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A Mitra representa o conjunto de bens patrimoniais que estavam destinados ao sustento e provisão do bispo. Em 1393, foi elevada à dignidade de Sé Arquiespiscopal, pela bula "In eminentissimae dignitatis" de Bonifácio IX, sendo seu primeiro arcebispo D. João Anes (1394-1402), e tendo como sufragâneas as sés de Évora, Guarda, Lamego e Silves. No entanto, as referências à administração de uma diocese remonta ao século IV, tendo sido ordenados bispos, nos séculos subsequentes e participado em vários concílios. Além do símbolo que a mitra representava cobrindo a cabeça do bispo tornando-o sucessor legítimo dos Apóstolos também era usada por outros prelados (arcebispo, cardeal, etc.). Cerca de 1554, o arcebispo D. Fernando de Vasconcelos (1540-1564) mandou comprar a velha quinta de Pero Viegas, para construir um grande palácio (onde fixou residência) mesmo ao lado da igreja fundada no século XIII, em Santo Antão do Tojal, que pertencia à Mitra de Lisboa. Santo Antão do Tojal, foi um priorado da Mitra de Lisboa. Em 1730, os dois edifícios sofreram obras de reconstrução. Depois do terramoto de 1755, a propriedade da Junqueira, foi vendida ao Patriarcado de Lisboa, tendo servido de residência de verão aos arcebispos, e posteriormente, aos patriarcas. No século XVIII, o cardeal Patriarca, D. Tomás de Almeida encarregou o arquitecto, António Canaveri, italiano, de proceder a obras de reconstrução no referido Palácio da Mitra, que também era conhecido por Palácio dos Arcebispos, situado na Junqueira, tendo trabalhado nesse projecto até 1732. A Mitra Patriarcal de Lisboa estava sujeita ao cardeal patriarca de Lisboa sendo presidida pelo seu vigário geral. Tinha a sua própria jurisdição, estava instalada no Paço da Mitra, na Junqueira, em Lisboa. Embora o governo da diocese estivesse a cargo do bispo, este contava com a colaboração da Cúria Diocesana, constituída por organismos e pessoas que prestavam serviço nas áreas da acção pastoral, na administração da diocese e do património do bispo, e no exercício do poder judicial, tal como na actualidade. Pela Cúria, ou Tribunal eclesiástico das dioceses, passavam diversos registos probatórios, nomeadamente tombos de bens, escrituras de posse de bens de raiz ou imóveis, de venda, de compra, sentenças, testamentos doando legados pios a igrejas, conventos, entre outros documentos, mandados lavrar e conservar. O Patriarcado abrangia as dioceses de Setúbal, Santarém e a prelazia de Tomar, entre outros. Em 1809, por determinação do Patriarca, a mobília, o cartório e a livraria que estavam no Palácio da Junqueira, foram transportados para o Palácio da Mitra, situado em Marvila. E no mesmo ano, também foram transportados os móveis do Palácio do Tojal para o Palácio de Marvila. Em 1821, continuaram as mudanças dos bens móveis do Palácio da Junqueira para o Palácio de Marvila que pertencia à Mitra. Em 1824, em Dezembro, as instalações do Tribunal da Relação e Cúria Patriarcal foram transferidas para o Palácio do Rebelo, em São Mamede. Em 1828, foram executadas obras no Palácio de Marvila como atestam os documentos pertencentes a este fundo e guardados na Torre do Tombo. Em 1834, por Decreto de 4 de Fevereiro, D. Pedro IV, extinguiu a Santa Igreja Patriarcal de Lisboa, tendo em conta o relatório da Secretaria de Estado dos Negócios Eclesiásticos e de Justiça, e restituiu à Basílica de Santa Maria Maior a categoria de Sé Arquiepiscopal Metropolitana da Província da Estremadura. Pelo art.º 5.º do mesmo decreto ficaram cometidos ao Cardeal Patriarca de Lisboa o usufruto das quintas e outros prédios anexos à Mitra de Lisboa, antes da fundação da extinta Patriarcal. Em 1834, a 3 de Junho, a Mitra tomou posse do Mosteiro de São Vicente de Fora, desocupado pelos Cónegos Regulares de Santo Agostinho que regressaram ao Convento de Mafra. No ano seguinte, entre 27 de Maio e 8 de Julho, foi transportado o recheio do Palácio da Junqueira para o Mosteiro de São Vicente de Fora. Em 1853, por Decreto de 22 de Agosto do mesmo ano, foi extinto o Seminário e Colégio de Nossa Senhora da Conceição para Clérigos Pobres, tendo sido os seus bens incorporados no Seminário Patriarcal. No século XIX, o Palácio dos Arcebispos foi comprado por Manuel da Fonseca, que por sua vez o vendeu a outros proprietários, tendo sido adquirido em finais do mesmo século por Henry Burnay (1838-1909), 1.º conde de Burnay, cujo título lhe foi concedido por D. Luís, a 7 de Agosto de 1886.
Documentação da tesouraria, livro de registo de róis de despesas da Torre do Tombo. Manuel da Maia, Guarda- Mor da Torre do Tombo inicia este livro com um relato sobre as despesas das obras de recuperação do arquivo da Torre do Tombo, após o terramoto e incêndios de 1 de Novembro de 1755.
Contém termo de abertura: "este livro que em conformidade da Portaria a folhas cento e quatro há-de servir para a cópia do livro das avaliações dos terrenos do Bairro dos Remolares, vai numerado com o número de folhas constante do respetivo termo de encerramento todas por mim rubricadas. Lisboa, 5 de Abril de 1819. O desembargador inspetor dos bairros e suas anexas por comissão da Portaria de 19 de Dezembro de 1818, copiada a folha 360 v. do livro do tombo do Bairro do Rossio. Dr. José António da Silva Pedrosa". Contém a folha de rosto verso: "nas margens deste livro vão notadas as folhas do original de que se extraiu esta cópia para melhor inteligência das suas verbas. Dr. José António da Silva Pedrosa". Nas margens vem a indicação: "livro velho f.". Contém a folha 104: "Portaria pela qual se mandou extrair cópia dos tombos das propriedades arruinadas pelo terramoto do primeiro de Novembro de mil setecentos e cinquenta e cinco". Na portaria ordena-se que o escrivão da inspeção, Francisco Álvares de Carvalho, entregue os originais ao terceiro escriturário do Erário Régio, José Bonifácio Borges e Castro "o qual os restituirá ao dito escrivão com as cópias autênticas que se forem fazendo para se conferirem, rubricarem e terem o seu devido destino". Em 1807 o Marquês de Borba é um dos governadores do Reino a administrador geral do Erário Régio. Contém a folha 104v. a conferência da cópia: "está conforme o original que se remeteu para o Real Arquivo da Torre do Tombo na conformidade da Portaria de 19 de Dezembro de 1818. Dr. José António da Silva Pedrosa". Contém no verso da última folha o termo de encerramento: "tem este livro cento e quatro folhas de duas páginas cada uma não entrando em o número delas as duas em que vão escritos o termo de título e este do encerramento. Lisboa 5 de Abril, de 1819. Dr. José António da Silva Pedrosa".
O Mosteiro de Nossa Senhora da Rosa de Caparica era masculino, e pertencia à Ordem dos Eremitas de São Paulo, Primeiro Eremita. Teve origem em eremitério fundado possivelmente ainda no séc. XIV ou nos primeiros anos da centúria seguinte, no lugar dito da Barriga, no termo de Almada, referido também, noutros documentos do séc. XV, por Cela Nova. Conforme testemunho do regedor da casa em 1445, o lugar, habitado desde a sua fundação por pobres eremitas, fora reformado por Mendo Seabra (1442?), com a ajuda dos reis D. João I e D. Duarte e do Infante D. João, mestre de Santiago. Sujeitando-o então à Serra de Ossa, nomeou o clérigo João Eanes como regedor deste eremitério e dos de Alferrara e Mendoliva, e nele colocou outros pobres. Em 1458, pela bula "Speciali gratia", Pio II concedia-lhes a isenção do pagamento da dízima sobre os frutos das herdades da provença. Em 1466, consta da lista das casas sujeitas à Serra de Ossa. A partir do primeiro quartel do séc. XVI, a casa já surge referida como de Santa Maria da Rosa. A este cenóbio seriam anexados, em 1645, os bens do extinto mosteiro da Junqueira. Em 1834, no âmbito da "Reforma geral eclesiástica" empreendida pelo Ministro e Secretário de Estado, Joaquim António de Aguiar, executada pela Comissão da Reforma Geral do Clero (1833-1837), pelo Decreto de 30 de Maio, foram extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas, sujeitas aos respectivos bispos, até à morte da última freira, data do encerramento definitivo. Os bens foram incorporados nos Próprios da Fazenda Nacional.
O Mosteiro do Salvador de Paderne era masculino, situava-se no couto de Paderne, abaixo do monte Laboreiro, no termo de Valadares, pertencia aos Cónegos Regulares de Santo Agostinho, até ser unido à Congregação de Santa Cruz de Coimbra. Mosteiro da invocação do Salvador e de Santa Maria Virgem. A sua fundação no século XI é atribuída a D. Paterna, viúva do conde Hermenegildo, de Tui. Inicialmente tratava-se de um mosteiro dúplice. A igreja terá sido sagrada em 1130 por D. Paio, bispo de Tui. O Mosteiro era feminino quando em 1141, a 16 de Abril, recebeu carta de couto de D. Afonso Henriques em reconhecimento do auxílio prestado pela abadessa D. Elvira Sarracins, por ocasião da tomada do castelo de Castro Laboreiro. O couto situava-se entre o termo de Melgaço e o de Valadares, no qual o Mosteiro tinha um juiz, um mordomo, levava voz e coima, confirmada 11 de Dezembro de 1334, como consta por carta testemunhável dada em Arraiolos, a 28 de Abril de 1475. Em 1156, quando da divisão das igrejas e arcediagados entre o bispo e o cabido de Tui, o arcediagado da terra de Valadares ficou a pertencer ao cabido. A sua adesão aos Cónegos Regulares de Santo Agostinho deve ser anterior a 1225 porque, neste ano, o prior D. Tomé fez um contrato com o Mosteiro de Fiães. Também neste ano passou a ter priores masculinos e deixou de ser dúplice. Em 1320, no Catálogo das igrejas, comendas e mosteiros do Reino, foi avaliado em 500 libras, uma quantia elevada relativamente aos outros mosteiros e igrejas da Terra de Valadares, que não ultrapassavam em média as 80 libras. Em 1381, a comarca de Valença separou-se de Tui, sendo depois integrada no bispado de Ceuta. Desde 1415, que pertence ao arcebispado de Braga. No século XV entrou em regime de comendatários. Em 1469, em Avis, a 1 de Março, sendo prior de Paderne, D. Vasco Rodrigues, e a seu requerimento, D. Afonso V confirmou um privilégio dado por D. Afonso IV e por D. Pedro (em 27 de Dezembro da de 1343) isentando os moradores da serventia dos concelhos. Os moradores do couto do mosteiro foram libertos dos serviços do concelho e de velar e roldar. Em 1469, em Avis, a 10 de Março, sendo prior de Paderne, D. Vasco Rodrigues, e a seu requerimento, D. Afonso V confirmou um privilégio dado por D. Dinis (em 22 de Março de 1273) proibindo os cavaleiros de darem a criar seus filhos no couto e herdades do mosteiro e de constrangerem os seus homens em os servir e mandando ao meirinho de Valadares que mandasse cumprir estas disposições e que defendesse o mosteiro. Em 1412, em Évora, a 25 de Dezembro, recebeu carta de confirmação geral de todas as graças, privilégios, mercês, e liberdades concedidas ao mosteiro. Durante o governo dos comendatários perdeu rendas. Em 1471, face à situação de pobreza em que o mosteiro se achava, D. João Ferraz, administrador no espiritual e no temporal da parte portuguesa do bispado de Tui, anexou-lhe a igreja de Santa Maria de Passos e, em 1477, sendo bispo de Ceuta, Afonso Anes, cónego da igreja do Porto e seu vigário geral, anexou-lhe a igreja de Santiago de Penso. Em 1475, em Portalegre a 21 de Abril, D. Afonso V confirmou o privilégio dos moradores no couto do mosteiro serem libertos dos encargos e serviços do concelho porque se tinha perdido o privilégio antigo e também não havia registo dele na Torre do Tombo. Em 1497, em Évora, a 8 de Setembro, D. Manuel confirmou-lhe todas honras, privilégios, e liberdades, as graças, e mercês de que gozara até ao rei D. João II. Em 1578 e em 1582, foi abrangido pelos contratos celebrados entre a coroa e a Congregação de Santa Cruz de Coimbra, e novamente pela ratificação de 1593, relativos às pensões que deviam ser pagas à coroa pela cedência do direito de padroado sobre os mosteiros unidos à congregação. Em 1582, os Mosteiros de São Pedro de Folques, de São Martinho de Caramos, de São Simão da Junqueira, de Santo Estêvão de Vilela, de Santa Maria de Vila Nova de Muía, do Salvador de Paderne, de Santa Maria de Vila Boa do Bispo, de Santa Maria de Oliveira e de São Miguel de Vilarinho, pertencentes ao padroado real, foram abrangidos pelo "Contrato dos mosteiros novos", assinado entre o rei e o prior geral da Congregação de Santa Cruz, pelo qual o rei os largava à Congregação recebendo, em contrapartida, uma pensão régia, paga a partir das rendas das respectivas mesas priorais. Em 1594, pela bula "Pro apostolicae servitutis" do papa Clemente VIII, de 19 de Maio, no 3.º ano do seu pontificado, passada a instância do rei D. Felipe, foram unidos à Congregação de Santa Cruz de Coimbra, sendo-lhes confirmados todos os privilégios, graças e indulgências que lhes tinham sido dados e concedendo-lhes os outorgados ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, quer pelos papas, seus antecessores, quer os de que gozava de outras religiões (ordens) por comunicação e autoridade apostólica. Em 1595, a 20 de Janeiro, no Mosteiro do Salvador de Paderne, D. Cristóvão de Cristo, prior geral da Congregação do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra tomou posse do Mosteiro. Foi eleito prior, D. Nicolau, morador no Mosteiro de Santa Cruz. Em 1617, ou em [1620 ?] foi unido com suas rendas ao Colégio de Santo Agostinho para sustentação dos seus colegiais por sentença do coleitor geral apostólico, Octavio Accorombono em execução de um breve de união apostólica do papa Paulo V, de 29 de Janeiro de 1596. O procurador do reitor do Colégio tomou posse deste Mosteiro, de suas anexas, pertenças e rendas, em 7 de Março daquele ano. O prior do colégio ficou obrigado a provê-lo com os vigários perpétuos ou os presbíteros seculares de acordo com o arcebispo de Braga. Em 1769, tinha treze religiosos, onze de missa e dois leigos professos. Ao serviço do mosteiro estavam três moços para a sacristia, portaria, hospedaria e sinos da torre, um feitor, um estribeiro, dois cozinheiros, dois boieiros, dois torneiros, dois hortelãos, dois rapazes para mandados e outros serviços. Em 1770, foi extinto com outros da mesma Congregação de Santa Cruz de Coimbra para serem anexados ao Mosteiro de Mafra. Os religiosos foram transferidos para este Mosteiro em Abril de 1771.
As colecções de cópias surgem, no século XVIII, na continuidade das reformas, efectuadas por Gomes Eanes de Azurara, no século XV, e Leitura Nova, no século XVI, correspondendo a compilações e cópias feitas, na sua maioria, por funcionários da Torre do Tombo, iniciadas na sequência do terramoto de 1755, e continuadas, nas primeiras décadas do século XIX, também por alunos da Aula Diplomática, por se considerar, à época, a transcrição dos documentos de letra antiga para moderna como um dos serviços, definido por vários regulamentos de arquivos, da competência dos arquivistas. Dados os antecedentes, esta colecção reúne, por conseguinte, cópias de várias colecções, efectuadas no Real Arquivo, em diversas épocas, entre as quais se destacam, as de bulas e de breves; de capelas da Coroa, por Tomé Pinheiro da Veiga; dos contratos de encabeçamentos de sisas, feitos no reinado de D. João III; da Reforma dos Forais Antigos; das Ordenações Afonsinas; de documentos relativos aos donatários dos bens da Coroa.
Trata-se dos tombos dos bens e direitos da Ordem de Cristo em diversas comendas, feitos na sequência da visitação do Mestrado por D. frei João Pereira, fidalgo da Casa Real, comendador de Casével, e pelo bacharel, e pelo bacharel frei Diogo do Rego, sendo escrivães frei Francisco e Rodrigo Ribeiro, em cumprimento da ordem régia e com consentimento do capítulo geral celebrado em 5 de dezembro de 1503, conforme se pode verificar, entre outras, nas f. 10, 50v., 67, do liv. 303 (antigo Tombos das Comendas 96). Nos livros em que a capa não se encontra danificada, pode ler-se, escrito na lombada, a palavra "Visitadores" e todos apresentam um índice inicial.
Contém na folha de rosto: termo de abertura: "este livro que, em conformidade da Portaria do Governo de 18 de Junho de 1816, há-de servir para a cópia do livro das avaliações dos terrenos e propriedades que no Bairro do Rossio se arruinaram pelo terramoto do 1.º de Novembro de 1755 vai numerado com o número de folhas constantes do respetivo termo de encerramento, todas por mim rubricadas. Lisboa, 28 de Fevereiro de 1819. O desembargador inspetor dos bairros e suas anexas por comissão da Portaria de 19 de Dezembro de 1818, copiada a folha 360 v. do livro do tombo do Bairro do Rossio. Dr. José António da Silva Pedrosa". Contém a folha de rosto verso: "nas margens deste livro vão notadas as folhas do original de que se extraiu esta cópia para melhor inteligência das suas verbas. Dr. José António da Silva Pedrosa". Na margem vem a indicação: "livro velho f.". Contém a folha 252: cópia da "Portaria que determinou se extraísse cópia dos livros do tombo das propriedades de Lisboa arruinadas pelo terramoto do primeiro de Novembro de mil setecentos e cinquenta e cinco". Contém a folha 252v. : a conferência da cópia: "está conforme o original que se remeteu para o Real Arquivo na conformidade da Portaria de 19 de Dezembro de 1818. Dr. José António da Silva Pedrosa". Contém no verso da última folha: termo de encerramento: "tem este livro duzentas e cinquenta e duas folhas de duas páginas cada uma não entrando em o número delas as duas em que vão escritos o termo de título e este do encerramento. Lisboa 1 de Março, de 1819. Dr. José António da Silva Pedrosa".
Contém termo de abertura: "este livro que em conformidade da Portaria copiada a folhas noventa e duas, há-de servir para a cópia do livro das adjudicações e posses dos terrenos do Bairro do Limoeiro; vai por mim rubricado com o número de folhas constante do respetivo termo de encerramento. Lisboa, 26 de Março de 1819. O desembargador inspetor dos bairros e suas anexas por comissão da Portaria de 19 de Dezembro de 1818, copiada a folha 360 v. do livro do tombo do Bairro do Rossio. Dr. José António da Silva Pedrosa". Contém a folha de rosto verso: "nas margens deste livro vão notadas as folhas do original de que se extraiu esta cópia para melhor inteligência das suas verbas. Dr. José António da Silva Pedrosa". Na margem vem a indicação: "livro velho f.". Contém a folha 92 "portaria pela qual se mandou extrair cópia dos livros do tombo das propriedades arruinadas pelo terramoto do primeiro de Novembro de mil setecentos e cinquenta e cinco", Decreto de 25 de Março de 1807 referido na Portaria. Contém a folha 93 a conferência da cópia: "está conforme o original que se remeteu para o Real Arquivo na conformidade da Portaria de 19 de Dezembro de 1818. Dr. José António da Silva Pedrosa". Contém no verso da última folha o termo de encerramento: "tem este livro noventa e três folhas não entrando em o número delas as duas em que vão escritos o termo de título e este de encerramento. Lisboa 26 de Março de1819. Dr. José António da Silva Pedrosa".
A Igreja colegiada de São Pedro de Penaferrim pertenceu ao distrito eclesiástico de Lisboa, e sucessivamente, à diocese, arcebispado e patriarcado de Lisboa. Fundada pelo frei Vasques Monteiro, começou a ser edificada com D. João I e ficou concluída no reinado de D. Manuel. Inicialmente tinha a invocação de Nossa Senhora da Vitória, mas com a peste passou a chamar-se da Saúde, por ter servido de abrigo a muita gente. Posteriormente tomou o nome de Penaferrim. Pertenciam a esta freguesia as quintas do Ramalhão, da Vigia, dos Condes de Sabrosa, de Santa Teresa e o extinto Convento de Nossa Senhora da Saúde. Em 1781, foi visitada por António Rodrigues Bicho, ratificador de testemunhas no Tribunal do Santo Ofício e visitador ordinário das vigararias da vara de Arruda, Sintra, Cascais e parte do termo da cidade de Lisboa. Em 1848, a Colegiada foi extinta, pela Lei de 16 de Junho, mandada executar por Provisão do cardeal patriarca, de 17 de Setembro do mesmo ano, e pela Lei de 27 de Dezembro de 1849.
A Igreja Colegiada de Santa Maria Madalena de Lisboa pertenceu ao distrito eclesiástico de Lisboa e sucessivamente, ao bispado, arcebispado e patriarcado de Lisboa.
Contém a folha 1: termo de abertura do livro: "este livro que à sua custa mandou fazer o escrivão António Pedro da Cunha [Feio] Coutinho nomeado pelo excelentíssimo e reverendíssimo senhor arcebispo regedor para o escrivão do Bairro do Limoeiro para nele se lançarem os termos e autos de posse que tomarem os donos das propriedades de casa que se incendiaram pelo lamentável terramoto incêndio do primeiro de Novembro de 1755 e terrenos que aos mesmo se adjudicarem pela inspeção deste bairro vai todo por mim, como inspetor, numerado e rubricado com o meu sobrenome - Silva - e no fim leva termo de encerramento. Lisboa, 1º de Março de 1765. Gregório Dias da Silva". Contém de folha 1v. a 4: Alvará com força de lei, de D. José, datado 12 de Maio de 1759, assinado em Belém, com "um novo plano regular e decoroso", instruções sobre a edificação das propriedades. Refere o Decreto de 3 de Dezembro de 1755 onde se indicam os limites da cidade. Contém de folha 4v a 9v:. plano enviado ao regedor da Casa da Suplicação para se regular o alinhamento das ruas e reedificação das casas que se hão-de erigir nos terrenos que jazem entra a Rua Nova do Almada e Padaria e entre a extremidade setentrional do Rossio até ao Terreiro do Paço exclusivamente. Contém a folha 9v.: Decreto de 12 de Junho de 1759 pelo qual o monarca entrega ao duque regedor a jurisdição em todas as matérias concernentes à reedificação da cidade de Lisboa e a nomeação dos ministros que devem expedir as diligências pertencentes à dita reedificação. Contém a folha 10v outro Decreto igual enviado ao Senado da Câmara. Contém a folha 11 Alvará de ampliação e declaração com força de Lei, datada 15 de Junho de1759. Contém a folha 13 Aviso real com envio de instruções. Contém de folha 17 a 76 os termos de obrigação e posse. Os registos, assinados pelo desembargador, pelos oficias de engenharia, pelo proprietário ou seu procurador e pelo escrivão, referem o proprietário à data do terramoto, o fólio do tombo onde se encontra descrita a propriedade, as suas medições e confrontações. Nalguns registos há a referência a arca superficial. Contém a folha 345: cópia do Decreto de D. José datado de 6 de Março de 1769 sobre os terrenos da Rua Augusta, que se encontravam por edificar. Contém a folha 346v.: termo de encerramento: "tem este livro trezentas e quarenta folhas todas numeradas e rubricadas por mim como inspetor do Bairro do Limoeiro. Lisboa de Março 18 de 765. Gregório Dias da Silva".
O Mosteiro de Lorvão, de início, era masculino e pertencia à Ordem de São Bento, sob a invocação de São Mamede e São Paio. Passou depois a mosteiro feminino e a pertencer à Ordem de Cister. O Mosteiro também foi designado por Mosteiro de Santa Maria de Lorvão. Foi fundado pouco depois da conquista de Coimbra, em 878, por Afonso III de Leão. Sob a invocação de São Mamede e São Paio, o Mosteiro expandiu-se, ao longo do século X, pelas terras reconquistadas aos muçulmanos e adquiriu uma considerável riqueza no território situado entre os rios Vouga e Mondego. Em 974, a 22 de Julho, foi feita a carta de doação da vila de Santa Comba, sendo donatário o Mosteiro de Lorvão. Em 985, a 22 de Julho, por testamento de Monio Gonçalves metade da referida vila ao Mosteiro. Com a invasão de Almansor, em finais do século X e a multiplicação de confrontos, entre cristãos e sarracenos, na área de influência do Mosteiro, este perdeu parte dos seus bens, entrando numa fase de recessão que se prolongou por quase todo o século XI. Em 1063, o presbítero Ermigio doou-lhe a Igreja de Molelos. A partir de 1086, adoptou a regra beneditina e sob o governo do abade Eusébio veio a recuperar o prestígio anteriormente alcançado. Apesar da prosperidade em que vivia, numa fase de guerra ao cristianismo moçárabe, em 1092, o Mosteiro passou a priorado e, em 1109, foi doado pelo conde D. Henrique à diocese de Coimbra. Em 1116, a comunidade conseguiu restaurar a sua autonomia e o abade Eusébio foi reconduzido nas suas funções. Em 1115, Sendino e esposa fazem a doação ao Mosteiro do que lhes pertence em Routar e em Vila-Chã do Monte, com certas reservas. Em 1133, por D. Afonso Henriques, a paróquia do couto de Sabugosa foi dada ao Mosteiro de Lorvão. Em 1150, os monges do Lorvão deram Bagaúste a D. Afonso Henriques. Em 1198, o Mosteiro de Lorvão e Aires Ramires, como senhores de Mouraz, deram carta de foral aos povoadores que ali quisessem estabelecer-se. O Mosteiro do Lorvão alcançou prestígio cultural, sobretudo no último quartel do século XII, época em que o 'scriptorium' do Mosteiro produziu obras como o "Livro das Aves" (1183), o "Comentário de Santo Agostinho aos salmos" (1184) ou o "Apocalipse do Lorvão". A Sé de Coimbra não deixou de reclamar a sua jurisdição sobre o Mosteiro, pelas bulas pontifícias de 1199 e 1203. No início do século XIII, um complexo processo entre o Mosteiro do Lorvão e D. Teresa, filha de D. Sancho I, levou ao afastamento da comunidade beneditina do cenóbio, passando a ser habitado por religiosas, sob protecção da princesa. A primeira referência à presença das monjas data de 1206; em 1211, após interferência do papa Inocêncio III, terminou o litígio que opunha D. Teresa ao Mosteiro. De direito, instalaram-se em Lorvão, D. Teresa e quarenta religiosas, segundo o estatuto da ordem de Cister. Os monges foram dispersos por vários mosteiros, entre os quais os de Pendorada e de Pedroso. O cenóbio laurbanense, que reunira já um avultado património fundiário durante o período de ocupação beneditina, continuou a aumentar os seus bens até meados do século XIV, época em que possuía propriedades desde a margem do Rio Minho até ao Tejo e Lisboa. Cerca de 1205 ou 1206, por carta do bispo de Coimbra , D. Pedro, o mosteiro do Lorvão foi concedido à rainha D. Teresa, com reserva dos direitos episcopais. Em 1321, segundo o "Catálogo de todas as igrejas, comendas e mosteiros que havia nos reinos de Portugal e Algarves, pelos anos de 1320 e 1321", foi taxado em 5000 libras. Com a peste de 1348, a comunidade de cerca de meia centena de religiosas quase desapareceu, vendo-se reduzida a menos de uma dezena de monjas. Em 1433, a 25 de Dezembro, por D. Duarte foi dada carta de privilégios ao Mosteiro de Lorvão. Um mês depois, deu-lhe carta de jurisdição dos coutos de Rio de Asnos e Sabugosa. Nesse ano, recebeu nova carta de privilégios de D. Duarte. Em 1439, a 31 de Agosto, D. Afonso V confirmou-lhe todos os seus privilégios, liberdades, graças e mercês. Em 1468, a 10 de Dezembro, D. Afonso V privilegiou D. Beatriz da Cunha, abadessa de Lorvão, coutando-lhe o ribeiro que ficava situado à frente do dito Mosteiro. Nessa data, a pedido da abadessa, privilegiou-lhe os caseiros e lavradores, isentando-os da tomadia de palhas que tivessem em suas casas. Em 1496, a 7 de Maio, a abadessa e religiosas do Mosteiro de Lorvão receberam carta de confirmação das honras, privilégios e liberdades, concedidas pelos monarcas anteriores. Em 1517, a 13 de Março, D. Manuel I passou licença a Francisco Mendes, procurador da correição da comarca da Estremadura, para fazer o tombo dos bens e heranças do Mosteiro de Lorvão. A 18 de Junho, a sentença sobre os pastos da ilha de Travisco foi confirmada ao referido procurador. O Mosteiro tinha emprazadas as ilhas de Fuzil, Parraxil e Travisco. No século XV, a sua recuperação era evidente e em 1532, por ocasião da visita do abade de Claraval, este foi descrito como casa de vida fervorosa e regular. Em 1536, os visitadores aragoneses passaram pelo Mosteiro, ficando testemunhos da existência de um número excessivo de religiosas. Em 1538, a 19 de Março, a prioresa e religiosa do Mosteiro de Lorvão pediram a D. João III, justiça e observância dos seus estatutos e privilégios, em consequência da eleição da nova prioresa ter decorrido depois da eleição de D. Filipa de Eça, por suborno de outras religiosas do mesmo Mosteiro. Na segunda metade do século XVI, as religiosas empenharam-se em conseguir de Roma o reconhecimento do culto das infantas D. Sancha e D. Teresa. Em 1705, foram beatificadas. Em 1817, a 16 de Março, por provisão passada ao Mosteiro, passou a pertencer-lhe a barca de passagem do rio Vouga. Foram da apresentação do Mosteiro de Lorvão, no actual distrito de Leiria, as paróquias de Abiúl, freguesia de invocação de Nossa Senhora das Neves (priorado e mais tarde vigararia), a paróquia de Almoster (curato mais tarde vigararia); no actual distrito de Viseu as paróquias de Couto de Baixo e Couto de Cima (abadias), de Nossa Senhora da Assunção de Treixedo (priorado). Estas duas últimas foram de apresentação alternativa entre o Bispo de Viseu e o Mosteiro de Lorvão. Em 1834, no âmbito da "Reforma geral eclesiástica" empreendida pelo Ministro e Secretário de Estado, Joaquim António de Aguiar, executada pela Comissão da Reforma Geral do Clero (1833-1837), pelo Decreto de 30 de Maio, foram extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas, sujeitas aos respectivos bispos, até à morte da última freira, data do encerramento definitivo. O mosteiro foi extinto em 3 de Julho de 1887, por morte da última religiosa, D. Luísa Madalena de Sousa Tudela. Os bens foram incorporados nos Próprios da Fazenda Nacional. Localização / Freguesia: Lorvão (Penacova, Coimbra)
A Igreja Colegiada de Santo Estêvão do Santíssimo Milagre de Santarém pertenceu ao arcediagado de Santarém do patriarcado de Lisboa. O priorado era da apresentação da Casa das Rainhas. Em 1570, o Dr. Mestre Pedro Henriques, pregador e capelão do cardeal infante e prior do Santo Milagre, foi visitador das igrejas de Santarém e seu arcediagado. De 1607 a 1609, o Dr. Luís Mendes de Macedo, prior da mesma igreja, foi visitador pelo arcebispo D. Miguel de Castro. Em 1851, a Colegiada foi suprimida e extinta de direito e a paróquia foi suprimida de facto e de direito, para todos os efeitos da administração paroquial, a Igreja de Santo Estêvão ou do Santíssimo Milagre foi conservada com todos os seus paramentos, alfaias, objectos, e nela passou a residir um capelão, provido pelo cardeal patriarca de Lisboa, encarregue da celebração dos actos de culto por alma dos doadores e testadores de bens às paróquias e colegiadas extintas, situadas na Ribeira e em Santarém, por Provisão do cardeal patriarca de 29 de Agosto de 1851, Art.º 2.º, 12.º, 4.º, 6.º, 26.º, confirmada por Aviso Régio de 25 de Setembro de 1852.
Referente a reconhecimento das casas da rua do Valverde, foreiras ao referido Senado.
No princípio, depois de 1 fl. de guarda, encontra-se um índice, em 1 fl.. Seguem-se 3 fls. branco. Tem as fls. rubricadas, com o sobrenome "Cortes".
A condessa da Vidigueira era administradora dos bens do Conde Almirante D. Vasco Luís da Gama, seu marido, embaixador em França, titular da comenda.
A condessa da Vidigueira era administradora dos bens do Conde Almirante D. Vasco Luís da Gama, seu marido, embaixador em França, titular da comenda.
A capa do caderno é um aproveitamento de um pergaminho escrito em latim com iniciais a vermelho e azul e com notação musical.
Livro que contem as rendas de trigo, dinheiro que o Real Convento da Conceição de Beja possui oferecido à Abadessa Dona Brites Freire
Olivença, Borba, Monsaraz, Elvas, Estremoz, Terena, Vila Viçosa, Juromenha, Abrantes, Évora, Braga, Herdade do Monte Alto, Sítio dos Carvalhais, Herdade da Bufoa, Herdade das Antas, Herdade da Capela, Herdade das Figueiras, Herdade da Vila Velha, Fonte da Corna, Ribeira dos Pardais. Vasco Rodrigues Justo, Apolónia da Silveira da Veiga, padre Manuel Mexia de Matos, Leonor de Matos, padre João Domingues, Maria Carvalho, padre Bento Panasco, Margarida Mendes, Gaspar Mendes Laço, Maria Bela, Fernão Vaz Sepa, Diogo Lopes de Morais, João Lourenço, licenciado João Lopes da Veiga, Francisca de Vilhana, João Martins Quaresma, Beatriz Lobo, Margarida da Veiga, Sebastião da Veiga de Andrade, João Silveiro da Veiga, Álvaro Machado, padre André Vaz, Estêvão de Vasconcelos, Pedro Martins Justo, licenciado Jerónimo de Andrade Gato, Pedro Garcia de Torres, Miguel de Andrade, Maria de Sousa, Ana Rodrigues, Inês Aires, Pedro Aires, Fernando Martins Aguiar, António Rodrigues Duque, Fernando Mexia de Figueiredo, doutor André de Aguiar, António da Silveira, João Franco da Silva, Leonor da Silva, Manuel Mendes Gançoso, Isabel Ferreira de Abreu, António Dias de Bastos, Henrique da Silva, Álvaro Rodrigues de Abreu, Maria Curva, padre André Vaz Gançoso, Beatriz de Matos, Manuel Álvares Lobo, João Farinha Lobo, Rui de Sousa Pereira, Lourenço da Gama, Vasco Rodrigues Sembrano, Francisco Gonçalves, capitão Martim Afonso, Manuel Velho, Miguel Sanches, João Soares Casado, Diogo Martins, tenente Miguel Pinto, Manuel Franco, Francisco Antunes, alferes Lourenço Fernandes Fialho, Manuel Fernandes Pico, João Dias, Afonso Soares Restolho, Jorge Vaz, Manuel Mendes Mexia, Manuel Fernandes Branco, Bento Mendes Rosado, Gonçalo Mendes de Oliveira, Martim Fernandes Restolho, João Rodrigues Tripinha, Manuel Barroquinho, António Lopes Restolho, António Mendes, capitão João de Crato, doutor Simão de Oliveira da Costa, D. Sebastião de Matos Noronha. O treslado insere uma escritura de doação entre vivos celebrada entre Vasco Rodrigues Justo e sua mulher Apolónia da Silveira da Veiga, datada de 2 de Janeiro de 1679, os testamento de ambos, datados de 3 de Janeiro de 1667 e 7 de Janeiro de 1683, respectivamente, e o inventário dos bens dos testadores com que se instituíram três capelas.
Castelo de Vide. João Nogueira, João Barrento, Álvaro Fernandes Nogueira, António Rodrigues da Aldeia. Treslado de verba do testamento com relação dos bens vinculados em capela.
Castelo de Vide. Domingos Lopes, Cristóvão Lourenço, Fernão Vaz Xastre, Beatriz Gonçalves, Manuel Gonçalves, Belchior Gonçalves, Gaspar Fernandes Gago. Treslado do original datado de 9 de Agosto de 1575.
Reúne escrituras de compra e venda, arrematação, doação, aforamento, distrate, dote, obrigação e trespasse; sentenças de partilhas e posse e testamentos
Reúne escrituras de compra e venda, aforamento, arrematação, dívida e obrigação, distrate, doação; sentenças, testamentos, procurações, autos de posse.
Alvará de D. Afonso VI ordenando ao juiz de fora de Elvas que medisse, demarcasse e tombasse os bens, terras, censos, foros e pensões pertencentes ao convento de S. Paulo, em virtude de muitos desses bens andarem sonegados. Insere petição dos religiosos.
Apelação do Convento de Nossa Senhora da Luz ao juiz de fora, relativa à divisão da Herdade de Nossa Senhora do Rosário, no termo de Arronches, feita pelo Convento de Bom Jesus de Monforte, na qual aquele possuía um quinhão
Contém autos de medição do colégio e da igreja de Santa Maria a Grande, das ermidas de S. Brás e S. Sebastião e de diversos prédios rústicos e urbanos pertencentes à Companhia de Jesus. Treslado do original datado de 4 de abril de 1648.
Inclui descrições das igrejas da ordem e demarcações de propriedades rústicas e urbanas