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49 anos de idade. Natural de NINE,Santa Maria-VILA NOVA FAMALICAO. Destino Santos. Maria Martins Carvalho, tambem conhecida por Maria Martins Araujo
Casada, 49 anos de idade. Natural de NINE,Santa Maria-VILA NOVA FAMALICAO. Destino Santos. Maria Martins Araujo, tambem conhecida por Maria Martins Carvalho
O inventariado foi residente em Cossourado. Inventariante: Ana Maria Ferreira em que é inventariado Jose Maria Freitas e inventariante Maria Antonia Ferreira
O inventariado foi residente em Cossourado. Inventariante: Ana Maria Fernandes em que é inventariado Ana Maria Amorim e inventariante Jose Maria Batista
O inventariado foi residente em Cossourado. Inventariante: Ana Maria Ferreira em que é inventariado Jose Maria Freitas e inventariante Maria Antonia Ferreira
Solteira, 24 anos de idade. Filiação: Maria Jose Sousa, viuva. Natural de BOURO,Santa Maria-AMARES. Destino Sao Paulo. Leva seu filho Antonio Maria, de 2 anos.
Filiação: Manuel Francisco Guimaraes e Maria Carolina Oliveira Guimaraes. Natural da freguesia de SANTA MARIA GRACA, Santa Maria Graca, concelho de SETUBAL
O inventariado foi residente em Cossourado. Inventariante: Ana Maria Fernandes em que é inventariado Ana Maria Amorim e inventariante Jose Maria Batista
Filiação: Jose Maria Braga Cruz e Maria Isabel Bressane Leite Perry Sousa Gomes. Natural da freguesia de BRAGA-SE, Santa Maria, concelho de BRAGA
Data nascimento: 14/11/1880
Naturalidade: Barreiros / Amor
Pai: Francisco da Cruz
Naturalidade (pai): Amor
Mãe: Maria Marques
Naturalidade (mãe): Amor
Avô paterno: António da Cruz
Avó paterna: Maria Antónia
Avô materno: Manuel Marques
Avó materna: Maria da Cruz
Cura: António José dos Santos
Casou com António Duarte em Amor - Leiria a 08/01/1910, por averbamento de 12/12/1966. Dissolução do casamento por óbito do marido em 06/08/1915, por averbamento de 12/12/1966.
Casou com António Pedro de Sousa em Amor - Leiria a 23/08/1916, por averbamento de 12/12/1966.
Faleceu em Amor a 12/12/1966, por averbamento de 12/12/1966
Nome do Batizado: Maria
Data de nascimento e local: 26/08/1900
Filiação e naturalidade:
- Pai: Manuel Torrrado Borracha - Barrancos
- Mãe: Francisca Nunes Tereno - Barrancos
Avós paternos e naturalidade: José Justo Borracha, natural de Burguilhos, Hespanha e Maria dos Reis Torrado, natural de Barrancos
Avós maternos e naturalidade: António Nunes Tereno e Eugénia Garcia
Padrinhos: André Pulido e Maria Pulido
Averbamentos: 1 - casou civilmente em Barrancos com Manuel Gomes Alcario no dia 9 de dezembro de 1929; 2 - o casamento foi dissolvido por óbito do marido em Barrancos no dia 3 de novembro de 1966; 3 - faleceu na freguesia de Santiago Maior em Beja no dia 3 de dezembro de 1975
Nome do Batizado: Maria
Data de nascimento e local: 19/07/1901
Filiação e naturalidade:
- Pai: Francisco Garcia Fernandes - Barrancos
- Mãe: Domingas Borralho - Barrancos
Avós paternos e naturalidade: Manuel Garcia e Maria Domingas - Barrancos
Avós maternos e naturalidade: António Borralho e Maria Nunes - Barrancos
Padrinhos: João Pereira Guerreiro e Isabel Pereira Guerreiro
Averbamentos: 1 - casou civilmente em Barrancos com Jacinto Branquinho Guerreiro no dia 29 de junho de 1927; 2 - o casamento foi dissolvido por óbito do marido no dia 16 de julho de 1979; 3 - faleceu na freguesia e concelho de Barrancos no dia 8 de março de 1985
Nome do Batizado: Maria
Data de nascimento e local: 15/05/1900
Filiação e naturalidade:
- Pai: José Escoval Pica - Barrancos
- Mãe: Inês Pão Duro - Barrancos
Avós paternos e naturalidade: Sebastião Pica Soeiro e Maria Escoval - Barrancos
Avós maternos e naturalidade: Francisco Ciganito e Isabel Pão Duro
Padrinhos: Francisco Beganha Caeiro e Maria José Pão Duro
Averbamentos: 1 - casou civilmente em Barrancos com António Marques Bergano no dia 27 de maio de 1923; o casamento foi dissolvido por óbito do marido no dia 30 de agosto de 1932; 2 - faleceu em Barrancos no dia 16 de maio de 1986
Outros Nomes: A Palanca
Estatuto Social: [Cristã-Velha]
Crime/Acusação: Curas supersticiosas; Pacto com o demónio
Naturalidade: Fornelos
Situação Geográfica (Naturalidade): Ponte de Lima; Arcebispado de Braga
Morada: Fornelos
Situação Geográfica (Morada): Termo de Ponte de Lima; Arcebispado de Braga
Pai: Pedro Afonso; Carpinteiro
Mãe: Maria Gonçalves
Estado Civil: Solteira
Data da Prisão: 01/12/1735
Data da Sentença: 30/06/1737
Data do Auto de Fé: 30/06/1737
Outros Dados: M.C; TERMO DE SOLTURA E SEGREDO EM 01-07-1737; TERMO DE IDA E PENITÊNCIA EM 13-07-1737; NO AUTO DA ENTREGA É MENCIONADA UMA MARIA FRANCISCA E NÃO MARIA GONÇALVES.
Assento de batismo de Maria
Data de batismo:1761-08-24
Data de Nascimento:
Naturalidade: São Leonardo, Mourão
Nome do
pai: José Madeira
Naturalidade do pai: São Leonardo, Mourão
Idade:
Profissão:
Nome da mãe: Maria Ramalha
Naturalidade da mãe: São Pedro do Corval, Reguengos de Monsaraz
Morada/residência dos pais: Monte Novo, São Leonardo, Mourão
Data de casamento dos pais:
Avós paternos: Francisco João e de Maria Inácia
Naturalidade do avô paterno: São Leonardo, Mourão
Naturalidade da avó paterna: São Miguel de Machede, Évora
Avós maternos: Severino Ramalho e de Catarina Fialho(a)
Naturalidade do avô materno: Caridade, Reguengos de Monsaraz
Naturalidade da avó materna: Caridade, Reguengos de Monsaraz
Registo de batismo de Maria
Data de batismo: 1758-09-17
Data de Nascimento:
Naturalidade: São Leonardo, Mourão
Nome do
pai: António Pereira
Naturalidade do pai: Evoramonte, Estremoz
Idade:
Profissão:
Nome da mãe: Maria da Conceição
Naturalidade da mãe: Fernão Joanes, bispado da Guarda
Idade:
Profissão:
Morada/residência dos pais:
Data/local do casamento dos pais:
Avós paternos: António da Fonseca e de Margarida Pereira
Naturalidade do avô paterno: Evoramonte, Estremoz
Naturalidade da avó paterna: Evoramonte, Estremoz
Avós maternos: Manuel Antunes e de Maria da Fonseca
Naturalidade do avô materno: Fernão Joanes, bispado da Guarda
Naturalidade da avó materna: Fernão Joanes, bispado da Guarda
Mãe de Maria Isabel: Augusta Araújo.
Avós maternos de Maria Isabel: José António de Araújo e Ana Maria da Fonseca.
Mãe de Maria Leonor: Delfina Carolina Cardoso Pereira.
Avós maternos de Maria Leonor: José Cardoso e Isabel Cardoso.
Processo de casamento de José Maria Alves e Maria das Dores
Pai do nubente: António Maria Alves
Mãe do nubente: Maria Isabel Ruivas
Pai da nubente: João da Conceição
Mãe da nubente: Maria Emília
Processo de casamento de António Maria Galhano e Maria das Dores Farias
Pai do nubente: Eugénio Galhano
Mãe do nubente: Eugénia Maria Forneira
Pai da nubente: Francisco Maria Farias
Mãe da nubente: Maria das Dores Farias
Processo de casamento de José Maria da Ponte e Maria Lúcia Torres
Pai do nubente: José Maria da Ponte
Mãe do nubente: Isabel Benedita
Pai da nubente: José Maria Torres
Mãe da nubente: Maria Doroteia
Processo de casamento de José Maria Prego e Maria das Relíquias.
Pai do nubente: Francisco Maria Prego
Mãe do nubente: Maria das Relíquias
Pai da nubente: José Fialho Massano
Mãe da nubente: Maria Luísa Vintas
Processo de casamento de José Maria Angelino e Maria das Dores Ramos Pereira
Pai do nubente: Francisco José Angelino
Mãe do nubente: Antónia Maria
Pai da nubente: António Maria
Mãe da nubente: Maria do Carmo
Processo de casamento de José Maria Coelho e Maria da Conceição
Pai do nubente: José António Coelho
Mãe do nubente: Maria José
Pai da nubente: José Maria Fernandes
Mãe da nubente: Maria da Penha
Processo de casamento de Martinho José Santa Maria e Maria da Encarnação
Pai do nubente: José Santa Maria
Mãe do nubente: Maria do Carmo
Pai da nubente: José Lourenço
Mãe da nubente: Maria do Carmo
Processo de casamento de Francisco Maria Mestre e Benedita Maria Orcinha
Pai do nubente: Honório Cesar Mestre
Mãe do nubente: Maria do Patrocínio
Pai da nubente: José Maria Guerreiro
Mãe da nubente: Maria do Carmo Ursinha
Processo de casamento de José Maria Sequeira e Sá e Maria Jacinta Cangarato.
Pai do nubente: José Maria de Sequeira
Mãe do nubente: Maria Henriqueta
Pai da nubente: José Pereira Cangarato
Mãe da nubente: Maria José Cunha
Processo de casamento de Joaquim Maria Toitão e Maria do Rosário
Pai do nubente: José Maria Toitão
Mãe do nubente: Maria Rosa
Pai da nubente: Manuel Pedro
Mãe da nubente: Maria do Rosário
Processo de casamento de António Maria Gonçalves e D. Maria de Assumpção Nobre Chimenes.
Pai do nubente: José Maria Gonçalves
Mãe do nubente: Ana Maria
Pai da nubente: Manuel Vaz
Mãe da nubente: Maria Francisca
Processo de casamento de António Maria de Brito e Maria Teresa Bento.
Pai do nubente: João Maria Enjeitado
Mãe do nubente: Maria José Brito
Pai da nubente: Joaquim Bento
Mãe da nubente: Joana Maria
Processo de casamento de Joaquim Maria de Morais e Jacinta Maria
Pai do nubente: José Maria Ferreira
Mãe do nubente: Maria do Patrocínio de Morais
Pai da nubente: Luís Duarte
Mãe da nubente: Maria Isabel
Processo de casamento António Maria Frausto e de Maria Augusta Buteta
Pai do nubente: João Maria Frausto
Mãe da nubente: Maria José
Pai da nubente: Francisco Maria
Mãe da nubente: Augusta da Conceição
Registo nº 10 Idade: 13 anos Filiação: Manuel Ferreira Urbano/Maria Marques Naturalidade: Maçãs Dona Maria/Maçãs Dona Maria/Leiria Residência: Maçãs Dona Maria/Maçãs Dona Maria/Leiria Destino: Santos Brasil
Processo de casamento de Francisco Maria Candeias Corexo e Maria Dionisia Capella
Pai do nubente: Carlos Marques Corexo
Mãe do nubente: Candida Maria Candeias
Pai da nubente: Joaquim Maria Capella
Mãe da nubente: Maria Jose Janeiro
Processo de casamento de Antonio de Santa Maria (viúvo) e Maria Guerreiro (viúva)
Pai do nubente: Jose Santa-Maria
Mãe do nubente: Maria do Carmo Fialho
Pai da nubente: Antonio Guerreiro
Mãe da nubente: Maria Carneira
Processo de casamento de Manoel Santa Maria e Maria Genoveva Gonçalves
Pai do nubente: Martinho Santa Maria
Mãe do nubente: Maria da Encarnação Balola
Pai da nubente: Ignacio José Gonçalves
Mãe da nubente: Maria dos Reis
Processo de casamento de Antonio Maria Salgueiro e Maria Adelina de Mattos
Pai do nubente: Jose Maria
Mãe do nubente: Maria da Saude
Pai da nubente: Jose de Mattos
Mãe da nubente: Maria Catharina
Processo de casamento de Antonio Maria do Corro e Maria da Conceição
Pai do nubente: Antonio Maria do Corro
Mãe do nubente: Maria Gertrudes
Pai da nubente: Domingos Maria Grillo
Mãe da nubente: Thereza de Jesus
Processo de casamento de Antonio Maria Brito e Maria da Cruz Paga
Pai do nubente: Domingos Maria Bito
Mãe do nubente: Maria da Consolação Badia
Pai da nubente: Miguel José Condeças
Mãe da nubente: Maria de Guadelupe Paga
Processo de casamento de Francisco Maria Lerias e Maria Luzia Frade
Pai do nubente: Jose Antonio Lerias
Mãe do nubente: Maria da Consolação Padua
Pai da nubente: João Maria Frade
Mãe da nubente: Maria da Paixão Pestana
Processo de casamento de Jose Maria Pacheco e Maria dos Prazeres Xavier
Pai do nubente: Jose Maria Pacheco
Mãe do nubente: Francisca Rita
Pai da nubente: Domingos Maria Xavier
Mãe da nubente: Maria Ignez Melôa
Processo de casamento de Domingos Maria Baptista e Maria de Guadelupe Costa
Pai do nubente: Francisco Maria Baptista
Mãe do nubente: Maria Felisarda Neca
Pai da nubente: Jose Bento Costa
Mãe da nubente: Carolina Maria
Processo de casamento de Manoel Maria Cofones e Maria Joaquina dos Reis
Pai do nubente: Domingos Maria Cofones
Mãe do nubente: Maria Gertrudes
Pai da nubente: Manoel dos Reis Coelho
Mãe da nubente: Joaquina Maria
Processo de casamento de Francisco Maria de Mattos e Maria Paixão Francôa
Pai do nubente: Domingos Maria de Mattos
Mãe do nubente: Maria Antonia Torrôa
Pai da nubente: Francisco Maria Troncão
Mãe da nubente: Anna Gertrudes Rebella
Inventariada: Maria Patrocínia ou Maria Patrocínia Ludovina
Data do óbito: 23 de março de 1946
Inventariante: António Maria Baia
Local: Salvada
Filhos:
- António Maria Pinhão;
- Manuel Maria Pinhão;
- Mariano António Baia;
- Manuel António Baia Guerreiro
Tomás Maria António Francisco d’Assis e de Borja de Mello Breyner nasceu em 2 de Setembro de 1866, em Lisboa, na Rua da Costa do Castelo n.º 42, numa casa arrendada por seu pai, o General D. Francisco de Mello Breyner, 2.º Conde de Mafra, que aos 50 anos ocupava o posto de Coronel e comandava o regimento de Caçadores 5, então aquartelado no Castelo de São Jorge. Foi o 3.º filho do citado General e de D. Emília Pecquet da Silva, neto pelo lado paterno, do 2.º Conde de Ficalho (Major de Infantaria que morreu em 1812 no Hospital Militar de Salamanca, após ter sido mortalmente ferido na batalha dos Campos de Arapiles, travada em Espanha durante as Guerras Peninsulares) e da Condessa de Ficalho, D. Eugénia de Almeida (filha mais velha dos 3.ºs Marqueses do Lavradio), a qual recebeu da Rainha D. Maria II, o título de Duquesa de Ficalho por uma vida, em reconhecimento dos serviços relevantes por ela prestados à causa liberal. Teve 2 irmãos: Maria Eugénia de Mello Breyner, 16 anos mais velha do que Tomás de Mello Breyner – que veio a casar com o Eng.º D. João da Câmara, filho dos Condes da Ribeira Grande, escritor e dramaturgo, e o Dr. Francisco de Mello Breyner, 10 anos mais velho e que viveu em Lourenço Marques, onde exerceu altos cargos administrativos e na empresa comercial Breyner e Wirth, que operava em Moçambique. O título de Conde de Mafra foi usado pela 1.ª vez por D. Lourenço de Lima, diplomata, filho dos Marqueses de Ponte de Lima a cuja casa pertencia o senhorio de Mafra. Ao morrer sem descendência, o título de 2.º Conde de Mafra passou para o seu sobrinho neto, General D. Francisco de Mello Breyner, pai do Professor Thomaz de Mello Breyner. Tomás de Mello Breyner cresceu num ambiente familiar de tradição aristocrática e militar, politicamente liberal, e em termos económicos, provindo de um dos ramos mais novos da casa dos Condes/Marqueses de Ficalho. Foi companheiro de infância do então Príncipe Real, futuro Rei D. Carlos, e do Infante D. Afonso. Aprendeu desde cedo música e línguas estrangeiras. A sua rabeca foi-lhe oferecida pelo rei D. Luís I. Participou em vários concertos. Recebeu lições de rabeca do rabequista russo Charles Gregorovitch. Teve lições de alemão com o Professor Henrique Steguer. Fez o exame de instrução primária aos catorze anos e em três anos completou o curso geral dos liceus no Colégio Académico Lisbonense, e completou o curso complementar. Em 20 de janeiro de 1885, requereu a sua emancipação. Em Outubro, entrou para a Escola Politécnica. Em 27 de julho de 1887, acabou os preparatórios na Escola Politécnica para entrar na Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa. Matriculou-se no primeiro ano da citada Escola, em 29 de setembro. Fez publicar a forma da sua assinatura em Declaração no Diário do Governo n.º 136, anúncio n.º 43. Em 26 de novembro de 1887, começou a lecionar no segundo ano de Matemática no colégio do Villar, para sustentar as despesas da sua licenciatura. Foi interno no Hospital de São José, na enfermaria de Santo António. Em 14 de julho de 1892, a sua tese sobre "Retroflexão uterina. Histeropexia. Laparotomia", foi impressa na Companhia Nacional Editora. A 23 de julho, defendeu a Tese e terminou o curso. A 23 de agosto desse ano, foi nomeado chefe do Serviço Médico da "Companhia dos Tabacos de Portugal", tendo a seu cargo o serviço de expediente e fiscalização. Foi também nomeado médico supranumerário da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Entre 16 de novembro de 1892 e 20 de abril de 1893, trabalhou no Hospital Broussais e na Clínica do Dr. Réclus, em Paris. Em 30 de maio, pediu em casamento a Sofia Burnay. A 21 de julho de 1893, concorreu para o hospital de São José. Foi nomeado médico da Real Câmara por carta régia de 1 de agosto desse ano, entrando ao serviço a 7 de agosto, no Castelo da Pena. A 23 desse mês, o Rei ofereceu-lhe uma aguarela representando um barco. Fez as provas de concurso para o hospital de São José. Em novembro, prestou serviço no hospital dos variolosos em Arroios e na enfermaria n.º 7 do Desterro. Em 7 de janeiro de 1894 casou com Sofia Burnay, na capela do Palácio Burnay à Junqueira. Foi um dos três médicos que prestou serviço no Dispensário para crianças pobres, em Alcântara, instalado no antigo convento do Sacramento, patrocinado pela rainha D. Maria Amélia de Orléans, e que funcionava com o apoio das irmãs de Caridade da Ordem de São Domingos. Em agosto de 1895, demitiu-se do lugar de médico do Dispensário da Rainha. Em 1 de Fevereiro de 1897 foi nomeado Director da Consulta de Moléstias Sifilíticas e Venéreas, também chamada das “moléstias vergonhosas”. Em 20 de março de 1897, o Dr. Tomás de Mello Breyner principiou a organizar a consulta externa de sífilis e de doenças venéreas. Esta consulta foi transferida para o Hospital do Desterro e aí inaugurada a 27 Março. De 16 de fevereiro a 8 de março de 1897, acompanhou o Dr. Sousa Martins, representante de Portugal na Conferência Sanitária sobre a peste bubónica, realizada em Veneza. O Dr. Tomás de Mello Breyner deu "Conta sumária" da citada Conferência na Sociedade das Ciências Médicas, e falou “dos triunfos do Sousa”. Em 18 de abril, foi agraciado com o grau de cavaleiro da Ordem de São Tiago pelo Director-Geral do Ministério do Reino, por proposta do Dr. Sousa Martins, em reconhecimento dos serviços prestados na citada Conferência. No mesmo ano, foi primeiro secretário da Sociedade de Ciências Médicas. Em 1898, na eleição dos corpos gerentes da nova associação dos médicos, o Dr. Tomás de Mello Breyner foi eleito primeiro secretário da assembleia geral, e de 11 a 16 de maio, participou no Congresso Nacional de Medicina realizado na sala "Portugal" da Sociedade de Geografia. No mesmo ano, organizou a farmácia e a ambulância do iate Amélia preparando a visita ou viagem oceanográfica ao Algarve. Em 23 de novembro de 1899, foi nomeado com o Dr. Carlos Bello Morais para as duas vagas no Conselho Superior de Saúde Pública, tomando posse em 9 de março de 1900. Em 28 de janeiro de 1901, o Dr. Tomás de Mello Breyner registou a inauguração dos trabalhos para um novo formulário de medicamentos de que foi encarregue juntamente com os Professores Eduardo Mota e Oliveira Feijão e os farmacêuticos Silva Machado e Emílio Fragoso. Em 13 de abril de 1904, publicou no jornal “O Século” a comunicação por si apresentada na Sociedade de Ciências Médicas, acerca da necessidade de se identificarem os venenos, de forma adequada, assinando "Admirador muito obrigado". Em 31 de janeiro de 1906, foi nomeado Director de Enfermaria pelo rei D. Carlos. A nomeação foi despachada a 5 de fevereiro pelo Director-Geral João Torres de Macedo e publicada no Diário do Governo de 6 de fevereiro de 1906. No dia 8, tomou posse como Director da Enfermaria de Santa Maria Madalena do Hospital do Desterro, na Secretaria do Hospital de São José, tomando juramento nas mãos do Enfermeiro-Mor, Conselheiro José Curry Câmara Cabral. De 19 a 26 de abril, participou no 15.º Congresso de Medicina inaugurado na Sociedade de Geografia. Nesse ano, a 29 de maio, foi a casa do João Franco "entregar-lhe a minha influência em Mafra e assim fico ligado politicamente a um homem em quem tenho confiança. Sou português e sou pai de filhos por isso quero que a Pátria se endireite." Em 29 de setembro, participou na abertura das Côrtes como deputado, e nas diferentes sessões da Câmara dos Deputados que se lhe seguiram, representando o Círculo de Braga, em 1906 e 1907. Em 21 de dezembro, o Dr. Tomás de Mello Breyner conta no seu Diário que José Joaquim da Rocha Soares Barbosa (o fiscal Rocha dos Hospitais) o ajudou a embalsamar o cadáver do rei D. Carlos. Em 20 de abril de 1910, o "Mundo" publicava que o Dr. Tomás de Mello Breyner fora eleito membro da Academia de Medicina de Madrid. Em 20 de maio, foi agraciado com o grau de Comendador da Victorian Order. Em 1913, foi a São José com Alberto MacBride Fernandes preparar a organização do Museu dos Hospitais. Em 28 de novembro, foi convidado por Francisco Gentil, novo Director dos Hospitais, da parte do governo, para director e organizador do Museu Hospitalar, a instalar numas salas de São José, cargo que aceitou por não ser político. Em 22 de junho de 1914, a “Nação” publicou a notícia da sua eleição como prior da Ordem Terceira do Carmo, sendo investido em 12 de julho. Em 2 de dezembro de 1915, manifestava a sua vontade de escrever as suas memórias “Pena tenho eu de não me sobrar o tempo. Como eu gostaria de redigir eu mesmo a história das cenas a que assisti na minha já longa vida durante a qual, graças a um acaso da sorte, me foi dado ver muitas cousas e conhecer de perto muita gente notável”. Em 5 de outubro, com a implantação de República, terminou a sua função de médico da Câmara Real. Em 5 de novembro de 1915, tomou posse como presidente da Associação dos Médicos Católicos Portugueses. Em 17 de março de 1916, por iniciativa de Maria Ficalho, da viscondessa de Santo Tirso e de Tomás de Mello Breyner, foi estabelecido o compromisso de se formar um núcleo “de Senhoras e homens da sociedade de Lisboa para auxiliar a Cruz Vermelha". Em 29 de março, o Dr. Tomás de Mello Breyner iniciou uma série de quatro conferências preparatórias, no Palácio dos Caetanos, dirigidas às senhoras que se dedicariam à enfermagem em tempo de guerra. Em 27 de junho, foi eleito membro da Comissão Central da Cruz Vermelha com sede no Terreiro do Paço, havendo depois diversas reuniões. Em 12 de abril de 1917, o Dr. Tomás de Mello Breyner registou a reunião realizada por sua iniciativa na “Agrícola” para tratar da formação de um laboratório de preparação de soros e vacinas animais, juntando-se a dois colegas para estudarem o caso. De 2 a 18 de maio, participou no Congresso das Ciências credenciado pela Sociedade de Ciências Médicas. Em 7 de junho, foi recebido como sócio de primeira classe na Academia das Ciências. Em 20 de dezembro fez a comunicação sobre radioterapia e sífilis acompanhada com fotografias da sua colecção hospitalar. Foi eleito Procurador à Junta do Distrito de Lisboa. Em 6 de maio de 1920, apresentou na Academia das Ciências a comunicação sobre “Vacinoterapia antigonocóccica”. Em 1 de junho, recebeu o parecer favorável do Dr. Sobral Cid sobre a sua candidatura a professor de Venereologia, votada por unanimidade pelo Conselho da Faculdade de Medicina (12, 14 de junho); a sua candidatura foi ainda objecto de relatório do Professor Luís Viegas que visitou no Porto. Em fevereiro de 1921, realizou as provas de concurso para Professor livre de Venereologia, e em 2 de março foi aprovado no Concurso para Professor de Venereologia na Faculdade de Medicina de Lisboa; em 14 de março, festejou a sua entrada nesta Faculdade com um jantar oferecido aos empregados do Hospital do Desterro como demonstração da sua melhor estima e gratidão. Em 30 de abril, o Dr. Tomás de Mello Breyner menciona a inauguração da “Liga de Higiene Moral e Social” sob a sua presidência, “instituição saída por minha inspiração da Juventude Católica de Lisboa”, em sessão realizada na Sala Algarve da Sociedade de Geografia. A sua nomeação para Professor da Faculdade de Medicina foi publicada no Diário do Governo de 28 de maio, segunda série, n.º 121. Em 11 de junho, assinou o termo de posse na citada Faculdade. De 26 a 29 de junho, participou, com comunicação, no Congresso Científico no Porto. Em 12 de janeiro de 1922, deu a Primeira lição do Curso de Venereologia na Faculdade de Medicina. Em 18 de junho, o seu irmão Francisco de Mello Breyner solicitou ao rei D. Manuel II a concessão do título de conde de Mafra que pertencia ao pai, sendo-lhe concedido o título de 3.º conde de Mafra por telegrama de 25 de junho. Em novembro, o Prof. Tomás de Mello Breyner candidatou-se e foi eleito vereador efectivo da Câmara Municipal de Lisboa. Em virtude do falecimento do seu irmão Francisco, ocorrido a 29 de julho, o Prof. Tomás de Mello Breyner requereu para si o título de conde de Mafra. Datam de 22 e de 26 de dezembro, a carta de concessão do título e o telegrama do Rei autorizando o uso do título de 4.º conde de Mafra. Em 30 de novembro de 1924, tomou posse como representante da minoria monárquica na Câmara Municipal de Lisboa. Em 12 de dezembro, foi agraciado com o diploma e insígnias da Cruz Vermelha Alemã (Deutsches Rotes Kreuz) “em recompensa dos serviços por mim prestados (e não foram poucos) aos alemães pobres (marinheiros e prisioneiros) durante a guerra, cousa que me valeu o ódio da Legação de França”. Em 17 de abril de 1925, apresentou ao Senado da Câmara a proposta do busto de Júlio de Castilho, a qual foi aceite. Em 17 de junho de 1926, participou na Conferência sobre política monárquica, e nas sessões da Comissão Central da Cruz Vermelha sendo reconduzido em 21 de fevereiro de 1927. Em 15 de outubro, foi pela primeira vez ao Clube “Turf”. Em 22 de junho de 1927, no Porto, foi inaugurado o Congresso de Medicina, e a 24 de junho, o Prof. Tomás de Mello Breyner apresentou a comunicação ”Orientação Moderna da Luta Anti-Venérea”. Em 2 de julho, o Autor do Diário regista a sua participação como membro da Grande Comissão para a exposição de ex-libris. Em 12 de julho, tomou posse como vice-presidente da Companhia Portuguesa de Tabacos. Em 26 de setembro, dá conta da presença da sua colecção de ex-libris na próxima Exposição. Em 11 de outubro de 1927, em Paris, participou no 19.º Congresso Francês de Medicina aonde foi como delegado do Ministério da Instrução de Portugal. De 29 de abril a 4 de maio, participou no 3.º Congresso Nacional de Medicina, que decorreu na Sala dos Actos da Faculdade de Medicina. De 3 a 5 de Outubro, esteve patente a Exposição de ex-libris na Imprensa Nacional. Em 16 de dezembro, tomou posse como sub-prior da Ordem do Carmo. Em 18 de janeiro de 1928, manifesta a vontade de começar a redigir as suas memórias. “Se eu morrer já ou brevemente ficará tanto material perdido…”. Em 28 de abril, menciona os postos anti-venéreos que fundou na cidade de Lisboa. Em 14 de abril, estava empenhado na reforma do serviço médico da Companhia dos Telefones, que chefiava. Em 6 de outubro de 1928, começou a redigir as memórias, “Reminiscências e apontamentos não me faltam”. Em 12 de novembro, participou na reunião da Comissão Central da Cruz Vermelha. Em 30 de novembro de 1928 e em 25 de abril de 1929, tomou parte nas reuniões da Assembleia Geral e do Conselho da Companhia dos Tabacos. Em 27 de fevereiro de 1929, tomou posse como Director dos Serviços Mistos de Dermatologia, Sífilis e M. Venéreas no Hospital do Desterro, inaugurado a 1 de março, com três enfermarias. Em 29 de maio de 1929, o Prof. Tomás de Mello Breyner refere o ofício de nomeação como vice-presidente do Conselho Nacional da Causa Monárquica por determinação do rei D. Manuel II. Em 15 de julho, o Autor do Diário menciona o êxito obtido pela publicação de um excerto das suas “Memórias” no “Diário de Notícias”. Em 8 de janeiro de 1930, principiou a impressão da primeira parte. No mesmo ano, proferiu a conferência sobre “A Profilaxia da Sífilis” no Instituto Pasteur. Em 15 de outubro, participou no 13.º Congresso Internacional de Hidrologia Médica em Lisboa. Manteve a sua participação na Assembleia Geral e no Conselho Fiscal dos Tabacos, na Junta dos Telefones. Em Outubro, foi convidado para Director da Companhia Carris de Ferro em Lisboa, tomando posse a 3 de novembro. Em 1 de novembro de 1930, foi concluída impressão do seu primeiro livro de “Memórias”, em 9 de dezembro, recebia o primeiro exemplar no consultório. De 22 de janeiro a 4 de fevereiro de 1931, decorreram as sessões de pose para o seu retrato de béca a óleo pelo pintor Henrique de Medina de Barros. Em 12 de março de 1931, iniciou a sua função como delegado do Comité de Londres da Companhia Carris de Ferro. No mesmo ano, tomou posse como vice-presidente da Assembleia Geral da Companhia Bacalhaus de Portugal e a seu pedido, reformou-se do serviço médico da C. P., no qual esteve 34 anos. Data de 22 de janeiro de 1932, a dedicatória aposta pelo pintor Henrique Medina nas costas do retrato que fez ao Prof. Tomás de Mello Breyner. Acompanhou o arranjo do Panteón de São Vicente. Em 23 de maio de 1932, pensou em despedir-se da actividade docente, contudo, em 10 de março de 1933, concordou em ensinar mais um ano a pedido dos estudantes, dando a última aula a 1 de junho desse ano. De 27 de abril a 9 de outubro, prosseguiu no trabalho do segundo volume de "Memórias". Em 15 de junho, acompanhou a trasladação do caixão do rei D. Manuel II para o mausoléu feito no Panteão de São Vicente por subscrição pública, bem como a acomodação dos caixões das pessoas reais, que decorreu de 29 de setembro a 4 de outubro. Assinalou como sempre, o seu aniversário: fez 67 anos a 2 de setembro. No dia 11 de outubro, teve uma conferência com o Director Godfrey Pope sobre a “balbúrdia em que anda o serviço médico […]” e no dia 14, nova conferência com o mesmo Director sobre a reorganização do serviço médico na Companhia dos Telefones. O Prof. Tomás de Mello Breyner escreveu o seu Diário até dia 16 de outubro de 1933, apondo em cada registo a sua rubrica "TMB". O registo de dia 17 de outubro de 1933 foi ainda iniciado por si. À margem lê-se "Estas notas serão [?] escritas pela Sofia". E assim foi continuado por sua Mulher, escrevendo na primeira pessoa, terminando com a habitual menção ao estado do tempo. O mesmo se pode dizer dos registos dos dias 18, 19, 20 e 21 de outubro. No final do registo de 21 de outubro está escrito "Até aqui foi ditado por ele". O agravamento do seu estado de saúde marcou os registos dos dias 22 a 25 de outubro, incluindo o dia da sua morte, o velório e o funeral. "Foi vestido como ele desejava com a sua béca de professor, o escapulário do Carmo ao pescoço e o cinto de coiro dos irmãos de Nossa Senhora do Carmo [...] o caixão [...) foi depositado na sua livraria como ele tinha pedido". "O seu enterro foi a maior demonstração do que ele foi em vida; bom para todos e era dos que fazia o bem sem se saber. Foi muito chorado, nem creio que ninguém o tenha sido tanto! Todos os jornais falam dele com os maiores elogios e a sua memória fica abençoada por todos que tanto o queriam e mesmo por todos que o conheciam."
O segundo volume de "Memórias" foi publicado a 30 de maio de 1934. O último volume do Diário termina, um ano depois, no registo do dia de aniversário do Prof. Tomás de Mello Breyner, a 2 de setembro de 1934.