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Compareceram no cartório de Ílhavo (primeiro outorgante) João Nunes Maio da Rua Nova (comprador), residentes na vila de Ílhavo e (segunda outorgante) Luísa Nunes do Coito, viúva de Manuel Pedro Celestino Lebre, (vendedor), residentes na vila de Ílhavo, na presença das testemunhas José Ferreira Alto, casado, trabalhador, e Manuel dos Santos Camarão, solteiro, marítimo, da vila de Ílhavo, onde foi lavrada a escritura de compra e firme venda de uma terra lavradia sita no Curtido que parte a norte com eles compradores e de sul com Manuel Simões Preto Novo, pela quantia de 120 000 réis.
Escritura de compra e firme venda, sendo intervenientes José Rodrigues do Sacramento (comprador), casado e Manuel André Senos e sua mulher Maria Amélia (vendedores), desta vila, umas casas térreas com todas as suas pertenças sitas na Viela do Capitão, que confrontam a norte com Joséfa Antónia e a sul com António Pereira da Catarina, pela quantia de 170 000 réis. Foram testemunhas presentes Manuel Maria da Rocha, casado, alfaiate e Luís Cândido Gomes, casado, carpinteiro, desta vila e Daniel Augusto Regala, solteiro, [escrevente?], desta vila.
Compareceram no cartório de Ílhavo (primeiro outorgante) António Simões Chuva Nina (comprador), e (segundo outorgante) João Francisco Santo, (vendedores), residentes na vila de Ílhavo, na presença das testemunhas Joaquim José Almeida, viúvo, carcereiro, e, Albino de Almeida, solteiro, sapateiro, moradores na vila de Ílhavo, onde foi lavrada a escritura de compra e firme venda, de assento de casas térreas, sitas na Viela da Manga da vila de Ílhavo, que parte a norte com Alberto Ferreira Pinto e de sul com Manuel José Arraisinho pela quantia de 105 600 réis.
Escritura de compra e firme venda, celebrada em casa de José Vicente Soares, na vila de Ílhavo, entre o comprador José Vicente Soares à vendedora Maria Nunes Ramos, viúva de Luís Gonçalves da Rocha, da vila de Ílhavo. Foi comprada 1 casa, no Oitão, delimitada a norte com as casas que foram de João Nunes Pinguelo de Abreu e a sul com vários conçortes, po 128 400 réis. Foram testemunhas José Vaz, solteiro, pescador, e Francisco António Grilo, viúvo, negociante, da vila de Ílhavo.
Escritura de fiança que dá João dos Santos Patoilo recebedor do concelho desta vila de Ílhavo a recebedora do mesmo concelho a quantia de 138 000 réis. Fernando dos Santos Patoilo e sua mulher fora dito que ficara por seus fiadores uma terra lavradia que é livre e desembergada que tem no citio mdo mortório ao pé do moinho de vento da malhada desta vila que leva de semeadura 14 alqueires que parte da nascente com os hherdeiros de Manuel da Maia Vieira e do sul com Pedro Bento Simões e outro todos desta vila. Foram testemunhas Francisco Manuel Gonçalves de Oliveira casado e escrivão do juízo desta freguesia.
Escritura de compra e firme venda entre o comprador Francisco Oliveira Barroca aos vendedores João Fernandes Carrapichano e sua mulher Maria Luísa de Jesus, da vila de Ílhavo. Foi comprada 1 terra, na Agra de Alqueidão, delimitada a norte com o comprador e a sul com Ricardo Maia, por 84 000 réis. Foram testemunhas João António da Silva, casado, carpinteiro, e Manuel Nunes da Fonseca o novo, casado, lavrador, ambos da vila de Ílhavo. Foram testemunhas João António da Silva, casado, carpinteiro, e Manuel Nunes da Fonseca o novo, casado, lavrador, ambos da vila de Ílhavo.
Escritura de compra e firme venda, celebrada em casa de João André Janeiro, na vila de Ílhavo, entre o comprador José António Ribeiro o Balacó e o vendedor João André Janeiro, ambos viúvos e da vila de Ílhavo. Foi comprada 1 casa com seu aido, na Rua Nova, delimitada a norte com a viúva e herdeiros de António Luís dos Reis, a sul com o caminho de vários conçortes e a nascente com a rua pública, por 150 000 réis, com a condição do vendedor poder desfrutar da propriedade enquanto for vivo. Foram testemunhas José Moreira Barreirinho, casado, Regedor de [Paróquia?], e João Francisco Grilo, casado, proprietário, da vila de Ílhavo.
Escritura de compra e firme venda, celebrada em casa de Agostinho Nunes Ramos, na vila de Ílhavo, entre o comprador José António de Magalhães, residente na Quinta da Vista Alegre, julgado de Ílhavo, ao vendedor Agostinho Nunes Ramos, viúvo, da vila de Ílhavo. Foi comprada 1 terra, na Chousa Velha, delimitada a nascente com Domingos Ferreira Branco e a poente com herdeiros de José Ferreira Rato, por 144 000 réis. Foram testemunhas o reverendo Luís Gonçalves da Rocha e João Francisco Grilo, casado, escrivão do eleito, ambos da vila de Ílhavo.
Escritura de compra e firme venda, realizada na morada de Pedro Augusto Bernardino Pimentel Calisto. Sendo intervenientes o dito Pedro Augusto Bernardino Pimentel Calisto e mulher dona Maria Conceição da Rocha (vendedores) e Manuel Ferreira Branco (comprador), moradores nesta mesma vila, uma terra lavradia sita no muro gordo, limite desta vila, que confronta a norte com o comprador, a sul com Luís Bairrada, a nascente com o padre Luís Nunes Ramose a poente com João da Malhada, pela quantia de 87 600 réis. Foram testemunhas presentes Daniel Simões Vieira, viúvo, jornaleiro e António Sebastião Malta, solteiro, lavrador, ambos desta vila.
Escritura de compra e firme venda, que faz a compradora Rosa Esmerada, solteira, maior de idade, à vendedora Joana Vitorina da Conceição, solteira, maior de idade, desta vila, pela quantia de 192 000 réis por umas casas sito no Cabeço desta vila que parte do norte com João Ferreira Pauseiro, sul com Francisco Fernandes Bagão, nascente com o mesmo pauseiro e poente com Joana Caiada. Foram testemunhas João Soares de Azevedo e Manuel dos Santos Malaquias, o penudo, casados, artstas, António Nunes Branco casado, marnoto e Tomé Francisco Malha, casado, artista e todos desta vila.
Escritura de compra e venda, sendo intervenientes Manuel dos Santos Torrão (comprador), solteiro, do lugar de Vale de Ílhavo e Joaquim dos Santos Grangeia e sua mulher Joana da Rocha Brás (vendedores), desta vila de Ílhavo, uma terra lavradia sita no Silvado que levava de semeadura 3 alqueires, que confronta a norte com António Nunes Adão, a sul com a viúva de Manuel dos Santos Grangeia, a nascente com os vendedores e a poente com a viúva de Manuel Nunes Torrão, pela quantia de 85 200 réis. Foram testemunhas presentes Luís Cândido Gomes e José Leopoldino da Silva, casados, artistas, ambos desta vila e João Maria da Cruz, casado, sapateiro, desta vila.
Escritura de compra e firme venda, sendo intervenientes Luís Simões Diogo (comprador), casado, lavrador, de Vale de Ílhavo e Joaquim dos Santos Grangeia e sua mulher Joana da Rocha Brás (vendedores), moradores nesta vila, uma vessada de terra lavradia sita no Silvado, limite do Vale de Ílhavo, que confronta a norte com António Nunes Adão, a sul com a levada de água, a nascente com os herdeiros de Manuel dos Santos Grangeia e a poente com os vendedores, pela quantia de 64 800 réis. Foram testemunhas presentes Alexandre Marques, casado, proprietário e Manuel Agostinho Pires, casado, carpinteiro, desta vila e José Leopoldino da Silva, casado, sapateiro, também desta vila.
Escritura de compra e firme venda, Manuel Simões Fragoso (comprador), casado, do lugar da Coutada e António Simões Ré e sua mulher Rosa Maria de Jesus (vendedores), moradores nesta vila, uma terra lavradia sita nas Cavadas da Coutada, que confronta a norte com José Gonçalves dos Anjos e a sul com José Bicho, pela quantia de 120 000 réis. Foram testemunhas presentes Francisco da Silva Carvão, solteiro, escrivão da administração deste concelho, José Gonçalves Chocha, casado, negociante, desta vila e José Rodrigues do Sacramento, casado, negociante, desta vila.
Escritura de compra e firme venda que entre si fazem como comprador o doutor Calisto Inácio de Almeida Ferras aos vendedores Luís Pereira Lebre e sua mulher Luísa de Jesus Bilhana da vila de Ílhavo pela quantia de 270 000 réis a sua morada de casas altas e suas pertenças sitas na Rua de Espinheiro da vila de Ílhavo que partem do norte com a rua pública, do sul com João Alexandré da Magra. Foram testemunhas o reverendo José Cândido Gomes de Oliveira Vidal e Dionísio Cândido Gomes solteiro, farmacêutico e da vila de Ílhavo.
Escritura de compra e firme venda que faz o comprador António Tavares de Almeida de Verdemilho a vendedora Luísa Nunes do Coito viúva desta vila por 235 200 réis uma terra lavradia sita no lugar do Curtido limite desta mesma vila que levara de semeadura 7 alqueires a qual é livre de foro e de servidão que parte do norte com ela vendedora e do sul com José Simões Preto. Foram testemunhas Luís Cândido Gomes casado proprietário e Francisco da Rocha solteiro e marchante aquele desta vila de Ílhavo e este da cidade de Aveiro.
Escritura de compra e firme venda de dinheiro a juros de 5 por cento que faz o comprador Manuel de Oliveira Vidal e mulher e vendedores José Rodrigues do Sacramento e mulher desta vila por 172 000 réis de casas térreas e suas pertenças sitas na Viela do Capitão que partem do norte com Joséfa Antónia e do sul com António Pereira da Catarina da vila de Ílhavo. Foram testemunhas António de Oliveira da velha solteiro pescador e José de Oliveira da velha casado pescador ambos da vila de Ílhavo.
Escritura de compra e firme venda, sendo intervenientes João da Silva Peixe (comprador), marítimo, solteiro, suis juris e Bento Luís da Silva e sua mulher Emília Joana de Jesus (vendedores), moradores nesta vila, a metade de umas casas e aido sitas em Cimo de Vila, que confrontam a norte com João dos Santos Marnoto, a sul com servidão de consortes, a nascente com José Ferreira Jorge e a poente com a rua pública, pela quantia de 50 000 réis. Foram testemunhas presentes António Nunes Carlos e Albino de Almeida, casados, artistas, José Fernandes Pinto, casado, marítimo e Paulo dos Santos da Labrincha, casado, marítimo, todos desta vila.
Escritura de compra e firme venda que faz o comprador Manuel da Silva Gomes, do lugar da Légua, ao vendedor Manuel Nunes de Castro, o Aquilino, desta vila, pela quantia de 66 000 réis por uma terra lavradia sita no lugar da Presa que leva de semeadura 56 litros e 4 decilitros - 4 alqueires que parte do norte com João do Santos Malaquias, sul com António da Rocha Deus, nascente e poente com a estrada pública. Foram testemunhas Albino de Almeida e Manuel dos Santos Velho casados artistas, Alexandre Maria Neves casado artista todos desta vila, António Nunes Carlos casado artista todos desta vila.
Escritura de compra e firme venda, sendo intervenientes de uma parte Dionísio Cândido Gomes (comprador), casado, desta vila e o ilustríssimo doutor Adriano Joaquim de Almeida, residente em Proença a Nova e Francisco da Silva Carvão (procurador) de dona Maria do Carmo [Pisarra?] Mendonça Ferraz (vendedores), umas casas e terreno junto sitas na Rua Direita desta vila, que confrontam a norte com caminho público, a sul com Francisco Fortehomem, a nascente com a rua pública e a poente com Luís de Oliveira da Velha, pela quantia de 326 500 réis. Foram testemunhas presentes Albino de Almeida e Manuel da Rocha, casados, artistas, desta vila.
Escritura de compra e firme venda, sendo intervenientes João de Pinho das Neves (comprador), casado e António Simões Chuva, o nina, e mulher Joana Rosa da Frade (vendedores), moradores nesta vila, umas casas com todas as suas pertenças sitas na Rua da Manga desta vila, que confrontam a norte com caminho de consortes, a sul com a dita rua, a nascente com José de Oliveira Craveiro e a poente com Manuel da [Maurícia?], pela quantia de 81 600 réis. Foram testemunhas presentes Tomé Piorro e José Francisco Carrapichano, casados, marítimos, João da Rocha Carola, casado, artista e José da Rocha da Agra, casado, artista, todos desta vila.
Dispensa Matrimonial de Jacinto António, viúvo que ficou de Ana José, freguesia de S. Tiago, anexa a Nª SRª da Vila, termo de Montemor-o-Novo e Catarina Angélica, natural da matriz de Montemor-o-Novo.
Filiação da nubente: José da Silva Salsinha, natural da matriz de Montemor-o-Novo e Ana Rita, natural da vila de Palmela
Avós paternos da nubente: Jerónimo José Salsinha e Antónia Rita, naturais da matriz de Montemor-o-Novo
Avós maternos da nubente: José Joaquim de Santana e Jacinta Rosa, naturais da vila de Palmela
Contém: Petição, rol de testemunhas, apresentação de comissão, depoimento dos justificantes, mandado de diligências.
Escritura celebrada no escritório do tabelião Francisco Maria da Costa, em Vila Franca de Xira.
João Ferreira, taberneiro, e sua mulher, Feliciana Rosa, venderam a Paulo António de Araújo, almoxarife das Lezírias da Fábrica da Santa Igreja Patriarcal, por 144.000 réis, o domínio útil de uma vinha, com árvores de fruto e casa com lagariça, sita no Monte Gordo, termo de Vila Franca de Xira, foreira ao enfiteuta Manuel José Pinto em 28.800 réis e à igreja de São Vicente mártir, senhoria, em 500 réis.
Foram testemunhas: Manuel Pedro, campino, e Bernardo Dias, todos moradores em Vila Franca de Xira.
Escritura celebrada na presença do tabelião Francisco Maria da Costa, em Vila Franca de Xira, na Rua do Cais, em casas de morada de José Maria Pereira, negociante.
Aureliano Tomás de Sousa, que tomou de aforamento a José Maria Pereira uma horta com casas e mais pertenças, situada na Rua da Corredoura, em Vila Franca de Xira, pelo foro anual de 86.400 réis, acordou uma consignação anual de 57.600 réis para liquidação da quantia de 259.200 réis, relativos a três anos de foros em atraso.
Foram testemunhas: Caetano José Lopes da Silva e José António Lobo, ambos caixeiros de José Maria Pereira e moradores em Vila Franca de Xira.
O pai do habilitando era sapateiro. Constam inquirições “de genere” que se fizeram na vila das Alcáçovas, e inquirições de “vita et moribus” que se fizeram na mesma vila e na cidade de Évora, a favor do habilitando, por comissões do Dr. Manuel Álvares Cidade, provisor das justificações “de genere” do Arcebispado de Évora; o processo de património que contém, entre outros documentos, a escritura de dote para ordens sacras que fizeram os pais do habilitando, as diligências de visita e avaliação do património e o edital do mesmo afixado na Matriz da vila das Alcáçovas; e os documentos inerentes para auferir ordens de evangelho e de missa
Constam os autos de justificação de fraternidade do habilitando com Manuel da Cruz, habilitado na Relação Eclesiástica de Évora.
Constam inquirições de “vita et moribus” que se fizeram na vila de Vila Viçosa e na cidade de Évora, a favor do habilitando, por comissões do Dr. Manuel Álvares Cidade, provisor das justificações “de genere” do Arcebispado de Évora; o processo de património que contém, entre outros documentos, a escritura de dote para ordens sacras que fez a si mesmo o habilitando, as diligências de visita e avaliação do património e o edital do mesmo afixado na Igreja Matriz de Vila Viçosa.
Constam inquirições "de genere" que se fizeram na freguesia de Santa Vitória do Ameixial, termo da vila de Estremoz, na freguesia do Vidigão e na vila de Vimieiro, ambas do termo de Évora Monte (hoje do termo de Arraiolos), na freguesia de Casa Branca, termo da vila de Sousel, e inquirições de "vita et moribus" que se fizeram na freguesia de Santa Vitória do Ameixial e na cidade de Évora, por comissões Dr. Manuel Álvares Cidade e do Dr. José Cardoso Gião, provisores das justificações “de genere” do Arcebispado de Évora.
O habilitando foi baptizado como "filho da igreja" e pediu para auferir a ordens menores como tal. Após inquirições de genere que se fizeram em Vila Viçosa, deliberou a Relação Eclesiástica de Évora que o habilitando era filho de Pedro António de Sousa, natural da cidade de Braga, e de Leandra Maria, natural da cidade de Elvas. Não consta deferimento ou indeferimento para o hablitando auferir as ordens pretendidas.
Constam as inquirições "de genere" que se fizeram na vila de Vila Viçosa, por comissões do Dr. Manuel Ávares Cidade, provisor das justificações “de genere” do Arcebispado de Évora.
O habilitando era criado da casa do Arcebispo de Évora.
Naturalidade dos pais: Vila Nova de Cerveira, termo de Valença
Avos Paternos: João Fernandes e Maria de Araújo
Naturais: Vila Nova de Cerveira
Avós maternos: Gaspar Serpe Pereira e Gracia da Rocha (ou Engrácia da Rocha)
Naturais: Galiza (Espanha)
Contém: as inquirições "de genere" que se fizeram a favor do habilitando em Vila Vova de Cerveira, concelho de Valença, Arcebispado de Braga; a escritura de dote para património que fez a mãe do habilitando e o auto de posse das fazendas doadas; Breve Apostólico, do Papa Inocêncio XI, para o habilitando se ordenar de todas as ordens; a justificação da idade do habilitando.
Escritura celebrada na presença do tabelião Francisco Maria da Costa, em Vila Franca de Xira, em casa de Cândida Fausta Miquelina de Campos, viúva de José Joaquim de Sousa.
José da Silva Sécio, carpinteiro de carros, reconheceu a Cândida Fausta Miquelina de Campos, o domínio direto do foro, no valor de 10.000 réis, relativo a uma morada de casas, sita na Rua da Ribeira, em Vila Franca de Xira, vendidas aquela por Ana Bárbara Barbosa.
Foram testemunhas: Filipe José Leal, escrivão da Décima, e Joaquim Pinto de Campos, negociante, ambos moradores em Vila Franca de Xira.
Escritura de venda ou troca de propriedades que fazem entre si Joaquim Lourenço e sua mulher Cândida da Rosa Terrinha e José Joaquim Duro e sua mulher Antónia Rosa, todos moradores em Vila Viçosa.
Joaquim Lourenço e sua mulher Cândida da Rosa Terrinha trocam com José Joaquim Duro e sua mulher Antónia Rosauma propriedade de casas na rua da Igreja em Vencatel, Vila Viçosa.
José Joaquim Duro e sua mulher Antónia Rosa trocam com Joaquim Lourenço e sua mulher Cândida da Rosa Terrinha uma propriedade de casas na rua da Alagoa em Bencatel, Vila Viçosa.
Escritura de escambo ou troca de propriedade que fazem entre si Joaquim José Fernandes e sua mulher Amélia Augusta Vidigal Montenegro Fernandes e Maria das Dores Saldanha,solteira, emancipada, todos moradores em Vila Viçosa.
Joaquim José Fernandes e sua mulher Amélia Augusta Vidigal Montenegro Fernandes trocam com Maria das Dores Saldanha um prédio de olival no sitio ao Marco de Borba, Vila Viçosa,
Maria das Dores Saldanha troca com Joaquim José Fernandes e sua mulher Amélia Augusta Vidigal Montenegro Fernandes um propriedade de olival no sítio das Nogueiras ou Cruz do Carvalho, Vila Viçosa.
Escritura de compra e venda do domínio útil de um olival no sitio das Pedras Moares em Viola Viçosa por 40 mil reis, foreiro em 350 reis à Irmandade do Santíssimo Sacramento ereta na Igreja de São Bartolomeu, Vila Viçosa.
Vendedores - Herdeiros de Francisco Rosado Alfenim, moradores em Bencatel, Vila Viçosa:
- Manuel Rosado Alfenim, solteiro;
- António Rosado Alfenim e sua mulher Ana Maria;
- Joaquim Rosado Alfenim (o Calvino) e sua mulher Maria Teresa;
- José Rosado Alfenim (o Chinita), viúvo;
- Francisco Rosado Alfenim e sua mulher Francisca de Jesus.
Comprador - Manuel Joaquim Cardoso, solteiro, cabreiro e morador em Bencatel, Vila Viçosa.
Escritura de escambo ou troca de propriedade que entre si fazem António Joaquim Santana e sua mulher Maria Joaquina Lourenço e Maria Inácia do Ribeiro, viúva, todos moradores em Bencatel, Vila Viçosa.
- António Joaquim Santana e sua mulher Maria Joaquina Lourenço dão a Maria Inácia do Ribeiro a sua propriedade de casas e seus logradouros sitiados na rua de Évora em Bencatel, Vila Viçosa, foreiras em 300 reis anuais a José Maria Rangel de Quadros, morador em Lisboa.
- Maria Inácia do Riobeiro dá a António Joaquim Santana e sua mulher Maria Joaquina Lourenço um prédio de casas no Largo do Terreiro em Bencatel, Vila Viçosa.
Escritura de venda da Azenha da Rocha encrava da Herdade da Saboaria em Bencatel, Vila Viçosa, por 200 mil reis e foreira em 1400 reis anuais a Rangel dos Quadros, morador em Lisboa.
Vendedores - Joaquim Lopes Barradas, viúvo e seus fiilhos e genro, moradores em Bencatel, Vila Viçosa:
- José Lopes Barradas e sua mulher Mariana Domingas;
- Joaquim Lopes Barradas, solteiro;
- João Lopes Barradas, solteiro;
- Gertrudes Maria e seu marido António Francisco Rocha;
- Ana Maria, solteira.
Comprador - João António da Silva Pereira, morador em em Bencatel, Vila Viçosa.
Escritura antenupcial com separação de bens e constituição de dotes que celebram entre si Manuel Diogo da Silveira Menezes e Maria das Dores Saldanha de Sousa Menezes, residentes em Vila Viçosa.
Manuel Diogo da Silveira Menezes, solteiro, natural de São Bartolomeu, Vila Viçosa, filho de Inácio da Silveira Menezes e de Ana Liberato Azambuja Manezes.
Maria das Dores Saldanha de Sousa Menezes, solteira, natural de Bencatel, Vila Viçossa, filha de José de Saldanha de Sousa e Menezes e de Ana Guiomar Chicharro de Sousa e Menezes.
Constam inquirições "de genere" que se fizeram na vila de Vila Viçosa, naturalidade do avô paterno, Manuel Gaspar, e dos avós maternos, Manuel Rodrigues e Maria Gonçalves, e na vila de Borba, naturalidade da avó paterna, Maria Rodrigues, por
secretas e comissões de Frei Jerónimo de São José, provisor das justificações "de genere" do Arcebispado de Évora.
Apesar do Acordão da Relação Eclesiástica julgar o habilitando apto para receber prima tonsura e ordens menores não consta em como foi examinado e aprovado para as mesmas.
Constam inquirições "de genere" que se fizeram na vila de Vila Viçosa, naturalidade dos avós paternos, António Coelho e Leonor Dias, e dos avós maternos, Jacinto Machado e Maria Vaz, e inquirições de "vita et moribus" que se fizeram na mesma vila, por secretas e comissões de frei José de Jesus Maria, provisor das justificações “de genere” do Arcebispado de Évora. Apesar ter sido deliberado que o habilitando possuia os requisitos para prima tonsura e ordens menores, só consta que foi examinado e aprovado para prima tonsura.
O pai do habilitando era licenciado.
No inicio do processo consta o traslado de uma Carta de D. Teodósio, Duque de Bragança, dirigida ao prior da Igreja da Colegiada de Nossa Senhora da Misericórdia da vila de Ourém, para o mesmo dar provimento a Sebastião Dantes para cónego da colegiada, data de 13 de Maio de 1602.
Constam as inquirições de pureza de sangue e vida e costumes que se fizeram na vila de Vila Viçosa, por comissões do Dr. João Álvares Brandão, provisor das justificações “de genere” do Arcebispado de Évora.
O pai do habilitando foi capitão.
O pai era natural da vila de Olivença, e a mãe natural da freguesia da Sé de Évora.
Neto paterno de André Vaz Zaravalheiro e de Leonor Rosado Lameira, naturais da vila de Olivença.
Neto materno José Rodrigues Rosado, Familiar do Santo Ofícuio da Inquisição, natural da freguesia da Sé da cidade de Évora, e de Maria Teresa de Carvalho e Vila Lobos, natural da freguesia de São Mamede da mesma cidade.
Constam as certidões de baptismo do habilitando, dos pais, dos avós paternos e dos avós maternos.
O habilitando foi acólito da Real Capela de Vila Viçosa.
O pai era natural da vila de Arraiolos, e a mãe natural da freguesia da Sé da cidade de Évora.
Neto paterno de Domingos Rodrigues, natural de Alcácer do Sal, e de Maria de São José, natural da vila de Arraiolos.
Neto materno de Pedro Gonçalves, natural da freguesia de São Tiagoe da cidade de Évora, e de Eugénia Maria, natural da freguesia de São Mamede da mesma cidade.
Constam as certidões de baptismo do habilitando, dos pais, dos avós paternos e dos avós maternos.
Constam: a Sentença Apostólica de dispensa de irregularidade da ilegitimidade, a favor do habilitando, para poder receber ordens menores e todas as ordens sacras; inquirições "de genere" que se fizeram em Vila Viçosa por parte do habilitando, na vila de Porto de Mós, termo de Leiria, naturalidade do pai do habilitando, ficou dispensado de fazer diligências "de genere" por parte do avô paterno, João de Torres Ferreira Homem, natural de Vila Viçosa, por o mesmo, após ter enviuvado, se ter ordenado sacerdote; o traslado das certidões de baptismo do habilitando e do avô paterno.
Os pais eram naturais da vila das Alcáçovas.
Neto paterno de António Fernandes, natural da vila das Alcáçovas, e de Margarida da Luz, natural da freguesia de São Cristovão, termo de Montemor-o-Novo.
Neto materno de Inácio Rodrigues e de Joana Baptista, naturais das Alcáçovas.
Constam: certidões de baptismo do habilitando, dos pais, dos avós paternos e do avô materno; o processo de património que contém, entre outros documentos, a escritura de doação que fizeram os pais do habilitando, o edital do património afixado na Igreja Matriz da vila das Alcáçovas, e as diligências de visita e avaliação do mesmo.
Os pais eram naturais da vila de Barrancos.
Neto paterno de Alexandrino Pedro Ramos e de Rosa Caeiro, naturais da vila de Barrancos.
Neto materno de André Ramos Novalis, natural de Barrancos, e de Francisca Rodrigues, natural da freguesia de Santo Aleixo, termo da vila de Moura.
Constam as certidões de baptismo do habilitando, dos pais, dos avós paternos e dos avós maternos; o processo de património que contém a escritura de doação para ordens sacras que fizeram os pais do habilitando, o edital do património afixado na freguesia de Matriz de Barrancos, e as diligências de visita e avaliação do património.
No ano de mil oitocentos e noventa e dois, aos trinta e um dias do mês de julho [1892-07-31], na Vila de Ílhavo e escritório do Tabelião, compareceram presentes como partes outorgantes, Maria da Rocha Braz, viúva de João Nunes Torrão, e seus cunhados, Luísa Pereira de Jesus, solteira; José Nunes Torrão e sua mulher Rosa Nunes de Jesus, e Luísa Rosa Pereira de Jesus e seu marido Manuel Nunes de Oliveira, todos lavradores de maior idade, residentes na Vila de Ílhavo, e pelos referidos outorgantes foi dito na presença das testemunhas abaixo indicadas, que tendo falecido sem testamento, seu marido e irmão João Nunes Torrão, o qual faleceu sem deixar herdeiros forçados, segundo a lei, eles outorgantes, sua viúva e os demais como irmãos e mais próximos herdeiros, haviam combinado fazer amigavelmente a partilha dos bens do falecido, como de facto fizeram da forma declarada. De todos os bens do falecido formaram duas meações perfeitamente iguais, uma para a outorgante viúva, como Meira, e outra para os demais outorgante, irmãos e cunhados dos falecido, a qual subdividiria em três lotes iguais para a formação das quotas hereditárias. À meação da viúva Maria da Rocha Brás, ficam pertencendo os seguintes bens; um assento de casas térreas com seu aído pegado com árvores de fruto; poço; eira; pátio e mais pertenças, sito em Cimo de Vila em Ílhavo, que partia do norte com José dos Santos Pata, viúvo, e do sul com Domingos Simões Teles e outro, sendo de natureza de prazo, foreira dona Maria José Alcoforado da Maia, viúva de Manuel da Maia Alcoforado da Vila d Ílhavo, à qual pagavam o foro anual de mil oitocentos reis; metade do lado norte de uma terra lavradia, sita na Arrota da Chousa Velha, que partia de norte e poente com Joaquim dos Santos Granja, e do sul com a parte que do mesmo prédio que ficou a pertencer ao outorgante José Nunes Torrão e mulher, e do nascente com Manuel dos Santos Borrelho; uma vessada no Serrado Bravo, que partia do norte com João Resende e do sul com vala de engenhos; uma terra de pinhal sito na Similhança no Concelho de Vagos, que partia de norte com Joaquim dos Santos Granjeão e do sul e poente com Manuel Couto, do nascente com mesmo Couto e do poente com estrada pública. O terreno deste pinhal ficou a pertencer à outorgante viúva, com declaração porem de que a ela ficavam pertencendo todos os pinheiros do pinhal miúdo e metade somente dos pinheiros grossos da primeira sementeira, porque a outra metade ficava pertencendo aos demais outorgantes seus cunhados, com a obrigação de estes os tirarem até ao dia trinta e um de janeiro do ano de mil oitocentos e noventa e três, e arrasarem logo as covas que ficassem em resultado de se tirarem os ditos pinheiros. À outorgante Luísa Pereira de Jesus, solteira, ficaram pertencendo os seguintes bens, a outra metade da terra lavradia na Arrota da Chousa Velha, que partia de norte com a outra sexta parte que do mesmo prédio que ficou para o outorgante José Nunes Torrão e do sul com a outra sexta parte da outorgante Luísa Rosa pereira de Jesus e marido; a terça parte do lado do poente de uma terra lavradia, sita nas Vala, freguesia de Ílhavo, que partia do norte com Manuel Nunes Pinguelo o Roldão e do sul com viúva de Luís Nunes Pinguelo, o Barrica; a terça parte de uma vessada, sita na Légua de Ílhavo, que partia de norte com Manuel Bezerro da Presa e do sul com António [Gésio]. Aos outorgantes José Nunes Torrão e sua mulher, ficaram pertencendo, a sexta parte da terra lavradia na Arrota da Chousa Velha, que partia de norte com a outorgante viúva e do sul com outra sexta parte de Luísa Pereira de Jesus; a terça parte do lado do nascente de uma terra lavradia, sita nas Valas, acima confrontada no lote da herdeira Luísa Pereira; a terça parte de uma vessada, sita na Légua de Ílhavo, já também confrontada no mesmo lote, sendo esta terça a do meio. Aos outorgantes Luísa Rosa Pereira de Jesus e marido ficaram pertencendo; a sexta parte da terra lavradia na Arrota da Chousa Velha, que partia de nascente com Luísa Pereira de Jesus e dos sul com Maria Rosa do [Quelino]; a terça parte (a do meio) de uma terra lavradia sita nas Valas, e a restante terça parte (a do lado sul) de uma terra lavradia sita na Légua de Ílhavo, ambas já confrontadas no lote da co-herdeira Luísa Pereira de Jesus, sendo todos os bens sita no Concelho de Ílhavo, e por uns e outros foi aceite a escritura de Partilhas amigáveis com todas as suas clausulas condições postas e declaradas e por todos outorgada bem como pelas testemunhas presentes, Joaquim da Silva Solteiro, solteiro, cortador de gado; José Nunes da Fonseca, solteiro, professor oficial de ensino primário; José Ferreira Solha, casado, lavrador; Manuel ferreira Patrão, casado, lavrador; Manuel Nunes Caramonete Novo, solteiro, lavrador e Manuel Fernandes Borrelho, casado, lavrador, todos residentes na Vila de Ílhavo.
Escritura de partilhas amigáveis, na vila de Ílhavo, por falecimento de António Francisco Damas, marido, pai e sogro de seus herdeiros, tendo deixado testamento, dividindo metade de todos os seus bens para sua mulher, Maria Emília Marques e a outra metade para seus dois filhos, Teresa da Rocha que fica com um assento de casas e aido lavradio, onde vivia o falecido, com pátio, abegorias, metade de um poço, árvores de fruto e mais pertenças, sito na Lagoa de Ílhavo, que confronta do norte com Pedro Couceiro da Costa, do sul com o caminho público, do nascente com herdeiros de José da Verene e do poente com a viela pública, de natureza alodial; uma terra lavradia na Chousinha, Quinta do Mineiro, limite desta vila, que parte do norte com a estrada distrital, do sul com herdeiros de António João Saraiva, do nascente com a viela pública, do poente com a viela do Chousinha, de natureza alodial; uma leira de terra lavradia na Quinta, limite desta vila, que confronta do norte com José Maria Paroleiro, do sul com João Ferreira Damas, o Cerca, do nascente com herdeiros de João Nunes Vizinho e do poente com herdeiros de Manuel dos Santos Batel, de natureza alodial; uma terra lavradia sita na Chousa Nova, no mesmo limite, que parte do norte com o caminho público, do sul com o padre José António Morgado e outro, do nascente com o mesmo padre e do poente com herdeiros de Maria Sarrica, de natureza alodial; uma terra lavradia sita na Quintã, no mesmo limite, que confronta do norte e sul com vários entestes, do nascente com herdeiros de António Francisco Dama, o Coutada e do poente com herdeiros de José do Paula, desta vila; uma terra lavradia, sita na Vinha da Horta, limite da Coutada, que confronta do norte com herdeiros de José Simões da Rocha, do sul com Maria Gesta, do nascente com viela de consortes e do poente com o carreiro do Outeiro, de natureza alodial. Maria de Jesus Cerca, viúva, fica uma terra lavradia sita nos Cerrados, limite da Coutada, que confronta do norte com Manuel Simões da Rocha, o Cabecilhas, do sul com José Rodrigues Lourenço, do Corgo Comum e aquele da Coutada, do nascente com dona Maria Paula e do poente com Domingos dos Santos Neves, da Coutada, de natureza alodial; uma terra lavradia nas Arieiras, no mesmo limite, que confronta do norte com a viúva de João Nunes Vizinho, do sul com herdeiros de José Ferreira, da Coutada, do nascente com o carreiro público e do poente com a viela de consortes, de natureza alodial; uma terra lavradia na Chousa, limite de Ílhavo, que confronta do norte com Domingos Francisco Damas , o Ferra, do sul com João Francisco Damas, o Coutada, do nascente com o pinhal das Cardosas e do poente com Dona Maria Paula, do Corgo Comum , foreira em mil e cinquenta reis, de que é senhorio Basílio Fernandes Jorge, da Mealhada. A João Francisco Damas, o Cerca e mulher ficam com uma terra lavradia na Quinta de Além, limite do Bonsucesso, que confronta do norte com José das Laranjeiras, de Verdemilho, do sul com herdeiros de José Bartolomeu, nascente com herdeiros de José Marnoto, de Verdemilho e do poente com Dona Felicidade Melicio, viúva, da Quinta da Boavista, de natureza alodial; uma terra lavradia sita na Levegada, limite de Ílhavo, que confronta do norte com o padre Domingos Ferreira Jorge, do sul com João Simões Ratola, do nascente com Francisco Fava e com o Doutor Frederico Cerveira, de Alqueidão e do poente com a viela de consortes, de natureza alodial; uma vessada sita na Lagoa do Cassola, no mesmo limite, que confronta do norte com Luísa da Rocha Couto , do sul com Manuel António Santo, do nascente com herdeiros de António Carrancho, todos de Ílhavo e do poente com herdeiros de António Francisco Damas, o Coutada, da Coutada, de natureza alodial; uma leira de terra lavradia nos Serrados, limite da Coitada, que confronta do norte com José dos Santos Batel, do sul com José Cónego, ambos da Coutada, do nascente e poente com o caminho de consortes, de natureza alodial. Foram testemunhas, António Nunes Carlos, casado, empregado público e Manuel de Pinho, solteiro, proprietário, ambos residentes nesta vila.
Escritura de sociedade de beneficência particular, sendo intervenientes Julião da Conceição, carpinteiro e mulher Joana Clara de Jesus, costureira, Cristóvão de São Marcos, marnoto e mulher Maria Rosa da Helena, costureira, Manuel Nunes Pinguelo o Roldão e mulher Maria Nunes do Couto, lavradores, José Simões Bixirão e mulher Joana Maria de Jesus, pescadores, Marçal dos Santos Saltão, marítimo e mulher Joana de Jesus, costureira, José do Sacramento e mulher Maria Rosa da Graça, proprietários, António Cachim, marítimo e mulher Maria Rosa Maurícia, costureira e António Fernandes Bonito e mulher Rosa Castanha, pescadores, todos maiores de idade, residentes nesta vila. E logo pelos outorgantes foi dito que se constituíam em sociedade particular de beneficência para o fim de substituírem no serviço militar ou da armada os mancebos seguintes: os outorgantes Julião da Conceição e mulher a seu filho Frederico, aos outorgantes Cristóvão de São Marcos e mulher a seu filho José; os outorgantes Manuel Nunes Pinguelo Roldão e mulher e seu filho João Maria; os outorgantes José Simões Bixirão e mulher e seu filho Manuel; os outorgantes Manuel dos Santos Saltão e mulher e seu filho Manuel; os outorgantes José do Sacramento e mulher e seu neto José, filho de João Ferreira Pauseiro e de sua filha Maria da Graça, os outorgantes António Cachim e mulher, seu filho José e finalmente os outorgantes António Fernandes Bonito e mulher e seu sobrinho João, filho de Tomé Nunes Abade e de Maria de Jesus, os quais filhos, neto e sobrinho, se acham recenseados no corrente ano para o serviço militar deste concelho e freguesia de Ílhavo, cujo sorteio se há-de efetuar ainda: que todos os outorgantes se obrigam a substituir no referido serviço militar ou armada aqueles mancebos que forem proclamados recentes efetivos de contingente deste mesmo ano nas condições seguintes: cada mancebo [que for chamado para o exército ou armada] será dado um substituto que tenha aptidão necessária e a competência exigida; não podendo ser dado substituto algum cada um dos mancebos a quem couber o número, que o faça assentar praça imediatamente receberá tesoureiro ou caixa que abaixo vão nomear de comum acordo, a quantia, que poderia ser dada a cada substituto; que eles não abonam despesas além daquelas que se fizerem com o primeiro substituto, que for dado a cada mancebo nem indemnizem aquele que por não estarem em terra, forem julgados [refratários], tendo estes de assentar praça nesta qualidade de [ilegível], bem como se lhe for permitido a substituição no corpo em que tiverem de assentar praça não lhe será abonada mais do que a quantia que se despender com uma substituição ordinária, [ilegível] pelo preço médio das que tiverem sido efetuadas; cada um dos outorgantes será responsável a apresentar o seu filho, neto ou sobrinho na estação competente, quando para isso for inteirado, a fim de [ilegível] o destino que lhes for ordenado; a sociedade nomeia para seu caixa Manuel Maria da Rocha, casado, alfaiate, desta vila, para representar os outorgantes nos contratos dos substitutos, a receber as quotas necessárias de cada um membro da sociedade [pagam] a substituição dos mancebos, podendo agregar a si dois ou mais indivíduos que o auxiliem nos referidos contratos e mais trabalhos inerentes às substituições; cada um dos outorgantes se obrigar a depositar na mão do caixa a quantia de 50 mil reis e a apresentar no dia em que lhe for exigida pelo dito caixa a quantia que este precisar para fazer face às despesas das substituições, bem assim como o pagamento dos salários [dele] e dos indivíduos a ele agregados, entrando em [regra] de despesas os contratos de escritura que fizer com os substitutos e todos os [restantes] contratos complementares [ilegível] [bem como] de cartas que se expedirem para o fim de ajustar substitutos, dando de tudo, as contas à sociedade; o mesmo caixa fica autorizado a propor em [ilegível] qualquer ação para reaver daquele sócio que for omisso à entrega da quantia com que tiver de entrar para fazer face às despesas já mencionadas e o autorizam a assinar procuração para promover execução ou mesmo ação contra qualquer sócio que for [ilegível] e [executar] a penhora os bens desse sócio; quando o caixa tiver de sair da vila [para resolver problemas da sociedade] lhe arbitram a quantia de 500 reis por dia e igual quantia será dada a cada um dos seus auxiliares nos dias em que o caixa precisar; todos os sócios são obrigados a contribuir para as despesas da sociedade, embora não venham a gozar de nenhum benefício da mesma [ilegível]; cada sócio hipoteca todos os seus bens em geral à escolha do mesmo caixa, para garantir das obrigações neste contraído; podem fazer parte desta sociedade todos os que podem estar em juízo, e os que por qualquer [ilegível] legal e com assistência de caixa se obrigam às condições nesta exarada; se for necessário propor em juízo qualquer processo contra qualquer dos outorgantes sócios, correrão somente por sua conta as despesas que forem feitas com o mesmo processo. Foram testemunhas [presentes], José Fernandes Preceito, casado, negociante, João Maria da Cruz, casado, sapateiro, ambos maiores, residentes nesta vila, João Maria de São Pedro, casado, proprietário, José Fernandes Mano Agualusa, casado, pescador, Joaquim Marques da Margarida, viúvo, empregado da Fábrica da Vista Alegre, João Alexandre da Magra, casado, pescador, Manuel Simões Bixirão, casado, negociante, António Nunes Carlos, casado, oficial de administração deste concelho de Ílhavo, Sebastião António da Silva, casado, alfaiate, Manuel Chino, casado, marítimo, todos residentes nesta vila de Ílhavo.
Inclui fotografias do chalet "Vila Sarah", do chalet Reid, do chalet da Quinta Blandy (atual Quinta de Santa Luzia) e de uma casa tipo chalet existente na cidade de Machico.
Inclui ausências e saídas.
Autor: Salazar Diniz
Autor: Imagem de autor não identificado pela DGLAB/ANTT.
Na Quinta de Santa Bárbara, termo da vila de Ílhavo, compareceram de uma parte António Leite Gomes, homem de negócio, com sua mulher Joana Angélica Maria, moradores na vila de Aveiro, e de outra Manuel Nunes Fontão, lavrador com sua mulher Luísa Simões, moradores no lugar de Vale de Ílhavo, termo da vila de Ílhavo.
E pelo dito Manuel Nunes Fontão foi apresentado um bilhete de distribuídos com teor seguinte: em cinco de janeiro de 1753, escritura de aforamento (faetorim imperpetuum) que fez Manuel Nunes Fontão e sua mulher, a António Leite Gomes. Por Manuel Nunes Fontão e sua mulher, que entre os mais bens de raiz que tinham e possuíam e de que estavam em manca quitação e pacífica posse, bem assim eram terra lavradia sita na Quinta Nova onde era a tapada que levava de semeadura seis alqueires pouco mais ou menos, e que parte de norte com fazenda de António Ferreira e Martins Simões e do sul com António dos Santos Candeiro, para com eles ditos Manuel Nunes Fontão e sua mulher Luísa Simões haverem de aforar por titulo de foro (faetorim imperpetuum), assim para eles como para seus filhos herdeiros, pelo foro certo e sabido de haverem de pagar a eles senhorios e a seus herdeiros de foro e pensão em cada ano a quantia de duzentos alqueires de milho, bom, limpo e seco e capas de receber porto e pago a custas e despesa deles foreiros em casa deles senhorios na vila de Aveiro, por dia de São Miguel de setembro de cada um ano, livres de quaisquer cargo ou tributos que pelo tempo justo se haverão de lançar a dita terra, e com encargos e obrigações seguintes a saber que eles ditos foreiros e seus herdeiros e seus sui juris serão obedientes a eles senhorios e a seus herdeiros em lhe haverem de pagar o dito foro […] e sendo a tudo testemunhas presentes Gabriel Nunes Pinguelo, lavrador e morador em Cimo de vila aquém a sobre dita caseira Luísa Simões pediu para assinar por ela não saber escrever ele assinou e como testemunha assinou Luís de Sousa Alcaide na dita vila de Ílhavo, e José de Bastos Pereira de Barros.
O Mosteiro de Santa Maria de Almoster era feminino e pertencia à Ordem de Cister.
Foi fundado por iniciativa de Dona Sancha Peres que, em testamento de 1287, incumbiu a sua filha D. Berengária Aires de estabelecer um mosteiro de monjas cistercienses ou de outra ordem, em Almoster. Nesse mesmo ano, o mosteiro foi aceite pelo abade de Cister e pelo Capítulo Geral como nova fundação da Ordem, dependente de Claraval, vindo a receber licença de fundação do papa Nicolau IV, em 1289, ano em que foi, também, lançada a primeira pedra para construção do edifício. A autorização de fundação por parte do bispo de Lisboa, D. João Soalhães, data apenas de 1296. Sob o patrocínio de D. Berengária, que sempre manteve o seu estado laical, e tendo beneficiado do apoio da realeza, nomeadamente ao ser contemplado em dois testamentos da rainha Santa Isabel, mulher do rei D. Dinis, o mosteiro veio a desenvolver-se rapidamente. A primeira comunidade foi constituída por um grupo de noviças provenientes do mosteiro de Santa Maria de Celas que, em 1296, tomaram a iniciativa de doar todos os seus bens a D. Berengária. Não se sabe ao certo em que ano este conjunto de religiosas se terá transferido para Almoster, mas data de 1301 o primeiro documento conhecido em que é feita referência a uma religiosa de Almoster: D. Maria Gonçalves, a primeira das noviças inscritas na doação de 1296 e a primeira religiosa que desempenhou o cargo de abadessa.
Em 1321, segundo o "Catálogo de todas as igrejas, comendas e mosteiros que havia nos reinos de Portugal e Algarves, pelos anos de 1320 e 1321", as rendas do cenóbio foram taxadas em 1100 libras, a taxa mais elevada a pagar pelos mosteiros da região de Santarém.
Em 1437, a 23 de Março, por D. Duarte foi dada carta de privilégio ao mosteiro de Almoster.
Em 1473, a 19 de Março, D. Afonso V privilegiou por esmola Dona Isabel de Andrade, abadessa do mosteiro de Almoster, recebendo-a e ao seu mosteiro sob sua especial guarda e encomenda, bem como lhe confirma todos os privilégios outorgados pelos monarcas seus antecessores.
Em 1496, a 7 de Maio, D. Manuel I confirmou à abadessa e donas do Mosteiro de Almoster todos os privilégios, liberdades, graças e mercês concedidas até ao reinado de D. João II.
Em 1504, a 31 de Maio, D. Manuel I, pelo bispo da Guarda e pelo doutor Gonçalo de Azevedo, deu ao Mosteiro de Almoster licença para possuir e desfrutar umas terras situadas no Campo de Trava, na vila de Santarém, que rendiam 40 alqueires de pão.
Em 1520, a 29 de Setembro, o bispo de Titopoli comunicou ao rei D. Manuel I que visitou o Mosteiro de Almoster e que o achara muito pobre e carecido de casas e oficinas e solicitou, devido à necessidade, que lhe mandasse construir 5 casas e que, das rendas do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, lhe fizesse mercê de 20.000 réis, para o conduto dos religiosos.
Em 1522, a 8 de Julho, foi feita uma inquirição à abadessa e monjas de Santa Maria de Almoster, sobre a satisfação das "rezas e mais exercícios", a que assistiu o bispo de Alcobaça, o prior e mais padres.
Em 1523, a 23 de Maio, foi feito um conhecimento por onde consta que foram recebidas certas esmolas mandadas dar pelo rei a alguns mosteiros de Santarém e Almoster.
Em 1525, a 3 de Abril, foi feito um conhecimento por onde se declarou que o procurador do Mosteiro de Almoster, António Bernaldez, recebeu do almoxarife da vila de Santarém, Henrique Nunes, 400 réis de esmola que o rei dava ao mosteiro.
Em 1532, a 10 de Outubro, por carta do abade do Mosteiro de Claraval foi comunicado ao rei da mudança que fez de algumas religiosas do Mosteiro de Odivelas para o de Almoster e deste para outro, por entender ser assim conveniente.
O estado de desregramento atingiu tal amplitude que, em 1532, para reformar o mosteiro, D. Edme de Saulieu, abade de Claraval, e D. João III destituíram a abadessa D. Catarina de Noronha. Irmã do primeiro conde de Linhares e tia do terceiro marquês de Vila Real, D. Catarina, alegando a sua nobreza e aproveitando a querela existente entre Alcobaça e Claraval a propósito da paternidade de Almoster, tentou opor-se à visita do abade de Claraval, mas sem sucesso. Depois de destituída, foi enviada para o mosteiro de Odivelas. Nesta época, Almoster tinha quarenta e sete religiosas professas. As actas resultantes de visitações realizadas em 1522, 1532 e 1536 testemunham a forma como a abadia de Almoster foi afectada pela crise moral e religiosa dos séculos XV e XVI.
Em 1542, a 4 de Dezembro, em cumprimento de uma ordem real foi feita uma certidão pela qual o procurador do Mosteiro de Lorvão requereu ao juiz de fora de Coimbra que levasse D. Leonor Teles para o de Almoster.
Em 1781, a 27 de Abril, o Mosteiro de Santa Maria de Almoster recebeu uma carta de confirmação do privilégio de nomear as justiças da referida vila.
Em 1834, no âmbito da "Reforma geral eclesiástica" empreendida pelo Ministro e Secretário de Estado, Joaquim António de Aguiar, executada pela Comissão da Reforma Geral do Clero (1833-1837), pelo Decreto de 30 de Maio, foram extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas, sujeitas aos respectivos bispos, até à morte da última freira, data do encerramento definitivo.
Os bens foram incorporados nos Próprios da Fazenda Nacional.
Em 1887, o Mosteiro foi encerrado por morte da última religiosa no dia 21 de Outubro.
Localização / Freguesia: Almoster (Santarém, Santarém)
Naturalidade do pai: Vila Viçosa (São Bartolomeu)
Naturalidade da mãe: Vila Viçosa (Matriz)
Avós paternos: Vicente Ferreira da Mata e Mariana Casado
Naturalidade do avô paterno: Vila Viçosa (São Bartolomeu)
Naturalidade da avó paterna: Vila Viçosa (Matriz)
Avos maternos: José da Rosa e Antónia Bernarda
Naturalidade do avô materno: Vila Viçosa (Matriz)
Naturalidade da avó materna: Santa Bárbara, termo de Borba
Constam: as certidões de baptismo do habilitando, dos pais, dos avós paternos e dos avós maternos; a portaria régia de licença para ser ordenado de ordens sacras; o processo de património que contém, entre outros documentos, a escritura de doação para ordens sacras que fizeram os pais do habilitando, de uma morada de casas nobres com adega, quintal e poço, sitas na Rua da Corredoura em Vila Viçosa, os editais do património afixados na freguesia Matriz e na de São Bartolomeu de Vila Viçosa, e as diligências de visita e avaliação do mesmo.
Escritura de compromisso, feita em Verdemilho, casa do tabelião, com o licenciado Gonçalo [Ferraz?] [Barreto?], morador na vila de Aveiro, Roque Manuel e sua mulher, Pero Fernandes e sua mulher e João Gonçalves e sua mulher, moradores na vila de Ílhavo e Manuel Fernandes raia?], morador na [Ermida?], como tutor do seu neto [..., parte degradada do documento] licenciado Manuel Mendes, como procurador de sua irmã Maria Mendes. Maria Mendes tinha citado os caseiros enfiteutas do Chão do [Cónego?] dianteiro de que Gonçalo Ferraz era senhorio, saber a propriedade das águas que estavam no dito [Cónego?] queriam cair [engenho?] donos maninhas eles [eseuporem?] gastos e demandas estavam compostos e os 2 letrados quais eles nomearem e cada 1 o seu para que determinem a causa, com os trâmites necessários, sem apelação nem agravo. As águas eram pertencentes de 1 azenha, sendo o moleiro obrigado a colaborar com o processo. Foram testemunhas Manuel Simões e Roque, filho de Roque Manuel.
Escritura de partilhas amigáveis, sendo intervenientes, Maria Nunes da Fonseca, viúva de Manuel Nunes Pinguelo Manco, Manuel Nunes Pinguelo Roldão e mulher Maria Nunes do Couto, Maria Rosa Nunes da Fonseca, viúva de Luís Nunes Pinguelo, Joana Rosa Nunes da Fonseca e marido Manuel José de Oliveira Pio e Tomé Simões, viúvo de Joana Nunes da Fonseca, todos lavradores, residentes nesta vila de Ílhavo. E logo pelos outorgantes foi dito que tendo falecido o seu irmão e cunhado José Nunes Pinguelo Roldão, solteiro, morador que foi nesta vila, estavam justos e contratados a fazerem as partilhas amigáveis dos seus bens, da seguinte forma: de todos os bens que pertenciam ao dito seu irmão e cunhado formaram 5 quinhões perfeitamente iguais, sendo um para a outorgante Maria Nunes da Fonseca, viúva, outro para Manuel Nunes Pinguelo Roldão e mulher, outro para Maria Rosa Nunes da Fonseca, viúva, outro para Joana Rosa Nunes da Fonseca e marido e finalmente outro para a falecida Joana Nunes da Fonseca, que vai ser subdividido, um para o viúvo e outro para os restantes 4 irmãos, ficando o viúvo com o usufruto enquanto for vivo, conforme disposição testamentária de Joana Nunes da Fonseca. Pertence a Maria Nunes da Fonseca, a terça parte de uma terra lavradia, sita no Passadouro, sendo esta terça parte a última do lado nascente, que confrontava a norte com João André Patoilo, a sul com herdeiros de Fernando Ferreira Lopes e a poente com a terça parte, do meio, que vai ser atribuída a Joana Rosa Nunes da Fonseca; a terça parte de um prédio de terra lavradia e pinhal, sito nos Moitinhos, que confrontava a norte com a terça parte que vai ser atribuída ao quinhão da falecida Joana Nunes da Fonseca, a sul com Pedro Canito, a nascente com a rua pública e a poente com vários consortes; a quarta parte de uma terra, sita nas Russas, que confrontava a norte com a última quarta parte que vai ser atribuída a Manuel Nunes Pinguelo Roldão, a sul com a segunda quarta parte que vai ser atribuída a Joana Rosa Nunes da Fonseca. Pertence a Manuel Nunes Pinguelo Roldão e mulher, a metade de uma terra lavradia, denominada a “Quinta do Badalo”, próximo das Moitas, que confrontava a norte com a outra metade que vai ser atribuída a Maria Rosa Nunes da Fonseca, viúva, a sul com Manuel José de Oliveira Pio e a nascente com caminho de Santa Bárbara; a metade de uma terra lavradia, sita nas chousas, a grande, que confrontava a norte com a metade que vai ser atribuída a Maria Rosa Nunes da Fonseca, a sul com Manuel Nunes da Fonseca, a nascente com vários consortes e a poente com a mesma Maria Rosa Nunes da Fonseca; uma leira de terra lavradia, sita na Castilhana, próximo dos Moitinhos, que confrontava a norte com José Geraldo e a sul com herdeiros de Manuel Fernandes da Silva; a quarta parte da terra lavradia, sita nas Russas, que confrontava a norte com a viúva de Domingos Fernandes Alegrete, a sul com outra quarta parte atribuída a Maria Nunes da Fonseca e a nascente com servidão de vários consortes. Pertence a Maria Rosa Nunes da Fonseca, viúva, a metade da terra lavradia, denominada a “Quinta do Badalo”, que confrontava a norte com João António Santo o Curto e a sul com a outra metade já atribuída a Manuel Nunes Pinguelo o Roldão; outra metade da terra lavradia, sita nas chousas, a grande, que confrontava a norte com Gabriel Nunes de Oliveira Pio, a sul com a outra metade já atribuída a Manuel Nunes Pinguelo Roldão e a nascente com vários consortes; uma leira de terra lavradia, sita nas Vinhas da Larica, perto do passadouro, que confrontava a norte com João Nunes Pinguelo Roldão e a sul com José Gonçalves dos Anjos; uma leira de terra lavradia, sita nas Chousas, a pequena, que confrontava a norte com servidões de vários consortes, a sul com Manuel Moço, do Cimo de Vila, a [ilegível] com Manuel Francisco Machado e a poente com prédio da casa Alcoforado Maia, de Alqueidão. Pertence a Joana Rosa Nunes da Fonseca e marido, uma terça parte da terra lavradia, sita no Passadouro, que confrontava a nascente com a terça parte que foi atribuída a Maria Nunes da Fonseca e a poente com terça parte que vai ser atribuída a quinhão da falecida Joana Nunes da Fonseca, a norte com João André Patoilo e a sul com herdeiros de Fernando Ferreira Lopes, desta vila; a terça parte da terra lavradia e pinhal, sita nos Moitinhos, que confrontava a norte com Manuel Francisco da Silveira e irmão, a sul com a perca parte restante que vai ser atribuída ao quinhão da falecida Joana Nunes da Fonseca e a nascente com servidão de vários consortes; a quarta parte da terra lavradia, sita nas Russas, que confrontava a norte com a quarta parte que vai ser atribuída a Maria Nunes da Fonseca, viúva, a sul com a quarta parte que vai ser atribuída ao quinhão da falecida Joana Nunes da Fonseca e a nascente com servidão de vários consortes. Pertence ao quinhão da falecida Joana Nunes da Fonseca, para ser subdividido, pelo viúvo Tomé Simões, a quem pertence metade e aos irmãos dela os mencionados 4 outorgantes, aos quais pertence a outra metade. Pertence ao quinhão a terça parte da terra lavradia, sita no Passadouro, que confrontava a norte com João André Patoilo, a nascente com a terça parte de Joana Rosa Nunes da Fonseca e a poente com servidão de vários consortes; a restante terça parte do prédio de terra e pinhal, sito nos Moitinhos, que confrontava a norte com a terça parte de Joana Rosa Nunes da Fonseca, a sul com a de Maria Nunes da Fonseca e a nascente com a rua pública; a restante quarta parte da terra lavradia, sita nas Russas, que confrontava a norte com a quarta parte de Joana Rosa Nunes da Fonseca e a sul com António Rigueira, de Ovar, a nascente com servidão de vários consortes. Este quinhão ficava a aguardar ocasião para ser dividido e partilhado pelo viúvo e pelos 4 irmãos. Foram testemunhas presentes, Alexandre Gomes dos Santos, solteiro, carpinteiro, José Maria Cândido da Silva, casado, sapateiro, Domingos de Sousa, solteiro, empregado na Fábrica da Vista Alegre, Manuel de Sousa Firmeza, solteiro, carpinteiro, residentes nesta vila, António Francisco de Oliveira, casado e Manuel da Rocha Mano, casado, ambos empregados na Fábrica da Vista Alegre, aquele residente nesta vila e este na Vista Alegre.
Os registos das fianças da aduana da vila de Aregos, que se encontram nos primeiros dois fólios, foram feitos pelo escrivão da câmara e almotaçaria, Manuel José da Fonseca.
A lista é pedida pelo Visconde de Vila Nova de Cerveira, Tomás da Silva Teles, senhor do dito paço ao padre Domingos Fiúza, morador no mesmo. As freguesias são: Gondoriz, Cabreiro, Sistelo, Carralcova, Grade e Cabana Maior.
Os fragmentos correspondem aos requerimentos do Visconde de Ponte de Lima [Vila Nova de Cerveira] em que requer à câmara de Valença certidões do padroado da igreja de São João do Bico, concelho de Coura, comarca de Valença.
Olivença, Borba, Monsaraz, Elvas, Estremoz, Terena, Vila Viçosa, Juromenha, Abrantes, Évora, Braga, Herdade do Monte Alto, Sítio dos Carvalhais, Herdade da Bufoa, Herdade das Antas, Herdade da Capela, Herdade das Figueiras, Herdade da Vila Velha, Fonte da Corna, Ribeira dos Pardais. Vasco Rodrigues Justo, Apolónia da Silveira da Veiga, padre Manuel Mexia de Matos, Leonor de Matos, padre João Domingues, Maria Carvalho, padre Bento Panasco, Margarida Mendes, Gaspar Mendes Laço, Maria Bela, Fernão Vaz Sepa, Diogo Lopes de Morais, João Lourenço, licenciado João Lopes da Veiga, Francisca de Vilhana, João Martins Quaresma, Beatriz Lobo, Margarida da Veiga, Sebastião da Veiga de Andrade, João Silveiro da Veiga, Álvaro Machado, padre André Vaz, Estêvão de Vasconcelos, Pedro Martins Justo, licenciado Jerónimo de Andrade Gato, Pedro Garcia de Torres, Miguel de Andrade, Maria de Sousa, Ana Rodrigues, Inês Aires, Pedro Aires, Fernando Martins Aguiar, António Rodrigues Duque, Fernando Mexia de Figueiredo, doutor André de Aguiar, António da Silveira, João Franco da Silva, Leonor da Silva, Manuel Mendes Gançoso, Isabel Ferreira de Abreu, António Dias de Bastos, Henrique da Silva, Álvaro Rodrigues de Abreu, Maria Curva, padre André Vaz Gançoso, Beatriz de Matos, Manuel Álvares Lobo, João Farinha Lobo, Rui de Sousa Pereira, Lourenço da Gama, Vasco Rodrigues Sembrano, Francisco Gonçalves, capitão Martim Afonso, Manuel Velho, Miguel Sanches, João Soares Casado, Diogo Martins, tenente Miguel Pinto, Manuel Franco, Francisco Antunes, alferes Lourenço Fernandes Fialho, Manuel Fernandes Pico, João Dias, Afonso Soares Restolho, Jorge Vaz, Manuel Mendes Mexia, Manuel Fernandes Branco, Bento Mendes Rosado, Gonçalo Mendes de Oliveira, Martim Fernandes Restolho, João Rodrigues Tripinha, Manuel Barroquinho, António Lopes Restolho, António Mendes, capitão João de Crato, doutor Simão de Oliveira da Costa, D. Sebastião de Matos Noronha. O treslado insere uma escritura de doação entre vivos celebrada entre Vasco Rodrigues Justo e sua mulher Apolónia da Silveira da Veiga, datada de 2 de Janeiro de 1679, os testamento de ambos, datados de 3 de Janeiro de 1667 e 7 de Janeiro de 1683, respectivamente, e o inventário dos bens dos testadores com que se instituíram três capelas.
Escritura de mão comum, celebrada em casa de Luís Pereira Lebre e sua mulher Luísa de Jesus Bilhana, da vila de Ílhavo, entre estes testadores. Dado não terem herdeiros legais, ambos os testadores instituíam como seu herdeiro universal 1 ao outro. Ambos os testadores desejavam que o outro mandasse dizer, depois do seu falecimento, missa por sua alma de esmola de 200 réis. O testador desejava que a testadora, na mesma ocasião, 3 trintários de missas pelas almas de seu pai e sua mãe e 1 trintário pelos seus irmãos, todos de esmola habitual. O testador desejava também que se distribuísse na mesma ocasião 19 200 réis ou a mesma quantia em milho pelos pobres da freguesia de Ílhavo. A testadora desejava que o testador mandasse dizer, na mesma ocasião, 4 trintários de missas por sua alma, 6 trintários por alma de seus pais, 3 pelo seu irmão, 1 pelo Anjo da Guarda, outra pela Senhora da Guia e outra por Santo António. A testadora deixava a sua terra do Bico da Mata, delimitada a norte com Domingos Ferreira Branco e a sul com João Lilão a seus sobrinhos, filhos da sua prima Maria Joana do José Real. Deixava também aos filhos de seu primo José Janardo 1 terra dos Marcos, na Cabeça de Boi, delimitada a norte com Manuel Alves, da Ermida, e a sul com Alberto Ferreira Pinto Basto, com a obrigação destes darem aos filhos de sua prima Luísa Janarda, casada com o defunto António da Rocha Leonardo, a cada 1, 4 800 réis, ao filho de José Cartacho, da Légua, 4 800 réis, e aos filhos de sua prima Rosa, casado com o defunto Luís Barreirinha, 9 600 réis a cada 1. A testadora deixava à sua prima Joséfa, filha de José Real, 1 leira de Mata, delimitada a norte com Manuel Nunes Pinguelo o rondão e a sul com António Malta. A testadora deixava à mulher de Joaquim Ramos, que foi sua criada, 6 alqueires de milho e seu manteo e saia. A testadora deixava 24 alqueires de trigo para distribuir pelos pobres da freguesia de Ílhavo. A testadora deixava aos filhos de seu primo José Janardo 1 pinhal, no Marco de Salgueiro, delimitado a norte com António Tavares e a sul com Manuel da Silva da Lavradora. Foram testemunhas o reverendo Dionísio Simões Teles, Fernando Ferreira Lopes, casado, lavrador, Joaquim Inácio Fernandes Júnior, casado, Gabriel Pereira da Bela, solteiro, e Manuel Nunes Morgado, solteiro, estes pintores, este da Légua, e aqueles da vila de Ílhavo.
Escritura de contrato antenupcial, sendo intervenientes de uma parte José Nunes de Castro, viúvo, morador no lugar do Soalhal e de outra parte Joana Nunes de Jesus, solteira, filha de Manuel Fernandes Samagaio e de Joana Nunes de Jesus, moradora em Cimo de Vila, estes já defuntos. E logo pelos outorgantes foi dito que tinham tratado casar-se um com o outro de sua própria e livre vontade, quanto aos bens queriam que se observassem as disposições seguintes: que o casamento é feito com separação de bens, por isso ficam sendo próprios de cada um dos contraentes e continuam a se-lo os que cada um já tiver ao tempo da celebração, os quais são os seguintes, os do noivo são a metade de um assento de casas e aido sito no Soalhal, que confronta a norte com Manuel José da Silva, o cangas, e com a levada do Soalhal; mais a metade de uma terra lavradia sito no Cabeço do Boi, que confronta a norte com Manuel dos Santos Torrão, o perique, e a sul com Tomé Capela e os bens da noiva são os seguintes: uma terra lavradia sita no Urjal, que confronta a norte com Tomé Simões, o da Baronesa, e a sul com Manuel Fernandes Borrelho; mais uma leira de terra lavradia sita na arrota, que confronta a norte com José Pimentel e a sul com vários consortes; mais uma leira de terra lavradia sita na chousa do amarelo, que confronta a norte com Dionísio Nunes Pinguelo e a sul com Luís Ferreira Solha; mais uma leira de terra lavradia sita nos campos, que confronta a norte com Manuel Fernandes Samagaio e a sul com Maria Joana Nunes de Jesus e mais uma leira de pinhal sito nos Moitinhos, que confronta a norte com vários consortes e a sul com Luísa Chocha de Alqueidão. Por morte de cada um dos contraentes passaram os bens para os respetivos herdeiros sem que os do outro cônjuge aí tenham parte; haverá comunhão nos bens adquiridos durante o matrimónio. Foram testemunhas presentes Albino de Almeida e Herculano Ferreira de Matos, casados, artistas e Tomé Francisco Malha, casado, artista, todos desta vila.
5º volume da coleção "Vila Franca de Xira: saber mais sobre…"
Autor: Orlando Raimundo
Edição: Câmara Municipal de Vila Franca de Xira
Coordenação Editorial: O Correr da Pena - Comunicação, Marketing, Edições
ÍNDICE
Prefácio - p. 7
Parte I: Património de Forte da Casa
Um símbolo da resistência - p. 11
Padrões do Termo de Lisboa - p. 13
Pina Manique e a iluminação da Capital - p. 14
Fortes das Linhas de Torres - p. 15
Surgiu um novo monumento - p. 16
Monumento à Mulher - p. 17
Parte II: Património de Póvoa de Santa Iria
Os herdeiros de D. Martinho - p. 21
Quinta Municipal da Piedade - p. 23
Jardins em permanente mudança - p. 24
Ermida e Igreja de Nossa Senhora da Piedade - p. 25
Oratório de São Jerónimo - p. 27
Lapa do Senhor Morto - p. 28
Muralhas contra os muçulmanos - p. 29
Um palácio ao serviço do povo - p. 30
Cais da Póvoa de Santa Iria - p. 31
Fábrica Moinhos de Santa Iria - p. 32
Marco e Fontanário do Morgado da Póvoa - p. 33
Igreja de Nossa Senhora da Paz - p. 34
Igreja de Nossa Senhora de Fátima - p. 35
Parte III: Património de Vialonga
E Olisipo aqui tão perto… - p. 39
Capela de Santa Eulália - p. 41
A crença nos poderes curativos - p. 42
Capela das Conchas - p. 43
Capela da Quinta do Caldas - p. 44
O frade de Verdelha do Ruivo - p. 45
Casinha d’Água - p. 46
Convento da Senhora do Amparo - p. 47
Dólmen de Monte Serves - p. 48
Igreja de São Sebastião - p. 49
Igreja da Senhora da Assunção - p. 50
Quinta da Boca da Lapa - p. 51
Terras do neto de Bartolomeu Dias - p. 52
Quinta do Brasileiro - p. 53
Quinta do Carlos - p. 54
A tragédia do príncipe Carlos Lourenço de Habsburgo - p. 55
Quinta do Duque - p. 56
Um homem genial - p. 57
Quinta da Flamenga - p. 58
Quinta das Maduras - p. 59
Quinta do Monteiro-Mor - p. 60
Quinta do Serpa - p. 61
Redutos militares da Aguieira - p. 62
Bibliografia - p. 63
Contactos - p. 65
No ano de mil oitocentos e dois, aos sete dias do mês de janeiro [1802-01-07], compareceram na vila e Couto da Ermida, lugar da Praça e morada de Alexandre Nunes Gordo, de uma parte João Nunes Vieira do lugar de Vale de Ílhavo de baixo, e bem assim de outra parte Jacinto dos Santos e sua mulher Maria Simões de Alqueidão, e por este foi apresentado um bilhete de distribuição de escritura, em que houvera uma de compra que fez o sobre dito João Nunes Vieira a Jacinto dos Santos e sua mulher, de um assento de casas com aído sito na Praça da Ermida, que partia de norte com o caminho que ia para a Ermida e com Custódio Ferreira e de sul com a serventia que vai para Carril novo, pelo preço e quantia de vinte e quatro mil reis de que pagou de sisa quatro mil e oitocentos reis, e por uns e outros foi aceite esta escritura com todas as suas clausulas condições de aforamentos postas e declaradas e por todos outorgada bem como pelas testemunhas presentes Francisco Nunes de Oliveira e José Simões e a rogo da vendedora António Nunes Torrão.
Escritura de 60 000 réis à razão de juro de cinco por cento para arranjo de sua casa, hipotecando a sua casa sita no Bolho que leva de semeadura oito alqueires e parte do nascente com os herdeiros de Dona Joana Fradinha e do poente, norte e sul com ele devedor fiadores: Pedro Augusto Bernardino da Costa Pimentel, hipotecando uma terra lavradia, sita no muro gordo, Bolho que leva de semeadura quatro alqueires e parte do norte com Manuel Ferreira Branco, o [?], do sul Luís do Pedro, de Cimo de vila e uma terra sita nas Cavadas, que leva de semeadura seis alqueires, que parte do nascente com António da Rocha Trolóró e de poente com António João Carrancho; João Francisco Grilo, hipotecava também uma terra nas Cavadas, que leva de semeadura três alqueires, que parte do norte com o primeiro fiador, do sul com Manuel Pedro Celestino Lebre; testemunhas: padre José Resende, coadjutor de Ílhavo e João da Rocha Ramos, viúvo, lavrador, ambos de Ílhavo.
E antes de assim ser livre, jazendo em prisão, cometera fugir da prisão, e assim o fizera um dia, estando à porta da prisão, fora tomado e metido na cadeia. E pela fugida acusado e seu feito fora tanto processado e condenado por sentença nas custas e degredado um ano para fora da vila e seu termo, com pregão na audiência. As quais custas ele suplicante pagara, segundo sua sentença de livramento, assinada pelos ouvidores da Casa da Suplicação, e selada com o selo pendente; e a execução do pregão na audiência nele fora feita, segundo uma certidão feita e assinada por Álvaro de Oliveira, tabelião em Pedrógão Grande, aos 5 de Novembro de 1500. E fora solto para ir servir o degredo, do qual servira 7 meses, pouco mais ou menos. Enviando pedir, el-rei, vendo seu dizer, vista a sentença de livramento e a certidão de execução e um parece com o seu passe, lhe relevou o mais tempo de degredo contanto pagasse 500 rs. para as obras da Relação [FrcoDias /Gomes Eanes]. El-rei o mandou por dom Henrique Coutinho e pelo doutor Gonçalo de Azevedo. João Lourenço a fez.
E fora contra ele dada sentença, com pregão na audiência, que fosse degredado por um ano para o dito couto de Mértola.E da sua execução apresentou sentença de livramento, asselada nas costas com o selo do Mestrado de Avis e assinada pelo bacharel Rui Fernandes, Ouvidor nas terras e Correição desse Mestrado. E de como servira 6 meses o dito degredo, apresentou um segundo instrumento, feito e asinado por João Lourenço Godinho, tabelião na vila de Mértola, aos 18 de Dezembro de 1497.Enviando o suplicante pedir o relevamento do tempo que lhe ainda ficava por servir, vista a sentença de livramento e o perdão da parte, visto o instrumento de certidão dos 6 meses que servira, e visto um parece com o passe da Rainha D. Leonor, lho relevou contanto pagasse 600 rs. para as despesas da Relação, os quais logo pagou a Francisco Dias, por um seu assinado e outro de Gomes Eanes. El-rei e Príncipe o mandou . Diogo Lasso, por Gil Fernandes, a fez.
Escritura de fiança, celebrada em casa do fiador Francisco José Fernandes Guimarães, na vila de Ílhavo, onde este se constitui como fiador de Luís António Gonçalves Lomba, de Verdemilho, e de António José Fernandes de Oliveira, da vila de Ílhavo, tendo como abonadores do fiador António Fernandes da Silva e João Leandro Ferreira Félix, ambos da vila de Ílhavo. Luís António Gonçalves Lomba tinha arrematado na praça pública a Renda da Imposição ou Real da Água da vila de Ílhavo, por 1 ano, iniciado no dia 1 de Janeiro do ano da escritura, pelo preço de 50 000 réis, pagos em 4 prestações (finais de março, junho, setembro e dezembro), adicionado o juro de 1 por cento conforme o Auto da Rematação. António José Fernandes de Oliveira inha arrematado na praça pública a Renda da Imposição ou Real da Água da vila de Vagos, por 1 ano, iniciado no dia 1 de Janeiro do ano da escritura, pelo preço de 25 000 réis, pagos em 4 prestações (finais de março, junho, setembro e dezembro), adicionado o juro de 1 por cento conforme o Auto da Rematação. Foi nomeado fiador dos 2 arrematantes Francisco José Fernandes Guimarães, e abonadores deste António Fernandes da Silva e João Leandro Ferreira Félix, ambos da vila de Ílhavo, que, caso necessário, ficariam também como fiadores. Foram testemunhas João José da Conceição e Vicente José de Pina, ambos da vila de Ílhavo.
Dispensa Matrimonial José de Saldanha de Sousa e Menezes de Oliveira Azeredo Corte Real e Ana Guiomar Chichorro de Sousa Meneses, naturais de Vila Viçosa.
Filiação do nubente: filho de José António de Meneses Pereira de Brito Morais e de Maria Francisca Falcão de Saldanha de Sousa e Meneses Oliveira Azeredo Corte Real
Filiação da nubente: filha de Tomé de Sousa e Meneses Pereira de Brito e Morais e de Joaquina Carlota da Costa Vila Lobos Moscoso e Meneses
O pai do nubente era Moço Fidalgo com exercício no Paço
O pai da nubente era Moço Fidalgo
A nubente era sobrinha do nubente e tinha apenas 12 anos
O matrimónio foi celebrado na capela do palácio de Tomé de Sousa e Meneses, pai da nubente, sendo o capelão o Reverendo Padre Manuel Correia
Contém: Petições, rol de testemunhas, sumários de testemunhas, apresentação de comissão, depoimento dos suplicantes, mandados de diligências.
Dispensa Matrimonial de Justiniano José, natural da freguesia de Santa Catarina de Pardais e Antónia Augusta, natural da freguesia de Santana de Bencatel, termo de Vila Viçosa.
Filiação do nubente: filho de João António Batanete, natural da freguesia de S. Brás dos Matos, termo do Alandroal e de Leocádia de Jesus, natural da freguesia de Santa Maria de Alagoa, matriz de Monsaraz, termo de Reguengos de Monsaraz
Filiação da nubente: filha de António Pedro, natural da freguesia de Nª SRª das Ciladas e de Germana Rosa, natural da freguesia de S. Romão, ambos do termo de Vila Viçosa
Contém: Petições, rol de testemunhas, sumários de testemunhas, apresentação de comissão, depoimento dos suplicantes, mandados de diligências.
Escritura de dinheiro dado à razão de juro de 5 por cento, realizada na Ermida e morada de Manuel Nunes Moução. Sendo intervenientes José de Oliveira Carracinha e sua mulher Luísa da Rocha [devedores], das Azenhas desta vila e Manuel Nunes Moução [credor], da quantia de 27 mil e 960 reis. Sendo os devedores obrigados a pagar os juros anuais [mil e 398 reis]. Dão como segurança de pagamento uma leira de terra sita no Cabeço do Boi, que confronta a norte com o mesmo Manuel Nunes Moução e a sul com Maria Simões, caso os vendedores não pagem os juros do primeiro ano que lhe venderiam a mesma leira ao credor e isto sem que a geral hipoteca, mas que ambas tenham força e vigor. Foram testemunhas presentes Manuel Nunes Baroé e Manuel de Oliveira e Francisco Gonçalves Capucho, desta mesma vila.
Escritura de fiança, sendo interveniente Esperança Maria, viúva de Francisco José Efrem, da vila de Ílhavo. E logo pela outorgante foi dito que por morte de seu marido lhe ficou 1 filho, chamado Manuel, e que pediu autorização para ser sua tutora. A outorgante obrigava-se a sustentar e educar o seu filho, mas que não tendo rendimentos necessários para isso iria utilizar a legítima de seu filho. No entanto, a outorgante ficava obrigada a entregar o dinheiro todo por inteiro na altura do casamento ou emancipação do dito seu filho, a isto obrigava todos os seus bens e em especial o mais bem parado deles. Para maior segurança da legítima de seu filho apresentou como seu fiador José António Lebre, da mesma vila, ao qual obrigou todos os seus bens e em especial o mais bem parado deles. Foram testemunhas Paulo Francisco Bolha, Domingos de Melo e Manuel Fernandes [Bexiga].
Escritura de quitação e destrate, feita na vila de Ílhavo e cartório do tabelião, entre a primeira outorgante Maria Teles da Rocha, casada com João da Rocha Júnior, e a segunda outorgante Joana Rocha, mulher de Manuel da Silva Peixe, ambos os maridos, atualmente ausentes, marítimos, e elas outorgantes residentes na vila de Ílhavo, governantas de casa. A primeira outorgante recebeu no dia da escritura 100.000 reis da segunda outorgante, como pagamento de um empréstimo feito anteriormente, por escritura deste tabelião de 1895/06/29. Procedeu-se ao destrate da escritura e ao cancelamento do registo hipotecário respetivo. Foram testemunhas Manuel Simões Ruivo, casado, proprietário, residente na Apeada de Ílhavo, assinando pela ex credora, João Nunes da Costa, casado, empregado na fábrica da Vista Alegre, residente no mesmo lugar, assinando pela ex devedora, Manuel Alves Russo, casado, lavrador, da Ermida, e Francisco Miller, casado, empregado na fábrica da Vista Alegre.
Escritura de quitação e distrate, sendo intervenientes, como primeira outorgante, a Excelentíssima Dona Raquel César Ferreira, solteira, proprietária e, como segundo outorgante, Joaquim Fernandes Pata, casado, marítimo, ambos residentes nesta vila de Ílhavo. E logo pela primeira outorgante foi dito que o segundo outorgante e sua mulher se tinham constituído como seus devedores, por escritura pública de 27 de Maio de 1893, da quantia de 180 mil reis. Os devedores tinham hipotecado uma casa térrea em construção com seu aido contíguo, árvores de fruto, poço e mais pertences, sito na Rua das Cancelas. A credora recebeu já dos devedores a referida quantia e, por isso, dá-lhes plena paga e quitação, assim como distrate da escritura de 27 de Maio de 1893 e autoriza o cancelamento do registo de hipoteca, ficando a propriedade sem qualquer encargo. Foram testemunhas presentes, Manuel Nunes Ferreira Gordo, casado, proprietário e Bento Pereira Gateira, casado, lavrador, ambos residentes nesta vila.
Escritura de testamento, feita nesta vila de Ílhavo, Largo da Senhora do Pranto e residência de Luís Ferreira Morgado, sendo a testadora Joana Nunes do Couto, casada, proprietária, natural da vila de S. Salvador de Ílhavo. No prazo de 2 anos depois do seu falecimento, a testadora desejava que mandassem dizer as seguintes missas, de esmola ordinária: 180 por sua alma, 30 por seu pai, 30 por sua mãe, 30 por sua madrinha e irmã Angélica e 30 por seu irmão Manuel. Desejava ser enterrado conforme o uso da sua freguesia e que se distribuíssem 338 litros de milho pelos pobres mais necessitados. A testadora era casado com Luís Ferreira Morgado, não tinha filhos nem herdeiros forçados. Deixava a seu sobrinho Luís Nunes Pinguelo o Capela, casado, lavrador, ou, na sua falta, a seus filhos sobreviventes, o aido de terra lavradia, em Cimo de Vila, limite desta freguesia, a partir do norte com Manuel Simões Teles, do sul com Maria Custódia do Arrais e do poente com a viúva de João Nunes Torrão, isto no caso do prédio ficar na meação da testadora, caso contrário, deixaria o valor do aido. Deixava à sua sobrinha Maria Rosa Nunes do Couto, casada com Luís Nunes Bastião, ou a seus filhos sobreviventes na sua falta, uma terra lavradia, no Outeiro, conhecida pela “Leira Pequena” desta freguesia, a partir do norte com herdeiros de Domingos Nunes Alegrete o Massa e do sul com caminho público, no caso da terra ficar na meação da testadora, caso contrário, deixava o seu valor. Deixava à sua irmã Rosa Nunes do Couto, casada com João André Patoilo, desta vila, ou a seus legítimos representantes, em caso de falecimento desta, 250.000 reis. Deixava ao seu afilhado Luís, filho daquele seu sobrinho Luís Nunes Pinguelo o Capela, 300.000 reis, valor que seria preenchido na parte do assento de casas e aido, onde a testadora vivia, caso o mesmo pertença à testadora, caso contrário seria entregue em dinheiro. Na restante herança instituía como seus herdeiros os seus sobrinhos Maria Nunes do Couto, viúva de António Francisco dos Santos, Maria Rosa Nunes do Couto, casada com Luís Nunes Bastião, e Luís Nunes Pinguelo o Capela, casado com Teresa de Oliveira Vidal, todos desta vila, que herdavam o restante em partes iguais. Caso a herdeira sua sobrinha Maria Nunes do Couto passasse a segundas núpcias e falecesse sem deixar filhos, a sua parte reverteria para os outros dois herdeiros. O usufruto de todos os seus bens era atribuído ao seu marido Luís Ferreira Morgado, sendo todas as outras disposições relativas ao direito de propriedade. Nomeava como seu testamenteiro o seu sobrinho e herdeiro Luís Nunes Pinguelo o Capela, e em sua falta, o seu filho Jo?e Nunes Pinguelo o Capela, solteiro, lavrador, desta mesma vila, que seria remunerado na quantia de 50.000 reis pela sua função. Foram testemunhas Manuel Fernandes da Silva, solteiro, lavrador, residente nesta vila de Ílhavo, assinando pela testadora, Manuel da Silva Peixe, casado, marítimo, Manuel Roque Topete, casado, marítimo, Francisco Simões Chuva o Anjo, casado, marítimo, António Simões Chuva o Anjo, casado, alfaiate e José Ançã Sénior, casado, pescador, estes 5 também residentes nesta vila.
Escritura de quitação geral que entre si fazem o Excelentíssimo Manuel Marques de Almeida Bastos, casado; Joaquim Fernandes Agualuso, casado e Manuel de Pinho, solteiro, todos proprietários, maiores de idade e residentes nesta vila de Ílhavo. Os outorgantes teriam pertencido a uma sociedade de campanha de pesca com sua indústria na Costa Nova do Prado, com a designação de Nossa Senhora da Saúde. Por a sociedade ter sido extinta por os dois primeiros outorgantes terem organizado uma outra sociedade com a mesma indústria e sob a mesma denominação. Dada a situação os três outorgantes procederam à liquidação e saldo das suas contas, assim como todas as transações presentes. Foram testemunhas António Henrique de Abreu, viúvo, carpinteiro; Alfredo José dos Santos, casado, alfaiate; ambos maiores de idade e residentes na vila de Ílhavo
Escritura de quitação e distrato que faz Bernardo dos Santos Camarão, casado, proprietário e residente nesta vila a favor de Luísa Simões Dias Nobre, solteira, lavradora e residente na Gafanha. O primeiro outorgante teria emprestado a quantia de 200 mil reis e para segurança Luísa Simões Dias Nobre hipotecava uma terra lavradia sita na Gramata da Gafanha no sítio do Mato do Feijão, desta freguesia que parte do norte com Custódia de Jesus, sul com os herdeiros de Manuel Domingues da Graça, alodial, como consta na mesma escritura. Sendo paga a quantia mencionada dá-se por quitada e ficando distratada e sem efeito. Foram testemunhas João Maria de São Pedro, viúvo e empregado da alfândega aposentado; José Cândido do Bem, casado, lavrador, maiores de idade e residentes nesta vila.