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Livro dos registos do cabeção que se lançou aos moradores da vila do Alandroal.
Constam os autos de contas das receitas e despesas tomadas aos tesoureiros dos bens de raiz, o valor liquído das contas, bem como o cabeção que se lançou aos moradores (os registos estão organizados pelo nome das ruas, possuem os nomes dos rendeiros e os valores a pagar, possuem o pagamento das rendas eclesiásticas, dos morgados, dos lagares, das hortas e quintas, entre outras).
O livro foi rubricado e numerado pelo Dr. Bernardino Giraldes Pinto Vilas Boas, juiz de fora com alçada na vila de Alandroal.
Carta de sentença cível relativa ao domínio do campo chamado da Igreja, em Vila Nova de Gaia, sendo autor o Cabido da Sé do Porto e réus António Francisco e o vigário de Santa Marinha
Este documento contém transcritos, na sentença cível, os seguintes elementos do processo judicial: ação, sentença e custas.
Escritura de aforamento fateuzim perpétuo, sendo intervenientes Manuel da Rocha e sua mulher Maria Manuel [aforantes], da vila de Ílhavo e Bernardo José Matias [aforado] da mesma vila. E logo pelos primeiros outorgantes foi dito que estavam justos e contratados com o aforado a lhe tomar de aforamento em fazteuzim perpétuo uma terra sita no muro gordo com seu pedaço de vessada [ilegível], no limite da mesma vila e uma terra que levava de semeadura 6 alqueires de pão e confrontava a nascente com João Gonçalves da Rocha e a poente com José Fernandes Borrelho [ilegível] de semeadura 1 alqueire de pão, que confrontava a norte com Maria e a sul com o mesmo José Fernandes Borrelho. O senhorio aforava estas propriedades pelo foro anual de meio alqueire de trigo anual bem limpo e seco, pago em casa do senhorio em dia de São Miguel. Os aforantes davam como segurança de pagamento todos os seus bens em geral e em especial o mais bem parado deles. Foram testemunhas presentes Eusébio da Fonseca e Sá, Paulo Francisco Bolha e Manuel de Oliveira, todos desta vila.
Escritura de aforamento fateuzim perpétuo, sendo intervenientes Domingos da Silva e sua mulher Maria da Rocha [aforantes], da vila de Ílhavo e Manuel Simões Chuva, António Fernandes Corujo, da vila de Ílhavo e Luís Fernandes da Silva, do lugar dos Moitinhos, mordomos da Confraria do Santíssimo Sacramento [senhoria] da mesma vila. E logo pelos ditos aforantes foi dito que tinham arrematado pelo juízo da provedoria da comarca de Aveiro a tomarem de aforamento fateuzim perpétuo um sítio de casas [caídas] e seus pertences e que pertencem à Confraria do Santíssimo Sacramento, que em outro tempo [ilegível] Manuel Simões [ilegível], junto à mesma igreja, que confrontava a nascente com [ilegível] do Passal e a poente com os aforantes. A propriedade era aforada pelo foro anual de mil e 850 reis, pagos por dia de São Miguel. Os aforantes obrigavam-se a trazer sempre a propriedade bem limpa para que o foro estivesse seguro. Davam como segurança de pagamento o assento de casas em que viviam e seus pertences, que confrontavam a nascente com os ditos aforados à Confraria e a sul com a rua pública. Foram testemunhas presentes Eusébio da Fonseca e Sá, Paulo Francisco Bolha e Manuel de Oliveira, da vila de Ílhavo.
Escritura de compra que faz Manuel Ferreira Jorge, o rondão, através do seu procurador bastante, Remigio António Bilhano aos vendedores Luís Simões Neves e sua mulher Maria da Rocha , do lugar da Lagoa de Alqueidão, termo da vila de Ílhavo, de uma terrada por 76 800 réis, situada na Ribeira Velha.
Escritura de compra em que o comprador Francisco José Fernandes Guimarães compra aos vendedores José António Ruivo e sua mulher Rosário Maria Jesus umas casas no canil do Canasteiro com a parte nascente com as casas que foram do [biato?] e a poente com o próprio comprador pela quantia de 140 000 réis, ambos da vila de Ílhavo.
Escritura de confissão de dívida a juros de 10 por cento, sendo intervenientes Luís dos Santos Carrancho e sua mulher Rosa Maria de Jesus (devedores), lavradores e Anselmo Ferreira (credor), casado, proprietário, todos moradores nesta vila, da quantia de 110 000 réis, e tendo eles devedores feito ao dito credor 2 títulos particulares resolveram entre si reduzir a escritura pública. Dão como garantia de pagamento o seu assento de casas com aido de terra lavradia sita na rua nova desta vila, que confronta a norte com a viúva de João Facão, a sul com a congosta de vários consortes, a nascente com a rua pública e a poente com Rita da Silva, cujo seu valor é de 300 000 réis. A dita propriedade já se encontra hipotecada pela quantia de 50 000 réis a Francisco de Oliveira Barroca, desta vila. Para maior segurança do credor apresentam como seu fiador Luís da Rocha Troloró, viúvo, lavrador, desta vila. O fiador hipoteca a sua terra lavradia sita no Juncalancho, que levava de semeadura 3 alqueires e que confronta a norte com Manuel Nunes Caramonete, a sul com António Simões Vagos, o perseguido, a nascente com vários consortes e a poente com o caminho da malhada, no valor dem 80 000 réis. Foram testemunhas presentes José Leopoldino da Silva, casado e João António Samagaio, solteiro, artistas e António Augusto de Almeida, casado, oficial de diligências e José Vicente Soares, viúvo, solicitador.
Projecto do 1º lanço de Vila das Lages ao Lagedo, na extensão de 7.110,52 m. Peças escritas: memória descritiva e caderno de encargos, medições, série de preços e orçamento. Peças desenhadas: planta geral, planta parcelar, perfil longitudinal, perfis transversais e obras de arte.
Projecto do troço do Norte Pequeno à Vila da Calheta na ilha de São Jorge na extensão de 6.422,69 m constituído por peças escritas - memória descritiva e justificativa, medições, série de preços e bases para a sua composição e orçamento - e peças desenhadas das obras de arte.
Projecto da variante de de Água do Alto a Vila Franca do Campo na extensão de 1.710,05 m constituído por peças escritas - memória descritiva e caderno de encargos, medição das obras, série de preços e orçamento - e peças desenhadas - planta geral, planta parcelar, perfil longitudinal, perfis transversais e obras de arte.
Projecto de grande reparação do troço compreendido entre a Ponte do Carrapatelo e a ER34 na extensão de 1Km constituído por memória, medição, série de preços e orçamento, informação da Direcção das Obras Públicas do Distrito de Vila Real e parecer do Conselho Superior de Obras Públicas e Minas com despacho de aprovação.
Substitui nesse ofício Álvaro Pires, que ao mesmo renunciou, segundo um instrumento feito por Gonçalo Afonso, público tabelião nessa vila, a 7 de Janeiro de 1511. Pagou de dízimo 300 reais. El-rei o mandou por dom Martinho de Castelbranco. João Fernandes a fez.
Substitui nesse ofício João Sanches, que ao mesmo renunciou, segundo um público instrumento feito por Vicente Pires, público tabelião nessa vila, a 28 de Abril de 1511. El-rei o mandou por Luis da Silveira, fidalgo de sua casa. André Pires a fez.
Substitui nesse ofício Lourenço Pires, castelhano, morador na vila do Mogadouro, que ao mesmo renunciou, segundo um público instrumento feito por Brás Afonso, tabelião na cidade de Lisboa, a 8 de Novembro de 1511. Pagou de dízimo 600 reais. El-rei o mandou por dom Martinho de Castelo Branco, vedor da fazenda. Gonçalo Homem a fez.
200 reais. Substitui nesse ofício Afonso d'Abreu, que ao mesmo renunciou, segundo um instrumento feito por Afonso Vaz, tabelião, nessa vila, a 3 de Dezembro de 1510. Pagou 1.000 reais de dízimo que foram carregados sobre Diogo da Maia. Afonso Figueira a fez.
Substitui nesse ofício João Álvares que fugiu para Castela com a mulher e filhos por querelas e rendas que devia, sendo obrigado a pagar e não o fazendo, ainda que antes de fugir, tivesse vendido muita fazenda que tinha nessa vila. El-rei o mandou pelo doutor Rui Boto, do seu conselho e chanceler-mor do reino. António Gomes a fez.
Substitui nesse ofício Francisco Gonçalves, que ao mesmo renunciou, segundo um público instrumento feito por Martim Vaz, tabelião na vila do Mogadoiro, a 24 de Maio de 1511. Mercê concedida pela apresentação de Álvaro Pires de Távora. El-rei o mandou pelo doutor Rui Boto, do seu conselho e chanceler-mor do reino. António Gomes a fez.
Substitui Pero Anes Barbeiro, que renunciou por público instrumento, feito e assinado por João Leitão, público tabelião na vila, a 4 de Janeiro de 1517. Dará fiança do dito recebimento, segundo Regimento. El-rei o mandou pelo conde do Vimioso, do seu conselho e vedor de sua fazenda. Vicente Fernandes a fez.
Substitui Gaspar Fernandes, que lho vendeu e renunciou com licença régia, por público instrumento, feito e assinado por João Rodrigues, tabelião nessa vila, a 17 de Dezembro de 1516. El-rei o mandou pelo doutor Rui Boto, do seu Conselho e chanceler-mor de seus reinos e senhorios. Pero Ribeiro a fez.
Mantimento anual de 30.000 reais, pagos 20 mil pela fazenda régia e pelas rendas do concelho 10 mil ou, se não chegar, por fintas aos moradores da vila e seu termo, a cada um segundo a sua fazenda. António Pais a fez.
Servia na dita vila quatro meses e vinte e cinco que decorriam de Novembro de 508 que partira de Lisboa até ao fim de Março de 509,que a razão de 750 réis por mês importância 3.625 réis que se lhe deviam descontando-se lhe 1.500 réis que tinha recebido.
Escritura de juro, sendo intervenientes João de Azevedo Júnior [devedor], da vila de Ílhavo e o Capitão António Joaquim Dinis Ferreira [Félix] [senhorio], do lugar de Alqueidão, termo da vila de Ílhavo. E logo pelo primeiro outorgante foi dito que estava justo e contratado com o senhorio a tomar da sua mão a quantia de 400 mil reis à razão de juros de 5 por cento. O devedor obrigava-se a pagar de juros anuais a quantia de 20 mil reis. Dava como segurança de pagamento o seu assento de casas onde vivia com todos os seus pertences, sita no Oitão, da vila de Ílhavo e que por serem bem conhecidas não se confrontam. O devedor hipoteca ainda a metade de dois palheiros sitos na Costa Nova do Prado [com metade de lagares do mar] e mais pertences dos ditos palheiros. Um dos palheiros é sito à beira do rio e o outro à beira do mar da mesma costa e que por serem bem conhecidos não se confrontam. O devedor somente hipotecava as metades dos ditos palheiros, uma vez que as outras metades pertenciam já ao senhorio e ao seu irmão. Foram testemunhas presentes Manuel Gonçalves Ribeiro e Manuel Francisco Verdade o Novo, desta vila.
Escritura de juro, sendo intervenientes João de Azevedo Júnior [devedor], da vila de Ílhavo e Manuel Daniel Ferreira [Félix], do lugar de Alqueidão, termo da vila de Ílhavo. E logo pelo primeiro outorgante foi dito que estava justo e contratado com o senhorio a tomar de sua mão a quantia de 400 mil reis à razão de juros de 5 por cento. O devedor obrigava-se a pagar de juros anuais a quantia de 20 mil reis. Dava como segurança de pagamento o seu assento de casas em que vivia, sita no Oitão, da vila de Ílhavo, que por bem conhecidas não se confrontam e mais a metade de dois palheiros sitos na Costa Nova do Prado [com metade de lagares do mar] e mais pertences dos ditos palheiros. Um dos palheiros é sito à beira do rio e o outro à beira do mar da mesma costa e que por serem bem conhecidos não se confrontam. O devedor somente hipotecava as metades dos ditos palheiros, uma vez que as outras metades pertenciam já ao senhorio e ao seu irmão. Foram testemunhas presentes Manuel Gonçalves Ribeiro e Manuel Francisco Verdade o Novo, ambos desta vila.
Escritura de doação onde o doador João Nunes Pinguelo, lugar da Lagoa, termo da vila de Ílhavo, dá aos aceitantes Tomé Marques da Rocha e sua mulher Arcangela da Rocha do lugar das Quintãs uma terra lavradia situada na Quinta do Picado, onde chamam a terra do Castilhano.
Substitui nesse ofício Francisco Gonçalves, que ao mesmo renunciou, segundo um público instrumento feito por Martim Vaz, tabelião na vila do Mogadoiro, a 24 de Maio de 1511. Mercê concedida pela apresentação de Álvaro Pires de Távora. El-rei o mandou pelo doutor Rui Boto, do seu conselho e chanceler-mor do reino. António Gomes a fez.
Mantimento em cada um ano: 1.200 reais, os quais haverá à custa dos rendeiros quando as rendas forem arrecadadas e quando o não forem à custa do rei. El-rei o mandou por D. Martinho de Castelo Branco, Senhor de Vila Nova de Portimão, do seu conselho e vedor da sua fazenda. André Pires a fez.
Substitui João Gil, que renunciou por procuração dada a Duarte de Paiva, por público instrumento feito e assinado por Álvaro Mendes, público tabelião na vila de Montemor, aos 10 de Janeiro de 1517. El-rei o mandou pelo doutor Rui Boto, do seu Conselho e chanceler-mor de seus reinos e senhorios. Pero Ribeiro a fez.
O cargo tinha pertencido a Jorge Ribeiro que renunciou por um público instrumento feito e assinado por Lopo de Farra, notário público na dita vila, a 27 de Abril de 495. El-Rei o mandou pelo doutor Rui Boto do seu conselho e chanceler-mor em seus reinos. Fernão de Álvares escrivão de Pero Borges a fez.
O seu antecessor foi Nuno Falcão que renunciou através de um público instrumento feito e assinado por Diogo Rodrigues, tabelião da vila de Monsaraz, em 22 de Fevereiro de 1496. El-Rei o mandou pelo doutor Rui Boto do seu conselho e chanceler-mor em seus reinos. Fernão de Álvares escrivão de Pero Borges a fez.
Substitui Diogo Caldeira, que lhe vendeu o ofício e renunciou por público instrumento, feito e assinado por Pero Pinheiro, público tabelião na vila, a 3 de Janeiro de 1516. El-rei o mandou pelo doutor Rui Boto, do seu Conselho e chanceler-mor de seus reinos e senhorios. Pero Ribeiro a fez.
Substitui Gomes de Figueiredo, que também é tabelião nessa vila, que renunciou por público instrumento por ele feito e assinado em 28 de Agosto de 1516 (sic).Pagou 400 reais de dízimo. El-rei o mandou pelo doutor Rui Boto, do seu Conselho e chanceler-mor de seus reinos e senhorios. António Martins a fez.
Dele querelara e denunciara Nuno Martins de Mangam às justiças del-rei, dizendo que, indo um dia o quereloso da dita vila para sua casa, por ter feita algumas injúrias ao juiz do logo, o dito Juiz saíra depos ele com muita gente, apelidando e requerendo ele da parte del-rei, que o prendessem, dizendo altas vozes: - Matai e prendei o ladrão ! E ele, suplicante, com outros, acudira ao dito apelido e fora depôs o suplicante, passando meia légua. E por elo o dito quereloso dissera em sua querela que o suplicante lhe arremessara com os outros, lanças e dardos e azagaias e tirara com bestas. E que indo assim deles fugindo lhe caíra um cinto com uns 5 cruzados e um espadim de ouro e 42 vinténs. O qual cinto, e dinheiros dele, lhe ele suplicante tomara, por bem do que andava amorado. E andando assim houvera perdão de Nuno Martins, segundo um público instrumento de perdão, feito e assinado por Rui Gonçalves, tabelião pelo duque de Coimbra, em Canavezes, aos 30 de Janeiro de 1501. Enviando João Afonso pedir o perdão pelo arremesso da lança, dardo e azagaia, e do cinto com dinheiros, e por os seus companheiros serem já livres, el-rei, vendo seu dizer, se assim era, visto o instrumento de perdão da parte e um parece com o seu passe, lhe perdoou contanto pagasse 500 rs. para a Piedade, os quais logo pagou a Diogo da Gama, por seu assinado e outro de António Alvares, em ausência de Álvaro Fernandes. El-rei o mandou por D. Henrique Coutinho e pelo Dr. Gonçalo de Azevedo. João Alves a fez.
Dispensa Matrimonial de Francisco do Nascimento Leal, viúvo que ficou de Cecília de Jesus, natural da freguesia de S. Bartolomeu de Vila Viçosa e Inês da Conceição, natural da matriz de Vila Viçosa.
Filiação da nubente: filha de Teodoro José de Matos, natural de Elvas e de Cecília da Conceição, natural da matriz de Vila Viçosa Contém: Petições, rol de testemunhas, sumários de testemunhas, apresentação de comissão, depoimento dos suplicantes, mandados de diligências.
Dispensa Matrimonial de Manuel Joaquim Lobo, natural da freguesia de Santana de Bencatel, termo de Vila Viçosa e Maria Vitória, natural da freguesia de S. Bartolomeu de Vila Viçosa.
Filiação do nubente: filho de Joaquim José Lobo e de Ana Gertrudes, naturais da freguesia de Santana de Bencatel, termo de Vila Viçosa
Filiação da nubente: filha de pais incógnito
Contém: Petições, rol de testemunhas, sumários de testemunhas, apresentação de comissão, depoimento dos suplicantes, mandados de diligências.
Dispensa Matrimonial de João António Ramos, natural da freguesia de Nª SRª da Conceição, matriz de Vila Viçosa e Maria Apolónia Rodrigues Beltrão, viúva que ficou de Bartolomeu Beltrão, moradora em Vila Viçosa.
Filiação do nubente: filho de José Maria Ramos e de Bárbara Carolina, naturais da freguesia de Nª SRª da Conceição, matriz de Vila Viçosa
Contém: Petições, rol de testemunhas, sumários de testemunhas, apresentação de comissão, depoimento dos suplicantes, mandados de diligências.
Escritura de compra e firme venda, sendo intervenientes José Nunes Pinguelo, das Cancelas da Vila de Ílhavo [comprador] e Estevão da Silva e sua mulher Rosa Saraiva [vendedores], moradores na vila de Ílhavo, de uma terra sita no Corgo do Dianteiro, que confronta a norte com os campos e a sul com Manuel Pereira Cordoeiro, pela quantia de 15 mil reis. Foram testemunhas presentes Manuel dos Santos Vidal e Joaquim Fernandes Alegrete, ambos desta vila e José Joaquim da Santa Teresa e Figueiredo.
Escritura de perdão e amigável composição, feita na vila de Ílhavo, casa de João da Silva, com Manuel Gonçalves, o chefe, e sua mulher Catarina Miguéis, moradores na vila de Ílhavo. Estes tinham querelado diante a justiça de sua majestade contra Manuel Gonçalves e sua mulher e Manuel Francisco, moradores na vila de Ílhavo. Perdoavam as pancadas e dores que tiveram por serem cunhados dos agressores. Foram testemunhas Domingos André, João da Silva [alfaate?] e Domingos de Bastos [Deeiro?].
Escritura de compra que faz o comprador bacharel Lourenço José de Moraes calado, médico desta vila, aos vendedores Manuel da Fonseca Sá e sua mulher Josefa Joaquina Rosa; Catarina e António, solteiros, sui juris, Maria da Fonseca e seu marido Tomé Francisco Quaresma, todos filhos e genros que ficaram de Eusébia da Fonseca desta vila a compra de umas casas sobradadas e umas terras na Praça desta mesma vila pela quantia de 400 000 réis.
Escritura de compra e firme venda, celebrada em casa de Paulo Simões Teles, na Rua do Casal, entre o comprador Ricardo Luís Beleza, da vila de Ílhavo, e o vendedor Paulo Simões Teles, viúvo, desta mesma vila. Foram compradas casas e aido, no Casal, delimitadas a norte com Manuel Nunes Torrão e a sul com Sebastião Gonçalves Vaz, por 91 200 réis. Foram testemunhas José Maria da Silva Curado, casadp, proprietário, e José Gonçalves Chocha, casado, pescador, da vila de Ílhavo.
Escritura de compra e firme venda, entre o comprador João Ferreira Jorge, da vila de Ílhavo, à vendedora Maria Nunes Ramos, viúva de Luís Gonçalves da Rocha, desta mesma vila. Foi comprada 1 terra, no Camarnal, delimitada a norte com o doutor Joaquim José Rodrigues dos Anjos o taboleiro e a sul com João dos Santos atraiçoado, 69 600 réis. Foram testemunhas Bento Luís da Silva, casado, tamanqueiro, e António Augusto, solteiro, oficial do dito, da vila de Ílhavo.
Escritura de compra e firme venda, entre o comprador Tomé Ferreira Saraiva, da vila de Ílhavo, e os vendedores Domingos Francisco Carrapichosa e sua mulher Maria Rosa, desta mesma vila. Foram compradas casas, na Viela da Pinta, delimitadas a norte com o comprador e a sul com António João Ruivo, por 57 600 réis. Foram testemunhas João Francisco Grilo, casado, escrivão do eleito, e Sebastião Gonçalves Vaz, casado, lavrador, da vila de Ílhavo.
Escritura de compra e firme venda entre o comprador José Caetano Santiago, da vila de Vagos, ao vendedor Luís Francisco da Picada, solteiro, sui juris, da vila de Ílhavo. Foi comprada 1 praia, na [Via?], limite de Vagos, delimitada a norte, a sul e a poente com o comprador e a nascente com a veia de água, por 76 800 réis. Foram testemunhas Manuel Francisco Machado, viúvo, negociante, e Tomé António Santo, casado, lavrador, da vila de Ílhavo.
Escritura de compra e firme venda entre o comprador Estevão de Almeida, da vila de Ílhavo, à vendedora Teresa, viúva de Luís Frutuoso, desta mesma vila. Foi comprada 1 casa, em Alqueidão, delimitada a norte com o caminho público e a sul com Bernardo Borges da Conceição, 120 000 réis. Foram testemunhas Ricardo Luís Beleza, casado, carpinteiro, da vila de Ílhavo, e Manuel António Facão, viúvo, carpinteiro, de Vale de Ílhavo.
Escritura de hipoteca que fazem Agostinho José Rodrigues e sua mulher Maria Augusta Neves Tarana Rodrigues, moradores em Vila Viçosa e a Firma Joaquim Luís Fernandes e Companhia de Vila Viçosa.
A Firma Joaquim Luís Fernandes e Companhia de Vila Viçosa dá de fiança até a quantia de 200 mil reis a Agostinho José Rodrigues e sua mulher Maria Augusta Neves Tarana Rodrigues, para se fornecerem de quaisquer artigos de mercearia para o seu estabelecimento.
Escritura de venda do domínio útil de um olival situado na herdade da Misericórdia em São Romão, Vila Viçosa por 100 mil reis e é foreiro em 800 reis anuais à Santa Casa da Misericórdia de Vila Viçosa.
Vendedores - António Ponce Gomes e sua mulher Teresa de Jesus Ponce Macias, moradores em Vila Viçosa.
Comprador - Joaquim Vicente Cordeiro, casado, morador no Monte do Zambujeiro, São Brás dos Matos, Alandroal.
Escritura de venda de dois prédios de casas situados na rua da Cambraia e outro na rua de Três em São Bartolomeu, Vila Viçosa e um prédio de vinha situado ao Álamo em Vila Viçosa, por 120 mil reis.
Vendedores - Domingos António Falé Ramalho e sua mulher Maria José Fernandes Falé, proprietários e moradores em Redondo.
Comprador - Filipe Francisco Ferreira, casado proprietário e morador em Vila Viçosa.
O contrato de enfiteuse, no diploma inserido, foi efectuado por Gil Homem, escrivão dos contos da vila de Aveiro em 13 de Julho de 1513 na presença de Diogo Homem, cavaleiro da Casa d'el-Rei e seu contador nos almoxarifados da cidade de Coimbra e vila de Aveiro. El-rei o mandou per o conde de vila Nova, do seu Conselho e vedor de sua Fazenda. Diogo Ferreira a fez.
Escritura de compra e firme venda, sendo intervenientes Luís Nunes Vidal [comprador] do Vale de Ílhavo de Cima e José Teixeira Carlos Boticário e sua mulher Ana Guilhermina [Preciosa] Vidal [vendedores], moradores nesta vila de Ílhavo, de 5 alqueires de trigo impostos na sua azenha sita no Vale de Ílhavo de Cima, pela quantia de 32 mil reis. Foram testemunhas presentes António Carlos da Fonseca de vila de Ílhavo e Manuel, solteiro, filho de Joaquim Fernandes Alegrete desta vila.
Escritura de compra, feita em Verdemilho, termo da vila de Ílhavo, casa do escrivão, entre o comprador Manuel Nunes, filho de Júlia, e os vendedores Manuel André panela e sua mulher Joséfa Francisca, todos da vila de Ílhavo. Foi comprada 1 terra, no Cabeço do Boi, delimitada a norte com o comprador e a sul com Domingos Ferreira Alves, por 30 500 réis, pagando de ciza 6 100 réis. Foram testemunhas André João, deste lugar, e Manuel Borges, da vila de Ílhavo.