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Reune relações de despesa, recibos e outros documentos variados, cujos pagamentos eram da responsabilidade dos guarda-jóias e tesoureiros dos gastos particulares João António Pinto da Silva (até 1800), de João Diogo Barros Leitão e Carvalhosa, Visconde de Santarém (a partir de setembro de 1800 e até início de 1818), Francisco José Rufino de Sousa Lobato, Visconde de Vila Nova da Rainha, João Lourenço de Andrade (1818-1824) e ainda o Visconde de Queluz e o tesoureiro interino Raimundo Norberto da Costa e Oliveira. As rúbricas mensais regulares incluiam o pagamento das despesas com pensões, comedorias, esmolas, ajudas de custo e ordenados de várias repartições, despesas de religiosos, alugueres de seges, alugueres de casas, obras várias em Queluz, Ajuda, Necessidades, Salvaterra, Minas de Água, pagamento de férias e outras despesas a trabalhadores das obras (carpinteiros, marceneiros, entalhadores e outros), encomendas de artigos e serviços para a rainha e família real. Inclui, ainda, despesas do Real Tesouro (Palácio das Necessidades), jardins e quintas reais, Mafra, Bemposta, Palhavã, serviço de correios, encomendas várias (esteiras, fazendas, mobiliário) e outros trabalhos especializados, despesas correntes e as relacionadas com jornadas, festividades e encargos com músicos, instrumentistas e teatros reais. A partir de 1808 e até 1821, as despesas incluem as da Corte no Rio de Janeiro.

CONSULTA do Conselho Ultramarino, sobre uma carta de 26 de junho de 1720, do ex-ouvidor-geral da capitania de São Paulo, Rafael Pires Pardinho, na qual dizia que, na sua passagem pelas povoações do sul, onde andou em serviço do seu cargo, julgou necessário informar (D. João V) dos navios estrangeiros que nelas tinham entrado, dizendo ser un deles de piratas e que afundara na barra de Paranaguá , com mais de duzentos mil cruzados em prata, ouro e peças, roubado nas Índias de Castela. Poder-se-ia aproveitar o lastro deste navio, composto de ferro e aço caso houvesse alguns vassalos que se quisessem encarregar deste trabalho, dando-lhe o Rei parte do valor que conseguissem tirar do fundo do mar. O procurador da Fazenda elogia a seção deste ministro e de parecer que, não só se lhe deve agradecer o seu grande zelo ao serviço, mas que, por meio de uma ajuda de custo, se lhe pague a despeza por ele feita com os franceses. Ao Conselho parece o mesmo, e, porque é evidente ter este ouvidor ido às povoações do sul, onde ainda nenhum tinha chegado, mostrando em tudo o seu grande zelo pelo serviço real, é justo lhe sejam dados mil cruzados de ajuda de custo, para pagar as despesas que fêz, e honras extraordinárias. No que se refere aos valores existentes no navio pirata afundado, é de opinião o mesmo Conselho que deve o Rei dar faculdade a seus vassalos para que possam tirá-los, dando-lhes metade do seu valor e revertendo o restante para a Fazenda Real. E sobre o que Pardinho expõe na sua carta, relativo à ilha de Santa Catarina, acha conveniente povoá-la, por ser um porto excelente e facilitar muito a navegação.

OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre a chegada da nau holandesa Beckvliet, capitão Tomas Brunet, em situação precária, sem água e mantimentos, e com muitos mortos a bordo; informando que a nau fora socorrida por uma embarcação portuguesa que seguia para Benguela, que cedeu um muxiluanda prático que os conduziu até Luanda com uma carta do comandante explicando a circunstância da ajuda prestada; seguiam a bordo trinta e nove pessoas incluindo um missionário e uma mulher; referindo que à sua chegada mandou proceder a vistoria e instaurou uma devassa; mencionado que a ajuda enquadrava-se na fé dos tratados e ao direito de hospitalidade; informando que os oficiais pretendiam comprar ou alugar uma embarcação para irem até ao porto de Tafelbay, destino da nau, buscar socorro e gente; alegando que por falta de ordens régias para o efeito, e por considerar a situação estranha, se recusara a autorizar tal pedido; mencionando que chegara a pensar em embarcar os oficiais numa nau portuguesa e conduzir a nau holandesa com oficiais e marinheiros portugueses até a um dos portos do Brasil, por existir aí mais guarnições e estarem mais perto do Reino e da recepção de ordens régias, mas por falta de equipamento e de homens, cerca de 100, necessários para aquela nau, não prosseguira com a ideia, sendo esta também a petição dos oficiais holandeses; remetendo cópia da devassa e demais documentos produzidos acerca desse acontecimento; aguardando ordens com a maior brevidade, tendo em conta os incómodos e despesas de uma estadia longa dos mesmos implicava.

Contém ofícios enviados e recebidos entre a Direcção-Geral da Contabilidade Pública, o Chefe da Secretaria da Presidência do Conselho, o Presidente do Conselho, o Ministro das Finanças, o Chefe do Gabinete da Presidência do Conselho, entre outros e respectivos despachos.
Da Delegação do IARN no Porto e de funcionários das diversas Comissões Concelhias.
Da Delegação do IARN no Porto e de funcionários das diversas Comissões Concelhias.
Da Delegação do IARN no Porto e de funcionários das diversas Comissões Concelhias.
Da Delegação do IARN no Porto e de outras extensões de serviços sociais do país.
Da Delegação do IARN no Porto e de outras extensões de serviços sociais do país.