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TRANSCRIÇÃO DA ABERTURA: Este livro chamado de tombo, que há de servir de segunda parte ou de continuação do primeiro livro, também chamado do tombo, para nele se lançarem as propriedades e rendas certas que não puderam no primeiro livro ser compreendidas e também para aquelas que pelo tempo adiante podem acrescer ou sofrer alguma alteração, e finalmente também para o mesmo fim que serve a primeira parte deste tombo quando suceda preencherem-se cada um dos números na mesma primeira parte compreendidos, seguindo-se nesta o mesmo método que na antecedente. Tem princípio este livro no primeiro de janeiro de mil oitocentos e quatorze e para constar fiz esta declaração que assino. Castanheira, 1 de janeiro de 1814. Manuel Pires. Reitor, provedor e administrador.
TRANSCRIÇÃO DA ABERTURA: Este livro chamado de tombo há de servir para nele se lançarem todas as propriedades e rendas certas e incertas do Hospital do Espírito Santo desta vila da Castanheira. As incertas que são quase todas por isso mesmo que são procedidas dos dízimos de algumas terras de Lezíria que neste mesmo livro se acham declaradas. Assim como do 1 por cento dos almoxarifados da Malveira e Alcoelha, vão lançados somente na sua totalidade com remissão ao outro livro de fazenda em que se lançam as partilhas e o que nelas cada um dos lavradores paga em cada ano a este mesmo hospital. Tem princípio este livro no primeiro de janeiro de mil oitocentos e quatorze e para constar fiz esta declaração que assino. Castanheira, 1 de janeiro de 1814. Manuel Pires. Reitor, provedor e administrador.
Códice manuscrito com referências a bens, regulamentos, encargos de missas, testamentos, foros, inventários de bens e outros assuntos relacionados com o hospital. O Tombo do Hospital da Vila da Castanheira foi estudado e transcrito por Isaías da Rosa Pereira num artigo com a seguinte referência: Pereira, Isaías da Rosa - O Hospital do Espírito Santo da Vila da Castanheira. "Do Tempo e da História". IV (1971) 53-95. Acessível em linha. URI: http://hdl.handle.net/10451/38124 . O Tombo do Hospital da Vila da Castanheira está transcrito no projeto "Nas margens do Tejo: antologia de textos e documentos sobre Vila Franca de Xira”, acessível em https://arquivo.cm-vfxira.pt/details?id=336384
Inclui pertenças do Colégio em quinta de foro em Vila Franca de Xira, casas na Rua da Oliveira, casas na Rua do Jasmim, duas cocheiras de frente da Portaria. Faz referência a juros: na Alfândega da cidade, almoxarifado da casa das carnes, almoxarifado de Alenquer, almoxarifado de Tomar, Conde de Soure e Dona Joana de Vasconcelos, Irmandade de Nossa Senhora da Conceição, Dona Maria Madalena de Mendonça, Capitão António da Rosa Florim, Dona Maria Correia Salema, Conde de Avintes, Manuel Nunes, cerieiro, Manuel Nunes, morador em Loures, Convento de Nossa Madre Santa Mónica de Lisboa, Convento de Nosso Padre Santo Agostinho de Vila Viçosa, Convento de Nosso Padre Santo Agostinho de Santarém, Capitão Luís de Valença (juro que não se cobra há muitos anos), Convento de Santa Clara de Lisboa, Convento de Tavira, Dona Joana Vieira, viúva de Gaspar Barreto de Távora, Junta do Comércio, Deputado da Junta do Comércio António da Silva de Azevedo, Procurador da cidade Cláudio Gorgel do Amaral, Irmandade da Conceição, João Mendes da Cunha e sua mulher Dona Catarina Maria de Sepúlveda da vila de Santarém. Volta a referir várias pertenças do Colégio: "Tem este Colégio unida a Abadia de Santa Ana do Vimeiro e sua anexa São Estêvão de Bastuço no Arcebispado de Braga" e uma marinha no termo de Alfândega da parte de Sarilhos. Inclui dinheiro na arca do depósito que pertence ao próprio e que distrataram várias pessoas. Voltam a apontar-se juros: almoxarifado de Leiria, Manuel do Porto morador na vila da Póvoa de Dom Martinho, Luísa Duarte, Manuel da Costa da vila da Moita, Manuel Francisco da Mata da Burra termo de Sintra, Baltasar da Silva de Pevides termo de Mafra, Manuel da Silva do Zambujal de Forte Boa termo de Mafra, João Monteiro da Ribeira de Palheiros termo da Lourinhã, Capitão Francisco Lopes Franco, Francisco Xavier de [Horta?] Osório de Castelo Branco, Padre Rodrigo Lopes Raposo, Padre Francisco Ferreira de Araújo, José Luís morador no lugar de Oeiras, religiosas de santa Mónica de Goa (depois, Manuel Rodrigues de Abreu), Prior Manuel de Oliveira e Cunha, Manuel [Ferreira?] Oleiro, Diogo Nunes pescador, desembargador Luís Leite de Faria, Manuel Duarte carpinteiro, Manuel Francês Capitão, Joaquim de Pina Manique, Martins Vaz de Almeida, José Tomás ourives, Procurador de nossa Senhora de [Comedia?], Domingos Nunes Colares, José Francisco da Costa ourives, Catarina Maria e seu marido Joaquim Gonçalves, António Luís de Azevedo, Vicente Francisco Bombarda, Manuel Rodrigues de Abreu, José Rodrigues Corte Real, Bartolomeu Antunes, José Barreto de Setúbal, Martim Vaz de Almeida, Padre Frei Vasco Bacelar, António Correia de Faria, Dona Maria da Conceição Leal moradora nesta cidade, Sebastião José de Castro e Melo morador nesta cidade, Domingos Alves do Couto e sua mulher Cecília Maria Soares, Ordem Terceira de São Francisco de Xabregas, Marcelina Rosa viúva de Francisco [Pereira?] Marinho, Convento dos Religiosos Paulistas de [Alenquer?]. Inclui também "Lembrança do dinheiro que recebemos de alguns religiosos para darmos em sua vida os reditos e por sua morte ficando para o Colégio o principal e reditos", "Lembrança dos juros e tenças que paga este Colégio". O livro contém várias notas posteriores, nomeadamente do século XVIII. TRANSCRIÇÃO: f. 2 - Tem este colégio vinte e dois mil réis de foro numa quinta de Vila Franca de Xira que tem anexo um casal que chamam do Farrobo. Esta quinta foi do colégio por morte de Vasco da Fonseca que nos deixou a sua terça com obrigação de uma missa quotidiana e um ofício. E por a dita quinta estar muito danificada se aforou, sendo recebedor o muito reverendo padre vigário Frei Diogo de Teive, a Miguel de Andrade da Gama em 22.000 réis. E por esse cair em pobreza lhe fez execução nas benfeitorias da casa da dita quinta Matias da Cunha, moço da Câmara de Sua Majestade, e tomou posse da dita quinta obrigando-se a pagar ao colégio o dito foro de 22.000 réis por dia de Nossa Senhora de Agosto, com declaração que seria o laudémio de vintena porque antes era de quarenta. Documento referenciado em AHPL. Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho. Província de Portugal. “Inventário dos títulos, e mais papéis, que eu o Padre Frei Joaquim Marçal achei em casa do Reverendíssimo Padre Mestre Frei João de Savedra que faleceu em 19 de março de 1850: os quais títulos e papéis estão repartidos (sem estarem classificados) por 07 caixas de papelão que estão numeradas nos tampos, e é por estes números que se deve regular o seguinte inventário". [manuscrito], 1850. [12] fólios. [Disponível no Arquivo Histórico do Patriarcado de Lisboa, Lisboa, Portugal.]. PT/AHPL/OESA/PP/18/008. O escrivão indica 207 fólios numerados e dois não numerados, mas a contagem passa do fólio 170 para o 180, pelo que são apenas 199 fólios no total. Contém 103 fólios em branco. Cota antiga: Ms 717.
Regista a confissão e comunhão quaresmais dos habitantes dos fogos localizados nas seguintes artérias: Castanheira do Ribatejo - Quinta das Areias, Rua da Estrada, Rua da Praça; Largo da Misericórdia, Rua do Ribeiro, Beco do Alexandre, Beco de Pêro João, Rua da Fonte, Rua do Baluarte; Povos - Quinta do Cabo. Assina o pároco Joaquim Marinho de Araújo. Foram desobrigados 2 homens e 27 mulheres na Castanheira e 1 homem e 8 mulheres em Povos.
Faz referência à deliberação da reunião da Câmara Municipal de 17 de agosto de 1881 com lançamento de voto de profundo pesar pela morte da marquesa de Subserra e Bemposta.
Contém duas cartas relativas a pedidos e agradecimentos de esmolas para os conventos da Castanheira e de Vialonga.
Inclui modelo para a ata da reunião eleitoral, listas de nomes de deputados, nota sobre impugnação de eleições na freguesia e impressos de apelo ao voto no concelho de Alhandra distribuídos pela Comissão Eleitoral do Partido Nacional.
A religiosa, pertencendo ao extinto convento de Nossa Senhora dos Mártires de Sacavém, residiu no convento de Nossa Senhora de Subserra da Castanheira desde 1856. Inclui ofício, assinado por Jacinto Eduardo de Brito Seixas, suspendendo a transferência da dita religiosa, até que a tal respeito fosse adotada uma resolução definitiva.
Inclui requerimentos nos quais o requerente pede a tesouraria da igreja de São João Baptista de Alhandra e a igreja de São Nicolau de Santarém.
Inclui requerimento do dito, atual cura da igreja dos Cadafais; certificado em como foi pároco na Abóboda, assinado José Félix de Moura e Lima e autenticado por José Cândido; Pública forma da licença concedida ao requerente enquanto capelão de São Domingos de Rana; declaração em como o requerente foi cura da igreja da Ajuda por seis meses, assinada pelo chantre José Manuel dos Santos Cicoro; idem com autorização do bispo de Lamego, Dom José de Moura Coutinho, para celebrar naquela diocese; idem com autorização do mesmo bispo para que o requerente possa residir fora; certificado de boa conduta moral, política e religiosa do requerente, assinada pelo vigário da vara, João Apolinário Sobrinho.
Inclui ofício pedindo informações sobre cada um dos candidatos e cópia da informação detalhada do cardeal sobre cada um dos sete requerentes.
Integra rascunho da informação remetendo a resposta da abadessa do dito convento; ofício pedindo que as religiosas façam nova declaração; carta da abadessa, Maria Antónia do Amor Divino; rascunho da informação do cardeal.
Integra informação favorável do prior, vigário da vara, José Ribeiro Trovão, na qual informa que o requerente é seu fiel e digno coadjutor e cópia do parecer favorável do cardeal.
Residente há anos no Convento de Nossa Senhora de Subserra em Castanheira, solicita que, a exemplo do que se tem praticado com outras dos conventos suprimidos, lhe seja dada uma pensão de 7.200 réis mensais. Inclui rascunho com informação abonatória da Cúria Patriarcal.
Em 1838, as suas religiosas foram recolhidas no convento de Subserra da Castanheira. Inclui breve informação de que foi consultada a abadessa e cópia da informação do cardeal, na qual confirma terem passado todos os bens dos referidos conventos para a Fazenda Nacional.
Inclui ofício sobre a divisão paroquial da comarca da Chamusca; informação à Câmara Eclesiástica do vigário da vara, Francisco de Sousa do Prado de Lacerda; informação sobre o assunto; cópia da informação do vigário acerca da divisão da Chamusca; Ofício, semelhante ao primeiro, assinado por Augusto César Barjona de Freitas, pedindo resposta urgente sobre a divisão paroquial da comarca de Vila Franca de Xira.
Integra carta de Lázaro de Sousa Barreto contando que na procissão do dia 17 corrente, da Senhora da Guia, o administrador do concelho Joaquim Inácio bastos, se portou muito mal com um seu criado, sendo obrigado, paramentado, a chamar a atenção.
Informa ainda ser do Real Agrado nomear António de Almeida para aquele lugar. Inclui resposta do vigário da vara, o bispo eleito de Cabo Verde, carta de José da Silva Carvalho para o cardeal, pedindo que o encomendado para Loures passe para Vila Franca, nova carta parecer do bispo de Cabo Verde, carta do dito bispo para o cardeal pedindo que cessem todos os seus trabalhos, pois será sagrado no dia 10 de junho.
Inclui cópia da informação sobre o assunto dirigida ao arcebispo de Lacedemónia. Rascunho da informação negativa do cardeal sobre a dita petição, por injustiça perante o anterior prior, para o comendador da dita, Duque de Lafões, e pela inabilidade do requerente.
Não inclui a proclamação. Espera que sejam remetidas cópias da dita proclamação a todos os párocos da sua diocese, a fim de que “desiludam aqueles poucos que buscavam a luz nas trevas ou a liberdade no meio da mais dura escravidão. “ Inclui rascunho da resposta do arcebispo à referida Secretaria de Estado, congratulando-se com a dita proclamação e informando ter pronta e gostosamente dado execução ao aviso régio, acrescentando ter “correspondido com o maior entusiasmo e aplauso pela pronta restauração do poder e dignidade real de sua Majestade, pela conservação da sua preciosa vida e do seu heroico filho”
Determina que o Ouvidor da Real Capela tome as providências em autos, ouvido o credor Paulo José de Lima para que cessem as questões. Apontamento e lembrança, não assinados, sobre o assunto, onde são referidos o Rebelo, o conde da Ega e a prelada de Marvila. Assinatura feita na Quinta de Vialonga.
Contém registos de provimento eclesiástico nas diferentes freguesias do concelho de Vila Franca de Xira. Salientamos as seguintes informações referentes ao concelho de Vila Franca de Xira: - 1858-07-01 - Carta de presbítero a favor de Francisco da Pureza para a igreja de São Marcos da Calhandriz; - 1858-07-02 - Carta de encomendação a favor de Florêncio Lopes Monteiro para a igreja de São Bartolomeu da Castanheira.
Havia-se deligado do vínculo canónico na igreja paroquial de São Julião da Figueira da Foz, bispado de Coimbra e concorrido ao concurso documental por falecimento do antigo prior de Vila Franca de Xira, Silvestre do Souto. Tomou posse a 22 de janeiro de 1864.
Inclui apenas devassas e inquirições de testemunhas. Índice: Título das Igrejas; Termo de juramento (14 de março de 1612) - f. 1; Visitação da igreja de Santa Iria (6 de abril de 1612) - f. 26v.-27; Visitação da igreja de Santa Sebastião da Granja (6 de abril de 1612) - f. 27v.; Visitação da igreja de Vialonga (7 de abril de 1612) - f. 28-29v.; Visitação da igreja de Alverca (7 de abril de 1612) - f. 30-31v.; Visitação da igreja do Sobral (8 de abril de 1612) - f. 32-33; Visitação da igreja da Danaia (8 de abril de 1612) - f. 33; Visitação da igreja de São João dos Montes (8 de abril de 1612) - f. 33v.-34v.; Visitação da igreja de São João de Alhandra (9 de abril de 1612) - f. 35-36v.; Visitação da igreja de São Vicente de Vila Franca (1 de maio de 1612) - f. 37-41v.; Visitação da igreja de Povos [f. 42 rasgado] (7? de maio de 1612) - f. 42-44; Visitação da igreja da Castanheira (7 de maio de 1612) - f. 44v.-46; Visitação da igreja das Cachoeiras (14 de maio de 1612) - f. 60.
Inclui apenas devassas e inquirições de testemunhas. Índice: Termo de abertura - f. 1; Auto de juramento (1620) - f. 2; Visitação da igreja de Santa Iria (5 de março de 1620) - f. 21-23; Visitação da igreja de Vialonga (5 de março de 1620) - f. 24-25v.; Visitação da igreja de Alverca (6 de março de 1620) - f. 26-26v.; Visitação da igreja do Sobral (7 de março de 1620) - f. 27-27v.; Visitação da igreja de São João dos Montes (7 de março de 1620) - f. 28-28v.; Visitação da igreja de Alhandra (8 de março de 1620) - f. 29-30; Visitação da igreja de Vila Franca de Xira (9 de março de 1620) - f. 31-36; Visitação da igreja de Povos (10 de março de 1620) - f. 37-37v.; Visitação da igreja da Castanheira (11 de março de 1620) - f. 38-38v.; Visitação da igreja das Cachoeiras (29 de maio de 1620) - f. 57.
Inclui apenas devassas e inquirições de testemunhas. Índice: Index das igrejas Termo de abertura - f. 1; Termo de juramento (5 de março de 1620) - f. 1v.; Visitação da igreja de Santa Iria (16 de março de 1623) - f. 37-41; Visitação da igreja de Vialonga (16 de março de 1623) - f. 42-44v.; Visitação da igreja de São João dos Montes (21 de março de 1623) - f. 55v.-56; Visitação da igreja de São Marcos da Adanaia (22 de março de 1623) - f. 56v.-58; Visitação da igreja do Sobral (22 de março de 1623) - f. 58v.-62; Visitação da igreja de São Pedro de Alverca (23 de março de 1623) - f. 62v.-65; Visitação da igreja de Alhandra (24 de março de 1623) - f. 65v.-67; Visitação da igreja de Vila Franca de Xira (25 de março de 1623) - f. 67v.-70v.; Visitação da igreja de Povos (27 de março de 1623) - f. 71-73; Visitação da igreja da Castanheira (28 de março de 1623) - f. 73v.-76; Visitação da igreja das Cachoeiras (29 de março de 1623) - f. 79v.-80v.
Inclui apenas devassas e inquirições de testemunhas. Índice: Termo de abertura - f. 1; Termo de juramento (3 de fevereiro de 1624) - f. 1v.; Visitação da igreja de Santa Iria (6 de fevereiro de 1624) - f. 6-6v.; Visitação da igreja de São Sebastião da Granja (7 de fevereiro de 1624) - f. 7-7v.; Visitação da igreja de Vialonga (7 de fevereiro de 1624) - f. 8-9; Visitação da igreja de Alverca (8 de fevereiro de 1624) - f. 9v.-10; Visitação da igreja do Sobral (9 de fevereiro de 1624) - f. 10v.-11; Visitação da igreja de Alhandra (10 de fevereiro de 1624) - f. 11v.-13v.; Visitação da igreja de Vila Franca de Xira (12 de fevereiro de 1624) - f. 14-18v.; Visitação da igreja de Povos (14 de fevereiro de 1624) - f. 19-19v.; Visitação da igreja da Castanheira (15 de fevereiro de 1624) - f. 20-21v.; Visitação da igreja de São Marcos da Adanaia (29 de abril de 1624) - f. 91-91v.; Visitação da igreja de São João dos Montes (30 de abril de 1624) - f. 92-92v.
Inclui apenas devassas e inquirições de testemunhas. Índice: Termo de abertura - f. 1; Visitação da igreja de São Bartolomeu da Castanheira (18 de novembro de 1630) - f. 58v.-62v.; Visitação da igreja de Nossa Senhora da Assunção de Povos (20 de novembro de 1630) - f. 63v.-67; Visitação da igreja de Vila Franca de Xira (21 de novembro de 1630) - f. 67v.-79v.; Visitação da igreja de São João Batista de Alhandra (24 de novembro de 1630) - f. 81-86v.; Visitação da igreja de São João dos Montes (25 de novembro de 1630) - f. 87-88v.; Visitação da igreja de São Marcos da Adanaia (26 de novembro de 1630) - f. 89; Visitação da igreja do Espírito Santo do Sobral (27 de novembro de 1630) - f. 89v.-90; Visitação da igreja de São Pedro de Alverca (28 de novembro de 1630) - f. 91-101; Visitação da igreja de Nossa Senhora da Assunção de Vialonga (29 de novembro de 1630) - f. 101v.-103; Visitação da igreja de São Sebastião da Granja de Alpriate (1 de dezembro de 1630) - f. 103v.-104v.; Visitação da igreja de Santa Iria (1 de dezembro de 1630) - f. 105-107.
Manuel Pires, vigário da vara do arciprestado do Ribatejo, procede a devassa na sequência do roubo observado na noite de 23 de agosto de 1830, às 5h da manhã, na igreja de São João Batista de Alhandra. De acordo com o relato do prior Luís Pedro Gomes da Cruz, a porta do cemitério foi arrombada, bem como a que se encontrava entre os altares de São José e Santo Amaro por onde se introduziram na igreja. Aí fora arrombada a porta da sacristia e, nestas, os armários, uma caixa, gavetas e gavetões dos paramentos. O sacrário foi serrado, as franjas e gabão de ouro do pavilhão da píxide foi roubado e as partículas estavam espalhadas dentro dele. Da sacristia furtaram dois cálices, e inutilizaram quatro casulas retirando os galões de ouro. Dos altares levaram apenas o resplendor de prata de um crucifixo que se venerava no altar de Nossa Senhora das Dores. Na sequência do desacato mencionado o santíssimo foi transferido para a igreja de São João da Praça, primitiva paróquia. São arrolados mais de 30 testemunhos de locais.
O dito pároco foi acusado de ter raptado, em Torres Vedras, uma mulher solteira e órfã, tendo-a dentro de portas; de ter quebrado várias imagens na Ermida do Senhor Jesus da Boa Morte; de ter ido bater à porta de uma mulher casada, fora de horas; de ter roubado um jumento em Alhandra e aparecer embriagado em Vila Franca de Xira; e de ter fechado as portas da ermida dias depois da imputação dos crimes de iconoclastia. Entre as testemunhas constam António da Silva, eremitão da Ermida do Senhor Jesus da Boa Morte, e sua esposa, Joaquina do Espírito Santo.