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Pormenor de pintura a óleo, numa tela sem moldura, mostrando o exterior do antigo Teatro da Rua dos Condes, em Lisboa, com um transeunte a ler um dos anúncios de espetáculos.
Reprodução de uma pintura a óleo, assinada por P. A. Jorge e datada de 7/1/[84?], em tela sem moldura, mostrando o exterior do antigo Teatro da Rua dos Condes, em Lisboa, com um transeunte a ler um dos anúncios de espetáculos.
Reprodução de uma pintura a óleo, assinada por P. A. Jorge e datada de 25/1/84, em tela sem moldura, mostrando o exterior do antigo Teatro de Variedades, em Lisboa, com uma pessoa em frente da porta principal.
Reprodução de prova de um retrato de estúdio ("Vidal & Fonseca - Lisboa"), da filha de Jorge de Almeida Lima com cinco dos seus próprios filhos.
Reprodução de prova de um retrato de estúdio ("Vidal & Fonseca - Lisboa"), da filha de Jorge de Almeida Lima com cinco dos seus próprios filhos.
Retrato de estúdio, com cenário e adereços vegetalistas: mulher em pé, de quimono, com leque e sombrinha orientais (reprodução de uma prova de autor montada sobre cartão, com a chancela "J. Lima" impressa no canto inferior esquerdo da imagem). Outra forma do nome: "Bea".
Contém provas fotográficas monocromáticas (com viragem em sépia) de 15,5x21 cm, legendadas, que documentam aspetos de um grandioso desfile comemorativo dos 800 anos de governo da Casa de Wettin, a dinastia reinante da Saxónia. O evento parece ter decorrido na capital, Dresden (= Dresda). A folha de guarda inicial contém uma etiqueta colada no canto inferior direito, com o n.º 44 manuscrito, provável contabilização do presente exemplar no conjunto de uma tiragem não declarada. No verso dessa mesma guarda inicial constam impressos, na margem inferior, os dados sobre o fabricante do álbum, a saber, "Ed. Pachtmann K. Hofl. – Dresden – Pragerstr., 7". A capa apresenta, afixado no centro, um escudo de estilo barroco, contendo gravados os anos-limite do referido 8.º centenário e assente sobre dois ramos de carvalho, bem como quatro botões embutidos nos cantos, tudo de metal dourado. Outros quatro botões metálicos estão embutidos nos cantos da contracapa. Encadernação em inteira de tecido aveludado vermelho; guardas e versos da capa e da contracapa estampados com motivo repetitivo de bolotas de carvalho estilizadas; cortes das folhas em dourado. Cada prova ocupa um fólio (exceto os fólios 1 e 55, ambos em branco), colada no interior de uma cercadura impressa a dourado, tendo abaixo a respetiva legenda em alfabeto gótico, também impressa a dourado. As imagens mostram exclusivamente cenas do portentoso desfile, cuja lista segue abaixo com os títulos formais e as propostas de tradução: [Fólio 2, fotografia 1 (n.º "1" inscrito duas vezes na prova):] "Auffahrt der Allerhöchsten und höchsten Herrschaften." = Cortejo das supremas e das altas elites. [Fólio 3, fotografia 2 (n.º "2" inscrito duas vezes na prova):] "Auffahrt der Allerhöchsten und höchsten Herrschaften." = Cortejo das supremas e das altas elites. [Fólio 4, fotografia 3 (mas n.º "4" inscrito na prova):] "Die Kӧnigstribüne, nachdem die Allerhöchsten Herrschaften mit Höchstderen Gästen Platz genommen." = A tribuna régia, depois que as supremas elites, com os seus insignes convidados, tomaram lugar. [Fólio 5, fotografia 4 (mas n.º "6" inscrito na prova):] "25 bewaffnete Meissner Bürger im Costüm des Jahres 1089." = 25 cidadãos de Meissen (= Mísnia), armados, em trajes do ano de 1089. [Fólio 6, fotografia 5 (mas n.º "8" inscrito na prova):] "Die ritterschaftlichen kreisständischen Corporationen der Erblande." = As corporações de eminentes cavaleiros das Terras Hereditárias. [Fólio 7, fotografia 6 (mas n.º "9" inscrito – invertido – na prova):] "Die ritterschaftlichen kreisständischen Corporationen der Erblande." = As corporações de eminentes cavaleiros das Terras Hereditárias. [Fólio 8, fotografia 7 (mas n.º "10" inscrito duas vezes na prova):] "Die ritterschaftlichen kreisständischen Corporationen der Erblande." = As corporações de eminentes cavaleiros das Terras Hereditárias. [Fólio 9, fotografia 8 (mas n.º "11" inscrito na prova):] "Die ritterschaftlichen kreisständischen Corporationen der Erblande." = As corporações de eminentes cavaleiros das Terras Hereditárias. [Fólio 10, fotografia 9 (mas n.º "12" inscrito duas vezes – numa delas, invertido – na prova):] "Turnierzug der Lehnsmannschaft des Markgrafen von Meissen und Osterland und Landgrafen von Thüringen, Friedrich der Ernsthafte." = Participantes do torneio dos súbditos de Frederico, o Grave, marquês de Meissen (= Mísnia) e Osterland e conde da Turíngia. [Fólio 11, fotografia 10 (mas n.º "13" inscrito duas vezes – numa delas, invertido – na prova):] "Turnierzug der Lehnsmannschaft des Markgrafen von Meissen und Osterland und Landgrafen von Thüringen, Friedrich der Ernsthafte." = Participantes do torneio dos súbditos de Frederico, o Grave, marquês de Meissen (= Mísnia) e Osterland e conde da Turíngia. [Fólio 12, fotografia 11 (mas n.º "15" inscrito duas vezes – numa delas, invertido – na prova):] "Die Ritterschaft des Kӧnigl. Sächs. Markgrafthums Oberlausitz." = Os cavaleiros do marquesado de Oberlausitz (= Alta Lusácia), do reino da Saxónia. [Fólio 13, fotografia 12 (mas n.º "24" inscrito duas vezes – numa delas, invertido – na prova):] "Residenz Dresden." = Residência Dresden (= Dresda). [Fólio 14, fotografia 13 (mas n.º "26" inscrito duas vezes – numa delas, invertido – na prova):] "Zug der Armbrustschützen und Bürgerfrauen." = Desfile de besteiros e mulheres burguesas. [Fólio 15, fotografia 14 (mas n.º "40" inscrito duas vezes – numa delas, invertido – na prova):] "Schmuckwagen der Dresdner Kürschner." = Carro alegórico dos peleiros de Dresden (= Dresda). [Fólio 16, fotografia 15 (mas n.º "18" inscrito na prova):] "Gruppe, die Rückkehr des Churfürsten August von der Jagd darstellend." = Grupo a representar o regresso, da caça, do príncipe-eleitor Augusto. [Fólio 17, fotografia 16 (mas n.º "19" inscrito duas vezes – numa delas, invertido – na prova):] "Gruppe, die Rückkehr des Churfürsten August von der Jagd darstellend." = Grupo a representar o regresso, da caça, do príncipe-eleitor Augusto. [Fólio 18, fotografia 17 (mas n.º "20" inscrito duas vezes – numa delas, invertido – na prova):] "Landwirthschaftliche Gruppe." = Grupo de produtores agrícolas. [Fólio 19, fotografia 18 (mas n.º "36" inscrito duas vezes – numa delas, invertido – na prova):] "Landwirthschaftliche Gruppe." = Grupo de produtores agrícolas. [Fólio 20, fotografia 19 (mas n.º "56" inscrito duas vezes – numa delas, invertido – na prova):] "Wendische Osterreiter." = Cavaleiros pascais da região de Wendland. [Fólio 21, fotografia 20 (mas n.º "49" inscrito duas vezes – numa delas, invertido – na prova):] "Wendischer Hochzeitszug." = Cortejo nupcial da região de Wendland. [Fólio 22, fotografia 21 (mas n.º "32" inscrito duas vezes – numa delas, invertido – na prova):] "Gruppe des Erzbergbaues." = Grupo dos mineradores. [Fólio 23, fotografia 22 (mas n.º "32a" inscrito duas vezes – numa delas, invertido – na prova):] "Gruppe des Kohlenbergbaues." = Grupo dos mineiros de carvão. [Fólio 24, fotografia 23 (mas n.º "33" inscrito duas vezes – numa delas, invertido – na prova):] "Aufzug der Bergleute." = Ascensor dos mineiros. [Fólio 25, fotografia 24 (mas n.º "34" inscrito duas vezes – numa delas, invertido – na prova):] "Aufzug der Bergleute." = Ascensor dos mineiros. [Fólio 26, fotografia 25 (mas n.º "38" inscrito duas vezes – numa delas, invertido – na prova):] "Gruppe der Stadt Chemnitz." = Grupo da cidade de Chemnitz. [Fólio 27, fotografia 26 (mas n.º "42" inscrito duas vezes – numa delas, invertido – na prova):] "Gruppe der Stadt Riesa." = Grupo da cidade de Riesa. [Fólio 28, fotografia 27 (mas n.º "37" inscrito duas vezes – numa delas, invertido – na prova):] "Gruppe der Sommerresidenz Strehlen." = Grupo da residência de veraneio de Strehlen. [Fólio 29, fotografia 28 (mas n.º "25" inscrito duas vezes – numa delas, invertido – na prova):] "Die Universität Leipzig." = A universidade de Leipzig (= Lípsia). [Fólio 30, fotografia 29 (mas n.º "44" inscrito duas vezes – numa delas, invertido – na prova):] "Die Universität Leipzig." = A universidade de Leipzig (= Lípsia). [Fólio 31, fotografia 30 (mas n.º "45" inscrito duas vezes – numa delas, invertido – na prova):] "Die Universität Leipzig." = A universidade de Leipzig (= Lípsia). [Fólio 32, fotografia 31 (mas n.º "46" inscrito duas vezes – numa delas, invertido – na prova):] "Die höheren Schulen." = As Escolas Superiores. [Fólio 33, fotografia 32 (mas n.º "47" inscrito na prova):] "Die sächsischen Turner." = Os ginastas saxões. [Fólio 34, fotografia 33 (mas n.º "56a" inscrito duas vezes – numa delas, invertido – na prova):] "Die sächsischen Feuerwehren." = Os bombeiros saxões. [Fólio 35, fotografia 34 (mas n.º "27" inscrito duas vezes – numa delas, invertido – na prova):] "Die Post und Telegraphie." = Os Correios e Telégrafos. [Fólio 36, fotografia 35 (mas n.º "29" inscrito duas vezes – numa delas, invertido – na prova):] "Die sächsischen Eisenbahnen." = Os caminhos de ferro saxónicos. [Fólio 37, fotografia 36 (mas n.º "31" inscrito duas vezes – numa delas, invertido – na prova):] "Die Elbschifffahrt." = A navegação do Elba. [Fólio 38, fotografia 37 (mas n.º "41" inscrito duas vezes – numa delas, invertido – na prova):] "Die Elbschifffahrt." = A navegação do Elba. [Fólio 39, fotografia 38 (mas n.º "30" inscrito duas vezes – numa delas, invertido – na prova):] "Die Strassenbahnen." = Os elétricos. [Fólio 40, fotografia 39 (mas n.º "50" inscrito duas vezes – numa delas, invertido – na prova):] "Die Kriegervereine mit dem Ruhmeswagen der Saxonia." = A Associação dos Combatentes, com o carro da Fama da Saxónia. [Fólio 41, fotografia 40:] "Die sächsischen Gesangvereine." = As Sociedades Saxónicas de Canto Coral. [Fólio 42, fotografia 41 (mas n.º "43" inscrito duas vezes – numa delas, invertido – na prova):] "Der Verband der Bäckerinnungen." = A União das Guildas dos Padeiros. [Fólio 43, fotografia 42 (mas n.º "39" inscrito na prova):] "Die alten Dresdner Innungen." = As antigas guildas de Dresden (= Dresda). [Fólio 44, fotografia 43 (mas n.º "48" inscrito duas vezes – numa delas, invertido – na prova):] "Gruppe der Meissner Porzellan Manufactur." = Grupo da Manufatura de Porcelana de Meissen (= Mísnia). [Fólio 45, fotografia 44:] "Stahl und Eisenindustrie." = Indústria do Aço e do Ferro. [Fólio 46, fotografia 45:] "Gruppe der Beleuchtungsindustrie." = Grupo da indústria de Iluminação. [Fólio 47, fotografia 46:] "Gruppe der Nähmaschinenindustrie." = Grupo da indústria de Máquinas de Costura. [Fólio 48, fotografia 47:] "Tabak und Cigarren Industrie." = Indústria do Tabaco e dos Charutos. [Fólio 49, fotografia 48:] "Gruppe der Lithographen und Steindrucker." = Grupo dos litógrafos e impressores-litógrafos. [Fólio 50, fotografia 49:] "Gruppe der Papierindustrie." = Grupo da indústria do Papel. [Fólio 51, fotografia 50:] "Gruppe der Ofenindustrie." = Grupo da indústria de Lareiras. [Fólio 52, fotografia 51:] "Glasindustrie. Brauerei." = Indústria vidreira. Cervejeiras. [Fólio 53, fotografia 52 (mas n.º "22" inscrito duas vezes – numa delas, invertido – na prova):] "Der Wagen des Friedens geleitet von Jungfrauen." = O carro da Paz, conduzido por donzelas. [Fólio 54, fotografia 53:] "Schlussgruppe." = Grupo de encerramento.
Retrato de estúdio, com cenário e adereços vegetalistas: mulher em pé, com traje típico de minhota (reprodução de uma prova de autor montada sobre cartão, com a chancela "J. Lima" impressa no canto inferior esquerdo). Outra forma do nome: "Bea".
Maço constituído por pareceres e cartas sobre a entrega das praças de Safim e Azamor aos mouros, enviados a D. João III. Inclui o Parecer ou conselho que o infante D. Pedro deu ao rei D. Duarte a respeito da expedição que o Rei tencionava fazer a África contra os mouros.
Contém correspondência de monarcas estrangeiros e notícias da Europa e de outros países.
Contém maioritariamente documentos relativos ao Concílio de Trento, a notícias de Itália e à Inquisição.
Maço constituído por cartas régias, escrituras, requerimento, contrato, tratado de paz de Utreque, entre outros documentos.
Autocromo: Reprodução de uma pintura a óleo emoldurada, assinada e datada ("Carlos Reis / 1916"), retratando um jovem casal de camponeses a caminhar lado a lado num cenário campestre, ela a levar uma grande cesta de palha e ele a conduzir uma junta de bois.
Reprodução de um retrato litografado a representar o historiador e diplomata Manuel Francisco de Barros e Sousa de Mesquita de Macedo Leitão e Carvalhosa (1791-1856), 2.º visconde de Santarém. Constam também da imagem o fac-símile da assinatura do retratado e um resumo biográfico impresso.
Maço constituído por sentenças a favor da Coroa sobre jurisdição de lugares, de coutos, sobre jurisdição ordinária, e sobre foros. Escritura de contrato que D. Afonso V fez com D. Luís, arcebispo de Braga, a respeito da jurisdição da dita cidade e da administração da vila de Olivença. Lista dos coutos e honras da comarca da cidade do Porto.
Na folha de rosto tem a informação "neste livro estão trasladadas certas sentenças sobre apresentação da igreja do morgado de Seia e outras que houve o Senhor João Lopes de Sequeira que fazem a bem do dito morgado"
Capas cartonadas, com lombada a ouro.
Livro mandado fazer pelo arcebispo de Évora, D. Diogo de Sousa. Fernão de Sousa foi o primeiro senhor de Gouveia. Encerra o testamento de D. Diogo de Sousa (bispo de Leiria, inquisidor em Coimbra e Lisboa, arcebispo de Évora) datado de 23 de Janeiro de 1678, e outras doações que o prelado fez a seu sobrinho entre as quais se incluem prata, móveis, alfaias litúrgicas, etc. Refere numerosas propriedades em Vila Viçosa, Redondo, Ourique, Elvas, Monforte, Borba, Lisboa e Gouveia.
Capas cartonadas com lombada em cabedal.
Traslado autêntico da Bula mandado tirar por Frei António de Lisboa, Governador do Convento de Tomar, de um livro autorizado do cartório, que tem os privilégios da Ordem de Cister, feito por Jorge Rodrigues, Escrivão da Câmara do Rei, Notário apostólico e Escrivão da Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo, Notário apostólico, e concertado com Frei Fernão Lopes da dita Ordem e Notário apostólico. Assinado por Frei António de Lisboa e por Jorge Rodrigues. Do resumo do inventário de Manuel da Maia tira-se o seguinte: "Bula "Ad Romani Pontificis" do Papa Inocêncio VIII de privilégio à Ordem de Cister, pela qual tomou debaixo da sua proteção e da Sé Apostólica todos os mosteiros de frades e de freiras, com todas as suas igrejas, pessoas, bens e servidores, e os eximiu da jurisdição ordinária, confirmando-lhe todos os privilégios concedidos pelos anteriores pontífices". Datada de Roma, 30 de agosto de 1488.
Do resumo do inventário se acrescenta: Bula "Sedis Apostolicaae" do tempo do pontificado do Papa Paulo III passada em nome do Cardeal Raynuncio [do título de Santo Ângelo, dirigida ao Arcebispo de Lisboa], pela qual anulou as bulas de dispensa que se tinham expedido para haver de casar D. Jorge [Duque de Coimbra] Mestre de Santiago e Avis com D. Maria Manoel, por terem sido ob-reptícias e sub-reptícias, mandando se não obre coisa alguma por virtude delas, ainda em caso que já se achasse executadas. Cocho em folha pendente por cordão de fios encarnados.
Trata-se do traslado da Carta de D. Sebastião por que manda se cumpra a carta nela incerta sobre o modo do juízo e apelações das Ordens por ser confirmada pelo Sumo Pontífice. Cópia do original datado de Lisboa, 2 de junho de 1563, guardado no cartório do Convento [de Avis]. Bula do papa Pio IV, datada de 6 de fevereiro de 1563. Do inventário se tira: "Breve "Ad hoc Deus praetulit" do Papa Pio IV pelo qual concede a[o] rei D. Sebastião que as causas, e mais negócios dos cavaleiros das Ordens Militares, se tratem, e julguem definitivamente na Mesa da Consciência instituída p[elo] rei D. João III [...]".
Certidão da Bula concertada e concordada com a própria original por Jorge Martins, notário apostólico e por Manuel Faleiro notário apostólico e da conservatória da Ordem de Cristo, com seus sinais públicos apostos.
Escrituração organizada e dividida em duas partes, encontrando-se do lado esquerdo o lançamento da receita e do lado da direta o da despesa. Do lado esquerdo encontra-se a receita, cujo o lançamento era feito do seguinte modo: data (ano, mês e dia), o despacho, onde conta o carregar em receita ao almoxarife interino Francisco Lúcio de Sousa ou ao subdiretor da alfândega Cândido José Coelho, determinada quantia proveniente da exportação, como consta do respetivo livro (menção do livro e fólio); seguindo-se o numerário. Do lado da despesa registo é igual, só que neste caso os lançamentos eram feitos a crédito dos supramencionados almoxarife e subdiretor, mencionando as despesas realizadas de acordo com os despachos do diretor geral e correspondentes recibos. Contém 15 cópias de recibos, cujos registos se encontram lançados neste mesmo livro.
O juramento foi no Direito Romano e na Idade Média um meio de prova muito frequente. Na celebração de contratos as partes prometiam e juravam cumprir o que haviam acordado, sendo o juramento feito de acordo com a lei da comunidade a que pertenciam: os cristãos e os judeus. Era o juramento um acto em que alguém se obrigava a dizer a verdade ou a acatar uma promessa feita, invocando o testemunho de Deus, numa sociedade com uma forte componente religiosa. O incumprimento ou tentativa de incumprimento de um contrato em que a transacção se centrava sobre bens estritamente terrenos - compra e venda de uma terra - acarretava penas de natureza espiritual. Com a gradual secularização do Estado as penas de natureza espiritual para o incumpridor, a qual podia ser a condenação às penas do inferno ou outra, vão cedendo o lugar a outras muito mais terrenas, como o pagamento de géneros agrícolas ou dinheiro. A sociedade secularizada não invoca Deus como garante da verdade de uma atitude, e consequentemente deixa de temer as penas espirituais, que são substituídas por outras de natureza diferente. NoTribunal do Santo Ofício, as pessoas chamadas a depor juravam sobre os Evangelhos dizer a verdade. Isto era uma prática válida para o universo dos visitadores, ministros da justiça régia, vereadores, juízes, para os que se apresentavam voluntariamente a pedir perdão, enfim, a quem prestava depoimento. O Regimento do Tribunal datado de 1640, que vigoraria até 1774, estabelece a forma de juramento a que são obrigados os alcaides-mores, ministros régios e oficiais da câmara perante os visitadores: "Eu, N. (dizendo a pessoa seu nome e o título que tiver) como verdadeiro cristão e obediente aos mandados da Santa Madre Igreja Romana prometo e juro por estes santos evangelhos e santa Vera Cruz que tenho ante meus olhos e toco com minhas mãos que sempre terei ....". Constuituído por 8 f. escritas a uma coluna e 6 em branco a servir de guarda (3 no início e 3 no fim). Apresenta elementos iconográficos, iluminuras, no princípio de cada evangelho representando os quatro Evangelistas: São João, São Mateus, São Lucas e São Marcos; letras capitais iluminadas. Encadernado em veludo carmesim com cantos de prata doutrada e cabeças de anjos em relevo; ao centro o símbolo da Inquisição rodeado por quatro cabeças de anjo; fecho de prata dourada.
Juízo constituído por um juiz, um escrivão, um meirinho e respectivo escrivão, ao qual competia receber os réus condenados a degredo, provenientes de todo o país. Os presos eram enviados às cadeias de Lisboa, à sua custa ou à custa dos bens do concelho onde residiam e, de Lisboa, eram enviados ao local de degredo. Consoante o crime cometido, eram degredados para fora da vila e termo da sua residência, para Castro Marim, para as galés, para o Brasil, África ou Índia.
Do resumo, acrescenta-se:"[...] e a união e apropriação que delas tinha feito às comendas dos vinte mil cruzados, e as uniu e incorporou outra vez aos mesmos mosteiros donde tinham sido tiradas, mandando que em lugar daquelas rendas se tirasse outra tanta quantia das igrejas paroquiais que [o] Rei nomearia dentro de um ano, que logo houve por apropriadas às comendas em lugar da renda dos mosteiros que lhe tiraram." Tem selo de chumbo pendente por trancelim de fios amarelos e encarnados.
Capas cartonadas com lombada e cantos em cabedal.