Type

Data source

Date

Thumbnail

Search results

You search for vila and 433,609 records were found.

Escritura de testamento e doação entre vivos, realizada na morada de João Francisco Grilo. Sendo intervenientes Luís da Costa Carola, viúvo de Rosa Maria de Jesus. Luís da Costa Carola deixa a sua filha Inocência a sua cómoda e seu oratório com todas as imagens que estão dentro e todos os painéis que se acham a ornar a sala da casa, mais a sua caldeira de escaldar, isto além da parte que lhe pertencer dos bens do casal, com a obrigação da sua filha lhe mandar dizer 10 missas pela sua alma e outras 10 pela alma de sua mulher de esmola de 160 réis. Deixa à filha Joana a barra e a cama composta com 2 lençóis, um enxergão, um cobertor e um travesseiro, além da parte que lhe pertencer dos bens do casal, com a obrigação de lhe mandar dizer 4 missas por sua alma e 4 pela alma de sua mãe de esmola de 160 réis. Declarou ainda que desse dos bens do casal 10 alqueires de milho ou o seu valor aos pobres mais necessitados desta freguesia e queria ainda que dessem mais 6 alqueires de milho aos mesmos pobres por alma de sua falecida mulher. Queria ainda que dessem 6 alqueires de milho por alma de seus filhos, mais 6 alqueires de milho por alma de seu sogro e sogra. Declarou que todos os padres desta freguesia dissessem missa no dia do seu enterro de esmola de 160 réis. Deixava como sua testamenteira a sua filha Joana, ou em falta dela o seu filho José. Foram testemunhas presentes João Francisco Grilo, casado, escrivão do juiz, José Gonçalves Chocha, casado, pescador, António Maria de Nazaré, casado, artista, Manuel Nunes do Couto, casado, lavrador e Joaquim Inácio Fernandes Júnior, casado, artista, todos desta vila.
Jornal Mensageiro do Tejo referente ao mês de janeiro de 2002 Contém os seguintes artigos: - Veiga maltez, durante a sua tomada de posse «A oposição que fiscalize o trabalho do executivo mas de uma forma sã»; - Que conceitos em folclore? Reunião de folcloristas; - Rancho Folclórico de Tramagal organiza festival de folclore; - Em Praia do Ribatejo - Liga de Amigos da Fundação elegeu novos órgãos diretivos; - Jaime Ramos, na sua tomada de posse à frente da Câmara do Entroncamento «Disciplina na autarquia e trabalho de equipa entre todos os eleitos»; - Presidentes de câmara PSD fora das listas de deputados; - Antes das eleições autárquicas - PSD questionou competência política de Miguel Pombeiro; - Televisão Brasileira na Região de Turismo dos Templários para gravar programa de gastronomia; - Barquinha saudosa cantou «Janeiras»; - Martins Lopes, Provedor da Santa Casa da Misericórdia da Golegã «O Estado, se pretende mais rigor, deve acompanhar essa intenção com uma maior transferência de meios»; - Miguel Pombeiro, durante a sua tomada de posse «As Juntas de Freguesia são parceiros essenciais com quem menos queremos manter um estreito relacionamento de cooperação»; - Bandas Filarmónicas, Grupos Corais e Escolas de Música podem candidatar-se - Inatel apoia Música Amadora 2002; - Formação de ativos na Região dos Templários; - Pratique Judo no Inatel em Santarém «A via da suavidade»; - Golegã a dois passos das redes dos museus e das bibliotecas; - Em Vila Nova da Barquinha - II Fórum da Pessoa Adulta com Deficiência; - 5ª Gala Desportiva Cidade de Tomar; - Grupo de Teatro de Praia do Ribatejo animou Festa de Natal em Constância; - Inatel fomenta aparecimento de novos escritores - Um incentivo à nova dramaturgia; - Ribatejo promove vinho; - Freguesia de Praia do Ribatejo com brasão, bandeira e selo; - Em Praia do Ribatejo - Meninos chegou o Pai Natal.
Cópia de petição e testamento com que faleceu Manuel Ribeiro do lugar dos Moitinhos termo da vila de Ílhavo. - Vontade de que seu corpo seja enterrado com as vestes de Santo António e acompanhado à sepultura que ordena que seja na Igreja Matriz de São Salvador; 240 réis de esmola para os reverendos Sacerdotes que fizerem a missa em sua alma, instituídos por sua afilhada Rita, solteira, filha que ficou de João dos Santos, à qual deixo meu aterro de casas em que vivo e todos os seus pertences, casas terra lavradia e aidos e tudo mais que se achar de portas adentro, móveis, decorações, dinheiro, direitos e acções. Mais lhe deixo a terra olhão do zimbório; mais lhe deixo uma terrada no sítio das Moutas; mais lhe deixo um pinhal nos Moitinhos; mais lhe deixo outro pinhal em Forno do Manço, e eira de Pinhal no Cabeço Branco, cujos bens deixo à minha afilhada, com a obrigação de repartir pelos pobres mais necessitados da freguesia 40 alqueires de milho se estiver recolhido, e se não do pendente da minhas terras cujo fruto também lhe deixo; - Deixo a meu sobrinho José Ferreira Jorge filho da minha irmã Luísa uma terra nas Moutas e outra terra no Bodelo, e mais outra terra na Quinta da Maia; - Deixo a Luís Fernandes grego, casado com Antónia do cabeço, uma terra que fica atrás do aido que foi de Bento António Cartaxo; - Deixo a José dos Santos, casado com Luísa de João dos Santos, uma leira de terra nas Quintãs e mais deixo também a leira de Pinhal que comprei a Manuel Nunes Vidal do Vale de Ílhavo; -Testamenteiro Manuel António da Fortuna de Ílhavo que deixa um pinhal na Gândara de Alqueidão, e as despesas para o seu cumprimento e bem como para o seu enterro.
Jornal Mensageiro do Tejo referente ao mês de julho de 2001 Contém os seguintes artigos: - Jorge Sampaio visitou região do futuro Parque Almourol; - Modernização administrativa para melhorar serviços públicos; - Assembleia Municipal do Entroncamento repetiu discussões do costume; - Contsrução de Pavilhão em Praia do Ribatejo; - Festa da Escola Básica nº 1 recebeu «mini-orquestra Orff»; - Festas de Verão; - «Cidade do Cavalo» e Lagoa da Alverca duas grandes apostas para a Golegã; - José Eduardo Fanha Vieira, candidato da Federação do PS à Câmara Municipal do Entroncamento «O Entroncamento, comigo, não vai ficar a ver comboios»; - Veiga Maltez, na apresentação da sua recandidatura - Não inventamos nada. Trabalhamos intensamente na redescoberta das nossas potencialidades; - Um café com....António Tecedeiro; - Zona Industrial da Golegã recebe novas empresas; - Crónica Tauromáquica: Uma carta de agradecimento com alguns esclarecimentos e outras coisas relacionadas com o mesmo; - Eduardo Brito, aos 89 anos de idade - Pai dos fenómenos do Entroncamento revela segredo com mais de 30 anos; - Bodas de Ouro comemoradas em Praia do Ribatejo - Padre Jacinto Gonçalves Pedro há meio século a espalhar a fé; - Patinadora Telma Elias brilha em Sassoeiros; - 3º Constância Volei de Praia em Constância; - Câmara Municipal do Entroncamento paga contribuição autárquica das associações; - Triatlo em Vila Nova da Barquinha; - II Torneio Internacional do Vale do Tejo marcado para 20 a 25 de janeiro de 2002; - Concurso procura novas peças e autores - Inatel premeia quem escreve para teatro; - Hospital Distrital de Abrantes tem novo horário de visitas; - Dissuasão da Toxicodependência já funciona em Santarém; - Vinte por Centro dos domicílios portugueses não têm endereço - Correios de Portugal lançam campanha «Vamos Chamar as Ruas Pelos Nomes»; - Linha da Beira Baixa revisitada.
Jornal Mensageiro do Tejo referente ao mês de julho de 2000 Contém os seguintes artigos: - Idosos da Fundação Dr. Francisco Cruz, juntam os trapinhos; - Associação Paio de Pele com novos corpos sociais; - Festa do Rio e das Aldeias de 11 a 15 de agosto, em Tancos e Arripiado; - Praia do Ribatejo - Freguesia em Festa; - Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha - Apresentação de Projetos da rede de distribuição de gás; - Grupo Etnográfico «Os Camponeses» da Golegã - Primeiro a Sede depois o Museu; - Casa do Ribatejo tem novos Corpos Sociais; - Faleceu testemunha do milagre de Fátima; - Conferência de S. Vicente de Paulo com projeto para obras de restauro; - Confraria Bar, em Tancos comemora 5º aniversário; - As origens dos nomes: Alpiarça; - Animação de Verão 2000 - Chamusca à noite; - Homenagem a Rui Jofre - Os amigos são eternos; - Associação «O Novo Milénio» - Toxicodependentes em Tancos sem apoios do Estado; - Geminação Barquinha/Dissay concretizada a primeira fase; - O fado de João Mira - Ser fadista...; - Chamusca em notícia...; - Exposição Luis sá, "um percurso"; - Feira dos Rios em Constância dias 25, 26 e 27 de agosto; - No próximo ano Festas da Barquinha com mais espaço; - Alunos do Entroncamento comemoram descobrimento oficial do Brasil em 1500; - Engenharia militar ao serviço das autarquias mais carenciadas; - Manuel António, do Rancho Folclórico da Golegã «Trajados....temos que saber o que estamos a fazer»; - Abrantes: Festival da Canção Jovem este ano em novembro; Operação Férias 2000; Loja do Cidadão em Tomar; - Informação Saúde: O vírus adormecido; - Entroncamento - Obras na Escola Dr. Ruy D'Andrade avançam; - Arripiadense brilha em terras de Maria da Fonte; - 1º Passeio Cicloturístico Barquinhense «Tejo à Vista»; - Associação de Futebol de Santarém - Atribuição de subsídios; - Piscinas de Verão na Chamusca; - Motor traiu piloto nabantino - Pedro Dias da Silva azarado nos Açores; - Natação na Barquinha; - Crónica Tauromáquica: Temporada dois mil uma penosa caminhada; - Na Golegã fora de época carros sem cavalo.
Consta justificação em como tinha cinco irmãs donzelas e era o único filho varão de seus pais (à data da habilitação porque mais tarde teve irmãos que também viriam a habilitar-se a ordens menores, Raimundo José Coutinho no ano de 1725 e José Bernardo Coutinho no ano de 1728 (ver PT/ADEVR/FE/DIO-CEEVR/A/002/01759 e 01858). Constam inquirições genere que se fizeram na vila das Galveias, na vila de Vila Viçosa e no Arcebispado de Braga, e inquirições de “vita et moribus” que se fizeram nas mesmas vilas e na cidade de Évora, a favor do habilitando, por comissões e requisitória do Dr. José Borges de Barros, Provisor das justificações “de genere” do Arcebispado de Évora; o processo de património que contém, entre outros documentos, o traslado do Alvará régio concedendo mercê ao habilitando de um moio de trigo de renda cada ano, imposto no Almoxarife de Vila Viçosa, que perfazia o património do mesmo, o edital afixado na Igreja Matriz de Vila Viçosa e as diligências de visita e avaliação do mesmo; Carta de prima tonsura e ordens menores; Carta de subdiácono e de diácono; Breve Apostólico, do Papa Clemente XI, de extra tempora para ordens de evangelho e missa.
Mandado de notificação passado por João de Andrada Fonseca, Protonotário Apostólico, Cónego Doutoral da Sé da cidade e Bispado de Elvas, Provisor Vigário Geral e Juiz dos Resíduos, por mercê de Dom Baltazar de Faria Vilas Boas, Bispo da dita cidade, para o escrivão da vigararia da vila de Olivença fazer citar e notificar Francisco Rodrigues Soeiro, para pagar uma dívida que contraíu, por escritura, com Manuel Garcia Peres, cuja capela era administrada pelos religiosos de São Paulo da vila de Borba. Consta a declaração em como foram notificados os herdeiros. Herdeiros de Francisco Rosdrigues Soeiro: Miguel Rodrigues Soeiro Anjo e seu irmão António José Soeiro Anjo, moradores em Olivença Escrivão da vigararia: Padre António Rodrigues Pereira
Casado, 26 anos de idade. Filiação: Antonia Vilas Boas. Natural de VILA BOA,Sao Joao-BARCELOS. Destino Rio de Janeiro. Nao escreve
Escritura de fiança, obrigação e hipoteca, feita na vila de Ílhavo, paços do concelho, entre Pero Gonçalves e sua mulher Maria Manuel, Domingos António e sua mulher Marta Manuel e Manuel André e sua mulher Isabel Manuel, irmãos e cunhados e moradores na vila de Ílhavo. Estes queriam peticionar ao provedor da comarca para obter a tutoria e administração das legítimas e dos rendimentos de seu irmão e cunhado Manuel Afonso, solteiro e ausente, filho dos defuntos Manuel Afonso e sua mulher Isabel João, até este se casar ou emancipar. Foram nomeados fiadores, principais pagadores e fieis depositários da parte de Pero Gonçalves e sua mulher João Nunes e sua mulher Isabel [Nunes? (Nóis? abreviatura)], moradores na vila de Ílhavo, obrigando 1 chousa, onde chamam as Ramalhoas, com capacidade de semear 17 alqueires de pão, delimitada a norte com Manuel de Mariz e a sul com Domingos Manuel Escudeiro, avaliada em 50 000 réis. Foram nomeados fiadores, principais pagadores e fieis depositários da parte de Manuel André e sua mulher Manuel Simões e a sua mulher, moradores na vila de Ílhavo, que obrigavam 1 pedaço de chão, onde chamam o Carregal, delimitado a norte com estes herdeiros da [Coma?] e a sul com Pero Ribeiro, avaliado em 15 000 réis, 1 pedaço de chão, onde chamam o Peneiro Barbo, delimitado a norte com André Afonso e a sul com Miguel João, avaliado em 10 000 réis e 1 terra, na [rnota?] do [Monteiro?], delimitada a norte com os herdeiros do [Moncão?] e a sul com o [Sacragal?], avaliada em 10 000 réis. Foram nomeados fiadores, principais pagadores e fieis depositários da parte de Domingos António e sua mulher Domingos Manuel e sua mulher Maria Afonso, moradores na vila de Ílhavo, obrigando 1 serrado, onde chamam o Chouso, com capacidade de semear 12 alqueires de pão, delimitado a norte com os herdeiros da dita [Coma?] e a sul com o [agar?], avaliado em 50 000 réis. Foram testemunhas Roque, filho de Roque Manuel, lavrador e morador na vila de Ílhavo, e João Moço, solteiro, filho do mesmo Roque.
O pai era natural da vila das Alcáçovas, e a mãe natural da vila de Viana do Alentejo. Neto paterno de Rodrigo de Vila Lobos, natural de Viana do Alentejo, e de Eugénia Velho de Sequeira, natural da vila das Alcáçovas. Neto materno de José de Faria e Sousa, natural da vila de Viana do Alentejo, e de Francisca Antónia de Melo Lobo, natural da cidade de Évora. Constam: as certidões de baptismo do habilitando, do pais, dos avós paternos e dos avós maternos; o processo de património que contém, entre outros documentos, a escritura de doação para ordens sacras que fizeram a mãe e Manuel Fragoso Velho Rogovalho, irmão do habilitando, a sentença de folha de partilha que se fez por falecimento do pai do habilitando, os editais do património afixados na vila das Alcáçovas e em Viana do Alentejo, e as diligências de visita e avaliação do património.
Escritura de compra, feita nesta vila de Ílhavo e cartório do tabelião, entre o comprador Manuel Simões, viúvo, criado de servir, à data da escritura, do Excelentíssimo Duarte Ferreira Pinto Basto, natural do Lombomeão, freguesia de Vagos, e residente na cidade de Aveiro, e o vendedor Manuel Fernandes Barros, viúvo, trabalhador, residente na vila de Ílhavo. Foi comprado um assento de casas térreas, com seu quintal contíguo, árvores de fruto e eira, na Chousa Velha, da freguesia de Ílhavo, a confrontar do norte com rua pública, do sul com João Bilelo, do nascente com o reverendo padre José Nunes Valente e do poente com José António Rodrigues, todos da vila de Ílhavo. O prédio era alodial, rendia anualmente cerca de 4.000 reis e foi comprado por 133.000 reis. O prédio pertencia ao vendedor por compra. Foram pagas as despesas inerentes à operação. O prédio comprado tinha sido hipotecado como garantia das seguintes dívidas: a Maria dos Anjos Marcela, da vila de Ílhavo, sobre a quantia de 125.000 reis, por escritura de 1888/09/02 pelo tabelião de Aveiro Gualdino Calisto, e a José Fernandes Preceito, marido da dita credora Maria dos Anjos Marcela, da vila de Ílhavo, sobre a quantia de 25.000 reis, por escritura de 1892/10/18. As dívidas foram pagas, pelo que se destratou as escrituras e cancelou-se o registo hipotecário. Foram testemunhas José Ferreira Jorge, casado, lavrador, residente na vila de Ílhavo, assinando pelo vendedor e ex devedor, João António dos Santos, casado, pescador, e Manuel José de Pinho, casado, serralheiro, ambos residentes na vila de Ílhavo.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca e fiança, sendo intervenientes, Joana Nunes dos Reis, como credora, negociante, residente nesta vila, mulher de Joaquim Cachim, ausente como marítimo que é e, como devedores, João Maria da Silva, marítimo e mulher Maria Rosa Botas, costureira, residentes nesta mesma vila e, como fiador, Manuel Gonçalves Vilão, viúvo, marítimo, residente também nesta vila. E logo pelos devedores foi dito que receberam, da mão do credor, a quantia de 180 mil reis e dela se constituíam como devedores. Estes obrigavam-se a restituir a referida quantia e, enquanto não o fizessem, ficavam ainda obrigados ao pagamento de juros anuais à razão de 7 por cento. Davam como segurança de pagamento uma casa térrea, onde viviam, com seu pátio e mais pertences, sita na Rua de Camões, desta vila, que confrontava a norte com estrada distrital de Aveiro a Vagos, a sul e nascente com Augusto de Oliveira Pinto e a poente com herdeiros de Henrique Quaresma, todos de Ílhavo. A propriedade podia render anualmente 6 mil reis e o seu valor é de 200 mil reis. Apresentaram ainda como seu fiador Manuel Gonçalves Vilão, o qual, hipotecou um serrado de terra lavradia e respetivos pertences, sito na Sardanica, limite desta freguesia, que confrontava a norte com Alberto Ferreira Pinto Basto, a sul com herdeiros de Luís Francisco Simões Diogo, a nascente com os mesmos herdeiros e a poente com herdeiros de João Simões Diogo, do Vale de Ílhavo. A propriedade pode render anualmente 6 mil reis e o seu valor é de 200 mil reis. Foram testemunhas presentes, Alexandre Cesário Ferreira da Cunha, solteiro, aspirante de farmácia, residente nesta vila, Francisco Gonçalves de Melo, casado, proprietário, desta mesma vila, António Pereira Ramalheira Júnior, casado, marítimo e João Leite Mónica, casado, carpinteiro, ambos residentes nesta vila.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca e fiança, [feita] nesta vila de Ílhavo, Rua de Espinheiro e casa de residência de José António de Magalhães, [onde] foram pessoalmente presentes de uma parte como primeiro outorgante credor António de Pinho, casado, proprietário, residente nesta vila de Ílhavo, e da outra parte como segundos outorgantes devedores Dionísio da Silva da Lavradora e mulher Rita de Freitas, lavradores, residentes no lugar dos Moitinhos desta freguesia de Ílhavo e da outra parte como terceiros outorgantes fiadores aquele dito José António de Magalhães e mulher Maria Vicência, negociantes, aqui residentes. [Foi emprestada] a quantia de cento e setenta e cinco mil [175.000] reis, [a um] juro anual na razão de seis porcento [6%], [vencido desde a data da escritura]. [Os devedores hipotecavam] uma terra lavradia e suas pertenças, sita na Quinta da Maia, ao pé dos Moitinhos, limite desta freguesia, a confrontar do norte com José Pequeno Curto, do sul com João Curto, do nascente com uma levada de água e do poente com caminho público que vai para as [Moitas], [era] alodial, [podia] render anualmente nove mil [9.000] reis e [calculavam] o seu valor venal em trezentos mil [300.000] reis. [Foram nomeados] fiadores José António de Magalhães e mulher Maria Vicência. [Foram pagas as despesas inerentes à operação]. [Foram] testemunhas José Francisco Faúlho Rasoilo, casado, proprietário, residente nesta vila de Ílhavo, que assina a rogo do credor, José Leopoldino da Silva, casado, sapateiro, residente nesta mesma vila, que assina a rogo do devedor, António Nunes, solteiro, marítimo, também residente nesta vila, que assina a rogo da devedora, Manuel Simões Bixirão, casado, negociante, residente nesta mesma vila, que assina a rogo da mulher do fiador, Manuel Nunes Ferreira Gordo, casado, proprietário, e Alexandre de Oliveira, casado, sapateiro, ambos também residentes nesta vila de Ílhavo.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca e fiança, sendo intervenientes, o Ilustríssimo João Reinaldo César Ferreira, como credor, casado, proprietário, aqui residente, e José Francisco Balde, marítimo e mulher Maria da Conceição [ilegível], costureira, como devedores, residentes nesta vila e como fiadores Cipriano Francisco, marítimo e mulher Joana de Jesus, governanta de casa, residentes nesta vila. E logo pelos devedores foi dito que receberam, da mão do credor, a quantia de 125 mil reis e dela se constituem como devedores. Estes obrigavam-se a restituir a dita quantia ao credor e enquanto não efetuassem o pagamento eram obrigados a pagar de juros anuais à razão de 6 por cento. Davam como segurança de pagamento, um assento de casas térreas, com seus respetivos pertences, onde os devedores vivem, sito no Beco da Carvalheiro, desta vila de Ílhavo, que confrontava a norte com Luísa de Jesus, viúva de João Pausinho, a sul com Manuel dos Santos Saltão, a nascente com José Ançã e caminho público e a poente com José Maria da Furoa, todos de Cimo de Vila. A propriedade pode render anualmente 4 mil e 500 reis e o seu valor é de 150 mil reis. Apresentaram ainda como fiadores Cipriano Marques e sua mulher, os quais, hipotecaram uma casa térrea, onde vivem, com seu pátio e mais pertences, sito na rua das Cancelas, desta vila de Ílhavo, que confrontava a norte com Luís Baptista Cristano, a sul com Manuel Simões Vagos, a nascente com José Francisco dos Santos Gaivotinha e a poente com a dita Rua de Camões, sendo que a propriedade pode render anualmente 9 mil reis e o seu valor é de 300 mil reis. Foram testemunhas presentes, António Simões Chuva o Anjo, casado, alfaiate, Manuel da Silva Peixe, casado, marítimo, David da Silva, casado, sapateiro e José Simões Vagos, solteiro, marítimo, todos residentes nesta vila, Calisto do Bem Barroca, solteiro, tamanqueiro e Luís Cândido Gomes, casado, carpinteiro, ambos residentes nesta vila.
Escritura de compra e firme venda, celebrada em casa de Manuel Tomás de Mendonça, na vila de Ílhavo, entre o comprador Joaquim da Costa [Viana?], da cidade de Aveiro, aos vendedores Manuel Tomás de Mendonça e sua mulher dona Maria da Luz Henriqueta Maia de Mendonça, da vila de Ílhavo. Foi comprada 1 marinha chamada Alfaiate, na Ria de Aveiro, por 520 000 réis. Foram testemunhas Eusébio Ferreira de Bastos, viúvo, pescador, e Francisco António Grilo, viúvo, negociante, da vila de Ílhavo.
Escritura de venda do domínio útil de dois troços de terra com os números 1 e 2 da Corela número 19 no Vale de Castanheiros, Coutada dos Telheiros, por 45 mil reis, foreiros cada um em 600 reis anuais à Câmara Municipal de Vila Viçosa. Vendedor - Joaquim da Silva Curtidor, solteiro e morador em Vila Viçosa. Comprador - Miguel João Cuco, casado e morador em Vila Viçosa.
Refere o prazo de Porto de Seixo que foi de D. João e diz que é preciso saber quem paga o foro; pomares na Abegoaria em Colares, comprados pelo almirante Francisco de Brito Freire, e que está na posse da mulher de José Bernardes de Távora; quinta no Campo Pequeno que "foi de um fulano Beliago" e depois de sua mulher; uma quinta no Carregado, termo de Alenquer que foi de um irmão de Marco António de Azevedo; duas courelas de vinha no lugar de São Simão em Almada, foreiros os padres de São Domingos de Almada; casas na rua da Achada em Lisboa, de Francisco Paulo Nogueira e depois de seu irmão Monsenhor Nogueira; casas no Beco de Vila Franca à Trabuqueta em Lisboa, foreiro ao padre Luís de Padilha Salazar. Tem a informação "estas casas tomou Sua Majestade para a Patriarcal" e "consta que estes papéis foram para o poder de João Pedro Ludovici"; " o casal de Abegoaria, tem o caseiro em seu poder o tombo que o pediu para se defender em 1744 e não ... fosse preciso pedir-se lhe para o cartório".
REGISTO de provisao a favor de Miguel Jacome Pereira Gaio e sua mulher D. Ursula Josefa de Vilas Boas, da vila de Ponte do Lima, para na capela da sua casa poder colocar um confessionario, para nele se poderem confessar seus familiares. Localidades: PONTE LIMA-SANTA MARIA ANJOS, PONTE LIMA
SENTENCA em forma de emprazamento em tres vidas do prazo e casal do Outeiro, sito na freguesia de Sao Lourenco de Alvelos e foreiro a igreja da mesma, a favor da Preclarissima Dona Mecia Julia de Vilas Boas Sampaio, da vila de Barcelos, deste Arcebispado Primaz. Localidades: ALVELOS,Sao Lourenco, BARCELOS; BARCELOS-SANTA MARIA MAIOR, BARCELOS
SENTENCA em forma de emprazamento em tres vidas do prazo e casal de Rio de Moinhos, foreiro a igreja abadia de Sao Lourenco de Alvelos, a favor de Dona Mecia Julia de Vilas Boas Sampaio, da vila de Barcelos, deste Arcebispado. Localidades: ALVELOS,Sao Lourenco, BARCELOS; BARCELOS-SANTA MARIA MAIOR, BARCELOS
SENTENCA de patrimonio para a capela com a invocacao de Santo Antonio, que pretende erigir o Padre Caetano Teixeira de Magalhaes, da freguesia de Santa Maria Maior de Alijo, comarca de Vila Real, junto as suas casas na quinta do Bairro das Vilas Velhas. Localidades: ALIJO-SANTA MARIA MAIOR, ALIJO
PROVISAO de licenca para se mudar a capela de Santa Barbara, sita nos limites de Sao Pedro de Agostem, a favor dos devotos da referida freguesia, Sao Goncalo de Vilas Boas e Nossa Senhora de Vilela do Tamega, comarca da vila de Chaves. Localidades: SAO PEDRO AGOSTEM, CHAVES
Refere uma petição de Gaspar Barbudo pela qual requer lhe seja dada posse de um cabeceiro que o mesmo havia comprado a Isabel Pessoa. Contém um traslado autenticado da escritura da venda, datada de 28 de Fevereiro de 1584, a qual tem inserto um traslado de uma procuração de Simão Leitão, cavaleiro da Casa Real, datada de 25 de Fevereiro de 1584; um instrumento de posse, datado de 9 de Março de 1584; traslado da sentença dada a Isabel Pessoa, datada de 05 de Maio de 1584; traslado do auto de posse dada a Gaspar Berbudo, datado de 9 de Maio de 1584.
Escritura de contrato ante nupcial, na vila de Ílhavo, o cônjuge José Ferreira Jorge, solteiro, lavrador, pela cônjuge Luísa Vieira dos Santos, solteira, lavradora, pelos pais do cônjuge José Ferreira Jorge e mulher Maria Nunes do Couto, proprietários e ainda pelos pais da cônjuge, Manuel Nunes do Couto e mulher Maria Luísa Vieira dos Santos, proprietários, todos moradores nesta vila. Os cônjuges pretendem que o seu casamento seja regulado pelo regime de inteira separação de bens presentes e os de que futuro houverem, pedindo que haja apenas comunhão em relação aos bens adquiridos por titulo oneroso, havendo filhos e se não sobreviverem a eles seus pais, os bens serão da mesma forma incomunicáveis. Os pais do cônjuge doam-lhe uma leira de terra alta, lavradia, conhecida pelo “Serrado”, sito no Cimo de vila, que confronta do norte com a leira hoje doada em casamento a seu filho legítimo Manuel e com José Oliveira Pio, do sul com leira por eles em tempo doada a seu filho João, do nascente com José Domingues Largo Imaginário Júnior, poente com a dita rua Cimo de Vila, de natureza alodial, poderá levar cento e vinte litros de trigo, provindo da legítima de sua sogra e mãe, Luísa Nunes do Couto, moradora que foi nesta vila. Os pais da cônjuge doam a terça parte, do lado norte, de uma terra lavradia, sita no “Serrado da Chousa”, que confronta do norte com o caminho de vários consortes, do sul e poente com o caminho de vários consortes, nascente com vários entestes, de natureza alodial, poderá levar de semeadura sessenta e sete litros de trigo; uma terra lavradia sita nas “Russas”, conhecida pela terra do Serrado dos Russos, que levará de semeadura sessenta litros de trigo, confronta do norte e poente com o caminho público, do sul com João dos Santos Neves e do nascente com vários entestes; um pinhal e seu terreno sito no “Vale do Frade”, que confronta do norte com José Gonçalves Andril, do Bonsucesso, do sul com o caminho público, do nascente com Luísa da Rocha Deus, poente com Francisco dos Santos Carrancho, que levará de semeadura cento e cinquenta litros; a sexta parte, a terceira a contar do poente, da praia de moliço, sita no (ilegível) Gordo, próximo à ponte de Ílhavo, que confronta toda esta praia de moliço do norte com eles doadores, do sul com o caminho, do nascente com Manuel Bernardo Balseiro, poente com José Fernandes Vieira; a sexta parte, a terceira sorte a contar do poente, de uma terra lavradia sita na Gafanha da Ponte, antiga Gafanha do Juncal Ancho e moderna Boavista, que confronta do norte com Procópio José de Carvalho, do sul com Manuel da Iria, do nascente com o caminho público, poente com o dito Procópio José de Carvalho, poderá levar de semeadura sessenta litros. Foram testemunhas, José Maria Cândido da Silva e José Fernandes Pinto, ambos casados, sapateiros, desta mesma vila.
Casado com Úrsula Ribeiro. Não tem testamento. Faleceu na Vila dos Arranhados (?), acompanhando o seu Regimento de Milícias de Vila do Conde. Freguesia: Semelhe, São João Batista. Concelho: Braga.
Escritura de compra e firme venda, sendo intervenientes Luís Fernandes Matias (comprador), casado, e António dos Santos Malaquias e sua mulher Joséfa Maria de Jesus (vendedores), desta vila, de uma morada de casas térreas citas na Rua Direita desta vila, que confronta a norte com José Gonçalves dos Anjos e a sul com Luís Pereira Lebre, ambos desta vila, pela quantia de 209 000 réis. Foram testemunhas presentes José Gomes dos Santos, casado, negociante e Albino de Almeida, solteiro, sapateiro, ambos desta vila e Bernardo Maria da Silva, casado, escrivão da fazenda.
Escritura de compra e firme venda, celebrada em casa de Maria Francisca, solteira, na vila de Ílhavo, entre o comprador João de Oliveira Frade, da vila de Ílhavo, e os vendedores António Nunes Guerra e sua mulher Luísa Francisca e seus filhos Roque e sua mulher, Remígio e sua mulher, Joaquim e sua mulher e Maria, solteira, sui juris, todos da vila de Ílhavo. Foi comprada 1 casa, na Viela do Nassa, delimitada a norte com a viúva de Fernando Malhão e a sul com Manuel Simões Chuva, por 48 500 réis. Foram testemunhas João Fernandes Carrapichano, casado, pescador, e José Francisco Belo, casado, pescador, da vila de Ílhavo.
Naturalidade do pai: Cardigos (Vila de Rei) Naturalidade da mãe: Santa Cartina de Pardais (Vila Viçosa) Avós paternos: António da Silva Torres e Maria Joaquina Naturalidade dos avós paternos: Cardigos (Vila de Rei) Avós maternos: Manuel Joaquim e Maria da Conceição Naturalidade dos avós maternos: Santa Cartina de Pardais (Vila Viçosa) Consta a certidão de baptismo do habilitando e a certidão do casamento dos pais. O habilitando era seminarista no Seminário de Évora, deixou o mesmo e mandou suspender o processo alegando não querer prosseguir os estudos de Teologia.
Escritura de compra e firme venda, sendo intervenientes João António da Silva (comprador), casado, e Joaquim António da Madalena e sua mulher Joana Maria Morgada (vendedores), todos desta vila, de uma terra lavradia cita no Esteirinho que levava de semeadura 3 alqueires, que confronta a norte com João de Oliveira Barqueiro desta vila e a sul com Manuel Nunes Pinguelo, o peralta da Ermida, pela quantia de 60 000 réis. Foram testemunhas presentes António Sebastião Malta, solteiro, lavrador, e Francisco José da Silva, casado, carpinteiro, ambos desta vila e Dionísio dos Santos Malaquias, casado, carpinteiro, desta vila.
Estas comendas situavam-se na vila de Algoso. Este documento compreende ainda alguns embargos posteriores à data mencionada e levantamentos de sequestros, até 30 de junho de 1741.
No ano de mil oitocentos e seis, aos quinze dias do mês de janeiro [1806-01-15], compareceram na Vila e Couto da Ermida, no escritório do Tabelião, de uma parte como senhorio João Nunes Pinguelo e bem assim de outra parte como devedor António Nunes Vidal e sua mulher Maria Rosa de Jesus, da Vila de Ílhavo, pelos quais foi apresentado um bilhete de distribuição de escritura de juro que fizera António Nunes Vidal e sua mulher a João Nunes Pinguelo, referente à quantia de dezanove mil reis à razão de juro de cinco porcento ao ano, sobre a qual se obrigaram eles devedores a pagar de Juro ao sobredito senhorio em cada um ano a quantia novecentos reis, e para garantia do pagamento da dita quantia obrigaram suas pessoas e bens em geral e em especial hipotecaram uma terra sita no Cabeço de Boi que levaria de semeadura três alqueires e meio de pão e que partia do norte com Tomé Nunes Bastião de Ílhavo e do sul com fazenda da Capela de Nossa Senhora da Vista Alegre, e para maior segurança do pagamento do dito juro apresentaram como fiadores e principais pagadores Inácio António Facão e sua mulher Ana dos Santos, os quais aceitaram ficar por principais pagadores dos originais devedores, para o que obrigaram suas pessoas e bens em geral e em especial hipotecaram uma terra sita no Chousinha limite de Ílhavo que levaria de semeadura cinco alqueires de pão, e que partia do norte com Francisco de Oliveira e do poente com terra de Prazo da Vila de Ílhavo, a qual era sua própria livre e desembargada, e por uns e outros foi aceite a escritura de Juro com todas as suas clausulas condições postas e declaradas e por todos outorgada bem como pelas testemunhas, Manuel Nunes Baroé e Paulo Nunes Baroé e a rogo das mulheres Manuel Pires
No ano de mil oitocentos e noventa e dois, aos trinta dias do mês de maio [1892-05-30], na vila e Couto da Ermida no escritório do Tabelião compareceram, Rosa Samagaio também conhecida por Rosa das Senhoras, solteira, negociante de cereais, residente na Vila de Ílhavo, no estado de solteira em que se achava. Tivera dois filhos, os quais criara e viviam em sua companhia, o primeiro dos quais de nome Maria Antónia nasceu no dia treze de maio de mil oitocentos setenta e oito, sendo filha de pai incógnito foi batizada poucos dias depois do seu nascimento na Igreja Paroquial da Freguesia de São Salvador de Ílhavo e foram padrinhos o primo dela outorgante Francisco Forte Homem, marítimo, e sua mulher Maria Antónia Passará, negociante; o segundo do sexo masculino de nome José, nasceu no dia treze de julho de mil oitocentos e oitenta e nove, também filho de pai incógnito, e foi logo depois do seu nascimento batizado, na mesma Igreja, do qual foram padrinhos outros primos dela outorgante, José Maria Paradela, marítimo, e sua mulher Maria [d´Aurora], negociante, também residentes na Vila de Ílhavo, e que foi pela sua vontade perfilhar e reconhecer por seus filhos os dois mencionados Maria Antónia e José, para que eles pudessem usar idos seus apelidos e ser herdeiros dela perfilhante sua mãe em conformidade da lei, e gozar em fim de todos os privilégios e prerrogativas que a mesma lei concede aos filhos perfilhados, e pela outorgante foi aceite a escritura de Perfilhação com todas as suas clausulas condições postas e declaradas e por todos outorgada bem como pelas testemunhas presentes João Reinaldo César Ferreira, casado, proprietário, e Alexandre Maria Neves, casado, ferrador, ambos residentes em Ílhavo.
No ano de mil oitocentos e noventa e dois, aos vinte e oito dias do mês de junho [1892-06-28], na Vila de Ílhavo e escritório do Tabelião, compareceram de uma parte como primeiro outorgante e comprador, Manuel Gonçalves Bilelo Júnior, casado, guarda fiscal, e bem assim de outra parte como segundos outorgantes e vendedores João Maria dos Santos Marenoto, marítimo, e sua mulher Maria Borges de Almeida, costureira, e ainda Josefa Borges, casada, costureira, por si e como procuradora de seu marido João Roque Temido, marítimo, emigrante no Rio de Janeiro, Estado do Brasil, e pelos segundos outorgantes foi dito que se haviam ajustado e contratado com o sobre dito primeiro outorgante para lhe vender um prédio com casa térreas; aído de terra lavradia com árvores de fruto, poço; pátio; casa para palheiro e mais pertenças, sito na rua do Espinheiro da Vila e freguesia de São Salvador de Ílhavo, fazendo parte do prédio uns álamos que ficavam ao poente do mesmo à beira do caminho publico, e uns loureiros que ficavam do norte e nascente do dito prédio, ao qual serviam de vedação, e partia toda a propriedade do norte com prédio dos herdeiros de Clemente Ferreira Ré, do sul com a dita rua de Espinheiro, do nascente com prédio dos vendedores e com Manuel de Oliveira Rasoilo e do poente com caminho publico, pelo qual corre a água da fonte denominada da Cancela, que vai regar parte do aído acima mencionado, pelo preço certo de trezentos mil reis, e por uns e outros foi aceite a escritura de Compra com todas as suas clausulas condições postas e declaradas e por todos outorgada bem como pelas testemunhas presentes, José dos Santos, casado, alfaiate; José Maria Cândido da Silva, casado, sapateiro; António dos Santos Rato, casado, carpinteiro e Sebastião Ribeiro Balacó, todos de maior idade e residentes na Vila de Ílhavo.
Escritura de compra, sendo intervenientes Manuel Nunes Ferreira Gordo [comprador], casado, proprietário e os herdeiros de Luís Francisco Morgados, desta vila, nomeadamente Maria Nunes do Couto, viúva de Manuel Nunes Pinguelo, Luís Francisco Morgado Capela e mulher Ana dos Santos, Luísa Nunes do Couto e marido Luís Nunes Pinguelo, Joana Nunes do Couto e marido Luís Ferreira Morgado, Rosa Nunes do Couto e marido João André Patoilo e Maria Rosa Nunes do Couto, solteira [vendedores], todos estes lavradores, residentes nesta vila e freguesia de São Salvador de Ílhavo. E logo pelos segundos outorgantes foi dito que eram possuidores de um prédio rústico de terra lavradia e seus pertences, sito nos Corgos, no local denominado “Campo dos Alhos”, limite desta freguesia de Ílhavo, que confrontava a norte com os outorgantes Luís Ferreira Morgado e mulher, a sul com José de Oliveira Pio, a nascente com caminho de vários consortes e a poente com Manuel Francisco Faulho o Razoilo. A propriedade acima mencionada rende anualmente a quantia de 3 mil e 400 reis e pertence aos segundos outorgantes em legítimas por morte de seu pai. Os segundos outorgantes disseram que estavam justos e contratados com o primeiro outorgante a venderem-lhe a [mencionada propriedade] pela [quantia] de 112 mil reis. Foram testemunhas [presentes] Egídio Cândido da Silva, casado, alfaiate, residente em Ílhavo, José Maria Cândido da Silva, casado, sapateiro, residente em Ílhavo, Joaquim Fernandes Pata, casado, marítimo, residente em Ílhavo, Francisco Ferreira [Mouro], viúvo, lavrador, residente em Ílhavo, António Simões Chuva o Anjo, casado, alfaiate, residente em Ílhavo, Luís Ferreira Solha, viúvo, lavrador, residente em Ílhavo, Francisco de Oliveira Vidal, casado e João Ferreira da Rocha Couto, solteiro, ambos lavradores, residentes também nesta vila de Ílhavo.
No ano de mil oitocentos e noventa e dois, aos oito dias do mês de setembro [1892-09-08], na Vila de Ílhavo e escritório do Tabelião, compareceram de uma parte como primeiro outorgante e comprador Manuel de Castro Paradela, casado, marenoto, e bem assim da outra parte como segundos outorgantes e vendedores os herdeiros de José Augusto Sacramento; José do Sacramento e mulher Maria Rosa da Graça, pescadora; João do Sacramento, viúvo, pescador; Vitoria de Jesus Franjoa, viúva de Manuel Fernandes Matias, costureira; Manuel do Sacramento, viúvo, jornaleiro; Tomé do Sacramento e mulher Ana da Bítara, jornaleiros; Antónia Maria de Jesus e marido Manuel António de Carvalho Negociante e Josefa Maria de Jesus e marido Manuel Simões Bixirão, também negociantes, todos residentes em Ílhavo, e por todos os segundos outorgantes e na presença das testemunhas abaixo mencionadas, foi dito que se haviam ajustado e contratado com os primeiros outorgantes para lhe vender, como com efeito vendido tinham, um prédio com casas térreas com seu quintal; poço e mais pertenças, sito na rua de Alqueidão da Vila de Ílhavo, que partia de norte com viúva de José Gonçalves Galante, e do sul com o comprador, do nascente com a dita rua de Alqueidão e do poente com Manuel Bailico, pelo preço certo de duzentos mil reis, e por uns e outros foi aceite a escritura de Compra com todas as suas clausulas condições postas e declaradas e por todos outorgada bem como pelas testemunhas presentes, Alfredo José dos Santos, casado, alfaiate; Alexandre Maria Neves, casado, ferrador; Alexandre António de Matos, casado, seareiro; Albino de Oliveira Pinto, casado, proprietário; Alexandre Gomes dos Santos, solteiro, jornaleiro; Manuel Soares da Silva, solteiro, cacheiro; Casimiro ferreira da Cunha, casado, empregado publico; João dos Santos Balacó, solteiro, marítimo e Manuel Gomes dos Santos Regueira, solteiro, estudante, todos residentes na Vila de Ílhavo.
Escritura de divisão e demarcação, sendo intervenientes, como primeiro outorgante Manuel Nunes Ferreira Gordo e mulher Maria da Anunciação Bastos, proprietários e de outra parte, como segundos outorgantes, João Ferreira Patrão e mulher Maria Rosa de Jesus, lavradores, todos maiores de idade, residentes nesta vila. E logo pelos outorgantes foi dito que no inventário orfanológico [que] se procedeu por morte de Maria Borges Santa, solteira, maior, mentecapta, moradora que foi nesta mesma vila, da qual o segundo outorgante marido era tutor, foi adjudicado a eles outorgantes, um prédio de terra lavradia, sita na Barca do Juncalanho, limite desta freguesia de Ílhavo, que [confrontava] a norte com José Ferreira Bigões, a sul com Paulo Borges Malta, a nascente e poente com caminho de servidão. Este mesmo prédio foi descrito no referido inventário sob o número 3, no valor de 160 mil reis e dele pertenceram 4 quintas partes aos primeiros outorgantes, como compradores da quotas hereditárias dos herdeiros da falecida e a restante quinta parte pertence aos segundos outorgantes, como consta do dito inventário. Os outorgantes procederam à divisão e demarcação do mesmo prédio, amigavelmente, vindo [por este meio] legalizar este ato, da seguinte forma: de todo o prédio formaram 5 partes iguais, sendo 4 quintas partes para os segundos outorgantes. A outra quinta parte, na qual está incluída a rigueira, que fica do lado norte, mede pela [testeira] da parte do nascente 10 metros e 25 centímetros de largura, e da [testeira] da parte poente 10 metros e 90 centímetros. Foram testemunhas presentes o [Ilustríssimo] Joaquim Augusto de Novais, viúvo, secretário da administração deste concelho, José Maria da Silva, casado, negociante e Domingos Alves Moreira, casado, polícia fiscal, ambos também residentes nesta vila.
Escritura de compra, sendo intervenientes, José Ançã Júnior, como comprador, viúvo, proprietário, morador na Rua Direita, da vila de Ílhavo e, como vendedores, Albino de Oliveira Pinto e esposa Dona Maria Teresa de Oliveira Pinto, proprietários, moradores nas Ribas da Picheleira. E logo pelos vendedores foi dito que estavam justos e contratados com o comprador a venderem-lhe um quintal, a horta com árvores de fruto e uma casa de adobes e tábuas, que atualmente serve de cocheira e respetivo terreno, sito na Rua de Camões, da vila de Ílhavo, que confrontava a norte com Manuel Tavares de Almeida Maia, com beco de consortes, com Ricardo Domingues Magano e outros inquilinos, a sul com Paulo Nunes Guerra e com pequena entesta de terreno pertencente aos vendedores, a nascente com Domingos Pereira Ramalheira e irmão José e a poente com prédio de casas altas pertencente àquele Paulo Nunes Guerra e um pequeno bocado de terreno nas traseiras das mesmas casas, pertencente ao mesmo Paulo, sendo que no contrato de venda não se compreende 5 decímetros de terreno entre este bocado de terreno e a propriedade vendida, assim como, também toda a parede nascente das mesmas casas, tudo pertencente a Paulo Nunes Guerra. A venda do quintal, horta, a casa de adobes e tábuas e todos os seus pertences, à exceção dos 5 decímetros de terreno, foram vendidos pela quantia de 250 mil reis. Foram testemunhas presentes, o Ilustríssimo Manuel Baptista Leitão, casado, escrivão da Fazenda deste concelho de Ílhavo e Manuel Procópio de Carvalho, casado, distribuidor postal, ambos moradores na vila de Ílhavo.
Escritura de testamento, última e derradeira vontade que faz Maria de Jesus viúva de Luís Nunes do lugar das Quintãs termo e vila de Eixo. Por se achar em idade avançada mas ainda em seu perfeito juízo e visto não ter herdeiro aalguns forçados. Primeiro considera que encomendava sua alma a Deus Nosso Senhor Jesus Cristo para que o seu sangue seja reencaminhado para o reino dos céus, que quando morresse o seu corpo fosse em volto de um hábito e acompanhado a sepultura por um número de padres. Deixava então todos os seus bens móveis direitos e ações a sua sobrinha Joaquina solteira filha de seu irmao Manuel Lopes e a mesma nomeada testamenteira por sempre a ter tratado bem. A testamenteira tera a condição de lhe mandar rezar de uma só vez 10 missas e 3 a virgem Nossa Senhora de esmola, 5 as chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo e fazer todas as despesas da sua morte. O testador deixa aos 4 filhos de seu irmao Manuel Lopes por nomes: Luís, Sebastião, [matria?] e Rosa todos casados para repartirem entre side forma igual uma leira de terra lavradia no sitio do Cabeço, do norte com Feliciana Nunes do nascente com a serventia de várias fazendas e do sul Maurício Nunes mais uma leira de tera inculta ou de mato no mesmo citio do Cabeço que parte do norte com Feliciana Nunes do sul com Luís Lopes e da nascente com Pedro Fernandes com a obrigação destes 4 sobrinhos lhe mandarem rezar por uma só vez 10 missas. Foram testemunhas Diogo de Oliveira Vidal, Eusébio da Fonseca, Luís dos Santos Barreto, o capitão João Nunes Pinguelo de Abreu desta mesma vila, Joaquim Fernandes Borrelho da Chousa Velha e António da Rocha da Leonarda da mesma vila.
Compareceram no cartório de Ílhavo, de uma parte Rosa Francisca com seu marido João da Marcela; António da Silva Peixe, e sua mulher Maria Joana de Jesus; Domingues da Silva Peixe, e sua mulher Maria Joana do Chanchas, moradores na Vila de Ílhavo, todos de maior idade, e logo por eles foi dito que estavam juntos e contratados a fazerem as partilhas amigáveis dos bens que ficaram de sua sogra, Ana Francisca de Jesus, viúva que havia ficado de António da Silva Peixe, pela forma e maneira seguintes: que Rosa Francisca e seu marido João da Marcela fica com uma casa térrea e com todas as suas pertenças, sita em cimo de Vila, que parte de norte com Maria Fragata e a sul com Rosa de Mira, nascente com Manuel Maria e a poente com José Bilello pela quantia de 33 600 réis, tornando para o herdeiro António da Silva Peixe e sua mulher a quantia de 400 400 réis: e pertence ficar aos herdeiros Domingos da Silva Peixe e sua mulher com um cordão de ouro no valor de 24 000 réis; tornando para os herdeiros António da Silva Peixe e sua mulher a quantia de 4 800 réis. E logo foi apresentada a certidão extraída da matriz em que declara que a casa aqui declarada nesta escritura na mesma matriz, que ficou em poder do tabelião e em cartório, copiada e outras todas que dela houvesse; e desta maneira o deixaram eles outorgantes que tinham feito nas partilhas amigáveis da maneira que dito ficou e que se deram por boas firmes e validação nas pessoas e bens se obrigando a cumprir e guardar em juízo e fora dele, e que em tempo algum possa interessar revogá-las, e de como assim o disseram, quiseram outorgaram, escrituraram e pediram que o tabelião escrevesse na presença das testemunhas, Manuel Nunes Pinguelho, casado, lavrador, da Ermida, e Albino de Almeida, casado, sapateiro da Vila de Ílhavo.
Escritura de aforamento facteusim que fazem Maria Nunes de Fonseca viúva de Manuel Nunes Pinguelo, o roldão, desta vila e seus filhos Manuel Nunes Pinguelo, o roldão, com sua mulher Maria Nunes do Couto, Maria Nunes da Fonseca com seu marido Manuel Nunes Pinguelo, o manco, Joana Nunes da Fonseca solteira sui juris, Maria Rosa solteiro sui juris todas maior de 25 anos e Joana Rosa solteira maior de 18 anos e menor de 21 anos, proprietários e moradores nesta vila de Ílhavo, aos senhorios excelentissimo Álvaro Teixeira Pinto Basto e sua esposa dona Maria de Avilez Ferreira Pinto Basto moradores na cidade do Porto e tendo como seus procuradores José Correia da Silva. O aforamento recai nos senhores e possuidores de uma propriedade que antigamente tinha sido toda praia que hoje compreende praia que dá moliço e uma parte que se acha areada sita no mesmo concelho de frente para a Fábrica da Vista Alegre ao poente da ria e confrontada do norte com a propriedade de igual que tudo pertencente a viúva de Manuel Alves Russo do sul com as propriedades item pertencentes a Fábrica da Vista Alegre nacente com o cale da ria e do poente com o areal da Gafanha a qual propriedade com suas pertenças e servidões ativas disseram os primeiros outorgantes que lhes pertencia e a davam de aforamento em facteusim perpétuo aos segundos outurgantes pelo foro anual e com as seguintes condições que os seus sucessores ficam obrigados a pagar aos primeiros outurgantes como senhorios diretos aos seus sucessores in perpetuo de foro anual por dia 20 de abril em todos os anos de 70 litros e 5 decilitros - 5 alqueires de trigo galego de boa qualidade vencendo-se o seu primeiro foro em 20 abril do corrente ano. Foram testemunhas João Fernandes Leite casado carpinteiro e Luís Fernandes Matias casado alfaiate e desta vila de Ílhavo.
Contém os comunicados técnico-operacionais emitidos pelo Serviço Municipal de Proteção Civil de Vila Franca de Xira relativos à situação epidemiológica de covid-19 no Município Vila Franca Xira. “A pandemia de Covid-19, também conhecida como pandemia de coronavírus, foi uma pandemia recente da doença por coronavírus 2019 (COVID-19), causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2). O vírus foi identificado pela primeira vez a partir de um surto em Wuhan, China, em dezembro de 2019. As tentativas de contê-lo falharam, permitindo que o vírus se espalhasse para outras áreas da China e, posteriormente, para todo o mundo. Em 30 de janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o surto como Emergência de Saúde Pública de Âmbito Internacional (PHEIC) e, em 11 de março de 2020, como pandemia. A OMS declarou o fim da PHEIC no dia 5 de maio de 2023,[20][21] apesar de ainda continuar a se referir a ela como uma pandemia.[22] Até 31 de agosto de 2023, 768.559.963 casos foram confirmados em 231 países e territórios, com 6.952.509 mortes atribuídas à doença, tornando-se a quinta mais mortal da história.” (Wikipedia, 1 de setembro de 2023). Em Portugal, a resposta à pandemia foi coordenada, a nível nacional, pela Direção-Geral da Saúde (que centralizou a informação no website https://covid19estamoson.gov.pt/), e a nível municipal, pelos Serviços Municipais de Proteção Civil. Em Vila Franca de Xira o Serviço Municipal de Proteção Civil difundiu entre 23 de março de 2020 e 3 de outubro de 2022 um conjunto de 613 comunicados técnico-operacionais (então acessíveis em https://www.cm-vfxira.pt/municipio/protecao-civil/covid-1, página web entretanto desativada). Até ao comunicado 277/2021, de 4 de outubro de 2021, os comunicados técnico-operacionais foram emitidos diariamente. Após o comunicado 278/2021, de 11 de outubro de 2021 passaram a ser semanais. A informação foi preservada pelo serviço de Arquivo Municipal e permanece agora acessível por via do Portal de Arquivo.
Requerimento do reverendo padre vigário e mais religiosos do Colégio de Nossa Senhora da Soledade da Ordem de São Paulo da vila de Borba, solicitando ao Juiz de Fora, do Geral e Órfãos de Borba, a certidão de uma sentença executiva de penhora que alcançaram os religiosos contra Manuel João de Oliveira, morador na dita vila, para pagamento de uma dívida. Consta em anexo a certidão da sentença. Data da sentença: 1755-04-26 Assunto: O réu tinha uma dívida relativa à doação de determinada quantia para uma capela com devoção a Nossa Senhora da Saúde. O réu tinha contratado com Manuel Garcia Peres, a 6 de outubro de outubro de 1727, determinada quantia a juro e não cumprirar o estabelecido no contrato. Juiz de Fora, do Geral e Órfãos de Borba: João António Ribeiro de Castro Escrivão do Judicial: Caetano Rebocho
Assunto: Digigências e autos de perfuntas para se professar, a favor de Teresa Rosa Gramicha [Gromicho], com nome religioso de Teresa Rosa de Santa Maria, Natural da Vila Boim, filha de Joaquim António Rijo e de Maria Teresa, naturais de Vila Boim, termo de Elvas. Contém: Petição da Madre Prioresa Petição de Teresa Rosa Gramicha, para lhe ser passada uma certidão de nascimento. Certidão de nascimento passada pelo Quartanário Vigário Francisco Xavier Queimado, escrivão proprietário dos livros finfos. Termo de perguntas feitas pelo Bispo do Maranhão e Vigário capitular, Dom Jacinto Carlos da Silveira às Reverendas Madres, à Prioresa, à Mestra das noviças e ao confessor do convento sobre a noviça. Termo de perguntas feitas à noviça pelo Vigário Capitular, Bispo Dom Jacinto Carlos da Silveira e escrição da Cãmara Eclesiástica, José Joaquim de Oliveira Góis. Sentença final.
Escritura de paga e geral quitação, sendo intervenientes Tomé Machado [recebedor] e José Gomes e sua mulher Joana Maria de Jesus [pagadores], todos da vila de Ílhavo. E logo pelo primeiro outorgante foi dito que ele era senhor da quinta parte de umas casas, sitas na Rua Direita desta vila, que [confrontava] a norte com a Rua pública e a sul com o carril público e com o Alferes Manuel Ferreira Gordo, cuja quinta parte tinha vendido até ao fim do mundo [aos segundos outorgantes]. Como agora acabava de receber a quantia por que tinha vendido a dita quinta parte, que é de 21 [mil] e 600 [reis], por este público instrumento dava aos compradores [segundos outorgantes] plena paga e quitação, dando-se por pago e satisfeito da dita quantia. Foram testemunhas presentes Manuel Ferreira Gordo e José António, oficial de porteiro deste juízo.