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Ofício da repartição da Fazenda do concelho de Évora enviado ao inspector da Fazenda do distrito de Évora a solicitar que autorize a venda de bens de uso profano do extinto convento de São José. Alguns destes objectos “que vendidos pouco valem” foram transferidos para a repartição da Fazenda do concelho de Évora (cadeiras). Segue-se no mesmo documento uma relação de valores dos objectos de uso profano do extinto convento de São José e que devem ser vendidos. Todos os objectos somavam 86.225 reiss. Data de 28.04.1887
Carta do arcebispo coadjutor dirigida ao inspector da Fazenda Pública do distrito de Évora, a informar do falecimento da última religiosa professa do convento de São José, dia 19 de Outubro de 1886, a irmã Maria Teresa de São José. Junto com a referida carta, está a resposta à mesma dada pelo inspector da Fazenda do distrito de Évora, a informar que já havia tratado do necessário para se proceder à inventariação de todos os bens que passam para a administração da Fazenda Nacional e de todos os objectos de culto divino. Solicita ainda à arquidiocese que nomeie a quem devem ser entregues estes bens.
Carta a sentença cível da Provedoria de Elvas, que determina a entrega do foro às religiosas do convento de São José de Évora de 54 alqueires de trigo e 24 alqueires e meio de cevada, sobre a herdade da Folgôa no termo da vila de Monsaraz.
Escritura de aforamento de umas casas em Vila de Frades que fazem as religiosas do convento do São José da cidade de Évora a Manuel da Rosa e sua mulher. As religiosas são representadas pelo seu procurador. Localização específica da redacção: Vidigueira, escritório do tabelião.
Processo composto por vários documentos, como contratos de aforamentos e rendas relativos às herdades da Folgôa, do Maduro, dos Velhos, da Contenda, todas no termo de Monsaraz, onde as religiosas de São José eram senhorias. Há documentos de partilhas de meados do Século XVI (1553).
Aviso emitido pela recebedoria particular do concelho de Évora, dirigido às religiosas do convento de S. José de Évora para que estas, no prazo de 10 dias paguem a décima referente às casas que possuem na rua André de Resende, freguesia da São Mamede, relativa ao ano de 1835.
Conjunto de recibos da câmara municipal dirigidos às religiosas do convento de São José relativos ao pagamento da décima. Este imposto recai sobre o foro que as religiosas recebem de casas aforadas em vários sítios. Consta nestes recibos o nome do foreiro a localização da casa aforada, o montante que as religiosas pagam de décima, a data e assinatura do tesoureiro da Câmara.
Conjunto de vários recibos da câmara municipal de Évora para as religiosas do convento de São José pelo pagamento do imposto relativo ao empréstimo de capital a juro que as mesmas religiosas fizeram a vários pessoas. Um recibo por cada montante de capital emprestado a juro e pago ao município.
Escritura de compra de duas moradas de casas na praça do Giraldo e Alcáçova de Baixo que faz Simão de Brito Vaz Coelho a Martinho José da Silva Guimarães (reconheciemnto de novo foreiro). Estes bens pertenciam à capela do cónego António Rosado Bravo. Redactor: António Joaquim Freire Cardoso, tabelião. Localização específica da redacção: No escritório do tabelião.
Carta régia da Rainha D. Maria I dirigida aos superintendentes das décimas da cidade de Évora, a isentar do imposto da décima as religiosas do convento de São José, dado os escassos rendimentos que o mesmo convento possuía e a colaboração do mesmo em obras pias.
Carta dirigida à rainha D. Maria I pedindo que, por ser o convento de São José uma comunidade pobre, o corregedor da comarca de Évora fosse juiz privativo de todas as suas causas, à semelhança do que já se passara com as religiosas de Santa Clara. A rainha concedeu essa mercê ao Convento .
Pedido da autorização para a venda do foro da propriedade designada “Casas Novas” deferido pela madre prioresa. O pedido da venda fora autorizado porque o vendedor do foro foi obrigado a vendê-lo por não ter dinheiro para pagar o juro que deve ao convento de São José de Évora.
Contrato mútuo ou empréstimo de capital de duzentos e sertenta mil réis por transferência, com juro de cinco por cento ao ano, sua fiança e hipoteca. Celebrado também só por um ano, entre as religiosas do convento Novo de São José de Évora e o novo tomador Tomas Lopes Froes. Consta no contrato também o nome do fiador.
Certificado passado pelo bacharel Francisco Inácio Pina, onde se certifica, a requerimento das religiosas do convento de São José ou convento Novo, que fica registado o foro do convento sobre o domínio útil do prédio nº 153 (foro das Casas Novas na freguesia de São Miguel de Machede), contratado por Tomás Lopes Froes em 28 de Dezembro de 1863.
Certidão do testamento da religiosa soror Isabel Maria, pedida pelas religiosas do convento de São José de Évora. O testamento está datado de 17 de Abril de 1862. Seguem-se vários testamentos dos familiares da religiosa Isabel Maria, moradores no Ribatejo (vila de Alcochete e Coruche). Alguns deles são datados dos anos 60 do século XVII.
Certificado passado pelo sacerdote José da Rosa Figueira, por ter celebrado 2 trintários de missas, relativas a capela instituída no convento Novo, e celebradas por alma do reverendo Joaquim Pereira Calote, de onde recebeu a quantia de cento e cinquenta reis .
Escritura de compra de uma propriedade sita na guarda do Espinheiro. Vende João José Pereira Guimarães a Joaquim de Sousa Penedo pela quantia de trezentos mil réis. O comprador pagará está quantia às religiosas do convento Novo, para cobrir o empréstimo que o vendedor lhes havia feito.
Reconhecimento de novo foreiro de um quartel de vinha em Gouvea, coutos de Évora. O novo foreiro é Eugénio Vidigal que paga o foro às religiosas do Convento de São José. Estão juntos mais dois documentos da mesma propriedade, cujo primeiro título data de 1603.
Carta de arrematação de lagar de azeite que comprou em praça pública Manuel de Sousa às religiosas do convento de São José de Évora, por trezentos mil réis, com obrigação de seis mil réis pagos às religiosas de Santa Mónica. Contêm também contrato de aforamento de casas foreiras incorporadas neste lagar, mas foreiras do convento do Paraíso.
Auto de arrematação de morada de casas e mais obrigações, na rua da Alagoa foreiras das religiosas do convento de São José de Évora. Outros contratos de aforamento das mesmas casas e o foro primordial que data de Abril de 1624, onde estão as medições da mesma casa.
Ofício da Direcção Geral dos Próprios Nacionais dirigido ao director da Repartição da Fazenda do distrito de Évora, que autoriza a venda dos bens de uso profano do suprimido convento de São José. Juntamente com este ofício está outro datado de 27 de Junho a informar o valor da referida venda em leilão, num total de 151$880 reis.
Conjunto de recibos do celeiro da Santa Casa da Misericórdia de Évora, onde consta o pagamento dos foros pelas religiosas de São José de oitenta alqueires de trigo e quarenta de cevada, sobre a herdade da Trombeira, ou Vale de Gião ou Zambujal, no termo do Vimieiro.
Contrato de dote entre Domingos Vieira Rosado, morador em Coimbra, e as religiosas do Convento de São José, para que seja religiosa de véu preto sua filha Catarina Maria do Nascimento. Este dote é em dinheiro e aumenta consoante a “evolução religiosa”, de Catarina Maria do Nascimento.
Auto de restituição do edifício do suprimido convento de São José. O administrador do concelho de Évora, Sr. Martinho Pedro Pinto Bastos, entregou as chaves do suprimido convento ao comandante do batalhão nº 4 da Guarda Fiscal para uso do mesmo, tal como o havia recebido em Janeiro de 1887.
Auto de arrendamento a herdade da Trombeira no concelho de Arraiolos, freguesia do Vimieiro, que pertencia ao suprimido convento de São José da cidade de Évora. Este arrendamento foi feito por três anos. O rendeiro compromete-se a cumprir as várias cláusulas do contrato e a pagar todas as obrigações dele decorrentes. A renda é paga na recebedoria do concelho de Arraiolos.
Autos de avaliação de foro de dois mil reis de imposto sobre o ferragial junto à quinta do Chantre, de que é directo senhorio o convento de São José e de que é enfiteuta D. Ana Victoria Costa. Localidade de redacção: Évora
Escritura de empréstimo de setecentos e cinquenta mil réis que emprestam as religiosas do convento de São José a Manuel Luís de Brito (lavrador na Herdade da Comenda Grande - Vimieiro) e a sua mulher Joana Barbara Rosado, por um ano a cinco por cento.
Pedido de certidão da escritura de venda da quarta parte da herdade da Fragosa (vila do Redondo) que vendeu Manuel de Soure às religiosas do convento de de São José de Évora. A escritura data de 06 de Setembro de 1706.
Processo referente à herdade de Val de Souto próxima de Arraiolos. Na capa consta a seguinte informação: “Tittolos – Fazenda de Val de Souto, que são (oito vinteis de pitanças) cinco alqueires e meio, um selamim traçados, duas partes trigo e uma de cevada, a respeito de cinco moios, em que de presente anda a renda do Dr. Francisco José Leal de Andrade, anno de 1758”. Lá dentro existem documentos relativos à herdade de Val de Souto. Um deles de 10.02.1571 é uma carta de venda. Há escrituras de contratos a que a mesma herdade esteve sujeita; escrituras de partilhas entre os familiares de Francisco José Leal de Andrade; repartição da renda da herdade por várias pessoas e instituições. As religiosas de São José timham a maior parte do senhorio: recebiam de renda 98 alqueires, e três quartas e meio salamim de trigo e 49 alqueires de cevada. Eram ainda senhorios de Val de Souto, entre outros, os religiosos de São Domingos de Évora em 56 alqueires e uma quarta de trigo, a Capela de António Pinto; os herdeiros do Mascarenhas, etc. Contém também certidões requeridas pelos rendeiros após os pagamentos; o testamento de Roque da Mata (datado de 4 de Setembro de 1577) feito na casa do Dr. João de Aboim de Brito, provedor; escrituras de venda de courelas de terra no termo da Vila de Arraiolos; uma relação do que levou de mais Filipe de Cobelos Correia da Silva do quinhão que lhe pertencia na herdade de Val de Souto, termo de Arraiolos, desde Agosto de 1732 até 1743 (Filipe de Cobellos era também senhorio da Herdade de Val de Souto tal como as religiosas de São José, embora estas com o maior senhorio de todos). As religiosas de São José queixaram-se da circunstância e foram atendidas sendo Filipe de Cobelos condenado a pagar. Contém ainda a instituição da Capela de António da Mata; autos de posse de rendas, venda de um quinhão de Pão e pitanças na herdade de Val de Souto, que faz Martinho José às Religiosas do Convento de S. José (em 26 de Março de 1777).
Caderno com a descrição e avaliação dos painéis, pratas, alfaias, ornamentos, livros e todos os documentos de importância encontrados no cartório do Convento de São José, assim como a descrição e avaliação do edifício do convento e do lagar que trazem por sua conta. Feito no convento de São José e datado de 4 de Novembro de 1857. Estavam presentes Manuel Joaquim Bugalho, aspirante da Repartição de Fazenda, o deão da Sé José António da Mata e Silva, o cónego Diogo de Faria e Silva, Desidério Júlio Castão Farto, a prelada do Convento e dois peritos: José Maria do Nascimento, mestre pedreiro, e José Rosado Calado, mestre carpinteiro. Aos dois mestres foi pedido que vissem e examinassem bem o edifício e suas pertenças, para ser avaliado. Consideraram-no pequeno mas em muito bom estado, muito belo e regular. Situa-se na rua de Aviz, por onde tem a serventia, freguesia de São Mamede. Confronta a Norte com a rua dos Peneireiros, a Sul com a rua do Escudeiro da Roda, a Poente com o Chão das Covas e a Nascente com a rua de Aviz. Esta acção decorre da portaria dos Ministérios dos Negócios Eclesiásticos e de Justiça de 16 de Outubro de 1856. Todo o imóvel foi avaliado em 4 contos de réis (4.000$000). Foi também avaliado o lagar na rua Mestre Resende e pertença do convento. Não estava em muito bom estado, foi avaliado em 600$000 reis. Dentro do mesmo caderno está o Auto de descrição dos painéis que estão no convento de São José. Feito no Convento Novo a 3 de Novembro de 1857. Estavam presentes Manuel Joaquim Bugalho, aspirante da Repartição de Fazenda, o deão da Sé José António da Mata e Silva, os cónegos Diogo de Faria e Silva e Desidério Júlio Castão Farto, a prelada do Convento e o perito Vicente Sabariegos, retratista e pintor. Este inventário está conforme os locais onde se encontram os peças. Na igreja: A Ceia do Senhor, S. João Evangelista, S. Marcos, etc. Também havia painéis no Refeitório, Coro baixo, Sacristia, etc. Os Painéis foram avaliados em novecentos e desassete mil reis. Foram descritas as pratas, ornamentos, livros e documentos existentes no Cartório. Terminaram este inventário a 17 de Dezembro de 1857.
Carta do provedor da Santa Casa da Misericórdia de Évora dirigida ao inspector da Fazenda do distrito de Évora, a reclamar o facto desta repartição ter vendido um foro de dezassete mil reis anuais que pertencia ao extinto convento de S. José e que era imposto nas casas à Porta Nova, cujo enfiteuta era Manuel do Nascimento Ripado. Este foro fazia parte das propriedades que foram doadas ao convento de São José pelo Cónego António Rosado Bravo (instituidor de uma capela) e que ultimamente tinham sido adjudicadas à Santa Casa da Misericórdia, por sentença de 18 de Maio de 1886, por acção da Santa Casa contra o convento, baseando-se numa disposição testamentária do referido Cónego. Assim, solicita provedor que o preço da venda do foro, que era da Santa Casa e fora vendido como sendo ainda do convento Novo, seja oportunamente convertido em inscrições averbadas a favor da Misericórdia de Évora
Provisão concedida às religiosas por D. Maria I em que a mesma concede às religiosas de São José de Évora a administração das capelas instituídas no convento pelo cónego António Rosado Bravo e a posse de toda a fazenda em que estão estabelecidas as mesmas capelas. Esta Provisão está também registada nos livros da provedoria da cidade de Évora. Redactor: Gaspar dos Reis Baptista. Localidade de redacção: Lisboa
Escritura de reconhecimento de novo foreiro das casas sitas na rua Direita em Tróia (Setúbal), porque o antigo foreiro deixou de pagar o foro, uma vez que as casas se encontravam em muito mau estado de conservação e desabitadas. Assim, o novo foreiro comprou o domínio útil por um baixo preço para que pudesse fazer obras e valorizar o prédio, que continua na posse das religiosas do convento de São José.
Caderno que contém a descrição dos títulos de crédito público e dos empréstimos feitos com os fundos do convento de São José. Neste caderno constam as seguintes informações: nomes das pessoas a quem foram feitos os empréstimos, a quantia, a taxa de juro, a data da escritura de mútuo e o cartório onde foram lavradas as escrituras. Está assinado pelo aspirante encarregado dos inventários Manuel Joaquim Bugalho. Localidade de redacção: Évora
Aviso emitido pela recebedoria particular do concelho de Évora, dirigido às religiosas do convento de São José para que estas, no prazo de 10 dias paguem a décima referente ao foro que pagavam ao extinto convento dos Remédios e à pensão que pagavam ao extinto convento de São Domingos, vencidos no ano de 1834. Este aviso provém da Lei de Maio de 1832 e da Secretaria do Thesouro de 18 de Setembro de 1835. No verso está já a liquidação destes impostos datada de 13 de Janeiro de 1836.
Descrição de várias provisões concedidas por Sua Magestade às religiosas de São José, que não está datada nem assinada. Uma delas é sobre a administração de capelas e de todos os bens em que as mesmas estão estabelecidas. Outra é a provisão para que os treslados copiados do livro que serve de Tombo, onde está a doação dos bens e fazenda que fez D. Eugénia da Silva, o testamento de sua tia D. Feliciana da Silva e o de Teresa Segurada, tenham a mesma fé e autoridade como se fossem do próprio Livro.
Caderno que contém a descrição e valor das propriedades rurais e urbanas, livres de foro ou pensão, pertencentes ao convento de São José. Foi organizado em conformidade com as instruções do Ministério da Justiça de 20 de Julho de 1857. O caderno contém informações tais como: o nome dos prédios e sua descrição (ex. herdade de Val de Souto com montado e oficinas de lavoura; ou casa na Rua da Mostardeira), a freguesia, concelho e distrito onde se situa a propriedade, o nome do rendeiro ou se é explorada pelo convento, importância anual das rendas em géneros (trigo, cevada, centeio, carne de porco, galinhas, azeite, queijos, lenha), o vencimento da renda, avaliação dos prédios, datas de escritura de arrendamento, cartório onde foram lavradas as escrituras, títulos de aquisição dos prédios (de doação das fundadoras, do cónego Rosado Bravo, que instituiu uma capela com obrigação de missas), encargos dos prédios em géneros (trigo, cevada, centeio) e os foros que o convento pagava, por exemplo, à misericórdia, ao hospital, ao convento do Paraíso e ao de Santa Mónica. Está assinado pelo Deão José António da Mata e Silva, mais dois cónegos, pela irmã prioresa e pelo aspirante encarregado dos inventários Manuel Joaquim Bugalho. Localidade de redacção: Évora
Pasta que contém o inventário do extinto Convento de S. José. “Auto de posse por parte da Fazenda Nacional que tomou o substituto do administrador do concelho de Évora do edifício e mais pertenças do suprimido convento Novo de São José, desta cidade”. Neste auto de posse no edifício do convento estavam presentes: o substituto do administrador do concelho de Évora, António Joaquim Ramos, o escrivão da Fazenda, Domingos Júlio dos Santos, o oficial de diligências, Francisco de Sousa Freitas, e três testemunhas. A tomada de posse dizia respeito ao edifício e suas pertenças e bens móveis nele existentes, tanto alfaias como objectos próprios do culto e também o mobiliário de uso profano e o arquivo do Convento. Na mesma pasta segue-se um documento da recebedoria de Évora datado de 22 de Outubro de 1886, relativo a papel moeda e metal, num valor total de 490$800 reis encontrado no cofre do Convento. Está também uma carta do inspector da Fazenda do distrito de Évora datada de 22 de Outubro de 1886, dirigida ao administrador do concelho onde ele o informa que quem irá representar o arcebispo no acto da inventariação dos objectos destinados ao culto, é o padre José Joaquim Abrantes,prior da freguesia da Graça do Divor, que pode também assinar o termo de depósito. Há ainda a referência a “dois títulos no valor nominal de 29.200$000 e em metal 1.200$000 que tudo possuía o suprimido Convento”. Emitido pelo inspector da Fazenda, dirigido ao escrivão da Fazenda e datado de 3 de Dezembro de 1886. Existe um outro inventário, datado de 21 de Janeiro de 1887, dos objectos pertencentes ao convento e que são destinados à Academia Real das Belas Artes de Lisboa. Estes objectos foram escolhidos pelo conservador e secretário do Museu de Belas Artes, Manuel de Macedo Pereira Coutinho. Segue-se o auto de inventário dos objectos destinados ao culto divino, que foram para a paróquia da Graça do Divor, feito a 16 de Março de 1887 no extinto Convento. Há mais um inventário dos bens móveis pertencentes ao extinto Convento feito aos 23 de Abril de 1887. Estavam presentes o administrador do concelho, Martinho Pedro Pinto Bastos, José Maria Gutierres, depositário destes bens, Manuel Lopes da Silva e José António de Oliveira, ambos louvados nomeados para avaliarem estes bens e o escrivão da Fazenda, Domingos Júlio dos Santos, encarregado de fazer este inventário. Depois do juramento sobre os Santos Evangelhos, os louvados encarregaram-se de examinar todos os objectos para assim lhes ser dado o respectivo valor. Segue-se um ofício do inspector da Fazenda do distrito de Évora, datado de 14 de Junho de 1887, dirigido ao escrivão da Fazenda autorizando que este venda em hasta pública dos objectos de uso profano, que constam desta relação/inventário. Segue-se um ofício do administrador substituto do concelho a mandar publicitar em seis locais do costume, a relação dos bens a vender a partir de 3 de Julho de 1887. Feito em 26 de Junho de 1887. Segue-se o edital a afixar nos ditos locais. Datado de 27 de Junho de 1887, assinado pelo escrivão da Fazenda. Consta de seguida um Auto de Praça e Almoeda. Este auto decorre 3 de Julho de 1887 no extinto Convento e é o inicio da venda em hasta pública. De forma sucessiva constam os números dos objectos do inventário geral e quanto renderam na dita hasta pública. Neste dia ficou suspensa a venda porque haviam ainda muitos objectos para vender e era necessário contar o dinheiro. Venderam apenas até ao Nº 543. Renderam 52.885 reis. Continuaram no dia seguinte à mesma hora. A 5 de Julho de 1887 concluiu-se a venda e arrematação dos ditos objectos que renderam na totalidade 153$620 reis. Este montante fora entregue na recebedoria do Concelho de Évora. Segue-se a despesa com o leilão no convento de São José nos dias 3, 4 e 5 de Julho de 1887. Somaram estes gastos 1$740 reis. Está junto o registo deste depósito. Por fim há um Termo de exoneração de depósito. Com a venda dos objectos de uso comum, José Maria Gutierres fica livre do encargo de depositário dos objectos.
[s.l.] "Assisti exarar despacho luishorta com encargo comunicar te agradece = jose".
(Roma) Agradecimento pela oferta de uma publicação. Timbre: "Mons. Jose Maria Escriva de Balaguer".
Carta do reverendo Daniel Augusto Rosado, confessor do convento Novo dirigida ao inspector da Fazenda do distrito de Évora a informá-lo do falecimento da madre prioresa e última religiosa professa do convento de São José. No mesmo dia do falecimento o inspector da Fazenda do distrito de Évora dá instruções ao administrador do concelho de Évora para que, por falecimento da última religiosa, possa “proceder à posse para a Fazenda Nacional de tudo que pertencer ao dito convento, de conformidade com o que determina a Carta de Lei de 4 de Abril de 1861”. Ainda nesse mesmo dia dá também instruções ao escrivão da Fazenda do concelho de Évora para este proceder à organização do inventário de todos os bens que hajam de passar para o poder e administração da Fazenda Nacional pela suppressão do referido Convento.
Carta de venda e reconhecimento de umas casas, foreiras às religiosas do convento de São José, que faz Lourenço José de Miranda a José Nicolau.
Pedido de certidão pelo convento de São José de Évora relativo à herdade de Val de Souto, situada no termo de Arraiolos.
Desobrigação feita às religiosas do convento de São José de Évora, pela prioresa, para unirem umas casas e travessa ao Convento.
Pasta branca com o título “notas d’avaliação de bens e foros pertencentes às Religiosas do Convento de S. José d’Évora”. Dentro está um rol de foros numerados e pagos entre 1884 e 1886 ao convento relativos a casas e fazendas do convento, o nome dos rendeiros, a data de vencimento da renda e a quantia paga ou a pagar. Estão também pedidos de avaliação “para venda”, em conformidade com as leis da desamortização em vigor, de casas sitas nas freguesias de Santo Antão, São Mamede, Sé e uma courela incorporada na quinta de Cinseira. Estes pedidos de avaliação são do Ministério da Fazenda dirigidos ao delegado do Tesouro no distrito de Évora.
Livro de traslados de escrituras com o mesmo valor do livro original das escrituras. Contém: A doação dos bens e fazendas que fizeram ao convento de S. José as suas fundadoras: D. Eugénia da Silva (filha de Rui da Silva, fidalgo da Casa Real), D. Feliciana da Silva (tia da primeira) e Teresa Segurada, para a fundação, dote e património do convento, incluindo a residência de D. Eugénia da Silva que é parte do espaço do actual Convento. A fazenda que tem sido comprada e a herança deixada ao convento por algumas religiosas. A obrigação de celebrar missa por alma das fundadoras do convento. Os foros que o convento paga. Um índice das propriedades afectas ao convento e quanto cada uma paga de foro e de renda, cujas escrituras estão contidas neste tombo, num total de 57 propriedades, entre casas, ferragiais, herdades, vinhas e olivais. Indicação de rendimentos de capelas, em partes de herdades, quinhões e pitanças bem como a época do ano em que todos os rendimentos eram pagos ao convento (S. Martinho, Natal, Páscoa, Agosto). O convento possuía terras em Coruche, Arraiolos, Montemor-o-Novo, Setúbal, Mourão, Vidigueira, Vimieiro, Évoramonte, Monsaraz, Tourega (Valverde) e em torno da cidade de Évora. Possuía também muitas casas dentro da cidade. A indicação da petição feita à rainha D. Maria I para as religiosas poderem ter um tabelião privativo para passar todas as escrituras de bens do convento e distribui-las pelos diversos tabeliães. A rainha atendeu o pedido.
O livro tem 23 folhas numeradas. As primeiras 5 folhas têm anotações de rendas, foros e pitanças das várias casas e herdades afectas ao convento. O fólio 11 está assinado por quatro religiosas e é uma espécie de compromisso da administração dos bens das fundadoras, doados ao convento. Entre os fólios 13 e 25 descreve-se um rol de juros e rendas relativo aos anos de 1692 e 1693. Aparece o capital emprestado, o nome de quem o tem, o juro que paga ao convento e a data em que tal acontece. Quanto às rendas, aparece o nome da propriedade e onde esta se situa, o nome do foreiro, a quantia a pagar e a indicação de quando se processava o pagamento. No caso das herdades, as rendas eram maioritariamente pagas em géneros (azeite, trigo, etc.). No verso do fólio 25 estão também descritos os juros que o convento de São José paga a outras instituições religiosas, como é o caso do foro da adega pago ao convento de São Domingos e ao Cabido da Sé. Do fólio 27 a 40 encontra-se o rol de juros e rendas recebidos pelo convento entre os anos de 1702 e 1711. Do fólio 41 a 43 está o rol de juros e rendas recebidos pelo convento no ano de 1712. As últimas três páginas do Livro encontram-se em branco.
Carta de venda de umas casas foreiras ao convento de S. José de Évora.
Reconhecimento de novo foreiro da quinta Nova do Arrobas, sita nos coutos da cidade de Évora, ao Xarrama, foreira ao convento de São José, que faz José Rodrigues Guerra, morador em Évora. A quinta antes era um ferragial.
Carta de venda, consentimento e conhecimento de novo foreiro de umas casas foreiras às religiosas do Convento de São José de Évora que compra Manuel José Gonçalves a V. Galvão.
Auto de posse de uma adega na cidade de Évora, pelas religiosas do convento de São José de Évora. Assinado pelo tabelião e pelo padre José de Martins Soares, procurador do Convento.
Reconhecimento de novo foreiro que faz Lourenço José de Miranda de umas casas na rua de Avis, foreiras às religiosas do convento de São José de Évora. Paga de foro dois mil e quinhentos réis.
Carta de sentença cível emitida pelo rei D. José relativa aos desentendimentos entre os religiosos do convento de São Domingos de Évora e as religiosas do Convento de São José de Évora.
Reconhecimento de novo foreiro de uma morada de casas que paga de foro ao convento de São José dois mil e quinhentos réis. Reconhecimento feito pelo tabelião no convento de São José.
Reconhecimento de novo foreiro, Manuel da Mata Caeiro, às religiosas do Convento de São José das Carmelitas Descalças.
Doação de umas casas, na Rua das Adegas, feita por Domingos Galego ao Convento de São José de Évora.
Certidão referente a uma questão entre os religiosos de São Domingos e as religiosas do Convento de São José.
Sentença relativa ao termo de “deixação” de uma adega na Rua do Tinhoso, às religiosas do convcento de São José.
Escritura de compra e venda de um quinhão de trinta e dois mil e quinhentos réis. Comprou José de Brito Vidigal a Joaquim Rebola.
Escritura de compra e venda de uma vinha, comprada por José de Brito Vidigal. Redactor: Damásio Rebola Vieira, tabelião. Localidade de redacção: Vimieiro
Certidão assinada por Joaquim Jacinto da Costa a pedido de Martinho José Costa, relativa a foros de uma casa na cidade de Évora.
Aforamento in perpetuum feito por Margarida Coelha, viúva, de um ferragial junto à Caeira, ao convento de São José de Évora.
Instrumento de aforamento perpétuo de umas casas na rua da Alagoa às religiosas do convento de São José de Évora. Pagam de foro quatro mil réis.
Reconhecimento de foro de mil e quinhentos réis sobre duas casas a pagar às religiosas do convento de São José de Évora.
Desistência de posse do domínio de uma morada de casas que fez D. Joana Micaela Cordovil Lobo às religiosas do Convento de São José de Évora.
Escritura pela qual as religiosas do convento de São José de Évora dão duzentos mil réis a juro de 5% ao padre António Jacinto Duarte, de Évora.
Sentença contra João Francisco Vidigal para entregar dinheiro que possuía indevidamente por pertencer aos órfãos, filhos de Joaquim Coelho. O escrivão dos órfãos é José Pereira de Sande.
Compra de um bocado de terra no Vimieiro por José de Brito Vidigal, lavrador da Herdade da Comenda Grande, a Maria Vilas Boas.
Venda de uma vinha que faz António Fernandes e sua mulher, Maria Clara, a José de Brito Vidigal, lavrador e morador na herdade da Comenda Grande.
Certidão de posse de um moio de trigo, da herdade no termo de Monsaraz, para o convento de São José de Évora.
Frei Manuel da Conceição, provincial dos Descalços delega poderes no Frei João de São José, secretário de província, que sobestablece poderes em Sebastião da Conceição, religioso dos Carmelitas Descalços de Évora para tomar posse dos bens dotados por Teresa Segurada para a fundação do Convento de São José de Évora. Seguem-se as propriedades.
Traslado de compra de uma vinha que fez o lavrador José de Brito Vidigal, morador na herdade da Comenda Grande, no Vimeiro, a Joaquim Rodrigues, procurador de Belchior Luís, por quarenta e três mil réis.
Aforamento da herdade de Pêro Pião que as religiosas do convento de São José de Évora fazem a Norberto de Sousa Barreto. Este foreiro pagava de foro ao convento trinta e quatro mil duzentos e setenta réis e pitanças.
Escritura de reconhecimento de novo foreiro da herdade de Pêro Pião que faz D. José Maria de Melo, Conde de Murça às religiosas do convento Novo, directo senhorio da mesma herdade, situada na freguesia da Tourega.
Aforamento de uma morada de casas no largo de São Domingos, que fazem as religiosas do Convento de São José de Évora a Gregório Tomás da Costa desta cidade. Paga o foro de mil e quinhentos réis.
Reconhecimento de foreiro de casas no largo de São Domingos que faz Miguel António Robalo às religiosas de São José de Évora. Paga de foro mil e quinhentos réis.
Reconhecimento de foro da quinta do Arrobas à Casa Branca, que fazem os padres do colégio da Purificação, às religiosas do convento de São José das Carmelitas Descalças de Évora.
(Burgos) Agradecimento pela oferta das obras "O direito subsidiário na história do direito português". Timbre: "Dr. Jose Maria Codon Fernandez. Jose Maria Condon Herrera. Abogados".
Carta de venda da quinta da Boavista, sítio de Valbom. O Convento de São José de Évora recebia o foro de 14 mil réis, pago pela Páscoa e em 15 de Agosto. Aforamento de metade da quinta da Boavista ao Cónego Bernardino de Mira Vidigal, que paga de foro 14 mil réis, pela Páscoa e 15 de Agosto.
Carta de firme venda de uma morada de casas na praça de São Pedro em Évora. Vendem Vicente Maria, viúvo, e Leocádia Rosa, solteira e maior de idade que vive em Valverde. Compra José António M. Estas casas pagam o foro de mil e quinhentos réis às religiosas do Convento Novo.
Recibo assinado por Manuel Baptista Dourado a confirmar que a comunidade religiosa do convento de São Domingos de Évora havia recebido a quantia de sete mil cento e quarenta e dois réis de coima, pelos desentendimentos entre esta comunidade e a das religiosas do convento de São José de Évora.
Instituição de capela no convento de São José de Évora por António da Mata. Um quinhão dos frutos da herdade de Vale do Souto no termo de Arraiolos, ficará vinculado à capela. A dita Herdade, por sua vez, pertence ao Convento dos Remédios de Évora, assim como a outros senhorios.
Relação anual dos cereais (entre 1731-1745) que Filipe de Cobelos S. da Silva recebe a mais do quinhão que reivindicou na herdade de Vale do Souto, no termo de Arraiolos, pertencente à capela de António da Mata (instituída no Convento de S. José).
Escritura de compra de umas casas na rua de Avis por Inês Margarida Peixoto, compradas a Alexandre José Dionísio e esposa. As mesmas casas pagam foros ao convento Novo (dois mil e quinhentos réis) ao convento do Paraíso (dois mil e quatrocentos réis) e ao marquês de Penalva (dois mil e quinhentos réis). .
Escambo em que as religiosas do convento de São José de Évora recebem o pão da Herdade de Pêro Pião (Tourega) por troca e compra de renda e dinheiro da Herdade dos Piteiras (S. Matias), que fez o filho do Marquês de Ferreira.
(Santiago [de Compostela]) Oferta do livro "La Lucha por la Objectivación del Derecho". Timbre: "Dr. Jose Lois Estevez. Professor de la Universidad. Abogado".
[s.l.] Agradecimento pela oferta da obra "O movimento abolicionista e a abolição da pena de morte em Portugal". Timbre: "Jose Luis Murga Gener. Doctor en Derecho".
A documentação é constituída por correspondência, escrituras, procurações, requerimentos e documentos de cariz contabilística. O fundo encontra-se em tratamento, não dispondo de quadro de classificação definitivo
O primeiro documento é o rol de toda a fazenda, bens de raiz e dinheiro (a juros), deixada pelo cónego da Sé António Rosado Bravo, que faleceu a 13 de Outubro de 1733 e doada às 8 capelas de missa quotidiana, a serem administradas pela madre do Convento se S José. Do livro constam as obrigações de cada uma das capelas (missas a celebrar e por alma de quem, etc.) e a esmola de cada missa. Relativamente às fazendas e às casas regista os nomes dos foreiros e as quantias a pagar. Estão também descritos os nomes das pessoas, e suas profissões, que têm dinheiro a juros, a quantia a pagar e o mês do vencimento.
A coleção comporta documentos sobre a história do cinema, da televisão e do teatro em Portugal, recolhidos para a produção de textos, que também se conservam parcialmente. O fundo é constituído por 8 secções ativas, definidas pelo colecionador: Obra (Textos do autor, Imaginário e Documentos para apoio à edição - 1978-2010), Imagem fixa (1917-2002), Imagem animada (Película e Legendas de filmes - 1927-2009), Objetos (1980), Correspondência recebida (1981-2003); Textos sobre o autor e a obra (1981-1985); O Cinema Português (1996-1998) e Temas, Personalidades e Instituições (1960-2009). Consulta por marcação prévia através do e-mail ou telefone da Biblioteca de S. Domingos de Rana.
Lisboa: Portugália Editora, [1962]. 4.ª ed.. Posfácio: José Régio.
A coleção é constituída por 9 secções: Cascais e Guincho; Monte Estoril; S. João do Estoril; Parede; Carcavelos; S. Domingos de Rana; S. Pedro do Estoril; Estoril e Alcabideche. A coleção comporta digitalizações de bilhetes-postais ilustrados, fotografias e outros documentos acerca do concelho de Cascais
[s.l.: s.n., 1939]. Data de Produção Inicial inferida. Dedicatória: «A meus Pais muitos amigos. José». Cascais, 1940-01. Obra editada sob o pseudónimo de António Madeira. 2 exemplares.
Escritura de venda de casas foreiras na rua da Mesquita em Évora, que vende Januário Martins Leirão, de Vila de Frades, ao cónego Filipe de Nabais Marques, que paga foro às religiosas do convento Novo.
Escritura de arrendamento da herdade da Flôr da Rosa, no termo de Viana do Alentejo, por 4 anos, cuja renda era paga em dinheiro.
Contrato de arrendamento.
Sentença cível de carta de arrematação de um quartel de vinha no sítio de Peramanca.
Arrendamento da herdade da Fonte Boa no termo de Ferreira do Alentejo.