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Augusto César Esteves é filho de Francisco António Esteves, emigrante no Brasil e proprietário, natural de Chaviães, e de Belarmina Cândida Esteves, proprietária, natural da Vila. Neto paterno de Diogo Manuel Esteves e de Maria Rita Esteves, lavradores, chavianenses; neto materno de Manuel José Esteves “Melgaço” e de Maria Rita Alves, proprietários, moradores em Eiró, Rouças. Nasceu na Rua Nova de Melo a 19/9/1889 e foi batizado a 3 de Outubro desse ano. Padrinhos: José de Jesus Esteves, solteiro, proprietário, morador em Santa Maria da Porta, e a avó materna do batizando, viúva. Ficou órfão de mãe a 17/10/1889. Aprendeu as primeiras letras com o padre João Nepomuceno Vaz, teve como professor de caligrafia o escrivão de Direito, Miguel Ângelo Barros Ferreira, frequentou em seguida, na cidade de Braga, o Colégio do Espírito Santo, e depois a Universidade. Em junho de 1912 concluiu o curso de Ciências Jurídicas, na Universidade de Coimbra. Nos primeiros dias de Dezembro participou como ator não profissional, juntamente com o Dr. António Augusto Durães e Maker Pinto, na comédia designada “Anedota” (Correio de Melgaço n.º 27, de 8/12/1912). Foi nomeado notário interino para a comarca de Monção, tomando posse perante o tribunal desse concelho a 10/12/1912, em 1914 passou a ser efetivo (Correio de Melgaço n.º 88, de 22/2/1914); ocupou esse cargo até 19/8/1915. Ainda em 1912 foi autorizado superiormente a exercer a advocacia (Correio de Melgaço n.º 29, de 22/12/1912). Tomou posse a 2/3/1914, perante o juiz de direito, de notário efetivo em Monção (Correio de Melgaço n.º 90, de 8/3/1914). Casou a 25/10/1914, na Conservatória do Registo Civil, e a 16 de Dezembro desse ano na igreja católica, com Esmeralda da Ascensão, de 24 anos de idade, filha de Justiniano António Esteves e de Lina Rosa Lourenço. Testemunhas: Justiniano António Esteves e Maria de Nazaré dos Santos Lima. Tiveram dois filhos Belarmina Cândida Esteves em 1915 e Henrique César Esteves em 1917. Em 1915 pediu a exoneração de notário na comarca de Monção, aceitando ser nomeado escrivão de Direito para a comarca de Melgaço. Já na terra natal, foi Secretário do Tribunal Judicial e Ajudante do Conservador do Registo Predial. A 3/3/1919 tomou posse como presidente da Comissão Camarária, composta por sete elementos, desempenhando esse cargo até agosto desse ano. Foi presidente da Assembleia Geral do Grémio da Lavoura e administrador do concelho de Melgaço nos anos de 1922 e 1923. A 11/1/1928 desempenhava as funções de tesoureiro da Santa Casa da Misericórdia de Melgaço, ascendendo à provedoria a 27/12/1942, lugar que deixou em 1945. A 30/4/1936 tomou posse do lugar de chefe da Secretaria Judicial do Tribunal de Melgaço. Aposentou-se na 1.ª classe em maio de 1958; antes exercera o cargo de chefe da 2.ª Secção do mesmo tribunal. Considerado o principal fundador dos Bombeiros Voluntários de Melgaço, de cuja direção foi presidente durante vários anos. Em 1937, em reunião da Assembleia Geral, foi aprovada por unanimidade uma proposta do corpo ativo, elegendo-o seu comandante honorário «pelos relevantes serviços prestados à corporação desde a fundação desta tão útil e benemérita instituição» (NM 346). Em julho de 1948 era presidente da Assembleia Geral dos BVM (NM 865, de 18/7/1948). Escreveu vários livros sobre Melgaço, que editou à sua custa. Foi correspondente obstinado na imprensa local onde foram publicados vários textos de temáticas diversas, predominando, no entanto, a intervenção cívica e a história local. Postumamente (1989 e 1991) foi publicada a sua obra “As Minhas Gerações Melgacenses”, e ainda Obras Completas, Volume I, Tomo I e II (2002) com artigos por si publicados no Notícias de Melgaço. Augusto e Esmeralda faleceram na Vila: a esposa a 4/12/1956 e ele a 26/3/1964; o seu funeral realizou-se no dia seguinte (ver JM 1057, de 29/10/1914, CM 124, de 10/11/1914, NM n.º 18 e NM 1413). A Câmara Municipal, presidida deu em agosto de 2009, o seu nome a uma rua da vila de Melgaço.
Inclui requerimento do dito, residente na Castanheira, freguesia de São Bartolomeu; ofício, semelhante ao anterior, determinando que o cardeal envie à Secretaria de Estado dos Negócios Eclesiásticos os documentos comprovativos da entrega das alfaias, paramentos e outros objetos de culto para as diversas igrejas do patriarcado; carta para o cardeal do vigário da vara do Ribatejo, Joaquim da Luz Sousa e Mafra, acompanhando os ditos recibos; recibos de vários objetos do prior de Santa Iria da Azóia, da igreja da Castanheira, da igreja da Madre de Deus; recibo de um órgão e uma imagem de Santo António da igreja de Almeirim; recibo de imagens e objetos da igreja da Quinta de Santo António de Torres Novas; carta do prior do Varatojo, frei António do Presépio; recibo de vários objetos da igreja de São Julião do Tojal, assinado pelo respetivo pároco, Luís Marques de Sousa; recibo de vários objetos da paróquia da Azinhaga, assinado por Máximo da Cunha Falcão, procurador da Junta da Paróquia. Interessam as relações de objetos e a sua distribuição pelas igrejas requerentes: - Paróquia de Santa Iria da Azoia (Igreja de Nossa Senhora Mãe de Deus e dos homens): esquife de pão preto com a imagem do Senhor morto; um presépio com as imagens de Jesus, Maria e José; sete jarras de louça vulgar; 8 jarras de papelão em mau estado; um terno de paramentos brancos com capa de asperges, frontal e pano do púlpito; um andor pequeno; uma lâmpada de latão amarelo. - Igreja paroquial de São Bartolomeu da Castanheira do Ribatejo: uma imagem de Nossa Senhora de Subserra; uma imagem do Senhor dos Passos; uma caldeira para confessionário, forrada de ramagem; quatro castiçais pequenos de estanho; 12 jarras de pau, em mau estado; três pluviais de damasco (roxo, encarnado, preto); um pano roxo de púlpito; um pano encarnado de púlpito, em veludo; um terno de paramentos de damasco preto; uma guarnição de andor, de damasco roxo; um pálio roxo, de inhame; uma manga de cruz encarnada; 15 frontais de damasco, de diversas cores; 12 bolsas de corporal; cinco alvas de linho; cinco sobrepelizes de linho; 12 manustérgios; quatro capas de lã brancas, com as suas murças; cinco túnicas de tafetá; um espelho pequeno; quatro bancas de pinho, uma delas forrada de damasco; quatro jarros pequenos, fingindo madeira, com seus ramos de flores secas; dois tocheiros; uma caixa de madeira; 20 vestidos de imagens de diversos tamanhos e cores; um pano encarnado de lã. Igreja de São João Batista de Almeirim: um órgão; uma imagem de São Sebastião. Quinta de Santo António (Torres Vedras): um calvário; uma imagem do Senhor dos Passos; uma imagem de Nossa Senhora da Piedade; duas imagens de São Francisco; duas imagens pequenas de Santo António; três crucifixos de diversos tamanhos; três figuras dos Reis Magos; uma imagem de São João Batista; uma imagem de São Miguel; cinco pequenos painéis (quatro com passos da paixão e um de Santo António); um painel representando o batismo de Cristo; um sudário e uma verónica; um pequeno cofre da Semana Santa; uma pequena maquineta dourada para exposição do Santíssimo; um sacrário dourado, muito danificado; quatro pequenas imagens prateadas dos quatro evangelistas para a banqueta da capela mor; 14 castiçais de estanho (seis maiores e oito mais pequenos); três lâmpadas de metal (uma maior e duas muito pequenas); um turíbulo e uma naveta de metal amarelo; uma pequena peanha de pedra de mosaico, já quebrada; uma umbela; duas matracas; uma estante de coro de quatro faces; uma estante de coro pequena; uma vara de pálio de pinho; uma casula e um pavilhão verdes e outro roxo; duas figuras de pretos para servirem de tocheiros; três pequenas imagens do presépio, Jesus Maria José e os três reis; uma cruz de pau preto, para procissão; três pequenas imagens de barro do Calvário; um pequeno sino; uma sineta. - São Julião do Tojal: 28 quadros religiosos, de diferentes tamanhos; 29 pares de cortinas de damasco; um esquife de conduzir cadáveres; duas casulas de damasco (uma branca e encarnada e outra preta); 30 amitos; 23 toalhas de linho, de diferentes dimensões; três pavilhões de sacrário (dois brancos e um encarnado); uma estante e um tocheiro pequeno; quatro palmatórias de metal amarelo e duas de estanho; um crucifixo pequeno; um banco de pinho; seis castiçais de pau, dourados e desiguais; três tapetes velhos; sete panos de estante, de diferentes dimensões e cores, uma sanefa do arco cruzeiro. - Igreja paroquial de Nossa Senhora da Conceição da Azinhaga (Santarém): um pluvial branco de damasco e seda; três mangas de cruz em seda (branca, preta e roxa); uma casula encarnada de veludo; duas dalmáticas de veludo encarnado; um pluvial encarnado de damasco; quatro alvas de linho; cinco manustérgios; três bolsas de corporais de cores diversas; um turíbulo; uma naveta e um prato de metal amarelo; três sacras em mau estado; um antifonário; quatro missais velhos; duas pedras de ara; quatro lâmpadas de metal amarelo e seus pertences; uma lavanda de estanho; três estantes de madeira para missais; quatro jarras fingidas de madeira, muito usadas; um trono volante e sacrário competente; dois crucifixos de madeira de pinho; nove imagens de santos em mau estado; seis tocheiros e círio pascal; uma umbela branca; 48 castiçais desirmanados de chumbo e madeira de pinho; um sino quebrado; sete frontais de cores diversas; 10 painéis muito deteriorados; uma maquineta de trono; um caixote velho de pinho, onde se guardam os evangelistas; a teia da igreja do convento. Recebeu ainda, de prata: um báculo, quatro resplendores de imagens; um cálice, uma patena e colherinhas e a chave do sacrário.
Inclui carta ao patriarca, assinada pelo pároco de Santo Estêvão de Alenquer, Joaquim da Silva, pedindo uma imagem de São Sebastião, que tem conhecimento existir no convento da Castanheira; carta semelhante à anterior, mas dirigida ao arcebispo de Mitilene; carta dirigida ao padre Elviro dos Santos, secretário do patriarca, pelo presidente da Junta da Paróquia de Almeirim, Francisco Nunes Godinho, protestando contra a ordem recebida de entregar a imagem de São Sebastião e o órgão pertencentes ao extinto convento da Castanheira; carta para o patriarca, assinada por Máximo da Silva Costa Falcão, da Junta da Paróquia da Azinhaga, pedindo várias imagens e objetos de culto do convento da Castanheira.
Manuscrito com folhas cosidas em papel timbrado "Causa Publica 40 reis" numa "Pasta nº 3 Cazal nº1 A". Este documento estava na caixa “Pasta nº3 Anno 1841”, que contém CP 12875 a CP 12958.
Contém ofício da Secretaria de Estado dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça, de 20 de agosto de 1844, e minuta do parecer da Procuradoria-Geral da Fazenda de 23 de novembro de 1844, escrita sobre o ofício.
Contém ofício da Secretaria de Estado dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça, de 19 de abril de 1845, e minuta do parecer da Procuradoria-Geral da Fazenda de 3 de julho de 1845, escrita sobre o ofício.
Contém ofício da Secretaria de Estado dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça, de 11 de setembro de 1846, e minuta do parecer da Procuradoria-Geral da Fazenda de 17 de outubro de 1846, escrita sobre o ofício.
Contém ofício da Secretaria de Estado dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça, de 24 de outubro de 1848, e minuta do parecer da Procuradoria-Geral da Fazenda de 11 de novembro de 1848, escrita sobre o ofício.
Contém ofício da Secretaria de Estado dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça, de 20 de março de 1851, e minuta do parecer da Procuradoria-Geral da Fazenda de 24 de março de 1851, escrita sobre o ofício.
Contém ofício da 3.ª Repartição da Direção-Geral da Contabilidade Pública do Ministério do Reino, de 15 de setembro de 1899, e parecer do Procurador-Geral da Coroa e Fazenda António Cândido Ribeiro da Costa, de 25 de setembro, escrito sobre o ofício.