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Livro Copiador de Correspondência Expedida pela Sociedade Farmacêutica Lusitana, de 28 de julho de 1884 a 30 de junho de 1885, organizado cronologicamente. Inclui índice da correspondência expedida no ano económico de 1884 a 1885, contendo cópias manuscritas de correspondência sobre diversos assuntos, nomeadamente sobre doações à biblioteca e arquivo, eleições de Corpos Gerentes e Comissões, análises de órgãos, cardo (cnicus benedictus), caldo, vinho de peptona, açúcar, bolo, pílulas, pão, pós, medicamentos, líquidos e salicilato de chumbo cristalizado, admissão e demissão de sócios, doação de preparados farmacêuticos e respetivas fórmulas à Sociedade, pagamento de quotas, lançamento do caderno da tesouraria, pareceres das Comissões, legalidade da administração por um farmacêutico de diversas farmácias, contribuição de selo de licença, envio de diplomas, jornais e cópias do estatuto aos sócios, louvores por serviços prestados à Sociedade, contributo para a construção de um mausoléu para os restos mortais de António Rodrigues Sampaio, nomeação de Pedro Augusto Franco para sócio benemérito e de Francisco Ferreira da Silva para sócio honorário, votos de sentimento pelo falecimento de José Dionísio Correia, adesão ao VI Congresso Internacional Farmacêutico, reforma do estatuto do Centro Farmacêutico Português no sentido da passagem de bens para a Sociedade, exercício ilegal de farmácia, permuta de jornais entre associações, pedido de donativos à Sociedade, representação da Sociedade na eleição de juristas para a Junta de Crédito Público.
Entre os destinatários encontram-se Acelino Augusto Lopes, Agostinho Sisenando Marques, Albino António Freire de Andrade, Alfredo da Silva Machado, António Augusto da Costa Simões, António Augusto da Silva Pratas, António Augusto de Ascensão, António Augusto Franco, António Barata de Figueiredo Taborda, António Cândido da Cruz, António Dias de Oliveira, António Fortunato Romeu, António Joaquim Pinto, António José Pereira Martins, António José Pimentel, António Simões Terceiro, Associação dos Professores Primários de Lisboa, Associação Serviços Voluntários de Ambulâncias em Incêndios - Lisboa, Augusto de Oliveira Abreu, Augusto Ribeiro dos Santos Viegas, Aureliano José Santos Viegas, Câmara Municipal de Lisboa, Cândido José Pinto da Fonseca, Centro Pharmacêutico Portuguez, Congres International Pharmaceutique à Bruxeles, E. Van de Vyvere, Emílio Fragoso, Ernesto Xavier Rodrigues, Felisberto Augusto Lopes, Francisco de Assis Aragão Araújo, Francisco de Carvalho, Francisco Ferreira da Silva, Francisco João Resa, Francisco José da Costa, Francisco José de Oliveira Xavier, Francisco José Malato, Francisco Júlio Tavares de Magalhães, Francisco Maria Supico, Francisco Silvestre de Macedo Batalha, Francisco Simões da Guia, Frederico Augusto da Costa, Guilherme José Ennes, Henrique António Gama, Henrique Maurício Jorge de Lima, João Agostinho Ferreira Chaves, João de Almeida e Sousa, João de Jesus Pires, João Dias Correia Pimenta, João Joaquim da Costa, João José de Oliveira, João Soares de Oliveira, João Tomás da Silva Pinto, Joaquim de Sant’ Anna Machado Figueiras, Joaquim José Alves, Joaquim Pereira, Joaquim Simões Serra, José António de Oliveira, José Baptista da Fonseca Queiroz, José Barreiros, José Bento Coelho de Jesus, José Dionísio Correia, José Ferreira da Silva, José Gomes de Matos, José Gonçalves Marques, José Mendes de Assunção, José Mendes Jara, José Pereira Rodrigues, José Ribeiro Guimarães Drack, José Tedeschi, José Tomás de Sousa Martins, Junta de Crédito Público, Justiniano de Sousa Gonzaga, Manuel António Ferreira Mendes, Manuel Maria Vieira, Manuel S. Sariano, Manuel Vicente de Jesus, Manuel Vicente de Jesus Abrantes, Mariano Cirilo de Carvalho, Mathilde Lieuve de Séquier, Miguel Barbosa da Costa, Miguel José de Sousa Ferreira, Miguel Ventura da Silva Pinto, Pedro Augusto Franco, Pedro Fernandes da Cunha, Pedro Leite Chermont, Procurador Régio, Próspero Ribeiro Chaves Meireles, Ricardo Xavier da Silva, Roberto Duarte Silva, Rodrigo António Machado Guimarães, Silvério Mendes Marques Couceiro, Sociedad Farmacéutica de México, Theodore Belval, Visconde de Arriaga.
Livro Copiador de Correspondência Expedida pela Sociedade Farmacêutica Lusitana, de 21 de março de 1932 a 13 de agosto de 1932, organizado cronologicamente e contendo cópias datilografadas, em folhas numeradas, de correspondência expedida sobre diversos assuntos, nomeadamente sobre eleição de Corpos Gerentes, Delegados e Comissões, votos de sentimento pelo falecimento de José Ribeiro Lopes, venda ilegal de medicamentos, assuntos relativos à publicação do jornal, permuta de jornais com outras associações, patentes de especialidades farmacêuticas, doações à biblioteca e arquivo da Sociedade, marcação de reuniões, legalização da situação profissional, colónia balnear infantil, cedência de salas da Sociedade a outras instituições, envio de pública-forma de diplomas de sócios, registo de diplomas no Serviço de Inspeção do Exercício Farmacêutico, abertura de farmácias em Misericórdias, restabelecimento da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, medicamentos a vender em drogarias, pagamento de contribuição industrial pelas farmácias, exercício ilegal de farmácia, venda abusiva de chá argentino, abertura de farmácias, publicação de notícias em jornais nacionais, horário de trabalho nas farmácias, parecer do produto Vitamalt, lei do exercício farmacêutico, envio dos bilhetes de identidade aos sócios, reforma do ensino de farmácia.
Contém no final índice de destinatários, organizado alfabeticamente.
Entre os destinatários encontram-se Adolfo Teixeira, Alberto Pinheiro Falcão, Ângelo Cavaleiro Pinto Bastos, António Jorge Correia de Almeida, Assistência Nacional aos Tuberculosos, Associação de Farmacêuticos Portugueses, Barbosa de Carvalho, Carlos Alberto da Silva Pinheiro, Carmilo Pinto de Araújo, Centro Farmacêutico do Algarve, Centro Farmacêutico Português, Direção Geral da Justiça e dos Cultos, Direção Geral de Saúde, Otília Eugénia L. Velho Guerra, Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, Imprensa Artística Lda., Inspeção do Exercício Farmacêutico, J. Alberto de Faria, João Cardoso Júnior, João Ferreira Leite, João Simões Costa, Joaquim de Jesus Cardoso e Sousa, Jornal A Acção Farmacêutica, Jornal A Voz, Jornal Diário da Manhã, Jornal Diário de Notícias, Jornal Novidades, Jornal O Monitor de Farmácia, Jornal O Século, José Bento de Almeida, José Bernardo Taveira da Silva, José Falcão de Gouveia, Joaquim Gadanho Serra Júnior, José Joaquim Ribeiro, José Manuel Ribeiro Queimado, Júlio de Almeida, Juntas de Freguesia de Lisboa, Laboratórios Bial, Laura de Almeida Leite, Luís Pedro Branquinho, Manuel Correia de Oliveira e Castro, Manuel da Costa, Manuel das Dores Tello da Fonseca, Manuel Gomes Ascenso, Manuel Joaquim de Oliveira, União Farmacêutica de São Paulo, Victor Branco, Virgínio Augusto de Medeiros Botelho.
Nomes referidos na correspondência que não constam da lista de destinatários: Abílio Raúl Frazão, Alberto Mourato Vermelho, André Martins Rebocho Pais, António Villegas, Armando de Campos Palermo, Arsénio Saldanha, Augusto Peres de Figueiredo, Dilia Esteves Sanches de Brito, Emílio Fragoso, Ernesto dos Santos, Esperança Luís de Castro Ferreira, Eurico da Silva Nogueira, Faustino Martinho Serra Ferreira, Francisco Rodrigues, João Martins do Rego, João Paiva da Costa, Joaquim Rosa Bernardo, Joaquin Anaya Mesa, José Alemão de Mendonça Cisneiros e Faria, José da Costa Nogueira, José da Silva Santos, José Maria Vieira Borges Júnior, José Ricardo do Vale, José Veiga Ferrão Pais, Judite da Silva Gonçalves, Manuel Adriano Mourato Vermelho, Manuel Pinheiro Nunes, Manuel Rodrigues Machado, Maria do Rosário Ferreira, Maria Francisca Rebocho Pais, Miguel Rodrigues dos Santos Júnior, Rodrigo da Silva Ramos, Ruy Telles Palhinha, Sebastião Dias Braga, Urbano Lino de Freitas.
Programa de História Contemporânea de Portugal, 1989-90; enunciados de testes; correspondência relacionada com exames e aulas; comunicação de apresentação da cadeira de História Contemporânea; crítica ao parlamentarismo em Portugal; Projeto de investigação em Macau (25-05-1987); desdobrável do "V encontro de professores de História (maio de 1987)"; reprodução de artigo "António Rodrigues Sampaio. Jornalista de Lisboa e promotor das classes laboriosas" por Franquelim Neiva Soares-oferta do autor; circular do secretário do Centro de História da FLUP; ofício INIC; criação da Revista de História da UP; fichas individuais de colaboradores do centro HC/1; comunicação de Manuel Inácio Pestana "Um sereníssimo Estado dentro do Estado: a Casa de Bragança, uma estrutura sócio-política paralela e derivada" apresentada no III Encontro de Historiadores Portugueses e Soviéticos; recortes de jornais; cronologia de eleições; Guia do Estudante-História-4º ano-1990/91; esquema caraterizador das épocas Moderna e Contemporânea (várias fotocópias; "Os nossos arquivos" - apontamentos e recortes de jornais; aviso do Centro de História FLUP sobre fotocópias e reproduções; apontamentos sobre urbanização, população urbana, demografia, distinção entre Época Moderna e Época Contemporânea, aumento dos prédios rústicos e urbanos 1877/1907, população profissional - 1911, bibliografia sobre população, cronologia 1 de junho de 1990 e 31 de maio de 1991 de emigração para o Brasil, programa primitivo do Partido Socialista; fotocópia da equiparação a doutor em História; desdobrável do ciclo de conferências de História Contemporânea em Portugal, resumos curriculares de Isolino Vaz, Rogério Henriques e Helena Silva Lopes (fotocópia), currículo manuscrito de Victor Sá, a partir de 1960, pelo próprio - fotocópia; relatório de atividades entre 1 de junho de 1989 e 31 de maio de 1990, relatório de atividades (manuscrito) entre 1 de junho de 1990 e 31 de maio de 1991; relatório quiquenal 1984-1989; certidão da Presidência do Conselho de Ministro sobre informação desfavorável da PIDE para ingresso no Ensino Técnico Profissional; licença sabática - ofício; sumário da lição de índole pedagógica para provas para o grau de agregado (1978); atividades culturais e científicas de Vítor Sá (1975-79); cópia de sentença sobre retificação dos cadernos eleitorais (1949); carta de Gaspar Martins ??; nomeação definitiva para professor associado - cópias de publicação de Diário da República e pareceres de Luís António de Oliveira Ramos e Cândido Augusto Dias dos Santos (1984); ofício da Direção Geral dos Serviços Académicos da Universidade de Coimbra informando dia e hora das provas de doutoramento de que Victor de Sá foi parte do júri; cópia de DR com equiparação a bolseiro fora do país; apontamentos sobre trabalhos e conferências entre 1986 e 1989; relatório da 25ª conferência internacional de historiadores do Movimento Operário; curriculum vitae 1977; relatório 1979; "Minha posição face ao Estatuto do Corpo Docente (outubro 1981), ofício da UNL; memorandum sobre Víctor Sá; pareceres científicos (cópias); cópia de termo de posse - 1985; listagem das obras de Victor Sá; cópia de "Resposta do autor ao seu crítico"; "Damião Rodrigues"; relatório 1978.
Contém processos referentes às sessões dos dias: 4/7/1983; 11/7/1983; 18/7/1983; 25/7/1983; 1/8/1983; 8/8/1983; 22/8/1983; 5/9/1983; 19/9/1983; 3/10/1983; 10/10/1983; 17/10/1983; 24/10/1983; 31/10/1983.
Os processos incluem acta finalizada com lista de presenças, ordem do dia, sumário dos assuntos tratados, síntese das intervenções e alguns anexos (proposta de orçamento do Conselho de Imprensa para 1984, correspondência, recortes de imprensa, exposições, queixas, recursos, relatórios, pareceres, propostas, declaração de voto, comunicados, entre outros).
A acta da reunião de 22 de Agosto tem em anexo a acta da reunião do Conselho de Imprensa com a direcção do Sindicato dos Jornalistas em 19/8/1983.
Para além dos debates directamente relacionados com a recepção de queixas, recursos ou pedidos de parecer, são tratados alguns outros assuntos, nomeadamente:
Decreto-Lei n.º 303/83, de 28 de Junho, que regulamenta a actividade publicitária; projecto de Lei sobre o Conselho de Comunicação Social; alterações à Lei de imprensa; código de publicidade; legislação antimonopolista; constituição de uma organização internacional de conselhos de imprensa; incompatibilidade do exercício da profissão de jornalista com o desempenho de outras funções; direito a informar; acesso às fontes de informação; direito a ser informado; controlo de tiragens; "caso ANOP"; "caso Pedro Cid", jornalista da RDP; classificação da revista "Investimento e tecnologia"; caso NP-Notícias de Portugal; reestruturação do sector público da comunicação social; política de informação: situação do sector público da comunicação social face às decisões do Conselho de Ministros (processos ANOP e EPNC); porte pago a publicações periódicas; aumento do preço dos jornais; a questão do sigilo profissional dos jornalistas perante a Alta Autoridade (criada pelo Decreto-Lei n.º 369/83 de 6 de Outubro).
Refira-se, ainda, sobre o funcionamento do Conselho de Imprensa: demissão do presidente, juiz-desembargador João Dias Pereira; orçamento; pessoal e funcionamento do CI; quórum do plenário; relatórios sobre a situação da imprensa.
Contém processos referentes às sessões dos dias: 5/6/1978; 12/6/1978 (não realizada por falta de quórum); 19/6/1978; 26/6/1978; 3/7/1978; 10/7/1978; 17/7/1978; 25/9/1978; 2/10/1978 (não realizada por falta de quórum); 9/10/1978; 16/10/1978 (não realizada por falta de quórum); 23/10/1978 (não realizada por falta de quórum); 30/10/1978 (sem deliberações por falta de quórum); 6/11/1978; 13/11/1978; 20/11/1978; 27/11/1978; 4/12/1978; 11/12/1978; 18/12/1978.
Cada processo inclui, na generalidade dos casos, acta finalizada com lista de presenças, sumário dos assuntos tratados em reunião, síntese ou transcrição das intervenções, texto do comunicado referente à sessão; alguns processos incluem anexos à acta (anteprojectos de Lei e de proposta de Lei, projecto de Resolução do Conselho da Europa sobre o papel do Estado em relação aos media e sobre aspectos internacionais da livre circulação da informação, correspondência, requerimentos, queixas, pareceres, relatórios, propostas, declarações de voto, recortes de imprensa).
Para além dos debates directamente relacionados com a recepção de queixas, recursos ou pedidos de parecer, são tratados alguns outros assuntos, nomeadamente:
Autorização legislativa atribuída ao Governo em relação à liberdade de imprensa; alterações à Lei de imprensa; diplomas sobre o Conselho de Imprensa e respetivo serviço de apoio; projecto de Lei n.º 122/I sobre "Apoio à informação escrita"; projecto de Lei n.º 119/I sobre "Publicação de notas oficiosas"; projecto de Lei n.º 139/I relativo a "Subsídio de 20% sobre o custo do papel"; alteração à Lei n.º 31/78, de 20 de Junho (orgânica do Conselho de Imprensa); regulamentação da publicação na imprensa de imputações feitas a arguidos não condenados; controlo de tiragens; direito de expressão; direito de resposta; agressões a jornalistas; participação do Estado nos órgãos de comunicação social; o caso da Empresa Pública dos Jornais Século e Popular (EPSP); papel do Estado em relação aos media.
Refira-se, ainda, sobre o funcionamento do Conselho de Imprensa: regulamento das queixas apresentadas ao Conselho; organização de conferência sobre Informação.
Contém documentação relativa a vários casos, nomeadamente:
- "Incidentes com jornalistas no estádio do Vitória de Guimarães" - inclui recortes de imprensa, cópia do comunicado do Conselho de Imprensa relativo ao plenário do dia 14/1/1985, proposta de comunicado rejeitada no plenário do dia 1/4/1985, informação do Serviço de Apoio, notas de membros do Conselho;
- "Acesso às fontes de informação - Palestras a efectuar na EPP (Escola Prática de Polícia)" - inclui correspondência recebida do Comando-Geral da Polícia de Segurança Pública (PSP) e correspondência trocada entre o Conselho de Imprensa e a Escola Prática de Polícia em Torres Novas, recortes de imprensa, cópia da circular do Comando-Geral da PSP sobre "Qualidade de jornalista e documentos de identificação própria", exemplar da publicação do Conselho de Imprensa "Direito a Informar: porquê e para quê";
- "Decreto-Lei n.º 151/85", de 9 de Maio, que aprova o estatuto da PSP (cópia da respectiva publicação no "Diário da República");
- "Conferência de imprensa do vereador da Câmara Municipal de Lisboa, arquitecto Alberto Vila Nova e técnicos franceses do sistema 'gertrudes'" - correspondência trocada entre o jornal "Diário de Lisboa", o Conselho de Imprensa e o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Nuno Krus Abecassis;
- "Acesso aos estúdios da Radiotelevisão Portuguesa (RTP) no Lumiar" - correspondência trocada entre o jornalista José Luís Ribeiro Moita de Macedo (ao serviço dos jornais "Êxito" e "Correio da Manhã"), o Conselho de Imprensa e o Conselho de Gerência da RTP;
- "Comissão Pró-Associação Sindical da Polícia de Segurança Pública (PSP)" - correspondência trocada entre o Conselho de Imprensa e aquela Comissão, exemplar da publicação "Código Deontológico dos Profissionais da PSP" editado pela mesma Comissão, "Manifesto da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia de Segurança Pública (ASP/PSP), conclusões do "1.º Encontro da Comissão Executiva Nacional" da Pró-Associação Sindical da PSP.
Contém processos referentes às sessões dos dias: 4/1/1988; 11/1/1988; 18/1/1988; 25/1/1988; 1/2/1988; 8/2/1988; 29/2/1988; 7/3/1988; 14/3/1988; 21/3/1988; 4/4/1988; 11/4/1988; 18/4/1988; 26/4/1988; 2/5/1988; 9/5/1988; 16/5/1988; 23/5/1988; 30/5/1988; 20/6/1988; 27/6/1988.
A maior parte dos processos inclui acta finalizada com lista de presenças, convocatória, sumário dos assuntos tratados, síntese das intervenções e anexos (correspondência, recortes de imprensa, relatórios, pareceres, propostas, entre outros). O processo relativo à sessão de dia 4/1 não tem acta finalizada mas inclui uma anotação que remete para a gravação da reunião; inclui, também, elementos de apoio à elaboração da acta e documentos que constituiriam anexos à mesma.
Para além dos debates directamente relacionados com a recepção de queixas, recursos, ou pedidos de parecer, são tratados alguns outros assuntos, nomeadamente:
Projecto de Lei do PCP que aprova medidas com vista à garantia da genuinidade das edições de publicações periódicas de âmbito nacional; caso "Primeiro de Janeiro"; pedido de classificação do "Jornal de Sexologia"; comunicados do Conselho de Comunicação Social; revisão da Lei de imprensa: proposta de Lei n.º 20/V do Governo; instigação ao ódio racial na prática jornalística; projecto de Portaria sobre apoios à comunicação social; o direito à privacidade e o direito à informação; publicação e difusão de sondagens e inquéritos; projectos de legislação sobre comunicação social; o futuro do Conselho de Imprensa.
Refira-se, ainda, sobre o funcionamento do Conselho de Imprensa: eleição do vice-presidente do CI; eleição de membros cooptados; alteração às normas internas para instrução dos processos relativos a queixas, exposições ou pedidos de parecer; aquisição de equipamentos; orçamento do CI para 1988 e para 1989; campanha "Ler jornais é saber mais"; Comissão de Publicações e Biblioteca; relatórios sobre a situação da imprensa.
Contém processos referentes às sessões dos dias: 5/1/1987; 12/1/1987; 19/1/1987; 2/2/1987; 9/2/1987; 16/2/1987; 23/2/1987; 9/3/1987; 16/3/1987; 23/3/1987; 30/3/1987; 6/4/1987; 13/4/1987; 27/4/1987.
A maior parte dos processos inclui acta finalizada com lista de presenças, convocatória, sumário dos assuntos tratados, síntese das intervenções e anexos (correspondência, queixas, exposições, relatórios, pareceres, propostas, comunicados, entre outros). Os processos relativos às sessões de dias 6/4 e 13/4 não têm acta finalizada mas incluem uma anotação que remete para a gravação da reunião; incluem, também, elementos de apoio à elaboração da acta e documentos que constituiriam anexos à mesma.
Para além dos debates directamente relacionados com a recepção de queixas, exposições, recursos ou pedidos de parecer, são tratados alguns outros assuntos, nomeadamente:
Decreto-Lei n.º 358/86; estatutos da Agência Lusa; Resolução do II Congresso dos Jornalistas acerca de competências do Conselho de Imprensa; ante-projecto de diploma do Governo sobre os apoios à imprensa; corte do subsídio de papel ao jornal "Badaladas"; acesso às fontes de informação; Resolução n.º 8/86-A da Assembleia Regional da Região Autónoma dos Açores; incompatibilidade da profissão de jornalista com a actividade publicitária; comunicados, recomendações e pareceres do Conselho de Comunicação Social; projecto de Lei do PS acerca da revisão do estatuto do jornalista; projecto de Decreto-Lei sobre o estatuto da imprensa regional; porte-pago para a imprensa sindical.
Refira-se, ainda, sobre o funcionamento do Conselho de Imprensa: campanha "Ler jornais é saber mais"; orçamento do CI para 1987; eleição do Núcleo de Relações Internacionais; proposta do Conselho de Comunicação Social para um encontro de órgãos independentes do Estado; relatórios sobre a situação da imprensa.
Contém documentação relativa a vários casos, nomeadamente:
- "Reiterada violação por parte de alguns clubes desportivos do direito de acesso às fontes de informação" - inclui propostas de Alberto Arons de Carvalho ao Conselho de Imprensa, ofícios dirigidos pelo Conselho de Imprensa a diversas entidades solicitando informação sobre eventual violação do direito de acesso a fontes de informação, algumas respostas recebidas, comunicado n.º 25/87 aprovado no plenário do Conselho de Imprensa do dia 25/5/1987;
- "Incidentes no Estádio Municipal de Guimarães: impedimentos ao exercício da actividade dos jornalistas" - inclui exemplares dos jornais "Gazeta dos Desportos" e "A Bola", comunicado do Conselho de Administração da Radiodifusão Portuguesa (RDP), comunicado n.º 25/87 aprovado no plenário do Conselho de Imprensa do dia 25/5/1987;
- "Direito a informar e direito à reserva da intimidade da vida privada e familiar" - inclui a deliberação sobre uma queixa contra o "Tal e Qual" apresentada pelo membro do Conselho de Imprensa Miguel Lobo Antunes, ofícios dirigidos pelo Conselho de Imprensa a diversas entidades dando conhecimento daquela deliberação, recorte de imprensa;
- "Direito a informar - acesso a fontes de informação - visita à Cadeia das Mónicas": inclui deliberação aprovada no plenário do Conselho de Imprensa do dia 12/7/1982, deliberação e comunicado do plenário do Conselho de Imprensa do dia 9/5/1983, recortes de imprensa, proposta de Fernando Cascais ao plenário do dia 21/3/1988, correspondência trocada entre o Conselho de Imprensa e o Gabinete do Ministro da Justiça que inclui informação sobre "Visita da Subcomissão Permanente para os Assuntos Prisionais ao Estabelecimento Prisional das Mónicas - acompanhamento pelos senhores jornalistas";
- "Impedimento de acesso às fontes de informação" - inclui ofícios dirigidos pelo Conselho de Imprensa a diversas entidades solicitando informação sobre casos concretos de impedimentos de acesso às fontes de informação;
- "Dificuldades na actividade dos jornalistas nos estádios de futebol" - inclui telex com pedido de audiência apresentado pelo Sindicato dos Jornalistas, recortes de imprensa e notas da audiência concedida pelo presidente do Conselho de Imprensa.
"Semanário Independente", iniciou a sua atividade a 3 de dezembro de 1896 foi suspenso com o n.º 122 a 13 de Abril de 1899. Era impresso na tipografia do jornal. Publicaram-se aqui as primeiras fotos de paisagens panorâmicas do Concelho de Albergaria-a-Velha. Os principais fundadores foram o Prof. Eduardo Silva e João Fortunato de Pinho, tendo Augusto de Albuquerque como administrador. Com o impulso do diretor, editor e proprietário Dr. António de Pinho reinicia-se a publicação a 14 de março de 1901 mantendo-se até ao n.º 356, de 30 de janeiro de 1908. Impresso em tipografia da empresa inicialmente na rua de Barros Gomes, depois na Rua Gonçalo Eriz, Rua Dr. José de Henriques Ferreira e finalmente no Largo do Chafariz, mantém o
nome até ao n.º 517, de 18 de maio de 1911 com os redatores Camilo Rodrigues e Eugénio Ribeiro. Ângelo Ferreira Lopes foi o editor de 1901 a 1904, M. da Silva Costa em 1905 e Daniel de Pinho em 1905 e 1906. Formato inicial: 53x38. Depois, a partir do n.° 123, de 1901: 48x34; Com o n.º 184, de 1904: 59x40. Continuou, com o nome de Correio de Angeja e Albergaria. A 1 de agosto de 2012 "recuperando o título de um dos jornais mais emblemáticos do concelho", é novamente publicado num momento de marasmo editorial concelhio. Jornal informativo que acompanha a vida cultural, desportiva, social, concelhia com artigos de âmbito e crítica nacional. Tem como diretor o Dr. Delfim Bismarck Ferreira e a Dr.ª Sara Vinga da Quinta, sub-diretora. A partir do n.º 24, de agosto de 2013, a Dr.ª Sara Vinga da Quinta assume o cargo de diretora e Miguel Cunha é o editor. Impresso na
FIG , Industrias Gráficas, SA em Coimbra. Formato: 40x38.
Texto autobiográfico de Júlio de Castilho, relatando os acontecimentos relativos à sua viagem a Moçambique e Zanzibar, desde 18 de Abril de 1887 até 29 de Outubro de 1887, assumindo as características de um diário. Inclui várias fotografias, cartas, recortes de jornais, colados em folhas. O relato estende-se até ao ano de 1900, referindo as diversas moradas que teve em Lisboa.
A primeira folha com o título tem a seguinte nota: "Isto não é para se imprimir enquanto eu viver. Cinquenta anos depois da minha morte, façam o que quiserem. J. de C."
A capa de cartão forrada a papel marmoreado apresenta uma etiqueta: "Moçambique e Zanzibar".
Destacam-se alguns títulos, desenhos, estampas e fotografias:
- desenhos aguarelados do aspecto da terra vista do mar (f. 64, 65, 66, 67)
- desenho da "Ponta Vermelha" (f. 71)
- desenho de "A Machica" (f. 77)
- "Quelimane - Secretaria do Governo, Tesouraria de Fazenda e Recebedoria do Concelho", "Quelimane - Residência do Governador", "Quelimane - Vista da Alfândega (lado da vila- a parte direita é destinada à Repartição do Correio", "Quelimane - Casa do sr. Romão de Jesus Maria (Praso Marral)", "Quelimane - Cemitério" (f. 87a a 87e)
- desenho de casa de Quelimane (f. 89)
- "Minha estada em Moçambique" (f. 102)
- "O Padre Nosso e Avé Maria em língua macua de Moçambique" (f. 116, 117)
- "Louis Israel's photographs of Cape Town: panoramic view of Cape Town, Parade, Botanic Gardens, Sir George Gray's monument, Government House, Main Avenue, Public Buildings, St. George's Street, Wesleyan Church, Entrance to Castle, St. George's Cathedral, Cape Town, Railway Station, Parliament House - west front, Plein Street, Cape Town from Table Bay, Adderley Street, Adderley Street and Dutch Church, Caledon's Square, Cape Town from the Breakwater, Bree Street, Standard Bank". Pequena encadernação azul. Apresenta a indicação: "6 de Outubro de 1887, Júlio de Castilho".
Contém cartas (com anotações genealógicas à margem) de diversos familiares, ascendentes de João de Azevedo Coutinho, a saber:
- António de Azevedo Coutinho Melo e Carvalho; Francisco de Abreu Coutinho,(procuração do Abade de São Paio de Meixeda, Arcebispado de Braga para seu primo Visconde de Oliveira); Alexandre de Magalhães Coutinho; Nuno Leopoldo de Magalhães Infante; António de Sousa Pereira Coutinho casado com Conceição Tenório de Moscoso; Maria da Piedade Infante de Lacerda Castelo Branco casada com Duarte Gorjão Henriques da Cunha Coimbra Botado e Serra, senhor do Morgado da Abrigada.
Inclui cartas de Francisco Ferreira Sarmento Pimentel; Maria Carlota Infante de Lacerda; Inácio de Sousa Pizarro; Felícia de Sousa Tavares; Maria Emília Teixeira Gravito Infante (Sabrosos) - que vivia em 1889, em casa do sobrinho o Barão de Sabroso.
Compreende cartas de Francisco de Lemos Ramalho de Azevedo Coutinho; Gil Guedes Correia de Queirós, 1.º Barão e 1.º Conde da Foz, marido de Mariana Palha; Maria da Luz Brites Pereira Pinto Guedes; Ricardo José de Barros e Vasconcelos, Barão do Real Agrado; José Pereira Palha de Faria Guião; Mariana Palha; Maria Ifigénia; entre outros.
Contém cópias de informações sobre a descendência de João António de Lemos Pereira La Cerda Delgado - ramo primogénito de Palhas, sendo que o 6.º filho casou em 1935 com D. Maria do Carmo Burnay Belo, filha de Manuel de Almeida e de sua mulher D. Isabel Ortigão Ramos Burnay, entre outros (92 f., 2 cópias datilografadas).
Inclui a folha de despesas de Catarina Eugénia de Simas; a genealogia (desde D. Henrique II, Rei de Castela, 1369-1379 até 13.º Conde de Castelo Melhor) da linha dos Noronhas - Marqueses de Angeja - Condes de Vila Verde - Condes de Peniche.
Reúne folhas dos jornais "Brados do Alentejo" e "O Debate" (5 f., imp.), bem como o jornal "Le Patriote Illustré, Belgique, n.º 47, Bruxelas, 23-11-1913 (6 f., imp.)
O Diário da Manhã: jornal de doutrina política e de grande informação era o órgão oficial da União Nacional, e publicou o seu primeiro número em 4 de Abril de 1931. Era propriedade da Companhia Nacional Editora, e esteve sediado na Rua da Misericórdia, 95, em Lisboa. Entre os seus editores e directores encontram-se Domingos Garcia Pulido, António da Fonseca e Barradas de Oliveira. Da fusão entre A Voz e o Diário da Manhã, surgiu em 1 de Fevereiro de 1971, o jornal Época que teve como director A. Fialho Rico. Também este jornal era um órgão oficioso da renomeada Acção Nacional Popular e foi publicado até Maio de 1974.
O Serviço Fotográfico era responsável pela manutenção do arquivo fotográfico, dispondo também de um laboratório, e dando resposta a diversos pedidos para efectuar ampliações de fotografias.
Contém cartas do Conde de Mahem, Francisco Xavier de Noronha da Costa Paulino, nascido em Goa, em 1892, sobrinho de Filomeno da Câmara, dirigida ao Dr. Salazar, a solicitar que lhe seja concedida a Comenda de Cavaleiro da Ordem de Santiago de Espada, entre outros assuntos políticos relativos à Rússia, Estados Unidos da América, China e outros países.
Reúne três fotografias do Conde com os seus netos.
Integra a carta do Conde a referir que os E.U.A pretendem obter lucros com os negros "que da Libéria pensam transferir um dia para Angola na cultura do açúcar, borracha e café, em concorrência com o Brasil".
Menciona o assassinato de 140 indígenas portugueses no Norte de Angola às mãos dos congoleses, com o apoio dos americanos. O conde estranha que o Brasil não apoie Portugal relativamente a África, interroga-se: "Mas no Brasil, os que governam são na maioria de origem branca. Porque então o Brasil pretende que saiamos de África? Nós, que somos os melhores amigos do negro porque permitimos a união de raças, o que os outros países e principalmente os E.U.A. não consente (...)". Por outro lado, descreve a situação de horror vivida pelos brancos em Angola, bandoleiros invadem as fazendas roubam e matam. O Conde apela ao Dr. Salazar, no sentido de informar todos os portugueses "da fatalidade de perdermos as províncias do Ultramar, sobretudo Angola, onde vivem para cima de 200.000 portugueses, que teriam de regressar a Portugal".
Em outra carta, o autor refere em tom de indignação "se o delegado da União Soviética tornar a dizer na Assembleia das Nações Unidas que a África é para os pretos, devemos lembrar-lhe que, se for assim, a Ásia é para os asiáticos e, nessas condições a Sibéria tem de deixar de ser russa."
Inclui recortes de jornais com fotos de mulheres e crianças portuguesas que foram assassinadas.
Álbum com 141 Autocolantes, recolhidos por António Costa Pinto e referente a diversas temáticas que incidem particularmente no período entre 1974 e 1977. Entre as várias temáticas encontram-se autocolantes referentes a: partidos políticos como o Partido Comunista Português (PCP), Partido Comunista Português Reconstruído (PCP/R), União Democrática Popular (UDP) ou Grupos Dinamizadores de Unidade Popular (GDUP); campanhas eleitorais como a campanha de Otelo Saraiva de Carvalho, Ramalho Eanes , Mário Soares ou Salgado Zenha; convocatórias para manifestações e assembleias produzidas por diversas organizações, homenagens a diversas figuras como Catarina Eufémia, Bento Jesus Caraça, Karl Marx; acontecimentos internacionais como a comemoração do 3º aniversário da República Popular de Angola ou o apoio aos presos políticos na América Latina; intervenção cultural dinamizada por vários grupos como o Grupo de Acção Cultural (GAC) ou o próprio Movimento das Forças Armadas (MFA); lutas estudantis no ensino superior organizadas por várias associações de estudantes; Forças Armadas e o juramento de bandeira no RALIS em novembro de 1975; lutas pela habitação organizadas por vários movimentos de moradores como o Comité de Luta dos Ocupantes e Moradores Pobres ou a Comissão de moradores Reboleira Sul; divulgação de vários meios de comunicação como o jornal A República, Seara Nova, O Grito do Povo ou a Rádio Renascença; Reforma Agrária, através da divulgação de jornais como a Unidade Camponesa e de cooperativas como a UCP Margem Esquerda em Serpa ; sindicalismo através de divulgação de listas às direções de sindicatos ou de reivindicações laborais; presos políticos com autocolantes produzidos pela Comissão de Familiares dos Militares Revolucionários Presos ou pelo Comité dos Antifascistas Revolucionários Presos e, por fim, temáticas relacionadas com Saúde, Educação, Ambiente e Género.
Temas principais deste número do Binómio: - Novo Aluno
“Novo Aluno: Se costumas ler jornais deves ter verificado que nestes últimos dias muitos anúncios têm aparecido para empregos “só para novos alunos.” A propósito disto têm aparecido na Associação colegas, que já responderam a anúncios destes, e que pedem que se divulgue o que com eles se tem passado. Ao dirigirem-se às moradas que lhes tinham sido indicadas na volta do correio, estes colegas foram sujeitos a uma série de perguntas, das quais salientamos algumas:
É adepto da economia planificada ou da economia de concorrência? Conhece a obra de Salazar? E de outros políticos? Quais? Concorda com a guerra do ultramar? Porquê? (...)". - Morreu um Colega
"Como já foi amplamente anunciado, morreu, enquanto preso às ordens da PIDE, o colega Daniel Joaquim Campos de Sousa Teixeira. Segundo o comunicado distribuído à imprensa pela PIDE, a morte foi devida a “... um forte ataque de asma brônquica…” O colega Daniel Teixeira foi aluno do Seminário dos Olivais até que em Abril de 1967 passou a frequenta a Universidade Católica de Lovaína. Os estudantes prestaram-lhe uma última homenagem no átrio da Igreja S. João de Deus na Praça de Londres, desfilando em silêncio e cantando a “Portuguesa” acompanharam o enterro até ao Cemitério de Benfica. À saída do enterro, algumas dezenas de estudantes manifestaram-se gritando “Slogans”. A polícia que durante o enterro já estava de prevenção, à saída do cemitério, carregou, dispersando-os". - Festival de Poesia e Canção Protesto I
"Realização do “Festival de Poesia e Canção Protesto I”; decorreu na cantina, mas sem luz nem microfone; A poesia foi de Manuel Alegre, Borges Coelho, José Régio e dos próprios alunos que as leram. As canções foram de Luis Cília, José Afonso, Adriano Correira de Oliveira e Joan Baez". • Assuntos: Associativismo estudantil.
Constam de alvarás e provisões para pagamento de mantimentos e ordenados, etc. Ordens de D. Álvaro de Abranches, governador de Azamor, de Ruy Dias de Aguiar, de D. Guterre de Monroy, governador da vila de Santa Cruz do Cabo de Gué, de D. Nuno Álvares Pereira, governador de Ceuta, mandados do vedor da Fazenda, provedores e contadores da mesma, para pagamento de dívidas, soldos, mantimentos, ordenados e jornais, para se carregar em receita ao recebedor da Chancelaria certas quantias. Conhecimentos e recibos de receita e despesa de almoxarifes e reitores. Certidões, procurações, inquirições sobre tomadias e outros papéis insignificantes. Entre estes estão os documentos abaixo apontados:
14 - Provisão para se pagar a D. Catarina, viúva de D. Garcia de Castro, 15.000 réis de tença.
46 - Traslado do padrão de 2.000 réis de mercê ao capelão dos Passos da Serra de Sintra.
67 - Traslado do padrão de 50.000 réis de tença do convento de Nossa Senhora da Misericórdia das Berlengas.
71 - Cópia do padrão de 31.944 réis de tença de João Lourenço, mestre da capela real.
88 - Cópia do alvará de mercê ao hospital de Coimbra, do 1 por 100 do almoxarifado de Aveiro.
92 - Provisão para se pagar a D. Garcia de Albuquerque, do Conselho do rei, 20.022 réis que se deviam a D. Manuel, seu filho, de sua moradia.
105 - Provisão para se pagar a António de Souza, filho de D. Leonor da Silva, 20.000 réis de tença separada.
128 - Provisão para se pagar a Bernardino Machado 40.000 réis de tença.
130 - Provisão para se pagar a Lionel de Abreu, alcaide mor de Lapela, 15.000 réis.
De 8 de Março de 1538 até 11 de Maio do mesmo ano.
Número sucessivo 35336 até 35498.
Com 123 documentos que constam de provisões, de alvarás para pagamento de mantimentos e soldos, de quinta a diferentes rendeiros, de perdão etc., de ordens de António Leite, governador de Azamor, de João Gomes, governador de Mazagão, de D. Nuno Álvares Pereira, governador de Ceuta, dos vedores da fazenda, de Diogo de Mello, vedor da Casa das Rainhas e seu mordomo-mor para pagamento de ordenados, mantimentos, jornais e dívidas reais, para se dar certas quantias de dinheiro de mercê e vestiarias, para se levar em conta a almoxarifes certas despesas, etc., conhecimentos e recibos de receita e despesa de almoxarifes, certidões, procurações, requerimentos feitos aos juízes árbitros nas causas de tomadias feitas entre os vassalos deste reino e o de França, e outros papéis insignificantes. Entre estes estão os documentos abaixo apontados.
Documentos:
5- Alvará para se pagar a Beatriz Fragosa, filha de Simão Fragoso, 40.000 réis de mercê para o seu casamento
8- Provisão para se pagar a D. Diogo da Castro filho de D. Fernando de Castro, 18.000 réis, de corregimento de desposório
36- Provisão para se pagar ao licenciado Bernardino Esteves, procurador da Fazenda, 10 moios de trigo de tença
66- Padrão de 130.000 réis, 20 moios de trigo e 20 pipas de vinho de mercê aos colegiais e lentes do Colégio instituído no Convento de São Domingos de Lisboa que depois se passou para o da Batalha
88- Cópia do padrão de 400.000 réis de D. Antão de Abranches, capitão-mor de Lisboa em satisfação da Sisa do reino em três vidas
97- Provisão para se pagar a Domingos Guedes, 8.000 reis de tença.
Contém a carta de José Gomes Brás, conhecido pelo pseudónimo literário "Reis Brasil". É Professor no Liceu Nacional, de Santarém. Nasceu em Casegas, Portugal, a 5 de maio de 1908. Foi muito cedo para Espanha, foi padre em uma congregação religiosa, doutorou-se em Filosofia e Teologia na Universidade Católica, e concluiu o Curso de Filosofia, na Universidade Central de Madrid. Regressou a Portugal, aquando da Guerra Civil espanhola. Licenciou-se em Filosofia Clássica, na Universidade de Lisboa. Colaborou em revistas e jornais.
Autor do livro "O Conceito do Amor em Camões", solicita ao Dr. Salazar, um subsídio "com metade do valor da edição, ou seja, dez mil escudos", a fim de publicar a terceira edição. Atualmente, trabalha no estudo de interpretação integral das Cantigas de Amigo. Por não saber fingir é que teve pouca sorte, desabafa. Privou-se de jantar para juntar dinheiro. Pretende, ainda, dar a conhecer a obra na qual trabalha: "Os Lusíadas", uma obra de "exaltação nacionalista, obra única (...) que deve ser conhecida de nacionais e estrangeiros; e não o é".
Integra o ofício de A. de Medeiros Gouveia, secretário do Instituto de Alta Cultura, Ministério da Educação Nacional, a dar informações sobre o pedido feito pelo licenciado José Gomes Brás. Assim, refere-se ao professor liceal como um "antigo leitor em Toulouse cujos trabalhos não merecem patrocínio oficial". Compara-o ao autores Óscar Lopes e Júlio Martins. Daí ter indeferido os seus requerimentos.
Contempla um folheto intitulado "Os Lusíadas" - Comentários e Estudo Crítico, por Reis Brasil, Vol.II - com a nota biográfica, plano da obra camoniana, e testemunhos de professores estrangeiros sobre a mesma (imp. 4 f.).
Apontamentos manuscritos e artigos publicados em jornais, com a biografia de bispos da diocese do Funchal, do séc.. XIX ao séc. XX. Os biografados e respectivos documentos são os seguintes: D. Ayres D'Ornellas - um artigo intitulado "Embarque do Ex.mo e Revd.mo Sr. Arcebispo de Goa", A Verdade, Funchal, 18.12.1879; um artigo intitulado "D. Ayres de Ornellas e Vasconcellos. Arcebispo de Goa", O Progresso Catholico, Funchal, 15.07.1882; um artigo intitulado "Na Madeira. Magnifica série episcopal", Jornal da Madeira, 10.08.1924; D. Caetano Brandão - apontamento biográfico manuscrito a lápis [em estado precário de conservação]; D. Diogo Pinheiro de Noronha [1.º bispo do Funchal] - apontamentos biográficos manuscritos; D. Estevam Brioso de Figueiredo - um apontamento biográfico manuscrito; D. Francisco José Rui de Andrade - um apontamento biográfico manuscrito; D. Gaspar Afonso da Costa Brandão - um apontamento manuscrito com breve referência bibliográfica; D. José Xavier e Sousa - um apontamento biográfico manuscrito; uma carta com dados biográficos, de 25.01.1902; um apontamento biográfico; um apontamento de João Joaquim Bernardino de Brito e D. José Xavier Cerveira e Sousa; D. Luiz Rodrigues Vilares apontamentos; D. Joaquim de Menezes e Athaide - um apontamento biográfico; um apontamento biográfico intitulado "Decreto"; duas cartas com dados biográficos, de 14.03.1891, e de 18.07.1891; um artigo intitulado "O Bispo Athaíde", por Faria e Castro, Diário de Notícias, Funchal, 09.07.1906; um conjunto de apontamentos biográficos; vários apontamentos biográficos; vários apontamentos biográficos com referências a D. Gabriel d'Almeida; D. João do Nascimento - um caderno intitulado "Memórias do tempo do governo do E.mo Snr Bispo o snr D. Fr. João do Nascimento"; um apontamento biográfico; D. João da Costa Tavares - um apontamento biográfico; D. José de Castro Torres - um apontamento biográfico; D. Manuel Coutinho - um apontamento biográfico; D. Manoel Martins Manso - uma cópia de um artigo publicado, sem título, em Ocidente, n.º 27, vol. 2, Lisboa, 01.02.1879; D. Manuel Barreto - um apontamento intitulado "Santo da Serra. Casa e Capela do Orfanato. Notas do Bispo D. Manuel Barreto"; D. Manuel Mateus Alonso, um apontamento biográfico; D. Miguel dos Santos - um apontamento biográfico.
O acervo abrange as datas de 1869 a 1949. Este arquivo conta com o registo de um documento em pergaminho, datado de 1620. É uma quitação em favor de Monsieur Beaumarchais, trésorier de l'Epargne. Este documento não se enquadra na tipologia deste arquivo, que engloba estudos madeirenses, do povoamento aos nossos dias, realizados pelo padre Fernando Augusto da Silva no século XIX e XX. De acordo com a organização inicial do espólio, o investigador tinha entre mãos várias publicações sobre temas da História de Portugal e a Ilha da Madeira. Os estudos e publicações do autor continuam a ser fonte de inspiração e de consulta para muitos trabalhos de investigadores atuais. O inventário do arquivo do padre Fernando Augusto da Silva descreve as quatro secções seguintes: Documentos Pessoais; Documentos Literários; Investigação Histórica e Subsídios para o Estudo da Geologia na Ilha da Madeira. Nas quatro secções, encontra-se uma vasta documentação de estudos pessoais do padre Fernando Augusto da Silva, como apontamentos, notas, transcrições e traduções, em documentação manuscrita, recortes de jornais e livros. Dos documentos, destacam-se os seguintes títulos: Correspondência de Castilho a Monteiro Teixeira, Cristóvão Colombo, Martim Behaim, Arguim, Tratos da Guiné, A Lombada dos Esmeraldos, Ilha do Porto Santo, Relação de Capelas da Madeira, Biografias de madeirenses ilustres, para não citar outros. Assim, o espólio do padre Fernando Augusto da Silva lega importante investigação histórica, desde o povoamento do arquipélago da Madeira até o século XX. Também, pelo seu ineditismo, neste arquivo revela-se importante a correspondência literária do poeta António Feliciano Castilho ao Dr. José António Monteiro Teixeira, enviada do Rio de Janeiro e datada de 1869.
Esta série reúne os seguintes recortes de jornais sobre a Santa Casa da Misericórdia do Funchal, com artigos do Padre Jacinto da Conceição Nunes e de outros:
Cx. 4, doc. 16 (ABM) "Carta aberta. Razões porque a Misericórdia não tem tido legados ultimamente", Funchal.
Cx. 4, doc. 17 (ABM) "O Hospital da Santa Casa da Misericórdia. O dia de amanhã", Funchal, 1932.
Cx. 4, doc. 18 (ABM) "Santa Casa da Misericórdia. As suas realizações. A nova iniciativa", Funchal, 25 Dez. 1937, 14 Mar. 1937, 19 Mar. 1937 e 02 Abr. 1937.
Cx. 4, doc. 19 (ABM) "É chegada a hora ao Hospital dos Marmeleiros", O Jornal, Funchal, 26 Mar. 1939 e 27 Mar. 1939.
Cx. 4, doc. 20 (ABM) "Um decreto importante - Horizontes novos", O Jornal, Funchal, 23 Jul 1939.
Cx. 4, doc. 21 (ABM) "Ampliação do Hospital da Santa Casa da Misericórdia. Nova sala de operações. Entrevista com o Ilustre Provedor daquela Benemérita Instituição, Rev.º Padre Jacinto da Conceição Nunes", Diário da Madeira, Funchal, 06 Ago. 1939.
Cx. 4, doc. 22 (ABM) "As obras do Hospital dos Marmeleiros", O Jornal, Funchal, 03 Nov. 1939.
Cx. 4, doc. 23 (ABM) "A Santa Casa. No princípio do próximo Verão o Hospital dos Marmeleiros poderá receber mais cem doentes do que hoje recebe. Uma entrevista com o Rev.º Padre Jacinto da Conceição Nunes", Diário de Notícias, Funchal, 10 Nov. 1939.
Cx. 4, doc. 24 (ABM) "Um português de raça", O Jornal, Funchal, 19 Out. 1939.
Cx. 4, doc. 25 (ABM) "A uma Instituição de caridade. A generosidade de um Lord", Diário da Madeira, Funchal, 21 Out. 1939.
Cx. 4, doc. 26 (ABM) "A Santa Casa em festa", Funchal, 01 Jul. 1940.
Cx. 4, doc. 27 (ABM) Quatro recortes intitulados "Machico", s.l., 18 Nov. 1940", "Santa Casa da Misericórdia", O Jornal, Funchal, 24 Nov. 1940, "Padre Jacinto da Conceição Nunes", Diário da Madeira, 26 Nov. 1940 e "Apostilhas. Um Folheto", Diário da Madeira, Funchal, 07 Dez. 1940, assinado X.
A correspondência recebida de Fernando Namora comenta uma certa conferência e o livro Ilha (1950). Também, refere-se ao prefácio "Um Poeta da Ilha da Madeira" de Poesias Completas (1967). Embora "com algumas modificações", é um artigo publicado, anteriormente, na revista Vértice (1951). O texto apresenta várias correcções e anotações manuscritas.
Cx. 1, doc. 278 Um cartão de visita. 1945.
Cx. 1, doc. 279 Uma carta. 1950.
Cx. 1, doc. 280 a 282 Duas cartas e um cartão de visita. 1967.
Cx. 1, doc. 283 Original dactilografado do prefácio "Um Poeta da Ilha da Madeira" de Poesias Completas (1967). Junta o índice do livro.
A correspondência expedida para Fernando Namora reúne oito cartas de 1967. Conforme a sua organização inicial, a série anexa o seguinte: três provas da capa e uma prova da página com dedicatória de Poesias Completas (Coimbra, Atlântida Editora, 1967); folha de rosto e prefácio de Cabral do Nascimento (21-22); os poemas "Quadras de Fé e de Amor" (23-27), "Lenda da Aldeia" (28-29), "Dia de Inverno" (30) e "Luz" (31-32) do livro Manhã (1927); uma relação (manuscrita) com o endereço de dezanove jornais e quinze revistas.
Cx. 1, doc. 284 Uma cópia de 26 de Junho.
Cx. 1, doc. 285 a 286 Duas cópias (iguais) de 5 de Julho.
Cx. 1, doc. 287 Uma cópia (manuscrita) de 16 de Julho.
Cx. 1, doc. 288 Uma cópia (manuscrita) de 25 de Julho.
Cx. 1, doc. 289 a 291 Três cópias (sem data), sendo uma manuscrita.
Cx. 1, doc. 292 Uma cópia do artigo de Fernando Namora, "Um Poeta da Ilha da Madeira", da revista Vértice, n.º 96, Ago. 1951. Anexa as provas e relação acima referida.
Contém recortes de provas tipográficas de notícias, na sua grande maioria truncadas ou suprimidas previamente à respetiva edição do jornal, pela Comissão de Censura, cujo carimbo consta habitualmente da folha onde foram colados os mencionados recortes.
Entre os temas recorrentes censurados a lápis azul ou roxo, podem ser destacados os seguintes:
- Informações e críticas sobre o aparelho repressivo do estado e sua forma de actuação: "Os gráficos presos vão para as colónias" (6/3/27)
- Comentários e críticas à censura de imprensa portuguesa e estrangeira: "O senhor ministro do interior autorizou ontem a reaparição do jornal "A Batalha" (26/3/27); "A censura à imprensa levanta protestos na Roménia" (20/3/27); "[...] a situação em que a imprensa portuguesa vive neste momento é de tal natureza [...]" (4/3/27)
- Críticas à atitude de Portugal face ao estrangeiro: "Subserviência nacional" (15/3/27).
- Críticas ao governo português por parte de jornais estrangeiros "A acção do governo comentada pelo jornal madrileno "El Debate" (13/3/27)
- Críticas à questão do tabaco " [...] sistema de exploração absolutamente ruinoso para a Fazenda Pública [...]" (31/3/27)
- Notícias sobre irregularidades cometidas dentro do aparelho de estado " [...] o desaparecimento de documentos esclarecedores do assassinato de Sidónio Pais" (30/3/27); "Os desfalques das unidades militares" (12/3/27); "O pântano" (3/3/27)
- Notícias sobre a ida de ministros ao estrangeiro: "Vai partir para o estrangeiro o senhor ministro da Justiça" (27/3/27)
- Críticas a irregularidades no fabrico do pão e formas de funcionamento das fábricas do estado: "Toda a gente sabe que as fábricas do estado se encontram deficientemente apetrechadas" (31/3/27): "O roubo é livre [...] o público grita que dão pão mal cozido e mal cheiroso" (31/3/27)
- Intervenção de militares portugueses em conflitos no estrangeiro: "Segundo consta seguirá brevemente para a China um contingente de 2.000 homens do exército português"(31/3/27)
- Críticas à actuação dos membros do governo e ao despesismo: "Um país que gasta mais do que recebe tem por força que fazer economias"(29/3/27).
Correspondência trocada com várias entidades, nomeadamente, Escuteiros de Portugal e do Ultramar, Corpo Nacional de Escutas, Casa de Estudantes, Associação Académica de Coimbra, Juventude Escolar Católica, Juventude Universitária Católica, Centro Académico de Democracia Cristã, Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências de Lisboa, Escutismo Católico Português, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, União Portuguesa dos Estudantes no Brasil, Centro de Intercâmbio e Turismo Universitários, cidadãos estrangeiros, universidades, colégios, associações (Association d’Échanges Internationaux, The Allied Circle, Stichting Internationale Werkampen, Internationella Arbetslag, Cite Universitaire, Frentes de Juventuds, Indicato Espanhol Universitário, Concordia, embaixadas, consulados e legações em Lisboa, centros universitários, comissões distritais, companhias aéreas, agências de viagem.
Sobre, os seguintes assuntos: realização de campos de trabalho; campos/colónias de férias; visitas de estudo; visitas culturais a Portugal de escolas e estudantes brasileiros; peregrinação ao Santuário de Fátima; excursões no País de colégios, escolas e liceus; a colónia de férias da praia da Areia Branca; filiados e filiadas que pretendiam estabelecer intercâmbio epistolar com jovens do Ultramar ou do estrangeiro; o 20º Fórum Internacional da Mocidade; Les Amis de la République Française; a Reunión de Estúdios Europeos (6); a 4ª Semana Internacional Desportiva Universitária; 8ª Conferencia Internacional da Imprensa Estudantil; a assembleia Mundial da Juventude; o 8º Jamboree Mundial; os Recontres Internationales de Jeunes; o Congresso de Escritores Universitários, turismo juvenil, excursões ao estrangeiro, cursos para monitores de campos de férias, residências juvenis, organização e regulamentação de excursões, pedidos de material para campos de trabalho, pousadas da juventude colóquios, congressos, seminários, obras em pousadas da juventude e concessão de bolsas de estudo a portugueses para frequentar liceus nos E.U.A. e outras actividades de intercâmbio luso-americanas, filiados e filiadas que pretendiam estabelecer intercâmbio epistolar com jovens do Ultramar ou do estrangeiro.
Inclui documentos em inglês e recortes de jornais.
Correspondência sobre o ultramar: a visita da MP de Angola à Metrópole, Centro de Vela de Luanda, visita de escuteiros de Angola, visita de filiados de Moçambique, campos de trabalho em Angola, entre outros,
Boletim Informativo dos meses de Novembro e Dezembro de 1993.
Contém os seguintes artigos:
- Igreja Matriz - Obras de beneficiação já foram iniciadas;
- Autárquicas de 1993 - Os resulados de Constância;
- Já chegaram as caixas "Multibanco" a Constância;
- Comemoração dos 18 Anos do Clube Estrela Verde;
- Junta de Freguesia de Constância organizou exposição sobre o trabalho desenvolvido nos quatro anos de mandato;
- Cerimónia de extinção do Corpo de Tropas Paraquedistas de Tancos e criação do Corpo de Tropas Aerotransportadas;
- Água de Castelo de Bode vai abastecer o Concelho;
- Homenagem à Professora Justina Rosa - A Viagem continua;
- Festa de Natal 93 - Afinal o Sol brilhou....Joel Branco fez das crianças os verdadeiros artistas;
- De Escola a Biblioteca - Uma casa com muita história - Inauguração da nova Biblioteca Pública Municipal de Constância;
- Jornais e Jornalistas no nosso Concelho "O Pirilampo" editado pela Escola Primária de Montalvo;
- Um sorriso de 500 contos para a Escola de Montalvo, prémio atribuido pelos CTT, no âmbito de um projecto denominado "Uma Carta é um Sorriso";
- Um sismo "faz-de-conta" na Escola C+S Luís de Camões;
- Apoio pedagógico às Escolas - Câmara distribui livros didácticos;
- O 25 de Abril vai fazer 20 anos - as crianças merecem saber;
- Serviço de fotocópias - requisições em 1993;
- Visitas de Estudo a Constância/1993;
- Participação da Câmara Municipal em Feiras de Artesanato/1993;
- Visitantes do Posto de Turismo/1993;
- Concurso de Fotografia/1993 - Festas foram tema;
- Plano Director Municipal já foi aprovado pelo Governo;
- Assembleia aprovou Plano e Orçamento para 1994;
- Toponímia - Atribuição de nomes às ruas existentes na Zona de Constância-Sul;
- Atribuição de subsídios;
- Festas de Nossa Senhora da Boa Viagem - Distribuição de papel;
- Reuniões de Câmara - Resumo das deliberações.
Livro Minuta de Correspondência do 20º ano da Sociedade Farmacêutica Lusitana, desde 27 de julho de 1854 a 12 de julho de 1855, organizado cronologicamente e contendo minutas manuscritas sobre diversos assuntos, nomeadamente sobre as eleições dos Corpos Gerentes e Comissões, admissão e demissão de sócios, votos de sentimentos e agradecimentos, envio do jornal e exemplares do estatuto da Sociedade aos sócios, doações à biblioteca e arquivo da Sociedade - Elementos de Hygiene Militar, análise de águas (alcalina e sulfurosa) e órgãos, permutas de jornais com associações internacionais, envio de representações ao governo, aquisição de licenças de abertura de boticas, cursos de realização de análises, nomeação de membros honorários e beneméritos, envio de diplomas, relação dos subscritores do jornal da Sociedade, nomeação de delegados, pagamento de quotas, pagamento de análises solicitadas, Regimento do Preço dos Medicamentos, pedidos de pareceres às Comissões, exposição Os Progressos das Diferentes Artes e Indústrias, publicação do quadro de sócios.
Entre os destinatários encontram-se Agostinho Vieira, Albino da Costa Freitas, Alexandre Rodrigues, António Baptista Alves, António Carvalho, António de Sousa Dias, António Xavier Rodrigues Cordeiro, António Joaquim Ferreira, António Vaz Teixeira, C. António Saraiva, Cajo Ruiz Peyrani, Félix Fonseca Moura, Francisco Fortunado de Assis, Frederico José V. A. Nobreza, J. Pereira de Azevedo, Jacinto Vitorino Moniz, João Augusto S., João Baptista da Silva, João Bernardo Miranda, João de Sousa Telles, João Manuel Lopes, Joaquim Augusto Simões de Carvalho, Joaquim José Dias, Joaquim Nunes Barbosa, José António Marques, José António Pereira, José Dionísio Correia, José Manuel Castro, José Nobre, José Silvério Rodrigues Cardoso, José Tedeschi, Júlio Maximino de Oliveira Pimentel, Leonardo da Guarda e Ruivo, M. António da Silva, Manuel Fernandes Tomás, Manuel Hilário Pires Ferrão, Manuel Joaquim M., Manuel Pinheiro Ramos, Manuel Vicente de Jesus, Sebastião José Esteves, Sebastião Ribeiro de Sá.
Pasta contendo documentos avulsos relativos às sessões da Sociedade Farmacêutica Lusitana para elaboração de atas, datados entre 12 de novembro de 1924 e 29 de junho de 1926. Contém documentação diversa nomeadamente minutas datilografadas e manuscritas das sessões, com rasuras e correções; moções e propostas de sócios; correspondência recebida e emitida; pareceres de sócios e comissões; excertos das atas das sessões da Sociedade publicados no Jornal; recortes de notícias publicadas nos jornais “O Século” e “Grémio”; convites aos sócios. São abordados diversos assuntos nomeadamente sobre a fusão entre a Sociedade e a Associação dos Farmacêuticos Portugueses; preços praticados nas farmácias; Regimento de Preços dos Medicamentos; quotas; eleição dos Corpos Gerentes; projeto de reforma do Exercício Profissional de Farmácia; arrendamento de laboratórios da Sociedade; eleição de José Rodríguez Carracido (Universidade Complutense de Madrid) a Sócio Honorário; donativos para Fernanda Bessa Lima, viúva do farmacêutico Bernardo Lima; fins terapêuticos do óleo de trigo (Herpes Zoster, vulgo “cobrão”); reforma do estatuto da Sociedade; reforma do ensino de farmácia; professores nas Faculdades de Farmácia de outras especialidades que não farmácia; Recorte do jornal “Grémio”; listagem de subscritores do jornal; inspeção de farmácias; Associação de Farmacêuticos do Centro; Centro Farmacêutico do Algarve; União dos Farmacêuticos do distrito de Braga; tintura de aconito, tintura de iodo, limonada de citrato de magnésio, julepo gomoso, álcoolatura de aconito; tintura de mostarda; tintura de cânfora; éter sulfúrico; clorofórmio; pomada de óxido de zinco; pomada de ichtiol; recorte do jornal “O Século”; votos de sentimento pelo falecimento de Francisco Salles da Guerra e Francisco de Almeida Silvano; medicamentos manipulados; lutuosa farmacêutica; pareceres emitidos pela Comissão Revisora de Contas, Comissão de Farmácia e Comissão de Interesses Profissionais.
Livro de Atas das Sessões da Sociedade Farmacêutica Lusitana correspondentes ao período de 27 de abril de 1854 a 13 de dezembro de 1860. Fizeram parte dos Corpos Gerentes José Tedeschi, Henrique José de Sousa Telles, Isidoro da Costa Azevedo, Miguel Archanjo de Abreu e Manuel Vicente de Jesus. Nas sessões deste livro foram discutidos diversos assuntos nomeadamente sobre correspondência recebida; doação de livros e documentos para a biblioteca e arquivo; doação de objetos; exercício da profissão farmacêutica; admissão de sócios e nomeação de membros honorários, beneméritos, efetivos e delegados; eleições e nomeações para cargos na Sociedade e respetivas comissões; projeto lei para a criação de escolas especiais de farmácia; reforma dos estudos farmacêuticos; atribuição de prémios a diversos ajudantes farmacêuticos; pedido ao Governo para substituição do Código Farmacêutico Lusitano; redação do Regimento dos Preços dos Medicamentos; representação de farmacêuticos da província contra o regimento de preços publicado pelo conselho de Saúde Pública do Reino; envio de circulares aos delegados das províncias; exames ilegais efetuados em Angra do Heroísmo e no Porto; análises de águas e sementes; pedido de análise de órgãos de cadáveres e géneros alimentares; criação de um jornal mensal pelos delegados da Sociedade Farmacêutica Lusitana no Porto; abusos da polícia médica nos Açores; análise de pão; elaboração e publicação de uma cronologia de legislação farmacêutica; inconveniência de existirem duas classes de farmacêuticos; permuta de jornais; atrasos na publicação do Jornal; mudança de instalações para edifício arrendado; apresentação de vários trabalhos e investigações científicas relativas às carbonizações nas análises químicas legais; pesos ou medidas; a ação dos óxidos plúmbico e zíncico sobre os diversos óleos; papéis epispásticos; discussões de artigos sobre a grande reserva de água projetada para Ribeira de Carenque; presença de cobre em envenenamentos; métodos de conservar sementes.
Leu com muito gosto nos jornais portugueses o discurso que a Câmara do Rio de Janeiro fez ao Soberano em agradecimento pela elevação do Brasil a Reino Unido ao de Portugal e Algarves; e com dobrado gosto a resposta que Sua Majestade deu à mesma Câmara, anuindo à súplica de se elevar um monumento à memória de tão grande benefício. O autor, aconselha que tal monumento se materialize na edificação de um Palácio para a residência real no interior do Brasil, onde se possa prever a fundação de uma cidade que possa ser a capital do Brasil e a qual deveria adoptar um nome análogo ao do Soberano que a fundar. Tal estabelecimento traria grandes vantagens comerciais e da comunicação interna, facilidade na defesa do país "fugindo ao Rio de Janeiro onde o calor impossibilita toda a actividade e energia dos trabalhos". Louva a oferta de subscrição que o corpo de comércio do Rio de Janeiro subscreveu para a fundação de estabeleciementos de educação pública. Aconselha a abertura de estabelecimentos mais utéis à cidade e outras capitanias como escola prática de minas, onde se pudesse leccionar matérias como a aritmética, a geometria, a química, a mecânica e mais ciências naturais aplicadas às artes; estabelecimento de sociedades económicas nas diversas capitanias. Critica a ideia de fundar uma Universidade no Brasil, sustentando que no estado actual da Monarquia uma basta, porque outra "Fabrica de bachareis e letrados" aumentaria a "turba miserrima" destes e roubaria braços à lavoura e às artes e produziria um grande número de "semidoutos ociosos e falladores, de poetas de agoa doce, de propagadores de ideias liberais e dos direitos do homem", gerando grandes problemas num país como o Braisl onde a maior parte da povoação é composta de escravos e de gente de cor. Seria fatal para o Brasil e para toda a monarquia pois cortaria o quase único fio de ligação entre a metrópole e o novo reino.
Livro Copiador de Correspondência Geral Expedida do Sindicato Nacional dos Farmacêuticos desde 4 de fevereiro de 1939 a 2 de novembro de 1939, encontra-se organizado cronologicamente e contém 500 registos dactilografados de cópias dos ofícios, telegramas e cartas expedidas por este Sindicato na generalidade a sócios e entidades várias sobre diversos assuntos nomeadamente reuniões da Direção e das Comissões do Sindicato, pagamento de quotas, comunicados para vários jornais, inventário da Misericórdia de Évora, eleições, partidos farmacêuticos, doações, encerramento de farmácias, publicação de notícias, queixas, carteiras profissionais e números de sócios, fiscalização de venda de medicamentos, pedidos e envio de documentos, agendamento de reuniões, transferência de sócios, fiscalização de farmácias e drogarias, licenças porta aberta de farmácias, exercício de medicina na farmácia, criação de secções distritais do Sindicato, pagamento de bilhetes para espetáculos, diretores técnicos e propriedade de farmácias, Lutuosa Farmacêutica, tradução em língua portuguesa de termos farmacêuticos, demissão coletiva da direção do Sindicato em 1939, venda ilegal de medicamentos/especialidades, inscrição/cancelamento de sócios, pareceres do consultor jurídico do Sindicato, alterações de morada, devolução de jornais, convites para cargos do Sindicato, convites para conferências, concessão de licença para a instalação de laboratório de produtos farmacêuticos, convite para sessão inaugural do II Curso de Férias de Farmácia, reclamação relativa à venda de medicamentos em mercearias e tabernas, horário de funcionamento das farmácias, categorias profissionais abrangidas pelo Sindicato, resposta acerca de memorandum da Secção Distrital do Porto ao Governador Civil, visita do Grémio Distrital dos proprietários de Farmácias de Lisboa, pedido de redação de artigos para o boletim/jornal do Sindicato, criação de comissões, licenças camarárias para as farmácias, protestos contra artigos de jornais, demissão de fiscais privativos do Sindicato, obras de limpeza do edifício sede, votos de pesar. Na sua maioria, os ofícios contidos neste livro são assinados por João Francisco de Jesus, João Marques Canas, Presidente e Secretário do da direção do Sindicato, Manuel Rodrigues Loureiro, Joaquim Pedro de Alcântara Ferreira e Costa, Gerardo Rodrigues Maria da Matta, Presidente e 1os Secretários da Comissão Administrativa do Sindicato. O final do livro apresenta um índice de destinatários organizado por ordem alfabética com indicação da localidade e dos respetivos números de ofício.
Entre os destinatários encontram-se A. Romano Baptista, Abílio Monteiro, Administração Geral dos Correios e Telegrafo, Alberto Coelho Nogueira, Alberto Dias, Alberto Luís Ferreira, Alexandre José Maria Mendes, Alfredo Correia Frias, Alfredo de Oliveira, Alfredo Manuel Candeira, Alice da Glória Miranda de Morais, Aluísio da Cruz Marques Leal, Ana Vieira, Antero Leal Marques, António Augusto de Carvalho Pessoa, António Augusto Ladislau Calapez, António Augusto Rilley da Mota, António de Oliveira Salazar, António de Sousa Vieira, António Feliciano Ribeiro, António Ferreira Pinto, António José da Costa, António Maria da Gama Júnior, António Rocha da Torre, António Tibério Dores, Armando de Campos Palermo, Armando Gonçalves Ramos, Armando Maria Dionísio, Armando Nifo, Associação de Socorros Mútuos dos Empregados no Comércio e Indústria, Associação de Socorros Mútuos José Maria Correia Legado do Caixeiro Alentejano, Associação dos Farmacêuticos da Turquia, Augusta dos Reis Pais, Augusto Rosa dos Santos Arnaut, Azevedo Cabral, Bartolomeu Bana Martins, Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência, Câmara Municipal de Lisboa, Camilo Artur Girão Oliveira Veloso Osório, Carlos Cândido Coutinho, Casa do Povo de Alcains, Casa do Povo de Moncarapacho, Coelho Gonçalves, Comissão Administrativa da Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho, Comissão Executiva da União Nacional, Conselho Geral da Ordem dos Médicos, Conselho Regional de Coimbra da Ordem dos Médicos, D. António Pereira Forjaz, Daniel Simões Lucas de Carvalho, Direção Geral de Saúde, Eduardo Matos Boavida, Escola de Farmácia de Lisboa, Estação Postal (Elvas, Estoril, Parede), Farmácia Abreu, Farmácia Barella, Farmácia Central do Exército, Farmácia Estácio, Farmácia Fénix, Farmácia Pedroso, Fernando de Araújo Ferreira, Filomena Moreira da Costa, Firma Alves e Cia. Irmãos, Francisco Pereira Campos, Francisco Pinharanda, Francisco R. dos Santos Costa, Gabriel Varela Fradinho, Gaspar Peres de Castro, Gerardo Rodrigues Maria da Matta, Governo Civil de Lisboa, Grémio Distrital dos Proprietários de Farmácia de Lisboa, Henrique António Rodrigues, Ilídio de Almeida Feliz, Inspeção do Exercício Farmacêutico, Instituto Nacional de Estatística, Instituto Nacional do Trabalho e Previdência, J. Pereira da Rocha, Jaime Alves Barata, João Afonso Pacheco, João Celestino Cerqueira Afonso, João José de Brito, João Maria da Fonseca e Pinho, Joaquim Evaristo de Almeida, Joaquim Fernandes Pestana, Joaquim José Caetano Castela, Joaquim Mota Capitão, Joaquim Pedro de Alcântara Ferreira Costa, Joaquim Pereira, Jornal 1º de Maio, Jornal da Tarde, Jornal Notícias Farmacêuticas, Jornal O Diário de Notícias, Jornal O Século, José Arede Fernandes, José Augusto Ventura, José Cipriano Rodrigues Diniz, José da Cruz Bucho, José de Avelar Almeida Ribeiro, José de Oliveira Júnior, José Dias Hipólito Parente, José Eleutério Rodrigues Dionísio, José Firmino Ribeiro da Cunha, José Gonçalves Bandeira, José Joaquim Ribeiro, José Maria Mendes, José Martinho Nunes Júnior, José Ricardo do Vale, José Vitorino Peres, Júlio Baeta Rebelo, Júlio Baptista, Júlio de Almeida, Leão Rodrigues de Almeida Correia, Lúcio António Rocha D’ Anunciada, Luís de Almeida Gomes Pacheco, Luís José Botelho Seabra Lopes, Lupi Nogueira, Manuel Baptista da Costa, Manuel do Carmo Correia, Manuel Godinho de Matos, Manuel José Rego, Manuel Lourenço dos Santos, Manuel Maria Rodrigues Taborda da Costa, Manuel Maria Salgueiro Barcelos, Manuel Marques Guerreiro Crespo, Manuel Pereira da Silva, Manuel Pinheiro Nunes, Manuel Rodrigues Loureiro, Maria Carolina de Almeida Varela, Maria Cecília de Sousa Lobo, Maria Clara Veloso Branquinho, Maria José Soares Cabeçadas, Mário de Mesquita Lopes, Mário Pais de Sousa, Miguel António Fialho Vogado, Miguel Sá da Bandeira, Ministério da Guerra, Ministério do Comércio e Indústria, Ministério Público do Tribunal do Trabalho de Lisboa, António Augusto Moz Teixeira, Pedro Maria Lecoq Júnior, Raul de Carvalho, Raul Pancada, Recorte, Ricardo Aires de Oliveira, Rodolfo Fragoso, Rodrigo Maria Frazão, Rui João Aboim de Faria Pereira, Ruy Telles Palhinha, Ruth Correia Ferreira, Saúl Alírio Pereira, Sebastião Monteiro Rego, Secção Distrital do Sindicato Nacional dos Farmacêuticos (Aveiro, Beja, Évora, Porto, Santarém, Braga, Viseu), Secretaria de Estado das Corporações e Previdência Social, Sertório Ferreira, Silvina Fontoura de Carvalho, Sindicato Nacional dos Ajudantes de Farmácia do Distrito de Lisboa, Sociedade de Produtos Químicos, Sociedade Industrial Farmacêutica, Manuel das Dores Tello da Fonseca, Thebar de Oliveira, Tomás Simões Viana, União Portuguesa de Comércio.
Júlio de Castilho, 2.º visconde de Castilho, nascido a 30 de Abril de 1840 em Lisboa, na Calçada do Duque, e falecido a 8 de Fevereiro de 1919, no Lumiar, na Travessa do Prior, foi o mais velho dos filhos de António Feliciano de Castilho e de Ana Carlota Xavier Vidal. Do pai herdou o título de visconde, que deteve desde 24 de Abril de 1873. Casou com D. Cândida Possolo Picaluga, nascida a 9 de Agosto de 1840, filha de Possidónio Augusto Possolo Picaluga.
Tirou o curso superior de Letras, sendo vários os cargos que posteriormente desempenhou. Poderão destacar-se o de governador civil da Horta (1877 a 1878); o de cônsul-geral de Portugal em Zanzibar (1888); o de bibliotecário, na Biblioteca Nacional de Lisboa; o de professor de História e Literatura Portuguesa do príncipe D. Luís Filipe (desde 1906).
Foi correspondente literário do "Diário Oficial" do Rio de Janeiro, sócio correspondente da Academia Real das Ciências, académico honorário da Academia Real de Belas Artes, sócio efectivo da Associação dos Arquitectos e Arqueólogos Portugueses, correspondente do Instituto de Coimbra, do Gabinete Português de Leitura em Pernambuco, do Instituto Vasco da Gama de Nova Goa, da Associação Literária Internacional de Paris, membro honorário do Grémio Literário Faialense e do Grémio Literário Artista da Horta.
Foi poeta, tendo publicado o seu primeiro trabalho neste domínio num almanaque de 1854, dramaturgo, tradutor, memorialista e historiador. Produziu igualmente desenhos e pinturas.
Conhecido pelo seu interesse pela olisipografia, de que é considerado o fundador, publicou "Lisboa Antiga", em 8 tomos (1879 e 1884 a 1890); "A Ribeira de Lisboa" (1893). Já num outro domínio, publicou "As memórias de Castilho" (1881); "Manuelinas" (1889); "Elogio histórico do arquitecto Joaquim Possidónio Narciso da Silva" (1897); "Amor de mãe: cenas da vida moderna de Lisboa" - 1900; "Os dois Plínios? "(1906); "José Rodrigues: pintor português" (1909); "Fastos portugueses" (1918).
Humberto da Silva Delgado, filho de Joaquim da Silva Delgado, oficial do exército, e de Maria do Ó Pereira Delgado, nasceu em Boquilobo, Torres Novas, a 15 de Maio de 1906. Casou com Maria Iva de Andrade Delgado. Frequentou o Colégio Militar, cujo curso concluiu em 1922, bem como a Escola do Exército, onde se formou em Artilharia de Campanha, em 1925. Ingressou então na Escola Prática de Artilharia. Participou na preparação no Movimento do 28 de Maio de 1926, que pôs termo ao regime republicano. Frequentou o curso de observador aeronáutico (1926-1927), passando depois a instrutor e, em 1928, tirou o curso de oficial piloto aviador. Entre 1929 e 1932 fez os preparatórios do Curso de Estado Maior e de 1932 a 1936 frequentou a Escola Central de Oficiais, concluindo o Curso de Estado-Maior.
Desempenhou funções de adjunto militar do Comando Geral da Legião Portuguesa, de comissário nacional adjunto da Mocidade Portuguesa, passando depois a vogal do Conselho Técnico. Foi adjunto da Missão Militar às colónias em 1938, altura em que se deslocou a São Tomé, Angola e Moçambique. Acompanhou o Presidente da República, general Craveiro Lopes, à África do Sul. Em 1929 foi secretário do Ministro da Instrução, o tenente-coronel Eduardo da Costa Ferreira. Data do mesmo ano a visita de estudo à aviação francesa e de 1932 a visita de estudo ao Marrocos espanhol. A convite do Governo espanhol acompanhou uma missão da Legião Portuguesa a Espanha, durante a guerra civil. Em 1942 foi nomeado representante do Ar nas negociações para a cedência aos ingleses da base dos Açores, o que lhe valeu a atribuição da Ordem do Império Britânico.
Em 1944 foi nomeado director-geral do Secretariado de Aviação Civil e em 1945 fundou os Transportes Aéreos Portugueses (TAP), criando as primeiras linhas de ligação aéreas com Angola e Moçambique. Em 1952 foi nomeado adido militar na Embaixada de Portugal em Washington e membro do Comité dos Representantes Militares da NATO. Com 47 anos foi promovido a general e em 1956 o Governo americano concedeu-lhe o grau de oficial da Ordem de Mérito.
Em 1958 recebeu convite da oposição democrática para se apresentar, como candidato independente, às eleições presidenciais. Aceitou, afirmando, durante a campanha eleitoral, que demitiria Salazar, caso o vencesse nas urnas. O apoio popular à sua candidatura e a subsequente acção da PIDE causaram tumultos no Porto e em Lisboa, a 14 e 16 de Maio. Realizadas as eleições, foram os seguintes os resultados divulgados: 25% dos votos para Humberto Delgado e 75% para Américo Tomás. Foi então afastado, pelo Governo, das funções que exercia. Manteve, no entanto, actividade política, criando o Movimento Nacional Independente.
A 12 de Janeiro de 1995 refugiou-se na Embaixada do Brasil, acabando por partir, a 21 de Abril de 1959, para o Rio de Janeiro, onde entrou em contacto com oposicionistas ao regime político de Salazar, com o objectivo de contra ele desenvolver uma acção concertada. Assumiu a responsabilidade política do apresamento do navio Santa Maria, da Companhia Nacional de Navegação, em 22 de Janeiro de 1961, levado a cabo por Henrique Galvão em conjunto com membros do Directório Ibérico de Libertação.
Nesse mesmo ano, entrou clandestinamente em Portugal, com o objectivo de participar na revolta de Beja, que não vingou. O facto causou-lhe a perda do estatuto de exilado no Brasil. Deixou este país em 1963, voltando à Europa (Checoslováquia), onde passou três meses. Foi depois para a Argélia, onde o presidente Ben Bella o recebeu com honras de chefe de Estado. Assumiu a liderança da Junta Revolucionária Portuguesa, órgão directivo da Frente Patriótica de Libertação Nacional, que integrava diferentes correntes da oposição. Acabou por entrar em divergência com os demais elementos em relação à forma de derrubar Salazar.
Procurado pela PIDE desde 1959, foi a Badajoz, em 13 de Fevereiro de 1965, pensando acorrer a um encontro com oficiais do exército. A partir desse dia, ele e a sua secretária, a brasileira Arajaryr de Campos, foram dados como desaparecidos. Só dois meses mais tarde, a 24 de Abril de 1965, na sequência das investigações de uma Comissão da Federação Internacional de Direitos do Homem, foi anunciada a descoberta dos corpos, perto de Villanueva del Fresno. Humberto Delgado foi colaborador de diversas revistas e jornais, de que se podem referir a Revista Militar, a Revista de Artilharia, a Do Ar, a Aeronáutica, a Defesa Nacional, da qual era editor e chefe dos serviços de propaganda, e de O Século.
São várias as obras publicadas: de 1933, "A pulhice do Homo Sapiens"; de 1937, "Aviação, Exército, Marinha, Legião: conferências"; de 1937, "Guerra de ruas e guerra de guerrilhas"; de 1939, "Auxiliar do graduado da Legião: 28 de Maio, peça radiofónica em três actos".
É referido, pela actividade política que desenvolveu, como "o General Sem Medo".
A coleção comporta documentos sobre a história de Cascais, compondo-se de apontamentos, recortes de imprensa, fotografias, bilhetes de transportes, programas de espetáculos e bilhetes-postais ilustrados, entre outras tipologias. Após reinstalação, a coleção encontra-se em tratamento, com vista à reconstituição da ordem original, sendo, por ora, constituída por todas as secções definidas pelo colecionador, algumas das quais não comportando documentos, que se apresentam alfabeticamente, tendo por base o "Índice da coleção de documentos e notícias diversas relativas à vila e concelho de Cascais organizada por Monsenhor Alfredo Elviro dos Santos, filho de Cascais e oferecida pelo mesmo ao Museu Biblioteca do Conde de Castro Guimarães em 30 de Setembro de 1931": Empresa das Águas de Vale de Cavalos; Associação Humanitária dos Bombeiros de Alcabideche; Associação Humanitária Recreativa Cascaense; Associação de Socorros Mútuos de Nossa Senhora da Assunção de Cascais; Automóveis entre Monte Estoril, Cascais e Sintra; Avenças dos taberneiros do concelho de Cascais no ano de 1839; Azulejos antigos do palácio do Conde da Guarda; Baluarte Terrasse, Cascais; Banhos da Poça; João Pedro Baptista de Sales; Bazares de caridade; Bendito de Nossa Senhora da Conceição; Boca do Inferno; Braga, Cónego Pedro Baptista Águedo de Sousa; Brasão e inscrições lapidares diversas; Nossa Senhora do Cabo - Loas; Câmara Municipal de Cascais; Caminho-de-ferro movido pela eletricidade; Caminho-de-ferro movido pelo vapor; General Carmona, Presidente da República; Casino da Praia, Cascais; Grande Casino de Carcavelos; Casino de Cascais; Casino Internacional do Monte Estoril; Cemitérios; Centro Escolar de Instrução Primária em Cascais; Centro Escolar Republicano Almirante Reis; Chalets; Chaminés, Empresa de [...] do Concelho de Cascais; Cidadela de Cascais; Cinema da Praia, Cascais; Grande Circo Ivanof; Chinquilho em Cascais; Club da Praia, Cascais; Club Recreativo Almeida Garrett, Cascais; Colégios; Companhia de Sapadores de caminhos-de-ferro; Corridas de cavalos; Crimes de Cascais; Cruzeiros de Cascais; "Drag" ou "Ride Tiper" em Cascais; Empresa Edificadora; Escola Monumento D. Luís I; Esplanada do Príncipe Real; Estabelecimentos comerciais e industriais; Estoris; Excursão de Cascais a Santarém; Exposições; Roda dos Expostos; Fábrica de Lanifícios; Faróis; Festejos em Cascais - Chegada da Família Real; Festejos marítimos; Festividades religiosas; Freguesias de Cascais; Domingos Serapião de Freitas; Dr. Feliciano Gabriel; Lourenço Correia Gomes - Administrador do Concelho de Cascais; Grupo Dramático e Sportivo de Cascais; Grutas pré-históricas do Poço Velho em Cascais; Hino de Cascais; Hino de Nossa Senhora dos Anjos, que se venera na Igreja da Misericórdia de Cascais; Hotéis e restaurantes; Igrejas, capelas, ermidas, hospício; Iluminação a gás e eletricidade em Cascais e no Monte Estoril; Imagens existentes em Cascais, Santo António do Estoril, etc.; Instituto de Assistência, Proteção e Defesa Social do Concelho de Cascais; Instituto de Socorros a Náufragos, Real; Irmandade de Santo António do Estoril, fundada na Igreja de Santo António do Estoril; Irmandade do Santíssimo Sacramento da freguesia da Ressurreição de Cristo de Cascais; Jaculatórias de Nossa Senhora por Joaquim Casimiro Júnior - Músicas; Jardim de Cascais; Jornais de Cascais; Kermesse em Cascais; Lawn-Tennis;Núcleo da Liga Monárquica; Loas - Nossa Senhora do Cabo; D. José António de Locio e D. Maria Porfíria de Freitas Locio; Cónego José Maria Loureiro; Louvado; D. Luís I - Falecimento em Cascais; Condes de Magalhães; Terrenos da Marinha; Marégrafo; Marrocos em Cascais; Matinas de Nossa Senhora da Conceição, que se cantavam em Cascais; Médicos; Meninas pobres; Mercado mensal; Misericórdia de Cascais; Missa a duo pelo cónego Pedro Baptista Águedo de Sousa Braga, filho de Cascais - Acompanhamento; Monumentos e padrões; Museu Biblioteca do Conde Manuel de Castro Guimarães; Música, Noções de música pelo Cónego Pedro Baptista Águedo de Sousa Braga; Náufragos em Cascais; Novena de Nossa Senhora da Conceição, que se cantava em Cascais; Novena de S. Sebastião, que se cantava na sua capela em Cascais; Venerável Ordem Terceira da Penitência de Cascais; Greve de Padeiros; Passeio a Cascais - Regresso - Música; Passeio Maria Pia; Pescadores; Porto de Abrigo em Cascais; Praias de Cascais; Regatas; Regimento de Infantaria 19; Festas de aniversário da proclamação da República, em Carcavelos; Cónego José Inácio Roquete; Ruínas romanas perto de Cascais; Saneamento de Cascais; Monsenhor Alfredo Elviro dos Santos; D. Maria da Assunção Auta dos Santos; D. Margarida Apolónia Aguiar Segurado, esposa do notário de Cascais, Joaquim Teotónio Segurado; Senhora do Cabo; Francisco Joaquim da Costa Silva e José Carlos Mardel Ferreira; Sociedade Filarmónica da Vila de Cascais; Sociedade Musical de Cascais; Hino da Sociedade Recreativa Cascaense; Prova de Sport em Cascais; Sporting Club de Cascais; Teatro Gil Vicente; Telefone, Estação; Telégrafo de tabuinhas; Termas - Estabelecimento Termal Hidroterapêutico do Estoril; Tesoureiro do concelho de Cascais - Caderno para se assentarem os rendimentos que receber no ano económico de 1844 a 1845; Praça de Touros e Touradas (Nota: Roubado em 1945-12-08); Várias notícias de Cascais; Comendador Manuel Vieira de Araújo Viana; Vila Marocas, Leilão; Viscondes da Luz; Padre Francisco Volante, pároco de Cascais, distinto em recortar papel
Esta caixa contém:
Doc. impressa:
- Regimento dos comissários escrivães do Santo Ofício.
- Sentença a favor do Marquês de Gouveia sobre a sucessão da Casa de Aveiro. 1749
- Tabela das sessões e solenidades da Academia Real das Ciências de Lisboa. 1896
- Cartas pastorais de bispos. 1743.
- Sentenças dadas no Juízo da Coroa. 1749-1753
- Papéis truncados.
- Impressos de leis de D. Pedro IV. 1823
- Jubileus e indulgências. 1565-1759
- Breves do Papa Clemente XIV. 1770-1773
- Carta apostólica do Papa Bento XIV. 1745-1751
- Bulas da Cruzada. 1749
- Edital da Universidade de Coimbra.
- Relação dos sufrágios que se fizeram pelos defuntos da Irmandade das Almas na Igreja Colegiada de São Pedro da vila de Castro Daire. 1741.
- "Pensamentos devotos dirigidos à honra e glória do Santíssimo Coração de Jesus, em forma de ofício. Dedicados à Pia e Augusta Rainha por José Jacinto Nunes de Melo, cónego prebendado na Sé de Évora." 1 liv. o liv. encontra-se envolto em capilha com etiqueta da Real Mesa Censória, mas sem número.
Doc. do Arquivo do Arquivo:
-"Relações de livros e papéis que em virtude da Portaria do Ministério do Reino de 13 de Fevereiro último, foram entregues à Comissão Central dos Pesos e Medidas". 1855. 1 proc.
Contém provas fotográficas monocromáticas de 8,5x13,5 cm e 16x21 cm, não legendadas, além de recortes de jornais nacionais e internacionais, de diversos tamanhos, que documentam as viagens oficiais do presidente Craveiro Lopes, acompanhado da primeira-dama, Berta Craveiro Lopes, a Moçambique, à Federação Centro-Africana (ou Federação da Rodésia e Niassalândia) e à União Sul-Africana (ou União da África do Sul). Há também provas nos versos das folhas.
O conteúdo do álbum dá ênfase à visita do casal presidencial à União Sul-Africana, não só por ser o único acontecimento provido de fotografias, como por evidenciar maior incidência no conjunto de temáticas que constam de folhas intercalares, a saber: "Visita a Moçambique" (folha 1), "Visita a Salisbúria" (folha 3), "Visita de S[sua] Ex[celênci]a o presidente da República Portuguesa a Pretória - 3-9-56 a 5-9-56" (folha 5), "Antes da visita à África do Sul - 3-9-56" (folha 6), "A president welcomed" [Chegada à África do Sul] (folha 11v), "Deposição de coroas no 'National War Memorial' e no 'Voortrekker Monument' - 3-9-56" (folha 22), "Banquete - 3-9-56" (folha 27), "Receção da colónia portuguesa na embaixada, na manhã de 4-9-56" (folha 32), "Receção na embaixada [de Portugal em Pretória], na tarde de 4-9-56 (folha 37)", "Jantar oferecido pelo primeiro-ministro [sul-africano]" (folha 45), "Visita à missão portuguesa de Brentwood Park - 5-9-56" (folha 46), "Partida [de Pretória] - 5-9-56" (folha 47) e "Ornamentações e iluminações públicas em Pretória" (folha 53). Alguns recortes contêm ilustrações fotomecânicas, muitas delas correspondentes às imagens das provas, permitindo assim recuperar legendas para estas últimas.
A capa apresenta, no canto inferior direito, somente a palavra inglesa "Photographs" gravada a ouro, indiciando a aquisição comercial do álbum, por parte do ofertante do resultado já montado, que neste caso é o embaixador português em Pretória, conforme comprova um cartão-de-visita agrafado na folha 1, com a seguinte dedicatória: "Com os cumprimentos do / gen[eral] Abranches Pinto / Embaixador de Portugal / 26-10-56".
Este álbum é muito similar àquele que o sucede (ver, abaixo, o elemento de informação "Unidades de descrição relacionadas"), estruturado com as mesmas temáticas e contendo as mesmas provas, variando apenas a quantidade de recortes e a cor da encadernação. Deduz-se, portanto, que um exemplar terá sido oferecido ao presidente Craveiro Lopes e o outro à primeira-dama.
Encadernação em inteira de pele sintética castanha, com os bordos pespontados de fio castanho; na lombada, atilhos de seda castanha trançada.
Documentação relativa à organização e constituição da família, à sua gestão patrimonial e financeira, e ainda relativamente a actividades individuais e coleccionismo, nomeadamente, certidões de registo de baptismo, casamento e óbito; declarações de autorização para matrimónio; declarações de justificação de idade; notas, rascunhos e apontamentos biográficos; notas, rascunhos e apontamentos genealógicos; autos e mandados de posse; cartas precatórias, citatórias e executórias; certidões de acórdãos de indemnização; certidões de autos de vistoria; certidões de autos e sentenças cíveis; certidões de confirmação de disposições testamentárias; certidões de escrituras de acréscimo de bens vinculados; certidões de escrituras de cedência; certidões de escrituras de emprazamento; certidões de escrituras de fiança de bens; certidões de escrituras de instituição de vínculo; certidões de escrituras de obrigação; certidões de escrituras de sub-rogação de bens vinculados; certidões de missas; certidões de notificações; certidões de privilégios; certidões de reconhecimento de foreiros; certidões de registo predial; certidões relativas a inventários; contratos de arrendamento; declarações de compromisso; declarações de desistência; declarações de obrigação; declarações relativas a sociedades; editais; licenças de obras; licenças relativas à capela; louvações de prazos e foros; mandados de penhora; notas, rascunhos e apontamentos; procurações; registo de títulos vinculados; requerimentos; róis e inventários de bens; termos de fiança; vedorias de propriedades; declarações de doação; declarações de partilhas; declarações de permuta; declarações de venda; certidões de autos e sentenças de arrematação; certidões de escrituras antenupciais; certidões de escrituras de compra e venda; certidões de escrituras de doação; certidões de escrituras de dote; certidões de escrituras de partilhas; certidões de escrituras de permuta; certidões de escrituras de transacção e amigável composição; certidões de escrituras de trespasse; licenças para transacção de propriedades; testamentos; contas; facturas e recibos; quitações de missas; registo de receitas e despesas; requerimentos; autos e mandados de penhora; certidões de escrituras de empréstimo; declarações de dívida; declarações de quitação de dívidas; facturas e recibos de pagamento de dívidas; facturas e recibos de pagamento de juros; requerimentos; termos de fiança; certidões de pagamento de décima; certidões de rendimento colectável; certidões de teor de lançamento da décima; declarações de isenção de pagamento de impostos; declarações relativas à contribuição predial urbana; facturas e recibos de pagamento de contribuições; facturas e recibos de pagamento de sisas; certidões de bom comportamento; certidões de registo criminal; certificados de habilitações; documentos de produção literária; notas, rascunhos e apontamentos; procurações; cartas de demissão; cartas de mercê; cartas-patente; certidões de escrituras de tença; certidões de mérito; certidões de registo de privilégios; certidões de tempo de serviço; convites; diplomas de nomeação; documentos relativos a actividades profissionais; licenças militares; processos relativos a promoções; provisões régias; requerimentos; cartões de apresentação; correspondência recebida; rascunhos de correspondência expedida; fotografias; panfletos e jornais.
No âmbito do projeto que visava a preparação do relatório “A Extinção dos Grémios da Lavoura e Suas Federações", foram recolhidos dados e documentos relativos às federações de grémios da lavoura e ao seu processo de extinção, tendo sido elaborados “dossiers” para cada uma delas: Pasta 1: Federação dos grémios da lavoura do Nordeste Transmontano;
Pasta 2: Federação dos grémios da lavoura de Vila Real e Alto Douro;
Pasta 3: Federação dos grémios da lavoura da Beira Alta (que formava inicialmente com a província da Beira Baixa uma só federação, estando nesta pasta os documentos de interesse comum relativos ao período em que estiveram unidas);
Pasta 4: Federação dos grémios da lavoura do Entre Douro e Minho;
Pasta 5: Federação dos grémios da lavoura da Beira Litoral;
Pasta 6: Federação dos grémios da lavoura da Estremadura;
Pasta 7: Federação dos grémios da lavoura do Ribatejo;
Pasta 8: Federação dos grémios da lavoura da Beira Baixa;
Pasta 9: Federação dos grémios da lavoura do distrito de Portalegre;
Pasta 10: Federação dos grémios da lavoura do distrito de Évora;
Pasta 11: Federação dos grémios da lavoura do Baixo Alentejo;
Pasta 12: Federação dos grémios da lavoura do Algarve.
Cada pasta resulta, assim, das recolhas realizadas sobretudo através das visitas feitas às ex-federações, com consultas documentais no local e entrevistas aos membros das respetivas comissões liquidatárias, comissões de gestão e/ou a elementos representativos de novas associações de agricultores. Contêm diversos apontamentos manuscritos, a maioria de Manuel de Lucena, e podem incluir ainda: mapas; documentos (originais ou fotocópias) dos ex-grémios (como relatórios da gerência e relatórios de contas), das comissões liquidatárias ou das comissões de gestão das ex-federações (como atas de reuniões ou ofícios); ofícios e/ou circulares do Ministério da Agricultura e Pescas e/ou de outros Ministérios; documentos relacionados com cooperativas novas ou já existentes (exemplo dos estatutos da federação regional das cooperativas agro-silvícolas da Beira Alta ou da descrição do complexo agroindustrial do Cachão, entre outros); extratos de jornais; fotocópias de alguns diplomas legais.
Contém vários exemplares de jornais partidários "A Revolução" (PRP/BR), "Poder Popular" (MES) e "Voz do Povo" (UDP) que apoiam a candidatura de Otelo Saraiva de Carvalho. Contém ainda dois cadernos com documentos provisórios como Estatutos, base programática, Declaração de Princípios, propostas de discussão e documentos relacionados com a criação e o 1º Congresso da Organização Unitária de Trabalhadores (OUT), ligada ao PRP-BR e constituída em torno de Otelo Saraiva de Carvalho em Abril de 1978.
Existências:
Revolução: Ano II: Nº 68 (15 de Abril de 1976); Nº 69 (22 de Abril de 1976); Nº 71 (6 de Maio de 1976) a Nº 74 (27 de Maio de 1976); Nº 76 (10 de Junho de 1976) a Nº 78 (1 de Julho de 1976); Nº 80 (23 de Julho de 1976); Nº 82 (21 de Agosto de 1976); Nº 83 (16 de Setembro de 1976); Nº 86 (14 de Outubro de 1976); Nº 87 (21 de Outubro de 1976); Nº 89 (4 de Novembro de 1976) a Nº 94 (23 de Dezembro 1976); Ano III: Nº 95 (6 de Janeiro de 1977) a Nº 98 (27 de Janeiro de 1977); Nº 100 (17 de Fevereiro de 1977) a Nº 108 (16 de Junho de 1977).
Poder Popular: Nº 24 (13 de Janeiro de 1976); Nº 29 (19 de Fevereiro de 1976); Nº 38 (20/27 de Abril de 1976); Nº 41(12/18 de Maio de 1976); Nº 42 (26/1 de Junho de 1976); Nº 43 (2/8 de Junho de 1976); Nº 47 (7 de Julho de 1976); Nº 49 (11 de Setembro de 1976); Nº 51 (9 de Outubro de 1976); Nº 53 (29 de Novembro de 1976).
Voz do Povo: Nº 84 (16 de Março de 1976); Nº 85 (23 de Março de 1976); Nº 86 (30 de Março de 1976); Nº 92 (18 de Maio de 1976); Nº 93 (25 de Maio de 1976); Nº 94 (1 de Jumho de 1976)Nº 99 (6 de Julho de 1976); Ano 3: Nº 101 (20 de Julho de 1976). • Assuntos: Carvalho, Otelo Saraiva de..
Henrique Mitchell de Paiva Cabral Couceiro nasceu em São Mamede, freguesia da cidade de Lisboa, a 30 de Dezembro de 1861, filho do general José Joaquim de Paiva Cabral Couceiro e de Dona Helena Isabel Teresa Armstrong Mitchell.
Casou a 21 de Novembro de 1896, em Lisboa, com Dona Júlia Maria do Carmo de Noronha (1873 a 1941), filha primogénita e herdeira de Dom Miguel Aleixo António do Carmo de Noronha (1850-1932), 3.º Conde de Paraty, e de sua mulher Dona Isabel de Sousa Mourão e Vasconcelos (1849 a 1936). Foi seu padrinho de casamento o rei Dom Carlos I.
Assentou praça como militar no Regimento de Cavalaria Lanceiros do Rei a 14 de Janeiro de 1879.
Teve sucesso na sua acção em Humpata, Angola (1889), na campanha militar de Angola (1889-1891), na campanha de Melilla, no Marrocos espanhol (1893) e nos combates de Marracuene e Magul, Moçambique (1895), tendo a sua coragem sido enaltecida.
Foi formado com o Curso de Artilharia da Escola do Exército (1881-1884); alferes (1881); foi promovido a segundo-tenente de Artilharia a 9 de Janeiro de 1884 e colocado no regimento de Artilharia n.º 1 em Campolide; serviu também nos regimentos de Artilharia n.º 3 em Santarém e nas Baterias a Cavalo de Queluz; passou a primeiro-tenente em 1889; comandante de Cavalaria da Humpata, Angola (1889-1891); cavaleiro da Ordem de Torre e Espada (1890); oficial da Ordem de Torre e Espada (1891); Medalha de Prata para distinção ao mérito, filantropia e generosidade (1892); condecorado com a Cruz de 1.ª Classe do Mérito Militar de Espanha (1893); ajudante do comando do Grupo de Baterias de Artilharia a Cavalo (1894); ajudante-de-campo do conselheiro António Eanes, Comissário Régio de Moçambique (1894-1895); foi promovido a capitão de Artilharia e tornado cavaleiro da Ordem Militar de São Bento de Avis em 1895. Em Magul foi infante Santo de Valverde. Distinguiu-se como cavaleiro e como artilheiro.
Foi ajudante-de-campo honorário do Rei Dom Carlos (1895); proclamado «benemérito da Pátria» (1896); comendador da Ordem de Torre e Espada (1896); conselheiro do Conselho de Sua Majestade; condecorado com a Medalha Militar de Ouro do Valor Militar (1896); condecorado com a Medalha Militar de Prata de Comportamento Exemplar; condecorado com a Medalha de Prata da Rainha Dona Amélia (1896); deputado da Nação (1906-1907); vogal da Comissão Parlamentar do Ultramar (1906); vogal da Comissão Parlamentar de Administração Pública (1906-1907); vogal da Comissão Parlamentar da Guerra (1906-1907); Governador-Geral de Angola entre 1907 e 1909 (indicado pelo rei Dom Carlos I; demitido do Exército (1911); comandante das Incursões Monárquicas de 1911 e 1912; Presidente da Junta Governativa do Reino, na Monarquia do Norte (1919); foi escritor.
Esteve exilado em Espanha algumas vezes, a maioria do tempo na Galiza. Os exílios primeiro estiveram relacionados com a defesa da restauração do regime monárquico, e após o falecimento de D. Manuel II (1932), com a sua opinião quanto aos assuntos relacionados com as colónias portuguesas.
Faleceu a 11 de Fevereiro de 1944.
A documentação compreende os originais de correspondência recebida, cartas, ofícios, cartões, telegramas, mapas de receita e despesa da Companhia dos Tabacos, apontamentos e cópias da correspondência expedida.
A documentação é enviada de Águeda, Braga, Caldas da Rainha, Évian-les-Bans, Évora, Granja, Gondomar, Ladoeiro, Lagoaça, Lisboa, Londres, Nova Iorque, Paris, Penamacor, Porto, Queluz, São Miguel de Arcozelo, Régua, Setúbal, Sintra, Valbom, Vernet-les-Bains.
A correspondência é remetida, entre outros, pelo visconde de Negrelos; A. J. Simões de Almeida da firma “Sousa Lara & Companhia”; Jean Frédéric André Poupart, barão de Neuflize, banqueiro, regente do Banco de França, oficial da Legião de Honra, presidente do conselho de administração da «Compagnie d'Assurances Genérales contre l'Incendie»; Durangel; Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro, presidente do Conselho de Ministros; Associação de Classe dos Manipuladores de Tabacos de Lisboa; Álvaro Possolo, Companhia da Nacional e Nova Fábrica de Vidros da Marinha Grande; Sociedade Portuense dos Agentes de Venda da Companhia dos Tabacos de Portugal; Francisco da Silveira, vice-presidente da Companhia dos Tabacos de Portugal e Luís Augusto Perestrelo de Vasconcelos, Diretor-Geral da tesouraria do Ministério da Fazenda.
Contém correspondência maioritariamente referente a pedidos de emprego da Companhia dos Tabacos e da Companhia do Cazengo do Banco Ultramarino, em África, questões financeiras com o Banco de Paris, negociações com o Comité Central de Paris, questões laborais na Associação de Classe dos Manipuladores de Tabacos de Lisboa, documentos referentes à fiscalização da Companhia dos Tabacos, questões relacionadas com os revendedores de tabaco e suprimento do mesmo.
Inclui:
Recortes dos jornais “Diário de notícias” com notícias de contrabando de tabaco, do “Novidades” e do “Correio da Noite”;
“Cópia do requerimento dirigido ao governo em 29 de dezembro de 1887, pelos representantes da Companhia da Nova Fábrica de Tabacos por conta dos vendedores e da Companhia Lusitana de Tabacos”;
Cartas e telegramas cifrados, com a respetiva decifração;
Uma carta de Alberto Maria de Moura Coutinho d'Almeida d'Eça, datada de Lisboa, 15 de setembro de 1900, pedindo emprego na Companhia dos Tabacos de Portugal, na qual o requerente menciona possuir como habilitação literária, entre outras, a "Cadeira de Diplomática e Paleografia", do Arquivo Nacional da Torre do Tombo.
Documentação referente ao Arquivo das Congregações.
Trata-se de uma pasta com cópias e alguns originais da correspondência recebida e expedida pelo Arquivo das Congregações de diversos organismos e pessoas.
Entre os correspondentes e os assuntos abordados encontram-se a Congregação das Missões do Espírito Santo, em Angola, Seminário das Missões, Misericórdia e Asilo de Infância Desvalida de Castelo Branco, Colégios jesuíticos em Portugal e no estrangeiro, Convento da Formiga (Congregação do Espírito Santo, Porto), Irmãs Hospitaleiras (vulgo Trinas), Instituto das Missões Coloniais de Sernancelhe do Bomjardim, Irmãs Auxiliares de São José de Cluny, Missões em Agola e Moçambique, Colégio de Santo António de Tuy, Escola de Reforma em São Fiel, Colégio da Gandarinha, Convento Corpus Christi (Vila Nova de Gaia), entre outras, assim como jornais ("A Época", o "Diário de Lisboa", "O Século", etc.), Arquivo da Torre do Tombo, Comissão Central das Leis da Separação, Comissão Jurisdicional dos Bens das Extintas Congregações, Governos Civis, Inspecção das Bibliotecas e Arquivos, Inspecção dos Cultos e das Congregações Religiosas, o Mosteiro do Lorvão, Ministério da Agricultura, Ministério da Justiça e dos Cultos, Ministério da Justiça, Ministério das Finanças, Ministério do Trabalho, Ministério dos Negócios Estrangeiros, Misericórdia de São Pedro do Sul, Repartição de Finanças do distrito de Coimbra, Repartição dos Arquivos e Bibliotecas Nacionais.
Inclui diversas listas entre as quais:
-"As Casas da Congregação e suas respectivas obras". Apresenta a data de abertura e fecho de cada casa da Congregação das Irmãs Hospitaleiras dos Pobres pelo Amor de Deus.
- "Lista das casas onde residem e ensinam congraganistas na cidade de Lisboa".
- "Questionário para um inquérito anti-reacionário e anti-congreganista"
- "Congreganistas residentes em Lisboa e seus arredores, e Colégio sobre cujo pessoal se duvida se é congreganista"
- "Religiosos franciscanos que actualmente residem em território da República Portuguesa"
- "Lista de congreganistas e criadas pertencentes à congregação das Irmãs Doroteias, que residem em Tuy, calle Ordoñez, n.º 23, onde tem o denominado 'Colégio da Sagrada Família'".
- "Relação de documentos, livros e papéis entregues ao Arquivo das Congregações pela Comissão Jurisdicional dos Bens das Extintas Congregações Religiosas em 12 de Junho de 1924".
- "Missões do Grupo B da colónia de Angola, subsidiadas pelo Estado e organisadas nos termos do decreto n.º 6.322"
Compreende ainda os seguintes documentos:
- "L'archive des Congregations Religieuses au Portugal: son influence dans les relations internationales, son rôle historique et artistique dans la Federation Internationale de la Libre Pensée. Thése présenté au Congrés Moniste de Magdebourg tenu le Octobre 1922. Rapporteur Maria Arade"
- "Bosquejo biográfico frei Agostinho da Anunciação"
Inclui duplicados e triplicados de requisições de material e de despesa com água e limpeza das instalações.
Contém a seguinte documentação:
Cópias da exposição da comissão delegada dos portadores portugueses de obrigações da Companhia dos Caminhos de Ferro através de África (linha de Luanda a Ambaca) ao Ministro das Colónias, 1930;
Cópias de ofícios enviados às seguintes companhias: Companhia do Dombe Grande, Companhia de Moçambique, Companhia de Navegation Sud Atlantique Marseille e Companhia do Luabo;
Correspondência da Companhia de Caminhos de Ferro da Zambézia para o Diretor-Geral das Colónias;
Relatório sobre o Caminho de Ferro, através de África e relatório da comissão de estudos da questão Ambaca, assinada por José de Almeida, sobre os Trustes;
Actas da Assembleia Geral dos portadores de obrigações da Companhia de Ambaca;
Recortes de jornais sobre a Companhia de Ambaca;
Jornal “Correio da Noite” com notícias sobre Companhia dos Caminhos de Ferro através de África, de 22 de setembro de 1924;
Notas sobre as obrigações da Companhia Real dos Caminhos de Ferro através de África (Ambaca), pertencentes ao Visconde de Marco, presidente da Assembleia Geral da Companhia;
Correspondência da Trans-African Railway para Carlos Alberto Soares Cardoso, visconde de Marco, sobre entrega de títulos e um mapa de balanço, de 6 de abril 1897);
Correspondência enviada pelo Banco Burnay e pelo Banco Espanhol em Paris para o Visconde de Marco;
Notas sobre dívidas e empréstimos contraídos pelo Estado Português à Companhia de Caminhos de Ferro através de África;
Recibos de depósitos do Banco Burnay na conta do Visconde de Marco e recibos relativos ao seu saldo bancário;
Correspondência recebida da Sociedade de Estudos sobre os Caminhos de Ferro de Canigou sobre a aprovação de contas e gestão do Comité e informação acerca dos trabalhos da empresa;
Informação sobre a linha do Minho e Douro;
Relatório dos Caminhos de Ferro do Minho e Douro e do Sul e Sudeste;
Proposta de Henry Burnay e C.ª ao Governo Português para promover a cotação oficial das obrigações dos Caminhos de Ferro do Minho e Douro;
Caderno de encargos de uma empreitada geral efetuada ao Caminho de Ferro do Douro;
Ofícios recebidos da “Empresa da 11.ª secção dos Caminhos de Ferro do Douro” acerca do acordo verbal para a construção do ramal de Boadilla e Barca d’Alva, entre outros assuntos.
Contém ainda folha da revista Ilustração Portuguesa, março de 1909, com a notícia do funeral do Conde de Burnay.
Luís Benavente nasceu em Lisboa, a 6 de Maio de 1902. Era filho de António Carlos das Neves Benavente e de Adelaide Victorina Ferreira Marques Benavente, ambos naturais de Lisboa, e sobrinho de Tertuliano de Lacerda Marques. Casou com Alice Benavente.
Originário de uma família ligada à arquitectura e à construção, frequentou a Escola de Belas Artes, em Lisboa, iniciando o curso de Arquitectura em 1925, que veio a concluir em 1930, na Escola de Belas Artes do Porto. Em simultâneo, trabalhou no estrangeiro, com profissionais da área. Terminado o curso e, durante um período de três anos, trabalhou no atelier de Pardal Monteiro, com arquitectos como Rodrigues Lima e Veloso Reis Camelo, participando em projectos como o do Instituto Superior Técnico.
Foi convidado por Duarte Pacheco para trabalhar, como delegado, para o Ministério das Obras Públicas, sendo colocado em comissões de obras em Coimbra (1934-1938). Colaborou na reforma e modernização do Sanatório de Celas; projectou e seguiu a obra do Hospital Sobral Cid (1936) e completou o dos Covões; desenvolveu, juntamente com Raul Lino, um plano visando a remodelação da Cidade Universitária de Coimbra, desde 1934; ainda nesse ano, recebeu o encargo do restauro do Claustro da Manga, obra que decorreu em 1935; foi nomeado para uma comissão tendo como objectivo o arranjo do Museu Machado de Castro e encarregado do remate do antigo Colégio de São Bento; integrou ainda a comissão responsável pela recuperação da zona alta da cidade.
Em Lisboa, de 1941 a 1949, foi-lhe entregue a obra de recuperação do Palácio Foz; projectou o Bairro da Madre de Deus e o Mercado de Arroios - ambos entre 1939-1942; em 1943, em conjunto com o arquitecto Paulino Montez, participou nos primeiros estudos para a urbanização da área de Olivais Sul; deve datar de 1938 o planeamento do Bairro do Caramão da Ajuda; de 1941 data o projecto das "Escolas primárias para a freguesia de São José", concluído entre 1944 e 1947; de 1947 a 1952 data o projecto da nova sede para o Automóvel Clube de Portugal, na Rua Rosa Araújo; a habitação própria na Lapa data de 1955 e o Teatro das Laranjeiras de 1973-1977.
Enquanto delegado do Ministério das Obras Públicas integrou a Comissão para o estudo das providências a adoptar em caso de guerra, com vista à protecção dos bens culturais. Esta comissão foi presidida pelo director do Museu Nacional de Arte Antiga, integrando Mário Chicó, por parte da Educação Nacional, e João Amaral, por parte da Defesa Civil do Território. Entretanto, em 1952, foi nomeado director dos Monumentos Nacionais, sendo de referir o seu papel de guia na visita a Portugal da rainha Isabel II de Inglaterra.
Em 1947 foi-lhe confiada a escolha, em Londres, do edifício para a Embaixada de Portugal. Encarregou-se igualmente da respectiva reorganização e mobiliário. O projecto ficou concluído entre 1953 e 1954.
Entre 1948 e 1951 foi creditado, junto da Santa Sé, para a construção de uma capela dedicada a Nossa Senhora de Fátima, financiada particularmente. Foi vogal da respectiva comissão executiva.
Entre 1951 e 1952, adaptou a ala poente do Palácio de Belém, tendo em vista a instalação do presidente general Craveiro Lopes.
Entre 1953 e 1954 desenvolveu um projecto para a Igreja de Santa Engrácia, que deveria ser adaptada a Panteão Nacional.
Aplicou os seus conhecimentos técnicos nas áreas do restauro e da recuperação em Seteais (1953-1955). Interveio nas obras do Palácio da Berlenga (1952); Paço e conjunto de Guimarães (1954-1956); Palácio da Vista Alegre (1959-196)2; Crato, Mosteiro de Flor da Rosa, com obras de recuperação para um hotel (1968); Palácio Sottomayor, em Condeixa (1973-1987).
Entre finais dos anos 50 e início dos 70 foi destacado do Ministério das Obras Públicas para o Ministério do Ultramar, realizando obras ao nível do património em missões ultramarinas, nomeadamente, igrejas, fortalezas: cidade de São Tomé - a partir de 1958 e até 1967; Ribeira Grande na ilha de Santiago de Cabo Verde - entre 1962 e 1973; Bissau e Cacheu na Guiné - 1962 a 1969; Índia - últimos meses de 1961. Encontrava-se no território quando se deu a invasão indiana. Refugiou-se então no cargueiro italiano "Comfidenza", trazendo consigo uma parte importante de documentação relativa ao património arquitectónico de Goa, Damão e Diu, que se supõe ter sido alvo de levantamento anterior, quando da missão na Índia Portuguesa, em 1954, de Mário Chicó e Humberto Reis.
Trocou correspondência com Quirino da Fonseca sobre o levantamento e protecção do património de Angola, Moçambique, Macau e Timor. Passou igualmente por outros locais com património arquitectónico português, como o Gana, África do Sul, Etiópia, Ormuz, Malaca, Sacramento. Estes trabalhos decorreram, principalmente, entre meados dos anos 50 e os anos 60 e 70.
Foi delegado de Portugal na comissão internacional que elaborou a Carta de Veneza - documento sobre a conservação e restauro do património, em 1964, na sequência da realização do II Congresso Internacional dos Arquitectos e Técnicos dos Monumentos Históricos. A Carta de Veneza levou à criação de um outro organismo, dependente da UNESCO, o International Council of Monuments and Sites - ICOMOS - do qual Luís Benavente foi sócio fundador.
Em 1968, e para a UNESCO, participou na preparação da Recomendação acerca da conservação dos bens culturais postos em perigo.
Sendo representante da Academia Nacional de Belas Artes, integrou o júri do Prémio Valmor de 1980-1981.
Contém cartas de Augusto Soares de Sousa Batista dirigidas ao Dr. Salazar a informá-lo sobre vários jornalistas e jornais do Brasil, quem apoia, ou não, o regime de Salazar. Diz Augusto Batista: no Brasil "os cargos públicos são geralmente tomados pelos filhos de sírios, judeus e italianos. Os filhos dos portugueses irão em último lugar", entre outros.
Também menciona a Salazar, que Rui Jorge de Faria, de Lisboa possui um manuscrito em pergaminho do séc. XIV em idioma português, existindo no Brasil um microfilme. Os filólogos brasileiros "acreditam que se trata do primeiro documento em língua portuguesa, anterior aos de D. Diniz". Os brasileiros querem adquiri-lo, mas Augusto Batista reforça a idéia de que tal documento deve ser comprado, e não sair de Portugal.
Integra o jornal "Diário de Notícias" com o artigo "A visão de Salazar sobre o atual momento / Na ordem interna e na ordem internacional - conforme a entrevista concedida a "O Seculo" - transcrito do "Diário da Manhã", cujo artigo é da autoria de Leitão de Barros (1 f.).
Nesta entrevista Salazar proíbe o jornalista de tirar apontamentos. Diz: "E instalado, rapo, então, com toda a dignidade da caneta, como quem verga o florete em guarda, para o grande assalto..." Mas a caneta fica no ar... - Não meu caro Sr.: Tenho muita pena, mas não respondo de forma alguma a um interrogatório.. Vou falar-lhe... Conversaremos algumas horas, até vários dias, se quiser, mas nada de apontamentozinhos, de sebenta... ouça! Apenas procure fixar o espírito do que ouviu, redija como entender, seja quanto possível, fiel... E mais nada! (...) Os grandes maestros regem sem partitura... eu o ajudarei no que puder."
Inclui a lista de "Delegados do Brasil", a saber:
- Albino Sousa Cruz (Presidente do Gabinete Português de Leitura);
- José Rainho da Silva Carneiro (Presidente do Liceu Literário Português);
- Augusto Soares de Sousa Batista (da Federação das associações portuguesas do Brasil);
- Guilherme Perestrelo d'Orey (do Conselho da Colónia);
- José António de Azevedo (da Obra de Assistência aos portugueses Desamparados);
- Domingos Cândido da Silveira (Presidente do centro Português (...);
- Boaventura Barreiros (da Casa de Portugal - São Paulo), entre outros.
Integra a lista dos "Emissários do Ultramar", a saber:
- Timor, Macau, Goa, Angola e Moçambique, São Tomé, Cabo Verde, Guiné, bem como os régulos de Teixeira Pinto e Bofota.
Contém cartas, postais, jornais, telegramas, de Francisco Veloso, advogado, residente em Lourenço Marques; D. Manuel, Cardeal, para o Dr. Salazar (tratamento familiar, apenas "António" e "Manuel"); Suor Chiara, serva di Gesù Crocifisso, Génova (17 de janeiro de 1943), entre outros.
Integra a carta do Patriarca para o Dr. Salazar a enviar-lhe um trecho de uma carta da Irmã Lúcia (vidente de Fátima), datada de Tuy, 7 de novembro de 1945: "... o Salazar é a pessoa por Ele (Deus) escolhida para continuar a governar a nossa Pátria (...) E na verdade bem pouco nos pediu, se olharmos para as tribulações e angústias dos outros povos. Depois é preciso dizer a Salazar que os víveres necessários ao sustento do povo não devem continuar a apodrecer nos celeiros, mas serem-lhe distribuídos".
Reúne brochuras de D. Manuel Gonçalves Cerejeira, sendo que uma intitulada "Alocução em Fátima na Peregrinação dos Municípios Portugueses", datada de 23 de julho de 1967, aborda o tema da missão que tem Portugal mediante a vontade de Deus, transmitida à vidente de Fátima por Nossa Senhora. De acordo com a carta do falecido Bispo de Leiria, D. José A. Correia da Silva, em 24 de outubro de 1939, a missão de Portugal é "orar e reparar por si e pelas outras nações".
O Cardeal Cerejeira alude a excertos da carta da vidente Lúcia, neste caso, sobre a guerra "eminente" cujo "principal castigo será para as nações que queriam destruir o reino de Deus nas almas (...)”. Remata,“ A profecia realizou-se à letra. Na carta original, de que ignoro o destino mas que tive na minha mão, esclarecia-se que a proteção prestada a Portugal durante a guerra era devida 'em atenção à Consagração ao Coração Imaculado de Maria feita pelo Episcopado português'."
Em 1917, no fim da carta, a Irmã Lúcia pediu ao Papa que se dignasse "fazer a consagração do Mundo ao Imaculado Coração de Maria com menção especial pela Rússia, prometendo Nosso Senhor 'abreviar os dias de tribulação com que tem determinado punir as nações dos seus crimes (...)".
Na sua homilia, o Cardeal explica o "Conteúdo universal e ecuménico de Fátima”: "A mensagem de Fátima foi comunicada a três crianças inocentes (...)”, dirigida a gente simples (...). As "Aparições de Fátima estão ligadas à questão do conflito entre as forças do bem e as do mal".
Contém cartas do Ministro da Saúde e Assistência dirigidas ao Dr. Salazar.
Apresenta uma carta de 28 de junho de 1965 referindo o Plano Nacional de Vacinação (nascimento em duas fases) e o Ministro das Finanças. Tem em anexo apontamentos sobre as despeses da Direção Geral de Saúde com as vacinas, a obrigatoriedade das vacinas anti-diftérica e anti-tetânica, e a colaboração da Fundação Gulbenkian (f. 142 a 146)
Compreende um cartão de visita acompanhado pelo discurso do Ministro da Saúde e Assistência na conferência de Imprensa realizada no S.N.I. a 4 de outubro de 1965, na qual foram anunciados os programas de vacinação e de educação sanitária. Foi para publicação nos jornais da tarde de 4 de outubro e da manhã do dia 5 (f. 156-174).
Integra o "Relatório da Epidemia de Salmonelose por Typhi Murium em recém-nascidos na Maternidade Magalhães Coutinho", elaborado por Fernando de Melo Caeiro, em abril de 1966. No relatório são descritas "as deficientes condições de funcionamento da Maternidade (...)". Não há berços suficientes, as roupas das camas das mães não é mudada diariamente, as crianças não mudam de roupa devido à falta de pessoal. O termoacumulador que assegura o fornecimento de água quente tem constantes avarias, tendo a sala de banhos das crianças estado sem água quente durante meses. A penúria dos enxovais assenta em um conjunto de 4 peças: uma camisa, um cueiro, uma blusa e uma fralda que chega a ser usada durante 24 horas. Também há escassez de utensílios de cozinha, seringas (uma utilizada em vários doentes). Refere ainda, o autor do Relatório: "O modo como a roupa da Maternidade é transportada, impressiona. Vinda da Lavandaria atada num lençol é jogada no solo e arrastada pelo chão (por vezes protegida com sarapilheira) depois de transportada na mesma camioneta que procedeu ao transporte da roupa suja que esteve aguardando a sua recolha, a céu aberto à mercê do mosquedo, numa dependência de aspeto nojento (...)".
Relativamente à epidemia ocorrida nesta maternidade, menciona-se o número de recém-nascidos que faleceram, entre outros. Procederam-se a análises, quer nas pacientes e filhos, quer no pessoal que trabalha na Maternidade - que cuida dos bébés (a médica pediátrica Dr.ª Maria Helena S. Candeias não contraiu a doença, acusou negativo), a enfermeira Maria Ascensão Nunes Oliveira, acusou positivo, entre outros.
Reúne os relatórios do resultado das análises com os seguintes elementos: Nome, Data da Colheita e Resultado:
- I - Pessoal que cuida dos recém nascidos.
- II - Outro Pessoal.
- III - Mulheres e filhos (f. 239-273)
Inclui uma fotografia da enfermaria de um Hospital, com 38 doentes a mais, da lotação (adultos e crianças), em 20 de janeiro de 1964 (f. 414).
Contém a carta da Chefe de Orquestra (maestrina) Natércia Madalena Bela de Almeida Couto, 1.º Prémio do Conservatório Nacional de Paris, Diplomada pela Academia Chigiana (Siena-Itália) e Diplomada pela Faculdade de Filosofia e Letras de Madrid, dirigida ao Dr. Salazar, a solicitar uma audiência.
Inclui o relatório do agente Manuel Gomes com informações sobre Natércia Couto. Nasceu a 17 de fevereiro de 1924, na freguesia do Lavradio, concelho do Barreiro e reside no Bairro Económico de Belém com seu pai, irmão (músicos) e madrasta. "Pertence a uma família de gente modesta e de bem, como ela, que é de uma seriedade e bondade em absoluto. É apologista do atual Regime.
Em carta de 1953, Natércia Couto refere a sua veia de escritora, publicou livros, tendo outro no prelo "Sonhos de Fidalguia" dedicado a Nossa Senhora, o prefácio da sua lavra diz: "Um Portugal perfeito só podia sê-lo, tendo uma Rainha: Fátima. Presente de Deus à Pátria-Mãe, iniciou na nossa terra a Monarquia mais sublime: a do caminho do Espírito a par do caminho do [génio]. É seu trono uma azinheira. A coroa é feita com o ouro do amor dos homens de boa fé. Impôs Portugal como altar do Mundo. Reina como só Ela sabe reinar. E isso basta, a nós, que somos Portugal, para gritarmos ao Mundo inteiro, que Fátima e Maria, são Ambas Portuguesas".
Por conseguinte, põe-se à disposição a fim de ser realizado um concerto em Portugal - o primeiro -, pois a sua carreira tem-se desenrolado no estrangeiro.
A autora informa o Dr. Salazar que regeu a Orquestra Filarmónica Portuguesa, no Cinema Império. Tratou-se de um concerto benéfico para o Hospital de Cascais, "sob o alto Patrocínio das Ilustríssimas e Excelentíssimas Senhoras: Duquesa de Palmela, Marquesa de Tancos, Condessa de Monte Real, D. Carolina Mantero, D. Isabel Espírito Santo Silva, D. Irene das Dores Penim Vilar Gomes, D. Maria do Carmo Tarujo Formigal, D. Maria da Luz de Melo e Faro Passanha, D. Maria Teresa Moser Mantero e D. Vera Espírito Santo Ricciardi". Do programa musical constam os compositores: Weber, Borodin, Maurice Sandoz e Wagner.
Contempla a biografia de Natércia Couto, bem como diversos programas relativos a espetáculos, fazendo parte o "Fado" de Burnay-Blanc, a "Dança Portuguesa - da suite n.º 1", de Ruy Coelho, entre outros nomes do panorama musical nacional.
Reúne recortes de jornais, entre outros.
Contém cartas do Conde (Jorge) Stucky de Quay, consultor económico, residente no Estoril, dirigidas ao Dr. Salazar. Refere "como a Lei sobre os fatos de banho não foi revista, terei de passar as minhas férias em Biarritz, onde toda a gente pode tomar banho sem o cabo de mar às costas".
O Conde aborda todo o tipo de assuntos, em uma das cartas propõe a Salazar a redução "do horário dos funcionários públicos”: “aos sábados deviam trabalhar só até às 13h e usufruírem a tarde”. Cita o conselho do seu pai: “Nesta vida, para vencer são precisas três coisas, irradiar simpatia, ter ideias novas e ter bom senso”. Acrescenta, "o seu drama é estar só".
Obrigado a viajar pelas estradas nacionais, na qualidade de Presidente do Conselho de Administração de uma mina de volfrâmio (Minas de Cerva), verifica o péssimo estado em que se encontram as estradas. Segundo o Presidente da Junta Autónoma das Estradas não há verba. Face ao exposto, sugere ao Dr. Salazar o seguinte: o Banco de Portugal possui 4 a 5 biliões de “stock” de oiro. Para que serve todo esse oiro? Vende-se oiro e procede-se à reconstrução de estradas. O autor reafirma “O drama seu [Salazar] é estar rodeado de incapazes em muitos setores, e sinto que muitas vezes V. Ex.ª, se encontra sozinho...”.
Reúne cartas do Conde para o Dr. Francisco Maia de Loureiro, Secretário Provincial do Fomento de Angola relativamente a finanças, economia, comércio, política. Também sobre assuntos da sua vida privada (a expulsão do seu genro Alberto Coronel do Clube de Ténis do Estoril, resultado da denúncia de 300 camisas “Lacoste”).
Inclui cartões postais - da Suíça, Cordoba, Cote D'Azur – Cannes; um cartão de votos de Bom Ano enviado pelo "Crédit Suisse", um dos moinhos da Holanda, outro da "Carrera de Caballos (Granja de San Ildefonso - Segovia"), entre outros.
Contempla duas fotografias de noivos (José Stucky).
Integra três fotografias da "Regata às Berlengas para disputa do troféu Salazar" (n.ºS 603-605).
Inclui um exemplar do Relatório do "Crédit Suisse" do ano de 1961; outro de "La Croix de Sinople organe de l'Ordre Militaire et Hospitalier de Saint-Lazare de Jerusalem, june 1962"; o Boletim da "União de Grémios de Lojistas de Lisboa".
Reúne jornais e recortes, entre outros.
Temas principais deste número do Binómio: - Entrevista a Mário Lino;
"Mário Lino, Presidente eleito da AEIST, preso no dia 21 de janeiro, foi posto em liberdade no dia 19 de março. A sua prisão coincidiu com a de 26 colegas. A justificação de tais prisões foi revelada na nota oficiosa do Ministério do Interior, publicada em todos os jornais diários e divulgada pela rádio e TV. Nela Mário Lino era acusado de pertencer ao Partido Comunista português utilizando o pseudónimo de “Milo”. Entretanto, os mesmos meios de comunicação que tornaram público essas acusações nada disseram da libertação do presidente da nossa Associação, o que nos surpreende, dado que pensamos ser à Imprensa que compete esclarecer, e informar o público.”
- Proibição do Dia Nacional do Estudante
"Proibido o Dia do Estudante, como já tinha acontecido em 1962, 1963 e 1964. “Em alguns anos o próprio Ministério contribuiu para as despesas do Dia do Estudante. A partir de 1962, as coisas modificaram-se completamente. O que era bom, digno, louvável passou a ser atacado, proibido, reprimido. Uma vez mais, este ano tal sucedeu.”
- Inquérito à Universidade
Ministro da Educação Nacional mandou abrir um Inquérito à Universidade: “Desde a ausência de instalações desportivas, lares, cantinas, etc., à desaptação do nosso ensino, ao clima de insegurança que se verifica na Universidade devido a prisões arbitrárias e a torturas aos nossos colegas detidos, à provocação vil de alguns elementos perniciosos da Universidade que assaltam associações e colegas nossos, munidos de matracas com que defendem a sua cobardia, muito teria o senhor desembargador que anotar e relatar.”
- PIDE ou a LEI?
“Com efeito se era já do conhecimento geral que aceitar cargos de chefia nas AE equivalia a um passaporte para uma prisão política, que os mais elementares direitos humanos reconhecidos universalmente por todas as autoridades morais do nosso tempo, a começar pela Igreja Católica são descaradamente violadas em Portugal pelas forças ditas da ordem, que em nome da Civilização Cristã e Ocidental se prendem, espancam e torturam cristãos e não cristãos rapazes e raparigas cujo único crime se resume em quererem ser conscientes e livres (...)". • Assuntos: Associativismo estudantil.
Parte 2 maço 227
De 2 de Janeiro de 1539 até 31 de Março do mesmo ano.
Número sucessivo de 36131 até 36262.
Com 132 documentos que constam de alvarás de quita dos rendeiros e almoxarifados, e de fianças; Ordens de D. Afonso de Noronha, governador de Ceuta, de D. António Leite, governador de Azamor, de João Gomes, governador de Mazagão, de Manuel de Albuquerque, governador de São Jorge da Mina, dos vedores da Fazenda, de D. frei Diogo da Silva, bispo de Ceuta, primaz de África e inquisidor-mor, do regedor das justiças para pagamento de dívidas reais, ordenados e mantimento de ofícios de justiça e Fazenda, soldos, jornais e se levar em conta a diferentes almoxarifes certas quantias; Mandados do cardeal infante D. Afonso para pagamentos de vestiarias; Conhecimentos e recibos de receita e despesa de almoxarifes; Certidões, procurações, justificações sobre causas de tomadias feitas entre os vassalos deste Reino e de França, e outros papéis insignificantes. Entre estes estão os documentos abaixo apontados:
Documentos
36. Provisão para se pagar a Baltazar de Parada e a Catarina Lopes de Parada 50.000 réis em parte dos 100.000 réis do casamento de Francisco Serrão;
37. Provisão para se pagar a Maria de Andrade e a sua irmã Brites de Andrade, como herdeiras de seu irmão Filipe de Andrade, 46.232 réis de seu casamento;
73. Mandado para se pagar a D. Catarina de Sousa, mulher do secretário Pêro de Alcáçova Carneiro, 1000 réis para cumprimento dos 16.000 réis que tinha de tença obrigatória;
83. Provisão para se levar em conta a Estêvão Afonso 12.000 réis que pagou a Antónia da Costa, viúva de António Carvalho, à conta dos 60.000 réis de seu casamento;
86. Provisão para se dar a Honorato Estêvão 13.000 réis de corregimento de despozorios;
91. Notificação que se fez por ordem régia a Gonçalo Rodrigues de Araújo, para mostrar o título por que possuía a aldeia de São Miguel de Portela de Vilarinho, seus montados e albergaria velha;
106. Alvará de lembrança de 29.620 réis aos herdeiros de Nuno Mascarenhas procedidos dos 100.000 réis de seu casamento;
119. Cópia do alvará para os moradores do termo de Lisboa e Sintra, não pagarem sisa de queijos frescos, de leite, nem de outra qualquer coisa feita de leite que vierem vender a esta cidade, por tempo de 2 anos;
128. Provisão para se dar aos herdeiros de Fernando Valente 24.000 réis de seu casamento.
A família Costa Cabral era oriunda de Algodres (Beira Alta). Dois membros desta família, António Bernardo da Costa Cabral e José Bernardo da Costa Cabral, filhos do conselheiro António Bernardo da Silva Cabral, foram destacados políticos do século XIX.
António Bernardo da Costa Cabral (1803-1889), licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, dedicou-se à causa liberal o que o obrigou a exilar-se no estrangeiro, só tendo regressado a Portugal após o triunfo de D. Pedro IV. Em 1833 foi em missão oficial aos Açores, onde esteve três anos. Aderiu à revolução de Setembro, teve papel activo na Belenzada e na Revolta dos Marechais, e após a entrada em vigor da Constituição de 1838, foi ministro da Justiça. Em 1842 encabeçou a revolução Cartista no Porto e proclamou a Carta Constitucional abolida em 1836. Foi ministro do Reino do novo governo até 1846, data em que teve de se exilar devido à Revolução da Maria da Fonte. Foi uma figura de primordial importância na sua época e a ele se devem, entre outras medidas, a publicação do novo Código Administrativo, a reorganização da Guarda Nacional, a reforma das câmaras municipais, a reforma dos estudos liceais, a abertura de estradas, a construção do Teatro de D. Maria II. De regresso ao país foi presidente do Conselho (1849) de onde saiu pela revolta do Marechal Saldanha, em 1851. A partir da Regeneração dedicou-se à diplomacia tendo sido ministro no Brasil e embaixador na Santa Sé. Foi grão mestre da Maçonaria (desde 1841), em 1845 foi-lhe concedido o título de Conde, e em 1878 foi feito marquês de Tomar.
José Bernardo da Costa Cabral (1801-1869) licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, irmão de António Bernardo da Costa Cabral foi seu activo colaborador e um dos chefes do cartismo nortenho. Exerceu os cargos de juiz do Supremo Tribunal de Justiça, de governador civil no Porto e em Lisboa; substituiu, interinamente, António Bernardo nas pastas da Justiça e do Reino. A revolução da Maria da Fonte obrigou-o ao exílio, tendo regressado em 1847.
O 2º Conde de Tomar, António Bernardo da Costa Cabral (1835-1905), filho de António Bernardo da Costa Cabral, casou com D. Sofia Adelaide Dias e Sousa, filha de Bartolomeu dos Mártires Dias e Sousa, fidalgo da Casa Real, grã cruz da Ordem de S. Gregório Magno, da Santa Sé, e comendador das de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, de Santiago e de Carlos III, de Espanha.
Inclui a cópia de "Le modèle de la Société Dualiste dans les Sciences Humaines" por Michel de Coster; o artigo de FERREIRA, Alberto - "Sobre a aplicação do modelo dualista à sociedade portuguesa moderna e contemporânea". p. 20-23; o "Extrato do relatório de Circunscrição Administrativa do Chitato, respeitante ao ano de 1949, elaborado pelo Administrador" o qual refere as "Mulheres de trabalhadores contratados", e [...] as regalias que se concedem [...]; apontamentos sobre o "feitiço"; documentos sobre "Aspetos sociais mais relevantes das comunidades rurais" (Dundo, 26 de novembro de 1970); carta (Lunda, 27 de novembro de 1970), escrita em papel timbrado do Instituto de Investigação Científica de Angola; as "II Jornadas sociais: Conclusões lidas na sessão de encerramento"; LIMA, Mesquitela - "La terminologie de la parenté chez les Tshokwé: extrait de L' Ethnographie: Revue de la Société d' Ethnographie de Paris, année 1966". Paris: Librairie Orientaliste Paul Geuthner; "Subsídios para uma Classificação dos Agrupamentos Humanos de Angola" por José de Sousa Bettencourt, Boletim do Instituto de Investigação Científica de Angola (p. 219-245); "III - ação social" (p. 7-11), refere DIAMANG. Encontra-se arquivado nesta pasta a sebenta "Angola: Tradição e Modernismo: curso realizado de 22 a 26 de maio de 1973" por Mesquitela Lima (Assistente do I.I.C.A.), em Luanda, na Faculdade de Economia. Inclui: "Folclore Muxiluanda: Quinta Rosalinda. Organização da Agência Kizomba"; "III Conferência de Mesa Redonda: Para uma estratégia integrada do desenvolvimento de Moçambique" pelo Dr. Parcídio Costa (A.I.M.), Boletim da A.I.A., n.º 87; "III Conferência de Mesa Redonda: Elementos para uma estratégia de desenvolvimento industrial diferenciada em relação à metrópole e ao Ultramar" relator Dr. Rui Santos Martins; uma prova fotográfica de duas imagens 961 e 962 com o carimbo "Expedição Portuguesa ao Muatiânvua. África" e respetiva identificação assinada por Henrique de Carvalho; imagem de escultura; apontamento manuscrito (Quissacala, 21 agosto de 1967); as seguintes publicações "Lunda: terras e gentes de Angola/7.º caderno/rigoroso exclusivo", "Atualidade económica" n.º 211. (Luanda, 25 setembro 1969); excerto da carta de Henrique de Carvalho dirigida ao conselheiro António Ennes em 9 de junho de [18]94 (quatro cópias); recortes dos jornais "O Comércio" (30 e 31 de ago. 1971, de 1 e 2 de set. 1971); jornal "Tribuna dos Musseques" n.º 186. (24 dez. 1970); "Revista de Angola: quinzenário ilustrado" n.º 229. (15 dez. 1970), que publica a comunicação feita ao país pelo Presidente do Conselho sobre o novo Estatuto das Províncias Ultramarinas. Apontamento sobre "Eletrificação; "Saber para viver" sobre educação; o ensino do catecismo em Quioco pela Missão Católica Masculina de Saurimo (27 de outubro e 5 de maio de 1970).
Apontamentos e recortes de artigos publicados sobre madeirenses ilustres, como navegadores, conselheiros, oficiais, escritores, pintores, eclesiásticos, médicos ou diplomatas, entre outros, séc. XIX e séc. XX. Não são biografias completas, mas recolhas de jornais, revistas, enciclopédias e livros, bem como manuscritos da autoria do Padre Fernando Augusto da Silva. Biografados: Aires de Ornelas Vasconcelos; Adolfo de Sousa Rodrigues; Alberto Artur Sarmento; Alexandre Luís da Cunha; Alfredo César de Oliveira; Alfredo Miguéis Vital Miguéis; Agostinho de Ornelas e Vasconcelos; Alípio Augusto Ferreira; Aníbal Álvares da Silva; Antero Drummond de Menezes; António de Abreu; António Alfredo de Santa Catarina Braga; António Alves da Silva; António Aurélio da Costa Ferreira; António da Câmara de Carvalhal Esmeraldo (2.º Conde de Carvalhal); António Correia Herédia; António Evaristo de Ornellas (Barão de Ornellas); António Feliciano Rodrigues (Castilho); António da Gama; António Gil Gomes; António Gonçalves da Câmara; António Joaquim Gonçalves de Andrade; António João de França Bettencourt; António José de Sousa Almada; António Lomelino de Vasconcellos; António da Luz Pita; António Teixeira; António de Teive; António Velloso de Lira; António Vicente Varella; António da Visitação; Arsénio Pompílio Pompeu do Carpo; Baltazar Dias; Baltazar de Teive; Belchior de Teive; Caetano Alberto Soares; Clemente Freitas da Silva; Carlos Eloy Mota Freitas; Damião das Chagas; Daniel Costa; Daniel Ferreira Pestana; Diogo Colombo; Eduardo Clementino Nunes; Feliciano José Teixeira; Fernando Augusto da Silva; Fernando de Morais de Vasconcelos; Fidelino de Freitas Branco; Francisco de Andrade; Francisco António Ferreira; Francisco Antunes de Freitas e Abreu; Francisco de Castro; Francisco Clementino de Sousa; Francisco Correia Herédia; Francisco Joaquim de Sá Camello Lampreia; Francisco Joaquim Pestana; Francisco João Moniz; Francisco João Roscio; Francisco Justino Gonçalves de Andrade; Francisco Luís Pereira de Sousa; Francisco Manuel de Oliveira; Francisco de Paula Medina e Vasconcellos; Francisco de Santa Thereza; Francisco de Sousa; Francisco de Valhadolid; Frazão Sardinha; Gregório Baptista; Gregório Nanzianzem de Medina e Vasconcellos; Henrique Franco; Henrique Henriques de Noronha; Ignácio José Correa Drummond; Isabel da Veiga; Jacintho António de Sousa; Jacinto de Sant'Anna e Vasconcellos (Visconde das Nogueiras); Jaime Constantino de Freitas Moniz; Justiniano de Nóbrega; Januario Vicente Camacho; Jeronymo Alves da Silva Pinheiro; João da Câmara Leme Homem de Vasconcellos (Conde de Cannavial); João Francisco d'Oliveira.
A subsérie O casamento madeirense de Cristóvão Colombo arquiva vários apontamentos manuscritos, recortes de jornais e diversas publicações sobre o navegador e família. Os documentos são os seguintes:
Cx. 3, doc. 21: Um conjunto intitulado "Chistovão Colombo esteve no archipelago da Madeira?". S.d.
Cx. 3, doc. 22: Um conjunto manuscrito com o título "Casam.to. Sogros. - Foi para P. Santo ou Madeira?". S.d.
Cx. 3, doc. 23: Um apontamento manuscrito intitulado "O período da vida de Christovão Colombo em terras portuguesa. (Estudo histórico). S.d.
Cx. 3, doc. 24: Vários apontamentos manuscritos intitulados "Colombo em Portugal e nas colonias, conforme as Historias de Fernando, cap. IV até XI". S.d.
Cx. 3, doc. 25: Um conjunto manuscrito intitulado "Subsídios para o estudo dos quatorze annos de vida de Christovão Colombo por terras portuguesas. 1470-1484". S.d.
Cx. 3, doc. 26: Um conjunto de apontamentos manuscritos intitulados "Extractos e Notas a respeito de Colombo", (Do folheto L'Histoire de Christophe Colombe Attribué a son Fils Fernand, par M. Henry Harripe, Paris, 1875). S.d.
Cx. 3, doc. 27: Um conjunto manuscrito intitulado "Carta aos Reis de Hesp. em 1501" e "Diogo Colombo filho". S.d.
Cx. 3, doc. 28: Um conjunto manuscrito intitulado "Colombo por Irving". S.d.
Cx. 3, doc. 29: Um conjunto manuscrito com bibliografia columbina. S.d.
Cx. 3, doc. 30: Um conjunto de apontamentos manuscritos intitulados "Bibliographia columbina". S.d.
Cx. 3, doc. 31: Um livro intitulado Comemoração da Descoberta da América. Memória sobre a Residência de Christovam Colombo na Ilha da Madeira (Lisboa, Typographia da Academia Real das Sciencias, 1892), por Agostinho de Ornellas, Sócio Correspondente da Academia Real das Sciencias de Lisboa.
Cx. 3, doc. 32: Um artigo intitulado "As viagens de Colombo", Iniciação (Cadernos de Informação Cultural, Lisboa, 1941).
Cx. 3, doc. 33: Um volume manuscrito intitulado "Excerptos do Opúsculo a Mulher de Colombo, por Nicolau Florentino (António Maria de Freitas)".
Cx. 3, doc. 34: Um livro da autoria de Nicolau Florentino, intitulado A Mulher de Colombo (Lisboa, Pap. e Typographia Guedes, 1892). Insere "Um quadro genealógico das famílias Moniz e Perestrello". O livro contém várias anotações manuscritas.
O arquivo de Luís Marino contém uma Colecção Literária inédita com vinte e seis volumes organizados da seguinte maneira: dezasseis volumes, Panorama Literário do Arquipélago da Madeira, s. d. [1968]; um volume, Musa Insular. (Poetas da Madeira. E de não Madeirenses que cantaram a nossa Terra), s. d. [1976]; cinco volumes, Galeria Biográfica, s. d. (inclui o volume, Escritos de Octávio de Marialva); dois volumes, Temas Literários I e II [1982]; um volume, Poetas da Nossa Terra; um volume, A Indústria de Bordados na Madeira. Um pouco da sua história. Verifica-se que o dicionário Panorama Literário do Arquipélago da Madeira faz um inventário exaustivo de quem é quem na Ilha da Madeira e na Ilha do Porto Santo. Os nomes encontram-se ordenados por ordem alfabética. Sucede, porém, que Luís Marino nem sempre conseguiu contemplar esta sequência. Também, por vezes, o que está em evidência não é o nome de um determinado autor, mas o título da sua obra. Assim as referências a publicações não constituem secções próprias, mas seguem a ordem alfabética dos biografados (vol.1, fl. 344). Como é próprio numa obra desta natureza, os dados de alguns biografados estão incompletos. Neste caso, Luís Marino teve a preocupação de deixar espaços em branco, com a nota manuscrita "acrescentar", o que revela que não considerava a sua obra acabada ou sequer revista. Além de escritores, jornalistas, desportistas e comerciantes, entre muitas outras profissões, intelectuais ou não, Panorama Literário do Arquipélago da Madeira é um repositório de informação, importantíssimo, sobre autores, livros, jornais, revistas, colectâneas, almanaques, boletins, anuários, álbuns, dedicatórias, conferências, tertúlias, polémicas, discursos, sociedades comerciais, instituições públicas, toponímia, comemorações, entre muitos outros assuntos. Muitos destes nomes são, totalmente, desconhecidos nos nossos dias. Também, fornece o conhecimento de nomes peculiares, definidores de um determinado extracto social ou época, como por exemplo, Pulquério, Bluete, Gafira, Celisa, Nicásio ou Oldemiro. Reporta estrangeiros que nasceram ou viveram na Ilha da Madeira. Inventaria famílias. Relembra madeirenses naturais que emigraram, mas que marcaram a terra natal, não só com o seu trabalho, mas também, com a sua escrita. Ressalta o esforço daqueles que se fixaram na Ilha da Madeira. Assim se refere a estes conterrâneos ao longo da sua obra: "ser filho de madeirenses e ter vivido nesta ilha, sua Pátria adoptiva, cerca de vinte anos, achamos de justiça incluí-lo, nesta obra" (vol. 2, fl. 167). Desta maneira, além de dados biobibliográficos importantes para o conhecimento de quem é quem no Arquipélago da Madeira, o dicionário inédito Panorama Literário do Arquipélago da Madeira, fornece ao investigador os mais variados elementos para estudos e publicações, nas áreas genealógica, onomástica, histórica, literária, jornalística, empresarial, enciclopédica ou dicionarista, entre outras.
Contém recortes de provas tipográficas de notícias, submetidas à apreciação da Comissão de Censura previamente à respetiva publicação no jornal. Cada folha apresenta, na maior parte dos casos, datação manuscrita correspondendo ao dia em que a censura foi aplicada. Apresenta ainda, na generalidade, o carimbo do Serviço de Censura da Redação do jornal O Século e o carimbo de "Visado pela Comissão de Censura".
Entre os temas censurados, podem ser destacados os seguintes:
- Instabilidade no setor bancário: "Confiança" (6/1) (7/1)
- Comércio externo: "Vai acabar o diferencial da bandeira" (19/1)
- Precárias condições de emigrantes portugueses: "A situação dos emigrantes no Brasil e em França" (8/1) (9/1)
- Críticas a legislação sobre a indústria vitivinícola (24/1) (26/1)
- Situações de miséria social: "Criança abandonada" (7/1)
- Questões de ensino: "Os alunos da Universidade de Madrid fazem protestos, tendo os de direito, numa reunião, aprovado a greve" (8/1) "A propósito dos abonos no serviço de exames e das gratificações em dívida pelos desdobramentos" (27/1) (28/1) (29/1)
- Questões laborais: "Crise de trabalho" (3/1) (6/1) "A desesperada situação das classes trabalhadoras em Aljustrel" (6/1), "No Alentejo já falta o dinheiro, pagando-se os salários dos trabalhadores com géneros" (8/1)
"É desesperada a situação das classes trabalhadoras na região de Abela" (9/1)
- Questões coloniais: "A crise que Angola está sofrendo" (19/1)
- Situações ou potenciais situações, nacionais e internacionais, de instabilidade política, institucional, social ou outra: "Nos Estados Unidos. Explosão de bombas" (1/1) "Suicídio de um preso político em Itália" (3/1), "Em França. Uma bomba no Hotel dos Embaixadores em Paris" (5/1), "Dinamitistas em Cuba" (12/1) "Boatos" [de uma revolução contra o presidente Carmona] (22/1) [Ira popular dirigida contra os alunos do Instituto Comercial de Lisboa] (24/1) "Em Barcarena explodiu uma granada [...]" (27/1)
- Promoções, nomeações e demissões, reintegrações, mudanças de ministérios, deslocações dos membros do governo e outras entidades: "Embaixador do Brasil em Lisboa" (1/1) (3/1) "Ministro da Justiça" (25/1) "Ministro das Colónias" (30/1)
- Impostos: "Os fornecedores do mercado de Figueiró dos Vinhos recusam-se a pagar as taxas lançadas pela Câmara Municipal" (8/1)
- Questões autárquicas: "Foi suspensa a posse da nova comissão administrativa do município de Vagos" (18/1)
- Política governamental: "O conselho de ministros suspende o decreto que obrigava os jornais a inserir notas oficiosas" (9/1)
- Relações diplomáticas: "Esquadra britânica vem convidar o chefe de estado a visitar a corte de Jorge V" (10/1)
- Censura da imprensa: "Uma violência" [Prisão do vendedor do jornal "Diário de Coimbra"] (1/11)
- Fotografias de entidades da época e outras (4/1) (7/1) (8/1) (14/1) (23/1) (25/1) (27/1)
- Oposição à ditadura: "A Academia Republicana promove um banquete de confraternização no dia 31 de Janeiro [...]" (16/1)
- Repressão do estado: "Polícia de informações" (3/1)
Por último, refira-se a censura de notícias de crimes.
Contém recortes de provas tipográficas de notícias, submetidas à apreciação da Comissão de Censura previamente à respetiva publicação no jornal. Cada folha apresenta, na maior parte dos casos, datação manuscrita correspondendo ao dia em que a censura foi aplicada. Apresenta ainda, na generalidade, o carimbo do Serviço de Censura da Redação do jornal O Século e o carimbo de "Visado pela Comissão de Censura".
Entre os temas censurados, podem ser destacados os seguintes:
- Situação na URSS "NA URSS uma reunião de agricultores em Moscovo" (8/12); "Os comentários dos jornais de Moscovo" (31/12)
- Situação em Itália: "O discurso de Mussolini" (12/12)
- Deslocações militares: "«Viagem de generais» às províncias do Alentejo e da Beira Baixa" (8/12)
- Censura: "Fala-se insistentemente, nos meios teatrais, na passagem dos serviços de censura teatral para um organismo dependente da presidência do conselho" (13/12)
- Desfalques: "O caso das mil ações desaparecidas" (16/11); "Um caso de viciação de documentos em prejuízo do estado" (3/12)
- Causa monárquica: "D. Duarte Nuno está de visita à corte inglesa e foi recebido pelos soberanos da Grã-Bretanha" (6/11)
- Crise económica: "[Terena] Sabemos que os senhores presidente da câmara e administrador do concelho pediram a demissão, desgostosos por não verem coroados de êxito os seus esforços para a solução da crise" (2/11)
- Situações de miséria social: "A capoeira onde reside a família de Jorge Vila nova" (2/11)
- Carências no ensino: "Crianças que se sentam no chão por falta de cadeiras" (10/11)
- Questões laborais. Agitação laboral: "250 trabalhadores desempregados em Arraiolos" (14/11); "Reforma dos vencimentos do funcionalismo civil" (23/11); "Em Olhão aumentou o número de desempregados" (31/12)
- Questões coloniais: "As reivindicações coloniais alemãs e as nossas províncias no continente africano" (20/11); "500 contos para a manutenção da ordem pública na Guiné" (6/12)
- Situações ou potenciais situações, nacionais e internacionais, de instabilidade política, institucional, social ou outra: "Um motim em Peniche" (14/11)
- Demissões governamentais. Deslocações do governo: "O senhor Doutor Rui Ulrich pediu há dias a exoneração do seu cargo" [embaixador de Portugal em Londres] (27/11); "O senhor doutor Pedro Teotónio Pereira subsecretário de estado das corporações e previdência social pediu a exoneração do seu cargo [...]" (6/12); "No «Sud» seguiu ontem para Santa Comba Dão o senhor presidente do conselho" (6/12)
- Oposição e revolta contra a ditadura. Presos políticos: "Presos políticos. Seguiram hoje de madrugada para a Ilha Terceira diversos que estavam na Penitenciária, no Aljube em Peniche" (20/12)
- Fotografias de entidades da época e outras: (2/11)
Por último, refira-se a censura de notícias de crimes.
Inclui correspondência trocada com, Escuteiros, delegações provinciais e outras instituições (1942-1943).
Correspondência trocada com diversas entidades, designadamente: Delegações regionais e subdelegações regionais, delegações distritais, delegações provinciais, centros escolares, estabelecimentos de ensino oficiais, centros de milícia, conselho administrativos, Direcção Geral do Ensino Liceal, Direcção Geral do Ensino Técnico-Profissional, Direcção Geral do Ensino Básico, Procuradoria dos Estudantes Universitários Ultramarinos, Direcção Geral da Aeronáutica Civil, Direcção Geral de Educação Física, Desporto e Saúde Escolar, a Direcção Geral do Ensino Superior e Belas Artes, a Direcção Geral do Ensino Primário, Junta Nacional de Educação, o Colégio Militar, a Mocidade Portuguesa Feminina, a União Nacional, o Secretariado Nacional de Informação, a Obra das Mães para a Educação Nacional, Secretariado para a Juventude, Fundo do Fomento do desporto o Magistério Primário, a P.I.D.E., a Biblioteca Nacional, a Escola Naval do Alfeite, os Pupilos do Exército, empresas, o Conselho Provincial de Educação Física de Angola, o Teatro Nacional de S. Carlos, o Instituto do Vinho do Porto, a Emissora Nacional, a R.T.P., a Delegação de Turismo da Madeira, escolas, a G.N.R., a Imprensa Nacional, o Assistente Nacional (1952), a Polícia de Viação e Trânsito, o Director dos Serviços Culturais (1953), o Director dos Serviços de Instrução Aeronáutica (1950), o Director dos Serviços de Intercâmbio (1968), o Director dos Serviços de Instrução Náutica (1951-1966), a Inspecção de Marinharia (1949-1950), a Inspecção de Remo (1949-1968), a Inspecção de Vela (1950-1968), os Serviços Gerais (1949-1967), a Secretaria Geral (1951), o Almoxarifado (1957), o Fundo de Material e Fardamentos (1949), o Comissariado do Ultramar, Polícia de Segurança Pública, Polícia Judiciária, Cruz Vermelha, Clubes Desportivos, estabelecimentos de ensino do País, Centros de actividades Juvenis, Directores de jornais, Instituições bancárias, empresas e câmaras municipais.
Inclui correspondência trocada com o delegado nacional da Frente da Juventude em Madrid, o Ministério do exército a PIDE, o Assistente Nacional, a Revista Quebra-Mar, Delegados Provinciais, a Liga dos Antigos Graduados da MP, Acção Nacional Popular, Legião Portuguesa, o Ministério da Justiça e a Mitra (1951).
Inclui ainda correspondência trocada com o Gabinete de Relações Públicas, a Comissão Nacional dos Centenários, o Governo Civil de Faro, a Mocidade Portuguesa Feminina, a Secretaria de Estado da Juventude e Desportos, o Governo Civil de Lisboa, o Ministério das Corporações, Ministério da Economia, Ministério da Educação Nacional e outros ministérios e seus organismos (1973).
Trata de diversos assuntos, nomeadamente, a realização de eventos culturais e desportivos, atribuição de subsídios e verbas, receitas e despesas dispendidas, autorizações de transferências bancárias e de pagamentos a fornecedores, orçamentos, agradecimentos, realização de comemorações, inspecções médicas, convites, nomeação de inspectores para a instrução de vela e remo, nomeações de dirigentes e funcionários, realização de acampamentos, estatísticas etc.
Inclui ordens de serviço e despachos do comissário nacional.
Recortes dos jornais "Diário Popular", "Mundo Desportivo", "Diário de Lisboa", "A bola", "O Comércio do Porto", "Diário de Notícias", "Vela Lisboa", "Figueira Sport", "Norte Desportivo", "Litoral", "O comércio", produzidos durante os Jogos da XVII Olimpíada. Contém os seguintes títulos: "As regras olímpicas foram respeitadas na nomeação do novo «comité»", "Os médicos noruegueses pretendem acabar com o box", "Foi encontrada a solução para uma crise que se arrastava há dois anos", "Uma importante remodelação do Comité Olímpico Português, com vista aos Jogos de Roma, em 1960", "A escolha de dirigentes para o Comité Olímpico Português levantou (e levantará) controvérsias!", "Festas e mais festas nos Jogos Olímpicos de Inverno", " Nota de abertura", "Normas para a selecção da equipa de vela que representará Portugal nos Jogos Olímpicos de Nápoles, em Agosto de 1960", "Portugal nos Jogos Olímpicos de Roma. Um lugar honroso está plenamente ao alcance da nossa equipa "shell de 4", "XVII Olimpíada em Roma... Continuaremos a desafinar, no concerto das competições internacionais...", " Intenção primordial (e possível): representação nacional ao nível das melhores", "Não iremos para passear", " Postais de S. Tomé", "Preparação cuidadosa permite supor presença condigna em greco-romana", "Em que condições vai o remo português a Roma?", "Atletismo Português nos Jogos Olímpicos. Presença assegurada em número a fixar depois de um estágio em Joinville", "Falando do Tiro aos Pratos com Guy de Valle Flor «-Estaremos representados este ano nos Jogos Olímpicos, em Roma!", "A propósito de... Desconfianças", "A representação nacional nos Jogos Olímpicos de Roma e a bela atividade desenvolvida pelas Federações com o construtivo auxílio do Comité Olímpico", "Ginástica, Acerca dos «obrigatórios» masculinos para os Campeonatos Nacionais de 1960", "Halterofilismo, os candidatos portugueses aos Jogos Olímpicos bateram records, mas não alcançaram os mínimos", "Carta desportiva de Moçambique", "Jogos Olímpicos à vista... o Comité Olímpico não tem ideias feitas...", "O Comité Olímpico Português e os próximos «Jogos» de Roma", "Natação, excelentes marcas nas provas de ontem", "O tiro nos Jogos Olímpicos. Os atiradores Portugueses têm condições para bom comportamento", "Jogos Olímpicos de Inverno", "Os Comités de Portugal e Espanha «têm a casa em ordem»", "Não haverá «mínimos» para a escolha dos nadadores que representarão o País nos «Jogos Olímpicos»", "A representação de Portugal nos desportos náuticos: três nadadores, três barcos de vela, um barco de remos", "Está limitada a três nadadores a representação da equipa nacional nos Jogos Olímpicos de Roma", "Para Portugal não Há anos Olímpicos?", entre outros.
Livro Copiador de Correspondência Expedida pela Sociedade Farmacêutica Lusitana, de 1 de agosto de 1883 a 30 de junho de 1884, organizado cronologicamente. Inclui índice da correspondência expedida no ano económico de 1883 a 1884, contendo cópias manuscritas de correspondência sobre diversos assuntos, nomeadamente sobre eleição de Corpos Gerentes e Comissões, louvores por serviços prestados à Sociedade, admissão e demissão de sócios, análises a órgãos e alimentos, pareceres das Comissões, comissão para estudar a celebração do congresso e exposição farmacêutica em Lisboa em 1885, envio de diplomas, jornais e cópias do estatuto aos sócios, pagamento de quotas, exercício ilegal de farmácia, ofertas à biblioteca e arquivo da Sociedade, envio de amostras de plantas naturais de Bissau à Sociedade, representação da Sociedade na eleição de juristas para a Junta de Crédito Público.
Entre os destinatários encontram-se Acelino Augusto Lopes, Agostinho Sisenando Marques, Alfredo da Silva Machado, António Augusto de Ascensão, António Gomes Roberto, António Joaquim Pinto, António José de Araújo, António José Pimentel, António Martins Vidigal Salgado, António Sátiro Xavier de Castro, Augusto de Oliveira Abreu, Augusto Ribeiro dos Santos Viegas, Benjamim Fériu, Boaventura de Lima Sanches, Cândido Ferreira da Mota, Centro Pharmacêutico Portuguez, Cesário Correia da Silva, Colégio de Farmacêuticos de Madrid, Duarte Pereira Dias Ribeiro, Elizeu Victor Machado, Emílio Manuel Fragoso, Firmino Augusto de Pina Coelho, Francisco de Assis Aragão Araújo, Francisco de Carvalho, Francisco José de Oliveira Xavier, Francisco José Malato, Ignacio Figueiroa y Hernandez, João Cardoso Júnior, João de Jesus Pires, Joaquim Alves Cristóvão, Joaquim António Cardoso, Joaquim de Santana Machado Figueiras, Joaquim José Alves, Joaquim José Cândido de Campos Taborda, Joaquim Simões Serra, José António da Mota, José António de Oliveira, José Augusto Pancada, José Bento Coelho de Jesus, José Dionísio Correia, José Ferreira da Silva, José Gomes de Matos, José Maria de Miranda, José Maria Ribeiro Retina, José Mendes de Assunção, José Mendes Jara, José Pereira Rodrigues, José Ribeiro Guimarães Drack, José Tedeschi, José Tomás de Sousa Martins, Manuel Augusto da Mota Feliz, Manuel Francisco do Amaral, Manuel Gomes Soares, Manuel Vicente de Jesus Abrantes, Manuel Vicente de Jesus, Miguel Barbosa da Costa, Ministério do Reino, Procurador Régio, Próspero Ribeiro Chaves Meireles, Ricardo Xavier da Silva, Silvério Mendes Marques Couceiro.
Livro Copiador de Correspondência Expedida pela Sociedade Farmacêutica Lusitana, de 5 de novembro de 1922 a 5 de dezembro de 1924, organizado cronologicamente e contendo cópias manuscritas, em folhas numeradas, de correspondência expedida sobre diversos assuntos, nomeadamente sobre eleição de Corpos Gerentes e Comissões, pagamento de quotas, diplomas e jornais, pareceres das Comissões, votos de sentimento pelo falecimento de Edmundo Pimenta, José Maria Soares Teixeira e de Júlio Maria Sousa, exercício ilegal de farmácia, arrendamento do laboratório da Sociedade, aumento das taxas postais, imposto de selo das especialidades farmacêuticas, aumento do preço dos medicamentos, projeto de reforma do exercício profissional de farmácia, questões relativas aos horários de abertura de farmácias, envio de representações ao governo, oferta de obrigações de empréstimo, admissão e demissão de sócios, imposto de transação de produtos, propriedade de várias farmácias por um farmacêutico.
Entre os destinatários encontram-se Administração Geral dos Correios, Adolfo Teixeira, Alberto da Costa Veiga, Alberto de Almeida Oliveira Malta, Alfredo da Silva Machado, Américo Augusto Mendes, Aníbal Dias Saraiva, António Afonso Lopes, António Borges Sacoto, António Domingos de Oliveira, António Maria da Gama Júnior, Associação dos Estudantes da Faculdade de Farmácia de Coimbra, Associação de Classe dos Empregados de Farmácia da Região Sul, Aureliano José dos Santos Viegas, Caetano da Gama Cruz Nunes, Câmara Municipal de Lisboa, Colónia Agrícola de Vila Fernando, Companhia dos Telefones, Companhias Reunidas Gás e Eletricidade, Direção Geral das Contribuições e Impostos, Domingos Martins Caro, Eduardo Alves de Almeida, Emídio Gonçalves de Azevedo, Ernesto Augusto dos Santos, Estação de Correios do Porto, Estudantina Madrilena de Coimbra, Faculdade de Farmácia de Lisboa, Flaviano Falcão Correia, Governo Civil de Évora, Governo Civil de Lisboa, Guilhermino José Trancos, Inspeção Técnica do Selo das Especialidades Farmacêuticas, Isidoro Marques Baptista, João Augusto dos Santos, João de Deus Camacho Pimenta, João Francisco de Jesus, João Norberto Gonçalves Guerra, João Paiva da Costa, João Simões Costa, João Teixeira Soares, José Maria Pinto da Fonseca, José Martins da Costa, José Pedro Xavier Rodrigão, José Valentim, Júlio Augusto da Cruz, Luís Pedro Branquinho, M. Joaquim Oliveira, Manuel Pinheiro Nunes, Manuel Valente Serrano, Ministério das Finanças, Ministério do Trabalho, Montepio Geral, Roque dos Reis Branco, Sociedade de Medicina Veterinária, Vicente José de Seiça, Victor Branco.
Nomes referidos na correspondência que não constam da lista de destinatários: Eduardo da Cunha Frias, Manuel Luís de Sequeira, Miguel Fadon Lizaso, Morais Sarmento.
Pasta de correspondência avulsa recebida e expedida da Associação dos Farmacêuticos do Centro de Portugal, correspondente ao período de 30 de março de 1927 a 26 de abril de 1933, composta por documentos manuscritos e datilografados nomeadamente ofícios, cartas e telegramas organizados cronologicamente, e tratam de diversos assuntos nomeadamente sobre votos de sentimento pelo falecimento de Lima Duque, Alberto Malta e de Aureliano José dos Santos Viegas, questões relativas à publicação do regimento do preço dos medicamentos, denúncia do exercício ilegal de farmácia, parecer do conselho fiscal relativo ao movimento de sócios e ao movimento de caixa, mapas de registo de estupefacientes, eleição de corpos gerentes, representação da Associação e da Sociedade no funeral de Vicente José de Seiça e de Alberto Malta, subscrição de ajuda monetária para Manuel das Dores Tello da Fonseca, recorte de jornal sobre a lei do selo das especialidades farmacêuticas, pedido de jornais da Sociedade Farmacêutica Lusitana, homenagem a Alberto Malta, representação da Associação dos Farmacêuticos do Centro de Portugal ao Ministro de Guerra reforçando o parecer da Sociedade Farmacêutica Lusitana de limitar a esfera de ação da Farmácia Central do Exército, marcação de reunião entre associações, direção técnica de farmácias por farmacêuticos empregados públicos, saudação ao presidente do Real Colégio de Farmacêuticos de Madrid, apreciação do projeto de lei sobre o exercício profissional de medicina, especialidades farmacêuticas estrangeiras, marcação de reunião com Bissaya Barreto, reunião de comissões, representação ao Ministro do Interior acerca do número de habitantes por farmácia nas cidades da zona centro e comparação com outras cidades da Europa.
Nomes mencionados: Alberto Malta, Antero dos Reis Gomes, António Antunes dos Santos, António de Jesus Pita, António Maria da Gama Júnior, António Pais Mamede, António Pinho, Arménio do Amaral Ferreira, Associação dos Farmacêuticos de Setúbal, Associação dos Farmacêuticos do Centro de Portugal, Associação dos Médicos Portugueses, Aureliano José dos Santos Viegas, Bento da Silva Marques, Bissaya Barreto, Carlos Cândido Coutinho, Centro Farmacêutico do Algarve, Centro Farmacêutico Português, Ernesto Mercier de Miranda, Fernando Pimenta, Guilherme de Barros e Cunha, João Mateus Fernandes, Joaquim Pedro de Morais, José Rodrigues Marques, Lima Duque, Manuel das Dores Tello da Fonseca, Ministério da Guerra, Real Colégio dos Farmacêuticos de Madrid, Rui Augusto Alves Mendes, Sociedade Farmacêutica Lusitana, União dos Farmacêuticos de Braga, Vicente José de Seiça, Victor Branco.
Livro de Atas das Sessões da Direção da Secção Distrital de Viseu do Sindicato Nacional dos Farmacêuticos com início a 25 de outubro de 1937 e termo a 31 de dezembro de 1942, contendo a ata Nº1 à ata Nº 37. As respetivas atas contêm indicação da data, hora e local de realização da sessão, dos membros presentes, da correspondência recebida e de assuntos propostos pelos diferentes membros. As sessões deste livro foram presididas por Arnaldo de Melo Machado da Silveira. Todas as folhas estão numeradas e rubricadas pelo Presidente da Comissão Administrativa da Secção Distrital de Viseu do Sindicato Nacional dos Farmacêuticos em exercício em 1937, Arnaldo de Melo Machado da Silveira. Nas sessões deste livro foram abordados temas como a tomada de posse dos Corpos Gerentes (Arnaldo de Melo Machado da Silveira, António Pais d’Oliveira e António de Almeida Feliz), tomada de posse dos Corpos Gerentes (Arnaldo de Melo Machado da Silveira, Dionísio Paula da Silveira e António d’Almeida Feliz), tomada de Posse da Comissão Dirigente (Arnaldo de Melo Machado da Silveira, João de Almeida Mateus, Dionísio Paula da Silveira e António d’Almeida Feliz), transferência dos bens da Secção Distrital de Aveiro do Sindicato Nacional dos Farmacêuticos entre a Direção e a Comissão Dirigente, admissão e demissão de sócios, análise do balanço de caixa, balanço do número de farmacêuticos em exercício no Distrito de Viseu, tomada de posse da Comissão Administrativa (António Pais de Oliveira, João d’Almeida Mateus, e Dionísio Paula da Silveira), envio de circular acerca da instituição da carteira profissional, pagamento ao Sindicato Nacional dos Farmacêuticos relativo às quotas dos sócios, envio de fotografias e dados relativos aos sócios da Secção Distrital de Viseu do Sindicato Nacional dos Farmacêuticos à Direção Nacional da Ordem dos Farmacêuticos, parecer acerca do horário de trabalho das Farmácias, envio de felicitações ao Senhor Presidente do Conselho de Ministro dos Negócios Estrangeiros pelo acordo estabelecido com a Santa Sé, aquisição de máquina dactilográfica, convocação de Assembleia Geral; Divulgação de convocatória de Assembleia Geral nos jornais periódicos da região “Política Nova” e “Jornal da Beira”. Nas atas deste livro também foram discutidos os orçamentos da instituição para o exercício dos diferentes anos nele descritos.
Âmbito: Este arquivo apresenta imagens resultantes do trabalho fotográfico elaborado por Francisca Rigaud, nas suas viagens por Portugal, Europa e pelo resto do mundo, entre 1999 e 2004, enquanto fotógrafa profissional.
Conteúdo: Imagens que representam Portugal (Lisboa, Guimarães, Estoril, Fundão, Castelo Novo, Porto, Póvoa da Atalaia, Janeiro de Cima, Fatela, Alcaide, Braga, Póvoa de Lanhoso, Cabo Espichel, Cabo da Roca, Alter-do-Chão, Açores, Faro, Madeira e Porto Santo), Europa (Malta, Irlanda, Áustria (Salzburgo, Viena, Hellbrunn, Steinbach, Steyr, Christkindl, Oberndorf, Badischl, Katrinalm, Hallstatt, Innsbruck, Heiligenstadt, Gumpoldskirchen, Baden, Götweig, Dürrnstein, Unterloiben, Wachau, Krems and Stein, Spitz an der Donau, Melk, Graz), Finlândia (Helsínquia, Lapónia, região dos Lagos, Hämeenlinna, Turku, Tampere, Levi, Hetta, Suomenlinna, Parvoo, Savonlinna, Kvopio, Jyväskylä, Tanko, Kemi, Rovaniemi), Estónia (Tallinn), Itália (Turim), Espanha (Marmenor, La Manga, Cartagena, Múrcia, Solsona, Granada, Alhambra, Salobreña, Almuñecar, Serra Nevada), França (Nice, Buissan, Cadouin, Périgard, Castelnaud, Limevil, Belvès, Beaumont, Monsac, Monpazier, Sacat), Escócia (Edimburgo, Glasgow, Stirling), Bélgica (Bruxelas), e vários outros países (Quénia, Uganda, Angola, Brasil (Maceió, Barra de S. Miguel, Praia do Gunga, Praia do Mirante da Sereia, Penedo, Maragogi, Porto de Galinhas, Cabo de Santo Agostinho, São Luís do Maranhão, Lençóis Maranhenses, Recife, Olinda, Alcântara, Nata), as Ilhas Seychelles (Matté, Paslin, La Dingue), a Arábia Saudita, Marrocos (Ouarzazate, Tifoultoute, Zagora, Tamegroute, Erfoud, Merzouga, Vale do Dadés, Tinerhir, Fez, Moulay Idriss, Meknès, Algeciras, Ceuta, Ifrane, Mischliffen, Tinfou, Marrakech, Imilchil, Benhaddou, Atlas, Agadir, Tifnite) os Estados Unidos da América (Alaska, Dawson City, Whitehouse, Newport, São Francisco, Redwoods, Santa Bárbara), as Caraíbas (Haiti, México, Jamaica e Gran Cayman), o Canadá (Vancouver, Chemainus, Victoria), a Malásia, a Tunísia (Tunis, Sidi Bou Saide, Djerba, Matmata), as Ilhas Maurícias, Moçambique (Maputo, Pemba, Inhambane, Benguerra, Bazaruto) e Índia (Nova Deli, Agra, Ahmedabad, Gurajat, Adalaj, Modhera) e o Egipto (Luxor, Cairo, Hurghade).
Tem também pastas com os recortes das reportagens fotográficas e textos publicados ao longo dos anos em diversas revistas e jornais, bem como algumas entrevistas e artigos sobre as suas exposições e sobre a sua pessoa e ainda, cartazes e bilhetes postais produzidos com as suas fotografias.
Com este conjunto deu entrada o livro "Lisboas" de Rui Vaz da Cunha, no qual colaborou com fotografias e se encontra integrado no fundo bibliográfico da Biblioteca do CPF.