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Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca, feita na vila de Ílhavo e cartório do tabelião, entre o credor o reverendo padre José Nunes Valente, solteiro, presbítero, morador na Rua Nova, da vila de Ílhavo, e os devedores José Rodrigues e mulher Maria dos Santos, lavradores, residentes na vila de Ílhavo, no Passadouro. Foi emprestada a quantia de 140.000 reis, com um juro anual de 6%, vencido desde a data da escritura. Os devedores hipotecavam uma terra lavradia, na Quinta da Branca, entre Vale de Ílhavo de Cima e a Lavandeira, pertencente à freguesia de Soza, concelho de Vagos, a confrontar do norte com o reverendo padre Manuel Maria Vieira Resende, de Vale de Ílhavo, do sul com caminho de consortes, do nascente e poente com António Rodrigues Valente, do mesmo lugar. O prédio era alodial, pertencia aos devedores metade por legítima por óbito de sua sogra e mãe Felicidade dos Santos, de Vale de Ílhavo de Cima e metade poe compra a seu cunhado e irmã Manuel Nunes de Abreu e mulher, do mesmo lugar, valia 240.000 reis e rendia anualmente 8.000 reis. Foram testemunhas Manuel Procópio de Carvalho, casado, distribuidor postal, morador na vila de Ílhavo, assinando pela devedora, Joaquim de Oliveira da Velha, casado, piloto, e José Maria Ferreira, casado, piloto, ambos moradores na vila de Ílhavo.
Escritura de quitação e distrate, sendo intervenientes, como primeira outorgante, a Excelentíssima Dona Margarida Olímpia Pacheco Teixeira Rebelo, viúva de Pompílio Rodrigues Franco, diretora da estação de telégrafo-postal desta vila, moradora na Rua Direita e, co,mo segunda outorgante, Maria da Silva Marmela, solteira, costureira, moradora nesta vila. E logo pela primeira outorgante foi dito que, por escritura pública, de 10 de Fevereiro de 1898, Joana da Silva Marmela, atualmente falecida, desta vila, mãe da segunda outorgante, se lhe havia constituído como devedora da quantia de 150 mil reis, tendo hipotecado umas casas térreas com pátio e mais pertences, sitas na Rua João de Deus, desta vila. Como a primeira outorgante já recebeu da segunda, a referida quantia, dava-lhe plena paga e quitação da referida dívida, ficando desta forma a escritura de 10 de Fevereiro de 1898 sem qualquer efeito, autorizando também o cancelamento do registo de hipoteca. Foram testemunhas presentes, Manuel de Oliveira Razoilo, casado, negociante e António de Oliveira, casado, sapateiro, ambos moradores nesta vila.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca, feita na vila de Ílhavo e cartório do tabelião, entre o credor Elias Gonçalves de Melo, casado, negociante, e os devedores José Lopes Soberano, marítimo e mulher Maria do Rosário, governanta de casa, todos residente na vila de Ílhavo. Foi emprestada a quantia de 150.000 reis, com um juro anual de 6%, vencido desde a data da escritura. Os devedores hipotecavam o seu assento de casas, onde viviam, com seu pátio, na Rua da Fontoura, da vila de Ílhavo, a confrontar do norte com rua pública, do sul com Manuel Gonçalves Galante, do nascente com carril de consortes e do poente com João Nunes Pinguelo o Manica Júnior, da vila de Ílhavo, sendo alodial, rendia anualmente 9.000 reis e valia 300.000 reis. Foram testemunhas Francisco Nunes Pinguelo Cavaz Júnior, casado, lavrador, morador no Bonsucesso, freguesia das Aradas, assinando pelos devedores, João Leite [Manica], casado, carpinteiro, e Luís Carlos Bingre, casado, barbeiro, ambos residentes na vila de Ílhavo.
Escritura de perfilhação, sendo interveniente, como primeira outorgante, Rosália Nunes de Castro, solteira, maior, costureira e, como segunda outorgante, Maria Emília Nunes de Castro, casada, maior, também costureira, ambas moradoras na Rua de Alqueidão, desta vila de Ílhavo. E logo pela primeira outorgante foi dito que teve uma filha, que foi batizada no dia 25 de Setembro de 1863, na Igreja Paroquial desta freguesia de São Salvador de Ílhavo, tendo recebido o nome de Maria Emília, que é a segunda outorgante e, que atualmente se encontra casada com António dos Santos Balacó, também desta vila. A segunda outorgante nasceu nesta freguesia, no dia 18 de Setembro de 1863, tendo sido seus padrinhos os irmãos da primeira outorgante, Francisco dos Santos Miragaia, viúvo, marnoto e Maria Antónia, também viúva, ambos desta mesma vila. A primeira outorgante disse que era de sua própria e livre vontade que perfilhava e reconhecia por sua filha Maria Emília, para todos os efeitos legais, para que ela possa ser sua herdeira, usar de seus apelidos e gozar de todas as prerrogativas e privilégios de filhos perfilhados. Foram testemunhas presentes, Manuel dos Santos Pinho Júnior, casado, serralheiro, morador nesta vila, Abel Augusto de Almeida, casado, sapateiro e David Pereira da Silva, casado, alfaiate, ambos também moradores nesta vila.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca, feita na vila de Ílhavo, Rua de Alqueidão, residência de Manuel Maria de Castro Paradela, entre o credor João da Cruz Curado, casado, pescador, morador na vila de Ílhavo, e os devedores Manuel Maria de Castro Paradela, marnoto, e mulher Maria de Jesus, pescadeira, aqui residentes. Foi emprestada a quantia de 100.000 reis, com um juro anual de 6%, vencido desde a data da escritura. Os devedores hipotecavam uma terra lavradia, no Bôlho, próximo à Malhada de Ílhavo, da freguesia de Ílhavo, a confrontar do norte com Francisco Fava, do sul com Maria de Jesus Papoila, viúva, ambas da vila de Ílhavo, do nascente com José dos Santos Batel, do Corgo Comum, e do poente com caminho público, foreira em 280 reis anuais à Irmandade do Santíssimo e Almas da freguesia de Ílhavo, valia 400.000 reis livre de foro e rendia anualmente 12.000 reis. Foram testemunhas José Fernandes Bagão, casado, marítimo, morador na vila de Ílhavo, assinando pelos devedores, Alexandre António de Matos, casado, lavrador, e Manuel Nunes de Oliveira, casado, marítimo, ambos moradores da vila de Ílhavo.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca, feita na vila de Ílhavo e cartório do tabelião, entre o credor João Simões Ratola, casado, negociante, morador no Corgo Comum, da freguesia de Ílhavo, e os devedores João Nunes Vizinho, ferreiro, e mulher Rosa Martins, governanta de casa, genro e filha do credor, moradores na Rua Vasco da Gama da vila de Ílhavo. Foi emrpestada a quantia de 200.000 reis, com um juro anual de 6%, vencido desde a data da escritura. Os devedores hipotecavam o seu assento de casas térreas, onde viviam, com quintal contíguo, na Rua Vasco da Gama, da vila de Ílhavo, no local denominado “Lagoa do Caçola” ou Paços do Gordo, a confrontar do norte com vala de vertentes, do sul com estrada distrital ou rua pública, do nascente João Simões da Rocha Lavadinho e do poente com Domingos da Rocha Facão. O prédio era alodial, valia 300.000 reis e rendia anualmente 10.000 reis. Foram testemunhas Manuel Procópio de Carvalho, casado, distribuidor postal, morador na vila de Ílhavo, assinando pela devedora, Bento Pereira Gateira, casado, lavrador, e Joaquim Pinto, casado, cortador de carnes verdes, ambos moradores na vila de Ílhavo.
Escritura de compra, feita na vila de Ílhavo e cartório do tabelião, entre o comprador Manuel da Silva Mariano, casado, artista na fábrica da Vista Alegre, residente na Cale da Vila, da Gafanha, da freguesia de Ílhavo, e os vendedores Rufino Filipe e mulher Emília Ribeiro Dias, lavradores, residentes na Gafanha de Aquém, da freguesia de Ílhavo. Foi comprada uma leira de terra lavradia, na Gafanha da Cale da Vila, da freguesia de Ílhavo, a confrontar do norte com herdeiros de Joaquim da Rocha, do sul com João Fernandes Caleiro, do nascente com José Rodrigues Marçal, e do poente com Jacinto Francisco Rocha. O prédio era alodial, rendia anualmente 3.250 reis, pertencia aos vendedores por legítima de seu pai e sogro Manuel Filipe e foi comprado por 65.000 reis. Foram pagas as despesas inerentes à operação. Foram testemunhas Joaquim Ferreira Serrão, casado, marítimo, residente na vila de Ílhavo, assinando pela vendedora, José Pereira Ramalheira Júnior, solteiro, marítimo, e Manuel dos Santos Pinho Júnior, casado, serralheiro, ambos residentes na vila de Ílhavo.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca, feita na vila de Ílhavo e cartório do tabelião, entre o credor António da Rocha Facão, casado, marnoto, e os devedores, José Luís do Paulo, carpinteiro, e mulher Maria Apolinária, governanta de casa, todos residentes na vila de Ílhavo. Foi emprestada a quantia de 200.000 reis, com um juro anual de 6,5%, vencido desde a data da escritura. Os devedores hipotecavam o seu assento de casas térreas, onde viviam, com quintal, na Rua do Casal da vila de Ílhavo, a confrontar do norte com José Crua, do sul com servidão de vários consortes, do nascente com o mesmo José Crua e do poente com a Rua do Casal. O prédio era alodial, rendia anualmente 10.000 reis, valia 300.000 reis e pertencia aos devedores por herança de sua sogra e mãe outra Maria Apolinária. Foram testemunhas Luís Carlos Bingre, casado, barbeiro, residente na vila de Ílhavo, assinando pelos devedores, José Maria Cândido da Silva, casado, sapateiro, e Rogério Vítor de Menezes, casado, alfaiate, ambos residentes na vila de Ílhavo.
Escritura de compra, feita na vila de Ílhavo e cartório do tabelião, entre o comprador o reverendo padre Jacinto Tavares de Almeida, solteiro, presbítero, morador na Vista Alegre, da freguesia de Ílhavo, e os vendedores Manuel Simões Chuva o Torrado, pescador, e mulher Maria Rainha, governanta de casa, moradores na vila de Ílhavo. Foi comprado um palheiro de habitação com recoleta anexa e cerca, na Costa Nova do Prado, da freguesia de Ílhavo, a confrontar do norte com João Fernandes Pereira, ou João do Máu, do sul com Maria Joana [Bizurna], viúva de Manuel Embergue, ambos da vila de Ílhavo, do nascente com a estrada nova da Costa Nova à Barra, e do poente com terreno dos vendedores e outros inquilinos. O prédio era alodial, tinha sido construído à custa dos vendedores e foi comprado por 300.000 reis. Foram pagas as despesas inerentes à operação. Foram testemunhas Alexandre Maria Neves, casado, ferrador, morador na vila de Ílhavo, assinando pelos vendedores, Alfredo José dos Santos, casado, alfaiate, e Joaquim António Véu, casado, carpinteiro, ambos moradores na vila de Ílhavo.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca, feita na vila de Ílhavo e cartório do tabelião, entre o credor João António Loureiro, casado, marnoto, residente nesta vila, e os devedores Manuel da Rocha Serradeira, mestre de farinha, e mulher Rosalina de Jesus, governanta de casa, residentes na Legua de Ílhavo. Foi emprestada a quantia de 150.000 reis, com um juro anual de 6%, vencido desde a data da escritura. Os devedores hipotecavam o seu assento de casas, onde viviam, com seu aido contíguo, pátio, azenha, poços e pinhal, na Legua, da freguesia de Ílhavo, a confrontar do norte com herdeiros de Antónia de Jesus Paqueta, do sul e nascente com vários inquilinos e do poente com caminho público. O prédio era onerado com o foro anual de 1.680 l de milho pagos a João Gomes da Silva Valente, de Vale de Ílhavo de Cima, rendia anualmente 30.000 reis e valia 1.000.000 reis. Foram testemunhas Egídio Cândido da Silva, casado, alfaiate, residente na vila de Ílhavo, assinando pelo credor, António Pereira Ramalheira Júnior, casado, marítimo, residente na vila de Ílhavo, assinando pela devedora, Manuel Nunes Ferreira Gordo, casado, proprietário, e João Leite [Manica], casado, carpinteiro, ambos residentes na vila de Ílhavo.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca, feita na vila de Ílhavo e cartório do tabelião, entre a credora Maria Teles da Rocha, governanta de casa, moradora na vila de Ílhavo, mulher de João da Rocha, oficial de marinha mercante, ausente no Rio de Janeiro, Estados do Brasil, e os devedores José Nunes da Costa, ou José Barreira e mulher Maria Neta de Jesus, jornaleiras, moradores nas Ribas Altas da Ermida, da freguesia de Ílhavo. Foi emprestada a quantia de 100.000 reis, com um juro anual de 6%, vencido desde a data da escritura. Os devedores hipotecavam o seu assento de casas, onde viviam, com aido lavradio contíguo, nas Ribas Altas da Ermida, da freguesia de Ílhavo, a confrontar do norte com Alberto Ferreira Pinto Basto, do sul com órfão, filho de Paulo das Angelicas, do nascente com José dos Santos Neves, da Ermida, e do poente com o mesmo órfão. O prédio era alodial, valia 400.000 reis e rendia anualmente 12.000 reis. Foram testemunhas Joaquim Simões de Oliveira, viúvo, carpinteiro, da vila de Ílhavo, assinando pela credora, Manuel do Bem Barroca, solteiro, marnoto, da vila de Ílhavo, assinando pelos devedores, José Maria Cândido da Silva e José Fernandes Pinto, ambos casados, sapateiros e moradores na vila de Ílhavo.
Escritura de testamento, feita na vila de Ílhavo, Rua João de Deus, residência do Excelentíssimo Manuel Tavares de Almeida Maia, sendo este testador presente, casado, proprietário, natural da vila de Ílhavo, aqui residente. O testador era casado com D. Joana Vitorina Tavares dos Anjos, tendo 2 filhos: Excelentíssimo Samuel Tavares Maia, casado com D. Rosa de Almeida Tavares, e a Excelentíssima D. Regina Tavares Pinto Basto, casada com Marcos Ferreira Pinto Basto. Instituía a sua mulher, como herdeira do usufruto da terça parte de todos os seus bens, direitos e ações, instituindo no direito de propriedade dos mesmos os herdeiros seus netos, filhas da sua filha D. Regina e marido Marcos Ferreira Pinto Basto (que receberiam dois terços dessa parte), e de seu filho Samuel Tavares Maia e esposa D. Rosa de Almeida Tavares (que receberiam um terço dessa parte). Não existindo filhos de Samuel e sua mulher, a parte atribuída aos mesmos reverteria para os filhos de D. Regina e marido. Nomeava como sua testamenteira a sua mulher D. Joana Vitorina Tavares dos Anjos. Foram testemunhas os Excelentíssimos Daniel Augusto Regala, casado, escrivão e tabelião em Aldeia Galeda do Ribatejo, morador na vila de Ílhavo, em gozo de licença, Abel Augusto Regala, casado, empregado da câmara municipal de Aveiro, morador na vila de Ílhavo, Ramiro Nunes Ramisote, Joaquim Ferreira Serrão e João Fernandes Pata, todos estes 3 casados, marítimos, moradores na vila de Ílhavo.
Escritura de testamento, feita na vila de Ílhavo, Rua João de Deus, residência da Excelentíssima D. Joana Vitorina Tavares dos Anjos, sendo esta testadora presente, casada, proprietária, natural da vila de Ílhavo, aqui residente. A testadora era casada com o Excelentíssimo Manuel Tavares de Almeida Maia, tendo 2 filhos: Excelentíssimo Samuel Tavares Maia, casado com D. Rosa de Almeida Tavares, e a Excelentíssima D. Regina Tavares Pinto Basto, casada com Marcos Ferreira Pinto Basto. Instituía o seu marido, como herdeiro do usufruto da terça parte de todos os seus bens, direitos e ações, instituindo no direito de propriedade dos mesmos os herdeiros seus netos, filhas da sua filha D. Regina e marido Marcos Ferreira Pinto Basto (que receberiam dois terços dessa parte), e de seu filho Samuel Tavares Maia e esposa D. Rosa de Almeida Tavares (que receberiam um terço dessa parte). Não existindo filhos de Samuel e sua mulher, a parte atribuída aos mesmos reverteria para os filhos de D. Regina e marido. Nomeava como seu testamenteiro o seu marido. Foram testemunhas os Excelentíssimos Daniel Augusto Regala, casado, escrivão e tabelião em Aldeia Galeda do Ribatejo, morador na vila de Ílhavo, em gozo de licença, Abel Augusto Regala, casado, empregado da câmara municipal de Aveiro, morador na vila de Ílhavo, Ramiro Nunes Ramisote, Joaquim Ferreira Serrão e João Fernandes Pata, todos estes 3 casados, marítimos, moradores na vila de Ílhavo.
Escritura de compra, feita na vila de Ílhavo e cartório do tabelião, entre o comprador Rufino Filipe, casado, seareiro, morador na Gafanha, da freguesia de Ílhavo, e os vendedores Joana Maria de Jesus, viúva de Manuel Pereira Ramalheira, governanta de casa, e seu filho José Pereira Ramalheira Júnior, solteiro, marítimo, moradores na vila de Ílhavo. Foi comprada uma terra lavradia, nas Ramalhôas, limite da vila de Ílhavo, sendo alodial, a confrontar do norte com herdeiros de Tomé Batista Madaíl, da Ermida, do sul com Jerónimo Seiça, da Gafanha, do nascente com caminho e servidão de consortes e do poente com Manuel Nunes do Couto, da vila de Ílhavo. A terra pertencia aos vendedores em partes iguais, por meação e legítima por óbito de seu marido e pai Manuel Pereira Ramalheira, foi comprado por 125.000 reis (62.500 reis a cada um). Foram pagas as despesas inerentes à operação. Foram testemunhas João Nunes Ramos Manica, casado, lavrador, morador na Legua, da freguesia de Ílhavo, assinando pela vendedora, viúva, José Fernandes Pinto e José Maria Cândido da Silva, ambos casados, sapateiros, moradores na vila de Ílhavo.
Escritura de juro de 5 por cento a quantia de juro de 5 por cento da quantia de 61 600 réis que dá como credor Joaquim Fernandes Pereira da vila e julgado de Ílhavo ao reverendo Dionísio Simões Teles desta mesma vila. Os ditos devedores em 1840 já tinham pedido emprestado para o negócio de sardinhas a Dionísio. a quantia de 61 600 réis como houvesse falência no dito negócio. Como os ditos devedores não tinham poder para pagar a sua dívida optaram por pagar num prazo de 4 anos e com os juros de 5 por cento e que para segurança dos seus juros hipotecam o seu assento de casas de onde vivem no pedaço desta vila que partem do norte com José Fernandes Pereira, sul com a viúva de Joaquim Simões negócio cujas casas que comprou tem sala, cozinha, quarto, um quarto de armazém. Davam ainda como fiadores José António de Oliveira Vidal boticário nesta vila. Foram testemunhas Manuel da Costa Carola, solteiro e João dos Santos Patoilo, casado, proprietário e ambos desta vila.
Escritura de aforamento enfiteuta perpétuo, sendo intervenientes António Pereira da Cruz e sua mulher Luísa Maria (senhorios) da cidade de Aveiro, e Bernardo Nunes cabelo e sua mulher Rosa Ferreira (enfiteutas), da extinta vila de Aradas, uma terra lavradia sita nas quintas de Aradas, com seu pinhal pela parte sul, um bocado de outro pinhal ao pé da terra lavradia. Estes levavam de semeadura 4 alqueires de pão, que confronta a norte com Rosa Ferreira, viúva, de Verdemilho, a poente com Manuel Carrancho de Aradas, a nascente com o caminho das quintas e o pequeno bocado de pinhal confronta a sul com Francisco Mariz Costa e a nascente com o dito [corta?]. O foro era de 6 alqueires de trigo galego, bem limpo e sem capa, cujo pagamento é feito no dia de São Miguel anualmente. Dá como segurança de pagamento uma fazenda que tem na fonte da vila, que leva de semeadura 9 alqueires, que confronta a norte com Caetano José Ferreira de Amaral de Aradas, a poente com a fazenda do camarão, a sul com o caminho que vem para esta vila, a [poente?] com António Rodrigues Crespo da fonte da lila. Foram testemunhas presentes Luís da Costa Carola, casado, negociante, morador na Rua Nova desta vila e Sebastião Simões Machola, casado, lavrador e morador nesta vila.
Escritura de confissão de dívida a juro de 5 por cento, sendo intervenientes Giraldo Simões (credor), da freguesia de Agadão e António Nunes Guerra e sua mulher Luísa Francisca (devedores) desta vila, da quantia de 52 800 réis, que o credor como cunhado do padre Joaquim José Duarte da Conceição lhe pertenceu por herança, uma vez que tinha sido o dito padre a emprestar esta quantia aos devedores. Dão como segurança de pagamento um assento de casas onde vivem sitas na Viela do Naça desta vila, com seu aido, que confronta a norte com Fernando Malhão e a sul com Manuel de Alamissa. Mais um palheiro sito na Costa Nova do Prado, que tem 70 palmos de comprido e 30 de largo, que confronta a norte com Joaquim Russo da cidade de Aveiro e a sul com a Baronesa de Almeidinha. Apresentam ainda como seu fiador Luís Pereira Lebre, desta vila. O fiador hipotecava uma terra sita no Cabeço de Boi que levava 5 alqueires, que confronta a norte com Agostinho Marques o ronca e a sul com a viúva do alferes baixo, ambos desta vila. Foram testemunhas João Moreira da Silva, casado, boticário do julgado de Albergaria e morador nesta vila de Albergaria e João António da Graça Júnior, solteiro, carpinteiro da cidade de Aveiro.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro que empresta o doutor António José da Rocha que tem como seu procurador Joaquim Mendes Queiróz, aos devedores Cipriano Mendes e mulher Inocência Pereira de Azevedo maiores, desta vila, da quantia de 150 000 réis. Os devedores hipotecam em especial um assento de casas com seu aido sita na Rua de Espinheiro desta vila que partem do norte com António Francisco Crujo, sul com a rua público, do norte e poente com José Cândido do bem, sul com a rua pública e do nascente com António Francisco Crujo cujo seu valor mensal de 300 000 réis e de seu rendimento anual de 15 000 réis e que para maior segurança como seus fiadores José Cândido do bem e mulher Maria Marques desta vila que hipotecam o seu assento de casas com seu aido Ana Rua de Espinheiro desta vila que parte do norte com Manuel Pereira Ramalheira velho, sul com a rua pública de Espinheiro, nascente com os devedores Cipriano Mendes e mulher e do poente com Luís Pereira do Belo que herdaram de seus antepassados. Foram testemunhas João da Rocha Carola casado e Manuel Fernandes Parracho solteiro maior artista todos desta vila e Luís Francisco Guedes e casado.
Dispensa Matrimonial de Tomás da Costa Metelo, natural da freguesia de Nª SRª do Rosário da vila de Valezim, bispado de Coimbra e Januária Maria, natural da freguesia de S. Sebastião da Giesteira, termo de Évora.
Filiação do nubente: filho de José Nunes Metelo, natural da freguesia de Nª SRª do Rosário da vila de Valezim, bispado de Coimbra e de Custódia Mendes, natural da vila da Loriga
Filiação da nubente: filha de Anacleto Ferreira Coelho, natural da freguesia de Santiago de Lustosa, Arcebispado de Braga e Luísa Maria, natural da freguesia de S. Sebastião da Giesteira, termo de Évora.
Avós paternos do nubente: Manuel Francisco, natural do lugar de Save e Josefa da Costa, natural da freguesia de Nª SRª do Rosário da vila de Valezim, bispado de Coimbra
Avós maternos do nubente: Manuel Mendes Barreto e Maria Mendes, natural da vila da Loriga
Avós paternos da nubente: Manuel Ferreira Coelho e Maria Ferreira de Sousa, naturais da freguesia de Santiago de Lustosa, Arcebispado de Braga
Avós maternos da nubente: José Pinto e Rosa Joaquina, naturais da freguesia de Santiago do Escoural, termo de Montemor-o-Novo
Contém: Petição, rol de testemunhas, apresentação de comissão, depoimento dos justificantes, mandado de diligências.
O pai do habilitando pôs ao serviço do Rei um filho mais novo para servir de soldado, o mesmo não foi aceite para assentar praça porque só tinha 12 ou 13 anos, e só era permitido alistarem-se voluntariamente com 14 anos.
Constam inquirições genere que se fizeram no Bispado de Coimbra e na vila de Vila Viçosa, e inquirições de “vita et moribus” que se fizeram na mesma vila e na cidade de Évora, a favor do habilitando, por requisitória e comissões do Dr. José Borges de Barros, Provisor das justificações “de genere” do Arcebispado de Évora; o processo de património que contém, entre outros documentos, a escritura de dote para ordens sacras que lhe fizeram seus pais, os títulos das fazendas pertencentes ao mesmo, o edital de património afixado na Igreja da Matriz da vila de Vila Viçosa e as diligências de visita e avaliação do mesmo; Breve Apostólico, do Papa Clemente XI, de extra tempora para ordens de evangelho e de missa (em pergaminho); Breve Apostólico de suplemento de idade para ordens de missa.
Constam inquirições “de genere” que se fizeram na cidade e Arcebispado de Braga, na vila de Vila Viçosa e na cidade de Évora e inquirições de “vita et moribus” se fizeram na vila de Vila Viçosa e na cidade de Évora, a favor do habilitando, por requisitória e comissões do Dr. José Borges de Barros e do Dr. Manuel Álvares Cidade, Provisores das justificações “de genere” do Arcebispado de Évora; o processo de património que contém, entre outros documentos, a escritura de dote para ordens sacras, que fez a si mesmo o habilitando, a folha de partilha feita por falecimento do pai do mesmo, o edital de património afixado na Igreja Matriz de Vila Viçosa, e as diligências de visita e avaliação do mesmo; Carta de ordens menores; Breve apostólico, do Papa Clemente XI, de extra tempora para ordens sacras; Carta de adito na Igreja de Santo Antão de Évora.
Quando se habilitou a ordens sacras surgiu um impedimento, algumas testemunhas acusaram o habilitando de não estar capaz mentalmente e de ser alcoólico. Constam depoimentos em como o mesmo se andou a tratar por andar triste e melancólico e que não bebia.
O habilitando era colegial no Seminário dos Reis da Real Capela de Vila Viçosa da Casa de Bragança. O pai do habilitando tinha sido sargento maior do regimento auxiliar da comarca de Vila Viçosa.
Consta justificação de fraternidade do habilitando com Ambrósio Pereira, habilitado no Arcebispado de Évora. Constam inquirições de “vita et moribus” que se fizeram na vila de Vila Viçosa e na cidade de Évora, a favor do habilitando, por comissões do Dr. José Borges de Barros e do Dr. Manuel Álvares Cidade, provisores das justificações “de genere” do Arcebispado de Évora; o processo de património que contém, entre outros documentos, a escritura de dote para ordens sacras que fez a seu irmão Mariana Antónia, a escritura de doação que fez a si mesmo o habilitando, os títulos das fazendas pertencentes ao mesmo, incluindo o traslado do testamento com que faleceu o pai do habilitando, as diligências de visita e avaliação do mesmo, os editais de património afixados na Igreja de Matriz de Vila Viçosa e na de Monsaraz; Carta de prima tonsura e ordens menores; Breves de extra têmpora (em pergaminho) e suplemento de idade, do Papa Clemente XI, para ordens de evangelho e de missa.
Constam inquirições "de genere" que se fizeram na vila de Nisa, termo da cidade de Portalegre, na vila de Sousel e na vila do Cano, e inquirições de "vita et moribus" que se fizeram na vila do Cano e na cidade de Évora, por requisitórias e comissões do Dr. José Cardoso Gião e Frei Jerónimo de São José, provisores das justificações “de genere” do Arcebispado de Évora; o processo de património que contém, entre outros documentos, a escritura de dote para ordens sacras que fizeram os pais do habilitando, as diligências de visita e avaliação do património e o edital do mesmo afixado na Matriz da vila de Sousel; Breve de extra têmpora, do Papa Bento XIV, para ordens de evangelho e de missa.
Quando se procedeu a inquirição de "vita et moribus" do habilitando para se habilitar de subdiácono foi denunciado que Manuel Fernandes Marques, avô paterno do mesmo, era cristão novo. O pai do habilitando alegou que era tio de Manuel Pimentel (ou Frei Manuel da Mãe de Deus) religioso da Congregação dos Agostinhos Descalços. Foi julgado infundado o impedimento.
O habilitando era colegial na Capela Real de Vila Viçosa e o seu pai era almocreve. Constam inquirições “de genere” que se fizeram na freguesia de Santo António de Alcórrego, na vila de Avis, e no termo de Figueira de Castelo Rodrigo, Bispado de Lamego, e inquirições de “vita et moribus” que se fizeram na vila de Viça Viçosa, na vila de Avis e na cidade de Évora, a favor do habilitando, por requisitórias e comissões do Dr. Manuel Álvares Cidade, provisor das justificações “de genere” do Arcebispado de Évora; o processo de património que contém, entre outros documentos, a escritura de doação para ordens sacras que fizeram João Gonçalves Cavaleiro e Ana Maria Soares, tios do habilitando, a escritura de doação que fizeram os pais do habilitando, as diligências de visita e avaliação do património e os editais do mesmo afixados na Igreja Matriz de Vila Viçosa; Breves de extra têmpora e suplemento de idade, do Papa Clemente XII, a favor do habilitando, para ordens de evangelho e ordens de missa.
O habilitando era colegial no Colégio Real de Vila Viçosa. Constam os autos de justificação de fraternidade do habilitando com o Manuel Coutinho Dias, habilitado na Relação Eclesiástica de Évora (ver PT/ADEVR/FE/DIO-CEEVR/A/002/01115). Era também irmão de Raimundo José Coutinho (ver PT/ADEVR/FE/DIO-CEEVR/A/002/01759).
Constam inquirições de “vita et moribus” que se fizeram na vila de Vila Viçosa e na cidade de Évora, a favor do habilitando, por comissões do Dr. Manuel Álvares Cidade e do Dr. José Cardoso Gião, provisores das justificações “de genere” do Arcebispado de Évora; o processo de património que contém, entre outros documentos, a escritura de dote para ordens sacras que fez a si mesmo e habilitando e que lhe fez seu irmão o Padre Manuel Coutinho Dias, as diligências de visita e avaliação do património e os editais do mesmo afixados na Matriz da vila de Vila Viçosa; Breve de extra têmpora, do Papa Clemente XII, a favor do habilitando, para ordens de missa (em pergaminho).
O pai do habilitando era alferes.
Constam os autos de justificação de fraternidade do habilitando com Manuel Valério da Assunção (ver PT/ADEVR/FE/DIO-CEEVR/A/002/01775).
Constam inquirições de "vita et moribus" que se fizeram na vila de Vila Viçosa e na cidade de Évora, por comissões do Dr. Manuel Álvares Cidade e de Frei Jerónimo de São José, provisores das justificações “de genere” do Arcebispado de Évora; o processo de património que contém, entre outros documentos, uma certidão em como o habilitando era colegial no Colégio Real da Purificação da cidade de Évora, passada pelo secretário do mesmo colégio João de Gusmão, a escritura de dote para ordens sacras que fez ao habilitando Maria Francisca, a licença que passaram o provedor e mais irmãos da Santa Casa da Misericórdia de Vila Viçosa para que o habilitando pudesse incluir no seu património umas fazendas foreiras à dita casa, as diligências de visita e avaliação do património e o edital do mesmo afixado na Igreja Matriz da vila de Vila Viçosa.
Constam: inquirições "de genere" que se fizeram na vila de Aguiar, naturalidade do avô paterno, Manuel Pires, na freguesia da Oriola, naturalidade da avó paterna, Maria da Assunção, na vila de Sintra, naturalidade do avô materno, Domingos Pereira Freire, e na vila de Estremoz, naturalidade da avó materna, Maria das Neves, e inquirições de "vita et moribus" que se fizeram em Vila Viçosa e na cidade de Évora, por requisitória, secretas e comissões de Frei Jerónimo da São José, provisor das justificações "de genere" do Arcebispado de Évora; o processo de património que contém, entre outros documentos, a escritura de doação que fizeram os pais do habilitando, o edital do património afixado na Igreja Matriz da vila de Borba, e as diligências de visita e avaliação do mesmo; Carta de ordens de epístola; e os documentos inerentes para receber ordens de evangelho (mandados, comissões e secretas para se fazer inquirições de “vita et moribus”, declarações em como não possuia impedimento para receber as ordens requeridas, declarações em como exercitara as mesmas, petições do habilitando para correr folha pelos escrivães do juízo da conservatória secular, da correição geral e do juízo eclesiástico).
Não consta em como foi examinado e aprovado para ordens de evangelho.
Constam: a certidão passada pelo Coronel Jerónimo Rogado Carvalhal, fidalgo de Casa Real e Governador da Praça de Vila Viçosa, em como João Antunes, pai do habilitando, era apontador da fortificação da mesma praça; inquirições "de genere" que se fizeram na freguesia de Santana, termo de Vila Viçosa, naturalidade do avô materno do habilitando, Pedro Rodrigues, e em Vila Viçosa, naturalidade da avó materna, Brázia Correia; os autos de justificação de fraternidade do pai do habilitando com Tomé Antunes, habilitado de ordens menores, filhos de Manuel Antunes e Inês Martins; e inquirições de "vita et moribus" que se fizeram em Vila Viçosa e na cidade de Évora, por secretas e comissões do Dr. José Borges de Barros, do Dr. Paulo Álvares da Costa, de Frei José de Jesus Maria e do Dr. Manuel Álvares Cidade, provisores das justificações “de genere” do Arcebispado de Évora; o processo de património que contém, entre outros documentos, a escritura de dote para clérigo que fizeram a Soror Francisca dos Serafins e a Soror Maria Josefa de Belém, religiosas do Convento de Nossa Senhora da Esperança, ao habilitando, de 12 mil réis de tença imposta numa morada de casas no Rossio de São Paulo, o edital de património afixado na Igreja de São Bartolomeu de Vila Viçosa e as diligências de visita e avaliação do mesmo; Breve de extra têmpora, do Papa Clemente XI, para o habilitando se ordenar de ordens de evangelho e de missa; Breve de suplemento de idade para ordem de missa.
Constam: inquirições "de genere" que se fizeram na vila de Vila Viçosa, naturalidade dos avós paternos, João Nunes e Isabel Rodrigues, e dos avós maternos, Francisco Lopes e Maria Franco, e inquirições de "vita et moribus" que se fizeram na mesma vila e na cidade de Évora, por secretas e comissões do Dr. José Borges de Barros, do Dr. Paulo Álvares da Costa, de Frei José de Jesus Maria e do Dr. Manuel Álvares Cidade, provisores das justificações “de genere” do Arcebispado de Évora; o processo de património que contém, entre outros documentos, a escritura de dote que fez a si mesmo o habilitando de duas moradas de casas na Rua de Três, em Vila Viçosa, que lhe ficaram da legítima de seus pais, a folha de partilha do habilitando, o edital de património afixado na Igreja de São Bartolomeu de Vila Viçosa; Breve de extra têmpora, do Papa Clemente XI, para o habilitando se ordenar de ordem de missa; Breve de suplemento de idade para ordem de missa.
Constam: inquirições "de genere" que se fizeram na freguesia de São Bartolomeu de Vila Viçosa, naturalidade do avô paterno, Francisco Pais de Andrade, na freguesia de São Bartolomeu de Borba, naturalidade da avó paterna, Inês Martins, na freguesia de Nossa Senhora de Orada, termo de Avis, naturalidade do avô materno, António Gomes (ou António Gomes Romendado), e na freguesia Matriz da vila de Alter do Chão, naturalidade da avó materna, Isabel Gonçalves, e inquirições de "vita et moribus" que se fizeram em Vila Viçosa e na cidade de Évora, por requisitória, secretas e comissões do Dr. Manuel Álvares Cidade, provisor das justificações "de genere" do Arcebispado de Évora; O processo de património contém, entre outros documentos, a escritura de dote para ordens sacras que fez a si mesmo o habilitando de três courelas de vinha, no sitio das Fontainhas, coutos de Vila Viçosa, o edital do património afixado na Igreja Matriz de Vila Viçosa, e as diligências de visita e avaliação do mesmo; Breves de extra têmpora e suplemento de idade, do Papa Bento XIII, para ordens de missa.
Constam: inquirições "de genere" que se fizeram na vila de Vila Viçosa, naturalidade dos avós paternos, André Pires e Maria Rodrigues, e dos avós maternos, Francisco Fernandes e Catarina da Costa, e inquirições de "vita et moribus" que se fizeram na vila de Vila Viçosa e na cidade de Évora, por secretas e comissões de Frei José de Jesus Maria e do Dr. Manuel Álvares Cidade, provisores das justificações "de genere" do Arcebispado de Évora; Indulto Apostólico de dispensa de ano de luto, do Núncio Vincenzo Bichi, para ordens menores; o processo de património contém, entre outros documentos, a escritura de dote para ordens sacras que fez a mãe e o irmão do habilitando, João Rodrigues, a escritura de partilhas que se fizeram por falecimento do pai do habilitando, os editais do património afixados na Igreja Matriz de Borba e na Igreja Matriz de Vila Viçosa e as diligências de visita e avaliação do mesmo; Breve de extra têmpora, do Papa Clemente XI, para ordens de evangelho e de missa.
Constam inquirições "de genere" que se fizeram na freguesia de Ribas, termo de Celorico de Basto, e na freguesia de Pardais, termo de Vila Viçosa, por requisitória, secretas e comissões do Dr. José Borges de Barros, provisor das justificações “de genere” do Arcebispado de Évora, e inquirições de "vita et moribus" que se fizeram na vila de Vila Viçosa e na cidade de Évora, por secretas e comissões do Dr. José Borges de Barros e de Frei José de Jesus Maria, provisores das justificações “de genere” do Arcebispado de Évora.
Consta o processo de património que contém, entre outros documentos, a escritura de doação, para ordens sacras que fizeram os pais do habilitando e o mesmo a si prório, de umas casas na Rua do Espírito Santo, um olival no sítio da Portela e uma vinha no sítio das Cortes, termo da vila de Borba; a certidão do testamento de Joana Lopes (o testamento original foi efectuado no ano de 1638); os editais de património afixados na Igreja de Matriz e na Igreja de São Bartolomeu de Vila Viçosa, e as diligências de visita e avaliação do mesmo.
Constam também a carta de prima tonsura e ordens menores, a carta de subdiácono do habilitando e Breves extra têmpora e suplemento de idade, do Papa Clemente XI, para ordens de evangelho e de missa.
O pai era natural da freguesia de São Tiago de Soutelo de Aguiar, termo de Vila Pouca de Aguiar, e a mãe natural da vila de Galveias.
Neto paterno Baltazar Marques e de Catarina Dias, naturais da freguesia de São Tiago de Soutelo de Aguiar, termo de Vila Pouca de Aguiar.
Neto materno de Manuel Pires, natural da vila de Galveias, e de Margarida Dias, natural da freguesia de São Saturnino de Valongo, termo de Benavila.
Constam: as certidões de baptismo do habilitando, dos pais, dos avós paternos e dos avós maternos; o processo de património que contém, entre outros documentos, as escrituras de dote para ordens sacras que fez a mãe do habilitando, a certidão do que coube ao mesmo por falecimento do pai, a escritura de consentimento que fizeram Tomás de Aquino de Almeida e sua mulher Francisca Teodora da Conceição, cunhado e irmã do habilitando, para o mesmo constituir património com uma courela denominada "Val de Enxames", o edital do património afixado na vila de Galveias, e as diligências de visita e avaliação do mesmo.
Constam os autos de justificação de fraternidade do habilitando com o Padre Manuel Carvalho. O pai do habilitando foi almocreve em Lisboa.
Constam inquirições de "vita et moribus" que se fizeram na vila de Vila Viçosa e na cidade de Évora, por secretas e comissões do Dr. José Borges de Barros, provisor das justificações “de genere”do Arcebispado de Évora.
Consta o processo de património que contém, entre outros documentos, a escritura de dote para ordens sacras que fez o pai do habilitando, de um forno de cozer pão na Rua de Santo António e uma courela de vinha no sítio das Fontainhas, ambas em Vila Viçosa; a escritura de dote que fez a si mesmo o habilitando, da legítima que lhe ficou de sua mãe, de um quinhão de casas na Rua da Fonte Grande na mesma vila; a sentença de folha de partilhas que se fizeram por falecimento da mãe do mesmo; os editais do património afixados na Igreja Matriz e na Igreja de São Bartolomeu de Vila Viçosa e as diligências de visita e avaliação do mesmo.
Consta o Breve de extra têmpora, a favor do habilitando, do Papa Clemente XI, para ordens de evangelho e missa e carta de adito para a Igreja de Santo Antão da cidade de Évora.
Constam inquirições “de genere” que se fizeram na vila de Viana do Alentejo, na vila das Alcáçovas e na vila de Vila Nova da Baronia, e inquirições de "vita et moribus" que se fizeram em Viana do Alentejo, por secretas e comissões do Dr. José Borges de Barros, provisor das justificações “de genere”do Arcebispado de Évora.
Consta o processo de património que contém, entre outros documentos, a escritura de dote para clérigo, que fez a mãe do habilitando, de 3 moios e meio de pão de renda por ano na Herdade do Monte dos Touros; da certidão das partilhas que se fizeram entre os pais do habilitando e os seus tios, por falecimento de Maria Calada Alfange, avó materna do mesmo; a certidão da escritura de arrendamento da Herdade do Monte dos Touros, que fez a mãe do habilitando a João Baptista; o edital do património afixado na Igreja Matriz da vila de Viana do Alentejo e as diligências de visita e avaliação do mesmo.
Consta Breve de extra têmpora, do Papa Clemente XI, para se ordenar de ordens sacras e Breve de suplemento de idade para ordens de missa.
Consta a Carta de subdiácono e Diácono.
Relativo à pretensão de uns proprietários de Ponte da Barca, a fim de que seja colocada em praça uns sardos que existem nas ínsuas perto daquela vila. Contém o termos de avaliação e arrematação por licitação verbal, condições especiais para a arrematação. Local: Areais e ínsua do rio Lima, a montante a jusante da ponte de Ponte da Barca, concelho de Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo
Escritura de empréstimo de dinheiro, feita na vila de Ílhavo, no cartório do tabelião, entre o credor José Francisco Faulho Rasoilo, casado, proprietário, da vila de Ílhavo, e os devedor Manuel Simões Morgado, solteiro, sui juris, da Ermida. Foi emprestado 625 000 réis, a juros anuais de 6 por cento. O devedor hipotecava: 1 terra lavradia, nos Poços, limite da vila de Ílhavo, com capacidade de semear cerca de 282 litros (ou 20 alqueires), delimitada a norte com a estrada pública, a sul com caminho de consorte, a nascente com Manuel Nunes Pinguelo, o Roldão, e a poente com José Miguéis, o dono, de Vale de Ílhavo, avaliada em 600 000 réis, que rendia anualmente 30 000 réis; 1 terra lavradia, ao pé das barreiras da Ermida, com capacidade de semear cerca de 32,8 litros (8 alqueires), delimitada a norte com António dos Santos Ribeiro [Maltu?], a sul com a estrada pública, a nascente com caminho de vários consortes e a poente com a estrada pública, avaliada em 300 000 réis, que rendia anualmente 15 000 réis, sendo que estas propriedades tinham sido herdadas dos seus antepassados; 1 terra lavradia, na Agra do Dianteiro, com capacidade de semear cerca de 84,6 litros (ou 6 alqueires), delimitado a norte com Manuel Bernardo Balseiro, a sul com herdeiros de Luís Pio, a nascente com caminho de consortes e a poente com propriedades de António João [António?] Carrancho, avaliada em 200 000 réis, que rendia anualmente 10 000 réis, que tinham herdado de seus antepassados. Foram testemunhas Herculano Ferreira de Matos e Albino de Almeida, casados, artistas, da vila de Ílhavo.
E esta mercê lhe fazia por bem de um alvará, feito por Vicente Carneiro, em Lisboa, os 17 de Novembro de 1501 e endereçado ao chanceler-mor, no qual mandava se passasse carta em forma a Gonçalo Çapata, se Afonso de Parga perdia, por erros, os ofícios de tabelião e de contador dos feitos na vila de Portalegre. El-rei o mandou pelo Doutor Rui Boto. Alvaro Dias a fez.
E tivesse aquela jurisdiçao e poderes que, segundo ordenação e regimento tinham os Corregedores das comarcas. E o corregedor da comarca a que a jurisdição pertencesse, não entraria a fazer correição nessa vila, nem usaria de seu ofício em maneira nenhuma, porquanto a tirava e apartava de sua correição e livremente a deixava ao dito Pedro Matela, para fazer tal como antes João Matala, seu pai . Gaspar Rodriges a fez,.
Era pública voz e fama que os reis antecessores a arrecadavam e ao réu foram-lhe doadas apenas as dízimas do pescado que se matava da vila de Alhandra para baixo e mais não, em satisfação das rendas da judiaria e mouraria de Lisboa. E proibe-se aos pescadores que vendam peixe no rio, antes saiam com os peixes nos portos e lugares acostumados. El-rei o mandou pelo doutor Luis Eanes,do seu desembargo e juíz dos feitos. João Rodrigues a fez.
Constam inquirições de genere que se fizeram nas freguesias de São Brissos, de Repreza, de Santa Sofia e de São Tiago do Escoural, todas do termo da vila de Montemor-o-Novo, e inquirições de "vita et moribus" que se fizeram na freguesia de Santa Sofia e na cidade de Évora, por comissões do Dr. Manuel Álvares Cidade e do Dr. José Cardoso Gião, provisores das justificações “de genere” do Arcebispado de Évora.
de Fevereiro. Manda aos vereadores e procuradores que através das rendas da vila paguem e façam pagar ao dito Valentim Gonçalves 10.000 reais, que é metade do seu mantimento e informa que a outra metade lhe será paga das rendas da coroa. El-rei o mandou pelo Bispo da Guarda do seu conselho e seu capelão mor e pelo doutor Gonçalo de Azevedo, ambos do seu desembargo e seus desembargadores do Paço. Francisco Dias a fez.
Pediu o privilégio de aposentado para que fosse escuso de tal encargo, o que lhe foi concedido depois de tirada inquirição sobre sua idade por Aires Gamito coudel e com Lopo Nunes tabelião na dita vila e se ter provado ser de 70 anos. El-rei o mandou por Francisco da Silveira do seu conselho e seu coudel-mor e etc ... Manuel Carvalho a fez.
Este perdoou-lhe por um instrumento público feito por Martim Rodrigues, tabelião nessa vila, a 7 de Março de 96. Pagou 700 reais para a arca da piedade a Simão Vaz, tesoureiro da capela por um seu assinado e de Álvaro Fernandes, capelão e escrivão. El-rei o mandou pelos doutores Pero Vaz, seu capelão-mor e vigário de Tomar e Fernão Rodrigues, daião de Coimbra, ambos do seu Conselho e desembargadores do Paço. João Afonso a fez.
Estevão Lopes perdoou-lhe por um público instrumento feito por Fernão Reixa, público tabelião nessa vila, a 12 de Julho de 1501. Pagou para a piedade 2.200 reais a D. Francisco, bispo de Fez, esmoler, segundo um seu assinado e por outro de Álvaro Fernandes, capelão e escrivão. El-rei o mandou por D. Pedro, bispo da Guarda, seu capelão-mor e pelo doutor Gonçalo de Azevedo, ambos do seu Conselho e desembargo e seus desembargadores do Paço. João Lourenço a fez.
Lopo Dias perdoou-lhe por um público instrumento feito por Cristovão Nunes Gante, público tabelião nessa vila, a 23 de Agosto de 1501. Pagou para a piedade 4.000 reais a D. Francisco, bispo de Fez, esmoler, segundo um seu assinado e por outro de Álvaro Fernandes, capelão e escrivão. El-rei o mandou por D. Henrique Coutinho, fidalgo de sua casa e pelo doutor Gonçalo de Azevedo, ambos do seu Conselho e desembargo e seus desembargadores do Paço. João Lourenço a fez.
Este perdoou-lhe por um público instrumento feito por Pero Garcia, público tabelião na vila de Nisa, a 10 de Novembro de 1501. Pagou 3.000 reais para a piedade a D. Francisco, bispo de Fez, esmoler, segundo um seu assinado e por outro de Álvaro Fernandes, capelão e escrivão. El-rei o mandou por D. Pedro, bispo da Guarda, seu capelão-mor e pelo doutor Gonçalo de Azevedo, ambos do seu Conselho e desembargadores do Paço. João Lourenço a fez.
Das quais feridas e pancadas Pedro Vaz era já são e sem aleijão algum. E depois houvera dele perdão, segundo um público instrumento, feito e assinado por João Roiz Rabaço, tabelião em Vila Nova de Erra, aos 2 de Maio de 1501. Enviando pedir por razão da dita querela, el-rei, vendo seu dizer, visto o perdão da parte e um parece com o seu passe, lhe perdoou sua justiça, contanto pagasse 1.000 rs. para a Piedade . João Lourenço a fez.
A respeito de onze medidas de pão meado que esta deveria pagar ao primeiro, impostas no prazo das Portelinhas ou Portela, sito na freguesia de São Pedro de Esqueiros, foreiro ao Cabido de Braga, que o mesmo herdou do Padre Jerónimo Pereira da Silva, morador que foi na vila de Guimarães. Sentença favorável à apelante.
Em 1782, João Luís Jácome de Sousa compra a António Conrado de Sousa Barbosa os direitos de acção contra Francisca Teresa da Silva (ver doc.396-1).
Rol ou arrolamento de registo de todos os elementos de um fogo com idade de confessar e comungar. A sua realização era imposta aos párocos como obrigatória pelas diversas constituições sinodais, que transcreveram as demandas do Concílio Tridentino. Cada pároco tinha que arrolar os seus paroquianos no período antes da quaresma. Ao fiel cristão cabia a obrigatoriedade de se dar ao rol, sendo um requisito fundamental para ser considerado freguês.
Compõe o rol os lugares e ruas da freguesia com os respectivos fogos, e as famílias de cada fogo e outros elementos do agregado familiar.
Está organizado pelas ruas e lugares da freguesia, discriminadamente: Adro e Rua Nova parte da Serra; Rua Nova parte do mar; Rua acima parte da serra; Viela da Mónica; Viela do Salvador; Viela do Conde; Viela do Louro; O Rio da Vila; Rua acima parte da Serra; Viela do Bela; Viela do Geral; Viela do Professor; Capela para dentro; Capela para fora; Fontoura para dentro; Fontoura para fora; Viela do Panasco; Viela do Tambor; Senhora do Pranto; Ílhavo parte do mar; Carvalheira; Viela do Mariz, Cancelas; Carril do Panasco; Viela das Donas; Viela da Galega; Pedaço para dentro; Pedaço para fora; Viela do Ralhados; Viela do Capitão; Viela da Pinta Viela da Manga; Viela do Naça; Fonte da Praça; Viela das Carlas; Rua de Espinheiro; Viela do Marieiro; Viela do Parracho; Viela do Sarna; Manga de Espinheiro; Urjal; Arnal parte do Sul; Arnal parte do mar; Curtido de cima; Viela da Coutada; Viela da Costa; Curtido de Espinheiro; Viela da Birrenta; Viela da Chocha; Viela do Batel; Alqueidão; Carvalha; Carvalha para cima; Fonte para cima; Alagoa para dentro; Casal; Coutada; Santo António; Cabeço da Coutada; Viveiro; Ribas da Picheleira; Quintãs; Chousa do Fidalgo; Cambarnal; Légua; Preza; Moitinhos; Passadouro; Val de Ílhavo de Cima; Capela; Campo; Viela dos Louros; Congostas; Costeira de Santiago; Fonte; Campo Largo; Pessegal; Moitas; Val de Ílhavo de Baixo; Ribas Altas da Ermida; Azenhas; Lugar; Aidos; Corredoura; Paço da Ermida; Praça da Ermida; Boa Vista; Soalhal; Vista Alegre; Chousa Velha.
O Convento pertencia à Ordem dos Frades Menores (Ordem de São Francisco), estava situado no concelho de Alcácer do Sal, distrito de Lisboa. Foi extinto em 13, ou 20 de Setembro de 1882.
A última religiosa faleceu em 11 de Setembro do dito ano.
Contém o inventário dos foros, avaliação do edifício extinto e dos bens móveis, elaborado em 1 de Julho de 1892, na sala da administração do concelho de Alcácer do Sal, estando presentes o administrador José Félix de Castro Ataíde Carvalhosa, José Justiniano dos Santos Nazaré Ferreira, escrivão da Fazenda, Severiano Sérgio da Costa Vieira e Manuel Moreira, louvados.
Inclui mapas de rendimentos (1856), de bens imóveis rústicos e urbanos, títulos de crédito público, pessoal do Convento, despesa, dívidas activas e passivas, assinados por Lasdisláu Xavier, presidente, José de Oliveira Soares, escrivão da Fazenda, e a vigária soror D. Francisca Dionísia do Carmo, bem como autos de avaliação de foros (1872).
Integra o inventário dos vasos sagrados, paramentos e mais objectos do culto encontrados no Convento por óbito da última religiosa, madre D. Francisca Dionísia do Carmo, feito pelo escrivão de Fazenda José Moreira de Sousa Junior (1882), entre outros.
Compreende documentos pertencentes ao suprimido Convento das religiosas de Nossa Senhora da Assunção, da vila de Torrão, no concelho de Montemor-o-Novo: autos de avaliação de um foro, feitos em 15 de Janeiro de 1885, entre outros.
Reúne certidões, listas de arrematações (impressas), carta de sentença extraída dos autos de apelação cível passada a favor da Fazenda Nacional contra D. Maria Gil dos Reis Carneiro e seu marido Manuel Gonçalves Ferreira (1899), folhas de salários, requerimentos.
Em 1882, foram entregues objectos de prata, por depósito, ao padre José Pedro Semedo Diniz.
O Convento da Senhora da Graça, foi arrematado por 500.000 réis, incluindo a igreja, cerca, duas moradas de casas dentro de um páteo, e cerca pequena, a Manuel de Moura, em 18 de Dezembro de 1894.
A documentação menciona bens situados nos concelhos de Alcácer do Sal, Ferreira do Alentejo (freguesia da Figueira), Alvito, Almodovar, entre outros.
Jornal Mensageiro do Tejo referente ao mês de maio de 2001
Contém os seguintes artigos:
- Maria da Conceição, nos cinquenta anos do Café Central na Golegã «Até os inimigos eu estimo»;
- Tó Carvalho expõe na Galeria de Arte da Barquinha «Temos de assentar os pés no chão e oferecer qualidade às pessoas»;
- Agenda Cultural da Câmara Municipal do Entroncamento - Meses de maio e junho de 2001;
- Platina da Coudelaria de Santa Margarida arrebata dois prémios na ExpoÉgua 2001;
- I Torneio Internacional da Vila da Golegã;
- Com organização do Núcleo de Pesca Desportiva da Câmara da Golegã - Pesca Inter/Autarquias na Barragem dos Patudos;
- Junta de Ferguesia da Golegã apoia atividades de associações;
- Adriano Figueiredo, em dia de aniversário do Cecude «Todos juntos podemos fazer muito mais e melhor»;
- Centro de Saúde da Barquinha transformado em Cresche;
- Arqueologia em casa nova - Construção do CIAR (Centro de Interpretação de Arqueologia do Alto Ribatejo);
- Projeto Barquibici - Bicicletas por pilhas;
- Piscina descoberta em Moita do Norte - Aprovação de projeto de construção;
- No seu 30º aniversário comemorativo - população da Golegã apoia massivamente rancho folclórico;
- Filarmónica Azinhaguense com novos corpos diretivos;
- Formação de maquinistas em locomotiva a vapor;
- Obras de modernização na Linha da Beira Baixa;
- Casa do Benfica do Entroncamento vai eleger novos corpos diretivos;
- II Convívio de Pesca Desportiva em Tancos;
- Monumento ao Ferroviário agita reunião de câmara;
- Alertas do Vereador Fanha Vieira atrasos das novas escolas EB 1 2 3 e Jardim de Infância «Está tudo parado»;
- Notícias da Associação de Futebol de Santarém: Clubes não quiseram uma III divisão distrital; Rianchense e União Rio Maior mostraram a qualidade do futebol do distrito; Tomar recebe Encontro de arbitras de futebol dia 9 de junho; Torneio Inter-Associações de Futebol de Sete Feminino Sub-16, seleção de Santarém com um lugar no pódio; No distrito de Santarém, pela mão da AF Santarém, maio traz o arranque do futebol de praia; Assembleia Geral da Federação aguarda definições da UEFA;
- Organizado pelo Inatel e Casa do Povo de Pontével, número elevado de participantes levou o êxito à estafeta Santarém-Pontével;
- Sporting Clube Barquinhense atualiza ficheiro de sócios;
- Triatlo no Arripiado está cada vez mais forte;
- Estafeta Nacional do Inatel do Arelho-Ribeira de São João, Inatel mantém tradição com 25 anos;
- Turismo Ferroviário em Linhas Nacionais.
Filiação: Joao Sousa Vilas Boas e Maria Gomes Mota. Natural da freguesia de VILA SECA, Santiago, concelho de BARCELOS
Filiação: Maria Pereira Vilas Boas. Natural da freguesia de LOURO, Santa Lucrecia, concelho de VILA NOVA FAMALICAO
Profissão: Desbastador
Filiação: Tertuliano José Vilas e Braselisia Rosa Leal
Naturalidade: Ciladas Vila Viçosa
Boletim de inscrição nº 4595
Filiação: Antonio Jose Vilas Boas e Rosa Maria. Natural da freguesia de RIO MAU, Sao Martinho, concelho de VILA VERDE
16 anos de idade. Filiação: Gabriel Vilas Boas. Natural de MARRANCOS,Sao Mamede-VILA VERDE. Destino Rio Janeiro.
13 anos de idade. Filiação: Gabriel Vilas Boas. Natural de MARRANCOS,Sao Mamede-VILA VERDE. Destino Pernambuco. Embarca em Lisboa
13 anos de idade. Filiação: Joao Goncalves Vilas Boas. Natural de GOAES,Sao Pedro-VILA VERDE. Destino Rio Janeiro.
O Mosteiro de São Simão da Junqueira era masculino, foi sede da freguesia de São Simão, situava-se entre os rios Ave e Leste, no concelho de Vila do Conde, e comarca de Vermoim e Faria. Pertenceu aos Cónegos Regulares de Santo Agostinho, esteve sujeito ao arcebispo de Braga até ser unido à Congregação de Santa Cruz de Coimbra.
Foi designado por Mosteiro dos Santos Apóstolos Simão e Judas.
De fundação antiga, atribuída a D. Árias, arcediago da Sé de Braga, entre 1069 e 1082, sob a invocação de São Simão e São Judas Tadeu, as referências da sua existência remontam ao ano de 1084, sendo prior D. Árias.
Até cerca de 1109, foi dúplice.
Desde meados do séc. XII, terá adoptado a regra de Santo Agostinho.
Em 1136, o infante D. Afonso doou a D. Paio Guterres, o couto de São Simão com sua jurisdição e terras, o qual pertencera a sua mãe D. Teresa.
Em 1180, os padroeiros da igreja de São Simão doaram-na ao prior do Mosteiro da Junqueira, Paio Garcia, e aos seus religiosos dos Cónegos Regulares de Santo Agostinho. Esta doação foi testemunhada pelo arcebispo e mais elementos da Igreja de Braga, pelo prior e religiosos do Mosteiro de Landim, e pelo segundo prior da igreja colegiada de São Pedro de Rates.
Em 1181, por doação de D. Afonso Henriques, foi confirmada e ampliada a doação do couto a Paio Garcia do Mosteiro de São Simão, o qual pertencera a D. Paio Guterres, feita no mês de Março no ano de 1181.
Os patronos pertenciam inicialmente à família da Maia, passando depois para a família dos de Cunha.
No "Catálogo de todas as igrejas, comendas e mosteiros que havia nos reinos de Portugal e Algarves, pelos anos de 1320 e 1321", São Simão da Junqueira foi taxado em 400 libras.
Em 1398, os caseiros do couto de São Simão receberam de D. João I, o privilégio da isenção de pagamento de fintas, peitas, talhas e da prestação de serviços e de encargos ao concelho.
Inicialmente dividia a apresentação das igrejas de Santo André de Parada e de Santa Marinha de Ferreiró com a igreja de São Silvestre de Requião.
Em 1439, o arcebispo de Braga, D. Fernando da Guerra, deu-lhe a apresentação de Santo André de Parada e, em 1441, anexou-lhe a igreja.
Em 1443, foi-lhe anexada a igreja de São Cristóvão de Rates.
Apresentava também o cura da freguesia de São Simão da Junqueira, os vigários das freguesias de São Martinho de Outeiro Maior, de Rio Mau
Em 1515, por alvará de coutada dado em Almeirim a 27 de Dezembro, o Mosteiro recebeu duzentas braças no rio Este, com o exclusivo da pesca.
Em 1526, estando vago o mosteiro, o rei mandou aos juízes e oficiais de Barcelos que guardassem os seus privilégios.
Em 1476, entrou em regime de comenda.
Alguns dos prazos receberam confirmação e autorização dos vigários gerais pelos arcebispos de Braga, D. Fernando, D. Luís, D. Jorge da Costa, D. Diogo de Sousa, e pelo cabido e sede vacante.
Em 1534, pela bula "Vite ac mortem" de Paulo III, Rodrigo Gomes Pinheiro foi nomeado comendatário do Mosteiro.
Em 1589, o arcediago da Sé do Porto enviou uma provisão ao Mosteiro, ordenando a permanência de dois religiosos a sustentar-se à custa da mesa prioral.
Em 1582, os Mosteiros de São Pedro de Folques, de São Martinho de Caramos, de São Simão da Junqueira, de Santo Estêvão de Vilela, de Santa Maria de Vila Nova de Muía, do Salvador de Paderne, de Santa Maria de Vila Boa do Bispo, de Santa Maria de Oliveira e de São Miguel de Vilarinho, pertencentes ao padroado real, foram abrangidos pelo "Contrato dos mosteiros novos", assinado entre o rei e o prior geral da Congregação de Santa Cruz, pelo qual o rei os largava à Congregação recebendo, em contrapartida, uma pensão régia, paga a partir das rendas das respectivas mesas priorais.
Em 1594, pela bula "Pro apostolicae servitutis" do papa Clemente VIII, de 19 de Maio, no 3.º ano do seu pontificado, foram unidos à Congregação de Santa Cruz de Coimbra, sendo-lhes confirmados todos os privilégios, graças e indulgências que lhes tinham sido dados e concedendo-lhes os outorgados ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, quer pelos papas, seus antecessores, quer os de que gozava de outras religiões (ordens) por comunicação e autoridade apostólica.
Em 1595, o prior geral tomou posse do Mosteiro. Os cónegos antigos não aceitaram a reformação. O novo prior eleito veio do Mosteiro de São Martinho de Caramos, do qual tinha sido comendatário.
Em 1612, o Capítulo Geral de 17 de Maio, uniu o Mosteiro de São Simão da Junqueira ao do Salvador de Moreira, por 9 anos, no âmbito da faculdade dada pela bula «Quaecumque ad Religiosorum commodum» de Clemente VIII, dada em Roma a 16 de Junho de 1601. Esta união incluía o benefício dos rendimentos e a apresentação dos curas e vigários perpétuos dos mosteiros anexados, ficando o Mosteiro de Moreira obrigado a pagar das rendas do Mosteiro de São Simão, uma pensão para as obras do Colégio de Santo Agostinho, em Coimbra.
Em 1630, o Capítulo Geral, realizado a 27 de Abril, mandou unir o Mosteiro de São Simão da Junqueira ao novo Mosteiro de São Teotónio de Viana, designado por «Mosteiro Novo», transferindo religiosos, bens, ornamentos e paramentos, e anexando-lhe os frutos e rendas.
Em 1643, foi feita a relação de livros e papéis dos cartórios dos Mosteiros de São Simão da Junqueira, de São Martinho de Crasto e de Santa Maria de Vila Nova de Muía unidos ao de São Teotónio de Viana do Castelo.
Durante o tempo de anexação, foi habitado por um presidente e um religioso. Esta união permaneceu até 1685, quando foi decidido reconstituir a comunidade de cónegos do Mosteiro da Junqueira.
Entre 1628 e 1729, a igreja paroquial do Mosteiro de São Simão da Junqueira, foi visitada por visitadores da comarca de Vermoim e Faria, pelos arcebispos de Braga D. Rodrigo da Cunha, D. Veríssimo de Lencastre, D. Luís de Sousa, D. João de Sousa e D. Sebastião de Matos de Noronha e pelo cabido sede vacante.
Em 1770, foi extinto para ser unido ao Mosteiro de Mafra, tendo sido decretado o sequestro geral aos seus bens e rendas, dos quais se fez o inventário.
Foi vendido pelo cardeal da Cunha a Manuel Gomes Rodrigues da Fonseca Oliveira e Andrade, governador do castelo da Póvoa de Varzim, e a sua mulher, D. Cezília Bernardina Rodrigues de Sousa. Sendo reivindicado pelo prior do Mosteiro de Mafra, voltou à sua posse por sentença dada no juízo privativo do Mosteiro de Mafra, da Relação e Casa do Porto, em 27 de Novembro de 1790.
Em 1794, os privilégios, graças e isenções de que gozava o Mosteiro de São Simão da Junqueira antes da sua extinção, respectivos bens e rendimentos, passaram para a administração dos priores de Santa Cruz de Coimbra e priores gerais da Congregação.
Em 1833, o Estado tomou posse do edifício do extinto mosteiro.
Localização / Freguesia: Junqueira (Vila do Conde, Porto)
Aspeto do exterior do convento de Santa Clara, tomado de uma das margens do rio Ave - sobre o qual está a ponte de ferro.
O fotógrafo utilizou a data tópica para referir o seu local de estadia nessa ocasião (e não o local da captura da imagem).
Aspeto do exterior do convento de Santa Clara, tomado da ponte de ferro sobre o rio Ave (pela qual acaba de passar um camponês a conduzir um carro de bois, cujos animais levam canga de madeira entalhada).
O fotógrafo utilizou a data tópica para referir o seu local de estadia nessa ocasião (e não o local da captura da imagem).
Cópias de actas e resumos de sessões camarárias
Cópias de actas e resumos de sessões camarárias