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Domingos. No verso encontramos, escrita a caneta, a seguinte informação: “Como prova de amizade ofereço à minha prima D. Caetana o retrato do meu filho Domingos; Vidigueira 14-10-1917”.
Fotografia de Maria José Fialho Pulido Pereira. Nascida em Setembro de 1913 na Vidigueira. Era filha de José Fialho Pulido, neta de Domingos Martins Pulido, bisneta de Maria Dolores Vasques Pulido, trisneta de João Eugénio Pulido, neta em 4º grau de Manuel Martins Pulido e neta em 5º grau de Juan Martins Pulido.
Fotografia captada no casamento de Ricardina das Dores Ramalho Bajanca, tia-irmã paterna da doadora, na Paiã (Pontinha-Famões, concelho de Odivelas), por volta de 1957-58. Junto à noiva surgem várias crianças, nomeadamente, da esquerda para a direita, Isabel Nogueira, Filomena Nogueira, a doadora Fátima dos Anjos Almeida Ramalho (Costa) e Fernando Manuel Almeida Ramalho. O verso contém um carimbo onde se lê: “A. Peixoto - Repórter Fotográfico - Escadas do Monte, 6-7, 1º D. Lisboa”.
Retrato de criança no qual está presente Fernando Manuel Almeida Ramalho ("Frescas"), irmão da doadora, por volta dos 5 anos de idade.
Postal nas costas de factura da “Loja do Barradas” (actual Banco Santander Totta). Da esquerda para a direita pode observar-se: Romão Barradas (irmão do dono da loja que, com um carro puxado por um cavalo, abastecia de petróleo, com um bidon, a Vidigueira e as aldeias), João Barradas, desconhecido, desconhecido, António Pinto Esteves (irmão do Augusto fotógrafo e alfaiates), António Rosa (pedreiro), desconhecido, José Francisco Pólvora Barradas (dono da loja), Zé da Cuba, Manuel Gatinho (abastecendo o seu carro).
Fotografia de José António Bentes Costa Elias durante a mobilização para a Guerra do Ultramar, em M` Pozo, província de Zaire, em Angola. O militar surge posando para a fotografia com uma catana em cada mão, em momento de descontracção. O verso contém carimbo onde se pode ler: “Foto Cinderela - S. Salvador?”.
João Pulido Garcia com os filhos Fernando e João Tomas (com o cavalo, de nome Gafanhoto). Tirada na Quinta de Santa Clara, cerca de 1925, na eira.
Caçada na Herdade da Ínsua. Da esquerda para a direita podemos ver: António Jacinto Caetano, António José Cristo, … Burnay Bastos, Francisco Pulido Garcia, Dr. Henrique Burnay Bastos, Dr. José Maria Pulido Garcia, Francisco José Palma ("Chico Zé", motorista do tio Chico), João Albino Ferreira e Maximino (cozinheiro do Dr. Bastos). Fotografia de Arsénio Baião Rosa Setta em 7-11-1939.
João Pulido Garcia e José Cristo, por volta de 1920, no churrião.
Fotografia de grupo. Em cima, da esquerda para a direita podemos ver Álvaro Colaço, Noémia Colaço e Caetana Carneiro Pulido. Em baixo, da esquerda para a direita, vemos João Pulido Garcia, José Maria Pulido Garcia e Fernando Pulido Garcia. Tirada na Quinta de Santa Clara em 19-9-1925.
João Tomas Pulido Garcia (pai de João Alberto Pulido Garcia).
Francisco Feliciano Pulido e Virgínia Moura Pulido. Em 3-2-1946.
João Pulido Garcia em 5-11-1940. Possui no verso, ao centro, carimbo com a seguinte informação: “J. C. Alvarez Lda.; B4142; Rua Augusta 205”.
João Pulido Garcia e Caetana Rosa Carneiro Pulido por volta de 1940.
João Pulido Garcia em Lisboa no ano de 1935 ou 1936.
O presente fundo contempla, na sua quase totalidade, a documentação proveniente da actividade da Câmara Municipal de Vidigueira nas mais diversas áreas de actuação, conservando, dessa forma, o valor primário e o carácter administrativo e organizacional da instituição e dos respectivos técnicos que a produziram. A estruturação do quadro de classificação apresentado assentou no quadro orgânico-funcional apresentado pelo Dr. José Mariz para os arquivos municipais, nomeadamente, com incidência em secções como a Constituição e Regulamentação do Município, os Órgãos do Município, os Serviços Administrativos, o Património, os Serviços Financeiros, os Impostos, as Eleições, as Funções Militares, a Segurança Pública, a Justiça, o Controlo das Actividades Económicas, o Urbanismo, as Obras Municipais, os Serviços Urbanos, a Habitação, a Saúde e Assistência, a Educação, a Cultura, o Desporto e o Turismo e Divulgação.
Fotografia de grupo. Em cima, da esquerda para a direita podemos ver Maria José Delgado Pulido Garcia e Maria Cecília Valério Soares (futura mulher de José Maria). Em baixo, da esquerda para a direita, vemos João Pulido Garcia e Caetana Rosa Carneiro Pulido. Quinta de Santa Clara em 1935.
Fotografia de Maria Manuela Alvorado Doutor (mãe de Maria João e Estela Doutor) posando junto a uma motorizada Sachs V5, em Vidigueira. 1974 ou 1975.
Francisco Pulido Garcia com a primeira mulher (irmã de Marciano Pinto). Possui na parte inferior do cartão onde se encontra afixada a fotografia, identificação de fotógrafo onde se pode ler: “Júlio Novaes – Rua Ivens n.º 28 e 32 Lisboa”.
Fotografia de Maria dos Anjos Santos Almeida (Ramalho), mãe de Fátima Almeida Ramalho Costa (doadora), por volta dos 18 ou 19 anos de idade (1942-43). O verso apresenta uma inscrição a lápis com o nome de "Emília" e, ainda, um carimbo onde se lê "A. M. Freitas - Caramulo".
João Alberto Pulido Garcia (filho de João Tomás Pulido Garcia).
Fotografia de amigos. Em cima, da esquerda para a direita, podemos ver Francisco António Fialho Galinha (pai de Emília Rosa e Rui Roque Galinha) e José Joaquim Fidalgo (pai de Ricardo e Salomé Fidalgo). Em baixo, também da esquerda para a direita, encontramos Heliodoro Fialho e Modesto Fiel (pai de Elsa e Esmeralda Trole Fiel).
Fotografia de Carlos Pulido. No verso, encontra-se carimbo com a seguinte informação: “José M. Pulido Garcia – Coimbra 14-9-1932”.
Fotografia de Carlos César Sotto-Mayor Figueira. Presidente da Câmara Municipal de Vidigueira entre 1938 e 1958.
Retrato masculino de Joaquim da Piedade Carrasco Honrado de Lemos (pai da doadora). No verso da fotografia está presente um carimbo onde se lê "Fotopax Beja". Podemos igualmente observar inscrita a seguinte informação: "Quim aos 20 anos" (1975).
Retrato masculino de Francisco Pedro Carvalho Caetano (pai do doador). No verso pode ver-se inscrita a data de "28-9-1943", o que nos permite data-la com precisão.
Escavações arqueológicas do povoado pré-histórico da Sala n.º 1 em Pedrógão do Alentejo. Os vestígios de ocupação da Sala n.º 1, identificada pelo arqueólogo Manuel Calado, em 1987, situavam-se num cabeço junto ao rio Guadiana, estendendo-se numa área de cerca de 50m em direcção à aldeia de Pedrógão do Alentejo. Os achados remontam ao “Neolítico Final” e ao “Bronze Final”.
Retrato feminino de Maria dos Santos Costa Guerreiro (mãe do doador). No verso pode ver-se inscrita a data de "17-10-1943", que nos permite enquadrá-la temporalmente com exactidão.
Deslocação da Banda do Círculo Operário de Vidigueira à Casa do Alentejo em Lisboa. O primeiro, da esquerda para a direita, trata-se de António João Ramalho. O segundo era o pai da D. Cândida Pulido Pereira Freire de Andrade, José Mendes Pereira. O terceiro era António Costa Guerreiro, seguido de António pinto Esteves. Atrás deste último, do lado esquerdo, pode ver-se José Antunes (elemento da Banda). Do lado direito do porta-estandarte, Manuel Coelhinho (sapateiro e contínuo da sociedade recreativa Círculo Operário), caminham dois homens que se destacam dos restantes, tratando-se, da esquerda para a direita, de José Pedro Alho (“Coisinhas”) e José Mendes Guerreiro Alhinha (“Sorumenho”).
Fotografia do casal Custódia Marques e José Alexandre Pinto com a sobrinha Maria Genoveva. Década de 1950 ou 1960.
Retrato de Francisco Feliciano Pulido. No verso consta a data de "1-12-1917".
Fotografia do casal na qual podemos ver Mariana Oleiro e Manuel Pinto, respectivamente aos 19 e 22 anos de idades. Pode ver-se um cenário ao fundo, estando a jovem mulher apoiada numa cadeira e o homem encostado a uma coluna. Década de 1900-1910.
Fotografia de casal com duas crianças. No verso vemos inscrita a seguinte informação: “Offereço ao meu bom irmão e sincero amigo como prova de sincera amizade que lhe dedica este seu irmão e verdadeiro amigo. Manuel de Villanova Sotto-Mayor. Vidigueira, 29 de Agosto de 1917 ”.
A definição do conceito de património cultural imaterial não é original ou completamente inovadora, ela exprime uma redefinição de terminologias que, por exemplo em Portugal, são trabalhadas há mais de um século no âmbito da Etnografia e da Antropologia - o "tradicional", o "popular", o "folclore", ou seja, o estudo das "culturas populares e tradicionais". Foi através da Convenção da UNESCO para a Salvaguarda do PCI (2003,ratificada em Portugal em 2008) que a categoria "património cultural imaterial" se instituiu no contexto internacional. O PCI são "as práticas, representações, expressões, conhecimentos e aptidões - bem como os instrumentos, objetos, artefactos e espaços culturais que lhes estão associados - que as comunidades, os grupos e, sendo o caso, os indivíduos reconheçam como fazendo parte integrante do seu património cultural. Esse património cultural imaterial, transmitido de geração em geração, é constantemente recriado pelas comunidades e grupos em função do seu meio, da sua interação com a natureza e da sua história, incutindo-lhes um sentimento de identidade e de continuidade, contribuindo, desse modo, para a promoção do respeito pela diversidade cultural e pela criatividade humana" (DR, 2008a, n.º 1 do art.º 2.º). Como domínios do PCI a Convenção define: "a) As tradições e expressões orais, incluindo a língua como vetor do património cultural imaterial; b) As artes do espetáculo; c) Práticas sociais, rituais e eventos festivos; d) O conhecimento e as práticas relacionadas com a natureza e o universo; e) Aptidões ligadas ao artesanato tradicional" (DR, 2008a, n.º2 do art.º 2.º) 7. Em Portugal, quando a Convenção foi ratificada em 2008 e depois da inscrição do Fado na Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade em 2011, a importância do protagonismo dos atores sociais locais e dos "detentores" legítimos nos processos de patrimonialização da cultura imaterial só foi modestamente compreendida entre a sociedade civil. Ainda hoje quando se fala em PCI a primeira ideia que ocorre é a de identificar uma expressão cultural para a inscrever nas Listas Mundiais e não a identificação, valorização, estudo e salvaguarda intensiva/extensiva do património cultural imaterial local/nacional a partir dos atores sociais locais. Consideramos que mais importante do que evidenciar e reconhecer algumas expressões como património cultural imaterial da Humanidade, a real valorização e salvaguarda do PCI passa pela ação local e inventariação de todas as manifestações que as comunidades consideram como património. A comunidade e os seus representantes (administração local e grupos/associações locais) junto com profissionais do património e da cultura e com a colaboração da academia podem/devem atuar localmente e promover o estudo, a salvaguarda e divulgação do PCI (Isnart, 2013). Tal como cada município tem inventariados e salvaguardados monumentos, património material e património natural o mesmo deve acontecer com o PCI. Estamos a falar de patrimónios distintos, com características diferentes mas que se complementam. Só será possível desenvolver um trabalho sério de inventariação a partir do local, sendo que essa ação desenvolve o sentido comunitário, valoriza a diversidade cultural e, no atual contexto da sociedade global e da homogeneização, defende o autoconhecimento e a cultura local. Os deveres de salvaguarda são assim considerados à luz dos direitos de liberdade dos praticantes e transmissores do PCI. Nesses termos, os mesmos poderão recusar o processo de patrimonialização e, em última instância, torna-se legítima a extinção de uma manifestação "por vontade dos seus praticantes ou na falta de consentimento para a respetiva salvaguarda" (Claro, 2009: 151). As comunidades são as verdadeiras guardiãs do PCI e muitas expressões culturais portuguesas passaram de geração em geração ao longo de dezenas ou centenas de anos independentemente de existirem ou não políticas de salvaguarda. A transmissão do conhecimento é uma ação que as comunidades decidem manter ou extinguir, e quando a mantêm revestem-na daquilo que consideram ser a tradição, o simbólico, mas também a mudança, a hibridez e a adaptação a novos contextos e novos protagonistas. Ou seja, a última palavra e a decisão sobre o que é e como deve ser valorizado e salvaguardado o património cultural imaterial pertence às comunidades locais. É também nesta perspetiva que se define, na Convenção Quadro do Conselho da Europa para o Património Cultural, conhecida pela Convenção de Faro (2005,ratificada em Portugal em 2008), o conceito de "comunidade patrimonial": uma comunidade que é "(…) composta por pessoas que valorizam determinados aspetos do património cultural que desejam, através da iniciativa pública, manter e transmitir às gerações futuras" (DR, 2008b, alínea b) do art.º 2.º).
Retrato de Dionísio da Palma Efigénio, aos 30 anos de idade (irmão de Francisca Palma Efigénio Cano, Feliciana Palma Efigénio Contente, Maria Dionísia Palma Efigénio, Manuel Palma Efigénio, Baltazar Palma Efigénio, Francisco Palma Efigénio e Joaquim Palma Efigénio), natural de Vidigueira. Década de 1950-1960.
Fotografia de irmãos, uma jovem menina com casal de crianças. A jovem menina apresenta-se de pé, atrás do casal de crianças que se encontra sentado, cada qual em sua pequena cadeira de madeira. Trata-se de Ana Palma (Carvalho) e dos irmãos gémeos Fernando Palma e Francisca Palma.
Conhecimentos e modos de fazer enraizados no quotidiano das comunidades
Retrato masculino de António Jacinto Caetano (avô paterno do doador; chapeleiro de profissão) aos 60 anos de idade. Década de 1950. O verso apresenta um carimbo onde se pode ler "A. Pinto Esteves - Vidigueira".
João Pulido (filho de Carlos Pulido). No verso, inscrita a caneta, encontramos a seguinte data “14-8-1952”.
Fotografia de família, estando presentes, ao centro, sentados, um casal idoso, ladeados por um casal de crianças e por dois casais de adultos atrás. Atrás, da esquerda para a direita, pode ver-se José Palma Caetano, Maria Teresa Borrego Linhã de Oliveira Leite, Ana Palma (Carvalho) e António Palma. À frente, da esquerda para a direita vemos Francisca Palma, Mariana Júlia Setta, José Francisco Palma e Fernando Palma. No verso, inscrita a caneta, encontramos a seguinte informação: “Vidigueira, 15-8-1956”.
Jovem menina com bebé ao colo. Trata-se de Maria Francisca Parrança Batuca com a bebé Januária ao colo. Remonta à década de 20.
José Maria Pulido Garcia. No canto inferior direito, encontramos gravada a seguinte informação: “A. Rasteira (?) Coimbra”.
Jovem rapariga com bebé ao colo. A jovem rapariga trata-se de Arménia Doutor, enquanto que, o bebé é Luís Miguel Marques (actualmente exerce a profissão de barbeiro ou cabeleireiro masculino). Princípio da década de 70 do século XX.
Fernando Pulido Garcia e Maria José Bargado Pulido Garcia. No canto inferior direito, encontramos gravada a seguinte informação: “Lisbonense”.
Casamento de Maria Cecília e de José Maria Pulido Garcia (médico). A noiva é a terceira da esquerda para a direita. Da esquerda para a direita vemos Catarina, Olga, Maria Cecília, Bia Figueira, Mariazinha e Justina. As crianças, da esquerda para a direita, são Vicência (irmã de Maria Antónia), desconhecida, Maria Antónia (irmã de Vicência) e um filho do Dr. Pulido. Fazem-se acompanhar pelas várias damas de honor e pelas crianças das alianças.
Práticas e representações desenvolvidas por comunidades no decurso da sua interacção com o meio ambiente, natureza e o universo.
Grupo de ceifeiros no Monte das Cortes de Baixo, em Selmes, na década de 40 ou 50 do século XX. Em pé, da esquerda para a direita, podemos ver António Oleiro, seguindo-se, em maior posição de destaque, Plácido Calhau, estando, ainda antes, atrás do seu lado direito, Sesinando Rato (usando lenço branco a pescoço), Margarida Oleira, Custódia Beringel, Rosária Oleiro, Felizarda Oleiro, Catarina Mendes, Angélica Rato e Francisco Lopes. Em baixo, desconhece-se a identidade das primeiras duas mulheres, às quais se seguem Francisca Rosa e Mariana Balinha. Possui inscrição de “J.M. Soares, Lisboa”
Maria Manuela com a avó Caetana. Está visível outra criança do lado esquerdo mas não está perceptível para constatar de quem se tratava.
Rituais e festas que marcam a vivência colectiva do trabalho, da religiosidade, do entretenimento e outras práticas da vida social.
Fotografia do pequeno Dionísio Colaço, aos 4 anos de idade, no quintal do vizinho "Tónicha", a comer açorda num prato de alumínio. Década de 1960.
Retrato feminino de Angelina Rosa Fialho aos 53 anos de idade (mãe de José Maria Marcelino). No verso consta inscrita a data de "07-06-1962".
Retrato masculino de Manuel João Casadinho Batuca, pai do doador, captado no final da década de 1950, princípio da década de 1960. No verso consta um carimbo onde se lê "Polifoto Vidigueira".
Victor Manuel (filho de José Maria Pulido Garcia e bisavô de João Manuel pulido). Possui no verso carimbo vermelho com a seguinte informação: “Foto Esmalte Lisbonense Lda. Av. Almirante dos Reis, Lisboa”. Consta ainda, escrita a caneta de cor verde, a seguinte inscrição: “Aos meus tios Francisco e Virgínia do Victor Manuel, 9-7-941”.
Fotografia de bebé, António Rosa Mendes. No canto superior esquerdo da fotografia pode ver-se, inscrita a caneta, a seguinte informação: "À minha tia com muitos beijinhos oferece o Antonico / Vidigueira 30-6-1923". Segundo João Baião, que cedeu a fotografia (25-6-2012), esta retrata António Rosa Mendes, irmão de Antónia Rosa Mendes (professora). No verso encontra-se um carimbo com a seguinte indicação: "Foto - Nunes / 818 / Rua da Junqueira, Lisboa".
Avô do Sr. João Manuel Pulido, Francisco Feliciano Pulido junto ao seu Ford. Possui no verso, inscrita a caneta, a data 1954.
Fotografia de três jovens meninas, captada no final da década de 1960, na qual podemos ver, da esquerda para a direita, Antónia Joaquina Marques, Isabel Carapeto Rosa Mendes e Maria da Glória Baião Carapeto.
Fotografia captada numa festa de baptizado. Da esquerda para a direita pode ver-se Maria Antónia Palhas Dias, Rosa Maria Gaié e Rosa Fialho. A criança trata-se de Francisco Marcelino, filho de Maria Antónia Palhas Dias.
Fotografia de Maria Inácia Palhas e José Calhau. Na parte inferior do cartão onde assenta a fotografia podemos ver identificação do fotógrafo ou casa de fotografia onde se lê: "Vicente Madeira Fot. / Rua da Cadeia Velha, 33 Beja".
Fotografia de jovem menina, na qual consta a doadora, Maria Antónia Palhas Dias, aos 9 anos de idade, junto a uma coluna, com napron, que suporta uma jarra com flores.
Fotografia de jovem menina, na qual podemos ver Gertrudes Engrácia Nifrário de Lemos Honrado (mãe da doadora). O verso apresenta um carimbo onde se lê "L. Rosa" (correspondente a Luís Rosa Mendes). Podemos observar, ainda, inscrita a seguinte informação: "Aos 9 anos de idade".
Procissão em Vidigueira onde se vislumbra a imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima. Destacam-se, ao centro da fotografia, à frente do andor de Nossa Senhora de Fátima, 5 homens, estando o do meio a suportar a bandeira do Município. Aquele que segue à esquerda transportando um chapéu-de-chuva na mão é o Dr. Carlos César Sotto Mayor Figueira, estando a seu lado dois irmãos da família Efigénio. Logo atrás deles, e a anteceder o andor, seguem duas jovens vestidas de “Pastorinhas”, sendo a da direita, Isabel Contente Rosa. Ao lado do andor, à direita, segue Francisco Barahona. Atrás do andor vemos a Banda e populares a acompanhar a procissão.
Salão nobre da Câmara Municipal - Visita do Presidente da República Américo Tomás, ao Distrito de Beja, em 25 e 26 de Outubro de 1970. Foi recebido nos Paços do Concelho pelo Presidente da Câmara Municipal de Vidigueira, Constâncio Dionísio Dias, no dia 26, por ocasião da sessão de boas-vindas. A visita à Vidigueira foi motivada pelas comemorações dos 500 anos do nascimento de Vasco da Gama, procedendo-se à inauguração da estátua e à colocação do brasão dos Gamas na Torre de Menagem em 1970. Podem ver-se, entre outras pessoas presentes, Maria Dionísia Efigénio, Carrinho, Maria José Fialho Pulido Pereira ("Pereirinha"), Domingas Batalha, Manuel Domingos Guerra Marreiros e Maria Inês Barahona.
Fotografia da professora com os alunos (da esquerda para a direita): Francisco Feliciano Pulido; a professora Bia Xavier (Maria das Dores Xavier Ramalho Rosa – mãe de Maria Noémia); … Pinto; … Figueira em 1899. Possui carimbo no verso, ao centro, onde se lê: “A. Roza – Photographo”.
Carlos Pulido e João Alberto em brincadeiras numa pequena charrete em "Outubro de 1926", como consta no verso.
Da esquerda para a direita pode ver-se José Maria Marcelino e Joaquim Romão Dias (respectivamente, genro e sogro) a passear nas ruas de Selmes.
Cerimónia de inauguração do abastecimento de água à Vidigueira (Bica da Cascata). A imagem de Nossa Senhora das Relíquias foi trazida da Igreja do Carmo para proceder à bênção das águas. No canto inferior esquerdo visualizamos a Bica da Cascata e o muro que se prolonga para a direita ao longo da fotografia. Acima do muro vemos muitos populares vestidos a rigor na rua e às janelas, assistindo às cerimónias de inauguração do abastecimento de água à Vidigueira em 1891. Destaca-se uma espécie de coreto ou estrado, ornamentado com tecido e vegetação, sobre o qual estaria a elite política e social de Vidigueira, sendo visível a presença de Francisco Correia Herédia, Visconde da Ribeira Brava, presidente da Câmara Municipal nesse período e responsável por obra de tamanha dimensão e importância para a localidade e respectiva comunidade. Na monografia “Vidigueira e o seu Concelho” de José Palma Caetano, surgem desenvolvimentos a este respeito que passamos a transcrever: «O do abastecimento de água era dos mais importantes para a vila. Discutido na sessão de 3 de Março, houve alguns pareceres contrários, mas a proposta acabou por ser aprovada, tendo-se decidido contrair para isso um empréstimo de 6 contos de réis. As respectivas obras começaram em Junho, e em Março do ano seguinte a Câmara preparava já a cerimónia da inauguração desse melhoramento, resolvendo trazer da Igreja do Carmo a imagem de Nossa Senhora das Relíquias, a fim de se proceder à bênção das águas. Diz-se que nas festas da inauguração as águas correram ininterruptamente durante três dias. E afirma-se também que os Pulidos nunca utilizaram essa água, bebendo a da sua Quinta de S. Lázaro. As águas então canalizadas para a Vidigueira vinham da Serra do Mendro e as respectivas nascentes foram cedidas pela família Barahona, que se contavam entre os maiores latifundiários do concelho e, segundo consta, era também contrária ao projecto». Nota: A rivalidade entre regeneradores e progressistas fez-se sentir também de maneira aguda na Vidigueira, tendo os primeiros como expoente a família Pulido e os segundos o visconde da Ribeira Brava. A essa rivalidade partidária e ideológica acrescia ainda a circunstância de os Pulidos constituírem uma antiga família vidigueirense, que produziu alguns homens notáveis, mesmo a nível nacional, enquanto Ribeira Brava era por assim dizer um «estranho» - como muitas vezes lhe chamaram –, que veio parar à Vidigueira por ter casado com a filha de D. José Gil, o proprietário da Quinta do Carmo, que o visconde depois herdou e onde, por isso, estabeleceu a sua residência. A animosidade e as contendas – em que se misturavam paixões políticas e interesses de vária ordem – entre o visconde e os Pulidos ficaram célebres na vila.
Carlos Pulido no triciclo na Quinta de Santa Clara.
Aglomerado de pessoas no jardim em Vila de Frades, sendo visível, atrás delas, o fontanário que caracteriza este espaço público fronteiro ao edifício da antiga câmara municipal. Na revista “Ilustração Portuguesa” (edição semanal do jornal O Século), nomeadamente na página 447 do número 476 – 2ª série, podia observar-se este registo fotográfico, no seguimento das reportagens efectuadas sobre a Festa da Árvore realizada em diversas localidades. Na última dessas recolhas, correspondente a Vila de Frades, podia ler-se a seguinte informação: “Em Vila de Frades (Alemtejo) – O local onde foi dado o jantar às creanças escolares acompanhadas dos seus professores e alguns membros da comissão, depois da plantação da árvore – cliché do distinto amador de Cuba, Matos”. A Festa da Árvore, embora remonte ao tempo da monarquia, momento em que foi impulsionada por elementos da maçonaria, teve o seu período áureo após a implantação da República. Esta festa obedecia a um esquema organizativo que incluía um cortejo cívico com autoridades locais, professores, alunos e povo em geral, a entoação do hino nacional e de canções patrióticas, plantação de árvores, recitação de poemas elaborados pelos alunos, discursos consagradores dos valores cívicos da República e eventual lanche que acentuava a vocação societária e fraternal da festa. Sob o pretexto da Festa da Árvore, as elites republicanas, culturais, políticas ou pedagógicas, doutrinavam a sociedade com os novos valores republicanos – solidariedade, igualdade e liberdade.
Festas da Muralha d`Aço. Fins dos anos 70 do século XX. Atrás, as duas pessoas mais à esquerda são Manuel Pedro e Assunção Raminhos. O homem que surge sensivelmente a meio e numa posição mais visível é António Salsinha. Em baixo, da esquerda para a direita, vemos desconhecida (de costas), Maria Angélica Ferreira (veste de preto com lenço na cabeça), Gertrudes Ferreira (vestida de preto), Mariana Balbina, desconhecida, Maria dos Santos, desconhecida, desconhecida e Dulce.
Casamento de Maria Cecília e de José Maria Pulido Garcia (médico) na Igreja Matriz de S. Francisco em Vidigueira. Ao lado da noiva constam os seus pais (a mãe era espanhola), enquanto que, ao lado do noivo aparecem os seus pais.
Mocidade Portuguesa junto à torre de Menagem aquando da visita de Américo Tomás ao Distrito de Beja em 25 e 26 de Outubro de 1970 nas comemorações dos 500 anos do nascimento de Vasco da Gama em que se procedeu, no dia 26, à inauguração da estátua na Praça Vasco da Gama e à colocação do brasão dos Gamas na Torre de Menagem, após sessão solene nos paços do concelho. Da esquerda para a direita podemos ver Maria Gertrudes (Madeira), desconhecida, Francisca Prego (Faísco), Fernanda Fialho, Gertrudes Ramalho (Teixeira), Lurdes Rosa Mendes, Fátima Narra, Filomena (Vera Cruz), Ana Maria Clemente, Isabel Rosa Mendes, António Aniceto e João Falcão Machado. Atrás dos elementos da Mocidade Portuguesa vemos, mais elevados, alguns populares a assistir às cerimónias.
Procissão – Cerimónia de inauguração do abastecimento de água à Vidigueira (Bica da Cascata). A imagem de Nossa Senhora das Relíquias foi trazida da Igreja do Carmo para benzer as águas. Fotografia captada a partir da Bica da Cascata em direcção à procissão que se encaminhava para esta, sendo visível, ao centro, o andor que transportava a imagem de Nossa Senhora das Relíquias. Presença de muitos populares na rua e às janelas a assistir à cerimónia religiosa. A rua ou largo estava ornamentada com uma espécie de mastros envoltos com vegetação e encimados por bandeiras, sobressaindo, ao fundo uma espécie de arco decorativo. Na monografia “Vidigueira e o seu Concelho” de José Palma Caetano, surgem desenvolvimentos a este respeito que passamos a transcrever: «O do abastecimento de água era dos mais importantes para a vila. Discutido na sessão de 3 de Março, houve alguns pareceres contrários, mas a proposta acabou por ser aprovada, tendo-se decidido contrair para isso um empréstimo de 6 contos de réis. As respectivas obras começaram em Junho, e em Março do ano seguinte a Câmara preparava já a cerimónia da inauguração desse melhoramento, resolvendo trazer da Igreja do Carmo a imagem de Nossa Senhora das Relíquias, a fim de se proceder à bênção das águas. Diz-se que nas festas da inauguração as águas correram ininterruptamente durante três dias. E afirma-se também que os Pulidos nunca utilizaram essa água, bebendo a da sua Quinta de S. Lázaro. As águas então canalizadas para a Vidigueira vinham da Serra do Mendro e as respectivas nascentes foram cedidas pela família Barahona, que se contavam entre os maiores latifundiários do concelho e, segundo consta, era também contrária ao projecto». Nota: A rivalidade entre regeneradores e progressistas fez-se sentir também de maneira aguda na Vidigueira, tendo os primeiros como expoente a família Pulido e os segundos o visconde da Ribeira Brava. A essa rivalidade partidária e ideológica acrescia ainda a circunstância de os Pulidos constituírem uma antiga família vidigueirense, que produziu alguns homens notáveis, mesmo a nível nacional, enquanto Ribeira Brava era por assim dizer um «estranho» - como muitas vezes lhe chamaram –, que veio parar à Vidigueira por ter casado com a filha de D. José Gil, o proprietário da Quinta do Carmo, que o visconde depois herdou e onde, por isso, estabeleceu a sua residência. A animosidade e as contendas – em que se misturavam paixões políticas e interesses de vária ordem – entre o visconde e os Pulidos ficaram célebres na vila.
Cerimónia de celebração das obras de melhoramento efectuadas no edifício dos Paços do Concelho, correspondendo à data presente no átrio da Câmara Municipal, terá correspondido a “31-12-1891”. Fotografia centrada na Praça do Município e no edifício dos Paços do Concelho, visualizando-se muitos populares, principalmente junto ao edifício da Câmara. A Praça encontrava-se ornamentada com vegetação colocada numa espécie de mastros, sendo visíveis também muitas bandeiras nesses ditos mastros e também bandeiras da monarquia hasteadas no edifício da Câmara. Ao centro observamos uma espécie de cerca em madeira.
Assista ao vídeo através do seguinte link do portal ARQUIVOS RTP: https://arquivos.rtp.pt/conteudos/procissao-de-sao-pedro-na-vidigueira/ Abaixo indicamos, na íntegra, a informação a respeito deste documento presente no portal ARQUIVOS RTP: Procissão de São Pedro na aldeia da Vidigueira Nome do Programa: NOTICIÁRIO NACIONAL DE JUNHO Nome da série: NOTICIÁRIO NACIONAL DE 1965 Locais: Vidigueira Temas: Sociedade Canal: RTP 1 Tipo de conteúdo: Notícia Cor: Preto e Branco Som: Mudo Relação do aspeto: 4:3 Resumo Analítico: Aldeia da Vidigueira; procissão; andor com a imagem de São Pedro; padre a transportar uma cruz.
Fotografia do jovem Ricardo José Batuca Lança aos 3 anos de idade (pai de Ana e Luís Lança), apoiado num banco de madeira, tendo como fundo um cenário campestre.
Saudade Rosa Rocha Morais montada num cavalo posando para a fotografia captada na feira de S. Tiago em Vidigueira.
Fotografia dos irmão Adélia Maria Batuca Pires e Eduardo Francisco Batuca Pires. Neste registo as crianças tinham, respectivamente, 4 e 6 anos de idade.
Possui capa em pergaminho, na qual se encontra apenso um atilho em couro que permitiria fechar e atar o livro a um atilho similar que existiria na segunda orelha da contracapa. Apresenta inscrições na capa, nomeadamente, “Câmara”, “Livro das contas da vila de Vila de Frades” e “Manuel do Cabo Ganhoteiro”. Na primeira folha, número 1, consta o termo de abertura, redigido pelo escrivão e proprietário Francisco Fragoso de Matos, onde se pode ler que o livro haveria de servir para nele se registarem as contas do concelho de Vila de Frades, de recibo e despesa. O termo de encerramento está presente no verso da folha número 96 e, além da informação já indicada, acrescenta que o livro tem um total de 96 folhas de papel incluindo a do presente termo, indo numeradas e rubricadas com a rúbrica de “José Abreu”, que para constar o redigiu e assinou em Beja em Maio de 1736.
Fotografia dos amigos, da esquerda para a direita, José Janeiro e José Guerreiro. O homem à esquerda encontra-se sentado, enquanto o outro, à direita, está de pé com o casaco debaixo do braço. Ambos ostentam cigarro. No verso consta inscrita a caneta a seguinte informação: “José António Janeiro, José Mendes Guerreiro; Vidigueira, 10-6-935”.
Possui capa em pergaminho, na qual se encontra apenso um atilho em couro que permitiria fechar e atar o livro a um atilho similar que existiria na segunda orelha da contracapa. Apresenta inscrições na capa, nomeadamente, “Anos de 1778, 1779, 1780, 1781, 1782, 1783, 1784”, “Contas da Câmara” e “N.º 24”. Na segunda orelha vemos inscrita uma rúbrica onde se lê “Silva”. Na contracapa consta, igualmente, uma rúbrica, nomeadamente, “Contas do Conselho de Vila de Frades”. Contém guarda e folha de guarda. Na primeira delas estão presentes dois cálculos, o número “1783” (provavelmente referindo-se a ano indicado) e uma rúbrica. Na primeira folha, numerada com o número “1”, está presente o termo de abertura que nos indica que o livro haveria de servir para as contas da Câmara de Vila de Frades, indo numerado e rubricado pelo procurador da comarca com a rúbrica “Carvalho”, usada por José da Silva Pinto de Carvalho que, o elaborou e assinou em Beja em 1 de Janeiro de 1775, acrescentando que no fim levaria encerramento. O termo de encerramento, presente no verso da folha número 200, indica-nos que o livro possui um total de 200 folhas. As folhas números 196, 197, 198 e 199 encontram-se em branco, facto que também verificamos relativamente à frente das folhas números 28, 124, 137 e 200 e ao verso das folhas números 1, 16, 39, 45, 48, 54, 55, 58, 59, 66, 69, 70, 76, 84, 132, 136, 145, 149, 153, 154, 155, 158, 164, 174, 176, 177, 180, 182, 183, 184, 185, 186, 190, 191, 192 e 195.
Fotografia de grupo de militares, paraquedistas, em momento de descontracção na guerra do Ultramar em Moçambique. Da esquerda para a direita, podemos ver Joaquim Cebola (de Reguengos de Monsaraz), Francisco António Fialho Galinha, desconhecido (de Redondo) e João Farinho (Pedrógão-Vidigueira). Em baixo consta Leonel Campaniço.
Possui capa em pergaminho, na qual verificamos vestígio da existência de um atilho em couro que permitiria fechar e atar o livro ao atilho que existe ainda na segunda orelha da contracapa. A capa apresenta uma inscrição embora não seja perceptível. Por sua vez, a contracapa, contém uma inscrição onde se pode ler: “Este livro serve das contas deste concelho de Vila de Frades e tem recibo do ano de 1767”. Na frente da primeira folha, numerada com o número “1”, encontramos o termo de abertura, elaborado em Beja, em 13 de Outubro de 1767, que nos indica que o livro haveria de servir para nele se lançar a receita e a despesa das contas do concelho de Vila de Frades do ano de 1767 indo numerado e rubricado pelo provedor da comarca, com a rúbrica “Palma”, usada por António Bernardo Palma. O termo de encerramento, presente na frente da última folha, número 96, além da informação já referida no termo de abertura, indica-nos que o livro possui um total, precisamente, de 96 folhas. A informação presente na frente da folha número 2 está rasurada, facto que também verificamos com as folhas 3, 4 e 5. O verso das folhas número 1, 2, 27, 32, 33, 34, 35, 38, 46, 49, 65 e 73 encontra-se em branco.
Mocidade Portuguesa junto à Escola Primária Vasco da Gama. O jovem que segue à frente faz-se acompanhar de um tambor. No verso encontramos inscrita a seguinte informação: “Vidigueira, Praça Vasco da Gama – Abril de 1941 – Centros da M.P. de Vila de Frades e Vidigueira. Podemos ver ainda um carimbo onde se lê: “Carrasco – R. Nova do Almada – Lisboa”.
Neste registo podemos ver dois vidigueirenses, da esquerda para a direita, Leonel Campaniço (paraquedista n.º 107) e Francisco António Fialho Galinha (paraquedista n.º 108), pertencentes à 4ª Companhia de paraquedistas de Tancos que estiveram mobilizados e participaram na Guerra do Ultramar em Moçambique. Os dois jovens militares tiraram a fotografia momentos antes de entrarem para o avião, devidamente equipados e preparados para saltar. O número que consta no paraquedas de segurança é o número de identificação do mesmo.
Arsénio Rato (pai de José Manuel e António Eduardo Rato) ostentando a farda militar usada durante o cumprimento deste serviço no Regimento de Infantaria n.º 16, em Évora, em meados da década de 1940.
Possui capa em pergaminho, na qual está apenso um atilho em couro que permite fechar e atar o livro ao atilho similar que existe também na segunda orelha da contracapa. A capa apresenta uma inscrição embora não seja perceptível. Na frente da primeira folha, numerada com o número 1, encontramos o termo de abertura, feito em Beja, em 1 de Abril de 1826, onde se lê que o livro haveria de servir para as contas da receita e despesa do concelho de Vila de Frades, estando assinado pelo provedor interino da comarca, José Cordeiro Galhão. Por sua vez, no verso da folha número 199, consta o termo de encerramento que, além da informação presente no termo de abertura, acrescenta que o livro contém duzentas folhas numeradas e rubricadas com a rúbrica “Galhão”. A frente da folha número 1, 34 e 199 encontra-se em branco, facto que também verificamos com o verso da folha número 5, 11, 38, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 118, 156, 161 e 168 e com as folhas número 24, 35, 41, 42, 43 e da 169 à 198. Apurámos ainda que a informação presente no verso da folha número 105, na folha 106 e na frente da 107 se encontram anuladas por vários riscos formando um “X”.
Fotografia do militar Francisco António Fialho Galinha (paraquedista n.º 108) pertencente à 4ª Companhia de Paraquedistas de Tancos que estiveram mobilizados e participaram na Guerra do Ultramar em Moçambique de 1966 a 1968.
No verso encontramos inscrita a seguinte informação: “Exposição do Mundo Português, Lisboa, 1940 – Nau Portugal”. A nau foi construída nos estaleiros da Gafanha da Nazaré sob orientação do Mestre Manuel Maria Bolais Mónica, para figurar, em 1940, na Exposição do Mundo Colonial Português (comemorações do terceiro centenário da Restauração e oitavo da independência de Portugal). Foi lançada à água, depois de pronta, a 7 de Junho de 1940.
Fotografia de grupo. Em cima, da esquerda para a direita, vemos Gertrudes Barrola, Mariana Filipa Estrela, Mariana Lázaro Damião (“Beijinha”), Ana do Lebre e Ana Maria Lázaro Damião Lança ("Beijinha"). Pode ver-se também Francisca Borges Carrujo, junto ao borrego. Desconhece-se a identidade das 4 jovens que se encontram à esquerda no chão, sabendo-se que eram estudantes e que foram elas que solicitaram a fotografia com este grupo de camponesas próximo da Ermida de S. Rafael. No verso consta um carimbo onde se lê: “Selecção Fotográfica de Pigassou & C.ª, Lda.”.
No verso encontramos inscrita a seguinte informação: “Exposição do Mundo Português, Lisboa, 1940. Pavilhões de Honra e de Lisboa vendo-se ao fundo a Nau Portugal e a esfera dos Descobrimentos”. «A Exposição do Mundo Português merece ser considerada uma das grandes iniciativas político-culturais do Estado Novo, em razão dos meios empregues e do significado ideológico que lhe estava subjacente. Decorreu em 1940, no contexto de uma dupla comemoração: oito séculos depois de 1140, data entendida como a da independência nacional, e três séculos passados sobre a Restauração. (…). A Exposição teve lugar na zona lisboeta de Belém, junto ao Rio Tejo. O certame era composto por secções de História, Etnografia e do Mundo Colonial. Entre os inúmeros pavilhões destacavam-se os seguintes: da Honra e de Lisboa (Cristino da Silva), da Fundação, Formação e Conquista, da Independência, dos Descobrimentos (Pardal Monteiro), da Colonização, dos Portugueses no Mundo (Cottinelli Telmo) e ligada a este o pavilhão de Portugal de 1940 dirigido por António Ferro; de Etnografia Metropolitana com a Reconstrução das Aldeias Portuguesas (Segurado), da Vida Popular (Veloso Reis), o colonial com a reprodução da vida ultramarina e o Pavilhão do Brasil do teorizador da Casa Portuguesa (Raul Lino), que parecia refletir o "glorioso prolongamento da nossa civilização atlântica". Do conjunto surgia a imagem de Portugal como cabeça de um majestoso império e dono de um passado de glórias invulgares. Junto da Torre de Belém foi montada uma caravela, da responsabilidade de Leitão de Barros e Martins Barata, e o "Padrão dos Descobrimentos" que, de uma forma simbólica encerravam a exposição. A direção e planificação dos trabalhos foi entregue a Cottinelli Telmo (1897-1948), um artista multifacetado, conhecido, sobretudo, pela sua obra arquitetónica. Nesta grandiosa realização cosmopolita trabalhou a maioria dos artistas modernistas (12 arquitetos, 19 escultores e 43 pintores), com a exceção de Soares, Eloy, Cassiano Branco e Keil do Amaral, numa época em que Portugal parecia alheado do resto da Europa a viver o horror da guerra. Aliás, esse era um dos objetivos do evento: demonstrar a eficácia governativa do regime, capaz de manter Portugal longe dos problemas mundiais devastadores, numa aparente atmosfera de progresso e de prosperidade». in Língua Portuguesa com Acordo Ortográfico [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2015. [consult. 2015-06-08 09:48:42]. Disponível na Internet: http://www.infopedia.pt/$exposicao-do-mundo-portugues
No verso encontramos inscrita a seguinte informação: “Grupo de alunos do Sr. Eng. Martins Galvão. Da esquerda para a direita e de cima para baixo, José Rodrigues Sotta, Mário Grizzi, António Severino Marques, Henrique da Silva Pinto, Braz, Rainha, eu (Carlos Pulido), José António Simões Martins, Pedro Teixeira, Arlindo Barradas, Irene, Ana Gomes, Brumilde, Edmound Santos, Maria José Braz, Serrano, Wagner, Carlos Mendonça, Alberto Barradas. Fotografia tirada por Artur Correia Gomes no jardim do Instituto Industrial de Lisboa”.
No verso encontramos inscrita a seguinte informação: “Exposição do Mundo Português, Lisboa, 1940 – Pavilhões da Vida Popular. Ao fundo, à esquerda, Padrão dos Descobrimentos”. «A Exposição do Mundo Português merece ser considerada uma das grandes iniciativas político-culturais do Estado Novo, em razão dos meios empregues e do significado ideológico que lhe estava subjacente. Decorreu em 1940, no contexto de uma dupla comemoração: oito séculos depois de 1140, data entendida como a da independência nacional, e três séculos passados sobre a Restauração. (…). A Exposição teve lugar na zona lisboeta de Belém, junto ao Rio Tejo. O certame era composto por secções de História, Etnografia e do Mundo Colonial. Entre os inúmeros pavilhões destacavam-se os seguintes: da Honra e de Lisboa (Cristino da Silva), da Fundação, Formação e Conquista, da Independência, dos Descobrimentos (Pardal Monteiro), da Colonização, dos Portugueses no Mundo (Cottinelli Telmo) e ligada a este o pavilhão de Portugal de 1940 dirigido por António Ferro; de Etnografia Metropolitana com a Reconstrução das Aldeias Portuguesas (Segurado), da Vida Popular (Veloso Reis), o colonial com a reprodução da vida ultramarina e o Pavilhão do Brasil do teorizador da Casa Portuguesa (Raul Lino), que parecia refletir o "glorioso prolongamento da nossa civilização atlântica". Do conjunto surgia a imagem de Portugal como cabeça de um majestoso império e dono de um passado de glórias invulgares. Junto da Torre de Belém foi montada uma caravela, da responsabilidade de Leitão de Barros e Martins Barata, e o "Padrão dos Descobrimentos" que, de uma forma simbólica encerravam a exposição. A direção e planificação dos trabalhos foi entregue a Cottinelli Telmo (1897-1948), um artista multifacetado, conhecido, sobretudo, pela sua obra arquitetónica. Nesta grandiosa realização cosmopolita trabalhou a maioria dos artistas modernistas (12 arquitetos, 19 escultores e 43 pintores), com a exceção de Soares, Eloy, Cassiano Branco e Keil do Amaral, numa época em que Portugal parecia alheado do resto da Europa a viver o horror da guerra. Aliás, esse era um dos objetivos do evento: demonstrar a eficácia governativa do regime, capaz de manter Portugal longe dos problemas mundiais devastadores, numa aparente atmosfera de progresso e de prosperidade». in Língua Portuguesa com Acordo Ortográfico [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2015. [consult. 2015-06-08 09:48:42]. Disponível na Internet: http://www.infopedia.pt/$exposicao-do-mundo-portugues
Destaca-se uma parelha de animais muares puxando uma grade com um tronco em cima (para fazer peso), dirigida pelo homem que segue atrás controlando o trabalho. São visíveis inúmeras oliveiras, tendo como pano de fundo a Serra do Mendro. No verso encontramos inscrita a seguinte informação: “Vidigueira, Olival da Tapada - 6-11-940 - Gradando a terra, o António José Cristo”. Podemos ver ainda um carimbo onde se lê: “Carrasco – R. Nova do Almada – Lisboa”.