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O Mosteiro de São Simão da Junqueira era masculino, foi sede da freguesia de São Simão, situava-se entre os rios Ave e Leste, no concelho de Vila do Conde, e comarca de Vermoim e Faria. Pertenceu aos Cónegos Regulares de Santo Agostinho, esteve sujeito ao arcebispo de Braga até ser unido à Congregação de Santa Cruz de Coimbra. Foi designado por Mosteiro dos Santos Apóstolos Simão e Judas. De fundação antiga, atribuída a D. Árias, arcediago da Sé de Braga, entre 1069 e 1082, sob a invocação de São Simão e São Judas Tadeu, as referências da sua existência remontam ao ano de 1084, sendo prior D. Árias. Até cerca de 1109, foi dúplice. Desde meados do séc. XII, terá adoptado a regra de Santo Agostinho. Em 1136, o infante D. Afonso doou a D. Paio Guterres, o couto de São Simão com sua jurisdição e terras, o qual pertencera a sua mãe D. Teresa. Em 1180, os padroeiros da igreja de São Simão doaram-na ao prior do Mosteiro da Junqueira, Paio Garcia, e aos seus religiosos dos Cónegos Regulares de Santo Agostinho. Esta doação foi testemunhada pelo arcebispo e mais elementos da Igreja de Braga, pelo prior e religiosos do Mosteiro de Landim, e pelo segundo prior da igreja colegiada de São Pedro de Rates. Em 1181, por doação de D. Afonso Henriques, foi confirmada e ampliada a doação do couto a Paio Garcia do Mosteiro de São Simão, o qual pertencera a D. Paio Guterres, feita no mês de Março no ano de 1181. Os patronos pertenciam inicialmente à família da Maia, passando depois para a família dos de Cunha. No "Catálogo de todas as igrejas, comendas e mosteiros que havia nos reinos de Portugal e Algarves, pelos anos de 1320 e 1321", São Simão da Junqueira foi taxado em 400 libras. Em 1398, os caseiros do couto de São Simão receberam de D. João I, o privilégio da isenção de pagamento de fintas, peitas, talhas e da prestação de serviços e de encargos ao concelho. Inicialmente dividia a apresentação das igrejas de Santo André de Parada e de Santa Marinha de Ferreiró com a igreja de São Silvestre de Requião. Em 1439, o arcebispo de Braga, D. Fernando da Guerra, deu-lhe a apresentação de Santo André de Parada e, em 1441, anexou-lhe a igreja. Em 1443, foi-lhe anexada a igreja de São Cristóvão de Rates. Apresentava também o cura da freguesia de São Simão da Junqueira, os vigários das freguesias de São Martinho de Outeiro Maior, de Rio Mau Em 1515, por alvará de coutada dado em Almeirim a 27 de Dezembro, o Mosteiro recebeu duzentas braças no rio Este, com o exclusivo da pesca. Em 1526, estando vago o mosteiro, o rei mandou aos juízes e oficiais de Barcelos que guardassem os seus privilégios. Em 1476, entrou em regime de comenda. Alguns dos prazos receberam confirmação e autorização dos vigários gerais pelos arcebispos de Braga, D. Fernando, D. Luís, D. Jorge da Costa, D. Diogo de Sousa, e pelo cabido e sede vacante. Em 1534, pela bula "Vite ac mortem" de Paulo III, Rodrigo Gomes Pinheiro foi nomeado comendatário do Mosteiro. Em 1589, o arcediago da Sé do Porto enviou uma provisão ao Mosteiro, ordenando a permanência de dois religiosos a sustentar-se à custa da mesa prioral. Em 1582, os Mosteiros de São Pedro de Folques, de São Martinho de Caramos, de São Simão da Junqueira, de Santo Estêvão de Vilela, de Santa Maria de Vila Nova de Muía, do Salvador de Paderne, de Santa Maria de Vila Boa do Bispo, de Santa Maria de Oliveira e de São Miguel de Vilarinho, pertencentes ao padroado real, foram abrangidos pelo "Contrato dos mosteiros novos", assinado entre o rei e o prior geral da Congregação de Santa Cruz, pelo qual o rei os largava à Congregação recebendo, em contrapartida, uma pensão régia, paga a partir das rendas das respectivas mesas priorais. Em 1594, pela bula "Pro apostolicae servitutis" do papa Clemente VIII, de 19 de Maio, no 3.º ano do seu pontificado, foram unidos à Congregação de Santa Cruz de Coimbra, sendo-lhes confirmados todos os privilégios, graças e indulgências que lhes tinham sido dados e concedendo-lhes os outorgados ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, quer pelos papas, seus antecessores, quer os de que gozava de outras religiões (ordens) por comunicação e autoridade apostólica. Em 1595, o prior geral tomou posse do Mosteiro. Os cónegos antigos não aceitaram a reformação. O novo prior eleito veio do Mosteiro de São Martinho de Caramos, do qual tinha sido comendatário. Em 1612, o Capítulo Geral de 17 de Maio, uniu o Mosteiro de São Simão da Junqueira ao do Salvador de Moreira, por 9 anos, no âmbito da faculdade dada pela bula «Quaecumque ad Religiosorum commodum» de Clemente VIII, dada em Roma a 16 de Junho de 1601. Esta união incluía o benefício dos rendimentos e a apresentação dos curas e vigários perpétuos dos mosteiros anexados, ficando o Mosteiro de Moreira obrigado a pagar das rendas do Mosteiro de São Simão, uma pensão para as obras do Colégio de Santo Agostinho, em Coimbra. Em 1630, o Capítulo Geral, realizado a 27 de Abril, mandou unir o Mosteiro de São Simão da Junqueira ao novo Mosteiro de São Teotónio de Viana, designado por «Mosteiro Novo», transferindo religiosos, bens, ornamentos e paramentos, e anexando-lhe os frutos e rendas. Em 1643, foi feita a relação de livros e papéis dos cartórios dos Mosteiros de São Simão da Junqueira, de São Martinho de Crasto e de Santa Maria de Vila Nova de Muía unidos ao de São Teotónio de Viana do Castelo. Durante o tempo de anexação, foi habitado por um presidente e um religioso. Esta união permaneceu até 1685, quando foi decidido reconstituir a comunidade de cónegos do Mosteiro da Junqueira. Entre 1628 e 1729, a igreja paroquial do Mosteiro de São Simão da Junqueira, foi visitada por visitadores da comarca de Vermoim e Faria, pelos arcebispos de Braga D. Rodrigo da Cunha, D. Veríssimo de Lencastre, D. Luís de Sousa, D. João de Sousa e D. Sebastião de Matos de Noronha e pelo cabido sede vacante. Em 1770, foi extinto para ser unido ao Mosteiro de Mafra, tendo sido decretado o sequestro geral aos seus bens e rendas, dos quais se fez o inventário. Foi vendido pelo cardeal da Cunha a Manuel Gomes Rodrigues da Fonseca Oliveira e Andrade, governador do castelo da Póvoa de Varzim, e a sua mulher, D. Cezília Bernardina Rodrigues de Sousa. Sendo reivindicado pelo prior do Mosteiro de Mafra, voltou à sua posse por sentença dada no juízo privativo do Mosteiro de Mafra, da Relação e Casa do Porto, em 27 de Novembro de 1790. Em 1794, os privilégios, graças e isenções de que gozava o Mosteiro de São Simão da Junqueira antes da sua extinção, respectivos bens e rendimentos, passaram para a administração dos priores de Santa Cruz de Coimbra e priores gerais da Congregação. Em 1833, o Estado tomou posse do edifício do extinto mosteiro. Localização / Freguesia: Junqueira (Vila do Conde, Porto)
Data de nascimento: 02/07/1829. Pai: Luiz Marques Franca. Mãe: Luiza Maria. Avós paternos: Antonio Marques Franca e Catharina de Jazus. Avós maternos: Joaquim Ferreira e Ignez Maria. Padrinhos: Joze Antonio Rodrigues Ferreira e Nossa Senhora.
Criada de Francisco Pereira, escrivão da contagem. Conhecida em Braga como Maria Felgueira. Natural da Freguesia de Santiago de Vilarelho da Raia, Chaves. Moradora no Campo de São Sebastião. Freguesia: Sé, Santa Maria. Concelho: Braga.
Tomada de posse de: Mateus de Almeida Resende, Valdemar Maria dos Santos e António dos Santos Resende.
Tomada de posse de: Manuel Praça Gomes Correia, José Alves de Oliveira Campos e Ana Maria de Oliveira Santos.
Primeiro outorgante: Maria Manuel Leitão Marques, Secretária de Estado da Modernização Administrativa. Segundo outorgante: Município de Oliveira de Azeméis.
Registo da imagem em nome de Asilo Infância Desvalida Pessoas identificadas: Madre Superiora Maria Plácida de Lourdes
Registo da imagem em nome de Silvina Augusta dos Santos Rogado Criança: Maria José Rogado Caeiro Rico
Registo da imagem em nome de António Borges Barreto Crianças: António Joaquim Barreto (Tó Quim) e Maria do Carmo Barreto
Justino da Silva Santos e Maria Alice Dias Mateiro dos Santos, pais de Justino Mateiro dos Santos.
Casamento de Justino da Silva Santos e Maria Alice Mateiro dos Santos, no Palácio de Cristal, Porto.
Primeiro outorgante: Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis. Segundo outorgante: Fernando da Silva Oliveira e Maria Marques da Conceição.
Primeiro outorgante: Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis. Segundo outorgante: Salustiano Octávio Lopes e Maria Alice de Oliveira Leite.
Primeiro outorgante: Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis. Segundo outorgante: Judite Maria da Fonseca Portugal e António Tavares de Oliveira.
No f. 143vº encontra-se o assento de óbito de Maria Severa Onofriana, considerada a primeira a cantar o fado.
O Mosteiro de São Bento de Bragança era feminino, e pertencia à Ordem de São Bento, e estava sob jurisdição diocesana. Em 1590, foi fundado sob a invocação de Santa Escolástica, por iniciativa de Maria Teixeira. As primeiras religiosas que o habitaram vieram do Mosteiro do Salvador de Vairão. Em 1833, o noviciado foi fechado. Em 1834, no âmbito da "Reforma geral eclesiástica" empreendida pelo Ministro e Secretário de Estado, Joaquim António de Aguiar, executada pela Comissão da Reforma Geral do Clero (1833-1837), pelo Decreto de 30 de Maio, foram extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas, sujeitas aos respectivos bispos, até à morte da última freira, data do encerramento definitivo. Os bens foram incorporados nos Próprios da Fazenda Nacional. Em 1877, foi encerrado por morte da última religiosa. Localização / freguesia: Santa Maria (Bragança, Bragança)
Inventariado: Maria José Data do óbito: 4/02/1914 Inventariante: António Mariano Local: Reliquias Filhos: - Constança Maria - Augusta Mariana - Madalena Maria - Conceição Maria - Leocádia Maria
Inventariado: Maria Isabel Data do óbito: 21/01/1923 Inventariante: José Miguel Local: Reliquias Filhos: - Inácia Maria - Custódia Maria - Francisco Miguel - Maria José - Luís Maria - Eduardo Miguel - Silvina Isabel
Inventariado: Luíza Maria Data do óbito: 17/05/1927 Inventariante: Maria Angélica Local: Reliquias Herdeiros: - Maria Angélica - Manuel Custódio - Norberto Custódio - Balbina Maria - Joaquim dos Ramos - Teresa Maria