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Escrito de arrendamento de casas na rua de Tarrique estabelecido entre o procurador das religiosas de São José, padre José Bernardino, e Teresa Maria, viúva, a pagar quatro mil reis em cada ano, na Páscoa e no Natal.
Carta de firme venda de quinta foreira comprada por doze mil réis. Tem de foro dezasseis mil réis a pagar ao convento do Paraíso e ao mosteiro de Santa Maria do Espinheiro.
Escritura de reconhecimento de novo foreiro da herdade de Pêro Pião que faz D. José Maria de Melo, Conde de Murça às religiosas do convento Novo, directo senhorio da mesma herdade, situada na freguesia da Tourega.
Contrato de empréstimo de cem mil réis em metal, a dez por cento ao ano, pelas religiosas de São José de Évora a Martinho José Penha e sua mulher Rosa Maria, moradores na cidade de Évora.
Certificado de missa passado pelo capelão do Hospital pela celebração de 30 missas por alma da irmã Maria Isabel de São José. Cada uma de 122 réis de esmola.
Certificado de missa passado pelo Padre António Correia da Silva onde declara ter celebrado 30 missas por alma da irmã soror Maria do Nascimento. A esmola da missa era de 50 réis cada.
Recibo de D. Maria Leonarda Benvinda de Menezes de que recebera da abadessa do Convento Novo a décima do foro da herdade de Setúbal, chamada da Conceição, relativo ao ano de1857.
Carta da rainha D. Maria I a isentar da décima as religiosas de São José de Évora, sobre os rendimentos que obtinham da herdade dos Mártires (termo de Coruche), a requerimento das mesmas. Localidade de redacção: Lisboa
Carta da rainha D. Maria I a isentar da décima as religiosas do convento de São José de Évora sobre os rendimentos que obtinham da herdade da Trombeira, a requerimento das mesmas. Localidade de redacção: Lisboa
Breve do papa Inocêncio X. É referente a uma instituição de invocação de Santa Maria, talvez uma confraria, e refere a localidade de Montemor-o-Novo. Localidade de redacção: Roma
Documento referente ao mosteiro de Santa Maria do Espinheiro de Évora, designado no verso por conservatória, emitido pelo abade de Alcobaça, juiz conservador da ordem (?). Localidade de redacção: Roma
Documento do papa Calisto III para o mosteiro de Santa Maria do Espinheiro de Évora. Provavelmente um traslado uma vez que é dado em Évora. Localidade de redacção: Évora
Breve do papa Sisto IV para o mosteiro de Santa Maria do Espinheiro de Évora, referente aos dízimos das herdades de Montes Claros, Pego do Lobo e outras herdades no Pigeiro que deixou o bispo D. Vasco Perdigão.
Carta régia de D. João III de confirmação de carta de privilégio de D. Manuel, concedida aos frades do mosteiro de Santa Maria do Espinheiro de Évora. Redactor: Aires Fernandes, escrivão Localidade de redacção: Évora
Frei Fernando, prior do mosteiro de Santa Maria do Espinheiro, recebe o traslado de uma ordem de D. Jorge, arcebispo de Lisboa, relativa à bula de sete mil ducados que, por autoridade apostólica, a clerezia deverá pagar ao rei.
D. João II ordena ao contador e ao almoxarife de Évora que atribuam ao mosteiro de Santa Maria do Espinheiro quatrocentos reais para a mostarda, até ao ano de 1493. Redactor: Tomé Lopes, escrivão Localidade de redacção: Évora
Bula do papa Calisto III para o mosteiro de Santa Maria do Espinheiro de Évora, para que o traslado das bulas de Castela em pública forma valha como se do próprio original se tratasse. Localidade de redacção: Roma
Traslado de bula do papa Nicolau V, dada a 25 de Março de 1454, para que os frades do convento de Santa Maria do Espinheiro de Évora não paguem dízimos. Localidade de redacção: Toledo
Traslado, emitido em 1581, de breve do papa Gregório XIII, datado de 1577, em que concede ao mosteiro de Santa Maria de Alcobaça o privilégio de ser livre de pagar para o seminário. Localidade de redacção: Lisboa
Sentença Cível (régia) para título do Reitor e oficiais da Fazenda de Nossa Senhora d’Aires extraída dos autos em que contendeu com D. Maria da Apresentação Teresa Jacinta de França Corte Real, viúva de Gil Vaz Lobo.
Sentença cível para título a favor dos administradores da Confraria de Nossa Senhora d’Aires da composição que celebraram com D. Maria d’Apresentação Teresa Jacinta da França Corte Real e seu filho Damião António de Lemos Lobo Freire Pantoja.
Refere também Cipriana Maria Bárbara o que faz supor que o livro foi destinado a registos referentes a pessoas diferentes, mas a indicação não é clara sobre a citação deste nome.
Aforamento de dois portais de casas, da igreja de Santiago de Évora, localizados na cidade, junto à azinhaga de Maria da Rua, a Vasco Gonçalves Lobo, por vinte soldos, pagos pelo São Miguel de Setembro.
Os clérigos da igreja de Santiago de Évora tomam posse de um ferragial que lhes foi doado por Maria Eanes, viúva. Redactor: Diogo Vicente, tabelião de Évora Localidade de redacção: Évora
Aforamento de uma casa, da igreja de Santiago de Évora, localizada na cidade, a João Domingues Açogualego, e a Maria Eanes. Redactor: Pedro Ligeiro, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Casa de Pedro Esteves
Venda de uma casa, localizada em Évora, na rua da Rapoula, realizada por Gonçalo Eanes e Maria Pires, dita de São Miguel, a Sancha Pires, por vinte cinco maravedis. Redactor: Francisco Domingues, tabelião de Évora Localidade de redacção: Évora
Lourenço Domingues, lavrador, e Margarida Eanes, moradores e vizinhos de Évora, como testamenteiros de Maria Vasques, vendem o domínio útil de umas casas, da igreja de Santiago de Évora, a Domingos Martins Galeguinho e a Catarina Eanes, por oitenta libras.
Testamento de Lourenço Afonso Brandão, no qual deixa vários bens à igreja de São Pedro de Évora para que sejam celebrados doze aniversários. Localização específica da redacção: Casa de Maria Dias
Testamento de Maria Dias, camareira da rainha D. Beatriz, moradora e vizinha de Évora, em o qual instituiu uma capela com obrigação de uma missa quotidiana na capela por ela fundada, na igreja de São Pedro de Évora.
Parte instrumental do Órgão Tutti das Matinas da Maternidade de Nossa Senhora Divide-se nos seguintes andamentos: Invitatório “Maternitatem beata Mariae” (Adagio), “Materinatem Beata Mariae” (Allegreto), Hymno, principia o Coro – 2º “Hoc virgo nobis”, 4º “Voces Parentis”; 1º Nocturno - 1º Responsório “Felix es sacra virgo Maria” (Andante moderato), 2º Responsório “Sine tactu pudores” (Andante com motto), “Quicae lumteram” (Allegreto), 3º Responsório “Multae filiae” (Allegreto), 2º Nocturno - 4º Responsório “Gloriosae Virginis Maria” (Andante moderato), 5º Responsório “Benedicta Filia tu” (Andante con motto), “Sola sine ex” (Allegreto), Verso Duo “Nostras deprecati” (Adagio), 6º Responsório “Benedicta in ter mulieres” (Andante moderato), “Um de hoc mihi” (Allegreto), “Respexit humilitatem” (Andante moderato), “et fecit Mihi” (Allegreto); 3º Nocturno - 7º Responsório “Beata es virgo Maria” (Andante con motto), “Proptere a benedixit te Deus” (Allegro).
Pedro Urbano que estudou e publicou os "Diários", oferece-nos uma biografia da sua autora, D. Maria Constança da Câmara, 7.ª marquesa de Fronteira, da qual se tira o seguinte: D. Maria Constança da Câmara Mascarenhas, era uma das filhas mais novas de D. Luís Gonçalves da Câmara Coutinho Pereira de Sande (1758-1848) e de D. Maria de Noronha (1767-1853). O pai, sem título nobiliárquico nem ofício na Casa Real, pertencia a uma antiga família fidalga do reino, detendo o senhorio das Ilhas Desertas, de Regalados, e da Casa da Taipa, sendo descendente de João Gonçalves Zarco (1390-1471)... Era também Alcaide Mor de Torres Vedras. Casou com D. Maria de Noronha, da família dos condes dos Arcos, uma das principais famílias do reino, filha de Manuel José de Noronha e Meneses (1740-1779) filho dos quartos marqueses de Marialva, e da condessa dos Arcos, senhora da Casa, D. Juliana Xavier de Lencastre (1732-1814).
Nasceu em Lisboa, em 1801, a 13 de julho (data do assento de baptismo) embora a data de 14 de julho seja a que adoptou em vida. Foi baptizada na ermida de Nossa Senhora do Rosário, no sítio do Grilo, a 15 de julho. Teve por padrinhos D. Gastão José de Assis da Câmara (1794-1866), seu irmão, e D. Ana José da Cunha e Meneses (1741-?), sua avó paterna (por procuração) representada pelo capelão do palácio dos seus pais, o padre José Gomes.
Na infância pouco conhecida, terá residido no palácio que os pais habitavam e onde nasceu, no sítio do Grilo, construção seiscentista pertencente a D. Gastão de Sousa Coutinho (?-1653), um dos conjurados de 1640.
Casou em 14 de fevereiro de 1821, na capela do mesmo palácio, com D. José Trazimundo Mascarenhas Barreto, 7.º marquês de Fronteira, 5.º marquês de Alorna, 8.º conde da Torre, 9.º conde de Assumar. Segundo os relatos de D. José Trasimundo, ter-se-ão conhecido num baile organizado em honra do exército português que se realizou no Teatro de São Carlos a 12 de outubro de 1815, aniversário do Príncipe Real D. João. Era visita frequente do palácio do Grilo aos sábados, lugar de encontro dos primeiros talentos musicais e de bailes até de madrugada.
Habitaram, primeiramente, a quinta dos marqueses de Fronteira em Loures até que ficassem concluídas as obras do palácio de São Domingos de Benfica.
D. Maria Constança da Câmara foi dama da Ordem de Santa Isabel, dama das rainhas D. Maria II, D. Estefânia e D. Maria Pia.
Fruto da situação política em Portugal e das opções políticas do seu marido, embarcaram, a partir de 1826, numa viagem pela Europa, da qual resultou um Diário, que escreveu aos 25 anos de idade.
Morreu em 11 de setembro de 1860.
Exemplar do jornal "A juventude" de Novembro e Dezembro de 1947:
- Natal, da autoria de Daniel de Pina Cabral;
- Sonhos, luar e silêncio, da autoria de Isabel Maria Teles Fernandes Gomes;
- Fantasias, da autoria de Maria Rosa Moura;
- Natal previsto;
- A bíblia;
- O amor para com o próximo, da autoria de João Mogrão de Melo;
- A propósito, da autoria de Fernando Júlio Santos Silva;
- Passatempo.
Descrição das actividades desenvolvidas pela Junta de Lisboa, entre Julho de 1934 e Dezembro de 1935. Inclui dados explicativos e estatísticos relativos ao movimento da casa de abrigo, aos casos de protecção, aos baptizados e casamentos, entre outros elementos. Relatório subscrito pela secretária Maria Joana Mendes Leal. Inclui nota manuscrita de Maria Luísa Vilhena Coutinho da Câmara, remetendo o relatório a António Lino Neto e família.
Recibos de joias de irmãos pagas à irmandade. Os recibos de joias encontram-se organizados por irmão e data de pagamento. Encontram-se joias pagas pelos seguintes irmãos: Francisco França; Alberto Alonso Estarque; António Joaquim Canha; Joaquim António R. Júnior; José da Corte Morais; Augusto Gomes Barra; Edgar Maria Fernandes de Lima; João António Freire Rijo; Francisco Mota Descalço; Joaquim da Costa Júnior; Ana Lúcia dos Santos; António Pinto Gomes; Rameiro Montes Pinto; Maria Emília Fernandes.
7 processos relativos às propriedades da Irmandade do Santíssimo Sacramento localizadas na Rua da Atalaia e Rua da Cruz, documentos referentes às testamentarias de Marcos da Silva e sua esposa Maria da Conceição, Maria Nunes da Silva, Nicolau Pereira e do Padre Pascoal da Costa, documentos sobre a questão entre a Irmandade do Santíssimo Sacramento e os capelães da Igreja, outros sobre as missas devidas pelas capelas instituídas e ainda escritura de contrato da obra da teia para a Igreja.
Litografia de C. Wiegano - Pará. Título: “Sancta Anna, Succurre Miseris, 1880”. Legenda: “Protector Ex.mo Monsenhor Vigário Geral do Bispado. Juiza Ex.ma Sn.ra D. Rozina Carvalho; Juiza por devoção: Ex.ma Sn.ra D. Maria Ritta de Jesus e Cunha; Directoria: Ill.mos Sn.r Camillo Antonio dos Santos, Emilio José do Carmo, Alfredo H. da Senna Aranha, Luiz da Cunha Carvalho; Tesoureiro João F. Faria Damasceno; Secretário Joaquim Egidio do Valle. No verso: Ex.ma Sr D. Maria Emilia Ribeiro”.
Transcrição da homenagem a Abel Varzim por ocasião do 50.º aniversário da sua saída de pároco da igreja de Nossa Senhora da Encarnação, em Lisboa, organizada pela referida paróquia e pelo Forum Abel Varzim, contendo a primeira página da intervenção do cónego João Maria Félix da Costa Seabra e um resumo das intervenções na homenagem; em fotografia o cónego João Seabra e Maria Inácia Rezola.
Parte vocal de Baixo Solo do Invitatório de Nossa Senhora. Dividido em vários andamentos: Invitatório de Nossa Senhora “Sancta Maria Dei genitrix” (Allegretto); Responsório 1º “Sancta et inmaculata” (Andante), “Quia quem caeli” (Allegro); Responsório 2º “Congratula” (Allegretto), “Et de meis” (Allegro), Verso Solo “Beata, ,edicent omnes generationes” (Andante con moto); Responsório [3º] “Felix nam que es Sacra virgo Maria” (Andante moderato), “Quia ex te” (Allegro), Verso “Ora pro populo” (Largo).
Livro constituído por assentos relativos à administração do terceiro legado, tocante à Igreja de Santa Maria de Oliveira, instituído pelo Doutor José Barbosa de Albuquerque, Irmão e Ex-Presidente da Irmandade dos Clérigos do Porto, Abade da Igreja de Santa Maria de Oliveira, Comarca de Sobre Tâmega, e Desembargador da Mesa Episcopal do Bispado do Porto.
Esta fonte contém termos de abertura (fólio 1) e encerramento (fólio 140v).
Parte vocal do Tenor da Ladainha em louvor da beatíssima virgem Maria Mãe de Deus. Divide-se nos seguintes andamentos: Verso Duo “Kyrie” e “Christe audi nos” (Largo), Verso a 4 “Pater de caelis Deus” e“Spiritus Sancte Deus” (Andante); “Sancta Maria ora pro nobis” (Largo); “Sancta Virgo virginum ora pro nobis” (Andante), seguindo-se toda a ladainha; “Consolatrix afflictorum” (Moderato) “ora pro nobis” (Andante); “Agnus Dei” (Andante); “Miserere nobis” (Largo).
Partes vocais do soprano, alto, tenor e baixo e parte instrumental do órgão da Ladainha em louvor da beatíssima virgem Maria Mãe de Deus. Esta obra é dividida nos seguintes andamentos: Verso Duo “Kyrie” e “Christe audi nos” (Largo), Verso a 4 “Pater de caelis Deus” e “Spiritus Sancte Deus” (Andante); “Sancta Maria ora pro nobis” (Largo); “Sancta Virgo virginum ora pro nobis” (Andante); “Consolatrix afflictorum” (Moderato) “ora pro nobis” (Andante).
Parte instrumental do Órgão da Ladainha em louvor da beatíssima virgem Maria Mãe de Deus. Divide-se nos seguintes andamentos: Verso Duo “Kyrie” e “Christe audi nos” (Largo), Verso a 4 “Pater de caelis Deus” e “Spiritus Sancte Deus” (Andante); “Sancta Maria ora pro nobis” (Largo); “Sancta Virgo virginum ora pro nobis” (Andante); “Consolatrix afflictorum” (Moderato) “ora pro nobis” (Andante); “Agnus Dei” (Andante); Miserere nobis” (Largo).
Parte vocal do Soprano da Ladainha em louvor da beatíssima virgem Maria Mãe de Deus. Divide-se nos seguintes andamentos: Verso Duo “Kyrie” e “Christe audi nos” (Largo), Verso a 4 “Pater de caelis Deus” e “Spiritus Sancte Deus” (Andante); “Sancta Maria ora pro nobis” (Largo); “Sancta Virgo virginum ora pro nobis” (Andante), seguindo-se toda a ladainha; “Consolatrix afflictorum” (Moderato) “ora pro nobis” (Andante); “Agnus Dei” (Andante); “Miserere nobis” (Largo).
Doutoramento Honoris Causa da Rainha D. Sofia, 1 de Fevereiro 1996; D. Sofia em visita ao Colégio do Espírito Santo, Sala de Bellas Artes, com individualidades convidadas, Dra. Luísa Melo Guterres, Arcebispo de Évora D. Maurílio Gouveia, Dra. Maria Barroso, à direita o Reitor Prof. Doutor Jorge Araújo, seguido do Prof. Doutor José Alberto Machado e D. Maria José Ritta, em segunda fila à direita. Envolvência em contexto: Colégio do Espírito Santo, Piso 2.
Doutoramento Honoris Causa da Rainha D. Sofia, 1 de Fevereiro 1996; entrada da Dra. Maria Barroso na Sala dos Actos, Presidente da Câmara Municipal de Évora Dr. Abílio Fernandes no primeiro lugar à direita, no lado oposto, Presidente eleito Dr. Jorge Sampaio e esposa D. Maria José Ritta, Duarte Pio de Bragança e Dra. Luísa Melo [Guterres]. Envolvência em contexto: Colégio do Espírito Santo, Sala dos Actos.
“Primeira Parte das Maravilhas que Deos Obrou a Vel. Madre Soror Maria da Assumpção Relligioza Agostinha Descalça do real Convento de Sto. Agostinho do Valle de Xabregas... Escriptas pella mesma Religiosa por Ordem de Seus Superiores e Offere- cidas ao Mundo Para Exemplo daquellas Almas que Aspirão ao agrado de Deos e seu sancto serviço pello Pe. Fr. Agostinho de Sta. Maria Ex Vigário geral dos Agostinhos Descalços da Real Congregação de Portugal, natural de Extremos”
Venda que fazem João Galvão, escudeiro do rei, e sua mulher, Maria de Matos, moradores em Évora na rua de Machede, a Branca de Matos, solteira, moradora na cidade, irmão de Maria de Matos, de uma só casa na rua de Mem Pires, por quatro mil reais brancos. Redactor: João Furtado, escudeiro, vassalo do rei e tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Na casa do tabelião
Doação que fez Dona Maria, filha de Dona Branca de Sousa, viúva de João Falcão, fidalgo da casa do rei, a seu irmão Fernão Falcão, fidalgo da casa do rei, de uma parte de uma vinha e da casa localizada em Évora, na rua de Alconchel. Redactor: Nicolau Anes, tabelião em Lisboa Localidade de redacção: Lisboa Localização específica da redacção: Freguesia de São Nicolau, casa de Dona Branca de Sousa, mulher de João Falcão, e de sua filha, Dona Maria.
Emprazamento, em três vidas, de uma herdade da igreja de Santiago de Évora, localizada no termo da cidade, junto à Fonte da Gasbarra, a João Fragoso, escudeiro da Casa do Rei e escrivão entre os ouvidores da Corte, e a sua mulher, Maria Rodrigues, por um moio de trigo, pago em dia de Santa Maria de Agosto. Redactor: Rodrigo Anes, escudeiro, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de Santiago
Testamento de Maria Afonso, filha de Afonso Negro, moradora em Évora, na rua de Afonso Pires cavaleiro, no qual deixa alguns dos seus bens à igreja de São Pedro de Évora em virtude de ser sepultada na referida igreja e de celebrarem quatro aniversários pela alma de seu pai e de sua mãe. Redactor: João Dias, vassalo do rei, tabelião de Évora Localização específica da redacção: Casa de Maria Afonso, testadora
Aforamento de um curral, da igreja de Santiago de Évora, localizado na cidade, entre a rua de Alconchel e a rua do Tinhoso, junto ao muro novo, a Domingos Martins Galinato e a sua mulher, Maria Pires, moradores e vizinhos de Évora, por dezasseis soldos, pagos em dia de Santa Maria de Agosto. Redactor: Pedro Ligeiro, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Casa de Pedro Esteves
Emprazamento, em duas vidas, de uma horta, da igreja de Santiago de Évora, localizada na cidade, à Palmeira, a Filipe Esteves, alfageme, e a sua mulher Maria Anes, moradores na cidade, por sete libras antigas, pagas no dia de Santa Maria de Agosto. Redactor: Pedro Afonso de Seixas, escrivão de André Gonçalves, tabelião de Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Casa de Vasco Vicente, cónego da Sé e prior da igreja de Santiago
Emprazamento, em uma vida, de um ferragial da igreja de São Pedro de Évora, localizado no termo da cidade, abaixo do chafariz que está à Porta de Avis, no caminho de Santa Maria do Espinheiro, a João Pires, escudeiro, criado de Gonçalo Falcão, falecido, e a sua mulher Catarina Nunes, por dois reais de prata, pagos por Santa Maria de Agosto. Redactor: Rui Carvalho, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora
Um dos exemplares da cédula e testamento de Maria Fogaça e respectiva certidão.
Descrição tirada da capilha antiga: «Está dentro deste Papel [...] Outro testamento idêntico também original da mesma Senhora mas não aprovado por tabelião».
Corresponde a outro exemplar da Cédula e testamento de Maria Fogaça, escrito por Duarte Fernandes, clérigo de missa e seu confessor, em 16 de Novembro de 1537, assinado pela testadora e por Duarte Fernandes mas sem a verba acrescentada, que se encontra no documento Casa Fronteira e Alorna, N.º 75, 31.2.1, e sem a aprovação. Apresenta a invocação separada do texto do documento.
Acompanha o documento a respectiva certidão, feita em Lisboa, em 11 de Novembro de 1788, pelo tabelião José Martiniano Rodrigues de França.
Composto pela gravação audiovisual da entrevista e a respetiva transcrição.
Transcrição Maria do Carmo
Entrevistada: Maria do Carmo (MC)
Entrevistadoras: Maria Ana Bernardo (MAB) e Manuela Oliveira (MO)
Transcrição: Diana Henriques (05/12/2023)
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MO:
Maria do Carmo apresente-se então
MC:
Eu sou a Maria do Carmo, natural de Portel nasci aqui, fiz aqui a minha vida e aqui continuei a viver.
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MC:
Tive uma infância boa. A minha mãe trabalhava numa casa numas famílias ricas, nunca faltou nada na mesa. Nunca passei dificuldades. O meu pai era trabalhador rural e nunca nos faltou nada. Tive uma infância feliz, na casa dos meus pais.
MO:
E estudou
MC:
Fui à escola, fui até à quarta classe, era uma excelente aluna. E houve uma altura em que terminei a quarta classe e os professores, as professoras dessa altura foram falar com os meus pais para eu ir para a quinta e sexta classe, que era o que havia na altura. E o meu pai, tenho esta versão ainda hoje gravada na minha, na minha ideia que o meu pai disse aqui não à nem quinta, nem sexta, o cesto é o da azeitona. Ela vai à azeitona. E eu a sair da escola com onze, doze anos fui à azeitona.
MAB:
Começou a trabalhar?
MC:
Sim, com grande desgosto meu. E comecei a trabalhar.
MAB:
E a partir daí continuou?
MC:
E a partir daí continuei sempre a trabalhar como meu pai. Sempre. A trabalhar no campo.
MAB:
E os seus irmãos?
MC:
O meu irmão mais velho já teve uma vida diferente da minha. Fez a quarta classe, também era muito bom aluno, era afilhado do doutor Galhordas e ele disse o António José vai para Lisboa, vai estudar, vai trabalhar. Foi trabalhar para uma fábrica, havia uma tia minha que vivia em Lisboa e ele foi para casa dessa minha tia. E ele trabalhava na fábrica e à noite ia estudar. O padrinho pagou-lhe os estudos e ele avançou na vida. Infelizmente, já cá não está entre nós. Faleceu de uma doença, dessas doenças graves.
E o meu outro irmão mais novo já foi mais burrinho. Andou sempre no campo, mas não aprendia nada, mas nessa altura se ele tivesse a ideia que eu tinha, o meu irmão teria ido já, já havia, as coisas já eram de outra maneira. A minha mãe já dizia, se ele fosse bom na escola já ele ia estudar, mas ele não. Até a quarta classe ele custou a fazer, ele não aprendia, tinha dificuldades em aprender. E foi assim a nossa vida.
MO:
E lembra-se do 25 de abril?
MC:
Claro que me lembro do 25 de abril. Olhe o 25 de abril foi, eu acho que foi das melhores coisas que houve. Porque antes do 25 de abril eu morava numa rua, que era a rua do Alfoz (?) a seguir ao castelo e há ali um largo que é o largo Miguel Bombarda, onde só viviam ricos. Eram quatro, que viviam lá, era o Manuel da Corte, o Fonseca e os dois Amarais. E lembro-me perfeitamente do meu pai, ir para aquele recinto, aquele largo, ele e mais homens a pedir trabalho à porta desses ditos ricos e eles vinham à porta e tu, tu e tu, saiam para aquele lado. E a maioria ficavam lá, eram escolhidos, aqueles que eles lhes agradavam mais. E então havia muita muita muita miséria.
MAB:
Quando as pessoas não tinham trabalho o que é que faziam?
MC:
Viviam que era miséria. Levavam os dias ali no largo da agrícola, naquele largo onde é a caixa geral de depósitos à procura de trabalho. Se alguém passava, que lhe propusesse trabalho. Era miséria, miséria. Eu vivi numa rua que era uma rua mesmo só de pobreza, onde só havia, muitos filhos. Nós eramos três, mas havia além casas que havia sete e oito irmãos. Que era mesmo, mesmo, mesmo miséria. A minha mãe tinha uma vizinha, que já faleceram, e essa vizinha, às vezes a minha mãe, trabalhava na casa dos ricos e trazia de lá coisas que lhe davam e diziam vai lá levar à Mariana. E ela ia-lhe levar coisas poucas, um bocadinho de pão, e um bocadinho de azeite e com isso ela fazia uma açordinha de alho para ela e para os filhos. E ela vinha à rua, lembro-me como se fosse hoje e dizia assim, hoje até vejo o sol bem, o que a Maria me veio aqui levar, fiz uma açordinha para mim e para os meus filhos, que nos soube tão bem, à não sei quantos dias que não comíamos.
MAB:
Na casa dos seus pais eles faziam matança?
MC:
Na casa dos meus pais faziam matança sim.
MAB:
E depois dividiam?
MC:
E dividiam sim. Aquilo no final ficava tudo em nada. Era um pratinho com chamavam-lhe na altura um jantar, um jantar de ossos. Com um bocadinho de toucinho, vai lá levar à menina, à vizinha Maria, à vizinha Antónia, à vizinha outra e a rua toda comia aquele jantarinho e a gente comíamos também só uma vez do porco. Era assim mesmo. Depois quando a outra vizinha fazia a matança, dividia por todos.
Havia igualdade entre todos. A vida eram todas iguais, mas havia mais amizades, porque não havia invejas, o que havia na minha casa, havia na outra e na outra. E era assim.
MAB:
E quando começou a ficar mais crescida e depois a pensar em namorar, como é que foi essas, como é que foi essa fase. Como é que era, como é que se relacionavam?
MC:
Olhe a minha fase do namoro foi complicada. Porque eu nas férias já ia a Lisboa, a casa de uma tia minha, a casa onde o meu irmão sempre viveu e estudou lá. E eu ia para casa dessa minha tia e então, conheci lá um rapaz, conheci lá um rapaz e comecei a namorar com ele. Depois vim para cá, por cartas e ia lá só de vez em quando.
MAB:
Por cartas
MC:
Por cartas. E há uma das vezes que o rapaz apareceu cá e eu parece que o estou a ver, que ainda não se usava cá aquelas grandes gabardines e ele já vinha de gabardine, com uma malinha na mão, todo muito finório e veio cá para falar com os meus pais. Foi uma carga de trabalhos, para o deixarem lá entrar, e porque não conheciam. Ele estava em Lisboa a trabalhar, mas era aqui de Viana do Alentejo. Era e é. Que é o marido que ainda hoje tenho. Mas foi muito complicado aquele namoro, a minha mãe porque ele estava em Lisboa e ele deve ter lá outra, e não casa contigo, e depois o que é que dizem aqui. Bem, foi uma confusão, tão grande, tão grande, que só eu sei o que sofri. E ele depois vinha e não ficava lá na minha casa, nem pensar. Ia ficar numa casa de uma tia minha, que também se conheciam, e ia lá ficar. Mas eu já lá não metia um pé na casa da minha tia, porque ele estava lá. Era muito complicado. Namorei assim seis anos. Cartas, ele vinha cá, mas mesmo complicado e a minha mãe sempre a bater o pé, ele deve casar deve, ele tem para lá outra, como ele aí aparece parece um doutor. E afinal namoramos seis anos e depois casámos e olhe ainda somos hoje casados. Era complicado.
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MC:
Portanto, os trabalhadores agrícolas.
MO:
Vai falar então um bocadinho sobre a sua participação política e cívica. Alguma associação ou algumas coisas que
MC:
Sim, eu pertenci à JCP na altura e depois comecei a fazer parte do sindicato dos trabalhadores agrícolas, que era na altura o escritório da reforma agrária, ali no, situado no largo do chafariz, na altura. E fazia parte lá também do sindicato e porque trabalhei depois também na reforma agrária e era lá que nós íamos receber o ordenado, ia receber o meu e o do meu pai. A esse escritório.
MAB:
Como é que a senhora, como é que chegou a fazer parte do sindicato, ou seja, como é que e porque é que se filiou na JCP?
MC:
Porque fiz sempre aquelas ideias, aquelas ideias políticas que ainda hoje as tenho. E tenho dois filhos que ela é política e ele enão tem nada a haver com a política. Já houve aqui um ano, que em eleições em Portel, ela fazia parte da lista do PCP, como faz hoje sempre, como ainda é hoje, e ele fazia parte da do PS. E eu fazia parte com ela, da dela, sempre fui, por isso, cada um tem as suas ideias. E o pai é uma pessoa reservada, não sabemos se ele é da esquerda, se é da direita. É uma pessoa muito reservada. Apertamos, apertamos com ele, mas ele não diz nada. Vocês querem é saber.
MAB:
Portanto essa situação política e essa vontade de participação pública foi sempre uma coisa mais das mulheres cá
MC:
Sim, sim, sim, sim, foi minha e a minha Lúcia também foi. Embora ela já tivesse vindo noutra altura e as coisas já tivessem tudo mais avançado, mas viveu tudo isso comigo. Íamos às manifestações, ela ia comigo
MAB:
Levava-a para as manifestações?
MC:
Sempre, sempre, sempre. Havia qualquer festa do partido comunista ela ia comigo e já ia dizendo versos, que era pequenina e não sei quê. A ler e já fazia sempre parte de tudo. E ainda hoje é. Está na câmara de Évora hoje.
MAB:
E as mulheres aqui na vila começou, notaram que elas começaram a sair mais depois do 25 de abril?
MC:
Sim, sim muito mais.
MAB:
E a participar mais?
MC:
Sim e a participarem mais sim. Apareciam mais em tudo. A irem já a um café, porque se faziam aqueles almoços, por exemplo a gente do partido comunista e depois acabávamos os almoços e já íamos ali beber o café ao, ali a restaurante. Foi diferente, sim. Com mais saídas.
MAB:
E atualmente as mulheres tem muita participação em muita coisa, as mulheres, mesmo as mais idosas, não só as jovens?
MC:
Têm, têm. Mesmo aqui no nosso meio. Em tudo, em tudo. A gente começa aqui já pela Universidade Sénior, as mulheres participam mais, eu também já participei, no teatro, nas histórias, agora como tenho a menina tenho o tempo mais ocupado. E participam muito, muito as mulheres, mais do que os homens.
MAB:
Porque é que acha que é assim?
MC:
Essa parte eu também ainda não sei bem explicar porquê.
MAB:
Mas aquilo que vê é que as mulheres participam mais
MC:
Ainda levei o meu marido, ainda fazíamos parte da tuna, mas só da tuna, que ele disse só da tuna, das outras coisas não vou. E depois lá a professora dizia, não conseguem trazer os maridos, os maridos. Uma dizia, vou trazer o meu. Ninguém lá aparecia, era só a gente. Fazia, vestia. A Maria Cristina vestia-se de homem e fizemos assim teatros, eu de mulher e era assim. E os homens não participavam muito. A gente daqui é mais as mulheres. A mulher é mais pra frentex.
MAB:
No fundo a vida da mulher, talvez tenha mudado mais do que a dos homens?
MC:
Se calhar sim, porque estavam muito fechadas e tiveram uma abertura e nessa abertura, elas foram avançando sempre mais e eles já mais na retaguarda.
MAB:
E os jovens hoje?
MC:
Ora, os jovens hoje têm uma vida totalmente diferente, tudo já mais, tudo já mais liberal.
MAB:
Acha que hoje aqui em Portel faz diferença para a vida que a pessoa, ser homem ou mulher?
MC:
Não, não, não. Não há diferença aqui. Não, a juventude hoje andam todos juntos. Eu vejo pela vida da minha filha, para onde vai um, vai o outro. E é tudo, são, fazem uma vida e um conjunto igual.
MAB:
Em termos de costumes, aquela critica que havia, em relação ao comportamento
MC:
Não, isso já não há. Havia no meu tempo, agora no dela, neste tempo agora as raparigas. Eu vejo pela minha, que com o marido fazem uma vida juntos, vão para todo o lado. Às vezes o meu marido critica. Então a Lúcia só gosta é de paródia já vai para a paródia outra vez com ele. Digo, deixa lá a rapariga, eu não fui vai ela.
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MAB:
A vila de Portel tem hoje mais coisas, oferece mais oportunidades às pessoas e condições de vida por comparação com o antes do 25 de abril ou não
MC:
Sim, sim. Antes do 25 de abril pronto, havia muita dificuldade, mas agora presentemente Portel está morto. O nosso Portel está morto. Não há trabalho e não tem nada a ver com o que era Portel e o que foi aqui há uns anos, já depois do 25 de abril.
MAB:
Ou seja, faz uma distinção, entre o que era antes do 25 de abril, o que foi essa.
MC:
Sim, o que foi a seguir e o que está a cair. Portel está a cair, agora nesta, está a cair, já caiu dentro de um buraco. A nossa vila está suja, não há trabalho e as pessoas está tudo refugiado em casa. Não, está tudo triste. Portel, não é Portel. Não é o Portel que a gente conheceu.
MAB:
Mas tem por exemplo condições para acolher as crianças como os jardins de infância,
MC:
Sim sim, isso tem. A escola, o nosso ciclo. Sim, sim. Temos o ciclo, que é um espetáculo, a nossa escola primária, aqui a ATL dos miúdos. Sim, tudo cinco estrelas.
MAB:
Mesmo para as pessoas mais velhas,
MC:
E para as pessoas mais velhas a Universidade Sénior. Este ano não sei como é que vai ser, mas também
MAB:
Existe um lar?
MC:
O lar, sim, um lar sim. Que devia ser maior, pronto, porque apanha aqui também, as pessoas das aldeias e as pessoas que não são de cá, de Évora e de outras terras que vêm, ter aqui. Podia também ser maior, acho que Portel já devia ter estendido mais. Ter um outro lar.
Agora esta creche onde está a minha netinha é uma creche já muito antiga, que precisava já além de, aquilo era um prédio já muito antigo, e aquele senhor, deu aquilo para fazerem uma creche. Aquilo tem as mesmas condições que tinha há 50 anos, está tudo muito velho, tudo muito degradado. Acho que as coisas deviam evoluir mais, com a época em que estamos. E uma vila que já é bastante grande e que faz parte aqui das nossas aldeias que ainda são algumas.
MAB:
Pois, porque é a sede de concelho.
MC:
É sede de concelho e é para aqui que vêm também, muitas crianças.
MO:
De qualquer maneira diga-me uma coisa, em termos do acesso à educação e à cultura e aos serviços de saúde, em relação a antes do 25 de abril há diferença aqui na vila?
MC:
Agora está muito mau. Nesta altura, os nossos serviços se saúde estão péssimos. Não temos médicos, os enfermeiros que aqui estão abalam. Queremos uma consulta, não a temos. Está mesmo muito, muito mau. Já houve uma altura, em que o nosso centro de saúde era um espetáculo, mas agora não. Muito complicado mesmo.
MAB:
As condições de vida das mulheres e da casa, das melhorias da habitação, de eletrodomésticos, se comparado com o antes do 25 de abril
MC:
Está muito melhor.
MAB:
A vida das mulheres hoje está muito mais facilitada?
MC:
Sim, sim. Mais facilitada. Até eu comparando agora a minha vida, a minha casa com a dos meus pais. Nem tem comparação. A minha mãe tinha um fogãozinho pequenino e fazia-se a comida ao lume, era o ferro com carvão. E não, nem havia, ferros de engomar, não havia, máquinas de lavar, frigorifico nem pensar.
MO:
Televisões?
MC:
Também não. Nós íamos ver a televisão à de uma vizinha que tinha, já tinha uma vidazinha melhor, viveu em Lisboa e depois de vir para cá, íamos ver tudo na televisão para casa da vizinha. Já quando a minha mãe teve uma televisão, já eu tinha os meus dezoito anos.
MAB:
Quando a sua mãe teve a primeira televisão.
MC:
A primeira televisão, sim. Aquilo era uma novidade grande. A gente estava sempre.
MAB:
Máquinas de lavar a roupa
MC:
Isso já foi muito mais tarde. Se calhar já quando eu casei ou estava para casara, quando a minha mãe comprou uma máquina de lavar roupa. Pois era tudo muito diferente. Muito, muito.
MAB:
Nesse aspeto a vida tem melhorado
MC:
A vida tem melhorado. Há outras coisas que que não, mas a vida melhorou, melhorou.
MAB:
O quotidiano, a vida das mulheres está mais facilitada
MC:
Sim, a vida das mulheres está mais facilitada. As mulheres iam para aqueles, aí para os rios lavar à mão. Iam de manhã à noite. Eu lembro-me perfeitamente da minha mãe ir e levar um bocado de pão e laranja. Era a comida. Que era o que havia. E a gente se ia mais o meu irmão, comíamos o pão todo e as laranjas, que era o que havia, quando ela ia para comer já não havia nenhum. Aquilo também era pouco. Isto quando eramos pequenos. Sim, lembro-me de irmos ali para um barranco.
MO:
E agora a Maria do Carmo vai lavar roupa?
MC:
Vai, vai. A Maria do Carmo agora vai lavar é a máquina de lavar, é a máquina de secar, pois. E temos isso tudo e é ferrinho para engomar, ali já com vapor, pois claro. Mas há outras coisas que podiam estar melhor e não estão.
MAB:
Por exemplo, o que é que a senhora achava que devia estra melhor e não está?
MC:
Olhe haver mais empregos para a juventude, para que o meu filho, até em Portel digo, os arredores, para que o meu filho e outros jovens como ele, não tivessem acabado os estudos e tivessem de abalar para o estrangeiro. O meu já lá está há nove anos, no Dubai, agora veio cá só para casar, com a miúda, com a Sarinha. E como ele, muitos mais.
MAB:
Ou seja, acha que muita juventude teve de sair, teve de sair?
MC:
Sim, sim, sim, muitos, muitos. A minha Lúcia não abalou porque ficou por aqui, a escola e não sei quê, casou com um rapazito que trabalha na câmara, pronto ficou por aqui. Mas muitos, muitos tiveram que sair. Sair e ir para o estrangeiro. Temos muita juventude nossa, que a gente conhece aqui de Portel, que a gente é fulano já está à não sei quantos, na Alemanha, na Suíça. Muita gente foi embora. Deviam estar cá no nosso Portugal. Mas são coisas que não estão na nossa mão.
MAB:
E a senhora quando ia fazer as campanhas como é que se organizavam? Como é que faziam? Iam para fora de Portel, era aqui, como é que faziam?
MC:
Quando é as campanhas organizamos todas, somos sempre o mesmo grupo e vamos apanhando alguma de alguma rua. E corremos aqui Portel e as nossas aldeias. Sim, e colaboram mais as mulheres que os homens.
MAB:
E quem é que conduz são os homens ou as mulheres?
MC:
Levamos sempre um condutor.
MAB:
É um homem?
MC:
Sim, sim.
MAB:
Ainda não são as mulheres?
MC:
Não, mas às vezes também vão a conduzir. Também vai a conduzir. Sim, às vezes vão a conduzir.
MAB:
A senhora tirou a carta?
MC:
Não, nunca tirei a carta. Porque o meu pai também por causa da falta de, do dinheirinho. Pois. Depois foi passando e foi passando. E depois vieram os filhos e fiquei por ali. Hoje tenho pena de não a ter tirado. Tenho carro, ela tem carta, a Lúcia tem carta, o Diniz tem carta, o pai tem carta e a minha ficou na gaveta.
MAB:
A prioridade foram eles
MC:
Exatamente, pois. Depois eles a estudar e tudo, eram os mestrados, muito dinheiro e claro essas coisas, havia outras prioridades e eu fui ficando para trás. Mas hoje já tenho pena, porque é que não fui, mas naquela altura, não podia, depois era os rapazes, um porque estava na universidade, outro porque estava a entrar e pronto. Tenho chauffeur particular.
DH:
Lembra-se como soube das notícias do 25 de abril ou o que fez no dia do 25 de abril?
MC:
Olhe do 25 de abril morávamos num monte, o meu pai guardava gado num monte. Que era o Monte de Valcabras e lembro-me do meu pai chegar a dizer.
Primeiro outorgante e seguintes: Manuel Valente Júnior, Maria Antónia Carqueja de Lencastre de Abreu de Lima Valente e Virgínia Carqueja de Lencastre Abreu de Lima.
Segundo outorgante:Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis.
Primeiro outorgante: Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis.
Segundo outorgante e seguintes: Alfredo Oliveira Henriques, Presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Manuel Castro de Almeida, Presidente da Câmara Municipal de São João da Madeira e outros.
Primeiro outorgante: Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis.
Segundo outorgante e seguintes: Manuel Martins de Sá, Maria da Conceição Nunes Batista Sousa, Carlos Martins Sá, José de Almeida Sacramento e José Augusto Martins de Sá.
Primeiro outorgante e seguintes: José Dias da Costa, Leonel Dias da Costa, António Dias da Costa, Jorge Gomes Dias da Costa, e Maria José Gomes Dias da Costa.
Segundo outorgante: Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis.
Primeiro outorgante e seguintes: Maria Manuela Andrade Pinto Bessa de Castro e Lemos, João Manuel Andrade Pinto Bessa, Edyr de Andrade Castro Pinto Bessa e Albertino de Almeida Bastos.
Segundo outorgante: Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis.
Primeiro outorgante e seguinte: João Pedro Fonseca Paes de Carvalho, Miguel Maria da Fonseca Paes de Carvalho, Pedro João de Almeida Ferreira Paes de Carvalho e Diogo Almeida Ferreira Paes de Carvalho.
Segundo outorgante: Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis.
Primeiro outorgante: Maria Augusta da Conceição Neves, Manuel Pinto Guimarães, Abílio José Vaz da Silva e Adelino Vaz da Costa representantes da Sociedade Elétrica de Nogueira do Cravo Limitada.
Segundo outorgante: Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis.
Primeiro outorgante e seguintes: António Soares da Silva, Mercedes Barbosa Martins, Álvaro Alves da Silva, Maria Fernanda Barbosa Martins, Leonel Martins da Silva e Clara da Conceição de Azevedo Carvalho da Silva.
Segundo outorgante: Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis.
Primeiro outorgante: Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis.
Segundo outorgante: Herdeiros de José Dias da Costa: Leonel Dias da Costa, António Dias da Costa, Jorge Gomes Dias da Costa e Maria José Gomes Dias da Costa.
Um dos três exemplares da cédula e testamento de Maria Fogaça com a respectiva certidão:
Descrição tirada da capilha antiga: «Está dentro deste Papel o testamento Original da Senhora Maria Fogaça feito em 1537, e com a aprovação de tabelião».
Trata-se da Cédula e testamento de Maria Fogaça, moradora em Almada, feitos nas casas de D. Leonor onde chamam «o Armazém Velho» em 16 de Novembro de 1537, escrito por Duarte Fernandes, clérigo de missa e confessor da testadora. Pede que o seu corpo seja enterrado à porta principal da Igreja de Nossa Senhora do Castelo da vila de Almada na sepultura com João Álvares seu marido.
Refere as igrejas às quais deixa dinheiro, o que deve ser pago da sua terça e o que fica obrigado a sua filha, a dívida do irmão António Porto Carreiro, o dinheiro do dote em dívida a sua filha que esta obteve por sentença contra si, e nomeia por testamenteiros a D. Leonor e ao genro D. Manuel.
No dia 25 de Novembro de 1537, a testadora acrescenta à verba do seu testamento a decisão tomada sobre a dívida do seu irmão: a quitação da respectiva metade por descargo de sua alma, assim como manda que não se cumpra a verba relativa a Fernão Lopes em razão de a ter já satisfeito em vida.
Segue-se o Instrumento de aprovação datado de 27 de Novembro do mesmo ano, na rua do Armazém Velho, diante de várias testemunhas entre eles os criados de D. Manuel de Meneses, feito pelo tabelião Henrique Nunes.
Termina com a certidão de abertura passada pelo licenciado Nuno Vieira, cidadão e juíz do Cível em Lisboa e seus termos, em 11 de Abril de 1538, a pedido de António Pires, clérigo de missa, beneficiado em Santiago de Almada.
Truncado.
Acompanha o documento a respectiva certidão, feita em Lisboa, em 4 de Novembro de 1788, pelo tabelião José Martiniano Rodrigues de França.
Exemplar do jornal "A Juventude" dedicado ao arcebispo de Armagh:
- Saudação, pela equipa editorial;
- Saudade e gratidão;
- Versos de outono, por Isabel Maria Teles F. Gomes;
- Provas, por José Manuel de Pina Cabral;
- Ecce Rex Vester, por Arnaldo João Oliveira Pinto;
- O irresoluto de Legouvé, tradução de Maria Rosa Moura;
- Saudade, por Vitor Manuel Pinheiro;
- As bodas de Canã, por Samuel José de Almeida;
- Coragem e fé, por António do Couto A. Soares;
- Quadro de honra;
- Lição de otimismo;
- Labírinto.
A Confraria do Senhor do Calvário das Carmelitas tinha sede no Convento de São José e Maria do Porto, que pertencia à Ordem dos Carmelitas Descalços.
Primeiro outorgante: Maria José Resende Silva, na qualidade de Inquilina.
Segundo outorgante: União de Freguesias de Oliveira de Azeméis, Santiago de Riba Ul, Ul, Macinhata da Seixa e Madail, representada por Carlos Manuel Pinho e Silva.
Terceiro outorgante: Município de Oliveira de Azeméis.
A comenda em causa pertencia à Ordem de Cristo, de que era administrador o/a monarca. Sabe-se que, achando-se a comenda vaga, fez D. Pedro II dela mercê a seu filho D. Francisco, por Alvará de 2 de Março de 1693.
O Mosteiro de Santa Maria de Cárquere era masculino e pertencia aos Cónegos Regulares de Santo Agostinho.
A data da fundação do Mosteiro permanece incerta.
Em 1099, a igreja terá sido reconstruída.
O Mosteiro de Cárquere ficou sob a dependência do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra.
Em 1146, morreu D. Egas Moniz de Ribadouro, deixando ao Mosteiro significativo legado em testamento.
A remota origem do Mosteiro de Santa Maria de Cárquere propicia especulações quanto à sua edificação: na época período suevo-visigótica (séc. VI/VII), durante a reconquista cristã aos mouros (séc. IX-XI), a fundação do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra de Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, em 1131.
A lenda associa o Mosteiro de Santa Maria de Cárquere à cura do infante D. Afonso, futuro primeiro rei de Portugal. O Conde D. Henrique seria o responsável pela sua construção em agradecimento a Nossa Senhora de Cárquere pela cura realizada nas pernas de D. Afonso Henriques. Milagre que, segundo alguns historiadores, foi um meio de encobrir a verdadeira filiação D. Afonso Henriques.
Em 1279, por bula do papa Nicolau III, os cónegos regulares que habitavam o Mosteiro, foram confirmados como imediatos à Sé Apostólica. No âmbito dos privilégios recebidos, foi-lhes dada a faculdade para elegerem o seu prior.
Em 1511, por carta do papa Leão X, foi excomungado D. João, abade de São Salvador de Travanca, da Ordem de São Bento, por motivo de não querer largar e entregar o Mosteiro de Santa Maria de Cárquere a Francisco Suzarte, familiar do papa Júlio II, do qual recebera uma bula dando-lhe o Mosteiro em comenda, por morte de Diogo Coelho, prior de Cárquere.
Em 1541, D. João III doou o Mosteiro de Santa Maria de Cárquere ao Colégio de Coimbra dos Padres da Companhia de Jesus.
Em 1561, por breve do papa Pio IV, o cardeal D. Henrique anexou-lhe as rendas da mesa prioral, com a condição de não se reduzir o número de cónegos para a celebração do ofício divino.
O Padre Mestre Simão, querendo ter um mosteiro em Lisboa, preferiu trocar Santa Maria de Cárquere pelo de Santo Antão, o Velho, da Ordem dos Cónegos de Santo Antão de França, que o bispo de Lisboa, D. Ambrósio Pereira, cónego regrante de Santa Cruz, tinha em comenda. O Padre Mestre Simão pediu ao rei que solicitasse ao núncio Aloísio Lipomano, a união do Mosteiro de Santo Antão à Companhia de Jesus. D. Ambrósio tomou posse do priorado-mor de Cárquere, reformou-o no espiritual e no temporal com o acordo do prior castreiro e dos seus cónegos, e para a reformação mandou vir dois cónegos de Santa Cruz, renunciando o priorado-mor no tesoureiro, D. António Nogueira, e confiando-lhe a união à Congregação. Recolheu-se no Mosteiro de Grijó, falecendo em 1559, e foi sepultado no Mosteiro de Cárquere, no lado esquerdo da capela-mor.
Em 1561 com o falecimento de D. António Nogueira, o Mosteiro passou definitivamente para a posse dos Padres da Companhia de Jesus.
Em 1576, o papa Gregório XIII mandou extinguir o Mosteiro de Santa Maria de Cárquere e aplicar as rendas da mesa conventual ao referido colégio.
Mais tarde, seria instalado no Mosteiro um hospício para gente pobre.
Em 1562, pela bula «Ad Apostolicae Dignitatis» do papa Pio IV, foram concedidos ao Colégio dos Jesuítas de Coimbra todos os benefícios e bens do Mosteiro de Cárquere, logo que vagasse o cargo de prior-mor.
Em 1576, o papa Gregório XIII mandou extinguir o Mosteiro de Santa Maria de Cárquere e aplicar as rendas da mesa conventual ao referido colégio.
Em 1578, por bula de Gregório XIII, foi confirmada a bula de Pio IV, ficando o Mosteiro de Cárquere e seus bens subordinados ao Colégio de Coimbra, com a condição de não se reduzir o número de dois cónegos para a celebração do ofício divino.
Localização / Freguesia: Cárquere (Resende, Viseu)
Este festival foi organizado por Isabel Maria Calejo e teve a participação do Grupo Folclórico de Cidacos, Cancioneiro de Águeda, Orfeão da Vila da Feira e Rancho da Pampilhosa.
Naturalidade: lugar do Tojal, freguesia de São Pedro da vila da Sertã
Local do casamento: Ermida do Senhor Jesus do Tojal
Morada: freguesia de São Pedro da vila da Sertã
Pai: Manuel Lopes Morgado
Naturalidade: lugar do Tojal, freguesia de São Pedro da vila da Sertã (também referido como natural do lugar do Carpinteiro)
Mãe: Inês da Mata
Naturalidade: lugar do Tojal, freguesia de São Pedro da vila da Sertã
Avô paterno: Manuel Fernandes
Naturalidade: lugar do Carpinteiro, freguesia de São Pedro da vila da Sertã (também referido como natural do lugar de Malpica)
Pais do avô paterno: bisavô paterno: António Fernandes
bisavó paterna: Maria Nunes
Avó paterna: Maria Lopes Morgada
Naturalidade: lugar do Carpinteiro, freguesia de São Pedro da vila da Sertã
Pais da avó paterna: bisavô paterno: Francisco Fernandes
bisavó paterna: Francisca Lopes
Avô materno: Domingos Lopes
Naturalidade: lugar do Tojal, freguesia de São Pedro da vila da Sertã
Pais do avô materno: bisavô materno: Manuel Lopes
bisavó materna: Maria Esteves
Avó materna: Ana Mata
Naturalidade: lugar do Tojal, freguesia de São Pedro da vila da Sertã
Pais da avó paterna: bisavô materno: Tomé Luís
bisavó materna: Maria Fernandes
Cônjuge: Maria Teodora
Naturalidade: lugar do Tojal
Pai: Bartolomeu Dinis
Mãe: Joana da Mata
Avô paterno: Manuel Dinis
Avó paterna: Antónia Dinis
Avô materno: Manuel da Mata
Avó materna: Maria Esteves
Naturalidade de pais e avós: todos naturais do Lugar do Tojal
Data da carta de familiar: "Feita carta em 7 de Maio de 1754".
Cópia manuscrita do livro de poemas Lira Quebrada (não publicado), de Fausto de Santa Helena (Abel Varzim), escrito em 1920 e copiado de forma manuscrita em 2005, com os poemas: "À cruz", "O mar", "O prazer", "À Virgem", "A Maria", "Belém", "A aurora", "O pecador arrependido", "Férias", "O naufrágio", "Ao meu amigo Carlos Alves da Silva no dia dos seus anos", "Ao meu amigo Júlio Dias Cubelo Soares - no dia dos seus anos", "A inocência", "As cerejas", "As Avé-Marias", "O deicídio", "O pôr do sol", "Avé-Maria!", "Saudade". Contém carta manuscrita de Adelino Mário Varzim Miranda, datada de 19-03-2005.
Primeiro outorgante: Município de Oliveira de Azeméis.
Segundo outorgante: Cristina Maria Novo Duarte e Lino Martins Alves Rosa, Presidente e Tesoureiro da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola n,º 4 do 1.º Ciclo Fonte Joana e do Jardim de Infância de Oliveira de Azeméis.
Primeiro outorgante: Município de Oliveira de Azeméis.
Segundo outorgante: Cristina Maria Novo Duarte e Lino Martins Alves Rosa, Presidente e Tesoureiro da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola nº 4 do 1.º Ciclo Fonte Joana e do Jardim de Infância de Oliveira de Azeméis.
D. Maria Eufrásia de Sousa, mulher de Luís de Magalhães Coutinho, fora enfiteuta da Quinta do Paço e casais anexos, do lugar de Cidadelhe, no termo da vila de Mesão Frio, no tempo em que a Quinta pertencia ao senhorio directo do Mosteiro de Nossa Senhora de Cárquere, estando sob administração dos padres denominados “Jesuítas” do Colégio de Coimbra.
Após a sua expulsão, os bens confiscados passaram para a Coroa que, pelo Juízo da Inconfidência, mandou arrematar os bens e foros do Mosteiro de Cárquere. Estes foram arrematados pela referida Senhora, já viúva, a quem passou a pertencer o senhorio directo da Quinta e casais anexos.
Legenda do autor/ inscrição: "Photographia de Maria Tereza, Maria do Carmo, maria Augusta e bebé em Lisboa".
Etiqueta colada no bordo do negativo (número e data)
Parte vocal do Baixo Solo das Matinas da Maternidade de Nossa Senhora. Divide-se nos seguintes andamentos: Invitatorio “Maternitatem beata Mariae” (Adagio), “Materinatem Beata Mariae” (Allegreto), Hymno, principia o Coro – 2º “Hoc virgo nobis”, 4º “Voces Parentis”; 1º Nocturno - 1º Responsório “Felix es sacra virgo Maria” (Andante moderato), “Ex qua hortus” (Allegro), Verso Solo “Maternitatem beatae Mariae” (Adagio), 2º Responsório “Sine tactu pudores” (Andante com motto), “Quicae lumteram” (Allegreto), 3º Responsório “Multae filiae” (Allegreto), “Speciosa facta es” (Allegro), “Senti ant omnes” (Adagio), “Gloria Patri” (Adagio); 2º Nocturno - 4º Responsório “Cujus Dominum” (Allegro), 5º Responsório “Benedicta Filia tu” (Andante con motto), “Sola sine ex” (Allegreto), 6º Responsório “Benedicta in ter mulieres” (Andante moderato), “Um de hoc mihi” (Allegreto), “Gloria Patri” (Adagio); 3º Nocturno - 7º Responsório “Beata es virgo Maria” (Andante con motto), “Proptere a benedixit te Deus” (Allegro), Gloria do 8º Responsório “Gloria Patri” (Adagio non tanto).
Planta não concluída. Imóveis representados na planta, mas não identificados: Quinta da Cartaxeira (Rua Dr. José Joaquim de Almeida, n.º 1041); Chalet Maria Luísa (Rua Dr. Manuel de Arriaga, n.º 776); Roseiral (Rua Marechal Gomes da Costa, n.º 17); Villa Saldanha (Rua Dr. Manuel de Arriaga, sem n.º (à direita do Chalet Maria Luísa))
Planta não concluída. Imóveis representados na planta mas não identificados: Cidadela (Avenida D. Carlos I, n.º 239); Fortaleza de Nossa Senhora da Luz (Passeio Rainha D. Maria Pia); Marégrafo (Passeio Rainha D. Maria Pia); Casa dos Condes de Monte Real (Avenida D. Carlos I, n.º 194A); Casa Perestrelo (Avenida D. Carlos I, n.º 246); Casa Trindade Batista (Avenida D. Carlos I, n.º 238)
Em 1910, por Decreto de 8 de Outubro, foram extintas a Companhia de Jesus e as demais companhias, congregações religiosas, conventos, colégios, associações, missões ou outras casas de religiosos passando os seus bens, móveis e imóveis, para a posse do Estado.
Ainda no mês de Outubro, o ministro da Justiça, Dr. Afonso Costa, cedeu ao asilo de orfãos "Vintém Preventivo" as casas religiosas situadas na rua do Quelhas e na Calçada da Estrela (Francesinhas) frente ao Palácio das Cortes, para instalar dois asilos, um para meninas e outro para meninos pobres, em particular filhos de revolucionários mortos ou prejudicados na revolução de 5 de Outubro. A casa da Calçada Estrela foi posteriormente cedida ao Instituto Industrial, pelo Dr. Brito Camacho, ministro do Fomento. O "Vintém Preventivo" passou para o Convento das Trinas.
Mais tarde o Dr. Afonso Costa e o Sr. Manuel Borges Grainha, vogal da Comissão Jurisdicional dos Bens das Extintas Congregações Religiosas, encarregado pelo ministro de coleccionar e estudar os documentos deixados nas casas dos Jesuítas e de outras congregações, em visita feita ao Colégio de Campolide e à residência do Quelhas, encontrou reunidos diversos objectos e documentos que deviam ser conservados num museu. Por acordo com o director do "Vintém Preventivo", Dr. Guilherme de Sousa, foi decidido ceder-lhe o Convento das Trinas e o Colégio das Doroteias na Rua do Quelhas 6 A, ficando a residência dos Jesuítas na Rua do Quelhas n.º 6, destinada ao Museu dos Jesuítas e da Revolução.
Em 1911, a 8 de Setembro, este acordo recebeu aprovação unânime da Comissão Jurisdicional dos Bens das Extintas Congregações Religiosas. Desde Junho desse ano, entraram várias remessas de livros, manuscritos e objectos, estátuas, retábulos, quadros, móveis do Colégio de Campolide e de outras casas congreganistas, acondicionados em "embrulhos, caixotes, malas, cestos, transportados em carroças", para o edifício da rua do Quelhas n.º 6, ficando à guarda do vogal da Comissão.
O Museu dos Jesuítas e da Revolução partilhou as instalações até ao final de 1912 com o asilo masculino do "Vintém Preventivo. O museu contou ainda com o espaço da biblioteca e da igreja da antiga residência dos Jesuítas. Desta forma se procurou evitar a dispersão do espólio das instituições extintas com o objectivo de promover a educação popular, concretizados na organização do museu e da biblioteca, e promover a "história completa, exacta e documentada" da actividade das congregações e da sua influência em Portugal. Estes princípios figuraram no relatório elaborado pelo Dr. Júlio Dantas, que antecedeu o Decreto n.º 3410 de 28 de Setembro de 1917.
Em 1912, a 29 de Novembro, foi feito o contrato de arrendamento entre o ministro do Comércio e a Comissão das Congregações.
Em 1913, em 11 de Outubro, o edifício do extinto Convento do Quelhas, situado na rua do Quelhas n.º 6 A, mediante contrato de arrendamento feito entre o Ministério do Fomento e o Ministério da Justiça, foi cedido ao Instituo Superior do Comércio. Na igreja do Convento encontravam-se móveism, artigos religiosos e outros. A igreja foi destinada a Museu Comercial de Estudo.
Em 1917, no mês de Junho, após visita às instalações, Júlio Dantas, inspector da Bibliotecas e Arquivos, propôs que o "Arquivo das Congregações" fosse entregue à Torre do Tombo.
Em 1917, a 28 de Setembro, pelo Decreto n.º 3410, da Secretaria Geral do Ministério da Instrução Pública, foi criado o Arquivo das Congregações nos termos das alíneas 13 e 14 do artigo 6.º do Decreto de 24 de Dezembro de 1901, e do n.º 8 do artigo 27.º do Decreto, com força de Lei, de 18 de Março de 1911, com a preocupação de evitar perda e dispersão de documentos, como já tinha acontecido em 1759, por ocasião da expulsão dos Jesuítas e em 1834, ao serem extintas as ordens religiosas. Foi instalado na casa congreganista na rua do Quelhas, n.º 6, aguardando instalações mais amplas. Ficou subordinado ao Ministério da Instrução Pública através da Inspecção das Bibliotecas Eruditas e Arquivos, tendo por missão recolher, organizar e inventariar a documentação das Congregações religiosas existentes em Portugal à data da proclamação da República, os institutos religiosos seculares de votos simples, mas públicos, perpétuos ou temporários, que exerciam a sua actividade em missões, no ensino, em obras de caridade e na regeneração, criados com o liberalismo, no séc. XIX, após a extinção das ordens religiosas: jesuítas, doroteias, franciscanos, franciscanas (Trinas missionárias de Maria), dominicanos, dominicanas (1.ª e 3.ª ordem), padres das missões, do Espírito Santo (lazaristas ou padres de São Vicente de Paula), irmãs de caridade, irmão de São José de Cluny, salesianos, salésias, beneditinos, hospitalários de São João de Deus, padres redentoristas, missionários filhos do Sagrado Coração de Maria, ursulinas, carmelitas, irmãs do Bom Pastor, irmãzinhas dos pobres, irmãs do Sagrado Coração de Maria (Sacré Coeur) congregação de Santa Teresa de Jesus, oblatas do Menino Jesus, irmãs da Imaculada Conceição, congregação de Jesus Maria José, e freiras servitas.
Pelo artigo 3.º do referido Decreto as colecções deveriam ser organizadas em três secções independentes: museu, arquivo e biblioteca. A secção do Arquivo, de acordo com o parágrafo segundo, seria organizada em documentos estatuais (estatutos, constituições, regras, diplomas pontifícios, provisões episcopais) estatísticas (catálogos dos congreganistas, número de casas das várias ordens, população dos colégios) administrativos (livros de administração, contas, receita e despesa), associativos (associações de filhas de Maria, Apostolado da Oração, congregações de alunos externos, etc.), políticos (cartas e outros documentos relativos à intervenção de elementos congreganistas na política interna e externa), jurisdicionais (processos e demandas relativos a bens de congregação, etc.), pedagógicos (selecção do professorado, orientação pedagógica, composição de futuros professores), didácticos (sistema de ensino nos colégios congreganistas, composições de estudantes e colegiais) educativos (processos de educação, regulamentares, primeiras comunhões, etc.), missionarísticos (missões na metrópole e colónias, método, resultados) e epistolares.
Em 1918, pela lei de 8 de Maio o Arquivoda Congregações foi anexado ao Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Em 1921, por carta do director de Arquivo das Congregações, Manuel Borges Grainha, dirigida ao Presidente Jurisdicional dos Bens das Congregações Religiosas, estavam totalmente separadas a três secções, museu, arquivo e biblioteca.
Em 1930, por Decreto n.º 18 769, de 16 de Agosto, os documentos manuscritos com valor histórico, os móveis e livros considerados "adequados" foram mandados recolher no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, ao qual ficavam a pertencer definitivamente.
Naturalidade: vila de Mação do Priorado do Crato
Pai: Pedro Dias Aranha
Naturalidade: "lugar ou Casal das Casas d’ Além", termo e freguesia de Mação
Mãe: Catarina Coelha
Naturalidade: vila de Mação
Avô paterno: Pedro Dias
Naturalidade: "lugar ou Casal das Casas d’ Além", termo e freguesia de Mação
Avó paterna: Inês Alvares
Naturalidade: "lugar ou Casal das Casas d’ Além", termo e freguesia de Mação
Avô materno: Diogo Acenso
Naturalidade: vila de Mação
Avó materna: Maria Coelha
Naturalidade: vila de Mação
Cônjuge: Maria Mendes
Naturalidade: vila de Mação
Pai: Sebastião Dias
Naturalidade: vila de Mação
Mãe: Ana Dias de Carvalho
Naturalidade: vila da Amieira
Avô paterno: Miguel Martins
Naturalidade: vila de Mação
Avó paterna: Joana Dias
Naturalidade: vila de Mação
Avô materno: Francisco Dias Jordão
Naturalidade: vila da Amieira
Avó materna: Ana Mendes de Carvalho
Naturalidade: vila da Amieira
Contém os seguintes pareceres: "[…] assim por tal o julgo e habilito para o cargo que pretende. L[isboa], 23 de [Outubro] de [1]695” e "Sou do mesmo parecer e o mesmo julgo.
L[isboa], 30 de Dez[embr]o] de 1695”.
Manuel Maria Correia da Silva
Destino: Caracas - Venezuela
Maria Otília Dias Nunes
Destino: Rio de Janeiro - Brasil
Maria Preciosa Pereira de Oliveira
Destino: Rio de Janeiro - Brasil
José Maria Leite de Pinho
Destino: Caracas - Venezuela
Boldomira Gomes da Silva / José Maria dos Santos
Da esquerda para a direita: José Manuel Moura, Maria Margarida Ventura, Alice Pinto Basto, Jaime Pinto Basto, José Silveira, Rosa Bragança Gil, José Manuel Moreno, Maria Cristina Calhau Cidade, Maria Luísa Carreira e Joaquim Maria Torres
Registo da imagem em nome Graça Maria Costa
Registo da imagem em nome Maria Amélia Diniz
Registo da imagem em nome de Maria Faustino
Registo da imagem em nome de Elvira Maria Boleto
Registo da imagem em nome de Maria David
Registo da imagem em nome de Maria Rosete Carvalheira