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Escritura celebrada em casa do primeiro outorgante tendo-se deslocado ali o tabelião Francisco José da Costa. Ato firmado entre Joaquim Tomás de Oliveira e Francisco de Paula da Silva Costa Leal para acerto de verbas do saldo de gestão da sociedade de lavoura por eles criada a 1 de novembro de 1812. Joaquim Tomás de Oliveira obriga-se à quitação da quantia adiantada por Francisco de Paula no valor de 350.000 réis.
Escritura celebrada em casa do primeiro outorgante, na Rua da Praça para o cais, em Vila Franca de Xira, tendo-se deslocado ali o tabelião Francisco José da Costa. Joaquim Fortunato Guedes e sua esposa, Eugénia Teodora, possuidores de uma morada de casas com quintal na rua supracitada, sendo foreiros a Ana Antónia de Penha de França com foro anual de 20.000 réis, subenfiteuticam a João Inácio Ribeiro parte do quintal com quem são confrontantes pela quantia de 10.000 réis anuais.
Escritura celebrada na presença do tabelião Francisco José da Costa. José Santos, pedreiro, morador em Alhandra, por falecimento de seus sogros, Manuel Fernandes e Joana Maria, e em virtude do inventário de bens, acorda com José Gomes, mareante, morador em Alhandra, a modalidade de pagamento de tornas, observado e concluído o negócio de venda de vinho, fruto da colheita desse ano.
Escritura celebrada em casa de António Francisco, mestre ferreiro, na Rua Nova do Cais, em Vila Franca de Xira, tendo-se deslocado ali o tabelião Francisco José da Costa. António Francisco concede ao seu filho, Fortunato da Cruz, a faculdade de o representar na administração dos seus bens e estabelecimento.
Escritura celebrada em casa de António Francisco, mestre ferreiro, na Rua Nova do Cais, em Vila Franca de Xira, tendo-se deslocado ali o tabelião Francisco José da Costa. António Francisco concede emancipação aos seus filhos Joaquim Francisco da Cruz, João Francisco da Cruz e Maria do Carmo, reconhecendo-lhes capacidade para governarem sua pessoa e bens.
Traslado da escritura de venda celebrada no dia 16 de janeiro de 1906 no cartório do tabelião Artur Martins de Paiva, na Rua dos Mercadores, em Vila Franca de Xira. Miguel Calheiros, trabalhador, sua mulher, Maria Rosa, moradores na cidade de Lisboa, e seu irmão e cunhado, João António da Costa, trabalhador e morador em Vila Franca de Xira, venderam a Manuel de Sousa Mendes, casado, proprietário e morador também nessa vila, pela quantia de 60.000 réis, uma morada de casas e barraca situadas na Rua do Terreiro desta mesma vila, livre de foro ou pensão, herdadas por morte de sua mãe e sogra Maria Joana. Foram testemunhas Floriano António Poeira, relojoeiro, e António Pedro Félix, barbeiro. A rogo de Maria Rosa assinou José Duarte Froes, oficial de diligências, e do seu marido, Constâncio Custódio, taberneiro, por aqueles não saberem escrever.
Traslado da escritura de aforamento e obrigação realizada no dia 24 de agosto de 1904 no cartório do tabelião Artur Martins de Paiva, na Rua dos Mercadores, em Vila Franca de Xira. António dos Santos, solteiro, morador no Casal do Bico do Chão, freguesia das Cardosas, dá aforamento perpétuo a João Caldeira e mulher, Maria d’Assunção Castanha, moradores no lugar da Fonte das Cachoeiras, pelo foro anual de 3.500 réis, de uma propriedade de terra que se achava com pousio e oliveiras, denominada “Bacelo de Fora” ou “Pousio”, na freguesia de São João dos Montes. Foram testemunhas José António da Silva Vidal e Manuel António d’Almeida Caldeira Júnior, ambos comerciantes. Eduardo José Rodrigues Tapa, oficial de diligências, assinou a rogo do senhorio por este não saber escrever. A rogo da mulher do foreiro assinou Floriano António Poeira, relojoeiro, todos moradores em Vila Franca de Xira.
Traslado da escritura de partilha amigável de bens celebrada a 20 de novembro de 1920 em casa de Joaquim José da Silva Vidal, na Rua Almirante Cândido Reis, em Vila Franca de Xira, onde Manuel Roberto da Cunha Nogueira, ajudante em exercício do notário Artur Martins de Paiva, se deslocou. Compareceram os outorgantes Maria Luísa Dias da Silva Vidal, viúva, moradora em Vila Franca de Xira, Joaquim José da Silva Vidal e esposa Mariana Rosa da Silva Vidal, sendo todos proprietários. Por falecimento de Joaquim Vidal Júnior, a 27 de novembro de 1919, sem testamento e sem descendência, sendo únicos herdeiros dele, a sua esposa, Maria Luísa Dias da Silva Vidal, e Joaquim José da Silva Vidal fizeram a partilha extrajudicial dos bens a seguir designados: loja de fazendas e recheio desta situada na Rua Almirante Reis, em Vila Franca de Xira; mobília; quota de 10% no quinhão da sociedade comercial “Patrício Dias da Silva, Sucessores”; quota de 10% no quinhão da sociedade familiar dos herdeiros do falecido Patrício Dias da Silva, constituído com bens indivisos deste casal; casas situadas na Avenida Pedro Vítor, na Rua de Baixo e no Largo do Terreirinho; armazém na Rua Garrett; vinhas em [A-de-Barrão] e Santa Sofia; domínio direto de uma casa situada na Rua da Bélgica; casa arruinada e cerrado localizados em Mouta Cimeiro; olivais no Vale da Barroca, limite da Galeguia e Vinha dos Vales e terra com sobreiros na Poça, limite da Gesteira. Foram testemunhas: Raul d’Almeida Cabral, alfaiate, e Tomás Pedro da Costa, comerciante, ambos moradores em Vila Franca de Xira.
Maria Aurélia Lopes, viúva, proprietária, moradora em Vila Franca de Xira, e Luísa Aurélia Bento, viúva, proprietária, moradora nas Cachoeiras, vendem a Joaquina Aurélia Lopes Marques e seu marido, José Marques, proprietários e moradores nos Cadafais, concelho de Alenquer, pelo preço de 2.000 escudos, as suas terças partes do prédio urbano situado no lugar da Fonte, freguesia das Cachoeiras, composto de casas de habitação, lojas, primeiro andar, sótão, adega e quintal e que receberam por inventário orfanológico a que se procedeu por óbito de Aurélia Maria Filipe, viúva e mãe das outorgantes. Foram testemunhas Júlio da Silva Matos Pelouro, secretário da administração do concelho, e Joaquim da Siva Cardoso, comerciante, ambos moradores em Vila Franca de Xira.
Escritura de compra, venda, quitação, obrigação e reconhecimento realizado em Vila Franca de Xira, a 15 de janeiro de 1865, no escritório do tabelião José Mateus Escarlate. José Francisco Cobrinha e sua mulher, Margarida da Conceição, moradores em A-dos-Bispos, venderam a João Henriques Pereira, morador em A-de-Parceira, pela quantia de 216.000 réis, o domínio útil de um prazo denominado “Casal” sito em A-de-Parceira, freguesia de São João dos Montes, do qual é enfiteuta principal Francisco José de Leitão Viana e senhoria direta a igreja matriz de São João dos Montes, sendo subenfiteuta, Manuel José Henriques. Foram testemunhas Domingos Pereira, marceneiro, e António José Nogueira, taberneiro. João Augusto Teixeira, solicitador, assinou a rogo dos vendedores por não saberem escrever. O documento é complementado com o requerimento, deferido, através do qual José Francisco Cobrinha solicitou licença à senhora direta, enfiteuta e subenfiteutas para a realização da venda. O tabelião atestou a veracidade das licenças que copiou no dia 18 de janeiro de 1865.
Escritura de encampação realizada em Vila Franca de Xira, na Rua do Alegrete, na casa de Joaquim de Araújo, pelo tabelião António José de Sousa Pinto Júnior. José Pinheiro Boca Negra e sua mulher, Joana dos Santos, disseram ser senhores e possuidores do domínio útil de um moinho de vento situado no Monte Gordo, próximo do moinho de Manuel Porráz, tendo aforado essa propriedade ao barão de Vila Franca, no ano de 1832, pelo foro anual de 38.400 réis, cujo prédio era foreiro à Câmara Municipal de Vila Franca de Xira em 500 réis. Os outorgantes eram subenfiteutas do referido prédio, passando depois a enfiteutas do moinho. Porém, Joaquim de Araújo, lavrador, moveu uma execução ao barão de Vila Franca de Xira para que os outorgantes reconhecessem que não era possível, mediante a “escassez dos tempos”, continuar a disfrutar de um prédio que não rende, havendo contratar comprar o dito moinho, apresentando a licença da senhora direta, a Câmara Municipal. Assim, recebeu encampação dos outorgantes, perdoando a estes os foros devidos até ao momento, pelo estado de pobreza em que se encontram. Foram testemunhas: Vicente de Paula e Silva, merceeiro, e Cristóvão José da Graça, ambos moradores em Vila Franca de Xira, assinando a rogo de José Pinheiro Boca Negra e sua mulher, por não saberem escrever.
Traslado de escritura de aforamento sobre um pátio e uma terra com oliveiras, pertencente a Ana Vitória Teles da Gama, viúva de Vicente de Melo Baracho, e filhos deste, a Tomás Coelho, mestre barbeiro e enfiteuta, realizado em Vila Franca de Xira, em casa do tabelião Felisberto Pedroso Feio. João Teles Baracho surge como procurador de sua mãe e irmãos: Ana Eufrásia Baracho, Maximiliano António Baracho, José Inácio de Melo Baracho e Joaquim José Baracho de Bulhões. Foram testemunhas Caetano Pedro Pedroso Feio, filho do tabelião, e José Ferreira, sapateiro, ambos moradores em Vila Franca de Xira.
Contém certidão de 11 de janeiro de 1863, passada pelo tabelião Teófilo José de Penedo, reportando-se à escritura de reconhecimento realizada a 15 de novembro de 1851 entre Matias Pedro e Francisco António dos Prazeres, no escritório do tabelião António José de Sousa Pinto Júnior, em Vila Franca de Xira. Matias Pedro era possuidor de umas courelas denominadas “A Gadelha”, que se compunham de vinhas, árvores de fruto e casa, provenientes do seu casamento contraído com Maria do Rosário, sendo foreiras a Maria Francisca d’Almeida Porto Carreira, da vila da Castanheira, com foro anual de 3.000 réis, duas galinhas e laudémio de quarentena. Maria do Rosário tinha celebrado uma escritura de compra, a 10 de abril de 1850, com Miguel da Costa e a mulher deste, Maria Eugénia, sendo as courelas de terra foreiras a Maria Francisca. O suplicante, Francisco António dos Prazeres, pretendia obter o reconhecimento da escritura, uma vez que já tinha a autorização da senhoria, Maria Francisca.