Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas
Edifício da Torre do Tombo, Alameda da Universidade
1649-010 LISBOA
Tel.: +351 21 003 71 00
Fax.: +351 21 003 71 01
secretariado@dglab.gov.pt
Search results
You search for tombo and 22,508 records were found.
Abrange o Minho e Trás-os-Montes.
Contém cartas de doação, de privilégio, de privilégio de couto, de contrato, de aprovação de contrato, de quitação, de licença (para fazer um hospital, para fazer feira), cartas de confirmação (de contrato, de perfilhação, de acordo, de doação), de ofício, de poder para pôr alcaide, de liberdade, cartas de aforamento, de segurança, carta de foro. Contém também cartas de capítulos especiais concedidos a vilas e a cidades, de capítulos de cortes.
Contém ainda documentos relativos à administração de capelas instituídas em diferentes igrejas, ao cabido da sé do Porto e de Braga, ao administrador do bispado de Tui.
Inclui verba do Alvará de 12 de Fevereiro de 1540, relativo à portagem de Arco de Baúlhe, no concelho de Cabeceiras de Basto, registado na Torre do Tombo, em 27 de Fevereiro do mesmo ano, a fl. 36 v.º-38, em cumprimento do citado Alvará, e autenticada por Fernão de Pina.
Contém tabuadas organizadas tematicamente com iniciais iluminadas: a primeira com T iluminado (de Título) contém os nomes dos particulares e os bens possuídos (organizado por nomes de pessoas) e cartas de aforamento; a segunda com T iluminado (de Título) refere as cidades vilas e lugares, comunidades em mesteres, estudo, casas de justiça e direitos reais, ofícios, reguengueiros e outros (organizado por nomes de localidades); a terceira com T iluminado (de Título) menciona as igrejas, mosteiros, hospitais, administrações de capelas, casas de províncias, confrarias, entre outros (organizado por instituições, e assuntos).
Códice autenticado pelos doutores Francisco Barradas (Franciscus) e Gabriel Gil (Gabriel Licenciatus).
Fólio iluminado, «Dom Manvel» escrito em letra capitular, contendo o registo da carta de D. Manuel pela qual mandou fazer os livros que vieram a ser designados por Leitura Nova.
Refere no final do códice que foi acabado no dia 28 de Julho de 1521.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: não consta do processo. A falta já é detetada num despacho do juiz dos Resíduos, datado de 1785-09-17 (f. 67 v.º-68), em que se determina a apresentação da instituição e o tombo dos bens desta capela, pedido este que é reiterado em despachos de 1792-03-14 (f. 69 v.º) e 1796-06-08 (f. 70 v.º).
ENCARGOS (ANUAIS): missa cantada e ofertada no convento de São Francisco do Funchal.
BENS DO VÍNCULO: casas na rua das Pretas, conforme consta de uma diligência efetuada em 167[…]-04-27 (f. 37 v.º), em que Diogo de Ornelas de Vasconcelos informa que, de 167[3] em diante, era administrador o sobrinho Álvaro de Ornelas de Vasconcelos «por lhe ter larguado ho quinham das casas da rua das Pretas em que esta imposto este leguado». Uma nota na f. 2 refere que lhe «vemde[u] seu tio Diogo de Ornelas».
SUCESSÃO: a forma de sucessão não consta do processo, mas o primeiro administrador parece ter sido a irmã D. Ana de Melo. Em 1609 já presta contas D. Catarina, mulher de Aires de Ornelas de Vasconcelos, seguindo-se Diogo de Ornelas de Vasconcelos e Álvaro de Ornelas de Vasconcelos, atrás mencionados.
ADMINISTRADOR EM 1586-07-08, data da primeira quitação (f. 4-4 v.º): a irmã D. Ana de Melo, por seu procurador António Mendes.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: morgado Aires de Ornelas Cisneiros.
Outros documentos:
F. 73 v.º – Despacho do juiz dos Resíduos, datado de 1808-12-12, a ordenar o exame à instituição e fundação desta capela, para se verificar se é «da classe daqueles de cujos bens se deve fazer a descripção tupografica».
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento (f. 2-4) aprovado em 1719-07-12, pelo tabelião de notas do lugar da Ribeira Brava, Jerónimo Teixeira.
ENCARGOS (ANUAIS): seis missas rezadas com esmola de 160 réis cada uma.
BENS DO VÍNCULO: terça dos bens imposta numa fazenda no Monte Gordo, Ribeira Brava, que comprara aos herdeiros de Nicolau Rodrigues. Uma nota na f. 1A refere a fazenda no Monte Gordo e umas casas na rua que vai para a Bagaceira.
SUCESSÃO: nomeia a mulher Constança de Aguiar, depois a filha Josefa Maria de Santo António, podendo esta designar «quem lhe pareser».
ADMINISTRADOR EM 1719-09-13, data da primeira quitação (f. 5): a mulher. Por ocasião da abertura dos autos, em 1724, presta contas o genro Tomé Fernandes de Freitas, por sua sogra.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Antónia Pestana Bettencourt. A última conta (f. 52-52 v.º) é tomada em 1777-07-08, assinalando-se o incumprimento respeitante aos últimos treze anos, ascendendo a dívida a 15$600 réis (78 missas a 200 réis cada uma).
EXTINÇÃO DO VÍNCULO: na mesma conta atrás aludida, regista-se que, uma vez satisfeita as missas em falta, esta capela ficaria extinta para o futuro, por provisão régia registada no Tombo 12.º, f. 154-155 do Juízo.
Outras informações do testamento (f. 2-4):
FREGUESIA: Ribeira Brava.
TESTAMENTEIROS: a mulher, a filha e o padre cura Manuel Fernandes Madeira.
ENTERRAMENTO: igreja da Ribeira Brava.
LITERACIA: sabe escrever, não pode assinar o testamento.
TESTEMUNHAS: Domingos Dias, tabelião de notas do lugar da Ribeira Brava; capitão Bartolomeu Bettencourt de Atouguia; José Ferreira da Silva; José Ferreira Garcês; Manuel Pestana da Silva; Manuel da Silva.
Contém doações e públicas formas de doações relativas ao couto e de verbas das inquirições mandadas fazer por D. Afonso III nos julgados da Maia, de Refóios, de Aguiar de Sousa e de Vermoim, bem como da jurisdição nos coutos de Landim e da Palmeira, requeridas, respectivamente, pelo prior do mosteiro de Landim e pelo bispo de Viseu, à Torre do Tombo. Estão assinadas pelos guarda-mores e cronistas-mores, Rui de Pina e Fernão de Pina.
Contém a nomeação do reitor da igreja de Santa Maria de Ribeiros, da terra de Montelongo, feita em Landim, pelo arcebispo D. Martinho, em 1405, a que está apenso um selo de cera escura em cocho também de cera.
Contém também os prazos feitos pelos priores do mosteiro de Landim, confirmados pelos provisores e vigários gerais dos arcebispos de Braga, D. Jorge da Costa, D. Diogo de Sousa, e pelo Senhor D. Duarte, comendatário perpétuo do mosteiro de Santa Cruz de Coimbra. Contém ainda prazos feitos por D. Miguel da Silva, bispo de Viseu, escrivão da puridade e administrador dos mosteiros de Santo Tirso e de Landim, em 1520, e prazos feitos por D. António da Silva, comendatário e administrador perpétuo dos referidos mosteiros.
Inclui a sentença dada contra o mosteiro de Santo Tirso sobre a jurisdição cível de Ervosa e da ermida de S. Bartolomeu, em 1599. Terceiro traslado da declaração de Frei Basílio da Ascensão, abade do mosteiro de Santo Tirso, em como era favorável ao concerto celebrado com o prior e convento do mosteiro de Landim, relativo às várzeas, dízimos e primícias, aos caneiros do açude da azenha da Palmeira, e à cura dos fregueses da igreja de S. Bartolomeu, de 1606. Precatório de 1620. Os originais estão na sua maioria cosidos a cópias em papel.
Relação dos bens da Mitra do Porto elaborada por Manuel Ferreira Campos, por designação régia (D. José I), em vários locais: S. Salvador Monte, Sto. Isidoro (do concelho de Amarante); Anta, S. Pedro Fins da Marinha e Guetim, Silvalde (do concelho de Espinho); Covelo, Foz de Sousa, Gondomar, Jovim, S. Pedro da Cova (do concelho de Gondomar); Teixeira (do concelho da Guarda); Lustosa, Nevogilde, Novelas, S. Paio de Casais (do concelho de Lousada); S. Pedro Fins de Coronado (do concelho da Maia); Guifões, S. Miguel de Palmeira, S. Mamede Infesta, Sta. Cruz do Bispo (do concelho de Matosinhos); Ovar, Válega (do concelho de Ovar); Arreigada, Carvalhosa, Freamunde, Sta. Eulália de Paços, S. Pedro de Ferreira, S. Salvador Penamaior (do concelho de Paços de Ferreira); Bitarães, Cristelos, Gandra, S. Pedro de Gondalães, S. Romão de Mouriz, Sobrosa (do concelho de Paredes); Guilhufe (do concelho de Penafiel); Campanhã, Paranhos, Ramalde, Sto. Ildefonso (do concelho do Porto); Lobão, Louredo, S. João de Ver, Sta. Maria de Lamas, Travanca (do concelho de Santa Maria da Feira); S. Martinho do Campo (do concelho de Santo Tirso); S. Mamede do Coronado (do concelho da Trofa); Beire, Sobrado, Valongo (do concelho de Valongo); Parada (do concelho de Vila do Conde); Rôge (do concelho de Vale de Cambra); Canelas, Crestuma, Lever, Olival, Oliveira do Douro, Madalena, Valadares, Vilar de Andorinho (do concelho de Vila Nova de Gaia); Covas (do concelho de Vila Verde); Mesão Frio (do concelho de Vila Real).
O autor indica que procedeu à consulta do Cartório da Mitra e outros documentos antigos que estavam no arquivo do Cabido, tendo elaborado um livro com os rendimentos totais, encargos e despesas. Na descrição sumária dos prazos faz referência aos documentos nos quais estão registados (livros do Cabido e da Mitra, forais, documentos da Torre do Tombo) e à forma de aquisição (doação, compra).
Contém índice, no final. Fls. 1-2, 94, 150, 194 estão soltos. Possui anotações posteriores.
A Condessa de Oeynhausen, [D. Leonor de Almeida], [1750-1839], acusa a receção da carta de [António de Araújo]. Refere a sua tristeza e desconsolo pelo desencontro com o filho [Conde de Oeynhausen] [João Ulrico], que partiu na 2.ª feira para Londres para ir buscá-la e ela chegou na 6.ª feira seguinte a Lisboa. Foi recebida com civilidade em Lisboa, respeitando-se assim as ordens do Soberano. O governo mandou suster a venda dos prazos que lhe pertencem. Queixa-se da legislação em que se apoia o juíz do seu processo e dos discursos que em privado veiculam "axiomas de justiça, de bondade, e desejo da restauração das famílias disgraçadas", mas nos atos públicos "a linguagem é sempre feroz". Pede o auxílio do destinatário [Min. da Marinha e Conselheiro de Estado] para conseguir um novo Aviso que lhe permita entrar nas suas casas assim que o encarregado de negócios inglês de lá saia; e um decreto régio para que o fisco devolva as fazendas de Almeirim e Almada, sem que seja necessário a apresentação dos documentos que se extraviaram, queimaram e venderam a "pêzo para os confeiteiros". Está muito doente e não tem meios para pagar médicos nem criados e nem carruagem tem. A boa vontade dos Governadores do Reino não a pode salvar, porque não têm poderes para revogar as injustiças que lhe movem. A pensão que recebia foi caucionada em Londres para poder sair e que por isso não pode recuperar os papéis que estão na Torre do Tombo e que sem eles não querem entregar-lhe o Morgado. Enquanto isso destróiem tudo o que pertence a sua casa, contra a vontade de S.A.R. e dos Governadores do Reino, conforme lhe disse Morgado de Olhão.
Soube pelo secretário do núncio que o destinatário não passa bem de saúde.
O Mosteiro de Santa Maria de Refóios de Lima era masculino, pertencia aos Cónegos Regulares de Santo Agostinho até ser unido à Congregação de Santa Cruz de Coimbra.
Foi fundado cerca de 1094 por Mendo Afonso e pelo seu pai Afonso Ansemondes. Em 1154, os fundadores cederam à comunidade de cónegos regrantes que aí se estabelecera todos os seus direitos sobre o mosteiro e igrejas anexas. Mendo Afonso doou-lhes o seu palácio e condado e esta doação foi confirmada por D. Afonso Henriques. Em 1154, o bispo de Tui, D. Paio, isentou o mosteiro e as respectivas igrejas anexas e, em 1163, o papa Alexandre III, pela bula "Desiderium Quod", fê-lo imediato à Santa Sé.
Em 1258 o mosteiro era do padroado real. Manteve uma boa situação económica, como prova a quantia de 700 libras em que foi taxado no Catálogo das igrejas, comendas e mosteiros de 1320, distanciando-se significativamente dos restantes mosteiros do bispado de Tui situados em território português.
Em 1564, D. Julião de Alva, bispo de Miranda e comendatário de Refóios, deu poder ao Prior de Santa Cruz para iniciar a reforma do Mosteiro, enquanto não chegasse a autorização papal para o incorporar à Congregação de Santa Cruz de Coimbra. O Mosteiro encontrava-se então quase em ruína.
Em 1565, a 13 de Novembro, na sequência da concessão do Papa Pio IV ao rei de Portugal, do padroado dos mosteiros do reino, por alvará do Cardeal Infante foi autorizada a reforma e redução à Ordem e regra dos Cónegos reformados do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra e união e incorporação perpétua do Mosteiro de Santa Maria de Refóios de Lima.
Em 1565, por alvará de 13 de Novembro, e por bula de Pio V, dada em 17 de Janeiro de 1566, os Mosteiros do Salvador de Moreira, do bispado do Porto, de Santa Maria de Landim e de Santa Maria de Refóios do Lima, do arcebispado de Braga, foram reformados na Ordem do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra e incorporados na respectiva Congregação, sendo-lhes confirmados todos os privilégios apostólicos, jurisdições eclesiástica e secular e as doações régias.
Em 1567, o prior de Santa Cruz e geral da Congregação, D. Jorge, tomou posse do Mosteiro de Santa Maria de Refóios do Lima pelo procurador-geral da Congregação; a respectiva bula papal foi expedida em 1572.
D. Teotónio foi o primeiro prior trienal eleito e tomou posse das igrejas anexas, ermidas e oratórios, bens, propriedades e isenções do Mosteiro
Em 1612, o Capítulo Geral de 17 de Maio, uniu o Mosteiro de S. Martinho de Crasto e Santa Maria de Vila Nova de Muía ao Mosteiro de Santa Maria de Refóios de Lima, por 9 anos, no âmbito da faculdade dada pela Bula "Quaecumque ad Religiosorum commodum" de Clemente VIII, dada em Roma a 16 de Junho de 1601. A união incluía o benefício dos rendimentos e a apresentação dos curas e vigários perpétuos dos mosteiros anexados.
A faculdade para nomear uma pessoa que em nome dos religiosos do Mosteiro de Santa Cruz e dos demais da sua Congregação, procedesse executivamente contra os devedores dos reguengos, direitos reais e rendas, como faziam os contadores da Fazenda para as dívidas à Fazenda Real, fundamenta a nomeação feita pelo prior de Refóios do Lima ao juiz de fora de Ponte de Lima, para assistir ao Mosteiro em todas as causas de execução, em 23 de Junho de 1728.
Em 1742, a 30 de Janeiro, D. João V concedeu ao Mosteiro a assistência do procurador da coroa, em funções no strito da Relação e Casa do Porto, para as causas que movesse contra os que possuíam bens situados no seu couto e cujo domínio directo lhe era negado.
Os bens - pratas, ornamentos, alfaias, livraria - do Mosteiro de São Teotónio de Viana, extinto em 1767, foram mandados depositar no edifício de Refóios de Lima.
Em 1770, foi feito inventário do extinto Mosteiro de Santa Maria de Refóios de Lima para ser unido ao Real Mosteiro de Mafra, em virtude da Bula de Clemente XIV e do beneplácito régio de 6 de Setembro daquele ano, de que foi executor o cardeal da Cunha. Por carta deste, datada do Palácio da Junqueira, de 15 de Setembro, mandava-se pôr em sequestro geral todos os bens do Mosteiro e fazer o seu inventário de acordo com o formulário proposto, ficando os bens sob custódia e confiados a diferentes depositários.
Em 1792, a bula "Expositum nobis" concedida pelo papa Pio VI, em 3 de Abril, a instâncias da Rainha D. Maria I, foi executada por 3 sentenças de D. José Maria de Melo, bispo do Algarve e Inquisidor Geral, nomeado Juiz Comissário e Delegado para proceder com todas as faculdades apostólicas, recebendo também beneplácito régio. A primeira, dada em Lisboa a 10 de Maio de 1792, mandou remover os Cónegos Regrantes do Mosteiro de Mafra para outros mosteiros da sua Congregação, restituindo-o aos religiosos da Província da Arrábida da Ordem dos Frades Menores, e estabeleceu que a união e distribuição dos mosteiros extintos, cujas rendas tinham estado unidas a Mafra, se fizesse em benefício dos que continuassem a existir, restituiu-lhes os mosteiros extintos de São Vicente de Fora, de Grijó e provisionalmente o de Refóios de Lima, e aplicou os rendimentos dos outros a usos pios.
Em 1793, a 13 de Agosto, D. Salvador da Encarnação, prior do Mosteiro de Santa Maria de Refóios do Lima, tomou posse dos passais, rendimentos e mais pertenças dos extintos Mosteiros de São Martinho de Crasto e de Santa Maria de Vila Nova de Muía, cabendo-lhe metade dos respectivos rendimentos, com a obrigação de enviar a outra metade ao Colégio da Sapiência de Santo Agostinho, por determinação do Capítulo Geral de 1769, 9.ª sessão, e por alvará de 11 de Abril de 1780.
Em 1794, a segunda sentença, dada a 1 de Julho, mandou distribuir e aplicar os bens e rendimentos dos mosteiros extintos, que tinham estado unidos ao extinto mosteiro de Mafra, ou aplicados a outros fins. A terceira sentença, dada a 24 de Dezembro, estabeleceu os mosteiros que deviam constituir a Congregação dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho: Santa Cruz de Coimbra, São Vicente de Fora de Lisboa, Salvador de Grijó, Santo Agostinho da Serra, Santa Maria de Refóios de Lima e o Colégio da Sapiência de Coimbra, restituídos "in integrum" ao estado regular e conventual, com todos os bens, rendimentos, privilégios, isentos e padroados de que eram possuidores ao tempo da sua extinção. Estabeleceu o número prefixo de cónegos em cada um, num total de 230, exceptuando os inválidos, bem como o número de conversos e as sanções para os piores gerais infractores.
Em 1834, no âmbito da "Reforma geral eclesiástica" empreendida pelo Ministro e Secretário de Estado, Joaquim António de Aguiar, executada pela Comissão da Reforma Geral do Clero (1833-1837), pelo Decreto de 30 de Maio, foram extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas, sujeitas aos respectivos bispos, até à morte da última freira, data do encerramento definitivo.
Os bens foram incorporados nos Próprios da Fazenda Nacional.
Localização / Freguesia: Refóios de Lima (Ponte de Lima, Viana do Castelo)
Contas, acórdãos, eleição de oficiais, correspondência, cartulários, provimento de cónegos, prazos, permutas e compras, tombos dos bens e escrituras.
A secção contém livros de receita e despesa, livros dos dizimos, escrituras e tombos de propriedades pertencentes às colegiadas.
Registos de baptismos, casamentos, óbitos, registo de visitações, tábua de missas, tombos e registos de usos e costumes.
Documentação referente à área financeira da comenda, contendo registos de tombos que consistiam no cadastro de bens.
Documentação referente à área de financeira da comenda, contendo registos de tombos que consistiam no cadastro de bens.
Documentação referente à área financeira da comenda, contendo registos de tombos e de prazos que consistiam em vários reconhecimentos.
Documentação referente à área financeira da comenda, contendo registos de tombos que consistiam no cadastro de bens.
Compêndio e resumo da informação contida nos tombos da Comenda de Águas Santas no ano de 1770.
Alvará. Oficial da Secretaria das Arrematações e Tombos das Comendas Vagas do Tribunal da Mesa da Consciência e Ordens.
Carta. Aumento do terço de ordenado como Conservador e professor de diplomática no Real Arquivo da Torre dos Tombos.
Códice factício que reúne escrituras originais, contratos de locação, sentenças, tombos, sentenças, demarcações, carta régia.
Tem capa forrada a tecido.
Actas, Alvarás, Provisões, Escrituras, Processos judiciais, Treslados, Saúde e Assistência, Receitas e despesas, Tombos, Correspondência vária, Documentação vária.
O conjunto documental distribui-se pelas seguintes áreas: prazos, arrendamentos, compras, demarcações, demandas, letras pontifícias, tombos, admissões.
O conjunto documental distribui-se pelas seguintes áreas: freguesias, igrejas anexas, arrendamentos, dotes e testamentos, dívidas, pensões, tombos, recibos.
O conjunto documental distribui-se pelas seguintes áreas e/ou tipologias documentais: laudémios, foros, vedorias, tombos, arrendamentos, cartas, igrejas.
Aspeto do altar-mor da igreja de Nossa Senhora do Monte Sião, matriz da freguesia de Amora (concelho do Seixal).
Aspeto do altar-mor da igreja de Nossa Senhora do Monte Sião, matriz da freguesia de Amora (concelho do Seixal).
Panorama de uma área da Quinta da Palmeira (concelho do Seixal), propriedade da família do fotógrafo, com destaque para a notável extensão de água que compõe a caldeira de um moinho.
Porteiro em pé, perfilado na entrada principal do parque Dom Carlos I (Caldas da Rainha), usando casacão e com o quepe suspenso na mão direita, em posição de deferência para com potenciais visitantes.
António Joaquim Ferreira (1880-1969), dito "Catitinha", de casaco comprido, fato e chapéu, em pé nas traseiras de uma casa, com a mão direita pousada no espaldar de uma cadeira de palhinha, e a segurar um caderno e outros papéis na mão esquerda.
Porteiro em pé, perfilado na entrada principal do parque Dom Carlos I (Caldas da Rainha), usando casacão e com o quepe suspenso na mão direita, em posição de deferência para com potenciais visitantes.
Provisão da portaria do marquês de Ponte de Lima data de 29 de julho de 1793. Foi registado no Livro da Matrícula a 6 de setembro de 1793. Foi registado na Secretaria do Regimento Geral das Mercês a 2 de setembro de 1793.
O alvará data de 26 de abril de 1660 e foi assinado pela regente Dona Luísa de Gusmão. Por ordem de Dom João V passou para a chancelaria a 3 de outubro de 1707. Foi registado no Livro das Mercês.
Foi registado no Livro da Matrícula a 22 de abril de 1693.
Reprodução da quarta e última página, não numerada, do testamento autógrafo de D. Georgina Wheelhouse de Almeida Lima (1824-1896; em solteira, Georgina Henriqueta Oom Wheelhouse), mãe do fotógrafo.
O manuscrito foi lavrado na Quinta da Palmeira (concelho do Seixal), em 10 de julho de 1885.
Reprodução da terceira página, não numerada, do testamento autógrafo de D. Georgina Wheelhouse de Almeida Lima (1824-1896; em solteira, Georgina Henriqueta Oom Wheelhouse), mãe do fotógrafo.
O manuscrito foi lavrado na Quinta da Palmeira (concelho do Seixal), em 10 de julho de 1885.
Reprodução da primeira página, não numerada, do testamento autógrafo de D. Georgina Wheelhouse de Almeida Lima (1824-1896; em solteira, Georgina Henriqueta Oom Wheelhouse), mãe do fotógrafo.
O manuscrito foi lavrado na Quinta da Palmeira (concelho do Seixal), em 10 de julho de 1885.
Reprodução da segunda página, não numerada, do testamento autógrafo de D. Georgina Wheelhouse de Almeida Lima (1824-1896; em solteira, Georgina Henriqueta Oom Wheelhouse), mãe do fotógrafo.
O manuscrito foi lavrado na Quinta da Palmeira (concelho do Seixal), em 10 de julho de 1885.
Lavrador a conduzir um arado puxado por uma junta de bois, num campo da Quinta da Palmeira (concelho do Seixal), propriedade da família do fotógrafo.
Os juízes do ofício de tanoeiro pediram ao Senado da Câmara de Lisboa uma cópia do seu Regimento que ardera no incêndio que se sucedeu ao Terramoto de 1755. O Senado autorizou, por despacho de 26 de Fevereiro de 1756. Inclui outros documentos posteriores relativos ao ofício, tais como acrescentamento do Regimento, e muitas outras petições, bem como as respostas do Senado e da Casa dos Vinte e Quatro, sendo o último texto datado de 1828. O ofício de tanoeiro floresceu consideravelmente com a pujança da produção e comercialização do Vinho do Porto. A região do Douro foi a primeira Região Demarcada do mundo.
Dentro, alguns requerimentos originais dos juízes do ofício.
Tem encadernação em pasta de madeira com decoração a ouro, cantos, brochos e fechos de metal. Encontra-se acondicionado em bolsa de proteção de pele, com fecho de latão.
O auto de descerramento é datado de 5 de outubro de 1915.
A acta é datada de 29 de setembro de 1927.
Apresenta uma reprodução da bandeira da vila de Monchique.
Jorge de Almeida Lima posando em pé sobre um tapete com motivos geométricos, de chapéu e com indumentária de caçador, portando uma espingarda de dois canos e tendo um cão deitado aos seus pés.
Retrato de estúdio: mulher posando em pé sobre um tapete de Arraiolos com motivos florais, segurando a carteira e apoiando-se numa pequena mesa alta, vestida elegantemente com fato escuro e de chapéu, mas usando luvas, blusa e uma grande gola, todas elas brancas.
Retrato de estúdio (meio-corpo, perfil): homem jovem, de barba, usando fato e gravata.
Retrato de estúdio: mulher posando em pé sobre um tapete de Arraiolos com motivos florais, segurando a carteira e apoiando-se numa pequena mesa alta, vestida elegantemente com fato escuro e de chapéu, mas usando luvas, blusa e uma grande gola, todas elas brancas.
Reprodução de uma pintura a óleo, em tela emoldurada, retratando uma mulher em pé, usando vestido de gala e joias.
Reprodução de uma pintura a óleo, em tela emoldurada, retratando uma mulher em pé, usando vestido de gala e joias.
Retrato de estúdio (busto): mulher com longos cabelos soltos.
Retrato de estúdio, com cenário pintado: mulher vestida elegantemente e de chapéu, em pé sobre um tapete de Arraiolos com motivos florais e apoiando-se numa pequena mesa alta, sobre a qual está um jarro com flores.
Retrato de estúdio (meio-corpo): mulher vestida elegantemente, com casaco escuro, blusa branca e uma grande gola também branca.
Retrato de estúdio (busto): mulher vestida elegantemente e de chapéu, sentada num banco de madeira (do tipo romano).
Retrato de estúdio (busto): homem maduro, de bigode e cabelos brancos, usando fato e gravata.
Retrato de estúdio (busto): mulher vestida elegantemente e de chapéu, sentada num banco de madeira (do tipo romano).
Reprodução de uma carta datilografada, datada de Lisboa, 26 de abril de 1916, de Manuel Roiz Vaquinhas e Companhia (mas que se assina Manuel Rodrigues Vaquinhas e Companhia) para dom António Vasco José de Melo, a indagar se António Martins Soares é rendeiro de toda a courela do Montijo, caso em que tornar-se-ia responsável pelo pagamento anual da serventia facultada por todos os subarrendatários das frações da mesma courela.
O texto alude a um anexo que não está reproduzido.
Reprodução de uma prova (tipo "carte-de-visite") executada pelo estúdio Camacho (Lisboa), retratando uma jovem mulher de vestido e mantilha bordados, apoiada num balaústre. O estilo da vestimenta aponta para a segunda metade do século XIX.
Reprodução de uma prova (tipo "carte-de-visite") executada pelo estúdio Camacho (Lisboa), retratando uma jovem mulher de vestido e mantilha bordados, apoiada num balaústre. O estilo da vestimenta aponta para a segunda metade do século XIX.
Retrato de estúdio (busto): homem maduro, de bigode e cabelos brancos, usando fato e gravata.
Termo de abertura e de encerramento datados de 6 de Setembro de 1801 e assinados por José António de Oliveira Leite de Barros, que rubrica o livro com o apelido Leite.
Tesoureiro João Germano Mateus e depois Constantino de Sousa Cardoso.
Termo de encerramento: "contém este livro cento e vinte e oito meias folhas que todas por mim vão rubricadas e contém mais quatro meias folhas , duas no príncipio e duas no fim que vão por rubricar. Lisboa 6 de Setembro de 1801. José António de Oliveira Leite de Barros"
Inclui os registos dos sumários dos processos da 3.ª vara.
"Há-de servir este livro para nele se lançar a receita dos rendimentos pertencentes à casa administrada do Conde da Ega. Lisboa 4 de Dezembro de 1827 / o desembargador juiz administrador Gabriel de Bettencourt de Vasconcelos e Lemos"
Livro rubricado com o apelido Bettencourt. Tem termo de encerramento.
Termo de abertura Este livro há-de servir para a receita e despesa da administração da herança do Marquês de Louriçal, D. Francisco Xavier de Meneses. Vai todo nemerado e rubricado com o meu apelido de Fonseca de que uso e leva no fim o encerramento Lisboa 3 de Fevereiro de 1825 Francisco de Assis da Fonseca.
Escrivão Luís Machado Monteiro de Campos.
Folhas 1 (23) a 108 rubricadas pelo desembargador Guião.
Termo de abertura: "Este livro há-de servir para se assentarem as parcelas da receita e entrada do cofre da administração da casa e rendas do Excelentíssimo Senhor Tomé Joaquim da Costa Corte Real e todo vai por mim numerado e rubricado com o sobrenome - Lemos - e no final leva encerramento. Lisboa 6 de Março de 1761. Jeónimo de Lemos Monteiro".
Termo de encerramento: "tem este livro cento e qurenta e oito meias folhas de papel que todas vão numeradas e rubricadas com o sobrenome - Lemos - e para constar fiz este termo de encerramento. Lisboa 6 de Março de 1761. Jeónimo de Lemos Monteiro".
Objeto da ação: A ação deve-se a disputa sobre o testamento do padre Joaquim José dos Reis e do pagamento de custas.
Exequente/Morada: São Mamede de Infesta.
Objeto da ação: A ação iniciada no Porto deve-se a dívidas relativas a prazos no Casal das Regadas onde estão casas na Praça da Trindade e na Rua do Estêvão.
Objeto da ação: A ação deve-se a morte intestada. Cristóvão Carlos Pato de Mendonça Furtado, como procurador do Cardeal Patriarca e mais irmãos do inventariado declaram não aceitar a herança nem ser inventariantes. Contém inventário e anexo com os arrematantes.
Nº de Apensos: 1
Contém na folha de rosto:
- Ordem para se proceder à abertura do livro "o desembargador João Inácio Dantas Pereira principalmente encarregado da inspeção do Bairro da Ribeira numere e rubrique este livro que há-de servir para a descrição do mesmo bairro na forma do Decreto de 29 de Novembro do presente ano para o que tenho nomeado escrivão. Lisboa 15 de Dezembro de 1755 (o escrivão que tenho nomeado é o do Cível da Corte João Vilela Bastos. dia ut supra. Regedor".
- Informação "este livro que foi destinado para o tombo das propriedades incendiadas do Bairro da Ribeira e se acha numerado e rubricado pelo desembargador João Inácio Dantas Pereira inspetor que foi do dito bairro e consta de trezentas e quarenta e sete folhas, se escreveu nele a descrição e tombo até folha 33 como ficou muito papel em branco serve também para os termos de adjudicação que se fizerem dos terrenos do dito bairro que começam a folha 68 e para os termos de avaliação dos palmos de terreno que se comprarem e venderem que começa a folha 314 w para constar disso como inspetor que sou atual do dito bairro mandei fazer este termo pelo escrivão das inspeções em Lisboa 16 de Novembro de 1762 João Álvares de Carvalho o escrevi. Joaquim Gerardo Teixeira".
Contém a folha de rosto verso:
- Auto de tombo "aos vinte e quatro dias do mês de Fevereiro de mil setecentos e cinquenta e seis nesta cidade de Lisboa pelo desembargador dos Agravos, João Inácio Dantas Pereira inspetor principalmente encarregado na inspeção e medição do Bairro da Ribeira me foi dado o presente livro por ele rubricado e numerado para efeito de se continuar com engenheiros nomeados os capitães Gregório Rebelo Guerreiro Camacho, Francisco José de Melo e José Monteiro e Oliveira na forma de Decreto de Sua Majestade ao diante copiado depois do qual se segue a dita medição que teve princípio em os vinte e oito do dito mês de que fiz este termo e eu João Vilela Bastos o escrevi".
- Cópia do Decreto de 29 de Novembro de 1755.
Contém de folha 2v. a folha 32v.:
Medição e descrição onde se referem:
- Arcos: Arco de Jesus, Arco de São Pedro de Alfama.
- Becos: Beco da Mosca ou Rua da Silva, Beco das Portas do Mar, Beco de João Seco, Beco de Santo António, Beco de São Martinho, Beco de São Pedro Beco sem saída, Beco do Menino Jesus, Beco do Pardieiro, Beco do Pasteleiro.
- Boqueirões: Boqueirão da Palha, Boqueirão do trigo.
- Chafarizes: Chafariz de El Rei, Chafariz Real.
- Edifícios: Alfândega, Casas de Despacho da Almotaçaria da Ribeira, Casas do Despacho da Irmandade Nossa Senhora da Conceição, Casas do Despacho da Saúde, edifício da Misericórdia, Casas do Despacho da Sisa da Fruta, Casas do Despacho e Direitos da Casa de Bragança, Ermida de Nossa Senhora da Piedade, Igreja da freguesia de São João da Praça, Tribunal das Sete Casas.
- Fancarias.
- Fortes: Forte da Ribeira.
- Palácios: palácio de Francisco de Távora, palácio do Conde de Coculim, palácio do Conde de Vila Flor, palácio do Duque de Aveiro, palácio do Marquês de Angeja, palácio do Marquês de El Rei.
- Praças: Praça pública da Ribeira, Praça do Marechal.
- Ruas: Rua da Misericórdia, Rua das Atafonas, Rua das Canastras, Rua de São João da Praça, Rua de Tente Lá, Rua Direita que vai da Praça da Ribeira até ao Chafariz de El Rei, Rua do Varão, Rua dos Armazéns.
- Tribunas: tribuna de São João da Praça.
Outros: Portal do Terreiro, guarda de Moura de Catarina Rosa, viúva de Luís Rodrigues Lopo, passagem para o mar entre a alfândega e o forte, escada para as Portas do Mar, torre da fortificação, passadiço para a tribuna de São João da Praça, nicho de Santo António.
Contém de folha 32v. a 33:
- Declaração sobre a conclusão da medição feita com o desembargador dos Agravos, João Inácio Dantas Pereira, inspetor do bairro, engenheiros os capitães Gregório Rebelo Guerreiro Camacho, Francisco José Rebelo, José Monteiro de Oliveira.
- Informação “declaro que não vai assinado pelo capitão engenheiro José Monteiro de Oliveira por se achar falecido até meio que devia assinar o termo retro. Lisboa 17 de Maio de 1757. João Vilela Bastos.”
Contém de folhas 68 a 79 os termos de obrigação, adjudicação e posse, com indicação das confrontações, medição e proprietário.
Contém de folhas 316 a 322 os termos de avaliação das propriedades.
Contém a folha 346:
- Cópia do Decreto de 6 de Maio de 1769 pelo qual o rei manda que as propriedades por edificar, na Rua Augusta se ponham a lanços e se arrematem a quem por elas der mais, ficando livres e sem encargos, sendo colocado no Depósito Público o produto deles para se entregar, os que forem de vínculo, ao provedor das capelas, os que forem de prazos de 20 anos de foros e 3 laudémios, aos senhorios diretos. Manda também que a arrematação seja feita na presença do desembargador inspetor do bairro e do sargento-mor engenheiro José Monteiro de Carvalho. E que o mesmo procedimento se aplique às outras ruas da cidade que foram incendiadas. Manda que o arcebispo regedor cumpra e faça cumprir este Decreto.
O Decreto refere o Alvará de 12 de Maio de 1758 respeitante às propriedades que se deviam adjudicar na Rua Augusta. Muitos proprietários tomaram posse, mas muitas propriedades ficaram por edificar, com prejuízo do público e do projeto da dita rua, uma das principais da cidade.
Contém na folha 347 v:
- Termo de encerramento: “tem este livro que há-de servir para a descrição do Bairro da Ribeira na forma do Decreto de 29 de Novembro do ano próximo passado trezentas e quarenta e sete folhas que todas vão numeradas e rubricadas por mim com a rubrica seguinte Pereira de que uso. Lisboa, 3 de Janeiro de 1756. João Inácio Dantas Pereira”.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento (f. 2-6 v.º) feito em 1483-08-21, em Câmara de Lobos, por Afonso Lopes, tabelião público na dita vila pelo duque D. Diogo. Traslado de 1796, extraído do Tombo 2.º dos Resíduos, f. 231.
MOTIVOS DA FUNDAÇÃO: o testador jazia doente em cama; temia o seu passamento e não sabe quando seria.
ENCARGOS PERPÉTUOS: anualmente, missa rezada em todas as nove festas de Nossa Senhora, ditas com um círio de dois arratéis que se acenderiam no dito altar aos domingos e festas do ano, sendo estas missas por sua alma e de Beatriz Nunes, de quem ele se «sente encarregado por algum serviço que lhe fez» (f. 4); missa rezada às quartas-feiras; edificar e ornamentar e manter sempre reparado e ornamentado o altar de Santa Maria na igreja de São Sebastião, Câmara de Lobos, «tanto que for feita» (rebocar e acafelar todo o redor do altar; ornar com toalhas, frontal, imagem de Santa Maria com vestimenta de seda rasa, um bom manto de veludo ou damasco com estola e manípulo, um bom cálice de prata dourada pesando marco e meio, um bom missal, galhetas, um pano de linho com uma cruz pintada no meio para colocar diante da Virgem na Quaresma); ainda manda fazer uma arca para guardar a cera e ornamentos do altar, cuja chave só teria o testamenteiro e administrador.
REDUÇÃO DE ENCARGOS: a informação do procurador do Resíduo (f. 16), esclarece que, pela redução de 1814-03-20, esta capela ficou anexa à capelania da Lombada, com pensão de sete missas anuais.
Em 1819-01-28 (f. 18-25) o administrador João Carvalhal Esmeraldo Vasconcelos Bettencourt obtém indulto apostólico de componenda das pensões caídas das capelas que administra.
SUCESSÃO: nomeia a sua alma por herdeira, visto não ter herdeiros forçosos, designando para primeiro administrador o testamenteiro João Galego, podendo este designar outro testamenteiro «e assi va descendente em descendente para sempre em tais pessoas que tenha conciencia e o fação bem» (f. 6). Os administradores receberiam pelo encargo 2.000 réis anuais e este cargo e a renda do vínculo nunca lhes poderia ser tirado por nenhuma justiça eclesiástica nem secular, estas apenas podiam constranger o administrador a cumprir como deviam. E caso as justiças mencionados e os administradores não fizessem como deviam amaldiçoa-os «venha sobre ele a maldição de Deus e de Santa Maria e de São Pedro e de São Paulo e ante Deus lhes responda por ela» (f. 6).
BENS VINCULADOS: determina a partição de todos os seus bens com a mulher Maria Gomes, sendo que a sua metade dos bens móveis e escravos seriam logo vendidos para cumprimento das exéquias, missas e legados. Quanto aos bens de raiz, determina o seu arrendamento em fatiota, vinculando-os, e o rendimento seria aplicado em missas, reparo e ornamento do altar, e o que sobrasse «do mais que hi houver» seria para vestir dois pobres todos os anos e despender em missas, trintários e em obras meritórias. Os administradores fariam aproveitar os ditos bens, para que não se perdessem nem danificassem.
O auto do tombo e medição da fazenda de Gonçalo Dias (f. 7/10), realizado em 1519-03-25, sendo então administrador Afonso Pires da Câmara, identifica os bens da capela: i) serrado no caminho do Estreito, acima do lugar de Câmara de Lobos, com um dia e noite de água da levada de São Bernardino, aforado ao fidalgo António Correia por 5.000 réis; ii) terra em Câmara de Lobos com casas sobradadas, vinha e canas, aforada por 3.000 réis a João Gomes, sucessor de João das Arcas. A medição e tombo fora ordenada pelo bacharel João Fernandes de Amil, juiz e contador dos Resíduos e provedor da Santa Cruzada nesta ilha e Porto Santo, sendo então alcaide de Câmara de Lobos Martim Rodrigues e medidor Fernão Teles.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Conde de Carvalhal.
Outras informações do testamento (f. 2 a 6 v.º):
CÔNJUGE: Maria Gomes. Sem herdeiro forçosos, deserda todos os seus parentes.
TESTAMENTEIRO: João Galego, morador no lugar de Câmara de Lobos, confiando na sua bondade e discrição (f. 5 v.º).
ENTERRAMENTO: igreja de São Sebastião de Câmara de Lobos, diante do altar de Santa Maria, que manda construir.
ESCRAVOS: o testador e a mulher libertam o escravo João Chamorro; determina que qualquer «das moças que couber a sua parte» (f. 5) sirva o testamenteiro durante cinco anos, sendo que depois seriam aforrados.
Cônjuge: Maria Gomes.
LEGADOS: 1.000 réis a Briolanja, mulher de Rui Vaz; 400 réis a Pedro, enteado de Martim Rodrigues, do tempo que o serviu; 100 réis ao Espírito Santo para a sua obra.
CONTAS: se alguém cobrasse alguma dívida pagar-se-lhe-ia, sob juramento dos Santos Evangelhos.
TESTEMUNHAS: frei Pedro, frade em São Francisco; frei Rodrigo Anes, vigário; João Gonçalves; Tomé Gonçalves e Aparício Gonçalves, filhos de Gonçalo Vaz, Martim Gonçalves, trabalhador.
Outros documentos:
F. 18 a 24 - Indulto apostólico de componenda de pensões caídas, datado de 1819-01-28, e obtido pelo administrador João de Carvalhal Esmeraldo.
"Índice geográfico - f. 1"
"Índice pelos nomes dos instituidores - f. 11".
Abrange os livros 1 a 7.
Não inclui a invocação das capelas nem o nome das igrejas, mosteiros, e hospitais onde foram erectas.
Descreve os bens da capela instituída por Fernão da Granja e sua mulher, Maria Lourenço, na igreja de Santa Maria de Constantim, comarca de Vila Real.
Inclui um índice de freguesias ("Aquém Douro e Além Douro") no início .
Contém a folha 1:
- Ordem para se proceder à abertura do livro: “o desembargador António Martins dos Reis principalmente encarregado da inspeção do Bairro do Castelo numere e rubrique este livro que há-de servir para a inspeção do mesmo bairro na forma do Decreto de 29 de Novembro do presente ano para o que tenho nomeado escrivão. Lisboa, 15 de Dezembro de 1755. O escrivão que tenho nomeado é ao do Cível da Cidade Jorge José. Dia ut supra Regedor".
- Informação "aos oito dias do mês de Março de mil setecentos e cinquenta e seis anos nesta cidade de Lisboa nas casas de morada do desembargador António Martins dos Reis do Desembargo de Sua Majestade e seu desembargador dos Agravos da Casa da Suplicação a onde eu escrivão vim logo por ele me foi dado o livro adiante para nele se proceder às medições das ruas e casas arruinadas do Bairro do Castelo na forma da ordem do Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor Duque Regedor acima e Decreto de Sua Majestade de nove de Novembro de mil setecentos e cinquenta e cinco que aqui me mandou tresladar para na forma dele conforme as suas reais ordens de que fiz este termo que assinou o dito desembargador e eu Jorge José o escrevi. Martins".
- Cópia do Decreto de 29 de Novembro de 1755.
Contém a folha 2:
- Informação referindo que a descrição e medição são feitas com António Martins dos Reis, desembargador e inspetor, Jorge José, escrivão do cível da cidade, José Maria Cavagne, ajudante de engenharia de Carlos Mardel e João Baptista Esteves e Cláudio António da Silveira, discípulos da Academia Militar.
Contém de folha 2 a folha 4:
- “Descrição e medição da freguesia de Santa Cruz do Castelo que se compõe das praças, ruas, becos e edifícios públicos”:
- Adros: Adro de Santa Cruz.
- Arco do Corpo da Guarda até à porta do Castelo.
- Becos: Beco do Forno, Beco do Hospital da parte do Recolhimento.
- Casas: casas do Marquês de Cascais.
- Corpo da Guarda até entrada da rua Direita de Santa Cruz.
- Ermidas: Ermida de Santa Bárbara.
- Hospitais: Hospital dos Soldados.
- Igrejas: Igreja de Santa Cruz, Igreja do Espírito Santo.
- Largo: Largo da Praça, Largo de Santa Cruz, Largo do Recolhimento,
- Pátios: Pátio da Torre do Tombo
- Praças: Praça de Armas,
- Quartéis: Quartéis,
- Recolhimento do Castelo e igreja.
- Torre do Tombo.
- Ruas: Rua da Mouraria, Rua das Casinhas, Rua das Flores, Rua do Espírito Santo, Rua do Hospital, Rua do Porozinho.
- Travessas: Travessa dos Quartéis para Santa Cruz, Travessa junto a Santa Cruz do Castelo, Travessa para o Recolhimento.
Contém de folha 4 a folha 6
- Medição da freguesia de São Bartolomeu:
- Adro de São Bartolomeu.
- Beco do Forno.
- Bequinhos da Amargura das Portas de Alfofa para São Bartolomeu.
- Chão da Feira
- Cunhal das Casas Velhas chamado monturo que faz frente às Portas de Alfofa.
- Igrejas: Igreja de São Bartolomeu, Igreja dos Loios.
- Largos: Largo do Contador-mor que pertence ao bairro, Largo do Seminário, Largo dos Loios.
- Passadiço do Contador-mor que pertence ao bairro até aos Loios.
- Recanto de São Bartolomeu.
- Ruas: Rua da Lage, Tua da Torre, Rua de Jerusalém, Rua Direita das Portas de Alfofa Rua Direita do Seminário.
- Seminário.
- Terreirinho do Chão da Feira.
- Travessas: Travessa da Portaria dos Loios, Travessa do Seminário para o Chão da Feira
Contém de folha 6 a folha 7v.:
Medição da freguesia de São Tomé:
- Adro de São Tomé.
-Arco de Santa Luzia.
- Becos: Beco do Funil, Beco do Maldonado, Beco do Norte, Beco junto ao do Maldonado, sem saída.
- Bequinho sem saída.
- Calçada de São Tomé para o Menino Deus.
- Calçadinha de São Tomé.
Igrejas: Igreja de São Tomé, Igreja do Menino Deus.
- Largos: Largo das Portas do Sol pertencente à freguesia de São Tomé, Largo do Menino Deus, Largo do Porteiro-mor.
- Portaria do Salvador pertencente a São Tomé.
- Ruas: Rua da Era, Rua Debaixo de São Tomé, Rua Direita de São Tomé, Rua Direita do Salvador, pertencente a São Tomé, Rua dos Cegos para o Arco de D. Fradique.
- Travessas: Travessa de Santa Marinha, Travessa da Rua dos Cegos.
Contém de folha 7v. a folha 9
Medição da freguesia do Salvador:
- Adro da Igreja.
- Becos: Beco das Cruzes, Beco das Escolas Gerais para o Salvador, Beco do Garcês.
- Bequinho sem saída.
- Biqueira do Salvador.
- Castelo Picão, no que toca ao Salvador,
- Convento do Salvador.
- Cruz do Mau.
- Entrada da Adiça, pertencente a esta freguesia.
- Igreja do Salvador.
- Ladeira do Salvador.
- Largo do Peneireiro.
-Monturos: Monturo das Freiras do Salvador, Monturo do Salvador da parte das casas do Conde dos Arcos.
- Recanto das Portas do Sol, desta freguesia,
- Ruas: Rua Direita da Portaria do Salvador para as Escolas Gerais,
Rua do Arco do Salvador, Rua do Loureiro.
Contém de folha 9 a folha 11:
Medição da freguesia de Santo André:
- Adro até ao cemitério.
- Adros: Adro da Graça, Adro de Nossa Senhora da Penha de França.
- Becos: Beco da Laje, Beco do Açougue, Beco do Fróis.
- Calçada da Graça.
- Calçadas: Calçada do Arco de Santo André para a Graça, Calçada do Menino Deus, da parte de Santo André.
- Capela-mor até ao Arco.
- Casas do Senhor da Trofa até à esquina das Bruxas.
- Ermida de Monte Agudo até à esquina do adro de Nossa Senhora da Penha de França,
- Ermida de Monte Agudo.
- Igrejas: Igreja da Graça, Igreja de Nossa Senhora da Pecha de Franca, Igreja de Santo André.
- Ruas: Rua da Graça, que vai da Esquina do Beco do Açougue até voltar para a Calçada da Graça, Rua Direita de Santo André, que vai para São Tomé, Rua Direita que vai de Santo André para o Salvador, pertencente a Santo André.
- Travessas: Travessa das Bruxas até às casas de D. Josefa Maria, Travessa do Forno do Tijolo até à travessa que vai para o charco e até à Ermida de Monte Agudo, Travessa do Monte até o caminho que vai ao Forno do Tijolo.
Contém a folha 11:
- Auto do Tombo que se inicia com a referência à ordem régia expedida pelo Marquês de Pombal, ministro e secretário de Estado dos Negócios do Reino e pelo Cardeal da Cunha, regedor da Casa da Suplicação e inspetor-geral da cidade de Lisboa para se preceder à descrição e medição das freguesias de São Bartolomeu e Santa Cruz do Bairro do Castelo por se não ter feito na forma determinada no Decreto de 29 de Novembro de 1755.
Contém a folha 11v.:
- Ordem régia acima referida.
Contém a folha 12:
Edital de édito citando todos os donos das propriedades para assistirem ao tombo.
Contém a folha 12v.:
- Fé em como se passaram vários editais que se afixaram em lugares públicos.
Contém a folha 13:
Ordem para se proceder à medição das propriedades citados que foram os donos, à revelia dos que não comparecerem.
- Medição das propriedades particulares incendiadas nas freguesias de São Bartolomeu e Santa Cruz feita na presença do desembargador Guilherme Baptista Garvo, cavaleiro professo da Ordem de Cristo, juiz do crime do Bairro do Castelo, com predicamento de correição, escrivão João Álvares de Carvalho, ajudante de infantaria com exercício de engenheiro João da Costa Ferreira, louvados Manuel de Oliveira Velho, morador na Rua Direita do Castelo, por ser antigo no Bairro e João dos Santos Leitão, mestre pedreiro, morador a São José, na Travessa do Açougue Velho para servir de medidor, o qual tinha 2 trabalhadores para ajudarem na medição.
Contém a folha 13v:
Descrição e medição:
- Largos: Largo dos Loios.
-Ruas: Rua da Lage, Rua da Torre, Rua das Damas, Rua das Portas de Alfofa.
Travessas: Travessa do Chão da Feira.
Contém a folha 35:
- Informação: Castelo de São Jorge, freguesia de Santa Cruz do Castelo. Esta freguesia encontra-se descrita de folha 1 a 4 e o hospital militar que ficou em ruinas foi medido a f. 3. Neste título apenas foi medido e confrontado o edifício do Recolhimento, à revelia do administrador e dos confinantes que não apareceram.
Contém a folha 36
- Encerramento do tombo feito a 7 de Setembro de 1771 por não haver mais propriedades incendiadas na freguesia antiga de São Bartolomeu e na de Santa Cruz.
Contém a folha 344v.
- Termo de encerramento: "este livro que há-de servir para a descrição do Bairro do Castelo tem trezentas e quarenta e quatro meias folhas que todas vão numeradas e rubricadas com o meu sobrenome. Lisboa 22 de Janeiro de 1756 António Martins dos Reis".
Relação dos títulos e livros pertencentes à Junta de Parochia da freguesia da Vera-Cruz desta cidade que estavam em poder do ex tesoureiro José Marinho Ribeiro, por entrega que lhe tinha feito Manuel Martins de Almeida Coimbra, e que agora faz entrega o mesmo José Marinho Ribeiro ao novo tesoureiro Francisco José Barbosa:
Da Confraria de Nossa Senhora da Alegria de Aveiro: dois tombos, um novo e outro velho; um livro velho das eleições; uma escritura de foro de 9.600 reis; dois títulos de reconhecimento de foros de 250 e 100 reis; uma escritura de foro de 5.300 reis; uma escritura de foro de 850 reis.
Da Confraria de Santo André de Aveiro: um livro de receita e despesa; seis escrituras ou títulos antiquíssimos.
Da Confraria de Nossa Senhora da Luz de Aveiro: um tombo das escrituras; um livro de cobranças; um livro de aprovação de contas; um titulo de foro de 3.000 reis; um titulo de foro de 400 reis; um titulo de foro de 1.200 reis; um titulo de foro de 600 reis; um titulo de foro de 700 reis; um titulo de foro de 120 reis; um titulo de foro de 3.000 reis; um titulo de foro de 500 reis; um titulo de foro de 2.300 reis; um titulo de foro de 3.650 reis; um titulo de foro de 400 reis; um titulo de foro de 5.000 reis; um titulo de foro de 500 reis; um titulo de foro de 2.500 reis; um titulo de foro de 100 reis
Da Confraria de Santa Cruz: um livro de receita e despesa; uma escritura de foro que paga José Fernandes Paradela; um titulo do foro que paga o alferes da Romana de 2.400 reis; uma escritura de foro de 6.000 reis que paga Manuel da Maia Gafanhão; uma escritura muito velha que não se sabe de quem é
Os títulos e livros até aqui relacionados são os que constam dos inventários, que tinham sido recebidos dos antigos tesoureiros das confrarias a que eles dizem respeito, e os que vão em seguida são adquiridos depois: uma escritura de renovação de aforamento e aumento do foro que paga Joana Maria do Rosário feita em 31 de Janeiro de 1860, pertencente à Confraria de Nossa Senhora da Alegria; uma escritura de compra que fez José de Pinho Vinagre a José da Costa e Oliveira, da qual consta o foro que paga a Nossa Senhora da Alegria; um livro de cobrança de foros pertencente a Nossa Senhora da Alegria com os nomes dos actuais foreiros; uma escritura de renovação do aforamento e obrigação de dívida feita por José Ferreira Lucena, em 24 de Setembro de 1857, pertencente à confraria de Nossa Senhora da Luz; uma certidão de várias verbas do tombo passada pelo escrivão Nogeira, em 23 de Maio de 1859, pertencente à confraria de Nossa Senhora da Luz; uma escritura de renovação e reconhecimento do foro que paga o capitão José de Oliveira Queirós e sua mulher, feita em 11 de Abril de 1857, pertencente à confraria de Santo André; uma pública-forma da escritura do foro que paga João dos Reis do Rosário; uma escritura de renovação e reconhecimento do foro que paga Luís Pereira do Vale, a Santo André, feita em 11 de Janeiro de 1858; uma escritura de renovação e reconhecimento de foro que pagam António Simões Pericão e outros de Verdemilho, pertencente a S.to André, feita em 8 de Março de 1857; uma escritura de aforamento feita por Manuel Alves Guimarães, pertencente à mesma Confraria, feita em 8 de Março de 1810, da qual consta ser foreira Maria Joana das Neves; uma escritura de compra que fez Francisco Marques Ferreira a Joaquim José da Rocha, duma terra nas Andoeiras, na qual se declara ser foreira á Confraria de Santa Cruz; uma escritura de compra, que fez a Viscondessa de Santo António a Francisco José de Pinho Ravara e mulher, duma terra da qual consta ser a mesma terra foreira à Capela de São Roque, sendo esta escritura em 11 de Abril de 1851; uma sentença obtida por Francisco José de Pinho Ravara pela qual mostra ser o foro de 1.750 réis; uma sentença da demarcação e medição da praia de Lavacus, passada pelo escrivão Nogueira, em 19 de Fevereiro de 1858; uma certidão passada em Ponte de Lima do aforamento que fez João José dos Santos Machado de uma praia contígua à de Lavacus que foi necessária para a demarcação daquela praia; Uma sentença de medição e demarcação da praia dos Lagos sita na ria desta cidade, onde chamam a Mó do meio, e auto de posse judicial que d’ela se tomou, anda junto à cauza que a Junta de Paroquia de Vagos moveu a esta Junta; um livro já velho com capa de pergaminho que contém as verbas dos testamentos relativos aos diversos legados deixados às confrarias que tem 95 folhas; auto de conciliação pela qual é devedor João António da Silva e Castro a Nossa Senhora da Alegria da quantia de 39.600 reis; uma sentença e reconhecimento do foro que pagam a viúva e filhos de José António Barbosa e Francisco António do Vale Guimarães da quantia de 2.000 reis a Santo André; um título de 4.900 reis a juro de 6% que pagam as filhas de José de Pinho, à Confraria de Nossa Senhora da Luz; uma escritura de reconhecimento de foro e dívida que paga Manuel Firmino de Almeida Maia à Confraria das Almas (está no escritório do escrivão Nogueira); uma certidão competentemente registada relativa a diferentes foreiros à Confraria das Almas; uma certidão de uma escritura de foros em géneros pertencente à Confraria das almas com os certificados do registo; dois autos de libelo, que entregou João Bernardo, por os ter encontrado nos papeis do antigo tesoureiro Martins, pertencentes a Nossa Senhora da Luz; Tombo das Almas; Duas inscrições do valor nominal de 550$000 pertencentes ao Senhor das Barrocas, estando os juros pagos até 31 de Dezembro de 1873; um livro de aprovação de contas da Confraria das almas e um caderno de cobranças; um livro de eleições da mesma confraria das Almas; um caderno de cobranças com o nome dos foreiros das Almas escrito até folha 22; Dinheiro que entrega pertencente à Junta de Paróquia da Freguesia da Vera Cruz, duzentos quatorze mil oitocentos e quarenta reis (214$840 reis).