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Autos de colação e confirmação, onde consta carta de mercê da Rainha D. Maria II, dirigida ao vigário capitular do Arcebispado de Évora, nomeando o presbítero Ambrósio Metela Vila Lobos, para priorado da igreja de S. Miguel de Machede. Beneficio que vagou por óbito do último detentor, João Evangelista Ravasqueiro Neste processo existem também outros documentos inerentes à confirmação desta nomeação.
Projecto para os trabalhos referentes à 2ª fase do abastecimento de água à povoação de Vila Verde, anexa da freguesia de Paranhos, concelho de Seia. Os trabalhos da 2ª fase referem-se a captação, reservatório, condutas adutora e conduta de distribuição.
Processo relativo ao pedido do visado, a fim de que lhe fosse concedida licença para construir um moinho num monte de roço, junto à margem direita do rio Vade. Inclui termo de responsabilidade. Contém planta, Esc. 1/1000. Local: Sítio do Bóco, freguesia de Covas, concelho de Vila Verde, distrito de Braga
Processo relativo ao pedido do visado, a fim de que lhe seja concedida licença para efectuar diversas obras destinadas a regar uns campos que possui na margem do rio Este, afluente do rio Ave. Contém uma planta, Esc. 1/200. Local: Lugar da igreja, freguesia de Arcos, concelho de Vila do Conde, distrito do Porto
Registo n.º890 - f.187v. Filho de: Francisco Joaquim Vila da Ala e de Maria Cândida Valente; Natural de: Lagoaça-Lagoaça-Freixo de Espada à Cinta; Idade: 41 anos; Literacia: Não sabe escrever; Est. Civil: casado(a); Profissão: Jornaleiro; Destino: Brasil. Acompanhantes: Maria da Encarnação; Esposa; 37 anos - Elisa Adelaide; Filho(a); 10 anos - Maria Cândida; Filho(a); 7 anos - António Justo; Filho(a); 1 anos.
Registo n.º558 - f.411 Filho de: José António Vila e de Ana Silva; Natural de: São Pedro de Serracenos-São Pedro de Serracenos-Bragança; Idade: 35 anos; Literacia: não sabe escrever; Estado Civil: Solteiro(a); Profissão: Agricultor; Destino: Rio de Janeiro - Brasil.
Sendo alcaide pequeno nessa vila, um João Fernandez, aí morador, genro de Fernan . . . houvera razões com Pero Afonso, porteiro do concelho da dita vila sobre a venda de trigo que o dito porteiro lhe vendera de uns órfãos, em as quais razões João Fernandes dera ao porteiro uma punhada nas queixadas, de que lhe fizera sair sangue, pelo que o Juiz da vila logo o prendera e entregara a ele, suplicante. E, tendo-o assim preso, lhe viera a fugir da cadeia, e nunca mais o pudera achar para o tornar a prender. E o dito porteiro perdoara a punhada que levara, e, com o dito perdão houvera del-rei o seu livramento: e depois, também ele houvera perdão do quereloso, segundo um público instrumento, feito e assinado por Pero Alvares, tabelião nessa vila aos 31 de Maio de 1501 Enviando pedir, el-rei, visto o perdão da parte e um parece com o seu passe, lhe perdoou contanto pagasse 1.500 rs. para a Piedade . João Lourenço a fez.
Procuração passada por Damiana Ramires a seu marido, António Pereira, feitor e escrivão da receita na alfândega de Vila do Conde, para que pudesse cobrar, receber, arrecadar, dar pagas e quitações de suas dívidas de dinheiro, fazenda, mercadorias, letras, penhores, foros, pensões, cabedais, tenças e ordenados.
Procuração para fins judiciais passada por Isabel Coelha Pinta e seu marido, Gaspar de Bessa Barros, cavaleiro fidalgo da Casa Real, entre si e a aos licenciados Salvador Saraiva, Maurício da Costa e Gaspar Cardoso, advogados na vila de Barcelos e a licenciados do Porto.
Quitação dada por Isabel André, viúva de António Luís lavrador na aldeia de Formariz, a sua nora, Francisca Fernandes, viúva de seu filho Domingos Luís, morador em Vila do Conde, da herança a que tinha direito como herdeira de seu filho, tendo este falecido sem filhos.
Procuração passada por Marta Carneira, viúva de Francisco Vaz de Castro, já defunto, morador na vila de Cantanhede, a João Folgueira Gaio, cavaleiro fidalgo, a Beatriz de Couros, sua sogra, a Belchior, seu escravo, e a seu irmão Francisco Carneiro, para que pudessem cobrar, receber e arrecadar todas as suas dívidas.
Venda do campo de Fonte Cova, pegado ao monte do Seixo, e de duas bouças, também aí sitas, junto ao lugar de Azurara, pelo preço de 60000 reais, feita por Amador Gonçalves, ferreiro, e sua mulher, Catarina Álvares, moradores em Azurara, a António Álvares da Costa, piloto, morador em Vila do Conde.
Procuração passada por Manuel Folgueira a Pedro Álvares da Fonseca e a Francisco Dias, mercadores, moradores em Vila do Conde, para que em seu nome pudessem dar quitação de 16000 reais que recebera de António de Madureira, executor do almoxarifado de Guimarães.
Procuração para fins judiciais passada por Mateus Folgueira ao licenciado Miguel da Costa, ao Dr. Gaspar de Sá, a Miguel de Barros, a Manuel Folgueira, a Álvaro Folgueira, a André da Costa, morador em Vila do Conde, e aos licenciados Luís Gomes Leão, Manuel Antunes e Tomé Vaz, da cidade do Porto.
Venda feita por Francisca Carneira, viúva de Amador Carneiro, piloto da carreira da Índia, a Maria Álvares Sanches, do casal de São Pedro, sito no termo de Barcelos, prazo do Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde, ao qual paga foro anual .
Procuração para fins judiciais passada por Francisca Pires, viúva de Amador Pires, lavradores, moradores em Santa Eulália de Beiriz e seus filhos, Amador Pires, Catarina, Maria, e Manuel, uns aos outros e todos ao licenciado Salvador Saraiva e outros da vila de Barcelos.
Venda de umas propriedades, campos e bouças, sitos no termo da vila da Póvoa de Varzim, por 12500 reais, feita por João Pires, o Ruivo, morador na Póvoa de Varzim, Gonçalo Francisco, sua mulher e Maria Afonso, estes moradores em A Ver-o-Mar, a Luís Gonçalves Loureiro, piloto, morador em Azurara.
Procuração passada por Francisca Rodrigues, viúva, a Gaspar Luís, mareante, morador em Vila do Conde, estante em Lisboa, para que pudesse receber do tesoureiro dos defuntos, ou de outra qualquer pessoa, na cidade de Lisboa, todas as soldadas e bens que ficaram por morte de seu filho, António Rodrigues, mareante, falecido na Ilha de São Tomé, no galeão de Vicente Gonçalves, de Azurara.
Doação de 1/3 de um campo, sito na saída de Vila do Conde, feita por Francisca Fernandes, viúva de Pedro André e sua filha, Maria André, também viúva, a seu cunhado e tio, Manuel Vicente, mareante, e a sua irmã e tia, Margarida Fernandes.
Procuração passada por Helena Francisca, mulher de António Fernandes, mareante, a Tomé da Maia, morador em Vila do Conde, para que pudesse receber todo o dinheiro e soldo que deviam a seu marido, quer em Sevilha, quer em outra qualquer parte.
Procuração passada por Maria Rodrigues, mulher não casada, a João Rodrigues, seu irmão, para que pudesse receber do tesoureiro dos defuntos e das demais pessoas, o dinheiro e fazenda que ficara por morte de seu filho, Belchior, solteiro, o qual falecera na viagem de volta da Ilha de São Tomé, vindo na nau de que era mestre Manuel João, morador em Vila do Conde.
Procuração passada por Isabel Pires, viúva de Francisco Gonçalves, piloto, a Bartolomeu Rodrigues, mareante, morador em Vila do Conde, para que em seu nome pudesse fretar um navio que ficara de seu marido, no qual ele tinha uma parte, e cobrar todos os fretes dele, assim como vender, trocar, escambar, consertar e fazer nele tudo o que ele quizesse.
Procuração passada por Helena da Costa, viúva de Diogo Fenandes da Silva, e por Madalena Ramires, sua irmã, a licenciados do Porto, a Gaspar Gomes Boa Hora, a João Baía Mourão, morador em Vila do Conde, e a Salvador Fernandes, morador em Azurara.
Obrigação prestada por Luís Brás, pedreiro e morador em Vila do Conde, a Cristóvão Mendes de Vasconcelos, cónego prebendado, morador na Sé de Braga, relativa à construção de um casa sobradada junto à igreja de São Miguel de Argivai, afecta ao cabido de Braga.
Procuração para fins judiciais, passada por Francisca João, mulher de Pedro de Oliveira, presa na cadeia da vila, a seu marido, aos licenciados Francisco da Cunha, Mateus Gonçalves Rombo, Tomé de Castro, João Baía Mourão, Salvador Fernandes, a António Rodrigues, sapateiro, e a licenciados da cidade do Porto.
Procuração passada por Mateus Folgueira Valadares, preso na cadeia da vila, João Pinto de Mariz, Patrício Carneiro de Almeida, Álvaro Folgueira, aos licenciados Mateus Gonçalves Rombo, Francisco da Cunha, a Tomé de Castro, a João Baía Mourão, e a licenciados de Barcelos e Porto.
Venda de uma casa sobradada, sita na Rua de Santo António, por 34000 reais, feita por André Afonso Folgueira, cidadão da cidade de Braga, e como procurador de sua mulher, Luísa Carneira, a António Gomes Caramujo, piloto, morador em Vila do Conde.
Fretamento da caravela São Boaventura, feito por Manuel Gonçalves, mestre e senhorio em parte da dita caravela, morador em Azurara, a Manuel Ribeiro, mercador, morador em Vila do Conde, para carregar 60 pipas de vinho de Monção, com destino a Lisboa.
Quitação dada por um lavrador da freguesia do Perelhal a Gonçalo Fernandes, mareante, morador em Fão, e a Domingos João, mareante, morador em Vila do Conde, relativa a 40000 reais que estes trouxeram de seu irmão, Francisco Fernandes, morador em Goa.
Procuração para fins judiciais passada por João Gomes, carpinteiro, e Gaspar Ferreira, sua mulher, aos licenciados Francisco da Cunha e Mateus Gonçalves Rombo, a João Baía Mourão, a António Rodrigues, sapateiro de Vila do Conde, e a moradores do Porto e de Barcelos.
Doação feita por Antónia Luís, estante em Vila do Conde, a Francisco Álvares e sua mulher, Maria de Faria, de todos os bens aí havidos e por haver, em particular, de uma casa sobradada, abaixo de Gomes Carneiro, em que vive Jerónimo João.
Procuração para fins judiciais passada por Tomé Lopes, moleiro de Ponte d' Ave, preso na cadeia de Vila do Conde, aos licenciados António Machado e Mateus Gonçalves Rombo, a Martim Machado, a Francisco de Andrade, a Pedro Pinto Cordeiro e a licenciados de Barcelos e do Porto.
Procuração para fins judiciais passada por Maria de Oliveira, viúva de António Álvares da Costa, piloto, em seu nome e como tutora de seus filhos menores, Ana, Sebastião, Ângela e Lourenço, a Francisco da Cunha, Álvaro Folgueira, João Baía Mourão, Pantaleão Afonso, de Vila do Conde, e a licenciados de Barcelos e Porto.
Procuração passada pela madre abadessa e pelas freiras do Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde a Domingos Lopes, feitor do mosteiro, a Sebastião Gonçalves, lavrador e morador na freguesia de Aveleda, e ao licenciado Diogo Rodrigues de Sousa, para as representarem numa causa que movem contra Sebastião Gonçalves, moço solteiro.
Procuração passada pela abadessa e freiras professas do Mosteiro de Santa Clara, a Gaspar de Sequeira, morador na vila de Esposende, para que pudesse cobrar, receber e arrecadar do executor do almoxarifado de Ponte de Lima 24000 reais de tença anual que aí tinha.
Emprazamento feito pela Misericórdia de Vila do Conde a Vicente Fernandes e sua mulher, Isabel da Costa, de umas propriedades que compraram para a capela de Sebastião Álvares da Fonseca a Lopo Dias de Lemos e a sua mulher, Leonor da Fonseca, na freguesia de Santiago de Amorim.
Rectificação do trespasse de um prazo do Mosteiro de Santa Clara, a que elIsabel de Sousa, viúva e moradora em Vila do Conde, como herdeira de seu filho, António, ausente, e sem notícias há mais de 20 anos, tinha direito, por deliberação do provedor da comarca. [A CONFIRMAR]
Quitação dada por Francisca Barbosa de Sá, viúva de Manuel Álvares Cerca , ex-moradora na cidade do Porto, agora moradora em Vila do Conde, a Ângela de Sá, viúva de Domingos Gaio, de certo dinheiro que a segunda tivera por empréstimo do marido da primeira.
Fiança dada por Manuel de Azevedo, mercador, morador em Vila do Conde, ao arrendamento dos frutos e rendimentos da igreja de Santa Maria de Touguinha, da mesa abacial do arcebispo de Braga, por 2 anos, tendo por fiadores Gonçalo Gonçalves Souto, mercador, e Gonçalo Martins, mercador, e por abonador Gaspar Gonçalves, mercador.
Procuração passada por D. Joana de Meneses e D. Ana da Silva, freiras professas do Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde, a Baltasar Leite, e a outros, para por eles receberem a tença de 24000 reais que tem no almoxarifado de Ponte Lima.
Quitação dada por Afonso Fernandes Medela, mercador, a Francisco Gonçalves, relativa à quantia de cerca de 80000 reais de que o primeiro tivera sentença contra o segundo no Juízo da Alfândega de Vila do Conde, recebendo, no entanto, do primeiro, apenas 20000 reais.
Procuração passada por Francisco de Abreu Lobo, almotacé nos meses de Janeiro, Fevereiro e Março, a licenciados da cidade do Porto, para por ele tratarem da demanda que corre no Tribunal da Relação do Porto, tendo os mareantes de Vila do Conde agravado e embargado a sua eleição para almotacé.
Venda feita por Maria de Santiago, viúva de Manuel Folgueira, a Belchior Correia da Silva, do Campo de Eira, com 2 cortes, 2 pardieiros, 2 campos e 2 bouças, sito na vila de Rates, por 54000 reais. Venda efectuada para vincular à capela de Belchior de Figueiredo.
Arrendamento, feito por Diogo Dias Ferreira, vigário da Matriz, a Domingos Fernandes, mercador, morador em Vila do Conde, dos dízimos, primícias, são joaneiras e tudo o demais pertencente à sua vigairaria, pelo preço de 90000 reais, sendo fiador António Fernandes, morador em Azurara.
Doação feita por D. Joana de Meneses e D. Ana da Silva, freiras não professas no Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde, de toda a legítima que lhes cabia por morte de seu pai, Jerónimo Barreto de Meneses, a sua mãe, D. Leonor da Silva.
Desistência por D. Jerónima da Conceição, D. Margarida e D. Ana, freiras professas do Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde, a favor de José Carneiro da Costa, de toda a herança que a elas ficou por morte de seu irmão e tio, António de Mariz, abade de Maria Alva (?).
Procuração para fins judiciais passada por Belchior Rodrigues, cirurgião, e Damiana da Maia, sua mulher, um ao outro, e a João Baía Mourão, António Dias Rendufe, Gaspar Gomes, António Gomes, moradores em Vila do Conde e a licenciados da cidade do Porto e de Braga.
Procuração passada por Catarina André, a Santiaga, viúva de Francisco Gonçalves, mestre e piloto da Carreira da Mina, a Sebastião Álvares Magriço, morador em Vila do Conde, para receber do tesoureiro dos defuntos de Lisboa suas soldadas e bens, relativos ao tempo que serviu de mestre e piloto para a Mina e outras partes.
Procuração passada pela abadessa de Santa Clara a João da Rocha, morador em Guimarães, para que pudesse cobrar e arrecadar tudo o que pertencesse a Antónia da Assunção, de sua legítima, por falecimento de seu pai, João de Marcelo, chantre na vila de Guimarães.
Fiança dada por Beatriz Fernandes, viúva, para que pudesse cobrar a legítima de 20400 reais que ficara para seu filho Simão Francisco, por morte de seu pai, o qual se encontrava ausente de Vila do Conde há mais de 16 anos, e do qual não havia notícias. Foi fiador António Rodrigues, sapateiro, casado com Margarida Pires.
Contrato de parceria na construção, exploração e fretamento de um navio latino, do qual cada um dispunha de uma quarta parte, pelo preço de 87000 reais, feito entre Manuel Antunes Cansado, Manuel Francisco do Cabo, António da Costa, Manuel Afonso Carneiro, senhorios, e João Fernandes, mestre de carpintaria da ribeira de Vila do Conde, morador em Azurara.
Quitação de dote previamente dado por D. Ana de Lima, viúva de Francisco Pereira, ambos defuntos, ao Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde, para entrada em profissão de D. Catarina dos Anjos e D. Maria de Belém, suas filhas.
Procuração passada por Francisco Rodrigues Barreto, reitor da igreja de São Pedro de Rates, Frutuoso Gomes, vigário de São Cristóvão de Rio Mau, e Bento Dias, vigário de São Miguel d´Arcos, ao padre Manuel Carneiro, para que recebesse e desse quitação ao almoxarife da alfândega de Vila do Conde dos 10000 reais que recebiam anualmente pelas missas ditas em São Pedro de Rates.
Arrendamento feito pelo procurador do abade de São Salvador de Fonte Boa a Gaspar Gonçalves, morador em Vila do Conde, da renda da igreja de São Salvador de Fonte Boa e de sua anexa, Santiago de Barqueiros, por 2 anos, a 460000 reais, sendo fiador Manuel Ribeiro.
Venda de terras e propriedades, sitas em Rates, por 15075 reais, feita por Simão da Cunha e Madalena da Maia, moradores em Vila do Conde, as quais foram herdadas pelos vendedores de Baltasar da Maia, seu sogro e pai, e agora vendidas a Francisco Gonçalves, piloto, e sua mulher, Maria Manuel.
Depósito de 400000 reais feito por Margarida da Maia, filha do licenciado Baltasar Fernandes, para entrada como freira professa no Mosteiro de Santa Clara Vila do Conde, sendo depositário Manuel Ribeiro, abonador Gonçalo Álvares Reimonde, e aceitante de abonação o licenciado Manuel Machado, vigário da Matriz.
Procuração passada por António Eanes, piloto, morador em Azurara, ao licenciado Mateus Gonçalves Rombo e a seu sogro, Diogo de Sousa, para que possam dar e fazer contas do dinheiro e dos bens que o primeiro cobrou em Angola e Pernambuco e que ficaram por morte de Manuel Afonso, ex-morador em Vila do Conde, assim como dos gastos envolvidos nessa cobrança.
Venda de meia casa sobradada, com seu enxido atrás, sita na Rua do Sidral, feita por António Pires, mareante, e Catarina Gomes, sua mulher, ex-moradores em Vila do Conde, moradores na cidade de Lisboa, a Sebastião Gonçalves, mareante, pelo preço de 20000 reais.
Quitação dada por Baltasar Afonso Carneiro, piloto, provedor da casa da Misericórdia, a Gaspar Álvares, piloto, de uns 353640 reais referentes ao legado deixado por Sebastião Álvares da Fonseca, ex-morador de Vila do Conde, falecido na Índia, à Casa da Misericórdia, para serem aplicados conforme seu testamento, o qual não chegara ainda ao reino.
Procuração de Baltasar Afonso Carneiro, piloto, a Diogo Carneiro, seu sobrinho, e a Pantaleão Luís, mareante, morador em Vila do Conde, para que pudessem administrar o seu navio latino S. Bartolomeu, podendo vendê-lo, receber e dar cartas de pagamento, prover e aparelhar, e tomar para isso dinheiro a câmbio.
Renúncia feita por António Pires, mestre de carpintaria, e por sua mulher, Catarina Fernandes, em favor de seu genro, Simão Barroso, natural de Vila do Conde e morador na freguesia de Sande (Mosteiro de Landim) e a sua filha, Filipa Maia, dos direitos que tinham sobre a casa sobradada que lhe tinham dotado.
Procuração para fins judiciais não especificados passada por Amador Taborda Veloso a Maria Gouveia, sua mulher, João da Maia Madureira, Diogo Fernandes da Silva, António Fonseca Soares, Dinis Álvares, António Rodrigues e ao licenciado Gaspar Gonçalves, todos moradores em Vila do Conde.
Quitação dada pelo Dr. Jerónimo Veloso, prior de Santa Maria do Seixo Amarelo, bispado da Guarda, natural de Vila do Conde e aí ora estante, a Diogo Dias Ferreira, de 30000 reais/ano que cobrara nos últimos anos, relativo à venda da pensão da sua igreja.
Venda feita pelo provedor e irmãos da Misericórdia de Vila do Conde a António Afonso Miela, carpinteiro da ribeira, de uma casa térrea com seu enchido, sita na rua de André Luís, deixada à Santa Casa por Catarina Eanes, pelo preço de 9500 reais.
Reconhecimento de uma dívida de Rodrigo Nunes, mercador, morador na cidade de Viseu a Pedro Homem, morador no Porto, mercador, ou a seu irmão Francisco Lopes, mercador, de 174460 reais, o restante de 20 panos de Londres que lhe vendera em Vila do Conde.
Procuração passada por Isabel de Sá, viúva de António Afonso, morador aos Penedos, a João Álvares, Belchior Tinoco, Gregório Dias, Mateus Gonçalves, António Tinoco, morador no lugar de Vila Nova e a licenciados moradores em Barcelos, para por ele requererem as pessoas que trazem arrendadas propriedades suas.
Contrato feito entre o provedor e irmãos da Casa Misericórdia e Luís Brás e Gonçalo Dias, pedreiros, moradores em Vila do Conde, para a construção da capela mandada fazer por obrigação do legado de Sebastião Álvares da Fonseca, falecido na Índia, para seu jazigo de família. A obra foi arrematada pelos segundos por 49000 reais.
Procuração de Catarina Afonso, viúva de Manuel Afonso Bajoco, piloto, e de Manuel Gonçalves, seu genro, piloto, a Amador Fernandes, mercador, e ao licenciado Cristóvão da Costa, moradores na vila do Guimarães, para os representarem numa causa que vai por alçada perante o ouvidor da comarca de Guimarães, em que são autores e apelantes um sapateiro de Azurara e sua mulher.
Procuração passada por António de Soveral, cavaleiro fidalgo da Casa Real, e pela srª. Isabel Sanches, sua mulher, moradores em Vila do Conde, a Gonçalo Fernandes, seu criado, e a João Francisco, tanoeiro, morador na cidade do Porto, para que possam vender uns sobrados de casas que tinham na cidade do Porto, na Rua Escura.
Conserto entre Álvaro Serrão, morador no termo de Sintra, como procurador de sua mulher, Ana Antunes, casada em primeiras núpcias com um Francisco Rodrigues, do qual tivera um filho que também falecera e Manuel Rodrigues, morador em Vila do Conde, em torno de bens de que Ana Antunes era herdeira.
Procuração passada por João Eanes Barroca, mareante, morador em Azurara, a Manuel Gonçalves o Negrinho, morador em Azurara, a Gonçalo Eanes, seu irmão, morador na freguesia de Gondim, termo da Maia, a sua mulher, Andreza Afonso e ao Dr. Gaspar de Sá, morador em Vila do Conde, para cobrarem tudo o que lhe devam o rei ou quaisquer particulares.
Venda de uma casa sobradada com seu quintal, sita na Rua de Álvaro de Lugo, pelo preço de 20000 reais, feita por Afonso Fernandes, ferreiro, e por sua mulher, Filipa Fernandes, moradores em Vila Nova de Famalicão, a Gaspar Fernandes Giesteira, piloto.
Arrendamento dos rendimentos da comenda de São Miguel de Chorente, por um ano e pelo preço de 112500 reais, feito por Duarte de Melo da Silva, comendador da dita comenda, por procuração a um seu criado, a Francisco de Medela e a Gaspar Álvares, mercadores, moradores em Vila do Conde, e a Pedro Sobrinho, morador em Azurara.
Contrato de dote de casamento celebrado entre André de Mariz, Isabel Dias, sua mulher, e Julião de Carvalho, filho de Simão de Carvalho, morador em Canelas, termo de Vila Real, casando este com sua neta, Isabel de Mariz, filha de Ana Rabela, viúva de João Álvares de Mariz.
Venda feita por Francisco da Silveira, cavaleiro da Casa Real, morador na Ilha do Faial, em seu nome e como procurador de sua mulher, D. Paula de Gouveia, a Manuel Folgueira, morador em Vila do Conde, de metade de um padrão de juro anual de 16000 reais, pelo preço de 128000 reais.
Fretamento feito por André Pires, mareante, mestre e senhorio do navio latino Santo António, morador em Fão, a Fernão Martins, tanoeiro, morador em Vila do Conde, para transporte de uma carga de arcos, pipas abatidas e outras mercadorias, com destino à cidade do Funchal.
Fiança dada por Clara Pires, viúva de António Gonçalves, mercador, morador em Azurara, ao arrendamento dos direitos reais e foros do lugar de Azurara, que pertencem ao Marquês de Vila Real, relativos ao ano de 1575, no valor de 125000 reais, sendo fiador Duarte Serveira, morador em Fão.
Trespasse do arrendamento do Mosteiro de Santa Clara, e da renda da igreja de S. Vicente de Vila Chã e suas anexas, pelo preço de 220000 reais, feito por João Rodrigues, mercador, e Francisco Gomes de Abreu, a Gaspar de Magalhães, cavaleiro da Câmara Real, morador em Chaves.
Fiança dada por João Ramos, mareante, mestre e senhorio da sua caravela A Misericórdia, ao cumprimento de uma ordem régia trazida pelo Corregedor de Guimarães, na qual ordenava que este fosse a Lisboa com o seu barco, e comparecesse perante o Provedor dos Armazéns do Reino. Da fiança exigida, de 100 cruzados, foi fiador e depositário, Francisco Rodrigues, mareante, morador em Vila do Conde.
Doação feita por Manuel Pires, cónego no Mosteiro de São Simão da Junqueira, a Catarina, sua filha, e a outros seus filhos em caso de morte desta, de uma casa que tinha sobradada com seu quintal, sita na entrada de Vila do Conde, e de um campo, sito ao Ribeiro da Lamela, abaixo do Campo da Choca.
Venda, renúncia e trespasse feitos por Gaspar Nunes, tabelião, como procurador de sua filha, Damiana Nunes, solteira e maior de 25 anos, a alguém de Cabeceiras de Basto, relativa ao foro do Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde de um casal sito na freguesia de Santa Maria de Gagos, em Cabeceiras de Basto.
"Procuração passada por João Álvares ""o Anjo"", clérigo de missa, a Manuel Pires, carpinteiro da ribeira, morador em Vila do Conde, para que possa receber do tesoureiro dos defuntos da Casa da Guiné aquilo que lhe era deixado, em testamento, por Gaspar, seu sobrinho, já defunto."
Procuração passada por João de Curreales, João Martins, Fernão Velho, Francisco Jorge, presos na cadeia de Vila do Conde, moradores em Baiona, Galiza, a João de Parada, galego, vizinho de Baiona, para receberem todo o dinheiro que lhes devem e para procurarem em todas as suas causas e demandas.
Venda do Casal do Ferreiro, sito na freguesia de São Tomé da Serra, termo de Barcelos, e outras propriedades aí situadas, pelo preço de 50000 reais, feito por Sebastião Pereira, morador na vila de Barcelos, e por Ana da Costa, sua mulher a Jácome Carneiro, piloto.
"Venda feita por Francisco de Mariz, beneficiado na Matriz de Vila do Conde, como procurador do Dr. Francisco Carneiro da Costa, do Desembargo do Paço, e de sua mulher, Isabel de Mariz Pinheira, a Pedro Gonçalves Mourão, de umas casas que foram da alfândega da abadessa, sitas à Torre; pelo preço de 36000 reais. "
Composição entre a Irmandade da Misericórdia de Vila do Conde e Maria Martins, por seu procurador, moradora na freguesia São João de Guidões, concelho da Maia, relativa a umas casas que ficaram à Misericórdia, que eram de Catarina Eanes, mulher de Francisco Pires, calafate, já defunto
Procuração passada por Álvaro Carneiro a Miguel Carneiro, mercador, e a Baltasar Rodrigues, vizinho da Ilha de Palma, para que em seu nome possam cobrar tudo o que lhe devem, por letras, escrituras, conhecimentos, na Ilha da Grã-Canária ou em qualquer outra parte. A procuração foi passada em São Bartolomeu, uma das entradas de Vila do Conde, por impedimento de peste.
Fretamento feito por Manuel Gonçalves Azamor, piloto, morador na vila de Esposende, como mestre e senhorio do navio latino Santo António, a Fernão Martins, tanoeiro, para transporte de uma carga de arcos, pipas e demais mercadorias, com destino à Ilha da Madeira, Funchal, pelo preço de 100000 reais.
Quitação dada por Inês Antónia da Rosa, moradora em Barcelos, a João Álvares Barcelos, piloto, morador em Vila do Conde, de 14000 reais relativos à venda, no Brasil, na Baía de Todos-os-Santos, de dois escravos que em Angola lhe entregaram Paulo de Araújo, Pedro Fragoso e Francisco de Araújo, filhos dela.
Revogação por parte de Francisca Correia, viúva de Salvador Luís, piloto, de uma escritura de doação feita pela mesma em Vila do Conde, na qual doava a parte que possuia e herdara de sua filha Luísa Correia, de umas azenhas sitas na freguesia de São Miguel de Arcos, termo de Barcelos.
Procuração passada por Manuel da Maia de Vasconcelos, juiz da alfândega, morador em Vila do Conde, e Catarina de Mendonça, sua mulher, e a Manuel da Maia Madureira, morador em São João da Maia, terra de Bastos, para que por eles pudesse arrendar um casal que possuiam pelo preço de 25000 reais.
Doação feita por Manuel Lopes, mercador, morador em Fão, ex-morador na cidade do Porto, a Manuel Cordeiro, seu cunhado, morador em Vila do Conde, de 34000 reais, dos 46000 reais que o segundo lhe devia e agora se propunha a pagar.
Procuração recíproca entre Francisco da Paz Gaio, piloto, morador na Rua dos Mourilheiros, Ângela de Sá, sua mulher, e o licenciado Gaspar Gonçalves, morador em Vila do Conde, para cobrança de bens e para poderem estar presentes à partilha dos bens que ficaram por morte de Maria da Paz, mãe do primeiro.
Quitação dada por Francisco Vaz, feitor na alfândega, a Manuel Dias, mercador, morador em Vila do Conde, de 100000 reais que por uma escritura de 4 de Setembro de 1585 lhe dera a ganho, devendo o lucro ser dividido por ambos.
"Venda de uma casa sobradada, foreira do Mosteiro de Santa Clara, sita na Rua dos Penedos, pelo preço de 10000 reais, feita por Isabel de Faria, viúva, natural de Vila do Conde, no momento moradora em Azurara, a Domingos Gonçalves, ""O Judeu"", mareante."
Consentimento dado por Catarina de Mendonça, mulher de Manuel da Maia de Vasconcelos, a uma procuração passada por seu marido a Paulo Martel, irmão dele, para receber o que a ele pertencesse da herança do capitão Francisco de Vila Lobos, seu padastro.
Procuração para fins judiciais passada por Tomé Machado, cavaleiro fidalgo da Casa Real, a Martim Machado, seu filho, a Fernão Rodrigues, clérigo de missa, morador em Vila do Conde, ao Dr. Bernaldes, morador em Viana, e ao licenciado Diogo Pereira, morador em Barcelos.
Doação feita por lavradores da freguesia de Vilar de Porcos, termo da cidade do Porto, a Gaspar da Costa Correia, mercador, e a Lucas, órfão de António Correia, dos bens que lhes cabiam da herança de Sebastião, filho de Álvaro Afonso e Francisco de Faria, defuntos, ex-moradores em Vila do Conde, a Santo António.
Fiança dada por Salvador Dias, mercador, morador em Vila do Conde, ao arrendamento da igreja de Santiago de Seixas e sua anexa, no termo de Barcelos, por um ano, no valor de 120000 reais, tendo por fiadores Francisco de Andrade, mercador, e João Francisco, carpinteiro da ribeira.
Fiança dada por Matias Fagundes ao arrendamento da renda da Igreja de São Lourenço de Riba Pinhão, termo de Vila Real, por um ano e no valor de 140000 reais. Foram fiadores Francisco de Faria de Lugo e Gaspar Rodrigues do Lago.