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No ano de mil oitocentos e dois, aos vinte e sete dias do mês de março [1802-03-27], na vila e Couto da Ermida junto às Azenhas e casa de morador Manuel Ribeiro Mascarenhas e sua mulher Teresa Nunes de Oliveira, pelos mesmos foi apresentado um bilhete de distribuição de escritura, no qual Manuel Ribeiro Mascarenhas e sua mulher Teresa Nunes de Oliveira cada um de persi in solidum que eles eram recebidos à face da Igreja na Matriz da Vila de Ílhavo e que tendo a morte incerteza da sua hora faziam o seu testamento de mão na forma seguinte: depois de encomendarem as suas almas a Deus, Manuel Ribeiro Mascarenhas disse que deixaria a sua mulher por usufrutuária de todos os seus bens moveis e de raiz em sua vida e por morte dela passariam para seus herdeiros que por direito lhe haviam de suceder, com a condição que a sobre dita sua mulher poderia vender dos seus bens o que lhe fosse necessário para se sustentar e só era para seus herdeiros o que lhe restasse por sua morte, com condição porem que não poderia vender a leira das Cavadas, que assim deixara a Manuel filho de seu sobrinho José dos Santos Ribeiro, com a obrigação de lhe mandar dizer quatro missas, e disse ela testadora Teresa Nunes que deixaria a seu marido usufrutuário em sua vida de todos os seus bens moveis e de raiz e por morte dela testadora passariam para seus herdeiros que por direito lhe haviam de suceder com a condição que poderia o sobre dito marido vender tudo o que fosse necessário para se sustentar e só seria para seus herdeiros o que lhe restasse com a condição que não poderiam vender a leira da Chousa da Praça que esta ficaria por morte dele usufrutuário para Joana irmã dela testadora, com a obrigação de lhe mandar dizer quatro missas pela sua alma, e todos os legados que deixassem seriam satisfeitos por seus herdeiros, e disse ele testador que deixava por sua testamenteira sua mulher, e ela testadora deixava por seu testamenteiro o seu marido, e em falta deles aos seus herdeiros, e ambos disseram que queriam que seu testamento se cumprisse dentro de seis meses e por ambos foi dito que aceitavam esta escritura ou testamento com todas as suas clausulas e condições, e como assim um e outro o disseram, quiseram, outorgaram, bem como as testemunhas presentes Manuel Fernandes Matias; Manuel dos Santos Vidal; Manuel André Facão e a rogo da testadora Reverendo Padre António Domingues.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca, sendo intervenientes, Bento Ferreira da Costa, como credor, casado, proprietário, residente nesta vila e, como devedores, Manuel Capote, jornaleiro e mulher Custódia de Jesus, governanta de casa, residentes também nesta vila e, como fiadores, Francisco do Bem Barroca, e mulher Josefa de Jesus, lavradores, residentes no Corgo Comum, freguesia de Ílhavo. E logo pelos devedores foi dito que receberam de empréstimo, da mão do credor, a quantia de 150 mil reis e dela se constituíram como devedores. Estes obrigavam-se a restituir toda esta quantia ao credor e, enquanto não o fizessem, estavam ainda obrigados ao pagamento de juros anuais à razão de 6 por cento. Davam como segurança de pagamento um prédio que se compõe de casas térreas, com seu pátio e quintal contíguo, com árvores de fruto e mais pertences, sito na Lagoa de Ílhavo, desta freguesia de São Salvador de Ílhavo, que confrontava a norte com António Francisco Dama o Cerca, a sul com Manuel dos Santos Carrancho, a nascente com a levada dos moleiros e a poente com a rua pública. A propriedade pode render anualmente 6 mil reis e o seu valor é de 200 mil reis. Apresentaram ainda como seus fiadores Francisco do Bem Barroca e sua mulher Josefa de Jesus, os quais, hipotecaram um prédio que se compõe de casas térreas, onde vivem, com seu aido lavradio contíguo, com árvores de fruto, poço e mais pertences, sito no Corgo Comum, que confrontava a norte com António dos Santos Batel, a sul com Dona Maria Paulo Meireles da Gama, viúva, a nascente com caminho público e a poente com a levada dos moleiros. A propriedade pode render anualmente 12 mil reis e o seu valor é de 400 mil reis. Foram testemunhas presentes, Alexandre Cesário Ferreira da Cunha, solteiro, farmacêutico aspirante, residente em Ílhavo, Manuel José de Pinho, casado, serralheiro, residente em Ílhavo, Domingos Francisco Dama Fena, casado, lavrador, residente no Corgo Comum, Francisco Inocêncio de Almeida, casado, lavrador, residente nas Ribas e António Francisco Dama o Cerca, casado, lavrador, residente na Lagoa, desta freguesia de Ílhavo.
Escritura de Partilhas amigáveis feita na Vila de Ílhavo, que entre si fizeram os herdeiros de António Domingos Lavrador. Ficando a pertencer à viúva Ana da Silva, doméstica, a terça parte do único prédio constituído por um assento de casas térreas com pátio; poço; aído lavradio; árvores de fruto; eira e mais pertenças, sita na rua da Alagoa, que partia de norte com doutor António Frederico de Morais Cerveira, da casa de Alqueidão, do sul com estrada pública e com Manuel João da Lagoa, do nascente com viela dos Cães e com dito Manuel João, e do poente com Padre Domingos Ferreira Jorge; mais um bocado de aído e pátio com poço, em frente da referida casa de despejo. Ao filho José Domingos Lavrador, marenoto e mulher Luísa de Jesus de Oliveira, doméstica, residente na Lagoa de Ílhavo, ficaram a pertencer um bocado de aído lavradio que partia de norte com o doutor António Frederico de Morais Cerveira, do sul com Manuel Domingos Lavrador, do nascente com Viela dos Cães e do poente com o padre Domingos Ferreira Jorge. A Joana da Silva, lavadeira, viúva de Manuel Nunes de Castro o Rito, ficou a pertencer, na parte urbana, a saleta e uma outra pequena casa contigua a esta, tendo comunhão nas paredes da sala e corredor; na parte rústica ficou pertencendo um bocado do pátio em toda a largura da portaria da entrada, respeitante esta largura em linha reta e paralelamente em todos o seu comprimento com linha divisória do prédio pelo poente terminando aquela linha na distância de cinco metros e cinquenta e oito centímetros, contados do muro de cima da eira para norte, sendo esta distancia de cinco metros e cinquenta e oito centímetros de terreno ao aído lavradio. A Manuel Domingos Lavrador e mulher Maria da Silva, jornaleiros, residentes na freguesia de São Pedro de Aradas, ficou a pertencer, na parte rústica do prédio um bocado de aído lavradio, que partia do norte com herdeiro José Domingos Lavrador, do sul com os restantes herdeiros, do nascente com Viela dos Cães e do poente com padre Domingos Ferreira Jorge. E a Maria Rosa Marta de Jesus, doméstica e marido António Pereira Gateira, marenoto, ficaram a pertencer o restante, do lado poente, do pátio e aído bocado este que partia do norte com o herdeiro Manuel, do sul com rua pública, do nascente com a herdeira Joana, e do poente com padre Domingos Ferreira Jorge. Foram testemunhas, Manuel Procópio José de Carvalho, viúvo, distribuidor postal; Domingos Pereira Ramalheira, casado, alquilador; José Maria Cândido da Silva; casado, sapateiro; Jaime Augusto Catarino, casado, carpinteiro; José Maria Salgado, casado, carpinteiro; João Leite Mónica, casado, carpinteiro; Joaquim Carlos Bingre, casado, tamanqueiro; todos residentes na Vila de Ílhavo.
Escritura de empréstimo de dinheiro, na vila de Ílhavo, na praça “Mouzinho de Albuquerque” e casas residenciais do Ilustríssimo João António da Graça, viúvo, como credor, viúvo, proprietário e pelo devedor Manuel Saraiva, casado, feitor da casa do Excelentíssimo João Maria do Vale e Souza Menezes Mexia, da Quinta de Santana da Guerreira, concelho de Tomar, residente na mesma Quinta, na qualidade de procurador daquele Excelentíssimo Menezes Mexia, solteiro, proprietário, residente na dita Quinta, da quantia de um conto e seiscentos mil reis, à razão de juro de sete por cento, hipotecando por segurança uma marinha de fazer sal, sita na ria de Aveiro, denominada “Busca Ruído” (a do sul) com trinta e um meios por baixo e vinte e um por cima, com todas as suas pertenças e direitos inerentes, que confronta do norte com a marinha denominada “Busca Ruído do Norte”, sul com a marinha Fidalga, do nascente com a carreira para Esgueira ou Cale e do poente com a ilha “Privada”, de natureza alodial; outra marinha de fazer sal sita também na ria de Aveiro, denominada “Joia”, com trinta meios dobrados e mais pertenças, que confronta do norte com o esteiro da Reboleira, do sul com doze meias, pertencentes aos herdeiros de António Pereira Júnior de Aveiro, do nascente com a marinha “Robala”, de natureza alodial; outra marinha de fazer sal sita na ria de Aveiro, denominada a “Ferrans” com trinta e sete meios por baixo e trinta e quatro por cima, mais pertenças, que confronta do norte com o viveiro da marinha, denominada a “Rata”, do sul com o viveiro da marinha denominada “Prajal”, do nascente com a ria e do poente com a marinha denominada “Georgina”, de natureza alodial, com o valor venal de dois contos e novecentos mil reis, sendo um conto de reis pelo que respeita à primeira “Busca Ruído” (a do lado sul), outro conto de reis pelo que respeita à segunda (Joia) e novecentos mil reis à terceira “Ferrans”, que lhe pertencem por herança de seu tio, o Excelentíssimo José Maria Rangel de Mascarenhas e Quadros, natural de Lisboa e lá falecido. Foram testemunhas, Abel Augusto Regala, casado, secretário da Câmara Municipal deste concelho e Alexandre Cesário Ferreira da Cunha, solteiro, proprietário, ambos moradores nesta vila.
Escritura de testamento que fazem Maria Nunes da Fonseca e Ângélica Nunes da Fonseca irmãs solteiras sui juris maiores de 25 anos moradoras nesta vila de Ílhavo. As ditas irmãs que ficaram filhas legítimas de Manuel Nunes da Fonseca e de Joana Nunes da Fonseca que não deixando ascendentes nem descendentes primeiramente consideram que o seu enterro seja feito como na crença religiosa e como habitual na igreja da dita freguesia de Ílhavo e deixando dinheiro para as suas esmolas e para que lhe mandem rezar missas em seus nomes e de seus familiares, por universal herdeira de todos os seus bens móveis, serventes, de raiz frutos, dinheiro e peças de ouro ou prata ações que fazem em comum cedendo a primeira que fazem à última por sobreviver vender com firme e sua necessidade e que por sua última e derradeira vontade deixa os seus pertences tais como um assento de casas que eram de seus pais Manuel Nunes da Fonseca com o aido pertencente ao seu assentamento, a sua sobrinha Luísa filha de seu irmão e por morte de seus filhos que parte do norte com José Nunes de Castro, o aquilino, e de Joaquim Labrego Beixão mais a dita sua sobrinha Luísa a terra do dianteiro que parte da nascente que levara de semeadura 4 alquieres, mais uma dita terra lavradia no Ribeiro Velho que leva de semeadura 1 alqueire que correu com a levada, mais as suas partes do mesmo assentamento de casas de seu irmão padre José Nunes da Fonseca com e seu aido e pomar junto que sita no caminho que vai para Vale de Ílhavo e tudo o que estiver nos 2 assentos por fora e dentro e fora, a testadora Ângélica Nunes da Fonseca a sua terra da campina de semadura de 5 alqueires a metade da dita terra a seu afilhado José e a outra metade a sua irmã Maria filhos de Manuel Nunes da Fonseca com a condição de cada um deles lhes mandar rezar as ditas missas. Foram testemunhas José Assan, José Assan Novo, João Simões Paião, Francisco Simões Chuva casado pescadores e Manuel Francisco Magano solteiro pescador moradores na dita vila de Ílhavo.
E estivessem dentro apenas os almotacés, para o repartirem. Mas, em um mês desse ano, Mestre Jorge, cristão novo, rendeiro das sisas dessa vila, se viera meter no açougue, sem aí estarem os almotacés, e tomara o pescado que quisera, e o repartira por quem lhe bem veio. E disso se queixara o povo. E o suplicante, como vereador que era e lhe pertencia conhecer, requerera a Mestre Jorge, da parte del-rei, que saísse do açougue, o que ele não quisera. E o suplicante, vendo sua desobediência, com fúria, dissera que não cria em Deus se ele alí havia de estar sem quebrantar as posturas do concelho, e que arrecadasse sua sisa de fora. E assim, nesse ano, esando ele, suplicante, fazendo câmara, se viera a levantar de razões com Rui Gomes, cristão novo, sobre mandar executar uma pena. E por estar perante a justiça, dissera a Rui Gomes que saísse fora para o alpendre e lhe não diria o que lhe estava dizendo. E ele, suplicante, não tinha arma, nem o dito Rui Gomes. E por todas estas cousas andava amorado. Enviando pedir, el-rei, vendo o que dizia, se era como recontava, e visto um parece com o seu passe, lhe perdoou toda a pena e culpa, contanto pagasse 2.000 rs. para a Piedade El-rei a mandou somente por dom Henrique Coutinho, dada a ausência do doutor Gonçalo de Azevedo. João Lourenço a fez.
Escritura de aforamento em facteusim perpétuo que faz Basílio da Trindade de Salgueiro da cidade de Aveiro como procurador da Santa Casa da cidade de Aveiro a José Gonçalves Ribeiro e sua mulher Rosa Fernandes da extinta vila de Arada [Aradas?] de uma marinha vila chamada a Ferreira com seu viveiro sita na ria desta cidade de Aveiro. O aforamento recai numa marinha velha denominada a Ferreira com seu viveiro que hoje se encontra no sitio do Cale de Oiro sita na ria desta cidade de Aveiro que consta de 31 meios dobrados cuja marinha sem o viveiro parte do norte com marinha a monte dos extintos frades de São Marcos por onde tem 224 varas, do sul parte com a marinha a monte chamada a velha por onde tem 178 varas da nascente parte com o cale de oiro por onde tem 178 varas e do poente parte com ilhote Ferreira pertencente a dita santa Casa da Misericórdia de Aveiro por onde tem 112 varas todas em 5 palmos de cada 1 e viveiro da mesma marinha Ferreira que parte do norte com a Rigueira da ilha dos ovos por onde tem 182 varas, do sul parte com o ilhote Ferreira que parte da dita santa casa por onde tem 56 varas da nascente parte com a marinha a monte dos extintos frades de São Marcos por onde tem 294 e do poente parte com o ilhote Ferreira da santa casa e com a [ilhagaivota?] de António Nuno por onde tem 280 varas cuja marinha a monte e viveiro tudo acima confrontado em medições foi junto e rematado pela quantia certa de 3 200 réis de cada um dos anos. Os [?] para garantir aos seus sucessores as condições hipotecam uma leira de terra sita no cartuxo limite da Arada [Aradas?] que leva de semeadura 2 alqueires e meio que parte do poente com a veia água e a estrada pública e nascente com as mesma [?], sul com a mesma veia de água norte com o carril denominado o do cruado, mais uma leira de terra sita nas alagoas nos mesmos limites que leva de semeadura 4 alqueires de pão que parte do norte com o mesmo [?] sul com António José da Conceição de Arada [Aradas?] cujas propriedades hipotecadas são livres e desembergadas. Foram testemunhas José Francisco do Casal, casado lavrador morador da extinta vila de Arada [Aradas?] e João Dias Brandão casado e oficial administrativo do concelho deste julgado.
Escritura de confissão de dívida entre o credor Manuel André estrela, da Costa do Valado da vila de Eixo e os devedores João Simões Maio e sua mulher Bárbara de Jesus, da Quinta do Picado da vila de Ílhavo. A quantia de 43 200 réis, apresentada como dívida, partia da compra anterior de 1 junta de bezerros, a juros anuais de 5 por cento, pagos na data da escritura, sendo o primeiro pagamento 1 ano depois da mesma. Os devedores apresentavam, como garantia particular do pagamento: o seu assento de casas, com seu aido e pomar, na Quinta do Picado, delimitado a norte com a congosta que vai para a fazenda de Gabriel da Silva Justiça, a sul com José Domingues Rolo, a nascente com a viúva de Manuel Simões Maio e a poente com a estrada; 1 leira de terra lavradria na Rapadura, com capacidade de semear 2 alqueires, delimitada a norte com Manuel Simões Maio, de São Bernardo, a sul e a nascente com a fazenda da Azanha do Coimbrão e a poente com a estrada; 1 leira de terra lavradia, no Vale do Branco do Bonsucesso, com capacidade de semear 2 alqueires, delimitada a norte com Filipe da Cruz Gaio, a sul com Tomé Nunes Cabelo, de Arada, a nascente com Rosa, solteira, e a poente com José Gonçalves Andril. Foi nomeado o fiador Manuel dos Santos, solteiro, seu juris, da Quinta do Picado, que apresentava, como garantia particular, 1 terreno lavradio, nas Cavadas de Arada, com capacidade de semear 4 alqueires e meio, delimitado a norte com a fazenda dos religiosos de São Domingos, a sul com Manuel Nunes Rafeiro, a nascente com a estrada e a poente com o caminho que vai de Oliveirinha para Ílhavo; 1 terreno lavradio, com capacidade de semear 5 alqueires, no Olho de Água de Arada, delimitado a norte com o Mato dos herdeiros de Manuel João Balseiro, a sul com a viúva de José Nunes Rafeiro, a nascente com a estrada do Olho de Água e a poente com Maria Vieira, viúva de Estinislau Moreira. Foram testemunhas Manuel João Frade, de Alqueidão, e Manuel Nunes de Oliveira Alegrete, do Cimo de Vila.
Solteiro, 18 anos de idade. Filiação: Antonio Jose Vilas Boas. Natural de RIO MAU,Sao Martinho-VILA VERDE. Destino Rio Janeiro. Embarca em Lisboa
Filiação: Antonio Vilas Boas e Maria Sousa. Natural e/ou residente em VILA FRESCAINHA,Sao Martinho, actual concelho de BARCELOS e distrito (ou país) Braga.
Solteiro, 21 anos de idade. Filiação: Maria Pereira Vilas Boas. Natural de LOURO,Santa Lucrecia-VILA NOVA FAMALICAO. Destino Rio Janeiro. Trabalhador.
Casado, 32 anos de idade. Filiação: Antonio Alves Vilas Boas. Natural de VILA COVA,Santa Maria-BARCELOS. Destino Rio Janeiro. Lavrador
Filiação: João António Vilas Boas e de Custódia Maria Lopes. Natural e/ou residente em Rio Mau, São Martinho, concelho de Vila Verde.
Carta. Comendador da Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa. Filiação: Baltasar Faria Costa Pereira Barreto Vilas Boas.
Casado, 42 anos de idade. Filiação: Ana Vilas Boas. Natural de RIO MAU,Sao Martinho-VILA VERDE. Destino Rio Janeiro. Pedreiro
20 anos de idade. Filiação: Joao Antonio Vilas Boas. Natural de RIO MAU,Sao Martinho-VILA VERDE. Destino Ilha de Sao Tome.
13 anos de idade. Filiação: Manuel Martins Vilas Boas. Natural de BAIRRO,Sao Pedro-VILA NOVA FAMALICAO. Destino Rio de Janeiro. Escreve
Filiação: Abilio Peixoto Sousa Vilas Boas e Engracia Cabral Noronha Peixoto. Natural da freguesia de VILA FRIA, Santa Maria, concelho de FELGUEIRAS
Filiação: Antonio Luis Vilas Boas e Joaquina Maria Ferreira. Natural e/ou residente em LOURO,Santa Lucrecia, actual concelho de VILA NOVA FAMALICAO e distrito (ou país) Braga.
Filho de Manuel Martins Vilas Boas e de Maria Cruz Silva. Localidade(s): Ourém, Nossa Senhora Misericordia, Vila Nova de Ourém.
Filiação: Jacome Lopes Vilas Boas e Margarida Alvares. Natural e/ou residente em VALDREU,Sao Salvador, actual concelho de VILA VERDE e distrito (ou país) Braga.
E a desmembrava do termo de Angra e da sua jurisdição, ficando limitada pelo Levante pela Ribeira Seca, e da parte do poente pelo biscoito das Feyruralinhas (?), de maneira que ficasse de mar a mar. E fariam seus oficiais, como o faziam as semelhantes vilas, não obedecendo mais ao capitão e oficiais da Ilha Terceira, da parte de Angra; e ficariam com todalas vizinhanças, comedias, logramentos e liberdades que então tinha com a vila de Angra e outros lugares comarcãos. Afonso Mexia a escreveu.
Dispensa Matrimonial de João Ramos, natural da freguesia de S. Miguel de Pinheiro de Ázere, bispado de Viseu e Balbina Maria, natural da freguesia de S. Pedro de Monte Vila, termo de Alcácer do Sal. Filiação do nubente: filho de João Ramo e de Ana Ramos, naturais da freguesia de S. Miguel de Pinheiro de Ázere, bispado de Viseu Filiação da nubente: filha de António Sebastião, natural da freguesia de S. Pedro de Melides, termo de Santiago do Cacém e de Francisca Maria, natural da freguesia de S. Pedro de Monte Vila, termo de Alcácer do Sal Contém: Petições, rol de testemunhas, sumários de testemunhas, apresentação de comissão, depoimento dos suplicantes, mandados de diligências.
Dispensa Matrimonial de Joaquim Dias, natural da matriz de Pavia, termo de Mora e Virgínia Amélia, natural da freguesia de Santiago do Castelo, anexa á freguesia de Nª SRª da Vila, termo de Montemor-o-Novo. Filiação do nubente: filho de Dimas de Carvalho, natural de Cabeção e de Felicidade Perpétua, natural da matriz de Pavia, ambos do termo de Mora Filiação da nubente: filha de pais incógnitos A nubente foi perfilhada por sentença judicial por Ana Margarida, solteira, natural da freguesia de Santiago do Castelo, anexa á freguesia de Nª SRª da Vila, termo de Montemor-o-Novo Contém: Petições, rol de testemunhas, sumários de testemunhas, apresentação de comissão, depoimento dos suplicantes, mandados de diligências.
Dispensa Matrimonial de Bernardo José, natural da freguesia de Santo Aleixo, termo de Fronteira, bispado de Elvas e Gertrudes Maria, natural da freguesia de S. Romão, termo de Vila Viçosa. Filiação do nubente: filho de Manuel Fernandes, natural da freguesia de Santo Aleixo, termo de Fronteira, bispado de Elvas e de Maria Bárbara, natural da freguesia de S. João Batista do lugar da Portela, bispado da Guarda Filiação da nubente: filha de António Luís Comprido, natural da freguesia de Santo António da Terrugem, bispado de Elvas e de Maria do Nascimento, natural da freguesia de S. Romão, termo de Vila Viçosa Contém: Petições, rol de testemunhas, sumários de testemunhas, apresentação de comissão, depoimento dos suplicantes, mandados de diligências.
Escritura de dinheiro dado à razão de juros de 5 por cento, sendo intervenientes Manuel Nunes Pinguelo [credor], de Espinheiro e Francisco Simões Machola [devedor], do lugar da Chousa Velha, da quantia de 50 mil reis. O devedor obriga-se a pagar os juros respectivos a cada ano, que dá a quantia de 2 mil e 500 reis. O devedor apresenta ainda como seus fiadores o seu pai Tomé Simões Machola e sua mulher Maria Francisca, os quais hipotecam uma terra sita na Chousa do Birrento, que confronta a norte com o Alferes João Nunes Pinguelo e a sul com os herdeiros de Paulo André Patoilo, todos da vila de Ílhavo. Foram testemunhas presentes Manuel Simões de [Oliveira] e Francisco Gonçalves Capucho, desta vila.
Escritura de arrendamento, sendo intervenientes de uma parte Francisco Fernandes Grego e sua mulher Apolónia Nunes dos Reis [arrendatários], do lugar de Vale de Ílhavo de Cima e de outra parte Custódio da Silva [senhorio], procurador da renda do prazo desta vila, de uma azenha sita no lugar de Vale de Ílhavo de Cima, pertencente à mesma renda do prazo desta vila pela quantia anual de 90 alqueires de trigo, sendo ao mês 7 alqueires e meio de trigo. Caso os arrendatários faltem ao pagamento poderá o procurador expulsá-los da dita azenha, com a condição porém que a mó e madeira do [entros] será à custa dele arrendatário e tudo mais à custa dele rendeiro do dito prazo. Foram testemunhas João Nunes Liro e Luís Nunes e Francisco Gonçalves Capucho.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca, feita nesta vila de Ílhavo e cartório da tabelião, entre o credor António de Pinho, casado, proprietário, e o devedor João António da Silva, viúvo, carpinteiro, ambos de maior de idade, residentes na Rua do Espinheiro da vila de Ílhavo. Foi emprestada a quantia de 100.000 reis, a um juro anual de 6%, vencido desde a data da escritura. O devedor hipotecava uma terra lavradia, nas Ramalhôas, ao sul da ponte da Malhada, limite da freguesia de Ílhavo, a confrontar do norte com caminho de consortes, do sul com António Neto, filho de Domingos Neto, do nascente com Manuel Rasoilo e do poente com a ria pública, era alodial, podia render anualmente 6.000 reis e tinha o valor venal de 200.000 reis.
Escritura de doação para património, sendo intervenientes, José Ferreira Jorge e mulher Maria Nunes do Couto, como doadores, proprietários, moradores na rua Cimo de Vila, desta vila de Ílhavo e, como donatário, seu filho Benjamim Ferreira Jorge, solteiro, estudante do terceiro ano teológico, no seminário de Coimbra, atualmente residente nesta mesma vila e, como louvados abonadores, Daniel Gonçalves Sarrico, Manuel Fernandes Borrelho e Manuel Nunes Ferreira Gordo, todos os 3 casados, proprietários, moradores também nesta vila de Ílhavo. E logo pelo segundo outorgante foi dito que sendo-lhe necessário, em obediência às leis eclesiásticas, constituir o seu património, para poder tomar ordens sacras e seguir a vida eclesiástica. E logo pelos primeiros outorgantes foi dito que para o seu filho poder ser ordenado lhe doavam o seguinte prédio: o assento de casas térreas, o primeiro do lado sul, onde os doadores e donatários atualmente vivem, com seu pátio, eira, abegoaria, pomar, tudo contíguo, uma parte da terra alta e ainda a quinta parte da vessada, terra baixa, ao nascente da mesma terra alta, tudo pegado, que confrontava, a propriedade doada, a norte com propriedade deles doadores, a sul com a viúva de Luís Nunes Pinguelo o Burrica e com os doadores, a nascente com herdeiros de António da Rocha Deus, todos desta vila e a poente com a rua pública de Cimo de Vila. A parte doada na terra alta pode levar de semeadura 75 litros de trigo e tem as seguintes medições: pelo lado nascente, contígua à vessada, mede de largura 23 metros e 48 centímetros; da extrema sul do prédio da viúva de Luís Nunes Pinguelo, a contar deste mesmo lado sul para norte mede também 23 metros e 48 centímetros de largura; a contar da extrema sul a entestar na casa da eira mede de sul para norte 82 metros e 90 centímetros de largura, compreendendo-se nesta última medição [ilegível] chave de terreno, que ficava ao norte, chave, que também faz parte desta doação, fazendo também parte a fonte e respetivos pertences, que está quase no extremo nascente da parte aqui doada na terra alta, ficando entre a mesma extrema e a vessada. A vessada poderia levar de semeadura 53 litros de trigo, é a que fica, na sua maior parte, em frente da parte doada na terra alta, ficando assim tudo contíguo e a seguir até entestar no prédio dos herdeiros de António da Rocha Deus. A propriedade poderia render anualmente 50 mil reis e o seu valor é de 1 conto e 160 mil reis. Os doadores disseram ainda que a servidão de pé e carro para o resto da terra baixa, lado do norte, pertencente aos doadores, continua sendo pela quinta parte da mesma terra baixa, quinta parte aqui doada, que está compreendida no referido valor da propriedade. Os louvados abonadores disseram que o valor do referido prédio era de 1 conto e 160 mil reis. Foram testemunhas presentes, Manuel José de Pinho, casado, serralheiro, morador nesta vila, Sebastião António da Silva, casado, escrivão de paz de Ílhavo e José Nunes Capela, solteiro, negociante, ambos moradores nesta vila.
Escritura de Doação inter vivus com imediata transferência de domínio e posse, feita na Vila de Ílhavo, que fizeram Gabriel Nunes Pinguelo Cavaz e mulher Joana Nunes de Jesus, na qualidade de doadores de uma terra lavradia, sita na Agra do Atalho, limite da légua, que partia do norte e nascente com a levada dos moleiros, do sul com caminho público e do poente com viúva ou herdeira de José de Oliveira da Velha, de Alqueidão, a seu filho legitimo, donatário Manuel Nunes Pinguelo Cavaz, a qual terra haviam adquirido por compra que fizeram a João de Oliveira Quininha e mulher a irmã e cunhado Paulo de Oliveira Quininha. Foram testemunhas, Pedro Pinto Romalhadeira, solteiro, carpinteiro; Manuel dos Santos Pinho Júnior, casado, serralheiro; Joaquim Simões de Oliveira, viúvo, carpinteiro, e Abel Augusto de Almeida, casado, sapateiro, todos residentes na Vila de Ílhavo.
Escritura de empréstimo de dinheiro, feita na vila de Ílhavo, casa do padre Gabriel Nunes, entre o credor padre Gabriel Nunes e o devedor Domingos André [Madanelo?], viúvo e morador em Vale de Ílhavo. Foram emprestados 35 000 réis, a juros anuais de 5 por cento, começados a pagar 1 ano depois da data da escritura. Os devedores hipotecavam 1 assento de casas, onde vivia, com seu aido, delimitado a norte com António Ferreira e a sul com a rua pública. Foram nomeados fiadores o seu filho e [nora?] José Nunes Vidal e sua mulher Damásia Nunes, moradores em Vale de Ílhavo, que hipotecavam 1 chão, na Agra do Vale de Ílhavo, com capacidade de semear 5 alqueires, delimitado a norte com o devedor e a sul com João Nunes Vidal. Foram testemunhas João António Carrancho e Manuel André Panela, da vila de Ílhavo.
Escritura de empréstimo de 110 400 réis a 5 por cento de juros anuais (1 520 réis) que o senhorio Luís dos Santos Barreto, da vila de Ílhavo, representado pelo seu procurador Manuel Soares empresta aos devedores Manuel Rodrigues do Cristóvão, por si e como procurador de sua mulher Catarina de Resende, de Águeda. O primeiro pagamento dos juros seria feito a 07-01-1818 e o montante emprestado poderia ser exigido pelo senhorio ou seus herdeiros a qualquer momento. Os devedores apresentariam, como garantia de pagamento particular, 1 assento de casas sobradadas em Águeda, na Rua de Baixo, onde vivem, com o seu quintal, delimitado a norte com a rua pública, a sul com o rio, a nascente com José do Alá, e a poente Botaréu, "ou buo para o rio". Foram testemunhas Joaquim José da Fonseca e Raimundo António dos réis e Silva, ambos da vila de Ílhavo.
João Pinto Ferraz e sua mulher Joana Teresa de Almeida Vidal tinham emprestado em 1808 a seu pai e sogro José António de Almeida Vidal a quantia de 48 000 réis sem juros, em troca de desfrutarem de 1 assentamento de casas e seu aido, na Lagoa. À morte de Maria Joséfa da Afonseca, mulher de José António de Almeida Vidal e mãe e sogra de João Pinto Ferraz e sua mulher Joana Teresa de Almeida Vidal, não se fizeram partilhas dos bens do casal. João Pinto Ferraz e sua mulher Joana Teresa de Almeida Vidal, da vila de Ílhavo desistiram da herança, incluindo o dito assentamento de casas e seu aido, com a condição do pai e genro pagar a soma de 48 000 réis. Foram testemunhas Julião Marques Carvalho e João José Ribeiro, desta vila.
Escritura de confissão de dívida, sendo intervenientes António Francisco Dama e sua mulher (devedores), da Coutada, e Joana Rosa (credora), viúva, da vila de Ílhavo, sendo que a credora lhes deu algum milho e trigo e para os devedores pagarem até ao dia de São Miguel, mas como os devedores não fizeram, ficariam a dever à credora a quantia de 64 800 réis. Caso os devedores pagassem no prazo de um ano, a credora não aplicava juros, mas se passasse este tempo começariam a acumular juros de 5 por cento. Foram testemunhas presentes Manuel da Rocha Coito Chucha, viúvo, lavrador e morador em Alqueidão e João Nunes Ramos, solteiro, lavrador e morador nesta vila.
Escritura de compra e firme venda, entre os vendedores António Tavares de Almeida e sua mulher Rosa Maria Lebre, da vila de Ílhavo, e o comprador José Gomes, da cidade de Aveiro. Foram compradas 2 moradas de casas pegadas, na Rua das Beatas, da cidade de Aveiro, delimitadas a norte com Joaquim Tecedeira e a sul com a excelentissima Baronesa de Almeidinha, por 67 200 réis. O comprador pagou 33 600 réis, ficando na obrigação de pagar os restantes 33 600 réis até 1 ano depois da data da escritura, apresentando, como garantia particular do pagamento, as moradas compradas. Foram testemunhas Manuel da Cruz Maia, casado, lavrador, da vila de Ílhavo, e Manuel Nunes de Castro, solteiro, seareiro, da Ermida.
Escritura de compra e firme venda entre o comprador Gabriel da Silva justiça, da Quinta do Picado, aos vendedores herdeiros de Joana dos Santos atraiçoado, Manuel Nunes de Castro e sua mulher Joana da Rocha Poço, Maria Nunes de Castro e seu marido António dos Santos Carrancho, João Nunes de Castro e sua mulher Maria Gonçalves, Joana Nunes de Castro, solteira, sui juris, e Luís Simões Mauris e sua mulher Maria de Jesus, todos da vila de Ílhavo. Foi comprado 1 serrado, no Corgo Comum, delimitado a norte com a viúva de António da Silva Branco e a sul com Tomé António Sarra, por 435 000 réis. Foram testemunhas Manuel Ferreira Gordo e Manuel Nunes Afonso, casados e lavradores da vila de Ílhavo.
Escritura de compra e firme venda, na morada de José Maria Monteiro. Sendo intervenientes Maria Rosa (compradora), viúva, da cidade de Aveiro e José Marques e sua mulher Ana dos Santos (vendedores), das silhas da [vila?] e julgado de Aveiro, de uma terra lavradia sita nos "selos", limite de Aveiro, pela quantia de 48 000 réis. Esta terra confronta a nascente com a estrada pública que vai de Aveiro para Vilar, a norte e poente com servidões de vários possuidores, a sul com José Rodrigues Branco de São Bernardo, cuja terra levava de semeadura 1 alqueire e 3 quartos. Foram testemunhas presentes José Maria Monteiro, casado, proprietário, Francisco dos Santos Barreto, casado, trabalhador, ambos moradores neste lugar e António Simões Maio, viúvo, lavrador e morador em Cimo de Vila.
Escritura de confissão de vida sem juro que confeça dever Maria solteira filha de António André Senos ao credor Manuel André Senos todos desta vila de Ílhavo a quantia de 38 400 réis metal com a condição dos devedores lhes dar em pouco tempo pelo que não pagam juro alguém até ao reembolso que este lhe fazia por ser sua irmã e lhe dever esta dívida a tantos tempos sem que tenha perseguido a dita devedora. Ela dita devedora para maior segurança hipoteca o seu assento de casas que tem encostadas à residência do prior desta freguesia e que parte do norte com o adro da igreja desta vila e mais senão confrontao por serem bem conhecidos sendo livres e desembargados. Foram testemunhas José Moreira Barreirinho casado e vivera de seu negócio.
Escritura de compra e firme venda entre o comprador António Tavares de Almeida, de Verdemilho, julgado de Aveiro, e o vendedor Manuel Simões, da Coutada, limite da vila de Ílhavo. Foi comprada 1 terra, no Cabeço da Coutada, delimitada a norte com o comprador e com os herdeiros de João dos Santos Neves, da Coutada, por onde tem servidão de pé e carro, a sul com dona Joana Fradinho, de Alqueidão e com parte de 1 leira de terra lavradia de Bernardo Correia, da Coutada, a nascente com o vendedor e com esquina do aido da viúva de Francisco dos Santos Batel, da Coutada, por onde tem servidão de pé e de carro, e a poente com Maria Sarrana, da Coutada, por 105 000 réis. Foram testemunhas João Francisco Grilo, casado, escrivão do juiz eleito, e Joaquim Inácio Fernandes Júnior, casado, pintor, da vila de Ílhavo.
Escritura de compra e firme venda, comprador António Simões da Rocha da Coutada aos vendedores João Fernandes Bagão e mulher Maria Luísa de Jesus pescadores e maiores de idade desta vila na quantia de 820 000 réis por uma terra lavradia que herdaram de seus pais e sogros sita na moita da Coutada que leva de semeadura 211 litros e 5 decilitros - 15 alqueires que parte do norte com António Tavares de Almeida sul com Manuel Francisco Marieiro nascente com o mesmo Marieiro e do poente com o caminho de concortes. Foram testemunhas José Ferreira da Cruz casado lavrador e da Coutada e António Augusto de Almeida casado e oficial de negligências desta vila de Ílhavo.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro de 6 por cento, sendo intervenientes José Francisco Faulho, o rasoilo (credor), casado, proprietário e Fernando Gonçalves de Oliveira e sua mulher Luísa Nunes do Couto (devedores), moradores nesta vila, da quantia de 200 000 réis. Dão como garantia de pagamento uma terra lavradia sita na Ramalhoa, que confronta a norte com Augusto de Oliveira Pinto, a sul com a viúva de José Ferreira Gordo, a nascente com a rigueira e a poente com servidão de vários consortes, sendo o seu valor de 300 000 réis e o seu rendimento anual de 15 000 réis. Foram testemunhas presentes Albino de Almeida e José Pinto de Sousa, casados, artistas e João Maria da Cruz, casado, artista, todos desta vila.
Escritura de confissão de dívida, que fazem os devedores Joaquim Estevão e mulher Luísa da Mariana do lugar da Gafanha, ao credor José Maria da Silva desta vila, da quantia de 72 000 réis. Os devdores como garantia de seu pagamento hipotecaram um assento de casas com seu aido onde vivem com todas as suas pertenças sito no lugar da Gafanha que parte do norte com António dos Santos Pata, sul com Maria Cebola, nascente com o caminho público e poente com a mesma Maria Cebola com o seu valor mensal de 80 000 e de rendimento anual 4 000 réis. Foram testemunhas Sebastião António da Silva sénior viúvo oficial da administração, João Francisco Ferreira casado artista desta vila de Ílhavo.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro de 7 por cento, sendo intervenientes Bernardo dos Santos Camarão (credor), solteiro, suis juris, proprietário e João Fernandes Matias e mulher Luísa Maria de Jesus (devedores), da quantia de 100 000 réis. Dão como segurança de pagamento o seu assento de casas térreas com seu aido pequeno junto sito no Curtido de Cima, que confronta a norte com António Simões Ré, a sul com Paulo do Malta, a nascente com João António Ruivo e a poente com o caminho público, sendo o seu valor de 200 000 réis e o seu rendimento anual de 10 000 réis. Sendo testemunhas presentes Albino de Almeida e Francisco Batista, casados, aquele artista, desta vila e este lavrador do lugar de Ribas e João Maria da Cruz, casado, artista, desta vila.
Escritura de compra e firme venda, que faz a compradora Maria Rosa Fragata, mulher de João Lourenço Mano, aos vendedores Manuel Nunes da Fonseca e sua mulher Maria de Jesus, desta vila, pela quantia de 80 000 réis por um bocado de terra que possuem sita na Rua da Fontoura que parte do norte com a mesma rua por onde tem a medição de 8 metros de largura e sul com eles vendedores tudo de comprimento norte e sul 20 metros, partindo também do poente e nascente com eles vendedores. Foram testemunhas José Simões Chuva, o redondo, Custódio dos Santos Lé, casados e artistas, Onofre Maria de Brito e Manuel de Oliveira Vidal, casados, pescadores e todos desta vila.
Escritura de compra e firme venda de um foro, que faz o comprador João António de Graça, aos vendedores José Nunes Caramonete e mulher Joana Borges de Almeida desta vila, maior de idade e lavradores, desta vila pela quantia de 20 000 réis, que são enfitentes José Marques e mulher Ana Francisca ao primeiro outorgante João António da Graça cujo foro é imposto de uma propriedade sita na Gafanha do junco caluncho que parte do norte com José Domingos Gago ao Procópio José de Carvalho sul com José de Pinho das Neves, nascente com João Agostinho Mirao por onde tem 102 metros do norte a sul e poente, com as lombas de areia por onde tem os vales que hoje existem. Foram testemunhas Alexandre Marques e Joaquim da Costa Carola casados artistas.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro, que dá o credor Joaquim da Costa Carola, casado, ao devedor Manuel Nunes Caramonete Júnior, solteiro, desta vila, a quantia de 200 000 réis, a juro de 5 por cento. Para segurarem de pagamento os devedores hipotecam em especial o seu assento de casas e aido junto da terra lavradia com todas as suas pertenças sita na Chousa Velha que parte do norte com Manuel Nunes Caramonete, sul com Domingos Ferreira Branco, nascente com o caminho público e poente com José António de Magalhães que herdaram de seu pai à muitos anos sendo o seu valor venal de 500 000 réis e o rendimento anual de 25 000 réis e que não se encontra hipotecada. Foram testemunhas João [?] Francisco Ferreira, casado e António Pinto Cardoso, solteiro e ambos moradores nesta vila.
Escritura de compra e firme venda, que faz o comprador José de Almeida Vidal, de Verdemilho, aos vendedores o excelentíssimo senhor doutor Manuel da Maia Alcoforado e sua mulher excelentíssima senhora dona Maria José Alcoforado, desta vila, pela quantia de 81 000 réis por um foro de 59 litros e 4 decilitros - 4 alqueires e meio de trigo galego cujos foros é enfeitante o dito José de Almeida Vidal imposto em uma casa e aido sita em Verdemilho que parte do norte com a Viela da Agra, sul com o comprador José de Almeida Vidal, nascente com o mesmo e poente com Maria Emília cujo foro estão os ditos primeiros outorgantes. Foram testemunhas José Augusto do Sacramento casado, João Fernandes da Silva, solteiro ambos artistas, o reverendo José António Morgado todos desta vila, maiores de idade.
Escritura de dinheiro de empréstimo a juro de 7 por cento ao ano, que empresta José Rodrigues do Sacramento desta vila, aos devedores Manuel Rodrigues do Passadouro e mulher Joana Maria de Jesus lavradores e maiores de idade e da Légua, a quantia de 100 000 réis. Os devedores hipotecam em especial uma terra lavradia sita na chousa do escrivão que leva de semeadura 98 litros e 7 decilitros - 7 alqueires que parte do norte com António Tavares de Almeida de Verdemilho sul com Gabriel Nunes de Oliveira Pio nascente com o camniho público e poente com vários concortes cuja terra herdou por morte de pai e sogro. Foram testemunhas Egídio Cândido da Silva e José Gonçalves Chocha aquele artista e este proprietário ambos casados e desta vila de Ílhavo.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro de 6 por cento, sendo intervenientes António Augusto da Silva (credor), solteiro, do lugar do Bonsucesso e João José Frade de Oliveira e sua mulher Maria Joana Freire (devedores), da quantia de 125 000 réis. Dão como segurança de pagamento o seu assento de casas térreas com seu quintal junto sito na Rua do Casal desta vila, que confronta a norte com Manuel de Oliveira Frade, a sul com João Fernandes Carrapichano, a nascente com António da Silva Nina e a poente com a mesma rua pública do casal, sendo o seu valor de 200 000 réis e o seu rendimento anual de 10 000 réis. Foram testemunhas presentes Albino de Almeida, Manuel da Rocha, casados, artistas, desta vila, João Simões Ratola, casado, proprietário, da Alagoa.
Escritura de compra e firme venda, realizada na morada de José de Oliveira Craveiro. Sendo intervenientes João Bernardo de Pinho Sapata (comprador), solteiro, maior de idade, da freguesia da Murtosa e José Lourenço Catarino (vendedor), viúvo, desta vila, uma marinha de sal sita na Remelha da Gafanha, denominada a Caranguejeira, que confronta a norte com a Remelha, a sul com António João Carrancho e outros consortes, a nascente com a Carangueija nova e a poente com servidão de consortes, pela quantia de 650 000 réis. O vendedor disse ainda que a marinha é sujeita a foro anual de 5 000 réis e 1 laudémio a Francisco José Vieira de Resende e irmão António José Resende do Vale de Ílhavo e que com este encargo a vende. Foram testemunhas presentes João Maria da Cruz, casado, artista, Procópio José de Carvalho, casado, empregado da Câmara desta vila.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro de 6 por cento, sendo intervenientes Bernardo dos Santos Camarão (credor), solteiro, e João da Rocha Carola e sua mulher Maria Dias do Rosário (devedores), desta vila, da quantia de 100 000 réis. Dão como segurança de pagamento um assento de casas com todas as suas pertenças, onde vivem, sita na Rua de Alqueidão, que confronta a norte com Manuel Francisco Capote, o teiga, a sul com Maria Joana Airosa, a paciência, viúva, a nascente com servidão de vários consortes e a poente com a Rua de Alqueidão, sendo o seu valor de 150 000 réis e o seu rendimento anual de 7 500 réis. Foram testemunhas presentes Albino de Almeida e António Nunes Carlos, casados, artistas, Francisco dos Santos Barreto, casado, proprietário, todos desta vila.
Escritura de compra e firme venda, sendo intervenientes João Rodrigues da Preta (comprador), casado e Joaquim dos Santos Saltão e sua mulher Maria de Jesus, Marcato António Bichão e sua mulher Rosa Violanta, José António Bichão e sua mulher Maria de Jesus, António Bichão, solteiro (vendedores), todos moradores nesta vila, umas casas sitas na Rua de Espinheiro, que confrontam a norte com Maria Bastiana Praia, a sul com a mesma Bastiana, a nascente com João Simões Chuva, o ferreiro, e a poente com José Carriço, pela quantia de 96 000 réis. Foram testemunhas presentes Francisco Luís da Silva e Albino de Almeida, casados, artistas, Egídio Cândido Gomes, casado, artista e José Crua, casado, pescador, todos desta vila.
Escritura de compra e venda que fazem comprador Francisco Nunes Batista Cristano e sua mulher aos vendedores Manuel de Oliveira Vidal e sua mulher Maria Joana Amália desta vila pela quantia de 225 000 réis de uma morada de casas térreas e sus pertenças citas na Viela do Capitão que partem do norte com Joséfa Luísa de Antónia viúva de Manuel de Oliveira do Velha, sul com António Pereira viúva de Manuel de Oliveira da Velha, sul com António Pereira da Catarina, nascente com vários concortes, poente com a mesma viela do ralhador. Foram testemunhas José Rodrigues Sacramento, casado e porprietário e José Bichão, solteiro, marítimo de maior de idade moradores na vila de Ílhavo.
Escritura de dinheiro a juro que dá o credor José Fernandes Tomás, da vila de Vagos, aos devedores António Aires e sua mulher Maria Gonçalves, do lugar da Ermida deste julgado, a quantia de 72 000 réis com juro de 5 por cento. Os devedores hipotecavam seus bens gerais e em especial a sua propriedade de terra lavradia e casas juntas sitas no lugar da Ermida que parte do norte com o caminho público, sul com Manuel Fernandes do Soalhal, nascente também com o caminho público e poente com João da Silva Valente que paga de foro a dita propriedade a José Ferreira Gordo da Chousa Velha 154 litros e 11 decelitros (11 alqueires). Foram testemunhas Manuel Simões Teles viúvo e Alfaiate e João Samagaio solteiro alfaiate de maior de idade e moradores na vila de Ílhavo.
Escritura de dote, feita na vila de Ílhavo, no cartório do tabelião, entre José Rodrigues Valente, viúvo, de Vale de Ílhavo, e Maria Nunes Vidal, solteira, também de Vale de Ílhavo. Os outorgantes iam-se casar um com o outro. Decidiam que o regime de matrimónio era com separação de bens, havendo comunhão de adquiridos por título oneroso. O noivo dotava a noiva da terça parte de todos os seus bens que detinha na altura e de que viria a adquirir por herança de seus pais. No caso da noiva falecer sem filhos, antes do noivo, os ditos bens voltariam para a posse do noivo. A noiva dotava-se também dos bens que detinha e daqueles que viria a receber da herança de seus pais. Foram testemunhas Manuel Gaspar Gomes de Pinho, casado, e Egídio Cândido da Silva, casado, artistas, e José Domingues Largo Imaginário Júnior, casado, proprietário, assinando pela noiva, todos da vila de Ílhavo.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro de 6 por cento e confissão de dívida, sendo intervenientes João Francisco Faulho Rasoilo (credor), casado, proprietário e como Dionísio da Rocha Brás e sua mulher Maria Nunes Chocha (devedores), desta vila de Ílhavo, da quantia de 535 000 réis, dos quais os segundo outorgantes se constituem como devedores. Dão como segurança de pagamento a sua terra lavradia sita na Chousa da Ermida, que levava de semeadura 338 litros e 4 decilitros (24 alqueires), que confronta a norte com herdeiros de Francisco Nunes Morgado, o Calvo, a sul com caminho público que vai para a Ermida, a nascente com João Valente do Vale de Ílhavo e a poente com Manuel Nunes Pinguelo, o Peralta, sendo o seu valor de 800 000 réis e o seu rendimento anual de 40 000 réis. Foram testemunhas presentes Joaquim António Mastrago, casado, lavrador e Albino de Almeida, casado, artista e o padre João Manuel da Rocha Senos, todos desta vila.
Requerimento de Manuel Tomás, morador em Borba e assistente em Vila Viçosa, solicitando cópia do testamento com que falecera seu primo António Rodrigues, "o boca de borrego", de alcunha, no qual lhe deixara por legado dois olivais, sendo que os mesmos também lhe timham sido adjudicados por inventário de partilhas que se fizeram por falecimento de Maria Mendes, mulher do dito António Rodrigues. Consta a certidão, passada por Manuel Mendes de Almeida, escrivão dos órfãos de Vila Viçosa, da verba do testamento do defunto e o auto de entrega dos legados que se fizeram por falecimento da mulher do mesmo. Legado: um olival no sítio de Vale de Judeu e outro no sítio da Fonte do Lobo, com obrigação de 6 alqueires de azeite de foro, avaliados em 54 mil réis Data do inventário de partilhas: 1674-08-12
Manuel Fernandes Vila Real, negociante cristão-novo, viveu em Paris onde, junto de Richelieu e, valendo-se da influência que tinha junto da corte francesa, apoiou a causa da Restauração e ajudou o corpo diplomático português. Em reconhecimento dos serviços prestados o rei D. João IV nomeou-o, em 1644, “cônsul da nação portuguesa em todos os reinos de França”. Vila Real cometeu o erro de regressar a Portugal em 1649. Apesar de batizado, de praticar publicamente o culto católico e de ter o apoio do rei, foi preso pela inquisição e condenado à morte por garrote e fogueira, aos 44 anos. Sentença executada em Auto da Fé no Terreiro do Paço, a 1 de Dezembro de 1652.
Amarante. A ação prende-se com receber como herdeiro de sua mãe metade da herança que lhe fora deixada por seu irmão, tio materno do habilitante, o padre doutor Luís Machado Freire da Mota, filho de Tomás Leite Pereira de Morais e de Luísa Machado Freire, natural de Vila Nova de Freixieiro e falecido no sítio do Salgadinho, freguesia de São Pedro do Rio Fundo, termo da Vila de Nossa Senhora da Purificação e Santo Amaro, Baía, em 1775, ficando reservada a outra metade para Antónia Machado Freire, irmã do habilitante, também como herdeira de sua mãe. Em 1794 habilitou-se a referida Antónia Machado Freire com assentimento de seu marido Gervásio António Pereira. Escrivão Francisco da Silva Braga.
Ato celebrado entre a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira e a Companhias Reunidas Gás e Eletricidade. Contém: 1.º - Pública forma emitida a 28 de novembro de 1945, relativa à identidade dos administradores da Companhias Reunidas Gás e Eletricidade; 2.º - Certidão passada a 7 de maio de 1946, relativa à ata da assembleia geral da Sociedade Industrial de Vila Franca de 28 de março de 1946, realizada no cartório notarial de Manuel Facco Vieira, em Lisboa. Valor: o preço de 2$21 kw/h para particulares com estorno de 0$06 kw/h vendido à tarifa geral de 2$21 para a Câmara Municipal, com preço mensal de 9$90 cada lâmpada com desconto de 200 lâmpadas.
Abram Polegar, seu pai, aí morador, dera, por morte de um seu filho, à sinagoga da vila, o referido casal para lhe dizerem cada sábado uma oração na sinagoga. Aquando do desterro dos judeus do reino, a sua mulher, Aljafar, vendeu alguns bens, ficando com o filho, em posse do dito casal, pelo que o perdera. Pagou a Pero da Mota, recebedor do dinheiro extraordinário, 1.710 reais que é o sétimo dos 12.000 reais que valia o casal, segundo pareceu por um seu conhecimento e de Vicente Carneiro, escrivão. El-rei o mandou por D. Martinho de Castelbranco, senhor de Vila Nova de Portimão e do seu conselho e vedor de sua fazenda. Lopo Fernandes a fez.
D. Diogo de Castro, fidalgo da Casa d'el-Rei, do Conselho d'el-Rei (contra quem o povo da vila se levantara em união, há 6 ou 7 anos) perdoou-lhe por um público instrumento feito por Pero Dias de Matos, tabelião nessa vila, a 5 de Junho de 1501. Perdão concedido por ser muito velho (passava de 60 anos) e muito doente. Pagou 1.000 reais para a piedade a D. Francisco, bispo de Fez, esmoler, segundo um seu assinado e por outro de Álvaro Fernandes, capelão e escrivão. El-rei o mandou por D. Henrique Coutinho, fidalgo de sua casa e pelo doutor Gonçalo de Azevedo, ambos do seu Conselho e desembargo e seus desembargadores do Paço. João Álvares a fez.
Constam inquirições "de genere" que se fizeram na freguesia de Vila Pouca da Beira, naturalidade do avô paterno do habilitando, Manuel Rodrigues, na freguesia de Santa Maria do Castelo, termo de Olivença, naturalidade da avó paterna, Inês Mendes, na freguesia de Santa Maria Madalena, termo de Olivença, naturalidade do avô materno, Diogo Rodrigues Castanho, e na freguesia de Santa Maria de Estremoz, naturalidade da avó materna, Catarina Gomes, e inquirições de "vita et moribus" que se fizeram em Vila Viçosa e na cidade de Évora, por requisitórias, secretas e comissões do Dr. José Borges de Barros, provisor das justificações “de genere” do Arcebispado de Évora. O habilitando foi infamado de mulato por parte do avô paterno, mas o acordão da Relação Eclesiástica concedeu para o habilitando receber prima tonsura e ordens menores.
Breve apostólico, a favor de D. Maria Teresa de Landim, viúva de Pedro de Mascarenhas da Gama, moradora em Vila Viçosa, para entrar três vezes por ano em mosteiros do Arcebispado de Évora. Contém o breve. Termo de aceitão do breve e dos artigos justificativos das premissas, pelo Reverendo Dr. Manuel Álvares Cidade, Cónego Prebendado na Sé de Évora, Provisor e Vigário geral da mesma e seu Arcebispado e o escrivão de seu cargo, o notário apostólico, Beneficiado Manuel Soares da Cunha. Comissão a favor da suplicante, para o Vigário da vara de Vila Viçosa Reverendo padre Manuel Infante D`Assa e o escrivão de seu cargo Padre jerónimo Coelho Lobo. Sumários de testemunhas. Sentença final e custas do processo
Assunto: Diligências e autos e perguntas para se professar, a favor de Maria José de Jesus, natural de Cabeção, filha de Miguel Nunes, natural da Vila de Arraiolos e de Catarina Correia, natural de Arraiolos. Contém: Petição de Maria Genoveva de São Joaquim, Abadessa do convento. Petição da noviça para que lhe seja passada uma certidão de batismo. Certidão de batismo passada por Frei José Marques Coelho, Prior na matriz de Vila de Cabeção. Termo de perguntas Mandou vir à sua presença a noviça, acompanhada das reverendas madres, da mestra das noviças e o reverendo confessor, que depois de confirmarem ser a própria, mandou que se retirassem, para estar a perguntas com a noviça, o Reverendo Sr. Dr. Desembargador e Arcediago de Oriola, João Limpo Pimentel, Juiz comissário das perguntas, e o escrivão da Câmara Eclesiástica de Évora, Pedro Paulo de Vasconcelos.
Assunto: Diligências e autos de perguntas para se professar, a favor de Ana Umbelina do Vale, filha do Dr. Nuno José do Vale e de D. Antónia Teresa Joaquina Correia, naturais da Vila de castro marim, Bispado do Algarve. Contém: Madre Prioresa do convento, Soror Francisca Leocádia do Sacramento. Termos das perguntas à Madre Abadessa do convento, à Mestra das noviças e à noviça , pelo Dr. Provisor e Juiz destes autos, Bispo Dom Jacinto Carlos da Silveira e o escrivão da Câmara Eclesiástica, o Padre Rodrigo de Sá Coelho. Consta uma certidão de batismo, tresladaa pelo Prior na Igreja de São Tiago, da Vila de Castro Marim, Padre José da Costa Carvalho, Comissário do Santo Oício e autenticada pelo Dr. Francisco Xavier [Pelicão], Cónego Prebendado na Sé Catedral de Faro, Provisor e Juíz das Habilitações e Casamentos, pelo Reverendo Bispo dos Algarves, Dom Frei Lourenço de Santa Maria. Sentença final.
Assunto: Diligências e autos de perguntas para se professar, a favor de Josefa Leocádia, natural de Oriola, filha de António Amado, natural da Vila de Aguiar e de Luísa Teresa, natural de São Brás do Regedouro. Contém: Madre Prioresa do convento, Soror Francisca Leocádia do Sacramento. Petição de Josefa leocádia, para que lhe seja passada uma certidão de batismo. Certidão de batismo tresladada pelo Reitos Domingos Lopes, dos livros da Igreja Matriz da Vila de oriola, freguesia de Nossa Senhora da Assunção de Benalvergue. Termos das perguntas à Madre Abadessa do convento, à Mestra das noviças e à noviça , pelo Dr. Provisor e Juiz destes autos, Bispo Dom Jacinto Carlos da Silveira e o escrivão da Câmara Eclesiástica, o Padre Rodrigo de Sá Coelho. Sentença final.
Diligências e autos de perguntas para se professar, a favor de Vicência Rosa de São José, filha de Francisco Cordeiro Vinagre, natural de Vila Boim e de D. Maria Eugénia, natural da cidade de Elvas. Comissão do Bispo do Maranhão, Dom Jacinto Carlos da Silveira e o escrivão da Câmara Eclesiástica, Pedro de Góis Nunes. Comissão para o Vigário da Vara de Vila Viçosa, reverendo Padre Manuel António de Sá Boa Morte e o escrivão de seu cargo, José Lopes Tarana. Certidão da Mestra da Ordem, Soror maria Perpétua do Coração de Jesus. Certidão de batismo, tresladada dos livros findos da freguesia de Santo António da Terrugem, por Francisco Xavier Queimado e autenticada pelo Dr. Domingos Gomes de Carvalho, Cónego Prebendado na Sé de Elvas. Sentença final.
Carta da abadessa e mais religiosas do Convento das Chagas de Vila Viçosa, dirigida a Frei João de Santo Ambrósio, sobre a documentação existente no cartório daquela comunidade relativa à fundação do Convento de Nossa Senhora das Servas de Borba. O Padre Mestre Pero Cardeira, com licença do Duque de Bragança, instituíu com as suas fazendas um convento na Ermida de Nossa Senhora das Servas de Borba (também denominada Ermida de Nossa Senhora das Ervas). Após a construção do convento concedeu-lhe parte e nomeou D. Teodósio, 7º Duque de Bragança, padroeiro do dito convento, ficando o mesmo sobre a proteção da Casa de Bragança. As primeiras religiosas do Convento das Servas de Borba eram religiosas do Convento das Chagas de Vila Viçosa, que segundo a descrição seriam familiares da Casa de Bragança. Constam o nome das religiosas e a respetiva filiação.