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Autos de colação e confirmação onde consta carta-patente do Balio de Acre, Frei Duarte de Sousa Coutinho, como Recebedor e Procurador Geral da Sagrada Religião de Malta, para apresentação ao Arcebispo de Évora, D. Joaquim Xavier Botelho de Lima, de Jerónimo José da Silva de Amaral, presbítero do hábito de S. Pedro, para priorado da igreja matriz da vila de Montoito. Benefício que vagou por falecimento do último possuidor, José Pereira Saraiva Neste processo existem também outros documentos inerentes à confirmação desta nomeação.
Escritura de compra e firme venda, sendo intervenientes João António da Silva (comprador), casado, e Joaquim António da Madalena e sua mulher Joana Maria Morgada (vendedores), todos desta vila, de uma terra lavradia cita no Esteirinho que levava de semeadura 3 alqueires, que confronta a norte com João de Oliveira Barqueiro desta vila e a sul com Manuel Nunes Pinguelo, o peralta da Ermida, pela quantia de 60 000 réis. Foram testemunhas presentes António Sebastião Malta, solteiro, lavrador, e Francisco José da Silva, casado, carpinteiro, ambos desta vila e Dionísio dos Santos Malaquias, casado, carpinteiro, desta vila.
Compra de uma terra lavradia sita na Mata de Baixo, limite de Ílhavo que parte de norte com Manuel Nunes Pinguelo, o roldão, e do sul com António Sebastião Malta, pela quantia de 50 400 réis, cuja terra paga de foro ao Dr. Alberto Ferreira Pinto Basto da Vista Alegre, três maquias e meio de milho e uns tantos réis em dinheiro, cuja quantia foi entregue pelo pai dela compradora em moeda metálica; testemunhas: Francisco Augusto da Silveira, solteiro, estudante de Ílhavo e José António de Oliveira, casado, empregado na Vista Alegre de Ílhavo.
Testamento de Luísa Manuel Sarra, que deseja três trintários de esmola de 120 réis cada uma, sendo um por sua alma, outro pela alma de seu marido e outro pela alma de seu filho, Manuel, constituindo por herdeira a sua filha Luísa, que no caso de morrer primeiro ficarão herdeiros os seus filhos Manuel, Luísa, João, Domingos, Tomé e António; testamenteiro: reverendo Díonisio Simões Teles; testemunhas: João Francisco Grilo, casado, proprietário, Manuel Borges Malta, viúvo, lavrador, João José de Almeida, casado, alfaiate, António Simões Vagos, viúvo, oficial de porcelana, Manuel Simões Chuva, o rainha, solteiro, pescador, todos de Ílhavo.
Escritura de compra e firme venda, sendo intervenientes João António da Silva (comprador), casado, e Joaquim António da Madalena e sua mulher Joana Maria Morgada (vendedores), todos desta vila, de uma terra lavradia cita no Esteirinho que levava de semeadura 3 alqueires, que confronta a norte com João de Oliveira Barqueiro desta vila e a sul com Manuel Nunes Pinguelo, o peralta da Ermida, pela quantia de 60 000 réis. Foram testemunhas presentes António Sebastião Malta, solteiro, lavrador, e Francisco José da Silva, casado, carpinteiro, ambos desta vila e Dionísio dos Santos Malaquias, casado, carpinteiro, desta vila.
Escritura de compra e firme venda, realizada na morada de Pedro Augusto Bernardino Pimentel Calisto. Sendo intervenientes o dito Pedro Augusto Bernardino Pimentel Calisto e mulher dona Maria Conceição da Rocha (vendedores) e Manuel Ferreira Branco (comprador), moradores nesta mesma vila, uma terra lavradia sita no muro gordo, limite desta vila, que confronta a norte com o comprador, a sul com Luís Bairrada, a nascente com o padre Luís Nunes Ramose a poente com João da Malhada, pela quantia de 87 600 réis. Foram testemunhas presentes Daniel Simões Vieira, viúvo, jornaleiro e António Sebastião Malta, solteiro, lavrador, ambos desta vila.
Empréstimo de 200 000 réis, à razão de juro de 5 por cento, hipotecando um assento de casas térreas com aido pequeno, sito no Curtido de Cima, de Ílhavo, que partem do norte com António Simões Ré, sul com Paulo Malta, nascente com João António Ruivo, do poente com o caminho público, que compraram há muitos anos, sendo o seu valor de 300 000 réis, com o rendimento anual de 15 000 réis, que não se acha hipotecada; testemunhas: Albino de Almeida e Francisco Luís da Silva, casados, artistas.
Compra de uma terra lavradia sita no Carril Novo, que levará de semeadura 42 litros e 3 decilitros (3 alqueires), que parte do norte com Paulo Malta, sul com Domingos Ferreira Branco, nascente com o caminho público, do poente com Domingos Ferreira Branco, mais um pinhal sito na Gândara das Quintãs, que parte do norte com os herdeiros de João Simões Teles, sul com a enteada de Joaquim António Mastrago, nascente com a estrada pública, nascente com vários consortes, poente com a estrada pública que vai para Salgueiro, pela quantia de 480 000 réis; testemunhas: João Borges Cardoso, casado, artista e Manuel Marques, casado, marítimo, de Ílhavo.
Empréstimo de 100 530 réis à razão de juro de 5 por cento, hipotecando uma morada de casas sitas em Ílhavo, que partem do norte com Domingos Remígios, sul com Joana Malteca, nascente com António Malta e outro e do poente com Manuel da Fachada, que compraram aos herdeiros de Francisco Ferreira da Cruz de Ílhavo, com o valor venal de 100 000 réis e rendimento anual de 5 000 réis, que não se acha hipotecada; testemunhas: Albino de Almeida e Manuel da Rocha, casados, artistas.
Escritura de compra e firme venda, sendo intervenientes João Francisco Grilo o Campanudo (comprador), casado, desta vila e António Simões Ré Sénior (vendedor), viúvo, também desta vila, uma terra lavradia sita no Corgo do Martinho, que confronta a norte com caminho público, a sul com a viúva de José Nunes Caramonete, a nascente com Luís Fernandes Matias e a poente com caminho público, pela quantia de 76 800 réis. Foram testemunhas presentes José Leopoldino da Silva e António Francisco Lopes, casados, artistas, António Sebastião Malta e Domingos Ferreira Branco, ambos casados, lavradores, desta vila.
Nome: Filomena Pai: João Fernandes Ramos, natural da freguesia de Santa Marta de Portuzelo, concelho de Viana do Castelo Mãe: Júlia dos Santos Garcia, natural da freguesia de Mogo de Malta, concelho de Carrazeda de Ansiães Avós paternos: José Manuel Fernandes Ramos da Cruz e Ana Lourenço Parente Avós maternos: Francisco Garcia e Teresa de Sousa Data de nascimento: 13 de março de 1906 Local de nascimento: São José, cidade do Rio de Janeiro, Brasil Local de batismo: freguesia de Santa Maria Maior, cidade e concelho de Viana do Castelo Tem 1 irmã.
Nome: Marta Pai: João Fernandes Ramos, natural da freguesia de Santa Marta de Portuzelo, concelho de Viana do Castelo Mãe: Júlia dos Santos Garcia, natural da freguesia de Mogo de Malta, concelho de Carrazeda de Ansiães Avós paternos: José Manuel Fernandes Ramos da Cruz e Ana Lourenço Parente Avós maternos: Francisco Garcia e Teresa de Sousa Data de nascimento: 06 de novembro de 1902 Local de nascimento: São José, cidade do Rio de Janeiro, Brasil Local de batismo: freguesia de Santa Maria Maior, cidade e concelho de Viana do Castelo Tem 1 irmã.
Obra composta por documentação de carácter jurídico nomeadamente a "Sentença do vigário geral de Leça João Geraldes da Serra" e outra de teor religioso incluindo correspondência de D. Lopo de Almeida, do padre Manuel de São Carlos, sacerdote da Ordem de Santo Agostinho, comissário geral da Terra Santa, entre muitos outros cargos que exerceu. Contém correspondência e vária documentação da Ordem de Malta, correspondência de D. Duarte António da Câmara, 5º conde de Aveiras. Inclui um edital da Real Mesa Censória sobre três Breves alegadamente concedidos por Clemente XIV.
Nome do Batizado: Rosa Data de nascimento e local: 5/01/1900 Filiação e naturalidade: - Pai: Francisco Martins Barrocas - Ervidel - Mãe: Lúzia Veneranda - Ervidel Avós paternos e naturalidade: António Rosa Barroca Sénior e Teresa de Jesus Avós maternos e naturalidade: António Martins Marmelo e Veneranda Teresa Padrinhos: José dos Santos Malta e António Rosa Júnior Averbamentos: 1 - casou civilmente em Ervidel com José Vicente Ferro no dia 12 de outubro de 1931; 2 - o casamento foi dissolvido por óbito do marido no dia 15 de janeiro de 1989; 3 - faleceu na freguesia de São João de Negrilhos no dia 1 de outubro de 1993
Inventariado(a): Teotónio Jácome Sardinha Morada: freguesia de Santo Estêvão, concelho de Estremoz Data do óbito: 1767 Testamento: sem testamento Profissão: oficial maior da Vedoria Geral do Exército da Província do Alentejo Inventariante e cabeça de casal: Margarida Teresa da Silveira, mulher do inventariado Filhos: - Frei António Claudino do Carmo, religioso professo da Ordem de São João de Deus - Soror Antónia Luísa da Silveira, religiosa professa no Convento de São João da Penitência da Sagrada Religião de Malta - Joaquim Xavier Jácome Sardinha, de 17 anos Contém, entre outros documentos, o inventário de descrição e avaliação dos bens do inventariado.
Nome do Batizado: Lúcia Data de nascimento e local: 25/11/1900 Filiação e naturalidade: - Pai: Hilário Joaquim da Conceição - Baleizão - Mãe: Mariana Teresa - Baleizão Avós paternos e naturalidade: Tomé da Conceição e Gertrudes Malta Avós maternos e naturalidade: António Filipe e Mariana Carvalho Padrinhos: José Tomé e António Filipe Averbamentos: 1 - casou civilmente em Baleizão com Manuel Branco no dia 15 de dezembro de 1920; 2 - o casamento foi dissolvido por óbito do marido no dia 12 de janeiro de 1958; 3 - faleceu em Baleizão no dia 28 de fevereiro de 1987
Outros Nomes: Baltasar Teixeira Rebelo Estatuto Social: Cristão-Velho Crime/Acusação: Perjúrio Estatuto Profissional: Padre; Vigário da Igreja de S. João da Corveira, da Religião de Malta Naturalidade: Murça Morada: S. João da Corveira Situação Geográfica (Morada): Chaves - Arcebispado de Braga Pai: António Lobo, Vivia de Sua Fazenda Mãe: Águeda Mendes Estado Civil: Solteiro Data da Prisão: 18/06/1711 Data da Sentença: 06/08/1713 Data do Auto de Fé: 06/08/1713 Outros Dados: R.C.; PROCESSO VOLUMOSO; FOI PASSADO AO RÉU TERMO DE SOLTURA E SEGREDO EM 1713-08-07; EM 1717-03-18, DEU ENTRADA NO HOSPITAL, PARA SE CURAR DE UMA DOENÇA; EM 1721-10-18, FOI-LHE PERDOADO O TEMPO DE DEGREDO QUE AINDA TERIA DE CUMPRIR.
Outros Nomes: Pêro Aires Soares de Morais Estatuto Social: [Cristão-Velho] Crime/Acusação: Proposições heréticas; Afirmação contrária á moral Estatuto Profissional: Capitão-Mor do Distrito de Malta Naturalidade: Guide; Termo de Dona Chama Situação Geográfica (Naturalidade): Arcebispado de Braga Morada: S.João da Cerveira; Termo de Chaves Situação Geográfica (Morada): Arcebispado de Braga Pai: Aires Soares de Morais; Vivia de Sua Fazenda Mãe: Maria de Morais Estado Civil: Viúvo Nome do Cônjuge: Maria Gomes Data da Prisão: 15/07/1709 Data da Sentença: 21/06/1711 Data do Auto de Fé: 21/06/1711 Outros Dados: R.C; TERMO DE SOLTURA E SEGREDO EM 21-06-1711.
Outros Nomes: Domingos Gonçalves Estatuto Social: [Cristão-Velho] Crime/Acusação: Solicitação Estatuto Profissional: Capelão da Religião de Malta; Vigário da F. de S. João Baptista de Ervões Naturalidade: Fontes Situação Geográfica (Naturalidade): Arcebispado de Braga Morada: Ervões Situação Geográfica (Morada): Chaves - Arcebispado de Braga Código Idade: 37 Ou 38 Anos Pai: Gonçalo Gonçalves Fontes, Lavrador Mãe: Maria Rodrigues Estado Civil: Solteiro Data da Apresentação: 15/06/1709 Data da Sentença: 30/08/1709 Outros Dados: M.C.; O RÉU APRESENTOU-SE, FOI OUVIDO E, EM 1709-06-18, TEVE LICENÇA PARA SE IR; NOTIFICADO, APRESENTOU-SE, PELA 2ª VEZ, EM 1709-08-03; RECONCILIADO, FOI-LHE PASSADO TERMO DE SEGREDO E LICENÇA EM 1709-08-31.
Estatuto Social: Cristão-Velho Crime/Acusação: Descompor com palavras e ferir um familiar do stº ofício Estatuto Profissional: Padre; Frade; Capelão Conventual da Religião de Malta e Nela Professor Naturalidade: Beco Situação Geográfica (Naturalidade): F.S. Martinho-Arrifana de Sousa - Bispado do Porto Morada: Beco Situação Geográfica (Morada): F. S. Martinho - Arrifana de Sousa - Bispado do Porto Pai: Capitão José Delgado da Rocha Mãe: Inácia de Sousa Estado Civil: Solteiro Data da Apresentação: 17/01/1753 Outros Dados: M.C., MANCHADO; O RÉU APRESENTOU-SE, FOI OUVIDO E, NO MESMO DIA, TEVE LICENÇA PARA IR PARA A SUA TERRA (BECO, F. S. MARTINHO, ARRIFANA DE SOUSA); O PROCESSO NÃO TEM SENTENÇA.
A Condessa pede que se suspenda o curso das causas ordinárias que o [2.º] conde de Assumar seu marido tinha em mãos, e se termine o inventário do sogro D. Pedro de Almeida, estando ele ausente. Menciona os irmãos que o Conde ajudava: D. Maria de Noronha que viveu no paço até a casar com D. Gastão Coutinho, D. Lopo de Almeida em Malta, D. Fernando de Almeida em Coimbra. A mercê foi concedida por um ano se tanto durasse a ausência do conde seu marido.
A ação prende-se com a cobrança dos dízimos de dois casais foreiros à comenda de São Brás, de que a “sagrada religião de São João do Hospital de Jerusalém é senhora direta de dois prazos um dos quais é chamado de São Brás que consta de casas, vinha e terras no lugar da Falagueira, outro é um casal em Vila Chã adiante do lugar da Falagueira que consta de casas e terra”. O réu "não queria pagar pelo motivo de se persuadir que se achavam os mesmos casais isentos dessa contribuição por serem foreiros à religião de Malta". Desembargador Bento José Saraiva do Amaral, Juiz da Coroa e Fazenda
Entre os intervenientes, subscritores e destinatários encontram-se: D. Francisco Martins Mascarenhas, D. Ana de Inestrosa, Francisco de Azevedo de Meneses, Manuel de Melo Coutinho, Dr. António Pinheiro, grão-mestre da Ordem de Malta, Bispo de Portalegre, Pêro Botelho, Arcebispo de Braga, D. Duarte da Costa, António Pinheiro. A documentação aborda alguns dos seguintes assuntos: intercessões régias em assuntos de diversos particulares, memorandos sobre cartas a escrever, bens dos reitores da igrejas das comendas da Ordem de Cristo, concessão de mercês, comendas e ofícios, bula para se poder rezar à Rainha Santa Isabel, correspondência com dignidades eclesiásticas sobre administração de conventos, sobre a governo e administração da Índia, etc.
Entrega de bens, em uso e administração, ao abrigo do Decreto n.º 11887, de 6 de Julho de 1926, à corporação encarregada do culto católico na freguesia de Olmos, concelho de Macedo de Cavaleiros e distrito de Bragança, nomeadamente a igreja paroquial; a Capela da Senhora das Neves; a capela sita na povoação de Malta com seus adros, dependências e objectos de culto, e uma casa de arrecadação, de acordo com portaria n.º 6812, publicada no "Diário do Governo" n.º 82, 1.ª série, de 9 de Abril de 1930.
Vista da janela da sala onde o escritor português Camilo Castelo Branco esteve encarcerado, conhecida, hoje em dia, como “Cela de Camilo”. Trata-se de um espaço no 3º piso, na parte do edifício que correspondia aos Quartos de Malta. Os presos que aqui ficavam não só eram favorecidos com um espaço individual com boas condições de salubridade, como também tinham o privilégio de uma vista única sobre a cidade do Porto. Durante esta sua estadia na Cadeia da Relação do Porto, Camilo escreveu o célebre “Amor de Perdição”.
Natural da freguesia do Sacramento, Lisboa, bacharel, juiz de fora em Benavente e Salvaterra de Magos (irmão de Joaquim da Costa Carneiro e Sá, cavaleiro da Ordem de Cristo, familiar do Santo Ofício), filhos de João da Costa Carneiro, natural da freguesia de Santa Cristina de Malta, concelho da Maia, termo da cidade do Porto, cavaleiro da Ordem de Cristo, escrivão proprietário da mesa grande da alfândega de Lisboa, e de sua mulher D. Antónia Maria Rosa da Conceição, natural da freguesia do Sacramento; neto paterno de Joaquim da Costa de Sá, natural da freguesia de São Salvador, Macieira, comarca do Porto, e de sua mulher Maria Carneiro, natural da freguesia de Santa Cristina de Malta (viveram muitos anos na quinta de Nossa Senhora da Paz, no lugar da Ribeira Ruiva, junto a Torres Novas, para onde os levou seu tio o desembargador António Carneiro Barbosa, casado com D. Quitéria Maria de Vasconcelos e Sousa); neto materno de Domingos de Araújo, natural da freguesia de Santa Marinha, Chorense, comarca de Viana, e de sua mulher Natália Correia, natural da freguesia de São João, Tomar.
- Naturalidade: Lisboa. - Cônjuge: Francisco de Melo. - Herdeiros: D. Maria Barbosa, morreu criança, António de Melo, falecido, Diogo de Melo, D. Maria Antónia, morreu criança, D. Teresa Josefa de Melo Breyner, viúva do conde do Vimeiro, D. Sancho de Faro e Sousa, Fernando de Melo Breyner, comendador da Ordem de Malta; D. Inês Josefa de Melo, casada com o irmão da testadora, D. Francisco Xavier de Meneses Breyner, Soror Maria Cândida de São José, religiosa no Convento do Sacramento em Alcântara; Domingos de Melo Breyner, cavaleiro da Ordem de Malta; Pedro de Melo Breyner, casado com a Senhora de Melo; José de Melo Breyner, chefe de esquadra, falecido e sepultado em Lages. Do filho António de Melo ficaram os netos. Francisco de Melo, Tomás de Melo e D. Eugénia de Melo. - Testamenteiras: Condessa das Galveias, D. Inês Josefa de Melo, viúva de D. Francisco Xavier de Meneses Breyner, Condessa do Vimeiro, D. Teresa de Melo Breyner, filhas da testadora. Contém o testamento, vários requerimentos e alvarás. O processo correu pelo cartório do escrivão Eugénio José Baptista.
Elvas, Quinta do Torrão, Chafariz de Gil Vaz, Quinta de Santo António, Quinta do Cubo, Calçadinha, Benavente, sítio do Farinhão. Ordem de Malta, Ordem de Cristo, Ordem de S. Tiago da Espada, Ordem de Avis, Comenda da Alcáçova, Comenda do Torrão, Comenda de Juromenha, Francisco António Chichorro, Francisco de Paula de Siqueira, João da Silva, Diogo Francisco de Mesquita, Maria Inácia Teixeira, Ezequiel do Espírito Santo da Costa Teixeira, João Miguel Francisco de Assis, Simão de Sousa de Siqueira, Joaquim José da Cruz, António Joaquim da Assunção, Águeda Anatalícia, Maria Coleta, João Lobo de Castro, Teresa do Carmo, Águeda do Carmo, Maria da Encarnação, Isabel Cordeiro, Florência Cordeiro, Maria de Santa Ana, Teresa Maria Falarda, José Pedro Lobo, João Nunes, Manuel Pereira, Tiago Miguel, Júlio Miguel, Domingos António, Manuel Vicente de Siqueira, frei Francisco de Santa Rita de Siqueira. Treslado do original datado de 18 de setembro de 1827.
Proveniência: Montoito (pertencia à jurisdição da Ordem de Malta, sem pertencer a nenhuma diocese ("nullius diocesis") Assunto: 1ª Requisitória para se proceder, na cidade de Évora, a diligências de “vita et moribus" a favor do justificante, estudante na universidade da dita cidade, para se ordenar de ordens menores; 2ª Requisitória para se proceder a diligências "de genere" por parte dos avós paternos do justificante; 3ª Requisitória para se proceder, na cidade de Évora, a diligências de “vita et moribus" a favor do justificante, para se ordenar de ordens de epístola; 4ª Requisitória para se proceder a diligências de justificação, visita e avaliação dos bens com que o justificante constituiu património para ordens sacras. Naturalidade do justificante: Montoito Filiação: João Perdigão e Clara Antunes Avós paternos: Vicente Gonçalves e Ana Perdigão Naturais: São Vicente do Pigeiro (Évora) Avós maternos: Francisco Antunes e Maria Ambrósia Naturalidade do avô materno: Figueira de Castelo Rodrigo Naturalidade da avó materna: Sesmarias de Montoito
Proveniência: Arcebispado de Évora Destinatário: Montoito, jurisdição de da Ordem de Malta Requisitória para se proceder a diligências "de genere" por parte do avô materno do habilitando, para ser promovido a ordens menores e sacras. Contém as inquirições “de genere” e a certidão de batismo do mesmo. Naturalidade do habilitando: Monsaraz, freguesia de Santo António de Reguengos Morada do habilitando: Évora (estava a estudar e vivia em casa de familiares) Filiação: Francisco Fernandes Segurado, ferrador, e Maria do Carmo Naturalidade do pai: Monsaraz, freguesia de São Tiago Naturalidade da mãe: Moura, freguesia da Amareleja Avós paternos: Bento Fernandes e Catarina Rodrigues Naturalidade do avô paterno: Terena, freguesia de São Pedro Naturalidade da avó paterna: Monsaraz, freguesia de São Tiago Avós maternos: Domingos Fernandes e Maria da Assunção Naturalidade do avô materno: Montoito Naturalidade da avó materna: Serpa
Escritura de compra, [feita] nesta vila de Ílhavo, Viela da Manga e casas de residência de Manuel Nunes Ferreira Gordo, [onde] foram pessoalmente presentes de uma parte como comprador Manuel Nunes Ferreira Gordo, casado, proprietário, aqui residente, e da outra parte, como vendedores João Nunes Pinguelo Manica Júnior e mulher Maria de Jesus, lavradores, residente nesta vila de Ílhavo. [Foi comprada] uma terra lavradia, sita no Outeiro do Juncalancho, ou Barca, limite desta freguesia de Ílhavo, a confrontar do norte com o comprador, do sul e nascente com o caminho público e do poente com Paulo Borges Malta, [era] alodial, [podia] render anualmente mil e quinhentos [1.500] reis, pelo preço de cinquenta mil [50.000] reis. [Foram pagas as despesas inerentes à operação]. [Foram] testemunhas Manuel António Santo, casado, lavrador, residente na Rua do Casal desta vila, que assina a rogo da vendedora, Sebastião António da Silva, casado, alfaiate, e José Ferreira Saraiva [Bigões], casado, marnoto, ambos também residentes nesta vila de Ílhavo.
Escritura de compra, na vila de Ílhavo, na rua João de Deus (Espinheiro) e casas residenciais de António Lopes, pela compradora Virgínia da Conceição Chuva, solteira, costureira, desta vila, mas moradora no Corticeiro de Cima, freguesia de Febres, concelho de Cantanhede e pelos vendedores António Lopes, jornaleiro e mulher Bebiana Marques de Azevedo, governadeira de sua casa, de uma casa de habitação (alta e baixa), com pátio, um bocado de quintal, poços e mais pertenças, sito na rua de Espinheiro ou rua João de Deus, desta vila, que confronta do norte com a dita rua, do sul com Manuel Nunes Ferreira Gordo, do nascente com herdeiros de Paulo Borges Malta e do poente com João Maria de São Pedro, todos desta vila, de natureza alodial, pela quantia de trezentos mil reis. Foram testemunhas, João Gonçalves Vilão e José Maria Pauseiro Novo, ambos casados, marítimos, moradores nesta vila.
Escritura de compra e firme venda, realizada na morada de António José Pereira Jarra (vendedor), na Rua Nova, solteiro, sui juris e João António da Silva (comprador) ambos desta vila, a metade da sua terra sita na Agra do Outeiro por título particular feito em 22 de julho de 1866, pela quantia de 48 000 réis que recebeu a fatura do mesmo título e que hoje lhe vende a outra metade da dita terra sita na agra do Outeiro, pela quantia de 50 400 réis, cuja terra toda confronta a norte com Joana, viúva de Tomé Nunes do Couto e a sul com o caminho público. Disse ainda que esta escritura servia ainda para ratificar a venda da primeira metade da terra a título particular. Foram testemunhas presentes António Sebastião Malta, solteiro, lavrador e João da Rocha Bem, casado, lavrador, ambos desta vila.
Escritura de 60 865 réis à razão de juro de 5 por cento, hipotecando todos os seus bens em geral e em especial uma terra sita na Ramalhoa, que parte do norte com Manuel Fernandes Alegrete, do sul com Manuel Malta, mais uma terra no sítio da Arrota da Chousa Velha, que parte do norte com Manuel Nunes Mau e do sul com João Francisco Grilo; Fiador: José Gonçalves Anxão, hipotecando todos os seus bens em geral e em especial uma terra sita no Camarnal, que parte do norte com os herdeiros de Manuel Nunes Ramos, o manica e do sul com os herdeiros de Manuel da Rocha Fradinho; Testemunhas: Francisco Júlio Monteiro, solteiro e Manuel Nunes de Castro, solteiro, criado de servir, ambos de Ílhavo.
Escritura de compra e firme venda, que fazem como comprador Tomé Francisco Marieiro, solteiro, desta vila à vendedora Rosa de Jesus Rigueira, viúva, da Chousa Velha na quantia de 103 800 réis, de uma terra lavradia sita na malta de baixo que leva de semeadura 84 litros e 6 decilitros - 6 aqlueires que parte do norte com com orfão de Agostinho Nunes Bastião, sul com D. José Arcebispo de Évora, nascente com António de São Pedro e do poente com a Congosta da Malhada do Esteirinho que paga de foro anual para o paços que ha-de constar da respetiva estrinça. Foram testemunhas José Leopoldino da Silva casado artista e António Augusto de Almeida casado e oficial de juizo.
Escritura de compra e firme venda, que fazem como comprador Tomé Francisco Marieiro, solteiro, desta vila à vendedora Rosa de Jesus Rigueira, viúva, da Chousa Velha na quantia de 103 800 réis, de uma terra lavradia sita na malta de baixo que leva de semeadura 84 litro se 6 decilitros - 6 alqueires que parte do norte com com orfão de Agostinho Nunes Bastião, sul com Dom José Arcebispo de Évora, nascente com António de São Pedro e do poente com a Congosta da Malhada do Esteirinho que paga de foro anual para o paços que ha-de constar da respetiva extrinça. Foram testemunhas José Leopoldino da Silva casado artista e António Augusto de Almeida casado e oficial de juizo.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro de 7 por cento, sendo intervenientes Bernardo dos Santos Camarão (credor), solteiro, suis juris, proprietário e João Fernandes Matias e mulher Luísa Maria de Jesus (devedores), da quantia de 100 000 réis. Dão como segurança de pagamento o seu assento de casas térreas com seu aido pequeno junto sito no Curtido de Cima, que confronta a norte com António Simões Ré, a sul com Paulo do Malta, a nascente com João António Ruivo e a poente com o caminho público, sendo o seu valor de 200 000 réis e o seu rendimento anual de 10 000 réis. Sendo testemunhas presentes Albino de Almeida e Francisco Batista, casados, aquele artista, desta vila e este lavrador do lugar de Ribas e João Maria da Cruz, casado, artista, desta vila.
Escritura de empréstimo de dinheiro, feita na vila de Ílhavo, no cartório do tabelião, entre o credor Bernardo dos Santos Camarão, solteiro, proprietário, e os devedores José Simões Ré, o tranquina, e sua mulher Rosa de Oliveira, todos moradores da vila de Ílhavo. Foi emprestado 100 000 réis, a juros anuais de 5 por cento. Os devedores hipotecavam 1 casa, no Curtido, com seu aido, delimitada a norte com Tomé Simões Machola, a sul com servidão de consortes, a nascente com João António Ruivo e a poente com António Sebastião Malta, que tinham herdado de seus pais, tendo comprado 1 parte dela há muitos anos, avaliada em 200 000 réis, que rendia anualmente 10 000 réis. Foram testemunhas Sebastião António da Silva e Albino de Almeida, casados, artistas, e José Joaquim Marques de Melo, casado, negociante, assinando pela devedora, todos da vila de Ílhavo.
Escritura de compra e firme venda, na vila de Ílhavo, no cartório do tabelião, entre o comprador José Simões, da Pedricosa, do concelho de Vagos, casado, e os vendedores Francisco António Ribeiro e sua mulher Joana Rosa dos Santos, da Ermida, concelho de Ílhavo. Foi comprada 1 terra lavradia, no Vale do Poço da Ermida, delimitada a norte com António Romão, a sul com Alberto Ferreira Pinto Basto, a nascente com este mesmo e a poente com caminho de consortes, por 104 400 réis. Foi transcrito o registo de contribuição de registo, discriminando as taxas e impostos. Foram testemunhas Manuel Matias, casado, marítimo, e António Sebastião [Malta?], casado, lavrador, e Bernardo Joaquim Ribeiro, casado, regedor desta freguesia, assinando pela vendedora, todos da vila de Ílhavo.
Escritura de confissão de dívida a juro de 7 por cento, sendo intervenientes José Marques Coquim e sua mulher Maria de Jesus (devedores), do lugar da Gafanha e Ana Vitória Amador (credora), viúva da Ponte da Rata, da quantia de 134 400 réis. Dão como segurança de pagamento uma terra lavradia sita na barca ao pé das Ramalhoas, que confronta a norte com Manuel dos Santos Martinho, a sul com João Cabelo, a nascente com José Malta e a poente com Domingos Sarra, sendo o seu valor de 200 000 réis e o seu rendimento anual de 10 000 réis. Foram testemunhas presentes Manuel Antunes e Manuel dos Santos Malaquias, casados, artistas, aquele da Ermida e este desta vila, João Maria da Cruz, casado, artista, desta vila.
Estatuto Social: Cristão-Velho Crime/Acusação: Heresia; Fingir virtudes; Embustes; [molinismo] Estatuto Profissional: Clérigo; Presbítero do Hábito de S. Pedro; Confessor; Pregador; Licenciado Em Filosofia; Teólogo da Univ. Coimbra; ... Naturalidade: F. S. Pedro de Belazaima Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Coimbra Morada: [Gaifães] Situação Geográfica (Morada): [Bispado do Porto] Código Idade: [35] Pai: João Baptista, Cirieiro Mãe: Maria Gomes Estado Civil: Solteiro Data da Apresentação: 10/07/1722 Data da Sentença: 04/05/1723 Outros Dados: M.C., 1 FOLHA SOLTA E 3 RASGADAS; PROCESSO MUITO VOLUMOSO; O RÉU ERA, TAMBÉM, VIGÁRIO DA IGREJA DE S. FAUSTINO DE GAIFÃES E ISENTO DE MALTA DO BISPADO DO PORTO; QUANDO SE APRESENTOU, TINHA 35 ANOS DE IDADE; FOI-LHE PASSADO TERMO DE IDA E PENITÊNCIAS EM 1723-05-05.
Estatuto Social: Cristão-Novo Crime/Acusação: Judaísmo; Heresia; Apostasia; Impedir o recto ministério do stº ofício Estatuto Profissional: Recebedor, Por Procuração de João da Cunha, do Dinheiro de Malta Naturalidade: Trancoso Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Viseu Morada: Oliveira do Hospital Situação Geográfica (Morada): [Bispado de Coimbra] Código Idade: 42 A 43 Anos Pai: Pedro Gonçalves Mãe: Violante Henriques Estado Civil: Casado Nome do Cônjuge: Clara Gomes Data da Prisão: 28/05/1570 Data da Sentença: 28/10/1571 Data do Auto de Fé: 28/10/1571 Outros Dados: M.M.C., MANCH. 6 FOLHAS SOLTAS; EM 1571-11-02, O RÉU FOI MANDADO SOLTAR DOS CÁRCERES DA INQUISIÇÃO, PARA CUMPRIR A PENITÊNCIA EM COIMBRA E ARRABALDES; EM 1572-04-01, FOI MANDADO ACABAR DE CUMPRIR A DITA PENITÊNCIA EM OLIVEIRA DO HOSPITAL; EM 1579-03-22, COMPARECEU NA INQUISIÇÃO UM FILHO DO RÉU, PARA DIZER QUE ESTE TINHA FALECIDO HÁ 2 MESES; A MULHER DO RÉU TEM O PROCESSO Nº 67, DESTA INQUISIÇÃO.
Contém cartas de José Luís Archer dirigidas ao Dr. Salazar relativas à vinda de alemães para estudar o plano de irrigação do Alentejo; uma nota recebida pelo embaixador italiano acerca da URSS a propor o Mediterraneo zona não nuclear, Portugal não tem relações com a URSS. Reúne recortes de jornais remetidos pela Embaixada de Portugal de Bogotá com artigos da autoria de Lucio Pabon Núñez, em Quelimane, Moçambique. Um dos recortes tem o título "Garcia Lorca en el Africa y en Portugues", entre outros. Inclui o artigo intitulado "Politics in Southern Africa" de António Oliveira Salazar. Contém fotocópias de ofícios relativos ao pedido de extradição de Inácio Palma. Reúne a certidão do 3.º Juízo Criminal do Tribunal Criminal da Comarca de Lisboa, a declarar autêntica a fotocópia da sentença proferida contra os arguidos: Henrique Carlos Malta Gavão, Hermínio da Palma Inácio, Camilo Tavares Mortágua, Amandio da Conceição Silva, Manuel Domingues Pinto, Fernando Costa de Vasconcelos e Maria Helena Vasconcelos Nunes Vidal.
Viana, José (ator) [2 fotos]; Semedo, Artur [2 fotos]; Conjuntos musicais ("Jets" - 4 fotos, "ié-ié" - feminino); Funeral (SLB) [4 fotos]; Beatles (fãs aguardando o concerto na Arena "Cow Palace" em Daly City, Califórnia) [8 fotos]; Castrim, Mário; Castro, Isabel de e Carvalho, Rui de; Ruth, Isabel; Macedo, António; Futebol (equipas) [3 fotos]; Tourada [2 fotos]; Maria Leonor (locutora da Emissora Nacional); Maria Teresa (locutora da Emissora Nacional); Ferrão, Odete (locutora da Emissora Nacional); Patrocínio, Manuela (locutora da Emissora Nacional); Princesa Beatriz da Holanda e Claus Von Amerburg; Wool, Pessy; Carmo, Mesquita e; Melo, António; Hammack, Jerry; Manpower Portuguesa; Papa Paulo VI Ulrich, José Frederico (engenheiro); Roberts, David K. (administrador delegado da Mobil Portuguesa); Telles, José (administrador da Mobil Portuguesa); Moreau, Jeanne; Silva, Malta da (jogador de futebol); Ribeiro, Catherine [2 fotos]; Padeira, João José; Lopes, Custódia; Teatro; Valada, Francisco (ciclista); Gemini 12; Fado.
Escritura de partilhas e composição amigável, sendo intervenientes Pedro dos Santos Fradinho e sua mulher Luísa Manuel Sarra, José António Barros e sua mulher Maria Nunes e da outra parte como composto José Borges, residente na cidade de Lisboa, mas presente. Por morte de Luís Borges e Maria Nunes, pais e sogros dos ditos outorgantes foram feitas as partilhas de seus bens. Por José Borges se encontrar ausente não tinha estado presente no inventário já feito. Tendo seus irmãos e cunhados uma obrigação e título de dar ao outro outorgante, tendo José Borges ficado com uma terra no sitio das Chousas, limite desta vila, que leva de semeadura 3 alqueires de pão, que confronta a nascente com Luís Nunes Chocha e outros e a poentes com os herdeiros de António Francisco Morgado, outra terra lavradia sita na cova da Raposa, que leva de semeadura 2 alqueires e meio que confronta a norte com João Jana, a sul com António Fernandes Borrelho que avaloaram em 20 000 réis, outra leira de terra lavradia sita no sarrado do brabo, que leva de semeadura um alqueire, que confronta a nascente com Manuel Malta e a poente com José Gilberto Ferreira Teles avaloada em 8 300 réis. Outra terra lavradia no mesmo serrado que leva de semeadura meio alqueire que confronta a norte com Manuel Malta e a sul com Manuel Fernandes avaloada em 4 000 réis. Tendo José Borges de tornar aos seus irmãos e cunhados a quantia de 33 réis para ambos. Foram testemunhas José Moreira Barreirinha, casado, Manuel da Costa Carola, solteiro, pescador e moradores na Rua Nova e Julião Marques de Carvalho, casado, alfaiate, morador na Rua Nova.
Datadas de Lisboa de 31 de janeiro de 1664, 31 de julho de 1666, 6 de junho de 1663, 21 de junho de 1667, 30 de março de 1669, 13 de maio, 23 de agosto de 1670, entre outras datas. Cartas dirigidas a Monsieur Chavet, coronel do Regimento de Cavalaria do Exército do Alentejo, ao Cardeal Protector Virginio Orsini, ao Grão Mestre de Malta, a Rui de Moura Teles, ao Abade de Bourseis, ao senhor Fremont, ao senhor de Saincte-Colombe, ao Abade Duque de Laon, a D. Francisco de Melo Embaixador na Holanda, ao cavaleiro Lourenço Magalotti, gentil homem do Príncipe da Toscânia, ao cavaleiro Vieri de Castiglione Presidente de Florença em Madrid, "Réponse de Monsieur D. Francisco de Melo à la lettre que lui escrivit touchant son Traité avec la Hollande", carta a Duarte Ribeiro de Macedo Enviado de Portugal a França, de Marcelo Durazzo ao Arcebispo de Caledónia Vice-Legado de Avinhão, de Francisco Ravizza ao Arcebispo de Sidónia, ao Cardeal Paluccio Altieri, a Alexandre de Sousa Governador do Estado do Brasil, ao senhor Des-Landes Capitão da Província do Minho, "Elogios augurais aos anos da [...] senhora D. Isabel Luísa Josefa, infante de Portugal tirados do seu nome por anagramas [...]", "Oratio ad Ulissiponenesis Academicos", "Roderico Mauro Tellesio Palatini Senatus Praesidi Supremo apud reginam stabuli Praefecto".
Inventariado(a): Maria Alexandrina Mirones, viúva de José Maria Pifano Morada: Casa Branca, concelho de Sousel Testamento: sem testamento Data do óbito: 22-10-1906 Inventariante e cabeça de casal: Francisco José Maria Pifano, filho da inventariada Morada: Casa Branca, concelho de Sousel Filhos: Teresa de Jesus Pifano, casada com António Nogueira, moradores no Cano Mariana Alexandrina Pifano, casada com Francisco Rodrigues Maneta Alexandrina Pifano, casada com Francisco Malta Francisco José Maria Pifano, casado com Modesta Amália Moreira António Maria Pifano, já falecido, casado que foi com Lourença Teles Netos da inventariada, filhos do falecido António Maria Pifano: Joana Maria Pifano, casada com Roberto dos Santos Grazina Isabel Maria Pifano, casada com Francisco de Almeida Bonito, moradores no Cano Maria Isabel Pifano, de 24 anos, moradora no Cano Joaquim António Pifano, de 15 anos, morador no Cano Modesta Lourenço Pifano, de 14 anos, moradora no Cano Contém, entre outros documentos, a certidão de óbito da inventariada, o inventário de descrição e avaliação dos bens e o mapa de partilha dos mesmos.
Escritura de compra, sendo intervenientes José Pereira da Bela, como comprador, casado, marítimo, residente nesta vila de Ílhavo e, como vendedores, os filho, genros e noras do falecido Manuel Fernandes da Rocha Caracol, nomeadamente, Joana de Jesus Caracola e marido José Mendes, José Fernandes da Rocha Caracol e mulher Luísa Pinta, Maria Joana dos Santos e marido Bernardo Francisco Caramonete, Manuel Fernandes da Rocha Caracol Júnior e mulher Maria Joana Serafina, José Maria Fernandes Caracol e mulher Maria Rosa Bucaca, todos pescadores e as mulheres pescadeiras, residentes nesta vila. E logo pelos vendedores foi dito que estavam justos e contratados com o comprador a vender-lhe a parte que cada um tinha numa casa térrea, em mau estado, sita no Beco da Coutada, em Espinheiro, que confrontava a norte com Francisco de Oliveira Vinho, a sul e nascente com Joana Malta, solteira e a poente com o dito beco da Coutada, todos desta vila, pela quantia de 50 mil reis. Foram testemunhas presentes, João Maria Barreto, solteiro, negociante, residente em Ílhavo, Ricardo Domingues Magano, casado, alfaiate, residente em Ílhavo, Manuel Nunes Ferreira Gordo, casado, proprietário, residente em Ílhavo, José Maria Cândido da Silva, casado, sapateiro, residente em Ílhavo, João Alexandre da Magra, casado, pescador e Manuel José de Pinho, casado, serralheiro, também residentes nesta vila.
Escritura de compra, [feita] nesta vila de Ílhavo e cartório [do tabelião], [onde] foram pessoalmente presentes de uma parte como primeiro outorgante comprador Manuel da Rocha Braz, casado, lavrador, e da outra parte, como segunda outorgante vendedora, Rosa Nunes do Couto, viúva de Manuel Fernandes Borrelho, lavradora, ambos residentes nesta vila de Ílhavo. [Foi comprada] uma terra lavradia, sita no Cemitério ou Agra do Cemitério, próximo ao cemitério público desta vila, limite desta freguesia de Ílhavo, a confrontar do norte com Manuel Tavares de Almeida Maia, do sul com João Simões Preto, do nascente com Luísa, viúva de João Nunes Mau e do poente com João Augusto Marques e outro, todos desta vila, [era] alodial, [podia] render anualmente seis mil reis [e era comprada] pelo preço de duzentos e cinco mil reis. [Foram pagas as despesas inerentes à operação]. [Foram] testemunhas Manuel de Oliveira Rasoilo, casado, negociante, residente nesta vila de Ílhavo, que assina a rogo da vendedora, António Sebastião Malta, viúvo, lavrador e Alfredo José dos Santos, casado, alfaiate, ambos residentes nesta vila.
Escritura de Empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca, feita na Vila de Ílhavo, pelo credor António Augusto Amador, casado, proprietário, residente nas Ribas da Picheleira, a João Fernandes Matias o Cajeira, pescador, e mulher Luiza de Jesus, doméstica, na qualidade de devedores ao sobre dito credor, da quantia de duzentos e noventa e dois mil reis, à razão de juro de seis porcento ao ano, hipotecando para isso, eles devedores a favor do credor, uma casa térrea com seus pequenos pátios e quintal; poço e mais pertenças, sito na rua de Espinheiro na Vila de Ílhavo, que partia de norte com José Simões Ré, do sul com viela da Coutada, do nascente com Joana Malta e do poente com Cipriano Mendes. Foram testemunhas, José Dias de Oliveira, solteiro, cocheiro, residente em Aveiro; José Bolais Mónica Júnior, solteiro, carpinteiro, residente na Vila de Ílhavo; Manuel Luís Sequeira, solteiro, carpinteiro, também residente em Ílhavo, e Manuel Fernandes, casado, carpinteiro, residente no lugar da Gafanha de Ílhavo.
Escritura de Empréstimo a dinheiro a juro com hipoteca e fiança, feita na Vila de Ílhavo, que fez como credora Maria Rosa Marcela, solteira, proprietária, a Joaquim José dos Santos, negociante, e mulher Maria de Jesus, doméstica, na qualidade de devedores aos sobre dito credor da quantia de cem mil reis, à razão de juro de sete porcento ao ano. E para garantia do pagamento da sobre dita quantia, hipotecaram eles devedores a favor do credor, uma terra lavradia, sita no Pedregal, próximo da Chousa do birrento, limite da Vila de Ílhavo, que partia de norte com Maria Morgado, viúva de João Nunes Caramonete, do sul com Tomé Francisco Marieiro, do nascente com José Ferreira Solha Parola, do poente com Bernardo António; mais uma terra lavradia sita na Mata de baixo, próximo à Vista Alegre, limite da freguesia, que partia de norte com Bernardo António, do sul com caminho público, do nascente com João Nunes Pinguelo o Roldão, e do poente com José Francisco Faulho Rasoilo; mais o assento de casas onde viviam com seu pátio lavradio, sita na rua de Camões que partia de norte com Manuel Borges Malta, do sul com rua de Camões, do nascente com viela pública e do poente com Evaristo Nunes Pinguelo e outros. Foram testemunhas, Alexandre Cesário Ferreira da Cunha, solteiro, amanuense; Manuel Nunes Ferreira Gordo, casado, proprietário; João Fernandes Mano, solteiro, marítimo, e José da Silva, casado, marítimo, todos residentes na Vila de Ílhavo.
Escritura de empréstimo, na vila de Ílhavo, na rua João de Deus, nas casas residenciais do credor, o Excelentíssimo António Tomás da Maia Mendonça, solteiro, médico cirúrgico e como devedores António Lopes, pescador e mulher Bebiana Marques de Azevedo, governadeira de sua casa, residentes nesta vila, da quantia de duzentos mil reis, à razão de juro de sete e um quarto por cento, hipotecando todos os seus bens em geral e em especial, a sua casa alta e baixa, onde vivem, com seu pátio, quintal, poço e mais pertenças sita nesta rua de João de Deus (Espinheiro), que confronta tudo do norte com a dita rua, do sul com Manuel Nunes Ferreira Gordo, do nascente com herdeiros de Paulo Borges Malta e do poente com João Maria de São Pedro, todos desta vila, de natureza alodial, pode render anualmente quinze mil reis, com o valor venal de quinhentos mil reis. Foram testemunhas, Luís dos Santos Arvelo, casado, marítimo e João Francisco da Rocha, viúvo, serralheiro, ambos residentes nesta vila.
Escritura de dinheiro a juro, sendo intervenientes Maria Ingrácia (devedora), viúva de Manuel Domingues da Silva, do lugar de Salgueiro e Joaquim Mendes de Queiroz, do lugar das Quintas (procurador do doutor Joaquim Augusto de Almeida de Queiroz, credor), da quantia de 72 000 réis. Dá como segurança de pagamento a sua morada de casas com todos os seus pertences onde habita no lugar de Salgueiro, que confronta a norte com a Viela da Gândara e a sul com Albino da Rocha, a poente com a rua pública. Apresenta ainda como seus fiadores Pedro de Pinho e sua mulher Maria da Graça do lugar de Salgueiro, hipotecando a sua terra lavradia chamada o aido do menecho, cita no lugar de Salgueiro, que levava de semeadura 6 alqueires e que confronta a norte com Joaquim Pires e a sul com a viela do Rocha, a nascente com a viela da Antónia e a poente com a rua pública. Foram testemunhas presentes João André Batata, casado, proprietário e Manuel Borges Malta, viúvo, lavrador, desta vila e Joaquim Inácio Fernandes Júnior, casado, artista, desta vila.
Testamento de António Grilo, que desejava seis missas por sua alma de esmola de 150 réis, declarando que foi casado primeira vez com Joana Maria de Jesus de quem teve cinco filhos: Márcia, casada com Joaquim Domingues Magano, Joana casada com António João Ruivo, Márcia Rosa com José Charlim, António Domingos Grilo e António Pequeno, casado com Maria de Jesus, a Pata, de segundo matrimónio é casado com Maria Pereira de Jesus de quem tem os filhos seguintes: Maria do Rosário, Ana e Joana, todos solteiros, instituindo-os todos por herdeiros da mansão de seus bens, com a reserva da terça para sua mulher Maria Pereira de Jesus sendo-lhe imposta no assento em que vive, que parte do norte com a rua pública e do sul com João de Oliveira Barqueiro, se ela não se casar, caso se case, a terça reverte para seus dois filhos do primeiro matrimónio, Joana casada com António João Ruivo e António Pequeno e aos três filhos do segundo matrimónio Maria do Rosário, Ana e Joana. sendo-lhe imposta no assento em que vive, que parte do norte com a rua pública e do sul com João de Oliveira Barqueiro; testamenteiro: sua mulher Maria Pereira de Jesus e na sua falta José Pereira da Velha, casado, pescador de Ílhavo; testemunhas: João André Batata, solteiro, guarda de alfândega, Domingos de Bastos, solteiro, mestre tamanqueiro, Manuel Francisco Quaresma, casado, pescador, Manuel Borges Malta, viúvo, lavrador e José Maria da Silva Curado, casado, proprietário, todos residentes em Ílhavo.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro de 5 por cento, sendo intervenientes Bernardo dos Santos Camarão (credor) e José Simões Ré, o tranqueiro (devedor), ambos solteiros, maiores de idade, da quantia de 200 000 réis. Dá como segurança de pagamento a sua casa com suas pertenças sita na Rua de Espinheiro, que confronta a norte com João Simões Ré, a sul com João Simões Ré Júnior, a nascente com José Ferreira Saraiva e a poente com a mesma rua pública, sendo o seu valor de 150 000 réis e o seu rendimento anual de 7 500 réis. Apresenta ainda como seu fiador o seu pai António Simões Ré, viúvo, desta vila. O fiador hipotecou o seu pinhal sito no campo dos vidreiros, que confronta a norte com o fiador, a sul, nascente e poente com o caminho público, sendo o seu valor de 50 000 réis e o seu rendimento anual de 2 500 réis; mais uma morada de casas com seu quintal sita no Cutido de Cima, que confronta a norte com Tomé Simões Machola, a sul com carril de vários consortes, a nascente com João António Ruivo e a poente com António Malta, sendo o seu valor de 200 000 réis e o seu rendimento anual de 10 000 réis. Foram testemunhas João Borges Cardoso, Albino de Almeida, casados, artistas e José Joaquim Marques de Melo, casado, negociante, todos desta vila.
Escritura de troca, realizado na sala do tribunal judicial da vila de Ílhavo. Sendo interveniente Procópio José de Carvalho e sua mulher Umbelina Rosa e de outra parte João Francisco da Silveira, viúvo, e por estes foi dito que de hoje para sempre trocam as seguintes propriedades: os primeiros outorgantes dão em troca ao segundo outorgante duas leiras de terra, sendo uma leira sita na parte velha de Juncalancho, que confronta a norte com Manuel Martins e a sul com Paulo da Rocha, a sul com Joana Malta e a poente com Tomé Francisco Marieiro; mais outra leira de terra lavradia sita no videiro, que confronta a norte com Manuel Ribeiro e a sul com José António Morgado, a nascente com vários consortes e a poente com caminho público, no valor ambas as leiras de 30 000 réis e recebendo em troca os primeiros outorgantes do segundo uma terra lavradia sita nas cavadas, que se [?] já demarcada por eles permutantes, e que confronta a norte com estrada pública, por onde tem 13 metros e 30 centímetros, a sul e nascente com ele permutante e a poente com eles permutantes, no valor de 30 000 réis. Foram testemunhas presentes Luís Ferreira Morgado e José António Torrão, casados, lavradores e Manuel Francisco da Madalena Sénior, casados, todos desta vila.
Escritura de confissão de dívida que dá o credor Manuel José da Grila, aos devedores Paulo Francisco da Rocha e sua mulher Maria Joaquina da Graça, desta vila, a quantia de 140 006 réis, com juros de 6 por cento. Os devedores hipotecam em especial uma terra lavradia sita no João Calancho que leva de semeadura 56 litros e 4 decilitros - 4 alqueires que parte do norte com Manuel Nunes da Fonseca, o barrica, sul com o padre Manuel Simões Chuva, nascente com Maria Malta e poente com várias concortes sendo o valor mensal de 100 000 réis e anual de 5 000 réis, mais outra terra sita no mesmo sitio que leva de semeadura 28 litros e 2 decilitros - 2 alqueires que parte do norte com Manuel Simões Chuva, sul com José dos Santos Patoilo, nascente com João Nunes Caramonete e poente com várias concortes sendo o seu valor mensal de 50 000 réis e de rendimento anual de 2 500 réis que teriam comprado esta propriedade de terras a anos e não se encontravam hiptecadas. Foram testemunhas o Procópio José de Carvalho casado e empregado público, Albino de Almeida, casado e artista, Bernardo Joaquim Ribeiro casado empregado de alfândega todos desta vila.
Dívida de 1 conto de réis para arranjos e aumento de sua vida e compra de uma propriedade, à razão de juro de 6 por cento, hipotecando um assento de casas e aido de terra lavradia, onde vivem e os assentos pegados e aido que compraram a seu cunhado e irmão, o reverendo José Simões Chuva, cujos assentos de casas baixas e altas, sitas na Rua Nova de Ílhavo, que partem do norte com João da Rocha Deus, sul com Manuel Cabelo, nascente com vários consortes, do poente com a rua pública nova de Ílhavo, no valor de 1 conto e 200 réis, com o rendimento anual de 60 000 réis, mais uma terra lavradia sita no Outeiro de João [?], que parte do norte com João António Ruivo, sul com José Cândido do Bem, nascente com António Malta e do poente com Domingos Ramísio, que herdaram de seus antepassados, sendo o seu valor de 150 000 réis, com o rendimento anual de 7 500 réis; testemunhas: João Borges, casado, artista e Manuel Marques, casado, marítimo.
D. Leonor de Almeida, [Condessa de Oeynhausen], [1750-1839], [futura Marquesa de Alorna], agradece recebeu com agrado a carta de 8 de Março e diz que, com o cargo [de Conselheiro de Estado] que [António de Araújo] detém, manterá a fé em receber melhores notícias no próximo paquete. Tem de vir uma determinação vigorosa para a desembaraçar deste flagelo, repleto de mentiras e absurdos. Passa as manhãs a ler e reler o livro de Job, e quando lê que "Satanás obteve licença para atormentar por todos os modos aquelle Santo homem, paresse que leio as credenciais do Sobredito [Conde do Funchal] na língua de Camões". Tem tido a tentação de remeter algumas poesias suas, que são o bálsamo com que cura as feridas, e gostaria que as várias obras que tem composto, fiquem como prova de que os seus receios e ocupações inocentes não mereciam uma sorte tão severa. Traduziu Horacio, Thompsom, Wiland, Grai, Goldsmith e outros. As cartas que tem escrito a várias pessoas, incluíndo ao Soberano, continuam sem resposta, ou então extraviam-se. Em 20 de Junho, felicita o dest. pelo facto de S.A.R. ter feito "justiça ao seu talento honra e innocencia". Foi informada por um magistrado que D. D[omingos de Sousa Coutinho] solicitou para a autora um estranho proceder tal como praticou com J. A. Correia. Rejeitam-lhe passaportes para o Brasil e para Lisboa e se esta situação continuar ver-se-à obrigada a refugiar-se em Malta, na Sicília ou na Índia.
Pais: Manuel Jorge Marques Maltae Rita da Esperança . Data de nascimento: 1846-07-04
Escritura de renovação de prazo, celebrada em casa de José Gonçalves da Silva, na vila de Ílhavo, entre o ilustríssimo comendador do Assemil da Ordem de Malta Frei Gonçalo Ferreira Torrão, de Castelo Branco, representado pelo seu procurador o bacharel António Ferreira Torrão, de Castelo Branco, e José Gonçalves da Silva o Verónica, da vila de Ílhavo. Dado a escritura de aforamento de 3 vidas em que Gabriel José da Silva, pai de José Gonçalves da Silva o Verónica, era foreiro como primeira vida, foi renovado o prazo da mesma escritura, passando José Gonçalves da Silva o Verónica a contar como a primeira vida (e não a segunda, como estipulado na escritura de aforamento). O foro anual era de 9 alqueires de pão meado (milho e centeio), 5 alqueires de trigo, 1 almude de vinho mal abica, 1 afuzel de linho e 1 capão, pago no dia de São Miguel (sendo as foragens pagas no dia de Natal) em Bustos. O aforamento referia-se a uma série de propriedades, a saber: 1 casa térrea e telhada com seus repartimentos pelo meio, 1 casa que serviu de tenda de ferreiro, na vila de Ílhavo, delimitadas a nascente com a rua pública, a norte com o caminho que vai para a Manga, a poente com os herdeiros de Manuel Fernandes manco e a sul com os herdeiros de Manuel Mendes [Morsão?]. A propriedade (incluindo 1 pedaço de quintal para poente com sua parreira) media 11 varas de largo de comprimento e 10 e meia de largura. Ao cimo da porta encontravam-se as armas de Malta, sendo as casas possuídas pelos filhos de Florentino Mendes e à data da escritura por Maria Umbelina Vidal, viúva de ALexandre Cesário Ferreira da Cunha; 1 casa térrea e telhada, pegada às restantes na parte de poente, onde vivia José António Marcelo, delimitada a nascente com os herdeiros de Florentino Mendes, a norte com Paulo André, que são de outro meio casal e à data da escritura era possuída pela viúva Maria Embolina Vidal, a poente com o inquinlino, à data da escritura Gabriel José da Silva e a sul com o mesmo Gabriel, e em outro tempo herdeiros de Manuel Ferreira Caramonete, tendo de comprimento de nascente a poente 7 varas e de largo 5 e meia, tendo também seu pedaço de serventia à porta, com 1 parreira já desaparecida, de comprimento igual à casa e de largura 2 varas e meia; José António Marcelo possuía (possuída depois por Gabriel José da Silva) também 1 corrume de casas, que serviam de estrumeiras e palheiro, com seu pedaço de terra, para o poente, com capacidade de semear meio alqueire de pão, delimitado a nascente com o dito Gabriel, a norte com casas deste casal, a poente com Paulo André Patoilo, terras desta Comenda, e a sul com João Simões Chuva (e depois deste João André Batata) e com Fernando António capitão, com 1 comprimento de nascente a poente de 62 varas e largura pelo meio, onde estava a eira, 12 varas. Dentro desta medição ficavam casas que possuía Caetano da Silva Faria e Manuel José e outros (depois deles possuía por Gabriel José da Silva); 1 quintal de trás das casas, que chamavam a Vinha da Fonte, chamando depois Aido da Luz, com capacidade de semear q alqueire de pão, com suas parreiras, 1 fonte, 1 poço, 1 casa que serve de Estrabaria, tudo tapado e telhado sobre si, delimitado a nascente com a levada da Azenha da viúva do capitão Manuel Alvares Brandão, a norte com casas de outro meio casal, a poente com Estevão da Silva e a sul com o dito Estevão, tendo de comprimento do nascente a poente 32 varas e meia e de largura 23 varas. Era possuído por Estevão da Silva e depois dele dona Carolina, viúva de Fancisco Figueira; 1 leira de terra, nos Castanhais, com capacidade de semar 1 alqueire e meio de pão, delimitada a nascente com o caminho que vai para o Muro Gordo, a poente com padre Luís Ferreira da Graça e a sul com terras de outro meio casal, tendo de comprimento de nascente a poente 62 varas e de largura 13 varas. À data era delimitado a norte, a sul e a poente com Manuel Nunes Pinguelo o Roldão, que possuía esta propriedade, e antes dele Gabriel Ferreira Estragado; 1 terra, nas Alagoas, limite de Ílhavo, com capacidade de semear 6 alqueires de pão, delimitada a nascente com herdeiros de Manuel do Alferes e André Gonçalves, da Ermida, a norte com a vinha do padre João Nunes dos réis, a poente com Gabriel Nunes Pinguelo e a sul com Remígio Nunes Pinguelo, tendo de comprimento do norte ao sul 87 varas e meia e de largura 31 varas pelo sul e 26 varas pelo norte. Era possuía por José António Marcelo, e depois dele Gabriel José da Silva; 1 vinha, nas Cancelas, chamada o Chão da Vinha, de cava 6 homens, delimitada a nascente com o caminho a pé que vai para o [Dienteiro?], a norte com o caminho que vai para as cortiças, a poente com Tomé Francisco Caramonete, de Espinheiro, terra de Santa Cruz, e a sul com Antónia Luísa, viúva de Caetano da Silva Correia, terra do mesmo casal, tendo de comprimento de nascente a poente 78 varas e de largura pelo poente 29 e meia varas e pelo meio 27 e meia varas, sendo possuía por José António Marcelo e depois dele por Gabriel José da Silva; 4 leiras de vinha, nas Cancelas, que chamam o Rodelo das Cortiças, de cava 10 homens, delimitadas a nascente com o caminho a pé que vai para a Agra, a sul com o Alferes Manuel André Patoilo, a norte com Ventura Francisco Grilo e depois dele Gabriel José da Silva e a poente com Tomé Francisco Caramonete, tendo de comprimento de nascente a poente 76 varas e de largura 40 varas e meia, sendo possuída pelas filhas do doutor Luís Nogueira de Abreu, Religiosas do Convento da Santa Joana de Aveiro; 1 terra, nas Cancelas, com capacidade de semear 3 alqueires de pão, delimitada a nascente com herdeiros de João Nunes, da Lagoa e a norte com a Congosta que vai para o [Dienteiro?], tendo de comprimento de norte a sul 102 varas e de largura 13 varas, sendo possuía pelo dito José António Marcelo e depois dele por Gabriel José da Silva; 1 terra, que chamam entre as Igrejas ou adiante da Igreja, junto à casa da viúva do capitão Manuel Alvares Brandão, com capacidade de semear 6 alqueires de pão, delimitada a nascente com o caminho que vai para a Malhada, a norte com os filhos do capitão João da Maia Vieira, a poente com a vinha do padre Luís Ferreira da Graça e a sul com o mesmo, tendo de comprimento de nascente a poente 158 varas e de largura 14 varas pelo nascente e 26 varas pelo poente, sendo possuía pela dita viúva do capitão Manuel Alvares Brandão e depois dela Manuel Nunes Ramos o Pachão; e 1 vinha, no mesmo sítio, que chamam o Pinheiro Bravo, de cava 7 homens, delimitado a nascente com a terra acima medida, a norte com a terra de Santa Cruz, a poente com o caminho do Preiro Bravo e a sul com o padre Luís Ferreira da Graça, sendo possuía por Manuel Pedro Celestino Lebre, tendo de comprimento de nascente a poente 154 varas e de largura pelo nascente 26 varas e 24 varas pelo poente. Este inventário estava descrito num documento à parte, transcrito na escritura. Foi feita 1 autorização prévia, no seio da Assembleia do priorado da Ordem de Malta, para que Frei Gonçalo Ferreira Torrão pudesse modificar o dito prazo. Esta carta de licença, transcrita na escritura, estava escrita em nome do presidente da Assembleia da Ordem de Malta Frei Pedro de Mendonça de Moura, do Conselho de Sua Majestade, conselheiro do Supremo Conselho do Almirantado, Almirante da Real Armada, Balio de Leça, e comendador da Comenda de Poiares da Ordem de Malta. A licença proibia de se emprazar a propriedade a fidalgos, cavaleiros, escudeiros, donas filhas de algo, escrivães, tabeliães, clérigos, pessoas de outra regilião, graduados em direito e outros proibidos por outras diposições da Ordem de Malta. O mesmo documento era datado de 21-05-1819 e assinado pelo presidente da Assembleia e pelo secretário interino da Assembleia Frei António Pedro da Silva Ribeiro. Foram testemunhas Bernardo Borges da Conceição, casado, alfaiate, e José Francisco Coelho, solteiro, alfaiate, da vila de Ílhavo.
No ano de mil oitocentos e noventa e dois, aos seis dias do mês de agosto [1892-08-06], na Vila de Ílhavo, rua de Alqueidão, na morada de dona Maria José Alcoforado da Maia, viúva, do Doutor Manuel da Maia Alcoforado, a onde foram presentes de uma parte como primeiro outorgante e comprador António Francisco Pedreira, casado, proprietário, residente no lugar de Bustos, freguesia da Mamarrosa, Concelho de Oliveira do Bairro, Comarca de Anadia, e bem assim de outra parte como segundos outorgantes e vendedores, a sobre dita dona Maria José Alcoforado da Maia, e sua filha e genro, Maria Henriqueta Alcoforado da Maia Cerveira, e marido doutor António Frederico de Morais Cerveira, e pelos segundos outorgantes, na presença das testemunhas abaixo mencionadas, foi dito que, se haviam ajustado e contratado com os primeiros outorgantes para lhe vender, como com efeito vendido tinham, um pinhal com terreno e mais pertenças, sito no Rio Tinto, freguesia de Sosa, conhecido pelo “Pinhal do Malta”, que partia de norte com Jogão do Barreiro e com Manuel da [Enferma] de Rio Tinto, e com Boaventura Francisco do Tabuaço, do sul com Manuel Sérgio de Ouça e outro, do nascente com o doutor Manuel Nunes de Oliveira Sobreiro e do poente com vala de água dos moinhos de Rio Tinto, pelo preço certo de duzentos mil reis, e por uns e outros foi aceite a escritura de Compra com todas as suas clausulas condições postas e declaradas e por todos outorgada bem como pelas testemunhas presentes, João Fernandes da Silva, casado, ferreiro e Alexandre António de Matos, casado, seareiro, ambos de maior idade e residentes na rua de Alqueidão na Vila de Ílhavo.
Escritura de divisão e demarcação, sendo intervenientes, como primeiro outorgante Manuel Nunes Ferreira Gordo e mulher Maria da Anunciação Bastos, proprietários e de outra parte, como segundos outorgantes, João Ferreira Patrão e mulher Maria Rosa de Jesus, lavradores, todos maiores de idade, residentes nesta vila. E logo pelos outorgantes foi dito que no inventário orfanológico [que] se procedeu por morte de Maria Borges Santa, solteira, maior, mentecapta, moradora que foi nesta mesma vila, da qual o segundo outorgante marido era tutor, foi adjudicado a eles outorgantes, um prédio de terra lavradia, sita na Barca do Juncalanho, limite desta freguesia de Ílhavo, que [confrontava] a norte com José Ferreira Bigões, a sul com Paulo Borges Malta, a nascente e poente com caminho de servidão. Este mesmo prédio foi descrito no referido inventário sob o número 3, no valor de 160 mil reis e dele pertenceram 4 quintas partes aos primeiros outorgantes, como compradores da quotas hereditárias dos herdeiros da falecida e a restante quinta parte pertence aos segundos outorgantes, como consta do dito inventário. Os outorgantes procederam à divisão e demarcação do mesmo prédio, amigavelmente, vindo [por este meio] legalizar este ato, da seguinte forma: de todo o prédio formaram 5 partes iguais, sendo 4 quintas partes para os segundos outorgantes. A outra quinta parte, na qual está incluída a rigueira, que fica do lado norte, mede pela [testeira] da parte do nascente 10 metros e 25 centímetros de largura, e da [testeira] da parte poente 10 metros e 90 centímetros. Foram testemunhas presentes o [Ilustríssimo] Joaquim Augusto de Novais, viúvo, secretário da administração deste concelho, José Maria da Silva, casado, negociante e Domingos Alves Moreira, casado, polícia fiscal, ambos também residentes nesta vila.
Escritura de Testamento feita na Vila de Ílhavo, e residência de Maria da Rocha, depois de professar a sua fé na Religião Católica, pediu que o seu funeral se realizasse conforme o costume da freguesia e que se celebrassem missas pela sua alma e de seus pais. Dos seus bens temporais declarou, que sendo casada e desse matrimónio não tendo nascido filho algum, legou à sua sobrinha Henriqueta Brito, casada com João Mirão, da Vila de Ílhavo, a quantia de sete mil e duzentos reis em dinheiro, quanto aos restantes bens, pediu que fossem divididos em três partes iguais, sendo uma parte para a sua cunhada Rosaria, viúva de seu irmão José Nunes de Castro Aquilino, residente nas Ribas da Picheleira; outra parte, para outra sua cunhada de nome Felicidade, viúva de outro seu irmão João Nunes de Castro Aquilino, residente também na Vila, e finalmente a outra parte para seus sobrinhos Manuel; João e Joana, todos os três maiores, filhos de seu falecido irmão Luís Nunes de Castro Aquilino, sendo esta ultima parte dividida igualmente entre os três. Instituindo como seus únicos e universais herdeiros, os sobre ditos sobrinhos e suas sobre ditas cunhadas, legando ao dito seu marido usufruto dos bens enquanto viúvo fosse. Nomeou ainda para seu testamenteiro em primeiro lugar o seu marido e em segundo lugar José Maria da Silva, casado, negociante, residente em Ílhavo, e por ultimo na falta deste, o Reverendo Prior da freguesia doutor Manuel Branco de Senos, e pela outorgante foi aceite a escritura de Testamento com todas as suas clausulas condições postas e declaradas e por todos outorgada bem como pelas testemunhas presentes, Manuel da Silva Malaquias, casado, carpinteiro; Manuel António da Silva, casado, marítimo; António Lopes, casado, pescador; Manuel Borges Malta, solteiro, lavrador; Joaquim José da Silva, solteiro, tamanqueiro, e António Fernandes Borrelho, solteiro, lavrador, todos residentes na Vila de Ílhavo.
Escritura de compra, sendo intervenientes, Domingos Ferreira Branco, também conhecido por Domingos Ramígio, como comprador, casado, artista na Fábrica da Vista Alegre, morador no lugar da Chousa Velha e, como vendedores, João Fernandes Leite, carpinteiro e mulher Custódia Perpétua de Jesus, governanta de casa, moradores no sítio do Urja, todos desta freguesia de São Salvador de Ílhavo. E logo pelos vendedores foi dito que estavam justos e contratados com o comprador a venderem-lhe um prédio que se compõe de uma morada de casas com todos os seus pertences, sitas no limite desta freguesia, no local denominado Urjal, que confrontava a norte com a viúva de Domingos Fernandes Alegrete, da Chousa Velha, a sul com a viúva de Paulo Borges Malta, desta vila, a nascente e poente com caminhos públicos, pela quantia de 80 mil reis. Os vendedores disseram ainda que o prédio vendido encontrava-se hipotecado ao Reverendo Padre José Nunes Valente, desta vila, como segurança da quantia de 60 mil reis, que ele lhes havia emprestado por 2 títulos particulares, sendo 1 de 40 mil reis em 31 de Dezembro de 1893 e outro de 20 mil reis com a mesma data do anterior. Neste ato foi presente o dito Padre José Nunes Valente, presbítero, solteiro, da vila de Ílhavo, e por ele foi dito que já tinha recebido aquela quantia de 60 mil reis, pelo qual dá aos vendedores plena paga e quitação. Havendo por distratada a escritura e autorizando o cancelamento do registo de hipoteca. Foram testemunhas presentes, Manuel dos Santos Pinho Júnior, casado, serralheiro, morador nesta vila, Manuel André Senos, casado, empregado na Fábrica da Vista Alegre, onde reside, Sebastião António Silva, casado, escrivão de paz de Ílhavo e Joaquim José dos Santos, casado, lavrador, moradores nesta mesma vila.
Trata-se dos seguintes documentos: - Recibo assinado por Fernando José Mascarenhas da quantia recebida de Luís Cordeiro do Vale, em 29 de agosto de 1747. - Fragmento de parecer [?]. - "Rol dos laudémios da Comenda de Fonte Arcada" dos anos de 1705-1706, em 25 de Agosto de 1706. - Declaração passada pelo Secretário da Mesa, Justino José de Carvalho e Silva ao Marquês de Alorna de obrigação de capital à Santa Casa da Misericórdia de Santarém, em 23 de Maio de 1752. - Recibos das quantias recebidas por Soror Inocência Narcisa, devidas pelo sobrinho, D. José Luís Mascarenhas, assinadas por Soror Antónia da Conceição, datadas do Mosteiro de Nossa Senhora da Piedade da Esperança, de 4 de Maio, 2 de Junho, 2 de Julho, 2 de Agosto de 1766 (4 doc.). - Folhas da Quinta de Almada, relativas aos meses de Outubro, Novembro, Dezembro de 1824 e Janeiro de 1825, Folha da despesa feita para a malta e embarcação que fazia os fretes de Almada para Lisboa e de Lisboa para Almada, Folha de lucros da Quinta de Almada, feitas pelo caseiro José Lopes; no verso desta última encontra-se um termo feito e assinado pela Marquesa de Alorna, em 20 de Fevereiro de 1821, onde escreveu "Estas contas estão muito justas" assim como a importância total, e o que fica a dever, 20 de Fevereiro de 1821, além de um novo ajuste da conta. - "Nomes dos casais onde se há-de arrancar a cepa". Carta de D. Rodrigo de Lencastre ao Marquês de Fronteira, sobre o moço das compras que tomou os ovos a um criado, escrita em Salvaterra, 26 de Novembro de 1709. - Recibo n.º 825 da prestação mensal paga por D. Carlos Mascarenhas, enquanto sócio da Assembleia Lisbonense, Lisboa, 1 de Novembro de 1847.
Considera-se que o tópico comum à documentação reunida neste subfundo é a administração de bens (imóveis e móveis) assumida pelo Estado. Parte muito relevante desses bens foi incorporada na Fazenda Nacional nos anos 30 do século XIX, na sequência quer da extinção das entidades que os detinham, quer do sequestro feito a donatários que apoiaram a causa miguelista, quer, ainda, da extinção dos chamados “bens da Coroa”. A outra parte corresponde a bens que não pertenciam à Fazenda Nacional, mas cuja desamortização foi por ela promovida e executada. Referimo-nos, neste caso, a bens que pertenciam nomeadamente a entidades de beneficência e piedade (irmandades, confrarias e misericórdias) e a passais de párocos. Por administração, entende-se, nomeadamente, inventariação, avaliação, arrendamento, aforamento, lançamento/cobrança de impostos e venda, esta sob a forma de arrematações e remições. A documentação é assim fundamentalmente constituída por tombos, relações ou inventários de bens, livros de registo (de escrituras de emprazamentos e de arrendamentos, prazos, foros, nomeações/provimentos/apresentações de pessoal civil e religioso, ordens, provisões, arrematações, remições, etc.), avaliações, balanços e contas e livros de lançamento e pagamento de impostos e contribuições. Entre os bens, compreendem-se terrenos agrícolas, edifícios (casas, templos, armazéns, celeiros, moinhos, etc.), bens móveis (mobiliário, alfaias religiosas, paramentos, etc.), rendas, foros, direitos diversos (dízimos, portagens, rações, etc.), títulos, etc. Trata-se de bens situados no distrito de Castelo Branco e que pertenciam a determinadas entidades, como a Ordem de Malta, Ordem de Cristo, Casa do Infantado, Coroa, mosteiros/conventos, donatários civis, municípios, juntas de paróquia, institutos pios e de beneficência, etc.
Escritura de doação inter vivus com imediata transferência de domínio e posse, feita na Vila de Ílhavo, que fez Jacinta Freira, viúva de João Simões Galego, a seus filhos, Joana Freira; Mariana Freira e José Simões, que por se achar debilitada e com avançada idade, decidiu repartir os bens entre os filhos, deixando para a sua filha Joana Freira e marido, uma terra lavradia sita no Arieiro, que partia de norte com António Paredes, do sul com Joaquim Francisco Lourenço, do nascente com caminho público e do poente com Albino Martins Esgueira; mais uma vinha na Tojeira limite do Arieiro, que partia de norte com vários inquilinos, do sul com Manuel Marques, do nascente com Jacinto Tarráfo e do poente com o mesmo Manuel Marques; mais metade de um terreno a mato, sito no Mato do Roque, limite da Palhaça, que partia de norte com João Capitão Mor, do sul com José Ferreira Luzio, do nascente com vários inquilinos e do poente com vários inquilinos. À sua filha Mariana Freira e marido, um pinhal e vinha sito no Oleiro, limite do Arieiro da Palhaça, que partia de norte com João Capitão Mor, do sul com Manuel José do Pedro e do poente com António Barreto; metade de um terra lavradia sita no São João, limite do Arieiro, que partia de norte com Rosa Martins, do sul com Jacinto Simões Margaça, do nascente com servidão de consortes e do poente com estrada pública; metade do terreno a mato sito no mato do Roque, limite da Palhaça, que partia de norte com João Capitão-mor, do sul com José Ferreira Luzio, do nascente e poente com mais companheiros. A seu filho José Simões Galego, solteiro, doou a metade do prédio de casas e aído com árvores de fruto e respetivas pertenças, sito no Arieiro, que partia de norte com Reverendo Joaquim de Seabra de Bustos, do sul com herdeiros de Manuel Marques Lamba, do nascente com caminho público, e do poente com mais inquilinos. Ficando cada um deles seus filhos obrigado a dar-lhe em cada um ano, cento e cinco litros de milho bem; quinze litros de feijão graúdo; quarenta e cinco litros de batata de boa qualidade; um carro de lenha seca; três mil reis em dinheiro; quatro quilos de carne de porco, e ainda com a condição de, enquanto viva continuar a residir no assento de casas que ficou pertencendo a seu filho José Simões Galego. A tudo foram presentes e assinantes, as testemunhas, Luís Carlos Bingre, casado, barbeiro; Manuel de Sousa Firmeza, solteiro, carpinteiro; Alexandre Carlos Bingre, casado, carpinteiro; Manuel Soares da Silva, solteiro, cocheiro; Manuel Nunes Malta; Egídio Cândido da Silva e António de Oliveira da Velha Júnior.
Escritura de testamento, sendo interveniente Remígio José de Pinho, casado, proprietário, natural da vila de Ílhavo e residente na Chousa Velha. E logo pelo outorgante foi dito que era de sua própria e livre vontade que fazia o seu testamento da seguinte forma: quer que o seu funeral seja feito conforme uso e costume desta freguesia e pessoas de sua qualidade e que se digam missas por alma dele testador e por alma de seus familiares. O outorgante disse ainda que foi casado, em primeiras núpcias, com Joana Nunes do Couto e que é, atualmente, casado, em segundas núpcias, com Maria da Rocha. Destes dois matrimónios não teve qualquer filho, não detendo, por isso, herdeiros necessários. Desta forma, pode dispor dos seus bens como bem entender, sendo que deixa a seu sobrinho Manuel, casado, filho de seu irmão José de Pinho, a roupa do uso, a de vestir, bem como o calçado, caso não possa deixar estes bens deixa em dinheiro o valor dessa mesma roupa e calçado. Deixa à sua sobrinha Henriqueta Brites, casada com João Mirão, filha do seu falecido irmão Manuel José de Pinho, em atenção à ajuda que lhe tem prestado, a quantia de 9 mil e 600 reis. Todos os seus demais bens, tanto mobiliários, como imobiliários, institui como seus únicos e universais herdeiros os seus sobrinhos, nomeadamente, Remígio de Pinho, casado, Remígio Pequeno, solteiro, Henriqueta Brites, casada com João Mirão, Maria Brites, casada com Manuel Maria Panela, filhos de seu falecido irmão José de Pinho, Manuel de Pinho, casado, António de Pinho, casado, Bernardo de Pinho, casado e José de Pinho, solteiro, filhos de seu irmão José de Pinho. Institui estes 8 sobrinhos como herdeiros somente no direito de propriedade uma vez que lega à sua mulher o usufruto dos mesmos bens. Nomeia para sua testamenteira a sua mulher e, em segundo lugar, José Maria da Silva, casado, negociante, desta vila e, na falta deste, o Reverendo Prior desta freguesia Excelentíssimo Doutor Manuel Branco de Lemos. Foram testemunhas presentes, António Lopes, casado, pescador, Manuel António da Silva, casado, marítimo, Joaquim José da Silva, solteiro, tamanqueiro, Manuel Borges Malta, solteiro, lavrador e António Fernandes Borrelho, solteiro, lavrador, todos residentes nesta vila.
Escritura de mão comum, celebrada em casa de Luís Pereira Lebre e sua mulher Luísa de Jesus Bilhana, da vila de Ílhavo, entre estes testadores. Dado não terem herdeiros legais, ambos os testadores instituíam como seu herdeiro universal 1 ao outro. Ambos os testadores desejavam que o outro mandasse dizer, depois do seu falecimento, missa por sua alma de esmola de 200 réis. O testador desejava que a testadora, na mesma ocasião, 3 trintários de missas pelas almas de seu pai e sua mãe e 1 trintário pelos seus irmãos, todos de esmola habitual. O testador desejava também que se distribuísse na mesma ocasião 19 200 réis ou a mesma quantia em milho pelos pobres da freguesia de Ílhavo. A testadora desejava que o testador mandasse dizer, na mesma ocasião, 4 trintários de missas por sua alma, 6 trintários por alma de seus pais, 3 pelo seu irmão, 1 pelo Anjo da Guarda, outra pela Senhora da Guia e outra por Santo António. A testadora deixava a sua terra do Bico da Mata, delimitada a norte com Domingos Ferreira Branco e a sul com João Lilão a seus sobrinhos, filhos da sua prima Maria Joana do José Real. Deixava também aos filhos de seu primo José Janardo 1 terra dos Marcos, na Cabeça de Boi, delimitada a norte com Manuel Alves, da Ermida, e a sul com Alberto Ferreira Pinto Basto, com a obrigação destes darem aos filhos de sua prima Luísa Janarda, casada com o defunto António da Rocha Leonardo, a cada 1, 4 800 réis, ao filho de José Cartacho, da Légua, 4 800 réis, e aos filhos de sua prima Rosa, casado com o defunto Luís Barreirinha, 9 600 réis a cada 1. A testadora deixava à sua prima Joséfa, filha de José Real, 1 leira de Mata, delimitada a norte com Manuel Nunes Pinguelo o rondão e a sul com António Malta. A testadora deixava à mulher de Joaquim Ramos, que foi sua criada, 6 alqueires de milho e seu manteo e saia. A testadora deixava 24 alqueires de trigo para distribuir pelos pobres da freguesia de Ílhavo. A testadora deixava aos filhos de seu primo José Janardo 1 pinhal, no Marco de Salgueiro, delimitado a norte com António Tavares e a sul com Manuel da Silva da Lavradora. Foram testemunhas o reverendo Dionísio Simões Teles, Fernando Ferreira Lopes, casado, lavrador, Joaquim Inácio Fernandes Júnior, casado, Gabriel Pereira da Bela, solteiro, e Manuel Nunes Morgado, solteiro, estes pintores, este da Légua, e aqueles da vila de Ílhavo.
Escritura de confissão de dívida, sendo intervenientes de uma parte Rosa de Jesus (devedora), viúva de Domingos Ferreira Jorge, do lugar da Chousa Velha e Egídio Cândido da Silva (credor), casado, desta vila. E logo pela primeira outorgante foi dito que tendo o seu falecido marido ficado como fiador da quantia de 120 000 réis que o credor tinha emprestado a António Rodrigues da Preta e sua mulher e não tendo estes meios alguns para pagar a dita quantia, além de um palheiro que lhes foi vendido em praça, a requerimento do dito Egídio Cândido da Silva, mas que ainda estão a dever ao dito credor a quantia de 96 000 réis, que os filhos de Domingos Ferreira Jorge devem pagar, mas como estes filhos são menores e não têm dinheiro para satisfazer a dita quantia e para evitar que lhes façam custas, por isso a primeira outorgante se confessa e constitui devedora da dita quantia. Pagando ao dito credor enquanto não satisfazer a dita quantia cada ano 19 alqueires de pão - milho branco e seco. Dá como segurança do pagamento o seu assento de casas térreas com seu aido e mais pertenças sitas na Chousa Velha, que confronta a norte com a rua pública, a sul com João Simões Teles, a nascente com os herdeiros de João Nunes Alão e a poente com o caminho público, avaliada no valor de 200 000 réis. Apresenta como seus fiadores José Ferreira Jorge e sua mulher Maria Nunes do Couto, lavradores, desta vila. Os fiadores hipotecam uma terra lavradia sita nas Russas, que levava de semeadura 8 alqueires e que confronta a norte com vários consortes, a sul com os herdeiros de Luís Francisco Morgado, a nascente com os herdeiros de Manuel Nunes Pinguelo e a poente com João Malta, no valor de 200 000 réis. Foram testemunhas presentes José Nunes da Costa, casado, lavrador da Ermida e e José António Carcereiro, casado, artista, da Vista Alegre e o doutor João Maria da Rocha Calisto e José Rodrigues do Sacramento, casado, proprietário, desta vila.
Compareceram na vila de Ílhavo e moradas de António Sebastião Malta, e estando presentes José Marcelino André Adão, solteiro, de maior idade, por ele foi dito que tendo por várias vezes pedido emprestado a Manuel Borges Molta da vila de Ílhavo, certas quantias de dinheiro para servir a sua vida e para se tratar em doença, quantias estas que perfazem um total de 120 000 réis, de que se confessou devedor ao dito Manuel Borges Molta, e como desta dita quantia, não tenha feito título algum ao dito credor, por isso de sua própria e livre vontade, se confessou devedor da mencionada quantia de 120 000 réis ao credor dito Manuel Borges Molta, e juros de 5 por cento ao ano, que se obriga a pagar ao credor livres de décima, ou outro qualquer encargo, pois que os juros são livres de qualquer encargo, de manifesto registo e outras despesas que o credor possa fazer para reembolso do próprio juro se vencerem, e que ao proposto pagamento tanto do próprio como dos juros, obriga sua pessoa e bens em geral, e em especial hipoteca a sua leira de terra lavradia sito nas Cavadas que levará de semeadura 49 litros e 3 decilitros (três alqueires) pouco mais ou menos, parte de norte com Domingos Moita Novo, de sul com Domingos Ferreira Branco, a nascente com João Ferreira da Silveira e a poente com dito Domingos Ferreira Branco, e que o seu valor real será de 60 000 réis. Mais hipoteca em especial a sua junta de bóis no valor real de 72 000 réis. E logo sendo presente o dito credor Manuel Borges Molta, foi dito que concordava e aceitava esta escritura da maneira que dito ficou, perante as testemunhas José Ferreira gordo, casado, lavrador da Chousa Velha e José dos Santos Patoilo, solteiro, artista da vila de Ílhavo, de maior idade, que não assinou, fazendo-o a rogo do devedor por dizer que não sabia escrever Luís Fernandes Matias, casado, artista da vila de Ílhavo, que assinou juntamente com os credores, depois de lida em voz alta pelo tabelião.
Testamento em que pede para ser amortalhado no hábito de Nossa Senhora do Monte do Carmo quando não tenha incompatibilidade com o manto e insígnias da Ordem de Cristo de que era cavaleiro, e sepultado na capela que tinha no Convento da Santíssima Trindade, que era jazigo dos avós, «com toda a moderação sem nenhuma pompa»; declara ter sido casado com sua prima, a condessa de Assumar, D. Isabel de Castro, filha dos marqueses de Fronteira, de quem teve os seguintes filhos: Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida casado com D. Maria de Lencastre filha dos condes de Vila Nova; D. Diogo Fernandes de Almeida, deputado do Santo Ofício na Inquisição de Lisboa e tesoureiro mor na Sé de Leiria; D. Francisco de Almeida deputado do Santo Ofício na Inquisição de [?] e arcediago de [?] na Sé de Viseu; D. [António?] de Almeida porcionista no Colégio de São Paulo na Universidade de Coimbra e arcediago de Valdigem na Sé de Lamego; D. José de Almeida «ainda pequeno»; D. Madalena Bruna de Castro, condessa dos Arcos casada com o conde D. Tomás de Noronha: Madre Margarida do Espírito Santo religiosa de Santa Teresa no convento de Nossa Senhora dos Cardais da cidade de Lisboa; Madre soror Luísa de São José, que no século se chamou D. Luísa do Pilar, que foi dama da rainha D. Maria Ana de Áustria, que se recolheu como religiosa no convento da Madre de Deus; Madre soror Maria do Espírito Santo, religiosa domínica no convento do Sacramento de Lisboa - o dote foi pago pela Condessa sua mãe que para isso tinha procuração quando D. João de Almeida estava na Catalunha. O mesmo aconteceu com o dote de suas irmãs. D. Manuel de Almeida, cavaleiro da Ordem de São João de Jerusalém de Malta, D. Fernando, D. Francisco, D. António, D. Violante, «morreram meninos». Menciona os Morgados instituídos por D. Pedro de Almeida do Conselho de Estado e Presidente da Câmara de Lisboa e sua mulher D. Maria Henriques, seus terceiros avós, correspondendo a juros em vários almoxarifados e a propriedades, bem como o Morgado instituído por D. Manuel de Sousa Tavares e sua mulher Madalena de Vilhena; outro instituíu a sua bisavó, D. Joana de Portugal, constituído por casas na Ribeira e na rua das Canas da cidade de Lisboa. Refere outras propriedades de casas e um rol de dívidas a pagar por D. Pedro de Almeida seu filho e sucessor. Revoga os testamentos anteriores, o de 1704 e o de 1705 «os quais nem um nem outro terão vigor e só este».
«Para a senhora Marquesa», «Minha filha dos meus olhos». Despede-se pedindo «encomenda-me a Deus e à Virgem Santíssima. Assina «João». (f. 1 a 25v). Mencionam João Rebelo, as quintas, o estado de saúde da Marquesa, Manuel Inácio, o sequestro das comendas, a nova ida para a Baía, o aço do boticário de Beja, a frota da Baía «[...] a maior parte dos navios estão por despachar aqui da Torre e o comboio ainda não está aparelhado [...]» (doc. 3); João Rebelo e o conde de Oeiras, a meia folha de máximas que envia à Mulher, o futuro das meninas «há Paço ou conventos e para Pedro não é preciso ir a Malta [...]» o tio José que não veio para o reino por causa das «nossas prisões» virá logo quando isto acabar. O requerimento do título de marquês para o filho, a ida como governador e não como Vice Rei, a soltura dos filhos do Calhariz, «os semicúpios dos banhos das Caldas [...]», os pastéis de Marvila, Pedro Gonçalves Cordeiro, o infante D. Manuel, o casamento do filho do conde de Oeiras, Luís de Mendonça, Manuel de Távora, D. Feliciana e Simão correios de correspondência, a nau de João da Costa e o transporte do Vice Rei da Baía, António Alves deputado da Junta que aluga as casas de Aires de Saldanha, Passanha em Castela e o confisco dos seus bens, o acidente e os estragos que houve na Torre com as salvas no funeral do marquês de Tancos, por descuido de um artilheiro, fiel da pólvora, pegando fogo a mais de duas arrobas de pólvora (doc. 14), carta de tinta branca e carta de tinta preta. Borrão da Exposição (a continuar) feita pelo marquês de Alorna em nome da mulher, acerca da prática do administrador João Rebelo (doc. 17), o remédio feito com chá da China derretido em manteiga demorando ao lume porque custa a derreter, a saída do marquês de Alorna e de Manuel de Távora e as remunerações que lhes queriam dar (doc. 17 A).
Âmbito: Este arquivo apresenta imagens resultantes do trabalho fotográfico elaborado por Francisca Rigaud, nas suas viagens por Portugal, Europa e pelo resto do mundo, entre 1999 e 2004, enquanto fotógrafa profissional. Conteúdo: Imagens que representam Portugal (Lisboa, Guimarães, Estoril, Fundão, Castelo Novo, Porto, Póvoa da Atalaia, Janeiro de Cima, Fatela, Alcaide, Braga, Póvoa de Lanhoso, Cabo Espichel, Cabo da Roca, Alter-do-Chão, Açores, Faro, Madeira e Porto Santo), Europa (Malta, Irlanda, Áustria (Salzburgo, Viena, Hellbrunn, Steinbach, Steyr, Christkindl, Oberndorf, Badischl, Katrinalm, Hallstatt, Innsbruck, Heiligenstadt, Gumpoldskirchen, Baden, Götweig, Dürrnstein, Unterloiben, Wachau, Krems and Stein, Spitz an der Donau, Melk, Graz), Finlândia (Helsínquia, Lapónia, região dos Lagos, Hämeenlinna, Turku, Tampere, Levi, Hetta, Suomenlinna, Parvoo, Savonlinna, Kvopio, Jyväskylä, Tanko, Kemi, Rovaniemi), Estónia (Tallinn), Itália (Turim), Espanha (Marmenor, La Manga, Cartagena, Múrcia, Solsona, Granada, Alhambra, Salobreña, Almuñecar, Serra Nevada), França (Nice, Buissan, Cadouin, Périgard, Castelnaud, Limevil, Belvès, Beaumont, Monsac, Monpazier, Sacat), Escócia (Edimburgo, Glasgow, Stirling), Bélgica (Bruxelas), e vários outros países (Quénia, Uganda, Angola, Brasil (Maceió, Barra de S. Miguel, Praia do Gunga, Praia do Mirante da Sereia, Penedo, Maragogi, Porto de Galinhas, Cabo de Santo Agostinho, São Luís do Maranhão, Lençóis Maranhenses, Recife, Olinda, Alcântara, Nata), as Ilhas Seychelles (Matté, Paslin, La Dingue), a Arábia Saudita, Marrocos (Ouarzazate, Tifoultoute, Zagora, Tamegroute, Erfoud, Merzouga, Vale do Dadés, Tinerhir, Fez, Moulay Idriss, Meknès, Algeciras, Ceuta, Ifrane, Mischliffen, Tinfou, Marrakech, Imilchil, Benhaddou, Atlas, Agadir, Tifnite) os Estados Unidos da América (Alaska, Dawson City, Whitehouse, Newport, São Francisco, Redwoods, Santa Bárbara), as Caraíbas (Haiti, México, Jamaica e Gran Cayman), o Canadá (Vancouver, Chemainus, Victoria), a Malásia, a Tunísia (Tunis, Sidi Bou Saide, Djerba, Matmata), as Ilhas Maurícias, Moçambique (Maputo, Pemba, Inhambane, Benguerra, Bazaruto) e Índia (Nova Deli, Agra, Ahmedabad, Gurajat, Adalaj, Modhera) e o Egipto (Luxor, Cairo, Hurghade). Tem também pastas com os recortes das reportagens fotográficas e textos publicados ao longo dos anos em diversas revistas e jornais, bem como algumas entrevistas e artigos sobre as suas exposições e sobre a sua pessoa e ainda, cartazes e bilhetes postais produzidos com as suas fotografias. Com este conjunto deu entrada o livro "Lisboas" de Rui Vaz da Cunha, no qual colaborou com fotografias e se encontra integrado no fundo bibliográfico da Biblioteca do CPF.
Pai: Manuel; Mãe: Eugenia Luiza; Avô paterno: José Duarte; Avó paterna: Luiza Ribeiro; Avô materno: João de Magalhães Maltas; Avó materna: Joana Maria
A ação prende-se com o aforamento, medição e pertença da água do Casal da Aguieira. Joaquina Rosa, moradora no lugar de Alfouvar de Baixo, termo da vila de Sintra, refere "que estando na antiga posse de regar uma sua terra com a água de uma fonte no sítio da Aguieira sucede ser intimado o seu rendeiro António Francisco para não fazer uso algum da dita água e não perturbar ao caseiro Francisco Pedroso para digo no exercício dela o que redunda em prejuízo da posse da suplicante e por isso pretende haver vista da intimação e de qualquer requerimento do suplicado para deduzir o direito que lhe assiste sobre o uso da dita água". O casal da Aguieira localizava-se no termo de Sintra e pertencia à comenda de São Brás, da Sagrada Religião de Malta, e fora aforado, em 1815, a Francisco Pedroso por 97.5500 réis. Entre outros bens o referido casal tinha uma fonte de água "ainda que nascida em terra que dela se diz possuidor Manuel João do lugar das Covas e ao presente gozado o seu desfruto por António José rendeiro da terra em que da mesma água se fez um depósito de sua corrente com pedras pretas que a cobrem das águas do monte que lhe ficam superiores mostrando-se pela já dita serventia das casas deste Casal da Aguieira que atravessa a serventia larga da confrontação de norte dele que lhes dava a mais breve e directa condução às casas do Casal em que assistiram os antigos enfiteutas próprias demonstrações todas estas pelas quais sendo por ele juiz conhecida aquela água pertença deste Casal da Aguieira suposto que extraviado o seu uso e ponto dela correr pela serventia larga abaixo sem algum encanamento até se perder e requerido pelo solicitador da Real Fazenda da Comenda de São Brás presente a este medição e ocular inspecção que fazia ele dito juiz foi por aquele a este requerido assim como pelo enfiteutas aforante Francisco Pedroso se reintegrasse a este casal o uso desfruto desta água nativa dele pelo que ele referido juiz mandou a ele aforante enfiteuta colocasse no alto da dita pequena fonte sobre e entre as pedras que a cobrem um marco de pedra branca com a cruz de Malta insígnia da comenda directa senhoria do Casal da Aguieira para caraterizar o seu domínio direto e útil o que o mesmo aforante prometeu fazer e colocar no sítio e modo que lhe era ordenado sem embargo da verbal oposição de António Francisco rendeiro de Joaquina Rosa viúva de Afouvar debaixo que se dez dona da terra em que está feita a dita pequena fonte e de António Francisco confinante da serventia estreita da mesma fonte para o Casal da Aguieira" "sobre as fonte e uso de água pertença do referido casal de que é enfiteuta Francisco Pedroso da Ribeira dos Tostões" a água era aproveitada pela embargante e o seu rendeiro António Francisco a água nasce em terra alheia à embargante "que a dita água assim que sai do seu nascente naturalmente se encaminha para a terra da embargante por ser a que lhe fica mais próxima de sorte que não pode o embargado encaminhá-la digo embargando encaminhá-la digo o embargado encaminhá-la para o dito casal sem primeiro entrar na terra da embargante que é livre e isenta de servidão. "a dita água entra naturalmente na referida terra tem a embargante o melhor direito para com ela regar os seus frutos com preferência aos mais confinantes pois seria muito duro que recebendo no seu prédio a mesma água ficasse a embargante privada do uso dela e obrigada a deixá-la correr para fertilizar outro diverso prédio não devendo servidão alguma ao dito casal [...] estar a embargante na pacífica posse há muitos anos por si e seus antepossuidores de regar a sua terra coma dita água sem contradição de algum dos outros confinantes por verem que primeiro deve regar o dono que primeiramente a recebe de que outros quaisquer possuidores sendo certo por direito que o possuidor seja justo ou injusto não deve ser privado dos cómodos de sua posse antes de convencido por sentença obtida pelos meios ordinários Joaquina Rosa, viúva de Domingos Martins
Escritura de doação onerosa, na vila de Ílhavo, pela doadora Maria dos Santos, vúva de Luís Nunes de Castro Aquilino, morador nesta vila e pelos donatários seus filhos, genro e nora, Joana da Rocha e marido António dos Santos Zorra, Manuel Nunes de Castro Aquilino e mulher Joana da Silva e João Nunes de Castro Aquilino, solteiro, todos estes residentes nesta vila, todos lavradores. A Joana da Rocha e marido, doa a metade do lado sul de um aido lavradio, junto à casas de habitação, onde ela doadora tem vivido, sito no Cimo de vila, confronta do norte com a outra metade do aido que vai ser doada a seu filho João, do sul com a rua pública, do nascente com Luísa Teresa, solteira e do poente com a rua pública, no valor de cem mil reis, a terra lavradia, sita no Atalho de Baixo, limite de Ílhavo, que confronta do norte com José da Silva, do Casal, do sul com Manuel Martins, do Cimo de vila, do nascente com a vala de água e do poente com o caminho de consortes, de natureza alodial, no valor de cinquenta mil reis. A Manuel Nunes de Castro Aquilino e mulher, doa uma terra lavradia, sita na Chousa do Inês, limite de Ílhavo, de natureza alodial, que confronta do norte com José Nunes Pinguelo, o Roldão, do sul com Luís Nunes de Capela, nascente com a viúva de Luís Nunes Bastião e do poente com Manuel Nunes de Oliveira, todos de Ílhavo, no valor de cem mil reis. Uma terra lavradia sita nos Matos, limite desta vila, que confronta do norte com Manuel Nunes de Oliveira, do nascente com o caminho de consortes, do sul e poente termina em beco, no valor de cinquenta mil reis. A João Nunes de Castro doa Aquilino, solteiro doa um assento de casas térreas, onde ele doador vive e continuará a viver, com um pátio contíguo, poço e mais pertenças e a metade do aido contíguo às mesmas casas, sendo esta metade já confrontada e demarcada, a confrontar de norte e poente com a rua pública, do sul com a outra metade do aido já doada à outorgante Joana e marido, do nascente com Luísa Teresa, solteira,o terreno do aido é de natureza alodial, porém o terreno onde foram construídas as casas é de natureza de prazo,foreiro à Irmandade de Nossa Senhora do Pranto e Dores, desta vila de Ílhavo, em três mil reis anuais, no total com o valor de quarenta mil reis, já liquidado o encargo de foro. Mais um pinhal e seu terreno, sito no Campo Largo, limite de Vale de Ílhavo de Cima, a confrontar do norte com herdeiros de Manuel Nunes de Castro Aquilino, do sul com Luís Francisco Morgado, do nascente com Manuel Migueís, o Dono, de Vale de Ílhavo, do poente com herdeiros de Paulo Malta, de natureza alodial, no valor de dez mil reis. Todos este bens são doados com as condições seguintes: cada donatário fica obrigado a dar à doadora, no dia de São Miguel de cada ano, cento e cinquenta litros de milho bom, sete litros e meio de feijão vermelho, dois mil reis em dinheiro, um carro de lenha seca e quinze litros de batatas, ela doadora continua com o direito de habitar no referido prédio de casas, onde tem vivido, no caso de doença dela, todos os donatários ficam obrigados a tratar dela um dia e uma noite alternadamente, pagar-lhe o médico e os receituários de botica, as despesas de vestuário, calçado, quando precisar. Foram testemunhas, João Ferreira Solha, o Parola, casado, proprietário, morador nas Moitas de Ílhavo, desta freguesia e Sebastião António da Silva, casado, escrivão de paz de Ílhavo, onde mora.
Morada: Rua das Portas de Santo Antão, Lisboa. Cônjuge: Maria Teodora da Assumpção Rosa da Costa Gomes. Falecido em: 1 de setembro de 1814. Herdeiros: Maria Margarida Carlota Rosa da Costa Gomes, Eugenia Perpétua Salomé Rosa da Costa Gomes, Cândida Tomázia Higina Rosa da Costa Gomes, José Maria Geraldo de Oliveira Costa Gomes. Bens: - Dinheiro; - Apólices; - Peças de prata e ouro: Hábito da Ordem de Cristo fingindo Malta em ouro, hábito da Ordem de Cristo em ouro, hábito grande da Ordem de Cristo para pendurar ao pescoço guarnecido com diamantes, hábito pequeno da Ordem de Cristo para pendurar na casaca com cristais e granadas em prata, crucifixo em ouro, fivelas em prata, espadins com guarnições de prata, espadinha com guarnições de prata, laço, brincos e pingentes com diamantes cravados em prata e ouro, anéis com diamantes, topázios e crisólitas cravadas em ouro e prata, brincos, argolas, gargantilhas e pulseiras com pedras cravadas em prata, cruzes em ouro guarnecidas com topázios, pingentes para o pescoço em prata, flores e borboletas para ornato da cabeça em prata, rosário de contas em ouro, cordões para o pescoço em ouro, fios com continhas com cruz em ouro, cadeias para relógio em ouro, bules, leiteiras, cafeteiras, tigelas, pratos, pratinhos, bandejas, açucareiros, salvas e colherinhas em prata, castiçais em prata, faqueiros em prata, esporas com fivelas em prata, urna em cobre forrada em casquinha de prata; - Relógios: Relógio de parede do autor Earser Norton, relógio em ouro em duas caixas e a terceira em pechisbeque do autor Len.s Ferron, relógio em ouro cravado de pérolas do autor Santos Gandre em Madrid, relógio em ouro de uma caixa mostrador azul do autor Coulin Frere, relógio em ouro esmaltado de verde cravado com pedras do autor Romillis a Paris, relógio em ouro do autor Jolis Paris, relógio em ouro do autor Gilbe a Paris, relógio em prata com duas caixas e a terceira em tartaruga do autor J. Redrich; - Oratório: imagem de Santo Cristo de marfim em cruz de madeira do Brasil com resplendor em de prata, Imagem de Nossa Senhora da Conceição com coroa de prata, imagem de São Francisco de Assis com resplendor de prata; - Móveis: Tamboretes em nogueira, madeira do Brasil e pau-santo, canapés, bancos, bancas em vinhático e pau-santo, papeleiras, cómodas, armários, toucadores, caixas, canastras, espelhos; - Vestuário: Fardas de médico, casacas, capotes, coletes, calças, camisas, meias, ceroulas, chapéus; - Roupa: Cobertores de papa, cobertas e peças de cetim de Macau, cobertas de chita, costuras de damasco, retalhos de mosquiteiro, retalhos de linho, panos de algodão e linho, panos de algodão inglês, lençóis de algodão e linho, travesseiros de algodão e linho, toalhas de mão em linho e estopa, toalhas de mesa em algodão, guardanapos, penteadores, alcatifas; - Miudezas: Papel de pintura, espanador de penas, colchões, meadas de linho, estopa; Loiça: Bandejas e tabuleiros de ferro, chávenas de louça da Índia, aparelhos de chá de louça da Índia, chávenas e pires esmaltados de louça da Índia, chávenas e pires para café e chocolate, bules de louça da Índia, bules, cafeteiras, leiteiras e açucareiros de barro preto inglês, galhetas de vidro dourado, garrafas de vidro branco, chávenas de vidro branco, garrafas de vidro preto, garrafas de vidro empalhadas, pratos, travessas, saladeiras e jarro de pedra, fogareiro, chaleiras, caçarolas, marmitas, frigideiras, chocolateiras e bacias de cobre, bacias, tachos de arame; - Livraria: Várias obras, dissertações, tratados, dicionários e estudos sobre medicina; - Carruagens: Uma carruagem e uma sege; - Bens semoventes: Um jumento; - Bens de raiz; - Dívidas ativas e passivas. Apensos: 20. O processo correu pelo Juízo dos Órfãos, Repartição do Meio, escrivão António José de Macedo.
Conferência sobre São Francisco Xavier - orador: Gaston Fournier; Velada de Nun'Álvares; Dia São Tomás de Aquino - Seminário do Porto; Conferência do Padre Pedro Richards (1958); 1958 - Lava-pés de 5ª Feira Santa na Sé; Festa de São Francisco de Sales em 31/1/54 na Igreja dos Mártires; Antunes, Manuel (Padre); Cerimónia de descerramento da lápide ao Padre Cruz; Sessão Inaugural do Curso de Enfermagem e Acção Social Colonial; Almoço oferecido pelo Núncio ao Ministério dos Negócios Estrangeiros (1959); Missa Campal frente à Sé Catedral de Braga; Nunciatura Apostólica; Quadro Sobre o Exército Azul (1958); Igreja de São Domingos; Novos Missionários (1954); Pavilhão dos Desportos com entidades da Igreja; Dia Mundial das Congregações Franciscanas - Igreja de São Roque; 54º Aniversário da Associação Cristã da Mocidade; Dia de São Vicente Patrono; Igreja do Loreto; Neves, Moreira das (Monsenhor) - Na RTP em 1959; Exposição de Paramentos; Bodas de prata sacerdotais; Aniversário 26/12/58; Inauguração de edíficio pelo Bispo de Vila Real; Instituto Superior Missionário do Espírito Santo 19/7/5 - Carcavelos; Missionários partindo para o Ultramar 29/7/60; Romagem dos Bombeiros da Cruz de Malta à Igreja de São Domingos; I Congresso Religiosos (1958); Homenagem a Pio XII (56); Casamento de Luís Andrade - 30/12/60; Missa por Alma de D. Amélia - Rainha de Portugal na Igreja dos Mártires; Peregrinação ao Sameiro - Agosto 1955; Partida para Roma da 2ª Peregrinação Nacional; Jubileu da Acção Católica - 1/11/63; VII Congresso Internacional de Farmacêuticos Católicos - 25/9/65; Barragem rebentou, destruindo tudo; Exposição Cristos no SNI - 27/3/59; Benção da Capela do Seminário das Missões - 6/1/56; Novos Missionários 16/7/54; Vaticano - Aniversário da Coroação do Papa João XXIII; Frei Bartolomeu dos Mártires - Cálice 5/11/54; Frei Bartolomeu dos Mártires - Túmulo na Igreja de São Domingos 5/11/54; Frei Bartolomeu dos Mártires - Semana Bartolomiana; Frei Bartolomeu dos Mártires - Janela da sua Cela - 5/11/54; Frei Bartolomeu dos Mártires - Caminho Percorrido por este Frei; Frei Bartolomeu dos Mártires - Torre de Lanhelas, 5/11/54; 4º Centenário da Morte de São João de Deus; Centenário do Padre Cruz, 13/11/54 - 9/10/59; Conferências e Centenários sobre São Francisco Xavier; Festa de São Francisco de Sales (Igreja dos Mártires); Painéis que Portugal ofereceu ao Vaticano; Padre Arnaldo Duarte e Xam Brasil (1955); Concentração de crianças no Estádio 28 de Maio a 10/6/54; Cerimónia de Bênção ... - 24/2/56; Inauguração do busto de Padre Baltazar Diniz de Carvalho na Costa da Caparica - 21/10/55; Arcebispo de Mitilene na Velada do Santo Condestável nessa Igreja - Novembro 1953; Salão Nobre do Seminário do Porto - Conferência 1955; Chegada das Relíquias de Espanha para Portugal na presença do Arcebispo de Mitilene; Aniversário de S.S. Pio XII - 16/3/56-23/3/56; Homenagem à Imaculada Conceição - Porto, 17/12/54; Universidade de Coimbra - Conferência Sobre as Relíquias de D. Nuno; Missa Campal - Igreja do Sagrado Coração de Jesus - Junho 1957; Chegada do Cardeal Duque da Columbia e do Bispo de Priene; 25º Aniversário Sacerdotal do Padre Moreira das Neves - 4/5/54.
Escritura de partilhas amigáveis, sendo intervenientes Luís Francisco Morgado, solteiro, Maria Nunes do Couto, viúva, Luísa Nunes do Couto e seu marido Luís Nunes Pinguelo, Joana Nunes do Couto e seu marido Luís Ferreira Morgado, Rosa Nunes do Couto e marido João André Patoilo Sénior e Maria Rosa Nunes do Couto, solteiro, moradores nesta vila. E estavam justos e contratados a fazerem as partilhas de bens que ficaram por morte de seus pais e sogros Luís Francisco Morgado e sua mulher Luísa Nunes do Couto, moradores que foram nesta vila de Ílhavo. Ficando Luís Francisco Morgado, solteiro, a metade do assento de casas com aido de terra lavradia sito nas Cancelas desta vila, que confronta a norte com José André Senos e a sul com Maria Rosa Nunes do Couto; mais uma terra lavradia sita nas Cavadas, que confronta a norte com Bernardo António, da Chousa Velha e a sul com João Nunes de Castro, o Aquilino; mais uma leira de terra sita no atalho, que confronta a norte com caminho de consortes e a sul com caminho que vai para Santa Bárbara; mais uma terra lavradia sita na Chousa do Amarelo, que confronta a norte com Manuel Ferreira Gordo e a sul com Luís Nunes Bastião; mais outra leira de terra lavradia sita nos campos dos aidos, que confronta a norte com caminho de consortes e a sul com herdeiros de José da Chocha; mais um pinhal sito na Gândara do Campo Largo, que confronta a norte com vários consortes e a sul com José Zabumba; mais uma leira de pinhal sito nas covas de areia na Gândara de Soza, que confronta a nascente com a viúva de José Ferreira Gordo e a poente com Luís Nunes Pinguelo, o barrica; mais uma leira de pinhal na Gândara de Ílhavo, que confronta a norte com Tomé Francisco Morgado, o capela, e a sul com o padre Augusto Cândido Figueira; mais outra leira de pinhal no sítio do Saragoçal, que confronta a norte com Luís Ferreira Morgado e a sul com Luís Nunes Pinguelo, todas estas propriedades no valor de 300 000 réis. Fica pertencendo a Maria Nunes do Couto, viúva, um assento de casas sitos na Rua Direita desta vila com aido, que confronta a norte com o padre António Rodrigues dos Campos e a sul com a mesma herdeira; mais uma terra sita no Esteirinho, que confronta a norte com Francisco de Pinto e a sul com Paulo Malta; mais outra leira de terra sita nas Ramalhoas, que confronta a norte com António de Pinho e a sul com Manuel Gordo; mais uma terra sita no Chouso, que confronta a norte com Manuel Nunes de Castro o Aquilino e a sul com a viúva de José da Chocha; mais uma terra sita nos curtiços, que cofronta a norte com a viúva de José da Chocha e a sul com caminho das cavadas; mais uma terra sita no Campo dos [Alhos?], que confronta a norte com caminho de consortes e a sul com a viúva de José da Chocha; mais uma terra sita nos Moitinhos, que confronta a norte com António Margarido e a sul com João Canito; mais um pinhal sito no Sargaçal, que confronta a norte com João André Patoilo e a sul com Luís Ferreira Morgado; mais outro pinhal no mesmo sítio do Sargaçal, que confronta a norte com Manuel Ferreira Gordo, a sul com João André Patoilo; mais um pinhal nas covas da areia, que confronta a norte com estrada pública e a sul com a viúva de José Ferreira Gordo; mais um pinhal sito em Salgueiro, que confronta a norte e sul com caminho público e mais um pinhal sito nos Moitinhos, que confronta a norte com Tomé Francisco Morgado e a sul com o padre Augusto Cândido Figueira. Pertence a Luísa Nunes do Couto e marido uma terra sita no Moção, que confronta a norte com António Sebastião Malta e a sul com a viúva de José Ferreira Gordo; mais uma terrta sita nos Curtiços, que confronta a norte com o padre José António Morgado e a sul com caminho de consortes; mais uma terra sita no dianteiro, que confronta a norte com Manuel Fernandes Samagaio e a sul com caminho de consortes; mais uma terra sita na Chousa da Ermida, que confronta a norte e sul com João André Patoilo; mais uma terra sita no Campo dos Alhos, que confronta a norte com caminho de consortes e a sul com a viúva de José Chocha; mais uma leira de terra sita na cova da raposa, que confronta a norte com António João Carrancho e a sul com herdeiros de Manuel Fernandes, o Nuno do Soalhal; mais uma leira de pinhal sito na gândara de Ílhavo, que confronta a norte com Tomé Francisco Morgado e a sul com o padre Augusto Cândido Figueira; mais uma leira de pinhal sito no Sargaçal, que confronta a norte com Luís Francisco Morgado e a sul com vários inquilinos; mais uma leira de pinhal sito nas covas de areia, que confronta a norte com estrada pública e a sul com a viúva de José Ferreira Gordo; mais uma leira de pinhal sito em Salgueiro, que confronta a norte e sul com caminhos públicos. Pertence a Joana Nunes do Couto e marido uma terra lavradia sita no Outeiro de João Calancho, que confronta a norte com Joana Ferreira Alves, viúva e a sul com João Nunes Caramonete; mais uma terra lavradia sita na Chousa Velha, que confronta a norte com José António de Magalhães e a sul com Manuel Ferreira Gordo, o Cardoso; mais uma leira de terra lavradia sita na Chousa da Ermida, que confronta a norte com João André Patoilo e a sul com Joana Ferreira Alves; mais uma terra lavradia sita no Campo dos Alhos, que confronta a norte com Luís Ferreira Morgado e a sul com Luís Francisco Morgado; mais uma terra lavradia sita no atalho, que confronta a norte com Pedro Nunes Adão e a sul com estrada pública; mais uma terra lavradia sita nas chousas, que confronta a norte com Tomé Nunes Pinguelo o Manco e a sul com João de Almeida Pimentel; mais uma terra lavradia sita em Cimo de Vila, que confronta a norte com Manuel Simões Teles e a sul com Maria dos Arrais, viúva; mais uma terra lavradia sita na ucha, que por ser bem conhecida não se confronta; mais um juncal sito na lagoa do junco, que confronta a norte com Luís Fernandes da Silva e a sul com herdeiros de Manuel Ferreira Branco o Ramisio; mais um pinhal sito no sargaçal, que confronta a norte com Luís Francisco Morgado e a sul com Maria Nunes Pinguelo, viúva; mais um pinhal sito nos Moitinhos, que confronta a norte com Tomé Francisco Capela e a sul com o padre Augusto Cândido Figueira; mais um pinhal sito nos Moitinhos, que confronta a norte com Luísa Ferreira Alves, viúva e a sul com vários consortes. Pertence a Rosa Nunes do Couto e marido João André Patoilo uma terra lavradia sita no Passadouro, que confronta a norte com terreno público e a sul com estrada pública; mais uma terra na Lagoinha, que confronta a norte com a viúva de José Ferreira Gordo e a sul com a estrada pública; mais uma leira de terra sita na quinta do badalo, que confronta a norte com [João?] Francisco dos Santos e a sul com viúva de José Ferreira Gordo; mais uma terra sita nos Campos dos Alhos, que confronta a norte com caminho de consortes e a sul com a viúva de José da Chocha; mais uma terra sita nas Chousas da Ermida, que confronta a norte com Maria Rosa Nunes do Couto e a sul com Luís Nunes Pinguelo; mais uma leira de pinhal sito na gândara do campo largo, que confronta a norte com o padre António Rodrigues de Campos e a sul com a viúva de José Ferreira Gordo; mais um pinhal sito no Sargaçal, que confronta a norte com Maria Rosa Nunes do Couto e a sul com Maria Nunes do Couto; mais um pinhal no [cacerva?], sítio do Sargaçal, que confronta a norte com Maria Nunes do Couto e a sul com Maria Rosa; mais outro, que confronta a norte com Tomé Capela e a sul com o padre Augustro; mais outro na presa, que confronta a norte com Benjamim Franchelim e a sul com herdeiros de José António Ribeiro Cristo. Pertence a Maria Rosa Nunes do Couto, um assento de casas e aido junto sito nas Cancelas, que confronta a norte com Luís Francisco Morgado e a sul com caminho de consortes; mais uma terra lavradia sita no Outeiro, que confronta a norte com Joana Alves, viúva e a sul com caminho público; mais uma terra sita nas chousas, que confronta a norte com vários consortes e a sul com diferentes inquilinos; mais uma terra sita na Chousa da Ermida, que confronta a norte com vários consortes e a sul com João Ribeiro Patoilo; mais uma terra sita nos Campos dos Alhos, que confronta a norte com Luís Francisco Morgado e a sul com Maria Nunes do Coutos; mais um pinhal sito no Sargaçal, que confronta a norte com o serto é da Lavandeira e a sul com herdeiros de Manuel Francisco Morgado; mais outro no Sargaçal, que confronta a norte com João André Patoilo e a sul este mesmo; mais outro em Salgueiro, que confronta a norte com João Simões Abreu e a sul com herdeiros de dona Maria do Ribeiro; mais uma leira de pinhal sito nos Moitinhos, que confronta a norte com Tomé Francisco Morgado e a sul com o padre Augusto. Foram testemunhas presentes Albino de Almeida, casado, artista e Manuel da Silva Nina, solteiro, lavrador, Procópio José de Carvalho, casado, empregado e Francisco Luís da Silva, casado, artista, todos desta vila.
Autor: - filho de José Pamplona Carneiro Rangel e seu procurador. - fidalgo da Casa Real. - capitão de Infantaria do 2º Regimento do Porto. - primogénito da casa de Beire. A ação correu pela Correição Cível da Corte, cartório do escrivão Joaquim José Ferreira Basto. Prende-se com a arrecadação dos bens de João Pamplona Carneiro Rangel de Sousa, que se encontram em posse de João de Oliveira Guimarães. Bens: Jóias de ouro, prata e pedraria: cinco flores de diamantes rosa, um par de brincos de diamantes rosa, dois anéis de diamantes rosa, um par de botões de diamantes rosa, um par de botões de punho de diamantes rosa, um par de pulseiras de diamantes rosa, dois fios de aljofres enfiados em retrós, um leque com pano de seda, bordado, e as varetas de fora guarnecidas de diamantes rosa, um par de fivelas de diamantes rosa, para sapatos, e um par de fivelas com diamantes rosa, para ligas de mulher, um par de estrelas de diamantes rosa, um par de brincos de ouro com diamantes, um par de brincos de ouro com esmeraldas, um par de bichinhos das orelhas com diamantes e chapas, cravados em prata, um anel de ouro com diamantes rosa, um anel formado de um coração de diamantes rosa e rubis, um hábito de Cristo de ouro esmaltado guarnecido de diamantes rosa cravados em prata, um hábito de Cristo pequeno, de ouro, esmaltado, guarnecido de diamantes rosa cravados em ouro, uma Malta de latão dourado, com sua cruz de Cristo de ouro e esmaltada, uma flor de ouro guarnecida com rubis, duas fivelinhas de ouro com esmeraldas, um lagarto de ouro esmaltado e guarnecido com esmeraldas boleadas, com um bocado da cadeia em ouro esmaltada de encarnado e com argola e um aljofre grande, um bocado de cordão de ouro grosso com duas argolas também d ouro, umas contas de vidros brancos, lavrados, com sete padre nossos de filigrana de ouro "engrazadas" em prata, com cruz, também de ouro, quatro figas de osso com remates de ouro lavrados, um espadim de prata, todo dourado de água e lavrado com flores e ramagem, e com ganço de pôr na cintura e duas fivelinhas também de prata dourada; - Relógios: um relógio de ouro com caixa de tartaruga, do autor Spencer Perkins, de roda horizontal, trabalhando em diamante e fabrica coberta, um relógio de cimo de mesa, com caixa de pau guarnecida de bronze dourado, do autor Julien Le Roy; - Livraria: Títulos: Nobiliário do Conde D. Pedro, Macedo Eva e Ave, Nobleza de Espanha, Mariz dos Reis, Descrição de Portugal, Memorial del Marques de Montebelo, O Secretário Português, Príncipe Perfeito, Pereira Velho e Nono Testamento, Resumo de Montepelier, Notícias das Ordens Religiosas, Método de Ajudar os Moribundos, Vida de Luís XVI; - Imagens: Uma imagem de Cristo, de marfim, um menino Jesus de roca e coroa de prata, uma imagem de Santo António, de madeira; - Móveis: uma comoda de pinho com seu corpo de oratório, uma prateleira de pau-santo, uma comoda de madeira do Brasil, um tremo de dois vidros, doze cadeiras de madeira de faia e um canapé, tamboretes de madeira de nogueira e de madeira de faia, uma poltrona de madeira de nogueira, um catre de madeira do Brasil, uma catre de madeira do Brasil e outro de pau-santo, um espelho de dois vidros, uma banca de aba redonda, uma banca de abas quadradas de madeira do Brasil, um aparador de madeira do Brasil, duas caixas de madeira do Brasil, uma banca de jogo folheada de pau-santo, uma prateleira de madeira de pinho; - Cobre: uma chocolateira; - Ferro: uma panela e uma caçarola, Latão: um tachinho pequeno de latão e um candeeiro; - um colchão cheio de lã, um pano de um enxergão; - Vestuário: capotes, sobre casa, coletes, casacas, calções, saias, camisas de cabalim , ceroulas de linho, uma camisola de linho, de tomar banho, pescocinhos e barretes de linha, meias de linha e de seda; - Tecidos: uma pouca de serafina, três malas de brim, nove novelos de fiado; - Roupa: uma colcha de cetim verde, de Macau, e uma cabeceira irmã bordada à chinesa de ouro e matiz de cores forrada de seda, vários cobertores de damasco, de papa, cobertas de chita da Índia, lenções de linho, de algodão, de cabalim, de cassa, toalhas de mãos de linho, guardanapos; - Bens de raiz: várias propriedades em Lisboa. Apensos: 21
Escritura de Partilhas Amigáveis que entre si fazem a viúva e herdeiros de José Nunes Sapateiro de Vale de Ílhavo de Cima, na residência de Felicidade dos Santos, viúva de José Nunes Sapateiro, onde compareceram presentes, a moradora e suas filhas e genros, Maria dos Santos e marido José Rodrigues, residentes em Ílhavo; Henriqueta dos Santos, solteira; Joana dos Santos e marido João Fernandes Penedo; Emília dos Santos, solteira; Ludovina dos Santos, também solteira, e David Nunes, sapateiro, solteiro, todos lavradores e residentes no lugar de Vale de Ílhavo. E pelos mencionados outorgantes, foi dito que tendo falecido sem deixar testamento, o marido; pai e sogro José Nunes Sapateiro, haviam combinado fazer amigavelmente a partilha dos bens do casal, que no total foram avaliados em um conto e duzentos mil reis, ficando a pertencer assim à meação da viúva, o valor de seiscentos mil reis, subdividida a outra meação pelos seis filhos, sendo o valor da legitima de cada um correspondente ao valor de cem mil reis. Bens que ficaram pertencendo a pertencer à meação da viúva, quatro sextas partes do prédio de casas e aído contíguo onde ela vivia, com suas pertenças, sito no lugar de Vale de Ílhavo de Cima, que partia de norte com José António Santo, do Seul com José dos Santos Vidal Januário, do nascente e poente com caminho publico; mais uma terra lavradia sita na Quinta da Branca, limite da Lavandeira, freguesia de Sosa, que partia do nascente e poente com António Nunes Rodrigues, do lugar de Vale de Ílhavo de Cima, sendo o valor desta meação de seiscentos mil reis, de que era foreira anual à Fazenda Nacional em cinco litros de trigo. Ao lote da legítima dos outorgantes Maria dos Santos e marido, ficaram pertencendo os seguintes bens: uma terra lavradia sita no Atalho do Passadouro, limite de Ílhavo, que partia de norte com José Martins de Carvalho e do sul com António Porto, aquele do Lagoa e este de Vale de Ílhavo de Cima, mais a terça parte de um pinhal e seu terreno sito no [Enchido] limite da freguesia de Sosa, que partia do sul com João Cabreira, do lugar de Vale de Ílhavo de Cima, do nascente com caminho de consortes, do poente com levada dos moleiros e do norte com quem haveria de partir, ambos os prédios avaliados em cem mil reis. Ao lote da legítima da outorgante Henriqueta dos Santos, solteira ficaram pertencendo os seguintes bens: uma sexta parte do prédio das casas e aído contíguo com seu pátio e mais pertença, sito no lugar de Vale de Ílhavo de Cima, descritas as confrontações na meação da viúva cabeça de casal; mais uma terça parte do pinhal e seu terreno sito no [Enchido], já confrontado no lote da outorgante Maria dos Santos, sendo avaliada em cem mil reis. Ao lote da legítima da outorgante Joana dos Santos e marido ficaram pertencendo os seguintes bens: uma terça parte daquele pinhal sito no [Enchido], limite da freguesia de Sosa, já confrontado todo no lote da outorgante Maria Santos e marido; mais uma terra lavradia sita no Campo Largo ou Patacôa, limite do lugar de Vale de Ílhavo de Cima, que partia com Luís dos Santos Vaqueiro, e do poente com João Gomes da Silva Valente, sendo avaliado em cem mil reis. Ao lote da legítima do outorgante Emília dos Santos, solteira ficaram pertencendo os seguintes bens: um prédio conhecido pelo chão do Malta, sito nas Carrapatas, limite de Sosa, que se compunha de terra de pão e de pinhal, que partia de norte com António Gabriel e do sul com João Lavrador e outros, do lugar de vale de Ílhavo de Cima; um pinhal e seu terreno sito no Forno, limite de Vale de Ílhavo de Cima, que partia do norte com João Nunes Vidal Januário Novo e do sul com Joaquim Tourega, um da Quinta do Picado e aquele de Vale de Ílhavo, avaliado em cem mil reis. Ao lote da legítima da outorgante Ludovina dos Santos, solteira ficou pertencendo o seguinte prédio: um ribeiro ou vessada sito no Brejeiro limite do ligar de Vale de Ílhavo, que partia de norte com viúva de Manuel Nunes sapateiro e do sul com António Vicente, também avaliado em cem mil reis. Ao lote da legítima do outorgante Daniel Nunes Sapateiro, ficaram pertencendo as seguintes bens: uma sexta parte do prédio das casas e aído com seu pátio e mais pertença, sito no lugar de Vale de Ílhavo de Cima, já descrito e confrontado na meação da viúva cabeça de casal; mais uma vessada ou ribeiro sito no Silvado, limite da freguesia de Sosa, que partia do norte com Luís António Torrão, o Farinheiro e do sul com levada de água, também avaliado em cem mil reis, e pelos outorgantes foi aceite a escritura de Partilhas Amigáveis com todas as suas clausulas condições postas e declaradas e por todos outorgada bem como pelas testemunhas presentes, António Eduardo da Silva, casado, negociante; José António Santo, casado, lavrador; Alexandre António Santo, solteiro, lavrador; José Francisco santo, casado, oficial de ferreiro; João da Rocha Valente, solteiro, seareiro; Manuel dos Santos Vidal Januário, casado, oficial de alfaiate, todos residentes no lugar de Vale de Ílhavo de Cima.
Escritura de partilhas amigáveis que entre si fazem a viúva e herdeira de Domingos Francisco Branco, lavradora e residente na rua do Curtido desta vila e da outra parte como segundo outorgante Manuel Ferreira Branco o Remígio e sua mulher Maria Emília da Silva Resende, lavradores e residentes no rio do Pereira na Chousa Velha, todos desta vila e maiores de idade. Por ter falecido Domingos Francisco Branco sem testamento, pai e sogro dos segundos outorgantes, a dita viúva e os segundos outorgantes fazem entre si as partilhas amigáveis. Fica a pertencer à outorgante um assento de casas com seu aido de terra lavradia contiguo, com árvores de fruto, poço, eira e casa de eira, e mais pertences cito na rua do Curtido, confortando-se no norte com João Maria Nunes Pinguelo Cabaz e do sul com Manuel Faúlho Razoilo Madail; uma terra lavradia cito próximo do Curtido que parte do norte com Joaquim Ribeiro, sul com João Maria Nunes pinguelo Cavaz Madail; uma terra lavradia cita no Chão do Valinho ou Carril, limite desta vila, que parte do norte com Luísa Chocha, sul com Bernardo António o Tondela Madail; uma terra lavradia cita no Corgo Martinho, no mesmo limite e que parte do norte com várias consortes, sul com vários inquilinos, nascente com Tomé Simões Machola, também Madail; uma terra lavradia cita na Mata do Bonito, próximo da Vista Alegre, no mesmo limite e que parte do norte com o caminho público que vai para a Vista Alegre, sul om o prédio da casa da Vista Alegre. É de natureza do prazo foreira à casa do Paço da Ermida à qual se paga o foro anual de 9 litros de trigo e 8 litros de milho e 16 em dinheiro; mais uma terra cita nas Cavadas, próximo da Chousa Velha que se confronta do norte com a estrada distrital [ilegível] de que vai para Vagos, a sul com os herdeiros de António Carrancho Madail; uma leira de terra lavradia cita no mesmo local das Cavadas que se confronta a norte com Evaristo Nunes Pinguelo o Mónica e a sul com a estrada distrital. Estas duas leiras, antigamente formavam um só prédio por ter sido atravessado pela referida estrada distrital de Aveiro a Vagos. Fica a pertencer a Manuel Ferreira Branco e sua mulher um assento de casas térreas e aido de terra lavradia contiguo com árvores de fruto, poço, eira e mais pertences cita na chousa Velha desta freguesia e que se confronta norte com João Ramalheira, a sul com o caminho público que vai para a Vista Alegre, da nascente com o caminho público e do poente com José António de Magalhães, foreiro à Confraria de S.S desta freguesia em meio litro de trigo pago anualmente; uma terra lavradia cita no Barreiro, próximo da Chousa Velha a confrontar a norte com José André Senos e sul com Domingos Jecto, também foreiro à casa do Paço da Ermida que paga anualmente 3.5 litros de trigo e 60 reis em dinheiro; uma vessada ou terra baixa cita na Louçada, próximo da Vista Alegre que parte do norte com Francisco Fraúlho Razoilo, do sul com a casa da Vista Alegre a qual paga de foro anual de 1 litro de milho; uma terra lavradia cita na Mata de Cima, também próximo da vista Alegre a partir do norte com o prédio da casa da Vista Alegre, sul com os segundos outorgantes, foreira a cardo do paço da Ermida com meio litro de trigo e 20 reis em dinheiro anuais; uma terra lavradia também na Mata de Cima a confrontar do norte com a Casa da Vista Alegre e com José Malta e a sul com o mesmo prédio da casa da Vista Alegre, sendo foreira da mesma casa do Paço da Ermida 1 litro de trigo e 40 reis em dinheiro anuais; uma terra lavradia cita na Mata de Baixo, próxima da Vista Alegre e confrontada a norte com Francisco Regueira e sul com Manuel Jesus Gonçalves Bilelo, também foreira à casa do paço da Ermida com 3 litros de trigo anuais; uma leira de terra lavradia cita no Outeiro limite desta vila que parte do norte com Manuel Gonçalves Bilelo, sul com os segundos outorgantes; uma leira de terreno de pinhal cito na Lagoa do Junco, próximo à Presa limite desta freguesia e que parte do norte e sul com Luís Bairrada; uma leira de pinhal e um terreno cito nos Moitinhos confrontada a sul com Gabriel de Oliveira Pio e da nascente com os segundos outorgantes. Fica, ainda a pertencer à outorgante viúva, mais 2 leiras de terreno de pinhal: cita uma nas Quintãs de Ílhavo a confrontar a norte com José Ferreira Jorge e da nascente com o caminho público que vai para as Quintãs; outra nos Moitinhos que parte do norte que parte do norte com Manuel Rijal e do sul com José Dono. Foram testemunhas Alfredo José dos Santos, casado e alfaiate; José Maria Cândido da Silva, casado e sapateiro; Alexandre Maria Neves, casado, pescador e todos residentes nesta vila de Ílhavo; Maria Emília; Henrique António de Abreu, viúvo, carpinteiro; Albino de Oliveira Pinto, casado, proprietário, ambos também residentes nesta vila e todos maiores de idade.
Escritura de composição e amigáveis partilhas, sendo intervenientes Sebastião Nunes Bastião e sua mulher Bárbara Maria, e seus irmãos e cunhados Manuel Nunes Bastião e Maria Francisca, todos da vila de Ílhavo. E logo pelo primeiro outorgante foi dito que tendo falecido o seu tio Fernando dos Santos [Serrão], da vila de Ílhavo, e não tendo outros herdeiros senão os outorgantes, por serem seus sobrinhos legítimos pela parte materna do falecido seu tio, por isto e para evitarem questões de futuro queriam fazer as partilhas amigáveis dos bens do seu tio, sendo que ficaria a pertencer à sua parte e ao quinhão hereditário de Sebastião Nunes Bastião e sua mulher Bárbara Maria um sítio de pinhal, sito no forno de telha do Campo Largo já semeado, que levava de semeadura 7 alqueires, que confrontava a norte com os herdeiros de Manuel Nunes Ramos e a sul com João André Patoilo; uma terra lavradia sita nas chousas de Ílhavo, que levava de semeadura 4 alqueires, que confrontava a norte com Manuel Nunes Pinguelo e a sul com António João Carrancho; um serrado sito nas Cancelas de Ílhavo, que levava de semeadura 2 alqueires e meio, que confrontava a norte com Miguel André Alão e a sul com caminho que vai para a Ermida; um bocado de terra lavradia sito nas [valas] de Ílhavo, que levava de semeadura alqueire e quarta, que confrontava a norte com Luís dos Santos Patoilo e a sul com a estrada pública que vai para o Vale de Ílhavo; um pinhal sito na Lagoa do Junco, limite de Ílhavo, que levava de semeadura 5 alqueires, que confrontava a norte com Remígio António Bilhano e a sul com a viúva de José Ferreira Lopes; um [baulo], sito nos Moitinhos, limite de Ílhavo, que levava de cava 2 homens e que confrontava a norte com os herdeiros de Sebastião Gonçalves dos Santos Taboleiro e a sul com os ditos herdeiros do Taboleiro. Os outorgantes Manuel Nunes Bastião e sua irmã Maria Francisca ficaram a pertencer ao seu quinhão hereditário os seguintes bens: uma terra lavradia, sita na Chousa do Amarelo, que toda levava de semeadura 8 alqueires e junto um campo de mato pegado á dita propriedade, que levava de semeadura 4 alqueires, que confrontava a norte com Luís Francisco Morgado e a sul com Gabriel Nunes Pinguelo, cuja terra e mato será dividido por estes dois outorgantes e cada um ficará com a sua metade na forma da sua [divisão] e pela parte em que cada um concordar amigavelmente: um assento de casas e aido, terra lavradia, poço, árvores de fruto, eira e casa da eira, adega e lagar, com todos os seus pertences, servidões e logradouros, sito ao pé da Capela de Nossa Senhora do Pranto da vila de Ílhavo, que confrontava a norte com o caminho de Manuel Nunes Pinguelo e a sul com a capela da dita Nossa Senhora do Pranto, cujo assento será dividido entre os dois outorgantes; uma vinha, sita nos Moitinhos, limite de Ílhavo, que levava de cava dia e meio e confrontava a norte com Manuel Malta e a sul com os herdeiros de Sebastião Gonçalves dos Santos Taboleiro. O Manuel Nunes Bastião ficava ainda com um pinhal sito no forno de telha do Campo Largo, que levava de semeadura 3 alqueires e que confrontava a norte com Domingos António Torrão o Novo e a sul com António do Miguel. Os segundos outorgantes tinham a condição de não poder vender tanto um como o outro as propriedades e assento que entre eles há-de ser repartida, não podendo vender a sua parte sem que o outro seja ouvido. Tinham ainda como condição que todos os outorgantes mandassem dizer por alma de seu tio um trintário de missas de esmola de 120 reis, ditas por uma só vez e no espaço de 1 ano e dar de esmola aos pobres 21 alqueires de milho e finalmente entre todos os outorgantes mandaram dizer uma missa cantada à Senhora do Pranto [no dia que terminarem] até à quantia de mil e 600 reis. Foram testemunhas presentes João dos Santos Branco e Manuel Batista, ambos desta vila da Ermida e José Fernandes Antoninho, da vila de Ílhavo.
No ano de mil oitocentos e noventa e dois, aos três dias do mês de junho [1892-06-03], na Vila de Ílhavo, no escritório do Tabelião compareceram, Luiza Maria de Jesus viúva de Manuel Nunes Carlos, residente no lugar dos Moitinhos, suas filhas e genros, Rosa Maria de Jesus e marido António Marques da Silva, residentes no lugar de Vale de Ílhavo e Maria de Jesus com o marido Caetano Fernandes, residentes no dito lugar dos Moitinhos, todos proprietários, de maior idade. Foi pelos mesmos declarado que tendo falecido, sem deixar testamento o dito marido, pai e sogro, Manuel Nunes Carlos, não deixando outros herdeiros além dos outorgantes, a primeira viúva, como herdeira do casal e os restantes como seus representantes, todos eles outorgantes haviam combinado fazer amigavelmente a partilha dos bens do casal, da seguinte forma: A viúva Luiza Maria de Jesus, ficou com um assento de casas térreas com aído pegado e árvores de fruto, eira e mais pertenças, sito no referido lugar dos Moitinhos, confrontado todo o prédio do norte com Rosaria, viúva de José Ferreira Neto, e do sul com António dos Santos Viana; uma terra lavradia no Chão da Volta, limite do lugar dos Moitinhos, que partia de norte com José Nunes Carlos e do sul com levada das Azenhas; uma terra lavradia e termo de pinhal, denominado do Malta, sito nas Moitas de Ílhavo, e que partiam de norte com Manuel Campónio e do sul com Pedro Nunes Morgado, especialmente o domínio direto para o foro de catorze litros e um decilitro (medida de Ílhavo) de trigo galego imposto em uma propriedade de terra lavradia, sita no mesmo local do Chão da Volta limite da freguesia, e que partia de norte com João da Silva Santana e do sul com o prédio da viúva, e do qual foro era enfiteuta José Nunes Carlos, casado, lavrador do lugar da Presa. No lote da legítima da outorgante co-herdeira Rosa Maria de Jesus e marido, ficaram pertencendo os seguintes bens: Uma terra lavradia sita no Corgo de Rainha, que partia de norte com Tomé Gonçalves Vaz, e do sul com Luís da Silva Santana; uma terra lavradia sita na Arrota, que partia de norte com João Resende e do sul com Domingos Morgado o Palhaceiro; aba de Pinhal denominado do Alqueidão sito na Gândara de Alqueidão, que partia de norte com José Gonçalves dos Anjos e do sul com Manuel Nunes Caramonete; uma terra lavradia sita na Quintã, que partia do norte com Luís dos Santos Patoilo e do sul com Dionísio Nunes Pinguelo o Campino; especialmente um terra lavradia sita no Atalho, que partia de norte com Manuel Marques da Silva e do sul com Manuel Nunes Isidoro. Ao lote da legitima de Maria de Jesus e marido, ficou a pertencer, uma terra lavradia conhecida pelo Cerrado da Légua, sita na Légua e que partia de norte com caminho publico e do sul com António Gonçalves Andril; um aído de terra lavradia conhecida pelo Cerrado dos Moitinhos, sita no lugar dos Moitinhos, e que partia de norte com viúva de José Ferreira Branco, e do sul com a viúva de João dos Santos Patoilo; um aterra lavradia denominada do Vareiro, sita no Atalho, e que partia de norte com João Batista Madail, e do sul com Luís Francisco Morgado; especialmente um terreno de pinhal conhecido pelo Pinhal do Brotêa, sito nas Fontainhas e que partia do norte com o caminho de consortes e do sul com Joana Nunes da Fonseca, e que todos os prédios partilhados, tanto da meação como das legitimas eram sitos nos limites da freguesia de Ílhavo, e pelos outorgante foi aceite a escritura de Partilhas amigáveis com todas as suas clausulas condições postas e declaradas e por todos outorgada bem como pelas testemunhas presentes, João Reinaldo César Ferreira, casado, proprietário; Manuel Nunes Ferreira Gordo, casado, proprietário; José Maria da Silva, casado, negociante; António Marques da Silva; Alexandre Maria Neves; José Ferreira Jorge e Alfredo José dos Santos, todos da Vila de Ílhavo.
Escritura de partilhas amigáveis, sendo intervenientes, Manuel dos Santos Patoilo, solteiro, lavrador, residente no lugar dos Moitinhos, Luís dos Santos Patoilo e mulher Rosa de Jesus, lavradores, residentes no lugar da Presa de Ílhavo, José dos Santos Patoilo, solteiro, lavrador, residente no dito lugar dos Moitinhos, todos desta freguesia de Ílhavo e Maria de Jesus, lavradora, casada com José Marques, lavrador, residentes na Quinta do Picado, freguesia de São Pedro de Aradas. E logo pelos outorgantes foi dito que em 7 de Agosto de 1898 faleceu, nos Moitinhos, a sua tia Rosa Nunes Vidal, que era casada com Francisco António Santo, de quem se achava judicialmente separada, sendo que esta tinha feito testamento em 8 de Dezembro de 1886, no qual instituía como seus herdeiros os seus sobrinhos. Os outorgantes estavam agora justos e contratados a fazerem as partilhas dos bens que ficaram por morte de sua tia, os quais dividiram em partes iguais. Pertence a Manuel dos santos Patoilo, a metade, a do lado sul, de um serrado de terra lavradia, sito na Quinta da Maia, próximo às Moitas de Ílhavo, que confrontava, todo, a norte com prédio hoje pertencente a Maria de Jesus, por doação que lhe fez sua mãe Joana de Jesus, viúva, do mesmo lugar dos Moitinhos, a sul com António Marques Moita, da Légua, a nascente com vala de água e a poente com caminho público, sendo que esta propriedade ficava obrigada a dar servidão de pé e carro para a outra metade atribuída a Luís dos Santos Patoilo e mulher, sendo que as duas metades, ficavam com o direito de darem, da mesma forma, servidão de passagem de pé e carro para a terra da outorgante Maria de Jesus, a qual terra fica encostada pelo lado norte, à metade do mesmo serrado, a qual vai ser atribuída a Luís com a declaração que durante o tempo em que a metade do Luís e a terra da Maria tiverem trigo apanhadouro cessa a servidão para a metade de Manuel; a terça parte, a sorte do meio, de uma terra lavradia, sita na Quintã, entre a Presa e os Moitinhos, que confrontava, toda a terra, a norte com José Francisco da Silveira, a sul com prédio que já pertencia ao outorgante Luís dos Santos Patoilo, a nascente com caminho público e a poente com Domingos Resende; uma terra lavradia, sita no Corgo da Rainha, freguesia de Ílhavo, que confrontava a norte com Manuel da Cruz Faustino, da Légua, atualmente ausente para o Brasil e a sul com Maria Rosa, filha de Fernando da Costa, da Presa; metade, a do lado sul, de um pinhal e seu terreno, sitio no Campo Largo de Vale de Ílhavo de Cima, que confrontava, todo o pinhal, a sul com prédio que já pertencia a este mesmo outorgante Manuel, a norte com José André Patoilo, de Cimo de Vila, a nascente com os herdeiros de António Malta, de Espinheiro, Ílhavo, e a poente com Tomé Simões Machola, desta vila. Pertence a Luís dos Santos Patoilo e mulher, a metade, do lado norte, do dito serrado de terra lavradia, sito na Quinta da Maia; a terça parte, a primeira sorte do sul, da terra lavradia, sita na Quintã, entre a Presa e os Moitinhos; a metade do norte, de uma terra lavradia, sita na Chousa do Fidalgo, limite desta freguesia, que confrontava toda a terra a norte com vários inquilinos, a sul com José Rijal, a nascente com vários consortes e a poente com caminho público; metade, do lado norte, de um pinhal e seu terreno, sito na Gândara de Alqueidão, que confrontava, todo, a norte com Maria Rosa Nunes do Couto, a sul com prédio que já pertencia a Manuel, a nascente com José de Oliveira Pio, desta vila e a poente com caminho público. Pertence a José dos Santos Patoilo, uma terra lavradia, sita na Arrota da Légua, que confrontava a norte com João Resende, de Cimo de Vila e a sul com caminho de consortes e a metade, do lado norte, sito no Campo Largo de Vale de Ílhavo de Cima. Pertence a Maria de Jesus, a restante terça parte, a primeira do norte, da terra lavradia, sita na Quintã, entre a Presa e os Moitinhos; a metade, ao do lado sul, da terra lavradia, sita na Chousa do Fidalgo e metade, a do lado sul, do pinhal e seu terreno, sito na Gândara de Alqueidão. Foram testemunhas presentes, José Gonçalves de Oliveira, solteiro, lavrador, morador nesta vila, José Maria da Silva, casado, [ilegível], morador nesta vila, Calisto do Bem Barroca, viúvo, tamanqueiro, morador nesta mesma vila, José Maria Cândido da Silva, casado, sapateiro e Fernando Gonçalves de Oliveira, casado, lavrador, ambos também moradores nesta vila.
Escritura de ratificação de compra de terras e foros anexos à Quinta de Alqueidão limite de Ílhavo: um foro anual de 1 950 réis, imposto numa casa e quintal em Alqueidão, que parte do norte com Manuel Paroleiro, sul com José Gonçalves Anjos, nascente com o mesmo, poente com a Rua de Alqueidão que é possuída por Maria Rosa Gonçala de Alqueidão, pela quantia de 39 000 réis; um foro anual de 150 réis, imposto numa casa e quintal em Alqueidão, que parte do norte com a servidão de Maria Rosa Gonçala, do sul com a mesma Gonçala, nascente com as mesmas, do poente com a Rua de Alqueidão que é possuida por José Fernandes Barros, o veiga, de Alqueidão, pela quantia de 3 000 réis; um foro anual de 440 réis, imposto numa casa e quintal em Alqueidão, que parte do norte com a serventia das mesmas casas, do sul com Domingos Gago, nascente com a servidão das mesmas casas, do poente com a Rua de Alqueidão que é provida por Maria Joana, filha de José Reis a [papoute?] de Alqueidão, pela quantia de 8 800 réis; um foro anual de 850 réis, imposto numa casa e quintal, em Alqueidão, que parte do norte com a servidão de Luís da Clara, do sul com Manuel Pardal, do nascente com a Rua de Alqueidão e do poente com a herdeira de Teresa Vareira que é possuido por Manuel António Paradela e mulher de Alqueidão, pela quantia 17 000 réis; um foro anual de 880 réis, imposto numa casa e quintal em Alqueidão, que parte do norte com a servidão de várias casas, do sul com Domingos Gago, do nascente com vários consortes, do poente com a Rua de Alqueidão que é possuidora por Maria Papoila, viúva de Nuno de Alqueidão, pela quantia 17 600 réis; um foro anual de 750 réis, imposto numa terra, nos serrados, que parte do norte com António Serea, do sul com Joana Catoa, do nascente com dona Maria Paula e do poente com António Damas, que é possuida por José Simões Preto, da Coutada, pela quantia de 15 000 réis; um foro anual de 1 875 réis, imposto num aido, chamado o cabeço, que parte do norte com Manuel, do nascente com a mesma azenha, do poente com o caminho da Coutada que é possuido por Joana dos Santos, viúva de João Santos Nunes, ou por Maria de Jesus, neta daquela e seu marido José Lopes da Coutada, pela quantia de 37 500 réis; um foro imposto numas casas com aido, nas Ribas, que parte do norte com Lourenço das Ribas, do sul com a entrada que vai para Aveiro, do nascente com os calistas e do poente com a Rua das Ribas que é possuido por dona Maria Henriqueta Meireles da Guerra, viúva de Francisco da Paula, das Ribas da Picheleira, pela quantia de 3 900 réis; um foro anual 590 réis, imposto numa terra da Coutada, chamada a Medela, que parte do norte com Maria Malta, do sul com vários consortes, nascente com José Batel e do poente com diferentes consortes que é possuida por dona Maria Inocência da Rocha Fradinho de Ílhavo, pela quantia de 11 200 réis; um foro anual de 1 200 réis numa vessada, sita na Quinta da Medela, que parte do norte com o alferes das Ribas, do sul com dona Maria Fradinha, do nascente com o dito alferes e do poente com a mesma foreira que é possuida por Maria dos Santos Pedaça, a malta, e marido Manuel Fragoso da Rocha da Coutada, vendido por 24 000 réis; um foro anual de 550 réis, imposto numas casas na Rua de Espinheiro e sito na Manga, que parte do norte com José Marcelino, sul com o doutor Mendonça e do poente com o mesmo e do nascente com a rua pública que é possuida por Sebastião Francisco Ruivinho e mulher Maria de Jesus de Ílhavo, pela quantia de 11 000 réis; um foro anual de 56 litros e 400 centilitros de trigo, imposto numa terra chamada a Laga do [Mau?],que parte do norte com dona Maria Fradinha, do sul com o caminho público, do nascente com João Badé e do poente com Domingos Lagoa que é possuida por Francisco Nunes Vidal e mulher Maria Francisca da Silva e Manuel Pedro de Oliveira e mulher, Rosa dos Santos Vidal da Carvalheira de Ílhavo, de 48 000 réis; um foro anual de 460 réis, imposto numa terra do Rabaçal, que parte do norte com a viúva de José João, do sul com Manuel Bilelo, do nascente com Manuel Balseiro e do poente com servidão de vários consortes que é possuída por Manuel Nunes Caramonete e mulher Maria Cavas de Cabaçães, do Curtido de Ílhavo, pela quantia de 990 réis, imposto no Rabaçal do Curtido, que parte do norte com Manuel Chocha, do sul com António Gateira, do nascente com vários consortes, do poente com a servidão de consorte que é possuída por Manuel gonçalves Bilelo, viúvo de Cabaçães, do Curtido de Ílhavo, pela quantia de 19 800 réis; um foro anual de 520 réis, imposto numa terra nas Russas, que parte do norte com uma vertente de água que serve para desepejo das fazendas do imquilino, do nascente com Maria Raletra, do poente com José Maria Anchão que é possuída por Domingos Fernandes Alegrete e mulher Rosa Nunes da Chousa Velha de Ílhavo, vendida por 10 400 réis; um foro anual de 520 réis, imposto numa terra nas Russas, que parte do norte com o caminho de vários consortes, do sul com a vertente de água, do nascente com Domingos Mana e do poente com Manuel Bilelo e Domingos Ramisio que é possuída por José Maria Gomes Fernandes Anchão e mulher Maria do Rosário da Lagoa de Ílhavo, vendido por 10 400 réis; um foro anual de 155 litros e 100 centilitros de milho imposto numa casas e aido no Chouso e numa terra na Barca e outra nas Cavadas, o primeiro prédio parte de norte com a viúva de José Aquilino, sul com António Francisco de Oliveira, do nascente com a rua pública, do poente com Luís [Banhosa?], o segundo prédio, parte do norte com vários consortes, sul com Luís [Malaco?], do nascente com vários consortes, do poente com Manuel da Semioa, o terceiro prédio parte do norte com Gabriel Cavaz, do sul com Luís Barrica, nascente com o mesmo, poente com vários consortes, propriedades possuídas por Manuel Simões Sacavelha e mulher Rosária de Jesus, de Ílhavo, pela quantia de 108 000 réis; um foro anual de um frango e 600 réis imposto num assento de casas na Fontoura em Ílhavo, que parte do norte com o Carril público, do sul com Manuel da Eira, do nascente com Joaquim de São Marcos, do poente com Ricardo da Guincha, que é possuída por Manuel de São Marcos e mulher Joana Pereira de Ílhavo, pela quantia de 14 800 réis; um foro anual de 63 litros 450 centilitros de trigo, imposto numa leira de terra na Agra de Alqueidão, que parte do norte com Gabriel Palhão, do sul com João Gordo, o Carvalho, do nascente com o mesmo foreiro e do poente com a servidão de vários consortes que é possuída por João Ferreira Novo de Ílhavo, pela quantia de 54 000 réis; um foro anual de 14 litros 971 mililitros imposto num serrado no Cartaxo, que parte do norte com a foreira Paqueta, do sul com José Nunes Caramonete, do nascente com a estrada pública, do poente com Manuel Azenha que é possuído por José Martins de Carvalho e vendido pelo preço e quantia de 10 000 réis; um foro anual de 14 litros 981 mililitros de milho, imposto num serrado no Cartaxo, que parte do norte com José Martins de Carvalho, do sul com Joana dos Santos, do nascente com a estrada pública, que vai para as Quintãs e do poente com Manuel Maio (o Azenha) que é possuído por Maria da Silva, viúva de Manuel Fragoso Bandarra, da Lagoa de Ílhavo, pela quantia de 10 000 réis; mais um foro anual de 45 litros 825 mililitros de milho, impostos num serrado no Cartaxo, que parte de norte com António Paqueta, do sul com a viúva de Manuel Fragoso, nascente com o caminho público, do poente com Manuel Azenha, que é possuído por Manuel Simões Maio, este tutor da demente Joana dos Santos filha de Manuel de Oliveira Paquete, dos Moitinhos da Légua de Ílhavo, pela quantia de 29 600 réis; um foro anual de 7 litros e 50 mililitros de trigo, imposto num chão de Oliveiras, que parte do norte com José Macharrão, do sul com Manuel Maria, do nascente com Manuel Andril e do poente com Dona Maria Fradinha, que é possuído por José Ferreira Neto e mulher Rosária de Jesus dos Moitinhos de Ílhavo, pela qunatia de 6 600 réis; um foro anual de 14 litros e 100 mililitros de trigo imposto num chão de Oliveiras, que parte do norte com António Borralha, do sul com as estrada das Quintãs, do nascente com Luís Simões da Silva, do poente com o mesmo foreiro, que é possuído por Manuel dos Santos Bizarro e mulher Maria Rosa da Silva da Presa de Ílhavo, pela quantia de 12 600 réis; um foro anual de 141 litros de trigo imposto numa azenha nos Moitinhos, que parte do norte com João Fernandes, do sul com a servidão de vários consortes, do nascente com diferentes consortes e do poente com os mesmos foreiros que é possuída por Platão [Jemii?] Zorai Cordeiro do Amaral Guerra, Delegado em Pena Cova e dona Maria Luísa Cova de Leão Guerra de Azevedo e Francisco [Almas?] [Abranches?] do Amaral Guerra de Coimbra, pela quantia de 120 000 réis; um foro anual de 2 litros 643 mililitros de trigo imposto numa terra na [Árvore?], que parte do norte com a viúva de João Teles, do sul com Manuel Maria das Quintãs e outros, do nascente com Manuel Andril, do poente com os Fradinhos que é possuída por Mariana Margarida e marido Manuel António da Rocha das Quintãs, pela quantia de 2 600 réis; um foro anual de 5 litros 726 mililitros de trigo, imposto numa terra na [arvasa?], que parte do norte com a viúva de João Teles, sul com Manuel Maria das Quintãs e outros, nascente com Manuel Andril e poente com os Fradinhos que é possuída por Maria Cartaxa de Jesus, viúva da Presa de Ílhavo, pela quantia de 1 570 réis; um foro anual de 5 litros 726 mililitros de trigo, imposto numa terra da arrosa, que parte do norte com Manuel Maria, sul com João da Inês, nascente com vários consortes e poente com a estrada pública que é possuída por António José Borralho e mulher Antónia de Jesus da Légua de Ílhavo, pela quantia de 5 570 réis; um foro anual de 45 litros e 825 mililitros de milho, imposto num serrado no Cartaxo, que parte do norte com José Domingos Largo, sul com Manuel Fragoso Bandarra, nascente com a estrada pública e poente com Manuel Maio, o azenha, que é possuído por José Domingos Largo e mulher Maria de Jesus da Légua de Ílhavo, pela quantia de 30 000 réis; um foro anual de 90 réis que é pago por Manuel Fernandes Borrelho e mulher Maria Alves de Espinheiro de Ílhavo, pela quantia de 1 800 réis; um foro anual de 6 galinhas, imposto num aido sito na Rua do Ribeiro ao pé da fonte, que parte do norte com o caminho público, sul com dona Henriqueta, viúva de Duarte Justiniano da Rosa Vidal, nascente com herdeiros do doutor Cipriano dos Santos José da Graça, poente com a estrada pública, que é possuído por Maria Luísa, solteira, filha da falecida Joana de Jesus, viúva de José Ribeiro Guimarães, de Vagos, pela quantia de 36 000 réis; um foro anual de 118 litros e 800 mililitros de milho, dois frangos 306 300 réis em dinheiro imposto em três terrras: a quinta no Barro em Verdemilho, que confronta por 5 000 réis, dois frangos e 300 [canoezas?], uma terra que parte de norte com António Lopes, sul com António da Rosa, nascente com António Gonçalves Sarrico e poente com os Barros dos pilotos, por 118 litros e 800 mililitros de milho, uma outra leira de terrra que parte do norte com António Sarricos, sul com Pedro Simões Bartolo, nascente com Francisco Patricio do Bem, poente com vários consortes, por 1 300 réis em dinheiro, tudo isto possuído pelo foreiro José da Cruz Gaio e mulher Rita dos Santos da Sila, de Verdemilho, pela quantia de 213 600 réis; um foro anual de 1 600 réis num chão, chamado o Pouso na Agra de Verdemilho, que parte do norte com Manuel dos Santos Madaíl, sul com o mesmo foreiro, nascente com Ana Ferreira Borralha e outros e poente com a Viela da Agra de Verdemilho, que é possuído por António João Rosa, tutor do demente seu cunhado José Neto de Filipe da Cruz Gaio de Verdemilho, pela quantia de 32 000 réis; testemunhas: Sebastião António da Silva, viúvo, carpinteiro e José Augusto do Sacramento, casado, artista, ambos de maior idade, moradores em Ílhavo.
Escritura de partilhas amigáveis, sendo intervenientes como uma parte Maria Antónia, viúva, e de outra parte Manuel da Silva Catre, também viúvo, ambos desta vila. Quando a primeira outorgante se casou com João da Silva Catre este já era viúvo, ficando do primeiro casamento do mesmo um filho que é o Manuel da Silva Catre, o segundo outorgante. À viúva Maria Antónia ficou uma terra de casas no sítio do Adro e mais pertenças, que confronta a norte com José Maria Beleza, a sul com a igreja, no valor de 180 000 réis, mais parte das casas onde habita sitas na Rua Nova, com parte do aido e canteiro, que confronta a norte com Antónia, solteira, filha de Fernando Simões Teles, sul com Manuel da Rosa, no valor de 73 800 réis. Um pinhal cito na Gândara de Alqueidão chamado o pinhal dos [Manohos?], que por ser bem conhecido não é aqui confrontado, que levava de semeadura 12 alqueires, avaloado em 96 mil. Mais um pinhal cito na Lagoa do Junco, que levava de semeadura 2 alqueires, que confronta a nascente com Sebastião Francisco da Picada, a sul com os herdeiros de Tomé Gonçalves Vaz o Velho no valor de 100 000 réis. Uma leira de pinhal sita na estrada que vai para Salgueiro, que leva de semeadura alqueire e meio, que confronta a norte com o vintém e outros, a sul com vários consortes, no valor de 12 000 réis. Outra leira sita nas Fontainhas que leva de semeadura alqueire e meio, que confronta a norte com Joséfa de Almeida panela, a sul com a viúva de António da Rocha Deus, no valor de 9 000 réis. Um pinhal cito na Presa que leva de semeadura 2 alqueires, que por ser bem conhecido não se confronta, no valor de 12 000 réis. Outra leira de pinhal sita na Lagoa do Junco que levava de semeadura 2 alqueires, que por ser bem conhecido não se confronta, no valor de 12 000 réis. Mais um bocado de terra lavradia no sitio do Selão, chamado o Rodilo, que confronta a nascente com Manuel Nunes Pinguelo e a poente com vários consortes, no valor de 24 000 réis. Mais uma terra chamada o Chão da Vinha que levava de semeadura 5 alqueires que por bem conhecido não se confronta, no valor de 72 000 réis. Mais outra terra chamada a do Joaquim Vidal, que levava de semeadura 3 alqueires, que confronta a norte com a Cabeça de Casal, a sul com Manuel Simões Teles, no valor de 39 000 réis. Outra terra chamada a Salvadeira, que levava de semeadura 2 alqueires, que confronta a norte com Tomé Francisco Morgado, a Sul com Remígio Ferreira Branco no valor de 12 000 réis. A vessada da ladeira com sua rodela que levava de semeadura 3 alqueires, que confronta a norte com Maria Nunes Vidal, a sul com a congosto que vai para o esteirinho, no valor de 43 200 réis. Mais uma terra sita na estrada da Vista Alegre que levava de semeadura 2 alqueires, que confronta a norte com o [Jaurro?]da Paqueta, a sul com a mesma estrada, no valore de 28 800 réis. Mais uma terra lavradia na Presa, que levava de semeadura 3 alqueires, que confronta a nascente com a cabeça do casal, a poente com o caminho público no valor de 30 000 réis. Mais o sítio de areia que levava de semeadura 3 alqueires, que confronta a norte com vários consortes, a sul com Manuel Pedro Ribas, no valor de 20 000 réis. Mais uma terra chamada a Santa Maria, que levava de semeadura 6 alqueires, que confronta a norte com a congosta que vai para a bota, a sul com Francisco Martins, no valor de 72 000 réis. Mais vários móveis no valor de 18 220 réis. Todas estas propriesdades prefaziam o total de 844 020 réis. Ao herdeiro Manuel da Silva Catre ficou com umas casas sitas na Alagoa e com todas as suas pertenças, no valor de 305 800 réis. Um bocado de terra de pinhal cito na Presa que levava de semeadura 2 alqueires, que por ser bem conhecido não se confronta, no valor de 4 000 réis. Mais um pinhal cito no sitio da [Ariosa?] que levava de semeadura 10 alqueires, que confronta a norte com Francisco Martins sénior e a sul com árvore do Filipe do Ribeiro, no valor de 100 000 réis. Outro pinhal chamado o leitão, que levava de semeadura 8 alqueires, que confronta a norte com os herdeiros de Manuel Jerónimo, a sul com quem deva de partir, no valor de 64 000 réis. Outro pinhal cito na Gândara de Alqueidão que levava de semeadura 3 alqueires, que confronta a norte com Maria Nunes Ramos, viúva e a sul com João Castelo, no valor de 30 000 réis. Uma terra nas Ramalhoa que levava de semeadura 6 alqueires, que confronta a norte com a congosta do Chão da Vinha, e sul com vários consortes, no valore de 78 000 réis. Uma leira no mesmo sitio que levava de semeadura 1 alqueire e quarto, que confronta a norte com Manuel Malta, a sul com leira da Santa Casa de Aveiro, no valor de 18 000 réis. Uma leira chamada a leira da borda que levava de semeadura 2 alqueires, que confronta a norte com o rio de Juncalancho e a sul com Nuno Fernandes, no valor de 30 000 réis. Outra leira chamada a giganta que levava de semeadura 3 alqueires, que confronta a norte com serventia de vários consortes, a sul com Tomé Nunes do Couto, no valor de 25 600 réis. Mais o Chão da Ladeira que levava de semeadura 4 alqueires, que confronta a norte com a fazenda da Santa Casa, a sul com o doutor Vintura de Aveiro, no valor de 32 000 réis. Mais a vessada do Paço que levava de semeadura 2 alqueires, que confronta a norte com o caminho que vai para o esteirinho e a sul com Manuel Nunes Alegrete, no valor de 19 200 réis. Uma terra chamada a costira? que levava de semeadura 2 alqueires, que confronta a norte com congosta de aí e a nascente com Manuel Rocha da Agra no valor de 13 800 réis. A terra de mato da Légua que levava de semeadura 7 alqueires, que confronta a nascente com João Fernandes Bagão e a sul com Sebastião Gonçalves, no valor de 90 000 réis. A terra chamada Adoral que levava de semeadura 2 alqueires, que confronta a norte com Manuel João Frade e a sul com frutuoso, no valor de 35 000 réis. Mais alguns móveis no valor de 8 900 réis. Cujas propriedades perfazem a quantia de 854 300 réis. Tendo este herdeiro que dar à cabeça de casal 1 280 réis. Foram testemunhas presentes Francisco Manuel Gonçalves de Oliveira, casado, escrivão do juízo, António João Carrancho, viúvo, lavrador, ambos moradores nesta vila.
Contém documentação pertencente ao Conselho Geral, Inquisição de Lisboa, de Coimbra, de Évora, Inquisição de Espanha, bem como do Brasil, de Goa (Índia). Inclui um requerimento do procurador fiscal da Inquisição de Lisboa, um parecer dado pelo padre João de Andrade, da Congregação do Oratório, sobre a obra "Bibliothecae Graecae" de Jo. Alberti Fabricii, pertencente a Manuel Pereira de Faria, tesoureiro do Erário, bem como cópias do parecer enviado a Roma e da carta (traduzida de italiano) do cardeal Milino dirigida ao inquisidor geral, datada de Roma, a 24 de Agosto de 1624. Integra correspondência remetida do Brasil, nomeadamente de António Dias, reitor do Colégio do Maranhão, apontamentos genealógicos relativos a Francisco Freire de Andrade e Sousa (1818), do juiz do Fisco no Rio de Janeiro, do comissário na cidade das Minas do Cuiabá. Reúne denúncias dos crimes de feitiçaria, benzeduras, leitura de sortes, blasfémias, entre outros, autos – termo de notificação, suplicante: Manuel Amado, residente na Herdade do Monte do Fidalgo, da vila de Juromenha (1713). Contempla cópias de cartas que D. Filipe III mandou escrever ao Governo dirigidas ao bispo inquisidor geral, sobre o recolhimento das freiras penitenciadas, em 12 de Janeiro de 1633, entre outros, correspondência: de Manuel Correia da Fonseca, de Jorge Seco de Macedo, remetida de Goa em 1641 (documento n.º 11), testemunho dado por Jerónimo Corte Real sobre Vincencio Davalos, italiano. Contém culpas contra Diogo Henriques, trapeiro, e Branca Lopes, sua mulher (1602), culpas contra João Lopes, cristão-novo, solteiro, e contra Isabel Lopes, abjuração de Branca Fernandes, cristã-nova, natural e moradora no lugar de Freixedas, e termo de soltura. Inclui também autos cíveis: inquirição de testemunhas contra um familiar do Santo Ofício em Vila Real, custas de um processo, declaração do escrivão da Alfândega acerca da mercadoria transportada para a cidade do Porto, libelo contra Catarina Fernandes, cristã-nova, casada com António Rodrigues, "o perna" de alcunha, moradora no lugar de Carção, no termo da vila de Outeiro, bispado de Miranda, e contra Diogo Rodrigues - veja-se os documentos com as cotas: TSO, Inquisição de Coimbra, proc. 1208 e 132. Reúne documentos relativos à mercê régia da concessão da Ermida de Nossa Senhora do Carmo da Serrinha, da freguesia de São Martinho, do termo de Alcácer do Sal, ao ermitão Domingos da Conceição, bem como o traslado em pública forma de uma provisão inserta na escritura da doação feita por Maria de Sande e seu filho Manuel de Sande Salema, moradores na vila de Alcácer, aos monges de Nossa Senhora do Carmo, em 1729. Contém uma ordem do vedor marquês de Angeja, do Conselho da Fazenda, certidão, provisão do ofício de escrivão da visita das naus estrangeiras a favor do padre Manuel Pereira de Castro, provisão de D. Maria e despacho do procurador da Fazenda, informações despachadas pelo Conselho Geral: dos inquisidores de Coimbra, do juiz do Fisco de Lisboa, Francisco Álvares da Silva, dos inquisidores de Lisboa sobre o ordenado dos guardas dos cárceres secretos, de Nuno de Pina Pereira, e da Inquisição de Évora acerca do requerimento dos notários. Inclui a pública-forma da renúncia de dois ofícios feita por João de Sousa de Cabedo (em Évora), a favor de Manuel Luís Ribeiro, requerimento e provisão passada a Manuel Luís Ribeiro. Contém o parecer do doutor Francisco Alexandre Lobo, em Coimbra, sobre o livro "Orações Sagradas do Padre Wanzeller", tomo V, sugerindo a retirada da palavra "declamador", e a conceder licença de impressão (existe uma nota datada de 9 de Novembro de 1813, referindo que foi passada outra licença à viúva Bertrand e filhos). Compreende o requerimento de frei Manuel de Santa Seiça, Carmelita Calçado e doutor em teologia pela Universidade de Coimbra, dirigido à rainha, a fim de lhe ser concedida licença para poder ter e ler livros proibidos – visto o Tribunal régio do Exame e Censura dos Livros ter sido extinto dando origem à Real Mesa Censória, criada em 1768 – ordem régia (1794-1796). Inclui também o parecer de Francisco […] Figueiroa, de Coimbra, sobre a proibição de se penhorar e sequestrar os rendimentos dos oficiais, certidão passada por Cipriano António Rodrigues Neves, escrivão do Fisco de Lisboa, sobre uma dívida relativa a ordenados e propinas em virtude de não haver dinheiro no Cofre para o respectivo pagamento. Integra o requerimento de Clemente José da Cunha, secretário do Santo Ofício da Inquisição de Lisboa, e beneficiado na paroquial Igreja de Nossa Senhora da Salvação da vila de Arruda, requerimentos (para familiar do número, entre outros), informações (do inquisidor de Coimbra, Pedro Falcão Cota de Meneses acerca do requerente frei Manuel de Santa Seiça, entre outros). Reúne correspondência de Manuel Lopes de Siqueira, de Manuel Vicente e do desembargador juiz do Fisco de Coimbra, João António de Vasconcelos Cogominho e Sampaio acerca da penhora do almoxarife do ducado de Aveiro, bem como correspondência de Jácome Esteves Nogueira relativa à petição do duque de Aveiro de sequestrarem e penhorarem o ordenado e rendimento do ofício de escrivão do Fisco de Coimbra, sendo proprietário Manuel Lopes de Siqueira. Inclui o parecer de frei Francisco de Sales, no Convento da Santíssima Trindade de Lisboa, sobre os tomos VIII e IX da obra "Ministro de Jesus Cristo no Tribunal da Penitência", rol dos livros contidos num fardo da marca "A I, n.º 282" à margem, que se achavam na Alfândega. Contempla certidões, confissão da prática de actos sacrílegos por Inês Gertrudes, de 19 anos, assistente na vila do Louriçal, filha de Garcia José, conjunto de correspondência acerca de denúncias, maioritariamente pertencentes à Inquisição de Coimbra (de denúncia feita pelo padre António Machado Pereira da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, de Parada do Pinhão, comarca de Vila Real, do padre Gonçalo Luís Pereira, presbítero do Hábito de São Pedro, do Porto, a denunciar a religiosa Ana da Encarnação do Convento de Santa Clara do Porto, que foi penitenciada pelo Santo Ofício a enviar a carta escrita pela religiosa por lhe parecer "mal soante", entre outros), bem como de diligências. Contém a receita e despesa do tesoureiro Sebastião Pais (Évora), carta de frei Francisco Lopes, frade professo da Ordem de São Francisco, nos reinos de Castela e província de Andaluzia, a denunciar Manuel Dias Pereira, tendeiro, morador em Beja. Contempla correspondência do vigário geral de Malta, Vicente Gonçalves Lage, e traslado das culpas de Joana Correia, mulher de João de Morais, do lugar de Tabuadelo, da freguesia de Santiago, da vila de Fontes, rascunhos da apresentação de Lourenço José de Medeiros da Silva Carreiro, médico, assistente na cidade de Ponta Delgada, e de Luís José Velho de Melo Cabral, morador na mesma cidade.
Agravos e outros documentos relativos ao auditor, ao coleitor e aos juízes portugueses da Legacia. Procurador da Coroa: Tomé Pinheiro da Veiga; escrivão dos Feitos da Coroa: Pedro Lamirante. "Rol dos documentos que o desembargador Tomé Pinheiro da Veiga pediu para responder às dúvidas do Coleitor de sua Santidade": menciona as cópias dos livros de 1625 e de 1626 de que precisava para responder ao que o Coleitor alegava. Refere D. António Mascarenhas, comissário geral apostólico da Bula da Santa Cruzada, indica os documentos em falta tais como os trocados entre os governadores e o Coleitor do início de Janeiro de 1625, relativos à publicação da Bula, outros escritos, sobre a visita dos Lóios, os visitadores de Santo Agostinho, do Carmo, entre outros assuntos relativos ao mesmo período de tempo. "Cada vez que torno a ler o que diz o Coleitor neste papel, e a confiança com que fala, vejo um mero fingimento, e embuste, encontrando-se em quanto diz com a folhagem das palavras, para o que são necessários os papéis, e pende tudo dos dias, e ordem por que mete as cousas, umas por outras por enlear [...]" (f. 1-8). Segue-se a cópia dos documentos do mç. 2, n.º 8 (f. 9-72): "Carta sobre se absolver o desembargador Nuno d' Afonseca, Madrid, 25 de Julho de 1625". Menciona as dúvidas movidas com o Coleitor João Baptista Paloto acerca do cumprimento dos assentos tomados no Desembargo do Paço em matérias de forças que ele e seu auditor não cumpriam. Em consequência, o citado desembargador e Corregedor do Crime da Corte foi a casa do Coleitor buscar o auditor para o levar para fora do reino [...]. "Em carta de sua majestade de 29 de Março de [1]627 para o Coleitor". Sobre a absolvição", 13 de Março de 1632. "Em carta de sua majestade de 26 de Setembro de [1]632". "Em carta de sua majestade de 26 de Setembro de [1]623". Certidão do "Rol das pessoas eclesiásticas contra quem procede o Auditor fazendo-lhe crime de recorrerem a sua majestade prendendo-os e excomungando-os e fazendo jurar de não recorrer a ele, e conhecendo em primeira instância com ter prometido que não o faria contra o Sagrado Concílio e costume do Reino". "De como o Auditor e Colector tomam os autos dos juízes apostólicos portugueses que sempre os deram". "De como não dão autos nem cumprem assentos". "Assentos". Notificações do Dr. Pedro Antonio de Marchis, protonotário apostólico na corte e auditor geral das causas da Legacia do Núncio, dirigidas a vários eclesiásticos para comparecerem no Tribunal da Legacia. "Consulta sobre a carta de sua majestade de 25 de Fevereiro [...] Carta [...] Resposta do Procurador da Coroa [...]". "Rol dos papéis contra os Juízes da Legacia portugueses". "Respostas do reverendo Coleitor que não dão autos nem cumprem assentos em seu juízo". "Respostas que não cumprem assentos" [...]"Recados ao Coleitor para vir à conferência [19 de] Agosto de 1632", Filipe da Mesquita. "O Coleitor não quer vir à conferência", Lisboa 20 de Agosto de 1632, Gaspar da Costa de Mariz. Representação feita ao Coleitor pelo capelão Gaspar Preto Cardoso, em 18 de Agosto. "O agravo do Metella aprovado e executado em 6 de Maio de [1]632". "Por carta de sua majestade de 8 de Junho de 1629". "Sobre não querer o Auditor dar os autos pera se ver a força, e excomungar o réu leigo, por não vir a seu juízo em causa pecuniária". Acórdãos para que venham os autos [...] "Ordem para se proceder à ocupação das temporalidades" [...] "Agravo que tirou Gomes Dias Guterres do Auditor sobre não dar os autos" [...] "Decreto de ocupação das temporalidades" Lisboa 29 de Janeiro de [1]628. "No agravo que o procurador geral das Ordens Militares tirou do Dr. Vicente Feio Cabral, juíz da Legacia [...]" Carta de Vicente Feio Cabral datada de Lisboa, 21 de Abril 1632. Inclui ainda: "Cópia do Agravo que tirou Gomes Dias Guterres do Auditor, sobre não dar os autos". "Decreto de ocupação das temporalidades": Acórdão dado em virtude do não cumprimento do assento do Desembargo do Paço que foi notificado ao Auditor, Lisboa, 29 de Janeiro, 1628. Carvalho. Salema. Bravo." "Cópia do Agravo sobre não querer o Auditor dar os autos pera se ver a força, e excomungar o réu leigo, por não vir a seu juízo em causa pecuniária". "Decreto de ocupação das temporalidades": Acórdão dado em virtude do não cumprimento do assento do Desembargo do Paço que foi notificado ao Auditor, Lisboa, 23 de Fevereiro, 1628. Bravo. Andrade. Homem". Cópia da "Certidão original da Resposta do Procurador da Coroa, Carta de el rei sobre a violência que o Coleitor fazia ao vigário de São Miguel de Sintra". A cópia inclui o "Despacho" em 10 de Julho de 1629, e o traslado do Parecer concertado com o próprio da consulta mostrado por Tomé Pinheiro da Veiga, o qual ficou em sua mão. Assinado por ele e por Pero Lamirante, em 21 de Junho de 1631. Inclui também a cópia de documentos do Corpo Cronológico relativos, em parte, ao mesmo assunto (f. 73-338): "Resposta do Governo à Consulta do Paço sobre o Edital que se fixou em Évora" (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 372, doc. 70) Certidão do escrivão da Câmara de sua majestade declarando o que se passou em casa do Coleitor quando o foi notificar para não impedir a visita que Frei Diogo Salvador fazia nos conventos de São Francisco, Província do Algarve (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 371, doc. 98) Traslado de umas cartas que o Papa Urbano VIII escreveu ao Rei Católico [...] sobre o procedimento praticado com o Núncio, Coleitor e Auditor do Papa neste reino pelos excessos cometidos entre estes e ministros do Rei nas causas de jurisdição régia (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 345, doc. 117) Acórdão da Relação acerca de não se tomar conhecimento da petição do Procurador da Coroa [...] (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 351, doc. 59) Cópia da Resolução tomada pelos cardeais na Junta da Cruzada [...]. Menciona o Dr. Miguel Soares Pereira, agente do rei em Roma (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 350, doc. 38) Consulta do Desembargo do Paço [...] (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 350, doc. 69) Resolução da Consulta [...] (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 372, doc. 44) Certidão de Manuel de Freitas por que consta como o Auditor da Legacia toma os autos dos juízes portugueses para os não darem no Juízo da Coroa (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 362, doc. 26) Cópia de umas cartas do rei para o bispo de Cochim, para D. Lourenço de Cunha, Tomé de Sousa e para o Príncipe das Terras de Carnate (Corpo Cronológico, Parte III, mç. 26, doc. 53) Consulta do Desembargo do Paço pela queixa que formou o Barão de Alvito sobre D. Carlos de Noronha servir de Provedor das Capelas de D. Afonso IV [...] (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 350, doc. 84) Cópia do Acórdão a favor do cónego Jacinto Freire de Sampaio [...] (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 369, doc. 164) Atestação relativa a censuras dos prelados do reino contra ministros régios [...] (Corpo Cronológico, Parte III, mç. 32, doc. 33) Petições de várias pessoas para lhes tomarem a denúncia de certas capelas [...] (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 338, doc. 74) Cópia da petição de Fernando Rebelo de Almeida de recurso ao rei, na causa que trazia no Juízo eclesiástico com os religiosos do Convento de Travanca, resposta do procurador da Coroa (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 370, doc. 54) Cópia da Consulta sobre a carta dos governadores do arcebispado de Évora, remetida pelo secretário Miguel de Vasconcelos e Brito à Mesa do Desembargo do Paço, juntamente com a cópia do Edital e sumário, sobre o interdito geral que o Coleitor pôs no reino, para que tudo se visse logo como a senhora Princesa ordenava, e se consultasse o que parecesse (sem indicação da cota do documento original) Cópia dos artigos que formou o procurador da Coroa contra D. António de Castro [...] (Corpo Cronológico, Parte III, mç. 32, doc. 144) Parecer sobre a venda do pescado de Faro e fortificação da dita cidade. 1642. (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 373, doc. 158) Cópia da resposta do procurador da Coroa na petição do Marquês de Nisa sobre a sucessão da capitania do Funchal e Casa da Calheta (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 347, doc. 178) Cópia da Resolução de uma Consulta [...] (Corpo Cronológico, Parte III, mç. 29, doc. 28) Parecer da Mesa sobre a Consulta na causa do Barão de Alvito contra D. Carlos de Noronha servir de Provedor das Capelas de D. Afonso o IV [...] (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 350, doc. 111) Ordem para se examinar o padroado do benefício que impetrou Lopo Soares de Castro, motivo por que foi desnaturalizado [...] (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 352, doc. 60) Cópia de Carta dos Governadores para o rei de Castela [...] (Corpo Cronológico, Parte III, mç. 24, doc. 44) Resposta do Chanceler Mor e do desembargador João Pessanha ao rei [...] (Corpo Cronológico, Parte III, mç. 25, doc. 24) Cópia da Resposta que deu o procurador da coroa sobre o Agravo que o procurador geral das ordens militares tirou do vice auditor da Legacia (sem indicação da cota do documento original) Petição do procurador da Coroa para o secretário dos capítulos e assembleias de Malta lhe passar certidão de quando se fizeram os últimos capítulos e onde se fizeram as assembleias (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 367, doc. 9) Portaria a respeito do Assento que se tomou no Desembargo do Paço sobre a contenda que houve a religião de Malta com o procurador da Coroa e petição por ele assinada (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 362, doc. 132) Petição do Agravo do procurador da Coroa, Tomé Pinheiro da Veiga, pelo Edital de Cessão "a Divinis" que o coleitor publicou neste reino e perguntas feitas ao padre João de Morais (sem indicação da cota do documento original, veja- se Corpo Cronológico, Parte II, mç. 372, doc. 71) Instrução sobre o doutor João Pereira que se foi absolver a casa do Coleitor, tendo sentença da Coroa, pela letra de Tomé Pinheiro da Veiga (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 348, doc. 55) Petição do procurador da Coroa sobre o Agravo que tirou do Auditor da Legacia pela letra de Tomé Pinheiro da Veiga (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 345, doc. 200) Sentença sobre um juro do Mosteiro de Abrantes. 1652. (Corpo Cronológico, Parte III, mç. 32, doc. 102) Embargos e mais papéis por que os clérigos de Tomar se querem mostrar isentos de pagar oitavos ao D. Prior e convento da Ordem de Cristo (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 373, doc. 149) Certidão original da denúncia que fez o doutor Pedro Vieira da Silva, da capela que instituíram João Rodrigues de Novais e D. Maria de Almeida, por estar vaga [...] (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 370, doc. 105) Petição do padre Manuel de Melo Ribeiro e certidão de um Alvará que alcançaram os padres do Colégio de Santo Antão para não haver escolas particulares de latim (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 373, doc. 187) Carta de Tomé Pinheiro da Veiga escrita à princesa Regente em que lhe dá conta da ordem que teve para informar das pessoas que induziam o Coleitor para executar os excessos cometidos (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 37, doc. 35 [?]) Cópia de um breve de Leão X sobre os cavaleiros das Ordens Militares gozarem do foro (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 373, doc. 145) Carta de D. Filipe mandando sequestrar e embargar todos os bens de D. António Mascarenhas (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 358, doc. 174) Petição de agravo do procurador da Coroa, do Coleitor por este excomungar os julgadores que ocupavam as temporalidades [...] (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 371, doc. 117) Em carta régia de 25 de fevereiro de 1639 fazendo a reposição e querendo que o mande ouvir [relativa a matéria de capelas] (Corpo Cronológico, Parte III, mç. 32, doc. 44) Interdito último de 1 de Fevereiro de 1639, de Alexandre Bispo de Nicastro Coleitor, contra os juízes da Coroa que fazem compulsão de temporalidades e deram sentença de expulsão (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 371, doc. 118) Vários papéis pertencentes ao Concelho de Penafiel: Petição do procurador da coroa, em que dá conta ao rei contra D. Francisco de Azevedo e Ataíde, por este ter coutada, feito vila, levantado cerca e pelourinho no limite de uma quinta sua; feita em nome de Pedro Peixoto da Silva (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 373, doc. 141) Petição do procurador da Coroa, Tomé Pinheiro da Veiga, do requerimento que se fazia para alterar a lei e alvarás passados, sobre a forma por que os coleitores hão-de dar os próprios autos, por ser meio inseparável do conhecimento das forças, e despacho (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 373, doc. 186) Traslado de uma carta de Alexandre, bispo de Nicastro e coletor apostólico de Portugal, sobre denúncias e bens eclesiásticos (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 368, doc. 216) Parecer sobre as precedências entre o marquês de Alenquer e o duque de Villa Hermosa no Conselho de Portugal (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 116, doc. 138) Petição original do procurador da Coroa Tomé Pinheiro da Veiga, para o secretário Pedro Sanches Farinha lhe passar as certidões precisas para a causa que a filha de Simão Leal tem com a Universidade de Coimbra, sobre o ofício de escrivão da Conservatória, e despacho (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 370, doc. 173) Minuta do procurador da Coroa Tomé Pinheiro da Veiga sobre as datas dos ofícios que dão os donatários para o casamento de filhas (Corpo Cronológico, Parte III, mç. 29, doc. 75) Évora sobre Aljube e meirinho. É da letra de Tomé Pinheiro da Veiga (Corpo Cronológico, Parte III, mç. 32, doc. 101) Sentença da Rota de juízes estrangeiros não se cumpre contra o Breve de Júlio III [...] é da letra de Tomé Pinheiro da Veiga (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 373, n.º 170) Consulta do Paço em 30 de Agosto de 1639 sobre a expulsão do Coleitor de sua Santidade (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 372, doc. 39) Para o Coleitor sobre seus excessos e conferências. 1632. (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 363, n.º 14) Suplica del Breve que el Coletor se jacta ser de su Santidad para el mismo Papa ser mas bien informado (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 371, doc. 129) Apellación en forma (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 371, doc. 130) Confirmações. Três cartas de sucessão e confirmação passadas mal ao Duque de Aveiro em 1650 que o Rei me mandou ver antes de assinar em segredo. 20 Maio 1651 (Corpo Cronológico, Parte III, mç. 32, doc. 88) À Mesa da Consciência e Ordens tenho declarado que este negócio lhe não pertence e que as partes interessadas devem requerer ao Desembargo do Paço. Lisboa, 20 de Novembro de 1642. Com rúbrica de sua majestade (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 373, n.º 159) Sobre os escrivães dos testamentos e achadas das aldeias (Corpo Cronológico, Parte III, mç. 32, doc. 79) Petição e por embargos oferecida ao assento e restituição (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 348, n.º 34) Em carta do rei de 18 de Abril, concede que em lugar do Chantre assista outro no Paço ao Assento por ser velho e enfermo (Corpo Cronológico, Parte III, mç. 32, doc. 32) Cópias da petição do Procurador da Coroa pedindo vista do Assento do Desembargo do Paço a favor da jurisdição real na causa do desembargador do Paço, João de Frias de Salazar com Sebastião Pacheco Corte Real, comendador de Malta, e do Assento que no mesmo Desembargo do Paço se tomou na causa de D. António Mascarenhas [...] (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 308, n.º 105) Edital de Alexandre, bispo de Nicastro e coletor apostólico de Portugal, sobre uma publicação referente à admoestação sobre as capelas eclesiásticas e bens deixados às igrejas (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 370, n.º 31) Carta sobre o trabalho que o coletor executava e outros assuntos: menciona o edital (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 370, n.º 35) Edital de cessação "a divinis" que se achou na porta da Sé de Évora (Corpo Cronológico, Parte II, mç. 371, n.º 177 ) Memória para o senhor procurador da Coroa Tomé Pinheiro da Veiga, pelo doutor Cristóvão Monteiro (Corpo Cronológico, Parte III, mç. 370, mç. 30, n.º 48 ) Representação, datada de 22 de Março de 1627, que fez a sua Majestade Tomé Pinheiro da Veiga, procurador da Coroa, a respeito da devassa que o dito Senhor lhe mandou tirar a instância de D. João Bispo de Coimbra sobre os bens que ficaram por morte do bispo governador, seu antecessor, D. Martinho Afonso Mexia (Corpo Cronológico, Parte III, mç. 30, doc. 61).
Escritura de partilhas amigáveis, feita na vila de Ílhavo e cartório do tabelião, entre a viúva e herdeiros de Manuel dos Santos Martinho, da Gafanha de Aquém: Maria de Jesus, viúva do dito Manuel dos Santos Martinho, Manuel dos Santos Martinho e mulher Maria da Conceição, Maria de Jesus e marido José Maria Gregório, Rosa de Jesus e marido João Julião da Silva, António dos Santos Martinho, solteiro, e Emília de Jesus e marido Manuel dos Santos Reigota, todos moradores na Gafanha de Aquém, freguesia de Ílhavo, seareiros. O falecido deixou testamento, feito na nota deste tabelião , no qual deixava a terça de seus bens a sua filha Emília de Jesus, no direito de propriedade, e à outorgante viúva o usufruto vitalício da mesma terça, no qual se declarava que o falecido foi casa em primeiras núpcias com Teresa dos Santos, e que tinha tido 4 filhos desse casamento (os outorgantes Manuel dos Santos Martinho, Maria de Jesus, Rosa de Jesus e António dos Santos Martinho), além da dita filha Emília, que teve fruto do casamento em segundas núpcias com a outorgante viúva. Os bens foram divididos da seguinte maneira: uma sexta parte dos bens possuídos quando o falecido casou em segundas núpcias na meação da outorgante viúva (assim como a metade dos bens adquiridos que esta levou para o casal), dos quintos sextos e a outra metade dos bens do casal do matrimónio em segundas núpcias extraiu-se a terça parte, para o usufruto vitalício da outorgante viúva, e com a outorgante Emília no direito de propriedade, sendo o resto dividido pelos 5 filhos do falecido. Maria de Jesus, viúva, ficava com os seguintes bens, a respeito da metade da terça parte: uma leira de terra lavradia, no Aido, na Gafanha de Aquém (primeira a contar do norte), medindo de largura, pelo nascente e pelo poente, 5,33m no terreno lavradio, seguindo pelo terreno da lomba até às areias, que produzia mato e pinheiros, 17m de largura de norte a sul, sendo que estas leiras (do aido e da lomba) eram seguidas uma à outra, conrrendo de nascente a poente, confrontam do norte com Manuel dos Santos Taranta, do sul com a parte adjudicada à terça da Emília, do nascente com a ria pública e do poente com areias públicas. A mesma maria de Jesus ficava com os seguintes bens, a respeito da meação e nos bens adquiridos na constância do matrimónio: metade de um pinhal e seu terreno, no Caminho da Barra, limite da Gafanha da Cale de Vila, denominado “O Pinhal da Crasta”, confronta todo o prédio do norte com José Peixoto, do sul com Manuel Francisco Carlos, do nascente com Manuel Vidreiro e do poente com António Filipe Estanqueiro, sendo alodial; uma terra lavradia, na Barca, limite da freguesia de Ílhavo, a confrontar do norte com Manuel dos Santos Chuva, e do sul com José Marques [Coquina], da Gafanha de Aquém, foreira em 3,5l de trigo galego anuais à Irmandade de Nossa Senhora do Pranto e Dores da vila de Ílhavo; metade (do lado poente) de uma praia de moliço, na Lage (ria de Ílhavo), confrontada toda a praia do norte e poente com Manuel Balseiro, da vila de Ílhavo, do sul com João Ferreira da Rocha Couto e do nascente com a viúva de João Nunes Mau, da vila de Ílhavo, tendo esta metade, de nascente a poente, 101m de comprimento, sendo alodial. Manuel dos Santos Martinho e mulher ficavam com: no aido lavradio, uma parte (segunda a contar do norte), a confrontar do norte com a leira atribuída nesta escritura a Emília e do sul com a parte atribuída a Rosa de Jesus e marido, medindo 3,55m de largura de nascente a poente; na lomba que produz mato e pinheiros, uma parte, em seguida à sorte do aido com as mesmas confrontações, medindo 11,388m de largura de nascente a poente; uma quinta parte de uma terra, no [Moncão], limite da Malhada do Juncalancho, da freguesia de Ílhavo, confronta toda a terra do norte com Fernando Francisco Marieiro e do sul com Alberto Ferreira Pinto Basto, sendo alodial; uma sorte (primeira do poente) da praia de moliço, na Lage, já confrontada, parte que media 13,466m de comprimento; uma décima parte do pinhal e seu terreno, no Caminho da Barra, já confrontado. Maria de Jesus e marido ficavam com: as 2 leiras contíguas uma à outra, no aido lavradio e na lomba, em seguida uma à outra a correr de nascente a poente, com medição igual a cada uma das leiras do mesmo aido e lomba designada no quinhão de Manuel dos Santos Martinho e mulher, confrontando as leiras de Maria e marido do norte com a parte de Rosa de Jesus e marido e do sul com a parte de António; uma quinta parte da terra do [Moncão], já confrontada; uma parte (primeira do nascente) da praia de moliço, na Lage, já confrontada, mendindo o mesmo que a parte de Manuel e mulher; uma décima quinta parte do pinhal e seu terreno, no Caminho da Barra, já confrontado. Rosa de Jesus e marido ficavam com: as 2 partes contíguas uma a outra no aido lavradio e na lomba, a correr de nascente a poente com a mesma medição das outras partes, confrontadas do norte com a parte ajducidada a Manuel e mulher e do sul com a parte de Maria de Jesus e marido; uma quinta parte da terra de [Moncão] já confrontada; uma parte (segunda do nascente) da praia de moliço, na Lage, já confrontada, medindo o mesmo do que a parte de Manuel e mulher; a décima quinta parte do pinhal e seu terreno, no Caminho da Barra, já confrontado. António dos Santos Martinho, solteiro, ficava com: 2 partes contíguas uma à outra a correr do nascente para o poente, medindo o mesmo do que as outras partes, confrontadas do norte com as partes atribuídas a Maria de Jesus e marido e do sul com o mesmo outorgante António ou com leira que já lhe pertencia por legítima materna; uma quinta parte da terra de [Moncão] já confrontada; uma parte (a terceira, a do meio) da praia do moliço, na Lage, já confrontada, medindo o mesmo que a parte de Manuel e mulher; a décima quinta parte do pinhal e seu terreno, no Caminho da Barra, já confrontada. Emília de Jesus e marido ficavam com os seguintes bens, a respeito da legítima: as 2 partes contíguas uma à outra, uma no aido e outra na lomba, a correr de nascente a poente, medindo o mesmo do que as outras partes, confrontadas do norte com a mesma Emília, isto é, com uma leira adjudica para si na terça, e do sul com a parte atribuída nesta escritura a Manuel dos Santos Martinho e mulher; uma quinta parte da terra do [Moncão]; uma parte (a quarta a contar do nascente) da praia de moliço, na Lage, já confrontada, medindo o mesmo do que a parte de Manuel e mulher; a décima quinta parte do pinhal e seu terreno, no Caminho da Barra, já confrontado. A mesma outorgante recebia, a respeito da terça (no direito de propriedade, tendo o direito de usufruto vitalício a outorgante viúva): uma terra lavradia, na Malhada do Juncalancho, confronta do norte com herdeiros de Manuel da Rocha Braz, da vila de Ílhavo, e do sul com herdeiros de Paulo Borges Malta, da vila de Ílhavo, sendo alodial; uma parta (a primeira da extrema nascente) da praia de moliço, na Lage, já confrontada, medindo, de comprimento de nascente a poente, 33,666m; 2 partes contíguas uma à outra, uma no aido e outra na lomba, a correr de nascente a poente, medindo a parte do aido 8,89m de largura, e a da lomba 28,46m de largura, tudo de nascente a poente, confrontadas ambas as partes do norte com a viúva e do sul com a mesma outorgante Emília (bens da legítima); a sexta parte do pinhal e seu terreno, no Caminho da Barra, já confrontado. Foram testemunhas Manuel dos Santos Pinho Júnior, casado, serralheiro, da vila de Ílhavo, assinando pela outorgante viúva, Daniel Pereira da Silva, casado, alfaiate, da vila de Ílhavo, assinando por Manuel dos Santos Martinho e mulher, José Fernandes Pinto, casado, sapateiro, da vila de Ílhavo, assinando por Maria de Jesus e marido, João Francisco Dama, casado, lavrador, morador na Coutada de Ílhavo, assinando por Rosa de Jesus, João Francisco Praia, casado, marítimo, da vila de Ílhavo, assinando por António dos Santos Martinho, Manuel António da Silva, casado, marítimo, da vila de Ílhavo, assinando por Emília de Jesus e marido. Foram mais testemunhas Manuel Robalo Júnior, casado, marítimo, morador na vila de Ílhavo, e Rufino Filipe, casado, lavrador, morador na Gafanha de Aquém, da freguesia de Ílhavo.
Segundo Ana Leal de Faria, António Rego foi padre jesuíta: Residente em Roma, 1688-1692.