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Contém cartas do Monsenhor José Cacela, residente em "Saint Anthony's Center", Bronx, Nova Iorque, Diretor e proprietário do jornal "A Luta", lido na colónia portuguesa nos Estados Unidos da América, dirigidas ao Dr. Salazar. Integra o opúsculo intitulado "Comandante Cabral - Diretor da Casa de Portugal" herói e patriota, oferecido ao Dr. Salazar (exemplar bilingue, 10 p., imp.). Reúne jornais e recortes. Compreende oito selos postais intactos com a estampa de Nossa Senhora de Fátima e os Pastorinhos, e a legenda: "Our Lady of Fatima Pray For Us", e ainda: - A fotografia do Monsenhor José Cacela. - “Consagração e Compromisso ao Imaculado Coração de Maria” (2 pagelas). - “Oração a Santa Marta” (irmã de Maria Madalena e de Lázaro), "Meditação sobre a única coisa necessária": "Trabalhamos sem descanso para chegar a ser ricos e sábios; e no entanto não é isso um negócio importante, podemos ganhar o Céu sem ser ricos nem sábios, sem ter a estima dos homens (...) depois da morte não há recurso algum. Só temos uma vida, um corpo e uma alma (S. João Crisóstomo) 2 pagelas. - “O Venerando Padre Cruz” - Francisco Rodrigues da Cruz, nascido em Alcochete a 29 de julho de 1859 e falecido em Lisboa, a 7 de outubro de 1948 (1 pagela). - Uma estampa (colorida) com Nossa Senhora e Jesus no regaço, e três anjos. - A partitura do cântico "Ave de Fátima", em inglês (composição e arranjo do Padre José Cacela dedicada ao Cardeal Spellman, Arcebispo de Nova Iorque), e o poema em português, da autoria de Maria Helena de Carvalho, intitulado "Portugal de Sempre" (opúsculo incompleto). - “O Hino Português” (transcrito para piano e canto). - "A Saudação À Bandeira Portuguesa". - Poema de Arnaldo Saraiva "O Valor de uma Raça": "Corre em minhas veias / Sangue rubro de epopeias (...)". - Opúsculo (completo) com a fotografia do Monsenhor José Cacela, em uma das páginas tem o seguinte soneto (imp.): - "Meu Filho/ -Meu Filho!-ouvi dizer junto ao bercinho pobre Em que nasceu Jesus, na Gruta de Belém... -Não vi ninguém falar!... Decerto alguém se encobre!... -Quem é que diz "Meu Filho?!" - A voz de onde é que vem?!... -"Este é Meu Filho! Ouvi-o!"-era pausada e nobre A voz que no Tabor ouvi bradar também... -De novo reparei... Mas nada se descobre!... -Quem é que diz "Meu Filho?!-A voz de onde é que vem?!... -"Meu Filho!"-ouvi, por fim, no cimo do Calvário... -Olhei!... Não vi ninguém!... E o mesmo comentário Aos lábios me assomou: -A voz de onde é que vem?!... -Um Anjo respondeu: -"É Deus quem fala assim!..." -Jesus me assegurou: -"Mamãe chamou por mim!..." -Tinham razão os dois: - Falavam Pai e Mãe!... Contém outros poemas, alguns dedicados a Santo António. Inclui a revista "Our Lady of Fatima Magazine - Official Organ for the promulgation of the Message of Fatima (Penance - Rosary - Consecration - First Saturdays)". vol. 22. n.º 7.janeiro.1967 (32 p.). Integra a publicação "Portugal ao Longe" abordando vários assuntos, destaque-se o artigo "The Saturday Evening Post" E o Assassinato do General Delgado!” (e também da sua secretária, mortos em Espanha próximo à fronteira de Portugal), entre outros.
Desde muito cedo, todos os poderes centrais afirmaram, com ênfase especial, o seu exclusivo direito sobre as riquezas minerais. As "Ordenações da Fazenda", dadas por D. Manuel a 17 de Outubro de 1516, declaram no capítulo 237 — "Dos direitos Reais, que aos Reys pertencem haver em seus Reinos por direito Comum" —, que "Disserão as Leis Imperiais que Direito Real he […] argentaria, que significa veas de ouro ou prata ou qualquer outro metal, os quaes todo o homem em todo o lugar, com tanto que antes que o comece a cavar, de entrada pague a el-Rey […]" D. João III fixou o imposto devido à Coroa em um quinto de toda a produção de metais e pedras preciosas que fossem introduzidas no circuito comercial. Uma medida paralela foi criada no século XVIII, com a imposição do pagamento de um quinto dos diamantes lançados no comércio. Contudo, quando aumentou a quantidade e o valor das riquezas minerais extraídas, a cobrança meramente alfandegária destes direitos começou a dar origem a inúmeras iniciativas de desvio e contrabando de ouro e pedras preciosas. Foi então promulgada uma Carta de Lei (11 de Fevereiro de 1719) que estabelecia, para protecção do "quinto do ouro que me pertenciam pela regalia e senhoriagem das mesmas Minas", uma rede de casas de fundição em todos os distritos mineiros do Brasil, onde forçosamente teria de dar entrada todo o ouro em barra, do qual, depois de fundido e contrastado, se haveria "de arrecadar o quinto que me pertence". Igual medida seria aplicada ao comércio dos diamantes pelo Alvará de 11 de Agosto de 1753, que concentrou na Coroa todo o comércio de "diamantes em bruto", cuja circulação, desde então, seria proibida, ficando as condições referentes à extracção e comércio dos diamantes em bruto expressas no texto do próprio contrato da Fazenda Real para a arrematação dos direitos da extracção dos diamantes. (Verifica-se que a Coroa permitiu a contratação a particulares dos direitos da extracção dos diamantes, o que não sucedeu relativamente ao ouro, cuja produção e circuitos desde logo ficaram sujeitos a forte controlo). "Os contratos do Estado do Brasil" eram da autoria e vigilância do Conselho Ultramarino, o que não significava que, na realidade, fossem esses contratos a verdadeira disciplina das actividades contratadas, pois uma Lei de 21 de Abril de 1737 proibia expressamente que os provedores locais alterassem as primitivas condições dos "contratos do Brasil". Neste sentido, não surpreende que o Decreto de 12 de Julho de 1771, para obviar ao "escandaloso e excessivo extravio de diamantes" e grandes irregularidades administrativas, como "a grande desordem da ilimitada quantidade de negros alugados", determinasse que a extracção dos diamantes das minas dos Brasil deixasse de ser feita por contratos com particulares, os quais apresentavam despesas desmedidas, e passasse a correr por conta da Fazenda Real. Este importante empreendimento era presidido pelo próprio inspector geral do Erário Régio, por três directores, em Lisboa, próximos, também, do Erário Régio (um dos directores era Joaquim Inácio da Cruz Sobral, tesoureiro-mor desta instituição), e por três administradores gerais no Arraial do Tijuco, comarca do Cerro do Frio, capitania de Minas Gerais. Os directores asseguravam a administração geral e ordinária de toda a produção diamantífera, devendo, periodicamente, apresentar orçamentos e resumos do estado financeiro da Real Extracção ao inspector geral do Erário Régio, “praticar com boa-fé o trato mercantil e a escrituração separada" e enviar as suas ordens à Administração Geral do Cerro do Frio. Na exploração do Arraial do Tijuco, comarca do Cerro do Frio, seria conservado o então administrador geral, Caetano José de Sousa, devendo ser nomeados mais dois administradores gerais, para maior garantia das conferências e acertos dos importantes valores que nesse lugar eram extraídos. A conferência deveria ser efectuada pelos três administradores de quinze em quinze dias "na casa da Administração, onde os cofres estiverem, com a assistência de Francisco José Pinto de Mendonça, desembargador dos Agravos da Casa da Suplicação e, cumulativamente, intendente geral dos Diamantes. Vulgarmente, quando é referida a "Administração da Real Extracção dos Diamantes", a expressão tem o sentido de conjunto dos administradores gerais da exploração mineira, cujas actividades se situavam na comarca do Cerro do Frio, capitania de Minas Gerais, no Brasil. A nova administração adquiriria os escravos e todo o equipamento de produção, propriedade dos antigos contratadores, excepto "as rossas em que se cultivavam mantimentos", deveria utilizar na sua escrituração contabilística o método das partidas dobradas e remeter balanços anuais para os três directores em Lisboa, os quais dariam as ordens necessárias para a melhor administração da Real Extracção dos Diamantes das Minas do Brasil. A Administração Geral tinha competências sobre o normal desenrolar das actividades extractivas, mas sobre matérias mais importantes, como, por exemplo, a do lavor das terras, ou seja, a expansão da mineração para novos terrenos, deveriam as mesmas ser apresentadas ao soberano pelo inspector geral do Erário Régio. De notar que a actividade de extracção dos diamantes não foi regulamentada, nesta altura, unicamente pelo referido Decreto de 12 de Julho de 1771, pois, em Alvará de 23 de Maio de 1772, criando e regulamentando o ofício de "fiscal dos diamantes do Arrail do Tijuco", é citado "outro Alvará e Regimento dado em dous de Agosto de mil setecentos e setenta e hum; por Mim ordenado [...], determinando nos cinquenta e quatro capítulos que se comprehendem no dito Alvará [...] o estabelecimento do verdadeiro systema pelo qual se há-de reger". João Pedro Ribeiro não conseguiu ter acesso ao original deste "Regimento", referindo tão-só a sua "declaração". Nas primeiras instruções, enviadas ao administrador geral pela Direcção de Lisboa, a partir de 22 de Agosto de 1771, recomendava-se-lhe que limitasse a extracção dos diamantes à "quantidade [...] que seja bastante para cobrir a importância do preço anual de 144 contos de réis, e o hum por cento para a Obra Pia [...] não sendo por ora conveniente de procurar maior extracção, pela quantidade dos diamantes do Contrato que se acham nesta Cidade, os quais são superabundantes à saída que se presume haver no ano próximo futuro". Era-lhe também recomendado que tivesse todo o cuidado com as estratégias de especulação de milho e de mandioca, em que costumavam participar os últimos contratadores. Tudo o que fosse necessário para o serviço da mineração, deveria ser adquirido no Rio de Janeiro a procuradores dos "Directores da Administração de Lisboa". As despesas da administração das minas seriam cobertas pela quantia de quinhentos mil cruzados, que a Coroa disponibilizava, anualmente, para essa finalidade. Os diamantes eram carregados no Rio de Janeiro, numa nau de guerra que também "haveria de conduzir os Reais Quintos […] a esta Cidade", à ordem do inspector geral do Erário Régio, que ordenava a sua entrada na Casa da Moeda. A Administração Geral deveria, também, comunicar por "contas separadas" o custo de cada um dos géneros "por exemplo, o milho ou a farinha ou o feijão, com as suas respectivas conduções, ordenados dos Feitores, jornais dos negros alugados às pessoas empregadas no serviço da Administração; os das pessoas de fora; os ordenados dos Administradores; o custo das Ferrarias; os das Carpintarias e assim as mais despesas". Note-se que, com estas medidas, a Coroa não chamou a si a integridade do circuito dos diamantes, desde a extracão até à comercialização, pois a sua venda no Reino era feita mediante contrato, como se pode ver pelo "Livro Mestre" da Direcção de Lisboa, onde se recolhe a informação de que, a partir de 13 de Novembro de 1775, foram feitas entregas periódicas de grande quantidade de diamantes, provenientes directamente do Rio de Janeiro "ou do Paço de Sua Majestade", os quais "costuma anualmente comprar Daniel Guildemester [cônsul da Holanda], na forma do seu contrato". Por Alvará de 13 de Maio de 1803, reconhecendo-se a exaustão da actividade mineira, foi dado um novo "Regimento Geral para o governo e administração das Minas e Estabelecimentos Metálicos no Brasil", prevendo-se o estabelecimento de Escolas Mineralógicas e Metalúrgicas semelhantes às de Freiberg e Schmritz. Por esta lei foi também criada uma Real Junta Administrativa da Mineração e Moedagem em Minas Gerais, foram abolidas as Casas de Fundição e deslocadas paras as capitanias de Minas Gerais e de Goiás as Casas da Moeda do Rio de Janeiro e da Baía e foi "reduzido em benefício dos seus fiéis vassalos o Real Direito do Quinto ao Décimo .[…]". Contudo, este novo regimento parece ter só alterado o sistema administrativo da mineração no Brasil, pois registos de 1807 continuam a fazer referência à "Real Extracção dos Diamantes". Não é conhecida qualquer informação sobre a evolução do sistema administrativo das actividades mineiras e extractivas do Brasil, posterior a 28 de Setembro de 1807, data do último registo desta documentação.
Contém 89 números do jornal "O Século" (nºs 11787 a 11875). Entre os temas relevantes publicados destacam-se: O desenrolar da guerra: "Os objectivos dos alemães fracassam" (1/10/14); "Os combates adquirem a maior violência" (3/10/14), "A guerra aérea. Os aviadores alemães lançam bombas sobre Compiegne" (6/10/14), "A batalha do Aisne vai decidir-se" (7/10/14), "No extremo oriente os japoneses apoderam-se das ilhas Marshall, do arquipélago da Micronésia" (8/10/14), "A Europa em guerra" (14/10/14) [Apresenta fotografia de Paris com indicação de locais bombardeados], "A grande conflagração" (15/10/14) [Apresenta fotografia da ocupação de Bruxelas pelos alemães], "Londres incendiada pelos «Zeppelins» (16/10/14), "A grã-duquesa do Luxemburgo que os alemães sequestraram depois de terem violado o território do grã-ducado. A grã-duquesa é a princesa Maria Adelaide, filha duma infanta de Portugal" (20/10/14) [Apresenta fotografia da duquesa]."Os japoneses ocupam Tsing-Tao" (8/11/14), "Aliados progridem" (18/11/14), "A ferro e fogo na Bélgica e na França" (7/12/14), "Os franceses reocupando a Alsácia. Um soldado dá lições de leitura às crianças de Soppe-le-Bas" (28/12/14) [Apresenta fotografia] Espionagem: "Os espiões. Para os seus fins de tudo se servem" (7/11/14) [Apresenta caricatura recente dum jornal inglês sobre a espionagem alemã nos restaurantes de Londres] A situação de Portugal no conflito: "Portugal e a guerra" (1/10/14), "Mobilização militar. Confirma-se a nossa cooperação junto da Inglaterra e da França" (2/10/14), "Portugal e a guerra. Portugal mobiliza ou não?" (12/10/14). "Portugal e a guerra. Os açambarcadores" (12/10/14), "A próxima mobilização. Constituição da divisão expedicionária" (17/10/14),"Portugal e a guerra. O preço dos ovos nas próximas semanas" (17/10/14), "A intervenção de Portugal no conflito. O congresso aprova unanimemente uma proposta do chefe do governo nesse sentido" (24/11/14) A mulher portuguesa e a guerra: "Conferência de Leote do Rego. A mulher portuguesa perante a guerra. Procura-se criar uma atmosfera de pavor, mas as mulheres portuguesas dão um belo exemplo de desassombro e energia" (12/10/14) Censura militar: "Censura militar. Aos jornais serão fornecidas pelos ministérios da guerra, marinha e colónias as notícias que poderão ser publicadas" (1/12/14) Comemorações da implantação da República: "O aniversário da República [...] Viva a República! Viva a França!" (5/10/14) Crises Governamentais: "A solução da crise. Ficou ontem constituído o novo ministério" (12/12/14) [Apresenta fotografia de novos ministros] (12/12/14) Perseguições à imprensa monárquica. Movimentos monárquicos: "Diligência policial na redacção de um jornal monárquico" (1/10/14), "O movimento monárquico. Prisão do advogado Pacheco Soares. Foi descoberto na estação de Alhandra, disfarçado de saloio" (24/10), "A insurreição monárquica. Prisão do chefe monárquico José de Azevedo" (30/10/14), "O ajuste de contas. A caça aos cabecilhas monárquicos" (3/11/14) [Apresenta fotografia do conde de Mangualde] Inovações tecnológicas: "O engenho humano. Um novo aparelho rádiotelegráfico" (4/10/14), "O «Século Cómico» a 1 centavo. Impresso em nova máquina, já é possível vendê-lo a 1 centavo" (23/10/14) [Apresenta fotografia de máquina impressora] "O aeroplano «Portugal» inventado e construído pelo mecânico português Moisés de Carvalho" [Apresenta fotografia] (12/12/14) Portugal e a Santa Sé: "O Vaticano continua a ter a impressão de que para a igreja católica se iniciaram, no nosso país, melhores dias" (25/12/14) Participação portuguesa em exposições internacionais "A nossa representação na exposição Panamá- Pacifico" (13/11/14) [Apresenta fotografias do pavilhão português] Lançamento de moedas e notas "A nova nota de cinco escudos" (17/10/14) [Apresenta fotografia], "Uma obra de mau gosto. A nova moeda de um escudo" (17/10/14) [Apresenta fotografias de moedas do tempo de D. João V e D. Maria I] Touradas: "No Campo Pequeno. A grande tourada de hoje [...] em favor dos feridos de guerra" (8/10) Catástrofes: "Uma horrorosa catástrofe. Explosão de um gasómetro na fábrica do Boa Vista" (11/10/14) Naufrágios: "Ao norte de Leixões. Outro grande naufrágio. Um vapor holandês que bate nas pedras e se afunda rapidamente. Trinta e quatro mortos" (14/12/14), "No norte de Leixões. Os últimos naufrágios. O porto necessita de grandes melhoramentos para evitar os sinistros marítimos" (15/12/14) Acções de solidariedade "Festa de solidariedade. A assistência popular da paróquia civil Marquês de Pombal comemorou ontem o seu primeiro aniversário com a comparência do ministro da instrução" (26/10) [Apresenta fotografia de fila de pobres a quem foi distribuído o bodo] Arte e cultura: "Vida artística. No salão da "Ilustração Portuguesa foi ontem inaugurada a exposição dos quadros do senhor Gilberto Renda" (3/12/14) Desenvolvimento turístico colonial: "Turismo em Lourenço Marques" (9/10/14) Importações e exportações das colónias: "Açúcar colonial. Deve ser brevemente publicado o diploma que regula a sua importação na metrópole" (9/10/14), "O café de Angola. Seria conveniente impor a sua escolha antes da exportação?" (10/10/14) Atentados e ataques ao regime vigente. Movimentos revolucionários "Prevenções em Lisboa. Os acontecimentos da madrugada. Houve noticia de vários atentados dinamitistas nas linhas férreas do norte e oeste" (20/10/14), "Os acontecimentos de ontem. Atentados contra as linhas férreas, corte de fios telegráficos e uma tentativa de rebelião em Mafra" (21/10/14) [Apresenta fotografia], "Os últimos acontecimentos. A noite de ontem. Manifestações em Lisboa. Um conflito na rua Augusta. A multidão assalta os escritórios de um jornal. Aclamando a República" (23/10/14) Congressos partidários: "Partido socialista. Últimas sessões do congresso regional do sul" (3/12/14) Emancipação da mulher: "O feminismo na Itália. As mulheres querem advogar como [...] uns homens" (19/11/14) Publicidade a tratamentos contra diverso tipo de doenças: "As pessoas fracas que sabem dar apreço à saúde devem limpar os pulmões e brônquios com o Creosonal para resistir às bronquites, às gripes, às pneumonias [...] e para curar a diabetes" [Apresenta imagem] (4/10/14). "A sífilis desarmada pelo Depuratol !!!" (11/10/14) (18/10/14) [Apresenta imagem]. "As donzelas pálidas e as mulheres de fraca compleição mostram-se muitas vezes nervosas, languidas e enfadadas em consequência da má qualidade ou da deficiência do sangue [...] Emulsão Scott" [Apresenta imagem] (5/12/14) Publicidade a aparelho para conter as hérnias : "A funda do Dr. Barrere" [Apresenta imagem] (6/10/14), Publicidade a produtos que evitam a queda do cabelo: "Não hesiteis um momento em usar a loção DE NICE na queda do cabelo!" [Apresenta imagem] (9/10/14) Publicidade a pneus: "Goodrich tyres [...] Directamente da fábrica [...] São frescos" (11/10/14) Publicidade a estabelecimentos comerciais: "Le tailleur du Chiado [...] a mais importante casa d'alfaiate para senhoras e crianças" (4/10/14), "Casa Africana. Rua Augusta. Lisboa" (4/10/14), "Exposição [...] Armazéns Grandela [...] Rua do Ouro. Rua do Carmo" (4/10/14) "Fatos sem prova. Old England" [Apresenta imagem] (4/10/14), "A elegante. Hoje. Inauguração da Estação de Inverno. Os mais lindos chapéus de senhora" (15/10/14) [Apresenta imagem], "Casa dos Arcos. Au Grand Tailleur" (18/10/14) [Apresenta imagem]. Publicidade a jornais e revistas: "Ansiedade. Estou ansiosa que chegue o dia de amanhã, para ver o meu querido suplemento do modas e bordados" 8/12/14 [Apresenta imagem] Doenças e epidemias. Descobertas na área da medicina: "A moléstia suspeita. Tudo indica que brevemente estará extinta" [Cólera] (9/10/14), "Uma doença suspeita grassa em Toledo e manifesta-se de carácter epidémico" (9/10/14), "O flagelo do cólera. Um caso na Suíça. Vinte e sete na Áustria" (13/10/14), "O cólera na Áustria. Mais vinte e nove casos" (18/10/14), "As grandes conquistas da ciência. A cura do cancro pelo Radium" [Apresenta fotografia de doente], "A epidemia do tifo. Uma grande procissão de preces" (9/10/14), "No mundo da ciência. A cura do cancro [...] Pelo «radium»" (6/12/14) Espectáculos em cena na capital: " ´Éden Teatro [...] 'Amor de Máscara'" (1/10/14), "Eden Teatro [...] 'Casta Suzana'" (9/10/14), "Teatro Avenida [...] 'Céu Azul' " (14/11/14), "Chiado Terrasse. Hoje. Estreia do sensacional drama 'Sozinha em Paris'. Película dramática de grandes lances. Grande acontecimento mundial" (30/11/14), "Olympia. Grandiosa matinée e soirée. Última exibição «Noite trágica - A expulsão» 1.000 metros. 1.500 metros «Partida das tropas para a África" (6/12/14) A moda feminina: "Modas" (6/10/14) (10/10/14) (20/10/14) (26/10/14) (13/11/14) (7/12/14) (12/12/14) (29/12/14) [Apresenta imagens] Estabelecimentos comerciais: "A pastelaria Benard. Reabre hoje modificada, embelezada e modernizada" (30/10/14) [Apresenta fotografia] Tauromaquia: "Tauromaquia. Nova escola de toureio" (4/12/14) Escutismo: "Escuteiros de Portugal. 6º Grupo [...] O exercício de domingo passado foi na serra de Monsanto" (4/12/14) Expedições militares portuguesas em África: "Expedições à África" (11/10/14) (13/10/14), "Expedição a Angola. Organização do batalhão de marinheiros" (30/10/14), "Forças para Angola. Parte hoje o grosso da coluna expedicionária" (3/12/14), "Forças para Angola. Partiu ontem o grosso da coluna expedicionária" (4/12/14) [Apresenta fotografia] Invasão das colónias portuguesas africanas: "Os alemães em Angola? Levam a confirmar este facto notícias recentes" (4/11/14), "Os alemães em África. Em Angola. Em Moçambique" (7/11/14), "No sul de Angola. Nova incursão dos alemães" (18/11/14), "Portugueses e alemães em Angola. novo recontro em Naulila" (3/12/14), "Os acontecimentos de Angola. Pormenores do massacre de Cuangar. A malvadez alemã" (29/12/14) Envio de prisioneiros para as colónias africanas "Leva de prisioneiros vão para Luanda cumprir pena de degredo" (21/10/14) Desinfestação e desinfecção de documentos: "Uma iniciativa útil. Na Biblioteca Nacional é criado um posto de saneamento e desinfecção de livros" (21/10/14) [Apresenta fotografias] Notícias desportivas: "Sport. Náutica - Organizada pelo Club Naval de Lisboa, coadjuvado por uma comissão de banhistas, efectuam-se hoje corridas de vela, remos e natação [...]"(4/10/14), "No 'Stadium' de Lisboa vai realizar-se a melhor festa de 'Sport" [Atletismo] (9/10/14). "A festa de domingo 18. No imponente 'Stadium' de Lisboa vai realizar-se o primeiro desafio de «foot-ball» da época de 1914-1915" (10/10/14), "A grande festa de Domingo. Um campeão do mundo em Lisboa?" [Apresenta fotografia de equipe de tracção à corda do Sporting Club de Portugal] (14/10/14), "Uma grande festa. A tarde de ontem no 'Stadium'. O senhor ministro de Inglaterra dá o primeiro pontapé de saída da época de «foot-ball» de 1914-1915" [Apresenta fotografia] 19/10/14, "Ciclismo. A inauguração do velódromo", "Náutica. Festa de homenagem", "Ciclismo no Porto" "Patinagem. Reuniões [...] no «rink» da rua da Escola Politécnica [...] aos domingos e quintas-feiras há reuniões elegantes", "Ginástica sueca" (4/12/14) Inauguração de pistas desportivas: "O novo velódromo" (29/11/14) Exposições de animais: "Uma festa educativa. Quarto concurso de animais de tração. Realizou-se no Campo Pequeno [...]" [Apresenta fotografia] (12/10/14)
Contém cartas de D. Maria Pia de Saxe-Coburgo Bragança, residente em Roma, Itália dirigidas ao Dr. Salazar, a informá-lo de que é "filha reconhecida de sua Majestade El-Rei D. Carlos I (...)" e "irmã consanguínea de D. Manuel II" (que faleceu sem geração). Nasceu a 13 de março de 1907, em Lisboa, foi levada com 11 meses de idade para Espanha. Vive no exílio devido ao assassinato do Rei. Reúne diversas cartas relativas à questão da sucessão ao trono de Portugal, reivindicada pela Princesa D. Maria Pia de Saxe-Coburgo Bragança, na qualidade de legítima sucessora de D. Carlos I. A correspondência abrange vários indivíduos que abordam o assunto, estando direta ou indiretamente relacionados com o mesmo, quer pelo exercício de cargo público, ou outro. Deste modo, são identificados: - D. João António da Costa Cabedo, Marquês de Serra Grande, Lugar Tenente de Sua Alteza Real a Princesa D. Maria Pia ("em carta remetida ao Ministro da Justiça, identifica-se como cidadão português, solteiro, de 52 anos de idade, Professor e tradutor de português na Escola Berlitz, em Paris". Declara que desistiu de ser lugar tenente de D. Maria Pia, de nacionalidade italiana, quando a dita senhora lhe disse: que "uma vez registado o seu certificado de batismo, iria propor uma ação judicial contra a Fundação da Casa de Bragança para tomar posse de todos os bens"). - Visconde de Asseca, Lisboa. - Jose Ruiz-Castillo. - Dr. António Júdice Bustorff Silva, Lapa, Lisboa. - João de Matos Antunes Varela, Ministro da Justiça de Portugal, entre outros. Integra as certidões autênticas, de batismo e de reconhecimento de paternidade, de S. A. Maria Pia de Sajonia Coburgo de la Casa de Braganza", por El-Rei D. Carlos I, em consideração à mãe D. Maria Amélia de Laredó y Murcia, cuja filha nasceu na freguesia do Sagrado Coração de Jesus, de Lisboa. Na certidão de batismo lê-se: natural de Cametá, Província do Pará, Brasil, é filha de Armando Maurício Laredó, natural de Santa Maria do Pará, e de Maria Amélia Murcia y Berhen. Foi passada pelo "Provisorato del Obispado de Madrid-Alcala" (datas 11-01-1958, 14-11-1958). Todavia, "poderia dizer-se que nos meios afectos a D. Duarte se julga que o seu verdadeiro nome é Ilda Toledano, filha de uma senhora de origem espanhola, nascida no Pará, e já viúva de um cidadão cubano quando em 1938 se estabeleceu em Roma"). Em uma carta, datada de Roma, 13 de março de 1962, D. Maria Pia solicita ao Dr. Salazar que o corpo do seu irmão El-Rei D. Manuel II - que teve "uma morte pouco clara" - seja oficialmente exumado, no sentido de "um grupo de peritos internacionais esclarecerem a verdadeira causa da morte", entre outros. Inclui a transcrição de um excerto da notícia publicada no jornal "A Noite" (19-10-1963), que a Duquesa criou a "Real Ordem D. Carlos I, destinada a galardoar altos serviços à Liga Monárquica Independente", pois aderiu à Oposição Republicana, cujo líder é o General Humberto Delgado". Contém uma cópia da carta de D. Maria Pia a relatar ao Dr. Salazar, que estando em Madrid, teve conhecimento de uma campanha internacional difamatória sobre a mesma. Foi aconselhada a regressar a Portugal. Desde a fronteira, foi acompanhada por "jovens polícias", que "ameaçaram brutalmente o seu condutor”, e obrigando-a a prosseguir até o Forte de Caxias. Integra um disco de vinil (single) intitulado "Mensagem de Natal / Saudade de Portugal", fabricado em Espanha. Reúne recortes e folhas de jornais, com fotografias de Maria Pia Blais, bem como a notícia do casamento de Carlos Hugo de Bourbon Parma com a Princesa Irene dos Países-Baixos onde se lê, a propósito de D. Maria Pia Blais: "lei e il generale Blais non hanno mai pensato seriamente di portare la corona dei 'navigatores', e infatti la signora è conosciuta nella società romana como principessa di Sassonia Coburgo e non come duchessa di Braganza" (in "L'Espresso. 10 maio 1964 (2 f.). Contém uma "Nota Informativa" portuguesa sobre a investigação feita a Hilda Toledano ou D. Maria Pia. Nela pode ler-se: "A PIDE desconfia há já algum tempo que esta senhora trabalha para os serviços secretos espanhóis" (fotocópias), entre outros.
Contém cartas da Infanta D. Filipa de Bragança, remetidas de diversos endereços: Palácio Nacional de Queluz, Vila Nova de Gaia, São Marcos, e também de outros países, dirigidas ao Dr. Salazar. Inclui a carta da Infanta, enviada de Madrid (antes de viajar de Autobus de Barcelona para Genebra), a dar conta da reunião que teve com 14 escritores, em Queluz, sobre a publicação de assuntos monárquicos nos jornais. De Berna, a Infanta solicita ao Dr. Salazar auxílio para a Congregação das Filhas de Caridade de São Vicente de Paulo, na pessoa da Superiora Irmã Maria de Lurdes de Sousa Prego - sobrinha da sua dama D. Maria das Dores Castelo de Sousa Prego, que trabalhou em Madrid durante a Guerra Civil - a fim de se construir uma Casa de noviciado em Lisboa. D. Filipa menciona a perceção que teve da existência de muitas intrigas em Lisboa. Quis falar pessoalmente com o Dr. Salazar mas o Conselheiro João de Azevedo Coutinho demoveu-a, dizendo-lhe que o Dr. Salazar não achava bem que a Infanta se demorasse em Portugal. Posteriormente, D. Filipa conversou com Pedro Teotónio Pereira que lhe "abriu os olhos para o mal entendido que deve ter havido". Refere o tipo de relação que tem com o seu irmão, ou seja, não se intromete em alguns assuntos. Todavia, conta um episódio, quando estava na casa de Rui de Andrade diz: estavam presentes "20 senhoras às quais dei a minha opinião sobre a falta de educação e de tacto que mostrava a sociedade portuguesa falando como falava sobre o casamento d'El-Rei; quando meu irmão e as Princesas, de quem eles falavam com tão pouca delicadeza, nem sequer se conheciam, assim criando para meu irmão uma situação incompatível com sua honra de grand-seigneur e Príncipe". D. Filipa aborda ainda os seguintes assuntos, em um estilo narrativo muito pormenorizado: o encontro com as irmãs Isabel, Maria Anna, Benedita, a sobrinha Mafalda - filha de Maria Anna e Carl August, de 19 anos de idade, e Maria Luísa Castelo Pinto de Magalhães prima da D. Maria das Dores -; refere os nomes dos membros do Conselho Supremo que foram escolhidos pelo Duque de Bragança e as características de personalidade de cada um. É de referir a menção de eventos familiares, bem como alusão a particulares, instituições, acontecimentos históricos: - Conde de Paris ("todos têm medo do Conde" (...) "e eu não consigo intimidar ninguém"); Bustorff Silva ("ficou estabelecido há dois anos [1963] que a soma anual a entregar ao Duque de Bragança seria de mil contos"); Padre José Asseca, pároco da Igreja de São Domingos de Lisboa; Bénard Guedes; Brigadeiro Santos Costa; António de Sousa Lara; Azeredo Leme; Botelho Moniz ("estava ultimamente a desconfiar dele, mas não a esse ponto; ambição pessoal sim, mas não coisa comum com Delgado e Galvão; parecia-me inteligente demais para não compreender que os 2 macacos vaidosos e raivosos no Brasil se tornaram há muito joguetes do Comunismo"); D. Judith de Beaufort Odry; Ordem de Malta; Índia; Thurn e Taxis; Hilda Toledano Baptista; D. Segismundo de Saldanha; Maria Teresa Pereira da Cunha ("que é inteligente e competente, dedicada e discreta (...) foi com a Imagem Peregrina de Nossa Senhora por todo o Mundo"); Cáritas; Projeto Novo do Porto de Portimão; Dr. Plínio Salgado; Hipólito Raposo; Duarte Pius; D. Pedro I, Imperador do Brasil; Dr. Arnaldo Rodo (médico especialista de ortopedia "tem operado e tratado muitos dos meus pobrezinhos, sempre gratuito" - data 1966); inauguração da “Ponte Salazar”; Cinquentenário de Fátima; Infanta D. Pilar de Espanha (casamento); D. Nuno Álvares Pereira; Dr. Sousa Pereira (médico); entre outros. Integra as seguintes fotografias: - Infanta (a preto e branco, data 1949). - Duque de Bragança e filhos (impressão em cartão postal). - Casa de Ferragudo, Algarve, concluída (2 fot.). - Desfile dos Pupilos do Exército incluindo o Príncipe D. Duarte (2 fot.). - Paisagem algarvia marítima (Ferragudo) e a Casa de D. Filipa. - Altar da Capela na "Casa da Infanta", no Vale de Areia, freguesia de Ferragudo, Algarve, em 1964". Na continuação da amizade entre D. Filipa e o Dr. Salazar, em uma das cartas sugere ir um dia almoçar ou jantar a sua casa, e diz: "a Maria não pense que tem que preparar um banquete! Cá em casa nunca tenho mais que um prato, às vezes uma sopinha antes e, como sobremesa, geralmente fruta ou salada de frutas". No que respeita à educação dos sobrinhos, diz: devem mudar de estabelecimento de ensino, sair do Colégio dos Jesuítas – onde não há equitação, e após a conclusão dos estudos ainda saem com a alcunha "jesuítas" -, e ser transferidos para o Colégio Militar. D. Filipa fornece informações sobre os trabalhos de construção da sua casa, situada na Serra de Monchique, Algarve. Os materiais utilizados - madeira angolana, tijoleira de Loulé, entre outros - que lhe ofereceram. E ainda, a indicar a sua nova morada, em Lisboa, na Rua Paio Pires Correia dizendo: "este bairro não é considerado chique como (...) a 'Estrela' ou a 'Lapa', mas o povo aqui parece simples e simpático". Compreende um livrinho popular com Orações a Santo António. Integra a lista das "Sepulturas no Coro de baixo da Igreja das Chagas de Vila Viçosa", a lista das "Sepulturas das Senhoras Duquesas de Bragança", e uma planta das mesmas, a propósito do falecimento de D. Francisca, Duquesa de Bragança.
"Recordações: memórias íntimas de Júlio de Castilho livro que só poderá ser impresso, ou sequer lido, cinquenta anos, pelo menos, depois do falecimento do autor". Escreve sobre: - A origem da família, familiares. Formação na infância. - O botequim do Marrare [...] (f. 47). - A personalidade do Pai e a sua importância na vida de Júlio de Castilho (f. 98, 200) - As visitas da casa do Pai (f. 107). - 26 de janeiro de 1900: centésimo aniversário do nascimento de António Feliciano de Castilho, comemoração proposta por António César Mena Júnior, «simples condutor de obras públicas, alheio ao mundo das Letras», restaurou o interior da Igreja de São Roque por indicação do Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. «Possuo um maço enorme de jornais, cartas, telegramas, onde se comemora essa festa simpática que, sem ter tido as proporções de um desagravo geral, foi contudo a manifestação eloquente do sentimento de milhares de Portugueses. Muita coisa me falta; mas ainda assim, o que tenho arquivado nesta pasta é um monumento [...]» (f. 400-402). - Sonetos (f. 200-204). - António José de Figueiredo, chanceler da Nunciatura, latinista (f. 117) e as lições de português dadas por Júlio de Castilho, aos dezoito anos, ao novo núncio, monsenhor Ferrieri, arcebispo titular de Sida (117-119) - Bulhão Pato amigo de José Feliciano de Castilho e de Júlio de Castilho. A propósito da morte de Alexandre Herculano refere o companheiro e amigo de seu pai. - O irmão Augusto (f. 123, 151, 158, 159, 180-182, 374, 396). - «A grande e incomparável personalidade do Duque de Saldanha» (f. 91-93, 64, 65, 55, dois recortes sem número, 129, 151, 364). - As mulheres que amou e o seu matrimónio (f. 94-96, 109-115, 130, 132-133, 175-179, 183-189, 199, 222-226, 237-240, 246, 251, 251-252, 254, 298-351, 378, 399). «Eu não sabia administrar os nossos rendimentos». (f. 246-248). O testamento de sua mulher, as testemunhas, o quadro do pintor Lupi (f. 249). Saída de casa em 8 de Agosto de 1877. Sobre o período de tempo seguinte alude ao maço de correspondência com D. António da Costa (f. 253). Ida para o Porto. Regresso a casa por conselho de vários amigos: D. António da Costa, o conde de Vila Franca, o duque d' Ávila (f. 270-273). A visita ao Varatojo, confissão a frei António do Presépio (f. 274-276). Acerca da decisão sobre o recebimento do rendimento dos bens (f. 284). A proposta de separação por intermédio do advogado Manuel de Arriaga. A polémica sobre os fundamentos da separação. Julgamento em Novembro de 1880 [...] (f. 285- 289). - A «Rainha das pretas», que morava no beco do Norte. «Segundo parece, os pretos residentes em Lisboa, tudo gente humilde, bolieiros, caiadores, cozinheiros, etc. constituíam entre si, uma espécie de nacionalidade à parte, encravada na capital. Tinham [...] uma rainha a quem estimavam e veneravam, e que vivia da magra lista civil de uma subscrição agenciada entre os súbditos [...]. Esmolas e donativos minúsculos afluíam ao nosso bairro ao paço da Soberana negra; e minha Mãe, com o seu óptimo coração, socorria-a de quando em quando (f. 97). - Notícias redigidas por Júlio de Castilho ou sobre ele, e publicadas em jornais (f. 121, 170). - Resumo biográfico de Júlio de Castilho: «Abriu-se concurso para os empregados da recém-criada Direcção-Geral da Instrução Pública no Ministério do Reino; concorri [...] e fui provido no alto cargo de amanuense. Julguei-me feliz com os meus 18 mil réis mensais. A minha vida mudou [...] vi-me obrigado a jornada diária até ao Terreiro do Paço [...]. D. António da Costa, 1.º Oficial chefe da Repartição da Instrução Superior, tomou-me para si, e tratou-me com distinção e amizade. Já éramos conhecidos desde 1850, via-o lá em casa, mas havia sempre entre nós a distância dos anos: eu 19 ou 20; ele 35.» [...] E no entanto a minha carreira não adiantava; eu era o mesmo inútil, o mesmo anónimo [...] porque não possuía um curso superior [...] dizia meu Pai: - Ser amanuense é estar num beco a roer uma côdea.» Matriculei-me no Curso Superior de Letras, no Convento de Jesus, e aí portei-me bem, com aplauso dos condiscípulos e dos lentes: António José Viale, Luís Augusto Rebelo da Silva, Jaime Constantino de Freitas Moniz, Augusto de Sousa Lobo, Levy Maria Jordão (f. 124, 152-156). Março de 1866, matrícula em lições de pintura com D. Manuel Sanchez Ramos, pintor castelhano residente na rua Augusta. Lições com Cristino (f. 190-192). Março de 1872, eleito sócio correspondente da Academia das Ciências (f. 205). Verão de 1872, abertura de concurso para o lugar de 2.º Conservador da Biblioteca Nacional, Repartição de História e Literatura. Nomeação para 2.º Oficial por Decreto de 12 de Setembro, tomada de posse em 12 de Outubro, versos de despedida aos colegas do Ministério do Reino (f. 216-221). - Encontros com António d'Ávila, no Club do Carmo, sobre a aceitação da nomeação de Governador Civil do Distrito da Horta «fiquei positivamente passado, aniquilado. Não pedia, nem esperava, nem sequer desejava uma coisa assim. O meu sonho era bem outro: eram as febres de Moçambique. [...] Estive estudando o Decreto de 16 de Maio de 1832». Menciona a procuração que quer deixar à Viscondessa de Castilho para que pudesse receber e assinar os recibos dos rendimentos de sua casa. Levou o seu criado Vicente. «Encontrei o Manuel de Arriaga, que, por ser do Faial, me esteve dando informações da natureza e gente da Ilha». Valor dos bilhetes. «[...] a minha banda de Governador Civil me arrancou da algibeira 22.500 réis». Referência ao Coelho gerente dos negócios da Viscondessa. A ida à Biblioteca Nacional para despedida dos colegas. Visita ao rei D. Luís e à Rainha no Paço da Cidadela em Cascais. «A minha viagem para o Faial, a minha estada lá, etc., tudo consta do livro que sobre esse assunto escrevi» (f. 265, 266, 268, 269). Demitido pelo Governo regenerador que sucedeu ao do Duque de Ávila, tornei para Lisboa a 15 de Fevereiro de 1878 [...]» (f. 270). - «Em junho de 1882, achando-me eu pessimamente de saúde, [...] aconselharam-me todos a que fosse para Faro, sujeitar-me à tisana do Assis.» Percurso de viagem, estadia de um mês (f. 365-366). - "[...] minuciosa historia da minha gorada pretensão a Bibliotecário Mor da Biblioteca Nacional de Lisboa". A nomeação de Ennes (f. 371-374). Pedido do visconde de Castilho para sair da Biblioteca Nacional. Transferência de Júlio de Castilho para a Torre do Tombo em comissão: «A ideia da minha comissão partiu inicialmente do meu velho amigo Venâncio Deslandes: um índice minucioso dos Familiares do Santo Ofício. Imaginava ele que as "provanças" dos Familiares dariam inumeráveis notícias para a minha "Lisboa Antiga" mas enganava-se. [...]». Transcrição da portaria de 17 de Dezembro de 1886. «Assim estive anos, com tarefa obrigada, mas sem frequência certa. Medíocre emprego das minhas horas.» Nesses anos, como tinha muito tempo de meu, e pouco interesse tomava na minha obscura e inútil tarefa, estudei muito, trabalhei muito, adiantei a "Lisboa Antiga" e as "Memórias de Castilho, escrevi "A Ribeira de Lisboa", etc, etc. [...] (f. 375). Na Ameixoeira, «Nos dias em que não ía a Lisboa à minha estupidíssima comissão na Torre do Tombo [...]» compôs muita "Lisboa Antiga", escreveu a "Mocidade de Gil Vicente (f. 397). Fins de Março de 1887, o Governo ofereceu a Júlio de Castilho o lugar de Cônsul Geral e Encarregado de Negócios junto do Sultão de Zanzibar. «No volume em que trato minuciosamente dessa nomeação, e da minha saída de Lisboa, e da minha estada uns meses em Moçambique e Zanzibar, lá vem a crónica muito documentada, desse trabalhoso e divertido período da minha existência». Saída de Lisboa a 18 de abril de 1887, chegada a Moçambique a 26 de maio, desembarque em Zanzibar em 1 de julho. «Apontamentos fugitivos a mais». Alusão à colónia portuguesa de comerciantes, lojistas, alfaiates. Fernando da Costa Cabral. Regresso em janeiro de 1888 (f. [378A, 378B, 378C], 379). - Tranferência do Ministério dos Negócios Estrangeiros para o Ministério do Reino, regresso à Biblioteca Nacional (f. 379). - Alusão ao estudo dos Bairros Orientais de Lisboa:«Todo o meu tempo livre da Biblioteca era passado a escrever e a estudar; a minha "Lisboa Antiga deve imenso a São Bartolomeu». (f. 367) «Ali escrevi muita coisa, inclusivamente as minhas cartas açoreanas, volumes 137 e 139 da colecção "Biblioteca do Povo e das Escolas" (f. 368). Reflexão sobre a vida (f. 403). Biografia breve e sentida: «Fui sempre infeliz nas minhas aspirações mais justas. Quis ser Bibliotecário Mor [...] Entrei na carreira administrativa [...] Tinha no bom Duyque d'Ávila um protector espontâneo [...] Quis dedicar-me à Literatura histórica [...] Entrei na carreira consular [...] Amei loucamente uma mulher [...] Entre estas ruínas todas o que me susteve foi a Fé [...]» (f. 404). - D. António da Costa, escritor, bacharel em Direito, cargos desempenhados. (f. 125-128). 1891, ano da morte do maior amigo. «O Regedor abriu o testamento cerrado de D. António da Costa de Sousa Macedo, e leu-o o Escrivão [...] A mim deu-me a mais alta prova da confiança ilimitada com que sempre me honrou: deixou-me todos os seus manuscritos, correspondências, papéis íntimos de qualquer género; 'do que tudo' - dizia o documento pouco mais ou menos - 'o dito meu honrado amigo fará o uso que o seu bom coração lhe aconselhar.» «Lembrei ao conde de Mesquitela a vantagem de se mandar moldar em gesso a máscara do seu ilustre irmão, a fim de termos a todo o tempo esse precioso auxíliuo, se quisessemos alguma vez fazer o busto dele. Aprovou [...]». «Desde a morte de meu adorado Pai, foi este o maior golpe que me deu a desventura». Inclui a descrição da Igreja das Mercês. A urna foi depositada no jazigo do Conde de Alte, no cemitério dos Prazeres. Bernardino Machado, admirador do Dr. António Costa dedicou-lhe um breve discurso (f. 384-395). - Vieira Lusitano (f. 129). - Livros de Júlio de Castilho: "Mocidade de Gil Vicente" (f. 130). - Descrição das instalações da Direcção Geral da Instrução Pública, em parte do antigo Ministério do Reino, repartições e funcionários (f. 130-131). - Refere o seu álbum com desenhos. Alude ao Palácio dos Machadinhos em que viveu (f. 57-58) onde «procedia um proprietário analfabeto à transformação bestial e vandálica do palácio. Corri lá, e ainda cheguei a tempo de salvar com meu lápis carinhoso algumas memórias daquela belíssima habitação, até então intacta [...]» (f. 135). - O mosteiro de Benfica, as ilustrações e esbocetos (f. 135-137). - Amigos (f. 142, 150, 194-197, 257, 280, 281, 290, 359-361, 366, 368-370, 398). - Vivências inspiradoras de alguns versos. - As sucessivas habitações, menções enriquecidas, por vezes, de descrições: a casa do Beco do Norte, a habitação de São Francisco de Paula, casa na travessa do Convento das Bernardas, casa da Ameixoeira [...]. A casa da Presa e os desenhos que lá fez (f. 240). Casa de São João da Mata. A quinta de São Bento (Beirolas). Residência no Intendente. Rua Nova do Loureiro aos Caetanos. Quinta de São Bento. Casa da quinta das Varandas. Quinta da Victória em Sacavém e a família Braamcamp. História desta Quinta (f. 383). Arroios. Quinta da Costa (para lá de Carnide). Rua das Freiras, em Carnide. Casa da rua de São Bartolomeu. Casa do Dr. Amado na Ameixoeira. Quinta da Victória. Ameixoeira. Travessa do Prior no Lumiar: «Em dezembro de 1900, ainda muito fraco e arruinado, passei para a travessa do Prior, no Lumiar, onde me encontro, e onde escrevi esse aranzel de memórias» (f. 402). - A imagem, o desenho de Nossa Senhora da Nazaré, Carolina Coronado. Alusão aos álbuns (f. 244-245, 362-364). - Menções às "Memórias de Castilho". - Colaboração na nova edição da "Livraria Clássica" (f. 214). - Título de Visconde de Castilho em duas vidas, meados de Abril de 1872 (f. 227). - Inocêncio Francisco da Silva, Teófilo Braga e o "Auto da Boa Estreia", [composto em São Miguel]. "Em 3 de Novembro de 1873 meu desaguisado com o patife de Teófilo B. à porta da Academia de Belas Artes" (f. 227-228, inserto 228A, 229-235). - O incêndio no Palacete de Campolide (f. 236). - "Inês de Castro" (f. 239). - O Museu Allen (f. 257-258). - Visita a Vairão, bilhete de visita dirigido à Dona Abadessa, D. Maria Antónia da Fonseca e Castro (f. 259). - Visita a Coimbra e encontro com D. António da Costa (f. 261). - «Muitos dos quadros tão verdadeiros que pintei no meu livro 'A Ribeira de Lisboa', a fisionomia da praia de Santos e seus arredores, por exemplo, nasceram das minhas nítidas recordações desse tempo. Aquele sítio todo, desde o Machadinho até ao mar, era muito diverso do que é, como região então exclusiva de pescadores; e lá em baixo os estaleiros de navios mercantes, e as barracas de banhos, e as médas de pinho, eram preciosas amostras da cidade quinhentista» (f. 58). Documentos insertos: - "Aproximada planta da minha habitação na rua de São Bartolomeu, 26 (ao Castelo) [...]" (f. 366A). - Carta de Júlio de Castilho para Anselmo [Braamcamp Freire]. 19 de agosto de 1901 (368A, 368-370). - Envelope com quatro fotografias de D. Joana Trancoso. Uma delas da "Photografia Duas Igrejas, 103, Lisboa". 1908, 1909 (f. 398-399, 399A). - Cartas numeradas: 25, 28, 31, 33, 35-37, 39, 42, 44, 46-49, 51, 53, 54, 57. - Cartas não numeradas, 58, 59, 60; algumas truncadas: 61, 62, 63, 64. No lado de dentro da pasta superior de cartão da encadernação, encontra-se colada uma imagem com a seguinte legenda: "Image Miraculeuse de Notre Dame du Bon Conseil".
Inclui 122 cartas e 2 sobrescritos: um dirigido ao vice almirante Francisco Joaquim Ferreira do Amaral, do Conselho de Sua Majestade, Par do Reino, Presidente do Conselho de Ministros, Ministro e Secretário de Estado dos Negócios do reino (com bordas pretas, timbre dourado do "Ministério dos Negócios do Reino", no verso selo de chapa); o segundo sobrescrito, é endereçado: "Para o Presidente do Conselho / Lisboa/ d' El Rei/ outubro 1908" (com bordas pretas, contém no verso lacre preto). Reúne cartas autógrafas do rei D. Manuel II, em papel timbrado acondicionadas em três envelopes. Na troca de correspondência entre o rei e Ferreira do Amaral, verifica-se que no início do reinado é o Presidente do Conselho que redige os discursos que por sua vez são elogiados por D. Manuel. Por outro lado, o Rei pede a Ferreira do para não se esquecer de lhe explicar e ensiná-lo se houver algo importante. Termina as cartas com a frase: "creia-me sempre o seu muito amigo / Manuel". Posteriormente, é o rei D. Manuel que redige os seus discursos: um destinado à Câmara Municipal no Porto, outro à Associação Comercial, entre outros. No acervo, o Rei sugere os assuntos que devem ser tratados quer aos negócios das pastas da Fazenda, das Obras Públicas, entre outros. Nas cartas encontram-se referências as diversas personalidades, tais como, José Luciano, o marquês do Lavradio - foi secretário particular -, João Brás (da Escola Naval), D. Fernando de Serpa, Ernesto de Vasconcelos, Roçadas (sobre assuntos da Província de Angola), Júlio de Vilhena, oficiais que partiam para a Guiné e ainda acerca do ministro dos Negócios Estrangeiros. Por conseguinte, o Rei aceita a exoneração de Paiva Couceiro do cargo de governador geral. Contém a carta sobre o pedido feito por Gerard (conservador da Exposição do Brasil) ao Rei, para remeter uma grande coleção de mapas das campanhas, publicações, desenhos, relativamente a investigações científicas, honrando a memória de D. Carlos I. Neste acervo, encontram-se também, informações relativas a António de Azevedo, conselheiro de Estado e Presidente da Câmara Municipal, bem como aos aspirantes de marinha desabafando o Rei: "depois desta horrorosa e tremenda desgraça tive de abandonar com grande desgosto meu, esta linda vida à qual me tinha dedicado com tanto gosto". Noutra carta datada de 21 de julho, o Rei refere-se à Câmara dos Pares: "é verdadeiramente extraordinário que não se tenha discutido o orçamento" e a lista civil. É mencionado Espregueira quando são tratados assuntos da Fazenda, bem como os operários da Companhia dos Tabacos, e ainda, o marquês de Alvito devido aos estudantes da Escola Politécnica quererem que no dia da posse do Patriarca fosse feriado. As cartas aludem ainda, a figuras ilustres, tais como, José Luciano de Castro, Alexandre Cabral, Campos Henriques e Teixeira de Sousa (acerca da quezília ocorrida entre ambos), a A. Pequito, Libânio A. Fialho Gomes, e Fernando E. de Serpa. Noutras cartas pode-se observar o Rei a interceder a favor de Joaquim José de Barros, capitão tenente da Armada, a referir o capitão João de Almeida, o tenente coronel Roçadas, e Júlio de Vilhena. Por outro lado, recebe os lentes da Universidade de Coimbra, Sebastião Teles, e os Diretores gerais de todos os ministérios. O Rei refere ainda o ministro da Holanda. As cartas mencionam outras personalidades: Anselmo de Andrade, Veiga Beirão, Carlos Tavares, Calvet, o conde de Tarouca, o conde de Samodães, o marquês de Alvito, conde de Sabugosa, Ressano Garcia. Noticia-se o falecimento de Santos Viegas e a Comissão de agricultores viticultores. Na correspondência trocada fala-se de Castilho que pediu ao Rei o envio de um telegrama ao Couceiro, governador geral de Angola para não se demitir. Contempla informação alusiva à Casa de Burnay, situada no Jardim das Laranjeiras, ao programa da inauguração do Caminho de Ferro do Vale do Vouga, à Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, e ao Hospital Militar da Estrela (onde estavam os soldados feridos, provenientes da expedição da Guiné. Numa carta D. Manuel ordena a Ferreira do Amaral que a Fazenda da Casa Real não utilize recursos que não tenham sanção Parlamentar conforme artigo 80 da Carta Constitucional. Compreende a menção a artigos e jornais, nomeadamente, "O Estarreja". Contempla assuntos sobre atribuição de condecorações a entregar no dia da aclamação do Rei, a saber, a Grã Cruz da Torre e Espada - dada ao general Craveiro Lopes -, as insígnias para Francisco Figueira e o soldado Valente, bem como as destinadas a António de Azevedo, Presidente da Câmara. O Rei pede a Ferreira do Amaral a fórmula do juramento para conhecê-lo bem de antemão" e o "discurso que deve fazer no dia da aclamação". Noutra carta, o Rei mostra desagradado pelo recebimento de um telegrama que remete a Amaral, dizendo-lhe para não responder e "que se mande dizer aos telégrafos para não deixarem passar telegramas nestes termos". O Rei solicita a Amaral o envio do cifrante para levar a bordo do navio "Amélia". Contém o texto intitulado “Assuntos tratados numa conferência entre Bernardino Machado, José Relvas e Manuel de Oliveira Ramos – trata-se de uma proposta de pacificação monárquica republicana sobre as considerações e bases seguintes”. Sobre quem é nomeado relator na Câmara Alta? Integra o telegrama enviado da Câmara Municipal da Horta acerca da peste bubónica. Noutras cartas são mencionados boatos de crise com o objetivo do ministro da Fazenda se demitir. D. Manuel II diz a Ferreira do Amaral que recebe os homens públicos no Paço, de modo a ficar a par do que se passa "no meu querido País", acrescentando "temos crise ministerial cada vez que o Presidente do Conselho vier ao Paço?" (10-07-1908). Noutra carta refere o Dr. Eduardo Burnay relativamente "às quantias mandadas diretamente para Londres, 600.000$000 reis, e 300.000$000 da compra do Yacht", bem como ao banqueiro [Coots] de Londres, à situação colonial, entre outros. O Rei alude ao jornal "Diário de Notícias" no qual vem a notícia de “uma relação dos adiantamentos - feitos por D. Carlos I à avó de D. Manuel II -, feitos à Casa Real e às pessoas da Família Real, perguntando a Ferreira do Amaral, se sabia quem teria dado as informações ao jornal". Noutra carta, o Rei trata da entrega da Ordem Russa; também do comportamento de Bernardo "porque atacando ele o Governo que foi escolhido por mim, ataca-me a mim". Ferreira do Amaral informa o Rei que D. António Maria de Lencastre, médico da Família Real recusou o título de conde [de Castelo Mendo], mas desejava que o seu genro Fernando de Carvalho e Castro Morais de Almeida (filho do general Morais de Almeida) casado com a sua única filha Maria Teresa, fosse agraciado com o dito (Pena, 12-12-1908). Numa carta, D. Manuel avisa Ferreira do Amaral que vai percorrer as ruas de Lisboa em uma carruagem aberta, apenas acompanhado pelo seu ajudante de campo, devido à notícia do jornal revelar que no dia anterior o Rei entrou em Lisboa "em carruagem fechada por falta de coragem”(5-12-1908). Nas cartas, D. Manuel II trata dos assuntos relativos ao legado de Gondarém, da crise agrícola "flagelo que se chama fome" – afirmando "peço que me informe da maneira melhor de eu poder socorrer o povo que tem fome" (10-08-1908). D. Manuel menciona o Museu dos Coches, o Telheiro das Galeotas Reais à Junqueira, o telegrama para ser publicado relativo ao [Presidente] dos Estados Unidos do Brasil. O acervo contém um telegrama cifrado, enviado pelo rei D. Manuel II.
Várias pastas com recolhas de documentos e legislação relacionados com organismos de coordenação económica em geral, com a sua evolução, desde as origens, passando pelo 25 de Abril de 1974, até à adesão de Portugal à CEE. • 1. Recolha documental sobre OCE feita por Regina Borges e cedida a Manuel de Lucena; contém alguns apontamentos deste último (ML, Cx. 31, Mç. 1, Pastas 1 e 2): Pasta 1 – Legislação reunida sobre a criação, orgânica, funções e finalidade dos seguintes Organismos de Coordenação Económica: o IC (depois EPAC), o IAPO, a JNPP, o Instituto do Vinho do Porto (IVP), a Administração Geral do Açúcar e do Álcool (AGA), a Comissão Reguladora do Comércio do Bacalhau (CRCB). Pasta 2 – Cópia de documentação do Gabinete do Ministro da Economia sobre a criação de uma empresa pública de comércio externo (“Empresa Nacional de Comércio Externo”) e relativa à criação de uma Empresa Pública dos Cereais, projectos de 1975. • 2. “Agricultura. Reforma Agrária. Organismos de Coordenação ligados ao sector”. Pasta que contém: fotocópias de diplomas legais relacionados com o tema (decreto-lei n.º 221/77 de 28 de Maio, lei orgânica do MAP; projecto de lei n.º 50/1, sobre o Arrendamento Rural, separata n.º 5 do “Diário da Assembleia da República”, de 16 de Junho de 1977; proposta de lei n.º 79/1, bases gerais da Reforma Agrária, separata n.º 6 do “Diário da Assembleia da República” de 20 de Junho de 1977; e projecto de lei n.º 66/1, bases gerais da Reforma Agrária, separata n.º 7 do “Diário da Assembleia da República” de 27 de Junho de 1977); texto da comunicação intitulada “Justiça, Segurança e Desenvolvimento”, apresentada por António Barreto, Ministro da Agricultura e Pescas, na XIX Sessão da Conferência da FAO, em Dezembro de 1977, em que se definem as linhas mestras da actuação do MAP da política agrícola e piscatória do país e da inserção de Portugal no contexto internacional; vários extractos de jornais (como o “Expresso”, o “Correio da Manhã”, “O Dia”, “A Capital”, entre outros) com notícias relacionadas com a Reforma Agrária, a questão dos baldios, problemas pecuários do país, a comercialização de trigo e a EPAC, e a JNV, publicadas entre 22-11-1976 e 04-04-1981. (ML, Cx. 34, Mç. 1, Pasta 2) • 3. Pasta que contém uma listagem de legislação relacionada com os OCE e com as empresas públicas. (ML, Cx. 34, Mç. 1, Pasta 3) • 4. Pasta que contém apontamentos Manuel de Lucena sobre pessoal e receitas/despesas de alguns OCE. Inclui ainda listas de legislação a consultar sobre os OCE e um suplemento do “Diário do Governo”, I Série, n.º 254 de 31 de Outubro de 1972, em que estão publicados vários decretos-lei que definem as atribuições e estrutura de alguns institutos, juntas e comissões reguladoras. (ML, Cx. 34, Mç. 1, Pasta 4) • 5. “Documentos de Mário Baptista”. Pasta que contém documentos relativos a este político, que foi Secretário de Estado do Abastecimento e Preços (de 17-10-1975 a 23-02-1976) e depois Secretário de Estado do Comércio Alimentar (23-02-1976 a 22-07-1976) do Ministério do Comércio Interno. Inclui um conjunto de fotocópias, tiradas em 15-10-1993, e anotadas por Manuel de Lucena de: uma resolução, de 9 de Abril de 1976, do Conselho de Ministros sobre a Comissão de Reestruturação dos Organismos de Coordenação Económica, publicada no “Diário da República”, I série, n.º 127; um relatório, de 15-12-1976, do Gabinete do Secretário de Estado do Abastecimento e Preços do Ministério do Comércio Interno, sobre a extinção da lavoura e suas federações; uma notícia intitulada “Portugal procura créditos para a importação de bens alimentares essenciais”, da autoria de Mário Baptista, publicado no “Jornal Novo” de 17-12-1975; uma entrevista a Mário Baptista, “A fome é um perigo não totalmente afastado”, publicada no “Diário Popular” de 20-12-1975; uma notícia sobre sindicância instaurada à JNPP, publicada no “Diário de Notícias” de 23-12-1975; uma notícia publicada na imprensa francesa sobre a situação económica portuguesa; uma proposta de resolução do Conselho de Ministros sobre contratos de desenvolvimento para apoio a alguns sectores económicos; uma carta, de 28-02-1976, enviada pelo Ministro do Comércio Interno, Magalhães Mota, ao director do jornal “Portugal Socialista”, sobre artigo publicado naquele periódico a respeito da libertação do preço da batata, que causou atritos entre o Ministro e o Secretário Mário Baptista (em anexo, está uma declaração de Mário Baptista sobre este mesmo assunto e um conjunto de recortes de entrevistas de Mário Baptista e de notícias publicadas em periódicos como o “Diário de Notícias”, “O Século”, “Jornal Novo”, “O Capital”, entre outros, entre Março e Julho de 1976, sobre assuntos relacionados com a Secretaria do Estado do Comércio Alimentar, problemas do comércio alimentar, a falta de géneros e a subida de preços, questões ligadas ao sector dos vinhos verdes e à JNV, à Comissão Reguladora do Comércio do Bacalhau, a conflitos entre o Secretário de Estado Mário Baptista e o Ministro do Comércio Interno, Magalhães Mota, e a problemas decorrentes da sindicância instaurada à JNPP); um despacho, de 24-06-1976, do Secretário do Estado do Comércio Alimentar, Mário Baptista, confirmando que continuará a dar regularmente despacho aos organismos que se encontravam no âmbito daquela Secretaria (em anexo tem informação enviada à Imprensa, a 25-06-1976, e recortes de notícias sobre os conflitos com o Ministro Magalhães Mota e apoio que Mário Baptista recebeu dos comerciantes retalhistas e dos trabalhadores socialistas do Instituto dos Cereais). (ML, Cx. 34, Mç. 2, Pasta 1) • 6. “Projecto O.C.E.’s. Documentos da Dr.ª Regina Borges, do Eng.º Sevinate Pinto e do Dr. Pinheiro Henriques”. Pasta que contém: fotocópia do texto de 15-06-1985 apresentado, por Regina Borges, no seminário “A extinção dos organismos de coordenação económica face à adesão à CEE e consequências para os Trabalhadores”, que faz um breve estudo da perspectiva histórica da criação e desenvolvimento da actividade dos referidos organismos; fotocópia de despacho do Secretário de Estado do Abastecimento e Preços, de 22 de Janeiro de 1975, sobre regime de exclusividade de importação de bens essenciais de consumo pelos organismos e empresas públicas que nele intervêm; ofício de Regina Borges, directora do serviço de Auditoria Jurídica do Ministério do Comércio e Turismo, de 14-09-1977, que acompanhou o tratamento estatístico das várias respostas ao questionário da CEE relativo a taxas de efeitos correspondentes a direitos alfandegários e ao regime de monopólios, recebidas das empresas públicas que superintendem nos vários sectores de actividade (esses dados estatísticos não se encontram nesta pasta); fotocópia de esclarecimento dos trabalhadores da JNF que estão impedidos de prestar serviço no mercado abastecedor de frutas de Lisboa, de 27-05-1974. Além destes documentos, esta pasta contém um conjunto de fotocópias de documentação que foi devolvida a Sevinate Pinto, que fez parte do Gabinete de Planeamento do MAP: relatório, de Fevereiro de 1981, sobre o preço do pão e a adesão de Portugal ao mercado comum, apresentado pelo Grupo de Trabalho incumbido de proceder à revisão do regime cerealífero nacional para ser compatível com as disposições do Tratado de Roma e da Política Agrícola Comum aplicada na CEE; vários ofícios, de 1980, da Secretaria do Estado do Comércio e Indústrias Agrícolas sobre a EPAC (com anexo: “Estudo para a criação dum organismo de intervenção no mercado de cereais”), sobre a Associação dos Industriais de Moagem (com anexo: “Memorando sobre o Regime Cerealífero 1981”), e sobre alterações ao regime cerealífero; informação/proposta, de 30 de Setembro de 1980, do Gabinete de Planeamento do Ministério da Agricultura e Pescas sobre “Preços de cereais – campanha 1980/81”, com vários anexos como as contas de cultura do trigo (nos distritos de Portalegre, Évora e Beja em 1980/1981), a evolução do custo horário de utilização das máquinas agrícolas, a evolução dos preços de intervenção para os cereais de Inverno, a estrutura percentual dos encargos com 1 ha. de trigo, informações da EPAC, conta de cultura do centeio (na Beira Interior, 1980), e conta de cultura da aveia (no distrito de Beja, 1980). No exterior da pasta estão indicados “documentos do Dr. Pinheiro Henriques”, mas no seu interior não encontramos mais referências. (ML, Cx. 34, Mç. 2, Pasta 2) • 7. “Dirigentes OCE”. Pasta que contém um conjunto de apontamentos de Manuel de Lucena, de bibliografia e de quadros relativos aos dirigentes de alguns OCE como a JNV, a JNF, a JNPP, a JNA/IAPO e a FNPT/IC/EPAC, assim como outros organismos como a Companhia Portuense dos Álcoois, a União Vinícola e Olivícola do Sul, a Comissão Promotora do Comércio de Vinhos e Azeites, a Companhia Vinícola do Norte de Portugal, a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes, a Federação dos Vinicultores do Centro e Sul de Portugal, o Grémio do Comércio de Exportação de Vinhos, e o Grémio dos Armazenistas de Vinhos. Inclui ainda listas de legislação relacionada e fotocópias de alguns despachos publicados em Diário do Governo/Diário da República, entre 21-09-1974 e 02-08-1991. (ML, Cx. 34, Mç. 2, Pasta 3) • 8. “Conservas de peixe”. Pasta que contém listagens de artigos publicados no boletim “Conservas de Peixe”, assim como a fotocópia de alguns desses textos. Sobre este mesmo tema, inclui ainda uma recolha de diplomas legais publicados em “Diário do Governo”. (ML, Cx. 34, Mç. 2, Pasta 4) • 9. “Intervenções. Nacionalizações. E. P.’s e privatizações”. Pasta que contém: quadro com dados sobre as intervenções do Estado em empresas entre 25-04-1974 e 31-12-1975; fotocópia de um projecto de decreto-lei, de correspondência oficial do Ministério do Trabalho e de uma resolução do Conselho de Ministros relacionados com o problema da crise de algumas empresas públicas, nacionalizadas ou com intervenção ou assistência do Estado, em 1976. (ML, Cx. 35, Mç. 1, Pasta 3) • 10. Pasta que contém listagens, ordenadas pelo ano, de artigos publicados na imprensa periódica, entre 1976 e 1988, sobre OCE ligados ao sector primário e outros assuntos relacionados. (ML, Cx. 35, Mç. 1, Pasta 4)
Esta caixa contém: Doc. relativa ao Convento de Santa Clara de Moura (Ordem dos Frades Menores, Província dos Algarves). 1615. 1 doc. - Indulto do Papa Paulo V relativo ao Convento de Santa Clara de Moura (Ordem dos Frades Menores, Província dos Algarves). 1615. 1 doc.; perg. Doc. relativa ao Convento de São Francisco de Tavira (Ordem dos Frades Menores, Província dos Algarves. 1797. 1 proc. - Devassa do Convento de São Francisco de Tavira (Ordem dos Frades Menores, Província dos Algarves). 1797. 1 proc.; papel Doc. relativa à Ordem de Avis.1592. 1 doc. - Instrumento em pública forma com traslados de documentos relativos à propriedade Mata do Corvo. 1592. 1 doc.(10 f.); papel. Inclui carta de confirmação de aforamento, carta de aforamento, alvará régio, auto de medição, auto de posse da propriedade Mara do Corvo, no termo da vila de Benavente, e que pertencia à Ordem de Avis. Doc. relativa Jerónimo de Lemos Monteiro e outros familiares. 1848-1800. 6 doc., 1 cad. - Carta de mercê de D. João V do lugar de desembargador da Relação de Goa, no Estado da Índia, ao bacharel Jerónimo de Lemos Monteiro. 1748/03/16. 1 doc.; perg.. Tem selo pendente. - Carta de mercê de D. José I do lugar de desembargador dos Agravos da Casa da Suplicação ao Doutor Jerónimo de Lemos Monteiro. 1765/04/17. 1 doc.; perg. - Carta de arrematação da Herdade do Divor da Figueira, ao Juízo da Inconfidência por Simão Dias da Fonseca. 1770/08/20. 1 doc. (11 f.); papel. A herdade do Divor da Figueira, sita na freguesia de Nossa Senhora da Graça do Divor, termo de Évora, pertencera ao Colégio dos Jesuítas de Évora, e achava-se incorporada no Fisco e Câmara Real, sendo procurador de Simão Dias da Fonseca, Manuel de Oliveira Velho. - Carta de mercê de D. Maria I concedendo o título de seu Conselheiro ao Doutor Jerónimo de Lemos Monteiro, conselheiro da Real Fazenda.1778/08/19. 1 doc.: perg. - Carta de mercê de D. Maria I concedendo foro de fidalgo a Teodoro José da Fonseca Lemos. 1778/10/23. 1 doc.; papel. Teodoro José da Fonseca Lemos era filho do Desembargador Jerónimo de Lemos Monteiro, fidalgo da casa da rainha, pertencente ao seu Conselho e Conselheiro da Real Fazenda. Mau estado de conservação: rasgão e perda parcial do suporte. - Carta de mercê de D. João, príncipe regente, concedendo o lugar de Ouvidor da Alfândega ao bacharel António Joaquim de Lemos Monteiro. 1800/04/04. 1 doc.; perg. - "Advertências que José António da Fonseca faz a seu filho José Maria Sérgio principiando este o serviço de Sua Magestade no posto de capitão de Cavalaria do Regimento de Évora". 1 cad. (8 f.). José António da Fonseca figura como procurador do pai, Simão Dias da Fonseca, em carta de arrematação de propriedades em Évora, datada de 1770. Doc. do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra (Ordem dos Cónegos Regulares de Santo Agostinho).1700-1796. 2 mac., 1 doc. - Doc. sobre o pasto das manadas de éguas do Mosteiro em Montemor-o-Velho e Tentúgal. 1794-1796. 1 mac.; papel - Carta anulatória de José Borges de Barros (proto notário apostólico do Papa e prior da Colegiada de São João de Almedina) relativa a conflito jurisdicional com o Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra. 1700/12/03. 1 doc. papel. - Doc. impressos. 1717-1759. 1 mac. Inclui cartas pastorais do Bispo de Coimbra, indulgências, e sentença sobre o conflito entre a população de Verride e o Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra sobre a aplicação do foral. Latim, português. Esta documentação surge referenciada no Roteiro no nº 2512. Doc. do Mosteiro de São Vicente de Fora (Ordem dos Cónegos Regulares de Santo Agostinho). 1294-1779. 2 doc. - Título da igreja paroquial e abadia de Santa Maria de Oliveira da comarca de Valença a favor de D. Raimundo da Encarnação (cónego regular de Santa Cruz de Coimbra). 1779/07/31. 1 doc.; papel. Cota antiga: nº 6068 (a tinta vermelha) - Carta de "venda de [?] curral e campo em Benfica". 1294. 1 doc.; perg.. Mau estado de conservação: perda parcial de suporte, desvanecimento da tinta. Cota antiga: nº 8629 (a tinta vermelha) - capilhas de doc. do Mosteiro de São Vicente de Fora. 3 doc. Doc. relativa à Delegação do Tesouro de Bragança sobre a extinta Comenda de Algozo da Ordem de Malta. 1877. 1 mac. - Correspondência e outros doc. anexos dirigida ao Delegado do Tesouro do distrito de Bragança pela Repartição da Fazenda do concelho de Macedo de Cavaleiros ao Delegado do Tesouro de Bragança. 1877. 1 mac. Apontamento com a seguinte indicação: "Estava junto de um maço do Convento da Santíssima Trindade de Lousa, sem nº, que se localizava na S. 1, E. 5, P. 4". Doc. relativa à Ordem de Cister. 1575-1813. 7 doc. - Mapas do rendimento ordinário e das despesas do Mosteiro de São Dinis de Odivelas. 1811-1813. 3 doc. São apresentados como rendimentos: dízimos das igrejas do Lumiar e Frielas, pensão da igreja de Santarém, juro do Senado da Câmara, juros reais da Alfândega de Lisboa (Folha do Tabaco, Casa das Carnes, Três Casas, Almoxarifado de Santarém, Casa Índia, Ultramar, Portimão, Intendência, Casa de Bragança e novos empréstimos). - Declaração da abadessa do Mosteiro de Lorvão, D. Antónia de Albuquerque, sobre a entrega das chaves das casas do Botão. 1575/03/03. 1 doc.; papel. - Carta de venda de propriedade ao Mosteiro de São Paulo de Almaziva. 1770. 1 doc.; papel - Contas de certidões relativas a Cadima. Data não identificável.1 doc. - Lista de livros. Data não identificável. 1 doc. Assinada por Frei Lopo, referindo um "ordinário da nossa Ordem de Cister". Doc. relativa à Ordem da Santíssima Trindade para a Redenção dos Cativos. 1653. 1 cad. -"Index de todos os papéis que pertencem ao cativos assim de provisões dos reis antigos como dos modernos e informações feitas ao rei e à Mesa da Consciência e dos resgates do Padre Frei Paulino, Frei António da Assunção e Frei António da Cruz que resgatou D. Jorge e sua mulher e sues filhos e o bispo de Coimbra" .1653. 1 cad (9 f.). Este índice foi feito pelo Frei Manuel da Ressurreição. Doc. relativa à Ordem de São Jerónimo. 1789. 1 doc. - Acta da mesa de definidores reunidos no Mosteiro de Santa Maria de Belém. 1789/08/04. 1 doc. Doc. relativa ao Cabido da Sé de Lamego. 1576. 1 doc. - Contrato entre Gonçalo Gonçalves e sua mulher Maria Rodrigues, e Gonçalo Vaz e sua mulher Rodrigues, todos moradores em Carvalhais relativo a um casal da Sé de Lamego. 1576. 1 doc.; papel. Doc. relativa à Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho. 1618-1621. 2 doc - "Relatório dos castigos que Deus mandou sobre a cidade de Baçaim e seu distrito, mandado ao Rvdo. Pe. Fr. António da Graça, Pal. dos eremitas de Nosso Padre Santo Agostinho na Índia Oriental". 1618. 1 cad.(num. de 416 a 427). - "Relação da missão do Gorgistão e da Pérsia". post. 1627. 1 cad.(num. de 471 a 476). Doc. relativo à Companhia de Jesus. 1760. 1 doc. - Carta de Francisco Justiniano referindo o Padre António Vieira. 1760. 1 doc.; papel. Latim. Doc. em pergaminho. 1267-1490. 6 doc., 1 cad. - "Venda entre leigos de herdades na freguesia de São João de Arnóia entre Douro e Minho". 1301. 1 doc. Perg. Cota antiga: Gaveta 15, maço 13, nº 15. - "Doação dos bens de Verride que fez G[...] João ao Mosterio de Grijó (?), professando no dito mosteiro e sendo cónego dele. 1267. Cota antiga: Alm. 36, nº 4, maço 2; Maço 7, caixa V, nº 1. - Doc. não identificado. Data não identificada. 1 doc.; perg. Latim. Vestígios de selos pendentes. - Lista de propriedades. 1490. 1 cad..; perg. Tem os seguintes apontamentos feitos em Junho 1988: "1490. Tamarães. Estava na Pasta 36 de Santa Cruz de Coimbra da Sala 23". - "Venda de olival e vinha aos Portelas". 1318/03/26. 1 doc. perg. Tem os seguintes apontamentos: "Serra de Ossa, Mç. 1, nº 1. Valbom." - Carta de doação de Fernando [...] de umas propriedades situadas na Serra de Ossa, termo de Redondo e termo de posse. 1470/01/22. 1 doc. perg. Tem os seguintes apontamentos: "Serra de Ossa, Mç. 1, nº 18. Amieira" - Carta de venda de propriedades situadas de Almada. 1470/08/24. 1 doc. perg. Tem os seguintes apontamentos: "Serra de Ossa, Mç. 1, nº 22. Rosa" Fragmentos e doc. dispersos. 1359-1885. 1 mac. - Vales assinados pelos procuradores Valente de Matos, Soares Aranha. 1868-1885 - "Colóquio dos simples" de Garcia da Orta. 1 f. solto, Cólóquio 7, pag. 22. Apontamento com a seguinte indicação: "encontrado no contador do gabinete do Director 28/07/1974. - Cópia de emprazamento de casas que foram de José Fernandes Capela, junto à Igreja de São Pedro de Torres Vedras. 1359. 1 doc.; papel - Certidão do testamento de Manuel Bernardo da Silva Reboxo e mulher Cândida do Rosário da Silva Reboxo. 1841. 1 doc.; papel - Certidão de vistoria a um quintal na Travessa de São Bartolomeu, nº 6, feita pela Câmara Municipal de Lisboa. 1859. 1 proc.; papel. - Cópias de doc. 5 doc. Estão envoltos em capilha antiga com informações desactualizadas. - Fragmentos de capilhas e de doc. da Sé de Coimba. - "Sentença cível de arrematação passada a favor do arrematante António Alves". 1860. 1 proc.; papel. Foi extraída dos autos de execução por traslado em que é autora a Fazenda Nacional contra a Irmandade de Nossa Senhora da Encarnação, erecta na freguesia de São João da Praça. - Lista do conteúdo da "Caixa nº 116". A lista refere doc. em pergaminho dos anos de 1403 a 1499, relativos ao Mosteiro de São Jerónimo da Penha Longa, de São Vicente de Fora, de Cascais, de Alcobaça, de São Domingos de Frades de Santarém, etc. - Carta de António José de Mesquita. 1802/07/19. 1 doc. O destinatário é desconhecico. O remetente escreve de Lobrigos. - Tabuada de cadernos. 1504-1511. 2 doc. - Cópia de carta de emprazamento de propriedades do Mosteiro de de Jesus de Aveiro. - "A vida de fr. João de Santa Catarina. 1 f. - Estatutos da União Nacional. 1 cad. Contém recortes de jornais. - Fragmentos e partes de capilhas.
Esta série contém recolhas documentais e alguns apontamentos que serviram para a elaboração da monografia da FNPT, do IC e da EPAC: 1. Pasta que contém listagens de artigos publicados no “Diário de Notícias”, entre 1974 e 1976, que estão relacionados com a FNIM (Federação Nacional dos Industriais de Moagem), o IC e a EPAC. (ML, Cx. 36, Mç. 3, Pasta 2) • 2. Conjunto de pastas que contêm: os “Estatutos da Cooperativa Agrícola dos produtores de Batata-semente de Alturas de Barroso”, 1952; texto intitulado “The wheat campaign 1929-1934” (a Campanha do Trigo), com nota de leitura de Manuel de Lucena; fotocópia de documento da Comissão Reguladora das Moagens de Rama (CRMR), sobre a “Situação comparativa das indústrias de moagem: considerações sobre o problema dos cereais trigo, milho e centeio, para a alimentação humana e indústrias de moagem, no plano nacional”, de Maio de 1964; fotocópia de documento da CRMR sobre a “Reorganização da indústria de moagem de ramas”, anexo à declaração de voto sobre a reorganização desta indústria pelo representante da CRMR, de Novembro de 1964; fotocópia de “Nota importante sobre a instalação de fábricas de moagem de farinhas espoadas de milho em Portugal Continental”, de 1965; fotocópia do comentário à “Proposta da revisão do regime de farinhas e pão”, elaborada pelo Conselho Geral do Instituto Nacional do Pão, em Dezembro de 1966; fotocópia do texto “Subsídios para estudo dos problemas do ciclo cereais-farinhas-pão”, de Outubro de 1967; fotocópia dos “Comentários à margem do relatório preliminar sobre indústrias de alimentação e bebidas (Grupo 205.1/2) que serviu de base ao programado sobre moagens de farinhas no projecto do III Plano de Fomento”, preparados pela Comissão de Industriais de Moagem de Ramas de Cereais e de Espoadas de Milho e Centeio, em Novembro de 1967, e de uma “Análise das competências e atribuições da FNPT”, com lista de diplomas legais relacionados com o tema; fotocópia do texto “Considerações úteis e esclarecedoras sobre o sector – cereais, farinhas e pão – em face do novo regime cerealífero (decreto-lei n.º 491/70 de 22/X/1970”, de Setembro de 1971; fotocópia de “Breves considerações sobre os problemas expostos pelo Senhor Presidente da direcção da Federação Nacional dos Industriais de Moagem na reunião do Conselho Geral do referido organismo corporativo (…), como esclarecimento de alguns factos, nomeadamente a situação privilegiada em que se encontra a indústria de moagem de farinhas espoadas de trigo, em relação à da maior parte dos países da Europa”, de 28 de Junho de 1972; fotocópia do relatório “Aspectos graves para a economia nacional resultante da política de preços praticada para o trigo”, de 18 de Setembro de 1973; fotocópia do texto “Algumas considerações sobre problemas das indústrias de moagem (espoadas e ramas de trigo) nomeadamente quanto à instalação da peneiração nas moagens de remas de trigo”, de Setembro de 1973; fotocópia do documento “Aspectos graves para a economia nacional e para a população (…) com a aquisição do chamado “pão alentejano” fabricado à base de farinha espoada de trigo, “tipo lotada”, e o desvio da referida farinha, para alimentação de gados, devido ao seu baixo preço (…) em relação aos preços das farinhas forrageiras e da cevada e aveia”, de 20 de Dezembro de 1973; fotocópia do “Relatório e quadros estatísticos dos mercados dos cereais” do Instituto dos Cereais, de 20 de Novembro de 1974. (ML, Cx. 37, Mç. 1, Pastas 1 a 14) • 3. Pasta que contém fotocópias de documentos cedidos pelo Grupo de Trabalho do Instituto dos Cereais para elaboração de projectos de estatutos para empresas públicas, de 1976: proposta de decreto sobre regime das empresas públicas entregue aos Ministros; 11 actas de reuniões realizadas pelo Grupo de Trabalho entre 29-01-1976 e 26-02-1976; relatórios (apresentados pelo Grupo de Trabalho?) com as razões que desaconselham a transformação do IC numa empresa pública, as vantagens da cisão do IC em duas empresas públicas e os riscos associados; apontamentos sobre as funções e atribuições Instituto Técnico de Cereais, Forragens e Produtos Derivados, bem como as funções e atribuições de uma empresa pública de comercialização. (ML, Cx. 37, Mç. 2, Pasta 1) • 4. Pasta que contém apontamentos de Manuel de Lucena sobre o IC, a produção e preço dos cereais, assim como vários quadros que fornecem dados sobre: o financiamento de operações de sementeira (vendas de semente a crédito), por concelho, nas campanhas entre 1970/71 e 1973/74, e, por distrito, nas campanhas entre 1959/60 e 1968/69; valores dos cereais fornecidos a crédito contra livrança no ano de 1975, por distrito e por concelho; preços médios no produtor de alguns produtos agrícolas no Continente, entre 1934 e 1966; quantidade dos diferentes cereais adquiridos entre 1933 e 1975; comparticipações concedidas a alguns grémios da lavoura; custos de construções e equipamentos (do IC?), apresentados a 17-06-1977; subsídios concedidos em 1961 e 1970, arroz adquirido pelos celeiros do Grémio dos Industriais de Arroz e pelo IC a pequenos produtores, entre 1936/37 e 1976/77, e preço médio do arroz em casca vendido pela lavoura da indústria, entre 1934 e 1975; dados relativos aos armazéns e aos celeiros da FNPT, entre 1940 e 1976. (ML, Cx. 37, Mç. 2, Pasta 2) • 5. Pasta que contém: apontamentos de Manuel de Lucena sobre comunicados da CETIC (Comissão Eleita dos Trabalhadores do Instituto dos Cereais), ordens de serviço do presidente do IC e outros documentos produzidos ou recebidos por Pinheiro Henriques relativos à restruturação deste organismo, datam de 1975 e de 1976, e as suas fotocópias também se encontram nesta pasta; extracto do jornal “Público” de 21 de Agosto de 1997, com notícia “Corrida à Tagol. Grupo BCP-Atlântico analisa propostas de compra da Nutrinvete e Valouro”, da autoria de Sílvia de Oliveira; uma separata da revista “O Direito” (124.º ano, 1992, III), oferecida a Manuel de Lucena por Diogo Freitas do Amaral, que assina o artigo “Diferendo TAGOL-INGA por dívidas ao ex-IAPO. Decisão arbitral de 31 de Julho de 1990”; nota de leitura de Manuel de Lucena de uma obra que refere a FNPT e o IC; cópia de comunicado apresentado aos trabalhadores da EPAC pelo representante dos trabalhadores na Comissão de Fiscalização, Leonel Catarino, a 02-07-1986; fotocópias de apontamentos sobre a “Casa doa Empregados” e sobre a “Cooperativa dos Empregados” da FNPT e, depois, da EPAC; quadros com dados sobre importações de cereais entre 1972 e 1976, produção e consumo de arroz entre 1970 e 1977, evolução do quadro de pessoal do IC/EPAC entre 1975 e 1995; fotocópia de um apontamento sobre a instituição de um sistema de pensões complementares de reforma e outro com as datas de concessão de horas extra, subsídio de tropa(?) e seguro, assim como com as modalidades de seguro; carta de Francisco Lopes de Melo dirigida a Manuel de Lucena, de 06-09-1995, que tem em anexo uma exposição com algumas passagens da sentença proferida pelo Colectivo do Tribunal do Trabalho no processo que o referido remetente moveu contra a EPAC; fotocópia de informação e propostas da Comissão Eleita dos Trabalhadores da EPAC (CETEPAC), de Abril de 1978, e fotocópia do “Boletim do Trabalho e Emprego”, n.º 41, 1.ª série, de 08-11-1979, editado pelo Sindicato dos Trabalhadores de Escritório e Serviços; apontamentos de Manuel de Lucena sobre legislação, grupos e “lobbies”, e outras questões relacionadas com a EPAC e as empresas públicas. (ML, Cx. 37, Mç. 2, Pasta 3) • 6. Pasta que contém: fotocópia de notícia publicada em 1984, intitulada “EPAC: que papel ante a liberalização do mercado”, da autoria de Manuel Maria da Silva Pereira; apontamentos de Manuel de Lucena sobre o historial da FNPT e nota de leitura da obra de Albano Sousa “Estudo sobre o Problema dos Trigos em Portugal” (1933). (ML, Cx. 37, Mç. 2, Pasta 4) • 7. Pasta que contém: fotocópia do decreto n.º 21 300, de 28 de Maio de 1932, publicado no “Diário do Governo”, I Série, n.º 124, de 28 de Maio de 1932, que aprova as bases da produção e venda do trigo, com apontamentos de Manuel de Lucena. Inclui ainda um conjunto de dados, alguns fornecidos pela EPAC, sobre: o volume de vendas entre 1970 e 1978; a importação de cereais e as aquisições no mercado nacional entre 1970 e 1978; as zonas, delegações e secções regionais da EPAC; a armazenagem da EPAC, por distrito, em 1978; as fábricas ligadas à transformação de cereais, por grémio; os clientes da EPAC a 28-05-1979. (ML, Cx. 38, Mç. 1, Pasta 1) • 8. Pasta intitulada “EPAC. Relatórios e contas”. Contém um conjunto de apontamentos e de colagens realizados por Manuel de Lucena sobre os relatórios e as contas da EPAC entre 1978 e 1991, assim como a fotocópia na íntegra de dois relatórios da administração desta empresa, relativos aos anos de 1992 e de 1993. (ML, Cx. 38, Mç. 1, Pasta 2) • 9. Pasta que contém: uma fotocópia da notícia “Desmantelamento da EPAC constitui grave atentado contra a economia nacional”, publicada no jornal “Acção Socialista” de 13 de Agosto de 1981; um poema satírico intitulado “Radiografia superficial da EPAC”, de 17-09-1981, de autor desconhecido; cópia de dois comunicados das estruturas representativas dos trabalhadores da EPAC, de Maio de 1981; um conjunto de cópias de documentos relacionados com as eleições realizadas em 1981 para a escolha dos representantes dos trabalhadores da EPAC na Comissão de Fiscalização, incluindo os manifestos das listas candidatas. (ML, Cx. 38, Mç. 1, Pasta 3) • 10. Pasta intitulada “CT/EPAC. Eleições. Eleitos”. Contém: lista de candidatos para a Comissão de Trabalhadores da EPAC (CT) em 1975; resultados das eleições da CT entre 1980 e 1986; listas candidatas e resultados dos votos para os corpos dirigentes da Cooperativa dos Empregados da EPAC em 1984; listas candidatas para a eleição dos representantes dos trabalhadores na Comissão de Fiscalização em 1985; resultados das eleições, comunicados da comissão eleitoral, apresentação e manifestos das listas candidatas para a CT nas campanhas eleitorais de 1984 e de 1986; e comunicados da CT emitidos entre 08-02-1984 e 29-11-1984. (ML, Cx. 38, Mç. 1, Pasta 4) • 11. Pasta que contém fotocópias de documentação de 1985 relacionada com o desmembramento da EPAC, nomeadamente com a posição assumida pelos trabalhadores que estavam contra essa solução: comunicação do Conselho Administrativo de 30-05-1985, sobre despachos de desafectação do património da EPAC; comunicados da Comissão de Trabalhadores da EPAC, emitidos entre 02-04-1985 e 29-05-1985; e manifestos do Sindicato do Comércio, Escritórios e Serviços, da SITESE/FETESE e do Partido Socialista, preparados entre Abril e Maio de 1985. Inclui ainda fotocópias de notícias publicadas em jornais (como o “Semanário”, “Expresso”, “Correio da Manhã”, “Diário de Notícias”, “A Capital”, entre outros), que versam sobre assuntos como o mercado de cereais, o desmembramento da EPAC, as empresas públicas, e os problemas económicos do país. (ML, Cx. 38, Mç. 2, Pasta 1) • 12. Pasta que contém documentação relacionada com a reclamação que alguns produtores de trigo na colheita de 1975 apresentaram na sequência de as suas explorações terem sido ocupadas com a intervenção dos sindicatos agrícolas ou de cooperativas locais e do pagamento do cereal produzido antes das ocupações ter sido indevidamente entregue a estas últimas entidades. Existe fotocópia de um despacho da Secretaria de Estado do Comércio Alimentar e da Secretaria do Estado da Estruturação Agrária, assim como de correspondência oficial trocada entre Comissão de Gestão do IC / Comissão Instaladora da EPAC e o Secretário de Estado do Comércio Alimentar / Secretário de Estado do Comércio e Indústrias Agrícolas, entre o IC e alguns Sindicatos de Trabalhadores Agrícolas e outras entidades, documentação produzida entre Junho de 1975 e Outubro de 1977. Existe ainda fotocópia de um comunicado da EPAC, de 20-06-1978, que tem anexas cópias de pedidos de cartão de produtor nacional de cereais dos Sindicatos dos Trabalhadores Agrícolas dos distritos de Beja, Évora, Santarém e Setúbal, entregues ao IC entre 21-06-1975 e 10-07-1975. Esta pasta inclui, ainda, documentos fotocopiados e relacionados com a “liberalização” de 1981: resoluções do Conselho da Revolução n.º 163/81, de 17 de Julho (em D.G., I série, n.º 168, de 24 de Julho de 1981), e n.º 183/81, de 5 de Agosto (em suplemento do D.G., I série, n.º 181, de 8 de Agosto de 1981); projectos de diplomas, memorandos e pareceres sobre a constitucionalidade do diploma que previa a liberalização do mercado dos cereais, emitidos pelo Conselho da Revolução; manifestos contra a reestruturação prevista para a EPAC e pré-aviso de greve das organizações sindicais e dos trabalhadores da EPAC, em Maio de 1981. Inclui também pareceres de Miguel Galvão Teles e do Conselho da Revolução, respectivamente de 22-06-1978 e de 19-01-1979, sobre o Estatuto da Administração Geral do Açúcar e do Álcool (AGA). (ML, Cx. 38, Mç. 2, Pasta 2) • 13. Pasta que contém documentos que foram fornecidos a Luciano Amaral em Dezembro de 1992, nomeadamente um relatório que parte de uma contextualização das origens e da evolução da EPAC para a caracterização da reestruturação de que a empresa foi alvo nos inícios da década de 1990. A fotocópia de um breve historial das origens e da evolução da EPAC, extraído do relatório do Grupo de Trabalho para a privatização da EPAC, de 19-11-1992, foi excluído desta pasta, mas o relatório completo pode ser consultado na Pasta 4, Mç. 2 da cx. 38. (ML, Cx. 38, Mç. 2, Pasta 3) • 14. Pasta que contém uma fotocópia do relatório do Grupo de Trabalho para a privatização da EPAC, que data de 19-11-1992, e inclui um breve historial das origens e da evolução da EPAC. (ML, Cx. 38, Mç. 2, Pasta 4) • 15. Pasta com recolha sobre a EPAC. Contém: extracto do jornal “A capital” de 2 de Abril de 1982, com uma notícia intitulada “Que futuro para o comércio dos cereais em Portugal?”; notas sobre o regime nacional respeitante ao sector dos cereais, uma delas é de 17-07-1984; documentos relacionados com a liberalização do comércio de cereais, de 1980; síntese dos principais tópicos abordados numa reunião, em Bruxelas, com membros da CEE, sobre a questão dos cereais em Portugal, a 03-07-1984; nota sobre a actuação na EPAC no futuro mercado de trigo. (Cx. 39, Mç. 2, Pasta 1) • 16. Pasta identificada como “Vaz da Silva. FNIM”. Contém: documento com linhas gerais de actuação da Federação Nacional dos Industriais de Moagem; e quadros com as funções do Grémio dos industriais de Panificação de Lisboa. (Cx. 39, Mç. 2, Pasta 3) • 17. Pasta que contém um conjunto de dados estatísticos relacionados com a produção, área de cultivo e importação de cereais, entre 1950 e 1973, enviados por Luciano Amaral a Manuel de Lucena. (Cx. 39, Mç. 2, Pasta 4) • 18. Pasta intitulada “Documentos de Alice T.º Sousa”. Contém fotocópias de: comunicados do Instituto dos Cereais (IC) a todos os funcionários sobre a disciplina jurídica da assiduidade, faltas e licenças; relatório do grupo de trabalho constituído para o estudo da estruturação do IC, de 26-03-1976, com fotocópia de alguns apontamentos manuscritos em anexo; despacho sobre os serviços laboratoriais do IC, de 24-05-1973; despacho sobre a organização dos serviços do IC, de 20-01-1973; relatório da 9.ª divisão – Laboratório de análises clínicas e de controlo do IC, de 27-11-1974; despacho do IC sobre a coordenação da distribuição no âmbito do sector abrangido pelo IC, 07-03-1973; texto que foi proferido no IC e dirigido a todos os funcionários, a 08-01-1973, pelo presidente do Instituto. (Cx. 39, Mç. 2, Pasta 5)