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Notário: João Machado da Silva 1º Outorgante: Maria da Conceição da Silva Carvalho 2º Outorgante: Maria da Paixão Pereira outorgando na qualidade de gestora de negócios de Joaquim de Oliveira Freitas casado com Hermínia de Jesus Paiva Pereira de Freitas
Notário: João Machado da Silva 1º Outorgante: Luís Filipe da Gama Lobo Xavier outorgando na qualidade de procurador de Maria Luísa José Cardoso Rangel de Sousa Coelho 2º Outorgante: Joaquim Carvalho da Silva
Notário: João Machado da Silva 1º Outorgante: Eduardo da Silva Guimarães Júnior 2º Outorgante: Adelino de Castro Costa, António Carvalho outorgando ambos em nome da sociedade " Pavico - Concentração Vimaranense de Panificação, Limitada"
Notário: João Machado da Silva 1º Outorgante: Maria do Carmo Bourbon Sampaio 2º Outorgante: António Carvalho, Adelino de Castro Costa outorgando ambos em representação da sociedade " Pavico-Concentração Vimaranense de Panificação, Limitada "
Notário: João Machado da Silva 1º Outorgante: Alberto Lopes da Cunha 2º Outorgante: Adelino de Castro Costa e António Carvalho, outorgando ambos em nome da sociedade comercial por quotas, denominada "Pavico - Concentração Vimaranense de Panificação, Limitada"
Notário: João Machado da Silva 1º Outorgante: Laurentino Ribeiro Teixeira, outorgando em representação da "Caixa Sindical de Previdência do Distrito de Braga". 2º Outorgante: Fernando Junqueira de Carvalho e esposa Teresa da Silva Dias
Notário: João Machado da Silva 1º Outorgante: Maria Eva da Costa Ferreira casada com Manuel Rodrigues Gramacho da Silva 2º Outorgante: Joaquim de Freitas Carvalho casado com Teresa de Jesus Lopes Macedo
Notário: João Machado da Silva 1º Outorgante: Maria Eva da Costa Ferreira casada com Manuel Rodrigues Gramacho da Silva 2º Outorgante: Joaquim de Freitas Carvalho casado com Teresa de Jesus Lopes Macedo
Notário: João Machado da Silva Outorgantes: José Maria de Carvalho Gomes, casado com Regina Cármen Rodrigues Martins e Luís da Costa Rodrigues, casado com Maria Fernanda Guimarães Lopes Leitão, outorgaando ambos em nome da sociedade comercial "Auto-Mondinense, Limitada
Notário: João Machado da Silva 1º Outorgante: Odília Irene Guimarães Gonçalves da Silveira casada com Fernando da Costa Guimarães 2º Outorgante: José de Freitas Carvalho casado com Rosa de Almeida Oliveira
Notário: João Machado da Silva 1º Outorgante: Domingos Pereira de Carvalho e esposa Joaquina Pereira 2º Outorgante: Serafim Fernandes, outorgando na qualidade de procurador de seu genro Francisco Fernandes, casado com Joaquina Fernandes
O director político da candidatura de Freitas do Amaral, Proença de Carvalho, acusa Salgado Zenha de deturpar as propostas de Freitas do Amaral sobre a revisão do sistema eleitoral.
Notário: João Machado da Silva 1º Outorgante: Manuel da Costa Fernandes, casado com Maria do Céu Ferreira 2º Outorgante: Hilário de Carvalho e Sá, casado com Álea Maria Baptista Fernandes
Transação que faz Manuel José de Araújo Cristovão com Matias Lopo de Azevedo Carvalho e outros relacionada com a conservação do encanamento das águas no Campo do Cazainho, em Vila Nova de Famalicão.
Notário: João Machado da Silva 1º Outorgante: Maria da Conceição Silva Carvalho 2º Outorgante: Maria da Paixão Pereira, outorgando na qualidade de gestora de negócios de Joaquim de Oliveira Freitas, casado com Hermínia de Jesus Paiva Pereira de Freitas
Notário: João Machado da Silva Outorgantes: Fernando António Teixeira de Carvalho, João da Mota Ribeiro e Augusto Rodrigues Herdeiros legitimários: Joaquim Rodrigues Mora, João Rodrigues Mora, Reinaldo Rodrigues Mora, Agostinho Rodrigues Mora, Alberto Rodrigues Mora e Maria Rodrigues Mora
Notário: João Machado da Silva 1º Outorgante: José Salazar da Silva Martins 2º Outorgante: Fernando Ferreira de Carvalho e Manuel Eusébio Macedo Ribeiro, outorgando ambos em representação da sociedade comercial por quotas denominada "Tecnitêxtil - Artes e Especialidades Têxteis, Limitada"
Notário: João Machado da Silva 1º Outorgante: António Augusto Leite Guimarães, outorgando em representação da "Casa do Povo de Serzedo" 2º Outorgante: António Francisco Lopes e esposa Maria Laura Carvalho Leite
Incorporação na Fazenda Nacional de todos os bens que constituem o passal da freguesia de Carvalho, concelho de Celorico de Basto, distrito de Braga, requerida por Luís Gonçalves.
Processo para concessão de pensão provisória nos termos da Lei de 17 de Agosto de 1911. Padre Francisco Ferreira de Carvalho Lucas, pároco colado da freguesia de Várzea.
Fotografia do Dr. Joaquim Jorge de Carvalho. Médico que exerceu também as funções de Presidente da Câmara Municipal de Vidigueira entre 1959 a 1963 e 1967 a 1969.
Receita médica manuscrita do médico Delfim Carvalho, sub-delegado de Saúde e do Hospital da Misericórdia, Famalicão. Com carimbo da Farmácia Valongo, Famalicão.
Receita médica manuscrita do médico Delfim Carvalho, sub-delegado de Saúde e do Hospital da Misericórdia, Famalicão. Com carimbo da Farmácia J.A. Lopes, Famalicão.
Recortes de imprensa dos jornais "Mundo Desportivo", "Expresso", "A Bola", "Diário de Noticias", "Record", sobre o caso José de Carvalho que por ser técnico de atletismo do Benfica, cargo remunerado, foi afastado da preparação olímpica. Alguns títulos: "José de Carvalho: de pré-olímpico a técnico coordenador. Atletismo do Benfica será altamente competitivo", "Os estatutos do Comité Olímpico e o «caso de José de Carvalho", "Do «duplo-emprego» de José de Carvalho ao «desaparecimento» de Malta da Costa", "As argoladas do Comité Olímpico", "O mistério de sexta-feira olímpica. Exclui, inclui, inclui, exclui", entre outros.
Dois exemplares da ficha de inscrição individual de António Carlos Carvalho Nogueira Leitão, atleta da modalidade de atletismo, na XXIII Olimpíada de Los Angeles, em 1984.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0022 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Carvalho tu não sabias" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio). Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco) Entidade: Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio). Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio. Contexto Territorial Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Entre 1992-1993 Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz uma dedicatória a um funcionário da Câmara Municipal, Manuel Carvalho, fotógrafo e artesão, uma vez que, este identificou e acompanhou os trabalhos de recolha de entrevistas, estando presente numa delas quando o sr. Tareco lhe preparou e recitou/dedicou as quadras deste poema. Caracterização Desenvolvida: Poema "Carvalho tu não sabias" Carvalho, tu não sabias Carvalho, tu não sabias Carvalho, tu não sabias Carvalho, tu não sabias Mesmo sem ser convidado Tenho as armas preparadas Comigo não fazem nada Precisa muito cuidado. E vais ficar admirado Desta minha galantia Não estamos em Alcaria E nem em Vila de Frades E fala-me lá a verdade Carvalho, tu não sabias. Mas hás-de me responder À obra que te hei-de deixar Se tens que a boca calar O que vens aqui fazer? E temos que o tempo entreter Ou cantas, ou assobias Que assim faz a cotovia Quando levanta para o ar E ainda te vou perguntar Carvalho, tu não sabias? Tua fala já não soa Já estás farto de pensar Não te deves retirar Que eu não sou ruim pessoa. Faço uma conversa boa E não sou homem de manias Não ofendo a companhia Falo sempre Português E ainda pergunto outra vez Carvalho, tu não sabias? Ai que golpe tão fatal Que atravessa o coração E aqui nesta ocasião Não te deve parecer mal. Eu corro todo o Portugal E acompanho a Burguesia Seja de noite ou de dia Estou pronto para combater Também me arrisco a perder Carvalho, tu não sabias? _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0022_001) - Áudio do poema "Carvalho tu não sabias" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0022_002) - Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0022_003) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0022_004) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
Rui Galvão de Carvalho nasceu em Rabo de Peixe a 3 de novembro de 1903 e faleceu em Ponta Delgada a 29 de abril de 1991. Foi um poeta, escritor, ensaísta e professor açoriano que se notabilizou pelo seu estudo da vida e obra de Antero de Quental, sendo considerado um dos bons anterianistas. Deixou uma vasta e diversificada obra literária, em parte publicada sob o pseudónimo de Abd-el Kader. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Rui_Galv%C3%A3o_de_Carvalho
Filho de José Cândido de Carvalho, soldado da Guarda-Fiscal, e de Josefina Perpétua Gomes, lavradeira, moradores no Barraço. Neto paterno de Maria Henriqueta de Carvalho; neto materno de António Joaquim Gomes e de Mariana Antónia de Sousa, solteiros. Nasceu em Chaviães a 8/7/1897 e foi batizado pelo padre BARP a 15 desse mês e ano. Padrinhos: os mesmos da sua irmã gémea, Fernanda Carolina, ou seja, o tenente-coronel Miguel de Araújo Cunha e esposa, Carolina Oliveira Cunha, da Quinta de São Julião. // Casou na CRCM a 4/11/1926 com Amélia de Jesus, de 24 anos de idade, filha de João Augusto Ribeiro de Araújo Azevedo e de Acácia das Dores Oliveira. // Ambos os cônjuges faleceram em Chaviães: a sua esposa a 3/3/1982 e ele a 21/2/1989. // Com geração.
Filha de José Cândido de Carvalho, empregado da Guarda-Fiscal, e de Jesufina de Jesus, ou Josefina Perpétua, Gomes, lavradeira, moradores no lugar de Barraço. Neta paterna de Maria Henriqueta de Carvalho; neta materna de António Joaquim Gomes e de Mariana de Jesus, ou Mariana Antónia, de Sousa. Nasceu em Chaviães a 11/3/1900 e foi batizada na igreja a 18 desse mês e ano. Padrinhos: Miguel Frederico Pita Vasconcelos, solteiro, proprietário, e Carolina de Oliveira Cunha, casada, de São Julião, Vila. // O assento de nascimento foi elaborado na casa da administração a 31/10/1910, era então administrador do concelho João Pires Teixeira, e foram testemunhas José Maria Alves, serralheiro, e Caetano Maria Dias, oficial de diligências, ambos casados, moradores na Vila de Melgaço. // Casou a 29/6/1921, na CRCM, com Augusto César da Cunha. // O seu marido morreu em Chaviães a 30/12/1975. // Ela finou-se em Rouças a 28/9/1984.
CARVALHO, Maria Rosa. Filha de José Domingues de Carvalho e de Florinda Domingues, lavradores, naturais de Cubalhão. // Nasceu em Cubalhão por volta de 1846. // Foi governanta do padre Miguel Rodrigues Torres, natural de São Paio, abade de Rouças. // Em 1908 tinha à venda todos os seus bens, pela melhor oferta (Jornal de Melgaço n.º 727, de 26/3). // Faleceu na sua casa de morada, sita no lugar de Sante, a 10/10/1908, com todos os sacramentos, com 62 anos de idade, no estado de solteira, proprietária, sem testamento, com geração, e foi sepultada no cemitério de São Paio de Melgaço. // A sua filha, Maria Joaquina, gerada pelo dito padre Miguel Rodrigues Torres, casou com Manuel Marques, natural da freguesia de Fiães; tiveram pelo menos um filho, Júlio Maximiano Marques, nascido na freguesia de São Paio a 20/1/1901.
CARVALHO, João José. Filho de Fernando Pereira Rio [de Carvalho], da freguesia da Senhora de Monserrate, Viana do Castelo, e de Benita Fontela, de Cela, Arbo, bispado de Tui, moradores – havia três anos – em Penso, exercendo, ele, a profissão de cirurgião. Nasceu em Cela, Arbo, por volta de 1842. // Tinha 30 anos, era solteiro, quando casou na igreja de Penso a 5/6/1872 com Lucrécia, de 29 (?) anos, solteira, residente em Casal Maninho, filha de Francisco António Esteves Cordeiro e de Mariana Gonçalves, proprietários, de Penso. Testemunhas: padre João Manuel Esteves Cordeiro e Cândido Esteves Cordeiro, solteiro, lavrador, ambos de Casal Maninho. // O padre MJEC, no final do assento de casamento, fez a seguinte declaração: - «Declaro, pelo nubente supra não ser desta freguesia, e obstar a embaraços, e dificuldades para o futuro, e que o nubente é neto paterno de Pedro Pereira Rio e de (Clara?) de Jesus, da freguesia de Nossa senhora de Monserrate, de Viana do Castelo, e materno de ---------------------.»
CARVALHO, João Batista. Filho de António José Pereira de Carvalho e de Maria Josefa da Silva, naturais da freguesia de Santiago (ou Celeirós), Braga. Nasceu na cidade de Braga a --/--/18--. // Carpinteiro. // Casou na igreja de Rouças, Melgaço, a 1/5/1828, com Rosa Joaquina Gomes Veloso, filha de Gervásio Gomes Veloso e de Rosa Joana Esteves, do lugar do Rio do Porto, Rouças. // Testemunhas: José Bernardino Durães, diácono, e José António Domingues, do lugar de Crasto, Rouças, mordomo da igreja. // Moraram na Rua Direita, SMP. // Morreu a 10/4/1858, estando fora de seu juízo, e foi sepultado na igreja matriz da Vila, com ofício de catorze padres. // Escreveram no assento: «era pobre». // Com geração (ver na Vila).
Filha de José Cândido de Carvalho, empregado da Guarda-Fiscal, e de Maria da Conceição de Jesus Alves, costureira, ambos chavianenses, ela moradora no lugar da Baralha. Neta paterna de Maria Henriqueta de Carvalho; neta materna de Joaquim Luís Alves e de Matildes de Jesus da Ribeira. Nasceu em Chaviães a 17/11/1906 e foi batizada na igreja a 25 desse mês e ano. // Casou a 31/12/1928, na CRCM, com Manuel Gomes. // Moraram no lugar do Barraço. // O seu marido morreu em Chaviães a 28/5/1955, ou 1965. // Ela faleceu na freguesia da Vila - talvez no hospital - a 6/3/1979 e foi sepultada no cemitério de Chaviães. // Mãe de Jaime Cândido Gomes, casado; de José Manuel Gomes, casado; e de Maria da Conceição, casada desde 22/10/1961 com José de Sousa, filho de António José de Sousa (Cesteiro) e de Maria Elias, naturais de Ponte da Barca, Alto Minho, caseiros na Quinta do Arrochal, Prado.
Fotografia do Dr. Joaquim Jorge de Carvalho enquanto estudante em Coimbra (Medicina), como atestam os livros e o traje académico que ostenta. Além de médico local foi também presidente da Câmara Municipal de Vidigueira entre 1959 a 1963 e entre 1967 a 1969. No cartão onde se encontra a fotografia, mais concretamente na parte inferior ao centro, podemos ver a seguinte inscrição “R. Santos & F. (Filhos?) / Rua d`Aviz 24 EVORA”.
Retrato de criança. Trata-se de Francisco Pedro Carvalho Caetano. Encontra-se de pé junto a uma cadeira de madeira. Veste blusa e calções, tem calçadas meias e botas, e usa boina. Atrás pode ver-se um cenário fotográfico. Na parte inferior do cartão onde se encontra a fotografia podemos observar a existência de um carimbo referente ao fotógrafo ou casa de fotografia onde podemos ler: “Campos e Pires Photographos”.
CARVALHO, António Camanho. Nasceu em Intimes, arcebispado de Santiago, Galiza. // Casou com Tomásia Romero, sua conterrânea. // Faleceu na sua casa de morada, sita no lugar do Maninho, Alvaredo, com setenta e três anos de idade, a 24/9/1876. // Fizera testamento. // A sua viúva finou-se na mesma casa, a 25/5/1888, com setenta e um anos de idade, com testamento, com filhos, e foi sepultada na igreja.
CARVALHO, João Cândido. Filho de José Joaquim Carvalho, pedreiro, e de Maria Jacinta Rodrigues, moradores na Rua de Baixo, SMP. Neto paterno de João Batista Carvalho, carpinteiro, de Braga, e de Rosa Joaquina Gomes Veloso, de Rouças, Melgaço; neto materno de Francisco José Rodrigues e de Maria Rodrigues, todos lavradores, de SMP. Nasceu na Vila a 4/3/1882 e foi batizado a 12 desse mês e ano. Padrinhos: José Cândido Gomes de Abreu e Lucinda Aurora Pinto, solteiros. // No dia 11/3/1893 foi padrinho de batismo de Maria do Nascimento, filha de Aurora da Cruz Rodrigues, da Vila. A madrinha era a sua mãe, já viúva. // Aprendeu o ofício de carpinteiro, como o seu avô paterno. // Casou na igreja de SMP a 15/8/1915 com Carolina Augusta, nascida na freguesia da Vila a 10/6/1886, filha de José Guilherme Gonçalves e de Rosa Maria Bandeira. Testemunhas: Manuel da Cunha Gonçalves, casado, morador em Rouças, e Maria do Carmo Esteves Cunha, casada, residente em SMP. // Edificou na Rua do Rio do Porto a casa onde esteve instalada a «Pensão Braga». // Lê-se no Jornal de Melgaço n.º 1245, de 11/5/1919: «Nova hospedaria de João Cândido de Carvalho (vulgo João Braga), Rua da Calçada, Melgaço. O proprietário desta nova casa de hóspedes, tendo-a tomado de trespasse, fê-la passar por grandes transformações e é hoje a mais recomendada pelo seu asseio e tratamento de primeira ordem, esmero em bem servir toda a sua clientela e modicidade nos preços.» Esse prédio foi de José Maria Pereira. // Reconstruiu em 1928 a casa da Rua de Baixo. // Foi regedor da Vila até 1935; a partir daí foi o “Lucas”. // Em 1935 tinha escritório em sua casa, junto ao Largo Hermenegildo Solheiro, o advogado de Monção, Dr. João Luís de Caldas. // Ambos os cônjuges faleceram na Casa de Galvão, por a sua filha ter casado com Gaspar Pereira de Castro; ele a 7/8/1944, e a sua viúva a 28/5/1959.
Avós paternos: António Carvalho e Maria Carvalho; Avós maternos: António da Costa e Luísa da Costa; Averbamentos: N.º 1 - Em 1947-11-15 foi confirmado que o registado tem o nome de António Carvalho e não como estava registado. N.º 2 - Com o nome de António Carvalho, casou catolicamente com Maria Alice Fernandes, em 1947-12-25, na igreja de Santa Luzia, reg. n.º 789/1947, da CRC do Funchal. N.º 3 - Faleceu 1990-04-13, na freguesia de São Gonçalo, concelho do Funchal, reg. n.º 560/1990, da CRC do Funchal.
Avós paternos: José Carvalho e Lúzia Jacinta da Silveira; Avós maternos: Lubélio José Tavares da Ponte e Leontina da Glória de Ponte; Averbamentos: Por sentença de 1938-02-04, proferida pelo Juízo de Direito desta Comarca o nome da mãe é Teodolinda da Glória Ponte de Carvalho e não Maria Teodolinda Carvalho como diz no registo. Com o nome de Maria Lídia de Carvalho, casou catolicamente com Jorge de Melo Pereira Conceição, em 1947-03-03, na igreja dos Mártires, reg. n.º 152/1947, da CRC de Lisboa. Informatizado sob o n.º 3073/2007, da CRC do Funchal.
CARVALHO, Manuel Joaquim. Filho de Miguel Domingues Carvalho e de Maria Luísa Alves, lavradores, residentes no lugar de Cima. Neto paterno de Manuel Caetano Domingues Carvalho e de Isabel Domingues; neto materno de Francisco José Alves e de Maria Engrácia Rodrigues. Nasceu em Cubalhão a 10/3/1873 e foi batizado na igreja católica no dia seguinte. Padrinhos: o avô paterno e Isabel Maria Domingues, casada, lavradeira, do lugar de Cima, tia do neófito. // Tinha vinte e três anos de idade, era solteiro, quando casou na igreja de Cubalhão, a 24/11/1895, com a sua parente no 4.º grau, Balbina Rosa, de trinta e quatro anos de idade, solteira, filha de José Luís Vaz e de Maria Domingues, cubalhoenses. Testemunhas presentes: António Luís Vaz, viúvo, e Constantino Vaz, solteiro, todos lavradores. // Nota: é possível que seja o mesmo senhor, conhecido por “O Parada”, morador no lugar de Orjaz, Cubalhão, que a 24/4/1913, pelas oito horas, uma vaca com um dos galhos lhe dilacerou as duas pálpebras do olho esquerdo e o tecido do nariz do mesmo lado; o ferimento causou-lhe grande hemorragia, tendo de ser tratado pelo médico Dr. Vitoriano de Figueiredo e Castro (ver o Correio de Melgaço n.º 47, de 27/4/1913).
CARVALHO, Josefa Maria. Filha de Júlio Cândido de Carvalho, natural da Vila de Melgaço, e de Ana Joaquina Pires, natural de Paços, lavradores, residentes no lugar das Granjas, Paços. Neta paterna de João Batista de Carvalho, de Braga, e de Rosa Joaquina Gomes Veloso, de Melgaço; neta materna de Francisco António Pires e de Joaquina Rosa de Castro, de Paços. Nasceu a 4/5/1876 e foi batizada a 7 desse mês e ano. Padrinhos: padre José Joaquim Pires, encomendado em SMP, e Maria José, solteira, padeira, da Vila de Melgaço. // Casou na igreja matriz da Vila de Melgaço a 19/8/1901, com Manuel, pintor da construção civil, de 37 anos de idade, natural de Arcozelo, Ponte de Lima, filho de António Duarte de Almeida e de Josefina Rosa Silva. // Ambos faleceram na Vila de Melgaço: o marido a 26/12/1935 e ela a 8/5/1967, com noventa e um anos de idade. // Era uma senhora alta e esguia. // Tinha uma horta e um pomar da parte de baixo da Alameda Inês Negra, nos terrenos onde agora fazem a feira, que cuidava com imenso gosto. Uma das árvores de fruto, abebereira, produzia uns figos (bêberas) maravilhosos. Um castanheiro enorme, dava castanhas grandes e saborosas. Enfim, agora esses terrenos servem de parque de estacionamente, etc.
Notário: João Machado da Silva 1º Outorgante: Laura da Costa Freitas Ribeiro 2º Outorgante: José Vieira Campos de Carvalho e esposa Maria Helena Costa Freitas Ribeiro 3º Outorgante: Maria Helena Freitas Ribeiro de Almeida Ferreira 4º Outorgante: António Augusto de Almeida Ferreira Júnior outorgando na qualidade de procurador de Maria Antonieta Freitas Ribeiro de Almeida Ferreira Campos Carvalho, que também usa o nome de Maria Antonieta Freitas Ribeiro de Almeida Ferreira e marido Alvaro Vieira Campos de Carvalho
Notário: João Machado da Silva 1º Outorgante: Paulino Manuel Vaz e esposa Rosa Amélia Mendes de Carvalho 2º Outorgante: Alcídio Vaz e esposa Elvira de Carvalho Vilela 3º Outorgante: João de Freitas Ferreira e esposa Maria Arminda Vaz 4º Outorgante: Maria de Jesus Vaz e marido Amâncio Gonçalves 5º Outorgante: Joaquim Vaz e esposa Júlia Mercês Martins dos Santos
Naturalidade - Castelões Data de nascimento - 1852-08-04 Filiação - António Carvalho e Ana Machado Profissão - Estado - Morada -
Data de nascimento - 1848-10-08 Filiação - António Carvalho e Maria Teresa Naturalidade - Antas
Data de nascimento - 1848-06-18 Filiação - Joaquim Carvalho e Josefa Maria Naturalidade - Mogege
Data de nascimento - 1848-09-03 Filiação - Manuel Carvalho e Joana Maria Naturalidade - Carreira
Data de nascimento - 1848-12-06 Filiação - Manuel Carvalho e Teresa Maria da Silva Naturalidade - Delães Residência - Landim
Grau - Elementar Idade - 17 Filiação - Francisco de Carvalho Naturalidade - Vermoim Classificação - Bom
Grau - Elementar Idade - 11 Filiação - José Carvalho Ribeiro Naturalidade - Antas Classificação - Distinto
Grau - Elementar Idade - 14 Filiação - António Carvalho Tinoco Naturalidade - Gavião Classificação - Distinto
Xilogravura de meio corpo de João Batista Carvalho Serra, em traje de gala (três exemplares).
O registado: João Peixoto de Carvalho do Amaral e Freitas Nº registo: 1541 Naturalidade (freguesia e concelho): Souto Santa Maria, Guimarães Data de nascimento: 1911/08/06 Pai: Fernando Peixoto de Carvalho do Amaral e Pinto de Freitas Profissão: Proprietário Naturalidade (freguesia e concelho): São Sebastião, Guimarães Mãe: Maria Rosa de Barros do Amaral Profissão: Doméstica Naturalidade (freguesia e concelho): Santo Emilião, Póvoa de Lanhoso Averbamentos: registo de casamento nº 116de 1940 com Maria das Maravilhas da Silva Braga; dissolução do casamento por óbito do cônjuge mulher em 1975 e assento de óbito nº 308; boletim nº 71, maço nº 4 de 1990 - faleceu em 1990.
O registado: Fernando Peixoto Pinto de Carvalho do Amaral Freitas Nº registo: 1030 Naturalidade (freguesia e concelho): Souto Santa Maria, Guimarães Data e nascimento: 1915/06/19 Pai: Fernando Peixoto de Carvalho do Amaral Pinto e Freitas Profissão: Proprietário Naturalidade (freguesia e concelho): São Sebastião, Guimarães Mãe: Maria Rosa de Barros do Amaral Profissão: Proprietária Naturalidade (freguesia e concelho): Santo Emilião, Povoa de Lanhoso Averbamentos: Transcrição de casamento nº 175 de 1942 com Teresa Xavier de Araújo, dissolução do casamento boletim nº. 56 por óbito do cônjuge mulher em 1973, assento de casamento nº 80 de 1980 com Maria Marques e assento de óbito nº 201 - faleceu em 1981.
José Eduardo de Carvalho Crato nasceu em Setúbal a 14 de outubro de 1877 e faleceu no Porto a 1 de maio de 1947. Foi militar, político e maçon português. Fez o curso da Escola Politécnica de Lisboa, depois os da Escola Naval, de Torpedos e Eletricidade e complementar Naval de Guerra, sempre com grandes distinções. Oficial da Marinha de Guerra, atingiu os postos de Capitão de Fragata e de Capitão de Mar e Guerra. Republicano, foi chefe de gabinete do governador-geral de Angola em 1911 e chefe de gabinete do ministro das Colónias e do ministro da Marinha, membro da Junta Revolucionária de 19 de outubro de 1921 e ministro das Colónias no Ministério de Manuel Maria Coelho, em 1921. Combateu na Primeira Guerra Mundial. Sobraçou a pasta de ministro das Colónias e foi adido naval em Paris, França, chefe dos Departamentos Marítimos do Sul e Norte, da Missão de Construção de Torpedos em Weymouth, em 1932, e da Missão de Construção de Contratorpedeiros em Glasgow, ambas no Reino Unido. Comandou o Navio-Hospital Gil Eannes e os antigos destroyers Vouga e Guadiana e o moderno Vouga, além da fragata D. Fernando II e Glória. Foi comandante da Escola de Artilharia Naval e da Esquadra na Festa da Marinha de 1938. Em 1939, sendo Capitão de mar e guerra, foi administrador da "Não-Intervenção na Guerra de Espanha" em Dover. Foi Capitão do Porto de São Tomé e Presidente da Junta Autónoma dos Portos do Douro e Leixões, etc. Casou em Lisboa, no 3.º Bairro, a 30 de janeiro de 1915, com Margarida de Barros Pereira de Carvalho. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Eduardo_de_Carvalho_Crato
Votos de boas-festas. Concorda com o teor do opúsculo de AP, A quem pertence a casa de Bragança?: “se eu fosse monárquico acompanhá-lo-ia”. Mas em termos jurídicos, discorda que os herdeiros de D. Miguel, excluso, possam ser usufrutuários da Casa de Bragança. Refere um livro de Mário Brandão. Discorda da posição de AP sobre a erudição de Santo António e aconselha-o a ler o seu texto “na História do Peres”. Paulo Archer de Carvalho (Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX - Universidade de Coimbra)
Continua a mudança de casa. Interdita AP de escrever a Salazar, tanto mais que “parece estar na forja qualquer coisa que salve a continuidade intelectual da Imprensa”, e AP deve perseverar na hipótese da conclusão do livro. Lamenta e reprova a decisão de não ir a Friburgo, “só lucrava com esse duche de Europa”. Cogita, com Duarte Leite e Hernâni Cidade, dirigir uma História da cultura portuguesa, fascicular e com colaboração bem remunerada. Paulo Archer de Carvalho (Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX - Universidade de Coimbra)
Congratulações pela aparição do 2.º volume dos Estudos, que aguarda. Nas férias, não se apercebeu do artigo Cartografia, de AP. Informa que foi nomeado presidente da Comissão de livros de história e geografia, do qual pediu escusa, por excesso de trabalho, a edição académica das obras de Pedro Nunes, e os vários volumes comemorativos da 4.º centenário da Universidade. Noticia que o livro de AP (Elementos de História de Portugal) é o único a concurso, no respectivo grupo. Ultima o artigo sobre 1820 para a História de Damião Peres. Paulo Archer de Carvalho (Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX - Universidade de Coimbra)
Não sendo possível remunerar, senão facturando em nome do autor, lamenta as sequelas causadas no orçamento doméstico de AP, solidarizando-se: ”Sou pobríssimo – só sou rico de filhos, e tendo-me nascido o 9º no domingo de Páscoa, – e já há muito me habituei à ideia das dificuldades”. Afiança outro contrato para a edição dos Vínculos. Queixa-se de uma “horrorosa astenia”. Elogia a crítica de AP a P. Hourcade, embora discorde da “superstição do facto”. Paulo Archer de Carvalho (Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX - Universidade de Coimbra)
Desmente que a Imprensa da Universidade tenha responsabilidade material ou moral na fuga de C. Nazareth e narra a devassa da polícia e o ambiente sobressaltado que paira no estabelecimento e desfaz o boato de que ele, ausente na Figueira, ou outros colaboradores estejam implicados (na composição de um jornal da Oposição), mas “parece fora de dúvida que o Armando Cortesão se envolveu na coisa”. Pergunta se AP recebeu os livros. Paulo Archer de Carvalho (Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX - Universidade de Coimbra)
Refere os concursos de Queirós Veloso e Velasco, em Lisboa, e a informação a si transmitida por Simões Ventura, comentando de passagem o artigo de AP em A Voz: o que se passa em Lisboa, afirma, “é a consagração da insignificância”, ressaltando do episódio a postura de grande seriedade de Ventura. Afirma ter escrito “longa epístola” a António Sérgio sobre temas cartesianos; promete escrever como leitor ao autor dos Estudos. Paulo Archer de Carvalho (Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX - Universidade de Coimbra)
Anuncia a chegada a Buarcos; deseja publicar um livro sobre a filosofia de Espinosa: “É o ano do centenário do meu filósofo e sentiria que a bibliografia mundial não acusasse pelo menos um livro em português”. Refere a crítica de AP às lições de Fidelino de Figueiredo, autor que JC aprecia; não sem acusar o correspondente de expor “uma fractura entre os postulados da sua concepção filosófica, e as aplicações sociais desta concepção”. Promete para Outubro o envio duma “carrada de livros” e pergunta pelo andamento das obras de AP que pretende editar. Paulo Archer de Carvalho (Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX - Universidade de Coimbra)
Continua emperrada a edição dos Estudos (2.º volume). Analisando o texto Martins Sarmento, ao elogio associa a crítica por ter AP omitido “as correntes europeias, na arqueologia sobretudo, de que Sarmento foi, não direi reflexo, mas representante” e estranha o seu cepticismo: “Os factos não importam; o que importa é a dimensão que se dá aos factos, e é neste trabalho do espírito que reside o erro, a verdade ou a probabilidade (…) neste ponto estamos sempre em discórdia”. Adverte AP em não fazer polémica quando se trate de um estudo erudito. Paulo Archer de Carvalho (Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX - Universidade de Coimbra)
Enternece-se com o artigo de AP na Voz (louvando a acção de JC e da Imprensa da Universidade) que agradece; refere a publicação do artigo sobre a petição universitária e de um outro, de Cabral de Moncada, no Século, que, corrigindo a mão, sintetiza a posição de Ortega y Gasset. Quer ainda escrever novo artigo sobre o dever dos universitários. Concorda com AP sobre o erasmismo de Gil Vicente mas lamenta que não citasse os estudos de M. Bataillon. Paulo Archer de Carvalho (Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX - Universidade de Coimbra)
Consumada a extinção da Imprensa da Universidade, o “cair da tarde de ontem foi crudelíssimo: todo o pessoal me caiu nos braços a chorar. Foi uma despedida fúnebre, e para além da tortura de ver marchar para o desemprego 50 pessoas, ou antes famílias, o sentimento amargo de que algo morria em Portugal”. Assegura que será o advogado de AP junto da Imprensa Nacional. Anuncia a partida para Buarcos onde permanecerá até 6 de Outubro. Paulo Archer de Carvalho (Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX - Universidade de Coimbra)
Grato pelos informes e o apoio de AP: “Creia que nunca esquecerei o que me diz e sobretudo o que não me diz e faz. Eu também sou assim – aliás estrutura de todos os homens independentes”. Correlaciona os dados que influíram no “ânimo do César” com o triunfo daqueles que “nada valem, mas são quem manda”. Deseja que o livro de AP seja o último a sair dos prelos. “Depois? Não sei ainda o destino”. Alusão às cartas de apoio que tem recebido. Não sabe se pode enviar os livros acabados, dos quais “um notabilíssimo do Artur Montenegro”. Paulo Archer de Carvalho (Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX - Universidade de Coimbra)
Espera que AP ultime o volume dos Estudos Críticos. Anuncia o envio das Últimas conversações, de Renouvier, e em poucos meses de 2 volumes: a Estética Contemporânea, de Neumann, e as Meditações metafísicas, de Descartes. Anuncia a ida muito provável a França, “percorrendo 4 ou 5 universidades com dois discos, que estou gravando, sobre os humanistas portugueses educados em França, e sobre Antero”. Acha notável o artigo de AP sobre os Vimaranis monumenta. Paulo Archer de Carvalho (Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX - Universidade de Coimbra)
Votos de bom-ano; anuncia o envio de publicações e a saída do 1.º volume da Biblioteca Filosófica, as Últimas conversações, de Renouvier, traduzidas por António Sérgio. Anuncia outras realizações. Reitera convites a AP: O Discurso sobre o espírito positivo de Comte, ou um tratado de S. Tomás: também refere a Biblioteca de Escritores Portugueses, Scriptores rerum lusitanorum, e Subsídios para a História da Arte. Nova referência a uma Revista de Filosofia; narra a ultimação de um artigo sobre os antepassados de Espinosa. Paulo Archer de Carvalho (Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX - Universidade de Coimbra)
Acusa a recepção de Vínculos, Cartas de D. Manuel e as críticas a Monzó e Geyser. Faz uma apreciação positiva à parte histórica do primeiro texto mas não à análise sociológica, dada a evolução social contemporânea e a socialização da família; critica os restantes textos, com enfoque na oposição ao argumento ontológico que remete para o problema gnosiológico, abonando, mais uma vez, os antípodas ideológicos em que se situam. Continua a projectar uma revista de filosofia, agora denominada Convívio. Relata a marcha das vendas das obras de AP. Paulo Archer de Carvalho (Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX - Universidade de Coimbra)
Aliviado dos exames, começou a ler os Novos Estudos, admirando a erudição e autonomia crítica de AP, mas achando as argumentações não convincentes, nem aceitando o cepticismo do prefácio ou as conclusões sobre S.to António, Pedro Hispano, ao contrário do estudo sobre Gil Vicente. Referência à crítica equânime de AP a Cartografia; de Armando Cortesão, cujo texto ainda não estudou. Comenta a redução do plano de publicações comemorativas do centenário da Universidade a “planozito”. Noticia que O ministro não lhe aceitou a escusa, começando dentro de uma semana a presidir à Comissão do livro de história e geografia. Paulo Archer de Carvalho (Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX - Universidade de Coimbra)
Refere a sua colaboração na História, de D. Peres, em torno dos problemas de filosofia medieval (Pedro Hispano, Santo António). Retomou os temas espinosistas quando soube que a Junta da Educação Nacional subsidiava a viagem a Haia, e conta visitar Lovaina, Bruges e Gand. Questiona a autenticidade de um opúsculo de Leibniz mencionado por AP no contexto da complexidade da moderna bibliografia hebraica. Confirma ter ordenado a imediata composição do 2.º volume dos Estudos mal o original seja entregue. Contesta a “devastadora” posição filosófica da AP, aconselhando-o a adoptar a posição fenomenológica. Paulo Archer de Carvalho (Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX - Universidade de Coimbra)
Narra um episódio de vertigem, enquanto nadava; na polémica do plano das Índias, entre Joaquim Bensaúde e Duarte Leite, nega a pretensa «ignorância» do Infante D. Henrique. Refere ter ultimado e colocado em novas bases, com o contributo de AP, o estudo sobre Pedro Hispano e a filosofia medieval em Portugal. O 2.º volume dos Estudos continua emperrado por falta de papel, mas com perspectivas de se poder comprar, Desmente Ricardo Jorge quanto às razões da sua não participação na Miscelânea D. Carolina Michaëllis. Anuncia um passeio ao Minho. Paulo Archer de Carvalho (Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX - Universidade de Coimbra)
Quer adiantar a remuneração por conta da venda dos Vínculos. Debate o artigo de AP sobre o Prior do Crato, estudante, e esclarece dúvidas; recomenda que AP vá a Guimarães, ao jardim do Convento de Santa Marinha da Costa e veja a lápide evocativa da estadia de D. António no Colégio da Costa. Referência os ensino dos Jerónimos pelo método lovaniense e ao volume das Cartas de D. João III, que pede de empréstimo; pretende reunir estudos e artigos sobre o séc. XVI; partirá em Agosto para Buarcos; anuncia a ultimação da Miscelânea dedicada a D. Carolina Michaëllis. Paulo Archer de Carvalho (Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX - Universidade de Coimbra)
Refere uma excursão à Beira Alta. Em relação à polémica pública sobre as Líricas, após a resposta de AP a Agostinho de Campos, “como é possível que tenha de intervir na polémica, que vejo generalizar-se, para esse momento – se for caso disso, – reservo a opinião que se publica”, apoie embora em privado AP. Discorre sobre a fonte erudita de lusiadae (Rhodigino, André de Resende, Fernando Coronel, Fernão Lopes de Castanheda, Nicolau de Grouchy, o meio humanista de Paris, Vives e Erasmo); corrige assim a opinião “hipercrítica” de AP. Paulo Archer de Carvalho (Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX - Universidade de Coimbra)
Noticia que José Maria Rodrigues irá publicar novo artigo e outra errata, em O Instituto, a qual lhe envia; recebeu dele novo original respondendo ao último folhetim de AP. Considera condenável a linguagem utilizada por AP na resposta e este, por ser merecedor do seu respeito, e aconselha AP à maior moderação; marca a sua posição arbitral, a de um “liberalismo insubornável e tranquilo”. Novas indicações para AP publicar, sobretudo o original camoniano. Paulo Archer de Carvalho (Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX - Universidade de Coimbra)
Tenciona ir ao Porto mostrar as provas e o original por compor, das cartas de D. Carolina, pois J. de Vasconcelos não lhe responde. Anuncia estar adiantada a tradução do Discurso do Método e das Meditações Metafísicas, com os quais pensa iniciar a colecção filosófica, embora tenha de abandonar o projecto da revista de filosofia. Indaga quem possa traduzir Max Scheler ou os Fundamentos da Metafísica dos Costumes, de Kant. Paulo Archer de Carvalho (Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX - Universidade de Coimbra)
Solidarizando-se com as dificuldades de AP confirma ter recomendado a Cândido Nazareth que apressasse a composição dos Estudos; continua sem notícias das Cartas de D. Carolina; e lastima de novo que o país não lhe reconheça méritos: “O meu amigo é vítima deste ambiente de estupidez e ressentimento que nos envolve, porque um homem que possui a sua independência e espírito, qualquer que seja o fragor com que expande as suas dúvidas e as suas certezas, não deve ser abandonado”. Notícias de envio de publicações. Paulo Archer de Carvalho (Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX - Universidade de Coimbra)
Notário: João Machado da Silva 1º Outorgante: Maria do Carmo Pacheco Pereira de Carvalho Mendes de Vasconcelos casada com Joaquim Luís do Espirito Santo Mendes de Vasconcelos 2º Outorgante: Ana Maria Pacheco Pereira de Carvalho Giraldes Outeiro casada com Raul Giraldes de Castro Portugal Outeiro, outorgando por si e na qualidade de procuradora de António Duarte Pacheco Pereira Rebelo de Carvalho casado com Maria Adelaide de Castro da Câmara Leme Rebelo de Carvalho 3º Outorgante: Joaquim Pereira Marques casado com Maria da Conceição Gomes da Mota
Avós paternos: Manuel de Carvalho e Maria de Jesus; Avós maternos: Maximiano de Carvalho e Luísa de Carvalho; Averbamentos: Faleceu em 1917-05-22, na freguesia de Água de Pena, concelho do Machico, reg. n.º 118/1917, da CRC do Machico.