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Boletim Informativo cujo conteúdo reúne informação sobre o trabalho desenvolvido nos oito anos correspondentes aos mandatos de 2005-2009 e 2009-2013:
- Verbas transferidas do orçamento de Estado para o Município de Vidigueira
- Manuel Narra, Presidente da Câmara Municipal de Vidigueira – “8 Anos!”
- Município:
Encontro anual de funcionários; Vidigueira eleita Cidade do Vinho (Gala de Palmela); Delegação de Moçambique na Vidigueira; Visita técnica a Londres no âmbito do Projecto Vidigueira Vence Barreiras; Vidigueira representada em Marsala (Capital Europeia do Vinho); Loteamento (Vidigueira); Bairro Alfredo Caetano da Silva; Loteamento (Selmes); Loteamento (Pedrógão); Apoios – Fundação Domingos Simão Pulido (Lar), ABSA (Associação de Beneficência de Selmes e Alcaria), Misericórdia de Vila de Frades (Lar), Associação de Beneficência de Pedrógão, Misericórdia de Vidigueira (Jardim de infância)
- Obras:
Centro Multifacetado de Novas Tecnologias; Centro Social; Terminal Rodoviário; Parque Empresarial e Industrial de Vidigueira; Melhoramento da Rotunda junto às Piscinas; Arranjos paisagísticos; Melhoramento da Rotunda junto ao Cemitério; Remodelação da Praça Vasco da Gama; Remodelação do posto de Turismo; Remodelação do edifício da Câmara; Remodelação paisagística de S. Pedro; Pintura de edifícios; Parque Mobilidade para todos em Vidigueira; Polo do Centro Multifacetado de Novas Tecnologias em Selmes; Parque infantil de Pedrógão; Parque infantil de Selmes; Parque infantil de Vila de Frades; Parque infantil de Alcaria; Parque infantil de Marmelar; Colocação de relvado e construção de balneários e bancadas no campo de futebol; Polidesportivo de Vila de Frades; Polidesportivo de Selmes; Polidesportivo de Pedrógão; Polidesportivo de Alcaria; Escola EB123 de Vidigueira; Remodelação da escola de Selmes; Remodelação da escola de Pedrógão; Remodelação da escola de Vila de Frades; EPFA – Escola Profissional Fialho de Almeida; Construção de lar de idosos em Selmes; Caminho pedonal Vidigueira/Vila de Frades (reparação de pontes); Reparação da Torre do Relógio e reparação do relógio de Vila de Frades; Alargamento do cemitério de Vial de Frades; Alargamento do cemitério de Selmes; Alargamento do cemitério de Pedrógão; Recuperação de Fontenários; Estação de transferência; ETAR Selmes; ETAR Pedrógão; ETAR Alcaria; ETAR Marmelar; Pista de pesca; Arruamentos; Arranjo de estradas; Limpeza de Bermas; Arranjo de caminhos agrícolas; Criação de página de Internet; Modernização informática; Novas aplicações informáticas; Remodelação do parque de viaturas e de máquinas
- Desenvolvimento Económico:
Encontro de empresários; Apoio às Pequenas e Micro-empresas; FAME – Programa de Apoio à Actividade Económica; PRIME – Programa de Incentivos às Micro Empresas; Encontro de empresários (Câmara Municipal lançou um pacote de medidas anti-crise em 2009-2010); Apoio e incentivos económicos; Empreender por novos caminhos; Renovação e modernização do tecido empresarial; Vinho, paisagem e desenvolvimento turístico
- Protecção Civil:
Campanhas de sensibilização; Vigilância activa; Posto avançado de protecção civil de Pedrógão
- Luís Pestana, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Vidigueira
- Educação:
Oferta de manuais escolares (para todos os alunos até ao 9º ano de escolaridade); Município de Vidigueira recebeu Alberto M. Carvalho (Superintendente de Miami-Dade County Public Schools - EUA); Conselho Municipal de Educação; Bolsas de estudo ao Ensino Superior; Prémio de mérito aos melhores alunos (Agrupamento de Escolas de Vidigueira); Prémio de mérito ao melhor aluno (Escola Profissional Fialho de Almeida)
- Infância/Juventude:
Gabinete de Apoio à Juventude; Dia Internacional da Juventude; Festival Vidigueira; Férias Jovens; Jovens para a floresta; Oficina de teatro; Dança de salão; Sensibilização musical; “Um Chá Não Toma um Xá” – Livro infantil de Sérgio Guimarães de Sousa; Música para bebés; Dia Mundial da Criança; Actividade na Biblioteca integradas no Dia Mundial da Criança; Festa de Natal; Ninho das Artes; Visita da Leopoldina
- Tempos Livres/Desporto: Escalada do Mendro Corrida e Caminhada; Volta ao Alentejo; Vidigueira Viva; Toca a Mexer; Torneios de Futebol
- Associativismo:
Atribuição de subsídios – Clube de Futebol Vasco da Gama, Trilhos de Baco, Clube de Patinagem, Grupo Motard, Vitifrades, Guadiana Sub, GAMA, Clube de Desportos Aquáticos, Coro Polifónico, Vindimadores, Banda Filarmónica da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vidigueira, Sol do Guadiana
- Cultura:
“Tudo Isto é Arte” (colectiva); “O PREC já não mora aqui” (João Pina); “Do Sonho à Miragem” (Silvestre Raposo); “Raízes Eternas” (Melício); “Longevo Fiir” (Júlio Roriz); Salão das Artes (VIII Bienal); Escola de Música; Natal com Música; Viticaria Fermata Music; Festival de Folclore; Cante Alentejano nas Escolas; Cantata Nossa Senhora da Conceição; Festival Terras Sem Sombra; 500 Anos de Foral; Rota “No Condado dos Gamas”; Espaço Zen; Programa Praça da Alegria; Dia Internacional dos Museus; Clube de Amiguinhos do Museu; Lançamento dos livros – “Sonhar ao Longe” de Jorge Serafim e José Francisco, “Jogo de Janelas” de Francisco Seia, “Encontro-me nas Janelas” de Maria Antonieta Oliveira, “Natal também é Fado” de Alexandra Graça e José Francisco, “Vidigueira, Cidade do Vinho” de Tânia Carvalho
- Festivais gastronómicos:
A Pão e Laranjas (Vidigueira); Sabores da Caça (Selmes); Sabores do Rio (Pedrógão do Alentejo)
- Entrudo; Noite de Reis; 25 de Abril
- Iter Vitis; Miss Rainha das Vindimas; Improvisos do Sul; Os Reis Magos trazem a boa nova – Vidigueira é eleita Cidade do Vinho 2013
- Ovibeja (Beja); BTL (Bolsa de Turismo de Lisboa); Colóquio; Expofacic (Cantanhede); Work Shop Degustação
- Helena d`Aguilar – Vereadora da Câmara Municipal de Vidigueira
- Social:
Comparticipação de medicamentos; Inauguração do Centro Social 2011; Aniversário do Centro Social 2013; Pequenos-almoços – Junta de Freguesia de Vidigueira; Programa de Rádio «Memórias Contadas»; Ajudas Técnicas; Workshop de Chocolate; Danças de Salão; Voluntariado – inauguração da Loja + Voluntariado (Vidigueira), Banco Alimentar, Loja + Voluntariado (Vila de Frades), Loja + Voluntariado (Pedrógão); Arraial de S. Pedro – Marcha de Selmes, Marcha de Vidigueira, Marcha de Pedrógão, Marcha de Vila de Frades; Centro de Convívio – Centro Social de Vidigueira, Pintura de azulejo, Oficina das marchas, Ginástica sénior, Sardinhada; Passeios de Verão; Dia do Idoso; Dia da Mulher; Médico contratado pelo município; Rastreios; Conversas com a saúde; Treino de equilíbrio; Aula de exercício; Apoios Sociais – Teleassistência, Melhorias Habitacionais, Banco de Ajudas Técnicas, Acessibilidades
- Ambiente:
Reciclar para Apoiar; Novos eco-pontos de superfície; Instalação de oleões; Separa Sem Parar; Projecto Replanta; Limpar Portugal; Campanha de Sensibilização para Idosos; Distribuição de Ecopontos; Dia da Árvore – Plantação de árvores; Recolha nos estabelecimentos comerciais.
Boletim Informativo cujo conteúdo é a súmula do trabalho desenvolvido no mandato de 2005 a 2009:
- Manuel Narra: “Transformar o Concelho. Melhor que prometer é fazer”
- António Teles: “Um mandato excelente também nos sectores das Obras e do Ambiente”
- Luís Pestana: “O concelho de Vidigueira está diferente! Diferente para melhor!”
- João Covas: “Com o dever cumprido… até sempre!!!”
- David Soares: “Quatro anos passados. Estive, estou e estarei sempre de consciência tranquila… Até sempre.”
- José Soeiro: “Foi um mandato gratificante. Cumprimos os objectivos a que nos propusemos.”
- Apoios – IV Anos Depois: Banda Filarmónica da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vidigueira; Improvisos do Sul; Sem Limite; Grupo Coral Polifónico de Vidigueira; Fermata Trio; Sol do Guadiana; Vozes de Alqueva; Raid BTT “Trilhos de Baco”; Concentração Motard; Vitifrades; Criação de Gabinete de Apoio ao Associativismo; Comparticipação de medicamentos; Distribuição dos manuais escolares; Comparticipação Sahari; Protocolo de cooperação com Nikopoli (Bulgária); AMBAAL / Associação de Municípios; Assembleia Distrital / Museu Regional; Conservatório de Beja; Escola Profissional Fialho de Almeida; Região de Turismo Planície Dourada (actualmente Turismo do Alentejo); AMALGA / Canil-gatil; Associação dos Vinhos Portugueses; AMCAL / sede; Estação de tratamento de Vila Ruiva; Aterro sanitário de Vila Ruiva; ETAL Vila Ruiva; Barragem de Alvito
- Alcaria IV anos depois: Construção de duas ETAR`s; remodelação do Parque Infantil; Construção de loteamento para habitação; Remodelação do jardim; Reparação de caminhos agrícolas
- Marmelar IV anos depois: Construção de ETAR; Arranjo da estrada Marmelar-Alcaria; Arranjo de caminhos agrícolas; Colocação de brinquedos no Parque Infantil; Obras de remodelação dos lavadouros
- Pedrógão IV anos depois: Remodelação do Parque Infantil; Construção de ETAR; Construção de pista de pesca; Arranjo de arruamentos na freguesia; Fórum sobre energias alternativas; Alargamento do cemitério; Construção de fontanários; Construção do polo de protecção civil; Construção e alargamento de escola (3 salas); Arranjo da estrada das Aldeias Pequenas; Arranjo de edifício para apoio às associações (parceria com a Associação Terras Dentro); Arranjo de caminhos agrícolas
- Selmes IV anos depois: Remodelação das escolas n.º 1 e n.º 2; Aquisição de equipamentos para as escolas; Construção de Parque Infantil na escola n.º 1; Loteamento do Xabouco; Construção de polidesportivo; Arranjo paisagístico no Largo do Rossio, no Largo da Igreja, no Largo da Fábrica, no Largo do Selminho e no Largo das Enfuzinhas; Arranjo de rotunda e colocação de sinalização; Arranjo de caminhos agrícolas; Reparação da estrada Monte do Peso-S. Matias; Início da construção da nova ETAR; Aquisição de equipamento para a Associação de Beneficência de Selmes e Alcaria
- Vila de Frades IV anos depois: Conclusão das obras de remodelação e aquisição de equipamentos para a escola; Construção de polidesportivo; Reparação do Parque Infantil; Arranjos no campo de futebol; Caminho pedonal para a Vidigueira; Recuperação da Torre do Relógio e reparação do relógio; Arranjo da ponte Vila de Frades-Vidigueira com instalação de barreiras de protecção; Arranjo nos caminhos agrícolas; Alargamento do cemitério; Acabamento das infra-estruturas do Bairro Dr. Caetano da Silva;
- Vidigueira IV anos depois: Remodelação da praça Vasco da Gama; Acabamento da rotunda do cemitério; arranjo paisagístico da frente do cemitério; remodelação da rotunda das piscinas; remodelação do Largo José Mendes Carvalho; Calcetamento da saída para Portel; Remodelação do Posto de Turismo; Construção de terminal rodoviário; Caminho pedonal para Vila de Frades; Obras de remodelação no edifício da Câmara Municipal; Colocação de relvado no campo de futebol; Arranjo paisagístico de S. Pedro; Construção de Lar (parceria com Misericórdia de Vila de Frades); Ampliação da zona industrial; Aquisição de terreno para loteamento habitacional no Poço da Figueira, Construção de nova escola EB 1, 2, 3; Construção de Centro Cultural, Biblioteca e Centro Jovem (no antigo edifício do Círculo Operário); Criação de página de internet; Modernização informática; Compra de autocarro de 28 lugares; Remodelação do parque de viaturas e de máquinas; Recuperação do Jardim Frei António das Chagas (conclusão); Cedência de terreno para ampliação da Adega Cooperativa; Recuperação do fontanário na captação n.º 1; Recuperação do espaço da Sociedade Recreativa; Construção da 1ª fase do Jardim Público (futuro Parque de Merendas – junto à ponte de Vila de Frades)
- Actividades – IV Anos Depois: Festival Internacional de Folclore (Folkmundo); Comemoração do Dia do Idoso; Comemoração do Dia da Mulher; Dia de Reis; Dia Mundial da Criança; Comemoração do 25 de Abril; Carnaval; Escola de música; Escola de patinagem; Hip-hop; Dança Latina; Dança Criativa/Ballet
- Festivais IV Anos Depois: A Pão e Laranjas; Sabores do Rio; Sabores da Caça
- Vidigueira Jovem – IV Anos Depois
- Social e Desenvolvimento – IV Anos Depois: Apoio às Pequenas e Micro-Empresas (FAME [Programa de Apoio à Actividade Económica], PRIME [Programa de incentivo às Micro-Empresas]); Encontro de Empresários; Vidigueira Abraç`ó Voluntariado (Lojas Mais Voluntariado); Educação (oferta de manuais escolares ao 1º ciclo); Bolsas de estudo para os alunos do ensino superior; Prémios para os melhores estudantes do concelho; Atribuição de subsídios às associações do concelho; Jovens Voluntários para a Floresta; Criação do Cartão Vidigueira Júnior
- Desporto – IV Anos Depois: Férias Jovens; Vidigueira Viva; Mais Desporto
- Cultura – IV Anos Depois: Bienal Salão das Artes; Memorial à Palestina; Exposições
- Sempre ao serviço da população
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-011-0001
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "A uma antiga namorada"
Outras Denominações: "Dá-me os teus olhos amor"
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (sendo estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente do autor José Fragoso.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (José Joaquim Fragoso)
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio e desta base de dados).
Especificações: O presente poema está registado numa gravação áudio e agora também aqui transcrito.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida (anterior a 1992, data em que foi recolhido o registo áudio)
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
O poeta fez o poema dedicado a uma antiga namorada, uma rapariga que amava.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "A UMA ANTIGA NAMORADA"
Dá-me os teus olhos amor
Dá-me a luz do teu olhar
Dá-me um sorriso dos teus
Que eu não te deixo de amar.
Dá-me uma palavra honrada
Dessa tua boca aberta
Conta-me a verdade certa
Se queres ser minha amada.
Dá-me essa face rosada
Contem tão linda cor
Dá-me um beijo querida flôr
Neste belo rosto meu
Se queres que seja teu
Dá-me os teus olhos amor.
Dá-me a tua linda trança
Desses bonitos cabelos
Que eu gosto de ver e tê-los
Para me ficar de lembrança.
Dá-me a tua cor de esperança
Que tanto me faz sonhar
Dá-me a cara para beijar
Com prazer e muito gosto
Dá-me o teu bonito rosto
Dá-me a luz do teu olhar.
Dá-me o teu bom coração
Dessa tua alma santinha
Dá-me o riso da boquinha
Para minha consolação.
Dá-me o teu lindo botão
Para juntar aos cravos meus
Dá-me o teu peito por Deus
Nesta hora venturosa
Dá-me perfume da rosa
Dá-me um sorriso dos teus.
Há na tua graça bela
Jovem tanta alegria
Dá-me a tua simpatia
Filha da noite singela.
Dá-me a tua cor Donzela
Para a gente só gozar
Dá-me a mão para dançar
À noite lá nos bailinhos
Dá-me abraços e beijinhos
Que eu não te deixo de amar.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-011
Data: 1992 (áudio)
Modo de Transmissão: Oral e escrito
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
José Joaquim Fragoso era natural de Pedrógão do Alentejo, onde nasceu no ano de 1915. Foi estafeta entre Vidigueira e Alcaria da Serra. Faleceu no ano de 1993.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-011
Data: 1992
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-011, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-011-0001_002.
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo autor ou das recolhas efectuadas junto do mesmo.
Acções de salvaguarda: Recolhas áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-011.
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-011-0001_001)
- Áudio do poema "A uma antiga namorada" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-011-0001_002)
- Poema na publicação "Antologia Poética": "A uma antiga namorada" / "Dá-me os teus olhos amor" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa e PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.080)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
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OBSERVAÇÕES
-
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-013-0001
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Reumático e nervosia"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (sendo estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente do autor Joaquim António do Monte.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António do Monte)
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio, da obra "Antologia Poética" e desta base de dados).
Especificações: O presente poema está registado numa gravação áudio, na "Antologia Poética" e agora também aqui transcrito.
Contexto Territorial
Local: Vila de Frades - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida (anterior a 1992, data em que foi recolhido o registo áudio)
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: O poema foi escrito por ocasião num momento em que o autor se encontrava adoentado.
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema Joaquim do Monte faz referência a todo o sofrimento que lhe causa a sua doença, (reumatismo) caracterizada por ele com muitas dores musculares e nos ossos.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "REUMÁTICO E NERVOSIA"
REUMÁTICO E NERVOSIA
É O QUE EU SINTO EM MIM
EU JÁ ESTOU CONVENCIDO
QUE ESTE MAL NÃO TEM FIM
Eu abalei do moinho
Procurando a minha saúde
Pedindo Deus e virtude
Com toda a fé no caminho
Dos meus pais e do meu padrinho
Não me esqueço eu todo o dia
Que eu este mal não merecia
Assim posso dizer
Para agora estar a sofrer
DE REUMÁTICO E NERVOSIA.
Levei muitas injecções
Tomei muitos comprimidos
E eu dou ais e gemidos
Em minhas aflições
Dizem-me os bons corações
Como é que estás ó Joaquim
Mal tirana ruim
Que me tiras o dormir
E oiço os meus ossos a ranger
É O QUE EU SINTO EM MIM.
Pelo médico fui escutado
De sangue e pulmão
Deu-me boa animação
Não é mal de cuidado
Tenho pouco passeado
Que me encontro aborrecido
O que não me toa no ouvido
É o curar-me de repente
Sofrer enquanto eu for vivente
EU JÁ ESTOU CONVENCIDO.
Minha mãe me deu ao mundo
Com esta sorte destinada
Leva-me ao fim da espada
Mal não tens segundo
É esta verdade ao fundo
Que meu sofrer é assim
Onde existe o jardim
É na campa da sepultura
Enquanto eu não for para a casa escura
ESTE MAL NÃO TEM FIM.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-013
Data: 1992 (áudio)
Modo de Transmissão: Oral e escrito
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
Joaquim do Monte, nasceu a 2 de Fevereiro de 1922, era natural de Pedrógão do Alentejo, concelho de Vidigueira. Casado, frequentou o ensino primário, completando apenas a 1.ª Classe.
Era Moleiro de profissão, no rio Guadiana.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-013
Data: 1992
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-013, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-013-0001_002 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-013-IMP1_fol.120.
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo autor ou das recolhas efectuadas junto do mesmo.
Acções de salvaguarda: Recolhas áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-013.
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-013-0001_001)
- Áudio do poema "Reumático e nervosia" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-013-0001_002)
- Poema na publicação "Antologia Poética": "Reumático e nervosia" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa e PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.120)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na obra "Antologia Poética", editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
-
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-012-0001
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Encontro de Reformados"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (sendo estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente do autor Francisco da Cruz.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Francisco António da Cruz)
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio e desta base de dados).
Especificações: O presente poema está registado numa gravação áudio e agora também aqui transcrito.
Contexto Territorial
Local: Vila de Frades - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vila de Frades
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida (anterior a 1992, data em que foi recolhido o registo áudio)
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: O poema foi escrito por ocasião de um encontro de reformados do Concelho de Vidigueira.
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
O presente poema foi dedicado a um encontro de reformados do concelho de Vidigueira, organizado pela Câmara Municipal.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "ENCONTRO DE REFORMADOS"
Ao Senhor Presidente
Devemos agradecer
Por este grande convívio
Que não deveremos esquecer.
Aqui estamos novamente
Mais um ano se passou
Para que todos digamos
Este ano ainda cá estou.
Cumprimentamos também
Todos os reformados das aldeias
Que vieram a este encontro
Não tiveram ruim ideia.
A toda a Câmara em geral
Também devemos agradecer
Pela organização
Ninguém tenha que dizer.
A nível mundial
São as reformas mais baixas
Para muitos não chega
Para pagar as suas taxas.
De todos me despeço
Da raiz do coração
Para o ano cá estaremos
Ou noutra ocasião.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-012
Data: 1992 (áudio)
Modo de Transmissão: Oral e escrito
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
Francisco António da Cruz, nasceu a 22 de Agosto de 1919, na freguesia de Vila de Frades, concelho de Vidigueira. Foi agricultor e, posteriormente, esteve empregado em Lisboa, estando já aposentado quando foram recolhidos os registos.
Tinha como habilitações literárias a antiga 4.ª classe, era casado e começou a escrever os seus poemas depois da saída da escola (por volta dos seus 10 anos).
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-012
Data: 1992
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-012, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-012-0001_002.
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo autor ou das recolhas efectuadas junto do mesmo.
Acções de salvaguarda: Recolhas áudio e alguns poemas estão presentes na publicação "Antologia Poética". Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-012.
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Município de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-012-0001_001)
- Áudio do poema "Encontro de Reformados" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-012-0001_002)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na obra "Antologia Poética", editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
-
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-009-0002
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "A Barragem de Alqueva"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (sendo estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente do autor Justino Fialho e, também, na publicação "Saudades", também do autor, lançada publicamente no ano de 2006.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Justino António Venâncica Fialho)
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio, da publicação acima citada e desta base de dados).
Especificações: O presente poema está registado numa gravação áudio, numa publicação do autor e agora também aqui transcrito.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor debruça-se sobre a Barragem de Alqueva e sobre os benefícios da sua construção para a agricultura e mesmo nas alterações climáticas, originando um Verão menos seco.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "A Barragem de Alqueva"
Pontos:
As águas do Guadiana
Iam correndo para o mar,
Deixando no Alentejo
O bom campo a secar.
A barragem está feita,
E já produz energia;
Mas a obra continua,
A rega virá um dia.
Coral:
A barragem de Alqueva,
Projecto maravilhoso,
Vai fazer dos nossos campos
Um lindo jardim viçoso.
As nossas terras, regadas,
Hão-de dar mais produção;
O Alentejo será
Menos seco no Verão.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa na Rádio Vidigueira e encontramo-la também na publicação "Saudades". Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-009
Data: Desconhecida (áudio) e 2006 (publicação)
Modo de Transmissão: Oral e escrito
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
Justino António Venâncica Fialho, nasceu em 12 de Maio de 1945, em Vidigueira. Cegou aos 12 anos de idade e, a partir daí esteve como interno no Instituto Branco Rodrigues, onde fez a escolaridade até ao 9.º ano. Frequentou igualmente o Conservatório de Música até ao 2.º ano. Foi operário especializado na Messa (Fábrica de máquinas de escrever) até ao encerramento da mesma. Foi sócio das Associações de Cegos e lutou pela sua unificação, fez parte da Assembleia Constituinte e da Assembleia de Representantes da ACAPO. Integrou um Grupo Coral Alentejano, enquanto viveu em Lisboa. Com o encerramento da fábrica onde trabalhou, regressou à sua terra natal, para trabalhar como telefonista na Câmara Municipal, cargo que exerceu até ao final de Novembro de 2005, vindo a falecer em Janeiro de 2006.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-009
Data: 1992 - 2006
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-009, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-009-0002_002.
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo autor ou das recolhas efectuadas junto do mesmo.
Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias do poeta em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP2) e recolhas áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-009.
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
- FIALHO, Justino, "Saudades", 2006.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-0009-0002_001)
- Áudio do poema "A Barragem de Alqueva" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-009-0002_002)
- Poema na publicação "Saudades": "A Barragem de Alqueva" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP2_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP2_fol.044)
-
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta lançou publicamente muitos dos seus poemas na obra intitulada "Saudades", tendo ainda alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Boletim municipal "Notícias da Vidigueira" do mês de Dezembro de 2014.
Possui os seguintes artigos:
- Vidigueira apoia o cante alentejano (Grupo de Cante Alentejano da Escola de Música da Câmara Municipal de Vidigueira; Grupo Coral e Instrumental “Vilafradense”; Grupo Coral da Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito, C.R.L.; Improvisos do Sul; Grupo Coral “Os Vindimadores” de Vidigueira)
- Assembleia Municipal aprova documentos previsionais para 2015
- Dr.ª HELENA D’ AGUILAR, Vice-presidente da Câmara Municipal de Vidigueira – Vidigueira apoia o Cante Alentejano / Boas Festas
- Inauguração do Núcleo de Exposições de Marmelar (arqueologia)
- Emprego Inserção
- Iluminação de Natal
- Pólo do Centro Social e Loja + Voluntariado de Vila de Frades (inauguração)
- ETAR de Marmelar (limpeza dos reservatórios e trabalhos de manutenção)
- Escola Primária de Selmes (construção de espaço para refeitório)
- Magusto S. Martinho (funcionários e colaboradores da C.M.V.)
- Dia do Funcionário (palestra/formação sobre motivação e desempenho individual e em equipa; jantar convívio; Revista “Portugal à Gargalhada” no Teatro Politeama)
- Equipa de manutenção de espaços verdes
- Equipamento de protecção individual
- Recepção aos participantes do Projecto COMENIUS
- Parceria Terras Dentro – Oficinas Temáticas; Promoção do Pão e Doçaria Alentejana
- Oferta de formação no pré-escolar promovida pela Câmara Municipal de Vidigueira (aulas de inglês)
- Voluntário americano (Global Volunteers) para ensino da língua inglesa
- Apoio à primeira infância (apoios financeiros na vacinação)
- Comemoração do Dia do Idoso (almoço convívio com animação musical; visitas ao concelho; actividades desportivas; passeio avós e netos; cuidados de saúde e viagem ao Santuário de Fátima)
- Banco Alimentar contra a fome (recolha de alimentos no concelho através do Banco Local de Voluntariado)
- População Sénior
- Autarquia próxima dos munícipes (melhoria das condições de vida e inserção social – Serviço de Acção Social no apoio à renda da habitação; tarifa da água; cabaz alimentar; melhorias habitacionais)
- Magusto Sénior
- Avós e Netos
- Oferta e Banco de Manuais Escolares
- Acção Social Escolar (apoio alimentar, manuais escolares, material escolar e trasnsporte)
- Cante Alentejano no 1º ciclo
- Expressão motora, expressão musical na educação pré-escolar
- Auxílios económicos a estudantes do ensino superior (prémio de ingresso e prémio de frequência; bonificação de aproveitamento escolar e bonificação de rendimentos do agregado familiar)
- Actividades socialmente úteis – Bolseiros
- Centro Multifacetado de Novas Tecnologias – Apresentação do livro “Galveias” de José Luís Peixoto; AZULDESEJO, oficina de pintura em azulejo; Contos ao Luar; Um Conto por Mês
- IX Bienal Salão das Artes (pintura e escultura)
- Exposições – “António Inverno”, pintura de António Inverno (Paços do Concelho); “Alentejo”, serigrafias dos alunos da EBI de Santa Maria de Beja (Museu Municipal)
- Festa de Natal para as escolas do concelho
- Tributo a Ary dos Santos no 40º aniversário da Revolução de Abril e no 30º aniversário da morte do poeta (com José Fanha, Daniel Completo e actuação do Grupo de Cante Alentejano da Escola de Música da C.M.V.)
- Escola de Música – classe de animação musical (3-5 anos); iniciação musical (a partir dos 6 anos); formação musical; cursos livres de órgão electrónico, piano, viola/guitarra clássica e de acompanhamento, flauta de bisel, cavaquinho e bandolim; grupo infantil e juvenil de Coral Alentejano
- Oficinas de Teatro
- “Heróis do Ambiente”
- Município de Vidigueira marca presença na Vitifrades (17ªs Festas Báquicas)
- Balcão de informação turística
- Bolsa de Turismo de Lisboa
- Turismo Sénior – INATEL – Vidigueira recebe 600 visitantes
- Festa da Juventude (desportos radicais, concertos, hip-hop, zumba, insuflável, biblioteca de verão, concurso de dj`s, convívio desportivo, peddy papper, cinema ao ar livre, exposição de fotografia, entrega de manuais escolares e apoios à 1ª infância)
- Desporto Municipal – “Viva Mais” e “Sábados Desportivos”
- Dia Internacional da Juventude
- Jogos Tradicionais e Xadrez
- Programa OTL – longa duração
- Férias Jovens 2014
- GAJ organizou viagem ao espectáculo “Quidam” (Cirque du Soleil) no Meo Arena
- Câmara Municipal atribui subsídios às Associações
- Raid BTT – Trilhos de Baco
- XVI Concentração Motard de Vidigueira
- “Mercado da Terra” (Mercado Municipal de Vidigueira)
- Mercados de Verão
- Rainha das Vindimas de Portugal – Carolina Carrinho representou a Vidigueira
- Próximos eventos: Noite de reis 2015, Entrudo 2015, Sabores da Caça 2015 em Selmes
- Fim de Ano Prata na Praça da República em Vidigueira – Banda Toc & Foge, Ruben Baião, Dj Twist and Sound, espectáculo de fogo-de-artifício, oferta de kit passagem de ano
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-010-0001
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Ao Dr. Guido Pires"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (sendo estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente da autora Mariana Emília Franganito.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Mariana Emília Franganito)
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio e desta base de dados).
Especificações: O presente poema está registado numa gravação áudio e agora também aqui transcrito.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida (anterior a 1992, data em que foi recolhido o registo áudio)
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema a autora faz uma homenagem a um médico da Vidigueira, de nome Guido Pires, natural de Angola e residente na freguesia e concelho de Vidigueira.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "AO DR. GUIDO PIRES"
Um grupo de senhores e senhoras
Do Hospital da Vidigueira
Quiseram castigar o Dr. Guido
E era com grande cegueira.
O povo da Vidigueira
Quer o Dr. Guido no nosso Hospital
Ele é um distinto médico
De clínica especial.
Um grupo de amigas e amigos
Interessado pelo Sr. Dr. Guido
Bateram em fortes arames
E foi tudo resolvido.
Os administradores do Hospital
Do povo da Vidigueira
Desgostaram do Sr. Dr. Guido
Para lhe desmanchar a carreira.
O Sr. Dr. Guido é bom médico
E não lhe faltam clientes
Ele faz tudo por tudo
Para curar os seus doentes.
Arrumaram o consultório
Porque estava desarrumado
Foram velhacos para ele
E isto tem dado brado.
Há umas tantas pessoas
Do Hospital da Vidigueira
Odiaram o Dr. Guido
Pois é uma grande asneira.
Se ele tiver algum erro
Não é admiração
Pois tem muito em que pensar
E muita preocupação.
São para ele uns hipócritas
Mas dizem que são amigos
Pois roem-lhe muito nas costas
Por certo são inimigos.
Não impliquem com o Dr. Guido
Porque o povo está a favor
Não queiram ser pessimistas
Pois haja paz e amor.
O povo da Vidigueira
Fez um abaixo assinado
A favor do Dr. Guido
Que muito foi aprovado.
Os colegas do sr. Dr. Guido
Não estão nada contentes
Porque têm muita inveja
De ele ter muitos doentes.
Médicos bons têm passado pela Vidigueira
Dr. Bacalhau e Dr. Guido
Se o pensam mandar embora
Não é permitido.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecida. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-010
Data: 1992 (áudio)
Modo de Transmissão: Oral e escrito
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
Mariana Emília Franganito, nasceu a 21 de Dezembro de Mil novecentos e dezanove, na freguesia e concelho de Vidigueira. Tinha na altura da recolha dos poemas 72 anos.
Era solteira, doméstica, na altura já aposentada. Quanto às habilitações literárias frequentou o ensino primário até ao 4.º ano de escolaridade, não o tendo concluído.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-010
Data: 1992
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-010, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-010-0001_002.
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pela autora ou das recolhas efectuadas junto da mesma.
Acções de salvaguarda: Recolhas áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-010.
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
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MULTIMÉDIA
- Fotografia da poetisa (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-010-0001_001)
- Áudio do poema "Ao Dr. Guido Pires" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-010-0001_002)
- Biografia da autora (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-010-0001_003)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
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OBSERVAÇÕES
Agenda "vidigueira.PT" [N.º 1] - Janeiro a Março de 2018
Inclui a seguinte informação:
- Índice
- Ficha Técnica
- Notas
- Rádios - “Terras de Pão, Gentes de Paz” (programa da Câmara Municipal de Vidigueira) - pág. 2
- Nota de edição - Rui Raposo, presidente da Câmara Municipal de Vidigueira - Pág. 3
- “Vidigueira Correndo e Andando” - Caminhada
- Concurso de Poesia - Pág. 4
- Janeiro - “Leituras de Vez em Quando - Encontro com o escritor Carlos Canhoto”; Cante aos Reis na Igreja Matriz de Vila de Frades (Grupo Coral Raízes do Cante, de Cuba e Grupo da Catequese de Vila de Frades); Noite de Reis (Grupo Coral O Vindimadores de Vidigueira, Grupo Coral da Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito, Grupo Coral da Vidigueira, Improvisos do Sul); Dia de Reis (Alcaria, Selmes); Concerto de Reis (Grupo Polifónico de Vidigueira - Igreja da Misericórdia de Vidigueira, Igreja Matriz de Pedrógão); Futebol 11 Juvenis (CF Vasco da Gama x CD Moura); Futsal (CFVG/Gama x NS Moura); Futebol 11 Veteranos (Veteranos CFVG x Padel VRSA); Futebol 11 Veteranos (Veteranos CFVG x SC Viana Alentejo); Futebol 11 Seniores (CF Vasco da Gama x CD Cabeça Gorda); Torneio de Matraquilhos (Sociedade Recreativa de Vila de Frades); Caminhada Correndo e Andando - Pág. 5
- Entrudo Vidigueira (noite carnavalesca, desfile, matiné dançante, baile de máscaras e entrega de prémios) - Pág. 6
- Fevereiro - “Leituras de Vez em Quando - Encontro com o escritor João Manuel Ribeiro, patrono do concurso de Poesia Versos Entrelaçados” (Agrupamento de Escolas de Vidigueira e Escola Profissional Fialho de Almeida); Futebol 11 Veteranos (Veteranos CFVG x Beira Mar Monte Gordo); Karaoke com DJ Brokas (Sociedade Recreativa Vilafradense); Futsal (CFVG/Gama x Leões de Almodôvar); Futebol 11 Seniores (CF Vasco da Gama x GD Cabeça Gorda); XXI Aniversário do Grupo Motard de Vidigueira; Torneio de Snooker (Sociedade Recreativa Vilafradense); Futebol 11 Juvenis (CF Vasco da Gama x GD Almodôvar); Caminhada Correndo e Andando; Festival Terras Sem Sombra (Vila de Frades) - Pág. 7
- “Vidigueira Semana Empresarial”; “Vidigueira Vinho” - Pág. 8
- Março - Futebol 11 Seniores (CF Vasco da Gama x Praia de Milfontes); Jantar da Mulher (Dia Internacional da Mulher); Comemorações do Dia Mundial da Poesia (Oficina de leitura criativa com Paulo Condessa; Espectáculo Stand-Up Poetry por Paulo Condessa; Conversas… à volta da leitura; Conto-oficina por Paulo Condessa; Chá poético); Futebol 11 Veteranos (Veteranos CFVG x Redondense); Passeio Dia da Mulher; Futebol 11 Juvenis (CF Vasco da Gama x SC Ferreirense); Correndo e Andando (caminhada); Futsal (CFVG/Gama x SC Ferreirense); Caminhada da Mulher; Dança - Baile da Pinha com Fábio Lagarto (Vila de Frades) - Pág. 9
- Fotografia - Cilarcas - Pág. 10
- Publicações Municipais - O Foral da Vidigueira - Pág. 11
- Escapadinha - Rota de Vasco da Gama “No Condado dos Gamas” - Pág. 12
- Ruínas Romanas de S. Cucufate - Pág. 13
- Recordar - Vidigueira, Um trecho da P. da República (cliché de A. Pinto Esteves); Grupo Dramático Os Amigos do Círculo Operário Vidigueirense - Pág. 14
- Arquivo Municipal de Vidigueira - Fotografias de Carnaval - Pág. 15
- Saberes e Sabores - Coscorões; Filhoses (Rosa Maria Ildefonso Pelúcia) - Pág. 16
- Tradição - Cante dos Reis (letra cedida pelo Grupo Coral Os Vindimadores) - Pág. 17
- Para Ouvir - João Gil; Rancho de Cantadores da Aldeia Nova de São Bento; António Zambujo; U2 (Songs of Experience); Cesária Évora (The Essential); Dire Straits (Alchemy Live) - Pág. 18
- Para Ler - “A Revolução do Algoritmo Mestre” (Pedro Domingos); “Reaccionário com Dois Cês” (Ricardo Araújo Pereira); “A Dieta dos 31 Dias” (Ágata Roquette); “Origem” (Dan Brown); “Uma Viagem ao Tempo dos Castelos” (Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada); “Genesis” (Sebastião Salgado) - Pág. 19
- Para Ver - “Star Wars Ep. VIII Os Últimos Jedi”; “O Amor é Melhor a Dois”; “O Caso Spotlight”; “Carros 3”; “Fátima”; “Alentejo, Alentejo” - Pág. 20
- Para Navegar - Museu do Louvre; Arquivo Municipal de Vidigueira - Pág. 21
- Para Comer - Adega Arte do Vinho; O Raposo; A Cascata; Anjos; Ribafreixo Wines; Azenha da Aldeia; Charrua; País das Uvas; Trilho; Le Poulet; Quetzal; O Cabaço; Pizzeria Tricolore; S. Gabriel; Encruzilhada - Pág. 22
- Para Dormir - Hotel Santa Clara; Agroturismo Herdade das Sesmarias; Casa de Campo Herdade do Sobroso; Hospedaria São João; Casa de Campo Casa de Pedrógão; Turismo Rural Casa de São Cucufate; Turismo Rural Quinta das Ratoeiras; Hospedaria Quinta da Fé; Quartos São Rafael - Pág. 23
- Ambiente - Valorização dos Resíduos de Embalagem - Pág. 24
- Contactos - Pág. 25, 26 e 27
- Nota - informações e contactos para a agenda (Contracapa)
Agenda "vidigueira.PT" [N.º 3] - Julho a Setembro de 2018
Inclui a seguinte informação:
- Índice
- Ficha Técnica
- Notas
- Rádios - "Terras de Pão, Gentes de Paz" (programa da Câmara Municipal de Vidigueira) - pág. 2
- Nota de edição - Rui Raposo, presidente da Câmara Municipal de Vidigueira - "É nossa preocupação incrementar iniciativas abrangentes a todas as faixas etárias, desde os mais jovens aos menos jovens" - pág. 3
- Vidigueira ao Fresco - Art Fest Patrimónios - Quinteto Nanã Sousa Dias; Travessias; Fado Lélé; Luar da Namorosa; Zanguizarra - pág. 4
- Actividades permanentes - Um Conto por Mês (contos contados e brincados); Bico, Bico Sarabico (histórias, brincadeiras e afectos); Oficina de Teatro; Instrumentos de Banda Filarmónica (iniciação musical e instrumento); Vidigueira, ateliê de viola; Cante Coral (Grupo Coral Infanto-Juvenil) - pág. 5
- Vidigueira Conferências - Vida e Obra de Francisco Correia de Herédia, Visconde da Ribeira Brava - pág. 5
- Festival Gastronómico Sabores do Rio - Expositores, tasquinhas; cante alentejano (desfile e actuação em palco) com o Rancho de Cantadores da Aldeia Nova de S. Bento, o Grupo Coral feminino Granjarte e o Grupo Coral Os Cantadores do Desassossego; Ricardo RD; concurso de pesca desportiva; passeio ao rio; grande caldeirada com "Alencante"; entrega de prémios do concurso de pesca desportiva; Grupo de Dança de Vila Nova de Milfontes; baile com banda Sem Limite; actuação de Mónica Sintra; DJ Bruno; caminhada; pequeno filme sobre os festivais anteriores; almoço convívio entre naturais residentes e não residentes; encontro de lavadeiras; noite de fados com António Pinto Bastos, Soraia Branco, Mafalda Vasquez e Edgar Baleizão acompanhados à guitarra portuguesa por Dinis Labos, à viola de fado por Mário Estorninho e viola baixo por Edgar Baleizão; baile com Edgar Baleizão - pág. 6
- Julho: Vidigueira Férias; O Artesanato Sai à Rua (Feirinha de Artesanato e Ritéte Grupo de Teatro); Vidigueira ao Fresco (Quinteto Nanã Sousa Dias); Festival Gastronómico Peixe do Rio; Exposição Improvisos com pintura de Paulo Xavier; Palestra Alimentação Vs Doenças com o Dr. Manuel Pinto Coelho; Vidigueira ao Fresco - Travessias - pág. 7
- Olhos na Floresta - Voluntariado Jovem Natureza e Floresta 2018 - pág. 7
- Agosto: O Artesanato Sai à Rua - Feirinha de Artesanato; Vidigueira ao Fresco - Fado Lélé; 80ª Volta a Portugal em Bicicleta; Festas Populares em Honra de Santa Catarina (Selmes); Vidigueira ao Fresco - Luar da Namorosa; Festas Populares em Honra de Santa Brígida (Marmelar); Futebol 11 - Olímpico do Montijo X CF Vasco da Gama; Festa de apresentação da Comissão de Festas de Pedrógão do Alentejo com a actuação dos Alencante, baile com Machurrinho e DJ Angelita, vacada à alentejana e actuação do Sol do Guadiana; Vidigueira ao Fresco - Zanguizarra; Feirinha de artesanato - Peekaboo (espectáculo musical), maratona de fitness, zumba e hit; Passeio de BTT Nos Trilhos do Vinho da Talha - pág. 8
- Dia Internacional da Juventude 2018 - pág. 8
- Agosto: Futebol 11 - CF Vasco da Gama X Oriental (Lisboa); Festival de Folclore com os grupos da Rússia e da China; Luar de Agosto - Apresentação do CD "Vinho de Talha" de Os Vilafradenses (música e poesia com José Luís Gordo, Joaquim Caeiro e Gisela Canãmero); Futebol 11 - Angrense (Açores - Ilha Terceira) X CF Vasco da Gama; XX Concentração Motard - pág. 9
- Setembro: XX Concentração Motard; Futebol 11 - Sacavenense X CF Vasco da Gama; O Artesanato Sai à Rua - Feirinha de artesanato, feira do livro, velharias, trocas e baldrocas, grupo musical "Os 300"; Festas populares em Honra de Nossa Senhora das Relíquias; Futebol 11 - CF Vasco da Gama X Armacenenses; Protecção Civil - Limpar Portugal, formação para a equipa de segurança da LUC (suporte básico de vida e procedimentos de prevenção e evacuação) e meios de 1ª intervenção (extintores); Futebol 11 - Ferreiras X CF Vasco da Gama; Manuais Escolares (oferta de manuais escolares gratuitos) - pág. 9
- Para o Verão: Piscinas Municipais de Vidigueira ("Durante o Verão desfrute do excelente espaço de lazer do Complexo de Piscinas Carlos Goes") - pág. 10
- XI Bienal Salão das Artes - Pintura e Escultura - Setembro e Outubro - pág. 11
- Artes e Ofícios: O atelier de mosaico hidráulico Mosaicos d`Alcaria…Casas com Alma! - pág. 12
- Gastronomia - Vila de Frades, A Catedral dos Vinhos de Talha - 7 Maravilhas à Mesa - Mesa de Vila de Frades - pág. 13
- Protecção Civil de Vidigueira - Previna os incêndios rurais - Aldeia Segura, Pessoas Seguras - pág. 14 e 15
- Museu Municipal - Era uma vez uma Escola - pág. 16
- Arquivo Municipal de Vidigueira - pág. 17
- Para Ouvir: Rodrigo Leão "Os Portugueses"; Virgem Suta "Limbo"; Buena Vista Social Club "Ao Vivo Carnegie Hall"; Shawn Mendes "The Album"; Mariza "Mariza"; Pink Floyd "The Wall" - pág. 18
- Para Ver: "A Forma da Água" de Guillermo del Toro; "Cinema Paraíso" de Giuseppe Tornatore; "O Fim da Inocência" de Joaquim Leitão; "Abelha Maia: Os Jogos de Mel" de Alexs Staderman e Noel Cleary; "Pequena Grande Vida" de Alexander Payne; "Futebol, Um País, Uma Paixão" de Arthur Fontes e João Moreira Salles - pág. 19
- Para Ler: "O Manuscrito" de John Grisham; "Três Homens num Barco" de Jerome K. Jerome; "Tratado de Viticultura" de Nuno Magalhães; "A Rebelião" de Afonso Valente Batista; "A Equação da Felicidade" de Mo Gawdat; "Não Tenhas Medo, Lobo Mau" de Clara Cunha com ilustrações de Natália Cóias - pág. 20
- Para Navegar: Autoridade Nacional de Protecção Civil (www.prociv.pt ); Portal Infocursos (http://infocursos.pt ) - pág. 21
- Ambiente: "O cocó é seu? - Apanhe sempre os dejectos do seu cão" - pág. 22
- Para Comer - Adega Arte do Vinho; A Cascata; Anjos; Azenha da Aldeia; Charrua; Encruzilhada; Le Poulet; O Cabaço; O Raposo; O Trilho; País das Uvas; Pizzeria Tricolore; Quetzal; Ribafreixo Wines; Ana - pág. 23
- Para Dormir - Hotel Santa Clara; Agroturismo Herdade das Sesmarias; Casa de Campo Herdade do Sobroso; Casa de Campo Casa de Pedrógão; Hospedaria São João; Quartos São Rafael; Turismo Rural Casa de São Cucufate; Turismo Rural Quinta das Ratoeiras; Alqueva Camping; D. Teresinha (alojamento local) - Pág. 23
- Contracapa - Nota (informações e contactos para a agenda)
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0001
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Pedrógão Industrial"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, anos mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Francisco Carlos Bentes.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Década de 80-90 do século XX.
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência a todas as potencialidades que Pedrógão do Alentejo tem e que não são aproveitadas; em que o povo podendo viver na riqueza, vivia sim envolto em pobreza.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Pedrógão Industrial"
PEDRÓGÃO INDUSTRIAL
ENORME A TUA RIQUEZA
E NESTE VELHO PORTUGAL
VIVES NA MAIOR POBREZA
Grandes explorações
Especiais granitos
Polições dos mais bonitos
Artigos com distinções
Para as grandes construções
Na cidade capital
Forneces o material
Tudo quanto precisou
Mas para ti ninguém olhou
PEDRÓGÃO INDUSTRIAL
Tens areias aprovadas
Concedes toda a matéria
Forneces uma base aérea
Das obras mais ilustradas
Grandes pistas elevadas
Pavimentos com firmeza
Cantarias de nobreza
Nas zonas da região
E tu sempre em compensação
ENORME A TUA RIQUEZA
Tens exploração mineira
De rico magnetite
Tu tens cobre tens pirite
Fortunas à tua beira
Vives uma vida inteira
Dentro dum facto penal
Tens de uma forma geral
Teu passeio intransitável
Rico vives miserável
NESTE VELHO PORTUGAL
Tens hortas tens olivais
Tens terra de semear
Tens indústria de pescar
Em águas fluviais
Tens condições naturais
De uma terra portuguesa
Olha se é uma tristeza
Ruas inutilizadas
Com águas estagnadas
VIVES NA MAIOR POBREZA
OBS: A 3ª décima não consta na gravação em vídeo
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profisssões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo.
Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
_
BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0001_001)
- Vídeo do poema "Pedrógão Industrial" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0001_002)
- Áudio do poema "Pedrógão Industrial" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0001_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0001_004)
- Poema na "Antologia Poética" - "Pedrógão Industrial" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.016)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0002
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "A saúde é um morgado"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, anos mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Francisco Carlos Bentes.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor dá a entender a quem irá ler o mesmo a importância que a saúde tem no mundo.
De que serve as pessoas viverem abastadas se não têm saúde, pois o dinheiro paga tudo menos a vida. Refere que quem vem ao mundo com sorte é quem não sabe o que é sofrer por doença, seja ela qual for, pois quem vem ao mundo para sofrer por doença uma vida inteira é o mais triste que se pode ter nesta vida.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "A saúde é um morgado"
A SAÚDE É UM MORGADO
COMO NÃO HÁ OUTRO IGUAL
E DOS TRABALHOS DESTA VIDA
O MAIS CUSTOSO É O MAL
O que serve o muito ter
Um nome de fidalguia
Se vive sem alegria
Pelo muito padecer
Levando a vida a gemer
Com tristeza malfadado
Esse tem avaliado
Dizendo como doente
Para tudo quanto é vivente
A SAÚDE É UM MORGADO
Perde-se toda a virtude
Em sendo um mal incurável
E aquele que é saudável
É rico por ter saúde
Oiça que Deus nos ajude
O aldecer divinal
Que é esse o fundamental
No mundo a maior grandeza
Que a saúde é uma riqueza
COMO OUTRA NÃO HÁ IGUAL
O viver com sofrimento
É no mundo o mais custoso
Nunca pode ter repouso
Certo sofrer violento
Tanto ai tanto lamento
Numa desgraça envolvida
Com esperança perdida
Tanta alma penando
É o que mais vai custando
DOS TRABALHOS DESTA VIDA
O prazer na vida tem
Quem vem ao mundo com sorte
E desde o berço até à morte
Passar uma vida bem
Mas no mundo nasce alguém
Que a saúde é seu rival
Tendo o sentido normal
Faz um juízo profundo
Dos trabalhos deste mundo
O MAIS CUSTOSO É O MAL
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profisssões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo.
Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0002_001)
- Vídeo do poema "A saúde é um morgado" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0002_002)
- Áudio do poema "A saúde é um morgado" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0002_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0002_004)
- Poema na "Antologia Poética" - "A saúde é um morgado" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.017)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0005
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Onde os pais foram lutar"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, anos mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Francisco Carlos Bentes.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz uma abordagem à guerra de França, na qual muitos portugueses foram lutar, em que uns perderam a vida e outros ficaram com sequelas e traumas. Refere, ainda, que anos mais tarde os filhos desses combatentes, curiosamente, também eles foram para o país ou terra que recebeu o sangue de seus pais para fazer face às dificuldades económicas. Estabelece, dessa forma, um paralelismo entre as duas deslocações: a primeira, para a guerra, por obrigação, no cumprimento do serviço militar e, a segunda, também por "obrigação" para ganhar dinheiro e procurar melhores condições para eles e suas famílias.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Onde os pais foram lutar"
ONDE OS PAIS FORAM LUTAR
CONTRA AS BALAS DE UM CANHÃO
VÃO FILHOS DINHEIRO GANHAR
PARA FILHOS EM CRIAÇÃO
Ó Portugal feliz
De coragem braço activo
És para a guerra és para o cultivo
Dentro de qualquer país
Foi o jornal a Paris
Tanta morte registar
Hoje lá vão cultivar
Aquele sagrado chão
Dando valor à nação
ONDE OS PAIS FORAM LUTAR
Lembramos a Grande Guerra
De mil novecentos e catorze
Em mil novecentos e doze
Viviam em paz na terra
Ó Portugal erra
Nesta triste emigração
Sente-se a consideração
Por quem havia direito
Que entregou alma e peito
CONTRA AS BALAS DE UM CANHÃO
Tantos inválidos porém
Houve alguns subterrados
Com seus ossos fracturados
Nunca mais viram ninguém
Ainda a memória vem
Aquele triste penar
Lá vão filhos encontrar
As minas desses traidores
Com forma de cavadores
VÃO FILHOS DINHEIRO GANHAR
Hoje qualquer filho vai
Mostrar prazer não conforto
Cavar onde caiu morto
O seu lastimado pai
Quem nesta desgraça cai
Cá fica a recordação
Lá vamos ganhar o pão
Onde tanto pai sofreu
Vai ganhar um filho seu
PARA FILHOS EM CRIAÇÃO
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo.
Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio, em publicação e em vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0005_001)
- Vídeo do poema "Onde os pais foram lutar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0005_002)
- Áudio do poema "Onde os pais foram lutar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0005_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0005_004)
- Poema na "Antologia Poética" - "Onde os pais foram lutar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.020)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0003
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "De que serve à morte o pranto"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, anos mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Francisco Carlos Bentes.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz alusão à morte e ao seu ponto de vista sobre este tema.
Refere que não vale a pena tanto sofrimento pois, de um momento para o outro tudo acaba; considera que a morte traz o descanso às enfermidades da vida.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "De que serve à morte o pranto"
DO QUE SERVE À MORTE O PRANTO
OS SINAIS POR QUEM MORREU
SE A MORTE TRAZ O DESCANSO
PARA TUDO QUANTO NASCEU
A terra tudo reduz
A cinza pó e matéria
A toda a alma funérea
Que no mundo perde a luz
O que a infame seduz
Não há um lamento santo
Que o proteja com o seu manto
Para o enfermo salvar
E tudo lhe vai contas dar
DE QUE SERVE À MORTE O PRANTO
Na grande fatalidade
Ainda de quando em quando
Ela tudo vai levando
Para aquela eternidade
Talhando em igualdade
Idades não escolheu
Ela não obedeceu
Ao mais triste lamentar
E nem vale a pena tocar
OS SINAIS POR QUEM MORREU
Ela traz a paz no mundo
O infinito repouso
Leva um mais generoso
Para ao pé de um vagabundo
Nesse descansar profundo
Se sinta mais um balanço
Tendo tudo ao seu alcanço
Sem escutar ais nem lamentos
E para todos os sofrimentos
A MORTE TRAZ O DESCANSO
Alta civilização
Sim vale a pena estudar
Mas quando ela chegar
Finda-nos toda a lição
Não dá culpas nem razão
Finda em critério seu
Ela tudo recolheu
Infame potência forte
E traz ela a mais pouca sorte
PARA TUDO QUANTO NASCEU
_
CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo.
Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio, em publicação e em vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
_
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
_
BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
_
MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0003_001)
- Vídeo do poema "De que serve à morte o pranto" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0003_002)
- Áudio do poema "De que serve à morte o pranto" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0003_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0003_004)
- Poema na "Antologia Poética" - "De que serve à morte o pranto" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.018)
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
_
OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0004
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "A terra dá alimento"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo e em publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Francisco Carlos Bentes.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográfico e vídeo).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação vídeo.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
_
CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz alusão a tudo o que a terra dá, ou seja tudo o que é plantado um dia dará o seu fruto, na terra também é criado até chegar às nossas mãos o pão e a carne.
Também se refere à terra enquanto espaço onde o ser humano habita em que quando chega a hora da morte tudo na terra se acaba também, os ódios, as guerras, as contradições entre outras agruras da vida.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "A terra dá alimento"
A TERRA DÁ ALIMENTO
PARA A NOSSA CRIAÇÃO
E VAI PARA A TERRA O SOFRIMENTO
TUDO VAI PARA A ESCURIDÃO
Um planeta habitado
Criando tanta ciência
Enquanto tal aparência
Tem na terra respirado
Sendo na terra criado
A dor o sentimento
Cria a terra o sustento
Para tão enorme quantia
Conforme consome cria
A TERRA DÁ ALIMENTO
Vem da terra o mineral
Cria a terra vegetais
São bases fundamentais
Para todo o ser animal
No horizonte visual
De tão grande dimensão
Cria a terra carne e pão
Cria a planta e o fruto
E da terra vem o produto
PARA A NOSSA CRIAÇÃO
Da terra nasce a esperança
De quem a terra semeia
Engloba tanta veia
Com tanto ódio e vingança
Se nela tudo em paz descansa
Para que há o ser violento
A morte vem num momento
Acaba a contradição
Dando baixa ao frio chão
VAI PARA A TERRA O SOFRIMENTO
Contorna em volta do sol
Vê a lua geradora
Tornando-se a criadora
À luz do alto farol
Movimenta mole-mole
Com a sua rotação
Através da translação
Findam suspiros e ais
Consumindo irmãos e pais
TUDO VAI PARA A ESCURIDÃO
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) e numa gravação vídeo (António Menezes Produções). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo.
Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação e em vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
_
BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
_
MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0004_001)
- Vídeo do poema "A terra dá alimento" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0004_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0004_003)
- Poema na "Antologia Poética" - "A terra dá alimento" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.019)
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0008
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "A Ciência Mundial"
Outras Denominações: Industrialização
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo e áudio proveniente do autor Francisco Carlos Bentes.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo vídeo).
Especificações: O presente poema está registado apenas em gravação vídeo.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência à transformação que houve em termos de trabalho, passando da mão-de-obra humana para a maquinaria, o que veio deitar muita gente para o desemprego, lamenta toda a situação em que o mundo se encontra devido à industrialização de todos os tipos de comércio e serviços.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "A Ciência Mundial"
Quanto mais desenvolvida
A ciência mundial
Mais miséria há nesta vida
No viver estamos igual
Já faz pouco de agricultura
Braço de trabalhador
Há máquinas para o setor
fazem toda a conjuntura
É mais perfeita e mais pura
Com conta peso e medida
Produção mais garantida
Com muito menos mão de obra
E a ciência faz-se sem mão de obra
Muito mais desenvolvida
A ciência e o invento
É tão lindo projetar
Que ninguém pode cortar
A raíz ao pensamento
Feito com tanto alento
Todo o maquinismo em geral
Mas deixa uma parte rural
Sem rumo com precisão
E deixa alguém sem proteção
A ciência mundial.
O mundo civilizado
Estuda maquinaria
Para lucros mais valia
sendo a máquina fabricada
Assim se tem arrastado
Tanta pobreza desfavorecida
Tanta pobreza esquecida
Tão triste a sua vivência
Quanto mais inteligência
Mais miséria nesta vida.
Era pelo mundo inteiro
P'ra se fazer uma estrada
Tanta família embargada
Pelo estado do empreiteiro
Ganhando pouco dinheiro
Mas trabalhava manual
Hoje alguém no actual
O Desemprego ganhando
Amargos dias pensando
Num viver tão desigual.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções).
Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo.
Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-0008_002
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio, em publicação e em vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
_
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
_
BIBLIOGRAFIA
-
_
MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0008_001)
- Vídeo do poema "A Ciência Mundial" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0008_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0008_003)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0009
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Já lá vem nascendo o sol"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, anos mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo e áudio proveniente do autor Francisco Carlos Bentes.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos áudio e vídeo).
Especificações: O presente poema está registado em gravação áudio e vídeo.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
_
CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência à beleza e importância que o sol tem na natureza, desde a luz que irradia até à beleza que trás aos nossos dias.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Já lá vem nascendo o sol"
Já lá vem nascendo o sol
Nos braços de uma donzela
Ela é mãe também é filha
Ele é filho e pai dela
O eixo do firmanento
Pôr do sol, Pólo Norte
Que não existe tão forte
Imagina o pensamento
Rotação e movimento
Gira a terra no atual
No atual é sagrado
Quando essa luz aflora
No mesmo braço d'Aurora
Já lá vem nascendo o sol.
É nobre natureza que pode refletir
Põe todo o mundo a sorrir
Espalhando a sua riqueza
É a luz de mais nobreza
Quando bate numa janela
Não existe como aquela
Senta-se em rivalidade
Vem nascendo a claridade
Nos braços de uma donzela
Foi o dilúvio passado
Veio o novo testamento
Com a chuva, com o vento
Foi todo o mundo formar
Bendita seja e louvada
Essa luz que tanto brilha
Com todo o mundo partilha
Num visual de horizonte
Dessa luz a mais brilhante
Ela é mãe, também é filha
O Globo a demonstrar
A sua dignidade
Que é essa a realidade
Que podemos confirmar
Nasceu para tudo criar
É a luz mais linda e bela
Vem a aurora acendo a vela
Todas as manhãs é guia
Da sagrada luz do dia
Ele é filho e pai dela.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo.
Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0009_003) e o vídeo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0009_002
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio, em publicação e em vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
_
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
_
BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0009_001)
- Vídeo do poema "Já lá vem nascendo o sol" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0009_002)
- Áudio do poema "Já lá vem nascendo o sol" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0009_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0009_004)
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
_
OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0006
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Nesta triste época actual"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, anos mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Francisco Carlos Bentes.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência ao contexto social em que vivemos, focando a grande diferença entre o rico e o pobre.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Nesta triste época actual"
NESTA TRISTE ÉPOCA ACTUAL
NÃO GANHA O POBRE PARA O PÃO
E SE ISTO ASSIM CONTINUAR
PROPÕE-SE O POBRE A LADRÃO
O pobre com honradez
Cheio de fome trabalhando
Nossa nação cultivando
Como honrado português
Passa-se uma e outra vez
Chega-se ao dia final
Ó velhinho Portugal
Vai-se o teu braço estragando
Cheio de fome lamentando
NESTA TRISTE ÉPOCA ACTUAL
Hoje não há concorrência
Entre número superior
E no mais rico lavrador
Existiu a consciência
Sofre pobre clemência
Patriota da nação
Ó história da tradição
Portugueses lealdade
E sofre hoje a humanidade
NÃO GANHA O POBRE PARA O PÃO
Um rico conhece bem
Um qualquer civilizado
Um país bem cultivado
O pobre valor tem
Devia ganhar porém
Para seu corpo alimentar
Para o vestuário comprar
Anda descalço e rasgado
Requer um mau resultado
SE ISTO ASSIM CONTINUAR
Nesta nação portuguesa
Jornaleiro a trabalhar
Tão poucochinho vai ganhar
Na casa de mais riqueza
Regressa cheio de tristeza
À noite à tripulação
Seus filhos em criação
Cheios de fome chorando
E muitos assim continuando
PROPÕE-SE UM POBRE A LADRÃO
_
CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo.
Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio, em publicação e em vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0006_001)
- Vídeo do poema "Nesta triste época actual" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0006_002)
- Áudio do poema "Nesta triste época actual" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0006_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0006_004)
- Poema na "Antologia Poética" - "Nesta triste época actual" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.021)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido. No vídeo não consta a última décima do poema escrito pelo autor, estando presente apenas na Antologia Poética.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0007
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Para o sr. Carlos Labego Goes"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, anos mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo e áudio proveniente do autor Francisco Carlos Bentes.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos áudio e vídeo).
Especificações: O presente poema está registado em gravação áudio e vídeo.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência à freguesia de Pedrógão do Alentejo antes de ser intervencionada pelo então Presidente da Câmara Municipal de Vidigueira, Senhor Carlos Goes, referindo a destruição da pedraria e elogiando o seu trabalho em relação àquela freguesia, à qual até então ninguém o havia feito.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Para o sr. Carlos Labego Goes
Pedrógão terra isolada
No meio de uma pedraria
Eras terra abandonada
E sem nome na geografia
A grande transformação
Foi Carlos Labego Goes
Vai ao número dos heróis
Para sempre recordação
Capacidade e visão
Fica em história gravada
Com critério civilizada
Homem de enorme talento
Que tirou do sofrimento
Pedrógão terra isolada
Foi quem mandou desbravar
Um rochedo tão medonho
Que até nos parece um sonho
Nas ruas o transitar
Mal se podia andar
Com a divina luz do dia
Agradece a freguesia
Para quem ti olhou
O senhor que te libertou
Num meio duma pedreira
Está numa velha escritura
Esteve quase quinhentos anos
Viveste sempre em grande angústia e amargura
Veio uma alta figura honesta e capacitada
Que por todos elevada
A sua grande ciência
Porque antes desta Presidência
Tudo esteve abandonado
Ó Câmara da Vidigueira
Pedrógão desprezaste
Para ela nunca olhaste
Com uma conta verdadeira
Hoje erguemos a bandeira
Com prazer e alegria
Homenagem e elogio
Alto ser te deu em vida
Porque eras terra esquecida
Sem nome na geografia
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo.
Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio, em publicação e em vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
_
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
_
BIBLIOGRAFIA
-
_
MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0007_001)
- Vídeo do poema "Para o sr. Carlos Labego Goes" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0007_002)
- Áudio do poema "Para o sr. Carlos Labego Goes" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0007_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0007_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0010
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Desastrosa Atmosfera"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente do autor Francisco Carlos Bentes.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está registado apenas em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor opina sobre a questão da atmosfera, da meteorologia, do estado em que se encontra, das tempestades que se fazem sentir entre o Inverno e a Primavera e todos os prejuízos que daí adveem, quer seja no mar ou em terra.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Desastrosa Atmosfera"
Desastrosa Atmosfera
Que nos manda a tempestade
E nem a Santa Mãe de Deus
Já de nós tem piedade.
Levanta-se um temporal
Pelo dia da experiência
Marca o autor da ciência
Quarenta dias igual
No artigo divinal
Compete assim nesta era
Do Inverno à Primavera
Chove a estação inteira
Mostras na ribeira
Desastrosa atmosfera
Veem-se barcos voltados
Naquelas ondas perigosas
E bradam as vozes piedosas
Dos pobres e naufragados
Vão uns e deixam necessitados
Filhinhos em orfandade
Pobres mães, com necessidade
Dá-nos paixão e tristeza
É o autor da natureza
Que nos manda a tempestade.
Tantos prédios derrotados
Onde a humanidade habita
É uma miséria infinita
E habitantes desastrados
Caem paredes e telhados
Ficam sem abrigos seus
Muitos pobres recolheu
Sendo o rio o seu caixão
Ter dó de nós e perdão
Nem a santa Mãe de Deus.
Veem-se cadáveres passar
Nas ondas do Guadiana
Animais e gente humana
Mobílias à costa dar
Nos faz tanto assustar
Na nossa capacidade
Aos sinos da trindade
Manda voz ao Salvador
Que nem o poder do Senhor
Já de nós tem piedade.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo.
Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0010_002).
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
_
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
_
BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0010_001)
- Áudio do poema "Desastrosa Atmosfera" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0010_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0010_003)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0011
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Certo dia terminado"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente do autor Francisco Carlos Bentes.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está registado apenas em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
_
CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor recorda com muita mágoa o falecimento de seu tio que aconteceu junto à margem do Rio Guadiana, num dia em que o mesmo passeava junto às incomuns águas agitadas.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Certo dia terminado"
Certo dia terminado
Passeava à margem do rio
E recordou-me o desgraçado
Do meu grande amigo e tio.
Ali me pus a pensar
Com todo o meu sentimento
E via no rio violento
As bravas ondas formar
Que fez o meu coração dar
Pancadas sobressaltadas
Em ver que o naufragado
Na infame em que se viu
E em que desgraça caiu
Certo dia terminado.
Vi alguns afluentes
Onde o rio faz a "rifóia"
Vi espécies e géneros à boia
Que invadiram as correntes
Só vós infeliz Zé Bentes
É que não tiveste desvio
Nem sequer alívio
Está na campa sagrada
Na hora triste e lembrada
Passeava à margem do rio.
Com o desgosto que eu tinha
De tão fatal lembrança
Dirigi-me à água mansa
Para beber uma pinguinha
Lembrou-me de gente minha
Desse sangue extravasado
Que foi em água espalhado
Podendo chegar ali
Eu beijei e não bebi
Recordou-me um desgraçado.
Pensei na água tirana
Que acabais com a própria vida
E por ti será delida
A sagrada carne humana
Anda face ao Guadiana
Não podes ter senhorio
És furioso e bravio
Findaste um coração
E estás estragando uma feição
Do meu grande amigo e tio.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo.
Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0011_002).
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
_
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
_
BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0011_001)
- Áudio do poema "Certo Dia Terminado" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0011_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0011_003)
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
_
OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0013
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Todos Juntos Nós Fazemos"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente do autor Francisco Carlos Bentes.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está registado apenas em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor fala sobre a festa dedicada à padroeira da sua aldeia, Pedrógão do Alentejo, Nossa Senhora das Candeias, e lembra a diferença entre o Pedrógão de outros tempos e o Pedrógão atual, nomeadamente os arruamentos e passeios intervencionados, tornando assim a aldeia mais atrativa para quem a visita e ainda para os conterrâneos quando veem passar férias ou fins de semana à sua terra natal.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Todos juntos nós fazemos"
Todos juntos nós fazemos
A rainha das aldeias
E a cantar agradecemos
À Senhora das Candeias
Todos só numa unidade
Faz-se um povo honrado e puro.
Com esperança no futuro
Dando prosperidade
Com todos a lealdade
No povo onde nós vivemos
A terra onde nascemos
Dedicando o nosso amor
Um povo com mais valor
Todos juntos nós fazemos.
Agora modificado
Suas ruas, seus passeios
Seus poços, seus recreios
Com árvores ajardinado
Senhora que é tão sagrado
Essa luz que tu semeias
Os teus filhos acareias
Faz Santa prodigiosa
Para sempre gloriosa
A rainha das aldeias.
És Santa Mãe padroeira
Bendito e louvado seja
E visitando a tua igreja
Tive filhos à tua beira
Lei divina e verdadeira
Com toda a fé mantemos
Para que sempre possamos
Ter a tua proteção
Com alma e coração
A cantar agradecemos.
Ajudais ao bom querer
À paz, à tranquilidade
Dá-nos a capacidade
De nele viver.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo.
Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0013_002).
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
_
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
_
BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0013_001)
- Áudio do poema "Todos Juntos Nós Fazemos" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0013_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0013_003)
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
_
OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0014
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Dentro deste meu plano"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente do autor Francisco Carlos Bentes.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está registado apenas em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor descreve a satisfação que lhe deu ver a obra da construção da ponte sobre o Rio Tejo e o Metropolitano de Lisboa.
Duas obras de enorme talento segundo o seu ponto de vista.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Dentro deste meu plano"
Dentro deste meu plano
Tanto admiro e invejo
É o metropolitano
E uma ponte sobre o Tejo.
Alta capacidade
De estudo e engenharia
Agrupa a geologia
Confirma a realidade
Microscópio a validade
Para não haver engano
No setor quotidiano
Como consta a evidência
E admiro tanto a ciência
Dentro deste meu plano.
O que a ciência alcançou
Projetar e fazer
Não dificulta vencer
Tudo quanto projetou
Foi assim que iniciou
Numa escola ou num colégio
A quem deu o privilégio
De dar um curso superior
Nascendo o grande inventor
Tanto admiro e invejo.
Se outrora viesse um dia
Depois de um século passado
Decerto tinha afirmado
Que novo mundo existia
E se entrassem na galeria
Feita pelo ser humano
Esse comboio leviano
Que anda sempre em movimento
Obra de enorme talento
É o metropolitano.
Recordando a tradição
Nos parecia imaginário
Mas hoje disse ao contrário
Existe imaginação
Já existe a ligação
Com segurança
E porque protege
Já se pode ir em cortejo
Na extinta inaugurada
Que liga Lisboa-Almada
Uma Ponte sobre o Tejo.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo.
Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0014_002).
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0014_001)
- Áudio do poema "Dentro deste meu plano" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0014_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0014_003)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0001
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Eu já vi duas crianças"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: 1947
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: Aos 12 anos de idade.
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema, o autor faz referencia à diferença que observava entre duas meninas que iam para a escola, enquanto se deslocava de trem e ia de seda vestida, a outra ia quase nua, em farrapos, sem roupa para vestir. O cenário aqui descrito pelo autor mostra bem a desigualdade entre as classes sociais.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Eu já vi duas crianças"
Eu já vi duas crianças
Ao passar de uma avenida
Uma pingando em farrapos
E outra de seda vestida
Uma delas tomava o trem
Que a conduzia à escola
E a outra pedia esmola
Onde quer que via alguém
E passei ao ver porém
Uma infeliz sem esperança
E olhando para as lindas tranças
Que no cabelo trazia
E uma chorava e outra ria
E eu já vi duas crianças
Uma, a filha de um operário
Trabalhava honradamente
Tinha à beira muita gente
E não lhe chegava o salário.
Se comprava vestuário
Lhe tirava o da comida
Por ver a filha querida
Dar a mão à caridade
Eu tive dó e piedade
Ao passar de uma avenida.
A filha de um lavrador
Que tinha muita parelha
Muita terra, muita ovelha
E herdades de muito valor.
Ganhas com o suor
Daqueles que vestem trapos
E daqueles que não usam "gardapos"
Nem pão para comer
E eu chorei depois de ver
Uma pingando em farrapos.
Eram ambas inocentinhas
Não viam nada no mundo
E quem conhece isto a fundo
Tem penas iguais às minhas.
E quem trabalha não tem vinhas
Não tem pão, não tem guarida
Foi um exemplo na vida
As crianças que eu vi na rua
Uma andava quase nua
E outra de seda vestida.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0001_001)
- Vídeo do poema "Eu já vi duas crianças" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0001_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0001_003)
- Áudio do poema "Eu já vi duas crianças" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0001_004)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0001_005)
- Poema na "Antologia Poética" - "Eu já vi duas crianças" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.154)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0012
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "O Rumo ao Socialismo"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas, responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente do autor Francisco Carlos Bentes.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está registado apenas em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência à desunião entre as pessoas, à desorganização mundial, dizendo que existe muita rivalidade e divisão entre a população, indo contra os princípios do Socialismo.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "O Rumo ao Socialismo"
O rumo ao socialismo
Prefere um qualquer partido
Mas não se sai do abismo
Onde o mundo está metido
O ser humano nasceu
Juntamente à ambição
Formou-se uma geração
Que nunca mais se perdeu
A luz divina acendeu
Sem trazer divisionismo
Nasceu um separatismo
Divulgado e espiritual
Desviam afinal
O rumo ao socialismo.
Certo a má agitação
É filho da natureza
Mas se houvesse gentileza
Faziam a correção
Acabava a reação
O erro era corrigido
Desse sector envolvido
Sem respeito à liberdade
Porque paz, tranquilidade
Prefere um qualquer partido.
Um facto constantemente
As atrações pessoais
Entre dois sectores rivais
Num sentido inconsciente
Nasce curiosamente
A forma de um vandalismo
Há falta de um algarismo
Incompleta fracção
Vivendo nesta ilusão
Mas não se sai do abismo.
Esta grande evolução
Espalhada mundial
Não é viver social
Dentro da população
Porque existe a excepção
Como está bem definido
Não está a ser protegido
Certo bem da humanidade
Só pela rivalidade
Onde o mundo está metido.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo.
Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0012_002).
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0012_001)
- Áudio do poema "O Rumo ao Socialismo" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0012_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0012_003)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0006
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Por saber não sou culpado"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo vídeo).
Especificações: -
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida (não indicada)
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: Entre 1947 (data em que fez as primeiras) e 2006 (data da presente recolha)
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência ao dom que Deus lhe deu de mesmo sem saber ler nem escrever saber compor poesia.
Agradece a Deus e pede ao povo da Vidigueira para quando ele morrer não lhe perderem a feição.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Por saber não sou culpado"
Por saber não sou culpado
Tenho esta vocação
E em quadras sou apurado
Posso ir a qualquer nação
A alegria faz-me chorar
A tristeza faz-me rir
Mas sei entrar e sair
Aqui ou em qualquer lugar
Deixo os pontos bem pesados
E fica tudo admirado
E aqui diz o Tareco
Por saber não sou culpado
Mas foi esta a minha sorte
À minha ideia chegou
Mas foi Deus que terminou
Eu nascer com este dote
Que da vida até à morte
Hei-de ter opinião
Ponho as coisas na razão
P'ra tdo ficar contente
Estou aqui sou competente
E tenho esta vocação
Ó povo da Viidigueira
Apoiem este Poeta
Eu tenho uma conta certa
P'ra contar a vida inteira
Mas não perco esta carreira
É tempo bem empregado
O meu povo adorado
Que nunca me vou esquecer
Que eu mesmo sem saber ler
Em quadras fui apurado
Isto para mim é um prazer
Estar aqui neste local
Ó nação de Portugal
Tens poetas sem saber
Amigos quando eu morrer
Não me percam a feição
Vou p'ra debaixo do chão
Dou o meu corpo à terra fria
Com a minha sabedoria
Posso ir a qualquer nação!!
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1.
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em vídeo e registo em bases de dados. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0006_001)
- Vídeo do poema "Por saber não sou culpado" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0006_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0006_003)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0006_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
_
OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0002
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Ó Império Americano"
Outras Denominações: Guerra do Iraque; Guerra do Golfo
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo vídeo).
Especificações: -
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: 2006-2007
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz uma abordagem ao sofrimento que a guerra no Iraque, liderada pela América, fez a todo o mundo. Na altura em que o poema foi feito já tinham passado 4 anos e a guerra ainda perdurava.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Ó Império Americano"
Ó Império Americano
Estás pronto para actuar
E já se passaram quatro anos
E a guerra sem acabar
Põe as coisas na razão
Ou p'ra trás ou p'ra diante
Já lá morreu muita gente
Devia haver uma solução
Eu tenho esta opinião
Em deitar o meu plano
Assim diz qualquer fulano
As coisas não são assim
E fazendo do mundo um jardim
Ó Império Americano!
Acabem com o armamento
Acabem com as munições
Arranjem condições
P'rá gente passar bom tempo
Eu assim choro e alimento
Tenho um neto para lutar
E nem me posso lembrar
É uns golpes tão fatais
E como tu há outros mais
Estás pronto para actuar
Eu desejava saber
Qual é a tua intenção
Mandas de Inverno e de Verão
E não te importas saber
E passam dias sem comer
E digo e não me engano
São pior que o piano
Querem é fazer caçada
Mas com a guerra formada
Já se passaram 4 anos
Acabem com a maldade
Acabem com as penúrias
Não matem as criaturas
Que estão na flôr da idade
Eu digo e é verdade
Tanto que custam a criar
Eu assim pus-me a pensar
Isto é grande sofrimento
Mas já há bastante tempo
E a guerra sem acabar.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções) recolhido por volta de 2007. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas quando lhe pediam.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1.
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em vídeo e registo em bases de dados. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0002_001)
- Vídeo do poema "Ó Império Americano" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0002_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0002_003)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0002_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0003
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Sou um camponês aprovado"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo vídeo).
Especificações: -
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida (não indicada)
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: Entre 1947 (data em que fez as primeiras) e 2006 (data da presente recolha)
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência a toda a sua vivência nos trabalhos do campo, profissão que toda a vida exerceu. Enaltece, ainda, a beleza da paisagem, das flores, animais, entre outras que a natureza nos oferece.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Sou um camponês aprovado"
Sou um camponês aprovado
É a minha profissão
Eu no campo fui criado
tenho isto por caução
Nos campos do Alentejo
Onde passo os meus dias
Faço a minha poesia
E é isto que mais invejo
A terra de qualquer bregio
Já eu tenho cultivado
É que assim tenho criado
Alimentos para comer
Eu digo e torno a dizer
Sou um camponês aprovado
Eu ouço os pássaros cantar
No tempo da Primavera
Ouço os javardos na serra
E ouço os canitos uivar.
E vejo o gado a pastar
Seja de Inverno ou de Verão
E vejo as pedras no chão
E ao campo tenho amizade
Acreditem que é verdade
É a minha profissão
Eu vejo os prados verdejar
E vejo os cravos em botão
E vejo no mês de S. João
As rosas a desflorar
Às vezes ouço cantar
O rouxinol no silvado
Por vezes tenho pensado
Com muito gosto e prazer
Que eu nunca me vou esquecer
Que eu no campo fui criado.
Vejo a árvore florida
E vejo os frutos criados
No campo tenho passado
Os dias da minha vida
Já que é esta a minha lida.
Ao campo tenho feição
Que dá toda a produção
E é isso que nos convém
Se no campo não sou ninguém
E tenho isto por caução.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1.
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em vídeo e registo em bases de dados. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0003_001)
- Vídeo do poema "Sou um camponês aprovado" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0003_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0003_003)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0003_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0003
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Dia de Finados"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo vídeo).
Especificações: -
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida (não indicada)
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: Entre 1947 (data em que fez as primeiras) e 2006 (data da presente recolha)
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência ao cemitério e a tudo o que nele vê, da arquitectura e adornos das sepulturas, às flores e velas, enfeites...
Segundo o seu ponto de vista, se o indivíduo já está morto e já não vê nada, para quê tanto?!
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Dia de Finados"
Fui num dia de Finados
O cemitério visitar
E fiquei admirado
No luxo que fui encontrar
Quem lá está já não vê nada
Pra que é tanta asneira
Quem morre perde a carreira
Tem a vida terminada
É uma luz apagada
Repare e tenha cuidado
Se ele tem alguns pecados
Perdoe e tenha a bondade
E digo-lhe e é verdade
Fui num dia de Finados
Em cima da sepultura
Pra que lá põem uma cruz
Ou pra quê põem uma luz?
A quem está sempre às escuras?
Os mortos tristes figuras
Nós temos que respeitar
E eu assim pus-me a pensar
Vou seguir este caminho
E andando devagarinho
Fui o cemitério visitar.
Vi lá rosas encarnadas
Vi lá cravos em botão
Mas fiquei cheio de paixão
E o morto não goza nada.
E vi jarras enfeitadas
O meu coração magoado
E às vezes tenho pensado
Que destino será o meu
E quem lho diz aqui sou eu
Fiquei muito admirado.
Os meus jazem aqui
Onde se perde o ser
Além se estão a desfazer
Coisa que eu nunca vi
Mas depois compreendi
Não vale a pena chorar
Quem é vivo tem que acabar
É assim a natureza
Mas pra mim foi uma tristeza
O luxo que fui encontrar.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1.
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em vídeo e registo em bases de dados. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0004_001)
- Vídeo do poema "Sou um camponês aprovado" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0004_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0004_003)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0004_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0005
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Eu pus-me um dia a pensar"
Outras Denominações: "Quadra aos Poetas"
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Entre 1947 (data em que fez os primeiros) e 2006 (da da presente recolha)
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência à poesia e ao prazer que tem pela mesma.
Diz que qualquer um pode versar mas, por vezes, as letras não estão certas, quer ele dizer que ideias até têm mas o resultado final não rima. Diz ser um poeta afamado, dom que Deus lhe deu.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Eu pus-me um dia a pensar"
Eu pus-me um dia a pensar
E fiz uma quadra aos poetas
Qualquer um põe-se a versar
E as letras não dão certas
Venham daqui ou de além
Com muito gosto e prazer
Se andam a aprender
Isso a mim não me convém
Mas quem comigo se entretém
Eu estou pronto pró escutar
Nem sempre posso ganhar
Mas uma vez é a primeira
Com esta ideia financeira
Eu pus-me um dia a pensar.
Eu nas cartas sou um às
E também posso ser um duque
Sendo velho que caduque
Depois já não sou capaz
Que a idade tudo faz
E temos estas contas certas
São umas palavras concretas
Todos as gostam de ouvir
Comecei a entrar e sair
Fiz uma quadra aos poetas.
Temos em Vila de Frades
O Jacinto Casimiro
Que faz obras de improviso
E estou-lhe falando a verdade.
Mas é uma grande habilidade
Agente saber jogar
Pode a vitória ganhar
Se estiver dentro das razões
E em certas ocasiões
Qualquer um põe-se a versar
Há no nosso continente
Poetas afamados
Ponham-se aqui ao meu lado
Que eu sou nisso inteligente.
Respondo a toda a gente
Com palavrinhas secretas
Isto são umas linhas retas
Mas são más de compreender
E quem não sabe, quer saber
E as letras não lhe dão certas.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0005_001)
- Vídeo do poema "Eu pus-me um dia a pensar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0005_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0005_003)
- Áudio do poema "Eu pus-me um dia a pensar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0005_004)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0005_005)
- Poema na "Antologia Poética" - "Eu pus-me um dia a pensar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.155)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0011
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Já que não tens valor"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos e áudio).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Entre 1950 e 1976.
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor lamenta todo o esforço e empenho que o trabalhador rural tem em cultivar a terra, num processo árduo de muitas horas, ao frio e ao calor, ganhando uma miséria que não lhe chega para comer e para as despesas do dia a dia, não tendo por conseguinte uma recompensa moral nem monetária por parte dos patrões, sendo pelo contrário mal pago e não lhe sendo dado o devido valor.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Já que não tens valor"
JÁ QUE NÃO TENS VALOR
MAS POBRE PARA QUE TRABALHAS
MORRES CANSADO E CHEIO DE DORES
SÃO ESTAS AS TUAS MEDALHAS
Agarras-te a uma enxada
Trabalhas com alegria
Ganhas o pão de cada dia
Para aquele que não faz nada
Depois da terra cultivada
Abrem-se lindas flores
E tu é que és o produtor
Que dás toda a produção
E és tratado como um cão
E JÁ NÃO TENS VALOR
Eras para seres bem estimado
Por tanto trabalhares
Levas a noite a pensar
Na tua cama deitado
Não és recompensado
E nunca te atrapalhas
Mas não te chega o que ganhas
Já não enches a barriga
E pensa bem a tua vida
MAS POBRE PARA QUE TRABALHAS
É por falta de instrução
Que não segues outra carreira
Lutas uma vida inteira
Para aquele que tem brasão
Queres almoçar não tens pão
Andas ao frio e aos calores
As artes mais superiores
Que a todas dão de comer
E trazes o corpo ao lazer
MORRES CANSADO E CHEIO DE DORES
Chegas a uma certa idade
E dizem que não fazes falta
Agarras o pau e uma lata
Dás a mão à caridade
Se vais pedir à cidade
Ainda te chamam canalha
Dormindos em tristes palhas
Andandos mal calçado
Caindo a roupa aos bocados
SÃO ESSAS AS TUAS MEDALHAS
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0011_001)
- Áudio do poema "Já que não tens valor" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0011_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0011_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0011_004)
- Poema na "Antologia Poética" - "Já que não tens valor" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.161)
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
_
OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0012
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Portugal anda em votos"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos e áudio).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Entre 1950 e 1970
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
_
CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz alusão ao tempo em que o povo Português foi chamado a votar; manifesta o seu descontentamento relativamente ao Dr. Oliveira Salazar e toda a onda de indignação contra o mesmo que se gerou entre o povo.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Portugal anda em votos"
PORTUGAL ANDA EM VOTOS
E ELE BEM NÃO SE HÁ-DE DAR
E A FAVOR DO NOSSO ESTADO
NINGUÉM DEVIA VOTAR
Eu voto por minha vez
Contra o nosso Salazar
Nem nele quero ouvir falar
E eu falo Português
Tantos delitos que ele fez
Tantas traições tantas mortes
Espadas punhais sem corte
E ali tudo há-de servir
E ele não quer saír
PORTUGAL ANDA EM VOTOS
Tem a América anunciado
Por toda a nossa nação
Quando passar a aviação
Niguém fique assustado
Que é bem para o desgraçado
Para outro regime dar
Para o pobre melhor passar
E muita gente não quer crer
Eu digo e torno a dizer
E ELE BEM NÃO SABE DAR
Há peças, canhões e granadas
E cidades em formatura
Há pouca criatura
Que não queira a guerra formada
A vida está tão desgraçada
Que o rico é que é o culpado
Mas nada se tem avançado
Há 20 anos para cá
E votos quem compra sempre há
E A FAVOR DO NOSSO ESTADO
Estão mais caros os alimentos
O pobre está sem acção
Para se arranjar um pão
É preciso um requerimento
Passamos ais e tormentos
Sem o podermos alcançar
Dá vontade de chorar
A todo ao instante e a toda a hora
Mas deitem com ele fora
E NINGUÉM DEVIA VOTAR
_
CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
_
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
_
BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
_
MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0012_001)
- Áudio do poema "Portugal anda em votos" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0012_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0012_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0012_004)
- Poema na "Antologia Poética" - "Portugal anda em votos" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.162)
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
_
OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0009
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "A vinte e três de Setembro"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos e áudio).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Entre 1947 e 1980.
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
_
CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência à cadela que, inadvertidamente, o seu pai matou.
Ao atirar a uma lebre, o pai do autor, acabou por matar o seu animal de estimação, que viu a sofrer durante três dias até à data do seu falecimento a vinte e três de Setembro.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "A vinte e três de Setembro"
A VINTE E TRÊS DE SETEMBRO
ÀS QUATRO HORAS SE DEU
ATIREI A UMA LEBRE
E OUTRO ANIMAL SOFREU
(Agora responde-lhe o meu pai)
O que tinha em estimação
Paguei-lhe mal se querer
E três dias a padecer
Para me deixar mais paixão
Um tiro sem direção
E a toda hora me lembro
Não ver o que estava fazendo
No fecho da pontaria
E eu fiz uma tirania
E A VINTE E TRÊS DE SETEMBRO
(E agora responde-lhe a cadela)
Fui eu esta pimpolha
Que morreu a ferro quente
E ajudava toda a gente
Mas não fazia escolha
No meu lugar outra ponha
Que desempenhe terreno meu
Lembre-se quem era eu
Sempre lhe estava ajudando
E o que a terra está gastando
E ÀS QUATRO HORAS SE DEU
(Agora responde-lhe o meu pai)
Se fosse adivinhão
E nesse dia adivinhasse
Tudo-nada me custasse
Me deu tanta confusão
Ainda fui de ti cirurgião
Sem ter por de onde pegue
Eu perdi o doar da lebre
E de repente grit(e)i
A morte não foi para ti
QUE EU ATIREI A UMA LEBRE
(E agora responde-lhe a cadela)
Até aos sete anos de idade
Eu fui sua companheira
E onde cheguei e fiz barreira
Pela minha habilidade
Eu deixo-lhe dita a verdade
E quem lho diz aqui sou eu
A macaca já morreu
Bem na pode sepultar
É para sempre se lembrar
QUE OUTRO ANIMAL SOFREU
_
CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
_
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
_
BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
_
MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0009_001)
- Áudio do poema "A vinte e três de Setembro" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0009_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0009_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0009_004)
- Poema na "Antologia Poética" - "A vinte e três de Setembro" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.156)
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
_
OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0010
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Adeus Monte do Almeida"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos e áudio).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Entre 1950 e 1960.
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
_
CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor recorda os Montes por onde passou, nomeadamente, o Monte do Almeida, o Monte Queimado e o Monte das Freiras, lembra as vivências e os trabalhadores que com ele as compartilharam.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Adeus Monte do Almeida"
ADEUS MONTE DO ALMEIDA
E ADEUS Ó MONTE QUEIMADO
E ADEUS MONTE DAS FREIRAS
ESTÁS SENDO O REI DO FADO
No monte mora o couteiro
Que não dá a lenha guardada
E a feitora está deitada
E quem perde é o rendeiro
E o ti' Jaca é o esquadreiro
Logo de manhã quando se erga
Pode fazer uma labareda
Que é para se estar aquecendo
E eu a todos vou dizendo
ADEUS MONTE DO ALMEIDA
Joaquim Jaca é o carreiro
Trabalha com uma parelha
Dionísio guarda as ovelhas
E o feitor é o vaqueiro
E António Lúcio é porqueiro
Governa-se atrás do gado
Matias é encarregado
Está pronto para mandar
E já pensei em abalar
E ADEUS Ó MONTE QUEIMADO
Vou pedir ao senhorio
Tenha dó e coração
Mande cortar lenha para o chão
Para eu não morrer com frio
Que até para um assobio
Já não se arranja madeira
Trabalho a semana inteira
Não como um jantar cozido
Reparem toma sentido
E ADEUS MONTE DAS FREIRAS
Faço adeus à calçada
Adeus rua adeus palmeiras
Adeus pedras da ribeira
Onde a minha roupa é lavada
Adeus depósito da água
E ainda de ti estou lembrado
Já fui um dia avisado
Não podia além beber
E digo e torno a dizer
QUE ESTÁS SENDO O REI DO FADO
_
CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
_
BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
_
MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0010_001)
- Áudio do poema "Adeus Monte do Almeida" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0010_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0010_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0010_004)
- Poema na "Antologia Poética" - "Adeus Monte do Almeida" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.158)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
_
OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0007
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Eu sou devedor à terra"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Entre 1947 (data em que fez os primeiros) e 2006 (da da presente recolha)
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
_
CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência à relação entre ele e a terra; fala que tudo o que tem, até o seu ser, a sua existência, ele deve à terra, e que lhe pagará quando falecer e seu corpo for sepultado
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Eu sou devedor à terra"
EU SOU DEVEDOR À TERRA
E A TERRA ME ESTÁ DEVENDO
EM VIDA ME HÁ-DE PAGAR
E EU PAGO À TERRA EM MORRENDO
Eu devo à terra a criação
Eu devo-lhe o meu nascimento
Eu devo-lhe o meu alimento
Eu devo-lhe a minha geração
Eu devo-lhe o próprio caixão
Onde o meu corpo se encerra
Eu devo-lhe a atmosfera
E assim no mundo eu existo
E até a roupa que visto
EU SOU DEVEDOR À TERRA
Pois se da terra é que faço
Produzir tão belos frutos
Se dá imensos produtos
Deve o suor dos meus braços
E se não fosse o meu cansaço
Isto um bosque estava sendo
O que nela estava vivendo
Só alguns irracionais
E o valor que tem a mais
A TERRA ME ESTÁ DEVENDO
A terra é uma estrutura
faz uma parte do universo
E a terra está sendo um berço
Para qualquer criatura
E deve-me a sepultura
Quando eu estiver a findar
Antes de eu me sepultar
Para dentro do meu jazigo
E acerta contas comigo
E EM VIDA ME HÁ-DE PAGAR
Eu bem sei quando morrer
Que na terra sou estragado
Em terra sou transformado
Para a terra não dever
Que eu assim estou a viver
Anos da terra comendo
Por isso estou oferecendo
Meu corpo à terra querida
E a terra paga-me em vida
E EU PAGO À TERRA EM MORRENDO
...
Eu se vou dizer estas coisas assim não sou
capaz das explicar e assim dizendo as quadras
vou buscar estas coisas todas...pois!
Por isso é que eu digo que isto é uma ideia.
_
CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
_
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0007_001)
- Vídeo do poema "Eu sou devedor à terra" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0007_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0007_003)
- Áudio do poema "Eu sou devedor à terra" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0007_004)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0007_005)
- Poema na "Antologia Poética" - "Eu sou devedor à terra" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.160)
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
_
OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0008
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "E só te deixarei de amar"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Início da década de 50 do século XX.
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor transmite todo o amor que sente pela então namorada e futura esposa.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "E só te deixarei de amar"
E SÓ TE DEIXAREI DE AMAR
SÓ TE DEIXAREI DE AMAR
E SÓ TE DEIXAREI DE AMAR
SÓ TE DEIXAREI DE AMAR
Ou quando o chão for plano
Não haja sol que divirta
Não exista planeta
Não haja dia nem ano
Ou quando houver um fulano
Seja capaz de contar
As estrelas que há no ar
Ou as pedras que há no chão
E não haja sol de Verão
É QUE TE DEIXAREI DE AMAR
Quando não houver justiça
Nem doutores nem juiz
Ou quando eu seja infeliz
Ou tu não me metas cobiça
E quando não houver cortiça
E nem sobreiros capaz de a dar
E quando o lume não queimar
E o azinho não arder
E quando a lua não encher
É QUE TE DEIXAREI DE AMAR
Quando não houver flores
No tempo da Primavera
Quando haja a última fera
Ou o Verão não deite calor
E quando não se façam favores
E tudo no mundo se acabar
Ou que eu não possa passar
Da minha para a tua casa
E o carvão não faça brasa
É QUE TE DEIXAREI DE AMAR
Quando não houver pinturas
Nas moças que são solteiras
Quando se não façam cadeiras
Nem existam criaturas
Quando se não façam sepulturas
Para a gente se sepultar
E quando a terra não gastar
Todo o produto que há
E a mocidade volte atrás
É QUE TE DEIXAREI DE AMAR
_
CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
_
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
_
BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
_
MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0008_001)
- Vídeo do poema "E só te deixarei de amar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0008_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0008_003)
- Áudio do poema "E só te deixarei de amar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0008_004)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0008_005)
- Poema na "Antologia Poética" - "E só te deixarei de amar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.159)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
_
OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0015
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Está aqui para o patrão ler"
Outras Denominações: A burra
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Entre 1954 e 1961
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Este poema foi pensado na sequência da violação de uma burra, em que um indivíduo presenciou o feito e, mais tarde, pediu ao Sr. Tareco para fazer um poema à caricata ocorrência.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Está aqui para o patrão ler"
Está aqui para o patrão ler
Este grande atrevimento
E tem na casa sem saber
Um burro de lançamento.
Estava violando a burra
Mordendo-lhe no cachaço
Com tanto desembaraço
E faz uma ruim figura.
O sentido da criatura
Eu gostava de saber
António Miguelito a ver
Ficou muito admirado
Por ser um caso engraçado
Está aqui para o patrão ler.
Ele é da casa o feitor
E oh que grande inteligência
Mostrou-me a sua ciência
De um homem respeitador.
E tal foi aquela dor
Sofreu naquele momento
Descobriu-se há pouco tempo
Um burro velho e cansado
Fica na história gravado
Este grande atrevimento
E vamos nós anunciar
Por ter a raça apurada
E quem tem éguas de manada
Qualquer um vem comprar
Já não faz senão zurrar
É outro animal ver
Está aqui para se vender
A qualquer um comprador
E uma besta de valor
Tem na casa sem saber
É direito de pernas e mãos
E é russo, de linda cor
Mas tal é estes valores
Que vai tendo o meu patrão!
E, oh que grande figurão
Que está das portas para dentro
E deste lindo sentimento
Vou estudar a maneira
E está em feitor nas Ferreiras
Um burro de lançamento.
_
CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
_
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
_
MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0015_001)
- Áudio do poema "Está aqui para o patrão ler" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0015_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0015_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0015_004)
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
_
OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0016
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Indo eu daqui à Cuba"
Outras Denominações: "Vindimadores de Vidigueira na Feira de Cuba"
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Década de 1970 ou 1980
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
_
CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor critica a forma como os cantores da Vidigueira, "Os Vindimadores", actuaram na feira anual de Cuba, pois já tinham bebido uns copinhos a mais do que deveriam e então a atuação não foi a melhor.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Indo eu daqui à Cuba"
Indo eu daqui à Cuba
O meu tempo empatar
Ouvir uma coisa suja
E a Vidigueira cantar.
Chegaram à parada
Com uma grande presunção
Começou o Macarrão
Com a voz desentoada
Parecia uma trovoada
Sem haver vento, nem chuva
Muita parra, pouca uva
Tenho ouvido dizer
E já me não posso esquecer
Indo eu daqui à Cuba.
O Arsénio "do Avôzinho"
Esse é que tirava a parte
Ele tem uma linda arte
Mas é para cantar baixinho
Se estivessem sozinhos
Conseguiam ganhar
Porque eles sabem cantar
E deixaram-se render
E tenho muito que fazer
E fui o meu tempo empatar
A gente faz asneira
Muitas vezes sem pensar
Fui eu um carro pagar
Para ir passear à feira
Foi como a fava na faveira
Quando está verde amaruja
Se eles fazem como a coruja
Bebem uma gota de azeite
Vi-os de chapéu e colete
E ouvi uma coisa suja.
Os mineiros de Aljustrel
Esses ganharam palmada
Cantaram bem e mais nada
Defenderam o seu papel
E tinham um alto fiel
Que não os deixou enrolar
Os baixos a ajudar
Parecia o céu aberto
Mas isto assim foi um descredo
E a Vidigueira a cantar.
_
CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0016_001)
- Áudio do poema "Indo eu daqui à Cuba" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0016_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0016_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0016_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
_
OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0013
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Portugal anda em votos"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos e áudio).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Por volta de 1974-1975.
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
_
CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência ao pós 25 de Abril, a toda a conjuntura que se vive no país, segundo o seu ponto de vista a Revolução de Abril veio agudizar mais os problemas do povo Português, a miséria extrema que assolava o país devido aos baixos salários que usufruíam e ao aumento do pão, bem como, de outros bens alimentares de primeira necessidade.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Viva o Dr. Mário Soares"
VIVA O DR. MÁRIO SOARES
E O DR. ÁLVARO CUNHAL
E VIVÓ DR. SÁ CARNEIRO
E O FREITAS DO AMARAL
O 25 de Abril
O que veio por cá fazer
Já não ganho para comer
E as fomes são mais de mil
Cá na vida civil
É o que está para passares
Tens muito que poupar
Que é o que está previsto
E mandem o primeiro-ministro
VIVA O DR. MÁRIO SOARES
Houve estragos na nação
Já nos estão a fazer falta
Foi arranjado por malta
Sem ter nenhuma instrução
Aumentaram o preço ao pão
Aí é que estamos mal
Vão muitos para o hospital
À falta de tratamento
E temos esta por exemplo
VIVA O DR. ÁLVARO CUNHAL
Eu não sei quem é culpado
Não sei nem quero saber
E o que me estou é a ver
Cada vez mais desgraçado
Eu vou-me a queixar ao estado
Já não me chega o dinheiro
Que há muitos desordeiros
E assim nunca mais se entendem
E peço a Deus que nos defenda
VIVA O DR. SÁ CARNEIRO
O professor Marcelo Caetano
E o Almirante Américo Tomás
Era tão bom rapaz
Parecíamos todos manos
E quando havia um fulano
Que se queria portar mal
Era preso no Tarrafal
E assim castigado à tesa
E assim temos para nossa defesa
E O FREITAS DO AMARAL
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livress no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
_
MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0013_001)
- Áudio do poema "Viva o Dr. Mário Soares" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0013_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0013_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0013_004)
- Poema na "Antologia Poética" - "Viva o Dr. Mário Soares" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.163)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
_
OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0014
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "O Ti Zé Assa é Guarda"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos e áudio).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Entre 1954 e 1961
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: O autor trabalhou no referido monte, dos 19 aos 25 anos de idade.
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência aos colegas de trabalho quando esteve no Monte das Freiras (entre os 19 e os 25 anos de idade), próximo de Serpa; desde o Ti Zé Assa, ao Bento Carrasco, passando pelo Francisco Russo e Bento Carrasco.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "O ti Zé Assa é guarda"
O TI ZÉ ASSA É GUARDA
E QUEM DESTINA É O PATRÃO
FRANCISCO RUSSO É FEITOR
E BENTO CARRASCO É GANHÃO
Ti' Lourenço é encarregado
da ocharia mais fina
Toino da Silva sem ruína
E andar por ele mandado
E o Ferrinho marafado
Que não acha jeito a nada
Tóino Jequim de Carcachada
Leva a vida cantando e rindo
E rapazes vamos saindo
QUE O TI' ZÉ ASSA É O GUARDA
Ti' Zé Bento está contente
Ainda não diz que sim
Neste monte é um jardim
Que temos cá boa gente
O ti' João impertinente
Em lavrar é um pimpão
Em enregar não dá a mão
Ao melhor artista do mundo
Mas se se descuida vai para o fundo
E QUEM DESTINA É O PATRÃO
O João da Aldeia
Tem que andar acautelado
Não venhas embriagado
Quando fores comer a ceia
Estás sujeito a ir para a cadeia
E perdes o teu valor
O patrão Zuca é pagador
E vê o que a gente faz
Acautela-te rapaz
FRANCISCO RUSSO É FEITOR
E diz o Pedro ao Adriano
Anda até cá um bocado
Tenho que tratar do gado
Que assim faço todo o ano
E pode haver algum fulano
Vá contar ao meu patrão
Você é esquadreiro valentão
Mas não sabe amenizar
E então deixamos cá estar
E BENTO CARRASCO É GANHÃO
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0014_001)
- Áudio do poema "O ti Zé Assa é guarda" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0014_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0014_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0014_004)
- Poema na "Antologia Poética" - "O ti Zé Assa é guarda" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.157)
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
_
OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0025
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "O Iraque já perdeu"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data:
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência à Guerra do Iraque, a todos os tormentos vividos pelas famílias que tinham envolvidos nas tropas os seus familiares mais chegados.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "O Iraque já perdeu"
O Iraque já perdeu
Com os países aliados
E muita gente já morreu
E em nada foram culpados
E sofre um pai andar criando
Um filho para ir para a guerra
Uma profissão tão bera
Que deixa a família chorando
O destino está terminando
Para não ir o filho querido
De joelhos peço eu
Com amor e caridade
Eu digo-lhe e é verdade
E o Iraque já perdeu.
Ó Império Americano
Para mim tens muito valor
Com tanto ai e tanta dor
Dependendo do ser humano
Eu sempre deito o meu plano
Não devo estar enganado
E houve sangue derramado
Correndo pelas regadeiras
Terminaram desta maneira
Os países aliados
Hussein querias ser
O Senhor do mundo inteiro
Serias tu o primeiro
Que alcançava esse poder
Eu gostava era de saber
Como é que isto aconteceu
E quem lho diz aqui sou eu
Estamos fartos com chorar
E é civis e militares
Muita gente já morreu
Com os canhões de borracha
Foste um enganador
Perdendo o teu valor
Pondo as tropas tudo em marcha
Arranjando essa maracha
Pró mundo ser derrotado
Tu mereces ser condenado
Ninguém te deve perdoar
E muita gente perdeu o lar
E em nada foram culpados.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
_
BIBLIOGRAFIA
-
_
MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0025_001)
- Áudio do poema "O Iraque já perdeu" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0025_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0025_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0025_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0024
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "O dinheiro está mal comigo"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data:
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência ao dinheiro e ao pouco valor que o mesmo tem, comparado com outros tempos.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "O dinheiro está mal comigo"
O dinheiro está mal comigo
E eu com ele bem não estou
E por nós sermos amigos
É que ele me falseou.
Ainda hoje me não esquece
O que eu ando a penar
A ver se o posso alcançar
O "gajo" não me aparece.
Não sei onde se escurece.
Que anda por lá tão esquecido
Eu com ele no sentido
A ver se me faz algum jeito
Mas falta-me ao respeito
O dinheiro está mal comigo.
Eu não sei porque razão
O tipo se anda a esconder
Não se lembra de me vir ver
Quando eu tenho precisão.
Tinha-o lá no meu caixão
O malvado não o achou
E brevemente se raspou
Desprezou-me para uma vez
Mas eu falo Português
Eu com ele bem não estou.
Já havemos de custar
A embolarmos as cristas
O melro é um fadista
É muito mau de domar.
Não quer se não estar
Onde esteja bem escondido
Em sítios recolhidos
Em cofres bem fechados
Anda para mim excomungado
Por nós sermos tão amigos.
Assim não luze nem parece
Devido ao regime que tem
E nunca adianta ninguém
Que só o pobre é que padece.
Mas nunca me favorece
Com tanto passo que eu dou
E para onde quer que vou
Ando-lhe sempre a "bradar"
E não me quer acompanhar
É que ele me falseou.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
_
BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0024_001)
- Áudio do poema "O dinheiro está mal comigo" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0024_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0024_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0024_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0017
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Ouvindo cantar Amália"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Década de 1990
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz uma dedicatória à grande diva do fado, Amália Rodrigues, mais precisamente, recordando a última vez que a ouviu cantar na Televisão.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Ouvindo cantar Amália"
Eu ouvindo cantar Amália
Pelas Câmaras da televisão
Eu limpei com uma toalha
Lágrimas do coração.
Uma mulher decidida
É aquela grande fadista
Deixa claro e à vista
O ramo de sua vida.
Com muita palma batida
Que a alegria assim calha
Ela cantou na Itália
Correu a Europa inteira
E sentado numa cadeira
Ouvindo cantar Amália.
É uma profissional
E eu sou poeta afamado
Mas nada tenho ganhado
Não posso pensar em tal.
E que é um golpe tão fatal
Me atravessa o coração
E tenho esta opinião
E assim me vou consumindo
E eu estou vendo e estou ouvindo
Pelas Câmaras da televisão.
Começou com uma certa idade
E com uma certa idade acabou
E foi assim que terminou
O brilho da mocidade.
E deixo-lhe dita a verdade
E a minha ideia não falha
Devia ganhar uma medalha
Tudo isso ela merecia
Mas muita gente não sabia
E eu limpei com a toalha.
Quando fez a despedida
Deixou-me triste a pensar
Se eu já não a ouço cantar
O resto da minha vida.
Aquela artista querida
Com uma linda presunção
Deu divisas à Nação
E deu valor aos portugueses
E é assim que eu choro às vezes
Lágrimas do coração.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0017_001)
- Áudio do poema "Ouvindo cantar Amália" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0017_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0017_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0017_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
_
OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0019
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Queda do Burro"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: 1992-1993
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor fala sobre a queda que sofreu de cima do seu burro quando este se assustou ao ver o cão "Ramalhete" atrás de uma codorniz. O poeta teve que receber tratamento hospitalar, também indicado no poema.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Queda do burro"
Assim já não estou disposto
Em ter o burro em estimação
Que no dia 7 de Agosto
Atirou comigo ao chão.
Manuel António Tequinho
Vinha-me a acompanhar
E socorreu-me a apanhar
Com grande susto e carinho.
Com suas mãos devagarinho
Tirando-me as palhas do rosto
E foi à volta do sol posto
Ficou muito assustado
E eu fiquei mal tratado
E assim já não estou disposto.
Neste caso que foi passado
Eu podia ter morrido
Se me tem o pescoço partido
Já estaria sepultado.
Podia-me ter matado
Já não há-de comer ração
Que se assustou com o cão
Junto a uma codorniz
Foi todo o mal que eu fiz
Ter o burro em estimação.
Fui pró hospital com os bombeiros
Com tanto ai e tanta dor
Fui observado por um doutor
E tratado pelos enfermeiros.
Raspou-me a cara o barbeiro
E eu estava cheio de desgosto
Senti-me mal disposto
E quem lho diz aqui sou eu
E foi assim que aconteceu
No dia 7 de Agosto.
Fiquei numa cama deitado
Não me podia mexer
E o que fazia era gemer
Para voltar para qualquer lado
E com um colar apertado
Que metia aflição
Era no tempo do Verão
Fartava-me de suar
E tenho razão para o matar
Que atirou comigo ao chão.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0019_001)
- Áudio do poema "Queda do burro" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0019_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0019_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0019_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0018
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Foi meu filho assentar praça"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: 1984-85
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
O autor dedicou este poema ao filho quando, este foi para os comandos. O poeta popular desabafa todo o seu sentimento de tristeza com a partida do filho e tudo o que seria previsto passar enquanto durasse a sua ausência.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Foi meu filho assentar praça"
Foi meu filho assentar praça
E deixou-me em casa chorando
Por saber o que se passa
No regimento de Comandos.
Quando de casa abalou
Seguindo o seu caminho
Meu filho, coitadinho
Vai penar o que não penou.
E Deus assim o terminou
Mas com o tempo tudo se passa
E que já nada me desfaça
E sem o ver, dar-lhe um abraço
E mesmo no dia 3 de Março
Foi meu filho assentar praça.
Agradeço ao Sr. Capitão Soares
E agradeço ao Sr. Capitão Pereira
E agradeço a vida inteira
A quem o meu filho estimar.
É assim o meu pensar
Dele me estou sempre lembrando
Mas há-de vir não sei quando
Está cumprindo a sua missão
Meu filho do coração
Deixou-me em casa chorando.
Quando ele chegou fardado
Dizendo bem dos superiores
Isto para mim tem valor
Tenho em meu peito gravado
E com o seu boné ao lado
E assim em ar de chalaça
E a todos metia graça
Com uma grande alegria
Mas eu chorava todo o dia
Por saber o que se passa.
Agradeço ao senhor Manel
Não sei como lhe hei-de pagar
E beijo o chão que ele pisar
Com a minha ideia fiel.
Apresento o meu papel
Assim me vou conformando
E eu que estou sempre desejando
E quem lho diz aqui sou eu
E chega a hora faça adeus
Ao regimento de Comandos.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
_
BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0018_001)
- Áudio do poema "Foi meu filho assentar praça" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0018_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0018_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0018_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0021
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Aquela triste viatura"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Entre 1990-2006
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor fala sobre um automóvel que o filho havia negociado para compra a um senhor que veio da cidade. Segundo o poeta, o homem da cidade vinha enganar o pedreiro. O automóvel já não estava nas melhores condições de venda pois mesmo perto do portão de entrada da habitação acabou por parar, sendo motivo de desconfiança por parte do filho do Senhor Tareco que acabou por desfazer o negócio outrora combinado e com o qual o pai não concordava, prevendo o sucedido.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Aquela triste viatura"
Aquela triste viatura
Ali está em posição
Para inocente e má figura
Partiu-se mesmo ao portão.
Eu vi aquela chegada
Fiquei logo aborrecido
Ó filho toma sentido
Que aquilo não presta nada.
Já deu esta barracada
E agora está para "atura"
E diz-me qualquer criatura
Que as coisas não são assim
E já está velha e está ruim
Aquela triste viatura.
A gente olha pró motor
Vê-lo muito engraxado
Do trabalho está estafado
E já perdeu o seu valor.
Compra uma obra superior
Eu sou dessa opinião
Um carro com duração
Até tem outras garantias
É de noite e é de dia
E ali está em posição.
O que havia de acontecer
Ali em tão pouco tempo
O carro perde o andamento
Com o terreno a descer.
E agora ainda vamos ver
Se esse mal ainda tem cura
Pelas penas da amargura
Já tiveram que passar
Mas vieram aqui parar
Para inocente e má figura.
O Zé Horta já trazia
A conta feita ao dinheiro
Vinha enganar o pedreiro
Aqui da minha freguesia.
É que o meu filho assim perdia
Aquilo que ganhou no Verão
Precisa de muita atenção
Que eles vêm da cidade
E digo-lhe e é verdade
Partiu-se mesmo ao portão.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
_
BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0021_001)
- Áudio do poema "Aquela triste viatura" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0021_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0021_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0021_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0020
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Algumas moças de agora"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Década de 1970-1980 (?)
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor fala da vida moderna, especificamente do facto das raparigas irem tomar a bica, fumar, falando também sobre a preocupação com que os pais destas ficam.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Algumas moças de agora"
Algumas moças de agora
Andam com grande ilusão
Quando a bica cai no bico
Deitam com as costas no chão.
Vão passear com um colega
Que não têm receio
Depois entregam-lhe o meio
E o moço já se não nega.
E fazem uma grande pega
Ao romper da bela aurora
E seja da terra ou de fora
É assim a igualdade
E andam com grande vaidade
Algumas moças de agora.
Eu já estou velho e cansado
Já estou farto com chorar
Por não poder alcançar
Alguns anos atrasados.
Ficavam admirados
Em qualquer ocasião
Apresento a minha razão
E assim é que é falar bem
E o que abala já não vem
Andam com grande ilusão.
À tarde vão para a taberna
Vão fumar a cigarrada
Chamam logo o camarada
Que é para trocarem a perna.
É esta a vida moderna
Seja pobre, seja rico
E seja a malta do fanico
Foi o que trouxe a liberdade
Mas prova-se que é verdade
Quando a bica cai no bico.
Vão prós campos passear
Seguindo tão maus caminhos
E deixam os pais coitadinhos
O resto da vida a chorar.
E tanto custam a criar
Minhas filhas do coração
E seja de Inverno ou de Verão
Já se não importam saber
Com muito gosto e prazer
Deitam com as costas ao chão.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0020_001)
- Áudio do poema "Algumas moças de agora" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0020_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0020_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0020_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0023
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Diga-me que idade tem"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Início da década de 1950.
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz uma dedicatória àquela que viria a ser sua esposa, Mariana Alvorado.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Diga-me que idade tem"
Diga-me que idade tem
Menina, faça favor
Eu quero-lhe apresentar
Uma declaração de amor.
À pergunta responder
Eu não sei se está disposta
Mas diga-me se de mim gosta
Que eu preciso de saber.
Que eu tenho para lhe dizer
Palavras mais de cem
E se a menina lhe convém
Aceitar o meu pedido
Desafogue o seu sentido
Diga-me que idade tem.
Essa linda formosura
Que a menina me apresenta
Até parece que aumenta
Minhas horas de ventura.
A menina é linda e pura
Ainda eu sou conhecedor
Foi a mais linda flor
Que eu encontrei no jardim
Mas se gosta ou não de mim
Diga-me faça favor.
Quando vi seu lindo rosto
Escriturei em meu sentido
E posso ser o seu marido
Se a menina fizer gosto
E para tudo estou disposto
Se a menina me escutar
Ou que eu possa observar
Que a menina fez empenho
Todo o amor que eu tenho
Eu quero-lhe apresentar.
Esta grande simpatia
Tomei com a sua pessoa
Por achá-la linda e boa
Para a minha companhia.
Mas só que a própria luz do dia
Eu comparo ao seu valor
Pela moral e pela cor
E mais coisas que eu conheço
É por isso que lhe ofereço
Uma declaração de amor.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
_
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
_
BIBLIOGRAFIA
-
_
MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0023_001)
- Áudio do poema "Diga-me que idade tem" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0023_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0023_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0023_004)
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
_
OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0022
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Carvalho tu não sabias"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Entre 1992-1993
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
_
CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz uma dedicatória a um funcionário da Câmara Municipal, Manuel Carvalho, fotógrafo e artesão, uma vez que, este identificou e acompanhou os trabalhos de recolha de entrevistas, estando presente numa delas quando o sr. Tareco lhe preparou e recitou/dedicou as quadras deste poema.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Carvalho tu não sabias"
Carvalho, tu não sabias
Carvalho, tu não sabias
Carvalho, tu não sabias
Carvalho, tu não sabias
Mesmo sem ser convidado
Tenho as armas preparadas
Comigo não fazem nada
Precisa muito cuidado.
E vais ficar admirado
Desta minha galantia
Não estamos em Alcaria
E nem em Vila de Frades
E fala-me lá a verdade
Carvalho, tu não sabias.
Mas hás-de me responder
À obra que te hei-de deixar
Se tens que a boca calar
O que vens aqui fazer?
E temos que o tempo entreter
Ou cantas, ou assobias
Que assim faz a cotovia
Quando levanta para o ar
E ainda te vou perguntar
Carvalho, tu não sabias?
Tua fala já não soa
Já estás farto de pensar
Não te deves retirar
Que eu não sou ruim pessoa.
Faço uma conversa boa
E não sou homem de manias
Não ofendo a companhia
Falo sempre Português
E ainda pergunto outra vez
Carvalho, tu não sabias?
Ai que golpe tão fatal
Que atravessa o coração
E aqui nesta ocasião
Não te deve parecer mal.
Eu corro todo o Portugal
E acompanho a Burguesia
Seja de noite ou de dia
Estou pronto para combater
Também me arrisco a perder
Carvalho, tu não sabias?
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0022_001)
- Áudio do poema "Carvalho tu não sabias" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0022_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0022_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0022_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-006-0010
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Junto à Rotunda de Oeiras"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Catarina Machado, registada na publicação "Antologia Poética", editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Catarina Machado Guerreiro)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através da publicação "Antologia Poética" e desta base de dados).
Especificações: O presente poema está aqui transcrito, bem como, na "Antologia Poética".
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: 1994
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema a autora faz uma sentida homenagem a um jovem da Vidigueira, que faleceu com 21 anos, junto à rotunda de Oeiras, vítima de um acidente de moto, na sequência dum passeio que ia dar com um amigo.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Junto à Rotunda de Oeiras"
JUNTO À ROTUNDA DE OEIRAS
GRANDE ACIDENTE SE DEU
JORGE MANUEL BATUCA
A SUA VIDA PERDEU
Jorge ao sair de casa
Um amigo foi encontrar
O convidou em seguida
Para um passeio ir dar
Que hora tão derradeira
Que se montou no veículo
Não lhe foi nada ao sentido
Fez tudo na brincadeira
A sua vida perdeu
JUNTO À ROTUNDA DE OEIRAS
Quando a notícia chegou
À sua terra querida
Correu logo em seguida
Na boca da mocidade
Ninguém sabia a verdade
Para avisar seus pais
Que davam suspiros e ais
Ó meu Deus que aconteceu
Seu filho perdeu a vida
GRANDE ACIDENTE SE DEU
Dia 23 de Janeiro
Às quatro horas da tarde
Levaste meu querido filho
Com 21 anos de idade
Eu não posso acreditar
Ai não pode ser verdade
Ó Senhor tem caridade
Que não o vejo já nunca
Meu filho perdeu a vida
JORGE MANUEL BATUCA
Adeus meu querido filho
Amor do meu coração
Deixar teus pais teu irmão
Para o resto da nossa vida
Nesta grande solidão
Com uma profunda dor
Vamos pedindo ao Senhor
Eterno descanso teu
Na flor da mocidade
A SUA VIDA PERDEU
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poetisa popular ainda viva em 2019. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Escrito
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
Catarina Machado Guerreiro é natural e residente em Vidigueira e começou a escrever desde tenra idade; frequentava ainda o ensino primário quando fez os seus primeiros poemas e começou a trabalhar no campo, onde fez de tudo um pouco, desde a monda à azeitona. Nas horas de almoço, ela era quem escrevia os versos das canções para os bailes de carnaval da sua juventude. Confessa que destruiu os versos que fez, hoje com muita mágoa pois achou que não tinham qualquer valor e afinal mais tarde, quando a Rádio Vidigueira abriu portas, voltou a escrever, e fez muitos mais, os quais facultou então ao Município de Vidigueira.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006-IMP1_fol.089.
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pela autora ou das recolhas efectuadas junto da mesma.
Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias da poetisa em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1) e recolhas vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006.
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Município de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0010_001)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0010_002)
- Poema na publicação: "Junto à Rotunda de Oeiras" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-IMP1_fol.089)
-
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- A poetisa popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
-
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-006-0009
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "As flores do meu quintal"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Catarina Machado, registada na publicação "Antologia Poética", editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Catarina Machado Guerreiro)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através da publicação "Antologia Poética" e desta base de dados).
Especificações: O presente poema está aqui transcrito, bem como, na "Antologia Poética".
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: -
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema a autora faz referência às flores do seu quintal; flores essas que planta com muito carinho e alegria, tanto quanto elas lhe dão ao vê-las crescer no seu canteiro.
Todas as manhãs a autora olha para as suas flores com um sorriso, vendo nelas lealdade para consigo.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "As flores do meu quintal"
AS FLORES DO MEU QUINTAL
SÃO PARA MIM ALEGRIA
COMPANHEIRAS SEM IGUAL
ASSIM VOU PASSANDO O DIA
Aprecio as flores
São obras da natureza
Até os mais altos senhores
Com elas mostram nobreza
Reparem na sua mesa
Nela não podem faltar
Para mim são uma riqueza
AS FLORES DO MEU QUINTAL
Eu tenho no meu quintal
Um pequenino canteiro
Aí se encontra o craveiro
Mas de várias qualidades
Tratando com tanto amor
De noite ao romper do dia
São obras do criador
SÃO PARA MIM ALEGRIA
De manhã ao levantar-me
As minhas flores vou ver
Parecem querer dizer
Bom dia querida amiga
Vens tratar da nossa vida
Um carinho não faz mal
Que sejas sempre bem vinda
COMPANHEIRA SEM IGUAL
Para elas falo tudo
Da minha vida é verdade
Só encontro lealdade
Nas flores que são reais
Com meus suspiros e ais
Ó meu Deus eu vos pedia
Muita força e coragem
ASSIM VOU PASSANDO O DIA
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poetisa popular ainda viva em 2019. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Escrito
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
Catarina Machado Guerreiro é natural e residente em Vidigueira e começou a escrever desde tenra idade; frequentava ainda o ensino primário quando fez os seus primeiros poemas e começou a trabalhar no campo, onde fez de tudo um pouco, desde a monda à azeitona. Nas horas de almoço, ela era quem escrevia os versos das canções para os bailes de carnaval da sua juventude. Confessa que destruiu os versos que fez, hoje com muita mágoa pois achou que não tinham qualquer valor e afinal mais tarde, quando a Rádio Vidigueira abriu portas, voltou a escrever, e fez muitos mais, os quais facultou então ao Município de Vidigueira.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006-IMP1_fol.088.
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pela autora ou das recolhas efectuadas junto da mesma.
Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias da poetisa em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1) e recolhas vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006.
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Município de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0009_001)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0009_002)
- Poema na publicação: "As flores do meu quintal" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-IMP1_fol.088)
-
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- A poetisa popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
-
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-006-0004
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Eu gostava de saber"
Outras Denominações: "A dimensão e beleza do Mundo"
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo proveniente da autora Catarina Machado.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Catarina Machado Guerreiro)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo vídeo e desta base de dados).
Especificações: O presente poema está registado numa gravação vídeo, agora também aqui transcrito.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: -
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema a autora faz uma descrição sobre o desejo que tem de conhecer o mundo e o seu criador. Refere, várias vezes, que não gostava de partir sem conhecer Deus, o Ser que criou toas as coisas visíveis e invisíveis.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Eu gostava de saber"
Não gostava de partir
Deste mundo sem saber
Qual a sua dimensão
Para a poder descrever
Eu gostava de chegar
Ao azul do firmamento
É assim meu pensamento
Que me faz imaginar
Um segredo desvendar
Tão grande prazer sentir
Se eu chegar a concluir
Esta tão grande ambição
Mas digo do coração
Não gostava de partir
Gostava de visitar
E medir o mundo inteiro
Sendo Deus meu companheiro
Para me poder explicar
E também me ensinar
Esta conta a resolver
Assim podia dizer
Qual a sua vastidão
Vou voltar à sua mão
Deste mundo sem saber
Eu gostava de saber
Os segredos que o mar tem
Sua riqueza também
E que não dá a conhecer
Só ele pode fazer
Das rochas uma mansão
As ondas a sua mão
E de flores sabe tratar
Eu não posso calcular
Qual a sua dimensão
Eu gostava de falar
Com este Mestre perfeito
Encontro tudo bem feito
E não há nada a emendar
São obras de admirar
E assim se pode dizer
Mas queria-o conhecer
E descansar o meu sentido
Meu desejo preferido
Para o poder descrever.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poetisa popular ainda viva em 2019. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e outros trabalhos da autora encontramo-los na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
Catarina Machado Guerreiro é natural e residente em Vidigueira e começou a escrever desde tenra idade; frequentava ainda o ensino primário quando fez os seus primeiros poemas e começou a trabalhar no campo, onde fez de tudo um pouco, desde a monda à azeitona. Nas horas de almoço, ela era quem escrevia os versos das canções para os bailes de carnaval da sua juventude. Confessa que destruiu os versos que fez, hoje com muita mágoa pois achou que não tinham qualquer valor e afinal mais tarde, quando a Rádio Vidigueira abriu portas, voltou a escrever, e fez muitos mais, os quais facultou então ao Município de Vidigueira.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006-0004_002.
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pela autora ou das recolhas efectuadas junto da mesma.
Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias da poetisa em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1) e recolhas vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006.
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0004_001)
- Vídeo do poema "Eu gostava de saber" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0004_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0004_003)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- A poetisa popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
-
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-006-0003
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Crianças da Rua"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo proveniente da autora Catarina Machado.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Catarina Machado Guerreiro)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo vídeo e desta base de dados).
Especificações: O presente poema está registado numa gravação vídeo, agora também aqui transcrito.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: -
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema Catarina Machado faz uma grande homenagem a todas a crianças do mundo em especial às mais desfavorecidas, abandonadas e que vivem na rua, apontando o dedo ao governo e às instituições com responsabilidades nesta matéria referindo que estes só se lembram delas no Dia Internacional da Criança, Dia 1 de Junho, o que lamenta profundamente, pois elas precisam de comer e de carinho todos os dias do ano.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Crianças da Rua"
Neste mundo inquietador
Onde a justiça abunda
Com tanta falta de amor
A criança é vagabunda.
Criança que dormes na rua
À chuva, ao frio e ao calor
É assim a sua casa
Sem igual o seu amor.
Criança que pouco falas
Vivendo na escuridão
Olhando para quem passa
E sem ninguém te dar a mão
Sem casa para morar
Nem cama para dormir
Nem roupa para se tapar
Nem comer para ingerir.
Sua mesa um contentor
Do lixo se alimenta
Estrelas seu cobertor
E nas pedras é que se deita.
Tanta criança na rua
Neste mundo abandonada
Este nosso governo
Não pode fazer nada.
Onde está o coração
De tanta gente afinal
Que só falam da criança
No Dia Internacional
Acabem com essas guerras
E outras tantas maldades
Reparem que as crianças
Também gostam de igualdade
Criança tu tens fome
Falta de carinho e amor
Se a solidão te consome
Pede ajuda ao salvador
Dizem que Deus é pai
De toda e qualquer criatura
Então porque lhe deu
A sua vida tão dura?
Sua mãe a abandonou
Vive no mundo sozinha
Ainda ninguém a amou
Triste sofre coitadinha
E quando passo na rua
Ao ver tanta crueldade
Criança de alma nua
Que não sabe a verdade
Eu gostava de olhar
E sentir satisfação
Ver as crianças brincar
Sem fazerem distinção
Para todas as crianças
Do fundo do coração
Quero enviar um beijo
Com muita dedicação.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poetisa popular ainda viva em 2019. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e outros trabalhos da autora encontramo-los na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
Catarina Machado Guerreiro é natural e residente em Vidigueira e começou a escrever desde tenra idade; frequentava ainda o ensino primário quando fez os seus primeiros poemas e começou a trabalhar no campo, onde fez de tudo um pouco, desde a monda à azeitona. Nas horas de almoço, ela era quem escrevia os versos das canções para os bailes de carnaval da sua juventude. Confessa que destruiu os versos que fez, hoje com muita mágoa pois achou que não tinham qualquer valor e afinal mais tarde, quando a Rádio Vidigueira abriu portas, voltou a escrever, e fez muitos mais, os quais facultou então ao Município de Vidigueira.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006-0003_002.
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pela autora ou das recolhas efectuadas junto da mesma.
Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias da poetisa em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1) e recolhas vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006.
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0003_001)
- Vídeo do poema "Crianças da Rua" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0003_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0003_003)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- A poetisa popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
-
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-006-0002
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "À Miséria no Alentejo"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo proveniente da autora Catarina Machado.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Catarina Guerreiro Machado)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo vídeo e desta base de dados).
Especificações: O presente poema está registado numa gravação vídeo, agora também aqui transcrito.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: -
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema a autora faz referência à miséria vivida no Alentejo, num período que afectou mais vincadamente os concelhos de Moura, Mourão e Serpa, tendo-se verificado apoio por parte da Cruz Vermelha.
Aborda a falta de apoios da Nação no que respeita a área agrícola e a todos aqueles que dela vivem. Fala do Alentejo esquecido mas que para ela é tudo pois aqui nasceu e viveu.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "À Miséria no Alentejo"
Ó Senhor Primeiro Ministro
Repare com atenção
O Alentejo bem visto
É o celeiro da Nação
Se fosse bem cultivado
E as terras aproveitadas
Este campo desbravado
E acabavam-se as coutadas
Não havia tanta fome
E a miséria andava ausente
Que tanta gente consome
Como era antigamente
O nosso campo está triste
Ao ver tanta fatalidade
Mas o povo não resiste
A esta crueldade
Choram barrancos e fontes
As árvores e os trigais
Até os próprios montes
Choram também os pardais
Ao ver a televisão
Fico triste e apaixonada
Palpita meu coração
Mas não posso fazer nada
E estes povos irmãos
Sofrendo tanta pobreza
Todos devem dar as mãos
E lutar com nobreza
O Alentejo não faz
A guerra em seu coração
Exige trabalho e paz
Para bem desta nação
Nós queremos trabalhar
É a nossa profissão
Não queremos mendigar
Respeitem a decisão
Para Serpa, Moura e Mourão
Vai o meu abraço amigo
Eu não posso dar-te a mão
Mas no coração estou contigo
Obrigada à Cruz Vermelha
Ao seu auxílio prestado
Também deram alimentos
Com prazo terminado.
Ó Alentejo Dourado
Com sol abrasador
Não fiques abandonado
Vamos pedir ao Senhor
Ó meu querido Alentejo
De Vinhedos e trigais
És meu berçinho dourado
Onde nasceram meus pais
Eu nasci no Alentejo
E neste mesmo quero morrer
Meu querido Alentejo
Sem ti não posso viver.
_
CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poetisa popular ainda viva em 2019. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e outros trabalhos da autora encontramo-los na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
Catarina Guerreiro Machado é natural e residente em Vidigueira e começou a escrever desde tenra idade; frequentava ainda o ensino primário quando fez os seus primeiros poemas e começou a trabalhar no campo, onde fez de tudo um pouco, desde a monda à azeitona. Nas horas de almoço, ela era quem escrevia os versos das canções para os bailes de carnaval da sua juventude. Confessa que destruiu os versos que fez, hoje com muita mágoa pois achou que não tinham qualquer valor e afinal mais tarde, quando a Rádio Vidigueira abriu portas, voltou a escrever, e fez muitos mais, os quais facultou então ao Município de Vidigueira.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006-0002_002.
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pela autora ou das recolhas efectuadas junto da mesma.
Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias da poetisa em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1) e recolhas vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006.
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
_
BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0002_001)
- Vídeo do poema "À Miséria no Alentejo" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0002_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0002_003)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- A poetisa popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
-
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-006-0001
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "A fé e os meus pais"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo proveniente da autora Catarina Machado.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Catarina Machado Guerreiro)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo vídeo e desta base de dados).
Especificações: O presente poema está registado numa gravação vídeo, agora também aqui transcrito.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: -
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Este poema é dedicado à Fé que os pais tinham para com o Catolicismo, eram católicos praticantes e batizaram os filhos pela Igreja Católica, pois tinham muita fé e acreditavam piamente na Ressurreição.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "A Fé e os meus Pais"
Os meus pais acreditavam
Com todo o seu coração
Quando morressem um dia
Vinham à ressurreição.
Sempre viveram na fé
Ensinando os seus filhos
Seguimos os mesmos trilhos
Como a Virgem com José
O dia que estes esperavam
Mais uma lição nos dava
Era a sua decisão
Mas com muita devoção
Os meus pais acreditavam
Aos seus filhos transmitiam
A sua sabedoria
Cantando à Virgem Maria
Para nós irmos sentindo
E um pouco refletindo
Nessa nossa devoção
Levados por a sua mão
Assim nos foi batizar
Este caminho ensinar
Com todo o coração.
Quando batia as trindades
A minha mãe se benzia
Bendita sejas Maria
Ó Mãe da humanidade
Pureza tanta verdade
Olhando com alegria
À Senhora agradecia
Os filhos que lhe tinham dado
E do seu lugar guardado
Quando morressem um dia
Também eram praticantes
A vida assim o permitia
Mas a fé resplandecia
A todo e qualquer instante
De Jesus eram amantes
Que sempre lhe deu a mão
Davam-lhe o seu coração
Como símbolo de gentileza
Porque tinham a certeza
Que vinham à ressurreição.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poetisa popular ainda viva em 2019. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e outros trabalhos da autora encontramo-los na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
Catarina Machado Guerreiro é natural e residente em Vidigueira e começou a escrever desde tenra idade; frequentava ainda o ensino primário quando fez os seus primeiros poemas e começou a trabalhar no campo, onde fez de tudo um pouco, desde a monda à azeitona. Nas horas de almoço, ela era quem escrevia os versos das canções para os bailes de carnaval da sua juventude. Confessa que destruiu os versos que fez, hoje com muita mágoa pois achou que não tinham qualquer valor e afinal mais tarde, quando a Rádio Vidigueira abriu portas, voltou a escrever, e fez muitos mais, os quais facultou então ao Município de Vidigueira.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006-0001_002.
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pela autora ou das recolhas efectuadas junto da mesma.
Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias da poetisa em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1) e recolhas vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006.
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
_
BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0001_001)
- Vídeo do poema "A Fé e os meus Pais" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0001_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0001_003)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- A poetisa popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
-
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-006-0008
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Com nove anos de idade"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Catarina Machado, registada na publicação "Antologia Poética", editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Catarina Machado Guerreiro)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através da publicação "Antologia Poética" e desta base de dados).
Especificações: O presente poema está aqui transcrito, bem como, na "Antologia Poética".
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: -
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema a autora faz referência a vários trabalhos que fez na área da agricultura e não só, fala-nos no amassar do barro, entre outros trabalhos que lhe passaram pelas mãos.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Com nove anos de idade"
COM NOVE ANOS DE IDADE
FUI PARA O CAMPO TRABALHAR
ESTA MINHA ACTIVIDADE
NUNCA MAIS DEIXEI PARAR
No campo da produção
Comecei a trabalhar
Fui azeitona apanhar
Com grande satisfação
Eu tinha grande vaidade
Com muita necessidade
É verdade podem crer
Mas tive que aprender
COM NOVE ANOS DE IDADE
E sem ter dificuldade
Eu aprendi a montar
E depois já a ceifar
Com treze anos de idade
Era nova na verdade
Em casa não podia estar
Para meus pais ajudar
Sua vida a resolver
Tinha mesmo que assim ser
FUI PARA O CAMPO TRABALHAR
E tomei a decisão
Fui arroz plantar
A luzerna apanhar
Semear favas e grão
Tudo era feito à mão
Com muita habilidade
Eu tinha capacidade
Disto tudo resolver
Mas era digno de ver
ESTA MINHA ACTIVIDADE
Nas eiras eu trabalhei
O mato fui apanhar
Da vinha sei tratar
Pedra também apanhei
Eu sei lá onde passei
Adubo fui espalhar
O barro sei amassar
Obra crua sei fazer
O que hoje sei dizer
NUNCA MAIS DEIXEI PARAR
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poetisa popular ainda viva em 2019. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Escrito
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
Catarina Machado Guerreiro é natural e residente em Vidigueira e começou a escrever desde tenra idade; frequentava ainda o ensino primário quando fez os seus primeiros poemas e começou a trabalhar no campo, onde fez de tudo um pouco, desde a monda à azeitona. Nas horas de almoço, ela era quem escrevia os versos das canções para os bailes de carnaval da sua juventude. Confessa que destruiu os versos que fez, hoje com muita mágoa pois achou que não tinham qualquer valor e afinal mais tarde, quando a Rádio Vidigueira abriu portas, voltou a escrever, e fez muitos mais, os quais facultou então ao Município de Vidigueira.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006-IMP1_fol.086.
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pela autora ou das recolhas efectuadas junto da mesma.
Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias da poetisa em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1) e recolhas vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006.
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Município de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0008_001)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0008_002)
- Poema na publicação: "Com nove anos de idade" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-IMP1_fol.086)
-
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- A poetisa popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
_
OBSERVAÇÕES
-
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-006-0007
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "O Meu Pai era Mateus, a Minha Mãe era Maria"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Catarina Machado, registada na publicação "Antologia Poética", editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Catarina Machado Guerreiro)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através da publicação "Antologia Poética" e desta base de dados).
Especificações: O presente poema está aqui transcrito, bem como, na "Antologia Poética".
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: -
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
_
CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema a autora homenageia os seus pais e toda uma vida de sacrifícios para criarem os seus filhos, pois era uma família numerosa (como era habitual naquele tempo).
Caracterização Desenvolvida:
Poema "O Meu Pai era Mateus, a Minha Mãe era Maria"
O MEU PAI ERA MATEUS
MINHA MÃE ERA MARIA
PARA CRIAREM SEUS FILHOS
LUTARAM DE NOITE E DIA
Nove filhos Deus lhes deu
Mas só seis é que criou
Foi Deus quem os chamou
Para o reino da eternidade
Ó Senhor por caridade
Aceitai os filhos teus
Minha mãe era Maria
O MEU PAI ERA MATEUS
Minha mãe a trabalhar
Levava a vida cantando
Para seus filhos a olhar
Que os foste ensinando
Foste mãe exemplar
Fosse de noite ou de dia
Bendito seja o Senhor
MINHA MÃE ERA MARIA
Quando minha mãe faleceu
Que desgosto tão profundo
Cá ficámos neste mundo
Com o meu querido pai
Ouvindo suspiros e diz ais
Mãe já perdeste teus brilhos
Depois de tanto lutarem
PARA CRIAREM SEUS FILHOS
Dia quinze de Janeiro
Deu meu pai a despedida
Adeus para o resto da vida
Filhas não sou o primeiro
Eu já vou para o meu canteiro
Debaixo da terra fria
Com tanto que trabalharam
LUTARAM DE NOITE E DE DIA
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poetisa popular ainda viva em 2019. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Escrito
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
Catarina Machado Guerreiro é natural e residente em Vidigueira e começou a escrever desde tenra idade; frequentava ainda o ensino primário quando fez os seus primeiros poemas e começou a trabalhar no campo, onde fez de tudo um pouco, desde a monda à azeitona. Nas horas de almoço, ela era quem escrevia os versos das canções para os bailes de carnaval da sua juventude. Confessa que destruiu os versos que fez, hoje com muita mágoa pois achou que não tinham qualquer valor e afinal mais tarde, quando a Rádio Vidigueira abriu portas, voltou a escrever, e fez muitos mais, os quais facultou então ao Município de Vidigueira.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006-IMP1_fol.085.
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pela autora ou das recolhas efectuadas junto da mesma.
Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias da poetisa em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1) e recolhas vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006.
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Município de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0007_001)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0007_002)
- Poema na publicação: "O Meu Pai era Mateus, a Minha Mãe era Maria" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-IMP1_fol.085)
-
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- A poetisa popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
_
OBSERVAÇÕES
-
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-006-0006
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Meu Marido é Manuel"
Outras Denominações:
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Catarina Machado, registada na publicação "Antologia Poética", editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Catarina Machado Guerreiro)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através da publicação "Antologia Poética" e desta base de dados).
Especificações: O presente poema está aqui transcrito, bem como, na "Antologia Poética".
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: -
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema a autora faz uma dedicatória a seu esposo, de nome Manuel Guerreiro. Fala do seu casamento e das juras de amor que fez no altar perante Deus, agradecendo ainda os dois filhos que colocou no mundo, fruto desse amor.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Meu Marido é Manuel"
MEU MARIDO É MANUEL
NOSSA SORTE DEUS DESTINA
EU SOU SUA COMPANHEIRA
O MEU NOME É CATARINA
A Deus quero agradecer
O companheiro que me deu
Foi ele quem estabeleceu
Eu quero obedecer
Mas também reconhecer
Assinei lá no papel
Escrito no meu anel
O dia está gravado
Serás sempre respeitado
MEU MARIDO É MANUEL
Vivo feliz e contente
Ao lado do meu amor
A tudo é superior
Este amor que une a gente
Enquanto eu for vivente
Certamente não termina
Só a morte é que domina
Quem nos pode separar
No céu iremos juntar
NOSSA SORTE DEUS DESTINA
Pedi a Deus no altar
Amor e compreensão
Fazer a minha obrigação
Depois fiquei a rezar
E um pouco a meditar
Será para a vida inteira
Sentada naquela cadeira
Tomar esta decisão
Com todo o meu coração
EU SOU SUA COMPANHEIRA
Nosso amor é verdadeiro
Raízes também deitam
As flores também desabrocham
Para compor o mundo inteiro
Não vendo por nenhum dinheiro
É uma prenda divina
Um menino e uma menina
Meus filhos do coração
Com muita dedicação
O MEU NOME É CATARINA
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poetisa popular ainda viva em 2019. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Escrito
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
Catarina Machado Guerreiro é natural e residente em Vidigueira e começou a escrever desde tenra idade; frequentava ainda o ensino primário quando fez os seus primeiros poemas e começou a trabalhar no campo, onde fez de tudo um pouco, desde a monda à azeitona. Nas horas de almoço, ela era quem escrevia os versos das canções para os bailes de carnaval da sua juventude. Confessa que destruiu os versos que fez, hoje com muita mágoa pois achou que não tinham qualquer valor e afinal mais tarde, quando a Rádio Vidigueira abriu portas, voltou a escrever, e fez muitos mais, os quais facultou então ao Município de Vidigueira.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006-IMP1_fol.084.
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pela autora ou das recolhas efectuadas junto da mesma.
Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias da poetisa em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1) e recolhas vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006.
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Município de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0006_001)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0006_002)
- Poema na publicação: "Meu Marido é Manuel" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-IMP1_fol.084)
-
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- A poetisa popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
-
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-006-0005
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Quando andava ceifando"
Outras Denominações:
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo proveniente da autora Catarina Machado e, também, na publicação "Antologia Poética", editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Catarina Machado Guerreiro)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo vídeo, da publicação e desta base de dados).
Especificações: O presente poema está registado numa gravação vídeo, agora também aqui transcrito, bem como, na "Antologia Poética".
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: -
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema a autora recorda com muita saudade os tempos em que ia para o campo ceifar o trigo. Relata a forma como passava os seus dias, embora trabalhando debaixo de um sol abrasador, eram horas muito divertidas em que as pessoas riam, cantavam e conviviam.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Quando andava ceifando"
QUANDO ANDAVA CEIFANDO
QUANDO ANDAVA CEIFANDO
QUANDO ANDAVA CEIFANDO
QUANDO ANDAVA CEIFANDO
Debaixo do sol ardente
Com o meu corpo curvado
De suor todo ensopado
Tinha que seguir em frente
Era assim antigamente
Quando andava trabalhando
Lá ia rindo e cantando
Para no tempo não pensar
Hoje quero recordar
QUANDO ANDAVA CEIFANDO
E quando a manhã chegava
Era a mesma correria
Começava mais um dia
A luta não terminava
O sol não iluminava
A terra que estava pisando
O tempo ia passando
Fosse de noite ou de dia
Sentia a mesma alegria
QUANDO ANDAVA CEIFANDO
No chapéu uma flor
Com a aba desabada
E a saia bem rodada
O avental de outra cor
As mangueiras um amor
Os laços iam brilhando
O perfume ia deixando
Era assim a mocidade
Hoje tenho saudade
QUANDO ANDAVA CEIFANDO
Levava a foice na mão
Toda muito resoluta
Pronta para enfrentar a luta
E nunca dizia não
Ia ceifando o meu pão
Com o lenço esvoaçando
O vento me refrescando
Quando a manhã rompia
Assim passava o meu dia
QUANDO ANDAVA CEIFANDO
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poetisa popular ainda viva em 2019. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e encontramo-la também na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e escrito
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
Catarina Machado Guerreiro é natural e residente em Vidigueira e começou a escrever desde tenra idade; frequentava ainda o ensino primário quando fez os seus primeiros poemas e começou a trabalhar no campo, onde fez de tudo um pouco, desde a monda à azeitona. Nas horas de almoço, ela era quem escrevia os versos das canções para os bailes de carnaval da sua juventude. Confessa que destruiu os versos que fez, hoje com muita mágoa pois achou que não tinham qualquer valor e afinal mais tarde, quando a Rádio Vidigueira abriu portas, voltou a escrever, e fez muitos mais, os quais facultou então ao Município de Vidigueira.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006-0005_002.
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pela autora ou das recolhas efectuadas junto da mesma.
Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias da poetisa em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1) e recolhas vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006.
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Município de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0005_001)
- Vídeo do poema "Quando andava ceifando" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0005_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0005_003)
- Poema na publicação: "Quando andava ceifando" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.087)
-
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- A poetisa popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
-
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-014-0001
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Foi-se a idade das Paixões"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (sendo estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente da autora Liana Lamúrias e, também, na publicação "Antologia Poética", editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Liana Madalena Fialho Serrano Lamúrias)
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio, da publicação acima citada e desta base de dados).
Especificações: O presente poema está registado numa gravação áudio, numa publicação e agora também aqui transcrito.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida (anterior a 1992, data em que foi recolhido o registo áudio)
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema a autora fala da fase e das ilusões do namoro e, sentindo-se abandonada e só, procura o amor de Deus e a salvação.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Foi-se a idade das Paixões"
Foi-se a idade das paixões
E eu continuo apaixonada
Como borboleta, louca, alada
Corro em procura de ilusões
E como moça, choro em convulsões
Perdida, sem consolo, abandonada.
Como se o mundo de razões
Ficasse desprovido, só, sem nada.
Meu Deus, sinto-me só, sem ti
Como num vácuo busco a tua luz
Que muito ao longe ouso vislumbrar
Aurora me transformas e vi
Que muito perto está a minha cruz
Que eu afasto, e me quero salvar.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poetisa popular já falecida. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Jovens no ano de 1992 e encontramo-la também na publicação "Antologia Poética". Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-014
Data: 1992 (áudio) e 2005 (publicação)
Modo de Transmissão: Oral e escrito
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
Liana Madalena Fialho Serrano Lamúrias nasceu em Vidigueira no ano de 1922 e faleceu em 1996. Mulher do seu tempo, ligada à casa, aprendeu a costurar e era dotada de uma excepcional sensibilidade sendo uma verdadeira autodidacta nos campos do artesanato e das artes plásticas, com destaque para a pintura.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-014
Data: 1992 - 2005
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-014, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-014-0001_002 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-014-0001_003 alusivos concretamente ao poema.
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pela autora ou das recolhas efectuadas junto da mesma.
Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias da poetisa em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1) e recolhas áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-014.
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0014-0001_001)
- Áudio do poema "Foi-se a idade das paixões" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-014-0001_002)
- Biografia áudio da autora (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-014-0001_003)
- Poema na publicação "Antologia Poética": "Foi-se a idade das paixões" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa e PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.097)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- A autora tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
-
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-009-0001
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Noites de Verão"
Outras Denominações: "Serões de Verão"
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (sendo estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente do autor Justino Fialho e, também, na publicação "Saudades", também do autor, lançada publicamente no ano de 2006.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Justino António Venâncica Fialho)
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio, da publicação acima citada e desta base de dados).
Especificações: O presente poema está registado numa gravação áudio, numa publicação do autor e agora também aqui transcrito.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida (anterior a 1992, data em que foi recolhido o registo áudio)
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor retrata as noites ou serões de Verão, em que as pessoas gozavam o fresco da noite, em contraste ao calor do dia, os adultos sentados, à porta, na rua, convivendo, dialogando, enquanto as crianças se divertiam em brincadeiras e jogos.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Noites de Verão" / "Serões de Verão"
Pelas ruas da Vidigueira
"NOITES DE VERÃO"
Pelas ruas da Vidigueira
Nessas belas noites de Verão
Veem-se grupos em amena cavaqueira
Gozando as delícias do serão.
A brisa passa, ai que bom diz toda a gente
Só nós sabemos o prazer que ela nos trás
Depois de um dia de calor, de sol ardente
É um bálsamo, que para a vida nos refaz.
Os mais velhos falam das canseiras
Dos filhos, das notícias do dia
Os mais novos inventam brincadeiras
Nos jardins que são fontes de alegria.
Passeiam casais de namorados
A noite convida-os a amar
Nos recantos mais escuros entrelaçados
Unem as bocas num longo desejar.
Na torre saem doze badaladas
São horas de descanso, diz alguém
As portas pouco a pouco são fechadas
Cai o silêncio na noite, doce bem.
Nota: Entre o poema presente no áudio e o mesmo poema presente na publicação, verifica-se que o autor fez algumas (pequenas) alterações.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992 e encontramo-la também na publicação "Saudades". Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-009
Data: 1992 (áudio) e 2006 (publicação)
Modo de Transmissão: Oral e escrito
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
Justino António Venâncica Fialho, nasceu em 12 de Maio de 1945, em Vidigueira. Cegou aos 12 anos de idade e, a partir daí esteve como interno no Instituto Branco Rodrigues, onde fez a escolaridade até ao 9.º ano. Frequentou igualmente o Conservatório de Música até ao 2.º ano. Foi operário especializado na Messa (Fábrica de máquinas de escrever) até ao encerramento da mesma. Foi sócio das Associações de Cegos e lutou pela sua unificação, fez parte da Assembleia Constituinte e da Assembleia de Representantes da ACAPO. Integrou um Grupo Coral Alentejano, enquanto viveu em Lisboa. Com o encerramento da fábrica onde trabalhou, regressou à sua terra natal, para trabalhar como telefonista na Câmara Municipal, cargo que exerceu até ao final de Novembro de 2005, vindo a falecer em Janeiro de 2006.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-009
Data: 1992 - 2006
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-009, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-009-0001_001.
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo autor ou das recolhas efectuadas junto do mesmo.
Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias do poeta em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP2) e recolhas áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-009.
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
_
BIBLIOGRAFIA
- FIALHO, Justino, "Saudades", 2006.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-0009-0001_001)
- Áudio do poema "Noites de Verão" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-009-0001_002)
- Poema na publicação "Saudades": "Noites de Verão" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP2_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP2_fol.058)
-
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta lançou publicamente muitos dos seus poemas na obra intitulada "Saudades", tendo ainda alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
-
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-007-0001
Domínio: Tradições e Expressões Orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - António José Franganito (autor)
Denominação: "O tempo está terminado"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira por Célia Caciones e Solange Domingues no âmbito de um programa OTL, com a colaboração de Manuel Carvalho e orientação de Luísa Costa (técnicos da autarquia).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em áudio, proveniente do autor António José Franganito, já falecido na altura da recolha.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (António José Franganito)
Acesso: Condicionado (eventualmente à família) e /ou Público (através do acesso à gravação áudio).
Especificações: O presente poema apenas está registado em áudio (não se encontrando em qualquer manuscrito ou publicação ou suporte) podendo ainda ser vista a referida transcrição na presente base de dados.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: A partir de 1943
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência a uma doença de que foi vítima a 9 de Agosto de 1943, tendo dado entrada no Hospital no dia 18 do mesmo mês. Segundo relata no poema, os resultados dos exames de diagnóstico confirmaram que a doença era contagiosa, ficando todos os familiares sem esperança de voltar a vê-lo, pois foi transportado em maca, e ninguém pensou que ele sobrevivesse. Deixou no poema, um agradecimento ao Dr. José Maria Pulido, ao Sr. Caetano, a uma enfermeira e criada de serviço e ainda à sua esposa que dele cuidaram e conseguiram manter vivo.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "O tempo está terminado"
Ninguém morre sem Deus querer
Adivinhar é proibido
O que há-de acontecer
Dia 9 adoeci
Em 18 houve a conferência
Encarregou-se a providência
Ainda desta não morri
Ao Dr. Covas Lima ouvi
Está gravado, Dr. José Maria ao lado
Que esse era o meu Doutor
Seja lá para quem for
O tempo está terminado.
A conferência dizia
É contagioso o mal
Fui na maca para o hospital
Tudo a pensar que eu morria
Ao autor lhe valia
Teve dó do meu gemer
Faz ganhar e faz perder
O maior sábio que houver
Seja homem ou mulher
Ninguém morre sem Deus querer
Hoje o grande merecimento
Que eu tinha para o meu povo
Fosse velho, fosse novo
Fosse pobre ou de talento
Tudo com o mesmo intento
Rezas e muito pedido
E o Sr. Dr. Pulido
Por mim muito trabalhou
Morre, não morre
Eu cá estou
Adivinhar é proibido
Agradeço ao Sr. Caetano
À enfermeira e à criada
E à minha mulher coitada
A qual teve um desengano
Só atendia de aceno
E não me podia valer
Mandou à mana dizer
Para o fato me arranjar
Não se pode afiançar
O que há-de acontecer.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido
A poesia consta de uma gravação áudio com a biografia do autor e seus poemas, recolhidos por Célia Caciones e Solange Domingues, por volta do ano de 1992, com a colaboração de Maria Emília Franganito, filha do autor dos mesmos, então já falecido. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-007
Data: 1992
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal - Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
António José Franganito nasceu em Vidigueira a 07 de Agosto de 1880, era casado, exercia a profissão de Agricultor acumulando-a com a de comerciante, uma vez que era também proprietário de uma taberna.
Começou a recitar poesia quando ainda era solteiro, por volta dos 18, 20 anos, passatempo que nunca mais deixou, aproveitando as horas vagas para esse efeito.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-007
Data: 1992
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-007, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em gravação áudio em vários suportes (Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-007)
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
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MULTIMÉDIA
Fotografia do poeta (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-007-0001_001)
Áudio do poema (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-007-0001_002)
Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-007-0001_003)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
-
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OBSERVAÇÕES
-
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-008-0001
Domínio: Tradições e Expressões Orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - Inácio da Ressurreição (autor)
Denominação: "Tenho que me deitar a ladrão"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira por Célia Caciones e Solange Domingues no âmbito de um programa OTL, com a colaboração de Manuel Carvalho e orientação de Luísa Costa (técnicos da autarquia).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em áudio, proveniente do autor Inácio da Ressurreição.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Inácio da Ressurreição)
Acesso: Condicionado (eventualmente à família) e /ou Público (através do acesso à gravação áudio).
Especificações: O presente poema apenas está registado em áudio (não se encontrando em qualquer manuscrito ou publicação ou outro suporte) podendo ainda ser vista a referida transcrição na presente base de dados.
Contexto Territorial
Local: Alcaria da Serra - Freguesia de Selmes - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Selmes - Alcaria da Serra
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Data desconhecida mas anterior a 1992 (data da presente recolha)
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
O autor do poema quis comprar duas amassaduras de pão, sendo que cada uma custava 30$00, o que perfazia 60$00, no entanto só dispunha de 30$00.
Resumindo como lhe faltava metade da quantia para poder comprar a farinha e ninguém lha vendeu sem ter o dinheiro todo na mão, resolveu fazer um poema referente a esta situação.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Tenho que me deitar a ladrão"
Tenho que me deitar a ladrão
Reconheço sou obrigado
E não me chega a minha féria
Já não me dão nada fiado.
É tudo a pronto pagamento
E o comércio é uma castia
O que eu ganho durante o dia
Não me dá para o meu sustento.
Dou mil voltas ao pensamento
E mal ganho, vai para o pão
Não me resta um tostão
Para um farrapo comprar
Se isto não melhorar
Tenho que me deitar a ladrão.
Quem ganha cinquenta escudos
E ainda reclama que não chega
se viesse para esta verga
Ganhar estes miúdos
E manterem-se os graúdos
Com este reles ordenado
Logo sabiam o resultado
Que um pobre anda a tirar
Tenho de começar a roubar
Reconheço sou obrigado.
Ainda me estou a suster
Mas já não posso parar
Quem anda a trabalhar
Não ganha para comer.
se é este o meu destino
Não ganho para a miséria
É uma vida muito séria
Quem tem filhos em criação
Dou por tudo nesses que dão
E não me chega a minha féria.
Se o pobre se combinasse
Cá no nosso continente
Vivia mais sobresselente
Se ninguém trabalhasse
Quando a jorna chegasse
Ao ponto mais elevado
Quem tem remediado
deve mil obrigações
E por causa dos entalões
Já não me dão nada fiado.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido
A poesia consta de uma gravação áudio com a biografia do autor e seus poemas, recolhidos por Célia Caciones e Solange Domingues, por volta do ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-008
Data: 1992
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal - Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
Inácio José da ressurreição, tinha 72 anos à data desta entrevista, viúvo, natural de Alcaria da Serra, freguesia de Selmes, concelho de Vidigueira. Tinha como profissão agricultor.
Começou a recitar poesia aos 15 anos, sendo o tema de arranque o amor, o namoro. Adquiriu este prazer pela poesia por volta dos 13 anos de idade, através de um amigo.
Referiu que quando casou a sua vida e a de muitos era miserável, pois o que ganhava (7$00 por dia) não dava para as despesas do dia-a-dia.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-008
Data: 1992
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-008, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em gravação áudio em vários suportes (Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-008)
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
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MULTIMÉDIA
Fotografia do poeta (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-008-0001_001)
Áudio do poema "Tenho que me deitar a ladrão" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-008-0001_002)
Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-008-0001_003)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
-
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OBSERVAÇÕES
-
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-015-0001
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "À Morte"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (sendo estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente do autor Joaquim Manuel Marques Pintassilgo e, também, na publicação "Antologia Poética", editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim Manuel Marques Pintassilgo)
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio, da publicação acima citada e desta base de dados).
Especificações: O presente poema está registado numa gravação áudio, numa publicação e agora também aqui transcrito.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Selmes
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: 1933 (quando o autor tinha 17 anos de idade)
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: Poesia escrita quando esteve doente
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor exaltou a temática da morte, numa fase da vida em que esteve doente e que pensou que não iria resistir.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "À Morte"
Ó INGRATA, Ó INGRATA
E Ó MORTE TEM PACIÊNCIA
E DEIXA SEGUIR MINHA VIDA
COM A FERA RESISTÊNCIA
I
A morte vou descompor
defendo minha razão
e em qualquer ocasião
morrer qualquer flor
tu matas sem pena nem dor
por que és uma coisa certa
és uma faca discreta
a que ninguém pode resistir
ó morte ficas-te a rir
Ó INGRATA, Ó INGRATA.
II
Eu sou morte tenho que ir
porque essa é que é a minha arte
eu entro em toda a parte
ninguém me pode proibir
em todos me faço sentir
tenho esta incumbência
esta minha confiança
comigo pode teimar
eu também te hei-de levar
MAS Ó MORTE TEM PACIÊNCIA.
III
Morte tu vens de repente
entras de qualquer maneira
p`ra ti é uma brincadeira
dá fim a qualquer vivente
és uma estrela luzente
que ninguém sabe a tua sina
aquele que bem consinta
o desgosto que tu fazes
mas eu contigo não quero pazes
DEIXA SEGUIR MINHA VIDA.
IV
Eu sou a rainha corada
e eu tudo faço prever
se contra mim quiser romper
eu corro por ti errada
eu nem me importa ser malvada
que eu não tenho obediência
embalo em inteligência
quem acabo de visitar
mas eu tudo vou acabar
SOB A FORMA DE RESISTÊNCIA.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Jovens no ano de 1992 e encontramo-la também na publicação "Antologia Poética". Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-015
Data: 1992 (áudio) e 2005 (publicação)
Modo de Transmissão: Oral e escrito
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
Joaquim Manuel Marques Pintassilgo nasceu em Selmes no ano de 1916 e veio a falecer no ano 2000. Sempre esteve ligado à terra, à agricultura exercendo a profissão de trabalhador rural. Começou a fazer poesia por volta dos 17 anos de idade, sendo as tabernas o local de eleição para as proferir.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-015
Data: 1992 - 2005
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-015, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-015-0001_002 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.138 alusivos concretamente ao poema.
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo autor ou das recolhas efectuadas junto do mesmo.
Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias do poeta em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1) e recolhas áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-015.
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0015-0001_001)
- Áudio do poema "À Morte" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-015-0001_002)
- Biografia áudio do autor (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-015-0001_003)
- Poema na publicação "Antologia Poética": "À Morte" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa e PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.138)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
-
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OBSERVAÇÕES
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-016-0001
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Quem seria que inventou haver terra e o mar"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (sendo estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente do autor José Joaquim Curva e, também, na publicação "Antologia Poética", editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (José Joaquim Curva)
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio, da publicação acima citada e desta base de dados).
Especificações: O presente poema está registado numa gravação áudio, numa publicação e agora também aqui transcrito.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Selmes
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: anterior a 1992 (data da recolha do registo áudio)
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor interroga-se sobre a criação do mundo, mostrando curiosidade e questionando quem teria "inventado" a terra, o mar, o saber... ou seja, o mundo, a existência do ser humano e o conhecimento.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Quem seria que inventou haver terra e o mar"
QUEM SERIA QUE INVENTOU
HAVER A TERRA E O MAR
QUEM FOI O ARUJO DA LETRA
QUE É PARA O ALUNO ESTUDAR
Há quem deite o seu futuro
Mas de certo ninguém sabe
Que esta porta não se abre
E este terreno está escuro
Onde o astro está seguro
E onde a lua se criou
Onde o sol aposentou
Para dar as voltas ao mundo
Mas é o saber profundo
QUEM SERIA QUE INVENTOU.
Chamam à terra vivente
Eu disso não sei dizer
Mas se é morta tem poder
Porque criou muita gente
há uma estrela luzente
Que é para o mundo dominar
Dá a todos que pensar
Quem seria o artista
E quando o mundo deitou a vista
HAVER A TERRA E O MAR.
Quem seria o professor
Que hoje sinal veio fazer
Pois nada a fim de aprender
E até o próprio doutor
Quem seria esse actor
Quem fez as linhas direitas
Mostrou as obras bem feitas
Para eles serem navegantes
E procuro eu aos estudantes
QUEM FOI O ARUJO DAS LETRAS
É da própria natureza
Que tudo é protegido
Que até o próprio sentido
Não trabalha com firmeza
Eu já vi uma grandeza
Subir altura e baixar
Ainda torno a procurar
Quem foi o mestre do crivo
Mas quem fez o primeiro livro
PARA O ALUNO ESTUDAR
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Jovens no ano de 1992 e encontramo-la também na publicação "Antologia Poética". Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-016
Data: 1992 (áudio) e 2005 (publicação)
Modo de Transmissão: Oral e escrito
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
José Joaquim Curva, nasceu em Selmes, concelho de Vidigueira, em 31 de Janeiro de 1928, era trabalhador rural, casado e à altura da recolha áudio dos poemas estava já aposentado por invalidez.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-016
Data: 1992 - 2005
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-016, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-016-0001_002 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.055 alusivos concretamente ao poema.
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo autor ou das recolhas efectuadas junto do mesmo.
Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias do poeta em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1) e recolhas áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-016.
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0016-0001_001)
- Áudio do poema "Quem seria que inventou haver terra e o mar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-016-0001_002)
- Biografia áudio do autor (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-016-0001_003)
- Poema na publicação "Antologia Poética": "Quem seria que inventou haver terra e o mar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa e PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.055)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
-
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OBSERVAÇÕES
Boletim municipal "Vidigueira Informação" ("n.º 14"), correspondente aos meses de Maio a Agosto de 2024.
Possui os seguintes artigos:
- Índice – Agenda – Outubro (Mês do Idoso 2024), Novembro e Dezembro 2024 – Agenda - Almoço Convívio (01 Out.) – Visita ao Oceanário (08 e 10 Out.) – Passeio a Fátima (19 e 26 Out.) – Feirinha de S. Martinho (09 e 10 Nov.) – Abertura Simultânea das Talhas (11 Nov.) – 3.º Congresso de História e Vitivinicultura do Alentejo (22 Nov.) – Vidigueira Encante (23 e 24 Nov.) – Trilho do vinho de Talha (01 Dez.) – Vitifrades (07, 08 e 09 Dez.) – Natal Encantado (21, 22 e 23 Dez.) - Pág. 2
- Editorial – Rui Raposo – Presidente da Câmara Municipal de Vidigueira – “Foi com Grande Orgulho que a 5 de Maio, Inaugurámos o Novo Parque Verde de Vidigueira” - Pág. 3
- Município – Inauguração do Parque Verde de Vidigueira – Mural sobre o Concelho de Vidigueira (Manuel Carvalho) – Desenvolvimento Económico – Visita do Comité de Acompanhamento do Alentejo 2030 – Comemoração do Dia do Município - Pág.4 a 11
- Infância / Juventude – Dia Mundial da Criança – Festival Vidigueira Kids (Piscinas Municipais Carlos Goes: ESPECTÁCULO MUSICAL “Fada Juju e a Festa dos Sentidos”; Cante alentejano pelos alunos do 1.º ciclo do AEVID e pelo Grupo Coral Infantil da Escola Básica da Porta Nova de Moura; contos cantados com Rute Cancela e Ana Amaro; Grupo Explosive Dancers; banda Atchim; Palhaço Sorriso; mercadinho do livro; carrocel; insufláveis; kartódromo; pinturas faciais; actividades radicais) – Bilhetes e Viagem ao Festival Panda – Vidigueira Fest (Piscinas Municipais Carlos Goes: Sunset; Deejay Duda; Quem é o Bob; Ojos Gitano; Dj Rizzo; Dj Kx Daniel K & Xinha; açorda alentejana by GAMA) – Vidigueira Férias de Verão 2024 com o tema “Vem descobrir os objectivos do desenvolvimento sustentável” (Município de Vidigueira, Juntas de Freguesia; Projecto Cresce e Aparece E9G da Terras Dentro; Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Vidigueira; Centro de Saúde de Vidigueira; GNR – Escola Segura) - Pág.12 a 14
- Educação – Auxílios Económicos a Estudantes do Ensino Superior (Quinta do Paral; workshop “Faz-te à Vida” pela Associação Juvenil “Inspirar o Futuro” – Unlimited Future) – Semana da Leitura (CMV, AEVID; Feira do Livro; workshop de ilustração com Rachel Caiano, dinamização por Cristina Taquelim) – Bico, Bico, Sarabico (dinamizado por Lénia Santos)– Vidigueira a Ler, Leituras de Verão (Complexo de Piscinas Municipais Carlos Goes) – Universidade Sénior, Encerramento do Ano Letivo (Quinta de S. José-Horta Nova) – Pág.15 a 17
- Ação Social – Gabinete de inserção Profissional – Acção de Sensibilização “Violência doméstica sobre a pessoa idosa” (Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário da GNR) – Passeios de Verão - Idosos, Reformados, Pensionistas – Conselho Local de Ação Social (CLAS) - Pág. 18 e 19
- Cultura – Nena em Pedrógão do Alentejo (Festival Alentejo Encantado), Grupo Coral “Os Vindimadores de Vidigueira” (AMCAL, Antena 1) – Festival Nacional da Canção Rural 2024 (Diogo Rosa e Pedro Chá; organizado pela Associação de Municípios Portugueses do Vinho; autoria de Paulo Ribeiro e produção e arranjos de João Nunes e Paulo Ribeiro) – Exposição de Artes Plásticas e Apresentação de livro de Jorge Serafim (Museu Municipal de Vidigueira) – Exposição “O Lince na Península, conectar territórios e consolidar populações” (CIMBAL, projecto “LIFE LYNX-CONNECT”, Jorge Serafim, Biblioteca Municipal doutor Palma Caetano) – Documentário “O Visconde Indomável” (Francisco Correia de Herédia; produção Episódio Proeza Filmes; World Media Festivals na categoria “Marketing and promotions: Teasers and Trailers”; Rui Raposo, presidente da CMV; Ricardo Nascimento, presidente da Câmara Municipal da Ribeira Brava; Ana Paula Amendoeira, vice-presidente da CCDRA, José Abrantes, realizador; João Santos, produtor; Inês Herédia, actriz e tetraneta do visconde; RTP) (Pág. 20 a 23
- Desporto / Lazer – Fit Sénior – Encontro Andebol - Seleções Regionais U 14 Femininas – Torneio de Futebol Vila dos Gamas – 37.ª Escalada do Mendro - Pág.24 a 25)
- Proteção Civil – Jovens Voluntários para a Natureza e Floresta – Seminário Proteção Civil, Risco Sísmico (“A protecção civil por terras de Vasco da Gama – o risco sísmico no Baixo Alentejo”) – Comemoração do 15.º Aniversário do Comando Territorial de Beja (Tenente-General Rui Veloso, Comandante-Geral da GNR) - Pág. 26 a 27
- Turismo / Património – Francisco Alentado na Feira Internacional de Artesanato – “Há muito tempo atrás surgiu uma paixão! Agarrei num rolo de arame das vinhas e comecei a moldá-lo e inspirado no meu Alentejo, nasceram os primeiros bonecos! Daí em diante outros projetos foram surgindo” – Ação de Formação em Harmonização de Vinhos - Pág. 28
- Ambiente - AMCAL – Campanha de Recolha de Vidro em Colaboração com Corporações de Bombeiros – Limpeza Preventiva de Ramais e Esgotos – Campanha de vacinação Antirrábica – Resultado da Campanha Vacinal no Município de Vidigueira – Gestão de Resíduos: Desafios e Oportunidades no Contexto do Programa “Separar sem Parar” – Recolhas selectivas porta-a-porta - Pág.29 a 31
- Associativismo – XXIV Concentração Motard de Vidigueira – Associativismo e Apoio às Comissões de Festas - Pág. 32 e 33
- Cooperação com: Junta de Freguesia de Vidigueira – Junta de Freguesia de Vila de Frades – Junta de Freguesia de Selmes – Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo - Pág. 34 a 35
- Vidigueira enCante – 10 Anos de Reconhecimento do Cante Alentejano a Património Imaterial da Humanidade – 23 & 24 Novembro 2024 - Capa
Livro Copiador de Correspondência Expedida pela Sociedade Farmacêutica Lusitana, de 4 de julho de 1881 a 28 de junho de 1882, organizado cronologicamente. Inclui índice da correspondência expedida no ano económico de 1881 a 1882, contendo cópias manuscritas de correspondência sobre diversos assuntos, nomeadamente sobre ofertas à biblioteca e arquivo da Sociedade, análises de órgãos, alfinetes, xita, alimentos, sulfato de quinina, sementes de trigo, terra, líquidos, água ardente, medicamentos e de água mineral, admissão e demissão de sócios, nomeação de Emílio Silvestre Dias, Júlio Augusto Henriques, Adolpho Frederico Möller e Arthur Petit para sócios honorários e de António Augusto da Costa Simões para sócio benemérito, louvores pelos serviços prestados à Sociedade, pareceres das Comissões, envio de diplomas, jornais e cópias do estatuto aos sócios, eleição de Corpos Gerentes e Comissões, pagamento de quotas, criação da comissão promotora do Congresso das Associações Portuguesas, votos de sentimento pelo falecimento de Cândido Joaquim Xavier Cordeiro, convite à Sociedade para contributo na elaboração da farmacopeia internacional, envio de amostras de especialidades farmacêuticas portuguesas para o museu do Smithsonian Institution, melhoramentos ao laboratório da Sociedade, organização da biblioteca da Sociedade, resoluções para a comemoração do centenário do Marquês de Pombal.
Entre os destinatários encontram-se Academie de Médicine à Fécamp, Adolfo da Cunha Pimentel, Adolpho Frederico Möller, Agostinho José de Ramos, Alexandre Augusto de Araújo, Alfredo da Silva Machado, Alfredo Jorge Vidal da Maia, Antoine Von Waldheim, António Augusto da Costa Simões, António Augusto Leitão Figueiredo, António Batalha Reis, António de Azevedo Castelo Branco, António Dias Pereira da Graça, António Gomes Duque, António Gomes Roberto, António José Martins Pereira, António José Teixeira, António Leite Cardoso Pereira de Mello, António Simões Terceiro, Arthur Petit, Augusto César Marques, Augusto de Oliveira Abreu, Augusto Máximo de Oliveira Freitas, Augusto Ribeiro dos Santos Viegas, Aureliano José Santos Viegas, Carlos Augusto Lopes, Comissão promotora do congresso das associações portuguesas, Commission pour l'Élaboration de la Pharmacopée Internationale, Creswell C.ª, Duarte Pereira Dias Ribeiro, Eduardo Augusto de Almeida, Elisiário Augusto Macedo Ferraz, Emílio Manuel Fragoso, Emílio Silvestre Dias, Eugène Marchand, Eusebe Fernand, Ezequiel Augusto dos Santos Pacheco, Filipe Augusto de Sousa Carvalho, Francisco Alves Cristóvão Pinheiro, Francisco António dos Santos Ferreira, Francisco Augusto de Almeida Ferreira, Francisco de Carvalho, Francisco de Paula Martins Pereira, Francisco Fialho Mendes, Francisco Gomes Teixeira, Francisco Joaquim da Costa e Silva, Francisco José de Oliveira, Francisco José Malato, Francisco Xavier Rodrigues, Frederico Albino de Araújo Leite, Gaspar Simões Viana, Guilherme José Ennez, Henrique Maurício Jorge de Lima, Hermelindo Benevenuto de Jesus Serpa Pacheco, Izidoro Fonseca Moura, Izidoro Nogueira de Azevedo, J. J. Egli, João Agostinho Ferreira Chaves, João Baptista da Silva, João Cardoso Júnior, João de Almeida Sousa Júnior, João de Jesus Pires, João Francisco Delicioso, João José de Sousa Telles, João Pedro de Pina, João Pereira Veiga, Joaquim Baptista Lemos, Joaquim de Figueiredo, Joaquim de Santana Machado Figueiras, Joaquim João de Miranda Sarmento, Joaquim José Alves, Joaquim José de Oliveira e Castro, Joaquim Simões Serra, Joaquim Urbano da Veiga, José Alberto Marques Silva, José António de Oliveira, José Bento Coelho de Jesus, José Cipriano da Costa Goodorphim, José Dionísio Correia, José Gomes de Matos, José Gregório da Rosa Araújo, José Lúcio Ferreira Gândara, José Maria de Miranda, José Maria dos Santos, José Mendes de Assunção, José Mendes Jara, José Pereira Rodrigues, José Ribeiro Guimarães Drack, José Tedeschi, José Tomás de Sousa Martins, Júlio Augusto Henriques, Júlio Rodrigues dos Santos, Lino Alberto de Santa Clara, Lopo Vaz de Sampaio e Mello, Luciano Cordeiro, Luís Francisco Mendes, Luís Pinto Leão de Oliveira, Manuel de Assunção, Manuel Lopes Afonso Ferreira, Manuel Marques de Brito Costa, Marçal de Azevedo Pacheco, Maria do Rosário Sousa Cordeiro, Mariano Cirilo de Carvalho, Maximiano Azevedo, Miguel José de Sousa Ferreira, Ministério do Reino, Ministério dos Negócios da Marinha e Ultramar, Olímpia Amélia da Cunha Ferreira, Pedro Augusto Franco, Pedro Maria de Sousa, Pedro Roberto Dias da Silva, Procurador Régio, Real Associação Central de Agricultura Portuguesa, Richard Bremridge, Smithsonian Institution, Sociedade das Sciencias Medicas de Lisboa, Sociedade de Geografia de Lisboa, Société de Pharmacie de Paris, Spencer Baird, Tomás de Aquino Alves, Veríssimo Gomes Ferreira Lobo.
Livro Copiador de Correspondência Geral Expedida do Sindicato Nacional dos Farmacêuticos desde 20 de abril de 1937 a 28 de dezembro de 1937 encontra-se organizado cronologicamente e contém 500 registos de cópias dos ofícios, telegramas e cartas expedidas por este Sindicato na generalidade a sócios e entidades várias sobre diversos assuntos como as respostas aos sócios com o parecer do advogado do Sindicato Nacional dos Farmacêuticos, denúncia aos inspetores do Exercício Farmacêutico ilegal da farmácia, pedido de marcação de uma reunião ao presidente do conselho, envio de relatório de reunião da Direção para aprovação de sócios, pedido de demissão da Direção do Sindicato Nacional dos Farmacêuticos a esta Instituição, envio de relatório de atividades da administração Sindical aos sócios assim como ofícios de resposta aos diversos contactos realizados pelos sócios do Sindicato Nacional dos Farmacêuticos. Na sua maioria os ofícios contidos neste livro são assinados por João Francisco de Jesus e António Augusto Moz Teixeira, Presidente e Secretário do Sindicato Nacional dos Farmacêuticos. O final do livro apresenta um índice de destinatários organizado por ordem alfabética com indicação da localidade e dos respetivos números de ofício.
Entre os destinatários encontram-se Abílio Monteiro, Abílio Raúl Frazão, Achiles Machado, Adolfo Teixeira, Aires da Silva, Albertina de Carvalho, Albertino da Cunha Ribeiro, Alcina Patrício, Alfredo Correia de Frias, Alfredo Manuel Candeira, Alfredo Osório, Alfredo Viana de Sousa Leitão, Aloísio Fernandes Costa, Álvaro Nunes Vidal, Amadeu Barreiros Cardoso, Amadeu Francisco Castanheira, Américo Pires de Lima, André Rebocho Pais, Ângelo Cavaleiro Pinto Bastos, Aníbal Neves Carvalho, Antero Leal Marques, Antero Leal Marques, António Alberto Marques, António Alves de Oliveira, António Alves Saltão, António Augusto de Carvalho Pessoa, António Augusto de Miranda, António C. Silva, António de Almeida Feliz, António de Oliveira Salazar, António Domingos Oliveira, António Duarte Coelho, António Gonçalves Leitão, António Januário Cunha, António Joaquim da Costa, António José da Costa, António José Pimentel Júnior, António Maria da Cunha, António Maria Gama Júnior, António Maria Ribeiro de Abreu e Vasconcelos, António Monteiro Mota, António Pais Felício, António Pinto de Campos, António Rodrigues Marques, Armando Ivo Ferreira, Armando Ivo Guerreiro, Arménio do Amaral Ferreira, Arnaldo de Melo Machado da Silveira, Arnaldo Franciscão, Artur Augusto Brandão, Artur Zuzarte Pita, Associação de Estudantes da Faculdade de Farmácia do Porto, Augusto Albuquerque Fonseca, Augusto de Oliveira Mendes, Augusto Ferreira, Augusto Lamy, Áurea Palmira de Paiva Rua, Aires Marques Simões, Azevedo Cabral, Bairros Fiscais de Lisboa, Beleza de Andrade, Bento da Silva Marques, Bernardo Costa Simões, Biblioteca e Museu do Sindicato Nacional dos Farmacêuticos, Boletim da União dos farmacêuticos de Portugal, Câmaras Municipais (Lisboa, Évora, Viana do Castelo, Leiria, Beja, Faro, Aveiro, Marvão, Lourinhã, Matosinhos), Cândido Alberto de Morais, Carlos Cândido Coutinho, Carlos de Campos Vivaldo, Carmilo Pinto de Araújo, Celestino Augusto de Freitas, Comissão Organizadora do Quarto Aniversário do estatuto do Trabalho Nacional, Companhia dos Telefones, Conselho Fiscal, Corporações e Previdência Social, Correios e Telégrafos, Cypriano Dinis, David Ferreira, Dionísio de Paula da Silveira, Direcção Geral de Saúde, Domingos João dos Reis Júnior, Domingos Martins Caro, Eduardo Alves, Eduardo Gomes Guimarães, Eduardo Pereira de Oliveira, Elisa de Assunção Fitas, Elvira Coelho, Elvira Pereira Pessoa, Emílio da Cunha Mora, Emílio Fragoso, Ernesto Castro, Escola Superior de Farmácia de Coimbra, Escola Superior de Farmácia de Lisboa, Estação de Telégrafo-Postal de Tomar, Estanislau Monteiro dos Santos, Eugénia Ferreira Silva Carvalho, Eurico Martins Pargana, Evaristo Faure, Exposição Histórica da Ocupação - Lisboa, Faculdade de Farmácia do Porto, Faustino dos Santos Pereira, Fernando Dias Costa, Francisco Antunes, Francisco de Sousa Inês, Francisco Gomes Laranjeira, Francisco Pinto de Almeida, Gabriel Varela Fradinho, Godofredo Peres de Figueiredo, Governo Civil de Lisboa, Guilherme de Barros e Cunha, Guilherme Pereira, Heitor Proença Ferreira, Ilídio Feliz, Inspeção do Exercício Farmacêutico, Ismael Ribeiro, Jaime Neves, João Artur Cruzeiro Seixas, João Batista Abreu, João Celestino Faria Pereira, João Celestino Serqueira Afonso, João de Barros Durães, João Fernandes, João Francisco de Jesus, João Luís de Moura, João Mateus Fernandes, Joaquim da Luz Preto, Joaquim da Mota Capitão, Joaquim dos Reis Crespo, Joaquim dos Santos Taborda, Joaquim Fiel Figueiras, Joaquim Filipe Redondo, Joaquim Martins da Silva Teixeira, Joaquim Pedro de Alcântara Ferreira e Costa, Joaquim Pedro Morais, Joaquim Pereira Cardoso, Joaquim Rodrigues Acabado, Joaquim Vicente de Paula Rosado e Silva, Jorge Carlos Antunes Gomes, Jornal A Voz do Operário, Jornal Acção Farmacêutica, Jornal Diário de Notícias, Jornal Notícias Farmacêuticas, Jornal O Monitor de Farmácia, Jornal O Século, José Andrade, José António Rafael, José Avelar de Almeida Ribeiro, José Bento de Almeida, José Bernardo Taveira da Silva, José da Cruz dos Santos Viegas, José de Matos Cid, José de Mendonça Cisneiros e Faria, José Dias da Silva Pais, José Emílio de Figueiredo, José Estevão de Morais Sarmento, José Falcão de Gouveia, José Hipólito Parente, José Joaquim Cordeiro, José Joaquim Ribeiro, José Jorge Calado, José Luciano da Silveira, José Luís da Costa, José Maria de Seixas Serra, José Nunes de Magalhães, José Pinto Assalino, José Ramos Bandeira, José Veiga Ferrão Pais, Júlio da Fonseca Lourenço, Júlio Maia, Júlio Rocha Coutinho Neto, Luís Branquinho, Manuel Almeida Leite, Manuel António de Noronha, Manuel Batista da Costa, Manuel das Dores Tello da Fonseca, Manuel de Almeida Victória, Manuel Fernandes Costa, Manuel França Vigon, Manuel Godinho de Matos, Manuel Gomes Ascenso, Manuel Gomes da Costa, Manuel Jesus de Sousa, Manuel José Alves, Manuel Maria Taborda Rodrigues da Costa, Manuel Marques dos Santos, Manuel Pinheiro Nunes, Manuel Serra da Mota Ferraz, Maria Elvira de Campos Aboim, Maria Francisca Pires de Sousa, Maria Irene de Oliveira, Maria Isabel de Lima Monteiro Walter, Maria José Soares Cabeçadas, Marques de Carvalho, Matias Lopes Guedes, Ministro da Educação Nacional, Ministro do Interior, Patrocínia Gomes Parente, Polícia de Segurança Pública, Rafael Alves Passarinho, Rafael Baião Vieira, Ramos Bandeira, Raul da Silva Pereira Roldão, Raul de Carvalho, Raul Pais Freire de Andrade, Roque dos Reis Branco, Rui Augusto Alves Mendes, Rui Pinto Ferreira Alves, Saúl Alírio Pereira , Sebastião Pimentel, Silva Carvalho, Silvestre Roque Massa, Sindicato dos Profissionais da Indústria Hoteleira e Similares, Sindicato Nacional dos Empregados e Operários da Indústria de Panificação, Sindicato Nacional dos Farmacêuticos, Sindicato Nacional dos Profissionais de Carnes Verdes, União dos Farmacêuticos de Portugal.
Livro de Atas N.º 6 das sessões da Direção do Sindicato Nacional dos Farmacêuticos correspondentes ao período de 5 de novembro de 1959 a 13 de novembro de 1963. As atas encontram-se manuscritas e contêm indicação dos membros presentes nas sessões e análise de assuntos propostos pelos diferentes membros. Nas sessões deste livro foram discutidos diversos assuntos nomeadamente pedidos de suspensão de pagamento de quotas, quarta classe de instrução primária obrigatória para ingresso em serviços do Estado e nos organismos corporativos, admissão e demissão de sócios, emissão de carteiras profissionais, instalação de farmácias, contas da gerência e relatórios, aprovação de orçamentos suplementares e ordinários, Regulamento Interno do Pessoal do Sindicato Nacional dos Farmacêuticos, pedido de informações sobre as disposições legais relativas ao ensino de Farmácia, exercício farmacêutico e instalação de farmácias em Portugal, aquisição de um relógio de ponto - pantómetro, ciclo de conferências e lições na sede do Sindicato para farmacêuticos e alunos de Farmácia a partir do 3º ano, instalação e transferência de farmácias, instalação de Postos de Medicamentos de Urgência, pedido de parecer sobre projeto de regulamento económico do Grémio Nacional das Farmácias, fiscalização da venda de medicamentos sujeitos a receita médica, atribuição de subsídios por doença a funcionários, eleição de corpos gerentes, pedido do endereço de Farmácias Hospitalares e Laboratórios, publicação de publicidade na Revista Portuguesa de Farmácia, impressão dos estatutos em vigor, admissão de pessoal, projeto de Estatuto de Saúde e Assistência, preçário das análises clínicas nos organismos dependentes do Ministério da Saúde e Assistência, questões relativas ao pagamento das quotas dos ajudantes de farmácia aos respetivos sindicatos, Terceira Reunião dos Farmacêuticos Portugueses realizada em Coimbra a 2 e 3 de julho de 1960, alerta sobre maus atos por parte de farmacêutico, Regulamento provisório da Biblioteca, instruções para o serviço de tesouraria, autos de transgressão remetidos à Direção Geral de Saúde, definição do conceito sanitário das especialidades farmacêuticas - sticks, pensos rápidos entre outros, aprovação do mapa de férias, preço legal de tintura de iodo e de tintura de acónito, questões relativas ao Regulamento do Serviço de Saúde da Polícia de Segurança Pública - contrário à legislação farmacêutica, exercício ilegal de enfermagem e medicina em farmácias, Questões relativas aos Estatutos do Sindicato, fiscalização de drogarias, venda ilegal de medicamentos, estrutura orgânica da Direção do Sindicato, alteração do Despacho Normativo sobre a instalação de novas farmácias e postos de medicamentos de urgência, fiscalização da venda de antibióticos, construção de móvel para a secretaria, farmacêuticos estrangeiros a trabalhar em Portugal, recenseamento de farmacêuticos, administração de injetáveis em farmácias, 18ª Assembleia Geral da Federação Internacional de Farmácia - FIP - realizada em Copenhaga na Dinamarca, inventário dos exemplares da Revista Portuguesa de Farmácia, permuta da Revista com publicações científicas estrangeiras, queixas relativas a médicos, questões relativas à farmácia de oficina, protejo de lei para a criação da Escola Nacional de Saúde Pública e considerações sobre a criação do Curso de Farmacêutico de Saúde Pública, horário de serviço do Sindicato, adesão às manifestações de desagravo pelas manifestações da ONU sobre Portugal - 1960, missão oficial na Índia, informação sobre alteração do preço de medicamentos especializados, pedido de farmacêuticos para direção técnica de farmácias e laboratórios, legalização de farmácias, propaganda de farmácias, descontos efetuados na venda de medicamentos, venda de artigos de drogaria em farmácias, empréstimo de obras a Biblioteca, aquisição de máquina de escrever e fotocopiador, pagamento de quotas à FIP, relação de ordenados pagos aos funcionários e relação das percentagens de descontos para o Fundo de Desemprego, aquisição de termo ventilador para a sala da Direção, pedido de orçamentos e impressão da Revista Portuguesa de Farmácia, relação de farmácias cujo o pedido de instalação feito em 1960, oferta de coleção de drogas medicinais ao Museu do Sindicato, colocação de farmacêuticos com prática de análises clínicas, legislação sobre a transferência de armazéns de produtos químicos e farmacêuticos, propriedade de farmácia no que se refere a heranças, disposições publicadas em Portaria sobre instalação de novas farmácias e postos de medicamentos de urgência, envio de circular aos sócios informando que segundo o Decreto N.º 43231 de 14 de outubro de 1960 os farmacêuticos poderão concorrer às diferentes modalidades do professorado do Ensino Técnico Elementar, exigência de frigorifico nas farmácias, regulamento da atividade analista, queixa relativa a atos de curandeirismo, questões relativas à temperatura em que devem conservar-se os soros e vacinas nas farmácias, parecer sobre o Regulamento Económico do Comércio Retalhista de Produtos Farmacêuticos, mapas e balancetes de contas, isenção de inscrição neste Sindicatos por parte de farmacêuticos pertencentes ao quadro permanente de instituições de assistência, pedido de tomos do Jornal da Sociedade Farmacêutica Lusitana, Quarta Reunião dos Farmacêuticos Portugueses realizada em Lisboa a 1 e 2 de julho de 1961, Despacho que proíbe a atribuição de gratificações e o levantamento de dinheiro por vales e ainda regulamenta o pagamento de trabalho extraordinário, questões relativas à existência de consultório médico e farmácia no mesmo edifício, concurso para habitação em bairros de renda económica, espetáculo a favor das vítimas do terrorismo em Angola, queixas relativas a desrespeito do Código Deontológico farmacêutico, pagamento de imposto de desemprego por parte do pessoal, legislação sobre o condicionamento industrial dos medicamentos, venda ilegal de especialidades farmacêuticas em posto de enfermagem, publicação da coletânea de lições proferidas na sede do Sindicato - Injectáveis - entre 1958 e 1959, água da Curia como agente terapêutico, exercício de análises clínicas por farmacêuticos, legislação relativa à introdução de especialidades farmacêuticas no mercado, pedido de elementos estatísticos referentes aos profissionais farmacêuticos, ante projeto da proposta de Lei sobre a propriedade de farmácia, projeto de Decreto-Lei sobre a regulamentação dos Laboratórios de Análises Clínicas oficiais e particulares, responsabilidade dos medicamentos importados, lista de farmacêuticos nascidos antes de 1926 enviada ao Ministério do Exército, atribuição de subsidio a ajudante de farmácia invisual protegido do Sindicato, normas processuais relativas à falta de pagamento de quotas aos sindicatos nacionais, envio de números da Revista para Exposição de Periódicos Científicos Literários e Artísticos que se realizou em Milão, Projeto de Estatuto de Farmácia Hospitalar, reorganização da indústria farmacêutica, pedido de listas de farmacêuticos inscritos no Sindicato, incompatibilidade entre outras profissões com a direção técnica de farmácia, Quinta Reunião dos Farmacêuticos Portugueses realizada no Porto entre 31 de maio e 3 de junho de 1962 - I Jornadas Farmacêuticas, organização de um sistema de informações sobre farmacêuticos e farmácias, estudo da regulamentação do exercício de análises clínicas, venda ilegal em farmácias de medicamentos para revenda em mercearias, demora no atendimento de utentes, revisão do Regulamento do Comércio dos Medicamentos Especializados, concorrência desleal, consulta presencial de obras da Biblioteca do Sindicato, embalagem e análise de produtos medicamentosos, Estatuto de Saúde e Assistência, licenciatura em farmácia como habilitação para o quadro de investigação da Direção Geral dos Serviços Pecuários, descontos na venda de medicamentos por Casas do Povo, organização e possível instalação do Museu da Sociedade Farmacêutica Lusitana, venda de barbitúricos nas farmácias, elogio histórico a Ruy Telles Palhinha, XXVI Congresso Luso-Espanhol para o Progresso da Ciências realizado no Porto entre 22 e 26 de junho de 1962, Congresso da UTI-farm de Lisieux, preço das especialidades e seu fornecimento aos Serviços Médico Sociais, relação atualizada do pessoal ao serviço do Sindicato, desinsectação pelo brometo de metilo dos produtos destinados à alimentação quando se encontrem armazenados nas áreas portuárias, Regimento dos Preços dos Medicamentos, aquisição de vacinas para uso veterinário, disposições referentes à instalação e funcionamento de Ambulâncias Farmacêuticas, aquisição de exemplares do suplemento da Farmacopeia Portuguesa para permuta com farmacopeias de países estrangeiros, oncurso para habilitação de casas de renda económica, atualização de Alvará de farmácias aquando da mudança de proprietário, pedido de criação de uma delegação do Sindicato no Funchal, mapa de movimento de estupefacientes, livre propriedade da farmácia, venda de medicamentos acima do preço marcado nas embalagens, questões relativas à apresentação do copiador de receituário a entidades que não a Direção Geral de Saúde, Classificação profissional tipo das profissões, obrigatoriedade do registo de prática dos ajudantes, publicação de anúncios na Revista, quotização gremial, contrato coletivo de trabalho dos ajudantes de farmácia, pedido de informações sobre o Curso de Farmácia em Portugal, exercício de farmácia por cidadão português no estrangeiro, aquisição de obras para o Museu, troca de produtos Nestlé com desconto finda a respetiva validade, proposta de venda ao Sindicato de duas Farmacopeias antigas - 1794 e 1876, II Jornadas Farmacêuticas Portuguesas realizadas em Coimbra entre 30 de maio e 2 de junho de 1963, constituição de sociedades por farmacêuticos, proposta de venda ao Sindicato de conjunto de 30 mangas de farmácia no valor de 12 mil escudos, fornecimento de medicamentos e instalação de postos de medicamentos por instituições de Assistência, subsídio de trinta mil escudos da Fundação Calouste Gulbenkian destinada à publicação dos trabalhos inéditos apresentados nas Primeiras Jornadas Farmacêuticas Portuguesas, condições de recrutamento do pessoal técnico para o Instituto das Indústrias de Pesca de Angola, lista das profissões enquadradas no Sindicato, cobrança de quotas aos sócios, normas relativas aos processos de sanção dos corpos diretivos de organismos sindicais e gremiais, inclusão de dois cursos de farmácia nas habilitações admitidas para concurso aos lugares vagos do quadro aduaneiro do Ultramar, voto de sentimento pelo falecimento de João Maria Fonseca e Pinho, requisição de cópias de artigos da Biblioteca, VII Congresso Internacional dos Farmacêuticos Católicos realizado em Lisboa de 4 a 8 de setembro de 1963, concorrência desleal de drogarias e propagandistas de feira, proposta de criação de um Boletim Informativo mensal, parecer acerca da proposta de alteração da Lei da Sacarina, funcionamento e modificação dos cursos de ajudante de farmácia e de auxiliar de laboratório químico, 128 anos da fundação da Sociedade Farmacêutica Lusitana, não aviamento de estupefaciente prescrito em cartão de identificação de médico, classificação internacional da profissão farmacêutica, oferta de armação de uma farmácia antiga existente em Azurara - Vila do Conde - para o Museu do Sindicato, organização das III Jornadas Farmacêuticas a realizar em Lisboa, proposta de criação de secções ou núcleos do Sindicato nas vertentes Hospitalar, Analista etc, e respetivo título de especialidade, doação à Biblioteca do Sindicato: Boletim Enseignements Superieur et Recherches Scientifiques da Fundação das universidades Neerlandesas.
Entre os mencionados encontram-se A. Glutz von Blotzheim, Abbot Laboratories Lda., Abecassis Irmãos & Cia., Abel Brandão, Abel Cunha Ribeiro, Acácio Aníbal de Almeida Mota, Academia das Ciências de Lisboa, Adolfo Teixeira, Adriana de Figueiredo, Afonso de Carvalho, Albano Pereira Júnior, Alberto Araújo de Lemos, Alberto Carlos Correia da Silva, Alberto Correia Ralha, Alberto dos Reis Pinto, Alberto Fragoso, Alberto Mourato Vermelho, Alcina da Costa Patrício, Aline dos Anjos Marques, Almeida Albuquerque, Aluísio da Cruz Marques Leal, Álvaro Carlos Coelho Gonçalves Bastos, Álvaro Ferreira Fresco, Amália Brito Pina, Amândio Martins, Américo Henrique Luís, Ana Campos e Sousa, André Domingues Coutinho, Antero Chaves, António Ascenso de Magalhães, António Augusto Moz Teixeira, António Bruno Afonso, António Carlos da Silva Santos, António da Silva Leal, António dos Santos Monteiro, António Duarte da Silveira, António Godinho de Matos Júnior, António Lupi Nogueira, António Miranda Guedes Alvim, António Palla Carreiro, António Pereira Forjaz, António Perquilhas Teixeira, António Pires Rodrigues, António Proença da Cunha, Aquiles Arancibia Orrego, Armando Assunção Soares, Armando de Vasconcelos Laroze Rocha, Armando Xavier, Arnaldo de Melo Machado da Silveira, Assistência Nacional aos Tuberculosos, Associação Brasileira de Farmacêuticos, Associação de Estudantes da Faculdade de Farmácia do Porto, Augusto Albuquerque da Fonseca, Augusto Donato do Amaral, Caixa de Previdência do Pessoal da CUF e Empresas Associadas, Caixa Sindical de Previdência do Pessoal da Indústria e Comércio de Produtos Químicos e Farmacêuticos, Camilo Artur Girão Oliveira Veloso Osório, Carlos Costa Cabral Salter Cid, Carlos dos Prazeres Ferreira, Carlos Fernando Costa da Silveira, Carlos Gomes, Casa Armando Halpern Lda., Cassilda Paixão, Cátedra de Farmácia Galénica da Faculdade de Farmácia de Granada, Celse Correia da Cruz, Celso Afonso, Centro de Biologia Piscatória, Centro de Documentação Científica de Milão, Centro de Estudos Bio Galénicos da Escola de Farmácia de Coimbra, Centro de Estudos de Estatística Económica, Centro Escolar Dr. Salgueiro de Almeida, Comissão Reguladora dos Produtos Químicos e Farmacêuticos, Comissariado do Desemprego, Confederação Nacional dos Profissionais - Bolívia, Cornelis Evers, Costa Simões, Cristina Malheiros, Cunha Melo, Dâmaso da Silva Gomes, Daniel Lucas de Carvalho, Diário de Notícias, Diário de Notícias, Direção Geral de Saúde, Direção Geral do Trabalho e Corporações, Drogaria de Henrique Dias Sequeira Caetano da Malveira, Drogaria Felismino & Sá, Drogaria Graciano Simões e Cia. Lda. do Porto, Drogaria Higiene da Póvoa do Varzim, Eco Farmacêutico, Editora Gráfica Portuguesa, Eduíno Gerardo Borges Garcia, Embaixada da Holanda, Emília de Carvalho Veríssimo, Ercília Laura da Silva Martins, Ernesto Francisco Simões Martinho, Ernesto Simões Martinho, Ernesto Tavares Pimenta, Ervanária da Anunciada de Lisboa, Escola de Farmácia da Universidade de Lisboa, Escola Médico Cirúrgica de Goa, Eurico Pais, Faculdade de Farmácia do Recife, Faculdade de Odontologia e Farmácia de Minas Gerais, Farmácia Abílio Guerra (Cartaxo), Farmácia Abílio Miranda & Filho (Marco de Canaveses), Farmácia Alvim (Braga), Farmácia Assunção Silva (Lisboa), Farmácia Aveirense (Aveiro), Farmácia Campeão (Alcobaça), Farmácia Central (Oiã - Odivelas), Farmácia Cerqueira (Cova da Piedade), Farmácia Clabel (Amadora), Farmácia Cosmos (Lisboa), Farmácia Cunha e Silva (Cucujães), Farmácia da Misericórdia (Santa Cruz da Graciosa), Farmácia da Praça (São João da Madeira), Farmácia do Instituto Pasteur de Lisboa, Farmácia Ericeirense (Ericeira), Farmácia Feliz (Mangualde), Farmácia Ferrão (Montemor-o-Velho), Farmácia Gândara (Marinha Grande), Farmácia Gasparinho (Lisboa), Farmácia Godinho (Mértola), Farmácia Guerra Suc. (Cartaxo), Farmácia Iriense (Cova da Iria), Farmácia Lemos (Damaia), Farmácia Lima da Silva (Sertã), Farmácia Machado (Viseu), Farmácia Malheiros (Santa Cruz das Flores), Farmácia Martins (Sever do Vouga), Farmácia Mendes (Covilhã), Farmácia Militar (Tomar), Farmácia Moderna (Póvoa do Varzim, Abrantes, Aveiro, Tarouca), Farmácia Mota (Montemor-o-Velho), Farmácia Nova Iorque (Lisboa), Farmácia Oliveira (Abrantes), Farmácia Ostende (Estoril), Farmácia Pereira (Pernes), Farmácia Pimentel (Valpaços), Farmácia Progresso (Louriçal), Farmácia Rosa (Caldas da Rainha), Farmácia S. Bartolomeu (Lisboa), Farmácia Sampaio (Felgueiras), Farmácia Santa Marta (Barreiro), Farmácia Simões Lopes (Queluz), Farmácia Soares (Sacavém, Covilhã), Farmácia Sousa (Ponte de Lima), Farmácia Tecedeiro (Vila Nova da Barquinha), Farmácia União (Lisboa), Farmácia Universitária (Lisboa), Farmácia Vasconcelos (Angra do Heroísmo), Faustino dos Santos Pereira, Fausto Cardoso, Federação Internacional Farmacêutica, Federação Nacional dos Sindicatos dos Empregados de Escritório do Sul, Felton Rosa Pimentel, Fernando Figueiredo Lopes, Fernando Montenegro, Fernando Pinharanda, Ferreira do Vale, Firma Biofac, Firma C. H. Boehringer Sohn, Firma J. A. Baptista de Almeida Lda., Firma Messa Comercial, Firma Produtos Ciba Lda., Firma Régis Conta, Firmino & Sá, Firmo de Almeida, Flávio de Matos, Francisco Augusto Alvim, Francisco de Almeida Rocha, Francisco Manuel Bergström Monteiro Barbosa, Francisco Manuel Madureira, Francisco Manuel Moreira Pratas, Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho, Gabinete Português de Leitura de São Salvador no Brasil, Galeria António Carneiro do Porto, Gaspar Simões Viana, Gráfica Boa Nova, Grémio Nacional das Farmácias, Guilherme Pires Rosendo, Guilhermina Amélia Costa, Heitor Duarte, Henrique dos Santos Silva, Henrique Martins de Carvalho, Henrique Pereira da Silva, Humberto de Menezes, Humberto João Estorrenho Valentim, Ilda Fortunato Martins, Ilídio Joaquim Nunes de Oliveira, Inspeção das Alfandegas do Ultramar, Inspeção do Exercício Farmacêutico do Estado da Índia, Inspeção Superior da Mobilização Civil, Instituto Britânico, Intendência Geral dos Abastecimentos, Jacinta Augusta Cardoso, Jaime Redondo da Costa, Jaime Torres, Januário de Oliveira Júnior, Jean Jolissaint, João Alves da Silva, João Alves Tavares, João Augusto Pereira de Almeida, João Correia dos Santos, João da Costa Simplício, João da Cunha Vasconcelos, João Dias da Silva Tavares, João Maria Fonseca e Pinho, João Paulo Cancela de Abreu, Joaquim Augusto de Almeida Baltazar, Joaquim Castelo Branco, Joaquim do Canto Tavares, Joaquim Fernandes Pestana, Joaquim Mendes Ribeiro, Joaquim Pires Rosendo, Joaquim Soeiro Torrinha, José António Soeiro, José António Vieira dos Santos, José Baeta Cardoso do Vale, José da Silva Tavares, José de Sousa Machado Ribeiro Lopes, José Dias Ferreira, José Ferreira do Vale Serrano, José Gonçalves Proença, José Joaquim Imaginário Monteiro, José Luciano Vieira Rodrigues, José Luís de Oliveira Cordeiro Perú, José Luís Palma, José M. Suñé, José Mendes da Costa Júnior, José Ramos Bandeira, José Ramos Machado, José Varão Tavares de Matos, Journal Mondial de Pharmacie, Judite Maria Alexandre Salvado Barata, Judite P. Carvalho Ramalho, Júlio Barreiros Marques, Júlio da Fonseca Lourenço, Junta Central das Casas dos Pescadores do Funchal, Junta Nacional de Educação, Laboratório de Análises da Misericórdia de Lisboa, Laboratório de Controlo de medicamentos da Associação Farmacêutica Belga, Laboratório do Instituto Pasteur de Lisboa, Laboratório Elisano de Macau, Laboratório Farmacológico, Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos, Laboratório Wander, Laje Raposo, Laura Celeste Fernandes Barreira, Laura Júlia Ribeiro da Silveira Sampaio, Leonor Marques Osório, Lídia Ferreira Nunes da Silva Martins, Liga Portuguesa Contra o Cancro, Lígia Ribeiro Rufino, Luís Alberto de Carvalho Fernandes, Luís da Silva Carvalho, Luís de Sousa Dias, Luís Duarte Rodrigues, Luís Falcão da Fonseca, Luís Matias Torres, Luís Nogueira Prista, M. Regnotto, Malafaya Baptista, Manuel Adriano Ferreira Pinto Basto Mourato Vermelho, Manuel Pinheiro Nunes, Maria Adelaide Machado Sá Marques, Maria Adriana de Figueiredo, Maria Albina Ribeiro Reigota Baptista, Maria Alexandra Petrucci e Albuquerque, Maria Alves Santiago, Maria Augusta de Oliveira Liberal, Maria Avelina Rodrigues Filipe, Maria de Jesus Brito, Maria Eduarda Afonso Soares, Maria Fernanda Leal Lopes, Maria Graciete de Jesus Mestre do Carmo Chagas,
Maria Helena Dias, Maria Henriqueta de Carvalho, Maria Isabel Carrilho, Maria Isabel Nobre de Figueiredo, Maria Jesuína Monteiro Freitas, Maria Leonor Simões de Oliveira, Maria Lila Lopes Gomes, Maria Lucília Correia Tavares, Maria Luísa Viana de Almeida, Maria Margarida Braga, Maria Mécia M. dos Reis, Maria Miguens, Maria Rosa Ornelas, Maria Teresa Barbosa, Mariana Rosa Reis Barradas, Marília Gomes de Oliveira, Mário do Carmo Medeiros de Almeida, Marques Mano de Mesquita, Matias Lopes Guedes, Miguel Rodrigues dos Santos, Ministério dos Negócios Estrangeiros, Misericórdia de Vila Flor, Movimento Universitário de Auxilio ao Ultramar, Nelson Eugénio da Costa, Nicola Ivanov, O Século, Oficinas Gráficas Manuel A. Pacheco Lda., Ontario College of Pharmacy Canada, Ordem dos Médicos, Organização Mundial de Saúde, Orlando Braga da Fonseca, Orlando Bravo Dias, Palma Carlos, Patrocínia Gomes Parente, Pedro José da Silva, Pedro Nunes, Pharmaceutical Society of Pakistan, Pires Cardoso, Primeiro de Janeiro, Rádio Clube Português, Raúl de Carvalho, Rolim de Macedo, Salomé Tavares, Samuel Duarte Ferreira, Sebastião Pessanha, Secretaria de Estado da Educação Nacional da Tunísia, Semanário de Sintra, Sérgio Marcos Lopes, Sérgio Marques Lopes, Serviços de Farmácia da Direção Geral dos Hospitais, Serviços Noticiosos da Radiotelevisão Emissora Nacional, Sindicato Nacional dos Delegados de Propaganda Médica, Sindicato Nacional dos Farmacêuticos da Índia Portuguesa, Sindicato Nacional dos Profissionais de Cinema, Sindicato Nacional dos Profissionais de Enfermagem, Sociedade de Ciências Médicas, Sociedade de Produtos Lácteos, Sociedade Química Le Petit, Teófilo Moreira Marques, Tipografia Gomes & Rodrigues, Tomé José Gonçalves, Unilfarma, Unione Tecnica Italiana Farmacistis, Universidade Tunisiana, Vasco Melo Fernandes, Victorino Maria de Pinho Canelhas, Virgílio Fernandes Santos, Vítor Thboud, W. K. Fitch, Weber Manuel de Melo Medeiros, Weruel Knoll, Whittet, Zélia Maria Gonçalves, Zélia Pereira Marques.
Livro de Atas N.º 7 das sessões da Direção do Sindicato Nacional dos Farmacêuticos correspondentes ao período de 19 de novembro de 1963 a 31 de outubro de 1967. As atas encontram-se manuscritas e contêm indicação dos membros presentes nas sessões e análise de assuntos propostos pelos diferentes membros. Nas sessões deste livro foram discutidos diversos assuntos nomeadamente sobre Congressos Internacionais de Ciências Farmacêuticas realizado pela FIP, campanha a favor do Natal das Famílias dos Soldados e Marinheiros Combatentes no Ultramar, contas de gerência e relatórios, III Jornadas Farmacêuticas Portuguesas realizadas em Lisboa entre 4 e 7 de junho de 1964, pagamento de quotas à Federação Internacional Farmacêutica - FIP, existência 1935 sócios no Sindicato em 1963, oferta de medalha comemorativa da fundação da Sociedade Farmacêutica Lusitana, atribuição de donativos, pedido da unificação do curso de farmácia e restauração das Faculdades de Farmácia de Coimbra e Lisboa, ingresso de licenciados em farmácia no ensino técnico, eleição de corpos gerentes, admissão demissão e transferência de sócios, envio de carteiras profissionais aos sócios, parecer sobre os inquéritos de normas referentes a águas, questões relativas à afixação de cartazes de propaganda de enfermeiros e parteiras nas farmácias, instalação de laboratórios de análises clínicas, ciclo de conferências e lições na sede do Sindicato, plano de obras no edifício do Sindicato para realização das III Jornadas, questões sobre carência de licenciados em farmácia face à evolução da indústria, interpretação do preço do oxigénio em quantidades, relação de firmas de fabrico de aparelhos de farmácia em Portugal, admissão de licenciados em farmácia nos quadros do Ensino Técnico Profissional, estudo e revisão da legislação do exercício farmacêutico e respetivo Código Deontológico, venda ilegal de especialidades farmacêuticas por drogarias, concurso para habilitação de casas de renda económica, reorganização dos Serviços de Saúde do Ultramar, concorrência às farmácias, pedido de exemplares da coletânea Tecnologia Farmacêutica, contratação de pessoal, permuta da Revista com publicações científicas estrangeiras, aquisição de fotocopiadora e gravador, curso de aperfeiçoamento destinado aos funcionários dos Sindicatos, fiscalização de drogarias, autos de transgressão remetidos à Direção Geral de Saúde, aquisição de Farmacopeias Portuguesas para oferta a Faculdades de Farmácia do Brasil, XXVI Congresso Luso Espanhol para o Progresso das Ciências realizado em Bilbau a 21 de julho 1964, fornecimento de medicamentos pela cooperativa militar, encomenda de pinturas a óleo de retratos de antigos presidentes da Sociedade, serviço de fotocópias e documentação da Biblioteca, aluguer de material sonoro para as sessões solenes das III Jornadas, horário do pessoal do Sindicato, donativos e oferta de brindes para a realização das III Jornadas, instalação transferência e venda de farmácias, intoxicação alimentar no almoço de confraternização das III Jornadas, elementos estatísticos sobre o número de farmacêuticos em Portugal, venda de produtos de higiene nas farmácias, instituição do Dia da Farmácia Portuguesa, mapas do movimento da Biblioteca, bibliografia referente à desvitrificação de vidros para ampolas e frascos para soros, legislação farmacêutica, pedido de fórmula da tintura de Castellani, questões relativas à indústria de cosméticos, ensino farmacêutico, IV Jornadas Farmacêuticas Portuguesas realizadas no Porto, envio de medalha comemorativa das III Jornadas, estudo da descomercialização da Farmácia de Oficina, campanha de Educação Sanitária, indicações terapêuticas da marca Rhovyl - fibras têxteis para vestuário, pedido do número de Farmácias existentes em cada Concelho, votos de sentimento pelo falecimento de Daniel da Silva Perdigão e Sebastião Monteiro Rego, abertura de farmácias por não farmacêuticos, criação de uma delegação do no Funchal, pedido de farmacêuticos para direção técnica de farmácias, pedido de documentação comprovativa da atividade de farmacêuticos, oferta de documentos e medalhas para o Museu no Sindicato, informações sobre o necessário para a direção de um Posto de medicamentos de Urgência, inclusão do Vick Vaporub nas listas a que se refere o Decreto N.º 17636, pedido de orçamentos e impressão da Revista Portuguesa de Farmácia, questões relativas à proposta de Lei sobre a propriedade de farmácia, aviamento de medicamentos manipulados, dúvidas sobre a instalação de farmácias privativas, demissão de membros, pedido de lista de farmacêuticos analistas por conta própria, realização da IV Reunião de Alunos de Farmácia, questões relativas à instalação do Museu da Sociedade Farmacêutica Lusitana no Sindicato, publicação de anúncios e artigos na Revista, exercício ilegal de farmácia, oferta de coleção de rótulos de farmácia para o Museu no Sindicato, participação na Comissão Reorganizadora da Indústria Farmacêutica, nomeação de sócios honorários, questões relativas à constituição de uma sociedade farmacêutica por farmacêutico e não farmacêutico, taxas relativas a medicamentos importados, exercício cumulativo da direção técnica de farmácia com a direção de um colégio, instalação de farmácias por Associações Mutualistas e Casas do Povo, revisão do Regimento dos Preços dos Medicamentos, constituição de uma comissão de estudo e defesa dos interesses dos farmacêuticos empregados por conta de outrem, registo no Sindicato dos Farmacêuticos Analistas, venda ilegal de medicamentos ao público por Misericórdias, queixa contra a construção de sentinas públicas junto a uma farmácia, norma e condições para a requisição de uma vacina, eleição de sócios correspondentes, subsídio de trinta mil escudos da Fundação Calouste Gulbenkian destinado à publicação de um número especial da Revista dedicado às IV Jornadas Farmacêuticas Portuguesas, votos de congratulação, propriedade de farmácia no que se refere a heranças, V Jornadas Farmacêuticas Portuguesas realizadas em Coimbra, amortização do défice da organização das II Jornadas, formulário farmacêutico para veterinária, parecer sobre receitas médicas, cedência de salas do Sindicato, venda de Benzibel por armazenistas e droguistas, vacinação obrigatória contra o Tétano, sessão no Sindicato sobre Cromatografia em Camada Fina, envio de revistas para exposições bibliográficas, reunião de aperfeiçoamento em complexometria, prémio XXV Aniversário do Grémio Nacional das Farmácias, fornecimento ilegal de medicamentos, concurso para médico-analista, averbamento de especialista em análises clínicas, promulgação do estatuto do Sindicato, farmacêuticos estrangeiros a trabalhar em Portugal, transmissão de propriedade por venda de farmácias, direção de laboratórios de análises clínicas no Ultramar, pedido de bolsas para participação nasI Jornadas Farmacêuticas Italianas, especialistas de análises químico biológicas e de indústria farmacêutica, averbamento da propriedade de farmácia em nome de indivíduos não farmacêuticos, questões relativas ao nome a atribuir a farmácias, aumento do vencimento do pessoal dos organismos corporativos, pagamento de joia e de quotas, exposição Figuras Factos e Coisas da Farmácia Através dos Tempos - realizada aquando das V Jornadas, VI Jornadas Farmacêuticas Portuguesas realizadas em Lisboa de 29 de junho a 2 de junho, aquisição de armários em aço para a sala do arquivo, instalação de telefone no gabinete da direção, relação dos Laboratórios e outras entidades que subsidiaram as IV Jornadas, vacinação anti variólica, queixas relativas à venda de abortivo por ajudante de farmácia, proposta de venda ao Sindicato de diversos livros de farmácia formulários e tratados antigos, estudo do projeto de construção de um novo edifício no lugar da sede, questões relativas a estágios para a especialidade de analista e indústria farmacêutica, estudo para a remodelação da Revista, instalação de postos de medicamentos de urgência, troca e devolução de medicamentos especializados por alteração de preço, venda de vestuário em farmácias, pedido de suspensão do pagamento de quotas, reportagem sobre as atividades do Sindicato, farmácias rurais, alteração do regulamento e modelo da carteira profissional, comissão de estudo da venda de produtos biológicos para uso veterinário, pedido de subsídios para a revista Notícias Farmacêuticas em vias de desaparecimento, comercialização produtos fitofarmacêuticos, regulamentação das casas de saúde, constituição de um depósito a prazo no Banco de Fomento Nacional.
Entre os mencionados encontram-se A Imprensa, A. Marques Pinto, Abílio Monteiro, Agostinho Moutinho, Albano Pereira Júnior, Alberto Carlos Correia da Silva, Alberto de Araújo Lemos, Alberto José Nunes Correia Ralha, Albino Pais, Aldina Neves de Pinho, Aldo de Brito, Alfredo Pais de Paiva, Alice Alves de Carvalho, Almeida Fernandes, Aluísio da Cruz Marques Leal, Álvaro Carlos Coelho Gonçalves Bastos, Amália Brito Pina, American Pharmaceutical Association, Américo Henrique Luís, Ana Almeida Santos, Ana Boavida Ramos, Ana da Costa Ferrão, Ana da Silva Santos, Ana Júlia Nobre Raposo de Portugal Dias, Ana Maria de Almeida Chaves, André da Silva Campos Neves, André Domingues Coutinho, Antero José Barreto de Faria, Antónia Inácia Fernandes Morgado, António Afonso Palla Carreiro, António Augusto Moz Teixeira, António Borges Monteiro, António Bruno Afonso, António Cândido Jácome de Castro Varela, António Carlos da Silva Santos, António Costa da Silva Santos, António de Sousa Vieira, António do Carmo Cavaco, António Joaquim Cortez Lima, António Jorge de Sousa Macedo, António Justo de Leão, António Magro Borges de Araújo, António Marques Fernandes, António Morais Correia, António Pedro de Gois Lupi Nogueira, António Perquilhas Teixeira, António Pires Rodrigues, António Rodrigues Prata, António Sampaio Madahil, António Teixeira da Silva, Aquiles Arancibia Orrego, Armando de Vasconcelos Laroze Rocha, Armando dos Santos Dinis Rosa, Armindo Ferreira de Matos, Artur Alves Moreira, Artur Augusto de Oliveira Pimentel, Artur José Gonçalves, Associação Brasileira de Farmacêuticos, Associação de Estudantes da Faculdade de Farmácia do Porto, Associação Farmacêutica Belga, Associação Farmacêutica de Israel, Associação Inválidos do Comércio, Augusto Cantante Marques, Augusto Donato do Amaral, Banco de Portugal, Bento de Almeida, Caixa de Previdência do Pessoal da CUF e Empresas Associadas. Câmara Municipal (Lisboa, Tomar), Carlos Cardoso Mendes Madeira, Carlos Emílio Tenreiro Teles Grilo, Carlos Fernando Costa da Silveira, Carlos Henrique Robertson Liberalli, Carlos Pinto Rosa, Casa Bayer, Celeste Irene de Matos Figueiredo, Celestino da Silva Fernandes, Centro de Estudos de Urbanismo e Habitação Engenheiro Duarte Pacheco, Centro de Estudos Sociais e Corporativos, Cinclética Soares dos Santos Torres, Cofre de Auxílio aos Funcionários do Ministério das Obras Públicas, Colégio de Farmacêuticos de Girona (Espanha), Colégio Oficial de Farmacêuticos de Guipúscoa (Espanha), Comando Geral da Legião Portuguesa, Comércio do Porto, Comissão de Beneficência Paroquial da Freguesia do Sagrado Coração de Jesus, Companhia Carris de Ferro de Lisboa, Corina Amélia Fernandes Barreira, Cruz Vermelha Portuguesa, Custódia Lopes, Daniel Figueiredo Ferreira, David Augusto Mota Soares, Délio de Castro Cardoso Santarém, Diário de Lisboa, Diário Popular, Direção dos Serviços Técnicos - Exercício de Farmácia e Comprovação de Medicamentos, Direção Geral da Previdência e Habitações Económicas, Direção Geral de Saúde, Direção Geral do Trabalho e Corporações, Drogaria Costa Alves & Cia. Lda., Drogaria Felismino & Sá, Drogaria Joaquim Proença & Cia, Drogaria Lago Barbosa & Santos Lda., Drogaria Magalhães & Serra Lda., Dulcídia Soares da Costa, Durval Arnaldo Pereira de Brito, Edite de Oliveira Machado, Editora Gráfica Portuguesa Lda., Edna A. Ramos Pinto, Eduardo Augusto da Silva Gurgel, Eduardo Emiliano Rego, Eduardo Ferreira Leitão, Eduíno Gerardo Borges Garcia, Elisa de Jesus Almeida, Elísio Alves Pimenta, Élvio Nóbrega e Sousa, Elza Correia Barreto, Emília de Freitas Dias, Ernestina Gonçalves, Escola de Farmácia da Universidade de Coimbra, Evaristo Marques, Fábrica Jerónimo Osório de Castro, Fábrica Movitejo, Escola de Farmácia da Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, Faculdade de Farmácia de Barcelona, Faculdade de Farmácia de Santa Catarina (Brasil), Farmácia Abreu (Alcanena, Montemor-o-Velho), Farmácia Aigil (Vila Nova de Cerveira), Farmácia Alameda (Lisboa), Farmácia Albano (Lisboa), Farmácia Albuquerque de Matos (Fundão), Farmácia Alentejo (Lisboa), Farmácia Alfena (Valongo), Farmácia Aliança (Baixa da Banheira), Farmácia Alice (Setúbal), Farmácia Almeida (Faro, Fundão, Lisboa), Farmácia Alves (Vila Nova de Famalicão), Farmácia Alves de Sousa (Albufeira), Farmácia Alvim (Braga), Farmácia Alvim Barroso (Moimenta), Farmácia Amorense (Seixal), Farmácia Andrade (Santiago do Cacém), Farmácia Antides Andrade (Seia), Farmácia Antiga Porta do Olival (Porto), Farmácia António Enes (Moçambique), Farmácia Arcuense (Arcos de Valdevez), Farmácia Armindo Lima (Felgueiras), Farmácia Arnali (Lisboa), Farmácia Arrochela (Vilarinho do Bairro), Farmácia Atlântico (Sines), Farmácia Avenida (Paredes), Farmácia Azevedos (Lisboa), Farmácia Banha (Moscavide), Farmácia Barral (Lisboa), Farmácia Barranquense (Barrancos), Farmácia Barreto (Castanheira de Pera), Farmácia Bastos de Andrade (Lisboa), Farmácia Batalha (Camarate), Farmácia Belém (Lisboa), Farmácia Benfiluz (Lisboa), Farmácia Boavida (Torres Vedras), Farmácia Boavista (Leiria), Farmácia Bom Despacho (Maia), Farmácia Botelho (Porto), Farmácia Branco (Algés), Farmácia Branquinho (Lisboa), Farmácia Brito (Lisboa, Ponte de Lima), Farmácia Cabrita (Lisboa), Farmácia Cadete (Torres Vedras), Farmácia Campos (Vila Real de Santo António), Farmácia Canavarro (Porto), Farmácia Canto (Lisboa), Farmácia Cardoso (Póvoa do Varzim), Farmácia Carneiro (Marco de Canavezes), Farmácia Carvalho (Tabua), Farmácia Castro (Peso da Régua), Farmácia Castro Fonseca (Lisboa), Farmácia Catarino (Alenquer), Farmácia Celta (Lisboa), Farmácia Central (Tomar, Gondomar, Barcelos, Cacém, Bucelas, Amadora, Fornos de Algodres, Guarda, Vila do Conde, Marinha Grande, Seia, Porto, Sabugal),Farmácia Central da Penha (Lisboa), Farmácia Central de Rebordosa (Paredes), Farmácia Central de S. Paulo (Lisboa), Farmácia Central do Lumiar (Lisboa), Farmácia Cerqueira (Cova da Piedade), Farmácia César (Vila Franca de Xira, Oliveira de Azeméis), Farmácia Coimbrões (Gaia), Farmácia Colares (Sintra), Farmácia Confiança (Marco de Canavezes, Lisboa, Braga, Celorico da Beira, Baião, Penafiel), Farmácia Correia (Queluz), Farmácia Correia dos Santos (Cartaxo), Farmácia Costa (Sintra), Farmácia Costa Cabral (Porto), Farmácia Costa Lima (Porto), Farmácia Costa Macedo (Braga), Farmácia Cristo Rei (Almada), Farmácia Cunha e Silva (Cucujães), Farmácia da Abriaga (Alenquer), Farmácia da Aspra (Arcos de Valdevez), Farmácia da Calçada (Paredes de Coura), Farmácia da Casa dos Pescadores (Funchal), Farmácia da Estação (Famalicão), Farmácia da Maia (Maia), Farmácia de Gens (Gondomar), Farmácia de Leça do Baldio (Matosinhos), Farmácia de Perelhal (Barcelos), Farmácia de Vila Seca (Barcelos), Farmácia Dias (Avintes), Farmácia Dias Costa (Tomar),Farmácia Dias Machado (Guimarães), Farmácia Dilena (Lisboa), Farmácia do Calendário (Famalicão), Farmácia do Parque (Matosinhos), Farmácia dos Clérigos (Porto), Farmácia Douro (Lisboa), Farmácia Duarte Dias (Celorico da Beira), Farmácia Efil (Alcabideche), Farmácia Ericeirense da Ericeira, Farmácia Esperança (Lisboa),Farmácia Estácio (Lisboa), Farmácia Europa (Lisboa), Farmácia Eusil (Lisboa), Farmácia Falcão (Mafra, Oliveira de Azeméis), Farmácia Faria (Alcácer do Sal), Farmácia Feliz (Gouveia), Farmácia Fernandes de Castro (Fafe), Farmácia Ferrão (Lisboa), Farmácia Ferreira (Alverca do Ribatejo, Coimbrões), Farmácia Fialho (Ferreira do Alentejo), Farmácia Freire de Andrade (Ponte de Sor), Farmácia Freitas (Vieira do Minho), Farmácia Furtado (Bragança), Farmácia Gambini (Golegã), Farmácia Garantia (Porto), Farmácia Giraldes (Montijo), Farmácia Gomes (Braga, Guimarães), Farmácia Gomes Carneiro (Porto), Farmácia Graça (Alfandega da Fé), Farmácia Graça Mira (Faro), Farmácia Gramacho (Leça da Palmeira, Moreira), Farmácia Grijó (Lisboa), Farmácia Guilherme Dias (Portimão), Farmácia Gusmão (Alhos Vedros), Farmácia Henrique Gomes (Guimarães), Farmácia Herculano (Lamego), Farmácia Higia (Monchique), Farmácia Higiene (Coruche, Faro), Farmácia Higiénica (Vila Nova de Gaia), Farmácia Homeopática (Lisboa), Farmácia Hórus (Guimarães), Farmácia Ibérica (Lisboa), Farmácia Ideal (Palmela), Farmácia Internacional (Monte Gordo), Farmácia J. Ribeiro (Lisboa), Farmácia Jaime da Costa (Lisboa), Farmácia Jaime de Matos (Lisboa), Farmácia Joléni (Odivelas), Farmácia Jotânia (Portuzel), Farmácia Lamela (Barcelos), Farmácia Leal (Lourinhã), Farmácia Leitão (Odivelas), Farmácia Lemos (Albergaria-a-Velha),Farmácia Leomar (Cadaval), Farmácia Lopes (Matosinhos), Farmácia Luso (Cadaval), Farmácia M. Soares (Paços de Ferreira), Farmácia Macedo (Lisboa), Farmácia Macieira (Barcelos), Farmácia Magalhães (Mogadouro), Farmácia Marques & Arnaldo Lda., Farmácia Marques (Valongo), Farmácia Marques dos Santos (Estoril), Farmácia Marques Rego (Amares), Farmácia Marteleirense (Lourinhã), Farmácia Martins (Lisboa), Farmácia Medeiros (Braga, Mafra), Farmácia Mendes (Braga, Campo Maior), Farmácia Mendes Correia (Via Longa), Farmácia Mendes Gomes (Lisboa), Farmácia Mendonça (Matosinhos), Farmácia Meneses Lima (Porto), Farmácia Minerva (Cabeceiras de Basto), Farmácia Moderna (Alcoentre, Alcanena, Oliveira de Azeméis, São Julião do Freixo, Guarda, Paredes, Padrão da Légua, Portimão, Monchique, Sobral de Monte Agraço), Farmácia Monteiro (Alijó, Canas de Senhorim), Farmácia Morais (Alenquer), Farmácia Morais Sarmento (Lisboa), Farmácia Moreira (Braga), Farmácia Mota (Braga), Farmácia Mourão (Lisboa), Farmácia Mundial (Lisboa), Farmácia Neoterápia (Lisboa), Farmácia Neves (Lagos, Lisboa), Farmácia Nifo (Oeiras), Farmácia Nobre Teixeira (Tavira), Farmácia Nogueira (Venda do Pinheiro), Farmácia Nossa Senhora do Porto (Póvoa de Lanhoso), Farmácia Nova (Charneca do Lumiar, Monte da Caparica, Loures, Sangalhos, Tomar), Farmácia Nova Luz (Lisboa), Farmácia Nova Valbom (Gondomar), Farmácia Nunes (Alcochete), Farmácia Ocidental (Torres Vedras), Farmácia Oleirense (Oleiros), Farmácia Oliveira (Lisboa, Penafiel), Farmácia Oriente (Lisboa), Farmácia Ostendo (Monte do Estoril), Farmácia Pais (Lisboa), Farmácia Pais Moreira (Vila Nova de Gaia), Farmácia Paiva & Parente (Lisboa), Farmácia Paiva (Pombal), Farmácia Paiva Bastos (Santarém), Farmácia Pancada (Pontinha), Farmácia Pereira (Cartaxo), Farmácia Piedade (Albufeira), Farmácia Pinheiro (Lisboa, Loulé), Farmácia Pinheiro Manso (Porto), Farmácia Pires (Caminha), Farmácia Pita (Alandroal), Farmácia Popular (Seia, Câmara de Lobos, Santo Tirso, Mafra), Farmácia Portuense (Gaia), Farmácia Prates & Mota (Lisboa), Farmácia Probidade (Lisboa), Farmácia Progresso (Aljustrel), Farmácia Queluz (Sintra), Farmácia Ramalho (Alcanena), Farmácia Rebelo (Porto), Farmácia Rego (Guarda), Farmácia Reis (Fuseta), Farmácia Ribeira do Neiva (Braga), Farmácia Ribeiro (Paredes de Coura, Torres Vedras, Lisboa), Farmácia Rodrigues (Braga), Farmácia Rolim (Mafra), Farmácia S. Bartolomeu (Lisboa), Farmácia S. Domingos (Santiago do Cacém), Farmácia S. João (S. João do Estoril), Farmácia S. Romão (Santo Tirso), Farmácia Sá (Porto), Farmácia Salix (Lisboa), Farmácia Salus (Lisboa), Farmácia Salutar (Lisboa, Santo Tirso), Farmácia Sanil (Porto), Farmácia Santa Marta (Barreiro),Farmácia Santana (Sesimbra), Farmácia Santo António (Santa Maria da Feira, Guimarães), Farmácia Santo Ovídio (Vila Nova de Gaia), Farmácia São Marcos (Silves), Farmácia Saraiva (Avintes), Farmácia Saudiva (Póvoa do Varzim), Farmácia Senhora Aparecida (Lousada), Farmácia Silva (Vila Real de Santo António, Valada do Ribatejo), Farmácia Silva Santos (Lisboa), Farmácia Silveirense (Torres Vedras), Farmácia Silvério (Caldas das Taipas), Farmácia Simões Ferreira (Tábua),Farmácia Simões Pires (Lisboa), Farmácia Sírios (Lisboa), Farmácia Sitália (Coimbra), Farmácia Soares (Lisboa, Barreiro), Farmácia Sobrado (Valongo), Farmácia Suíça (Monte do Estoril), Farmácia Taborda (Fundão), Farmácia Torreense (Torres Vedras), Farmácia Travagem (Ermesinde), Farmácia Universal (Braga), Farmácia Universo (Caneças), Farmácia Valbom (Gondomar), Farmácia Varela (Madeira)Farmácia Vasconcelos (Paredes), Farmácia Vaz (Viseu), Farmácia Veiga Suc. (Lisboa), Farmácia Veirense (Estremoz), Farmácia Vera Cruz (Lumiar, Lisboa), Farmácia Véritas (Lisboa), Farmácia Vieira (Póvoa do Varzim), Farmácia Xavier da Cunha (Redondo), Farmácia Zema (Lisboa), Farmácia Zira (Lisboa), Faustino dos Santos Pereira, Federação Regional dos Sindicatos dos Empregados de Escritório do Sul e Ilhas Adjacentes, Fédération Internationale Pharmaceutique, Fernando Alberto Santos Veríssimo, Fernando Beires Valle Nunes da Silva, Fernando Janeiro, Fernando José A. Saraiva Monteiro, Fernando Manuel Varela Pinto, Fernando Moreira Ribeiro, Fernando Neto de Carvalho, Fernando Rodrigues Correia, Filipe Valadares, Firma Abecassis Irmãos & Cia., Firma Cidelcora, Firma Emílio de Azevedo Campos & Cia Lda., Firma ETIP - Escritório Técnico de Imprensa e Publicidade, Firma F. Ramada, Firma Ferel, Firma Gestetner Lda., Firma Handy Anglo-Portuguesa, Firma J. Crespo, Firma M. Simões Júnior, Firma Manso Preto, Firma Ranha & Correia Lda., Firma Sandoz, Firma Santa Clara, Firma Silva & Neves Lda, Flávia Barreto Ferreira, Francisco Bernardo Alves, Francisco de Sales Loureiro, Francisco Manuel Bergström Monteiro Barbosa, Francisco Manuel Moreira Pratas, Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho, Gaspar Soares Brandão Simões Viana, Gastão Duarte Silva, Georgina Henriques dos Santos, Governo Civil de Lisboa, Grémio Nacional das Farmácias, Grémio Nacional dos Industriais de Especialidades Farmacêuticas, Guilherme Braga da Cruz, Guilherme de Barros e Cunha, Hamilton Salgado, Helena Baptista Robalo Lisboa Bento, Henrique dos Santos Silva, Henrique Martins de Carvalho, Henrique Veiga de Macedo, Ibéria Linhas Aéreas Espanholas, Ilídio Joaquim Nunes de Oliveira, Imprensa Portuguesa, Inspeção Geral dos Produtos Agrícolas e Industriais, Inspeção Superior de Farmácia Hospitalar, Instituto da Assistência Nacional aos Tuberculosos, Instituto de Alta Cultura, Instituto de Formação Social e Corporativa, Instituto Industrial do Porto, Instituto Nacional de Investigação Industrial, Isaura Augusta de Faria Pereira de Figueiredo Fonseca, Ivo da Costa Pedro, Japan Pharmaceutical Association, João Aldomiro de Sousa, João Alves da Silva, João Gualberto Correia de Araújo, João Dias Tavares, João Paulo Cancela de Abreu, João Quintino de Avelar, João Teodoro da Silva Monteiro, Joaquim Abreu Castelo Branco, Joaquim Augusto de Almeida Baltazar, Joaquim Carlos Wergikosk Ribeiro, Joaquim Castro de Sá, Joaquim José Alves, Joaquim José Nunes de Oliveira, Joaquim Lopes de Carvalho, Joaquim Mendes Ribeiro, Joaquim Tomás Dias Peixinho Rosa, Jorge de Melo Gambôa de Vasconcelos, José António da Cruz de Campos, José Augusto de Almeida Nifo, José da Silva Tavares, José de Avelar de Almeida Ribeiro, José de Sousa Machado Ribeiro Lopes, José Dias Ferreira, José do Souto Teixeira, José Domingos Serra, José dos Santos Bessa, José Ferreira do Vale Serrano, José Frederico Ulrich, José Guilherme Marques Faure, José Joaquim de Sousa Teles, José Lopes Nicolau, José Luís de Oliveira Cordeiro Perú, José Luís Pinto Gonçalves, José Pinto Resendes, José Pires Duarte, José Ramos Bandeira, José Ramos Machado, José Tedeschi, Judite Aurora da Silva Monteiro, Júlio da Fonseca Lourenço, Júlio Diamantino Monteiro Pissarra, Junta de Acção Social, Laboratório Andrómaco, Laboratório Atral, Laboratório Baldacci, Laboratório Jaba, Laboratório Le Petit, Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos, Laboratório Paulista de Biologia, Laboratório Unilfarma, Laboratório Vitória, Laura de Almeida Leite, Laurinda de Oliveira Rodrigues, Leonel Macedo Pita, Libéria Trigueiros Vaz Serra, Luciana Maria dos Santos Alves Castela, Luís da Silva Carvalho, Luís de Oliveira Torres, Luís de Sousa Dias, Luís Duarte Rodrigues, Luís Falcão da Fonseca, Luís Folhadela de Oliveira, Manuel Adriano Ferreira Pinto Basto Mourato Vermelho, Manuel António da Conceição, Manuel Eduardo Barreto Gomes, Manuel Homem Albuquerque Ferreira, Manuel Pontes de Sousa, Manuel Rogério da Silva Alves, Maria Adelaide Machado Sá Marques,Maria Alice de Carvalho, Maria Amélia da Silva Franco Alexandre, Maria Clarice da Encarnação Oliveira Lourenço, Maria Cristina Alves Pereira da Silva, Maria Cristina Bandeira de Lima Rego, Maria da Luz Pimentel Fernandes, Maria do Castelo Mendes Correia, Maria do Rosário Tavares, Maria Fernanda Leal Lopes, Maria Florentina Costa Pereira, Maria Freixial de Gois, Maria Helena Coutinho, Maria Ivone Sacramento, Maria Laura de Almeida Palma Carlos, Maria Lucília Borges de Castro, Maria Luísa Vaz, Maria Manuela Leite Inácio, Maria Manuela Soares da Luz Clara, Maria Natália Nogueira Prista, Maria Natália Ribeiro Portugal, Maria Nolasco da Silva, Maria Olímpia das Neves Marques, Maria Pereira Marinho Jorge, Maria Ribeiro Antunes, Maria Rosa Ornelas, Maria Serpa dos Santos, Maria Sílvia Antunes Rosas, Maria Vitória de Faria Lapa Barreiros, Mariana Paiva de Figueiredo Cardoso, Marília Graça de Oliveira, Mário Augusto Barroso, Mário Fernando Canelas de Figueiredo, Mary José Clemence Radelet, Merck Portuguesa Lda., Misericórdia de Lisboa, Misericórdia de Povoação (Açores), Misericórdia de Santa Cruz (Madeira), Montepio Rainha D. Leonor, Movimento Nacional Feminino, Museu Municipal Santos Rocha da Figueira da Foz, Nassau Community College, Norberto Amândio Macedo de Alcântara, Norberto Augusto Fernandes Barreira, Nova Farmácia de Madalena (Chaves), O Comércio do Porto, O Primeiro de Janeiro, O Século, Orfima, Paul Van de Calseyde, Pedro José da Silva, Pfizer Portuguesa, Pinto Basto Sucessor, Policia de Segurança Pública, Posto de Medicamentos da Caixa de Previdência da CUF, Quirino dos Santos Mealha, Real Academia Nacional de Farmacia de Madrid, Renato André dos Santos Ferro, Renato Moreira de Sá, Ricardo Jorge Vale de Andrade, Roberto Duarte Silva, Rodolfo de Paiva, Rodolfo João Veiga dos Santos, Rolim de Macedo, Rui de Moura Ramos, Rui Fernandes Falcão, Rui João Aboim de Faria Pereira, Samuel Duarte Ferreira, Santa Casa da Misericórdia de Vila (Praia da Vitória), Sérgio Meda Lamb, Serviços de Ação Social do Ministério das Corporações, Serviços de Higiene da Alimentação e Bromatologia, Serviços de Saúde dos Corpos dos Bombeiros Voluntários, Silvina Fontoura de Carvalho, Sindicato dos Empregados Barbeiros e Cabeleireiros de Lisboa, Sindicato Nacional dos Cobradores do Distrito de Lisboa, Sindicato Nacional dos Delegados de Propaganda Médica, Sindicato Nacional dos Profissionais de Enfermagem, Soares Martinez, Sociedade Comercial Farmadeira - Farmacêuticos da Madeira Lda., Sociedade de Produtos Farmacêuticos Lda., Sociedade Portuense de Drogas, Societá Italiana di Farmacia Ospitaliera, Société Chimie Industrielle, Tipografia Casa Portuguesa Suc. Lda., Tomé José Gonçalves, UTI-farm, Vale Fresco,Venerável Irmandade de Nossa Senhora da Lapa, Victor M. Santos, Victor Manuel Alegre Branco, Vítor Palla.
Contém os seguintes títulos: Linha de crédito bonificado ajuda a endividar autarquias; Crédito para autarquias tem os seus contras; FEDER: 3,2 milhões para financiar empréstimos aos municípios; A associação nacional dos municípios portugueses (ANMP) pretende que os municípios sejam compensados do decréscimo das receitas da sisa e da contribuição predial autárquica; Samsung investe 4 milhões em Sintra - nova fábrica está pronta em 1991; Rigor de Bruxelas atrapalha autarquias; Novos fundos para as autarquias devem ser utilizados corretamente; Crédito às autarquias; Administração local em greve segunda e terça-feira; Orlando Manuel Raposo, presidente da junta de freguesia de Algueirão-Mem Martins; Plano e orçamento para Sintra, aprovado em Assembleia Municipal; Efluentes aguardam coletor camarário; Pânico mora ao lado; Municípios contestam retenções do Fundo de equilíbrio financeiro; Cavaco não deu garantias à associação de municípios; Dívidas à EDP vão a tribunal; Municípios apresentaram reivindicações a Cavaco; Cavaco Silva "ouviu" municípios em S. Bento; Audiência de Crespo a Mário Almeida; Presidente da AMNP cm Cavaco; Plano de Sintra já aprovado; PS mantém reserva à alteração eleitoral; ANMP reclama compensações por isenções fiscais; Uso de solos: autarquias isentas; CDU leva a Soares abaixo-assinado exigindo a regionalização; Os últimos resistentes; Ecos de Sintra; Municípios querem compensar diminuição de receitas; Câmaras reclamam compensação fiscal; Autarcas das freguesias são menosprezados; Municípios pretendem ser compensados; Municípios querem compensação financeira; Câmaras reclamam receitas; Garagens põem em causa estacionamento público; Integração do pessoal das G.A.T. nos quadros de pessoal das Câmaras municipais; Auto-estradas e o desenvolvimento económico em Portugal; O senhor de outros tempos; Teatro vicentino; Museus de todo o mundo estão hoje em festa; Adega regional de COLARES, Carlos Paredes nos festivais de Sintra - 90; Chão de Oliva inicia seminário da artes visuais; Na sociedade união 1º dezembro "Alto contraste" inaugura Ar Cénico; Cantigas à nossa senhora da Nazaré; Carlos Paredes nas noites de Colares; "Noites de Colares" com Carlos Paredes; Começaram os festivais de Sintra 90; Ciclo vicentino cancelado; A reta dourada; Património sintrense classificado; Casa museu Leal da Câmara - para quando a sua recuperação?; Quem acode?; Bombeiros preparam-se para diminuir consequências dos incêndios florestais; Feira mostra que a escola é um espaço vivo; Alunos "viraram" feirantes em Queluz; Queluz: os descobrimentos dão o tom à feira das escolas; Três dias de feira para as escolas de Sintra; Sintra vai organizar a feira das escolas; Feira das escolas vai reviver Descobrimentos; Informação sobre o ambiente é um direito; Portugal procura um caixote para guardar os lixos tóxicos; Falando com Fernando Grave, presidente da associação desportiva, cultural e recreativa dos moradores da Idanha; Atletismo- grande prémio do Mem Martins Sport Clube; Clube atlético de Queluz- Karate; Judo- I torneio nacional bombeiros voluntários de Belas, em Vale de Lobos; A resistência da tradição; Sintrense, 1, Lusitano VRSA, 3; Linhó: substituição confirmada; Bombeiros de Sintra preparados para combate; Em Algueirão-Mem Martins ir aos correios é sinónimo de caos; Maximafilia em Queluz; Continua o maio "especial" em Rio de Mouro; Diga de sua justiça...!; Coleção mais rara de armas do mundo encontra-se numa quinta de Sintra; Fogos florestais é preciso parar!; Autonomizar as freguesias- II congresso da ANAFRE; Freguesias já sabem querer só falta o governo ouvir; Sem freguesias não há democracia; Problemas comuns das freguesias; Levar as autarquias à agenda política nacional; Arqueologia sofre agressões diárias; Revitalize a Câmara e o projeto - abandono de viaturas; Autarcas a tempo inteiro, uma medida urgente!; A assembleia municipal de Sintra informa; Mostra paleontológica em Sintra; Maria Antónia Faria expõe em Sintra; Atletismo; Com vista à resolução dos graves problemas da linha de Sintra; Reunião municipal de Sintra; Reunião da Câmara extraordinária; Fundado o núcleo de atividades de montanha de Sintra, com o patrocínio da sociedade união sintrense; Política de ambiente em Portugal muitas palavras, poucos atos; A situação do ambiente em Portugal; "A falta de" política de ambiente; Empresas públicas municipais, intermunicipais e regionais; Escolas profissionais: riscos e potencialidades para o poder local; I trienal de arquitetura Sintra 1990.
Contém os seguintes títulos: Concurso faz seleção para embaixadas de juventude, já aderiram à iniciativa 251 câmaras; Justino processado; Autarcas eleitos; Regiões podem perder autonomia com arranque do mercado interno; Autarcas receiam perder autonomia; Ponto da situação - primeiro ministro e ministro do planeamento e administração do território reúnem-se em Sintra, com autarcas de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra; A hora da verdade; Joaquim Veríssimo, presidente da junta de freguesia de Pero Pinheiro; Bombeiros de Colares e Sintra, um século ao serviço da população; Ecos de Sintra; Obras de saneamento básico avançam mais rapidamente; Presidente Justino critica iniciativas que não tragam comtrapartidas para o concelho; Pero Pinheiro e os seus problemas; Pimenta na língua; Bombeiros de Colares e Sintra concitam atenções gerais; Um pouco da sua já longa história; Planos de ordenamento podem preservar áreas protegidas; Poder local e regional em Estrasburgo; Os luxos do lixo; Conferência sobre ordenamento do território, em Lisboa; Portugueses debatem em Estrasburgo equilíbrios locais e regionais; Câmara recorre para o Supremo; O nosso lixo ajuda a gerar riqueza; Câmaras no centenário da morte de Camilo; Câmara de Lisboa e governo analisam problemas comuns; Rebelo de Sousa quer PDM já a mexer; "Sem celeridade é o caos nacional"; Planeamento municipal tem normas simplificadas; EDP acelera negociações; Pinturas de Charles Hill; Galeria de Arte de Sintra abre com pintura e escultura; Coletiva de pintura e escultura em Sintra; Na pista do templo do Sol e da Lua; Romanização e romanidade na "Zona W" do município olisiponense; Sintra - primeira trienal foi sucesso; Fósseis em Sintra; Verão português terá mais turistas; Tempestade provoca 60 mil contos de prejuízos no complexo da Praia Grande; Escuteiros reconquistam antiga cadeia de Sintra; Conselho do património reúne pela primeira vez; Sampaio apoia cadeia de Sintra; Antiga cadeia comarca divide a Câmara de Sintra; Floresta é tema para dia em Sintra; Colóquio sobre a floresta; Responsável da área protegida suspeito de corrupção; Sintra recebe comemorações do dia mundial da floresta; Escola de Sintra sem higiene nem segurança; Secundária de Sintra fecha todas as semanas por falta de funcionários; A escola dos Plátanos em risco de fechar as portas; De novo aulas em Mem Martins; O mesmo se passa em escola de Sintra; Pais e professores exigem instalações adequadas - preparatória de Mem Martins mantém aulas suspensas; Quinta da Mota: escola continua de portas fechadas; A+prender a tabuada ao ritmo da "caterpillar"; Sintrense, 3 Lus. de Évora, 0; Campeonato de Lisboa decorre no Cacém; As equipas do concelho nos nacionais - empatadas do costume...; Sintrense: nova face; Futebol infantil no concelho de Sintra; Acrobacias em Queluz; Sintrense, 1 - S. Coreia, 1; Campas de vivos em terra de mortos; Autocarro com estudantes capotou em Galamares; Bombeiros de Colares há 100 anos a fazer o bem; Despiste mata estudante e fere dezanove; Ordenado inquérito ao acidente de Galamares; Câmara de Sintra investiga acidente com autocarro; Mistérios de Seteais; Água mais cara em Sintra; Obras já arrancaram para novo hospital; Linhó: novo inquérito; Clima de terror na cadeia do Linhó; Linhó em estado de sítio; Parabéns! no 1º centenário dos bombeiros voluntários de Colares; A voz do concelho; Diga de sua justiça!; Dr. Simplício dos Santos- a homenagem do pessoal do hospital de Sintra; Voluntários de Colares e Sintra comemoram centenário; População de Massamá contra a construção de bomba de gasolina; Epílogo para o "massacre do Monte Abraão" vinte anos da cadeia para ex-guarda da PSP; Nasceu pobre e deficiente numa ladeia de Tomar a hoje "constrói a cidade"; Presos do Linhó transferidos; Linhó; o médico e a droga; Sanções a cinco funcionários- amotinados do Linhó transferidos de cadeia; Mercedes-Benz escolhe Sintra; Perante a mudança de instalações do museu do ar devia-se optar-se pela Amadora; Reclusos fizeram motim no Linhó; Situação normalizada na cadeia do Linhó; Amarela mudou de dono; Cavaco com autarcas no Palácio de Seteias; Portugal presente na maior feira mundial de turismo; Congresso europeu de dirigentes municipais; Sintrense - o sonho tornou-se realidade; Andebol feminino debatido em Sintra; Sintra 90, uns e outros na arquitetura; Jogo de varinas no nº 8 do !arquivo de Cascais"; Estação de tratamento de lixos concluída no final do ano; Professores de educação física criaram clube de golfe em Sintra; Ao vira da década- nova autarquia; Animação sócio cultural; Trienal de arquitetura programa de atividades, a moradia, tema 1990 - o habitar poético; Faça férias a cavalo, turismo equestre em Sintra; Sintra e o turismo; "Duas décadas para que o sonho se realize"Um sintrense nos iniciados em automobilismo; Pensando em ténis; Equipa feminina/futebol de cinco; Rali das Camélias; Ponto e vírgula:
Contém os seguintes títulos: Praia das Maças um ritual de gerações; Sintra inaugura postos de turismo; Temas sintrenses na artedomus; Música e pintura animam Sintra; III encontros musicais da Nestlé; Encontros musicais;De Londres à Polónia via televisão: Viagem cultural passa por Sintra; Liliane Bizineche atuará em Sintra: dia 1 para cantar Vivaldi; Liliane Bizineche no Palácio de Sintra; Bailado volta a animar Seteias; Aguarelas na Praia das Maças; Levar aos jovens Ferreira de Castro; Música: III encontros musicais Nestlé; Palácio da Pena: exposições; Exposição no museu regional de Sintra; Christian Andersen homenageado; Queluz, Palácio Nacional exposição de pintura; Liliane Bizineche canta em Sintra; Ferreira de Castro e Oliva Guerra evocados em concurso literário; Palácios de Seteais e Queluz são cenários de espetáculos majestosos: concelho de Sintra aposta na cultura; Palácio da Pena contemplado como património histórico; Escultura de Constantino Santos; Noites de Colares; Paria das Maças exposição de tapeçaria; Amélia Pires Gonçalves: o incompreensível anonimato; Noite oitocentista no Palácio de Queluz: Bobos e arlequins em jardim encantado; Uma festa em Queluz; Simonetta Luz Afonso; Um espetáculo em Queluz; Armando Jorge (diretor artístico); Música nas noites de Queluz; Corte de D. Maria I regressou a Queluz; A propósito da 1ª feira do livro de Sintra; O outro lado do verão/89; Palácio Nacional da Pena exposições; Verão 89 em Sintra; Musica III encontros musicais Nestlé; Lisboa: sentida o ouro do dia; Liliane Bizinech em Sintra; Música encontros musicais; Sintra homenageia Hans Christian Andersen; Pintura de Miguel Barbosa em Sintra; Nova filarmonia vai formar coro; Concertos de Sintra terminam hoje; Paisagens de Sintra; Nova filarmonia cria coro sinfónico; Música com encontros musicais em Sintra e dança nas noites de Queluz; Roteiro Queirosiano de Sintra; Pesquisas têxteis na Praia das Maças; Estrelas do bailado; Queluz em noites aristocráticas: todos os fins de semana até ao dia 25; Seteias revive bailado romântico; Bailado em Seteias; Mais cantores de Sintra - 1; Junta de freguesia e a paróquia de Rio de Mouro unem-se para festejar os santos populares; A água e as crianças; Jogos de água - 89 na Paria das Maças; Jogos de água na Praia das Maças; Alunos deslocados para fora da área de residência; Rio de Mouro "despede" os alunos que passaram: mas que estranho "presente"...; Palácio em foco; A construção da nova igreja e centro social de Rio de Mouro começou; Sintra em Marrocos; Aniversário da elevação de Queluz à categoria de vila; Associação nacional de freguesias - expressão nacional do poder local; Queluz, com problemas e com soluções; Marcelo e Ferreira do Amaral ultimam acordo: em reunião preparatória do encontro formal dos presidentes do PSD e PPM; Socialistas denunciam: Câmara de Sintra encerrou para férias; Insólito Câmara de Sintra fechou para...férias; PRD quer ser "campeão" dos acordos autárquicos; PSD e PS acusam-se em Évora e Sintra; Portugal tem mais 5 freguesias e 24 vilas; PCP cede ao PSR dois lugares na lista da assembleia municipal; Queixinhas; PCP chama UDP e PSR; PS/Sintra considera que a Câmara está "em autogestão"; Acácio da Silva na rampa de Sintra; Acácio da Silva na rampa de Sintra: presença confirmada; Acácio na rampa de Sintra; Oeiras, 0 - Cacém, 3; Alverca, 0 - Sintrense, 1; Acácio Silva em Sintra na rampa internacional; Sintrense: ficar entre os seis grandes; Treino com o sintrense: ensaio geral para domingo; Árbitros em estágio: basquetebol em Queluz; "Juvegolfe/89" vai animar a Carregueira; Em Sintra aprende-se a boxe tailandês; 1º Mundial de windsurf-funboard no guincho; Futebol: taça de honra da AF Lisboa - sporting-benfica primeiro "derby" na luz; Cacém recebe Cova Piedade; Ainda a propósito do trânsito; Primeira missa nova na igreja de Monte Abraão; Flagrantes duma noite de verão; Bombeiros de Queluz preparam o seu aniversário; Festa da terceira idade em Monte Abraão; A construção do mercado de Rio de Mouro; Aniversários de associações de bombeiros; Acesso ao Monte Abraão facilitado; Bombeiros em notícias; Johnson & Johnson concede bolsas de estudo em Queluz de baixo; Presidente de Cabo Verde em Queluz; Controlo automático de velocidade melhora segurança dos comboios: CP adquiriu moderno equipamento para a linha do norte; Comboios portugueses vão rolar mais depressa e mais seguros; Investimento de 177 milhões para a modernização da CP; Espanhóis estão a comprara as terras do Alentejo; Janas benzeu gado; Modernização da CP custa 177 milhões; Fogo de Sintra fez paisagem lunar; Viagens de risco nos transportes públicos; CP no caminho da modernização; Motas antigas saem à rua; Um negócio de 120 milhões; Na zona de Sintra: a água não chega a todos; Clube de aeromodelismo "tem asas para voar" no Cacém; Motos antigas foram de visita ao cabo da roca; Motos sem preço nas estradas de Sintra.
Contém os seguintes títulos: Somalfa lança projeto de 36 milhões em Sintra; Ferreira do Amaral ignora câmaras da grande Lisboa; Boletins municipais considerados de grande importância; Regionalizar sim, mas pouco; Comunistas propõem autarquias metropolitanas; Área metropolitana de Lisboa em clima de otimismo crítico; Trabalhadores das autarquias chamam governo ao diálogo; País está desarrumado; O rei das auto-estradas Ferreira do Amaral critica Sampaio; Autarquia metropolitana para salvar Lisboa; 17 municípios assinam protocolo; Para nós segurança é uma regra de ouro; Incoerência ou negócio?; Juventude; Golfe e imobiliário caminham para Belas com 70 milhões de contos; PCP propõe criação de super autarquia: Recomendações unem 17 municípios; Autarquias da grande Lisboa intervêm no seu planeamento; Municípios de Lisboa querem nova ponte ligada ao Montijo; Administração aplicou 78 milhões em obras; Associação de municípios em formação; PIDDAC aplicado quase em pleno; Planeamento físico em Queluz e a sua importância; Queixas; Citações; É preciso fazer; Câmara sem plano nem orçamento; Dezassete municípios defendem soluções inovadoras; AML aprova recomendações ao plano de ordenamento; Dois sentidos só para trens; A luta continua... Justino para a rua?; Pouca vontade de debates em Sintra; Sintra mostra teatro; O palácio da vila; A galeria de arte Correio-Mor; Teatro amador em Sintra; Teatro amador de Lisboa reúne-se a partir de hoje; Palácio de Queluz encontra jardins; Chão de Oliva organiza debate; Fôlego do teatro amador demonstra-se em Sintra; Pedro Burmester no Palácio de Queluz; Cultura e lazer em velha quinta; Lisboa- mostra de teatro de grupos amadores; Teatro amador também em Sintra; Teatro amador mostra-se em Sintra; José Valentim Loureiro, um homem dedicado à sua terra natal; Teatro de amadores no concelho de Sintra; Sintra mostra teatro amador; Sintra tem "agenda cultural"; Mostra de teatro em Sintra; Plano impede desenvolvimento turístico; Miopia financeira é a grande ameaça ao novo turismo sócio-cultural; Turismo em Sintra com nova dinâmica; Turismo; Sintra - património mundial?; Menires e mosaicos contam história nacional, de Odrinhas à Barreira; Adiado início do 3º período; I Mostra de teatro de grupos amadores do distrito de Lisboa; Quando o amor acontece, a obra aparece; CDU que análise processual da procuradoria da república; CDU pede análise do plano para paisagem protegida; Aterros de emergência são precisos na cidade; Técnicos não fiscalizarão água nem alimentos; Paisagem protegida Sintra-Cascais; Governo debate prevenção de fogos; Todos às latas; Lixeiras da grande Lisboa estão à beira da rutura; Proteger ambiente custa mais de 240 milhões de contos; Dia mundial da floresta; Páscoa ressuscita amarelos; Inauguração de nova sede no centro Shotokai de Queluz; Marinho pode levar o H.C.S. à II divisão; Ol. Moscavide., 2 - Sintrense, 1; Entre o Estoril e Sintra foram centenas a patinar; Atlético de Queluz o regresso à 1ª divisão?; Sintrense jogou sábado- sofrer...e marcar; Recreios desportivos do Algueirão mais de meio século; Audiovisual discutido em Seteais; Sponsoring terá feira; Ardeu mais uma carruagem na estação da CP de Sintra; Dia Mundial da saúde; Av. das Forças Armadas; Rua João de Barros; Foles dão festival em Bolembre; Bombeiros comemoram oito anos de vida; Feira da primavera nas Mercês; Vândalos voltam ao local do crime; A pena do diretor; Em Rio de Mouro viagem ao fundo ...do buraco; Cinema Carlos Manuel recuperado dentro de 2 meses; Abrigos teóricos para inglês ver!; Portela de Sintra, estação também para breve; Coreto de Colares a pedir recuperação; Mais segurança na linha de Sintra; Flashes; Rancho da Rinchoa em Dornbirn de 15 a 24 de abril; Concerto na portela termina em violência; Montelavarense retoma a atividade; Houve festa no passado fim de semana em Fontanelas; Um comboio em chamas na linha de Sintra; Exército de salvação ajuda desaparecidos; Câmaras municipais apostam no desporto; Países comunitários chegam a acordo; Cartas ao diretor; Dr. João Nabais; Autarquias em foco; O executivo da junta; Os buracos...; Bairro da Serra das Minas; A droga em rio de Mouro, Casa Museu Leal da Câmara; Concurso de fotografia; Sintra pretende fixar turistas; Quem quer imigrar para Sintra?; Uma vila de buracos; Monumento megalítico destruído em Belas; Belas espera há meses por pavilhão oferecido; Para que os bens culturais não fujam; Associação amigos de Ferreira de Castro; Câmara de Sintra sujeita a sindicância; Negação da autonomia; Portugal vai estar presente em feira escandinava do turismo; Sintra- protocolo com a Caixa de crédito agrícola; Promoção da Costa de Lisboa ultrapassará 130 mil contos.
Contém os seguintes títulos:
Gestão do Amadora Sintra não faz mais nem melhor que os hospitais públicos; Festa do leitão; Estradas da serra; Protestos voltam às escolas do concelho; deputados por um dia questionam gestão autárquica; Para o ano há mais; Sintra apresenta parque temático; Ouvir a banda tocar; Festas do Espírito Santo no Penedo; Basquetebol do Queluz; Teatro; Câmara de Sintra, aviso nº 11/2000; O casamento perfeito, linhas de Sintra e Azambuja; Ribeira do Grajal, recuperação e valorização; Alverca e Queluz Massamá ligados por comboios; De ontem Belas para amanhã; O império do Penedo; Sintra, em queda; Nas descobertas, fantasia; Monte da Lua, parques de Sintra; Descubra as diferenças; Adeptos da co-incineração; O dia das crianças; Tradição a cavalo; Animação e brincadeiras; Perguntas indiscretas à Câmara; Desporto em festa; Cambra saloia; Rosas com espinhos; Pensamento semanal; Formação AERLIS; Mais azul em Sintra Cascais; População de Belas satisfeita?; Pato com champanhe; CP elimina comboio; Abano em chamas; Notário privativo da Câmara Municipal do concelho de Sintra; Estatutos HPEM, higiene pública, E.M; Remodelação da estação de Rio de Mouro; Construção das interfaces rodo-ferroviários junto à estação das Mercês; Revolutionary Sintra project to include cable car; President plays round of golf; Alterações positivas e um protesto, comissão de utentes da linha de Sintra; Sessenta milhões de contos para construção de parque temático; 10 hectares para a "Casa das seleções"; Festival de música e bailado aposta na diversidade; Sessenta milhões de contos e mais de 2000 postos de trabalho; 150 crianças questionaram gestão camarária; Pintura no Museu do brinquedo; Vítimas dos remédios na educação decretam luto nacional; Novos comboios e interfaces na linha de Sintra; Ligação mais rápida entre Sintra e Alverca; Festa do leitão em Negrais; "Sons de Sintra" no Palácio Valenças; SintrAnima 2000; Mães na primária e pais no secundário; Casa das seleções nacionais; Alterações de trânsito na Portela; Túnel do Alto Madura dependente de ligação provisória ao hospital; Crianças questionam Câmara; Parque temático vai avançar; Sintra, Monte da Lua aprovada em conselho de ministros; diálogo com o leitor; Eficácia ainda não é total; Estação de Rio de Mouro em obras; Mercês, jardim infantil ao abandono; Almargem do Bispo, casa das seleções nacionais; Concelho tem cinco bandeiras azuis; Cultos Astrais; Desporto e tradição equestres animam Cacém; Agenda cultural; Construção das interfaces rodo-ferroviárias junto à estação das Mercês; Remodelação da estação de Rio de Mouro; Sintra sete milhões de contos para a zona classificada; Novo acesso para a vila; Linha de Sintra recebe comboios de dois pisos; O emigrante; Caras do poder; Novo troço do IC 16 inaugurado no fim de semana; Monte da lua vai a conselho de ministros; A santana aliança; Vítima de buracos vai pôr Câmara de Sintra em tribunal; Teleférico chegará ao parque da Pena; Guterres inaugurou novo acesso a Sintra; Lixo amontoado; Devia ser possível construir em áreas de menor dimensão; Alunos (des)esperam por gimnodesportivo; escritores na biblioteca; Encontro anual de artistas plásticos; Deixem singrar as rosas; Histórias antigas despertam o imaginário; Acessos e trânsito são quebra-cabeças para os bombeiros de Agualva Cacém; Bombeiros homenageados; As melhores lojas; Obras à vista; União recreativa das Mercês contra discriminação clubística; Sintra, sete milhões de contos para centro histórico; Potenciar sinergias para um turismo de qualidade; Agenda; Venha visitar Sintra; Nova igreja em Anços; CP e GIL assinam protocolo; Conflito do lixo em Sintra; Sociedade União Sintrense; Em Queluz IPPAR embargou obra ilegal em frente ao palácio real; Novo acesso a Sintra pelo IC 16; Prémios do XI festival de teatro amador; Este ano Sintra festival de música e bailado alarga-se a Mafra e ao Estoril; Minorias étnicas de Sintra; Os 132 anos da Sociedade União Sintrense; Seis milhões de contos para o projeto SisSintra; Voltei à escola primária; V grande prémio de Manique de Cima; Cidades sem carros numa sexta feira; Cantinho do Cacém; Janela Saloia; Dicas e tricas do largo da estação; Diga o que sente; Vistas da Tapada; Diálogo a mais obras a menos fazem-nos desejar ação a mais; Sintra soma e segue; Cartas ao diretor; Encontro anual de artes plástica/2000 em Sintra; Urgente salvar concelho de Sintra; Na cidade sem o meu carro; XI encontro nacional de boletins municipais Valença/2000; Notícias e informações; A vergonha de um parque natural; Em Defesa do parque natural de Sintra-Cascais; Uma nova postura; PNSC: principais problemas e propostas de medidas de ação; 75 anos do "Bandolinista".
Contém os seguintes títulos:
Património aproxima Sintra a Havana; Auto escada reforça bombeiros de Queluz; Mais de três séculos de história; No mundo "faça você mesmo" , maior AKI abre em Sinta; Finalmente?; Gerir o Polis; PER de Cascais avança; Moçonaria na Regaleira; Parque natural tem novo diretor; Dor e lágrimas no funeral de Ricardo Domingos; Sabugo aplaude festival de folclore; Festa anual de Covas de Ferro; Exposições caninas de Sintra; Mau cheiro no concelho; ACI Sintra cria centro social do empresário; Teatro; Exposições; Feiras regionais; Top Argentinean dancer in Sintra; Masonic colletion on show at Sintra´s Quinta da Regaleira; Regaleira, segredos por revelar; Fontes para o futuro; à espera de mais verbas; Escuridão na certa; Knoblich de seu nome; A experiência que vem de longe; Um dia de praia diferente; Direção tomou posse; SOS Praia Grande; Laços culturais; Um parto difícil; Regresso ao passado; Segunda vítima mortal dos bombeiros voluntários de Colares; Polícias municipais; Uma casa para empresários; Omura em Sintra; Projeto audiovisuais; Francos em festa; Festas de Carcavelos; Bailado em Seteias; A magia da dança; Entre a vida e a morte; Trabalhos infantis no atelier artes e ofícios de Ernesto Neves; Conhecer; Admirar; Olhar; Ver; Coletiva de verão de 2000; Malhoa na Abrunheira; Teatro de Mira Sintra; Promover Portugal e a bicicleta; Dignificar o desporto concelhio; Um êxito para repetir; Aviso da Câmara de Sintra; Aviso - Plano de pormenor do núcleo de Agualva; Construção das interfaces Rodo ferroviárias junto à estação das Mercês; Estradas da serra intransitáveis; Câmara esqueceu bandeiras azuis; Geminação cultural; Portela, sinais escondidos; Colares, segundo ferido não resistiu; Sintra, comerciantes criam centro social; Queluz, confusão na estação; Mem Martins, novo estacionamento vai ser pago; Coutinho Afonso, chafariz recuperado; Noites de bailado; Sintra Museu de Arte Moderna; Jardins do Hotel Palácio de Seteias; III encontro europeu de jovens Lusodescendentes; Teatro ao luar; Bombeiros de Belas comemoram bodas de diamante; Ilusionismo; Jovens japoneses em Sintra; PS quer criar freguesia de São Marcos; Peões em perigo na Fervença; CDU contesta fecho de passagem pedonal; PSD alerta para situação no centro de saúde do Cacém; Negrais vibra com festejos de Nª Senhora de Fátima; Pressão urbanística ameaça vinho de Colares; Escoteiros lançam primeira pedra da sede; Soares apresenta na Regaleira exposição maçónica; Festival de folclore no Sabugo; Roteiro, "estória do contador elétrico" na vila de Sintra; Exposições; Urbanização cresce na Ribeira do Jamor; Modelo favorece procura de vantagem financeira; Sintra gemina-se com Havana; Jovens japoneses em Sintra; Bairro 1º de maio é prioridade; Sintra sem carros; Passagem aérea causa transtornos à população; Praias de São João das Lampas, e o mar...ali tão longe; Vestígios destruídos, gravura rupestre no Magoito; Coração saloio; São João das Lampas: bem ou mal?; Cuidados na saúde de Agualva Cacem; Tempo de balanço; Expetativas satisfeitas; Três anos de obra; Mercados sem procura; Biblioteca ao ar livre; Ler e brincar na biblioteca do Cacém com ateliers de verão; Críticas ao encerramento da passagem pedonal; Sonhar alimenta o espírito; Morte no cumprimento do dever; Turismo sem fronteiras; Revolucionar com apoios; Futuro é preocupante; O mesmo filme do ano; às portas do pleno; Onda de verão, Sintra e Cascais; A ver passar os comboios; Périplo com água no bico; Governo no palácio de Queluz; Melhor servir; Exposição maçónica no palácio da Regaleira; Câmara de Sintra, edital nº 344/2000; Regulamento de funcionamento de recintos de espetáculo e divertimentos públicos no município de Sintra; Nascem prédios contra o Polis; Mercados dão prejuízo anual de 80 mil contos; Obras da REFER sem licença; Protocolo "fantasma" trava arranjo da estrada da serra de Sintra; Falte de água vai continuar em Sintra; Freguesia de São Marcos prestes a nascer; Exposição na galeria municipal de Fitares; Leitura em tempo de férias; Reforço policial para Sintra; Novas esquadras para Sintra; "Queremos o pavilhão", alunos da EB 2,3 Ferreira de Castro em protesto; Novo número da revista "Vária escrita"; 75 anos de elevação a freguesia; Brinquedos do tempo da avozinha; Artesanato e gastronomia em Queluz; I encontro com a dança em Sintra; Pinturas em Fitares; Teatro na vila; Aladino no teatro 2M; Sintra sem carros; Câmara aprova iluminação par IC 19 e IC 16; Maus cheiros na Abrunheira; Greve do lixo desconvocada; Sintra condecora personalidades e funcionários; Não ao negócio do lixo; Lançamento da revista "Vária escrita"; Na vila, sem o meu carro; Antigos alunos de Ouressa; Aniversário dos bombeiros de Belas.