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DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1524-02-25, pelo notário João Gonçalves. ENCARGOS (ANUAIS): prover um capelão para celebrar missa quotidiana com responso e água benta sobre suas sepulturas, na capela de Nossa Senhora da Apresentação, Ribeira Brava, por eles fundada; uma missa no dia de Natal na capela de D. Maria de Bettencourt, no convento de São Francisco, pelas almas de Misser Maçiote e de Henrique de Bettencourt. Refira-se que no testamento, f. 2 v.º, diz-se a capela de «Nossa Senhora Madre da Consolacam que ora novamente ordenamos de fazer o nosso assentamento em que vivemos» [nossa lombada, sobre o Lombo da Ribeira Brava]. Porém, esta invocação de Nossa Senhora da Consolação só figura essa única vez no traslado do testamento, já que ao longo do processo é mencionada a capela de Nossa Senhora da Apresentação. Uma sentença do juiz do Resíduo, de 1719-03-27 (vol. f. 165-166 v.º), refere «vistos estes autos de capela (…) de missa perpetua quotidiana com responso sobre suas sepulturas na igreja de Nossa Senhora da Apresentação, sita no limite do lugar da Ribeira Brava». Na mesma sentença, constata-se ser notório que as missas desta capela não têm sido celebradas na «igreja propria» porquanto «seja situada em bastante distancia do povoado e nos seus arredores só hajam dous sacerdotes». Consequentemente, o mesmo juiz adverte os administradores a «mandarem dizer as missas desta capela na propria igreja da Apresentação como ordenam os instituidores». A localização deste templo consta de uma quitação de 1785-02-24 (vol. I, f. 188) «na capela de Nossa Senhora da Aprezentasão da quinta dos Barbusanos da freguesia da Ribeira Brava”. Outra quitação de 1816 (vol. I, f. 251), bem como o auto de vistoria feito em 1657 à capela (vol. II, f. 31), situa-a na Banda d'Além, Ribeira Brava. REDUÇÃO DE ENCARGOS: em 1733 (vol. I, f. 175-176), em 1790 (vol. I, f. 190-199), em 1796 (vol. I, f. 212-220), em 1804 (vol. I, f. 236-244), e em 1822 (vol. I, f. 260-267), os administradores obtiveram diversas componendas de redução de pensões em atraso. Por sentença de 1819-02-09 (vol. I, f. 269-291), as pensões desta capela e as outras administradas por António Saldanha da Gama são reduzidas à pensão anual de 70.000 réis à Misericórdia do Funchal. BENS VINCULADOS: a terça dos seus bens é destinada ao cumprimento dos encargos pios, apenas o que sobejasse ficaria para os testamenteiros e administradores «pelo trabalho e encarreguo». Em 1682-07-22 a 28 (vol. I, f. 153 a 159) procede-se à medição dos bens desta capela, a saber: casa e fazenda da Bagaceira; fazenda do Massapês; outra fazenda também denominada doa Bagaceira, pedaço de fazenda na Quinta Nova, acima da igreja desta capela; fazenda da Achada; fazenda das Estrebarias; terras sitas na Casa da Telha; fazenda no Lanço da Varanda; terras do Pouzo de João Alves; terras na Furna ao pé do Salto. SUCESSÃO: nomeiam João Esmeraldo e mulher Filipa de Brito, filha bastarda e legitimada do instituidor e de Joana Fernandes. Suceder-lhes-ia um filho ou filha, qual «quiserem nomear», e daí em diante a administração seguiria na linha direita dos seus descendentes, ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS em 1597: Pedro de Brito de Oliveira. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Francisco Correia Herédia. Outras informações do testamento (I vol, f. 2 a 7): O testamento confirma a doação feita aos herdeiros e testamenteiros João Esmeraldo e mulher Filipa de Brito, filha bastarda e legitimada do instituidor e de Joana Fernandes, do seu assentamento de casas de morada, engenho, casas de purgar, água e latada. FILHOS DA TESTADORA: Gaspar de Bettencourt, falecido; João de Bettencourt “o Moço”, falecido; João de Bettencourt “o Velho”; Catarina de Bettencourt. ENTERRAMENTO: Igreja de Nossa Senhora Madre da Consolação “que ora novamente ordenamos de fazer o nosso assentamento onde vivemos”. LEGADOS: a Joana Fernandes, mãe de Filipe de Brito, 40.000 réis pelos bons serviços prestados; 50.000 réis à neta Helena de Brito, filha de sua filha Catarina de Bettencourt e de Pêro de Brito (falecido), para ajuda de seu casamento; a Mecia de Brito deixa outros 50.000 réis, também para ajuda do seu casamento; à neta D. Margarida, filha de João de Bettencourt “o Moço”, seu falecido filho, deixa outros 50.000 réis; à neta D. Isabel, filha do mesmo João de Bettencourt “o Moço” lega dinheiro e ainda 20.000 réis para um vestido; à igreja de São Bento da Ribeira Brava dez(?) cruzados para ajuda de um sacrário. ESCRAVOS: escravo Fernando, canário, toma-o na sua terça e liberta-o; escravo Bartolomeu, falecido com treze ou catorze anos, que a testadora doara ao filho João de Bettencourt “o Velho” e tomara de volta - em compensação, manda que, de sua terça, lhe paguem ou lhe deem outro escravo com a mesma idade com que falecera. TESTEMUNHAS: João Fernandes Barcelos, cavaleiro d'el-rei; João Enes, purgador, estante em casa do instituidor e morador em Guimarães; Simão Camelo e Pêro Barbão, criados do instituidor João Mendes de Brito; Afonso Vaz, serrador, natural de Vila Nova junto de Coimbra; Jorge Pereira, trabalhador, natural de Ferreira, terra de Santa Maria; João Vaz, moleiro, natural de Viseu. OUTROS DOCUMENTOS: I vol., f. 87-89 v.º - Instrumento de arrendamento, feito em 1635-08-07, na Casa dos Contos, na presença do desembargador Ambrósio de Sequeira. Manuel Martins Brandão toma de arrendamento três serrados de vinhas e árvores de fruto sitos na Achada da Ribeira Brava e Massapês, por 20.000 réis anuais para cumprimento de legados desta capela e 2.000 réis ao senhorio, capitão Gaspar de Brito Bettencourt, fidalgo de geração. I vol., f. 148-151 - Autos de sequestro em novidades de fazendas do morgado de D. Maria de Bettencourt e Brito, mulher de D. João de Herédia, ausente em Lisboa. Fazendas sitas no lugar da Achada, Pico do Ferreiro, Fajã da Urtiga, Banda d’Além. I vol., f. 170-171 - Carta do Bispo do Funchal, datada de 1727-10-29 (original com vestígios de lacre), dirigida ao padre Domingos Correia, beneficiado da igreja da Ribeira Brava, a recomendar que se digam as missas desta capela em qualquer outra igreja, atendendo à «impossibilidade que ha em ter por ora lá hum capelão», ainda que as missas dos domingos e dias santos se celebrem na capela de D. Sancho (da Apresentação). Vol. II, f. 26 e 27 - Quitações de 1650 e 1652 a referir que as missas por alma de Misser Maçiote e de Henrique de Bettencourt são celebradas na capela do Espírito Santo do Convento de São Francisco. Vol. II, f. 31 - Auto de vistoria na igreja de Nossa Senhora da Apresentação, Banda d'Além, Ribeira Brava, realizado em 1657-07-30. A vistoria deveu-se a «se dizer estava pera se vir ao cham e chover nella como na rua». O despacho do juiz do Resíduo, de 1657-07-31(f. 31), concedeu aos administradores oito meses para «a redeficarem de todo o necessário, teto e espigões paredes de maneira que fique muito capas». Vol. II, f. 52-54 - Autos de penhora e apreensão das novidades na mão de meeiros, rendeiros e foreiros do administrador D. João de Herédia. 1676-08-11 a 14. Vol. III, f. 28-37 - Termos de penhora e embargo nas novidades das fazendas de Gaspar de Brito Bettencourt, realizados em 1648-07-11 a 15. Vol. III, f. 38-41 - Arrematação das novidades sequestradas. 1648-07-15 a 16.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1544-09-13, por João Gomes, notário da cidade do Funchal e seus termos; aberto em 1544-09-20, nos aposentos de Vicente Gomes, escrivão dos órfãos e cunhado do testador. ENCARGOS (ANUAIS): quatro missas na igreja paroquial de Câmara de Lobos, duas em honra da Paixão de Cristo e duas em louvor de Nossa Senhora. BENS DO VÍNCULO: toda a sua fazenda (retirando legados e encargos pios), acrescendo: o que poderia herdar da legítima de sua mãe; o quinhão da irmã Francisca Lopes, por dote que lhe fizera nas notas do tabelião João Gonçalves Chamorro, que inclui o dote do Zimbreiro, feito pela mãe à dita Francisca Lopes. O testamento enumera a sua fazenda, predominantemente situada em Câmara de Lobos: terra denominada de Zimbreiro , plantada de canas, com oito horas de água; terra no Pico de Câmara de Lobos, também plantada de canas, que houve de Afonso Domingos; outro pedaço no mesmo Pico, que houve das freiras e de Salvador Vaz; outro pedaço de terra em Câmara de Lobos, que houve entre Marta de Sousa e os herdeiros de Afonso Cruz; uma terra no Pico de Câmara de Lobos, «da vinha velha da Levada», que ficou do pai, abaixo de João Mendes de Brito, a qual foi dividida pelos «sinco irmãos que somos» (f. 94 v.º); três quinhões e meio na Várzea da Tabua, sendo um de Isabel Lopes, outro de Catarina Lopes e outro de Francisca Lopes; dezanove horas de água da levada do Estreito; dia e meio de água da Ribeira de São Bernardino e cinco horas da levada das Freiras de Rui Mendes. SUCESSÃO: nomeia as irmãs solteiras Isabel Lopes e Catarina Lopes, suas herdeiras e testamenteiras, que partiriam irmãmente a sua fazenda e dividiriam o encargo; não casando nenhuma delas, a fazenda poderia permanecer junta. Casando, sucederia o filho ou filha primogénito «e assim andara juntamente a dita herança»; não tendo filhos, ficaria para herdeiro «que seja de minha geraçam e sera aquele que a dita possuir sentir ser mais suficiente», sendo tal herdeiro obrigado a mandar dizer oito missas anuais. ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS em 15[77]-03-20, data da primeira quitação (f. 3): Francisco Afonso Cortes. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: morgado Mendo de Ornelas Cisneiros e Brito, pelo seu procurador. Outras informações do testamento (f. 10-18; 2.º traslado f. 89-103): ENTERRAMENTO: igreja matriz de Câmara de Lobos, em cova da avó Mor Rodrigues «que vai entestar com os pes na cabeceira da cova de meu pai ao canto do altar de Sancta Catherina». A mãe falecera há poucos dias e estava enterrada na cova do pai. IRMÃOS: Isabel Lopes, solteira; Catarina Lopes, solteira; Mecia Lopes, casada; Inês Lopes, casada; Francisco Rodrigues, casado; Francisca Lopes, falecida. LEGADOS: 50.000 réis a Isabel e Leonor, filhas do cunhado Vicente Gomes, que este lhe devia; possui um pedaço de terra no serrado de sua irmã Mecia Lopes, o qual deixa em dote à filha desta, Isabel, não casando ficaria à outra filha Francisca, por morte da irmã Isabel; lega 15.000 réis à irmã Inês Lopes, para ajuda de seu sustento e de melhor remediar o seu filho; lega 20.000 réis a cada uma das sobrinhas Margarida e Maria, filhas de João Martins e de sua sobrinha Maria Caldeira, para ajuda de seu casamento; deixa 10.000 réis à sobrinha Francisca, filha de sua irmã Mecia Lopes, para ajuda de seu casamento; lega 20.000 réis à sobrinha Aldonça, filha de seu irmão Francisco Rodrigues; à prima Inês Gonçalves lega 3.000 réis; deixa à cunhada Beatriz Álvares o remanescente do que pagou de um arrendamento de um bocado de terra por nove anos, que agora reduz para quatro anos, ficando a terra livre; lega 4000 réis a Joana, filha da cunhada Beatriz Álvares. ESCRAVOS: possui três escravos, Francisca, Leonor e António. UTENSÍLIOS AGRÍCOLAS: refere enxadas, podão, machadinha, foice. MÓVEIS: uma cama com suas cortinas novas; três cadeiras novas de espaldar; uma caixa de mar e um cofre onde tem os seus vestidos; um batel novo com seus remos. VINHO: possui quatro pipas, duas de vinho novo e duas de velho. DÍVIDAS/CRÉDITOS: preta Francisca Gonçalves, mulher do vendeiro João Gonçalves, devia-lhe 1000 réis; Paulo Gil da Ponta do Sol devia-lhe 3000 réis; Gregório Mendes devia-lhe 4000 réis; no que respeita à dívida da mulher de Gonçalo Anes, diz ter dela o penhor de uma taça dourada e um castiçal de prata; João Martins, canavieiro de António Correia, devia-lhe 2820 réis, sendo 2000 de um moio de trigo e 820 de pano comprado por seu pai; Francisco, filho de João Martins, devia-lhe uma pipa de mel pela qual se obrigou a dar nove arrobas de açúcar; dívida de 3100 réis contraída pela falecida D. Joana, mulher de Francisco de Bettencourt: já recebeu duas pipas de vinho, ambas a 1200 réis “a bica” e 240 réis de carreto, ficando a dever 1640 réis; a Salvador Vaz emprestou 6400 réis; Diogo Jacques, mercador em Guimarães, devia-lhe 1200 réis de panos de linho; Rodrigo Anes Camacho devia-lhe 800 réis de dinheiro emprestado; Marta de Sousa devia-lhe 500 réis que lhe emprestou por intermédio do sapateiro Sebastião Gonçalves; Pêro Fernandes, amo de Gaspar Correia, devia 300 réis «sobre hua manilha de prata»; Beatriz Rodrigues, viúva de João Fernandes, mareante, devia-lhe 3000 réis; dívida de 4600 réis de Marta de Sousa, «que pagou por ela» ao mercador Cristóvão Dias, de que já recebeu duas pipas de vinho; os herdeiros de Bárbara Ascenso deviam-lhe 1000 réis; Amador Vaz, genro do cavaleiro Afonso Vaz, que ora mora em São Miguel, devia-lhe 1000 réis de «gastos com vestir seus filhos quando foram para as ilhas»; o almocreve Afonso, que ora estava com Afonso Correia, devia-lhe 200 réis; Brás Gonçalves devia-lhe 500 réis de um penhor dado a sua irmã Catarina; o pescador João Vicente devia-lhe 300 réis emprestados para linho; Clara Afonso, viúva de (..?) Gonçalves devia-lhe 1960 réis por pano e o seu filho Belchior Gonçalves devia-lhe 1000 réis de dinheiro para tabuado; o clérigo Diogo Lopes devia-lhe 200 réis de dinheiro emprestado; António Fernandes, criado de Henrique de Bettencourt devia-lhe 350 réis de meia arroba de formas; Pedro Fernandes, almocreve que fora de António Correia, devia-lhe 200 réis; o mercador Francisco Dias devia-lhe 16.000 réis do resto de dinheiro emprestado; os mercadores vianenses António Gomes, Francisco Pires e António Fernandes, deviam-lhe 244.196 réis de todo o açúcar que lhe compraram nesse ano de 1544; Gregório Dias, mercador de Ponte de Lima, devia-lhe 59.762 réis de açúcar; João Brás devia-lhe 1000 réis, que ficou de pagar pela mulata Francisca, que fora de João de Bettencourt; dívida de Henrique de Bettencourt respeitante ao açúcar «que fiz» - de 12 pipas e 23 almudes e 4 canadas, sendo obrigado a pagar por pipa 9 arrobas de açúcar de meles. LITERACIA: assina o testamento. TESTEMUNHAS: Ambrósio de Freitas, morador na Ribeira Brava, que redigiu o testamento; João Camelo, morador na cidade do Funchal; Francisco Gonçalves, mercador e morador em Coimbra; Brás de Almeida, morador na ilha de São Miguel; Cristóvão de Almeida, mestre de açúcar; Gonçalo Dias, mercador e morador em Ponte de Lima, ora estante nesta cidade. Outros documentos: F. 108 – Despacho do juiz dos Resíduos, datado de 1808-12-22, manda que se verifique a instituição e fundação desta capela, para se verificar se consta «daqueles de cujos bens» se deve fazer a descrição topográfica, nos termos da lei.
Contém os seguintes títulos: Projeto da Expo 98 a todo o gás; Uma polémica elevação a vila, em Rio de Mouro; Couto dos Santos apela a empenho das autarquias; 240 milhões são insuficientes para águas residuais; Incompatibilidades atingem assessores e adjuntos; Entidade autárquicas visitam central de tratamento de lixo em Trajouce; Ajudas de custo isentas de IRS; Bermas que são silvado; Expetativas face a soluções; Não há anjos para ninguém; Câmara de Sintra, fim do caos, sair da crise; Sindicância à porta; Vereador Ferreira dos Anjos responde a bombeiros V. de Colares e de Sintra; Regionalização a 11 de abril; A guerra continua, Encontro europeu sobre bens culturais ilicitamente exportados; Câmara põe ação judicial; Sintra, um concelho votado ao abandono; A pena do diretor; PS: discussão para o verão; Autarcas da área metropolitana elaboraram esboço de PROT; Câmara de Sintra sujeita a sindicância; Guerra em Sintra; Municípios europeus debatem racismo nas grandes cidades; Concorrentes ao gás natural fazem estimativas de consumo; Municípios ibéricos não querem armas nucleares na Península; Facto, poder local; A quinta de Santa Theresa; Se sair de casa; Peritos aprovam restituição de obras exportados ilegalmente; Monumento megalítico destruído em Belas; Viagem no tempo no palácio da Pena; Serão desenvolvidos bens culturais ilicitamente exportados; Galeria de arte Correio-Mor; Agenda cultural; Crianças foram a Sintra historiar com romantismo; Reunião em Sintra de peritos da CEE; Sintra já tem agenda cultural; Correio-mor traz novidades e dinamiza artes-plásticas; Restituição de bens culturais; 14 milhões de contos na área da cultura; Nova galeria em Sintra; João José expõe em Sintra; Vítor Alves no Outro lado do espelho até 3 de abril; Lourenço Campos na E.C. da Várzea até dia 24; Museus e palácios fecham na Páscoa; CEE ajuda-nos a recuperar monumentos históricos; Ferreira Dias: os buracos; Resíduos hospitalares violam leis e ameaçam populações; Limpeza e beleza vão premiar municípios com "qualidade de vida"; Pelos lixos chegam lucros; De sábado a sábado...; Diário da república - fogos; Plano ordenador da área de paisagem protegida Sintra-Cascais está para breve; Áreas protegidas merecem unanimidade; Plano Sintra-Cascais contestado pela CDU; Dia mundial da árvore relembra riqueza a preservar; Sim plano do lixo; Lisboa trata lixos; Plano para lixo envolve 22 milhões; Sintra verde; Dia mundial da floresta; Plano de 20 milhões "trata" lixo de Lisboa; Tratar do lixo vai custar 22 milhões de contos; Trajouce vai tratar resíduos sólidos; Plano para a destruição da paisagem protegida; Contestado plano Sintra-Cascais; Pronta segunda versão do plano; Rio de Mouro e Mercês organiza torneio de juvenis; Miúdos de Sintra visitam Luz, Alvalade e Nacional; Encontro ibérico de montanhistas; Loures, 2 - Sintrense, 0; Um parque infantil e uma paragem de autocarros; Buracos no Cacém; Alguém morreu; É preciso fazer...; Ponte de Colares, par quando o esperado alargamento?; Cinema Chaby o adeus ao sonho; Parque infantil abandonado; Alarme falso em Sintra; Precisa-se dum parque de campismo que injustifique o campismo selvagem; Flashes; Mais centro de saúde na grande Lisboa; A via lenta de Lisboa-Sintra; Trocas mágicas em Sintra: Membro do governo angolano em Sintra; Plano municipal de turismo ficará pronto em Maio; Quinta de Santa Coloma é oferta de grande valor; Galeria de arte Correio-Mor; Conciliar o investimento com a área da paisagem protegida; O Chão de Oliva relança escola de iniciação teatral; Sintra remodelou posto de turismo; Costa de Lisboa - a imagem de um novo produto turístico.
Os mapas apresentam a seguinte informação: Número do Distrito Administrativo; Comarca Judiciária; Divisão Militar; Freguesia; Concelho, Bispado; Denominação das aldeias, casas e mais povoações compreendidas no Distrito da freguesia; Número de fogos em cada povoação; Número de Almas em todad a freguesia; Menores até 7 anos; Número de nascimentos de um e outro sexo; casamentos; mortos. Estes documentos estão sempre assinados pelo Pároco e pelo Regedor. Apresenta os seguintes Concelhos e Freguesias: - Alcácer do Sal: freguesias de São Romão do Sado, Palma, Santa Susana, Sítimos, N. Sra. dos Reis. - Alcochete: freguesia de Alcochete e Samouco. - Aldeia Galega da Merceana: freguesias de Aldeia Gavinha, Ventosa, Vila Verde dos Francos. - Aldeia Galega do Ribatejo: freguesias de Divino Espírito Santo, Canha, Sarilhos Grandes - Alenquer: freguesias de Várzea, Santo Estêvão, Atouguia das Cabras, Olhalvo, Ota, Palhacana, São Bartolomeu, Vila Nova da Rainha. - Alhandra: freguesias de São João Baptista, Calhandriz, São João dos Montes. - Alhos Vedros: freguesias de Lavradio, Palhais. - Almada: freguesia de Caparica. - Alverca: freguesia de São Pedro. - Arruda dos Vinhos: freguesias de Arruda dos Vinhos, Arranhó, Cardosas, Santiago dos Velhos. - Azambuja: freguesia de Aveiras de Baixo. - Azeitão: freguesia de Vila Nogueira, Vila Fresca. - Azueira: freguesia de Sobral da Abelheira. - Cadaval: freguesias de S. Sebastião, Pero Moniz, S. Simão da Vermelha, Vilar. - Sintra: freguesias de S. Pedro de Penaferrim, S. João Degolado, Rio de Mouro, Azoia. - Lourinhã: freguesias de N. Sra. da Anunciação, Moita dos Ferreiros, Espírito Santo, São Lourenço dos Galegos, São Domingos, Vimeiro. - Enxarra dos Cavaleiros: freguesia de Enxarra dos Cavaleiros. - Mafra: freguesias de Mafra, Alcainça, Igreja Nova, Santo Isidoro. - Oeiras: freguesias de Carcavelos, Oeiras, S. Julião da Barra, Carnaxide. - Palmela: freguesias de Santa Maria do Castelo, Marateca. - Peniche: freguesias de Ajuda, Conceição, Atouguia da Baleia e S. Leonardo, Serra d'El Rei. - Rebaldeira: freguesia de S. Pedro de Dois Portos. - Seixal: freguesias de Seixal, Arrentela, Aldeia de Paio Pires, Amora e Corroios. - Setúbal: freguesias de Santa Maria, N. Sra. da Anunciada, S. Sebastião. - Santiago do Cacém: freguesias de Santiago do Cacém, Melides, Santa Cruz, Santo André, São Bartolomeu, São Domingos, São Francisco. - Sines: freguesia de Sines. - Sobral de Monte Agraço: freguesias de Salvador do Mundo, Santo Quintino. - Torres Vedras: freguesias de Santa Maria, São Tiago, Carvoeira, A-dos-Cunhados, Fanga da Fé, Maxial, Matacães, Ponte do Rol, Ramalhal, Runa, Turcifal, Ventosa. - Vila Franca de Xira: freguesias de São Vicente, Povos. - Lisboa: freguesias de Conceição Nova, São José, Santa Justa, São Nicolau.
Os mapas apresentam a seguinte informação: Número do Distrito Administrativo; Comarca Judiciária; Divisão Militar; Freguesia; Concelho, Bispado; Denominação das aldeias, casas e mais povoações compreendidas no Distrito da freguesia; Número de fogos em cada povoação; Número de Almas em todad a freguesia; Menores até 7 anos; Número de nascimentos de um e outro sexo; casamentos; mortos. Estes documentos estão sempre assinados pelo Pároco e pelo Regedor. Apresenta os seguintes Concelhos e Freguesias: - Alcácer do Sal: freguesias de São Romão do Sado, Palma, Santa Susana, Sítimos, N. Sra. dos Reis. - Alcochete: freguesia de Alcochete e Samouco. - Aldeia Galega da Merceana: freguesias de Aldeia Gavinha, Ventosa, Vila Verde dos Francos. - Aldeia Galega do Ribatejo: freguesias de Divino Espírito Santo, Canha, Sarilhos Grandes - Alenquer: freguesias de Várzea, Santo Estêvão, Atouguia das Cabras, Olhalvo, Ota, Palhacana, São Bartolomeu, Vila Nova da Rainha. - Alhandra: freguesias de São João Baptista, Calhandriz, São João dos Montes. - Alhos Vedros: freguesias de Lavradio, Palhais. - Almada: freguesia de Caparica. - Alverca: freguesia de São Pedro. - Arruda dos Vinhos: freguesias de Arruda dos Vinhos, Arranhó, Cardosas, Santiago dos Velhos. - Azambuja: freguesia de Aveiras de Baixo. - Azeitão: freguesia de Vila Nogueira, Vila Fresca. - Azueira: freguesia de Sobral da Abelheira. - Cadaval: freguesias de S. Sebastião, Pero Moniz, S. Simão da Vermelha, Vilar. - Sintra: freguesias de S. Pedro de Penaferrim, S. João Degolado, Rio de Mouro, Azoia. - Lourinhã: freguesias de N. Sra. da Anunciação, Moita dos Ferreiros, Espírito Santo, São Lourenço dos Galegos, São Domingos, Vimeiro. - Enxarra dos Cavaleiros: freguesia de Enxarra dos Cavaleiros. - Mafra: freguesias de Mafra, Alcainça, Igreja Nova, Santo Isidoro. - Oeiras: freguesias de Carcavelos, Oeiras, S. Julião da Barra, Carnaxide. - Palmela: freguesias de Santa Maria do Castelo, Marateca. - Peniche: freguesias de Ajuda, Conceição, Atouguia da Baleia e S. Leonardo, Serra d'El Rei. - Rebaldeira: freguesia de S. Pedro de Dois Portos. - Seixal: freguesias de Seixal, Arrentela, Aldeia de Paio Pires, Amora e Corroios. - Setúbal: freguesias de Santa Maria, N. Sra. da Anunciada, S. Sebastião. - Santiago do Cacém: freguesias de Santiago do Cacém, Melides, Santa Cruz, Santo André, São Bartolomeu, São Domingos, São Francisco. - Sines: freguesia de Sines. - Sobral de Monte Agraço: freguesias de Salvador do Mundo, Santo Quintino. - Torres Vedras: freguesias de Santa Maria, São Tiago, Carvoeira, A-dos-Cunhados, Fanga da Fé, Maxial, Matacães, Ponte do Rol, Ramalhal, Runa, Turcifal, Ventosa. - Vila Franca de Xira: freguesias de São Vicente, Povos. - Lisboa: freguesias de Conceição Nova, São José, Santa Justa, São Nicolau.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1549-08-02 pelo notário Bastião Álvares. ENCARGOS (ANUAIS): acender uma lâmpada ao Santíssimo Sacramento da igreja de São Bento da Ribeira Brava (corresponde a trinta e seis canadas de azeite). REDUÇÃO DE ENCARGOS: em 1819-02-09 (f. 128 a 161), sentença de redução das capelas administradas por Henrique Correia de Vilhena à pensão de 45.000 réis aos pobres do Hospital. BENS VINCULADOS: pomar sito no Pico do Ferreiro com a terra de pão comprada aos herdeiros de João Ferreira do Pão e sua mulher Maria de Bettencourt. SUCESSÃO: designa a mulher D. Isabel de Teive, depois o filho João de Bettencourt, sucedendo-lhe o filho legítimo primogénito do género masculino. Não tendo herdeiros passaria ao filho Diogo de Teives. ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS em 1594, data da primeira quitação: D. Inês de Bettencourt, que trazia a fazenda arrendada a Francisco Fernandes, morador no Pico do Ferreiro. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: os herdeiros da casa de Henrique de Bettencourt Correia. Outras informações do testamento (f. 2-7 v.º; 94 a 106): FILHOS: João de Bettencourt; Diogo de Bettencourt; Henrique de Bettencourt; D. Francisca. IRMÃ: D. Margarida; Henrique de Bettencourt. ESCRAVOS: liberta o escravo Gaspar na condição de servir a senhora durante 10 anos; quanto a Francisco e à filha Ana, a sua senhora «terá deles cuidado». DOTE: ao genro Nicolau de Bairos Francisco Alves de Atouguia no valor de 70.000 réis. CAPELA: manda rezar meio anal de missas no Convento de São Francisco, “e botarão agoa benta na capella de meu avou João Gomes”, onde jaz sua mãe. LEGADOS: 20.000 réis a João Carvalho da Calheta, do tempo que foi dizimeiro; a Aleixo Rodrigues, filho de sua ama, deixa dez cruzados para ajuda de sua tenda; ao moço Cristóvão que o serve há dois anos, deixa um vestido com capa e 2.000 réis em dinheiro. CONTAS: declara que tem, por seu filho ausente Gaspar de Teives, o encargo de receber o dinheiro de Santa Catarina do Monte Sinai. ENTERRAMENTO: igreja da Ribeira Brava. TESTAMENTEIROS: genro Nicolau de Bairos e a mulher D. Isabel de Teives. TESTEMUNHAS: Jorge Martins, cavaleiro; Dr. João Martins; Gaspar Vilela, fidalgo; Francisco Coelho, fidalgo; Belchior Bessiera, recebedor dos quintos no lugar da Ribeira Brava. Outros documentos: F. 180 e seg. – Embargos interpostos em 1820 por António de Andrade, tesoureiro da Confraria do Santíssimo Sacramento de São Bento, à sentença de redução das pensões das capelas administradas por Henrique Correia de Vilhena, por sua consorte D. Ana
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1593-10-25 pelo tabelião Salvador de Araújo. ENCARGOS (ANUAIS): três missas. REDUÇÃO DE ENCARGOS: por sentença de 1819-02-09 (f. 43 a 76) as pensões desta capela e as outras administradas por Diogo de Ornelas Frazão são reduzidas à pensão anual de 60.000 réis para um capelão celebrar missas aos Domingos e dias santos na capela de Nossa Senhora da Guia da Calçada de Santa Clara e 40.000 réis à Misericórdia do Funchal. BENS VINCULADOS: lugar de São Roque, conforme uma escritura de doação da sua terça feita ao filho Manuel de Figueiró d'Utra, constante nas notas do tabelião Francisco Cardoso. Já o termo de sub-rogação, datado de 1855-02-28 (f. 81) menciona que «pertence a esta capela em lugar das tres porções de terra na Ilha Graciosa» – um na Terra do Conde, freguesia de Santa Cruz, outro no sítio do Sul Grande, freguesia de Nossa Senhora da Luz e o terceiro um capital de um foro fixo de 3 alqueires de trigo imposto em terras de mato no sítio das Pedras Brancas, dita Ilha –, os quais foram sub-rogados por igual valor de 2.213$416 réis em benfeitorias de dois prédios, um no sítio da Calçada de Santa Clara, Funchal, e outro no sítio da Conceição, Estreito da Calheta. O mesmo termo refere que a sentença de sub-rogação datou de 1854-04-06. SUCESSÃO: nomeia o filho Manuel de Figueiró d’Utra, sucedendo-lhe o filho mais velho, seguindo a primogenitura varonil masculina «presedendo sempre o macho a femea coando ouver macho he a falta de macho a femea». OUTROS BENS VINCULADOS: nomeia na terça do seu marido o dito filho Manuel de Figueiró d'Utra. ADMINISTRADOR EM 1597, data da primeira quitação (f. 13): o filho Manuel de Figueiró d'Utra, morador na vila de Machico. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Diogo de Ornelas Frazão Sénior. Outras informações do testamento (f. 2 v.º a 5 v.º): ENTERRAMENTO: igreja de Nossa Senhora do Calhau, sua freguesia, em sepultura do marido. LEGADOS: aparta duzentos cruzados da terça, sendo 50.000 réis destinados ao primo Estácio Machado, para ajuda do casamento com a sua neta D. Antónia, e 30.000 réis para legados. TESTEMUNHAS: Pêro Lopes, escrivão do eclesiástico, que redigiu o testamento; Filipa Rodrigues, solicitador de causas; Domingos Fernandes, tanoeiro; Jorge Gonçalves, lavrador; Belchior Antunes, filho de Baltazar; Manuel […], lavrador; Mateus Pires, solicitador, todos moradores na cidade do Funchal; ainda Pêro Fernandes, criado de Francisco de Bettencourt de Sá, morador na Ribeira dos Socorridos. Mateus Pires assinou a rogo da testadora por esta estar fraca e não poder.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1670-01-25, pelo tabelião António Dias de Lira, aberto em 1670-03-23. Codicilo datado de 1670-05-18. Abertura: 1670-05-23. ENCARGOS (ANUAIS): seis missas no oitavário de Nossa Senhora da Conceição. Em 1817, componenda de legados pios (f. 41-46 v.º). BENS VINCULADOS: uma nota na folha 1A refere que a pensão é imposta na Fajã do Mar, freguesia do Arco da Calheta. SUCESSÃO: nomeia a mulher, sua herdeira universal, com a obrigação acrescida de alimentar a irmã do testador, D. Mariana, «que nam tem juízo», herdando ainda os bens da referida enteada; suceder-lhe-ia um parente varão da geração do instituidor, à escolha da mulher. Caso esta não nomeasse o sucessor «per descuido», determina que metade dos bens ficasse à prima D. Isabel, mulher de Pedro de Andrade Berenguer e a outra metade a D. Mecia de França, filha de sua tia Ângela – disposição esta revogada no codicilo, designando como herdeira da outra metade dos bens a sobrinha D. Inês de Ossuna, filha de seu primo João de Ossuna. Na falta de descendência de uma das partes, passaria à outra. ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS em 1684, data da primeira quitação (f. 12): Francisco Biart. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: João Agostinho Figueiroa Albuquerque e Freitas. Outras informações do testamento (f. 2 a 10 v.º): DADOS BIOGRÁFICOS: casado com D. Maria, sem filhos. Freguês de São Brás do Arco da Calheta. Irmã: D. Mariana. LITERACIA: sabe ler e escrever, contudo, pede ao licenciado Manuel de Araújo de Sousa que redija e assine consigo o testamento. ENTERRAMENTO: caso faleça na vila da Calheta, «estando o tempo capas de ir barquo com o meu corpo» seria enterrado no convento de São Francisco do Funchal, na sepultura dos avós, que está entre o altar de Santo António e a Senhora da Soledade. Caso o tempo não estivesse favorável seria sepultado na sua capela de Nossa Senhora da Ajuda. PROPRIEDADES: refere terras na Fajã do Mar do Arco da Calheta; declara que arrematou a Fajã por dívida de seu pai. TESTAMENTEIROS: capitão Pedro de Andrade de Berenguer; capitão Francisco Pardo de Figueiroa; Henrique Moniz. No codicilo nomeia como testamento o primo João de Ossuna. TESTEMUNHAS: Inácio Cabral Catanho e seu filho Nicolau Teixeira; Licenciado António da Silva, médico, morador na cidade do Funchal; padre Pedro Gomes Maciel; Manuel Rodrigues de Chaves; António Fernandes, marinheiro; Manuel Pereira, serralheiro. F. 1A – No primeiro auto de contas, datado de 1730, menciona-se que a conta é tomada ao capitão João de Figueiroa e Andrade, o qual mandou denunciar o administrador por não haver autos da capela neste juízo.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1540-08-05, pelo tabelião Cosme da Costa; aberto em 1541-07-09, perante o juiz ordinário da Calheta, João de França. ENCARGOS (ANUAIS): missa cantada no dia de Nossa Senhora das Neves, com responso sobre sua sepultura. Em 1819-02-09, a sentença do Bispo D. Frei Joaquim Ataíde reduz as capelas administradas por Diogo de Ornelas Carvalhal Frazão Figueiroa, por cabeça de seu filho primogénito Diogo de Ornelas Carvalhal de França Dória, à pensão anual de 25.000 réis ao Hospital da Misericórdia (carta de sentença f. 97 a 152). BENS DO VÍNCULO: terça dos bens não identificados, que «andara juncta pera todo sempre em morguado». SUCESSÃO: nomeia o marido, depois o filho Bartolomeu de França; suceder-lhe-ia o filho macho varão, não o tendo a sua filha mais velha; não tendo herdeiros ficaria ao outro filho da instituidora, André de França. ADMINISTRADOR EM 1618, data do primeiro auto de contas: André de França de Andrade. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Diogo Ornelas de Carvalhal Frazão. Outras informações do testamento (f. 3 a 7): ENTERRAMENTO: igreja de Nossa Senhora da Graça, sua freguesia, na cova onde jazem seus filhos. FILHOS: Bartolomeu de França, André de França, Francisco e D. Isabel. ESCRAVOS: liberta a escrava Maria do Jardim, na condição de servir o marido e criar a filha Isabel até à idade de 7 anos. LEGADOS/VESTES: deixa todo o seu vestido de cote (saias, camisas e sainhos) a Ana Afonso, mulher de João Gonçalves; a D. Francisca, sobrinha do marido, deixou a sua saia de chamalote preta e o seu «mugim» de chamalote; à criada Inês deixa um vestido, a saber, saia, sainho, camisa e o pano da saia e sainho será no valor de 200 réis o côvado; à igreja de Nossa Senhora da Graça, para um frontal, deixa a sua saia de chamalote branco barrada de veludo preto, bem como uma mantilha de tafetá alaranjado para a cruz da igreja; 5000 réis a Isabel Vieira para ajuda do seu casamento; 5000 réis a Juliana e a Isabel. LITERACIA: a testadora não sabe assinar. TESTEMUNHAS: Gaspar Homem, irmão da testadora; Dr. Pêro «Guine»; João de França; sobrinho Jorge de Vasconcelos; Gonçalo Gonçalves e João Gonçalves, homens trabalhadores. Outros documentos. F. 79 a 90 – Indulto de componenda de missas obtido em 1816 pelo administrador Diogo de Ornelas de Carvalhal Frazão Júnior por cabeça de sua consorte D. Ana Emília de França Dória.
Inclui as memórias descritivas, as medições dos trabalhos, as plantas, orçamentos, propostas e outra correspondência de várias obras: - f. 1 à f. 16: construção de um lanço marginal à levada dos Piornais no sítio do Amparo, Freguesia de São Martinho, Concelho do Funchal - 1955-08-10; - f. 17 à f. 31: construção de um prédio na Freguesia do Curral das Freitas pertencente às comissões das levadas dos Piornais e Nova do Curral e Castelejo - 1956-03-01; - f. 32 à f. 33: levantamento de uma calçada no caminho de Santo António - 1955-07-06; - f. 34: lançamento de manilhas na azinhaga da Casa Branca, Freguesia de São Martinho, Concelho do Funchal - 1954-11-16; - f. 35 à f. 40: requerimentos e outros documentos sobre a construção de prédios nos terrenos das levadas - 1954-07-19/1954-08-20; - f. 41 à f. 60: construção de um prédio na Freguesia do Curral das Freitas pertencente às comissões das levadas dos Piornais e Nova do Curral e Castelejo - 1954-07-12/1954-11-27; - f. 61 à f. 68: canalização de águas de rega na rua do Favila e avenida do Infante - 1952-08-21/1953-03-31; - f. 69: proposta de orçamento para a construção de uma garagem no sítio da Eira do Serrado, Freguesia do Curral das Freiras, Concelho de Câmara de Lobos; - f. 70 à f. 82: - construção de uma ramal de rega em alvenaria e de uma tubagem de betão no caminho Velho da Ajuda, Freguesia de São Martinho, Concelho do Funchal - 1949-05-15; - f. 83 à f. 89: - construção de uma oficina de fabrico de carvão vegetal, no sítio do Remal Tanque, Freguesia do Curral das Freiras, Concelho de São Martinho - 1943-04-26; - f. 90 à f. 91: mandados da Câmara Municipal do Funchal a intimar a comissão administrativa da Levada dos Piornais para proceder a construções necessárias na Levada dos Piornais - 1938-09-30/1942-12-15; - f. 92 à f. 96: - lançamento de manilhas no sítio do Salão, Freguesia de Santo António, Concelho do Funchal - 1941-02-22; - f. 97: proposta de orçamento para várias obras na Levada dos Piornais, no sítio dos Barreiros, Freguesia de São Martinho, Concelho do Funchal - 1938-08-17; - f. 98 à f. 103- construção de uma caixa divisória e modificação de uma parte da levada dos Piornais - 1935-02-28.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento (f. 2-10; f. 364-386) aprovado em 1624-08-18 pelo tabelião público de notas Jerónimo Cordeiro Sampaio, aberto em 1624-09-05. Traslados s.d. ENCARGOS (ANUAIS): 2000 réis à Confraria do Santíssimo Sacramento de São Pedro, para ajuda de cera do sepulcro, pagos à sexta-feira de Endoenças; uma missa semanal, três missas de Natal, trinta missas rezadas e uma cantada e ofertada em dia de Finados com responso sobre sua sepultura, celebradas no convento de São Francisco do Funchal. REDUÇÃO DE ENCARGOS: a sentença de redução de D. Frei Joaquim de Meneses e Ataíde, bispo de Meliapor e vigário capitular do Funchal, de 1818-11-28 (f. 420 v.º-422), reduz esta capela então administrada por D. Joana Francisca de Ornelas a apenas 2000 réis anuais à Confraria do Santíssimo Sacramento de São Pedro, por se considerar, entre outros itens, que a administradora e seus antecessores não possuíam o foro do Arco mencionado no testamento de Leonardo de Ornelas Travassos. Os administradores também obtiveram da Santa Sé componendas de composição de missas: Baltazar de Ornelas de Magalhães em 1771-12-03 e 1779-04-23 ficou liberto de cumprir 667 missas de dezassete anos (f. 309-313); e D. Joana Francisca de Ornelas obteve um breve de composição de missas em 1819-06-25 (f. 331-337). BENS DO VÍNCULO: vincula em regime de morgadio («faço morgado») todos os seus bens de raiz, a saber: a fazenda da Pena, dos Piornais (serrados da Forja e da Corujeira, entre outros), da Calheta e as casas do Funchal e propriedades anexas, um moio e quarenta e cinco alqueires de trigo que tem no Arco (caso este foro se «rima ou tire», comprar-se-ia uma propriedade para juntar ao morgado). Estes bens nunca se poderiam alhear, nem aforar «em nenhum tempo do mundo» (f. 6 v.º-7). A posse dos bens, ocorrida em 1624-09-07, exclui o foro do Arco (f. 10 v.º-13 v.º). Em documentos posteriores, situa-se as casas e serrado do Funchal no Beco dos Aranhas; quanto à fazenda da Pena, Santa Luzia, apenas um auto de arrematação, de 1750-04-20 (f. 180), refere o sítio da Palmeira. Por escritura lavrada em 1849-08-14, procedeu-se à sub-rogação de um pedaço de terra sito na rua dos Aranhas, Freguesia de São Pedro, pertencente à capela de Leonardo de Ornelas Travassos, por igual valor numa casa de lagar livre na Quinta vinculada do administrador no sítio da Pena, Freguesia de Santa Luzia (verba declaratória, f. 448-448 v.º). SUCESSÃO: nomeia o sobrinho Pedro de Ornelas, na condição de casar dentro de um ano; suceder-lhe-ia «o filho macho legítimo e andara sempre em sua descendência por linha masculina», não tendo filho herdaria uma filha «com a mesma sucessão de macho»; não casando ou tendo filhos, o morgado passaria ao sobrinho António Mendo de Ornelas, seguindo a mesma forma de sucessão, e com a obrigação de perpetuar o sobrenome Ornelas e engradecer o vínculo com os respetivas terças («obrigasam de todos hos que sucederem neste meu morgado se chamarem “Dornellas” e anexarem has suas terças»); não tendo este último sobrinho filhos, herdaria o morgado o parente mais chegado do último possuidor «e em igual grão precedera sempre o macho a femea» (f. 7). OUTROS VÍNCULOS: institui outro vínculo de capela com encargo de uma missa ao Bom Jesus da Ponta Delgada, imposta em mil réis de renda do foro prometido por Salvado Forte do Tanque, os quais deixa para ajuda do gasto de desenterrar todos os anos o Senhor na Ponta Delgada (f. 9). ADMINISTRADOR EM 1628-10-24, data da primeira quitação: o sobrinho e primeiro nomeado, Pedro de Ornelas Travassos, que morreria em maio de 1632 (f. 60), sucedendo-lhe António Mendo de Ornelas. OUTROS ADMINISTRADORES: em 1650 já é administrador o sobrinho padre Manuel de Ornelas de Andrade (f. 85), seguindo-se seu cunhado Rui Dias de Aguiar, por lhe dotar a fazenda, o qual em 1652 já recebe quitações (f. 93). Em 1701 presta contas Diogo de França de Ornelas (f. 111) e em 1706 D. Maria de Amil de Ornelas (f. 114). Em 1714 (f. 118 v.º) presta contas António Vogado, como administrador do morgado de Luís de Ornelas Magalhães, morador em Pernambuco, sendo que em 1736 (f. 134) já presta contas Domingos da Silva de Carvalho, por morar nos aposentos e casas no Beco dos Aranhas, pertencentes ao aludido morgado Luís de Ornelas de Magalhães; sucede-lhe Baltazar de Ornelas Magalhães, Pedro José de Ornelas Magalhães e D. Joana Francisca de Ornelas. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: morgado Pedro José de Ornelas, filho de Pedro Cipriano de Ornelas. Outras informações do testamento (f. 2-10; f. 364-386): O testador encontrava-se doente, na enfermaria do convento de São Francisco do Funchal. Para cumprimento dos legados e obrigações, o instituidor deixa 141.000 réis e ordena a venda de todos os móveis (fora os que não dispôs em particular neste testamento), escravos, mulas e gado, bem como das novidades de trigo e açúcar desse ano e metade do ano seguinte. TESTAMENTEIROS: padre Álvaro Vaz da Corte, coadjuvado pelo herdeiro Pedro de Ornelas Travassos; ao referido padre deixa uma cadeia de ouro que traz num relicário e duas arrobas de açúcar branco. ENTERRAMENTO: no capítulo novo do convento de São Francisco do Funchal, defronte da porta do mesmo capítulo, numa sepultura em que os herdeiros colocarão uma campa de pedra lavrada, com seis palmos de largura e dez de comprimento e com o letreiro «sepultura de Lionardo d’Ornelas Travassos». LEGADOS/VESTES/ROUPA DE CASA/MÓVEIS: deixa mil réis de esmola a casa pobre doente de São Lázaro; 1000 réis a Isabel Dias, mulher pobre moradora em Santa Catarina; um manto novo ou o seu valor a Simoa Dias e irmã; 10.000 réis para um vestido a Matias César; 2000 réis para uma capa, legados a Paulo de Freitas; um manto de sarja ou o seu valor ao padre frei Manuel da Cruz, para uma pobre que ele sabia; 6000 réis a Catarina Correia, filha de João de Olival; a António Fernandes “o Papa Terra”, morador na Ponta Delgada, deixa o terço que lhe paga de uma vinha naquele lugar, as vacas que trazia do instituidor e sua criação, as cabras, mais um cobertor vermelho, um travesseiro, uma almofada, dois lençóis, o serviço de cozinha que tem na Ponta Delgada, e um manto novo de sarja, tudo isto para ajuda de casar uma filha; a Pedro Gomes de Castro deixa a casa da Ponta Delgada, com horta e estrebaria, com dois catres e um arcaz; a António Gonçalves da Falca deixa um colchão, dois lençóis, uma fronha e roupa, isto para ajuda de casar uma filha; deixa-lhe ainda uma vaca das cinco que possui e o seu vestido pardo que o testador levava para trás da Ilha; lega 10.000 réis à órfã Isabel, filha de Manuel Gomes, casando-se; outros 8000 réis à órfã filha de Domingos Gomes, também se casando; à viúva Isabel Fernandes, filha do Magro, deixa 8000 réis, casando alguma filha; deixa às primas freiras no mosteiro, em sua vida, 2000 réis anuais procedentes de um foro na Calheta; deixa às seguintes pessoas uma saia de «grizea» ou Covilhã: à mulher de Domingos Gomes; a Catarina Fernandes; à mulher de André Martins; à mulher do “Anjo”; a Maria de Góis; à mulher do Ribeiro; à mulher de Francisco Lopes, que foi seu canavieiro. Deixa ao herdeiro Pedro de Ornelas um escravo à sua escolha, um catre da Índia, de preto e ouro, e uma catana de prata; a Aleixos Gil, padre de São Jorge, deixa um farregoulo azul para o frio da ribeira do Inverno; deixa aos frades de São Francisco doze dúzias de taboados procedentes de uma serra de água que tem arrendada a Pêro Rodrigues na Ribeira de São Jorge, por vinte cruzados anuais, legado com efeito durante os nove anos de arrendamento; ao irmão Martim de Ornelas lega duas juntas de bois do gado que possui na Ponta do Sol, e renuncia a uma doação de uma fazenda que a mulher deste, Isabel de Sá, lhe fizera. ENFERMARIA DO CONVENTO DE SÃO FRANCISCO: deixa o colchão onde o testador estava deitado, seis lençóis, seis camisas, travesseiro e colcha branca, mais 4000 réis para a reforma da enfermaria. CRIADO: ao criado Gaspar Gonçalves, pela afeição que sempre lhe teve, pelos serviços prestados e por saber «a pouqua industria que tem para se remediar» (f. 5), deixa: 1000 réis de seis em seis meses; a casa onde mora enquanto for vivo; recomenda ao herdeiro que lhe dê de vestir «como eu ho trouxe sempre», cama e o sustente «com a rassão ordinária», na saúde e na doença, e quando morresse o mandasse enterrar com o hábito de São Francisco. ESCRAVOS: deixa 40.000 réis à mulatinha forra Maria, que criou, mas apenas quando tivesse idade para servir as freiras, entretanto o herdeiro a repararia do necessário; determina que o escravo António “Giba” aprenda o ofício de alfaiate, devendo o herdeiro oprimi-lo e obriga-lo para que fosse oficial, só então seria liberto («o apremara e obrigara a ysso») (f. 5); determina que o mulatinho forro Henrique aprenda o ofício de marinheiro e que o herdeiro o repare enquanto não ganhar para isso; e querendo-se «levantar marinheiro», o herdeiro dar-lhe-ia 10.000 réis para o gasto, porém, se nesse meio tempo fugisse ou não quisesse, o herdeiro o apremaria e castigaria e o obrigaria «por justisa», se necessário, para que fosse marinheiro. ESCULTURA: D. Maria Esmeraldo, falecida mulher do testador, determinou em seu testamento que se pagasse o vulto da rainha Santa Isabel. JUSTIÇA: teve uma sentença contra o caixeiro Manuel Gomes, de vinte e tantos mil réis, relativa a duas tigelinhas de prata que a sua mulher lhe emprestara; manda que o herdeiro corra com a demanda da Quinta da Madalena. BENS DA TERÇA DE D. FILIPA DE PERADA, mulher de João Rodrigues de Freitas, herdada pelo instituidor: 70 (?) alqueires de trigo na Calheta, que foram vendidos, tendo o instituidor e o viúvo recebido a sua parte; lugar que chamam de Manuel “Palas”, de que o viúvo lhe vendera a sua parte; serrado acima de Santa Luzia, de que o instituidor «largou» a sua parte em desconto de um quinhão das casas onde mora; casas de dois sobrados acima de Nossa Senhora do Calhau, entretanto levadas pelas cheias das ribeiras, restando apenas os chãos; serradinho ao longo da Ribeira de São Lázaro, por partir; ESCRAVA negra Isabel, avaliada em 40.000 réis. DÍVIDAS: perdoa a Rafael Gomes, homiziado, a dívida de 4000 réis que por ele pagara ao mercador António Vaz. LITERACIA: sabe ler e escrever, assina o testamento. TESTEMUNHAS: padre António Coelho da Corte; Martim Vaz de Cairos; Diogo Pereira, estudante; João de Morim, barbeiro; Manuel Brás, moleiro; Francisco Afonso, sapateiro; Manuel Rodrigues, criado do arcediago, todos moradores na cidade do Funchal. Outros documentos: Vd. descrições dos documentos simples associados ao registo.
Manuscrito na "Pasta nº 2 Cazal nº 1 AH". Este documento estava na caixa “Pasta nº2 Anno 1841”, que contém CP 13108 a CP 13142. Escritura de dote para casamento do noivo João Machado de Melo e noiva Maria Angélica Rita Pinto Pereira de Magalhães e Gouveia, 1795, feita na quinta de Refalcão, freguesia de Santa Senhorinha, concelho de Cabeceiras de Basto. "compareceram muitas testemunhas, tudo parentela dos esposados. E são outorgantes: "de uma parte João Machado de Melo, Fidalgo da Casa de Sua Magestade (...) e sua Mãe, Dona Ana Maria Isabel de Melo (...) e da outra parte Luís Pinto de Magalhães e Gouveia e sua Mulher, Dona Rosa Marcelina de Santa Teresa e, com eles, sua filha Dona Maria Angélica Rita Pinto Pereira de Magalhães e Gouveia, moradores nesta dita casa e quinta". Declararam então: "que eles com a ajuda e favor de Deus Nosso Senhor estavam justos e contratados (...) de casar, (...) e que tendo efeito o dito casamento (...) em face da Igreja na forma do Sagrado Concílio tridentino, queriam fazer os seus dotes (...)". trazendo para o casal os bens de que eram titulares ou que as suas Famílias lhes disponibilizavam. João Machado de Melo é o primeiro a ofertar: "era Senhor e possuidor do seu Morgadio e quinta de Pindela e mais bens a ela pertencentes e bem assim de outros mais morgadios sitos em várias partes desta província e do prazo de Arnosinho (...) e outrossim era senhor de vários casais, prazos e bens de que se compunha a sua Casa, e que com todos os referidos bens (...) se dotava destes para si e sua futura esposa e filhos de entre ambos". Tomam seguidamente a palavra os pais da noiva: pois que para "casarem um com o outro lhes havia dotado o seu Pai e Sogro, Paulo Pinto de Magalhães e Gouveia, e seu irmão, o Rev. Manuel Pinto de Magalhães, abade de S. Miguel de Entre-Ambos-os-Rios, todos os bens que havia na Casa, a saber, esta quinta de Refalcão e (...) as da Costa e Hervões, nesta freguesia de Santa Senhorinha, e (...) os bens destas duas quintas". Por fim, e com a permissão dos Senhores seus Pais, fala a própria Dona Maria Angélica Rita: que "se dotava de si para si e seu futuro esposo com a quantia de um conto e seiscentos mil reis em dinheiro que lhe tinha deixado para o seu casamento o seu Tio, o Rev. Marcelino Pereira Cleto, abade resignatário da igreja de S. Miguel de Entre-Ambos-os-Rios, e com mais quatrocentos mil reis que lhe deixou em seu testamento o seu Tio, o Rev. Manuel Pinto de Magalhães, abade na dita igreja".
O autor acusa a receção das cartas de 23 de Outubro e de 6 de Dezembro de 1811, manifestando a sua frustração pelo facto do amigo António de Araújo de Azevedo, [Conselheiro de Estado no Brasil], se encontrar doente. Remete uma nova petição a favor de seu sobrinho, o Padre José de Avelar Brotero, visto que S.A.R. já havia feito a mercê do Benefício simples da Colegiada de São Nicolau de Lisboa ao Padre José António de Figueiredo, Cónego da Real Capela da Bemposta. Informa que o seu desejo é retirar o seu sobrinho da Congregação do Oratório, para poder instruí-lo em História Natural, para que o mesmo possa auxiliar o autor a sustentar a família. Queixa-se de ter sido jubilado pela Universidade com um dos ordenados mais pequenos, de nunca ter recebido o canonicato e de não receber ordenado para dirigir o Museu Real e o Jardim Botânico da Ajuda, apesar dos seus antecessores, os Doutores [Domingos] Vandelli e Alexandre [Rodrigues Ferreira], ainda hoje receberem um conto de réis. Informa que recebeu boas notícias de Viana dos irmãos do destinatário, [João António e do Abade de Lóbrigos], a quem remeteu um maço de sementes, e sabe que ambos remeteram ao destinatário um requerimento de João dos Santos Correia, fiel do museu da Universidade. Avelar Brotero refere que já havia enviado um primeiro requerimento do referido Fiel, ao Conde de Aguiar a pedido dos Lentes da faculdade de Filosofia. Refere-se à desordem em que se encontram o Museu e o Jardim, ao "Diccionário Botânico" de Lamarck e na "Species Plantarum" de Mr. Wildenow, onde vêm catalogadas grande número de plantas novas originárias da América Meridional. Censura a "Flora Fluminensis" do Padre Frei José [Mariano da Conceição] Veloso, [1742-1811], advogando que a mesma não deveria ser publicada devido ao grande número de lacunas e de enganos o que causaria um grande descrédito à nação. Remete, pelo Navio Imperador, algumas sementes e plantas vivas para o jardim do destinatário. Informa que a tranquilidade aumentou com a tomada de Badajoz pelos exércitos aliados.
Confessa ao amigo de Araújo que os seus dias são tormentosos, que as dores não cessam. Queixa-se que há um ano e meio que não recebe notícias dele e que este silêncio é terrível para a autora e para o amigo [Francisco José Maria de] Brito que, no entanto, não cessam de lhe escrever mesmo desconhecendo se elas lhe chegam. Vivem em Paris retirados, como se fosse num deserto, e a única sociedade é a de [Abade] Correia [da Serra] mas que vai partir dentro de dois dias. Ele será o portador desta carta e apesar de ficar em Filadélfia disse à autora que poderia escrever de coração aberto pois a carta chegaria ao seu destino sem entraves. Lamenta a saída de Correia de Paris, onde ele, fazendo uso dos seus conhecimentos, honrou o título de vassalo português e ganhou a estima de todas as pessoas das Letras. Brito está deprimido por ver partir aquele que muitas vezes foi o seu conselheiro, e tanto que desejava igualmente partir, mas tal é impossivel por estar há quatro anos sem soldo, desde a ordem que a embaixada recebeu para partir, e ser tratado com uma injustiça revoltante enquanto que a facção de [D. Rodrigo de Sousa Coutinho], o "Ippogrifo", triunfa. Até o "Platonique" [Morgado de Mateus] paga com querelas a amizade e o interesse que Brito dispendeu aos seus negócios, numa postura em tudo idêntica àquela que o seu amigo teve em Londres consigo. Solicita ao destinatário que interceda a favor do Marido que aguarda no seu posto por ordens e que sente muitas dificuldades para viver devido à falta de pagamento. Sem o auxílio de Brito não conseguiria viver. [Vicente] Navarro [de Andrade] e [Domingos] Borges [de Barros] bem podem testemunhar pelos inúmeros serviços que Brito presta a todos os compatriotas, como a Lima cirurgião português que faleceu há pouco tempo; como a [Francisco] Manuel [do Nascimento] que com 80 anos vive na miséria; como a ajuda prestada à família Branco para sair do país, ficando apenas o pai [José António dos Santos Branco]. Pede justiça para Brito, pede para aplicar todo o poder junto do Príncipe em benefício dele. Em P.s. escreverá outra carta que seguirá por Mr. Labenki. Estasegue por Correia, mas teme que o "Ippogrifo" a intercepte. Recebeu carta de Rodrigo Navarro que lhe assegurava não acreditar que pagassem a Brito. Esta é uma injustiça gritante. Oferece a silhoueta de [Marquês de] Marialva. Uma palavra da sua mão será um bálsamo para a sua melhor amiga.
Pasta de correspondência avulsa recebida e expedida da Associação dos Farmacêuticos do Centro de Portugal, correspondente ao período de 30 de março de 1927 a 26 de abril de 1933, composta por documentos manuscritos e datilografados nomeadamente ofícios, cartas e telegramas organizados cronologicamente, e tratam de diversos assuntos nomeadamente sobre votos de sentimento pelo falecimento de Lima Duque, Alberto Malta e de Aureliano José dos Santos Viegas, questões relativas à publicação do regimento do preço dos medicamentos, denúncia do exercício ilegal de farmácia, parecer do conselho fiscal relativo ao movimento de sócios e ao movimento de caixa, mapas de registo de estupefacientes, eleição de corpos gerentes, representação da Associação e da Sociedade no funeral de Vicente José de Seiça e de Alberto Malta, subscrição de ajuda monetária para Manuel das Dores Tello da Fonseca, recorte de jornal sobre a lei do selo das especialidades farmacêuticas, pedido de jornais da Sociedade Farmacêutica Lusitana, homenagem a Alberto Malta, representação da Associação dos Farmacêuticos do Centro de Portugal ao Ministro de Guerra reforçando o parecer da Sociedade Farmacêutica Lusitana de limitar a esfera de ação da Farmácia Central do Exército, marcação de reunião entre associações, direção técnica de farmácias por farmacêuticos empregados públicos, saudação ao presidente do Real Colégio de Farmacêuticos de Madrid, apreciação do projeto de lei sobre o exercício profissional de medicina, especialidades farmacêuticas estrangeiras, marcação de reunião com Bissaya Barreto, reunião de comissões, representação ao Ministro do Interior acerca do número de habitantes por farmácia nas cidades da zona centro e comparação com outras cidades da Europa. Nomes mencionados: Alberto Malta, Antero dos Reis Gomes, António Antunes dos Santos, António de Jesus Pita, António Maria da Gama Júnior, António Pais Mamede, António Pinho, Arménio do Amaral Ferreira, Associação dos Farmacêuticos de Setúbal, Associação dos Farmacêuticos do Centro de Portugal, Associação dos Médicos Portugueses, Aureliano José dos Santos Viegas, Bento da Silva Marques, Bissaya Barreto, Carlos Cândido Coutinho, Centro Farmacêutico do Algarve, Centro Farmacêutico Português, Ernesto Mercier de Miranda, Fernando Pimenta, Guilherme de Barros e Cunha, João Mateus Fernandes, Joaquim Pedro de Morais, José Rodrigues Marques, Lima Duque, Manuel das Dores Tello da Fonseca, Ministério da Guerra, Real Colégio dos Farmacêuticos de Madrid, Rui Augusto Alves Mendes, Sociedade Farmacêutica Lusitana, União dos Farmacêuticos de Braga, Vicente José de Seiça, Victor Branco.
Jornal ABarca - Mensário Regional Independente referente ao mês de Agosto de 1992 Contém os seguintes artigos: - Tomar: Feira de Artesanato; Alunos premiados em concursos nacionais; Setor de higiene e limpeza reforçado com duas novas viaturas; Arrelvamento do Estádio Municipal - Obras já começaram; G.T.L. vai apoiar reconstrução do Centro Histórico de Tomar; - Pugna Tagi - Guerra do Tejo - Nome mais antigo de Constância; - Criado em Constância Núcleo Concelhio do "Projeto Vida"; - Notícias do Tramagal: Lançamento da primeira pedra - Nova Sede da Junta de Freguesia do Tramagal; - Rancho Folclórico "Os Camponeses" de Malpique 7º Festival Nacional de Folclore; - I Concurso de Fotografia prémios foram atribuidos; - La Passion organiza 3º Encontro de Coros; - Regimento de Infantaria de Abrantes - O último aniversário; - Pincelada Jurídica: Despedimento Coletivo (continuação); - Entrevista com: Carlos Gonçalves - Comandante dos Bombeiros Voluntários da Barquinha; - Vila Nova da Barquinha Praça de Touros "voltou a ter vida"; - Turismo e Defesa do Património - Câmara de Constância colocou a concurso público a exploração da Albergaria João Chagas; - Praia do Ribatejo: Estrada do Cemitério obras concluídas; água das fontes foi analisada; crianças deram espetáculo; - O Caixeiro de Punhete (continuação do número anterior); - Presidente Sousa Cintra no tramagal; - Basquetebol: Campo de Férias/92; - Futebol 5: Indomáveis receberam faixas; - Vitor Cebola na direção da Federação Portuguesa de Futebol; - Natação: Escola de Natação; Campeonatos Regionais; - Concurso de Pesca Desportiva de Rio; - Columbofilia: Doença de Newcastle; - Classificações Finais - Tramagal; - Atletismo: Susana Feitor nas Olímpiadas; - Cicloturismo: Ciconia/Portugal 92 pedalar pelo ambiente; - Constância viu passar as marchas; - Concelho de Constância - Igrejas no princípio do Séc.XIX; - Pequenas Notícias: 1º Encontro Ibérico de Municípios com Centro Histórico; Sardoal - Grupo Coral do Getas 4 anos de atividade; Enfermagem ao domicílio no concelho de Abrantes; Roda Pequena - Festa do Emigrante; - A Pesca de varela no Rio Tejo, em Ortiga; - Abrantes: Os "pampilhos" Rancho Folclórico mudam de nome; Conservação e Restauro - Curso de Formação; Festas da Cidade de Abrantes/92 - Vereadora Anabela Matias faz o balanço das mesmas; - Licenciamento de obras particulares; - No Loteamento Industrial do Constância 2 empresas já constroem; - Empresa de estrutras metálicas vai recrutar jovens com o 12º ano; - Tuboplan - Tubagens Industrias, Lda - O fabrico arranca em outubro; - Câmara Municipal de Constância ajuda a proteger a floresta.
Jornal ABarca - Mensário Regional Independente referente ao mês de setembro de 1991 Contém os seguintes artigos: - Novas matrículas de automóveis; - Vem aí a «Europa dos Caçadores»; - Jovens da Barquinha conheceram Portugal; - Barquinha defende Património; - Sentieiras: O depósito da água; Os Motoqueiros; - De Paio de pele a Praia do Ribatejo = 64 anos; - Casa de Camões vai receber visitas de poetas e escritores da CEE; obras de reconstrução da Casa Memória tem início; - Concurso "Descobra a Tua Terra" - Área de texto - 1º prémio Malpique (continuação); - Sardoal - Festas do Concelho - VI Semana Cultural; - Cenários para o Post-Guerra (continuação do nº anterior); - Portugueses poderão instalar-se mais cedo nos países da CEE; - Tramagal - A juventude da 3ª idade foi à Costa do Sol; - Em Constância uma memória histórica da Feira dos Mártires; - Decorreu a V Edição da Feira do Livro em Constância; - 100 anos depois Abrantes deu novo Sacerdote; - Abastecimento de água em Abrantes tem novo regulamento aprovado; - Empresas que poluiram foram penalizadas - Abrantes, Alcanena e Torres novas na mira...; - Recuperação das cinzas do Pego ajuda a minimizar a carga poluente?; - Uma bica com...Baptista Bastos; - Atletismo: Susana Feitor uma Ribatejana em evidência; - Convívio de natação em Abrantes; - Columbofilia - classificações finais da campanha 1990/91; - Convívio do Juve-Clube da Portela - Os Xancas; - Escola de Natação - CLAC - Abertas as matrículas; - Escola C+S de Constância; - Concurso "Descobre a Tua Terra" - Área de Fotografia; - Idosos de Constância visitaram o litoral; - Zona Industrial em Constância - Investimento ronda os 80 mil contos; - Eleições legislativas - Candidatos pelo Distrito de Santarém; - Tramagal - Associação de Dadores de Sangue realiza o seu 2º almoço convívio; - Praia do Ribatejo - Comissão de Festas presta contas; - Notícias soltas: Estrada Nacional nº 2 avança; Festival de gastronomia; inscrições para subsídios. - Consultório de Pecuária: Maneio dos Borregos luta contra a Colibacilose; - Restaurante Almourol reabriu as suas portas; - Comadre "Virginia" completou 103 anos; - Para quando, nesta região, novas pontes sobre o rio Tejo?; - I Encontro da Imprensa Regional do distrito reúne em Riachos dia 19 outubro; - O País destruido pelos incêndios no distrito de Santarém, as Zonas Norte e Nordeste, as mais atingidas; - Um incendiário foi preso em Tomar.
Jornal Gazeta do Tejo referente ao mês de dezembro de 2000 Contém os seguintes artigos: - Filarmónicas brilham em Alvega – VI Encontro de Bandas de Música Civis; - Mais um ano se passou e a Praia do Ribatejo ficou esquecida; - Inauguradas novas instalações da Farmácia Baptista na Vila de Constância no dia 20 de novembro; - Estudos Universitários na Casa-Memória de Camões em Constância; - Câmara de Abrantes aprova plano e orçamento para 2001; - De autoria de Júlio de Sousa Gomes – Bombeiros da Barquinha a história….agora em livro; - Após ter sido entregue uma lista de preocupações junto da Câmara de Mação – Na Freguesia de Ortiga tudo continua na mesma; - O Planeta Terra está a aquecer; - Maria Augusta, nos Saborosos Encontros, em Sardoal «Muitas pessoas vêm de fora saborear o que nós produzimos»; - Igreja de Santa Maria do Castelo com obras de restauro e conservação; - No próximo dia 19 de dezembro Elisa Ferreira preside à inauguração das obras do Centro Histórico de Abrantes; - Constância – Provedor convida jovens para a Misericórdia; - Até ao próximo mês de abril Inatel lança programa de férias associativas; - Feira do Livro em Tramagal com a presença de Baptista-Bastos; - Iluminação de Natal alegra Vila de Sardoal; - Festa de natal em Avis; - Alferrarede Velha – Natal no Centro Cívico; - Mensagem de Natal do Presidente da Câmara de Sardoal – Uma Quadra de grandes afetos; - Abrantes aposta em novas tecnologias para rentabilizar o azeite – Águas-ruças vão dar luz aos lagares; - Carlos Amorim, do Clube Estrela Verde de Constância «Estão reunidas as condições para que este trabalho tenha continuidade»; - Viagem no tempo na Linha da Beira Baixa; - Propriedade de Francisco Assis «Francis Moda» e «A Sandocha» dois novos espaços em Sardoal; - Banco Alimentar de Abrantes recolheu 46 toneladas de alimentos; - Câmara de Mação procura casas para fins turísticos; - Entrevista com Isidro Santos «Nós, Sardoalenses, temos que nos começar a abrir…»; - IIIªs Jornadas Desportivas do Concelho de Vila de Rei dia 17 de dezembro; - Corrida S. Silvestre, em Avis dia 30 de dezembro; - Jorge Aparício Cunha Ferreira selecionador nacional de Kick Boxe; - Padre Borga do Entroncamento edita trabalho discográfico; - Texto de opinião: Observatório Social do Entroncamento; - Em Outeiro Fundeiro-Belver – Centro Cultural Outeirense com melhores condições; - Câmara de Nisa aprova plano e orçamento para 2001; - Carlos Faria, sobre o cicloturismo no Concelho de Gavião «O segredo é gostar de andar de bicicleta»; - Associação Planeta Verde Ribatejo com Centro de Recolha em S. Simão; - Sobre o Guadiana – Inaugurada nova Ponte da Ajuda Elvas-Olivença.
Jornal Gazeta do Tejo referente ao mês de fevereiro de 2005 Contem os seguintes artigos: - Noite emocionante na entrega de Prémios e Bolsas de Estudo em Mação; - Abrantes tem cemitério inovador; - Em Praia do Ribatejo - Liga de Amigos da Fundação tem novos corpos diretivos; - Município celebra protocolo com Cine-Clube de Torres Novas - Cinema na Barquinha; - Clube Estrela Verde organiza Jogos Florais; - Rotary Clube de Abrantes e CRIA apoios em «escada»; - Exposição «Caminhos de Santiago, Luz e Vida» mostra Cultura Jacobeia, na Biblioteca António Botto em Abrantes; - Grupo Folclórico de Bemposta ajuda vítimas de maremoto; - Alunos do CRIA retratam afetos e emoções - Artes Plásticas no Centro Cultural Gil Vicente, em Sardoal; - Percursos de observação e interpretação da natureza no Parque Ambiental de Santa Margarida - Três meses, três percursos; - Parque Infantil e Arranjo do Largo da Urbanização - Melhores condições de vida em Malpique; - Sardoal prepara Semana Santa; - Presidente da Associação Portuguesa de Cortiça, António Amorim apela à promoção da cortiça nos mercados mundiais; - Banda Hyubris convidam....Todos ao Tramagal no dia 26 de fevereiro; - Arquivo Municipal Eduardo Campos - Cerimónia de Assinatura de Acordo de Colaboração entre o Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo e a Câmara Municipal de Abrantes; - Feira do Fumeiro, Queijo e Pão alcançou um balanço positivo; - Ligação de Vale de Mestre à Pinheira Francesa, obras já tiveram início; - Constância poderá não aceitar Centro Integrado de Recuperação e Eliminação de Resíduos Industriais Perigosos (na Chamusca?); - Fernando Pires, autarca Tramagalense «...talvez seja necessário rever a periodicidade de realização da Gala da Cultura e Desporto»; - Mação na rota das energias renováveis - Inauguração do Parque Eólico da Serra da Amêndoa; - Rede de esgotos domésticos está a ser melhorada em Sardoal; - Clube S@ber+ em Constância - Um espaço pioneiro em Portugal; - 18º Grande Prémio da Páscoa/Telcabo em Constância, integrado nas Festas do Concelho; - Inaugurado pavilhão desportivo municipal em Praia do Ribatejo; - Amoreira recebe Taça Disciplina; - Bloco de Natação já está a decorrer - Crianças aprendem a nadar em Constância; - Projeto de apoio à expressão físico-motora nas Escolas do 1º Ciclo do Concelho de Abrantes; - Atletismo de Abrantes campeão nacional; - Torneio Concelhio de Escolinhas de Futebol em Abrantes; - Feira de S.Matias em Alferrarede de 24 fevereiro a 13 de março; - Construção de Canil/Gatil Intermunicipal - Aprovada minuta de Protocolo; - Entroncamento - Plano de eventos sociais para 2005 do Núcleo da Liga dos Combatentes; - Constância prepara Festas do Concelho' 2005.
Contém os seguintes artigos: -"Editorial : a verdade e a mentira", verbas atribuídas a associações; -"Obras de repavimentação"; -"Viabilidade de legalização de edificações ilicenciadas : pedidos podem ser feitos até 20 de outubro"; -"Investimentos importantes em benefício do concelho"; -"Breves : infraestruturas (Quinta do Percevejo) : Cerca (contrato de compra e venda do Palácio da Cerca) : "Almada vista de perto" : Exposição de Carlos Canhão"; -"Regime de "Táxi" em todo concelho"; -"Praias da Costa têm «Águas excelentes»"; -"Câmara ajuda Bandas do concelho"; -"Animação em espaços públicos", iniciativas do Centro Cultural de Almada com o apoio da Câmara e juntas de Freguesia; -"Novo hospital : obras avançam"; -"Almada e o incêndio de Lisboa"; -"Duas novas escolas primarias", na Quinta da Alegria e nas Barrocas; -"Almada teve VII Feira do Livro"; -"Francisco Costa é nome de nova rua", na Caparica; -"Trânsito condicionado na Av. Bento Gonçalves"; -"Projeto turístico para a Costa de Caparica"; -"Limpeza, a quanto obrigas!", praias; -"Pragal : nova Junta já tem lugar"; -"Marcha da reforma agrária", apoio da Câmara Municipal e da SFUAP; -"A Câmara Municipal de Almada e o novo ano escolar : receção aos professores : iniciativas da CMA a articular com as escolas : campanha de educação para a saúde : construções escolares (Quinta da Alegria e Barrocas) : transportes escolares : bolsas de estudo : auxílios económicos diretos"; -"Ostrava veio ver Almada"; -"Património natural", fim desta exposição e inicio da exposição de cerâmicas de Raquel Zagallo, na Biblioteca Pública ; -"Ana Guerreiro expôs num «Pub»; -"V Festa do Teatro foi um grande êxito : manifestações paralelas (concertos musicais) : Presidente da Câmara recebeu participantes"; -"A Orquestra Filarmónica de Moscovo esteve em Almada : 8º Festival dos Capuchos foi um êxito"; -"Até 10 de outubro : Almada tem Quinzena da Musica : programa"; -"1ºs Jogos Desportivos do Concelho de Almada"; -"II Jogos Populares estão já a decorrer"; -"Ações de Formação", para animadores desportivos; -"Subsidio a xadrezista", Luís Covas do Clube Recreativo do Feijó; -"Filhos dos trabalhadores da C.M.A. tiveram colónia de férias"; -"Um verdadeiro «pacote» de subsídios : subsídios anteriores : atribuídos às associações de Almada; -"Correio dos leitores : um diálogo permanente : sugestões são sempre bem aceites : «ruas em mau estado» : «atividade desportiva» : pavimentação do Casal de Stº António : «mais espaços para atividades desportivas»"; -"Galeria Municipal (inaugurada com a exposição "Rogério Ribeiro, 1957-1987") : segunda exposição", com o espólio do Museu Municipal de vários artistas conceituados);
Coleção da publicação "Desporto e Sociedade - Antologia de textos", do Ministério da Educação e Cultura - Direção Geral dos Desportos, vols. 76-93, 97-104 e 106-110, 112-126 e 129-131, organizada numericamente, com os seguintes temas: "Juventude e Fair-Play"; "Ginástica e Atividades Desportivas Praticadas Pelos Prisioneiros de Guerra Alemães nos Campos de Concentração Japoneses: O Campo de Bando (1917-1920)"; "O Desporto de Alto Nível [Ainda] tem Futuro? Uma Tentativa de Definição"; "Basquetebol - Textos Técnicos"; "Tradições Inventadas"; "O Envolvimento Juvenil nas Claques do Futebol - O caso da Juve Leo"; "O Desporto Face à Política"; "Efeitos da Diminuição da Carga Informativa sobre a Prestação do Remador de Competição numa Prova Simulada em Ergómetro de Remo"; "A Gestão dos Clubes Desportivos"; "Causas do Insucesso Desportivo"; "Terminologia da Psicologia Desportiva"; "A Ginástica e dos Desportos na França do «Fin de Siècle» - Ópio das Classes; "A Festa dos Touros - Um Espetáculo Cavalheiresco?"; "Hóquei em Patins - Aspetos Específicos da Modalidade"; "Quais as Possibilidades de Participação da Psicologia do Desporto no Âmbito do Treino Desportivo - Uma Ajuda ao Atleta e ao Treinador"; "Da Constitucionalidade do Estatuto e do Regulamento da F.P.F."; "O Basquetebol - Uma Abordagem Psicológica"; "Breves Apontamentos Sobre Vela"; "Avanços em Cardiologia do Desporto"; "Anfetamina como Metabolito dos Anorexisantes Clorbenzorex e Fenproporex"; "Contributo para a Definição dos Padrões de Comportamento do Jogador em Hóquei em Patins"; "Problemas Socio-Económicos dos Clubes Desportivos"; "O Farmacêutico e o «Doping»"; "O Prazer de Andar de Bicicleta Recomendações aos Ciclo-Turistas"; "Mulheres, Desporto e Televisão"; "Basquetebol - Texto Técnicos 2"; "Resolução sobre o Vandalismo e a Violência no Desporto"; "Situação a Nível Mundial do Desporto e da Educação Física nos Estabelecimentos de Ensino Superior"; "Quem É Responsável pela Violência dos Espectadores?"; "Segurança nos Espaços de Jogos Infantil"; "Distribuição Espacial da Atividade Desportiva"; "Lei de Bases do Sistema Desportivo Português no Contexto Europeu e Internacional"; "Planeamento do Espaço de Jogos Infantil"; "Desporto e Comunicação Social"; "A Segurança das Multidões e o Controlo nos Recintos Desportivos"; "Estudo Histórico da Introdução, Desenvolvimento e Desaparecimento do Pólo Aquático em Portugal no Período Compreendido entre 1907 e 1952"; "Râguebi Juvenil"; "Basquetebol - Ações Técnico-Táticas"; "A Violência dos Espetadores nos Estádios - Processo, Estrutura e Efeitos de Contágio"; "Modelos de Intervenção Psicológica no Desporto"; "Aspetos Sociológicos da Alta Competição Feminina - O Caso do Atletismo Espanhol"; "Os Ritmos Biológicos da Criança"; "As Causas Sociais e Sócio-Psicológicas do Vandalismo Futebolístico"; "Controlo do Uso de Esteróides Anabolizantes na Prática Desportiva"; "Para Uma Sociologia do Conflito no Desporto"; "Dopagem e Desporto"; "Eurofit - Conselho da Europa"; "Basquetebol - Textos Técnicos 3" e "Estudo Comparativo dos Perfis Psicológicos de Fundistas, Velocistas e Triatlonistas".
Contém os seguintes títulos: Assembleia distrital participa ao procurador da república; Serviços municipalizados terão novo edifício; Novo mercado serve 90 mil, no Cacém; Inaugurado no Cacém mercado modelo; Atecnic reforça unidade de Sintra; Incinerador destrói lixos de três municípios; A freguesia de Rio de Mouro e o plano de atividades da C.M.S.; Lisboa/Sintra com menos obstáculos; Queluz tem novo centro de saúde; Muita música na semana da juventude; Novo mercado de Agualva-Cacém abre ao público; Megaconcerto é ponto alto da semana da juventude; Viva Sintra; Sintra, novo quartel de bombeiros e construção de centro coordenador para combate a incêndios; A semanada de Sintra; SMAS de Sintra só vêm cifrões; Um elétrico carregado de histórias; Clube dos empresários da linha de Sintra; Sintra perde verbas do jogo; Sintra atenta ao entulho; Semana da juventude; espetáculo mágico esgota bilheteira; Mais de 6 mil assistem a noites de Queluz; Sintra na Expomusica 91; Semana cultural na secundária de Massamá; Vossa majestade dança, ou doem-lhe os "pezes"; O futuro dos centros históricos; Parque da Pena precisa de ajuda; Uma obra a cheirar mal; Força para recuperar a Peninha; Trajouce trata do lixo em novo incinerador; Chamas em Mafra e Sintra; Sintra: a desgraça das desgraças; G.P. Atletismo em Queluz; Inauguração da primeira fase do complexo desportivo; Mem Martins preocupado em assegurar a manutenção; Quando os carros expulsam as pessoas dos passeios; Vítimas de fogos florestais vão receber subsídios; Pandemónio à porta de casa; Pastagem de Mem Martins deu lugar a lagoa preta; Foi-se o castelo - e veio o mau cheiro; Melhoramentos incompletos; Moradores "lixados" pelo lixo; Queluz comemora 30 anos de vila; Estado subsidia igreja de Monte Abraão; Cerimónia evocativa da tragédia do incêndio da serra de Sintra; Bombeiros de Almoçageme cumprem 96 anos de vida; Trânsito na vila velha rola na confusão; Morelinho: uma aldeia a marcar passo; Ecos da assembleia; Higiene pública e segurança são os maiores problemas de Queluz; G.D. Queluz inaugura primeira fase do seu complexo desportivo; Queluz, vila há 30 anos amanhã será parte de um novo concelho; Monte Abraão, estado comparticipa na construção da igreja; Jardim central de Massamá, ocupação temporária ou abusiva?; Obras na marginal, o inferno à porta de casa; Da praia a Sintra, elétrico parado; Junta de freguesia contesta higiene pública; Saúde veio a Sintra; Semana da juventude regressa a Sintra, Fora de jogo; Inaugurado o novo posto de turismo do Cabo da Roca; A fantasia e o sonho nas noites de Queluz; Seminário sobre educação física; Vai decorrer em Queluz a fase final do XV campeonato europeu de juniores em basquetebol; Cânidas vulgares e exóticas desfilaram em Sintra.
Contém os seguintes títulos: Governo não altera prazo para planos diretores; Municípios europeus reúnem-se em Lisboa; Cavaco reúne (em segredo) com independentes; Ziguezagues marcaram reunião de Sintra; Cavaco vai dar "fatia de leão" à educação e obras públicas; Feira das regiões na FIL; A feira das regiões; Feira dos municípios vai ter 178 exposições; Contribuição autárquica: 2ª prestação em Outubro; Cavaco recebe autarcas do PSD; Planos diretores municipais têm de estar concluídos em 1991; Dívidas do estado às autarquias locais; Planos diretores atrasados; Câmaras em sérias dificuldades na elaboração de planos diretores; ANMP e governo chegaram a acordo; Governo adianta dinheiro aos municípios; Lisboa: capital europeia do poder autárquico; Autarcas europeus reúnem-se em Lisboa; A cor do património; Márcia Bromirsky expõe em Colares; Luís Furtado em Sintra; Quatro em Sintra - exposição; Política comunitária; Europa é líder mundial como destino turístico; Parque da Pena "ressuscita" do abandono a que foi votado; Peritos estudam a corrosão dos materiais; Câmara de Sintra vai adquirir ruínas do castelo de Colares; Escola piloto ameaça fechar; Secretário de estado acusado de "meter cunha"; Pais e professores de Sintra exigem demissão de Troni; Massamá exige demissão de Troni; Mapa de cheias aponta zonas de alto risco; Uma gota no oceano; Defesa da floresta motiva despacho; Câmaras vão fazer dinheiro das garrafas velhas de plástico; "Jogos de guerra" a 25 escudos o tiro; Escolas desportivas regressam a Sintra; Atlético, 3 - Sintrense, 1; Iniciativa e trabalho ultrapassaram subsídios negados; Rui VItorino renovou título no ciclismo; Carlos Pinho (Ruquita) repete proeza na rampa; simulacro mostrou novo sistema de salvamento; Bombeiros mostram fardas que fazem a história; Mulheres de bombeiros encontram-se em Sintra; Bombeiros querem prevenção contra fogos; Simulacro de incêndio tem participação estrangeira; Governo planeia nova lei para os bombeiros; Bombeiros tentam apagar fogo da falta de verbas; Bombeiros de Sintra e Colares festejam primeiro centenário; Concelhos vão ter comissões para proteger menores; 29º congresso nacional de bombeiros; Bombeiros descontentes com dívidas; Feira de São Mateus ajuda bombeiros - novo quartel já para o ano; Exposições; No centenário da sociedade filarmónica Boa União Montelavarense; Sintrense, 1 - Seixal, 1 - a vitória fugiu; Rampa internacional de Sintra - amador derrota profissionais em ciclismo; XXIX congresso nacional dos bombeiros portugueses; A voz do concelho; O mais antigo vestígio dedicado ao culto de Santa Maria; Finanças das autarquias vogam sabor do governo; Atrativo para turistas e grupos; Tenente Ribeiro na hora do adeus; Motos antigas em Sintra, velhos são os trapos; Êxito de carinhosa iniciativa da liga dos bombeiros portugueses.
Contém os seguintes títulos: PSD não aceita calendário da regionalização; Portagem na auto-estrada do Estoril; Que gestão municipal?; Um apoio para os PDM; IBM apoia autarquias; Independentes nas câmaras têm votos do PSD e PRD; Encontro de grupos corais do município de Sintra; Periferia quer ser mais central; Parlamento aprova as leis autárquicas; Autarquias em guia; Função pública paralisa dia 20; TC vai decidir sobre alterações à lei eleitoral autárquica; Exigência de alvará vai dificultar obras; Eleições autárquicas; Associação de municípios apela a veto presidencial; Arrefecimento adjudicações de empreitadas de obras públicas; ANMP contra limitações a mandatos nas câmaras; ANMP quer veto de Soares na limitação de mandatos; Copo "meio-cheio" para Valente de Oliveira; Municípios recebem "Dossier"; Ideia de poder autárquico divide hemiciclo; Aguarelas de Real Bordalo no atelier E.C. em Colares; Coros de Sintra promovem encontro; Palácios nacionais reencontro do passado; Associação exige defesa de Sintra; FAPSINTRA mostra escolas; É preciso um planeamento florestal; Relatório Carlos Pimenta foi aprovado em Bruxelas; Estação de Trajouce vai começar a tratar lixo; Tratamento de resíduos vai começar em 1991; Plano do ambiente até final do ano; Prova de atletismo do Lourel começou com "Parabéns a você"; Sintrense, 1 U. Santiago, 1; Governo vai construir mais cinco hospitais; Cavaco com todos os azimutes em Sintra; Sintra discute periferia; Vivenda causa protestos em Galamares; Queluz não tolera jogos fora de horas; Um olhar rápido e leve; Seis pontes na linha de Sintra; Cinco mosaicos policromados de uma "villa" romana foram descobertos em Santo André; Dinheiro local; ANMP quer pôr governo em juízo; Pequenas notícias; Museu regional de Sintra; Dia mundial da música; Decisão do governo preocupa AMAGÁS; 70º aniversário de S.C. de Lourel; Quem manda na câmara? o presidente ou o PSD?; Linhas de Cascais e Sintra vão melhorar; Dia nacional dos castelos comemorado em Sintra; Missa e fado em Rio de Mouro; Alterações à lei eleitoral para as autarquias; Informatização autárquica - que futuro?; Filipa Cavalléri campeã nacional em judo; Diga de sua justiça" Bombeiros de Mem Martins realizaram cortejo de oferendas; A voz do concelho; Sintrense, 2 - Loures, 1 de aflitos; Sporting clube de Lourel - 70º aniversário; Hóquei em patins; Câmara ajuda hóquei clube de Sintra; Um livro de homenagem a Ferreira de Castro; Na galeria comercial solar das escadinhas - coletiva de grupo artelogia; Sintra tem o ambiente que merece?; Palácio nacional de Sintra tem nova diretora; Portugal estará diferente em 1992; II feira dos municípios portugueses; Novo sistema de adiamentos do FEDER às autarquias; Ação nas regiões autónomas e nas autarquias; Quem tem afinal receio da modernidade?.
Contém os seguintes títulos: Rio de mouro já tem mercado municipal; Rio de mouro inaugura mercado municipal; Sintra será sede das comemorações do dia de Portugal; Sintra recebe comemorações; Sintra recebe festa do 10 de junho; Comerciantes querem parquímetros; Via de Cintura avança em Sintra; Via de cintura está a crescer por ora só no papel; Mercado diferente em Rio de Mouro; Transportes não acompanham explosão demográfica; Rui Silva: sangue novo e muitas ideias; Planos diretores avançam a bom ritmo; Abertas inscrições para concurso interconcelhos; Recriar personagens e labiche com o teatro da Meia-Lua; Sintra debate Sida; I concurso de música moderna; Carlos Luz exposição; Schumann e Pergolesi no teatro de Queluz; Um carnaval animado; Autarquia sintrense está a promover ciclo de debate; É urgente salvar a Anta de Agualva; A experiência do AZAD; Entulho nas antas de Belas; Tesouro escondido, costa portuguesa guarda vestígio; Litoral armazena esqueletos e pegadas; Estimular para a música em escola de Cacém; Recuperar ainda é possível; Convívio de Carnaval jornal de Sintra; H.C. de Sintra aposta nos jovens; Vitória dos azuis garantida por Rui Valente; Clube Panda 4*4 soma e segue; Ginástica acrobática; Líder Queluz surpreendido pelo Belenenses; Corta-mato escolar na Amadora; Comerciantes de Sintra querem parquímetro na estefânia; Inauguração do mercado -centro comercial municipal; Em Queluz o carnaval foi das crianças; Animação para a 3ª idade no concelho de Sintra; Guias falsas para caçadores descobertas em Sintra; Soares na Penha Longa; Entrudo sintrense ficou "encavacado"; Sintra cria comissão para o urbanismo; Presidência aberta em Sintra foi muito fechada; Seis milhões de contos para uma marginal à moda de Sintra; Sida em debate no palácio valenças; Misericórdia de Sintra aposta nos centros de dia; Cores quentes em clima ameno; No Mucifal, a magia do circo; Revista popular esgota sessões; Até onde poderá ir o hockey club de Sintra?; Sempre em frente sempre na frente; Queluz garante 1º lugar; Palmeiras mudam para parque central; Parque central de Queluz em obras até agosto; Carenque: pegadas salvas com a ajuda de Soares; Eco-Queluz com existência legal; O Chão de Oliva promove curso de teatro; Pandas 4x4 vão a Sintra; Torneio em Queluz de minibasquetebol; H.C. Sintra imbatível; Queluz dá passo em frente; Sida foi tema de colóquio em Sintra; "A pena" mais um jornal de Sintra; Problemas fim de século debatidos em Sintra; Cortez automóveis leva Pandas 4x4 a Sintra;
Contém os seguintes títulos: Democracia de insucesso; Soares entre o povo; De comboio contra o racismo; Soares na pegada dos dinossauros; Soares apanhado nas pegadas dos dinossauros; Presidente brinda à imprensa livre; Mário Soares zangado promete combater o racismo; Somos menos que gado nos comboios de Sintra; Soares passeou em ambiente de reis; Chuva ajuda a apagar ânimos na Ericeira - Soares faz de arbitro em assalto de vendedeiras; Um paraíso à espera de consensos; Criado em Sintra conselho consultivo na área do urbanismo; Presidente critica governo sobre política agrícola; Programa para hoje e amanhã; Ópera na presidência; Mário Soares avança em território "laranja"; Soares lamenta em Sesimbra ausência de Santana Lopes; A grande Lisboa queixa-se a Soares; Sintra vai ter prémio Raul Lino; Jornadas técnicas de culturas protegidas; Plano de atividades para o mês de fevereiro; Centros históricos; Bailado e ópera enchem Sintra; "La serva padrona" no teatro de Queluz; Amélia da Costa Horta no museu de Sintra; Dinossáurios; Salvem os dinossauros; Coletiva nacional para preservar pegadas de dinossauros; A batalha de Carenque; Entulho ameaça monumento classificado; Carenque: Galopim lança apelo nacional; Dinossauros chegam ao parlamento; Grande pegada; Maior trilho da Europa; A ameaça do asfalto; Pista de dinossauros pode não ser preservada; Dunas em perigo; Basquetebol; Em casa mandamos nós; Pandas 4x4 jogam carnaval em Sintra; Juventude suporta ambições do basquetebol de Queluz; S.Cacém, 2 - Sintrense, 2; Quatro novos comboios modernizam linha de Sintra; A pena publica as primeiras notícias; Amor aos cavalos não teve freios; Sintra discute silo-auto; Vaga de assaltos em Queluz; Portela de Sintra vai ter novo hospital; Espaços de contemplação; Presidência aberta; Na área metropolitana de Lisboa - presidência aberta; Autarquia aberta na freguesia de Montelavar; Financiamento no setor turístico é tema para colóquio em Sintra; Financiamento debatido em Sintra; Reservas de luxo na pena; Problemática dos finais do século XX; Jornadas técnicas de culturas protegidas em Sintra, 5º festival de teatro amador do concelho de Sintra - a máquina de naufragar; Mário Soares começou "maratona"; Não temos nenhuma varinha de condão mas temos imagem de trabalho e capacidade; Vai nascer parque em Queluz; Sintra debate CEE; Culturas protegidas em Sintra; Sintra mostrou trilobite que viveu há 300 milhões de anos.
Contém os seguintes títulos: Presidente da Câmara congratula-se com as medidas; Acabar barracas sem aumentar dívidas; Autarquia limpa ribeiras; Câmara reclama nós à JAE; Exposições de Rui Serra em Massamá; Sintra e a literatura portuguesa - Fialho de Almeida; Literatura e jornalismo trazem Eça e Heine ao Cacém; Rui Serra na Arte Periférica; Problemas do fim de século são tema para debates; Câmaras juntam-se e organizam concurso de música interconcelhos; Dia do teatro Oeiras e Sintra; Sintra é potencial turístico a explorar; Museu de Odrinhas até ao fim do ano; Pegadas de dinossáurio necessitam de vigilância; Sintra e o património; Uma aventura em Sintra; Queluz começa bem; Lus. VRSA, 0 - Sintrense, 1 ; Sangalhos e Queluz também têm finais; Oliveirense e Queluz finalistas em basquetebol; II divisão masculina, as finais estão aí; "Ika-Xirabasket 93" começa esta noite; Meninas de Queluz com mãos e pés para andar; JOMA venceu o seu grande prémio, no atletismo; No desportivo de Queluz futebol feminino tem pernas para andar; Cinquenta raparigas na mais jovem equipa do concelho; Vem aí a "negra" - Vitória de Setúbal, 60 - Queluz, 58; Sport união sintrense relança ciclismo; Hockey Clube de Sintra segue em frente na taça de Portugal; Esgueira ou Ovarense quem levará a melhor na "negra"; Apanhados descalços- Sintrense 1, Esp. de Lagos 2; Queluz e F. da Foz recebem "Negras"; Ovnis mas não tanto; Linha ajuda a reunir depoimentos; O último artesão do pentagrama vive em Queluz; Feira da Primavera nas Mercês; CP insiste no encerramento de apeadeiro; "Clínicas CM-Dunhill" começam na Penha Longa; Segurança infantil vai ser tema em Rio de Mouro; Sintra capital por um dia; Sintra: a 15ª sede das comemorações do 10 de junho; Em mares de Sintra; O céu por limite; Sarau de ginástica com sabor a primavera; Mais apoios para o Sintra; Pimpão de prata; Queluz vitorioso; Seminário reúne professores de educação física; Sintra em frente na taça; Financiamento turístico é tema para debate em Sintra; Assinado o contrato programa do troço Pero Pinheiro - Santa Eulália; Prémios literários Ferreira de Castro e Oliva Guerra atribuídos em Sintra; Autarquia aberta em Pero Pinheiro; Hipólito Andrade expõe em Sintra.
Contém os seguintes títulos: Soares na linha; Universidade dá mais um passo para Sintra; Planos diretores da AML são os mais adiantados; Plano de atividades e orçamento aquecem assembleia municipal; Autarquia aberta foi a Colares; Obras no parque central de Queluz; Autarquia sintrense já tem orçamento; Vale a pena teimar- água chega a D.Maria; Plano diretor municipal de Sintra; PDM de Sintra está a aguardar opiniões; Câmara de Sintra apresentou PDM; Presidente da república nas linhas; Sintra quer defender arquitetura tradicional; Sintra vai ter associação para a arquitetura tradicional; Colóquio da Veredas vai ter continuidade; Atribuídos prémios Ferreira de Castro; Uma ronda pela história de Sintra; Câmara de Sintra atribui certificado de autenticidade; Sintra cultural - 5º festival de teatro amador do concelho de Sintra; Sintra promete dinamizar Colares; Escola Ferreira Dias no parlamento europeu dos jovens; A leitura e os media dão temas a encontro na secundária nº 1; Ciclo de conferências na escola secundária de Gama Barros; Estudantes vão a Paris; Setor florestal tem apoio de trinta milhões de contos; Jovens sem dinheiro - agricultores de Sintra interessados em culturas protegidas; Jornadas técnicas de culturas protegidas; Vitória no Estoril reforça comando; Nova vitória do H.C. de Sintra; Sétima edição do corta-mato concelhio; Exames de graduação; Sesimbra, 0 - H.C.Sintra, 2; Sporting clube de Loures a caminho da 1ª divisão; Infantis A do Sintra em carreira espetacular; Hóquei de Sintra soma e segue; Hóquei de Sintra só com vitórias; Estrelas da avenida mantém quarto lugar, FC Porto fica com manutenção ameaçada; Caracol e filhos ajuda hockey de Sintra a apostar no futuro; Água mais cara em Sintra; Dona Maria mais isolada com a chegada da água; Sintra inaugura conduta de água encosta S. Marcos; Bombeiros de Sintra na Estefânia; Câmara Municipal debate orçamento 1993; Na encosta de São Marcos já há água; A aposta na cultura e no lazer; Projeto geração vai fazer de Sintra capital da cultura; Sintra mantém o interesse pelo teatro amador; Sintra - teatro; Ação inédita dos bairros clandestinos; Era uma vez uma trilobite, exposição no museu regional de Sintra; O peso das associações de futebol.
Contém os seguintes títulos: Governo lança de crédito de 350 mil contos para câmaras; Negrais inaugura centro para cuidar de idosos; Novo centro de convívio de Negrais; Povoação de D. Maria vai (finalmente) ter água; Pavilhões climatizados não arrefecem dinamismo; Urbanização verde Sintra é paraíso para ratos e cobras; Idosos de Negrais têm centro de convívio; Encontro sobre "Municípios e comércio" reúne autarcas de todo o país em Sintra; Aprovadas verbas para recuperação de clandestinos; Freguesias ameaçam boicote a recenseamento; Planos diretores municipais prontos até ao fim do ano; Abastecimento de água a D. Maria previsto até ao fim deste ano; Planos diretores da área de Lisboa concluídos até ao final do ano; Água para Dona Maria por cinco milhões; Dona Maria terá água até ao final deste ano; Freguesias podem boicotar recenseamento eleitoral; Freguesias unidas e zangadas; Rio de Mouro elevado a vila; PCP propõe Rio de Mouro para vila; Câmara de Sintra quer funcionar melhor; CEE financia Portugal com 18,7 milhões; Sintra investe milhões na cultura; Com a nova legislação dormitórios nunca mais!; Greve fecha museus e monumentos; Os 30 anos de pintura de Ernesto Neves; Sintra quatro quartos do paraíso; D. Maria II, ajuda, Queluz, Pena...; Associação promove petição sobre parque da Pena; Vestígio pré-histórico está por classificar; Património , um museu de barro; Património cultural de portas abertas; Técnicos sanitários temem fraude nas bandeiras azuis; Sensibilização é a palavra de ordem; Encontro com os jardins começa a 10 de maio; Rinchoa: dez mil habitantes sem um marco do correio; As obras na ponte de Colares; A qualidade como aposta o morango como símbolo; Serra de Sintra "descoberta" a cavalo; Aberto concurso para sublanço Ranholas/Sintra; Sintra à mercê de carros abandonados; Vacaria ilegal leva mau cheiro a Mem Martins; Arte escolar; Jovens de Sintra visitam Futuroscope; Rotary Club de Sintra "arranca" com jornadas; Utentes da linha de Sintra mandam queixas ao governo; Agressão privada à lagoa azul; Executivo de Sintra quer "pôr a câmara a funcionar melhor"; Espeleologia nas escolas de Sintra; Ministério do ambiente obriga populações das ribeiras; Vencedores da 1ª mostra de teatro das escolas de Sintra; Queluz caminha para ter o seu brasão de armas; Quotidiano do séc.XVIII recriado no palácio de Queluz; Gás natural:tantas as demoras como as vantagens; Construção civil queixa-se do estado e da concorrência; Autarcas do PCP reúnem-se em Vale de lobos; Autarcas à procura do rumo certo em Vale de lobos; Nove anos ao serviço do bem estar dos outros; Grupo cultural e recreativo comemorou a efeméride;
Contém os seguintes títulos: Câmara apresenta projeto SisSintra; Salvar Sintra avança com providência cautelar, IPPAR embarga obra; Difíceis não são só os alunos; escolas fechadas ou a meio gás; Dificuldades de professores e alunos debatidas em Sintra; RCS lidera audiências; Portas defende cheque-medicamento; ACI promove "As mais 99"; Ribeiro de Carvalho recordado no Cacém; Prova desportiva no Monte Abraão; Roteiro; Arte de marionetas em Sintra; Festival de bandas em Pero Pinheiro; Sintra dá cinco mil contos a Timor; Debates na Padre Alberto Neto de Queluz; Homenagem aos bombeiros; Exercício no Alto de Colaride; Câmara de Sintra, aviso nº 9/2000; CDU de Massamá devolve pelouros; Vai ser encerrado o primeiro andar da escola primária nº 1 de Belas; SisSintra apresentado ontem; ACISintra promove "As mais 99"; Exposições; Sintra ajuda a reconstruir escola em Timor; Coro da ESPAN; Dia do bombeiro em Sintra; Renovar Maio; Metro chega à Falagueira em 2004; Crescer como cidade, Monte Abraão; Sintra e Maubisse: terras irmãs; Centro Histórico; Escolas em dificuldade; O estado da educação; Estudantes em luta; Ribeira a salvo; Balanças diferentes; Museus e palácios com entrada gratuita; Noite iluminada na procissão das velas de São Martinho a Santa Maria; Raposo prefere maioria absoluta na CMA; "Estórisa de encantar..."; SMAS encerrados ao público; Bombeiros de Sintra; Simulacro em Agualva Cacém; Piscinas de Ouressa - "Meeting de estafetas"; Ver / Conhecer; Concelho homenageia bombeiros; Sete milhões de contos para centro histórico e património mundial; Inquérito camarário contestado por vereadores do PSD e CDU; Câmara continua a prometer; Cinco mil contos para Timor; Taxistas querem praça livre; Portela, pilaretes ordenam estacionamento; Venda Seca, antena embargada; Falar sobre o euro; Mau tempo prejudica festas; OML em Sintra; Diálogo com o leitor; Igreja matriz de São Pedro; Agenda cultural; Sintra; Início das obras em Novembro; DREL promete avançar com construção do pavilhão; Histórias para todos os gostos; Agualva Cacém em festa; Sintra sem recolha de lixo durante nove dias; Sintra sem carros por um dia; Dia da Europa na biblioteca do Cacém; Teatro infantil; Coletiva de pintura em Fitares; Encontro anual de artistas plásticos; Freguesia a freguesia; Sintra vai ter mais 1.500 camas turísticas; POLIS vai dar nova vida à baixa do Cacém; Lixo "cria" empresa; Freguesia de Agualva Cacém: um sonho tornado realidade; Urbanismo; Patrimónios; Parques urbanos qualificam Queluz; Mármore faz futuro em Pero Pinheiro; Freguesias dispõem de autocarro próprio; Terrugem celebra S. João Degolado; Pimenta e Rendeiro, o grupo que construiu Massamá.
Contém os seguintes títulos: Já lá vão 15 anos e ainda não receberam; Estaleiro vaio para ficar; Monumento a Firmino Miguel continua no papel; Provedor municipal; "Casa da droga" foi abaixo; Sintra Retail Park já abriu; Associação de reformados cria ATL; S. Martinho angaria fundos para igreja da Várzea; Música para bebés em Queluz; Comércio lança campanha de Natal; Roteiro; Joma apresenta atletas para novo milénio; Obras da estação de Queluz acarretam prejuízos; Joalharia e escultura em Fitares; Quinta da Regaleira; Sintra Retail Park aberto ao público; Sintra leva a poesia aos pequenos leitores; VII feira do livro de Rio de Mouro; Vá de metro!; "Estamos a fazer o túnel"; O estado da nação; à roda do Chiado; Um olhar às ideias estéticas; Recursos prometidos; Exposição de 25 anos; Mensalidades elevadas; Serviço de utilidade pública; Cooperação na leitura; "Os caças" dão formação; Novo espaço comercial; Assembleia Municipal de Sintra; Alargamento do IC 19 entre Queluz e o hospital; Mem Martins vitorioso coletivamente; Teatro fora de um teatro; O pequeno príncipe; Assistir; Lembrar; Casa de teatro de Sintra; Demolição, exige-se!; Estaleiro em zona classificada; Comerciantes preparam Natal; Queluz, prémio para Kid Carcaça; Sintra, carro abandonado foi retirado; Linhó, sinalização destruída por substituir; Algueirão, casa da droga demolida; Agenda cultural; Capela de São Pedro; No caminho do sucesso; Em busca de novos talentos; Com "pé" para andar; UNESCO recomenda calma; 15 dias em revista; Agenda; Tempos difíceis no Recoveiro; Gangs e racismo em cena; Famílias carenciadas têm mais apoio; "Kid Carcaça" recebe prémio; Diferenças entre gestão pública e privada; Diagnóstico negro ao Amadora-Sintra; Críticas ao modelo de gestão do HFF; 70 anos de história - centro de bem estar social; Shell há 90 anos em Portugal; UNESCO não quer big bang em Sintra; Orçamento de estado passa com a abstenção de um deputado; Trabalhadores da ex-messa; Iluminação nas Mercês; Câmara ajuda escola de Timor; Olhar Francisco Costa; comerciantes em campanha; Companhia de teatro de Sintra/Chão de Oliva; O oculto entrevisto; Lisboa, Tejo e tudo; O papel dos pais na escola de hoje; ARPIAC um centro de dia exemplar.
O director da Polícia de Investigação Criminal do Porto solicita autorização para requisitar à repartição competente várias importâncias orçamentadas relativas a ajudas de custo e transportes.
Relações de falcoeiros, batedores, trombetas, timbaleiros, etc., a haverem rações, ajudas de custo e comedorias; relações de trabalhos no corte de madeira e no arranjo de ferramentas.
Livro copiador de correspondência referente a pagamento de expropriações de terrenos e prédios; ajudas de custo; subsídios vários; salários; construção de lanços de estrada.
Livro copiador de correspondência referente a pagamento de expropriações de terrenos e prédios; ajudas de custo e subsídios vários; construção de lanços de estrada.
Folhas de vencimento de pessoal, ajudas de custo, subsídios referentes à Inspecção de Agricultura do Norte- Porto; Estação Agrícola de Mirandela; Estação Torreana de Fomento Agrícola.
Livro copiador de correspondência referente a pagamento de expropriações de terrenos e prédios; ajudas de custo e subsídios vários; construção de lanços de estrada.
Livro copiador de correspondência referente a pagamento de expropriações de terrenos e prédios; ajudas de custo e subsídios vários; construção de lanços de estrada.
Livro copiador referente a ajudas de custo e subsídios de marcha; construção de lanços de estrada; mapas de despesas de vários trabalhos executados
Relação de pagamento de férias. Documentos a pagar aos credores para materiais e despesas diversas. Folhas de ajudas de custo, subsídios de viagens e de marcha.
Pagamento das ajudas de custo e despesas de representação de missões a Paris de diversos ministros das Finanças e seus acompanhantes.
Parecer do Procurador-Geral da Fazenda, Francisco Antonio Fernandes da Silva Ferrão para o Ministério dos Negócios da Marinha.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento (f. 2-12 v.º) aprovado em 1546-09-02, no Vale dos Amores, Calheta; aberto em 1546-09-15, na presença do juiz ordinário Francisco da Costa de Sequeira e do vigário Aleixo Gomes; traslado de 1796. MOTIVO DA FUNDAÇÃO (testador): encontrava-se enfermo do corpo; "dezejando pôr e emcaminhar esta (...) alma pecadora marchar em saudavel carreira que possa para a salvar e chegar aquela Alteza de Gloria e bem aventurança do Paraizo para que foy criada com ajuda da Santissima Trindade em quem bem e verdadeiramnete creio" (f. 3). ENCARGOS PERPÉTUOS: 12.000 réis anuais para celebrar uma missa quotidiana por suas almas, celebrada onde estiver seu jazigo (f. 8, na folha seguinte refere missa perpétua). REDUÇÃO DE ENCARGOS: pela redução de 1814-03-20, ficou esta capela anexa à capelania da Lombada com pensão de dez missas anuais (informação na f. 43). Uma informação inscrita na f. 44, datada de 1818-11-11, informa que os autos de redução se encontram junto aos autos da capela de D. Guiomar de Couto, encontrando-se na f. 41 a confirmação definitiva dessa redução. Em 1819-01-28 o adminstrador João Carvalhal Esmeraldo Vasconcelos Bettencourt obtém indulto apostólico de componenda das pensões caídas de todas as suas capelas (f. 45-51-tradução). SUCESSÃO: nomeiam o filho António Rodrigues Mondragão, sucedendo-lhe o filho macho mais velho, privilegiando-se na sucessão a primogenitura de preferência masculina: não havendo filho macho, virá ao segundo filho, e não tendo este filho macho passaria a seu irmão "e asim andara em sua linha masculina". Estabelecem a seguinte condição: caso algum descendente quisesse diminuir ou mudar esta sua vontade, "nem prestando alguma bula ou despensaçam", perderia a herança e sucessão (f. 9). BENS VINCULADOS: tomam as terças dos seus bens e designam expressamente todas as moradas de casas que possuem no Funchal. JUNÇÃO DE BENS AO VÍNCULO: Posteriormente, o filho António Rodrigues Mondragão, no seu testamento aprovado em 1581-06-23, anexa a sua terça ao morgadio dos pais, sem todavia lhe acrescentar qualquer outo encargo, a fim de “se perpetuar melhor este legado indo a fazenda em crescimento”. Vincula os seguintes bens: 600 réis de foro pagos aos herdeiros de Sebastião de Morais de umas casas na rua do Esmeraldo; casas na rua Direita onde vivia o cónego Jerónimo Dias; um pedaço de terra comprado a João Mendes de Miranda e 300 réis de foro de umas casas que foram do almoxarife Álvaro Fernandes e de sua mulher Isabel de Oliveira. SUB-ROGAÇÃO DE BENS: no século XIX, procedeu-se à sub-rogação de propriedades desta capela, tornando-as livres e alodiais, como se segue: i) f. 56/57 - verba declaratória de 1847-12-22 refere a sub-rogação das casas n.º 4, 5 e 6 da rua do Esmeraldo e da casa n.º 6 sita nos Varadouros, por igual valor em parte de benfeitorias livres no sítio do Palheiro Ferreiro; ii) f. 58/58 v.º - verba declaratória de 1852-11-03 refere a sub-rogação das casas sobradadas n.º 6 e 8 da Rua dos Mercadores, por parte de um armazém com estufa do prédio denominado Palácio do Perú. Deste processo, a f. 63 v.º/64 v.º, constam ainda extratos de títulos de confrontações de propriedades vinculadas pertencentes a esta capela e à de D. Maria de Vasconcelos, mulher de Francisco de Vasconcelos Bettencourt. PRIMEIRO E ÚLTIMO ADMINISTRADORES/PRESTADORES DE CONTAS: António Rodrigues Mondragão e o Conde de Carvalhal. OUTROS VÍNCULOS INSTITUÍDOS: capela com o encargo de uma missa cantada anual por alma de Lucas Serrão e dele testador, imposta numas casas sobradadas sitas defronte da Alfândega, com quintal que entesta com casas de Álvaro de Oliva, que o instituidor João Rodrigues Mondragão deixou ao hospital da Misericórdia do Funchal. Não se prestam contas deste vínculo neste processo. Outras informações do testamento do testador João Rodrigues Mondragão (f. 2 a 12 v.º): Condição social: "muito nobre" (f.10 v.º, aprovação do testamento). TESTAMENTEIROS: a mulher Maria Rodrigues e o filho António Rodrigues Mondragão; como ajudantes a filha Ana Morante e seu marido Ambrósio de Brito. OUTROS FILHOS: Francisco Rodrigues e João Baptista. VESTES: uma vestimenta de chamalote preta e um frontal do mesmo para as missas da Quaresma, legados à casa de Nossa Senhora da Estrela. OUTROS LEGADOS: à Misericórdia da Calheta, 50 varas de lona para reparo das camas e 20.000 réis para aquisição de um foro; a João Coelho, com quem teve negócios e “tratou” em Cabo Verde, deixa 100.000 réis; à Beatriz e Ana Esteves, filhas do defunto Pedro Esteves, deixa 5000 réis a cada uma para ajuda de seus casamentos. CRIADOS: 30.000 réis a Paulo de Araújo por serviços prestados; 20.000 réis a João Afonso, morador no Funchal, por serviços prestados; 30.000 réis a António de Espínola por serviços prestados; a Sebastião Rodrigues 10.000 réis, na condição de servir três anos a sua senhora. ENTERRAMENTO: igreja do Espírito Santo da Calheta, onde parecer melhor a seus testamenteiros, "sem pompa e vaidade" (f. 3 v.º-4). TESTEMUNHAS: genro Ambrósio de Brito; Paulos de Araújo; Cristóvão Esteves, clérigo de missa; Diogo Fernandes, tabelião; Sebastião Dias, seu criado; António Rodrigues de Mondragão, filho do testador. LITERACIA: testamento feito e assinado pelo genro Ambrósio de Brito. Outras informações do testamento de António Rodrigues Mondragão, filho do testador (f. 17 a 24): Refere-se que o testador estava prestes a embarcar para o reino. TESTAMENTEIROS: a mulher e “boa amiga” Beatriz de Andrade, o filho Garcia de Mondragão, o irmão, o sobrinho e o cunhado Jorge de Andrade. OUTROS FILHOS: Bartolomeu, Francisco, Constança e Lourença. O testador recomenda aos tutores a instrução dos filhos “sempre metidos em colégios debaixo de sujeição e deseplina dos padres da Companhia”. Quanto às filhas, “se devião meter freiras que he o mais seguro estado que se lhe pode dar nem a elas lhes fica para poderem tomar outro”. ENTERRAMENTO: no mosteiro de São Francisco, na sua capela de São João, para onde manda que também sejam trasladados os ossos de seus pais, que jazem na igreja do Espírito Santo da Calheta.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1694-11-10 pelo tabelião Manuel Rodrigues Pereira, nas casas de morada do testador na cidade do Funchal; aberto em 1694-11-13, na presença do juiz de fora corregedor Francisco Gomes de Góis. MOTIVOS DA FUNDAÇÃO: encontrava-se doente, deitado em uma cama; pretende encaminhar bem as coisas de sua obrigação e consciência, por não saber o tempo em que o Senhor Deus iria chamá-lo; deseja firmemente e propõe-se acabar a vida na santa fé católica romana e "morrer dentro no regaso da sua igreja nossa madre com ajuda e favor divino" (f. 3); recomenda aos filhos que sejam sempre amigos e se conservem no amor e união que sempre tiveram, acrescentando que teriam a benção de Deus e sua se na partilha dos bens não houvesse dúvidas nem "couzas que escandalizem". ENCARGOS PERPÉTUOS: anualmente, uma missa cantada com diáconos na sua capela de São João, convento de São Francisco, no seu dia, pela sua alma e de seus sucessores; consertar e enramar o mesmo templo, o qual era jazigo de seus avós e onde se manda enterrar, "asim como o costumei sempre fazer" (f. 5). REDUÇÃO DE ENCARGOS: na conta prestada em 1796-03-12 (f. 1), menciona-se como encargos apenas a aludida missa por 1200 réis. A informação do procurador do Resíduo (f. 28 v.º), esclarece que pela redução de 1814-03-20 esta capela foi anexa à capelania de Nossa Senhora da Vitória da Ribeira dos Socorridos, com a obrigação de vinte missas por esta e outros instituidores. Em 1819-01-28 (f. 30-36), o administrador João Carvalhal Esmeraldo Vasconcelos Bettencourt obtém indulto apostólico de componenda das pensões caídas das capelas que administra. SUCESSÃO: nomeia o seu filho Francisco de Vasconcelos Bettencourt, sucedendo-lhe o filho macho mais velho e assim irá continuando em seus descendentes. Na falta de geração da linha direita do instituidor "que direitamente de mim procedam ou descendam", a terça ficaria aos pobres do hospital da cidade do Funchal, com as obrigações seguintes: trezentas missas anuais, com esmola de 30.000 réis pagos aos quartéis aos dois capelães colocados pelo provedor e Mesa; 40.000 réis para ajuda de cada uma de duas moças pobres, honradas, de bom viver e as mais necessitadas, cuja eleição muito cuidada sujeitava ao conselho e parecer do bispo. O provedor não poderia alhear nem dividir os bens, antes deveria conservá-los e aumentá-los, e obrando em contrário os mesmos passariam logo ao Colégio da Companhia de Jesus do Funchal. BENS VINCULADOS: terça dos seus bens em capela e morgado, escolhendo o instituidor toda a fazenda no Arco da Calheta, comprada às freiras da Esperança de Lisboa; junta ainda os seus panos de raz para andarem em morgado (f. 7 v.º). A terça andaria sempre junta e unida, sem se poder partir, nem vender, nem alhear, nem trocar. SUB-ROGAÇÃO DE BENS: as verbas declaratórias, datadas respetivamente de 1847-12-23 (f. 40/40 v.º) e 1851-11-12 (fl. 41/42), referem a sub-rogação de bens desta capela situados na cidade do Funchal e não no Arco da Calheta, como se segue: i) terreno na rua da Conceição, Sé, no valor de 683.361 réis e o capital de um foro no valor de 200.000 réis imposto num terreno na Calçada da Encarnação, Santa Luzia, os quais foram sub-rogados por benfeitorias livres, em idêntico valor, no Palheiro Ferreiro; ii) casas n.º 21/23 e 29/31 sitas na rua das Pretas, São Pedro, avaliadas respetivamente em 476.000 e 432.000 réis, as quais foram sub-rogadas por parte de um terreno sito nas Angústias, São Pedro. OUTROS BENS VINCULADOS: i) terça da mãe do instituidor: os bens totalizam 8.000 cruzados e ainda não haviam sido apartados. Agora nomeia a filha Leonor na sucessão e designa os seguintes bens: fazenda do Nateiro no lugar da Madalena; fazendas da Ponte e Bacelo; horta na rua do Pinheiro, Funchal, comprada a Francisco Fernandes Campos; outras propriedades até perfazer o valor atrás previsto. ii) terça de D. Branca: informa-se da sucessão deste vínculo, a saber, a filha D. Helena de Vasconcelos, seguindo-se D. Beatriz da Silva e Francisco de Vasconcelos Bettencourt “o Velho”. Este nomeia como sucessor o filho Francisco. iii) bens vinculados ao morgadio de D. Mecia de Vasconcelos: quinta em Sacavém (Loures, Lisboa); casais e terras no Ramirão e mata da Burra, nos termos de Torres Vedras e Sintra, terras estas aprazadas e nas quais nomeia o filho Francisco de Vasconcelos. iv) terça de sua falecida mulher D. Maria, que lha deixou com liberdade de nomear um dos filhos que melhor lhe parecesse, designa o filho Francisco de Vasconcelos. v) terça de Garcia de Mondragão: para descargo de consciência declara que ainda não se fizera plena partilha do que lhe tocava. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Conde de Carvalhal. Outras informações do testamento (f. 2 a 15): Era irmão da Santa Casa da Misericórdia do Funchal. CÔNJUGE: D. Maria de Vasconcelos, falecida. FILHOS: Francisco de Vasconcelos Bettencourt; D. Lourença de Mondragão, mulher de D. Bartolomeu de Sá. TESTAMENTEIROS: os filhos e genro. ENTERRAMENTO: capela de São João, no Convento de São Francisco do Funchal, jazigo dos seus avós. TESTEMUNHAS: Pe. Gaspar Telo de Meneses; Dr. António Gonçalves Freitas; Manuel Ribeiro Matoso; Manuel de Azevedo Neto; Pe. Mateus Dias de Abreu; Francisco Ferreira Duarte; Francisco da Silva, todos moradores nesta cidade do Funchal. LITERACIA: assina o testamento, que fora feito pelo cónego da Sé, Francisco de Sousa. Outros documentos: F. 30 a 36 - Traslado do indulto apostólico de componenda de pensões caídas, datado de 1819-01-28, e obtido pelo administrador João de Carvalhal Esmeraldo.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1687-08-08, pelo tabelião Inácio Gouveia Barcelos, aberto em 1687-08-24. ENCARGOS (ANUAIS): quinze mil réis para missas aos domingos, dias santos e as três missas do Natal, celebradas no convento de São Bernardino. Em 1758 (f. 79 a 83), componenda de redução de encargos pios obtida por D. Francisca de Menezes, viúva de D. Sancho Francisco de Herédia. REDUÇÃO DE ENCARGOS: por sentença de 1819-02-09 (vol. I, f. 269-291 do processo de capela de João Mendes de Brito e mulher), as pensões desta capela e as outras administradas por António Saldanha da Gama são reduzidas à pensão anual de 70.000 réis à Misericórdia do Funchal (vd. despacho do juiz do Resíduo na f. 132 v.º-133), a ordenar a averbação ao processo desta redução). BENS VINCULADOS: duas fazendas na Ribeira da Caixa que seu marido lhe deixara expressamente para fazer capela por sua alma, de que são meeiros Pascoal Garcia e Diogo Dias; dezoito alqueires de terras de pão na Ribeira do Cabral compradas a Manuel da Cunha; anexa ainda um foro anual de cinco alqueires de trigo a retro aberto que paga Leonor de Faria, viúva de Manuel Dias. Todos estes bens não poderiam ser vendidos nem alienados, porém, os herdeiros poderão «pessuhir e defrutar todas as sobras dos quinze mil reis». SUCESSÃO: nomeia a sua irmã Ana Ferreira, viúva de João Pinheiro da Silva, e por seu falecimento ficaria a sua filha D. Ana, viúva de Pedro Moniz de Meneses. Sucederia Manuel, filho da dita sobrinha D. Ana e seu filho ou filha. OUTROS BENS VINCULADOS: i) fazenda acima das Romeiras, onde vive Diogo Dias, a sua direita parte deixa-a à sobrinha D. Ana, com encargo de uma missa pela alma de sua falecida irmã Bárbara, dita no altar do Bom Jesus da Sé. ii) fazenda de vinhas e terra baldia sita na Ribeira da Caixa, comprada a D. Ana Novais, moradora na Aldeia, a qual deixa ao testamenteiro e cura António Caldeira de Aldrama, com encargo de uma missa no altar do Bom Jesus da Sé. iii) pomar que seu marido comprara a Pedro Lopes Correia, deixa à mulata Maria com pensão de uma missa perpétua no altar do Bom Jesus da Sé. Caso a mulata morresse sem tomar estado, ficaria à sobrinha da instituidora D. Ana. ADMINISTRADOR EM 1692: capitão António Soares de Abreu. A primeira quitação é de 1687-08-29 (f. 9). ÚLTIMO ADMINISTRADOR: morgado Francisco Correia Herédia. Outras informações do testamento (f. 2 a 6 v.º, e apenso, f. 1 v.º a 16 v.º): IRMÃOS FALECIDOS: Bárbara de Aguiar; Maria Ferraz; padre frei Manuel da Ressurreição. ENTERRAMENTO: capela mor da igreja de Nossa Senhora da Graça, em cova do marido. TESTAMENTEIROS: padre António Homem Barreto e cura António Caldeira de Aldrama. LEGADOS: 10.000 réis a Isabel Ferreira, viúva de Francisco de Faria; a Ana Gonçalves, mulher de Manuel Dias, deixa um colchão, dois lençóis, um travesseiro e um cobertor branco; 20.000 réis a Nossa Senhora da Graça, para ajuda de dourar o retábulo; 10.000 réis para ajuda de consertar “onde foi a cozinha do Servo de Deus São Pedro da Guarda”; 15.000 réis a Simão Fernandes Fortes, marido de sua sobrinha Antónia Luís; um manto de sarja à mulher de Manuel Fernandes Bacalhau; deixa 20 contas de ouro por esmaltar a Maria, filha donzela de Pascoal Garcia; um afogador de ouro e uma sevilhana a Teodora, filha de Simão Fernandes Fortes; 40.000 réis para se fazer o altar de Nossa Senhora do Socorro; 50.000 réis para cinco órfãs honradas; 10.000 réis a Isabel Ferreira, viúva de Francisco de Faria; 10.000 réis a uma filha de Catarina Jorge na cidade; 15.000 réis a Simão Fernandes Fortes casado com Antónia Luís, sobrinha da testadora; 10.000 réis às duas filhas de Catarina Figueira, viúva. ESCRAVOS: a Maria, sua preta, deixa um hábito de São Francisco para quando morrer; determina que a negrinha Simoa sirva a sua escrava mulata Maria, e por morte desta ficaria aos seus herdeiros (da instituidora); liberta a mulata Maria após o seu falecimento, recomendando que servisse a sobrinha D. Ana enquanto não tomasse estado; mais lhe deixa um pomar, joias e uma caixa com o seu fato, para além de uma mesa e toalha grande. TESTEMUNHAS: Manuel Vieira de Chaves, João de Abreu, António Nunes, Sebastião Gonçalves, Pascoal Garcia, Sebastião Vieira, filho de António Nunes, todos moradores no limite de Câmara de Lobos.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa Matriz 3 (MatrizPCI), tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados do Arquivo Municipal - Archeevo - para disponibilização online dos respectivos conteúdos. IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-001-004-0001 Domínio: Processos e Técnicas Tradicionais Categoria: Competências no âmbito de Processos e Técnicas Tradicionais Descritores: Saber-fazer Pão - Padaria tradicional - Joana Roque (padeira) Denominação: Padaria de Joana Roque (Vidigueira) Outras Denominações: Fabrico tradicional de pão pela padeira Joana Roque Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Ofício tradicional Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Ofício tradicional pelas mãos de Joana Roque, cujo pão era e continua a ser produzido seguindo os processos tradicionais, nomeadamente com a cozedura do pão em forno de lenha e com o fabrico de derivados do pão, tais como, escarapiadas,merendeiras, costas, biscoitos e popias. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Joana Benta Machado Mota Roque) Entidade: - Acesso: Público (através do acesso ao vídeo e visitando o espaço da padaria ainda em funcionamento; "O Forno da Avó Joana", Rua do Meirinho Velho em Vidigueira) Especificações: Qualquer pessoa pode visitar e contactar directamente com a padeira a laborar no seu espaço comercial, onde também a filha presta colaboração na manutenção deste saber-fazer tradicional. Contexto Territorial Local: Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: 2006 Periodicidade: Este processo é efectuado diariamente. Especificações: É um processo que se repete todos os dias, sensivelmente pela mesma hora, na prossecução dos horários de venda posterior do pão e seus derivados. _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: O presente registo permite-nos ter contacto com a padeira Joana Mota Roque, de Vidigueira, e com o seu método artesanal de produção de pão e de bolos de padaria, assente na cozedura em forno de lenha. Caracterização Desenvolvida: No presente vídeo podemos visualizar a padeira Joana Roque a confeccionar o pão na sua padaria. Além do pão também podemos ver a confecção de bolos de padaria. No vídeo, a padeira conta com a ajuda do seu irmão Aires Mota. Actualmente, também a sua filha, Gracinda Mota Baião Palma, auxilia neste processo mantendo vivos estes sabores tradicionais. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: A padaria encontra-se activa e os familiares da padeira também já detêm o saber-fazer que aquela lhes transmitiu. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-001-004 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-001-DVD2 _ ORIGEM/HISTORIAL Joana Benta Machado Mota Roque nasceu em Vidigueira no ano de 1937, onde casou e tem vivido toda a sua vida. Teve várias profissões antes de ser padeira. Em solteira trabalhou no campo (monda, ceifa, azeitona, vindima, arroz, milho, mato), nas estradas a alcatroar e numa fábrica de refrigerantes em Vidigueira. Depois de casada deixou de trabalhar uns anos para criar as filhas. Quando comprou a casa onde atualmente vive, teve uma taberna e ainda amassou para vender, cozendo duas amassaduras diárias em fornos ao pé da sua residência. Parou de amassar durante 2 anos até que decidiu mandar construir um forno, onde ainda coze, para se dedicar à atividade de padeira, pois "já tinha umas luzes" uma vez que a sua avó tinha um forno (forno "de poia"), onde cozia o pão para as freguesas. Iniciou em 1974 com amassadura manual, contando com a ajuda do marido e das filhas, quando vendiam para Lisboa. Comprou a amassadeira por já não ter condições físicas para o fazer manualmente, mantendo contudo todos os rituais anteriores. Dedica-se também ao fabrico de derivados do pão tais como: popias, merendeiras, costas, escarapiadas e biscoitos. Atualmente a atividade é mantida em pequena parte pela filha, sendo a sua presença constante no espaço onde trabalhou toda a vida. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-001-004 Data: 2017-02-03 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Carlos Cristo (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O registo encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-001-DVD2 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento das recolhas efectuadas e inactividade futura da padaria. Acções de salvaguarda: Transmissão do saber-fazer para a filha; recolha dos registos em gravação vídeo (PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-001-DVD2). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-001-004 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-001-004-0001_001) Vídeo recolhido na padaria de Joana Roque (PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-001-004-0001_002) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - _ OBSERVAÇÕES -
Parecer do Ajudante do Procurador-Geral da Coroa e Fazenda Diogo António Correia de Sequeira Pinto para o Ministério da Marinha.
Naturalidade do requerente: São João Baptista de Ajudá, Benim. Idade: 27 anos. Pai: Roberto Pinto Coelho. Mãe: Ângela Rosa da Conceição. Estado civil: casado. Cônjuge: Helena Amélia Miguéis. Pai do cônjuge: António Francisco. Mãe do cônjuge: Arsénia de Jesus.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento (f. 2-8 v.º) aprovado em 1577-05-07, nas casas de morada do instituidor, à Ribeira dos Socorridos. Tabelião: António Garcia, tabelião de notas e judicial d'el-rei em Câmara de Lobos e sua comarca. Traslado de 1796. MOTIVAÇÕES DA FUNDAÇÃO: descarregar a sua consciência e obrigações da sua alma (f. 2 v.º); encontrava-se doente, deitado numa cama. ENCARGOS PERPÉTUOS: uma missa semanal às sextas, no mosteiro de São Bernardino, por alma do instituidor, com um responso sob a sua sepultura. REDUÇÃO DE ENCARGOS: o traslado do requerimento do síndico dos religiosos do convento de São Francisco, rematado com sentença do juiz dos Resíduos de 1791-10-15 (f. 11-13 v.º), refere que este instituidor havia taxado as missas desta capela por 6500 réis de esmola e por esse valor se diziam as missas com prejuízo da comunidade religiosa, porém tal taxa não consta do testamento. A referida sentença reduz a obrigação destas capelas a 31 missas por 6.250 réis (trinta missas por 200 réis e uma missa por 250 réis). A informação do procurador do Resíduo (f. 27), esclarece que, pela redução de 1814-03-20, esta capela ficou anexa à capelania da Lombada e limitada ao encargo de cinco missas anuais. Uma informação inscrita na f. 28-28 v.º, datada de 1819-08-11, informa que os autos de redução se encontram junto aos autos da capela de D. Guiomar de Couto, encontrando-se na f. 41 a confirmação definitiva dessa redução. Em Janeiro de 1819, o administrador João Carvalhal Esmeraldo Vasconcelos Bettencourt obtém indulto apostólico de componenda das pensões caídas de todas as suas capelas (f. 29-36 - requerimento e tradução). SUCESSÃO: não tem herdeiros forçosos, deserda todos os seus parentes «somente faso minha alma herdeira de todos os meus bens» (f.7-7 v.º) e nomeia Manuel Afonso, sucedendo-lhe um dos seus filhos “que elle bem pareser e asim ficara em sua gerasam para sempre" (f. 7). BENS VINCULADOS: vincula toda a sua fazenda de raiz com a condição do referido encargo perpétuo (f. 6 v.º). PRIMEIRO E ÚLTIMO ADMINISTRADORES/PRESTADORES DE CONTAS: Manuel Afonso; Conde de Carvalhal. Outras informações do testamento (f. 2 a 8 v.º): ENTERRAMENTO: Mosteiro de São Bernardino, em sepultura nova, da banda do altar de Nossa Senhora. TESTAMENTEIROS: Manuel Afonso. ESCRAVOS: liberta a escrava Beatriz e a menina “sua filha de mama”, deixando-lhe ainda um colchão, um cobertor branco, um lençol mais grosso e toda a louça de cozinha; doa a escrava Catarina a Oriana Lopes, recomendando-lhe bom trato e agasalho; deixa o mulato Francisco ao serviço do mosteiro de São Bernardino; deixa a mulatinha Maria a Diogo Lopes, descontando-se 6.000 réis da sua dívida. DÍVIDAS: a Cristóvão Pires, mercador; à mulher de Afonso Enes, ferreiro, morta pelos franceses; a Gonçalo Rodrigues, saboeiro; a Gaspar Fernandes, dizimeiro; a Francisco Alves “o boi vermelho”; a Francisco Rebelo; a Diogo Lopes do engenho. LEGADOS: 1000 réis a Filipa Pinheiro e Bertoleza Pinheiro, filhas de Pedro Pinheiro.; 6000 réis ao mosteiro de São Bernardino para ajuda de uma cruz de prata. REGIME DE EXPLORAÇÃO DA TERRA: deu a Francisco Martins uma terra de meias para plantação de canas, manda que se cumpram as meias (f. 5 v.º). LITERACIA: assinou o testamento. TESTEMUNHAS: Francisco Martins de Canha; Custódio Gonçalves, meirinho da serra; João das Arcas; Cristóvão Pires, mercador; Manuel Rodrigues; Afonso Anes de Baixo; Pedro Anes Guimarães. Outros documentos: F. 11-13 v.º – Traslado do requerimento do síndico do convento de São Bernardino, seguido do parecer do administrador e sentença do juiz dos Resíduos de 1791-10-15: considerando o alegado de que o custo atual de cada missa (no valor de 200 réis) excede a esmola de 6500 réis taxada pelos instituidores das capelas de Afonso Enes e Isabel Correia (com pensões de missa semanal), o juiz dos Resíduos reduz a obrigação destas capelas a 31 missas por 6.250 réis (trinta missas por 200 réis e uma missa por 250 réis).
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1594-04-19, nas suas casas à rua do Castanheiro, Funchal. Tabelião: João Barreto Fraguedo, tabelião público de notas por el-rei nesta cidade e seu termo. Traslado de 1796. MOTIVOS DA FUNDAÇÃO: a testadora encontrava-se doente em uma cama. ENCARGOS PERPÉTUOS: uma missa rezada por sua alma. REDUÇÃO DE ENCARGOS: a informação do procurador do Resíduo (f. 18 v.º), esclarece que, pela redução de 1814-03-20, esta capela ficou anexa à capelania da Penha de França, que tem a obrigação de quarenta missas anuais por esta instituidora e outros. Em 1819-01-28 (f. 21-26 v.º) o administrador João Carvalhal Esmeraldo Vasconcelos Bettencourt obtém indulto apostólico de componenda das pensões caídas das capelas que administra. SUCESSÃO: nomeia a administração da terça na filha D. Helena, «para si e seus filhos», não os tendo a quem quisesse deixar. BENS VINCULADOS: terça dos seus bens móveis e de raiz «que se achar me pertença». SUB-ROGAÇÃO DE BENS: O termo de sub-rogação, datado de 1852-11-15 (f. 32/32 v.º), identifica as propriedades pertencentes a esta capela, a saber i) casa no Pico de São João, freguesia de São Pedro, no valor de 147.200 réis; ii) porção de terra e benfeitorias no sítio dos Saltos, Santa Luzia, no valor de 1.392.950 réis; iii) porção de terra no sítio da Amoreira, ribeira de Santa Luzia, freguesia de São Roque, avaliada em 240.000 réis. Estas propriedades foram sub-rogadas por uma fazenda no sítio da Ajuda, São Martinho, que confronta pelo norte com o Caminho Velho dos Piornais e sul com o calhau do mar. A verba sub-rogatória de 1859-02-10 (f. 32 v.º/35), determina que fiquem livres três porções de terra desta capela, situadas em São Martinho e, em alternativa, vinculadas em igual valor a parte das benfeitorias que os condes de Carvalhal possuíam no seu palácio da rua da Mouraria. As três porções de terra são assim discriminadas: i) terra no sítio da Praia Formosa, que confronta a oeste com a rocha que termina a Praia Formosa, a leste com o ribeiro do Arieiro e a sul com o calhau do mar, no valor de 2.440.000 réis; ii) terra no sítio da Praia Formosa, que confronta a norte com a trincheira e o forte e sul com o calhau do mar, avaliada em 527.000 réis; terra no sítio da Praia Formosa, que confronta sul com o calhau do mar, no valor de 133.000 réis. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Conde de Carvalhal. OUTROS VÍNCULOS: nomeia a filha D. Helena na metade da horta e terça de sua mãe, conforme o seu testamento. Outras informações do testamento (f. 2 a 5): OUTROS TESTAMENTOS: revoga todas as cédulas que tenha feito e, no futuro, só seria válido algum testamento que nomeasse três vezes «Deus meu, Deus meu, Deus meu» (f. 3). ENTERRAMENTO: no convento de São Francisco, em cova do pai. TESTEMUNHAS: Diogo de Bettencourt de Vasconcelos, fidalgo, que redige o testamento e assina a rogo da testadora; Francisco de Castro; Custódio de Carvalhosa, sombreireiro; João Coelho, feitor do engenho de Gaspar Mendes de Vasconcelos; Gonçalo Fernandes, ferrador; Rafael Rodrigues, alfaiate; Leonel Rodrigues, trabalhador, todos moradores na cidade do Funchal. LITERACIA: não sabe escrever. Outros documentos: F. 21 a 26 v.º - Indulto apostólico de componenda de pensões caídas, datado de 1819-01-28, e obtido pelo administrador João de Carvalhal Esmeraldo.