Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas
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Pais do noivo: António Castelos da Silva Torres e Mariana Ventura dos Reis Torres. Pais da noiva: Vicente Ferraz da Costa e Amélia Inês Sampaio Costa.
Objeto da ação: A ação iniciada em Torres Vedras deve-se a disputa entre mãe e filho sobre rendas de propriedades no termo de Torres Vedras.
A Mitra representa o conjunto de bens patrimoniais que estavam destinados ao sustento e provisão do bispo.
Em 1393, foi elevada à dignidade de Sé Arquiespiscopal, pela bula "In eminentissimae dignitatis" de Bonifácio IX, sendo seu primeiro arcebispo D. João Anes (1394-1402), e tendo como sufragâneas as sés de Évora, Guarda, Lamego e Silves. No entanto, as referências à administração de uma diocese remonta ao século IV, tendo sido ordenados bispos, nos séculos subsequentes e participado em vários concílios. Além do símbolo que a mitra representava cobrindo a cabeça do bispo tornando-o sucessor legítimo dos Apóstolos também era usada por outros prelados (arcebispo, cardeal, etc.).
Cerca de 1554, o arcebispo D. Fernando de Vasconcelos (1540-1564) mandou comprar a velha quinta de Pero Viegas, para construir um grande palácio (onde fixou residência) mesmo ao lado da igreja fundada no século XIII, em Santo Antão do Tojal, que pertencia à Mitra de Lisboa. Santo Antão do Tojal, foi um priorado da Mitra de Lisboa. Em 1730, os dois edifícios sofreram obras de reconstrução.
Depois do terramoto de 1755, a propriedade da Junqueira, foi vendida ao Patriarcado de Lisboa, tendo servido de residência de verão aos arcebispos, e posteriormente, aos patriarcas.
No século XVIII, o cardeal Patriarca, D. Tomás de Almeida encarregou o arquitecto, António Canaveri, italiano, de proceder a obras de reconstrução no referido Palácio da Mitra, que também era conhecido por Palácio dos Arcebispos, situado na Junqueira, tendo trabalhado nesse projecto até 1732.
A Mitra Patriarcal de Lisboa estava sujeita ao cardeal patriarca de Lisboa sendo presidida pelo seu vigário geral. Tinha a sua própria jurisdição, estava instalada no Paço da Mitra, na Junqueira, em Lisboa. Embora o governo da diocese estivesse a cargo do bispo, este contava com a colaboração da Cúria Diocesana, constituída por organismos e pessoas que prestavam serviço nas áreas da acção pastoral, na administração da diocese e do património do bispo, e no exercício do poder judicial, tal como na actualidade.
Pela Cúria, ou Tribunal eclesiástico das dioceses, passavam diversos registos probatórios, nomeadamente tombos de bens, escrituras de posse de bens de raiz ou imóveis, de venda, de compra, sentenças, testamentos doando legados pios a igrejas, conventos, entre outros documentos, mandados lavrar e conservar.
O Patriarcado abrangia as dioceses de Setúbal, Santarém e a prelazia de Tomar, entre outros.
Em 1809, por determinação do Patriarca, a mobília, o cartório e a livraria que estavam no Palácio da Junqueira, foram transportados para o Palácio da Mitra, situado em Marvila. E no mesmo ano, também foram transportados os móveis do Palácio do Tojal para o Palácio de Marvila.
Em 1821, continuaram as mudanças dos bens móveis do Palácio da Junqueira para o Palácio de Marvila que pertencia à Mitra.
Em 1824, em Dezembro, as instalações do Tribunal da Relação e Cúria Patriarcal foram transferidas para o Palácio do Rebelo, em São Mamede.
Em 1828, foram executadas obras no Palácio de Marvila como atestam os documentos pertencentes a este fundo e guardados na Torre do Tombo.
Em 1834, por Decreto de 4 de Fevereiro, D. Pedro IV, extinguiu a Santa Igreja Patriarcal de Lisboa, tendo em conta o relatório da Secretaria de Estado dos Negócios Eclesiásticos e de Justiça, e restituiu à Basílica de Santa Maria Maior a categoria de Sé Arquiepiscopal Metropolitana da Província da Estremadura. Pelo art.º 5.º do mesmo decreto ficaram cometidos ao Cardeal Patriarca de Lisboa o usufruto das quintas e outros prédios anexos à Mitra de Lisboa, antes da fundação da extinta Patriarcal.
Em 1834, a 3 de Junho, a Mitra tomou posse do Mosteiro de São Vicente de Fora, desocupado pelos Cónegos Regulares de Santo Agostinho que regressaram ao Convento de Mafra.
No ano seguinte, entre 27 de Maio e 8 de Julho, foi transportado o recheio do Palácio da Junqueira para o Mosteiro de São Vicente de Fora.
Em 1853, por Decreto de 22 de Agosto do mesmo ano, foi extinto o Seminário e Colégio de Nossa Senhora da Conceição para Clérigos Pobres, tendo sido os seus bens incorporados no Seminário Patriarcal.
No século XIX, o Palácio dos Arcebispos foi comprado por Manuel da Fonseca, que por sua vez o vendeu a outros proprietários, tendo sido adquirido em finais do mesmo século por Henry Burnay (1838-1909), 1.º conde de Burnay, cujo título lhe foi concedido por D. Luís, a 7 de Agosto de 1886.
Proveniência: Bispado de Elvas
Requisitória para se proceder a diligências "de genere" por parte da mãe e dos avós maternos do habilitando, para ser promovido a ordens menores e sacras. Contém as inquirições “de genere”.
Naturalidade do habilitando: Estremoz
Filiação: Francisco Xavier Torres e Teresa Caetana
Naturalidade do pai: Elvas
Naturalidade da mãe: Estremoz
Avós paternos: Martinho Vaz Torres e Inês Álvares
Naturais: Elvas
Avós maternos: Teodósio Mendes, foi escrivão da vila do Canal e procurador do concelho de Estremoz, e Maria Mendes
Naturais: Estremoz
Inventariada: Ana Lourenço Torres, viúva de António João Covas, moradora que foi em Cambeses, Monção, falecida a 23 de Maio de 1861;
Inventariante: Rosa João Covas, solteira, filha da inventariada, moradora em Cambeses, Monção.
Filhos: Rosa João Covas, solteira, maior; Caetana Covas, solteira, maior; Luísa Covas, casada com Teodoro Rodrigues; António João Covas, casado com Rosa Lourenço Torres, já falecido, com filhos (Antónia Covas, solteira, de 30 anos; Manuel Covas, solteiro, de 26 anos; José Covas, solteiro, de 21 anos; Francisco Covas, solteiro, de 19 anos; Joaquim Covas, solteiro, de 19 anos); Maria Covas, falecida com um filho natural (Manuel Covas, solteiro, maior).
Incorporação de um foro de 158,580 litros (ou 12 alqueires) de milho e quatro galinhas, com laudémio de dezena, imposto numa propriedade rústica e urbana, composta de carras térreas, currais, palheiros, pátios, terras de vinhas, matos e pinhal, denominado "Casal dos Corvos", sita na freguesia de São Pedro da Cadeira, concelho de Torres Vedras, distrito de Lisboa, que era pago ao Seminário de Santarém, pela extinção da Colegiada de São Miguel de Torres Vedras, de que era requerente e enfiteuta Maria do Amparo, que o pretende remir.
Nome: Gabriela Gonçalves de Amorim Torres
Pai: António Gonçalves de Amorim Torres, de 36 anos, natural da freguesia de Santa Maria Maior, da cidade e concelho de Viana do Castelo
Mãe: Maria Engrácia Gonçalves de Amorim, de 33 anos, natural da freguesia de Vitorino das Donas, concelho de Ponte de Lima
Avós paternos: José Gonçalves de Amorim e Maria de Agonia do Vale
Avós maternos: ignora-se e Maria Clemência
Data de nascimento: 07 de agosto de 1913
Local de nascimento: freguesia de Santa Maria Maior, da cidade e concelho de Viana do Castelo
Contém averbamento do óbito
Nome: Manuel Lopes de Torres, de 49 anos, lavrador, casado com Rosa Pereira, natural da freguesia de Santa Leocádia de Geraz do Lima, concelho de Viana do Castelo.
Pai: José Lopes de Torres
Mãe: Rosa Afonso da Rocha
Data do óbito: 20 de dezembro de 1915
Local do óbito: freguesia de Santa Leocádia de Geraz do Lima, concelho de Viana do Castelo.
Sepultado no cemitério da freguesia de Santa Leocádia de Geraz do Lima, concelho de Viana do Castelo.
Deixou descendentes menores, deixou bens e não deixou testamento.
Nome: José Gonçalves de Amorim Torres
Pai: António Gonçalves de Amorim Torres, de 39 anos, natural da freguesia de Santa Maria Maior, da cidade e concelho de Viana do Castelo
Mãe: Maria Engrácia Morais, de 35 anos, natural da freguesia de Vitorino das Donas, concelho de Ponte de Lima
Avós paternos: José Gonçalves de Amorim e Maria da Agonia do Vale
Avós maternos: avô incógnito e Clemência Morais
Data de nascimento: 31 de janeiro de 1915
Local de nascimento: freguesia de Santa Maria Maior, da cidade e concelho de Viana do Castelo.
Contém averbamento do óbito.
A fim de figurarem na Exposição dos Primitivos Portugueses, que decorreu no âmbito da Comemoração dos Centenários em 1940, foi solicitado o envio de quatro pinturas sobre madeira do século XVI, representando: "São Pedro", "São Paulo", "São Lourenço" e "São Sebastião" provenientes da Misericórdia de Torres Vedras e quatro quadros pintados sobre madeira do século XVI representando "A Visitação", "A Anunciação", "A Natividade" e "A Adoração dos Reis Magos" depositados no Museu Municipal de Torres Vedras, provenientes da capela-mor da Igreja de Santa Maria do Castelo daquela vila. O auto de entrega foi lavrado a 1 de Julho de 1939 e foram devolvidos em 15 de Agosto de 1941.
Livro n.º 9 do lançamento da décima eclesiástica das pessoas que recebem tenças por assentamentos nas folhas do almoxarifado da vila de Torres Novas no ano de 1799, importando na quantia total de 25$380, que após abate de 7$500 por falecimento da madre soror Maria Eugénia da Assunção, se obteve a quantia de 17$880, que foi remetida para o Erário Régio. Era superintendente das décimas, o juiz de fora da vila de Torres Novas, doutor José da Silva Loureiro Borges e José Antunes Peixoto de Azevedo, escrivão do subsídio militar das décimas e quintos.
A certidão é precedida pelo respetivo requerimento do próprio Rui Lourenço de Távora.
O documento abrange nove conhecimentos, todos eles da mesma data.
Os dois últimos fólios parecem acrescentados (sendo que o penúltimo traz inclusive a indicação de que é caderno solto).
Tem índice no início.
Contém os traslados de documentos referentes a propriedades localizadas nas freguesias de: Cardielos, Gontinhães.
Tem índice no início.
Contém o registo de documentos referentes a propriedades localizadas nas freguesias de: Cardielos, Afife, Vila Verde, Carreço, Lanheses, Rio Seixo, Meixedo, Vilar.
O documento apresenta a palavra sinal de Portugal.
A capilha apresenta a transcrição do documento.
O ofertante solicita que lhe seja fornecida uma cópia do documento para registar o domínio direto na respetiva Conservatória.
O foral foi dado por D. Dinis em Lisboa, 20 de setembro da Era de 1348 (ano 1310).
Tem vestígios de selo pendente.
O documento apresenta a assinatura de Fernão Lopes.
Tem vestígios de selo pendente (apenas a perfuração do suporte).
Apresenta a assinatura do rei.
No verso apresenta o registo da nomeação e posse do visconde da Baía, do cargo de adjunto do guarda-mor, vago por morte de João Pereira Ramos de Azeredo Coutinho.
Refere que é devido ao denodado valor e distinto comportamento com que se houve no reconhecimento de Valongo no dia 22 e na Batalha de Ponte Ferreira no dia 23 de Julho de 1832.
O documento contém selo de chapa.
Devido ao zelo, inteligência e valor com que se distinguiu na sortida da Videira no dia 26 de fevereiro de 1834.
O documento contém selo de chapa.
Contém autorizações de pagamento (impressos de passagem de cheque), ofícios, informações e despachos.
Contém uma autorização de pagamento (impresso de passagem de cheque), ofícios, informações e despachos.
Inclui:
- cópia da proposta datada de 10 de março de 1821 da Comissão do Exame dos Forais e Melhoramento da Agricultura, sobre a necessidade de estabelecer uniformidade de pesos e medidas, e adopção do sistema métrico de França. 1822-09-18. Ass. o secretário da Comissão da Reforma dos Pesos e Medidas, Francisco Nunes Franklin.
- Resumo do ofício. 1822-09-27
O foral foi dado por D. Dinis, em Coimbra, 7 de março da Era de 1329 (ano 1291).
Tem vestígio de selo pendente.
O verso do pergaminho tem inscrito um documento.
A inquirição é datada de 26 de abril da Era de 1266 (ano 1228).
Tem vestígios de selo pendente.
O foral foi dado por D. Afonso III em 13 de julho da Era de 1297 (ano 1259).
Tem vestígio de selo de cera (cocho em madeira), pendente por trancelim de fios em bege e azul.
Apresenta o autógrafo do Rei.
Tem vestígios de selo de chapa.