Gestão de ciência e tecnologia

SR

PT/FCT/JFDF/VAC/005

Gestão de ciência e tecnologia

Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P.

1960

2000

Documentos textuais: papel, A4 e outros formatos

Coleção de documentos compilados por David Ferreira no âmbito das funções que desempenhou no Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), no período em que dirigiu o Laboratório (depois Departamento) e o Grupo de Biologia Celular no Centro de Biologia (CB) que foi uma das quatro unidades do referido Instituto. A presente série ilustra, por um lado, uma dimensão de gestão patrimonial, material ou física, de espaços ou equipamentos que coube a David Ferreira enquanto colaborador do IGC: apetrechamento técnico de laboratório, aquisição de utensílios e produtos, gestão de espaços físicos, contratação de serviços especializados, nomeadamente a partir da segunda metade dos anos 60. Por outro lado, inclui documentação sobre a dimensão institucional da gestão científica, como sejam protocolos de cooperação que envolveram o IGC e outras instituições congéneres nacionais e internacionais. O acolhimento ou o acompanhamento de visitantes e/ou investigadores externos - nacionais e estrangeiros -, constituem outra matéria documentada. São igualmente ilustradas as transformações institucionais ocorridas no seio do IGC ao longo das décadas de 70, 80 e 90, nomeadamente aquelas que pretenderam conferir ao instituto autonomia jurídica, administrativa e financeira no quadro de uma reconversão que passou também por um projeto de transformação em estabelecimento de ensino superior pós-graduado («Instituto Universitário Gulbenkian» ou «Universidade Gulbenkian»). Para além de David Ferreira, então diretor do Departamento de Biologia Celular, intervieram nesse processo personalidades como José de Azeredo Perdigão, presidente do Conselho de Administração da FCG, Victor de Sá Machado, administrador e depois presidente do Conselho de Administração, Joel Serrão, administrador do pelouro da Ciência, Horácio Menano, Nicolau van Uden (respetivamente diretor executivo do IGC e diretor dos departamentos de Microbiologia e de Ensino), João Vasconcelos Costa, João Caraça, François Gros (que fora conselheiro para a Ciência no governo francês, em meados dos anos 80), Augusto Forti, Sam Nilsson e Charles Percival Whittingham (consultores científicos, respetivamente, presidente e membros do «Advisory Comittee» ou Comissão Consultiva de Avaliação encarregue da avaliação do IGC, em 1977 e em 1981), Karl-Heinz Narjes, António Coutinho. Para além das áreas de intervenção da Biologia Celular e da Microscopia Eletrónica, são também destacadas algumas iniciativas e projetos de outras unidades do IGC, como o Laboratório de Microbiologia. Ainda no âmbito da gestão de ciência, inclui-se documentação relacionada com o Instituto Nacional de Investigação Científica (INIC), reportando-se ao período em que David Ferreira integrou o Conselho Científico das Ciências da Saúde desse Instituto. Conserva-se, igualmente, outra documentação relacionada com os projetos financiados pelo INIC, assim como com os que foram financiados pela Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica (JNICT) e pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), em anos mais recentes.

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