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Solteiro. Rendeiro. Natural da Freguesia de Santa Maria de Palmeira, Braga. Morador na Rua dos Biscaínhos. Freguesia: Sé, Santa Maria. Concelho: Braga.
Solteira. Moradora na Rua de São Lazaro. Freguesia: São Lázaro, São José. Concelho: Braga.
Padre, presbítero do Hábito de São Pedro, vigário de São Lazaro. Morador no Terreiro de São Lazaro. Freguesia: São Lázaro, São José. Concelho: Braga.
Casado com Catarina Maria Barbosa. Tendeiro. Moradores na Rua de Santo António das Beatas. Freguesia: São João do Souto. Concelho: Braga.
Padre, clerigo in Minoribus. Morador na Rua de São Miguel-o-Anjo. Freguesia: Sé, Santa Maria. Concelho: Braga.
Reverendo, vigário da Igreja de Santo Estevão de Penso, Braga. Não tem testamento. Freguesia: Penso, Santo Estevão. Concelho: Braga.
Viúva de José das Dores, cordoeiro. Moradora que foi na Rua de Santa Margarida, Freguesia de São Vitor, Braga, e assistente em casa de João Correia, da Rua dos Arrabaldes da Cruz de Pedra. Freguesia: Maximinos, São Pedro. Concelho: Braga.
Refere a venda de capim e a necessidade de arranjar a olaria.
Casado com Custódia Maria. Não tem testamento. Moradores no Lugar do Crasto. Freguesia: Priscos, Santiago. Concelho: Braga.
Casado (2 vezes), barbeiro. Morador no Lugar da Devesa. Freguesia: São Lázaro, São José. Concelho: Braga.
Mercador. Natural da Freguesia de São Paio de Merelim, Braga. Filho de Custódio Gomes e de Ana Soares. Assistente na Rua do Souto. Freguesia: São João do Souto. Concelho: Braga.
Filiação: António Domingues e Claudina Cunha. Freguesia: Segude, São Paio. Concelho: Monção.
Reverendo Padre. Faleceu no Hospital de São Marcos. Freguesia: Nogueiró, São Salvador. Concelho: Braga.
Casado com Custódia Rodrigues. Não tem testamento. Moradores no Lugar do Rio. Freguesia: Pedralva, São Salvador. Concelho: Braga.
Casado com Antónia Maria. Mestre tamanqueiro. Moradores no Lugar da Devesa. Freguesia: São Lázaro, São José. Concelho: Braga.
Casado com Isabel de Jesus, moradora na fregª de S. Julião (Lisboa). Natural da Freguesia de São Vitor. Filho de Manuel Pereira e de Maria Ferreira, já defuntos. Morador no Rio de Janeiro, e ao presente assistente em casa de Manuel Pinto, contratador, morador ao Caramanchão. Freguesia: São João do Souto. Concelho: Braga.
Viúvo de D. Filipa. Morador que foi na sua Quinta de Gondizalves, Braga, e de presente assistente no Campo de São Sebastião. Freguesia: Cividade, Santiago. Concelho: Braga.
Padre. Morador na Rua dos Sapateiros. Freguesia: Sé, Santa Maria. Concelho: Braga.
Viúvo de Assunção Palhares. Reverendo Doutor, licenciado, presbítero do Hábito de São Pedro. Morador na Rua de São Gonçalo. Freguesia: São Lázaro, São José. Concelho: Braga.
Morador no Campo da Vinha. Freguesia: São João do Souto. Concelho: Braga.
Reverendo, abade de São Miguel de Prado, Vila Verde. Morador na Rua de São João do Souto, em casa de seu irmão Lourenço José de Coimbra e Andrade, moço Fidalgo da Casa de Sua Magestade. Freguesia: São João do Souto. Concelho: Braga.
Casado com Luísa Maria. Fiteiro. Filho de Dionisio José Machado de Azevedo, alcaide, já defunto, e de Josefa Maria Duarte. Morador nas Cadeias do Aljube. Freguesia: São João do Souto. Concelho: Braga.
Filho de Romão Campos. Localidade(s): Rio de Janeiro, Brasil.
Filho de João Francisco e de Margarida Martins. Localidade(s): Outeiro, Santa Maria, Cabeceiras de Basto.
Freguesia: Carrazedo. Inventariante: Luísa Pimenta.
Freguesia: Anjos. Inventariante: Paulina Maria Vieira.
Freguesia: Rendufe. Inventariante: Maria Luísa.
Freguesia: Anjos. Inventariante: Manuel João.
Freguesia: Figueiredo. Inventariante: Francisca Teresa da Silva.
Casado com Luísa Maria Cardoso (2ª mulher). Viúvo de Maria Luísa (1ª mulher). Moradores na Rua das Águas. Freguesia: São Lázaro, São José. Concelho: Braga.
As fotografias 000288 e 000289 foram tiradas em mais um dos habituais passeios de domingo. Esta fotografia mostra a Estação Ferroviária do Porto situada na Praça Almeida Garret, a praçao de táxis que existia do lado de fora dos muros da estação e ainda o eléctrico a tomar passageiros.
A fotografia terá sido uma encomenda de Simão Guimarães, Filhos, Limitada, empresa do ramo da impressão, constituída em Maio de 1947
O tombo teve como tabeliães Manuel Couceiro, Faustino Gonçalves de Oliveira, André Francisco Fragoso, Miguel Pereira Coutinho, Bento Gomes Delgado e José Pinto Pereira.
Primeiro outorgante: Município de Oliveira de Azeméis.
Segundo outorgante: Mário Rui Simões Lopes, Presidente do Conselho Executivo da Escola EB 2,3 Bento Carqueja.
Primeiro outorgante: Município de Oliveira de Azeméis.
Segundo outorgante: Mário Rui Simões Lopes, Presidente do Conselho Executivo, da Escola Bento Carqueja.
Primeiro outorgante: Município de Oliveira de Azeméis.
Segundo outorgante: Mário Rui Simões Lopes, Presidente do Conselho Executivo, da Escola EB, 2,3 Bento Carqueja de Oliveira de Azeméis.
Primeiro outorgante: Município de Oliveira de Azeméis.
Segundo outorgante: Mário Rui Simões Lopes, Presidente do Conselho Diretivo da Escola Bento Carqueja.
Primeiro outorgante: Município de Oliveira de Azeméis.
Segundo outorgante: Maria Helena Soares de Oliveira Lestre, Presidente do Conselho Executivo do Agrupamento Vertical de Escolas Bento Carqueja.
Primeiro outorgante: Município de Oliveira de Azeméis.
Segundo outorgante: Maria Helena Soares de Oliveira Lestre, Presidente do Conselho Executivo do Agrupamento Vertical de Escolas Bento Carqueja
Primeiro outorgante: Município de Oliveira de Azeméis.
Segundo outorgante: Luís Filipe Bastos Soares Ferreira, Presidente do Conselho Executivo do Agrupamento Vertical de Escolas Bento Carqueja.
Primeiro outorgante: Município de Oliveira de Azeméis.
Segundo outorgante: Maria Helena Soares de Oliveira Lestre, Presidente do Conselho Executivo do Agrupamento Vertical de Escolas Bento Carqueja.
Primeiro outorgante: Município de Oliveira de Azeméis.
Segundo outorgante: Luís Filipe Bastos Soares Ferreira, Presidente do Agrupamento Vertical de Escolas Bento Carqueja.
Primeiro outorgante: Município de Oliveira de Azeméis.
Segundo outorgante: Luís Filipe Bastos Soares Ferreira, Presidente do Agrupamento Vertical de Escolas Bento Carqueja.
Troço do aqueduto que atravessa a estrada de Arraiolos, em direcção ao Convento da Cartuxa e ao Mosteiro de S. Bento de Cástris
Vista sobre o casario de Évora (zona da Mouraria) e do aqueduto. Ao fundo, os moinhos do Alto de São Bento.
O Mosteiro do Salvador de Castro de Avelãs era masculino, situava-se no julgado e comarca de Bragança, arquidiocese de Braga, e pertencia à Ordem de São Bento.
Esteve localizado num lugar perto do definitivo. Foi a instituição monástica mais rica da região de Trás-os-Montes no período da baixa Idade Média.
O século XI é a data provável da sua fundação.
Em 1145, recebeu carta de doação e couto de D. Afonso Henriques, e nos séculos seguintes foi beneficiado pelo poder régio.
Em 1320, no catálogo das igrejas, comendas e mosteiros do reino, o mosteiro foi taxado em 1500 libras, um valor que se destaca no conjunto dos restantes mosteiros e igrejas da terra de Bragança que em média não ultrapassavam as 65 libras.
A partir do século XV, entrou em regime de comendatários. O arcebispo de Braga, D. Fernando da Guerra, utilizou frequentemente este mosteiro como centro de irradiação para as suas visitas pastorais às freguesias do nordeste transmontano.
Em 1545 a comunidade era constituida pelo prior castreiro, oito monges e alguns professos.
Em 1545, foi extinto, por bula do papa Paulo III "Pro Excellenti Apostolicae Sedis", que instituíu a Diocese de Miranda e anexou-lhe as rendas de Castro de Avelãs. O Cabido comprometeu-se a sustentar os monges conservando os seus usos e costumes.
Localização / freguesia: Castro de Avelãs (Bragança, Bragança)
Este processo de querela tem por base a acusação da Polícia Civil de Lisboa, 1.ª Divisão, 4.ª Esquadra a José Leopoldino, Afonso Costa, visconde da Ribeira Brava, doutor Egas Moniz, José Bento Calzado, Maria Isabel e um oficial do exército com a graduação de tenente, por serem encontrados no pavimento inferior do Ascensor: Municipio-Biblioteca a onde se achavam munidos de armas proibidas, nomeadamente: "um revólver de 5 tiros carregado, uma bolsa, cinturão e punhal, um dito de 5 tiros sem cargas, um dito de 5 tiros carregado, um dito de 5 tiros vazio, mais dois de 5 tiros vazios uma pistola automática carregada com 7 tiros, uma carabina Winchesters, uma caixa com uma pistola automática com 10 cargas, um estojo com 3 revólveres descarregados, duas caixas com balas, um roteiro da planta de Lisboa, pertencente ao Afonso Costa, 3 exemplares, uma carta dirigida a Guilhermina Pessollo, uma nota de 5000 réis, sendo a direção da dita carta para a rua Borralho 5 Coimbra com um selo de 25 réis para inutilizar, uma dita para a D. Maria Possollo, duas caixas contendo cada, 10 tiros para carabina, 3 caixas com balas, 140 balas diversas, um casaco com gola de peles, uma manta de viagem, uma boina pele de lontra, um avental de pano ordinário, duas correias para malote, um caixote pequeno de madeira, uma carabina, 8 tochas de sinais numa caixa e um revólver de 6 tiros o que tudo junto remete, remetendo-se também uma bengala com argola de ouro..."
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca, feita na vila de Ílhavo e cartório do tabelião, entre o credor Manuel Lourenço da Rocha, casado, lavrador, residente no lugar da Coutada, e os devedores João Bento Ferreira da Costa, e mulher Maria das Neves, lavradores, residentes no Corgo Comum, todos da freguesia de Ílhavo. Foi emprestada a quantia de 130.000 reis, com um juro anual de 6%, vencido desde a data da escritura. Os devedores hipotecavam um assento de casas térreas e aido lavradio contíguo, no Corgo Comum, da freguesia de Ílhavo, a confrontar do norte com herdeiros de Manuel Ferreira da Costa, do sul com herdeiros de Francisco dos Santos Batel, do nascente com caminho público e do poente com levada das azenhas. O prédio era alodial, rendia anualmente 9.000 reis e valia 300.000 reis. Foram testemunhas João Magano, solteiro, marítimo, da vila de Ílhavo, assinando pela devedora, Manuel Rodrigues do Sacramento e António Ferreira Serrão, ambos casados, marítimos, da vila de Ílhavo.
Escritura de obrigação entre o credor Bento, solteiro, maior de 25 anos, das Quintãs, do termo de Ílhavo, e a devedora Felícia de Jesus, viúva de João Cardoso, das Quintãs do termo de Ílhavo, mãe do credor. Foi atribuído ao credor a quantia de 36 moedas de ouro (valendo cada moeda de ouro 4 800 réis) que a devedora passou a ter em dívida para o credor, pelo pagamento dos seus serviços e em resolução de outros contratos verbais não cumpridos na totalidade durante 9 anos findos no dia de São Miguel de 1817. A devedora tinha-se obrigado também a pagar ao credor os rendimentos de 1 terreno lavradio na Cabada do termo de Ílhavo, com a capacidade de semear 3 alqueires, que era do credor, e que durante 8 anos tinha sido explorado pela devedora sem que ela tivesse pago ao credor o devido pagamento anual de 4 alqueires de milho, sendo que o credor ficava com o direito de receber dos bens da devedora uma quantia suficiente para pagar tal montante, no momento das partilhas depois do falecimento da credora.
Escritura de dinheiro a juro de 5 por cento que fazem os devedores José Simões Morgado e sua mulher Maria Nunes de Castro desta vila de Ílhavo da quantia de 200 000 réis ao credor Bento Luís da Silva, que teria de ser paga no prazo de 4 anos a contar da data da escritura. O devedor hipoteca seus bens em especial a sua propriedade de casas altas sita na Rua de Espinheiro da [cila?] de Ílhavo em que vivem que parte do norte e sul com o carris público e não paga foro. Para maior segurança tem como seus principais fiadores Manuel da Silva da lavradora e sua mulher Ana Nunes de Castro do lugar dos Moitinhos, estes hipotecavam em especial um serrado de terra lavradia nos Moitinhos que levara de semeadura 13 alqueires que parte do norte com Pedro Fernandes da Silva e sul com a estrada pública dos Moitinhos. Foram testemunhas Luís Cândido Gomes casado carpinteiro e Dionísio Cândido Gomes solteiro farmacêutico da vila de Ílhavo.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro que dá o credor Bento Luís da Silva, casado desta vila, aos devedores Tomé da Castro Paradelo viúvo, desta vila, a quantia de 150 000 réis juros a 5 por cento. Os devedores para segurança de seu pagamento hipotecam em especial o assento de casas térreas com todos as suas pertenças e aido junto à terra lavradia sita na Rua de Alqueidão que parte do norte com Joséfa da domina [?], sul com José António lavrador, nascente com José Gonçalves dos Anjos e poente com o carril do cabeço com o valor mensal de 200 000 réis e anual de 10 000 réis que tinha comprado à já alguns anos, mais um vessada de terra lavradia sita na salvada que parte do norte com José Pardal, sul com Maria Joana viúva, nascente com José Pardal sendo o seu valor mensal de 100 000 réis e anual 5 000 réis que herdou de seus antepasssados cujas propriedades não se encontram hipotecadas e para maior segurança tem como seu principal fiador José Pequeno de Castro e sua mulher Joana de Oliveira do lugar da Coutada. Foram testemunhas Manuel Nunes da Fonseca e Luís Joaquim Vaz casados, este pescador e aquele lavrador e desta vila de Ílhavo, António Augusto de Almeida, casado artista, João António Samagaio casado artista e todos desta vila.
Contém a cópia da procuração bastante que passaram os senhorios.
Senhorios: José Alves de Sousa e sua mulher Bárbara Hipólita Mascarenhas Salema
Morada: Pavia
Procurador dos senhorios: Manuel Marques Coelho
Morada: Cabeção
Arrendatário: Bento Dias de Andrade
Morada: Cabeção
Propriedades:
- uma courela de olival e vinha, no sítio das Vinhas Vermelhas, coutos de Cabeção
Confrontações da propriedade: Nascente: com a Estrada de Cabeção para Pavia; Norte: com vinha de José Mexia; Poente: com olival de Gonçalo Nunes da Costa; Sul: com olival e vinha do Prior de Cabeção, Frei Manuel José Durão;
- uma courela de olival e vinha, no sítio do Pinhalinho, coutos de Cabeção
Confrontações da propriedade: Nascente: com terras da Várzea da Velha (ou Vargem da Velha); Norte: com olival de Manuel Lourenço, lavrador da Herdade dos Moios, termo de Pavia; Poente: com a Estrada de Cabeção para Pavia; Sul: com olival de António Rosado da Silva, lavrador da Herdade da Aravia, termo de Avis
Valor da transação: 2 700 réis
Testemunhas: Luís Rosado e António Conde, moradores em Cabeção
Credores: Irmandade do Santíssimo Sacramento de Cabeção
Irmãos da irmandade: José Henriques do Couto, tesoureiro; António José Borrecho; Manuel Nunes Gavião; João António Silveiro; Estanislau de Oliveira; Francisco Varela; Gonçalo Nunes; Miguel Nunes; António Fortio e Manuel Correia
Morada: Cabeção
Devedores: Bento Dias de Andrade e Maria Simões de Santa Rosa
Morada: Cabeção
Propriedades hipotecada pelo devedores:
- duas courelas de vinha e terras de semear pão, no sítio de São Salvador do Mundo, coutos de Cabeção
Confrontações das propriedades: Nascente: com terras de São Salvador do Mundo; Norte: com vinha de João António Silveiro; Poente: com serrado de João Baptista Damasco e de Domingos Fernandes Cego; Sul: com vinha de Domingos Pires Bom
;
- uma courela de vinha com olival, no traste dos Vinhos Vermelhos (ou Vinhas Vermelhas)
Confrontações da propriedade: Nascente: com a Estrada de Pavia; Norte: com vinha da órfã de António Lourenço da Mouta; Poente: com olival de Miguel Nunes; Sul: com vinha de Custódio José de Oliveira
Fiador do devedor: Capitão António José Borrecho
Testemunhas: António Luís, ferreiro, Francisco Godinho, sapateiro, e Manuel Marques Coelho, que assinou a rogo da devedora
Consta a cópia da certidão do registo do pagamento da sisa pelo comprador.
Vendedores: Mancio José Caeiro de Matos e a sua mulher Perpétua Rita Cândida
Morada: Cabeção
Comprador: Bento Francisco
Morada: Cabeção
Propriedade: uma cavalariça com 3 varas de quintal com árvores de fruto, junto à Estalagem Nova na vila de Cabeção
Confrontações da propriedade: Nascente: com quintal de Frei José Marques Coelho; Norte e Poente: com casas e quintal dos vendedores; Sul: com casas do comprador
Valor da transação: 20 000 réis
Data do pagamento da Sisa: 1829-05-08
Juiz Ordinário e Sisas de Cabeção: Gonçalo Nunes Gavião
Escrivão das Sisas: João Joaquim de Oliveira
Recebedor e depositário das Sisas: Vicente Nunes
Nota: a escritura ficou sem efeito porque quando se estava a terminar a mesma e os outorgantes e testemunhas iam assinar para a assinar o ato foi interrompido por Teodósio Pereira Fumaz, da vila de Mora, que alegou que os vendedores tinham uma dívida para com ele e que a propriedade estava hipotecada à dívida.
Constam os autos de justificação de afinidade do habilitando com o Padre quartanário Bernardo Pires Vidigal, primo pela parte paterna.
Constam inquirições "de genere" que se fizeram na freguesia da Graça do Divor, termo de Évora, na freguesia de São Bento do Mato, na freguesia de São Pedro da Gafanhoeira, na freguesia da Igrejinha, e inquirições de "vita et moribus" que se fizeram na freguesia da Graça do Divor e na cidade de Évora, por comissões do Dr. Manuel Álvares Cidade, provisor das justificações “de genere” do Arcebispado de Évora; o processo de património que contém, entre outros documentos, a Sentença Apostólica de pensão anual de 15 mil réis imposta nos frutos da quartanária que na Sé da cidade de Évora possuia o Reverendo Bernardo Pires Vidigal, as diligências de visita e avaliação do património e o edital do mesmo afixado na Sé da cidade de Évora; Breve de extra têmpora, do Papa Clemente XII, para ordens sacras (em pergaminho).
Apesar do Acordão da Relação Eclesiástica deliberar que o habilitando possuia os requisitos para auferir ordens sacras, aquando do exame ficou reprovado.
Constam inquirições "de genere" que se fizeram na freguesia de São Mateus, termo de Montemor-o-Novo, naturalidade dos avós paternos, Mateus Banha e Maria Gião, na freguesia da Graça do Divor, termo de Évora, naturalidade do avô materno, João Vidigal, e na freguesia da Igrejinha, termo de Arraiolos, naturalidade da avó materna, Josefa Maria, e inquirições de "vita et moribus" que se fizeram na freguesia de São Mateus e na cidade de Évora, por secretas e comissões de Frei Jerónimo da São José, provisor das justificações "de genere" do Arcebispado de Évora; o processo de património que contém, entre outros documentos, a escritura de dote para ordens sacras que fez o pai do habilitando, e ele a si mesmo; o edital do património afixado na Igreja de São Mateus, as diligências de visita e avaliação do mesmo; Breve de extra têmpora, do Papa Bento XIV, para ordens de epístola; e os documentos inerentes para receber de ordens de evangelho e ordens de missa (cartas de prima tonsura e ordens menores, ordens de epístola e de evangelho, mandados, comissões e secretas para se fazerem inquirições de “vita et moribus”, declarações em como não possuia impedimento para receber as ordens requeridas, declarações em como exercitara as mesmas, petições do habilitando para correr folha pelos escrivães do juízo da conservatória secular, da correição geral e do juízo eclesiástico, e os deferimentos para auferir as ordens).
A ação prende-se com a pretensão dos religiosos do Mosteiro de São Bento dos Apóstolos, de Santarém, de beneficiarem da isenção do pagamento do direito da jugada atendendo aos privilégios que usufruíam.
A pretensão dos religiosos baseava-se no fato de que "estipularam e contrataram também os mesmos senhores reis com o dito geral e padres a pagarem-lhes estes anualmente a pensão de cinco por doze do que rendessem as mesas abaciais para se conferir às pessoas eclesiásticas benefícios que os sobreditos senhores reis se servissem eleger. E sendo muitas e favoráveis aos ditos padres a cláusula daquele contrato por força deste pagando a dita pensão ficaram isentos os mosteiros unidos e reformados de contribuírem para subsídios, imposições, décimas, terças, quartas, médias ou outro qualquer direito [...] E como o mosteiro dos reverendos superiores é compreendido naquela real isenção porque fundado muitos anos antes do daquele contrato e está unido à dita Congregação parece que indevidamente paga a jugada que todos os anos estão por este almoxarifado contribuindo; ao mesmo passo que as palavras seguintes no dito documento a f. 32 = ou a qualquer outra parte da imposição de frutos = dão uma ideia clara de que não devem os reverendos superiores pagar tributo algum real".
Juiz: desembargador Luís Rebelo Quintela
Outorgantes:
1. António Falé Alves
2. António Inácio Pereira
3. António Leandro Alves
4. António Rui Gomes, Comendador
5. Avelino Gomes
6. Bento Fialho Prego, Médico
7. Domingos José Gapete
8. Domingos Vítor Carmelo Morais
9. Francisco de Sales Pita Simões
10. Inácio José Nunes Piteira
11. Isidoro Maria Queimado
12. João Augusto Marques Fonseca, Farmacêutico
13. João Bento Lima Rosado
14. João Joaquim de Carvalho Ramos
15. João Martins da Silva Marques
16. João Pedro Peixoto
17. Joaquim António dos Santos Rosado
18. Joaquim Ribeiro Cavaca, Padre da Paróquia de Redondo
19. José Eduardo Barrancos
20. José Manuel Abrantes
21. Júlio César Gomes
22. Manuel dos Santos Pinto
23. Manuel Henriques Carrapiço
24. Manuel Inácio Pereira
25. Numa Pompílio de Melo Furtado, Secretário da Administração do Concelho do Redondo
Tipo de ato: Escritura de Constituição do Sindicato Agrícola de Redondo ou Sindicato Agrícola Redondense
Data do ato notarial: 21/03/1900
Nome do notário: Aníbal Carmelo Rosa
Cota do livro do notário: Liv. 144
Cota do livro no ADE: Liv. 536, fl. 29
Certidão das procurações do cónego Luís António de Almeida, instituindo José Maria Braga da Cruz como seu representante, de 24 de março de 1922 e de 14 de novembro de 1932. Certidão das procurações de D. Manuel Vieira de Matos, arcebispo-primaz de Braga, nas quais institui José Maria Braga da Cruz como seu representante, de 27 de abril de 1923 e 28 de agosto de 1923. Certidões das procurações outorgadas pela Comissão Administradora dos Seminários, Cabido e Conselho Administrativo Arquidiocesano que constitui seus advogados em Braga, Porto e Lisboa, respetivamente, José Maria Braga da Cruz, José Gualberto de Sá Carneiro e António Lino Neto, de 28 de agosto de 1926. Certidão da procuração de D. António Bento Martins Júnior, arcebispo-primaz de Braga, que institui José Maria Braga da Cruz como seu representante, de 19 de outubro de 1932. Certidão da procuração do monsenhor Manuel Pereira Júnior, que institui José Maria Braga da Cruz como seu representante, de 19 de outubro de 1932. Certidão da procuração de D. Agostinho de Jesus e Souza, bispo coadjutor de Lamego, que institui José Maria Braga da Cruz como seu representante, de 27 de outubro de 1932. Certidão da procuração de D. João de Oliveira Matos Ferreira, bispo auxiliar da Guarda, que institui José Maria Braga da Cruz como seu representante, de 29 de outubro de 1932. Certidão da procuração de D. Agostinho de Jesus e Souza, bispo da Guarda, que institui João Baptista Lourenço Insuelas, padre António Marques Pereira e padre Manuel Augusto Marques da Silva como seus representantes, de 27 de junho de 1936. Certidão da procuração de D. João de Oliveira Matos, bispo auxiliar da Guarda, que institui João Baptista Lourenço Insuelas, padre António Marques Pereira e padre Manuel Augusto Marques da Silva como seus representantes, de 1 de julho de 1936. Certidão da procuração de António Gonçalves Pires que institui o cónego Manuel Luiz da Costa Azevedo e o padre António de Castro Moita Reis como seus representantes, de 13 de março de 1940. Certidão da procuração outorgada por D. António Bento Martins Júnior a José Maria Braga da Cruz e padre Manuel Augusto Marques da Silva, na qual os confirma como procuradores representantes da diocese de Braga, mitra bracarense, seminário conciliar de S. Pedro e S. Paulo e seminário de Nossa Senhora da Conceição, de 10 de julho de 1941. Contém ainda apontamentos manuscritos em folhas avulsas.
Breves dos Papas Bento XIV e Pio VI para o rei D. José I, a rainha D. Maria Ana Vitória, príncipes e para o Secretário de Estado.
Carta de sentimento do Papa Bento XIV ao rei D. José I sobre o terramoto de 1 de Novembro de 1755.
Credenciais dos cubiculário do Papa, portadores do barrete cardinalício para arcebispos, patriarca de Lisboa, e para o Núncio em Lisboa.
Cartas do Colégio Cardinalício dirigidas ao rei D. José I e à Rainha participando a morte dos Papas Bento XIV, Clemente XIII e Clemente XIV.
Carta autógrafa do Papa Clemente XIII para o rei D. José I dando parte da sua exaltação à cadeira de São Pedro.
Breves dos Papas Clemente XIII e Pio VI dirigidos ao Rei e à Rainha em resposta à participação de nascimento, casamento e falecimento de príncipes.
Breves dirigidos aos reis e príncipes enviando os novos Núncios: Inocenzo; Bernardo, arcebispo de Petra; Vincenzo Ranuzi; Carlo Bellisomi, arcebispo de Tiana; Bartolomeo Pacca, arcebispo de Damieta.
Breves do Papa Clemente XIV para o Rei e para a Rainha congratulando-se e dando graças por se ter publicado a abertura entre as duas Cortes (20 Set. 1770)
Relativo a pedido feito pela companhia visada, a fim de que lhe seja concedida licença para assentar um tubo de ferro nos terraplenos do cais de Viana do Castelo e para colocar de postes para amarração dos navios que tenham de descarregar petróleo. Contém o termo de responsabilidade, diploma de licença e uma planta em escala de 1/1000. Local: Lugar do Cais de S Bento e Largo do Conselheiro José Malheiro Reimão, freguesia de Santa Maria Maior, concelho de Viana do Castelo, distrito de Viana do Castelo
Doadores: Bento Dias de Andrade e Antónia Maria
Morada: Cabeção
Legatários: Confraria de Nossa Senhora da Purificação de Cabeção
Presidente e administrador da confraria: Frei José Marques Coelho, prior da Igreja Paroquial da Freguesia de Cabeção
Morada: Cabeção
Propriedade: Herdade da Amoreira Alta, termo de Erra
Confrontações da propriedade: com a Herdade da Franzina e a Herdade da [?]
Valor da doação: 6 alqueires de trigo e 6 de centeio de foro, imposto na Herdade da Amoreira Alta, termo de Erra, pago a 15 de agosto de cada ano
Testemunhas da escritura: Padre Manuel José da Rocha e Augusto Pais, moradores em Cabeção
Outorgantes: Herdeiros de José Joaquim Marruz e mulher, Mariana da Purificação:
1. António Rodrigues Boneco e mulher, Ana Rita
2. Maria Joana e marido, Bento José Carvalhal
3. Rosária Maria e marido, Anastácio Duque
4. Constança de Jesus
5. João Vicente Marruz e mulher, Rosária de Jesus
6. Rosa Maria e marido, António dos Reis Murteira
7. Domingos António Marruz e mulher, Joana Peralta
8. António Vicente Marruz
Tipo de ato: Escritura de Partilha
Data do ato notarial: 17/11/1890
Nome do notário: Joaquim António Gomes Rosa
Cota do livro do notário: Liv. 96
Cota do livro no ADE: Liv. 472, fl. 15 verso
Vendedor(a): Herdeiros de José Joaquim Marruz e mulher, Mariana da Purificação:
1. António Rodrigues Boneco e mulher, Ana Rita
2. Maria Joana e marido, Bento José Carvalhal
3. Rosária Maria e marido, Anastácio Duque
4. Constança de Jesus
5. João Vicente Marruz e mulher, Rosária de Jesus
6. Rosa Maria e marido, António dos Reis Murteira
7. Domingos António Marruz e mulher, Joana Peralta
8. António Vicente Marruz
Comprador(a): João Eloi Rosado
Tipo de ato: Escritura de Venda
Data do ato notarial: 23/09/1890
Nome do notário: Joaquim António Gomes Rosa
Cota do livro do notário: Liv. 94
Cota do livro no ADE: Liv. 470, fl. 27
Vendedor(a):
1. Joaquina Rosa de Sousa
2. Umbelina Rosa de Sousa Ilhéu
3. Felícia Rosa de Sousa Ilhéu
4. António Filipe Ilhéu e mulher, Isabel Maria Serpa
5. Joaquim Filipe Ilhéu
6. João Ilhéu e mulher, Tomásia de Jesus Magarreira
7. Catarina Rita de Sousa Ilhéu e marido, Manuel Ribeiro
8. Maria da Ressurreição Ilhéu
Comprador(a): Bento Fialho Prego, Médico
Tipo de ato: Escritura de Venda
Data do ato notarial: 11/03/1895
Nome do notário: Joaquim António Gomes Rosa
Cota do livro do notário: Liv. 125
Cota do livro no ADE: Liv. 501, fl. 1
Vendedor(a):
1. Domingos António de Sousa e mulher, Rosa de Jesus Bagulho
2. Inês Maria de Sousa e marido, António Manuel do Monte
3. Vicente António de Sousa e mulher, Teresa de Jesus Fortes
4. Joaquim António de Sousa Júnior e mulher, Prudência de Jesus
Comprador(a): Bento Fialho Prego
Tipo de ato: Escritura de Venda
Data do ato notarial: 18/08/1895
Nome do notário: Joaquim António Gomes Rosa
Cota do livro do notário: Liv. 126
Cota do livro no ADE: Liv. 502, fl. 14
Outorgantes: Herdeiros de Mariana de Jesus:
1. Francisca Maria e marido, Joaquim António Chanca
2. José Inácio Balixa e mulher, Inácia Gertrudes
3. Sebastião Inácio e mulher, Catarina Maria
4. Bento Alexandre Paté e mulher, Margarida de Jesus
5. Domingos Gonçalves
6. Francisco José Grilo e mulher, Francisca Maria
7. Manuel Joaquim Balixa e mulher, Antónia de Jesus
8. António José Grilo e mulher, Maria Joaquina
Tipo de ato: Escritura de Partilha
Data do ato notarial: 10/06/1900
Nome do notário: Aníbal Carmelo Rosa
Cota do livro do notário: Liv. 146
Cota do livro no ADE: Liv. 538, fl. 16
Vendedor(a): Herdeiros de Francisco da Conceição Gago:
1. Gertrudes da Conceição Carrilho (viúva)
2. Emília Augusta da Conceição e marido, João Bento Candeeira
3. Inês Augusta da Conceição e marido, António Azaruja
4. José Francisco da Conceição, Padre na Paróquia do Freixo
5. António Vitorino da Conceição e mulher, Olívia Maria Grave
Comprador(a): Cláudio José de Sousa
Tipo de ato: Escritura de Venda
Data do ato notarial: 10/11/1914
Nome do notário: Aníbal Carmelo Rosa
Cota do livro do notário: Liv. 204
Cota do livro no ADE: Liv. 596, fl. 5
Braga.
A ação prende-se com receber a primeira, por si e como única herdeira de seu irmão Manuel Barbosa, o segundo por sua falecida mulher, e o terceiro, por si e como herdeiro de sua irmã Joana Teresa, a herança de seu irmão, tio paterno e materno Domingos de Araújo Barbosa, também natural de São Miguel do Prado, falecido na vila de Nossa Senhora da Piedade de Pitangui, Rio das Velhas, em 1803.
Escrivão Bento Gualdino da Silva Valadares.
Lisboa.
A ação prende-se com receber como únicos herdeiros a herança de seu irmão e tio materno José Rodrigues de Castro, viúvo de Mariana da Luz, natural de Enxara do Bispo e falecido no Guaiana de Pernambuco.
Escrivão Bento Gualdino da Silva Valadares.
A ação prende-se com a violência e opressão exercida pelo juiz da Ordem de São Bento de Avis “relativamente ao ofício de secretário e escrivão das capelas da Real Colegiada de São João Baptista da dita vila” de Coruche, privando o recorrente dos seus direitos e da sua defesa.
O padre António Lopes da Silva considerava que “a escolha de pessoas para exercitar em seu nome pertencia privativamente à mesma Real Colegiada sem que os reitores da igreja se pudessem intrometer neste objeto […]. Nesta conformidade foi sempre a Colegiada por si e por seu procurador geral quem escolheu e nomeou as pessoas para exercitar aqueles ofícios da administração até o suplicante que há quatro anos as exercitava por nomeações feitas e ratificadas pelo procurador geral ou delegado da Colegiada [...] estando pois o suplicante na posse e exercício destes ofícios por um título tão legal e tão soberanamente declarado e confirmado no corrente ano foi esbulhado desta posse e exercício por despachos e decisões do juiz recorrido a requerimento do padre José Maria que se disse titulado para os mesmos ofícios mas cujo título não podia deixar de ser visivelmente não só nulo mas atestatório contra as reais determinações do alvará e ordens juntas sendo então muito maior violência e atentado contra a posse e título do suplicante e contra a autoridade das reais determinações e ordens ali registadas, o procedimento do juiz recorrido no fato do arrombamento certificado no documento também junto e pelo qual o suplicante foi esbulhado e privado do celeiro das capelas e chaves e por conseguinte da posse e exercício daquele seu ofício de escrivão das capelas para introduzir outro no mesmo ofício sem título legal e verdadeiramente intruso e isto sem o suplicante ser ouvido nem convencido".
Por sua vez José Moreira Rodrigo de Carvalho, juiz da Ordem de São Bento de Avis, defendia que "o ofício de escrivão ou distribuidor das capelas da Colegiada de São João Baptista da vila de Coruche é de eleição anual que em todas as igrejas da Ordem de Avis à qual pertence a dita Colegiada se costuma fazer véspera de São João por virtude da definição da mesma ordem. O recorrente tendo sido eleito para servir aquele ofício em o São João de 1814 foi reconduzido por eleições reiteradas em os anos seguintes de 1815, 16 e 17 e no São João do presente ano foi eleito para o dito ofício o padre José Maria da Cunha. Orgulhoso porém por sistema e princípios o recorrente que tinha tomado gosto ao dito emprego em que achava a sua conta e em que pretendia conservar-se contra a vontade de toda a comunidade que já o não quis reeleger, negou-se desde logo à entrega da chave do celeiro respetivo sem a qual o novo escrivão das capelas não podia servir o seu ofício".
Desembargador Joaquim Gomes Ferreira
Escrivão: José António Rodrigues Ferreira
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca e fiança, feita na vila de Ílhavo, Rua Direita, residência de Francisco Ferreira Moura, entre o credor António da Silva Bento, casado, negociante, morador na vila de Ílhavo, os devedores José Nunes e mulher Maria Ferreira, lavradores, residentes na Vila Nova da Palhaça, freguesia da Palhaça, e os fiadores aquele Francisco Ferreira Moura, negociante e mulher Maria Nunes do Couto, governanta de casa, aqui residentes. Foi emprestada a quantia de 300.000 reis, com um juro anual de 6%, vencido desde a data da e pago um ano depois da mesma, numa periodicidade anual. Os devedores hipotecavam uma terra lavradia, no Arieiro, freguesia da Palhaça, conhecida pela terra do Arieiro, a confrontar do norte com Joana Moreira, do sul com Lino Francisco Samagaio, ambos da Palhaça, do nascente e poente com caminhos públicos. O prédio pertencia aos devedores por herança de seu pai e sogro Manuel Nunes, era alodial, valia 500.000 reis e rendia anualmente 15.000 reis. Foram nomeados fiadores, que se responsabilizavam até um máximo de 700.000 reis e que hipotecavam este assento de casas de habitação, com pátio e aido lavradio contíguos e poços, na Rua Direita, a confrontar do norte com José Gonçalves dos Anjos, do sul com o asilo e do poente com a Rua Direita. O prédio era alodial, pertencia aos fiadores por herança de seus sogros e pais Manuel Nunes Fernandes e mulher (tendo a casa sido construída pelos fiadores à sua custa), rendia anualmente 20.000 reis e valia 700.000 reis. Foram testemunhas Casimiro Roque Topete, solteiro, marítimo, morador na vila de Ílhavo, assinando pela devedora, João Nunes Vizinho, casado, ferreiro, morador na vila de Ílhavo, assinando pela fiadora, Domingos Ferreira da Silva, casado, negociante, morador na freguesia e lugar da Palhaça, e António Simões Chuva o Anjo, casado, alfaiate, morador na vila de Ílhavo.
O pai do habilitando era capitão, natural da freguesia de Santo Aleixo, termo de Monforte, e o avô paterno era o capitão Francisco Rodrigues Perdigão. Após as primeiras inquirições "de genere" que se fizeram o habilitando ficou impedido de auferir ordens por fama de mulato por parte do avô paterno. O habilitando alegou que o pai era primo de Maria Lopes, filha de Amaro Rodrigues, seu tio e irmão de seu pai, casada com Francisco Gonçalves Galego, natural do Redondo e morador em Borba, Familiar do Santo Ofício da Inquisição de Évora.
Constam: inquirições de "de genere" que se fizeram na freguesia de Nossa Senhora das Relíquias do Canal, naturalidade do avô paterno, Francisco Rodrigues Perdigão, na freguesia da Glória, naturalidade da avó paterna, Maria Dias, ambas as freguesias do termo de Estremoz, e na freguesia de Nossa Senhora de Machede, naturalidade dos avós maternos, Bento Francisco e Águeda Rodrigue, e inquirições de "vita et moribus" que se fizeram em Nossa Senhora de Machede e na cidade de Évora, por secretas e comissões do Dr. José Borges de Barros, do Dr. Paulo Álvares da Costa, de Frei José de Jesus Maria e do Dr. Álvares Cidade, provisores das justificações “de genere” do Arcebispado de Évora; o processo de património que contém, entre outros documentos, a escritura de dote para clérigo que fizeram o pai do habilitando, sua madrasta e este a si mesmo de uma morada de casas na Rua Mendo Estevens, na cidade de Évora, foreiras ao Cabido, e uma vinha com olival no posto da Lagardona, coutos da mesma cidade, o edital de património afixado na Sé da cidade de Évora, e as diligências de visita e avaliação do mesmo; Indulto Apostólico, do Núncio Vicenzo Bichi, de dispensa nos lutos do ano de sede vacante do arcebispado, para ordens de epístola; Breve de extra têmpora, do Papa Clemente XI, para ordens de evangelho e de missa.
Assunto: Diligências e autos e perguntas para se professar, a favor de Maria Maurícia ou Soror Maria Vitória do Amor Divino, filha de Jerónimo Luís de Brito, batizado em Santa Justa e de D. Francisca do Carmo Ramalho, natural da freguesia de São Bento do Mato
Contém:
Petição de Rosa de Santa Maria dos Anjos, da Abadessa do convento.
Petição da noviça para que lhe seja passada uma certidão de batismo.
Certidão de batismo passada pelo Presbítero Francisco José Gomes . Foi batizada na Capela do castelo, filial da Paroquial Igreja de São Bento do Mato, termo da vila de Évoramonte.
Termo de perguntas
Mandou vir à sua presença a noviça, acompanhada das reverendas madres, da mestra das noviças e o reverendo confessor, que depois de confirmarem ser a própria, mandou que se retirassem, para estar a perguntas com a noviça, o Reverendo Sr, Bispo e Vigário capitular, Dom Jacinto Carlos da Silveira e Juiz comissário das perguntas, e o escrivão da Câmara Eclesiástica de Évora, Pedro de Góis Nunes
Assunto:Indulto Apostólico da Sagrada Congregação dos Bispos e Regulares, a favor de D. Maria de Brito da Câmara, colegial no Colégio de São Manços em Évora, para entrar a título de educanda no convento de São Bento de Cástris, filha de Francisco de Brito Mouzinho e de D. Joana da Câmara, naturais de Évora.
Contém:
O Indulto Apostólico, para entrar na clausura do convento e viver como educanda.
Petição da suplicante para entrar no convento.
Termo de aceitão do Indulto pelo Provisor e Vígário Geral do Arcebispado de Évora, Cónego Penitenciário e Desembargador da Relação Eclesiástica, Dr. Manuel Álvares Cidade e o Notário Apostólico, Beneficiado Manuel Soares da Cunha.
Justificação dos artigos das premissas entregues ao, juiz e comissário destes autos, Provisor e Vígário Geral do Arcebispado de Évora, Cónego Penitenciário e Desembargador da Relação Eclesiástica, Dr. Manuel Álvares Cidade e o Notário Apostólico, Beneficiado Manuel Soares da Cunha.
Assentada realizada nas grades do Colégio de São Manços e sumários das testemunhas - D. Luísa Teresa de Melo, D. Francisca Teresa Jacinta de Melo e Antónia Juliana Pereira, colegial no Colégio.
Assentada realizada nas grades do mosteiro da São Bento de Cástris de Évora e sumários das testemunhas - Reverenda Madre D. Maria Francisca Horta e Reverenda Madre Josefa Maria Teles Landim.
Mandado apostólico para a Madre por a votos a entrada da suplicante e certidão da escrivã do convento sobre a conclusão da votação.
Sentença final.
Custas do processo.
Assunto:Indulto Apostólico da Sagrada Congregação dos Bispos e Regulares, a favor de D. Joana Micaela da Câmara, colegial no Colégio de São Manços em Évora, para entrar a título de educanda no convento de São Bento de Cástris, filha de Francisco de Brito Mouzinho e de D. Joana da Câmara, naturais de Évora.
O Indulto Apostólico, para entrar na clausura do convento e viver como educanda.
Petição da suplicante para entrar no convento.
Termo de aceitão do Indulto pelo Provisor e Vígário Geral do Arcebispado de Évora, Cónego Penitenciário e Desembargador da Relação Eclesiástica, Dr. Manuel Álvares Cidade e o Notário Apostólico, Beneficiado Manuel Soares da Cunha.
Justificação dos artigos das premissas entregues ao, juiz e comissário destes autos, Provisor e Vígário Geral do Arcebispado de Évora, Cónego Penitenciário e Desembargador da Relação Eclesiástica, Dr. Manuel Álvares Cidade e o Notário Apostólico, Beneficiado Manuel Soares da Cunha.
Assentada realizada nas grades do Colégio de São Manços e sumários das testemunhas - D. Luísa Teresa de Melo, D. Francisca Teresa Jacinta de Melo e Antónia Juliana Pereira, colegial no Colégio.
Assentada realizada nas grades do mosteiro da São bento de Cástris de Évora e sumários das testemunhas - Reverenda Madre D. Maria Francisca Horta e Reverenda Madre Josefa Maria Teles Landim.
Mandado apostólico para a Madre por a votos a entrada da suplicante e certidão da escrivã do convento sobre a conclusão da votação.
Sentença final.
Custas do processo.
Escritura de compra e venda e de trespasse de dívida, realizada na morada de dona Henriqueta Filipina da Maia Vieira. Sendo intervenientes Bento Luís da Silva, António André Estalinho, Luísa da Silva e seu marido Manuel Pereira e Manuel Daniel Ferreira Félix a dona Henriqueta da Maia Vieira, viúva de Joaquim da Maia Alcoforado de Azevedo Pinto, todos desta vila. O comprador Bento Luís da Silva de umas casas que comprou a António, filho de Joaquim André Estalinho e sua irmã Luísa sitas na Rua Direita desta vila, que confrontam a norte com José Maria da Silva Curado e a sul com Luís Vaz pela quantia de 86 400 réis, pagando 6 000 réis e tornara sobre si as dívidas a que estavam sujeitas por hipoteca as sobreditas casas, que vem a ser ao credor Manuel Daniel Ferreira Félix, a quantidade de 24 200 réis e a credora a dona Henriqueta Filipina da Maia Vieira a quantia de 56 200 réis. O comprador e agora devedor apresenta como fiador Manuel António de Oliveira Britaldo, casado, morador nesta vila, sendo que o fiador hipotecava uma terra lavradia sita na Amota limite do lugar da Légua, que levava de semeadura 3 alqueires, que confronta a nascente com Francisco António Santo dos Moitinhos e outros, a poente com os herdeiros de Remígio Pereira Silva. Foram testemunhas presentes o doutor Ricardo José da Maia Vieira, solteiro e Luís Vaz, casado e pescador, ambos desta vila e José Nunes de Bastos, solteiro, lavrador do lugar da Quinta do Picado.
Inclui a cópia da disposição testamentária.
Outra forma do nome: Benedito XIV.
O Mosteiro do Bom Jesus de Viseu era feminino, pertencia à Ordem de São Bento e estava sob jurisdição diocesana.
Em 1569, foi fundado em virtude de uma doação do licenciado Belchior Lourenço Tenreiro e de sua segunda mulher.
Em 1592, começou a vida comunitária, devido à lentidão da construção do edifício, com religiosas vindas do Mosteiro de Santa Eufémia de Ferreira de Aves.
Até ao fim do século XIX, teve abadessas trienais.
Em 1834, no âmbito da "Reforma geral eclesiástica" empreendida pelo Ministro e Secretário de Estado, Joaquim António de Aguiar, executada pela Comissão da Reforma Geral do Clero (1833-1837), pelo Decreto de 30 de Maio, foram extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas, sujeitas aos respectivos bispos, até à morte da última freira, data do encerramento definitivo.
Os bens foram incorporados nos Próprios da Fazenda Nacional.
Em 1896, o Mosteiro foi encerrado por morte da última monja.
Localização / freguesia: Santa Maria (Viseu, Viseu)
Inclui recortes de imprensa de diversos jornais, com excertos ou relatos de discursos e intervenções parlamentares de António Lino Neto, entre os quais: discurso sobre a reivindicação dos católicos quanto à celebração do baptismo; discurso sobre a “desamortização dos baldios”; discurso no qual manifestou a necessidade do orçamento do Ministério da Justiça contemplar a Comissão da Lei de Separação e das Congregações Religiosas; intervenção propondo um voto de saudação pelo octogésimo aniversário do cardeal-patriarca de Lisboa; discurso sobre a questão de Moçambique; discurso proferido em finais de Julho de 1923, sobre a política religiosa e a acção do Centro Católico; discurso proferido a 12 de Maio de 1924, sobre a “redução dos juros do empréstimo”; discurso sobre as liberdades religiosas; discurso sobre as exéquias do papa Bento XV; discurso sobre os bens dos estabelecimentos de beneficência; discurso sobre o encerramento do colégio-hospício do “Corpus Christi”, em Vila Nova de Gaia; discurso sobre a comemoração dos feitos de Gago Coutinho e Sacadura Cabral.
Inclui recortes de vários jornais, publicados durante o ano de 1922, nomeadamente «A Época», «Correio da Manhã», «Diário do Minho», «Diário de Notícias», «A Monarquia», «A Ordem», «Tribuna», «O Primeiro de Janeiro», «O Dia», «Diário de Lisboa», «O Século», com informação sobre o Centro Católico Português. Sublinham-se os seguintes temas: a orientação e os objectivos do Centro Católico; as relações entre a Igreja e o Estado; a relação do Centro com outros partidos políticos, em particular com o Partido Monárquico (artigos de Garcia Moreno e Alfredo Pimenta); eleições (candidatos e alianças políticas); Congresso realizado na Sociedade de Geografia, em 29 e 30 de Abril de 1922 (programa dos trabalhos, imagens, resumos das sessões e 543 conclusões); projectos da minoria católica no Parlamento; a acção parlamentar dos deputados do Centro, sobretudo no âmbito dos projectos relacionado com o ensino religioso e com a defesa dos bens da Igreja; as divergências de orientação entre António Lino Neto e Fernando de Sousa. Contém também informação sobre os seguintes assuntos: o incidente parlamentar relacionado com a representação oficial da Câmara dos Deputados na cerimónia fúnebre pela alma do papa Bento XV; a cerimónia de imposição do barrete cardinalício ao núncio apostólico em Portugal, Achille Locatelli; a posição de Guerra Junqueiro sobre as relações entre a Igreja e o Estado.
Textos produzidos por Guilherme Braga da Cruz para serem utilizados em apresentações públicas. Alguns destes textos estão ligados à documentação da subseção "Participante em encontros católicos", mas por lhes ter sido dada uma autonomia e ênfase maior por parte do autor, que não se esgotou na sua apresentação pública, eles foram remetidos para esta série. Contém documentação relativa aos seguintes textos: "Bases sociológicas, morais e jurídicas duma concepção cristã do trabalho" (1949), "Direitos e deveres do Estado na Educação" (1952), "A sociedade familiar, segundo a doutrina da Igreja" (1954), "Direitos da família da Igreja e do Estado na educação" (1955), "Sentido cristão duma homenagem. Discurso proferido na sessão solene comemorativa do 25º aniversário da ascenção de Sua Excelência Reverendíssima o Senhor Dom António Bento Martins Júnior ao sólio primacial bracarense (Braga - 17 de Novembro de 1957)", “Hora de júbilo” (1962), "O Sameiro, à luz dos dogmas comemorados na sua fundação (Imaculada Conceição e infabilidade pontifícia)" (1964) e "Ordem Cristã - seus aspectos social e jurídico" (1966).
José Maria Braga da Cruz esteve entre os fundadores do Centro Católico Português em 8 de agosto de 1917, e foi indigitado para presidir à Comissão Arquidiocesana de Braga. Foi um dos 13 delegados diocesanos que se reuniu em congresso, em 1919, tendo em vista a redação das “Bases Regulamentares”, depois aprovadas pelo papa Bento XV em dezembro do mesmo ano. Em abril de 1921 José Maria Braga da Cruz é o anfitrião do Congresso Arquidiocesano do Centro Católico Português realizado em Braga e apresenta a comunicação “O papel do Centro Católico na realização do seguro contra a velhice”, propondo também uma moção acerca das Irmandades e Misericórdias na organização do seguro contra a invalidez e sobre a limitação do desemprego involuntário. Em 10 de julho de 1921 foi eleito deputado para a V Legislatura pelo Centro Católico Português, partido que também colocava António de Oliveira Salazar no parlamento, embora este o tivesse abandonado logo após as primeiras sessões. Após a instauração da ditadura nacional em 1926 e com a adesão de figuras preponderantes do Centro Católico Português ao novo regime, começaram a colocar-se problemas de sobrevivência das suas políticas, sendo que a ligação de José Maria Braga da Cruz ao Centro Católico Português esmorece.
Mapa relativo ao pagamento de prestações das joias dos novos irmãos, entre 1904-1905 e 1911-1912. O mapa contém os seguintes campos: 'n.º'; 'Nome'; 'Saldo em dívida'; 'Meses: de julho a dezembro e de janeiro a junho'; 'Total'; 'Saldo em dívida'. Dentro encontram-se documentos avulsos: recibos dos pagamentos de prestações das joias (ordenados pelo n.º atribuído a cada novo irmão); cartão de visita de Cipriano Nunes da Fonseca (barbeiro), proposto para irmão da Irmandade (sessão de 1913-04-30) por José Gaspar Pereira; proposta de Manuel Gonçalves Vitorino para irmão, apresentada por Bento Maria da Costa, havendo sido admitido em sessão de 1911-11-16; pequenas relações de novos irmãos e respetivas prestações das joias a serem pagas (1911-05-31-1913-07-31).
Recibos das prestações referentes às joias dos novos irmãos (1891-07-31-1932-03-12). Muitos dos recibos contêm informação adicional sobre os irmãos em questão, como a data em que se passou a respetiva patente de admissão e n.º do livro e folha onde foi lançada essa informação e os motivos das desistências.
Livro constituído por testamentos e verbas dos seguintes Benfeitores da Irmandade do Socorro dos Clérigos Pobres do Porto: André Gomes Ribeiro (Reverendo e morador na Rua do Paraíso); Bento dos Reis Bernardes (Reverendo e Abade Reservatário das Igrejas de São Roque de Vila Chã e São Nicolau do Porto); António Rodrigues Souto (Cavaleiro Professo na Ordem de Cristo); Bartolomeu Borges de Carvalho (Padre, Presbítero do Hábito de São Pedro e assistente na Calçada da Relação Velha); Manuel Teixeira da Silva Salvado (Padre e morador na Rua das Flores); Domingos de Jesus Gonçalves de Azevedo (Reverendo Doutor Promotor do Bispado); António José de Lemos e Abreu (Reverendo Doutor, natural da Comarca e Termo de Guimarães e morador na Torre da Marca); Carlos Vieira de Melo (morador em Santo António do Penedo); Francisco de Paula de Figueiredo (Reverendo); Rodrigo António Guimarães (Tesoureiro do Cofre); Barnabé de Oliveira Maia; Francisco Martins Moreira Sousa; José da Expectação (Reverendo e Ex-Secretário); José Lopes da Silva; Francisco de Oliveira Durão (Doutor); Manuel Peixoto (Reverendo); Manuel Joaquim Simões e Manuel Joaquim Monteiro de Almeida (Abade e Ex-Presidente)).
Esta fonte contém termos de abertura (fólio 1) e encerramento (fólio 247).