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O Lethes / Francisco Joaquim Gonçalves Pereira. - Ponte de Lima : Francisco Joaquim Gonçalves Pereira, 1865 (Ponte de Lima : Typ. do Lethes). - Ano V, n.º 502 (17 de Dezembro de 1869). - 4 p. - Bissemanal. - (Proveniência Casa Nossa Senhora de Aurora)
O Lethes / Francisco Joaquim Gonçalves Pereira. - Ponte de Lima : Francisco Joaquim Gonçalves Pereira, 1865 (Ponte de Lima : Typ. do Lethes). - Ano V, n.º 501 (14 de Dezembro de 1869). - 4 p. - Bissemanal. - (Proveniência Casa Nossa Senhora de Aurora)
O Lethes / Francisco Joaquim Gonçalves Pereira. - Ponte de Lima : Francisco Joaquim Gonçalves Pereira, 1865 (Ponte de Lima : Typ. do Lethes). - Ano V, n.º 494 (19 de Novembro de 1869). - 4 p. - Bissemanal. - (Proveniência Casa Nossa Senhora de Aurora)
O Lethes / Francisco Joaquim Gonçalves Pereira. - Ponte de Lima : Francisco Joaquim Gonçalves Pereira, 1865 (Ponte de Lima : Typ. do Lethes). - Ano V, n.º 497 (30 de Novembro de 1869). - 4 p. - Bissemanal. - (Proveniência Casa Nossa Senhora de Aurora)
O Lethes / Francisco Joaquim Gonçalves Pereira. - Ponte de Lima : Francisco Joaquim Gonçalves Pereira, 1865 (Ponte de Lima : Typ. do Lethes). - Ano V, n.º 496 (26 de Novembro de 1869). - 4 p. - Bissemanal. - (Proveniência Casa Nossa Senhora de Aurora)
O Lethes / Francisco Joaquim Gonçalves Pereira. - Ponte de Lima : Francisco Joaquim Gonçalves Pereira, 1865 (Ponte de Lima : Typ. do Lethes). - Ano VI, n.º 518 (18 de Fevereiro de 1870). - 4 p. - Bissemanal. - (Proveniência Casa Nossa Senhora de Aurora)
O Lethes / Francisco Joaquim Gonçalves Pereira. - Ponte de Lima : Francisco Joaquim Gonçalves Pereira, 1865 (Ponte de Lima : Typ. do Lethes). - Ano VI, n.º 520 (25 de Fevereiro de 1870). - 4 p. - Bissemanal. - (Proveniência Casa Nossa Senhora de Aurora)
O Lethes / Francisco Joaquim Gonçalves Pereira. - Ponte de Lima : Francisco Joaquim Gonçalves Pereira, 1865 (Ponte de Lima : Typ. do Lethes). - Ano VI, n.º 515 (8 de Fevereiro de 1870). - 4 p. - Bissemanal. - (Proveniência Casa Nossa Senhora de Aurora)
O Lethes / Francisco Joaquim Gonçalves Pereira. - Ponte de Lima : Francisco Joaquim Gonçalves Pereira, 1865 (Ponte de Lima : Typ. do Lethes). - Ano V, n.º 491 (9 de Novembro de 1869). - 4 p. - Bissemanal. - (Proveniência Casa Nossa Senhora de Aurora)
O Lethes / Francisco Joaquim Gonçalves Pereira. - Ponte de Lima : Francisco Joaquim Gonçalves Pereira, 1865 (Ponte de Lima : Typ. do Lethes). - Ano VI, n.º 511 (25 de Janeiro de 1870). - 4 p. - Bissemanal. - (Proveniência Casa Nossa Senhora de Aurora)
O Lethes / Francisco Joaquim Gonçalves Pereira. - Ponte de Lima : Francisco Joaquim Gonçalves Pereira, 1865 (Ponte de Lima : Typ. do Lethes). - Ano VI, n.º 508 (14 de Janeiro de 1870). - 4 p. - Bissemanal. - (Proveniência Casa Nossa Senhora de Aurora)
O Lethes / Francisco Joaquim Gonçalves Pereira. - Ponte de Lima : Francisco Joaquim Gonçalves Pereira, 1865 (Ponte de Lima : Typ. do Lethes). - Ano V, n.º 505 (31 de Dezembro de 1869). - 4 p. - Bissemanal. - (Proveniência Casa Nossa Senhora de Aurora)
O phantasma / Alfredo Mancio. - Ponte de Lima : Alfredo A. B. Botelho, 1892. - n.º 21 (20 de Setembro de 1901). - 8 p. - 2.ª série. - Imperiódica. - Impresso em Viana do Castelo na Imprensa Moderna; Porto: Litografia Portuguesa. - (Proveniência Dr. Francisco Maia Castro)
O phantasma / Alfredo Mancio. - Ponte de Lima : Abílio d' Abreu Malheiro, 1892. - n.º 18 (10 de Fevereiro de 1895). - 8 p. - Quinzenal. - Impresso em [Ponte de Lima] na Typ. Progresso. - (Proveniência Dr. Francisco Maia Castro)
O phantasma / Alfredo Mancio. - Ponte de Lima : Abílio d' Abreu Malheiro, 1892. - n.º 17 (1 de Janeiro de 1895). - 8 p. - Quinzenal. - Impresso em [Ponte de Lima] na Typ. Progresso. - (Proveniência Dr. Francisco Maia Castro)
O phantasma / Alfredo Mancio. - Ponte de Lima : Abílio d' Abreu Malheiro, 1892. - n.º 15 (29 de Novembro de 1894). - 8 p. - Quinzenal. - Impresso em Viana do Castelo: Typ. da Aurora do Lima. - (Proveniência Dr. Francisco Maia Castro)
O phantasma / Alfredo Mancio. - Ponte de Lima : Abílio d' Abreu Malheiro, 1892. - n.º 13 [i.é 14] (28 de Outubro de 1894). - 8 p. - Quinzenal. - Impresso em Ponte de Lima: Typ. do "Lima". - (Proveniência Dr. Francisco Maia Castro)
O phantasma / Alfredo Mancio. - Ponte de Lima : Alfredo Mancio, 1892. - Ano I , n.º 7 (20 de Julho de 1892). - 8 p. - Mensal. - Impresso em Ponte da Barca: Typ. do "Jornal da Barca". - (Proveniência Dr. Francisco Maia Castro)
O phantasma / Alfredo Mancio. - Ponte de Lima : Alfredo Mancio, 1892. - Ano I , n.º 6 (16 de Junho de 1892). - 8 p. - Mensal. - Impresso em Ponte da Barca: Typ. do "Jornal da Barca". - (Proveniência Dr. Francisco Maia Castro)
O phantasma / Alfredo Mancio. - Ponte de Lima : Alfredo Mancio, 1892. - Ano I , n.º 4 (24 de Abril de 1892). - 8 p. - Mensal. - Impresso nos Arcos de Valdezes: Typ. Commercial. - (Proveniência Dr. Francisco Maia Castro)
O Monoculo / [Alfredo Mancio]. - [Ponte de Lima] : J. A. Coelho, 1896 (Porto : Lith. Nacional ; [Ponte de Lima] : Typ. do «Lima»). - n.º 1 (21 de Junho de 1896). - 8 p. - Mensal. - (Proveniência Dr. Francisco Maia Castro)
O Lethes / Manoel G. Pereira Junior. - Ponte de Lima : Manoel G. Pereira Junior, 1865 (Ponte de Lima : Typ. do Lethes). - n.º 150 (6 de Julho de 1866). - 4 p. - Bissemanal. - (Proveniência Casa Nossa Senhora de Aurora)
O Lethes / Manoel G. Pereira Junior. - Ponte de Lima : Manoel G. Pereira Junior, 1865 (Ponte de Lima : Typ. do Lethes). - n.º 40 (16 de Junho de 1865). - 4 p. - Bissemanal
O Lethes / Manoel G. Pereira Junior. - Ponte de Lima : Manoel G. Pereira Junior, 1865 (Ponte de Lima : Typ. do Lethes). - Ano III, n.º 257 (16 de Julho de 1867). - 4 p. - Bissemanal. - (Proveniência Casa Nossa Senhora de Aurora)
O Lethes / Francisco Joaquim Gonçalves Pereira. - Ponte de Lima : Francisco Joaquim Gonçalves Pereira, 1865 (Ponte de Lima : Typ. do Lethes). - Ano V, n.º 479 (28 de Setembro de 1869). - 4 p. - Bissemanal. - (Proveniência Casa Nossa Senhora de Aurora)
O Lethes / Francisco Joaquim Gonçalves Pereira. - Ponte de Lima : Francisco Joaquim Gonçalves Pereira, 1865 (Ponte de Lima : Typ. do Lethes). - Ano IV, n.º 393 (6 de Novembro de 1868). - 4 p. - Bissemanal. - (Proveniência Casa Nossa Senhora de Aurora)
O Lethes / Francisco Joaquim Gonçalves Pereira. - Ponte de Lima : Francisco Joaquim Gonçalves Pereira, 1865 (Ponte de Lima : Typ. do Lethes). - Ano V, n.º 448 (4 de Junho de 1869). - 4 p. - Bissemanal. - (Proveniência Casa Nossa Senhora de Aurora)
Título: O Ribatejo Responsabilidade: Matos, Olímpio de (diretor) ; Cruz, Carlos A. (diretor-adjunto) ; Viegas, Francisco (administrador). Data: 1985-2018. Lugar: Santarém. Periodicidade: Semanal. Existências: 159-165, 245, 257-275, 277, 278, 280-286, 288-295, 297-313, 315-324, 326, 329-349, 351-360, 367-374, 376-405, 407-422, 425-460, 762-533, 535-561, 563, 564, 566-571, 573-633, 635-762, 764-838, 840, 842-845, 847-859, 861-869, 872-874, 878, 880-901, 903-925, 928-936, 938-1031, 1033-1048, 1050-1070, 1072-115, 1117-1139, 1141-1145, 1147-1187, 1189-1215, 1217-1228, 1230-1232, 1234-1259. Acesso: Condicionado. Aviso legal: Devido a restrições relacionadas com o Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos, nomeadamente o artigo 38.º, o acesso a este título está condicionado. A sua consulta, em formato digital, só é possível, por enquanto, ser realizada em terminais das Bibliotecas Municipais.
Fotografia concorrente ao Concurso de Fotografia subordinado ao tema "Constância: A Vila, A Vida e a Festa" Inscrição no original: Pseudónimo: Papillon/Título: O Testemulho Rua/Local: Rua do Arco
Os documentos dizem respeito à avaliação dos painéis do Palácio de Santos o Velho, à “Memória da criação de Capitão Mor da cidade do Porto […]”, a verbas do testamento do rei D. João II relativas à doação feita a D. Jorge da Casa de Aveiro e à entrega e recebimento do traslado do testamento de D. Manuel I, à sucessão da Casa de Mafra e aos Morgados que vagaram por morte de D. João Luís de Vasconcelos e Meneses, a certidão passada pela Torre do Tombo do foral novo do Concelho de Aguiar de Sousa.
O Convento de Santa Clara de Trancoso era feminino, pertencia à Ordem dos Frades Menores, e à Província de Portugal da Observância. Também era designado por Convento de Nossa Senhora do Sepulcro. Em 1537, foi autorizada a sua fundação por bula. Foi edificado sobre a igreja do mesmo orago, por iniciativa do doutor Cristóvão Mendes de Carvalho, fidalgo da casa de D. João III e seu desembargador do paço, e da mulher, dona Beatriz Correia, que para esse fim alcançaram licença do núncio apostólico em Lisboa. A bula de fundação do convento definia que as freiras professassem na Terceira Ordem, e a abadessa fosse nomeada pelos fundadores, que o poderiam dotar de todos os bens, sendo seus padroeiros. Entretanto, o fundador enviou o padre frei António de Buarcos para assistir às obras. Este escolheu outro local para a construção do convento, que ficou sujeito ao provincial dos claustrais, obedecendo à Regra de Santa Clara. Em 1540, instalou a primeira comunidade claustral, com várias freiras provenientes do Convento de Santa Clara do Porto, entre elas, a abadessa dona Guiomar de Mesquita. Recebeu inúmeras doações, quer do fundador, quer do rei D. João III que, por alvará de 21 de Janeiro de 1545, autorizou o mosteiro a possuir bens de raiz, bem como de Pantaleão Ferreira, pai das primeiras noviças da comunidade. Em 1568, passou à observância. Em 1618, o edifício foi ampliado. Em 1642, passou a ter o orago de Santa Clara. Em 1834, no âmbito da "Reforma geral eclesiástica" empreendida pelo Ministro e Secretário de Estado, Joaquim António de Aguiar, executada pela Comissão da Reforma Geral do Clero (1833-1837), pelo Decreto de 30 de Maio, foram extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas, sujeitas aos respectivos bispos, até à morte da última freira, data do encerramento definitivo. Os bens foram incorporados nos Próprios da Fazenda Nacional. Em 1864, foi extinto por Decreto. Em 1894, faleceu a última religiosa. Localização / freguesia: São Pedro (Trancoso, Guarda)
Afirmava-se como "Semanário humorístico ... é o jornal de maior circulação no outro mundo". Com uma vida muito curta iniciou a impressão a 14 de março de 1897 e termina a 19 de setembro do mesmo ano com o n.º 3. Não indicando os responsáveis intelectuais nem local de redação sabe-se que era vendido e impresso na tipografia do "Correio D'Albergaria". Folha literária em prosa e verso de crítica social albergariense. Formato: 27x14.
Denominado de "Folha imparcial, literária e noticiosa" este semanário saia às sextas-feiras e era impresso em tipografia própria. José Augusto Henriques Pinheiro era o editor e administrador. Começou a 3 de junho de 1892 e terminou a 1 de junho de 1895. "No Suplemento do n.º 152 anunciava que suspendia por vários motivos, um dos quais era o Juiz Oliveira Guimarães não permitir, nesse jornal, a publicação dos anúncios de inventários orfanológicos." Formato: 43x30
Cartaz de divulgação de "O Mandarete" (The Errand Boy), uma produção cinematográfica a ser apresentada no dia 15 de agosto de 1963, no Cine-Teatro da Guarda. Filme realizado e protagonizado por Jerry Lewis, contando ainda com interpretações de Brian Donlevy, Howard McNear, Dick Wesson, entre outros. Inclui hora do espetáculo, notas sobre o filme, programa, preçário e anúncio do seguinte espetáculo no Cine-Teatro. A idade recomendada encontra-se emendado à mão.
Desdobrável de divulgação de "O Apaixonado" (Le soupirant), uma produção cinematográfica a ser apresentada no dia 24 de maio de 1964, no Cine-Teatro da Guarda. Filme realizado e protagonizado por Pierre Étaix, e com interpretações de Karin Vesely, France Arnell, Laurence Lignières (Laurence Lignères), entre outros. Inclui hora do espetáculo, notas sobre o filme, programa, preçário e anúncio do seguinte espetáculo no Cine-Teatro.
Em Abril de 1494 o mercador florentino Clemente Sernigi encomendou, por contrato notarial, a Vante Gabriel de Atavante, uma Bíblia e mais um volume do Mestre das Sentenças, de Pedro Lombardo. A chamada Bíblia dos Jerónimos foi mandada fazer em Florença para D. Manuel I que a doou ao Mosteiro de Santa Maria de Belém, da Ordem de São Jerónimo.
John Mason Harden nasceu na Irlanda e foi educado no Trinity College, em Dublin. Instalou-se em 1903 em Vila Nova de Gaia, Coimbrões, para reger o curso teológico do qual sairam alguns presbíteros da Igreja Lusitana como o reverendo Armando Pereira de Araújo, o reverendo António Ferreira Fiandor, o reverendo José Maria Leite Bonaparte, o reverendo Júlio Bento da Silva. Foi o primeiro ministro do Prado, em 1905-1907, sucedeu-lhe Leite Bonaparte até 1908. Quando regressou à Irlanda tornou-se Bispo de Tuam, Killala e Achonry entre entre 1927 e 1931.
(Coimbra) O remetente relembra que foi dos que ouviu as palavras cheias de ardor do cardeal-patriarca no Congresso do AO realizado em 1936 e que aplaudiu calorosamente a ideia de erguer um Monumento a Cristo Rei em Lisboa. Promete contribuir com 10 escudos anualmente, desculpa-se por não enviar nenhuma palavra alegando que não teria o necessário brilho literário e faz votos para que o Monumento tenha em poucos anos o ambiente favorável e o dinheiro suficiente para ser erguido. Em P.S. informa que junto remete vale com o donativo.
Trata-se do primeiro livro de registo de fornecimento de vestuário e calçado aos meninos e meninas das escolas da Irmandade do Santíssimo Sacramento e Nossa Senhora da Caridade da freguesia de São Nicolau. O livro está organizado por ano letivo e alfabeticamente. Contém o nome do aluno(a), o número do aluno(a), o ano letivo, datas em que recebeu as botas, sapatos ou vestuário (fato completo, vestido completo, o que inclui camisa e meias), os montantes despendidos e o total dos mesmos.
A correspondência registada neste livro encontra-se organizada cronologicamente, continuando-se a numeração do livro anterior, apresentando as cópias com os números 252 a 349. Contém um índice final com marcadores alfabéticos. De entre os destinatários destacam-se como mais frequentes: o Administrador do 2.º Bairro, o Cardeal Patriarca, a Comissão Administradora da Junta de Freguesia da Encarnação, o Presidente da Junta Geral do Distrito, o Director dos Serviços de Inspecção, Estatística e Cadastro da Assistência, o Governador Civil de Lisboa, o Juiz da Tomada de Contas e Encargos Pios e outros particulares, como os irmãos, fregueses e benfeitores.
Cópia manuscrita do livro de poemas Lira Quebrada (não publicado), de Fausto de Santa Helena (Abel Varzim), escrito em 1920 e copiado de forma manuscrita em 2005, com os poemas: "À cruz", "O mar", "O prazer", "À Virgem", "A Maria", "Belém", "A aurora", "O pecador arrependido", "Férias", "O naufrágio", "Ao meu amigo Carlos Alves da Silva no dia dos seus anos", "Ao meu amigo Júlio Dias Cubelo Soares - no dia dos seus anos", "A inocência", "As cerejas", "As Avé-Marias", "O deicídio", "O pôr do sol", "Avé-Maria!", "Saudade". Contém carta manuscrita de Adelino Mário Varzim Miranda, datada de 19-03-2005.
Documentação referente a trabalhos desenvolvidos por Rui Matos. Contém: correspondência; Rui Matos, A ONU, o maior engenheiro social do mundo em busca de uma nova doutrina de paz para o século XXI, [s.d.]; Rui Matos, As transformações do Estado pela variável tecnológica, 1995; Paulo Borges, Agostinho da Silva, dispersos, Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, [1995]; Rui Matos, Os novos predadores, a privatização do poder pelas ONG's, o novo paradigma do poder, 1996; Rui Matos, Agostinho da Silva, o homem, o amigo e o mestre, memórias e alguns subsídios, 1996.
Editora de Lisboa com o objectivo de publicar o semanário "O Trabalhador" e livros de orientação católica, com direcção de Zacarias Chambel da Silva e Amílcar Vicente Ferreira.
Artigo: "O Estado Corporativo", da autoria de Norton de Matos, a comparar o Estado Novo português com o Estado Corporativo Fascista italiano.
Estão identificados com numeração, no álbum: Vicente da Costa Rodrigues, secretário da presidência; Dr. Amaral Barata, vereador; engenheiro Luís de Guimarães Lobato, vice-presidente; arquitecto António Lino; Safera da Costa, vereador; Dr. Baeta Henriques, vereador; jornalista Augusto Pinto, vereador. Autor: presume-se que seja "Carmo" (Firmino José do Carmo), identificado nas folhas de "Serviço Fotográfico", anexas ao mapa de despesas do Serviço de Reportagem Fotográfica de Maio de 1959, como operador indicado para o serviço "Entrega de medalhas no Palácio Galveias", datado de 19 de Maio de 1959.
O título está escrito a tinta vermelha. Tem vestígios de selo pendente por trancelim de fios em azul e branco.
Estes livros, numerados e rubricados, são da responsabilidade do diretor da Alfândega de Vila Real de Santo António, como consta dos termos de abertura e encerramento. No primeiro livro a escrituração, sob a forma de mapa, contém a indicação da data (ano, mês e dia), o registo do recebimento (identificando o despachante, o montante e o produto, a embarcação e seu mestre, a localidade do mesmo neste concelho). Semanalmente era feito um termo da soma recebida o qual era assinado pelo escrivão da receita, Manuel Maria Pinheiro e pelo recebedor José do Carmo Ambrozini dos Santos. No segundo livro a escrituração é feita na mesma sob a forma de mapas (estes agora impressos) registando a data (ano, mês e dia), o assento (carregamento em receita ao tesoureiro da alfândega do montante recebido diariamente neste posto da alfândega e no de Monte Gordo assinando o escrivão e o tesoureiro), multas, peixe (atum), sardinhas e total.
Garcia de Orta foi um médico e botânico ou naturalista português do século XVI. Nasceu, em 1501, em Castelo de Vide. Primeiro filho de Fernando de Orta, natural de Valência de Alcântara, e de Leonor Gomes, natural de Albuquerque, judeus, expulsos de Espanha em 1492 pelos Reis Católicos. Era irmão de Catarina de Orta, natural da mesma localidade, em cujo processo da Inquisição de Lisboa, os pais são identificados como cristãos novos. Estudou em Salamanca e Alcalá de Henares (durante os anos de 1515-1523) Gramática, Artes, Súmulas, e Filosofia Natural, licenciando-se em Medicina. Em Alcalá estudou Botânica tendo por mestre Antonio de Lebrija cujo ensino incluía também saídas para herborização. Cerca de 1523 regressou a Castelo de Vide. Obteve licença para exercer o cargo de físico após exame e aprovação como "auto e suficiente" pelo físico mor, por carta régia de 10 de abril de 1526. No final deste ano, estava em Lisboa, concorrendo às cadeiras universitárias de Lógica, Filosofia Moral (1529), Súmulas (1530) embora sem sucesso. Em Novembro, deste ano, obteve interinamente, a cadeira de Filosofia Natural. Em 1531, recebeu o encargo de reger interinamente o curso de Filosofia Moral, vago pela saída de Pedro Nunes. Em 4 de Outubro de 1533, foi eleito deputado do Conselho da Universidade. Terá exercido clínica em Lisboa entre 1530 e 1534. Em 12 de março de 1534, Garcia de Orta partiu para a Índia na armada e como físico do Capitão Mor do Mar da Índia, Martim Afonso de Sousa, recentemente vindo do Brasil, chegando à Índia em Setembro desse ano. Por um período de quatro anos, acompanhou-o nas campanhas de mar e terra na costa ocidental da Índia, de Diu a Ceilão, percorrendo a costa de Cambaia e atravessando o Golfo. Participou na expedição pela região de Guzarate, visitou os portos da Índia setentrional, penetrou no interior, atravessando toda a Península do Kathiawar, desde Diu até Ahmedábád. Viu por si o aspecto da vegetação daquela parte da Índia, com clima mais temperado e com certa aridez e as terras mais ricas e viçosas de Concan, Canará e Malabar, que mais tarde visitou. Viu a região de Malabar rica em diversos produtos vegetais que não vira no Norte e onde fez observações muito diferentes. Na baía de Bombaim visitou o templo de Elephanta, tornando-se o primeiro europeu a dar notícia deste local e da sua degradação, como veio a registar no Colóquio de Turbit. Assistiu à assinatura do tratado de aliança que Martim Afonso faz com o sultão Badur, pelo qual foi cedida Baçaím, que seria a capital da «provincia do Norte». Em 1535 estava em Diu onde os portugueses não tinham ainda construído a fortaleza e atravessou toda a península do Guzarate numa expedição militar comandada por Martim Afonso, contra os Mongóis, e em apoio do Badur. Entre 1534 e o final de 1538, Garcia de Orta viajou na companhia de Bahádur Sha, presenciou a tomada de Repelim ou a batalha de Beadalá, correndo a costa na armada. Passou algum tempo em Ceilão e daqui a Malabar, de onde se recolheu a Cochim e depois a Goa. No final de 1538, Martim Afonso de Sousa voltou a Portugal, enquanto Garcia de Orta ficava a residir em Goa, fazendo algumas viagens a Bombaim e visitas a Ahmednaggar. Trabalhou como físico mor de alguns vice reis, governadores gerais, e potentados indianos, com destaque para Bunham Nizam Sha. No tempo do governador Pedro de Mascarenhas tomou de aforamento a ilha de Mombaim - uma das sete ilhas sobre as quais se viria a fundar Bombaim. Foi também mercador de drogas ou coisas de natureza médica, jóias e pedras preciosas, dispondo para isso de navio próprio. Encontrou-se com persas, árabes, malaios, mercadores da Ásia e foi amigo de médicos e eruditos hindus, e muçulmanos, de todos colheu informações, plantas, produtos e objectos de que ouvira falar. Brianda de Solis com quem casou e de quem teve duas filhas, era filha do mercador Henrique de Solis, chegado a Goa no final de 1541, proveniente de Alter do Chão. Tinham vindo na segunda armada comandada por Martim Afonso de Sousa. As suas irmãs Catarina e Isabel, chegaram em 1548, com a mãe, Violante Gomes, que faleceu em Goa, em 1557, sendo sepultada na igreja de Santa Catarina. As irmãs tinham estado presas na Inquisição em Lisboa. A casa de Garcia de Orta situava-se na parte alta da Cidade. Aí tinha uma biblioteca e um museu que foi formando com drogas raras e objectos que coleccionava. O levantamento das obras citadas nos Colóquios mostra que a sua biblioteca era muito completa, integrando os principais autores antigos e modernos, sobre botânica, matéria médica e farmácia, ciências ou partes de ciência então intimamente ligadas. Tinha um quintal ou horta onde plantou um Negundo e vários Jambos, como veio a referir nos Colóquios. Movia-o, segundo as palavras que pôs na boca de Ruano "[...] um grande desejo de saber das drogas medicinais (as que chamam lá em Portugal de botica) e destoutras mezinhas simples, que cá há, ou frutas todas, e da pimenta, das quais cousas queria saber os nomes em todas as línguas, assim das terras onde nascem e das árvores ou plantas que as criam, e assim queria saber como usam delas os físicos indianos, e também queria saber de algumas outras plantas e frutos desta terra, ainda que não sejam medicinais, e assim de alguns costumes desta terra, ou cousas que nela aconteceram, porque todas esta cousas hão-de ser ditas na verdade". Assim organizou e apresentou os assuntos nos Colóquios. A obra "Colóquios dos Simples" resultou das observações feitas durante mais de trinta anos de estadia na Índia, tempo em que estudou, refletiu, discutiu os clássicos, e apreendeu os conhecimentos dos seus homólogos indianos, ficando em condições de corrigir algumas das suas conclusões. Na sua estadia na Índia, assistiu a diversos governos: de Nuno da Cunha, de D. Garcia de Noronha, D. Estêvão da Gama, Martim Afonso de Sousa, D. João de Castro, Garcia de Sá, Jorge Cabral, D. Afonso de Noronha, D. Pedro Mascarenhas, Francisco Barreto, D. Constantino de Bragança, do Conde de Redondo: conheceu o "periodo glorioso" e a "decadência acentuada" destes governos. Luís de Camões interveio a seu favor ao compor e enviar uma Ode ao Conde de Redondo, pedindo-lhe o favor e ajuda para a publicação dos "Colóquios". O livro foi impresso em 10 de abril de 1563, por Joannes de Endem, permanecendo em Goa até ao fim deste ano. Martim Afonso de Sousa morreu de volta a Lisboa, em 21 de julho de 1564. O cunhado de Garcia de Orta, Leonel Peres, testemunhou o seu criptojudaísmo na Inquisição de Goa. Na primeira metade de 1568, Garcia de Orta morria de sífilis. Vários familiares seus foram presos. Na sequência do processo da Inquisição de Goa que condenou a irmã, Catarina de Orta, em 1569, e por suspeita da prática de criptojudeísmo, a Inquisição condenou também, Garcia de Orta, postumamente, e em dezembro de 1580, fez desenterrar os seus ossos da Capela de Santa Catarina de Goa para serem queimados, e as cinzas foram lançadas ao Mandovi. Não se conhecendo exemplares dos "Colóquios" em Goa, estes terão sido também queimados. É considerado um pioneiro no domínio da farmacognosia em Portugal.
O Mosteiro de São Dinis de Odivelas era feminino e pertencia à Ordem de Cister. Também era designado por Convento de São Dionísio de Odivelas, Mosteiro de São Dinis e São Bernardo de Odivelas. O Mosteiro foi fundado pelo rei D. Dinis em 1294, e foi aceite, no mesmo ano, por D. Roberto, abade de Cister, como nova casa da Ordem; em 1295, a 23 de Março, o rei constituiu o dote do Mosteiro, incluindo os padroados das igrejas de Santo Estêvão de Alenquer e de São Julião de Santarém, bem como a mata de Loures, entre outros bens. Nesse ano, a doação foi confirmada por carta do bispo de Lisboa, D. João Soalhães. O Mosteiro foi dedicado a São Dionísio e a São Bernardo. As obras de construção foram executadas segundo os planos dos arquitectos Antão e Afonso Martim, e concluídas entre 1304 e 1305. Em 1318, a 1 de Outubro, o rei instituiu no Mosteiro uma capela de cinco missas quotidianas por sua alma e deixou expressa a intenção de se fazer sepultar no cenóbio. Em consequência da fundação desta capela e para sua manutenção, o rei veio a fundar uma pequena comunidade de monges, junto ao Mosteiro, dirigidos por um prior, provenientes do Mosteiro de Alcobaça, a qual veio a ser designada por Hospício do Reguengo de Odivelas. Em 1318, a 9 de Outubro, o rei doou a apresentação do priorado das igrejas de São Julião de Frielas (Loures) e a de São João Baptista do Lumiar à abadessa do Mosteiro de São Dinis de Odivelas. Em 1322, a 20 de Junho, D. Dinis fez o seu testamento e relativamente ao Mosteiro, reforçou o seu património com 4 mil libras, para aquisição de bens. O rei, ao longo da sua existência, foi dotando este mosteiro com bens e privilégios comparados com de Alcobaça. No reinado de D. Afonso IV, o Mosteiro, para além da confirmação dos seus privilégios, continuou a aumentar o seu património, quer por iniciativa da família real, quer pelas freiras e particulares. Mais tarde D. Filipa de Lencastre deixou todos os seus bens ao Mosteiro, sendo um dos principais, uma vila fora do reino. Em 1429, a 24 de Março, D. João I concedeu a Beatriz de Góis, dona do mosteiro de Odivelas, uma tença anual de 185 libras. Em 1434, a 17 de Março, D. Duarte concedeu carta de privilégios ao Mosteiro. Em 1436, a 7 de Novembro, fez doação de 1 marco de prata anual ao Mosteiro para resolver um pleito sobre a Quinta da Barrosa, existente entre o Mosteiro e o escudeiro Henrique Góis. Em 1439, 9 de Fevereiro, D. Afonso V confirmou todos os privilégios e graças concedidos à abadessa e convento do Mosteiro de Odivelas. Em 1445, a 17 de Março, D. Afonso V nomeou o Doutor João Fernandes, chanceler de Lisboa, para o cargo de juiz dos feitos, havidos e por haver, do Mosteiro de Odivelas. Em 1473, a 18 de Julho, o mesmo rei privilegiou o Mosteiro de Odivelas, a pedido da sua abadessa, concedendo-lhe licença para comprar bens de raiz até à quantia de 100.000 reais, mediante determinadas condições. Em 1485, 28 de Dezembro, D. João II, para além de mais bens de raiz, confirmou-lhe o padroado das igrejas de São Julião de Santarém, de Santo Estêvão de Alenquer, de São Julião de Frielas e de São João do Lumiar. Em 1496, a 13 de Maio, D. Manuel I confirmou, à abadessa e donas do mosteiro de Odivelas, todas as honras, privilégios, liberdades, graças e mercês concedidas até D. João II. Em 1499, a 10 de Novembro, ocorreu uma troca de bens entre o Mosteiro de Santos-o-Novo e o de Odivelas, ficando este com umas casas em Lisboa, na Rua da Sapataria, e o de Santos com um serrado, olival e horta situados junto do seu edifício. Em 1501, a 10 de Março, D. Manuel I fez-lhe mercê de todo o linho arrecadado para o rei no Almoxarifado da Azambuja. Em 1519, o Almoxarifado arrecadou para o Mosteiro 1.600 molhos de linho. Em 1503, a 10 de Fevereiro, o rei deu-lhe esmola e licença para possuir os bens deixados por Mécia de Abreu, entre os quais constavam uns moinhos na Ribeira do Reguengo, junto de Torres Vedras, umas casas em Lisboa, em Santo Elói e no Furadouro. Em 1504, a 16 de Fevereiro, o rei confirmou-lhe o emprazamento de uns bens da capela da rainha D. Filipa, situada no Mosteiro, a Diogo Fernandes, morador em Torres Novas. Em 1509, a 11 de Janeiro, confirmou a administração da capela da rainha D. Filipa, com os respectivos encargos, a Simão Garcês, filho de Jorge Garcês, secretário do rei, e em 1514, a 23 de Outubro, deu a administração a Jorge Garcês, filho do secretário Jorge Garcês e irmão de Simão Garcês. Em 1510, a 6 de Fevereiro, confirmou-lhe o Alvará de 4 de Fevereiro de 1509, pelo qual foi coutada a mata de Loures. Em 1522, reformado sob os auspícios de D. Francisco da Fonseca, bispo de Titópolis, o Mosteiro de Odivelas gozou da reputação de fidelidade à observância monástica. Facto que terá levado D. Edme de Salieu a recrutar aí as religiosas de que necessitava para reformar os mosteiros de Santa Maria de Almoster e de São Bento de Cástris. Em 1523, a 30 de Setembro, por carta de Marcos Esteves, o rei D. João III foi informado da notificação da sua ordem feita à abadessa de Celas, para que restituísse àquele mosteiro Dona Brites, sua sobrinha, que tinha saído para o Mosteiro de Odivelas sem autorização régia. Apesar da proximidade com a abadia de Alcobaça, segundo o testemunho de Bronseval, por ocasião da visita de D. Edme de Salieu, abade de Claraval, em 1532, Odivelas não reconhecia o abade de Alcobaça como seu superior, mas sim o de Claraval. De facto, nesse ano, por carta de 10 de Outubro, o abade do Mosteiro de Claraval dava conta ao rei D. João III, da conveniência em transferir algumas religiosas do Mosteiro de Odivelas para o de Almoster e deste para outro. Apesar da saída das citadas religiosas, nesse ano, ficaram no Mosteiro, além da abadessa, setenta monjas, cinco noviças e catorze irmãs conversas. Em 1535, a 14 de Março, por Alvará de D. João III, foi-lhe dada esmola de 8 côvados de certo pano. Em 1537, a 28 de Agosto, D. Rodrigo de Castro solicitava a D. João III que lhe metesse em Odivelas duas filhas, dado o seu estado de pobreza, devido ao gasto dos seus bens ao serviço do rei. Em 1555, por mandado da rainha D. Catarina, de 8 de Janeiro, dirigido ao seu tesoureiro foram pagos a D. Constança de Vilhena, freira de Odivelas, 30.000 réis de mercê. A rainha, viria a instituir um legado pio e perpétuo de vinte lugares para religiosas, com dote de 30 mil réis de juro anual, ordenando que do mesmo juro se desse a cada religiosa que entrasse, 8 mil réis por ano de tença, com obrigação de rezarem a terça parte de um rosário por dia. Em 1569, foi celebrado um contrato pelo qual o Mosteiro aceitava por 3 destes lugares, um juro real de 90 mil réis anuais, com obrigação de dar 8 mil réis a cada uma das religiosas que estivessem nos lugares instituídos pela rainha. Em 1653, a 25 de Novembro, D. Inês de Noronha recebeu alvará para se apresentar num dos citados lugares que estava vago no Mosteiro de Odivelas. Em 1704, pela bula "Ex parte dilecti filii", Clemente XI mandou executar um decreto da Congregação dos Regulares, que concedia o título de abades aos priores de Odivelas. Em 1724, a 11 de Agosto, frei Bernardo de Castelo Branco deu início à visita e reforma do Mosteiro, criando um código para a sua organização e funcionamento, o que não impediu que, a 3 de Fevereiro de 1727, fossem feitas novas declarações e ordenações. Em 1735, a 11 de Fevereiro, a abadessa de Odivelas recebeu provisão para ter juiz privativo. A partir de meados do século XVIII até a sua extinção o Mosteiro de Odivelas sofreu as consequências de descuidos ou ingerência de terceiros. Em 1834, no âmbito da "Reforma geral eclesiástica" empreendida pelo Ministro e Secretário de Estado, Joaquim António de Aguiar, executada pela Comissão da Reforma Geral do Clero (1833-1837), pelo Decreto de 30 de Maio, foram extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas, sujeitas aos respectivos bispos, até à morte da última freira, data do encerramento definitivo. Os bens foram incorporados nos Próprios da Fazenda Nacional. Em 1886, o mosteiro foi extinto por morte da última religiosa, a abadessa D. Bernardina da Encarnação Correia. Localização / Freguesia: Odivelas (Odivelas, Lisboa)
Livro misto com o registo de membros não comungantes, comungantes, auxiliares, à prova, casamentos e óbitos.
Livros de atas do Conselho Escolar realizadas segundo o regulamento da Inspecção-Geral do Ensino Particular.
Cópia das Normas de Escola do Torne: deveres dos pais, dos alunos durante o ano escolar.
O fundo pró-templo era destinado às obras da igreja de S. João Evangelista.
Concurso bíblico em que o júri foi constituído por António Ferreira Fiandor e Agostinho Arbiol.
Revista do Pensamento e ação - n.º 45, publicação mensal. Diretor: António Alçada Baptista Tem junto o Índice de Colaboração de janeiro a dezembro de 1966, números 34 a 44.
A Colegiada de São Martinho de Cedofeita pertencia ao bispado do Porto. A data da fundação do Mosteiro de Cedofeita, que precedeu a igreja colegiada permanece imprecisa, bem como o seu fundador. A igreja românica data dos princípios do século XII. Antes de 1118, a colegiada tinha prior, designado por abade. Os cónegos viviam em comum, segundo a regra de Santo Agostinho. Secularizou-se em 1191, no tempo de D. Martinho, bispo do Porto. Em 1237, em Setembro, Nuno Soeiro, prelado da igreja de São Martinho de Cedofeita concedeu-lhe foral. No século XIII, Abril Peres, foi cónego da Sé do Porto e prior da Colegiada de Cedofeita. Em 1295, por testamento deixou aos clérigos de Cedofeita, 5 libras para pitança. Em 1227, no mês de Junho, Nuno Soares, cónego da Sé do Porto e abade de Cedofeita, cedeu ao bispo D. Martinho Rodrigues o padroado da igreja de Campanhã. A existência do couto está provada, pelo menos, desde meados do século XIII, constando nas Inquirições Gerais de D. Afonso III, de 1258. O padroado de Cedofeita fez parte de uma doação de vários padroados de igrejas do Minho, com suas jurisdições, direitos e servidão feita por D. Berengária Aires ao bispo do Porto, em 12 de Agosto de 1302. Em 1433, a 5 de Dezembro, D. Duarte deu ao abade e cónegos do Mosteiro de Cedofeita a confirmação geral das graças, privilégios, liberdades e mercês outorgados pelos reis antecessores, de que gozavam até à morte de D. João I. Cerca de 1534-1538, a população do couto de Cedofeita foi contada abrangendo a dos coutos de Campanhã, Paranhos e Rio Tinto. Em 1538, pela bula "Personam tuam nobis" do papa Paulo III, de 16 de Setembro, o Infante D. Henrique recebeu o priorado e comenda da igreja de São Martinho de Cedofeita, após demissão de Manuel de Sousa. O bispo do Porto e os cónegos de São Martinho de Cedofeita apresentavam alternadamente, o reitor da igreja de São Cosme e São Damião de Gondomar. Os curas das freguesias de São Martinho de Cedofeita e de Massarelos, ambas no Porto, eram apresentados pelo prior da Colegiada. O cura da freguesia de Santa Maria de Nogueira, na Maia, era apresentado pelo cónego mestre-escola da Colegiada. A vida em comunidade permaneceu até 1504. Em 31 de Outubro, por provisão do bispo D. Diogo de Sousa, os bens comuns da Colegiada foram divididos, atribuindo dois terços ao abade, ou mesa prioral, e um terço aos cónegos. Mandou dividir ao meio os emolumentos paroquiais, por serem todos compárocos. No tempo do deão Duarte da Cunha d'Eça, pelo facto da Igreja Colegiada se encontrar em lugar ermo e despovoado, as dignidades e cónegos de Cedofeita dirigiram uma petição ao bispo do Porto, D. Rodrigo Pinheiro, pretendendo mudar-se para a rua de São Miguel, lugar de uma antiga sinagoga, no interior do burgo. Em 1571, por despacho de 7 de Janeiro, o bispo solicitou um parecer ao Cabido. A 19 de Março, a resposta deste apontava inconvenientes que o bispo mandou registar por despacho de 22 de Maio. Tratava-se de um lugar muito próximo da Sé. O Dr. António Toscano foi mestre escola da Igreja Colegiada de São Martinho de Cedofeita, desembargador da Casa da Suplicação, deputado da Mesa da Consciência e juiz das ordens militares, ouvidor dos cortesãos, conservador apostólico dos bens, jurisdições e privilégios concedidos ao prior e padres do Mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa. Em 1595, a 13 de Janeiro, Aleixo Alão foi nomeado cónego da Igreja Colegiada. Em 1611, o Prior e o Cabido de Cedofeita foram notificados para o tombo do Mosteiro do Salvador de Moreira. Entre 1671 e 1672, Nicolau Monteiro, preceptor dos filhos de D. João IV, D. Teodósio, D. Afonso e D. Pedro, e cónego da Sé de Coimbra, foi também prior da Colegiada e bispo do Porto. Em 1710, a 2 de Maio, António do Couto Freire, cónego da Colegiada, tomou posse de um canonicato da Sé. Em 1748, D. Frei José Maria da Fonseca e Évora, bispo do Porto, era comendador da Insigne Colegiada de São Martinho de Cedofeita e prior do Mosteiro de São Pedro de Ferreira. Em 1764, o Cabido da Colegiada emprazou ao Mosteiro de Santo Agostinho da Serra, os casais e as pesqueiras de Limiel, situados no monte da Fervença. Em 1774, a 29 de Setembro, José Alves Martins foi promovido a Chantre da Colegiada. Em 1799, por Provisão de 6 de Setembro, e a requerimento do prior D. José Correia de Sá, D. João, Príncipe Regente, incumbiu o juiz da Coroa da Relação do Porto de tomar conhecimento das causas sobre aforamentos dos terrenos pertencentes à Insigne Colegiada de São Martinho de Cedofeita. Em 1807, a 7 de Outubro, o Príncipe Regente passou uma Provisão relativa ao subemprazamento do terreno "Pombal", situado junto à terra de Pedro Cim e cemitério dos Ingleses, a favor de Jerónimo Pereira Leite. Em 1835, teve início uma questão sobre as terras da Colegiada relativamente às quais se opunham os representantes da Coroa, defendendo que tinham sido dadas à igreja por D. Afonso I, e os da Colegiada que defendiam que lhe pertenciam já antes da fundação de Portugal, sendo de origem particular. Após a extinção das colegiadas pela Carta de Lei de 16 de Junho de 1848, Instrução do Cardeal Patriarca de Lisboa, de 17 de Setembro, publicada no Diário de Governo n.º 127, e Decreto Regulamentar de 27 de Dezembro de 1849, só foram conservadas as colegiadas insignes: de São Martinho de Cedofeita, de Nossa Senhora da Oliveira de Guimarães, de Santa Maria da Alcáçova de Santarém, da Real Capela de Vila Viçosa, da Real Capela do Paço da Bemposta, de São João Baptista de Coruche, de Santa Maria de Barcelos, de Santo Estêvão de Valença do Minho, extintas pelo Decreto de 1 de Dezembro de 1869, art.º 1.º. Os rendimentos e benefícios que fossem vagando, eram aplicados para sustentação do culto e do clero.
Bula pela qual se concedeu a D. João V e todos os seus sucessores o padroado da Igreja de Lisboa Ocidental com faculdade de apresentar todas as dignidades, canonicatos, meios canonicatos e quartanazias, proibindo que na tal igreja se possam erigir dignidades, canonicatos, nem outros quaisquer benefícios, sem expresso consentimento do mesmo rei. Concede-lhe licença para dar qualquer qualquer canonicato, benefício ou comenda ao Visconde de Vila Nova de Cerveira em recompensa do Padroado da capelania mor de São Sebastião e Cadeira, chamada de Mafra, a ela anexa, que lhe pertencia como herdeiro da Casa de Soalhães, e que por esta Bula foi suprimido e concedido ao Rei. Junto à bula três fólios em papel, com a notícia da entrada da bula na Torre do Tombo, de 23 de Fevereiro de 1740 assinada por Alexandre Manuel da Silva; a declaração do roubo do selo de ouro da bula, de 10 de Janeiro de 1812, assinada por Francisco Nunes Franklin; e o resumo do conteúdo da bula.
O Centro de Estudos Astronáuticos, propriedade da Organização Nacional da Mocidade Portuguesa, foi presidido por Eurico Sidónio Gouveia Xavier L. Fonseca. O referido Centro era membro da International Astronautical Ferderation. Funcionava no Palácio da Independência, Largo de Sai Domingos, Lisboa.
Com a assinatura do tratado de Tordesilhas por volta de 1494, a região onde hoje se encontra o estado do Maranhão ainda não fazia parte do território brasileiro. Em 1534, D. João III dividiu a colónia do Brasil em capitanias hereditárias com o intuito claro de demarcar o país e impedir invasões estrangeiras. Contudo, o território do Maranhão, fragmentado, viria a ser invadido pelos franceses. Em 1612, uma esquadra francesa de 3 navios entraram numa enseada no Maranhão a que lhe deram o nome de Santana. Por sua vez Charles Des Vaux chega à ilha de Upaon-Açu, a ilha grande que viria a ser designado de São Luís. Nesta ilha edificariam um forte com o mesmo nome. Mais tarde cresce aqui a vila de São Luís em homenagem ao rei francês Luís IX. Em julho de 1615, Francisco Caldeira de Castelo Branco, em representação da Capitania de Pernambuco exigiu que os franceses abandonassem a terra. A pressão sobre os franceses é reforçada com a aproximação à Baía de São Marcos, em outubro do mesmo ano, de uma frota de de 9 navios comandada por Alexandre Moura. Desta forma o confronto era inevitável levando a que os franceses entregassem em novembro aos portugueses a colónia, forte, navios e armas. Em 1621, D. Filipe II de Portugal instituí o Estado do Maranhão, contudo esta só viria a ocorrer em 1626. Os vários movimentos e tentativas dos holandeses invadirem a região reforçaram a medida de tornar a vila de São Luís como sede da capitania do Maranhão e aumentando a sua importância quando sede do novo estado, mas sempre subordinada diretamente de Lisboa. Neste contexto a provedoria da Fazenda Real do Maranhão terá sido criada após a expulsão dos franceses, contudo só em 1624 passaria a ser uma provedoria-mor. A jurisdição da Provedoria-mor do Maranhão ia desde o Piauí até o Amazonas, com 15 capitanias, a saber: Piauí, Maranhão, Pará, Rio Negro (depois Amazonas), Ceará, Itapicuru, Icatu, Mearim, Tapuitapera, Caeté, Vigia, Gurupá, Joanes (Ilha de Marajó), Cametá, Cabo Norte e Xingu. Com a divisão do governo-geral em 1652 em duas provedorias e capitanias do Maranhão e Pará passa-se a um novo estatudo de provedorias-mores, esta nova distribuição só se manteria até 1655, altura em que volta a existir uma só provedoria-mor para estas capitanias. Já com a influência do Marquês de Pombal, o estado do Maranhão foi subdividido em quatro capitanias: Maranhão, Piauí, São José do Rio Negro e Grão-Pará. Neste contexto Pombal funda a Companhia de Comércio do Grão-Pará e Maranhão e estimulou a migração de outros povoados do norte para a região e incrementa o cultivo de arroz e algodão para desenvolver o estado. Essas novas capitanias possuíam regimento próprio para sua administração, o que demonstrava a independência umas das outras, contudo dependentes de Lisboa. O regimento continha especificações e atribuições do cargo relacionadas à aplicação da justiça e à fiscalização da fazenda real, cabendo ao governador a jurisdição sobre o ouvidor e sobre o provedor no julgamento e condenação dos culpados, bem como a fiscalização de todos os oficiais, cargos e seus ocupantes. Era também encarregado de sentenciar divergências entre ouvidor e provedor apelando e agravando para o Reino. Em matéria da Fazenda Real procedia de acordo com as orientações de Lisboa, convocando os oficiais a prestarem contas de suas atividades, informar-se sobre a repartição das terras e sobre a maneira como elas eram exploradas, notificando os donos das terras devolutas, e podendo tomar-lhes e dar a outras pessoas caso não as cultivassem. No que se refere à administração militar, competia ao governador informar-se sobre a gente da guerra, armas, artilharias, munições e pólvora, enviando uma relação disso ao rei; apurar o pagamento dos soldados que servissem nos presídios, a fim de evitar fraudes; obrigar todos os moradores a terem armas e se alistarem nas ordenanças, entre outras. A extinção da provedoria do Maranhão acontece com a criação da Junta da Real Fazenda no Maranhão em 1779.
Margarida Afonso, foi mulher de Diogo Aires e irmã do arcebispo de Braga D. Martinho Afonso Pires de Miranda (1360-1416), a quem o rei D. João I doa o padroado da dita igreja, e aos sucessores do seu morgado. Instituiu capela e morgado na Igreja de São Cristóvão de Lisboa, por testamento feito a 23 de junho de 1395 e foi seu administrador João Mendes de Oliveira.
Autor: presume-se que seja "D. Beatriz" (Beatriz Ferreira), identificada no "Livro de Chapas n.º 22" como operador indicado para a reportagem "O cargueiro espanhol 'Villaverde', atracado ao cais de Xabregas após ter chocado com o petroleiro 'São Gabriel'", datada de 27 de Maio de 1970.
Autor: presume-se que seja "Baião" (Fernando Baião), identificado no "Livro de Chapas n.º 22" como operador indicado para a reportagem "O ministro das Corporações e da Saúde recebe o seu colega brasileiro, professor Rocha Lagoa", datada de 1 de Junho de 1970.
Autor: presume-se que seja "Marques" (Júlio Marques), identificado no "Livro de Chapas n.º 22" como operador indicado para a reportagem "O industrial João Pimenta recebendo o diploma de sócio de mérito do Clube Recreativo do Bairro Janeiro, na Amadora", datada de 19 de Maio de 1970.
Estes livros foram feitos para nele ser feito o lançamento em conta corrente do recebedor da alfândega de Vinhais para com a Junta do Crédito Público, pela arrecadação dos impostos adicionais aplicados para a amortização das notas do Banco de Lisboa, criados pela carta de lei de 13 de julho de 1848, e pela de 20 de abril de 1850.
O couraçado francês 'FS Richelieu' em visita ao Tejo - Lisboa. Estão identificados com numeração, no álbum: tenente Vicq; almirante Merveilheux du Vignaux; comandante [Américo] Rodrigues Tomás; Jean [Xavier François Léon] du Sault; capitão de Fragata Marcos Garin. Autor: não identificado.
O Convento de Tomar, era masculino e pertencia à Ordem Militar de Cristo. Em 1118, foi criada a Ordem do Templo, ou Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, na cidade de Jerusalém, inicialmente, para a protecção dos peregrinos que se deslocavam aos locais sagrados. A sua divisa era "Non nobis, Domine, non nobis, sed nomini Tuo ad gloriam...", do salmo 115, o que pode ser traduzido como "Não a nós, Senhor, não a nós, dai a glória ao Vosso nome...". Em 1127, a Ordem do Templo entrou em Portugal, tendo recebido de D. Teresa a doação de Fonte Arcada, no Minho. Um ano depois, entregou-lhe o Castelo de Soure sob compromisso de colaborarem na conquista de terras aos mouros. Em 1145, recebeu o Castelo de Longroiva, e dois anos depois, em reconhecimento da ajuda prestada a D. Afonso Henriques na conquista de Santarém, ficou responsável pelo território situado entre o Mondego e o Tejo, a montante de Santarém. Em 1159, em Fevereiro, D. Gilberto, bispo de Lisboa doou-lhe a igreja de Santiago de Santarém e outras. Na mesma data, D. Afonso Henriques doou-lhe o castelo de Ceras com seu termo, em compensação das igrejas de Santarém. A partir de 1160, os templários portugueses fixaram-se em Tomar e, em 1162, D. Gualdim Pais, Grão-Mestre da Ordem, fundou o Convento de Tomar. Em 1206, em Abril, o bispo e cabido da Sé de Coimbra e a Ordem do templo fizeram uma composição pela qual a Ordem se obrigava a pagar, anualmente, 50 áureos pelas igrejas de Ega, Redinha, e Pombal e a dar procuração ao bispo quando este as fosse visitar pessoalmente. Após a extinção da Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, autorizada pelo papa Clemente V, a pedido do rei de França, em 1310, em Frielas, a 14 de Abril, foi feito o tratado entre D. Dinis e o rei de Castela, para impedir que os bens da Ordem dos Templários fossem dados a estranhos aos respectivos reinos. D. Dinis mandou negociar, em Roma, a criação da uma nova ordem que o servisse e o ajudasse a defender o reino. O negócio foi cometido ao cavaleiro Lourenço e ao cónego de Coimbra, Pedro Pires, com procuração datada de 14 de Agosto de 1318. Em 1319, foi instituída canonicamente a "Ordo Militiae Jesu Christi", Ordem da Milícia de Nosso Senhor Jesus Cristo, em Santarém, a 18 de Novembro, fundada pela bula "Ad ea ex quibus", de João XXII, datada de 14 de Março e ratificada pelo rei a 5 de Maio desse ano. Por ela, os direitos de visita e de correição foram entregues ao abade de Alcobaça, na medida em que seguiam a Regra de São Bento, na versão transmitida por Cister à Ordem de Calatrava. A referida bula autorizava ainda a incorporação na nova milícia, de Castelo Branco, Longroiva, Tomar, Almourol, e de todos os castelos, bens móveis e de raiz, direitos, jurisdições, honras, homens e vassalos que tinham pertencido à ordem suprimida. Ainda em 1319, a 26 de Novembro, D. Dinis mandou entregar à Ordem de Cristo todos os domínios que tinham pertencido à Ordem do Templo, que guardara como seu procurador. Desta forma, se transformou numa ordem nacional. O primeiro mestre, Gil Martins do Outeiro, era mestre de Avis, tendo sido dispensado dos votos anteriores, e autorizado a professar na nova Ordem. Em 1321, em Lisboa, nas casas que tinham pertencido à Ordem do Templo, fizeram-se os primeiros estatutos, confimados por D. Dinis, e, em 1326, foram elaborados os novos estatutos, confirmados por D. Afonso IV. Seguiu-se o período de fixação no castelo de Castro Marim, que está relacionado com a missão de combate aos infiéis. Em 1357, a sede foi transferida para o Convento de Tomar. Em 1407, por carta do mestre enviada aos almoxarifes e provedores das terras da Ordem de Cristo, foi ordenado que prestassem auxílio na demarcação das terras, herdades e possessões, bem como nas confrontações das mesmas e respectivos foros, registando-o em tombos, a depositar no Convento de Tomar. De 1484 a 1521, D. Manuel, filho do infante D. Fernando e irmão do duque D. Diogo, regedores da Ordem de Cristo, governou a Ordem tomando medidas consideradas adequadas ao seu bom aproveitamento, sendo de referir o Capítulo Geral da Ordem de Cristo, de 14 de Outubro de 1503. Ao longo do século XIV, foi-se consolidando a sujeição da Ordem aos interesses e ao serviço do rei, evidenciada no funcionamento institucional, e no seu envolvimento na guerra santa realizada em África e no Oriente, na direcção espiritual dos novos territórios descobertos e colonizados, que lhe foi confiada pelo Infante D. Henrique, em 1454, e na intervenção directa assumida por D. Manuel, governador e administrador perpétuo do Mestrado e Ordem de Cavalaria de Nosso Senhor Jesus Cristo, antes e depois de ser rei, como provam a representação da Esfera Armilar, do escudo de Portugal e da Cruz de Cristo, que iluminam o fólio 7 do Tombo dos bens, rendas, direitos e escrituras do Convento de Tomar. A intervenção directa do rei pode também ser documentada pelo Rol de peças e de obras enviado ao D. Prior do Convento de Tomar, copiado de um apontamento, provavelmente, escrito pelo rei, onde constavam indicações precisas sobre peças, paramentos, obras que o prior devia mandar executar no Convento de Tomar, a avaliação das casas dos moradores da cerca da vila para lhes serem construídas casas do mesmo valor em São Martinho, o encerramento das portas do Sol e de Almedina (esta de pedra e cal), os itens relativos ao frontal de prata, que devia ser feito de acordo com conversa anterior havida entre o rei e o prior, às cadeiras mandadas fazer para o sacerdote, diácono e sub-diácono, e ao que ficou por dar ao prior e freires. O rei concedeu-lhe numerosos privilégios, obtendo benefícios papais, destacando-se a criação das novas comendas, tornando-a proprietária de um património vasto, de bens e comendas situadas, maioritariamente, no centro e norte do país. D. João III, 11.º rei de Portugal, foi o segundo administrador do mestrado da Ordem de Cristo, com posse tomada a 23 de de Julho de 1523; a esse facto se refere o fólio 115 do Tombo dos bens, rendas, direitos e escrituras do Convento de Tomar, iluminado com a inicial E (de «El rei» ) e cercadura onde sobressaem a Cruz de Cristo, o escudo de Portugal e a Esfera Armilar. Em 1531, pela Bula «Exposcit debitum», dada em Roma, em São Pedro, a 30 de Junho, Clemente VII, confirmou a reforma realizada no Convento de Tomar por Frei António de Lisboa, concedendo-lhe poder para elaborar regras e estatutos (de parceria com outros padres jerónimos a quem o rei desse o seu consentimento) a serem aprovados pela Sé Apostólica, a jurisdição dos priores sobre os religiosos e sobre os cavaleiros (enquanto permanecesse no Convento), a presença dos religiosos jerónimos de que o reformador necessitasse. A reforma impunha-se pela ausência de regra no modo de viver dos freires, porque o prior deposto não tinha a formação própria da Ordem, porque ao ser criada pelo papa João XXII não tinha recebido nem regra nem estatutos [?], e ainda, porque, Frei António, ao visitar a Ordem, verificara que os freires não usavam o hábito que lhes estava destinado. Na sequência da mesma bula, impôs o hábito aos primeiros 12 noviços. O rei concedeu-lhe a jurisdição prelatícia no termo de Tomar. Em 1551, pela bula "Praeclara clarissimi" do papa Júlio III, no reinado de D. João III, os Mestrados das Ordens Militares foram unidos à Coroa, anexando-os "in perpertuum", passando a ser administrados pela Mesa da Consciência e Ordens, criada em 1533.
Edição incompleta do jornal O Comércio do Porto.
Edição incompleta do jornal O Primeiro de Janeiro.
Edição incompleta do jornal O Primeiro de Janeiro.
Edição incompleta do jornal O Primeiro de Janeiro.
O azulejo em Leiria da autoria de Ana Tavares.
Acordo entre o sindicato dos transportes rodoviários do sul e o sindicato dos mármores, para que o 1º sindicato preste serviços de secretaria ao 2º., incluindo o serviço de contencioso (não está assinado)
Ilustração impressa representando o paquete 'Santa Maria'. Autor: não identificado.
Vista de tramos já construídos da ponte sobre o Zambeze.
Documento de trabalho sobre o sindicalismo estudantil. • Assuntos: Associativismo estudantil.
2 exemplares do jornal " O Século" de 16 de Junho.
Recolha/Estudo para o Romanceiro Geral do Povo Português.
Recolha/Estudo para o Romanceiro Geral do Povo Português.
In: "O seculo", 1 de Julho de 1959
Carta que refere contrato de "Sobre o lado esquerdo"
Faz referência à obra " O Aprendiz de Feiticeiro"."Crítica"
Reunião com o Presidente. Ocupação dos Tempos Livres
O Noivado do Sepúlcro de Sem autoria. Manuscrito.
A fotografia tem assinalado com a letra a) o administrador rural e florestal e com a letra b) o escrivão da administração. Nesta fotografia posa também o autor, o Capitão do Exército do Reino, Augusto António de Macedo Pinto.
Despesas com o cemitério do 1.º Conde de Calheiros.
Faz referência à obra "Cantata".O Comércio do Porto
Poema (incipit "Passeando andava o mouro"), com emenda.
Documentação relativa às reuniões do orgão executivo do município.
Possui 15 páginas impressas intercaladas entre os fls. 51 e 52, assim como se encontra agregado um conjunto de folhas após o fl. 185, sendo com este que terminaria o livro de acordo com o termo de abertura do mesmo.
Contém o despacho do Visconde de Vila Nova de Cerveira que diz: "Constando ser falecida D. Barbara de Padilha, e pagando-se os foros decursos meu procurador faça prazo à suplicante em três vidas, com acrescentamento da terça parte, cuja escritura fará o tabelião Francisco Coelho Moniz , e dará o traslado para o meu arquivo dentro de 15 dias. Lisboa 24 de Agosto de 1693. Visconde". Contém ordem para se proceder a vistoria, datada de 4 de Junho de 1694. Tem junto um traslado autenticado da nomeação do prazo das ditas casas, feito por D. Paula Padilha Salazar a seu sobrinho Francisco de Padilha Pimentel, datado de 23 de Setembro de 1693.
Autor: presume-se que seja "Baião" (Fernando Baião), identificado no "Livro de Chapas n.º 22" como operador indicado para a reportagem "O ministro das Finanças condecora com o grande-oficialato da Ordem Militar de Cristo o Dr. Aureliano Felismino, director-geral da Contabilidade Pública", datada de 4 de Março de 1970.
Contém a seguinte invocação: «Em nome de Deus e de Santa Maria sua Mãe e de toda a corte do céu Ámen». Vasco Peres Farinha, filho de D. Afonso Peres Farinha, nomeou o filho, Gonçalo Vasques, e o filho legítimo mais velho deste, herdeiros de todos os seus bens móveis e de raiz, situados em Góis e seu termo, incluindo os bens herdados do pai, os bens já comprados ou que viesse a comprar. Gonçalo Vasques era filho de Marinha Peres, que fôra abadessa no mosteiro de Ferreira [de Aves?]. No caso de não haver herdeiro mais velho legítimo sucederia na posse dos bens, a filha mais velha legítima, o neto ou a neta mais velhos legítimos, ou o filho Álvaro Vasques e seus descendentes legítimos (filho de Marinha Peres), ou Maria Vasques, e seus descendentes legítimos (filha de Marinha Peres), ou Alda Vasques, sua filha, ou Estevão Vasques, ou Gonçalo Vasques, ou Estevão Martins Sardinha, Martim Martins Sardinha, Estevão Vinagre, Rui Preto, seus sobrinhos, de forma que o herdamento de Góis e seus termos ficasse sempre a uma só pessoa e nunca fosse partido ou sofresse qualquer forma de alheamento. Foi autenticado por cinco tabeliães que nele colocaram seus sinais e que figuram como testemunhas da elaboração do documento: Pedro Aires, João Soares, Nicolau Domingues, Joane Mendes, Paio Pais.
Autor: presume-se que seja "Carmo" (Firmino José do Carmo), identificado nas folhas de "Serviço Fotográfico", anexas ao mapa de despesas do Serviço de Reportagem Fotográfica de Julho de 1959, como operador indicado para o serviço "Festa da Legião", datado de 12 de Julho de 1959.
Estão identificados com numeração, no álbum: Dr. Jaime Martins Ferreira; Dr. Pedro Teotónio Pereira. Autor: presume-se que seja "Carmo" (Firmino José do Carmo), identificado nas folhas de "Serviço Fotográfico", anexas ao mapa de despesas do Serviço de Reportagem Fotográfica de Novembro de 1959, como operador indicado para o serviço "Posse director da E. N.", datado de 28 de Novembro de 1959.
Estão identificados com numeração, no álbum: professor Dr. Oliveira Salazar; Dr. Veiga de Macedo. Autor: presume-se que seja "Carmo" (Firmino José do Carmo), identificado nas folhas de "Serviço Fotográfico", anexas ao mapa de despesas do Serviço de Reportagem Fotográfica de Junho de 1959, como operador indicado para o serviço "Inauguração Estádio da FNAT", datado de 28 de Junho de 1959.