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Compõe-se de três contratos de aforamento que tiveram as casas na rua das Fontes. O primeiro contrato de aforamento ou primordial, é o que data de 6 de Setembro de 1693. Nele é logo estipulado o foro a pagar e as demais obrigações, bem como a data em que o mesmo é pago.
Recibos de receita e despesa de alguns meses dos anos de 1864, 1872, 1879 e 1880 (foros, rendas, juros e contribuições, décima).
Contratos de aforamento de umas casas na rua de Avis. O primordial com o foro de quatro mil e quinhentos réis. Seguem-se outros contratos de aforamento com novos foreiros relativos às mesmas casas, em épocas posteriores
Cartas de reconhecimento de novos foreiros das casas na rua das Fontes, datadas de 02 de Abril de 1768, 09 de Outubro de 1795, 19 de Maio de 1802 e de 12 de Julho de 1815.
Escritura de compra de umas casas no adro de São Domingos ao Padre Francisco Henriques, morador em Lisboa.
Conjunto de recibos da contribuição Predial.
Conjunto de recibos da contribuição municipal que foi lançada sobre a contribuição predial.
Certificado de pagamento de contribuição predial: António Lopes Horta pagou oitenta e cinco réis pela contribuição predial e adicionais correspondentes ao ano de 1875 e ao foro imposto no seu prédio sito na quinta dos Quatro Olhos, freguesia da Sé, inscrito na respectiva matriz, artigo nº1470, e que o dito senhor paga ao Convento Novo.
Conjunto de avisos de pagamento de impostos (décima e outros) emitidos por diferentes recebedorias de concelhos limítrofes e também do concelho de Coruche, sobre a herdade dos Mártires.
Recibo da Confraria do Santíssimo Sacramento relativo a pensão de diversos bens legados por doação do cónego António Rosado Bravo, vencida em 01 de Janeiro de 1885.
Conjunto de contas. Documentos avulsos.
Escrito de arrendamento da herdade da Fonte Boa em Ferreira do Alentejo. Era propriedade da capela do cónego António Rosado Bravo.
Escritura de compra e venda de um quartel de vinha à Gouveia, que faz João Manuel Bexiga e sua mulher Mónica de Jesus a Humbelino dos Reis. Era propriedade da capela do cónego António Rosado Bravo. Redactor: Joaquim Maria Pereira de Macedo, tabelião. Localização específica da redacção: No escritório do tabelião.
Recibo de missas passado pelo padre António Joaquim de Jesus e reconhecido pelo tabelião Vicente Xavier.
Petição apresentada pelas religiosas do convento Novo à Rainha D. Maria I referente ao seguinte assunto: consistindo a maior parte dos bens do seu estabelecimento nos bens de raiz que administravam antes da Lei de 24 de Julho de 1778 as religiosas tinham receio de perder por força da mesma Lei todo o domínio destes bens, que as obrigou a "admitillos" (?) dando-os de aforamento por uma penção muito módica relativamente aquilo que eles rendiam. Esta diminuição de rendimento levaria à penúria da comunidade religiosa. Pediam a restituição dos bens e para demandar os possuidores e fazerem rescindir todos os aforamentos”individuados” no rol de bens que juntaram à petição. Pedem à real providência a faculdade de reassumir rapidamente a posse real de todos os bens aforados. É satisfeita a petição dirigida à Rainha D. Maria I. Localidade de redacção: Lisboa
Licença da câmara de Évora para se tapar uma travessa com um passadiço que atravessava só a casa da família Silva, futuro convento, agora em adaptações a funções religiosas. O espaço ocupado pela travessa impedia a construção do dormitório e oficinas, pelos oficiais.
Certidão de baptismo de D. Feliciana da Silva, filha de Jorje da Silva e de Brázia de Abreu. Foi baptizada na Sé, sua freguesia, a 16 de Março de 1604. Foram padrinhos Ambrósio da Duarte e Antónia Rodrigues, mulher de Gaspar Velho.
Licença da câmara de Évora para construção duma igreja maior no convento.
Certidão de um Breve dos Carmelitas Descalços para poderem fundar em toda a parte com licença do ordinário. Redactor: Francisco Maria Lamparelli, publico notário apostólico. Localidade de redacção: Lisboa
Carta dirigida à rainha D. Maria I pedindo que fosse feito um traslado da escritura das fundadoras do convento, D. Eugénia da Silva, Feliciana da Silva e Teresa Segurada para fundação, dote e património do convento, datada de 5 de Janeiro de 1679, pelo tabelião João Baptista de Carvalho, uma vez que se encontrava em muito mau estado um traslado já feito pelo tabelião Filipe Gomes, e não se sabia do original que também estava em muito mau estado pelo uso que teve. A rainha concede esta mercê às Religiosas.
Licença de D. Frei Domingos de Gusmão, arcebispo de Évora para a fundação do convento das religiosas Carmelitas Descalças. Localidade de redacção: Évora
Frei Francisco de Santa Maria prior dos Descalços de Nossa Senhora do Carmo do reino de Portugal, tendo já licença do príncipe e do Definitório Geral para fundar um convento de religiosas Carmelitas Descalças em Évora faz seu procurador, a quem comete o seu poder, ao padre frei Manuel de Santo António, prior do convento de Évora da mesma Ordem (Convento dos Remédios) para que este, em seu nome, possa tomar todas as decisões relativas à fundação do convento das religiosas Carmelitas Descalças. Localidade de redacção: Lisboa Localização específica da redacção: Convento dos Remédios.
Pedido de Licença do padre provincial da Ordem e demais religiosas Carmelitas Descalças. Contém a informação de quem queria fundar o Convento e o que entrega de dote de renda para a fundação (400$000 reis livres de foros e obrigações e doze moios de pão de renda, dando o sítio e as casas em que as fundadoras vivem no terreiro da rua de Avis) .Informa também que sua Alteza Real, o reverendissimo padre geral da Ordem e o senado da câmara de Évora haviam já concedido a licença para a fundação do convento. O número é só de 21 religiosas.
Cópia do real aviso remetido pelo marquês mordomo mor, Francisco de Azevedo Coutinho. Por passarem necessidades de subsistência as religiosas pedem o pagamento de juros dos dotes que o convento possui.
Cópia do Decreto à administração à casa do Marquês de Valença.
Petição pelas religiosas do convento Novo feita à Rainha D. Maria I em que pedem para continuar na administração dos bens e das várias (10 no total) capelas ali instituídas pelo cónego António Rosado Bravo.
Petição das religiosas por estarem a passar dificuldades de subsistência porque não poderem possuir bens de raiz e daram a juro de 4.5% ao Marquez de Valença 25 mil cruzados em Julho de 1784, cujos juros ele não enrega às ditas religiosas e também não têm bens livres para hipotecar. Requerem as religiosas licença para hipotecar a dita quantia e o rendimento do Reguengo de Montemor de que se lhe tinha feito mercê que lhe fora concedida como demonstrado pelo documento junto.
Arrendamento da herdade de Val de Souto por oito anos.
Mandado de execução, passado por bem da arrecadação da Fazenda Real, contra quem desfrutou de um quartel das freiras do convento Novo em Cabeção.
Conjunto de recibos da contribuição literária. Este subsídio recaía sobre a quantidade de vinho que as religiosas recolhiam nas suas adegas, sitas na rua do Mégué, na rua do Janeiro e na adega do convento.
Recibo de pagamento de foro em três alqueires e meio de azeite, pago ao Hospital do Espírito Santo de Évora.
Recibo do tesoureiro da irmandade do Santíssimo Sacramento da paróquia de Santo Antão da cidade de Évora, no valor de 9$600 reis da penção vencida a 1 de Janeiro de 1846.
Recibo de pagamento de foro de três alqueires de azeite à Santa Casa da Misericórdia de Évora pelas religiosas do convento Novo, sobre a herdade do Zambujal.
Recibo de pagamento de décima no valor de 3$105 reis paga pelas religiosas do convento Novo em Évora, sobre a penção que as mesmas religiosas têm na herdade do Mártires em Coruche. É relativa aos anos de 1854 e 1855.
Recibo de pagamento de derrama (contribuição municipal) paga na freguesia e concelho de Ferreira do Alentejo, relativa ao ano económico de 1845/46.
conjunto de recibos de pagamento da coleta de 1841, 1842, 1844, 1845 de Ferreira do Alentejo.
Certidão do registo de provisão da décima na vila de Viana do Alentejo.
Conjunto de recibos da Santa Casa da Misericórdia de Évora, passados pelo mordomo do celeiro, Joaquim Máximo Calçada Pina.
Conjunto de recibos de sacerdotes por terem recebido a quantia aplicada a cada missa que celebraram na freguesia de Santa Maria da Alagoa, concelho de Portel.
Alvará passado pelo administrador do concelho de Évora, o Bacharel Francisco Inácio de Calça e Pina, onde informa que as religiosas do convento Novo apresentaram voluntariamente na administração do concelho um conhecimento passado na Casa Pia da cidade de Évora conforme trata o Art. 3º do Decreto de 24 de Setembro de 1852, pelo qual se mostra haverem satisfeito ao mesmo estabelecimento, tudo o que era devido desde 1863 até 1866.
Conjunto de recibos da contribuição predial e da coleta.
Alvará de quitação.
Conjunto de recibos de pagamento da adição nº 617 do lançamento da côngrua do pároco no ano económico de 1849 a 1850. Freguesia de Nossa Senhora da Vila de Ferreira do Alentejo.
Conjunto de recibos de foros pagos ao Seminário Diocesano de Évora sobre uma casa na rua do Tarrique e de umas casas dentro do convento.
Conjunto de recibos de missas por alma da fundadora do Convento.
Conjunto de recibos passados pela madre priora do convento Novo, D. Angélica Josefa de Santa Teresa, relativos ao recebimento de juros pagos pelos cónegos seculares da Congregação de São João Evangelista da vila de Arraiolos. Localização específica da redacção: Convento Novo
Recibo do pagamento de derrama municipal passado pelo tesoureiro do concelho da Cuba relativo ao ano económico de 1886.
Aviso da recebedoria do concelho de Évora dirigido às religiosas do convento Novo para que, no prazo de 10 dias, pagassem a décima sobre as propriedades que possuíam.
Recibo passado pelo escrivão do concelho de Évora no valor de cinte reis para amortização das notas do Banco de Lisboa conforme Lei de 20 de Abril de 1856, lançadas sobre quatrocentos e onze reis de subsídio literário de 1850.
Certificado de contribuição predial e adicionais pelo foro de dez mil reis sobre a herdade dos Gaguinhos, freguesia de Selmes, concelho da Vidigueira, no valor de mil cento e setenta reis pago pelas religiosas Carmelitas Descalças de Évora. Localidade de redacção: Vidigueira
Conjunto de recibos de foros pagos à Santa Casa da Misericórdia de Évora sobre uma casa na rua de Avis, freguesia de São Mamede e sobre a herdade do Zambujal. O primeiro era pago em dinheiro e o segundo em alqueires de Azeite.
Conjunto de recibos de foros da herdade da Trombeira (ou Val Pião ou Zambujeiro) no termo do Vimieiro, num total de 17. Todos anuais.
Certidão das obras do monte na herdade da Fonte Boa em Ferreira do Alentejo, passada pelo escrivão João C. Pinheiro, em Ferreira do Alentejo. Redactor: João C. Pinheiro.
Registo da avaliação de alguns objectos em prata (jarros, pratos, etc), feita pelo contraste de prata Miguel Lopes Calado. Junto estão dois recibos assinados por João Rafael, comprovando que ele recebeu alguns destes objectos como forma de pagamento por parte das religiosas. Datam os recibos de 12 de Setembro de 1795 e de 26 de Junho de 1797.
Repartição da herdade de Pêro Pião por vários quinhoeiros que recebiam rendas e pitanças: as religiosas Carmelitas Descalças, a Misericórdia de Évora e particulares.
Certidão de sentença.
Contrato de arrendamento de umas casas na rua de Machede por dois anos, a pagar quatrocentos e oitenta reis em cada ano, na Páscoa e no Natal.
Rol da despesa que se fez na herdade de Pêro Pião, situada na Tourega, com os amanhos de portas na herdade.
Certidão das obras do monte na herdade da Fonte Boa em Ferreira do Alentejo, passada pelo tabelião António Henriques da Costa, em Ferreira do Alentejo. Redactor: António Henriques da Costa, tabelião.
Certidão das obras do monte na herdade da Fonte Boa em Ferreira do Alentejo, passada pelo tabelião António Henriques da Costa, em Ferreira do Alentejo. Redactor: António Henriques da Costa, tabelião.
Escritura de arrendamento de um quartel de vinha no herdade do Penedo de Ouro a António Vidigal, quintaneiro, por oito anos. Assinado pelo procurador das religiosas do convento Novo e pelo tabelião Faustino Xavier da Rosa. O foro é pago pelo S. Martinho. Redactor: Faustino Xavier da Rosa, tabelião.
Escritura de compra de umas casas que faz Teodósio António de Carvalho a Francisco Duarte Nunes na vila de Setúbal.
Desistência do foro de umas casas em Setúbal que fez Manuel Ferreira e sua esposa.
Traslado de escritura de compra e venda do foro de uma propriedade chamada “Casas Novas”, que vende Francisco Rosado Madeira e sua mulher a Tomas Lopes Froes por quinhentos e vinte cinco mil réis. Do contrato constam ainda as obrigações e quitações do novo foreiro. O novo foreiro paga de foro às religiosas do convento Novo duzentos e setenta mil réis ao ano, em moeda metálica. Localização específica da redacção: Escritório do tabelião na rua do Paço.
Certificado passado pelo sacerdote António Maria da Silva, por ter celebrado 2 trintários de missas, relativas a capela instituída no convento Novo, e celebradas por alma do reverendo Joaquim Pereira Calote, de onde recebeu a quantia de cento e cinquenta reis.
Pedido de certidão da escritura de arrendamento da Herdade da Fragosa feita em 19 de Outubro de 1838. A certidão é passada a 31 de Agosto de 1855.
Processo com vários contratos de aforamento de períodos diferentes, de um quartel de vinha o olival na quinta de Valbom.
Escritura de fiança que fez o convento à Câmara, obrigando-se a todo o prejuízo que fizer o cano das águas do convento depois de metido no cano da cidade. Contém a respectiva licença.
Processo com vários contratos de aforamento de períodos diferentes, do ferragial da quinta de Valbom. Um deles com a obrigatoriedade de celebração de uma missa ao domingo.
Sentença cível do cónego António Rosado Bravo, da Sé de Évora, contra o seu Lavrador Manuel Mendes Lança, da Vidigueira.
Aforamento de vinha na quinta do Penedo de Oiro (um dos títulos de doação das fundadoras) e de casas em frente ao convento de Santa Mónica.
Listagem das casas do convento num total de 15. A maioria localizavam-se na rua do Escudeiro e outras na chamada Mouraria. Algumas também em Setúbal e Vila de Frades. Juntamente estão duas adegas e um lagar de azeite. Não estão neste rol todas as casas, porque a listagem começa em 16 e termina em 30.
Instrumento de posse da herdade da Freixa, termo de Arraiolos, por D. Luís de Noronha, com respectivo foro.
Cópia de carta precatória.
Cópias dos alvarás passados pelo rei, em Lisboa a 6 de Março de 1694. Até esta data, e após 15 de anos de vida do convento, este ainda não tinha água do aqueduto. É, portanto, o primeiro alvará de concessão de Água da Prata. A 12 de Junho de 1703, há autorização para que seja concedida ao Convento mais uma “penna” de água do aqueduto da prata, conforme petição das religiosas.
Processo que contêm escrituras de vendas de casas foreiras na rua do Mégué; escrituras de vendas de courelas foreiras próximas da cidade (coutos da cidade) e autos de posse.
Queixa apresentada à câmara de Évora contra o dono do forno de cozer louça na rua de Aviz. A proximidade do forno e a sua laboração e fumos prejudicavam a prática do culto divino. “O forno deveria estar num sítio ermo, sem igrejas, conventos ou edifícios nobres”.
Arrendamento de umas casas na rua da Machede.
Carta de desistência de uma quinta no termo de Évora.
Contrato de arrendamento da herdade da Fonte Boa no termo de Ferreira do Alentejo.
Escritura de compra e venda de terreno e casas no moinho do Queimado, termo de Évora.
Compra da herdade do Zambujal na freguesia de São Bento do Mato.
Listagem das fazendas do Convento, perfazendo 36 fazendas: ferragial à horta do Buraco, ferragial à horta do Piteira, ferragial à quinta do Sande, ferragial de Alpedriche, ferragial da Malagueira, Olival de S. Bento, Olival com vinha em Valbom, quinta da Caravelhinha, quinta da Boa Vista, dois quartéis de vinha na Lage, quinta da Chamboinha, quinta atrás do Espinheiro, vinha com olival no Penedo de Oiro, quinta da Pedra da Albarda, vinha dos Cravoeiros, vinha do Espinheiro, horta com olival em Setúbal, vinha na Vila de Frades, olivais de Alvito, herdade da Molanda (freguesia de Alqueva), dos Penedos (termo de Estremoz), da Flor da Rosa, de Pêro Pião, do Outeiro, da Fevereira, do Maduro, da Folgôa, da Contenda, dos Velhos, de Val de Souto, da Trombeira, da Freixa, da Fragosa, dos Mártires e da Casa Branca.
Ofício da Academia Real de Belas Artes dirigido ao inspector da Fazenda do Distrito de Évora, bem como todo o processo de selecção de peças do extinto Convento, feito pelo Conservador do Museu de Belas Artes de Lisboa e a sua expedição e acondicionamento.
Carta do director da repartição da fazenda do concelho de Évora ao escrivão da fazenda do concelho de Évora a solicitar “inclusas” 4 inventários: Primeiro, descrição e avaliação do edifício do convento, painéis, pratas e alfaias, ornamentos e livros; segundo, peso e avaliação das pratas e alfaias; terceiro, avaliação dos bens rústicos e urbanos livres de foro ou pensão; quarto, títulos de crédito e empréstimos feitos com fundos docConvento.
Carta do escrivão da Fazenda dirigida ao inspector da Fazenda do distrito de Évora a enviar-lhe as inscrições e papéis representativos de valor que possuía o suprimido convento Novo, na importância nominal de 29.200$000 reis. Solicita que lhe devolva o duplicado da relação e respectivo recibo. Junto com esta carta estão dois títulos/recibos de depósito no Cofre Central do distrito de Évora. Estes títulos respeitavam o art. 15º das Instruções de 9 de Julho de 1861.
Auto da tomada de posse do edifício do convento Novo pelo presidente do Conselho Administrativo do 4º batalhão da Guarda Fiscal. São excluídos da ocupação por este batalhão “a Igreja e suas dependências com acesso pela porta do templo e coro de cima; sacristia e coro de baixo; pequeno saguão a norte da sacristia da Igreja; casas dependentes da porta nº113, que dá para o adro, incluindo casas térreas que dão para o largo da Porta de Aviz, e tem os nºs 119 e 121, que ficam por baixo. Na posse fica tudo o que não está exceptuado, incluindo o quintal e a cerca”. Estão também junto vários ofícios anteriores à tomada de posse, relativos às necessárias informações que circularam entre as instituições envolvidas neste processo: Guarda fiscal, inspector da Fazenda Pública do distrito de Évora e Ministério da Fazenda – Direcção Geral dos Próprios Nacionais.
Carta do Ministério da Fazenda – Direcção Geral dos Próprios Nacionais dirigida ao director da Repartição de Fazenda do distrito de Évora. Refere-se ao estabelecimento provisório em todo o edifício do extinto convento e suas benfeitorias da Guarda Fiscal (Batalhão nº4). Terminada a concessão, o edifício e suas benfeitorias voltam à posse da Fazenda Nacional.
Carta da repartição da Fazenda do distrito de Évora dirigida ao inspector da repartição da Fazenda do distrito de Évora a solicitar que sejam vendidos em hasta pública os móveis de uso profano existentes no extinto convento. Porém, estes não podem já ser vendidos “sem previamente serem todos avaliados e relacionados”.
Traslado da escritura de doação de bens feita ao convento pela sua fundadora, D. Eugénia da Silva. Compõe-se o dote por fazendas e casas. Está também no final da peça, o dote de D. Teresa Josefa Segurada.
Carta do Ministério da Justiça (Repartição dos Negócios Eclesiásticos) de 26 de Março de 1845, dirigida ao Arcebispado de Évora (esta é uma cópia certificada) e trata o seguinte: como havia conhecimento que os administradores dos bens dos conventos da Arquidiocese de Évora não zelavam pela correcta administração dos mesmos e os rendimentos não eram aplicados nos fins a que se destinavam, tal facto levou a rainha a regular a administração de todos os bens dos conventos das religiosas. Por exemplo: manda que se faça um livro onde estejam descritas “singular e explicitamente” todas as propriedades do convento, com o nome do rendeiro, enfiteuta, e quanto paga de juros ou renda, por quantos anos é o arrendamento, o nome dos fiadores, a carta de escritura. Os rendimentos serão lançados nos novos “livros chamados da Fazenda do Convento tal”. A rainha dá ainda instruções de quem confere e assina as contas deste livro. No Art. 10º proíbe a alienação de bens de raiz, proíbe o aforamento ou arrendamento a longo prazo, sem a prévia autorização do governo da rainha e a prévia licença do prelado. As religiosas não podem destruir os capitais dos fundos dos conventos ou capelas, mesmo que sejam suas administradoras
Apresenta um rol de fazendas do convento com o nome do foreiro, a quantia de foro a pagar e os vários anos do contrato do foro. Contém um índice das casas que pertencem ao Convento e os foros que cada uma paga. No início tem um documento separado do livro, composto por 2 folhas juntas, que contêm um índice de propriedades e foros e épocas de pagamento dos mesmos.
Contém todos os bens em prédios rústicos, urbanos, dinheiro a juros e respectivos rendimentos anuais. Está dividido em três partes conforme o assunto: CASAS, FAZENDAS, JUROS.
Neste Livro descrevem-se os nomes daqueles que pedem dinheiro a juros ao convento, que quantia pedem, que juro pagam (normalmente 5 %) e quando vence o juro. Também é referido o nome do tabelião que fez o contrato de empréstimo.
Cópia do inventário de todos os objectos de culto divino entregues ao depositário. Redactor: Domingos Júlio dos Santos, escrivão da fazenda.
Registo nº 48/1899, Jose.
Registo nº 34/1898, Jose.
Registo nº 58/1897, Jose.
[s.l.]: Celidis, [1974]. Posfácio de José Régio. Incluiu "O Barão e a dimensão mítica da realidade portuguesa", de Nelly Novaes Coelho.