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Junto ao avião Douglas C-54A-5-DO Skymaster c/n 7466/DO74 LV-ABP da FAMA - Flota Aérea Mercante Argentina. Presentes oficiais do cruzador-escola "ARA La Argentina (C3)" em viagem de instrução de cadetes no rio Tejo. Estão identificados com numeração, no álbum: embaixatriz de Espanha [(María Isabel Pascual del Pobil y Ravello)]; Eva Duarte Perón; dr. Henrique Viana. Autor: não identificado
No principio, depois de 1 fl. de guarda, encontra-se 1 fl. com o seguinte titulo: "Tomo 1.º das Sen/ teças pertencentes a o Mosteiro de São, Jo / ão de Pendorada so / bre Bens de Raís desde 1500 a the o / anno de 1772 ". Seguem-se um índice das sentenças, em 2 fls. inumers., e 5 fls. não utilizadas.
Relação das crianças recebidas e objetos/bilhetes identificadores, também designados por sinais: - Luís, n.º 331 (bilhete); - Maria, n.º 332 (bilhete); - Francisco, n.º 333 - Margarida, n.º 334 - Guiomar, n.º 335 - Henrique, n.º 336 - Joaquim, n.º 337 (bilhete). Neste dia faleceram: António, n.º 152 de 14 agosto; Jo´se, n.º 189 de 12 agosto.
Encartamento em três vidas que faz o Cabido de Viseu a João Anes e mulher Isabel Gonçalves, de duas belgas de vinha junto ao [Nespereiro], termo da cidade, onde chamam a Riba, pelo foro de 30 rs.- Nt.: Gabriel Machado. No verso: p.zo de Jo Anes de Nes.pa de duas belgas de vinha - 1528.
Testamento, feito no dia 25 de fevereiro de 1851, por Maria Rodrigues Correia e marido, Manuel Rodrigues Martins, da freguesia de Darque, do concelho de Viana do Castelo. À margem deste assento pode ler-se o seguinte: "Cumprido quanto à testadora quitação de 16 de jo de 1854."
Tipo de atividade: Cinema Título: Falta um dos nossos Aviões. Artistas Principais: Eric Portman, Godfrey Tearle, Pamela Brown, Jo de Vries. Data de realização: 13 de Novembro de 1947. Promotor: A Sociedade "Cinemas de Évora, Lda." (arrendatária do Teatro Garcia de Resende) Contém informação sobre os direitos de autor. Nº de Exemplares: 1 Tipografia: Imprensa Moderna – Évora – 1000 exemplares. Observações:
Outorgantes: Tomas Fonseca Brandao, Francisco Dias Lomba, Antonio Lomba; segundos outorgantes: Manuel Joaquim Fonseca, Antonio Joaquim Fonseca, Maria Rosa Fonseca, Domingos José Afonso, Manuel Jo aquim Fonseca, João Antonio Fonseca, Manuel Joaquim Costa Coutinho, Rosa Maria Costa Coutinho, Casimira Rosa Costa Coutinho, Antonio Francisco Figueira Barbosa, Constantino Manuel Vieira Castro, Custodio José Ferreira, José Barros Teixeira Barros. Notário: Lino Antonio Rebelo
Outorgantes: António Manuel Sousa; segundos outorgantes: Francisca Rosa Araújo Peixoto, Placido António Sousa, Maria Luisa Silva, Adelino António Pereira, Jo aquim Carvalho Sousa, Emilia Martins Sousa, José Inacio Sousa, Elvira Augusta Chagas Sousa, Francisco José Soares. Notário: Augusto da Conceição Teixeira da Mota
Outorgantes: Teresa Martins, Maria Martins, Helena Martins, Ludovina Martins, João Antunes, Clemencia Martins, Jo aquim Martins, Constanca Moreira; segundos outorgantes: Isaura Carmo Cunha Moreira, Maria Carmo Cunha Ribeiro, Margarida Rosa Cunha Ribeiro, Amelia Anjos Cu nha Ribeiro. Notário: José Luis Silva Junior
Outorgantes: David Antunes Oliveira Guimaraes, Maria Benita Fernandes Guimaraes; segundos outorgantes: Candido Fernandes Antunes, Claudina Gomes Antunes, David Fernandes Antunes, Elsa Ribeiro Antunes, Jo ao Batista Fernandes Antunes, Jaime Fernandes Antunes, Lidineia Crespo, Antunes, Lidinea Crespo Antunes. Notário: José Luis Silva Junior
Outorgantes: Maria Conceição Vieira, João Maria Silva, Leonor Vieira Longo Silva, Joaquina Rosa Silva, Antonio Jo se Silva, Bernardino Joaquim Silva, Adelaide Maria Goncalves, Perpetua Jesus Silva, Manuel Severo Lage, José Maria Silva, Margarida Luz Pereira, Maria Conceição Silva, Adelino Jesus Silva, Belmira Prazeres Conde; segundos outorgantes: Augusto Conceição Santos. Notário: José Luis Silva Junior
Outorgantes: Alfredo Antonio Vieira; segundos outorgantes: Filomena Jesus Rodrigues, Abilio José Rodrigues, Leonide Conceição Vieira, Laura Jesus Gonçalves, Jo se Freitas, Guilhermina Rosa Gonçalves, Fernando Antonio Lameira, Lino Gonçalves, Abilio José Gonçalves, Ana Jesus Ferreira, Isidoro Gonçalves. Notário: João Machado Silva
Outorgantes: Marcelino Rosario Silva, Maria Joaquina Pires; segundos outorgantes: António José Silva, Adelaide Prazeres Silva, Guilherme Candido Silva, Conceicao Trindade Barbosa, Jo se Custodio Silva, Maria Gloria Silva, Teresa Jesus Silva, Augusto Manuel Antunes Barbosa, Maria Custodia Silva, Manuel José Carvalho. Notário: António Luis Reis Ribeiro
Outorgantes: Delfim José Goncalves Rebelo; segundos outorgantes: Maria Jesus Matos Vieira, José Goncalves Rebelo, Francisco Jose Goncalves Rebelo, Abilia Goncalves Rebelo, Jose Maria Oliveira, Mosteiro, Raquel Maria Goncalves Rebelo, Avelino Jesus Alves Fernandes, Pinheiro, Casimira Umbelina Goncalves Rebelo, Manuel Jo. Notário: António Araújo Machado
Do resumo se tira: Letras Apostólicas emanadas no pontificado de Júlio II com assistência, além de outros, de Afonso Martins, embaixador com poderes do Rei de Portugal, sobre serem satisfeitos em quatro pagamentos certos florins de ouro [395], com pena de sequestro nos bens dos vassalos que existissem na cidade de Bruges. Foram testemunhas Francisco de Matos e Lopo Fernandes, clérigos da cidade de Lisboa. Sinal do notário Jo[hannes] copista N[itasi?] presbítero da Câmara.
O cruzador leve argentino "ARA La Argentina (C3)" em Lisboa em viagem de instrução de cadetes. Estão identificados com numeração, no álbum: tenente de navio Luis Belascoain; capitão de fragata D. Alfredo Elena Escalera; Enrique Carriego, cônsul geral argentino; Alejandro del Carril, cônsul argentino no Porto; contra-almirante Barbosa Carmona, director geral da Marinha; dr. Henrique Viana; coronel Esmeraldo de Carvalhais; brigadeiro Alfredo Santos Sintra, comandante geral da Aeronáutica Militar; comodoro Fonseca, comandante da Força Naval da Metrópole; general dom Fernando Pereira Coutinho, governador militar de Lisboa; contra-almirante Correia Pereira, chefe do Estado Maior Naval; capitão de navio D. Victorio Malatesta, comandante do cruzador "ARA La Argentina (C3)"; professor dr. José Caeiro da Mata; dr. Arturo Secundino Fassio, ministro da Argentina; dr. Pinto de Mesquita, subsecretário dos Negócios Estrangeiros; vice-almirante Sousa Ventura, major general da Armada; capitão-de-mar-e-guerra Nuno Frederico de Brion; dr. Marcelo [Gonçalves Nunes Duarte] Matias, director geral dos Negócios Políticos do Ministério dos Negócios Estrangeiros; contra-almirante Oliveira Pinto, superintendente dos serviços da Armada. Autor: não identificado.
Outorgantes: Custodio José Fernandes, Domingos Rodrigues, João António Vicente, José Custodio Oliveira Castro, Jo se Maria Lopes Macedo Ataide Brito, António José Vieira Ramalho Castro, Clemente José Pereira, Manuel Joaquim Mendes, Serafim José Silva, António Goncalves Branco, António José Vieira, Benjamim José Pereira, Custodio Batista Barbosa, Custodio José Lopes; segundos outorgantes: Lopes, Domingos António Teixeira, Joaquim José Silva, João Vieira, José Bento Sousa, José Narciso Vi a Magalhaes, Manuel Alves Vieira, Manuel José Ferreira, Manuel José Vieira Magalhaes, Serafim José Pereira Borges, António José Silva Guimaraes, José Manuel Silva, Francisco Assis Pereira, Joaquim Manuel Silva Pereira, José Vieira Costa, Manuel Joaquim B. Notário: Alfredo António Teixeira Ribeiro
Inventariada: Teresa Nunes; Inventariente: Jó Afonso.
Nome do falecido (a): Gertrudes José de Mesquita Marçal Cary Caldeira Castel-Branco. Idade: 62 anos. Naturalidade: Olivença, Espanha. Estado civil: viúva de José Caldeira Castel-Branco Cotta Falcão. Filho (a) de: Domingos Correia de Mesquita Marçal Cary, natural de Olivença, Espanha e de Ana Leonor Veloso Rebelo Palhares, natural de São Jorge de Arrojos, Lisboa. Filhos: Deixou 6 filhos maiore: António Mendo Caldeira de Castel-Branco Cotta Falcão, 1º Visconde de Alter do Chão; Maria das Dores de Mesquita Cary Caldeira de Castel-Branco; Francisco Caldeira de Castel-Branco de Mesquita Cary; Domingos Correia Caldeira de Castelo Branco Cotta Falcão, 2.º visconde de Alter do Chão; José Maria Caldeira de Castel-Branco Cotta Falcão; Maria da Assunção Cordovil Caldeira de Castel-Branco. [consultado em 12-02-2021] na internet: https://www.geni.com/people/Gertrudes-Jos%C3%A9-Cary-Rebelo-Palhares/6000000013438174996. Testamento: Pároco Beneficiado: João Augusto Neves.
O programa de construção de bairros de casas económicas enquadra-se no âmbito da política social e corporativista, promovido pelo Estado Novo, segundo o Decreto-Lei n.º 23 052, de 23 de setembro de 1933. Este Decreto-Lei estabelece as bases deste programa, assente na habitação independente para uma só família e no princípio da renda resolúvel, o qual conduzia a que, ao fim de determinado número de anos, a propriedade plena da habitação ficasse nas mãos da família alocada (art.º 2). O programa determinava, igualmente, os organismos que o deviam concretizar e as respetivas competências. As responsabilidades dividiam-se entre dois organismos: o Ministério das Obras Públicas e Comunicações (MOPC) e o Sub-Secretariado das Corporações e Previdência Social (SSCPS) (as câmaras tinham, também, atribuições específicas neste âmbito) (art.º 3 e 4). No MOPC foi criado na esfera da Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN), a Secção das Casas Económicas, mais tarde, conforme Decreto-Lei 28 912, de 1938-08-12, designada por Secção de Construção de Casas Económicas (SCCE), cuja incumbência era a planificação dos projetos e orçamentos, a escolha dos terrenos, a administração das verbas para as construções e a fiscalização das obras de conservação e beneficiação. Sobre o SSCPS recaíam, através da Repartição das Casas Económicas, criada no Instituto Nacional do Trabalho e Previdência (INTP), a elaboração dos planos de distribuição das casas económicas, fiscalização da cobrança das prestações, garantia de higiene nos bairros e a realização de pagamentos dos vários seguros e prémios de seguros exigidos. A participação do arquiteto Luís Benavente, no âmbito deste programa, está associada à elaboração dos planos de urbanização para o Agrupamento de Casas Económicas da Madre de Deus, a partir de 1939 e posteriormente para o Agrupamento de Casas Económicas para a Classe Média, em 1943, nos Olivais (não concretizado), em colaboração com arquiteto Paulino Montês (1897-1985). Nestas urbanizações, como nos demais bairros de casas económicas associados a este programa, os projetos de arquitetura eram selecionados entre diversas classes (A, B, mais tarde C e D) e tipos (1, 2 e 3) de habitação, desenvolvidos pelos serviços da SCCE, da DGEMN. Tal motivo explica, existirem no fundo de Luís Benavente numerosos projetos de arquitetura que não são da sua autoria, e que foram enviados pelos serviços referidos, com o objetivo de se selecionarem o conjunto de tipologias que melhor se enquadrassem, quer no plano de urbanização, quer na estrutura social das famílias e o seu número de agregados.
Inventariado: Francisco José Rodrigues, viúvo de Luísa de Brito e casado em segundas núpcias com a inventariante, morador que foi no lugar da Costa, freguesia de Prozelo, Arcos de Valdevez, falecido em 27 de maio de 1857, com testamento; Inventariante: Josefa Maria, a viúva, moradora no lugar da Costa, freguesia de Prozelo, Arcos de Valdevez. Filho do 1º matrimónio: Manuel Jo sé de Brito, casado que foi com Margarida Fernandes, já falecido, com 3 filhos (João Rodrigues, de 19 anos; Maria Rodrigues, de 17 anos ,Leonor Rodrigues, de 14 anos) Filhos do 2º matrimónio: João Manuel Rodrigues, casado com Ana de Sousa; Manuel António Rodrigues, solteiro, de 25 anos; Margarida Antónia, de 20 anos; Mariana Rodrigues, de 17 anos.
Escambo que fazem Martim Manuel, arcediago na Sé de Braga e cónego de Viseu, e João Fernandes, escudeiro morador ao Miradouro, filho de Martim Fernandes, e sua mulher Filipa Fogaça, de umas casas de morada, em que o mesmo Martim Manuel vivia , com sua estrebaria e metade de um pardieiro, por outras moradas e forno que foram daquele Martim Fernandes, após consentimento dado em Cabido e vedoria por João Rodrigues e Álvaro Rodrigues.- Feita nas casas de morada de João Fernandes.- Testemunhas: António Afonso e Jorge de Figueiredo capelães de cura na Sé de Viseu; Lopo da Ventura cavaleiro e Duarte de Loureiro escudeiro.- Nt.: Jorge Loureiro tabelião público e geral da Rainha em Viseu e geral do Rei em todo o bispado. No verso: Do Cabido escambo das casas de M.tim Manuell com Jo. Frz. - Troca de humas casas que Martim Manoel arcediago de Braga e cónego de Viseu trocou com João Fernandes escudeiro no anno de 1511.
Encartamento em três vidas que inova o Cabido de Viseu a João Álvares, sapateiro, viúvo de Beatriz Dias, de uma casa com seu cortinhal na Rua da Regueira, após vedoria por Pero Ferreira e João Rodrigues, com condição de o não poder vender com prejuízo dos herdeiros filhos e netos do casal, pelo foro de 80 rs. por Páscoa e 1 capão por Natal.- Feita na torre nova.- Assinatura: Didacus Alfonsi, ho arcydyago de Resende, Joham de Cepta, Cantor Visen., Petrus Frr.a, Philipus L.ro, P.o Gomez d'Abreu, Gondisalus Menendi de Vasconcelos, Fernando Afom.- Nt.: João Rodrigues cónego. No verso: P.zo do Cabido das casas de Jo.m Allvarez q. estam na Regueira - Prazo f.to a Jo.m Alvez. çapateiro de humas casas na Rig.ra - LXXX i capão - 1522 - Prazo a João Alves çapatr.o de humas casas na Regr.a - 1522 - P.zo d'umas casas há Rig.a ha Jo. Allvz. çapat.ro.
Contém 1 termo de abonação, 1 pedido de passaportes, 2 pedidos e respetivos certificados de registo policial, 1 certidão de casamento, 1 licença de ausência do Distrito de Recrutamento e Reserva n.º 2 - Abrantes (com fotografia) e 3 atestados de sanidade. Folhas [2], [5] a [8], versos em branco. Tipologia e suporte: manuscrito; impresso; datilografado; fotografia. Data do pedido: 1929-07-02 Requerente/Abonado: Manuel Tavares Barradas. Filiação: Jo Martins e Maria Vicência. Idade: 36. Profissão: Comerciante. Estado Civil: Casado. Naturalidade: Carvoeiro. Freguesia: Carvoeiro. Concelho: Mação. Distrito: Santarém. Residência: freguesia e concelho de Covilhã, distrito de Castelo Branco. Acompanhante(s): Sua esposa Maria de Lourdes Barata e Barradas, filha de Francisco Pereira Barata e de Maria Cristina Honoré Batista Barata, de 26 anos, natural de Covilhã e um filho menor de um ano e meio. Destino: São Paulo, Brasil. Abonador(es): Identificados pelo bilhete de identidade n.º 1568 e 90380.
Esta pasta contém os processos dos asilados do Asilo de Mendicidade da Casa Pia de Évora: Augusto António Costa, António Jacinto da Graça, Manuel Martins, Luciano Joaquim Valério, Francisco de Paula Martins, Inácio Caeiro Taleço, Francisco Miguel, Narciso Correia, João Augusto Sampaio, Valdimiro José Ribeiro, Inácio Ameixinho, José Joaquim Ramalho, Jacinto Libório, Joaquim José Ruivinho, Manuel António Pereira, Francisco Diogo Aguado, Manuel João, António Jo´se Salgueiro, Cândido Saraiva, António de Abreu Casaca, Francisco Felix Latoeira, Jacinto Manuel Luis, José Matias, Santos Joaquim Morgado, João Francisco Fezes, Joaquim José Saloio, António Acácio, António Calado, José Percheiro, Marcelino José Pires, Luis António Perdigosa, António José Gomes, Custódio Nunes, Manuel Venceslau, Frederico José Henriques, António José Calaléu, Joaquim José de Matos, António José Ferreira, João António Lança, Joaquim José Simões, Luis António Galambas, Joaquim Canário, Silvestre Joaquim Maltezinho, José Alves Russo, Francsico de Assis, José Carrança, Joaquim António Sim-Sim, João Manuel Santana, Maximino José Gonçalves, António de Mira Grosso, Serafim Coelho.
Encartamento em três vidas que inova o Cabido de Viseu a João Rodrigues, cónego, de umas casas com seu cortinhal na Rua do Miradouro, de que ele era já a segunda pessoa por consentimento e nomeação de sua filha Ana Rodrigues e seu genro Fernando de Figueiredo, moradores na vila de Esgueira, que os tinham havido por compra a Maria Rodrigues, dona viúva moradora em Viseu, após vedoria pelo bacharel Diogo Álvares e João Eanes, pelo foro, atendendo às benfeitorias que o mesmo João Rodrigues já havia feito, de 200 rs. por Natal e São João Baptista e 4 capões por Natal.- Feita sobra e abóboda diante da porta da capela do Santo Espírito da Sé.- Assinatura: Fer. Ortiz cantor Visen., P.o Gomez d'Abreu, Antonio Soveral, Petrus Frr.a, Fernando Afom., Did.cus, ho arcydyago de Resende, Joham de Cepta, Gondisalus Menendi de Vasconelos, Philipus L.ro.- Nt.: António Soveral cónego. No verso: De Jo. Roiz. c.o humas casas ao Miradouro - Este hé ho prazo das cassa de Jo.m Roiz., que estam ao Miradouro este hé ho de Jo.m Roiz.- Prazo de humas casas ao Miradouro feito ao conigo João Roiz - 1524.
Escritura de testamento, feita na vila de Ílhavo, Rua de Camões, casa de José de Oliveira Craveiro Júnior, sendo a testadora Rita Rodrigues, solteira, proprietária, maior de idade, natural da vila de Ovar e residente na vila de Ílhavo em casa de seu sobrinho Reinaldo de Oliveira Craveiro. Desejava a testadora que se fizesse o seu funeral e mais sufrágios conforme a vontade de seus testamenteiros, que se mandassem rezar missas por sua alma e de seus familiares e que se distribuísse pelo mais pobres da sua freguesia (Ovar) a quantia de 6.000 reis. A testadora não tinha herdeiros forçados. Instituía como herdeiros de todos os seus bens, direitos e ações os seus 3 sobrinhos, filhos legítimos de seu irmão José de Oliveira Craveiro, morador na vila de Ílhavo, e esposa Cândida Gomes de Oliveira Vidal, falecida: Reinaldo de Oliveira Craveiro, casado com Rosalina Gomes, José de Oliveira Craveiro Júnior, solteiro, maior, e Eduardo de Oliveira Craveiro, solteiro, maior, todos da vila de Ílhavo. Os seus herdeiros obrigavam-se a legar: a seu sobrinho Augusto do Carmo Cardoso Figueira, farmacêutico, solteiro, da vila de Ílhavo, filho de sua irmã Ana Rodrigues Ferreira, falecida, e de Francisco Cardoso Figueira, da vila de Ílhavo, a quantia de 50.000 reis; a Maria do Carmo Gomes, solteira, maior, que vivia com a testadora, a quantia de 18.000 reis; a António de Oliveira Craveiro, filho de outro António de Oliveira Craveiro (este falecido), da vila de Ovar, oficial da administração do concelho, a quantia de 20.000 reis. Nomeava como seus testamenteiros os seus sobrinhos e herdeiros, em primeiro lugar Reinaldo de Oliveira Craveiro, e em segundo lugar José de Oliveira Craveiro Júnior. Foram testemunhas Manuel Maria da Rocha, casado, alfaiate, João Francisco da Rocha, viúvo, serralheiro, José Fernandes Pinto, casado, sapateiro, Jo?e Simões Chuva Redondo, casado, alfaiate, e José dos Santos Marnoto, casado, marítimo, todos moradores na vila de Ílhavo.
O programa de construção de bairros de casas económicas enquadra-se no âmbito da política social e corporativista, promovido pelo Estado Novo, segundo o Decreto-Lei n.º 23 052, de 23 de setembro de 1933. Este Decreto-Lei estabelece as bases deste programa, assente na habitação independente para uma só família e no princípio da renda resolúvel, o qual conduzia a que, ao fim de determinado número de anos, a propriedade plena da habitação ficasse nas mãos da família alocada (art.º 2). O programa determinava, igualmente, os organismos que o deviam concretizar e as respetivas competências. As responsabilidades dividiam-se entre dois organismos: o Ministério das Obras Públicas e Comunicações (MOPC) e o Sub-Secretariado das Corporações e Previdência Social (SSCPS) (as câmaras tinham, também, atribuições específicas neste âmbito) (art.º 3 e 4). No MOPC foi criado na esfera da Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN), a Secção das Casas Económicas, mais tarde, conforme Decreto-Lei 28 912, de 1938-08-12, designada por Secção de Construção de Casas Económicas (SCCE), cuja incumbência era a planificação dos projetos e orçamentos, a escolha dos terrenos, a administração das verbas para as construções e a fiscalização das obras de conservação e beneficiação. Sobre o SSCPS recaíam, através da Repartição das Casas Económicas, criada no Instituto Nacional do Trabalho e Previdência (INTP), a elaboração dos planos de distribuição das casas económicas, fiscalização da cobrança das prestações, garantia de higiene nos bairros e a realização de pagamentos dos vários seguros e prémios de seguros exigidos. A participação do arquiteto Luís Benavente, no âmbito deste programa, está associada à elaboração dos planos de urbanização para o Agrupamento de Casas Económicas da Madre de Deus, a partir de 1939 e posteriormente para o Agrupamento de Casas Económicas para a Classe Média, em 1943, nos Olivais (não concretizado), em colaboração com arquiteto Paulino Montês (1897-1985). Nestas urbanizações, como nos demais bairros de casas económicas associados a este programa, os projetos de arquitetura eram selecionados entre diversas classes (A, B, mais tarde C e D) e tipos (1, 2 e 3) de habitação, desenvolvidos pelos serviços da SCCE, da DGEMN. Tal motivo explica, existirem no fundo de Luís Benavente numerosos projetos de arquitetura que não são da sua autoria, e que foram enviados pelos serviços referidos, com o objetivo de se selecionarem o conjunto de tipologias que melhor se enquadrassem, quer no plano de urbanização, quer na estrutura social das famílias e o seu número de agregados.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo peça de ourivesaria designada por "Altar da Pátria", em estilo neomanuelino, com figuração variada em composição que remete para o modelo da custódia manuelina de Belém (Museu Nacional de Arte Antiga), composta por peça em prata sobre base em pedra, da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro, executada ainda na Casa Reis & Filhos, no Porto. O "Altar da Pátria" consiste "numa interpretação da epopeia lusitana, de inspiração camoniana e estética neomanuelina, e encontra-se impregnada de simbologia patriótica e religiosa. As cruzes da Ordem de Cristo, as armas de D. Manuel e as esferas armilares que compõem as asas, não são as únicas alusões à epopeia. Na base, quatro caravelas dispõem-se estrategicamente, indicando os quatro pontos cardeais; o arranque do bojo é composto pelas figuras do Infante D. Henrique, de Vasco da Gama, de Pedro Álvares Cabral e de Luís Vaz de Camões, que se encontram de costas para cinco colunas, quatro exteriores e uma interior, representando esta última um tronco de palmeira, alusiva à flora tropical. Os mastros das caravelas têm hasteadas bandeiras que inscrevem alguns versos dos Lusíadas. Do mar agitado, na base, emergem nereidas, tritões e outras figuras mitológicas, como Vénus e Neptuno. O remate superior é composto por duas figuras esculpidas em marfim em representação dos rios Indo e Ganges e que carregam, em conjunto, uma esfera armilar. Sobrepondo-se a toda esta composição, surge, em prata, e marfim, a figura da Fé, que carrega uma cruz de Cristo, e que protege a travessia das naus. O Altar assenta numa estrutura de mármore preto de Sintra que lhe dá continuidade na forma e na qual se encontra agregada uma cartela em prata com a seguinte inscrição: «Altar da Pátria - ao Gabinete Portuguez de Leitura da Colónia Portugueza no Rio de Janeiro MCMXXIII»" (Trancoso, 2009, pp.102-103). Peça fotografada sobre fundo neutro claro. O "Altar da Pátri" foi exposto no Pavilhão Português da Feira de Amostras (Exposição do Rio de Janeiro, 1922), por ocasião do 1º centenário da Independência do Brasil. Em 1923, a peça foi adquirida pela Colônia Portuguesa no Rio de Janeiro e oferecida ao Real Gabinete. (Fonte: http://www.realgabinete.com.br/portalweb/Biblioteca/AcervoArt%C3%ADstico/tabid/75/language/pt-PT/Default.aspx; Trancoso, 2009, pp.102-103) A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura. (Trancoso, 2009, pp.51-55).
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo detalhe de peça de ourivesaria designada por "Altar da Pátria", em estilo neomanuelino, com figuração variada em composição que remete para o modelo da custódia manuelina de Belém (Museu Nacional de Arte Antiga), composta por peça em prata sobre base em pedra, da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro, executada ainda na Casa Reis & Filhos, no Porto. O "Altar da Pátria" consiste "numa interpretação da epopeia lusitana, de inspiração camoniana e estética neomanuelina, e encontra-se impregnada de simbologia patriótica e religiosa. As cruzes da Ordem de Cristo, as armas de D. Manuel e as esferas armilares que compõem as asas, não são as únicas alusões à epopeia. Na base, quatro caravelas dispõem-se estrategicamente, indicando os quatro pontos cardeais; o arranque do bojo é composto pelas figuras do Infante D. Henrique, de Vasco da Gama, de Pedro Álvares Cabral e de Luís Vaz de Camões, que se encontram de costas para cinco colunas, quatro exteriores e uma interior, representando esta última um tronco de palmeira, alusiva à flora tropical. Os mastros das caravelas têm hasteadas bandeiras que inscrevem alguns versos dos Lusíadas. Do mar agitado, na base, emergem nereidas, tritões e outras figuras mitológicas, como Vénus e Neptuno. O remate superior é composto por duas figuras esculpidas em marfim em representação dos rios Indo e Ganges e que carregam, em conjunto, uma esfera armilar. Sobrepondo-se a toda esta composição, surge, em prata, e marfim, a figura da Fé, que carrega uma cruz de Cristo, e que protege a travessia das naus. O Altar assenta numa estrutura de mármore preto de Sintra que lhe dá continuidade na forma e na qual se encontra agregada uma cartela em prata com a seguinte inscrição: «Altar da Pátria - ao Gabinete Portuguez de Leitura da Colónia Portugueza no Rio de Janeiro MCMXXIII»". Peça fotografada sobre fundo neutro claro. Foi exposto no Pavilhão Português da Feira de Amostras (Exposição do Rio de Janeiro, 1922), por ocasião do 1º centenário da Independência do Brasil. Em 1923, a peça foi adquirida pela Colónia Portuguesa no Rio de Janeiro e oferecida ao Real Gabinete. (Fonte: http://www.realgabinete.com.br/portalweb/Biblioteca/AcervoArt%C3%ADstico/tabid/75/language/pt-PT/Default.aspx; Trancoso, 2009, pp.102-103) A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura. (Trancoso, 2009, pp.51-55).
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo detalhe de peça de ourivesaria designada por "Altar da Pátria", em estilo neomanuelino, com figuração variada em composição que remete para o modelo da custódia manuelina de Belém (Museu Nacional de Arte Antiga), composta por peça em prata sobre base em pedra, da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro, executada ainda na Casa Reis & Filhos, no Porto. O "Altar da Pátria" consiste "numa interpretação da epopeia lusitana, de inspiração camoniana e estética neomanuelina, e encontra-se impregnada de simbologia patriótica e religiosa. As cruzes da Ordem de Cristo, as armas de D. Manuel e as esferas armilares que compõem as asas, não são as únicas alusões à epopeia. Na base, quatro caravelas dispõem-se estrategicamente, indicando os quatro pontos cardeais; o arranque do bojo é composto pelas figuras do Infante D. Henrique, de Vasco da Gama, de Pedro Álvares Cabral e de Luís Vaz de Camões, que se encontram de costas para cinco colunas, quatro exteriores e uma interior, representando esta última um tronco de palmeira, alusiva à flora tropical. Os mastros das caravelas têm hasteadas bandeiras que inscrevem alguns versos dos Lusíadas. Do mar agitado, na base, emergem nereidas, tritões e outras figuras mitológicas, como Vénus e Neptuno. O remate superior é composto por duas figuras esculpidas em marfim em representação dos rios Indo e Ganges e que carregam, em conjunto, uma esfera armilar. Sobrepondo-se a toda esta composição, surge, em prata e marfim, a figura da Fé, que carrega uma cruz de Cristo, e que protege a travessia das naus. O Altar assenta numa estrutura de mármore preto de Sintra que lhe dá continuidade na forma e na qual se encontra agregada uma cartela em prata com a seguinte inscrição: «Altar da Pátria - ao Gabinete Portuguez de Leitura da Colónia Portugueza no Rio de Janeiro MCMXXIII»". Peça fotografada sobre fundo neutro claro. Foi exposto no Pavilhão Português da Feira de Amostras (Exposição do Rio de Janeiro, 1922), por ocasião do Centenário da Independência do Brasil. Em 1923, a peça foi adquirida pela Colónia Portuguesa no Rio de Janeiro e oferecida ao Real Gabinete. (Fonte: http://www.realgabinete.com.br/portalweb/Biblioteca/AcervoArt%C3%ADstico/tabid/75/language/pt-PT/Default.aspx; Trancoso, 2009, pp.102-103) A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura. (Trancoso, 2009, pp.51-55).
Escritura de testamento, feita nesta vila de Ílhavo, Largo da Senhora do Pranto e residência de Luís Ferreira Morgado, sendo a testadora Joana Nunes do Couto, casada, proprietária, natural da vila de S. Salvador de Ílhavo. No prazo de 2 anos depois do seu falecimento, a testadora desejava que mandassem dizer as seguintes missas, de esmola ordinária: 180 por sua alma, 30 por seu pai, 30 por sua mãe, 30 por sua madrinha e irmã Angélica e 30 por seu irmão Manuel. Desejava ser enterrado conforme o uso da sua freguesia e que se distribuíssem 338 litros de milho pelos pobres mais necessitados. A testadora era casado com Luís Ferreira Morgado, não tinha filhos nem herdeiros forçados. Deixava a seu sobrinho Luís Nunes Pinguelo o Capela, casado, lavrador, ou, na sua falta, a seus filhos sobreviventes, o aido de terra lavradia, em Cimo de Vila, limite desta freguesia, a partir do norte com Manuel Simões Teles, do sul com Maria Custódia do Arrais e do poente com a viúva de João Nunes Torrão, isto no caso do prédio ficar na meação da testadora, caso contrário, deixaria o valor do aido. Deixava à sua sobrinha Maria Rosa Nunes do Couto, casada com Luís Nunes Bastião, ou a seus filhos sobreviventes na sua falta, uma terra lavradia, no Outeiro, conhecida pela “Leira Pequena” desta freguesia, a partir do norte com herdeiros de Domingos Nunes Alegrete o Massa e do sul com caminho público, no caso da terra ficar na meação da testadora, caso contrário, deixava o seu valor. Deixava à sua irmã Rosa Nunes do Couto, casada com João André Patoilo, desta vila, ou a seus legítimos representantes, em caso de falecimento desta, 250.000 reis. Deixava ao seu afilhado Luís, filho daquele seu sobrinho Luís Nunes Pinguelo o Capela, 300.000 reis, valor que seria preenchido na parte do assento de casas e aido, onde a testadora vivia, caso o mesmo pertença à testadora, caso contrário seria entregue em dinheiro. Na restante herança instituía como seus herdeiros os seus sobrinhos Maria Nunes do Couto, viúva de António Francisco dos Santos, Maria Rosa Nunes do Couto, casada com Luís Nunes Bastião, e Luís Nunes Pinguelo o Capela, casado com Teresa de Oliveira Vidal, todos desta vila, que herdavam o restante em partes iguais. Caso a herdeira sua sobrinha Maria Nunes do Couto passasse a segundas núpcias e falecesse sem deixar filhos, a sua parte reverteria para os outros dois herdeiros. O usufruto de todos os seus bens era atribuído ao seu marido Luís Ferreira Morgado, sendo todas as outras disposições relativas ao direito de propriedade. Nomeava como seu testamenteiro o seu sobrinho e herdeiro Luís Nunes Pinguelo o Capela, e em sua falta, o seu filho Jo?e Nunes Pinguelo o Capela, solteiro, lavrador, desta mesma vila, que seria remunerado na quantia de 50.000 reis pela sua função. Foram testemunhas Manuel Fernandes da Silva, solteiro, lavrador, residente nesta vila de Ílhavo, assinando pela testadora, Manuel da Silva Peixe, casado, marítimo, Manuel Roque Topete, casado, marítimo, Francisco Simões Chuva o Anjo, casado, marítimo, António Simões Chuva o Anjo, casado, alfaiate e José Ançã Sénior, casado, pescador, estes 5 também residentes nesta vila.
Escritura de testamento, feita na vila de Ílhavo, Rua de Alqueidão, residência de Tomé Simões, viúvo, sendo este testador, lavrador, natural da Lavandeira, freguesia de Soza, concelho de Vagos, aqui residente. Desejava o testador que se fizesse o seu funeral e mais sufrágios conforme o uso da freguesia de Ílhavo, que se mandassem dizer missas por sua alma e dos seus familiares e outros e que distribuíssem esmolas pelos mais pobres com algumas condicionantes. O testador era filho de Inácio Simões e de Mariana Ribeiro de Jesus, foi casado em primeiras núpcias Maria Rocha de Jesus e em segundas núpcias com Joana Nunes da Fonseca, não tendo filhos nem herdeiros forçados. Deixava a sua irmã Ana Ribeiro de Jesus, casada com Francisco Moço, residente na Lavandeira, tanto no direito de propriedade como no de usufruto: metade do prédio composto por o assento de casas térreas, onde o testador vivia e aido contíguo, na Rua de Alqueidão, a confrontar todo do norte com Luísa Nunes do Couto, mulher de José Gonçalves dos Anjos, e do sul com viúva e herdeiros de Joaquina de Castro Paradela, sendo alodial; um pinhal e seu terreno, no Favacal, limite da Lavandeira, a confrontar do norte com levada da azenha, e do sul com o pinhal denominado “do Povo”, sendo alodial; e um serrado de terra lavradia com poços, no Bolho, limite da vila de Ílhavo, a confrontar do norte com João Reinaldo César Ferreira, e do sul com viúva de Domingos da Rocha Facão. Deixava a seu sobrinho João Moreira Capão, solteiro, maior, filho de sua irmã Maria, falecida, tanto no direito de propriedade como no de usufruto: metade daquele prédio de casas térreas e aido contíguo, na Rua de Alqueidão, onde o testador vivia; metade de uma terra lavradia, no Camarnal, limite da freguesia de Ílhavo, a confrontar toda do norte com Manuel da Rocha Troloró e do sul com José Ferreira Solha, ambos da vila de Ílhavo, sendo alodial; e um pinhal e seu terreno, nas Queimadas da Presa, limite da freguesia de Ílhavo, conhecido pelo “Pinhal das Queimadas”, a confrontar do norte com Francisco dos Santos Carrancho o Fava e do sul com Manuel Marques de Almeida Bastos, ambos da vila de Ílhavo. Deixava a sua sobrinha Maria Ribeiro de Jesus, filha de sua irmã Mariana, casada (a sua sobrinha) com Manuel Trecola, residente no Vale de Ílhavo da freguesia de Ílhavo, o usufruto vitalício de uma terra lavradia, nas Cavadas, limite da freguesia de Ílhavo, a confrontar do norte com os herdeiros do padre Manuel Fortunato dos Santos Carrancho e do sul com Manuel Nunes Pinguelo Cavaz. Deixava às suas duas segundas sobrinhas, ambas menores, Maria e Maria Rosa, em partes iguais e no direito de propriedade, filhas de sua sobrinha Joana Ribeira de Jesus, falecida, e de José António Cartaxo, aquela terra lavradia, nas Cavadas, acima confrontada. Deixava a seu sobrinho Manuel da Silva Branco o Feno, maior, filho de sua irmã Mariana, o usufruto vitalício de uma terra lavradia, no Camarnal de Cima, limite da freguesia de Ílhavo, a confrontar do norte com Tomé da Rocha Deus, e do sul com João Maria Cavaz, ambos da vila de Ílhavo, sendo alodial. Deixava ao seu segundo sobrinho e afilhado Tomé, menor impubere, filho de sua sobrinha Joana Ribeiro de Jesus, falecida e do dito José António Cartaxo, das Moitas da freguesia de Ílhavo, o direito de propriedade daquela terra descrita acima. Deixava, tanto no direito de propriedade como no de usufruto, a sua sobrinha Maria Pereira de Jesus, viúva de Miguel Véstia, residente em Soza, filha de seu irmão Porfírio, falecido, uma terra lavradia, no Urjal, limite da vila de Ílhavo, a confrontar do norte com herdeiros de João Fernandes Matias o Cajeiro, do sul com herdeiros de António João Carrancho e a metade restante da terra lavradia, no Camarnal, a qual confronta toda do norte com Manuel da Rocha Troloró, e do sul com José Ferreira Solha, ambos da vila de Ílhavo. Deixava, tanto no direito de propriedade como no de usufruto, a seu sobrinho Joaquim Simões, maior, residente em Vagos, filho de seu falecido irmão João, uma terra lavradia, no Urjal, com 2 chaves, limite da vila de Ílhavo, a confrontar do norte com Manuel Ferreira Branco o Romisio, e do sul com herdeiros de António José Carrancho e outros. Deixava à sua segunda sobrinha Felicidade, menor pubere, que vivia em sua companhia, filha da dita sua sobrinha Joana Ribeiro de Jesus, falecida, e do dito Jo?e António Cartaxo, tanto no direito de propriedade como no de usufruto: um cordão de ouro ou 20.000 reis; uma terra lavradia, na Volta, limite da vila de Ílhavo, a confrontar do norte com herdeiros de João Nunes Caramonete e do sul com caminho público; uma terra lavradia, no Camarnal de Baixo, limite da vila de Ílhavo, que confronta do norte com Maria Clara dos Anjos, do sul com caminho de consortes; e um pinhal e seu terreno, na Castelhana, limite da freguesia de Ílhavo, a confrontar do norte com caminho de consortes, do sul com Francisco Lavadinho, da vila de Ílhavo. Deixava a João Ferreira da Rocha Couto, casado, lavrador, da vila de Ílhavo, tanto no direito de propriedade como no de usufruto, uma vessada, na Lage, limite da vila de Ílhavo, a confrontar do norte com Manuel Marques de Almeida Bastos e do sul com herdeiros de Gabriel Gonçalves da Rocha, da vila de Ílhavo, e metade de um pinhal e seu terreno, na Gândara das Quintãs, limite de Ílhavo, que confronta tudo fo norte com caminho público e do sul com vários consortes. Deixava a Alexandre Cesário Ferreira da Cunha, solteiro, maior, da vila de Ílhavo, filho do Ilustríssimo Agostinho Ferreira Vieira, farmacêutico, da vila de Ílhavo, tanto no direito de propriedade como no de usufruto, a restante metade daquele pinhal e seu terreno acima descrito, na Gândara das Quintãs, limite de Ílhavo. Deixava aos filhos de sua irmã Ana Ribeiro de Jesus, casada com Francisco Moço, de nomes Manuel, Francisco, Maria, Maria Rosa e Conceição, ou áqueles destes seus sobrinhos que existissem à morte do testador, a quantia de 25.000 reis a cada um. Deixava aos seus sobrinhos Maria, Maria Rosa, Tomé (seu afilhado) e Felicidade, ou áqueles destes seus segundos sobrinhos que existissem à morte do testador, filhos da dita sua sobrinha Joana Ribeiro de Jesus, falecida, e de José António Cartaxo, a quantia de 4.500 reis a cada um. Deixava a Júlio Maria de Almeida, casado, jornaleiro, residente na Lagoa, da vila de Ílhavo, a quantia de 20.000 reis. Deixava à sua criada Josefa Maria, casada com Manuel Simões Rosa, natural do Funtão, freguesia de Soza, a quantia de 20.000 reis, 280 l de milho bom, 2 lencóis e um cobertor de lã. Do restante dos seus bens instituía como seus herdeiros em partes iguais João Ferreira da Rocha Couto, casado, lavrador, e Alexandre Cesário Ferreira da Cunha, solteiro, maior, ambos moradores na vila de Ílhavo. Nomeava como seus testamenteiros em primeiro lugar João Ferreira da Rocha Couto e em segundo lugar Alexandre Cesário Ferreira da Cunha. Revogava o anterior testamento, por escritura do tabelião de Aveiro Gualdino Calisto de 1887/07/30. Foram testemunhas Manuel do Bem Barroca, solteiro, marnoto, assinando pelo testador, José da Costa Carola Sénior, casado, marítimo, Tomé António Mastrago, casado, lavrador, Alexandre António de Matos, casado, lavrador, José da Rocha Poço, casado, marnoto, e Manuel Maria Papoilo, solteiro, marnoto, todos naturais e residentes na vila de Ílhavo.
Contém documentação pertencente ao Conselho Geral, Inquisição de Lisboa, de Coimbra, de Évora, Inquisição de Espanha, bem como do Brasil, de Goa (Índia). Inclui um requerimento do procurador fiscal da Inquisição de Lisboa, um parecer dado pelo padre João de Andrade, da Congregação do Oratório, sobre a obra "Bibliothecae Graecae" de Jo. Alberti Fabricii, pertencente a Manuel Pereira de Faria, tesoureiro do Erário, bem como cópias do parecer enviado a Roma e da carta (traduzida de italiano) do cardeal Milino dirigida ao inquisidor geral, datada de Roma, a 24 de Agosto de 1624. Integra correspondência remetida do Brasil, nomeadamente de António Dias, reitor do Colégio do Maranhão, apontamentos genealógicos relativos a Francisco Freire de Andrade e Sousa (1818), do juiz do Fisco no Rio de Janeiro, do comissário na cidade das Minas do Cuiabá. Reúne denúncias dos crimes de feitiçaria, benzeduras, leitura de sortes, blasfémias, entre outros, autos – termo de notificação, suplicante: Manuel Amado, residente na Herdade do Monte do Fidalgo, da vila de Juromenha (1713). Contempla cópias de cartas que D. Filipe III mandou escrever ao Governo dirigidas ao bispo inquisidor geral, sobre o recolhimento das freiras penitenciadas, em 12 de Janeiro de 1633, entre outros, correspondência: de Manuel Correia da Fonseca, de Jorge Seco de Macedo, remetida de Goa em 1641 (documento n.º 11), testemunho dado por Jerónimo Corte Real sobre Vincencio Davalos, italiano. Contém culpas contra Diogo Henriques, trapeiro, e Branca Lopes, sua mulher (1602), culpas contra João Lopes, cristão-novo, solteiro, e contra Isabel Lopes, abjuração de Branca Fernandes, cristã-nova, natural e moradora no lugar de Freixedas, e termo de soltura. Inclui também autos cíveis: inquirição de testemunhas contra um familiar do Santo Ofício em Vila Real, custas de um processo, declaração do escrivão da Alfândega acerca da mercadoria transportada para a cidade do Porto, libelo contra Catarina Fernandes, cristã-nova, casada com António Rodrigues, "o perna" de alcunha, moradora no lugar de Carção, no termo da vila de Outeiro, bispado de Miranda, e contra Diogo Rodrigues - veja-se os documentos com as cotas: TSO, Inquisição de Coimbra, proc. 1208 e 132. Reúne documentos relativos à mercê régia da concessão da Ermida de Nossa Senhora do Carmo da Serrinha, da freguesia de São Martinho, do termo de Alcácer do Sal, ao ermitão Domingos da Conceição, bem como o traslado em pública forma de uma provisão inserta na escritura da doação feita por Maria de Sande e seu filho Manuel de Sande Salema, moradores na vila de Alcácer, aos monges de Nossa Senhora do Carmo, em 1729. Contém uma ordem do vedor marquês de Angeja, do Conselho da Fazenda, certidão, provisão do ofício de escrivão da visita das naus estrangeiras a favor do padre Manuel Pereira de Castro, provisão de D. Maria e despacho do procurador da Fazenda, informações despachadas pelo Conselho Geral: dos inquisidores de Coimbra, do juiz do Fisco de Lisboa, Francisco Álvares da Silva, dos inquisidores de Lisboa sobre o ordenado dos guardas dos cárceres secretos, de Nuno de Pina Pereira, e da Inquisição de Évora acerca do requerimento dos notários. Inclui a pública-forma da renúncia de dois ofícios feita por João de Sousa de Cabedo (em Évora), a favor de Manuel Luís Ribeiro, requerimento e provisão passada a Manuel Luís Ribeiro. Contém o parecer do doutor Francisco Alexandre Lobo, em Coimbra, sobre o livro "Orações Sagradas do Padre Wanzeller", tomo V, sugerindo a retirada da palavra "declamador", e a conceder licença de impressão (existe uma nota datada de 9 de Novembro de 1813, referindo que foi passada outra licença à viúva Bertrand e filhos). Compreende o requerimento de frei Manuel de Santa Seiça, Carmelita Calçado e doutor em teologia pela Universidade de Coimbra, dirigido à rainha, a fim de lhe ser concedida licença para poder ter e ler livros proibidos – visto o Tribunal régio do Exame e Censura dos Livros ter sido extinto dando origem à Real Mesa Censória, criada em 1768 – ordem régia (1794-1796). Inclui também o parecer de Francisco […] Figueiroa, de Coimbra, sobre a proibição de se penhorar e sequestrar os rendimentos dos oficiais, certidão passada por Cipriano António Rodrigues Neves, escrivão do Fisco de Lisboa, sobre uma dívida relativa a ordenados e propinas em virtude de não haver dinheiro no Cofre para o respectivo pagamento. Integra o requerimento de Clemente José da Cunha, secretário do Santo Ofício da Inquisição de Lisboa, e beneficiado na paroquial Igreja de Nossa Senhora da Salvação da vila de Arruda, requerimentos (para familiar do número, entre outros), informações (do inquisidor de Coimbra, Pedro Falcão Cota de Meneses acerca do requerente frei Manuel de Santa Seiça, entre outros). Reúne correspondência de Manuel Lopes de Siqueira, de Manuel Vicente e do desembargador juiz do Fisco de Coimbra, João António de Vasconcelos Cogominho e Sampaio acerca da penhora do almoxarife do ducado de Aveiro, bem como correspondência de Jácome Esteves Nogueira relativa à petição do duque de Aveiro de sequestrarem e penhorarem o ordenado e rendimento do ofício de escrivão do Fisco de Coimbra, sendo proprietário Manuel Lopes de Siqueira. Inclui o parecer de frei Francisco de Sales, no Convento da Santíssima Trindade de Lisboa, sobre os tomos VIII e IX da obra "Ministro de Jesus Cristo no Tribunal da Penitência", rol dos livros contidos num fardo da marca "A I, n.º 282" à margem, que se achavam na Alfândega. Contempla certidões, confissão da prática de actos sacrílegos por Inês Gertrudes, de 19 anos, assistente na vila do Louriçal, filha de Garcia José, conjunto de correspondência acerca de denúncias, maioritariamente pertencentes à Inquisição de Coimbra (de denúncia feita pelo padre António Machado Pereira da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, de Parada do Pinhão, comarca de Vila Real, do padre Gonçalo Luís Pereira, presbítero do Hábito de São Pedro, do Porto, a denunciar a religiosa Ana da Encarnação do Convento de Santa Clara do Porto, que foi penitenciada pelo Santo Ofício a enviar a carta escrita pela religiosa por lhe parecer "mal soante", entre outros), bem como de diligências. Contém a receita e despesa do tesoureiro Sebastião Pais (Évora), carta de frei Francisco Lopes, frade professo da Ordem de São Francisco, nos reinos de Castela e província de Andaluzia, a denunciar Manuel Dias Pereira, tendeiro, morador em Beja. Contempla correspondência do vigário geral de Malta, Vicente Gonçalves Lage, e traslado das culpas de Joana Correia, mulher de João de Morais, do lugar de Tabuadelo, da freguesia de Santiago, da vila de Fontes, rascunhos da apresentação de Lourenço José de Medeiros da Silva Carreiro, médico, assistente na cidade de Ponta Delgada, e de Luís José Velho de Melo Cabral, morador na mesma cidade.
Escritura de partilha e doação inter vivus, feita nesta vila de Ílhavo e cartório do tabelião, entre o viúvo de Maria Marta de Verdemilho João Gonçalves Bartolomeu, lavrador, residente em Verdemilho, freguesia de São Pedro das Aradas, e seus filhos, genros e noras, e herdeiros: Teresa de Jesus Bartola e marido Daniel Simões Paixão, lavradores, reisdentes em Verdemilho; Manuel Gonçalves Bartolomeu e mulher Emília Ramos da Maia, lavradores, residentes em Verdemilho; Maria de Jesus Bartola ou Maria de Jesus Gonçalves Bartola, casada, comerciante, residente na Calçada de Santo André, número 66, freguesia de Santo André, em Lisboa, mas à data da escritura em Verdemilho, por si e como procuradora de seu marido José Simões Paixão, comerciante, residente na mesma calçada em Lisboa; e António Gonçalves Bartolomeu e mulhr Guilhermina Gonçalves Neta, negociantes, residentes em Verdemilho. Foram feitas as partilhas de Maria Marta, cuja metade dos bens pertencia ao viúvo, como meeiro, cabeça do casal, e a outra metade aos quatro herdeiros. O viúvo João Gonçalves Bartolomeu ficava com: metade do prédio do assento das casas e quintal, com árvores de fruto e poço, onde vivia, em Verdemilho, a confrontar todo o prédio do norte com Maria Ramos da Maia, [viúva], do sul com herdeiros de António Marques Moita de Verdemilho, do nascente com rua pública, do poente com Rosa Ramos da Maia, do mesmo lugar, ficando esta metade a norte e sendo alodial; metade de uma terra lavradia, nas Adobeiras, limite do Bonsucesso, a confrontar toda do norte com José da Cruz, e do sul com António Nunes Piolho, sendo alodial; metade, do lado sul, de uma terra lavradia, no Bragal, a confrontar esta metade do norte com a outra metade atribuída nesta escritura a António Gonçalves Bartolomeu, e do sul com o Excelentíssimo Casimiro Barreto Ferraz Sacheti, sendo alodial; metade, do lado sul, de uma terra lavradia, na Agra do Moinho, limite de Verdemilho, a confrontar do norte com a outra metade, atribuída nesta escritura a Manuel Gonçalves Bartolomeu e mulher, e do sul com Maria Rosa de Jesus, viúva de José Batista, de Verdemilho, sendo alodial; metade, do lado sul, de uma terra lavradia, na Chousa do Fidalgo, limite de Ílhavo, a confrontar do norte com a outra metade atribuída nesta escritura a Manuel Gonçalves Bartolomeu e mulher, e do sul com a viúva de José de Almeida Vidal, do Bonsucesso, sendo alodial; uma terra lavradia na Tecelôa, limite de Verdemilho, a confrontar do norte com José Bernardo Balseiro, e do sul com Manuel da Rocha Serradeira, foreira à Confraria da Nossa Senhora da Lancha, da freguesia da São Pedro das Aradas, em 36 litros de trigo anualmente; metade da terra lavradia, na Arregaça, do lado sul, confronta do norte com a outra metade atribuída a Teresa de Jesus Bartola, e do sul com José Francisco Neto, de Verdemilho e outro, sendo alodial; um pinhal e seu termo, no Coimbrão, a confrontar do norte com caminho público, e do sul com Luísa de Jesus Bartola, viúva, foreiro ao estado em 7 litros de trigo anualmente. Teresa de Jesus Bartola e marido ficavam com: a metade, do lado norte, da terra lavradia na Arregaça, a confrontar do sul com a outra metade do viúvo, e do norte com Manuel Nunes de Oliveira, sendo alodial. Manuel Gonçalves Bartolomeu e mulher ficavam com: metade, do lado norte, da terra lavradia na Agra do Moinho, a confrontar do sul com a outra metade do outorgante viúvo, e do norte com Manuel dos Santos Madaíl, de Verdemilho; metade, do lado norte, da terra lavradia, na Chousa do Fidalgo, a confrontar do sul com a outra metade do outorgante viúvo, e do norte com António Augusto Afonso, do Bonsucesso, sendo alodial. Maria de Jesus Gonçalves Bartola e marido José Simões Paixão ficavam com: a metade, do lado sul, do assento de casas, com seu quintal, poço e árvores de fruto, em Verdemilho, a confrontar do norte com a outra metade do viúvo cabeça de casal, e do sul com herdeiros de António Marques Moita, de Verdemilho, tendo, no extremo sul, uma [chave] de terreno onerado com o foro anual de 245 reis, pagos aos herdeiros de António Tavares de Almeida, de Verdemilho. António Gonçalves Bartolomeu e mulher ficavam com: metade da terra lavradia, nos Adobeiros, limite do Bonsucesso, a confrontar toda do norte com José da Cruz e do sul com António Nunes Piolho, ambos do Bonsucesso, sendo alodial; metade, do lado norte, da terra lavradia, no Bragal, limite de Veredemilho, a confrontar do sul com a outra metade atribuída nesta escritura à meação do viúvo, e do norte com Manuel Gonçalves Sarrico, de Verdemilho, sendo alodial. O outorgante viúvo João Gonçalves Bartolomeu doava os seus bens aos seus filhos. Teresa de Jesus Bartolomeu recebia: metade de uma terra lavradia, na Arregaça, limite de Verdemilho, a confrontar esta metade do norte com a mesma Teresa de Jesus Bartolomeu e marido, do sul com José Francisco Neto e outro, do nascente com o Excelentíssimo conselheiro Manuel Firmino, de Aveiro, e do poente com Manuel José da Fonseca Brandão, de Verdemilho, que valia 110.000 reis e rendia anualmente 3.300 reis; uma terra, na Tecelôa, a confrontar do norte com Daniel Sarrico, da vila de Ílhavo, do sul com Manuel da Rocha Serradeira, da Légua, do nascente com Jo?e Bernardo Balseiro e do poente com vários entestes, onerada com o foro anual de 36 litros de trigo, pagos à Irmandade ou Confraria da Senhora da [Lomba], da freguesia das Aradas, rendia anualmente 3.600 reis e valia 120.000 reis. Manuel Gonçalves Bartolomeu e mulher recebiam: metade, do lado sul, da terra lavradia, na Agra do Moinho, limite de Verdemilho, a confrontar do norte com a outra metade já pertencente aos mesmos Manuel Gonçalves Bartolomeu e mulher, do sul com Maria Rosa de Jesus, do nascente com Maria de Jesus Resende, viúva, e do poente com caminho de consortes, sendo alodial, rendia anualmente 3.000 reis e valia 100.000 reis; metade, do lado sul, da terra lavradia na Chousa do Fidalgo, limite de Ílhavo, a confrontar do norte com a outra metade, atribuída nesta escritura aos mesmos outorgantes Manuel Gonçalves Bartolomeu e mulher, do sul com viúva de José de Almeida Vidal, do nascente e poente com caminho de consortes, rendia anuamente cerca de 1.000 reis e valia 30.000 reis; um pinhal, no Coimbrão, limite do Bonsucesso, a confrontar do norte com caminho público, do sul com Luísa Gonçalves Bartola, do nascente com Maria Ramos da Maia, [viúva], e do poente com Manuel Simões Preto, todos de Verdemilho, onerada com o foro de 7 litros de trigo, pagos anualmente ao estado e valia cerca de 100.000 reis. Maria de Jesus Gonçalves Bartola e marido recebiam: metade, do lado norte, do assento de casas e quintal, em Verdemilho, a confrontar do sul com a outra metade atribuída nesta escritura à mesma Maria de Jesus Gonçalves Bartola e marido, do norte com Maria Ramos de Maia, do nascente com rua pública e do poente com Rosa Ramos da Maia, solteira, de Verdemilho, era alodial, rendia anualmente cerca de 7.000 reis e valia 230.000 reis. António Gonçalves Bartolomeu e mulher recebiam: metade da terra lavradia, nas Adobeiras, limite do Bonsucesso, pertence ao doador, a confrontar toda do norte com José da Cruz, do sul com António Nunes Piolho, do nascente com caminho público e do poente com Francisco Marques da Silva, do Bonsucesso, sendo alodial, rendia anualmente 3.600 reis e valia cerca de 120.000 reis; metade, do lado sul, da terra lavradia, no Bragal, limite de Verdemilho, a confrontar do norte com a outra metade atribuída nesta escritura aos mesmos António Gonçalves Bartolomeu e mulher, do sul com o Excelentíssimo Casimiro Barreto Ferraz Sacheti, do nascente com José Moita, e do poente com Manuel Gonçalves Sarrico, de Verdemilho, sendo alodial, valia cerca de 110.000 reis. Os donatários ficavam obrigados a dar ao doador, no dia de São Miguel, anualmente, 6.000 reis (num total de 24.000 reis), 90 litros de milho bom, 7,5 litros de feijão bom e 10 litros de vinho bom. Teriam também de tratar bem do doador. Se os donatários não cumprissem com suas obrigações o doador tinha o direito de tomar posse das propriedades doadas. Foram testemunhas José Manuel Rodrigues, solteiro, comerciante, assinando por Teresa de Jesus Bartola, João Pinto de Sousa, solteiro, barbeiro, assinando por Emília Ramos da Maia, António de Oliveira, solteiro, sapateiro, assinando por Guilhermina Gonçalves Neta, todos residentes na vila de Ílhavo, Manuel Dias Neves, casado, lavrador, e José Fernandes Pinto, solteiro, sapateiro, ambos residentes na vila de Ílhavo.