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Sentença que concedeu Baltazar Fernandes, Juiz Ordinário e dos Órfãos da vila de Pavia, pelo Conde de Redondo, a Manuel Manuel Conde, lavrador e morador na dita vila, casado com Isabel Lopes, para vender um olival no sítio denominado “os Banhos”, nos coutos de Arraiolos. A propriedade pertencia ao casal por dote de casamento. Escrivão dos Órfãos de Pavia: Álvaro Arnau Assinaturas: Bartazar Fernandes e Pero Vaz
Ato celebrado entre a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira e a Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência. Contém: 1.º - Certidão de deliberação registada na ata da sessão da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira de 1 de outubro de 1940, passada a 15 de outubro de 1940; 2.º - Procuração dos representantes da Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência, de 1 de março de 1941, concedendo poderes a Edmundo Duarte Moura para celebrar a escritura. Valor: 55.001$00.
Escritura de compra e venda com quitação de paga e reconhecimento de foreiro de uma courela de terra de semear na Herdade da Misericórdia em São Romão, Vila Viçosa e foreita à Santa Casa da Misericórdia de Vila Viçosa. Vendedores: - João António Real; - José Real, viúvo; - José Maria Galhardas e sua mulher Maria José; - Manuel José; - Francisco José Morgado; - António Joaquim Morgado e sua mulher Maria das Dores. Comprador - António Mendes Chamorra.
Escritura de quitação e distrate da quantia de 75.675 reis metal sonante que dá Baltazar José Lopes, solteiro, ganadeiro, morador em Bencatel, Vila Viçosa a Maria Raquel de Melo, moradora em Vila Viçosa. Referência a uma escritura de 13-05-1874 em que Maria Rqueel de Melo tomou a juro de 6% ao ano a quantia de 151.350 reis, e que dessa quantia 75.675 reis pertencia a ele Baltazar José Lopes.
O contrato de enfiteuse, no diploma inserido, foi efectuado por Gil Homem, escrivão dos contos da vila de Aveiro em 13 de Julho de 1513 na presença de Diogo Homem, cavaleiro da Casa d'el-Rei e seu contador nos almoxarifados da cidade de Coimbra e vila de Aveiro. El-rei o mandou por D. Pedro de Castro, do seu Conselho e vedor de sa Fazenda. Não referido nome do escrivão.
A ação prende-se com a cobrança dos direitos na vila de Aljubarrota e do seu termo. O Mosteiro de Alcobaça alega num libelo que "como donatários da coroa real e senhor direto da vila de Aljubarrota e de todo o seu território e distrito e por este título e domínio lhe pertencem todos os direitos, foros e tributos determinados pelo foral dado à dita vila […] pelo dito foral se mandou pagar ao dito mosteiro os quartos de todas as novidades e frutos que produzirem as terras da dita vila e distrito da freguesia de Santa Maria". Contém 1 apenso com os "autos de execução por custas em que são partes o Real Mosteiro desta vila por seu procurador e réus os oficiais da Câmara da vila de Alcobaça como representantes do povo da mesma vila e seu termo", referente ao valor de 141.264 réis "das custas contadas na sentença que o Dom Abade Geral e mais religiosos do dito real mosteiro desta vila obteve contra os mesmos oficiais da Câmara no juízo da Real Coroa da cidade de Lisboa e que já foi cumprida por este juízo privativo". Os vereadores do concelho de Aljubarrota alegavam que a causa foi "começada sem dúvida em tempo que os suplicantes ainda não tinham nascido e porque o concelho não tem bens com que satisfaça semelhantes custas apenas muito insignificantes e os suplicantes não podem ser responsáveis por factos alheios [...] requerem que se lhe tome termo de nomeação dos bens e rendas do concelho assim como dos bens de todos os vereadores anteriores que figuraram na causa".
Carta que escreveu a Câmara da vila de Aldeia Galega ao rei, em que lhe dá conta como o provedor do número da dita vila da Aldeia Galega da Merceana, Francisco de Araújo se vai para a India e como este ofício fica devoluto, pedem ao dito senhor, mande prover e lhe apresentou em câmara, a Rui Teixeira, pelo que lhes parece capaz para ocupar o dito ofício.
Procuração datada de 19 de abril de 1738. Tem junto outro traslado de procuração do padre Manuel Ribeiro, Saramago, António Barbado, oficial de oleiro, Inácio Xavier, oficial de sapateiro, e João Pacheco, moradores em Vila Nova de Portimão, fiadores da dita Maria Pereira, a José Pacheco, oficial de oleiro, morador na dita vila, para o mesmo arrendamento. Procuração datada de 15 de março de 1738.
Escritura de venda de dois ferragiais, um no situado na horta de Mures, Juromenha, Alandroal e outro no sítio de Pomar Filipe em Vila Viçosa, por 430 mil reis. Vendedores - José de Saldadanha Sousa Menezes e sua mulher Elisa Adelaide Laboreiro de Vila Lobos de Saldanha, moradores em Vila Viçosa. Comprador - Manuel Diogo de Silveira Menezes, casado, morador em Vila Viçosa.
Constam inquirições “de genere” que se fizeram no Bispado de Elvas, na vila de Vila Viçosa a favor do habilitando, e inquirições de “vita et moribus” que se fizeram na vila de Vila Viçosa e na cidade de Évora, por comissões do Dr. Paulo Álvares da Costa e do Dr. Manuel Álvares Cidade, provisores das justificações “de genere” do Arcebispado de Évora.
Constam as inquirições "de genere" que se fizeram na vila das Alcáçovas, na vila de Alcácer do Sal, na vila do Torrão e na vila de Montemor-o-Novo, por comissões do Dr. José Cardoso Gião, provisor das justificações “de genere” do Arcebispado de Évora. Não consta deferimento ou indeferimento para receber ordens menores.
Constam inquirições "de genere" que se fizeram na freguesia de Vila Boim, Bispado de Elvas, e na vila de Vila Viçosa, e inquirições de "vita et moribus" que se fizeram na mesma vila e na cidade de Évora, por requisitória e comissões do Dr. Manuel Ávares Cidade, provisor das justificações “de genere” do Arcebispado de Évora.
Constam inquirições “de genere” que se fizeram no Bispado de Elvas e na vila de Vila Viçosa, e inquirições de “vita et moribus” que se fizeram na vila de Vila Viçosa e na cidade de Évora, a favor do habilitando, por requisitórias e comissões do Dr. Manuel Álvares Cidade, provisor das justificações “de genere” do Arcebispado de Évora.
CARTA de encomendacao por tempo de um ano para a igreja de Sao Martinho de Bornes, a favor do Padre Antonio Botelho de Lucena da freguesia de Sao Pedro de Vila Real. Localidades: BORNES AGUIAR,Sao Martinho, VILA POUCA AGUIAR; VILA REAL-SAO PEDRO, VILA REAL
SENTENCA apostolica de resignacao da igreja abadia de Sao Juliao de Calendario, a favor do Reverendo Joao Alvares Pinheiro de Carvalho, a bade de Santo Adriao da vila de Famalicao. Localidades: CALENDARIO,Sao Juliao, VILA NOVA FAMALICAO; VILA NOVA FAMALICAO-SANTO ADRIAO, VILA NOVA FAMALICAO
CONCURSO da Paroquial Igreja do Salvador de Vila Pouca de Aguiar, que vagou por morte do Reitor, Padre Antonio de Magalhaes, a favor do Padre Manuel de Sousa de Abreu, da freguesia de Sao Miguel de Prado. Localidades: VILA POUCA AGUIAR-DIVINO SALVADOR, VILA POUCA AGUIAR; PRADO,Sao Miguel, VILA VERDE
PROVISAO a favor de Francisco Xavier de Vila do Conde, juiz da Confraria de Nossa Senhora da Touguinha da mesma freguesia de Touguinha, para fazer de novo um altar na igreja da dita freguesia. Localidades: TOUGUINHA,Nossa Senhora Esperanca, VILA CONDE; VILA CONDE-SAO JOAO BATISTA, VILA CONDE
No ano de mil oitocentos e dois, aos quatro dias do mês de agosto [1802-08-04], compareceram na vila e Couto da Ermida, e morada de Paulo Francisco Bolha, de uma parte José dos Santos Patoilo, da Vila de Ílhavo, e bem assim de outra parte Manuel Pereira Cordeiro e sua mulher Isabel Maria de Jesus de Espinheiro de Ílhavo, e por estes foi apresentado um bilhete de distribuição de escritura, em que houvera uma de compra que fez José dos Santos Patoilo a Manuel Pereira Cordeiro e sua mulher, uma terra sito no Corgo que partia de norte com José Nunes Pinguelo e do sul com Domingos Simões Teles em preço de dezanove mil reis de que pagou de sisa mil oitocentos reis os quais recebeu o depositário dos bens de raiz Pedro Francisco Morgado, e por uns e outros foi aceite esta escritura de compra com todas as suas clausulas condições de aforamentos postas e declaradas e por todos outorgada bem como pelas testemunhas presentes Luís Neves do Couto e Manuel Solteiro filho de José de Oliveira Carracinha e a rogo da vendedora Paulo Fernandes Barros.
No ano de mil oitocentos e seis, aos doze dias do mês de maio [1806-05-12], compareceram na Vila e Couto da Ermida, no escritório do Tabelião, de uma parte como comprador Manuel Francisco Caramonete de Ílhavo e bem assim da outra parte como vendedor José Francisco da Bóia e sua mulher Brites da Silva Catre da mesma Vila, pelos quais foi apresentado um bilhete de distribuição de escritura de Compra que fez Manuel Francisco Caramonete a José Francisco da Bóia e sua mulher, de uma terra sita na [Saludeira] que partia de norte com José Fernandes Borrelho e do sul com viúva de [Vitorino da Fastelha] em preço e quantia de vinte mil reis de que pagou de sisa quatro mil reis, que recebeu o depositário dos bens de raiz António da Rocha Deus, e por uns e outros foi aceite a escritura de Compra com todas as suas clausulas condições postas e declaradas e por todos outorgada bem como pelas testemunhas, Manuel André Facão e Paulo Francisco Bolha e a rogo das mulheres Manuel Ferreira Branco.
Escritura de juro de 5 por cento, sendo intervenientes de uma parte José Nunes Baroé e Anacleto Ferreira Morgado [devedores] e de outra parte António Simões Morgado, tutor do órfão Manuel [senhorio] filho que ficou João Francisco Morgado, da quantia de 35 mil reis, sendo os juros desta quantia mil e 760 reis. O devedor José Nunes Baroé dava como segurança de pagamento o assento de casas em que vivia com todos os seus pertences, que confrontava a norte com serventia pública e a sul com Anacleto Ferreira Morgado, mais um pinhal sito na gândara de [ilegível] que confrontava a norte com Francisco Regoligo [ilegível] da Pedricosa e a sul com o mesmo órfão. O devedor Anacleto Ferreira Morgado dá como segurança de pagamento um assento de casas, em que vive, com todos os seus pertences sito no lugar das Ribas, que confrontava a norte com José Nunes Baroé e a sul com Francisco, filho de Manuel Nunes da Costa e mais uma terra sita no Cabeço de Boi, que confrontava a norte com a viúva de José Fernandes Machado e a sul com Remígio António Bilhano, ambos de Ílhavo. O devedor apresenta ainda como seu fiador Domingos Alves, desta vila, o qual hipotecou uma terra sita na Chousa do [Calhau], que confrontava a norte com João de Resende e a sul com herdeiros de Manuel Francisco Morgado da Lagoa. Foram testemunhas presentes Paulo Francisco Bolha e Manuel de Oliveira desta vila.
Escritura de cedência, sendo intervenientes de uma parte José Gonçalves da Silva, o verónica (cedente), casado, mas divorciado judicialmente e de outra parte Dionísio da Rocha Brás (cedido), casado, lavrador, ambos desta vila. E logo pelo primeiro outorgante que devendo ao segundo outorgantes a quantia de 280 500 réis, sendo 109 700 réis, que o primeiro Dionísio da Rocha Brás pagou por ele primeiro outorgante ao bacharel Agostinho Fernandes Melício, uma vez que era fiador e 170 800 réis que lhe emprestara por várias vezes para remir sua vida e vexações. Como não tinha meios para pagar a dita dívida, por isso cede nele Dionísio da Rocha Brás a quantia de 221 768 réis, que lhe deve a sua mulher Rita Maria de Jesus, cuja dívida corre litígio, ficando-lhe a dever ainda 58 732 réis, cuja dívida de sua própria e livre vontade cede no dito Dionísio da Rocha Brás. Foram testemunhas presentes Sebastião António da Silva e Albino de Almeida, casados, artistas, desta vila.
Os naturais do reino e os estrangeiros não pagarão sisa de todas as mercadorias que vierem de fora, assim das que comprarem como das que venderem; não sendo das que vão às alfândegas, porque estas serão primeiro dizimadas. Para a feira ser mais franca e os estrangeiros folgarem vir, todos os que vierem de fora do reino para a feira não serão obrigados a registarem as suas bestas, bois e vacas que trouxerem com carretas, nem suas armas e poderão levar o dinheiro e o que fizerem do pão e mercadorias que trouxeram para vender, sem disso pagarem coisa alguma. Poderão também levar as mercadorias que comprarem francamente e somente pagarão a portagem segundo costume da vila. Todos os mercadores de fora da vila poderão comprar pão para regatar por alqueires e meios alqueires rasos, sendo marcados pelos oficiais. A isenção do pagamento de sisa às mercadorias vindas de fora (para comprarem ou venderem) vigora enquanto durar o arrendamento das feiras. Diogo Anrulho a fez.
O suplicante disse que vindo ele e outros e também o dito Abade, para o Mosteiro de Carvoeiro, pegararm fogo a umas bouças que Álvaro da Pousada, João da Pousada, João do Fosco, Álvaro do Fogo, Afonso do Fosso e Gonçalo Gil Loução, todos lavradores, cultivavam no alto do Mosteiro sem sua licença. O Abade pagou 4.000 reais por queimar as bouças e Gonçalo da Vila andava amorado com temor das justiças. Todos os queixosos acima indicados perdoaram ao suplicante, através de um público instrumento de perdão, feito e assinado por Gil Afonso, público tabelião na vila de Barcelos, a 10 de Julho de 1495. O suplicante pediu que lhe perdoassemos e assim o fizemos, contanto que pagasse 2.000 reais para a arca da piedade e ele logo pagou a Frei Fernando, nosso esmoler e a Álvaro Fernandes, nosso capelão e escrivão do dito ofício. El-Rei o mandou pelos doutores Pero Vaz, seu capelão-mor e vigário de Tomar e fernão Rodrigues, do seu conselho, deão de Coimbra, ambos seus desembargadores do Paço. Brás Afonso a fez.
Alandroal, Vila Viçosa, Borba, Estremoz, Herdade do Mexão, Herdade do Capelo, Vale de Poldra. Maria da Ascensão Talaveira, Manuel Gomes Talaveira, Isabel Rodrigues, frei João Ramalho Neto Gasparinho Frade, padre António Rodrigues Talaveira, Imério Neto Gasparinho Frade, Domingos Pires Saramago, padre Francisco Xavier Pereira, António Vieira, Manuel Fernandes Morgado, padre António Luis Veladas, Salvador de Vila Nova, padre João Rodrigues Gançoso, Bento Fernandes Garro, padre Lourenço Gomes Pestana, Bento Rodrigues Faleiro, Gabriel António de Siqueira, padre Francisco Álvares de Abreu, Brites de Almeida, José de Almeida, José Correia da Bentinha, Simão da Silva, Domingos Pires Saramanga, André Mendes de Almeida. Treslado do original datado de 18 de Dezembro de 1748 e de codicilo com data de 5 de Novembro de 1749.
Escritura de Compra, feita na Vila de Ílhavo, que fez como comprador Joana Fradoca, doméstica, mulher de João Domingos Bizarro Júnior, marítimo, a Anselmo Francisco Corujo, carpinteiro, e mulher Amância da Conceição Gomes, doméstica, como vendedores de uma casa térrea e quintal, com poço sito na rua Vasco da Gama, que partia de norte com Fernando Santos Bizarro, do sul com estrada pública ou rua Vasco da Gama, e José Fernandes Pinto, do nascente com José Fernandes Pinto e do poente com viúva de José Francisco Bichão, pelo preço de duzentos mil reis. Foram testemunhas, Manuel Soares da Silva, solteiro, cocheiro e Alfredo José dos Santos, casado, alfaiate, todos residentes na Vila de Ílhavo.
Escritura de partilhas amigáveis que fazem José Fernandes Vieira, mulher Maria Nunes da Graça; José Nunes Pinguelo; Joana Nunes da Graça, ambos solteiros e desta vila e Ermida. Declaram que sendo representantes de sua mãe e sogra Maria Nunes da Graça a saber: Ana Nunes da Graça e marido Manuel Bernardo Balseiro; Manuel Simões Morgado, solteiro; Manuel Batista Madail; Joana Batista Madail ; Maria Nunes da Graça e Joana Nunes da Graça, todos residentes nesta vila e todos 4 solteiros, fazem as partilhas amigavelmente do único prédio existente que consta de casas térreas, com aido, pátio e terra lavradia, árvores de fruto, pinhal, poços e mais pertenças na Ermida, no lugar denominado “Quinta do Lucas” a confrontar a norte e sul com Alberto Ferreira Pinto Basto, caminho público e outros; nascente com o caminho de consortes e poente com a viúva de Luís Mesta [ilegível] José, de natureza alodial e que para partilhas fora dividido em quarto quinhões.
Escritura de Testamento feito na Vila de Ílhavo, que fez José Simões Negocio, viúvo, de Joaquina Efrem, do qual matrimónio tiveram dois filhos, um de nome António Maria Simões Negocio, casado, e uma filha à época já falecida, de nome Maria Rosa de Jesus Efrem, deixando esta duas filhas, de nome Maria de Jesus Efrem, casada com António de Oliveira Novo e Emília de Jesus Efrem, solteira, as quais viviam com ele testador e avô, sendo estas suas netas, como representantes de sua falecida mãe, e aquele seu filho António os seus únicos herdeiros nos dois terços dos bens dele testador e como tal os instituiu e reconheceu, nomeando-os como seus testamenteiros. Foram testemunhas, João Reinaldo César Ferreira, casado, proprietário e Manuel de Oliveira da Velha, viúvo, oficial da Marinha Mercante; Luís Cândido Gomes, casado, carpinteiro; João Francisco, casado, marítimo; Joaquim Gonçalves Guerra, solteiro, oficial náutico e João Menicio Júnior, solteiro, marítimo, todos residentes em na Vila de Ílhavo.
Escritura de declaração que faz António Fernandes Bonito viúvo desta vila de Ílhavo que tendo presentemente 4 filhos do sexo masculino e 5 do sexo feminino, mas que já faleceram duas que deixaram seus filhos herdeiros e que tendo as suas ditas 5 filhas levado do casamento em cada uma delas a quantia de 30 000 réis em que seus filhos mais velhos so tem a quantia de cada um deles de 10 000 réis, por querer igualar todos os seus filhos que sejam inteirados dos bens que existir por morte do outorgante fazendo-lhe igual quantia de 30 000 réis. Foram testemunhas Daniel Augusto Regala solteiro escrivante e o reverendo Augusto Cândido Figueira ambos da vila de Ílhavo.
Escritura de testamento causa mortis, celebrada em casa de Maria Café, com esta testadora, da vila de Ílhavo. Desejava que mandassem dizer 6 missas por sua alma e 6 por alma de seu pai e de sua mãe, com esmola de 120 réis. Deixava 1 morada de casas, no Carril do Bela, delimitadas a norte com as casas de Luís dos Santos Barreto e a sul com Tomé Francisco Corujo a Emília Rosa Pereira de Azevedo e seu marido Joaquim Fernandes Saborano pelos serviços que lhe tinha prestado, com a condição de não se vender a propriedade. Nomeou como seu testamenteiro o dito Joaquim Fernandes Saborano. Foram testemunhas Manuel António Ferreira, casado, escrivão da Câmara Municipal, Manuel Tavares de Almeida, solteiro, estudante de Matemática, António Maria Cardoso Figueira, solteiro, praticante de botica, Alexandre Marques, solteiro, fabricante de vidro, António Cândido Gomes, solteiro, carpinteiro, e Aníbal Augusto, solteiro, estudante de Gramática, todos da vila de Ílhavo.
Escritura de testamento, sendo intervenientes João Francisco Pimentel, casado, morador nesta vila. E pelo outorgante foi dito que é de sua livre e própria vontade fazer o seu testamento da seguinte forma: quer que o seu enterro seja feito conforme pessoas de sua qualidade e uso e costume da sua terra, quer ainda que lhe digam por sua alme 12 missas de esmola, no prazo de 1 ano após a sua morte. Disse ainda que era casado com Maria Rosa de Jesus e que tinha 2 filhos, os quais institui por seus herdeiros, mas que sendo-lhe livre por direito dispor da terça da sua meação, deixa a terça da sua meação de todos os seus bens a sua mulher. Nomeia para sua testamenteira a sua mulher. Foram testemunhas presentes José Rodrigues do Sacramento, casado, proprietário, José Domingues Gago, casado, pescador, Joaquim Fernandes Mano, casado, marítimo, António Fernandes Matias e João Alexandre da Magra, ambos solteiros, pescadores e moradores nesta vila.
Escritura de testamento, sendo interveniente Luís Francisco Russo, casado, pescador, morador nesta vila. E por este foi dito que é de sua livre e própria vontade que faz o seu testamento da seguinte forma: quer que o seu enterro seja feito conforme costume de sua terra e pessoas de sua qualidade. Disse ainda que sendo casado com Maria Batista e não tendo filhos nem herdeiros deixa à sua mulher a meação de todos os seus bens. Nomeia ainda como testamenteira a sua mulher. Foram testemunhas presentes José Cândido do Bem, casado, marnoto, José Leopoldino da Silva, Manuel Maria da Rocha, casados, artistas, João dos Santos Malaquias, casado, proprietário, José Campos Vaz, solteiro, piloto e António de Oliveira da Velha, solteiro, pescador, todos desta vila.
Escritura de testamento, sendo interveniente Luís Francisco Russo, o borracho, viúvo, morador nesta vila. E por este foi dito que era de sua própria e livre vontade que fazia o seu testamento da seguinte forma: disse que não tendo filhos nem herdeiros necessários, pode dispor de todos os seus bens, por isso é de sua vontade deixar todos os seus bens a José Nunes Abade, o campino, e sua mulher Luísa Rodrigues Caloa, seus primos direitos, que constitui como seus universais herdeiros, com a condição deste tratarem dele tanto em tempo de saúde como de doenças, até à sua morte. Nomeia para seus testamenteiros os ditos seus primos. Foram testemunhas presentes Joaquim Marques Machado, solteiro, negociante, Manuel Marques, Manuel Pedro dos Santos, António Simões Chuva, o nina, José Francisco Corujo e João Fernandes Mano, casados, marítimos, todos desta vila.
Escritura de testamento que faz Maria dos Santos, viúva de António Simões Panasco, desta vila de Ílhavo. Maria em seu perfeito juízo e de sua livre vontade primeiramente por ser crista pede que quando morrer quer que lhe seja feito tudo como as leis cristãs e como a igreja onde reside bem como as esmolas e missas que manda rezar em seu nome e em nome de seus familiares. Deixa a seu neto Tomé Nunes de Oliveira solteiro filho de joana e de José Nunes de Oliveira Alegrete a terça de todos os seus bens sendo esta terça inteirada com todo o assento em que a testadora vive e com todos os seus bens e pertences. Foram testemunhas o reverendo José António Morgado, José Fernandes Pinto casado pescador, Manuel Nunes Pinguelo Manco casado proprietario, João António dos Santos casado pescador, Francisco Simões Chuva casado marítimo, Júlio Alfredo Lourenço Catarino casado marceneiro todos moradores na vila de Ílhavo.
Título do documento localizado na página 142. Deverá ter sido escrito no período em que Manuel Fernandes Vila Real, negociante cristão-novo, viveu em Paris onde, junto de Richelieu e, valendo-se da influência que tinha junto da corte francesa, apoiou a causa da Restauração e ajudou o corpo diplomático português. Em reconhecimento dos serviços prestados o rei D. João IV nomeou-o, em 1644, “cônsul da nação portuguesa em todos os reinos de França”. Vila Real cometeu o erro de regressar a Portugal em 1649. Apesar de batizado, de praticar publicamente o culto católico e de ter o apoio do rei, foi preso pela inquisição e condenado à morte por garrote e fogueira, aos 44 anos. Sentença executada em Auto da Fé no Terreiro do Paço, a 1 de Dezembro de 1652.
Desenho sobre papel a bico de pena com tinta preta e aquarelado com as tonalidades amarela, preta e vermelha. – O suporte é de meados do século XVIII, de qualidade secundária e encontra-se colado em cartão de papelão da primeira metade do século XX. – Moldura ornamental, em estilo barroco, e decorada com grinaldas, festões e ramos e tendo ao centro o espaço reservado para a inscrição lapidar. – A moldura ilustra e enquadra a descrição da posição geográfica de Vila Boa e da distância, em léguas, que se encontra da Vila de Cuiabá e do Rio Grande. – O desenho acompanha o requerimento de 19.10.1757, de Domingos Rodrigues e Paulo de Oliveira, ao Rei D. José I solicitando o pedido de confirmação da carta de sesmaria no riacho das Lages, distrito de Natividade. – Título atribuído com base nos elementos decorativos do documento. – Data estabelecida de acordo com o requerimento ao Rei D. José I.
Substitui no cargo Rui Pires (que substituira Afonso Fernandes, escudeiro, morador na vila de Sinde, por renunciação feita a 18 de Março de 1514) que perdeu o ofício por erros declarados: numa inquirição tirada pelo juíz dessa vila sobre a fuga de um mancebo, que estava preso, e Rui Pires deu vista das inquirições às partes obrigadas por peita que lhe deram; numa demanda em que era escrivão do feito, enganou uma orfã com afagos de promessas, andando com ela carnalmente, tendo-a por manceba e dela havendo dois filhos; sendo escrivão do inventário de um defunto, comprou aos orfãos certos bens e tomou um para o servir durante um ou dois anos, sem lhe dar soldada. El-rei o mandou pelo doutor Rui Boto, do seu Conselho e chanceler-mor de seus reinos e senhorios. Pero Ribeiro a fez.
Alexandre da Mota, de Ourém, pede à Colegiada desta vila o aforamento de um talho de terra, situado abaixo das casas do Cónego Estêvão de Aguiar, onde chamavam as Bicas. Esta terra fora trazida por Fernão Vieira, falecido, tendo passado a sua filha, Brites Vieira e, por morte desta, a Pêro de Oliveira, sogro do suplicante. Pagava-se o foro de um alqueire de trigo mais o dízimo. Paulo de Serpa, também a 6 de janeiro de 1614, havendo vista da terra, pede-a para si, considerando que Fernão Gil e sua mulher, Brites Vieira, eram avós de Isabel Antunes, mulher dele. Este talho de terra estava «na terra da costa que hé por detras do muro da rua Nova desta vila». O Licenciado André Lopes de Oliveira fizera já vedoria nesse talho de terra, em 15 de junho de 1611. A Colegiada decide aforá-lo a Alexandre da Mota, por via de seu sogro, Pêro de Oliveira.
Autos de reconhecimento das propriedades do Mosteiro nos seguintes locais: concelho de Vila Nova de Gaia - Valadares, Santa Marinha, Canidelo, Oliveira do Douro; freguesia de Mesão Frio; vários locais na cidade do Porto; Matosinhos; freguesia de São Miguel de Barreiros, Couto de Leça do Balio; Gondomar - São Cosme e Foz do Sousa; Maia - Aveleda, Santiago do Bougado, São Mamede do Coronado, São Salvador de Gondim, Santa Maria de Nogueira, São Pedro de Fins; Alfena; Água Longa; Santiago de Carreira; Santo Adrião de Macieira; Beiriz; São Mamede de Recezinhos (Penafiel); Marco de Canaveses - Santa Eulália de Constance, Vila Boa de Quires, Sobretâmega, São Nicolau, Santa Marinha de Fornos, São Miguel de Rio de Galinhas, Avessadas, São Martinho de Fandinhães; Salvador de Real (Amarante); Meinedo e Santa Marinha de Lodares (Lousada); Rebordosa (Paredes); Santa Maria da Feira - freguesia e couto de Cortegaça, Santa Maria de Válega. Inclui um índice no final.
Testamento celebrado na presença do tabelião Francisco Maria da Costa, em Vila Franca de Xira, no sítio dos Tanquinhos, nas casas de morada de Inácio Henriques, sinaleiro, que se achava doente. Declarou ser casado em segundas núpcias com Rita da Piedade, a quem instituiu como universal herdeira. Estipulou que se desse ao pároco da freguesia a quantia de 2.400 réis e que o seu corpo fosse envolto no hábito da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo. Deixou ainda instruções para que fossem celebradas diferentes missas por sua alma e de seus pais, pela alma da sua primeira mulher, Isidora Maria da Salvação, e de sua filha Antónia, e para satisfação de encargos de consciência. Foram testemunhas: João Gonçalves, marchante, José Francisco, taberneiro, João Crisóstomo Coelho, carpinteiro, José Francisco, criado de servir, moradores em Vila Franca de Xira e José Bernardo, marchante, morador em Alhandra.
Contém 79 atas de reuniões ordinárias e extraordinárias. Salientamos: - uma ata de juramento dos membros da câmara municipal; - uma ata de eleição do presidente e vice-presidente da câmara; - uma ata de instalação da câmara - uma ata de sorteamento para o recrutamento do exército; - dois autos de arrematação do fornecimento de carnes verdes; - autos de arrematação de limpeza de ruas; - autos de arrematação de rendimentos vários; - um auto de apuramento de vogais e substitutos para o concelho municipal; - um auto de instalação do conselho municipal; - um auto de eleição do procurador à Junta Geral de Distrito pelo círculo formado pelos dois concelhos de Vila Franca de Xira e Arruda; - dois autos de tomada das contas da receita e despesa do concelho de Vila Franca de Xira; - e um termo de juramento deferido aos cidadãos nomeados para os juízos de paz e aos seus substitutos.
Ato celebrado entre a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira e a Companhias Reunidas Gás e Eletricidade. Contém: 1.º - Certidão de livro de atas do Conselho de Administração da Companhias Reunidas Gás e Eletricidade, de 11 de março de 1931, passada a 17 de março de 1931; 2.º - Pública forma de ofício da Administração Geral dos Serviços Hidráulicos, de 27 de maio de 1929, passada a 17 de março de 1931; 3.º - Certidão de deliberação registada na ata da sessão da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira de 17 de março de 1931, passada a 20 de março de 1931; 4.º - Certidão da Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, de 24 de março de 1931. Valor do selo: 35$00.
Entrega de bens ao benefício paroquial da freguesia de Vila Cova de Vez de Avis, concelho de Penafiel, distrito do Porto, ao abrigo artigo 43.º, do Decreto-Lei nº 30615, de 25 de Julho de 1940. Dos bens entregues constam: um tapado de mato e lenho, sito no lugar da Igreja; um terreno denominado "Lameiro das Pereiras" e junto uma leira no sitio do mesmo nome; um pequeno terreno de mato que confina do norte e nascente com o Tapado do Passal; um pequeno inculto com duas oliveiras, de acordo com auto de entrega lavrado a 20 de Abril de 1945. A 30 de Agosto de 1950 foi lavrado um auto que estabeleceu a entrega à fábrica da igreja de Vila Cova de Vez de Avis de um pedaço de terreno inculto e três oliveiras, que fica compreendido entre um Tapado de terra inculta e terreno lavradio.
Substitui nesse ofício João Luis que perdeu esse ofício e o de escrivão da câmara e da almotaçaria por erros declarados: andando dom Diogo de Castro, que foi alcaide-mor dessa vila, em demanda com os moradores da aldeia da Nave, termo da vila do Sabugal, por um montado, da qual fora dada uma sentença em favor de dom Diogo contra os aldeãos, tendo estes apelado, sem receber apelação e pedido uma carta testemunhável a João Luis, este deu-lha; e passou um instrumento a dom Diogo, afirmando que não tinha passado a dita carta testemunhável. El-rei o mandou pelo doutor Rui Boto, do seu conselho e chanceler-mor do reino. Pero Gomes a fez.
O suplicante disse que Luís Afonso, morador na dita vila, era seu inimigo por demanda de um potro que ambos vigiavam de noite na ribeira de Borba e por isso brigaram. Luís Afonso perdoou-lhe por um público instrumento feito e assinado por Rui Vaz, tabelião das notas da dita vila, a 8 de Fevereiro de 1496. Pediu que lhe perdoassemos e assim o fizemos, contanto que pagasse 1.200 reais para a arca da piedade e ele logo pagou a Frei Fernando esmoler e Álvaro Fernandes capelão, escrivão do dito ofício. El-Rei o mandou pelos doutores Pero Vaz seu capelão-mor e vigário de Tomar e Fernão Rodrigues do seu conselho, deão de Coimbra, ambos desembargadores do Paço. Brás Afonso a fez.
O suplicante disse que sendo alcaide pequeno da dita vila lhe foi entregue Fernão Martins, por querelar com Martim Luís dizendo que este dormira com sua mulher. Fernão Martins fugiu e o suplicante, estando preso, quebrara os ferros e fugira, andando amorado com medo das nossas justiças. Martim Luís e Fernão Martins perdoaram-lhe por um público instrumento feito e assinado por Álvaro Dias, tabelião na vila de Arruda, a 6 de Julho de 1495. Pediu que lhe perdoassemos e assim o fizemos, contanto que ele pagasse 1.200 reais e ele logo pagou a Frei Fernando esmoler e Álvaro Fernandes capelão, escrivão do dito ofício. El-Rei o mandou pelos doutores Pero Vaz seu capelão-mor e vigário de Tomar e Fernão Rodrigues do seu conselho, deão de Coimbra, ambos desembargadores do Paço. Brás Afonso a fez.
Refere-se um outro instrumento feito e assinado por Fernão Rodrigues a 23 de Março de 1518. Apresenta carta inclusa de D. Manuel feita em Lisboa por Cristóvão Lourenço por João Lourenço a 12 de Maio de 1511 confirmando um instrumento de eleição feito e assinado por Fernão Barro, público tabelião da Vila do Conde a 30 de Abril de 1511 em que D. Joana de Meneses, abadessa do mosteiro de Santa Clara e Isabel da Costa, vigária do Convento do Mosteiro elegem e apresentam Gonçalo Dias Leite, escudeiro para o ofício de juiz dos órfãos em sua vida de Vila do Conde e Póvoa de Varzim e seus termos em lugar e vaga de Diogo Pais, já falecido. Jurou na Chancelaria. El-rei o mandou pelo bispo da Guarda e prior de Santa Cruz de Coimbra e pelo doutor D. Diogo Pinheiro, vigário de Tomar, ambos do seu Conselho e do Desembargo. Não indica o nome do escrivão.
Querelara e denunciara do suplicante, Diogo Alvares, clérigo de missa e beneficiado na igreja dessa vila, dizendo que Luís Pires, com um irmão, saltara com ele, de propósito, e lhe haviam dado uma cutilada pelo braço direito, de que era são. E por isso andava amorado. E andando assim, houvera perdão de Diogo Alvares e de Pero Dias, seu filho, que acertara de estar no arruído, segundo um instrumento de perdão, feito e assinado por Afonso Gonçalves, público tabelião nesssa vila, aos 29 de Novembro de 1498. Enviando o suplicante pedir, el-rei, visto o perdão da parte e um parece com o seu passe, lhe perdoou [contanto (1) pagasse ] El-rei o mandou pelo doutor Gonçalo de Azevedo, somente, por ausência do bispo da Guarda. João Alvares a fez].
Capa: 1820; Para registo dos das guias para o Erário; L.º 3.º N. 670. Lombada: Real Erário, 11. Termos de abertura da responsabilidade de João António Ferreira de Moura, corregedor da Comarca de Vila Real, dando comissão a Jacinto José Mendes para o rubricar e fazer o termo de encerramento. Corregedores: João António Ferreira de Moura; interino o juiz de fora Tomás António Martins; interino o juiz de fora José Pereira de Meneses; Alexandre José Gonçalves Ramos; Jacinto de Oliveira Castelo Branco; interino o juiz de fora Rodrigo Monteiro Correia de Vasconcelos Guedes Mourão; João Rebelo Farinha; Albano António Ribeiro de Sousa Almeida e Vasconcelos. Tesoureiro geral do Cofre da Comarca de Vila Real: Brás Gonçalves Pereira. Escrivães do cofre: João Batista de Araújo, João Batista Pinto de Azevedo. Escrivão ajudante do cofre geral: José Rodrigues Gaspar.
Visitador - Dr. José António Lucas e Andrade, Vigário da Vara, Juiz dos Resíduos da Vila de Estremoz, por provisão do Arcebispo de Évora, Dom Frei Miguel de Távora. Secretário da visita - Bartolomeu Rodrigues Ledo. Igreja de Nossa Senhora da Vila, Montemor-o-Novo (funcionava na Ermida de São Vicente) de que era Comendador o Conde da Ponte. Pároco - Reitor Filipe Barradas - A Igreja estava muito danificada no teto e telhados, razão pela qual foi para a Ermida de São Vicente em 1713. Em 1730 foi para a Igreja do Hospital e mais tarde voltou para a Ermida de São Vicente. - Tinha necessidade de alguns ornamentos; - Tinha 82 fogos; - Tinha a Confraria do Santíssimo Sacramento, leiga de que toma contas o Provedor da Comarca; - Tinha a Confraria de Nossa Senhora da Assunção, com provisão e erecção eclesiástica. Constam os nomes e idades do Reitor, Beneficiados, Ecónomos e Tesoureiro.
Possui encadernação em pele (ou imitação de), de cor preta, e tecido, de cor cinzenta. Na capa está colada uma etiqueta onde se lê “Livro de actas das reuniões da Junta de Freguesia de Vila de Frades”. Apresenta folha de guarda, seguindo-se o termo de abertura, na folha número 1, datado de 1 de Fevereiro de 1977, onde se refere que o livro haveria de servir para escriturar as actas das reuniões da Junta de Freguesia de Vila de Frades, contendo 100 folhas numeradas e rubricadas com a rúbrica de Luís José Viegas Carapeto. O livro contém inscritas 18 actas até ao verso da folha número 12, encontrando-se a partir daí em branco.
Escritura de venda do domínio útil de uma courela de terra situada ao cimo de São Romão, Vila Viçosa por 40 mil reis e é foreira anualmente em 65 litros e 605 decilitros de trigo à Santa Casa da Misericórdia de Vila Viçosa. Vendedores - Inácio Clemente da Costa e sua mulher Maria do Carmo Rodão da Costa, moradores na Herdade do Amador em Nossa Senhora das Ciladas, Vila Viçosa. Comprador - Pedro Joaquim, casado e morador em São Romão, Vila Viçosa.
Escritura de arrendamento da Quinta de São Vicente ao Posto de Elvas, de uma courela de vinha ao Marco em Vila Viçosa, de duas courelas de vinha com cabeceira de olival no termo de Borba e uma propriedade denominada de Courelas na Coutada de Vila Viçosa. Senhorio - João António da Silva Nogueira, casado e morador em Vila Viçosa. Rendeiro - Jerónimo da Costa Rosa, viúvo e morador em Vila Viçosa.
Escritura de quitação e distrate da quantia de 65 mil reis que fazem as religiosas do Convento das Chagas de Cristo de Vila Viçosa a Maria da Conceição Alves Pereira, viúva e a venda de três prédios na rua de Santo António, Vila Viçosa por 150 mil reis. Vendedora dos três prédios - Maria da Conceição, viúva, moradora em Vila Viçosa. Comprador - António Augusto da Silva Paracana, solteiro, morador em Vila Viçosa.
OBRIGACAO e Doacao que fizeram os moradores e devotos a Confraria de Santo Antonio, sita na devesa da feira de Vila Nova de Famalicao, da freguesia de Santa Maria Madalena de Vila Nova de Famalicao, da freguesia de Sao Martinho de Brufe, da de Requiao, da de Mouquim e da de Sao Tiago de Antas. Localidades: VILA NOVA FAMALICAO-SANTA MARIA MADALENA, VILA NOVA FAMALICAO
SENTENCA de emprazamento das terras do casal chamado do Torneiro, sito no lugar Fraris, freguesia do Salvador de Lufrei, comarca de Vila Real, pertencente a igreja de Sao Joao Batista de Gatao, e foreiro a mesma, a favor de Dona Joana Madalena da Silva Aiala, da freguesia de Vila Nova de Cerveira. Localidades: LUFREI,Sao Salvador, AMARANTE; VILA NOVA CERVEIRA-SAO CIPRIANO, VILA NOVA CERVEIRA
Registo dos benfeitores da Escola do Torne iniciado por Diogo Cassels: contém recortes de jornais sobre distribuição de prémios escolares; registos sobre os alunos; registos com os nomes das empresas benfeitoras; relatórios das escolas do Torne e do Prado.
Processo de ordenação de José Canhoto Godinho: requerimento, carta testemunhal, declaração de crença nas sagradas escrituras e de obediência canónica, certificado da paróquia de S. Mateus. Processo incompleto
Processo para leitor leigo de João Coelho Pereira Esteves: declaração de comprometimento cristão, declaração da junta paroquial da igreja do Salvador do Mundo, carta de leitor leigo.
O jornal "Os Esboço" foi um periódico do Grupo de Jovens da paróquia de S. João Evangelista. Este grupo encontrava-se na dependência do Esforço Cristão da mesma paróquia.
Exemplar comemorativo de 1946: - Nota da redação, da autoria de Daniel de Pina Cabral; - Supremo anseio, da autoria de Maria Rosa Moura; - Deixai vir a mim, da autoria de Arnaldo Oliveira Pinto; - No dealbar de 1946, da autoria de Fernando Santos Silva; - Rescaldo, da autoria de Vitor Manuel Nunes Pinheiro; - Assim nasceu (caricatura dos fundadores do jornal); - Poema "Á humanidade", da autoria de Isabel Maria Teles Fernandes Gomes; - Ano Velho, da autoria de Maria Aurora Raimundo; - Poema "Á juventude", da autoria de Joaquim Teles Fernandes Gomes; - Correspondência; Passatempo; - Bom-humor de capacho.
Exemplar do jornal "A Juventude", de Agosto e Setembro de 1946: - A verdade, da autoria de Maria de Lemos; - Viagem sublime, da autoria de Isabel Maria Teles Fernandes Gomes; - Há Fé, da autoria de José Manuel Pina Cabral; - Bébe e a mamã, da autoria de Xerxes, - Luz nas trevas, da autoria de Maria Rosa Moura; - Poema "Sê justo", da autoria de Joaquim Teles Fernandes Gomes; - Reflexão sobre aescolha de um livro, da autoria de Arnaldo de Oliveira Pinto; - Palavras cruzadas.
Exemplar do jornal "A Juventude" dedicado ao arcebispo de Armagh: - Saudação, pela equipa editorial; - Saudade e gratidão; - Versos de outono, por Isabel Maria Teles F. Gomes; - Provas, por José Manuel de Pina Cabral; - Ecce Rex Vester, por Arnaldo João Oliveira Pinto; - O irresoluto de Legouvé, tradução de Maria Rosa Moura; - Saudade, por Vitor Manuel Pinheiro; - As bodas de Canã, por Samuel José de Almeida; - Coragem e fé, por António do Couto A. Soares; - Quadro de honra; - Lição de otimismo; - Labírinto.
Correspondência e Ofícios da Escola do Torne: correspondência recebida da Caixa de Previdência, Associação dos Antigos Alunos das Escolas do Torne e do Prado, Junta de Freguesia de Mafamude, União Exportador de Chelo, Assistência aos Tuberculosos do Norte, Família Couto; copiador de correspondência enviada à Junta de Freguesia de Santa Marinha, jornal "Primeiro de Janeiro". Contém ainda recortes de jornais, recibos do sindicato nacional de professores, circulares do Grémio Nacional dos Proprietários de Estabelecimentos de Ensino Particular, panfletos da Mocidade Portuguesa.
A Comissão Instaladora da Associação de Escolas do Torne e do Prado foi constítuida como uma instituição particular de solidariedade social, presidida pelo Bispo D. Fernando da Luz Soares, o reverendo Octávio Guedes Coelho, o professor Dr. José Manuel de Pina Cabral, o engenheiro Joaquim Armindo, D. Arminda Araújo, Samuel Lopes Apura e José Jorge de Pina Cabral. Constituiu-se para distribuição de cargos da referida comissão e abertura de conta bancária.
Exemplar do jornal "A Juventude" de Junho e Julho de 1962: - Editorial: esboço de uma tentativa - Nota da redação - Fumo por Fausto Parente - Homem, abre os olhos por A. Rodrigues - Meia janela aberta sobre o mundo - 11º congresso ecuménico da juventude europeia - Oikoumene, o pensamento ecuménico sobre as questões sociais - Conversa por F. Soares - Nota curiosa - Intercâmbio de Juventude - Poesia solta por Joaquim Silva - Confissão por Fernando Soares - Temas de hoje por Jorge Lopes - Teste bíblico - Página de publicidade