Type

Data source

Date

Thumbnail

Search results

You search for tombo and 21,022 records were found.

Inclui contratos de locação, escambos, livro de inventário de bens, vendas, procurações, cadernos de escrituras, doações, tombos, cartas de obrigação, alvarás régios, certidões, sentença.
Reportórios dos livros dos tombos e cartório do Mosteiro de Alcobaça, feito em 1535, por mandado do cardeal infante de Portugal.
Tombos e relações de bens e capelas pertencentes aos conventos de São Bento de Xabregas e Santo Elói. Inclui cópias de documentação do século XV.
Refere as confrarias e fábricas existentes nos vários concelhos e julgados, registos de capelas com as obrigações dos contratos lançados nos Tombos da Provedoria.
Alvará. Mandando o Juiz de Fora da vila de Estremoz, conclua a Reforma dos Tombos de certas Capelas, em que pelas diligências se leve emolumentos.
Carta. Procurador das Capelas e Medidor dos Tombos por ter casado com D. Antónia da Silva, cujo pai tinha renunciado ao ofício.
O conjunto documental distribui-se pelas seguintes áreas e/ou tipologias documentais: prazos, sentenças, documentos referentes a freguesias e propriedades, arrendamentos, autos, recibos, tombos.
Frente: Pintura representando um camião com militares aos tombos Verso: Companhia Lusitana de Fósforos. Rua Silva Porto - 285. Porto - Portugal. 40 Amorfos Lusos - 20 Centavos
O conjunto documental distribui-se pelas seguintes áreas e/ou tipologias documentais: tombos, receita e despesa, pensões, foros, eleições de abadessas, arrendamentos.
O conjunto documental distribui-se pelas seguintes áreas e/ou tipologias documentais: dinheiro dado a juro, foros, pensões, tombos, arrematações, arrendamentos. dotes, correspondência, igrejas, obras.
Panorama, tomado a partir do rio Coina, da sede e do moinho de maré da Quinta da Palmeira (concelho do Seixal), propriedade da família do fotógrafo.
Panorama, tomado a partir do rio Coina, da sede e do moinho de maré da Quinta da Palmeira (concelho do Seixal), propriedade da família do fotógrafo.
Aspeto do exterior da estação ferroviária, inaugurada em 1861 e em funcionamento até 1884. No frontão triangular que arremata a fachada, está instalado um relógio.
Aspeto do rua pacata de um pequeno conglomerado urbano, com casas térreas e de sobrado.
Vista parcial do conglomerado urbano da localidade, tomada a partir de um campo.
Outras formas do nome: D. Luis Faxardo, Juseppe d' Escovar, Estevan de Leygurreta [?]. Inclui a licença de D. Luis Fajardo, capitão geral a cujo cargo estava a Armada do Mar Oceano, concedida a Pedro Cano Serrano, soldado da companhia do capitão Jusepe d' Escobar, para que pudesse permanecer na Galiza. Apresenta selo de chapa.
Número de documentos: 1 a 345 (1833-1834). Números de ordem: 3501 a 3852. Este livro retoma o mesmo esquema de numeração do 7199. Com a única diferença é que não existe uma numeração própria para cada ano. Contém, entre outros: - Portaria de 10 de Agosto de 1833 ordena que a comissão do Terreiro feche as contas velhas da sua repartição, esperando novas providências, e quanto à nova contabilidade, que esta se faça em separado, desde 24 de julho em que entrou aqui a divisão expedicionária até ao fim do mês; - Portaria de 10 de agosto de 1833, ordenando o cumprimento do decreto, que vai junto, do dia 6 pelo qual se determina a não conservação no serviço de indivíduos que tomaram armas contra a legitima soberana, ou que foram nomeados para empregos pelo "usurpador do seu trono"; - Decreto de 15 de agosto, assinado pelo regente D. Pedro, duque de Bragança, da merce do lugar de ajudante do administrador do Terreiro a Tomás Oom; - Aviso de 16 de agosto de 1833, com cópia do decreto do mesmo dia, ordenando a dissolução da Comissão do Terreiro; - Aviso de 21 de agosto de 1833, com cópia do decreto de 20 de agosto, sobre a nomeação para o lugar de contador do Terreiro Francisco Borja Mena; - Aviso de 22 de agosto de 1833, no cumprimento do decreto do dia 14, publicado na Chronica Constitucional de Lisboa n.º 20, ordenando que os livros de registo publico que serviram durante o tempo da usurpação fossem recolhidos ao Arquivo Da Torre do Tombo; - Aviso de 27 de agosto de 1833, ordenando ao inspetor do Terreiro que aprove um dos lugares de capatazia a João Xavier Duarte, mestre ourives do ouro, que serviu de deputado da Casa dos Vinte e Quatro no ano de 1805, atendendo a sua avançada idade e ao que sofreu (preso e perseguido) pela sua fidelidade; - Aviso de 12 de setembro de 1833, com cópia do decreto do dia 6 de setembro, que permite a admissão no porto de Lisboa dos bois, porcos e outros animais vivos que servem de alimento à espécie humana, bem como de farinhas nacionais e estrangeiras, pagando metade dos direitos por entrada; - Aviso de 18 de setembro de 1833 para informação e parecer sobre o pedido de João Loza para servir o oficio de guarda de condução no Terreiro, junto encontra-se o requerimento, decreto e certidão da sentença crime sobre e a favor do título de João Loza, certidão da sua demissão pelo governo anterior e certidão do pároco da igreja de Nossa Senhora da Lapa; - Aviso de 13 de novembro de 1833, com relação dos empregados do Terreiro, que tendo praça em vários batalhões nacionais de Lisboa, são julgados na mesma repartição, segundo proposto pelo chefe; - Aviso de 19 de novembro de 1833, com cópia do decreto de 25 de outubro, ordenando que as cédulas emitidas pelo Tribunal do Tesouro Público para pagamento dos soldos e ordenados dos empregados militares e civis sejam admitidas como dinheiro em todas as repartições do estado a contar do primeiro de julho de 1834; - Aviso de 20 de novembro de 1833, com decreto de 19 de abril de 1832, sobre o imposto da sisa e outros; - Aviso de 3 de dezembro de 1833 com relação das quantias individuais, passadas por cédulas respetivas aos ordenados do trimestre de outubro a dezembro, pagas pela repartição (listagem nominal de todos os funcionários do Terreiro); - Aviso de 3 de dezembro de 1833, com decreto de 24 de outubro, da criação da Comissão da qualificação da dívida do estado, a cargo do Tesouro Público; - Aviso de 4 de dezembro de 1833 com cópia do decreto de 29 de novembro com os empregados do Terreiro que foram demitidos; - Portaria de 19 de março de 1834, com decreto do dia 18 de março, pelo qual o infante D. Miguel, usurpador da Coroa da Rainha, é destituído e exautorado de todas as honras, prerrogativas, privilégios, isenções e regalias, que na qualidade e pelo título de infante lhe pertenciam, e não poderá ser mais tratado ou nomeado nestes reinos; - Portaria de 16 de agosto de 1834, como portaria, selada da mesma data, que eleva à quantia de 1.150.000 réis anuais o ordenado do lugar de contador; - Portaria de 18 de novembro de 1834, com decreto do dia 10, ordena a pontual observância dos alvarás de 28 de agosto de 1714 e 1 de agosto de 1777, e decreto de 21 de setembro de 1833, relativos ao registo das mercês no Arquivo da Torre do Tombo.
Frontispício iluminado. Códice autenticado por Gabriel Gil. Contém tabuada. Refere que foi concluído a 24 de Maio de 1516. Texto do preâmbulo: Dom Manuel por graça de Deus Rei de Portugal e dos Algarves d’ Aquém e d’ Além Mar em África Senhor de Guiné e da conquista navegação e comércio d´Etiópia Arábia Pérsia e da Índia etc. A quantos isto à perpétua memória feito virem fazemos saber que assim como o próprio e principal cuidado dos que têm algum cargo deve ser trabalhar como as cousas que lhes são encarregadas sejam postas no mais próspero e melhorado estado que ser possa, assim tanto mais cabe isto nos Reis e príncipes fazê-lo quanto com mais excelente proeminência são por Deus postos na terra para bem dela e de seus vassalos e para toda execução e exemplo de virtude e porque esta obrigação tão devida e grande louvor que por ela ante Deus e o mundo se merece aprouve a Nosso Senhor que nossos antecessores participados de sua graça alcançassem e cumprissem por muitas e mui singulares virtudes que neles pôs Portanto seus feitos e obras como de justos e virtuosos foram sempre prosperadas com grande acrescentamento de honra louvor e proveito de seu estado e coroa de seus Reinos segundo logo no começo Nosso Senhor mostrou na conquista deles estando em poder de mouros E assim na defensão depois de ganhados em muitas afrontas que se viram. Isso mesmo ao diante na continuada guerra d’ além em África contra os Infiéis em muitos vencimentos e tomada das cidades de Ceuta e Tânger e outros lugares E também na investigação e descobrimento de Guiné com /grandes custos e fadiga por muitos anos continuado. E finalmente no grande aumento e honra que ora reinando nos percalçaram nossos reinos no mui trabalhoso e até então fora quase d’ esperança e possibilidade humana descobrimento e conquista da Índia e outras terras e gentes a nos antes incógnitas com outras cousas que a Nosso Senhor aprouve, ele seja louvado, se fazerem e pormos em obra não apartando destes magnânimos feitos e obras de nossos antecessores todas as outras que não de menos obrigação e virtude deve haver nos príncipes em fazerem e ordenarem tudo o que a bom regimento de seus reinos pertence assim na justiça e toda outra boa ordenança deles e também em muitas doações e ajudas que por serviço de Deus com grande devoção outorgaram às igrejas por aumento e conservação do estado eclesiástico que foi sempre neles o principal propósito seu e desejo por onde foram por estes merecimentos por Deus sempre ajudados e por ser coisa por toda razão mui devida e bem considerada que as semelhantes obras ficassem em conservada memória e exemplo aos sucessores por que sabendo o passado ordenaram melhor o presente e também porque as tais doações e ajudas outorgadas à igreja perpetuassem a memória da devoção e religiosa liberalidade de nossos antecessores, isso mesmo as mercês e franquezas feitas aos grandes do reino e aos fidalgos cavaleiros e povos ficassem em testemunho e reconhecida lembrança a seus linhagens das mercês e benefícios que por seus merecimentos dos Reis receberam e pelo semelhante aos Reis dos serviços recebidos de seus bons e leais vassalos. Portanto ordenaram nossos antecessores nesta nossa mui nobre e sempre leal cidade de Lisboa uma Torre em que para sempre estivesse o tombo e a memória de todas estas coisas A qual assim ordenada e sabida foi havida por cousa de tanta estima e prudência não somente em nossos reinos mas em outras partes que alguns reis, duques, marqueses condes e prelados dos reinos de Castela e de França e doutros senhorios mandaram pôr na dita Torre em guarda e fidelidade seus testamentos escambos permudações e outros contratos e assim escrituras outras [?] que memória de suas cousas contêm. E como quer que nossos antecessores como muito prudentes esta ordem e grande provimento ordenassem não deixou o tempo e antiguidade fazer nisso como faz em tudo grande mudança, não somente nas escrituras se irem chegando a poderem em breve falecer e caducar mas ainda por serem umas sobre outras com grande confusão multiplicadas em cada uma sucessão de nossos antecessores sem muitas delas serem necessárias nem serviram a nada, e por causa disso feita sobeja multidão de livros de maneira que sem grande incertidão e dificuldade se não podiam saber nem achar quando era necessário. Pelo qual querendo nós a isto prover, desejando que tão louvada obra de nossos antecessores de tanto bem e prol de nossos reinos e súbditos não pereça e seja conservada e reduzida àquele primeiro fim para que foi instituída e para com maior certeza e menos trabalho se acharem as cousas necessárias aos que as houverem mister, mandamos com muita diligência prover o dito Tombo e escrituras dele e depois de bem providas e concertadas, mandamos de novo trasladar e escrever verdadeiramente aquelas que pareceu que em algum tempo podiam ser necessárias e pôr em ordem repartida por livros de cada uma comarca e coisas dela e assim dos mestrados e outros de coisas místicas segundo por os títulos deles se pode melhor ver de que este é das Inquirições que el rei D. Afonso conde de Bolonha mandou tirar em toda a terra de Entre Cávado e Ave e Barroso e Chamas e etc., no ano de 1262, segundo atrás mais compridamente fica declarado.
Caderno com 13 f. que faria parte de um processo movido ao convento sobre a posse do Campo da Cardiga a requerimento do desembargador procurador fiscal da Inconfidência para que se fizesse nova averiguação dos títulos e tombos pertencentes à Coroa e aos religiosos, alegando que a demarcação feita fora arbitrária, sem a apresentação dos tombos e títulos legítimos.
Este maço contém documentação tipologicamente diversa. Existem 6 livros relativos a: - Colégio de Évora: livro de assentos de prazos da freguesia de Santo Estêvão de Alfama. 1724-1743. 1 liv.; papel, encadernação em perg.. Num dos últimos fólios do livro existe um "Rol dos foreiros ao Colégio de Évora nesta cidade e seu termo, e termo de Sintra, que constam do tombo que se fez no ano de 1679". Referencia foros nas freguesias de Santo Estêvão de Alfama, São João da Praça, Sé, São Julião, Nossa Senhora dos Olivais, Bucelas, Santos Reis, Cruz da Pedra, Benfica, Monsanto, Montelavar. Encadernação em pergaminho. O título encontra-se numa etiqueta actual na lombada. - Contas do tabaco. 1722-1724. 1 liv. (44 f.); papel, encadernação em perg.. As contas estão assinadas por "Carneiro" e "Azevedo". Cota antiga: nº 456. - "Foros que se pagam por São João" e pelo Natal. 1711-1750. 1 liv. (132 f.) papel, encadernação em couro. Os foros referenciados situam-se nas freguesias de São Vicente, de Santa Marinha, Santo André e São Tomé, Santo Estevão, São Miguel, São Pedro e Sé, São Cristóvão e Conceição, Mártires e São Nicolau, Santa Justa, Socorro, São José, Pedreira e Santa Engrácia, Olivais, Lumiar e Telheiras, Carnide, Almada, Sarilhos, Colares, Cascais e Povos, Alenquer, Cadafais. Lacunas em forma de galeria. Cota antiga: O livro está envolto em papel de ferro com indicação de R.M.C., mº 48, nº 235. - "Lectiones in festo Corporis Christi". Data não identificada.1 liv.; papel, encadernação em couro. Tem incluso um doc. solto que é um recibo passado a Mascarenhas por Doutor Diogo da Cruz sobre uma quantia emprestada em 1665. Latim. Lacunas em forma de galeria. Na encadernação, marcado a ferro, nos planos superior e inferior da capa surge no centro de figura de sol raiado "Do Santissimo" e "Sacramento". Cota antiga: 32 (a vermelho). Cota antiga: 22. - "Lectiones in festo Desponsationis SS V.M. cum B. Js". Data não identificada.1 liv.; papel, encadernação em couro.Latim. Lacunas em forma de galeria. Cota antiga: 33 (a vermelho). - Receita e despesa. 1857-1864. 1 liv.; papel, encadernação em couro. Refere que o foi iniciado o registo no dia da nomeação da Abadessa D. Margarida. São mencionadas como receitas algumas rendas referentes a Terrenho, Quinta da Folhinha, Quinta do Paul, Vila do Castelo, Lusinde, Trabaços, Soitos do Salgado, Valdujo, Aldeia Nova da Ferreira, Cogula (muitos destes lugares pertencem actualmente ao município de Sabugal, distrito da Guarda). De entre as despesas são referidas as que se fizeram na Festa de São Sebastião, de Santa Clara, da Senhora do Ó. etc. Encontra-se 8 cadernos relativos a: - Receita e Despesa. 1789. 1 cad. (4 f.); papel. Tem indicação a lápis de ser do convento dos Capuchos de Sintra. Cota antiga: R.E. 322 - Doc. não identificado. Data não identificada. 1 cad. (12 f.); perg.. Latim. - Apontamentos de receita e despesa. 1722-1731. 1 cad. (15 f.); papel. Muitos dos apontamentos estão riscados. - "Estimas de pão".1833. 1 cad. (67 f.); papel. Apresenta contas de trigo, cevada e milho, referentes a diferentes pessoas, dos lugares de Alcobaça, Bica, Barrio, Carrascas, Cela Velha, Carreira, Famalicão, Fonte, Galega, Junceira, Monte de Bois, Mosteira, Mata da Torre, Maceda, Matos, Picotilhos, Raposos, Santa Marta, Santo António, Vestiaria, Vila. - Receita. 1762-1764. 1 cad. (19 f. numerados de 59 a 84); papel. Refere receitas relativas a dotes por entrada de noviças. Surgem referências aos lugares de Ervedosa, Alvaredos, Vila Verde, Rio Torto, Tronco. Tem incluso um doc. solto que é uma carta dirigida a Dr. Manuel Ferreira de Oliveira sobre o prazo de Carapinheiras pelo capelão do convento de freiras [?], de 25 de Abril de 1772. - "[?] festo sancti Joseph sposi glorississime Virginis Mariae: oratio". Data não identificada. 1 cad. (8 f.); perg.. Latim. Capitais iluminadas a azul e vermelho. Cota antiga: 77 (a vermelho). - "Canhento de várias couzas". 1697-1706. 1 cad. (19 f.); papel; encadernação em perg. Contém apontamentos genealógicos de José de Oliveira e Sousa, natural de Lisboa, e despesas pessoais. Os documentos em papel são relativos a: - "Cópia de uma carta de Soror Maria Madalena ao padre frei João de Santo Estêvão, quando pôs a comunhão quotidiano neste convento". Envelope com resumo. Data não determinada. 2 doc; papel. Cota original: Maço 5, Número 28 - "Folhas do tombo do prazo de João de Deus". 1788. 3 doc.; papel. Refere lugares como Campo de Montemor, Anços, Bordalo, olival da Margarida Carreto, Santa Ana, Carapinheira, Zambujeiro, Coimbra. Os doc. são assinados por José Vieira (escrivão do Tombo de Coimbra) e Timóteo Esteves Mena[?] (Juiz do Tombo de Coimbra) - Recibos de rendas. 1646-1648. 2 doc.; papel. - Fragmento de registo de ordens régias. 1526-1536. 1 doc.; papel. Os registos do doc. fazem referência a Fernão Rodrigues de Palma (cavaleiro fidalgo da Casa Real), Nuno Ribeiro, ao Mosteiro do Carmo de Lisboa, ao Mosteiro de Nossa Senhora das Relíquias da vila da Vidigueira, ao Mosteiro da Conceição [?] da Ordem de Santa Maria do Carmo da vila de Moura [?]. Mau estado de conservação. - Recibos e certidões de rendas da Universidade de Coimbra. 1665-1666. 5 doc.; papel. A documentação em pergaminho contém: - 1 fragmento de selo em cera. Data não identificada. - "Compra que fez [?].Data não identificada. 1 doc.; perg. Mau estado de conservação; fragilidade e corrosão do suporte - "Tombo antiquíssimo de Condeixa". 1428[?]. 1 doc.; perg. Mau estado de conservação: fragilidade e corrosão do suporte - Doc. não identificado. Data não identificada. 1 doc.; perg. Mau estado de conservação: fragilidade e corrosão do suporte, ilegível. - capa de livro. 1 doc. (280x480mm); perg. - "Anexação da Igreja de [São Vicente de] Alfena que fez D. Baltasar Limpo, bispo do Porto". 04/12/1543. 1 doc.; perg. Mau estado de conservação: fragilidade e corrosão do suporte. - Carta de emprazamento de propriedades da Igreja de Santa Maria de Beja. 30/06/1430. 1 doc.; perg. - Carta de confirmação [?] passada a D. Garcia Rodrigues (comendador de Palmela) e D. Urraca Nunes (comendadeira de Santos) relativa a umas marinhas [?] no Lavradio [?]. 19/11/1317. 1 doc.; perg. Cota original: Maço 97, n. 7. - Carta de emprazamento de propriedades em Tomarães do Mosteiro de Alcobaça 19/12/1481. 1 doc.; perg. Tem escrito a lápis no verso a informação recente de "Tomarães". Mau estado de conservação: fragilidade e corrosão do suporte. Cota original, nº 9. - Carta de aforamento [?]. 1510. 1 doc. ; perg. Mau estado de conservação: fragilidade, perda parcial e corrosão do suporte. Refere termo da vila de Ourém, e tem escrito a lápis no verso a informação recente de "casal de Riteiros" e "Tomarães" Doc. em papel e pergaminho relativos ao Mosterio de Chelas, que tem a Cota antiga: Institutos religiosos, 684. Mosteiros e Conventos, 646. Sala 1, estante 6, prateleira 5. Sobre a história custodial e arquivística, "esta documentação foi remetida pela 2ª Repartição da Direcção Geral dos Próprios Nacionais ao Arquivo dos Próprios Nacionais a 30 de Abril de 1884, conforme atesta a guia de remessa, que refere o envio de "papéis e pergaminhos relativos a tenças, decretos e outros misteres, pertencentes ao suprimido convento de Santo Agostinho em Chelas, os quais existiam no cartório do referido convento". Este macete contém: - Guia de remessa da documentação. 30/04/1884. 1 doc.; papel - Transcrição paleográfica e tradução do latim de um acordo celebrado em as religiosas de Chelas e Martim Perez, cidadão de Lisboa de 1181. 1 doc.; papel. - Carta de doação de uma vinha feita ao Mosteiro de Chelas por D. Sancho 1 e D. Dulce. 1192. 1 doc.; perg. Latim. Tem junto a transcrição do doc. em latim e português. 1 doc.; papel. O Mosteiro de Chelas é referido como dos Frades de São Félix de Chelas. -Carta de aforamento em uma vida de uma vinha em Campolide pela prioresa Teresa Fagundes, em nome do Mosteiro de Chelas, a Gonçalo Mendes, presbítero e capelão da Igreja de São Tomé. 02/1263. 1 doc.; perg. Trata-se de um quirógrafo. - "Breve em que o Papa Martinho V comete ao abade de Alcobaça todas as propriedades que achar que estão alienadas do mosteiro de Chelas e as faça restituir ao dito mosteiro e freiras delas, as quais não diz que são da Ordem de São Domingos, senão que vivem debaixo da administração dos pregadores e conforme os seus estatutos". 29/10/1426. 1 doc.; perg. Latim. Tem um selo pendente em chumbo, redondo, com as faces de São Pedro e São Paulo, e a inscrição "Martinus PP V". - "Bula e comissão ao Abade de Alcobaça para conhecer da apelação de uma sentença que se deu em favor de uma igreja de Santarém que lhe pagasse [?] o dízimo". 1426. 1 doc.; perg. Latim. Refere a prioresa e Mosteiro de São Félix de Chelas. Tem um selo pendente em chumbo, redondo, com as faces de São Pedro e São Paulo, e a inscrição "Martinus PP V". - Confirmação da eleição de D. Maria da Silva, prioresa do Mosteiro de Chelas, da Ordem de Santo Agostinho. 06/12/1546. 1 doc.; perg. Latim. Tem vestígios de selo pendente. - Documento pontifício do Papa Urbano VIII referindo Filipa de Mesquita Figueiroa, professa no Mosteiro de Chelas. 1642. 1 doc.; perg. Latim - Carta de emprazamento de uma quinta em Vialonga do Mosteiro de Chelas. 19/12/1400. 1 doc.; perg. - Carta de D. Afonso V tomando as terras dadas a Nuno Vasques (do Conselho Real e Vedor da Fazenda) em Valdagas para as dar às freiras do Mosteiro de Chelas. 11/05/1440. 1 doc.; perg. - "Carta de padrão de 60 mil reis de tença a favor de Matias Correia de Faria. 04/09/1665. 1 doc.; preg. Tem vestígios de selo pendente. - Padrão de 200 mil reis de tença em vida a D. Antónia Cândida Xavier Botelho (religiosa no Mosteiro de Chelas), por lhos haver renunciado seu pai , o conde de São Miguel de uma tença que lograva no Almoxarifado da Casa das Carnes, e apostilha relativa ao mesmo assunto. 1789-1807. 1 doc. (3 fl.); perg. - Padrão de 25 mil reis de tença a D. Francisca Iria Xavier Couceiro (religiosa no Mosteiro de Chelas), por lhos haver renunciado António de Barros Teixeira. 1782. 1 doc. (2 fl.); perg. Tem selo branco pendente. - Padrão de 25 mil reis de tença a D. Maria Ana Micaela de Jesus, por lhos haver renunciado António de Barros Teixeira. 1782. 1 doc. (2 fl.); perg. Vestígios de selo pendente. - Padrão de 20 mil reis de tença a D. Ana Maria Verney, por lhos haver renunciado Manuel de Matos e Sousa. 1762. 1 doc. (2 fl.); perg. Vestígios de selo pendente. - Padrão de 33 mil reis de tença a D. Ana Maria Verney. 1766. 1 doc. (2 f.); perg. Vestígios de selo pendente. - Docs. relativos aos padrões de tença de D. Antónia Botelho, D. Juliana Xavier Botelho, D. Francisca Iria Xavier Couceiro. 1800-1826. 5 doc.; papel. - Requerimento e certidão de baptismo de D. Maria Ana Micaela de Jesus. 1823. 1 doc.; papel. - Certidão da acção cível de libelo entre a Madre Prioresa e mais religiosas do Mosteiro de Chelas contra o Padre provincial dos Carmelitas descalços e prior do Convento de Carnide. 1696. 1 doc. (2 fl.); papel. - Carta de sentença cível entre a Madre Prioresa e mais religiosas do Mosteiro de Chelas contra Isabel Fernandes sobre propriedades. Séc XIX. 1 doc. (4 fl.); papel - Requerimento e certidão de recibo da Junta do Depósito Público. 1786. 1 doc. (2 f.); papel. - Apontamentos sobre padrões de tença. 1709-1714. 1 doc. (2 f.); papel. - "Escritura de declaração que a prioresa e religiosas deste convento fizeram em como nos juros que ele tem pertencem a Madre Catarina de Piedade, 20 mil reis e por sua morte passam dez, às suas sobrinhas, como na escritura se declara. E declaração dos mais juros que comprou e as licenças que tem do senhor bispo nosso prelado e da sua prioresa do convento". 1654-1685. 1 doc. (16 f.); papel.
Descrição e medição das freguesias do Santíssimo Sacramento e de Nossa Senhora da Encarnação. A freguesia de Santa Isabel não foi medida nem descrita. Contém a folha 1: - Ordem para se proceder à abertura do livro: "o desembargador José Cardoso Castelo principalmente encarregado da inspeção do Bairro Alto numere e rubrique este livro que há-de servir para a descrição do mesmo bairro na forma do Decreto de 29 de Novembro do presente ano para o que tenho nomeado escrivão. Lisboa 15 de Dezembro de 1755. O escrivão que tenho nomeado é o do cível da Corte José Gonçalves da Costa. Dia ut supra. O Regedor". - “descrição, tombo e demarcação que se fez de todas as propriedades que o distrito do Bairro Alto, que compreende as freguesias do Santíssimo Sacramento, de Nossa Senhora da Encarnação e da Rainha Santa Isabel desta cidade de Lisboa, se arruinaram e incendiaram em o terramoto acontecido em o primeiro de Novembro de 1755 e incêndio que se lhe seguiu. Contém a folha 2v a 4v.: - Cópia do Decreto de D. José, de 29 de Novembro de 1755, assinada pelo escrivão João Gonçalves da Costa. Contém a folha 4v a 5v.: - Certidão da afixação de editais, assinado pelo escrivão João Gonçalves da Costa. Contém a folha 5v.: - Termo por onde ficaram esperados. Neste termo datado de 22 de Março de 1756 informa-se que na Rua Direita do Chiado se reuniram o desembargador José Carvalho de Andrade, o capitão Eugénio dos Santos de Carvalho, com exercício de engenheiro, António Félix Ribeiro do Amaral, oficial de engenharia para se proceder à medição e demarcação. Não aparecendo as pessoas necessárias o ministro ordena que ficassem esperadas todas as pessoas que pudessem requerer o termo de oito dias pera dentro dele aparecerem por si ou seus procuradores com a cominação de se proceder à sua revelia, assinado por José Carvalho de Andrade e pelo escrivão João Gonçalves da Costa. Contém a folha 6: - Termo por onde, à revelia das partes interessadas, se nomearam louvados e se mandou proceder na medição e demarcação, assinado por José Carvalho de Andrade e pelo escrivão João Gonçalves da Costa. Contém a folha 6v. - Juramento dado aos louvados assinado por José Carvalho de Andrade e pelo escrivão João Gonçalves da Costa. Em cada freguesia a descrição é feita por ruas, travessas, becos e calçadas. Primeiro medem-se as ruas e depois das propriedades seguindo-se a descrição das propriedades sob o título: nome da rua, travessa, beco ou calçada, parte do nascente, parte do poente, parte do sul. Em muitos registos indica-se o formato das casas, em ângulos retos, obtusos, formas irregulares, romboides, formato em chave. Para quase todas se dá indicação do proprietário, no próprio registo ou à margem onde em alguns casos se fornece bastante informação. Contém junto de algumas descrições o desenho da figura das propriedades. Nalguns casos indica-se que as casas estão notadas com letras ou números. Os registos são assinados pelo desembargador, louvados, engenheiros e escrivão: José Carvalho de Andrade, João Gonçalves da Costa, Eugénio dos Santos e Carvalho, António Félix Ribeiro do Amaral e Manuel Pereira. Os conventos, igrejas e alguns palácios, não foram medidos nem descritos. No índice vêm referidas as ruas, travessas, largos e becos descritas e medidas no tombo: - Rua Direita do Chiado. - Rua da Oliveira. - Rua da Condessa - Rua dos Galegos. - Rua do Conde, vulgarmente chamada do Alecrim. - Rua das Flores. - Rua da metade. - Rua das Parreiras. - Rua do Hospital das Chagas. - Rua Direita das Chagas. -Rua da Horta Seca. - Rua Direita do Loreto. - Rua das Gáveas. - Rua do Norte. - Rua dos Calafates. - Rua das Salgadeiras. - Rua larga de São Roque. Travessas: - Travessa do Secretário. - Travessa do Salema. - Travessa de Estevão Galhardo. - Travessa do Arcebispo. - Travessa do Sacramento. - Travessa ou Beco que vai da Rua da Cruz para o Largo do Carmo, chamado de Poiais. - Travessinha do adro pequeno da Igreja do Santíssimo Sacramento. - Travessa da Cruz. - Travessa da Marquesinha. - Travessa do Arco de D. Manuel. - Travessa das Escadinhas do Carmo. - Travessa de Brás da Costa. - Travessa do Ataíde. - Travessa do Conde. Travessa da Horta Seca. - Travessa do Mel. - Travessa da Espera. - Travessa dos Fiéis de Deus. - Travessa do poço da cidade, vulgarmente chamada do Brigadeiro. - Travessinha da Trindade, na Rua larga de São Roque. Índice dos Largos: - Largo do Carmo. - Largo da Trindade. - Largo do Loreto. Índice das Calçadinhas: - Calçadinha que vai do Largo da Trindade para o do Carmo. - Calçadinha do Carmo - Becos: Beco da Cruz, Beco do Corcunda, Beco do Pasteleiro. - Calçadas: Calçada do Duque. Índice dos Becos: - Beco da Botica de El Rei. - Beco do Pasteleiro. - Beco da Cruz. - Beco do Corcunda. Contém de folha 7 a 82v.: medição da Freguesia do Santíssimo Sacramento. - A medição começa a 2 de Abril de 1756 na Rua Direita do Chiado do lado das portas de Santa Catarina com o inspetor, o capitão de infantaria com exercício de engenheiro, Eugénio dos Santos de Carvalho e António Félix Ribeiro do Amaral, com a mesma profissão e Francisco António Ferreira Cangalhas, discípulo extraordinário da Academia Real de Fortificações de Lisboa e os louvados. Contém a folha 9v. - Petipé de 120 palmos que serviu para se proceder às medições. Contém de folha 82v. a 84 - “Ruas, Travessas e becos que pertencem à dita freguesia do Santíssimo Sacramento e as propriedades que nelas se queimaram se declaram pela maneira seguinte”: indica o número de casas que se queimaram por ruas. Contém de folha 84 a 85 as casas que “ficaram do incêndio”: número de casas por rua. Termina com a informação “estas propriedades que ficaram arruinadas pelo terramoto quase todas estão já reedificadas e habitadas de que se fez esta declaração para constar e eu João Gonçalves da Costa o escrevi. João Carvalho de Andrade". Contém de folha 84 a folha 249 medição da Freguesia de Nossa Senhora da Encarnação. Contém a folha 249: - Declaração “na referida Rua larga de São Roque da parte do poente há mais oito propriedades de casas que se não queimaram e destas, duas estão edificadas, três tiveram pouca ruína e três estão reedificadas e por esta razão se não mediram de que se fez esta declaração eu João Gonçalves da Costa o escrevi. Andrade". Contém a folha 249v: - Informação “também se declara que em todas as mais ruas que pertencem à sobredita freguesia de Nossa Senhora da Encarnação se arruinaram propriedades de casas com o terramoto porém a maior parte delas estão edificadas e outras reedificadas e por esse motivo se não mediram de que se fez esta declaração e eu João Gonçalves da Costa o escrevi. Andrade”. - “e também se omite a medição do comprimento das ruas, travessas e becos por serem quase todas irregulares, formando muitos ângulos e tortuosidades que embaraçam o medirem-se com exação os ditos comprimentos e nas que são regulares é o seu comprimento com pouca exação / o total das frentes e por esta causa se deixou de fazer a referida medição de que se fez esta declaração E eu Mateus Gonçalves da Costa que sirvo por impedimento de meu pai João Gonçalves da Costa o escrevi. Andrade” Contém de folha 250 a 255 as “ruas e travessas que pertencem à freguesia de Nossa Senhora da Encarnação e as propriedades que nas ditas se queimaram”, seguindo-se o número de propriedades que se queimaram nas “ ruas e travessas que pertencem a esta freguesia de Nossa Senhora da Encarnação”. A informação é dada por ruas. Contém de folha 255 a folha 256v. Informação de templos que se incendiaram neste bairro: igreja do Convento da Santíssima Trindade, Convento da Trindade, Igreja de Nossa Senhora do Carmo, a maior parte do Convento do Carmo, Igreja do Santíssimo Sacramento. Igreja de Nossa Senhora da Encarnação, Igreja do Recolhimento das Convertidas, Igreja de Nossa Senhora da Piedade das Chagas, Ermida de Nossa Senhora do Alecrim. Contém a folha 256v. - Declaração assinada por José Carvalho de Andrade: “E assim em observância do Decreto de Sua Majestade se deu por completa e acabada a descrição deste tombo, no qual se declara com toda a exação e acerto mais possível, tudo o que pode causar dúvidas especialmente nas propriedades irregulares e de muito lados as quais vão configuradas neste tombo, da mesma forma em que se acham nos seus planos, servindo-lhe de medida invariável o petipé mostrado a folha nove verso, omitindo-se a medição daquelas propriedades que não compreendem confusão com outras, por ser desnecessária a sua medida”. Contém a folha 257: - Termo de encerramento da medição e descrição: “e pelo modo sobredito os ditos capitão de infantaria, louvados e desembargador inspetor houveram esta descrição, tombo e medição por findo e acabado e se declara que em lugar do louvado Manuel dos Reis serviu de louvado Manuel Pereira em razão de ser falecido da vida presente o qual assistiu a toda a referida diligência debaixo do juramento dos santos Evangelhos que se lhe deferiu na forma que se havia deferido ao falecido e para assim constar me mandaram continuar esta termo de encerramento em que todos assinaram comigo escrivão e eu Mateus Gonçalves da Costa o escrevi. José Carvalho de Andrade. Mateus Gonçalves da Costa e António Félix Ribeiro do Amaral”. Contém a folha 258: - “Índice demonstrativo que se contém neste livro, com declaração metódica fácil para se procurar nele, cada uma das propriedades no distrito do bairro desta inspeção e as ruas, travessas, becos, em que existem, como também as configurações das propriedades irregulares que para maior exação e aceto vão notadas no fim dos termos a que pertencem”. O índice começa pelos documentos que ordenam e regulam a medição seguindo-se as ruas, travessas, largos, calçadinhas, becos. Contém a folha 277v: - Cópia do Decreto de D. Maria I mandando que se arremate ao Conde de Sandomil todo o terreno da Travessa que medeia entre o seu palácio e as casas em que fica a Fábrica de Chapéus no fim da rua que vai do sítio da Patriarcal Queimada para o Largo da Convento de São Pedro de Alcântara sendo avaliado o terreno na forma do costume na inspeção sendo suprimida a dita travessa. O preço é aplicado para a satisfação dos terrenos devassados e particulares e indemnizar o proprietário das casas que têm uma porta para a mesma travessa a qual pode ser mudada para outra que vai da portaria do dito convento para a Rua da Rosa. O decreto é enviado ao Visconde “meu mordomo-mor” e inspetor do plano da reedificação da cidade. Decreto assinado no Palácio de Lisboa a 10 de Junho de 1789. O Decreto foi registado em obediência ao despacho do desembargador inspetor João Pedro Mouzinho de Albuquerque. Finaliza informação escrita por João Galiano escrivão ajudante do proprietário Agostinho José do Pilar. Contém a folha 348v.: - Termo de encerramento: “tem este livro trezentas e quarenta e oito folhas que todas vão numeradas e rubricadas com o meu sobre nome de Castelo. Lisboa, 18 de Dezembro de 1755 José Cardoso Castelo”.
Livro designado por Livro Velho. Rubricado por Heitor de Pina. Contém três tabuadas. Inclui após o título "Forais" (f. 75), o traslado das "leis e declarações que se fizeram por seu mandado e assinado, para corregimento declaração e fazimento dos forais de todo seu Reino", mandado fazer pelo Rei "neste Livro da Relação". Em primeiro lugar foram registados "os pareceres de Saragoça porque lá os levou Fernão de Pina que teve especial cargo dos ditos forais depois de cá no Reino serem assinados e examinados pelos desembargadores das Casas da Suplicação e do Cível e assim pelo regedor e governador delas em Lisboa", em abril de 1497, esclarecendo "Pareceres de Saragoça que são determinações sobre dúvidas acerca dos forais". Feita a análise das dúvidas sobre os forais que o rei "mandou ver" e "quis saber" (f. 76), e após o estudo e vista com toda a diligência do que em cada um se devia fazer, por cada um dos desembargadores e letrados das Casas da Suplicação e do Cível, "acordaram os aqui assinados" e deram pareceres sobre os lugares do Reino onde não havia foral nem outra escritura autêntica, e onde se levaram e levam direitos e tributos por "posse antiga" ou "imemorial", e sobre os lugares onde havia foral; sobre os direitos reais que deviam receber e ter os lugares dados pelos reis antecessores, por certa pensão e preço ("forais de foro cerrado" (f. 76)). Regista também "outras determinações gerais" do Rei, assinadas por si, e não pelos desembargadores, que "foram vistas com todo exame solenidade", que tomou com eles e com outras pessoas do seu conselho "as quais houve por bem que ficassem por leis para os feitos dos forais" (f. 76v.). Nelas toma decisões sobre a cobrança dos direitos reais onde houver foral, "conforme as determinações dos pareceres" (f. 76v.), indica que se dê o foral da portagem onde não houver foral: na Estremadura, seguindo o foral de Santarém, tirando a dízima e a água, e em Entre Tejo e Odiana, o foral de Évora (f. 77), entre outras determinações. Esclarece o que se entende por "voz e coima", um direito antigo interpretado de forma confusa "por se não achar o que ora é achado em escrituras autênticas no nosso tombo" (f. 77v.), e vai apresentando os nomes por que podem ser conhecidos os mesmos direitos ou tributos. Estabelece que serão tidas por leis gerais para os forais, quaisquer coisas que tenham sido passadas nos forais de Lisboa e de Santarém, e nos outros. Determina ainda que "qualquer coisa que agora o povo está em posse de levar que não seja contra o foral de que se mostrar escritura ou nos tombos e casas d'el Rei ou nas câmaras dos concelhos por que se prove que de centanos atrás se levava, seja havido por título e se ponha nos forais novos para assim se levarem", desde que conste em foral, doação, arrecadação ou inquirição do tombo (f. 79). Todas as questões que nos feitos dos forais não constarem nestas Determinações serão determinadas e julgadas como for achado por direito. Feito em Almeirim, 5 de fevereiro de 1506 (f. 79v.). Registo de "outro regimento do dito senhor para os desembargadores dos forais", o chanceler mor e vigário de Tomar, doutor João Pires, e o licenciado Rui da Grã, mandando que acabem de despachar os feitos dos forais que estiverem concluídos, para que com a determinação que neles puserem se poderem fazer as diligências que forem necessárias para a sua conclusão, e que "somente com Fernão de Pina entendam nisso (f. 79v.) [...] por não serdes a isso todos ocupados" (f. 80). Feito em Almeirim, 5 de fevereiro de 1506 (f. 80v.). Registo do "poder e regimento que levou Fernão de Pina para fazer em todo o Reino as justificações para fazimento dos forais" dado por Alvará, feito no mesmo lugar e na mesma data, pelo qual foi encarregue dos forais do Reino, quer solicitando e requerendo na corte as coisas que a eles cumprirem, quer nos lugares, fazendo as diligências e justificações que aí tiverem de ser feitas com as pessoas que tiverem as rendas do rei, com os oficiais régios ou com os da vila ou concelho onde se acertar e que por ele forem notificados, e "ao qual darão pousadas de graça e as outras coisas por seus dinheiros" (f. 81). Registo do mandado dirigido ao Chanceler Mor, ao licenciado Rui da Grã e ao bacharel João Cotrim, corregedor dos feitos cíveis na corte, para se porem as sentenças, acordos ou determinações que tivessem sido passados ou aprovados nos feitos dos forais, e tivessem sido tratadas entre os povos e os senhorios, para se poder remeter para as leis e ordenações gerais do reino, dispensando tirarem-se sentenças ou fazerem-se despesas. Escrita em Almeirim, a 5 de fevereiro de 1506 (f. 81v.). Registo de "dúvidas e perguntas respondidas por el rei" sobre os forais da Ordem do Templo depois designada por Ordem de Cristo (f. 82-83v.). Registo de "outra provisão e mandado de sua Alteza para Fernão de Pina fazer vir as partes para fazer as inquirições para melhor despacho dos forais", (f. 83v.-84) Feito em Coimbra, a 12 de Outubro de 1510. Registo de "outro mandado d'el rei na maneira que se terá com alguns embargos que vierem aos forais feitos" (f. 84-84 v.). Escrito em Lisboa, a 6 de julho de 1517. Registo de "outras determinações da maneira que se terá nos embargos que se houverem de pôr aos forais com certas limitações seguintes", o rei mandou ao regedor que, deste mandado em diante, só fossem aceites os embargos postos aos forais novos após a sua apresentação e publicação nos lugares onde competisse fazê-lo, visto os inconvenientes trazidos ao serviço régio e o "desassossego de nossos povos" que tal procedimento causava. Estabelece que as partes têm de fazer o apontamento do capítulo ou capítulos em que se sentirem agravadas, juntamente com as razões e direitos, dando conhecimento às partes contrárias as quais (f. 84v.) também serão avisadas para dizerem, darem, mostrarem e alegarem as suas razões, títulos e direito com que poderão contrapôr ao agravante, sendo o instrumento de agravo trazido ao juíz dos feitos da coroa, o qual os despachará com os desembargadores ordenados pelo rei para os ditos feitos, sem citação das partes, nem "mais despesas nem delongas e sem se trazerem os forais à corte e levarão apenas o traslados dos capítulos que quiserem embargar e porém não se impedirá por isso, a execução do tal foral segundo o temos geralmente provido por outros mandados nossos" (f. 85), e se estiverem alguns ou vierem alguns forais à corte "mandamos que sejam tornados à terra e se faça o que dito é" (f. 85). Determinação mandada registar no livro da relação com todas as outras provisões mandados e declarações que tenhamos passado para a conclusão e despacho dos forais, para se regerem sempre sem outra interpretação nem cautela. O rei estabelece os prazos em que poderão ser recebidos os embargos aos forais novos. Feito em Évora, 31 de janeiro de 1520. (f. 85v.) Registo de "Outras determinações das coisas que se não hão-de pôr nem receber embargos aos forais", tais como as citações das mulheres dos donatários de direitos reais e frases que não se aceitam que sustentem embargos, tais como "estavam em posse imemorial" (f. 86-86v.) Feito em Évora, 27 de fevereiro de 1520. (f. 86v.). Existem outros registos até ao f. 90. Na primeira folha do livro vem escrito "os escrivoins antigos serião muito perfeitos porem a letra era a que aqui se vê. A culpa é de quem lhes ordenou que escrevessem em semelhantes livros". Encadernação heráldica (Brasão de Armas de Portugal gravado a ouro ao centro) em pastas de madeira cobertas de carneira, planos limitados por duplo filete dourado, título gravado a ouro e cantos com esferas armilares gravadas a ouro. Lombada com três nervuras.
Tem índice no início. Contém o registo de documentos referentes a propriedades localizadas nas freguesias de: Cardielos, Afife, Vila Verde, Carreço, Lanheses, Rio Seixo, Meixedo, Vilar.
Júlio de Castilho, 2.º visconde de Castilho, nascido a 30 de Abril de 1840 em Lisboa, na Calçada do Duque, e falecido a 8 de Fevereiro de 1919, no Lumiar, na Travessa do Prior, foi o mais velho dos filhos de António Feliciano de Castilho e de Ana Carlota Xavier Vidal. Do pai herdou o título de visconde, que deteve desde 24 de Abril de 1873. Casou com D. Cândida Possolo Picaluga, nascida a 9 de Agosto de 1840, filha de Possidónio Augusto Possolo Picaluga. Tirou o curso superior de Letras, sendo vários os cargos que posteriormente desempenhou. Poderão destacar-se o de governador civil da Horta (1877 a 1878); o de cônsul-geral de Portugal em Zanzibar (1888); o de bibliotecário, na Biblioteca Nacional de Lisboa; o de professor de História e Literatura Portuguesa do príncipe D. Luís Filipe (desde 1906). Foi correspondente literário do "Diário Oficial" do Rio de Janeiro, sócio correspondente da Academia Real das Ciências, académico honorário da Academia Real de Belas Artes, sócio efectivo da Associação dos Arquitectos e Arqueólogos Portugueses, correspondente do Instituto de Coimbra, do Gabinete Português de Leitura em Pernambuco, do Instituto Vasco da Gama de Nova Goa, da Associação Literária Internacional de Paris, membro honorário do Grémio Literário Faialense e do Grémio Literário Artista da Horta. Foi poeta, tendo publicado o seu primeiro trabalho neste domínio num almanaque de 1854, dramaturgo, tradutor, memorialista e historiador. Produziu igualmente desenhos e pinturas. Conhecido pelo seu interesse pela olisipografia, de que é considerado o fundador, publicou "Lisboa Antiga", em 8 tomos (1879 e 1884 a 1890); "A Ribeira de Lisboa" (1893). Já num outro domínio, publicou "As memórias de Castilho" (1881); "Manuelinas" (1889); "Elogio histórico do arquitecto Joaquim Possidónio Narciso da Silva" (1897); "Amor de mãe: cenas da vida moderna de Lisboa" - 1900; "Os dois Plínios? "(1906); "José Rodrigues: pintor português" (1909); "Fastos portugueses" (1918).
Panorama de península arborizada, numa área da Quinta da Palmeira (concelho do Seixal), propriedade da família do fotógrafo.
Panorama de península arborizada, numa área da Quinta da Palmeira (concelho do Seixal), propriedade da família do fotógrafo.
Aspeto, tomado a partir do rio Coina, da sede da Quinta da Palmeira (concelho do Seixal), propriedade da família do fotógrafo.
Vista lateral do solar dos duques de Aveiro, com o pelourinho de Azeitão em primeiro plano.
Aspeto do exterior da estação ferroviária e fluvial, inaugurada em 1884, e em cuja fachada consta o letreiro "Caminhos de ferro do Sul e Sueste".
Lavrador a segurar uma parelha de éguas que passa uma grade de madeira sobre um campo recentemente arado, na Quinta da Palmeira (concelho do Seixal), propriedade da família do fotógrafo.
Aspeto de um recanto do cemitério paroquial, onde está o jazigo do pai do fotógrafo, em cuja lápide está gravado o seguinte epitáfio: "Aqui jaz José Joaquim de Almeida Lima / Nasceu em 30 de agosto de 1817 / Faleceu em 5 de outubro de 1885 / 'Requiescat in Pace' / P[adre] N[osso] A[ve] M[aria]".
Vista longitudinal de uma estrada de terra, com muros e árvores de cada lado.
Reprodução de um retrato litografado a representar o militar Manuel da Silveira Pinto da Fonseca Teixeira (1784-1830). Constam também da imagem os dois títulos nobiliárquicos do retratado e outros dizeres impressos.
Reprodução de página de livro ilustrada com o cliché fotomecânico da pintura relativa à conversão do 4.º duque de Gandía (que se tornaria São Francisco de Borja), quando contemplou o cadáver de Isabel de Portugal, mulher do imperador Carlos V. A legenda da ilustração, além de identificar a cena, esclarece que o original é uma obra da autoria de Moreno Carbonero, então pertencente ao acervo do Museu de Arte Moderna (Madrid, Espanha).
Reprodução de um retrato gravado a representar o militar Gomes Freire de Andrade (1757-1817). Constam também da imagem o fac-símile da assinatura do retratado e a estrofe impressa de um poema laudatório.
Reprodução de página de livro ilustrada com a gravura de um retrato do príncipe francês Louis Charles Raphael d'Orléans (1814-1896), 16.º duque de Némours. A legenda da ilustração identifica o retratado.
Reprodução de página de livro ilustrada com o cliché fotomecânico de um retrato do rei Dom João III de Portugal (1502-1557). A pintura original, da autoria de Antonio Moro, pertence ao acervo do Museu do Prado (Madrid, Espanha).
Reprodução de declaração de Ferreira e Viegas, datada de Lisboa, 10-12-1915, datilografada numa folha de papel timbrado desses mesmos "fabricantes de carrocerias para automóveis e carruagens". Trata-se de um depoimento elogioso que os signatários prestam a respeito do conserto executado por Arnaldo Ventura num "chassis" de veículo que fora severamente danificado.
Reprodução de declaração de José Rodrigues Pinto, datada de Lisboa, 03-12-1915, datilografada numa folha de papel timbrado de J. Pinto - Serralheria Mecânica. Trata-se de um depoimento elogioso que o signatário presta a respeito do conserto executado num automóvel que sofrera grave acidente. O nome de Arnaldo Ventura não é mencionado no texto, que todavia refere "fotografias juntas", mas atualmente não localizadas.
Três homens, usando aventais de ferreiros, a martelarem um pedaço de ferro na bigorna, nas traseiras da sede da Quinta da Palmeira (concelho do Seixal), propriedade da família do fotógrafo.
Reprodução de um retrato em miniatura, pintado, a representar o militar, diplomata e político João Carlos de Saldanha Oliveira e Daun (1790-1876), conde, marquês e duque de Saldanha.
Reprodução de página de livro ilustrada com o cliché fotomecânico de um pormenor do retrato do rei Dom Sebastião, pintado por Cristóvão Morais.
Formulários, normas, pareceres e consultas. Encadernação forrada a pergaminho.
Grupo de rapazes e raparigas em fila, sentados e em pé, portando cestos de verga, num recanto da Quinta da Palmeira (concelho do Seixal), propriedade da família do fotógrafo.
Aspeto do castelo, com as águas do rio Tejo em primeiro plano.
Aspeto do castelo, com árvores e arbustos em primeiro plano.
Aspeto do castelo, visto de uma margem do rio Tejo. Presentes na imagem, os dois netos mais velhos do fotógrafo.
Jovem mendiga em pé, a tocar guitarra na frente da porta de uma casa.
Casal de mendigos em pé na soleira de uma porta.
Um rapaz, vestido com fato às riscas e usando um chapéu de palha, está montado num burro, no meio do campo e com um bosque ao fundo.
Um rapaz, vestido com fato às riscas e segurando um chapéu de palha, está montado num burro, no meio do campo e com um bosque ao fundo.
Mendigo com perna de pau e apoiado numa muleta, fazendo pose de pedinte, em pé junto de uma escadaria.
Aspeto, tomado a partir do rio Coina, da sede da Quinta da Palmeira (concelho do Seixal), propriedade da família do fotógrafo.
Reprodução de folha de papel com desenho aguarelado de um projeto de capa metálica para encadernação de volume de "Os Lusíadas", ornamentada com letreiro do título e autoria da obra, o brasão de armas de Portugal, a Cruz de Cristo, esferas armilares e outros motivos de inspiração manuelina. Na margem direita inferior, consta um carimbo de forma losangular com os dizeres "Lisboa / Leitão & Irmão / Joalheiros".
Reprodução de folha de papel com desenho aguarelado de um projeto de capa metálica para encadernação de volume de "Os Lusíadas", ornamentada com letreiro do título e autoria da obra, o brasão de armas de Portugal, a Cruz de Cristo, esferas armilares e outros motivos de inspiração manuelina. Na margem direita inferior, consta um carimbo de forma losangular com os dizeres "Lisboa / Leitão & Irmão / Joalheiros".
Aspeto da Exposição Industrial Portuguesa, instalada na avenida da Liberdade (Lisboa): área interna de um pavilhão, com expositores circulares (um dos quais tem no topo uma flâmula intitulada "Tagarro"), repletos de garrafas de bebidas e frascos de conservas. No fundo, à direita, um homem de farda e quepe, em pé; no centro, junto da porta, uma estátua alegórica.
Aspeto da Exposição Industrial Portuguesa, instalada na avenida da Liberdade (Lisboa): fachada do pavilhão da Penitenciária Central de Lisboa. À direita, no exterior, sentados num banco, uma avó acompanhada de um casal de netos.
Aspeto da Exposição Industrial Portuguesa, instalada na avenida da Liberdade (Lisboa): exterior do pavilhão de Sua Alteza o Príncipe Dom Carlos. Junto da porta de entrada, um homem de farda e quepe, em pé; ao fundo, vê-se a parte superior da fachada de um edifício residencial da mencionada avenida.
Paisagem campestre, com um boi na relva, a pastar. A Quinta da Palmeira, próxima da Aldeia de Paio Pires (concelho do Seixal), era propriedade da família do fotógrafo.
Aspeto do exterior da mencionada estação ferroviária e fluvial, inaugurada em 1884.
Retrato em grande plano de uma jovem mulher de chapéu e com flores no regaço.
Paisagem campestre, com meia-dúzia de bois a pastar num terreno onde se encontram também muitas achas de lenha empilhadas. Ao fundo, vê-se um pastor de chapéu e apoiado no seu bordão. A Quinta da Palmeira, próxima da Aldeia de Paio Pires (concelho do Seixal), era propriedade da família do fotógrafo.
Paisagem campestre, com vacas e bezerros num pasto. A Quinta da Palmeira, próxima da Aldeia de Paio Pires (concelho do Seixal), era propriedade da família do fotógrafo.
Paisagem campestre, em que aparece no primeiro plano uma vaca deixando o seu bezerro mamar. A Quinta da Palmeira, próxima da Aldeia de Paio Pires (concelho do Seixal), era propriedade da família do fotógrafo.