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José Luciano de Castro nasceu a 14 de Dezembro de 1834, no distrito de Aveiro, freguesia do Eixo, Oliveirinha, e faleceu a 9 de Março de 1914. Era filho de Francisco Joaquim de Castro Pereira Corte Real, da Casa de Feijó, concelho da Feira, último morgado da casa da Oliveirinha, cujo vínculo existiu até 1860. Foi vogal da Junta Governativa de Aveiro (1845) e presidente da Câmara Municipal da mesma cidade (1857 e 1858). Sua mãe, Maria Augusta Meneses da Silveira, foi a única herdeira dos vínculos de que a família era detentora (vínculos de Oliveirinha, Salgueiro, Rabaçal, Fontão, Espinhal). José Luciano de Castro casou, em 1867, com Maria Emília Cancela de Seabra, filha de Alexandre Ferreira de Seabra, autor do Código de Processo Civil, da qual teve duas filhas: Maria Henriqueta, em 1868, e Júlia, em 1869. Cursou Direito na Universidade de Coimbra (1849-1854), onde teve como colegas personagens como Barjona de Freitas, Soares de Passos, Gama Barros, Ramiro Coutinho, António Alves da Fonseca e Teles de Vasconcelos, e conviveu com Dias Ferreira, Vaz Preto, Vieira de Castro, Rocha Páris, Francisco Van-Zeller, Peito de Carvalho, Navarro de Paiva, Isidro dos Reis, Martens Ferrão, João de Deus, entre outros. Nos anos de 1852 e 1853 terá integrado a Maçonaria, na Loja "Pátria da Caridade". Ainda como estudante publicou artigos em jornais como "O Observador", futuro "Conimbricense". Foi redactor principal de "O campeão do Vouga" e colaborou com "A Imprensa" e o "Boletim da Torreira", acabando por fundar em 1859, com Cruz Coutinho e Barbosa Leão, o "Jornal do Porto". Posteriormente contaram ainda com a colaboração de Ramalho Ortigão e Francisco de Paula Mendes. Em Lisboa colaborou em jornais como a "Gazeta do Povo", "O País", "O Progresso", tendo fundado o "Correio da Noite", que veio a transformar-se no jornal do Partido Progressista. Iniciou a sua actividade de advogado no escritório de Sebastião de Almeida e Brito, no Porto. Já em Lisboa, em 1868, e com António Alves da Fonseca, fundou "O Direito: Revista de legislação e jurisprudência". Entre 1891 e 1895 retomou a advocacia, acabando por, em 1892, ser nomeado vogal efectivo do Supremo Tribunal Administrativo. Em 1855 foi eleito pelo círculo da Feira para a Câmara dos Deputados, tendo alinhado com a oposição regeneradora. Voltou a ser eleito em Novembro de 1856, pelo Partido Histórico. Esta situação levou-o a abandonar o "Campeão do Vouga", jornal regenerador de Aveiro, e a fundar "A Imprensa", ligado ao partido Histórico. Esta situação não propiciou uma nova candidatura, mudando-se Luciano de Castro para o Porto. Foi ainda deputado em 1861, eleito pelo Partido Regenerador, em Vila Nova de Gaia. Entre os cargos que desempenhou contam-se o de director geral dos Próprios Nacionais, departamento do Ministério da Fazenda, à frente do qual se encontrava Joaquim Lobo de Ávila (1863); ministro da Justiça (1869-1870); ministro do Reino (Junho de 1879 a Março de 1881); ministro dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça do último Governo do duque de Loulé (1869). Em 1872 elaborou um projecto de reforma da Carta Constitucional, que apresentou no Parlamento. Em Maio de 1879 os Progressistas assumiram o poder, ficando Luciano de Castro com a pasta do Ministério do Reino. Durante o período em que a deteve apresentou várias reformas, entre as quais a administrativa e da instrução pública. O ministério caiu em Março de 1881. Nas eleições seguintes os Progressistas foram penalizados mas Luciano de Castro conseguiu ser eleito. Após a morte de Anselmo José Braamcamp, em Novembro de 1885, José Luciano de Castro sucedeu-lhe na chefia do Partido Progressista. A partir deste ano e até 1910, foi chefe do Governo durante três períodos: 1886-1890; 1897-1900; 1904-1906. Após o Regicídio, e em relação a cinco dos seis governos que se seguiram, e embora não sendo parte integrante deles, funcionou como figura tutelar. A questão do Crédito Predial Português, de que era governador, e que deflagrou em Abril de 1910, pôs fim à influência que vinha exercendo. A República consolidou esta situação. Publicou obras como "A questão da subsistência", em 1856.
Contém a carta do Dr. António José Brandão a remeter o exemplar datilografado do amigo João de Castro Osório, intitulado "Seminário de Cultura Lusíada" - "a revelação, valorização e divulgação da Cultura Nacional" - ao Dr. Salazar (em 1947). Contempla recortes de jornais do "Rhodesia Herald" de 1958, enviados pelo Dr. António José Brandão, da Administração do Banco Burnay, em Lisboa. Esses jornais informam que a Rússia tem interesse no Continente Africano. As suas estações de rádio em África, por intermédio do Cairo, emitem durante 24 horas emissões no dialeto "Bantu". Integra a carta do Dr. Brandão para o Dr. Franz de Almeida Langhans, a prestar informações sigilosas relacionadas com a política dos Estados Unidos da América e da Rússia, no que concerne às possessões ultramarinas. O Dr. Brandão apresenta Charles T. Mayer, belga de origem austríaca, e atual cidadão americano, casado com uma princesa Hausburg. Diz o autor, acerca do mesmo, é "oficiosamente encarregado pelo Governo Belga e pela 'Socièté Générale de Belgique' de relações públicas", no âmbito da divulgação junto do Governo americano. O seu papel é de alertá-lo para a ingerência dos comunistas russos no continente negro. Segundo fonte credível, o Presidente Kennedy é "considerado homem pouco bem informado dos assuntos mundiais e europeus" e "rodeou-se de colaboradores pouco esclarecidos". Homem "natural e ideologicamente teimoso de ideias feitas" está convicto de que "Portugal deve (...) abandonar as Províncias Ultramarinas" o mais rápido possível. Face a este problema o Dr. Brandão indica outros nomes influentes, que poderão contribuir a favor da posição de Portugal. Reúne cartas do Dr. António José Brandão, da Administração do Banco Burnay, em Lisboa, bem como do "Banque de la Société Générale de Belgique" sobre o escudo angolano e moçambicano e cotações, entre outros. Em 18 de abril de 1961, o Dr. Brandão refere o alvoroço vivido no meio bancário, os "cambistas retiraram das montras o ouro e moedas, dólares, francos suíços e marcos"; os judeus residentes em Portugal que vivem do negócio da Bolsa descredibilizaram a situação. O que leva o [Dr. Brandão] a recordar quando eram perseguidos e como foram bem recebidos em Portugal, tendo-se esquecido.
Jornal da Associação dos Estudantes do Instituto Superior Técnico, nº 15, maio 1961. Editor: António Silva Pinto, Diretor: Júlio Freire de Andrade; Chefe de Redação: Rui Martins. Principais temas deste número: - Artigo de José Augusto Seabra intitulado "Transmitirá a nossa universidade uma cultura?"; “Para responder à pergunta: - qual a função da Universidade? - seria necessário um estudo profundo e exaustivo, que a encarasse nos seus variados e complexos aspetos, em relação, em primeiro lugar, com a estrutura social e respetiva superestrutura ideológica de que tem sido e tenderá a ser a expressão e o instrumento.” - Realização da I Semana Cultural Universitária; “As Secções Culturais das Associações de Estudantes de Lisboa realizaram em Março por iniciativa conjunta uma série de colóquios sobre temas de cultura a que deram o nome de I Semana Cultural Universitária. Estes colóquios realizaram-se na Sociedade Nacional de Belas Artes e foram dirigidos por críticos de arte dos diferentes assuntos versados (...) Sobre o colóquio, diz-se “Falou-se muito de sons mas bastante pouco de música”, pois houve membros muito mais focados na música eletrónica e na sua decomposição de Fourier do que a conceção mais clássica da música. “[...] a sessão terminou com a audição de um dos andamentos da Música para cordas, percussão e celesta de Béla Bartók!” - Dia Nacional do Estudante de 1961; “O Dia do Estudante de 1961”, presença de 350 estudantes de Coimbra e Porto. tendência de união dos estudantes à escala nacional. Registe-se que o maior anfiteatro do Técnico foi insuficiente em qualquer das 3 sessões realizadas. Finalizou com um jantar no ginásio do Técnico que recebeu quase o dobro dos inscritos. (450 previstos, 700 comensais). - Anúncio do 1º Encontro da Imprensa Universitária “1º Encontro da Imprensa Universitária”, O encontro teve lugar na AEIST, nos passados dias 11 e 12 de Março e reuniu representantes de 15 publicações, entre jornais, revistas e boletins, das 3 Academias do País. Discutiu-se a relação entre os jornais, plano nacional como internacional; situação e formação do estudante jornalista; possibilidade de realização dum jornal comum; difusão das publicações e possibilidade de uma tipografia académica. • Assuntos: Associativismo estudantil.
Inclui: - resolução aprovada na Terceira Conferência de Jornalistas dos Países Não-Alinhados, realizada no Cairo de 25 a 28 de Fevereiro de 1985 (1985-02); - declarações do Presidente da União dos Jornalistas Africanos, da Organization of Islamic Conference, do Latin American and Caribbean Group of UNESCO e do Chairman of the Chapters of the Group of 77 sobre a retirada dos Estados Unidos da América da UNESCO (1984-01 a 1984-02-23); - resolução adoptada pelo Conselho de Ministros da Organization of African Unity na reunião realizada em Adis Abeda em 6 de Março de 1984 (1984-03); - resolução aprovada na Conferência dos Ministros da Informação dos Países Não-Alinhados, realizada em Jacarta de 26 a 30 de Janeiro de 1984, apoiando o papel e a intervenção da UNESCO (1984-01-28); - artigos publicados nos jornais "The Guardian", "The Observer", "The Times Higher Education Supplement", "The New York Times" sobre a crise viviva no seio da UNESCO (1985-02-11 a 1985-08-16); - comunicação proferida pelo Secretário de Estado dos Estados Unidos da América na 190.ª Sessão da UNESCO sobre a retirada do seu país daquela organização. Em anexo encontra-se a carta de George P. Shultz, Secretário de Estado Norte-Americano, de 28 de Dezembro de 1983, informando Amadou-Mahtar M’Bow, Director Geral da UNESCO, da decisão do Governo dos Estados Unidos da América de se retirar daquela organização; a resposta de Amadou-Mahtar M’Bow, de 18 de Janeiro de 1984; a constituição da UNESCO e uma lista de resoluções referentes à saída daquela organização da Polónia, Hungria, Checoslováquia e Indonésia (1984-04-09); - telegramas recebidos na Secção de Cifra do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Missão de Portugal junto da UNESCO sobre a retirada dos Estados Unidos da América daquela organização e sobre a crise interna vivida no seio da UNESCO (1983-12-27 a 1984-01-12); - "La crise de l’UNESCO" – texto da autoria de Pierre de Sernarclens publicado no número 30 da Commentaire (Paris) no Verão de 1985. Em anexo recortes de artigos de imprensa publicados nos jornais "Arab News", "Emirates News", "Oman Daily Observer", "Jordan Times" sobre o mesmo assunto (1985-06-08 a 1985-06-17) (1985); - carta de Edwin J. Feulner, Jr., Presidente da The Heritage Fondation, e do congressista Phil Crane reclamando a manutenção da decisão de retirada dos Estados Unidos da América da UNESCO e reclamando aos americanos apoio monetário para o desenvolvimento de uma campanha que suporte tal decisão (1984-10-08).
Livro Copiador de Correspondência Expedida pela Tesouraria da Sociedade Farmacêutica Lusitana, de 13 de agosto de 1858 a 25 de abril de 1861, organizado cronologicamente e contendo cópias manuscritas de correspondência expedida sobre diversos assuntos, nomeadamente sobre eleições para os cargos da tesouraria, registo de pagamento de quotas, jornais, diplomas e estampilhas, envio de jornais a sócios, admissão e demissão de sócios, nomeação de delegados, louvores pelos serviços prestados à Sociedade, enganos no envio de recibos e cobranças, relação de sócios sem dívidas, envio de cópias de estatutos aos sócios, pedido de doação monetária à Sociedade Farmacêutica Lusitana para investimento na sua sede. Entre os destinatários encontram-se Abílio Nunes Guardado, Adelino Augusto Pereira de Carvalho, Agostinho Dias Lima, Ângelo Joaquim Bravo, António Caetano de Bastos, António Cândido de Assunção Nunes, António Correia de Figueiredo, António de Oliveira Melo, António Francisco das Neves, António Francisco Romano Baptista, António Gomes Roberto, António Jacinto de Sousa, António Joaquim Ferreira, António Joaquim Rosado e Silva, António José Lopes da Silva, António Manuel Rodrigues, António Maria Caeiro, António Mendes de Matos, António Pais da Cunha Mamede, António Quirino de Sousa, António Rodrigues Vidal, Augusto César Marques, Augusto Joaquim da Costa Pereira Calheiros, Belchior Rosado Caeiro, Bernardo José Gonçalves, Caetano José de Araújo, Cândido Joaquim Xavier Cordeiro, Cândido Marcelino Borges, Cândido Máximo dos Reis Chaves, Domingos António Soeiro, Domingos Barata Diniz, Eduardo Júlio Janvrot, Félix da Fonseca Moura, Filipe Fernandes Calçado, Francisco Maria Supico, Francisco Ribeiro de Magalhães, Francisco Xavier de Sousa, Frederico José da Silva Nobreza, Januário José de Miranda, João António Silveira, João Augusto Penedo, João Bernardo de Miranda, João Carlos de Matos, João Crisóstomo de Almeida, João de Deus Baptista, João José de Sousa Magalhães, João José Pereira Amado, Joaquim António Pinto, Joaquim José da Veiga, Joaquim José Rodrigues, Joaquim José Roquete, Joaquim Pinto Madureira, Joaquim Urbano da Veiga, Joaquim Vicente da Silva, José António da Cunha, José António Lopes, José Félix Nunes Franco, José Joaquim Brochados Caldas, José Manuel Teixeira Malheiro, José Mendes dos Santos, José Ribeiro Guimarães Drack, Luís António da Costa, Manuel José da Silva Rosa, Manuel Luís da Silva Saturnino, Manuel Maria Teixeira, Manuel de Ornelas, Maurício de Andrade, Narciso José Gomes do Souto, Policarpo dos Reis Mendo Costa, Rafael Gonçalves de Azevedo, Sebastião A. G. da Silva, Tomás Paulo da Palma. Nomes referidos na correspondência que não constam da lista de destinatários: Anacleto António Rodrigues de Oliveira, António de Sousa Dias, António Joaquim Pereira, João Crisóstomo Pereira Barroso, Joaquim da Costa Neves, Joaquim José Alves, José Tedeschi, Manuel Nepomuceno, Raposo Sobrinho, Sebastião Betâmio de Almeida.
Pasta contendo documentos avulsos relativos às Sessões da Sociedade Farmacêutica Lusitana para elaboração de atas. Contém documentos datados entre 8 de setembro de 1927 e 31 de julho de 1928, nomeadamente minutas datilografadas e manuscritas das sessões; moções, propostas e cartas de sócios; pareceres de sócios e comissões da Sociedade; editais; circulares; correspondência recebida e expedida; recortes de jornais; convites aos sócios; ficha de proposta para admissão de sócios; rótulos e etiquetas. São abordados diversos assuntos nomeadamente sobre as leis de defesa da saúde pública; orçamento para aquisição de um vitral para a sede da Sociedade; criação do sindicato dos fabricantes de produtos farmacêuticos e especialidades; uniformização dos preços dos medicamentos; atraso na transcrição das atas a partir de 22 de agosto de 1927; projeto de lei das associações de socorros mútuos; pautas alfandegárias sobre artigos de vidro (ampolas de vidro neutro, tubo de vidro neutro para ampolas); quotas; admissão e demissão de sócios; admissão a sócios honorários de Achilles Alfredo da Silveira Machado, Leopoldo Lopez Perez e José Alemão de Mendonça Cisneiro e Faria; I Congresso Nacional de Farmácia; Farmácia Pancada; farmácias militares; lei do exercício profissional; exercício ilegal de farmácia; Federação Nacional de Farmacêuticos; caixa de reformas para farmacêuticos; cooperativa farmacêutica; limite de abertura de farmácias; suspensão do selo nas especialidades farmacêuticas; formulários de medicamentos; uniformidade do título de farmacêutico; identificação do açafrão; Rodrigo Maria Frazão; votos de sentimento pelo falecimento de Francisco Silvestre do Rego, Vicente José de Seiça e Júlio Henriques; regimento do preço dos medicamentos; subscrição para a Casa da Química; transcrição de parte do plano de revisão da farmacopeia portuguesa; colaboração na exposição médico-cirúrgica e de higiene do III Congresso Nacional de Medicina; transcrição da “Contribuição para um estudo de método único de dosagem de mercúrio nos seus sais com aplicação na terapêutica”; sobre o trabalho de Goes de Oliveira “Ensaio dos Fármacos nos nossos Laboratórios”; abertura ilegal de farmácias; aviso convocatório da Sociedade publicado nos jornais “A Voz”, “O Século”, “Diário de Notícias”; aprovação e transcrição de alguns artigos do estatuto da Sociedade; imposto camarário a farmácias; horário de trabalho das farmácias; eleições de Corpos Gerentes; doações à biblioteca da Sociedade; pós de Dower; receitas veterinárias; exercício ilegal das profissões sanitárias. Contém rótulos e etiquetas de diversos organismos: Sociedade Industrial Farmacêutica, Raúl de Campos Palermo, Farmácia Marques, Farmácia Cruz e Costa, Pharmacia Barral, Pharmacia Lima Amaro, Farmácia Campos, farmácia André, Sociedade de Produtos Químicos e Farmacêuticos, Farmácia Vieira, Farmácia da Mutualidade Obrig. na Doença, Farmácia da Misericórdia, Elísio dos Santos Rolinho, Farmácia Correia, Adelino Bairrão, Farmácia Neves, Pharmacia Emílio Fragoso, M. Grillo Júnior, Farmácia Oliveira, Pharmacia Internacional de Lisboa, Pharmacia Ferreira & Germano Lª, Farmácia Silva Sardo, Alberto Malta, Pharmacia Barbosa, Farmácia Estácio.
Contém processos referentes às sessões dos dias: 3/1/1978; 9/1/1978; 16/1/1978; 23/1/1978; 30/1/1978; 6/2/1978; 13/2/1978; 27/2/1978; 6/3/1978; 13/3/1978; 3/4/1978; 10/4/1978; 17/4/1978; 2/5/1978; 8/5/1978; 22/5/1978. Cada processo inclui, na generalidade dos casos, acta finalizada com lista de presenças, sumário dos assuntos tratados em reunião, síntese ou transcrição das intervenções, texto do comunicado referente à sessão; alguns processos incluem anexos à acta (projectos de Lei, regulamento, correspondência, requerimentos, queixas, pareceres, relatórios, propostas, resoluções, declarações de voto, recortes de imprensa). Para além dos debates directamente relacionados com a recepção de queixas, recursos ou pedidos de parecer, são tratados alguns outros assuntos, nomeadamente: Projecto de Lei n.º 49/I do PSD sobre o Conselho de Imprensa; projecto de Lei n.º 139/I relativo a "Subsídio de 20% sobre o custo do papel"; Resolução do Conselho da Revolução acerca da constitucionalidade das medidas de reestruturação da imprensa; "Projecto de bases gerais da política de informação"; actuação da Polícia Judiciária e da Polícia de Segurança Pública, respectivamente, face ao desempenho da missão dos profissionais da informação e à distribuição dos jornais; sigilo profissional dos jornalistas; relatório sobre os meios de informação em Portugal elaborado a pedido do Conselho da Europa; subsídio e avales à imprensa; direito de resposta; liberdade de imprensa; classificação de publicações periódicas; inquérito às publicações periódicas. Refira-se, ainda, sobre o funcionamento do Conselho de Imprensa: instalação do Conselho; eleição do vice-presidente; projecto de regulamento da instrução das queixas apresentadas ao Conselho de Imprensa; reunião com o Secretário de Estado da Comunicação Social.
Contém processos referentes às sessões dos dias: 2/4/1984; 9/4/1984; 16/4/1984; 18/4/1984 (sessão extraordinária); 30/4/1984; 7/5/1984; 14/5/1984; 21/5/1984; 28/5/1984; 4/6/1984; 11/6/1984; 18/6/1984; 25/6/1984; 2/7/1984; 9/7/1984; 16/7/1984; 23/7/1984; 30/7/1984; 6/8/1984. Os processos incluem acta finalizada com lista de presenças, convocatória, sumário dos assuntos tratados, síntese das intervenções e anexos às actas (correspondência, recortes de imprensa, queixas, pareceres, propostas, relatórios, comunicados, entre outros). Para além dos debates directamente relacionados com a recepção de queixas, pedidos de parecer, são tratados alguns outros assuntos, nomeadamente: Projecto-Lei do MDP/CDE sobre atribuições e competências dos conselhos de redacção; aumento do preço dos jornais; proposta de Lei do Governo sobre segurança interna e protecção civil; política do Governo em relação à comunicação social; ingerência governamental na informação da RTP; direito a informar e actuação das forças policiais; publicidade; crimes contra a honestidade; suspensão da "Grande Reportagem" sobre a UNITA; situação jurídica da publicação "Algarve news"; compatibilidade do exercício da profissão de jornalista com as funções de deputado; concessão do título profissional de jornalista a elementos que trabalhem em órgãos de comunicação social exclusivamente partidários; detenção de Luís Manuel de Vasconcelos, repórter fotográfico de "O Diário"; acesso à informação do Tribunal Constitucional. Refira-se, ainda, sobre o funcionamento do Conselho de Imprensa (CI): audiência com o ministro da Administração Interna; alterações aos regulamentos internos; orçamento para 1985; eleição do vice-presidente e do Núcleo de Relações Internacionais; relatórios sobre a situação da imprensa; comemorações do 10.º aniversário do Conselho de Imprensa; serviço de apoio; reunião do CI com o Conselho da Comunicação Social.
O processo inclui: propostas de Adriano Lucas e de Carlos Eurico da Costa apresentadas na reunião do Conselho de Imprensa do dia 21/4/1976, e comunicado do Conselho relativo à mesma reunião, na qual foi nomeada uma Comissão para o estudo de problemas relacionados com a eventual manipulação da opinião pública através de periódicos; recortes de imprensa e outra documentação de apoio ao trabalho da referida Comissão; correspondência trocada entre o Conselho de Imprensa e vários organismos do Ministério da Comunicação Social, directores de diversos periódicos regionais, e o Centro Católico de Informação da Comissão Episcopal para os Meios de Comunicação Social; relatório da "Comissão para análise da manipulação ideológica na imprensa regional", acta da sessão do Conselho de Imprensa do dia 18/10/1976 onde o mesmo relatório foi analisado, e respectivo comunicado. O processo inclui, ainda, correspondência trocada entre o Conselho de Imprensa e o Gabinete do Secretário de Estado da Informação relativa à nomeação de membros do Conselho (Carlos Alberto da Veiga Pereira e Carlos Eurico da Costa) para participarem no grupo de trabalho encarregado de proceder ao levantamento da situação de jornais estatizados.
Contém processos relativos a casos em que o Conselho de Imprensa é solicitado a pronunciar-se sobre matérias da sua competência. Os casos mais frequentes, tanto de emissão de parecer como de tomada de posição, estão relacionados com a política de informação e a produção de legislação para a comunicação social ou de legislação que, de alguma forma, afecte a liberdade de imprensa. Há também frequentes processos que analisam casos concretos de limitações ao direito de informar (relações da imprensa com polícias, com tribunais e mesmo com entidades privadas) e, também, de eventuais abusos da liberdade de imprensa (nomeadamente quando estão em causa direitos da personalidade). Refira-se, ainda, a existência de alguns processos sobre incompatibilidades no exercício da profissão de jornalista, recursos de casos em que é negada carteira profissional de jornalista, recursos relativos à designação de directores e de chefes de redacção de jornais, classificação de periódicos, apoios do Estado à imprensa. Cada processo inicia-se com um pedido de parecer de uma entidade externa, ou com uma proposta de um membro do Conselho para que este analise determinadas matérias e tome posição sobre o assunto; conclui-se com a elaboração de parecer (que por vezes assume a forma de recomendação geral ou de declaração com a posição do Conselho), do qual é dado conhecimento às partes interessadas e/ou elaborado comunicado à imprensa.
O processo inclui: proposta de Fernando Cascais (no plenário do dia 2/2/1987) para que o Conselho de Imprensa nomeie um relator para elaborar parecer sobre a Resolução n.º 8/86/A de 31 de Outubro, da Assembleia Regional dos Açores; correspondência trocada entre o Conselho de Imprensa, o Gabinete da Presidência da Assembleia Regional dos Açores, o Sindicato dos Jornalistas, a Associação da Imprensa Diária e a Associação da Imprensa Não Diária, as direcções de jornais regionais dos Açores; parecer da Comissão Permanente para os Assuntos Sociais da Assembleia Regional dos Açores sobre o projecto de Resolução do Centro Democrático Social (CDS) e sobre a proposta de Resolução do Partido Socialista (PS) que visam alterar a resolução da Assembleia Regional n.º 3/83/A de 26 de Abril; relatório e parecer do relator; proposta de Miguel Lobo Antunes; parecer do Conselho de Imprensa aprovado no plenário do dia 8/6/1987 e comunicado n.º 33/87; ofícios dirigidos a várias entidades para conhecimento do parecer do Conselho de Imprensa; parecer/informação de Bernardo da Gama Lobo Xavier, assessor jurídico do presidente da Assembleia da República, sobre a constitucionalidade dos n.ºs 2, 3 e 4 da Resolução da Assembleia Regional dos Açores n.º 8/86/A de 31 de Outubro. O processo inclui, ainda, cópias do Diário da República e do Diário da Assembleia Regional dos Açores. Relator: Rui Osório.
Contém documentos relativos à participação do Conselho de Imprensa na preparação de medidas de apoio à imprensa, bem como na respectiva implementação. Inclui, entre outros: correspondência trocada entre o Conselho de Imprensa e o secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e para os Assuntos Parlamentares, a Direcção-Geral da Comunicação Social, diferentes tribunais, a Associação da Imprensa Diária e alguns órgãos de imprensa; relação das verbas dispendidas anualmente com o subsídio de papel entre 1978 e 1984; síntese de subsídios de papel atribuídos à imprensa diária no período 1981-1984 e evolução do preço do papel de jornal no mesmo período; relações das publicações de expansão nacional e de expansão regional com direito a subsídio de papel (1984 e 1985); pasta com documentação da Associação da Imprensa Diária que inclui relatórios e contas do período 1976 a 1983, correspondência, comunicados e nota sobre a evolução do preço avulso dos jornais entre 1937 e 1984; extractos de processos judiciais que envolvem Maria Armanda Pires Falcão (Vera Lagoa), directora do jornal "O Diabo"; parecer sobre a disciplina da atribuição do subsídio de papel à imprensa periódica, aprovado no plenário de 8/7/1985; cópias de despachos normativos publicados no "Diário da República" e publicitação de subsídios concedidos; recortes de imprensa.
Inclui: designação de António Alçada Baptista como representante do Conselho de Imprensa na comissão "ad hoc" da Secretaria de Estado da Comunicação Social encarregada de elaborar um relatório sobre a estrutura e situação dos "mass media" portugueses, a pedido do Conselho da Europa; minuta de relatório elaborado por Adriano Lucas no âmbito do trabalho da referida comissão; documentos de trabalho do Comité do Conselho da Europa para os Meios de Comunicação Social (agendas e relatórios das reuniões do comité de peritos sobre funções e papéis dos "media", documentos a analisar pelo comité, entre outros, projecto de Convenção europeia relativa aos correspondentes estrangeiros, estudo comparativo de instituições e estruturas de informação nos países membros do Conselho da Europa, contributos para a elaboração de um conceito europeu de Informação, funções dos "media" na sociedade, questionário sobre os aspectos económicos e financeiros dos "media"); correspondência com a Secretaria de Estado da Comunicação Social e ofícios dirigidos às redacções de diversos jornais; designação de representantes do Conselho de Imprensa em reuniões no estrangeiro; documentos de trabalho para a participação do Conselho de Imprensa no Comité do Conselho da Europa (propostas de membros do Conselho de Imprensa, declarações de voto, comunicados e textos aprovados em plenário - entre outros, textos sobre "Autodisciplina e responsabilidade dos meios de comunicação social", "Segredo profissional dos jornalistas", "Funções possíveis dos 'media' na sociedade").
Contém: correspondência trocada entre o Conselho de Imprensa e várias entidades (Conselho de Administração da Sociedade Nacional de Tipografia (SNT), director do jornal "O País", Secretário de Estado da Comunicação Social, Comissão Intersindical do sector "O Século", trabalhadores da ex-SNT, Sindicato dos Trabalhadores na Imprensa, Sindicato dos Jornalistas, Sindicato dos Trabalhadores Gráficos do Sul e Ilhas Adjacentes); comunicado do Conselho de Ministros de 6/12/1979 e reacção do Conselho de Imprensa (propostas ao plenário e comunicado); propostas, moções, comunicados e exposições ao presidente da República (produzidos por diferentes sindicatos, pelo Secretariado Coordenador dos Trabalhadores da Comunicação Social Estatizada de Lisboa, pela Comissão Intersindical da EPSP, pelos trabalhadores da Sociedade Nacional de Tipografia ou, ainda, pelo Conselho de Gerência da Empresa Pública dos Jornais Século e Popular); recortes de imprensa sobre o caso "O Século"; "Bibliografia temática" sobre o jornal "O Século", relativa ao período 1975-1979, produzida no Centro de Documentação da Direcção-Geral da Informação; cópias de diplomas publicados no "Diário da República" entre 1976 e 1987 sobre a empresa do jornal "O Século".
Contém colecções de documentos para pastas de divulgação a entregar, concretamente, a alunos e ao público, bem como colecções de textos de apoio. Incluem cópias dos documentos mais significativos da Campanha "Ler jornais é saber mais", nomeadamente: apresentação geral da Campanha e dos projectos "Estudo leitura de publicações periódicas", "Antologia de grandes reportagens", "Seminários para professores", "Colóquios com profissionais de informação", "Oferta de assinaturas de publicações periódicas a escolas"; Protocolo para a colaboração de diversas entidades na Campanha; documento aprovado na reunião plenária do dia 28/04/1986 sobre a crise da imprensa e a política de informação; lista de membros do Conselho de Imprensa; comunicados e notas às redacções; programa da disciplina "Iniciação ao Jornalismo" (Cursos Complementares, 10.º ano) homologado em 26/9/1979; artigos publicados nas revistas "Perspectivas", "Cadernos de jornalismo" e "Journalism quarterly"; texto para locução designado "A Notícia". Incluem, também, autocolante da Campanha, bem como exemplares das publicações "Direito a informar: porquê e para quê" (Conselho de Imprensa, 1982) e "Conselho de Imprensa: o que é, para que serve" (Conselho de Imprensa, 1983). Inclui, ainda, uma nota informativa da Standard Eléctrica, S.A.
Contém convites dirigidos ao Conselho de Imprensa para participar em seminários, colóquios e eventos similares, nomeadamente: - Seminário de extensão universitária sobre "Reflexos do desenvolvimento tecnológico na comunicação social" organizado pela Universidade Católica Portuguesa e que teve lugar em Lisboa de 7 a 12/05/1984 - inclui correspondência, cartaz, programa e texto da comunicação apresentada por Fernando Cascais, vice-presidente do Conselho de Imprensa; - Colóquio "Jornalismo: os jornais e o papel dos jornalistas" e exposição "25 de Abril - 10 anos de Democracia" promovidos pela Associação 25 de Abril e que tiveram lugar em Lisboa em Abril e Maio de 1984 - inclui o programa das comemorações do 10.º aniversário do 25 de Abril, correspondência, documentos de trabalho; - "I Congresso Nacional da Imprensa Regional" promovido pelo Instituto Português de Imprensa Regional e que teve lugar na Póvoa de Varzim a 3 e 4/11/1984 - inclui correspondência e 4 volumes de recortes de imprensa organizados pela Delegação no Porto da Direcção-geral da Comunicação Social; - Colóquio "O país para além de Lisboa e as prioridades da informação" organizado pelo Clube Dom Pedro e que teve lugar em Faro a 5/09/1984 - inclui correspondência e recortes de imprensa.
Contém correspondência trocada entre o Conselho de Comunicação Social (CCS) e a Radiotelevisão Portuguesa (RTP) relativa à seguintes recomendações do CCS: sobre director de informação da RTP; sobre o direito de resposta da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional (CGTP-IN); sobre a forma de publicação de recomendações e directivas; sobre a competência dos directores de jornais e de informação; sobre os programas "Abertura do Ano Escolar" e "Habitação em Portugal"; sobre a gramática nos meios de comunicação social; sobre uma queixa do Partido Comunista Português contra a RTP (n.º 1/85); sobre tratamento televisivo das pré-campanhas (n.º 4/85); sobre desrespeito dos princípios de isenção e pluralismo na RTP (n.º 13/85); sobre a presença do Sindicato Nacional e Democrático dos Professores (SINDEP) na RTP (n.º 14/85); sobre o tratamento jornalístico durante eleições (n.º 15/85); sobre o recurso do Sporting Clube de Portugal em matéria de direito de resposta (n.º 16/85); sobre a discriminação de candidatos presidenciais na RTP (n.º 17/85); sobre cobertura da actividade sindical pela RTP (n.º 18/85); sobre a forma de apresentação do filme "A Revolução de Maio" na RTP (n.º 2/86); sobre recolha de imagens dos trabalhos parlamentares (n.º 3/86); sobre direito de antena na RTP/ Madeira das Assossiações Patronais e Profissionais (n.º 4/86); sobre a crise política e os órgãos de comunicação social (n.º 9/87). Contém, igualmente, a directiva n.º 2/86 sobre as campanhas pré-eleitorais e, ainda, pedidos de esclarecimentos do CCS sobre a não publicação das recomendações por parte da RTP.
Contém processos referentes às sessões dos dias: 7/7/1986; 14/7/1986; 28/7/1986; 22/9/1986; 6/10/1986; 13/10/1986; 20/10/1986; 27/10/1986. Estas sessões não têm actas finalizadas. Cada processo inclui uma anotação que remete para a gravação da reunião, elementos de apoio à elaboração da acta (convocatória, notas com lista de presenças, apontamentos sobre as intervenções) e documentos que constituiriam anexos à mesma (correspondência, queixas, exposições, propostas, pareceres, relatórios, declarações de voto, entre outros). Destaque para o "Relatório sobre a situação na imprensa 1979", que integra o processo relativo à sessão de 13/10/1986. Para além dos debates directamente relacionados com a recepção de queixas, exposições, ou pedidos de parecer, são tratados alguns outros assuntos, nomeadamente: Crise da imprensa: política de informação; apoios à imprensa (porte-pago); nova agência noticiosa portuguesa - fusão das agências ANOP e NP. Refira-se, ainda, sobre o funcionamento do Conselho de Imprensa: campanha "Ler jornais é saber mais"; alterações a regulamentos internos; funcionamento das reuniões plenárias e processo de discussão e votação dos documentos sujeitos à apreciação do plenário do CI; eleição dos membros cooptados.
Contém processos referentes às sessões dos dias: 4/7/1988; 11/7/1988; 18/7/1988; 27/7/1988; 5/9/1988; 12/9/1988; 19/9/1988; 26/9/1988; 3/10/1988; 17/10/1988; 24/10/1988; 7/11/1988; 14/11/1988; 29/11/1988; 12/12/1988; 28/12/1988. A maior parte dos processos inclui acta finalizada com lista de presenças, convocatória, sumário dos assuntos tratados, síntese das intervenções e anexos (correspondência, recortes de imprensa, reclamações, relatórios, pareceres, entre outros). Os processos relativos às sessões de dias 18/7 e 27/7 não têm acta finalizada mas incluem uma anotação que remete para a gravação da reunião; incluem, também, elementos de apoio à elaboração da acta e documentos que constituiriam anexos à mesma. Para além dos debates directamente relacionados com a recepção de queixas, recursos, ou pedidos de parecer, são tratados alguns outros assuntos, nomeadamente: Alterações à Lei de imprensa decorrentes da entrada em vigor do novo código do processo penal; comunicados e recomendações do Conselho de Comunicação Social; revisão constitucional no que respeita à liberdade de expressão e de informação; instigação ao ódio racial na prática jornalística; política de informação; acesso às fontes de informação; publicidade, imprensa e ética profissional; questões deontológicas relativas ao tratamento informativo de factos relacionados com a saúde/doença dos cidadãos; classificação de publicações. Refira-se, ainda, sobre o funcionamento do Conselho de Imprensa: eleição do vice-presidente do CI; relatórios sobre a situação da imprensa; orçamento do CI para 1988; campanha "Ler jornais é saber mais"; conferências sobre problemas da informação; relatório da actividade do CI; orgânica e funcionamento do CI.
Contém processos referentes às sessões dos dias: 11/5/1987; 25/5/1987; 8/6/1987; 22/6/1987; 6/7/1987; 13/7/1987; 20/7/1987; 27/7/1987; 21/9/1987; 28/9/1987. A maior parte dos processos inclui acta finalizada com lista de presenças, convocatória, sumário dos assuntos tratados, síntese das intervenções e anexos (correspondência, queixas, propostas, relatórios, pareceres, entre outros). Os processos relativos às sessões de dias 20/7 e 27/7 não têm acta finalizada mas incluem uma anotação que remete para a gravação da reunião; incluem, também, elementos de apoio à elaboração da acta e documentos que constituiriam anexos à mesma. Para além dos debates directamente relacionados com a recepção de queixas, exposições, recursos ou pedidos de parecer, são tratados alguns outros assuntos, nomeadamente: Directivas, comunicados, pareceres e recomendações do Conselho de Comunicação Social; acesso às fontes de informação; Portaria n.º 414/A/87 que regulamenta o regime de apoios financeiros do Estado à comunicação social; Resolução n.º 8/86-A da Assembleia Regional da Região Autónoma dos Açores; liberdade e responsabilidade da informação no período eleitoral; programa sobre comunicação social do XI Governo Constitucional; problemática do sigilo profissional dos jornalistas face ao novo código do processo penal. Refira-se, ainda, sobre o funcionamento do Conselho de Imprensa: 12.º aniversário do CI; concurso para a criação de logotipo do CI e da campanha "Ler jornais é saber mais"; estágios no CI; "Antologia de grandes reportagens"; eleição do vice-presidente do CI; orçamento para 1988; alteração ao regulamento interno.
Contém processos referentes às sessões dos dias: 30/4/1979; 7/5/1979; 14/5/1979; 21/5/1979; 28/5/1979; 4/6/1979; 11/6/1979; 19/6/1979; 25/6/1979; 2/7/1979; 9/7/1979; 16/7/1979; 23/7/1979; 30/7/1979. Estas sessões não têm actas finalizadas. Cada processo inclui uma anotação que remete para a gravação da reunião e, na generalidade dos casos, elementos de apoio à elaboração da acta (notas com lista de presenças, sumário de assuntos tratados, apontamentos sobre as intervenções) e documentos que constituiriam anexos à mesma (comunicado sobre a sessão, correspondência, projecto de regulamento interno, propostas, requerimentos, entre outros). Para além dos debates directamente relacionados com a recepção de queixas, recursos ou pedidos de parecer, são tratados alguns outros assuntos, nomeadamente: Revisão da Lei de imprensa; estatuto das empresas públicas dos jornais Notícias e Capital (EPNC) e Século e Popular (EPSP); estatuto do jornalista; controlo de tiragens; direito de resposta; acesso à informação: o direito a informar e a ser informado; problema do papel. Refira-se, ainda, sobre o funcionamento do Conselho de Imprensa: regulamento interno do Conselho; serviço de apoio; criação de Núcleo de Relações Internacionais; organização de conferências sobre problemas da informação.
Contém processos referentes às sessões dos dias: 7/11/1983; 14/11/1983; 21/11/1983; 28/11/1983; 5/12/1983; 12/12/1983; 27-28/12/1983. Estas sessões não têm acta finalizada. Cada processo inclui uma anotação que remete para a gravação da reunião e, na generalidade dos casos, elementos de apoio à elaboração da acta (notas com lista de presenças, sumário de assuntos tratados, apontamentos sobre as intervenções) e documentos que constituiriam anexos à acta: correspondência, queixas, propostas, relatórios, declarações de voto, comunicados, entre outros. O processo da sessão de 28 de Novembro inclui textos de intervenções no seminário "A informação nos meios audio-visuais: concorrência com a imprensa escrita", nomeadamente comunicações de Frans Vink, João Soares Louro e Afonso Baptista Rato, Gouveia de Albuquerque, Rui Cartaxana, Giovanni Giovannini, José Rebelo, Pinto Garcia, António Jorge Branco. Para além dos debates directamente relacionados com a recepção de queixas, são tratados alguns outros assuntos, com destaque para a análise do anteprojecto de revisão da Lei de imprensa, "caso ANOP", "caso Pedro Cid", aumento do preço dos jornais.
Contém processos referentes às sessões dos dias: 3/11/1986; 10/11/1986; 17/11/1986; 26/11/1986; 15/12/1986; 22/12/1986; 29/12/1986. Estas sessões não têm actas finalizadas. Cada processo inclui uma anotação que remete para a gravação da reunião, alguns elementos de apoio à elaboração da acta (convocatórias, notas com lista de presenças, apontamentos sobre as intervenções) e documentos que constituiriam anexos à mesma (correspondência, recortes de imprensa, queixas, pareceres, propostas, relatórios, declarações de voto, entre outros). Para além dos debates directamente relacionados com a recepção de queixas, recursos ou pedidos de parecer, são tratados alguns outros assuntos, nomeadamente: Publicitação das partes sociais das empresas de comunicação social escrita; Decreto-Lei n.º 358/86, de 27 de Outubro, que estabelece o regime disciplinador da alienação de participações ou bens e instalações detidos pelo Estado em empresas de comunicação social; ante-projecto de "Regime de apoios económicos à comunicação social". Refira-se, ainda, sobre o funcionamento do Conselho de Imprensa: eleição dos membros cooptados; relatórios sobre a situação da imprensa; campanha de divulgação do valor e do papel da imprensa; campanha "Ler jornais é saber mais".
Gravação relativa à segunda parte da reunião referida no título. As anotações deixadas pelo produtor incluem menção dos participantes e dos assuntos tratados. São referidas as presenças de Jorge de Mendonça Torres (presidente do Conselho de Imprensa), Fernando Cascais, Adelino Cardoso, Rui Osório, Oscar Mascarenhas, Edite Soeiro, Froufe dos Santos, Lopes Feijão, Jorge Fernandes, Mário Mesquita, Maria Adelaide Paiva, José Manuel Pereira dos Santos, Silva Marques, Vítor Dias, Mário Beja Santos, Maria Germana Magalhães e, ainda, Jorge Figueiredo e Isabel Ferreira (do serviço de apoio). Quanto aos assuntos tratados nesta parte da reunião, foi concluída a análise do projecto de resposta às cartas das empresas Renascença Gráfica (jornal "Diário de Lisboa"), Presselivre (jornal "Correio da Manhã") e Afinco (jornal "A Tarde"), e da Associação da Imprensa Diária, críticas da posição tomada pelo Conselho de Imprensa (em comunicado de 7 de Janeiro de 1985) relativamente às facilidades concedidas pela banca a alguns jornais privados. Foi, ainda, discutido o controlo de tiragens e sobras de publicações periódicas.
Gravação relativa à segunda parte da reunião referida no título. As anotações deixadas pelo produtor incluem menção dos participantes e dos assuntos tratados. São referidas as presenças de Jorge de Mendonça Torres (presidente do Conselho de Imprensa), Rui Osório, Filomena Fontes, Jaime Machado, Joaquim Barbosa, José Viriato Soromenho Marques, Rita Matias, Vítor Dias, Adelino Cardoso, José Luís de Almeida e Silva, Maria Adelaide Paiva. Quanto aos assuntos tratados nesta parte da reunião, foi concluída a discussão e aprovado o parecer do Conselho de Imprensa acerca das propostas de lei do Governo e projectos de Lei do Partido Socialista (PS) e do Partido Comunista Português (PCP) sobre a lei da radiodifusão e o licenciamento das estações emissoras de radiodifusão, discutido e aprovado o parecer sobre a queixa da Comissão Concelhia de Braga do Partido Comunista Português contra os jornais "O Comércio do Porto" e "Correio dos Minho" e, ainda, discutida a sentença proferida nos autos do processo correcional n.º 956, em que é réu José Rebordão Esteves Pinto.
Gravação relativa à primeira parte da reunião referida no título. As anotações deixadas pelo produtor incluem menção dos participantes e dos assuntos tratados. São referidas as presenças do presidente do Conselho de Imprensa (Jorge de Mendonça Torres), Edite Soeiro, José Manuel Marques, Maria Filomena Fontes, Rui Osório, Alberto Arons de Carvalho, Mário Neves, Cordeiro Pereira, José Luís de Almeida e Silva, Rita Matias, Sarmento Moniz, Jaime Machado, Fernando Cascais, Adelino Cardoso, Adriano Lucas e Maria Adelaide Paiva. Quanto aos assuntos tratados nesta parte da reunião, antes da ordem do dia foi comunicada a designação de Agustina Bessa Luís para o Conselho de Imprensa. Dos assuntos da ordem do dia, foi discutida a proposta de parecer sobre a queixa da Associação de Futebol de Salão de Lisboa contra o jornal "A Bola" e apresentada proposta de metodologia para o processo de discussão e votação de documentos sujeitos à apreciação do plenário. Foi, ainda, iniciada a prestação de informações sobre o plano para a Campanha "Ler jornais é saber mais".
Gravação relativa à primeira parte da reunião referida no título. As anotações deixadas pelo produtor incluem menção dos participantes e dos assuntos tratados. São referidas as presenças do presidente do Conselho de Imprensa (Jorge de Mendonça Torres), Alberto Arons de Carvalho, João Bonifácio Serra, José Cordeiro Pereira, José Luís de Almeida e Silva, José Manuel Marques, Agustina Bessa Luís, Mário Neves, Joaquim Barbosa, Rui Osório, Adelino Cardoso, Sarmento Moniz, Fernando Cascais e Maria Adelaide Paiva. Quanto aos assuntos tratados nesta parte da reunião, foi lida a correspondência recebida, discutida e aprovada a proposta de parecer sobre a queixa do jornalista Paulo Barcelos contra o administrador da União Gráfica Angrense (empresa proprietária do jornal "A União") por alegada censura. Foi, ainda, iniciada a discussão sobre o projecto de parecer relativo à exposição do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Celulose, Fabricação e Transformação do Papel, Gráfica e Imprensa do Sul e Ilhas - Secretariado Nacional de Angra do Heroísmo, contra os jornais "Diário Insular" e "União".
Gravação relativa à primeira parte da reunião referida no título. As anotações deixadas pelo produtor incluem menção dos participantes e dos assuntos tratados. São referidas as presenças do presidente do Conselho de Imprensa (Jorge de Mendonça Torres), Fernando Cascais, Adelino Cardoso, Rui Osório, Maria Filomena Fontes, Manuel Sebes Rodrigues, João Vilas Boas, José Luís de Almeida e Silva, Alberto Arons de Carvalho, Cordeiro Pereira, Sarmento Moniz, Miguel Lobo Antunes e, ainda, Jorge Figueiredo, Jorge Teixeira e Alcinda Martins (do serviço de apoio). Quanto aos assuntos tratados nesta parte da reunião, antes da ordem do dia foi discutida a atitude a tomar pelo Conselho de Imprensa perante o não acatamento da deliberação do Conselho de Imprensa pela Direcção-Geral da Lusa, bem como perante a publicação de um artigo pelo jornal "Tempo" em que o Conselho de Imprensa é visado; foram, ainda, produzidos esclarecimentos quanto ao andamento da Campanha "Ler jornais é saber mais", e também quanto à actividade da Comissão Política de Informação. Dos assuntos da ordem do dia, a ausência de propostas de parecer sobre os casos em análise suscitou discussão sobre o funcionamento do Conselho de Imprensa; foi, ainda, iniciada a análise da proposta de parecer apresentada por Cordeiro Pereira sobre a queixa de Maria Braga contra o jornal "O Comércio do Porto".
Documentação referente ao processo de liquidação da casa Bancária Pinto Fonseca e Irmão, iniciado em 1932. Neste processo de liquidação há a salientar a correspondência da comissão liquidatária com os devedores da casa Pinto Fonseca e Irmão,referência ao relatório sobre as minas de Gondomar (ouro e antimónio). Em Outubro de 1933 a comissão liquidatária coloca à venda as minas de ouro e antimónio, denominadas Ribeiro da Serra Fontinha e Formiga e sitas em Medas, Concelho de Gondomar e coloca também à venda as minas de volframite , Blenda, Galena denominadas Ribeiro de Salgueiro, Cova dos Mouros, Tapada e Gesteira e sitas nas freguesias de Arga de Cima e Arga de Baixo Concelho de Caminha. Inclui os anuncios colocados nos jornais o Primeiro de Janeiro, Comércio do Porto e Jornal de Noticias, no dia 10 e 14 de Janeiro de 1934, relativos às arrematações de minas, créditos, papeis de crédito,cotas e participações. A comissão liquidatária da firma tinha a sede no Largo do Corpo da Guarda, nº 2 na cidade do Porto e tinha um prazo limite imposto pela Inspecção do Comércio Bancário para a liquidação dos valores activos da firma.
Dirigido pelos advogados Artur Santos Silva e Francisco Manuel Lumbrales Sá Carneiro, e realizado na Cooperativa do Povo Portuense no dia 3 de dezembro de 1966. Contém: - carta enviada à Cooperativa do Povo Portuense solicitando uma sala para a realização deste evento e respetiva carta de resposta com aceitação; - requerimento enviado ao Governador Civil do Porto pedindo autorização para a realização do mesmo; - carta enviada à Cooperativa do Povo Portuense solicitando a alteração da data para a sua realização e respetiva carta de resposta aceitando a nova data proposta; - cartas enviadas aos jornais "Diário de Lisboa", "O Primeiro de Janeiro" e "O Comércio do Porto", solicitando a publicação da realização desta atividade; - carta recebida da Cooperativa do Povo Portuense informando da sala e respetivo andar; - carta da Direção agradecendo a colaboração da Cooperativa do Povo Portuense nesta iniciativa; - fotocópia do relatório semanal da PIDE - Delegação do Porto referente à atividade desta Cooperativa durante o período compreendido entre 4 a 10 de dezembro de 1966, onde fazem uma análise deste colóquio.
Documentação provavelmente referente a José Basílio Rademaker (pai de Carlos João Rademaker, jesuíta). Inclui correspondência recebida por José Basílio Rademaker, de cartáter particular e profissional. Entre os remetentes encontram-se Mr. de Rossi (secretário da municipalidade de Chieri), frei António da Virgem Maria, Francisco Emery, cónego Cartollengo, Manuel Joaquim Guerreiro, marquês de Lavradio, Mr. Cabrera, José Maria de Sales Ribeiro, Lorenzo Rizzi, Duarte Cardoso de Sá, Damiel Frizoni, José Maria Borges da Silveira, António Roque de Andrade entre outros. As cartas são escritas de Chieri, Lisboa, Turim, Génova, Estrasburgo, Viena, Tomar, Rio de Janeiro, etc. Abordam temas como o pagamento de impostos em Chieri, educação da filha Maria Filomena, proposta de compra de courelas na quinta da Palma de Cima, subscrição de jornais e periódicos, convite para eventos, rendas de herdades, bilhete da lotaria da Misericórdia de Santarém, etc. Integra alguma correspondência dirigida e remetida por José Basílio Rademaker, na qualidade de oficial-maior da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros, sobre o casamento de um português, Marcelino Gonçalves, em Chieri, sobre o decreto da sua demissão do cargo de oficial maior da secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros (1833), suposição do estado de solteiro, embolso de letras, etc. Contém também diversos apontamentos: - "Prediction remarquable de Bartholomée Holzhauser (+ 1658)" - "Miscelanea"
Contém a seguinte documentação: Documentos de contabilidade (notas de caixas, recibos, relações de receitas) dos Caminhos de Ferro Portugueses e dos Caminhos de Ferro de Medina del Campo a Salamanca; Notas de débito ao Sindicato Portuense e à Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses; Notas de débito ao Sindicato Portuense dos jornais “Diário Popular”, “Comércio de Portugal”, “Diário da Manhã”, “Gazeta da Noite”, “Correio da Noite”, “Ao País”, “Diário de Portugal”, “A Revolução de Setembro”, Diário de Notícias”, ”A Democracia”, “O Figaro”, “Jornal da Noite” e “O Povo Ultramarino”; Projeto de conversão para pagamento aos credores; Tabela de pessoal e obrigações hipotecárias dos Caminhos de Ferro de Salamanca à fronteira portuguesa; Projeto dos estatutos da Companhia de Caminhos de Ferro de Salamanca a Vilar Formoso; Extrato do projeto para a gare comum de Salamanca; Acta da sessão do Conselho de Administração da Companhia de Caminhos de Ferro de Salamanca a Vilar Formoso, 1892; Orçamento para obras na Linha de Salamanca, 1887; Documentos de contabilidade dos Caminhos de Ferro Portugueses de Norte e Leste e de Sul e Sueste; Subscrição pública das ações da Companhia de Caminhos de Ferro de Andaluzia; “Relatórios da Direção do Banco União e pareceres do Conselho Fiscal”, 1883, 1885.
Contém notas manuscritas e recortes de jornais com várias notícias sobre touradas e toureiros, destacando-se, entre outras, as seguintes: corridas de touros, touradas e toureiros de nomeada no plano mundial; morte de cavalos, campinos, picadores, bandarilheiros, matadores e cavaleiros em touradas; eventual construção de uma nova praça de touros na Rua Nova da Palma, próximo ao quartel do Desterro; apreciação sobre o caráter dos touros; corrida de touros na Praça do Campo de Santa Ana, com a presença do espada Diogo Prieto e os seus bandarilheiros, vindos de Espanha; relação de toureiros notáveis; número de touros e cavalos mortos na Praça de Madrid; toureiros colhidos nas praças de Madrid, Sevilha, Valência e Cadiz, entre outras; desabamento de praças de touros no México e em França; estatística tauromáquica; introdução da diversão da corrida de touros em Espanha; primeiro artista tauromáquico a obter licença para matar touros em França, e protestos contra corridas de touros em França. Contém referências datadas dos séculos XVII e XIX.
Escritura de confissão de dívida que fazem José Manuel de Castro e sua mulher Catarina dos Santos do lugar de Alqueidão termo desta vila a Sebastião José de Sousa Pisarro do dito lugar da quantia de 28 900 réis a razão de 5 por cento de juro. O senhorio era marnoto de uma das marinhas e a cultura e fabrico da mesma tinham sido abandonados pelo mes em vários géneros para seu sustento em dinheiro para as despesas e jornais da mesma marinha pelo que avaluado 28 900 réis em dinheiro. O credor de forma imediata não pode pagar a quantia total no entanto seguesse as seguintes condições para que tal seja possivel: os devedores cultivam o presente ano saindo parte do rendimento do sal que lhes pertencesse e não podendo levantar nenhum rendimento ou produto de sal sem que primeiro fosse pago e satisfeito o senhorio da dita quantia contratada. Foram testemunhas António Simões de Oliveira assistentes do lugar de Alqueidão e furtuoso José Martins do lugar de Alqueidão.
Inclui a cópia da correspondência expedida cujos assuntos versam, sobretudo, sobre a realização da procissão da Cinza. Foram receptores de correspondência: engenheiro-chefe do serviço de exploração da C.P. - Lisboa, Vale do Vouga; engenheiro director do Vale do Vouga; director da Sociedade de Electricidade Lusitana; presidente da Câmara Municipal de Aveiro; presidente da direcção do clube "Galitos" presidente da Comissão da Iniciativa e Turismo de Aveiro; governador civil do distrito de Aveiro, ordens terceiras de S. Francisco do Porto, Ovar, Ílhavo e Águeda; regentes das filarmónicas "Amizade" José Estevão e Guilherme Gomes Fernandes; presidente da Junta Geral do Distrito de Aveiro; párocos da Glória, Vera-Cruz, Aradas, Esgueira, Nazaré da Gafanha, Veiros, Bunheiro, Estarreja, Oliveirinha; arciprestes de Aveiro, Ílhavo, Oliveira do Bairro, Anadia, Águeda, Estarreja, Ovar, Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha, Macieira e Cambra; comandante da Polícia de Segurança Pública; director do Museu de Aveiro; directores dos jornais "Correio do Vouga", "Correio do Porto", "Povo de Aveiro", "Novidade", "Democrata", "Comércio do Porto", "O Século", "Diário de Notícias", "Primeiro de Janeiro", "Jornal de Notícias", "Soberania do Povo", "Povo de Ovar", "Voz"; padre António Gonçalves Estevão; Trindade e Filhos; director da "Companhia Aveirense de Moagem"; juiz da Irmandade do Santíssimo Sacramento da Glória; António do Nascimento Ferreira Leitão; Dr. Leonardo de Castro; comissário Nacional da Venerável Ordem Terceira de S. Francisco de Assis.
Esta série contém uma recolha de artigos em boletins, jornais, actas sobre a JNA e o IAPO, geralmente acompanhados por apontamentos de Manuel de Lucena: Pasta 1 – Dois exemplares, um deles pertencendo a Regina Borges, da publicação “Para a valorização da agricultura. O regime de comercialização do azeite e dos óleos alimentares (1965-66)”, portaria n.º 21 741 de 22 de Dezembro de 1965. Pasta 2 – Notas de leitura manuscritas por Manuel de Lucena sobre vários artigos publicados no Boletim da JNA e no Boletim do IAPO; fotocópias de quadros anexos e de artigos completos desses mesmos boletins, incluindo o de uma lista de todos os trabalhos publicados no Boletim da JNA entre 1946 e 1972. Contém ainda: o folheto de divulgação “O olival: cultura e granjeio” de J. Mira Galvão, Lisboa, edição da JNA, 1940; fotocópias de partes da obra “Da genuinidade dos óleos vegetais” de Ana Afonso Braga da Cruz Ferrão; fotocópia de duas notícias publicadas no Diário de Lisboa: “Carta do deputado eng.º Camilo de Mendonça a propósito de comunicado do Grémio Nacional dos Industriais de Óleos” e “O Grémio Nacional dos Óleos Vegetais esclarece a opinião pública a propósito do discurso de um deputado na Assembleia Nacional”. - fotocópia de extractos do Diário das sessões da Assembleia Nacional: n.º 29 de 28 de Fevereiro de 1970, n.º 161 de 24 de Fevereiro de 1972, e n.º 203 de 6 de Dezembro de 1972.
Contém documentação relativa a audiências solicitadas pelo Conselho de Imprensa a diversas entidades, nomeadamente: ministro da Administração Interna (Ângelo Correia), ministro de Estado e dos Assuntos Parlamentares (Almeida Santos), presidentes da Assembleia da República (Fernando Amaral e Vítor Crespo), secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e da Juventude (Albino Soares), secretário-geral da Assembleia da República (Fernando Simões Alberto), ministro da Justiça (Fernando Nogueira), primeiro-ministro (Cavaco Silva), presidente da República (Mário Soares), e vários grupos parlamentares; contém, igualmente, documentação relativa a entrevistas e audiências concedidas pelo presidente do Conselho de Imprensa (José Maria Gonçalves Pereira) ao programa de televisão Clube de Jornalistas, à Direcção do Sindicato dos Jornalistas, à revista "Sábado", ao jornal "Diário de Lisboa" e ao "Diário de Notícias". A documentação é constituída por correspondência e notas com a marcação, a preparação de agenda e/ou decisões tomadas nas reuniões; legislação, relatórios e outros documentos de suporte ao tratamento dos assuntos em agenda; comunicados; recortes de imprensa. Inclui, ainda, um dossier relativo a visitas efectuadas pelo Conselho de Imprensa a órgãos de comunicação social (nomeadamente, à Empresa Pública dos Jornais Notícias Capital e à Empresa Pública do Diário Popular), um artigo do presidente do Conselho de Comunicação Social (Artur Portela) publicado no "Diário de Notícias" de 15 de Julho de 1987, e o discurso do presidente do Conselho de Imprensa (José Maria Gonçalves Pereira) na tomada de posse de novos membros do Conselho de Imprensa, em 22 de Janeiro de 1990.
Contém processos referentes às sessões dos dias: 3/10/1977; 10/10/1977 (não realizada por falta de quórum); 17/10/1977; 24/10/1977; 7/11/1977; 14/11/1977; 21/11/1977; 28/11/1977; 5/12/1977; 19/12/1977. Cada processo inclui, na generalidade dos casos, acta finalizada com lista de presenças, sumário dos assuntos tratados em reunião, síntese ou transcrição das intervenções, texto do comunicado referente à sessão; alguns processos incluem anexos à acta (correspondência, queixas, recortes de imprensa, entre outros). As sessões realizadas nos dias 17 de Outubro, 5 de Dezembro e 19 de Dezembro não foram transpostas para acta (finalizada); nestes casos existe uma anotação que remete para a gravação da reunião, bem como outra documentação de apoio à elaboração da acta. Para além dos debates directamente relacionados com a recepção de queixas, são tratados alguns outros assuntos, nomeadamente: Revisão da Lei de imprensa; projecto de Lei n.º 49/I do PSD sobre o Conselho de Imprensa; regulamentação da publicação na imprensa de imputações feitas a arguidos não condenados; classificação de publicações periódicas; curso de jornalismo; a CP e o transporte de jornais; subsídios à imprensa regional; abaixo-assinado de jornalistas da RTP; medidas do Governo sobre reestruturação da imprensa. Refira-se, ainda, sobre o funcionamento do Conselho de Imprensa: quórum do plenário; eleição de membros cooptados e do vice-presidente; projecto de regulamento da instrução das queixas apresentadas ao Conselho de Imprensa.
A carta 1 contém 2 f. Álvaro Soares de Andrea em tom de desabafo, diz ao conselheiro Ferreira do Amaral que a sua situação financeira e familiar é precária, que se encontra sem casa - "foi vendida ao Estado juntamente com o terreno da Quinta da Estrela, para o novo liceu" - e sem dinheiro, desde que foi exonerado do serviço da armada, culpando o ministro da Marinha do governo transato, possivelmente [Aires de Ornelas e Vasconcelos]. Solicita a influência do conselheiro para que saia o Decreto visto só ter uma pensão de 25$000 do serviço que cumpriu em África, Moçambique (doc. 1). Noutra carta, classificada como "particular", Álvaro Soares de Andrea utilizando um discurso de revolta, diz se não fosse um homem honrado negaria a nacionalidade portuguesa, onde neste "país só se vive da hipocrisia, da vaidade e da mentira", e ainda, da ambição de muitos "aventureiros que sem brio, apenas exploram os dinheiros da Nação". Alude ao seu avô, o tenente coronel de Cavalaria Tomás José de Sousa Soares de Andrea, que lutou heroicamente contra os miguelistas, em Vila Viçosa deixando os seus filhos na pobreza (11 de janeiro de 1902, doc. 2). Em outra carta, o autor refere que teve conhecimento através dos jornais, de que Ferreira do Amaral ia no dia seguinte, fazer um discurso "de apologia póstuma do grande herói de Chaimite" na Sociedade de Geografia de Lisboa, pondo à sua disposição nove documentos que corroboram a verdade histórica e pedindo a sua devolução (doc. 3).
Gravação relativa à primeira parte da reunião referida no título. As anotações deixadas pelo produtor incluem menção dos participantes e dos assuntos tratados. São referidas as presenças de Jorge de Mendonça Torres (presidente do Conselho de Imprensa), Fernando Cascais, Adelino Cardoso, Rui Osório, Oscar Mascarenhas, Edite Soeiro, Froufe dos Santos, Lopes Feijão, Jorge Fernandes, Mário Mesquita, Maria Adelaide Paiva, José Manuel Pereria dos Santos, Silva Marques, Vítor Dias, Mário Beja Santos, Maria Germana Magalhães e, ainda, Jorge Figueiredo e Isabel Ferreira (do serviço de apoio). Quanto aos assuntos tratados nesta parte da reunião, foi abordada a evolução das palestras comemorativas do X.º aniversário da Lei de Imprensa, realizadas pelo país, e reportadas as decisões dos juris dos concursos instituídos pelo Conselho de Imprensa (concurso de ensaios ou trabalhos de investigação sobre "O direito a informar e o direito a ser informado e os conselhos de imprensa" - prémio "João Chagas", cujo vencedor foi Alberto Arons de Carvalho; de cartoons ou caricaturas sobre "Liberdade de imprensa em Portugal" - prémio "Rafael Bordalo Pinheiro" e prémio "Stuart Carvalhais", cujos vencedores foram João Freitas e José de Almeida). Foi, ainda, iniciada a análise do projecto de resposta às cartas das empresas Renascença Gráfica (jornal "Diário de Lisboa"), Presselivre (jornal "Correio da Manhã") e Afinco (jornal "A Tarde"), e da Associação da Imprensa Diária, críticas da posição tomada pelo Conselho de Imprensa (em comunicado de 7 de Janeiro de 1985) relativamente às facilidades concedidas pela banca a alguns jornais privados.
Inclui cartas, cartões de visita, recortes de jornais, ementas, listagem de vinhos, apontamentos dirigidos ao embaixador Luís Teixeira de Sampaio pelas seguintes pessoas e entidades, entre outras: - Américo Deus Rodrigues Thomaz - Cônsul Geral de Portugal em Salamanca - Consulado de Portugal em San Francisco, California - Consulado de Portugal, La Guardia, Pontevedra - Consulado Geral de Portugal em Paris - Consulat Général de Portugal à Anvers - Direcção dos Serviços de Censura - Embaixada de Portugal em Londres - Embaixada de Portugal em Londres - Embaixada de Portugal no Brasil - Júlio Artur Santos - Legação de Portugal em Praga - Legação de Portugal em Varsóvia, Cesar de Sousa mendes - Legação de Portugal em Viena - Legação de Portugal em Washington - Legação de Portugal no Vaticano - Légation de Chine, Lisbonne - Légation de Danemark - Légation de France au Portugal - Légation de Portugal à Paris - Légation de Portugal em Berlim - Livro " E se há mais atentados? Pois, senhores, nesse dia continuamos", (Oferta do Consulado de Portugal em Pernambuco) - Ministére de l'Air - Ministro da Marinha - R. Legazione D'Italia - Sociedade Propaganda de Portugal - Virgínia de Castro Almeida
Documentação relacionada com a Igreja de São Lourenço e a Capela de Nossa Senhora da Luz, situadas na freguesia de Carnide, 2.º Bairro de Lisboa, nomeadamente: pedido de reparações no edifício; condições para o arrendamento em hasta pública do quintal anexo à Capela da Luz; páginas de jornais contendo o edital que publicita o arrendamento; orçamentos relativos a reparações; entrega de objectos provenientes da Capela de Nossa Senhora da Luz em Carnide ao Museu Nacional de Arte Antiga; parecer do Conselho de Arte e Arqueologia sobre o estabelecimento do culto católico na igreja de Nossa Senhora da Luz facilitando "a conservação desse belo exemplar arquitetónico", mediante as reparações consideradas indispensáveis, com vista à utilização da antiga igreja matriz de Carnide como escola "desde que esse aproveitamento não prejudique não só os azulejos que revestem, a toda a altura, as paredes do corpo da referida igreja e que em lambris, decoram a Capela-Mor, como as cantarias da época primitiva"; conta-corrente das receitas e despesas entre 8 a 11 de Setembro de 1916; pedido de abertura de uma porta do parque do quartel do 1.º Grupo de Metralhadoras para a casa antecedente e anexa à sacristia da Igreja da Luz.
Desafectação do culto da igreja do antigo Convento de Santa Joana, situado na Rua de Santa Marta, freguesia de Camões, do 3.º Bairro da cidade de Lisboa, a fim de se proceder ao alargamento e melhor instalação dos arquivos do Ministério das Finanças, tendo em consideração que a poucos metros de distância fica situada a igreja paroquial do Coração de Jesus, com capacidade para a celebração do culto católico. Venda em hasta pública dos respectivos móveis, utensílios, paramentos e alfaias. Contém editais e informação detalhada da Comissão Jurisdicional dos Bens Cultuais com as orientações para a realização do leilão; páginas de jornais com as publicitações; listagem dos objectos vendidos, dos respectivos adjudicatários, valor da avaliação e da venda; comprovativo do depósito na Caixa Geral de Depósitos da importância de 96.421$00 resultante da venda em hasta pública; cópia do auto de entrega datado de 18 de Junho de 1918, à Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e Senhor Jesus de Santa Via-Sacra dos objectos que se encontravam na igreja do extinto Convento de Santa Joana, devidamente discriminados; assim como listagem dos objectos recebidos pelo Conselho de Arte e Arqueologia de Lisboa, com destino aos museus da circunscrição, nomeadamente ao Museu Nacional de Arte Antiga, maioritariamente dos séculos XVII e XVIII.
Livro de escrituração comercial onde são registadas as operações de contas devedoras e credoras. A informação é organizada a partir dos seguintes dados: exercício corrente: acidentes de trabalho (pensões);artigos de expediente; assinaturas de jornais e revistas; assistência sanitária (serviços médicos, medicamentos ); comparticipação da representação em Lourenço Marques; contencioso; despesas com processos de acidentes de trabalho; despesas de viagem (hospedagem, passagem em vapor, encargos diversos, passagens em avião); donativos; encargos diversos (pequenas despesas, reparação em móveis e utensílios); encargos e receitas eventuais; energia eléctrica; fretes; impostos; juros; licenças; ordenados e salários (contabilidade, contensioso e tombo, direcção,secretaria, pessoal menor - salários, vestuário, serviços tácnicos - agrimensura; portes de correio; prémios de transferência; publicações oficiais, rendas, seguros; telefones, telegramas; transportes automóveis; valores selados; propriedades urbanas: capinação e limpesa de talhões ; contribuições; outros encargos; seguros; prédios (conservação e reparação, rendas; propriedades rústicas: seguros, outros encargos, contribuições; rendas das herdades de Cassinaguca , Revué, Saudade, Palmar de Imbanhe, Palmar da Danga, Inhamunaze, Bué, Quinta Delfina, terreno no Messica e no Forte de Andrade
Liquidação de contas a liquidar e exercício corrente. A liquidação da conta efectua-se por pagamento em cheque, dinheiro, conta recibo, por letras ou a prazo, ou por ordem de um Banco.Contas a liquidar- Administração de Lisboa: acções C.M. sobrantes do Rateio a liquidar; amortizações 1959; caixa de previdência dos empregados de escritório dos organismos corporativos- abonos de família a liquidar, cheques em circulação ; Companhia das Águas da Beira- c/ especial; contribuições em liquidações; créditos a regularizar; despesas de viagem do Sr. Administrador; exercício de 1960; imposto complementar a pagar s/ dividendo de 1953; Imposto complementar a pagar; Exercício corrente 1959- águas; artigos de expediente; assinatura de jornais e revistas; caixa de previdência dos empregados de escritório e dos organismos corporativos; cotizações; despesas diversas; donativos; encargos com o pagamento do Dividendo de 1956;encargos no estrangeiro; endereço telefónico; energia eléctrica; exercícios findos; fundo de desemprego; honorários; imposto complementar; imposto profissional; juros de depósitos bancários; juros e descontos ; licença camarária; ordenados; portes de correio; receitas diversas; renda do escritório ; rendimento de títulos de créditos ; sindicatos; valores selados; ... .
Contém: Correspondência para José da Silva Carvalho de Lord Howard de Walden, John Hatt Noble, Benjamim Oliveira, Thomas Collins. Correspondência para o duque de Terceira de Agostinho José Freire e outros. Correspondência da secretaria de estados dos Negócios Estrangeiros - negócios com a Santa Sé. Correspondência do Ministro dos Negócios Estrangeiros (Visconde de Almeida Garret). Carta do secretário de estado dos Negócios Estrangeiros a Sir Thomas Sorell, consul britânico no Porto, transmitindo ordens do rei D. Pedro IV relativas às negociações em curso em Madrid. Outra documentação: discurso de José da Silva Carvalho sobre a sucessão do reino. Notícias várias sobre o andamento da guerra civil, carta de Inácio Pedro Quintela Emauz ao duque da Terceira felicitando-o pela tomada de Lisboa, em 24 de julho de 1833, situações ocorridas em Lisboa depois da conquista da capital, proposta relativa à despesa com os batalhões nacionais, documentação sobre a dívida pública portuguesa e empréstimos ao estrangeiro, documentação sobre o Banco de Lisboa, correspondência para o visconde d'Alte, "Extracto do Diário Fluminense" de 2 de janeiro de 1829, conjunto de documentação intitulada "tradução do despacho telegráfico em cifra dirigido pelo visconde d'Alte ao governo de Sua Majestade em 11 de novembro de 1858", pareceres sobre legislação, apontamentos vários, instruções, relações diversas, extratos de jornais, propostas de leis, despachos, decretos, reflexões, relatos de acontecimentos, entre vária outra documentação.
Notas e informações sobre o estado de degradação das estradas entre o Tejo e a Venda Nova, relatório sobre o estado da estrada de Abrantes ao Codes e do ramal de Sardoal; requerimentos de proprietários reclamando indemnizações pelos prejuízos sofridos e pagamento de expropriações, reclamações por dívidas referentes a trabalhos de fiscalização e construção em diversos lances da estrada Abrantes a Castelo Branco . Relatório do estado em que se encontrava a extensão concluída da estrada do Tejo ao Codes quando a Direcção das Obras Públicas do Distrito de Santarém tomou conta da Secção de Abrantes; orçamentos de reparação dos lanços dados por prontos na estrada de Abrantes por Castelo Branco a Salvaterra do Extremo e orçamento de grande reparação do lanço da estrada do Tejo à Venda Nova; pareceres do Conselho de Obras Públicas. Constituição de uma Comissão para avaliar as dívidas do Estado por indemnizações, expropriações, jornais, materiais, despesas de administração e de fiscalização relativos a vários lances da estrada de Abrantes a Castelo Branco - nomeação e memorando sobre as dívidas. Relatório sobre o estado das estradas a cargo da Secção de Abrantes; requisições de fundos e pedidos de libertação de verbas.
Ofícios, brochuras, jornais referentes à Exposição Universal de Paris de 1867 ou a Segunda Exposição Universal ou "Exposition Universelle d'Art et d'Industrie" (Exposição Universal de Arte e Indústria), que se realizou entre 1 de abril e 3 de novembro de 1867 no Campo de Marte, em Paris. Circular aos Governadores Civis de 18 de Dezembro de 1865 e 12 de Abril de 1866 da Comissão Encarregada dos Trabalhos Preparatórios para a Exposição Universal de Paris. Circular de convite aos industriais. Correspondência com o Ministério e outras autoridades. Carta de Georges Aumont, arquitecto paisagista dirigida ao Conde d'Ávila, Comissário Real da Exposição a informar que os trabalhos dos jardins do Champs de Mars lhe foram adjudicados pela Comissão Imperial Francesa. Exemplares do jornal "L'Exhibiton" de 1866. Documentos relativos ao processo para a eleição dos artistas que hão-de visitar a Exposição por conta do Governo. Registo contabilistico de recebimentos e despesas com transporte de objectos, pagamentos a expositores e funcionários. Minuta de Relatório sobre a exposição bastante rasurado e com uma nota inicial " Remeto a V. Exª a minuta do relatório que V. Ex. prometeu mandar pôr a limpo. (...) Não vou pessoalmente porque temo que a victima que tiver de copiair o relatório me assassine." assinado Viriato. Ofícios dos vários participantes na Exposição. Relação de prémios concedidos aos expositores portugueses. Desenho (1) vegetal colorido da secção do Parque Campo de Marte atribuído ao reino de Portugal.
A unidade de instalação é composta por documentação relativa a obras de construção e manutenção da Estrada Nacional nº 76 de Vila Nova de Portimão á estação de Monchique (lanço de Saboia a Monchique), da Estrada Distrital nº 191 de Aljezur á Mina de São Domingos (ponte sobre o Rio Guadiana em Mértola), da Estrada Distrital nº 175 da Ribeira de São Manços a Beja. Contém mapas de despesa, ordens de pagamento a funcionários e empreiteiros, caderneta de ponto de jornais. Contém também outros documentos: mapas de requisições de despesa para as obras em várias estradas (Estrada Real nº 75, Estrada Distrital nº 175, Estrada Distrital nº 176, Estrada Distrital nº 180, Estrada Distrital nº 185, Estrada Distrital nº 189, Estrada Distrital nº 191, Estrada Distrital nº 197, Estrada Nacional nº 19); mapa de previsão de despesa a 5 anos em várias estradas do distrito (08/05/1906); mapas de conta corrente; mapas do estado (obras) das estradas; mapa do pessoal contratado pela Direção de Obras Públicas (29/03/1911); diploma de nomeação de cantoneiro (01/07/1912); processo de um abandono feito por um comerciante a um trabalhador despedido da obra da Estrada Distrital nº 189 (28/11/1907); recibos de pagamento de despesa com a publicação de anúncios (concursos de adjudicação); termos de compra (20/09/1904); auto de arrematação de duas acácias (22/07/1919); auto de licitação ; ordem de serviço; guia de marcha.
Sobre actos ilegais praticados pela Junta de Freguesia de Alcântara da cidade de Lisboa com o arrendamento da Capela de Santo Amaro e de um terreno anexo a esta à Sociedade Filarmónica Alunos de Harmonia, convicta que estava a Junta de que a referida Capela era sua propriedade. A Capela de Santo Amaro estava, pelo seu valor artístico e histórico, classificada como monumento nacional. Dificuldade de entrega de um tapete persa daquela capela ao Museu Nacional de Arte Antiga. Inclui relação dos artigos encontrados na Capela de Santo Amaro que devem ser vendidos em hasta pública; edital e condições de venda dos objectos em hasta pública; páginas de jornais contendo anúncios sobre o leilão do recheio da Capela de Santo Amaro; relação dos artigos que foram vendidos em leilão no dia 6 de Dezembro de 1920, dos artigos que não tiveram licitantes, dos artigos requisitados para o Museu Nacional de Arte Antiga e dos artigos que ficaram na Capela de Santo Amaro; auto de posse lavrado a 14 de Dezembro de 1920 na Capela de Santo Amaro, situada no Largo de Santo Amaro, de diversos bens existentes na capela para a Junta de Freguesia de Alcântara.
Registo de estadias em cidades, nomes e apreciações sobre hotéis e casas arrendadas, visitas culturais, impressões de paisagem, encontros com personalidades, passeios, visitas sociais, bailes, entre outros assuntos. Início do Diário em Dieppe. Passagem por Rouen, Vichy, «Genève», «Lausanne», «Lion», Milão, Lago de Como, Génova, Livorno e Florença, entre outros lugares. Referências ao marquês de Fronteira, a Maria, à Senhora Infanta. 30 de julho: «Finalmente tomei hoje um banho de mar: o banhista ficou espantado do modo como eu o tomei!». Fólio 3: 1.º de agosto: «tomei hoje o banho às 4 horas com Sua Alteza, estava óptima a água». Fólio 15v: «Vem hoje em todos os jornais que os Russos deram uma Batalha em vinte léguas de Constantinopla, e que os Turcos ficaram inteiramente derrotados, tenho dó dos Turcos [...]». Fólio 19: 1 de setembro: regista a notícia de ter chegado a Londres António de Melo com os ofícios e detalhes da completa derrota da esquadra de D. Miguel, mas é tal a nossa desgraça que nem com boas notícias nos podemos alegrar pois os vencidos também são portugueses». Fólio 44: 31: «faz hoje um ano que lemos em Dieppe que os nossos bens tinham sido confiscados […] D. Miguel tinha feito um empréstimo de cinquenta milhares de francos de sorte que este dia é de zanga sempre temos uma má notícia, esta é péssima.» Fólio 78: Trazem hoje as gazetas o discurso d’ el rei d’ Inglaterra, e que diz que vai reconhecer D. Miguel! [...]».
Capa: 1756; L.º 3; Obras; Meninos Órfãos; Receita e despesa e arrecadação da conta; Tem 3 livros e uma linha; 1750 até 1754; Receita e despesa das obras de jornais e materiais. Termos de abertura, numeração e rubricas da responsabilidade de José Ferreira de Horta, provedor do colégio e deputado da Mesa de Consciência e Ordens. Este livro serviu para nele ser lançada a receita do dinheiro que sua majestade mandou dar para se fazer a obra deste colégio, bem como as despesas da realização das mesmas. Exame das receitas e despesas deste livro feito pelo provedor na presença do reitor a 20 de março de 1756. Conferência feita a 8 de agosto de 1759 por José António Soares de Noronha, escrivão dos Contos da Mesa de Consciência e Ordens. Contém dois vales com os valores totais lançados neste livro, um da receita e outro da despesa, mencionando o reitor responsável e o número da folha deste livro 3.º da arrecadação desta conta onde vai lançada, e ainda, o dois resumos gerais da receita e despesa, bem como o termo de encerramento desta conta dos reitores responsáveis pela receita e despesa das obras desde 1749 até 1756. Provedor: José Ferreira de Horta. Reitor: João de Sá Pereira. Tesoureiro: António da Costa. Escrivão: António de São José.
Texto autobiográfico de Júlio de Castilho, relatando os acontecimentos relativos à sua viagem a Paris e Londres, desde 6 de Março de 1881 até 2 de Abril de 1881, assumindo as características de um diário. Inclui várias fotografias, recortes de jornais, colados em folhas. A capa de cartão forrada a papel marmoreado apresenta uma etiqueta: "Paris e Londres". A última folha apresenta: "Lumiar, Outubro de 1908" Destacam-se alguns estampas e fotografias: - "Palais des Tulleries", "Arc de Triomphe de l'Etoile", escultura do Arco do Triunfo (f. 20a) - "Jeanne d'Arc, statue par Paul Dubois à Reims" (f. 20b) - "Hotel de Ville", Paris, Louvre", "Colonnade du Louvre" (f. 20c) - "La Madeleine", "Les boulevards", "Palais de Justice" (f. 20d) - "Place de la Concorde" (f. 20e) - "Tour St. Jacques", "Trinité", "Place de la Concorde" (f. 22a) - "Notre Dame", "Le Panthéon", "Panthéon", "St. Etienne du Mont" (f. 26a) - "La Venus de Milo (Musée du Louvre) (f. 26b) - "L'Opera", Ópera, escadaria interior da Ópera, palco e sala da Ópera (f. 26c) - "Guérard: La Madeleine (Musée du Havre)", "Oudiné: Le sommeil de Psyché (Musée du Havre)" (f. 55a)
Correspondência sobre quantias despendidas nas seções de Moçambique e da Zambézia da Direção de Obras Públicas de Moçambique, sobre os serviços prestados em Mossuril, os estragos causados pelo tufão de 13/12/1900 em Gaza, o processo de construção do farol Cockburn em 1899, e sobre os trabalhos executados na ponte-cais acostável de Lourenço Marques, no caminho-de-Ferro, na chegada de materiais, no aterro do pântano, e na conclusão das secretarias e sala do concelho e residência do governo-geral. Tabelas da distribuição dos fundos para o ano económico de 1901-1902. Contém peças desenhadas, croquis das estradas da capitania-mor do Mossuril, carta da rede de estradas da Zambézia, e vários exemplares dos jornais "O Futuro" e "O Imparcial" sobre o aterro, a ponte cais e o caminho-de-Ferro de Lourenço Marques. Contém ainda as demissões e exonerações na Direção dos Telégrafos da Zambézia e do Chire. 5 peças desenhadas; 4 fotografias - retiradas para o Depósito de Microfilmes devido ao frágil estado de conservação.
Lançamento diário das entradas do armazém de todos os géneros que o recebedor Leonardo Pinheiro de Vasconcelos comprou e fez entregar aos religiosos de Nossa Senhora da Província da Arrábida desde o inicio do mês de setembro de um ano até ao fim de agosto do ano seguinte. No primeiro livro cada registo diário da entrega feita pelo recebedor ao armazém, identifica a que foi feita a compra (am alguns casos), a quantidade, o género e o montante gasto, bem como, o registo feito no final do mês de todos os remédio entregues diáriamente na botica do convento, a entrada da despesa dos ordenados e jornais das pessoas que serviam os religiosos (médico, cirurgião, sangrador, escrivão da superintendência, fiel do armazém, comprador, criados do armazém, moço da enfermaria e moços da carroças). Já no segundo livro o registo diário é ordenado pelas ditas "oficinas" como por exemplo a sacristia, a livraria, a sustentação e a iluminação. No primeiro dia do mês seguinte era feito um termo pelo escrivão da superintendência do que deu entrada no armazém.
Decreto de 10 de outubro de 1821, Decreto de 10 de maio de 1822, Decreto de 24 de dezembro de 1824, Despacho do Real Erário de 22 de setembro de 1825.
A imprensa periódica publicada em Vila Franca de Xira foi, desde o seu início em 1877, um importante meio de comunicação e um eficaz instrumento ao serviço da instrução e da formação da opinião pública. A sua vitalidade é atestada pela abundante ocorrência de títulos registados. A Coleção de Periódicos Locais e Regionais disponibiliza as representações digitais de periódicos, sobretudo jornais editados no concelho de Vila Franca de Xira, mas também outros publicados na região do Ribatejo e com incidência particular sobre Vila Franca de Xira. Alguns dos títulos são disponibilizados em coleção completa, outros em coleção incompleta (que procuraremos completar progressivamente). O conteúdo da coleção, pela sua natureza e cronologia, constitui um repositório de informação fundamental para o conhecimento do passado das comunidades locais, do seu quotidiano e das suas expressões sociais, políticas e culturais. A oferta do acesso digital a estes mesmos conteúdos permite a sua fruição universal, intensifica o seu uso como fonte de informação local e concorre para a preservação dos documentos físicos ao substituir a necessidade do seu manuseamento.
Constituído por registos de mapas com dados estatísticos relativos aos anos de 1904 a 1921 sobre preços dos géneros alimentícios, cães abatidos, misericórdias, irmandades, confrarias e mais estabelecimentos que têm a apresentar orçamento, percentagens votadas pelas Juntas de Paróquia, preço por que correram no mercado os cereais, azeite e vinho, capital que possui cada misericórdia, produção de géneros alimentícios, cemitérios existentes por freguesias, jornais e revistas publicados no concelho, derramas para os párocos e coadjutores e gratificações arbitradas ao secretário e cobrador, vinho e aguardente importados existentes, produção de trigo, nome dos empregados da Administração do Concelho, arrematantes do transporte de malas postais, emolumentos recebidos e expediente pago e relação dos automóveis, camiões e motocicletas existentes. Contém sete impressos em branco para a lista de preços dos géneros de primeira necessidade (documentos soltos). Folhas 17 frente, 26 verso a 27 frente, 36 frente, 60 frente, 62 frente, 71 frente, 75 verso a 100 frente e folha de guarda em branco. Tipologia e suporte: Manuscrito; impresso.
Correspondência expedida e recebida pelo Gabinete do Ministro, sobre assuntos relativos à imprensa e publicações: proposta de constituição de júri para a atribuição dos prémios "Angola" e "Moçambique" pela Revista Militar; envio de exemplares de jornais e revistas; aplicação de pena a militar por artigo de opinião publicado no jornal "Debate", notas para a imprensa, entrevista para a "United Press", exposição e parecer sobre a situação da Gráfica Portugal, Lda., proprietária do jornal Diário de Luanda; pareceres sobre a falta de cumprimento, por parte da Editorial Angola, Lda., do estabelecido no contrato celebrado com o Governo de Angola, relatórios sobre a situação económica e financeira da empresa pela Direcção de Serviços de Fazenda e Contabilidade de Angola; relação dos cortes efectuados pela Comissão de Censura do Conselho de Luandare, em artigos de imprensa, anexando os mesmos com apontamentos; projecto de despacho confidencial; "impressões de uma americana em Angola. Malange, passagem para o paraíso dos turistas", por Camille Mirepoix; cortes de imprensa, parte de tese sobre a raça humana.
Trata-se de um conjunto de cinco recortes de outros tantos jornais. Inicia-se cronologicamente com "o diário", ocupando quase por completo uma página, num artigo de divulgação do atual Solar dos Zagallos, contendo algumas grosseiras incorreções, históricas e cronológicas, intitulado "Almada encontrou na Sobreda o seu natural Palácio da Cultura", de Adelino Tavares da Silva. Segue-se o "Jornal de Almada", com o artigo sobre a criação da freguesia da Sobreda, intitulado "Sobreda de Caparica", por Luiz Oosterbeek, onde é feita referência ao Solar dos Zagallos. Em seguida, o "Jornal da Região", apresenta na rubrica "Cantinhos da Região" um artigo de divulgação de Célia de Sousa, "Sobreda. O Velho Solar", que, ao contrário do primeiro, apresenta dados fidedignos, fazendo citações das fontes . Os seguintes, respetivamente, "A Capital" e o "DN" apresentam breves notícias, respetivamente "Restauros incorrectos danificam igrejas", referindo Mário Zagalo, no Porto e "Falsos diplomas comprados na Net", referindo Paulo Zagalo e Melo, responsável pela Comissão de Fulbright, assuntos que nada têm a ver com a família Zagalo ou o respetivo Solar, na Sobreda.
Nesta, tendo os juizes, vereadores, procurador e homens bons do concelho de Alfeizerão, e Diogo da Silva, do conselho del-rei, e Escrivão da Puridade, recontado que de 2 anos até então se haviam aí feito 4 navios para a armada que el-rei, no que os moradores recebiam grande trabalho e fadiga por pousarem com eles os Senhores dos navios, e, às vezes, os seus homens que aí vinham para dar aviamento às "fótias" deles, e bem assim os carpinteiros e calafates que, nesses 2 anos, continuadamente, nunca deixaram de obrar. E assim os "fragueiros" que vinham cortar os liames dos navios. E como os lavradores acarretavam com seus bois e carros as madeiras para eles, assim em lhes levarem mantimentos, e embora por seus jornais fossem pagos, não deixava de ser grande perda em suas fazendas. E sendo o lugar tão próximo da estrada, não podiam dar mantimentos e pousadas, como lhes convinha, aos caminhantes que por aí passavam, por causa do sobredito trabalho Pedindo o privilégio e liberdade de não serem constrangidos a levarem mantimentos a outras partes, nem servirem com suas bestas, el-rei, pela boa informação que tinha da gente desse lugar, houve por bem que, de então em diante, não fossem nisso constrangidos. Vicente Pires a fez.
Contém correspondência do Dr. Manuel Anselmo de Castro, residente em Paris, dirigida ao Ministro dos Negócios Estrangeiros acerca do assunto tratado em um livro, que ainda não se encontra à venda em Lisboa. Aborda a situação atual ideológica dos comunistas franceses, e a influência que teve no Partido Comunista Português. Diz o autor que o Partido Comunista de Togliatti orientava os comunistas portugueses até 1960. Posteriormente, face à contestação do “mito de Staline”, Khrushchev enviou o escritor Ilya Ehrenbourg - personalidade conhecida e respeitada na UNESCO - a Paris neste ano. Também menciona as memórias “Les Annés et les Hommes” do autor Ilya Ehrenbourg. No panorama literário parisino refere revistas e jornais “La Nef”, “France Soir” cujos textos envia, bem como o texto da conferência do marxista e Presidente Léopold Sédar Senghor sobre “Pierre Teilhard de Chardin et la politique africaine”. Ou, o conceito de "Negritude" que Senghor usurpou à obra “Orfeu Negro”. Finalmente, ressalta a grande influência dos soviéticos na cultura internacional, e por outro lado assinala as divergências entre a China e a URSS. Relativamente a Portugal solicita que esta informação da “evolução dos vários disfarces mundiais do comunismo, tendente a uma democracia” chegue até os dirigentes da Mocidade Portuguesa e da informação metropolitana e ultramarina.
Contém cartas do General e Comandante Geral da Guarda Nacional Republicana (GNR), Augusto Manuel Farinha Beirão, dirigidas ao Dr. Salazar. Integra uma cópia da carta de Machado Teles para o Comandante da GNR Farinha Beirão, a solicitar-lhe que obrigue o Governo a revelar à Nação Portuguesa o que realmente se passou com "o valoroso soldado Paiva Couceiro". Por outro lado, Machado Teles refere que o Dr. Salazar deve tratar do problema de Angola "criando um exército nessa Província, dotado de material moderno, aviação, artilharia e metralhadoras, em vez de mandar para Genebra o António Ferro com Fernanda de Castro para mostrar a arte portuguesa". Prossegue o autor: "então há 13 mil contos para dar ao "Século" e não há dinheiro para os colonos?". Contempla uma exposição recebida pelo General, a denunciar os ferroviários - "todo o Baixo Alentejo, Beja, Serpa, Brinches, Pias, Cabeço Gordo, Vidigueira e Cuba" - de estarem ligados ao movimento comunista cujos jornais de propaganda circulam entre os mesmos. O autor sugere, de que se existisse um quartel da GNR "seria fácil conter esta onda, porque os alentejanos são cobardes". No mesmo documento, acusa-se o Ministro da Justiça de ser "o chefe da quadrilha que apreendeu os tribunais", entre outros.
Contém a carta de Albino de Sousa Cruz, Porto, dirigida ao Dr. Salazar a oferecer-lhe três volumes da "História da Colonização Portuguesa do Brasil", editados em Portugal e colocados no Brasil. A obra traz a lume a verdade histórica "Os portugueses não descobriram o Brasil 'por acaso", segundo os estudos e documentação apresentada pelos Doutores Leite e Luciano Pereira da Silva, na citada obra. O autor da carta diz: "desde então até hoje, nem no Brasil nem na Espanha apareceu quem quer que fosse a contestar as nossas afirmações sobre a prioridade, a preparação consciente e a execução propositada dos descobrimentos portugueses nas costas do extenso território que depois se chamou Brasil". Albino de Sousa Cruz sugere ao Dr. Salazar que seja retirado definitivamente do ensino (nas escolas) a lenda do descobrimento do Brasil "por acaso". Integra também cartas relativas à viagem com destino a Portugal. O autor informa o Dr. Salazar que fundaram o Instituto de Alta Cultura Luso Brasileiro, de reuniões com embaixadores, entre outros. Reúne recortes de jornais do Brasil, bem como cartas acerca de conferências realizadas no Gabinete Português de Leitura, nomeadamente do "Dr. Jaime Cortesão sobre a ação dos portugueses na descoberta da Califórnia", entre outros. Contempla o recorte de jornal sobre a Lei Brasileira relativa a casamentos com estrangeiros realizados na Embaixada de Portugal no Brasil, a propósito do casamento de Duarte Nuno com a Princesa D. Maria Francisca.
Contém a carta do Dr. Nicolau Firmino, residente em Lisboa, Professor e Proprietário da Livraria e Papelaria "Académica de D. Filipa", Rua Desidério Beça, Lisboa, dirigida ao Dr. Salazar. O autor informa que recebeu do Brasil uma encomenda de "um desconhecido maçónico para eu divulgar em Portugal a sua obra recente e clandestinamente intitulada "A Maçonaria e o Cristianismo". A mesma tem na capa final, exterior, "um parecer dum patife - Agripino Grieco -, que tem escrito em vários jornais do Brasil", a difamar o Governo e Instituições de Portugal. Remete a obra ao Dr. Salazar. O Dr. Nicolau Firmino também dá a sua opinião sobre a aprendizagem do latim, dizendo "defendo o latim livre de interesses materiais. Enquanto nos Seminários de Portugal e no Brasil se estudar latim, dispenso que os alunos dos Liceus comprem os meus livrecos, e que sejam ou não aprovados". Integra "Reclamações contra o ensino liceal", nas quais o autor faz reparos ao elevado peso dos livros "calhamaços" que os alunos carregam, porque rebentam as pastas escolares e nem todos os pais dispõem de meios económicos para "pagar a um moço que leve as pastas dos filhos às aulas e lá volte a buscá-las". Por outro lado, os guaches e tintas de desenho devem ser portugueses e não ingleses - estes últimos secam mais depressa, e são mais caros, entre outros. As cartas do Dr. Nicolau Firmino, católico, antigo seminarista, nacionalista, são de uma riqueza de pormenores impressionante, critica tudo o que acha injusto passando por simples funcionários "vigaristas", personalidades, até a "legislação incompreensível" (portuguesa). Diz o autor, a propósito de uns instrumentos musicais doados por Napoleão Estêves, português, empreendedor, residente no Brasil, que após a sua morte deixou à mulher e ao filho a incumbência de remetê-los para Portugal. Ora, como tinham de passar pela Alfândega, ocorreram uma série de peripécias devido ao pagamento dos direitos. Assim o autor diz: "há três meses que ando neste fadário, de casa de Pilatos para casa de Caifás, no sentido de levantar os instrumentos (...) o Erário Português não está tão pelintra que precise destes mil escudos para equilíbrio do Orçamento da Nação". Contempla 3 exemplares da Revista "Careta", Diretor Roberto Schmidt, N.º 2.426, 2.427, e 2.544 dos anos 1954-1955; 1957. Trata-se de uma revista humorística, com notícias de factos políticos, variedades, sociedade, entre outros. O Professor Nicolau Firmino é correspondente da mesma. O N.º 2.426 contém um artigo da sua autoria acerca de Goa. O N.º 2.544 de março de 1957 cobre o evento da vinda da Rainha Isabel II de Inglaterra a Portugal, cujo artigo é da autoria de Nicolau Firmino. Reúne cartas, recortes de jornais, jornais, relacionados com diversos assuntos políticos, mas também sobre personalidades do Governo Brasileiro, Igreja Portuguesa, jornalistas, entre outros. O autor acompanha muitos dos visitantes a Portugal ao Hotel. Paga-lhes a estadia, visita os arredores de Lisboa, e dá conta de tudo ao Doutor Salazar, até do péssimo estado das estradas. Ao mencionar a visita do engenheiro eletrotécnico Frantz Manach, chefe do seu sobrinho e afilhado Nicolau Firmino Júnior "que nas Minas da Panasqueira aprendeu a profissão de eletricista com um engenheiro inglês. Emigrante na Venezuela onde trabalha numa Companhia Francesa, é responsável por "100 operários portugueses". De modo que em Portugal, Nicolau Firmino serviu de cicerone ao engenheiro e esposa. Todavia, aponta um facto negativo, isto é: "é lamentável que nos outros Museus e Palácios os cicerones não percebam nem falem uma palavra de Francês ou de Inglês (...)". Fiel ao Estado Novo, o autor em uma das cartas diz: "Com a veneração, o reconhecimento e a lealdade de sempre tenho a honra de comunicar alguns assuntos luso-brasileiros, e outros, e de os documentar com papeis diversos, cuja devolução dispenso, podendo ser rasgado...". Vai enumerando várias informações ou chamadas de atenção, veja-se a primeira quando refere: "Afinal vai prestar provas orais do exame do segundo ano do Liceu de Pedro Nunes, o menino Reinaldo Paes Barreto, filho do Cônsul Dr. Ruy Barreto (...). Também no Liceu de Oeiras faz exame do 5.º ano o menino Jorge Câmara Canto, filho do Ministro Dr. António Câmara Canto, moço que tenciona ir concluir os estudos de engenharia na Bélgica. Convém providenciar para evitar que tais jovens sejam reprovados...". Outro conjunto de jornais e cartas, importante, reporta-se ao General Humberto Delgado. Inclui uma nota manuscrita de Nicolau Firmino a acompanhar um "Brevíssimo Catálogo de Bibliografia Portuguesa". 1950, pago à sua custa, "na divulgação do livro português, no Ministério da Educação do Brasil, mais de 40.000$00" imp. A mencionada nota tem o título sugestivo: "Um escandalozinho... Álvaro Lins esteve preso em Madrid!!!", prossegue "o meu filho chegou hoje de Madrid, trazendo na sua bagagem umas malas do Embaixador Câmara Canto que contou ao meu filho o enxovalho, a humilhação que notou no Álvaro Lins, quando teve de recorrer ao seu inimigo, para ser libertado da prisão, onde fora metido com a mulher, o deputado comunista Julião, das Ligas Operárias, e outros comunistas vindos de Cuba, para Madrid, de avião, sem passaportes... E o Embaixador disse que teve dificuldade de os libertar e de os recambiar para o Brasil. Que vergonha!! Irá ele agora escrever também um livro contra Franco: Missão (comunista) em Espanha?". Integra fotografias com o Dr. Salazar, e privadas: uma da sua filha a Dr.ª Fernanda Firmino com 22 anos, professora de Latim, dos prédios urbanos e rústicos situados em Póvoa de Midões, Beira Alta, bem como da doação de alguns bens à sua terra natal. Neste conjunto documental refira-se o "Relatório sobre umas férias de Natal 'Bucólicas e Geórgicas' muito ocupadas na Agricultura, na Beira Alta", entre outros.
Exposição "Há Sempre Alguém que DIz Não! A oposição estudantil à ditadura no ensino secundário de Lisboa (1970-1974)," Arquivo Nacional da Torre do Tombo, 15 de dezembro de 2023 a 28 de fevereiro de 2024. Documentos: 1 número de cerca de 30 dezenas de jornais de liceus da grande Lisboa, publicados entre 1970 e 1974. "A Torre do Tombo acolhe a exposição 'Há sempre alguém que diz não! – A oposição estudantil à ditadura no ensino secundário de Lisboa (1970-1974)', concebida para dar a conhecer aos mais novos, nascidos antes e depois da democracia, como os jovens entre os 13 e os 17 anos abraçaram a oposição à ditadura. Pretende-se demonstrar como sentiram o imperativo de contestar as diversas condicionantes da ditadura nas suas vidas: nos estudos, no acesso à cultura, no simples convívio, bem como no seu direito a viver em paz e não ter de fazer uma guerra em África a cuja finalidade não aderiram." • Áreas geográficas e topónimos: Lisboa • Assuntos: EXPOSIÇÕES pós-1981.
Coleção composta por documentação que abrange a atividade científica e pessoal do antropólogo João Pina-Cabral. No caso da atividade científica, contém um maço com fotocópias do registo do trabalho pago a jornaleiros entre 1951 e 1974, anotadas a manuscrito e dois maços de fotocópias do primeiro maço. A documentação original pertence Arquivo Familiar da Casa dos "Morgados de Landim" e estas cópias foram produzidas durante o seu trabalho de campo em Ponte de Barca (1978-1985); 40 cassetes com entrevistas realizadas durante o seu trabalho de campo em Macau (1989-1991) e um conjunto variado de jornais macaenses e outras publicações (1995-1996). No caso da atividade pessoal, a coleção contém um álbum de cartões postais (1905) e dois álbuns fotográficos (1908-1909 e 1909-1956) provenientes de Elaine Sanceau (1896-1978), amiga da família Pina-Cabral; um álbum de cartões postais e vários postais avulsos recolhidos pelo Comandante Daniel Pina Cabral, avô de João Pina-Cabral, durante um périplo por África (1924); um álbum contendo um estudo realizado pelo comandante Daniel Pina Cabral (entre 1939-1940) sobre a farolagem na costa de Angola e um conjunto variado de postais avulsos recolhidos por João Pina Cabral e por Ana Avelina Dos Santos de Pina Cabral (mãe de João Pina-Cabral).
Inclui um dossier com informações redigidas por João Teixeira da Mota em 27 de Maio de 1976, sobre adesão de Portugal ao tratado de não proliferação de armas nucleares e uma outra, redigida em 25 de Maio de 1976, sobre a "proibição de acções que visem alterar o meio ambiente e o clima para fins militares ou outros fins hostis, incompatíveis com a manutenção da segurança internacional o bem-estar e a saúde dos seres humano"; informação, redigida por Augusto Deslandes em 27 de Maio de 1976, sobre a redução dos orçamentos militares; informação, redigida por Leão Lourenço em 25 de Maio de 1976, sobre a proposta soviética para a conclusão de um tratado sobre a interdição completa e geral de ensaios com armas nucleares; informação, redigida por Augusto Deslandes em 25 de Maio de 1976, relativa à declaração sobre o reforço de segurança internacional; informação, redigida por Leão Lourenço em 20 de Maio de 1976, sobre a projectada reforma da carta da ONU e a posição da U.R.S.S.; informação, redigida por Augusto Deslandes em 26 de Maio de 1976, sobre a Conferência Mundial de Desarmamento. Contém ainda um segundo dossier com o discurso proferido, a 3 de Junho de 1976, por Andrei Gromiko, em russo e respectiva tradução para português; telegramas distribuídos pela agência TASS e recortes de jornais russos ("Izvestia", "Pravda") referindo-se à visita de Ernesto Melo Antunes à União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
Inclui correspondência de Bernardino Gomes, Director dos Estudos Gerais da Arrábida – Conferências do Convento, convidando Ernesto Melo Antunes a participar no painel “O Poder Metropolitano e a Descolonização” integrado no encontro das Conferêcias do Convento subordinado ao tema “As revoluções Portuguesas de 1974, 1975: A Descolonização”; carta de Maria Adelaide de Noronha e Andrade, Secretária Executiva, de 1 de Agosto de 1995, remetendo os estudos “Elementos para uma Cronologia da Descolonização Portuguesa” (primeira e segunda parte, da autoria de Cláudia Figueiredo e Fernando Costa e “Cronologia da Descolonização, Expresso – 27 de Abril a 15 de Junho de 1974”), em conjunto com alguns recortes de jornais da imprensa nacional com notícias sobre a descolonização portuguesa (1974-04-29 a 1974-06-17); o projecto de seminário subordinado ao tema “As Revoluções Portuguesas 1974, 1975: A Descolonização”; “Projecto: Estudos Gerais da Arrábida – Conferências do Convento – Programa de Cursos de Verão”; listas de conferencistas, professores e outros intervenientes nos Estudos Gerais da Arrábida – Conferências do Convento, relativos aos anos de 1992, 1993 e 1994; panfletos com o programa dos Estudos Gerais da Arrábida [relativo ao ano de 1995].
Venda em hasta pública dos móveis, paramentos e alfaias da igreja de São Bernardo, extinto Seminário de Portalegre, que teve lugar nos dias 13 a 15 de Novembro de 1921, de que se obteve o montante de 23.748$30. Inclui relatório do oficial da Secretaria da Comissão Central de Execução da Lei da Separação sobre aquela venda bem como da situação de outros bens da Capela de Santo André, da Capela de São Bartolomeu, da igreja do Recolhimento de São Braz e da Irmandade da Ordem Terceira de São Francisco. Inclui páginas de jornais com anúncios do leilão; listagem dos móveis, utensílios e alfaias da igreja do extinto Seminário de São Bernardo de Portalegre, com a designação, o nome do adjudicatário, a avaliação e o montante pelo qual foi vendido; assim como referência aos objectos que deveriam dar entrada no Museu Regional e os sinos da torre da igreja pretendidos por cedência pelo Grémio Planetário para serem fundidos a fim de integrarem um monumento aos mortos da Grande Guerra.
Venda em hasta pública de móveis, utensílios, paramentos e alfaias de igrejas situadas no concelho de Arronches, distrito de Portalegre que se encontravam encerradas ao culto, muitas delas anteriormente à proclamação da República. Contém a lista dos bens vendidos provenientes da Igreja do Espiríto Santo; Igreja de Nossa Senhora da Luz; Igreja de Nossa Senhora do Carmo dos Matos; Capela de São Brás; Capela de Santo António e Capela de Santo Isidro que perfizeram a quantia 14.436$60. A venda ocorreu nos dias 26 a 28 de Março de 1922 com percalços motivados pelo recebimento de telegramas do Ministro da Justiça e dos Cultos que ordenava a suspensão da venda dos objectos em Arronches e a sua realização na cidade de Elvas. Inclui páginas de jornais a anunciar a realização do leilão; listagem dos objectos que deviam dar entrada no Museu Nacional de Arte Antiga existentes na igreja matriz de Arronches e na Capela de Nossa Senhora do Carmo dos Matos; nota dos registos de nascimento, casamento e óbito efectuados civilmente no concelho de Arronches antes de 5 de Outubro de 1910; indicação da data de encerramento ao culto dos mencionados templos.
Venda em hasta pública a 6 de Dezembro de 1923 dos móveis, paramentos e alfaias da antiga Capela de Nossa Senhora da Conceição, do lugar de Agualva, freguesia de Belas, concelho de Sintra e distrito de Lisboa e que rendeu a quantia de 14.650$50. Inclui listagem com a designação dos objectos; nome dos adjudicatários; montantes da avaliação e da adjudicação, bem como jornais anunciando o leilão e guia de depósito do montante acima referido na Caixa Geral de Depósitos. Desta capela foram separados para o Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, uma insígnia da Ordem de Cristo e um paramento composto de uma casula, duas dalmáticas, três manípulos e duas estolas de gorgorão e brocatel, do século XVII. Inclui ainda auto de entrega de um conjunto de bens que se encontravam na posse da Junta de Freguesia de Belas e que passaram para a posse da Comissão Central de Execução da Lei da Separação, com vista à sua venda em hasta pública.
A secção refere-se à actividade profissional de João Brito Câmara, como advogado, desde os seus estudos em Direito, na Universidade de Coimbra. Constitui-se nas três séries seguintes: Comemorações do curso de Direito de Coimbra, de 1927 a 1932, Artigos sobre julgamentos de João Brito Câmara e Correspondência diversa recebida e expedida. Embora muito escassa para a sua longa actividade, a documentação revela que João Brito Câmara procurou dinamizar a sua profissão de jurista, quer através de contactos pessoais com outros seus pares, quer através da aquisição de publicações sobre Direito para a Biblioteca da Ordem dos Advogados, no Funchal. E, também, tentou aproximar os tribunais do cidadão comum, ao publicar alguns dos seus polémicos julgamentos em opúsculos e jornais. João Brito Câmara foi Delegado da Ordem dos Advogados, na Ilha da Madeira, em 1953. A sua vida profissional inspirou alguns dos seus poemas como em "Hasta Pública" e "Audiência" do livro Relance (1942), coligido em Poesias Completas (Coimbra, Atlântida Editora, 1967, p. 64-66 e 70-75).
O arquivo de José Baptista Martins é predominantemente constituído por documentos textuais. Entre eles, encontram-se recortes de jornais, atas e memoriais de reuniões, fichas de leituras, maquetas de manuais escolares, organogramas, guiões de lições da Telescola, brochuras, revistas educativas, relatórios de atividades, orçamentos, correspondência, projetos de legislação, programas curriculares de cursos, provas e testes de avaliação, material recolhido no decorrer de estágios e cursos de formação (textos das conferências, listas dos participantes, programas). Esta discriminação permite verificar a heterogeneidade do fundo, feito de documentos pessoais (borrões, blocos de apontamentos), de documentos administrativos (originais) e de cópias de documentos administrativos. Contém também materiais não textuais embora de reduzida expressão: fotografias (24), plantas (6), cartazes (4), desenhos (4), postais (3), formas geométricas (3), autocolante (1), diapositivo (1), jogo didático (1). O conjunto destes documentos dá sobretudo a conhecer aspetos da trajetória profissional e administrativa de José Baptista Martins. Revela também relações profissionais, que teceu no decorrer das suas múltiplas atividades e áreas de interesse que o motivaram. Estas são fundamentalmente duas: a tecnologia educativa e a pedagogia.
O Mosteiro do Salvador de Grijó era masculino, situava-se na antiga Terra e comarca da Feira. Aderiu à Ordem de Santo Agostinho. Esteve sujeito à jurisdição ordinária do Porto. Aderiu à reforma do Mosteiro Santa Cruz de Coimbra e foi unido à Congregação do mesmo nome. Foi também designado por Mosteiro de Grijó (1452). Dois irmãos de Nuno Soares, o Velho, fidalgo importante da Feira, chamados Guterre Soares e Ausindo Soares, fundaram uma pequena igreja, "Ecclesiola" em latim, em português Igrejó ou Igrijó, que evoluíu para Grijó, que dedicaram ao Salvador do Mundo, recebendo do seu irmão o sítio para edificarem o mosteiro e a igreja, numa quinta situada na terra e comarca da Feira, estando o mosteiro já fundado no ano de 922. O seu primeiro abade foi Guterre Soares. Viviam segundo a Regra do padre Santo Agostinho, chamada canónica. A rainha D. Teresa, mulher do conde D. Henrique, fez importantes doações ao mosteiro bem como Soeiro Fromariguez, filho de Nuno Soares, o Velho, e sua mulher D. Elvira Nunes Áurea, cujo filho foi abade do mosteiro. A reformação realizada em Santa Cruz de Coimbra com o padre D. Teotónio foi seguida pelo abade D. Paio Soares do Mosteiro de Grijó, recebendo como reformadores, D. João Peculiar e seu sobrinho D. Pedro Rabaldiz, que chegaram em 21 de Novembro de 1135. D. Paio rejeitou o governo do Mosteiro e o título de abade, tal como D. Teotónio, e mandou eleger o prelado com o título de prior, sendo o primeiro eleito canonicamente, o padre D. Trutesindo. Em 1479, 1482 e 1483, o prior D. João Álvares era comendatário ou administrador perpétuo dos Mosteiros de Grijó e de São Jorge de Coimbra. Em 1517, era prior de Grijó, D. João, bispo de Safim, provedor mor do Hospital Real de Todos os Santos, reitor da Universidade de Lisboa, e do Desembargo régio. A instituição da Congregação de Santa Cruz de Coimbra, confirmada por bula do papa Paulo III, de 26 de Fevereiro de 1540, foi precedida da reforma do Mosteiro de Santa Cruz, cometida por D. João III a frei Brás de Barros, da Ordem de São Jerónimo e a Frei António de Lisboa, com início a 13 de Outubro de 1527, no dia de São Geraldo confessor. A esta reforma aderiram os priores de São Vicente de Fora de Lisboa, e do Salvador de Grijó. Iniciou-se o processo de mudança do lugar de Grijó para o de Vila Nova do Porto, sendo transferido temporariamente para o Mosteiro de Santo Agostinho da Serra do Pilar, entre 1542 e 1566. O descontentamento de alguns cónegos vindos de Grijó, levou-os a alcançar do papa Pio V, uma bula de separação entre os mosteiros antigo e novo de Vila Nova do Porto, passada em 1566. Esta estabelecia que fossem dois mosteiros distintos e que se dividissem as rendas. Em 1595, a Rainha mandou executá-las por carta régia de 1 de Janeiro e o Prior Geral, comunicou-as à Congregação por carta patente datada de 9 de Fevereiro desse ano. Em 1770, por breve de Clemente XIV e beneplácito régio de 6 de Setembro desse ano, de que foi executor o Cardeal da Cunha, foi extinto com mais nove mosteiros da Congregação e os seus bens foram anexados ao Mosteiro de Mafra para nele se desenvolverem os estudos. Foi então vendido ao desembargador João Fernandes de Oliveira. Em 1792, a bula "Expositum nobis" concedida pelo papa Pio VI, em 3 de Abril, a instâncias da Rainha D. Maria I, foi executada por 3 sentenças de D. José Maria de Melo, bispo do Algarve e Inquisidor Geral, nomeado Juiz Comissário e Delegado para proceder com todas as faculdades apostólicas, recebendo também beneplácito régio. A primeira, dada em Lisboa a 10 de Maio de 1792, mandou remover os Cónegos Regrantes do Mosteiro de Mafra para outros mosteiros da sua Congregação, restituindo-o aos religiosos da Província da Arrábida da Ordem dos Frades Menores, e estabeleceu que a união e distribuição dos mosteiros extintos, cujas rendas tinham estado unidas a Mafra, se fizesse em benefício dos que continuassem a existir, restituiu-lhes os mosteiros extintos de São Vicente de Fora, de Grijó e provisionalmente o de Refóios de Lima, e aplicou os rendimentos dos outros a usos pios. Em 1794, a segunda sentença, dada a 1 de Julho, mandou distribuir e aplicar os bens e rendimentos dos mosteiros extintos, que tinham estado unidos ao extinto mosteiro de Mafra, ou aplicados a outros fins. A terceira sentença, dada a 24 de Dezembro, estabeleceu os mosteiros que deviam constituir a Congregação dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho: Santa Cruz de Coimbra, São Vicente de Fora de Lisboa, Salvador de Grijó, Santo Agostinho da Serra, Santa Maria de Refóios de Lima e o Colégio da Sapiência de Coimbra, restituídos "in integrum" ao estado regular e conventual, com todos os bens, rendimentos, privilégios, isentos e padroados de que eram possuidores ao tempo da sua extinção. Estabeleceu o número prefixo de cónegos em cada um, num total de 230, exceptuando os inválidos, bem como o número de conversos e as sanções para os piores gerais infractores. Os cónegos D. Diogo da Assunção e D. Luís de Miranda Henriques, moradores no extinto mosteiro, apresentaram-se, na cidade do Porto, à chegada do Exército Libertador, onde permaneceram e foram agraciados pelo imperador do Brasil e Duque de Bragança. Em 1833, a 27 de Agosto, os deputados da Comissão administradora dos bens dos conventos extintos, ou Comissão administrativa dos bens dos conventos abandonados, o abade António Manuel Lopes Vieira de Castro e Francisco da Rocha Soares, na presença de D. Luís do Patrocínio de Nossa Senhora, cónego regular de Santo Agostinho, do juiz imediato do couto de Grijó, e de outros elementos, procederam à descrição e inventário dos objectos existentes no Mosteiro, que incluía uma hospedaria, sendo escrivão, Nicolau Joaquim Pereira, escriturário da Comissão. Localização / Freguesia: Grijó (Vila Nova de Gaia, Porto)
Contém registos fotográficos da VI Festa do Teatro em Almada «[...] uma organização da Companhia de Teatro de Almada e da Câmara Municipal, tendo como palcos, fundamentalmente, o do Teatro Municipal e, ao ar livre, espaços da Quinta da Cerca. Trata-se de um festival internacional, que contará com a participação de companhias de Espanha, de Itália, da União Soviética, da Bulgária e da RFA, para além de várias companhias portuguesas. A VI Festa do Teatro começará com a representação de "O Baile" pelo grupo "A Barraca", na sala da Incrível Almadense. [...]» A personalidade homenageada nesta edição foi António Magalhães, pela colaboração prestada a grupos profissionais de teatro, pela constância de espectador ao longo de mais de meio século, pela vocação de colecionador de tudo o que diz respeito ao teatro, nomeadamente, programas, jornais, postais e livros que se encontram à guarda da Biblioteca do Museu Nacional do Teatro. In: Festa da Cidade: Muito por onde escolher. Almada Autarquias Povo. Almada: Câmara Municipal, N.º 70 (jun. 1989), p. 3.
Assume a responsabilidade pela nova orientação do "Correio Braziliense". Comenta os artigos que tem escrito para o "Morning Chronicle". Os ingleses receiam tanto que o rei estabeleça definitivamente a sede da monarquia no Brasil que chegaram a aprontar uma nau para restituir a família real a Lisboa. Refere-se à evacuação das tropas inglesas da Madeira. Revela que Mr. Canning, nomeado Embaixador em Lisboa sob a influência do Conde do Funchal, [Embaixador em Londres], foi o autor do artigo publicado onde eram atribuídas a António de Araújo as culpas da retirada da Corte para o Brasil, e que conjuntamente com Lord Strangford foi o arquitetaram o "Triunvirato dos Sousas". António de Saldanha da Gama, [Min. Plenipotenciário para o Congresso de Viena], esteve de passagem em Londres e lamentou que, perante tamanha influência dos jornais na opinião pública, a Corte portuguesa gaste dinheiro com o Investigador [Portuguez] ao invés de comprar um jornalista inglês. Pede proteção para ser nomeado conselheiro ou secretário extraordinário na Embaixada de Londres.
Recortes de imprensa dos jornais "El Sol", "O Az", "La voz", "O sport de Lisboa", "La libertad", "Diário de Noticias", "Os sports", "O Século", "La Nacion", "El liberal", "Motor", "Hóquei club de Portugal", "Record", "El imparcial" e "Notícias da Beira", sobre o desafio ibérico de atletismo; a preparação para os Jogos Olímpicos de Amesterdão, o rescaldo dos jogos de Paris, provas nacionais desportivas. Contém os seguintes títulos: "España vence a Portugal en el primer "match" ibérico", "Perante a lei olimpica os jogadores que foram a Paris são profissionais", "Os jogadores? Não!", "Grande acontecimento desportivo. Brilhante jornada do velho e glorioso Bemfica - Três retumbantes vitórias em Futebol, Civlismo e Hockey. O maior estádio da Peninsula inaugurar-se-ha oficialmente, nas Amoreiras, em 6 de Dezembro", "Triunfo definitivo de España en el "Match" Iberico", "Uma questão interessante", "El «match» ibérico de atletismo dio fin con la victoria de España", "Chegou ontem a Madrid a «équipe» portuguesa de desportos atleticos", "Homenagem aos Olimpistas", "Jogos Olimpicos, distribuição de premios aos vencedores", entre outros.
Recortes dos jornais "ABC", "Diário de Noticias", "Sports", "Sport Lisboa", "Boletim da A.C.M.", "O Século", "O Diário de Lisboa" sobre homenagens ao Comité Olímpico Português, estatutos. Contém os seguintes títulos: "Banquete de homenagem ao pintor Eduardo Malta", "Homenagem ao «Comité» Olímpico Português, "Homenagem ao Comité Olimpico Portugues, realiza-se amanhã com um banquete", "Uma justa homenagem. No próximo dia 26 realiza-se um banquete em honra da Comissão Executiva do COP, "Os Sports" e o entrudo", "Estatutos da Federação Portugueza de Sports Atleticos", "O Chefe do Estado procedeu ontem, na Sociedade de Geografia, à distribuição de diplomas e medalhas aos atletas das olimpiadas de Paris e Amesterdam", "Homenagem ao «Comité» Olimpico Português", "A mensagem ao «Comité» Olimpico Português conta já uma mil assinaturas, "Efectua-se hoje à noite o banquete de homenagem ao «Comité» Olimpico", "O banquete de hoje. O «Comité» Olimpico e o que nos disse esta tarde o engenheiro Nobre Guedes", "O Banquete em honra da Comissão Executiva do Comité Olímpico Português", "Foi brilhante a homenagem prestada ao COP", "É esta noite, na Sociedade de Geografia, a sessão de homenagem aos nossos desportistas olimpicos.
Boletim Municipal do mês de Abril de 1990. Possui os seguintes artigos: - O Dia dos Relógios de Sol - Obras, aquisições e subsídios concedidos pela Câmara no anterior mandato – Obras; Bens patrimoniais/aquisições; Bolsas de estudo e subsídios - Na Vidigueira só abrem cafés (entrevista) - Noticiário: subsídio à Liga dos Amigos da Vidigueira; subsídio ao Clube de Futebol Vasco da Gama para pagamento de obras no pavilhão gimnodesportivo; construção da capela mortuária e torre do relógio de Marmelar; instalação da iluminação pública na estrada que atravessa a vila; conclusão do Centro de Dia de Marmelar, bem como, da delegação da Junta de Freguesia de Pedrógão e do posto médico; subsídio à Sociedade Recreativa União Vila Fradense; pagamento de transportes escolares; inauguração das novas instalações da Repartição de Finanças e da Tesouraria da Fazenda Pública; actividades na área desportiva; Jogos Concelhios; escola de natação; cinema e exposições na Biblioteca (exposição de jornais); II Mostra de Doçaria Regional no Centro de Dia de Vila de Frades; Mostra de Artesanato - Piscinas são prioridade - Calendarização das reuniões ordinárias de Câmara - Câmara aguarda actividade da nova cooperativa (Cooperativa Agrícola Fruti-Horticultura do concelho de Vidigueira) - Pelouros
Aglomerado de pessoas, composto maioritariamente por mulheres e crianças, posando para a fotografia em redor de uma mesa onde observamos várias bandejas com frutas, copos e bebidas. A primeira menina, em cima, usando chapéu, da esquerda para a direita, é Armanda Rosa Mendes, seguida das irmãs (também usando chapéu) Maria Justina Rosa Mendes e Maria das Dores Rosa Mendes. No canto superior direito encontramos, inscrita a caneta, a seguinte informação: “1ª Volta a Portugal bicicleta, 1927”. No verso, inscrita também a caneta, visualiza-se a seguinte mensagem: «1ª Volta a Portugal em Bicicleta. 2 de Maio de 1927. Comissão de senhoras que distribuíram refrescos e frutas aos corredores». Da esquerda para a direita, ao lado do jovem "ardina" com chapéu do “Diário de Notícias”, encontramos «dona Maria Pires, dona Catarina Ferreira, dona Mariana Contente, dona Maria Santana, dona Ana Sequeira, dona Maria sequeira, dona Júlia Santana». A 1ª Volta a Portugal em bicicleta realizou-se efectivamente em 1927, mais exactamente com início a 26 de Abril. A Volta foi realizada por parceria entre os jornais Diário de Notícias e Os Sports e percorreu o país durante 20 dias num percurso de 2000 km repartidos por 18 etapas. António Augusto Carvalho foi o primeiro vencedor daquela que viria a ser chamada de Prova Rainha do ciclismo português, continuando hoje em dia a marcar o panorama desportivo nacional.
Contém 5 capas com documentação produzida no âmbito dos Jogos das XII e da XVI Olimpíadas, numeradas sequencialmente com "processo n.º..." e organizadas cronologicamente. A documentação é composta por correspondência trocada com estabelecimentos comerciais, jornais e outros acerca do uso indevido dos termos e emblema olímpicos por parte daqueles, tendo o Comité o direito exclusivo do uso dos mesmos, por despacho de 7 de dezembro de 1949, publicado no Diário do Governo, n.º 291, II série de 17 de dezembro de 1949. Contém também documentação relativa à comparência de Luís Figueira na Conferência Médica de Oslo; cópias de apólices de seguro feitas ao recheio da antiga sede na Av. da Liberdade e um suplemento à apólice original; e correspondência trocada com várias entidades acerca da aquisição de diversos bens e serviços pelo COP. Capas existentes na UI: capa n.º 41- Vários; capa n.º 42- Medicina desportiva e assuntos relacionados; capa n.º 43- Documentos relativos ao COP; capa n.º 45- Distribuição de regras olímpicas; capa n.º 46- Defesa dos termos e emblema olímpico.
Contém 7 capas com documentação produzida no âmbito dos Jogos Olímpicos de Amesterdão 1928, numeradas sequencialmente com "processo n.º..." e organizadas cronologicamente. A documentação é composta por correspondência sobre as provas de Pentatlo Moderno; os preparativos para a participação nos Jogos Olímpicos, como contactos com o Attaché, os cartões de identidade, alojamento, indumentária e dados pessoais dos concorrentes e membros da Comissão Executiva do COP. Contém recortes de jornais sobre a participação portuguesa nos Jogos, desenhos sobre a indumentária dos atletas de atletismo, ciclismo, esgrima, luta, pesos e traje formal de toda a equipa, na capa n.º 39. A capa n.º 34 contém recortes de jornal sobre as provas de Pentatlo Moderno e a capa n.º 40 inclui 2 postais oficiais da Olimpíada, os programas de voos da "Royal Dutch Airlines", guias da cidade de Amesterdão, Holanda e da IX Olimpíada com diversas informações pertinentes dobre o evento e o regulamento e protocolos dos Jogos Olímpicos Modernos, com a carta dos jogos e o regulamento dos congressos olímpicos. A unidade de instalação também contém cartões com "Lista geral dos processos", "Membros do Comité Olímpico Português- endereços e telefones" e "Lista das federações". Capas existentes na unidade de instalação: capa n.º 34- II Pentatlo Moderno; capa n.º 35- Generalidades J. O.; capa n.º 37- Indicações e assuntos gerais; capa n.º 38- Attaché; capa n.º 39- Indumentária e dados da Comissão Executiva; capa n.º 40- Documents Officiels; capa n.º 41- Fotografias e elementos para folhas e bilhetes de identidade.
Livro de Registo de Correspondência Recebida da Sociedade Farmacêutica Lusitana, de 1 de janeiro de 1917 a 25 de novembro de 1917. O livro encontra-se organizado com um índice alfabético, em duas colunas, uma com o nome dos remetentes, outra com a data do ofício, resumo, e nº de registo de entrada. Contém resumos manuscritos sobre diversos assuntos, nomeadamente o consumo mensal de papel para o jornal, envio de boletins, convites para conferências, receção de jornais, informações sobre o curso de farmácia, envio de exemplar do regimento de preços dos medicamentos, exercício ilegal de farmácia, legislação farmacêutica, eleição de comissões e corpos gerentes, pedido de consultas, projeto de reforma do exercício de farmácia, programas do curso de parasitologia, retificação de moradas, obrigações, assinatura de boletins, pagamento de diplomas e quotas. Entre os remetentes encontram-se Abel Martinho de Sousa Alves, Alberto da Costa Veiga, Alfredo Teodoro Simões Manso, Antonino Alves Barata, Artur Barreiros, Associação de Advogados, Associação de Agricultura, Augusto José Carlos de Oliveira, Augusto Pereira da Silva, Câmara Municipal de Lisboa, Centro Farmacêutico Português, César Augusto Simões, Companhia do Crédito Predial, Companhia do Gás, Escola de Medicina Tropical, Fernando Silva Baptista, Fortunato da Rocha Paiva, Francisco Carvalho, Francisco de Sousa Gomes, Hermínio Ramos de Vasconcelos, Inspeção Geral de Saúde, Jaime Costa, João Artur do Cruzeiro Seixas, João José da Costa, João Simões Costa, Joaquim do Nascimento Viegas Soares, Maria de Mesquita Lopes, Rodrigo Esteves Gusmão, Victor Branco.
Livro de Atas das Sessões da Sociedade Farmacêutica Lusitana correspondentes ao período de 23 de fevereiro de 1915 a 30 de novembro de 1916. O livro contém termo de abertura e encerramento com assinatura de José Alemão de Mendonça Cisneiros e Faria (presidente). Nas sessões deste livro foram discutidos diversos assuntos nomeadamente sobre expediente; leitura e aprovação das atas anteriores; correspondência; solicitações de membros; consultas ou pedidos de parecer; admissão e demissão de sócios; Escola de Farmácia de Lisboa; Associação dos Farmacêuticos Portugueses; Mealheiro das Viúvas e Órfãos dos Operários que morreram de desastre no trabalho; Organização dos Farmacêuticos Milicianos; Direção Geral de Saúde; Câmara Municipal de Lisboa; Associação dos Médicos; Sociedade da Cruz Vermelha; Direção Geral de Alfândegas; concurso e prémio José Dionísio Correia; parecer da Comissão Revisora de Contas da Sociedade; eleições; aniversário da Sociedade; receita e despesa do ano económico de 1914 a 1915; jornais; relatório de ocorrências; reforma e regulamentação do exercício de farmácia; estatutos; regimento de preços e prática de descontos; inspeção e análise de medicamentos; reforma dos serviços farmacêuticos do exército; horário de trabalho; falta de medicamentos; votos de sentimentos e de agradecimentos; ofertas para a biblioteca; adaptação da Sociedade ao período de guerra e inatividade civil; criação de comissão de registo de farmacêuticos mobilizados; espaçamento das sessões.
Livro de Atas das Sessões Literárias da Sociedade Farmacêutica Lusitana correspondentes ao período de 11 de agosto de 1885 a 10 de dezembro de 1889. Nas sessões deste livro foram discutidos diversos assuntos nomeadamente sobre expediente, leitura e despacho de correspondência; admissão de sócios efetivos, correspondentes, eliminação de sócios; processos judiciais; análises ao laboratório; pareceres das Comissões; eleições; moções e requerimentos de membros; artigo "Era Nova" de 28 de agosto de 1885; farmacêuticos de primeira e segunda classe; publicações em jornais; abusos por parte de droguistas; manipulação de medicamentos por não farmacêuticos; legislação farmacêutica; parecer relativo à venda de drogas e medicamentos; reforma do ensino farmacêutico; representação dirigida pela Classe Farmacêutica de Braga aos gerentes da Sociedade; cedência de diplomas de farmacêuticos a práticos; farmácias homeopáticas; aparecimento de medicamentos e formulações específicas; regimento de preços dos medicamentos; exercício ilegal da farmácia; envio do jornal da Sociedade para a Biblioteca do Município de Lisboa; propriedade e direção técnica de farmácia; Sociedade de Geografia; Escola Geográfica Colonial; Conselho de Instrução Pública; Centro Pharmaceutico; jornal "Pharmacia Portugueza"; jornal de Pharmacia e Chimica; revista de Medicina Militar; jornal "A Gazeta de Pharmacia"; Câmara Municipal de Lisboa; referência às obras oferecidas à Sociedade; obra "Synonymia chimico-pharmaceutica"; votos de sentimento, louvor, congratulação e agradecimento.
Livro de atas do Conselho Administrativo da Sociedade Farmacêutica Lusitana, de 21 de setembro de 1845 a 9 de setembro de 1899, num total de 45 atas. Nas sessões deste livro foram discutidos diversos assuntos nomeadamente sobre eleições de comissões; quotas; termos de entrega dos valores e documentos de tesouraria; leitura e tratamento de assuntos de expediente e correspondência de membros; apresentação de livros; receitas, despesas e orçamento para vários anos económicos; coleção de moedas da África Portuguesa (Maputas de Angola); compra de material e livros científicos para a biblioteca; compra e venda de utensílios para o Laboratório; menção sobre o envio de circulares aos sócios; assinatura de jornais: “Journal de Connaissances Médicales”, “Monde Pharmaceutique”, “Union Pharmaceutique”; regimento de preços dos medicamentos; obras e concertos diversos; contribuições monetárias para monumentos; proposta de aquisição de edifício próprio para a Sociedade; gratificações e louvores a colaboradores da Sociedade; admissão e demissão de sócios; apólices de seguro; abertura do gabinete de leitura; distribuição do catálogo da biblioteca; Associação Serviço Voluntário de Ambulâncias em Incêndios.
Comunicação feita no I Congresso Internacional de Farmácia, em dezembro de 1927, pelo professor da Faculdade de Farmácia do Porto Doutor Manuel Rodrigues Ferro. Este documento consiste na comunicação, dactilografada, intitulada “O Decréscimo da População em Portugal – os inconvenientes do uso de produtos antigenésicos”. Contém comentários, rasuras e anotações realizadas provavelmente pelo seu autor. Está dividida em duas partes: uma primeira sobre o “Movimento fisiológico e deficits da população portuguesa” e uma segunda sobre as “Causas que influem no Decrescimento da População” e “Medidas que contribuem para melhorar o deficit da População Portuguesa”. Neste documento Manuel Rodrigues Ferros estabelece um paralelismo entre a realidade portuguesa e de outros países europeus. Entre a bibliografia mencionada destaque para os jornais periódicos tais como “O Século”, “Novidades”, entre outros e os Censos Populacionais de 1920. Contém um documento estatístico representativo do número de casamentos, óbitos e nascimentos entre 1912 e 1929. Entre as principais causas, apontadas por Manuel Rodrigues Ferro, para o decréscimo populacional destaque para o aborto criminoso, feminismo, dificuldades económicas, decadência da fé religiosa, lei do morgadio que permitiu a divisão da propriedade, convulsões político-sociais, egoísmo, entre outras.
Apesar de já ter escrito no dia 6 do presente, volta a fazê-lo em virtude das notícias ultimamente recebidas. Lamenta que o seu nome não conste da lista de nomeações de Cônsules de Portugal que foi publicada nos jornais no dia 20 so corrente. Sustentando que "até aos estrangeiros parece estranho, que os agentes de uma nação sejaó escolhidos entre os que a ella naó pertencem". Vai fazer todps os esforços para ir a essa capital [do Rio de Janeiro]. Roga ao destinatário para que o empregue, por forma a não passar o resto da sua vida em mendigo depois de 16 anos injustamente expatriado, oprimido e atormentado. Comenta as mudanças verificadas no ministério francês e que se não se adoptarem outras medidas o Rei será mal servido. Circulam moedas com a efígie de Napoleão II, suspeitando-se que as mesmas são feitas em Inglaterra e na Aústria; grande circulação de proclamações e outros escritos incendiários; não há um só oficial da polícia que seja fiel ao rei; por todo o lado encontram-se indivíduos que, com palavras e distribuição de bebidas, procuram seduzir o povo tal como aconteceu umas semanas antes de Napoleão desembarcar em Cannes. Em face destes acontecimentos teme um acontecimento funesto para breve.
Informa dos tumultos que se verificam em Londres devido ao descontentamento generalizado pelo novo lançamento de impostos para cobrir o deficit das finanças públicas e das dificuldades que o Ministério enfrenta para remediar a situação. Todos aguardam com ansiedade pelo discurso do principe-regente na abertura do Parlamento. Defende que também é necessário reformar o Parlamento inglês por estar corrompido e que esta situação repercute-se no bom funcionamento dos orgãos de governo. Louva o trabalho do Conde da Barca em prol "da sua Patria tendo reconduzido a aquella ordem de preminencia que deve occupar a justo título". Elogia o recém-nomeado ministro inglês para a Corte do Rio de Janeiro, Sr. Thorthon, dizendo que irá ao encontro deste para contrapor as informações malignas que o predecessor, Lord Strangford, lhe comunicou. Comenta o desempenho do Conde de Palmela. Informa que os jornais noticiaram a assinatura de um Tratado de Comércio entre Portugal e a Aústria, onde as manufaturas desta entrariam no Brasil sem pagar direitos. Fala num novo imposto sobre os produtos do Brasil. Informa que Manuel de Sousa Freire ofereceu-lhe ajuda nos negócios, o que o incentiva a prosseguir. Remete o discurso do Príncipe na abertura do Parlamento [inglês], o qual lhe valeu insultos e agressões vindas da população. Junto remete cópia da carta de 20 de Janeiro.
Informa dos tumultos que se verificam em Londres devido ao descontentamento generalizado pelo novo lançamento de impostos para cobrir o deficit das finanças públicas e das dificuldades que o Ministério enfrenta para remediar a situação. Todos aguardam com ansiedade pelo discurso do principe-regente na abertura do Parlamento. Defende que também é necessário reformar o Parlamento inglês por estar corrompido e que esta situação repercute-se no bom funcionamento dos orgãos de governo. Louva o trabalho do Conde da Barca em prol "da sua Patria tendo reconduzido a aquella ordem de preminencia que deve occupar a justo título". Elogia o recém-nomeado ministro inglês para a Corte do Rio de Janeiro, Sr. Thorthon, dizendo que irá ao encontro deste para contrapor as informações malignas que o predecessor, Lord Strangford, lhe comunicou. Comenta o desempenho do Conde de Palmela. Informa que os jornais noticiaram a assinatura de um Tratado de Comércio entre Portugal e a Aústria, onde as manufaturas desta entratrariam no Brasil sem pagar direitos. Fala num novo imposto sobre os produtos do Brasil. Informa que Manuel de Sousa Freire ofereceu-lhe ajuda nos negócios, o que o incentiva a prosseguir. Remete o discurso do Príncipe na abertura do Parlamento [inglês], o qual lhe valeu insultos e agressões vindas da população. Anotou na última página: "Copia da Carta de 29 de Janeiro por via de Lisboa".
O senhorio de Azevedo remonta à época medieval, constando o apelido no Livro Velho de Linhagens, segundo o qual D. Godinho Viegas de Azevedo, rico-homem do tempo do conde D. Henrique teria sido o primeiro a usá-lo. A casa-solar situa-se no concelho de Barcelos. São oriundas desta família diversas personalidades, entre as quais, Lopo Dias de Azevedo que acompanhou D. João I na batalha de Aljubarrota, tendo recebido em recompensa o senhorio de São João de Rei. Vários membros da família serviram no Norte de África e na Índia. Era filho do tenente-coronel de Milícias de Barcelos, António Martinho Velho de Barbosa da Fonseca Sousa e Castro e de sua mulher, Maria Emília Lopes de Azevedo Pinheiro Pereira e Sá. Ao 29.º senhor da casa-solar e donatário da vila e couto de Azevedo, 21.º senhor do morgado dos Coelhos de Vila de Souto de Riba-Homem, 14.º senhor de Mazarefes, Castro, Paradela e respectivos padroados, 13.º senhor do morgado de Pouve, 22.º senhor da Casa do Paço, Francisco Lopes de Azevedo Velho da Fonseca Barbosa Pinheiro Pereira e Sá Coelho (1809-1876), foi concedido o título de visconde (1846) e por Decreto de 23 de Novembro de 1876, foi elevado a conde, tendo sido o 1.º conde de Azevedo. Foi casado com D. Maria José Carneiro da Grã Magriço, herdeira do morgado José Carneiro da Grã Magriço e de sua mulher, Francisca Henriqueta Coelho Fiuza Ferreira Marinho Falcão Souto-Mayor. Foi coronel comandante dos Voluntários Realistas, fez parte da 4.ª Divisão Realista e da Coluna Móvel ao Norte do Douro. Por algum tempo na política, dedicou-se sobretudo à cultura, tendo feito reedições de obras antigas numa tipografia que instalou no seu solar de Azevedo, transferida depois para o Porto e Póvoa de Varzim. Foi membro correspondente da Academia Real das Ciências por proposta de Tomás Ribeiro. Não tendo herdeiros directos, a representação da Casa de Azevedo passou a sua sobrinha D. Maria Cândida Falcão de Azevedo por sua vontade, expressa em testamento. Foi 2.º Conde, Pedro de Barbosa Falcão de Azevedo e Bourbon (Decreto de 14.7.1905), filho da sobrinha do 1.º Conde e de Francisco Barbosa do Couto Soutomaior. O 2.º Conde de Azevedo fez parte da Comissão de Inquérito Vinícola e Vitícola (1908), criou o Sindicato Agrícola e a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Monção (1905), fomentou a criação da Federação dos Sindicatos Agrícolas do Norte (1917), tendo sido seu presidente (no Congresso Agrícola de Braga, em 1924, foi apresentado um "Regulamento da Produção e Comércio dos Vinhos Verdes" da sua autoria), foi ministro da Instrução e da Agricultura Comércio e Indústria do Governo Provisório do Porto. Colaborou em revistas e jornais políticos, no Dicionário Portugal e na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira e publicou as Cartas Inéditas de Camilo ao Primeiro Conde de Azevedo (1927).
1. Carta de D. João I, datada de Lisboa, 29 de Junho de 1429, escrita por Lopo Afonso e endereçada ao Corregedor e Juizes da cidade de Lisboa e Aposentador dela, e aos seus e dos Infantes, seus filhos e dos condes seus netos, e a todos os outros aposentadores, na qual fazia mercê aos calafates, moradores na cidade, porquanto estavam sempre prestes para o servir e serviam continuadamente, os escusava - posto que ele, seu filho ou netos e outros senhores estivessem na cidade - de lhes darem pousada, nem roupas. 2. Carta de D. João I, datada de Lisboa, 1 de Julho de 1429, escrita por Lopo Afonso e endereçada aos Corregedores, alcaides-mores, juizes e justiças do reino, em que, por fazer graça e mercê aos calafates, moradores na cidade, porquanto estavam sempre prestes para o servir e serviam continuadamente, lhes dava licença e lugar para seguramente, trazer suas armas, assim de noite como de dia, sem lhas contarem nem filharem, contanto que não andassem com elas fazendo o que não deviam. 3. Carta de D. João I, dada em Alferrare, a 30 de Junho de 1426, passada por Martim da Maia, seu vassalo e Vedor da sua Fazenda, não sendo aí Gonçalo Pires, seu companheiro, escrita por Martim Vasques e endereçada aos Corregedores, Juizes da cidade de Lisboa, os quais lhe mostraram uma carta del-rei D. Fernando, na qual mandava que aos calafates petintais que serviam nas tercenas não fosse posta almotaçaria sobre os seus jornais, quando serviam na cidade, no que receberiam agravo, como era posta sobre os carpinteiros, que não eram petintais, por eles servirem nas tercenas e os seus jornais serem alvidrados pelo almoxarife da tercena e pelo mestre da carpintaria. 4. Alvará de D. João I, dado em Sintra, a 8 de Setembro de 1424, escrito por Lopo Afonso e endereçado ao Corregedor e alcaide da cidade de Lisboa, para não constrangerem os carpinteiros e calafates da cidade de Lisboa, que lavravam na tercena, a andar com o alcaide a guardar a vila e as postas dela, nem de dia nem de noite, nem aos domingos nem dias santos - porquanto tinham privilégios, que eles não quiseram conhecer -, enquanto servissem na tercena. 5. Carta de D. Afonso V, dada em Sintra, a 23 de Agosto de 1459, escrita por Gonçalo Cardoso. Porquanto os calafates da cidade de Lisboa, no tempo passado, quando alguns oficiais de seu ofício eram necessários para servirem em galés ou armadas, ou estarem em Ceuta, ou para outras cousas eram repartidos pelo Mestre dos Calafates, segundo era cumpridoiro. E então se agravavam por serem repartidos pelo Capitão del-rei e Almirante e Vedores da Fazenda e Almoxarifes da cidade, e outras pessoas, as quais usavam com eles mais pela vontade do que pela razão, não os querendo igualar igualmente no serviço. E, posto que refertassem seu direito, não o queriam conhecer e os mandavam à cadeia, no que recebiam agravo. E el-rei ordenou que quando fossem em armadas ou estivessem em Ceuta, Alcácer ou em quaisquer outros serviços, fossem repartidos por Fernando Alvares, seu Mestre, ou por quem, na sua vagante, o dito cargo tivesse. 6. Carta de D. Afonso V, dada em Lisboa, a 29 de Abril de 1455 e escrita por Gonçalo Anes. Nela, querendo fazer graça e mercê aos calafates, moradores na cidade, porquanto estavam sempre prestes para o servir e serviam continuadamente, privilegiava os melhores calafates da cidade, até 40, usando do seu ofício e devidamente examinados pelo Mestre, e os escusava de pagarem nos pedidos que fossem lançados, assim dos que então havia como dos que viessem, na vagante dos que se finassem. E dos examinados mandava recolher os nomes para lhes mandar passar cartas asseladas, ou alvarás. Rui de Pina a fez.
Livro Copiador de Correspondência Expedida pela Sociedade Farmacêutica Lusitana, de 7 de julho de 1880 a 30 de junho de 1881, organizado cronologicamente. Inclui índice da correspondência expedida no ano económico de 1880 a 1881, contendo cópias manuscritas de correspondência sobre diversos assuntos, nomeadamente sobre parecer sobre medicamentos preparados na farmácia de Tomás de Aquino Alves, pagamento de quotas, análise de órgãos, pós, líquidos, comemorações do tricentenário de Camões, nomeação de Cândido Joaquim Xavier Cordeiro e António Augusto Félix Ferreira para sócios beneméritos e de A. Andouard e de Conde de Ficalho para sócios honorários, envio de diplomas, jornais e cópias do estatuto aos sócios, louvores pelos serviços prestados à Sociedade, admissão e demissão de sócios, eleição de Corpos Gerentes e Comissões, pagamento de selos de licenças, contribuição para monumento de homenagem a Alexandre Herculano, convites para o Congresso Internacional de Farmácia, ofertas à biblioteca e arquivo da Sociedade, medalha de sócio, projeto de regulamento para uso das medalhas de sócio, permuta de jornais entre associações, votos de sentimento pelo falecimento de José Martins Pereira. Entre os destinatários encontram-se A. Andouard, A. J. Santos Viegas, Adolpho Frederico Möller, Agostinho Dias Lima, Alfredo da Silva Machado, Álvaro José da Rosa, António Augusto de Ascensão, António Augusto Félix Ferreira, António Cândido da Cruz, António Gomes Roberto, António Joaquim Pinto, António Pinto de Magalhães, Augusto de Oliveira Abreu, Augusto Ribeiro dos Santos Viegas, Bernardo Pereira Maia, Câmara Municipal de Elvas, Cândido Joaquim Xavier Cordeiro, Carlos Augusto Lopes, Carlos Maria Monteiro Freire, Conde de Ficalho, Daniel Filipe dos Santos, David Teixeira Mendes, Domingos António Pita Simões, Duarte Pereira Dias Ribeiro, Emílio Augusto de Faria Estácio, Escola Médico-cirúrgica (Lisboa, Porto), Escola Politécnica de Lisboa, Francisco António de Gois, Francisco António Serra, Francisco Bernardo de Sousa, Francisco de Paula Martins Pereira, Francisco Maria Carvalho, Hermenegildo Carril Barbosa, João de Jesus Pires, João Dinis de Abreu, João Dinis Simões, João Francisco Delicioso, João José de Sousa Telles, João José Pereira Leal, João Maria Correia Barbosa, João Pedro de Pina, João Pires Coelho, João Soares de Oliveira, João Tomás da Silva Pinto, Joaquim de Santana Machado Figueiras, Joaquim José Alves, Joaquim Manuel Ferreira Chaves, Joaquim Simões Serra, Joaquim Urbano da Veiga, José Acúrcio Nunes Rego de Carvalho, José António de Oliveira, José Augusto da Silva Gameiro, José Bento Coelho de Jesus, José de Matos Casaca, José Dionísio Correia, José Ferreira da Silva, José Gomes de Matos, José Joaquim da Silva Pereira Caldas, José Joaquim da Silva, José Mendes de Assunção, José Mendes Jara, José Pereira Rodrigues, José Ribeiro Guimarães Drack. José Tedeschi, José Tomás de Sousa Martins, Júlio Augusto Henriques, Lino Alberto de Santa Clara, Manuel Cláudio de Assunção, Manuel Fernandes Pessoa, Manuel Lopes Afonso Ferreira, Miguel José de Sousa Ferreira, Pharmaceutical Society of Great Britain, Procurador Régio, Rodrigo da Silva Carvalho, Silvano Mattos Machado, Smithsonian Institution - Washington, Spencer F. Baird, Thomas Guerish, Tomás de Aquino Alves, Universidade de Coimbra, Veríssimo Gomes Ferreira Lobo, Visconde de Sanches Baena.
Livro de Registo de Correspondência Expedida da Sociedade Farmacêutica Lusitana, de 30 de dezembro de 1916 a 28 de novembro de 1917. O livro encontra-se organizado com um índice alfabético, em duas colunas, uma com o nome dos destinatários, outra com a data do ofício, resumo, e nº do ofício no respetivo livro copiador. Contém resumos manuscritos sobre diversos assuntos, nomeadamente acusando a receção de jornais e boletins, pagamento de quotas e diplomas, convites para sessões, matrículas nas escolas de farmácia, agradecimento de doações de diplomas e obrigações, votos de sentimento, eleição de comissões e corpos gerentes, envio de jornais e boletins, admissão e demissão de sócios, publicações no jornal, envio de consultas de sócios, reorganização dos serviços de saúde do exército, revisão do regimento de preço dos medicamentos. Entre os destinatários encontram-se Abel Martinho Alves, Academia das Ciências, Aires Silva, Alberto de Noronha, Alberto de Oliveira Malta, Alfredo Lemos, Álvaro de Sousa Leitão, Antonino Alves Barata, António Borges Sacoto, António Brás Branco, António Domingos Oliveira, António Ferreira, António Xavier Pereira Coutinho, Aprígio Dantas, Artur Barreiros, Artur da Costa Lima Grijó, Associação de Advogados, Associação de Agricultura, Associação dos Empregados de Farmácia da Região Sul, Atheneu Comercial, Augusto José Carlos de Oliveira, Augusto Máximo de Oliveira Freitas, Augusto Pereira da Silva, Augusto Simões de Abreu, Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Abranches de Almeida Dias, Carlos Augusto Cordeiro, Carlos Cândido Coutinho, Carlos Marques Sousa, Carlos Richter, Casimiro Soares, César Guilherme da Mora Veiga, Cirino da Silva, Comissão de Farmácia, Comissão de Farmácia, Comissão de Redação, Companhia do Crédito Predial, Cooperativa de Farmacêuticos Portugueses, Elisa de Almeida Guerreiro Ferreira, Ernesto dos Santos, Fernando Silva Baptista, Flaviano Eugénio Falcão Correia, Francisco José Pereira, Francisco Manuel Moreira Pratas, Gaspar Maria do Nascimento, Hildebrando José Gonçalves, Inocência Aurora da Costa Gonçalves, Jaime Costa, Jaime Leotte do Rego, Jaime Romano Baptista, João Augusto dos Santos, João de Jesus, João de Matos Casaca, João José da Costa, João Lima Sanches, João Maria Pereira, João Norberto Gonçalves Guerra, Joaquim António Gonçalves, Joaquim Bento Pereira, Joaquim do Nascimento Viegas Soares, Joaquim José Alves, Joaquim Pedro de Morais, Joaquim Pedro Morais, José Bento de Almeida, José de Oliveira Pinto, José dos Santos Simões Borba, José Fernandes de Carvalho, José Henrique Paiva, José Maria de Sousa Telles, José Maria Reya Campos, José Maria Soares Teixeira, José Simões da Silva Guia, Josefina Azevedo Moreira Feio, Júlio Augusto Cruz, Manuel Luís Sequeira, Manuel Martins Pinheiro, Manuel Mourato Vermelho, Manuel Rodrigues Machado, Maria da Conceição Olímpia Nogueira, Maria das Dores Azevedo Pires, Maria de Sousa Feio, Miguel Fadon Lizaso, Montepio Geral, Raúl Lupi Nogueira, Rodrigo Esteves Gusmão, Rodrigo Maria Frazão, Sebastião Avelino Ramos, Serafim Alves Pereira, Silvestre Maria Lopes, Victor Branco, Victor Manuel de Jesus Abrantes. Nomes referidos na correspondência que não constam da lista de destinatários: António Alves Sabino, António Ferreira, Domingos da Silva Nogueira, Júlio Moreira Feio, Luís Barata Dinis.
Livro Copiador de Correspondência Expedida pela Sociedade Farmacêutica Lusitana, de 5 de julho de 1885 a 30 junho de 1886, organizado cronologicamente. Inclui índice da correspondência expedida no ano económico de 1885 a 1886, contendo cópias manuscritas de correspondência sobre diversos assuntos, nomeadamente sobre adesão ao VI Congresso Internacional Farmacêutico, análises de substância resinosa de África, cardo, medicamento, órgãos e vinho, admissão e demissão de sócios, pagamento de quotas, eleições de Corpos Gerentes e Comissões, envio de diplomas, jornais e cópias do estatuto aos sócios, pareceres das Comissões, comissão para contributo na elaboração da farmacopeia internacional, louvores pelos serviços prestados à Sociedade, abertura de postos médico-farmacêuticos para tratamento da cólera, contributo para os festejos do regresso ao país de Hermenegildo Capelo e Roberto Soares, votos de sentimento pelo falecimento de Carlos Mallaina y Gomez e de José António de Araújo, doação do medicamento e fórmula da emulsão de Scott, ofertas à biblioteca e arquivo, nomeação de L. F. de Nobelle, Guilherme José Ennes, João Maria Holbreman do Rego Botelho de Faria, António Xavier Coutinho e José Silvestre Ribeiro para sócios honorários e de José Ribeiro Guimarães Drack e Alfredo da Silva Machado para sócios beneméritos, lei do imposto de selo, pedidos de donativo à Sociedade, comissão encarregada de elaborar o novo Regimento do Preço dos Medicamentos, fiscalização do imposto de selo, permuta de jornais entre associações, considerações relativas ao ato comercial. Entre os destinatários encontram-se Agostinho Dias Lima, Albino António Freire de Andrade, Alfredo da Silva Machado, André Joaquim Monteiro, Antero da Costa e Oliveira, Antonino Alves Barata, António Augusto da Silva Pratas, António Augusto de Ascensão, António Dinis de Abreu, António Fortunato Romeu, António Joaquim Pinto, António José de Araújo, António José Martins Pereira, António Mendes Lopes, António Rosado Caieiro, António Simões Terceiro, António Xavier Pereira Coutinho, Associação dos Estudantes do Instituto Geral de Agricultura, Augusto de Oliveira Abreu, Aureliano José Santos Viegas, Bento Pereira Pedroso, Bernardo Pereira Maia, Carlos Bernardo de Almeida Ferreira, Carlos Malaia - Viúva, Claudino José Vicente Leitão, Congrès International Pharmaceutique à Bruxelles, Domingos António Liso de Santana, E. Vande Vyvere, École d'Horticulture dans l'Université de Gand, Eduardo Augusto Marques Perdigão, Emílio Manuel Fragoso, Eugénio Albano Gonçalves, Filipe Pereira de Matos Miranda, Firmino de Almeida Brito, Francisco Cândido Barbosa, Francisco de Carvalho, Francisco José de Oliveira Xavier, Francisco José Malato, Francisco Manuel da Silva Alegria, Francisco Porfírio Albano Gonçalves, Francisco Xavier de Paiva, Guilherme José Ennes, Henrique Maria da Fonseca, Ignacio José Franco, Izidoro da Fonseca Moura, J. B. Gille, João Augusto Ferreira Braga, João de Jesus Pires, João Joaquim da Costa Júnior, João Maria Holtreman do Rego Botelho de Faria, João Maria Lopes, João Pereira Veiga, Joaquim Albino Fernandes, Joaquim António Ferreira Veiga, Joaquim António Vaz Leirinha, Joaquim de Matos Alves Cristóvão Pinheiro, Joaquim José Alves, Joaquim José Guerra, Joaquim Manuel Ferreira Chaves, Joaquim Marques de Sousa, Joaquim Pereira Júnior, Joaquim Simões Serra, Joaquim Urbano da Veiga, José António de Oliveira, José Arsénio da Fonseca, José Baptista da Fonseca Queiroz, José Bento Coelho de Jesus, José Bernardo Birra, José Cardoso da Silva Guimarães, José Diogo Pires, José Ferreira da Silva, José Gomes de Matos, José Lúcio Ferreira Gândara, José Maria da Costa Veiga, José Mendes de Assunção, José Mendes Jara, José Pedro Estanislau da Silva, José Ribeiro Guimarães Drack, José Silvestre Ribeiro, José Tedeschi, José Tomás de Sousa Martins, Júlio Moreira Feyo, Juvêncio Gomes de Figueiredo, L. F. Nobelle, Manuel Fernandes Pessoa, Manuel Maria Vieira, Manuel Pinheiro Cardoso, Manuel Saturnino Soriano, Manuel Vicente de Jesus, Miguel José de Sousa Ferreira, N. Gille, Narciso Alves Xavier, Nuno Freire Dias Salgueiro, Pedro Fernandes da Cunha, Periódico Coimbra Médica, Pharmacie Central de l'Armée Belge, Pio Martins de Miranda Júnior, Procurador Régio, Prospero Ribeiro Chaves Meyrelles, Roberto Duarte Silva, Simão José da Luz Soriano, Sociedad Farmacéutica de México, Sociedade de Geografia de Lisboa, Tomás de Aquino Alves.