Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas
Edifício da Torre do Tombo, Alameda da Universidade
1649-010 LISBOA
Tel.: +351 21 003 71 00
Fax.: +351 21 003 71 01
secretariado@dglab.gov.pt
Search results
You search for vila and 433,608 records were found.
Esta concessão monetária será paga pelo rendimento das carnes e assentada no almoxarifado dessa vila. Enunciam-se as confrontações das casas, foros e foreiros. Apresenta diploma de 1501, Fevereiro, 24, Lisboa. Jorge Dias a fez.
Assinado pelo referido capitão.
Tem junto o "Rol do mantimento dos moradores e fronteiros desta vila de Santa Cruz do Cabo de Gué do mes de Fevereiro de mil e quinhentos e trinta e um".
A carta de compra é datada de Évora, 20 de agosto de 1691.
Tem junto uma petição do Conde de Vila Nova a solicitar a certidão da carta de compra, e respetivo despacho.
Diligências e autos de perguntas para se professar, a favor de Francisca Leocádia Perpétua do Amor Divino, filha de Bento José Dias, natural da fregeusia de Nossa Senhora das Ciladas, Vila Viçosa e de D. Antónia Vicência, natural da freguesia de São João, Vila Boim, Bispado de Elvas.
Contém:
Provisão para o Provisor do Arcebispado de Évora, Bispo do Maranhão, Dom Jacinto Carlos da Silveira e o escivão da Câmara Eclesiástica, Pedro de Góis Nunes.
Comissão para o Vigário da Vara e Juiz dos Resíduos de Vila Viçosa, Reverendo Padre Manuel António de Sá Boa Morte e o escrivão de seu cargo, José Lopes Tarana.
Sumários de testemunhas.
Certidão de batismo, tresladada dos livros da freguesia de Nossa Senhora das Ciladas, termo de Vila Viçosa, pelo Padre Francisco Lauriano Pereira e Jordão.
Sentença final e custas do processo.
Relativo a um requerimento de Luís Queirós Ribeiro de Sotto Maior, proprietário da vila de ponte da Barca. Consta apenas uma ordem de serviço relacionada. Local: Distrito de Viana do Castelo
Escritura de compra e firme venda e confissão de dívida entre a compradora e credora Carlota Ferraz Maria de Jesus, viúva de Manuel Simões Chuva o nina, da vila de Ílhavo, à vendedora e devedora companha dos Luíses, da mesma vila, representada pelo seu governo, o arrais de Terra Manuel Francisco Russo, o procurador Tomé dos Santos Marnoto, e escrivão João André Batata, todos da vila de Ílhavo. Foram compradas umas casas, na Capela, delimitadas a norte com Inácio do Mano e a sul com António Simões Negócio, por 72 000 réis. A companha era devedora do falecido arrais Manuel Simões Chuva o nina, marido da compradora e credora, da quantia de 295 120 réis. A companha já tinha pago 24 000 réis, que junto com o valor da casa de 72 000 réis, ficava a dever à compradora e credora 199 120 réis. Foram testemunhas Manuel Ferreira gordo, casado, proprietário, e Bernardo Maria da Silva, solteiro, alfaiate, da vila de Ílhavo.
Escritura de compra e firme venda, feita na vila de Ílhavo, no cartório do tabelião, entre o comprador José André Senos, o Carriço, casado, e os vendedores Joaquim Domingues Magano e mulher Maria de Jesus a Chis, todos moradores na vila de Ílhavo. Foram vendidas casas com aido, no Carril do Chocha, vila de Ílhavo, delimitadas a norte e a nascente com João Garcia, a sul com os vendedores e a poente com José Lourenço Catarino, por 210 000 réis. Foi transcrito o recibo da contribuição de registo, discriminando as taxas e impostos. Foram testemunhas Albino de Almeida e Cipriano Nunes, casados, artistas, e Manuel Francisco Machado, viúvo, proprietário, assinando pelos vendedores, e Manuel Fernandes Parracho, solteiro, artista, assinando pelo comprador, todos da vila de Ílhavo.
Escritura de empréstimo de dinheiro, feita na vila de Ílhavo, cartório do tabelião, entre a credora Rosa Ramos, mulher de José da Costa Carola Júnior, da vila de Ílhavo, e os devedores José Francisco e sua mulher Custódia de Jesus, moradores na Gafanha. Foi emprestado 150 000 réis, a juros anuais de 5 por cento. Os devedores hipotecavam 1 terra lavradia, na Maria Velha da Gafanha, delimitada a norte e a nascente com João Ribão, a sul com José Sardo e a poente com o rio, avaliada em 200 000 réis, que rendia anualmente 10 000 réis. Foi nomeado fiador Joaquim da Costa Carola, casado, proprietário, da vila de Ílhavo. Foram testemunhas Albino de Almeida, casado, artista, e Tomé Francisco da Malha, casado, artista, e Joaquim Marques Machado, solteiro, negociante, assinando pelos devedores, todos da vila de Ílhavo.
Escritura de compra e firme venda, na vila de Ílhavo, no cartório do tabelião, entre o comprador António Simões Ré, casado, marítimo, e os vendedores Luís dos Santos Arvelo e sua mulher Joana Rosa da Julião, todos moradores na vila de Ílhavo. Foi comprada 1 casa térrea, no Carril do Chocha da vila de Ílhavo, delimitada a norte com Manuel Tavares e a sul com António Nunes Pequeno, a nascente com o mesmo Carril do Chocha e a poente com Tomé [Nicho?], por 80 000 réis. Foi transcrito o recibo de contribuição de registo, discriminando as taxas e impostos. Foram testemunhas António de Pinho, casado, artista, e Albino de Almeida, casado, artista, e José Gonçalves Leite, casado, marítimo, e Manuel da Rocha Lavadinho, casado, empregado público, assinando pela vendedora, todos da vila da Ílhavo.
Vila Real.
A ação prende-se com receber uns legados deixados por seu tio materno João Cardoso de Macedo, natural de Carva e falecido na Baía.
Escrivão João Caetano da Silva Pereira.
El-rei o mandou por D. Diogo Lobo, barão de Alvito, senhor de Vila Nova, Aguiar e OUriola, do seu Conselho e vedor de sua Fazenda. Francisco de Matos a fez.
Postura que determina que: não pode haver paceira (aquela que frequenta o paço real; a palaciana, a cortesã), no Porto de Cacilhas; todos os mantimentos que vêm de fora devem ser vendidos, na praça da vila, para evitar os inconvenientes de vendê-los, no porto; os mercadores de vinhos que vêm comprar vinho à vila, ou, ao seu termo, não podem tornar a vendê-los nem, na vila, nem, em parte alguma do seu termo; os moleiros dos moinhos do cabo são obrigados a vir buscar à vila, durante todo o ano, o grão, para moer, e não apenas no inverno, como era hábito até aqui, e não procedendo desta forma, ficam proibidos de vir buscar grão, no inverno.
"Engº. chefe da 1ª secção propõe ao Director da 2ª Circusncrição Hidráulica a venda ou arrendamento das ervagens produzidas na margem esquerda do rio Minho. Contém condições para e auto de arrendamento e arrematação,auto de avaliação e termo de adjudicaçãoNo título do processo aparece ""em Valença"", porque as freguesias de Lovelhe e Reboreda na época pertenciam, de facto, a Valença. Porém, actualmente são concernentes ao concelho de Vila Nova de Cerveira. Local: Terreno confrontado a norte p/ Regato do Vijim, sul pelo Regato Reclame, nascente com terrenos foreiros à região do concelho deVila Nova de Cerveira e poente p/ rio Minho, distrito de Viana do Castelo"
"Relativo ao pedido feito pela Câmara Municipal de Ponte da Barca para que lhe seja concedida licença para tirar algum seixo do areal do rio Lima a fim de a aplicar na calcetaria da estrada municipal de Ponte da Barca a Gondomar, a qual está a seu cargo.A capa do processo contém a seguinte anotação a tinta: ""Não atendido por não competir a esta Direcção"" Local: Areal do rio Lima, junto à vila de Ponte da Barca, concelho de Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo"
Escritura de partilhas amigáveis, sendo intervenientes, os filhos e nora dos falecidos Manuel Russo Pascoal e mulher, nomeadamente, Manuel Russo Pascoal e mulher Ana Maria de Jesus, seareiros e irmã e cunhada Rosa de Jesus Almeida, solteira, tecedeira, todos residentes nesta vila de Ílhavo. E logo pelos outorgantes foi dito que tendo falecido os seus pais e sogros Manuel Russo Pascoal e mulher Maria Rosa de Jesus de Almeida, moradores que foram nesta vila, estavam justos e contratados a fazerem as partilhas amigáveis do bens da herança, da seguinte forma: a herança a partilhar consiste apenas numa casa térrea com seu quintal contíguo, poço e mais pertences, sita na Rua de Alqueidão, que confrontava a norte e poente com o Excelentíssimo Doutor António Frederico de Morais Cerveira, da casa de Alqueidão, a sul com caminho público e a nascente com o mesmo Doutor António Frederico, no valor de 250 mil reis. Os outorgantes combinaram então dividir a dita propriedade em 2 partes perfeitamente iguais, sendo metade para os outorgantes Manuel Russo Pascoal e mulher, no valor de 125 mil reis e a outra para a outorgante Rosa de Jesus Almeida, solteira. A metade pertencente ao outorgante Pascoal e mulher é a do lado sul que corre com o caminho público e a metade da outra outorgante é a que fica do lado norte, que confrontava a norte com o Excelentíssimo Doutor Frederico. O poço, apesar de se encontrar, na metade do outorgante Pascoal, todos os outorgantes tem direita à água do mesmo poço, devendo a outra outorgante utilizar como servidão para o poço o carreiro que existe na metade dela. Cada um dos outorgantes pode mandar construir à sua custa uma regadeira de madeira, para irrigação dos respetivos quintais, contando que não causem estorvo uns aos outros, outorgante Rosa de Jesus Almeida, pode ainda colocar do seu lado e à sua custa uma cegonha a fim de poder tirar água do poço. A limpeza e conserto do poço serão à custa dos dois outorgantes. Foram testemunhas presentes José Ferreira Jorge, casado, proprietário, Manuel Bernardo Balseiro, casado, proprietário, ambos residentes nesta vila, Manuel Fernandes Borrelho e Manuel Nunes dos Couto, ambos casados, lavradores, residentes nesta mesma vila.
Escritura de partilhas amigáveis, sendo intervenientes, Maria Vicência, viúva de José António de Magalhães, negociante, residente na Rua de Espinheiro e seus sobrinhos, nomeadamente, Carolina Rosa de Jesus, viúva de Manuel Gonçalves Bilelo, lavrador, morador nesta vila, na rua do Curtido, Delfina Rosa de Jesus, solteira, criada de servir, residente em Aveiro, Florinda Rosa de Jesus e marido João Francisco Grilo, lavradores, residentes na Vista Alegre, Rita Rosa de Jesus, solteira, jornaleira, residente na Chousa Velha, Rosa Joaquina de Jesus, também conhecida pelo nome de Rosa Cristana, costureira, residente nesta vila, por si e como procuradora de seu marido Jaime António de Magalhães, embarcado, Quitéria de Jesus, governanta de casa e Tomé Marieiro, jornaleiro, residentes no dito lugar da Chousa Velha e Júlio António de Magalhães, solteiro, empregado na fábrica da Vista Alegre, também residente na Chousa Velha. E logo pelos outorgantes foi dito que por morte de seu marido e tio, José António de Magalhães, no dia 6 de Março de 1896, o qual deixou em testamento que deixa a terça de seus bens à sua sobrinha Florinda Rosa de Jesus, casada com João Francisco Grilo, com a obrigação de satisfazer os encargos que estão presentes no referido testamento e deixa os 2 terços restantes, mas somente com o direito de propriedade, aos 7 sobrinhos e o usufruto destes dois terços à viúva. Pelos outorgantes foi dito que estavam justos e contratados em fazerem as partilhas amigáveis dos bens do casal e, em conformidade, com o testamento, da seguinte forma: de todos os bens do casal formaram 2 meações de valor perfeitamente igual, uma para a viúva e outra para os representantes do falecido, sendo que os dois terços desta meação ficam em comum, sendo que os herdeiros têm o direito de propriedade. Pertence à viúva a casa onde ela vivia, com seu pátio, poço e mais pertences, sita na Rua de Espinheiro, que confrontava a norte e poente com Manuel da Maia Mendonça, a sul com a dita rua de Espinheiro e nascente com a viela do Batel; a metade que pertencia ao falecido no teatro desta vila, onde atualmente está instalado o clube da “Troupe Recreativa Ilhavense”. Pertence à meação do falecido, representado pelos seus herdeiros, os seguintes bens: um prédio que se compõe de terra lavradia, casa com seus engenhos de nora e de tirar água e mais pertences, sito na Chousa Velha, que confrontava a norte com Tomé Fradinho o Sarra, a sul com caminho público, a nascente com Manuel Ferreira Branco o Ramígio e outros e a poente com Luís Morgado, de Cimo de Vila; a outra metade que o falecido tinha no teatro da vila. De todo o dinheiro existente no casal, no valor de 100 mil reis, 50 mil pertenciam à viúva e a outra metade à meação do falecido. Da meação do falecido foi extraída a terça, que fica compreendida nos seguintes bens: pagamento da terça para a tercenária Florinda Rosa de Jesus, a casa sobrada com seus engenhos de nora e de tirar água, com um bocado de terra lavradia contígua aos mesmos engenhos, com seus respetivos pertences, medindo o espaço compreendido pela casa e bocado de terra 66 metros e 8 decímetros de comprimento, pelo lado nascente, a contar do muro e 96 metros e 80 centímetros também de comprimento, pelo lado poente que entesta no caminho público e confronta a norte com o resto da propriedade, a sul com caminho público, a nascente com Manuel Ferreira Branco Ramígio e a poente com Luís Morgado, de Cimo de Vila; mais um terço da metade que lhe pertence no teatro desta vila. Pagamento aos 2 terços cujo usufruto pertence à viúva e o direito de propriedade aos mencionados 7 herdeiros, o resto da propriedade na Chousa Velha; mais 2 terços da parte que o falecido tinha no teatro e a quantia de 50 mil reis. A viúva disse ainda que conserva para si a quantia de 365 mil reis, pertencentes ao seu irmão Joaquim Maria Marcelo, residente em Lisboa, responsabilizando-se pela dita quantia e por a entregar ao dito seu irmão. Foram testemunhas presentes, António da Conceição Júnior, guarda da polícia civil, residente nesta vila, Artur da Maia Gafanhão, casado, também guarda da polícia civil, residente nesta vila, Júlio Marques de Carvalho, solteiro, carpinteiro, residente em Ílhavo, Manuel Simões Teles Júnior, solteiro, ourives, residente em Ílhavo, Bento Pereira Gateira, casado, lavrador, residente em Ílhavo, João Fernandes Pereira, casado, capitão da marinha mercante, residente em Ílhavo, o Ilustríssimo Augusto do Carmo Cardoso Figueira, solteiro, farmacêutico e Ricardo Domingues Magano, casado, alfaiate, ambos também residentes em Ílhavo.
Compareceram na vila de Ílhavo e casa do paço do concelho, de uma parte João Manuel botas, pescador, com sua mulher Luzía Manuel, e da outra Manuel Gonçalves Matias, pescador, e pelo mesmo foi dito que fez de compra a João Manuel Botas, uma casa, sita na viela de Manuel Domingues Magano, que partia de norte com o mesmo e de sul com João Domingues da Marigaga [?], e que a vendia com suas pertenças, entradas e saídas e serventias, pela quantia de 19 000 réis, livres para ele vendedor de sisa e mais gastos. Foram presentes as testemunhas Manuel Freire, Tomé António da Ângela, pescador.
Escritura de testamento causa mortis, onde se constituiu a testadora Joséfa Maria, viúva de António dos Santos abade. Esta deixava à sua filha Maria, que a tinha tratado bem, a terça parte de todos os bens, direitos e ações, sem encargo algum, desde que se mandasse dizer 3 missas pela sua alma, de esmola de 200 réis cada uma. Foram testemunhas Manuel Ferreira Gordo, casado, lavrador, Manuel Simões Chuva o ferreiro, casado, pescador, António Martins da Costa, casado, empregado na Vista Alegre, Manuel Fernandes Laborinho, casado, alfaiate, e Ricardo Luís Beleza, casado, carpinteiro, todos da vila de Ílhavo.
Escritura de partilhas amigáveis que entre si fazem Angélica Nunes da Fonseca, solteira, sui juris, de Cimo de Vila a Fernando Ferreira Lopes e sua mulher Luísa Nunes Vidal, e Manuel Nunes da Fonseca, o cego, solteiro, maior de idade e todos moradores nesta vila. Angélica Nunes da Fonseca sendo senhora e possuidora de uma propriedade sita no Cimo da Vila que consta de casas térreas de viver, pátio e aido junto e mais pertenças que parte do norte com José Nunes de Castro Aquilino com os herdeiros, sul com Maria Moça, a [fauchona?], viúva e nascente com a rua pública e poente com o prédio das Bairradas que herdou da dita Angélica Nunes da Fonseca a terça parte de seus pais e as 2 terças partes de sua irmão Maria Nunes da Fonseca somente o usu fruto destas 2 terças partes e o domínio da reta destas 2 partes por onde o outorgante Fernando Ferreira Lopes e mulher, Manuel Nunes da Fonseca, o cego cuja herança ela dita Angélica Nunes da Fonseca pagou os direitos de trasmissão por título gratuito. Fica a pertencer a Angélica Nunes Fonseca a terça parte do mesmo prédio que parte do norte. Fica pertencendo as 2 terças partes que é a do meio ao outorgante Manuel Nunes da Fonseca, o cego, que tem na frente da rua de medição 9 metros e 2 centímetros em frente ao poço, ficando este para uso comum de todos os 3 outorgantes, porém se a caso eles outorgantes Manuel Nunes da Fonseca, o cego, aos seus sucessores quiserem fazer alguma obra e o referido [poço ?] se poderá arrazar o mesmo e sendo esta parte pela frente das ruas assim como da entrada pela frente das ruas à terceira parte do referido prédio, do sul de pé e carro. Fica a pertencer a Fernando Ferreira Lopes e sua mulher a última terça parte que é a do sul com servidão ao pé pela parte do meio. Foram testemunhas Francisco Batista, das Ribas, e Joaquim Marques do Laberinho, casado e lavradores, José André Patoilo, casado, lavrador, Fernando Ferreira Lopes e Sebastião António da Silva, casado e artista, Manuel Nunes da Fonseca, o cego, e Albino de Almeida casado e desta vila.
Parecer positivo do 1º Duque de Cadaval, D. Nuno Álvares Pereira de Melo, com respeito à petição do conde de Vila Verde, sobre o casamento de sua filha D. Leonor, alegando o duque que esta última tinha prestado um serviço excelente como dama da rainha Maria Sofia de Neuburgo, nomeadamente na assistência ao príncipe e infantes quando se encontravam doentes. Contém resposta do duque sobre uma dúvida que se levantou quanto a este despacho. Documentos datados de 5 e 12 de Julho de 1700.
Mapa das capelas do Colégio de Nossa Senhora da Soledade da Ordem Paulista da vila de Borba, extraído fielmente da última redução, concedida ao colégio pelo Papa Pio VI, executada em 17 de maio de 1784, por sentença do Dezembargador Alexandre da Costa Estrada, em cujo mapa se descrevem todas as capelas, os seus rendimentos, as suas quebras ou acréscimos e obrigações que foram reduzidos a missas de 200 réis.
Capelas: Manuel Garcia Peres, Padre João Rodrigues Formoso, Doutor João Gomes Pinto, Chantre da Sé de Coimbra e fundador do colégio, Margarida Rodrigues Formoso (Margarida Rodrigues Formosa), Manuel Martins Silveiro, Inês Álvares, Maria Calado (ou Maria Calada), Brites de Sande
Mapa das capelas do Colégio de Nossa Senhora da Soledade da Ordem Paulista da vila de Borba, extraído fielmente da última redução, concedida ao colégio pelo Papa Pio VI, executada em 17 de maio de 1784, por sentença do Dezembargador Alexandre da Costa Estrada, em cujo mapa se descrevem todas as capelas, os seus rendimentos, as suas quebras ou acréscimos e obrigações que foram reduzidos a missas de 200 réis.
Capelas: Manuel Garcia Peres, Padre João Rodrigues Formoso, Doutor João Gomes Pinto, Chantre da Sé de Coimbra e fundador do colégio, Margarida Rodrigues Formoso (Margarida Rodrigues Formosa), Manuel Martins Silveiro, Inês Álvares, Maria Calado (ou Maria Calada), Brites de Sande
Tem junto:
- Lembrança dos recibos assinados pelo Conde Comendador-Mor das mesadas e quartéis do seu Morgado de Évora referente a 1730 e 1731;
- Lembrança dos recibos, assinados pelo Conde Comendador-Mor,. pertencentes às mesadas e quartéis das suas Comendas de Estremoz, Veiros, Alandroal, Terena, e das Alcaidarias-Mores de Veiros, Alandroal e Avis, referente a 1731;
- Outros documentos sobre as consignações dadas pelo Conde de Vila Nova, das rendas de várias propriedades, datadas de 23 de dezembro de 1743 a 17 de novembro de 1747.
Projecto primitivo e 2º Projecto reformado do lanço de Sintra à Vila Estefanea. O projecto inicial é constituído por planta e perfil longitudinal, orçamento, série de preços, medições e memória descritiva; modificação entre os perfis 65 e 82 - com memória e planta, perfis e obras de arte. Relatório da Inspecção de Obras Públicas e parecer do Conselho das Obras Públicas sobre a variante proposta. Planta da modificação geral do traçado, informação da Intendência, relatório da Inspecção e parecer do Conselho. 2º projecto reformado instruído com os perfis transversais, perfil longitudinal, memória, medição, série de preços e orçamento. Parecer da Junta Consultiva de Obras Públicas e Minas e despacho de aprovação do projecto.
Processo da recepção definitiva da empreitada parcial de terraplanagens, aquedutos e revestimento de taludes nos perfis 0 a 44 do lanço de Vila Franca de Xira a Samora Correia instruído com as propostas e depósitos de empreiteiros, o auto de abertura das propostas, as condições de arrematação, o anúncio e o parecer da Junta Consultiva de Obras Públicas e Minas com o despacho de aprovação do processo do concurso, o contrato e novo parecer, os pedidos de prorrogação da empreitada e respectivos termos, os autos de exame e recepção provisória e definitiva dos trabalhos, inquéritos administrativos, os respectivos pareceres da Junta e os competentes despachos de aprovação.
Processo de aprovação do auto de recepção definitiva da empreitada parcial dos trabalhos de pavimento compreendendo a regularização das terraplanagens e abertura de caixa, empedramento, ensaibramento, cilindramento, regularização de bermas, valetas e taludes, entre os perfis 70 e 149 do lanço da estrada entre a Quinta do Pereiro e a Vila da Igreja. Anúncio do concurso, condições da arrematação e caderno de encargos, auto de abertura das propostas, autos de recepção provisória e definitiva e pareceres da Junta Consultiva de Obras Públicas e Minas sobre as diferentes fases do processo.
O livro inclui o registo dos provimentos no âmbito das visitações da Ordem de Santiago, bem como as certidões de publicação dos mesmos.
Contém um treslado de uma provisão real, mandada tresladar em todas as igrejas da Ordem de Santiago, e uma apresentação de uma petição do reverendo prior da vila de Grândola, sobre o envio dos registos para a Câmara Eclesiástica de Évora, contendo eles registos das visitações da Ordem de Santiago.
Numeração original: f. 1 a 3; f.1; f. 8 a 17; f. 21 a 28; f. 40 a 79; f. 100 a 106.
Mapa cadastral de parte do núcleo urbano de Vila Franca de Xira desenhado à escala 1:500. Desconhece-se a autoria do traço.
Além de representar os arruamentos existentes à época e o levantamento dos números de cadastro das propriedades, inclui, em particular, o projeto de arruamentos no terreno dos cerrados de Joaquim José Tarracha e Maria Luíza Santos, na zona entre as atuais ruas Dr. Jacinto Nunes e António Palha. Por informação justaposta à peça sabe-se que foi aprovado na sessão extraordinária do Senado Municipal de 6 de junho de 1922, estando a deliberação assinada pelo presidente Carlos José Gonçalves e pelos vereadores José Corrêa Nunes e José Ribeiro Tomé.
Escritura de compra e venda de duas moradas de casas na rua de Santa cruz em Vila Viçosa.
Vendedores:
- José Maria da Silveira Almendro e sua mulher Antónia de Assunção Velho Ademberg Almendro;
- Celestino Maria da Silveira Almendro e sua mulher Luísa Cândida Aires de Oliveira Almendro;
- Maria do Carmo Cruz da Silveira Almendro, viúva e seus filhos Fortunata Maria, Maria, Sofia Maria e António Maria;
- José Maria Silveira Almendro e sua mulher Amália Carolina Aires da Silveira Almendro;
- Pedro Maria da Silveira Almendro.
Comprador - Serafim da Silva.
Substitui nesse ofício, António de Oliveira, morador nessa vila que o perdeu por erros declarados: recebia os direitos dos orfãos, assentando-os no inventário sobre quem os não levava e dava sentenças erradas. Antes já tinha sido suspenso desses cargos e degradado por certo tempo para Tânger, também por ter cometido certos erros. Mercê concedida por virtude de um alvará feito por Afonso Gomes, a 18 de Maio de 1511, em Lisboa. El-rei o mandou pelo doutor Rui Boto, do seu conselho e chanceler-mor do reino. António Gomes a fez.
Substitui nesse ofício, António de Oliveira, morador nessa vila que o perdeu por erros declarados: recebia os direitos dos orfãos, assentando-os no inventário sobre quem os não levava e dava sentenças erradas. Antes já tinha sido suspenso desses cargos e degradado por certo tempo para Tânger, também por ter cometido certos erros. Mercê concedida por virtude de um alvará feito por Afonso Gomes, a 18 de Maio de 1511, em Lisboa. El-rei o mandou pelo doutor Rui Boto, do seu conselho e chanceler-mor do reino. António Gomes a fez.
Substitui nesse ofício Álvaro Camelo, também escrivão das sisas e dízima e alfândega dessa vila, que perdeu os ofícios por ter cometido alguns erros: sendo escrivão das sisas recebeu muito dinheiro de partes, para si, fazendo diversas arrecadações falsas, sem disso ser sabedor Duarte Dias, recebedor e rendeiro da dita sisa e direitos. E quem servia o ofício de escrivão das sisas era Simão Moreira, seu cunhado sem para isso ter licença. No ofício de escrivão dos orfãos, levava o salário dos feitos e inventários sem os mandar contar por outro. El-rei o mandou pelo doutor Rui Boto, do seu conselho e chanceler-mor do reino. Diogo da Costa a fez.
O cargo fora dado a Afonso Pimentel D. João II. Este tabelião nunca serviu o dito ofício e, por o não servir, lho pediu Luís Gonçalves que também nunca o chegou a servir, e por tal motivo nem um nem outro o foram confirmar. Assim o lugar de tabelião das notas da vila de Miranda foi dado de imediato a Francisco Rodrigues. El-rei o mandou pelo doutor Rui Boto de seu conselho e chanceler-mor em seus reinos e senhorios. Tristão Luís, escrivão de Pero Borges, a fez.
O suplicante mandara dizer que João Rodrigues, alcaide pequeno da vila, querelara dele dizendo que, sendo casado com Catarina Álvares, tinha por manceba Maria Pulhas, de quem tinha dois filhos. Estando amorado com temor de ser preso, o suplicante confessa o pecado e o rei perdoou, contanto que pagasse 3.000 reais para a arca da piedade, o que logo fez a Frei Luis da Costa, esmoler do rei. El-rei o mandou por D. Pedro, bispo da Guarda e por D. Diogo, primeiro bispo do Funchal, ambos do seu conselho e desembargadores do Paço. Álvaro Gonçalves o fez.
Documentos reunidos pela comarca.
A reunião dos documentos teve como objectivo combater a pretensão do Conde de Monsanto à posse da dita vila.
Contém:
- traslado da carta de D. Afonso III em latim e o traslado da tradução da mesma feita a 18 de Fevereiro de 1606 pelo escrivão das confirmações
- traslado da doação que D. Manuel fez à Misericórdia e anexação dos hospitais da mesma, de 27 de Julho de 1520
- apontamentos feitos para a defesa dos privilégios nas cortes em 25 de Março de 1514 dando lugar e licença aos cavaleiros e moradores de Torres Vedras para caçarem perdizes e perdigões guardados em coutadas antigas.
Contém a cópia de um aviso do príncipe regente D. João, administrador da Casa das Rainhas, a mandar o juiz de fora e dos Direitos Reais, da vila da Chamusca, intimar o rendeiro e recebedor do mesmo almoxarifado, a fim de tomar conhecimento de que os frutos do contrato passam a ser entregues à Junta de Munições de Boca para o Exército, sendo a mesma Junta obrigada a pagar aos filhos da folha as suas adições.
A seguir ao fólio com o termo de encerramento foram acrescentados vários documentos: procurações de particulares e de instituições eclesiásticas, entre outros.
Contém termo de abertura e de encerramento.
Obedecendo às ordens recebidas pagou 1.200 réis a D. Madalena, 13.000 reis ao abade de acordo com o ajuste feito com Bernardino Pacheco de Faria. Pede uma carta para o general de Viana a favor do cunhado Pascoal Fernandes da freguesia de Santa Comba, termo de Ponte de Lima afim de evitar que o sobrinho seja soldado. Refere as contas de Nuno da Silva Teles e as do Conde de Assumar. Menciona o Visconde de Vila Nova de Cerveira, pai, D. Tomás e "as senhoras".
Alter do Chão, Alter Pedroso, Seda Fonte de Botinos. Maria Gonçalves, Bernardo Dias, Maria Dias, padre Bartolomeu Gil, Beatriz Aires, Pedro Álvares Freme, Álvaro Preto, Maria da Rosa, Sebastião Vaz, padre Bartolomeu Garcia Cáceres, padre António Gonçalves Vila, Luis de Reboredo, Pedro Bicado, padre Álvaro Garcia Morteiro, Maria da Rosa, Pedro de Simas, João de Arronches, padre Bartolomeu Garcia, Afonso Boroa, Simão Correia, padre Bartolomeu Gil Soares. Inclui referência a pintura mural na ermida de S. Sebastião. Treslado do original datado de 4 de Agosto de 1644.
Mandado executivo contra o Padre José de Almeida do lugar de Rio Torto, que é devedor às orfãs de São Martinho da vila de Celorico, de que os suplicantes são administradores, 69 alqueires de centeio de foros vencidos de 25 anos.
Inclui petição do Provedor e irmãos da Mesa da Sabta Casa da Misericórdia de Celorico da Beira, onde solicitam ao Vigário Geral do Bispado da Guarda que mande executar a provisão régia de cobrança da dívida. Inclui parecer do Vigário Geral, tudo no mesmo documento.
Projeto: Reforço do Abastecimento de água aos concelhos de Vila Nova da Barquinha e Constância : Projeto de Execução
Projetista: Procesl - Engenharia Hidráulica e Ambiental, Lda
Contém os seguintes items:
Tomo IV - Empreitadas de fornecimento e montagem de equipamento electromecânico ;
Empreitada II - Estações Elevatórias EE1 de Madeiras e EE3 de Santa Margarida da Coutada e ligações aos reservatórios existentes em Alto de D. Luís, Vale de Mestre e CIMSM
- Volume I : Memória Descritiva. Anexos ; Medições e Orçamento
- Volume II : Quadros Eléctricos ; Esquemas Unifiliares
- Volume III : Processo de Concurso:
- Programa de Concurso
- Minuta da Proposta
- Cláusulas Gerais
- Cláusulas Jurídicas Especiais
- Cláusulas Técnicas Especiais
- Mapa de Trabalhos
Constituída por 1 livro do tombo do pão sabido e mais fazenda, e papéis da Santa Casa da Misericórdia da Vila de Oleiros; interior da capa e da contracapa com fragmento de manuscrito, em Latim.
Verso da primeira folha de guarda, frente e verso da segunda folha de guarda, verso do termo de abertura, frente e verso da folha entre termo de abertura e folha 1 frente, folhas 4 verso a 5 verso, 7 verso, 13 frente e verso, 18 verso a [32] frente em branco, 24 folhas numeradas de 1 a 24 e 12 não numeradas.
Tipologia: Manuscrito.
Reforço do Abastecimento de água aos concelhos de Vila Nova da Barquinha e Constância : Projeto de Execução, Tomo II
Projetista: Procesl - Engenharia Hidráulica e Ambiental, Lda
Contém os seguintes items:
Tomo II - Empreitadas de fornecimento e montagem de tubagens
Empreitada II - Desde a bifurcação de Tancos (Nó C) até Constância, incluindo as ligações à conduta elevatória de Montalvo e ao reservatório de Praia do Ribatejo
- Volume I : Memória Descritiva; Medições e Orçamento
- Volume II - Elementos para concurso;
- Programa do concurso;
- Cláusulas gerais;
- Cláusulas jurídicas especiais
- Cláusulas técnicas especiais
- Mapa de trabalhos
- Volume III - Peças desenhadas;
Jornal Mensageiro do Tejo referente ao mês de março de 2002
Contém os seguintes artigos:
- Um café com...Maria da Conceição e Maria Cotes Machado;
- Golegã - Assembleia Municipal delibera;
- Palácio da Quinta da Cardiga poderá transformar-se em pousada da Enatur;
- Programa «Voz do Povo» a poesia na Rádio Tágide;
- Assembleia de Vila Nova da Barquinha aprova orçamento e plano de atividades;
- Clube Náutico Barquinhense apresenta equipa;
- Sporting da Barquinha com novos dirigentes;
- Câmara da Barquinha disponibiliza Bicis;
- Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha Miguel Pombeiro distribui pelouros;
- Quercus em Limeiras promove reciclagem;
- Círio Coelho, do Quiosque Km 71 na Golegã «Aqui corre sempre uma brisa fresquinha»;
- Em Praia do Ribatejo «Falar da Gente» falou da terceira idade;
- Anésia de Sousa uma mulher na arbitragem;
- Cesaltina Pereira, proprietária de atelier de cerâmica na Golegã «A Autarquia teve razão, quando decidiu apostar noutras atividades ao longo do ano e não só em novembro, durante a Feira de S.Martinho»;
- Jornal Folclore arquiva seis anos de cultura popular;
- Sargento da Brigada Mecanizada Independente condecorada no Dia Internacional da Mulher;
- Um marco histórico na luta contra o cancro - Núcleo de apoio ao doente;
- Câmara Municipal de Abrantes com novo sítio na Internet;
- Telma Elias, do União do Entroncamento selecionada para estágio a nível nacional;
- 15ª Edição de Futebol de salão na Carregueira;
- Equipamento associativo e religioso alvo de protocolos de cooperação;
- Em abril e maio ciclos de Teatro no concelho da Barquinha;
- Em consulta pública até ao dia 3 de maio - IC3 entre Tomar e Atalaia;
- II Fórum sobre a problemática da pessoa adulta com deficiência;
- Com o nome do Maestro Silva Dionísio - Inatel lança concurso de composição para Bandas Filarmónicas;
- I Ciclo Internacional de Música da Chamusca - Carlos Mendes viaja de Bach a Cesário Verde;
- «Camponeses» da Golegã comemora 10º Aniversário;
- Conde Falcão, de Sardoal vence concurso de fotografia;
- Torneio de Páscoa na Golegã;
- Vila Nova da Barquinha - Falhas de energia e nó da Roda na Assembleia;
- Cursos de Marionetas na Biblioteca de Vila nova da Barquinha.
Projeto: Reforço do Abastecimento de água aos concelhos de Vila Nova da Barquinha e Constância : Projeto de Execução, tomo III, 1992
Projetista: Procesl - Engenharia Hidráulica e Ambiental, Lda
Contém os seguintes items:
Tomo III - Empreitadas de construção civil
Empreitada I - Reservatório de Tancos, Estação Elevatória EE2 de Constância e Reservatório Anexo e Ligação ao Reservatório da Moita do Norte
- Volume I : Memória Descritiva ; Medições e Orçamento
- Volume II : Programa de Concurso; Cláusulas gerais; Cláusulas jurídicas especiais; Cláusulas técnicas especiais; Mapa de trabalhos
- Volume III : Peças Desenhadas
1 Atas nº 6/2017, da reunião de câmara ordinária e pública de 2017/03/15, e nº 7/2017, da reunião de câmara extraordinária e pública de 2017/03/23
2 Protocolo para apoio à temporada tauromáquica 2017
Assuntos apresentados para conhecimento Da competência do Presidente da C.M.
3 Relação dos despachos do Sr. Presidente na área de pessoal Conhecimento
4 Legislação-síntese e editais Conhecimento
5 Pagamentos autorizados Conhecimento
6 Balancetes Conhecimento
7 Procedimento concursal comum para a constituição de relação jurídica de emprego público por tempo indeterminado - Assistente operacional (pintor) - Recrutamento excecional
8 Contratos de aquisição de serviços no âmbito do nº 4, do artigo 49º, da Lei do Orçamento do Estado para 2017 Conhecimento
9 Aquisição de uma viatura pesada de 26 toneladas com ampliroll, grua e caixa compactadora, em estado novo, e aquisição de um contentor aberto de 30m³ - Adjudicação e minuta do contrato Auto Sueco, Ldª
10 Exercício do direito de preferência sobre a fração "E", sita na praceta Fernando Namora, nº 11, r/c esqº Miguel Faustino - Solicitador de execução Póvoa de Stª Iria
11 Exercício do direito de preferência sobre a fração "M", sita na rua Capitão Salgueiro Maia, nº 34, 2ºF Pedro Adriano Belfo Costa Vialonga
12 Exercício do direito de preferência sobre a fração "M", sita na rua Capitão Salgueiro Maia, nº 4, 2º esqº Pedro Miguel da Silva Roquinha Vialonga
13 Exercício do direito de preferência sobre a fração "O", sita na rua Miguel Torga, nº 9, 2º frente Nuno Miguel Ramos da Silveira Vialonga
14 Exercício do direito de preferência sobre a fração "T", sita na rua Vasco da Gama, lote 3, nº 36, r/c esqº Nuno Ramos Pires Unipessoal, Ldª Alverca do Ribatejo
15 Exercício do direito de preferência sobre a fração "C", sita na rua José Lopes, nº 1, r/c frente Ana Raquel Duarte Domingos Alverca do Ribatejo
16 Exercício do direito de preferência sobre a fração "D", sita na praça da Cooperação, nº 8, cave esqª Helena Dias Barata - Administradora de insolvências Alverca do Ribatejo 17 Exercício do direito de preferência sobre a fração "I", sita na Quinta da Cruz de Pau, lote 35, 2º dtº João Correia - Agente de execução S. João dos Montes
18 Exercício do direito de preferência sobre a fração "C", sita na rua Ivone Silva, nº 16, 1º dtº PRO-H, Ldª Alverca do Ribatejo
19 Exercício do direito de preferência sobre a fração "D", correspondente à garagem nº 4, sita na rua Miguel Torga, nº 1 Alípio da Conceição Santos Lopes Vialonga
20 Exercício do direito de preferência sobre a fração "I", sita na rua Miguel Torga, nº 1, 1º dtº Alípio da Conceição Santos Lopes Vialonga
21 Relação de atos da competência da Câmara Municipal delegados e praticados pelo Sr. Presidente 22 Retificação da deliberação de 2016/12/07, referente à alteração ao loteamento denominado por Plataforma Logística Lisboa Norte - Lezíria das Cortes - Quinta das Areias - Alvará de loteamento nº 2/08, de 28/03 VFX Logística, SA Castanheira do Ribatejo
23 Cancelamento da hipoteca legal a favor do Município sobre o lote 72, do loteamento do Casalinho Anabela Monteiro Gonçalves Rente Vialonga
24 Cancelamento da hipoteca legal a favor do Município sobre o lote 33, do loteamento da Panasqueira I Cecílio de Oliveira Cardoso Alverca do Ribatejo
25 Cancelamento da hipoteca legal a favor do Município sobre o lote 34, do loteamento do Casal da Carcaça Francisco Mestre Cavaco Alverca do Ribatejo
26 Cancelamento da hipoteca legal a favor do Município sobre o lote 35, do loteamento do Casal da Carcaça António Marques Mestra Romeira Alverca do Ribatejo
27 Cancelamento da hipoteca legal a favor do Município sobre o lote 77, do loteamento da Terra da Pastoria Manuel António Domingos Vialonga
28 Cancelamento da hipoteca legal a favor do Município sobre o lote 20P, do loteamento da Terra do Pasteleiro José Manuel Falcão Barroso Alverca do Ribatejo
29 Cancelamento da hipoteca legal a favor do Município sobre o lote 24, do loteamento do Estacal Benta Pica Serrano Aleixo Alverca do Ribatejo
30 2ª alteração ao loteamento da Quinta de Nossa Senhora de Fátima - Alvará de loteamento nº 2/2006-AUGI, de 24/03 S. João dos Montes
31 Construção do Pavilhão Multiusos do Cevadeiro - Auto de vistoria e receção definitiva parcial Constructora SanJose, SA Vila Franca de Xira
32 Eco-Bairro - Reforço da mobilidade e eliminação das barreiras arquitetónicas - Auto de vistoria e liberação parcial de caução AECI - Arquitectura, Construções e Empreendimentos Imobiliários, SA Póvoa de Stª Iria
33 Realização do evento Passeio de Cicloturismo Lisboa-Alpiarça - Isenção do pagamento da taxa de condicionamento de trânsito Município de Alpiarça
34 Realização do evento Corrida da Primavera - 2ª edição - Isenção do pagamento da taxa de condicionamento de trânsito Atividades de Tempos Livres de Bolonha
35 Realização do evento 4º Prémio de Ciclismo - Isenção do pagamento da taxa de condicionamento de trânsito Futebol Clube de Alverca
36 Parque Ribeirinho Moinhos da Póvoa e Ciclovia do Tejo - Lista de erros e omissões
37 Recargas de pavimentos 2017 - Concelho de Vila Franca de Xira - 1ª fase - Abertura de procedimento
38 Education Analytics - Protocolo a celebrar com os agrupamentos de escolas do Concelho e a Escola Secundária Gago Coutinho
39 Subsídio de funcionamento e atividades - Ano letivo 2016/2017 - Reforço de compromisso (2ª tranche)
40 Preço de venda de publicações referentes à Cartoon Xira
41 Colete Encarnado 2017 - Fundo de maneio
42 Protocolo para realização de estágio curricular Escola Profissional Agricola Fernando Barros Leal
43 DANÇARTE 2017 - Contrato-Programa de Desenvolvimento Desportivo Associação de Ginástica de Lisboa
44 Projeto de Regulamento de Segurança e de Utilizaçao dos Espaços de Acesso Público do Complexo Municipal de Desporto, Recreio e Lazer de Vila Franca de Xira - Consulta pública
45 Conselho Municipal de Juventude - Proposta para a criação
46 Programa de Apoio ao Movimento Associativo - Apoio à atividade regular
47 Programa de Apoio ao Movimento Associativo - Apoio ao investimento
48 Programa de Apoio ao Movimento Associativo - Apoio à realização de atividades pontuais
49 Programa de Apoio ao Movimento Associativo - Apoio para o fomento da vida associativa - Frequência de ações de formação
50 Reabilitação de edifícios municipais de habitação social (PER) - Determinação do nível de conservação dos edifícios para instrução de candidaturas a fundos europeus - Designação dos técnicos
51 Programa Reabilitar para Arrendar - Habitação Acessível - Proposta do IHRU - Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, IP para celebração de um protocolo de cooperação
52 Proposta nº 4/2017
53 Requerimento nº 10/2017 Discussão e análise
54 Ata em minuta da reunião
No ano de mil oitocentos e cinco, aos dezanove dias do mês de agosto [1805-08-19], compareceram na vila e Couto da Ermida no escritório do Tabelião, de uma parte o senhorio Fernando dos Santos Marenoto, da Vila de Ílhavo e bem assim da outra parte a devedora Maria dos Santos viúva que ficou de Manuel João [Menecio] o novo, da mesma Vila, pelo quais foi apresentado um bilhete de distribuição de escritura de Juro que fez Maria dos Santos a Fernando dos Santos Marenoto, da quantia de doze mil reis, à razão de Juro de cinco por cento ao ano, ficando assim os ditos devedores a pagar de Juro a quantia de seiscentos reis por ano, e para segurança do pagamento da dita quantia hipotecaram eles devedores, as suas casas térreas sita na rua de Espinheiro do Carril que partiam do norte com João Francisco Reis e do sul com António dos Santos Marenoto da mesma Vila, e por uns e outros foi aceite a escritura de Juro com todas as suas clausulas condições postas e declaradas e por todos outorgada bem como pelas testemunhas presentes Inácio da Silveira e Eusébio da Fonseca e Sá, da mesma vila.
Escritura de juro de 5 por cento, sendo intervenientes Luís Gonçalves da Rocha e João Nunes Pinguelo, da Lagoa de Alqueidão, termo da vila de Ílhavo e João Nunes Pinguelo, da vila de Ílhavo, mordomos da Confraria das Almas [senhoria], da mesma vila e Luís Nunes de Castro e sua mulher Rosa Maria [devedores], do casal de Alqueidão, termo da vila de Ílhavo. E logo pelos devedores foi dito que precisando de dinheiro o pediram aos primeiros outorgantes [mordomos da Confraria das Almas], nomeadamente a quantia de 25 mil reis. Os devedores davam como segurança de pagamento uma terra lavradia sita na Chousa Nova, que por ser bem conhecida não se confronta e apresentaram como seus fiadores João Nunes de Castro e sua mulher Maria Nunes de Castro, os quais hipotecam uma terra lavradia sita na Agra de Alqueidão, que por ser bem conhecida não se confronta. Foram testemunhas presentes Eusébio da Fonseca e Sá, Paulo Francisco Bolha e Manuel Nunes de Castro, da vila de Ílhavo.
Escritura de juro de 5 por cento, sendo intervenientes João da Rocha Deus [senhorio], do lugar de Alqueidão, termo da vila de Ílhavo e Manuel Fernandes da Maia e sua mulher Joana de Jesus [devedores] da vila de Vagos. E logo pelos devedores foi dito que deviam ao senhorio a quantia de 91 mil e 200 reis [ilegível] e de uma junta de bois, mas como não tinham dinheiro para satisfazer a dita dívida estavam justos e contratados com o senhorio a ficarem com a dita quantia à razão de juros. Os devedores obrigavam-se a pagar de juro anual a quantia de 4 mil e 560 reis. Davam como segurança de pagamento um chão de terra lavradia sito no Cardal, limite da vila de Vagos, que confrontava a norte com estrada pública e a sul com de Luís [ilegível]. Hipotecaram mais uma terra lavradia no sítio dos Cardais que confrontava a norte com herdeiros de consortes e com João Inácio Correia e a sul com Jacinto do Gago. Foram testemunhas presentes João Gonçalves da Rocha, de Alqueidão, António Joaquim de Almeida, desta vila e Eusébio da Fonseca e Sá, da vila de Ílhavo.
Escritura de compra, sendo intervenientes, Manuel Luís Fraco, também conhecido como Manuel Barreirinha, como comprador, casado, marítimo, residente nesta vila de Ílhavo e, como vendedora, Josefa Maria de Jesus, viúva de Joaquim Fernandes Mano Agualusa, governanta de casa, residente nesta mesma vila. E logo pela vendedora foi dito que estava justa e contratada com o comprador a vender-lhe a metade de um prédio de casa térrea, com seu pequeno pátio, poço e mais pertences, sito na Rua da Fontoura, sendo que a propriedade toda confrontava a norte com a rua pública, a sul com herdeiros de Manuel Fernandes Matias, a nascente com viúva e herdeiros de Domingos Larica e a poente com João Francisco do Bem, todos desta vila, pela quantia de 100 mil reis. A venda é realizada com a condição de a vendedora reservar para si, enquanto for viva, o usufruto da metade do prédio. Foram testemunhas presentes Henrique António de Abreu, casado, carpinteiro, residente nesta vila, Manuel Maria da Rocha, casado, alfaiate, residente nesta vila e João da Rocha Carola, casado, oficial de diligências do juízo de direito de Aveiro, residente em Aveiro.
Escritura de compra, feita nesta vila de Ílhavo e cartório do tabelião, entre o comprador João dos Santos Rocha, casado, marnoto, e a vendedora, irmã do comprador, Maria Rosa de Oliveira, viúva de José Gonçalves Galante, governanta de casa, ambos residentes na Rua de Alqueidão desta vila e freguesia de São Salvador de Ílhavo. Foi comprada metade de um prédio de casas térreas, na mesma Rua de Alqueidão, a confrontar todo o prédio do norte com Manuel de Castro Paradela, do sul com Manuel António Paradela, do nascente com rua pública e do poente com a vendedora. O prédio era alodial, era da vendedora por legítima de sua mãe e foi comprado por 80.000 reis. Foram pagas as despesas inerentes à operação. Foram testemunhas Albino de Oliveira Pinto, casado, proprietário, residente nesta vila, assinando pelo comprador, João Maria de São Pedro, casado, empregado da alfândega, aposentado, residente nesta vila, assinando pela vendedora, José Maria da Silva, casado, e João Gomes dos Santos Regueira, solteiro, ambos negociantes, residentes nesta vila.
Escritura de compra, feita nesta vila de Ílhavo e cartório do tabelião, entre o comprador António da Silva Nina Júnior, casado, ferreiro, residente na vila de Ílhavo, e os vendedores Sebastião António Loureiro, marnoto, e mulher Josefina Frutuoso, governanta de casa, e seus irmãos e cunhados Maria Apolinária, governanta de casa, e marido José Luís de Paulo, ou José Luís de Paulo do Bem, carpinteiro, José António Loureiro, solteiro, pescador, e Rosalina Apolinária, solteira, criada de servir, todos residentes na vila de Ílhavo. Foi comprada uma terra lavradia, no Bolho, próximo *a Malhada de Ílhavo, a confrontar do norte com Manuel Malaquias, do sul com viúva de Fernando dos Santos Patoilo, do nascente com Tomé Simões Rocha e outros, e do poente com herdeiros de Manuel Papoulo e com o mesmo Manuel Malaquias, todos de Ílhavo. A terra era de natureza de prazo, foreira à Santa Casa da Misericórdia de Aveiro em 109,275 litros de trigo galego, pagos anualmente, sujeito ao laudémio de quarenta, e pertencia aos vendedores por legítima de seus pais e sogros. A terra foi comprada por 100.000 reis. Foram pagas as despesas inerentes à operação. Foram testemunhas Manuel Antunes de Figueiredo, viúvo, carpinteiro, assinando pelos vendedores Sebastião António Loureiro e mulher, e José Maria Cândido da Silva, casado, sapateiro, assinando pelos vendedores Maria Apolinária e marido, ambos residentes na vila de Ílhavo. Foram mais testemunhas Manuel da Rocha, viúvo, administrador do cemitério de Ílhavo, e Alfredo José dos Santos, casado, alfaiate, ambos residentes na vila de Ílhavo.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca, sendo intervenientes, Bento Ferreira da Costa, como credor, casado e, como devedor, Daniel Simões Vieira, viúvo, ambos proprietários e residentes nesta vila de Ílhavo. E logo pelo devedor foi dito que tinha recebido de empréstimo, da mão do credor, a quantia de 200 mil reis e dela se constituía como devedor. Este obrigava-se a restituir a referida quantia e, enquanto não o fizesse, ficava ainda obrigado ao pagamento de juros anuais à razão de 6 por cento. Dava como segurança de pagamento uma terra lavradia e respetivos pertences, sita nas valas, limite desta vila, que confrontava a norte com caminho público, a sul com Dionísio Campina, de Cimo de Vila, a nascente com vários consortes e a poente com José dos Santos Embonado, também de Cimo de Vila. A propriedade poderia render anualmente 9 mil reis e o seu valor é de 300 mil reis. Foram testemunhas presentes, João Leite Mónica, casado, carpinteiro e Manuel de Oliveira Vidal, viúvo, reformado da guarda-fiscal, ambos residentes nesta vila.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca, na vila de Ílhavo, pelo credor Joaquim Augusto Catarino, casado, carpinteiro e como devedor seu cunhado, Henrique António de Abreu, viúvo, carpinteiro, residentes nesta vila de Ílhavo. O empréstimo foi da quantia de cento e cinquenta mil reis, à razão de juro de seis por cento, obrigando-se, o credor à hipoteca dos seus bens em geral e em especial a parte que lhe pertence de uma azenha denominada “Azenha da Barroca” com casa de habitação, quintais e mais pertenças, sita na Barroca, limite desta vila de Ílhavo, a partir todo o prédio do norte com a rua pública , do sul e nascente com os herdeiros do Doutor Luís Regala e do poente com os herdeiros de António de Oliveira, todos desta vila. A metade que aqui hipoteca pode render anualmente quinze mil reis e o seu valor venal de quinhentos mil reis.Foram testemunhas, Manuel Procópio de Carvalho, casado, distribuidor postal e Alexandre de Oliveira, casado, sapateiro, ambos maiores, residentes nesta vila.
Escritura de compra, sendo intervenientes, Manuel José da Silva [comprador], casado, oficial náutico e seus irmãos e cunhado, nomeadamente, Joaquim José da Silva, solteiro, marítimo, Josefa Rosa de Jesus, também conhecida por Josefa Rosa Norte, viúva de João Fernandes Biu, negociante, Maria Rosa de Jesus, negociante e marido José Saraiva, marítimo e António José da Silva, solteiro, marítimo [vendedores], residentes nesta vila de Ílhavo. E logo pelos segundos outorgantes foi dito que estavam justos e contratados com o comprador a vender-lhe a parte que cada um dos segundos outorgantes tem e lhe pertence num prédio que se compõe de casas térrea, com seu quintal contíguo, árvores de fruto, poço, pátio e mais pertences, sito na Rua de Espinheiro, desta vila de Ílhavo, que confronta a norte com António Simões Vagos Perseguido e a sul com João José da Silva, pai dos outorgantes, e a nascente com Cipriano Mendes, todos desta vila, e a poente com a dita rua de Espinheiro, pela [quantia] de 100 mil reis, sendo que cada um dos vendedores recebeu 25 mil reis. Os vendedores disseram ainda que pertencem à mesma propriedade dois muros, um dos quais fica do lado norte e outro do lado poente, tendo por este lado direito a palmo e meio de beiras. Foram testemunhas presentes José Pereira Cajeira, casado, marítimo, residente atualmente nesta vila, João Francisco da Rocha, viúvo, serralheiro e Alfredo José dos Santos, casado, alfaiate, ambos residentes nesta vila.
Escritura de compra que faz José Simões Chuva, casado, pescador a Jerónimo Castro, casado com Joana de Jesus, ambos empregados da fábrica da Vista Alegre e seu pai e sogro jerónimo da Costa, viúvo, pescador e atualmente residente nesta vila, sendo procurador de seus genros e filhos a saber: Ana de Jesus, governanta de casa e marido Tomé Marques, marítimo, maior [de idade] e de Pedrouços; Maria de Jesus, governanta de casa e marido João Maria, marítimo, residentes na travessa do Figueiredo, em Belém e Domingos Costa; Benjamim Costa, ambos solteiros, maiores [de idade] e residentes em Pedrouços. Os vendedores venderam uma casa térrea com seu pequeno pátio e mais pertenças na rua do Cortiço desta vila a confrontar a norte com Manuel Fachada, sul com Maria do Russo, nascente com António Bandalha e poente com Rosário Panela, todos desta vila. Este prédio é alodial e fora vendido pela quantia de 130 mil reis. Foram testemunhas António Pinto Cardoso, casado, marceneiro; João Simões Mangueiro, solteiro, marítimo e ambos residentes nesta vila; Manuel José dos Santos Regueira, viúvo, lavrador; Alfredo José dos Santos, casado, alfaiate, ambos residentes nesta vila e todos maiores de idade.
Escritura de compra, feita nesta vila de Ílhavo e cartório do tabelião, entre o comprador Manuel Francisco Marieiro Júnior, casado, lavrador, residente no Corgo Comum, da freguesia de Ílhavo, e os vendedores João Francisco Cabelo, negociante, e mulher Rosária Maria de Jesus, governanta de casa, residentes na Rua Nova da vila de Ílhavo. Foi comprado um prédio composto de casa, pátio e poço, na Rua Nova da vila de Ílhavo, a confrontar do norte com José Simões Chuva, do sul com Rosa Valente e outro, do nascente com o mesmo José Simões Chuva e do poente com a dita Rua Nova. O prédi era alodial, podia render anualmente 3.600 reis e foi comprado por 120.000 reis. Foram pagas as despesas inerentes à operação. Foram testemunhas Alexandre de Oliveira, casado, assinando pelo vendedor, e António de Oliveira, solteiro, assinando pela vendedora, ambos sapateiros, residentes na vila de Ílhavo, Manuel Dias Neves, casado, lavrador e José Fernandes Pinto, solteiro, sapateiro, ambos residentes na vila de Ílhavo.
Escritura de compra que faz o Excelentíssimo Francisco António Marques de Mouro, viúvo e médico-cirúrgico a Maria Rosa Violante, viúva de Manuel Fernandes Parracho, negociante, residente nesta vila e seus filhos João da Rocha Carola, casado, oficial de diligências de juízo de direito da Comarca de Aveiro e atualmente residente nesta mesma vila, à qualidade de procurador substabelecido dos vendedores, filhos de Maria Rosa Violante; José Fernandes Parracho, solteiro, caxeiro e atualmente ausente para os Estados Unidos do Brasil e irmã Maria da Anunciação Fernandes Violante, solteira, negociante e também residente nesta vila por um palheiro de habitação situado na Costa Nova do Prado, próximo da ria e uma porção de terreno que fica contiguo ao referido palheiro pelo lado do sul deste terreno que mede de largura 6 metros e 1 decímetro e o comprimento é igual à cerca ao quintal que confronta do norte com Manuel Domingues Magano o Gaivota, sul onde existe o terreno já descrito com José Gonçalves Bilelo e João Francisco Pimentel, nascente com a ria e poente com o largo denominado Boa Vista; sendo este alodial, pode render anualmente 6 mil reis e lha vendem pela quantia de 300 mil reis. Foram testemunhas Casimiro Ferreira da Cunha, casado, escriturário da repartição da fazenda deste concelho e residente nesta vila; António Ferreira da Encarnação Júnior, casado, telégrafo postal e Manuel Rodrigues de Sacramento, solteiro, proprietário e residentes nesta vila.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca que faz Felicidade Batista de Oliveira, negociante, residente nesta vila e casada com o ausente João de Oliveira Quininha, marítimo a André João e mulher Joana de Jesus de Oliveira, jornaleiros, todos desta vila de Ílhavo e maiores de idade a quantia de 100 mil reis e a juro anual de 6 por cento. Como garantia de seu pagamento os devedores hipotecam uma casa térrea onde videm, com seu pequeno pátio, quintal, poço e mais pertenças na rua da Alagoa a confrontar a norte com os herdeiros de João Nunes Pinguelo, sul com José Domingues Largo o Imaginário Sénior, nascente com a rua pública e poente com [ilegível] Padre Domingos Ferreira Jorge, sendo esta alodial, pode render anualmente 9 mil reis e a calculam de valor venal de 300 mil reis. Foram testemunhas Egídio Cândido da Silva, casado, alfaiate e residente nesta vila; José Maria Cândido da Silva, casado, sapateiro e residente nesta vila; Alexandre Gomes dos Santos, solteiro, carpinteiro e Alfredo José dos Santos, casado, alfaiate e residente nesta vila e todos eles maiores de idade.
Escritura de compra, sendo intervenientes, José Gonçalves Sarrico, como comprador, solteiro, proprietário e residente na Rua do Urjal, desta vila de Ílhavo, e João Nunes Pinguelo Manica Júnior, lavrador e mulher Maria de Jesus Correia, governanta de casa, como vendedores, residentes na Rua da Fontoura desta vila de Ílhavo. E logo pelos vendedores foi dito que estavam justos e contratados com o comprador a vender-lhe uma terra lavradia com seus pertences, sita no Mato de Baixo, limite desta vila de Ílhavo, que confrontava a norte com herdeiros de Manuel Ferreira Branco, a sul com a estrada pertencente à Vista Alegre, a nascente com Bento Pereira Gateira e a poente com João da Rocha Deus. A propriedade pode render anualmente mil e 620 reis e é vendido pela quantia de 54 mil reis. Foram testemunhas presentes, Manuel Soares da Silva, solteiro, cocheiro, residente nesta vila, Alexandre Gomes dos Santos, solteiro, carpinteiro e Alfredo José dos Santos, casado, alfaiate, ambos residentes nesta vila de Ílhavo.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca, sendo intervenientes, Tomé Gonçalves Cassola, como credor, casado, marítimo e, como devedora, Joana da Silva Marmela, solteira, negociante, ambos moradores nesta vila. E logo pela devedora foi dito que tinha recebido de empréstimo, da mão do credor, a quantia de 125 mil reis, da qual se constituía como devedora. Esta ficava obrigada a restituir toda a quantia ao credor e, enquanto não o fizesse, ficava ainda obrigada ao pagamento de juros anuais à razão de 7 por cento. Dava como segurança de pagamento o seu assento de casas térreas, onde vivia, com seu pátio e mais pertences, sito na Rua João de Deus, desta vila, que confrontava a norte e nascente com Manuel da Maia Mendonça, a sul com a dita rua João de Deus e a poente com Manuel dos Santos Malaquias, desta vila. A propriedade poderia render anualmente 9 mil reis e o seu valor anual em 300 mil reis. Foram testemunhas presentes, Alexandre Cesário Ferreira da Cunha, solteiro, vive de sua agência, desta vila, Ricardo Domingues Magano, casado, artista e João dos Santos Barreto, casado, marítimo, ambos moradores nesta vila.
Escritura de quitação e distrate, sendo intervenientes, como primeira outorgante, Maria dos Anjos Marcela, negociante, moradora nesta vila, mulher de José Fernandes Preceito e, como segundo outorgante, Gabriel António da Ana, casado, proprietário, morador nesta mesma vila. E logo pela primeira outorgante foi dito que por escritura feita em 2 de Dezembro de 1881, Gabriel Gonçalves da Rocha, atualmente falecido, e mulher Rosa de Jesus, desta vila, se haviam constituído como seus devedores da quantia de 100 mil reis. Como garantia de pagamento tinham hipotecado uma terra lavradia, sita nas cortiças, limite desta vila, que confrontava a norte com caminho público, a sul com herdeiros de Manuel da Agra, a nascente com José Gonçalves Sarrico e a poente com José de Oliveira da Velha e caminho de consortes. A primeira outorgante disse que já tinha recebido aquela quantia e que portanto dá plena paga e quitação desta quantia, dando por distratada a escritura de 2 de Dezembro de 1881, autorizando também o cancelamento do registo de hipoteca. O segundo outorgante, na qualidade de atual possuidor da propriedade hipotecada, disse que aceitava este distrate na forma estipulada. Foram testemunhas presentes, Joaquim António Biu, casado, carpinteiro e Manuel dos Santos Pinho Júnior, casado, serralheiro, ambos moradores nesta mesma vila.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca, sendo intervenientes, Domingos Ferreira Gordinho, como credor, viúvo, carpinteiro e, como devedores, Fernando Rodrigues, pescador e mulher Joana Rosa Chuva, governanta de casa, todos moradores nesta vila de Ílhavo. E logo pelos devedores foi dito que receberam de empréstimo, da mão do credor, a quantia de 100 mil reis e dela se constituíram como devedores. Estes obrigavam-se a restituir toda aquela quantia ao credor e, enquanto não o fizessem, ficavam ainda obrigados ao pagamento de juros anuais à razão de 6 e meio por cento. Davam como segurança de pagamento o seu assento de casas térreas, onde viviam, com um pequeno pátio contíguo e mais pertences, sito na Viela do Capitão, na Rua Direita, que confrontava a norte com a dita viela do Capitão, a sul com outra viela de consortes, a nascente com João Pequeno Ricoca e a poente com Maria Emília Clara, todos desta vila. A propriedade poderia render anualmente 7 mil reis e o seu valor é de 200 mil reis. Foram testemunhas presentes, Francisco dos Santos Branco, solteiro, estudante, morador nesta vila, Manuel José de Pinho, casado, serralheiro, morador nesta mesma vila, José Maria Cândido da Silva, casado, sapateiro e Alexandre Maria Neves, casado, ferrador, ambos moradores nesta vila.
Escritura de compra, feita na vila de Ílhavo e cartório do tabelião, entre o comprador Manuel Nunes Caramonete Júnior, casado, lavrador, e os vendedores Manuel Simões Ré o Laranjo, marítimo, e mulher Luísa Borges de Almeida, costureira, todos moradores na vila de Ílhavo. Foi comprado um prédio composto por assento de casas térreas, em ruínas, com aido lavradio contíguo, na Chousa Velha, da freguesia de Ílhavo, a confrontar do norte com caminho público que vai para a Vista Alegre, do sul com Alberto Ferreira Pinto Basto, do Paço da Ermida, do nascente com caminho público e do poente com Sebastião Balôa e com João Nunes Bastião, ambos da vila de Ílhavo. O prédio era de natureza de prazo, foreiro em 280 reis anuais à Irmandade da Senhora do Pranto, da freguesia de Ílhavo, com laudémio de quarentena, pertencia aos vendedores por legítima por óbito de sua sogra e mãe Rosa Borges de Almeida, da vila de Ílhavo, e foi comprada por 100.000 reis. Foram pagas as despesas inerentes à operação. Foram testemunhas Manuel Francisco Cardoso, casado, lavrador, morador em Verdemilho, freguesia das Aradas, assinando pelo comprador, António Gomes da Silva Valente, casado, lavrador, morador em Vale de Ílhavo de Baixo, freguesia de Ílhavo, assinando pela vendedora, José Maria Cândido da Silva, casado, sapateiro, e Rogério Vítor de Menezes, casado, alfaiate, ambos moradores na vila de Ílhavo.
Escritura de compra, feita na vila de Ílhavo e cartório do tabelião, entre o comprador António Fernandes Pinto, casado, marítimo, e os vendedores Manuel dos Santos Ferreira, jornaleiro, e mulher Alexandrina de Jesus, governanta de casa, todos residentes na vila de Ílhavo. Foi comprada uma oitava parte de um prédio de casas e aido, na Rua do Casal da vila de Ílhavo, que compreendia uma pequena casa de habitação com poço e aido, murada pelo lado norte, sendo o muro pertença da parte, que confronta do norte com José Dias, do sul com caminho de consortes ou Congosta do Camarnal, do nascente com o doutor Manuel Maria da Rocha Madaíl e do poente com rua pública. A parte do prédio era alodial, era a última do lado sul a entestar na dita Congosta do Camarnal, rendia anualmente 3.000 reis e foi comprada por 60.000 reis. Os vendedores poderiam viver no prédio até 1896/12/30. Foram pagas as despesas inerentes à operação. Foram testemunhas José Simões Chuva Ferreiro, casado, marítimo, residente na vila de Ílhavo, assinando pela vendedora, José Fernandes Pinto, casado, sapateiro, e João Leite Manica, casado, carpinteiro, ambos residente na vila de Ílhavo.
Escritura de empréstimo, na vila de Ílhavo, na rua da Lagoa e casas de residência de Luís Francisco Capote, o Teiga, pela credora Maria Teles da Rocha, governadeira de sua casa, residente nesta vila, mulher de João da Rocha, capitão da marinha mercante, atualmente ausente em viagem a bordo da barca portuguesa “Tentadora” e pelos devedores Manuel Fernandes Rato, marnoto e mulher Conceição Rosa Pereira, governadeira de sua casa, residente nesta vila (nesta mesma rua da Lagoa), da quantia de cento e setenta e cinco mil reis, à razão de juro de seis por cento, hipotecando por segurança um assento de casas térreas, onde vivem com aido lavradio contíguo, pátio, poço e mais pertenças, sito na rua da Lagoa desta vila, que confronta do norte com Luís Francisco Capote, o Teiga, do sul com José Domingues Largo Imaginário Sénior, do nascente com o mesmo imaginário e do poente com a rua pública, de natureza alodial, poderá render anualmente doze mil reis com o valor venal de quatrocentos mil reis, que lhes proveio por herança de seus sogros e pais. Foram testemunhas, João Fernandes Carrapichano , casado, alfaiate e Albino de Almeida, casado, sapateiro, ambos moradores nesta vila.
Escritura de Empréstimo a dinheiro a juro com hipoteca e fiança, que faz como credor José Campos Vaz, casado, Capitão de Marinha Mercante a Joaquim Fernandes Pata, marítimo e mulher Joana Rosa Gil, padeiros todos desta Vila, na qualidade de devedores aos sobre dito credor da quantia de cem mil reis, à razão de juro de seis porcento ao ano. E para garantia do pagamento da sobre dita quantia, hipotecaram eles devedores a favor do credor, o seu assento de casas onde viviam, com quintal contíguo; poço; e mais pertenças, sita na rua das Cavadas da Vila de Ílhavo, que partia de norte com a dita rua das Cavadas, do sul com José Fernandes Pinto e Tomé Nunes Oliveira Alegrete, do nascente com Manuel Fernandes Pata e com José Crua Branco, e do poente com herdeiros de José da Rocha, todos da Vila de Ílhavo. Provei-lhes esta legítima de seu pai e sogro Manuel Fernandes Pata e mulher. Foram testemunhas, Sebastião António da Silva, casado, escrivão do Juízo de Paz da Vila de Ílhavo; Alberto Marques de Carvalho, casado, carpinteiro, todos residentes na Vila de Ílhavo.
Escritura de empréstimo de dinheiro, celebrada em casa de dona Joana Clara da Assunção, na Rua de Alqueidão, entre o credor doutor António José da Rocha, juiz de direito da Comarca de Ovar, e a devedora Maria Vitória Ferreira, viúva de Alexandre Ferreira, da vila de Ílhavo. Foi emprestado 210 000 réis (110 000 réis de 1 dívida já existente e mais 100 000 emprestados no ato da escritura), a juros da lei. A devedora hipotecava 1 assento de casas onde vivia, na Rua Direita da vila de Ílhavo, delimitado a norte com a Rua da Manga, a poente com José António da Silva, sacristão, a sul com José Maria Marcelo e a nascente com a rua pública. Foi nomeado fiador Bernardo Francisco Faulho, da vila de Ílhavo, que hipotecava 1 assento de casas onde vivia, na Rua Direita da vila de Ílhavo, delimitado a sul com Manuel Gonçalves Bilelo e a norte com servidão de Manuel de Oliveira Britaldo e 1 terra que herdou de seu pai Manuel Francisco Faulho, e que este tinha comprado a Luís Pereira Lebre, na Coutada, ao pé da Capela de Santo António, delimitada a norte com Manuel Carvalho, da Coutada, e a nordeste com o caminho público. Foram testemunhas o reverendo José António Morgado e José Francisco Corujo, viúvo, pescador, da vila de Ílhavo.
Escritura de confissão de dívida que fazem o comprador António de Pinho aos devedores Manuel da Rocha Troloro e mulher Maria Nunes Ramos lavradores desta vila pela quantia de 100 000 réis e juros de 5 por cento ao ano que o capital fica vencendo desde a data da escritura. Como garantia de seu pagamento os devedores hiotecam em especial uma terra lavradia sita nos Arieiros limite desta vila que leva de semeadura 112 litros e 8 decilitros - 8 alqueires que parte do norte com João da Rocha Deus sul com João da Cruz Maia dos Moitinhos, nascente com o caminho público e poente também com o caminho público cuja terra lhe deram seu pai e sogro Manuel Nunes Ramos o mónica no valor de 300 000 réis e para maior segurança são seus principais fiadores José Maria António lavrador e sua mulher Maria Rosa Nunes Pinguelo desta vila de Ílhavo que hipotecam em especial uma terra lavradia cita no chouso limite desta vila de Ílhavo que leva de semeadura 35 litros e 3 decelitros - 2 alqueires e meio, que parte do norte com Manuel Nunes da Fonseca, sul com Manuel Nunes Pinguelo, nascente e poente com o caminho público cuja terra herdaram de seu pai e sogro António da Rocha troloro no valor de 100 000 réis. Foram testemunhas Tomé Nunes abade casado marítimo e Joaquim José de Magalhães júnior solteiro artista desta vila de Ílhavo.
No ano de mil oitocentos e cinco, aos dezassete dias do mês de janeiro [1805-01-17], compareceram na vila e Couto da Ermida no escritório do Tabelião, de uma parte José Pereira Ralo e sua mulher Joana Pereira da Vila de Ílhavo, e bem assim de outra a João Francisco Grilo o Beu da mesma Vila de Ílhavo, pelos quais foi apresentado um bilhete de distribuídos em que José Pereira Ralo e sua mulher, confessavam que para remir suas vexações se haviam ajustado com João Francisco Grilo o Beu para lhe emprestar a quantia de quarenta e nove mil reis, ao qual os ditos devedores se obrigavam a pagar de juros a quantia de dez mil quatrocentos e cinquenta reis em cada um ano, e para melhor garantia da dita quantia hipotecavam todos os seus bens em geral e em especial um assento de casas em que viviam com todas as suas pertenças sita no Carril do [Ralo] que partia do norte com a serventia do mesmo Carril e do sul com herdeiros de José António Moreno da mesma vila, e por uns e outros foi aceite a escritura de Confissão de Divida com todas as suas clausulas condições postas e declaradas e por todos outorgada bem como pelas testemunhas presentes, António Joaquim de almeida, Paulo Francisco bola, da vila de Ílhavo.
No ano de mil oitocentos e cinco, aos vinte e um dias do mês de outubro [1805-10-21], compareceram na Vila e Couto da Ermida, na morada do Alferes António Joaquim de Almeida, como senhorio e representante de uma parte, e bem assim de outra parte como devedores José Fernando Grego, maior de vinte e cinco anos do lugar dos Moitinhos, pelos quais foi apresentado um bilhete de distribuição de escritura de Juro que fez José Fernandes Grego ao alferes António Joaquim de Almeida da Vila de Ílhavo, da quantia de quarenta mil reis, à razão de Juro de cinco porcento ao ano, para o que se obrigou o sobre dito devedor a pagar ao ano pelos sobre ditos juros a quantia de dois mil reis, e para segurança do dito pagamento hipotecou ele devedor, uma terra lavradia na Chousa Nova que levaria de semeadura dois alqueires e meio de pão, e que partia do norte com António Simões Morgado e do sul com Teodoro Francisco da Silveira da Vila de Ílhavo e mais outra leira de terra lavradia onde chamavam as Leiras que levaria de semeadura dois alqueires, e que partia do norte com António Simões Morgado, e do sul com Paulo Francisco Morgado da Vila de Ílhavo, e por uns e outros foi aceite a escritura de Juro com todas as suas clausulas condições postas e declaradas e por todos outorgada bem como pelas testemunhas Paulo Francisco Bolha e Vicente José de Pina, todos da Vila de Ílhavo.
No ano de mil oitocentos e cinco, aos sete dias do mês de outubro [1805-10-07], compareceram na Vila e Couto da Ermida, na morada de Paulo Francisco Bolha, de uma parte o senhorio Manuel Nunes Pinguelo e bem assim de outra como devedores António Fernandes Temido e sua mulher Maria Pereira da Trindade, todos da Vila de Ílhavo, pelos quais foi apresentado um bilhete de distribuição de escritura de Juro, que fez António Fernandes temido e sua mulher Maria Pereira da Trindade da vila de Ílhavo a Manuel Nunes Pinguelo da mesma, da quantia de catorze mil e quatrocentos reis à razão de Juro de cinco porcento ao ano, e para segurança do pagamento da dita quantia, hipotecaram eles devedores, o seu assento de casas que emanciparam, sito na rua de Espinheiro da mesma Vila, que partia do norte com Joana de Saramago, e do sul com a rua publica, e para maior segurança de seu pagamento apresentaram como seu fiador e principal pagador, Manuel Ferreira Branco, viúvo e da rua de Espinheiro, que hipotecou uma terra lavradia sita na Cruz, limite de Ílhavo, e que partia do norte com o mesmo senhorio e sul com a viúva de Tomé Francisco da Picada da Chousa Velha, e por uns e outros foi aceite a escritura de Juro com todas as suas clausulas condições postas e declaradas e por todos outorgada bem como pelas testemunhas, João António Balau, Joaquim ferreira de Borges, todos da Vila de Ílhavo.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca, sendo intervenientes, José Simões Teles, como credor, casado, marítimo e, como devedor, João Simões Ré, solteiro, marítimo, ambos residentes nesta vila de Ílhavo. E logo pelo devedor foi dito que recebeu de empréstimo, da mão do credor, a quantia de 300 mil reis, da qual se constituía como devedor. Esta obrigava-se a restituir a referida quantia e, enquanto não o fizesse, ficava ainda obrigado a pagar juros anuais à razão de 6 por cento. Dava como segurança de pagamento uma terra lavradia, sita nas Cavadas, limite desta vila, que confrontava a norte com José Ferreira Jorge, a sul com Procópio José de Carvalho, ambos desta vila, a nascente com levada de consortes e a poente com estrada distrital que vai de Aveiro a Vagos. A propriedade pode render anualmente 10 mil e 500 reis e o seu valor é de 350 mil reis. O devedor hipotecou ainda uma casa térrea com seu pátio e mais pertences, sita na Rua do Cortido, desta vila, que confrontava a norte e poente com João Pereira Ramalheira, a sul com a viela pública, a nascente com José Simões Ré, irmão do devedor. A propriedade pode render anualmente 6 mil reis e o seu valor é de 200 mil reis. Foram testemunhas presentes, Bento Pereira Gateira, casado, lavrador e Francisco Simões Nina, casado, marítimo, ambos residentes nesta vila.
Escritura de partilhas amigáveis, na vila de Ílhavo, por morte de seus pais e sogros Tomé Gonçalves Andril e mulher, sem testamento, fazendo-o da forma seguinte: o único prédio a partilhar é constituído por um assento de casas térreas com seu quintal contíguo e mais pertenças, sito na rua de Alqueidão , desta vila, que confronta do norte com o caminho público, do sul e do nascente com José Maria Sapateira e do poente com a rua de Alqueidão, de natureza alodial, que haviam dividido em quinhões iguais, constituído cada um deles como coherdeiros. A Rosa Antónia de Jesus, viúva de João Gonçalves Ponche, padeira, residente nesta vila, fica a pertencer a terça parte do meio, que compreende a cozinha, casa do forno e uma parte do quintal, estando já tudo dividido e demarcado. A Maria Antónia de Jesus e marido João Rodrigues Testa, negociantes, residentes nas Ribas, desta freguesia, a terça parte do lado nascente , que confronta por este lado com José Maria Gateira e compreende o casarão, poço e uma parte do quintal, já dividida e demarcada. A Francisco Gonçalves Andril, marítimo e mulher Luísa de Jesus, governadeira de sua casa, residentes nesta vila, uma terça parte (a do lado poente) a confrontar por este lado com a rua de Alqueidão, compreendendo a sala, quarto e corredor e mais duas pequenas cortelhas, que estão na mesma direcção, já tudo dividido e demarcado. Foram testemunhas, Luís Carlos Bingre, casado, barbeiro, residente nesta vila e João Fernandes Leite, casado, carpinteiro, residente na Chousa Velha, desta freguesia.
Escritura de compra, feita na vila de Ílhavo, Rua de Camões e cartório do tabelião, entre o comprador João Simões Paião, solteiro, marítimo, e os vendedores Bento Luís da Silva e mulher Emília Joana de Jesus, proprietários, todos maior de idade e residentes na vila de Ílhavo. Foi comprada metade de um prédio, composto de casa térrea, aido de terra lavradia contíguo, poço e eira, na Rua Direita da vila de Ílhavo, sendo esta metade a que fica do lado norte, confrontando por este lado com o reverendo Manuel Fortunato dos Santos Carrancho, prior da Palhaça, do sul com a outra metade do prédio, pertencente aos vendedores, do nascente com a Rua Direita e do poente com servidão pública, de pé, denominada servidão do Chouso. O prédio era alodial, podia render anualmente cerca de 12.000 reis e foi comprado por 400.000 reis. Os vendedores impuseram a condição de eles poderem utilizar a eira e a água do poço vendidos enquanto fossem vivos. Entre as duas metades existia um portão, que seria de servidão comum. Foram pagas as despesas inerentes à operação. Foram testemunhas Alexandre Maria Neves, casado, alveitar, residente nesta vila, assinando pela vendedora, João António da Silva, viúvo, carpinteiro, e Herculano Ferreira de Matos, casado, barbeiro, ambos residentes nesta vila.
Escritura de compra, feita na vila de Ílhavo, Rua Nova, residência de João Augusto Marques, entre o comprador José Rodrigues Marçal, casado, lavrador, residente na Gafanha (Cale da Vila) da freguesia de Ílhavo, e os vendedores João Augusto Marques, marítimo, e mulher Maria Emília Marcela, governanta de casa, aqui residentes. Foi comprada uma terra lavradia, na Cancela de Ílhavo, limite da vila de Ílhavo, a confrontar do norte, onde existia a servidão do prédio, com caminho público, do sul com Manuel Gonçalves Sarrico, do nascente com herdeiros de José Nunes Caramonete, e do poente com José Moura, todos da vila de Ílhavo. A terra era alodial, rendia anualmente cerca de 2.000 reis, pertencia aos vendedores por meação do vendedor marido, por óbito da sua primeira mulher Rosa Lebre, e foi comprada por 65.000 reis. Foram pagas as despesas inerentes à operação. Foram testemunhas João Borges Cardoso, casado, alfaiate, assinando pelo comprador, e Manuel Lopes Soberano Sinal, casado, marítimo, assinando pela vendedora, Manuel de Oliveira Vidal, viúvo, soldado da guarda fiscal aposentado, e António dos Santos Rato, casado, carpinteiro, todos residentes na vila de Ílhavo.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca e fiança que faz Maria Emília Ferreira, viúva de Anselmo Ferreira, negociante a Antero Augusto de Figueiredo e mulher Rosa de Jesus e lavradores, todos desta vila a quantia de 110 mil reis a juro anual de 6 por cento. Como garantia de seu pagamento os devedores hipotecaram a metade de um prédio que se compõe de aido e casas térreas, árvores de fruto, poço e mais pertenças onde vivem sito na Alagoa a confrontar todo o prédio do norte com Pedro Couceiro da Costa, sul com a rua pública, poente com António Francisco Damas, sendo alodial, que pode render anualmente4 mil e 500 reis e de valor venal 150 mil reis. Os devedores tinham, também, como seus principais fiadores Manuel Francisco Marieiro Júnior e sua mulher Luísa Ramos da Maia que também hipotecaram uma terra lavradia sita no Muro Gordo à rua nova desta vila, a confrontar do norte com Luísa Chocha, sul com a viela de consortes, nascente com vários inquilinos e poente com o reverendo Padre José Nunes Valente. Este prédio é alodial, pode render anualmente 15 mil reis e de seu valor venal de 500 mil reis. Foram testemunhas José Maria Cândido da Silva, casado, sapateiro; Alexandre Maria Neves, casado, ferrador; António Francisco de Oliveira, casado, empregado na fábrica da Vista Alegre, residentes nesta vila; Manuel da Rocha Serradeira, casado, mestre de farinha, residentes nesta vila; Bento Pereira Gateira, casado, lavrador; Manuel Nunes Ferreira Gordo, casado, proprietário e residentes nesta vila de Ílhavo.
Escritura de compra, [feita] nesta vila de Ílhavo e cartório [do Tabelião], [onde] foram pessoalmente presentes como primeiro outorgante comprador João Francisco Damas, casado, lavrador, residente da Rua da Lagoa, desta vila de Ílhavo, e da outra como segundos outorgantes vendedores António Gonçalves Andril e mulher Maria Rosa de Jesus, lavradores, residentes no lugar da Légua, todos desta freguesia de São Salvador de Ílhavo. [Foi comprada] uma terra lavradia, sita no lugar da Légua, no local denominado “Corgo da Rainha”, desta freguesia, a confrontar do norte com José Gonçalves dos Anjos, do sul com José Sapateiro, do nascente com caminho público, e do poente com estrada pública, [era] alodial, [podia] render anualmente quatro mil e quinhentos [4.500] reis, pelo preço de cento e quarenta e quatro mil [144.000] reis. [Foram pagas as despesas inerentes à operação]. [Foram] testemunhas Francisco Simões Ratola, casado, proprietário, residente no lugar do Bonsucesso, freguesia de S. Pedro das Aradas, que assinou a rogo do comprador, João Reinaldo César Ferreira, casado, proprietário, residente nesta vila, que assinou a rogo do vendedor, António Saraiva, casado, lavrador, residente nesta mesma vila, que assinou a rogo da vendedora, Alfredo José dos Santos, casado, alfaiate, e Henrique António de Abreu, casado, carpinteiro, ambos residentes nesta mesma vila.
Escritura de empréstimo, na vila de Ílhavo, pela credora Luísa Ricóca, negociante, moradora nesta vila, mulher de Paulo Nunes Guerra, atualmente ausente e pelos devedores Jerónimo Francisco Seiça e mulher Maria de Jesus, lavradores, residentes na Gafanha d´Áquem, no sítio das Fidalgas, desta freguesia de Ílhavo, da quantia de setecentos mil reis, para arranjos de sua vida, à razão de juro de seis por cento, hipotecando uma terra lavradia e respetivas pertenças, sita nas Ramalhoas, limite desta vila, que confronta do norte com Luísa Masmorra, do sul com António Simões Vagos, o Perseguido, ambos de Ílhavo, do nascente com o caminho de consortes e do poente com José Ramos Seiça, da Gafanha e outros, de natureza alodial, proveio por compra feita a Bernardo António Tondela e mulher da Chousa Velha, com o valor venal de seiscentos mil reis com o rendimento anual de dezoito mil reis, mais uma terra lavradia e suas pertenças, sita na Gafanha d’ Áquem, no sítio das Fidalgos, limite desta freguesia, que confronta do norte com Joaquim Figueiredo, do sul com Daniel Soares, do nascente com servidão de consortes e do poente com Fernando Francisco Bixão, todos da Gafanha, de natureza alodial, proveio de compra com José Cândido dos Santos Carrancho e mulher da rua Nova desta vila, o seu valor venal é de oitocentos mil reis e com o rendimento anual de vinte e quatro mil reis. Foram testemunhas, Joaquim Simões de Oliveira, viúvo, carpinteiro e José Maria Cândido da Silva, casado, sapateiro, ambos moradores nesta vila.
Escritura de compra, feita na vila de Ílhavo e cartório do tabelião, entre o comprador Manuel Francisco Leitão, casado, negociante, morador na cidade de Aveiro, e o vendedor Procópio José de Carvalho, viúvo, proprietário, morador na vila de Ílhavo. Foi comprado um prédio composto por casa de madeira (palheiro), com sua cerca, na Costa Nova do Prado, da freguesia e concelho de Ílhavo, a confrontar do norte com Joaquim Ferreira da Costa, de Aveiro, do sul com José Ançã Sénior, da vila de Ílhavo, do nascente com estrada pública e do poente com a rua pública, conhecida pela “Rua de Trás”. O prédio era alodial, pertencia ao vendedor por meação por óbito de sua mulher Umbelina Rosa, moradora que foi na vila de Ílhavohá cerca de 18 anos antes da data da escritura e foi comprado por 250.000 reis. Foram testemunhas Sebastião António da Silva, casado, escrivão do juízo de paz de Ílhavo, morador na vila de Ílhavo, e Bento Augusto de Carvalho, casado, proprietário, morador na cidade de Aveiro.
Escritura de empréstimo, na vila de Ílhavo, pela credora Rita dos Santos Lé, governadeira de sua casa, moradora nesta vila, mulher de Manuel Luís Fraco, atualmente ausente em viagem, como marítimo, a bordo do iate português Marquês de Pombal e pelos devedores Manuel Francisco Cabelo Novo e mulher Maria da Assunção Nazaré, negociantes, moradores nesta vila, da quantia de duzentos mil reis, à razão de juro de seis por cento, hipotecando por segurança um assento de casas térrea e alta, onde vivem, com quintal contíguo, poço e mais pertenças, sito na rua Nova desta vila, que confronta do norte com José Simões Chuva, sul com Luís dos Santos Novo, nascente com o mesmo José Simões Chuva e do poente com a rua pública, de natureza alodial, com o valor venal de quinhentos mil reis e rendimento anual de quinze mil reis, que lhes proveio por compra que fizeram a Manuel Francisco Marieiro Júnior e mulher do Corgo Comum.Foram testemunhas, Manuel Nunes Ferreira Gordo, casado, proprietário e Manuel dos Santos Pinho Júnior, casado, serralheiro, ambos moradores nesta vila.
Na vila de Ílhavo na morada do tabelião, ali apareceram presentes como contratantes outorgantes de uma parte Luís Andrade Moreira, com sua mulher Luísa Nunes, moradores na Lagoa, lugar de Alqueidão, termo da vila de Ílhavo, e bem assim de outra Manuel dos Santos o Novo, pescador, morador na vila de Ílhavo. Por parte de Luís Andrade Moreira foi apresentado um bilhete de distribuídos com data de vinte e cinco de dezembro de 1751, sobre a compra de um assento de casas com suas pertenças na rua de Espinheiro da vila de Ílhavo que Luís Andrade Moreira, e sua mulher, vendera a Manuel dos Santos Novo. E pelo mesmo foi dito que possuíam bem assim um assentamento de casas e suas pertenças sita na Rua de Espinheiro da vila de Ílhavo, com seu aido de arvores, parreiras e eira que partia de norte com assento de casas de Manuel António Caravela e de sul com assento de casas de Manuel dos Santos Marenoto, e que teriam há mais de um ano ajustado e contratado com ele dito Manuel dos Santos o Novo para lhe haverem de vender como com efeito venderão em preço e quantia de 102 400 réis, livres de foros para eles vendedores. Na presença das testemunhas Tomás António Brandão, filho do tabelião; Cipriano Ferreira de Azevedo; Manuel Nunes da Barbeira.
Escritura de compra e firme venda, realizada na Rua de Alqueidão, na morado do excelentíssimo senhor Manuel da Maia Alcoforado. Sendo intervenientes José Fernandes Pata (comprador), casado, marítimo e João Nunes de Castro Aquilino e sua mulher Felicidade Freire de Jesus (vendedores), todos moradores nesta vila, uma morada de casas térreas com seu quintal e mais pertenças sitas no Cimo de Vila, que confrontam a norte com José Capote, a sul com João Nunes Torrão, a nascente com a rua pública e a poente com Dionísio Nunes Pinguelo, o campino, pela quantia de 125 000 réis. Os vendedores disseram que a dita casa paga de foro anual ao excelentíssimo senhor Manuel da Maia Alcoforado a quantia de 1 000 réis. Estando presente neste ato o dito senhor Manuel da Maia Alcoforado e sua excelentíssima senhora dona Maria José Alcoforado, desta vila vendem o foro de que são senhores imposto na propriedade acima declarado ao comprador José Fernades Pata pela quantia de 21 000 réis, bem como os competentes [loudemios?] da quantia de 3 000 réis, perfazendo o total de 24 000 réis. Foram testemunhas presentes Bento Luís da Silva e Fernando Ferreira Lopes, casados, proprietários, desta vila e José Gonçalves Chocha, casado, proprietário, todos desta vila.
Escritura celebrada no escritório do tabelião Francisco Maria da Costa, em Vila Franca de Xira.
Joaquim José Pinto, proprietário, vendeu a João Inácio Ribeiro, pela quantia de 2.200.000 réis, uma propriedade de casas com lojas, sobrados e quintal, sita na Rua da Praça ao Cais, em Vila Franca de Xira, na qual se incluem dois prazos em fateusim, tendo como senhoria direta Ana Antónia da Penha de França Henriques Sacoto Galache e a Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca de Xira. O primeiro enfiteuta é Ana Antónia da Penha de França Henriques Sacoto Galache, a quem o outorgante, como segundo enfiteuta, paga o foro anual de 1.700 réis. Esta propriedade pertencia-lhe por inventário que se fez por óbito de seu pai e estavam oneradas na quantia de 400.000 réis, de que era credora a Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo de Vila Franca de Xira, e por execução na quantia de 1.750.000 réis.
Foram testemunhas: António Gomes de Brito, medidor das terras do Infantado, e António José Coelho, alfaiate, ambos moradores em Vila Franca de Xira.
Carta de Confirmação. Alvará de D.João II (27-08-1528) que lhes concede 193$306 rs nas rendas das vilas de Batalha, Porto de Mós, Aljubarrota, Cós, Maiorga e Alpedriz.
A Casa Cadaval tem a mesma varonia que a Casa Real, já que descende da Casa de Bragança por D. Álvaro, 4º filho do 2º Duque de Bragança, D. Fernando, e de sua mulher, a Duquesa D. Joana de Castro, filha de D. João de Castro, senhor do Cadaval.
Foi 1º Duque (1648) D. Nuno Álvares Pereira de Melo (1638-1727), 4º Marquês de Ferreira (título anterior a 1534) e 5º Conde de Tentúgal (título criado em 1504), filho de D. Francisco de Melo, 3º Marquês de Ferreira e 4º Conde de Tentúgal, e de D. Joana Pimentel. Era senhor das vilas de Cadaval, Vila Nova de Anços, Alvaiázere, Rabaçal, Arega, Buarcos, Anobra, Carapito, Mortágua, Penacova, Vilalva, Vila Ruiva, Albergaria, Água de Peixes, Peral, Cercal, Póvoa de Santa Cristina, Tentúgal, Muge, Noudar, Barrancos, entre outras, alcaide-mor das vilas e castelos de Olivença e Alvor, comendador de Santo Isidoro, Vila do Eixo, Santo André de Morais, Santa Maria de Marmeleiro, São Mateus e Sardoal, da Ordem de Cristo; Grândola, da Ordem de Santiago e Noudar, da Ordem de Avis. Pertenceu aos Conselhos de Estado e da Guerra (D. Afonso VI, D. Pedro II e D. João V), ao despacho das mercês e expediente, tendo sido mestre de campo general da Corte e Província da Estremadura junto à pessoa do Rei, entre vários outros cargos. Tomou parte activa na Guerra da Restauração.
O 3º Duque (1701), D. Jaime Álvares Pereira de Melo (1684-1749), irmão do 2º Duque (1682) D. Luís Ambrósio de Melo (1679-1700), foi estribeiro-mor de D. Pedro II e de D. João V, do Conselho de Estado e da Guerra, presidente da Mesa da Consciência e Ordens (1715-1731), entre outros cargos. D. Nuno Álvares Pereira de Melo, filho natural do 3º Duque de Cadaval, doutor em Teologia, do Conselho de Estado e do Geral do Santo Ofício, foi também presidente da Mesa da Consciência e Ordens (1767).
O 6º Duque (1807), D. Nuno Caetano Álvares Pereira de Melo (1799-1837), acompanhou a Corte na sua deslocação para o Brasil, tendo regressado em 1816. Fez parte da Regência por morte de D. João VI, em 1826. D. Pedro nomeou-o par do Reino e presidente da Câmara Alta. Partidário da causa miguelista, emigrou para Inglaterra e posteriormente para Paris, após a convenção de Évora-Monte. Casou com D. Maria Domingas Francisca Clara Máxima Senhorinha Rafaela Gonzaga Joaquina de Bragança Sousa e Ligne, filha dos 2os Duques de Lafões.
O 9º Duque, D. Nuno Maria José Caetano Álvares Pereira de Melo (1888-1935), serviu na 1ª Guerra Mundial com as tropas portuguesas. Casou com D. Diana Antonieta Corisanda Ana Maria Luísa de Gramont de Coigny. Seu filho, Jaime Álvares Pereira de Melo, 10º Duque, foi casado com D. Antonieta Luísa Schweisguth.
Sua filha, D. Rosalinda Aurora Felicidade Álvares Pereira de Melo, é 11ª duquesa de Cadaval, 14ª Condessa de Tentúgal, 13ª Marquesa de Ferreira. É casada com Hubert Guerrand-Hermès.
Rol ou arrolamento de registo de todos os elementos de um fogo com idade de confessar e comungar. A sua realização era imposta aos párocos como obrigatória pelas diversas constituições sinodais, que transcreveram as demandas do Concílio Tridentino. Cada pároco tinha que arrolar os seus paroquianos no período antes da quaresma. Ao fiel cristão cabia a obrigatoriedade de se dar ao rol, sendo um requisito fundamental para ser considerado freguês.
Compõe o rol os lugares e ruas da freguesia com os respectivos fogos, e as famílias de cada fogo e outros elementos do agregado familiar.
Está organizado pelas ruas e lugares da freguesia, discriminadamente: Adro e Rua Nova parte da Serra; Rua Nova parte do mar; Rua acima parte da serra; Viela da Mónica; Viela do Salvador; Viela do Conde; Viela do Louro; O Rio da Vila; Rua acima parte da Serra; Viela do Bela; Viela do Geral; Viela do Professor; Capela para dentro; Capela para fora; Fontoura para dentro; Fontoura para fora; Viela do Panasco; Viela do Tambor; Senhora do Pranto; Ílhavo parte do mar; Carvalheira; Viela do Mariz, Cancelas; Carril do Panasco; Viela das Donas; Viela da Galega; Pedaço para dentro; Pedaço para fora; Viela do Ralhados; Viela do Capitão; Viela da Pinta Viela da Manga; Viela do Naça; Fonte da Praça; Viela das Carlas; Rua de Espinheiro; Viela do Marieiro; Viela do Parracho; Viela do Sarna; Manga de Espinheiro; Urjal; Arnal parte do Sul; Arnal parte do mar; Curtido de cima; Viela da Coutada; Viela da Costa; Curtido de Espinheiro; Viela da Birrenta; Viela da Chocha; Viela do Batel; Alqueidão; Carvalha; Carvalha para cima; Fonte para cima; Alagoa para dentro; Casal; Coutada; Santo António; Cabeço da Coutada; Viveiro; Ribas da Picheleira; Quintãs; Chousa do Fidalgo; Cambarnal; Légua; Preza; Moitinhos; Passadouro; Val de Ílhavo de Cima; Capela; Campo; Viela dos Louros; Congostas; Costeira de Santiago; Fonte; Campo Largo; Pessegal; Moitas; Val de Ílhavo de Baixo; Ribas Altas da Ermida; Azenhas; Lugar; Aidos; Corredoura; Paço da Ermida; Praça da Ermida; Boa Vista; Soalhal; Vista Alegre; Chousa Velha.
Escritura de testamento, realizada na morada de José André Patoilo. Sendo intervenientes Maria Nunes Vidal, casada com José André Patoilo. Estando doente e de seu perfeito juízo é de sua própria e livre vontade que faz o seu testamento da seguinte forma: quer que o seu enterro seja feito conforme pessoas de sua qualidade, que no dia do seu enterro ou seguinte todos os padres desta freguesia digam missas por sua alma; quer que se digam 3 trintários de missas por alma dela, 2 trintários de missas por alma de seus pais e mais 1 trintário de missas por alam de seus avós; que no espaço de 8 dias depois do seu enterro se repartam pelos pobres 10 alqueires de milho ou a sua importância. Deixa a cada um dos seus afilhados e afilhadas a quanria de 4 500 réis, sendo esta quantia incluída em 3 fios de contos de ouro, para as afilhasas, sendo estes contos [pescados?] e o que faltar para ser inteirada pela libra. Deixa mais a sua afilhada e sobrinha Maria, filha de João dos Santos Patoilo dos Moitinhos umas arrecadas de aljofres e um laço de ouro, mas esta afilhada não é contemplada na quantia de 4 500 réis. Disse ainda que as ditas arrecadas e laço não serão vendidas ou trocadas enquanto a sua afilhada não for maior de idade. Quer que toda a sua roupa e o resto do ouro que tem serão vendidos e o seu produto será para pagar as missas que deixou para se dizerem, porém só os fatos de guardo, e os de uso serão para os pobres, esta disposição será cumprida no espaço de 1 ano após a sua morte. Deixa toda a meação de seus bens a seu marido José André Patoilo e por morte de seu marido serão para os irmãos da testadora e na falta deles para os sobrinhos. Deixa a seu marido os usufruto dos bens de raíz e móveis e só por morte do seu marido serão os bens repartidos e só por morte deste serão os bens repartidos pois não quer que os parentes dela entrem em partilhas enquanto for vivo o dito seu marido e caso os seus parentes queiram fazer partilhas por morte desta, a mesma deixa todos os bens móveis a seu marido. Nomeia para testamenteiro o seu marido João André Patoilo e na falta deste o irmão João dos Santos Patoilo. Foram testemunhas presentes José Ferreira Jorge, Agostinho Ferreira Solha, casados, Daniel Simões Vieira, viúvo, Manuel Nunes Pinguelo Campino, João Simões Teles, solteiros, todos lavradores e António Auguto de Almeida, casado, oficial de diligências, todos desta vila.
Escritura de testamento que faz Ana Maria de Jesus, seu marido João dos Santos Neves da vila de Ílhavo. Ana Maria de Jesus por se encontrar doente, deitada na cama mas ainda encontrando-se em seu perfeito juizo, primeiramente por ser crente na religião cristã pede que lhes sejam feitas todos os costumes como manda a lei cristã e a igreja da sua freguesia deixando esmolas e mandando rezar missas em seu nome e de seus familiares, que deem esmolas as pobres da freguesia que consta de 20 alqueires de milho no prazo de 8 dias após a sua morte e que pagassem todas as despesas que se fizerem do dito casal. Por não ter filhos deixa a seu marido, de sua livre vontade , que fique com todos os bens que são da casa do casal e quando este falecer por doença deixa a ana irma e cunhado, Luísa Maria de Jesus e seu marido João Ferreira Jorge o seu assento de casas, aido e todas as suas pertenças e tudo o que estiver para dentro das portas de sua casa, mais uma terra lavradia sita no corgo da rainha, mais um pinhal sito abaixo do marco de salgueiro, deixa a seu irmão Manuel da Rocha Brás uma terra lavradia sita na chousa do fidalgo, mais um pinhal na cova do macio [?], mais uma terra lavradia no sitio da chousinha, deixa a seu irmão Dionísio da Rocha Bras a sua terra lavradia sita no cabecinho, deixa mais a sua irma Luísa Maria de Jesus o seu serrado sito no bolho, nomeia seus testamenteiros ao dito seu cunhado João Ferreira Jorge e na sua falta a seu irmão Manuel da Rocha Brás a quem pede que cumpram o dito testamento sendo de sua última e derradeira vontade. Foram testemunhas Manuel Francisco Marieiro casado lavrador do corgo comum, António da Silva, o nina, casado lavrador e do casal, José Maria António Bio casado e carpinteiro de Ílhavo, António Simões Ratola solteiro trabalhador e da Alagoa, Manuel Simões da Rocha casado proprietário da Alagoa e José dos Santos Vidal o coelho, casado proprietário da Coutada e todos maiores de idade.
Alvará. Licença para, por sua morte, poder nomear o ofício de Tabelião do Público e Judicial da vila de Viana da Foz do Lima, em filho ou filha.
Carta. Propriedade dos ofícios de Provedor dos Feitos e Pesador da Balança de Vila do Conde, por morte de seu pai. Filiação: Pedro Annes Giesteira.
Remetente: O Presidente da Câmara Municipal da vila de Borba, Joaquim António Tendeiro
Destinatário: Prefeitura da Província do Alentejo
Nota: Constam os Ofícios.
El-rei a mandou pelo conde de Vila Nova, do Conselho e Vedor da Fazenda del-rei. André Roiz a fez.
Capitão da vila de Esgueira Dionísio de Moura Coutinho havia comprado a José Ferreira Branco da Chousa Velha umas casas e aido com duas parreiras em roda citas na vila da Ermida, que partem do norte do manco sul com a estrada que vai para a Ermida, nascente com o caminho que vai para Azenha das Freiras, por 130 000 réis que recebeu o depositário Sebastião Gonçalves Vaz a 14-07-1824.
Escritura de compra e firme venda, onde o comprador Manuel da Cruz Maia, da vila de Ílhavo, comprou aos vendedores Joaquim Ferreira Alves e sua mulher Maria Nunes da Graça, de Vale de Ílhavo de Baixo, 1 terra, nas Ribas Altas, delimitada a norte com o vendedor e a sul com António Gomes da Silva Valente, por 41 400 réis. Foram testemunhas Ricardo Luís Beleza, casado, carpinteiro, e Manuel Fernandes Laborinho, casado, alfaiate, da vila de Ílhavo.
Escritura de compra e firme venda, entre a compradora Rosa Maria de Jesus, viúva de João António Bilhano, da vila de Ílhavo, aos vendedores António Gonçalves Capela, sua mulher Maria Rosa e sua irmã Maria Joana, solteira, seus juris, desta mesma vila. Foram compradas casas, no Carril do Professor, delimitadas a nascente com João Francisco Bichão e a poente com a compradora, por 96 000 réis. Foram testemunhas João dos Santos Barreto, casado, negociante, e José Maria da Silva Curado, casado, proprietário.
Porquanto Lopo Roiz, escrivão dos órfãos dessa vila e seu termo, renunciara em mãos del-rei, todos juntos, haviam eleito e apresentado o dito Diogo de Magalhães, filho de Lopo Roiz, visto o instrumento de renunciação do pai que lhes o suplicante mostrara, o qual fora feito e assinado por Luis Eanes, tabelião na vila Figueró dos Vinhos, aos 25 de Fevereiro de 1501. El-rei a mandou pelo Doutor Rui Boto. Alvaro Dias escrivão de Pero Borges a fez,.
Procuração em pública forma que na vila de Sesimbra fez Antão Gonçalves, alcaide-mor da dita vila, a seu genro João Henriques, para que por ele e em seu nome pudesse cobrar e receber de Diogo Fernandes Cabral 237.030 réis por um desembargo do rei que para esse fim tinha na Casa da Índia e para que podesse dar os conhecimentos de recibos que fossem precisos.
Contém, em anexo, os seguintes documentos:
Nota nobrada da Junta do Comércio sobre o referido assunto, sem data;
Fl. 165: Ofício da Junta do Comércio para o juiz de fora da Vila de Povos, Agostinho Teixeira Pereira Magalhães, ordenando que faça efectivamente cumprir o estipulado pelo referido Tribunal, não se concedendo isenção ou redução da quantia de 200 mil réis a entregar pela Câmara da mesma Vila, com data de 18.5.1808.
PROVISAO para religiosa no Convento de Sao Bento da vila de Viana, a favor de Dona Maria Josefa Rosa da Silveira, filha de Nicolau Joao Barbosa da Silveira e de sua mulher Dona Luisa Maria de Azevedo, naturais da Colegiada de Santa Maria Maior da vila de Viana, e assistente na companhia de seus pais na cidade do Porto. Localidades: VIANA CASTELO, VIANA CASTELO; VIANA CASTELO-SANTA MARIA MAIOR, VIANA CASTELO
Contém: Escritura de sub-rogação (1777) pela qual o concelho da vila de Atalaia dá ao capitão-mor Francisco Mendo Trigoso Pereira Homem de Magalhães dois pedaços de terra junto da Ponte da Pedra, em troca de um olival no termo da dita vila.
A escritura está inserida entre as folhas do bifólio da provisão régia (1777, Lisboa), de confirmação da dita sub-rogação, contendo registos e outros apontamentos.