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Dedicatória à SHE: "Aos distinctos amadores da Sociedade Harmonia Eborense offerece [ilegível] de Mello. Lisboa 25 de [ilegível] de 1902"
Retrato tirado por Ricardo Santos em Lisboa, quando este explorava o atelier Phoebus Photografia Moderna, na Praça da Alegria, 84.
Dedicatória à SHE: "Ao distincto grupo Dramático Eborense off. Silva Pereira. Lisboa 19 de Abril de 1902"
«Novidades» (ano XLIX, n.º 11.985, p. 1) - Publicação de uma declaração de António Lino Neto, esclarecendo a sua posição face a uma carta do Papa Pio XI, dirigida ao cardeal-patriarca de Lisboa, relativa à organização da Acção Católica Portuguesa. Inclui ainda um recorte de jornal não identificado, reproduzindo uma nota oficiosa do Patriarcado de Lisboa, com esclarecimentos sobre as repercussões da referida carta para o Centro Católico Português.
Documentação do II Congresso da Juventude Evangélica Portuguesa: programa, correspondência recebida, comunicação apresentada no congresso, discruso de boas-vindas, recortes de jornais (A Voz do Operário, O Século, Diário de Notícias, Primeiro de Janeiro, Diário de Lisboa, Diário Popular, Novo Mensegeiro, O Semeador Baptista, Portugal Novo(números completos nº 416 de junho de 1950 e nº 427 de maio de 1951)); lista das conclusões do congresso, de delegados, orçamento.
O Mosteiro de Santos-o-Novo de Lisboa era feminino e pertencia à Ordem de Santiago. Era também conhecido por Convento das Comendadeiras de Santos, Comendadeiras da Ordem de Santiago da Espada, Convento de Santos-o-Novo. Foi uma refundação da casa e herdade que o rei D. Afonso Henriques, inicialmente, erigira em memória dos Santos Mártires de Lisboa, os beatos Veríssimo, Máxima e Júlia, irmãos martirizados entre o ano 300 e 400, sepultados nesse lugar que se veio a chamar de Santos. Em 1194, o rei D. Sancho I doou a casa à Ordem de Santiago, para que edificasse aí um mosteiro de freires clérigos. Em 1207, a Ordem de Santiago instalou-se com algum freires professos para a organização do culto divino. Em 1221, o rei D. Afonso II aí estabeleceu um aniversário por sua alma. Em 1233, as freiras da Ordem de Santiago mudaram-se da casa de Arruda dos Vinhos, para a de Santos, dando origem a uma comunidade dúplice. Na década de 1260, o mosteiro passou a ser apenas feminino, foi dotado dos rendimentos necessários a 12 freiras. O mosteiro das Comendadeiras da Ordem de Santiago era, inicialmente, destinado às mulheres, filhas e viúvas dos freires da Ordem de Santiago. Depois de diversas vicissitudes, o Mosteiro de Santos-o-Novo foi mandado construir por D. João II, dadas as pequenas dimensões do Mosteiro de Santos-o-Velho. Em 1360, em 6 de Agosto, o Mosteiro tomou posse do senhorio da vila de Aveiras de Cima e de Vale Paraíso. Em 1565, por bula do papa Paulo II, a jurisdição e apresentação da igreja de Aveiras foram unidas ao Mosteiro. D. Sebastião determinou a forma da visitação do Mosteiro de Santos-o-Novo. Em 1579, em 24 de Novembro, recebeu regimento do rei D. Henrique. Em 1580, em 23 de Janeiro, a comenda de Canha, que pertencia à Mesa Mestral da Ordem de Santiago, foi anexada ao Mosteiro de Santos-o-Novo. Após a extinção das Ordens religiosas as comendadeiras mantiveram-se no mosteiro. Em 1895, o mosteiro foi formalmente extinto, ainda que a última freira fosse viva. Localização / freguesia: Penha de França (Lisboa, Lisboa)
O Convento de Santo Alberto de Lisboa era feminino, e pertencia à Ordem dos Carmelitas Descalços. Em 1584, foi fundado pelo cardeal-arquiduque Alberto de Áustria, nomeado vice-rei de Portugal por Filipe II de Espanha, exercendo o cargo entre 1583 e 1593. Em 1834, no âmbito da "Reforma geral eclesiástica" empreendida pelo Ministro e Secretário de Estado, Joaquim António de Aguiar, executada pela Comissão da Reforma Geral do Clero (1833-1837), pelo Decreto de 30 de Maio, foram extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas, sujeitas aos respectivos bispos, até à morte da última freira, data do encerramento definitivo. Em 1890, o convento foi extinto por falecimento da última religiosa, a 8 de Abril. Localização / freguesia: Santos-o-Velho (Lisboa, Lisboa)
Vista parcial do Liceu Masculino de Alvalade: edifícios e espelho de água.
Pormenor da fonte: estátua equestre
Legenda do autor/ inscrição: "Aspecto da igreja da Sé, vista do Colégio Nacional" Data da imagem e número inscritos no bordo superior
(Lisboa) - Envio de uma nota a publicar na imprensa, com a interpretação dada pelo remetente a uma missiva endereçada pelo Papa Pio XI ao cardeal-patriarca de Lisboa, sobre a fundação da Acção Católica em Portugal. Inclui a cópia de outra carta de António Lino Neto, considerando a referida missiva do papa Pio XI um comprovativo do fim do Centro Católico Português, na medida em que não menciona a sua existência nem o âmbito da sua actuação; referência ao facto de João Garcia se encontrar na presidência do Centro Católico. Integra também o jornal «A União» (ano 15, n.º 271, Fevereiro de 1934), com a publicação da “Carta do Santo padre Pio XI ao Senhor cardeal-patriarca de Lisboa, a propósito da fundação da Acção Católica em Portugal [...]” e de uma declaração da autoria de António Lino Neto, comunicando a sua integração na Acção Católica; exemplar da revista «Vida Católica» (ano XVIII, n.º 259/60, Janeiro e Fevereiro de 1934), órgão oficial do Patriarcado de Lisboa, também com a publicação da referida carta do papa Pio XI e de uma nota oficiosa do cardeal-patriarca de Lisboa.
(Lisboa) Condolências pela morte de Maria José Garcia. Timbre: "Universidade de Lisboa. Faculdade de Letras".
(Lisboa) Agradecimento pelo apoio. Timbre: "Cadeia Penitenciária. Lisboa. (Gabinete do Director)".
(Lisboa) Pedido de recomendação a alguém conhecido no Banco Lisboa Açores.
(Lisboa) Agradecimento pela oferta de um trabalho. Timbre: "Cadeia Penitenciária de Lisboa. Gabinete do Director".
(Lisboa) Agradecimento pelas informações. Timbre: "Cadeia Penitenciária Lisboa. Gabinete do Director".
(Lisboa) Referência às suas pretensões profissionais. Timbre: "Polícia Judiciária. Subdirectoria de Lisboa".
(Lisboa) Agradecimento pela oferta de três opúsculos. Timbre: "Polícia Judiciária. Subdirectora de Lisboa. Gabinete do Subdirector".
(Lisboa) Referências à nomeação de [?] Sousa. Timbre: "Cadeia Penitenciária de Lisboa. Gabinete do Director".
(Lisboa) Envio de uma bibliografia. Timbre: "Universidade de Lisboa. Faculdade de Letras".
(Lisboa) Informação do seu regresso a Lisboa e pede que Guilherme Braga da Cruz o visite.
(Lisboa) Felicitação pelas provas para professor extraordinário. Timbre: "Universidade de Lisboa. Faculdade de Direito".
(Lisboa) Votos de boas festas e agradecimento pelos trabalhos oferecidos. Timbre: "Casa Pia de Lisboa".
(Lisboa) Considerações acerca da revisão do Código Civil. Timbre: "Banco Lisboa & Açores".
(Lisboa) Informa que o [Juan] Jordano [Barea] está a ser bem acolhido pelos professores de Lisboa.
(Lisboa) Referência ao acolhimento que deu a Juan Jordano Barea quando este visitou Lisboa.
(Lisboa) Felicitação pela eleição para a Academia de Ciências de Lisboa.
(Lisboa) Felicitação pela eleição para a Academia de Ciências de Lisboa.
(Lisboa) Agradecimento pela receção oferecida. Timbre: "Academia das Ciências de Lisboa. Gabinete do Secretário Geral".
(Lisboa) Felicitação pela eleição para a Academia de Ciências de Lisboa. Timbre: "Afonso Paço. Tenente-Coronel".
(Lisboa) Felicitação pela eleição para a Academia de Ciências de Lisboa.
(Lisboa) Felicitação pela eleição para a Academia de Ciências de Lisboa. Timbre: "Pedro Correia Marques. Jornalista".
(Lisboa) Comunicação da forma como decorreram os acontecimentos da revolta estudantil na Universidade de Lisboa.
(Lisboa) Felicitação pela eleição para a Academia de Ciências de Lisboa.
(Lisboa) Considerações acerca dos problemas universitários circum-escolares. Timbre: "Universidade de Lisboa. Faculdade de Letras".
(Lisboa) Informa que fez seguir carta para [?] Silva Dias. Timbre: "Universidade de Lisboa. Faculdade de Direito".
(Lisboa) Agradecimento pelos conselhos. Timbre: "Universidade de Lisboa. Faculdade de Letras".
(Lisboa) Pedido de agendamento de um encontro em Lisboa para uma consulta. Timbre: "Alcáçovas".
(Lisboa) Considerações acerca da eleição dos corpos gerentes da Academia das Ciências [de Lisboa].
(Lisboa) Agradecimento pela oferta de obras. Timbre: "Universidade de Lisboa. Faculdade de Direito".
(Lisboa) Agradecimento pela carta de felicitações. Timbre: "Universidade de Lisboa. Faculdade de Direito".
(Lisboa) Pedido de intervenção para ser nomeado secretário-geral dos Tribunais do Trabalho de Lisboa.
(Lisboa) Pedido de intervenção para ser nomeada notária de protesto de letras em Lisboa ou Porto.
(Lisboa) Informação acerca do modo como tem corrido as suas férias em Lisboa.
(Lisboa) Informa que vai regressar a Nampula, visto em Lisboa a sua situação ser insustentável.
(Lisboa) Pedido de intervenção para não ser transferido de Lisboa no próximo movimento judicial.
(Lisboa) Manifestação de relutância em lecionar direito civil. Timbre: " Universidade de Lisboa. Faculdade de Direito".
(Lisboa) Crítica ao estilo de vida em Lisboa a informação acerca das suas pesquisas.
(Lisboa) Envio de felicitações pelo aniversário natalício. Timbre: "Academia das Ciências de Lisboa".
(Lisboa) Pedido de desculpa pelas faltas de amizade. Timbre: "Universidade de Lisboa. Faculdade de Letras".
(Lisboa) - Resposta ao pedido de demissão do cargo de presidente do Conselho Central de Lisboa da Sociedade de São Vicente de Paulo, efectuado por António Lino Neto; é sublinhada a sua importância na organização e orientação das Conferências; solicita-se o envio de uma circular a todas as conferências do Patriarcado de Lisboa, incitando-as à integração no espírito das obras da Sociedade. Inclui a minuta da referida circular, na qual Lino Neto justifica a sua resignação, aponta como legítimos substitutos os dois vice-presidentes, Carlos Zeferino Pinto Coelho e José Augusto Pais Ferreira, e agradece todo o apoio prestado durante o exercício de funções.
Série composta plas atas da Comissão organizadora do primeiro congresso da Igreja Lusitana, com sede em Lisboa e nomeada pela Comissão Permanente. Era composta por Belarmino Vieira Barata (presidente), Leopoldo Figueiredo, Josué Ferreira de Sousa Júnior, Liberto Figueiredo Franco e A. Pinto Ribeiro Júnior. Esta comissão trataria dos seguintes assuntos: cargos, despesas de viagens, data do congresso, receção e abertura, romagem às sepulturas de alguns pioneiros da Igreja Lusitana, sessões de trabalhos, encerramento; pensão e alojamento para delgados; regulamentos do congresso, publicação.
A Igreja Colegiada de Santo André de Mafra pertenceu ao distrito eclesiástico de Lisboa e sucessivamente, ao bispado, arcebispado e patriarcado de Lisboa. Localização / Freguesia: Mafra (Mafra, Lisboa)
A Casa de Nossa Senhora da Divina Providência de Lisboa era masculina e pertencia à Ordem dos Clérigos Regulares de São Caetano. Em 1524, a 14 de Setembro, foi fundada em Itália a "Ordo Clericorum Regularium", por São Caetano, Bonifácio de Colli, Paulo Consiglieri e João Pedro Carafa, bispo de Chiete, Teati, do qual provém o nome Teatino. Em 1652, os religiosos habitavam umas casas arrendadas, situadas dentro das Portas de Santa Catarina, designadas por Hospício dos Teatinos, de que era vigário D. António Ardizone, Prefeito da Missão da Índia, por delegação do geral D. Vincenzo Caracciolo. Em 1653, foi fundada pelo citado vigário, em Lisboa, na Rua de São Caetano, a Casa de Nossa Senhora da Divina Providência, com aprovação do Cabido sede vacante. Na véspera do dia de São Miguel de 1653, saiu do Convento da Santíssima Trindade, uma procissão com o Santíssimo Sacramento, trazido pelo Provincial da Ordem, padre Dr. frei João de Andrade, acompanhada pelos seus religiosos, por membros da nobreza e do povo. No dia de São Miguel do referido ano, padroeiro das missões da Ordem dos Clérigos Regulares de São Caetano, foi celebrada a primeira missa por D. Manuel da Cunha, bispo de Elvas, arcebispo eleito de Lisboa e capelão mor do rei. A pregação foi feita pelo padre Mestre Frei José da Assunção, religioso da Ordem da Santíssima Trindade. A música foi providenciada por esta Ordem. Em 1691, era vigário D. Rafael Bluteau. Em 1833, em 4 de Dezembro, o padre D. José de Queirós Matos era o único residente no Convento. A 5 de Dezembro, o juiz comissário nomeado, padre Francisco Silvestre da Rocha, e Caetano José da Costa, escrivão, vieram ao edifício do extinto Convento para fazer o inventário e descrição dos respectivos bens. Localização / Freguesia: Santa Catarina (Lisboa, Lisboa)
O Mosteiro da Anunciada de Lisboa era feminino, e pertencia à Ordem dos Pregadores (Dominicanos). Também era conhecido por Mosteiro de Nossa Senhora da Anunciada, Convento da Anunciada, ou Convento de Nossa Senhora da Anunciação Em 1515, foi fundado por iniciativa de D. Manuel I, por pedido ao papa Leão X. Instalado inicialmente no edifício da mesquita muçulmana no monte do Castelo, em Lisboa (que fora abandonado depois da ordem régia de expulsão dos judeus e mouros em 1496), e então ocupado por um grupo de piedosas franciscanas da Terceira Ordem. Para dar início à nova comunidade, vieram do Mosteiro de Jesus de Aveiro cinco religiosas, e às beatas franciscanas foi dada a possibilidade de professarem na Ordem dos Pregadores, mudando de hábito e regra. A primeira prioresa foi D. Joana da Silva. Entre 1538 e 1539, durante o priorado de D. Beatriz de Meneses, por falta de condições nas instalações junto ao Castelo e por intercessão de D. João III, a comunidade trocou de instalações com os dois religiosos que então viviam no mosteiro de Santo Antão (situado na rua que ia das Portas de Santo Antão para Nossa Senhora da Luz). Fernão Álvares de Andrada contribuiu para as obras das novas instalações, tendo-lhe sido doada a capela-mor da igreja para a sua sepultura. Em 1551 a comunidade era composta por cinquenta e três freiras e quinze servidores e o convento dispunha de uma renda anual de mil cruzados. Tinha quatro capelas, uma de administrador com capelão e missa quotidiana e as outras da invocação de Nossa Senhora, de Nossa Senhora do Pópulo e de Nossa Senhora da Cruz. Na igreja existiam ainda duas confrarias, uma de Nossa Senhora e outra das Almas do Purgatório. Em 1755, o edifício do mosteiro ficou destruído, e as religiosas recolheram ao Mosteiro de Santa Joana de Lisboa. O Breve do Papa Benedito XIV de 19 de Agosto de 1756 dá a faculdade ao rei D. José I para aplicar os rendimentos das igrejas dignidades, benefícios e capelanias por tempo de 15 anos, para a construção e ornato das igreja arruinadas pelo terramoro de 1 de novembro de 1755. Na sequência, o rei mandou proceder à supressão, união e incorporação no Mosteiro de Santa Joana, em uma só comunidade as do Mosteiro do Salvador, da Anunciada e da Rosa. Localização / Freguesia: São José (Lisboa, Lisboa)
O livro de batismos inicia no fl. 147 até ao fl. 169, pelo que se pode aferir que este livro seria composto por vários outros que foram entretanto desmanchados. Foi redigido e assinado por Vicente Gómez y Tojar, porém não contém as assinaturas dos pais e padrinhos. Desse período conservam-se registos da celebração de 16 batismos e um matrimónio, o do ex-padre Porfírio Carvalho e Melo, designado como “presbítero anglicano” no assento respetivo, mas sobre o qual não se possuem outras informações. O primeiro dos batismos celebrado na inauguração da capela, segundo o ritual da Igreja de Inglaterra, foi o de Vicente Pedro Joaquim, filho do Rev. Dr. Gómez y Tojar e da inglesa Anna Pratt, com quem o espanhol casara durante a sua permanência na Inglaterra. Os restantes registos dizem respeito a crianças oriundas de famílias espanholas, inglesas, suíças e italianas, refletindo a abrangência do ministério do Dr. Gómez, como era conhecido, salientando-se também o filho de um ex-diácono católico. Em correspondência para Inglaterra, o presbítero anglicano sugere que outros padres católicos integravam ou pelo menos simpatizavam com a capela anglicana.
A Congregação do Oratório tinha em Lisboa duas casas: a Casa do Espírito Santo, a Casa de Nossa Senhora das Necessidades e os padres da Congregação davam ainda apoio no Hospital de São José, onde detinham uma capela. A Congregação do Oratório era também designada por Congregação do Oratório de São Filipe Néri e Nossa Senhora da Assunção. A Congregação do Oratório foi fundada em Lisboa, em 1659, pelo Padre Bartolomeu do Quental, inspirada na congregação fundada em Roma por São Filipe Néri, em 1564. O Padre Bartolomeu de Quental tinha sido nomeado, por Decreto por D. João IV, de 22 de Outubro de 1654, capelão e confessor da Casa Real. Em 1659 criou, uma associação de sacerdotes, com o nome de Congregação de Nossa Senhora das Saudades. A rainha D. Luísa de Gusmão, por Decreto de 18 de Fevereiro deste ano, aprovou a Congregação, concedeu-lhe uma casa de padres da Congregação de Lisboa. O Padre Quental requereu ao cabido de Lisboa, autorização para a fundação, que lhe foi concedida a 8 de Janeiro de 1668. A licença régia foi-lhe dada a 23 de Março de 1668. Os congregantes instalaram-se inicialmente na Boa Hora, no Pátio da Comédias (num edifício que tinha sido um teatro) Os estatutos da congregação datam de 12 de Janeiro de 1670, que foram confirmados pelo Papa Clemente X, por breve de 6 de Maio de 1671, reiterados por outro breve, 'Ex injuncto nobis' de 24 de Agosto de 1672. O governo de cada casa pertencia a um prepósito geral, a direcção espiritual a um perfeito, havendo ainda três deputados ou conselheiros. Caracterizava-se pela dedicação ao estudo e à pregação, com vocação para o ensino, pela exclusão de votos, e pela autonomia de cada casa, sendo que o único vínculo entre elas era a obediência aos mesmos estatutos. Entre outras competências, davam assistência aos doentes, pobres e aos presos. Foi-lhes depois concedida pelos irmãos do Hospital do Espírito Santo da Pedreira, a igreja e o hospício a ela anexo, por contracto feito em 1671 pelo tabelião Domingos de Barros, que congregantes vieram a ocupar em 1674. Na sua actividade de ensino, os padres da Congregação do Oratório reclamaram junto do poder régio, que os exames a que os seus pupilos estavam sujeitos fossem considerados tão válidos quanto os dos estabelecimentos dos jesuítas, o que obtiveram primeiro para as casas de Lisboa, e a partir de 1755, para todas as outras casas do país. A Casa do Espírito Santo ficou destruída no terramoto de 1755 passando os padres oratorianos a estar reunidos na Casa de Nossa Senhora das Necessidades. Em 1745, a 8 de Fevereiro, esta casa instalada junto ao Palácio das Necessidades, foi doada juntamente com a respectiva cerca por D. João V à Congregação do Oratório de S. Filipe Néri. Pouco depois, em Março de 1745, D. João V, compra a Baltazar Pereira do Lago e a António Rodrigues Dias, as terras confinantes, tornando-se a maior cerca conventual de Lisboa. Os congregados só começaram a habitá-la em 1750. Nesta casa funcionou uma Aula de Física Experimental. Entre os anos de 1760 e 1777, os padres oratorianos contaram com a oposição do Marquês de Pombal e foram suspensos de pregar, confessar e exercer o ensino. Em 1833, foram obrigados a abandonar a Casa de Nossa Senhora das Necessidades, sendo, provavelmente, reactivada a Casa do Espírito Santo. Quanto à capela no Hospital de São José, esta foi concedida pela rainha D. Maria I, à entrada do Hospital, para as suas reuniões, já que uma das funções da Congregação do Oratório era a assistência espiritual aos doentes. A capela foi extinta a 22 de Julho de 1834 . Em 1834, no âmbito da "Reforma geral eclesiástica" empreendida pelo Ministro e Secretário de Estado, Joaquim António de Aguiar, executada pela Comissão da Reforma Geral do Clero (1833-1837), pelo Decreto de 30 de Maio, foram extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas, sujeitas aos respectivos bispos, até à morte da última freira, data do encerramento definitivo. Os bens foram incorporados nos Próprios da Fazenda Nacional. Apesar da extinção das ordens religiosas, os congregantes continuaram, no entanto, a sua acção de assistência aos enfermos no Hospital de São José, como atesta a documentação produzida. Em 1850 por motivos de obras de beneficiação do hospital foi necessário remover a capela, da invocação de Nossa Senhora das Saudades, para outro local, dentro do edifício, sendo a remoção feita à custa do hospital, tendo-se procedido à profanação da anterior. Localização / Freguesia: São Nicolau (Lisboa, Lisboa)
Os pagamentos feitos por quartéis que pertencem: a José Aleixo Falcão de Gamboa Fragoso Van Zeller, pela folha da Alfândega de Lisboa, em conformidade com os avisos cujas cópias estão lançadas do livro 4º à p. 2v.; os da Misericórdia de Lisboa, feitos pelas diferentes folhas, em conformidade com o decreto de 14 de Julho de 1777, e avisos, cujas cópias estão lançadas do livro 4º do tesoureiro geral Francisco de Almeida e Silva, da p. 1 a p. 4.
Exposição Agrícola de Lisboa.
Texto original manuscrito e provas tipográficas da "Exposição enviada pelo Senado Universitário de Coimbra ao Senado Universitário de Lisboa", da autoria de Guilherme Braga da Cruz, com a moção de 27 de fevereiro de 1960.
O Colégio de Santo Agostinho de Lisboa era masculino, pertencia à Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, ou Agostinhos Calçados e à Província de Portugal. O colégio era também conhecido por Colégio de Santo Antão o Velho ou Coleginho de Lisboa. O Colégio de Santo Antão, da freguesia de São Sebastião da Mouraria e depois da freguesia de Nossa Senhora do Socorro, foi vendido pelos padres da Companhia de Jesus ao provincial da Ordem de Santo Agostinho, frei Manuel da Conceição, em 28 de Abril de 1594, pelo preço de onze mil cruzados, obrigando-se a Província de Santo Agostinho a pagar a quantia em quatro anos, entregando-a aos credores dos Jesuítas. Foi fiador e principal pagador D. João da Costa com outorga de D. Maria de Aragão, sua mulher. O contrato foi confirmado por carta patente pelo padre geral, Claudio Aquaviva, datada de 5 de Julho de 1594. A Província tomou posse da igreja, das Casas dos Estudos Públicos e dos aposentos que pertenciam aos padres da Companhia de Jesus, no dia seguinte. O Colégio confrontava a Sul com a rua da Costa do Castelo, a Norte com rua pública, a Poente com o muro da cidade e com o Colégio dos Meninos Órfãos, e a Nascente com quintais de várias casas da Calçada de Santo André. O Colégio de Santo Antão, o Velho, manteve o nome quando o edifício foi comprado pelos Eremitas de Santo Agostinho. Foi também designado por Coleginho. Em reconhecimento da contribuição prestada por D. João da Costa e por D. Maria de Aragão, o padre provincial, frei Guilherme de Santa Maria e seu definitório, doaram-lhes por escritura lavrada a 19 de Setembro daquele ano, a capela-mor para seu jazigo e de seus descendentes. Ao mesmo tempo os primeiros comprometiam-se a fazer à sua custa as instalações necessárias para acolher os religiosos do Colégio. Este seria semelhante ao Colégio da Ordem existente em Coimbra. Os padroeiros instituíram um morgado com a sua terça. Sucedeu-lhes no morgado D. Gil Eanes da Costa. Os sucessores do morgado foram designados por padroeiros. Em 1755, a capela-mor ficou arruinada, devido ao terramoto. A Igreja foi então reconstruída à custa da Irmandade de Nossa Senhora da Conceição, embora a capela-mor ficasse por fazer por falta de colaboração do então padroeiro. O Colégio tinha como principal renda os capitais dados para as seguintes capelas: de Sebastião Pais de Gavi, de Diogo Lopes, de D. Antónia Coutinho, de D. frei Aleixo de Meneses, de Gregório Antunes, de Diogo de Gouveia Aiala, de António Galvão, de Vasco da Fonseca Coutinho, de Manuel Manhôs, de Gaspar da Silveira, de D. Mariana Rangel, de Andreza Rodrigues, de D. frei Pedro de Fóios, de Isabel de Andrade, de D. Mariana de Almeida, de Miguel da Silva e de Manuel Gonçalves. Este capital foi empregue na compra de padrões de juros reais, na Marinha, na Alfândega de Lisboa, no Almoxarifado de Leiria, no Almoxarifado na Casa das Carnes, no Almoxarifado de Tomar, no Almoxarifado de Torres Vedras e Alenquer, em casas, em pagamento de dívidas, entre outros. O Colégio tinha duas abadias no Arcebispado de Braga: Santa Ana de Vimieiro e Santo Estêvão de Bastuço, antigos mosteiros da Ordem de São Bento, extintos pelo cardeal rei D. Henrique, e dados ao Colégio da Companhia de Jesus de Braga. Foram trocadas pela abadia de São Tomé de Negrelos. Por renúncia de D. frei António Botado, bispo de Hipona, as igrejas foram unidas ao Colégio por Bula de 31 de Agosto de 1708. O provimento destas vigairarias pertencia "in solidum" ao reitor do Colégio. Em 1834, no âmbito da "Reforma geral eclesiástica" empreendida pelo Ministro e Secretário de Estado, Joaquim António de Aguiar, executada pela Comissão da Reforma Geral do Clero (1833-1837), pelo Decreto de 30 de Maio, foram extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas, sujeitas aos respectivos bispos, até à morte da última freira, data do encerramento definitivo. Os bens foram incorporados nos Próprios da Fazenda Nacional. Localização / Freguesia: Socorro (Lisboa, Lisboa)
Registo da imagem em nome de Emissor Nacional de Lisboa
Correspondência trocada com as seguintes instituições: Administração do 2.º Bairro de Lisboa. Acompanha uma "relação dos bens pertencentes ao Cofre da Caridade a cargo da Irmandade de São Nicolau"; regedoria da freguesia de São Nicolau; Câmara Municipal de Lisboa; Junta Geral do Distrito de Lisboa; Governo Civil de Lisboa; Ministérios; Junta da freguesia de São Nicolau; Junção do Bem; Comissão Revisora de Contas; Hospital de S. José. Acham-se vários documentos sobre a lei da separação da Igreja do Estado, de 20 de abril de 1911. Inclui correspondência com a Comissão Administrativa dos Bens das Igrejas do 2.º Bairro de Lisboa, edições do Diário de Noticias, Diário do Governo e vários recortes extraídos de várias publicações periódicas, um folheto com "instruções sobre reforma de estatutos" das irmandades, um protesto das "Irmandades de Lisboa, Ordens Terceiras e confrarias" levado ao parlamento, e um modelo para preenchimento dos estatutos com as alterações propostas por esta lei.
A Casa de São João de Deus de Lisboa era masculina e pertencia à Ordem e Província dos Hospitalários de São João de Deus, do qual era sede. O convento era também designado Convento de São João de Deus da Ordem dos Hospitalários de São João de Deus. Foi fundada em 1629, por Dr. António de Mascarenhas (deão da capela real e deputado da Mesa da Consciência e Ordens); situava-se na Rua das Janelas Verdes, na freguesia de Santos. Na segunda metade do séc. XVII, eram padroeiros do convento os condes de Atouguia. Em 1814, por breve do delegado apostólico de 3 de Fevereiro, as pensões das capelas dos Conventos extintos de Elvas, Campo Maior e Lagos, passaram para as obrigações deste Convento de Lisboa, as quais só podiam ser apreciadas pelos prelados superiores da Ordem, e não por juízo secular. Em 1816, em virtude do breve apostólico de prorroga cometido pelo papa Pio VII, de 23 de Junho e de 2 de Setembro desse ano, o Convento de São João de Deus de Lisboa apresentou satisfeitas as obrigações das capelas de Elvas, Campo Maior e Lagos, até ao ano de 1815. Em 1834, no âmbito da "Reforma geral eclesiástica" empreendida pelo Ministro e Secretário de Estado, Joaquim António de Aguiar, executada pela Comissão da Reforma Geral do Clero (1833-1837), pelo Decreto de 30 de Maio, foram extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas, sujeitas aos respectivos bispos, até à morte da última freira, data do encerramento definitivo. Os bens foram incorporados nos Próprios da Fazenda Nacional. Localização / Freguesia: Prazeres (Lisboa, Lisboa)