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Copiador de faturas emitidas pela paróquia de S. João Evangelista.
Balancetes da Escola do Torne e Igreja de S. João Evangelista.
Documentos relativos a casamentos e batismos (procurações e certificados).
Documentos relativos a casamentos e batismos (procurações e certificados).
Coletas da igreja de S. João Evangelista para apoio de contribuintes da Igreja.
Escambo entre o senhor Diogo de Mendonça e sua mulher, D. Beatriz, de um lado, e Gonçalo Pires Frechete e sua mulher, Constança Vaz, do outro, todos moradores em Mourão. Os primeiros dão uma herdade que têm no termo da vila que se chama Vila Real e recebem em troca um quinhão da herdade que se chama do Pico, que fora de Pedro Anes Frechete, pai de Gonçalo Pires Frechete. Redactor: Diogo Martins, tabelião em Mourão Localidade de redacção: Mourão Localização específica da redacção: Nas casas de morada de Fernão Furtado
D. Mor Pais Perdigão, abadessa do mosteiro de São Bento de Cástris de Évora, e o seu procurador, Simão Eanes, vem tomar conta e arrecadar todos os resíduos dos testamentos da vila. Assim, tomam conta da arrecadação do testamento de Maria Vicente [escrito no mesmo pergaminho] a seu filho, André Martins, pois ele não despendera nada em missas, de carne e de pescado, que eram quatrocentos reais e trinta alqueires de trigo, que eram para o mosteiro e para as suas obras. Redactor: Lopo Rodrigues, tabelião em Montemor-o-Novo Localidade de redacção: Montemor-o-Novo Localização específica da redacção: Nas casas de morada de Martim Gomes, escolar na vila
Venda quer fazem Giral Lourenço e sua mulher, Catarina Anes, moradores e vizinhos em Montemor-o-Novo, a Estevão Domingues, besteiro, e a sua mulher, Catarina Aldeã, moradores e vizinhos da mesma vila, de uma courela de vinha, que foi de Domingos Joanes, caldeireiro, situada no termo da vila, no Val de João Pais, por cento e trinta e cinco libras de dinheiros portugueses. Redactor: Joane Anes, tabelião em Montemor-o-Novo Localidade de redacção: Montemor-o-Novo Localização específica da redacção: Nas casas de Giral Lourenço, na rua de Avis, no arrabalde
Vicente Rodrigues Canelas e sua mulher, Catarina Anes, moradores e vizinhos de Portel, dão em escambo a João Afonso, sapateiro, e a Sancha Esteves, sua mulher, também moradores e vizinhos de Portel, uma adega com seu foro que têm dentro da vila, a par da porta de Évora, que fora de João da Lista, pai de Catarina Anes. Recebem em troca o quarto de uma herdade em Musgos, termo da vila, que fora de João [...] e de Constança Pires, sua mulher, avós de Sancha Esteves, e dezassete libras de dinheiros portugueses. Redactor: Mem Gonçalves, tabelião em Portel Localidade de redacção: Portel Localização específica da redacção: Casas de Vicente Esteves
Pedido de autorização de venda realizado entre as freiras do convento de Santa Clara de Évora e Rui Lourenço, escudeiro do rei, e Isabel Pires, moradores no Outeiro de Vila Nova, que traziam aforado um ferragial, do referido convento, localizado no caminho de Portel, Vila Fria, por cem reais brancos e duas galinhas, pagas pelo São Martinho. Os foreiros pedem autorização ao convento para venderem o domínio útil do ferragial a Dona Margarida de Vasconcelos, mulher de D. Lourenço de Sousa, por cinco mil reais brancos. As freiras autorizam a transacção. Redactor: Diogo Gonçalves, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Convento de Santa Clara
Mor Pires Perdigoa, abadessa do mosteiro de São Bento de Cástris de Évora, refere que arrendou, por quatro anos, a Lourenço Vasques, morador no Vimieiro, uma herdade, localizada no termo da vila, no Vale do Gião, pelo foro de um quinto da produção. Apresenta o contrato de arrendamento como prova de verdade e solicita a Vasco Lourenço, juiz ordinário da vila do Vimieiro, que lhe seja entregue o referido foro. Redactor: Gonçalo Miguens, tabelião em Vimieiro Localidade de redacção: Vimieiro Localização específica da redacção: Paços do Concelho
Acordo que põe termo a um litígio entre Estêvão Fernandes, escudeiro, criado de João de Melo e seu ouvidor na vila de Pavia, e Pedro Lourenço, escudeiro do duque de Guimarães, e Lourenço Gil, seu pai, moradores na vila de Pavia, respeitante a um contencioso em torno da posse de uma terra, que se localizava numa herdade, no termo de Pavia, que foi dada a Estêvão Fernandes de sesmaria. Desta forma, Estêvão Fernandes deu a Lourenço Gil e a seu filho mil e quatrocentos reais brancos, pelo direito que eles tinham na terra. Redactor: Afonso Gonçalves, vassalo do rei, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Paço dos tabeliães
Encadernação intitulada “Dom Philippe/ Dona Maria”. Contém: três cartas de confirmação de privilégios, à vila de Viana e ao provedor das capelas de D. Afonso IV, emanadas da Chancelaria de D. Maria I e datadas de 1784 [1] . Possui também uma Carta Lei de Filipe [II ?] com a cópia de uma Carta de Lei de D. João I, que copia um foral apresentado pelos homens bons da vila de Aguiar que, por sua vez, era uma cópia do original dado por Estêvão Rodrigues, cavaleiro, e por sua e mulher e filhos [2] . Copia também outros documentos da Chancelaria de D. Afonso V e de D. Manuel [3] .
Mendo Afonso, raçoeiro da igreja de Santa Maria do Bispo e da igreja de Santa Maria da Vila ou dos Açougues, ambas localizadas em Montemor-o-Novo, solicita, a João Mendes de Vasconcelos, juiz ordinário da referida vila, o traslado de um compromisso efectuado, no ano de 1468, entre os herdeiros de Catarina Lourenço e Vasco Anes, relativo à renda de uma horta, pela qual se deviam celebrar determinadas missas na igreja de Santa Maria do Bispo. Redactor: João Serrão, escudeiro, tabelião Localidade de redacção: Montemor-o-Novo
Escambo realizado entre os clérigos da igreja de Santa Maria do Bispo de Montemor-o-Novo e Gonçalo do Quintal, escudeiro de D. João de Bragança, e sua mulher, Isabel Fernandes, moradores na referida vila. Os primeiros cedem umas courelas de terra, localizadas no termo de Montemor-o-Novo, no sítio da Capela, recebendo em troca uma vinha com oliveiras e outras árvores, localizada no termo da mesma vila. Redactor: João da Costa, amo de Rui de Sousa e tabelião em Montemor-o-Novo Localidade de redacção: Montemor-o-Novo Localização específica da redacção: Paços do concelho
Venda que faz Rui Lourenço Caninao (?), morador em Montemor-o-Novo, de uma verga do lagar de fazer azeite, situado no arrabalde da vila, pertença da igreja de Santa Maria do Bispo, que trazia de foro em dezasseis libras de moeda antiga, e de uma outra verga de que era proprietário no mesmo lagar, a Gonçalo Eanes e sua mulher, por vinte cinco mil reais, ficando o comprador obrigado a continuar a pagar o foro. Redactor: Rui Pais, tabelião em Montemor-o-Novo Localidade de redacção: Montemor-o-Novo Localização específica da redacção: Casas de Gil Eanes Carvalho, dentro da cerca da vila de Montemor-o-Novo
Alvará de D. João I dirigido aos juizes de Estremoz, de Borba, de Vila Viçosa e de Évoramonte, e de todas as outras vilas e lugares ao redor, para que se alguém fosse morar nas proximidades dos eremitérios da serra de Ossa e os pobres dos mesmos os não quisessem aí, que os juizes os pusessem fora de tais sítios. Redactor: João de Lisboa, escrivão Localidade de redacção: Évora
Carta régia de D. Afonso V de confirmação de um alvará de D. João I dirigido aos juizes de Estremoz, de Borba, de Vila Viçosa e de Évoramonte, e de todas as outras vilas e lugares ao redor, para que se alguém fosse morar nas proximidades dos eremitérios da serra de Ossa e os pobres dos mesmos os não quisessem aí, que os juizes os pusessem fora de tais sítios. Redactor: Pedro Álvares, escrivão Localidade de redacção: Évora
Emprazamento de uma bouça, sita na freguesia de São João de Vila Boa, termo de Barcelos, feito por Manuel Folgueira, cidadão da cidade do Porto, como procurador de Beatriz da Encarnação, sua tia, freira professa no mosteiro de São Bento de Viana, a Jorge Pires, da freguesia de Vila Boa.
Fretamento do navio Santiago feito por João Gomes, seu mestre e senhorio, morador em Vila do Conde, a Álvaro Folgueira, mercador, também aí morador, para carregar com mercadorias no porto de Vila do Conde, e descarregá-las na Madeira, Grã-Canária e Tenerife, entregando-as a António Luís Carneiro, e a João Folgueira.
Procuração passada por Salvador Pires Neto, cavaleiro fidalgo, morador em Vila do Conde, a seu filho, o Dr. Manuel Neto, e a Martim Ribeiro, morador em Vila do Conde, mas estante em Lisboa, para que pudessem receber todas as suas tenças, pensões, foros e cabedais.
Trespasse da renda da dízima nova do pescado de Vila do Conde, do duque de Bragança, feito por Manuel de Faria, morador em Vila do Conde, e Baltasar de Barcelos, morador em Esposende, a Lourenço de Campos, por 3 anos e por 120000 reais e 20 varas de pano de linho/ano.
Fretamento de um navio feito por João Ramos, piloto, morador em Vila do Conde, a Álvaro Folgueira, mercador, para carregar arcos e outras mercadorias, com partida de Vila do Conde com destino Tavira, ao porto de Cales ou de Jerez e Quares (sic).
Fiança, no valor de 40000 reais, dada por Manuel de Sá de Herédia, morador em Vila do Conde, do ofício de tabelião do público e judicial de Vila do Conde e Póvoa de Varzim, de que era proprietário António de Figueiredo, por tempo de 3 meses. Foi fiador Manuel de Carvalho, seu sogro, morador na freguesia de Balasar.
Fretamento total do navio latino São João Baptista para carregar em Vila do Conde com mercadorias com destino às Ilhas da Grã Canária e Tenerife, com escala na Ilha da Madeira, e retorno a Vila do Conde ou Porto, pelo valor de 75000 reais. Fretamento feito por Manuel Afonso, piloto e mestre do dito navio a João Folgueira, mercador, senhorio do dito navio .
Procuração passada por Manuel Afonso, piloto de Vila do Conde, a Pedro Francisco, piloto, morador em Vila do Conde, para que em seu nome pudesse fazer contas com Manuel Silveira, morador na Ilha de São Tomé, de certo dinheiro que este lhe devia.
Procuração passada por Maria Álvares, mulher de João Fernandes, moradora na vila de Bouças, reino da Galiza, a seu filho, Bento de Leiras, morador na dita vila, para que pudesse cobrar, receber e arrecadar todas as suas dívidas de dinheiro e fazenda.
Fretamento do navio Santiago, carregado com alhos e outras mercadorias no porto de Vila do Conde, com destino à Grã-Canária, Tenerife e Ilha de Palma, com escala na Ilha da Madeira, pelo valor de 52000 reais. Fretamento feito por João Gomes, mestre e senhorio do navio Santiago, a Manuel Folgueira, mercador, ambos de Vila do Conde.
Doação de duas moradas de casas sobradadas, sitas na vila de Guimarães, na Rua do Gado, feita por Isabel Tomás da Maia, viúva de Leonel Mendes Pinto, morador na vila de Guimarães, a Belchior Ribeiro, seu cunhado, casado com Filipa da Maia.
Fretamento do navio São João Baptista, carregado com mercadorias, partindo de Vila do Conde com destino à Ilha da Madeira, cidade do Funchal, pelo valor de 40000 reais. Fretamento feito por Manuel Afonso, mestre e senhorio do navio São João Baptista, morador em Vila do Conde, a Francisco de Brito, mercador, e a Bartolomeu da Silva, morador em Guimarães.
Procuração passada por Brás Esteves, mercador, e Maria da Paz, sua mulher, a Manuel de Sá de Herédia, para execução dos bens, em Coimbra, de Francisco Luís Leão, morador em Vila do Conde. Execução para cumprimento de uma sentença do juízo ordinário de Vila do Conde que ordenava o pagamento pelo segundo ao primeiro de 40000 reais.
Procuração para fins judiciais passada por Bárbara Francisca de Almeida, viúva de Gaspar Manuel, cavaleiro professo do Hábito de Cristo, como curadora de sua filha, Felícia de Almeida, a Patrício Carneiro de Almeida, seu irmão e aos licenciados Francisco da Cunha, Álvaro Folgueira, Manuel Machado, em Vila do Conde, e a licenciados da vila de Barcelos.
Procuração passada por João Jácome do Lago, morador em Viana, filho de Antónia Gaia Folgueira, viúva e moradora em Vila do Conde, a sua mãe, para que pudesse vender ao licenciado Francisco Pereira de Carvalho, tesoureiro na Sé de Braga, uma quinta sita em Vila Chã .
Venda feita por Antónia Gaia Folgueira, viúva de Gaspar Rodrigues do Lago, como procuradora de seu filho, João Jácome do Lago e de sua nora, Catarina Pimenta da Silva, moradores na vila de Viana, a Francisco de Carvalho Pereia, tesoureiro da Sé de Braga, da sua quinta, sita em Vila Chã, por 300000 reais.
Venda feita por Álvaro Folgueira, por procuração de João Correia de Faria e sua mulher, moradores em Alcoentre, a Manuel Fernandes de Lima, cavaleiro fidalgo da Casa Real, de uma bouça, sita na saída de Vila do Conde, foreira ao Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde, por 24000 reais.
Contrato de dote de casamento celebrado entre os licenciados Manuel Machado, Manuel Antunes Cansado, procuradores de António Lopes Machado, estante na vila de Olinda e natural do termo de vila de Barcelos, e Francisco Fernandes, filho de moradores da freguesia de São Miguel de Arcos, noivo de Maria Lopes.
Procuração para fins de justiça passada pelo licenciado Rodrigo de Meireles, morador em Vila do Conde, a João Gomes, a Sebastião Rodrigues, seus cunhados, ao Dr. Gaspar de Sá, Miguel da Costa, ao licenciado Manuel Machado, morador em Vila do Conde, a Frutuoso de Macedo, seu irmão e a Gonçalo Fernandes de Azurara.
Procuração para fins judiciais passada pelo provedor e pelos irmãos da Misericórdia de Vila do Conde ao provedor e irmaõs da Misericórdia de Lisboa e a seus procuradores e solicitadores, a licenciados de Lisboa, e a Sebastião Álvares Magriço e António Ferreira, moradores em Vila do Conde.
Procuração passada por Beatriz de Couros, viúva, moradora em Vila do Conde, a João Folgueira Gaio, seu genro, morador em Vila do Conde, para que por ela pudesse receber a tença de 80000 reais anuais que tinha na cidade do Porto, referente ao ano de 1603.
Emprazamento em três vidas feito por Estêvão Folgueira e Mónica de Figueira, sua mulher, como administradores da capela de Nossa Senhora da Conceição, nstituída por Manuel Carneiro, ex-morador em Vila do Conde, na freguesia de Vila Cova, termo de Barcelos.
Acordo entre Ana Cordeira, viúva de Francisco Camelo, morador em Vila de Douro (sic), estante em Vila do Conde, e Paulo de Bessa Coelho, cavaleiro do hábito de Santo Estêvão, em torno da partilha dos bens que ficaram de João Coelho e Leonor Pinta sobre os quais tinham também pretensão Dinis Pinto e Pedro Coelho, ausentes, filhos dos defuntos e irmãos dela.
Doação de duas moradas de casas, sitas na Rua de Santa Clara, em que vive Maria André, feita por Manuel Cardoso, abade de Perafita, morador em Matosinhos, como herdeiro e testamenteiro de Diogo Dias Ferreira, vigário desta vila, a Maria André, moradora nesta vila.
Quitação dada por Antónia Velha, mulher de Tomé Pires Miela, a António da Costa, piloto, morador em Vila do Conde, de 105455 reais que dele recebera referentes à venda de 5 peças de escravos que Tomé Pires Miela lhe dera em Angola para aquele vender nas Índias de Castela. O negócio era de permeio com António Maio, piloto, morador em Vila do Conde.
Procuração de Gaspar Pires Campos, escrivão da câmara, a Ana Pires, sua mulher, ao Dr. Salvador Saraiva, morador em Barcelos, a Pedro da Costa, a João Fernandes do Mato, morador em Vila do Conde, e a João Álvares, morador na honra de Fradelos, para o representarem perante o ouvidor da vila de Barcelos.
Procuração passada por Jerónimo de Faria de Figueiredo, moço da Câmara Real, morador em Vila do Conde, a Jerónimo Rodrigues, morador em Azurara, e a Belchior Ribeiro Freitas, mercador, morador em Vila do Conde, para receber do executor do Almoxarifado de Guimarães, uma quantia 14000 reais que tem de tença.
Composição entre João Fernandes, pescador, morador na vila de Bouças, Reino da Galiza, e sua mulher Maria Álvares, em torno de um conflito que levara Maria Álvares a solicitar o sequestro dos bens do marido, por este estar ausente, em Vila do Conde, há cerca de 2 anos, sem prover do necessário ao seu sustento.
Contrato celebrado entre Gabriel de Abadia, Biscainho, morador em Vila de Fonte Robia, e Mateus Folgueira, envolvendo a entrega pelo primeiro ao segundo, em Vila do Conde ou na cidade do Porto, de 200 quintais de ferro, a 25,5 reais e de 20 quintais de pregadura a 52 reais.
Procuração passada por Margarida Afonso, viúva de João de Vilarinho, morador em Monte Real de Baiona (Reino da Galiza), a Estêvão de Cangos, regedor ? da vila de Cangas (Reino da Galiza), a João Pires Palheiro, mareante, e ao licenciado Gaspar Gonçalves, morador em Vila do Conde, para a representarem nas demandas contra os responsáveis pela morte de seu marido.
Fiança dada por Francisco de Brito, solteiro, mercador, morador em Vila do Conde, para ser solto, e responder em liberdade pela denúncia de Bárbara Gil, moradora em Vila do Conde. A fiança foi de 100 cruzados, sendo fiador Manuel António, mercador.
Fretamento, feito por Domingos Gonçalves, mareante, morador na vila de Esposende, mestre e senhorio em parte do navio latino Santiago, surto em Vila do Conde, a Fernão Martins, tanoeiro, com destino à Ilha da Madeira, Funchal, com uma carga de pipas, arcos abatidos e outras mercadorias, pelo preço de 28000 reais.
Contrato celebrado entre Gabriel de Abadia, biscainho, morador em Vila de Fonte Robia, e António Rodrigues, mercador, morador na cidade de Braga. Por este contrato Gabriel de Abadia compromete-se a trazer à vila de Baiona, durante o mês de Agosto, 70 carregos de rodas de arcos para peneiros, 40 feixes de 500 tábuas de espadas, 80 pedras de moas.
Procuração passada por Pedro Delgado, mercador, morador na vila de Baiona, a Pedro Eanes Giesteira, para que em seu nome e como testamenteiro de Catarina Afonso, sua cunhada que vivera em Vila do Conde, possa estar presente à partilha dos bens da dita defunta.
Nomeação numa vida de um prazo, feita por lavradores de Santa Eulália de Rio Mau em uma sua irmã, Margarida Pires, tecedeira, moradora em Vila do Conde. Encontravam-se os primeiros em Vila do Conde a embarcar para Lisboa onde pretendiam viver.
Fretamento da pinaça São João, feito por Gonçalo Gonçalves, mareante, mestre e senhorio da dita pinaça, a Gonçalo Mendes, sapateiro, morador em Guimarães, e Francisco Gonçalves, moleiro, morador na freguesia de Gondar, termo de Guimarães. O fretamento era para a viagem Vila do Conde-Lisboa-Rio de Coura-Vila do Conde, e para um carregamento de pedras.
Quitação dada a Leonor Francisca, mulher de João Lopes, mercador, morador na cidade de Funchal, a Gaspar Fernandes Murta, mercador, morador em Vila do Conde, relativa a uma quantia de 60000 reais, que o segundo lhe dera por mandado de seu marido, para que os desse a Manuel Dias, mercador, morador em Vila do Conde, seu irmão.
Venda, feita por Maria Dias Gaia, viúva de Pedro Eanes Gaio, piloto, moradora em Vila do Conde, a Luís Gonçalves Loureiro, piloto, morador em Azurara, de metade de uma casa sobradada, com metade do seu quintal que tem na vila de Azurara, na Praça e metade de um forno, pelo valor de 56000 reais.
Fretamento por Melchior Dias, mareante da vila de Esposende, da caravela Nossa Senhora da Azurara, ancorada no rio Ave, para carregar de arcos e outras mercadorias com destino à Ilha de Santa Cruz e /ou Ilha de Palma, sendo o frete no valor de 60000 reais. Fretamento feito a João Borges, mercador da vila de Guimarães.
Fretamento feito por António Gonçalves, mareante, morador em Vila do Conde, mestre e senhorio em parte do caravelão latino Santo António, a João Folgueira, mercador. O fretamento visava o transporte de uma carga de 8 milheiros de arcos, com partida de Vila do Conde e destino às Ilhas Canárias (Tenerife e Palma), sendo o valor do frete de 66000 reais.
Procuração passada por Maria Álvares, mulher de João Fernandes, pescador, morador em Bouças, reino de Galiza, agora residente em Vila do Conde, a Bento de Leiras, seu filho, e a Lourenço Pires, procurador na vila de Bouças, para cobrar tudo o que o marido lhe devia de seu dote, conforme prévia sentença dada pela justiça do reino de Galiza.
Procuração passada por Francisco Padilha, piloto, morador em Vila do Conde e Ana Ferreira, sua mulher, a João Luís, mercador, morador em Vila do Conde, para que possa receber de renda anual dos caseiros de São Bartolomeu de Tadim, termo de Barcelos, 30 alqueires de pão. A mesma procuração servia ainda para tratar assuntos de justiça.
Procuração passada por Francisca Gonçalves, do Monte do Mosteiro, viúva de Salvador João, carpinteiro da ribeira, a Martim Pereira e a Domingos Gonçalves, carpinteiros da ribeira, moradores em Vila do Conde, para que pudessem arrecadar e receber todos os bens, dinheiros, vantagens e tudo o mais que lhe deviam e que ficou na vila de Ferrol.
Procuração passada por António Dias, o Cavaleiro, do concelho de Regalados preso na cadeia de Vila do Conde, a João Francisco, Pedro Eanes Foia e João Rodrigues, moradores em Braga, para que por ele possam tratar de um instrumento de agravo que trazia perante o juiz da alfândega de Vila do Conde e perante o juiz dos feitos do rei.
Fiança dada por Matias Fagundes, ao arrendamento da renda da igreja de São Lourenço de Riba Pinhão, termo de Vila Real, por dois anos, na quantia de 840000 reais/ano, em parceria com Antonio Machado, de Vila Real. Foram fiadores Pedro Fernandes, mercador, e Gaspar Rodrigues do Lago.
Procuração passada por António Mendes, filho de Estevão Mendes, mareante de Atouguia, Ribeira de Peniche, a Gaspar Gonçalves, advogado nas auditorias de Vila do Conde, para proceder no Juizo Ordinário de Vila do Conde e em outras instâncias, contra Manuel da Fonseca e seu filho, Gaspar da Fonseca, por injúrias e ferimentos sofridos por ele, constituinte.
Procuração passada por João Rodrigues, mercador, a João de Paso (sic), mercador, morador em Vila do Conde, para que possa cobrar de Gabriel de Abadia, morador em Bilbau, uma quantia de 15500 reais, correspondente ao resto de um empréstimo, feito em Vila do Conde, no valor de 24000 reais, que por ele pagou a Francisco Vaz de Castro.
Procuração para fins judiciais passada por António Álvares Galhão, piloto, e por Maria de Resende, ao licenciado António Dinis, e a Inácio Fernandes, fuseiro, moradores em Vila do Conde, para os representar numa contenda que têm no juízo da Almotaçaria da vila.
Obrigação prestada por Pedro Homem, Manuel Tomás, António Tomás, mercadores, moradores na cidade do Porto, a Tristão Rodrigues de Vila Real e a Sebastião Rodrigues de Leão, mercadores do Porto. Obrigação dos primeiros de com os segundos partilharem todos os gastos e obrigações envolvidos numa demanda movida entre a alfândega de Vila do Conde e a de Esposende, envolvendo mercadorias que negociavam em parceria.
Trepasse do arrendamento de 1/3 da igreja de São Pedro de Atei, do Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde, feito por Salvador Dias e Pedro Fernandes, moradores em Vila do Conde, a Gonçalo Jorge, morador em Mondim, por um ano, e 200000 reais.
Fretamento feito por Gregório de Vilar, morador em Vila do Conde, mestre e senhorio em parte do navio Nossa Senhora da Boa Viagem, ancorado em Esposende, a Nicolau Lince, mercador e morador na vila de Baiona, para ir ao porto de Aveiro carregar de sal, com destino a portos da Galiza. O valor do frete contratado orçava em 13500 reais.
Procuração passada por André Álvares, Francisco Fernandes, Gaspar da Rocha, Pedro Francisco, mareantes da Vila da Póvoa de Varzim, a Baltasar Álvares, piloto de Vila do Conde, para que por eles possa receber toda a soldada que lhes cabia da viagem que fizeram de Pernambuco a Figueira do Mondego, com Manuel Afonso, mestre do navio, ou com Afonso Bernal.
Venda do Casal do Monte, no termo de Vila do Conde, pelo preço de 130000 reais, feita por Gabriel Soares e sua mulher, Isabel de Teive, moradores em Braga, na sua quinta de Ribadave, a António Pereira e sua mulher, Damiana Ramires, de Vila do Conde
Procuração passada por Domingas Martins, não casada, natural de Canelas, ora moradora em Vila do Conde, a Gonçalo Aires, natural de Vila do Conde, para que possa receber os seus bens, em particular as dívidas de Domigos de Moura, mercador do Porto.
"Procuração para fins judiciais passada pelos oficiais da câmara de Vila do Conde (licenciado Teodósio da Fonseca Nogueira, juíz de fora; Manuel Antunes Cansado e Manuel Francisco do Cabo, vereadores; Pedro Gonçalves - procurador do concelho) ao licenciado António de Machado e a licenciados do Porto, Lisboa, Braga, Barcelos e Vila Viçosa."
Doação feita por Francisco Fernandes Carvão e Ana Fonseca Carneira, sua mulher, moradores em Vila do Conde, a António Gonçalves Pousado e Eugénia Carneira, sua mulher, moradores em Vila do Conde, pelos bons serviços prestados, de um casa sobradada, com 2 sobrados, seu quintal e loja, sita em Lisboa, na freguesia de Santa Catarina.
Procuração para fins judiciais passada por António Gonçalves Loureiro, mareante, como tutor e curador de João, António e Francisco, órfãos de Gaspar Nunes, tabelião em Vila do Conde, ao licenciado Mateus Gonçalves, a Mateus Gonçalves Rombo, a Francisco Álvares, alcaide, a Francisco de Andrade Tenreiro, de Vila do Conde, e a três licenciados na cidade do Porto.
"Venda de benfeitorias feitas na bouça de Madalena Ramires, em Campo Poem, termo de Vila do Conde, pelo preço de 6000 reais, feita por Pedro Eanes e sua mulher, Maria Gonçalves, lavradores das Portas Fronhas, termo de Vila do Conde, a Madalena Ramires; já proprietária e emprazadora."
Fretamento feito por António Jorge, mareante de Azurara, mestre e senhorio de parte da caravela Nossa Senhora da Conceição, a Paulo Nunes Vitória, mercador, morador em Vila do Conde, com destino a Vila Nova de Portimão, pelo preço de 65000 reais.
Procuração passada por Gonçalo Fernandes, Maria Fernandes, João André e Isabel Fernandes, lavradores e moradores na freguesia de São Paio de Gueral, termo de Barcelos, a António Borges Pereira, morador em Vila do Conde, na Rua do Cais, para que possa tratar das partilhas dos bens que ficaram por morte de Francisco Pires Reimonde, mercador, morador em Vila do Conde.
Quitação dada por Lourenço Pereira, morador na cidade do Porto, como procurador dos herdeiros de Paulo Nunes Vitória, mercador, morador em Vila do Conde, defunto, a Francisco António, mercador de Vila do Conde, casado com Maria Francisca, de 100000 reais que Paulo Nunes Vitória dera a perda e a ganho a Francisco António, tendo-os Lourenço Pereira recebido, acrescidos dos respectivos ganhos.
Nesta fotografia é possível ver o desaparecido e antigo aqueduto abastecia de água o mosteiro da Serra do Pilar. Há quem o confunda com o aqueduto dos Arcos do Sardão, na freguesia de Oliveira do Douro contudo nada tem a ver. Esta fotografia se junta com a nr. 000125 forma uma panorâmica da vila de Vila Nova de Gaia.
Procuração passada por João Folgueira, mercador, morador em Vila do Conde, a Manuel Gomes, mareante, a Belchior Ribeiro, mercador, morador em Vila do Conde, e a Alonso de São João, escrivão na Grã Canária, para que cobrassem tudo o que se lhe devesse em virtude duma escritura celebrada na Grã Canária.
Procuração passada por José Carneiro Ferreira, morador em Vila do Conde, a Salvador Gonçalves, também morador em Vila do Conde, para que por ele pudesse arrecadar as rendas que eram devidas à igreja de São Pedro de Rates, da qual o primeiro era rendeiro.
Fretamento do navio São João Baptista, carregado com mercadorias, partindo de Vila do Conde com destino à Ilha da Madeira, cidade do Funchal, pelo valor de 40000 reais. Fretamento feito por Manuel Afonso, mestre e senhorio do navio São João Baptista, morador em Vila do Conde, a Francisco de Brito, mercador, e a Bartolomeu da Silva, morador em Guimarães.
Procuração passada por um lavrador da freguesia de São Simão da Junqueira, e por Catarina Gonçalves, moradora em Vila do Conde, solteira, a Maria Gonçalves, sua filha, moradora em Vila do Conde, em torno dos bens que ficaram por morte de um filho natural de ambos.
Procuração para fins judiciais passada pela Madre e freiras professas do Mosteiro de Santa Clara, a Domingos Lopes, Belchior Rodrigues e a seu filho, Manuel Rodrigues, morador em Vila do Conde e ao licenciado Diogo Fernandes Prato, morador em Vila Real.
Procuração passada pela abadessa e freiras de Santa Clara de Vila do Conde a Domingos Lopes, feitor do Mosteiro, para que pudesse dar quitação no livro do almoxarifado da alfândega de Vila do Conde, de 20000 reais de tença que tinham na dita alfândega, os quais tinham recebido de Francisco Álvares, almoxarife da dita alfândega.
Reconhecimento, por Álvaro Folgueira e sua mulher, Maria Álvares Cortesa, de uma entrega de 675500 reais a Belchior de Figueiredo, dinheiro entregue à conta de uma venda, de 30 alqueires de pão meado do Casal de Cimo de Vila, termo de Vila do Conde.
Declaração feita por Francisco de Brito Leão, morador na cidade do Porto, estante ao presente em Vila do Conde, em como tem, por contrato, o 3% da alfândega de Vila do Conde, por arrendamento que lhe fez Fernão Lopes, cavaleiro fidalgo da Casa Real, morador em Lisboa, e como aceita todas as condições, cláusulas, penas e obrigações contidas no dito contrato.
Fiança dada por Baltasar Gonçalves, pescador galego, e sua mulher, Maria Antónia, moradores nesta vila, às custas da demanda que traziam com António Luís, tanoeiro, a qual corria perante o corregedor do crime da cidade do Porto, sendo fiador António Fernandes, piloto da barra de Vila do Conde, e nela morador.
Arrendamento feito pelo Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde a Pedro Eanes e a João Gomes, moleiros, das azenhas de Vila do Conde, por 2 anos, pelo preço de 384 alqueires de trigo, medidos pela medida do Mosteiro, cada ano, pagos mensalmente.
"Emprazamento em 3 vidas feito pelo provedor da Misericórdia de Vila do Conde e pelos demais irmãos a Manuel João, torneiro, e a Maria Nunes, sua mulher, de uma casa em que vive Maria Álvares, a ""Cabouca"", sita na Rua do Lugo, afecta à capela instituída por Maria de Faria, natural de Vila do Conde e residente em Lisboa."
Arrendamento dos rendimentos da igreja de Santo André de Lever, pelo preço de 40000 reais, feito por João Lopes, morador na Vila de Caminha, procurador de Gaspar Vilela, fidalgo da Casa Real, morador em Ribeira Brava, Ilha da Madeira, comendador da comenda de Santo André de Lever, e de sua mulher, Filipa de Barros, a Manuel Dias do Porto, vizinho de Vila Real.
Fretamento feito por Francisco Dias, mareante, mestre e senhorio em parte do caravelão latino Santiago, ancorado no Rio Ave, a Frutuoso Tomé, mercador, morador em Vila do Conde. O frete tinha com destino Vila Nova de Portimão e Albufeira, no Algarve, e foi feito pelo preço de 25000 reais.
Venda feita por Domingos Jorge, lavrador e morador na freguesia de Vila de Prado, em nome e como procurador de Catarina Gonçalves, sua mulher, a António Afonso Repeteva, mareante, de uma leira de terra, sita na freguesia de Vila de Prado. (Não é Vilar de Prado ??)
Procuração passada por Maria Carneira, mulher de Manuel da Fonseca, morador em Vila do Conde, ora estante e residente na vila de Olinda, a Baltasar Afonso Carneiro, pai dela, para cobrar, na cidade de Lisboa, a Pedro Vaz Galego, mercador, o procedido da venda de 400 arrobas de açúcar que seu marido mandara do Brasil.
Reconhecimento de uma dívida de 80000 reais, de Francisco Álvares, de Barcelos, mercador, a Simão Dias, morador em Caminha, e a Manuel Dias do Porto, morador em Vila Real, referente ao resto de contas de certos panos de Londres que recebeu em Vila do Conde, da parte de Manuel Dias.
Arrendamento, por um ano, da renda de São João Baptista de Vila do Conde, feita a Manuel Mendes, mercador pelo procurador de Luís Gomes de Medeiros, beneficiado da igreja de São João Baptista de Vila do Conde, estando este na corte de Roma.
Procuração passada por Domingos Afonso, mareante, e sua mulher, Luísa Antónia, a Pedro Rodrigues, sapateiro, irmão dele, morador na Vila Redondela, e a Maria Afonso, também irmã dele, moradora em Vila do Conde, para receberem o quinhão que lhes pertence por morte de seus pais, moradores que foram no concelho de Melgaço.
Conserto entre Tomás Rodrigues, mercador, morador em Baiona, Galiza, e Gabriel de Abadia, morador na Vila de Fonte Robia, Biscaia, em torno de uma demanda que ambos tinham no Juízo Geral de Vila do Conde, relativa aos direitos de alcavala sobre 400 quintais de ferro, vendidos pelo segundo, em Baiona.
Fretamento, feito por João Pires, mareante, morador em Vila do Conde, mestre e senhorio em parte do caravelão latino Santo António, surto e ancorado no Rio Ave, a Francisco Mendes, Rodrigo Afonso, João Gonçalves, Pedro Gomes e Manuel Pires, mercadores, a Vila Nova de Portimão e Albufeira, pelo preço de 27000 reais .