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Terá sido uma encomenda Ministério das Obras Públicas no âmbito do "Programa de construções, ampliações e melhoramentos de edifícios liceais", o designado "Plano de 38".
Terá sido uma encomenda Ministério das Obras Públicas, dada a inscrição no separador dos negativos e no âmbito do "Programa de construções, ampliações e melhoramentos de edifícios liceais", o designado "Plano de 38". Este edifício foi inaugurado em 1952
Terá sido uma encomenda Ministério das Obras Públicas, dada a inscrição no separador dos negativos e no âmbito do "Programa de construções, ampliações e melhoramentos de edifícios liceais", o designado "Plano de 38". Este edifício foi inaugurado em 1952
Terá sido uma encomenda Ministério das Obras Públicas, dada a inscrição no separador dos negativos e no âmbito do "Programa de construções, ampliações e melhoramentos de edifícios liceais", o designado "Plano de 38". Este edifício foi inaugurado em 1952
Terá sido uma encomenda Ministério das Obras Públicas, dada a inscrição no separador dos negativos e no âmbito do "Programa de construções, ampliações e melhoramentos de edifícios liceais", o designado "Plano de 38". Este edifício foi inaugurado em 1952
Terá sido uma encomenda Ministério das Obras Públicas no âmbito do "Programa de construções, ampliações e melhoramentos de edifícios liceais", o designado "Plano de 38".
Terá sido uma encomenda Ministério das Obras Públicas no âmbito do "Programa de construções, ampliações e melhoramentos de edifícios liceais", o designado "Plano de 38".
Escritura de caução por meio de hipoteca, feita na vila de Ílhavo, secretaria da administração do concelho de Ílhavo, entre o primeiro outorgante o Excelentíssimo José Clemente Ribeiro, casado, na qualidade administrador efetivo do concelho de Ílhavo em exercício, e os segundos outorgantes Manuel Fernandes Mano, ou Manuel Fernandes Mano o Agualusa, pescador e mulher Rosária Maria de Jesus, pescadeira, todos moradores na vila de Ílhavo. O neto dos segundos outorgantes José Fernandes Mano, solteiro, de 21 anos incompletos, da vila de Ílhavo (filho de anuel Fernandes Mano Júnior, ausente no Brasil, e mulher Joana de Jesus, da vila de Ílhavo), era mancebo e queria ausentar-se do país. Para tal teria de apresentar uma caução, nos termos da lei, pois estava sujeito ao serviço militar como soldado reservista (matrícula n.º 415 R). Assim, os segundos outorgantes prestavam a caução de 250.000 reis à Fazenda Nacional, por meio de hipoteca, nomeadamente por um assento de casas térreas, onde viviam, com pátio contíguo, na Rua Nova, da vila de Ílhavo, a confrontar do norte com Manuel Bernardo Balseiro, do sul com a Rua Nova, do nascente com José Francisco Carrapichano, e do poente com Rosa Norte, viúva de Francisco de Sousa Firmeza, todos da vila de Ílhavo. O prédio pertencia aos segundos outorgantes há mais de 40 anos antes da data da escritura, tendo sido comprado a João Tomas e mulher, da vila de Ílhavo, falecidos, era foreiro ao reverendo pároco da freguesia de Ílhavo em 600 reis anuais, valia 500.000 reis deduzido o encargo do foro e rendia anualmente 15.000 reis. O primeiro outorgantes aceitava a caução. Foram testemunhas António Nunes Carlos, casado, oficial da administração de Ílhavo, morador na vila de Ílhavo, assinando pelo segundo outorgante, Alexandre Gonçalves Bilelo, casado, carpinteiro, morador na vila de Ílhavo, assinando pela segunda outorgante, Júlio Marques de Carvalho e Francisco Casimiro, ambos casados, também carpinteiros, e moradores na vila de Ílhavo.
Carimbo da casa comercial no verso. Colada sobre cartão. Etiqueta colada no cartão: "Banco nacional Ultramarino. Praça de Sertório - Évora. Antigas fachadas". Registo da imagem em nome de Banco Nacional Ultramarino.
Palácio Nacional de Sintra, Palácio Nacional da Pena, Palácio Nacional de Queluz, Palácio de Monserrate e Palácio de Seteais.
Primeiro outorgante: Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis. Segundo outorgante: Guilherme de Oliveira Martins, Presidente do Centro Nacional de Cultura.
Primeiro outorgante: Município de Oliveira de Azeméis. Segundo outorgante: Joaquim Pais de Brito, Diretor do Museu Nacional de Etnologia.
Primeiro outorgante: Joaquim Pais de Brito, Diretor do Museu Nacional de Etnologia. Segundo outorgante: Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis.
Primeiro outorgante: Município de Oliveira de Azeméis. Segundo outorgante: Luís Raposo, Diretor do Museu Nacional de Arqueologia.
Primeiro outorgante: Isabel Alçada, Comissária do Plano Nacional de Leitura. Segundo outorgante: Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis.
Primeiro outorgante: Município de Oliveira de Azeméis. Segundo outorgante: José Luís Nogueira de Brito, Presidente Nacional da Cruz Vermelha Portuguesa.
Primeiro outorgante: Pedro Dias, Diretor da Biblioteca Nacional Portugal (BPN). Segundo outorgante: Município de Oliveira de Azeméis.
Primeiro outorgante: Município de Oliveira de Azeméis. Segundo outorgante: Luís Eduardo da Silva Barbosa, Presidente Nacional da Cruz Vermelha Portuguesa.
Primeiro outorgante: Agência Nacional para Gestão do Programa Juventude em Ação. Segundo outorgante: Município de Oliveira de Azeméis.
Coleção de periódico "O Lusitano" relativa ao período em que o Clube esteve posicionado na 1ª Divisão Nacional de Futebol.
Primeiro outorgante: José Teixeira Monteiro, representante do Instituto Nacional de Habitação. Segundo outorgante: Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis.
Primeiro outorgante: José Teixeira Monteiro, representante do Instituto Nacional de Habitação - INH Segundo outorgante: Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis.
Compreende a documentação relativa à obra do lanço na Estrada Nacional nº 96 (pela classificação atribuida a do Decreto 12100 de 31/07/1926), antiga Estrada Real nº 19 (classificada pelo Decreto de 21/02/1889), designadamente autos de receção provisória e definitiva, contratos, processos de concurso público para a arrematação de empreitadas, edital, ordens de serviço, autos de licitação, programa de concurso, condições especiais de arrematação, mapas de despesa, correspondência. Contém também documentos vários sobre as calçadas e a calçada à portuguesa executadas na Vidigueira e a expropriações, propostas de licitação a concurso, recorte de imprensa, caderneta de medição de trabalhos, mapas de contas correntes e conta final, mapas de despesa, autos de exame de trabalhos, termos de compra, auto de consignação.
[Identificados no álbum:] Botelho Moniz de Sequeira (presidente da junta de Alcântara); Amaral (director do jornal O Regionalista); Alfredo Mendonça (presidente da junta do Socorro); Luís António Pereira (presidente da junta de Santo Estêvão); Francisco Melo (presidente [sic] da junta do Campo Grande); Francisco Barros Henriques (tesoureiro da junta do Campo Grande); engenheiro Carlos Santos (presidente [sic] da junta do Campo Grande); major Santos Pedroso (da União Nacional); dr. Formosinho Sanches (presidente da junta de Santiago); tenente-coronel Artur Lobo da Costa (governador civil); Luís Salvador (presidente da junta da Ameixoeira); Daniel Ferreira de Matos; José Street de Arriaga e Cunha (presidente da junta de Carnide); José dos Santos Romão (presidente da junta de Benfica).
Autor: Imagem de autor não identificado pela DGLAB/ANTT. Durante a primeira parte da récita de gala exibiu-se o Grupo 'Verde Gaio', interpretando o bailado 'Inês de Castro', da autoria de Rui Coelho (argumento de Adolfo Simões Müller e coreografia de Françis Graça). Neste bailado participaram também os solistas Violette Quenolle, Fernando Isasca, Isabel Santa Rosa e José Azevedo, sob a direção do maestro Frederico de Freitas. Na segunda parte, um grupo de cantores alemães, George Novack, Ferry Gruber, Erna Maria Duske e Cora Canne Meijer, cantaram a ópera 'Der Apotheker' (O Boticário) de Joseph Haydn, sob a direção do maestro George Sebastian. Intervieram também no espectáculo a Orquestra Sinfónica Nacional e o Coro do Teatro de São Carlos.
Inclui recortes de imprensa, Poemas de autoria do Delegado de Saúde, Dr. Ventura Pereira, Programas das Comemorações da Câmara Municipal do Lobito e da Comissão Distrital da União Nacional e o Relatório sobre as Comemorações de Aniversário da Revolução Nacinal na Província de Lunda, com 8 fotografias: f. 14 - 2 fotografias: fotografia 1 - parte da assistência da inauguração do edifício do Bloco Operatório, do Hospital Regional de Saurimo; fotografia 2 - Vista parcial exterior do Bloco operatório; f. 15 - 2 fotografias: fotografia 3 - "Público assistente e Concorrentes da corrida de bicicletas"; "Público assistente e Mesa do Júri com as taças de prémio para a Corrida de Motorizadas"; f. 16 - fotografias 5 e 6 - "Público assistente e corredores de motorizadas"; f. 17- fotografias 7 e 8 - "Público assistente e atletas de um desafio de basquetebol, realizado no Estádio do Clube Desportivo de Saurimo". Contém documentação sobre a área temática: Comemorações; Ultramar; Saudações.
Tomás Maria António Francisco d’Assis e de Borja de Mello Breyner nasceu em 2 de Setembro de 1866, em Lisboa, na Rua da Costa do Castelo n.º 42, numa casa arrendada por seu pai, o General D. Francisco de Mello Breyner, 2.º Conde de Mafra, que aos 50 anos ocupava o posto de Coronel e comandava o regimento de Caçadores 5, então aquartelado no Castelo de São Jorge. Foi o 3.º filho do citado General e de D. Emília Pecquet da Silva, neto pelo lado paterno, do 2.º Conde de Ficalho (Major de Infantaria que morreu em 1812 no Hospital Militar de Salamanca, após ter sido mortalmente ferido na batalha dos Campos de Arapiles, travada em Espanha durante as Guerras Peninsulares) e da Condessa de Ficalho, D. Eugénia de Almeida (filha mais velha dos 3.ºs Marqueses do Lavradio), a qual recebeu da Rainha D. Maria II, o título de Duquesa de Ficalho por uma vida, em reconhecimento dos serviços relevantes por ela prestados à causa liberal. Teve 2 irmãos: Maria Eugénia de Mello Breyner, 16 anos mais velha do que Tomás de Mello Breyner – que veio a casar com o Eng.º D. João da Câmara, filho dos Condes da Ribeira Grande, escritor e dramaturgo, e o Dr. Francisco de Mello Breyner, 10 anos mais velho e que viveu em Lourenço Marques, onde exerceu altos cargos administrativos e na empresa comercial Breyner e Wirth, que operava em Moçambique. O título de Conde de Mafra foi usado pela 1.ª vez por D. Lourenço de Lima, diplomata, filho dos Marqueses de Ponte de Lima a cuja casa pertencia o senhorio de Mafra. Ao morrer sem descendência, o título de 2.º Conde de Mafra passou para o seu sobrinho neto, General D. Francisco de Mello Breyner, pai do Professor Thomaz de Mello Breyner. Tomás de Mello Breyner cresceu num ambiente familiar de tradição aristocrática e militar, politicamente liberal, e em termos económicos, provindo de um dos ramos mais novos da casa dos Condes/Marqueses de Ficalho. Foi companheiro de infância do então Príncipe Real, futuro Rei D. Carlos, e do Infante D. Afonso. Aprendeu desde cedo música e línguas estrangeiras. A sua rabeca foi-lhe oferecida pelo rei D. Luís I. Participou em vários concertos. Recebeu lições de rabeca do rabequista russo Charles Gregorovitch. Teve lições de alemão com o Professor Henrique Steguer. Fez o exame de instrução primária aos catorze anos e em três anos completou o curso geral dos liceus no Colégio Académico Lisbonense, e completou o curso complementar. Em 20 de janeiro de 1885, requereu a sua emancipação. Em Outubro, entrou para a Escola Politécnica. Em 27 de julho de 1887, acabou os preparatórios na Escola Politécnica para entrar na Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa. Matriculou-se no primeiro ano da citada Escola, em 29 de setembro. Fez publicar a forma da sua assinatura em Declaração no Diário do Governo n.º 136, anúncio n.º 43. Em 26 de novembro de 1887, começou a lecionar no segundo ano de Matemática no colégio do Villar, para sustentar as despesas da sua licenciatura. Foi interno no Hospital de São José, na enfermaria de Santo António. Em 14 de julho de 1892, a sua tese sobre "Retroflexão uterina. Histeropexia. Laparotomia", foi impressa na Companhia Nacional Editora. A 23 de julho, defendeu a Tese e terminou o curso. A 23 de agosto desse ano, foi nomeado chefe do Serviço Médico da "Companhia dos Tabacos de Portugal", tendo a seu cargo o serviço de expediente e fiscalização. Foi também nomeado médico supranumerário da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Entre 16 de novembro de 1892 e 20 de abril de 1893, trabalhou no Hospital Broussais e na Clínica do Dr. Réclus, em Paris. Em 30 de maio, pediu em casamento a Sofia Burnay. A 21 de julho de 1893, concorreu para o hospital de São José. Foi nomeado médico da Real Câmara por carta régia de 1 de agosto desse ano, entrando ao serviço a 7 de agosto, no Castelo da Pena. A 23 desse mês, o Rei ofereceu-lhe uma aguarela representando um barco. Fez as provas de concurso para o hospital de São José. Em novembro, prestou serviço no hospital dos variolosos em Arroios e na enfermaria n.º 7 do Desterro. Em 7 de janeiro de 1894 casou com Sofia Burnay, na capela do Palácio Burnay à Junqueira. Foi um dos três médicos que prestou serviço no Dispensário para crianças pobres, em Alcântara, instalado no antigo convento do Sacramento, patrocinado pela rainha D. Maria Amélia de Orléans, e que funcionava com o apoio das irmãs de Caridade da Ordem de São Domingos. Em agosto de 1895, demitiu-se do lugar de médico do Dispensário da Rainha. Em 1 de Fevereiro de 1897 foi nomeado Director da Consulta de Moléstias Sifilíticas e Venéreas, também chamada das “moléstias vergonhosas”. Em 20 de março de 1897, o Dr. Tomás de Mello Breyner principiou a organizar a consulta externa de sífilis e de doenças venéreas. Esta consulta foi transferida para o Hospital do Desterro e aí inaugurada a 27 Março. De 16 de fevereiro a 8 de março de 1897, acompanhou o Dr. Sousa Martins, representante de Portugal na Conferência Sanitária sobre a peste bubónica, realizada em Veneza. O Dr. Tomás de Mello Breyner deu "Conta sumária" da citada Conferência na Sociedade das Ciências Médicas, e falou “dos triunfos do Sousa”. Em 18 de abril, foi agraciado com o grau de cavaleiro da Ordem de São Tiago pelo Director-Geral do Ministério do Reino, por proposta do Dr. Sousa Martins, em reconhecimento dos serviços prestados na citada Conferência. No mesmo ano, foi primeiro secretário da Sociedade de Ciências Médicas. Em 1898, na eleição dos corpos gerentes da nova associação dos médicos, o Dr. Tomás de Mello Breyner foi eleito primeiro secretário da assembleia geral, e de 11 a 16 de maio, participou no Congresso Nacional de Medicina realizado na sala "Portugal" da Sociedade de Geografia. No mesmo ano, organizou a farmácia e a ambulância do iate Amélia preparando a visita ou viagem oceanográfica ao Algarve. Em 23 de novembro de 1899, foi nomeado com o Dr. Carlos Bello Morais para as duas vagas no Conselho Superior de Saúde Pública, tomando posse em 9 de março de 1900. Em 28 de janeiro de 1901, o Dr. Tomás de Mello Breyner registou a inauguração dos trabalhos para um novo formulário de medicamentos de que foi encarregue juntamente com os Professores Eduardo Mota e Oliveira Feijão e os farmacêuticos Silva Machado e Emílio Fragoso. Em 13 de abril de 1904, publicou no jornal “O Século” a comunicação por si apresentada na Sociedade de Ciências Médicas, acerca da necessidade de se identificarem os venenos, de forma adequada, assinando "Admirador muito obrigado". Em 31 de janeiro de 1906, foi nomeado Director de Enfermaria pelo rei D. Carlos. A nomeação foi despachada a 5 de fevereiro pelo Director-Geral João Torres de Macedo e publicada no Diário do Governo de 6 de fevereiro de 1906. No dia 8, tomou posse como Director da Enfermaria de Santa Maria Madalena do Hospital do Desterro, na Secretaria do Hospital de São José, tomando juramento nas mãos do Enfermeiro-Mor, Conselheiro José Curry Câmara Cabral. De 19 a 26 de abril, participou no 15.º Congresso de Medicina inaugurado na Sociedade de Geografia. Nesse ano, a 29 de maio, foi a casa do João Franco "entregar-lhe a minha influência em Mafra e assim fico ligado politicamente a um homem em quem tenho confiança. Sou português e sou pai de filhos por isso quero que a Pátria se endireite." Em 29 de setembro, participou na abertura das Côrtes como deputado, e nas diferentes sessões da Câmara dos Deputados que se lhe seguiram, representando o Círculo de Braga, em 1906 e 1907. Em 21 de dezembro, o Dr. Tomás de Mello Breyner conta no seu Diário que José Joaquim da Rocha Soares Barbosa (o fiscal Rocha dos Hospitais) o ajudou a embalsamar o cadáver do rei D. Carlos. Em 20 de abril de 1910, o "Mundo" publicava que o Dr. Tomás de Mello Breyner fora eleito membro da Academia de Medicina de Madrid. Em 20 de maio, foi agraciado com o grau de Comendador da Victorian Order. Em 1913, foi a São José com Alberto MacBride Fernandes preparar a organização do Museu dos Hospitais. Em 28 de novembro, foi convidado por Francisco Gentil, novo Director dos Hospitais, da parte do governo, para director e organizador do Museu Hospitalar, a instalar numas salas de São José, cargo que aceitou por não ser político. Em 22 de junho de 1914, a “Nação” publicou a notícia da sua eleição como prior da Ordem Terceira do Carmo, sendo investido em 12 de julho. Em 2 de dezembro de 1915, manifestava a sua vontade de escrever as suas memórias “Pena tenho eu de não me sobrar o tempo. Como eu gostaria de redigir eu mesmo a história das cenas a que assisti na minha já longa vida durante a qual, graças a um acaso da sorte, me foi dado ver muitas cousas e conhecer de perto muita gente notável”. Em 5 de outubro, com a implantação de República, terminou a sua função de médico da Câmara Real. Em 5 de novembro de 1915, tomou posse como presidente da Associação dos Médicos Católicos Portugueses. Em 17 de março de 1916, por iniciativa de Maria Ficalho, da viscondessa de Santo Tirso e de Tomás de Mello Breyner, foi estabelecido o compromisso de se formar um núcleo “de Senhoras e homens da sociedade de Lisboa para auxiliar a Cruz Vermelha". Em 29 de março, o Dr. Tomás de Mello Breyner iniciou uma série de quatro conferências preparatórias, no Palácio dos Caetanos, dirigidas às senhoras que se dedicariam à enfermagem em tempo de guerra. Em 27 de junho, foi eleito membro da Comissão Central da Cruz Vermelha com sede no Terreiro do Paço, havendo depois diversas reuniões. Em 12 de abril de 1917, o Dr. Tomás de Mello Breyner registou a reunião realizada por sua iniciativa na “Agrícola” para tratar da formação de um laboratório de preparação de soros e vacinas animais, juntando-se a dois colegas para estudarem o caso. De 2 a 18 de maio, participou no Congresso das Ciências credenciado pela Sociedade de Ciências Médicas. Em 7 de junho, foi recebido como sócio de primeira classe na Academia das Ciências. Em 20 de dezembro fez a comunicação sobre radioterapia e sífilis acompanhada com fotografias da sua colecção hospitalar. Foi eleito Procurador à Junta do Distrito de Lisboa. Em 6 de maio de 1920, apresentou na Academia das Ciências a comunicação sobre “Vacinoterapia antigonocóccica”. Em 1 de junho, recebeu o parecer favorável do Dr. Sobral Cid sobre a sua candidatura a professor de Venereologia, votada por unanimidade pelo Conselho da Faculdade de Medicina (12, 14 de junho); a sua candidatura foi ainda objecto de relatório do Professor Luís Viegas que visitou no Porto. Em fevereiro de 1921, realizou as provas de concurso para Professor livre de Venereologia, e em 2 de março foi aprovado no Concurso para Professor de Venereologia na Faculdade de Medicina de Lisboa; em 14 de março, festejou a sua entrada nesta Faculdade com um jantar oferecido aos empregados do Hospital do Desterro como demonstração da sua melhor estima e gratidão. Em 30 de abril, o Dr. Tomás de Mello Breyner menciona a inauguração da “Liga de Higiene Moral e Social” sob a sua presidência, “instituição saída por minha inspiração da Juventude Católica de Lisboa”, em sessão realizada na Sala Algarve da Sociedade de Geografia. A sua nomeação para Professor da Faculdade de Medicina foi publicada no Diário do Governo de 28 de maio, segunda série, n.º 121. Em 11 de junho, assinou o termo de posse na citada Faculdade. De 26 a 29 de junho, participou, com comunicação, no Congresso Científico no Porto. Em 12 de janeiro de 1922, deu a Primeira lição do Curso de Venereologia na Faculdade de Medicina. Em 18 de junho, o seu irmão Francisco de Mello Breyner solicitou ao rei D. Manuel II a concessão do título de conde de Mafra que pertencia ao pai, sendo-lhe concedido o título de 3.º conde de Mafra por telegrama de 25 de junho. Em novembro, o Prof. Tomás de Mello Breyner candidatou-se e foi eleito vereador efectivo da Câmara Municipal de Lisboa. Em virtude do falecimento do seu irmão Francisco, ocorrido a 29 de julho, o Prof. Tomás de Mello Breyner requereu para si o título de conde de Mafra. Datam de 22 e de 26 de dezembro, a carta de concessão do título e o telegrama do Rei autorizando o uso do título de 4.º conde de Mafra. Em 30 de novembro de 1924, tomou posse como representante da minoria monárquica na Câmara Municipal de Lisboa. Em 12 de dezembro, foi agraciado com o diploma e insígnias da Cruz Vermelha Alemã (Deutsches Rotes Kreuz) “em recompensa dos serviços por mim prestados (e não foram poucos) aos alemães pobres (marinheiros e prisioneiros) durante a guerra, cousa que me valeu o ódio da Legação de França”. Em 17 de abril de 1925, apresentou ao Senado da Câmara a proposta do busto de Júlio de Castilho, a qual foi aceite. Em 17 de junho de 1926, participou na Conferência sobre política monárquica, e nas sessões da Comissão Central da Cruz Vermelha sendo reconduzido em 21 de fevereiro de 1927. Em 15 de outubro, foi pela primeira vez ao Clube “Turf”. Em 22 de junho de 1927, no Porto, foi inaugurado o Congresso de Medicina, e a 24 de junho, o Prof. Tomás de Mello Breyner apresentou a comunicação ”Orientação Moderna da Luta Anti-Venérea”. Em 2 de julho, o Autor do Diário regista a sua participação como membro da Grande Comissão para a exposição de ex-libris. Em 12 de julho, tomou posse como vice-presidente da Companhia Portuguesa de Tabacos. Em 26 de setembro, dá conta da presença da sua colecção de ex-libris na próxima Exposição. Em 11 de outubro de 1927, em Paris, participou no 19.º Congresso Francês de Medicina aonde foi como delegado do Ministério da Instrução de Portugal. De 29 de abril a 4 de maio, participou no 3.º Congresso Nacional de Medicina, que decorreu na Sala dos Actos da Faculdade de Medicina. De 3 a 5 de Outubro, esteve patente a Exposição de ex-libris na Imprensa Nacional. Em 16 de dezembro, tomou posse como sub-prior da Ordem do Carmo. Em 18 de janeiro de 1928, manifesta a vontade de começar a redigir as suas memórias. “Se eu morrer já ou brevemente ficará tanto material perdido…”. Em 28 de abril, menciona os postos anti-venéreos que fundou na cidade de Lisboa. Em 14 de abril, estava empenhado na reforma do serviço médico da Companhia dos Telefones, que chefiava. Em 6 de outubro de 1928, começou a redigir as memórias, “Reminiscências e apontamentos não me faltam”. Em 12 de novembro, participou na reunião da Comissão Central da Cruz Vermelha. Em 30 de novembro de 1928 e em 25 de abril de 1929, tomou parte nas reuniões da Assembleia Geral e do Conselho da Companhia dos Tabacos. Em 27 de fevereiro de 1929, tomou posse como Director dos Serviços Mistos de Dermatologia, Sífilis e M. Venéreas no Hospital do Desterro, inaugurado a 1 de março, com três enfermarias. Em 29 de maio de 1929, o Prof. Tomás de Mello Breyner refere o ofício de nomeação como vice-presidente do Conselho Nacional da Causa Monárquica por determinação do rei D. Manuel II. Em 15 de julho, o Autor do Diário menciona o êxito obtido pela publicação de um excerto das suas “Memórias” no “Diário de Notícias”. Em 8 de janeiro de 1930, principiou a impressão da primeira parte. No mesmo ano, proferiu a conferência sobre “A Profilaxia da Sífilis” no Instituto Pasteur. Em 15 de outubro, participou no 13.º Congresso Internacional de Hidrologia Médica em Lisboa. Manteve a sua participação na Assembleia Geral e no Conselho Fiscal dos Tabacos, na Junta dos Telefones. Em Outubro, foi convidado para Director da Companhia Carris de Ferro em Lisboa, tomando posse a 3 de novembro. Em 1 de novembro de 1930, foi concluída impressão do seu primeiro livro de “Memórias”, em 9 de dezembro, recebia o primeiro exemplar no consultório. De 22 de janeiro a 4 de fevereiro de 1931, decorreram as sessões de pose para o seu retrato de béca a óleo pelo pintor Henrique de Medina de Barros. Em 12 de março de 1931, iniciou a sua função como delegado do Comité de Londres da Companhia Carris de Ferro. No mesmo ano, tomou posse como vice-presidente da Assembleia Geral da Companhia Bacalhaus de Portugal e a seu pedido, reformou-se do serviço médico da C. P., no qual esteve 34 anos. Data de 22 de janeiro de 1932, a dedicatória aposta pelo pintor Henrique Medina nas costas do retrato que fez ao Prof. Tomás de Mello Breyner. Acompanhou o arranjo do Panteón de São Vicente. Em 23 de maio de 1932, pensou em despedir-se da actividade docente, contudo, em 10 de março de 1933, concordou em ensinar mais um ano a pedido dos estudantes, dando a última aula a 1 de junho desse ano. De 27 de abril a 9 de outubro, prosseguiu no trabalho do segundo volume de "Memórias". Em 15 de junho, acompanhou a trasladação do caixão do rei D. Manuel II para o mausoléu feito no Panteão de São Vicente por subscrição pública, bem como a acomodação dos caixões das pessoas reais, que decorreu de 29 de setembro a 4 de outubro. Assinalou como sempre, o seu aniversário: fez 67 anos a 2 de setembro. No dia 11 de outubro, teve uma conferência com o Director Godfrey Pope sobre a “balbúrdia em que anda o serviço médico […]” e no dia 14, nova conferência com o mesmo Director sobre a reorganização do serviço médico na Companhia dos Telefones. O Prof. Tomás de Mello Breyner escreveu o seu Diário até dia 16 de outubro de 1933, apondo em cada registo a sua rubrica "TMB". O registo de dia 17 de outubro de 1933 foi ainda iniciado por si. À margem lê-se "Estas notas serão [?] escritas pela Sofia". E assim foi continuado por sua Mulher, escrevendo na primeira pessoa, terminando com a habitual menção ao estado do tempo. O mesmo se pode dizer dos registos dos dias 18, 19, 20 e 21 de outubro. No final do registo de 21 de outubro está escrito "Até aqui foi ditado por ele". O agravamento do seu estado de saúde marcou os registos dos dias 22 a 25 de outubro, incluindo o dia da sua morte, o velório e o funeral. "Foi vestido como ele desejava com a sua béca de professor, o escapulário do Carmo ao pescoço e o cinto de coiro dos irmãos de Nossa Senhora do Carmo [...] o caixão [...) foi depositado na sua livraria como ele tinha pedido". "O seu enterro foi a maior demonstração do que ele foi em vida; bom para todos e era dos que fazia o bem sem se saber. Foi muito chorado, nem creio que ninguém o tenha sido tanto! Todos os jornais falam dele com os maiores elogios e a sua memória fica abençoada por todos que tanto o queriam e mesmo por todos que o conheciam." O segundo volume de "Memórias" foi publicado a 30 de maio de 1934. O último volume do Diário termina, um ano depois, no registo do dia de aniversário do Prof. Tomás de Mello Breyner, a 2 de setembro de 1934.
Papel timbrado do Banco Nacional Ultramarino.
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Destinatário: Secretariado Nacional do PS. Cascais
Notícias enviadas pela Emissora Nacional de Radiodifusão
Fazenda Nacional / Joaquim António de Gouveia
Fazenda Nacional / Gerarda Maria da Conceição
Fazenda Nacional / Olímpio José Gomes Torres
Fazenda Nacional / António José da Graça
Fazenda Nacional / João José Gomes de Oliveira
Fazenda Nacional / João José Ferreira da Silva