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1 - Ata nº 14/2013 da reunião de câmara de 2013/06/19
2 - Relatório da inspeção ao Barco Varino "Liberdade"
3 - Regulamento para atribuição de estágios pelos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Vila Franca de Xira - Versão final
4 - Relação de atos da competência da CM delegados e praticados pelo Sr. VicePresidente
5 - Auto de vistoria prévia - Av. 5 de Outubro, nº 1 - Alverca do Ribatejo
6 - Auto de vistoria - Rua 2 de Abril, nº 56, Santa Sofia - Vila Franca de Xira
7 - Cancelamento da hipoteca legal a favor do município sobre o lote B18 do loteamento Zona do Moledo - Alverca do Ribatejo
8 - Cancelamento da hipoteca legal a favor do município sobre o lote 77 do loteamento Casal da Serra - Póvoa de St.ª Iria
9 - Cancelamento da hipoteca legal a favor do município sobre o lote 55 do loteamento Enxordeiros - Alverca do Ribatejo
10 - Restituição de valor do reembolso da comparticipação individual - Quinta da Ponte e Anexos, lote 372 - S. João dos Montes
11 - Recargas de pavimentos no concelho - Auto de receção definitiva, conta final e liberação de garantias
12 - Remodelação da EB1 de A-dos-Loucos - Auto de receção definitiva e liberação de caução - S. João dos Montes
13 - Conclusão da remodelação da EB2 Dr. Sousa Martins para EB1 - Auto de vistoria e liberação de caução - Vila Franca de Xira
14 - Reabilitação de pavimentos na estrada municipal do apeadeiro - Desvio de prazo da conclusão da obra - Castanheira do Ribatejo
15 - Adaptação do edifício do mercado da Póvoa para espaço cultural - Alteração da data da conclusão da obra - Póvoa de St.ª Iria
16 - Parque Linear Ribeirinho do Estuário do Tejo - Auto de receção provisória
17 - Parque Linear Ribeirinho do Estuário do Tejo - Trabalhos a menos
18 - Requalificação de pavimentos em arruamentos municipais - Auto de vistoria e receção provisória
19 - Execução da passagem superior pedonal do Forte da Casa - Adiantamento a conceder nos termos do artº 292 do Código dos Contratos Públicos
20 - Arranjos exteriores do Jardim do Bairro - Revisão de preços - Alverca do Ribatejo
21 - Projeto de regularização fluvial do rio Grande da Pipa, entre a EN1 e a foz no rio Tejo - Cedência de parcela de terreno - Castanheira do Ribatejo
22 - Estabilização do talude da encosta e restabelecimento do troço acidentado da estrada de São Marcos - Alteração ao projeto de fundações apresentada pelo empreiteiro - Calhandriz
23 - Construção de um polidesportivo com bancadas e trabalhos complementares na EB Pedro Jacques de Magalhães - Desenvolvimento do plano de segurança e saúde - Alverca do Ribatejo
24 - Relação dos atos da competência da CM delegados e praticados pela Srª Vereadora Conceição Santos, no uso da delegação e subdelegação de competências
25 - Cafetaria com esplanada e quiosque de revistas e jornais do parque de lazer entre escolas no Forte da Casa - Acionamento de caução e pagamento em prestações
26 - Procedimento para arrendamento do espaço municipal destinado a estabelecimento, designado por "Cafetaria com esplanada e quiosque de revistas e jornais do parque de lazer entre escolas no Forte da Casa"
27 - Procedimento para arrendamento do espaço municipal destinado a estabelecimento, designado por "Quisque para cafetaria com esplanada do parque urbano Dr. Luís César Pereira" - Vila Franca de Xira
28 - Exercício de direito de preferência sobre a fração "H", sita na rua José Maia Tavares, lote 24, 3º esq, Bairro da Chabital - S. João dos Montes
29 - Relação dos despachos da Srª Vereadora Conceição Santos na área de pessoal
30 - Legislação síntese
31 - Pagamentos autorizados
32 - Balancetes
33 - Contratação de serviços de limpeza dos equipamentos desportivos municipais do concelho - Erros e omissões
34 - Encerramento dos espaços adstritos ao museu municipal no período de verão
35 - Horário de abertura ao público do Núcleo Museológico da Póvoa de Santa Iria
36 - Reembolso de renda paga indevidamente - Praça Bento Gonçalves, nº 4 (ex torre 8), 3º D - Vialonga
37 - Cessação do protocolo de cedência de instalações em regime de comodato Inestética - Associação Cultural de Novas Ideias - Vila Franca de Xira
38 - Polis XXI - Requalificação da frente ribeirinha da zona sul do concelho - Parque urbano da Póvoa de Santa Iria - 1ª e 2ª fases - Trabalhos a menos
39 - Polis XXI - Requalificação ribeirinha da zona sul do concelho - Construção de 3 cais de pesca para os avieiros da Póvoa de Santa Iria - Prorrogação do prazo de execução
40 - Polis XXI - Requalificação da frente ribeirinha da zona sul do concelho - Construção de 3 cais de pesca para os avieiros da Póvoa de Santa Iria - Trabalhos a mais
41 - Parecer prévio vinculativo - Projeto de execução do talhão S do cemitério de Vila Franca de Xira
Presenças:
José Duarte Victorino Júnior (presidente);
João da Rosa Lima;
José Gomes Coelho;
Raul Alberto Ferreira Flores.
Ordem de Trabalhos:
- Aprovação da ata anterior;
- Deliberação de mandar arquivar, por já ter sido satisfeito o ofício, da Associação Central de Agricultura Portuguesa, convidando a associação eleita, por esta comissão, para comparecer, na reunião que teve lugar, no dia 1 de agosto, de 1915, na sala dos Paços do Concelho de Lisboa, em que o presidente comunicou que estiveram presentes todos os membros dessa comissão, em que foi apreciado outro projeto, para resolver a questão Duriense, e tomadas outras resoluções que são já do domínio público, através dos jornais;
- Tomada de conhecimento da comunicação que foi mandada arquivar, do professor da escola da Cova da Piedade, participando a cessação de exercício de professora interina Hermínia de Miranda Boa-Vida, porque, em 28 de julho de 1915, a professora efetiva, Isaura das Neves Alves Pereira, se apresentou ao serviço;
- Deliberação de submeter à Comissão Executiva da Câmara Municipal do Seixal, por ela solicitada, logo que esteja devidamente aprovado, o regulamento do horário de trabalho dos empregados do comércio, deste concelho;
- Deliberação, após a reclamação da Sociedade Protetora dos Animais, assim como, uma representação de 6 habitantes da Trafaria, de procurar por todas as formas de modificar neste concelho, a forma da execução do serviço de extermínio de cães vadios, oficiando-se ao Magistrado Administrativo do concelho, solicitando que sempre que se proceda a tal exercício, o respetivo pessoal da câmara seja acompanhado por agente da polícia;
- Deliberação de encarregar ao vereador Raul Alberto Ferreira Flores, de avaliar um pedido do Comandante do Posto da Guarda Nacional Republicana, de Almada, relativo à caiação e reparação do solo da cavalariça desse posto, assim como, de satisfazer uma requisição do Magistrado Administrativo do Concelho, da necessidade de roupas, para ao Posto da Polícia Cívica;
- Deliberação de responder negativamente ao ofício do presidente do 16.º Concurso Nacional de Tiro, pois esta Comissão não pode contribuir, com qualquer donativo para o mesmo concurso, em virtude, dos seus encargos obrigatórios, não permitirem desviar importância alguma, para qualquer fim diferente, dos seus próprios encargos;
- Deliberação de dar instrução ao Administrador do Cemitério de Almada, tendo em conta a sua informação, relativa à vedação existente, no coval de Maria José da Silva, dando instrução, para a entrega ao filho José Agostinho da Silva, para que ele a aplique ou faça dela o que quiser, desde seja dentro do cemitério, conforme o que está estabelecido, para as vedações abandonadas;
- Deliberação, para que hoje, logo após a sessão, todos os membros desta comissão, se desloquem ao edifício, indicado no ofício do professor da escola oficial do sexo masculino de Almada, que insiste, na necessidade absoluta do mesmo sofrer obras, onde funciona a escola a seu cargo, e que se deveria aproveitar a presente quadra de férias, para as mesmas, para se certificarem quais as obras necessárias;
- Deliberação de enviar um ofício de reconhecimento ao professor da escola móvel de Cacilhas, António Torres, que enviou um ofício, no qual indica que o funcionamento da mesma, terminou, em 31 de julho de 1915, e agradece todo o apoio que esta corporação lhe dedicou durante o seu funcionamento, solicitando, para que esta interceda, para que essa escola possa continuar a funcionar, futuramente, devido à grande necessidade da sua existência, para os habitantes, respondendo esta corporação, que devido aos muitos encargos necessários, não é sustentável, a sua continuação;
- Deliberação de mandar satisfazer uma requisição do Administrador do Cemitério Municipal de Almada, de 6 velas de cera e uma porção de fieira, para o serviço da capela do mesmo;
- Deliberação de mandar satisfazer uma requisição do Subdelegado de Saúde de Almada, de 5 litros de álcool vínico de 40 gruas, para o serviço do posto de desinfeção a seu cargo;
- Deliberação de enviar ao Secretário de Finanças de Almada, de uma justificação apresentada do Chefe Fiscal de Impostos, Manuel José Dias, contra o marchante desta vila, Francisco Daniel, pelo desvio de géneros sujeitos ao imposto indireto municipal;
- Deliberação, por unanimidade de votos, de conceder, conforme solicitado no requerimento do amanuense desta corporação, Luís Augusto Magalhães Samblano, de 30 dias de licença, 15 dos quais, sem vencimento, para tratar da sua saúde;
- Deliberação, de aguardar que o vereador Sebastião José Pereira Ferraz, esteja presente em sessão, para que este dê a informação, relativa ao requerimento de Rogério Chagas, de Cacilhas, solicitando licença, para colocar um quiosque para venda de refrescos, tabacos e jornais, no início da Rua do Alfeite, do lado direito, entre 2 árvores, ocupando 1,60 metros;
- Abertura por parte do presidente, da praça, e receção de propostas em carta fechada, designada, para hoje, previamente anunciado através dos editais, da arrematação da obra de construção do muro, para alargamento, do Cemitério Municipal de Almada, mediante as condições que se encontravam presentes, após decorrida meia hora, foram apresentadas duas propostas, que, ao serem abertas publicamente, se verificou que uma era de António Batista, propondo fazer o muro, por 3 escudos e 30 centavos, cada metro cúbico, e outra de Ricardo Prudêncio da Costa, de 2 escudos e 90 centavos, após a devida apreciação e discussão das propostas, foi deliberado por unanimidade de votos, adjudicar a execução da obra, mediante as condições respetivas, ao proponente Ricardo Prudêncio da Costa, pelo preço de 2 escudos e 90 centavos, cada metro cúbico;
- Deliberação aprovada, sob proposta do vereador presidente, de adquirir algumas chapas esmaltadas, com os nomes das ruas, para a Trafaria, freguesia de Caparica;
- Apresentação do balancete do cofre municipal, de dia 31 de julho de 1915;
- Aprovação do pagamento das despesas constantes nos mandados nºs 569 a 626, no valor de 2.133 escudos e 19 centavos.
[Im. 1210_0186, 1210_0187, 1210_0188, 1210_0189 e 1210_0190]
Disponível em:
Livro Copiador de Correspondência Expedida pela Sociedade Farmacêutica Lusitana, de 30 de julho de 1873 a 28 de junho de 1877, organizado cronologicamente e contendo cópias manuscritas de correspondência expedida sobre diversos assuntos, nomeadamente sobre eleições de Corpos Gerentes, Comissões e Delegados, admissão e demissão de sócios, análises de órgãos, café, pílulas de apiol, água, medicamentos, terra e arsénico, relação de sócios no Rio de Janeiro (Brasil), permuta de jornais com outras associações, envio de diplomas, jornais e cópias do estatuto aos sócios, pagamento de quotas, pareceres das Comissões, interpretação do Regimento do Preço dos Medicamentos, comprovativo de habilitação farmacêutica, abertura de farmácias, pagamento de impostos pelos farmacêuticos e farmácias, nomeação de Pedro Augusto Franco, Mariano Cirilo de Carvalho, Visconde de Carregoso, Ernest Baudrimont, Francisco José da Cunha Viana para sócios honorários, exercício ilegal de farmácia, dissolução do Montepio Farmacêutico, ofertas à biblioteca e arquivo da Sociedade, votos de louvor por serviços prestados à Sociedade, cedência do laboratório para análises, votos de sentimento pelo falecimento dos sócios Duque de Saldanha e de Bernardino António Gomes.
Entre os destinatários encontram-se Abílio Nunes Guardado, Adriano Ernesto Hokt Bandeira, Agostinho Sisenando Marques, Alfredo da Silva Machado, Alfredo Salles Veloso e Horta, André Joaquim Monteiro, Angel Bellogin Aguasal, António Nobre Correia de Brito, António Augusto Félix Ferreira, António Casimiro Mourato, António da Costa Veiga, António de Araújo Assis, António Dias de Oliveira, António Frias de Mattos, António Gomes Roberto, António Gonçalves Canaveira, António Joaquim Lopes Taveira, António Joaquim Pinto, António Joaquim Vieira Barros, António José Cardoso, António José Martins Barreto, António José Martins Pereira, António José Ramalho, António José Rodrigues Barbosa, António José Teixeira, António Lopes da Cunha, António Lopes do Rego, António Luís Rodrigues Alves Pinto, António Maria Mendes Gragera, António Vaz Agostinho, António Vaz Teixeira, Associação dos Melhoramentos das Classes Laboriosas, Associação Instrução Popular (Lamego), Augusto de Oliveira Abreu, Augusto Máximo da Veiga, Augusto Ribeiro dos Santos Viegas, Augusto Simões de Abreu, Banco Nacional Ultramarino, Bento Xavier Moreira Cardoso, Bernardo de Campos Vieira, Bernardo Pinto Soares de Miranda, Cândido Augusto da Silva Cabral, Cândido José Pinto da Fonseca, Carlos Augusto de Oliveira, Carlos Augusto Lopes, Carlos César Pinto, Charles Marchant, Constantino Rodrigues Cardoso, David Teixeira Mendes, Domingos António Soeiro, Domingos Barata Dinis, E. Van de Vyvere, Eduardo Júlio Janvrot, Emílio Augusto Ramos e Rosa, Enrique Lemming, Ernest Banchimont, Ernesto de Santana da Cunha Castelo Branco, Eusebe Fernando, Félix da Fonseca Moura, Felizardo António Gonçalves, Filipe António de Sousa Teles [ver Filipe Augusto], Francisco António da Silva Pinho, Francisco António de Campos, Francisco António de Moura, Francisco António Pinto Carvalho de Abreu, Francisco da Fonseca Bernardes, Francisco de Assis Aragão Araújo, Francisco Fortunato de Assis, Francisco José Cabral Quadros, Francisco José da Cunha Viana, Francisco José de Oliveira, Francisco Porfírio Albano Gonçalves, Francisco Silvestre de Macedo, Francisco Xavier de Sousa, Frederico Albino de Araújo Leite, G. N. Zaviniano, Guilherme José da Silveira, Henrique António Gama, Henrique de Barros Gomes, Imprensa Nacional, Inácio José de Carvalho, Jacinto Heliodoro José de Mello, Jerónimo Barbosa de Queiroz, João Agostinho Ferreira Chaves, João António Rosa, João Augusto de Oliveira Abreu, João Crisóstomo da Costa Simplício, João de Jesus Pires, João Elisiário Antunes, João Francisco Delicioso, João Gonçalves Barrigudo Bravo, João Inácio Ferreira Lapa, João Inácio Gonçalves, João José de Sousa Telles, João Lourenço Monteiro, João Pedro de Pina, João Rodrigues de Noronha, João Sátiro Xavier Leitão, João Tomás da Silva Pinto, Joaquim António Santos, Joaquim António Torres, Joaquim Augusto Mano, Joaquim da Costa, Joaquim de Santana Machado Figueiras, Joaquim Emídio de Sousa Pinto, Joaquim José Alves, Joaquim José de Miranda Sarmento, Joaquim José Guerra, Joaquim Raimundo Maldonado, Joaquim Rodrigues Pereira da Silva, Joaquim Simões Serra, Joaquim Urbano da Veiga, José António de Oliveira, José Augusto da Silva Gameiro, José Bento Coelho de Jesus, José Carrilho de Mattos, José Correia da Costa, José Correia Pinto de Morais Júnior, José de Freitas e Oliveira, José de Mattos Saraiva, José de Paiva Cardoso, José Dionísio Correia, José Duarte Cardoso, José Francisco Ferreira Dinis Sampaio, José Gabriel de Sousa e Silva, José Henrique Melageiro Júnior, José Ivo Carreira, José Joaquim Pinto de Almeida, José Maria de Castro Bacelada, José Mendes de Assunção, José Mendes Jara, José Pereira Rodrigues, José Raimundo Alves Sobral, José Ramos Melicio, José Ribeiro Guimarães Drack, José Romão Caeiro Júnior, José Silvério Ribeiro, José Tedeschi, José Tomás de Sousa Martins, José Victor Carril Barbosa, Juvêncio Gomes de Figueiredo, Leonel Aires dos Santos Maia, Leopoldino Augusto da Cunha Figueiredo, Luís José da Rosa Limpo, Luís Maria da Costa, Luís Vicente Fortuna, Manuel António Pinho, Manuel de Oliveira Neto, Manuel Duarte Ferreira, Manuel Gonçalves Duque, Manuel Joaquim Pereira Leite, Manuel Lopes Pereira, Manuel Mendes Lopes, Manuel Pereira de Barros, Manuel Tavares de Almeida, Manuel Vicente de Jesus, Maria José Cruz de Oliveira e Silva, Mariano de Carvalho, Miguel José de Sousa Ferreira, Ministério do Reino, Nicolau Agostinho Baião Reynaud, Paulo José Henriques, Pedro Augusto Franco, Pedro Fernandes da Cunha, Pedro Machado de Oliveira, Policarpo dos Reis Cavaleiro, Procurador Régio, Ramon Ortiz de Montellano, Rodrigo da Silva Carvalho, Sabino José da Silva Veloso, Sebastião Timóteo da Trindade, Silvério da Costa Rosa, Société de Pharmacie à Bruxelles, Teodoro Simões de Faria, Tomás de Aquino Alves, Université de Athènes, Veríssimo Gomes Ferreira Lobo, Visconde de Carregoso.
Fundado, em finais de 1880, no rescaldo das comemorações do tricentenário da morte de Camões, "O Século", na sua fase inicial (1880-1896), empenhou-se, sobretudo, na afirmação do projecto republicano. Foi seu primeiro director, o jornalista e advogado, Sebastião Magalhães Lima, o qual fundou o jornal com Anselmo Xavier, advogado, António Pinto Leão de Oliveira, médico, João de Almeida Pinto, jornalista e José Campelo Trigueiros de Martel, proprietário.
Graças à colaboração de uma élite de jornalistas e intelectuais republicanos, a propaganda intensa e desassombrada das colunas do jornal, bem como o ardor da liderança de Magalhães Lima, assente em campanhas demolidoras, como a que ocorreu, em 1881, contra o Tratado de Lourenço Marques, mantiveram elevado o interesse do público pelo periódico, granjeando-lhe, desde o início, imenso sucesso.
Nos finais de oitocentos, em virtude de mudanças ocorridas na propriedade da empresa e de algumas divergências com os seus consócios, José Joaquim da Silva Graça, já então exercendo funções de administrador, tornou-se o sócio maioritário, sucedendo a Magalhães Lima na respectiva direcção.
O novo director, adoptando uma estratégia de comunicação de massas, direccionadas aos mais diversos tipos de público, soube interagir sobre eles para ganhar, por um lado, a sua adesão à causa republicana, por outro, a aceitação e expansão do jornal. Introduzindo processos de atracção e de penetração até então desconhecidos em Portugal, como a organização de uma impressionante rede de correspondentes, pela sua abrangência e rapidez de expansão, Silva Graça transformou o diário, em poucos anos, num empreendimento comercial vigoroso, dando azo a novos investimentos e, consequentemente, ao aparecimento de novos suplementos ("O Século Humorístico", "Modas e Bordados", "Brasil e Colónias"), edições especiais (publicações de folhetins, "Século da Noite") e outras publicações ("Almanaque d' O Século", "Século Cómico", "Ilustração Portuguesa", "Os Sports", "Século Agrícola"). Assim, definindo a matriz d' "O Século" e a sua identidade cultural a partir da importância atribuída à informação, da preocupação com a diversidade de públicos e da defesa dos cidadãos através de campanhas e da organização de iniciativas de carácter desportivo, cultural e assistencial, Silva Graça ajudou não só a concretizar a República, como a transformar o periódico num grande órgão de informação de entre e além fronteiras, cuja divisa, "o jornal de maior circulação em Portugal" passou a ostentar no cabeçalho.
Contudo, atingida a maturidade empresarial, mais precisamente, em 1920, a crise instalou-se na empresa. Na sua origem estiveram, por um lado, as repercussões da violenta campanha contra a Companhia Portugal e Colónias, em que "O Século" denunciou os abusos monopolistas referentes à questão do pão, e por outro, as divergências entre Silva Graça e seu filho relativamente à orientação do jornal. Tentando tirar partido da crise de liderança que a empresa atravessava, a já referida Companhia investiu numa grande ofensiva para controlar o periódico, acabando por o conseguir, em 1922.
Na posse da Companhia Portugal e Colónias até finais de 1924, e sob a orientação de vários directores, entre os quais Cunha Leal, a viragem na propriedade do jornal processou-se ao ritmo das movimentações políticas que foram ocorrendo na sociedade portuguesa por essa altura. Das várias lutas desencadeadas contra o regime republicano, destacou-se a liderada pela confederação patronal União dos Interesses Económicos, também considerada um espaço privilegiado de oposição ao regime e, meses depois, de conspiração a favor de uma intervenção militar, congregando elementos de outras sensibilidades políticas. Assim, foi num contexto de preparação da opinião pública para a eclosão de um golpe de estado destinado a impor uma ditadura militar que, em Novembro de 1924, João Pereira da Rosa, ex-funcionário d' "O Século", desde 1920, Carlos Oliveira, um dos fundadores da organização patronal, e Mosés Amzalak, economista, além de presidente da Associação Comercial de Lisboa e da Comunidade Judaica, adquiriram para a referida organização o jornal "O Século" e a sua empresa editora, atribuindo a sua direcção ao jornalista e diplomata, Henrique Trindade Coelho, e a administração a João Pereira da Rosa, na qualidade de administrador-delegado.
O reconhecimento do apoio do jornal ao novo regime viria, no entanto, a forçar a saída do seu director. Na sequência do triunfo do 28 de Maio, Trindade Coelho, agastado politicamente por críticas e ofensas de certa imprensa, abandonou a direcção, em Junho de 1926. Nos termos dos estatutos da sociedade comercial editora do jornal, sucedeu-lhe o administrador delegado.
Passados os primeiros meses de mandato do novo director, o conselho de administração da empresa editora, Sociedade Nacional de Tipografia, composto pelo grupo adquirente, definindo atitudes, em notícia divulgada a 10 de Novembro, proclamou a independência do jornal face à União dos Interesses Económicos, clarificando ainda a posse exclusiva da propriedade da empresa, com fundamento nas responsabilidades assumidas no seu processo de aquisição. Várias associações, participantes no processo em causa, sentiram-se então ludibriadas. Destas, destacou-se a Associação Industrial Portuguesa que, liderando o grupo dos queixosos, sustentava que o jornal havia sido comprado para a União dos Interesses Económicos e não para os três.
Instalada a polémica, a questão permaneceu em foco até 1928, sendo seguida com grande entusiasmo pela opinião pública. João Pereira da Rosa, apontado como o mentor e principal beneficiário da operação, aceitou debater o caso. Na Associação Comercial de Lisboa, de Dezembro de 1926 a Janeiro de 1927, as sessões agitadas e tumultuosas das assembleias gerais, presididas por Carlos de Oliveira, sucederam-se. Dois anos depois, a legar às gerações vindouras a sua defesa, João Pereira da Rosa publicou a separata "O Caso d' O Século".
Ultrapassada a polémica, e consolidado o regime, a Sociedade Nacional de Tipografia, sob a condução de João Pereira da Rosa, voltou a caracterizar-se por um grande dinamismo empresarial, de acordo com a sua cultura organizacional. Ampliando a rede de correspondentes, melhorando a distribuição e remodelando o parque gráfico, os objectivos passaram a centrar-se na abertura de novas sucursais, na renovação de outras, no desenvolvimento da Editorial O Século, no lançamento de novas publicações ("O Cinéfilo", "O Século Ilustrado" e "A Vida Mundial") e, sobretudo, na introdução de novos suplementos e publicações, dirigidos a um público infantil, de que salientamos o popular "Pim-Pam-Pum" e a revista "Joaninha". Mas foi, sem dúvida, graças ao investimento em centenas de iniciativas de diversão, de solidariedade social, de carácter cultural, desportivo e patriótico, levadas a cabo entre 1927 e 1938, que o jornal reforçou a sua popularidade em todo o país. Dessas, a Colónia Balnear Infantil, iniciada, em 1908, e retomada em 1927, em S. Pedro do Estoril, constituiu o corolário de todas as obras que o jornal desenvolveu em prol da causa de protecção à infância desprotegida.
De 1934 a 1938, João Pereira da Rosa, através de um empréstimo contraído à Caixa Geral de Depósitos, conseguiu comprar as acções de Carlos Oliveira e de Mosés Amzalak, reforçando a sua posição na Sociedade Nacional de Tipografia. Em 1938, na qualidade de accionista maioritário, fez entrar os seus dois filhos, Guilherme e Carlos Alberto Pereira da Rosa, para a administração. Estes, condicionados por uma conjuntura política, cada vez menos favorável ao debate das ideias e ao tipo de campanhas movidas pelo Século, enveredaram pela estratégia da diversão pública, organizando e promovendo variadas iniciativas populares e desportivas. Em 1940, aquando da realização da Exposição do Mundo Português, e em 1943, na sequência da instalação da Feira Popular, no Parque da Palhavã, este papel de promotor de múltiplas actividades impôs-se.
Porém, com o recrudescer da oposição, desde o final da guerra, a posição d' "O Século" começou a revelar alguns indícios de ambiguidade face à continuidade do regime. Essa atitude valeu-lhe o afastamento da organização da Feira Popular, entre 1948 e 1950. Em 1951, retomou a tradição, mantendo-a, até 1956, despedindo-se da Palhavã, nesse ano, por sinal o da ocorrência nela da primeira emissão televisiva.
Para colmatar o vazio deixado pelo encerramento da antiga Feira, principal fonte de receita da Colónia Balnear, a empresa lançou novas iniciativas: Os Salões de Artes Domésticas, em 1957; a Feira de Alvalade, em 1958, promovida com a colaboração do Sporting Club de Portugal; os concursos com a colaboração da Radiotelevisão Portuguesa. Todavia, face a resultados pouco satisfatórios, a organização da Feira Popular acabou por ser retomada, em 1960, no espaço do antigo Mercado Geral do Gado, em Entrecampos, único espaço que a Câmara Municipal de Lisboa se dispôs a licenciar e, ao longo de anos, a prorrogar a autorização. Sem ser o local ideal, foi, no entanto, o recurso que permitiu à empresa fazer face aos encargos de carácter social e aos défices da publicidade do jornal, cada vez mais agravados pela concorrência da rádio e da televisão.
Não obstante as dificuldades, durante a década de cinquenta, "O Século" conseguiu manter o seu prestígio e popularidade. Através da diversificação de suplementos ("Desportivo", "Artes e Letras", "Vida Feminina", "As Voltas que o Mundo dá", "Portugal de Lés a Lés"), o jornal visou todo tipo de público, reforçando ainda o seu papel de escola de jornalistas.
Após a morte de João Pereira da Rosa, em 1962, sucedeu Guilherme Pereira da Rosa, já então director adjunto, desde 1950. Consciente da difícil situação financeira herdada, e de um contexto político e económico desfavorável, a nova direcção lançou mão a todos os meios para responder aos problemas decorrentes da profunda alteração da imprensa, durante os anos 60, como a concorrência da televisão, as pressões dos grandes grupos económicos e o crescente endividamento à banca, motivado pelas necessidades de investimento na modernização do parque gráfico. Contudo, no início dos anos 70, as estratégias, até então adoptadas, revelaram-se insuficientes para compensar a crescente subida da inflação e das despesas. Sem qualquer apoio governamental e onerado com mais impostos sobre a publicidade, o jornal passou a evidenciar um claro alinhamento com a oposição ao regime marcelista. Em Setembro de 1972, Guilherme Pereira da Rosa, aceitando uma proposta do grupo económico de Jorge Brito, detentor do Banco Intercontinental Português, acedeu a vender a sua posição na Sociedade Nacional de Tipografia.
Para gerir a empresa, numa conjuntura económica complexa, de continuidade da inflação, com subidas das matérias-primas e de custos com pessoal, foi nomeado o chefe adjunto da redacção, Manuel Figueira. Este, ligado ao jornal, desde 1964, foi o primeiro dos últimos directores à frente d' "O Século" na sua fase terminal. Após a mudança do regime, em 25 de Abril de 1974, assegurou a direcção ainda durante alguns meses. No início de 1975, face ao recrudescer da luta ideológica e partidária no seio da empresa, a qual motivou a expulsão dos seus administradores, acabou por pedir a demissão.
Na sequência daquela atitude, a 14 de Fevereiro de 1975, o Conselho de Ministros nomeou uma nova administração para a Sociedade Nacional de Tipografia, alterando ainda, profundamente, a linha editorial do jornal. A intervenção do Estado, auspiciando, desde logo, o fim da empresa privada, teve como consequências: a perda da independência do periódico; as lutas internas político partidárias; a situação de agravamento económico da empresa, com um acentuado decréscimo de vendas do jornal e restantes publicações; um aumento indirecto das dívidas ao Estado.
Em finais de 1975, com o governo a dar sinal de querer pôr termo à situação deficitária da imprensa dependente do Estado, surgiu o projecto de lei da imprensa estatizada, baptizado com o nome de Almeida Santos, então ministro da Comunicação Social, e, em Julho de 1976, o decreto da nacionalização das posições privadas das empresas. Por força daquele diploma, foi criada a Empresa Pública dos jornais Século e Popular, constituída em resultado da fusão das sociedades gestoras dos dois jornais: Sociedade Nacional de Tipografia e Sociedade Nacional de Imprensa. Contudo, em virtude do estado de falência técnica e dos problemas herdados de gestões anteriores, aquela empresa cedo foi considerada em situação insustentável e irrecuperável, vindo a ser extinta, em finais de 1979.
Pela direcção d' "O Século" passaram, nos últimos quatro anos da sua existência, vários directores. Sucederam-se ao ritmo das mutações e vicissitudes dos contextos políticos do momento. Apesar da brevidade dos seus mandatos, registamos, entre outros, os nomes de: Adelino Tavares da Silva, João Gaspar Simões e Manuel Magro.
Livro Copiador de Correspondência Expedida pela Sociedade Farmacêutica Lusitana, de 10 de maio de 1913 a 15 de novembro de 1916, organizado cronologicamente e contendo cópias manuscritas, em folhas numeradas, de correspondência expedida sobre diversos assuntos, nomeadamente sobre eleição de Corpos Gerentes, Comissões e Delegados, convites para exposições, admissão e demissão de sócios, exercício ilegal de farmácia, reforma do serviço de saúde do Ultramar, projeto de lei de reorganização das associações de socorros mútuos, pareceres das Comissões, convites para a sessão aniversária da Sociedade, publicação de artigos em jornais, obrigações de empréstimo para a construção do edifício sede da Sociedade, pagamento de quotas e diplomas, projeto de lei relativo a especialidades farmacêuticas, fundação da Associação de Estudantes de Farmácia da Universidade de Lisboa, regulamento da escola de medicina veterinária de Lisboa, representação no Congresso Internacional de Farmácia em Haia, votos de sentimento pelo falecimento de Venâncio Firmino de Sampaio, Luís Pinto Leão de Oliveira, Manuel Vicente de Jesus Abrantes, João José de Matos Gama, António Ferreira, Marciano Pereira dos Santos Beirão, Serafim de Paz Medeiros, José da Ponte e Sousa, José Ribeiro Guimarães Drack, António da Fonseca Pinto, António Carvalho da Fonseca, Joaquim Urbano da Veiga, Francisco José de Amorim, Aurélio Chagas Franco e de José Pereira Rodrigues, cedência de salas da Sociedade a outras associações, questões relativas à publicação do jornal, anúncios no jornal, donativos, queixas de farmacêuticos, regulamento do selo das especialidades farmacêuticas, questões relativas aos empregados de farmácia, relação dos objetos deteriorados e inutilizados pela tentativa de roubo, permuta de jornais entre associações, revisão da farmacopeia portuguesa, análises a lactato de creosota e éter anestésico, informações sobre farmacêuticos residentes no Brasil, inventário da mobília, alterações ao regimento interno, inspeção às drogarias, venda ilegal de medicamentos, legislação farmacêutica, projeto de reforma dos serviços hospitalares, contribuição para monumento de homenagem a Camões em Paris, consumo anual nas farmácias de substâncias medicamentosas, a sua existência em depósito e preço, importação de produtos químicos, questões relativas ao regimento de preço dos medicamentos, envio de jornais aos sócios, abertura de concursos para cargos de farmacêuticos, doações à biblioteca e arquivo da Sociedade, nota de quotas em atraso, notas de débito, pagamento de licenças, regulamentação das horas de trabalho, tabela reguladora do descanso semanal, projeto de reorganização dos serviços farmacêuticos militares, reforma do exercício farmacêutico, contas correntes, alterações à pauta aduaneira.
Entre os destinatários encontram-se Abel Martinho de Sousa Alves, Academia Politécnica do Porto, Acúrcio Gil Farinha de Campos, Adelino Augusto Ferreira Bairrão Ruivo, Adelino de Moura Santos, Afonso Xavier Lopes Vieira, Alberto da Costa Veiga, Alberto de Almeida Oliveira Malta, Alberto Saturnino Falcão de Gouveia Mendonça, Albino António Freire de Andrade, Alexandre José Mário Mendes, Alfredo da Silva Machado, Alfredo Faustino de Andrade, Alfredo Pereira, Aníbal Dias Saraiva, Ateneu Comercial de Lisboa, António Carmindo de Sousa Lamy, António Carvalho da Fonseca, António da Mota Soares, António da Silva Amorim, António de Almeida Oliveira Malta, António Dionísio Garras, António Faustino de Andrade, António Ferreira, António Gomes Duque, António Joaquim Cardote, António Joaquim Ferreira da Silva, António Júlio Gomes, António Macieira, António Maria da Gama Júnior, António Martins Vidigal Salgado, António Moreira Beato, Artur Fernandes da Silva, Artur Lino Cardoso, Artur Teixeira de Macedo, Associação Central da Agricultura Portuguesa, Associação Comercial de Lojistas de Lisboa, Associação de Médicos Portugueses, Associação de Socorros Mútuos Aliança Nacional, Associação dos Advogados, Associação dos Empregados de Bancos e Câmbios de Lisboa, Associação Farmacêuticos Portugueses, Augusto Alberto de Carvalho, Augusto José Carlos de Oliveira, Augusto Pereira da Silva, Augusto Pimentel Teixeira, Augusto Simões de Abreu, Aurélio Leonardo do Rego, Balbina Leão de Oliveira, Banco Economia Portuguesa, Bartolomeu Dias Pereira, Bento César Pereira, Bernardino Machado, Bernardo Augusto da Costa Simões, Bernardo Ribeiro de Sousa, Bruno da Silva Lomba, Caetano de Figueiredo Ferreira, Câmara dos Deputados, Câmara Municipal de Lisboa, Camilo Simões Pacheco, Carlos Augusto Cordeiro, Carlos Cândido Coutinho, Carlos Hugo da Costa Santos, Carlos Martins de Carvalho e Costa, Carlos Vieira da Silva Teles, Centro Farmacêutico Português, César Dinis Bastos dos Reis, Charles Lepierre, Cirino da Silva, Clube Militar Naval, Comissão Administrativa do Município de Lisboa, Comissão de Censura às Publicações Periódicas de Lisboa, Comissão de Inquérito das Providências, Comissão de Subsistências, Comissão Executiva da Exposição de Arte na Escola, Comissariado da Polícia Civil de Coimbra, Constança da Glória de Freitas e Silva, Diogo José da Encarnação Carvalho, Direção Geral das Alfândegas, Direção Geral de Saúde, Domingos Estanislau da Silva, Eduardo Martins da Fonseca, Emílio Augusto de Faria Estácio, Emílio Fragoso, Ernesto dos Santos, Escola de Farmácia de Lisboa, Escola de Medicina Veterinária, Escola Superior de Farmácia do Porto, Estação Telégrafo Postal (Arruda dos Vinhos, Condeixa-a-Nova, Avelar), Evaristo Guilherme Fauchier Faure, Fausto Cardoso de Figueiredo, Fernando Augusto da Paixão, Fernando Pimenta, Filomena Freire Chagas Franco, Firmino António Souto Maior Raposo, Flaviano Eugénio Falcão Correia, Florêncio Pereira Garcia, Francisco da Ponte e Sousa, Francisco de Carvalho, Francisco Fernandes, Francisco José Pereira, Fridolin Greiner, Gaspar Maria do Nascimento, Gaudêncio Pires de Campos, Gertrudes Lobo Sampaio, Governo Civil de Lisboa, Governo Civil do Funchal, Grémio Lusitano, Guiomar Machado de Freitas Beirão, Henrique Calado Mendes, Hiel L. Lawrée (?), Higino António da Silva, Humberto da Cunha Correia, Isac Júlio Fonseca da Silveira, J. J. Hofman (?), Jaime Eugénio Ribeiro de Mendonça, João Alves da Silva, João Augusto dos Santos, João Baptista da Silva Matos, João Carlos Alberto da Costa Gomes, João de Deus Camacho (?) Pimenta, João Francisco de Jesus, João José Pereira Leal, João Lopes da Silva, João Mateus Fernandes, João Mendes Carreiro, João Mendes da Fonseca, João Norberto Gonçalves Guerra, João Rodrigues de Noronha Júnior, João Simões da Costa, Joaquim Albino Fernandes, Joaquim de Almeida e Cunha, Joaquim de Jesus Cardoso e Sousa, Joaquim Duarte Ferreira, Joaquim Lopes da Mota Capitão, Joaquim Pedro de Morais, Joaquim Pedro Martins, Joaquim Pereira Cardoso, Joaquim Tavares, Joaquim Teotónio Segurado, Joaquim Urbano da Veiga, Joaquim Vieira da Silva, Jornal O Instituto, José Alemão de Mendonça Cisneiros de Faria, José António da Costa Júnior, José Antunes de Sousa, José Augusto Carolino, José Augusto Marques de Melo, José Baptista Limpo Júnior, José Barbosa Guimarães de Lima, José Bento de Almeida, José Carvalho da Fonseca Júnior, José Curry da Câmara Cabral, José da Ponte e Sousa, José da Silva Simões, José de Assunção Mimoso, José de Matos Casaca, José Emílio Nunes Vaz, José Feliciano Alves de Azevedo, José Francisco Mendes, José Gonçalves Bandeira, José Henrique dos Santos Paiva, José Henriques de Paiva, José Justo de Leão Júnior, José Maria Pereira Ferraz, José Maria Pinto da Fonseca, José Pedro Alves, José Pedro Estanislau da Silva, José Pedro Xavier Rodrigão, José Pereira Pedroso, José Valentim, José Vaz de Oliveira, José Veiga Ferrão Pais, Juízo de Investigação Criminal, Júlio Augusto da Cruz, Luís António da Costa, Luís Fernandes Martins, Luís José Botelho Seabra Lopes, Luís Júlio Dias Soares, M. J. Monteiro Guimarães e Filho, Manuel Adriano Mourato Vermelho, Manuel André Júnior, Manuel de Sousa Lima, Manuel Diehl Granjo (?), Manuel dos Santos Marrazes, Manuel dos Santos Pereira Brazão, Manuel Fernandes da Cruz, Manuel Ferreira Giraldes, Manuel Godinho de Matos, Manuel Luís Sequeira, Manuel Rodrigues Machado, Manuel Valente Serrano, Maria Guilhermina Jordão da Veiga, Maria José de Moura Gama, Maria José Fernandes Pereira Rodrigues, Maria Luísa da Fonseca Monteiro Abrantes, Maria Luísa Machado da Fonseca Pinto, Mário Artur Borges de Oliveira, Mário Augusto de Azevedo da Costa Santos, Mário Júdice de Oliveira, Martinho Fernandes Piloto, Mealheiro das Viúvas e Órfãos dos Operários que Morreram de Desastre no Trabalho, Miguel Fadon Gonzalez Lizaso, Ministério das Finanças, Ministério de Instrução Pública, Nuno Freire Dias Salgueiro, Palmira do Sacramento Esteves Medeiros, Rafael Baião Vieira, Raúl Adriano Lourenço de Almeida, Raúl Ferreira Vidal, Rodrigo da Silva Ramos, Sebastião Vítor Abreu da Silva, Serafim Pires Coelho David, Silvério Marques Couceiro, Sociedade de Ciências Agronómicas de Portugal, Sociedade de Medicina Veterinária, Sociedade Mercantil Portuguesa, Sociedade Portuguesa da Cruz Vermelha, Sociedade Químico Farmacêutica do Porto, Teotónio Alberto Mendes, União dos Farmacêuticos de Braga, Vasco Sequeira de Morais, Vicência da Ponte e Sousa, Victor da Silva Feitor, Virgílio Mesquita Lopes, Zeferino de Sousa.
Nomes referidos na correspondência que não constam da lista de destinatários: Aires Correia da Fonseca, Alfredo Teodoro Simões Manso, Alfredo Tovar de Lemos, Antonino Alves Barata, António Bernardo de Miranda, António dos Santos Pires, Ernesto Rocha e Castro, Fortunato Rocha da Fonseca, Francisco de Almeida, Joaquim Nicolau Cavaca.
Contém documentação manuscrita e impressa a saber:
Ação sobre fiança, autores, Maria Inês da Costa, viúva de João Gomes da Costa e filhos e como réus Joaquim Dally, Luís Dally e sua mulher. Lisboa, Tipografia G. dos Tribunais, 1848;
Estatutos do Banco Português - Sociedade Anónima de Responsabilidade Limitada, Porto, Imprensa Portuguesa, 1873;
Estatutos do Banco de Lisboa & Açores (Sociedade Anónima de Responsabilidade Limitada), Lisboa, Lallemant Frères, Tip., 1878;
Petição de Agravo por parte de António Vito dos Reis e Sousa, Constantino José Vianna, Guilherme Arnault e Guilherme da Silva Guimarães, do processo de querela, movido pelo Ministério Púbico, sob denúncia secreta e guardada em segredo, junto do 2.º Distrito Correcional de Lisboa, contra os diretores do Banco Lusitano e outros. Lisboa, Tipografia de Cristóvão Augusto Rodrigues, 1892;
Les Stations Thermales des Pyrénées. Vernet-les-Bains, (conference fait, le 1 de Juin 1894, dans le service du Dr. Robin, à l´hôpital de la Pitié, par M. Garrigou). Paris, Rueff et Cie, Éditeurs;
Esclarecimentos na apelação comercial em que é apelante o Banco Aliança e o apelado Henrique Carlos de Meirelles Kendall, Porto, Tipografia de António José da Silva Teixeira, 1897;
Recibos relativos a Manteiga “Burnay”, 1909;
Relatório da Gerência da Sociedade Portuguesa da Cruz Vermelha, Lisboa: Pap. e Tip. Casa Portuguesa, 1922;
Contrato, em que a Casa Bancária Cupertino de Miranda & Cia. é contratante, alegações da recorrida, A Cafeeira L., pelo seu advogado Leopoldo do Vale, com o título "Mais Alpista comida de pássaros" (alpista é a senha que houve necessidade de adotar). Lisboa: 1948;
Alguma documentação relativa a recortes de jornais tais como: "Crónica financeira", "Diário de Notícias", gazeta "The Pall Mall", "Jornal do Comércio", "La Revue", "Le Courrier de la Presse", "Le Messager de Paris", "O Tempo", "O Século", "Popular", abordando alguns problemas e assuntos financeiros (a crise do trabalho, circulação fiduciária e reserva metálica do Banco de Portugal, o empréstimo por conta das colónias), temas económicos, comerciais, políticos, etc.;
Contém, também, cartas, entre as quais de Francisco de Oliveira Chouriço, faturas com aquisição de bens, cartões de agradecimento, telegramas, recibos de rendas, correspondência relativa a obras a fazer na casa da Granja, uma foto com a designação de "Banco Lisboa Açores", parte de um relatório apresentado em Assembleia Geral da Associação Comercial do Porto, recibos de empresas relativo a diversas obras ou reparações.
Contém, ainda, documentos da Companhia dos Tabacos de Portugal, cartas, relatórios, cópias de reuniões, salários dos operários, cópia de uma escritura de arrendamento, entre a condessa d’Almedina e a Companhia, cópia de um texto de António Luís Teixeira Machado sobre o contrabando do tabaco, que prejudica a atividade da Companhia.
Contém também correspondência dirigida ao Visconde do Marco, uma parte mencionada como "Hotel Central", onde constam os recibos mensais (vários anos), relativos aos vencimentos dos trabalhadores de diversas profissões, orçamentos e reparação de caldeira do palácio das Laranjeiras, para vários tipos de obras e orçamento da Sociedade Lusitana de Eletricidade, faturas em nome da Viscondessa do Marco, compras nos Grands Magasins de Paris, aux Galeries Lafayette, e documentos da Cruzada Nacional de D. Nuno Álvares Pereira.
Documentação relacionada com terrenos novos na rua da Junqueira, freguesia de São Pedro de Alcântara, com leilões e assuntos com os herdeiros dos bens móveis do Palácio da rua da Junqueira e com o prédio da Junqueira e Travessa da Guarda e rua das Taipas. É constituída essencialmente por originais, cópias, rascunhos e manuscritos, sobre assuntos vários, tais como: leilões, certidões, ofícios e cartas privadas, bilhetes, recibos, ordens de pagamento, assuntos testamentários e de propriedade, requerimentos, guias de pagamento, partilhas e arrendamento.
Correspondência com casas de antiguidades, antiquários, leiloeiros, livreiros e vários jornais da época. Informações financeiras pessoais, títulos da compra das benfeitorias feitas no terreno situado na rua da Junqueira com entrada na Travessa da Gallé nº 11, compradas pelo Conde Burnay a Matilde Augusta de Faria. Escritura de troca de terreno da praia com a Câmara Municipal de Lisboa (rasgada ao meio).
Contém um inventário dos bens existentes no Palácio da rua da Junqueira, nº 86. Inclui também bens da Vila de Santo António, do Palácio das Laranjeiras, da Quinta da Granja e ainda joias, pratas e papéis (títulos, ações, etc.). Descrição detalhada do recheio, sala a sala, inúmeros quadros e retratos onde se destacam entre outros, um quadro pintado a óleo de Nicolas Poussin e um retrato do Conde de Burnay, pintado por Bordes.
Contém dois exemplares do catálogo dos livros antigos e modernos, com data de 1942, que guarneciam a biblioteca do Palácio do Visconde de Marco. Destaca-se um texto que serviu de prefácio ao catálogo e que exalta a história da Fundação da “Casa Nobre de Lázaro Leitão” (Palácio do Visconde de Marco). Documento da relação dos objetos vendidos no leilão do recheio do Palácio da rua da Junqueira, 194, do Visconde do Marco.
Contém também um catálogo dos móveis, quadros, porcelanas, tecidos e mais objetos de arte que guarnecem o Palácio da rua da Junqueira, 194, que pertenceram ao colecionador de arte 1.º Visconde do Marco.
Contém uma relação de contas da venda em leilão de livros e objetos da casa da Junqueira, 194, em 24 de Março de 1943.
Contém escrituras de partilhas e de arrendamento relacionadas com a rua da Junqueira 51/57. Documentos relativos a contas do prédio da rua da Junqueira, assim como notas de débito passadas pela Companhia Geral de Credito Predial Português em nome de Maria Isabel Fonseca Botelho. Documentos relacionados com Elise Lavadour de Lafon, inquilina do prédio na rua das Taipas nº 1, 1º Esq. Título de arrendamento entre a Comissão Liquidatária da Herança da Condessa de Burnay e João Francisco Martins. Correspondência trocada entre a Comissão e a Companhia de Seguros “A Nacional”, e outros interessados, para venda do prédio da rua das Taipas nº 1. Contém documentação relativa a obras de limpezas exteriores da rua das Taipas, com a Câmara Municipal de Lisboa.
Contém relação dos lotes vendidos no leilão do Palácio da rua da Junqueira, que não estavam mencionados no catálogo, relação de objetos que ficaram por vender nos leilões realizados na casa da rua da Junqueira nº 194 e também relação de bens retirados para venda, listas de livros retirados do leilão, faturas, correspondência e contas relativas ao leilão, depósitos em nome da viscondessa, Carolina Burnay Soares Cardoso, receitas e despesas, cartões.
Recortes de impressa referente ao leilão do edíficio do Palácio do Visconde de Marco de 1951.
Este Sindicato têm o seguinte plano de classificação:
Secção A: Constituição, Organização e Regulamentação
Série: 001-Estatutos
Série: 002-Legislação
Série: 003- Alvarás
Série: 004 -Actas
Secção B: Gestão de Recursos Humanos
Subsecção: A- Funcionários
Série: 001- Contractos de trabalho dos funcionários do Sindicato (acesso condicionado)
Série: 002- Renumerações
Série: 003- Livros de Ponto
Série: 004: Processos Disciplinares (acesso condicionado)
Subsecção: B- Sócios
Série: 001-Propostas de sócios dos distritos de Évora, Beja e Portalegre
Série: 002-Livros de registo dos sócios dos distritos de Évora, Beja e Portalegre
Série: 003-Fichas de sócios
Série: 004-Fichas de registo do pagamento das quotas
Série: 005-Cartões de identificação
Secção C: Gestão de Recursos Financeiros
Subsecção: A- Orçamentos, balancetes e contas
Série: 001- Orçamentos e Planos de Actividade
Série: 002- Balancetes
Série: 003- Relatórios de actividades e contas
Série: 004- Contas de gerência
Série: 005- Livros de registo e outros documentos comprovativos de receita e despesa
Subsecção: B-Documentação comprovativa da receita
Série: 001- Documentos comprovativos da receita
Série: 002-Mapas mensais das quotizações recebidas
Série: 003- Mapas descritivos das receitas
Subsecção: C-Documentação comprovativa de despesa
Série: 001- Documentos comprovativos de despesa
Série: 002- Mapas descritivos das despesas
Secção D: Gestão de Informação e Documentação
Subsecção: A- Registo de Correspondência
Série: 001- Livros de registo de correspondência recebida
Série: 002- Arquivo geral de correspondência enviada (duplicados)
Subsecção: B- Correspondência recebida e expedida
Série: 001- Correspondência com a Federação Nacional dos Sindicatos da Construção Civil e Madeiras
Série: 002- Correspondência com a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses-Intersindical Nacional (CGTP-IN)
Série: 003-Correspondência com a União dos Sindicatos
Série: 004-Correspondência com as Federações de Sindicatos e outros sindicatos
Série: 005- Correspondência com as Delegações do Sindicato
Série: 006- Correspondência com os Delegados Concelhios
Série: 007-Correspondência com o Ministério do Trabalho
Série: 008-Correspondência com as Autarquias
Série: 009-Correspondência com os Sócios
Série: 010-Correspondência com as Empresas
Série: 011-Correspondência com os Delegados nas Empresas
Série: 012-Correspondência exclusiva da Direcção do Sindicato
Série: 013- Correspondência sobre Litígios
Série: 014- Correspondência diversa
Subsecção: C-Comunicados e convocatórias
Série: 001- Convocatórias de Reuniões
Série: 002- Comunicados de Greves
Série: 003- Comunicados do Sindicato
Secção E: Contractos/acordos e balanço social das empresas
Série: 001- Registo dos quadros de pessoal e balanço social das empresas
Série: 002- Contractos e acordos celebrados entre as empresas e o sindicato
Secção: F- Processos e sentenças judiciais
Série: 001-Registo de processos enviados às comissões de conciliação
Série: 002- Processos das conciliações realizadas
Série: 003- Documentação associada aos processos em curso nos tribunais
Série: 004- Processos judiciais pendentes
Série: 005- Processos judiciais arquivados
Série: 006- Sentenças
Série: 007- Correspondência trocada entre advogados /tribunais, autores e réus)
Secção G: Eleições
Série: 001- Processos eleitorais do sindicato, das delegações e dos representantes do sindicato nas empresas
Secção H: Comunicação, imagem e outra documentação
Série: 001-Documentação diversa: Recortes de jornais, cartazes, fotografias e outra documentação
Secção I: Publicações existentes na biblioteca do sindicato
Série: 001- Boletins/revistas institucionais sobre o trabalho e emprego
Série: 002- Publicações do Conselho Económico e Social
Série: 003- Publicações da CGTP-IN
Série: 004-Publicações da F.N.A.T
Série: 005- Publicações Terra Livre (editora)
Série: 006- Publicações Produzidas por Entidades Públicas
Série: 007- Publicações do Sindicato
Série: 008- Publicações sobre legislação
Série: 009- Publicações diversas
Secção F: Mobiliários e outros equipamentos
A carta 4 contém um recorte de jornal agrafado, a carta 7 contém (4 f.), a carta 10 contém (4 f.), a carta 11 contém (2 f.), a carta 13 contém (5 f.) e 7 recortes de jornal, a carta 17 contém 3 recortes de jornal e um folheto informativo da Imprensa Nacional, a carta 18 contém (8 f.), a carta 19, contém (6 f.), a carta 20 contém (11 f.),
a carta 22 contém (6 f.), a carta 26 contém (7 f.).
Na carta datada de Tamanga-Paris, 9-06-1909, dá os pêsames a Ferreira do Amaral (doc. 1).
Noura carta menciona o comércio feito em São Miguel e o transporte, a baía de Salamanca, entre outros (doc. 2).
Inclui um recorte do jornal "Le Matin" com notícias veiculadas por Nova Iorque e Londres acerca do conflito entre o Japão - ameaça declarar guerra à China. O incidente ocorreu quando o navio japonês Tatsu-Maru que transportava, passageiros mercadorias e armamento com destino a Macau foi intercetado por marinheiros chineses armados, que entraram a bordo e retiveram o navio.
Sendo que o navio japonês referiu que tinha licença para importar armas e munições, tal como foi confirmado pelas das autoridades portuguesas, e que se encontrava nas suas águas territoriais.
O autor refere bancos e companhias portugueses e internacionais (doc.7); menciona as entidades: Banco Ultramarino, Companhia da Zambézia, Companhia de Moçambique, entre outros.
O autor refere que recebeu notícias de África e que o Manuel António foi preso, enquanto o esplendido oficial, alferes Freire foi morto, deixando viúva e dois filhos pequeninos, pedindo-lhe para se lhe dar uma pensão de sangue, alude também a assuntos políticos (doc. 11).
Em carta de 1892, informa Ferreira do Amaral sobre os capitais e os primeiros banqueiros de Paris, também refere os Rothschild, alude ao decreto e à Companhia constituída e registada no Tribunal do Comércio (doc. 12).
Contém a carta com o timbre "Companhia Africana - Sociedade Anónima de Responsabilidade Lda. / Endereço telegráfico 'Azul Lisboa' ", Paiva de Andrada felicita Ferreira do Amaral pelo feliz governo e pela vantajosa ocupação do Cacongo, menciona a Ponta Negra, as relações com os ingleses, bem como o tráfico de escravos (200 pretos), a navegação entre Angola, Cabo e Moçambique, apresenta ainda o seu projeto de navegação favorável a Portugal e domínios ultramarinos datado de Lisboa, 6 de dezembro de 1883, junto à carta encontram-se recortes de jornais em inglês, acerca das colónias portuguesas em África, bem como a ocupação do Norte do Congo pelos portugueses (doc. 13).
Na carta remetida de Londres, Paiva de Andrada informa Ferreira do Amaral que recebeu pelo correio o texto do contrato preparado com a Inglaterra e que o Dantas lhe envia um exemplar, e que inclui novos portos da costa na província comercial mais importante que a atual Angola, diz que a Bélgica irá tomar posse do Congo, entre outros (doc. 14).
As restantes cartas tratam de assuntos sobre a soberania de Portugal das margens do Zaire e territórios de Cabinda, Molembo, as relações de Portugal com a França, da ocupação oficial de todo o baixo Zaire até às cataratas, anúncio copiado de um jornal de Pretória de 22 de julho de 1882, intitulado "For Mossamedes" sobre o "brigantine Louis Alfred" e os Boers, entre outros.
O Convento foi extinto em 15 de Abril de 1883, por morte da última religiosa D. Maria Felismina de Nossa Senhora do Ó de Figueiredo Negrão, da Ordem de São Bernardo.
Por ocasião da elaboração do inventário de 30 de Março de 1856, estiveram presentes a abadessa D. Rita Ricardina, o presidente D. António José de Freitas Honorato, entre outros.
Contém inventários de bens imóveis (prédios rústicos e urbanos) e dos bens móveis, descrição e avaliação do edifício do convento e anexos, de alfaias, e mais objectos de culto e profanos, inventário de prazos, foros, mapas de rendimentos, minuta do Inventário dos bens móveis.
O cartório continha quarenta e três livros e tombos dos bens do mosteiro, pergaminhos, a relação dos que levaram para a Torre do Tombo, sentenças, provisões, alvarás, entre outros.
Reúne requerimentos da Irmandade de Nossa Senhora da Piedade de Celas, erecta no suprimido Convento, freguesia de Santo António dos Olivais, concelho de Coimbra.
Inclui a cópia do inventário das imagens, paramentos, alfaias, arquivo, e mais objectos do Convento, extinto por falecimento da última religiosa (1883).
Compreende o Inventário dos prazos foreiros (autos de avaliação de bens) feito pelo escrivão de Fazenda José Lúcio de Almeida, 1886 (308 p.).
Contém ainda o parecer da comissão executiva intitulado "Memória", acerca da construção do claustro de Celas, a planta do edifício do extinto convento e cerca, um apontamento sobre a descrição do mosteiro. O parecer da comissão executiva - constituída por Bernardo António Serra, Luís Augusto Pereira Bastos, Augusto Mendes Simões de Castro, e Joaquim Teixeira de Carvalho, data de Coimbra, 19 de Janeiro de 1888 - alude ao valor artístico do Convento, apresentando um estudo detalhado da construção dos claustros da autoria dos artistas João Português, Gaspar Fernandes e João de Ruão. A obra em estilo românico, gótico e renascentista, foi mandada executar por D. Leonor de Vasconcelos, e D. Maria de Távora.
Contém contas da despesa, facturas e recibos do funeral da última religiosa, jornais sobre a arrematação de bens do Convento, prazos da Granja e Porto, entre outros.
Integra decretos sobre a concessão do extinto edifício, o termo de entrega do altar do Senhor Morto à Paróquia da freguesia de Nabais, concelho de Gouveia, e a planta do local para a torre projectada, em 1906.
O edifício e a cerca do Convento colocados em hasta pública, foram retirados da praça, em 8 de Setembro de 1886, devido ao interesse da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, em estabelecer ali um hospital de alienados (destinado ao ensino prático das doenças mentais).
Compreende ainda documentação dos herdeiros do conde de Arcos sobre foros.
A documentação menciona bens situados nos concelhos de Coimbra, Lisboa, Arruda dos Vinhos, Moita, Torres Vedras, Mealhada, Soure, Miranda do Corvo, Alenquer, Penela, Condeixa-a-Nova, entre outros.
Organismo regional dependente da Direcção-Geral dos Serviços Agrícolas, a Estação Agrária do Porto tinha como atribuições a execução, a nível regional, da política agrária nacional, responsabilizando-se pela prática dessa política dentro dos limites geográficos onde se achava inserida, bem como dos planos decorrentes da programação nacional a nível agrícola que, total ou parcialmente, se inseriam dentro desses limites.Faziam parte das suas atribuições a investigação, a experimentação e o fomento especializado nas culturas de batata e milho, competindo-lhe, também, prestar assistência técnica na área da 6ª, 7ª e 8ª sub-regiões, referidas no artº 52º do Decreto-Lei nº 20.526, de 18 de Novembro de 1931 (Minho Duriense, Beira Minhota e Douro Litoral). A Estação Agrária do Porto era, ainda, responsável por outras actividades como: a edição de folhetos, a publicação de jornais e revistas, a organização de cursos de formação profissional para trabalhadores rurais (fixos e ambulantes), a projecção de filmes, a promoção e organização de palestras, conferências, sessões de propaganda, excursões, etc. As suas funções foram transferidas para serviços que resultaram das alterações orgânicas sofridas pelo Ministério da Agricultura e Pescas, decorrentes da aplicação do Decreto-Lei nº 221/77, de 28 de Maio, diploma legal que teve como principal objectivo a regionalização dos serviços dependentes, mediante a criação de serviços regionais de agricultura. Esta medida legislativa, de par com a criação dos serviços de extensão rural, criou serviços de apoio técnico, que incluíram as estações agrárias do país, as quais passaram a depender, a partir desta altura, de um director regional em cada região agrária e de um conselho técnico regional (tutelados pelo Ministro e já não pela Direcção-Geral dos Serviços Agrícolas). Pelo Decreto Regulamentar 78/77, de 25 de Novembro, que regulamentou a transição para os novos organismos criados no Ministério da Agricultura e Pescas, a Estação Agrária do Porto transitou para a Direcção Regional de Entre-Douro e Minho. Posteriormente, os serviços regionais de agricultura (SRA) foram estruturados pelo Decreto Regulamentar nº 6-A/79, de 24 de Março, o qual criou os serviços de apoio local: tratou-se das "regiões agrárias", equiparadas a divisões, a quem foi cometida a tarefa de executar localmente as acções desenvolvidas pela sub-região. Dirigidas por um director de serviços, incluíam serviços como os administrativos, uma divisão de extensão rural e produção agrária e uma divisão de apoio à produção, higiene e sanidade animal. Estes serviços operativos de âmbito local (zonas agrárias a nível sub-regional) foram colocadas sob a alçada das Direcções Regionais de Agricultura (DRA) quando estas foram criadas pelo Decreto-Lei nº 293/82, de 27 de Julho, e estruturadas pelo Decreto-Lei nº 223/84, de 6 de Julho. As zonas agrárias têm como objectivo a execução, nas respectivas áreas geográficas, das acções desenvolvidas pelas DRA. Assim, hoje, e dando continuidade às funções da Estação Agrária do Porto, existe a "Zona Agrária do Grande Porto", funcionalmente ligada à extensão rural, e, a complementar a sua acção, divisões como a de "Higiene Pública Veterinária", de "Qualidade Alimentar", de "Laboratórios de Apoio Regional", etc.
Esta caixa contém:
Doc. em perg. 1525-1552. 3 doc. Cota antiga: Institutos religiosos diversos. S. 25, 90, 2 cx. 1
- Doc. pontifício referindo o Convento de Tomar da Ordem de Cristo e a Ordem de Cister. 1552. 1 doc., perg. Latim.
- Traslados de bulas referindo o Convento de Tomar da Ordem de Cristo, São Salvador e São Tiago de Cabo Verde, São Tomé e Santa Catarina de Goa. 1534-1539. 1 doc., perg. Latim.
- Carta testemunhável do Dr. Cristóvão Teixeira sobre uma bula apostólica sobre a confirmação da apresentação das igrejas paroquiais de Saõ Martinho de Soeira, São João de Trasvaceiro (?), São Lourenço de Cabril, São Martinho de Pedroso, São Vicente de Freixedo e Santa Maria de Sequeira. 1525. 1 doc., perg. Latim.
Doc. em perg. 10 doc. Cota antiga: Institutos religiosos diversos. S. 25, 90, 2 cx. 2
- Doc. pontifício referindo a igreja paroquial de São Pelágio de Segude de Valença do Minho. 1572. 1 doc., perg. Tem selo pendente de chumbo de Gregório XIII.
- Fragmento não identificado. Data não identificada. 1 doc., perg. Doc. em mau estado de conservação: perda parcial do suporte.
- Fragmento não identificado. Data não identificada. 1 doc., perg. Doc. em mau estado de conservação: perda parcial do suporte.
- Fragmento não identificado. Data não identificada. 1 doc., perg. Doc. em mau estado de conservação: perda parcial do suporte.
- Fragmento não identificado. Data não identificada. 1 doc., perg. Doc. em mau estado de conservação: perda parcial do suporte.
- Fragmento não identificado. Data não identificada. 1 doc., perg. Doc. em mau estado de conservação: perda parcial do suporte.
- Fragmento não identificado. Data não identificada. 1 doc., perg. Doc. em mau estado de conservação: perda parcial do suporte.
- Fragmento não identificado. Data não identificada. 1 doc., perg. Doc. em mau estado de conservação: perda parcial do suporte.
- Fragmento não identificado. Data não identificada. 1 doc., perg. Doc. em mau estado de conservação: perda parcial do suporte.
- Fragmento não identificado. Data não identificada. 1 doc., perg. Doc. em mau estado de conservação: perda parcial do suporte.
- Traslados de bulas referindo a Ordem de São Bento, Frei Paulo de Touro, Ordem de São Jerónimo e Ordem de Cister. 1436-1588. 1 cad.., perg. Latim. Cota antiga: compartimento 16
Doc. do Arquivo do Arquivo.
- "Relação dos tombos de propriedades, livros de notas e livros de foros [...] que pertenceram ao cartório do extinto Convento de Santa Maria de Lorvão". 1897. 1 cad., papel. A documentação foi remetida do Arquivo da Torre do Tombo em virtude do ofício da direcção Geral dos Próprios Nacionais, de 3 de Junho de 1897 (2ª repartição, 2ª secção, nº 898, lº 7º) para a Repartição da Fazenda do Distrito de Coimbra.
- Estado das contas de conventos. 1772. 1 cad., papel. Refere os conventos de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide, de Santa Marta de Lisboa (Clarissas), de Inglesinhas de Lisboa, de Santa Mónica de Lisboa (Agostinhas Calçadas), de Santa Apolónia (Clarissas), de Santa Brígida dos Religiosos Ingleses, de Nossa Senhora da Conceição de Marvila, do Convento de Chelas, do Convento da Conceição da Luz de Arroios, e do Convento do Santo Cruxifixo.
Doc. relativa ao Mosteiro de Santa Maria de Arouca (Ordem de Cister). 1 mac. 1449-1878. Inclui documentos pontifícios, apontamentos, correspondência sobre propriedades, questões judiciais, róis de foreiros, requerimentos de freiras, recortes de jornais, entre outros.
Texto autobiográfico de Júlio de Castilho, relatando os acontecimentos relativos à sua estadia nos Açores, na cidade da Horta, onde foi governador civil desde Outubro de 1877 até Fevereiro de 1878, assumindo as características de um diário. Inclui várias fotografias, muitos recortes de jornais, cartas e ofícios, na maioria, colados em folhas.
A capa de cartão forrada a papel marmoreado apresenta uma etiqueta: "Faial".
Destacam-se alguns títulos, documentos e fotografias:
- "Recordações da minha estada na Ilha do Faial (1877-1878)" (f. 1)
- "Em S. Miguel", fotografia (f. 9a)
- "O conselheiro António José Vieira de Santa Rita, governador civil em vários distritos e ultimamente do da Horta" (f. 22)
- "Parte da Horta, e o Pico ao longe", "Ponte da Espalamaca", "Vendeiro de leite em Angra", Mulher de Angra", fotografias (f. 32)
- "Rua da Misericórdia na Horta, ao fundo a Matriz", "Faial, e o Pico ao longe", fotografias (f. 33)
- "Marquês de Ávila, 7 de Novembro de 1871", "D. Luísa de Ávila, 1884", "D. Leonor de Ávila, 5 de Dezembro de 1879", fotografias (f. 38a)
- "George Oliver", "Manuel Maria da Terra Brum da Silveira, depois barão da Lagôa (título de seu pai)", "Alvaro Kopke G. de Ayalla", "José de Almeida de Ávila", fotografias (f. 39a)
- "Relatório apresentado pelo governador civil do distrito da Horta à Junta Geral Administrativa do mesmo distrito na sessão ordinária de 1877. Horta, 1877", impresso, (f. 46a)
- "Júlio da Horta", "Júlio da Horta", "D. Maria Leite, mulher de Alvaro Kopke", "Pe. Silva Reis", fotografias (f. 47a)
- "Parte da cidade da Horta, vendo-se ao longe a lomba do Monte Queimado", fotografia (f. 48a)
- "Vista geral da cidade da Horta tirada do Monte Queimado", fotografia (f. 49a)
- "A Ilha do Pico vista da Horta", fotografia (f. 50a)
- "Porto Pim e o Monte Queimado", fotografia (f. 51a)
- "Falecimento do Santa Rita" (f. 52)
- "Lugares memoráveis" (f. 75)
- "Indústrias locais" (f. 77)
- "Instrução pública" (f. 80)
- "Exposição industrial" (f. 83)
- Alvará de criação da "Exposição distrital da Horta", 1877-12-09 (f. 86)
- "Hino Faialense", notação musical (f. 96a)
- "História do Liceu Nacional da Horta com mapas anuais do seu movimento e progresso desde a sua instituição até o ano lectivo findo de 1877, por António Lourenço da Silveira Macedo, professor proprietário vitalício das cadeiras de Filosofia e Matemática elementar. Horta, 1 de Fevereiro de 1878" (f. 97a)
- Exemplar do Diploma de honra da Exposição distrital da Horta (f. 102a)
- "Exposição distrital da Horta: relatório da comissão. Horta, 1879", impresso (f. 104)
- "Cinco vistas da Exposição distrital da Horta inaugurada em 2 de Junho de 1878" (f. 105, 106 e 107)
- "Roda dos expostos" (f. 112)
- "Leituras populares (projecto) (f. 113)
- "Arborização da ilha" (f. 116)
- "Grave desordem na reunião dos quarenta maiores contribuintes" (f. 126)
- "Lares suspeitos" (f. 133)
- "Bibliotecas" (f. 134)
- "Estatutos da Sociedade Promotora de Beneficência Pública" da cidade da Horta (f. 137)
- "Inauguração do vapor Capricho" (f. 140)
- "Fundo de reserva de Dabney e Bensaúde" (f. 143)
- "Asilo da Horta" (f. 144)
- "Método português Castilho" (f. 145)
- "Aula de Instrução Primária pelo método português Castilho, redigida na Horta pelo Visconde de Castilho e inaugurada em 30 de Dezembro de 1877". 1 cad.. Contém os nomes dos matriculados, e as apreciações de Júlio de Castilho sobre cada lição. (f. 145a)
- "Minha exoneração" (f. 147)
- "Protestos de várias corporações contra a minha exoneração" (f. 161)
A administração central das obras públicas nas anteriores colónias portuguesas, a partir de meados do séc. XIX e até ao início da I República, implantada em 5 de outubro de 1910, foi enquadrada sobretudo através da 3.ª Repartição e, entre 1868 e 1878, da 2.ª Repartição da Direção Geral do Ultramar, da Secretaria de Estado da Marinha e Ultramar. Refere-se a seguir a respetiva legislação, na qual também se inclui alguma relativa à organização dos serviços das Obras Públicas nas próprias colónias, ainda que os arquivos tenham permanecido nos correspondentes países.
Decreto de 6 de setembro de 1859 - As Obras Públicas são administradas através da 3.ª Repartição da Direção Geral do Ultramar, com os Correios, Indústria Agrícola, Fabril e Comercial, Bens Nacionais, Pesos e Medidas, Minas, Matas e todos os negócios não compreendidos nas outras duas repartições;
Portaria de 5 de agosto de 1867 - As Obras Públicas mantêm-se na 3ª. Repartição, com a Agricultura, Comércio e Artes, Minas, Bens Nacionais e Concessão de Terrenos, Colonização e Emigração, Escravidão e Tráfico, Administração de Marinha e Explorações Científicas;
Decreto de 29 de dezembro de 1868 - As Obras Públicas passam para a 2.ª Repartição com a Agricultura e Subsistências nas Províncias Ultramarinas, Bens Nacionais e Concessão de Terrenos, Matas e Minas, Colonização e Emigração e Moedas, Pesos e Medidas, Correios, Bancos e Companhias, Comércio Interno e Externo, Indústria Fabril, Contribuições Gerais e Locais, Expedições Científicas no Ultramar, Coleções e Exposições de Produtos Coloniais, Estatística das Províncias Ultramarinas;
Decreto de 3 de dezembro de 1869 - Estrutura os serviços de Obras Públicas nas colónias, organizados em duas divisões, a 1.ª com as províncias de Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Angola; a 2.ª com a província de Moçambique, o Estado da Índia (que este diploma não abrange) e o governo de Macau e Timor;
Decreto de 26 de fevereiro de 1870 - Estrutura o serviço de Obras Públicas no Estado da Índia; Entre 1876 e 1877 foram publicados regulamentos para a administração e fiscalização das obras públicas da província de Moçambique, de Angola, Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe;
Decreto de 19 de setembro de 1878 - A administração central das obras públicas passa da 2.ª para a 3.ª Repartição da Direção Geral do Ultramar, com os pesos e medidas, os correios, o comércio interno e externo, os negócios respeitantes à parte marítima do Ultramar, a indústria fabril, as explorações científicas, as coleções e exposições de produtos coloniais, a estatística das províncias ultramarinas, a administração do respetivo pessoal;
Decreto de 20 de agosto de 1892 - Reorganiza os serviços de obras públicas nas colónias e na 3.ª Repartição na Direção Geral do Ultramar, das Obras Públicas, Comércio e Indústria, com 4 secções, a 1.ª estudos, construção e conservação de estradas, pontes, obras hidráulicas, incluindo o dessecamento de pântanos e irrigações, edifícios públicos, agrimensura, agronomia e silvicultura, colonização, a 2.ª caminhos-de-ferro, telégrafos, faróis, minas, pedreiras, estudos geológicos, a 3.ª correios ultramarinos, correspondência e contas com os correios estrangeiros, indústria fabril, pesos e medidas e a 4.ª estatística geral dos serviços do ultramar, sua coordenação e publicação, comércio, explorações científicas, exposições coloniais;
Decreto de 19 de dezembro de 1892 - Confirma esta reorganização dos serviços de obras públicas, no âmbito da reorganização da Secretaria de Estado da Marina e Ultramar; Decreto de 19 de outubro de 1900 - Autonomiza, da 3.ª Repartição da Direção Geral do Ultramar relativa às obras públicas, a administração dos caminhos-de-ferro ultramarinos, que passam a constituir uma direção do Ministério dos Negócios da Marinha e Ultramar com duas ou mais secções, tendo a cargo os assuntos relativos a estudos, construção, exploração, fiscalização, estatística, pessoal, companhias e concessões de caminhos-de-ferro das províncias ultramarinas;
Decreto de 13 de Agosto de 1902 - No quadro do Regulamento que compila a legislação relativa à Secretaria de Estado da Marinha e Ultramar, as obras públicas continuam, com outros assuntos, na 1.ª Secção da 3.ª Repartição da Direção Geral do Ultramar (secção que também gere o respetivo pessoal): 1.º estudos, construção e conservação de edifícios públicos, estradas, pontes, obras hidráulicas, incluindo o dessecamento de pântanos e irrigações, 2.º agrimensura, agronomia e silvicultura, 3.º colonização, 4.º telégrafos, faróis, 5.º minas, pedreiras, estudos geológicos, cabendo à 2.ª Secção os assuntos 6.º correios ultramarinos, correspondência e contas com os correios estrangeiros, 7.º indústria fabril e 8.º pesos e medidas, e à 3ª Secção o 9.º estatística geral dos serviços do ultramar, sua coordenação e publicação, 10.º comércio, 11.º explorações científicas e 12.º exposições coloniais.
Organismos como o Conselho Ultramarino, a Junta Consultiva do Ultramar e a Comissão Superior Técnica de Obras Públicas do Ultramar (posteriormente Comissão Técnica de Obras Públicas e Minas), criados no séc. XIX, também desempenharam funções no âmbito das obras públicas ultramarinas, de natureza consultiva, produzindo documentação e, pelo menos nos primeiros casos, constituindo arquivos.
Na sequência da implantação da República em 5 de outubro de 1910 e pelo Decreto de 27 de maio de 1911, foi organizada, no âmbito do Ministério da Marinha e das Colónias, assim designado por Decreto de 8 de Outubro de 1910, a Direção Geral das Colónias mantendo-se a Repartição das Obras Públicas, a 3.ª, com os assuntos relativos a todos os serviços de obras públicas, estradas, agrimensura, agronomia e silvicultura, correios e telégrafos, minas e pedreiras, estudos geológicos, concessões de terrenos e minas, jardim colonial, comércio indústria, pesos e medidas, e incumbindo à 4.ª Repartição os caminhos-de-ferro, portos e construção de faróis.
Pelo Decreto de 23 de agosto de 1911, o Ministério das Colónias ficou individualizado, mantendo de imediato a mesma organização interna, também no que respeita às Obras Públicas. No quadro de uma reorganização do Ministério, em 8 de maio de 1918, estes serviços passaram a integrar a 1.ª Secção da 1.ª Repartição da nova Direção-Geral do Fomento, sendo a 2.ª Secção relativa à geologia, hidrologia, minas e pedreiras, e desenvolvimento industrial e a 3.ª relativa aos correios, telégrafos e telefone. Os caminhos-de-ferro e os portos de mar constituíam a 1.ª Secção da 2.ª Repartição.
Pela lei de 10 de maio de 1919, que alterou novamente a estrutura do Ministério das Colónias, as obras públicas mantiveram-se na 1.ª Secção de quatro secções da 1.ª Repartição da Direção-Geral do Fomento, juntamente com a aquisição, conservação e fornecimento de material de engenharia, a construção de faróis e o estudo e construção de portos de mar sem ligação a vias férreas. Os caminhos-de-ferro e os restantes portos de mar continuaram na 1.ª Secção da 2.ª Repartição. Menos de um ano e meio depois, nova remodelação deste ministério, através do Decreto de 16 de outubro de 1920, sendo a Repartição das Obras Públicas, Portos e Caminhos-de-Ferro a 1.ª da Direção Técnica de Fomento.
Esta estrutura administrativa manteve-se no essencial até à Lei-Orgânica do Ministério das Colónias promulgada pelo Decreto-Lei n.º 26180, de 7 de Janeiro de 1936, quando foi criada a Direção-Geral de Fomento Colonial, com quatro repartições, entre as quais a 3.ª Repartição de Obras Públicas, Portos e Viação. No âmbito desta última, foram sendo criadas brigadas técnicas, casos da Brigada Técnica de Fomento e Povoamento do Limpopo, (Portaria n.º 14171, de 28 de Novembro de 1952), da Brigada Técnica de Fomento e Povoamento do Cunene (Portaria nº 14226, de 10 de Janeiro de 1953) ou da Missão de Fomento e Povoamento do Zambeze (Portaria nº 16214, de 16 de Março de 1957). Na sequência do Decreto n.º 44364, de 25 de Maio de 1962, algumas destas brigadas integraram os serviços das então províncias ultramarinas e outras ficaram sob a dependência do Conselho Superior de Fomento Ultramarino.
Entretanto, pelo Decreto n.º 34 173, de 6 de Dezembro de 1944, foi estabelecido o Gabinete de Urbanização Colonial com autonomia técnica e financeira e despacho direto com o ministro das Colónias e tendo por finalidade estudar os problemas de urbanização nesses territórios.
O Decreto-Lei n.º 37 542, de 6 de Novembro de 1949 determinou que as competências relativas ao estudo, construção e conservação de edifícios militares passavam do Ministério das Colónias, Direção-Geral Militar das Colónias, para o Ministério da Guerra.
Pelo Decreto-lei n.º 38 300, de 15 de Junho de 1951, o Ministério das Colónias passou a designar-se Ministério do Ultramar, mudança que se refletiu na designação dos respetivos organismos e serviços.
Aquando da revisão da Lei Orgânica do Ministério do Ultramar, através do Decreto-lei n.º 41 169, de 29 de Junho de 1957, foi criada a Direção-Geral de Obras Públicas e Comunicações, resultante do desdobramento da Direção-Geral do Fomento Colonial. A sua estrutura ficou definida pelo Decreto-lei n.º 41 787, de 7 de Agosto de 1958, da seguinte forma: Direção dos Serviços de Urbanismo e Habitação; Direção dos Serviços de Pontes e Estruturas; Direção dos Serviços Hidráulicos; Direção dos Serviços de Transportes Terrestres; Repartição dos Serviços Eléctricos; Repartição dos Correios, Telégrafos e Telefones. Refira-se que a Direção dos Serviços de Urbanismo e Habitação absorveu as funções da Repartição de Obras Públicas, Portos e Viação e do Gabinete de Urbanização do Ultramar e era constituída pelos seguintes serviços: Serviço de Urbanização; Serviço de Edificações e Materiais de Construção; Serviço de Engenharia Sanitária; Serviço de Arquitectura e Monumentos; Serviço de Expediente. Estabelecia-se ainda, nesta Direção-Geral, um Núcleo de Documentação Técnica para o desenvolvimento dos serviços de informação técnica necessários à formação e actualização dos quadros técnicos ultramarinos, sobretudo nos domínios da arquitectura e engenharia. A Portaria n.º 19 670, de 30 de Janeiro de 1963, atribuiu-lhe competências nas áreas da informação e documentação, particularmente na aquisição, registo, catalogação, classificação, distribuição e arquivo de documentação, incluindo a organização do arquivo fotográfico das obras realizadas no ultramar e bibliografia. O Diretor-Geral de Obras Públicas e Comunicações dirigia este Núcleo, além de presidir ao Conselho Consultivo, no qual tinham assento todos os diretores de serviço e chefes de repartição da mesma Direção-Geral.
Em 1967, pelo Decreto-Lei n.º 47 743, de 2 de Junho, o Ministério do Ultramar foi reorganizado, sendo a Direção-Geral de Obras Públicas e Comunicações um dos serviços centrais do Ministério na área do fomento, cabendo-lhe "a acção orientadora e executiva do Ministro nos sectores das obras públicas e comunicações (...) prestar apoio técnico aos serviços Ultramarinos", atualizar a "informação respeitante ao desempenho desses serviços" e propor a "realização de inspecções". Competia-lhe também a organização e apoio a brigadas ou missões temporárias quando os serviços não dispusessem dos meios necessários ao desenvolvimento das "províncias". Compreendia os seguintes serviços: Gabinete de Estudos; Serviços Centrais; Direção dos Serviços de Urbanismo e Habitação; Direção dos Serviços de Pontes e Estruturas; Direção dos Serviços Hidráulicos; Direção dos Serviços de Transportes Terrestres; Direção dos Serviços Eléctricos; Direção dos Serviços de Correios, Telégrafos e Telefones. Note-se que a orgânica e as competências da Direção dos Serviços de Urbanismo e Habitação se mantiveram no essencial, assumindo crescentemente as funções de coordenação e orientação dos serviços congéneres nas "províncias ultramarinas". Junto da Direção-Geral de Obras Públicas e Comunicações funcionava um Conselho Orientador, presidido pelo Diretor-Geral e constituído pelos inspetores superiores e diretores de serviços, para garantir uma melhor coordenação. Também junto da mesma Direção-Geral e ainda da Direção-Geral de Economia, encontrava-se um Centro de Documentação Técnico-Económica, substituindo os anteriores Núcleo de Documentação Técnica e Núcleo de Documentação de cada uma destas direções gerais e com as funções de coordenar as actividades de informação e documentação relativas aos assuntos de economia e de engenharia e de suporte ao desempenho das funções dos serviços, brigadas e missões do Ministério.
Na sequência do 25 de Abril de 1974 e do processo de descolonização, os serviços e organismos do Ministério do Ultramar foram sendo integrados em outras unidades e ministérios até à extinção que, no caso da Direcção-Geral de Obras Públicas e Comunicações, então dependente da Secretaria de Estado da Integração Administrativa, foi determinada pelo Decreto-Lei n.º 499/77, de 28 de Novembro. O mesmo decreto estipulou a transferência do seu "arquivo técnico" para o Instituto para a Cooperação Económica. O referido "arquivo técnico" ficou sob a égide dos organismos sucessores deste Instituto até à sua transferência para o Arquivo Histórico Ultramarino em 2013 e 2014.
Apresenta inclusa carta de D. João II, feita por Rui de Pina, em Lisboa, a 17 de Maio de 1497 [sic] (*). Apresenta inclusa na anterior carta de D. Afonso V, feita por Álvaro [não se refere o patronímico] em Lisboa, a 15 de Dezembro de 1448. Os lavradores queixaram-se que no tempo das ceifas recebem danos dos braceiros moradores nos referidos lugares que nessa época vão para outras comarcas como jornais e não querem trabalhar nos reguengos, ficando os lavradores sem quem os ajude na ceifa. Manda-se que nenhum jornaleiro ou serviçal morador nesses reguengos possa ir para outro lado sem que no reguengo a ceifa e debulha esteja feita, sob pena do pagamento de 50 reais por dia. Manda-se também que se pague aos jornaleiros o mesmo que se pagar na comarcas circunvizinhas. Apresenta inclusa na primeira carta de D. Afonso V, feita por Álvaro Vieira, em Sintra, a 28 de Agosto de 1440. A el-rei foi apresentada uma carta de D. Duarte que continha uma outra de D. João I, pela qual se mostrava que por se sentirem agravados com o facto do coudel de Lisboa os querer obrigar a manter cavalo e armas, muitos lavradores estavam a deixar as terras, por isso receberam o privilégio de não terem de manter cavalo e besta de garrucha mas manda-se que tenham, geralmente, besta de aço de três a quatro arráteis com 50 virotes para defesa da terra. Manda-se que lhe façam cumprir e guardar. Apresenta inclusa na primeira carta de D. Afonso V, feita por Fernão Lourenço, a 30 de Outubro de 1457. Apresenta inclusa na anterior carta de D. João I, feito por Gonçalo Caldeira em Lisboa, a 31 de Julho de 1437 E. C. [1399 d. C.], escusando os lavradores de pagarem em peitas fintas e talhas, de darem aposentadoria, entre outros privilégios de escusa. El-rei o mandou por João Afonso, escolar em leis, seu vassalo e do seu desembargo, não estando presente Rui Lourenço, deão de Coimbra, licenciado em degredos e do seu desembargo. Apresenta inclusa na mesma carta que a anterior outra carta de D. João I, feita por Martim Afonso, em Montemor-o-Novo, a 29 de Outubro de 1459 E. C. [1421 d. C.], mandando ao anadel-mor, vereadores e aos oficiais de Lisboa que não constranjam os lavradores, reguengueiros e ceareiros de Oeiras e Algés a serem besteiros do conto, pois isso é privilégio consagrado nas antigas ordenações. Apresenta inclusa na mesma carta que a anterior outra carta de D. João I, feita por Vasco Rodrigues, em Lisboa, a 29 de Julho de 1437 E. C. [1399 d. C.]. Os lavradores e povoadores do reguengo de Algés têm privilégios dados por D. Fernando I, D. Pedro I, D. Afonso IV e de outros reis anteriores, assim são-lhes confirmados todos os privilégios, liberdades, graças e mercês, bons usos e costumes que sempre tiveram. El-rei o mandou por João Afonso, escolar em leis, seu vassalo e do seu desembargo, não estando presente Rui Lourenço, deão de Coimbra, licenciado em degredos e do seu desembargo. Vicente Pires a fez.
Contém cartas do Monsenhor José Cacela, residente em "Saint Anthony's Center", Bronx, Nova Iorque, Diretor e proprietário do jornal "A Luta", lido na colónia portuguesa nos Estados Unidos da América, dirigidas ao Dr. Salazar.
Integra o opúsculo intitulado "Comandante Cabral - Diretor da Casa de Portugal" herói e patriota, oferecido ao Dr. Salazar (exemplar bilingue, 10 p., imp.).
Reúne jornais e recortes.
Compreende oito selos postais intactos com a estampa de Nossa Senhora de Fátima e os Pastorinhos, e a legenda: "Our Lady of Fatima Pray For Us", e ainda:
- A fotografia do Monsenhor José Cacela.
- “Consagração e Compromisso ao Imaculado Coração de Maria” (2 pagelas).
- “Oração a Santa Marta” (irmã de Maria Madalena e de Lázaro), "Meditação sobre a única coisa necessária": "Trabalhamos sem descanso para chegar a ser ricos e sábios; e no entanto não é isso um negócio importante, podemos ganhar o Céu sem ser ricos nem sábios, sem ter a estima dos homens (...) depois da morte não há recurso algum. Só temos uma vida, um corpo e uma alma (S. João Crisóstomo) 2 pagelas.
- “O Venerando Padre Cruz” - Francisco Rodrigues da Cruz, nascido em Alcochete a 29 de julho de 1859 e falecido em Lisboa, a 7 de outubro de 1948 (1 pagela).
- Uma estampa (colorida) com Nossa Senhora e Jesus no regaço, e três anjos.
- A partitura do cântico "Ave de Fátima", em inglês (composição e arranjo do Padre José Cacela dedicada ao Cardeal Spellman, Arcebispo de Nova Iorque), e o poema em português, da autoria de Maria Helena de Carvalho, intitulado "Portugal de Sempre" (opúsculo incompleto).
- “O Hino Português” (transcrito para piano e canto).
- "A Saudação À Bandeira Portuguesa".
- Poema de Arnaldo Saraiva "O Valor de uma Raça": "Corre em minhas veias / Sangue rubro de epopeias (...)".
- Opúsculo (completo) com a fotografia do Monsenhor José Cacela, em uma das páginas tem o seguinte soneto (imp.):
- "Meu Filho/
-Meu Filho!-ouvi dizer junto ao bercinho pobre
Em que nasceu Jesus, na Gruta de Belém...
-Não vi ninguém falar!... Decerto alguém se encobre!...
-Quem é que diz "Meu Filho?!" - A voz de onde é que vem?!...
-"Este é Meu Filho! Ouvi-o!"-era pausada e nobre
A voz que no Tabor ouvi bradar também...
-De novo reparei... Mas nada se descobre!...
-Quem é que diz "Meu Filho?!-A voz de onde é que vem?!...
-"Meu Filho!"-ouvi, por fim, no cimo do Calvário...
-Olhei!... Não vi ninguém!... E o mesmo comentário
Aos lábios me assomou: -A voz de onde é que vem?!...
-Um Anjo respondeu: -"É Deus quem fala assim!..."
-Jesus me assegurou: -"Mamãe chamou por mim!..."
-Tinham razão os dois: - Falavam Pai e Mãe!...
Contém outros poemas, alguns dedicados a Santo António.
Inclui a revista "Our Lady of Fatima Magazine - Official Organ for the promulgation of the Message of Fatima (Penance - Rosary - Consecration - First Saturdays)". vol. 22. n.º 7.janeiro.1967 (32 p.).
Integra a publicação "Portugal ao Longe" abordando vários assuntos, destaque-se o artigo "The Saturday Evening Post" E o Assassinato do General Delgado!” (e também da sua secretária, mortos em Espanha próximo à fronteira de Portugal), entre outros.
Contém cartas do Dr. José de Figueiredo, Diretor do Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa, dirigidas ao Dr. Salazar relativas a diversos assuntos.
Inclui os vencimentos do pessoal dos "Museus Nacionais de Arte Antiga e dos Coches", a cedência de alguns coches à Câmara Municipal de Lisboa; escolha dos "objetos de arte e com interesse de curiosidade" legados por D. Manuel, data agendada pela Rainha D. Amélia de Portugal.
Contempla o orçamento para a execução de um vitral destinado à janela que sobrepunha a porta lateral da Igreja dos Jerónimos, a cargo do pintor Abel Manta.
Contém a cópia do ofício do Dr. Figueiredo para o Diretor do Ensino Superior e das Belas Artes, a referir a aquisição de obras de arte e os termos de pagamento, a saber:
- Pintura sobre madeira, obra do fim do séc. XVI, do mestre de Saint-Sang;
- A tela de Peter de Grebber;
- A pintura de Chardin.
Reúne cartas do Dr. José de Figueiredo acerca do Leilão "Burnay" - venda do recheio do Palácio Burnay. O autor refere a Salazar "que o mais conveniente para o Estado é comprar, antes do Leilão, todas as peças essenciais que os legatários nos vendam pela avaliação do "Expert" que, para esse fim veio há três anos, a Lisboa (...)".
Inclui recortes de jornais com artigos alusivos à Coleção Burnay comprada pelo Estado. Assim, no "Diário da Manhã", datado de 15-03-1936, pode ler-se: "O Governo acaba de ultimar a compra de parte dos objetos de arte da Coleção dos falecidos Condes de Burnay (...).
Encontram-se "estampas marcadas a encarnado que reproduzem pinturas compradas no espólio dos Condes de Burnay".
Compreende cartas remetidas de/para outras instituições: Sociedade Nacional de Belas Artes de Lisboa, nas pessoas de Pilar A. de Sotomayor e Maria del Carmen A. de Sotomayor; Museu de Alberto Sampaio; Museu-Biblioteca do Conde de Castro Guimarães, Cascais; Junta Nacional de Educação, a propósito da cerca - entregue aos serviços agrícolas - do Convento de Cristo de Tomar (anteriormente na posse dos Condes de Tomar), entre outros.
Inclui ainda um ofício do Inspetor Geral dos Museus, Palácio das Janelas Verdes, dirigido ao Diretor Geral do Ensino Superior e das Belas Artes, a propósito da aquisição dos frescos "Os moliceiros", de que foram vogais os pintores Veloso Salgado e Varela Aldemira, bem como os arquitetos Raul Lino, Pardal Monteiro, Paulino Montez, o escultor Diogo de Macedo, e os Drs. Azevedo Neves, Júlio Dantas, Xavier da Costa e D. José Pessanha.
Alude-se a várias obras existentes na Capela de Nossa Senhora dos Remédios e seu anexos, em Alfama. Com pórtico manuelino a Capela era representativa da "vida associativa dos pescadores e embarcadiços (...)".
Reúne cartas relativas à notificação feita a D. Maria de Jesus de Sousa e Holstein de Ornelas, a fim da mesma, no prazo de 90 dias, abandonar o prédio onde habita, na Rua das Janelas Verdes para ampliação do Museu das Janelas Verdes.
Inclui as seguintes subdivisões:
- Situação em Angola.
- Governo provisório democrático português, reconhecido na Índia e instalado em Dadrá e Nagar-Aveli.
- Informação sobre Caffin de Merouville, secretério-Geral da SEPATOM.
- Importação de porcelana estrangeira de Moçambique.
- Situação da Sigue-Sociedade de Investimento da Guiné.
- Jornais encontrados em casa de um estudante ultramarino, preso em Lisboa por actividades comunistas e separatistas.
- Situação em Moçambique. Actividade do professor Mondlane: recorte de Joarnais.
- Reorganização da previdência do pessoal do caminho de ferro de Benguela.
- Desertores da polícia da Rodésia.
- Estudos Gerais de Angola.
- Política ultramarina portuguesa.
- Situação e perspetivas da pesquisa e exploração do petróleo no ultramar português.
- Vias de comunicação alternativas da Zambia.
- Custo de tradução de um livro de Emília Martini " Le vrai visage de l`Otre-Mer Portugais.
- Informação sobre Lício Nogueira.
- Charruas oferecidas pela Metalúrgica Duarte Ferreira, SARL; do Tramagal.
- Interesses do Governo da Zâmbia em utilizar aviões nas ligações entre Zâmbia e Beira.
- Combustíveis destinados à Zâmbia, provenientes de diversas origens.
- Relações Zâmbia - Rodésia.
- Informação sobre Ernest Openheimer.
- Situação em Moçambique - caso Banco Nacional ultramarino - Souglides, caso "Joana V", abastecimento à Rodésia.
- Política dos EUA em África.
- Providencias sobre a situação de pagamentos externos em Angola.
- Acordos com a África do Sul sobre aproveitamento do rio Cunene.
- Trans-Zambézia Railway Company, Limited.
- Actividades subversivas na ilha de Santo Antão, Cabo Verde.
- Implicações da projetada ligação ferroviária de Beit Bridge e Rutenga ou West Nicholson.
- Situação do Bank of London and South África Limited.
- Movimento de Combustível através da linha do Limpopo para a Rodésia.
- Regimes militares da África Ocidental. Artigo do jornal "The Economist" sobre o assunto.
- Combustíveis em Moçambique.
- Plano do Zambeze. Empreendimento do Cabora-Bassa. Orientação das conversações com a Rodésia.
- Transação da companhia de Cabinda.
- Situação em Macau.
- Publicação de artigo, no jornal "The Weekly Journal", sobre a África Meridional.
- Possibilidade de serviço aéreo entre as minas de cobre da Zâmbia e o aeroporto de Nova Lisboa ou de Benguela.
- Actividade da Companhia do caminho de Ferro de Benguela, SARL.
- Imprensa de Luanda denuncia BBC-British Broadcasting Corporation,de Londres.
- Situação do Ultramar. Exposição na assembleia Nacional.
- Situação em Moçambique.
- Actividade da Gulf Oil Corporation em Portugal.
- Exposição na Assembleia Nacional sobre o Ultramar no Plano de Fomento, III.
- Situação em Angola. Ataque do ANC-Congesso Nacional Africano à posição de Luashi.
- Actividade da Gulf Oil Corporation.
- Siryação da Sociedade Continental de Fibras; SARL.
- Situação em África.
- Trânsito de mercadorias pelos portos de Lourenço Marques, da Beira e do Lobito.
- Comércio Externo de Angola e Moçambique com a Rodésia.
- Notícia sobre a oferta de emprego, em Angola, a 200.000 brasileiros empregados na cafeicultura do estado do Espírito Santo, Brasil.
- Artigo de Assis Chateaubriand intitulado "Salazar, o Africano".
- Aumento do défice da balança comercial de Moçambique.
A subsérie A Casa de Cristóvão Colombo na Madeira arquiva manuscritos e recortes de jornais que, conforme a sua organização inicial, se destinavam à publicação de um livro intitulado "A Casa em que Christóvão Colombo habitou na Ilha da Madeira". Os documentos são os seguintes:
Cx. 3, doc. 2: Um conjunto intitulado "A casa em que Christovão Colombo habitou na Ilha da Madeira. Preambulo". S.d.
Cx. 3, doc. 3: Um apontamento intitulado "A casa em que Christóvão Colombo habitou na Ilha da Madeira. Nota Preambular". S.d.
Cx. 3, doc. 4: Um conjunto intitulado "A casa em que Christóvão Colombo habitou na Ilha da Madeira", onde se historia a demolição desta casa, em Maio de 1877. S.d.
Cx. 3, doc. 5: Um conjunto intitulado "A casa em que Christovão Colombo habitou na Ilha da Madeira". S.d.
Cx. 3, doc. 6: Um conjunto de apontamentos com um estudo sobre o edifício onde habitou Cristóvão Colombo o qual foi demolido em 1877. S.d.
Cx. 3, doc. 7: Um conjunto intitulado "A casa em que Christovão Colombo habitou na Ilha da Madeira". S.d.
Cx. 3, doc. 8: Um conjunto intitulado "A casa em que Christovão Colombo habitou na Ilha da Madeira. Estudo histórico". S.d.
Cx. 3, doc. 9: Um conjunto intitulado "Notícia em castelhano, de Agostinho de Ornellas, relativa à janella da casa de Colombo". S.d.
Cx. 3, doc. 10: Apontamentos em que se defende que Christóvão Colombo habitou a ilha da Madeira antes do ano de 1494. S.d.
Cx. 3, doc. 11: Um conjunto intitulado "A era inscripcional da casa memorada como da habitação de Colombo na ilha da Madeira". S.d.
Cx. 3, doc. 12: Um conjunto intitulado "A casa em que Cristovão Colombo habitou na Ilha da Madeira. (Rectificação)". S.d.
Cx. 3, doc. 13: Um conjunto intitulado "A casa em que Christovão Colombo habitou na Ilha da Madeira. (Aditamento ao estudo histórico)".
Cx. 3, doc. 14: Um artigo sobre Cristóvão Colombo, s. l., s. d.], tendo em anexo três folhas repetidas.
Cx. 3, doc. 15: Um artigo intitulado "A Casa em que Christobão Colombo habitou na ilha da Madeira (Estudo histórico)", por Álvaro Rodrigues de Azevedo. 1877, s.l.
Cx. 3, doc. 16: Um artigo intitulado "Colombo viveu no Funchal, na casa do Esmeraldo, Maravilha do século XV de que resta apenas a memória de uma estampa", A Noite, Lisboa, 27.03.1939.
Cx. 3, doc. 17: Um artigo intitulado "A casa de Colombo", Heraldo da Madeira, Funchal, 09.04.1913.
Cx. 3, doc. 18: Um artigo intitulado "A casa de Colombo", Heraldo da Madeira, Funchal, 10.04.1913, por V. de M.
Cx. 3, doc. 19: Um artigo intitulado "Estudos Históricos. Cristovam Colombo e a Ilha da Madeira - A Casa de João Esmeraldo. A notável Conferência do Dr. Cayola Zagallo", Diário de Notícias, Funchal, 14.05.1945.
Cx. 3, doc. 20: Um artigo intitulado "No Liceu de Jaime Moniz o dr. Manuel Cayolla Zagallo profere uma magistral lição sobre: Cristovam Colombo e a Ilha da Madeira - A Casa de João Esmeraldo", O Jornal, Funchal, 12.05.1945.
Contém recortes de provas tipográficas de notícias (frequentemente truncadas), submetidas à apreciação da Comissão de Censura previamente à respetiva publicação no jornal. Cada folha apresenta datação manuscrita correspondendo ao dia em que a censura foi aplicada. Apresenta ainda, na generalidade, o carimbo da redação do jornal O Século e o carimbo de “Visado pela Comissão de Censura”.
Entre os temas recorrentemente censurados podem ser destacados os seguintes:
- Questões de saúde: epidemias "Epidemia" (5/10)
- Doenças de membros do governo ou ex-membros do governo: "Na Madeira [...] foi acometido dum ataque de angina "pectoris" o [...] antigo ministro da guerra e parlamentar" (9/10)
-Ausências da capital de altas patentes militares: "Durante a ausência do senhor general Domingos de Oliveira, que vai gozar a sua licença, assumirá as funções de governador militar de Lisboa o senhor coronel tirocinado Daniel de Sousa" (16/10)
- Críticas a imposições do estado à população: "O Pé descalço" [crítica à obrigatoriedade do uso de sapatos em Lisboa] (5/10)
- Tráfico de droga "Os estupefacientes" (13/10)
- Notícias sobre presos políticos ou eventuais situações de instabilidade nacionais e internacionais: "O regresso de deportados políticos" (2/10), "De Ovar vieram mandados de captura contra o reverendo Leonardo-Costa desta cidade" (4/10), "Patrulha alvejada a tiro" (8(10), "Um atentado dinamitista" (12/10), "Deportados políticos" (12/10), "Detonação misteriosa" (19/10), "Na Argentina-Atentado dinamitista" (20/10), "Presos" (20/10).
- Apelos à violência: "A hora é mais para actuar do que para palavras" (4/10).
- Publicidade a actividades de carácter astrológico "Um famoso astrólogo faz uma oferta notável" (7/10).
- Questões ultramarinas, instabilidade nas colónias portuguesas e estrangeiras: "Governo da Índia [...] A Índia está atravessando de há dois anos a esta parte um período de estagnação [...]" (18/10) "Uma insubordinação em Luanda" (10/10) (11/10), "Explosão de uma bomba num comboio, na Índia-Britânica" (12/10).
- Administração regional e o ensino, desorganização escolar: "As razões a favor da manutenção do Liceu Central da Guarda, entre as quais se conta a dos tributos directos distritais de 12: 548 811$ 45 anualmente" (12/10), "Pela instrução. O liceu de Setúbal" (18/10), "Os interesses de Portalegre [...] pedido que seja mantido como central o liceu Mouzinho da Silveira" (1/10), "A barafunda dos liceus" (10/10) (11/10).
- Situações de ditadura ou de instabilidade em países estrangeiros : " A ditadura espanhola. A estrela de Primo de Rivera declina?" (2/10); "Desmentem-se oficialmente os boatos sobre a próxima retirada de Primo de Rivera" (4/10)
- Manifestações de crítica à situação política vigente "O Grémio dos Combatentes pela República não toma parte nos festejos [do aniversário da implantação da República]" (2/10)
- Dívidas, não saldadas, de privados para como o estado português "Onde param?!" [milhares de contos devidos ao estado] (3/10) (4/10). Situações pouco claras de dívidas para com o estado português: "Será verdade? Tudo é possível neste país, mesmo ver escapar pela malha os grandes caloteiros do estado [...]" (8/10)
- Dívidas contraídas pelo estado português no estrangeiro: "O empréstimo" (3/10)
- Reuniões de partidos políticos ou outras não autorizadas. Manifestações: "Reúne hoje à noite na sua sede [...] o directório do Partido Republicano Português (9/10)", "Reunidos sem licença" (15/10), "Um grupo de manifestantes foi disperso nas ruas do Bairro Alto, tendo sido preso dois deles" (15/10) "“Os manifestantes aclamando o senhor doutor Magalhães Lima em frente da casa onde reside este propagandista republicano” (15/10).
-Situações de greve nacionais e internacionais: "Uma greve" (12/10), "A greve nos portos australianos" (14/10)
- Movimentações de tropas: "Com destino a Lisboa seguiu hoje [...] uma força de 60 praças caçadores" (12/10)
- Encerramento de redacções de jornais e prisão dos seus redactores: "«O Povo» foi encerrado e presos os seus redactores" (16/10). Apreensão de livros: "Livros apreendidos" (18/10). Prisão de jornalistas "Jornalistas presos" (19/10).
Contém recortes de provas tipográficas de notícias, submetidas à apreciação da Comissão de Censura previamente à respetiva publicação no jornal. Cada folha apresenta, na maior parte dos casos, datação manuscrita correspondendo ao dia em que a censura foi aplicada. Apresenta ainda, na generalidade, o carimbo do Serviço de Censura da Redação do jornal O Século e o carimbo de "Visado pela Comissão de Censura".
Entre os temas censurados, podem ser destacados os seguintes:
- Crise económica: "Em Samora Correia a crise está tomando proporções assustadoras [...] "É aflitiva a situação em Raiva" (13/9), "Vencimentos em atraso [...] Os professores do concelho de Mértola ainda não receberam as gratificações pelos serviços de desdobramento referentes aos meses de Dezembro, Janeiro e Fevereiro" (16/9), "A crise de trabalho neste concelho [Alenquer] está tomando um aspeto apavorante" (20/9), "Vencimentos em atraso" (24/9)
- Desvalorização da moeda: "A queda da libra e a sua repercussão no nosso meio financeiro" (26/9), (27/9), (29/9)
- Administração municipal: "Reforma administrativa. Pretende-se que alguns lugares de Arazede passem para Cantanhede" (13/9)
- Situações de miséria social: "Uma multidão de homens e mulheres dos campos em Serpa pretendeu invadir o município pedindo pão e trabalho" (3/9)
- Agitação laboral: "Por suspeita de que em várias associações de classe marítima realizaram reuniões preparatórias de uma greve" (5/9), "Foram presas 12 leiteiras de Modivas [...] que não quiseram acatar as novas posturas municipais" (9/9)
- Situações ou potenciais situações, nacionais e internacionais, de instabilidade política, institucional, social ou outra: "Aos generais já presos em Espanha, juntar-se-ão outros colaboradores de Primo de Rivera, tendo o senhor Galarza declarado que outras detenções sensacionais se farão" (3/9), "A república espanhola. A Federação dos Sindicatos Únicos de Barcelona, no manifesto em que recomenda o regresso ao trabalho, fala duma próxima ação sindical revolucionária" (7/9), "Explosão de uma bomba" (19/9), "Os bombistas" (11/9), "Declarações de greve. Londres" (17/9), "Achado de três bombas" (29/9)
- Críticas ao modo de funcionamento da administração pública "A moral acima de tudo" (17/9), (18/9)
- Promoções, nomeações e demissões, reintegrações, mudanças de ministérios, deslocações dos membros do governo e outras entidades, visita de personalidades estrangeiras: "Consta-nos que aceitou a pasta da guerra o senhor tenente-coronel João Luís de Moura, governador civil de Lisboa" (1/9), "Embora tenha corrido que o governo de Angola será confiado ao senhor brigadeiro João de Almeida, nada está assente quanto ao provimento daquele cargo" (10/9), "O Século em Vila Real: Pediu a demissão do cargo de governador civil do distrito o senhor Ferreira Esteves. Indigitou-se para o substituir o senhor Montalvão Machado" (14/9), "Segundo consta o senhor ministro das colónias vai a Paris no próximo mês de Outubro" (15/9)
- Fotografias de entidades da época e outras (1/9), (5/9), (11/9), (21/9), (22/9), (29/9)
- Reuniões de membros do governo e outras entidades: "Ontem o senhor ministro do interior esteve no palácio de Belém, conferenciando demoradamente com o senhor presidente da república"" (4/9) "Ontem o senhor presidente da república recebeu em audiência particular os senhores brigadeiros Lacerda Machado, Gomes de Sousa e Amílcar Pinto [...]" (5/9)
- Censura de espetáculos: "Visto não ter sido ontem permitido [...] o espetáculo do Coliseu com a fantasia "Viva Portugal" (25/9)
- Oposição e revolta contra a ditadura. Presos políticos: "Oficiais presos" (1/9), "Os jornais espanhóis fazem previsões sobre a situação política em Portugal" (1/9) (2/9) "os aviadores refugiados em Espanha" (2/9), "A última revolução" (2/9), "Em Espanha o espião Justino Ferreira, um dos revoltosos conseguiu fugir atingindo Badajoz" (3/9), "O contra-almirante Mendes Cabeçadas foi ontem detido e levado para o quartel do Carmo, onde o general Farinha Beirão o pôs em liberdade" (6/9), "Os monárquicos conseguiram entrar na Misericórdia de Vila Nova de Foz Côa" (20/9), "Outro caminho" (22/9)
Por último, refira-se a censura de notícias de crimes.
Contém recortes de provas tipográficas de notícias (frequentemente truncadas), submetidas à apreciação da Comissão de Censura previamente à respetiva publicação no jornal. Cada folha apresenta, na maior parte dos casos, datação manuscrita correspondendo ao dia em que a censura foi aplicada e, por vezes, outras notas (por exemplo, "Sem efeito os cortes", ou "Continua suspenso o artigo"); apresenta ainda, na generalidade, o carimbo do Serviço de Censura da Redação do jornal O Século e o carimbo de "Visado pela Comissão de Censura".
Entre os temas recorrentemente censurados, podem ser destacados os seguintes:
- Questões ultramarinas: Companhia de Moçambique (18/06); "O regime monetário de Angola: uma representação dos organismos económicos da província" (23/06); "A obra da traição" - questão do porto da Beira (25/06, 26/06, 27/06, 28/06).
- Questões económicas e financeiras: finanças públicas - artigo de Brito Camacho com o título "Despesas públicas" (16/06, 17/06, 18/06, 19/06, 20/06, 21/06); "Comércio e indústria: a questão sacarina da Madeira" (19/06, 20/06, 21/06); "Velha questão: os aguardenteiros da Madeira" (23/06, 24/06, 25/06, 26/06, 27/06, 28/06, 29/06, 30/06).
- Questões de ensino: "Faculdade de Direito" (10/06); "Greve dos estudantes" (12/06); "A admissão aos liceus" (15/06).
- Ativismo político e repressão: "Em defesa da lei do Registo Civil" (01/06); notícias de presos e deportados políticos (01/06, 06/06, 07/06, 11/06, 16/06, 17/06, 20/06, 22/06, 24/06, 27/06, 29/06) - com referências a, entre outros, Simões Torres, Avelino Ribeiro, Guilherme Canas, José António David, José Tavares de Almeida, José Henriques "Zé do Zambujal", Gambeta das Neves, coronel Freiria, tenente João Boavida, capitão Velez Faria, tenente Ferreira Dinis, capitão-tenente Aragão e Melo, tenente Maia Rebelo, Dr. Pestana Júnior, Dr. Rocha Dinis, Dr. José Domingues dos Santos, Virgílio Marinha de Campos; destaque para o artigo "Ordem pública: as prisões de anteontem" (06/06); "Imprensa" - notícias de suspensão da publicação dos jornais O Povo da Maia (09/06), A Gazeta de Espinho (09/06), O Rebate (30/06), e nova comissão de censura à imprensa, em Braga (13/06); reuniões do Diretório do PRN - Partido Republicano Nacionalista - (28/06) e da Liga da Mocidade Socialista (27/06, 29/06); notícias do falecimento de Álvaro de Castro e artigo sobre a sua vida (30/06).
- Aparelho de Estado, autoridades e corpos administrativos: reorganização dos serviços do Exército - "Vai acabar o PAM [Parque Automóvel Militar], estando o respetivo diretor, Sr. tenente-coronel Carvalho Teixeira, a elaborar as bases para o seu arrendamento”"(01/06), notícia da reinstalação do regimento de Artilharia 2 na Figueira da Foz (05/06, 06/06); exoneração e nomeação de detentores de cargos públicos (02/06, 03/06, 05/06, 06/06, 08/06, 17/06, 19/06, 27/06, 29/06, 30/06); "Ordem pública" - sobre os deveres do corpo da PSP, Polícia de Segurança Pública (05/06); protestos relacionados com o "desconto de salvação pública" aos militares reformados (07/06, 08/06); "Divisão administrativa" do território (15/06); "As comarcas extintas" (29/06).
- Política internacional e notícias do estrangeiro: "A guerra na China: Chang Tso-Lin morre?" (06/06); "Na Argentina: ainda os recentes atentados dinamitistas em Buenos Aires", no consulado de Itália (06/06); "Em Berlim: manifestações anti-italianas?" (07/06); "Atentado de Berlim: é considerado como um protesto comunista contra o julgamento de Milão" (08/06); "No Japão: um atentado frustrado contra o general Yamanashi" (10/06); "Guerra na China: várias bombas lançadas em Mukden [Shenyang] espalham o terror entre a população" (12/06); "Na Argentina: outro atentado contra um cônsul italiano" (12/06).
Por último, refira-se a censura de anúncios publicitários (por exemplo, do livro "O controle de Genebra", de Alves Reis), de notícias de crimes e outros problemas de ordem pública.
Recortes dos jornais "Diário de Noticias", "Record", "Diário Popular", "A bola", "Mundo desportivo", "Diário de Lisboa", "Notícias desportivas", "Época", produzidos no âmbito dos Jogos da XX Olimpíada. Contém os seguintes títulos: "Lista dos vencedores", "Natação é vedeta", "Shane Gould e Mark Spitz os meninos de ouro", "A «loucura» da natação... e os recordes caem ainda nas eliminatórias!", "Assim começou... A beleza das cores na cerimónia de abertura", "Presença de Portugal. Sim, nós comparecemos... mas como provar isso?", " Dez mil pessoas em delírio perante uma jovem de 17 anos - a ginasta soviética Olga Korbut", " Em Munique, começa hoje a natação. A piscina vai ser de americanos e australianos", "Mensagem de Paulo VI", "O segundo dia dos Jogos Olímpicos. Nove medalhas de ouro serão disputadas hoje", "A ginástica feminina ao mais alto nível", "«A bola» em Munique. Ganhar «À Agostinho» a entrada na Aldeia Olímpica", "Os portugueses nos Jogos Olímpicos. Tudo como dantes, tudo como se esperava", "Munique na hora Olímpica, esplendor e perfeição na cerimónia inaugural", "Um sueco (tiro) ganhou a primeira medalha de ouro", "Em viagem de 210000 Km. Dois jovens canadianos procuram o «ideal Olímpico» por 85 países", "O ideal Olímpico encontra-se doente", "A expulsão da Rodésia dos Jogos Olímpicos", "Mais uma vitória dos países africanos", "Segue amanhã para a Alemanha a quase totalidade da missão portuguesa", "Silêncio dos delegados dos países da África na reunião de ontem do C.O.I.", "Nas sua memórias Avery Brundage pede a abolição dos Jogos de Inverno", "A boicotagem dos jogos olímpicos por países africanos", "Como protesto contra a participação da Rodésia os atletas negros africanos ameaçam boicotar os Jogos Olímpicos", "Carta de Brandt sobre a questão da Rodésia nos Jogos Olímpicos", "Jogos Olímpicos de Munique. O desporto não pode depender de considerações políticas - afirmou num discurso notável o presidente da Alemanha Federal", "Munique na hora dos jogos Kolossal! Wundervoll! - Quando a beleza se harmoniza com a tecnologia", "Os Jogos Olímpicos no seu berço. Religião os trouxe, religião os derrubou", " A mensagem do presidente da República Federal Alemã - os XX Jogos Olímpicos serão uma contribuição para a paz no Mundo", "Os mínimos para os Jogos Olímpicos", "Alemanha na «véspera» dos Jogos Olímpicos. Uma «nova geração» de caminhos-de-ferro ou o comboio anunciado como «transporte do futuro»", "Trégua Olímpica na propaganda política", "Archote olímpico à prova de furacão", "Da Alemanha para os televisores do mundo inteiro. Quatro satélites sobre três oceanos farão chegar a um bilião de pessoas os Jogos Olímpicos-72, em Munique", "Festival finlandês e desforra americana", "Atletismo - O desporto das grandes emoções. Quando os nórdicos choram como se fossem latinos", "Um português na maratona. Aldegalega (que ficou em 41.º lugar) não teve «falta de pernas» - mas dores de estômago", "Triste adeus ao Sr. Brundage", "Os campeões de Munique", "Confiança na juventude", "O adeus a Munique", "Requiem pelos Jogos Olímpicos", "Olimpíadas: Dezasseis dias electrizantes", "Quando Pompidou é «doping» para os atletas franceses", "A atleta mais idosa dos Jogos Olímpicos. Tem 70 anos e obteve agora a melhor classificação de sempre!", "Hussein foi o único dirigente Árabe a criticar o atentado", "As olimpíadas da morte. «Um rude golpe para a Alemanha» - Diz o Governo de Bona", "Mais um escândalo em Munique. Banidos para sempre. Os atletas americanos que foram vaiados pelo público por terem desrespeitado a sua bandeira não poderão participar mais em jogos olímpicos", "A tragédia nos Jogos Olímpicos", "Enquanto os Jogos Olímpicos prosseguem os tiros de Munique ecoam pelo mundo inteiro", "Os Jogos Olímpicos do luto. Munique que era azul, agora tingida de sangue".
Recortes dos jornais "O Século", "Sporting", "Mundo Desportivo", "Diário de Noticias", "Record", produzidos no âmbito dos Jogos da XVIII Olimpíada. Contém os seguintes títulos: "Um oportuno esclarecimento da Direcção geral dos Desportos", "Remo. As Regatas de selecção no Mondego", "A Federação organiza amanhã um interessante "torneio de preparação" com os melhores valores nacionais", "Portugal rumo a tóquio. Sou partidário da ausência do Judo nos Jogos Olímpicos", "O problema da preparação Olímpica e a evolução de forma dos portugueses", "Regata de «Dragões» com vista aos Jogos Olímpicos", "Só falta resolver o problema das deslocações dos cavalos", "Hoje: Encerramento dos Jogos Olímpicos", "Um só conjunto representará Portugal em Tóquio", "A equipa Olímpica de Portugal é composta por 15 atletas", "Atletismo, os seleccionados pré-olímpicos partem amanhã para a Alemanha", "Natação, Bessone Basto e Vitor da Fonseca fizeram os tempos para Tóquio", "Vela, Natação, Atletismo, tiro a chumbo e tiro à bala modalidades certas em Tóquio", "Seria bom termos agora o dobro dos problemas a resolver quanto a selecções para Tóquio", "Venci o torneio de selecção de «finn» sem ganhar uma regata com o meu barco", "O caso da natação. Porquê só agora a sete semanas dos jogos?", "Presença portuguesa em Tóquio. Adiada para dia 10 a reunião decisiva do COP", "Um atirador português nos Jogos de Tóquio. Sensacionais revelações do eng. Cayola Carpinteiro", "A poucos meses dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Dos ginástas Japoneses aos sensacionais Henry Carr, Fred Hansen e Tien-Cháo - Um mundo de perspectivas", "Tóquio prepara-se para as olimpíadas de 1964", "Candidatos a campeões olímpicos", "Escândalo. A equipa olímpica russa de pólo.aquático para os Jogos de Tóquio presa por contrabando", "Esbela da Fonseca ínica atleta em condições", "Danek, Pedersen e Thun três lançadores europeus ameaçam sériamente o poderio dos americanos", "O Japão é o país com mais atletas inscritos (400)", "Os espectadores das Olimpíadas de Tóquio", "Amanhã, em Tóquio oito mil atletas darão começo aos 18º Jogos Olímpicos", "Jogos Olímpicos, Inauguração e primeiros resultados", "Poucas as possibilidades do judoca Fernando Costa Matos se o primeiro na sua série", "Três atletas de sonho e três «records» do mundo, "Sayonara Japão", "O hipismo português teve representação à altura das suas tradições e da actual cotação internacional", "A lição de Tóquio será compreendida em Portugal? Oxalá que sim!", "Os ensinamentos de Tóquio. A formação olímpica tem de começar na escola", "O Boxe Olímpico marcou a decadência dos americanos", " Portugal Informou a Comissão Organizadora dos Jogos de Tóquio que participará em oito modalidades", "Pela primeira vez na história, um atleta norte-americano venceu a prova olímpica de 10000 metros. William Mills bateu o «record» olímpico de Bolotnikov, "Jogos Olímpicos apreciação final", "Boa classificação do Major Duarte Silva em Tóquio", "A representação do tiro nos J.O. A federação ignorou lamentavelmente a chamada «verdade dos números»...", "A presença do oficial técnico é condição fundamental para o êxito da nossa representação", "A representação de velejadores é a mais numerosa e naturalmente a mais ocnfiante", "Rumo ao Japão a representação de Portugal nos Jogos Olímpicos de Tóquio, composta por 7 dirigentes e 19 atletas", "Inaugurados, em Tóquio, os Jogos Olímpicos, Batido o primeiro Record. Noventa e quatro nações representadas, 5500 atletas e 3000 dirigentes", "Os olímpicos portugueses", "Pediu asilo aos Estados Unidos um atleta Húngaro que participou nos Jogos de Tóquio", entre outros.
Livro Copiador de Correspondência Expedida pela Sociedade Farmacêutica Lusitana, de 15 de julho de 1877 a 14 de junho de 1878, organizado cronologicamente. Inclui índice da correspondência expedida no ano económico de 1877 a 1878, contendo cópias manuscritas de correspondência sobre diversos assuntos, nomeadamente sobre parecer sobre o Regimento do Preço dos Medicamentos, preparações para a comemoração do aniversário da Sociedade, proibição de venda de águas minerais em estabelecimentos não dirigidos por farmacêuticos, eleição de Corpos Gerentes e Comissões, obras no edifício, votos de sentimento pelo falecimento dos sócios António de Sousa Dias e de Lázaro Joaquim de Sousa Pereira, votos de louvor por serviços prestados à Sociedade, comprovativo de prática farmacêutica, queixas sobre abusos das autoridades, empréstimo de salas a outras associações, venda ilegal de medicamentos em mercearias, análises de órgãos, gordura e papel, admissão e demissão de sócios, envio de diplomas, cópias do estatuto e jornais aos sócios, pareceres das Comissões, fórmula da mistura salina composta, pagamento de quotas, nomeação de Luiz Góngora, José Cases y Montserrat e de Augusto de Oliveira Abreu para sócios honorários, divisão em farmacêuticos de primeira e segunda classe, pagamento de licenças e selos por farmácias e farmacêuticos, farmacopeia portuguesa, projeto de lei de saúde relativa ao exercício farmacêutico.
Entre os destinatários encontram-se Academia de Sciencias Medicas da Catalunha, Academia Medico-pharmaceutica de Barcelona, Agostinho Vicente Lourenço, Aleixo Tavares, Alfredo da Silva Machado, António Augusto de Aguiar, António Augusto Félix Ferreira, António Gomes Roberto, António Joaquim Rosado e Silva, António Vaz Teixeira, Associação dos Melhoramentos das Classes Laboriosas, Augusto de Oliveira Abreu, Augusto de Simões Abreu, Carlos Augusto May Figueira, Claudino José Vicente Leirão, Comissão da Farmacopeia Portuguesa, Comissão dos festejos de 24 de junho da Rua dos Calafates, Companhia Comercial Farmacêutica do Porto, Domingos António Pita Simões, Elisiário Augusto Lindsay, Emile Gilbert, Ernesto de Santana da Cunha Castello Branco, Estanislas Andreu Verro, Ezequiel Augusto Barata Taborda, Francisco Fortunato de Assis, Francisco José da Cunha Viana, H. Verhasselt, Henrique Maurício Jorge de Lima, Instituto Geral de Agricultura, Izidoro da Costa Azevedo, Jerónimo Joaquim da Silva Guimarães, João Baptista Barbosa Gomes Osório, João de Jesus Pires, João Francisco Delicioso, João José de Sousa Dias, João José de Sousa Telles, João Tomás da Silva Pinto, Joaquim Baptista Lemos, Joaquim José Alves, Joaquim Rodrigues Pereira da Silva, Joaquim Simões Serra, Joaquim Urbano da Veiga, José Alberto Marques Silva, José Augusto da Silva Gameiro, José Bento Coelho de Jesus, José Cases y Montserrat, José Correia da Costa Júnior, José de Freitas e Oliveira, José Dionísio Correia, José Gomes de Matos, José Januário da Silveira e Costa, José Mendes de Assunção, José Mendes Jara, José Pereira Rodrigues, José Ribeiro Guimarães Drack, José Tedeschi, José Tomás de Sousa Martins, Júlio Carlos Gonçalves, Luiz Góngora, Manuel Francisco do Amaral, Manuel Matos Viegas, Manuel Vicente de Jesus, Maria José Cruz de Oliveira e Silva, Mary Fary Ferreira, Miguel José de Sousa Ferreira, Pedro José da Silva, Policarpo dos Reis Cavalheiro, Procurador Régio, Real Associação Central de Agricultura Portuguesa, Tomás de Aquino Alves, Veríssimo Gomes Ferreira Lobo.
Livro Copiador de Correspondência Expedida pela Sociedade Farmacêutica Lusitana, de 5 de julho de 1878 a 9 de junho de 1879, organizado cronologicamente. Inclui índice da correspondência expedida no ano económico de 1878 a 1879, contendo cópias manuscritas de correspondência sobre diversos assuntos, nomeadamente sobre pagamento de quotas, eleição de Corpos Gerente e Comissões, fusão das sociedades médicas El Laboratorio e La Academia em Academia y Laboratorio de Ciencias Médicas de Cataluña, pareceres das Comissões, envio de jornais, diplomas e cópias do estatuto aos sócios, análise a um pó formado de subnitrato de mismudo e magnésia calcinada, a um arotato de mismudo, alimentos, órgãos, chicharos, farinha americana, medicamentos, bebidas alcoólicas, aferição de pesos e medidas, oferta da obra Tratado de Pharmacia Operatório por Federico Prats Grau e da Pharmacopea Lusitana e Pharmacopea Lisbonense por João Lourenço Monteiro, apresentação de contas de gerência, admissão e demissão de sócios, entrega do diploma de presidente honorário a José Dionísio Correia, projeto de criação da biblioteca da farmácia portuguesa, doações à biblioteca e arquivo da Sociedade, exercício ilegal de farmácia, relação de obras, diplomas e objetos doadas à Sociedade, plano de reforma da medicina legal, donativo para aquisição de livros, projeto de reforma do ensino farmacêutico, permuta de obras entre sociedades, catálogo de obras existentes na biblioteca, votos de pesar.
Entre os destinatários encontram-se Academia y Laboratorio de Ciencias Medicas da Cataluña, Adriano Ernesto Hokt Bandeira, Alberto Mendes Lima, Alfandega de Lisboa, Alfredo da Silva Machado, António Vaz Teixeira, António Augusto da Silva Pratas, António Augusto Félix Ferreira, António Gomes Roberto, António Joaquim Pinto, António Maria Mendes Grajera, António Mendes de Mattos, António Vaz Teixeira, Associação Central de Agricultura Portuguesa, Augusto de Oliveira Abreu, Augusto de Simões Abreu Augusto Ribeiro dos Santos Viegas, Bento Casimiro Feijó, Câmara Municipal de Belém, Carlos Augusto Lopes, Carlos de Almeida Ferreira, Domingos da Silva, École Polythechnique Fédérale de Zurich, Emílio da Cruz Figueiredo, Escola Médico-cirúrgica de Lisboa, Federico Frats Grau, Federico Gomez de la Mata, Francisco Fortunato Romeu, Francisco José de Oliveira, Francisco Xavier Rodrigues, Frederico José da Silva Nobreza, Izidoro da Costa Azevedo, João Agostinho Ferreira Chaves, João de Assunção Ferreira Veiga, João de Deus e Silva, João de Jesus Pires, João Francisco Delicioso, João José de Sousa Telles, João Lourenço Monteiro, João Tomás da Silva Pinto, Joaquim de Santana Machado Figueiras, Joaquim José Alves, Joaquim Pascoal de Faria, Joaquim Simões Serra, Joaquim Urbano da Veiga, José António de Oliveira, José Augusto da Costa, José Augusto da Silva Gameiro, José Bento Coelho de Jesus, José Dionísio Correia, José Ferreira Rodrigues, José Gabriel de Sousa e Silva, José Gomes de Matos, José Joaquim Brochado Caldas, José Joaquim da Rocha Júnior, José Mendes de Assunção, José Mendes de Matos, José Mendes Jara, José Pereira Rodrigues, José Raimundo Alves Sobral, José Ribeiro Guimarães Drack, José Silvério Rodrigues Cardoso, José Tedeschi, José Tomás de Sousa Martins, Júlio Carlos Gonçalves, Manuel Cláudio de Assunção, Manuel Vicente de Jesus, Miguel José de Sousa Ferreira, Ministério do Reino, Misericórdia de Lamego, Pedro Maria de Sousa, Procurador Régio, Sociedade das Sciencias Medicas de Lisboa, Tomás de Aquino Alves, Universidade de Coimbra, Veríssimo Gomes Ferreira Lobo.
Livro Copiador de Correspondência Expedida pela Sociedade Farmacêutica Lusitana, de 10 de julho de 1879 a 30 de junho de 1880, organizado cronologicamente. Inclui índice da correspondência expedida no ano económico de 1879 a 1880, contendo cópias manuscritas de correspondência sobre diversos assuntos, nomeadamente sobre admissão e demissão de sócios, pagamento de quotas, envio de diplomas, jornais e cópia de estatuto aos sócios, eleição de Corpos Gerentes e Comissões, pareceres das Comissões, análises de órgão, líquidos, pílulas e de alimentos, subscrição para o Congresso Internacional de Geografia Comercial, cedência do laboratório para realização de análises, doações à biblioteca e arquivo da Sociedade, esclarecimento de dúvidas de sócios, nomeação de Miguel Ventura da Silva Pinto, João Francisco Delicioso, José Bento Coelho de Jesus, João de Jesus Pires e de Carlos von Bonhorst para sócios honorários e de Eduardo Júlio Janvrot para sócio benemérito, colaboração com a Faculdade de Filosofia da Universidade de Coimbra em homenagem a Félix de Avelar Brotero, oferta de exemplares do Regimento do Preço dos Medicamentos pelo Governo Civil de Lisboa, esclarecimentos e exemplos relativos ao Regimento, envio de representação à Câmara dos Deputados relativa ao selo de licenças, considerações sobre o auxílio do governo para publicação do jornal, celebrações do tricentenário de Camões, trasladação das ossadas de Vasco da Gama e Luís Vaz de Camões, conta da receita e despesa com a publicação do jornal, relação das corporações e indivíduos que receberam o jornal gratuitamente, receita de infuso de cato macerado.
Entre os destinatários encontram-se Alfredo da Silva Machado, António Augusto Félix Ferreira, António Barata de Figueiredo Taborda, António Gomes Duque, António Gomes Roberto, António Joaquim Pinto, António José Martins Pereira, António José Pimentel, António Nobre Correia de Brito, António Sátiro Xavier de Castro, Augusto de Oliveira Abreu, Augusto Ribeiro dos Santos Viegas, Bairro Central de Lisboa, Bernardo Pereira Maia, Carlos von Bonhorst, Charles Louis Creteur, Claudino José Vicente Leitão, Comissão da Imprensa para a celebração do bicentenário de Camões, Comissão de reforma do regimento dos preços dos medicamentos, Congresso de Geografia Comercial, Daniel Filipe dos Santos, Meyer, Domingos António Pita Simões, Duarte Pereira Dias Ribeiro, Eduardo Coelho, Eduardo Júlio Janvrot, Emília Carolina de Pádua Leal, Ezequiel Augusto Barata Taborda, Francisco António Alonso de Puga, Francisco António de Goes, Francisco das Dores Magalhães, Francisco de Castro Freire, Francisco Freire de Andrade, Francisco José de Oliveira Goes, Francisco Xavier Rodrigues, Governo Civil, Isidra Carolina dos Santos, Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, João Agostinho Ferreira Chaves, João Carlos Rodrigues da Costa, João de Deus Baptista, João de Jesus Pires, João Francisco Delicioso, João José de Sousa Telles, João Pires Coelho, João Tomás da Silva Pinto, Joaquim Baptista de Lemos, Joaquim de Santana Machado Figueiras, Joaquim José Alves, Joaquim Manuel Ferreira Chaves, Joaquim Simões Serra, Joaquim Urbano da Veiga, José Agostinho Ferreira Chaves, José António de Oliveira, José Augusto da Silva Gameiro, José Augusto Madeira de Andrade, José Bento Coelho de Jesus, José de Matos Casaca, José Dionísio Correia, José Gomes de Matos, José Joaquim Brochado Caldas, José Mendes de Assunção, José Mendes Jara, José Pereira Rodrigues, José Ribeiro Guimarães Drack, José Tedeschi, José Tomás de Sousa Martins, Júlio Augusto Henriques, Manuel Francisco do Amaral, Manuel Vicente de Jesus, Maria Taborda de Oliveira Abreu, Mariana Amália Maduro da Veiga, Miguel José de Sousa Ferreira, Miguel Ventura da Silva Pinto, Ministério do Reino, Nicolau Agostinho Baião Reynaud, Procurador Régio, Rodrigo Afonso Pequito, Silvério Alves da Silva, Tomás de Aquino Alves, Universidade de Coimbra, Van de Wacle, Veríssimo Gomes Ferreira Lobo.
Livro de Registo Geral das Sessões Comissão de Redação da Sociedade Farmacêutica Lusitana Nº 2, correspondente ao período de 3 de maio de 1853 a 5 de março de 1858. Livro manuscrito, organizado cronologicamente, com o registo de atas das sessões onde foram discutidos diversos assuntos nomeadamente sobre a instalação da Comissão de Redação, eleição dos cargos, questões relativas à impressão do jornal, escolha e organização das matérias segundo a estrutura do jornal (Farmácia (portuguesa e estrangeira), Química, Física, História Natural, Diversidades, Direito Farmacêutico Português, Saúde Pública, Peças Oficiais, História da Farmácia, Toxicologia, Expediente Farmacêutico, Revista dos Jornais e Abusos de Polícia Farmacêutica), correspondência recebida, regulamentação relativa à utilização e tradução de artigos, envio de circulares aos sócios, angariação de subscritores, distribuição de tarefas.
Para além da listagem de artigos a publicar no jornal foram abordados diversos temas nomeadamente águas potáveis da cidade do Porto, pureza do subazotato de bismuto, abusos da polícia farmacêutica, observações sobre a eterização pelo clorato de zinco, fórmulas extraídas do Anuário Terapêutico de Bouchardat, legislação farmacêutica, meio de purificar as águas, ácidos tartárico e racémico, projeto das escolas especiais de farmácia, fórmula de pastilhas de caracóis, fórmulas de tinta para penas de ferro, preparação do percloreto de ferro, pomada contra as afecções escrofulosas, análise química da Água Santa, exercício ilegal de farmácia, representação da Sociedade ao Governo, sinopse meteorológica, observação sobre a manita, tradição acerca da igasurina (novo alcaloide), programa do curso de matéria médica, formulário ou coleção de fórmulas citadas no regimento de 1854, farmácia e toxicologia, falsificações de sulfato de quinina, cianeto de potássio, colódio, óleos e gorduras, memória sobre o amendobi (Arachis Hypogea), necrologia de João Quintino de Avelar e João Ferreira da Silva e Oliveira, glicerina, regimento dos delegados do físico-mor de 16 de maio 1744, iodoreto de amido, modificação do aparelho de Woulf, moléstia das vinhas, óleo de fígado de bacalhau, preparação do algodão de colódio, estatutos da Universidade de Coimbra de 28 agosto 1772, ácido prússico, emprego do molibdato de amónio, análise químico legal do alegado envenenamento de José da Silva Ferreira Rino, reflexões sobre o Código Farmacêutico Lusitano, águas de Carenque, xarope de limões artificial, presença do níquel e de cobalto em algumas água ferruginosas, quadro da Sociedade, lista dos delegados, subdelegados e subscritores, fórmula de hidrolado volátil de mostrada, doces de farmácia, ópio indígena, conservação de sementes, glicerolados medicinais, digitalina e digital, águas minerais, tártaro emético, formulário da Sociedade, folheto com as propriedades rubefacientes do rabano rústico, caracteres distintivos de diversos sais, regimento de preços, emprego do permanganato de potassa, ácido arsenioso, licor de Fowler, amylena de Louis Figuier, pomada mercurial, estricnina, dosagem do ácido carbónico nas águas minerais, constituição das águas de Vichy, epidemia de febre amarela em Portugal em 1857. Contém informação de que, por diversas razões, não foram transcritas para o livro as atas das sessões que decorram entre 19 de novembro de 1855 até 21 de março 1857.
Nomes mencionados nas atas: Agostinho Albano da Silveira, Albano Abílio Andrade, António Augusto da Costa Simões, António Baptista Alves Leitão, Bernardino António Gomes, Caetano Maria Ferreira da Silva Beirão, Carlos Eugénio Correia, Carlos Ribeiro, Florêncio Peres Furtado Galvão, Francisco Fortunato de Assis, Francisco José da Cunha Viana, Henrique José de Sousa Telles, João Agostinho Ferreira Chaves, João de Loureiro, João de Sousa Pereira, João José de Sousa Telles, João José Pereira, João Luís Pipa, Joaquim José Alves, Joaquim José de Melo, Joaquim Nunes Barbosa, José Alexandre Rodrigues, José Dionísio Correia, José Joaquim da Silva Pereira Caldas, José Pereira de Azevedo, José Tedeschi, Júlio Máximo de Oliveira Pimentel, Lázaro Joaquim de Sousa Pereira, Lázaro Tavares Afonso e Cunha, Lourenço António Correia, Manuel Vicente de Jesus, Mariano Cirilo de Carvalho, Miguel Capistrano de Amorim, Pedro José da Silva, Pedro José Pinto, Pedro Manuel de Araújo, Sebastião Betâmio de Almeida, Tomás de Carvalho.
Livro Copiador de Correspondência Expedida pela Sociedade Farmacêutica Lusitana, de 8 de julho de 1891 a 22 de junho de 1892, organizado cronologicamente. Inclui índice da correspondência expedida no ano económico de 1891 a 1892, contendo cópias manuscritas de ofícios sobre diversos assuntos, nomeadamente sobre cunhagem de medalhas para sócios, admissão e demissão de sócios, condecoração de Agostinho Sisenando Marques com a Ordem de S. Tiago, morada da Sociedade Farmacêutica Lusitana na Rua do Benformoso n.º 157 1º andar em Lisboa, ofertas à biblioteca e arquivo, pagamento de medalhas e quotas, pareceres das Comissões, verificação de preços de medicamentos com o regimento, proibição de uso de medalhas da Sociedade por militares e outras que não pertençam ao uniforme ou à sua graduação, preços e tarifa a aplicar às especialidades farmacêuticas estrangeiras, eleição de Corpos Gerentes e Comissões, votos de sentimento pelo falecimento de Victor Carril Barbosa e João de Jesus Pires, projeto de reforma da pauta aduaneira, leis de saúde, envio de jornais e cópias do estatuto aos sócios, análises a água, colaboração com o Centro Farmacêutico Português, reunião sobre cooperativas farmacêuticas na farmácia Vasconcelos, importação de medicamentos secretos, nomeação de António Joaquim Ferreira da Silva para sócio honorário e de Agostinho Sisenando Marques para sócio benemérito, louvores por serviços prestados à Sociedade, exercício ilegal de farmácia, questões relativas a exames de farmácia, publicação de anúncios no jornal.
Entre os destinatários encontram-se Abel Augusto Proença, Achileu Augusto da Piedade, Agostinho Ferreira Chaves, Agostinho Sisenando Marques, Alfredo da Silva Machado, Antonino Alves Barata, António Augusto Proença, António Duarte Maneiras, António Duarte Silva, António Ferreira, António Gomes Duque, António Joaquim Ferreira da Silva, António Pedro Cardoso Alves de Azevedo, António Piloto, Associação dos Advogados - Lisboa, Associação Humanitária Camões - Lisboa, Augusto de Oliveira Abreu, Augusto Ignacio Sisenando, Augusto Ribeiro dos Santos Viegas, Bernardino Luís Machado Guimarães, Centro Farmacêutico Português, Conde do Restelo, Custódio José Rodrigues de Oliveira Guimarães, Direção Geral do Ultramar, Domingos Francisco da Silva Nogueira, Domingos Gomes da Silva Barbosa, Emílio Augusto de Faria Estácio, Emílio Agnello Ramos Rosa, Emílio Fragoso, Escola Médico-cirúrgica - Porto, Faculdade Medicina - Bahia, Feliciano Castilho de Almeida, Filipe Gomes Vieira, Francisco de Assis Aragão Araújo, Francisco José Malato, Francisco Vidigal da Costa Simas, Francisco Xavier de Paiva, Henrique Eduardo Nunes dos Santos, Hermenegildo Carril Barbosa, J. J. de Mesquita Pimentel, João de Matos Casaca, João Pais da Cunha Mamede, Joaquim Duarte Ferreira, Joaquim José Alves, Joaquim Urbano de Veiga, José Acúrcio Nunes Rego de Carvalho, José Augusto Pancada, José Augusto Piteira Falcão, José Bento Coelho de Jesus, José Ferreira da Silva, José Joaquim da Silva Pereira Caldas, José Joaquim Moreira, José Maria de Jesus Reia Campos, José Maria Pereira, José Pedro Estanislau da Silva, José Pereira da Machada, José Tedeschi, Laboratório Municipal do Porto, Luciano Cordeiro., Manuel dos Santos Costa, Manuel Ferreira da Cunha, Manuel Pinheiro Chagas, Manuel Pinto, Manuel Vicente Falcoeiras, Maria das Dores de Azevedo Pires, Mariano Cyrillo de Carvalho, Miguel José de Sousa Ferreira J. Irmão, Ministério da Guerra, Ministério da Marinha, Ministério das Obras Públicas, Ministério do Reino, Pedro Fernandes da Cunha, Próspero Ribeiro Chaves Meireles, S. P. Langley, Sebastião José Dantas, Silvério Botelho Moniz de Sequeira, Silvério Mendes Marques Couceiro, Silvestre Simões Ferreira, Sociedade das Ciências Médicas - Lisboa, Sociedade de Geografia - Lisboa, Thomaz Ribeiro, Veríssimo Gomes Ferreira Lobo.
Nomes referidos na correspondência que não constam da lista de destinatários: Elísio Fernandes das Neves Tavares, Francisco Júlio Tavares Magalhães, Joaquim Mendes Correia, José das Neves Pereira da Cruz, José Maria Soares Teixeira.
Livro Copiador de Correspondência Expedida pela Sociedade Farmacêutica Lusitana, de 6 de julho de 1890 a 26 de junho de 1891, organizado cronologicamente. Inclui índice da correspondência expedida no ano económico de 1890 a 1891, contendo cópias manuscritas de ofícios sobre diversos assuntos, nomeadamente sobre abusos do exercício legal de farmácia, pagamento de quotas, envio de diplomas, jornais e cópias do estatuto aos sócios, admissão e demissão de sócios, pareceres das Comissões, relação das farmácias e administradores do concelho de Montemor-o-Velho, nomeação de Henrique Maurício Jorge de Lima para sócio benemérito e de Isidoro da Fonseca Moura e Manuel Nepomuceno para sócios honorários, eleição de Corpos Gerentes e Comissões, votos de sentimento pelo falecimento de Francisco César Pereira, João Dinis Simões, Joaquim Baptista de Lemos e Ernesto de Santana da Cunha Castelo Branco, ofertas à biblioteca e arquivo da Sociedade, colaboração com o Centro Farmacêutico Português, representação para não aprovação do tratado Algo-Luso, reforma do estatuto da Sociedade, descontos ilegais em medicamentos, análises a substâncias medicinais, cloridrato de cocaína e sulfato de quinina, administração ilegal de farmácias, reforma do ensino farmacêutico, louvores pelos serviços prestados à Sociedade, reforma da pauta das alfândegas, homenagem a António da Silva Porto, livro de matrícula de aspirantes farmacêuticos, selo de licença dos farmacêuticos.
Entre os destinatários encontram-se Agostinho Ferreira Chaves, Agostinho Sisenando Marques, Albino António Freire de Andrade, Alfredo da Silva Machado, Antónia Cecília de Santana, Antonino Alves Barata, António Augusto da Costa Simões, António Augusto de Ascensão, António Correia de Figueiredo, António de Carvalho Pessoa, António Fernandes de Magalhães, António Joaquim de Sousa, António Joaquim Pinto, António José de Araújo, António José Pimentel, António Manuel Augusto Mendes, António Pedro Cardoso Alves de Azevedo, António Vieira de Almeida, Augustin Nicot, Augusto de Oliveira Abreu, Augusto Simões Abreu, Aureliano José Santos Viegas, Bento César Pereira, Bento Pereira Pedroso, Caetano Domingos Drolhe, Carlos Augusto Lopes, Carneiro Neves, Centro Farmacêutico Português, Comissão executiva da - grande subscrição nacional a favor da defesa do país, Custódio José Rodrigues de Oliveira Guimarães, Domingos Francisco da Silva Nogueira, Emídio da Silva Monteiro Macedo, Emídio Gonçalves de Azevedo, Emílio Augusto de Faria Estácio, Emílio Fragoso, Francisco Alves Vieira Júnior, Francisco de Assis Aragão Araújo, Francisco de Carvalho, Francisco José de Amorim, Francisco José Malato, Francisco Xavier de Paiva, Gaspar Simões Viana, Henrique António Gama, Henrique Maurício Jorge de Lima, Izidoro da Fonseca Moura, J. Burmeiter, João António Carretas, João António Pereira, João de Jesus Pires, João José da Costa, João José de Sousa Telles, João José Freire, Joaquim António de Almeida Rainha, Joaquim António Vaz Leirinha, Joaquim Duarte Ferreira, Joaquim José Alves, Joaquim José Caetano Castela, Joaquim Mendes Correia, Joaquim Simões Serra, José Alberto Marques Silva, José António de Oliveira, José Baptista, José Bento Coelho de Jesus, José Bernardo Birra, José Cardoso da Silva Guimarães, José Elísio Mendes Alves, José Ferreira da Silva, José Maria de Jesus Reya Campos, José Maria Pereira de Miranda, José Maria Soares Teixeira, José Mendes de Assunção, José Mendes Jara, José Pedro Estanislau da Silva, José Ribeiro Guimarães Drack, José Rodrigues Pereira, José Silvestre Ribeiro, José Tedeschi, José Tomás de Sousa Martins, Júlio de Sande Sacadura Botte, Luciano Cordeiro, Manuel Cordeiro Manso, Manuel dos Santos da Loura, Manuel Nepomoceno, Manuel Vicente de Jesus Abrantes, Maria da Glória Alves de Lemos, Mariano Cirilo de Carvalho, Matias da Silva Lopes, Miguel José de Sousa Ferreira, Pedro Fernandes da Cunha, Pedro Wenceslau de Brito Aranha, Prospero Ribeiro Chaves Meireles, Sebastião António Delrisco, Silvério Mendes Marques Couceiro, Silvestre Simões Ferreira, Sociedade de Geografia de Lisboa, Veríssimo Gomes Ferreira Lobo, Vicente José de Seiça, Virgínia Simões.
Desde muito cedo, todos os poderes centrais afirmaram, com ênfase especial, o seu exclusivo direito sobre as riquezas minerais. As "Ordenações da Fazenda", dadas por D. Manuel a 17 de Outubro de 1516, declaram no capítulo 237 — "Dos direitos Reais, que aos Reys pertencem haver em seus Reinos por direito Comum" —, que "Disserão as Leis Imperiais que Direito Real he […] argentaria, que significa veas de ouro ou prata ou qualquer outro metal, os quaes todo o homem em todo o lugar, com tanto que antes que o comece a cavar, de entrada pague a el-Rey […]"
D. João III fixou o imposto devido à Coroa em um quinto de toda a produção de metais e pedras preciosas que fossem introduzidas no circuito comercial. Uma medida paralela foi criada no século XVIII, com a imposição do pagamento de um quinto dos diamantes lançados no comércio. Contudo, quando aumentou a quantidade e o valor das riquezas minerais extraídas, a cobrança meramente alfandegária destes direitos começou a dar origem a inúmeras iniciativas de desvio e contrabando de ouro e pedras preciosas. Foi então promulgada uma Carta de Lei (11 de Fevereiro de 1719) que estabelecia, para protecção do "quinto do ouro que me pertenciam pela regalia e senhoriagem das mesmas Minas", uma rede de casas de fundição em todos os distritos mineiros do Brasil, onde forçosamente teria de dar entrada todo o ouro em barra, do qual, depois de fundido e contrastado, se haveria "de arrecadar o quinto que me pertence". Igual medida seria aplicada ao comércio dos diamantes pelo Alvará de 11 de Agosto de 1753, que concentrou na Coroa todo o comércio de "diamantes em bruto", cuja circulação, desde então, seria proibida, ficando as condições referentes à extracção e comércio dos diamantes em bruto expressas no texto do próprio contrato da Fazenda Real para a arrematação dos direitos da extracção dos diamantes. (Verifica-se que a Coroa permitiu a contratação a particulares dos direitos da extracção dos diamantes, o que não sucedeu relativamente ao ouro, cuja produção e circuitos desde logo ficaram sujeitos a forte controlo).
"Os contratos do Estado do Brasil" eram da autoria e vigilância do Conselho Ultramarino, o que não significava que, na realidade, fossem esses contratos a verdadeira disciplina das actividades contratadas, pois uma Lei de 21 de Abril de 1737 proibia expressamente que os provedores locais alterassem as primitivas condições dos "contratos do Brasil". Neste sentido, não surpreende que o Decreto de 12 de Julho de 1771, para obviar ao "escandaloso e excessivo extravio de diamantes" e grandes irregularidades administrativas, como "a grande desordem da ilimitada quantidade de negros alugados", determinasse que a extracção dos diamantes das minas dos Brasil deixasse de ser feita por contratos com particulares, os quais apresentavam despesas desmedidas, e passasse a correr por conta da Fazenda Real.
Este importante empreendimento era presidido pelo próprio inspector geral do Erário Régio, por três directores, em Lisboa, próximos, também, do Erário Régio (um dos directores era Joaquim Inácio da Cruz Sobral, tesoureiro-mor desta instituição), e por três administradores gerais no Arraial do Tijuco, comarca do Cerro do Frio, capitania de Minas Gerais. Os directores asseguravam a administração geral e ordinária de toda a produção diamantífera, devendo, periodicamente, apresentar orçamentos e resumos do estado financeiro da Real Extracção ao inspector geral do Erário Régio, “praticar com boa-fé o trato mercantil e a escrituração separada" e enviar as suas ordens à Administração Geral do Cerro do Frio.
Na exploração do Arraial do Tijuco, comarca do Cerro do Frio, seria conservado o então administrador geral, Caetano José de Sousa, devendo ser nomeados mais dois administradores gerais, para maior garantia das conferências e acertos dos importantes valores que nesse lugar eram extraídos. A conferência deveria ser efectuada pelos três administradores de quinze em quinze dias "na casa da Administração, onde os cofres estiverem, com a assistência de Francisco José Pinto de Mendonça, desembargador dos Agravos da Casa da Suplicação e, cumulativamente, intendente geral dos Diamantes. Vulgarmente, quando é referida a "Administração da Real Extracção dos Diamantes", a expressão tem o sentido de conjunto dos administradores gerais da exploração mineira, cujas actividades se situavam na comarca do Cerro do Frio, capitania de Minas Gerais, no Brasil.
A nova administração adquiriria os escravos e todo o equipamento de produção, propriedade dos antigos contratadores, excepto "as rossas em que se cultivavam mantimentos", deveria utilizar na sua escrituração contabilística o método das partidas dobradas e remeter balanços anuais para os três directores em Lisboa, os quais dariam as ordens necessárias para a melhor administração da Real Extracção dos Diamantes das Minas do Brasil. A Administração Geral tinha competências sobre o normal desenrolar das actividades extractivas, mas sobre matérias mais importantes, como, por exemplo, a do lavor das terras, ou seja, a expansão da mineração para novos terrenos, deveriam as mesmas ser apresentadas ao soberano pelo inspector geral do Erário Régio.
De notar que a actividade de extracção dos diamantes não foi regulamentada, nesta altura, unicamente pelo referido Decreto de 12 de Julho de 1771, pois, em Alvará de 23 de Maio de 1772, criando e regulamentando o ofício de "fiscal dos diamantes do Arrail do Tijuco", é citado "outro Alvará e Regimento dado em dous de Agosto de mil setecentos e setenta e hum; por Mim ordenado [...], determinando nos cinquenta e quatro capítulos que se comprehendem no dito Alvará [...] o estabelecimento do verdadeiro systema pelo qual se há-de reger". João Pedro Ribeiro não conseguiu ter acesso ao original deste "Regimento", referindo tão-só a sua "declaração". Nas primeiras instruções, enviadas ao administrador geral pela Direcção de Lisboa, a partir de 22 de Agosto de 1771, recomendava-se-lhe que limitasse a extracção dos diamantes à "quantidade [...] que seja bastante para cobrir a importância do preço anual de 144 contos de réis, e o hum por cento para a Obra Pia [...] não sendo por ora conveniente de procurar maior extracção, pela quantidade dos diamantes do Contrato que se acham nesta Cidade, os quais são superabundantes à saída que se presume haver no ano próximo futuro". Era-lhe também recomendado que tivesse todo o cuidado com as estratégias de especulação de milho e de mandioca, em que costumavam participar os últimos contratadores. Tudo o que fosse necessário para o serviço da mineração, deveria ser adquirido no Rio de Janeiro a procuradores dos "Directores da Administração de Lisboa". As despesas da administração das minas seriam cobertas pela quantia de quinhentos mil cruzados, que a Coroa disponibilizava, anualmente, para essa finalidade. Os diamantes eram carregados no Rio de Janeiro, numa nau de guerra que também "haveria de conduzir os Reais Quintos […] a esta Cidade", à ordem do inspector geral do Erário Régio, que ordenava a sua entrada na Casa da Moeda. A Administração Geral deveria, também, comunicar por "contas separadas" o custo de cada um dos géneros "por exemplo, o milho ou a farinha ou o feijão, com as suas respectivas conduções, ordenados dos Feitores, jornais dos negros alugados às pessoas empregadas no serviço da Administração; os das pessoas de fora; os ordenados dos Administradores; o custo das Ferrarias; os das Carpintarias e assim as mais despesas". Note-se que, com estas medidas, a Coroa não chamou a si a integridade do circuito dos diamantes, desde a extracão até à comercialização, pois a sua venda no Reino era feita mediante contrato, como se pode ver pelo "Livro Mestre" da Direcção de Lisboa, onde se recolhe a informação de que, a partir de 13 de Novembro de 1775, foram feitas entregas periódicas de grande quantidade de diamantes, provenientes directamente do Rio de Janeiro "ou do Paço de Sua Majestade", os quais "costuma anualmente comprar Daniel Guildemester [cônsul da Holanda], na forma do seu contrato". Por Alvará de 13 de Maio de 1803, reconhecendo-se a exaustão da actividade mineira, foi dado um novo "Regimento Geral para o governo e administração das Minas e Estabelecimentos Metálicos no Brasil", prevendo-se o estabelecimento de Escolas Mineralógicas e Metalúrgicas semelhantes às de Freiberg e Schmritz. Por esta lei foi também criada uma Real Junta Administrativa da Mineração e Moedagem em Minas Gerais, foram abolidas as Casas de Fundição e deslocadas paras as capitanias de Minas Gerais e de Goiás as Casas da Moeda do Rio de Janeiro e da Baía e foi "reduzido em benefício dos seus fiéis vassalos o Real Direito do Quinto ao Décimo .[…]". Contudo, este novo regimento parece ter só alterado o sistema administrativo da mineração no Brasil, pois registos de 1807 continuam a fazer referência à "Real Extracção dos Diamantes".
Não é conhecida qualquer informação sobre a evolução do sistema administrativo das actividades mineiras e extractivas do Brasil, posterior a 28 de Setembro de 1807, data do último registo desta documentação.
Livro Copiador de Correspondência Expedida pela Sociedade Farmacêutica Lusitana, de 27 de fevereiro de 1866 a 18 de julho de 1873, organizado cronologicamente e contendo cópias manuscritas de correspondência expedida sobre diversos assuntos, nomeadamente sobre pagamento de quotas, envio de jornais e diplomas a sócios, admissão e demissão de sócios, projeto de estatuto do Montepio Farmacêutico, abusos da polícia farmacêutica, envio de representações ao governo, regularização da publicação do jornal da Sociedade, nomeação de Francisco da Silva e Castro, Agostinho da Silva Vieira, Francisco Maria Supico, Adriano de Abreu Cardoso Machado, Pedro José da Silva, António Gomes Roberto, José Tomás de Sousa Martins, Claudino José Vicente Leitão, António Augusto Félix Ferreira, Bernardo de Oliveira Ramos e de José Ribeiro Guimarães Drack para sócios honorários, análises a pão de milho, pílulas, água, farinha com arsénico, órgãos, minérios, batatas, bilha de barro, um copo de vidro, vinagre, erva-santa, sal marinho, bicarbonato de mercúrio, drogas medicinais, figos, medicamentos, contrapeçonha (antídoto, Cabo Verde) e pós, melhoramentos para os farmacêuticos do Ultramar, pareceres das Comissões, ofertas à Sociedade, análises de substâncias, reforma do ensino farmacêutico, convites aos sócios para as sessões, comprovativos da prática farmacêutica, abertura noturna de farmácias em período de epidemias, votos de sentimento pelo falecimentos de sócios, alteração ao estatuto da Sociedade, permuta de jornais com associações, oferta de relatório da Conferência Sanitária Internacional de Bernardino António Gomes, abusos de instituições, abusos da polícia farmacêutica, ofertas ao arquivo e biblioteca da Sociedade, reforma do Regimento do Preço dos Medicamentos, oferta de substâncias medicinais de Cabo Verde, exercício ilegal de farmácia, dissolução do Montepio Farmacêutico, doação de moedas de prata e de cobre à Sociedade, mudança de instalações da sede da Sociedade para a rua do Príncipe nº 69 na freguesia do Sacramento em Lisboa, instalação do Centro Farmacêutico Português, considerações sobre a lei de expropriação, publicitação da reunião dos farmacêuticos de Lisboa nos jornais, representação dirigida à Câmara de Deputados, considerações sobre o progresso da farmácia em Portugal, subscrição de ações da Caixa de Crédito Industrial, cultura das plantas das quinas, isenção do pagamento de licenças, cultura de cinchonas em África, queixas de farmacêuticos, projeto de reforma do ensino farmacêutico, projeto de lei tributária para farmácias, arrendamento de salas da Sociedade ao Clube Militar Naval, necessidade de publicação de uma nova farmacopeia oficial atualizada, exposição de produtos farmacêuticos e químicos portugueses bem como quaisquer drogas ou substâncias que tenham uso na farmácia, envio de retratos de sócios à Sociedade, instalação de farmácias.
Entre os destinatários encontram-se A. Bello y Amaral Gutierres de Cerro, A. Villar Miguel de la Puente Pinto, Abílio Albano de Andrade, Abílio Nunes Guardado, Academia das Belas Artes, Academia Real das Ciências de Lisboa, Adelino Correia da Costa, Adelino Pedrosa Barreto, Adriano de Abreu Cardoso Machado, Agostinho da Silva Vieira, Agostinho Dias Lima, Agostinho Sisenando Marques, Albano Abílio de Andrade, Alberto Pereira Taveia de Magalhães, Alfredo da Silva Machado, Alfredo Jorge Vidal da Maia, Anacleto António Rodrigues de Oliveira, André Joaquim Monteiro, Angel Bellogin Aguasal, Angel Fernandes de los Rios, Ângelo Garrido, Ângelo Joaquim Bravo, António A. Figueira, António Alves Ferreira, António Augusto da Motta Feliz, António Augusto Félix Ferreira, António Augusto Franco, António Augusto Mendes, António Baptista Alves Leitão, António Baptista Cabral, António Bernardo Teixeira, António da Costa Ferreira Borges, António da Silva Aragão, António de Almeida Feliz, António de Sousa Dias, António Dias de Oliveira, António Emiliano Gonçalves Nobre, António Faustino de Andrade, António Fernando da Costa, António Fortunato Romeu, António Francisco Nogueira, António Francisco Romano Baptista, António Gomes Roberto, António Gonçalves Canaveira, António Guilhermino Furtado Júnior, António Inácio de Avelar, António Jacinto de Sousa, António Joaquim Esteves, António Joaquim Moreno, António Joaquim Pinto, António Joaquim Rosado e Silva, António José Alves, António José de Araújo, António José de Castro Trevino, António José Leite, António José Martins Barreto, António José Martins Pereira, António José Pereira Biancardi, António José Ramalho, António Lopes do Rego, António Luís Rodrigues Alves Pinto, António Manuel Augusto Mendes, António Manuel Rodrigues Loureiro, António Maria Barbosa, António Maria Mendes Gragera, António Mendes de Matos, António Olímpio da Silveira Cêa, António Pereira da Silva Aragão, António Pinheiro Ramalho, António Romão Delgado Moreira, António Simão da Silva, António Tavares de Almeida, António Tavares Pernes Botelho Bernardes, António Vaz Teixeira, António Vieira da Silva, António Xavier de Serpa, Associação Civilização Popular, Associação dos Advogados, Augusto César Marques, Augusto de Oliveira Abreu, Augusto Máximo da Veiga, Augusto Rodrigues Vidal, Belchior Rosado Caeiro, Bento António de Freitas Guimarães, Bento José Gonçalves Pereira, Bento Xavier Moreira Cardoso, Bernardino António Gomes, Bernardo de Oliveira Ramos, Bernardo José Ferreira de Sousa, Bernardo Olímpio Pais de Sousa, Bernardo Pereira Maia, Bernardo Pimentel, Boaventura de Lima Sanches, Câmara Municipal de Lisboa, Cândido Joaquim Xavier Cordeiro, Cândido Marcelino Borges, Carlos Malhaina, Carlos Maria Monteiro Freire, Celestino Maria da Silveira Almendro, Centro Pharmacêutico Portuguêz, Clariano Ferreira Machado, Claudino José Vicente Leitão, Clemente José Rodrigues Teixeira Vicoso, Clube Militar Naval, Comissão Portuguesa de socorros a feridos e doentes em tempo de guerra, Conselho de Saúde Pública, Cristóvão Maria dos Santos, Custódio José Lopes Vieira, David Teixeira Mendes, Diário de Notícias, Diário do Governo, Diário Mercantil, Diário Popular, Diccionário de Pharmacia, Domingos Barata Dinis, Domingos José de Faria, Domingos José Robalo, Domingos Lúcio Monteiro, Eduardo C. F. Monteiro, Eduardo Júlio Janvrot, El Restaurador Farmacéutico (Madrid), Eloy Mendes Bagorro, Emídio José da Silva Macedo, Ernestino Chiarlone, Ernesto Augusto de Sousa Souto, Ernesto Augusto Medeiros Cogumbreiro, Ernesto de Santana da Cunha Castelo Branco, Escola Médico-cirúrgica (Lisboa, Porto), Escola Politécnica de Lisboa, Estevão José de Sousa, Eugénio Rodrigues de Oliveira, Félix da Fonseca Moura, Francisco Albino de Araújo Leitão, Francisco António Alonso de Puga, Francisco António da Costa, Francisco António Góe, Francisco António Rosa, Francisco Augusto dos Santos, Francisco Augusto Pereira Gonçalves, Francisco Bernardo C., Francisco Bernardo dos Santos, Francisco Bernardo Pimentel, Francisco César Pereira, Francisco da Silva e Castro, Francisco Fortunato de Assis, Francisco Frederico Hopffer, Francisco Inácio Xavier Salgado, Francisco Joaquim Pereira Barroso, Francisco José Barbosa da Cunha, Francisco José Cabral de Quadros, Francisco José de Oliveira Xavier, Francisco José Rodrigues Chaves, Francisco José Rodrigues Loureiro, Francisco Lourenço Barata, Francisco Maria Nogueira, Francisco Maria Supico, Francisco Maria Xavier Rosa, Francisco Mendes Barata, Francisco Nunes Vieira de Abreu, Francisco Pereira da Silva, Francisco Ribeiro de Magalhães, Francisco Rodrigues Barreiro, Francisco Simões da Guia, Francisco Simões Margiochi, Francisco Xavier de Sousa, Francisco Xavier Rodrigues, Francisco Zacarias Alves, Frederico Albino de Araújo e Leite, Frederico José da Silva Nobreza, Frederico T. da Cruz, Gaudêncio dos Santos Migueis, Gazeta da Beira, Gazeta do Povo, Gazeta Médica de Lisboa, Governo Civil, Guilherme José da Silveira, Guilherme Augusto Cordeiro de Lima, Henrique Maurício Jorge de Lima, Hermenegildo Carril Barbosa, Hospital de São José, José Carrilho de Matos, Jacinto Freire da Silva, Januário José de Miranda, Jerónimo Pinto Almeida Brandão, João António da Fonseca, João António de Oliveira Ceâ, João António Dias, João António Pereira, João Augusto da Cunha, João Baptista da Silva, João Baptista Martins, João Carlos de Matos, João Carlos Freire, João Carlos Gomes, João Crisóstomo Pereira Barroso, João de Assunção Ferreira Veiga, João de Deus Baptista, João Dinis Simões, João Ferraz de Macedo, João Ferreira dos Santos, João Ferros de Macedo, João Francisco Delicioso, João Herculano de Moura, João José de Brito Correia, João José de Oliveira Júnior, João José de Sousa Telles, João Luís Soares, João Manuel Gomes Peixoto, João Maria da Silva, João Maria Feijó, João Moreira da Silva, João Rodrigues da Silva Costa, João Soares de Oliveira, João Tomás da Silva Pinto, Joaquim António Farinha, Joaquim António Restolho, Joaquim António Robusto, Joaquim Augusto Aro e Oliveira, Joaquim Baptista de Lemos, Joaquim Casimiro Barbosa, Joaquim da Conceição Carreira, Joaquim da Silva Gomes, Joaquim da Silva Pinto, Joaquim de Santana Machado Figueiras, Joaquim de Sousa Pereira, Joaquim Ferreira de Araújo e Silva, Joaquim Ferreira Norberto, Joaquim Henriques Fradesso da Silveira, Joaquim José Alves, Joaquim José da Silva Pereira, Joaquim José da Silva Pipa, Joaquim José de Sousa e Silva, Joaquim José Ferreira de Carvalho, Joaquim Manuel Freire de Andrade, Joaquim Manuel Vidal, Joaquim Mendes Simões de Castro, Joaquim Monteiro, Joaquim Neto de Oliveira, Joaquim Pedro Bicho, Joaquim Pinheiro de Freitas, Joaquim Pinto de Madureira, Joaquim Raimundo Maldonado, Joaquim Rodrigues Pereira da Silva, Joaquim Urbano da Veiga, Joaquim Vicente Durão, Joaquin Mariano Salvaña y Comas, Joaquin Olmedilla y Puig, Jornal Escholiaste Médico, Jornal da Noite, Jornal das Sciencias Médicas, Jornal do Commercio, José António Barreiros, José António de Araújo, José António Maia, José António Marques, José Augusto da Silva Gameiro, José Augusto Mendes Pedroso, José Augusto Nogueira Sampaio, José Baptista de Magalhães, José Bento Coelho de Jesus, José Bernardino Gonçalves Rebelo, José Carvalho de Matos, José Correia da Silva, José Custódio Monteiro, José de Matos Saraiva, José de Paiva Cardoso, José de Saldanha Oliveira e Sousa, José de Torres, José Dionísio Correia, José dos Prazeres Batalhoz, José Eduardo Magalhães Coutinho, José Félix Nunes Franco, José Ferreira da Silva, José Ferreira Duarte, José Francisco de Oliveira, José Francisco do Amaral, José Gabriel de Sousa e Silva, José Gomes Monteiro, José Henrique Pinheiro, José Joaquim Barbosa de Araújo, José Joaquim Brochado Caldas, José Joaquim da Silva, José Joaquim de Carvalho, José Joaquim Machado Caldas, José Joaquim Monteiro, José Joaquim Pereira Amado, José Joaquim Pinto de Almeida, José Libertador Magalhães Ferraz, José Lopes Barbosa, José Luís de Azevedo e Silva, José Manuel de Castro, José Marcelino da Franca, José Maria Barbosa Melo, José Maria da Graça e Silva, José Maria de Abreu, José Maria de Mira, José Maria de Sousa, José Maria Rebocho, José Maria Ribeiro Retina, José Marques Loureiro, José Martins Barreto, José Mendes da Graça, José Mendes de Assunção, José Mendes dos Santos, José Mendes Jara, José Mendes Simões de Castro, José Moutinho Barreto, José Pedro Marques, José Pereira Coelho da Silva, José Pereira Reis, José Ribeiro da Cruz, José Ribeiro Guimarães Drack, José Rodrigues Ferreira, José Roiz Loureiro, José Romão de Almeida, José Silvério Rodrigues Cardoso, José Simões da Silva, José Tavares de Oliveira, José Tedeschi, José Teodoro da Silva, José Teodoro de Almeida, José Tomás de Sousa Martins, José Vicente do Carmo, José Victor Carril Barbosa, Júlio Maria de Almeida, Júlio Rodrigues dos Santos, Junta Consultora de Instrução Pública, Lázaro Joaquim de Sousa Pereira, Leopoldino Augusto da Cunha Figueiredo, Lino Alberto de Santa Clara, Luciano Garrido, Luís António da Costa, Luís Augusto Garcia da Silva, Luís António Gonçalves de Assunção, Luís C. de Araújo Guimarães, Luís Francisco Godinho, Luís José Saraiva, Luís Maria da Costa, Luís Rodrigues Ferreira Neves, Luís Vicente Fortuna, Manuel Cláudio de Assunção, Manuel da Costa Mendes, Manuel da Fonseca e Sá, Manuel de Cerqueira Ribeiro, Manuel dos Santos Veloso, Manuel Emílio Gomes da Costa, Manuel Ferreira da Silva, Manuel Francisco Gaspar de Sousa, Manuel Gascon, Manuel Guilhermino da Silva, Manuel Joaquim de Sousa Leitão, Manuel Joaquim Dias, Manuel Joaquim Leyguarda Pimenta, Manuel Joaquim Nunes, Manuel Joaquim Pereira Leite, Manuel José Antunes Ferreira, Manuel José Barbosa, Manuel José da Silva Ferreira, Manuel José da Silva Rosa, Manuel José Maximino da Silva, Manuel Maria Cardoso, Manuel Maria da Cruz, Manuel Maria Teixeira, Manuel Marques de Brito Costa, Manuel Mendes Correia Negrão, Manuel Nunes Rosa, Manuel Rodrigues, Manuel Teixeira Cardoso, Manuel Vicente de Jesus, Maria José dos Santos, Mariano Augusto Ferreira Duarte, Mariano Cirilo de Carvalho, Martieu Ariles, Miguel Barbosa da Costa, Miguel Castro Martins, Miguel da Costa Dourado, Miguel José Antunes, Miguel José de Sousa Ferreira, Ministério da Guerra, Ministério do Reino, Narciso José Gomes de Souto, Nuno José S. Ribeiro de Carvalho, P. Phoebus, Pedro Augusto Franco, Pedro Francisco da Costa Alvarenga, Pedro Frutuoso Povoas, Pedro José da Silva, Pedro Machado de Oliveira, Pedro Mário de Sousa, Periódico Archivo de Pharmacia da Índia Portugueza, Periódico Archivo Rural, Periódico Chronica Oftalmologica, Periódico Correio Médico, Periódico Grémio Popular, Periódico Instituto Agrícola, Periódico Nação, Periódico O Commércio do Porto, Periódico Partido Constituinte, Periódico Revolução de Setembro, Periódico Siglo Medico, Procurador Régio, Quintin Chiarlone, Raimundo José da Silva Pinto, Real Associação Central de Agricultura Portuguesa, Revista Agrícola, Revista de Pharmacia e Sciências Acessórias do Porto, Ricardo Xavier da Silva, Roberto Duarte Silva, Rodrigo António Machado Guimarães, Rodrigo Barbosa da Costa, Roque José da Costa Veiga, Sebastião José Esteves, Silvano de Matos Machado, Silvério Alves da Silva, Simão Marcolino Fragoso, Sociedade das Sciências Médicas de Lisboa, Tomás Badia, Tomás de Aquino Alves, Tomé de Sousa Pereira da Veiga, Venâncio Cardoso de Figueiredo, Venâncio Faustino Coelho Moura, Veríssimo Gomes Ferreira Lobo, Visconde de Sanches Baena.
Xavier da Cunha nasceu em Évora, a 14 de Fevereiro de 1840, e faleceu em Lisboa, em 11 de Janeiro de 1920. Era filho de Estêvão Xavier da Cunha, jornalista, que detinha o cargo de secretário da Administração Geral do Distrito, em Évora. Foi casado com D. Antónia Balbina Mendes Figueiredo da Cunha.
Concluiu o curso da Escola Médico-Cirúrgica em 1865. Exerceu funções de cirurgião interno no Hospital da Marinha, em Lisboa, de facultativo da Associação Conciliadora de Santa Catarina, em Lisboa, do Hospital da Misericórdia, de Alcobaça, e do Hospital de Constância, na vila da Barquinha.
Em 1886 foi provido no cargo de segundo conservador da Biblioteca Nacional de Lisboa, tendo sido nomeado director da mesma em 1902, cargo que ocupou até 1910. No desempenho desta função organizou várias exposições, como as dedicadas a Cervantes, Petrarca, Garrett, ou biblio-iconográficas.
Publicou "A Biblioteca Nacional e os seus livros médicos"; "A legislação tributária em benefício da Biblioteca Nacional"; "A Bíblia dos bibliófilos"; "A Biblioteca Nacional de Lisboa: suas deficiências e remédio dessas deficiências"; "Impressões deslandesianas: divagações bibliográficas"; "Notice sur la Bibliothèque Nationale".
Foi escritor, poeta, bibliógrafo. Publicou poesia lírica sob o pseudónimo de Olímpio de Freitas. As suas obras foram compiladas num volume, em 1910, com prefácio do próprio. Parte delas foi traduzida e publicada noutras línguas, nomeadamente em italiano, tendo sido tradutor Próspero Peragallo.
Uma das suas obras mais conhecidas é "Pretidão de Amor: endechas de Camões a Bárbara escrava seguidas da respectiva tradução em várias línguas". Lisboa: Imprensa Nacional, 1893-95. Publicou ainda "António Ribeiro dos Santos: bibliófilo"; "Camões e Lord Stangford"; "Filinto Elísio: bibliófilo"; "Francisco Henrique Ahlaers: subsídios para a sua biografia"; "Homenagem a Vasco da Gama"; Notícia de um precioso livro da Biblioteca Nacional: repertório dos tempos de Valentim Fernandes Aleman"; "A epopeia das navegações portuguesas: estrofes com traduções em italiano, espanhol e francês, por Prospero Peragallo, D. José Lamarque e José Benoliel"; "Frederico Mistral: parecer à sua candidatura"; "Garrett e as cantoras de San Carlos"; "Homenagem póstuma ao visconde Júlio de Castilho"; "Manuel Vieira da Natividade"; "A medalha de Casimiro José de Lima em homenagem a Sousa Martins"; "No adro da igreja das Chagas: soneto a Camões"; "A medalha escolar do Colégio do Corpo Santo"; "Algumas palavras acerca do Conde de Valenças"; "Quem era José Colffs de Guimarães"; "Sepultura de Garrett"; entre outras.
Colaborou no "Arquivo Pitoresco", na "Gazeta de Portugal" e no "Dicionário Contemporâneo", organizado por Caldas Aulete e Santos Valente, e no "Dicionário Popular", dirigido por Pinheiro Chagas, e ainda no "Álbum de Costumes Portugueses", "Lisboa-Creche" ou "A Espanha", publicação ilustrada, dedicada à Associação dos Escritores e Artistas Espanhóis - Madrid. Dirigiu, ele próprio, várias publicações, como "A Biblioteca do Povo e das Escolas".
Colaborou também na Exposição Oceanográfica e no Congresso Internacional de Liège
Foi sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa, bem como de outras instituições de carácter literário e científico, em Portugal e no estrangeiro.
Livro Copiador de Correspondência Expedida Nº1 da Sociedade Farmacêutica Lusitana, de 14 de agosto de 1856 a 20 de abril de 1859, organizado cronologicamente e contendo cópias manuscritas de correspondência expedida sobre diversos assuntos, nomeadamente sobre prémios do programa científico entregues a aspirantes de farmácia, envio de jornais, exemplar de estatutos e diplomas aos sócios, convites para as sessões, aumento do expediente nas farmácias devido a epidemia, eleição de Corpos Gerentes, Delegados e Comissões, nomeação de peritos de análise, comissão especial para o progresso da farmácia, votos de sentimento (Manuel José Rodrigues Barreiro; José Pereira de Azevedo) e de agradecimento, análises a vinho, vinagre, minerais, minérios, órgãos, pós e açúcar, pagamento de análises solicitadas, doações à Sociedade e ao Montepio Farmacêutico, admissão e demissão de sócios, cultura de plantas medicinais, permuta de jornais e estatuto entre associações, comissão de socorro em surto de febre-amarela, abusos da polícia farmacêutica, oferta à Sociedade de exemplar da tese - Considerações sobre um caso de Diabetes de Abel Maria Dias Jordão, arrendamento de salas da Sociedade para outras associações, pareceres das Comissões, nomeação de António Xavier Rodrigues Cordeiro e António Fernando da Costa a sócios honorários, sessão solene aniversária, reforma da pauta alfandegária, importação de drogas e medicamentos estrangeiros, remédio para a cura da elefantíase dos gregos, Código Farmacêutico Lusitano.
Entre os destinatários encontram-se Abel Maria Dias Jordão, Abílio Nunes Guardado, Agostinho Joaquim da Costa Pereira Calheiros, Anacleto António Rodrigues Oliveira, Ângelo Joaquim Bravo, Anselmo José Martins, António Alves de Azevedo, António Alves Sabino, António Baptista Alves Leitão, António Cândido de Assunção Nunes, António Carlos de Sousa, António Correia de Figueiredo, António de Almeida Feliz, António de Carvalho, António de Oliveira Melo, António de Oliveira Morais, António de Oliveira, António de Sousa Dias, António de Sousa Mello, António de Vasconcelos Pereira Macedo Coutinho, António Eduardo dos Reis, António Fernando da Costa, António Ferraz de Castro, António Francisco Bosnano Baptista, António Gomes da Motta Leal, António Gomes Roberto, António Inácio de Avelar, António Joaquim de Almeida, António Joaquim Ferreira, António Joaquim Labate, António Joaquim Moreira, António Joaquim Pinto, António Joaquim Rosado e Silva, António Joaquim Simões, António Joaquim Sousa e Silva, António José da Rocha, António José de Almeida, António José de Carvalho e Casto, António José Gonçalves Neves, António José Moniz, António José Ramalho, António José Teixeira, António Luís Rodrigues Alves Pinto, António Manuel Rodrigues, António Maria Caeiro, António Maria Marques Ferreira, António Mendes de Matos, António Quirino de Sousa, António Vaz Teixeira, António Vitorino da Silva, António Xavier Correia de Miranda, António Xavier Serpa, Associação dos Advogados, Augusto César Marques, Bartolomeu António da Silva, Belchior Rosado Caeiro, Bernardino Ribeiro da Silva Henriques, Bernardo António Cordeiro, Bernardo José Ferreira de Sousa, Bernardo José Gonçalves, Buenaventura Negre, Caetano José de Araújo, Caetano Maria da Costa, Cândido Máximo dos Reis Chaves Tarrinho, Carlos das Dores Lourenço, Carlos Mallaina, Carlos Maria Monteiro Freire, Claudino José Vicente Leitão, Clemente José Rodrigues Teixeira Viçoso, Colégio de Farmacêuticos de Barcelona, Colégio de Farmacêuticos de Madrid, Conselho de Saúde, Constantino António Sobral, Daniel César Pereira, David César Pereira, Domingos Barata Diniz, Eduardo de Castro, Eduardo Joaquim Ferreira, Eduardo Júlio Janvrot, Ernesto de Santana da Cunha Castelo Branco, Eugénio Rodrigues Oliveira, Eusébio Pimentel Tavares, Felisberto do Espírito Santo, Félix da Fonseca Moura, Félix Ferreira, Filipe Fernandes Calçado, Francisco António Alves de Azevedo, Francisco António Frazão, Francisco Bernardo Costa Barros, Francisco Bernardo Pimentel, Francisco César Pereira, Francisco da Costa Soares, Francisco da Silva Castro, Francisco de Paula e Cruz, Francisco de Paula Macedo, Francisco do Desterro e Assunção, Francisco Fortunato de Assis, Francisco Guilherme José Faure, Francisco José da Silveira, Francisco José das Neves, Francisco José de Cabral Quadros, Francisco José Moreira, Francisco José Pereira Bastos, Francisco José Rodrigues Loureiro, Francisco José Wenceslau Franco, Francisco Luís Gonçalves, Francisco Maria de Carvalho, Francisco Maria Supico, Francisco Pereira de Amorim e Vasconcelos, Francisco Pinto Leão, Francisco Ribeiro de Magalhães, Francisco Xavier de Sousa, Francisco Xavier Gonçalves de Lima, Francisco Xavier Rodrigues, Frederico Albino de Araújo Leite, Frederico José da Silva Nobreza, Gerardo José Nobreza, German Martinez, Gonçalo Monteiro Ferraz, Guilherme António Peres, Guilherme Cannon Morley, Henrique Elias Neves, Henrique José de Sousa Telles, Hermenegildo Carril Barbosa, Inácio José de Carvalho, Isidoro da Costa Azevedo, Jacinto Victorino Moniz, Januário José da Silva, Januário José de Miranda, Jerónimo Pereira de Azevedo, João Agostinho Ferreira Chaves, João António Pereira, João Augusto Solar, João Baptista Pereira, João Bernardo de Miranda, João Crisóstomo de Almeida, João de Deus Baptista, João de Sousa Pereira, João dos Santos Pais, João dos Santos Pires, João Evangelista Guerreiro, João Fortunato Leitão Júnior, João José de Sousa Magalhães, João José de Sousa Telles, João José Pereira Amado, João José Robalo, João Manuel da Luz e Silva, João Manuel Ribeiro de Abreu, João Maria Xavier, João Teodorico Maciel, João Vicente Ferreira da Cunha, Joaquim Alves de Azevedo, Joaquim António Ferreira, Joaquim António Pinto, Joaquim Baptista Sequeira, Joaquim da Conceição Carreira, Joaquim da Costa Júnior, Joaquim da Silva Gomes, Joaquim de Oliveira, Joaquim de Santana Machado Figueiras, Joaquim Ferreira Norberto, Joaquim José Alves, Joaquim José da Silva Pipa, Joaquim José da Veiga, Joaquim José de Queiroz e Silva, Joaquim José Dias, Joaquim José Pereira Amado, Joaquim José Roquete, Joaquim Labate, Joaquim Lopes Lobão, Joaquim Neto de Oliveira, Joaquim Neves Júnior, Joaquim Norberto, Joaquim Nunes Barbosa, Joaquim Pedro Duarte, Joaquim Teixeira Duarte Sampaio, Joaquim Teotónio Segurado, Joaquim Urbano da Veiga, Joaquim Vicente da Silva, Joaquín y Pujol Sagristá, Jornal Civilização, Jornal do Comércio, Jornal Opinião, Jornal Revolução, José Agostinho de Carvalho Júnior, José Alexandre Rodrigues, José António da Cunha, José António de Araújo, José António Lopes, José António Mendes Pedroso, José António Pereira, José Augusto Nogueira Sampaio, José Baptista Pereira, José Carlos Pinto de Carvalho, José da Cunha e Oliveira, José de Matos Saraiva, José de Sousa Pereira, José Dionísio Correia, José Fernandes de Carvalho, José Ferreira da Silva, José Francisco de Carvalho, José Joaquim Alves de Azevedo, José Joaquim da Veiga Figueiredo, José Joaquim de Carvalho, José Joaquim de Miranda, José Lino Baptista da Costa, José Lopes Tavares, José Manuel de Castro, José Manuel Ferreira, José Manuel Ribeiro Abreu, José Manuel Teixeira Malheiro, José Marcelino Borges, José Maria Barral, José Maria Botto, José Maria da Silva Dinis, José Maria Ferreira, José Maria Rebocho, José Maria Xavier, José Martins Pereira, José Mendes Assunção, José Mendes dos Santos, José Nicolau de Azevedo, José Nobre da Silva, José Oriol Ronquillo, José Pedro Lucas de Moura, José Pereira Coelho da Silva, José Pereira de Azevedo, José Ribeiro Guimarães Drack, José Rodrigues Vidal Júnior, José Rodrigues Ferreira, José Rodrigues Loureiro, José Romão Correia Belém, José Silvério Rodrigues Cardoso, José Tedeschi, José Timóteo Cândido de Almeida, Juan Bautista d'Azna, Júlio César Galião, Lázaro Joaquim de Sousa Pereira, Leonardo da Guarda Paiva, Levy Maria Jordão, Lino Baptista na Costa, Luiz Pottentuit, Luís Rodrigues Ferreira Neves, Luís Vicente Fortuna Sénior, Manuel Alvim de Sousa Azevedo, Manuel Baptista da Silva, Manuel Baptista dos Santos Cadet, Manuel Baptista Sobrinho, Manuel de Ornelas, Manuel do Nascimento Ripado, Manuel Emílio Gomes da Costa, Manuel Félix de Sousa, Manuel Fernandes Tomás, Manuel Ferreira Giraldes, Manuel Inácio da Silva, Manuel Joaquim da Silva Mendes, Manuel José da Silva Rosa Júnior, Manuel Luís da Silva Saturnino, Manuel Maria da Cruz, Manuel Nepomuceno, Manuel Pinheiro Ramos, Manuel Tavares de Almeida Júnior, Manuel Teixeira Malheiro, Manuel Vicente de Jesus, Marcelino de Sousa Pinto, Marcolino Fragoso, Marcos António Rabelo, Mariano Cirilo de Carvalho, Máximo de Macedo Pimentel, Miguel da Costa Dourado, Miguel dos Santos Martins, Mónica da Silva de Jesus, Narciso José Gomes do Souto, Narciso Nicolau Langhi, Nemesio de Lallana, Patrício José da Silva, Paulo Saulnier, Pedro Barbosa, Pedro Calvo Ascenso, Pedro Fernandes da Cunha, Pedro Ferreira Norberto, Pedro Machado de Oliveira, Pedro Manuel Araújo, Policarpo Reis Mendes Costa, Possidónio Joaquim Lopes, Quintin Chiardone, Quitéria Angélica de Carvalho, Raimundo Alves Torres, Raimundo António Barral, Ricardo António da Silva, Sebastião Atanásio Estanislau da Silva, Sebastião Ferreira Tavares, Sebastião Ferreira Tavares, Sebastião José Esteves, Silvério Rodrigues Cardoso, Silvestre dos Santos Ferreira, Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa, Sociedade dos Artistas Lisbonenses, Timóteo Cândido de Almeida, Tomás de Aquino Alves, Tomás Paulo da Palma, Victor Pasquier.
Livro Copiador de Correspondência Expedida pela Sociedade Farmacêutica Lusitana, de 29 de abril de 1859 a 22 de fevereiro de 1866, organizado cronologicamente e contendo cópias manuscritas de correspondência expedida sobre diversos assuntos, nomeadamente sobre admissão e demissão de sócios, pareceres das comissões, eleição e demissão de Corpos Gerentes, Delegados e Comissões, análises de água, órgãos, amêndoas, vinagre, ferro, vinho, pirite de ferro, bolos e lampreias de ovos, envio de diplomas e jornais a sócios, propostas para limpeza da cidade, projeto de reforma dos estudos farmacêuticos, cedência do laboratório da Sociedade para realização de análises, Código Farmacêutico Lusitano, envio de representações ao governo, oferta de moedas à Sociedade, votos de sentimento pelo do sócio falecimento de João de Sousa Pereira e de Joaquim Vicente da Silva, envio de publica forma de cartas de habilitação e diplomas, pedido de farmacopeia, publicação de artigos, análises e pareceres no jornal, divulgação de projeto em jornais periódicos, abusos da polícia médica e farmacêutica, pagamento de análises, pagamento de quotas, conservação de medicamentos nas farmácias, pedido de devolução do livro de atas da Comissão de História Natural, papéis do Montepio Farmacêuticos e restante propriedade da Sociedade, nomeação de membros correspondentes do Instituto Médico Valenciano, nomeação de Francisco Bernardo Pimentel, José Maria de Abreu, António Maria Barbosa, João José de Sousa Telles, António Alves Ferreira e Agostinho Vicente Lourenço para sócios honorários e de António Fernando da Costa e Joaquim José Alves a sócios beneméritos, sessão solene aniversária, oferta das obras Elementos de pharmacia theórica e prática pelo autor Cândido Joaquim Xavier Cordeiro, Almanache do Archipelago dos Açores e Duas palavras sobre o tabaco pelo autor Francisco Maria Supico e Sobre a Cultura das Quinas pelo autor Bernardino de Barros Gomes, exercício ilegal de farmácia, venda de medicamentos (óleos medicinais, pílulas e emplastros) em drogarias, pedido de empréstimo aos sócios, preparação de medicamentos, oferta da Revista Medico-Militar da India Portuguesa, oferta de uma tese Estudo sobre as vicissitudes porque tem passado o tratamento das fraturas do crânio e em particular a trepanação de José Joaquim de Sousa Pereira, envio de recibos de quotas do Montepio Farmacêutico, organização de um observatório meteorológico, perigos da venda de remédios secretos sem a devida análise química, certificado das funções exercidas na Sociedade por João José de Sousa Telles.
Entre os destinatários encontram-se Abel António Alves Feijó, Adelino Augusto Pereira de Carvalho, Adelino Pedrosa Barreto, Agostinho Vicente Lourenço, Alvarenga, Amaro Joaquim de Figueiredo, Anacleto António Rodrigues de Oliveira, Ângelo Joaquim Bravo, Antero da Costa e Oliveira, António Alves Feijó, António Alves Ferreira, António Alves Sabino, António Augusto da Motta Feliz, António Augusto Félix Ferreira, António Baptista Alves Leitão, António Baptista Cabral, António Bernardo Teixeira, António da Costa Ferreira Borges, António de Almeida Feliz, António de Pina e Oliveira, António de Sousa Dias, António Domingos Alvim, António Fernando da Costa, António Faustino de Andrade, António Feliciano Alves de Azevedo, António Feliciano da Conceição Ribeiro, António Fernando da Costa, António Francisco de Lima, António Francisco Romano Baptista, António Gomes Brandão, António Gomes Roberto, António Inácio de Avelar, António Jacinto de Sousa, António Joaquim de Figueiredo, António Joaquim de Sousa Martins, António Joaquim Esteves, António Joaquim Labate, António Joaquim Moreira, António Joaquim Pinto, António Joaquim Rosa e Silva, António José de Carvalho e Castro, António José Lopes da Silva, António José Pereira Martins, António José Pimentel, António Manuel Augusto Mendes, António Manuel Rodrigues Loureiro, António Manuel Rodrigues, António Maria Barbosa, António Mendes de Matos, António Pereira da Silva, António Romão Delgado Moreira, António Salvador Roiz, António Vaz Teixeira, Augusto César de Azevedo Guedes, Augusto César Marques, Augusto Rodrigues Vidal, Augusto Salvador Rodrigues, Augusto Teófilo Pereira, Augusto Xavier da Silva, Belchior Rosado Caeiro, Bernardino António Gomes, Bernardo de Almeida Ferreira, Bernardo de Barros Gomes, Bernardo José Ferreira de Sousa, Bernardo José Gonçalves, Bernardo Pereira Maia, Caetano José Pinto, Caetano Maria da Costa, Caetano Maria Ferreira da Silva Beirão, Câmara Municipal de Lisboa, Cândido Joaquim Xavier Cordeiro, Cândido Marcelino Borges, Cândido Máximo dos Reis Chaves Tarrinho, Carlos das Dores Lourenço, Carlos de Almeida Morais, Carlos Madeira, Carlos Mallaina, Celestino A. C. da Silva, Claudino José Vicente Leitão, Conde de Fornos de Algodres, Conselho de Saúde Pública do Reino, Daniel António da Fonseca, Daniel Filipe dos Santos, David César Pereira, David Teixeira Mendes, Domingos António Fonseca, Domingos António Pista Simões, Domingos António Soeiro, Eduardo Germano da Silva e Castro, Eduardo Júlio Janvrot, Egídio José da Cunha, Emídio José da Silva Macedo, Ernesto de Santana da Cunha Castelo Branco, Estevão José de Sousa, Eugénio Roiz de Oliveira, Félix Fonseca Moura, Firmino António Souto Maior Raposo, Fernando Navarro, Filipe Fernandes Calçado, Francisco António Alonso de Puga, Francisco António Alves de Azevedo, Francisco António dos Santos Ferreira Silva, Francisco António Frazão Júnior, Francisco António Rosa, Francisco Bernardo dos Santos, Francisco Bernardo Pimentel, Francisco de Assis Aragão Araújo, Francisco Fortunato de Assis, Francisco José Cabral de Quadros, Francisco José de Faorá, Francisco José Rodrigues Loureiro, Francisco Luís Gonçalves, Francisco Maria de Carvalho, Francisco Maria Nogueira, Francisco Maria Supico, Francisco Pereira da Silva, Francisco Pinto de Magalhães, Francisco Ribeiro de Magalhães, Francisco Rodrigues Barreiro, Francisco Rodrigues Monteiro, Francisco Rodrigues Pereira da Silva, Francisco Vieira de Almeida, Francisco Xavier Gonçalves de Lima, Francisco Zacarias Alves, Frederico Albino de Araújo Leite, Frederico José da Silva Nobreza, Gazeta Médica, German Martinez, Guilherme António Dias Pegado, Guilherme António Peres, Henrique José de Sousa Telles, Henrique José Ferreira de Sousa, Henrique José Pinto, Henrique Maurício Jorge de Lima, Hermenegildo Carril Barbosa, Instituto Médico Valenciano, Izidoro da Costa Azevedo, Jacinto de Medeiros Coutinho, Jacinto Vitorino Moniz, Januário José de Miranda, João Agostinho Ferreira Chaves, João António da Fonseca, João António de Oliveira Ceia, João Augusto Nogueira Sampaio, João Augusto Sollar, João Crisóstomo de Almeida, João Crisóstomo Pereira Barroso, João de Deus Baptista, João de Sousa Pereira, João dos Santos Pais, João Francisco de Oliveira, João Herculano de Moura, João José de Oliveira Júnior, João José de Sousa Magalhães, João José de Sousa Telles, João José Robalo, João Maria Soares, Joaquim António Alonso de Puga, Joaquim Baptista de Sequeira, Joaquim Casimiro Barbosa, Joaquim de Santana Machado Figueiras, Joaquim de Sousa e Silva, Joaquim Ferreira Norberto, Joaquim Gomes Duque, Joaquim Henrique Fradico da Silveira, Joaquim José Alves, Joaquim José da Silva Pipa, Joaquim José da Veiga, Joaquim José de Queiroz e Silva, Joaquim José Gonçalves Pipa, Joaquim Mendes Simões, Joaquim Nelo de Oliveira, Joaquim Nunes Barbosa, Joaquim Pinto de Madureira, Joaquim Raimundo Maldonado, Joaquim Rodrigues Pereira da Silva, Joaquim S. Barbosa, Joaquim Urbano da Veiga, Joaquim Vicente da Silva Freire, Jordão José Fragoso, Jornal das Ciências Médicas, Jornal de Farmácia e Ciências Acessórias de Lisboa, Jornal do Comércio, José Agostinho de Carvalho, José Agostinho de Correia Júnior, José Alexandre Rodrigues, José António de Araújo, José António Lopes, José António Marques, José António Rodrigues da Silva, José Augusto da Silva Gameiro, José Augusto Mendes Pedroso, José Augusto Nogueira de Sampaio, José Baptista de Magalhães, José Correia da Silva, José Custódio Monteiro, José da Cunha e Oliveira, José da Silva Araújo, José da Silva Gameiro, José de Matos Saraiva, José de Saldanha Oliveira e Sousa, José Dionísio Correia, José dos Prazeres Batalhoz, José Félix Nunes Franco, José Ferreira da Silva, José Ferreira de Mendonça, José Francisco da Silva, José Francisco de Oliveira, José Gabriel de Sousa e Silva, José Gomes Monteiro, José Guedes Mariz, José Henrique Pinheiro, José Henriques, José Joaquim Alves de Azevedo, José Joaquim Brochado Cabral, José Joaquim de Carvalho, José Joaquim de Sousa Pereira, José Joaquim Pinto de Almeida, José Lopes Tavares, José Luís de Azevedo e Silva, José Manuel Teixeira Malheiro, José Marcelino da Franca, José Maria Abella, José Maria Barbosa Melo, José Maria Barral, José Maria Camanho de Carvalho, José Maria da Silveira Almendor, José Maria de Abreu, José Maria de Mira, José Maria de Sousa, José Maria Ferreira da Silva Almendro, José Maria Sabino Coelho, José Mendes da Costa Pedroso, José Mendes de Assunção, José Mendes Jara, José Nicolau Azevedo, José Pereira Coelho da Silva, José Ribeiro Guimarães Drack, José Rodrigues Ferreira, José Romão de Almeida, José Sanches, José Silvério Rodrigues Cardoso, José Tavares de Macedo, José Tedeschi, José Teixeira da Silva, José Tomás de Sousa Martins, José Vicente do Carmo, José Vicente Leitão, Júlio Máximo de Oliveira Pimentel, Justino da Silva Tavares Vouga, Lázaro Joaquim de Sousa Pereira, Luís António da Costa, Luís Barata Dinis, Luís Cândido de Araújo Guimarães, Luís Vicente Fortuna Sénior, Manuel António Pinto, Manuel António Tomás Lino, Manuel Cesário Pinto, Manuel de Cerqueira Ribeiro, Manuel Fernandes Tomás, Manuel Frutuoso de Póvoas, Manuel Gascon, Manuel Joaquim de Sousa Vieira, Manuel Joaquim Leyguarda Pimenta, Manuel Luís da Silva Saturnino, Manuel Maria Teixeira, Manuel Marques de Brito Costa, Manuel Pereira de Barros, Manuel Pinheiro Ramos, Manuel Teixeira Cardoso, Manuel Vicente de Jesus, Marcelino Augusto Craveiro da Silva, Marcelino Borges, Maria José Cruz de Oliveira e Silva, Mariano Cirilo de Carvalho, Matias da Silva Lopes, Maurício de Andrade, Máximo de Machado Pimentel, Máximo dos Reis Chaves Torrinha, Miguel António Dias, Miguel Barbosa da Costa, Miguel José de Sousa Ferreira, Ministro do Reino, Narciso José Gomes de Souto, Pedro Augusto Franco, Pedro Fernandes da Cunha, Pedro Ferreira Norberto, Pedro Frutuoso Póvoas, Pedro José da Silva Leitão, Pedro José da Silva, Pedro Machado de Oliveira, Periódico Bem Público, Periódico Escholiaste Médico, Periódico Futuro, Periódico Instrução Pública, Periódico Nação, Periódico Opinião, Periódico Parlamento, Periódico Português, Periódico Revolução de Setembro, Procurador Régio, Raimundo António C. Barral, Ricardo João Pimentel Baptista, Ricardo Xavier da Silva, Rodrigo António A. Guimarães Júnior, Sebastião Atanásio Estanislau da Silva, Sebastião da Silva, Sebastião José Esteves, Simão Marcolino Fragoso, Sociedade Farmacêutica da Republica Argentina, Tomás Badia, Tomás de Aquino Alves, Tomás de Carvalho, Venâncio Cardoso de Figueiredo, Veríssimo Gomes Ferreira Lobo, Vicente do Espírito Santo Esteves.
Livro Copiador de Correspondência Expedida pela Tesouraria da Sociedade Farmacêutica Lusitana, de 29 de agosto de 1927 a 16 de novembro de 1931, organizado cronologicamente e contendo cópias datilografadas de correspondência expedida da contabilidade sobre diversos assuntos, nomeadamente sobre eleição dos membros da tesouraria, descrição da sala da Sociedade, admissão e demissão de sócios, pagamento de diplomas, jornais e quotas, questões relativas à publicação do jornal, pedidos de orçamentos para obras no edifício da Sociedade e aquisição de mobiliário, impressos relativos à lei do ópio, pagamento de serviços prestados à Sociedade, publicação de anúncios e artigos no jornal, envio de bilhetes de identidade a sócios, questões relativas ao vitral encomendado pela Sociedade, gravação da pedra para a entrada da sede, questões relativas ao Primeiro Congresso Nacional de Farmácia e à Exposição de Especialidades Farmacêuticas Nacionais, impressos para movimento de estupefacientes, reprodução litográfica de diplomas de sócios, concorrência de farmácias ilegais, doações de mobiliário e livros à Sociedade, copiador de receituário e copiador de estupefacientes, anúncio de Hóstias Secca, donativos para a colónia balnear infantil, permuta de jornais com outras associações, reforma do exercício profissional de farmácia, restabelecimento da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, receção de - clichés - de Alberto Malta, Magnésia S. Pellegrino, Antiflogestine, Hóstias Digne, Instituto Pasteur e Sicla.
Contém no final índice de destinatários, organizado alfabeticamente.
Entre os destinatários encontram-se A. Correia, Abílio Botelho, Abílio Raúl Frazão, Acácio Aníbal de Almeida Mota, Adelino Simões da Guia, Adolfo Augusto Rodrigues, Adriano de Almeida Melo, Adriano Gueifão Ferreira, Adriano Venâncio Coelho, Afonso Augusto Gomes de Barros, Agência Havas, Agostinho de Móra Féria, Alberto de Assunção Travassos, Alberto Luís Ferreira, Alexandra Pereira, Alexandre Wandschneider, Alfredo Augusto de Vasconcelos, Alfredo da Graça, Alfredo Dias Antunes, Alfredo Graça, Alfredo Manuel Candeira, Alfredo Nunes Fidalgo, Álvaro de Oliveira Moz, Alves & Cª Irmãos, Alvim Domingos Gonçalves da Silva Palhão Dias Barroso, Amadeu Francisco Castanheira, Amadeu Pereira Coelho, Amador da Conceição Veríssimo, André Gomes Ponce Hidalgo, Ângelo Baptista, Aníbal Augusto Guerreiro de Lima, Antero Mendes Namora, António Alves Pereira Brandão, António Bernardo de Miranda, António Bernardo Valente Coelho, António Borges de Amorim e Silva, António da Atouguia Machado Pimenta, António da Conceição Silva, António da Costa Pinto, António da Costa Torres, António da Fonseca Simões, António da Silva Guimarães Júnior, António de Almeida, António de Jesus Pita, António Feliciano Coutinho Ribeiro, António Fernandes Marques Ferro, António Inácio Moreira, António Inácio Simões, António Joaquim Soares, António José Batista, António José de Sousa, António José Gonçalves, António José Pimentel Júnior, António Maria da Gama Júnior, António Máximo de Oliveira Freitas, António Miguel Caeiro Cunha, António Nascimento, António Pais de Oliveira, António Pinto de Campos, António Rodrigues Leitão, António Rodrigues Marques, António Rodrigues Pereira Veiga, António Silva Amorim, António Tavares de Castro, António Teixeira de Almeida, António Santos Seixo, Armando Alonso Jannes, Armando de Campos Palermo, Arsénio Saldanha, Artur César de Vasconcelos Horta, Artur da Costa Lima Grijó, Artur de Almeida, Artur Zuzarte Pita, Associação dos Farmacêuticos do Centro de Portugal, Associação dos Farmacêuticos Portugueses, Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses, Augusto César da Costa Góis, Augusto da Cunha Leitão, Augusto da Silva Natividade, Avelino Fernandes de Castro, Bandeira & Cª Lda., Bento da Silva Marques, Bernardino Henriques Lopes, Bernardo dos Santos Ferreira, Bernardo dos Santos Freire, Caetano do Pico Ferreira, Caetano Figueiredo Ferreira, Caixa Geral de Depósitos Crédito e Previdência, Carlos Alberto da Silva Pinheiro, Carlos Augusto Cordeiro, Carlos Augusto Dinis de Abreu, Carlos de Oliveira, Carlos Joaquim Pires, Carlos José Oliveira, Carlos Júdice Samora Pimentel, Carlos Maria Coelho, Carlos Marques de Sousa, Carlos Vieira da Silva Teles, Carmilo Pinto de Araújo, Casa Leal, Centro Farmacêutico do Algarve, Centro Farmacêutico do Porto, César Augusto de Sousa Pais, Cesário Teixeira, Companhia das Águas de Lisboa, Companhia Higiene, Companhias Reunidas Gás e Eletricidade, Constantino da Silva Cristo, Correia & Valente, Cruz & Sobrinho, Custódio Maldonado de Freitas, Dinis Gomes, Dionísio de Paula da Silveira, Domingos Homem Garcia Júnior, Domingos João dos Reis, Domingos José Ribeiro, Domingos Martins Caro, Eduardo Freire Ruas, Eduardo Gomes Guimarães, Eduíno Geraldes Botelho, Elísio Augusto Maria de Andrade, Elvira Ala Cerqueira, Elvira Laura Severo de Oliveira Magro, Emílio de Sá Xavier Magalhães, Ernesto A. Ribeiro Gonçalves, Ernesto Aníbal da Silva Ferreira, Ernesto Lima Amaro, Esperança Luís de Castro Ferreira, Estabelecimentos Álvaro Campos, Estação de Telégrafo Portal de Aldeia Nova de São Bento, Estação de Telégrafo Portal do Luso, Estação de Telégrafo Postal de Lisboa, Estação de Telégrafo Postal de Santarém, Estação de Telégrafo Postal de São Tomé, Eugénio de Figueiredo Silva, Eugénio Evangelista do Carvalhal, Eugénio Ferreira da Silva Carvalho, Evaristo Faushier Faure, Farmácia Bandeira, Farmácia Cortez, Farmácia Lencar, Farmácia Normal, Farmácia Soares, Faustino dos Santos Pereira, Fédération Internationale Pharmaceutique, Fernando Alves de Figueiredo, Fernando Dias Costa, Fernando Germano da Fonseca Santos, Filomena Honorina da Costa, Firmino Garcia Martins, Florentino Francisco, Francisco Alexandre da Piedade, Francisco Alexandre Ferreira, Francisco António Pereira, Francisco Bernardo Falcão, Francisco de Jesus Góis Oliveira, Francisco Gomes Almendra, Francisco Gomes Beirão, Francisco José Gomes Caramelo, Francisco José Pereira, Francisco M. Moreira Pratas, Francisco Pinto de Almeida, Francisco Seia, Gastão Maria da Fonseca, Generosa Santos, Georg Henning, Germano da Costa, Giminez-Salinas & Cª., Grandes Armazéns Nascimento, Guilherme Augusto Vaz, Guilherme de Barros e Cunha, Guilherme Pereira, H. Almeida, Heitor António de Vasconcelos Peixoto Morais, Heitor Proença Ferreira, Henrique António Martins, Henrique Calado Mendes, Henrique Nolasco da Silva, Homero Ferreira, Humberto Marinho Pereira Maciel, Ildefonso Tito Guedes Júnior, Instituto Pasteur de Lisboa, Ismael Soares da Silva Ribeiro, José Adriano da Silva Catarino, J. Ferreira Custódio & Cª., J. Ferreira Custódio, J. J. Hoffman, J. Rodrigues & Cª., J. Wimmer, Jaime de Mendonça, Jaime Guimarães de Almeida, Jaime Migueis de Oliveira, João Afonso Pacheco, João António Carrilho, João Augusto Silveira Carapato, João Augusto Simões, João Baptista Mouro, João Baptista Pereira Viana, João da Costa Simplício, João de Almeida Leitão, João de Barros Durães, João Ferreira Duarte Vieira, João Ferreira Leite, João Jaime de Oliveira Barros, João Lopes Godinho, João Manuel da Luz Chambel, João Maria de Matos, João Marques Canas, João Mendes Dórdio, João Porfírio, João Velez Trindade, Joaquim Amâncio Salgueiro Júnior, Joaquim António Gonçalves, Joaquim da Silva Teixeira, Joaquim de Lima Ribeiro, Joaquim Ferreira Pinto, Joaquim Fiel Figueiras, Joaquim Lima Ribeiro, Joaquim Monteiro, Joaquim Pereira da Silva, Joaquim Rafael dos Remédios Barreto, Jorge Carlos Antunes Gomes, Jorge de Mendonça, José Alves de Freitas, José Arsénio da Fonseca Júnior, José Assalino Pinto Gonçalves Marinho, José Augusto de Figueiredo, José Augusto de Medeiros, José Augusto Simões da Cunha, José Bernardo Alves, José Bernardo Taveiro da Silva, José Bonito Rodrigues, José Cândido Borges da Cunha, José Cândido Monteiro, José Coelho Pessoa, José da Encarnação Vieira Júnior, José de Araújo Moreira, José de Sousa Balfarejo & Filho, José Dias Hipólito Parente, José Estevão de Morais Sarmento, José Falcão de Gouveia, José Francisco Hipólito do Rosário Menezes Rodrigues, José Gambine de Sousa, José Gonçalves Bandeira, José Guerreiro da Costa Júnior, José Henriques Pereira Júnior, José Hipólito Parente, José Joaquim Lopes de Araújo, José Joaquim Neves de Azevedo, José Maria da Silva Heitor, José Maria da Silva, José Maria de Matos, José Morais Matias Filhos, José Nunes de Magalhães, José Serrano, José Simões Júnior, José Teixeira Mendes Bragança, Júlio Ferreira Baptista, Júlio Gomes Ferreira & Cª Lda., Júlio Jacinto Nunes Neves da Costa, Júlio Pires da Cunha, Laboratório Sano, Laura de Almeida Leite, Lázaro de Sousa Costa, Libânio da Silva, Litografia de Portugal, Lúcio António Anunciado, Lúcio Fonseca, Luís António Monteiro, Luís Gonzaga da Fonseca, Luís Pedro Branquinho, Luís Pinto Leão Soromenho, Manuel Alves de Sá, Manuel António Monteiro, Manuel Baptista da Costa, Manuel Brazão Júnior, Manuel das Dores Tello da Fonseca, Manuel dos Santos Marrazes, Manuel Duarte de Almeida Paiva, Manuel Duarte de Almeida Paiva, Manuel Ferreira da Silva Júnior, Manuel Gomes Ascenso, Manuel Joaquim Charrua, Manuel José da Fonseca Faria, Manuel José Rego, Manuel Maria Serra, Manuel Simões Castanheira, Manuel Sotero de Oliveira, Manuel Vieira da Fonseca, Maria Adelaide dos Anjos Piçarra Estevens, Maria do Rosário Ferreira, Maria Francisca da Conceição Pires de Sousa, Maria Lurdes Abranches Lemos e Menezes, Mário de Mesquita Lopes, Mário de Oliveira Garcia da Rosa, Mário Homem Correia Teles de Vasconcelos, Matos Silva & Aparício, Miguel Barcelos da Silva Maia, Miguel Judicibus Ferreira, Montepio Geral, Napoleão Pinho Valente, Oficina Gráfica da Armada, Oficina Gráfica da Cooperativa Militar, Oficina Gráfica do jornal O Século, Oficina Gráfica Pupilos do Exército, Oficinas de São José, Oficina Gráfica A. Mendonça Lda., Olímpio do Amaral, Publicitas, Ramos & Cª., Raúl Correia Machado, Raúl Gama, Raúl Gaspar dos Santos, Raúl Lupi Nogueira, Ribeiro da Costa, Ricardo António Lousada, Ricardo Leon, Roque dos Reis Branco, Ruy Telles Palhinha, Salgado Lencart, Salvador Correia Pinto, Saúl Alírio Pereira, Sebastião Pimentel, Serafim Augusto da Silva Tavares, Serviços de Exploração Postal, Serviços Gráficos do Exército, Severino de Morais, Silvestre da Luz Lopes, Sociedade de Produtos Farmacêuticos, Tadeu Eurico Pereira Neves, The Denver Chemical manufacturing Co., União dos Farmacêuticos de Braga, Urbano Lino de Freitas, Vicente Ribeiro & Carvalho da Fonseca, Virgínia Perolina da Costa, Virgínio Augusto Medeiros Botelho.
Nomes referidos na correspondência que não constam da lista de destinatários: Adolfo Aníbal da Veiga Teixeira, Adolfo Teixeira, Alberto de Almeida Oliveira Malta, António Domingos de Oliveira, António Jorge Correia de Almeida, Augusto Oliveira Mendes, Carlos Abranches de Almeida Dias, Carlos Cândido Coutinho, João de Almeida Pinto, João Henriques de Faria Júnior, Joaquim Pedro de Morais, José Alemão de Mendonça Cisneiros e Faria, Victor Branco.
A documentação engloba:
Charlotte Lemesle 1909-05-04 a 1929-06-28:
Os cônjuges Pedro Burnay e Charlotte de Burnay, sob a garantia dos advogados Pinto Coelho e Lopes Vieira, convencionaram cumprir o acordo, que engloba várias cláusulas: a saber, o conselho de família autorizará a separação por unanimidade, ficando regulado a separação de bens, o poder paternal, pensão de alimentos para menores e contém ainda, declaração de Pedro Burnay, dizendo que se encontra a residir na Argentina, Buenos Aires, e que recebeu uma carta que continha o duplicado e citação, para um processo que corre no Tribunal do Comércio de Lisboa e os autores são a sua irmã e o marido. Nos autos Ana Maria Nogueira Soares Cardoso e Duarte Gustavo Nogueira Soares Cardoso, intentaram a ação contra Charlotte de Sénégre e seu marido Jean Antoine François Sénégre, Pedro Henrique Burnay e Paulo Burnay, Banco Burnay, Sociedade Anónima de Responsabilidade Limitada e Ministério Público, com os seguintes fundamentos: que por falecimento, em 1909, de Henry Burnay (1.º conde de Burnay), houve inventário orfanológico que correu na 6.ª Vara Cível de Lisboa.
Contém ainda, uma certidão de Joaquim Gonçalves Videira, escrivão da Terceira Vara do Tribunal do Comércio, de Lisboa, em que existem uns autos dos autores e réus, citados anteriormente. Nota das ações do Banco Burnay, apresentação por parte do Visconde do Marco, das despesas efetuadas na causa comercial que moveu contra Charlotte Sénégre e outros, e correspondência do Visconde do Marco com Victor dos Santos, advogado.
Banco Burnay 1925-03-20 a 1930-08-22:
Contém recortes dos jornais “Diário do Governo”, “A Capital”, cartas, ação do Banco Burnay, Sociedade Anónima de Responsabilidade Limitada, que pretende propor ação no Tribunal do Comércio de Lisboa, contra vários réus, herdeiros e representantes da Condessa de Burnay, assim como, os herdeiros e representantes do falecido sócio da sociedade Henry Burnay & Companhia, Henrique Burnay, 2.º conde de Burnay. Cartas sobre partilha de bens entre herdeiros, índice dos copiadores reservados da firma Henry Burnay & C., do Banco Burnay e gerência.
Pedro Burnay 1929-08-29 a 1930-11-11:
Carta em que o assunto relevante é a tentativa de saber o valor dos honorários de médicos conceituados, com especial experiência, para elaborarem um relatório, ou seja, para intentar o processo da ação de interdição, contra Pedro Burnay.
Correspondência com Adelino Eugénio da Costa, advogado, sobre as divergências dos honorários sobre a ação de interdição.
Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses
1930-04-04 a 1930-10-31:
Acácio de Almeida Furtado, advogado em nome da Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, Sociedade Anónima de Responsabilidade Limitada, propõe ação contra os herdeiros incertos de António Júlio Correia Guedes e os herdeiros e representantes do falecido Henry Burnay e de sua esposa D. Maria Amélia de Carvalho Burnay, condes de Burnay.
Título de Visconde do Marco 1937-04-23 a 1950-11-11:
O uso oficial dos títulos nobiliárquicos e legislação que regula em especial esta matéria, "por essas famílias, devem ser conservados para que não se extinga o fim da atual geração".
Vila de Santo António 1942-07-06 a 1945-07-25:
Correspondência de José Marques solicitador, sobre a herança de D. Maria Amélia de Carvalho Burnay de que é inventariante e cabeça de casal Carolina Burnay Soares Cardoso (viscondessa do Marco). Contém documentos da Comissão Liquidatária da Herança da Condessa de Burnay, nos autos de requerimento para expropriação que correm em juízo, e que são requerentes a Câmara Municipal de Lisboa e os herdeiros da Condessa de Burnay. Correspondência de José Marques, dirigida ao visconde do Marco, Duarte Nogueira Soares Cardoso, sobre a expropriação e dirigida também a Adelino Costa, advogado. Cópia do despacho dos autos de expropriação por utilidade pública entre a Câmara Municipal de Lisboa e Ludovina Teresa da Conceição Ramos e outros. Expropriação da Câmara Municipal de Lisboa, contra Carolina Burnay Soares Cardoso e outros, dos prédios n.º 543 e 3734. Contém as importâncias recebidas da expropriação de 24/11/1941 do terreno de Águas Boas, Vila de Santo António, terreno da Junqueira e que totalizou 387.480$00. Importância que foi depositada na conta da Comissão Liquidatária da Herança da Sr.ª Condessa de Burnay em 13/2/1942.
José Pereira Monteiro 1943-06-25 a 1944-03-21:
Correspondência entre o Visconde do Marco e José Pereira Monteiro e o litígio com António Vasconcelos de Lencastre, devido a águas da mina existente no subsolo do campo do Bacelo.
Conde de Burnay 1944-04-12 a 1944-04-13:
Correspondência de José Marques, solicitador, para Duarte Soares Cardoso, visconde do marco, sobre a herança do conde de Burnay.
Leonel Avelar Represas 1947-06-18 a 1949-01-06:
Referência ao condutor do automóvel de matricula EA-10-29, conduzido por Leonel Avelar Represas, propriedade da Sociedade Automobilística Portuguesa, que na estrada marginal de Cascais a 19/01/1947, atropelou Carlos Duarte Burnay Nogueira Soares Cardoso, que fraturou a perna esquerda.
Engenheiro Alberto Vilaça 1949-07-07 a 1950-01-05:
Correspondência entre o Visconde do Marco e Alberto Vilaça, sobre o aluguer da casa na Rua de Buenos Aires, em Lisboa, n.º 25, 2.º Dt.º
Brito Amaral e Fausto Pimentel 1951-06-02 a 1952-07-17:
Divergências entre visconde do Marco, Duarte Gustavo Nogueira Soares Cardoso e os médicos Brito do Amaral e Fausto Pimentel, que operaram o filho, Carlos Burnay Soares Cardoso, à apendicite com a qual, não concordou, nem com a quantia monetária (por ser elevada).
José Borja e Maria Simões Raposo 1952- 09-09 a 1952-11-20:
Carta dirigida ao Visconde do Marco, em que o assunto é relativo ao empréstimo de dinheiro ao seu filho.
O Convento foi extinto em 11 de Janeiro de 1894, por morte da última religiosa, D. Maria Augusta Soares de Sousa.
Foi fundado em 1345, por Maria Mendes Petita, dona nobre e rica, em cujo local tinha casas e mais bens, os quais doou ao mosteiro. Tomaram posse frei Vicente de Barcelos, prior do Convento da dita Ordem na Cidade, e o doutor frei Pedro de Castro, em nome das religiosas de Santarém, às quais a fundadora fizera a doação. Contudo, devido às dúvidas que se moveram entre o cabido e a fundadora, não foi logo concretizada a fundação. Após a licença concedida pelo papa Inocêncio VI, vieram duas religiosas de Santarém habitá-lo em 1354. Sendo uma delas, a prioresa Marinha Afonsa.
Ao longo do tempo foi aumentando o número de religiosas, e sabendo-se da observância que se vivia no Mosteiro, pessoas nobres escolheram ali sepulturas, doando-lhe algumas propriedades,como D. Leonor de Alvim, mulher do Grande Condestável D. Nuno Álvares Pereira. O Convento teve nenhuma aquisição régia.
Contém a relação das anulações da receita virtual dos foros pelo escrivão da Fazenda, dos concelhos de Marco de Canaveses, e de Lousada, listas de bens para arrematação de foros (impressas), despesa de um funcionário da Direcção dos Próprios Nacionais, feita com a viagem de ida e volta de Lisboa ao Porto em comboio (1895).
Inclui documentos da Mesa da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Domingos de Gusmão, erecta na igreja do extinto Convento das Donas de Corpus Christi, de Vila Nova de Gaia, com três escolas - dirigidas pelas religiosas Hospitaleiras portuguesas - estabelecidas em uma parte do Convento que lhe foi cedida por Portaria de 14 de Janeiro de 1891, do Ministério dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça.
Reúne minutas do inventário no tempo do guverno da prioresa D. Felismina Adelaide Leal (1859), do pessoal do Convento, bens e rendimentos, despesa (1856), termo adicional de bens omissos, cópias de autos de posse de prédios urbanos, entre outros.
Contém a cópia da relação dos livros e manuscritos do espólio do Convento, que em virtude dos ofícios de 16 de Setembro de 1889, e de 18 de Janeiro de 1894, da Direcção Geral dos Próprios Nacionais, foram entregues a Tomás Lino da Assunção, Inspector Interino das Bibliotecas e Arquivos Públicos, em 23 de Janeiro de 1894.
O cartório compunha-se de livros de assentos das irmãs de Jerusalém, das décimas, óbitos, teológicos, missais, hagiologias, cantochão, jornais, entre outros de diversos autores nacionais e estrangeiros.
Compreende a cópia do caderno n.º 1 do Inventário do Convento de Corpus Christi, da descrição e avaliação do Convento e anexos (1858, 4 f.). Contempla a notícia da origem da fundação do Convento, denominado das Donas de São Domingos de Corpus Christi.
Compreende o original, e também a cópia, do Caderno n.º 2 do Inventário do Convento de Corpus Christi de Vila Nova de Gaia, da descrição e avaliação dos prazos, sua situação, qualidade, natureza, nomes dos enfiteutas, importância dos foros e datas dos títulos de emprazamento, com indicação dos cartórios em que foram lavrados (1858-1859), mais de 102 f. O inventário foi elaborado por João Joaquim de Lima, escrivão da Fazenda de Gaia, na presença da prioresa D. Felismina Adelaide Leal, e do doutor José Joaquim da Silva Guimarães.
Na igreja do Convento existia a Capela de Santiago, instituída por Álvaro Anes Cernache, morgado de Sernache.
Inclui ainda o original, e cópia do caderno n.º 3 do Inventário do Convento de Corpus Christi, da descrição e avaliação das propriedades rurais e urbanas livres de foro ou pensão, sua situação, qualidade e rendimento, data dos seus respectivos títulos, sua aquisição por doação real ou particular (1859).
Reúne um abaixo-assinado dos habitantes de Vila Nova de Gaia, requerimento da Câmara Municipal de Gaia, autos de descrição e avaliação de prédios.
Compreende a relação dos objectos do uso do culto considerados pelo representante do cardeal bispo do Porto, e as dependências onde se encontravam os objectos, bem como a cópia do termo de entrega de objectos do espólio à Academia Real de Belas Artes de Lisboa (1894).
Integra o Inventário Regular de todos os bens do suprimido Convento, elaborado em vista do inventário primitivo, termo adicicional dos bens não descritos, e depois de prévio inventário e exame dos livros, escrituras e mais documentos do cartório do Convento, participaram Pedro Leite de Melo e Alvim, da Repartição da Fazenda do distrito do Porto, o bacharel José Tomás Ribeiro Fortes Junior, administrador do concelho de Gaia, Júlio Rodrigues Machado, paramenteiro, Manuel Rodrigues Teixeira, ourives, e António de Sousa Viseu ( 7 de Março de 1894, 43 f.).
O cartório continha:
- O livro 1.º de prazos de Matosinhos, Lordelo e Miragaia;
- O livro 2.º de prazos da Sé e de São Nicoláu, prazos de Campanhã, São Cosme, e São João da Lousa, Avelenda, Gondim, Arcozelo, Rio de Moinhos, Valadares, tombos de Montalegre, Mesão Frio, Canaveses, Guimarães, entre outros; tombo den,minado das "Letras vermelhas" (tombo apontador), receita, entradas e profissões e eleições, decretos e ordens régias, legados, entradas das irmãs de Nossa Senhora do Terço, "Estatutos da Confraria de Santa Cruz das Chagas", eleições da Confraria do Rosário, maços com pergaminhos: doações, contratos, sentenças, bulas, entre outros, "Theologia Moralis", "Ceremonial Monástico", "Almanaque eclesiástico do bispado do Porto para 1857", almanaque do Porto e seu distrito, Manual das Orações, rito e Ordem das Donas de Corpus Christi, entre outras hagiologias, espirituais, breviários, de autores nacionais e estrangeiros, entregues a diferentes instituições.
Contempla a cópia do caderno n.º 5 do Inventário do Convento da descrição e avaliação de alfaias, objectos de culto e da comunidade, painéis, livros impressos, manuscritos, e documentos importantes, assinado por João Joaquim de Lima, escrivão da Fazenda (1859, 19 f).
Inclui o Decreto de 11 de Janeiro de 1896, da concessão de partes do edifício do Convento a diversas instituições, entre outros.
A documentação menciona bens nos concelhos de Vila Nova de Gaia, Póvoa do Varzim, Gondomar, Bouças, Vila do Conde, Valongo, Amarante, Castelo de Paiva, Peso da Régua, Guimarães, Montalegre, Barcelos, distrito de Viseu, entre outros.
O Convento foi extinto em 11 de Abril de 1900, por morte da última religiosa professa D. Maria da Glória de Azeredo (prima do conde de Samodães).
Foi fundado em 1296, por D. Rodrigo Forjaz e por sua mulher, D. Chama Gomes, com bens que possuíam em Paiva, Couto de São João, Jugueiros, Ribeira, no local de Entre ambos os Rios, junto do Tâmega, em honra de Deus, de São Francisco, São Damião, e Santa Clara, para lhes serem perdoados os seus pecados, e dos seus pais, mães, e avós, bem como os danos e rapinas por eles cometidos no reino de Portugal.
Em 1416, as religiosas mudaram-se para o sítio dos Carvalhos do Monte, na encosta da Batalha, ao Oeste sobre o codessal próximo à margem direita do Douro, onde foi edificado o mosteiro.
Em 16 de Abril de 1900, a Fazenda Nacional, tomou posse do edifício do Convento e dos restantes bens.
Contém o livro do inventário dos bens pertencentes ao Real Mosteiro de Santa Clara da cidade do Porto, situados no concelho de Barcelos (1886), mapa do pessoal do Convento, dos bens e rendimentos (1859), inventários dos domínios directos dos prazos, documentação relativa a obras efectuadas no Convento, relações de foros, censos ou pensões correntes para venda, do distrito de Braga, e do Porto.
Reúne oito cadernos de inventário da descrição e avaliação do edifício do Convento, anexos, propriedades rústicas e urbanas, títulos de crédtito público e empréstimos com fundos do Convento, alfaias e objectos preciosos, elaborados por António Alves de Sousa, empregado de Fazenda (1859). Estiveram presentes a abadessa D. Rita de Cássia de Azevedo Guerner, a vigária D. Maria Cândida Ferreira Pinto Basto, D. Quitéria Emília Ferreira Pinto Basto, o abade da freguesia de Santo Ildefonso, Luís Moreira Maia da Silva, entre outros.
Reúne documentação sobre o terreno onde foi edificada a Igreja de São Salvador de Ramalde, doada por D. Afonso V ao Convento, por Alvará de 21 de Outubro de 1468, da Irmã Maria de Santo Antão, presidente do Conselho da Congregação das Irmãs Hospitaleiras Portuguesas, da Congregação das Servas de Maria, de D. Isabel Maria Salgado de Almeida, viúva, natural de Vila Nova de Gaia, antiga secular do extinto Convento, da Confraria da Adoração do Santíssimo Sacramento, erecta na Igreja do extinto Convento de Santa Clara do Porto, pública-forma passada pelo tabelião público de notas da cidade do Porto, Thomaz Megre Restier (1892).
Inclui o livro do inventário de todos os bens pertencentes ao Convento, organizado em conformidade com o ofício da Direcção dos Próprios Nacionais, de 8 de Fevereiro de 1897, 73 f., sendo abadessa D. Maria da Glória de Azeredo, e escrivã D. Emília Carolina Calheiros de Menezes.
Contém uma carta do conde da Ribeira Grande (Paço das Necessidades, 1900), bem como folhas do jornal "O Primeiro de Janeiro" com a notícia da morte da última abadessa.
Os bens foram remetidos ao Museu de Belas Artes e Arqueologia, ao Museu do Porto, entre outros.
Os livros do coro (antifonários), de cantochão e do cartório foram entregues ao Inspector Geral Interino das Bibliotecas e Arquivos Públicos.
O cartório contunha o "Discurso histórico e analítico sobre a Companhia dos Vinhos", de Cristóvão Guerner, "Manifesto sobre a reforma dos hábitos do Mosteiro de Santa Clara de Coimbra", pasta com títulos em pergaminho sobre a fundação do Mosteiro em Entre ambos os Rios, da trasladação do Mosteiro, entre outros.
Os livros de receita e despesa, ou de contas por triénios, também foram entregues nos termos do art.º 6.º do Decreto de 29 de Dezembro de 1887, ao Inspector Geral Interino das Bibliotecas e Arquivos Públicos.
Compreende documentação da Câmara Municipal do Porto, a solicitar os livros do espólio do Convento para a Biblioteca Pública do Porto - criada pelo Decreto com força de Lei de 9 de Julho de 1833 -, e para o Museu do Porto, datado de 1 de Maio de 1900, plantas, de António de Araújo Serpa Pinto, na qualidade de enfiteuta de várias propriedades, procuração de D. Maria da Glória de Azeredo com selo de chapa do Convento (1880).
Contempla ainda, autos de entrega de objectos do espólio do Convento e sua descrição, escolhidos por António José Nunes Junior, delegado da Academia, para o Museu de Belas Artes e Arqueologia, e recolhidos por Manuel Nicoláu da Costa, tesoureiro da mesma (1900).
Integra documentação sobre a cedência do edifício do extinto Convento e anexos, aos serviços de Emigração do Norte, às Polícias de Segurança Pública e de Investigação, de terrenos para a construção de um hospital para tratamento de reclusas na prisão do Aljube (com doenças infecciosas) deslocadas do Hospital Joaquim Urbano.
Contém o Decreto de 31 de Janeiro de 1901, da concessão de dependências do Convento ao Dispensário Rainha D. Amélia - para crianças pobres -, assinado pela rainha regente, e por Fernando Mattoso Santos, ministro dos Negócios Estrangeiros.
Contém o mapa da despesa feita no Dispensário Rainha D. Amélia, nomeadamente com as refeições, tratamento, medicamentos, entre outros, recortes de jornais com artigos e fotografias da referida casa de caridade.
A documentação menciona bens nos concelhos do Porto, Guimarães, Lousada, Paredes, Vila Nova de Gaia, Arouca, Penafiel, Paços de Ferreira, Maia, Barcelos, Fafe, Vieira, Santo Tirso, Marco de Canaveses, Lamego, Valongo, entre outros.
1 Ata nº 23/2018, da reunião de câmara ordinária de 2018/11/07
2 Atribuição de apoio financeiro e logístico relativo à Festa de Natal 2018 Xira Clube
3 Acordo de gestão relativo à implantação do Monumento Comemorativo do Centenário da Aviação Militar. Infraestruturas de Portugal, SA. Alverca do Ribatejo
4 Aquisição, mediante transação a homologar judicialmente, de parcela de terreno a destacar e desanexar do prédio originário, relativa ao cemitério. Termetal - Indústrias Térmicas e Construções Metálicas, Ldª. Alverca do Ribatejo
5 Atribuição de apoio financeiro no âmbito da modalidade de Triatlo Alhandra Sporting Club
6 Tabela de Tarifas e Preços dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento para o ano de 2019 SMAS
7 Projeto do Regulamento de Participação no Programa de Ocupação de Jovens - Consulta pública
8 Projeto do Regulamento de Utilização e Funcionamento dos Stands do Festival da Juventude - Consulta pública
9 Isenção do pagamento de taxas Ateneu Artístico Vila-franquense. Vila Franca de Xira
10 Relação dos despachos do Presidente na área de pessoal
11 Legislação-síntese e editais
12 Pagamentos autorizados
13 Balancetes
14 Relação de atos da competência da Câmara Municipal delegados e praticados pelo Presidente relacionados com o exercício de direito de preferência
15 Relação de atos da competência da Câmara Municipal delegados e praticados pelo Presidente relacionados com o exercício de direito de preferência - Áreas de Reabilitação Urbana
Competências da Câmara Municipal, delegadas no Presidente e subdelegadas no Vice-Presidente
16 Relação de atos da competência da Câmara Municipal subdelegados e praticados pelo Vice-Presidente no âmbito do licenciamento de obras particulares
17 Procedimento concursal comum para a constituição de relação jurídica de emprego público por tempo indeterminado para assistente técnico (área de vigilante rececionista) - Recrutamento excecional
18 Procedimento concursal comum para a constituição de relação jurídica de emprego público por tempo indeterminado para técnico superior (área de arquiteto) - Recrutamento excecional
19 Procedimento concursal comum para a constituição de relação jurídica de emprego público por tempo indeterminado para técnico superior (área de engenheiro civil) - Recrutamento excecional
20 8ª alteração ao orçamento, plano plurianual de investimentos e plano de atividades e funcionamento municipal da Câmara Municipal para 2018
21 Fornecimento de gás natural às piscinas municipais do Concelho - Liberação de garantia bancária. Gold Energy - Comercializadora de Energia, SA
22 Fornecimento de gás natural para as piscinas municipais e escolas do Concelho - Liberação de garantia bancária . Gold Energy - Comercializadora de Energia, SA
23 Contratação de serviços para limpeza de edifícios e equipamentos afetos ao Município - Lotes 1 e 2 - Adjudicação e minuta do contrato. JLSM - Serviços, Ldª
24 Seguros para o Município - Início do procedimento e remessa à Assembleia Municipal para abertura do procedimento e autorização prévia do compromisso plurianual
25 Devolução de verba - Pedido de cópias - Documento de receita nº 9581/18 Francisco Ribeiro da Silva Mendonça
26 Reconhecimento de interesse público municipal na regularização da atividade pecuária - Lugar Casal do Burro Casal dos Planetas - Produtos Biológicos, Unipessoal Ldª
27 Cancelamento da hipoteca legal a favor do Município sobre o lote 298, do loteamento da Quinta da Coutada. Carlos Alberto Conceição Neves. Vila Franca de Xira
28 Cancelamento da hipoteca legal a favor do Município sobre o lote 161, do loteamento do Casal da Serra. Paisagens Interiores, Unipessoal Ldª. Póvoa de Stª Iria
29 Cancelamento da hipoteca legal a favor do Município sobre o lote 265, do loteamento da Quinta da Ponte. António de Jesus Ribeiro S. João dos Montes
30 Requalificação da EN10 - Rede estruturante ciclável e pedonal - Póvoa de Santa Iria/Forte da Casa/Alverca do Ribatejo - 1ª fase - Plano específico de segurança. Construções Pragosa, SA
31 Execução da passagem superior pedonal do Forte da Casa - Auto de vistoria para efeitos de liberação parcial de caução. Cordivias - Engenharia, Ldª. Forte da Casa
32 Execução de estrutura de suporte ao monumento à aeronáutica 1918-2018 - Remessa à Assembleia Municipal para autorização prévia do compromisso plurianual. Cordivias - Engenharia, Ldª. Alverca do Ribatejo
33 Doação de vários objetos antigos, cadernos, periódicos, jornais, revistas e outros para o acervo do Museu Municipal - Núcleo Museológico de Alverca do Ribatejo, por Carlos Rodolfo Machado. Alverca do Ribatejo
34 Doação de vários objetos antigos, peças de vestuário, de enxoval e outros para o acervo do Museu Municipal - Núcleo Museológico de Alverca do Ribatejo, por António Mangaz Esteves
35 Doação de uma pintura de Carlos Reis para o acervo do Museu Municipal - Núcleo Museológico de Alverca do Ribatejo, por Maria Madalena Pacheco Braga. Alverca do Ribatejo
36 Masterclass de Cinema, com o realizador Lauro António, subordinada ao tema "Cinema Italiano - Um Novo Realismo (1960-1980)" - Valor de inscrição
37 Curso "Escrever o Eu: Autobiografia e Memórias" - Valor de inscrição
38 Alterações aos regulamentos nºs 5/2015 e 6/2015 da Feira Anual de Outubro - Publicitação de início de procedimento e participação procedimental
39 Pagamento de comparticipações relativas aos passes de transportes no âmbito das obras de requalificação do PER da Quinta da Piedade - 1ª fase. Póvoa de Stª Iria
40 Reprogramação financeira de empreitadas de obras públicas no âmbito da Estratégia Portugal 2020
41 2ª revisão orçamental dos documentos previsionais de contas da Câmara Municipal em vigor
42 Ata em minuta da reunião
"A participação de Mário Sacramento no desenvolvimento do neorrealismo reveste-se de singularidades que não se limitam à perspetiva do ensaísta mas designam também problemas gerais e de fundo.
Em várias oportunidades, Sacramento referiu a sua pertença ao núcleo inicial da geração.
Mas olhar retrospetivo de Mário Sacramento sobre as condições em que se afirmou 'a minha pobre geração' («Diário», p.31) é cruel: 'Não tendo podido afirmar-se, no plano ideológico, filosófico e político-social, em termos de linguagem direta, dados os óbices da Censura, ausência de jornais e revistas, impossibilidades de reunião e agrupamento, apreensão de livros, prisões arbitrárias, etc, etc, a minha pobre geração adoptou a literatura como sucedâneo desses meios de comunicação e diálogo com a realidade. Por outro lado, não tendo podido aceder com facilidade (salvo em casos de excepção) às obras básicas do pensamento diamático, cingiu-se, na maioria das vezes, a livros secundários, de divulgação adulterada, ou, até, aos simples panfletos. O que foi viciado, lá fora, pelo culto da personalidade e pelo dogmatismo simplista, teve cá a agravante incrível de tudo isso. Teve – e tem!' («Diário», p.31).
Mais que uma análise extensiva deste passo, interessa agora anotar o que, na autoconsciência de Sacramento, foi o resultado prático dessa experiência: 'Enquanto a opção se pôs em termos do mais cru primarismo, remeti-me ao silêncio intelectual ou ao estilo rebarbativo, quando a espaços o quebrava, pois sempre me pareceu pior o desvio de elite que o das massas: a intervenção ativa, por inoperante e ingénua que seja, mantém-nos solidários com a nossa humanidade e em guarda conta a alienação, enquanto que o intelectualismo estrito, muito embora justificado e legítimo, aristocratiza, isola e hiper-aliena. Acomodei-me à praxis do imediato e do quotidiano e amordacei o pequeno escritor que trazia em min, dando primazia ao político, que talvez inicialmente não fosse, mas que, à força de experiência, acabei por ser' («Diário», p.31).
Do decurso da atividade crítico-ensaísta, é a partir do neorrealismo que intervém, debate, polemiza. E é uma identificação do neorrealismo que ensaia em obras de maturidade como a monografia «Fernando Namora. A obra e o homem» e «Há uma Estética Neo-Realista?». O vínculo neorrealista de Mário Sacramento não está em causa – nem é sequer o problema mais interessante.
O contributo de Mário Sacramento para um entendimento global do neorrealismo, sim. Precisamente porque é de dentro que pensa e escreve, a elaboração de Mário Sacramento pode e deve ser lida como um itinerário do neorrealismo em busca de explicitação teórica (...)" (Pita, 2022).
De grande valor documental, o espólio literário de Mário Sacramento compreende a produção literária e intelectual conhecida do escritor, nomeadamente os apontamentos e as versões preliminares, provas tipográficas manuscritas e datiloscritas com emendas e notas à margem, documentação de suporte aos livros que publicou. Com destaque para o conto «O Ápis» e os ensaios «Há uma estética neo-realista?», «Eça de Queirós: uma estética da ironia», «Fernando Pessoa: poeta da hora absurda», «Ensaios de Domingo», «Fernando Namora» e «Checoslováquia, 1968».
Neste espólio evidenciamos a importância dos cadernos nos quais Mário Sacramento escreveu ao longo dos anos 1967 e 1968. Este ‘diário’ foi anunciado pelo escritor com o título de «Aqui jaz quem me matou», mas nos cadernos onde ele o escreveu figura sempre o título «Envelhecer». O «Envelhecer I» tem a seguinte indicação por Mário Sacramento: "Estes cadernos só deverão ser lidos após a minha morte e, se quiserem, publicados com os retalhos de outros papéis meus. O «Diário» foi publicado em 1975.
«Carta-Testamento» é um título que também incorpora este espólio, sob a forma de original manuscrito e com a seguinte indicação por Mário Sacramento "Para ser aberto quando eu morrer".
No que diz respeito à correspondência, é importante ressaltar o conjunto de cartas escritas por Mário Sacramento à sua mulher (Cecília Sacramento) e filhos (Rui e Clara Sacramento), correspondência essa expedida da Prisão do Forte de Caxias, aquando da sua prisão em 1953 e 1955. É importante referir que no conteúdo destas cartas e postais surgem pequenos contos e desenhos direcionados à sua família. Relativamente à correspondência recebida, destacam-se nomes como Agostinho da Silva, Álvaro Salema, António Sérgio de Sousa, Arlindo Vicente, Costa Barreto, Eduardo Prado Coelho, Fernando Namora, Joel Serrão, Mário Braga, Óscar Lopes, Taborda de Vasconcelos, Vasco de Lemos Mourisca, Vergílio Ferreira e Victor de Sá.
Este espólio contém, ainda, documentação relacionada com atividades culturais, nomeadamente o Congresso Internacional da Comunidade Europeia de Escritores (Roma, 1965), e atividades políticas, como o I Congresso Republicano de Aveiro (1957), no qual Mário Sacramento fez parte da Comissão Promotora, assim como Álvaro Seiça Neves, João Sarabando, Armando Seabra, entre outras personalidades da época.
Ao nível de suporte fotográfico, destaca-se o facto de Mário Sacramento ter no seu espólio fotografias de cariz familiar, bem como de carácter político.
Encontram-se também reunidos pelo autor críticas à sua obra literária, bem como outros recortes de imprensa de interesse contextual.
Da coordenação de João Sarabando e Joaquim Correia, o espólio contempla um álbum de homenagem, "In Memoriam de Mário Sacramento", que além de fotografias, acondiciona poesia, desenhos, ensaios e correspondência do autor. Com destaque também para outros cinco álbuns de homenagem a Mário Sacramento, com documentação diversa organizada pela família do escritor no seu pós-morte.
Importa ainda referir que, juntamente com o arquivo pessoal, foi doada uma biblioteca com cerca de 550 monografias e um número considerável de publicações periódicas, que se encontram tratados bibliograficamente em base online Koha.
Contém cartas de D. Maria Pia de Saxe-Coburgo Bragança, residente em Roma, Itália dirigidas ao Dr. Salazar, a informá-lo de que é "filha reconhecida de sua Majestade El-Rei D. Carlos I (...)" e "irmã consanguínea de D. Manuel II" (que faleceu sem geração). Nasceu a 13 de março de 1907, em Lisboa, foi levada com 11 meses de idade para Espanha. Vive no exílio devido ao assassinato do Rei.
Reúne diversas cartas relativas à questão da sucessão ao trono de Portugal, reivindicada pela Princesa D. Maria Pia de Saxe-Coburgo Bragança, na qualidade de legítima sucessora de D. Carlos I.
A correspondência abrange vários indivíduos que abordam o assunto, estando direta ou indiretamente relacionados com o mesmo, quer pelo exercício de cargo público, ou outro. Deste modo, são identificados:
- D. João António da Costa Cabedo, Marquês de Serra Grande, Lugar Tenente de Sua Alteza Real a Princesa D. Maria Pia ("em carta remetida ao Ministro da Justiça, identifica-se como cidadão português, solteiro, de 52 anos de idade, Professor e tradutor de português na Escola Berlitz, em Paris". Declara que desistiu de ser lugar tenente de D. Maria Pia, de nacionalidade italiana, quando a dita senhora lhe disse: que "uma vez registado o seu certificado de batismo, iria propor uma ação judicial contra a Fundação da Casa de Bragança para tomar posse de todos os bens").
- Visconde de Asseca, Lisboa.
- Jose Ruiz-Castillo.
- Dr. António Júdice Bustorff Silva, Lapa, Lisboa.
- João de Matos Antunes Varela, Ministro da Justiça de Portugal, entre outros.
Integra as certidões autênticas, de batismo e de reconhecimento de paternidade, de S. A. Maria Pia de Sajonia Coburgo de la Casa de Braganza", por El-Rei D. Carlos I, em consideração à mãe D. Maria Amélia de Laredó y Murcia, cuja filha nasceu na freguesia do Sagrado Coração de Jesus, de Lisboa. Na certidão de batismo lê-se: natural de Cametá, Província do Pará, Brasil, é filha de Armando Maurício Laredó, natural de Santa Maria do Pará, e de Maria Amélia Murcia y Berhen. Foi passada pelo "Provisorato del Obispado de Madrid-Alcala" (datas 11-01-1958, 14-11-1958). Todavia, "poderia dizer-se que nos meios afectos a D. Duarte se julga que o seu verdadeiro nome é Ilda Toledano, filha de uma senhora de origem espanhola, nascida no Pará, e já viúva de um cidadão cubano quando em 1938 se estabeleceu em Roma").
Em uma carta, datada de Roma, 13 de março de 1962, D. Maria Pia solicita ao Dr. Salazar que o corpo do seu irmão El-Rei D. Manuel II - que teve "uma morte pouco clara" - seja oficialmente exumado, no sentido de "um grupo de peritos internacionais esclarecerem a verdadeira causa da morte", entre outros.
Inclui a transcrição de um excerto da notícia publicada no jornal "A Noite" (19-10-1963), que a Duquesa criou a "Real Ordem D. Carlos I, destinada a galardoar altos serviços à Liga Monárquica Independente", pois aderiu à Oposição Republicana, cujo líder é o General Humberto Delgado".
Contém uma cópia da carta de D. Maria Pia a relatar ao Dr. Salazar, que estando em Madrid, teve conhecimento de uma campanha internacional difamatória sobre a mesma. Foi aconselhada a regressar a Portugal. Desde a fronteira, foi acompanhada por "jovens polícias", que "ameaçaram brutalmente o seu condutor”, e obrigando-a a prosseguir até o Forte de Caxias.
Integra um disco de vinil (single) intitulado "Mensagem de Natal / Saudade de Portugal", fabricado em Espanha.
Reúne recortes e folhas de jornais, com fotografias de Maria Pia Blais, bem como a notícia do casamento de Carlos Hugo de Bourbon Parma com a Princesa Irene dos Países-Baixos onde se lê, a propósito de D. Maria Pia Blais: "lei e il generale Blais non hanno mai pensato seriamente di portare la corona dei 'navigatores', e infatti la signora è conosciuta nella società romana como principessa di Sassonia Coburgo e non come duchessa di Braganza" (in "L'Espresso. 10 maio 1964 (2 f.).
Contém uma "Nota Informativa" portuguesa sobre a investigação feita a Hilda Toledano ou D. Maria Pia. Nela pode ler-se: "A PIDE desconfia há já algum tempo que esta senhora trabalha para os serviços secretos espanhóis" (fotocópias), entre outros.
Contém cartas da Infanta D. Filipa de Bragança, remetidas de diversos endereços: Palácio Nacional de Queluz, Vila Nova de Gaia, São Marcos, e também de outros países, dirigidas ao Dr. Salazar.
Inclui a carta da Infanta, enviada de Madrid (antes de viajar de Autobus de Barcelona para Genebra), a dar conta da reunião que teve com 14 escritores, em Queluz, sobre a publicação de assuntos monárquicos nos jornais.
De Berna, a Infanta solicita ao Dr. Salazar auxílio para a Congregação das Filhas de Caridade de São Vicente de Paulo, na pessoa da Superiora Irmã Maria de Lurdes de Sousa Prego - sobrinha da sua dama D. Maria das Dores Castelo de Sousa Prego, que trabalhou em Madrid durante a Guerra Civil - a fim de se construir uma Casa de noviciado em Lisboa.
D. Filipa menciona a perceção que teve da existência de muitas intrigas em Lisboa. Quis falar pessoalmente com o Dr. Salazar mas o Conselheiro João de Azevedo Coutinho demoveu-a, dizendo-lhe que o Dr. Salazar não achava bem que a Infanta se demorasse em Portugal. Posteriormente, D. Filipa conversou com Pedro Teotónio Pereira que lhe "abriu os olhos para o mal entendido que deve ter havido". Refere o tipo de relação que tem com o seu irmão, ou seja, não se intromete em alguns assuntos. Todavia, conta um episódio, quando estava na casa de Rui de Andrade diz: estavam presentes "20 senhoras às quais dei a minha opinião sobre a falta de educação e de tacto que mostrava a sociedade portuguesa falando como falava sobre o casamento d'El-Rei; quando meu irmão e as Princesas, de quem eles falavam com tão pouca delicadeza, nem sequer se conheciam, assim criando para meu irmão uma situação incompatível com sua honra de grand-seigneur e Príncipe".
D. Filipa aborda ainda os seguintes assuntos, em um estilo narrativo muito pormenorizado: o encontro com as irmãs Isabel, Maria Anna, Benedita, a sobrinha Mafalda - filha de Maria Anna e Carl August, de 19 anos de idade, e Maria Luísa Castelo Pinto de Magalhães prima da D. Maria das Dores -; refere os nomes dos membros do Conselho Supremo que foram escolhidos pelo Duque de Bragança e as características de personalidade de cada um.
É de referir a menção de eventos familiares, bem como alusão a particulares, instituições, acontecimentos históricos:
- Conde de Paris ("todos têm medo do Conde" (...) "e eu não consigo intimidar ninguém"); Bustorff Silva ("ficou estabelecido há dois anos [1963] que a soma anual a entregar ao Duque de Bragança seria de mil contos"); Padre José Asseca, pároco da Igreja de São Domingos de Lisboa; Bénard Guedes; Brigadeiro Santos Costa; António de Sousa Lara; Azeredo Leme; Botelho Moniz ("estava ultimamente a desconfiar dele, mas não a esse ponto; ambição pessoal sim, mas não coisa comum com Delgado e Galvão; parecia-me inteligente demais para não compreender que os 2 macacos vaidosos e raivosos no Brasil se tornaram há muito joguetes do Comunismo"); D. Judith de Beaufort Odry; Ordem de Malta; Índia; Thurn e Taxis; Hilda Toledano Baptista; D. Segismundo de Saldanha; Maria Teresa Pereira da Cunha ("que é inteligente e competente, dedicada e discreta (...) foi com a Imagem Peregrina de Nossa Senhora por todo o Mundo"); Cáritas; Projeto Novo do Porto de Portimão; Dr. Plínio Salgado; Hipólito Raposo; Duarte Pius; D. Pedro I, Imperador do Brasil; Dr. Arnaldo Rodo (médico especialista de ortopedia "tem operado e tratado muitos dos meus pobrezinhos, sempre gratuito" - data 1966); inauguração da “Ponte Salazar”; Cinquentenário de Fátima; Infanta D. Pilar de Espanha (casamento); D. Nuno Álvares Pereira; Dr. Sousa Pereira (médico); entre outros.
Integra as seguintes fotografias:
- Infanta (a preto e branco, data 1949).
- Duque de Bragança e filhos (impressão em cartão postal).
- Casa de Ferragudo, Algarve, concluída (2 fot.).
- Desfile dos Pupilos do Exército incluindo o Príncipe D. Duarte (2 fot.).
- Paisagem algarvia marítima (Ferragudo) e a Casa de D. Filipa.
- Altar da Capela na "Casa da Infanta", no Vale de Areia, freguesia de Ferragudo, Algarve, em 1964".
Na continuação da amizade entre D. Filipa e o Dr. Salazar, em uma das cartas sugere ir um dia almoçar ou jantar a sua casa, e diz: "a Maria não pense que tem que preparar um banquete! Cá em casa nunca tenho mais que um prato, às vezes uma sopinha antes e, como sobremesa, geralmente fruta ou salada de frutas". No que respeita à educação dos sobrinhos, diz: devem mudar de estabelecimento de ensino, sair do Colégio dos Jesuítas – onde não há equitação, e após a conclusão dos estudos ainda saem com a alcunha "jesuítas" -, e ser transferidos para o Colégio Militar. D. Filipa fornece informações sobre os trabalhos de construção da sua casa, situada na Serra de Monchique, Algarve. Os materiais utilizados - madeira angolana, tijoleira de Loulé, entre outros - que lhe ofereceram. E ainda, a indicar a sua nova morada, em Lisboa, na Rua Paio Pires Correia dizendo: "este bairro não é considerado chique como (...) a 'Estrela' ou a 'Lapa', mas o povo aqui parece simples e simpático".
Compreende um livrinho popular com Orações a Santo António.
Integra a lista das "Sepulturas no Coro de baixo da Igreja das Chagas de Vila Viçosa", a lista das "Sepulturas das Senhoras Duquesas de Bragança", e uma planta das mesmas, a propósito do falecimento de D. Francisca, Duquesa de Bragança.
O Dr. Francisco Gentil trabalhou no período anterior e durante a Segunda Guerra Mundial. A informação por ele produzida ou compilada no exercício da sua actividade, as empresas clientes que defendeu e apoiou, as exposições que se encontram nos processos permitem estudar a lei e alguns dos seus constrangimentos, certa actividade industrial, a mentalidade e o estado do país.
Os seus pareceres em resposta a pedidos de consulta, a compilação de legislação e acórdãos, permitem conhecer a lei do tempo aplicada ao divórcio, ao poder paternal, às empresas, ao arrendamento de terrenos em Angola, assim como os sistemas de conversibilidade do papel-moeda; no caso da indemnização por morte em acidente aéreo, a resposta do advogado face à lei omissa ou desactualizada, apoiou-se no estudo da legislação em vigor, das convenções internacionais acerca da responsabilidade civil, trabalhando em aproximações possíveis de acordo com a lei portuguesa. A documentação permite conhecer o compromisso assumido por Francisco Gentil junto da Ordem dos Advogados, através do borrão manuscrito e carta dactilografada a enviar pelo “Instituto da Conferência” - situado no Largo de São Domingos, Lisboa - organismo estatutário da Ordem cuja acção visava a “revivescência cultural e profissional” entre os advogados portugueses, a renovação profissional e a troca de experiências e de informação entre os colegas. Salientam-se também os “Apontamentos para a revisão do projecto de Estatuto Judiciário, na parte relativa ao mandato judicial”.
Os documentos foram produzidos pelo citado Advogado e pelas pessoas com ele relacionadas, no decurso das suas atividades. Outros produtores com documentação nos processos: advogados, solicitadores, representantes de empresas, de associações, de consulado, do Governo em funções.
Inclui acções de despejo, divórcios, heranças, dívidas, acidentes de trabalho, processo disciplinar.
Documentos relativos à Irmandade de São Bartolomeu dos Alemães e a outra.
Contém também muita legislação coligida, fichas de trabalho do Advogado e documentos da colaboração de Francisco Gentil com a Ordem dos Advogados.
Processos relativos às empresas seguintes:
- A Associação Industrial Portuguesa.
- G.F.Norton & C.ª - Firma com sede no Largo do Corpo Santo, n.º 28, 2.º.
- Soc. Praça de Touros de Alcácer Ld.ª, sociedade por quotas constituída em 01/02/1924 para exploração da Praça de Touros.
- Companhia de Moçambique (Largo da Biblioteca, 10) Companhia Porto da Beira, “Beira Works”.
- Sociedade Panameña de Navegação Marítima- Agência Comercial e Marítima, Ld.ª/Conde de Peniche.
- Henshel & Sohn A.G., Kassel - liquidação do débito à Companhia dos Caminhos de Ferro do Norte de Portugal.
- Cafés Reunidos.
- Sociedade Comercial Zepa Ld.ª.
- Agência Comercial e Marítima Ld.ª, Rua do Alecrim, 45, Lisboa.
- Companhia da Agricultura de Portugal (C.A.P.), Rua de São Nicolau 102, 1.º Lisboa
- “Dossiês da garantia prestada à Atlantic West Africa Company Ld.ª no montante de 12 mil dólares”. Fiança de 12 mil dólares à firma Galileu Correia & Cª.
- “E. Colombo Ld.ª”: comissões e representações, sociedade por quotas com sede na Rua Arco de Bandeira, n.º 219, 2.º Lisboa. Casa fundada em 1891Associação Industrial Portuguesa, Rua do Mundo, 20, 1.º Lisboa, depois Rua da Misericórdia, 20, 1.º, Lisboa. Firmas associadas (exemplo: Companhia Nacional de Navegação, Companhia Colonial de Navegação).
- Thomas Mclaren and C. e a Sociedade Comercial A. Freitas & Gameiro.
- Vista Alegre: constituição de Sociedade Luso-Espanhola de Porcelana.
- Companhia Nacional Navegação.
- Sodeco – Sociedade Comercial de Edições, Ld.ª, Rua do Alecrim, 10, Lisboa.
- J. Wimmer & C.º, Av. 24 de Julho.
- Agência Krupp Cudell & Weltzien Lda, Rua de São Paulo 117-121.
- Vítor da Cunha Seixas.
- Orey Antunes & C.ª Ld.ª.
- Companhia do Boror, sociedade anónima com sede e domicílio em Macuze, Moçambique.
- Sociedade Portuguesa do Acumulador “Tudor”, S.A.R.L. /J. Castelo Branco.
- Massó Hermanos S.A. Fabricantes de Conservas.
- Standard Eléctrica.
- Companhia Portuguesa Radio-Marconi, Rua de São Julião, n.º 131.
- Grémio dos Industriais do Comércio de Peixe.
- Sociedade Columbófila do Centro de Portugal, Av. Almirante Reis, 103, 1.º, Lisboa.
- Banco Borges e Irmão
- Banco Pinto & Sotto Mayor
- Bolsa de Seguros S.A.R.L. com sede na Av. da Liberdade 18
Destacam-se, ainda, entre outros assuntos:
Um dossiê com as reparações de guerra: “Resumo dos jornais suíços (1946) datas e títulos dos artigos neles publicados acerca das questões referentes aos bens alemães e ao ouro ‘roubado’ existente na Suíça”. “O Acordo sueco sobre os valores alemães”, inclui o “Começo das negociações sobre os bens alemães em Espanha”. Recortes de imprensa internacional identificada e datada.
Um dossiê de recortes de legislação sobre contratos (173 f.) tem índice (10 p.) datado de 02-07-1945, e a cópia de cada um deles.
- O Episódio de Mormugão.
- A Roça Praia das Conchas em São Tomé, sobre a sua administração (1928-1937);
- O Barão de Hussareck [Ministro da Áustria nomeado pelo Imperador]: da exposição do Barão conhecem-se os acontecimentos passados na Áustria, desde a deposição dos Imperadores, à anexação pelo III Reich, a invasão de Paris, o apoio de Consulado Holandês de Marselha que lhe conferiu passaporte e nome holandês (7/5/1943).
- O processo relativo à construção da Barragem da Idanha, com a exposição da empresa constructora que descreve a crise económica existente em Portugal em 1939, desencadeada pela Segunda Guerra Mundial, demonstrando a razão do incumprimento do orçamento feito em 1937.
- O racionamento de açúcar nos cafés e o controlo feito pela Intendência Geral dos Abastecimentos, na sequência da reclamação apresentada por um cliente.
- Silvestre Augusto Rosmaninho, Comandante de Terço da Legião Portuguesa: Processo de corpo de delito entre este e Júlio Almeida da PVDE.
- O advogado Dr. Manuel João da Palma Carlos.
Esta série reúne correspondência endereçada a Florival de Passos. Em anexo às cartas, encontram-se vários sobrescritos dactilografados com várias anotações do poeta. A primeira data situa-se no ano do lançamento da segunda edição do primeiro livro do poeta, Para Além (1942).
Cx. 1, doc. 18: Carta de Luís Rufino de Freitas a felicitar e agradecer a oferta de um livro. Anexa um poema da autoria do remetente. 23 Dez. 1942.
Cx. 1, doc. 19 a 23: Cinco cartas de Alberto Figueira Gomes sobre livros e poesia. 1942-1952.
Cx. 1, doc. 24 a 28: Cinco cartas de Manuel Silvério Pereira com referências à Tertúlia Ritiziana, à obra de Florival de Passos e a outros autores. 1942-1953.
Cx. 1, doc. 29 a 30: Cartas de Henrique Pereira a solicitar a colaboração de Florival de Passos para o Diário de Notícias e a referirem-se ao livro Para Além (1942). 24 Dez. 1942 e 13 Set. 1951.
Cx. 1, doc. 31 a 33: Três cartas timbradas de Jaime Vieira dos Santos, professor de ensino liceal, com apreciações críticas à poesia de Florival de Passos, 24 Fev. 1943, 08 Dez. 1943 e 03 Jan. 1946. O timbre do sobrescrito de um é do Colégio do Bom Jesus e os restantes do Colégio Madeirense, à Rua das Hortas.
Cx. 1, doc. 34: Carta de Mário Alves, do Correio Desportivo a agradecer correspondência recebida. 08 Mar. 1943.
Cx. 1, doc. 35: Carta timbrada do Correio Português, Rio de Janeiro, por Armando Aguiar, a agradecer o livro Para Além (1942). 25 Mai. 1943.
Cx. 1, doc. 36: Carta de Lúcio Machado, com o timbre da C.M.P.T., a felicitar a poesia de Florival de Passos. 24 Set. 1943.
Cx. 1, doc. 37 a 38: Duas cartas de Luís Marino, a agradecer os livros Para Além (1942) e Alpendre (1946). 28 Jan. 1943 e 08 Set. 1946.
Cx. 1, doc. 39 a 40: Cartas de Maria de Carvalho com referências a livros e jornais recebidos. Anexa o manuscrito do prefácio do livro Para Além (1942) da sua autoria. 27 Mar. 1943 e 15 Set. 1946.
Cx. 1, doc. 41: Carta de José de Abreu Abel com referências aos livros Poemas do Meu Pecado (1943) e Alpendre (1946). 19 Nov. 1946.
Cx. 1, doc. 41 a 44: Três cartas de Emídio Baptista Santos com apreciação crítica de livros. O remetente agradece livros enviados. 07 Out. 1946, 21 Nov. 1946 e 24 Mai. 1952.
Cx. 1, doc. 45: Carta de Maria Lamas a agradecer livros e a hospitalidade do poeta. Manifesta ter ficado impressionada com o "caso poético" de Florival de Passos. Também, refere-se às peças inéditas do escritor. 28 Set. 1947.
Cx. 1, doc. 46: Carta de Maria Cristina Barros a agradecer a dedicatória do livro Alpendre (1946). Opina sobre a sociedade do tempo do poeta. 05 Mar. 1947
Cx. 1, doc. 47: Carta de Marinho Nóbrega sobre uma crítica do Diário de Notícias. 29 Mai. 1952.
Cx. 1, doc. 48: Carta de Eduardo Pereira a felicitar e agradecer o livro Reflexo (1952). 03 Jun. 1952.
Cx. 1, doc. 49 a 51: Cartas de Feliciano Soares a agradecer a oferta de livros. Apreciam a poesia de Florival de Passos. 1947-1452.
Cx. 1, doc. 52: Carta de Francisco Alves da Costa a agradecer a oferta de livros de Florival de Passos. 15 Ago. 1955.
Cx. 1, doc. 53: Carta de Silva Pontes sobre o livro Dentro do meu Silêncio (1947). 23 Mai. 1957.
Cx. 1, doc. 54: Carta de Eduarda Lapa a agradecer poesias recebidas de Florival de Passos. 03 Abr. 1963.
Cx. 1, doc. 55: Carta de Jorge Nunes da Silva com referência à poesia de Florival de Passos. 02 Fev. 1975.
Cx. 1, doc. 56: Carta de Ricardo N. Jardim com apreciação crítica ao livro Dentro do meu Silêncio (1947). 29 Jul. 1988.
Cx. 1, doc. 57 a 58: Duas cartas de Fátima Pitta Dionísio sobre livros e autores diversos. 13 Dez. 1988 e 21 Jan. 1989.
Cx. 1, doc. 59: Carta de António da Graça, tenente do Regimento de Infantaria 19, um sobrescrito, endereçado a Florival de Passos, Rua 5 de Outubro, n.º 56. 22 Dez. 1942.
Cx. 1, doc. 60 a 61: Duas cartas sobre temas literários, sem remetente e sem data. Uma carta apresenta o título "O maior poeta de Inglaterra" e outra carta está endereçada a "Mto Querida Lima".
Contém recortes de provas tipográficas de notícias (frequentemente truncadas), submetidas à apreciação da Comissão de Censura previamente à respetiva publicação no jornal. Cada folha apresenta, na maior parte dos casos, datação manuscrita correspondendo ao dia em que a censura foi aplicada e, por vezes, outras notas (por exemplo, "Esta parte fica suspensa até resolução superior"); apresenta ainda, na generalidade, o carimbo da Redação do jornal O Século e o carimbo de "Visado pela Comissão de Censura".
Entre os temas recorrentemente censurados, podem ser destacados os seguintes:
- Questões ultramarinas: "A mão-de-obra em Angola: como a nossa legislação, deficiente e imprópria, tem depauperado as fontes de riqueza, sendo prejudicial ao próprio Estado" (12/06); "As obras do porto da Beira" (21/06).
- Questões económicas e financeiras: mercado de cambiais - preocupações manifestadas por casas comerciais estrangeiras estabelecidas em Lisboa, com a "falta de cambiais" (01/06), "A situação da praça e a questão cambial: a Associação Comercial de Lisboa expõe, numa representação, os seus pontos de vista ao Governo" (05/06, 09/06); notícias sobre o empréstimo externo (03/06, 18/06, 27/06) e artigo "O empréstimo e as finanças do Estado: uma entrevista com o Sr. Ministro das Finanças" (24/06); crise económica (03/06); problemas na indústria de panificação - "O pão: a falta de farinhas no norte e um pedido para a sua importação" (05/06), artigo truncado, sem título, sobre o mesmo tema (24/06); referência a notícia publicada no jornal financeiro "Information" (Paris) indicando que o Governo português irá "conceder a uma firma particular o monopólio dos tabacos" (15/06).
- Questões de ensino: "A reforma do ensino" (29/06).
- Questões de saúde: epidemia de febre tifoide - "O tifo exantemático: mantêm-se as medidas profiláticas adotadas em Sacavém de Baixo" (09/06); "A água" - artigo sobre o abastecimento de água a Lisboa (23/06); "Velho tema" - problemas de saúde pública (30/06).
- Ativismo político e repressão: nota de defesa do jornal "A Batalha" contra acusações de responsabilidade em atentados pessoais (01/06); "Conflitos iminentes entre integralistas e republicanos" (01/06); "Os jornalistas e a suspensão de jornais" (03/06); movimentações de militares e de polícia - "Ordem pública" (09/06), "A ocupação das estações" (09/06), "No Ministério da Guerra desmentem que haja concentração de tropas" (09/06), "Ordem pública: as precauções militares" (11/06); "Prisão importante" - notícia da prisão de Baldy Belém, sob a "acusação de representar em Portugal a Terceira Internacional de Moscovo" (09/06); "Preso por ler um jornal clandestino", concretamente, o jornal "A Revolta" (12/06); "A situação política" (12/06, 14/06); notícias de presos e deportados políticos - "Deportados políticos" (14/06) com referências a general Sá Cardoso, coronel Hélder Ribeiro, tenente-coronel Cortês dos Santos, tenente-coronel Vitorino Guimarães Dr. Lopes de Oliveira, de novo referidos na notícia de 20/06 com o título "Deportados políticos: chegou ontem a Lisboa o Sr. Dr. Lopes de Oliveira" onde é, igualmente, feita referência a tenente Arruda, almirante Câmara Leme, tenente-coronel Tamagnini Barbosa, capitão Rodrigues Sampaio; "Dr. Lopes de Oliveira: o pensamento do antigo dirigente do Partido Radical, sobre a situação política" (22/06); "A questão do porto da Beira: um jornal apreendido por não respeitar a lei de imprensa" (26/06); "A Revolta de Almada" – fevereiro de 1926 – notícia de amnistia aos implicados (28/06).
- Aparelho de Estado, autoridades e corpos administrativos: sindicâncias e suspeitas de desfalque ou corrupção - na Bolsa Agrícola (01/06) e no Conselho Administrativo do Batalhão de Sapadores Mineiros (03/06); demissão de ministros e de outros detentores de cargos da Administração - "A situação política: o Sr. ministro da Instrução encontra-se demissionário" (09/06), "Chefe de gabinete do ministro do Interior: os motivos por que o Sr. Dr. Vieira Coelho abandonou esse lugar" (18/06), e outra notícia sem título, sobre a mesma temática (24/06); reorganização da GNR – Guarda Nacional Republicana – e reclamações contra a supressão de alguns postos (10/06, 12/06, 16/06, 17/06, 23/06, 28/06, 29/06); descontentamento sobre pagamento de reformas - “Um apelo dos cabos e soldados reformados” (20/06) e "Os reformados das colónias e o atraso no pagamento do pré" (29/06); notícias sobre a eleição do Presidente da República - "Chefe do Estado" (24/06), "Conselho de ministros: a eleição do presidente da República" (26/06), "Presidência da República" (28/06), "A eleição presidencial" (30/06).
- Política internacional e notícias do estrangeiro: notícia, de Haia, sobre o julgamento de Marang, sócio de Alves Reis - "Em volta das notas falsas: o prestígio do dinheiro: Marang, se não é hoje, na Holanda, um herói nacional, pouco falta!" (08/06).
Por último, refira-se a censura de anúncios publicitários, de notícias de crimes, prisão ou evasão de criminosos ou outros problemas de ordem pública.
Contém recortes de provas tipográficas de notícias (frequentemente truncadas), submetidas à apreciação da Comissão de Censura previamente à respetiva publicação no jornal. Cada folha apresenta, na maior parte dos casos, datação manuscrita correspondendo ao dia em que a censura foi aplicada e, por vezes, outras notas (por exemplo, "Continua suspenso" ou "Se concorda com a substituição, pode publicar"); apresenta ainda, na generalidade, o carimbo da Redação do jornal O Século e o carimbo de "Visado pela Comissão de Censura".
Entre os temas recorrentemente censurados, podem ser destacados os seguintes:
- Questões ultramarinas: "Interesses coloniais: o Governo de Moçambique" (03/02); "A Comissão de Defesa das colónias [Comissão de Defesa das Províncias Ultramarinas] entregou uma representação ao chefe do Estado, expondo os seus patrióticos fins” (03/02, 04/02, 05/02, 06/02, 08/02, 09/02, 12/02) - censurada, também, a fotografia que representa os membros da dita Comissão com o presidente da República; "Alto Comissariado em Moçambique" (04/02); "A cobiçada província de Angola" - extratos do relatório de Mario Buzetto publicado na revista italiana L’ Economia Nazionale, sobre o futuro da colónia portuguesa (08/02, 09/02); mão-de-obra indígena de Moçambique, para as minas do Rand (12/02, 15/02, 29/02); "A futura capital de Angola [Huambo] foi visitada pelo alto comissário da Província" (15/02), 24/02); "Basta" - artigo de opinião contra acusações, feitas por jornais ingleses, relativas ao tratamento dado aos indígenas nas colónias portuguesas (16/02).
- Questões económicas e financeiras: empréstimo externo (02/02, 04/02, 07/02, 12/02, 17/02, 26/02, 28/02); "Entreposto de Gaia: em Gaia, realizou-se um grande comício, no qual foram tomadas decisões importantes" (02/02), e outras notícias sobre a questão do entreposto de Gaia (04/02, 08/02, 09/02, 12/02), 25/02); mercado de cambiais (06/02, 08/02, 09/02); finanças públicas - "Estará certo?" (23/02); "Quem nos acode?" - artigo de opinião sobre a Companhia Carris de Ferro de Lisboa (23/02, 24/02, 25/02).
- Questões de ensino: "O ensino" - artigo de opinião sobre a reforma do ensino (10/02).
- Questões de saúde: "Epidemias" (11/02, 14/02).
- Ativismo político e repressão: "Conferência proibida" - prevista para se realizar em Coimbra, a convite do Centro Académico Republicano, a conferência "Os partidos, a ditadura militar e a eleição presidencial" pelo jornalista Bourbon e Menezes (02/02); notícias de presos, julgamentos e deportados políticos (03/02, 04/02, 05/02, 18/02, 20/02, 21/02, 23/02, 24/02, 25/02, 28/02, 29/02) - com referência a, entre outros, Martins Júnior, Raul Tamagnini Barbosa, Alfredo Pereira Meneses, José Francisco de Campos, tenente António Simões Dias, Dr. João Camoesas, José Valente Grijó, Urbano Rodrigues, Dr. Manuel Ventura; marechal Gomes da Costa convidado, pelo Governo, a fixar residência no estrangeiro (03/02, 07/02); "A política e os partidos" - a União Liberal Republicana recomenda aos filiados que não adiram à União Nacional Republicana (06/02); "Eleição presidencial: uma sugestão do Grémio dos Combatentes da República" (10/02); protesto da Associação de Lojistas de Lisboa contra abusos da Polícia de Informações (12/02); "Um movimento terrorista que elementos extremistas projetavam por em prática" (18/02); "Busca numa tipografia" (18/02); "Uma organização terrorista em cuja descoberta a polícia está, ativamente, trabalhando" (21/02); notícias de bombistas no Algarve (23/02, 24/02, 25/02); movimentações de militares (27/02, 28/02).
- Aparelho de Estado, autoridades e corpos administrativos: sindicâncias, exoneração e nomeação de detentores de cargos públicos (03/02, 04/02, 09/02, 10/02, 11/02, 15/02, 19/02, 21/02, 24/02, 25/02); "Viagens ministeriais" (03/02, 04/02, 05/02, 08/12); "Conselho de ministros" (11/02); "Exército e Marinha" (14/02); divisão administrativa do território - "O que a Vila da Feira reclama" (14/02); "O pessoal menor do Estado e os emolumentos" (17/02); "Será agora?" - artigo sobre a lei das incompatibilidades (24/02).
- Política internacional e notícias do estrangeiro: "Em Espanha: a greve em Barcelona" (02/02), 06/02); "Os pescadores espanhóis" - notícia, de Vigo, sobre a reação de Espanha a incidentes entre pescadores espanhóis e autoridades marítimas portuguesas (02/02); notícia, de Atenas, sobre o autor do atentado contra o presidente da República (03/02); notícia de Barcelona, sobre o movimento grevista (06/02); "Esquadra francesa" – anúncio de visita a Portugal (07/02); "Boatos extravagantes correram ontem, em diversas capitais europeias, noticiando graves acontecimentos em Portugal" (08/02), "Separados do mundo?!" sobre os mesmos boatos (10/02); notícia de Praga, sobre greve geral (12/02); "A mão-de-obra para o Rand" – notícias de Paris (12/02) e de Pretória (15/02); "A conferência luso-espanhola" (20/02); notícia, de Bruxelas, sobre a transferência da capital de Angola para Huambo (24/02); "Portugal e a África do Sul" - notícia, da Cidade do Cabo, de perseguições a boers feitas por portugueses, em Angola (26/02) e notícia, de Londres, sobre a renovação do convénio permitindo o recrutamento de mão-de-obra indígena de Moçambique para as minas do Rand (28/02).
Por último, refira-se a censura de anúncios publicitários, de notícias de crimes e outros problemas de ordem pública.
Livro Copiador de Correspondência Expedida pela Sociedade Farmacêutica Lusitana, de 4 de julho de 1881 a 28 de junho de 1882, organizado cronologicamente. Inclui índice da correspondência expedida no ano económico de 1881 a 1882, contendo cópias manuscritas de correspondência sobre diversos assuntos, nomeadamente sobre ofertas à biblioteca e arquivo da Sociedade, análises de órgãos, alfinetes, xita, alimentos, sulfato de quinina, sementes de trigo, terra, líquidos, água ardente, medicamentos e de água mineral, admissão e demissão de sócios, nomeação de Emílio Silvestre Dias, Júlio Augusto Henriques, Adolpho Frederico Möller e Arthur Petit para sócios honorários e de António Augusto da Costa Simões para sócio benemérito, louvores pelos serviços prestados à Sociedade, pareceres das Comissões, envio de diplomas, jornais e cópias do estatuto aos sócios, eleição de Corpos Gerentes e Comissões, pagamento de quotas, criação da comissão promotora do Congresso das Associações Portuguesas, votos de sentimento pelo falecimento de Cândido Joaquim Xavier Cordeiro, convite à Sociedade para contributo na elaboração da farmacopeia internacional, envio de amostras de especialidades farmacêuticas portuguesas para o museu do Smithsonian Institution, melhoramentos ao laboratório da Sociedade, organização da biblioteca da Sociedade, resoluções para a comemoração do centenário do Marquês de Pombal.
Entre os destinatários encontram-se Academie de Médicine à Fécamp, Adolfo da Cunha Pimentel, Adolpho Frederico Möller, Agostinho José de Ramos, Alexandre Augusto de Araújo, Alfredo da Silva Machado, Alfredo Jorge Vidal da Maia, Antoine Von Waldheim, António Augusto da Costa Simões, António Augusto Leitão Figueiredo, António Batalha Reis, António de Azevedo Castelo Branco, António Dias Pereira da Graça, António Gomes Duque, António Gomes Roberto, António José Martins Pereira, António José Teixeira, António Leite Cardoso Pereira de Mello, António Simões Terceiro, Arthur Petit, Augusto César Marques, Augusto de Oliveira Abreu, Augusto Máximo de Oliveira Freitas, Augusto Ribeiro dos Santos Viegas, Aureliano José Santos Viegas, Carlos Augusto Lopes, Comissão promotora do congresso das associações portuguesas, Commission pour l'Élaboration de la Pharmacopée Internationale, Creswell C.ª, Duarte Pereira Dias Ribeiro, Eduardo Augusto de Almeida, Elisiário Augusto Macedo Ferraz, Emílio Manuel Fragoso, Emílio Silvestre Dias, Eugène Marchand, Eusebe Fernand, Ezequiel Augusto dos Santos Pacheco, Filipe Augusto de Sousa Carvalho, Francisco Alves Cristóvão Pinheiro, Francisco António dos Santos Ferreira, Francisco Augusto de Almeida Ferreira, Francisco de Carvalho, Francisco de Paula Martins Pereira, Francisco Fialho Mendes, Francisco Gomes Teixeira, Francisco Joaquim da Costa e Silva, Francisco José de Oliveira, Francisco José Malato, Francisco Xavier Rodrigues, Frederico Albino de Araújo Leite, Gaspar Simões Viana, Guilherme José Ennez, Henrique Maurício Jorge de Lima, Hermelindo Benevenuto de Jesus Serpa Pacheco, Izidoro Fonseca Moura, Izidoro Nogueira de Azevedo, J. J. Egli, João Agostinho Ferreira Chaves, João Baptista da Silva, João Cardoso Júnior, João de Almeida Sousa Júnior, João de Jesus Pires, João Francisco Delicioso, João José de Sousa Telles, João Pedro de Pina, João Pereira Veiga, Joaquim Baptista Lemos, Joaquim de Figueiredo, Joaquim de Santana Machado Figueiras, Joaquim João de Miranda Sarmento, Joaquim José Alves, Joaquim José de Oliveira e Castro, Joaquim Simões Serra, Joaquim Urbano da Veiga, José Alberto Marques Silva, José António de Oliveira, José Bento Coelho de Jesus, José Cipriano da Costa Goodorphim, José Dionísio Correia, José Gomes de Matos, José Gregório da Rosa Araújo, José Lúcio Ferreira Gândara, José Maria de Miranda, José Maria dos Santos, José Mendes de Assunção, José Mendes Jara, José Pereira Rodrigues, José Ribeiro Guimarães Drack, José Tedeschi, José Tomás de Sousa Martins, Júlio Augusto Henriques, Júlio Rodrigues dos Santos, Lino Alberto de Santa Clara, Lopo Vaz de Sampaio e Mello, Luciano Cordeiro, Luís Francisco Mendes, Luís Pinto Leão de Oliveira, Manuel de Assunção, Manuel Lopes Afonso Ferreira, Manuel Marques de Brito Costa, Marçal de Azevedo Pacheco, Maria do Rosário Sousa Cordeiro, Mariano Cirilo de Carvalho, Maximiano Azevedo, Miguel José de Sousa Ferreira, Ministério do Reino, Ministério dos Negócios da Marinha e Ultramar, Olímpia Amélia da Cunha Ferreira, Pedro Augusto Franco, Pedro Maria de Sousa, Pedro Roberto Dias da Silva, Procurador Régio, Real Associação Central de Agricultura Portuguesa, Richard Bremridge, Smithsonian Institution, Sociedade das Sciencias Medicas de Lisboa, Sociedade de Geografia de Lisboa, Société de Pharmacie de Paris, Spencer Baird, Tomás de Aquino Alves, Veríssimo Gomes Ferreira Lobo.
Livro Copiador de Correspondência Expedida pela Sociedade Farmacêutica Lusitana, de 12 de julho de 1882 a 30 de junho de 1883, organizado cronologicamente. Inclui índice da correspondência expedida no ano económico de 1882 a 1883, contendo cópias manuscritas de correspondência sobre diversos assuntos, nomeadamente sobre pareceres das Comissões, considerações sobre aditamentos à farmacopeia portuguesa, nomeação de José Mendes de Assunção para sócio benemérito e de Alfredo da Silva Machado, José Gomes de Matos e Alfred Riche para sócios honorários, análises de pão, órgãos, bolo e de farinha de milho, eleição de Corpos Gerentes e Comissões, reforma do ensino farmacêutico, admissão e demissão de sócios, pagamento de quotas, ofertas à biblioteca e arquivo da Sociedade, esclarecimento de dúvidas científicas, votos de sentimento pelo falecimento de António Rodrigues Sampaio, Francisco Xavier Rodrigues e de João Francisco Delicioso, envio de diplomas, jornais e cópias do estatuto aos sócios, oferta de especialidades farmacêuticas à Sociedade, abusos do governador de São Tomé, legalidade da administração por um farmacêutico de diversas farmácias, colaboração com o Centro Farmacêutico Português contra a introdução no mercado de medicamentos estrangeiros e remédios secretos, comprovativos de atividade farmacêutica, prática ilegal de farmácia, louvores pelos serviços prestados à Sociedade, acórdão relativo ao selo de licença.
Entre os destinatários encontram-se Acúrcio Garcia Ramos, Albano das Neves e Sousa, Alberto da Costa Veiga, Alfred Riche, Alfredo Augusto Serafim Mela, Alfredo da Silva Machado, Alfredo Victor Baptista Alves Salvado, Anna Colleta de Almeida Delicioso, Antonino Alves Barata, António Alves Ferreira, António Augusto de Ascensão, António Cândido da Cruz, António Casimiro Mourato, António de Pina e Oliveira, António Dias Pereira da Graça, António Eduardo Guerreiro da Costa, António Emiliano Gonçalves Nobre, António Gomes Roberto, António João Rosa, António Joaquim Pinto, António Manuel Augusto Mendes, António Mendes Lopes, António Pereira da Silva Aragão, Augusto de Oliveira Abreu, Augusto Ribeiro dos Santos Viegas, Benjamim Fériu, Bento Pereira Pedroso, Caetano José da Silva, Cândido Augusto da Encarnação Santos, Cândido Marcelino Borges, Carlos Richter, Centro Pharmacêutivo Portuguez, Charles Bailly Baillière, Claudino José Vicente Leitão, Creswell C.ª, Domingos Estanislau da Silva, Domingos Francisco da Silva Nogueira, Duarte Pereira Dias Ribeiro, École Supérieure de Pharmacie à Paris, Elizeu Victor Machado, Emílio Augusto de Faria Estácio, Emílio Manuel Fragoso, Ernest Baudrimont, Ernesto Xavier Rodrigues, Firmino Augusto de Pina Coelho, Francisco de Assis Aragão Araújo, Francisco de Carvalho, Francisco de Nazareth Correia, Francisco Gonçalves Mota, Francisco João Rosa, Francisco José Malato, Francisco Manuel da Silva Alegria, Francisco Porfírio Albano Gonçalves, Frederico Albino de Araújo Leite, Gervásio da Silva Neto, Henrique Maurício Jorge de Lima, Ignacio Figueroa Hernandez, Iria da Conceição Alves de Araújo, Jacinto Heliodoro José de Melo, Jerónimo Joaquim da Silva Guimarães, João Cardoso Júnior, João de Assunção Ferreira Veiga, João de Jesus Pires, João Francisco Delicioso, João Francisco Macieira, João Gomes Coelho de Oliveira, João José de Magalhães, João José de Sousa Telles, João Silvestre Ribeiro, Joaquim António Vaz Leirinha, Joaquim de Santana Machado Figueiras, Joaquim José Alves, Joaquim Moreira Lopes, Joaquim Simões Serra, Joaquim Urbano da Veiga, José António de Oliveira, José António Vieira Alves, José Baptista da Fonseca Queiroz, José Bento Coelho de Jesus, José Cipriano da Costa Goodorphim, José da Costa Carvalho, José da Silva Fortes, José de Matos Casaca, José Dionísio Correia, José Ferreira Custódio Júnior, José Ferreira da Silva, José Gomes de Matos, José Joaquim Ferreira Monteiro, José Joaquim Pinto de Almeida, José Maria Barbosa Melo, José Maria de Miranda, José Mendes de Assunção, José Mendes Jara, José Moreira Feyo, José Pereira Rodrigues, José Ribeiro Guimarães Drack, José Silvério Rodrigues Cardoso, José Tedeschi, José Tomás de Sousa Martins, Magalhães Moniz, Manuel do Livramento Pires, Manuel Joaquim Pereira Leite, Manuel Lopes Afonso Ferreira, Manuel Vicente de Jesus, Maria da Conceição Xavier, Mathilde Sieuve de Séguier, Miguel Baptista Sobrinho, Miguel José de Sousa Ferreira, Misericórdia de Évora, Narciso Alves Xavier, Pedro Maria de Sousa, Procurador Régio, Próspero Ribeiro Chaves Meireles, Ricardo Xavier da Silva, Romão Gomes de Sousa Sobral, Silvano de Matos Machado, Silvério Mendes Marques Couceiro, Silvestre Policarpo Correia Belém, Timóteo José Rodrigues Avelino, Tomás B. Marques, Tomás de Aquino Alves, Venâncio Firmino de Sampaio, Vicente José de Seiça, Viriato Luís Nogueira.
Livro de Registo Geral das Sessões Comissão de Redação da Sociedade Farmacêutica Lusitana Nº 1, correspondente ao período de 8 de julho de 1836 a 29 de março de 1853. Livro manuscrito, organizado cronologicamente, com o registo de atas das sessões onde foram discutidos diversos assuntos nomeadamente sobre a instalação da Comissão de Redação, eleição dos cargos, questões relativas à impressão do jornal, escolha e organização das matérias segundo a estrutura do jornal (Farmácia (portuguesa e estrangeira), Química, Física, História Natural, Diversidades, Direito Farmacêutico Português, Saúde Pública, Peças Oficiais, História da Farmácia, Revista dos Jornais e Abusos de Polícia Farmacêutica), correspondência recebida, regulamentação relativa à utilização e tradução de artigos, envio de circulares aos sócios, angariação de subscritores, distribuição de tarefas.
Para além da listagem de artigos a publicar no jornal foram abordados diversos temas nomeadamente análise de amostras e fórmulas, estudo dos meios para reduzir o amargo do sulfato de quinina, revisão das instruções sobre a cólera-morbo, publicação de um antigo regimento de preços, correção à etiquetagem de maços e obras da biblioteca da Sociedade, alcatira ou goma adraganta, xaropes, pesos e medidas, sucos etéreos das plantas ativas, cloretos de cal e de soda, colírio do dupuytren, xarope de ópio, óleo essencial de rosas, preparação dos iodoretos de mercúrio e mercuroso, preparados de flandrio aquático, emprego terapêutico da salicaria, reconhecimento da presença de estricnina, obtenção de metais nas análises químico legais, xarope de alcaçuz, óleo de fígado de bacalhau, extrato de beladona, extrato de quina, preparados farmacêuticos, iodo nas plantas de água doce, água nos seus diferentes estados, fórmulas canforadas de Raspail, ácidos orgânicos, crénico e apocrénico, pílulas magistrais de proto-iodoreto de ferro, preparação do sulfato de ferro e do açafrão, água mineral dos Cucos, limonada purgativa de tartarato de soda, ensaios feitos com assacú no tratamento de doentes do hospital dos Lázaros de Coimbra, novo adesivo para reunião e cura das feridas, óleo de amêndoas doces iodado, quina do Brasil, cascas de quina no comércio inglês, iodoreto de amido solúvel, preparação de morfina, planta vomitiva purgante, preparação de éter nitroso, ensaio de magnésia calsinada, história da Farmácia entre os Gregos e os Romanos, discussão sobre a publicação do trabalho intitulado "Memória sobre a Influência que o Estudo da História Natural tem nas Ciências e necessidade dela para a Farmácia”, habilitações necessárias para exercer farmácia em Portugal, reconhecimento de falsificações em medicamentos e substâncias alimentícias, instrução farmacêutica, análise químico legal de cadáveres, a farmácia em Portugal, redução dos pesos medicinais ou pesos decimais, falsificação de drogas, farmácia veterinária, reflexões sobre a febre amarela, emprego de sulfato de berberina, abusos da polícia farmacêutica, exames de farmácia, envenenamento pelo fósforo, sinopse das observações meteorológicas, notícia da edificação de um hospital em Braga, parecer sobre a anestesia cirúrgica de João Félix Pereira, musgo ou lichen de Ceilão, pastilhas antelmínticas de santonina, monesia, análise às águas livres existente no poço do Hospital de Alienados em Rilhafoles, eterificação pelo cloreto zinco, preparação do fósforo, iodoreto de amido, tradução acerca da spiraea ulmaria ou rainha dos prados, preparações arsenicais no tratamento da elefantíases, xarope de violetas, água das Taipas, entre outros.
Nomes mencionados nas atas: Adelino de Paula Teixeira, Albano Abílio de Andrade, Anacleto António Rodrigues de Oliveira, António de Carvalho, António de Sousa Dias, António Inácio de Avelar, António Joaquim de Almeida, António José Moniz, António Maria de Barbosa, António Mendes de Matos, António Teófilo de Araújo, Bernardino António Gomes, Bernardo de Oliveira Ramos, Bernardo José dos Reis, Caetano Maria Ferreira da Silva Beirão, Carlos Eugénio Correia, Carlos Maria Monteiro Freire, Eugène Marchand, Eugénio Rodrigues de Oliveira, Félix Avelar Brotero, Florêncio Peres Furtado Galvão, Francisco António Pereira Vaz, Francisco Bernardo dos Santos, Francisco de São Luís, Francisco Inácio dos Santos Cruz, Francisco José da Cunha Viana, Francisco José Rodrigues Loureiro, Francisco Mendes Cardoso Leal Júnior, Francisco Pereira de Amorim Vasconcelos, Francisco Puente, Gregório de Sousa Pereira, Guilherme António Peres, Henrique José de Sousa Telles, Isabel Loureiro Biester, Isidoro da Costa Azevedo, Isidoro José Gonçalves, J. M. Franco, Jerónimo Vicente de Palma, João Agostinho Ferreira Chaves, João de Deus Antunes Pinto, João Fernandes Tavares, João Fortunato Monteiro, João Isidoro Ferreira de Andrade, João José de Sousa Telles, João José dos Santos, João Manuel Ogando, João Quintino de Avelar, João Victorino Pereira da Costa, Joaquim Estevão Rodrigues de Oliveira, Joaquim José Queiroz e Silva, Joaquim Nunes Barbosa, Joaquim Teixeira Duarte Sampaio, John Foote, Jonathan Pereira, José Alexandre Rodrigues, José António Martins, José António Silvério Rodrigues Cardoso, José Dionísio Correia, José Feliciano de Castilho Barreto, José Inácio de Andrade, José Joaquim Alves de Azevedo, José Joaquim da Silva Pereira e Caldas, José Joaquim de Carvalho, José Joaquim Lopes da Silva, José Maria Barral, José Maria Botto, José Pedro Henriques Barbosa, José Pereira de Azevedo, José Tedeschi, José Vicente Leitão, Júlio Máximo de Oliveira Pimentel, Lázaro Joaquim de Sousa Pereira, Lewis Thompson, Lourenço António Correia, Manuel Francisco Peixoto, Manuel José Pestana de Miranda, Manuel Teixeira Malheiro de Figueiredo, Miguel Januário Fernandes Branco, Narciso José Gomes do Souto, Nicolas Lemery, Pedro Ferreira Norberto, Pedro José da Silva, Ricardo Félix Marchand, Sebastião Atanásio Estanislau da Silva, Vicente Tedeschi, Visconde de Vilarinho de São Romão, William Badtick.
Livro Copiador de Correspondência Expedida pela Sociedade Farmacêutica Lusitana, de 2 de julho de 1892 a 20 de junho de 1893, organizado cronologicamente. Inclui índice da correspondência expedida no ano económico de 1892 a 1893, contendo cópias manuscritas de ofícios sobre diversos assuntos, nomeadamente sobre admissão e demissão de sócios, reforma das pautas da alfândega, pagamento de quotas e medalhas, medicamentos estrangeiros de composição secreta, exercício ilegal de farmácia, movimento em favor da indústria nacional, nomeação de António Augusto da Costa Simões a reitor da Universidade de Coimbra, eleição de Corpos Gerente e Comissões, análises de medicamentos, sulfato de quinina, papéis sinapirados e cigarros de canábis índica, publicação de anúncios no jornal da Sociedade, envio de jornais, diplomas e cópias do estatuto aos sócios, celebração do Centenário da Descoberta da Índia, votos de sentimento pelo falecimento de Henrique Maurício Jorge de Lima, Carlos Zeferino Pinto Coelho, Agostinho Vicente Lourenço e António Augusto Proença, louvores por serviços prestados à Sociedade, abusos do exercício profissional de farmácia, comissão especial incumbida de estudar as causas da decadência da farmácia portuguesa, projeto de reforma do ensino farmacêutico, circulares para uma exposição, envio de exemplares de medicamentos para museu Comércio Industrial, legislação aduaneira e direito farmacêutico, convite para congresso farmacêutico a realizar em Chicago.
Entre os destinatários encontram-se Abel Augusto Proença, Adolpho Frederico Möller, Alberto da Costa Veiga, Albino de Sousa Pires, Alfredo da Silva Machado, Álvaro José da Rosa, American Pharmaceutical Association, António Augusto da Costa Simões, António Augusto Proença, António Baptista Alves de Lemos, António Carvalho Pessoa, António de Carvalho Pessoa, António Domingues Aboim, António Duarte Silva, António Ferreira, António Gomes Duque, António José Pimentel, António Manuel Augusto Mendes, António Nobre Corrêa de Brito, António Nunes Garcia, António Vieira de Almeida, Arthur Álvaro Pereira de Sousa, Associação Industrial Portuguesa, Augusto de Oliveira Abreu, Augusto Máximo da Veiga, Bernardo Dias, Bernardo Olímpio Pais de Sousa, Carlos Maria Lourenço Barata, Claudino José Vicente Leitão, Concelho de Freixo de Espada à Cinta, Conde de Ficalho, Custódio José Rodrigues de Oliveira Guimarães, Domingos Francisco da Silva Nogueira, Emílio Fragoso, Estação Telegrafo Postal Braga, Fernando Germano da Fonseca Santos, Fernando Soares Poças, Ferreira & Irmão, Filipe Pereira de Matos Miranda, Florêncio Pereira Garcia, Francisco Cortez, Francisco de Carvalho, Francisco Ferreira da Silva, Francisco José Malato, Francisco Maria Nogueira, Francisco Xavier de Paiva, Frederico de Abreu Gouveia, Governo Civil - Aveiro, Guilhermina Lima, J. Burmeister, Jerónimo Silva, João António Carretas, João Belmiro Leoni, João Cardoso, João Carlos Alberto da Costa Gomes, João Dâmaso Pires, João de Deus Guerreiro, João Dias Correia Pimenta, João dos Santos Duarte, João José de Sousa Telles, João Lopes da Silva, João Maria Pereira, João Mendes Carreira, João Pedro de Pina, Joaquim Baptista Alves de Lemos, Joaquim de Matos Alves Cristóvão Pinheiro, Joaquim Duarte Ferreira, Joaquim José Alves, John M. Maisch, José Agnello da Silva Ramos, José António Barreiros, José Augusto Ferreira, José Augusto Piteira Falcão, José Bento Coelho de Jesus, José Bernardo Taveira da Silva, José Caetano da Silva, José das Neves Pereira da Cruz, José Dordio Rebocho Pais, José Ferreira Fazenda, José Gabriel de Sousa e Silva, José Joaquim da Silva Pereira Caldas, José Júlio Rodrigues, José Maria da Rosa, José Maria Soares Teixeira, José Tedeschi, José Vicente das Neves, Justiniano de Almeida Pinto Cancelas, Justiniano de Sousa Gonzaga, Manuel Agostinho Lourenço, Manuel da Conceição Rocha, Manuel de Freitas Costa, Manuel José Malheiros, Manuel Mendes Lopes, Manuel Pereira Guimarães, Manuel Pinto, Manuel Valente Serrano, Manuel Vicente Falcoeiras, Marco Túlio de Carvalho, Maria do Rosário Pinto Coelho, Mariano Cirilo de Carvalho, Miguel José de Sousa Ferreira, Ministério dos Negócios do Reino, Museu Comércio Industrial de Belém, Pedro Fernandes da Cunha, Próspero Ribeiro Chaves Meirelles, Ricardo Amado, Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa, Sociedade de Geografia de Lisboa, Sociedade Luso Africana, Thimoteo José Rodrigues Avelino, Venâncio Firmino de Sampaio, Vicente Werneck Pereira da Silva.
Nomes referidos na correspondência que não constam da lista de destinatários: António Ferreira, António Henriques Pirão, Caetano José da Silva, Carlos Zeferino Pinto Coelho, Cláudio Vilela Pais, Emílio Estácio, João José da Costa, Joaquim Tello, José Acúrcio Nunes Rego de Carvalho, Sebastião Pinto de Miranda.
As concepções político-ideológicas de Salazar configuraram o regime político do Estado Português entre 1926 e 1968. A sua personalidade e vida pública estiveram intrinsecamente associadas ao Estado Novo, sistema conservador e autoritário que criou e que intransigentemente procurou manter. A relevância e a duração dos cargos governativos que ocupou, a multiplicidade das funções que desempenhou, o enorme poder que concentrou e a forma como o exerceu, deixaram marcas profundas no país, na esfera política, económica, social e cultural.
António de Oliveira Salazar nasceu no Vimieiro, Santa Comba Dão, a 28 de Abril de 1889. Em 1900 entrou no Seminário de Viseu, onde concluiu o curso complementar no Liceu Alves Martins em 1910. Neste período proferiu conferências e colaborou nos jornais católicos viseenses "A Folha" e "Ecos da Via Sacra". Ainda em 1910 matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Nesta cidade, a partir de 1912, escreveu no jornal do Centro Académico da Democracia Cristã, o "Imparcial", dirigido por Manuel Gonçalves Cerejeira, onde refutou claramente a política anti-clerical da República e participou na organização da Juventude Católica. Em 1914 concluiu o curso de Direito na Universidade de Coimbra e em 1916 apresentou, na mesma Universidade, uma dissertação de concurso para assistente, intitulada "O Ágio do Ouro. Sua natureza e suas causas (1891-1915)". A partir de 1916, colaborou assiduamente no "Boletim da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra" e na "Revista de Legislação e de Jurisprudência". Em 1918 tomou posse do lugar de professor catedrático de Ciências Económicas, da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. No ano seguinte foi suspenso da Faculdade de Direito sob acusação de apologia monárquica. Ainda em 1919, candidatou-se a deputado do partido católico, o Centro Católico Português, pelo círculo de Viana do Castelo, não sendo eleito. Em 1921 foi eleito pelo círculo de Guimarães. No ano de 1922, colaborou no jornal "A Época", do Centro Católico Português. Em 1923 participou, em Lisboa, no Congresso das Associações Comerciais e Industriais Portuguesas, com uma tese intitulada "Redução das despesas públicas". No ano seguinte participou no I Congresso Eucarístico Nacional, na cidade de Braga, onde proferiu um discurso intitulado "A Paz de Cristo na classe operária pela S.S. Eucaristia", publicado integralmente no "Diário da Manhã". Em 1925 colaborou no jornal "Novidades", do Patriarcado. Candidatou-se a deputado do Centro Católico Português pelo círculo de Arganil, para o qual não foi eleito. Assumiu a vice-presidência da Comissão Diocesana de Coimbra. No mesmo ano, por iniciativa do Centro Católico Português, proferiu, no Funchal, conferências sobre o "Laicismo e liberdade", "O bolchevismo e a congregação" e apresentou ao X Congresso luso-espanhol para o progresso das Ciências uma tese sobre o "Aconfessionalismo do Estado".
Logo após o golpe militar de 28 de Maio de 1926, Salazar foi chamado por Mendes Cabeçadas e Gomes da Costa para ocupar a pasta das Finanças, que assumiu de 3 a 19 de Junho de 1926, segundo os Decreto nº 11.707e nº 11.753, até ao derrube do Ministério de Mendes de Cabeçadas por Gomes da Costa.
No mesmo ano de 1926, colaborou com o ministro das Finanças da Ditadura, Sinel de Cordes, presidindo a uma Comissão para elaborar as bases da revisão fiscal.
Em 1927 escreveu no jornal "Novidades" uma série de artigos sobre as "Contas do Estado", onde criticou a política financeira da Ditadura e o "grande empréstimo" caucionado pela Sociedade das Nações. Em 1928, quando a Ditadura recusou viabilizar o "grande empréstimo", Salazar foi novamente nomeado ministro das Finanças pelo Decreto nº 15.409, de 27 de Abril de 1928, cargo que manteve até 28 de Agosto de 1940, segundo o Decreto nº 30.704. Da acção empreendida, mereceram destaque iniciativas como a reforma orçamental, a criação da Intendência Geral do Orçamento, a reforma da Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência, a reforma tributária, a reforma aduaneira, a reorganização da Direcção Geral das Contribuições e Impostos, a reorganização da Guarda Fiscal, a criação da Inspecção Geral de Finanças, a reforma da Contabilidade Pública, a criação do Tribunal de Contas, a criação do Instituto Nacional de Estatística, a criação da Junta do Crédito Público, a promulgação da lei sobre a reconstituição económica e um conjunto de diplomas sobre o crédito agrícola e o condicionamento industrial.
Entre 1928 e 1940 Salazar fez publicar, pela pasta das Finanças, 2.363 Decretos e Decretos-Lei.
Em 1930 exerceu por duas vezes o cargo de ministro interino das Colónias, de 21 de Janeiro a 29 de Julho, como comprovam os Decretos nº 17.886 e nº 18.691, e de 3 a 6 de Novembro, segundo os Decretos nº 18.999 e nº 19.014.
A aprovação do Acto Colonial, pelo Decreto nº 18.570, de 8 de Julho de 1930, da Carta Orgânica do Império Colonial Português, pelo Decreto nº 23.228, de 15 de Novembro de 1933 e a reforma administrativa ultramarina, pelo Decreto nº 23.229, do mesmo dia e ano, foram resultados significativos dessa acção governativa.
Como ministro das Colónias, Salazar fez publicar 62 Decretos e Decretos-Lei.
Em 1930 foi lançado o manifesto da União Nacional e em 22 de Dezembro de 1931 foi criado o Conselho Político Nacional, pelo Decreto nº 20.643.
A convite do presidente da República, António Óscar Fragoso Carmona, Salazar foi nomeado Presidente do Ministério a 5 de Julho de 1932, pelo Decreto nº 21.444, cargo que ocupou durante 37 anos.
De acordo com a Constituição da República Portuguesa, promulgada pelo o Decreto-Lei nº 22.241, de 22 de Fevereiro de 1933, competia ao Presidente do Conselho a coordenação e direcção da actividade de todos os Ministros, que perante ele respondiam politicamente pelos seus actos. Para além disso, podia gerir os negócios de um ou mais Ministérios. O Presidente do Conselho era nomeado e demitido livremente pelo Presidente da República. Os Ministros e os Subsecretários de Estado eram nomeados pelo Presidente da República, sob proposta do Presidente do Conselho.
A partir da plebiscitação da Constituição a 19 de Março de 1933, a década de 30 assistiu à institucionalização do Estado Novo e ao lançamento das bases da organização corporativa com a aprovação do Estatuto do Trabalho Nacional, a organização do Subsecretariado de Estado das Corporações e Previdência Social, responsável pela criação das Casas do Povo, dos Grémios, do Instituto Nacional do Trabalho e Previdência, dos Sindicatos Nacionais, da Federação Nacional para a Alegria no Trabalho e do Sistema de Previdência Social, e ainda com a organização da Câmara Corporativa e do Conselho Corporativo.
Na mesma década foram criadas as organizações de juventude, Acção Escolar Vanguarda, Cruzada Nacional D. Nun'Álvares Pereira e Mocidade Portuguesa.
Após a instituição, em 1933, do Secretariado de Propaganda Nacional e da Direcção Geral dos Serviços de Censura, diversos periódicos monárquicos, republicanos democráticos e independentes, foram silenciados. De igual modo, foram estabelecidos limites à liberdade de associação pela Lei nº 1.901 de 1935 e ilegalizados Sindicatos.
As sucessivas revisões constitucionais, de 1935, 1936, 1937, 1938, 1945, 1951, 1959 e 1965, vieram reforçar os poderes do Executivo, na pessoa do Presidente do Conselho e restringiram ou neutralizaram progressivamente os poderes constitucionais e legais dos demais Órgãos de Soberania
Em 4 de Julho de 1937 Salazar escapou ileso a um atentado à bomba, em Lisboa. A manutenção da ordem pública foi, desde o início dos anos 30, uma preocupação constante de Salazar. Inúmeros discursos e notas oficiosas sobre "Ordem pública" denotam esse tipo de preocupações.
Constituíram instrumentos previlegiados no controlo e repressão dos movimentos de contestação ao regime e dos surtos grevistas, a criação das polícias políticas PVDE e PIDE, em 1933 e 1945, e da organização para-militar Legião Portuguesa, consignada no Decreto-Lei nº 27.058, de 30 de Setembro de 1936, bem como a criação, pelo Decreto-Lei nº 26.539, de 23 de Abril do mesmo ano, da colónia penal para presos políticos no Tarrafal e a obrigatoriadade de apresentação de declaração de "activo repúdio do comunismo e de todas as ideias subversivas", para ocupar um lugar no Estado e serviços autónomos, de acordo com o Decreto-Lei 27.003, de 14 de Setembro de 1936.
A complexidade das questões politico-militares e diplomáticas decorrentes da importância estratégica de Portugal no contexto de aliança inglesa, da guerra civil de Espanha e da guerra mundial de 1939-1945, levaram Salazar a acumular interinamente a pasta da Guerra, a 11 de Maio de 1936, pelo Decreto nº 26 584, e a pasta dos Negócios Estrangeiros, a 6 de Novembro do mesmo ano, pelo Decreto nº 27.161, cargos em que se manteve, respectivamente, até 6 de Setembro de 1944, de acordo com o Decreto nº 33 926 e 6 de Novembro de 1947, segundo o Decreto nº 36 126.
Como ministro da Guerra, coadjuvado por Santos Costa, iniciou a reforma do Exército que anunciara nos discursos "Temos de ter um Exército" e "Teremos um Exército". Entre 1936 e 1944 Salazar fez publicar, como ministro da Guerra, 302 Decretos e Decretos-Lei.
Em Março de 1939 Portugal celebrou com a Espanha o Pacto Ibérico, tratado de amizade e não agressão e, em Setembro do mesmo ano, no quadro da segunda guerra mundial, Salazar afirmou a "neutralidade de Portugal" perante este conflito.
Na caracterização do regime, assumiu particular relevância a relação privilegiada que o Estado manteve com a Igreja Católica, consubstanciada na assinatura, em 1940, da Concordata e do Acordo Missionário, entre Portugal e a Santa Sé.
Na década de cinquenta, mereceram destaque dois acontecimentos que afectaram pessoalmente Salazar e puseram em causa o regime: a candidatura do general Humberto Delgado às eleições presidenciais de 1958 e a carta que o bispo do Porto lhe dirigiu, criticando severamente o regime.
À instabilidade política interna acresceu o surgimento de movimentos de contestação à política ultramarina, nos territórios portugueses da Índia e da África. Estes últimos tiveram expressão significativa a partir da criação do Movimento Popular de Libertação de Angola e do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde, em 1956 e da Frente de Libertação de Moçambique, em 1962.
Imediatamente após os primeiros sinais de violência em Angola, em Março de 1961, que marcaram o início da guerra colonial, Salazar assumiu a pasta da Defesa Nacional entre 13 de Abril de 1961, pelo Decreto nº 43 592, e 4 de Dezembro de 1962, segundo o Decreto nº 44 753.
1961 foi também o ano do assalto e da tomada do paquete Santa Maria por um comando oposicionista encabeçado por Henrique Galvão e ainda o ano da ocupação, pela União Indiana, dos domínios portugueses na Índia.
A situação política decorrente da guerra colonial foi internamente agravada, na década de sessenta, pela contestação estudantil e pelos protestos de sectores católicos, tradicionalmente afectos ao regime.
A décima quinta e última remodelação ministerial foi empreendida em 1968.
Entre 1932 e 1968 Salazar fez publicar pela Presidência do Conselho mais de 7.000 Decretos e Decretos-Lei.
Em consequência da grave doença que atingiu Salazar no início de Setembro de 1968, foram "perdidas todas as esperanças (...) de poder voltar a exercer, em plenitude, as funções do seu alto cargo", como refere o Decreto nº 48 597, de 27 de Setembro. Pelo conhecimento que directamente colhera de Salazar, "que não desejava morrer no desempenho das suas funções", o Presidente da República, ouvido o Conselho de Estado e usando da faculdade conferida pelo nº 1, do artigo 81º, da Constituição, decidiu exonerar Salazar do cargo de Presidente do Conselho de Ministros e nomear, para o substituir, Marcello José das Neves Alves Caetano.
Salazar morreu em Lisboa, a 27 de Julho de 1970.
"Recordações: memórias íntimas de Júlio de Castilho livro que só poderá ser impresso, ou sequer lido, cinquenta anos, pelo menos, depois do falecimento do autor".
Escreve sobre:
- A origem da família, familiares. Formação na infância.
- O botequim do Marrare [...] (f. 47).
- A personalidade do Pai e a sua importância na vida de Júlio de Castilho (f. 98, 200)
- As visitas da casa do Pai (f. 107).
- 26 de janeiro de 1900: centésimo aniversário do nascimento de António Feliciano de Castilho, comemoração proposta por António César Mena Júnior, «simples condutor de obras públicas, alheio ao mundo das Letras», restaurou o interior da Igreja de São Roque por indicação do Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
«Possuo um maço enorme de jornais, cartas, telegramas, onde se comemora essa festa simpática que, sem ter tido as proporções de um desagravo geral, foi contudo a manifestação eloquente do sentimento de milhares de Portugueses. Muita coisa me falta; mas ainda assim, o que tenho arquivado nesta pasta é um monumento [...]» (f. 400-402).
- Sonetos (f. 200-204).
- António José de Figueiredo, chanceler da Nunciatura, latinista (f. 117) e as lições de português dadas por Júlio de Castilho, aos dezoito anos, ao novo núncio, monsenhor Ferrieri, arcebispo titular de Sida (117-119)
- Bulhão Pato amigo de José Feliciano de Castilho e de Júlio de Castilho. A propósito da morte de Alexandre Herculano refere o companheiro e amigo de seu pai.
- O irmão Augusto (f. 123, 151, 158, 159, 180-182, 374, 396).
- «A grande e incomparável personalidade do Duque de Saldanha» (f. 91-93, 64, 65, 55, dois recortes sem número, 129, 151, 364).
- As mulheres que amou e o seu matrimónio (f. 94-96, 109-115, 130, 132-133, 175-179, 183-189, 199, 222-226, 237-240, 246, 251, 251-252, 254, 298-351, 378, 399).
«Eu não sabia administrar os nossos rendimentos». (f. 246-248). O testamento de sua mulher, as testemunhas, o quadro do pintor Lupi (f. 249). Saída de casa em 8 de Agosto de 1877. Sobre o período de tempo seguinte alude ao maço de correspondência com D. António da Costa (f. 253). Ida para o Porto. Regresso a casa por conselho de vários amigos: D. António da Costa, o conde de Vila Franca, o duque d' Ávila (f. 270-273). A visita ao Varatojo, confissão a frei António do Presépio (f. 274-276). Acerca da decisão sobre o recebimento do rendimento dos bens (f. 284). A proposta de separação por intermédio do advogado Manuel de Arriaga. A polémica sobre os fundamentos da separação. Julgamento em Novembro de 1880 [...] (f. 285- 289).
- A «Rainha das pretas», que morava no beco do Norte. «Segundo parece, os pretos residentes em Lisboa, tudo gente humilde, bolieiros, caiadores, cozinheiros, etc. constituíam entre si, uma espécie de nacionalidade à parte, encravada na capital. Tinham [...] uma rainha a quem estimavam e veneravam, e que vivia da magra lista civil de uma subscrição agenciada entre os súbditos [...]. Esmolas e donativos minúsculos afluíam ao nosso bairro ao paço da Soberana negra; e minha Mãe, com o seu óptimo coração, socorria-a de quando em quando (f. 97).
- Notícias redigidas por Júlio de Castilho ou sobre ele, e publicadas em jornais (f. 121, 170).
- Resumo biográfico de Júlio de Castilho: «Abriu-se concurso para os empregados da recém-criada Direcção-Geral da Instrução Pública no Ministério do Reino; concorri [...] e fui provido no alto cargo de amanuense. Julguei-me feliz com os meus 18 mil réis mensais.
A minha vida mudou [...] vi-me obrigado a jornada diária até ao Terreiro do Paço [...]. D. António da Costa, 1.º Oficial chefe da Repartição da Instrução Superior, tomou-me para si, e tratou-me com distinção e amizade. Já éramos conhecidos desde 1850, via-o lá em casa, mas havia sempre entre nós a distância dos anos: eu 19 ou 20; ele 35.» [...] E no entanto a minha carreira não adiantava; eu era o mesmo inútil, o mesmo anónimo [...] porque não possuía um curso superior [...] dizia meu Pai: - Ser amanuense é estar num beco a roer uma côdea.»
Matriculei-me no Curso Superior de Letras, no Convento de Jesus, e aí portei-me bem, com aplauso dos condiscípulos e dos lentes: António José Viale, Luís Augusto Rebelo da Silva, Jaime Constantino de Freitas Moniz, Augusto de Sousa Lobo, Levy Maria Jordão (f. 124, 152-156). Março de 1866, matrícula em lições de pintura com D. Manuel Sanchez Ramos, pintor castelhano residente na rua Augusta. Lições com Cristino (f. 190-192). Março de 1872, eleito sócio correspondente da Academia das Ciências (f. 205). Verão de 1872, abertura de concurso para o lugar de 2.º Conservador da Biblioteca Nacional, Repartição de História e Literatura. Nomeação para 2.º Oficial por Decreto de 12 de Setembro, tomada de posse em 12 de Outubro, versos de despedida aos colegas do Ministério do Reino (f. 216-221).
- Encontros com António d'Ávila, no Club do Carmo, sobre a aceitação da nomeação de Governador Civil do Distrito da Horta «fiquei positivamente passado, aniquilado. Não pedia, nem esperava, nem sequer desejava uma coisa assim. O meu sonho era bem outro: eram as febres de Moçambique. [...] Estive estudando o Decreto de 16 de Maio de 1832». Menciona a procuração que quer deixar à Viscondessa de Castilho para que pudesse receber e assinar os recibos dos rendimentos de sua casa. Levou o seu criado Vicente. «Encontrei o Manuel de Arriaga, que, por ser do Faial, me esteve dando informações da natureza e gente da Ilha». Valor dos bilhetes. «[...] a minha banda de Governador Civil me arrancou da algibeira 22.500 réis». Referência ao Coelho gerente dos negócios da Viscondessa. A ida à Biblioteca Nacional para despedida dos colegas. Visita ao rei D. Luís e à Rainha no Paço da Cidadela em Cascais. «A minha viagem para o Faial, a minha estada lá, etc., tudo consta do livro que sobre esse assunto escrevi» (f. 265, 266, 268, 269).
Demitido pelo Governo regenerador que sucedeu ao do Duque de Ávila, tornei para Lisboa a 15 de Fevereiro de 1878 [...]» (f. 270).
- «Em junho de 1882, achando-me eu pessimamente de saúde, [...] aconselharam-me todos a que fosse para Faro, sujeitar-me à tisana do Assis.» Percurso de viagem, estadia de um mês (f. 365-366).
- "[...] minuciosa historia da minha gorada pretensão a Bibliotecário Mor da Biblioteca Nacional de Lisboa". A nomeação de Ennes (f. 371-374). Pedido do visconde de Castilho para sair da Biblioteca Nacional. Transferência de Júlio de Castilho para a Torre do Tombo em comissão: «A ideia da minha comissão partiu inicialmente do meu velho amigo Venâncio Deslandes: um índice minucioso dos Familiares do Santo Ofício. Imaginava ele que as "provanças" dos Familiares dariam inumeráveis notícias para a minha "Lisboa Antiga" mas enganava-se. [...]». Transcrição da portaria de 17 de Dezembro de 1886. «Assim estive anos, com tarefa obrigada, mas sem frequência certa. Medíocre emprego das minhas horas.» Nesses anos, como tinha muito tempo de meu, e pouco interesse tomava na minha obscura e inútil tarefa, estudei muito, trabalhei muito, adiantei a "Lisboa Antiga" e as "Memórias de Castilho, escrevi "A Ribeira de Lisboa", etc, etc. [...] (f. 375). Na Ameixoeira, «Nos dias em que não ía a Lisboa à minha estupidíssima comissão na Torre do Tombo [...]» compôs muita "Lisboa Antiga", escreveu a "Mocidade de Gil Vicente (f. 397).
Fins de Março de 1887, o Governo ofereceu a Júlio de Castilho o lugar de Cônsul Geral e Encarregado de Negócios junto do Sultão de Zanzibar. «No volume em que trato minuciosamente dessa nomeação, e da minha saída de Lisboa, e da minha estada uns meses em Moçambique e Zanzibar, lá vem a crónica muito documentada, desse trabalhoso e divertido período da minha existência». Saída de Lisboa a 18 de abril de 1887, chegada a Moçambique a 26 de maio, desembarque em Zanzibar em 1 de julho. «Apontamentos fugitivos a mais». Alusão à colónia portuguesa de comerciantes, lojistas, alfaiates. Fernando da Costa Cabral. Regresso em janeiro de 1888 (f. [378A, 378B, 378C], 379).
- Tranferência do Ministério dos Negócios Estrangeiros para o Ministério do Reino, regresso à Biblioteca Nacional (f. 379).
- Alusão ao estudo dos Bairros Orientais de Lisboa:«Todo o meu tempo livre da Biblioteca era passado a escrever e a estudar; a minha "Lisboa Antiga deve imenso a São Bartolomeu». (f. 367) «Ali escrevi muita coisa, inclusivamente as minhas cartas açoreanas, volumes 137 e 139 da colecção "Biblioteca do Povo e das Escolas" (f. 368).
Reflexão sobre a vida (f. 403).
Biografia breve e sentida: «Fui sempre infeliz nas minhas aspirações mais justas. Quis ser Bibliotecário Mor [...] Entrei na carreira administrativa [...] Tinha no bom Duyque d'Ávila um protector espontâneo [...] Quis dedicar-me à Literatura histórica [...] Entrei na carreira consular [...] Amei loucamente uma mulher [...] Entre estas ruínas todas o que me susteve foi a Fé [...]» (f. 404).
- D. António da Costa, escritor, bacharel em Direito, cargos desempenhados. (f. 125-128). 1891, ano da morte do maior amigo. «O Regedor abriu o testamento cerrado de D. António da Costa de Sousa Macedo, e leu-o o Escrivão [...] A mim deu-me a mais alta prova da confiança ilimitada com que sempre me honrou: deixou-me todos os seus manuscritos, correspondências, papéis íntimos de qualquer género; 'do que tudo' - dizia o documento pouco mais ou menos - 'o dito meu honrado amigo fará o uso que o seu bom coração lhe aconselhar.» «Lembrei ao conde de Mesquitela a vantagem de se mandar moldar em gesso a máscara do seu ilustre irmão, a fim de termos a todo o tempo esse precioso auxíliuo, se quisessemos alguma vez fazer o busto dele. Aprovou [...]». «Desde a morte de meu adorado Pai, foi este o maior golpe que me deu a desventura». Inclui a descrição da Igreja das Mercês. A urna foi depositada no jazigo do Conde de Alte, no cemitério dos Prazeres. Bernardino Machado, admirador do Dr. António Costa dedicou-lhe um breve discurso (f. 384-395).
- Vieira Lusitano (f. 129).
- Livros de Júlio de Castilho: "Mocidade de Gil Vicente" (f. 130).
- Descrição das instalações da Direcção Geral da Instrução Pública, em parte do antigo Ministério do Reino, repartições e funcionários (f. 130-131).
- Refere o seu álbum com desenhos. Alude ao Palácio dos Machadinhos em que viveu (f. 57-58) onde «procedia um proprietário analfabeto à transformação bestial e vandálica do palácio. Corri lá, e ainda cheguei a tempo de salvar com meu lápis carinhoso algumas memórias daquela belíssima habitação, até então intacta [...]» (f. 135).
- O mosteiro de Benfica, as ilustrações e esbocetos (f. 135-137).
- Amigos (f. 142, 150, 194-197, 257, 280, 281, 290, 359-361, 366, 368-370, 398).
- Vivências inspiradoras de alguns versos.
- As sucessivas habitações, menções enriquecidas, por vezes, de descrições: a casa do Beco do Norte, a habitação de São Francisco de Paula, casa na travessa do Convento das Bernardas, casa da Ameixoeira [...]. A casa da Presa e os desenhos que lá fez (f. 240). Casa de São João da Mata. A quinta de São Bento (Beirolas). Residência no Intendente. Rua Nova do Loureiro aos Caetanos. Quinta de São Bento. Casa da quinta das Varandas. Quinta da Victória em Sacavém e a família Braamcamp. História desta Quinta (f. 383). Arroios. Quinta da Costa (para lá de Carnide). Rua das Freiras, em Carnide. Casa da rua de São Bartolomeu. Casa do Dr. Amado na Ameixoeira. Quinta da Victória. Ameixoeira. Travessa do Prior no Lumiar: «Em dezembro de 1900, ainda muito fraco e arruinado, passei para a travessa do Prior, no Lumiar, onde me encontro, e onde escrevi esse aranzel de memórias» (f. 402).
- A imagem, o desenho de Nossa Senhora da Nazaré, Carolina Coronado. Alusão aos álbuns (f. 244-245, 362-364).
- Menções às "Memórias de Castilho".
- Colaboração na nova edição da "Livraria Clássica" (f. 214).
- Título de Visconde de Castilho em duas vidas, meados de Abril de 1872 (f. 227).
- Inocêncio Francisco da Silva, Teófilo Braga e o "Auto da Boa Estreia", [composto em São Miguel]. "Em 3 de Novembro de 1873 meu desaguisado com o patife de Teófilo B. à porta da Academia de Belas Artes" (f. 227-228, inserto 228A, 229-235).
- O incêndio no Palacete de Campolide (f. 236).
- "Inês de Castro" (f. 239).
- O Museu Allen (f. 257-258).
- Visita a Vairão, bilhete de visita dirigido à Dona Abadessa, D. Maria Antónia da Fonseca e Castro (f. 259).
- Visita a Coimbra e encontro com D. António da Costa (f. 261).
- «Muitos dos quadros tão verdadeiros que pintei no meu livro 'A Ribeira de Lisboa', a fisionomia da praia de Santos e seus arredores, por exemplo, nasceram das minhas nítidas recordações desse tempo. Aquele sítio todo, desde o Machadinho até ao mar, era muito diverso do que é, como região então exclusiva de pescadores; e lá em baixo os estaleiros de navios mercantes, e as barracas de banhos, e as médas de pinho, eram preciosas amostras da cidade quinhentista» (f. 58).
Documentos insertos:
- "Aproximada planta da minha habitação na rua de São Bartolomeu, 26 (ao Castelo) [...]" (f. 366A).
- Carta de Júlio de Castilho para Anselmo [Braamcamp Freire]. 19 de agosto de 1901 (368A, 368-370).
- Envelope com quatro fotografias de D. Joana Trancoso. Uma delas da "Photografia Duas Igrejas, 103, Lisboa". 1908, 1909 (f. 398-399, 399A).
- Cartas numeradas: 25, 28, 31, 33, 35-37, 39, 42, 44, 46-49, 51, 53, 54, 57.
- Cartas não numeradas, 58, 59, 60; algumas truncadas: 61, 62, 63, 64.
No lado de dentro da pasta superior de cartão da encadernação, encontra-se colada uma imagem com a seguinte legenda: "Image Miraculeuse de Notre Dame du Bon Conseil".
Livro Copiador de Correspondência Expedida pela Sociedade Farmacêutica Lusitana, de 24 de agosto de 1927 a 28 de outubro de 1929, organizado cronologicamente e contendo cópias datilografadas, em folhas numeradas, de correspondência expedida sobre diversos assuntos, nomeadamente sobre organização do cadastro das farmácias do país, organização do primeiro congresso nacional de farmácia, nomeação de Carlos Cândido Coutinho, Achiles Alfredo da Silveira e José Alemão de Mendonça Sineiros e Faria para sócios honorários, lei do descanso semanal, publicações e anúncios no jornal, admissão e demissão de sócios, lista de mobília a adquirir pela Sociedade, imposto de transação de farmácias, questões relativas à publicação do jornal da Sociedade, exercício ilegal de farmácia, envio de boletim de inscrição e bilhete de identidade de sócio, eleição de farmacêuticos para o Grémio de Repartição do Imposto de Transação, aviamento de receituário com estupefacientes para uso veterinário, mapa de movimento de estupefacientes, venda ilegal de medicamentos, reforma do exercício profissional de farmácia, abertura de farmácias, pedido de autorização para a realização de sessões e temas a abordar, aumento da pauta alfandegária sobre artigos de vidro, projeto de lei das associações de socorros mútuos, revisão do regimento de preços dos medicamentos, votos de sentimento pelo falecimento de Luís Derouet, José Valentim, Francisco Augusto Cortez, João António da Cunha, José de Carracido, João José da Costa, Henrique Rafael Dias Ferreira, Vicente José de Seiça, José Júlio Henriques, António Francisco de Azevedo, Manuel Conceição Rocha, Alberto de Almeida Oliveira Malta, Sebastião José Dantas, Joaquim de Almeida Cunha, Guilherme Goulart da Costa e de Victor da Silva Heitor, aviamento de receitas em horário noturno, eleição de Corpos Gerentes, Comissões e Delegados, envio de fórmula da mistura de Tarnier, questões relativas à Lutuosa Farmacêutica, ampolas de vidro neutro, material de vidro neutro para laboratório, frascos para envasilhamento, exposição de especialidades farmacêuticas nacionais, modelo das participações a enviar à Direção Geral de Saúde, reforma do estatuto da Sociedade, questões sobre a identificação do açafrão, organização da biblioteca, utilização indevida do termo farmácia, pedido de pública-forma do diploma aos farmacêuticos, modo de utilização de copiadores de receituário e copiadores de estupefacientes, nota de movimento de estupefacientes, publicação de notícias em jornais nacionais, inquérito à vida farmacêutica, atualização da farmacopeia portuguesa, colaboração na exposição médico-cirúrgica e de higiene no 3º Congresso Nacional de Medicina, métodos de dosagem de mercúrio nos seus sais, doação de medicamentos a pedido do Presidente da República e indicação dos doadores, constituição de associações de farmacêuticos, conferência sobre o ensaio dos fármacos nos laboratórios da Sociedade, qualificação de farmacêutico civil, projeto de representação sobre as farmácias militares, contrabando e uso ilícito de tóxicos, adesão às conferências internacionais do ópio, esclarecimentos relativos à denominação especialidades farmacêuticas e especialidades para uso medicinal, pagamento de quotas, manifesto das substâncias explosivas, aumento do preço das especialidades estrangeiras, publicação do novo diploma do exercício de farmácia, classificação da água oxigenada, exercício de farmácia por um cirurgião dentista, aferição de pesos e medidas, doações à biblioteca e arquivo, escala de serviço para reuniões da direção da Sociedade, preçário de medicamentos, requisições de clorato de potassa, identificação de farmácias e diretores técnicos, reforma do Código Administrativo, indicação das temperaturas para esterilização de preparados (soros, solutos e óleos), criação de partidos farmacêuticos municipais, emprego do iodeto de potássio puro, uso do título de - Dr. - por licenciados em farmácia, permuta de jornais, produtos de higiene e perfumaria, reforma dos serviços farmacêuticos dos hospitais civis, designações de sais de frutos, Urotropinum, informações sobre cloridrato de heroína.
Contém no final índice de destinatários, organizado alfabeticamente.
Entre os destinatários encontram-se Abílio Botelho, Abílio Rodrigues, Abílio Torres, Acácio Aníbal de Almeida Mota, Adelino Cândido Vieira de Sousa Lereno, Adelino Simões Pires, Adolfo Aníbal da Veiga Teixeira, Adolfo Romano Baptista, Adolfo Teixeira, Adriano de Almeida Melo, Adriano Gueifão Ferreira, Adriano Venâncio Coelho, Agostinho de Mora Féria, Aires da Costa Branquinho, Alberto de Almeida Oliveira Malta, Alberto Luís Ferreira, Alberto Mourato Vermelho, Albino António Freire de Andrade, Albino Freire de Andrade, Alexandre Wandschneider, Alfredo Augusto de Vasconcelos, Alfredo Graça, Alfredo Manuel Candeira, Alfredo Pais de Paiva, Álvaro Pinto Leite, Álvaro Sampaio, Alves & Cª Irmãos, Alvim Domingos Dias Barros, Amador da Conceição Veríssimo, Ana Francisca Valente Rocha, André Gomes Ponce Hidalgo, Aníbal de Bettencourt, Antero Mendes Namora, António Alves Pereira Brandão, António Augusto Dias de Sousa e Silva, António Caeiro da Cunha, António Costa Pinto, António da Atouguia Pimenta, António da Fonseca Simões, António da Silva Amorim, António da Silva Guimarães Júnior, António de Azevedo Lopes Serra, António de Jesus Pita, António Dias Amado, António Dionísio Garras, António Domingos de Oliveira, António Feliciano Coutinho Ribeiro, António Fernandes Marques Ferro, António Gomes Pereira, António Inácio Moreira, António Inácio Simões, António José da Costa, António José da Silva, António José de Sousa, António José Gonçalves, António José Paulo Valente, António Júdice Bustorff Silva, António Maria da Gama Júnior, António Miguel Caeiro Cunha, António Nunes, António Procópio Simões Baião, António Rodrigues Leitão, António Rodrigues Marques, António Rodrigues Pereira Veiga, António Santos, António Tavares de Castro, António Teixeira de Almeida, Armando Camacho Rodrigues, Armando de Campos Palermo, Armando Nifo, Armindo Ferreira de Matos, Artur César de Vasconcelos e Horta, Artur da Costa Lima Grijó, Artur Zuzarte Pita, Associação de Classe dos Caixeiros de Lisboa - Secção de Farmácia, Associação de Classe dos Empregados de Farmácia, Associação de Estudantes de Farmácia de Lisboa, Associação dos Advogados de Lisboa, Associação dos Farmacêuticos do Centro de Portugal, Associação dos Farmacêuticos do Distrito de Setúbal, Associação dos Farmacêuticos Portugueses, Assunção Valentim, Ateneu Comercial de Lisboa, Augusto de Oliveira Mendro, Augusto César da Costa Góis, Augusto da Costa Leitão, Augusto da Silva Natividade, Augusto de Oliveira Mendes, Augusto Máximo Prates, Augusto Pereira da Silva, Aurélio Rego, Ayres da Silva, Bernardino Álvaro de Pinho, Bernardo Augusto da Costa Simões, Bernardo Manuel Peres Costa, Blas y Manada, Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Abranches de Almeida Dias, Carlos Alberto da Silva Pinheiro, Carlos Amadeu Rodrigues de Moura, Carlos Augusto Cordeiro, Carlos Augusto Leite de Nogueira, Carlos Cândido Coutinho, Carlos de Oliveira, Carlos Próspero Barela, Carlos Vieira da Silva, Carmilo Pinto de Araújo, Casimiro Soares, Centro Farmacêutico do Algarve, Centro Farmacêutico Português, Cesário Teixeira, Companhia Portuguesa de Higiene, Cooperativa Militar dos Pupilos do Exército, Correia & Valente, Custódio Maldonado de Freitas, Davita Lda., Diogo José da Encarnação Carvalho, Dionísio de Paula da Silveira, Direção Geral das Alfândegas, Direção Geral de Saúde, Domingos Homem Garcia Júnior, Domingos José Ribeiro, Eduíno Geraldes Botelho, Eduardo Augusto César, Eduardo Gomes Guimarães, Elísio Augusto Maria de Andrade, Ema dos Anjos Dantas, Embaixada de Espanha em Lisboa, Ernesto dos Santos, Ernesto Lima Amaro, Esperança Ferreira, Eugénio de Figueiredo e Silva, Eugénio Evangelista do Carvalhal, Eugénio F. Fernandes, Eugénio Pereira da Costa, Evaristo Augusto Carolino, Evaristo Faure, Faculdade de Farmácia de Coimbra, Faculdade de Farmácia de Lisboa, Faculdade de Farmácia do Porto, Farmácia Central do Exército, Farmácia Formosinho, Farmácia Oliveira, Faustino dos Santos Pereira, Fernando Germano da Fonseca Santos, Filomena Honorina da Costa, Francisco Pereira da Silva Sardo, Francisco António Albano, Francisco António Marques, Francisco António Pereira, Francisco Bernardo Falcão, Francisco de Carvalho, Francisco de Jesus Góis de Oliveira, Francisco José Gomes Carmelo, Francisco José Pereira, Francisco Pinto de Almeida, Freire de Andrade & Irmão, Fritz Fenchel, Germano de Sousa, Gimenez & Salinas, Governo Civil de Lisboa, Governo Militar de Lisboa, Grandes Armazéns Nascimento, Heitor António Peixoto Morais, Henrique Calado Mendes, Hildebrando José Gonçalves, Homero Ferreira, Humberto Marinho Maciel, Ildefonso Tito Guedes Júnior, Imprensa da Armada, Imprensa Nacional, Inspeção do Exercício Farmacêutico, Instituto Pasteur de Lisboa, Isidro Marques Baptista, Ismael Soares da Silva Ribeiro, J. J. Hoffman, J. Miranda do Vale, J. Raimundo Oliveira, Jaime Eugénio Ribeiro de Mendonça, Jaime José da Costa, Jayme Athias, João Francisco de Jesus, João Alberto Ferreira da Silva, João António da Cunha, João Augusto da Silveiro Carapeta, João Augusto Simões, João Baptista Pereira Viana, João Batista Mouro, João Correia Ribeiro, João de Almeida Leitão, João Duarte Vieira, João Francisco de Jesus, João Jaime de Silveira Barros, João Maria de Matos, João Marques Canas, João Martins do Rego, João Paiva da Costa, João Paulino de Azevedo e Castro, João Simões Costa, João Velez Trindade, João Venâncio, Joaquim de Castro Fonseca, Joaquim de Lima Ribeiro, Joaquim de Matos Alves Cristóvão Pinheiro, Joaquim do Nascimento Viegas Soares, Joaquim Ferraz de Carvalho, Joaquim Fiel Figueiras, Joaquim Lopes da Mota Capitão, Joaquim Maria da Silva Nobreza, Joaquim Maria de Figueiredo, Joaquim Mendes Ribeiro, Joaquim Nicolau Cavaca, Joaquim Pedro de Morais, Joaquim Pereira Pinto, Joaquim Rafael dos Remédios Barreto, Joaquim Rosa Bernardo, Jorge Carlos Antunes Gomes, Jornal A Voz, Jornal Correio da Manhã, Jornal Diário de Lisboa, Jornal Diário de Notícias, Jornal El Monitor de la Farmacia y de la Terapéutica, Jornal El Monitor de la Farmacia, Jornal O Povo, Jornal O Século, Jornal Rebate, Jornal Situação, José Alberto de Faria, José Alemão de Mendonça Cisneiros e Faria, José Assalino Pinto Gonçalves Marinho, José Augusto de Figueiredo, José Augusto de Medeiros, José Augusto Ferreira, José Augusto Simões da Cunha, José Bento de Almeida, José Bernardo Alves, José Bonito Rodrigues, José Cândido Borges da Cunha, José Cândido Monteiro, José Cipriano Rodrigues Diniz, José Dias Hipólito Parente, José Estevão de Morais Sarmento, José Falcão de Gouveia, José Gambini de Sousa, José Guerreiro da Costa Júnior, José Joaquim Claro Lopes de Araújo, José M. Gonçalves Valter, José Manso Pires Soares, José Maria Carrilho, José Maria de Seixas Serra, José Maria Vieira Borges Júnior, José Martinho Nunes Júnior, José Matos Cid, José Nunes de Magalhães, José Pedro Alves, José Pedro Lourenço, José Ricardo do Vale, José S. Guerreiro, José Simões Júnior, José Valente Serrano, José Valentim, José Vicente Neves, Júlio Basso Marques, Júlio Maria Nascimento Rosa, Laboratório Bial, Laboratório Sanitas de Cortês Pinto & Pimentel, Laboratórios da Farmácia Normal, Laura de Almeida Leite, Leopoldo Lopes Perez, Lúcio António Rocha da Anunciada, Luís António Monteiro, Luís Fernandes Martins, Luís Pedro Branquinho, Manuel Antunes Costa Nazareth, Macario Blas y Manada, Manuel Adriano Mourato Vermelho, Manuel Batista da Costa, Manuel Correia de Oliveira e Castro, Manuel das Dores Tello da Fonseca, Manuel de Jesus Vicente, Manuel dos Santos Marrazes, Manuel Ferreira da Silva Júnior, Manuel Gomes Ascenso, Manuel Gonçalves Marques, Manuel J. Teixeira, Manuel Jesus de Sousa, Manuel Joaquim Charrua, Manuel José da Fonseca Faria, Manuel José Fernandes Costa, Manuel José Rego, Manuel Luís Baptista Marçal, Manuel Maria Serra, Manuel Mendes da Costa Simões, Manuel Pinheiro Nunes, Manuel Simões Costa, Maria do Rosário Ferreira, Maria Francisca Pires de Sousa, Mário de Mesquita Lopes, Mário de Oliveira Garcia da Rosa, Mário Homem Correia Teles de Vasconcelos, Martinho Simões, Matias José Nunes Silveira, Miguel Fadon Lizaso, Miguel Judicibus Ferreira, Ministério da Instrução, Ministério do Comércio, Ministério do Interior, Montepio Geral, Olímpio do Amaral, Pires de Lima, Raúl Correia Machado, Raúl Gaspar dos Santos, Raúl Lupi Nogueira, Raúl Prata, Raúl Vieira Lda., República da Checoslováquia, República Francesa, Roberto Pereira Vellez, Rodrigo Maria Frazão, Rudolf Mosse, Ruy Telles Palhinha, Salgado Lencart, Santos & Benelfman, Serafim Augusto da Silva Tavares, Serviços de Fomento na Província de Timor, Serviços Gráficos da Armada, Silvina Ribeiro, Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa, Sociedade de Geografia de Lisboa, Sociedade Indústria Chimica Lda. (SICLA), Sociedade Mercantil de Algodões Lda., Sofia Agrebom, Tadeu Eurico Pereira Neves, Teixeira Lopes & Cª Lda., Tipografia Libanio da Silva, União dos Farmacêuticos de Braga, Universidade de Coimbra, Universidade de Madrid, Urbano Lino de Freitas, Victor Branco, Victor Feytor, Virgílio Augusto de Medeiros Botelho, Virgínio Barrato Barbosa, Virgínia Perolina da Costa.
Nomes referidos na correspondência que não constam da lista de destinatários: A. Vicent Lda., Adolfo Paixão, Alberto Falcão de Gouveia Mendonça, Almeida Cunha Lda., Almeida Rocha, António José Baptista, Bernardino Simões, Camilo José de Carvalho, César Augusto de Sousa Pais, Fernando Aurélio Dias Costa, João Mendes Dordio, Joaquim António Fernandes, José de Almeida Leitão, José Gabriel Pinto Coelho, José Pinto Fonseca, Jules Deligant, Júlio Bento Baptista, Júlio Cruz, Laboratório Vaz, Laboratórios Sigma, Lemos & Filhos Lda., Manuel Casaca, Mendes & Braga, Pestana Branco & Fernandes, Pires & Mourato Vermelho Lda., Silva Ferraz, Sousa Alves, Torres Pinheiro.
Inclui 122 cartas e 2 sobrescritos: um dirigido ao vice almirante Francisco Joaquim Ferreira do Amaral, do Conselho de Sua Majestade, Par do Reino, Presidente do Conselho de Ministros, Ministro e Secretário de Estado dos Negócios do reino (com bordas pretas, timbre dourado do "Ministério dos Negócios do Reino", no verso selo de chapa); o segundo sobrescrito, é endereçado: "Para o Presidente do Conselho / Lisboa/ d' El Rei/ outubro 1908" (com bordas pretas, contém no verso lacre preto).
Reúne cartas autógrafas do rei D. Manuel II, em papel timbrado acondicionadas em três envelopes.
Na troca de correspondência entre o rei e Ferreira do Amaral, verifica-se que no início do reinado é o Presidente do Conselho que redige os discursos que por sua vez são elogiados por D. Manuel. Por outro lado, o Rei pede a Ferreira do para não se esquecer de lhe explicar e ensiná-lo se houver algo importante. Termina as cartas com a frase: "creia-me sempre o seu muito amigo / Manuel".
Posteriormente, é o rei D. Manuel que redige os seus discursos: um destinado à Câmara Municipal no Porto, outro à Associação Comercial, entre outros.
No acervo, o Rei sugere os assuntos que devem ser tratados quer aos negócios das pastas da Fazenda, das Obras Públicas, entre outros.
Nas cartas encontram-se referências as diversas personalidades, tais como, José Luciano, o marquês do Lavradio - foi secretário particular -, João Brás (da Escola Naval), D. Fernando de Serpa, Ernesto de Vasconcelos, Roçadas (sobre assuntos da Província de Angola), Júlio de Vilhena, oficiais que partiam para a Guiné e ainda acerca do ministro dos Negócios Estrangeiros. Por conseguinte, o Rei aceita a exoneração de Paiva Couceiro do cargo de governador geral.
Contém a carta sobre o pedido feito por Gerard (conservador da Exposição do Brasil) ao Rei, para remeter uma grande coleção de mapas das campanhas, publicações, desenhos, relativamente a investigações científicas, honrando a memória de D. Carlos I.
Neste acervo, encontram-se também, informações relativas a António de Azevedo, conselheiro de Estado e Presidente da Câmara Municipal, bem como aos aspirantes de marinha desabafando o Rei: "depois desta horrorosa e tremenda desgraça tive de abandonar com grande desgosto meu, esta linda vida à qual me tinha dedicado com tanto gosto".
Noutra carta datada de 21 de julho, o Rei refere-se à Câmara dos Pares: "é verdadeiramente extraordinário que não se tenha discutido o orçamento" e a lista civil.
É mencionado Espregueira quando são tratados assuntos da Fazenda, bem como os operários da Companhia dos Tabacos, e ainda, o marquês de Alvito devido aos estudantes da Escola Politécnica quererem que no dia da posse do Patriarca fosse feriado.
As cartas aludem ainda, a figuras ilustres, tais como, José Luciano de Castro, Alexandre Cabral, Campos Henriques e Teixeira de Sousa (acerca da quezília ocorrida entre ambos), a A. Pequito, Libânio A. Fialho Gomes, e Fernando E. de Serpa.
Noutras cartas pode-se observar o Rei a interceder a favor de Joaquim José de Barros, capitão tenente da Armada, a referir o capitão João de Almeida, o tenente coronel Roçadas, e Júlio de Vilhena.
Por outro lado, recebe os lentes da Universidade de Coimbra, Sebastião Teles, e os Diretores gerais de todos os ministérios.
O Rei refere ainda o ministro da Holanda.
As cartas mencionam outras personalidades: Anselmo de Andrade, Veiga Beirão, Carlos Tavares, Calvet, o conde de Tarouca, o conde de Samodães, o marquês de Alvito, conde de Sabugosa, Ressano Garcia. Noticia-se o falecimento de Santos Viegas e a Comissão de agricultores viticultores.
Na correspondência trocada fala-se de Castilho que pediu ao Rei o envio de um telegrama ao Couceiro, governador geral de Angola para não se demitir.
Contempla informação alusiva à Casa de Burnay, situada no Jardim das Laranjeiras, ao programa da inauguração do Caminho de Ferro do Vale do Vouga, à Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, e ao Hospital Militar da Estrela (onde estavam os soldados feridos, provenientes da expedição da Guiné.
Numa carta D. Manuel ordena a Ferreira do Amaral que a Fazenda da Casa Real não utilize recursos que não tenham sanção Parlamentar conforme artigo 80 da Carta Constitucional.
Compreende a menção a artigos e jornais, nomeadamente, "O Estarreja".
Contempla assuntos sobre atribuição de condecorações a entregar no dia da aclamação do Rei, a saber, a Grã Cruz da Torre e Espada - dada ao general Craveiro Lopes -, as insígnias para Francisco Figueira e o soldado Valente, bem como as destinadas a António de Azevedo, Presidente da Câmara.
O Rei pede a Ferreira do Amaral a fórmula do juramento para conhecê-lo bem de antemão" e o "discurso que deve fazer no dia da aclamação".
Noutra carta, o Rei mostra desagradado pelo recebimento de um telegrama que remete a Amaral, dizendo-lhe para não responder e "que se mande dizer aos telégrafos para não deixarem passar telegramas nestes termos".
O Rei solicita a Amaral o envio do cifrante para levar a bordo do navio "Amélia".
Contém o texto intitulado “Assuntos tratados numa conferência entre Bernardino Machado, José Relvas e Manuel de Oliveira Ramos – trata-se de uma proposta de pacificação monárquica republicana sobre as considerações e bases seguintes”. Sobre quem é nomeado relator na Câmara Alta?
Integra o telegrama enviado da Câmara Municipal da Horta acerca da peste bubónica.
Noutras cartas são mencionados boatos de crise com o objetivo do ministro da Fazenda se demitir.
D. Manuel II diz a Ferreira do Amaral que recebe os homens públicos no Paço, de modo a ficar a par do que se passa "no meu querido País", acrescentando "temos crise ministerial cada vez que o Presidente do Conselho vier ao Paço?" (10-07-1908).
Noutra carta refere o Dr. Eduardo Burnay relativamente "às quantias mandadas diretamente para Londres, 600.000$000 reis, e 300.000$000 da compra do Yacht", bem como ao banqueiro [Coots] de Londres, à situação colonial, entre outros.
O Rei alude ao jornal "Diário de Notícias" no qual vem a notícia de “uma relação dos adiantamentos - feitos por D. Carlos I à avó de D. Manuel II -, feitos à Casa Real e às pessoas da Família Real, perguntando a Ferreira do Amaral, se sabia quem teria dado as informações ao jornal".
Noutra carta, o Rei trata da entrega da Ordem Russa; também do comportamento de Bernardo "porque atacando ele o Governo que foi escolhido por mim, ataca-me a mim".
Ferreira do Amaral informa o Rei que D. António Maria de Lencastre, médico da Família Real recusou o título de conde [de Castelo Mendo], mas desejava que o seu genro Fernando de Carvalho e Castro Morais de Almeida (filho do general Morais de Almeida) casado com a sua única filha Maria Teresa, fosse agraciado com o dito (Pena, 12-12-1908).
Numa carta, D. Manuel avisa Ferreira do Amaral que vai percorrer as ruas de Lisboa em uma carruagem aberta, apenas acompanhado pelo seu ajudante de campo, devido à notícia do jornal revelar que no dia anterior o Rei entrou em Lisboa "em carruagem fechada por falta de coragem”(5-12-1908).
Nas cartas, D. Manuel II trata dos assuntos relativos ao legado de Gondarém, da crise agrícola "flagelo que se chama fome" – afirmando "peço que me informe da maneira melhor de eu poder socorrer o povo que tem fome" (10-08-1908).
D. Manuel menciona o Museu dos Coches, o Telheiro das Galeotas Reais à Junqueira, o telegrama para ser publicado relativo ao [Presidente] dos Estados Unidos do Brasil.
O acervo contém um telegrama cifrado, enviado pelo rei D. Manuel II.
Ordem do dia…. img 21-11-2007 /01
Acta da reunião ordinária e pública de 2007/11/21…. img 21-11-2007 /02
Período antes da ordem do dia…. img 21-11-2007 /03
Período antes da ordem do dia. Nota de imprensa do partido comunista português…. img 21-11-2007 /04
Administração municipal…. img 21-11-2007 /05
Saudação à professora Armandina da Costa Soares Pela atribuição do prémio de liderança pelo ministério da educação …. img 21-11-2007 /06
Revisão do plano director municipal…. img 21-11-2007 /07
Grandes opções do plano para o quadriénio 2008-2011 e orçamento municipal para 2008…. img 21-11-2007 /08
Transferência para as juntas de freguesia em 2008…. img 21-11-2007 /09
Plano plurianual de investimentos dos serviços municipalizados de água e saneamento para o quadriénio 2008-2011…. img 21-11-2007 /10
Orçamento dos serviços municipalizados de água e saneamento para o ano 2008…. img 21-11-2007 /11
Quadros de pessoal da câmara municiopal para 2008 e regulamento interno de recrutamento e seleção de pessoal em regime de contrato individual de trabalho…. img 21-11-2007 /12
Quadro de pessoal dos serviços munipalizados de água e saneaento para 2008…. img 21-11-2007 /13
Protocolo de colaboração para a construção de uma unidade de saúde a localizar em Vila Franco de Xira…. img 21-11-2007 /14
Plano de pormenor do parque Ribatejo Alverca - Alverca do Ribatejo…. img 21-11-2007 /15
Período de intervenção aberto ao público …. img 21-11-2007 /16
Período de intervenção aberto ao público …. img 21-11-2007 /17
Período de intervenção aberto ao público. Notícias nos jornais sobre Vila Franca de Xira…. img 21-11-2007 /18
Apoio municipal ao Alhandra Sporting Club/secção náutica, para descolocação de atleta ao campeonato do mundo de windsurf…. img 21-11-2007 /19
Deslocação a França por ocasião do XX aniversário da Corrida de Villejuif…. img 21-11-2007 /20
Projecto municipal projectos especiais…. img 21-11-2007 /21
Desobrigação do direito de preferência - Augi Casal do Álamo, lote 7 - São João dos Montes…. img 21-11-2007 /22
Desobrigação do direito de preferência - Augi Casal da Serra, lote 11 - Póvoa de Santa Iria…. img 21-11-2007 /23
Desobrigação do direito de preferência - Augi Courelas da Granja, lote 20 (actual 58) - Vialonga…. img 21-11-2007 /24
Aquisição de 2/80 avos indivisos - Augi Quinta da Ponte e anexos - São João dos Montes…. img 21-11-2007 /25
Projecto municipal requalificação urbana…. img 21-11-2007 /26
Obras de conservação - Av. Sousa Martins, Nº 70, R/C e 1º andar - Alhandra…. img 21-11-2007 /27
Departamento de administração geral…. img 21-11-2007 /28
Legislação - Síntese…. img 21-11-2007 /29
Relação dos despachos da Presidente da câmara na área de pessoal…. img 21-11-2007 /30
Minutas de contratos…. img 21-11-2007 /31
Exercício do direito de Preferência - Chepsi - Cooperativa de habitação, CRL , fracção " RR "…. img 21-11-2007 /32
Exercício do direito de Preferência - Chepsi - Cooperativa de habitação, CRL , fracção " RR "…. img 21-11-2007 /33
Recurso hierárquico facultativo - Concurso externo para preenchimento de sete lugares de auxiliar administrativo - Luísa Maria Soares Rodrigues Borges…. img 21-11-2007 /34
Departamento de administração financeira…. img 21-11-2007 /35
Balancetes…. img 21-11-2007 /36
Pagamantos autorizados…. img 21-11-2007 /37
Acerto de contas com os serviços municipalizados de água e saneamento (smas)…. img 21-11-2007 /38
10ª alteração ao orçamento e 9ª alteração ao plano plurianual de investimentos e plano de actividades municipais da câmara municipal para 2007…. img 21-11-2007 /39
Apoio ao funcionamento da escola de toureio José Falcão…. img 21-11-2007 /40
Departamento de planeamento, gestão e qualificação urbana…. img 21-11-2007 /41
Relação de actos de competência da camâra municipal delegados e praticados pelo Sr. Vice-Presidente e pela Srª Presidente…. img 21-11-2007 /42
Cedência de terreno a integrar no domínio público do município - Rua João de Deus, Nºs 8 e 10 - Póvoa de Santa Iria …. img 21-11-2007 /43
Cedência de terreno a integra no domínio público do município - Urbanização do moinho além de cima - Faias - Arcena - Alverca do Ribatejo…. img 21-11-2007 /44
Projecto de loeamento Porto de recreio - Lezíria do chinelo - Lezíria das cortes e cascata - Vila Franca de Xira…. img 21-11-2007 /45
Departamento de obras, viaturas e serviços municipais…. img 21-11-2007 /46
Aquisição de uma viatura a gasóleo para a divisão de equipamento fixo e oficinas gerais…. img 21-11-2007 /47
Reabilitação da estrada dos caniços - Póvoa de Santa Iria/Forte da Casa/Vialonga…. img 21-11-2007 /48
Beneficiação e ampliação do jardim-de-infância João de Deus - Vila Franca de Xira…. img 21-11-2007 /49
Benefiação e ampliação do jardim-de-infância João de Deus - Vila Franca de Xira…. img 21-11-2007 /50
Arranjos exteriores do jardim do bairro - Alverca do Ribatejo…. img 21-11-2007 /51
Centro cultural do bom sucesso em Alverca do Ribatejo…. img 21-11-2007 /52
Construção do centro de saúde de Alhandra/Arcena - Alverca do Ribatejo…. img 21-11-2007 /53
Arranjos exteriores do centro de saúde de Alhandra/Arcena - Alverca do Ribatejo…. img 21-11-2007 /54
Reabilitação da cobertura do palácio da quinta de subserra - São João dos Montes…. img 21-11-2007 /55
Execução de iluminação decorativa na ponte Marechal Carmona - Vila Franca de Xira…. img 21-11-2007 /56
Rede de drenagem, infra-estruturas telefónicas e trabalhos complementares no centro de saúde de arcena - Alverca do Ribatejo…. img 21-11-2007 /57
Adaptação do pré-escolar de povos (lote 3 e 4) - Vila Franca de Xira…. img 21-11-2007 /58
Departamento de qualidade ambiental …. img 21-11-2007 /59
1º relatório do munícipio de Vila Franca de Xira no âmbito de agenda 21 local "Exame integrado das funções de base dos compromissos de Aalborg"…. img 21-11-2007 /60
Departamento de educação, juventude, desporto e equipamentos …. img 21-11-2007 /61
Casa da juventude do forte da casa - Transferência de verba para a junta de freguesia do Forte da Casa…. img 21-11-2007 /62
Casa da juventude da Póvoa de Santa Iria - Transferência de verba para a junta de freguesia da Póvoa de Santa Iria …. img 21-11-2007 /63
Protocolo de cedência de utilização de dois campos de ténis balneários anexos sitos na quinta municipal da Piedade - Póvoa de Santa Iria…. img 21-11-2007 /64
Temporada de teatro - Protocolo a celebrar com inestética companha teatral…. img 21-11-2007 /65
Protrocolo - Campeonato nacional de inverno - natação adaptada…. img 21-11-2007 /66
Protocolo a celebrar com a federação portuguesa de actividades subaquáticas…. img 21-11-2007 /67
Protocolo para acção de formação de treinadores de Kayak-Polo…. img 21-11-2007 /68
Apoio para a constituição de duas novas associações do concelho de Vila Franca de Xira…. img 21-11-2007 /69
Departamento de cultura, turismo e actividades económicas…. img 21-11-2007 /70
Relação de actos praticados pelo Sr. Vereador Vale Antunes, no uso de delegação e subdelegação de competências da Presidente da camâra…. img 21-11-2007 /71
Venda de cd do conjunto "Xirabrass Quintet" no posto de turismo…. img 21-11-2007 /72
Venda do livro infantil "Sultão - pequena história de uma grande cavalo" no posto de turismo …. img 21-11-2007 /73
Vistoria técnica - Rua de aviação, lote 3 - 1º Dtº - Alverca do Ribatejo…. img 21-11-2007 /74
Estudo prévio da implantação da passagem superiro de peões a norte da estação de Vila Franca de Xira…. img 21-11-2007 /75
1 - Atas nºs 21/2013 e 22/2013 das reuniões de câmara de 2013/10/25 e de 2013/10/30
2 - Moção da Coligação Democrática Unitária: Revogação da lei de extinção das freguesias
3 - Regimento da Câmara Municipal
4 - Proposta da Coligação Democrática Unitária para revogação da deliberação de 2013/10/25 referente à hora de funcionamento das reuniões de câmara
5 - Representação do município em entidades públicas e privadas
6 - Imposto Municipal sobre Imóveis - Definição de taxas respeitantes ao ano de 2013 a cobrar em 2014
7 - Taxa de Derrama de 2013 a aplicar em 2014
8 - Autorização prévia genérica prevista na lei dos compromissos
9 - Protocolo a celebrar com o Xira Clube para realização da Festa de Natal de 2013 dos filhos dos trabalhadores da Câmara Municipal e SMAS
10 - Prolongamentos e remodelações diversos da rede de saneamento - Reparações diversas da rede de saneamento, doméstica e pluvial - ajuste direto (regime geral) - SMAS - Assunção de compromisso plurianual
11 - Relação de atos praticados pelo Sr. Vice-Presidente à data e Sr. Presidente
12 - Auto de vistoria - Rua da Aviação, nº3 - 1ºDto - Alverca do Ribatejo
13 - Auto de vistoria - Rua Miguel Bombarda, nº20 - Vila Franca de Xira
14 - Auto de vistoria - Casal da Espadaneira ao Adarse, Moradia nº1 - Alverca do Ribatejo
15 - Cancelamento de hipoteca legal a favor do município sobre o lote 48 do loteamento Baltares - Sobralinho
16 - Cancelamento de hipoteca legal a favor do município sobre o lote 54 do loteamento Casal do Freixo - Vialonga
17 - Cancelamento de hipoteca legal a favor do município sobre o lote 57 do loteamento Casal do Freixo - Vialonga
18 - Cancelamento de hipoteca legal a favor do município sobre o lote 107 do loteamento Casal do Freixo - Vialonga
19 - Execução da Escola Básica do 1º Ciclo do Sobralinho - Devolução do valor pago pelas peças do procedimento
20 - Execução da Escola Básica do 1º Ciclo do Sobralinho - Devolução do valor pago pelas peças do procedimento
21 - Execução da Escola Básica do 1º Ciclo do Sobralinho - Devolução do valor pago pelas peças do procedimento
22 - Execução da Escola Básica do 1º Ciclo do Sobralinho - Devolução do valor pago pelas peças do procedimento
23 - Requalificação da Rua Alves Redol - Fase 3 (troço entre a Rua Almeida Garrett e a Av. Pedro Victor) - Devolução do valor pago pelas peças do procedimento - Vila Franca de Xira
24 - Execução do Mercado de Levante de Vialonga - Auto de vistoria e receção definitiva e liberação de caução
25 - Arranjos exteriores do Jardim do Bairro - Receção definitiva, conta final e liberação das garantias - Alverca do Ribatejo
26 - Execução de equipamento de utilização coletiva na Vala do Carregado - Liberação de 15% da caução - Castanheira do Ribatejo
27 - Ecoparque - Hortas Urbanas - Orçamento de trabalhos a menos - Póvoa de St.ª Iria
28 - Adaptação do edifício do mercado da Póvoa para espaço cultural - Nomeação do novo coordenador de segurança em obra - Póvoa de St.ª Iria
29 - Execução da passagem superior pedonal do Forte da Casa - Contrato de cessão da posição contratual, celebrado entre a Oliveiras, SA e a Cordivias - Engenharia, Lda
30 - Execução da passagem superior pedonal do Forte da Casa - Desvio de prazo
31 - Execução da passagem superior pedonal do Forte da Casa - Desenvolvimento do Plano de Segurança e Saúde (procedimento específico de segurança para montagem das gruas)
32 - Regularização do rio Crós-Cós - Revisão de preços definitiva - Alverca do Ribatejo
33 - Relação dos atos praticados pela Srª Vereadora Marina Tiago, no uso da delegação e subdelegação de competências do Sr. Presidente
34 - Arrendamento do espaço municipal destinado a estabelecimento, designado por "cafetaria com esplanada e quiosque de revistas e jornais do parque de lazer entre escolas do Forte da Casa" - Ata da comissão de avaliação
35 - Atribuição do direito ao arrendamento do espaço municipal destinado a estabelecimento, designado por "quiosque para cafetaria com esplanada no Parque Urbano Dr. Luís César Pereira" - Relatório Final
36 - Alteração ao Regulamento Municipal dos Mercados Retalhistas de Vila Franca de Xira
37 - Alteração ao Regulamento sobre o horário de funcionamento de estabelecimentos comerciais no concelho de Vila Franca de Xira
38 - Relação dos despachos do Sr. Presidente, na área de pessoal
39 - Legislação síntese
40 - Pagamentos autorizados
41 - Balancetes
42 - Transferência de verbas paras as freguesias resultante da caducidade dos protocolos de delegação de competências
43 - Fundo de maneio 2013 para o gabinete de apoio ao Sr. Vereador José António Oliveira
44 - Fundo de maneio 2013 para o gabinete de apoio ao Sr. Vereador António Félix
45 - Procedimento concursal comum para a constituição da relação jurídica de emprego público por tempo indeterminado - Técnico Superior (Área de Biblioteca e Documentação) - Prorrogação do prazo para homologação da lista de classificação final
46 - Aquisição de mobiliário para a Biblioteca Municipal de Vila Franca de Xira - Autorização do início do procedimento, aprovação das peças concursais, do juri do procedimento e assunção de compromisso plurianual
47 - Aquisição de equipamento eletromagnético antifurto para a nova Biblioteca Municipal de Vila Franca de Xira - Assunção de compromisso plurianual
48 - Solução de alarme e intrusão para a nova Biblioteca Municipal de Vila Franca de Xira - Assunção de compromisso plurianual
49 - Switching para a nova Biblioteca Municipal de Vila Franca de Xira - Assunção de compromisso plurianual
50 - Aquisição de software para redes sem fios para a nova Biblioteca Municipal de Vila Franca de Xira - Assunção de compromisso plurianual
51 - Aquisição de computadores, multifuncionais, telefones e UPS para a nova Biblioteca Municipal de Vila Franca de Xira - Assunção de compromisso plurianual
52 - Fornecimento em contínuo de massas asfálticas - Assunção de compromisso plurianual
53 - Contratação de serviços de manutenção preventiva e corretiva do pacote de aplicações AIRC do município de Vila Franca de Xira - Assunção de compromisso plurianual
54 - Fornecimento contínuo de consumíveis e serviços de manutenção para os equipamentos multifuncionais XEROX, afetos ao município de Vila Franca de Xira - Assunção de compromisso plurianual
55 - Contratação de serviços de inspeção, reinspeção e inspeção extraordiária de ascensores, monta-cargas, escadas mecânicas e tapetes rolantes no município de Vila Franca de Xira - Assunção de compromisso plurianual
56 - Contratação de serviços para a elaboração de planos de emergência e plantas arquitetónicas nos estabelecimentos de ensino do concelho de Vila Franca de Xira - Assunção de compromisso plurianual
57 - Solução de faturação eletrónica para o município de Vila Franca de Xira - Assunção de compromisso plurianual
58 - Indemnização a reclamante - Ocorrência verificada na Estrada Municipal 1456
59 - Exercício de direito de preferência sobre a fração "L", sita na rua Vasco da Gama, lote 3, com portas 1 a 49, bairro da Chasa - Alverca do Ribatejo
60 - Doação de uma foice, instrumento agrícola, ao Museu Municipal - Núcleo de Alverca, por José Barbosa Mendes
61 - Estágios curriculares - Informação sobre o ano letivo 2012/2013
62 - 26ª Corrida Internacional de Villejuif - Relatório
63 - Encontro de contas - Restituição de verba
64 - Programa "Férias Desportivas de Verão 2013" - Atribuição da 2ª fase de subsídios
65 - Apoio municipal à realização da AVIXIRA 2013 - III Campeonato Ornitológico Internacional do Comité Ornitológico Mundial de Vila Franca de Xira
66 - Parecer prévio vinculativo e prorrogação de contrato de prestação de serviços por avença - Luís Miguel Falcão de Vasconcelos
67 - Parecer prévio vinculativo e abertura de procedimento - ajuste direto do regime geral - prestação de serviços de enfermagem
68 - Parecer prévio vinculativo - execução de remodelação da rede de gás natural na rotunda de Vialonga
69 - Parecer prévio vinculativo e assunção de compromisso plurianual - Contratação de serviços para a 3ª fase da implantação da vinha na Quinta Municipal de Subserra S. João dos Montes
70 - Ata em minuta da reunião
O título moderno de Condes de Linhares (o antigo pertenceu à família Noronha e continuou em Espanha) foi concedido pelo Príncipe Regente D. João, por Decreto de 17 de Dezembro de 1808, a D. Rodrigo de Sousa Coutinho (1745-1812), filho de D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, governador de Angola e embaixador de Portugal em Madrid, e de D. Ana Luísa Joaquina Teixeira de Andrade Barbosa. Além de D. Rodrigo, D. Francisco Inocêncio, teve outros filhos que se destacaram na política e na diplomacia da época, D. José António e D. Domingos António, além de D. Maria Balbina, que casou com D. Francisco Xavier da Costa e Noronha, senhor de Pancas, e D. Francisco Maurício, cavaleiro da Ordem de Malta, almirante da Armada Real e governador da capitania do Grão Pará, e, ainda, D. Mariana, D. Luísa Margarida e D. Fernando que faleceram jovens ou não tiveram descendência.
D. Rodrigo de Sousa Coutinho, 1º Conde de Linhares, Ministro da Corte em Turim, onde esteve até 1795, Secretário de Estado da Marinha, Ministro de Estado (1796-1802), Presidente do Real Erário (nomeado por Decreto de 6 de Janeiro de 1801), Ministro da Guerra e dos Negócios Estrangeiros. Foi casado com D. Gabriela Asinari di San Marsan, dama de honor da rainha D. Carlota Joaquina.
D. José António de Meneses e Sousa Coutinho, foi Principal da Santa Igreja de Lisboa (nomeado em 17-12-1798), o Principal Sousa, governador do Reino durante a ausência da Corte no Brasil.
D. Domingos António de Sousa Coutinho (1760-1833), formado em Leis, seguiu a carreira diplomática, tendo ocupado os cargos de enviado na Dinamarca (1790-1795), representante de Portugal em Turim (1796-1803) embaixador em Londres (1803-1814) e em Roma (1814-1828). Em 1810 foi governador do Reino de Portugal. Foi-lhe concedido o título de Conde do Funchal em 17 de Dezembro de 1808, tendo sido elevado a Marquês em Junho de 1833 pouco tempo antes do seu falecimento. Foi autor de numerosos escritos políticos e diplomáticos.
Foi 2º conde de Linhares D. Vitório Maria Francisco de Sousa Coutinho (1790-1857), filho de D. Rodrigo de Sousa Coutinho e de D. Gabriela Asinari di San Marsan. Oficial do Exército, participou na campanha do Rio da Prata, foi ministro plenipotenciário em Turim, par do Reino, ministro da Marinha, presidente do Conselho de Ministros.
Foi 3º conde de Linhares D. Rodrigo de Sousa Coutinho Teixeira de Andrade (1823-1894), casado com D. Ana Carlota de Mendonça, filha dos 1os Duques de Loulé. Serviu na Marinha de Guerra, tendo atingido o posto de vice-almirante engenheiro construtor naval.
Foi 4º conde de Linhares D. Fernando de Sousa Coutinho (1847-1897), par do Reino e oficial-mor da Casa Real. Faleceu sem geração, pelo que o título passou para seu irmão D. Nuno de Sousa Coutinho (1854-1929), que foi 5º conde, oficial-mor da Casa Real, casado com D. Maria Constança Simões Lisboa, filha de António Lisboa, ministro plenipotenciário do Imperador do Brasil em Viena de Áustria.
Foi 6º conde de Linhares D.Carlos de Sousa Coutinho, grande oficial da Ordem de Avis, que faleceu sem geração. O título passou para seu sobrinho D. Nuno de Sousa Coutinho, que não teve descendentes directos.
Presenças:
José Duarte Victorino Júnior (presidente);
Sebastião José Pereira Ferraz;
João da Rosa Lima;
Francisco José de Pinho;
Raul Alberto Ferreira Flores;
Francisco Duarte Canellas.
Ordem de Trabalhos:
- Aprovação da ata anterior;
- Deliberação de autorizar o chefe de secretaria da câmara, de fornecer ao oficial do Registo Civil, de Almada, da solicitação do ofício, n.º 35, de 1 de abril de 1915, de fornecer as alterações feitas, nos nomes de algumas ruas e lugares públicos do concelho, desde o final do ano de 1910, até à presente data;
- Deliberação de autorizar o respetivo presidente a outorgar o novo contrato de arrendamento com a Companhia Geral de Crédito Predial Português, relativo à casa onde funciona a escola oficial do sexo masculino do Monte de Caparica, que foi aumentada, para 5 escudos e 50 centavos, devido às obras que a mesma companhia mandou executar, de uma casa de banho e fossa de despejo, para o serviço da mesma escola;
- Tomada de conhecimento de dois ofícios de José Júlio Inocêncio Jorge Pais e José de Paiva, em que concedem licença, conforme solicitação desta corporação, para a colocação de letreiros em azulejo, nos seus prédios, respetivamente, em Cacilhas e, na Cova da Piedade;
- Deliberação de mandar arquivar um ofício da Associação Central de Agricultura Portuguesa, onde agradece o facto de esta corporação ter feito a assinatura do seu boletim;
- Deliberação de manter a situação que é descrita no ofício da segunda professora da escola oficial do sexo masculino de Almada, onde refere não poder lecionar 111 alunos que constituem as 4 classes da escola, em que duas das quais ficam sem aulas, até que o professor a quem eles estavam a cargo, regresse de 15 dias de licença, concedidas por esta corporação, que está prestes a terminar;
- Deliberação de mandar arquivar, por já estar satisfeito, um ofício da Câmara Municipal de Azambuja, onde solicita a afixação de um edital;
- Deliberação, por maioria de votos, de não haver qualquer inconveniente na concessão da licença, relativa a um ofício do chefe da Conservação de Estradas, de Almada, solicitando indicações sobre uma licença pedida por Thomaz António Pedro Cardoso, para a colocação de um quiosque, onde existe uma placa com um candeeiro ao centro, no Largo Costa Pinto, em Cacilhas, para venda de tabaco, jornais, bolos, refrescos e café;
- Deliberação de agradecer e retribuir os cumprimentos, enviados no ofício do último funcionário que tomou posse do cargo de Conservador do Registo Predial, desta comarca, onde apresentava as saudações a este corpo administrativo, aproveitando, para comunicar as péssimas condições em que encontrou aquela repartição, em que a casa não tem condições, nem de segurança, nem de higiene, desprovida de mobiliário, necessitando de reparações, no pouco que existe, sendo o mais grave ainda o estado de degradação em que se encontram os livros da conservatória, com folhas soltas, em risco de extravio, pois é documentação muito importante, ao que esta corporação informou, que, em relação às condições da casa, mobiliário e sua reparação, vai ser satisfeita, no que se refere à situação em que se encontram os livros, vai ser submetido à apreciação da câmara, na próxima sessão plenária, por não ser encargo obrigatório das câmaras;
- Deliberação de conceder licença por três meses, conforme requerimento de Pio Rodrigues, de Lisboa, para armar uma barraca, para escola de tiro ao alvo, na Azinhaga do Cabral, junto à Cova da Piedade, ocupando uma superfície de 6 metros de frente por 3 metros de fundo, mediante o pagamento das taxas estabelecidas no Código de Posturas Municipais;
- Deliberação de providenciar que se façam as obras que seja possível fazer, na Fonte do Caramujo, que se encontra em completa ruína, tendo sido já furtada uma porção do gradeamento de ferro, conforme participação do chefe de fiscal de impostos Manuel José Dias;
- Deliberação de aprovar e conceder licença a Luís Júdice Pargana, médico municipal, conforme requerimento, de abrir uma porta na frente do prédio que possui, na Rua Garrett [Rua Visconde Almeida Garrett], em Almada, conforme projeto que apresentou, junto com o mesmo, mediante o pagamento das taxas estabelecidas no Código de Posturas Municipais;
- Deliberação de conceder licença, com dispensa de apresentação do projeto, a António Marques de Freitas, de Lisboa, na qualidade de sócio da Sociedade Civil de Estaleiros de Mutela, para mandar construir um barracão, em Mutela, freguesia de São Thiago, destruído por um incêndio, mediante o pagamento das taxas estabelecidas no Código de Posturas Municipais;
- Deliberação de designar o dia 5 de Maio de 1915, às 13 horas, na sala das sessões, de se proceder à arrematação em praça pública, e por preço inferior ao do referido orçamento, da obra do projeto apresentada e respetivas condições de construção, que esta corporação pretende mandar fazer, de um barracão, em frente da abegoaria municipal de Caparica, em Casas Velhas, para abrigo dos veículos, que se utilizam nos diferentes serviços municipais, o que se tornará público, através de editais, onde conste, que o traçado e condições se encontram patentes, para quem quiser examinar, na secretaria desta corporação, todos os dias úteis, das 10 às 15 horas, e que as propostas serão feitas em carta fechada, abrindo-se praça para licitação verbal, desde que o preço oferecido não convenha;
- Deliberação, para que o vereador do pelouro dos Cemitérios, João da Rosa Lima, se informe e dê seu parecer, para que esta comissão se pronuncie, sobre o requerimento de João de Jesus Gomes Marques, casado, empregado de comércio, morador, na Cova da Piedade, solicitando a cessão de uma superfície de terreno, no cemitério municipal de Almada, com 2 metros de frente por 2,3 metros de frente a fundo, para a construção de um jazigo de capela, conforme o projeto em anexo, solicitando ainda que, no preço deste terreno seja encontrada a importância que sua falecida sogra Maria de Jesus Correia de Figueiredo, em tempos pagou pela cessão do terreno ocupado pela sepultura da mãe dela, Rufina Rodrigues, visto que esta vai ser exumada e transferida para o jazigo em projeto, passando o terreno da sepultura, para a posse da câmara;
- Deliberação, sob proposta do vereador Raul Alberto Ferreira Flores de oficiar à viúva do benemérito António José Gomes, informando que, no Largo da Cova da Piedade existe uma árvore muito antiga, que está em risco de cair, podendo a sua queda, causar perigo para algumas crianças que ali costumam brincar; esta encontra-se protegida por um resguardo de alvenaria, mandado construir pelo, já falecido marido, e tendo esta comissão, como intenção, mandar cortar a referida árvore, esse resguardo é demolido, devendo questionar a viúva se pretende acompanhar a dita demolição, para o caso de querer aproveitar algumas peças, para recordação;
- Deliberação de oficiar aos comandantes dos postos da Guarda Nacional Republicana, informando que, de futuro, nenhuma despesa relacionada com os postos, será paga, sem que esta comissão ou qualquer um dos seus membros seja ouvido sobre elas, devido à apresentação, para apreciação de documentos de despesa, entre eles, uma conta do vidraceiro Manuel Carvalho, incluindo colocações de alguns vidros nesses postos, no Alfeite e, em Almada, fornecimentos que sobre eles não foi ouvido qualquer vereador;
- Apresentação do balancete do cofre municipal de dia 10 de abril de 1915;
- Aprovação do pagamento das despesas constantes nos mandados n.ºs 255 a 2271, no valor de 821 escudos e 44 centavos.
[Im. 1210_0141, 1210_0142, 1210_0143, 1210_0144 e 1210_0145]
Disponível em:
Livro de Registo de Correspondência Recebida da Sociedade Farmacêutica Lusitana, de 3 de janeiro de 1930 a 20 de maio de 1932. O livro encontra-se em formato tabela com os campos: número de ordem, data de entrada, tipo, número e data da correspondência, nome do signatário ou remetente, localidade, extrato - resumo, andamento, colocação no arquivo. Contém resumos manuscritos sobre diversos assuntos, nomeadamente admissão e demissão de sócios, pedidos de impressos de estupefacientes, convites para sessões, pedido de envio de jornais, cópias do estatuto e verbetes, retificação de moradas, lei do exercício farmacêutico, farmácias especializadas em veterinária em Espanha, horário de trabalho, exercício ilegal de farmácia, envio de boletins de inscrição, licenças de comércio e indústria, exercício farmacêutico nas colónias e no Brasil, publicação de anúncios no jornal, cedência de salas a outras associações, pagamento de quotas, licença de porta aberta, receção de diplomas, resultado de eleições, Farmácia Central do Exército, licenças camarárias, doações à Sociedade, colónia balnear infantil, saudações à Sociedade, diploma de farmacêutico pela Escola de Farmácia de Lisboa, contribuição industrial, fornecimento de medicamentos a Misericórdias, convites, registo da prática dos ajudantes de farmácia, licença de letreiros nas montras das farmácias, Farmácia José Bento de Almeida, alterações nos cursos de farmácia, bilhetes de identidade, Farmácia Michaelense de Ponta Delgada, Laboratório de Análises Clínicas do Funchal, balancete das contas do congresso, regimento do preço dos medicamentos, selo das especialidades farmacêuticas, projeto de lei de medicina, Farmácia Melo e Filhos Lda., preparação de ampolas, Federação Farmacêutica Ibero-Americana, concurso aberto apenas para farmacêuticos do sexo masculino, verificação de preços em receitas, encerramento de farmácias, valor de obrigações, registo de diplomas, existência de consultórios dentro das farmácias, consulta sobre radio-malte, protestos contra os testas de ferro, propostas de trabalho, Associação A Lutuosa Farmacêutica.
Entre os remetentes encontram-se Augusto Brito de Carvalho, Ângelo Cavaleiro Pinto Bastos, A. R. Pereira Veiga, Abel Martinho de Sousa Alves, Abílio Raúl Frazão, Acácio Augusto Mariano, Adriano de Almeida Melo, Agence Havas, Agostinho S. Cardoso, Albano Pais, Alberto Carlos Martins Meira, Alberto Pinheiro Falcão, Aldomiro de Almeida Melo, Alfredo Augusto de Vasconcelos, Alfredo Dias Antunes, Alfredo Graça, Alfredo Manuel Candeiro, Alfredo Osório, Amadeu Castanheira, Antero Mendes Namora, António de Almeida Gomes Pereira, António Augusto Dias Sousa e Silva, António B. Valente Coelho, António Caeiro Cunha, António Conceição Silva, António de Atouguia M. Pimenta, António de Sousa Freire de Oliveira, António Heitor Jácomo, António Jacinto da Silva, António Joaquim Teixeira, António José da Silva, António Júlio Gomes, António Lopes Serra, António Maria da Cunha, António Maria da Gama Júnior, António Marques de Paula Abrantes Santos, António Mateus Silvério, António Pais de Oliveira, António Reganha Xarrama, António Rosado e Silva, António Saraiva, António Teixeira de Almeida, Anzeigen Aktiengeschellschaft, Arlindo Machado, Armando de Santos Palermo, Armando Nifo, Arnaldo da Silveira Franciscão, Artur Augusto Brandão, Artur de Almeida, Artur de Sousa Carmo, Artur Duarte Soares, Artur Lopes Soares, Artur Saraiva, Artur Zuzarte Pita, Associação Brasileira de Farmacêuticos, Associação Comercial dos Caixeiros de Lisboa, Associação de Estudantes da Faculdade de Farmácia de Lisboa, Associação de Estudantes da Faculdade de Farmácia do Porto, Associação de Farmacêuticos do Centro de Portugal, Associação de Socorros Mútuos Almirante Cândido dos Reis, Associação de Socorros Mútuos dos Empregados de Comércio de Lisboa, Associação dos Farmacêuticos de Setúbal, Associação dos Médicos Portugueses, Augusta Cândida M. Ribeiro Lopes, Augusto César Pereira, Augusto de Almeida, Avelino Fernandes de Castro, Bento da Silva Marques, Branca Passolo de Faria, C. Faria Pimenta, Custódio Maldonado de Freitas, Caixa Geral de Depósitos, Câmara Municipal de Lisboa, Cardoso e Sousa, Carlos A. Silva Pinheiro, Carlos Vieira da Silva Teles, Centro Farmacêutico do Algarve, Centro Farmacêutico Português, Comissão de Censura, Comissão de Homenagem ao Prof. Carlos França, Congresso Nacional de Farmácia, Constantino Silva Cristo, Consulados (Países Baixos, Estados Unidos da América, Bélgica, Berlim, Inglaterra, França, Espanha), Cruz Vermelha Portuguesa, D. M. Ionescu, David dos Santos Januário, Dilia Esteves Sanches de Brito, Dionísio Paulo da Silveira, Direção Geral das Alfândegas, Direção Geral de Estatística, Direção Geral de Saúde, Domingos Garcia, Eduardo de Alegria Ramos Gasalho, Eduardo Gomes Guimarães, Eduíno Botelho, Ilídio de Almeida Feliz, Elísio dos Santos Rebelo, Embaixada de Portugal em Madrid, Emília Amélia Fonseca Ruivo de Figueiredo, Emílio Fragoso, Eugénio Ferreira Silva Carvalho, Eugénio Sobreiro Figueiredo e Silva, Faculdade de Farmácia de Coimbra, Faculdade de Farmácia do Porto, Farmácia Barral, Farmácia Batista, Farmácia Central Salgado Lencart, Farmácia do Monte-Pio, Farmácia Lucília Ruivo, Farmácia Lusitana, Farmácia Monte, Farmácia Mundial, Farmácia Oliveira, Farmácia Parana, Farmácia Torres Pinheiro Lda., Fédération Internationale Pharmaceutique, Fernando Dias Costa, Firmino Martins, Francisco Alexandre da Piedade, Francisco Cignoli, Francisco de Sousa Gomes, Francisco José Gomes Caramelo, Gaspar de Castro, Georg Henning, Gregório da Silva Rosa, Guilherme Augusto Vaz, H. Almeida, Henrique António Martins, Henrique Calado Mendes, Henrique Nolasco da Silva, Homero Ferreira, Inspeção do Exercício Farmacêutico, Instituto Feminino Educação e Trabalho, Instituto Superior de Agronomia de Lisboa, Instituto Superior Técnico de Lisboa, J. C. Borges da Cunha, J. Gomes Simões, José Joaquim Neves de Azevedo, J. Pimentel, J. Pinto Assalino, J. Rodrigues & Cª, Jácome Ramalho, Jacques Oliveira Neves, Jaime Guimarães de Almeida, Jaime Romano Batista, Januário Pereira, João Aldomiro de Sousa, João António Carrilho, João de Barros Durães, João Duarte Silveira, João Ferreira Duarte Vieira, João Mendes Lopes, João Mourato Grave, João Muñoz, João Norberto Gonçalves Guerra da Costa, Joaquim Anaya Mesa, Joaquim Barata, Joaquim de Amorim Pessoa, Joaquim Fiel Figueiras, Joaquim José Caetano Castela, Joaquim Lopes da Mota Capitão, Joaquim Martins da Silva Teixeira, Joaquim Maria Silva Nobreza, Joaquim Monteiro da Fonseca, Joaquim Nascimento Viegas Soares, Joaquim Rodrigues Acabado, Joaquim Rosa Bernardo, Jorge de Mendonça, Jornal O Século, José Andrade, José António Gonçalves, José Arsénio da Fonseca Júnior, José Augusto de Figueiredo, José Augusto Simões da Cunha, José Bernardo Taveira da Silva, José Camacho, José Dias Hipólito Parente, José da Cruz Bucho, José da Encarnação Vieira Júnior, José da Silva Santos, José Dias da Silva Pais, José Dias, José Falcão Gouveia, José Farmhouse, José Gonçalves Bandeira, José Henriques Pereira, José Luís Neves Tarana, José Manuel Taveira da Silva, José Marques de Almeida, José Morais Matias, José Pereira e Silva, Journal de Pharmacie de Belgique, Júlio Augusto Cruz, Júlio Augusto Marinho de Queiroz, Júlio de Almeida, Júlio Neves da Costa, Júlio Victor, Junta de Freguesia de Camões, Laboratório Sanitas, Légation de Norvège, Leopoldo Lopez Perez, Liga Antialcoólica Portuguesa, Manuel Jacinto do Prado Quintino, M. Marques dos Santos, Manuel Augusto Pires de Resende, Manuel Correia Oliveira e Castro, Manuel das Dores Tello da Fonseca, Manuel dos Santos Pinheiro, Manuel Gomes Ascenso, Manuel Jesus de Sousa, Manuel Maria Taborda Rodrigues da Costa, Mário A. B. Costa Santos, Mário de Mesquita Lopes, Miguel Fialho Salgado, Ministério da Guerra, Ministério da Instrução, Orey, Antunes & Cª Lda., Produtos Químico Sandoz, Raúl Gaspar de Lemos, Real Colégio de Farmacêuticos de Madrid, Ricardo Lopez Conde, Rosa Lopes Fernandes, Saúl Alírio Pereira, Sebastião Avelino Ramos, Silvestre da Luz Lopes, Silvina Nunes Ribeiro, Sociedade J. P. Santos Lda., Tadeu Pereira Neves, The Denver Chemical Manufacturing Co., Túlio de Carvalho, União dos Farmacêuticos de Braga, União dos Interesses Económicos, Universidade de Coimbra, Universidade de Lisboa, Universidade do Porto, Vicente Gonçalves Borges, Virgínio Augusto de Medeiros Botelho, Zeferino Lucas de Moura, Toribio Zúñiga Sánchez-Cerrudo.
Nomes referidos na correspondência que não constam da lista de remetentes: José Gomes da Cruz, Victor Branco.
Livro Copiador de Correspondência Geral Expedida do Sindicato Nacional dos Farmacêuticos desde 1 de abril a 28 de junho de 1940, correspondente ao 2º trimestre, encontra-se organizado cronologicamente e contém 313 registos datilografados, numerados de 597 a 910, de cópias dos ofícios, telegramas e cartas expedidas por este Sindicato na generalidade a sócios e entidades várias sobre diversos assuntos nomeadamente sobre a colaboração no jornal do Sindicato, informações sobre farmácias, envio/receção/pedido de documentos, pedido/revalidação da carteira profissional, exclusividade do título de analista, consultas sobre fórmulas farmacêuticas, contas do Sindicato e secções distritais, eleição dos corpos gerentes das secções distritais, pagamento de quotas, reclamações/queixas, lugar de farmacêutico municipal em Moncarapacho, inscrições de sócios, agradecimentos, esclarecimento relativo ao Decreto Nº 18108, informações sobre funcionamento do Sindicato, queixas contra farmácias, licenças de comércio e indústria, venda ilegal nas drogarias de produtos farmacêuticos e aviamento de receitas, direção técnica de farmácias, fornecimento de medicamentos manipulados para a misericórdia de Trancoso, funcionamento ilegal de farmácias, transferência de farmácias, imposto de selo a pagar pelas especialidades farmacêuticas estrangeiras, colocação de farmacêuticos, atos de eleição e posse do Sindicato, convites, fornecimento de produtos farmacêuticos a quaisquer organismos, prestações do pagamento do diploma, especialidades farmacêuticas, pareceres de comissões, marcação de reuniões, participações contra as drogarias Centeno & Neves Lda.; Alvarez & Cª Irmão; Sociedade de Produtos Farmacêuticos, reclamações contra as farmácias Lungenit (Lisboa), Banha (Moscavide), votos de melhoras a António de Oliveira Salazar, publicações em jornais, fornecimento de especialidades, manipulados e artigos de penso, comissão administrativa da secção distrital de Santarém, pedidos de informação relativos ao ano de conclusão do curso/licenciatura em farmácia, atualização da biblioteca, concurso para o fornecimento de medicamentos à Misericórdia de Benavente, dívida da Associação de Socorros Mútuos “Igualdade”, regimento dos preços, regulamento do imposto do selo das especialidades farmacêuticas, observações acerca do regulamento do comércio dos medicamentos especializados, fiscais privativos, reclamações contra farmacêuticos, transferência de sócios, aquisição de exemplares da obra “Grandeza da Farmácia”, projeto de um Código Deontológico Farmacêutico, anúncios, legislação farmacêutica internacional, grau universitário, estatutos da Associação Portuguesa para o Avanço das Ciências. Na sua maioria, os ofícios contidos neste livro são assinados por Manuel Rodrigues Loureiro, Mário Augusto Azevedo da Costa Santos, Gerardo Rodrigues Maria da Matta e Armando Gonçalves Ramos, presidente, vice-presidente, 1º secretário e consultor técnico da Comissão Administrativa do Sindicato Nacional dos Farmacêuticos.
Dois ofícios encontram-se datilografados em papel timbrado do Sindicato. O final do livro apresenta um índice de ordem alfabética não preenchido.
Entre os destinatários encontram-se Adélia Marques de Araújo Vicente, Adelino Lopes da Silva, Adriano dos Santos Baptista, Alberto Herculano Lamas de Oliveira, Albino Matos do Vale, Albino Pereira, Alcina Rodrigues da Silva Patrício, Alexandre de Pinto Soares, Alexandre José Maria Mendes, Alfredo de Sá Correia de Araújo, Alice Vaz Tecedeiro, Aluísio Marques Leal, Álvaro Pereira da Silva Carneiro, Álvaro Zeferino Campos Valente, Amâncio Arménio Avelino de Almeida, Amaral Frazão, Amélia Augusta da Silva, André Martins Rebocho Pais, Ângelo Queiroz da Fonseca, Antero Reis Gomes, António de Oliveira Salazar, António de Sousa Macedo, António de Sousa Vieira, António Dias da Silva, António Ferreira de Almeida, António Lopes de Castro, António Luís de Paiva, António Maria Caeiro da Cunha, António Martins Paula, António Monteiro da Motta, António Pereira Forjaz, António Rosado Pinto, Arnaldo Ferreira da Costa, Artur Maldonado de Freitas, Artur Zuzarte Pita, Associação de Socorros Mútuos “Igualdade”, Augusto Ferreira de Carvalho, Bernardino Álvaro Vicente de Pinho, Bernardino Leite Ribeiro, Café Abadia (Lisboa), Câmara Municipal de Lisboa, Camilo Pereira Sampaio, Cândido Alberto de Morais, Carlos Augusto Correia de Figueiredo, Carlos Martins Carvalho e Costa, Casa do Alentejo (Lisboa), Casa do Povo de Moncarapacho, Casa dos Pescadores de Portimão, César de Bastos Romano Baptista, Comissão Reguladora dos Produtos Químicos e Farmacêuticos, Comissões do Sindicato (Deontologia e Legislação, Farmácia, Bacteriologia e Biologia, Interesses Profissionais, Biblioteca, Redação), Companhia Portuguesa Higiene, Conselho Geral de Colégios Farmacêuticos, Consulados em Lisboa (Alemanha, Brasil, Cuba, Espanha, Itália), Custódio Maldonado de Freitas, Direção Geral de Saúde, Domingos Martins Caro, Eduardo Félix Franco, Eduardo Frederico de Melo Garrido, Eduardo Gomes Guimarães, Elisa dos Anjos Lopes da Fonseca, Emílio da Cunha Mora, Emílio Eutímio Borges Figueiredo, Eugénio Evangelista do Carvalhal, Faculdade de Farmácia do Porto, Farmácia Costa (Vidago), Farmácia Higiene (Porto), Farmácia Portuguesa (Funchal), Farmácia Sotero Sucr. (Figueira da Foz), Fernando Aurélio Dias Costa, Fernando Correia, Fernando Pedroso de Lima, França Vigon, Francisco Ferreira Pinharanda, Francisco José Ferro Júnior, Frederico José da Cunha, Frederico Josino Garcia Secades, Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho, Garland Pereira de Sousa, Georgina Henriques Santos, Gervásio Augusto de Oliveira, Gervásio Augusto Lobato, Grémio dos Armadores dos Navios da Pesca do Bacalhau, Grémio dos Importadores de Drogas Produtos Químicos e Especialidades Farmacêuticas, Grémio dos Industriais de Especialidades Farmacêuticas, Guilherme de Barros e Cunha, Guilherme Pedro Quintino, Herculano da Fonseca, Homero Ferreira, Inspeção do Exercício Farmacêutico, Instituto Nacional do Trabalho e Previdência, J. F. Ribeiro da Cunha, Januário Pereira, João Aldomiro de Sousa, João Alves da Silva, João António de Almeida, João Fernandes Cruz, João Ferreira Leite, João Maldonado de Freitas, João Manuel da Luz Chambel, João Maria Fonseca e Pinho, João Pereira da Silva, João Pereira, João Simões do Paço, João Simões Pereira Xavier da Cunha, Joaquim Ferraz de Carvalho, Joaquim José Vieira da Fonseca Júnior, Joaquim Pedro de Alcântara Ferreira e Costa, Jorge Carlos Antunes Gomes, Jornal Notícias Farmacêuticas, Jornal O Monitor de Farmácia, Jornal O Monitor de Farmácia, José Afonso Pereira Diniz, José António Costa, José António Filipe Proença, José Augusto Baptista, José Bento Marques, José Constantino Correia Rosa, José de Figueiredo Paixão, José Dias Reis, José do Souto Teixeira, José Ferreira do Vale Serrano, José Gonçalves Bandeira, José Guilherme Faure, José Leite da Silva, José Maria Mendes Fragoso, José Nunes da Costa Nogueira, Júlio de Almeida, Júlio de Carvalho, Laura Augusta Pereira Rodrigues, Laura de Almeida Leite, Leitaria Camões (Lisboa), Luís Fernandes Martins, Luís Filipe Maceira de Magalhães, Luísa Malva do Vale, Magna Máxima M. Moutinho, Manuel António Abrunhosa, Manuel Cândido Costa da Silva Correia, Manuel da Costa, Manuel das Dores Tello da Fonseca, Manuel Ferro, Manuel Maria Taborda Rodrigues da Costa, Manuel Peres, Manuel Rasoilo Cristiano, Manuel Ruivo de Figueiredo, Manuel Vilela de Barros, Maria Berta C. Frias, Maria Carolina de Almeida Varela, Maria Cecília de Sousa Lobo, Maria Lobo Patinha, Mário Rodrigo de Medeiros Morais, Marques de Carvalho, Ministério da Educação Nacional - Instituto para a Alta Cultura, Ministério do Interior, Misericórdia de Benavente, Natália Alice de Barros, Pedro Elias da Silva, Pedro Lemos, Pompeu Faria de Castro, Porfírio Augusto Lopes, Prudêncio Martinho Gonçalves, Raúl de Carvalho, Reinato Pimentel de Almeida, Ricardo Aires de Oliveira, Roque António Lopes da Silva, Secção Distrital do Sindicato (Aveiro, Beja, Braga, Évora, Porto, Santarém, Viseu), Sertório Ferreira, Serviços de Censura, Silvina Augusta Fontoura de Carvalho, Sindicato Nacional dos Ajudantes de Farmácia, Sindicato Nacional dos Empregados Bancários, Subsecretaria de Estado das Corporações e Previdência Social, Violeta Cunha, Virgílio Benjamim de Quintanilha e Mendonça.