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AZEVEDO, Tristão. Filho de Álvaro Rodrigues de Azevedo e de Maria Justina de Azevedo, proprietários. Nasceu por volta de 1855. // Era capitão de Infantaria n.º 25 quando faleceu a 10/10/1899, pelas nove horas da noite, no Hotel do Peso, Paderne, sem quaisquer sacramentos, por ter morrido repentinamente, com 44 anos de idade, no estado de casado com Helena de Azevedo, morador na Rua de São Bento, Lisboa, sem testamento, com filhos, e foi depositado na capela do cemitério público da vila de Melgaço «com a intenção de ser conduzido para o cemitério dos Prazeres da cidade de Lisboa.»
GOMES, Avelino. Filho de José Emílio Gomes, de Paderne, e de Maria de Jesus de Araújo, de Valadares (Santa Eulália), Monção, moradores em Queirão. N.p. de José Joaquim Gomes, caiador, e de Rosa Maria Domingues, de Queirão, Paderne; n.m. de João Manuel de Araújo, de Santa Eulália, a residir em Lisboa, e de Maria Pereira Salgado, de Lisboa, moradora na freguesia de Santa Eulaia (!). Nasceu em Queirão a 26/3/1884 e foi batizado a 28 desse mês e ano. Padrinhos: João Manuel de Puga, alfaiate, de Crastos, e Filomena Pereira, costureira, de Queirão, solteiros, de Paderne. // Faleceu a 3/4/1884 e foi sepultado no adro da igreja.
LABRUJÓ, Carolina Emília. Filha de Cristóvão de Labrujó, guarda-fiscal aposentado, da Vila de Ponte de Lima, e de Maria das Dores Barbosa, costureira, de Cerveira, moradores em Lages, Penso. N.p. de avós desconhecidos; n.m. de José Narciso Barbosa e de Ana de Jesus Romeu. Nasceu a 5 de Julho de (1893!?) e foi batizada a 11/1894. Padrinhos: Francisco Besteiro e esposa, Carolina Bernardes, rurais, de Penso. // Casou na 3.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa a 29 de Março de (1959?) com José António Mocho. // Faleceu na freguesia da Pena, Lisboa, a 24/10/1973.
ALVES, José. Filho de Manuel José Alves, artista, de Valadares, Monção, e de Maria da Rocha, lavradeira, de Penso, moradores em Telhada Pequena. N.p. de Manuel José Alves e de Rosa Josefa Alves; n.m. de José da Rocha e de Rosa Esteves. Nasceu a 27/3/1896 e foi batizado nesse dia. Padrinhos: avós maternos. // Casou na igreja do Santo Condestável, Lisboa, a 25 de Outubro de 1942, com Maria da Assunção, natural de Oliveira do Conde, Carregal do Sal. // Faleceu no Campo Grande, Lisboa, a 12/6/1965.
ESTEVES, Olga. Filha de Firmino Esteves, jornaleiro, natural de Penso, e de Maria Pires, jornaleira, natural de Barbeita, Monção, moradores no lugar de Barro Grande. Neta paterna de Francisco Esteves e de Bebiana Esteves; neta materna de António Pires e de Maria Rodrigues Vilarinho. Nasceu em Penso a 25/4/1907 e foi batizada na igreja a 22 de Maio desse mesmo ano. Padrinho: Raul Augusto Rodrigues Vilarinho, casado, proprietário, natural e residente em Lisboa, representado por Manuel Pereira, casado, proprietário, natural de Penso, morador em Lisboa. // Casou na CRCM a 12/3/1938 com Evaristo Nóvoas. // Enviuvou a 20/9/1967. // Faleceu na sua terra natal a 23/12/1988. // Com geração.
ESTEVES, Joaquim. Filho de Manuel António Esteves e de Maria Solha, lavradores, residentes em Pomar. N.p. de Bento Manuel Esteves e de Maria Joaquina Alves; n.m. de António Manuel Solha e de Joaquina Rosa de Lima. Nasceu a 29/4/1896 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: Joaquim Bento Esteves, solteiro, de Remoães, e Rosa Exposta, solteira, de Valadares, Monção. // Casou, na 3.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa, a 24 de Agosto de 1924, com Lucinda, de 22 anos, sua conterrânea, filha de António Joaquim Gonçalves e de Ludovina Domingues. // Faleceu na freguesia da Pena, Lisboa, a 7/5/1966.
ALVES, Ludovina. Filha de Manuel José Alves, lavrador, de São João de Sá, Monção, e de Rosa Domingues, lavradeira, de Penso, moradores no lugar de Mós. N.p. de Manuel Joaquim Alves e de Maria Rosa de Passos; n.m. de Manuel José Domingues e de Maria do Carmo Esteves. Nasceu em Penso a 16/3/1891 e foi batizada nesse dia. Padrinhos: os tios maternos, Manuel Joaquim Domingues, casado, e Ludovina Domingues, solteira, rurais. // Casou na 2.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa a 29/9/1920 com Vitorino Pires. // Ambos os cônjuges faleceram na freguesia dos Anjos, Lisboa: o marido a 12/2/1972 e ela a 5 de Março de 1977.
BERNARDES, Delfim. Filho de António Bernardes e de Maria Domingues, lavradores, residentes no lugar das Lages. Neto paterno de Manuel António Bernardes e de Maria Teresa Rodrigues; neto materno de António Manuel Domingues e de Rosa Maria Domingues. Nasceu em Penso a 1/8/1908 e no dia seguinte foi batizado na igreja. Padrinhos: os seus avós maternos, rurais. // Casou na 3.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa a 22/8/1943 com Maria Júlia --------, natural da freguesia de Pias, Monção. // Morreu em Campolide, Lisboa, a 29/12/1980 (confirmar).
DOMINGUES, Manuel. Filho de Manuel José Domingues, lavrador, de Paderne, e de Maria Joaquina Vaz, lavradeira, moradores em Lages. N.p. de José Joaquim Domingues e de Maria da Rocha; n.m. de Zeferino Vaz e de Rosa Emília Esteves Cordeiro. Nasceu a 7/3/1898 e foi batizado nesse dia. Padrinhos: Manuel Joaquim Domingues e esposa, (Josefina?) Esteves Cordeiro. // Casou com Isaura de Abreu, na 6.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa, a 3/12/1923. // Enviuvou a 25/5/1978. // Faleceu na freguesia da Pena, concelho de Lisboa, a 25/8/1986.
ALVES, Virgínia. Filha de Manuel José Alves, lavrador, de São João de Sá, Monção, e de Rosa Domingues, lavradeira, de Penso, moradores em Mós. N.p. de Manuel Joaquim Alves e de Maria Rosa de Passos; n.m. de Manuel Joaquim Domingues e de Maria do Carmo Esteves. Nasceu em Penso a 29/7/1888 e foi batizada na igreja nesse dia. Padrinhos: Manuel Domingues, solteiro, rural, de Cousso, e Ludovina Domingues, solteira, camponesa, tia da neófita. // Casou na 2.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa a 14/8/1913 com António (Pereira?). // Enviuvou a (12?) de Junho de 194-. // Faleceu na freguesia da Pena, Lisboa, 1/8/1977.
ALVES, Rosalina. Filha de Júlia Alves, costureira, moradora no lugar do Crasto. Neta materna de Maria Luísa Alves. Nasceu em Penso a 26/8/1901 e foi batizada na igreja a 31 desse mês e ano. Padrinhos: José de Castro, casado, artista, e Maria Ricardina Alves, solteira, criada de servir, tia materna da neófita, moradores no dito lugar do Crasto. // Casou na 6.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa a 23/12/1931 com Manuel Nunes, de 30 anos de idade, natural de Fajão, Pampilhosa da Serra, filho de Maria de Nazaré. // Faleceu na freguesia de Santos-o-Velho, Lisboa, a 27/12/1983.
FERNANDES, Evaristo. Filho de Francisco António Fernandes e de Maria Clemência Vilas, lavradores, residentes em Barro Pequeno. N.p. de Luís Manuel Fernandes e de Maria Luísa Fernandes; n.m. de Manuel Luís Vilas e de Maria Joaquina Alves. Nasceu a 25/10/1885 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: padre Francisco António Fernandes e sua cunhada, Maria Joana Sarandão, viúva, lavradeira, da Casa de Canhotos, Penso. // Casou na 8.ª Conservatória de Lisboa a 1/4/1962 com Adelaide, de 65 anos de idade, de Abravezes, Viseu, filha de José de Oliveira e de Maria de Jesus. // Faleceu na freguesia dos Anjos, Lisboa, a 30/1/1966.
GOMES, Virgínia. Filha de Anacleto Gomes e de Damiana Pires, lavradores, residentes no lugar de Lages. N.p. de Manuel José Gomes e de Maria José da Rocha; n.m. de Francisco José Pires e de Maria Josefa Esteves Reguengo. Nasceu em Penso a 8/5/1880 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: Luís Manuel Gomes e Rosa de Sousa, solteiros, rurais, de Lages. // Casou na igreja de Penso a 8/4/1908 com Bruno Domingues, de 29 anos de idade, camponês, seu conterrâneo, filho de Manuel José Domingues e de Maria Joaquina Vaz. // O marido morreu assassinado no Socorro, Lisboa, a 7/12/1917. // Ela faleceu na freguesia de Santo Condestável, Lisboa, a 4/8/1965. // Com geração.
NUNES, Emília. Filha de José Maria Nunes e de Maria Luísa Solha, lavradores, residentes em Pomar. N.p. de Manuel Joaquim Nunes e de Teresa Esteves; n.m. de Manuel António Solha e de Antónia Casimira Pereira. Nasceu a 22/8/1879 e foi batizada nesse dia. Padrinhos: Manuel Joaquim Canes e Maria Luísa Canes, solteiros, rurais, moradores em Paranhão. // Faleceu na freguesia de Santa Catarina, Lisboa, a 7/2/1946. // Nota: é provável que tenha casado com um senhor de apelido Sousa «Regressaram às suas casas de Lisboa as senhoras (…) e a senhora D. Emília Nunes de Sousa.»
PEREIRA, Jorge Alberto. Filho de Inácia Rosa Pereira, moradora no lugar de Pomar. Neto materno de Manuel António Pereira e de Ana Maria Esteves. Nasceu em Penso a 25/4/1907 e nesse dito dia foi batizado na igreja. Padrinhos: Francisco de Sousa Malheiro Meneses e Ana Malheiro de Sousa Meneses, solteiros, proprietários, da Casa do Rosal, Valadares, Monção. // Casou na 4.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa a 27/2/1927 com Maria da Natividade. // Enviuvou a 5/6/1943. // Morreu na freguesia do Coração de Jesus, Lisboa, a 2 de Janeiro de 1982.
PEREIRA, Manuel. Filho de Firmino Pereira e de Maria Amália da Cruz Rodrigues, lavradores, residentes no lugar de Cortinhas. Neto paterno de Bernardino Pereira e de Marcelina Esteves Cordeiro; neto materno de Bonifácio Rodrigues e de Carlota Esteves Cordeiro. Nasceu em Penso a 7/5/1902 e no dia seguinte foi batizado na igreja. Padrinhos: Manuel Caetano da Rocha e sua esposa, Constança Pereira, proprietários e negociantes, tios paternos do batizando. // A 2/7/1914 fez exame do 1.º grau na escola Conde de Ferreira, vila de Melgaço, obtendo um «ótimo» . // Casou na 4.ª Conservatória de Lisboa a 6/8/1924 com Celeste Fernandes. // Morreu na freguesia de Santos-o-Velho, Lisboa, a 18/10/1970.
ROCHA, Carlos. Filho de Eduardo da Rocha, lavrador, natural de Penso, e de Rosalina Esteves, lavradeira, natural de Parada do Monte, moradores no lugar de Paradela. Neto paterno de Matias da Rocha e de Benta Joaquina Rodrigues; neta materna de Vitorino Esteves e de Maria Joaquina de Lucena. Nasceu em Penso a 1/2/1909 e no dia seguinte foi batizado na igreja. Padrinhos: Anastácio da Cunha Lima, solteiro, artista, natural de Penso, e Maria Esteves, solteira, camponesa, natural de Parada do Monte, ambos primos do batizando. // Casou na igreja da Graça, Lisboa, a 14/3/1955, com Maria da Luz. // Morreu na freguesia da Pena, Lisboa, a 4/12/1982.
NUNES, Constância. Filha de José Maria Nunes e de Maria Luísa Solha, lavradores, residentes no lugar de Pomar. N.p. de Manuel Joaquim Nunes e de Teresa Esteves; n.m. de Manuel António Solha e de Antónia Casimira Pereira. Nasceu em Penso a 3/7/1881 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: José Joaquim Rodrigues e Maria Solha, casados, rurais, de Pomar. // Casou na igreja de Penso a 15/1/1907 com o seu conterrâneo Alexandre Esteves. // O marido finou-se no Hospital de São José, Socorro, Lisboa, a 3/2/1950. // Ela faleceu na freguesia de São Paulo, Lisboa, a 20/3/1969.
LUCENA, João. Filho de João Eugénio da Costa Lucena, proprietário, natural de Lisboa, e de Ernestina Esteves Cordeiro, proprietária, natural de Penso, moradores no lugar de Paranhão. Neto paterno de João António de Lucena e de Delfina Emília da Costa Lucena; neto materno de João Esteves Cordeiro e de Rosa Lourenço. Nasceu em Penso a 29/5/1906 e foi batizado na igreja a 18 de Agosto desse ano. Padrinho: o seu avô paterno, viúvo, proprietário, natural de Penso, residente em Lisboa. // Morreu a 1/1/1908 e foi sepultado no cemitério público da sua freguesia de nascimento.
MACHADO, António. Filho de Domingos Machado, jornaleiro, natural da vila de Monção, e de Leopoldina Sanches, lavradeira, natural de Penso, Melgaço, moradores no lugar de Cortinhas. Neto paterno de José Machado e de Genoveva Martins; neto materno de Manuel José Sanches e de Maria José Rodrigues. Nasceu em Penso a 9/6/1906 e no dia seguinte foi batizado na igreja. Padrinhos: António Manuel Rodrigues e sua esposa, Rosa Sanches, camponeses, naturais de Penso, tios maternos do batizando. // Casou na igreja paroquial da Penha de França, Lisboa, a 11/7/1943, com Maria Augusta Garcia, natural do concelho de Oliveira do Hospital. // Enviuvou a 9/1/1976. // Morreu na freguesia da Pena, Lisboa, a 4/11/1987.
RODRIGUES, Aurora. Filha de Manuel Rodrigues e de Maria da Conceição Fernandes, jornaleiros, moradores em Felgueiras. N.p. de Diogo António Rodrigues e de Maria Luísa Fernandes; n.m. de António Fernandes e de Francisca do Carmo Esteves Cordeiro. Nasceu em Penso a 9/7/1894 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: os seus tios paternos, Aires Rodrigues, guarda-fiscal, e esposa, Florinda Rodrigues. // Casou na 1.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa, a 12/2/1942, com Amadeu Esteves, da freguesia de Mata de Lobos, Figueira de Castelo Rodrigo. // Enviuvou a 30/8/1968. // Faleceu na freguesia de Benfica, Lisboa, a 15/11/1983.
RODRIGUES, Leonilda. Filha de António Manuel Rodrigues e de Rosa Sanches, lavradores, residentes no lugar de Cortinhas. N.p. de João António Rodrigues e de Maria José da Lama; n.m. de Manuel Sanches e de Maria José Rodrigues. Nasceu em Penso a 21/12/1896 e foi batizada nesse dia. Padrinhos: os tios maternos, João Martins e esposa, Francisca Sanches, artistas, moradores em Telhada Grande. // Casou na 5.ª Conservatória de Lisboa a 2/4/1923, com Aurélio, seu conterrâneo, filho de Manuel José Esteves Codesso e de Maria Vaz. // Faleceu na freguesia da Lapa, Lisboa, a 4/3/1966.
PIRES, António. Filho de Teotónio Pires e de Maria José (!) Cordeiro, jornaleiros, moradores no lugar de Telhada Grande. Neto paterno de Francisco José Pires e de Maria Joaquina Domingues; neto materno de Luís Cordeiro e de Felicidade Domingues. Nasceu em Penso a 22/1/1899 e no dia seguinte foi batizado na igreja paroquial. Padrinho: António Manuel da Rocha, casado, proprietário, morador no lugar de Bairro Grande. // Casou na 1.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa a 31/5/1924 com Manuela de Jesus Gomes. // Morreu na freguesia de São Miguel, Lisboa, a 13/9/1928.
PEREIRA, Rosa. Filha de Inácia Pereira, solteira, jornaleira, moradora no lugar de Pomar. Neta materna de Manuel António Pereira e de Ana Maria Esteves. Nasceu em Penso a 24/3/1890 e foi batizada a 30 desse mês e ano. Padrinhos: o presbítero Manuel José Alves Afonso Pinheiro, de Sá, Monção, e Rosa Esteves Pires, solteira, jornaleira, de Pomar, Penso. // Casou na 4.ª Conservatória de Lisboa, a 18/10/1917, com (Armelim?) da Silva. // Enviuvou a 4/11/1944. // Faleceu em Alcântara, Lisboa, a 13/1/1987, com 96 anos de idade.
PIRES, Manuel José. Filho de José Joaquim Esteves Pires e de Maria José Vaz, lavradores, residentes em Pomar. N.p. de António José Esteves Pires e de Maria José Rodrigues, de Mós; n.m. de Caetano Manuel Vaz e de Maria Luísa Esteves, de Pomar. Nasceu a 15/7/1871 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: José de Faro, casado, cesteiro, morador em Mós, e Maria José Domingues, casada, lavradeira, de Pomar. // Casou na 2.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa, a 28/7/1919, com Felismina de Jesus, de 33 anos, filha de Francisco Margarido e de Balbina Henriques da Conceição, de Barco, Covilhã. // Faleceu na freguesia de S. João, Lisboa, a 30/4/1959.
PEREIRA, Ricardina. Filha de Teresa de Jesus Pereira, do lugar da Ourada, SMP. Neta materna de Maria Henriqueta Pereira, solteira. Nasceu em Prado a 23/2/1899 e foi batizada na igreja a 5 de Março desse mesmo ano. Padrinhos: o padre Francisco António Gonçalves e Maria Manuela Afonso, solteira, natural de Mourentão, Galiza, criada de servir na Casa da Serra. // Casou na 6.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa a 5/11/1924 com Jaime Augusto Esteves. // Ambos os cônjuges faleceram na freguesia de São Nicolau, concelho de Lisboa: o marido a 22/1/1952 e ela a 16/1/1986.
PINHEIRO, António Augusto. Filho de João Luís Pinheiro e de Genoveva Augusta Lopes, moradores no lugar de Bouços. Neto paterno de Luís Manuel Pinheiro e de Maria Vitória Marques; neto materno de João José Lopes e de Angelina Augusta Esteves. Nasceu em Prado a 16/3/1896 e foi batizado na igreja a 25 desse mês e ano. Padrinhos: José Lopes e Maria Pinheiro, solteiros, tios do batizando. // Casou na capital do país, na 4.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa, a 12/6/1930, com Carmen Maria Badocha, natural da freguesia de Santo Iago, concelho de Almada, filha de José Maria e de Mariana Augusta. // Morreu na freguesia da Ajuda, Lisboa, a 4/2/1971. // Pai de Maria.
FERREIRA, Isaltino Augusto. Filho de João Ferreira, natural da vila de Melgaço, e de Maria de Jesus Afonso, natural de São Paio, jornaleiros, moradores no lugar da Gaia. Neto paterno de Luciana Cândida Ferreira Esteves; neto materno de Manuel António Afonso e de Rosa Joaquina Lourenço. Nasceu em São Paio a 6/7/1908 e foi batizado a 13 desse mês e ano. Padrinhos: Vitorino Fernandes, solteiro, e Maria Carolina Fernandes, viúva, serviçais. // Casou na igreja do Campo Grande, Lisboa, a 20/8/1967, com Luísa Pereira Palha Augusto. // Morreu na freguesia de São José, Lisboa, a 16/4/1980.
BALEIXO, Lucília de Nazaré. Filha de Inês Baleixo. N.m. de Elisa do Rosário Baleixo. Nasceu na Calçada, Vila, a 15/9/1907, e foi batizada pelo padre Manuel José Domingues a 20 desse mês e ano. Padrinhos: José de Araújo, casado, industrial, e Maria de Nazaré Baleixo, solteira, doméstica. // Deve ter ido para a capital do país muito nova. // Casou a 29/1/1932 na 5.ª Conservatória de Lisboa com João de Deus, de 25 anos de idade, filho de Manuel Acácio Pereira e de Elvira Rodrigues, natural da freguesia de Santa Maria, Bragança. // Faleceu na freguesia de São José, Lisboa, a 9/4/1961.
ESTEVES, Amândio. Filho de Duartina Esteves. N.m. de Felisbela Cândida Esteves. Nasceu no Bairro do Carvalho, SMP, a 10/8/1907 e foi batizado a 18 desse mês e ano. Padrinhos: José Ferreira Las Casas, casado, administrador do concelho, e Maria Julieta dos Santos Lima, casada, proprietária. // Casou pelo civil a 22/1/1936 e a 17/5/1944 na igreja da Senhora de Fátima, Lisboa, com Filomena da Conceição, nascida em Louredo, Vieira do Minho, por volta de 1913, filha de Manuel Joaquim Ribeiro e de Ana Maria de Jesus. // Faleceu em Campo Grande, Lisboa, a 30/1/1965.
FERNANDES, Alice Batista. Filha de Felisbela Cândida Fernandes (Belabucha), peixeira. Neta materna de Maria Delfina Fernandes. Nasceu em SMP, Rua de Baixo, a 10/7/1904, e foi batizada a 13 desse mês e ano. Padrinhos: António Batista, solteiro, capitalista, e Maria Carolina, viúva, taberneira. // Casou na CRCM a 10/5/1924 com João, natural da freguesia dos Anjos, Lisboa, filho de Angelino Lopes dos Santos e de Rosa Augusta. // O seu marido morreu na freguesia de SMP, Melgaço, a 28/11/1926 (deve ser 1962). // Ela faleceu em Marvila, Lisboa, a 10/5/1977.
DIAS, Natália. Filha de Caetano Maria Dias, alfaiate, e de Palmira Rosa Gonçalves, moradores no Bairro do Carvalho, SMP. N.p. de João Manuel Dias e de Inocência Antónia; n.m. de Ludovina Rosa Gonçalves. Nasceu a 1/12/1896 e foi batizada a 6 desse mês. Padrinhos: Artur Napoleão de Matos Teixeira Pinto, casado, aspirante telégrafo-postal, e Dinora da Silva Pinto. // Casou na 5.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa a 1/12/1956 com Luís Maurício, lisboeta, da freguesia de Santa Catarina. // O seu marido morreu no Socorro, Lisboa, a 29/12/1957. // Ela faleceu na Parede, Cascais, a 16/6/1988 (na casa do Acácio?)
COSTA, Carlos Joaquim. Filho de Maria da Anunciação da Costa, da Vila. Neto materno de Olímpia Rosa da Costa. Nasceu no Rio do Porto, SMP, a 10/12/1908, e foi batizado a 15 de Dezembro desse ano. Padrinhos: Carlos Alberto de Sousa, casado, empregado dos CTT, e Esmeralda Augusta Igrejas, casada, doméstica. // Casou a 25/4/1935 com Arminda Rita de Bastos na 5.ª Conservatória de Lisboa. // Faleceu a 7/3/1986 na freguesia do Santo Condestável, Lisboa. // Nota: foi reconhecido como filho ilegítimo de Joaquim do Carmo Álvares de Barros, solteiro, proprietário, natural da Vila de Melgaço.
GONÇALVES, José Valentim. Filho de Domingos Gonçalves, da Vila, e de Maria Joana Oliveira, de São João das Lampadas, termo de Lisboa (*), moradores em Melgaço. N.p. de Caetano Gonçalves, morador nas Carvalhiças, e de Ana Lopes, de Mandelos, São Miguel de Cecriños; n.m. de Domingos Oliveira e de Joana Maria, do termo de Lisboa. Nasceu a 14/2/1785 e foi batizado na igreja de SMP dois dias depois. Padrinhos: Manuel Gonçalves, artilheiro, da Vila, e sua esposa, Gregória Marques. Testemunhas: João Manuel Araújo Teixeira e o mordomo da igreja, JG. /// (*) Deve tratar-se de São João das Lampas, em Sintra.
REIS, Júlia Adélia. Filha de Nuno José dos Reis, de São Romão de Carnaxide, Lisboa, e de Maria Inocência de Almeida, de São Pedro de Miragaia, Porto, padeiros, moradores no Rio do Porto, Melgaço. N.p. de Manuel Luís e de Luísa Rosa [dos Reis]; n.m. de Ricardo José de Almeida e de Maria Joaquina. Nasceu em SMP a 12/2/1865 e foi batizada a 3/3/1865. Padrinhos: Caetano Maria Mosqueira, proprietário, e Júlia Máxima Ferreira de Magalhães, solteira, da Vila de Valença. // Casou a 16/3/1949, na igreja de Alcântara, Lisboa, com --------------------.
MOREIRA, Manuel de Jesus. Filho de Maria da Purificação Gaioso. Nasceu na Vila de Melgaço por volta de 1847. // Saiu de Melgaço para a capital do país ainda jovem. Trabalhou no comércio, estabelecendo-se por conta própria. // Casou com Maria José Neto. // Faleceu em Lisboa a 19/6/1912, com 65 anos de idade. // Pai de Júlia e de Maria José (casou com José Ferreira de Barros Caulino; sua filha, Zélia de Jesus, casou em Lisboa, no ano de 1930, com o melgacense Gaspar Octávio de Almeida). // Irmão de António Joaquim Moreira, emigrante em Pará, e de José Maria Moreira.
SILVA, Maria Vicência. Filha de Francisco Pereira da Silva, guarda-fiscal, da freguesia de Nosso Senhor do Bonfim, diocese do Porto, e de Ana de Jesus Urbana, doméstica, natural da freguesia de Nossa Senhora da Conceição, Alandroal, diocese de Évora. Neta paterna de avós incógnitos; neta materna de Sebastião Urbano e de Vicência Rita Malta. Nasceu em Galvão, SMP, a 26/5/1905, e foi batizada a 5 de Março desse ano. Padrinhos: José Cândido Gomes de Abreu, casado, negociante, e Maria Carlota, solteira, industrial. // Casou a 25/1/1942, na freguesia do Santo Condestável, Lisboa, com Américo Rodrigues de Oliveira, natural de Estarreja (confirmar). // Faleceu a 31/3/1946 na freguesia da Pena, Lisboa.
VASCONCELOS, Cristina da Conceição. Filha de João Luís Pita de Vasconcelos e de Maria Benta Araújo da Cunha, moradores na Rua de S. Julião, SMP. N.p. de Luís José de Vasconcelos e de Carlota Amélia Pita; n.m. de João José Araújo da Cunha e de Josefa Torres Araújo. Nasceu a 13/2/1881 e foi batizada a 15/7/1882. Padrinhos: Eduardo Francisco Sampaio e a viscondessa do Cartaxo, de Lisboa (representados por Dr. António Pereira de Sousa, médico do município, e Higina Cândida da Rocha de Sá Magalhães, solteiros), // Faleceu na freguesia da Pena, Lisboa, a 9/8/1956.
As origens da firma Gouveia & Silva, Sucessores, Eduardo Dias Neves, Limitada remontam à firma em nome individual Manuel Alves Neves, que por sua vez era sucessor da firma em nome coletivo que tinha girado na praça sob a designação de D. E. Gouveia & Silva, fundada em 1883. Em 08 de março de 1924, Manuel Alves Neves, que se encontrava estabelecido na Rua da Assunção, em Lisboa, com o negócio de lotarias e câmbios, requereu junto da Inspeção do Comércio Bancário a autorização necessária, ao abrigo do art.º 3 do Decreto nº 9461, de 01 de março de 1924, para que lhe fosse concedida autorização para continuar a exercer a indústria cambista. A licença com a autorização para o negócio em títulos, cupões, ouro, prata, moedas nacionais e moeda e notas estrangeiras foi emitida a 27 de maio de 1924, e renovada em 07 de agosto de 1925. Para o exercício da atividade, foi caucionado em 40 contos. Em 06 de junho de 1933, procurando incrementar o negócio de lotarias e câmbios, Manuel Alves Neves requere a abertura de uma filial, autorização que lhe é deferida por despacho de 14 de junho de 1933. Contudo o atraso verificado nas negociações do estabelecimento origina que, somente em abril de 1935, fosse definido o local de instalação da filial: na Rua do Comércio com esquina para a Rua Augusta. Publicada a Portaria de autorização em Diário do Governo, II série, de 30 de abril de 1935, a filial abriu em 01 de agosto desse ano. Por falecimento de Manuel Alves da Silva Neves, em novembro de 1939, a viúva, Guilhermina Carolina Dias Neves e seu filho, Eduardo Dias Neves, desejando continuar com o negócio, em maio de 1940, solicitam autorização para transformarem a sociedade em nome individual numa sociedade por quotas de responsabilidade limitada. Por Despacho de 13 de fevereiro de 1941 foi deferido o pedido e, em 09 de agosto de 1941, foi lavrada a escritura da firma Gouveia & Silva, Sucessores, Eduardo Dias Neves, Limitada. Segundo a transformação efetuada, a firma mudava a sua denominação, passando a ser uma sociedade por quotas, com o capital social de 300 contos, divididos igualitariamente pelos sócios. A sede mantinha-se na Rua da Assunção, bem como o objeto social, o qual era o comércio de lotarias e o exercício da atividade cambista. A sucursal que a firma detinha anteriormente, tinha sido, entretanto, encerrada. Por escritura de 23 de junho de 1953, o pacto social foi alterado, tendo Guilhermina Neves cedido parte da sua quota a seu filho, Eduardo; foi ainda admitido um novo sócio: José Benamor Palma Júnior, com a quota de 1 conto. Por Despacho de 22 de outubro de 1953, é indeferido o pedido para a instalação de uma sucursal na Rua do Ouro, um local mais central e onde se desenvolvia grande parte da atividade cambista da cidade. Em 1963, a caução da casa bancária foi atualizada para 50 contos. Em 29 de julho de 1969, por sentença do 9º Juízo Cível de Lisboa, foi decretada a falência da sociedade Gouveia & Silva, Sucessores, Eduardo Dias Neves, Limitada, com a consequente cessação da atividade. In: https://www.bportugal.pt/arquivo/details?id=18240
Henrique Cardoso de Macedo Martins de Menezes filho de Luís Cardoso Martins da Costa Macedo e Ana Júlia Rebelo, nasceu na Casa do Carmo, em 24 de fevereiro de 1868 e morreu na Casa de Margaride, São Romão de Mesão-Frio, Guimarães a 17 abril 1933. Casou em São João Baptista, Almeirim, Santarém a 26-11-1892 com Ana Francisca de Paula Assis de Borja Xavier de Sales Maria José Gabriela Joa¬na Gonzaga Braamcamp da Cruz Sobral de Almeida Castelo Bran¬co de Narbonne-Lara de Mello Breyner. Foi 2º Conde de Margaride (autorização de El-Rei D. Manuel II de -8-1920), Fidalgo Cavaleiro da Casa Real por sucessão (alvará de 23-2-1897), Governador Civil de Santarém (de 6-6-1906 a 15-2-1908), Vereador da Câmara Municipal de Guimarães, Juiz Substituto da comarca de Guimarães, 10º Senhor da Casa de Margaride (1896), Senhor da Casa do Carmo em S.ta Maria de Oliveira do Castelo, Guimarães, Senhor da Capela de S.to António de Arroios no termo de Vila Real (por escritura de 1-5-1912), Senhor das quintas do Casal de Bairro de Cima e de Baixo, Cans de Cima, Loureiro Velho e Novo em S.ta Eulália de Fermentões, Guimarães, Bacharel formado em Direito pela U. de Coimbra (5-7-1894), chefe do partido Regenerador franquista (a 12-7-1901), e do Regenerador-Liberal no concelho de Guimarães (em 1903), Presidente do partido Católico nesta cidade (a 5-5-1918), Provedor da Real Irmandade de N. Sra. da Consolação e Santos Passos (1908-1914), Presidente da Comissão Administrativa das Oficinas de S. José (1917-1926), etc. In: Luís Miguel Pulido Garcia Cardoso de Menezes - Os Condes de Margaride e a sua descendência, 1ª edição, Lisboa: Instituto D. João VI, 2007, p. 45.
Maria Helena é o nome da genial Poetisa Maria Helena Vaquinhas de Carvalho, que também usou, durante um determinado período de sua Vida, o nome de Maria Helena Duarte de Almeida. Nascida em Lisboa no dia 29 de Março de 1906, veio a falecer em Julho de 1998 na capital. Maria Helena é unanimemente considerada como um dos valores de sempre da Poesia portuguesa. Tendo começado a versejar aos 4 anos de idade, nunca mais deixou de o fazer. Embora muito conhecida e admirada em Portugal, foi no Brasil que Maria Helena viu mais justamente reconhecido o seu real Valor, sendo membro de 5 Academias de Letras e tendo lá publicado 5 ou 6 livros. Uma dezena de outros livros ficaram por publicar, ainda que prontos para tal, especialmente em Poesia. Maria Helena produziu até dias antes de falecer. Foi dona de uma sólida cultura e de um invulgar talento; de tão invejável riqueza de vocabulário e de imagens poéticas; de tão inesgotável inspiração... Habitual concorrente de Jogos Florais e outros Concursos Literários, quer em Portugal e Brasil, quer em diversos outros países, nomeadamente em Itália, onde viveu vários anos, Maria Helena, à data de sua morte, tinha conquistado 1.220 prémios, em todas as modalidades conhecidas de Poesia e Prosa, facto que fazia dela um dos mais distinguidos Autores portugueses. Em 06 de dezembro de 1998, Maria Helena foi alvo de uma justíssima e comovente homenagem em conjunto com a que foi prestada a meu pai, Antero Nobre, Patrono da Academia. Mas o talento de Maria Helena não se esgotava na Poesia. Era também - e com assinalável destaque! - conferencista, dramaturga, contista, historiadora, música, ceramista e declamadora excepcional. Além disso, falava e escrevia em diversas Línguas e era uma extraordinária conversadora. Também sabia um pouco de Esperanto. In: http://laosdepoesia.blogspot.com/2010/02/promessa.html
João António de Bianchi (n. Funchal, 1884; f. Lisboa, 1969), diplomata madeirense formado em direito (Coimbra) e filho de João António de Bianchi, Visconde de Vale Paraíso. Em plena Guerra Mundial, foi admitido no Corpo Diplomático em Portugal, integrando em 1915, a Delegação Portuguesa em Londres. Com o armistício, no final de 1918, chefiou a secretaria da delegação portuguesa à Conferência de Paz, em Versalhes. Manteve-se em Londres, onde se tornou Embaixador, sendo promovido a Ministro Plenipotenciário de Segunda Classe. Entre 1925 e 1929, foi Ministro Plenipotenciário em Pequim, tendo assinado em Nanquim, em 1928, o importante tratado preliminar de Amizade e comércio entre a República Portuguesa e a República da China. Durante a Segunda Guerra Mundial, teve também um papel preponderante em Washington. Primeiro, como Ministro Plenipotenciário (1933-1944) e depois, como Embaixador ( 1944-1947), onde almejou manter a posição de neutralidade Portuguesa durante todo o conflito, conseguindo gerir discretamente os interesses dos aliados nos Açores e Cabo Verde, evitando assim retaliação Nazi. Exerceu ainda as funções de chefe da Repartição dos Negócios Políticos, representante no Conselho Superior da Marinha Mercante, presidente da delegação portuguesa à Assembleia Geral da Organização Internacional de Aviação Civil, em Montreal, e entre 1947 e 1948 secretário-geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Foi embaixador no Rio de Janeiro entre 1948 e 1949. Foi distinguido com: Grã-Cruz da Ordem de Cristo de Portugal, Oficial da Ordem de S. Tiago da Espada; Cruz de Guerra de classe, em 1916; Grã-Cruz das Ordens de Espiga de Ouro, da China, e do Cruzeiro do Sul, do Brasil; grande oficial das Ordens da Polónia Restituta, de Santo Olavo da Noruega, da Coroa de Carvalho, de Luxemburgo e de Carlos III de Espanha, e membro da Ordem do Império Britânico. In: https://cultura.madeira.gov.pt/olhares-sobre-o-passado/370-jo%C3%A3o-ant%C3%B3nio-de-bianchi.html
A primeira evidência documental à existência de um 4º ofício no Tribunal Judicial de Guimarães aparece num livro de distribuição cível de 1841, em que é escrivão António Pinto Saldanha (1841/1844). Seguem-se-lhe na função os escrivães Joaquim Silvestre de Sousa (1845/1853), Estevão Pereira Leite (1847), João Ferreira e Sousa de Magalhães (1854/1856), Domingos José de Faria (1856/1858), Eduardo Pereira Coelho Lima (1856/1859), Francisco António Vilela (12/07/1860 -16/08/1861), Valentim Moreira de Sá Sotomaior (1847), Alexandre José da Costa (1859/1860, Domingos José de Freitas Guimarães (1864/1866), Rodrigo Martins da Costa (1867/1874), Joaquim José Saraiva Guimarães (1876/1878), José Joaquim de Sousa Guimarães (1882), Abílio Maria Almeida Coutinho (1879/1895), César Augusto de Freitas (1899/1902), Joaquim Penafort Lisboa (1902/1906), António Pinto Júlio Magalhães (1914), Hermínio Ferreira Botelho (1920), Fortunato Fernandes da Silva (1920), Rodrigo Augusto Alves Graça (1921-1930), José Maria Batista Ribeiro (1930-1933). Com a promulgação do Estatuto Judiciário, Decreto n.º 15344 de 12 de abril de 1928, é alterada a sua denominação. Com efeito, no artº 687, pode ler-se, “(…) Nos juízos, enquanto não for possível obter casas apropriadas para o funcionamento das secretarias, cada um dos ofícios, instalados em separado, considerar-se-á uma secção da respetiva secretaria (…)”. No entanto, esta alteração só é evidente no início de 1933, período que de facto se encontra registado nos documentos sob a denominação de secção. O último escrivão a exercer com a denominação de ofício foi José Maria Batista Ribeiro até 1933, continuando ainda nesse ano o cargo a ser exercido pelo escrivão Casimiro António Soares da Silva, agora com a designação de secção.
Maria Joana Morais Perdigão Queiroga de Almeida (Redondo, Évora, 9 de março de 1885 — São Sebastião da Pedreira, Lisboa, 26 de junho de 1965) foi a esposa do Presidente da República Portuguesa António José de Almeida, e por inerência primeira-dama de Portugal. Filha de Joaquim José Perdigão Queiroga e Maria Cândida Morais Perdigão, terá conhecido António José de Almeida por volta de 1909. Casaram no dia 14 de dezembro de 1910, tendo como uma das testemunhas Manuel de Arriaga, futuro presidente da República. O casal teve uma filha, Maria Teresa Queiroga de Almeida, nascida em 27 de dezembro de 1911. Nunca se mudou, tal como o marido, para as instalações de Belém, ficando-se pela casa da Avenida António Augusto de Aguiar. Pertenceu à Cruzada das Mulheres Portuguesas, fundada em Março de 1916, sendo a Presidente da Comissão de Assistência às mulheres e mães dos mobilizados. Em 1928, sob a Ditadura Militar que tinha posto fim à 1.ª República, Maria Joana Queiroga de Almeida, juntamente com outras esposas de antigos governantes republicanos, aderiu e empenhou-se corajosamente no primeiro grande movimento nacional de apoio às famílias dos presos, deportados e emigrados políticos, promovido pelo jornal O Rebate. Então com 42 anos, presidiu à Comissão de Honra, que contava entre as Vogais Adelina Antónia Marques de Lemos, casada com o engenheiro António Maria da Silva, Maria Ângela Rego dos Santos Pestana, esposa de Manuel Gregório Pestana Júnior, Maria da Piedade Topinho de Almeida Ginestal Machado, cônjuge de António Ginestal Machado, Maria José Videira, consorciada com Francisco Pinto da Cunha Leal e a mulher de Domingos Pereira "O Rebate, 31/05/1928". Por proposta do ministro do Interior, foi agraciada com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo, a 5 de setembro de 1923. Maria Joana acabaria por falecer de aterosclerose aos 80 anos, em casa, na Avenida Ressano Garcia, 32, primeiro andar, freguesia de São Sebastião da Pedreira, sendo sepultada no Alto de São João. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Joana_Queiroga_de_Almeida
O Banco Nacional Ultramarino foi criado em Lisboa por Carta de Lei de 16 de maio de 1864, sendo seu fundador Francisco de Oliveira Chamiço. Ao longo da atividade (1864-2001), instalou a sua primeira Sede no Largo das Duas Igrejas, hoje Largo do Chiado, a segunda na Rua Augusta e a terceira, a partir de 1989, na Avenida de 5 de Outubro. Criado como Banco Emissor para as ex-colónias portuguesas exerceu também funções de Banco de Fomento e Comercial no país e no estrangeiro. Da redação dos primeiros Estatutos do BNU consta que o selo do Banco terá por emblema um navio a vapor com a legenda na parte superior “Banco Nacional Ultramarino” e na inferior “Colónias, Comércio e Agricultura” e que o capital social será de 12.000:000$000 réis, dividido em 120:000 ações de 100$000 réis cada uma, ou 133:333 1/3 de 90$000 réis. Dando cumprimento ao estabelecido na Carta de Lei, o BNU instalou sucessivamente sucursais e agências - Angola e Cabo Verde (1865), S. Tomé (1868), Moçambique (1877), Guiné (1903), Macau (1902), Índia (1868) e Timor (1912). Depois da abertura das Agências nas ex-colónias de África e do Oriente, o BNU deu inicio, a partir de 1917, à segunda fase da sua expansão, com a implementação de uma rede de Agências no Continente, Madeira e Açores, tendo constituído uma das maiores redes bancárias portuguesas. Em 1974, o BNU foi nacionalizado e, em 2001, deu-se a fusão, por incorporação, mediante a transferência global do património, do Banco Nacional Ultramarino para a Caixa Geral de Depósitos. In: https://www.cgd.pt/Institucional/Patrimonio-Historico-CGD/Historia/Pages/Historia-BNU.aspx
“Luís Cabral de Oliveira de Moncada ou Luís Cabral de Moncada GOSE • GCSE (Lisboa, 19 de Outubro de 1888 - Coimbra, 9 de Abril de 1974) foi um jurista e professor de Direito da Universidade de Coimbra. Doutorado em Direito em 1919, Professor Catedrático desde 1924, lecionou História do Direito Romano, História do Direito Português, Noções Fundamentais de Direito Civil e Filosofia do Direito e do Estado. Notabilizou-se pelas suas publicações na área da filosofia e da história do Direito. Cursou os estudos liceais no Colégio de São Fiel, licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, concluindo o curso no ano de 1911. No ano seguinte (1912) ingressou na magistratura do Ministério Público onde permaneceu em funções entre 1913 e 1918. Doutorou-se em 1919, na Universidade de Coimbra, defendendo uma dissertação intitulada A Reserva Hereditária no Direito Romano, Peninsular e Português, sendo nesse ano contratado como docente daquela Universidade. A sua carreira de docente na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra levou-a a ser nomeado professor catedrático em 1924, passando a dirigir as cadeiras de História do Direito. Apesar de inicialmente dedicado ao estudo dos aspetos histórico-jurídicos, alargou o seu ensino à filosofia, desenvolvendo parte da sua obra no campo do estudo da Filosofia do Direito e do Estado, criando em 1937 uma cadeira que reintegrou aquelas matérias no ensino universitário português. Exerceu as funções de director da Faculdade de Direito (1955 a 1958) e de vice-reitor da Universidade de Coimbra (1932 a 1940). Por proposta de Portugal, foi juiz (1934 a 1936) no Tribunal Internacional do Sarre criado pela Sociedade das Nações. A 17 de Março de 1938 foi feito Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada e a 6 de Junho de 1969 foi elevado a Grã-Cruz da mesma Ordem.” In: https://pt.linkfang.org/wiki/Luís_Cabral_de_Oliveira_de_Moncada
Nasceu em Santa Comba Dão, descendente de uma família de pequenos proprietários agrícolas. A sua educação foi fortemente marcada pelo Catolicismo, chegando mesmo a frequentar um seminário. Mais tarde estudou na Universidade de Coimbra, onde veio a ser docente de Economia Política. Ainda durante a 1ª República, Salazar iniciou a sua carreira política como deputado católico para o Parlamento Republicano em 1921. Já em plena Ditadura Militar, Salazar foi nomeado para Ministro das Finanças, cargo que exerceu apenas por quatro dias, devido a não lhe terem sido delegados todos os poderes que exigia. Quando Óscar Carmona chegou a Presidente da República, Salazar regressou à pasta das Finanças, com todas as condições exigidas (supervisionar as despesas de todos os Ministérios do governo). Apesar da severidade do regime que impôs, publicou em 14 de Maio de 1928 a Reforma Orçamental, contribuindo para que o ano económico de 1928-1929 registasse um saldo positivo, o que lhe granjeou prestígio. O sucesso obtido na pasta das Finanças tornou-o, em 1932, chefe de governo. Em 1933, com a aprovação da nova Constituição, formou-se o Estado Novo, um regime autoritário semelhante ao fascismo de Benito Mussolini. As graves perturbações verificadas nos anos 20 e 30 nos países da Europa Ocidental levaram Salazar a adotar severas medidas repressivas contra os que ousavam discordar da orientação do Estado Novo. Ao nível das relações internacionais, conseguiu assegurar a neutralidade de Portugal na Guerra Civil de Espanha e na II Guerra Mundial. O declínio do império salazarista acelerou-se a partir de 1961, a par do surto de emigração e de um crescimento capitalista de difícil controlo. É afastado do governo em 1968 por motivo de doença, sendo substituído por Marcello Caetano. Acabaria por falecer em Lisboa, a 27 de Julho de 1970. in: Oliveira Salazar in Artigos de apoio Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2019. [consult. 2019-11-28 17:10:22]. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$oliveira-salazar
Nasceu em Santa Comba Dão, descendente de uma família de pequenos proprietários agrícolas. A sua educação foi fortemente marcada pelo Catolicismo, chegando mesmo a frequentar um seminário. Mais tarde estudou na Universidade de Coimbra, onde veio a ser docente de Economia Política. Ainda durante a 1ª República, Salazar iniciou a sua carreira política como deputado católico para o Parlamento Republicano em 1921. Já em plena Ditadura Militar, Salazar foi nomeado para Ministro das Finanças, cargo que exerceu apenas por quatro dias, devido a não lhe terem sido delegados todos os poderes que exigia. Quando Óscar Carmona chegou a Presidente da República, Salazar regressou à pasta das Finanças, com todas as condições exigidas (supervisionar as despesas de todos os Ministérios do governo). Apesar da severidade do regime que impôs, publicou em 14 de Maio de 1928 a Reforma Orçamental, contribuindo para que o ano económico de 1928-1929 registasse um saldo positivo, o que lhe granjeou prestígio. O sucesso obtido na pasta das Finanças tornou-o, em 1932, chefe de governo. Em 1933, com a aprovação da nova Constituição, formou-se o Estado Novo, um regime autoritário semelhante ao fascismo de Benito Mussolini. As graves perturbações verificadas nos anos 20 e 30 nos países da Europa Ocidental levaram Salazar a adotar severas medidas repressivas contra os que ousavam discordar da orientação do Estado Novo. Ao nível das relações internacionais, conseguiu assegurar a neutralidade de Portugal na Guerra Civil de Espanha e na II Guerra Mundial. O declínio do império salazarista acelerou-se a partir de 1961, a par do surto de emigração e de um crescimento capitalista de difícil controlo. É afastado do governo em 1968 por motivo de doença, sendo substituído por Marcello Caetano. Acabaria por falecer em Lisboa, a 27 de Julho de 1970. in: Oliveira Salazar in Artigos de apoio Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2019. [consult. 2019-11-28 17:10:22]. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$oliveira-salazar
A primeira evidência documental à existência de um 4º ofício no Tribunal Judicial de Guimarães aparece num livro de distribuição cível de 1841, em que é escrivão António Pinto Saldanha (1841/1844). Seguem-se-lhe na função os escrivães Joaquim Silvestre de Sousa (1845/1853), Estevão Pereira Leite (1847), João Ferreira e Sousa de Magalhães (1854/1856), Domingos José de Faria (1856/1858), Eduardo Pereira Coelho Lima (1856/1859), Francisco António Vilela (12/07/1860 -16/08/1861), Valentim Moreira de Sá Sotomaior (1847), Alexandre José da Costa (1859/1860, Domingos José de Freitas Guimarães (1864/1866), Rodrigo Martins da Costa (1867/1874), Joaquim José Saraiva Guimarães (1876/1878), José Joaquim de Sousa Guimarães (1882), Abílio Maria Almeida Coutinho (1879/1895), César Augusto de Freitas (1899/1902), Joaquim Penafort Lisboa (1902/1906), António Pinto Júlio Magalhães (1914), Hermínio Ferreira Botelho (1920), Fortunato Fernandes da Silva (1920), Rodrigo Augusto Alves Graça (1921-1930), José Maria Batista Ribeiro (1930-1933). Com a promulgação do Estatuto Judiciário, Decreto n.º15344 de 12 de abril de 1928, é alterada a sua denominação. Com efeito, no artº 687, pode ler-se, “(…) Nos juízos, enquanto não for possível obter casas apropriadas para o funcionamento das secretarias, cada um dos ofícios, instalados em separado, considerar-se-á uma secção da respetiva secretaria (…)”. No entanto, esta alteração só é evidente no início de 1933, período que de facto se encontra registado nos documentos sob a denominação de secção. O último escrivão a exercer com a denominação de ofício foi José Maria Batista Ribeiro até 1933, continuando ainda nesse ano o cargo a ser exercido pelo escrivão Casimiro António Soares da Silva, agora com a designação de secção.
A primeira evidência documental à existência de um 4º ofício no Tribunal Judicial de Guimarães aparece num livro de distribuição cível de 1841, em que é escrivão António Pinto Saldanha (1841/1844). Seguem-se-lhe na função os escrivães Joaquim Silvestre de Sousa (1845/1853), Estevão Pereira Leite (1847), João Ferreira e Sousa de Magalhães (1854/1856), Domingos José de Faria (1856/1858), Eduardo Pereira Coelho Lima (1856/1859), Francisco António Vilela (12/07/1860 -16/08/1861), Valentim Moreira de Sá Sotomaior (1847), Alexandre José da Costa (1859/1860, Domingos José de Freitas Guimarães (1864/1866), Rodrigo Martins da Costa (1867/1874), Joaquim José Saraiva Guimarães (1876/1878), José Joaquim de Sousa Guimarães (1882), Abílio Maria Almeida Coutinho (1879/1895), César Augusto de Freitas (1899/1902), Joaquim Penafort Lisboa (1902/1906), António Pinto Júlio Magalhães (1914), Hermínio Ferreira Botelho (1920), Fortunato Fernandes da Silva (1920), Rodrigo Augusto Alves Graça (1921-1930), José Maria Batista Ribeiro (1930-1933). Com a promulgação do Estatuto Judiciário, decreto n.º 15344 de 12 de abril de 1928, é alterada a sua denominação. Com efeito, no artº 687, pode ler-se, “(…) Nos juízos, enquanto não for possível obter casas apropriadas para o funcionamento das secretarias, cada um dos ofícios, instalados em separado, considerar-se-á uma secção da respetiva secretaria (…)”. No entanto, esta alteração só é evidente no início de 1933, período que de facto se encontra registado na documentação, inclusive nos livros da distribuição de 1929, sob a denominação de secção. O último escrivão a exercer com a denominação de ofício foi José Maria Batista Ribeiro até 1933, continuando ainda nesse ano o cargo a ser exercido pelo escrivão Casimiro António Soares da Silva, agora com a designação de secção.
“António Maria de Sousa Sardinha nasceu em Monforte do Alentejo em 9 de Setembro de 1887. Poeta, historiador e político, destacou-se como ensaísta, polemista e doutrinador, tornando-se um verdadeiro condutor da intelectualidade portuguesa do seu tempo. Foi pela mão de Eugénio de Castro que Sardinha publicou os seus primeiros poemas, quando tinha apenas 15 anos. Em 1911, formou-se em Direito na Universidade de Coimbra. Tendo sido um destacado republicano municipalista enquanto estudante, após a implantação da República deu-se nele uma profunda desilusão com o novo regime. Convertido ao Catolicismo e à Monarquia, juntou-se a Hipólito Raposo, Alberto de Monsaraz, Luís de Almeida Braga e Pequito Rebelo, para fundar a revista "Nação Portuguesa", publicação de filosofia política a partir da qual foi lançado o movimento político-cultural denominado "Integralismo Lusitano" em defesa de uma "monarquia tradicional, orgânica, anti-parlamentar". António Sardinha cedo se destacou no seio do grupo integralista pela força do seu verbo. A passagem das Letras à Política consumou-se em 1915, ao pronunciar na Liga Naval de Lisboa uma conferência onde alertava para o perigo de uma absorção espanhola. Durante o breve consulado de Sidónio Pais, António Sardinha foi eleito deputado na lista da minoria monárquica. Em 1919, exilou-se em Espanha após a sua participação na fracassada da tentativa restauracionista de Monsanto e da "Monarquia do Norte". Ao regressar a Portugal, 27 meses depois, tornou-se diretor do diário A Monarquia onde veio a desenvolver um intenso combate em defesa da filosofia e sociologia política tomista e, rejeitando a tese da decadência de Spengler, em defesa do universalismo hispânico como a base da sobrevivência da civilização do Ocidente (tese retomada e desenvolvida nos anos 30 por Ramiro de Maeztu, em Defensa de la Hispanidad). Veio a morrer em Elvas, em 10 de Janeiro de 1925, quando contava apenas 37 anos.” In: https://www.estudosportugueses.com/antoniosardinha.html
“Nascido na Beira Alta em 1906, Flausino Torres desceu até Coimbra nos anos 20 para ir à universidade. Depois seguiu para Lisboa, onde se tornou, durante a década de 40, um intelectual prestigiado nos meios oposicionistas (em boa medida graças aos livros que escreveu para a Biblioteca Cosmos de Bento de Jesus Caraça). Na década de 50, porém, Flausino regressa a Tondela. Cultiva a terra que herdou e leciona num colégio particular. Mas é de novo sol de pouca dura. Afastado do colégio e após experiência prisional curta e violenta às mãos da PIDE, que se veio somar às prisões de sua filha Marcela e de seu filho Cláudio, parte de novo em viagem e chega à Argel dos anos 60. Aqui, no meio da oposição portuguesa, nem por isso se queda por mais do que alguns meses. Irritam-no os aristocratas que mudam de camisa todas as noites, lavam-se em cerveja, adiam reuniões para ver jogos de futebol e fazem poemas à camponesa. Ademais, surgem problemas entre si e o responsável local do PCP. Segue então para Leste e, à boleia do partido, acaba a lecionar História de Portugal numa universidade de Praga. O ofício de historiador ocupava-o desde há muito. Para a Biblioteca Cosmos havia escrito sobre as civilizações ditas primitivas, rondando temas hoje estudados pelo seu filho (esse mesmo: Cláudio Torres). Depois aproximou-se dos séculos mais contemporâneos. E em Praga escreveu mesmo a única História de Portugal de síntese comunista. Entretanto, na hora crítica de 1968, a capital checoslovaca marcou a sua rutura partidária. Desiludido com a posição pró-soviética do PCP e com o funcionamento interno do partido, enfrenta Álvaro Cunhal e pede ao Comité Central que suspenda o secretário-geral. É afastado do partido e pouco tempo depois está de regresso à Beira. Assiste ao 25 de Abril mas logo acaba por morrer." In: https://pt.mondediplo.com/spip.php?article250
Luís Cardoso Martins da Costa Macedo, 1º visconde (1872) e 1º conde de Margaride (1877), filho de Henrique Cardoso de Macedo e Ludovina Araújo Martins da Costa, nasceu em 1836, na Casa da Veiga, e faleceu em 1919, na Casa do Carmo, em Guimarães. Casou, em 1866, com Ana Júlia Rebelo Cardoso de Meneses, Senhora da Capela de Arroios, em Vila Real. Deste casamento nasceram seis filhos: Luísa, Henrique, José, João, Luís e Alberto. De espírito conservador, militou no Partido Regenerador e foi uma figura próxima de Fontes Pereira. Recebeu, na sua Casa do Carmo, com a maior dignidade, os reis D. Luís, D. Carlos e D. Manuel II. Licenciado em Filosofia pela Universidade de Coimbra, foi, acima de tudo, um homem político, devotado à sua terra e ao país, com uma atividade pública intensíssima: Foi Membro do Conselho de Sua Majestade, Par do Reino, Governador Civil do Distrito de Braga (1871-77) e do Porto (1878-79), Presidente da Câmara Municipal de Guimarães (1870; 1878; 1887-1892) e Procurador de Guimarães na Junta Geral do Distrito de Braga (1883-1885), para além de dirigente de várias associações e coletividades, nomeadamente Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Guimarães (1880-81) e da Real Irmandade de Nossa Senhora da Consolação e Santos Passos (1888-89). A ele se deve a reorganização da Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira, bem como a modernização da cidade de Guimarães. Foi um dos visados no conflito Braga-Guimarães, o qual acabou por dar origem à autonomia administrativa do concelho de Guimarães. in: CONDE DE MARGARIDE: Correspondência Política (1870-1918) / Abel Rodrigues. Lisboa: Alêtheia Editores, 2015.
Henrique Cardoso de Macedo Martins de Menezes, filho de Luís Cardoso Martins da Costa Macedo e Ana Júlia Rebelo Cardoso de Menezes, nasceu na Casa do Carmo, em 24 de fevereiro de 1868 e morreu na Casa de Margaride, São Romão de Mesão-Frio, Guimarães a 17 abril 1933. Casou em São João Baptista, Almeirim, Santarém a 26-11-1892 com Ana Francisca de Paula Assis de Borja Xavier de Sales Maria José Gabriela Joana Gonzaga Braamcamp da Cruz Sobral de Almeida Castelo Brannco de Narbonne-Lara de Mello Breyner. Foi 2º Conde de Margaride (autorização de El-Rei D. Manuel II de -8-1920), Fidalgo Cavaleiro da Casa Real por sucessão (alvará de 23-2-1897), Governador Civil de Santarém (de 6-6-1906 a 15-2-1908), Vereador da Câmara Municipal de Guimarães, Juiz Substituto da comarca de Guimarães, 10º Senhor da Casa de Margaride (1896), Senhor da Casa do Carmo em S.ta Maria de Oliveira do Castelo, Guimarães, Senhor da Capela de S.to António de Arroios no termo de Vila Real (por escritura de 1-5-1912), Senhor das quintas do Casal de Bairro de Cima e de Baixo, Cans de Cima, Loureiro Velho e Novo em S.ta Eulália de Fermentões, Guimarães, Bacharel formado em Direito pela U. de Coimbra (5-7-1894), chefe do partido Regenerador franquista (a 12-7-1901), e do Regenerador-Liberal no concelho de Guimarães (em 1903), Presidente do partido Católico nesta cidade (a 5-5-1918), Provedor da Real Irmandade de N. Sra. da Consolação e Santos Passos (1908-1914), Presidente da Comissão Administrativa das Oficinas de S. José (1917-1926), etc. In: Luís Miguel Pulido Garcia Cardoso de Menezes - Os Condes de Margaride e a sua descendência, 1ª edição, Lisboa: Instituto D. João VI, 2007, p. 45
Em 1897 Francisco Inácio herdou de seu pai, João Inácio da Cunha Guimarães, a Fábrica do Moinho do Buraco. Especializada em tecidos de linho, algodão, riscados, toalhas e colchas, a fábrica estava equipada com teares mecânicos e manuais, impondo-se, rapidamente, como uma das principais da região. A mecanização da tecelagem, assim como a instalação de uma máquina a vapor, foram determinantes para o sucesso alcançado. A localização da Fábrica junto ao rio Selho favoreceu a exploração da energia hidroelétrica, um investimento que Francisco Inácio implementou em 1904 com a colocação da primeira turbina e gerador. Sucedeu-se um período de expansão tecnológica com instalação de novas máquinas e criação da secção de fiação, inaugurada em 1908. A construção da central hidroelétrica em 1913, contemplando o alargamento do canal do rio, comporta e uma segunda turbina, conduziu a aumentos significativos de produção. O fornecimento de maquinaria e suporte técnico foi assegurado pelos ingleses - Charles Halo & Sons, Machine Makers & Exporters, de Bradford e Wall & Co., John M. Sumner & C.ª, de Manchester -, pelos alemães da Siemens-Schuckertwerke, e por técnicos suíços que trabalhavam em itinerância pelas fábricas da região. Com nova designação, a Fábrica a Vapor de Tecidos de Linhos e Algodões de Francisco Inácio da Cunha Guimarães manteve a regularidade do investimento em tecnologia, aumento da potência energética e crescimento na produção. Este registo, associado a uma resiliência característica permitiu atravessar o período da I Grande Guerra e a crise económica portuguesa com algum desafogo. Conquistada a reputação, notoriedade e sucesso de vendas, a Fábrica do Moinho do Buraco prosperou no mercado interno, junto das melhores casas de Lisboa, Porto, Coimbra. Francisco Inácio esteve, também, no centro de uma nova vaga de desenvolvimento industrial verificado na década de 1920. A participação da Fábrica na Exposição Industrial e Agrícola de Guimarães 1923, onde recebeu um diploma de 1.ª classe, coroou o seu trabalho. Em 1990 a Fábrica do Moinho do Buraco cessou laboração por motivo de insolvência.
"O IX Recenseamento Geral da População mantém os princípios da Carta de Lei de 25 de agosto de 1887, com a publicação do Decreto-lei n.º 37.608, de 14 de novembro de 1949, que manda executar este censo e o Decreto n.º 37.763, de 24 de fevereiro de 1950 e respetiva regulamentação. Seguiu-se a metodologia do censo anterior mas com algumas inovações, como por exemplo o surgimento da técnica das perguntas fechadas, visando a simplificação do preenchimento do questionário e do seu apuramento. Foi também acrescentado ao boletim de família um “inquérito às condições de habitação da família”, cujos resultados foram apresentados no XX Congresso da Habitação e Urbanismo, realizado em Lisboa em setembro de 1952. Criou-se o conceito de ocupação (encargo ou trabalho habitualmente não remunerado ou expediente de vida susceptível de proveito material), fazendo a população com ocupação parte da população ativa. Foram feitos mais apuramentos do que no censo anterior e optou-se por publicar um volume por cada conjunto de variáveis. Pela primeira vez a profissão foi cruzada com o ramo de atividade e fizeram-se vários apuramentos com a população desempregada de forma a caraterizá-la exaustivamente: população desempregada segundo o tempo de duração do desemprego, o sexo, a profissão, a classe de atividade, o número de chefes de família e as pessoas a cargo destes. Com a realização do “inquérito às condições de habitação da família” surgiram igualmente novos apuramentos: caraterização dos alojamentos segundo o tipo de equipamentos de que dispõe (comodidades domésticas e condições sanitárias) e o cruzamento de variáveis relativas à habitação com família e indivíduo (ex. famílias com habitação em prédio segundo as condições perante o trabalho, a situação na profissão do chefe de família e a natureza da habitação). Para o cálculo da população ativa, a idade mínima para exercer uma profissão foi alterada dos 10 para os 12 ou mais anos, de acordo com as recomendações da ONU." In:https://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=censos_historia_pt_1950
Marcello José das Neves Alves Caetano nasceu em Lisboa a 17 de agosto de 1906 e faleceu no Rio de Janeiro a 26 de outubro de 1980. Produziu uma obra vasta de investigação no domínio do Direito administrativo, do Direito constitucional e da história do Direito em Portugal, para além do Direito corporativo, o que aliás se casava intimamente com as suas responsabilidades e opções políticas. É, de resto, autor do projeto do Código Administrativo de 1936, e o primeiro docente universitário a lecionar Direito corporativo em universidades portuguesas. De facto, tendo-se iniciado na política como seguidor do Integralismo Lusitano, aderiu ao Estado Novo criado por Salazar e ocupou numerosos cargos de alta responsabilidade, a nível partidário (presidente da Comissão Executiva da União Nacional), na direção dos organismos milícias do regime (Comissário Nacional da Mocidade Portuguesa), em estruturas essenciais das forças de apoio político ao regime (procurador, vice-presidente e presidente da Câmara Corporativa) e ainda a nível governamental (foi Ministro das Colónias e Ministro da Presidência). Ascendeu efetivamente à chefia do Governo, mas por escolha do presidente da República, almirante Américo Thomaz, após se verificar a incapacidade de Salazar para continuar no exercício de funções. Entre 1968 e 1974, procura construir uma política de "evolução na continuidade", concedendo alguma abertura política à oposição, admitindo mesmo no seio da União Nacional (rebatizada Ação Nacional Popular) um grupo de jovens liberais com forte espírito crítico e grande dinamismo. Tentou, sem sucesso, uma política de equilíbrio. Cairia, por fim, em resultado da conspiração que iria dar origem ao 25 de abril de 1974, após o qual foi autorizado a seguir para o exílio, no Brasil, onde se dedicou à docência e revelou, em livros de carácter memorialístico, o seu grande azedume perante a evolução dos acontecimentos em Portugal. In: https://www.infopedia.pt/$marcello-caetano
No âmbito da Presidência do Conselho de Ministros foi criada uma Comissão para proceder à organização das comemorações do "Duplo Centenário da Nacionalidade" (Fundação da Nacionalidade em 1140 e Restauração de 1640). Em 11 de Abril e 2 de Junho de 1938, foram publicadas duas portarias a nomear as individualidades encarregadas de constituir a Comissão Executiva. Ainda no mesmo ano, em 28 de Outubro, pelo Decreto-Lei nº 29:087, foi constituída a Comissão Nacional dos Centenários e definidas as suas competências. Foi presidente da Comissão dos Centenários, Diretor da Secção de Congressos e Presidente do Congresso do Mundo Português, Júlio Dantas. Para comissário da exposição foi nomeado Augusto de Castro e, para comissário-adjunto e engenheiro-chefe, Sá e Mello. De acordo com o Decreto-Lei nº 29:087, a Comissão Nacional dividia-se em sete secções: Exposição do Mundo Português, Exposições de Arte, Congressos festas e espetáculos, Manifestações cívicas, históricas e religiosas, Turismo, Propaganda e Receção. Os eventos principais do programa oficial dos Centenários foram a Exposição do Mundo Português, a Exposição Cartográfica, a Exposição Etnográfica do Douro Litoral, a Exposição Bibliográfica da Restauração, a inauguração do Museu da Restauração, o Congresso do Mundo Português, o Congresso das Corporações, o Congresso das Ciências da População, o Congresso da Imprensa Latina, a semana olímpica, o rallye dos Centenários e a reunião da Aliança Internacional de Turismo. O programa oficial das Comemorações Nacionais de 1940, que tinha como objetivo constituir uma "síntese da civilização portuguesa", foi dividido em três épocas, Medieval, Imperial e Brigantina, e teve inauguração solene com um Te Deum na Sé Catedral de Lisboa, no dia 2 de Junho de 1940. O encerramento das festas nacionais teve lugar no dia 2 de Dezembro do mesmo ano. In: https://www.aatt.org/site/index.php?op=Nucleo&id=1512
Diplomou-se em Agronomia na Escola Superior de Agronomia, de Lisboa, em 1913. Viveu em seguida nos Estados Unidos, estudando as Antilhas, tendo publicado em 1915 um relatório do resultado da sua pesquisa. De 1916 a 1920 dirigiu o Departamento de Agricultura de São Tomé e Príncipe, tendo, parte do tempo, colaborado na missão geodésica levada a cabo em São Tomé pelo almirante Gago Coutinho. Foi depois chefe da repartição de Agricultura do Ministério das Colónias até 1925 e responsável pela Agência Geral das Colónias desde essa altura até 1932, tendo-se então incompatibilizado com o governo de Salazar. Passou os vinte anos seguintes no exílio, sobretudo em Inglaterra e na França. O seu primeiro artigo de História foi publicado em 1926,[1] e a 19 de Abril de 1930 foi feito Grande-Oficial da Ordem Militar de Cristo,[2] mas só se empenhou na historiografia a partir de meados da década de 1930, já no exílio,[3] tendo percorrido as biblioteca dos países onde então viveu à procura de mapas portugueses dos séculos XV e XVI. De 1941 a 1944 operou baterias antiaéreas em Londres. Depois da Segunda Guerra Mundial foi para Paris trabalhar na Unesco, onde promoveu ativamente a história das ciências e das tecnologias bem como a compreensão destas como parte integrante do fenómeno cultural. Em 1947, foi delegado da Unesco ao V Congresso Internacional de História das Ciências, realizado em Lausanne, Suíça. Regressou a Portugal em 1952, tendo-se tornado professor de Estudos em Cartografia Antiga, em Coimbra. Em 1960–1962 publicou, juntamente com o Comandante Teixeira da Mota, a Portugaliae Monumenta Cartographica, em seis volumes, tendo sido agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique a 19 de Julho de 1961. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Armando_Cortes%C3%A3o
Mário de Figueiredo (Viseu, São Cipriano, Figueiró, 19 de Abril de 1890 – Lisboa, 19 de Setembro de 1969) foi um professor universitário e político português. Era monárquico. Ingressou inicialmente no Seminário de Viseu, onde foi colega de Salazar, e que frequentou com distinção, com destino à vida eclesiástica.[1] Porém, após a Implantação da República Portuguesa, fez e concluiu o curso dos liceus naquela mesma cidade de Viseu, matriculando-se em seguida na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1912. Continuou, porém, em Viseu, como Professor e Prefeito do Colégio da Via Sacra, do Padre António Barreiros, vindo mais tarde fixar-se em Coimbra. Concluída a Licenciatura em Direito em 1917, classificado com Muito Bom em Ciências Económicas e Políticas, e com Muito Bom, 19 valores, em Ciências Jurídicas, a 26 de Junho de 1920 era contratado para Membro do Júri de Exames de Estado na Faculdade de Direito, e a 13 de Dezembro de 1920 para Professor do 2.º Grupo, de Direito Internacional Privado, e para Serviço de Exames. A 31 de Dezembro de 1923 tomou posse do lugar de Assistente do 4.º Grupo, de Ciências Jurídicas, da mesma Faculdade, e, depois de ter prestado provas públicas, tomou posse, a 1 de Abril de 1924, do lugar de Professor Ordinário do referido 4.º Grupo. Em 1927, foi nomeado Secretário da Faculdade, doutorou-se em Direito em 1919 e, a 2 de Agosto de 1930, assumiu as funções de Diretor, cargo para que veio a ser expressamente nomeado a 28 de Julho de 1936, exercendo essas funções até 1940, ano em que foi nomeado Ministro da Educação Nacional, a 28 de Agosto. Tornou-se entretanto Professor Catedrático. Em Coimbra, realizou várias conferências doutrinárias e culturais na Sala dos Capelos e no Centro Académico de Democracia Cristã, tendo orientado sessões de estudo nesta Associação. Era Membro do Instituto de Coimbra. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_de_Figueiredo
No contexto de escassez documental, afirmamos sem certeza absoluta que a Misericórdia de Melgaço, foi fundada a 12 de julho de 1517, data do alvará de confirmação do seu primeiro compromisso, documento estatuário impresso, em Lisboa, em 1516, pelo qual se regeu a atividade da Santa Casa de Misericórdia de Melgaço. Para além do primeiro compromisso, a referência mais antiga à instituição encontra-se num alvará régio de 1531, pelo qual o velho hospital de S. Gião em conjunto com todos os bens móveis e de raiz viria a integrar o património da Santa Casa. À irmandade, terá ficado a pertencer também, desde o século XVI, a pequena igreja românica, situada no largo da misericórdia, cujas obras de ampliação e restauro foram documentadas durante o período de 1589-1591. De ressaltar que, a casa do consistório e sacristia foram acrescentadas à igreja entre 1614-1616. Por sua vez, a casa da fabrica terá sido construida entre 1795-1796. Todavia a obra mais notável desta instituição, para a qual contribuíram um número alargada do benfeitores, foi a edificação do Hospital da Caridade, levada a cabo entre 1875 e 1892. Desde então, exerceu para além das funções de solidariedade social uma atividade hospitalar relevante até 1976, data em que o Estado entrou na posse do referido Hospital. Atualmente dedica-se a três áreas de intervenção prioritárias, apoio ao Idoso, Infância e Ação Social, disponibilizando um conjunto de serviços imprescindíveis à melhoria da qualidade de vida da população desfavorecida, tais como, os equipamentos de infância; serviço de apoio domiciliário; banco de ajudas técnicas; gabinete de psicologia; apoio alimentar; apoio social; Centro de Emergência Social (refeitório, balneário e lavandaria social); Cantina Social e Loja Social.
Registo, efectuado pela 2.ª Repartição, de géneros embarcados nas pontes da Alfândega de Lisboa para exportação e reexportação. Contém indicação da data de embarque, identificação do despachante, tipologia e quantidade dos géneros, marcas, identificação dos navios/caminhos de ferro e identificação do destino.
Documentação produzida no âmbito da atribuição de pensões aos ministros da religião católica que a elas tivessem direito e que as tivessem requerido, de acordo com a Lei da Separação do Estado das Igrejas de 20 de Abril de 1911, referente ao concelho de Santiago do Cacém, distrito de Lisboa.
Documentação produzida no âmbito da atribuição de pensões aos ministros da religião católica que a elas tivessem direito e que as tivessem requerido, de acordo com a Lei da Separação do Estado das Igrejas de 20 de Abril de 1911, referente ao concelho de Sobral de Monte Agraço, distrito de Lisboa.
Documentação produzida no âmbito da atribuição de pensões aos ministros da religião católica que a elas tivessem direito e que as tivessem requerido, de acordo com a Lei da Separação do Estado das Igrejas de 20 de Abril de 1911, referente ao concelho de Sintra, distrito de Lisboa.
Documentação produzida no âmbito da atribuição de pensões aos ministros da religião católica que a elas tivessem direito e que as tivessem requerido, de acordo com a Lei da Separação do Estado das Igrejas de 20 de Abril de 1911, referente ao concelho de Setúbal, distrito de Lisboa.
Documentação produzida no âmbito da atribuição de pensões aos ministros da religião católica que a elas tivessem direito e que as tivessem requerido, de acordo com a Lei da Separação do Estado das Igrejas de 20 de Abril de 1911, referente ao concelho de Moita, distrito de Lisboa.
Documentação produzida no âmbito da atribuição de pensões aos ministros da religião católica que a elas tivessem direito e que as tivessem requerido, de acordo com a Lei da Separação do Estado das Igrejas de 20 de Abril de 1911, referente ao concelho de Montijo, distrito de Lisboa.
Documentação produzida no âmbito da atribuição de pensões aos ministros da religião católica que a elas tivessem direito e que as tivessem requerido, de acordo com a Lei da Separação do Estado das Igrejas de 20 de Abril de 1911, referente ao concelho de Lourinhã, distrito de Lisboa.
Documentação produzida no âmbito da atribuição de pensões aos ministros da religião católica que a elas tivessem direito e que as tivessem requerido, de acordo com a Lei da Separação do Estado das Igrejas de 20 de Abril de 1911, referente ao concelho de Mafra, distrito de Lisboa.
Documentação produzida no âmbito da atribuição de pensões aos ministros da religião católica que a elas tivessem direito e que as tivessem requerido, de acordo com a Lei da Separação do Estado das Igrejas de 20 de Abril de 1911, referente ao concelho de Sesimbra, distrito de Lisboa.
Documentação produzida no âmbito da atribuição de pensões aos ministros da religião católica que a elas tivessem direito e que as tivessem requerido, de acordo com a Lei da Separação do Estado das Igrejas de 20 de Abril de 1911, referente ao concelho de Oeiras, distrito de Lisboa.
Documentação produzida no âmbito da atribuição de pensões aos ministros da religião católica que a elas tivessem direito e que as tivessem requerido, de acordo com a Lei da Separação do Estado das Igrejas de 20 de Abril de 1911, referente ao concelho de Seixal, distrito de Lisboa.
Documentação produzida no âmbito da atribuição de pensões aos ministros da religião católica que a elas tivessem direito e que as tivessem requerido, de acordo com a Lei da Separação do Estado das Igrejas de 20 de Abril de 1911, referente ao concelho de Torres Vedras, distrito de Lisboa.
Documentação produzida no âmbito da atribuição de pensões aos ministros da religião católica que a elas tivessem direito e que as tivessem requerido, de acordo com a Lei da Separação do Estado das Igrejas de 20 de Abril de 1911, referente ao concelho de Vila Franca de Xira, distrito de Lisboa.
Documentação produzida no âmbito da atribuição de pensões aos ministros da religião católica que a elas tivessem direito e que as tivessem requerido, de acordo com a Lei da Separação do Estado das Igrejas de 20 de Abril de 1911, referente ao concelho de Grândola, distrito de Lisboa.
Documentação produzida no âmbito da atribuição de pensões aos ministros da religião católica que a elas tivessem direito e que as tivessem requerido, de acordo com a Lei da Separação do Estado das Igrejas de 20 de Abril de 1911, referente ao concelho de Loures, distrito de Lisboa
Documentação produzida no âmbito da atribuição de pensões aos ministros da religião católica que a elas tivessem direito e que as tivessem requerido, de acordo com a Lei da Separação do Estado das Igrejas de 20 de Abril de 1911, referente ao concelho de Azambuja, distrito de Lisboa.
Documentação produzida no âmbito da atribuição de pensões aos ministros da religião católica que a elas tivessem direito e que as tivessem requerido, de acordo com a Lei da Separação do Estado das Igrejas de 20 de Abril de 1911, referente ao concelho de Barreiro, distrito de Lisboa.
Documentação produzida no âmbito da atribuição de pensões aos ministros da religião católica que a elas tivessem direito e que as tivessem requerido, de acordo com a Lei da Separação do Estado das Igrejas de 20 de Abril de 1911, referente ao concelho de Cadaval, distrito de Lisboa.
Documentação produzida no âmbito da atribuição de pensões aos ministros da religião católica que a elas tivessem direito e que as tivessem requerido, de acordo com a Lei da Separação do Estado das Igrejas de 20 de Abril de 1911, referente ao concelho de Cascais, distrito de Lisboa.
Documentação produzida no âmbito da atribuição de pensões aos ministros da religião católica que a elas tivessem direito e que as tivessem requerido, de acordo com a Lei da Separação do Estado das Igrejas de 20 de Abril de 1911, referente ao concelho de Almada, distrito de Lisboa.
Documentação produzida no âmbito da atribuição de pensões aos ministros da religião católica que a elas tivessem direito e que as tivessem requerido, de acordo com a Lei da Separação do Estado das Igrejas de 20 de Abril de 1911, referente ao concelho de Alcácer do Sal, distrito de Lisboa.
Documentação produzida no âmbito da atribuição de pensões aos ministros da religião católica que a elas tivessem direito e que as tivessem requerido, de acordo com a Lei da Separação do Estado das Igrejas de 20 de Abril de 1911, referente ao concelho de Alenquer, distrito de Lisboa.
Registo, efectuado pela 1.ª Repartição, de géneros embarcados nas pontes da Alfândega de Lisboa para exportação e reexportação. Contém indicação da data de embarque, identificação do despachante, tipologia e quantidade dos géneros, marcas, identificação dos navios/caminhos de ferro e identificação do destino.
Registo e designação para confronto das mercadorias que se destinam à Exposição Mundial de Paris, relativo à Inspecção-Geral da Exposição. Contém descrição dos bens a enviar, identificação dos expositores e origem das peças (Câmara Municipal de Lisboa, Academia de Belas Artes, Inspecção-Geral, Academia real das Ciências, etc.)
Registo de géneros embarcados nas pontes da Alfândega de Lisboa para exportação e reexportação - portos nacionais e colónias. Contém indicação da data de embarque, identificação do despachante, tipologia e quantidade dos géneros, marcas, identificação dos navios/Caminhos de ferro e identificação do destino.
Registo de géneros embarcados nas pontes da Alfândega de Lisboa para exportação e reexportação - portos nacionais e colónias. Contém indicação da data de embarque, identificação do despachante, tipologia e quantidade dos géneros, marcas, identificação dos navios/Caminhos de ferro e identificação do destino.
Venda em hasta pública de uma colcha de linho bordada a retrós que pertenceu à antiga Mitra de Beja e cujo montante (882$00) foi depositado na Caixa Geral de Depósitos. Contém página do "Diário de Notícias" anunciando um leilão realizado no Convento dos Paulistas, na Calçada do Combro, em Lisboa.
Transferência de bens para o Ministério das Finanças, nomeadamente o foro de 414 litros (ou 30 alqueires) de trigo e duas galinhas imposto em nove propriedades situadas em Abrunheira, freguesia de São Pedro de Penaferrim, concelho de Sintra e distrito de Lisboa, e que pertenceram ao Seminário de Santarém, sendo requerente Manuel Guilherme Simões, seu enfiteuta.
Pedido de transferência de bens para o Ministério das Finanças, nomeadamente dois alqueires de trigo e uma galinha (ou $20 por ela), imposto numa parcela de terreno situada na freguesia de Nossa Senhora da Assunção (Sé), do concelho de Leiria, e que fora foreira ao extinto Cabido da Sé Patriarcal de Lisboa, sendo requerente Roberto Charters Henriques de Azevedo, que o pretende remir.
Pedido de incorporação nos próprios da Fazenda Nacional do foro de 0$35, imposto numas casas nas Fontainhas, junto ao Arco do Marquês de Alegrete, freguesia do Socorro, do 1.º Bairro de Lisboa, que era pago ao Seminário de Santarém pela extinção da Colegiada de Santa Maria Madalena, requerida por Eugénia Teles da Silva, Condessa de Tarouca que o pretende remir.
Incorporação na Fazenda Nacional da antiga capela de Nossa Senhora dos Remédios, em ruínas, com os seus anexos, situada na freguesia e concelho de Sines, então do distrito de Lisboa, requerida por José da Costa, proprietário da Herdade da Provença, onde a referida capela se encontrava encravada.
Incorporação na Fazenda Nacional do foro anual de $24, com laudémio de quarentena e vencimento a 15 de Agosto, imposto numa morada de casas sita na Rua Nova de Bucelas, n.º 5, freguesia de Bucelas, concelho de Loures e distrito de Lisboa, de que tinha sido senhorio directo a Fábrica da Igreja de Bucelas, requerida pelo enfiteuta Francisco Alves Leitão Daniel para posterior remição.
Remição de um foro de $92, com laudémio de dezena, imposto numa terra denominada de "Marinhelos", situada nos Marinhelos, freguesia de São Domingos de Rana, concelho de Cascais, distrito de Lisboa, requerido por Manuel Pedro Manuelo, seu enfiteuta que o pretende remir.
Cedência, a título de venda mediante a quantia de 100$00, à Câmara Municipal de Sintra do distrito de Lisboa, de uma casa situada no lugar de Fontanelas, freguesia de São João das Lampas, para reedificação e adaptação a escola oficial, de acordo com diploma publicado no "Diário do Governo" n.º 115, 1.ª série, de 9 de Junho de 1916.
Incorporação na Fazenda Nacional dos foros de $80 e 1$60 que pertenciam à Ermida de Nossa Senhora da Madre de Deus da Zibreira, impostos em dois prédios rústicos sitos no lugar de Almagra, freguesia da Carvoeira, concelho de Torres Vedras, distrito de Lisboa, requerida por António Miranda de Paiva, enfiteuta que os pretende remir.
Incorporação na Fazenda Nacional de um foro anual de 1$20, com laudémio de quarentena e vencimento a 15 de Agosto, imposto numa propriedade rústica, no sítio da Costa da Colaria, freguesia de Freiria, do concelho de Torres Vedras e distrito de Lisboa, e que era pago à fábrica da igreja da freguesia deTurcifal, requerida pela enfiteuta Maria Solomiac, que o pretende remir.
Incorporação na Fazenda Nacional de um foro anual de 1$50, laudémio de quarentena e vencimento a 29 de Setembro, imposto numa terra situada no lugar de Figueiredo, que era foreira à Ermida da Senhora da Saúde, da freguesia de São Pedro, do concelho de Torres Vedras e distrito de Lisboa, de que era enfiteuta e requerente Francisco Pedro, que o pretende remir.