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Escritura de Caução por meio de hipoteca feita na Vila de Ílhavo, que fizeram como devedores, Francisco Manuel Verdade e mulher Rosa Maria de Jesus Faúlhe, doméstica desta Vila, a favor da Fazenda Nacional, representada pelo administrador efetivo, José Clemente Ribeiro, casado. E pelos sobre ditos devedores, foi declarado que por motivo de seu filho legitimo João Francisco Verdade, solteiro, de vinte anos de idade, se querer ausentar para o Brasil, e não podendo seguir viagem sem prévia caução legal a favor da Fazenda Nacional, posto que o mesmo estava sujeito ao serviço do exercito e assinado como mancebo recrutado pela freguesia de Ílhavo. Em virtude de tudo isso, hipotecaram eles seus pais a favor da Fazenda Nacional, como garantia da dita caução no valor de duzentos e cinquenta mil reis, uma morada de casas altas onde viviam, com seu aído de terra lavradia, sita na rua Nova desta Vila, que partia do norte e poente com José Nunes Ramos, do sul com a comporta pública e com Manuel da Comboia, e do nascente com referida rua Nova. Foram testemunhas, José Martins dos Santos, casado, proprietário; Manuel Maria Rocha, casado, alfaiate, e Manuel dos Santos Pinho Júnior, casado, serralheiro, todos moradores na Vila de Ílhavo.
Programa de uma Audição promovida pelos alunos da Secção de Teatro do Conservatório Nacional que teve lugar no Salão do Conservatório no dia 15 de Fevereiro de 1936. O recital inclui a representação de duas peças originais da autoria dos alunos, a saber: "Fantasia sobre motivos portugueses" de Eduardo Figueira (aluno da secção de música); "Caras pintadas: apontamentos da vida em 1 acto e sem quadros" de Jaime Santos (aluno da secção de teatro) com música de Eduardo Figueira e Idalino Cabecinha(alunos da secção de música); e de um excerto de "Um pedido de casamento" de Anton Tchekhov (1860-1904). Contém lista de personagens e intérpretes, ficha técnica e informação útil sobre bilhetes de ingresso e convites.
Contém ofícios recebidos e expedidos entre o Chefe de Gabinete da Presidência do Conselho e o Secretário da Assembleia Nacional, o Comandante do Batalhão de Caçadores n.º 9, o Comandante da Escola Prática da Administração Militar, o Secretário-Geral da Cruz Vermelha Portuguesa, o Director do Arquivo de Identificação, o Chefe da 1.ª Repartição do Secretariado Nacional da Informação, Cultura Popular e Turismo, o Director-Geral do Tribunal de Contas, o Chefe de Repartição da Direcção-Geral da Contabilidade Pública, o Director de Finanças do Distrito de Lisboa, o Chefe de Gabinete do Ministro do Interior, o Director dos Serviços de Exploração, o Chefe de Gabinete do Ministro das Comunicações, um mapa de pessoal do quadro da Secretaria da Presidência do Conselho e do quadro da Secretaria da Assembleia Nacional, despachos, notas manuscritas, guias de apresentação e de entrega de correspondência oficial, requerimentos, declarações, uma portaria, uma ficha de cadastro de funcionário, modelos de imposto complementar, certidões e um cartão de livre-trânsito.
Documentação referente a António Antunes; às requisições de fundos; ao reforço de verba para pagamento de subsídios pela formação de pilotos civis; ao agraciamento do Major-General Oskar Freiherr von Boenigk; Major Dr. Joachim Graf Beissel, Tenente Hugo Kessler e Tenente Michel Junge (oficiais do Exército Alemão); à criação de uma escola primária, com sede no 3º. Esquadrão do Regimento de Cavalaria da Guarda Nacional Republicana; ao Capitão José Joaquim de Sousa; entre outros assuntos.
Documentação referente à Superiora do Asilo das Irmãzinhas dos Pobres de Campolide; à transcrição do despacho sobre os bens pertencentes aos bancos e a particulares, nos territórios ocupados pelas tropas alemãs, na Noruega; ao recurso de Júlio Esteves da Cunha e Sousa Pinto; a Júlio da Mota da Silva Pereira; à Imprensa Nacional relativo às publicações do Instituto Nacional de Estatísticas; ao Dr. Joaquim José Shearman Velho de Macedo, entre outros assuntos.
Processo em que o Director participa ao eng. Chefe da 1ª Secção que em virtude do estabelecido no Decreto de 12 de Maio de 1898 foram considerados de Gala Nacional os dias 17, 18, 19 e 20 daquele mês, por solenização do 4ª Centenário da Índia. Local: Distrito de Viana do Castelo
Autor: C. Salgado "A mesa da sessão inaugural do Congresso Nacional de Electricidade realizado no dia 16 do corrente, sob a presidência do chefe do Estado, e com a assistência dos srs. ministros do Interior, Marinha, Guerra e Instrução". Esta informação e o nome do autor da fotografia vêm referidas na revista "Ilustração Portuguesa", n.º 892, de 24 de Março de 1923, página 364.
Documentação referente à Comissão de Estudos da Defesa Nacional, Companhia Colonial de Navegação, Conselho Administrativo da Direção do Serviço de Abastecimentos do Ministério da Marinha, ao Capitão Alípio de Mendonça, ao Boletim Oficial da Guarda Fiscal, ao Drº Manuel da Cunha Castelo Branco Saraiva, entre outros assuntos.
Documentação referente ao processo de exoneração dos ex-fiscais da Câmara Municipal do Porto, à transcrição do despacho sobre o pedido de empréstimo da Junta Nacional do Vinho, à contagem de tempo de serviço para efeitos de antiguidade e de admissão a concurso de funcionários, à aquisição de máquinas, ferramentas para a Fábrica de Braço de Prata, entre outros assuntos.
Documentação referente ao pagamento das despesas de ajudas de custo e de deslocação, ao pessoal (por conta de verbas inscritas no orçamento), ao pedido de restituição da diferença de sisa, pela aquisição de um terreno, à Federação Nacional dos Produtores de Trigo, à Companhia União Fabril, ao contrato de empregados estrangeiros para serviços dos organismos corporativos e ao Capitão-tenente Ernesto da Fonseca Lourenço.
Documentação referente à Companhia Nacional de Alimentação, a Rui Manuel Pais de Villasboas (situação de adido), à Empresa Editorial Ática, Lda., a Lúcia Terlô (pedido de autorização para regressar seu tio a Portugal), a José Joaquim de Sant’Ana (pedido de arquivamento do processo de seu filho).
Documentação referente aos lavradores do concelho de Vila Nova de Cerveira (remessa de uma exposição acerca da proibição de criação de gado caprino); a Alípio dos Santos Fonseca; ao projeto de Decreto-Lei sobre garantias a conceder à Guarda Nacional Republicana; à Associação de Socorros Mútuos “A Providência do Ferro-Viário Reformado”; a José da cruz Barroso (ex-alferes reformado); à requisição de fundos.
Documentação referente à firma A. Rodrigues, Lda. (Artes Gráficas); à remessa da exposição do Conselho Nacional do Ar; à Escola de Aviação Civil "Bissaia Barreto"; à Sociedade Anónima Concessionária de Refinação de Petróleos em Portugal (SACOR); à aquisição de material explosivo para a Colónia de Angola; entre outros assuntos.
Documentação referente ao Dr. Álvaro Soares de Melo (Inspetor dos Serviços Prisionais); ao Grémio Nacional dos Distribuidores de Filmes Cinematográficos; ao agradecimento pelo envio de uma brochura; à admissão de candidatos a concurso; à comunicação da informação prestada pela Direção Geral do Ensino Liceal.
Documentação referente a João Frederico Merello (médico); à Sociedade "Auto-Cars de Algés e Trajouce, Lda."; à proposta de fornecimento de pão pela Companhia Nacional de Alimentação; à requisição de fundos; a Miguel António Pinto; à criação de um partido político na Rodésia do Sul; entre outros assuntos.
Encontram-se identificados, com numeração, no álbum: Angélico de Sousa, presidente da direcção do Grémio dos Industriais de Ourivesaria do Sul; marechal [António Óscar de Fragoso] Carmona; José Nunes Pinto Ribeiro, director do Grémio dos Industriais de Ourivesaria do Sul; engenheiro Daniel Vieira Barbosa, ministro da Economia; professor dr. Fernando Pires de Lima, ministro da Educação Nacional. Autor: não identificado.
A legenda existente no álbum inclui, também, a informação seguinte: "Presidiu o ministro das Corporações e estiveram presentes o subsecretário da Presidência do Conselho, o secretário Nacional de Informação, o embaixador Augusto de Castro (director do 'Diário de Notícias' e presidente da Corporação da Imprensa e Artes Gráficas), o Dr. Guilherme Pereira da Rosa (director do 'Século') e outras individualidades." Autor: não identificado.
Estão identificados no álbum com numeração: Carlos Alberto Pereira da Rosa (administrador da sociedade Nacional de Tipografia); Jay Castillo (adido principal para os Serviços Culturais e de Imprensa da embaixada dos Estados Unidos) e João Pereira da Rosa (director de 'O Século'). Autor: não identificado.
Autor: presume-se que seja "D. Beatriz" (Beatriz Ferreira), identificada no "Livro de Chapas n.º 22" como operador indicado para a reportagem "Posse dos Drs. Clemente Rogeiro e Pedro Manuel Geraldes Cardoso nos cargos de presidente da Emissora Nacional e de director-geral da Informação, no Palácio Foz", datada de 18 de Maio de 1970.
Estão identificados com numeração, no álbum: coronel Sarmento Monteiro (director-geral dos Desportos); professor Dr. Fernando Pires de Lima (ministro da Educação); Sidónio Serpa (antigo internacional de hóquei em patins e actual seleccionador nacional); Emídio Pinto (capitão da equipa); Ayala Boto (inspector dos Desportos) Autor: não mencionado
Estão identificados com numeração, no álbum: professor dr. José Gabriel Pinto Coelho; dr. Luís Leite Pinto, subsecretário da Educação Nacional; dom Manuel Gonçalves Cerejeira; Jean [Xavier François Léon] du Sault, ministro da França; coronel Esmeraldo de Carvalhais; professor dr. José Caeiro da Mata; dr. Júlio Dantas; professor dr. Gustavo Cordeiro Ramos. Autor: não identificado.
Documentação referente às portarias de exoneração e nomeação, do cargo de adjunto da Secretaria Técnica do Conselho Nacional do Ar, ao despacho sobre o requerimento do General Tasso de Miranda Cabral acerca de um abono, às cópias de um trabalho do Secretário Geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Embaixador Luís Teixeira de Sampaio, entre outros assuntos.
Documentação referente à Câmara Municipal de Lisboa, ao contrato para fiel do serviço de "tração" dos Hospitais de Civis de Lisboa, à admissão gratuita do curso de piloto de avião de turismo de diversos filiados na Organização Nacional “Mocidade Portuguesa”, entre outros assuntos.
Sport Clube Conimbricense. Estão identificados com numeração, no álbum: Homero Reis, jogador de basquetebol, futebol e andebol do Benfica, campeão universitário de basquetebol, 'recordman' universitário de triplo salto e aluno do Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras; Júlio Montalvão, campeão universitário de basquetebol e aluno do Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras; Fernando Amaral, treinador da equipa de basquetebol do Benfica, jogador de basquetebol do Carnide Clube e presidente da Direcção, várias vezes campeão nacional na modalidade, professor de ginástica e redactor de 'basquetebol' do jornal 'A Bola'; Sebastião, jogador do Benfica; Júlio Morais, jogador do Benfica. Autor: não identificado.
Compreende a documentação relativa à obra do lanço do Monte Novo à Estação de caminho de Ferro de Odemira na Estrada Nacional nº 22 (pela classificação atribuida a do Decreto 12100 de 31/07/1926), antiga Estrada Distrital nº 162 (classificada pelo Decreto de 21/02/1889), designadamente mapas de despesa relativos aos anos económicos de 1901 a 1907, autos de exame de trabalhos, termo de adjudicação, auto de licitação, auto de abertura de propostas, edital, autos (multas por transgressões) a pastor, contrtato, ponto de jornais vencidos, mapas de requisições de fundos, mapas de expropriações, termos de compra, auto de exame de trabalhos, auto de receção provisória e definitiva, periódicos.
Compreende a documentação relativa à obra do lanço de Ourique ao Monte dos Esteiros na Estrada Nacional nº 22 (pela classificação atribuida a do Decreto 12100 de 31/07/1926), antiga Estrada Distrital nº 162 (classificada pelo Decreto de 21/02/1889), designadamente mapas de despesa relativos aos anos económicos de 1892 a 1908, autos de exame de trabalhos, autos de receção provisória, contrato, correspondência, programa do concurso, série de preços, edital, termo de adjudicação, condições especiais de arrematação, auto de licitação, termos de compra por expropriação, mapas de expropriações, guia de marcha, guias de depósito de garantias.
Escritura de Caução feita na Vila de Ílhavo, que a favor da Fazenda Nacional, fez o senhor Marcos Ferreira Pinto Basto Júnior, na qualidade de recebedor do Concelho de Espinho, da importância de um conto de reis, em que foi arbitrada a referido caução, e depositada na Agencia do Banco de Portugal em Leiria. A qual caução foi consentida e outorgada pela sua esposa Dona Regina Tavares Ferreira Pinto Basto. Foram testemunhas, Manuel Nunes Ferreira Gordo, casado, proprietário e João Maria Barreto, solteiro negociante, todos moradores na Vila de Ílhavo.
Compreende a documentação relativa à obra do lanço de Brinches à Ribeira de Pias na Estrada Nacional nº 96 (pela classificação atribuida a do Decreto 12100 de 31/07/1926), antiga Estrada Real nº 19 (classificada pelo Decreto de 21/02/1889), designadamente mapas e listas de despesa, cadernetas de medição de trabalhos, edital, ordem de serviço, programa de concurso, condições especiais de arrematação, caderno de encargos, certidão, auto de licitação, propostas de execução, mapas de preços compostos, desenho de planta do pontão no Barranco da Amoreira, auto de consignação, conta corrente e conta final, auto de receção provisória, termos de compra por expropriação.
Autor: Imagem de autor não conhecido pela DGLAB/ANTT, no entanto, pode a mesma estar sujeita a direitos de autor Identificados, com numeração, na ficha ilustrada: 1 - (?), 2 - (?), 3 - D. Alejandro Padilla, ministro de Espanha, 4 - Dr. Rodolfo Xavier da Silva Júnior, ministro da Instrução, 5 - Sr. Manuel Teixeira Gomes, 6 - José Alexandre Soares, presidente da direção, 7 - Alfredo Ascensão Machado, tesoureiro, 8 - Urbano de Castro, vogal, 9 - Dr. Bartolomeu Rodrigues, 1.º secretário, 10 - Martinho Gomes da Fonseca, sócio, 11 - José Campos, sócio. Esta fotografia integra a reportagem "Vida artística. A exposição da Sociedade Nacional de Belas Artes", publicada no jornal 'O Século' de 5 de Abril de 1925, p.2.
Manuel Alfredo Tito de Morais nasceu em Lisboa a 28 de junho de 1910. Seus pais, Tito Augusto de Morais e Carolina Loureiro de Macedo de Morais, viviam então na freguesia de São Sebastião da Pedreira, na atual Rua do Viriato, Manuel o mais velho dos três filhos, bebeu cedo os valores da democracia e da liberdade. Tinha pouco mais de três meses quando foi implantada a República em Portugal com a participação ativa de seu pai, oficial da Marinha, que em 5 de outubro de 1910 comandou o cruzador São Rafael que bombardeou o Palácio das Necessidades, empurrando a família Real para Mafra e daí para o exílio. Tito Augusto de Morais, destacado militante do Partido Republicano, saiu do Quartel de Marinheiros, em Alcântara, a 4 de outubro de 1910, comandando um pelotão que teve um primeiro embate com as forças monárquicas naquele local. Dirigiu nos dias 4 e 5 de outubro todas as operações que o navio teve de efetuar no Tejo até à proclamação da República. Pela sua atuação foi promovido por distinção e o Parlamento da República atribui-lhe o título de Benemérito da Pátria. Desempenhou diversos cargos após a implantação da República. Quando ministro da Marinha, financiou com duzentos contos, os preparativos para a primeira travessia aérea do Atlântico Sul, realizada pelos oficiais da Marinha Gago Coutinho e Sacadura Cabral. Carolina Loureiro de Macedo de Morais, a mãe de Manuel Alfredo, era uma senhora de grande inteligência, cultura e sentido de humor, considerada por muitos o “motor da família”. Manuel Tito de Morais viajou para a Índia com os pais e estudou em colégios privados e públicos, como o Colégio Académico, o Liceu Camões e o Colégio Militar. A sua iniciação política data de 28 de maio de 1926, tinha 16 anos quando participou na greve académica. Frequentou a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, onde fez as cadeiras necessárias ao ingresso na Escola Naval. No entanto, já aí por razões políticas, viu barrada a sua entrada, o que leva os pais a mandá-lo estudar no estrangeiro. Licenciou-se em Gand, Bélgica, em Engenharia Eletrotécnica, no ano de 1934. Casou-se em 1931, ainda estudante, com Maria da Conceição Formosinho Mealha, com quem teve cinco filhos. Em segundas núpcias, casou-se em 1954 com Maria Emília Adelaide Pedroso da Cunha Rego Monteiro dos Santos, com quem teve três filhos. Depois do serviço militar obrigatório, realizado em Mafra, vem residir para Lisboa, onde desenvolve atividade profissional como engenheiro na Marconi (1935), depois diretor do Departamento de Electromedicina da General Electric (1940), seguindo-se diretor do departamento de Electromedicina do Instituto Pasteur (1945). Foi ainda professor em escolas técnicas de Lisboa. Em Luanda, onde viveu de 1951 a 1961, trabalhou na empresa angolana Luso Dana, uma subsidiária da Siemens alemã, como diretor do Departamento de Eletricidade. E, 1961, em São Paulo, Brasil, foi engenheiro na Siderurgia COSIPA. Na Argélia, em 1963, dirigiu os Serviços Técnicos dos Hospitais Reunidos de Argel. Em 1945, a 8 de outubro, no rescaldo da II Guerra Mundial, foi criado o Movimento de Unidade Democrática (MUD), a que Manuel Alfredo aderiu, tornando-se depois membro da sua Comissão Central (CC) com Mário de Azevedo Gomes, Bento de Jesus Caraça, Manuel Mendes, Luciano Serrão de Moura, Hélder Ribeiro, Mário Soares, Maria Aboim Inglês, entre outros. Participou na campanha eleitoral do general Norton de Matos, em 1948/49, como representante do MUD, movimento unitário da oposição de carácter nacional, que tinha sido ilegalizado a 31 de janeiro de 1948. Presos todos os membros da CC, Tito sairia da cadeia do Aljube em março de 1948 sob fiança de cem mil escudos emprestados por um amigo. Já anteriormente tinha sido preso, em 16 de dezembro de 1946, e saído sob fiança. A prisão valeu-lhe o despedimento do Instituto Pasteur e levou-o, com Luciano Serrão de Moura, a uma curta tentativa de trabalhar por conta própria. Criaram uma oficina metalúrgica, a Morais e Moura, limitada, altamente vigiada e sabotada pela PIDE. Malograda esta iniciativa, Tito viu-se obrigado a procurar trabalho em Angola, em 1951. Integrou uma associação cívica e cultural, a Sociedade Cultural de Angola, a cuja direção presidiu. Quando Maria Emília e os dois filhos chegavam a Lisboa, a PIDE prende-o. Na cadeia de Luanda passa um dos períodos mais duros da sua vida. É sujeito a maus tratos e tortura e enviado para Lisboa, sob prisão. Participou na campanha presidencial de Humberto Delgado, em 1958. Tito de Morais parte para França, depois para a Alemanha e mais tarde para o Brasil (1961 a 1963). Em São Paulo trabalha numa das maiores siderurgias mundiais, a COSIPA. Depressa volta à atividade política, tendo sido membro fundador do movimento Unidade Democrática Portuguesa, uma ramificação do MUD no Brasil. Na sequência de um grande trabalho unitário, democratas de diversos movimentos e do Partido Comunista fundam, em Roma, a Frente Patriótica de Libertação Nacional (FPLN) numa convenção realizada em 1963. A direção da FPLN estabelece-se na Argélia. Na Junta Revolucionária Portuguesa, órgão diretivo da FPLN, representa a Resistência Republicana e Socialista (RRS), movimento que em 1962 substitui a Resistência Republicana, constituída em 1955. A segunda convenção da FPLN decorre em Praga e elege o general Humberto Delgado como presidente. Tito de Morais foi redator de uma emissão de rádio” A Voz da Liberdade” e inicialmente até locutor e o primeiro responsável. Muito ouvida em Portugal emitia às quartas-feiras e sábados, à 23h15, em ondas curtas e médias. Os socialistas da RRS consideraram importante a formação com implantação em Portugal e que retirasse ao governo de Salazar apoios internacionais por ele conseguidos junto de governos ocidentais. Com esse fim, Tito de Morais, Ramos da Costa e Mário Soares transformam a Resistência Republicana e Socialista Portuguesa (ASP), em genebra, a 7 de Abril de 1964. Em 1966 Manuel Tito de Morais deixa a Argel e estabelece-se em Roma. Membro do Secretariado Nacional da ASP é o representante permanente da organização em Itália, Junto do Partido Socialista Italiano, e o delegado representante da ASP na Internacional Socialista. Aí contacta com importantes socialistas europeus, como Willy Brandt, Olof Palme, François Miterrand, de Martino e outros. A ação política da ASP foi fundamental para a criação do Partido Socialista e para a ação política partidária após o 25 de Abril, nomeadamente nos apoios internacionais recebidos. Manuel Tito de Morais foi um dirigente socialista de enorme relevo para a concretização de todo este empreendimento. A par deste trabalho internacional, Manuel Tito de Morais dinamizou atividades inerentes ao seu cargo de secretário de organização da ASP. Para além de tarefas organizativas, teve responsabilidade pela definição de princípios e bases orgânicas, e pela conceção do trabalho político no interior e no estrangeiro, como assinalou no documento “Os Problemas de Organização ASP”, apresentado no I Encontro dos Núcleos da ASP. Outro aspeto particular do trabalho político de Tito de Morais na ASP foi o contacto com os chamados emigrantes económicos. A ASP era um movimento preocupado com a formação política e intervenção dos trabalhadores. Em Roma Tito de Morais dedicou-se integralmente à política, pela primeira vez na sua vida. Com o apoio do Partido Socialista Italiano, fundou em 1967 o jornal Portugal Socialista, cuja primeira edição saiu a 1 de maio, dia do trabalhador, de que seria o primeiro diretor. Ao mesmo tempo, Raul Rego, diretor do Jornal República, nomeava-o correspondente do diário em Roma. O “quartel-general dos socialistas funcionava em Paris, onde residiam Mário Soares e Francisco Ramos da Costa, Tito de Morais deslocava-se a França clandestinamente, pois foi decretada a sua proibição de entrada em França, em consequência de um acordo firmado entre De Gaulle e Salazar, quando ainda se encontrava a viver em Argel. Nesse acordo, o ditador comprometia-se a extraditar George Bideau, um dirigente da OAS na Argélia, que fugira para Portugal, desde que o presidente francês expulsasse Manuel Tito de Morais de França. Em 19 de Abril de 1973, a ASP realizou na cidade alemã de Bad Münstereifel um congresso destinado à transformação do movimento em partido: o Parido Socialista. Tito de Morais foi o primeiro secretário-geral do Partido Socialista até ao primeiro congresso na legalidade, em 1974. Regressou a Portugal a 27 de Abril de 1974, no chamado “comboio da Liberdade”, junto com Mário Soares e Ramos da Costa. Desempenhou vários cargos nacionais: Deputado Constituinte, Membro do Governo, Deputado Nacional, Vice-Presidente e Presidente da Assembleia da República, Delegado Português e Vice-Presidente da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa e Conselheiro de Estado. Tito de Morais incutiu ao seu mandado uma ativa dinâmica politica, diplomática e executiva com vista a melhorar a imagem da Assembleia da República e a promover a nova democracia portuguesa no mundo. A nível interno da Assembleia da República foi um grande impulsionador de reformas, propondo uma nova Lei Orgânica. Entre os seus trabalhos, conta-se a legalização do Partido Socialista e do símbolo (que lutou para que fosse o punho, em vez da rosa), a aquisição de uma sede e a preparação do primeiro congresso. No primeiro Congresso do Partido Socialista, realizado em 13,14 e 15 de dezembro de 1974, Mário Soares foi eleito secretário-geral e Tito de Morais secretário nacional com a pasta das Relações Internacionais. Em todos os congressos seguintes, foi eleito para a Comissão Nacional e Comissão Política e fez parte do secretariado Nacional do Partido Socialista, até 1984. Em 1986, no VI Congresso Nacional do PS, Manuel Tito de Morais foi eleito presidente do Partido Socialista, tendo posteriormente sido eleito e aclamado em 1988, no VII Congresso Nacional, seu presidente honorário, cargo que desempenhou até à sua morte, a 14de dezembro de 1999. Condecorações: - GRÃ-CRUZ DA ORDEM MILITAR DE CRISTO, atribuída a 24 de agosto de 1985. - GRÃ-CRUZ DA ORDEM DA LIBERDADE, atribuída a 1 de outubro de 1985. - GRANDE OFÍCIAL DA ORDEM DO MÉRITO da República Italiana. - GRÃ-CRUZ DA ORDEM DE DANEBROG da Dinamarca. - GRÃ-CRUZ DA ORDEM DA COROA da Bélgica. - GRÃ-CRUZ DO LUXEMBURGO. Em 1996 foi-lhe prestada uma homenagem nacional, em Lisboa.
Documentação referente a Robert Hudson & Sons, Ltd., ao Dr. Sebastião José Ribeiro, à Companhia de Fornos Elétricos, ao Sindicato Nacional dos Operários da Construção Civil da Horta e Manuel Mariano Carreiro, à União Hoteleira de Portugal e outras entidades congéneres, Misericórdia de Vila Pouca de Aguiar (expropriação de um prédio para instalação de um hospital), a Joshua Amram, ao projeto de decreto sobre a aposentação dos funcionários dos quadros e organismos e conselhos dependentes do Ministério das Colónias, a requisição de fundos, aos herdeiros de Jorge Luís de Morais (remessa e transcrição de despacho), à Sociedade “Terra Nostra” (Ilha de S. Miguel), a Carlos Campos, entre outros assuntos.
Documentação referente à remessa do projeto do orçamento de despesa da Presidência do Conselho e da Secretaria; à Câmara Municipal de Oeiras (remessa do processo acerca do pedido de expropriação, por utilidade pública urgente dos terrenos); à remessa da lista de entidades singulares e coletivas apresentada pelo Comissário Geral da Exposição do Mundo Português para concessão da medalha das Comemorações Centenárias; à remessa da relação das faltas ao serviço, do pessoal do quadro da Secretaria da Assembleia Nacional destacado na Presidência do Conselho; entre outros assuntos.
Autor: presume-se que seja "Baião" (Fernando Baião), identificado no "Livro de Chapas n.º 22" como operador indicado para a reportagem "Almoço comemorativo do I Encontro Nacional de Antigos e Actuais Alunos de Veterinária, na sede dos Bombeiros Voluntários de Vila Franca de Xira, com a presença do nosso director Dr. Guilherme Pereira da Rosa, e do jornalista Leopoldo Nunes", datada de 11 de Abril de 1970.
Documentação referente ao Sindicato Nacional dos Operários Mecânicos de Açúcar do Distrito de Lisboa; aos jazigos de petróleo e à aquisição de duas estações radio elétricas nas Ilhas de S. Tomé e do Príncipe; a Jaime Martins Torres (continuo da Escola Industrial do Infante D. Henrique (Porto); à Companhia Portuguesa de Congelação; à transferência do itinerário do “Cortejo do Mundo Português”; ao Arcebispo de Évora (realização de “Te-Deum” no dia da Inauguração da Estátua de D. João IV).
Documentação referente ao recurso de João Pereira Valente (ex-compositor da Imprensa Nacional de Lisboa); ao Major Hugo Nogueira de Lacerda Castelo Branco (devolução de exposição); aos projetos de arborização dos perímetros de Monte Morais e Dunas de Vagos; à proposta e projeto de decreto de nomeação do Capitão-tenente Gabriel Maurício Teixeira para o cargo de Governador da Colónia de Macau; aos aviões da linha Inglaterra-Lisboa e de outros aparelhos da “British Overseas Airways Corporation”.
Inclui os seguintes documentos: 1- Carta dirigida ao diretor do Museu Nacional do Azulejo, Dr. Paulo Henriques, doando os azulejos provenientes de sua propriedade, por António de Mendonça Barata Correia, em seu nome e em nome de seus irmãos, Eng.º Joaquim de Mendonça Barata Correia e o Dr. Eduardo de Mendonça Barata Correia. Inclui a a descrição e solicita que a oferta fique em nome de sua mãe, D. Maria Augusta de Mendonça David Correia. Lisboa, 31 Agosto de 2005 (doc. 45.1). 2- Carta dirigida ao diretor do Museu Nacional do Azulejo, Dr. Paulo Henriques, doando os azulejos provenientes de sua propriedade, por António de Mendonça Barata Correia, em seu nome e em nome de seus irmãos, o Eng.º Joaquim de Mendonça Barata Correia e o Dr. Eduardo de Mendonça Barata Correia. Inclui a a descrição e solicita que a oferta fique em nome de sua tia, D. Maria Eugénia de Mendonça David. Lisboa, 31 Agosto [de 2005]. Tem anexa a reprodução de um painel de azulejos (doc. 45.2). 3- Ofício do diretor do Museu Nacional do Azulejo, Dr. Paulo Henriques, dirigido a António Correia, agradecendo a oferta dos azulejos, informando ter solicitado a devida autorização superior de aceitação das peças para o Património do Estado informando sobre o número de inventário provisório atribuído. Confirma que em caso de exposição as peças serão associadas ao nome da doadora e em memória da senhora D. Maria Eugénia de Mendonça David. Lisboa, 30 Junho de 2006. Inclui a descrição das peças doadas [16--/19--]. Tem anexas cinco folhas com as respetivas imagens (doc. 45.3). 4- Ofício do diretor do Museu Nacional do Azulejo, Dr. Paulo Henriques, dirigido a António Correia e Irmãos, enviando, anexa, a Declaração de Mecenato das espécies doadas ao Museu. Lisboa, 15 de Março de 2007 (doc. 45.4).
Da informação que consta na História custodial e arquivística do fundo Casa de Abrantes copia-se: «Por Despacho do Secretário de Estado da Instrução e Cultura de 7 de janeiro 1974, homologando o Parecer da Junta Nacional de Educação, em 4 de junho foi constituído um grupo de trabalho para inventariação do Arquivo da Casa de Abrantes, sendo a descrição cometida a dois dos membros da Comissão constituída "para estudar a avaliação ou inventariação do restante do Arquivo da Casa de Abrantes" os licenciados Isabel Cepeda da Biblioteca Nacional de Lisboa e Alcino Manuel da Silva, do Arquivo Nacional da Torre do Tombo. O inventário começou em 17 de junho de 1974 e terminou em 5 de janeiro de 1976, conforme "Relatório do trabalho de inventariação do Arquivo da Casa de Abrantes", datado de 14 de janeiro, assinado pelos citados técnicos. Decorreu nas instalações da citada Firma. Foram descritos 4840 documentos acondicionados em 246 pastas (designadas na lombada por livros) e 16 maços. As pastas ou livros receberam uma notação constituída por um número e uma letra: de 1A - 24 A, a 1X - 4X, além de 35 pastas de "Manuscritos Avulsos", 22 pastas com códices, uma pasta sem número com o índice. Os manuscritos avulsos foram assim reunidos "[...] por estarem dispersos e amontoados num armário [...] continuando a designá-los por "Livros". Observou-se que o Arquivo estava truncado faltando os "Livros: 27B, 11G, 8R, 9R, 4T, 5U, 6U, 10U, 11U"; "várias capilhas com sumários de documentos não contidos nas mesmas", assim como os documentos n.º 1408 e 1410. Observou-se ainda "[...] uma certa divergência entre os títulos das pastas e as espécies contidas nas mesmas, estado esse que não foi alterado." Os documentos receberam um número de ordem escrito a tinta vermelha, constando em tira de cartolina inserta em cada um deles, bem como nas fichas de inventário (feito em cerca de 5000 verbetes). Estes foram entregues ao Inspector Dr. Fernando Alberto Ricca Bandeira Ferreira em 7 de janeiro de 1976. O ficheiro do Arquivo da Casa de Abrantes foi recebido no ANTT em 2 de junho de 1977, a documentação estava conferida em 29 de julho desse ano pelo segundo conservador, licenciado Alcino Manuel da Silva, não se verificando qualquer falta. O ficheiro deu origem ao inventário dactilografado em 1734 folhas, actual instrumento de descrição L522 (1 a 7), disponível no Serviço de Referência da Torre do Tombo, com excepção do L522 (3) que se encontra em falta».
Documentação referente ao abono de gratificações de especialidades e abono de compensação de vencimentos às praças Guarda Nacional Republicana, ao Sargento, reformado Lino Augusto Fernandes, à acumulação de cargos administrativos, ao Sindicato dos Industriais Gráficos de Portugal, a Wolf Terló, Samuel Amram e Joshua Sequerra Amram, a Carlos Malheiro Dias, Paul Stricker e Fritz Natscheradetz (pedido de autorização para viverem em Portugal), à acumulação de vencimentos, ao Dr. Antão Santos Cunha, entre outros assuntos.
Estão identificados com numeração, no álbum: Leonel Pias (selecionado por Portugal); Rafael Liórens, sub-campeão de Espanha; Martinez Mocete, selecionado pela região de Saragoça; Luís Lupi, vice-presidente da Federação Portuguesa de Xadrez; António Frias, campeão da Andaluzia; António Medina, campeão de Espanha; marquês de Montecorto, presidente da Federação Espanhola de Xadrez; Artur Pomar (13 anos de idade, o mais jovem mestre de xadrez do Mundo, campeão das Baleares); Francisco José Perez, campeão de Castela, 1944; professor doutor Caeiro da Mata, ministro da Educação Nacional; major Eduardo Pellen, presidente da Federação Portuguesa de Xadrez; Dr. Ayola Boto, inspector dos Desportos; D. Francisco Ojeda Cobos, vice-presidente da Federação Espanhola de Xadrez; José Castelo, xadrezista português não selecionado que conduziu protocolarmente as visitas de cumprimentos” Autor: não identificado.
Fazenda Nacional / José Pinheiro
Fazenda Nacional / Gaspar Moreira
Fazenda Nacional / Francisco Alberto
Fazenda Nacional / Maria Gertrudes
Fazenda Nacional / Brízida Tomásia
Fazenda Nacional / Mateus Ferreira
Fazenda Nacional / José Fernandes
Fazenda Nacional / José Esteves
Fazenda Nacional / Severino
Fazenda Nacional / Brisida Maria
Fazenda Nacional / Francisco Seixas
Fazenda Nacional / Bernardo José
Fazenda Nacional / José Pinto
Fazenda Nacional / Manuel Filipe
Fazenda Nacional / Francisco Seabra
Fazenda Nacional / José Pinto
Fazenda Nacional / Manuel Pinheiro
Fazenda Nacional / João Ferreira
Fazenda Nacional / Pedro João
Fazenda Nacional / Inês Luisa
Fazenda Nacional / Brigida Maria
Fazenda Nacional / Marcos José
Fazenda Nacional / Manuel Viana
Fazenda Nacional / Dona Ana
Fazenda Nacional / Maria Pata
Fazenda Nacional / Maria Leocádia
Fazenda Nacional / Doroteia Maria
Fazenda Nacional / Ana Luisa
Fazenda Nacional / André Domingues
Fazenda Nacional / o Major
Fazenda Nacional / José João
Fazenda Nacional / José Lopes
Fazenda Nacional / Maria Furtado
Fazenda Nacional / João Domingues
Fazenda Nacional / Leonardo Marreco
Fazenda Nacional / Manuel Correia
Fazenda Nacional / João Domingues
Fazenda Nacional / Francisco Pires
Fazenda Nacional / Martiniano António
Fazenda Nacional / Manuel Clemente
Fazenda Nacional / Bernardo Nobre
Fazenda Nacional / Isidoro Rafael
Fazenda Nacional / Domingos Marques
Fazenda Nacional / Manuel Mansidão
Fazenda Nacional / José Martins
Fazenda Nacional / Ana Maria
Fazenda Nacional / Miguel Pais
Fazenda Nacional / Ana Maria
Fazenda Nacional / José Martins
Fazenda Nacional / Joaquim Gonçalves
Fazenda Nacional / José Rodrigues
Fazenda Nacional / Narciso Alves
Fazenda Nacional / António Fernandes
Fazenda Nacional / Joaquim Gonçalves
Fazenda Nacional / Maria Leocádia