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A Comissão Instaladora da Associação de Escolas do Torne e do Prado foi constítuida como uma instituição particular de solidariedade social, presidida pelo Bispo D. Fernando da Luz Soares, o reverendo Octávio Guedes Coelho, o professor Dr. José Manuel de Pina Cabral, o engenheiro Joaquim Armindo, D. Arminda Araújo, Samuel Lopes Apura e José Jorge de Pina Cabral. Constituiu-se para distribuição de cargos da referida comissão e abertura de conta bancária.
Exemplar do jornal "A Juventude" de Junho e Julho de 1962: - Editorial: esboço de uma tentativa - Nota da redação - Fumo por Fausto Parente - Homem, abre os olhos por A. Rodrigues - Meia janela aberta sobre o mundo - 11º congresso ecuménico da juventude europeia - Oikoumene, o pensamento ecuménico sobre as questões sociais - Conversa por F. Soares - Nota curiosa - Intercâmbio de Juventude - Poesia solta por Joaquim Silva - Confissão por Fernando Soares - Temas de hoje por Jorge Lopes - Teste bíblico - Página de publicidade
Processo composto pelos seguintes documentos: copiador de correspondência enviada; correspondência recebida; recibos de pagamentos; cópia de uma circular; listas de donativos (igreja do Salvador do Mundo, igreja do Bom Pastor, igreja de S. Pedro, igreja de Jesus, igreja do Espírito Santo, igreja de Cristo Redentor, igreja do Redentor); mapa de movimento de receita e despesa; registo da cerimónia de recepção do bispo (recortes de jornais, discursos proferidos, correspondência expedida e recebida, pela comissão do bispo, actas).
Documentos de Instituição a diácono e ordenação a presbítero de José Pereira Martins: certidão de assento de batismo; carta de pedido de licença para evangelista; carta da Comissão Permanente a certificar todos os documentos apresentados para a admissão ao ofício de diácono; Resposta de John Harden à Comissão Permanente a certificar a frequência no curso de Teologia; carta da Junta Paroquial da Paróquia do Bom Pastor a admitir José Pereira Martins como diácono; atestado da Junta Paroquial da Paróquia do Bom Pastor a conceder a ordem de presbítero.
Exemplar do jornal "A Juventude", de Maio de 1945, sob o tema das mães: - As mães, da autoria de José Manuel Pina Cabral; - Amor insubstituível, da autoria de Maria Rosa Moura; - Mãe, da autoria de Vitor Manuel Pinheiro; - Lutas desiguais, da autoria de Isabel Maria Teles Gomes; - Paz e amor, da autoria de Maria Aurora Raimundo; - Maio, da autoria de Arnaldo de Oliveira Pinto; - Poema Prenda de Anos, da autoria de José Manuel; - À última hora; notas de um passeio.
Documentos referentes à administração do bairro: - Certidão do vice- cônsul britânico, em Lisboa, sobre a disposição testamentária de Margaret Kennedy Cassels (24.06.1931), em que deixa os seus bens em Portugal à Associação Cultural; - Contas gerais de Margaret Cassels; - Copiador de correspondência enviada a Margaret; - Contribuições prediais; - Recibos de seguradoras; - Correspondência recebida do sobrinho, Macdonald Smith; - Facturas de reparações do bairro; - Recibos de água; - Listagens de inquilinos; - REcibos do Bank of London & South America Limited.
Livro de atas da direção da secção de jovens composto por atas e autos de posse. O Presidente era Fernando da Luz Soares até 18 de Março de 1962, seguindo-se depois Mário Daniel de Pina Cabral e Silva eleito a 06 de Maio de 1962. Contém um auto de posse de 1961.04.21 Esta secção segue os princípios da Liga do Esforço Cristão, presidida pelo reverendo Agostinho Arbiol a 20 de Maio de 1962.
Livro de atas da Junta Paroquial (ata nº 158 à ata nº 209) com os seguintes assuntos: - Visita do Bispo Nash; - Visita do reverendo Gilpin presidente da Sociedade Auxiliadora; - Missões; - Administração financeira; - Escola Dominical; - Eleições para a Junta Paroquial; - Bodas de diamante da Igreja do Redentor; - Manutenção de edifícios; - Escola do Torne (contrato coletivo de trabalhadores dos estabelecimentos de ensino particular); - Sagração do Bispo D. António Ferreira Fiandor; - Autos de posse da Assembleia Geral.
Livro de atas da Junta Paroquial (ata nº 57 à acta nº 109): - Ensino no regime de separação de sexos (Decreto-lei nº 31/433 de 29 de Julho de 1941); - Quotas das escolas; - Ordenações de presbíteros; - Festa das Colheitas; - Corpo de Evangelização; - Donativos; - Eleições da Junta; - Fundo Pastoral; - Prestação de contas; - Quermesses; - Coro da Igreja; - Corpo docente das escolas; - Fundo geral de obras; - Escola Dominical; - Cantina Beneficente do Torne; - Sínodo; - Beneficência Evangélica do Porto.
Série composta por cópias de correspondência enviada e recebida de e para a Inspecção-Geral do Ensino Particular solicitando paralelismo pedagógico, pedidos de subsídios, autorização para prática da educação física, legislação (portaria nº 633/77, DR, I série, nº 230, de 4 de Outubro. Contém a cópia da Lei nº 65/79 , de 4 de Outubro sobre Liberdade de Ensino , cópia da Lei nº 9/79, de 19 de Março sobre as bases do ensino particular e cooperativo. Contém uma cópia das actividades escolar do ano lectivo de 1978/1979.
Estatutos da Associação dos Antigos Alunos das Escolas do Torne e do Prado (contém a ata nº 1 e o alvará): - Denominação e natureza da Associação, seus fins e sua receita; - Dos sócios sua admissão e classes; - Deveres dos sócios; - Direitos dos sócios; - Das penalidades; - Dos corpos sociais, disposições gerais; - Da Assembleia geral; - Da Direção; - Do Conselho Fiscal; - Da dissolução; - Disposições gerais e transitórias.
Livro de atas da Comissão Permanente do Sínodo Geral: - Momento devocional; - Discussão e votação da ata da reunião anterior; - Expediente e informações; - Encontros ecuménicos; - Relações internacionais (Libombos, Moçambique; Estados Unidos da América (United Thank Offering); Igreja do Bangladesh; Itália; Timor-Leste; Angola; Brasil; Sudão; Canadá; Filipinas); - Gestão financeira (prestação de contas); - DJIL (departamento da Juventude); - Missionação; - Relação com os Media; - Gestão patrimonial (manutenção de edifícios); - Publicações periódicas (Novo Despertar); - Departamento de Educação Cristã; - Relações com outras paróquias nacionais.
1 livro com registo de movimento de caixa da paróquia de S. Salvador do Mundo. Contém três documentos avulsos: registo de contribuições de membros da paróquia, com os respectivos nomes e valores; movimento dos fundos de 1980 (fundo paroquial, fundo órgão, fundo social, fundo pastoral, fundo de beneficência, fundo de obras). - lista de donativos recebidos durante o ano 1980 com os nomes dos contribuintes e fundo a que eram destinados.
Faturas e orçamentos relacionados com as obras do templo (27.07.1956/30.09.1956; 05.08.1956/01.02.1957); caderno de encargos para a obra respeitante à segunda fase de decoração interior da igreja do Salvador (9 peças, 5 desenhos); projeto e orçamento para a execução das estantes do templo (04.07.1956); levantamento do edifício da igreja e da escola (1 peça sem data); desenho dos bancos, púlpito e altar do arquitecto Machado (3 desenhos); 1 pasta com cálculos par um bloco de rendimentos para a escola do Prado (02.10.1958).
A "Gazeta do Prado" foi uma publicação da Paróquia do Salvador do Mundo cuja existência decorreu entre o ano de 1929 e o ano de 1931. Apesar de breve, constitui um importante contributo para o conhecimento da vivência da paróquia e da Escola do Prado, a ela anexa. Destacam-se duas figuras que marcaram não apenas esta publicação mas também a Igreja Lusitana, Alexandre Fernandes que foi o seu diretor e Júlio Duarte como redator.
O Esforçador Juvenil foi uma publicação efémera, com apenas um exemplar manuscrito, que se insere no conjunto das publicações do Esforço Cristão da paróquia do Salvador do Mundo, que culiminariam com a publicação do Esforço Cristão do Prado. Neste exemplar os redatores foram: Joaquim Nunes Duarte, Casimiro Daniel dos Santos, Manuel Fernandes Duarte e José Mega Noronha. Na sua apresentação, informa-se que seria uma publicação para a mocidade, devidamente visada pela direção do Esforço Cristão do Prado. Editorial: - Um servo de Deus; - Aniversários; - Pema canteiro de violetas; - Seara alheia; - Concurso do "Amigo da Infância"; - Notícias do Prado.
Carta assinada em Évora. Na carta vem inserta a carta de D. João II, datada de 20 de Fevereiro de 1482 e assinada em Montemor-o-Novo e nesta está inserta a carta de D. Afonso V, datada de 10 de Junho de 1476 e assinada em Lisboa pela qual o rei concede ao Conde de Penela a vila de Penela com seus direitos e jurisdições e o reguengo de Campores.
Escritura de perdão, feita na vila de Ílhavo, escritório do escrivão, com Manuel João [Almada?], da vila de Molelos, bispado de Viseu, Inocêncio Fernandes [Ambeni?] [almolreve?] do lugar de Vila Pouca, concelho de [Mortágua?], bispado de Coimbra. Estes perdoaram Domingos Francisco [Novo?] da quinta da vila, termo da vila de [Eixo?]. Foram testemunhas Domingos Martins, filho de Bartolo Martins, e Dionísio, solteiro, filho de [Nerimo?], ambos [vesladores?] e moradores nesta dita vila.
"Procuração passada por Ana Antónia e Maria Álvares, respectivamente, mulheres de Pedro Francisco e Gonçalo da Paz, pilotos, a António Gonçalves Preto, piloto, e a Manuel Pires Caleiro, mareante, ambos moradores em Azurara, e a Manuel Gonçalves, piloto, morador em Vila do Conde, para poderem receber de Bento de Fuas, mercador, morador em Lisboa, uma letra de 100000 reais; de Jorge Gomes de Lamego e Fernão Gil, mercadores, também moradores em Lisboa, uma letra de 150000 reais. As letras foram passadas da vila de Olinda, capitania de Pernambuco, e a ser pagas a seus maridos que se encontravam ausentes. Mais se declara que esse dinheiro pertencia a Gonçalo Pires Bretão, piloto, morador em Azurara"
Substabelecimento da procuração passada por Maria Afonso, da freguesia de São Salvador de Lemenhe, Barcelos, viúva de Frutuoso Álvares de Pedroso, e por suas filhas Maria Afonso e Margarida Carvalha, mãe e irmãs de João Carvalho, falecido na cidade de Cochim, ao provedor e aos irmãos da Casa da Misericórdia de Vila do Conde, para receberem os legados deixados pelo dito João Carvalho Serpente, tendo-se estabelecido como condição contratual que do dinheiro arrecadado, 10000 reais seriam dados aos pobres da Misericórdia. Substabelecimento desta procuração ao provedor e aos irmãos da Santa Casa da Misericórdia de Cochim, devendo enviar as quantias declaradas para a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, a qual remetia à de Vila do Conde.
"Fiança dada por Jácome Carneiro, piloto, e Gaspar Rodrigues do Lago, moradores em Vila do Conde, os quais fizeram parceria com Mateus Folgueira, morador em Vila do Conde, com Geraldo Vaz Soares e Manuel Fernandes, morador no Porto, e com Duarte Fernandes, morador em Lisboa, para a construção de 8 galeões e 4 zavras para a fazenda real, a construir na Ribeira do Ouro, na cidade do Porto, e em outras partes. Eram contratadores Mateus Folgueira e Duarte Fernandes, tendo já recebidos 9 contos 711000 reais, os quais se comprometiam a devolver, não cumprindo o contrato estabelecido. Por mudança do tesoureiro da fazenda real, era pedida abonação à dita fiança, dada também pelos restantes parceiros. Assim os primeiros apresentavam como seus abonadores: Francisco Ribeiro Carneiro; Manuel da Fonseca, piloto; Álvaro Folgueira; Manuel Ortis, piloto; Marcos Folgueira; Matias Fagundes, mercador; e Manuel Fernandes de Lima."
Fretamento feito por Manuel Gil, mestre e senhorio em parte do navio Nossa Senhora da Misericórdia, morador em Fão, a Diogo Garcia, vizinho de Nave, principado da Astúrias, para levar certa madeira que se perdeu em outro navio que a trazia, com destino a Faro, com escala na cidade de Lagos, por 65000 reais. No mesmo instrumento surge uma procuração passada por Roque Dias, morador em Vila do Conde, mestre que foi do navio Nossa Senhora do Socorro, que se perdeu com a dita madeira, ao dito Manuel Gil para cobrar a Diogo Garcia 20000 reais referentes ao que ficaram consertados pelo frete que devia fazer de Nave a Vila do Conde, podendo trazer os 20000 reais por mar ou por terra, ou empregá-los como entender.
Dele querelara Isabel Lopes, aí moradora, dizendo que o suplicante, de propósito e sobre rixa velha, a ferira em um dedo. Por bem da qual querela fora acusado por ela perante o ouvidor do duque de Bragança, o qual o condenara em 4.000 rs. de injúria, emenda e corregimento, e mais em 2 anos de degredo para fora da vila e seu termo. Todavia, pendendo o seu feito em causa de apelação (sic), Isabel Lopes lhe perdoara, segundo público instrumento de perdão, feito e assinado por Afonso Cavaleiro, tabelião em Vila Viçosa, aos 19 de Outubro de 1500. Enviando o suplicante pedir, el-rei, visto o perdão da parte e um parece com o seu passe, lhe perdoou contanto pagasse 2.000 rs. para a Piedade . El-rei o mandou pelo bispo da Guarda e por dom Henrique Coutinho. Diogo Lasso a fez.
Procuração passada por Gonçalo Eanes Pachão e Manuel Nunes, Piloto, a Manuel Lopes, piloto, todos moradores em Vila do Conde, para que em seu nome pudesse cobrar, receber e arrecadar de Pedro Lopes, estante em Pernambuco, Brasil, 20000 reais que lhe devia do seguro da nau Nossa Senhora da Guia, da qual este fora mestre, e Gonçalo Eanes Pachão senhorio em parte, a qual foi tomada quando vinha da Ilha de São Tomé para o reino no ano de 1594.
Procuração passada pelos juízes e vereadores da câmara: Pedro Eanes Giesteira, Gomes Carneiro, juízes, Jácome Carneiro e João Álvares Mendes, vereadores, a Jerónimo de Faria de Figueiredo, procurador do concelho, a Francisco Fernandes, piloto, e a António Rodrigues, tabelião, para que pudessem receber de D. Luís Henriques, mestre de Campo de Entre-Douro-e-Minho ou de quaisquer oficiais régios, todo o dinheiro que tinham emprestado para a ajuda do sustento das bandeiras que estiveram aboletadas em Vila do Conde.
Procuração passada por Isabel de Mariz Pinheira, viúva do Sr. Dr. Francisco Carneiro da Costa, do desembargo do Rei, morador em Vila do Conde, a José Carneiro da Costa, seu filho, para que pudesse cobrar, receber, arrecadar, todas as suas dívidas de dinheiro, fazenda, pensões, tenças, ordenados, juros, cabedais, foros e todas as demais dívidas, e para que pudesse escambar, vender bens de raíz e representá-lo em causas de justiça.
Procuração passada por Rodrigo Fernandes, piloto, por Isabel Barbosa, solteira, filha de João Barbosa, e por Catarina Rodrigues, sua mulher, a Diogo Ramires de Braga, morador em Barcelos, para que pudesse arrecadar e receber todos os bens móveis e de raiz, dívidas e demais bens que ficaram por morte de Francisco Cardoso, filho de Violante Fernandes e Filipe Rodrigues, ex-moradores de Vila do Conde.
Declaração e obrigação entre Baltasar da Maia, moço da câmara de Jorge Martins Gaio, cavaleiro fidalgo da Casa Real, sua mulher, Inácia Pereira, agora moradores em Vila do Conde, e Gaspar Pereira, também moço da câmara do dito senhor e sua mulher, Branca da Paz Gaia, moradores na Quinta Madalena, termo de Barcelos, em torno de umas casas, campo e horta, sitas no caminho que vai para a Póvoa, sobre as quais havia escrituras de quitação anterior.
Procuração passada por Brizida Antónia, mulher de Tomé Gonçalves, o Repeteva, e Senhorinha Pires, viúva de Francisco Dias Trapaceiro, a João do Outeiro, morador em Vila do Conde, para que pudesse receber certa quantia de dinheiro que estava em Lisboa, e que se lhes devia do frete do navio Santo António, que os ditos seus maridos fizeram, e para receber todo o dinheiro que estivesse em poder dos tesoureiros régios ou almoxarifes da cidade de Lisboa e que a elas pertenciam.
Procuração passada por Isabel Tomás, viúva de Manuel Mendes Pinto, ex-morador de Guimarães, a Gonçalo Rodrigues, morador na cidade do Porto, estante na Ilha de São Miguel, para que pudesse cambear uma letra de 10000 reais, que foi passada por Manuel de Araújo, morador em Guimarães, sobre Manuel do Porto, morador na dita vila de Guimarães, e para que pudesse fazer contas com Francisco Tomás, seu irmão.
Procuração passada por Frutuoso da Costa, mercador, a Isabel Francisca, sua mulher, para poder cobrar, receber, arrecadar e dar quitação de toda a sua fazenda, dinheiros, cabedais, foros, pensões, rendas e rendimentos, e procuração passada também a João Baía Mourão, a Estevão Folgueira, a André Martins, a Gaspar Gomes Boa Ora, moradores em Vila do Conde, a Salvador Fernandes, morador em Azurara, e a licenciados de Barcelos, Porto, Braga e Lisboa, para fins judiciais.
Procuração para fins judiciais passada por Maria do Salvador, de 18 anos, órfã de Manuel António e de Catarina Coelha, ex-moradores na Baía de Todos os Santos, no Brasil, a Manuel Ribeiro, mercador, ao licenciado Baltasar Fernandes, ao padre Francisco José, clérigo de missa, a João Baía Mourão, ao licenciado Tomé da Costa, moradores em Vila do Conde, e a outros na cidade do Porto.
Procuração passada por Leonor Pires, moradora em Fão, viúva de Sebastião Gonçalves, a Sebastião Álvares Magriço e a um carpinteiro da ribeira, moradores em Vila do Conde, estantes na cidade de Lisboa, para receberem nesta cidade, de Francisca Pires, todo o soldo que o seu marido deve a Francisco André, seu filho, e de Diogo Rodrigues todo o dinheiro que do ultramar seu filho por ele mandou.
Procuração passada pela abadessa e madres do Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde, ao padre frei Marcos de São Boaventura, pregador, a frei Diego, da Ordem de São Francisco, e a outros, para receberem no almoxarifado de Guimarães a quantia de 75000 reais que lhe devem do resto do terceiro quartel do ano de 1613, do juro que têm que pagar ao dito convento.
Procuração para fins judiciais passada por Isabel Peixota, Maria Antónia, Maria Francisca, Ana Luís, Benta Rodrigues, Luísa Antónia, Catarina Gonçalves, Isabel Gonçalves, Isabel Pires, Catarina Dias, Isabel Jorge, Francisca Rodrigues, Maria Francisca do Loureiro, Maria Manuel, Hilária Gonçalves, Ana Afonso, Margarida Álvares e Ana Fernandes, tecedeiras e moradoras em Vila do Conde, e por Margarida Fernandes, juíza do ofício de tecedeira, a Gaspar Manuel, alfaiate e a licenciados de Barcelos, do Porto e de Lisboa.
Reconhecimento por Manuel Fernandes de Lima, juiz pela ordenação, e por António Borges Pereira, procurador do concelho, de uma dívida de 327621 reais a Paulo Nunes Vitória, mercador de Vila do Conde, como representante de seu tio, Diogo Pereira, morador na cidade do Porto, obrigando-se a pagar até ao mês de Janeiro de 1614.O empréstimo fora contraído por forma a evitar a cobrança de uma nova finta.
Procuração passada por Maria Álvares, viúva do Casal de Pedro, em São Simão da Junqueira, ao provedor da Misericórdia de Vila do Conde, Manuel Carneiro, e aos demais irmãos, para que possam cobrar da mão da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa 733 serafins, ou o que se achar que tenha vindo da Misericórdia de Cochim para ele, por falecimento de seu filho, Martim Álvares.
Procuração passada por Belchior Correia da Silva a Gaspar Rodrigues Camarão, mercador, morador em Lisboa, e a Belchior de Figueiredo, morador em Vila do Conde, para poder cobrar um letra no valor de 20000 reais que fora remetida ao primeiro por Francisco de Sá, morador no Rio de Janeiro, e também o procedido de certas arrobas de açúcar, que estavam em poder de certos mercadores em Lisboa. O dinheiro estaria em poder dos padres da Companhia de Jesus, do colégio de Santo Antão.
Procuração passada por Maria Ferreira e sua mãe, Antónia Ferreira, viúva, a Dinis Martins, mareante, morador em Vila do Conde, estante em Lisboa, a Jácome do Lago, a José Carneiro da Costa e a licenciados de Lisboa, para defenderem os seus direitos, em particular os de Maria Ferreira, a um legado deixado em testamento, para dotação de casamento, por Manuel Gaio Folgueira, já defunto, ex-morador na cidade de Lisboa, o qual lhe queriam sonegar por não serem herdeiras directas
Desobrigação, e anulação, por António Pereira, testamenteiro de Madalena Ramires, por Manuel Ramos, mareante, e sua mulher, Jerónima de Sequeira, herdeiros em parte dos bens de Madalena Ramires, da venda de 2 metades de 2 campos sitos no termo de Vila do Conde, vendidos por 4 anos por Ângela de Sá, viúva, a Madalena Ramires, por 32000 reais, os quais 4 anos terminaram a 4 de Abril de 1619.
Procuração passada por Felícia de Benevides de Almeida, maior de 14 anos, filha de Bárbara Ferreira de Almeida, a licenciados do Porto e a João Correia de Sousa, morador na dita cidade, para a representarem numa demanda que move o seu tutor, Patrício Carneiro de Almeida, contra Paulo de Bessa Coelho, por ele servir seu ofício e levar seu ordenado na alfândega de Vila do Conde.
Procuração passada pela Misericórdia de Vila do Conde a Basílio Manuel, carpinteiro da ribeira, morador na Póvoa de Varzim, para que pudesse cobrar e receber os bens que ficaram por morte de António Gonçalves Cutelo, falecido na cidade de Sevilha, para o que tinham procuração de sua mulher, Francisca Fernandes, também já defunta, pertencendo à Casa da Misericórdia a sua herança, a qual era também partilhada pelo procurador, Basílio Manuel, por Manuel Pires e Maria Antónia, mulher de Basílio Manuel.
Fiança dada por Luís Carneiro e sua mulher, Maria Salvadores, ao arrendamento da renda da igreja de São Miguel o Anjo, de Argivai, e de sua anexa, Santa Maria da Póvoa, da mesa conventual da Sé de Braga, por 3 anos, a 175000 reais/ano, tendo por fiadores Ricardo dos Reis Carneiro, vigário de Vila do Conde, Estêvão Folgueira e Pedro de Barros Carneiro, solteiro.
Doação feita por Pedro Afonso, Domingas Pires, sua mulher, Catarina Pires, solteira, e mais pessoas, lavradores e moradores na freguesia de Santa Maria de Touguinha, a Pedro Eanes, moleiro, seu irmão e tio, morador em Vila do Conde, da parte a que tinham direito por morte de Beatriz Gonçalves, sua irmã e tia, nos bens que Bartolomeu Vicente tinha na Índia, adquiridos durante o seu casamento com a dita Beatriz Gonçalves dos quais por não haver filhos, eram herdeiros também seus pais.
Contrato feito entre os juízes Lourenço de Campos, Martim Machado, os vereadores, Francisco de Andrade, António Álvares da Costa, o procurador do Concelho, Luís Carneiro, e Jerónimo de Aguiar, fundidor de sinos, morador na cidade de Braga. Os primeiros vendiam-lhe 5 quintães de metal, a preço de 5000 reais o quintal, com a condição que o segundo lhes desse um sino de 3 quintães fundido e posto em Vila do Conde.
Procuração passada por Sebastião Fernandes e sua mulher, Margarida Salvadores Carneira, ao irmão do primeiro, João Salvadores Carneiro, morador no Porto, e a Álvaro Folgueira, morador em Vila do Conde, para que por eles possam contratar e fazer escritura de dote de casamento prometido, no valor de 300000 reais, a Benta Carneira Cortês, sobrinha dos primeiros, filha de Francisca Carneira e Tomé Afonso, ex-moradores na cidade de Lisboa.
Fiança dada por Afonso Domingues Rotea, piloto, e Catarina Álvares Rotea, viúva de João Afonso, o Grande, moradores em Viana, irmãos de António Domingues Rotea, mareante, casado com Margarida Antónia, ex-moradores em Vila do Conde, ausente há muitos anos, provavelmente já morto, para receberem a herança que ficou por morte de seu irmão, sem deixar filhos nem herdeiros forçados, segundo deliberação do provedor da comarca. Foram fiadores Balasar Álvares Galhão, piloto, e Antónia Francisca, sua mulher.
Quitação dada por Maria Fernandes, viúva de Francisco Monteiro e Isabel Afonso do Mar, viúva de Gaspar Fernandes Giesteira, a Rafael Rodrigues Ribeiro, morador em Vila do Conde, da quantia de 80 ducados castelhanos (35200 reais), os quais o segundo cobrara a Gaspar Fernandes, morador em Sevilha, e que ficaram por morte do dito Francisco Monteiro, dos quais metade pertencia a Maria Fernandes e a outra metade a seus dois filhos, Manuel e Isabel, de quem Isabel Afonso era tutora e curadora.
Procuração passada por Catarina Antónia, viúva de Manuel Gomes, tanoeiro, como tutora de Margarida, sua neta, menor, órfã de António Fernandes, mareante, e de Maria Manuel, filha da primeira, a Tomé Fernandes, carpinteiro, e a António Fernandes, tanoeiro, moradores em Vila do Conde, estantes em Lisboa, para que possam receber de Pascoal Carvalho, piloto, morador em Lisboa, cerca de 6500 reais que deve a Margarida do soldo de seu pai.
Procuração passada por Brás Esteves, Maria da Paz, sua mulher, um ao outro, e ao padre Manuel Álvares Pombeiro, aos licenciados Manuel Antunes, Manuel Machado, Dr. Diogo Pais, Estevão Folgueira, Gaspar Gomes Boa Ora, a João Pestana de Vila do Conde, a 3 licenciados no Porto e a 3 licenciados em Barcelos, para que os representassem em causas de justiça, inventários e partilhas de bens, etc..
Desistência, por Belchior Correia da Silva, da promitente compra a retro, por parte de Belchior de Figueiredo, da quinta de Maria da Fonseca Carneira, presente como procuradora de seu marido, Nicolau da Costa, sita em Macieira da Maia, foreira ao Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde, por 90000 reais. Devolução dos 90000 reais mais 4000 reais ao primeiro, como herdeiro e testamenteiro de Belchior de Figueiredo.
Procuração passada pela abadessa e freiras do Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde a Frei Luís de São Paulo, Franciscano, morador no Convento de São Francisco de Lisboa, para que em nome da abadessa pudesse António do Espírito Santo requerer dos testamenteiros de Francisco Velho Barbosa, ex-morador em Lisboa, irmão dela, já defunto, o juro anual de 10000 reais, aplicados à sua fazenda, conforme suas deliberações testamentárias, as quais não recebera até então.
Procuração passada por Mateus Folgueira Valadares e Manuel Ribeiro a Manuel de Mariz Pinheiro, estante na cidade de Lisboa, e a António Maio, Álvaro Folgueira, e a João Pinto de Mariz, moradores em Vila do Conde, para os representarem em causas judiciais e para por eles poderem tomar por contrato a sua majestade, ou a seus oficiais da fazenda, 6 naus que se contrataram na cidade de Lisboa, de porte de 2000 toneladas.
Procuração passada por Mateus Folgueira Valadares e sua mulher, Marinha de Barros, por Manuel Ribeiro e sua mulher, Antónia Maia, a Manuel de Mariz Pinheiro, morador em Vila do Conde, estante em Lisboa, para que em seu nome possa dar fiança, exigida para a celebração do contrato de construção de 6 naus, com tonelagem total de 2000 toneladas, a construir no espaço de 2 anos na Ribeira do Ouro, no Porto, as quais Mateus Folgueira Valadares e Manuel Ribeiro contrataram com sua majestade.
Procuração passada por Beatriz Pinta, viúva de Manuel Afonso Carneiro, a Pedro Pinto Cordeiro, seu tio, a Gaspar Gomes Boa Hora e a Francisco Pires, sapateiro, e a outros sapateiros e barbeiros moradores em Vila do Conde, para reconhecerem o Mosteiro de Moreira como directo senhorio do Casal da Moita, sito na freguesia de São Gonçalo do Mosteiro, Julgado da Maia, do qual ele tem o senhorio útil.
Procuração passada por Estêvão Folgueira, distribuidor, contador e inquiridor, e por Domingos Ferreira da Silva, Bento Tinoco e Miguel Luís de Barros, tabeliães do público e judicial de Vila do Conde, ao licenciado Tomé Vascão, para poder agravar o provedor da Comarca da cidade do Porto para a Casa da Relação, por um provimento feito por ele, autorizando o escrivão da câmara e da almotaçaria a poder nomear quem haveria de servir o ofício na sua ausência.
Procuração passada por Isabel de Oliveira, viúva de Manuel Gonçalves Travessão, patrão que foi da ribeira do Recife, capitania de Pernambuco, morador em Vila do Conde, a António da Costa, seu genro, para que possa tomar posse da metade de suas casas, tanto as sobradadas como as térreas, que tem no Recife e de tudo o mais que lhe pertencer, e possa alugar e cobrar seus aluguéis dos tempo passado das mãos de António de Albuquerque.
Procuração de Andreia Martins, viúva, moradora na Póvoa de Varzim, e de João Luís, a André Martins, filho de Tomé Gonçalves, e a António Afonso Doutor, piloto, moradores em Vila do Conde, para receberem do Tesoureiro dos Defuntos da Casa da Guiné, todos os bens, soldadas e demais coisas que ficaram por falecimento de Joane, seu filho, em 1574, numa viagem à Ilha de São Tomé na nau de que era mestre André Caldeira.
Fretamento feito por Amador Monteiro, piloto, morador em Vila do Conde, mestre e senhorio em parte do navio Nossa Senhora da Ajuda , do qual tinha como parceiro Sebastião Afonso Teixeira, morador em Azurara, a Sebastião Salgado e João Rodrigues do Lago, moradores em Viana. A viagem tinha como destino, no Brasil, a Baía de Todos os Santos, com partida e chegada ao porto de Viana, fazendo escalas no Funchal ou Ilha de Palma .
Procuração passada por Amador Pires, mareante, morador em Vila do Conde, a Pedro Afonso, calafate, morador em Azurara e agora residente em Lisboa, para que em seu nome, como tutor e curador que era das pessoas e bens de Gonçalo e Ana, órfãos de Álvaro Gonçalves, mareante, e sua mulher, Maria Dias, possa receber do tesoureiro dos defuntos da Casa da Guiné, certo dinheiro referente às soldadas e bens que ficaram de Álvaro Gonçalves, que falecera na Ilha de São Tomé.
Procuração passada por Leonor Fernandes, viúva de João Tomás, mercador, a Fernão Lopes, mercador, morador em Viana do Castelo, a Pedro de Faria, natural de Vila do Conde, estante na cidade de Lisboa, e a Simão Lopes de Lemenhe e Jorge Rodrigues, mercadores e moradores na cidade de Lisboa, para que possam arrecadar das autoridades competentes todos os bens que lhe pertençam como herdeira em metade dos bens que ficaram por morte de seu filho, Mateus Tomás, do qual não ficaram filhos.
Procuração passada por Catarina Lopes, mulher de Cristóvão Salvadores, piloto, morador em Vila do Conde, ora estante na cidade de São Salvador da Baía, a Jerónimo Pires, alfaiate, morador em Lisboa, e a João Afonso, calafate, morador em Azurara, ora estante em Lisboa, para que possam cobrar 50000 reais que o seu marido passara por letra para a cidade de Lisboa, assim como outras quaisquer letras enviadas pelo mesmo.
Procuração passada por Geraldo Fernandes, piloto, como tutor e curador de Francisco e Maria, órfãos, filhos de Salvador Pires, piloto, já defunto, e primeiro marido de Francica Gonçalves, e por Francisca Gonçalves, viúva de João André, piloto, a Adão Manuel, mareante, morador em Vila do Conde, casado com Beatriz Salvadores, para que em seus nomes possam cobrar bens e dívidas que ficaram por morte de João André, em Olinda, Brasil.
Fiança dada por António Fernandes Moleiro, piloto, à legítima dos sobrinhos de sua mulher, Ana e Pedro, filhos que ficaram de Gaspar Luís Paneleiro, piloto, que lhe fora entregue por João Martins Gaio, juiz dos órfãos, por provisão régia, no valor total de 113090 reais e 4 ceitis, tendo por fiador Domingos Gonçalves, prebendeiro que foi do cabido de Braga e morador em Vila do Conde.
Procuração passada por Ângela de Sá, mulher de Francisco da Paz Gaio, piloto, em seu nome e como procuradora de seu marido, a António Bicudo, morador em Vila do Conde, e a Simão Lopes, mercador, residente na Ilha de São Miguel, para que possam cobrar de António Velho, morador na Ilha de Santa Maria, uma quantia de 6000 reais que por um conhecimento deve a seu marido.
Procuração passada por Maria Rodrigues, viúva de António Rei, piloto, como tutora de seu filho, João, a Salvador Gonçalves, mercador, a António Afonso Sanches, a João Ribeiro, morador em Vila do Conde, e a João Pereira, morador em Lisboa, para receberem, em seu nome e de seu filho, do tesoureiro dos defuntos da Casa da Índia, ou de quaisquer outros oficiais, todos os bens que ficaram de seu marido, que faleceu indo como marinheiro em viagem à Índia na nau Chagas.
Procuração recíproca entre Pedro de Barros e Luís Maio Carneiro, piloto, contratadores de 2 galeões e 1 zavra que fizeram em Vila do Conde para o rei, e Gaspar Rodrigues do Lago, Jácome Carneiro, Gaspar Carneiro, Manuel Gaio, cavaleiro fidalgo da Casa Real e patrão-mor da ribeira de Lisboa, para que possam, face aos oficiais régios correspondentes, liquidar a conta do que por essa contratação lhes é devido.
Procuração de Álvaro Fernandes, calafate e mareante, a Pedro Gonçalves, contramestre da carreira das Índias de Castela, morador em Vila do Conde, para que por ele cobrasse de Afonso Rodrigues da Noruega, capitão de suas naus, morador em Sevilha, à Porta Real, tudo o que lhe devia da soldada da viagem que fez, com seu filho Sebastião, às Índias de Castela e para cobrar de quaisquer pessoas dinheiros e dívidas.
Procuração passada por Catarina Eanes, viúva de Fernão Martins, pedreiro, a Pedro Martins, mareante, morador em Vila do Conde, com a qual revogava a procuração com o mesmo fim, anteriormente passada a Pedro Gonçalves, mareante, para que recebesse dos oficiais da Casa da Contratação da cidade de Sevilha, todos os bens que ficaram por morte de seu filho, António Fernandes, que morrera à 4 ou 5 anos, e que entretanto não foram cobradas por Pedro Gonçalves.
Procuração passada por Madalena Gaia Folgueira, mulher de Francisco de Faria, cavaleiro fidalgo da Casa Real, morador em Vila do Conde, e por Maria Folgueira, viúva de António Martins Gaio, a Jerónimo Rodrigues, morador em Azurara, para por eles receber o padrão de juro de 31250 reais, no almoxarifado de Guimarães, que lhes havia sido concedido pelo rei e aplicado às sisas do lugar de Azurara.
Procuração passada por Isabel Gomes, viúva de Simão Afonso, piloto, e por Salvador André Carneiro, piloto, a Gaspar Fernandes Sanches, cavaleiro fidalgo da Casa Real, residente na cidade de Lisboa, e a Manuel Francisco, mareante, morador em Vila do Conde, para que possam revogar uma escritura que Frederico Vital tinha feito a Salvador André Carneiro e a Simão Afonso, e para cobrar e arrecadar 1000 cruzados da venda de uma nau.
Procuração passada por Catarina Lopes, mulher de Domingos Gonçalves, mareante, moradores na Rua da Senra, a Domingos Afonso Pena, piloto, morador em Vila do Conde, para por ela receber do tesoureiro dos defuntos da Casa da Guiné todos os bens, fazenda, dinheiro, soldadas, dívidas e demais coisas que ficaram de Bartolomeu Afonso, seu irmão, que falecera na Ilha de São Tomé, do qual é herdeira na metade dos bens.
Contrato celebrado entre Álvaro Pita Calheiros, morador em Viana de Castelo, e Francisco Maio, piloto, pelo qual o segundo iria com o primeiro por piloto do navio São Lourenço, surto em Viana de Castelo, em viagem com destino a Angola e partes da Guiné, a carregar peças de escravos e escravas e levá-los ao Brasil, à vila de Olinda, capitania de Pernambuco, devendo vir também por piloto no torna-viagem a Portugal.
Procuração passada por António Rodrigues, como tutor de Antónia, sua sobrinha, órfã de Alexandre Ramires Correia e de Jerónima Rodrigues, a Jerónimo Rodrigues, cavaleiro fidalgo da Casa Real, morador em Lisboa, para arrecadarem os bens que ficaram de Jerónimo da Costa, irmão da órfã, falecido em viagem que fez a Angola, no navio de que era mestre António Gonçalves, e piloto Gaspar Fernandes, moradores em Vila do Conde.
Fretamento feito por João André, piloto, mestre e senhorio em parte do navio Santo António, a Sebastião Salgado e João Rodrigues do Lago, moradores em Viana do Castelo, relativo a uma carga de 70 toneladas de mercadoria, e para um percurso entre Vila do Conde e Pernambuco, com escala na Ilha da Madeira, na cidade do Funchal, ou nas Canárias, pelo preço de 140000 reais.
Venda de uma casa térrea, sita acima de São Sebastião, pelo preço de 10000 reais, feita pelo provedor e irmãos da Misericódia de Vila do Conde a Fernão Álvares, tanoeiro. A casa tinha sido doada à Casa por Sebastião de Macedo e Damiana Ferreira, sua mulher, genro e filha de Francisco Ferreira, em substituição de uma esmola de 10000 reais deixada à Casa por este último.
Procuração passada por Manuel Folgueira a João Gomes Barbudo, mestre, e a António Pires, mareante, para que por ele possam receber uns escravos, umas caixas de açúcar e demais mercadoria que lhe pertenciam e que se encontrava na barca de que era mestre o dito João Gomes. Essa mercadoria, embarcada em Lisboa com destino a Vila do Conde, estava apresada na Galiza, para onde o barco tinha sido desviado com o mau tempo.
Procuração passada por Maria Antónia, viúva de António Gonçalves, mareante, morador na Rua de Santo António, a Manuel Martins, seu cunhado, mareante, para poder receber do tesoureiro dos defuntos, como de Pedro Francisco, piloto, morador em Vila do Conde, todos os bens que ficaram de seu marido, que faleceu na cidade de Lisboa, assim que chegou da Ilha de São Tomé, na nau de que era mestre o referido Pedro Francisco.
Procuração passada por Domingos Fernandes, carpinteiro da ribeira, e por João Vicente, mareante, herdeiros de Manuel António, seu genro e cunhado, respectivamente, mareante, a Pedro Fernandes, piloto, morador em Vila do Conde, ora estante na cidade de Lisboa, para cobrar do tesoureiro dos defuntos da Casa da Guiné todos os bens que ficaram do dito Manuel António, que faleceu na Ilha de São Tomé, indo por marinheiro na nau de que Pedro Francisco era mestre.
Procuração passada por Manuel da Fonseca, mercador, morador em Vila do Conde, a Jerónimo Rodrigues, cavaleiro fidalgo da Casa Real, morador na cidade de Lisboa, a João Álvares da Costa, a Francisco Gonçalves do Cabo e a António Luís, os 3 últimos pilotos, para poderem receber de André Soares, mercador, morador ne cidade de Lisboa, uma quantia de 280000 reais que Pedro Dias da Fonseca, irmão do constituinte, morador em Pernambuco, passara por letra sobre ele, para se pagarem a ele constituinte.
Procuração passada por Álvaro Fernandes, calafate, a Domingos Eanes, morador em Vila do Conde, e a Domingos Fernandes, morador em Azurara, mareantes, para cobrarem de Fernão Rodrigues de Elvas, morador em Lisboa, a quantia de 190000 reais que sobre ele passou por letra Francisco Vaz Soares, estante em Olinda, e de André Soares, também morador em Lisboa, uma quantia de 10000 reais que sobre ele passou por letra Diogo Soares, seu irmão, estante também em Olinda.
Procuração do provedor e irmãos da Misericórdia ao licenciado Gaspar Gonçalves, morador em Vila do Conde, ao sr. Duarte de Melo Pereira, fidalgo da Casa Real, comendador da Ordem de São João, e a João da Maia Madureira, juiz da alfândega, para que possam receber dos oficiais régios todas as esmolas que pelo rei fossem feitas à Casa, assim como qualquer legado que à mesma fossem feitos.
Procuração passada por Francisco Fernandes Barroso, piloto, a Cristóvão Luís, mareante, morador em Azurara, para que possa, perante o juiz e oficiais da alfândega de Vila do Conde, fazer o assento do seu navio, São João Baptista, de que lhe pertence 1/3, sendo os restantes 2/3 de Marcos Álvares e Marçal Luís, fazendo no dito assento todas as obrigações necessárias, apresentando fianças e tudo o mais que for necessário e fazendo-o como mestre do referido navio.
Procuração passada por Amador Taborda Veloso, cavaleiro fidalgo da Casa Real, ao Sr. Diogo Nogueira, cavaleiro fidalgo da Casa Real, morador em Tomar, e a António Dias, caminheiro, morador em Vila do Conde, para por ele aceitar do contador e provedor das vagas da Ordem de Cristo, o arrendamento da comenda do Salvador de Baldréu e suas anexas, por um ano, e no valor de 430000 reais.
Declaração de Manuel Francisco do Cabo, piloto, casado com Catarina André Carneira, de que o 1/4 que que na escritura da construção do navio Nossa Senhora das Neves se declarava lhe pertencer, era de facto de propriedade de seu cunhado, o padre Gaspar dos Reis Carneiro. Este passa procuração, com amplos poderes, a Francisco Gonçalves Moreno, mareante, morador em Vila do Conde, ora estante na cidade de Lisboa.
Procuração passada por Isabel Rodrigues, viúva de Marcos Álvares, piloto, a João Vicente Carneiro, mercador, morador em Vila do Conde, ora residente em Lisboa, para receber a quantia que lhe era devida do seguro que se fez sobre a nau Santo António, pertencente ao marido, e que partira de Lisboa rumo à ilha de São Tomé. Foram seguradores Diogo Lopo, Francisco Lopes, Duarte Fernandes, Francisco Rodrigues, Jorge Fernandes, mercadores e moradores na cidade de Lisboa.
Procuração passada por Maria Vicente, viúva de António Pires, a Maria Afonso, sua mãe, a Bento Afonso Gaio, piloto, e a Domingos Gonçalves, mareante, casado com uma sobrinha do mestre da Ribeira das Naus, moradores em Vila do Conde, para que pudessem receber do tesoureiro dos defuntos da Casa da Guiné, na cidade de Lisboa, os bens que ficaram de seu marido, falecido na Ilha de São Tomé, em 1588, indo por marinheiro da urca São João Baptista.
Procuração passada por Manuel Fernandes, mareante, em seu nome e de seus filhos menores, ao licenciado António Dinis, a António da Purificação, clérigo de missa, a Ana Vaz, sua tia, e a Maria Vaz, sua irmã, todos moradores em Vila do Conde, permitindo-lhes interceder em causas de justiça, arrecadar bens, aforar terras, receber soldadas, dívidas, mercadorias, e receber os bens que lhe coubessem por morte de Filipa Vaz, sua mãe.
Procuração passada por Madalena Gaia Folgueira, mulher de Francisco de Faria Lugo, a Belchior da Silva Ferraz, cónego na Sé de Braga e ao provedor da Misericórdia de Braga, para que possam arrecadar anualmente o valor de 30250 reais de um padrão de juro que tinha no almoxarifado de Guimarães, e depois o possa haver a Casa da Misericórdia de Braga, como pagamento da dívida que ela e seu marido tinham com Sebastião Álvares Carneiro, morador em Vila do Conde.
Procuração passada por Catarina de Assunção, freira professa no Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde, a Tomás de Abreu da Cunha, cavaleiro fidalgo da Casa Real, morador na cidade de Lisboa, seu cunhado, para que possa receber do provedor ou dos irmãos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa 600000 reais que aí estavam entregues, os quais lhe foram deixados em testamento por seu irmão, Filipe Monteiro, já defunto, ex-morador na cidade de Goa.
Procuração passada por Ana Gomes, viúva do licenciado Pedro Vaz, físico, e por seus filhos e genros, ao licenciado Fernão Álvares, morador na cidade de Lisboa, e a Pedro Vaz, seu neto, para que possam receber da mulher e herdeiros de Jorge Mendes, mercador, ex-morador em Vila do Conde e depois morador em Lisboa, onde falecera, uma quantia de 260000 reais que lhe devem do resto de uma escritura de dívida.
Fretamento feito por Francisco Álvares, mareante, morador em Vila do Conde, mestre e senhorio em parte do caravelão latino Santo António, a Pedro Rangel e a André Dell Rato, mercadores, moradores em São Luca de Barramedo, reino de Castela, relativo a uma carga de castanha seca, com destino a São Luca de Barramedo, pelo preço de 50000 reais, mais 3000 reais de coberta e sebo para ensebar o dito navio.
Procuração passada por Bento Pereira, cavaleiro fidalgo da Casa Real, a Brás Veloso, morador na Quinta de São Brás, termo de Barcelos, ao licenciado António Dinis, a licenciados das cidades do Porto e Braga, e a António Dias, morador em Vila do Conde, para que possam vender todos os seus bens de raiz, cobrarem todas as dívidas de dinheiro, cabedais e representá-lo em feitos judiciais.
Procuração passada por Beatriz da Costa, viúva de Cristóvão Ribeiro, e por Isabel Ribeira, sua filha, a Pedro da Costa, mareante da carreira da Índia, e seu irmão Francisco da Costa, moradores na cidade de Lisboa, e a Manuel de Santiago e Amador Pires, pilotos, moradores em Vila do Conde, para cobrarem a Amador Carvalho, a quantia de 200 cruzados que Amador Carvalho, seu pai , já defunto e ex-morador da cidade de Cochim, Índia, lhes deixara em testamento.
Procuração para fins judiciais passada por Estevão Folgueira, sua mulher, Mónica de Figueiredo, suas cunhadas e irmãs, respectivamente, Maria de Faria, Ana de Figueiredo, Antónia de Faria, Manuel de Figueiredo, filhos de Jerónimo de Faria de Figueiredo e Antónia de Faria, já defuntos, aos licenciados Manuel Antunes e Mateus Gonçalves Rombo, a Álvaro Folgueira, Estevão Folgueira, de Vila do Conde, e a André Afonso Folgueira, no Porto.
Amigável composição feita entre Martim Gonçalves, piloto, e Ana João, sua mulher, e Manuel Álvares, alfaiate, e sua mulher, Francisca Antónia, e Maria Pires, viúva de Pedro Gonçalves, mareante, sobre a distribuição dos rendimentos das propriedades vinculadas em capela por Sebastião Barroso, já defunto, morador em Vila do Conde, do qual eram parentes, e por virtude de uma doação que Catarina Luís, moradora no Rio de Janeiro, fizera das ditas propriedades.
Procuração passada por Inês da Maia e sua irmã, Maria Álvares, a Neta, viúvas (irmãs de Manuel Álvares, piloto, ausente nas partes da Índia), a Salvador de Abreu, natural de Vila do Conde, residente em Lisboa, para que este pudesse receber a herança deixada por seu irmão, a elas e a Catarina Dias da Maia, sua irmã, já defunta, no valor de 250 xerafins, os quais haviam sido enviados à Casa da Misericórdia de Lisboa.
Desistência de uma acção entreposta por Catarina de Santo António, freira não professa do Mosteiro de Santa Clara, a seu pai, Pedro Eanes Giesteira, casado com Catarina a Velha, já defunta, sobre a legítima de sua mãe que lhe cabia numas azenhas da Retorta, nomeando como seus novos procuradores Pedro Eanes Giesteira, seu pai, Pedro de Sousa de Lacerda, Gaspar Luís, mercador, moradores em Vila do Conde, estantes na cidade de Lisboa.
Quitação dada por Isabel Fernandes, viúva de João Folgueira, piloto, a Manuel Ortiz Bogado, piloto, morador em Vila do Conde, de 100 cruzados que este recebera na cidade de Sevilha de Jorge de Valeira, o qual os recebera de Luís Fernandes Gramaxo, que por sua vez os recebera de seu irmão, Jorge Fernandes Gramaio, à conta do dinheiro que este tinha recebido nas Índias de Castela.
Fiança dada por Baltasar da Maia, para ser provido pelo Sr. Vicente Machado de Brito, fidalgo da Casa Real, executor-mor do reino, no ofício de almoxarife no almoxarifado e executória da cidade do Porto e sua comarca, sendo a fiança de 30000 cruzados/ano. Foram fiadores: Manuel da Maia Vasconcelos, juiz da alfândega de Vila do conde, Catarina de Mendonça, Bento Teixeira Magriço, Catarina Carneira, Damiana Ramires, António Pereira, Gonçalo Gomes Teixeira, Francisca de Sequeira, Pedro de Barros Carneiro.