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Tece comentários ao opúsculo de Alfredo Pimenta sobre os Académicos do número da Academia Portuguesa da História. Pede emprestado o recetor. Declara que o Merlin vai para Beja e que passará em Lisboa para o cumprimentar. Pergunta se é verdade que vai surgir um novo jornal intitulado: "Diário Nacional". Tece comentários críticos ao projeto de uma estátua em homenagem ao Churchill. Questão da Academia Portuguesa da História - Em 12 de maio de 1943, Alfredo Pimenta apresenta à Academia Portuguesa de História um trabalho sobre a necessidade de se repor a verdadeira data da descoberta do Brasil. Aguardou resposta, mas a única correspondência que recebeu foi uma circular da Academia a participar que nenhum académico poderia apresentar comunicações no período antes da ordem do dia. Desde logo, soube que aquela circular lhe era dirigida, pois era o único académico que adotava este procedimento. Não deu importância ao conteúdo da circular, pois o que lhe interessava era receber resposta da sua proposta de trabalho da reposição da data do descobrimento do Brasil. Indagou a Academia sobre este assunto, que retorquiu não terem recebido o trabalho em apreço. A partir desse momento, Alfredo Pimenta fica indignado e declara que não voltava aos trabalhos na Academia enquanto que a doutrina da circular não fosse retirada (académicos não poderem intervir antes da ordem do dia). Em 21 de Junho de 1946, de acordo com o artº 14º dos Estatutos da Academia Portuguesa de História, aceitou a renúncia de Alfredo Pimenta de académico, com a justificação de que não frequentava as sessões nem colaborava há mais de três anos. Alfredo Pimenta nunca teve intenção de renunciar e protesta junto de várias entidades sobre esta decisão do Conselho da Academia. Recorre ao Supremo Tribunal Administrativo, mas a sua pretensão é rejeitada no acórdão de 25 de julho de 1947. Este Tribunal considera-se incompetente em razão da matéria para conhecer o fundo da questão. Alfredo recorre ao Ministério da Educação Nacional e, em 29 de agosto de 1947, a Direção Geral do Ensino superior e das Belas Artes, emite um parecer acompanhado pelo despacho ministerial favorável à pretensão de Alfredo Pimenta restituindo-lhe a cadeira.
Integra correspondência, nomeadamente com o Governo Civil do Distrito de Braga; Comissão Regional de Turismo do Alto-Minho (Costa Verde); Assembleia Distrital de Braga; Direção- Geral da Contabilidade Pública; Tribunal de Contas; Ministério das Finanças - Assistência na Doença aos Servidores Civis do Estado (A. D. S. E.); Município de Santa Maria da Feira; Câmara Municipal de Tomar; Câmara Municipal de Esposende; Câmara Municipal da Póvoa de Varzim; Câmara Municipal de Óbidos; Câmara Municipal de Guimarães; Câmara Municipal de Caminha; Câmara Municipal de Évora; Câmara Municipal do Porto; Câmara Municipal de Gondomar; Câmara Municipal de Sintra; Câmara Municipal de Elvas; Câmara Municipal de Beja; Câmara Municipal de Barcelos; Câmara Municipal de Santarém; Câmara Municipal do Conselho da Lousã; Câmara Municipal de Torres Vedras; Comissão Municipal de Turismo de Elvas; Câmara Municipal de Coimbra; Câmara Municipal de Penacova; Câmara Municipal de Santo Tirso; Câmara Municipal de Vila Franca de Xira; Câmara Municipal de São Pedro do Sul; Câmara Municipal da Maia; Câmara Municipal de Braga; Comissão Municipal de Turismo de Vila do Conde; Comissão Municipal de Turismo da Figueira da Foz; Câmara Municipal de Serpa; Câmara Municipal de Ponte da Barca; Comando-Geral da Guarda Fiscal; Ministério do Comércio Externo - Secretaria de Estado do Turismo - Direção-Geral do Turismo; Região de Turismo da Serra do Marão; Ministério do Comércio Externo - Secretaria de Estado do Turismo - Instituto de Promoção Turística; Ministério da Administração Interna - Secretariado Técnico dos Assuntos Para o Processo Eleitoral; Secretaria de Estado da Informação e Turismo - Centro Nacional de Formação Turística e Hoteleira; Secretaria de Estado do Turismo - Centro de Turismo de Portugal em Espanha; Secretaria de Estado do Turismo - Instituto Nacional de Formação Turística - Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa; Presidência do Conselho de Ministros - Serviços Sociais; Ministério das Finanças - Direção - Geral das Contribuições e Impostos - Serviço de Administração do IVA; Ministério da Educação - Fundo de Apoio Aos Organismos Juvenis; Escola Preparatória de Tomar; Escola Preparatória Marinha Grande; Escola Preparatória das Caldas de Vizela; Escola Preparatória Pereira Caldas; Ministério da Educação e Cultura - Secretaria de Estado dos Desportos e Ação Social Escolar - Direção-Geral da Educação Física e Desportos; Instituto Nacional de Estatística; Ministério do Exercito - Região Militar de Coimbra; Direção-geral dos serviços de Urbanização; Hospital Distrital de Guimarães; designadamente sobre: propaganda turística, construção de parque de jogos; festivais de Jazz e de gastronomia; subsídios para as festas e melhoramentos no posto de turismo; Bienal de artesanato; concursos de trajes antigos; contas de gerência; apoio a equipamentos e património turísticos.
Integra correspondência, nomeadamente com a A. Coelho da Costa; Gomes de Faria; Abreu Júnior & C.ª, Lda.ª; A. Bailey Santos - Import - Export; Aeroporto do Porto; Agência Adriano Albino; Propagandas, Representações e Organizações Artísticas; Agência Mondego; particulares; Fábrica Têxtil da Avenida de Álvaro Barbosa da Silva; Editorial Utilitas; Representante da Indústria Hoteleira e das Entidades ligadas ao Turismo; Barral, Almeida & Cª. Lda.; Secretariado Nacional da Informação Popular e Turismo; A. Gomes, Filhos & Sá; António Rola, Filhos; Araújo & Américo Lino; Associação Industrial Portuguesa - Lisboa; Associação Comercial do Porto; Associação Industrial Portuense; Propagandas Belarte; Braga & C.ª, Lda.; Fama - Fundição Auto-mecanica Agrícola; Comissão Delegada da Federação Portuguesa de Lawn-Tennis no Porto; Comissão de Culto; Companhia União Elétrica Portuguesa; Confraria do Bom Jesus do Monte; Centro Vidreiro do Norte de Portugal; Lda.; caixa Sindical de Previdência do pessoal da Indústria Têxtil; Casa do Povo de Barqueiros; Companhia Portuguesa de Petróleos BP; Direção da Casa do Povo das Taipas; Caminhos- de- Ferro Portugueses, Sociedade Anónima de Responsabilidade Limitada; João de Brito, Lda.; Emissora Nacional de Radiofusão; Empresa de Carta Universal, Lda.; Empresa Nacion al de Empreendimentos; Empresa de Transportes Auto-Penafiel; empresa Turística do Norte; E. T. A. - Escritório Técnico de Arquitetura; Fábrica de Encerados da Restauração, Lda.; Universidade de Coimbra - Instituto de Climatologia e Hidrologia; Fernando Macedo das Neves - Operador Cinematográfico; Filipe Eduardo Alvares - Parques Infantis; F. Sousa Neves _ Produtor Oficial de Reportagens Cinematográficas; Figueiredo & Irmãos; Lda.; Foto - Cine Flagrante E. F. Neves; O Primeiro de Janeiro; Casa Gouveia; Delegado do Governo Junto do Grémio dos Hotéis do Norte; Grémio do Comércio do Concelho de Guimarães; Grémio dos Seguradores; Grupo Excursionistas os Companheiros da Alegria; Health And Holidays Exhibitions, LTD.; Filipe José Bandeira, Ourives; Henrique Cândido Cruz; Ourives; Iman Propagandas; Inspeção dos Espétaculos; Gravur'arte; José Antunes d'Oliveira, Herdeiros; Joaquim Tinoco Osório - Construtor Civil e Empreiteiro de Estradas; Auto Viação Almeida & Filhos, Ltda.; Auto Rodoviária do Minho; João Camacho Pereira - Casa da Pimenteira; designadamente sobre espetáculos; pesca desportiva; publicidade de produtos regionais; propaganda turística; Ralys; Motocross; Jogos Florestais; Gincana Motociclista; preços de hospedagem; aquisição de aparelhos para apetrechamento de parques infantis; licenças para funcionamento de esplanadas; construção do Parque de Jogos.
"Professor da Faculdade de Medicina Naturalidade - Alcaravela (Sardoal), 15.1.1868 - Lisboa, 8.4.1956. Filiação - António Senas e Silva e Rita de Jesus. Matrículas - Filosofia e Matemática, 6.10.1888; Medicina, 13.10.1891. Graus - Bacharel, 19.6.1895; Licenciado, 13.2.1897; Doutor, 18.7.1897. Cadeiras - Clínica de Homens (1898-1900), 2º substituto; Higiene Pública e Polícia Higiénica (1900-1933),4º lente; Patologia Interna (1901-1902), 4º lente; Epidemiologia (1921), 4º lente. Cargos - Secretário da Faculdade de Medicina (1898-1899); Fiscal da Faculdade de Medicina (1902-1903); Diretor do Gabinete de Higiene (1902-1903); Diretor do Museu e Laboratório de Higiene (1903-1911); Diretor do Instituto de Higiene (1911-1916); Diretor da Faculdade de Medicina (27.7.1926-6.5.1927): Diretor do Laboratório de Higiene (13.11.1926); Diretor do Laboratório de Bacteriologia (5.3.1927-13.3.1928); Diretor do Laboratório de Microbiologia (1.7.1929-11.1932). Publicações - Colaborou em vários jornais, com destaque para Comércio do Porto, Diário Popular, A Voz, Novidades e Correio de Coimbra e inúmeras revistas científicas, incluindo Coimbra Médica e Movimento Médico, e escreveu as seguintes obras: A hereditariedade da sífilis (Coimbra, 1897); O alcoolismo (Coimbra, 1898); O clima de altitude e a tuberculose pulmonar (Coimbra, 1898); O catolicismo e a higiene (Coimbra, 1918); A ciência social na educação e na história (Coimbra, 1926); Educação nacional (Coimbra, 1938); Ideias fundamentais sobre a escola primária (Coimbra, 1952). Observações - Sociólogo, higienista e pedagogo; pioneiro dos estudos sociológicos em Portugal. Sócio efetivo do Instituto de Coimbra em 4.7.1896. Diretor do Curso de Medicina Sanitária em 26.12.1901. Regeu a cadeira de Higiene no Seminário Episcopal de Coimbra. Vogal auxiliar do Conselho de Arte e Arqueologia da 2ª Circunscrição Artística em 3.8.1911. Regeu um curso facultativo de Higiene na Faculdade de Direito em 1911-1912, e um curso de Medicina Sanitária desde 14.3.1914. Professor da Escola Normal Superior entre 1915 e 1930. Nomeado para a Comissão Organizadora do Regulamento Geral das Escolas Normais Superiores em 24.5. 1916. Regeu cadeiras na Faculdade de Letras em 1919-1933. Professor do curso de Medicina Sanitária, com funções de Diretor, em 7.8.1931. Regeu um Curso Prático de Epidemiologia em 1932. Diretor Geral de Saúde Escolar em 4.7.1933-1938. Fundou o Laboratório de Higiene, anexo ao Instituto de Higiene, com o apoio de Charles Lepierre. Co-fundador e redator da revista Movimento Médico. Membro do Conselho Superior de Higiene. Esteve ligado ao CADC. Professor da Escola Normal Superior Cadeiras - Higiene Geral e Higiene Escolar (1915-1919, 1925-1930). Cargos - Diretor da Escola Normal Superior (1921-1930). Observações - Nomeado em 17.7.1915. Nomeado para a Comissão Organizadora do Regulamento Geral das Escolas Normais Superiores em 24.5.1916." In: https://www.uc.pt/org/historia_ciencia_na_uc/autores/SILVA_joaoserrase
Participa que vai devolver o rádio. Pede para lhe indicar um médico especialista, em Lisboa. Refere-se ao caso entre Alfredo Pimenta e a Academia [Portuguesa da História] e à venda de documentos antigos da Real Colegiada de Guimarães. Questão da Academia Portuguesa da História - Em 12 de maio de 1943, Alfredo Pimenta apresenta à Academia Portuguesa de História um trabalho sobre a necessidade de se repor a verdadeira data da descoberta do Brasil. Aguardou resposta, mas a única correspondência que recebeu foi uma circular da Academia a participar que nenhum académico poderia apresentar comunicações no período antes da ordem do dia. Desde logo, soube que aquela circular lhe era dirigida, pois era o único académico que adotava este procedimento. Não deu importância ao conteúdo da circular, pois o que lhe interessava era receber resposta da sua proposta de trabalho da reposição da data do descobrimento do Brasil. Indagou a Academia sobre este assunto, que retorquiu não terem recebido o trabalho em apreço. A partir desse momento, Alfredo Pimenta fica indignado e declara que não voltava aos trabalhos na Academia enquanto que a doutrina da circular não fosse retirada (académicos não poderem intervir antes da ordem do dia). Em 21 de Junho de 1946, de acordo com o artº 14º dos Estatutos da Academia Portuguesa de História, aceitou a renúncia de Alfredo Pimenta de académico, com a justificação de que não frequentava as sessões nem colaborava há mais de três anos. Alfredo Pimenta nunca teve intenção de renunciar e protesta junto de várias entidades sobre esta decisão do Conselho da Academia. Recorre ao Supremo Tribunal Administrativo, mas a sua pretensão é rejeitada no acórdão de 25 de julho de 1947. Este Tribunal considera-se incompetente em razão da matéria para conhecer o fundo da questão. Alfredo recorre ao Ministério da Educação Nacional e, em 29 de agosto de 1947, a Direção Geral do Ensino superior e das Belas Artes, emite um parecer acompanhado pelo despacho ministerial favorável à pretensão de Alfredo Pimenta restituindo-lhe a cadeira.
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Luís Cardoso de Macedo Martins de Menezes, filho de Luís Cardoso Martins da Costa Macedo e Ana Júlia Rebelo, nasceu na Casa do Carmo, em 10 agosto 1871, e morreu aí, em 27 fevereiro de 1945. Casou na capela da Casa de Pindela, Santiago da Cruz, Famalicão a 27 novembro de 1922 com Júlia Leonor Pinheiro Lobo Machado. Diplomado com o Curso Superior de Letras, centrou a sua vida e administração do seu património na Casa do Carmo, dedicando-se a diversas obras de caridade no concelho de Guimarães. A 22 setembro 1920, recebia breve apostólico de Sua Santidade o Papa Benedicto XV (1854-1922), concedendo-lhe a faculdade e autorização de celebração de missas nos oratórios particulares das sua casas que fossem de sua habitação, dentro dos limites da cidade de Guimarães, sendo este diploma extensivo a seus irmãos, Luísa e Henrique e a sua cunhada Francisca Braamcamp de Mello Breyner. A 17-4-1937, recebia novo breve apostólico de Sua Santidade o Papa Pio XI (1857-1939), estendendo a graça de missas no oratório particular da Casa do Carmo, a sua mulher e filhos. Recebeu na Casa do Carmo, diversas personalidades ilustres e membros das Famílias Reais que se deslocavam a Guimarães. In: Luís Miguel Pulido Garcia Cardoso de Menezes - Os Condes de Margaride e a sua descendência, 1ª edição, Lisboa: Instituto D. João VI, 2007.
Júlia Leonor Pinheiro Lobo Machado nasceu em Haia, Holanda a 24 agosto 1890, e morreu na Casa do Carmo, em 30 agosto 1996, com 106 anos. Era filha de Vicente Pinheiro Lobo Machado de Mello e Almada, 2º Visconde de Pindela, Embaixador de Portugal em Haia e Berlim, etc., e de sua mulher D. Maria Amália de Souza Botelho Mourão e Vasconcelos; neta paterna de João Machado Pinheiro Corrêa de Mello, 1º Visconde de Pindela (decreto de 31-1-1854), Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, do Conselho de S.M.F., Governador Civil de Braga e de Viana do Castelo, etc. e de sua mulher D. Eulália-Estelita de Freitas Rangel de Quadros, neta materna de D. Fernando de Souza Botelho Mourão e Vasconcelos, 2º Conde de Vila Real, Par do Reino, Senhor do Morgado de Mateus, Cumieira, Sabrosa, Moroleiros e Fontelas, etc., e de sua mulher D. Júlia Adelaide Braamcamp de Almeida Castelo Branco, Dama de Sua Majestade, Aia dos Príncipes D. Carlos e D. Afonso, Dama das O. de S.ta Isabel e de Maria Luísa de Espanha, com geração. In: Luís Miguel Pulido Garcia Cardoso de Menezes - Os Condes de Margaride e a sua descendência, 1ª edição, Lisboa: Instituto D. João VI, 2007.
O imposto de prestação de trabalho, previsto no artigo 707.º do Código Administrativo de 1940, podia ser cobrado em dinheiro ou mediante a prestação de serviço, correspondendo a um dia de trabalho anual com pessoas, animais ou veículos no concelho. Estavam obrigados a pagá-lo os chefes de família residentes ou proprietários na área do município, por si e por cada varão válido da família ou agregado, entre os 21 e os 50 anos, bem como pelos veículos e animais de carga ou transporte que utilizassem habitualmente. Estavam isentos do imposto os chefes de família com mais de cinco filhos legítimos, desde que pagassem menos de 300$00 de contribuições diretas ao Estado, os indigentes, os magistrados administrativos e os regedores de freguesia. Também beneficiavam de isenção, salvo sendo proprietários no concelho, os magistrados judiciais e do Ministério Público, os militares no ativo ou na reserva em serviço, as autoridades policiais, os funcionários dos correios, telégrafos e telefones, dos serviços aduaneiros e fiscais, os professores primários e os faroleiros. A tarifa da remição do imposto era fixada anualmente no orçamento ordinário do concelho, permitindo-se aos desempregados cumprir a obrigação através da prestação de serviço. O mapa de lançamento do imposto ficava disponível para consulta pública durante oito dias, mediante anúncio por edital. O imposto de prestação de trabalho não podia ser lançado nos concelhos de Lisboa e do Porto.
Luís Cardoso de Macedo Martins de Menezes, filho de Luís Cardoso Martins da Costa Macedo e Ana Júlia Rebelo, nasceu na Casa do Carmo, em 10 agosto 1871, e morreu aí, em 27 fevereiro de 1945. Casou na capela da Casa de Pindela, Santiago da Cruz, Famalicão a 27 novembro de 1922 com Júlia Leonor Pinheiro Lobo Machado. Diplomado com o Curso Superior de Letras, centrou a sua vida e administração do seu património na Casa do Carmo, dedicando-se a diversas obras de caridade no concelho de Guimarães. A 22 setembro 1920, recebia breve apostólico de Sua Santidade o Papa Benedicto XV (1854-1922), concedendo-lhe a faculdade e autorização de celebração de missas nos oratórios particulares das sua casas que fossem de sua habitação, dentro dos limites da cidade de Guimarães, sendo este diploma extensivo a seus irmãos, Luísa e Henrique e a sua cunhada Francisca Braamcamp de Mello Breyner. A 17-4-1937, recebia novo breve apostólico de Sua Santidade o Papa Pio XI (1857-1939), estendendo a graça de missas no oratório particular da Casa do Carmo, a sua mulher e filhos. Recebeu na Casa do Carmo, diversas personalidades ilustres e membros das Famílias Reais que se deslocavam a Guimarães. In: Luís Miguel Pulido Garcia Cardoso de Menezes - Os Condes de Margaride e a sua descendência, 1ª edição, Lisboa: Instituto D. João VI, 2007.
Henrique Trindade Coelho foi advogado, político, jornalista, diplomata, poeta e escritor. Republicano e membro da Maçonaria, como o seu pai - o escritor José Francisco Trindade Coelho (1861-1908) -, após a implantação da República adere ao Partido Evolucionista de António José de Almeida e colabora no jornal “República”. Com o Sidonismo, de 1918, passa para o campo nacionalista e vem a ser um dos doutrinários do 28 de maio de 1926, jornalista da Revolução e crítico acérrimo da democracia. Apoiante do general Gomes da Costa, ingressou na carreira diplomática e foi ministro de Portugal em Roma (1927-29) e junto do Vaticano (1929-34). Amigo dos escritores Guerra Junqueiro e Raul Brandão. Ainda jovem, ao lado de João de Barros, João de Deus Ramos, Pulido Valente, Ramada Curto e Tomás da Fonseca, colaborou na revista mensal “Mocidade”, em Lisboa, onde publicou obra poética da sua autoria. Colaborou nos jornais “A Pátria”, “O Século”, “A Época”, “A Manhã” e “O Primeiro de Janeiro”. In: http://www.matriznet.dgpc.pt/MatrizNet/Objectos/ObjectosConsultar.aspx?IdReg=287076
A Agência Geral das Colónias foi uma entidade do Estado Novo fundada em 30 de Setembro de 1924 dedicada à comunicação e divulgação do Império Colonial Português. Funcionou em complementaridade com o Secretariado Nacional de Informação. A sua divisa era “conhecer” e “informar”, atuando na recolha e divulgação de dados estatísticos e de outras notícias de interesse aos governos central e coloniais. Era responsável pela organização de grandes eventos publicitários, tais como a Exposição Industrial de Lisboa, a Conferência no Casino do Estoril, a "Semana das Colónias", as comemorações do 40.º aniversário da prisão de Gungunhana, as celebrações do dia de Mouzinho, a 28 de Dezembro de 1935, etc. Inicialmente era composta pelas seguintes divisões: 1. “Procuradoria” - serviços de representação jurídica e comercial dos governos e entidades coloniais; 2. “Informação” - fornecimento de notícias aos jornais diários, tendo em conta informações recolhidas nos governos coloniais, nos boletins oficiais e nos periódicos; 3. “Propaganda” - realização de publicidade da Agência. 4. “Boletim, Publicações e Biblioteca” - edição do periódico difusor da problemática ultramarina, gestão da biblioteca, colecções de livros. Em 1934 coube-lhe a autoria do catálogo O Império Português na Primeira Exposição Colonial Portuguesa Com o Decreto n.º 38.300, que mudava a designação do ministério das Colónias, para o de Ultramar, a Agência passou a designar-se Agência Geral do Ultramar. A partir de 1957 passou a atuar também na divulgação turística das possessões tropicais. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Agencia_Geral_das_Colonias
O Banco Português e Brasileiro foi criado como sociedade anónima de responsabilidade limitada por escritura pública de 07 de abril de 1891, no Cartório do Notário Camilo José dos Santos Júnior. Com o capital social de 5.000 contos, teve a sua sede em Lisboa, inicialmente na Rua dos Retroseiros, tendo ainda chegado a estar instalado na Rua do Comércio, na Rua Augusta e finalmente na Rua de S. Julião. Os estatutos foram alterados sucessivamente em 13 de julho de 1893, 19 de outubro de 1917, 23 de abril de 1918, 01 de março de 1919, 21 de agosto de 1919 e 18 de fevereiro de 1929 a fim de dar resposta às diversas necessidades da instituição. Os finais da década de 20 do Século XX foram cruciais para o declínio do banco e no início de 1932, ainda fruto da depressão económica de 1929 e da crise mundial subjacente, o Banco Português e Brasileiro começa a apresentar dificuldades de tesouraria. Por Portaria de 08 de abril de 1933 é ordenada a liquidação do banco e cancelada a licença para o exercício da atividade bancária. In: https://www.bportugal.pt/arquivo/details?id=17500
João Lúcio de Azevedo escritor que se consagrou a trabalhos de investigação histórica e a questões económicas. Através das suas pesquisas, ficou ligado a importantes figuras da sociedade portuguesa da época, como Gama Barros, Costa Lobo, Braamcamp Freire e David Lopes, entre outros. Ao mesmo tempo, tornou-se colaborador assíduo de várias revistas portuguesas e estrangeiras. Foi um dos autores da História da Literatura Portuguesa Ilustrada e da História de Portugal dirigida por Damião Peres. A ele ficou a dever-se também a primeira História Económica. Na verdade, João Lúcio de Azevedo foi um pioneiro, no nosso país, de uma nova metodologia de investigação histórica, que fazia intervir conceitos económicos como elementos destacados para a compreensão do processo de constituição e evolução das sociedades. Pelo seu mérito de investigador, João Lúcio de Azevedo foi reconhecido por diversas academias científicas, nomeadamente pela Real Sociedade de História de Londres e pela Academia das Ciências de Lisboa, de que foi membro. In: https://www.infopedia.pt/$joao-lucio-de-azevedo
Eduardo Burnay licenciou-se em medicina e foi bacharel em filosofia na Universidade de Coimbra. Era doutor em medicina. Deu aulas de Zoologia e Química na Escola Politécnica da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Autor de algumas publicações no âmbito da Zoologia, E. Burnay foi um dos primeiros evolucionistas portugueses. As dissertações que apresentou à Escola Politécnica, para aí se tornar professor (1880 e 1883), revelam o seu apego à interpretação haeckeliana do evolucionismo. Em Paris, esteve com as três primeiras crianças de Portugal que obtiveram tratamento anti-rábico pelo método de Pasteur. Participou no nosso país nas discussões acerca da adopção deste método. Na política começou a ser eleito deputado a partir de 1898. Em 1902, na qualidade de deputado, foi o responsável pela promoção das obras de construção da muralha superior da arriba da Praia do Peixe ou Praia dos Pescadores na Ericeira. De Janeiro de 1905 a Fevereiro de 1908, Eduardo Burnay foi eleito Presidente da Câmara de Mafra. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Eduardo_Burnay
Professor, escritor e jornalista português, Caetano Vasques Calafate nasceu a 12 de maio de 1890, na Póvoa de Varzim, no distrito do Porto. Concluiu os estudos secundários no Liceu D. Manuel II (atual Escola Secundária Rodrigues de Freitas), no Porto, e foi para Lisboa, onde frequentou o Curso Superior de Letras. Exerceu o magistério no Liceu da Póvoa de Varzim e no Instituto Comercial do Porto e foi presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim. Dedicou-se à defesa da classe piscatória e lançou uma forte campanha pela construção do porto de pesca da Póvoa de Varzim, concluído na década de 60, e pela construção da Casa dos Pescadores, que foi a primeira do país a ser edificada, em 1926. Colaborou com a imprensa, como com O Comércio da Póvoa e O Comércio do Porto e publicou algumas obras, tais como Moral e Religião (1920), Otimistas e Pessimistas (1949), A Vocação Colonizadora dos Portugueses (1961) e Verbo, Vigor e Acção (1966). Vasques Calafate faleceu a 4 de dezembro de 1963, na Póvoa de Varzim. A comunidade povoense ergueu-lhe um monumento do qual foi autor o seu filho e arquiteto Rui Calafate. In: https://www.infopedia.pt/$vasques-calafate
Político e jornalista nascido em 1863, no Rio de Janeiro, filho de emigrantes portugueses no Brasil, e falecido em 1925, no Estoril, em Portugal. Fez os seus estudos em Lisboa, e iniciou a sua carreira profissional no jornalismo, no jornal Primeiro de Janeiro, no Porto. Desiludido com a questão do Ultimato inglês, tornou-se grande opositor da monarquia, que passou a criticar vivamente na imprensa. Em 1892 fundou o seu próprio jornal, República Portuguesa, que serviu como veículo de ataque e desmoralização da Monarquia. Esteve envolvido em várias conspirações com vista ao derrube do regime. Foi condenado por implicação no 31 de janeiro de 1981, esteve degredado em Angola e depois andou foragido. Uma vez instaurada a República, foi embaixador em França, com intermitências, entre 1910 e 1923; chefe de Governo em 1911; e representante do País na Conferência de Paz e junto da Sociedade das Nações. Foi vítima de um atentado em 1915, de que resultou a perda de um olho. In: João Pinheiro Chagas in Artigos de apoio Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2019. [consult. 2019-11-27 17:01:29]. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$joao-pinheiro-chagas
Desde muito cedo se dedicou ao jornalismo, tendo sido redator no Correio da Manhã, que era dirigido pelo seu pai. Empregou-se posteriormente como redator principal no Jornal da Noite, tendo substituído o diretor Fernando Martins de Carvalho quando este foi chamado para o governo do referido João Franco. Também foi colaborador do jornal O Correio: Semanário Monárquico (1912-1913). Passou igualmente pela direção do Diário Ilustrado, e também foi diretor do referido Correio da Manhã desde 1909 até à Proclamação da República. Quando este jornal foi assaltado e expulso do país em 18 de Fevereiro de 1911 por determinação do Governador Civil de Lisboa, refugiou-se primeiro em Espanha, a seguir em França e depois no Brasil, aonde ficou durante algum tempo. Regressou, posteriormente, a Portugal, aonde desempenhou primeiro o cargo de secretário geral na Sociedade Estoril, tendo sido depois promovido a gerente daquela empresa. Nos seus últimos anos de atividade, fez parte da Comissão de Pescarias e Tarifas, pertenceu ao conselho de administração da Companhia de Navegação Carregadores Açorianos, e dedicou-se à indústria do turismo. Em 1934, fez uma viagem de repouso a França, tendo, no regresso, ficado retido em Espanha durante a Revolução de 1934. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81lvaro_da_Silva_Pinheiro_Chagas
António Augusto Esteves Mendes Correia nasceu no Porto, Vitória, 4 de Abril de 1888 e faleceu em Lisboa, 7 de Janeiro de 1960, foi um antropólogo português, médico, professor catedrático da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto na cadeira de Antropologia, mais conhecido internacionalmente por ter sugerido, em 1925, a hipótese de um povoamento da América ter acontecido a partir da Austrália, com base em estudos que efetuou sobre populações nativas da Patagónia e Terra do Fogo. As suas conclusões apontavam para várias semelhanças físicas, linguísticas e etnográficas entre estas populações e os aborígenes australianos. Entre elas o grupo sanguíneo, as formas cranianas, palavras comuns, as construções e o uso do bumerangue. Era filho de António Maria Esteves Mendes Correia, Cavaleiro da Ordem Militar de Cristo, e de sua mulher Etelvina Esteves Marques. Foi Presidente da Câmara Municipal do Porto entre 23 de Maio de 1936 e 13 de Agosto de 1942 e Deputado à Assembleia Nacional entre 1945 e 1956. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Mendes_Correia
Nasceu a 14 de Janeiro de 1880, na freguesia de Santa Maria Maior, concelho de Covilhã, e faleceu em Évora a 28 de Setembro de 1952; era filho de David Francisco Eloy e de D. Maria Amélia Henriques da Silva. Após ter concluído os seus estudos primários, efetuou o curso secundário nos Liceus do Carmo, em Lisboa, e no da Guarda. Prosseguiu os seus estudos em Coimbra, onde obteve o diploma de bacharel de Direito, em 1902. Aí conheceu um grupo de condiscípulos ilustres, que mais tarde se notabilizaram quer na administração pública, quer como poetas, escritores ou jornalistas. Quando terminou os estudos universitários, regressou à sua terra natal, onde iniciou a advocacia como adjunto do dr. Claudino Olímpio. Mas como esta profissão não lhe dava certas regalias, recorreu aos concursos do Registo Predial, onde foi bem-sucedido. Entretanto, como a sua colocação estivesse demorada, foi colocado sucessivamente em Gouveia, Cartaxo e Campo Maior, como administrador do concelho. Somente algum tempo depois foi colocado em Alfândega da Fé e Vila Viçosa. Depois, foi para Castelo Branco, onde desempenhou o lugar de 1º oficial do Governo Civil. A 16 de Fevereiro de 1912, foi promovido no lugar de Secretário do Governo Civil de Évora, donde foi transferido a seu pedido para Santarém. Mas, acabou por regressar a Évora e a 16 de Novembro de 1919 realizou um seu antigo sonho - criou e fundou o Grupo Pró-Évora, cujo objetivo era defender o património artístico e monumental de Évora. In: https://www.e-cultura.pt/patrimonio_item/13204
A Fundação da Casa de Bragança MHIH é uma fundação com fins culturais, religiosos, artísticos e sociais, com objetivos de beneficência e de utilidade pública, sediada em Portugal. Foi instituída como "pessoa colectiva de substrato patrimonial, de direito privado e utilidade pública" pelo Decreto-Lei n.º 23240, de 21 de Novembro de 1933, para dar cumprimento à cláusula 14ª do testamento de 20 de Setembro de 1915, do último rei do Reino de Portugal. D. Manuel II, que reinou em Portugal de 1908 até à implantação da República, dizia aí que "todas as minhas coleções constituam um Museu, para utilidade de Portugal, minha bem amada Pátria". Daí o seu património ter sido constituído pelos seus bens pessoais, após ter falecido, que eram bens integrantes do património da Casa de Bragança, onde se incluíam o Paço Ducal de Vila Viçosa e muitas propriedades espalhadas pelos Concelhos de Vila Viçosa, Estremoz, Portel, Vendas Novas, Ourém e Lisboa, entre outras. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Funda%C3%A7%C3%A3o_da_Casa_de_Bragan%C3%A7a
Nasceu no Porto a 18 de maio de 1891. Licenciou-se em medicina na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Foi professor catedrático de Anatomia Cirúrgica. Fundou o Laboratório de Embriologia e Teratologia Experimentais e os Laboratórios de Cirurgia Experimental e de Radiologia. Ao longo da sua carreira desempenhou cargos públicos relevantes. Foi bibliotecário e diretor da FMUP, diretor do Instituto de Anatomia dessa Faculdade (depois da jubilação de J. A. Pires de Lima, em 1947), presidente da direção da Associação Médica Lusitana, Secretário da Delegação do Porto da Junta de Educação Nacional e membro da comissão técnica para a reorganização do ensino universitário, vogal da Comissão Técnica para a construção dos Hospitais Escolares de Lisboa e Porto e Presidente da Comissão Instaladora do Hospital de S. João (nomeado em 1954). Produziu trabalhos científicos sobre anatomia e cirurgia experimental e estudos sobre História Médica. Colaborou em inúmeras publicações periódicas portuguesas e estrangeiras, como os "Anais Científicos da Faculdade de Medicina do Porto", os "Anais da Faculdade de Medicina do Porto", o "Portugal Médico", o "Boletim Geral de Medicina e Farmácia", a "Ilustração Moderna", o "Boletim da Câmara Municipal do Porto" e a "Revista Ibero Americana de Medicina y Terapeutica Físicas". Faleceu a 16 de novembro de 1963, no Hospital de S. João, no Porto. In: https://sigarra.up.pt/up/pt/web_base.gera_pagina?p_pagina=antigos%20estudantes%20ilustres%20-%20hern%c3%a2ni%20bastos%20monteiro
Eduardo Nunes Pereira nasceu em Câmara de Lobos, a 23 de novembro de 1887 e faleceu no Funchal, a 3 de março de 1976. Como padre, celebrou a sua primeira missa nova na igreja de São Sebastião, matriz da terra natal, no dia 13 de junho de 1913. Exerceu diferentes cargos públicos, entre eles o de vice-presidente da Juventude Católica Portuguesa, procurador da Junta Geral do Distrito, diretor do Colégio Lisbonense e professor do Liceu Nacional do Funchal. Foi membro da Academia de Ciências, Letras e Artes de São Fernando da cidade de Cadiz (equivalente a Honoris Causae), do Instituto Genealógico Brasileiro (São Paulo), do Instituto Português de Arqueologia, História e Etnografia de Lisboa e da Ordem do Infante D. Henrique. Desta instituição, recebeu a Comenda Infante D. Henrique. Assinou inúmeros artigos em jornais e revistas literárias portuguesas e do estrangeiro, sobre os mais diversos assuntos nacionais e internacionais. Também, distinguiu-se como chefe de redação, diretor da imprensa madeirense e com a publicação de vários livros. In: https://abm.madeira.gov.pt/wp-content/uploads/2019/12/IDD-n.º-124-ENP-Eduardo-Nunes-Pereira.pdf
Historiador e professor universitário, Torquato Brochado de Sousa Soares nasceu em 7 de março de 1903, no Porto. Licenciou-se em Ciências Históricas e Geográficas pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde veio a iniciar a sua atividade como docente. Já uns anos mais tarde, doutorou-se em Ciências Históricas pela Universidade de Coimbra. A sua atividade de docente alargou-se também a países como o Brasil e a Espanha. Recebeu o Prémio Ocidente pelo seu livro Reflexões sobre a “Origem e a Formação de Portugal”. Foi nomeado professor catedrático dos estudos gerais da Universidade de Angola. Fez parte da Academia Portuguesa de História, da Academia das Ciências de Lisboa, e foi correspondente de várias academias e sociedades cientificas estrangeiras. Fundou e organizou a Revista Portuguesa de História e dirigiu e anotou a reedição da “História da Administração Pública em Portugal”. Outras obras importantes foram os “Apontamentos para o Estudo das Instituições Municipais Portuguesas “(1931) e os “Subsídios para o Estudo da Organização Municipal da Cidade do Porto” (1935). Faleceu em Vila Meã, Amarante, em 10 de dezembro de 1988. In: https://www.infopedia.pt/$torquato-de-sousa-soares
Estudou no colégio do Carmo de Penafiel, e depois no seminário do Porto. Celebrou a sua primeira missa em 6 de Agosto de 1886 e em outubro desse ano "foi chamado" para professor do colégio da Formiga, lecionando nesse cargo as disciplinas de Francês, História e Geografia. Foi ainda professor no Seminário dos Carvalhos, em Gaia de 1887 a 1890, de onde saiu para paroquiar a freguesia de Lustosa. Em 1899, António José de Sousa Barroso, novo Bispo do Porto, vindo do Oriente, onde era Bispo de S. Tomé de Meliapor, visita as freguesias da sua diocese, e o padre António é quem o acompanha nos concelhos de Paredes, Penafiel, Lousada e Felgueiras, que tinha fama de grande pregador. Em Dezembro de 1904 apresenta resignação para se dedicar à pregação. Em 1906, D. António Mendes Belo, bispo de Angola é transferido para o Algarve, e em 25 de Abril desse mesmo ano, o Bispo do Porto nomeia o padre António Leão Bispo de Angola e Congo; dois anos mais tarde, o mesmo António Mendes Belo recebe a dignidade de Cardeal Patriarca de Lisboa, e António Barbosa Leão torna-se Bispo do Algarve em 19 de Dezembro de 1907, chegando de Angola a Portugal apenas em Abril de 1908. Em 9 de Julho de 1919, é nomeado Bispo do Porto. Como tal preocupou-se com a formação do clero, adquirindo para tanto a Quinta de Vilar, onde se instalou o Seminário. in: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Barbosa_Le%C3%A3o
Jerónimo Ribeiro Bernardes (1776-1827), Capitão de Milícias, Senhor da Casa da Veiga, em São Pedro de Azurém (que levou em dote), da Quinta do Bouro de Cima, em São Lourenço de Selho, da Quinta do Tanoeiro, em São João de Ponte e, por doação do seu avô materno, da Casa da Ribeira, também em São João de Ponte, casou na igreja de Santa Eulália de Fermentões, a 8 de fevereiro de 1796, com Joana Maria Araújo Martins da Costa, filha de Luís Martins da Costa e de Joana Maria de Araújo (1767-1845), Senhores da Casa de Minotes. Depois de casada viveu na Casa da Ribeira e enviuvando foi para Guimarães, para a sua casa na Rua Val de Donas. Têm oito filhos, entre, os quais a Luísa Ludovina, mãe do 1º conde Margaride e Joaquina Rosa, mãe de Martins Sarmento. É neles que caiu a representação e fortuna dos Martins. In: Luís Miguel Pulido Garcia Cardoso de Menezes - Os Condes de Margaride e a sua descendência, 1ª edição, Lisboa: Instituto D. João VI, 2007
Natural de Guimarães, Historiador, ensaísta, poeta e escritor de renome. Inicialmente militante anarquista, passou depois para as fileiras do republicanismo aderindo depois do 5 de outubro ao Partido Republicano Evolucionista. Em 1915, após o golpe que derrubou o governo de Pimenta de Castro, surgiu como colaborador da Revista "Nação Portuguesa", órgão do Integralismo Lusitano, e acabou por tornar-se militante monárquico e seu doutrinador. Fundou o movimento "Acção Tradicionalista Portuguesa", com a sua Revista "Acção Realista", rompendo ideologicamente com o Integralismo Lusitano a que nunca chegou formalmente a pertencer. Mais tarde assumiu-se como Salazarista. Foi chefe de gabinete do Ministério do Fomento, António Aurélio da Costa Ferreira. Organizou (1931) e dirigiu até à sua morte o Arquivo Municipal de Guimarães (Arquivo Municipal Alfredo Pimenta, a partir de 1952), em comissão de serviço, sem remuneração, desempenhando ao mesmo tempo as funções de Conservador do Arquivo Nacional da Torre do Tombo e de seu Director (1949). In: CONDE DE MARGARIDE: Correspondência Política (1870-1918) / Abel Rodrigues. Lisboa: Alêtheia Editores, 2015, p. 294. In: https://www.amap.pt/p/alfredo-pimenta
Eugénio de Castro e Almeida concluiu o Curso Superior de Letras de Lisboa (1889), visitando depois Paris, onde sofreu influência dos poetas simbolistas. Foi adido da legação em Viena e professor do ensino secundário em Coimbra. Em 1916 foi-lhe atribuído o título de doutor pela Universidade de Coimbra. Foi conservador do Museu Nacional Machado de Castro (1913), professor da Faculdade de Letras (1914-1939) e da Escola Normal Superior (desde 1915) e director da Faculdade de Letras de Coimbra (1920-1924). Na juventude foi cofundador da revista "Os Insubmissos" (1889). Considerado o pioneiro da poesia simbolista em Portugal, cuja emergência é assinalada pela publicação do seu livro "Oaristos" (1890). Fundou com Manuel da Silva Gaio a efémera revista "A Arte", que dirigiu (1895-1896). A libertação da linguagem poética fez dele um precursor do modernismo português e uma referência do Orpheu. Posteriormente a sua obra tendeu para o neoclassicismo, tornando-se, literariamente, um assumido “reaccionário”. Monárquico, apoiou o Estado Novo. in: Barreto, José. 2016. "Os destinatários dos panfletos pessoanos de 1923". Pessoa Plural, p. 643
Delfim de Brito Guimarães, natural do Porto, trabalhou na empresa "O Século", primeiro como guarda-livros e mais tarde como administrador. Administrou e reorganizou a revista "Mala da Europa", fundada em 1894. Terá nascido aqui a sua futura atividade como consagrado editor. Alguns anos depois, já no início do século, foi Administrador do Concelho de Ponte de Lima. Depois dedicou-se de novo à área comercial, com interesses numa roça de S. Tomé. Fundou uma Livraria-Editora, através da criação da sociedade "Guimarães, Libânio & Cª", com Libânio da Silva. Dissolvida a sociedade, fundou a sua "Livraria Editora Guimarães". A "Guimarães Editores" que ainda hoje existe. No campo literário, Delfim Guimarães revelou-se um incansável autodidata, que se foi ilustrando e apurando o gosto à medida que progredia na sua formação cultural e literária. Durante o período da sua atividade como técnico e administrador, utilizou o pseudónimo Castro Monteiro para as publicações literárias. Como poeta, publicou uma obra considerável - "Alma Dorida" (1893), "Poemas em Prosa" (1893), "Lisboa Negra" (1893), "Confidências" (1894), "Evangelho: livro de orações" (1895), "Sonho Garrettiano" (1899), "A Virgem do Castelo" (1901), "Outonais" (1903), "Alma Portuguesa: livro de versos" (1913), "Livro do Bebé" (1917), "Aos Soldados Sem Nome" (1921), "Asas de Portugal" (1922), "A Paixão de Soror Mariana" (1926), etc. Com esta variedade de títulos, numa enumeração não exaustiva, o autor revelou uma especial predileção pela escrita poética. in: https://arquivo.cm-pontedelima.pt/pages/895?poi_id=133
Francisco da Luz Rebelo Gonçalves (Santarém, 15 de Novembro de 1907 — 23 de Abril de 1982) foi um professor universitário português e investigador nos domínios da filologia e lexicografia da língua portuguesa. Licenciado e doutor em Filologia Clássica, Rebelo Gonçalves foi professor de Filologia Portuguesa e Filologia Clássica (Língua e Literaturas Grega e Latina) da Universidade de São Paulo entre 1935 e 1938 integrando o grupo de professores estrangeiros que foram convidados para nela ensinar quando da sua fundação. Quando da sua permanência no Brasil integrou o grupo fundador da Casa de Portugal de São Paulo, de que foi o primeiro presidente. Em Portugal ensinou na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Na Conferência Ortográfica Luso-Brasileira, que deu origem ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1945, foi o relator por parte da delegação portuguesa. Publicou nos Anuários de 1934 a 1938 da FFLC (atual FFLCH) e nas revistas da FFLC de 1936 a 1937 da USP (Universidade de São Paulo) os artigos "O sonho de D. Manuel", "Camões, Humanista" e "O humanismo de Rui" . Essas correspondências2 nunca foram publicadas, pela dificuldade de se encontrar um editor e um acordo entre a família de Rebelo Gonçalves. Em 1940 foi agraciado com a Ordem do Cruzeiro do Sul, entregue pelo Estado brasileiro. Dizia-se admirador de Afonso Costa. Em 2007 foi celebrado o centenário de seu nascimento. In: https://porticodalinguaportuguesa.pt/index.php/publicacoes/artigos/item/rebelo-goncalves-2
Foi militar e historiador, nasceu em Aveiro, no dia 11 de dezembro de 1890, e faleceu em Lisboa, no dia 29 de dezembro de 1971. Oficial de Artilharia, com o curso da Escola do Exército, participou na Primeira Guerra Mundial. No ano de 1917 foi promovido a capitão, tendo sido demitido, por motivos políticos, no ano de 1919. Foi vogal da Comissão de Censura dos Espetáculos e membro da União Nacional, partido que governou o país durante o Estado Novo. Quando das divisões ocorridas dentro da União Nacional, na segunda metade da década de 1940, protagonizadas por Salazar e Marcello Caetano, Gastão de Melo de Matos foi apoiante deste último, também ele membro da Academia Portuguesa da História, da qual viria a ser presidente em 1948. Por isso, em 22 de janeiro desse ano de 1948, quando se formou o Centro de Ação Popular, um grupo dentro da União Nacional, ligado a Marcello Caetano, Gastão de Melo de Matos foi um dos seus aderentes. Gastão de Melo de Matos distinguiu-se como historiador, sobretudo nas áreas de história militar e de heráldica. In: http://diocese-aveiro.pt/cultura/aveirenses-ilustres-gastao-de-melo-de-matos-militar-e-historiador/
A denominada Companhia Fidelidade, uma empresa por ações, dedicada aos seguros marítimos, terrestres e de vida, nasceu em Lisboa em 1835 a partir da Associação Mercantil Lisbonense. No dia 10 de Setembro de 2002 concluiu-se a fusão entre as Seguradoras Mundial-Confiança e Fidelidade Seguros, culminando um conjunto de operações de reestruturação do sector segurador do Grupo Caixa Geral de Depósitos iniciadas em Março desse ano. A "nova" Companhia opera através das marcas e redes "Mundial-Confiança" e "Fidelidade" que, embora integradas numa mesma entidade jurídica, apresentam individualidade comercial, beneficiando de vantagens decorrentes das sinergias obtidas no quadro da fusão. A sociedade resultante da fusão denomina-se Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A. e possui um capital social de 400 milhões de euros. A 18 de Outubro de 2004 a Fidelidade e a Mundial-Confiança fundem-se numa marca única e apresentam a nova marca Fidelidade-Mundial. No dia 28 de Junho de 2013, a Fidelidade-Mundial fundiu-se com a Império Bonança, ela própria resultado da fusão entre a Companhia de Seguros Império, do Grupo CUF, e a Bonança, formando a nova Fidelidade. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Fidelidade_Mundial
Joaquim Magalhães, filho de Maria Magalhães, nasceu a 1 de Julho de 1882, na freguesia de São Clemente de Basto, concelho de Celorico de Basto. Assentou praça, em 29 de Agosto de 1912, como recruta do Regimento de infantaria nº 20. Em 3 de Fevereiro de 1915, foi incorporado no segundo corpo expedicionário para Angola, para fazer frente ao ataque das forças alemãs, vindas da África Alemã do Sudoeste. Com o fim do conflito germânico, neste território, em 9 de Julho de 1915, embarcou de regresso a Portugal. Foi promovido, em 13 Junho de 1916, a 2º sargento da 1ª companhia do Regimento de infantaria nº 20. Fez parte do 1º Corpo Expedicionário Português, na 2ª Divisão, da 4ª Brigada do Minho e partiu de Lisboa rumo a Brest, na França no dia 23 de Maio de 1917. Em 19 de Outubro de 1924 passou ao Batalhão de Metralhadoras do RI nº 20 e, em 10 de Julho de 1927, foi transferido para o Regimento de Infantaria nº 8, em Braga.
Diogo Freitas do Amaral foi uma figura nacional, conhecido como professor de Direito, político e escritor. Nascido na Póvoa de Varzim, de família vimaranense, em 21 de julho de 1941. Licenciou-se em Direito em 1963, obteve uma pós-graduação em Político-Económicas em 1964 e doutorou-se em 1967, passando a lecionar, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, a cadeira de Direito Administrativo. Fundador e presidente do CDS (1974-1982 e 1988-1991), membro do Conselho de Estado (1974-75) e deputado na Assembleia da República (1976-1983 e 1991-1993). Em 1980-1981 foi vice-primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros. De dezembro de 1980 a janeiro de 1981, foi primeiro-ministro interino. De 1981 a 1983 foi vice-primeiro-ministro e ministro da Defesa Nacional e presidente da UEDC – União Europeia das Democracias Cristãs. Foi candidato à Presidência da República em 1986. Ocuparia o cargo de presidente da 50ª Assembleia Geral da ONU (1995-1996). Entre 2005 e 2006 foi ministro dos Negócios Estrangeiros do XVII Governo Constitucional. É autor de numerosa bibliografia sobre Direito Constitucional e Administrativo, História das Ideias Políticas, política nacional e política externa e de defesa. Casou, em 1965, com Maria José Sarmento de Matos com que teve quatro filhos, Pedro, Domingos, Filipa e Joana. Faleceu em 2019.
“Ao assinar o “Scientiae thesaurus mirabilis”, D. Dinis criava a Universidade mais antiga do país e uma das mais antigas do mundo. Datado de 1290, o documento dá origem ao Estudo Geral, que é reconhecido no mesmo ano pelo papa Nicolau IV. Começa a funcionar em Lisboa, sendo transferida definitivamente para Coimbra em 1537, por ordem do Rei D. João III, após um período de migração entre estas duas cidades. É no Paço Real da Alcáçova, mais tarde Paço das Escolas, que se concentram todas as Faculdades da Universidade de Coimbra – Teologia, Cânones, Leis e Medicina. Inicialmente confinada ao Palácio Real, a Universidade foi-se estendendo por Coimbra, modificando-lhe a paisagem, tornando-a na cidade universitária, alargada no século XX com a criação do Pólo II, dedicado às engenharias e tecnologias, e já neste século com um terceiro Pólo, na área das ciências da saúde. Hoje em dia, a Universidade de Coimbra conta com oito Faculdades (Letras, Direito, Medicina, Ciências e Tecnologia, Farmácia, Economia, Psicologia e Ciências da Educação, Ciências do Desporto e Educação Física) e mais de 22 mil alunos.” In: https://www.uc.pt/sobrenos/historia
Júlia Leonor Pinheiro Lobo Machado nasceu em Haia, Holanda a 24 agosto 1890, e morreu na Casa do Carmo, em 30 agosto 1996, com 106 anos. Era filha de Vicente Pinheiro Lobo Machado de Mello e Almada, 2º Visconde de Pindela, Embaixador de Portugal em Haia e Berlim, etc., e de sua mulher D. Maria Amália de Souza Botelho Mourão e Vasconcelos; neta paterna de João Machado Pinheiro Corrêa de Mello, 1º Visconde de Pindela (decreto de 31-1-1854), Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, do Conselho de S.M.F., Governador Civil de Braga e de Viana do Castelo, etc. e de sua mulher D. Eulália-Estelita de Freitas Rangel de Quadros, neta materna de D. Fernando de Souza Botelho Mourão e Vasconcelos, 2º Conde de Vila Real, Par do Reino, Senhor do Morgado de Mateus, Cumieira, Sabrosa, Moroleiros e Fontelas, etc., e de sua mulher D. Júlia Adelaide Braamcamp de Almeida Castelo Branco, Dama de Sua Majestade, Aia dos Príncipes D. Carlos e D. Afonso, Dama das O. de S.ta Isabel e de Maria Luísa de Espanha. In: Luís Miguel Pulido Garcia Cardoso de Menezes - Os Condes de Margaride e a sua descendência, 1ª edição, Lisboa: Instituto D. João VI, 2007.
Luís Martins da Costa, fidalgo Cavaleiro da Casa Real, Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, Cavaleiro da Ordem de Cristo, Presidente da Câmara Municipal de Guimarães, durante o reinado de D. Miguel I, Senhor das Casas e Quintas de Minotes, Paço de Baixo, Toriz, Lage e Quintãs em Santa Eulália de Fermentões, Ribeira, Paço e Pinafurde em São João da Ponte, Aléns em São Lourenço de Selho, Penegache em Pencelo, Fontelos em Gominhães, Serbais em lamassais, Salgueiral. Nasceu na Casa da Ribeira, a 26 de agosto de 1806, e faleceu na Casa de São Bento, Guimarães, a 23 de dezembro de 1895. Casou na capela dos Condes de Resende, no Porto, com Maria Constança Pinto de Queirós Montenegro (1817-1893), filha de António Marinho de Queirós, Senhor da Casa do Casal, em Marco de Canaveses, e de Margarida Máxima Pinto de Miranda Montenegro. Tiveram doze filhos, o mais velho, José vive nesta casa, mas é ao filho Eduardo Martins que os pais doam a Casa da Ribeira. In: Luís Miguel Pulido Garcia Cardoso de Menezes - Os Condes de Margaride e a sua descendência, 1ª edição, Lisboa: Instituto D. João VI, 2007
A Quinta da Francelha de Cima situada na freguesia de Sacavém, no concelho de Loures, constituída por uma graciosa casa de campo apalaçada - a Casa da Francelha - composta de duas alas que foram edificadas em épocas diferentes, formando um conjunto com uma planta em «L» e respectivas coberturas diferenciadas, assim como uma riquíssima decoração mural interior que é distinta nas duas partes deste conjunto edificado em momentos diferentes: o último quartel do século XVIII e o primeiro do século XIX. O seu primeiro proprietário conhecido que terá edificado esta belíssima casa de campo, foi Bento José Monteiro (1759-1821) um próspero comerciante de grosso trato da praça de Lisboa que nela faleceu juntamente com sua mulher, em Agosto de 1822, cujos herdeiros ainda estavam na sua posse em finais de 1823. Nos inícios de 1824, a Francelha viria a ser adquirida por Félix Martins da Costa (1774?-1827), outro abastado mercador da capital, falecido sem filhos, pelo que a posse desta casa passou para um familiar da sua viúva, o agrónomo João Campelo Trigueiros Martel (1850-1895), em cuja descendência permanece até hoje. In: https://heraldicagenealogia.blogspot.com/2014/10/
Nasceu em Guimarães, na freguesia de Oliveira do Castelo, a 13 de Maio de 1909, faleceu em Lisboa, na freguesia dos Prazeres, a 16 de Julho de 1979. Foi um engenheiro e político português. Filho de Duarte do Amaral Pinto de Freitas e de sua mulher Ana Mendes Ribeiro de Oliveira, ambos naturais de Guimarães. Estudou no Liceu Nacional Martins Sarmento e licenciou-se em Engenharia Civil, pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Iniciou a sua carreira profissional no Ministério das Finanças, onde foi Secretário do Ministro das Finanças (depois Presidente do Conselho), António de Oliveira Salazar. Entre os cargos que exerceu, contam-se os de Delegado do Governo junto da Rádio Renascença, durante a Segunda Grande Guerra, Presidente da Comissão Reguladora dos Produtos Químicos e Farmacêuticos, Vice-Presidente do Conselho de Administração da Sacor (em representação do Estado), Membro dos Conselhos Superiores da Indústria e dos Combustíveis e Presidente do Conselho Fiscal da Companhia Nacional de Navegação. Na política foi Presidente da Comissão Concelhia de Guimarães da União Nacional e, de seguida, Deputado da Nação, eleito pelo Círculo de Braga. Durante esse período foi um dos impulsionadores de um plano de melhoramentos na cidade e no concelho de Guimarães, além de diversas obras em monumentos e edifícios públicos: o restauro da Igreja de São Domingos, da Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira, do Mosteiro de São Torcato e do Paço dos Duques de Bragança. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Duarte_Freitas_do_Amaral
Armando de Almeida Fernandes (Britiande (Lamego), 26 de Novembro de 1917 - 2002) foi um historiador português. Considerado um dos maiores estudiosos da época medieval portuguesa e um paleógrafo de exceção. Era filho do Comendador Prof. João de Almeida Fernandes e de sua esposa, Aurora da Conceição Rodrigues, um dos mais novos dos dez filhos do casal. O seu pai era um homem culto, que apreciava os livros e o período greco-romano. Desde muito cedo o jovem Armando manifestou interesse pela história, e também pela música, pelo desenho e pelo retrato, tendo tido aulas de música, de latim e de inglês. Frequentou o Colégio de Lamego até ao 5º ano, tendo seguido para Coimbra, onde cursou o 6° e o 7º anos, e os Preparatórios de Engenharia Civil. Acabaria por abandonar este curso, vindo a obter a Licenciatura em Engenharia Geográfica (Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa) e o Curso de Ciências Pedagógicas (Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra). A partir dos vinte e cinco anos de idade dedicou-se ao estudo da História de Portugal, interesse que manteve até ao fim da vida, nomeadamente pelo período que se estende do século VI ao século XIII, pela Toponímia e pela Antroponímia-Onomástica. Legou-nos ainda um número significativo de retratos e gravuras, assim como poemas e peças musicais: cânticos religiosos dedicados à Virgem Maria, poemas sinfónicos, missas e uma ópera. Em 1947 desposou Elda dos Santos Carvalho, natural de Tarouca, com quem teve dois filhos. In:https://pt.wikipedia.org/wiki/Armando_de_Almeida_Fernandes
Fidelino de Sousa Figueiredo licenciado em ciências históricogeográficas pelo Curso Superior de Letras de Lisboa (1910). Foi professor liceal, funcionário do Ministério da Instrução Pública e director, por duas vezes, da Biblioteca Nacional (1918-1919 e 1927). Fundou e dirigiu a Revista de História (1912-1917). Especializou-se em história literária. Sidonista, foi eleito deputado em 1918. Foi uma das principais figuras do abortado “Golpe dos Fifis” (Agosto de 1927), tentativa liderada pelo comandante Filomeno da Câmara, que pretendia orientar a Ditadura Militar num sentido fascizante. Exilou-se então no estrangeiro, exercendo funções docentes em várias universidades de Espanha, Estados Unidos e Brasil. Publicou obras de história e crítica literária e ensaios históricos e políticos, nomeadamente A Crítica Literária como Ciência (1912), História da Literatura Clássica (1917-24), Estudos de Literatura (1917-1951), O Pensamento Político do Exército (1926), Notas para um Idearium Português: Política e Literatura (1929), Motivos de Novo Estilo (1930, de que a biblioteca particular de Fernando Pessoa possui um exemplar), As Duas Espanhas (1932) e Menoridade da Inteligência (1933). In: Barreto, José. 2016. "Os destinatários dos panfletos pessoanos de 1923". Pessoa Plural, p. 685
Guilherme Felgueiras nasceu em S. Mamede de Alentem, Lousada, a 1 de junho de 1890 e morreu em 1990. Formado pela Escola Nacional de Agricultura em Coimbra, dirigiu as zonas florestais da Mata de Leiria e Serra do Gerês e desempenhou cargos de diretor das Escolas Gonçalves Zarco e Profissional de Agricultura de Paiã. Foi delegado concelhio da 2.ª subsecção (antiguidades, escavações e numismática) do Concelho de Loures e Chefe dos Serviços Culturais da Junta de Província da Estremadura. Em 1915, fundou a revista Início, revista de arte, literatura e crítica, e anos mais tarde assumiu a Direção do Boletim Cultural da Junta Distrital de Lisboa. No domínio etnográfico Guilherme Felgueiras destacou-se pela sua produção bibliográfica em torno das tradições populares no âmbito da vida agrária e da arte popular. Na sua obra de referência, Monografia de Matosinhos, de 1958, Guilherme Felgueiras aborda diversos temas, desde festas e romarias, superstições e ex-votos, cancioneiro, a uma análise geográfica e demográfica daquele território. Os anos 60 marcaram o interesse do etnógrafo pelo estudo das manifestações teatrais populares. Na sua investigação intitulada Teatro, publicada em A Arte Popular em Portugal, invocou as origens do teatro português. In: http://www.matrizpci.dgpc.pt/MatrizPCI.Web/pt-PT/RecursosSearch/PesquisaInvestigadores?IdEntidade=438
Inclui apenas devassas e inquirições de testemunhas. Índice: Termo de abertura; Provisão de nomeação de Manuel Gameiro de Barros, visitador das igrejas do Ribatejo (2 de dezembro de 1751) - f. 1-1v.; Auto de visitação da paroquial igreja de Nossa Senhora da Assunção da vila de Azambuja (19-22 de janeiro de 1752) - f. 3-8v.; Auto de visitação da paroquial igreja de São Bartolomeu da vila da Castanheira (24 de janeiro de 1752) - f. 9-17v.; Auto de visitação da igreja da Misericórdia da vila de Povos onde se acha o Santíssimo Sacramento pela paroquial de Nossa Senhora da Assunção se achar arruinada (4-6 de fevereiro de 1752) - f. 18-24; Auto de visitação da paroquial igreja de São Vicente da vila de Vila Franca de Xira (23 de abril-3 de maio de 1752) - f. 24v.-31; Auto de visitação da paroquial igreja de São João Batista da vila de Alhandra (6-12 de maio de 1752) - f. 31-41; Auto de visitação da paroquial igreja de São João Batista dos Montes, termo de Alhandra (14-15 de maio de 1752) - f. 41v.-44; Auto de visitação da paroquial igreja de São Marcos do lugar da Calhandriz (17 de maio de 1752) - f. 44-47v.; Auto de visitação da paroquial igreja do Espírito Santo do lugar do Sobral, termo de Alverca (18 de maio de 1752) - f. 48-52; Auto de visitação da paroquial igreja de São Pedro de Alverca (23-27 de maio de 1752) - f. 52v.-58v.; Auto de visitação da paroquial igreja de Nossa Senhora da Assunção do lugar de Vialonga (29 de maio de 1752) - f. 59-64; Auto de visitação da paroquial igreja de São Sebastião do lugar da Granja de Alpriate (1 de junho de 1752) - f. 64v.-66; Auto de visitação da paroquial igreja de Santa Iria da Azoia (2-6 de junho de 1752) - f. 66v.-70v.; Auto de visitação da paroquial igreja de São João Batista do lugar da Talha (8-12 de junho de 1752) - f. 71-75; Auto de visitação da paroquial igreja de São Silvestre do lugar de Unhos (14-20 de junho de 1752) - f. 75v.-79v.; Auto de visitação da paroquial igreja de São Julião do lugar de Frielas (21-23 de junho de 1752) - f. 80-88; Auto de visitação da paroquial igreja de Nossa Senhora da Encarnação do lugar da Apelação (27 de junho de 1752) - f. 88v.-89v.; Auto de visitação da paroquial igreja de São Tiago do lugar de Camarate (29 de junho-2 de julho de 1752) - f. 90-94v.; Auto de visitação da paroquial igreja de Nossa Senhora da Purificação do lugar de Sacavém (3-8 de julho de 1752) - f. 95-101v.; Auto de visitação da paroquial igreja de Nossa Senhora da Assunção do lugar dos Olivais (11-16 de julho de 1752) - f. 102-109; [Folhas rasgadas] - f. 110-115; Termo de encerramento - f. 116 v.