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TITULO da paroquial igreja viagariaria colada de Santa Maria da Vinha de Areosa, a favor do Reverendo Inacio Luis Moreira, conego da colegiada da vila de Viana. Localidades: AREOSA,Santa Maria Vinha, VIANA CASTELO; VIANA CASTELO-SANTA MARIA MAIOR, VIANA CASTELO
TITULO da Igreja Vigararia novamente Colada de Sao Bras de Cabeca Boa, a favor do Padre Turibio Jose Gomes de Meireles, clerigo in minoribus, da vila da Torre. Localidades: CABECA BOA,Sao Bras, TORRE MONCORVO; TORRE MONCORVO-NOSSA SENHORA ASSUNCAO, TORRE MONCORVO
As fotografias 001129 a 001130 foram tiradas no âmbito de um passeio da empresa de gás CIDLA, onde José Gouveia e Aidinha trabalhavam, a Vila Real e Amarante. É de referir que José Gouveia era chefe do Serviço de Pessoal da CIDLA Porto.
Testamento, celebrado em casa de Joana Margarida, solteira e filha de João Rodrigues, referente à testadora Luísa, solteira, seu juris e filha do defunto Gabriel Nunes, da vila de Eixo. A testadora desejava ser sepultada na Capela de São Bartolomeu, das Quintãs do termo de Eixo, que dessem 20 missas pela sua alma, 11 missas pela alma de seu pai, 10 missas pela alma de sua mãe Isabel Nunes, 7 pelas almas do purgatório, 8 missas pelas almas dos defuntos, acompanhadas de uma esmola de 120 réis. Porque não tinha herdeiros legais, constuía como herdeiros universais Luís Ferreira das Neves e sua mulher Maria Joaquina, de Eixo. Foram testemunhas António Martins panela, Joaquim José Mendes, Manuel Francisco Dias, Silvestre Fragoso, Bento Cardoso, Francisco Fragoso, solteiro e filho de Silvestre Fragoso.
O suplicante disse que tivera uma briga com Fernão Álvares Peto, que ficou ferido e por isso ele se amorou com medo das justiças. Apresentou um instrumento público de perdão de Fernão Álavres Peto, feito e assinado por Rui Fernandes, tabelião em Vila Franca, a 7 de Abril de 495. Pediu que lhe perdoassemos e assim o fizemos, contanto que pagasse 600 reais para a arca da piedade e ele logo pagou a Frei Fernando esmoler e Pero Lemos capelão que tem o cargo de escrivão do dito ofício. El-Rei o mandou pelo doutor Fernão da Mesquita e pelo licenciado Aires de Almada do seu conselho, ambos seus desembargadores do agravo. João Afonso a fez.
Alpalhão, Nisa, Alagoa, Arês, Gáfete, Cruz de Amieira. Catarina Delicado, Maria Luis, Isabel Martins, João Ferreira, Francisco Dias Ribeiro, Manuel Inchado, Beatriz Correia, Cartarina Correia, Pedro Fernandes Louro, Maria Inchado, Diogo Dias, Maria Martins, Leonor Inchado, Leonor Martins, António Lopes, Joana Martins, Pedro Ferrão, padre João Dias Mourato, Francisco Dias, Sebastião Inchado, Sebastião de Andrade, Maria das Candeias, Manuel Dias Ferreira, Diogo Dias Fradesso, Álvaro Dias, Amaro Dias, António Fernandes Louro, Pedro Madeira, Manuel Dias do Naia, Pedro Vaz, Maria Correia, Francisco Gonçalves, Beatriz Belo, Francisco Dias Belo, Pedro Dias Manso, Manuel Gonçalves da Barbancha, Ana Dias, João da Rosa, Manuel Dias Alfaia, João da Rosa, Manuel Correia, Manuel da Fonseca, Inês Delicado, Pedro Martins, Maria Jorge, Beatriz Martins, Maria Rodrigues, Jerónimo Fernandes Pantorro, Maria Calado, Manuel Calado, António Tavares, António Vaz Caldeira, Manuel Dias Vila, António Dias Ferrão, Manuel Dias Toureiro, Catarina Dias Fradesso. Treslado do original datado de 6 de Dezembro de 1676.
No ano mil setecentos e noventa e oito aos vinte e oito dias do mês de novembro, (1798-11-28), compareceram na Vila e Couto da Ermida, no escritório do Tabelião, de uma parte, Manuel Nunes Ferreira e da outra Francisco Simões Machola, pelos quais foi apresentado um bilhete de distribuição da escritura de teor seguinte, em vinte e oito de novembro de mil setecentos e noventa e oito, houvera uma de Arrumação e Cumprição que entre si fizeram, e se deram por compostos e arrumados das partilhas feitas amigavelmente entre ambos, em que Francisco Simões Machola entregou de torna a Manuel Nunes Ferreira doze mil reis, os quais lhe pagou logo e ele recebedor aceitou e em si guardou, e se dando por satisfeitos, esta escritura aceitaram e assinaram bem como as testemunhas presentes António dos Santos e Manuel dos Santos Sengo.
Escritura de Compra, feita na Vila de Ílhavo, que fez como comprador Rosa da Graça, doméstica, casada com Joaquim Fernandes Mano Agualusa, marítimo, residente em Lisboa, a Manuel Simões Malaco, marítimo, e sua mulher Maria dos Anjos de Sá, costureira, como vendedores de umas casas térreas onde viviam com seu pátio; poço e mais pertenças, sito na rua Serpa Pinto, que partia de norte com viela que ia para o cemitério, do sul com rua pública, do nascente com Maria Rosa Violante, viúva de Manuel Fernandes Parracho e do poente com Manuel Fernandes Mano Agualusa e outros, pelo preço de cem mil reis. Foram testemunhas, João Maria da Cruz, casado, sapateiro; António Nunes Carlos, casado, oficial da administração do Concelho, e Joaquim Carlos Bringue, casado, tamanqueiro, todos residentes em Ílhavo.
Escritura de Compra que faz Maria Vicência, viúva, de José António de Magalhães, negociante e proprietário, moradora na rua João de Deus, a sua irmã e cunhado Rosa Vicência, costureira moradora na rua Direita, por si e como procuradora de seu marido, Francisco José Malaquias, marítimo, à época a residir em parte incerta no Estado do Brasil, na qualidade de vendedores de um prédio de casas altas de habitação com suas pertenças, sita na rua Direita, que partia de norte e poente com Agostinho Ferreira Vieira, do sul com beco de consortes e com Manuel dos Santos Malaquias, e do nascente com a dita rua Direita, pelo preço de cento e oitenta e um mil reis. Foram testemunhas, Manuel Procópio de Carvalho, casado, distribuidor postal; Manuel dos Santos Pinho Júnior, casado, serralheiro e Abel Augusto de Almeida, casado, sapateiro, todos residentes na Vila de Ílhavo.
Na vila de Ílhavo e na morada do tabelião, compareceram de uma parte Manuel Francisco Cadamolho, com sua mulher, e bem assim de outra José Batista, pescador. Por eles foi dito que de entre os mais bens que tinham de raiz eram uma terra sita no Corgo de Marinha que levava de semeadura três alqueires pouco mais ou menos, que parte de norte com Domingos Manuel Pereira Barro e de sul com Lourenço Ferreira, e assim como tinha e possuía, estavam contratados e ajustados com ele dito José Batista, para ter efeito de vendido para ele comprador, seus filhos herdeiros e seus forros, pela quantia de 25 000 réis forro e livres para eles vendedores de sisa. Pelo comprador José Batista foi apresentada a dita quantia, guardada por Manuel Francisco Cadamolho. E por eles outorgada e aceite, foi lida e assinada na presença das testemunhas Manuel Ferreira Caramonete e Domingos Manuel Matias [?], lavrador.
Escritura de casamento, sendo intervenientes José António Caramonete, viúvo de 48 anos, filho de Tomé António Caramonete e Rosária Francisca e a outra parte é Maria Tavares de Almeida, solteira, de 43 anos, filha de José Gregório e sua mulher Joana Tavares de Almeida, de Roque, Viseu. Ficou dito pelos dois intervenientes que ambos estavam comprometidos um com o outro para se casarem, que não partilhavam entre si os bens que cada um tivesse antes do casamento e os adquiridos após o mesmo. Caso o marido morresse ela não teria direito a pedir metade dos bens, no entanto, poderia pedir alimentos aos herdeiros de seu marido enquanto fosse viva. Foram testemunhas Francisco Assis Marinho e Moura da Quinta do Crestelo, Viseu, Manuel Ferreira Branco desta vila e João Ferreira Branco do lugar da Chousa Velha.
Carta de nomeação dos curas das igrejas anexas da Colegiada de Nossa Senhora da Misericórdia da vila de Ourém, a saber, Pe. Manuel José da Silva, cura da Fátima, Pe. Joaquim José de Santa Ana, cura de Alvados; Pe. Paulino de Oliveira Barros, cura de Rio de Couros; Pe. Luís Marques Bacalhau, cura das Freixiandas; Pe. Manuel Marques Henriques, cura do Olival; Pe. António Marques Henriques, coadjutor do Olival; Pe. João da Silva, cura de Serro Ventoso, Pe. Joaquim Gomes, cura de Seiça. Era prior da Colegiada o Cónego Francisco Caetano do Amaral Sarmento, assinando a carta de nomeação, ainda, os Cónegos António Casimiro da Cunha, Joaquim Homem Henriques de Oliveira e Joaquim António da Cunha.
Contém o inventário dos bens móveis e imóveis do Convento de Recoletos Franciscanos da Província de Portugal.
A 19 de Julho de 1834, João António da Fonseca, juiz ordinário, o ex-guardião frei José da Conceição Pinto, António Pereira Mendes, escrivão dos Órfãos da Repartição da vila de Tomar, entre outros, procederam à posse e inventariação dos bens do dito Convento.
Contempla a relação dos religiosos e irmãos leigos residentes no Convento.
Integra a descrição e avaliação do edifício do Convento, cerca, prédios rústicos e urbanos, prazos, foros, entre outros.
Compreende o inventário dos vasos sagrados, paramentos, sacristia, Igreja, altares, torre, bem como o termo de depósito dos objectos.
Em relação à existência da livraria apenas possui dois missais.
Inclui a descrição e avaliação dos utensílios da adega, refeitório e cozinha, e ainda do mobiliário.
Compreende também, o edital e os autos de arrematação de prédios rústicos e de gado bovino, ovino e caprino.
Dados relativos a Vasco Fernandes:
Estatuto social: cristão-novo
Crime/Acusação: judaísmo
Estatuto profissional: mercador
Naturalidade: Torre de Moncorvo, arcebispado de Braga
Morada: Torre de Moncorvo, arcebispado de Braga
Estado civil: casado
Dados relativos a Baltasar Álvares:
Estatuto social: cristão-novo
Crime/Acusação: judaísmo
Estatuto profissional: mercador
Naturalidade: Torre de Moncorvo, arcebispado de Braga
Morada: Torre de Moncorvo, arcebispado de Braga
Estado civil: casado
Dados relativos a André Lopes:
Estatuto social: cristão-novo
Crime/Acusação: judaísmo
Estatuto profissional: mercador
Morada: Vila Flor, arcebispado de Braga
Estado civil: casado
Outros dados: o processo consta apenas de culpas contra os réus apresentadas em 1599, antes do perdão geral concedido pelo Papa aos cristãos-novos do reino.
TRANSCRIÇÃO DA ABERTURA:
Este livro chamado de tombo há de servir para nele se lançarem todas as propriedades e rendas certas e incertas do Hospital do Espírito Santo desta vila da Castanheira. As incertas que são quase todas por isso mesmo que são procedidas dos dízimos de algumas terras de Lezíria que neste mesmo livro se acham declaradas. Assim como do 1 por cento dos almoxarifados da Malveira e Alcoelha, vão lançados somente na sua totalidade com remissão ao outro livro de fazenda em que se lançam as partilhas e o que nelas cada um dos lavradores paga em cada ano a este mesmo hospital. Tem princípio este livro no primeiro de janeiro de mil oitocentos e quatorze e para constar fiz esta declaração que assino. Castanheira, 1 de janeiro de 1814. Manuel Pires. Reitor, provedor e administrador.
Ato celebrado entre a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira e Felismina Maria, e seus filhos: Joaquim Baptista Pato e esposa, Maria Romana, Domingos Baptista Pato e esposa, Henriqueta da Conceição Pato e José Baptista Pato, que também representou a irmã Júlia Baptista Pato por esta residir em Caracas, Venezuela, e esposa, Francelina de Assunção Pato, Pedro Julinha Baptista Pato e Cristina Maria Baptista Pato, herdeiros de Manuel Baptista Pato, já falecido. Contém:
1.º - Ofício do Governo Civil do Distrito de Lisboa, de 9 de março de 1950, comunicando a autorização para isenção de sisa;
2.º - Procuração passada no Consulado de Portugal em Caracas a 6 de junho de 1950, concedendo poderes a José Baptista Pato para celebrar a escritura.
Valor: 150.500$00.
Escritura de ajuste que fizeram a Abadessa e mais religiosas do Convento das Chagas de Vila Viçosa com José Timóteo de Miranda, morador em Elvas, para que as três irmãs dele, Maria Efigénia, Maria Benta e Maria Ludovina, entrassem no convento como religiosas de véu preto.
A abadessa e mais religiosas aceitaram nas seguintes condições, a saber:
A Maria Efigénia e Maria Benta aceitaram pelas prendas de cantoria e órgão para servirem no coro e ensinarem as que servem no coro (estas não deram dote);
A Maria Ludiviva entrou com a condição de entregar na entrada do seu noviciado a quantia de 40 mil reis para as propinas do costume, 600 mil reis de dote, os quais ficam a juro na mão do referido José Timóteo de Miranda e mais 30 mil reis na entrada do seu noviciado.
O suplicante disse que Nuno de Freitas, fidalgo, morador na dita vila dera queixas às justiças dizendo que ele suplicante junto com outros lhe mataram seus porcos: um grande e outros pequenos. Nuno de Freitas dera-lhe um instrumento de perdão, feito e assinado por Fernão Chamorro, tabelião em Lagos, aos 31 de Janeiro de 1498. Pediu que lhe perdoassemos e assim o fizemos, contanto que pagasse 400 reais para a arca da piedade e logo pagou a Álvaro Fernandes nosso capelão que agora tem o cargo de esmoler e Marcos Esteves capelão, escrivão do dito cargo. El-Rei o mandou pelos doutores Fernão Rodrigues, deão de Coimbra, de seu conselho e Gonçalo de Azevedo, ambos seus desembargadores do Paço. Francisco Dias a fez.
Foi presa por ter furtado duas camisas velhas de estopa a Gonçalo Anes, que valiam 50 reais. Este perdoou-lhe por um público instrumento feito por Tomás Martins, tabelião nessa vila, a 16 de Dezembro de 1495. Pela fuga pagou 300 reais para as despesas da Relação a Álvaro Rodrigues, escrivão na corte, segundo um seu assinado e de João Banha e pelo furto pagou 200 reais para a piedade a Simão Vaz, tesoureiro da capela, segundo um seu assinado e de Álvaro Fernandes, capelão. El-rei o mandou pelos doutores Pero Vaz, seu capelão-mor e vigário de Tomar e Fernão Rodrigues, do seu Conselho, daião de Coimbra, ambos desembargadores do Paço. João Jorge a fez.
Essa tença tinha pertencido a D. Fernando de Meneses, filho do Conde de Vila Real, conforme carta inserta de D. João II, que lha dava desde o 1º dia de Janeiro de 1484 em diante em cada um ano e era no valor de 100 mil reais brancos "que são tantos como o dito Conde seu pai tinha e os deixou para os darmos a dito D. Fernando seu filho com a condição de que falecendo o dito D. Fernando primeiro que o Conde seu pai receba os ditos 100 mil reais". Dada em Abrantes a 8 de Outubro de 1483. Gaspar Luís a fez. D. Manuel confirmou por carta dada em Évora a 13 de Julho de 1497. Francisco de Matos a fez. É essa tença que o dito Marquês quis agora trespassar, desde o 1º dia de Janeiro de 1521 em diante, o que o rei autorizou. Diogo Rodrigues a fez.
Francisco Lopes enviou uma petição ao rei referindo que Marcos Lopes, morador no dito lugar e querelado de João Pires, também aí morador, dizendo contra ele que lhe dera com uma porra na cabeça e outras partes do corpo, pelo que ficara com algumas feridas. O alcaide de Torres Novas fora prendê-lo e nessa prisão, o suplicante fugira com um António Dias e Marcos Lopes. Foi apresentado instrumento público de perdão feito e assinado por Diogo Vaz, tabelião público dessa vila, a 23 de Janeiro de 1517, pelo qual João Pires perdoava ao suplicante todo o mal e dano que lhe provocara. O perdão foi concedido ao suplicante com a condição Francisco de pagar 1.500 reais para a "piedade", entregues a frei Luís da Costa. El-rei o mandou pelo bispo do Funchal e pelo licenciado Rui da Grã. Álvaro Gonçalves a fez.
Deles querelaram Francisco Mendes e Felipa do Quental, sua mulher, cristãos novos, dizendo que, por Mor Casca haver más razões com a querelosa, vindo Francisco Mendes com a mulher, de noite, uma véspera de Janeiro, para sua casa, Nuno da Fonseca e João da Fonseca, seu filho, saltaram com eles e deram em Felipa do Quental certas pancadas que lhe causaram uma nódoa negra no pescoço e outra na mão. Pelo que Nuno da Fonseca fora condenado no pagamento de certo dinheiro aos querelosos. E os suplicantes se amoraram. E por Francisco Mendes ser pago e satisfeito, e Felipa do Quental ser sã e sem aleijão, lhes perdoaram por um público instrumento de perdão, feito e assinado por Afonso Cavaleiro, tabelião em Vila Viçosa, aos 11 de Fevereiro de 1500. Pedindo os suplicantes, el-rei, visto o perdão das partes e um parece com o seu passe, lhes perdoou contanto pagasse 1.000 rs. para a Arca da Piedade . João Afonso a fez.
"Este livro há-de servir para nele se lançar toda a despesa do rendimentos dos bens da casa de Manuel António de Sampaio e Melo e Castro, senhor de Vila Flor, de quem sou administrador por resolução de Sua Majestade. Lisboa 13 de Novembro de 1741 anos no fim se faz declaração das folhas e assinei José Rebelo do Vadre".
No verso da última folha tem o termo de encerramento: "tem este livro duzentas e quarenta e quatro meias folhas ficando fora desta conta a do título, numeradas e rubricadas por mim com a minha firma - Vadre//, de que uso, e para constar fiz esta declaração nesta última folha que assinei. Lisboa, 16 de Novembro de 1741 anos. José Rebelo do Vadre
Na folha 56 v, onde termina a escrituração do livro vem outro termo de encerramento, feito a 26 de Março de 1748. Nesta data já o administrado tinha falecido.
Na folha de título lê-se João Maurício [?], Capelas. Contém o requerimento do Desembargador Gregório Dias da Silva mencionando o vínculo que queria instituir na sua Quinta da Praia, no lugar da Arrentela, termo da vila de Almada, a qual era prazo foreiro em fatiosim sujeito ao vínculo da Capela instituída por Maria Gil na Igreja de São Nicolau de Lisboa. Refere Alexandre António da Silva Caminha, Escrivão das Capelas e o requerimento que o citado Desembargador lhe fez, para lhe passar certidão com o teor de uma provisão que se encontrava nos autos da Capela instituída por João Afonso de Alenquer na Igreja do Convento de São Francisco da Cidade [de Lisboa]. Inclui outros documentos.
Alter do Chão, Vila Viçosa, Alpalhão, Seda. Filipa Dias, Beatriz Aires, Álvaro Fernandes, António de Almeida, Maria Gonçalves, Manuel Preto, Simão Fernandes Rebelo, Martim Lourenço, Inês Catela, Diogo Mendes, Francisco Garcia, Pedro de Campos, padre Duarte Barreto, Domingos Barreto, Álvaro Garcia, Simão Quartim, Maria Cardoso, Francisco Vaz, João Dias, Manuel Garcia, Isabel Gonçalves Saltona, Guiomar Palmeiro, Maria Calado, Pedro Vaz, Leonor Garcia, Sebastião Vaz, Guiomar Palmeiro, Bento Garcia, Diogo Cardoso de Almeida, Diogo Pereira, António Fernandes Bacorinho, padre Bartolomeu Garcia, Gomes de Simas, Ana da Mata, Francisco Fernandes Lindo, Cristóvão Silva, Pedro Fernandes Palheiro, Ana Gomes, António Quartim. Treslados do original datado de 15 de Novembro de 1652, de codicilo com data de 22 de Novembro do mesmo ano e de relação dos bens vinculados
Treslado dos capítulos da visita pastoral realizada à Igreja de Nossa Senhora da Anunciação de Vila Ruiva.
Visitador: António José de Carvalho Moreira
Secretário da Visita: Padre Lipo José Perdigão
Pároco da Igreja: Padre Luís Galvão
Entre outros, deixou provimento sobre os livros das contas das confrarias, para se fazer o retábulo para a Capela Mor e rebocar as paredes e ordenou que o Pároco pagasse os dízimos da vinha pertencente à fábrica.
Visitou também a Igreja de São Sebastião, filial da matriz e achou indecente. Mandou rebocar as paredes da capela, mandou por portas novas e mandou fazer uma imagem nova de São Sebastião porque a que se encontrava na Igreja estava cheia de caruncho.
Visitou pessoalmente a ermida de Nossa Senhora da Represa, filial da matriz. Mandou por um vidro no ratábulo em São Caetano.
Consta o nome dos Padres e respetivas idades.
Patente de invenção n.º 25 553 Classe: XIV n.º 1 312
Data de Depósito: 1947-06-11
Data de Concessão: 1948-10-19
Publicações no Boletim da Propriedade Industrial: Aviso no Boletim n.º 6, de 1947 e Despacho de concessão no Boletim n.º 10, de 1948.
Prioridade reivindicada em Espanha, em 1947-03-22.
Desenhos: f. 6.
Contém 6 f. de jornal de 1951 e de 1954, com a publicação de anúncios para a venda ou concessão de licenças para a exploração em Portugal do privilégio de invenção que lhe foi concedido neste país, respectivamente: “A Voz”, nas f. 14 e 22; “O Primeiro de Janeiro”, nas f. 15 e 23; “Jornal do Comércio”, nas f. 16 e 24.
Gerardo Vila Arisó: espanhol, industrial, residente em Barcelona, Espanha.
E isto por uma informação que dele dera Beatriz Vaz, moradora em Azeitão, termo da vila, dizendo dele, suplicante, que lhe pusera 60 rs. de custas e entrelinha em uma sentença, que contra ela fora dada, de 120.000 rs. Os quais 60 rs. lhe pusera demais, sem lhe serem julgados pelos vereadores que a deram. E isso mesmo, fora preso por um auto do dito Ouvidor, por lhe ele dar em um caderno de coimas dos Rendeiros da Chancelaria, uma verba de 5.000 rs. de João Dias, lavrador, morador no termo da vila, por tirar da vila carregos de pescado, sem trazer carregos, não sendo do ano do arrendamento dos Rendeiros da Chancelaria. E o Ouvidor mandara a Pedro Carvalho, juiz que então era, que o entregasse preso a um homem bom, que o tomasse sobre si até o Ouvidor ver o auto e o despachar como fosse justiça. E o juiz o entregara a Mestre Lopo, cristão novo, o qual, tanto que ele, suplicante, lhe fora entregue, o soltara e mandara que se fosse embora para sua casa, sem lhe deitar ferros, nem outra alguma prisão. E isto por uma obrigação que lhe ele fizera, sob juramento e certa pena de dinheiro, com a condição de que, sendo em algum tempo requerido, ele, suplicante, se obrigassse a ir perante o Ouvidor, para se livrar do porque era preso. E por bem disso andava amorado. Enviando pedir pela fugida e juramento e obrigação, sem embargo de ser preso. El-rei, vendo seu dizer e se a fugida fora como recontava, visto um parece com o seu passe, e ainda um praz-me com o seu passe pelo qual lhe aprouvera que, sem embargo de não ter passado o seu perdão pela sua chancelaria, fosse solto, e lhe perdoou sua justiça contanto pagasse 300 rs. para as despesas da Relação ; e pelo juramento e obrigação dele, pagasse 2.000 rs., e por assim ser solto, outros 1.000 rs., que assim são 3.000 rs. para a Piedade . E, se não era preso senão pelas ditas cousas, tomasse carta de segurança nos 15 dias primeiros seguintes e se livrasse do por que era preso. El-rei o mandou por dom Pedro, bispo da Guarda e por dom Henrique Coutinho. João Alvares a fez.
Escritura de venda de um ferragial no sítio dos Pereiros em Vila Viçosa, por 400 mil reis.
Vendedor - Teresa de Jesus da Fonseca Nicodémos, viúva e moradora em Vila Viçosa.
Comprador - Maria de Jesus Cravo, viúva e moradora em Vila Viçosa.
Escritura de venda do domínio útil de três troços de terra de semear com o Nº 3 da Courela Nº5, outro na mesma courela com o Nº 4 e o Nº 2 da courela Nº 6 situados no Pinhal, Vila Viçosa.
Vendedor - Simão Joaquim Niocodemos, solteiro, morador em Vila Viçosa.
Comprador - Angélico Martins Canhoto, casado, morador em Vila Viçosa.
REGISTO de provisao para embargos a capitulos de visita, a favor do Juiz e mais oficiais e irmaos da mesa das confrarias de Nossa Senhora da Boa Viagem e Corpo Santo, sitas na sua capela da igreja matriz de Sao Joao Batista de Vila do Conde. Localidades: VILA CONDE-SAO JOAO BATISTA, VILA CONDE
REGISTO de provisao de licenca para se poder baptizar na capela de Sao Bento, vizinha as casas de Manuel Carneiro de Figueiredo Pereira e sua mulher D. Leonor Luisa Pereira Coutinho de Vilhena de Vila do Conde, uma filha dos sobreditos. Localidades: VILA CONDE-SAO JOAO BATISTA, VILA CONDE
PROVISAO de prorroga para continuar a causa de embargos a capitulos de visita, a favor da Madre Abadessa e mais religiosas do convento de Santa Clara de Vila do Conde, que foram deixados na Igreja de Santa Maria de Meixedo, por tempo de seis meses. Localidades: VILA CONDE-SAO JOAO BATISTA, VILA CONDE
REGISTO de provisao concedendo licenca ao Paroco da freguesia de Vila Pouca de Aguiar, Francisco Jose de Sousa Machado, para benzer na forma do ritual romano o altar que se fez de novo na dita igreja, para colocacao da imagem de Nossa Senhora da Lapa. Localidades: VILA POUCA AGUIAR-DIVINO SALVADOR, VILA POUCA AGUIAR
REGISTO de peticao e licenca a favor de Francisco Jose Taveira Pimentel e sua mulher D. Quiteria da Cunha Pimentel da freguesia de Sao Pedro de Vila Real, para se benzer o oratorio sito nas suas casas da Rua das Flores. Localidades: VILA REAL-SAO PEDRO, VILA REAL
PROVISAO a favor da Reverenda Madre Abadessa e mais Religiosas do Real Convento de Santa Clara de Vila do Conde, para obrigar ao Reverendo Paroco de Cerva e alguns fregueses mencionados na sua peticao a comparecer perante o Juizo do Doutor Ouvidor. Localidades: VILA CONDE-SAO JOAO BATISTA, VILA CONDE
REGISTO de provisao para um lugar de colegial no colegio e seminario de Sao Pedro desta cidade, a favor de Antonio Teixeira, filho legitimo de Tomas Teixeira e de sua mulher Maria Clara de Carvalho, da freguesia de Sao Pedro de Vila Real. Localidades: VILA REAL-SAO PEDRO, VILA REAL
REGISTO de provisao a favor do Padre Geral da Congregacao de Sao Jeronimo, Prior do Real Mosteiro de Belem, para determinar o que se ha-de pagar de congrua em cada ano, ao paroco e coadjutores da igreja de Sao Dionisio de Vila Real. Localidades: VILA REAL-SAO DINIS, VILA REAL
REGISTO de provisao e mais requerimentos a favor de Jose Botelho de Almeida Machado, cavaleiro professo da Ordem de Cristo e morador na freguesia de Sao Pedro de Vila Real, para poder por um confessionario nas suas casas onde tem oratorio. Localidades: VILA REAL-SAO PEDRO, VILA REAL
REGISTO de provisao a favor de Francisco Jose de Sousa Macedo e Canavarro, de Vila Pouca de Aguiar, para se poder fazer de novo um altar na sua igreja onde tem a sua casa, para nele se colocar a imagem da Senhora da Lapa. Localidades: VILA POUCA AGUIAR-DIVINO SALVADOR, VILA POUCA AGUIAR
REGISTO de provisao a favor do Padre Geral da Congregacao de Sao Jeronimo, Prior do Real Mosteiro de Belem, a fim de determinar o que se ha-de pagar de congrua em cada ano ao Paroco e Coadjutor da igreja de Santa Marinha de Vila Marim. Localidades: VILA MARIM,Santa Marinha, VILA REAL
REGISTO de provisao a favor dos moradores da quinta do Arco, da freguesia de Sao Bartolomeu de Vila Flor, para poderem demolir e fazer de novo a capela mor e altares colaterais da capela de Sao Lourenco, no dito lugar e freguesia. Localidades: VILA FLOR-SAO BARTOLOMEU, VILA FLOR
REGISTO de provisao para um lugar de Colegial do Seminario de Sao Pedro desta cidade, a favor de Jose Bernardo Teixeira de Carvalho, filho legitimo de Manuel Teixeira de Carvalho e sua mulher, da freguesia de Sao Pedro de Vila Real. Localidades: VILA REAL-SAO PEDRO, VILA REAL
REGISTO de provisao a favor de Maria Luisa, viuva de Jose Ferreira e casada com Custodio Fernandes, da freguesia de Sao Paio de Vila Verde, para poderem ter confessionario na sua capela de Sao Jose, que tem junto a sua propriedade, na dita freguesia. Localidades: VILA VERDE-SAO PAIO, VILA VERDE
REGISTO de provisao a favor da Madre Abadessa do Real Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde, para embargos de capitulos de visita deixados na igreja de Sao Pedro de Cerva e na igreja e freguesia do Salvador de Novais. Localidades: VILA CONDE-SAO JOAO BATISTA, VILA CONDE
PROVISAO havendo por isenta da jurisdicao paroquial a capela de Nossa Senhora do Carmo, colocada junto do hospicio da mesma senhora da Vila do Conde, enquanto no dito hospicio residirem os religiosos dele e para que o padre presidente do mesmo possa benzer a dita capela e colocar confessionarios e tudo mais na forma declarada. Localidades: VILA CONDE-SAO JOAO BATISTA, VILA CONDE
PROVISAO a favor de D. Ana Joaquina dos Prazeres, Religiosa professa no Convento de Vila Real, para demandar no Juizo da Ouvidoria Geral desta Corte um seu sobrinho Luis da Cunha Leite Pereira, do couto de Provesende, por uma tenca de seus pais. Localidades: VILA REAL, VILA REAL
CONCURSO que se fez da Paroquial Igreja que antigamente se chamava Santo Adriao de Mos (?) e hoje se chama Santa Maria Madalena de Vila Nova de Famalicao, que vagou por morte do Abade Lionel Lopes, a favor do Doutor Antonio de Moure, natural desta cidade. Localidades: VILA NOVA FAMALICAO-SANTA MARIA MADALENA, VILA NOVA FAMALICAO; BRAGA, BRAGA
PROVISAO a favor do Doutor Carlos Pereira Pinto e outros moradores na sua quinta do lugar de cortes, junto a Vila Nova de Cerveira, para que possam por dois confessionarios na capela de Sao Roque onde se possam confessar os familiares dos suplicantes. Localidades: VILA NOVA CERVEIRA-SAO CIPRIANO, VILA NOVA CERVEIRA
PROVISAO a favor de D. Teresa Inacia Xavier de Mesquita Pimentel, Recolhida no Convento de Santa Clara de Vila Real, para que a causa de sevicias que tem contra seu marido Inacio Xavier de Morais Sarmento, na comarca da Torre, corra perante o DoutorOuvidor. Localidades: VILA REAL, VILA REAL
REGISTO de acrescento da capela sita na quinta do Outeiro da Veiga, freguesia de Sao Tome de Arcosso, a favor de Antonio de Sousa Machado, natural de Vila Pouca de Aguiar, o qual erigiu a dita capela e pede para ser benzida. Localidades: ARCOSSO,Sao Tome, CHAVES; VILA POUCA AGUIAR-DIVINO SALVADOR, VILA POUCA AGUIAR
PROVISAO a favor dos Reverendos Presidente e mais Religiosas do Hospicio de Nossa Senhora do Carmo de Vila do Conde, para poderem mudar para o mesmo Hospicio a capela de Nossa Senhora do Carmo de que fez doacao Lourenco Justiniano de Amorim. Localidades: VILA CONDE-SAO JOAO BATISTA, VILA CONDE
CONCURSO que se fez da Paroquial Igreja de Santa Maria Madalena de Vila Nova de Famalicao, que vagou por demissao e renunciacao que fez o Abade, Licenciado Antonio de Moure, a favor do Padre Joao Alvares, clerigo de missa, natural desta cidade de Braga. Localidades: VILA NOVA FAMALICAO-SANTA MARIA MADALENA, VILA NOVA FAMALICAO; BRAGA, BRAGA
REGISTO de provisao de bencao a favor do Doutor Luis Alvares da Nobrega e Aboim, e provisor actual da comarca de Viana, para edificar uma capela na sua quinta de Cabril, da invocacao de Nossa Senhora da Conceicao, na freguesia de Vila Marim. Localidades: VILA MARIM,Santa Marinha, VILA REAL
REGISTO de provisao de licenca a favor de Baltazar de Sousa Machado, da freguesia do Salvador de Vila Pouca de Aguiar, para o seu Reverendo Paroco lhe benzer a capela de Nossa Senhora da Conceicao, sita junto as casas onde vive. Localidades: VILA POUCA AGUIAR-DIVINO SALVADOR, VILA POUCA AGUIAR
PROVISAO de licenca a favor do Reverendo Jose Botelho, Paroco de Sao Dionisio de Vila Real, para por tempo de seis meses se livrar por seu procurador do crime de querela de que e acusado, no Juizo da Ouvidoria desta Corte. Localidades: VILA REAL-SAO DINIS, VILA REAL
PROVISAO de licenca a favor do Bacharel Luis de Sousa Machado e sua mulher, da freguesia de Sao Pedro de Bragado, para erigirem uma capela em honra de Nossa Senhora do Carmo ao pe das casas que tem em Vila Pouca de Aguiar. Localidades: VILA POUCA AGUIAR-DIVINO SALVADOR, VILA POUCA AGUIAR
PRAZO do Casal do Salgueiro, propriedade da Igreja de Santa Maria de Vila Nova de Famalicao, feito em 3 vidas, a favor de Manuel Fernandes, a 1ª vida, sua mulher Maria Fernandes, a 2ª, e um filho ou filha a 3ª. Localidades: VILA NOVA FAMALICAO-SANTA MARIA MADALENA, VILA NOVA FAMALICAO
REGISTO de provisao de licenca de bencao a favor do Padre Manuel Leite de Brito, coadjutor da paroquial igreja de Sao Joao Batista de Vila do Conde, para o Reverendo Paroco benzer os altares e imagens de que faz mencao na sua peticao. Localidades: VILA CONDE-SAO JOAO BATISTA, VILA CONDE
PAPEIS de sentenca civel de emprazamento de 3 vidas do Casal do Salgueiro, sito na freguesia de Santa Maria Madalena de Vila Nova de Famalicao e foreiro a sua igreja, a favor de Bras Fernandes da Silva e sua mulher, da dita freguesia. Localidades: VILA NOVA FAMALICAO-SANTA MARIA MADALENA, VILA NOVA FAMALICAO
REGISTO de provisao a favor de Caetano Jose de Sousa Rebelo, Abade da paroquial igreja de Santa Maria Madalena de Vila Nova de Famalicao, Administrador da capela do Santo Cristo e de Sao Sebastiao, sita na mesma freguesia, para se demolir e reedificar. Localidades: VILA NOVA FAMALICAO-SANTA MARIA MADALENA, VILA NOVA FAMALICAO
REGISTO de provisao de licenca a favor de D. Catarina Botelho de Queiros, viuva do Corregedor do Crime Francisco de Puga Pinto e Antas de Vila Real, para por um confessionario na sua capela da Cruz sita nas casas em que vive, na freguesia de Sao Pedro. Localidades: VILA REAL-SAO PEDRO, VILA REAL
REGISTO de provisao de licenca a favor do Padre Director e mais Congregados do Hospicio de Nossa Senhora da Graca de Vila Flor, para poderem fazer doacao dos rendimentos dos seus patrimonios e seu sustento e para recolherem esmolas na capela. Localidades: VILA FLOR-SAO BARTOLOMEU, VILA FLOR
PRAZO em tres vidas do casal de Mondesna, sito na freguesia de Santo Adriao de Vila Nova de Famalicao e propriedade da igreja de Santiago d'Antas, a favor de Catarina Goncalves e seu irmao Joao Fernandes, 1ª e 2ª vidas, e o derradeiro deles nomeara a 3ª. Localidades: VILA NOVA FAMALICAO-SANTO ADRIAO, VILA NOVA FAMALICAO
REGISTO de provisao de licenca para o Reverendo Paroco benzer a Imagem de Nossa Senhora do Carmo e colocar o Santissimo Sacramento na igreja matriz de Vila do Conde, a favor do Doutor Joao Xavier e Nogueira, Medico e assistente na dita freguesia. Localidades: VILA CONDE-SAO JOAO BATISTA, VILA CONDE
REGISTO de provisao a favor de Francisco Jose de Sousa Machado, Sargento Mor de um dos Regimentos de cavalaria de Tras os Montes e assistente em Vila Pouca de Aguiar, onde possui a capela de Nossa Senhora da Lapa, para ter sepultura na sua capela. Localidades: VILA POUCA AGUIAR-DIVINO SALVADOR, VILA POUCA AGUIAR
REGISTO de provisao de prorroga por tempo de seis meses de embargos a um capitulo de visita deixado na igreja de Sao Pedro de Cerva, unida ao Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde, a favor da Abadessa e mais Religiosas do Mosteiro de Santa Clara. Localidades: VILA CONDE-SAO JOAO BATISTA, VILA CONDE
REGISTO de provisao de licenca a favor do Padre Joao Martins de Negreiros, da freguesia de Sao Bartolomeu de Vila Flor, comarca da Torre, para ter em sua casa a Maria da Assuncao de Almeida, para o servico de sua casa e assistencia nas suas enfermidades. Localidades: VILA FLOR-SAO BARTOLOMEU, VILA FLOR
REGISTO de provisao a favor da Madre Abadessa e mais Religiosas do convento de Santa Clara de Vila do Conde, para que possam embargar os capitulos de visita de que tratam as suas peticoes e certidoes juntas por tempo de tres meses. Localidades: VILA CONDE-SAO JOAO BATISTA, VILA CONDE
PROVISAO a favor dos Padres Jose Pereira Taveira e seu irmao Antonio Pereira Taveira, da freguesia de Sao Pedro de Vila Real, para que os autos das suas causas virem para o Juizo da Ouvidoria Geral desta Corte, para nelas serem julgadas. Localidades: VILA REAL-SAO PEDRO, VILA REAL
REGISTO de provisao a favor de Manuel Teixeira de Nogueiros, da freguesia de Sao Bartolomeu de Vila Flor, comarca da Torre de Moncorvo, para se benzer a imagem de Nossa Senhora da Lapa, que se encontra num nicho ou oratorio, num outeiro proximo. Localidades: VILA FLOR-SAO BARTOLOMEU, VILA FLOR
SENTENCA civel de patrimonio para a fabrica da Capela de Nossa Senhora da Conceicao novamente feita, a favor do Capitao Jose Manuel Taveira e sua mulher Dona Maria de Sao Bento, da freguesia do Divino Salvador de Vila Pouca de Aguiar,. Localidades: VILA POUCA AGUIAR-DIVINO SALVADOR, VILA POUCA AGUIAR
SENTENCA de emprazamento do casal de umas casas e cortinhas, sito em Vila Pouca de Aguiar e foreiro ao Mosteiro de Fonte Arcada, a favor de Francisco Machado, 1ª vida, sua mulher Maria de Almeida, 2ª vida, e um filho ou filha de ambos a 3ª. Localidades: VILA POUCA AGUIAR-DIVINO SALVADOR, VILA POUCA AGUIAR
REGISTO de DEMISSORIA geral a favor do Padre Teodosio da Silva Barbosa, da freguesia de Sao Cipriano de Vila Nova de Cerveira, comarca de Valenca, para se ausentar deste arcebispado e fora dele usar de suas ordens aonde se achar ou residir. Localidades: VILA NOVA CERVEIRA-SAO CIPRIANO, VILA NOVA CERVEIRA
REGISTO de provisao a favor do Padre Manuel de Meireles Freire, Abade da freguesia de Sao Paio de Vila Verde e mais confrades das duas confrarias das Almas sitas na capela de Santo Antonio da mesma freguesia para se demolir e fazer de novo a dita capela. Localidades: VILA VERDE-SAO PAIO, VILA VERDE
REGISTO de provisao de licenca a favor dos Padres Congregados da Congregacao de Nossa Senhora das Necessidades, para se poderem obrigar as missas, por provisao no Hospicio de Nossa Senhora da Graca de Vila Flor, da comarca da Torre de Moncorvo. Localidades: VILA FLOR-SAO BARTOLOMEU, VILA FLOR
REGISTO de provisao de licenca para Religiosas do Convento de Santa Clara de Vila Real com o dote de tres mil cruzados cada uma alem da esmola da sacristia e propina a favor de Luisa e Maria Bernarda, filhas de Joao Correia e de sua mulher. Localidades: VILA REAL, VILA REAL
REGISTO de provisao para se usar o Altar de Nossa Senhora da Piedade, a favor de Francisco Jose de Sousa Machado, Coronel da Praca de Chaves, possuidor da sua casa e quinta de Vila Pouca de Aguiar, onde se situa a dita capela. Localidades: VILA POUCA AGUIAR-DIVINO SALVADOR, VILA POUCA AGUIAR
SENTENCA civel de emprazamento em tres vidas do Assento da igreja de Sao Paio de Vila Verde, a favor de Antonio Correia de Gagos, 1ª vida, sua mulher Andreza Goncalves, 2ª vida, da mesma freguesia, e um filho de ambos, a 3ª. Localidades: VILA VERDE-SAO PAIO, VILA VERDE
REGISTO de provisao a favor de Luis de Campos, homem de negocios de Vila Nova de Foz Coa, para demandar no Juizo da Ouvidoria desta Corte a Francisco de Sousa, da freguesia e couto de Sao Mamede de Ribatua, por lhe ser devedor de uma quantia em dinheiro. Localidades: VILA NOVA FOZ COA-NOSSA SENHORA PRANTO, VILA NOVA FOZ COA
PROVISAO a favor do Padre Manuel de Araujo Coutinho, Coadjutor da Paroquial igreja matriz e colegiada de Sao Joao Batista de Vila do Conde, e dos oficiais da confraria de Nossa Senhora do Rosario, sita na dita igreja, para fazerem a obra da sua peticao. Localidades: VILA CONDE-SAO JOAO BATISTA, VILA CONDE
PROVISAO a favor de Manuel Saores e de sua mulher, moradores em Vila Nova de Cerveira, comarca de Valenca, para remeterem os proprios autos de uma causa que trazem no dito Juizo e comarca, para o Juizo da Ouvidoria desta Corte. Localidades: VILA NOVA CERVEIRA-SAO CIPRIANO, VILA NOVA CERVEIRA
PROVISAO para religiosa no Convento de Santa Clara de Vila Real, a favor de D. Francisca Candida de Sequeira e Sousa, filha legitima de Antonio Jose de Sequeira e Barros e de D. Micaela Luisa de Sequeira e Sousa, do lugar de Vilarinho , freguesia de Sao Romao. Localidades: VILA REAL, VILA REAL; VILARINHO SAO ROMAO,Sao Romao, SABROSA
REGISTO de provisao para se benzer o oratorio da freguesia de Sao Joao Batista de Vila do Conde a favor de Paulo Jose de Lima, cavaleiro Professo da Ordem de Cristo, e sua mulher D. Monica Escolastica de Vasconcelos Monteiro e Barros da mesma freguesia. Localidades: VILA CONDE-SAO JOAO BATISTA, VILA CONDE
SENTENCA civel de emprazamento do casal do Assento, foreiro a igreja abadia de Sao Paio de Vila Verde, a favor de Jose de Magalhaes Freio de Azevedo e sua mulher Dona Maria Justina de Sa Coutinho do Campo de Sao Sebastiao desta cidade. Localidades: VILA VERDE-SAO PAIO, VILA VERDE; BRAGA, BRAGA
No ano de mil oitocentos e seis, aos dezasseis dias do mês de fevereiro [1806-02-16], compareceram na Vila e Couto da Ermida, no escritório do Tabelião, de uma parte como senhorio João Nunes Pinguelo da Vila de Ílhavo e bem assim de outra parte como devedores Jerónimo da Rocha e sua mulher Maria dos Santos da mesma Vila, pelos quais foi apresentado um bilhete de distribuição de escritura de juro que fizera Jerónimo da Rocha e sua mulher a João Nunes Pinguelo, referente à quantia de vinte e cinco mil reis à razão de juro de cinco porcento ao ano, que importava na quantia de mil duzentos e cinquenta reis, que obrigaram eles devedores a pagar em cada ano ao dito senhorio, sendo o pagamento da primeira fatura feito no dia da escritura do ano seguinte e assim sucessivamente, e para segurança do pagamento da dita quantia obrigaram suas pessoas e bens em geral e em especial hipotecaram um pomar de laranjeiras sito na [Patela] limite da Vila e que partia do norte com Manuel Nunes Ferreira e do sul com terra deles vendedores mais uma terra lavradia sita no mesmo sitio que tem serventia e partia do norte com fazenda do pároco da dita Vila e do sul com Ventura de Oliveira e para maior segurança do pagamento do dito juro apresentaram como seu fiador e principal pagador Domingos Além, viúvo e morador na mesma Vila, o qual aceitou ficar por principal pagador dos originais devedores, para o que obrigou sua pessoa e bens em geral e em especial hipotecou um leira de terra lavradia sita de trás dos louros limite da Vila de Ílhavo, que levaria de semeadura dois alqueires, e mais um pinhal que partia do norte com herdeiros de Maria Simões e do sul com António Simões Morgado, e por uns e outros foi aceite a escritura de Juro com todas as suas clausulas condições postas e declaradas e por todos outorgada bem como pelas testemunhas, Eusébio da Fonseca e Sá; António Francisco Verdade e Luís Ferreira.
Escritura de compra, sendo intervenientes, Manuel António Santo, como comprador, casado, lavrador e, como vendedores, Francisco Nunes de Castro o Rito e mulher Rosa da Silva Nina, seareiros, todos residentes nesta vila de Ílhavo. E logo pelos vendedores foi dito que estavam justos e contratados com o comprador a vender-lhe um prédio que se compõe de casa térrea, com seu aido contíguo, árvores de fruto, pátio, eiras, poços, abegoarias e mais pertences, sito na Rua do Casal, desta vila, que confrontava a norte com José Domingues Largo Imaginário Sénior e outros, a sul com António do Bem Barroca, José Luís Labrisca e outros, a nascente com o mesmo António do Bem Barroca e a poente com estrada ou rua pública. A propriedade paga de foro anual, à Irmandade do Santíssimo e Almas desta freguesia, mil e 300 reis, com laudémio de quarentena. A propriedade foi vendida pela quantia de 160 mil reis. Os vendedores fazem esta venda com a condição de reservarem o direito de continuarem a permanecer no prédio vendido até dia 30 de mês de Setembro próximo e que os frutos que o aido produzir respeitantes à colheita pelo São Miguel do corrente ano, pertencerão aos vendedores, podendo estes apanhá-los e recolhe-los, assim como pertencem ainda aos vendedores os frutos das árvores e parreiras do aido que estiverem maduros até àquela data. Os vendedores disseram ainda que a propriedade vendida estava hipotecada a Luísa Maria de Jesus, viúva de Fernando de Oliveira da Velha, hoje também falecida, moradora que foi nesta vila, à garantia do capital de 200 mil reis que ela lhes tinha emprestado por escritura de 19 de Novembro de 1895, quantia esta que já foi paga, ficando a dita escritura sem efeito. E logo pela cabeça de casal da herança Maria Rosa de Oliveira, solteira, negociante, maior, residente nesta vila, foi dito que tinha recebido aquela quantia dos vendedores e que por tanto dava plena paga e quitação da referida quantia de 200 mil reis e autorizava o cancelamento do registo de hipoteca do prédio aqui vendido, ficando desta forma isento deste encargo. Foram testemunhas presentes, Manuel Maria da Rocha, casado, alfaiate, residente nesta vila, José Maria Gonçalves Fernandes Anchão, casado, proprietário, residente nesta mesma vila, José Teiga Júnior, casado, negociante e João Fernandes Carrapichano, casado, alfaiate, ambos também residentes nesta vila.
Escritura de partilhas amigáveis, nesta vila de Ílhavo, por Ana Maria de Jesus, governadeira de sua casa e seu segundo marido Manuel Ferreira Panela, marítimo, moradores nesta vila e por sua filha e enteada Maria Alamissa, moradora nesta vila, por si e como procuradora de seu marido Alexandre Gonçalves Galante, marítimo, morador em Setúbal pelo falecimento de Manuel Simões Chuva Alamissa Novo, morador nesta vila, primeiro marido de Ana Maria de Jesus e pai de Maria Alamissa, tendo falecido seis meses depois Manuel Alamissa Velho, pai daquele, primeiro falecido e avô de Maria Alamissa, fazendo agora partilha de um prédio que se compõe de casas de habitação com pátio e mais pertenças, sito na viela do Nassa à rua de Camões, desta vila de Ílhavo, que confronta de norte com José da Peixa, do sul com a dita viela, do nascente com Rosa da Conceição Cateta e do poente com José Gonçalves Bilelo, todos desta vila, de natureza alodial; metade deste prédio pertence ao casal da primeira outorgante e de seu primeiro marido Manuel Simões Chuva Alamissa Novo e uma quinta parte constitui a menção da mesma e outra quarta parte constitui a legítima paterna da segunda outorgante como única herdeira representante de seu falecido pai, a outra metade era da herança do avô da mesma segunda outorgante, deixando duas netas; a segunda outorgante como representante do pai, pertence a outra quarta parte do prédio e Joana Caracola, filha de Rita Alamissa, a qual Rita também faleceu antes de seu pai , tendo pertencido à mesma a restante quarta parte do prédio, a qual foi vendida por ela à primeira outorgante, quando esta estava viúva de seu primeiro marido, pai da segunda outorgante; a metade pertencente à primeira outorgante, fica do lado poente, confrontando pelo sul com José Gonçalves Bilelo e pelo norte José da Peixa; a metade da segunda outorgante e marido, fica do lado nascente , que confronta por este lado com Rosa da Conceição Cuteta, pelo norte com José Peixa e com Rui António da Madalena, do sul com a viela do Nassa, dividindo o prédio em duas metades iguais.Foram testemunhas, José Fernandes Pinto, casado, sapateiro e Luís de Oliveira da Velha, solteiro, artista na fábrica da Vista Alegre, ambos moradores nesta vila.
Escritura de juro de 5 por cento, sendo intervenientes Manuel Simões Quintaneiro Novo e sua mulher Joana de Jesus Delgado [devedores], do lugar da Vessada, termo da vila de Esgueira e o Capitão António Joaquim Dinis Ferreira [Félix] [senhorio], de Alqueidão, termo da vila de Ílhavo. E logo pelos primeiros outorgantes foi dito que se achavam justos e contratados com o dito senhorio a tomarem da sua mão a quantia de 20 mil reis à razão de juros de 5 por cento. Os devedores estavam obrigados a pagarem de juros anuais a quantia de mil reis. Davam como segurança de pagamento todos seus bens havidos e por haver e em particular o mais bem parado deles. Os devedores hipotecaram ainda o seu assento de casas e aido, com todos os seus pertences, que consta de terra lavradia no lugar da Vessada, termo da vila de Esgueira e que confrontavam a norte com os irmãos e cunhados órfãos dos devedores, a sul com o caminho público, a nascente e poente com caminhos públicos que vão para o Ramalheiro e Bairrada e outras partes. Foram testemunhas presentes Manuel Lourenço José, António Tomás Pereira de Mendonça, ambos da vila de Ílhavo e Manuel Daniel Ferreira [Félix], de Alqueidão, da vila de Ílhavo.
Escritura de 50 000 réis e juro de lei de cinco por cento; hipotecando como segurança todos os seus bens em geral e especial o seu assento de casas com seu competente aido, mais pertenças, onde vive, sitas na vila da Palhaça, que valerão 100 000 réis, que parte do poente co Manuel Ferreira Cargoso, do lugar da Palhaça e do nascente com Manuel Vieira Carvalho de Vila Nova com a Rua do lugar de Vila Nova; Fiadores: Manuel Ferreira, da Palhaça, irmão do devedor que também hipoteca uma terra lavradia, sita em Vila Nova que levara de semeadura três alqueires de pão, que parte do norte com José Nunes Ferreira e nascente com João Martins; Joaquim Ferreira, que hipoteca uma terra lavradia, sita no Carvalhal, que parte do nascente com Francisco Ferreira de Vila Nova, parte do norte com João Simões Cebola do lugar de Nariz que valerão 150 000 réis; testemunhas: Domingos da Costa Carola, casado, pescador, assistente na Lagoa de Ílhavo e Domingos Martins da [Padraia?] da Palhaça, solteiro, assistente em casa do credor.
Escritura de obrigação e confissão de dívida sem juros alguns que fazem Jerónimo Rodrigues Lopes e sua mulher Ana Margarida Vidal da Silveira da vila de Ílhavo e dona Maria da Nazaré viúva do sargento-mor José Ferreira Félix de Alqueidão termo da dita vila da quantia de 714 945 réis sem juros alguns a qual os devedores confessam ter recebido em mão da dita senhoria. Os devedores hipoecavam os seus bens e em particular um assento de casas térreas com todo o seu aido e todas a mais pertenças e lougradouros que se acha reunido no adro que partem do norte com o carril e casas de António Grilo e fazenda de Manuel Nunes Ramos do nascente com a rua pública do sul com o carril da crua mais uma terra lavradia com Oliveiras e corromão de parreiras ao redor na Carvalheira que parte do norte da quinta dos frades de São Domingues do poente com estrada pública que vai para Sousa e do sul com a fazenda dos ditos frades de Vale de Ílhavo e mais um assento de casas terras na vila de Vagos seu quintal e todas as sua pertenças e citas na Rua do Ribeiro que parte do norte com António José de São Tiago do poente com a rua pública e do sul com o doutor Vicente Ferreira Vidal e caminho que vai para as praças. Foram testemunhas Ventura António oficial de porteiro desta vila e Manuel Batista desta vila.
Vila de Ílhavo, e a senhoria direta a Confraria da Nossa Senhora do Pranto na freguesia de Ílhavo, representada por seus mesários (juíz José Ferreira da Cunha e Sousa, tesoureiro António Tomás Pereira de Mendonça, secretário José Moreira Barreirinho, mordomo do altar reverendo José António Morgado). A Confraria era senhoria direta de 1 leira de terra lavradia, na Arrota do Passadouro, limite da vila de Ílhavo, com capacidade de semear cerca de 3 alqueires de pão, delimitada a norte com Manuel Nunes Pinguelo o manica, do Cimo de Vila, com 55 varas avantajadas, a sul com Manuel da Rocha Braz, da Lagoa, com 48 varas e meia, a nascente com os órfãos filhos de Luís Nunes do Couto, com 25 varas, e a poente com a estrada e largo do Passadouro, com 32 varas escassas. O foreiro da propriedade era António da Rocha Leonardo, herdando tal condição de seus antepassados, pagando o foro anual de 1 200 réis, no dia 29 de setembro em casa do tesoureiro da Confraria. Pelas dúvidas sobre as confrontações que suscita a escritura antiga deste aforamento, e pelo seu grau de antiguidade, foi celebrada esta nova escritura mais clara. Foram testemunhas Jerónimo José de Almeida, casado, oficial de diligências, da vila de Ílhavo, e Ricardo Luís Beleza, casado, carpinteiro, da vila de Ílhavo.
Escritura de empréstimo de dinheiro, feita na Rua Direita da vila de Ílhavo, casa de Bento Luís da Silva, entre o credor Bento Luís da Silva, casado, e os devedores João Nunes Pinguelo o Manica Júnior e sua mulher Maria Correia, todos moradores na vila de Ílhavo. Foi reconhecida 1 dívida de 100 000 réis, a juros anuais de 6 por cento. Os devedores hipotecavam 1 terra lavradia, nos Matos, com capacidade de semear 42,3 litros (ou 3 alqueires), delimitado a norte com Maria Rosa, viúva, a sul com os órfãos do Costa de Cimo de Vila, a nascente com o caminho de consortes e a poente com as mesmas Costas?, que tinham comprado há muitos anos, avaliada em 150 000 réis, que rendia anualmente 7 500 réis. Foi nomeado fiador Manuel Nunes da Fonseca, casado, lavrador, da vila de Ílhavo. Foram testemunhas Bernardo Francisco Faulho e Albino de Almeida, casados, artistas, e Manuel de Oliveira Rasoilo, solteiro, assinando pelos devedores, todos da vila de Ílhavo.
Escritura de empréstimo de dinheiro, feita na vila de Ílhavo, no cartório do tabelião, entre o credor Bernardo dos Santos Camarão, solteiro, da vila de Ílhavo, e os devedores Manuel Joaquim de Almeida Botas e sua mulher Ana Rosa de Jesus, moradores na Gafanha. Foi emprestado 200 000 réis, a juros anuais de 5 por cento. Os devedores hipotecavam 1 terra lavradia, na Fidalga da Gafanha ao pé da ponte da Malhada da vila de Ílhavo, delimitada a norte com Manuel José dos Santos Clemente, a sul com os devedores, a nascente com a ria e a poente com José Gago, avaliada em 150 000 réis, que rendia anualmente 7 500 réis e 1 terra lavradia, no dito sítio, delimitada a norte com os devedores, a sul com os devedores, a nascente com a rua e a poente com José Gago, avaliada em 100 000 réis, que rendia anualmente 5 000 réis. Foram testemunhas Luís Francisco da Picada, casado, proprietário das Ribas, e Albino de Almeida, casado, artista, da vila de Ílhavo, e José Joaquim Marques de Melo, casado, negociante, assinando pelo devedor, e Custódio Soares, casado, marítimo, assinando pela devedora, todos da vila de Ílhavo.
Escritura de empréstimo de dinheiro, da vila de Ílhavo, no cartório do tabelião, entre a credora Maria dos Anjos Marcela, mulher de José Fernandes Preceito, e os devedores Francisco Ferreira Moura e sua mulher Luís Parola, todos da vila de Ílhavo. Foi emprestado 100 000 réis, a juros anuais de 6 por cento ao ano. Os devedores hipotecavam 1 terra lavradia, nos Valos, limite da vila de Ílhavo, delimitada a norte e a sul com caminhos ou carreiros de servidões, a nascente com José Gonçalves Sarrico e a poente com Luís Capela, avaliada em 100 000 réis, que rendia anualmente 5 000 réis e 1 terra lavradia, no [Laguinho?], limite da vila de Ílhavo, delimitada a norte com António Ferreira Solha e outros, a sul com caminho público, a nascente com levada de água das azenhas e a poente com José Fernandes Vieira, avaliada em 100 000 réis, que rendia anualmente 5 000 réis, ambas as propriedades que tinham herdado da sua mãe e sogra. Foram testemunhas Joaquim de Oliveira da Velha Júnior e Calisto António Ruivo, casados, marítimos, e Manuel Francisco da Madalena, casado, artista, assinando pela devedora, todos da vila de Ílhavo.