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Trata-se do empréstimo de 250 contos destinado ao abastecimento de água à vila de São Pedro do Sul.
Foi autorizado por portaria de 19 de Dezembro de 1961.
Venda que faz Fernão Vaz, vinhateiro, a Tomás Fernandes, barbeiro, morador em Évora, de uma vinha no termo da cidade, na Azinhaga dos Mouros, por dezasseis mil reais. A vinha era foreira ao Morgado de Oliveira. No acto Manuel Vaz de Resende, administrador do morgado da Oliveira, cavaleiro da casa do rei, representa como procurador Martim Afonso de Oliveira Miranda, morgado de Oliveira, segundo procuração de sua avó, D. Isabel de Brito. Redactor: Pedro Rodrigues, cavaleiro da casa do rei e tabelião em Évora e seus termos Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Nas casas de morada de Manuel Vaz de Resende, administrador do morgado da Oliveira
Venda que fazem Nuno [...] e sua mulher, Beatriz Vaz, de um quinhão na herdade dos Varregosos, no sítio da Lage, com uma parte de pomar, por mil e seiscentos reais brancos de moeda corrente. Redactor: Pedro Lopes, tabelião em Montemor-o-Novo Localidade de redacção: Montemor-o-Novo
Aforamento de um chão da igreja de São Pedro de Évora, localizado no termo da cidade, junto ao Xarrama, no caminho da fonte Lama, a Vasco de Bem, alfageme, por cinco libras antigas, pagas pela Páscoa. Redactor: João Dias, tabelião Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Paços do bispo
Aforamento de um chão, da igreja de São Pedro de Évora, localizado no termo da cidade, junto ao Degebe, a Martim Afonso e a Catarina Anes, moradores em Évora, por cinco libras antigas, pagas pela Páscoa. Redactor: João Dias, tabelião Localização específica da redacção: Paço do Bispo
Fernão Nunes Macho e sua mulher, Constança Lopes, tomam posse em uma horta com dois ferragiais que emprazaram à igreja de São Pedro de Évora. Redactor: Rui Carvalho, tabelião de Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Termo de Évora
Os clérigos da igreja de São Pedro de Évora solicitam o traslado de um doação feita por Gomes Airas e sua mulher, Beatriz Vasques, do domínio útil de um ferragial, da referida igreja, a Martim Lourenço, tabelião. Localização específica da redacção: Paços do Concelho
Os procuradores do prior da igreja de São Pedro de Évora solicitam o traslado do testamento de Lopo Dias de Espinho, o qual instituiu uma capela na referida igreja. Redactor: Vasco Afonso, tabelião de Évora Localização específica da redacção: Casa do juiz do rei
Testamento de Gonçalo Eanes Lobo, no qual deixa, à igreja de São Pedro de Évora, dois ferragiais, para que seja celebrado, perpetuamente, um aniversário, no primeiro dia de cada mês, pela alma de seu pai e de Catarina Pires, e uma missa pela sua alma. Redactor: João Eanes, tabelião Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Casas de Gonçalo Eanes Lobo, testador.
Emprazamento, em três vidas, de uma casas, da igreja de São Pedro de Évora, localizadas na cidade, nas Portas de Moura, a Rodrigo Eanes Calça e sua mulher Leonor Rodrigues, por quatro libras, pagas no dia de todos os Santos. Redactor: João Eanes, tabelião Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Sé
Estêvão Eanes Brandão apresentou a Pedro Eanes, ouvidor geral do bispo de Évora, Dom Diogo, o traslado do testamento de Lourenço Afonso Brandão. Redactor: Diogo Lourenço, tabelião Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Sé, na capela do bispo D. Durão
Traslado da instituição da capela de Lopo Rodrigues, cavaleiro, e sua mulher, Mor Pires, solicitado por Afonso Eanes, prior da igreja de São Pedro de Évora, a Luís Gonçalves, bacharel em decretos e vigário geral do bispo da referida cidade. Redactor: João Dias, tabelião Localização específica da redacção: Sé
Lopo Martins, cónego da Sé e vigário geral do bispo de Évora, apresenta o traslado de um aforamento de uma vinha, solicitado por Afonso Eanes Ratão, raçoeiro da igreja de São Pedro de Évora. Este traslado foi feito a partir do original que estava em posse do foreiro. Redactor: João Dias, tabelião
Emprazamento, em uma vida, de uma adega com duas talhas, da igreja de São Pedro de Évora, localizada em Évora, a Martim Anes, morador na cidade, por quatro libras, pagas pelo Natal. Redactor: Estêvão Martins, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Casa do tabelião
Sub-emprazamento, em uma vida, de uma adega, localizada em Évora, na rua de João Mendes, da igreja de São Pedro de Évora, que se encontrava emprazada a Vasco Vicente, raçoeiro da referida igreja, e que este emprazou a Vasco Martins, raçoeiro da mesma igreja, por quatro libras, pagas pelo Natal. Redactor: Estêvão Martins, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora
Aforamento de um chão, da igreja de São Pedro de Évora, localizado no caminho da Retorta, a João Lourenço, ruivo, e a Beatriz Martins, moradores na cidade, por trinta soldos antigos, pagos pelo Natal. Redactor: Vasco Afonso, tabelião de Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Adro da igreja de Santo Antoninho
Emprazamento, em três vidas, de uma panasqueira, da igreja de São Pedro de Évora, localizada no termo da cidade, junto ao Louredo, a Luís Afonso, escudeiro, e a Clara Eanes, moradores em Évora, por dez soldos antigos, pagos pelo Natal. Redactor: Martim Lourenço, tabelião de Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Paço dos tabeliães
Emprazamento, em três vidas, de um ferragial, da igreja de São Pedro de Évora, localizado junto à cidade, na direcção das Portas de Avis, a Rodrigo Afonso e a sua mulher, por dez alqueires de trigo e duas galinhas, pagos por Santa Maria de Agosto. Redactor: Estêvão Eanes Maçeira, tabelião de Évora Localização específica da redacção: Porta principal da Sé
Emprazamento, em três vidas, de umas casas, da igreja de São Pedro de Évora, localizadas na cidade, na travessa do lagar de cera, a Constança Martins, viúva de Martim Afonso, lavrador, moradora na cidade. Redactor: Lourenço Eanes, tabelião de Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Sé
Emprazamento, em três vidas, de dois portais de casas, da igreja de São Pedro de Évora, localizados na cidade, na rua dos Mercadores, a Afonso Eanes, carpinteiro, e a Beatriz Fernandes, moradores em Évora, por vinte cinco libras antigas e duas galinhas pagas pelo natal. Redactor: Vasco Afonso, tabelão de Évora Localização específica da redacção: Sé
Aforamento de um chão, da igreja de São Pedro de Évora, localizado no termo da cidade, no caminho da Retorta, a Gil Eanes, criado de Lopo Martins, que foi arcediago de Évora, e a Catarina Gonçalves, moradores em Évora, por trinta soldos de moeda antiga, pagos pelo Natal. Redactor: Lourenço Eanes, tabelião de Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Sé
Emprazamento, em três vidas, de uma vinha, da igreja de São Pedro de Évora, localizada no termo da cidade, junto à ponte do Degebe, entre o caminho de Arraiolos e o do Alamo, a Leonor Vasques, moradora na cidade, por três libras antigas, pagas pelo Natal. Redactor: João Dias, vassalo do rei, tabelião de Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Sé
Aforamento de um chão, da igreja de São Pedro de Évora, localizado no termo da cidade, ao Rebentão, a João Vasques e a Constança Gonçalves, moradores em Évora, por trinta soldos de moeda antiga, pagos pelo Natal. Redactor: Lourenço Eanes, tabelião de Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Sé
Emprazamento, em três vidas, de uns pardieiros da igreja de São Pedro de Évora, localizados na cidade, ao Muro Quebrado, a João Martins e a Iria Eanes, por cinquenta soldos de moeda antiga e duas galinhas, pagos pelo Natal. Redactor: Vasco Afonso, tabelião de Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Sé
Aforamento de uma vinha da igreja de São Pedro de Évora, localizada no termo da cidade, no caminho de Evoramonte, junto à ribeira de Xarrama,m a Afonso Martins, alfaiate, e a Catarina Eanes, por trinta soldos de moeda antiga, pagos pelo Natal. Redactor: Martim Gonçalves, tabelião de Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Sé
Aforamento de uma vinha da igreja de São Pedro de Évora, localizada no termo da cidade, no caminho da Fonte Lama, a Afonso Pires, cabreiro, e a Margarida Eanes, vizinhos e moradores na cidade, por cinquenta soldos, pagos pelo Natal. Redactor: Martim Gonçalves, tabelião de Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Sé
Emprazamento, em três vidas, de um ferragial, da igreja de São Pedro de Évora, localizado no termo da cidade, junto à Porta do Moinho de Vento, a Lopo Vaz e a sua mulher, Catarina Lopes, por trinta e dois soldos antigos, pagos pelo Natal. Redactor: Rui Carvalho, tabelião de Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Sé
Os clérigos da igreja de São Pedro de Évora autorizam a venda de umas casas foreiras da igreja, exigindo aos novos locatários o cumprimento das cláusulas contratuais. Redactor: Martim Lourenço, tabelião de Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Sé
Sentença dirigida por Afonso Airas, vigário perpétuo da igreja de Santo Antoninho de Évora e ouvidor geral do bispo D. Álvaro, relativa a um processo entre a igreja de São Pedro de Évora e Luís Fernandes Vieira, morador em Évora, estando em questão a posse de um ferragial, localizado no termo da cidade, junto à porta do Moinho de Vento. Redactor: Martim Gonçalves, escrivão
Aforamento de uma panasqueira, da igreja de São Pedro de Évora, localizada no termo da cidade, no caminho de Arraiolos, a Martim Vaz, por dez soldos antigos, pagos pela Páscoa. Redactor: João Dias, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Sé
Emprazamento, em três vidas, de umas casas, da igreja de São Pedro de Évora, localizadas na cidade, na rua de Domingos Afonso, taipador, a Margarida Domingues, mulher de João Eanes Dourado, morador na cidade, por quarenta soldos antigos, pagos pelo Natal. Redactor: Vasco Afonso, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Paço dos tabeliães
Emprazamento, em três vidas, de umas casas, da igreja de São Pedro de Évora, localizadas na cidade, junto à Sé, na rua onde mora Afonso Pires, cavaleiro, a João Rodrigues, raçoeiro da igreja, por cinco libras antigas e duas galinhas, pagas pelo Natal. Redactor: João Dias, vassalo do rei, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Sé
Aforamento de um ferragial, da igreja de Santiago de Évora, localizado na cidade, junto aos canos de São Mamede, a João Gomes Cidade, hortelão, e a Catarina Mendes, moradores em Évora, por trezentos reais brancos e duas galinhas, pagos pelo São João. Redactor: Diogo de Évora, escudeiro, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro
Emprazamento, em três vidas, de uma casa e celeiro, da igreja de São Pedro de Évora, localizada na cidade, junto às Portas de Moura, a Lopo Afonso, alfageme, morador na cidade, por vinte cinco libras. Redactor: Durão Sentil, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora
Fernão Lourenço, em seu nome e em nome dos restantes membros da igreja de São Pedro de Évora, toma posse das estalagens que estiverem emprazadas a Leonor Rodrigues e a seu marido. Redactor: Rui Carvalho, tabelião de Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Dentro das estalagens
Emprazamento, em três vidas, dos bens da capela de Martim Gomes e de [...] Afonso, instituída na igreja de São Pedro de Évora, a Fernando Esteves, morador na cidade, por quatro libras antigas, pagas pelo Natal. Redactor: Martim Rodrigues, tabelião de Évora Localidade de redacção: Évora
Emprazamento, em duas vidas, de umas casas, da igreja de São Pedro de Évora, localizadas na cidade, a Gomes Eanes, almocreve, e a sua mulher, por quinze libras e duas galinhas, pagas pelo São João. Redactor: Diogo Vicente, tabelião de Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Sé
Sentença de Estevão Airas, bacharel da igreja catedral da cidade de Évora, pelo bispo de Évora, referente a uma demanda entre Afonso Eanes, clérigo e prior da igreja de São Pedro de Évora, como autor, e Martim Gil, morador em Évora, como réu. Refere-se à posse de uma vinha no caminho da Fonte da Lama. Redactor: Álvaro Gil, escrivão Localidade de redacção: Évora
Perante Fernão Álvares Aranha, escudeiro, cidadão da cidade de Évora, apareceu Fernão Lourenço, prior da igreja de São Pedro de Évora, e requereu-lhe da parte do Santo Padre que, como notário apostólico, publicasse uma sentença. Redactor: Nuno Lourenço, escrivão na auditoria do bispo e público notário Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Na praça [...] de [...]
O prior da igreja de São Pedro de Évora, em seu nome e dos raçoeiros da igreja, toma posse de uma vinha que esteve emprazada a Maria Pobre. Redactor: Rui Carvalho, tabelião de Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Termo de Évora
Emprazamento, em três vidas, de uma folha de herdade, da igreja de São Pedro de Évora, localizada no termo da cidade, em Vale de Mouros, a Fernando Afonso, genro de Gomes Calvo, e a Leonor Gomes, moradores em Évora, por sete galinhas. Redactor: Vasco Afonso, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Sé
Rodrigo Eanes Vargo, viúvo, morador em Évora, solicita autorização, aos clérigos da igreja de São Pedro de Évora, para vender o domínio útil de umas casas, da referida igreja, localizadas na cidade, na rua dos Caldeireiros, a Inês Martins, por mil e oitocentos reais brancos. Os clérigos da igreja autorizam a transacção. Redactor: João Dias, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora
Emprazamento, em três vidas, de umas casas, da igreja de São Pedro de Évora, localizadas na cidade, na rua dos Mercadores, a Leonor Vasques, por sete libras e meia antigas e duas galinhas. Redactor: Gonçalo Velho, vassalo do rei, tabelião de Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Casa de Diogo Gonçalves, bacharel da Sé
Emprazamento, em duas vidas, de um ferragial, da igreja de São Pedro de Évora, localizado junto à cidade, a Gomes Eanes, azeiteiro, morador na cidade, junto à igreja de São Mamede, por oito libras e duas galinhas, pagas pelo Natal e no primeiro dia de Junho. Redactor: Diogo Vicente, tabelião Localização específica da redacção: Sé
Lourenço Eanes, criado da rainha, trazia aforada uma estalagem da igreja de São Pedro de Évora, situada na praça da cidade onde metem os touros no dia do Corpo de Deus. Agora encampava-a à igreja cujos raçoeiros a recebem. Redactor: Gonçalo Pires, tabelião geral do rei entre Tejo e Guadiana Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Casas de morada de [...]
Aforamento de uma vinha, da igreja de São Pedro de Évora, localizada no termo da cidade, em Vale de Romão, a Martim Eanes Pedrinas e a Leonor Domingues, moradores e vizinhos da cidade, por vinte soldos, pagos pelo São Miguel. Redactor: João Esteves, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Paços do concelho
O prior da igreja de São Pedro de Évora toma posse de uma horta com casas, localizada junto ao chafariz do concelho. Redactor: Rui Carvalho, tabelião de Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Horta localizada junto ao chafariz do concelho
Emprazamento, em três vidas, de uma casa só com suas portas novas da igreja de São Pedro de Évora, localizada na cidade, na rua do "Cerarato", a Gonçalo Anes, carpinteiro, e a sua mulher, Inês Lourenço, põe cem reais brancos, pagos pelo São Martinho. Redactor: Rui Carvalho, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora
Fernão Lourenço, prior da igreja de São Pedro de Évora, toma posse, em nome da dita igreja, de uma herdade, localizada no termo da cidade, junto com a ribeira da Fonte Boa, por morte do seu foreiro, Martim Afonso, cabreiro lavrador. Redactor: Nuno Lourenço, clérigo do bispado de Évora, público notário Localização específica da redacção: Termo de Évora
Instrumento de posse pelo qual os clérigos da igreja de São Pedro de Évora tomam posse, por terra, marcos e divisões, de dois ferragiais, localizados no termo da cidade, além da Torregela, que compraram a João Afonso, criado de João Mascarenhas, e a sua mulher, Maria Dias. Redactor: Rui Carvalho, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Termo de Évora
Emprazamento, em três vidas, de umas casas, da igreja de São Pedro de Évora, localizadas na cidade, na rua dos Mercadores, a Leonor Vasques, solteira, por sete libras e meia antigas e duas galinhas, pagas pelo Natal. Redactor: Gonçalo Velho, vassalo do rei, tabelião de Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Casa de Diogo Gonçalves, bacharel da Sé
Primeiro outorgante: Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis.
Segundo outorgante: Pedro Alves Cabral, representante do Futebol Clube Pinheirense.
O Mosteiro de São Pedro de Folques era masculino, situava-se no termo de Arganil, e depois em Folques, pertencia aos Cónegos Regulares de Santo Agostinho, tendo estado sujeito à jurisdição do bispo de Coimbra até ser unido à Congregação de Santa Cruz de Coimbra.
Foi designado por Mosteiro de Arganil (1187), por Mosteiro de São Pedro de Arganil (1199, 1212, 1290), por Mosteiro de Folques (1473, 1543), por Mosteiro de São Pedro de Folques (1421, 1565).
Existem referências ao Mosteiro de São Pedro de Arganil desde 1086, data do testamento de Vermudo Pelágio e de Elvira Draíz, sua mulher, que deixaram ao prior de Arganil, D. Goldrofe, e aos seus clérigos religiosos, umas herdades no lugar de Folques. A existência da igreja está documentada para 1155. Entre 1160 e 1164, tornou-se crúzio.
Cerca de 1190, o Mosteiro foi transferido para a mata de Folques mas a designação de São Pedro de Arganil permaneceu pelo menos até ao séc. XIV.
O padroado da igreja de São João da Covilhã foi doado ao Mosteiro por João Mendes, seu fundador.
O número de forais concedidos pelo Mosteiro a pequenas povoações dos arredores, manifesta o dinamismo e a influência que teve no povoamento, desbravamento e cultivo das terras da região.
No Catálogo das igrejas, comendas e mosteiros do Reino de 1320-21, surge taxado em 400 libras.
Data de 1374, a sentença dada a favor do Mosteiro sobre a jurisdição cível nas aldeias de Faia e de Álvares e no couto de Silvares.
Em 1415, entrou no regime de comendas e D. Afonso V retirou-lhe o condado de Arganil para o doar a João Galvão, escrivão da puridade.
Em 1497, em Évora, a 16 de Abril, D. Manuel confirmou-lhe as honras, privilégios, liberdades, graças e mercês outorgadas pelos seus antecessores, e de que o Mosteiro gozou até à morte de D. João II
O Mosteiro apresentava o prior da igreja de Arega.
A confraria do Santíssimo Sacramento foi instituída no Mosteiro pelo bispo de Coimbra, Conde de Arganil, por autoridade concedida à sua Sé, pela bula do papa Paulo III, dada em Roma a 11 de Maio de 1540. Esta concedia as mesmas graças e indulgências em qualquer igreja onde fosse instituída a confraria do Santíssimo Sacramento e aos seus confrades, ficando o Convento e os fregueses com o dever de terem o Santo Sacramento em sacrário seguro e em veneração contínua.
Em 1580 era comendatário do Mosteiro, Luís Carneiro, capitão e governador da Ilha do Príncipe.
Em 1582, os Mosteiros de São Pedro de Folques, de São Martinho de Caramos, de São Simão da Junqueira, de Santo Estevão de Vilela, de Santa Maria de Vila Nova de Muía, do Salvador de Paderne, de Santa Maria de Vila Boa do Bispo, de Santa Maria de Oliveira e de São Miguel de Vilarinho, pertencentes ao padroado real, foram abrangidos pelo "Contrato dos mosteiros novos", assinado entre o rei e o prior geral da Congregação de Santa Cruz, pelo qual o rei os largava à Congregação recebendo, em contrapartida, uma pensão régia, paga a partir das rendas das respectivas mesas priorais.
Em 1594, pela bula "Pro apostolicae servitutis" do papa Clemente VIII, de 19 de Maio, no 3.º ano do seu pontificado, foram unidos à Congregação de Santa Cruz de Coimbra, sendo-lhes confirmados todos os privilégios, graças e indulgências que lhes tinham sido dados e concedendo-lhes os outorgados ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, quer pelos papas, seus antecessores, quer os de que gozava de outras religiões (ordens) por comunicação e autoridade apostólica.
Em 1595, com a autorização do papa Clemente VIII, a instâncias do prior geral e cónegos regulares da Congregação de Santa Cruz, foi unido, anexado e incorporado perpetuamente ao Colégio da Sapiência de Santo Agostinho, para sustento dos seus colegiais, em virtude de estar situado em lugar remoto e pouco povoado, com três ou quatro religiosos "sem observância regular", enquanto que ao Colégio não lhe estavam assinadas rendas próprias.
As obras na igreja, campanário, torre e claustro foram realizadas nos séculos XV e XVI.
Foi abrangido pelo primeiro e segundo Contratos estabelecidos entre a Congregação de Santa Cruz de Coimbra e os reis D. Sebastião e D. Felipe, respectivamente, em 15 de Janeiro de 1578 e em 25 de Janeiro de 1582.
Em 1610 o mosteiro de Folques já estava unido ao Colégio de Santo Agostinho da Congregação de Santa Cruz de Coimbra.
As visitações eram feitas pelos representantes do bispo e do cabido sede vacante.
O cura da igreja, removível "ad nutum", era apresentado pelo reitor e religiosos do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, e confirmado pelo ordinário do bispado.
Localização / Freguesia: Folques (Arganil, Coimbra)
Retrato de casal: José Pedro Braga Passaporte e Helena Carreta Passaporte.
Aspectos interiores da Ermida de S. Pedro, em Montemor-o-Novo
Reprodução de um retrato de António Pedro Braga Passaporte (autor e data desconhecidos)
Em presença do tabelião e de testemunhas estava Lopo Afonso Alfageme, clérigo e Pedro Anes, clérigo raçoeiro da igreja de São Pedro de Évora. Este último mostrou uma cédula escrita em papel e requereu ao tabelião que a lesse e publicasse e que da publicação dela lhe desse um instrumento com a resposta que o referido Lopo Afonso lhe desse relativa a um desentendimento que havia entre ambos. No documento que trazia Pedro Anes referia que Lopo Afonso fizera umas paredes alçadas em maneira de casa torre ante a porta de umas suas casas que estavam na praça da Porta de Moura, as quais casas lhe emprazara para si e para duas pessoas. Agora lhe requeria que derrubasse essa construção e se tornasse ao alpendre que antes lá estava ou que ficasse para si e seus herdeiros as casas com seus bens, feitorias e pertenças. Caso contrário ele protestaria por perdas e danos e custas e despesas que fizesse, ou seus herdeiros, em demanda sobre os ditos arcos e casa torre. Pede ainda um instrumento com a resposta que Lopo Afonso lhe desse sobre o caso. Lopo Afonso respondeu que já havia dois anos que andava a construir a dita torre e que já estava quase pronta e durante esse tempo Pedro Anes nunca protestara. Além disso dizia que a referida câmara e torre estava efectuada em chão e campo do concelho e não em chão ou campo do Pedro Anes. Redactor: João Dias, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Na praça da Porta de Moura
Carta datilografada com assinatura autógrafa de Manolo Mateos com collages no verso, inclui 1 texto impresso/email e collages de Pedro Enrique/G. Bruno sobre carta de baralho, datada de 2003-06-25.
Local de expedição: Madrid, Espanha
Contém ainda:
- 1 carta datilografada com assinatura autógrafa de M. Mateos, composta por 2 folhas, inclui ilustração de G. Bruno, datada de 2003-09-24;
- 1 carta datilografada com assinatura autógrafa de M. Mateos e collages de G. Bruno, composta por 2 folhas e 1 recorte de imprensa anexo, de 2004-02-25;
- 1 carta datilografada com assinatura autógrafa de M. Mateos e texto datilografado de G. Bruno, 3 folhas, datada de 2004-07-18;
- 2 envelopes
Alvará. Escuso de Soldado. Filiação: Pedro Luís.
Alvará. Moço da Câmara. Filiação: Pedro Gomes.
O Mosteiro de São Pedro de Pedroso era masculino, e pertencia à Ordem de São Bento.
No início do século XI, provavelmente, foi fundado (a primeira menção documentada, data de 1406), por Ederonio Alvites, segundo as observâncias monásticas peninsulares.
Terá resistido à adopção da Regra de São Bento e das observâncias de Cluny, acabou por aceitá-las cerca 1115-1120.
Em 1547, o mosteiro tinha um terço do padroado da igreja de Milheiros de Poiares, no termo de Vila da Feira.
Desde o princípio do século XV até 1560, foi governado por abades comendatários, sendo o último, o cardeal D. Henrique, que anexou as rendas do mosteiro ao Colégio de Jesus de Coimbra.
A comunidade beneditina manteve-se até à morte do último monge, ocorrida em vida de frei Leão de São Tomás, segundo testemunho do próprio.
Até 1773, o Colégio de Jesus de Coimbra manteve religiosos no mosteiro encarregados da administração das rendas e do serviço paroquial até à sua extinção nesse ano.
Os bens foram entregues à Fazenda da Universidade de Coimbra.
Localização / freguesia: Pedroso (Vila Nova de Gaia, Porto)
Testamento de Pedro Aires.
Testamento de Pedro Marques.
Primeiro outorgante: Município de Oliveira de Azeméis.
Segundo outorgante: Pedro Jamba, Presidente da Direção do Centro Social e Paroquial de Santo André.
Primeiro outorgante: Município de Oliveira de Azeméis.
Segundo outorgante: Pedro Jamba, Presidente da Direção do Centro Social e Paroquial de Santo André.
Primeiro outorgante: Município de Oliveira de Azeméis.
Segundo outorgante: Pedro Jamba, Presidente da Direção do Centro Social e Paroquial de Santo André.
Primeiro outorgante: Município de Oliveira de Azeméis.
Segundo outorgante: Pedro Jamba, Presidente da Direção do Centro Social e Paroquial de Santo André.
Primeiro outorgante: Município de Oliveira de Azeméis.
Segundo outorgante: Pedro Jamba, Presidente da Direção do Centro Social e Paroquial de Santo André.
Documentação relativa à administração dos bens de José e Pedro Martins da Luz, devedores da Irmandade dos Clérigos do Porto.
A Junta de Administração da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, principal credor da dívida do negociante José Martins da Luz, era responsável pelo plano de administração dos bens do mesmo, confirmado em carta régia de 1795-08-31. Após falecimento de José Martins da Luz e de seu filho Pedro Martins da Luz, o irmão deste último - Rodrigo Martins da Luz - concebeu um novo plano de administração dos bens e procedeu a um requerimento régio para que este substituísse o plano apresentado e aprovado pela Junta de Administração da Companhia Geral da Agricultura.
Este maço contém cartas de Rodrigo Martins da Luz ao Presidente e Mesários da Irmandade dos Clérigos do Porto a apresentar o referido plano e a requerer a sua aprovação. Para além desta correspondência, encontram-se igualmente duas cartas régias impressas (a carta régia de 1795-08-31 e uma posterior de 1815-09-15), assim como o «Projecto Para o Plano, que se pertende substituir ao que a Illustrissima Junta da Administração da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro propoz em 6 de Agosto de 1792, para a administração das Casas de José Martins da Luz, e de seu filho Pedro Martins da Luz, e que foi confirmado por Carta Regia de 31 de Agosto de 1795».
Exemplares de orações fúnebres das exéquias celebradas na Igreja de São Nicolau por alma do Duque de Bragança em 14 de dezembro de 1834, D. Pedro V em 30 de janeiro de 1862 e António Maria Pereira Carilho em 19 de dezembro de 1903.
Transcrição de carta de Pedro dos Santos Soares, membro do Comité Central do Partido Comunista Português (identificado em PT/FAV/CDAV/E/02/001), para a Comissão Promotora da homenagem a Abel Varzim, a realizar em Cristelo, a 25 de agosto de 1974, aceitando o convite endereçado pela referida Comissão para a participação na homenagem.
Primeiro outorgante: Pedro João Alves Carneiro Marques.
Segundo outorgante: Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis.
Carta de Padrão. Tença de 50$000 rs para seu sobrinho Pedro Carvalho. Filiação: Pedro Carvalho.
Carta de Padrão. Tença de 30$000 rs para seu sobrinho Pedro Carvalho. Filiação: Pedro Carvalho.
Primeiro outorgante: Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis.
Segundo outorgante: Pedro Pereira Viana Duarte.
Primeiro outorgante: Pedro Gomes da Silva.
Segundo outorgante: Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis.
Citação para libelo na pessoa de António Correia como fiador de Luís Pedro de Sousa, pelo aluguer de uma casa na rua de S. Pedro Mártir.
Retrato de Pedro Polo, Exposição no Circulo de Bellas Artes, em Madrid. Junto a carta datada de Janeiro 1995 de M. Mateus, G. Bruno e Pedro Polo.
Primeiro outorgante: Pedro Dias, Diretor da Biblioteca Nacional Portugal (BPN).
Segundo outorgante: Município de Oliveira de Azeméis.
Pedido de autorização de venda realizada entre os clérigos da igreja de São Pedro e Lopo Martins, tecelão, e sua mulher Mem Rodrigues, moradores na cidade, que traziam emprazadas, em três vidas, umas casas de morada da igreja, localizadas na cidade, na Rua dos Mercadores, por cem reais brancos e duas galinhas, pagas pelo Natal. Os foreiros pedem autorização para vender o domínio útil do imóvel a Fernão Correia, escudeiro, e a sua mulher, Beatriz Gonçalves, moradores na cidade, por três mil reais brancos. Os clérigos autorizaram a transacção, estabelecendo-se novo emprazamento, em três vidas, pelo mesmo valor. Redactor: João Furtado, vassalo do rei, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro
Pedido de autorização de venda realizado entre a igreja de São Pedro de Évora e Lourenço Mocho e sua mulher, Beatriz Anes, morador na cidade, que traziam uma vinha da igreja, localizada no termo da cidade, no caminho de Evoramonte, por quarenta reais brancos, pagos pelo São Martinho. Os foreiros pedem autorização à igreja para venderem o domínio útil do imóvel a João Gonçalves Delgado de Elvas, e a sua mulher Constança Lourenço, por novecentos reais brancos. Os clérigos autorizaram a transacção, estabelecendo-se novo aforamento, pelo mesmo foro. Redactor: Lopo Nunes, em lugar de Jorge Anes tabelião, por especial mandado do rei Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro
Pedido de autorização de venda realizado entre os clérigos da igreja de São Pedro de Évora e João Fernandes, hortelão, e sua mulher Constança Lopes, moradores na cidade, que traziam emprazada à igreja, em três pessoas, uma horta com dois ferragiais, localizados na cidade, ao chafariz da Picota, juntamente com a Porta de Avis – parte com ferragial de Lucrécia Carvalho; com horta do Cabido da Sé; com ferragial das Beguinas – por quatrocentos reais e quatro galinhas, pagos pelo Natal e pelo São João Baptista. Os foreiros pedem autorização à igreja para venderem o domínio útil do imóvel a Maria Fernandes por dez mil reais brancos. Os clérigos autorizam a transacção, estabelecendo-se novo emprazamento, em três vidas, pelo mesmo foro e mais uma galinha. Redactor: Rodrigo Anes, escudeiro, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro
Pedido de autorização de venda realizada entre os clérigos da igreja de São Pedro de Évora e Antão Cotrim e sua mulher Constança Pires, moradores em Óbidos que traziam aforada um vinha da igreja, localizada no termo de Évora, ao Rebentão – confronta com João Fernandes, escrivão dos vinhos; com vinha de João Fernandes, telheiro; com o campo e com azinhaga pública. Os foreiros pedem autorização à igreja para venderem o domínio útil do imóvel a Garcia Lopes e a sua mulher, Margarida Pires, moradores em Évora, por três mil reais brancos. Os clérigos autorizaram a transacção, estabelecendo-se novo aforamento, com a condição de fazerem, dentro de dois anos, de um chão que está na dita vinha, outra vinha, e de pagarem trinta reais brancos, pagos em dia de São Martinho. Redactor: João Gonçalves, escudeiro, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro
Pedido de autorização de venda realizado entre os clérigos da igreja de São Pedro de Évora e Álvaro Rodrigues de Valadares, porteiro do cabido da Sé da cidade, e sua mulher Inês Rodrigues, que traziam emprazada, em três vidas, umas casas de morada com seu alpendre, localizadas na cidade, junto da praça da cidade – partem com casas que foram de Fernão de Évora, almoxarife; com casas que foram de Álvaro Fernandes, tesoureiro, e agora são da mulher e filhos de Fernão de Évora, almoxarife; com a praça; com quintal foreiro ao rei – por quinhentos reais e quatro galinhas, pagos pelo Natal. Os foreiros pedem autorização para venderem o domínio útil das casas a Álvaro Vaz e a sua mulher Catarina Martins, por dezoito mil reais brancos. Os clérigos autorizaram a transacção, estabelecendo-se novo emprazamento em três vidas pelo mesmo foro. Redactor: João de Beja, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro
Pedido de autorização de venda realizado entre os clérigos da igreja de São Pedro de Évora e Fernão Martins e sua mulher, Catarina Lopes, moradores em Elvas. Fernão Martins, por morte de Inês Martins, sua mãe, herdara umas casas de morada da igreja, localizadas em Évora, na rua dos Touros, pela quais pagavam de foro trinta e seis reais brancos, pelo Natal. Das quais casas os ditos Fernão Martins e sua mulher têm dois de três quinhões. Os foreiros pediam autorização à igreja para venderem o domínio útil do imóvel a Vasco Martins Meixam, homem solteiro, herdeiro do outro quinhão, por três mil reais. Os clérigos autorizaram a transacção, estabelecendo-se novo aforamento pelo mesmo valor. Redactor: Estêvão Rodrigues, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro
Pedido de autorização de venda realizado entre os clérigos da igreja de São Pedro de Évora e Beatriz Vaz, mulher de Martim Gonçalves, ferrador, que trazia aforada uma panasqueira de vinha da igreja, localizada no termo da cidade, aquém do Louredo, pelo caminho das Cinco Cepas – confronta com o dito caminho; com vinha de Fernando Afonso, almocreve; com vinha de Estêvão Anes, tabelião – por trinta reais, pagos pelo São Martinho. A foreira pede autorização à igreja para vender o domínio útil do imóvel a Fernando Afonso, almocreve, e a sua mulher Catarina Gonçalves por mil reais brancos. Os clérigos autorizam a transacção, estabelecendo-se novo aforamento, pelo mesmo foro. Redactor: Jorge Anes, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro
Perante o tabelião, Rodrigo do Airos, prior da igreja de São Paulo de Pavia, jazendo na cama enfermo, refere que já tinha feito o seu testamento e que deixara a Pedro Boto de Oliveira, o moço, e a sua mulher, Beatriz Mendes, uma herdade localizada a Santa Maria de Beja, com seis alqueires de trigo de foro e certas galinhas e mais seis galinhas de foro de um pedaço de terra, localizado dentro da dita herdade, com a condição de darem à igreja de São Pedro dois moios de trigo. Entendendo o testador que a herdade não era muito boa de pão e que o foro dos ditos dois moios era grande e vendo as boas obras que recebeu deles, estabelece que não paguem à igreja mais do que um moio e meio de trigo. Redactor: Rodrigo Anes, escudeiro, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Casa de Rodrigo do Airos
Pedido de autorização de venda realizado entre os clérigos da igreja de São Pedro de Évora e Beatriz Alvares, viúva de Rui Pires, Brita Barras, moradora na cidade, que trazia emprazadas umas casas da igreja, localizadas na cidade, na rua dos Caldeireiros – confrontam com casas de Vasco Pires, sapateiro, também foreiras à igreja; com azinhaga; com casas de Álvaro Nunes, almocreve; com outra azinhaga; com casas de Margarida Gomes, viúva de Fernão Lourenço, azeiteiro; e com a referida rua – por sessenta reais, pagos pelo Natal. A foreira pede autorização à igreja para vender o domínio útil do imóvel a Catarina Rodrigues Boroa por três mil e novecentos reais. Os clérigos autorizaram a transacção, estabelecendo-se novo emprazamento, em três vidas, com a condição da nova foreira fazer, no espaço de dois anos, uma chaminé na casa dianteira e pagar de foro sessenta reais pelo Natal. Redactor: Rui Carvalho, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro
Pedido de autorização de dote realizado entre os clérigos da igreja de São Pedro de Évora e João Fernandes, escudeiro, escrivão dos vinhos, morador na cidade, que trazia aforada uma vinha da igreja, localizada no termo da cidade, no Rebentão – confronta com azinhaga que vem do caminho da Retorta, aquém do poço; com vinha da referida igreja, que traz Garcia Lopes, ferrador; com terra da mesma igreja; com vinha da viúva de Álvaro Pombo; com vinha de Luís Rodrigues, galguito; e com vinha de João Guisado – por cinquenta reais brancos, pagos pelo São Martinho. O foreiro pede autorização aos clérigos para dar o referido imóvel em dote de casamento a Fernando Anes, escudeiro do senhor cardeal, seu genro, morador na cidade. Os clérigos autorizaram a transacção, estabelecendo-se novo aforamento com Fernando Anes, pelo mesmo valor. Redactor: João Gonçalves, escudeiro, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro
Pedido de autorização de venda realizado entre os clérigos da igreja de São Pedro de Évora e Fernando Anes Raposo, escudeiro do Senhor Marques, e sua mulher Isabel Rodrigues Pinga, que traziam aforadas umas casas da igreja, localizadas na cidade, junto à Porta Nova, na rua de Maria Mateus – confrontam com adega de Brites Gomes, foreira à igreja; com casas da viúva de António Afonso; com casas de João do Couto, safoeiro; com casas de João Afonso; e com a dita rua pública – por cinquenta reais brancos, pagos pelo São Martinho. Os foreiros pedem autorização à igreja para venderem o domínio útil da casa ao dito João Afonso, safoeiro, e a sua mulher, Brites Eanes, por três mil reais brancos. Os clérigos autorizam a transacção, estabelecendo-se novo aforamento, pelo mesmo valor. Redactor: João Gonçalves, escudeiro, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro
Pedido de autorização de venda realizado entre os clérigos da igreja de São Pedro de Évora e Nuno Vaz, e sua mulher, Leonor Afonso, moradores na cidade, que traziam aforada à igreja uma vinha com sua casinha, localizada no termo da cidade, no caminho da Retorta – confronta com o dito caminho; com uma azinhaga do concelho; com vinha de João Fernandes Galego, foreira à igreja; e com terra da mesma igreja – por catorze reais brancos, pagos pelo São Martinho. Os foreiros pedem autorização à igreja para venderem o domínio útil do imóvel a João Banha, escudeiro do rei, escrivão da Corte, e a Leonor Mendes de Oliveira, sua mulher, por oito mil reais brancos (a vinha por seis mil e a novidade dela por dois mil). Os clérigos autorizaram a transacção, estabelecendo-se novo aforamento pelo mesmo valor. Redactor: Rui Carvalho, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro
Encampação e aforamento realizada entre os clérigos da igreja de São Pedro de Évora e Martim de Aguiar, escudeiro, e sua mulher Catarina Rodrigues Madura, que traziam emprazada à igreja, em duas vidas, uma casa só pequena, localizada na cidade, na rua de São Vicente, ao muro quebrado – confronta com casas de Gonçalo de Sousa, fidalgo, foreiras à igreja de Santiago; e com quintal e casas do dito Gonçalo de Sousa – por vinte reais brancos. Os foreiros, alegando que a casa se encontrava muito danificada, solicitam aos clérigos que a recebessem por encampação. Os clérigos aceitaram a encampação e aforaram de seguida o imóvel ao dito Gonçalo de Sousa e a sua mulher Leonor Ribeira, com a condição de refazerem a casa e de pagarem do foro vinte e quatro reais brancos, pela véspera de Natal. Redactor: Diogo de Évora, escudeiro, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro
Luís Lourenço, oleiro, e a sua mulher Isabel Rodrigues, moradores na cidade, traziam aforado um ferragial da igreja de São Pedro de Évora, localizado no termo da cidade, junto com a fonte da Cereja, no caminho do Poço – confronta com ferragial do Zeimoto; com ferragial que foi de Luís Gomes, oleiro; e com ribeiro de caga-lapos – para dele tirar barro para o seu oficio de oleiro ou para o lavrarem ou fazerem dele o que quisessem, por trinta reais brancos e duas galinhas, pagos em véspera de Natal. Contudo, devido à extracção do barro o ferragial ficou bastante danificado. Para compensar os prejuízos causados pelos foreiros, os clérigos obrigaram os referidos a aforarem uma vinha da igreja, localizada no termo da cidade, à Fonte Santa, por dez reais brancos, pagos em véspera de Natal. Redactor: Diogo de Évora, escudeiro do rei, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro
Reunidos os clérigos da igreja de São Pedro de Évora foi por eles dito que existia uma demanda entre eles e Vasco de Moura, telheiro, e Vasco Martins Bonzinho, ambos moradores na cidade, porque este últimos traziam aforada uma courela e meia de vinha da igreja, localizada no termo da cidade, na Retorta, por noventa reais brancos pagos pelo Natal. Os foreiros não possuíam título de posse da referida propriedade porque lhe tinha ficado por morte de Gonçalo Anes bonzinho, pai de ambos. Considerando os clérigos que as vinhas eram também aproveitadas, aforaram novamente o imóvel aos referidos Vasco de Moura e Vasco Martins deixando de pagar de foro os noventa reais e passando a pagar trezentos e noventa reais, pelo Natal. Redactor: Jorge Anes, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro
Pedido de autorização de venda realizado entre os clérigos da igreja de São Pedro de Évora e Álvaro Fernandes, bainheiro, e sua mulher Maria Gonçalves, moradores na cidade, que traziam emprazadas, em três vidas, uma vinha da igreja, localizada no termo da cidade, ao Peito da Galé, no caminho dos Arcos – confronta com vinha que foi de Afonso Gonçalves, bacharel; com campo baldio; e com o dito caminho – por cento e cinquenta reais, pagos em dia de São Martinho. O foreiro pede autorização para vender o domínio útil do imóvel a João Fernandes Gusmão, lavrador, e a sua mulher Catarina Afonso, moradores no termo da cidade, por mil e oitocentos reais brancos. Os clérigos autorizaram a transacção, estabelecendo-se emprazamento, em duas vidas, por cento e cinquenta reais brancos ou cinco reais de prata. Redactor: Duarte Serrão, escudeiro do rei, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro
Emprazamento, em três vidas, de uma herdade, da igreja de São Pedro de Évora, localizada no termo da cidade, na Fonte Boa, a Afonso Martins, da Beira, lavrador, e a Margarida Martins, moradores em Évora, por seis quarteiros de trigo e seis galinhas, pagos por Santa Maria de Agosto. Redactor: Vasco Afonso, tabelião de Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Paço dos tabeliães
Testamento de Maria Afonso, filha de Afonso Negro, moradora em Évora, na rua de Afonso Pires cavaleiro, no qual deixa alguns dos seus bens à igreja de São Pedro de Évora em virtude de ser sepultada na referida igreja e de celebrarem quatro aniversários pela alma de seu pai e de sua mãe. Redactor: João Dias, vassalo do rei, tabelião de Évora Localização específica da redacção: Casa de Maria Afonso, testadora
Afonso Eanes, lavrador, comprou o domínio útil de uma casa que era, simultaneamente, propriedade de João Afonso Fuseiro e da igreja de São Pedro de Évora, com autorização dos senhorios. Através deste documento compromete-se a cumprir as cláusulas contratuais e a pagar à igreja vinte cinco soldos antigos e a João Afonso Fuseiro sete soldos e meio. Redactor: João Dias, vassalo do rei, tabelião de Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Sé
Lista dos aniversários que se cantam na igreja de São Pedro de Évora em cada ano. No verso diz: Nesta arca do cartório está uma sentença em pergaminho, escrita na colação do cardeal D. Afonso, em favor desta igreja porque lhe pertencem todos os dízimos da herdade da Corada (?) da freguesia de Nossa Senhora de Machede de que se paga o capelão (?) e ordinário da capela de Manuel (?) de Sousa [...] esta sentença muito vista [...].