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Livro não numerado, sem rubricas nem termos de abertura e encerramento. Lombada: Registo de documentos de despesa. Livro onde são registados os documentos de despesas realizadas pela Alfândega Grande. Entre outras encontram-se aqui registados despesas com obras de manutenção ou de melhoramento das instalações, edifícios, estruturas e equipamentos cuja dependência e responsabilidade era da Alfândega Grande de Lisboa. Sendo assim encontramos aqui folhas das despesas miúdas (encadernação de livros, papel, tinta, ferragens e chapas para os guardas, e etc.), folhas dos jornais de operários e mais despesa (carpinteiros, torneiro, fundidores, ferreiros, serralheiros, aprendizes e etc.), folhas de despesas o costeamento das embarcações de fiscalização, folhas das despesas realizadas com os faróis. Inicia este livro com o registo do conserto do relógio da autoria de Russel que se encontrava na parede da alfândega.
Contém cartas de José Luís Archer dirigidas ao Dr. Salazar relativas à vinda de alemães para estudar o plano de irrigação do Alentejo; uma nota recebida pelo embaixador italiano acerca da URSS a propor o Mediterraneo zona não nuclear, Portugal não tem relações com a URSS. Reúne recortes de jornais remetidos pela Embaixada de Portugal de Bogotá com artigos da autoria de Lucio Pabon Núñez, em Quelimane, Moçambique. Um dos recortes tem o título "Garcia Lorca en el Africa y en Portugues", entre outros. Inclui o artigo intitulado "Politics in Southern Africa" de António Oliveira Salazar. Contém fotocópias de ofícios relativos ao pedido de extradição de Inácio Palma. Reúne a certidão do 3.º Juízo Criminal do Tribunal Criminal da Comarca de Lisboa, a declarar autêntica a fotocópia da sentença proferida contra os arguidos: Henrique Carlos Malta Gavão, Hermínio da Palma Inácio, Camilo Tavares Mortágua, Amandio da Conceição Silva, Manuel Domingues Pinto, Fernando Costa de Vasconcelos e Maria Helena Vasconcelos Nunes Vidal.
Trata-se de D. António da Costa de Sousa Macedo, nascido em Lisboa, a 24 de Novembro de 1824 e falecido na mesma cidade, a 24 de Janeiro de 1892, filho dos primeiros Condes de Mesquitela, sobrinho do Duque de Saldanha. Formado em Direito pela Universidade de Coimbra em 1848, D. António da Costa foi nomeado secretário geral do distrito de Leiria em 1851, onde fundou o Centro Promotor de Instrução Popular e o jornal O Leiriense, este em 1854. Em 1865 foi eleito deputado independente por Leiria, para a legislatura de 1857-1858. Foi nomeado comissário régio no Teatro de D. Maria II no ano de 1860. Em 1859 integrou, como 1º oficial, a Direcção Geral da Instrução Pública, criada no Ministério do Reino. Em 1886 foi aposentado da chefia de repartição do ensino superior, no mesmo ministério. Em 1870, na sequência da revolta de Saldanha, ficou com a pasta da Instrução Pública. Durante os cerca de dois meses que durou o ministério realizou reformas nos domínios do ensino superior, primário, escolas normais, bibliotecas populares.
António Feliciano de Castilho, 1.º visconde de Castilho, (Lisboa, 28 de Janeiro de 1800 — Lisboa, 18 de Junho de 1875) foi um escritor romântico português, polemista e pedagogista, inventor do Método Castilho de leitura. Filho de Dr. José Feliciano de Castilho Barreto (1769-1826) e de D. Domicília Máxima Doroteia e Silva Castilho. Ficou cego aos seis anos, conseguiu, mercê de uma memória prodigiosa, receber a educação clássica que lhe foi ministrada e ensaiar as primeiras composições poéticas ainda durante a infância. Em 1821, conclui o curso de Direito Canónico na Universidade de Coimbra. Terminado o curso, instalou-se em casa de um irmão padre em Castanheira do Vouga, ao pé da serra do Caramulo, dedicando-se à poesia e à tradução de poetas latinos. Em Lisboa, criou em 1835 a Sociedade dos Amigos das Letras. Em 1836, a 6 de Maio, casou com D. Ana Carlota Xavier Vidal (Funchal, Madeira, 2 de Maio de 1811 - Santa Isabel, Lisboa, 18 de Junho de 1871), na Igreja da Senhora da Piedade das Chagas, em Lisboa. Deste casamento, houve sete filhos, entre os quais o olisipógrafo e continuador da obra literária do pai, Júlio de Castilho, o militar Augusto de Castilho, e o igualmente escritor e poeta Eugénio de Castilho (1847-1900). Em 1841, fundou a Revista Universal Lisbonense, um dos periódicos mais influentes do Romantismo português, cuja direção viria a abandonar em 1845. Dos muitos artigos e recensões que Castilho deixará dispersos pela Revista, o Jornal da Sociedade dos Amigos das Letras, a Semana e outros periódicos em que colaborou, a maior parte será recolhida postumamente nos volumes de Telas Literárias, Vivos e Mortos e Casos do Meu Tempo. Em 1846, militou no Partido Cartista. Entre 1847 e 1850, retira-se para Ponta Delgada, onde se dedica à defesa das que serão as suas grandes causas: a exaltação da atividade agrícola e a difusão da instrução primária. Em 1850, regressado a Lisboa, iniciou a defesa do seu polémico Método de Leitura Repentina, que o levará a promovê-lo pessoalmente no Brasil e a intervir contra os que o criticavam com folhetos, e três anos depois foi nomeado comissário da Instrução Primária. Em 1865, numa altura em que, após a morte de Garrett e o retiro de Herculano, é o único representante vivo da primeira geração romântica e se torna uma espécie de patrono dos jovens poetas, publica a famosa "Carta ao Editor" no Poema da Mocidade de Pinheiro Chagas, texto que desencadearia a célebre Questão Coimbrã. Em 1872, a sua tradução do Fausto de Goethe originaria uma nova polémica literária, a última em que se viu envolvido. Por Decreto de 25 de Maio de 1870, o rei D. Luís concede-lhe o título nobiliárquico de Visconde de Castilho. Em 1875, morre em Lisboa, aos 75 anos.
Tomás António Garcia Rosado nasceu em Beja a 4 de março de 1864, filho de José Francisco Rosado, ofícial do Exército, e de Angélica do Carmo Garcia Rosado. Frequentou o Colégio Militar entre 1875 e 1879, tendo ali sido contemporâneo, entre outros, de Gomes da Costa Sá Cardoso, Teixeira Botelho e Eduardo Costa. Concluiu o curso de Estado-Maior da Escola do Exército (atual Academia Militar) em 1885, sendo promovido a alferes no ano seguinte. Em 1895, como capitão, participou na expedição à Índia Portuguesa organizada para combater os Ranes revoltados e chefiada pelo Infante D. Afonso de Bragança. Pelos seus feitos recebeu o grau de Grã-Cruz da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito. Prestou comissão na Companhia de Moçambique entre 1897 e 1898. Entre 1904 e 1905 foi Governador-Geral deste país. Em 1914 já coronel, foi diretor da recém-criada Escola Central de Oficiais. Com o eclodir da Grande Guerra, organizou o Corpo Expedicionário a Moçambique, mas não chegou a comandá-lo. Foi promovido a general em dezembro de 1917 e nomeado Chefe do Estado-Maior do Exército. Em julho de 1918, em condições melindrosas, foi nomeado comandante do Corpo Expedicionário Português na Flandres, substituindo o general Fernando Tamagnini de Abreu e Silva. Regressou em 1919, reassumiu a chefia do Estado-Maior do Exército até 1924, ano em que passou à reserva e passou a integrar o Supremo Tribunal Militar. Foi embaixador de Portugal em Londres entre 1926 e 1934, ano em que passou à reforma. Faleceu em Sintra em 30 de agosto de 1937, com 78 anos. Era casado com Maria Adelaide da Costa, de quem teve uma filha, Ilda da Costa Garcia Rosado. É bisavô do escritor Pedro Garcia Rosado.
Correspondência sobre, informações de indivíduos apoiantes do 5 de Outubro, a realização de sessões comemorativas, o pedido deautorização para a realização de jantares, destribuição de panfletos e participação de manifestações ou actos de apoio do 5 de Outubro, enviadas pelo Inspector da Delegação da PIDE de Coimbra, pelos chefes do posto de Évora, Elvas, Santarém e Vila Real de Santo António, pelo Capitão da Polícia de Segurança Pública do Comando de Leiria e Governador Civil de Lisboa para o Director Geral de Segurança. Inclui recortes dos jornais "Portugal Democrático", "A Capital", "República", "Século", "Diário de Lisboa", "Jornal de Notícias", "Comércio do Porto", "Diário Popular", "Jornal de Notícias", "Diário de Notícias", e "Primeiro de Janeiro". Este processo integra alguma propaganda alusiva às comemorações do 5 de Outubro e relatos da Radio Portugal Livre e Radio Voz da Liberdade apreendidos pelos "Serviços de Escuta".
Correspondência sobre informações de indivíduos apoiantes do aniversário de 31 de Janeiro de 1969, a realização de sessões comemorativas e jantares de confraternização republicana, destribuição de panfletos pela Junta Regional do Norte da causa Monárquica e participação de manifestações ou actos de apoio de republicanos ocorridas no dia 31 de Janeiro, enviada pelo subdirector da delegação da PIDE do Porto, do Inspector da Delegação da PIDE de Coimbra e do chefe do posto de Évora, para o Director da Polícia Internacional e de Defesa do Estado. Inclui os n.ºs 397 e 400 do jornal "Avante" de Dezembro de 1968 e Março de 1969, respectivamente, e recortes dos jornais "A Capital", "República", "Diário Popular", "Diário de Lisboa", "Século". "Jornal de Notícias", "Diário de Notícias", "Comércio do Porto" e "Primeiro de Janeiro". Este processo integra alguma propaganda de apoio aos republicanos.
Contém cartas de Candide du Beau, de nacionalidade americana, filha de pai canadiano, licenciada em Letras, residente em Cascais. Inclui um cartão de "parabens infindos" com flores e brilhantes enviado ao Dr. Salazar; fotografias da própria, recortes de jornais americanos a divulgarem o filme "Warner Bros present the story that reaches deep inside you - The Miracle of Our Lady of Fatima", 1952. Reúne informações da PIDE sobre Candide Rite du Beau, de 54 anos, nascida a 25 de abril de 1900, solteira, desembarcou em França, posteriormente embarcou no vapor "S. Miguel" com destino a Lisboa. Alugou uma casa no Estoril, não se lhe conhecem relações, faz vida recatada. Também foi funcionária da Embaixada dos Estados Unidos em Paris, e ainda em Washington. Teve um acidente de viação com fractura do crâneo, veio para Portugal convalescer (Lisboa, 1954).
Contém cartas, recortes e folhas de jornais enviadas pelo Deputado Federal, em Brasília, Brasil ao Dr. Salazar. Integra o "Curriculum Vitae": António Sílvio Cunha Bueno, nasceu a 8 de dezembro de 1918, na Capital do Estado de São Paulo, filho do coronel Joaquim da Cunha Bueno e de D. Dora Barbosa Cunha Bueno (falecidos), casado com D. Edey Bittencourt da Cunha Bueno. Tem dois filhos, António Henrique e Dora Sylvia, casada com Paul Anton Bannwart (...)". Reúne discursos, telegramas, bem como a "moção de apoio à ideia da trasladação das cinzas e relíquias do Padre José de Anchieta para o Brasil", iniciativa dos Doutores Cunha Bueno e Tito Lívio Ferreira. Os "despojos encontram-se em Lisboa sob a guarda da Faculdade de Ciências de Lisboa".
Contém a sugestão de acabar com a banda da Polícia: "Não faz sentido, quem precisa manter o princípio da autoridade, se veja, em público, soprar saxofones, tocar ferrinhos ou zabumbar bombos". Integra recortes de jornais relativos a obras em Lisboa, no que respeita à construção de elementos decorativos, tais como elefantes e leões. A este propósito, Eduardo Raposo Botelho, conta no "Diário de Lisboa", o episódio ocorrido em Goa. Salientando a nobreza e esperteza dos elefantes, que ajudavam a levantar os barcos e lançá-los ao rio. Houve um elefante que não conseguiu, devido à grandeza e peso do navio, o "naire" ralhou com ele, e este "tomou estas palavras em grande afronta e em caso de honra, o lançou ao mar". Reúne uma fotografia do "Rossio de Colombo, em Barcelona" - com a figura de um leão; a gravura "Fontaine de l'Eléphant" que "Napoleão I pretendia perpetuar a sua campanha no Egito"; e mais duas gravuras com um leão e elefantes.
Contém cartas, telegramas, recortes de jornais, do Dr. Augusto de Castro, dirigidas ao Dr. Salazar relativos a diversos assuntos: - Conta ao Dr. Salazar, passando por Lisieux, no regresso ao seu posto diplomático em Bruxelas, visitou o Convento do Carmelo teve a "fortuna de ter recebido chaves da grade pela Madre Superiora (...) que é irmã de Santa Teresa [do Menino Jesus] que tem hoje setenta e tantos anos" [1938]; carta (cópia) do Dr. Augusto de Castro a referir a criação do Instituto de Cultura Portuguesa em Bruxelas, e a surpresa de ter recebido a sua exoneração, pelo Dr. Salazar; a conselho do amigo António Ferro para ser diretor de um jornal, pertença de terceiros o "Diário de Notícias" (em 1939) aceitou, entre outros.
Contém a carta de José Manuel da Costa, Secretário Nacional de Informação, do Secretariado Nacional de Informação, Cultura Popular e Turismo relativa aos hotéis que foram encerrados na ilha da Madeira. Reúne recortes de jornais a mencionar a jornalista Fernanda Reis enviada especial d'O Globo, Brasil, à Coreia. Inclui trechos de cartas do escritor Henri Massis. Integra uma carta das Irmãs Dominicanas Portuguesas, Colégio de São José, Quinta do Ramalhão, Sintra, a referirem que possuem uma casa para as irmãs velhas e para as doentes, junto ao Santuário de Fátima. Recebem hóspedes em peregrinação e pagam a contribuição ao Estado. Como receberam uma intimação para requererem um Alvará, à semelhança dos hotéis e pensões, as mesmas rejeitam a dita licença, porque "lhes repugna serem hoteleiras", entre outros.
Contém cartas de Gilda Freitas, hospedada no "Estoril Palácio Hotel" - Costa do Sol, para o Dr. Salazar. Gilda Freitas dirige-se a Salazar com a expressão: "Meu bem amado", trata-o por tu. Acrescenta: "As primas perguntaram-me indiscretamente se eu ia casar. Respondi-lhes torto, já se vê". A autora dá conta das suas ações, passeios e das pessoas que se cruzam com ela. Não consegue encontrar-se com o Dr. Salazar, julga que se encontra no estrangeiro. Despede-se: "Meu bem amado, está desde sempre, creio, e para sempre com certeza, a minha alma na tua / Gilda (...)". Realça a data 1 de Outubro de 1836. Inclui a fatura da despesa semanal de Setembro no "Estoril Palácio Hotel", bem como recorte de jornais - sobre a Guerra Civil de Espanha.
Espólio pessoal de António Tomás Pinto Quartin, constituido quer por documentação de natureza pessoal, quer por panfletos, brochuras, jornais, revistas, e alguns objectos que foi acumulando. Espelha a actividade jornalística e política de Pinto Quartin, contendo ainda correspondência pessoal com políticos e intelectuais da época, e vários dos seus interesses culturais, com especial ênfase no teatro. Espelha também a relação conjugal de longa data (de 1916 a 1970) com Deolinda Lopes Vieira (1888 - 1993), professora primária. Reúne fontes de grande potencial para a história social e política dos últimos anos da Monarquia Constitucional e da I República e para o estudo da Oposição política ao Estado Novo, cobrindo sensivelmente o período que vai de finais do século XIX até aos anos 50 do século XX. • Áreas geográficas e topónimos: Portugal • Assuntos: I República (1910-1925).
Conjunto variado de jornais e publicações macaenses recolhidos entre 1995 e 1996 durante o trabalho de campo em Macau (a recolha apresenta irregularidade na periodicidade). Contém 57 números do Jornal de Macau (entre o número 3912 e o 3974); 43 números do jornal Macau Hoje (entre o número 9 e o 290); 22 números do jornal Ponto Final (entre o número 30 e o 205); 20 números do jornal Tribuna de Macau (entre o número 648 e o 723) e 19 números do jornal O Clarim (entre o número 1 e o 47). Contém ainda dois números de uma publicação em caracteres chineses e um Guia Turístico da Cidade. • Áreas geográficas e topónimos: Macau.
Inclui textos fotocopiados, despachos, informações confidenciais, pareceres e apontamentos manuscritos, relativos, à instalação da televisão em Angola ao anteprojeto do código administrativo, a medidas administrativas de segurança, aos estudantes angolanos na Rep. Zaire, a implicações disciplinares, a readmissões ao serviço, à nomeação de cargos, e análise comparativa dos planos de Angola e Moçambique, entre outros. Contém as seguintes publicações: - "Carta de Angola" (escala de 1:2.000.000), - Revista "Notícia", n.º 679 de 9 de dezembro de 1972 - Revista "Actualidade Económica", n.º 379, de dezembro de 1972 - "Marcelo Caetano - Angola e o 25 de Abril" de Silvino Silvério Marques - "Angola, desenvolvimento Regional do Bié, relatório de 1971 - plano para 1972-1975 - "Angola, informações estatísticas" - "Anões e pigmeus da pátria" de Adulcino Silva - "O concerto de Luso-Tropicalidade na Obra de Gilberto Freyre" - Recortes de jornais Apontamentos manuscritos pelo general Soares Carneiro. Contém notas pessoais sobro o Dr. Baltazar Rebelo de Sousa (1998).
Recibos, avisos e outros documentos referentes à campanha eleitoral. Cx. 6, doc. 1 Pagamentos da Campanha Eleitoral, como cartões e sobrescritos, fotografias, transporte de material, utilização do salão à Rua das Pretas, n.º 16, 2.º, etc. Cx. 6, doc. 22 Avisos avulso, registados ou carimbados dos C.T.T, enviados ao Eco do Funchal, Jornal da Madeira, Diário de Notícias, Brothers & C.ª L., União Nacional, Governador Civil do Funchal, pela Comissão Distrital do General Humberto Delgado, de 16 Maio a 10 de Junho 1958. Cx. 6, doc. 3 Menu de um almoço de encerramento da Campanha Eleitoral, no Miramar Hotel, Funchal, com as assinaturas dos presentes no mesmo. 05 Out. 1958. Cx. 6, doc. 4 Uma "subscrição destinada a cobrir o déficit da campanha eleitoral do Senhor General Humberto Delgado". Cx. 6, doc. 5 Três recortes de jornais sobre a Campanha Eleitoral.
O arquivo de João Brito Câmara (1909-1967) divulga a sua vida e obra, cujo percurso biográfico se apresenta original na produção literária madeirense. Além de advogado de sucesso, João Brito Câmara foi o primeiro oposicionista em campanha eleitoral. Na sua globalidade, os documentos revelam uma vida fiel a convicções de ordem social, moral e familiar. São cerca de cinquenta anos da vida e da obra de João Brito Câmara, desde os seus inícios de escritor, num pequeno jornal manuscrito em caligrafia escolar, quando contava apenas dez anos de idade, até ao ano da sua morte, em 1967. O inventário do arquivo de João Brito Câmara descreve as quatro secções seguintes: Documentos pessoais, Actividade literária, Actividade política e Actividade jurídica. As quatro secções deste arquivo contêm a mais variada documentação, como inéditos, recortes de jornais, crítica literária, biografias, manifestos, circulares, facturas, convites e cartões de visita, da jurisdição, da literatura e da política da Madeira e do continente.
Leandro de Meneses Camacho encontra-se à direita. O Dr. Leandro de Meneses Camacho (1 de setembro de 1870 - maio de 1961) foi um médico-cirurgião formado pela Escola Médica-Cirúrgica do Funchal (1896), natural do Porto da Cruz. Exerceu funções de clínico a bordo de barcos com escala na América do Norte e do Sul e em África. Prestou os primeiros socorros ao presidente do Conselho João Chagas, após a tentativa de assassinato pelo senador Dr. João de Freitas, tendo-lhe sido consagrados louvores nos jornais "O Século" e "O Mundo". Em virtude dos seus serviços à monarquia, foi-lhe proposto o título de Visconde das Queimadas, sem efeito devido à proclamação da República Portuguesa em 1910.
Cartaz de divulgação do espetáculo para maiores de 12 anos, a decorrer no Cine Copacabana, Lda., na Costa de Caparica, no dia 19 de julho de 1964, pelas 18h. Um espetáculo altamente científico, misterioso e inacreditável, mas verdadeiro, pelo consagrado professor Ferrery. Com momentos de franca gargalhada, expetativa e meditação, o assombro das plateias de todo o mundo, um êxito como nunca. Contém a imagem de uma página do jornal "Diário de Moçambique", com uma notícia sobre o espetáculo. Contém a crítica de 6 jornais (O Século, Diário Popular, Diário de notícias, Diário de Lourenço Marques, Notícias de Lourenço Marques e Diário de Moçambique). No verso, contém os carimbos do visto pela Inspeção dos Espetáculos, Delegação de Almada.
A fotografia retrata Augusto Pina, Diretor Artístico do Cortejo. Augusto Pina (Alcobaça/27-01-1872/ 09-10-1938/Monte Estoril), formou-se na Escola de Belas Artes de Lisboa, com estudos complementares na Academia Julien, em Paris. Trabalhou como decorador e cenógrafo de teatro, assim como ilustrador de jornais e revistas. Foi professor de Cenografia e Decoração Teatral do Conservatório de Lisboa, bem como diretor artístico do Teatro Nacional D. Maria II. Refira-se ainda que na direção do Casino Estoril, também ganharam fama as suas festas exuberantes. Sucedeu a Rafael Bordalo Pinheiro como decorador do Clube dos Fenianos, no Porto. Fez decorações não só para peças de teatro mas também para cortejos cívicos, históricos e carnavalescos. Como ilustrador assinava como «Augustus» n’O Microbio e manteve colaboração regular na prestigiada revista Illustração (1884-1892), editada e dirigida pelo seu irmão Mariano Pina, em Paris. Também cultivou a aguarela, com vários êxitos em exposições em Portugal e no Brasil, inserido na pintura naturalista.
A fotografia retrata Augusto Pina, Diretor Artístico do Cortejo. Augusto Pina (Alcobaça/27-01-1872/ 09-10-1938/Monte Estoril), formou-se na Escola de Belas Artes de Lisboa, com estudos complementares na Academia Julien, em Paris. Trabalhou como decorador e cenógrafo de teatro, assim como ilustrador de jornais e revistas. Foi professor de Cenografia e Decoração Teatral do Conservatório de Lisboa, bem como diretor artístico do Teatro Nacional D. Maria II. Refira-se ainda que na direção do Casino Estoril, também ganharam fama as suas festas exuberantes. Sucedeu a Rafael Bordalo Pinheiro como decorador do Clube dos Fenianos, no Porto. Fez decorações não só para peças de teatro mas também para cortejos cívicos, históricos e carnavalescos. Como ilustrador assinava como «Augustus» n’O Microbio e manteve colaboração regular na prestigiada revista Illustração (1884-1892), editada e dirigida pelo seu irmão Mariano Pina, em Paris. Também cultivou a aguarela, com vários êxitos em exposições em Portugal e no Brasil, inserido na pintura naturalista.
A fotografia retrata Augusto Pina, Diretor Artístico do Cortejo. Augusto Pina (Alcobaça/27-01-1872/ 09-10-1938/Monte Estoril), formou-se na Escola de Belas Artes de Lisboa, com estudos complementares na Academia Julien, em Paris. Trabalhou como decorador e cenógrafo de teatro, assim como ilustrador de jornais e revistas. Foi professor de Cenografia e Decoração Teatral do Conservatório de Lisboa, bem como diretor artístico do Teatro Nacional D. Maria II. Refira-se ainda que na direção do Casino Estoril, também ganharam fama as suas festas exuberantes. Sucedeu a Rafael Bordalo Pinheiro como decorador do Clube dos Fenianos, no Porto. Fez decorações não só para peças de teatro mas também para cortejos cívicos, históricos e carnavalescos. Como ilustrador assinava como «Augustus» n’O Microbio e manteve colaboração regular na prestigiada revista Illustração (1884-1892), editada e dirigida pelo seu irmão Mariano Pina, em Paris. Também cultivou a aguarela, com vários êxitos em exposições em Portugal e no Brasil, inserido na pintura naturalista.
Contém a seguinte documentação: Notas sobre os custos de construção; Correspondência recebida de vários remetentes e cópias de correspondência expedida sobre a concessão dos Caminhos de Ferro do Sul e Sueste; Nota sobre uma proposta do Banco Comercial de Lisboa, para a criação de uma empresa com o intuito de concluir e explorar os Caminhos de Ferro do Sul e Sueste; Projetos de lei; Adjudicação e caderno de encargos, 1883; Caderno de encargos para fornecimento de material, 1883; Exemplares dos jornais “Diário do Governo” e “O Economista” com artigos sobre os referidos Caminhos de Ferro, 1883; Caderno de encargos para o fornecimento de carris, material de fixação, cruzamentos e mudanças de via, 1883; Dados estatísticos sobre a receita e despesa com a exploração desde 1869 até 1875; Proposta da firma Henry Burnay e C.ª, como representante de um grupo de capitalistas, ao Governo Português sobre as linhas do Sul e Sueste; Correspondência recebida acerca do concurso de adjudicação da concessão dos Caminhos de Ferro do Sul e Sueste; Projeto de um ramal para o Pinhal Novo da responsabilidade de Caminhos de Ferro de Cacilhas a Sesimbra; Correspondência recebida e cópias de correspondência expedida sobre o contrato Guadalmina e recortes de jornais sobre o mesmo assunto, 1897; Correspondência recebida de L. Ravel sobre a construção e concessão do Caminho de Ferro de Lisboa a Sintra e Torres Vedras; Cartas e cópias de ofícios do Ministério das Obras Públicas sobre a transferência da concessão da Linha do Caminho de Ferro de Lisboa a Sintra e Torres Vedras e o ramal da Merciana e ainda sobre o conflituo entre a firma Henry Burnay e C.ª e o Governo; Actas da Assembleia Geral da Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses, de 13 de setembro de 1884; Nota sobre os custos da Linha de Torres à Figueira e Alfarelos, 1885. Inclui ainda corespondência trocada entre a firma Henry Burnay & C.ª e a Companhia de Carris de Ferro de Lisboa, 1912.
Contém processos referentes às sessões dos dias: 12/01/76 (com uma sessão às 16:00h e outras às 22:00h); 26/01/1976 (não realizada por falta de quórum); 2/2/1976; 9/2/1976; 16/2/1976; 23/2/1976; 8/3/1976 (não realizada por falta de quórum); 15/3/1976; 22/3/1976; 29/3/1976; 5/4/1976; 13/4/1976; 21/4/1976; 10/5/1976; 17/5/1976; 24/5/1976; 2/6/1976; 16/6/1976; 28/6/1976; 1/7/1976; 5/7/1976 (não realizada por falta de quórum); 12/7/1976; 19/7/1976; 26/7/1976; 5/8/1976. Cada processo inclui, na generalidade dos casos, acta finalizada com lista de presenças, síntese ou transcrição das intervenções, texto do comunicado referente à sessão; alguns processos incluem anexos à acta (correspondência, requerimentos, queixas, declarações de voto, propostas e outros documentos de trabalho interno). Relativamente às sessões dos dias 1/7/1976 e 5/8/1976, existe apenas cópia dos respectivos comunicados. Para além dos debates directamente relacionados com a recepção de queixas, são tratados alguns outros assuntos, nomeadamente: Alterações à Lei de imprensa; projeto de regulamento da carteira profissional dos jornalistas; regulamentação do controlo de tiragens e difusão de publicações periódicas; projecto de Decreto-Lei sobre a concentração das empresas jornalísticas que publicam os jornais "Diário de Notícias", "A Capital", "O Século" e "Diário Popular"; política de informação e reestruturação da imprensa; registo dos órgãos de informação; apoios à imprensa; liberdade de expressão do pensamento; manipulação da opinão pública através de periódicos; tomada de posição face à decisão do Conselho da Revolução de suspender a publicação do semanário "O Diabo"; relatório acerca da política de informação e situação financeira dos jornais; Comissão de Inquérito aos acontecimentos do 25 de Novembro: processos para os órgãos de comunicação social. Refira-se, ainda, sobre o funcionamento do Conselho de Imprensa: constituição de grupos de trabalho e comissões; eleição de membros cooptados e do vice-presidente.
Ida de Saint Jean de Luz à fronteira. Inclui pequeno mapa da região – 18 de Outubro de 1914. (doc. n.º 1 a 3, 11 a 14) "Carta aberta em defesa de Angola" de Henrique de Paiva Couceiro para o Presidente do Conselho de Ministros, Dr. Oliveira Salazar - Santo Amaro de Oeiras, 31 de Outubro de 1937. (doc. n.º 5) Cartas de Luís de Magalhães para [Henrique de Paiva Couceiro] - 1934. (doc. n.º 7 a 9) Passaporte de Isabel [Maria de Sousa Mourão e Vasconcelos], Condessa de Paraty – 1919. (doc. n.º 10) Carta do rei D. Manuel para o "Conselheiro Aires de Ornelas" - Twickenham, Inglaterra, 17 de Maio de 1924. (doc. n.º 16) A Causa Monárquica e o Rei D. Manuel, incluindo "Mensagem d`El Rei", recortes de jornais - 1926 (doc. n.º 25 a 31) "Acção Realista Portuguesa", incluindo dois projectos de programa da Causa Monárquica da autoria de Aires de Ornelas (doc. n.º 35 a 36), "Bases de acção política monárquica" em recorte do jornal "Correio da Manhã" (doc. n.º 37), recortes de jornais e de outras publicações – 1920 a 1927. (doc. n.º 34 a 51) Transcrição manuscrita de uma carta do Rei para Aires [d`Ornelas] e autenticada pelo destinatário na Trafaria a 12 de Janeiro de 1920. (doc. n.º 59) "Nacionalismo Lusitano: fórmula de Adesão". (doc. n.º 65) Cartas de Francisco Xavier Quintela (também conhecido como "Chavico"), incluindo uma de 1925 em cifra, e rascunhos de resposta de [Henrique de Paiva Couceiro] - de 1922 a 1927. (doc. n.º 68 a 85, 88 a 115, 118, 119, 121 a 134) Manifestos "Aos Portugueses" - 1920 (doc. n.º 4), "Alerta Monárquicos" - 1925 (doc. n.º 116), "À Nação Portuguesa" - 1924 e 1925. (doc. n.º 24 e 117) Carta de Joaquim Pais de Vilas Boas - Barcelos, 18 de Fevereiro de 1927. (doc. n.º 120)
O fundo documental “CDAC” é constituído por uma colecção de textos dramáticos e documentos associados, como programas de espectáculo, cartazes e imagens relativas às artes cénicas, na sua maioria de carácter nacional, complementada por um número significativo de clássicos de ópera e teatro de autores estrangeiros. A cronologia desta colecção situa-se entre 1774 e 1961, com particular destaque para a profusão de textos de teatro de revista, opereta, mágicas e fantasias, editados e representados durante o período que abrange a I República, nas principais salas de espectáculo de Lisboa e do Porto. A colecção possui na sua composição um vasto conjunto de monografias e folhetins impressos de textos dramáticos de autores portugueses, programas dos respectivos espectáculos e temporadas de várias companhias de teatro da capital, edições de textos dramáticos portugueses publicados e representados no Brasil, cartazes relativos às actuações, almanaques teatrais e outra documentação referente às artes de palco. Comporta géneros teatrais bastantes variados, dispostos em secções, desde argumentos de ópera e bailado, dramas, paródias, farsas, vaudevilles, zarzuelas, mágicas e fantasias, autos, cançonetas, fados e literatura de teatro, incidindo nas publicações dos quadros mais representados e ovacionados em salas de espectáculo nacionais de opereta e teatro de revista, marcada também pela raridade de alguns dos documentos aqui presentes, agora disponíveis ao público. Este acervo documental possui, como informação adicional aos textos dramáticos, programas relativos às representações efectuadas e respectivas companhias produtoras, cartazes, imagens e recortes de jornais relativos a estreias e a eventos significativos dentro da cronologia visada, em salas de espectáculo nacionais, contendo também, alguns documentos relativos a temporadas cinematográficas em algumas salas de espectáculo portuguesas. A colecção está assim complementada pelas informações provenientes dos recortes de jornais concernentes a estreias e reposições de espectáculos, críticas teatrais e notícias respeitantes a outros acontecimentos nacionais de carácter artístico ou cultural como festas de caridade ou récitas de beneficência, juntando-se ainda, um vasto espólio de imagens cénicas organizadas em álbuns.
Conjunto de textos manuscritos e artigos em jornais, sobre decorações, valores e obras da Sé Catedral. Os documentos são os seguintes: um conjunto manuscrito para elaboração do opúsculo "Decorações"; três apontamentos manuscritos sobre as influências arquitectónicas da Sé; vários apontamentos manuscritos sobre o novo relógio da Sé e recorte de um artigo de jornal intitulado "O Novo Relógio da Sé. A Visita de Ontem da Imprensa", s.l., s.d.; diversos apontamentos manuscritos; um artigo de Alberto Artur, "O Tesouro da Sé Saqueado pelos Corsários, Diário de Notícias, Funchal, 28.01.1934; cinco artigos intitulados "A nossa Catedral. A Propósito da sua Restauração. Uma Carta", Diário da Madeira, Funchal, 18.10.1919, "A Sé Catedral do Funchal Última de uma Longa Série de Atentados Artísticos", s.l., s.d., "A nossa Catedral. II. A Propósito da sua Restauração", Diário da Madeira, s. d., "A nossa Catedral. III. Ainda a Propósito da sua Restauração. A Cripta. Uma Sepultura Profanada", Diário da Madeira, s.d., "A nossa Catedral. A Propósito da Actual "Restauração" do Frontespício", Diário da Madeira, s.d.; dois artigos intitulados "Ainda a nossa Catedral. Carta", Diário da Madeira, 01.11.1919 e "Ainda a nossa Catedral. Mais uma Carta do Sr. Cónego Homem", Diário da Madeira, 05.11.1919, anexa o artigo "Cónego Homem de Gouveia. Deputado Nacionalista", O Petardo, n.º 70, Lisboa, 15.05.1905 e "A Sé do Funchal", A Época, Funchal, 25.07.1924 [em mau estado de conservação]; dois artigos intitulados "A nossa Catedral como Monumento Arqueológico e Artístico", Diário da Madeira, 03.10.1929 e "Na Sé Catedral do Funchal. Uma Raridade Arqueológica", Diário da Madeira, 08.06.1935, anexa um jornal repetido; um artigo intitulado "A Catedral. I. A sua Fisionomia Artística", Diário da Madeira, 10.06.1917; "A Catedral. II. A sua Fisionomia Artística", Diário da Madeira, 12.06.1917, anexa dois jornais repetidos; um artigo intitulado "O Simbolismo das Catedrais. A Propósito da Sé do Funchal", Diário da Madeira, 03.06.1917.
Recortes de imprensa selecionados pelo Gabinete de Comunicação da Câmara Municipal de Évora sobre o escritor Armando Antunes da Silva o qual nasceu em Évora a 31 de julho de 1921. Aos 12 anos por falecimento da mãe teve que ir viver com a avó paterna, dona de uma loja, e separando-se do irmão que foi para a Casa Pia. Entre 1933 e 1941 trabalha num escritório de solicitadoria e mais tarde na seguradora Ultramarina. Em 1940 inicia a carreira jornalística no periódico Democracia do Sul e colabora em várias revistas e jornais como, o Diário de Lisboa, Diário Popular, República e no moçambicano Notícias da Beira. Em 1948 perde o emprego em Évora e é preso por pertencer ao M.U.D. Juvenil. Na prisão de Caxias encontra outros resistentes ao regime Salazarista e cria amizades. Em Lisboa emprega-se na CEL-CAT, uma fábrica de condutores elétricos. Em 1961 vence o primeiro Prémio dos Leitores, uma iniciativa do Diário de Lisboa, com Suão. Em 1969 candidata-se pela CDE na Oposição Democrática pelo Distrito de Évora. Em 1976 começa a dirigir o semanário Notícias do Sul, em Évora. Em 1979 candidata-se pelo M.D.P/C.D.E às eleições para a Assembleia da República, pela coligação A.P.U. Em 1981 perde o filho, vítima de doença súbita aos 36 anos. Em 1985 a sua esposa, Arlete, falece. Em 1986 casa-se em segundas núpcias com Maria Gisela. Após algum anseio regressa a Évora. Em 1987 ganhou o primeiro “Prémio Alentejo de Jornalismo” com um conjunto de textos sobre a qualidade do vinho do Alentejo, da barragem do Alqueva e da relevância da água, publicados no Notícias de Évora e no Diário de Lisboa. Em 1988 viaja até Macau, conhece a China e a Tailândia. No final do ano assiste à geminação de Évora e Angra do Heroísmo. Em 1991 torna-se mandatário do Partido Socialista, em Évora, e a 29 de junho recebe a medalha de mérito municipal, pela dedicação à província natal, no empenhamento cívico e literário. Em 10 de junho de 1992 é galardoado pelo Presidente da República, Mário Soares, com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique. Em 1996 a Câmara Municipal de Évora celebra o meio século de atividade literária de Antunes da Silva do que resulta o livro “Comemorações dos 50 Anos de Vida Literária do escritor Eborense Antunes da Silva”. Em 1997 morre em dezembro.
José de Arruela nasceu em Ovar, no largo de Arruela, a 5 de Junho de 1881, e faleceu a 28 de Julho de 1960. Era filho de Caetano Luís Basto Ferreira - natural de Estarreja, jornalista, escrivão de Direito e, posteriormente, fundador, director e gerente, em Lisboa, do Correio Nacional - e de Maria Cândida Homem de Macedo da Câmara e Mota de Sousa Ribeiro Ferreira, de Águeda, prima co-irmã do Conde de Águeda. Foi o pai, segundo informação do próprio José de Arruela, que decidiu dar-lhe este último nome, com o qual permaneceu. Foi casado com Ana Maria Pinheiro de Melo Arruela, filha de Bernardo Pinheiro de Melo, 1º conde de Arnoso, de quem teve vários filhos, entre os quais Maria José de Arruela Azevedo Gomes e Maria Cândida de Arruela de Sousa Ribeiro. Licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra (1906), e estabeleceu-se como advogado em Lisboa. Destacou-se pela ampla amnistia que conseguiu para os marinheiros do couraçado Vasco da Gama, que se revoltaram no ano de 1908, pela intervenção desenvolvida através do jornal O Século. Em 1913 filiou-se no Partido Monárquico, tendo sido preso várias vezes por acções desenvolvidas pelo partido. Foi presidente da Comissão de Organização Política da Causa Monárquica, fundador do Centro Monárquico de Lisboa e director do Diário da Manhã, jornal oficioso da Causa Monárquica. Dedicou-se à defesa, em tribual, de monárquicos - refira-se o julgamento no Tribunal das Trinas - e republicanos. Acabada a 2ª Guerra Mundial, seguiu activamente os julgamentos de Nuremberga. Realizou várias conferências, que decorreram no Instituto de Coimbra, em Lisboa, no castelo de São Jorge e na sua própria residência. Foi colaborador de jornais como o Século, Diário de Notícias, Época, Dia, Nação e Voz, e director da revista A Voz do Direito. Desenvolveu ainda outra actividade literária, tendo publicado A Monarquia e a República: o programa do Diário da Manhã, de Lisboa, 1914; A tragédia nacional: Alemanha e Portugal, cuja segunda edição é de Coimbra, 1940; Uma trepa histórica, (polémica com o Dr. Alfredo Pimenta), publicado em Coimbra, em 1942; O equilíbrio peninsular, publicado em coimbra, em 1944; O imperativo geográfico de uma aliança, publicado em Coimbra, em 1945; publicou ainda dois livros de poesia: Contrastes e Convulsões da Pátria.
Inclui: - Lista dos indivíduos que em nome da cidade prestavam homenagem à memória de Fontes Pereira de Melo. [18--]; - Minuta da acta da sessão de 25 de fevereiro de 1887; - Ofício de Tomás de Carvalho declinando o convite para fazer parte da comissão, datado de Lisboa, 27 de fevereiro de 1887; - Ofício do conde de Tomar declarando contribuir para a subscrição mas declinando o convite para fazer parte da comissão, datado de Lisboa, 28 de fevereiro de 1887; - Ofício de José Pedro Colares Júnior declinando o convite para fazer parte da comissão, datado de Lisboa, 28 de fevereiro de 1887; - Minuta da acta da sessão plena da comissão central de [188-]; - Minuta da acta da sessão da comissão executiva de 1 de março de 1887; - Minuta da acta da sessão da comissão executiva de 2 de março de 1887; - Circular às pessoas de prestígio nos concelhos para a formação de comissões locais, datada de março de 1887; - Minuta da circular enviada aos jornais pedindo a abertura de subscrições. [188-]; - Circular à imprensa pedindo a abertura de subscrições nos jornais, datada de [188-]; - Minuta da circular dirigida aos jornais pedindo a publicação do convite, datada de 10 de junho de 1887; - Ofício de Joaquim do Rosário Ferreira, remetendo a importância de duzentos e setenta e dois mil réis com um ofício de Zeferino da Costa Guimarães e Manuel José Gomes, enviando a referida quantia, proveniente de uma subscrição aberta em Amparo, província de São Paulo, e a lista dos subscritores, datado do Porto, 27 de dezembro de 1887; - Ofício n.° 3690 do presidente da Câmara Municipal de Lisboa concedendo licença para que o monumento fosse colocado no Largo de Camões, mas lembrando a escolha de outros locais, datado de Paços do concelho, 29 de dezembro de 1887; - Minuta do ofício dirigido ao ministro da Guerra para que fizesse o convite aos comandantes e oficiais da guarnição de Lisboa para assistirem à cerimónia do lançamento da primeira pedra do monumento. [188-]; - Telegrama do príncipe D. Carlos dizendo não poder assistir ao lançamento da primeira pedra do monumento, datado de Vila Viçosa, 21 de janeiro de 1888; - Minuta do auto da cerimónia do lançamento da primeira pedra do monumento. [188-]; - Minuta do ofício remetendo à Câmara Municipal de Lisboa o auto da cerimónia do lançamento da primeira pedra do monumento, datada de 30 de janeiro de 1888; - Memórias descritivas dos seis projetos do monumento apresentados em concurso. [18--]; - Declaração de voto do vogal da subcomissão encarregada de examinar os projetos. [18--]; - Carta do autor do projecto n.° 6 declarando que a verba indicada no projeto abrangia o custo total do monumento, datada de 21 de maio de 1885; - Ofício n.° 2208 do presidente da Câmara Municipal de Lisboa comunicando haver grande demora ou até impossibilidade da construção da rotunda destinada ao monumento, propondo a escolha de outro local e enviando cópia da proposta referente ao assunto da sua comissão executiva, datado de Paços do concelho, 1 de Agosto de 1888; - Relação pela qual se faziam as convocações para as reuniões da comissão. [18--].
José Luciano de Castro nasceu a 14 de Dezembro de 1834, no distrito de Aveiro, freguesia do Eixo, Oliveirinha, e faleceu a 9 de Março de 1914. Era filho de Francisco Joaquim de Castro Pereira Corte Real, da Casa de Feijó, concelho da Feira, último morgado da casa da Oliveirinha, cujo vínculo existiu até 1860. Foi vogal da Junta Governativa de Aveiro (1845) e presidente da Câmara Municipal da mesma cidade (1857 e 1858). Sua mãe, Maria Augusta Meneses da Silveira, foi a única herdeira dos vínculos de que a família era detentora (vínculos de Oliveirinha, Salgueiro, Rabaçal, Fontão, Espinhal). José Luciano de Castro casou, em 1867, com Maria Emília Cancela de Seabra, filha de Alexandre Ferreira de Seabra, autor do Código de Processo Civil, da qual teve duas filhas: Maria Henriqueta, em 1868, e Júlia, em 1869. Cursou Direito na Universidade de Coimbra (1849-1854), onde teve como colegas personagens como Barjona de Freitas, Soares de Passos, Gama Barros, Ramiro Coutinho, António Alves da Fonseca e Teles de Vasconcelos, e conviveu com Dias Ferreira, Vaz Preto, Vieira de Castro, Rocha Páris, Francisco Van-Zeller, Peito de Carvalho, Navarro de Paiva, Isidro dos Reis, Martens Ferrão, João de Deus, entre outros. Nos anos de 1852 e 1853 terá integrado a Maçonaria, na Loja "Pátria da Caridade". Ainda como estudante publicou artigos em jornais como "O Observador", futuro "Conimbricense". Foi redactor principal de "O campeão do Vouga" e colaborou com "A Imprensa" e o "Boletim da Torreira", acabando por fundar em 1859, com Cruz Coutinho e Barbosa Leão, o "Jornal do Porto". Posteriormente contaram ainda com a colaboração de Ramalho Ortigão e Francisco de Paula Mendes. Em Lisboa colaborou em jornais como a "Gazeta do Povo", "O País", "O Progresso", tendo fundado o "Correio da Noite", que veio a transformar-se no jornal do Partido Progressista. Iniciou a sua actividade de advogado no escritório de Sebastião de Almeida e Brito, no Porto. Já em Lisboa, em 1868, e com António Alves da Fonseca, fundou "O Direito: Revista de legislação e jurisprudência". Entre 1891 e 1895 retomou a advocacia, acabando por, em 1892, ser nomeado vogal efectivo do Supremo Tribunal Administrativo. Em 1855 foi eleito pelo círculo da Feira para a Câmara dos Deputados, tendo alinhado com a oposição regeneradora. Voltou a ser eleito em Novembro de 1856, pelo Partido Histórico. Esta situação levou-o a abandonar o "Campeão do Vouga", jornal regenerador de Aveiro, e a fundar "A Imprensa", ligado ao partido Histórico. Esta situação não propiciou uma nova candidatura, mudando-se Luciano de Castro para o Porto. Foi ainda deputado em 1861, eleito pelo Partido Regenerador, em Vila Nova de Gaia. Entre os cargos que desempenhou contam-se o de director geral dos Próprios Nacionais, departamento do Ministério da Fazenda, à frente do qual se encontrava Joaquim Lobo de Ávila (1863); ministro da Justiça (1869-1870); ministro do Reino (Junho de 1879 a Março de 1881); ministro dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça do último Governo do duque de Loulé (1869). Em 1872 elaborou um projecto de reforma da Carta Constitucional, que apresentou no Parlamento. Em Maio de 1879 os Progressistas assumiram o poder, ficando Luciano de Castro com a pasta do Ministério do Reino. Durante o período em que a deteve apresentou várias reformas, entre as quais a administrativa e da instrução pública. O ministério caiu em Março de 1881. Nas eleições seguintes os Progressistas foram penalizados mas Luciano de Castro conseguiu ser eleito. Após a morte de Anselmo José Braamcamp, em Novembro de 1885, José Luciano de Castro sucedeu-lhe na chefia do Partido Progressista. A partir deste ano e até 1910, foi chefe do Governo durante três períodos: 1886-1890; 1897-1900; 1904-1906. Após o Regicídio, e em relação a cinco dos seis governos que se seguiram, e embora não sendo parte integrante deles, funcionou como figura tutelar. A questão do Crédito Predial Português, de que era governador, e que deflagrou em Abril de 1910, pôs fim à influência que vinha exercendo. A República consolidou esta situação. Publicou obras como "A questão da subsistência", em 1856.
Contém a carta do Dr. António José Brandão a remeter o exemplar datilografado do amigo João de Castro Osório, intitulado "Seminário de Cultura Lusíada" - "a revelação, valorização e divulgação da Cultura Nacional" - ao Dr. Salazar (em 1947). Contempla recortes de jornais do "Rhodesia Herald" de 1958, enviados pelo Dr. António José Brandão, da Administração do Banco Burnay, em Lisboa. Esses jornais informam que a Rússia tem interesse no Continente Africano. As suas estações de rádio em África, por intermédio do Cairo, emitem durante 24 horas emissões no dialeto "Bantu". Integra a carta do Dr. Brandão para o Dr. Franz de Almeida Langhans, a prestar informações sigilosas relacionadas com a política dos Estados Unidos da América e da Rússia, no que concerne às possessões ultramarinas. O Dr. Brandão apresenta Charles T. Mayer, belga de origem austríaca, e atual cidadão americano, casado com uma princesa Hausburg. Diz o autor, acerca do mesmo, é "oficiosamente encarregado pelo Governo Belga e pela 'Socièté Générale de Belgique' de relações públicas", no âmbito da divulgação junto do Governo americano. O seu papel é de alertá-lo para a ingerência dos comunistas russos no continente negro. Segundo fonte credível, o Presidente Kennedy é "considerado homem pouco bem informado dos assuntos mundiais e europeus" e "rodeou-se de colaboradores pouco esclarecidos". Homem "natural e ideologicamente teimoso de ideias feitas" está convicto de que "Portugal deve (...) abandonar as Províncias Ultramarinas" o mais rápido possível. Face a este problema o Dr. Brandão indica outros nomes influentes, que poderão contribuir a favor da posição de Portugal. Reúne cartas do Dr. António José Brandão, da Administração do Banco Burnay, em Lisboa, bem como do "Banque de la Société Générale de Belgique" sobre o escudo angolano e moçambicano e cotações, entre outros. Em 18 de abril de 1961, o Dr. Brandão refere o alvoroço vivido no meio bancário, os "cambistas retiraram das montras o ouro e moedas, dólares, francos suíços e marcos"; os judeus residentes em Portugal que vivem do negócio da Bolsa descredibilizaram a situação. O que leva o [Dr. Brandão] a recordar quando eram perseguidos e como foram bem recebidos em Portugal, tendo-se esquecido.
Jornal da Associação dos Estudantes do Instituto Superior Técnico, nº 15, maio 1961. Editor: António Silva Pinto, Diretor: Júlio Freire de Andrade; Chefe de Redação: Rui Martins. Principais temas deste número: - Artigo de José Augusto Seabra intitulado "Transmitirá a nossa universidade uma cultura?"; “Para responder à pergunta: - qual a função da Universidade? - seria necessário um estudo profundo e exaustivo, que a encarasse nos seus variados e complexos aspetos, em relação, em primeiro lugar, com a estrutura social e respetiva superestrutura ideológica de que tem sido e tenderá a ser a expressão e o instrumento.” - Realização da I Semana Cultural Universitária; “As Secções Culturais das Associações de Estudantes de Lisboa realizaram em Março por iniciativa conjunta uma série de colóquios sobre temas de cultura a que deram o nome de I Semana Cultural Universitária. Estes colóquios realizaram-se na Sociedade Nacional de Belas Artes e foram dirigidos por críticos de arte dos diferentes assuntos versados (...) Sobre o colóquio, diz-se “Falou-se muito de sons mas bastante pouco de música”, pois houve membros muito mais focados na música eletrónica e na sua decomposição de Fourier do que a conceção mais clássica da música. “[...] a sessão terminou com a audição de um dos andamentos da Música para cordas, percussão e celesta de Béla Bartók!” - Dia Nacional do Estudante de 1961; “O Dia do Estudante de 1961”, presença de 350 estudantes de Coimbra e Porto. tendência de união dos estudantes à escala nacional. Registe-se que o maior anfiteatro do Técnico foi insuficiente em qualquer das 3 sessões realizadas. Finalizou com um jantar no ginásio do Técnico que recebeu quase o dobro dos inscritos. (450 previstos, 700 comensais). - Anúncio do 1º Encontro da Imprensa Universitária “1º Encontro da Imprensa Universitária”, O encontro teve lugar na AEIST, nos passados dias 11 e 12 de Março e reuniu representantes de 15 publicações, entre jornais, revistas e boletins, das 3 Academias do País. Discutiu-se a relação entre os jornais, plano nacional como internacional; situação e formação do estudante jornalista; possibilidade de realização dum jornal comum; difusão das publicações e possibilidade de uma tipografia académica. • Assuntos: Associativismo estudantil.
Contém processos referentes às sessões dos dias: 3/1/1978; 9/1/1978; 16/1/1978; 23/1/1978; 30/1/1978; 6/2/1978; 13/2/1978; 27/2/1978; 6/3/1978; 13/3/1978; 3/4/1978; 10/4/1978; 17/4/1978; 2/5/1978; 8/5/1978; 22/5/1978. Cada processo inclui, na generalidade dos casos, acta finalizada com lista de presenças, sumário dos assuntos tratados em reunião, síntese ou transcrição das intervenções, texto do comunicado referente à sessão; alguns processos incluem anexos à acta (projectos de Lei, regulamento, correspondência, requerimentos, queixas, pareceres, relatórios, propostas, resoluções, declarações de voto, recortes de imprensa). Para além dos debates directamente relacionados com a recepção de queixas, recursos ou pedidos de parecer, são tratados alguns outros assuntos, nomeadamente: Projecto de Lei n.º 49/I do PSD sobre o Conselho de Imprensa; projecto de Lei n.º 139/I relativo a "Subsídio de 20% sobre o custo do papel"; Resolução do Conselho da Revolução acerca da constitucionalidade das medidas de reestruturação da imprensa; "Projecto de bases gerais da política de informação"; actuação da Polícia Judiciária e da Polícia de Segurança Pública, respectivamente, face ao desempenho da missão dos profissionais da informação e à distribuição dos jornais; sigilo profissional dos jornalistas; relatório sobre os meios de informação em Portugal elaborado a pedido do Conselho da Europa; subsídio e avales à imprensa; direito de resposta; liberdade de imprensa; classificação de publicações periódicas; inquérito às publicações periódicas. Refira-se, ainda, sobre o funcionamento do Conselho de Imprensa: instalação do Conselho; eleição do vice-presidente; projecto de regulamento da instrução das queixas apresentadas ao Conselho de Imprensa; reunião com o Secretário de Estado da Comunicação Social.
Contém processos referentes às sessões dos dias: 2/4/1984; 9/4/1984; 16/4/1984; 18/4/1984 (sessão extraordinária); 30/4/1984; 7/5/1984; 14/5/1984; 21/5/1984; 28/5/1984; 4/6/1984; 11/6/1984; 18/6/1984; 25/6/1984; 2/7/1984; 9/7/1984; 16/7/1984; 23/7/1984; 30/7/1984; 6/8/1984. Os processos incluem acta finalizada com lista de presenças, convocatória, sumário dos assuntos tratados, síntese das intervenções e anexos às actas (correspondência, recortes de imprensa, queixas, pareceres, propostas, relatórios, comunicados, entre outros). Para além dos debates directamente relacionados com a recepção de queixas, pedidos de parecer, são tratados alguns outros assuntos, nomeadamente: Projecto-Lei do MDP/CDE sobre atribuições e competências dos conselhos de redacção; aumento do preço dos jornais; proposta de Lei do Governo sobre segurança interna e protecção civil; política do Governo em relação à comunicação social; ingerência governamental na informação da RTP; direito a informar e actuação das forças policiais; publicidade; crimes contra a honestidade; suspensão da "Grande Reportagem" sobre a UNITA; situação jurídica da publicação "Algarve news"; compatibilidade do exercício da profissão de jornalista com as funções de deputado; concessão do título profissional de jornalista a elementos que trabalhem em órgãos de comunicação social exclusivamente partidários; detenção de Luís Manuel de Vasconcelos, repórter fotográfico de "O Diário"; acesso à informação do Tribunal Constitucional. Refira-se, ainda, sobre o funcionamento do Conselho de Imprensa (CI): audiência com o ministro da Administração Interna; alterações aos regulamentos internos; orçamento para 1985; eleição do vice-presidente e do Núcleo de Relações Internacionais; relatórios sobre a situação da imprensa; comemorações do 10.º aniversário do Conselho de Imprensa; serviço de apoio; reunião do CI com o Conselho da Comunicação Social.
O processo inclui: propostas de Adriano Lucas e de Carlos Eurico da Costa apresentadas na reunião do Conselho de Imprensa do dia 21/4/1976, e comunicado do Conselho relativo à mesma reunião, na qual foi nomeada uma Comissão para o estudo de problemas relacionados com a eventual manipulação da opinião pública através de periódicos; recortes de imprensa e outra documentação de apoio ao trabalho da referida Comissão; correspondência trocada entre o Conselho de Imprensa e vários organismos do Ministério da Comunicação Social, directores de diversos periódicos regionais, e o Centro Católico de Informação da Comissão Episcopal para os Meios de Comunicação Social; relatório da "Comissão para análise da manipulação ideológica na imprensa regional", acta da sessão do Conselho de Imprensa do dia 18/10/1976 onde o mesmo relatório foi analisado, e respectivo comunicado. O processo inclui, ainda, correspondência trocada entre o Conselho de Imprensa e o Gabinete do Secretário de Estado da Informação relativa à nomeação de membros do Conselho (Carlos Alberto da Veiga Pereira e Carlos Eurico da Costa) para participarem no grupo de trabalho encarregado de proceder ao levantamento da situação de jornais estatizados.
Contém processos relativos a casos em que o Conselho de Imprensa é solicitado a pronunciar-se sobre matérias da sua competência. Os casos mais frequentes, tanto de emissão de parecer como de tomada de posição, estão relacionados com a política de informação e a produção de legislação para a comunicação social ou de legislação que, de alguma forma, afecte a liberdade de imprensa. Há também frequentes processos que analisam casos concretos de limitações ao direito de informar (relações da imprensa com polícias, com tribunais e mesmo com entidades privadas) e, também, de eventuais abusos da liberdade de imprensa (nomeadamente quando estão em causa direitos da personalidade). Refira-se, ainda, a existência de alguns processos sobre incompatibilidades no exercício da profissão de jornalista, recursos de casos em que é negada carteira profissional de jornalista, recursos relativos à designação de directores e de chefes de redacção de jornais, classificação de periódicos, apoios do Estado à imprensa. Cada processo inicia-se com um pedido de parecer de uma entidade externa, ou com uma proposta de um membro do Conselho para que este analise determinadas matérias e tome posição sobre o assunto; conclui-se com a elaboração de parecer (que por vezes assume a forma de recomendação geral ou de declaração com a posição do Conselho), do qual é dado conhecimento às partes interessadas e/ou elaborado comunicado à imprensa.
O processo inclui: proposta de Fernando Cascais (no plenário do dia 2/2/1987) para que o Conselho de Imprensa nomeie um relator para elaborar parecer sobre a Resolução n.º 8/86/A de 31 de Outubro, da Assembleia Regional dos Açores; correspondência trocada entre o Conselho de Imprensa, o Gabinete da Presidência da Assembleia Regional dos Açores, o Sindicato dos Jornalistas, a Associação da Imprensa Diária e a Associação da Imprensa Não Diária, as direcções de jornais regionais dos Açores; parecer da Comissão Permanente para os Assuntos Sociais da Assembleia Regional dos Açores sobre o projecto de Resolução do Centro Democrático Social (CDS) e sobre a proposta de Resolução do Partido Socialista (PS) que visam alterar a resolução da Assembleia Regional n.º 3/83/A de 26 de Abril; relatório e parecer do relator; proposta de Miguel Lobo Antunes; parecer do Conselho de Imprensa aprovado no plenário do dia 8/6/1987 e comunicado n.º 33/87; ofícios dirigidos a várias entidades para conhecimento do parecer do Conselho de Imprensa; parecer/informação de Bernardo da Gama Lobo Xavier, assessor jurídico do presidente da Assembleia da República, sobre a constitucionalidade dos n.ºs 2, 3 e 4 da Resolução da Assembleia Regional dos Açores n.º 8/86/A de 31 de Outubro. O processo inclui, ainda, cópias do Diário da República e do Diário da Assembleia Regional dos Açores. Relator: Rui Osório.
Contém documentos relativos à participação do Conselho de Imprensa na preparação de medidas de apoio à imprensa, bem como na respectiva implementação. Inclui, entre outros: correspondência trocada entre o Conselho de Imprensa e o secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e para os Assuntos Parlamentares, a Direcção-Geral da Comunicação Social, diferentes tribunais, a Associação da Imprensa Diária e alguns órgãos de imprensa; relação das verbas dispendidas anualmente com o subsídio de papel entre 1978 e 1984; síntese de subsídios de papel atribuídos à imprensa diária no período 1981-1984 e evolução do preço do papel de jornal no mesmo período; relações das publicações de expansão nacional e de expansão regional com direito a subsídio de papel (1984 e 1985); pasta com documentação da Associação da Imprensa Diária que inclui relatórios e contas do período 1976 a 1983, correspondência, comunicados e nota sobre a evolução do preço avulso dos jornais entre 1937 e 1984; extractos de processos judiciais que envolvem Maria Armanda Pires Falcão (Vera Lagoa), directora do jornal "O Diabo"; parecer sobre a disciplina da atribuição do subsídio de papel à imprensa periódica, aprovado no plenário de 8/7/1985; cópias de despachos normativos publicados no "Diário da República" e publicitação de subsídios concedidos; recortes de imprensa.
Inclui: designação de António Alçada Baptista como representante do Conselho de Imprensa na comissão "ad hoc" da Secretaria de Estado da Comunicação Social encarregada de elaborar um relatório sobre a estrutura e situação dos "mass media" portugueses, a pedido do Conselho da Europa; minuta de relatório elaborado por Adriano Lucas no âmbito do trabalho da referida comissão; documentos de trabalho do Comité do Conselho da Europa para os Meios de Comunicação Social (agendas e relatórios das reuniões do comité de peritos sobre funções e papéis dos "media", documentos a analisar pelo comité, entre outros, projecto de Convenção europeia relativa aos correspondentes estrangeiros, estudo comparativo de instituições e estruturas de informação nos países membros do Conselho da Europa, contributos para a elaboração de um conceito europeu de Informação, funções dos "media" na sociedade, questionário sobre os aspectos económicos e financeiros dos "media"); correspondência com a Secretaria de Estado da Comunicação Social e ofícios dirigidos às redacções de diversos jornais; designação de representantes do Conselho de Imprensa em reuniões no estrangeiro; documentos de trabalho para a participação do Conselho de Imprensa no Comité do Conselho da Europa (propostas de membros do Conselho de Imprensa, declarações de voto, comunicados e textos aprovados em plenário - entre outros, textos sobre "Autodisciplina e responsabilidade dos meios de comunicação social", "Segredo profissional dos jornalistas", "Funções possíveis dos 'media' na sociedade").
Contém: correspondência trocada entre o Conselho de Imprensa e várias entidades (Conselho de Administração da Sociedade Nacional de Tipografia (SNT), director do jornal "O País", Secretário de Estado da Comunicação Social, Comissão Intersindical do sector "O Século", trabalhadores da ex-SNT, Sindicato dos Trabalhadores na Imprensa, Sindicato dos Jornalistas, Sindicato dos Trabalhadores Gráficos do Sul e Ilhas Adjacentes); comunicado do Conselho de Ministros de 6/12/1979 e reacção do Conselho de Imprensa (propostas ao plenário e comunicado); propostas, moções, comunicados e exposições ao presidente da República (produzidos por diferentes sindicatos, pelo Secretariado Coordenador dos Trabalhadores da Comunicação Social Estatizada de Lisboa, pela Comissão Intersindical da EPSP, pelos trabalhadores da Sociedade Nacional de Tipografia ou, ainda, pelo Conselho de Gerência da Empresa Pública dos Jornais Século e Popular); recortes de imprensa sobre o caso "O Século"; "Bibliografia temática" sobre o jornal "O Século", relativa ao período 1975-1979, produzida no Centro de Documentação da Direcção-Geral da Informação; cópias de diplomas publicados no "Diário da República" entre 1976 e 1987 sobre a empresa do jornal "O Século".
Contém colecções de documentos para pastas de divulgação a entregar, concretamente, a alunos e ao público, bem como colecções de textos de apoio. Incluem cópias dos documentos mais significativos da Campanha "Ler jornais é saber mais", nomeadamente: apresentação geral da Campanha e dos projectos "Estudo leitura de publicações periódicas", "Antologia de grandes reportagens", "Seminários para professores", "Colóquios com profissionais de informação", "Oferta de assinaturas de publicações periódicas a escolas"; Protocolo para a colaboração de diversas entidades na Campanha; documento aprovado na reunião plenária do dia 28/04/1986 sobre a crise da imprensa e a política de informação; lista de membros do Conselho de Imprensa; comunicados e notas às redacções; programa da disciplina "Iniciação ao Jornalismo" (Cursos Complementares, 10.º ano) homologado em 26/9/1979; artigos publicados nas revistas "Perspectivas", "Cadernos de jornalismo" e "Journalism quarterly"; texto para locução designado "A Notícia". Incluem, também, autocolante da Campanha, bem como exemplares das publicações "Direito a informar: porquê e para quê" (Conselho de Imprensa, 1982) e "Conselho de Imprensa: o que é, para que serve" (Conselho de Imprensa, 1983). Inclui, ainda, uma nota informativa da Standard Eléctrica, S.A.
Contém convites dirigidos ao Conselho de Imprensa para participar em seminários, colóquios e eventos similares, nomeadamente: - Seminário de extensão universitária sobre "Reflexos do desenvolvimento tecnológico na comunicação social" organizado pela Universidade Católica Portuguesa e que teve lugar em Lisboa de 7 a 12/05/1984 - inclui correspondência, cartaz, programa e texto da comunicação apresentada por Fernando Cascais, vice-presidente do Conselho de Imprensa; - Colóquio "Jornalismo: os jornais e o papel dos jornalistas" e exposição "25 de Abril - 10 anos de Democracia" promovidos pela Associação 25 de Abril e que tiveram lugar em Lisboa em Abril e Maio de 1984 - inclui o programa das comemorações do 10.º aniversário do 25 de Abril, correspondência, documentos de trabalho; - "I Congresso Nacional da Imprensa Regional" promovido pelo Instituto Português de Imprensa Regional e que teve lugar na Póvoa de Varzim a 3 e 4/11/1984 - inclui correspondência e 4 volumes de recortes de imprensa organizados pela Delegação no Porto da Direcção-geral da Comunicação Social; - Colóquio "O país para além de Lisboa e as prioridades da informação" organizado pelo Clube Dom Pedro e que teve lugar em Faro a 5/09/1984 - inclui correspondência e recortes de imprensa.
Contém correspondência trocada entre o Conselho de Comunicação Social (CCS) e a Radiotelevisão Portuguesa (RTP) relativa à seguintes recomendações do CCS: sobre director de informação da RTP; sobre o direito de resposta da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional (CGTP-IN); sobre a forma de publicação de recomendações e directivas; sobre a competência dos directores de jornais e de informação; sobre os programas "Abertura do Ano Escolar" e "Habitação em Portugal"; sobre a gramática nos meios de comunicação social; sobre uma queixa do Partido Comunista Português contra a RTP (n.º 1/85); sobre tratamento televisivo das pré-campanhas (n.º 4/85); sobre desrespeito dos princípios de isenção e pluralismo na RTP (n.º 13/85); sobre a presença do Sindicato Nacional e Democrático dos Professores (SINDEP) na RTP (n.º 14/85); sobre o tratamento jornalístico durante eleições (n.º 15/85); sobre o recurso do Sporting Clube de Portugal em matéria de direito de resposta (n.º 16/85); sobre a discriminação de candidatos presidenciais na RTP (n.º 17/85); sobre cobertura da actividade sindical pela RTP (n.º 18/85); sobre a forma de apresentação do filme "A Revolução de Maio" na RTP (n.º 2/86); sobre recolha de imagens dos trabalhos parlamentares (n.º 3/86); sobre direito de antena na RTP/ Madeira das Assossiações Patronais e Profissionais (n.º 4/86); sobre a crise política e os órgãos de comunicação social (n.º 9/87). Contém, igualmente, a directiva n.º 2/86 sobre as campanhas pré-eleitorais e, ainda, pedidos de esclarecimentos do CCS sobre a não publicação das recomendações por parte da RTP.
Contém processos referentes às sessões dos dias: 7/7/1986; 14/7/1986; 28/7/1986; 22/9/1986; 6/10/1986; 13/10/1986; 20/10/1986; 27/10/1986. Estas sessões não têm actas finalizadas. Cada processo inclui uma anotação que remete para a gravação da reunião, elementos de apoio à elaboração da acta (convocatória, notas com lista de presenças, apontamentos sobre as intervenções) e documentos que constituiriam anexos à mesma (correspondência, queixas, exposições, propostas, pareceres, relatórios, declarações de voto, entre outros). Destaque para o "Relatório sobre a situação na imprensa 1979", que integra o processo relativo à sessão de 13/10/1986. Para além dos debates directamente relacionados com a recepção de queixas, exposições, ou pedidos de parecer, são tratados alguns outros assuntos, nomeadamente: Crise da imprensa: política de informação; apoios à imprensa (porte-pago); nova agência noticiosa portuguesa - fusão das agências ANOP e NP. Refira-se, ainda, sobre o funcionamento do Conselho de Imprensa: campanha "Ler jornais é saber mais"; alterações a regulamentos internos; funcionamento das reuniões plenárias e processo de discussão e votação dos documentos sujeitos à apreciação do plenário do CI; eleição dos membros cooptados.
Contém processos referentes às sessões dos dias: 4/7/1988; 11/7/1988; 18/7/1988; 27/7/1988; 5/9/1988; 12/9/1988; 19/9/1988; 26/9/1988; 3/10/1988; 17/10/1988; 24/10/1988; 7/11/1988; 14/11/1988; 29/11/1988; 12/12/1988; 28/12/1988. A maior parte dos processos inclui acta finalizada com lista de presenças, convocatória, sumário dos assuntos tratados, síntese das intervenções e anexos (correspondência, recortes de imprensa, reclamações, relatórios, pareceres, entre outros). Os processos relativos às sessões de dias 18/7 e 27/7 não têm acta finalizada mas incluem uma anotação que remete para a gravação da reunião; incluem, também, elementos de apoio à elaboração da acta e documentos que constituiriam anexos à mesma. Para além dos debates directamente relacionados com a recepção de queixas, recursos, ou pedidos de parecer, são tratados alguns outros assuntos, nomeadamente: Alterações à Lei de imprensa decorrentes da entrada em vigor do novo código do processo penal; comunicados e recomendações do Conselho de Comunicação Social; revisão constitucional no que respeita à liberdade de expressão e de informação; instigação ao ódio racial na prática jornalística; política de informação; acesso às fontes de informação; publicidade, imprensa e ética profissional; questões deontológicas relativas ao tratamento informativo de factos relacionados com a saúde/doença dos cidadãos; classificação de publicações. Refira-se, ainda, sobre o funcionamento do Conselho de Imprensa: eleição do vice-presidente do CI; relatórios sobre a situação da imprensa; orçamento do CI para 1988; campanha "Ler jornais é saber mais"; conferências sobre problemas da informação; relatório da actividade do CI; orgânica e funcionamento do CI.
Contém processos referentes às sessões dos dias: 11/5/1987; 25/5/1987; 8/6/1987; 22/6/1987; 6/7/1987; 13/7/1987; 20/7/1987; 27/7/1987; 21/9/1987; 28/9/1987. A maior parte dos processos inclui acta finalizada com lista de presenças, convocatória, sumário dos assuntos tratados, síntese das intervenções e anexos (correspondência, queixas, propostas, relatórios, pareceres, entre outros). Os processos relativos às sessões de dias 20/7 e 27/7 não têm acta finalizada mas incluem uma anotação que remete para a gravação da reunião; incluem, também, elementos de apoio à elaboração da acta e documentos que constituiriam anexos à mesma. Para além dos debates directamente relacionados com a recepção de queixas, exposições, recursos ou pedidos de parecer, são tratados alguns outros assuntos, nomeadamente: Directivas, comunicados, pareceres e recomendações do Conselho de Comunicação Social; acesso às fontes de informação; Portaria n.º 414/A/87 que regulamenta o regime de apoios financeiros do Estado à comunicação social; Resolução n.º 8/86-A da Assembleia Regional da Região Autónoma dos Açores; liberdade e responsabilidade da informação no período eleitoral; programa sobre comunicação social do XI Governo Constitucional; problemática do sigilo profissional dos jornalistas face ao novo código do processo penal. Refira-se, ainda, sobre o funcionamento do Conselho de Imprensa: 12.º aniversário do CI; concurso para a criação de logotipo do CI e da campanha "Ler jornais é saber mais"; estágios no CI; "Antologia de grandes reportagens"; eleição do vice-presidente do CI; orçamento para 1988; alteração ao regulamento interno.
Contém processos referentes às sessões dos dias: 30/4/1979; 7/5/1979; 14/5/1979; 21/5/1979; 28/5/1979; 4/6/1979; 11/6/1979; 19/6/1979; 25/6/1979; 2/7/1979; 9/7/1979; 16/7/1979; 23/7/1979; 30/7/1979. Estas sessões não têm actas finalizadas. Cada processo inclui uma anotação que remete para a gravação da reunião e, na generalidade dos casos, elementos de apoio à elaboração da acta (notas com lista de presenças, sumário de assuntos tratados, apontamentos sobre as intervenções) e documentos que constituiriam anexos à mesma (comunicado sobre a sessão, correspondência, projecto de regulamento interno, propostas, requerimentos, entre outros). Para além dos debates directamente relacionados com a recepção de queixas, recursos ou pedidos de parecer, são tratados alguns outros assuntos, nomeadamente: Revisão da Lei de imprensa; estatuto das empresas públicas dos jornais Notícias e Capital (EPNC) e Século e Popular (EPSP); estatuto do jornalista; controlo de tiragens; direito de resposta; acesso à informação: o direito a informar e a ser informado; problema do papel. Refira-se, ainda, sobre o funcionamento do Conselho de Imprensa: regulamento interno do Conselho; serviço de apoio; criação de Núcleo de Relações Internacionais; organização de conferências sobre problemas da informação.
Contém processos referentes às sessões dos dias: 7/11/1983; 14/11/1983; 21/11/1983; 28/11/1983; 5/12/1983; 12/12/1983; 27-28/12/1983. Estas sessões não têm acta finalizada. Cada processo inclui uma anotação que remete para a gravação da reunião e, na generalidade dos casos, elementos de apoio à elaboração da acta (notas com lista de presenças, sumário de assuntos tratados, apontamentos sobre as intervenções) e documentos que constituiriam anexos à acta: correspondência, queixas, propostas, relatórios, declarações de voto, comunicados, entre outros. O processo da sessão de 28 de Novembro inclui textos de intervenções no seminário "A informação nos meios audio-visuais: concorrência com a imprensa escrita", nomeadamente comunicações de Frans Vink, João Soares Louro e Afonso Baptista Rato, Gouveia de Albuquerque, Rui Cartaxana, Giovanni Giovannini, José Rebelo, Pinto Garcia, António Jorge Branco. Para além dos debates directamente relacionados com a recepção de queixas, são tratados alguns outros assuntos, com destaque para a análise do anteprojecto de revisão da Lei de imprensa, "caso ANOP", "caso Pedro Cid", aumento do preço dos jornais.
Contém processos referentes às sessões dos dias: 3/11/1986; 10/11/1986; 17/11/1986; 26/11/1986; 15/12/1986; 22/12/1986; 29/12/1986. Estas sessões não têm actas finalizadas. Cada processo inclui uma anotação que remete para a gravação da reunião, alguns elementos de apoio à elaboração da acta (convocatórias, notas com lista de presenças, apontamentos sobre as intervenções) e documentos que constituiriam anexos à mesma (correspondência, recortes de imprensa, queixas, pareceres, propostas, relatórios, declarações de voto, entre outros). Para além dos debates directamente relacionados com a recepção de queixas, recursos ou pedidos de parecer, são tratados alguns outros assuntos, nomeadamente: Publicitação das partes sociais das empresas de comunicação social escrita; Decreto-Lei n.º 358/86, de 27 de Outubro, que estabelece o regime disciplinador da alienação de participações ou bens e instalações detidos pelo Estado em empresas de comunicação social; ante-projecto de "Regime de apoios económicos à comunicação social". Refira-se, ainda, sobre o funcionamento do Conselho de Imprensa: eleição dos membros cooptados; relatórios sobre a situação da imprensa; campanha de divulgação do valor e do papel da imprensa; campanha "Ler jornais é saber mais".
Gravação relativa à segunda parte da reunião referida no título. As anotações deixadas pelo produtor incluem menção dos participantes e dos assuntos tratados. São referidas as presenças de Jorge de Mendonça Torres (presidente do Conselho de Imprensa), Fernando Cascais, Adelino Cardoso, Rui Osório, Oscar Mascarenhas, Edite Soeiro, Froufe dos Santos, Lopes Feijão, Jorge Fernandes, Mário Mesquita, Maria Adelaide Paiva, José Manuel Pereira dos Santos, Silva Marques, Vítor Dias, Mário Beja Santos, Maria Germana Magalhães e, ainda, Jorge Figueiredo e Isabel Ferreira (do serviço de apoio). Quanto aos assuntos tratados nesta parte da reunião, foi concluída a análise do projecto de resposta às cartas das empresas Renascença Gráfica (jornal "Diário de Lisboa"), Presselivre (jornal "Correio da Manhã") e Afinco (jornal "A Tarde"), e da Associação da Imprensa Diária, críticas da posição tomada pelo Conselho de Imprensa (em comunicado de 7 de Janeiro de 1985) relativamente às facilidades concedidas pela banca a alguns jornais privados. Foi, ainda, discutido o controlo de tiragens e sobras de publicações periódicas.
Gravação relativa à segunda parte da reunião referida no título. As anotações deixadas pelo produtor incluem menção dos participantes e dos assuntos tratados. São referidas as presenças de Jorge de Mendonça Torres (presidente do Conselho de Imprensa), Rui Osório, Filomena Fontes, Jaime Machado, Joaquim Barbosa, José Viriato Soromenho Marques, Rita Matias, Vítor Dias, Adelino Cardoso, José Luís de Almeida e Silva, Maria Adelaide Paiva. Quanto aos assuntos tratados nesta parte da reunião, foi concluída a discussão e aprovado o parecer do Conselho de Imprensa acerca das propostas de lei do Governo e projectos de Lei do Partido Socialista (PS) e do Partido Comunista Português (PCP) sobre a lei da radiodifusão e o licenciamento das estações emissoras de radiodifusão, discutido e aprovado o parecer sobre a queixa da Comissão Concelhia de Braga do Partido Comunista Português contra os jornais "O Comércio do Porto" e "Correio dos Minho" e, ainda, discutida a sentença proferida nos autos do processo correcional n.º 956, em que é réu José Rebordão Esteves Pinto.
Gravação relativa à primeira parte da reunião referida no título. As anotações deixadas pelo produtor incluem menção dos participantes e dos assuntos tratados. São referidas as presenças do presidente do Conselho de Imprensa (Jorge de Mendonça Torres), Edite Soeiro, José Manuel Marques, Maria Filomena Fontes, Rui Osório, Alberto Arons de Carvalho, Mário Neves, Cordeiro Pereira, José Luís de Almeida e Silva, Rita Matias, Sarmento Moniz, Jaime Machado, Fernando Cascais, Adelino Cardoso, Adriano Lucas e Maria Adelaide Paiva. Quanto aos assuntos tratados nesta parte da reunião, antes da ordem do dia foi comunicada a designação de Agustina Bessa Luís para o Conselho de Imprensa. Dos assuntos da ordem do dia, foi discutida a proposta de parecer sobre a queixa da Associação de Futebol de Salão de Lisboa contra o jornal "A Bola" e apresentada proposta de metodologia para o processo de discussão e votação de documentos sujeitos à apreciação do plenário. Foi, ainda, iniciada a prestação de informações sobre o plano para a Campanha "Ler jornais é saber mais".
Gravação relativa à primeira parte da reunião referida no título. As anotações deixadas pelo produtor incluem menção dos participantes e dos assuntos tratados. São referidas as presenças do presidente do Conselho de Imprensa (Jorge de Mendonça Torres), Alberto Arons de Carvalho, João Bonifácio Serra, José Cordeiro Pereira, José Luís de Almeida e Silva, José Manuel Marques, Agustina Bessa Luís, Mário Neves, Joaquim Barbosa, Rui Osório, Adelino Cardoso, Sarmento Moniz, Fernando Cascais e Maria Adelaide Paiva. Quanto aos assuntos tratados nesta parte da reunião, foi lida a correspondência recebida, discutida e aprovada a proposta de parecer sobre a queixa do jornalista Paulo Barcelos contra o administrador da União Gráfica Angrense (empresa proprietária do jornal "A União") por alegada censura. Foi, ainda, iniciada a discussão sobre o projecto de parecer relativo à exposição do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Celulose, Fabricação e Transformação do Papel, Gráfica e Imprensa do Sul e Ilhas - Secretariado Nacional de Angra do Heroísmo, contra os jornais "Diário Insular" e "União".
Gravação relativa à primeira parte da reunião referida no título. As anotações deixadas pelo produtor incluem menção dos participantes e dos assuntos tratados. São referidas as presenças do presidente do Conselho de Imprensa (Jorge de Mendonça Torres), Fernando Cascais, Adelino Cardoso, Rui Osório, Maria Filomena Fontes, Manuel Sebes Rodrigues, João Vilas Boas, José Luís de Almeida e Silva, Alberto Arons de Carvalho, Cordeiro Pereira, Sarmento Moniz, Miguel Lobo Antunes e, ainda, Jorge Figueiredo, Jorge Teixeira e Alcinda Martins (do serviço de apoio). Quanto aos assuntos tratados nesta parte da reunião, antes da ordem do dia foi discutida a atitude a tomar pelo Conselho de Imprensa perante o não acatamento da deliberação do Conselho de Imprensa pela Direcção-Geral da Lusa, bem como perante a publicação de um artigo pelo jornal "Tempo" em que o Conselho de Imprensa é visado; foram, ainda, produzidos esclarecimentos quanto ao andamento da Campanha "Ler jornais é saber mais", e também quanto à actividade da Comissão Política de Informação. Dos assuntos da ordem do dia, a ausência de propostas de parecer sobre os casos em análise suscitou discussão sobre o funcionamento do Conselho de Imprensa; foi, ainda, iniciada a análise da proposta de parecer apresentada por Cordeiro Pereira sobre a queixa de Maria Braga contra o jornal "O Comércio do Porto".
Documentação referente ao processo de liquidação da casa Bancária Pinto Fonseca e Irmão, iniciado em 1932. Neste processo de liquidação há a salientar a correspondência da comissão liquidatária com os devedores da casa Pinto Fonseca e Irmão,referência ao relatório sobre as minas de Gondomar (ouro e antimónio). Em Outubro de 1933 a comissão liquidatária coloca à venda as minas de ouro e antimónio, denominadas Ribeiro da Serra Fontinha e Formiga e sitas em Medas, Concelho de Gondomar e coloca também à venda as minas de volframite , Blenda, Galena denominadas Ribeiro de Salgueiro, Cova dos Mouros, Tapada e Gesteira e sitas nas freguesias de Arga de Cima e Arga de Baixo Concelho de Caminha. Inclui os anuncios colocados nos jornais o Primeiro de Janeiro, Comércio do Porto e Jornal de Noticias, no dia 10 e 14 de Janeiro de 1934, relativos às arrematações de minas, créditos, papeis de crédito,cotas e participações. A comissão liquidatária da firma tinha a sede no Largo do Corpo da Guarda, nº 2 na cidade do Porto e tinha um prazo limite imposto pela Inspecção do Comércio Bancário para a liquidação dos valores activos da firma.
Dirigido pelos advogados Artur Santos Silva e Francisco Manuel Lumbrales Sá Carneiro, e realizado na Cooperativa do Povo Portuense no dia 3 de dezembro de 1966. Contém: - carta enviada à Cooperativa do Povo Portuense solicitando uma sala para a realização deste evento e respetiva carta de resposta com aceitação; - requerimento enviado ao Governador Civil do Porto pedindo autorização para a realização do mesmo; - carta enviada à Cooperativa do Povo Portuense solicitando a alteração da data para a sua realização e respetiva carta de resposta aceitando a nova data proposta; - cartas enviadas aos jornais "Diário de Lisboa", "O Primeiro de Janeiro" e "O Comércio do Porto", solicitando a publicação da realização desta atividade; - carta recebida da Cooperativa do Povo Portuense informando da sala e respetivo andar; - carta da Direção agradecendo a colaboração da Cooperativa do Povo Portuense nesta iniciativa; - fotocópia do relatório semanal da PIDE - Delegação do Porto referente à atividade desta Cooperativa durante o período compreendido entre 4 a 10 de dezembro de 1966, onde fazem uma análise deste colóquio.
Documentação provavelmente referente a José Basílio Rademaker (pai de Carlos João Rademaker, jesuíta). Inclui correspondência recebida por José Basílio Rademaker, de cartáter particular e profissional. Entre os remetentes encontram-se Mr. de Rossi (secretário da municipalidade de Chieri), frei António da Virgem Maria, Francisco Emery, cónego Cartollengo, Manuel Joaquim Guerreiro, marquês de Lavradio, Mr. Cabrera, José Maria de Sales Ribeiro, Lorenzo Rizzi, Duarte Cardoso de Sá, Damiel Frizoni, José Maria Borges da Silveira, António Roque de Andrade entre outros. As cartas são escritas de Chieri, Lisboa, Turim, Génova, Estrasburgo, Viena, Tomar, Rio de Janeiro, etc. Abordam temas como o pagamento de impostos em Chieri, educação da filha Maria Filomena, proposta de compra de courelas na quinta da Palma de Cima, subscrição de jornais e periódicos, convite para eventos, rendas de herdades, bilhete da lotaria da Misericórdia de Santarém, etc. Integra alguma correspondência dirigida e remetida por José Basílio Rademaker, na qualidade de oficial-maior da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros, sobre o casamento de um português, Marcelino Gonçalves, em Chieri, sobre o decreto da sua demissão do cargo de oficial maior da secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros (1833), suposição do estado de solteiro, embolso de letras, etc. Contém também diversos apontamentos: - "Prediction remarquable de Bartholomée Holzhauser (+ 1658)" - "Miscelanea"
Contém a seguinte documentação: Documentos de contabilidade (notas de caixas, recibos, relações de receitas) dos Caminhos de Ferro Portugueses e dos Caminhos de Ferro de Medina del Campo a Salamanca; Notas de débito ao Sindicato Portuense e à Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses; Notas de débito ao Sindicato Portuense dos jornais “Diário Popular”, “Comércio de Portugal”, “Diário da Manhã”, “Gazeta da Noite”, “Correio da Noite”, “Ao País”, “Diário de Portugal”, “A Revolução de Setembro”, Diário de Notícias”, ”A Democracia”, “O Figaro”, “Jornal da Noite” e “O Povo Ultramarino”; Projeto de conversão para pagamento aos credores; Tabela de pessoal e obrigações hipotecárias dos Caminhos de Ferro de Salamanca à fronteira portuguesa; Projeto dos estatutos da Companhia de Caminhos de Ferro de Salamanca a Vilar Formoso; Extrato do projeto para a gare comum de Salamanca; Acta da sessão do Conselho de Administração da Companhia de Caminhos de Ferro de Salamanca a Vilar Formoso, 1892; Orçamento para obras na Linha de Salamanca, 1887; Documentos de contabilidade dos Caminhos de Ferro Portugueses de Norte e Leste e de Sul e Sueste; Subscrição pública das ações da Companhia de Caminhos de Ferro de Andaluzia; “Relatórios da Direção do Banco União e pareceres do Conselho Fiscal”, 1883, 1885.
Contém notas manuscritas e recortes de jornais com várias notícias sobre touradas e toureiros, destacando-se, entre outras, as seguintes: corridas de touros, touradas e toureiros de nomeada no plano mundial; morte de cavalos, campinos, picadores, bandarilheiros, matadores e cavaleiros em touradas; eventual construção de uma nova praça de touros na Rua Nova da Palma, próximo ao quartel do Desterro; apreciação sobre o caráter dos touros; corrida de touros na Praça do Campo de Santa Ana, com a presença do espada Diogo Prieto e os seus bandarilheiros, vindos de Espanha; relação de toureiros notáveis; número de touros e cavalos mortos na Praça de Madrid; toureiros colhidos nas praças de Madrid, Sevilha, Valência e Cadiz, entre outras; desabamento de praças de touros no México e em França; estatística tauromáquica; introdução da diversão da corrida de touros em Espanha; primeiro artista tauromáquico a obter licença para matar touros em França, e protestos contra corridas de touros em França. Contém referências datadas dos séculos XVII e XIX.
Escritura de confissão de dívida que fazem José Manuel de Castro e sua mulher Catarina dos Santos do lugar de Alqueidão termo desta vila a Sebastião José de Sousa Pisarro do dito lugar da quantia de 28 900 réis a razão de 5 por cento de juro. O senhorio era marnoto de uma das marinhas e a cultura e fabrico da mesma tinham sido abandonados pelo mes em vários géneros para seu sustento em dinheiro para as despesas e jornais da mesma marinha pelo que avaluado 28 900 réis em dinheiro. O credor de forma imediata não pode pagar a quantia total no entanto seguesse as seguintes condições para que tal seja possivel: os devedores cultivam o presente ano saindo parte do rendimento do sal que lhes pertencesse e não podendo levantar nenhum rendimento ou produto de sal sem que primeiro fosse pago e satisfeito o senhorio da dita quantia contratada. Foram testemunhas António Simões de Oliveira assistentes do lugar de Alqueidão e furtuoso José Martins do lugar de Alqueidão.
Inclui a cópia da correspondência expedida cujos assuntos versam, sobretudo, sobre a realização da procissão da Cinza. Foram receptores de correspondência: engenheiro-chefe do serviço de exploração da C.P. - Lisboa, Vale do Vouga; engenheiro director do Vale do Vouga; director da Sociedade de Electricidade Lusitana; presidente da Câmara Municipal de Aveiro; presidente da direcção do clube "Galitos" presidente da Comissão da Iniciativa e Turismo de Aveiro; governador civil do distrito de Aveiro, ordens terceiras de S. Francisco do Porto, Ovar, Ílhavo e Águeda; regentes das filarmónicas "Amizade" José Estevão e Guilherme Gomes Fernandes; presidente da Junta Geral do Distrito de Aveiro; párocos da Glória, Vera-Cruz, Aradas, Esgueira, Nazaré da Gafanha, Veiros, Bunheiro, Estarreja, Oliveirinha; arciprestes de Aveiro, Ílhavo, Oliveira do Bairro, Anadia, Águeda, Estarreja, Ovar, Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha, Macieira e Cambra; comandante da Polícia de Segurança Pública; director do Museu de Aveiro; directores dos jornais "Correio do Vouga", "Correio do Porto", "Povo de Aveiro", "Novidade", "Democrata", "Comércio do Porto", "O Século", "Diário de Notícias", "Primeiro de Janeiro", "Jornal de Notícias", "Soberania do Povo", "Povo de Ovar", "Voz"; padre António Gonçalves Estevão; Trindade e Filhos; director da "Companhia Aveirense de Moagem"; juiz da Irmandade do Santíssimo Sacramento da Glória; António do Nascimento Ferreira Leitão; Dr. Leonardo de Castro; comissário Nacional da Venerável Ordem Terceira de S. Francisco de Assis.
Esta série contém uma recolha de artigos em boletins, jornais, actas sobre a JNA e o IAPO, geralmente acompanhados por apontamentos de Manuel de Lucena: Pasta 1 – Dois exemplares, um deles pertencendo a Regina Borges, da publicação “Para a valorização da agricultura. O regime de comercialização do azeite e dos óleos alimentares (1965-66)”, portaria n.º 21 741 de 22 de Dezembro de 1965. Pasta 2 – Notas de leitura manuscritas por Manuel de Lucena sobre vários artigos publicados no Boletim da JNA e no Boletim do IAPO; fotocópias de quadros anexos e de artigos completos desses mesmos boletins, incluindo o de uma lista de todos os trabalhos publicados no Boletim da JNA entre 1946 e 1972. Contém ainda: o folheto de divulgação “O olival: cultura e granjeio” de J. Mira Galvão, Lisboa, edição da JNA, 1940; fotocópias de partes da obra “Da genuinidade dos óleos vegetais” de Ana Afonso Braga da Cruz Ferrão; fotocópia de duas notícias publicadas no Diário de Lisboa: “Carta do deputado eng.º Camilo de Mendonça a propósito de comunicado do Grémio Nacional dos Industriais de Óleos” e “O Grémio Nacional dos Óleos Vegetais esclarece a opinião pública a propósito do discurso de um deputado na Assembleia Nacional”. - fotocópia de extractos do Diário das sessões da Assembleia Nacional: n.º 29 de 28 de Fevereiro de 1970, n.º 161 de 24 de Fevereiro de 1972, e n.º 203 de 6 de Dezembro de 1972.
Contém documentação relativa a audiências solicitadas pelo Conselho de Imprensa a diversas entidades, nomeadamente: ministro da Administração Interna (Ângelo Correia), ministro de Estado e dos Assuntos Parlamentares (Almeida Santos), presidentes da Assembleia da República (Fernando Amaral e Vítor Crespo), secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e da Juventude (Albino Soares), secretário-geral da Assembleia da República (Fernando Simões Alberto), ministro da Justiça (Fernando Nogueira), primeiro-ministro (Cavaco Silva), presidente da República (Mário Soares), e vários grupos parlamentares; contém, igualmente, documentação relativa a entrevistas e audiências concedidas pelo presidente do Conselho de Imprensa (José Maria Gonçalves Pereira) ao programa de televisão Clube de Jornalistas, à Direcção do Sindicato dos Jornalistas, à revista "Sábado", ao jornal "Diário de Lisboa" e ao "Diário de Notícias". A documentação é constituída por correspondência e notas com a marcação, a preparação de agenda e/ou decisões tomadas nas reuniões; legislação, relatórios e outros documentos de suporte ao tratamento dos assuntos em agenda; comunicados; recortes de imprensa. Inclui, ainda, um dossier relativo a visitas efectuadas pelo Conselho de Imprensa a órgãos de comunicação social (nomeadamente, à Empresa Pública dos Jornais Notícias Capital e à Empresa Pública do Diário Popular), um artigo do presidente do Conselho de Comunicação Social (Artur Portela) publicado no "Diário de Notícias" de 15 de Julho de 1987, e o discurso do presidente do Conselho de Imprensa (José Maria Gonçalves Pereira) na tomada de posse de novos membros do Conselho de Imprensa, em 22 de Janeiro de 1990.
Contém processos referentes às sessões dos dias: 3/10/1977; 10/10/1977 (não realizada por falta de quórum); 17/10/1977; 24/10/1977; 7/11/1977; 14/11/1977; 21/11/1977; 28/11/1977; 5/12/1977; 19/12/1977. Cada processo inclui, na generalidade dos casos, acta finalizada com lista de presenças, sumário dos assuntos tratados em reunião, síntese ou transcrição das intervenções, texto do comunicado referente à sessão; alguns processos incluem anexos à acta (correspondência, queixas, recortes de imprensa, entre outros). As sessões realizadas nos dias 17 de Outubro, 5 de Dezembro e 19 de Dezembro não foram transpostas para acta (finalizada); nestes casos existe uma anotação que remete para a gravação da reunião, bem como outra documentação de apoio à elaboração da acta. Para além dos debates directamente relacionados com a recepção de queixas, são tratados alguns outros assuntos, nomeadamente: Revisão da Lei de imprensa; projecto de Lei n.º 49/I do PSD sobre o Conselho de Imprensa; regulamentação da publicação na imprensa de imputações feitas a arguidos não condenados; classificação de publicações periódicas; curso de jornalismo; a CP e o transporte de jornais; subsídios à imprensa regional; abaixo-assinado de jornalistas da RTP; medidas do Governo sobre reestruturação da imprensa. Refira-se, ainda, sobre o funcionamento do Conselho de Imprensa: quórum do plenário; eleição de membros cooptados e do vice-presidente; projecto de regulamento da instrução das queixas apresentadas ao Conselho de Imprensa.
A carta 1 contém 2 f. Álvaro Soares de Andrea em tom de desabafo, diz ao conselheiro Ferreira do Amaral que a sua situação financeira e familiar é precária, que se encontra sem casa - "foi vendida ao Estado juntamente com o terreno da Quinta da Estrela, para o novo liceu" - e sem dinheiro, desde que foi exonerado do serviço da armada, culpando o ministro da Marinha do governo transato, possivelmente [Aires de Ornelas e Vasconcelos]. Solicita a influência do conselheiro para que saia o Decreto visto só ter uma pensão de 25$000 do serviço que cumpriu em África, Moçambique (doc. 1). Noutra carta, classificada como "particular", Álvaro Soares de Andrea utilizando um discurso de revolta, diz se não fosse um homem honrado negaria a nacionalidade portuguesa, onde neste "país só se vive da hipocrisia, da vaidade e da mentira", e ainda, da ambição de muitos "aventureiros que sem brio, apenas exploram os dinheiros da Nação". Alude ao seu avô, o tenente coronel de Cavalaria Tomás José de Sousa Soares de Andrea, que lutou heroicamente contra os miguelistas, em Vila Viçosa deixando os seus filhos na pobreza (11 de janeiro de 1902, doc. 2). Em outra carta, o autor refere que teve conhecimento através dos jornais, de que Ferreira do Amaral ia no dia seguinte, fazer um discurso "de apologia póstuma do grande herói de Chaimite" na Sociedade de Geografia de Lisboa, pondo à sua disposição nove documentos que corroboram a verdade histórica e pedindo a sua devolução (doc. 3).
Gravação relativa à primeira parte da reunião referida no título. As anotações deixadas pelo produtor incluem menção dos participantes e dos assuntos tratados. São referidas as presenças de Jorge de Mendonça Torres (presidente do Conselho de Imprensa), Fernando Cascais, Adelino Cardoso, Rui Osório, Oscar Mascarenhas, Edite Soeiro, Froufe dos Santos, Lopes Feijão, Jorge Fernandes, Mário Mesquita, Maria Adelaide Paiva, José Manuel Pereria dos Santos, Silva Marques, Vítor Dias, Mário Beja Santos, Maria Germana Magalhães e, ainda, Jorge Figueiredo e Isabel Ferreira (do serviço de apoio). Quanto aos assuntos tratados nesta parte da reunião, foi abordada a evolução das palestras comemorativas do X.º aniversário da Lei de Imprensa, realizadas pelo país, e reportadas as decisões dos juris dos concursos instituídos pelo Conselho de Imprensa (concurso de ensaios ou trabalhos de investigação sobre "O direito a informar e o direito a ser informado e os conselhos de imprensa" - prémio "João Chagas", cujo vencedor foi Alberto Arons de Carvalho; de cartoons ou caricaturas sobre "Liberdade de imprensa em Portugal" - prémio "Rafael Bordalo Pinheiro" e prémio "Stuart Carvalhais", cujos vencedores foram João Freitas e José de Almeida). Foi, ainda, iniciada a análise do projecto de resposta às cartas das empresas Renascença Gráfica (jornal "Diário de Lisboa"), Presselivre (jornal "Correio da Manhã") e Afinco (jornal "A Tarde"), e da Associação da Imprensa Diária, críticas da posição tomada pelo Conselho de Imprensa (em comunicado de 7 de Janeiro de 1985) relativamente às facilidades concedidas pela banca a alguns jornais privados.
Inclui cartas, cartões de visita, recortes de jornais, ementas, listagem de vinhos, apontamentos dirigidos ao embaixador Luís Teixeira de Sampaio pelas seguintes pessoas e entidades, entre outras: - Américo Deus Rodrigues Thomaz - Cônsul Geral de Portugal em Salamanca - Consulado de Portugal em San Francisco, California - Consulado de Portugal, La Guardia, Pontevedra - Consulado Geral de Portugal em Paris - Consulat Général de Portugal à Anvers - Direcção dos Serviços de Censura - Embaixada de Portugal em Londres - Embaixada de Portugal em Londres - Embaixada de Portugal no Brasil - Júlio Artur Santos - Legação de Portugal em Praga - Legação de Portugal em Varsóvia, Cesar de Sousa mendes - Legação de Portugal em Viena - Legação de Portugal em Washington - Legação de Portugal no Vaticano - Légation de Chine, Lisbonne - Légation de Danemark - Légation de France au Portugal - Légation de Portugal à Paris - Légation de Portugal em Berlim - Livro " E se há mais atentados? Pois, senhores, nesse dia continuamos", (Oferta do Consulado de Portugal em Pernambuco) - Ministére de l'Air - Ministro da Marinha - R. Legazione D'Italia - Sociedade Propaganda de Portugal - Virgínia de Castro Almeida
Documentação relacionada com a Igreja de São Lourenço e a Capela de Nossa Senhora da Luz, situadas na freguesia de Carnide, 2.º Bairro de Lisboa, nomeadamente: pedido de reparações no edifício; condições para o arrendamento em hasta pública do quintal anexo à Capela da Luz; páginas de jornais contendo o edital que publicita o arrendamento; orçamentos relativos a reparações; entrega de objectos provenientes da Capela de Nossa Senhora da Luz em Carnide ao Museu Nacional de Arte Antiga; parecer do Conselho de Arte e Arqueologia sobre o estabelecimento do culto católico na igreja de Nossa Senhora da Luz facilitando "a conservação desse belo exemplar arquitetónico", mediante as reparações consideradas indispensáveis, com vista à utilização da antiga igreja matriz de Carnide como escola "desde que esse aproveitamento não prejudique não só os azulejos que revestem, a toda a altura, as paredes do corpo da referida igreja e que em lambris, decoram a Capela-Mor, como as cantarias da época primitiva"; conta-corrente das receitas e despesas entre 8 a 11 de Setembro de 1916; pedido de abertura de uma porta do parque do quartel do 1.º Grupo de Metralhadoras para a casa antecedente e anexa à sacristia da Igreja da Luz.
Desafectação do culto da igreja do antigo Convento de Santa Joana, situado na Rua de Santa Marta, freguesia de Camões, do 3.º Bairro da cidade de Lisboa, a fim de se proceder ao alargamento e melhor instalação dos arquivos do Ministério das Finanças, tendo em consideração que a poucos metros de distância fica situada a igreja paroquial do Coração de Jesus, com capacidade para a celebração do culto católico. Venda em hasta pública dos respectivos móveis, utensílios, paramentos e alfaias. Contém editais e informação detalhada da Comissão Jurisdicional dos Bens Cultuais com as orientações para a realização do leilão; páginas de jornais com as publicitações; listagem dos objectos vendidos, dos respectivos adjudicatários, valor da avaliação e da venda; comprovativo do depósito na Caixa Geral de Depósitos da importância de 96.421$00 resultante da venda em hasta pública; cópia do auto de entrega datado de 18 de Junho de 1918, à Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e Senhor Jesus de Santa Via-Sacra dos objectos que se encontravam na igreja do extinto Convento de Santa Joana, devidamente discriminados; assim como listagem dos objectos recebidos pelo Conselho de Arte e Arqueologia de Lisboa, com destino aos museus da circunscrição, nomeadamente ao Museu Nacional de Arte Antiga, maioritariamente dos séculos XVII e XVIII.
Livro de escrituração comercial onde são registadas as operações de contas devedoras e credoras. A informação é organizada a partir dos seguintes dados: exercício corrente: acidentes de trabalho (pensões);artigos de expediente; assinaturas de jornais e revistas; assistência sanitária (serviços médicos, medicamentos ); comparticipação da representação em Lourenço Marques; contencioso; despesas com processos de acidentes de trabalho; despesas de viagem (hospedagem, passagem em vapor, encargos diversos, passagens em avião); donativos; encargos diversos (pequenas despesas, reparação em móveis e utensílios); encargos e receitas eventuais; energia eléctrica; fretes; impostos; juros; licenças; ordenados e salários (contabilidade, contensioso e tombo, direcção,secretaria, pessoal menor - salários, vestuário, serviços tácnicos - agrimensura; portes de correio; prémios de transferência; publicações oficiais, rendas, seguros; telefones, telegramas; transportes automóveis; valores selados; propriedades urbanas: capinação e limpesa de talhões ; contribuições; outros encargos; seguros; prédios (conservação e reparação, rendas; propriedades rústicas: seguros, outros encargos, contribuições; rendas das herdades de Cassinaguca , Revué, Saudade, Palmar de Imbanhe, Palmar da Danga, Inhamunaze, Bué, Quinta Delfina, terreno no Messica e no Forte de Andrade
Liquidação de contas a liquidar e exercício corrente. A liquidação da conta efectua-se por pagamento em cheque, dinheiro, conta recibo, por letras ou a prazo, ou por ordem de um Banco.Contas a liquidar- Administração de Lisboa: acções C.M. sobrantes do Rateio a liquidar; amortizações 1959; caixa de previdência dos empregados de escritório dos organismos corporativos- abonos de família a liquidar, cheques em circulação ; Companhia das Águas da Beira- c/ especial; contribuições em liquidações; créditos a regularizar; despesas de viagem do Sr. Administrador; exercício de 1960; imposto complementar a pagar s/ dividendo de 1953; Imposto complementar a pagar; Exercício corrente 1959- águas; artigos de expediente; assinatura de jornais e revistas; caixa de previdência dos empregados de escritório e dos organismos corporativos; cotizações; despesas diversas; donativos; encargos com o pagamento do Dividendo de 1956;encargos no estrangeiro; endereço telefónico; energia eléctrica; exercícios findos; fundo de desemprego; honorários; imposto complementar; imposto profissional; juros de depósitos bancários; juros e descontos ; licença camarária; ordenados; portes de correio; receitas diversas; renda do escritório ; rendimento de títulos de créditos ; sindicatos; valores selados; ... .
Contém: Correspondência para José da Silva Carvalho de Lord Howard de Walden, John Hatt Noble, Benjamim Oliveira, Thomas Collins. Correspondência para o duque de Terceira de Agostinho José Freire e outros. Correspondência da secretaria de estados dos Negócios Estrangeiros - negócios com a Santa Sé. Correspondência do Ministro dos Negócios Estrangeiros (Visconde de Almeida Garret). Carta do secretário de estado dos Negócios Estrangeiros a Sir Thomas Sorell, consul britânico no Porto, transmitindo ordens do rei D. Pedro IV relativas às negociações em curso em Madrid. Outra documentação: discurso de José da Silva Carvalho sobre a sucessão do reino. Notícias várias sobre o andamento da guerra civil, carta de Inácio Pedro Quintela Emauz ao duque da Terceira felicitando-o pela tomada de Lisboa, em 24 de julho de 1833, situações ocorridas em Lisboa depois da conquista da capital, proposta relativa à despesa com os batalhões nacionais, documentação sobre a dívida pública portuguesa e empréstimos ao estrangeiro, documentação sobre o Banco de Lisboa, correspondência para o visconde d'Alte, "Extracto do Diário Fluminense" de 2 de janeiro de 1829, conjunto de documentação intitulada "tradução do despacho telegráfico em cifra dirigido pelo visconde d'Alte ao governo de Sua Majestade em 11 de novembro de 1858", pareceres sobre legislação, apontamentos vários, instruções, relações diversas, extratos de jornais, propostas de leis, despachos, decretos, reflexões, relatos de acontecimentos, entre vária outra documentação.
Notas e informações sobre o estado de degradação das estradas entre o Tejo e a Venda Nova, relatório sobre o estado da estrada de Abrantes ao Codes e do ramal de Sardoal; requerimentos de proprietários reclamando indemnizações pelos prejuízos sofridos e pagamento de expropriações, reclamações por dívidas referentes a trabalhos de fiscalização e construção em diversos lances da estrada Abrantes a Castelo Branco . Relatório do estado em que se encontrava a extensão concluída da estrada do Tejo ao Codes quando a Direcção das Obras Públicas do Distrito de Santarém tomou conta da Secção de Abrantes; orçamentos de reparação dos lanços dados por prontos na estrada de Abrantes por Castelo Branco a Salvaterra do Extremo e orçamento de grande reparação do lanço da estrada do Tejo à Venda Nova; pareceres do Conselho de Obras Públicas. Constituição de uma Comissão para avaliar as dívidas do Estado por indemnizações, expropriações, jornais, materiais, despesas de administração e de fiscalização relativos a vários lances da estrada de Abrantes a Castelo Branco - nomeação e memorando sobre as dívidas. Relatório sobre o estado das estradas a cargo da Secção de Abrantes; requisições de fundos e pedidos de libertação de verbas.
Ofícios, brochuras, jornais referentes à Exposição Universal de Paris de 1867 ou a Segunda Exposição Universal ou "Exposition Universelle d'Art et d'Industrie" (Exposição Universal de Arte e Indústria), que se realizou entre 1 de abril e 3 de novembro de 1867 no Campo de Marte, em Paris. Circular aos Governadores Civis de 18 de Dezembro de 1865 e 12 de Abril de 1866 da Comissão Encarregada dos Trabalhos Preparatórios para a Exposição Universal de Paris. Circular de convite aos industriais. Correspondência com o Ministério e outras autoridades. Carta de Georges Aumont, arquitecto paisagista dirigida ao Conde d'Ávila, Comissário Real da Exposição a informar que os trabalhos dos jardins do Champs de Mars lhe foram adjudicados pela Comissão Imperial Francesa. Exemplares do jornal "L'Exhibiton" de 1866. Documentos relativos ao processo para a eleição dos artistas que hão-de visitar a Exposição por conta do Governo. Registo contabilistico de recebimentos e despesas com transporte de objectos, pagamentos a expositores e funcionários. Minuta de Relatório sobre a exposição bastante rasurado e com uma nota inicial " Remeto a V. Exª a minuta do relatório que V. Ex. prometeu mandar pôr a limpo. (...) Não vou pessoalmente porque temo que a victima que tiver de copiair o relatório me assassine." assinado Viriato. Ofícios dos vários participantes na Exposição. Relação de prémios concedidos aos expositores portugueses. Desenho (1) vegetal colorido da secção do Parque Campo de Marte atribuído ao reino de Portugal.
A unidade de instalação é composta por documentação relativa a obras de construção e manutenção da Estrada Nacional nº 76 de Vila Nova de Portimão á estação de Monchique (lanço de Saboia a Monchique), da Estrada Distrital nº 191 de Aljezur á Mina de São Domingos (ponte sobre o Rio Guadiana em Mértola), da Estrada Distrital nº 175 da Ribeira de São Manços a Beja. Contém mapas de despesa, ordens de pagamento a funcionários e empreiteiros, caderneta de ponto de jornais. Contém também outros documentos: mapas de requisições de despesa para as obras em várias estradas (Estrada Real nº 75, Estrada Distrital nº 175, Estrada Distrital nº 176, Estrada Distrital nº 180, Estrada Distrital nº 185, Estrada Distrital nº 189, Estrada Distrital nº 191, Estrada Distrital nº 197, Estrada Nacional nº 19); mapa de previsão de despesa a 5 anos em várias estradas do distrito (08/05/1906); mapas de conta corrente; mapas do estado (obras) das estradas; mapa do pessoal contratado pela Direção de Obras Públicas (29/03/1911); diploma de nomeação de cantoneiro (01/07/1912); processo de um abandono feito por um comerciante a um trabalhador despedido da obra da Estrada Distrital nº 189 (28/11/1907); recibos de pagamento de despesa com a publicação de anúncios (concursos de adjudicação); termos de compra (20/09/1904); auto de arrematação de duas acácias (22/07/1919); auto de licitação ; ordem de serviço; guia de marcha.
Sobre actos ilegais praticados pela Junta de Freguesia de Alcântara da cidade de Lisboa com o arrendamento da Capela de Santo Amaro e de um terreno anexo a esta à Sociedade Filarmónica Alunos de Harmonia, convicta que estava a Junta de que a referida Capela era sua propriedade. A Capela de Santo Amaro estava, pelo seu valor artístico e histórico, classificada como monumento nacional. Dificuldade de entrega de um tapete persa daquela capela ao Museu Nacional de Arte Antiga. Inclui relação dos artigos encontrados na Capela de Santo Amaro que devem ser vendidos em hasta pública; edital e condições de venda dos objectos em hasta pública; páginas de jornais contendo anúncios sobre o leilão do recheio da Capela de Santo Amaro; relação dos artigos que foram vendidos em leilão no dia 6 de Dezembro de 1920, dos artigos que não tiveram licitantes, dos artigos requisitados para o Museu Nacional de Arte Antiga e dos artigos que ficaram na Capela de Santo Amaro; auto de posse lavrado a 14 de Dezembro de 1920 na Capela de Santo Amaro, situada no Largo de Santo Amaro, de diversos bens existentes na capela para a Junta de Freguesia de Alcântara.
Capa: 1756; L.º 3; Obras; Meninos Órfãos; Receita e despesa e arrecadação da conta; Tem 3 livros e uma linha; 1750 até 1754; Receita e despesa das obras de jornais e materiais. Termos de abertura, numeração e rubricas da responsabilidade de José Ferreira de Horta, provedor do colégio e deputado da Mesa de Consciência e Ordens. Este livro serviu para nele ser lançada a receita do dinheiro que sua majestade mandou dar para se fazer a obra deste colégio, bem como as despesas da realização das mesmas. Exame das receitas e despesas deste livro feito pelo provedor na presença do reitor a 20 de março de 1756. Conferência feita a 8 de agosto de 1759 por José António Soares de Noronha, escrivão dos Contos da Mesa de Consciência e Ordens. Contém dois vales com os valores totais lançados neste livro, um da receita e outro da despesa, mencionando o reitor responsável e o número da folha deste livro 3.º da arrecadação desta conta onde vai lançada, e ainda, o dois resumos gerais da receita e despesa, bem como o termo de encerramento desta conta dos reitores responsáveis pela receita e despesa das obras desde 1749 até 1756. Provedor: José Ferreira de Horta. Reitor: João de Sá Pereira. Tesoureiro: António da Costa. Escrivão: António de São José.
Texto autobiográfico de Júlio de Castilho, relatando os acontecimentos relativos à sua viagem a Paris e Londres, desde 6 de Março de 1881 até 2 de Abril de 1881, assumindo as características de um diário. Inclui várias fotografias, recortes de jornais, colados em folhas. A capa de cartão forrada a papel marmoreado apresenta uma etiqueta: "Paris e Londres". A última folha apresenta: "Lumiar, Outubro de 1908" Destacam-se alguns estampas e fotografias: - "Palais des Tulleries", "Arc de Triomphe de l'Etoile", escultura do Arco do Triunfo (f. 20a) - "Jeanne d'Arc, statue par Paul Dubois à Reims" (f. 20b) - "Hotel de Ville", Paris, Louvre", "Colonnade du Louvre" (f. 20c) - "La Madeleine", "Les boulevards", "Palais de Justice" (f. 20d) - "Place de la Concorde" (f. 20e) - "Tour St. Jacques", "Trinité", "Place de la Concorde" (f. 22a) - "Notre Dame", "Le Panthéon", "Panthéon", "St. Etienne du Mont" (f. 26a) - "La Venus de Milo (Musée du Louvre) (f. 26b) - "L'Opera", Ópera, escadaria interior da Ópera, palco e sala da Ópera (f. 26c) - "Guérard: La Madeleine (Musée du Havre)", "Oudiné: Le sommeil de Psyché (Musée du Havre)" (f. 55a)
Correspondência sobre quantias despendidas nas seções de Moçambique e da Zambézia da Direção de Obras Públicas de Moçambique, sobre os serviços prestados em Mossuril, os estragos causados pelo tufão de 13/12/1900 em Gaza, o processo de construção do farol Cockburn em 1899, e sobre os trabalhos executados na ponte-cais acostável de Lourenço Marques, no caminho-de-Ferro, na chegada de materiais, no aterro do pântano, e na conclusão das secretarias e sala do concelho e residência do governo-geral. Tabelas da distribuição dos fundos para o ano económico de 1901-1902. Contém peças desenhadas, croquis das estradas da capitania-mor do Mossuril, carta da rede de estradas da Zambézia, e vários exemplares dos jornais "O Futuro" e "O Imparcial" sobre o aterro, a ponte cais e o caminho-de-Ferro de Lourenço Marques. Contém ainda as demissões e exonerações na Direção dos Telégrafos da Zambézia e do Chire. 5 peças desenhadas; 4 fotografias - retiradas para o Depósito de Microfilmes devido ao frágil estado de conservação.
Lançamento diário das entradas do armazém de todos os géneros que o recebedor Leonardo Pinheiro de Vasconcelos comprou e fez entregar aos religiosos de Nossa Senhora da Província da Arrábida desde o inicio do mês de setembro de um ano até ao fim de agosto do ano seguinte. No primeiro livro cada registo diário da entrega feita pelo recebedor ao armazém, identifica a que foi feita a compra (am alguns casos), a quantidade, o género e o montante gasto, bem como, o registo feito no final do mês de todos os remédio entregues diáriamente na botica do convento, a entrada da despesa dos ordenados e jornais das pessoas que serviam os religiosos (médico, cirurgião, sangrador, escrivão da superintendência, fiel do armazém, comprador, criados do armazém, moço da enfermaria e moços da carroças). Já no segundo livro o registo diário é ordenado pelas ditas "oficinas" como por exemplo a sacristia, a livraria, a sustentação e a iluminação. No primeiro dia do mês seguinte era feito um termo pelo escrivão da superintendência do que deu entrada no armazém.
Decreto de 10 de outubro de 1821, Decreto de 10 de maio de 1822, Decreto de 24 de dezembro de 1824, Despacho do Real Erário de 22 de setembro de 1825.
Constituído por registos de mapas com dados estatísticos relativos aos anos de 1904 a 1921 sobre preços dos géneros alimentícios, cães abatidos, misericórdias, irmandades, confrarias e mais estabelecimentos que têm a apresentar orçamento, percentagens votadas pelas Juntas de Paróquia, preço por que correram no mercado os cereais, azeite e vinho, capital que possui cada misericórdia, produção de géneros alimentícios, cemitérios existentes por freguesias, jornais e revistas publicados no concelho, derramas para os párocos e coadjutores e gratificações arbitradas ao secretário e cobrador, vinho e aguardente importados existentes, produção de trigo, nome dos empregados da Administração do Concelho, arrematantes do transporte de malas postais, emolumentos recebidos e expediente pago e relação dos automóveis, camiões e motocicletas existentes. Contém sete impressos em branco para a lista de preços dos géneros de primeira necessidade (documentos soltos). Folhas 17 frente, 26 verso a 27 frente, 36 frente, 60 frente, 62 frente, 71 frente, 75 verso a 100 frente e folha de guarda em branco. Tipologia e suporte: Manuscrito; impresso.
Nesta, tendo os juizes, vereadores, procurador e homens bons do concelho de Alfeizerão, e Diogo da Silva, do conselho del-rei, e Escrivão da Puridade, recontado que de 2 anos até então se haviam aí feito 4 navios para a armada que el-rei, no que os moradores recebiam grande trabalho e fadiga por pousarem com eles os Senhores dos navios, e, às vezes, os seus homens que aí vinham para dar aviamento às "fótias" deles, e bem assim os carpinteiros e calafates que, nesses 2 anos, continuadamente, nunca deixaram de obrar. E assim os "fragueiros" que vinham cortar os liames dos navios. E como os lavradores acarretavam com seus bois e carros as madeiras para eles, assim em lhes levarem mantimentos, e embora por seus jornais fossem pagos, não deixava de ser grande perda em suas fazendas. E sendo o lugar tão próximo da estrada, não podiam dar mantimentos e pousadas, como lhes convinha, aos caminhantes que por aí passavam, por causa do sobredito trabalho Pedindo o privilégio e liberdade de não serem constrangidos a levarem mantimentos a outras partes, nem servirem com suas bestas, el-rei, pela boa informação que tinha da gente desse lugar, houve por bem que, de então em diante, não fossem nisso constrangidos. Vicente Pires a fez.
O Mosteiro do Salvador de Grijó era masculino, situava-se na antiga Terra e comarca da Feira. Aderiu à Ordem de Santo Agostinho. Esteve sujeito à jurisdição ordinária do Porto. Aderiu à reforma do Mosteiro Santa Cruz de Coimbra e foi unido à Congregação do mesmo nome. Foi também designado por Mosteiro de Grijó (1452). Dois irmãos de Nuno Soares, o Velho, fidalgo importante da Feira, chamados Guterre Soares e Ausindo Soares, fundaram uma pequena igreja, "Ecclesiola" em latim, em português Igrejó ou Igrijó, que evoluíu para Grijó, que dedicaram ao Salvador do Mundo, recebendo do seu irmão o sítio para edificarem o mosteiro e a igreja, numa quinta situada na terra e comarca da Feira, estando o mosteiro já fundado no ano de 922. O seu primeiro abade foi Guterre Soares. Viviam segundo a Regra do padre Santo Agostinho, chamada canónica. A rainha D. Teresa, mulher do conde D. Henrique, fez importantes doações ao mosteiro bem como Soeiro Fromariguez, filho de Nuno Soares, o Velho, e sua mulher D. Elvira Nunes Áurea, cujo filho foi abade do mosteiro. A reformação realizada em Santa Cruz de Coimbra com o padre D. Teotónio foi seguida pelo abade D. Paio Soares do Mosteiro de Grijó, recebendo como reformadores, D. João Peculiar e seu sobrinho D. Pedro Rabaldiz, que chegaram em 21 de Novembro de 1135. D. Paio rejeitou o governo do Mosteiro e o título de abade, tal como D. Teotónio, e mandou eleger o prelado com o título de prior, sendo o primeiro eleito canonicamente, o padre D. Trutesindo. Em 1479, 1482 e 1483, o prior D. João Álvares era comendatário ou administrador perpétuo dos Mosteiros de Grijó e de São Jorge de Coimbra. Em 1517, era prior de Grijó, D. João, bispo de Safim, provedor mor do Hospital Real de Todos os Santos, reitor da Universidade de Lisboa, e do Desembargo régio. A instituição da Congregação de Santa Cruz de Coimbra, confirmada por bula do papa Paulo III, de 26 de Fevereiro de 1540, foi precedida da reforma do Mosteiro de Santa Cruz, cometida por D. João III a frei Brás de Barros, da Ordem de São Jerónimo e a Frei António de Lisboa, com início a 13 de Outubro de 1527, no dia de São Geraldo confessor. A esta reforma aderiram os priores de São Vicente de Fora de Lisboa, e do Salvador de Grijó. Iniciou-se o processo de mudança do lugar de Grijó para o de Vila Nova do Porto, sendo transferido temporariamente para o Mosteiro de Santo Agostinho da Serra do Pilar, entre 1542 e 1566. O descontentamento de alguns cónegos vindos de Grijó, levou-os a alcançar do papa Pio V, uma bula de separação entre os mosteiros antigo e novo de Vila Nova do Porto, passada em 1566. Esta estabelecia que fossem dois mosteiros distintos e que se dividissem as rendas. Em 1595, a Rainha mandou executá-las por carta régia de 1 de Janeiro e o Prior Geral, comunicou-as à Congregação por carta patente datada de 9 de Fevereiro desse ano. Em 1770, por breve de Clemente XIV e beneplácito régio de 6 de Setembro desse ano, de que foi executor o Cardeal da Cunha, foi extinto com mais nove mosteiros da Congregação e os seus bens foram anexados ao Mosteiro de Mafra para nele se desenvolverem os estudos. Foi então vendido ao desembargador João Fernandes de Oliveira. Em 1792, a bula "Expositum nobis" concedida pelo papa Pio VI, em 3 de Abril, a instâncias da Rainha D. Maria I, foi executada por 3 sentenças de D. José Maria de Melo, bispo do Algarve e Inquisidor Geral, nomeado Juiz Comissário e Delegado para proceder com todas as faculdades apostólicas, recebendo também beneplácito régio. A primeira, dada em Lisboa a 10 de Maio de 1792, mandou remover os Cónegos Regrantes do Mosteiro de Mafra para outros mosteiros da sua Congregação, restituindo-o aos religiosos da Província da Arrábida da Ordem dos Frades Menores, e estabeleceu que a união e distribuição dos mosteiros extintos, cujas rendas tinham estado unidas a Mafra, se fizesse em benefício dos que continuassem a existir, restituiu-lhes os mosteiros extintos de São Vicente de Fora, de Grijó e provisionalmente o de Refóios de Lima, e aplicou os rendimentos dos outros a usos pios. Em 1794, a segunda sentença, dada a 1 de Julho, mandou distribuir e aplicar os bens e rendimentos dos mosteiros extintos, que tinham estado unidos ao extinto mosteiro de Mafra, ou aplicados a outros fins. A terceira sentença, dada a 24 de Dezembro, estabeleceu os mosteiros que deviam constituir a Congregação dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho: Santa Cruz de Coimbra, São Vicente de Fora de Lisboa, Salvador de Grijó, Santo Agostinho da Serra, Santa Maria de Refóios de Lima e o Colégio da Sapiência de Coimbra, restituídos "in integrum" ao estado regular e conventual, com todos os bens, rendimentos, privilégios, isentos e padroados de que eram possuidores ao tempo da sua extinção. Estabeleceu o número prefixo de cónegos em cada um, num total de 230, exceptuando os inválidos, bem como o número de conversos e as sanções para os piores gerais infractores. Os cónegos D. Diogo da Assunção e D. Luís de Miranda Henriques, moradores no extinto mosteiro, apresentaram-se, na cidade do Porto, à chegada do Exército Libertador, onde permaneceram e foram agraciados pelo imperador do Brasil e Duque de Bragança. Em 1833, a 27 de Agosto, os deputados da Comissão administradora dos bens dos conventos extintos, ou Comissão administrativa dos bens dos conventos abandonados, o abade António Manuel Lopes Vieira de Castro e Francisco da Rocha Soares, na presença de D. Luís do Patrocínio de Nossa Senhora, cónego regular de Santo Agostinho, do juiz imediato do couto de Grijó, e de outros elementos, procederam à descrição e inventário dos objectos existentes no Mosteiro, que incluía uma hospedaria, sendo escrivão, Nicolau Joaquim Pereira, escriturário da Comissão.
Contém correspondência do Dr. Manuel Anselmo de Castro, residente em Paris, dirigida ao Ministro dos Negócios Estrangeiros acerca do assunto tratado em um livro, que ainda não se encontra à venda em Lisboa. Aborda a situação atual ideológica dos comunistas franceses, e a influência que teve no Partido Comunista Português. Diz o autor que o Partido Comunista de Togliatti orientava os comunistas portugueses até 1960. Posteriormente, face à contestação do “mito de Staline”, Khrushchev enviou o escritor Ilya Ehrenbourg - personalidade conhecida e respeitada na UNESCO - a Paris neste ano. Também menciona as memórias “Les Annés et les Hommes” do autor Ilya Ehrenbourg. No panorama literário parisino refere revistas e jornais “La Nef”, “France Soir” cujos textos envia, bem como o texto da conferência do marxista e Presidente Léopold Sédar Senghor sobre “Pierre Teilhard de Chardin et la politique africaine”. Ou, o conceito de "Negritude" que Senghor usurpou à obra “Orfeu Negro”. Finalmente, ressalta a grande influência dos soviéticos na cultura internacional, e por outro lado assinala as divergências entre a China e a URSS. Relativamente a Portugal solicita que esta informação da “evolução dos vários disfarces mundiais do comunismo, tendente a uma democracia” chegue até os dirigentes da Mocidade Portuguesa e da informação metropolitana e ultramarina.
Contém cartas do General e Comandante Geral da Guarda Nacional Republicana (GNR), Augusto Manuel Farinha Beirão, dirigidas ao Dr. Salazar. Integra uma cópia da carta de Machado Teles para o Comandante da GNR Farinha Beirão, a solicitar-lhe que obrigue o Governo a revelar à Nação Portuguesa o que realmente se passou com "o valoroso soldado Paiva Couceiro". Por outro lado, Machado Teles refere que o Dr. Salazar deve tratar do problema de Angola "criando um exército nessa Província, dotado de material moderno, aviação, artilharia e metralhadoras, em vez de mandar para Genebra o António Ferro com Fernanda de Castro para mostrar a arte portuguesa". Prossegue o autor: "então há 13 mil contos para dar ao "Século" e não há dinheiro para os colonos?". Contempla uma exposição recebida pelo General, a denunciar os ferroviários - "todo o Baixo Alentejo, Beja, Serpa, Brinches, Pias, Cabeço Gordo, Vidigueira e Cuba" - de estarem ligados ao movimento comunista cujos jornais de propaganda circulam entre os mesmos. O autor sugere, de que se existisse um quartel da GNR "seria fácil conter esta onda, porque os alentejanos são cobardes". No mesmo documento, acusa-se o Ministro da Justiça de ser "o chefe da quadrilha que apreendeu os tribunais", entre outros.
Contém a carta de Albino de Sousa Cruz, Porto, dirigida ao Dr. Salazar a oferecer-lhe três volumes da "História da Colonização Portuguesa do Brasil", editados em Portugal e colocados no Brasil. A obra traz a lume a verdade histórica "Os portugueses não descobriram o Brasil 'por acaso", segundo os estudos e documentação apresentada pelos Doutores Leite e Luciano Pereira da Silva, na citada obra. O autor da carta diz: "desde então até hoje, nem no Brasil nem na Espanha apareceu quem quer que fosse a contestar as nossas afirmações sobre a prioridade, a preparação consciente e a execução propositada dos descobrimentos portugueses nas costas do extenso território que depois se chamou Brasil". Albino de Sousa Cruz sugere ao Dr. Salazar que seja retirado definitivamente do ensino (nas escolas) a lenda do descobrimento do Brasil "por acaso". Integra também cartas relativas à viagem com destino a Portugal. O autor informa o Dr. Salazar que fundaram o Instituto de Alta Cultura Luso Brasileiro, de reuniões com embaixadores, entre outros. Reúne recortes de jornais do Brasil, bem como cartas acerca de conferências realizadas no Gabinete Português de Leitura, nomeadamente do "Dr. Jaime Cortesão sobre a ação dos portugueses na descoberta da Califórnia", entre outros. Contempla o recorte de jornal sobre a Lei Brasileira relativa a casamentos com estrangeiros realizados na Embaixada de Portugal no Brasil, a propósito do casamento de Duarte Nuno com a Princesa D. Maria Francisca.
Contém a carta do Dr. Nicolau Firmino, residente em Lisboa, Professor e Proprietário da Livraria e Papelaria "Académica de D. Filipa", Rua Desidério Beça, Lisboa, dirigida ao Dr. Salazar. O autor informa que recebeu do Brasil uma encomenda de "um desconhecido maçónico para eu divulgar em Portugal a sua obra recente e clandestinamente intitulada "A Maçonaria e o Cristianismo". A mesma tem na capa final, exterior, "um parecer dum patife - Agripino Grieco -, que tem escrito em vários jornais do Brasil", a difamar o Governo e Instituições de Portugal. Remete a obra ao Dr. Salazar. O Dr. Nicolau Firmino também dá a sua opinião sobre a aprendizagem do latim, dizendo "defendo o latim livre de interesses materiais. Enquanto nos Seminários de Portugal e no Brasil se estudar latim, dispenso que os alunos dos Liceus comprem os meus livrecos, e que sejam ou não aprovados". Integra "Reclamações contra o ensino liceal", nas quais o autor faz reparos ao elevado peso dos livros "calhamaços" que os alunos carregam, porque rebentam as pastas escolares e nem todos os pais dispõem de meios económicos para "pagar a um moço que leve as pastas dos filhos às aulas e lá volte a buscá-las". Por outro lado, os guaches e tintas de desenho devem ser portugueses e não ingleses - estes últimos secam mais depressa, e são mais caros, entre outros. As cartas do Dr. Nicolau Firmino, católico, antigo seminarista, nacionalista, são de uma riqueza de pormenores impressionante, critica tudo o que acha injusto passando por simples funcionários "vigaristas", personalidades, até a "legislação incompreensível" (portuguesa). Diz o autor, a propósito de uns instrumentos musicais doados por Napoleão Estêves, português, empreendedor, residente no Brasil, que após a sua morte deixou à mulher e ao filho a incumbência de remetê-los para Portugal. Ora, como tinham de passar pela Alfândega, ocorreram uma série de peripécias devido ao pagamento dos direitos. Assim o autor diz: "há três meses que ando neste fadário, de casa de Pilatos para casa de Caifás, no sentido de levantar os instrumentos (...) o Erário Português não está tão pelintra que precise destes mil escudos para equilíbrio do Orçamento da Nação". Contempla 3 exemplares da Revista "Careta", Diretor Roberto Schmidt, N.º 2.426, 2.427, e 2.544 dos anos 1954-1955; 1957. Trata-se de uma revista humorística, com notícias de factos políticos, variedades, sociedade, entre outros. O Professor Nicolau Firmino é correspondente da mesma. O N.º 2.426 contém um artigo da sua autoria acerca de Goa. O N.º 2.544 de março de 1957 cobre o evento da vinda da Rainha Isabel II de Inglaterra a Portugal, cujo artigo é da autoria de Nicolau Firmino. Reúne cartas, recortes de jornais, jornais, relacionados com diversos assuntos políticos, mas também sobre personalidades do Governo Brasileiro, Igreja Portuguesa, jornalistas, entre outros. O autor acompanha muitos dos visitantes a Portugal ao Hotel. Paga-lhes a estadia, visita os arredores de Lisboa, e dá conta de tudo ao Doutor Salazar, até do péssimo estado das estradas. Ao mencionar a visita do engenheiro eletrotécnico Frantz Manach, chefe do seu sobrinho e afilhado Nicolau Firmino Júnior "que nas Minas da Panasqueira aprendeu a profissão de eletricista com um engenheiro inglês. Emigrante na Venezuela onde trabalha numa Companhia Francesa, é responsável por "100 operários portugueses". De modo que em Portugal, Nicolau Firmino serviu de cicerone ao engenheiro e esposa. Todavia, aponta um facto negativo, isto é: "é lamentável que nos outros Museus e Palácios os cicerones não percebam nem falem uma palavra de Francês ou de Inglês (...)". Fiel ao Estado Novo, o autor em uma das cartas diz: "Com a veneração, o reconhecimento e a lealdade de sempre tenho a honra de comunicar alguns assuntos luso-brasileiros, e outros, e de os documentar com papeis diversos, cuja devolução dispenso, podendo ser rasgado...". Vai enumerando várias informações ou chamadas de atenção, veja-se a primeira quando refere: "Afinal vai prestar provas orais do exame do segundo ano do Liceu de Pedro Nunes, o menino Reinaldo Paes Barreto, filho do Cônsul Dr. Ruy Barreto (...). Também no Liceu de Oeiras faz exame do 5.º ano o menino Jorge Câmara Canto, filho do Ministro Dr. António Câmara Canto, moço que tenciona ir concluir os estudos de engenharia na Bélgica. Convém providenciar para evitar que tais jovens sejam reprovados...". Outro conjunto de jornais e cartas, importante, reporta-se ao General Humberto Delgado. Inclui uma nota manuscrita de Nicolau Firmino a acompanhar um "Brevíssimo Catálogo de Bibliografia Portuguesa". 1950, pago à sua custa, "na divulgação do livro português, no Ministério da Educação do Brasil, mais de 40.000$00" imp. A mencionada nota tem o título sugestivo: "Um escandalozinho... Álvaro Lins esteve preso em Madrid!!!", prossegue "o meu filho chegou hoje de Madrid, trazendo na sua bagagem umas malas do Embaixador Câmara Canto que contou ao meu filho o enxovalho, a humilhação que notou no Álvaro Lins, quando teve de recorrer ao seu inimigo, para ser libertado da prisão, onde fora metido com a mulher, o deputado comunista Julião, das Ligas Operárias, e outros comunistas vindos de Cuba, para Madrid, de avião, sem passaportes... E o Embaixador disse que teve dificuldade de os libertar e de os recambiar para o Brasil. Que vergonha!! Irá ele agora escrever também um livro contra Franco: Missão (comunista) em Espanha?". Integra fotografias com o Dr. Salazar, e privadas: uma da sua filha a Dr.ª Fernanda Firmino com 22 anos, professora de Latim, dos prédios urbanos e rústicos situados em Póvoa de Midões, Beira Alta, bem como da doação de alguns bens à sua terra natal. Neste conjunto documental refira-se o "Relatório sobre umas férias de Natal 'Bucólicas e Geórgicas' muito ocupadas na Agricultura, na Beira Alta", entre outros.
Coleção composta por documentação que abrange a atividade científica e pessoal do antropólogo João Pina-Cabral. No caso da atividade científica, contém um maço com fotocópias do registo do trabalho pago a jornaleiros entre 1951 e 1974, anotadas a manuscrito e dois maços de fotocópias do primeiro maço. A documentação original pertence Arquivo Familiar da Casa dos "Morgados de Landim" e estas cópias foram produzidas durante o seu trabalho de campo em Ponte de Barca (1978-1985); 40 cassetes com entrevistas realizadas durante o seu trabalho de campo em Macau (1989-1991) e um conjunto variado de jornais macaenses e outras publicações (1995-1996). No caso da atividade pessoal, a coleção contém um álbum de cartões postais (1905) e dois álbuns fotográficos (1908-1909 e 1909-1956) provenientes de Elaine Sanceau (1896-1978), amiga da família Pina-Cabral; um álbum de cartões postais e vários postais avulsos recolhidos pelo Comandante Daniel Pina Cabral, avô de João Pina-Cabral, durante um périplo por África (1924); um álbum contendo um estudo realizado pelo comandante Daniel Pina Cabral (entre 1939-1940) sobre a farolagem na costa de Angola e um conjunto variado de postais avulsos recolhidos por João Pina Cabral e por Ana Avelina Dos Santos de Pina Cabral (mãe de João Pina-Cabral).
Inclui um dossier com informações redigidas por João Teixeira da Mota em 27 de Maio de 1976, sobre adesão de Portugal ao tratado de não proliferação de armas nucleares e uma outra, redigida em 25 de Maio de 1976, sobre a "proibição de acções que visem alterar o meio ambiente e o clima para fins militares ou outros fins hostis, incompatíveis com a manutenção da segurança internacional o bem-estar e a saúde dos seres humano"; informação, redigida por Augusto Deslandes em 27 de Maio de 1976, sobre a redução dos orçamentos militares; informação, redigida por Leão Lourenço em 25 de Maio de 1976, sobre a proposta soviética para a conclusão de um tratado sobre a interdição completa e geral de ensaios com armas nucleares; informação, redigida por Augusto Deslandes em 25 de Maio de 1976, relativa à declaração sobre o reforço de segurança internacional; informação, redigida por Leão Lourenço em 20 de Maio de 1976, sobre a projectada reforma da carta da ONU e a posição da U.R.S.S.; informação, redigida por Augusto Deslandes em 26 de Maio de 1976, sobre a Conferência Mundial de Desarmamento. Contém ainda um segundo dossier com o discurso proferido, a 3 de Junho de 1976, por Andrei Gromiko, em russo e respectiva tradução para português; telegramas distribuídos pela agência TASS e recortes de jornais russos ("Izvestia", "Pravda") referindo-se à visita de Ernesto Melo Antunes à União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
A secção refere-se à actividade profissional de João Brito Câmara, como advogado, desde os seus estudos em Direito, na Universidade de Coimbra. Constitui-se nas três séries seguintes: Comemorações do curso de Direito de Coimbra, de 1927 a 1932, Artigos sobre julgamentos de João Brito Câmara e Correspondência diversa recebida e expedida. Embora muito escassa para a sua longa actividade, a documentação revela que João Brito Câmara procurou dinamizar a sua profissão de jurista, quer através de contactos pessoais com outros seus pares, quer através da aquisição de publicações sobre Direito para a Biblioteca da Ordem dos Advogados, no Funchal. E, também, tentou aproximar os tribunais do cidadão comum, ao publicar alguns dos seus polémicos julgamentos em opúsculos e jornais. João Brito Câmara foi Delegado da Ordem dos Advogados, na Ilha da Madeira, em 1953. A sua vida profissional inspirou alguns dos seus poemas como em "Hasta Pública" e "Audiência" do livro Relance (1942), coligido em Poesias Completas (Coimbra, Atlântida Editora, 1967, p. 64-66 e 70-75).
Contém registos fotográficos da VI Festa do Teatro em Almada «[...] uma organização da Companhia de Teatro de Almada e da Câmara Municipal, tendo como palcos, fundamentalmente, o do Teatro Municipal e, ao ar livre, espaços da Quinta da Cerca. Trata-se de um festival internacional, que contará com a participação de companhias de Espanha, de Itália, da União Soviética, da Bulgária e da RFA, para além de várias companhias portuguesas. A VI Festa do Teatro começará com a representação de "O Baile" pelo grupo "A Barraca", na sala da Incrível Almadense. [...]» A personalidade homenageada nesta edição foi António Magalhães, pela colaboração prestada a grupos profissionais de teatro, pela constância de espectador ao longo de mais de meio século, pela vocação de colecionador de tudo o que diz respeito ao teatro, nomeadamente, programas, jornais, postais e livros que se encontram à guarda da Biblioteca do Museu Nacional do Teatro. In: Festa da Cidade: Muito por onde escolher. Almada Autarquias Povo. Almada: Câmara Municipal, N.º 70 (jun. 1989), p. 3.
Fotografia (prova a preto e branco) de salva (prata?) com retrato identificado de "Carlos Leôncio Magalhães", decorada, no fundo, com grãos de café e canas de açúcar, numa alusão à sua actividade enquanto fazendeiro e defensor da produção de café. A Salva está assinada por António Maria Ribeiro, com a indicação "desenhou, modelou e cinzelou/ Porto". Peça fotografada sobre mesa (?) coberta por tecido, sobre fundo neutro claro. No verso, carimbo da casa fotográfica "Fotografia/ Guedes/ Porto/ Cliché....". Carlos Leôncio Magalhães (1875-1931), grande fazendeiro brasileiro, nasceu em Araraquara (Estado de São Paulo). Participou com seu pai, Carlos Baptista de Magalhães, abastado fazendeiro, comerciante e banqueiro de Araraquara, em 1902, numa revolta monárquica na região. Colaborou na administração das fazendas de seu pai e veio a criar outras novas. Estabeleceu a Companhia Paulista de Comércio e Finanças e organizou uma Companhia de Imigração. Em 1912, muda-se para São Paulo, onde investiu em prédios e influênciou a política paulista, sobretudo no que diz respeito à defesa da produção de café, através da publicação de artigos em jornais e da sua actuação na Sociedade Rural Brasileira, da qual foi director. O seu fundo documental encontra-se depositado na Unidade Especial de Informações e Memória do Centro de Educação e Ciências Humanas da Universidade de São Carlos, Brasil.
Fotografia (prova a preto e branco) de salva (prata?) com retrato identificado de "Carlos Leôncio Magalhães", decorada, no fundo, com grãos de café e canas de açúcar, numa alusão à sua actividade enquanto fazendeiro e defensor da produção de café. A salva está assinada por António Maria Ribeiro, com a indicação "desenhou, modelou e cinzelou/ Porto". Peça fotografada sobre mesa (?) coberta por tecido, sobre fundo neutro claro. No verso, carimbo da casa fotográfica "Fotografia/ Guedes/ Porto/ Cliché....". Carlos Leôncio Magalhães (1875-1931), grande fazendeiro brasileiro, nasceu em Araraquara (Estado de São Paulo). Participou com seu pai, Carlos Baptista de Magalhães, abastado fazendeiro, comerciante e banqueiro de Araraquara, em 1902, numa revolta monárquica na região. Colaborou na administração das fazendas de seu pai e veio a criar outras novas. Estabeleceu a Companhia Paulista de Comércio e Finanças e organizou uma Companhia de Imigração. Em 1912, muda-se para São Paulo, onde investiu em prédios e influênciou a política paulista, sobretudo no que diz respeito à defesa da produção de café, através da publicação de artigos em jornais e da sua actuação na Sociedade Rural Brasileira, da qual foi director. O seu fundo documental encontra-se depositado na Unidade Especial de Informações e Memória do Centro de Educação e Ciências Humanas da Universidade de São Carlos, Brasil.
Boletim Municipal do mês de Abril de 1990. Possui os seguintes artigos: - O Dia dos Relógios de Sol - Obras, aquisições e subsídios concedidos pela Câmara no anterior mandato – Obras; Bens patrimoniais/aquisições; Bolsas de estudo e subsídios - Na Vidigueira só abrem cafés (entrevista) - Noticiário: subsídio à Liga dos Amigos da Vidigueira; subsídio ao Clube de Futebol Vasco da Gama para pagamento de obras no pavilhão gimnodesportivo; construção da capela mortuária e torre do relógio de Marmelar; instalação da iluminação pública na estrada que atravessa a vila; conclusão do Centro de Dia de Marmelar, bem como, da delegação da Junta de Freguesia de Pedrógão e do posto médico; subsídio à Sociedade Recreativa União Vila Fradense; pagamento de transportes escolares; inauguração das novas instalações da Repartição de Finanças e da Tesouraria da Fazenda Pública; actividades na área desportiva; Jogos Concelhios; escola de natação; cinema e exposições na Biblioteca (exposição de jornais); II Mostra de Doçaria Regional no Centro de Dia de Vila de Frades; Mostra de Artesanato - Piscinas são prioridade - Calendarização das reuniões ordinárias de Câmara - Câmara aguarda actividade da nova cooperativa (Cooperativa Agrícola Fruti-Horticultura do concelho de Vidigueira) - Pelouros
Aglomerado de pessoas, composto maioritariamente por mulheres e crianças, posando para a fotografia em redor de uma mesa onde observamos várias bandejas com frutas, copos e bebidas. A primeira menina, em cima, usando chapéu, da esquerda para a direita, é Armanda Rosa Mendes, seguida das irmãs (também usando chapéu) Maria Justina Rosa Mendes e Maria das Dores Rosa Mendes. No canto superior direito encontramos, inscrita a caneta, a seguinte informação: “1ª Volta a Portugal bicicleta, 1927”. No verso, inscrita também a caneta, visualiza-se a seguinte mensagem: «1ª Volta a Portugal em Bicicleta. 2 de Maio de 1927. Comissão de senhoras que distribuíram refrescos e frutas aos corredores». Da esquerda para a direita, ao lado do jovem "ardina" com chapéu do “Diário de Notícias”, encontramos «dona Maria Pires, dona Catarina Ferreira, dona Mariana Contente, dona Maria Santana, dona Ana Sequeira, dona Maria sequeira, dona Júlia Santana». A 1ª Volta a Portugal em bicicleta realizou-se efectivamente em 1927, mais exactamente com início a 26 de Abril. A Volta foi realizada por parceria entre os jornais Diário de Notícias e Os Sports e percorreu o país durante 20 dias num percurso de 2000 km repartidos por 18 etapas. António Augusto Carvalho foi o primeiro vencedor daquela que viria a ser chamada de Prova Rainha do ciclismo português, continuando hoje em dia a marcar o panorama desportivo nacional.
O senhorio de Azevedo remonta à época medieval, constando o apelido no Livro Velho de Linhagens, segundo o qual D. Godinho Viegas de Azevedo, rico-homem do tempo do conde D. Henrique teria sido o primeiro a usá-lo. A casa-solar situa-se no concelho de Barcelos. São oriundas desta família diversas personalidades, entre as quais, Lopo Dias de Azevedo que acompanhou D. João I na batalha de Aljubarrota, tendo recebido em recompensa o senhorio de São João de Rei. Vários membros da família serviram no Norte de África e na Índia. Era filho do tenente-coronel de Milícias de Barcelos, António Martinho Velho de Barbosa da Fonseca Sousa e Castro e de sua mulher, Maria Emília Lopes de Azevedo Pinheiro Pereira e Sá. Ao 29.º senhor da casa-solar e donatário da vila e couto de Azevedo, 21.º senhor do morgado dos Coelhos de Vila de Souto de Riba-Homem, 14.º senhor de Mazarefes, Castro, Paradela e respectivos padroados, 13.º senhor do morgado de Pouve, 22.º senhor da Casa do Paço, Francisco Lopes de Azevedo Velho da Fonseca Barbosa Pinheiro Pereira e Sá Coelho (1809-1876), foi concedido o título de visconde (1846) e por Decreto de 23 de Novembro de 1876, foi elevado a conde, tendo sido o 1.º conde de Azevedo. Foi casado com D. Maria José Carneiro da Grã Magriço, herdeira do morgado José Carneiro da Grã Magriço e de sua mulher, Francisca Henriqueta Coelho Fiuza Ferreira Marinho Falcão Souto-Mayor. Foi coronel comandante dos Voluntários Realistas, fez parte da 4.ª Divisão Realista e da Coluna Móvel ao Norte do Douro. Por algum tempo na política, dedicou-se sobretudo à cultura, tendo feito reedições de obras antigas numa tipografia que instalou no seu solar de Azevedo, transferida depois para o Porto e Póvoa de Varzim. Foi membro correspondente da Academia Real das Ciências por proposta de Tomás Ribeiro. Não tendo herdeiros directos, a representação da Casa de Azevedo passou a sua sobrinha D. Maria Cândida Falcão de Azevedo por sua vontade, expressa em testamento. Foi 2.º Conde, Pedro de Barbosa Falcão de Azevedo e Bourbon (Decreto de 14.7.1905), filho da sobrinha do 1.º Conde e de Francisco Barbosa do Couto Soutomaior. O 2.º Conde de Azevedo fez parte da Comissão de Inquérito Vinícola e Vitícola (1908), criou o Sindicato Agrícola e a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Monção (1905), fomentou a criação da Federação dos Sindicatos Agrícolas do Norte (1917), tendo sido seu presidente (no Congresso Agrícola de Braga, em 1924, foi apresentado um "Regulamento da Produção e Comércio dos Vinhos Verdes" da sua autoria), foi ministro da Instrução e da Agricultura Comércio e Indústria do Governo Provisório do Porto. Colaborou em revistas e jornais políticos, no Dicionário Portugal e na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira e publicou as Cartas Inéditas de Camilo ao Primeiro Conde de Azevedo (1927).