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Inventariado(a): Maria da Conceição Lapa, solteira, natural de Póvoa da Galega, concelho de Mafra
Filiação: José Lourenço Lapa e Claudina Pereira
Morada: Rua Magalhães Lima, freguesia de Santo André de Estremoz
Testamento: sem testamento
Data do óbito: 01-02-1918
Inventariante e cabeça de casal: António Lourenço Lapa, cortador, irmão da inventariada
Morada: Estremoz
Irmãos da inventariada:
Luís Lourenço Lapa, casado com Emília da Conceição Duarte Lapa, moradores em Elvas
José Lourenço Lapa, maior, solteiro, morador em parte incerta
Maria do Bom Sucesso Lapa Duarte, casada com António Cândido Duarte, moradores em Mafra
Vicente Lourenço Lapa, já falecido
Claudina Lapa Lopes, já falecida
Domingos Lourenço Lapa, já falecido
Paulino Lourenço Lapa, já falecido
Sobrinhos da inventariada, filhos de Vicente Lourenço Lapa:
José Vicente Lapa, casado com Alexandrina da Conceição Lopes, moradores na Póvoa da Galega
Maria Lapa Lopes, maior, solteira, moradora na Póvoa da Galega
Beatriz Lapa, casada com João Gonçalves, moradores em Lourenço Marques
Sobrinhos da inventariada, filhos de Claudina Lapa Lopes:
José Lapa Lopes, maior, solteiro, morador na Póvoa da Galega
Luís Lapa Lopes, casado com Maria de Matos Duarte, moradores na Póvoa da Galega
Maria Lapa Lopes, casada com Joaquim Lopes, moradores na Póvoa da Galega
Dionísio Lapa Lopes, maior, solteiro, morador em Elvas
João Lopes, de 18 anos, morador na Póvoa da Galega
António Lourenço Lapa, casado com Ana Rosa Lapa moradores em Estremoz
Sobrinhos da inventariada, filhos de Domingos Lourenço Lapa:
Maria de Brito Lapa, maior, solteira, moradora em Beja
José Pereira Lapa, maior, solteiro, morador em Vila Viçosa
Mariana de Brito Lapa, de 18 anos, moradora em Beja
Virgínia de Brito Lapa, de 14 anos, moradora em Beja
Sobrinhos da inventariada, filhos de Paulino Lourenço Lapa:
Alice da Conceição Lapa, maior, solteira, moradora em Lisboa
Contém, entre outros documentos, a certidão de óbito da inventariada, o inventário de descrição e avaliação dos bens e o mapa de partilha dos mesmos.
Contém deliberações resultantes das sessões da câmara nas quais eram discutidos assuntos relativos com a administração da cidade e do seu termo. Constam autos de eleição e nomeação de oficiais (almatacés, tabeliães, guardas das vinhas, entre outros). Faziam parte das sessões o Juiz de Fora ou Ordinário, os Vereadores, os Procuradores da cidade e os Procuradores do Povo (por vezes são os representantes da Casa dos Vinte e Quatro).
Corregedor: Manuel de Sousa Menezes (ou Manuel de Sousa Meneses), Mateus Mouzinho
Juizes: Francisco da Fonseca Freire, Marcos Estevens (ou Marcos Estevens), Francisco Moreira, João da Fonseca de Mendonça, Jorge de Melo Coutinho
Vereadores: Manuel de Macedo de Sequeira, Sebastião de Cobelos, João Galvão de Oliveira, Martim Ferreira da Câmara, Bartolomeu de Brito, João de Macedo de Sequeira, António Borges de Figueiredo, Luís Galvão de Oliveira, Rui de Brito, Jorge de Melo Coutinho, Rui da Silva, Filipe Cobelos (ou Filipe Cubelos), António Mendes Arnaut
Procuradores da cidade: Manuel Galvão, Francisco Guterres, Francisco Mendes da Rocha, Domingos Botelho de Vilhena, Francisco de Andrade
Procuradores dos mesteriais do povo: Domingos Perdigão, Domingos Fernandes, Lourenço Pinheiro, Simão Mendes
Capitão-mor da cidade: Manuel Lobo da Silva, Luís de Miranda Henriques, Manuel Lobo da Silva
Outros da governança da cidade: João Galvão de Oliveira, Domingos Botelho de Vilhena, Francisco de Andrade, António Borges de Figueiredo, Rui de Brito
No f. 56 ao f. 61 vº constam lista com nomes de soldados pertencentes às companhias do capitão João de Macedo de Sequeira, Pedro Nunes Teles (ou Pero Nunes Telles), Manuel Rodrigues Galego, Marcos Afonso, João de Mira, que foram agregadas à companhia de Évora. Constam os nomes dos tenentes, alferes e furriéis das ditas companhias e termos de posse de militares.
Traslado de uns autos de inventário em que é apelante João Pinto, como tutor de José, filho natural do inventariado e de Rita Augusta Cordeiro, contra os herdeiros que constavam no inventário orfanológio, realizado após o falecimento de Manuel Liberato da Gama Freixo.
Esta processo de apelação cível, foi remetido para o Tribunal da Relação de Lisboa.
Inventariado(a): Manuel Liberato da Gama Freixo, casado com Maria Benedita da Silva Freixo.
Morada: Luanda, Angola.
Profissão: Juíz do Tribunal da Relação de Luanda.
Testamento: Não fez testamento.
Data do óbito: 1867-01-24
Inventariante e cabeça de casal: Maria Benedita da Silva Freixo.
Morada: Vila de Arraiolos.
Tutor(a):Ana Augusta de Brito e Joaquim Pedro da Gama Freixo.
Herdeiros:
1-José Gama Freixo, casado, morador em Évora.
2-Maria da Anunciação Gama Freixo, solteira, moradora em Évora.
3-Joaquim Pedro Gama Freixo, solteiro, morador em Arraiolos.
4-Mariano Gama Freixo, casado com Mariana Augusta Piteira Ramalho, por ele os seus filhos, sobrinhos do inventariado:
.António Eduardo da Gama Freixo, solteiro, maior, morador em Lisboa.
.Maria Mariana da Gama Freixo, solteira, maior, moradora em Arraiolos.
.Francisca Adelina da Gama Freixo, solteira, de 24 anos.
5-António Galvão da Gama Freixo, casado com Ana Augusta de Brito, por ele os seus filhos, sobrinhos do inventariado:
.Júlia Benedita de Brito, filha legitima, de 2 anos.
.Maria da Anunciação, filha natural de António Galvão com de Lourença do Carmo, solteira, já falecida.
6-José, filho natural do inventariado e de Rita Augusta Cordeiro, menor???
Contém, entre outros documentos, autos de juramento do cabeça de casal, auto de reunião de conselho de familia, inventário de descrição e avaliação dos bens, entre outros inerentes ao processo de apelação.
Sentiu uma rara felicidade por ter recebido a carta do amigode Araújo de 12 de Setembro, por [Manuel Rodrigues] Gameiro [Pessoa], tal como foi de uma alegria imensa conhecer alguém que trabalha com o destinatário. Reafirma a sua dedicada amizade que lhe absorve toda a existência. Elogia os trabalhos dede Araújo e recebeu com imensa alegria a notícia da sua nomeação para o Ministério [da Marinha e do Ultramar], testemunhando assim pela amizade e favor que o Soberano lhe concede. Diz que não são estas as lágrimas que lhe fazem mal, mas sim as que verte devido à doença que atormentou o destinatário. Acha que o Soberano deveria conceder-lhe uma licença para restabelecer definitivamente a saúde, que poderá ser afectado pela excesso de trabalho. Deseja tanto revê-lo que até inveja a partida de Mr. Beaurepaire, mas sabe que isto é difícil agora que o Princípe tomou a decisão de se fixar no Brasil. A escolha de Brito foi acertada, são impressionantes os seus inúmeros trabalhos. Pede ao dest. para que interceda a fim de pagarem a Brito o que ainda lhe devem. Implora por auxílio para o infeliz Marido que, também, nada recebe e a autora tem de ir em seu socorro, numa altura em que Antoinette, afilhada do destinatário, pretende casar. Refere-se à questão entre o "Platonique" [Morgado de Mateus] e Brito. Comenta que "Adéle" ofereceu "soirées" todas as semanas para atrair o "Héros Anglais" e por aí governar em vossa casa. O filho dela é o amante declarado daquela que governou, durante algum tempo, o pais que vós amais. Acaba de receber uma carta da mulher do B[ezerra]que deve estar alarmada com o estado do seu marido. Despede-se com versos [talvez da Venality, já reproduzidos na 1.ª carta].
Prevendo a inquietação de António de Araújo de Azevedo pela falta de notícias nos últimos cinco meses, sobre as negociações do Congresso, relembra a importância dos Ofícios n.º 3 e 7 sobre o negócio da escravatura, o qual foi objeto de uma exposição promovida pelo autor e por Saldanha perante as seis potências. Deseja ao destinatário um rápido restabelecimento da sua saúde para que possa dirigir os graves negócios que estão a ser atualmente debatidos. Receia que haja um regresso à guerra, devido à incerteza da reinstalação de S.M. cristianíssima e pela crescente influência do partido republicano em França. Afirma-se apreensivo pela mutiplicidade de negócios a tratar sobre a Europa e pela falta de negociadores idóneos e hábeis, e o Tratado de Comércio que "um talento particular" quer estabelecer à força com a Prússia e que pode ser "mais fatal do que o de 1810". Louva o fato de S.A.R. ter enviado quatro ministros ao Congresso, à semelhança da França e Inglaterra, enquanto a Aústria levou dois e a Rússia três. Espera que no futuro S.A.R. confie as negociações a dois ministros com secretários e conselheiros bem escolhidos e oxalá houvesse muitos Ambrósio Joaquim dos Reis. Elogia o desempenho de Saldanha e de Brito. Alerta para a necessidade do ministério melhorar com urgência a agricultura, comércio e navegação de Portugal, visto que com as novas circunstâncias as possessões africanas vão sofrer no plano comercial; promover o aumento de da indústria no Brasil; enviar aprendizes para a Europa para aperfeiçoarem os seus ofícios; constituir comissões ministeriais capazes de aconselharem o Ministro nas suas decisões. Defende a fixação definitiva da sede da Monarquia portuguesa no Brasil. Existem cada vez mais indícios de que o corpo diplomático português está em dissolução. Alerta o destinatário para que conte só com Saldanha, Brito e Reis e mais ninguém. Pede que rasgue a carta depois de a ler. Em P.s. informa que Brito planeava em sair de Paris no dia 30 de Março.
Informa a António de Araújo de Azevedo da carta que lhe escreveu de Londres em 23 do passado mês, participando a sua chegada e dando cumprimento às ordens régias. Chegou a Paris em 29 do mesmo mês, tendo entregue o Ofício e a Carta a francisco José Maria de Brito. Foi apresentado a Madame e Madamoiselle Cappadoce, que bem o receberam por saberem que ostentava o título de amigo do destinatário. Agradece os favores e a beneficiência que tem recebido. Está encantando com Brito, pelo zelo e acerto com que serve a S.A.R. e pela consideração que recebe de todos. Informa que o mesmo Brito tem hoje uma reunião com Mr. de Blacas para proceder à entrega da Carta. Encontrou o amigo do destinatário o Conde de Pahlen, o qual lhe tem dado a conhecer esta "cidade magestosa". Concluiu durante o dia de hoje os arranjos do passaporte e a contratação de um criado que fale alemão e que por isso partirá amanhã. Só não o fez hoje porque Lord Wellington pediu-lhe para levar os despachos para Lord Castelreagh. Refere-se ao interesse dos Pahlen nos negócios do Brasil. O Conde Frederico recomenda-se ao destinatário, a Manuel Luís e a Egídio, prometendo escrever pelo seu secretário. Verificou pelas cartas dos ministros portugueses no Congresso que as negociações relativas à Polónia, Corpo Germânico e Nápoles estão lentas. Lamenta os excessos cometidos pelos ingleses no Faial e em Lisboa, sugerindo uma rápida intervenção porque se passarem impunes poderão alastrar-se. Já fala melhor o inglês que "V. Ex.a me fazia o favor d'ensinar".
Berlim