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A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0003
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Dia de Finados"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo vídeo).
Especificações: -
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida (não indicada)
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: Entre 1947 (data em que fez as primeiras) e 2006 (data da presente recolha)
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência ao cemitério e a tudo o que nele vê, da arquitectura e adornos das sepulturas, às flores e velas, enfeites...
Segundo o seu ponto de vista, se o indivíduo já está morto e já não vê nada, para quê tanto?!
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Dia de Finados"
Fui num dia de Finados
O cemitério visitar
E fiquei admirado
No luxo que fui encontrar
Quem lá está já não vê nada
Pra que é tanta asneira
Quem morre perde a carreira
Tem a vida terminada
É uma luz apagada
Repare e tenha cuidado
Se ele tem alguns pecados
Perdoe e tenha a bondade
E digo-lhe e é verdade
Fui num dia de Finados
Em cima da sepultura
Pra que lá põem uma cruz
Ou pra quê põem uma luz?
A quem está sempre às escuras?
Os mortos tristes figuras
Nós temos que respeitar
E eu assim pus-me a pensar
Vou seguir este caminho
E andando devagarinho
Fui o cemitério visitar.
Vi lá rosas encarnadas
Vi lá cravos em botão
Mas fiquei cheio de paixão
E o morto não goza nada.
E vi jarras enfeitadas
O meu coração magoado
E às vezes tenho pensado
Que destino será o meu
E quem lho diz aqui sou eu
Fiquei muito admirado.
Os meus jazem aqui
Onde se perde o ser
Além se estão a desfazer
Coisa que eu nunca vi
Mas depois compreendi
Não vale a pena chorar
Quem é vivo tem que acabar
É assim a natureza
Mas pra mim foi uma tristeza
O luxo que fui encontrar.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1.
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em vídeo e registo em bases de dados. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0004_001)
- Vídeo do poema "Sou um camponês aprovado" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0004_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0004_003)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0004_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0005
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Eu pus-me um dia a pensar"
Outras Denominações: "Quadra aos Poetas"
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Entre 1947 (data em que fez os primeiros) e 2006 (da da presente recolha)
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência à poesia e ao prazer que tem pela mesma.
Diz que qualquer um pode versar mas, por vezes, as letras não estão certas, quer ele dizer que ideias até têm mas o resultado final não rima. Diz ser um poeta afamado, dom que Deus lhe deu.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Eu pus-me um dia a pensar"
Eu pus-me um dia a pensar
E fiz uma quadra aos poetas
Qualquer um põe-se a versar
E as letras não dão certas
Venham daqui ou de além
Com muito gosto e prazer
Se andam a aprender
Isso a mim não me convém
Mas quem comigo se entretém
Eu estou pronto pró escutar
Nem sempre posso ganhar
Mas uma vez é a primeira
Com esta ideia financeira
Eu pus-me um dia a pensar.
Eu nas cartas sou um às
E também posso ser um duque
Sendo velho que caduque
Depois já não sou capaz
Que a idade tudo faz
E temos estas contas certas
São umas palavras concretas
Todos as gostam de ouvir
Comecei a entrar e sair
Fiz uma quadra aos poetas.
Temos em Vila de Frades
O Jacinto Casimiro
Que faz obras de improviso
E estou-lhe falando a verdade.
Mas é uma grande habilidade
Agente saber jogar
Pode a vitória ganhar
Se estiver dentro das razões
E em certas ocasiões
Qualquer um põe-se a versar
Há no nosso continente
Poetas afamados
Ponham-se aqui ao meu lado
Que eu sou nisso inteligente.
Respondo a toda a gente
Com palavrinhas secretas
Isto são umas linhas retas
Mas são más de compreender
E quem não sabe, quer saber
E as letras não lhe dão certas.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0005_001)
- Vídeo do poema "Eu pus-me um dia a pensar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0005_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0005_003)
- Áudio do poema "Eu pus-me um dia a pensar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0005_004)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0005_005)
- Poema na "Antologia Poética" - "Eu pus-me um dia a pensar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.155)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
O presente livro de actas é composto na sua quase totalidade por termos de vereação mas inclui também uma carta precatória, termos de nomeação, termos de arrematação, mandados, termos de juramento, taxa de ofícios, cópia de privilégios concedidos pelos reis aos oficiais e familiares do Santo Ofício da Inquisição, cópia de alvarás, cópia de decreto, termo de fiança, termos de eleição e termo do partido do cirurgião (este último, datado de 13 de Março de 1715, data posterior às datas extremas presentes no livro). A capa, em pergaminho, apresenta várias inscrições. Não possui termo de abertura, como seria de esperar e é habitual, nem termo de encerramento. Inicia com remédios e receituários (para tirar lobinhos, ou seja, quistos sebáceos e curar oftalmias ou inflamações dos olhos) que o rei ordenou divulgar em benefício dos seus vassalos. O livro apresenta-se numerado e rubricado com a rúbrica “Nobre” que, a exemplo do livro de actas de vereações de 1691 a 1695, corresponde ao juiz Manuel Fialho Nobre. Na frente da primeira folha apenas consta uma conta, facto que também verificamos na parte interior da contracapa. A última folha foi numerada com o número 84, contudo, existem falhas na numeração pois apenas conserva 78 folhas. Da folha número 66 transita para a folha número 71 e as últimas duas folhas foram numeradas repetidamente com o número 84. As folhas número 9, 10, 11, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 62 e 65 encontram-se em branco, tal como sucede com a frente da folha número 64 e o verso das folhas número 1, 42, 61 e 66.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0011
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Já que não tens valor"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos e áudio).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Entre 1950 e 1976.
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor lamenta todo o esforço e empenho que o trabalhador rural tem em cultivar a terra, num processo árduo de muitas horas, ao frio e ao calor, ganhando uma miséria que não lhe chega para comer e para as despesas do dia a dia, não tendo por conseguinte uma recompensa moral nem monetária por parte dos patrões, sendo pelo contrário mal pago e não lhe sendo dado o devido valor.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Já que não tens valor"
JÁ QUE NÃO TENS VALOR
MAS POBRE PARA QUE TRABALHAS
MORRES CANSADO E CHEIO DE DORES
SÃO ESTAS AS TUAS MEDALHAS
Agarras-te a uma enxada
Trabalhas com alegria
Ganhas o pão de cada dia
Para aquele que não faz nada
Depois da terra cultivada
Abrem-se lindas flores
E tu é que és o produtor
Que dás toda a produção
E és tratado como um cão
E JÁ NÃO TENS VALOR
Eras para seres bem estimado
Por tanto trabalhares
Levas a noite a pensar
Na tua cama deitado
Não és recompensado
E nunca te atrapalhas
Mas não te chega o que ganhas
Já não enches a barriga
E pensa bem a tua vida
MAS POBRE PARA QUE TRABALHAS
É por falta de instrução
Que não segues outra carreira
Lutas uma vida inteira
Para aquele que tem brasão
Queres almoçar não tens pão
Andas ao frio e aos calores
As artes mais superiores
Que a todas dão de comer
E trazes o corpo ao lazer
MORRES CANSADO E CHEIO DE DORES
Chegas a uma certa idade
E dizem que não fazes falta
Agarras o pau e uma lata
Dás a mão à caridade
Se vais pedir à cidade
Ainda te chamam canalha
Dormindos em tristes palhas
Andandos mal calçado
Caindo a roupa aos bocados
SÃO ESSAS AS TUAS MEDALHAS
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0011_001)
- Áudio do poema "Já que não tens valor" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0011_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0011_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0011_004)
- Poema na "Antologia Poética" - "Já que não tens valor" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.161)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
O presente livro de actas é composto na sua quase totalidade por termos de vereação mas inclui também termos de arrematação, inventários de pesos e medidas, petições, termos de nomeação, termos de obrigação, cartas precatórias, cópia de carta e ordens régias, termos de posse, cópia de provisões senhoriais, termos de juramento, termos de fiança, cópia de alvará, termos de pregão, mandados e termo de embargo. A segunda orelha do livro sobrepõe-se na capa, do lado direito, permitindo a união entre ambas as partes, através do atilho em pergaminho que lhes está apenso. No lado esquerdo da capa surge bem visível a inscrição dos números “1674, 1675 e 1676”, devendo estes referir-se a datas. Parecem ter constado outras inscrições acima dos números, devido à presença de alguns traços de tinta visíveis no pergaminho, mas são imperceptíveis. Presença de guarda (folha ou papel colado na segunda capa ou verso da capa) a anteceder a primeira folha. Não possui termo de abertura como seria de esperar e é habitual. No verso da penúltima folha, numerada com o número 238, consta o termo de encerramento onde se lê que o livro possui 239 folhas, numeradas e rubricadas com a rubrica “Cardenas” que usava o juiz Francisco de Cardenas Sotto Mayor que o terá redigido e assinado. A frente das folhas número 1, 101 e 207 encontra-se em branco, tal como sucede, com o verso das folhas número 85, 100, 206 e 232. Encontramos o número 139 atribuído duplamente na numeração. Na contracapa consta uma inscrição onde se refere que neste livro estão duas ordens de Sua Majestade. Ao longo do livro, principalmente junto ao corte dianteiro e ao corte superior, maioritariamente a partir do meio do mesmo, encontramos galerias ou orifícios provocados por ataque bibliófago.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0012
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Portugal anda em votos"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos e áudio).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Entre 1950 e 1970
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz alusão ao tempo em que o povo Português foi chamado a votar; manifesta o seu descontentamento relativamente ao Dr. Oliveira Salazar e toda a onda de indignação contra o mesmo que se gerou entre o povo.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Portugal anda em votos"
PORTUGAL ANDA EM VOTOS
E ELE BEM NÃO SE HÁ-DE DAR
E A FAVOR DO NOSSO ESTADO
NINGUÉM DEVIA VOTAR
Eu voto por minha vez
Contra o nosso Salazar
Nem nele quero ouvir falar
E eu falo Português
Tantos delitos que ele fez
Tantas traições tantas mortes
Espadas punhais sem corte
E ali tudo há-de servir
E ele não quer saír
PORTUGAL ANDA EM VOTOS
Tem a América anunciado
Por toda a nossa nação
Quando passar a aviação
Niguém fique assustado
Que é bem para o desgraçado
Para outro regime dar
Para o pobre melhor passar
E muita gente não quer crer
Eu digo e torno a dizer
E ELE BEM NÃO SABE DAR
Há peças, canhões e granadas
E cidades em formatura
Há pouca criatura
Que não queira a guerra formada
A vida está tão desgraçada
Que o rico é que é o culpado
Mas nada se tem avançado
Há 20 anos para cá
E votos quem compra sempre há
E A FAVOR DO NOSSO ESTADO
Estão mais caros os alimentos
O pobre está sem acção
Para se arranjar um pão
É preciso um requerimento
Passamos ais e tormentos
Sem o podermos alcançar
Dá vontade de chorar
A todo ao instante e a toda a hora
Mas deitem com ele fora
E NINGUÉM DEVIA VOTAR
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0012_001)
- Áudio do poema "Portugal anda em votos" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0012_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0012_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0012_004)
- Poema na "Antologia Poética" - "Portugal anda em votos" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.162)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0009
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "A vinte e três de Setembro"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos e áudio).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Entre 1947 e 1980.
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência à cadela que, inadvertidamente, o seu pai matou.
Ao atirar a uma lebre, o pai do autor, acabou por matar o seu animal de estimação, que viu a sofrer durante três dias até à data do seu falecimento a vinte e três de Setembro.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "A vinte e três de Setembro"
A VINTE E TRÊS DE SETEMBRO
ÀS QUATRO HORAS SE DEU
ATIREI A UMA LEBRE
E OUTRO ANIMAL SOFREU
(Agora responde-lhe o meu pai)
O que tinha em estimação
Paguei-lhe mal se querer
E três dias a padecer
Para me deixar mais paixão
Um tiro sem direção
E a toda hora me lembro
Não ver o que estava fazendo
No fecho da pontaria
E eu fiz uma tirania
E A VINTE E TRÊS DE SETEMBRO
(E agora responde-lhe a cadela)
Fui eu esta pimpolha
Que morreu a ferro quente
E ajudava toda a gente
Mas não fazia escolha
No meu lugar outra ponha
Que desempenhe terreno meu
Lembre-se quem era eu
Sempre lhe estava ajudando
E o que a terra está gastando
E ÀS QUATRO HORAS SE DEU
(Agora responde-lhe o meu pai)
Se fosse adivinhão
E nesse dia adivinhasse
Tudo-nada me custasse
Me deu tanta confusão
Ainda fui de ti cirurgião
Sem ter por de onde pegue
Eu perdi o doar da lebre
E de repente grit(e)i
A morte não foi para ti
QUE EU ATIREI A UMA LEBRE
(E agora responde-lhe a cadela)
Até aos sete anos de idade
Eu fui sua companheira
E onde cheguei e fiz barreira
Pela minha habilidade
Eu deixo-lhe dita a verdade
E quem lho diz aqui sou eu
A macaca já morreu
Bem na pode sepultar
É para sempre se lembrar
QUE OUTRO ANIMAL SOFREU
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0009_001)
- Áudio do poema "A vinte e três de Setembro" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0009_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0009_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0009_004)
- Poema na "Antologia Poética" - "A vinte e três de Setembro" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.156)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
O presente livro de actas é composto na sua quase totalidade por termos de vereação mas inclui também taxas de ofícios, termos de nomeação, cópia de provisões, autos de posse, autos de arrematação, termos de depositário, termo de condenação, mandados, termos de juramento, termo de pregão, termo de obrigação, termos de eleição, termos de notificação e termos de fiança. Possui várias inscrições na capa, pouco perceptíveis, podendo ler-se numa delas que o livro haveria de servir para o senado da câmara de Vila de Frades. Na frente da primeira folha encontramos o termo de abertura, escrito pelo escrivão Francisco Cabral de Almeida, onde consta que o livro serviria para o registo dos acórdãos da câmara de Vila de Frades, com início no dia 6 de Outubro (de 1691), indo numerado pelo juiz Manuel Fialho Nobre que o rubrica com o apelido “Nobre”. Não possui termo de encerramento. Contém 235 folhas. As folhas número 21, 22 e 146 apresentam-se em branco, tal como sucede com a frente das folhas 19, 137 e 216 e o verso das folhas 17, 24, 25, 136 e 163.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0010
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Adeus Monte do Almeida"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos e áudio).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Entre 1950 e 1960.
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor recorda os Montes por onde passou, nomeadamente, o Monte do Almeida, o Monte Queimado e o Monte das Freiras, lembra as vivências e os trabalhadores que com ele as compartilharam.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Adeus Monte do Almeida"
ADEUS MONTE DO ALMEIDA
E ADEUS Ó MONTE QUEIMADO
E ADEUS MONTE DAS FREIRAS
ESTÁS SENDO O REI DO FADO
No monte mora o couteiro
Que não dá a lenha guardada
E a feitora está deitada
E quem perde é o rendeiro
E o ti' Jaca é o esquadreiro
Logo de manhã quando se erga
Pode fazer uma labareda
Que é para se estar aquecendo
E eu a todos vou dizendo
ADEUS MONTE DO ALMEIDA
Joaquim Jaca é o carreiro
Trabalha com uma parelha
Dionísio guarda as ovelhas
E o feitor é o vaqueiro
E António Lúcio é porqueiro
Governa-se atrás do gado
Matias é encarregado
Está pronto para mandar
E já pensei em abalar
E ADEUS Ó MONTE QUEIMADO
Vou pedir ao senhorio
Tenha dó e coração
Mande cortar lenha para o chão
Para eu não morrer com frio
Que até para um assobio
Já não se arranja madeira
Trabalho a semana inteira
Não como um jantar cozido
Reparem toma sentido
E ADEUS MONTE DAS FREIRAS
Faço adeus à calçada
Adeus rua adeus palmeiras
Adeus pedras da ribeira
Onde a minha roupa é lavada
Adeus depósito da água
E ainda de ti estou lembrado
Já fui um dia avisado
Não podia além beber
E digo e torno a dizer
QUE ESTÁS SENDO O REI DO FADO
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0010_001)
- Áudio do poema "Adeus Monte do Almeida" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0010_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0010_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0010_004)
- Poema na "Antologia Poética" - "Adeus Monte do Almeida" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.158)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
O presente livro de actas é composto na sua quase totalidade por termos de vereação mas inclui também termos de acórdão, termos de arrematação, termos de nomeação, termos de fiança, termos de juramento, termos de posse, termos de pregão, termos de obrigação, autos de correição, inventário do padrão do concelho e termo de notificação. Na capa encontramos uma inscrição onde se lê “Este livro serve dos acórdãos na câmara desta Vila de Frades no ano de 1752. Neste livro está o inventário do padrão do concelho”. Possui um cordão ou atilho em couro que permite fechar o livro atando ao cordão idêntico presente na contracapa. Não possui termo de abertura nem termo de encerramento como é habitual. Apresenta 96 folhas numeradas e rubricadas com a rúbrica “Zarco”. A contracapa contém segunda orelha. A frente da folha número 1 está em branco, sucedendo o mesmo com o verso da folha número 96.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0007
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Eu sou devedor à terra"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Entre 1947 (data em que fez os primeiros) e 2006 (da da presente recolha)
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência à relação entre ele e a terra; fala que tudo o que tem, até o seu ser, a sua existência, ele deve à terra, e que lhe pagará quando falecer e seu corpo for sepultado
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Eu sou devedor à terra"
EU SOU DEVEDOR À TERRA
E A TERRA ME ESTÁ DEVENDO
EM VIDA ME HÁ-DE PAGAR
E EU PAGO À TERRA EM MORRENDO
Eu devo à terra a criação
Eu devo-lhe o meu nascimento
Eu devo-lhe o meu alimento
Eu devo-lhe a minha geração
Eu devo-lhe o próprio caixão
Onde o meu corpo se encerra
Eu devo-lhe a atmosfera
E assim no mundo eu existo
E até a roupa que visto
EU SOU DEVEDOR À TERRA
Pois se da terra é que faço
Produzir tão belos frutos
Se dá imensos produtos
Deve o suor dos meus braços
E se não fosse o meu cansaço
Isto um bosque estava sendo
O que nela estava vivendo
Só alguns irracionais
E o valor que tem a mais
A TERRA ME ESTÁ DEVENDO
A terra é uma estrutura
faz uma parte do universo
E a terra está sendo um berço
Para qualquer criatura
E deve-me a sepultura
Quando eu estiver a findar
Antes de eu me sepultar
Para dentro do meu jazigo
E acerta contas comigo
E EM VIDA ME HÁ-DE PAGAR
Eu bem sei quando morrer
Que na terra sou estragado
Em terra sou transformado
Para a terra não dever
Que eu assim estou a viver
Anos da terra comendo
Por isso estou oferecendo
Meu corpo à terra querida
E a terra paga-me em vida
E EU PAGO À TERRA EM MORRENDO
...
Eu se vou dizer estas coisas assim não sou
capaz das explicar e assim dizendo as quadras
vou buscar estas coisas todas...pois!
Por isso é que eu digo que isto é uma ideia.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0007_001)
- Vídeo do poema "Eu sou devedor à terra" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0007_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0007_003)
- Áudio do poema "Eu sou devedor à terra" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0007_004)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0007_005)
- Poema na "Antologia Poética" - "Eu sou devedor à terra" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.160)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
O presente livro de actas é composto na sua quase totalidade por termos de vereação mas inclui também termos de fiança, termos de nomeação, termos de posse, termos de depósito, termos de acórdão, termos de pregão, termos de juramento, termos de arrematação, inventário do padrão do concelho, acórdãos, cópia de provisões e termo de eleição. Na parte ou corte superior da capa encontramos uma inscrição que nos indica que este livro serve para os acórdãos da câmara desta Vila de Frades no ano de 1759. Abaixo desta consta uma rúbrica, que permite ler ou identificar o apelido “Sá”, e um cálculo numérico. A capa possui primeira orelha com cordão ou atilho em couro apenso que faz união com cordão semelhante existente na contracapa. Não possui termo de abertura como é habitual. O termo de encerramento, datado de 1759, por sua vez, está presente no verso da última folha e indica-nos que o livro haveria de servir para os acórdãos da câmara de Vila de Frades, possuindo 96 folhas rubricadas com a rúbrica “Pinto” que usava Manuel Fialho Pinto que o redigiu e assinou. A frente da folha número 1 encontra-se em branco, tal como sucede com o verso da folha número 84. Verificamos que da folha 59 passa para a folha 62, desta última passa para a 64 e desta, por sua vez, passa para a 66, estando assim em “falta” as folhas 60, 61, 63 e 65.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0008
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "E só te deixarei de amar"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Início da década de 50 do século XX.
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor transmite todo o amor que sente pela então namorada e futura esposa.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "E só te deixarei de amar"
E SÓ TE DEIXAREI DE AMAR
SÓ TE DEIXAREI DE AMAR
E SÓ TE DEIXAREI DE AMAR
SÓ TE DEIXAREI DE AMAR
Ou quando o chão for plano
Não haja sol que divirta
Não exista planeta
Não haja dia nem ano
Ou quando houver um fulano
Seja capaz de contar
As estrelas que há no ar
Ou as pedras que há no chão
E não haja sol de Verão
É QUE TE DEIXAREI DE AMAR
Quando não houver justiça
Nem doutores nem juiz
Ou quando eu seja infeliz
Ou tu não me metas cobiça
E quando não houver cortiça
E nem sobreiros capaz de a dar
E quando o lume não queimar
E o azinho não arder
E quando a lua não encher
É QUE TE DEIXAREI DE AMAR
Quando não houver flores
No tempo da Primavera
Quando haja a última fera
Ou o Verão não deite calor
E quando não se façam favores
E tudo no mundo se acabar
Ou que eu não possa passar
Da minha para a tua casa
E o carvão não faça brasa
É QUE TE DEIXAREI DE AMAR
Quando não houver pinturas
Nas moças que são solteiras
Quando se não façam cadeiras
Nem existam criaturas
Quando se não façam sepulturas
Para a gente se sepultar
E quando a terra não gastar
Todo o produto que há
E a mocidade volte atrás
É QUE TE DEIXAREI DE AMAR
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0008_001)
- Vídeo do poema "E só te deixarei de amar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0008_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0008_003)
- Áudio do poema "E só te deixarei de amar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0008_004)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0008_005)
- Poema na "Antologia Poética" - "E só te deixarei de amar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.159)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
O presente livro de actas é composto na sua quase totalidade por termos de vereação mas inclui também cópia de alvarás e provisões régias, termos de posse, alvarás de nomeação, termos de notificação, termos de fiança, termos de pregão, termos de juramento, inventário, termos de arrematação, cópia de ordem real e cópia de carta precatória. A capa apresenta primeira orelha, sendo visível, à direita, a dobra ou curvatura da mesma. Contém várias inscrições ao longo de toda a capa, podendo ler-se na primeira delas, a mais perceptível, que o livro haveria de servir para os acórdãos da Câmara desta Vila de Frades do ano de 1737 e para o ano de 1738. Não possui termo de abertura nem termo de encerramento como seria de esperar e é habitual. Apresenta-se numerado e rubricado no canto superior direito com a rúbrica “Lopes”. Na contracapa vemos inscrita a palavra “Acórdãos”, abaixo da qual, está uma rúbrica. Possui um total de 94 folhas. A folha número 47 encontra-se em branco, seguida de uma outra folha não numerada também em branco. Podemos encontrar ainda em branco a frente da folha número 9 e 39 e o verso da folha número 94.
O presente livro de actas é composto na sua quase totalidade por termos de vereação mas inclui também termos de fiança, termos de notificação, termos de posse, termos de juramento, cópia de provisões, alvará de licença (entre a folha 14 e 15, em folha não datada nem rubricada, datado de Outubro de 1823), termos de arrematação, termos de pregão, termos de nomeação, acórdão e termos de obrigação. Na capa, ao centro, podemos ver inscrita a data de 1749, abaixo da qual, consta uma rúbrica. Ao virarmos a capa de pergaminho, podemos constatar que possui primeira orelha com fio (também em couro) para atar ao outro fio de iguais características que se encontra apenso na contracapa. Contém folha de guarda na qual vemos o termo de abertura que nos indica que o livro haveria de servir para os acórdãos da câmara, principiando em 28 de Março de 1749, estando numerado e rubricado com a rúbrica “Ferro”, usada pelo juiz João Fialho Ferro que o redigiu e assinou, acrescentando ainda que no fim tem termo de encerramento. O termo de encerramento indica-nos que o livro possui 95 folhas rubricadas com a rúbrica “Ferro”, usada pelo juiz João Fialho Ferro que o redigiu e assinou em Vila de Frades com a data de 28 de Março de 1749. Acrescenta ainda que possui duas folhas numeradas com o número 74. Na parte superior da contracapa vemos inscrita a seguinte informação: “Livro dos acórdãos da câmara desta Vila de Frades, ano de 1749”, abaixo da qual está a assinatura ou nome de Francisco Fragoso (escrivão da câmara). A folha número 84 encontra-se em branco, facto que sucede também na frente das folhas números 15 e 46 e no verso das folhas números 9 e 45.
O presente livro de actas é composto na sua quase totalidade por termos de vereação mas inclui também termos de juramento, termo de acórdão, autos de posse, autos de arrematação, termos de nomeação, treslado de pauta de nomeação, termos de eleição, treslado de ordem, auto de contas, termo de obrigação e treslado de alvará de mercê. Na capa, em pergaminho, encontramos inscrita a seguinte informação: “N.º 23”, “Este livro há-de servir dos acórdãos do senado da câmara este ano de 1775, 1776, 1777 e 1778”. É ainda visível na capa, a presença de uma rubrica e algumas contas ou cálculos aqui efectuados. Ao centro da capa encontramos apenso um atilho em pergaminho que permitia fechar ou atar o livro à outra parte semelhante que existe também na segunda orelha da contracapa. Na frente da primeira folha consta o termo de abertura, elaborado em Vila de Frades e datado de 6 de Maio de 1775, que nos indica que o livro haveria de servir para os acórdãos da câmara indo numerado e rubricado com a rúbrica Pimenta que usava o juiz António Manuel Pimenta que o redigiu e assinou. No verso da folha número 95 vemos o termo de encerramento, feito em 6 de Maio de 1775, no qual o juiz António Manuel Pimenta indica que o livro vai numerado e rubricado com a rubrica Pimenta, possuindo um total de 95 folhas. Entre a dita e suposta última folha (número 95), encontramos uma folha não numerada com termos inscritos na respectiva frente. Na contracapa encontramos referência a “Acórdãos da Câmara”, a data de 1778, uma conta e a mesma rubrica presente na capa. A frente das folhas números 9, 12 e 29 está em branco, tal como sucede com o verso das folhas números 28, 50 e a última folha (não numerada após a 95).
O presente livro de actas é composto na sua quase totalidade por termos de vereação mas inclui também termos de juramento, nomeações, termo de suspensão, termos de acórdão, autos de arrematação, alvarás de mercês, termos de pregão, termo de depositário, treslado de carta e ordem régia, termo de obrigação e auto de posse. O livro inicia logo na folha 2, com um termo de vereação datado de 15 de Setembro de 1762, sendo notório que falta a folha 1 pois permanece um resto de folha rasgada junto à dobra. Como habitual, seria supostamente nessa folha que constaria o termo de abertura. No verso da folha número 116, por sua vez, encontramos o termo de encerramento que nos indica que o livro contém 116 folhas e que está numerado e rubricado com a rúbrica “Fialho” que usava Vicente Fialho que o terá redigido e assinado em Vila de Frades em 5 de Agosto de 1762. O verso da contracapa possui uma guarda (folha colada), sendo visíveis algumas contas ou cálculos aqui efectuados. A frente das folhas números 12, 16, 36, 40 e 61 encontra-se em branco, tal como sucede com o verso das folhas números 15 e 39.
O presente livro de actas é composto na sua quase totalidade por termos de vereação mas inclui também cópia de ordem, auto de suspensão, termos de eleição, termos de pregão, termos de nomeação, autos de posse, termos de juramento, cópia de provisão e termo de obrigação. No canto superior esquerdo da capa, em pergaminho, encontramos inscrita a seguinte informação: “Este livro serve da vereação de Vila de Frades ano de 1772”. É ainda visível na capa, embora pouco perceptíveis, a presença de duas contas ou cálculos aqui efectuados. Ao centro da capa encontramos apenso um atilho em pergaminho que permitiria fechar ou atar o livro a outra parte semelhante que existiria também na contracapa. Possui folha de rosto, no cimo da qual foi inscrito o termo de abertura podendo ler-se que o livro haveria de servir para os acórdãos do senado da câmara indo numerado e rubricado pelo juiz Vicente Fialho com a rúbrica Fialho, que o terá redigido e rubricado em Vila de Frades em 8 de Julho de 1772. No verso da folha 95 encontramos o termo de encerramento, redigido e assinado, igualmente, pelo juiz Vicente Fialho em Vila de Frades em 8 de Julho de 1772 que acrescenta que o livro possui 95 folhas. Entre a folha 95 e a contracapa encontramos ainda uma folha não numerada e rubricada que está em branco. A contracapa possui segunda orelha. A frente das folhas números 39, 71 e 95 encontra-se em branco, tal como sucede com o verso das folhas números 38, 70 e 94. Constatamos que da folha 36 passamos para a folha 38, inexistindo a folha numerada com o 37, possivelmente, por lapso na numeração.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0015
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Está aqui para o patrão ler"
Outras Denominações: A burra
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Entre 1954 e 1961
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Este poema foi pensado na sequência da violação de uma burra, em que um indivíduo presenciou o feito e, mais tarde, pediu ao Sr. Tareco para fazer um poema à caricata ocorrência.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Está aqui para o patrão ler"
Está aqui para o patrão ler
Este grande atrevimento
E tem na casa sem saber
Um burro de lançamento.
Estava violando a burra
Mordendo-lhe no cachaço
Com tanto desembaraço
E faz uma ruim figura.
O sentido da criatura
Eu gostava de saber
António Miguelito a ver
Ficou muito admirado
Por ser um caso engraçado
Está aqui para o patrão ler.
Ele é da casa o feitor
E oh que grande inteligência
Mostrou-me a sua ciência
De um homem respeitador.
E tal foi aquela dor
Sofreu naquele momento
Descobriu-se há pouco tempo
Um burro velho e cansado
Fica na história gravado
Este grande atrevimento
E vamos nós anunciar
Por ter a raça apurada
E quem tem éguas de manada
Qualquer um vem comprar
Já não faz senão zurrar
É outro animal ver
Está aqui para se vender
A qualquer um comprador
E uma besta de valor
Tem na casa sem saber
É direito de pernas e mãos
E é russo, de linda cor
Mas tal é estes valores
Que vai tendo o meu patrão!
E, oh que grande figurão
Que está das portas para dentro
E deste lindo sentimento
Vou estudar a maneira
E está em feitor nas Ferreiras
Um burro de lançamento.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0015_001)
- Áudio do poema "Está aqui para o patrão ler" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0015_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0015_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0015_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0016
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Indo eu daqui à Cuba"
Outras Denominações: "Vindimadores de Vidigueira na Feira de Cuba"
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Década de 1970 ou 1980
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor critica a forma como os cantores da Vidigueira, "Os Vindimadores", actuaram na feira anual de Cuba, pois já tinham bebido uns copinhos a mais do que deveriam e então a atuação não foi a melhor.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Indo eu daqui à Cuba"
Indo eu daqui à Cuba
O meu tempo empatar
Ouvir uma coisa suja
E a Vidigueira cantar.
Chegaram à parada
Com uma grande presunção
Começou o Macarrão
Com a voz desentoada
Parecia uma trovoada
Sem haver vento, nem chuva
Muita parra, pouca uva
Tenho ouvido dizer
E já me não posso esquecer
Indo eu daqui à Cuba.
O Arsénio "do Avôzinho"
Esse é que tirava a parte
Ele tem uma linda arte
Mas é para cantar baixinho
Se estivessem sozinhos
Conseguiam ganhar
Porque eles sabem cantar
E deixaram-se render
E tenho muito que fazer
E fui o meu tempo empatar
A gente faz asneira
Muitas vezes sem pensar
Fui eu um carro pagar
Para ir passear à feira
Foi como a fava na faveira
Quando está verde amaruja
Se eles fazem como a coruja
Bebem uma gota de azeite
Vi-os de chapéu e colete
E ouvi uma coisa suja.
Os mineiros de Aljustrel
Esses ganharam palmada
Cantaram bem e mais nada
Defenderam o seu papel
E tinham um alto fiel
Que não os deixou enrolar
Os baixos a ajudar
Parecia o céu aberto
Mas isto assim foi um descredo
E a Vidigueira a cantar.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0016_001)
- Áudio do poema "Indo eu daqui à Cuba" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0016_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0016_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0016_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
_
OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0013
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Portugal anda em votos"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos e áudio).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Por volta de 1974-1975.
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência ao pós 25 de Abril, a toda a conjuntura que se vive no país, segundo o seu ponto de vista a Revolução de Abril veio agudizar mais os problemas do povo Português, a miséria extrema que assolava o país devido aos baixos salários que usufruíam e ao aumento do pão, bem como, de outros bens alimentares de primeira necessidade.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Viva o Dr. Mário Soares"
VIVA O DR. MÁRIO SOARES
E O DR. ÁLVARO CUNHAL
E VIVÓ DR. SÁ CARNEIRO
E O FREITAS DO AMARAL
O 25 de Abril
O que veio por cá fazer
Já não ganho para comer
E as fomes são mais de mil
Cá na vida civil
É o que está para passares
Tens muito que poupar
Que é o que está previsto
E mandem o primeiro-ministro
VIVA O DR. MÁRIO SOARES
Houve estragos na nação
Já nos estão a fazer falta
Foi arranjado por malta
Sem ter nenhuma instrução
Aumentaram o preço ao pão
Aí é que estamos mal
Vão muitos para o hospital
À falta de tratamento
E temos esta por exemplo
VIVA O DR. ÁLVARO CUNHAL
Eu não sei quem é culpado
Não sei nem quero saber
E o que me estou é a ver
Cada vez mais desgraçado
Eu vou-me a queixar ao estado
Já não me chega o dinheiro
Que há muitos desordeiros
E assim nunca mais se entendem
E peço a Deus que nos defenda
VIVA O DR. SÁ CARNEIRO
O professor Marcelo Caetano
E o Almirante Américo Tomás
Era tão bom rapaz
Parecíamos todos manos
E quando havia um fulano
Que se queria portar mal
Era preso no Tarrafal
E assim castigado à tesa
E assim temos para nossa defesa
E O FREITAS DO AMARAL
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livress no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0013_001)
- Áudio do poema "Viva o Dr. Mário Soares" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0013_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0013_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0013_004)
- Poema na "Antologia Poética" - "Viva o Dr. Mário Soares" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.163)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0014
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "O Ti Zé Assa é Guarda"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos e áudio).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Entre 1954 e 1961
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: O autor trabalhou no referido monte, dos 19 aos 25 anos de idade.
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência aos colegas de trabalho quando esteve no Monte das Freiras (entre os 19 e os 25 anos de idade), próximo de Serpa; desde o Ti Zé Assa, ao Bento Carrasco, passando pelo Francisco Russo e Bento Carrasco.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "O ti Zé Assa é guarda"
O TI ZÉ ASSA É GUARDA
E QUEM DESTINA É O PATRÃO
FRANCISCO RUSSO É FEITOR
E BENTO CARRASCO É GANHÃO
Ti' Lourenço é encarregado
da ocharia mais fina
Toino da Silva sem ruína
E andar por ele mandado
E o Ferrinho marafado
Que não acha jeito a nada
Tóino Jequim de Carcachada
Leva a vida cantando e rindo
E rapazes vamos saindo
QUE O TI' ZÉ ASSA É O GUARDA
Ti' Zé Bento está contente
Ainda não diz que sim
Neste monte é um jardim
Que temos cá boa gente
O ti' João impertinente
Em lavrar é um pimpão
Em enregar não dá a mão
Ao melhor artista do mundo
Mas se se descuida vai para o fundo
E QUEM DESTINA É O PATRÃO
O João da Aldeia
Tem que andar acautelado
Não venhas embriagado
Quando fores comer a ceia
Estás sujeito a ir para a cadeia
E perdes o teu valor
O patrão Zuca é pagador
E vê o que a gente faz
Acautela-te rapaz
FRANCISCO RUSSO É FEITOR
E diz o Pedro ao Adriano
Anda até cá um bocado
Tenho que tratar do gado
Que assim faço todo o ano
E pode haver algum fulano
Vá contar ao meu patrão
Você é esquadreiro valentão
Mas não sabe amenizar
E então deixamos cá estar
E BENTO CARRASCO É GANHÃO
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0014_001)
- Áudio do poema "O ti Zé Assa é guarda" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0014_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0014_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0014_004)
- Poema na "Antologia Poética" - "O ti Zé Assa é guarda" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.157)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
O presente livro de actas é composto na sua quase totalidade por sessões de câmara mas inclui também termos de fiança, autos de arrematação e termo de juramento. Possui capa em cartão, apresentando motivos abstractos com várias colorações, e cantos e lombada revestidos com pele. Possui guardas (folha colada nos versos da capa e da contracapa). No canto superior esquerdo da capa encontramos inscrito o número 3, bem como, os números 40 e 42 (devendo estes referir-se às datas extremas presentes). Um pouco mais abaixo, ao centro podemos encontrar, entre outras palavras inscritas, pouco perceptíveis, referência a “Livro para… câmara… 1840…”. Junto ao corte dianteiro, na parte inferior da capa, vemos o resto de um cordel ou atilho que serviria para atar ou fechar o livro ligando a atilho semelhante que existiria na contracapa. Inicia na folha 2, estando em falta a folha 1. Não apresenta termo de abertura nem termo de encerramento. Está numerado e rubricado com a rúbrica Pereira. Junto ao corte superior, é notória a presença de selo branco de vinte reis, composto por motivos vegetais, a inscrição do número vinte em numeração romana e árabe, além de podermos ler as palavras Crédito Público. A folha número 70 encontra-se em branco. Possui um total de 70 folhas.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0025
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "O Iraque já perdeu"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data:
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência à Guerra do Iraque, a todos os tormentos vividos pelas famílias que tinham envolvidos nas tropas os seus familiares mais chegados.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "O Iraque já perdeu"
O Iraque já perdeu
Com os países aliados
E muita gente já morreu
E em nada foram culpados
E sofre um pai andar criando
Um filho para ir para a guerra
Uma profissão tão bera
Que deixa a família chorando
O destino está terminando
Para não ir o filho querido
De joelhos peço eu
Com amor e caridade
Eu digo-lhe e é verdade
E o Iraque já perdeu.
Ó Império Americano
Para mim tens muito valor
Com tanto ai e tanta dor
Dependendo do ser humano
Eu sempre deito o meu plano
Não devo estar enganado
E houve sangue derramado
Correndo pelas regadeiras
Terminaram desta maneira
Os países aliados
Hussein querias ser
O Senhor do mundo inteiro
Serias tu o primeiro
Que alcançava esse poder
Eu gostava era de saber
Como é que isto aconteceu
E quem lho diz aqui sou eu
Estamos fartos com chorar
E é civis e militares
Muita gente já morreu
Com os canhões de borracha
Foste um enganador
Perdendo o teu valor
Pondo as tropas tudo em marcha
Arranjando essa maracha
Pró mundo ser derrotado
Tu mereces ser condenado
Ninguém te deve perdoar
E muita gente perdeu o lar
E em nada foram culpados.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0025_001)
- Áudio do poema "O Iraque já perdeu" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0025_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0025_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0025_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0024
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "O dinheiro está mal comigo"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data:
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência ao dinheiro e ao pouco valor que o mesmo tem, comparado com outros tempos.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "O dinheiro está mal comigo"
O dinheiro está mal comigo
E eu com ele bem não estou
E por nós sermos amigos
É que ele me falseou.
Ainda hoje me não esquece
O que eu ando a penar
A ver se o posso alcançar
O "gajo" não me aparece.
Não sei onde se escurece.
Que anda por lá tão esquecido
Eu com ele no sentido
A ver se me faz algum jeito
Mas falta-me ao respeito
O dinheiro está mal comigo.
Eu não sei porque razão
O tipo se anda a esconder
Não se lembra de me vir ver
Quando eu tenho precisão.
Tinha-o lá no meu caixão
O malvado não o achou
E brevemente se raspou
Desprezou-me para uma vez
Mas eu falo Português
Eu com ele bem não estou.
Já havemos de custar
A embolarmos as cristas
O melro é um fadista
É muito mau de domar.
Não quer se não estar
Onde esteja bem escondido
Em sítios recolhidos
Em cofres bem fechados
Anda para mim excomungado
Por nós sermos tão amigos.
Assim não luze nem parece
Devido ao regime que tem
E nunca adianta ninguém
Que só o pobre é que padece.
Mas nunca me favorece
Com tanto passo que eu dou
E para onde quer que vou
Ando-lhe sempre a "bradar"
E não me quer acompanhar
É que ele me falseou.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0024_001)
- Áudio do poema "O dinheiro está mal comigo" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0024_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0024_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0024_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
Oficina de teares que Maria José Acabado Quintão Pereira, proprietária do Monte das Cortes de Baixo e do palacete (sito no actual Largo 25 de Abril), pôs em funcionamento para as mulheres desempregadas e para ocupação das mesmas como actividade extra além das habituais actividades agrícolas sazonais. Em pé, da esquerda para a direita, encontramos Maria José Quintão Acabado (de costas), Jacinta Oleiro e Gertrudes Maltez. Sentada está presente Isabel Oleiro.
Procissão em Honra de Nossa Senhora das Candeias em Pedrógão do Alentejo. Destaca-se a imagem da Santa Padroeira, a ser transportada entre os populares que acompanham a cerimónia religiosa, maioritariamente mulheres e crianças.
O presente livro de actas é composto na sua quase totalidade por sessões de câmara mas inclui também cópia de auto de juramento, termos de fiança, autos de arrematação, cópia de carta régia (nomeação) e legado e auto de posse. No canto superior esquerdo da capa encontramos inscrito o número 2. Ao centro da capa, vemos apenso um cordel ou atilho em couro que permitia atar e fechar o livro ligando a atilho similar que existe também na segunda orelha da contracapa. Na primeira folha deparamo-nos com o termo de abertura que nos indica que o livro haveria de servir para nele lançarem as sessões do município de Vila de Frades, indo numerado e rubricado com a rúbrica Carvalho, usada pelo presidente da câmara municipal, António Caetano de Carvalho, que o terá redigido e assinado. Este assento foi feito em Vila de Frades, em 1 de Fevereiro de 1838, e adianta ainda que o livro levaria termo de encerramento. Junto ao corte superior, é notória a presença de selo branco de vinte reis, composto por motivos vegetais, pelo busto da rainha D. Maria, a inscrição do número vinte em numeração romana e árabe, além de podermos ler as palavras Crédito Público. O termo de encerramento consta no verso da folha número 80 e, além da informação já indicada no termo de abertura, acrescenta que o livro possui 80 folhas. As folhas números 49 e 79 encontram-se em branco, tal como sucede com a frente da folha número 80 e o verso da folha número 1.
O presente livro de actas é composto na sua quase totalidade por sessões de câmara mas inclui também auto de posse, termos de fiança, sessões de câmara, autos de arrematação, auto de juramento e cópia de requerimento. Capa em cartão, apresentando motivos geométricos e vegetais, e cantos e lombada revestidos com pele. Possui guardas (folha colada nos versos da capa e da contracapa). Ao centro da folha número 1 encontramos o termo de abertura que nos indica que o livro haveria de servir para os autos de vereação da câmara de Vila de Frades, estando numerado e rubricado com o apelido de Lobo e contendo ainda encerramento. O termo foi redigido e assinado em Vila de Frades, em 2 de Julho de 1834, pelo presidente da câmara municipal, Joaquim de Melo Lobo. O termo de encerramento, por sua vez, está presente no verso da folha número 130 e, além da informação que consta no termo de abertura, acrescenta que o livro possui 130 folhas. Abaixo deste termo podemos observar um cálculo ou conta, junto da qual está a rúbrica do presidente da câmara a validá-la. A frente das folhas números 13, 59 e 130 encontra-se em branco, tal como sucede com o verso das folhas números 12 e 107.
O presente livro de actas é composto na sua quase totalidade por autos de vereação mas inclui também termos de fiador, autos de arrematação, termos de nomeação e autos de posse. No canto superior esquerdo da capa encontramos uma inscrição pouco visível e perceptível mas que, após visionamento do termo de abertura, nos permite avançar que refere livro das testemunhas e coimas de Vila de Frades. Ao centro da capa, vemos apenso um cordel ou atilho em couro que permitia atar e fechar o livro ligando a atilho similar que existiria também na segunda orelha da contracapa. Possui termo de abertura na frente da primeira folha, no qual consta que o presente livro haveria de servir para nele se escreverem os depoimentos das testemunhas dadas nas coimas da câmara de Vila de Frades. Foi redigido em 4 de Novembro de 1817, em Vila de Frades, e tem indicação que está numerado e rubricado com a rúbrica Matoso, usada pelo juiz de fora, Joaquim António Alho Matoso que o redigiu e assinou. Após o final do termo mas antes da assinatura foi colocada uma ressalva que refere que o livro haveria de servir para os autos de vereações. Os autos de vereação de 25 de Setembro de 1820 e de 3 de Outubro de 1820 encontram-se inutilizados com vários riscos, estando presente no início dos ditos termos a seguinte informação: “Aprovado na forma de portaria de 21 de Agosto de 1823”. No verso da folha número 100 podemos ver o termo de encerramento que, além da informação presente e já indicada no termo de abertura, acrescenta que o livro possui um total de 100 folhas. Abaixo do termo de encerramento está presente um assento ou termo, datado de 12 de Abril de 1818, assinado pelo escrivão Elias Fragoso de Matos, referente ao pagamento do selo do livro. Apresenta manchas provocadas pela humidade, maioritariamente ao longo do corte dianteiro e corte superior do livro. A frente das folhas números 36, 59, 84, 89, 97 e 100 encontra-se em branco, tal como sucede com o verso das folhas números 1, 35, 58, 88, 96 e 99.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0017
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Ouvindo cantar Amália"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Década de 1990
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz uma dedicatória à grande diva do fado, Amália Rodrigues, mais precisamente, recordando a última vez que a ouviu cantar na Televisão.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Ouvindo cantar Amália"
Eu ouvindo cantar Amália
Pelas Câmaras da televisão
Eu limpei com uma toalha
Lágrimas do coração.
Uma mulher decidida
É aquela grande fadista
Deixa claro e à vista
O ramo de sua vida.
Com muita palma batida
Que a alegria assim calha
Ela cantou na Itália
Correu a Europa inteira
E sentado numa cadeira
Ouvindo cantar Amália.
É uma profissional
E eu sou poeta afamado
Mas nada tenho ganhado
Não posso pensar em tal.
E que é um golpe tão fatal
Me atravessa o coração
E tenho esta opinião
E assim me vou consumindo
E eu estou vendo e estou ouvindo
Pelas Câmaras da televisão.
Começou com uma certa idade
E com uma certa idade acabou
E foi assim que terminou
O brilho da mocidade.
E deixo-lhe dita a verdade
E a minha ideia não falha
Devia ganhar uma medalha
Tudo isso ela merecia
Mas muita gente não sabia
E eu limpei com a toalha.
Quando fez a despedida
Deixou-me triste a pensar
Se eu já não a ouço cantar
O resto da minha vida.
Aquela artista querida
Com uma linda presunção
Deu divisas à Nação
E deu valor aos portugueses
E é assim que eu choro às vezes
Lágrimas do coração.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0017_001)
- Áudio do poema "Ouvindo cantar Amália" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0017_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0017_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0017_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
O presente livro de actas é composto na sua quase totalidade por autos de vereação mas inclui também autos de posse, autos de arrematação, auto de vistoria, termo de depósito e termos de fiador. Na parte superior da capa, em pergaminho, encontramos inscrita a seguinte informação: “Livro findo das vereações que tem princípio em 16 de Setembro de 1814 e finda a 31 de Março de 1818”. Ao centro, ainda da capa, vemos apenso um cordel ou atilho em couro que permitia atar e fechar o livro ligando ao atilho similar que se encontra anexo à segunda orelha da contracapa. Apresenta guarda (folha colada na segunda capa ou verso da capa). Na frente da folha 1 encontramos o termo de abertura, escrito em Vila de Frades, em 16 de Setembro de 1814, que nos indica que o livro haveria de servir para as actas das vereações da câmara de Vila de Frades, indo numerado e rubricado com a rúbrica Matoso que usava o juiz de fora Joaquim António Alho Matoso, que o redigiu e assinou, acrescentando ainda que no fim levaria termo de encerramento. O termo de encerramento, presente no verso da folha 150, por sua vez, além da informação já mencionada no termo de abertura, apenas acrescenta que o livro possui um total de 150 folhas. A contracapa apresenta, na parte superior, uma inscrição que não se encontra legível e, na parte inferior, uma inscrição onde se lê “Acórdãos de Vila de Frades 1814”. Apresenta sinais de ataque de bibliófagos, nomeadamente galerias, bem visíveis junto ao corte inferior do livro, principalmente, a partir da folha número 136. Mostra ainda manchas provocadas pela humidade, maioritariamente ao longo do corte dianteiro do livro e com maior incidência na segunda metade do mesmo. As folhas números 10, 14, 53, 55, 58, 86, 87 e 88 encontram-se em branco, tal como sucede com a frente das folhas números 19, 26, 39, 50, 57, 59, 64, 75, 84, 89, 95, 103, 105, 147 e 150 e o verso das folhas números 1, 2, 3, 12, 18, 38, 51, 56, 63, 83, 85, 102, 104 e 144. É visível a existência de folha de guarda, em branco, após a folha 150.
O presente livro de actas é composto na sua quase totalidade por autos de vereação mas inclui também autos de posse, auto de aclamação e restauração, sessões de câmara, termos de fiança e auto de arrematação. Próximo do corte superior da capa encontramos uma inscrição onde se lê “Livro dos Acórdãos de 1834 desta câmara de Vila de Frades”. Apresenta primeira orelha, na qual vemos apenso um atilho ou cordel em pergaminho que permitia fechar e atar o livro ligando ao atilho similar que vemos também na contracapa. No verso da capa ou segunda capa podemos ver uma inscrição onde consta a seguinte informação: “Livro dos quatro e meio porcento de Vila de Frades este ano de 1744, digo Vidigueira”. Ao centro da primeira folha temos o termo de abertura que nos indica que o livro haveria de servir para os termos dos acórdãos do concelho de Vila de Frades, indo numerado e rubricado com o apelido Fialho e contendo encerramento. Foi redigido em Vila de Frades, no dia 1 de Janeiro de 1834, e surge assinado pelo juiz pela ordenação, Francisco Manuel d` Aquino Fialho. A seguir à primeira folha surgem duas folhas, coladas à folha número 2, onde consta um “termo que assina e protesta cumprir José da Costa Branco de não falar mais contra o actual Governo, Instituições Liberais e reunião das Cortes”. No verso da folha 100 encontramos o termo de encerramento que, além da informação presente no assento de abertura, acrescenta que o livro possui 100 folhas. Vemos também uma conta ou cálculo aqui efectuado junto ao corte superior da folha. O livro encontra-se maioritariamente em branco, nomeadamente, da folha número 31 à folha 99. Está ainda em branco, o verso das folhas números 1 e 3 e a frente da folha número 100. Na contracapa podemos ver uma inscrição, junto ao canto superior direito, onde se lê “Livro dos acórdãos da câmara do ano de 1835”.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0019
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Queda do Burro"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: 1992-1993
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor fala sobre a queda que sofreu de cima do seu burro quando este se assustou ao ver o cão "Ramalhete" atrás de uma codorniz. O poeta teve que receber tratamento hospitalar, também indicado no poema.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Queda do burro"
Assim já não estou disposto
Em ter o burro em estimação
Que no dia 7 de Agosto
Atirou comigo ao chão.
Manuel António Tequinho
Vinha-me a acompanhar
E socorreu-me a apanhar
Com grande susto e carinho.
Com suas mãos devagarinho
Tirando-me as palhas do rosto
E foi à volta do sol posto
Ficou muito assustado
E eu fiquei mal tratado
E assim já não estou disposto.
Neste caso que foi passado
Eu podia ter morrido
Se me tem o pescoço partido
Já estaria sepultado.
Podia-me ter matado
Já não há-de comer ração
Que se assustou com o cão
Junto a uma codorniz
Foi todo o mal que eu fiz
Ter o burro em estimação.
Fui pró hospital com os bombeiros
Com tanto ai e tanta dor
Fui observado por um doutor
E tratado pelos enfermeiros.
Raspou-me a cara o barbeiro
E eu estava cheio de desgosto
Senti-me mal disposto
E quem lho diz aqui sou eu
E foi assim que aconteceu
No dia 7 de Agosto.
Fiquei numa cama deitado
Não me podia mexer
E o que fazia era gemer
Para voltar para qualquer lado
E com um colar apertado
Que metia aflição
Era no tempo do Verão
Fartava-me de suar
E tenho razão para o matar
Que atirou comigo ao chão.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0019_001)
- Áudio do poema "Queda do burro" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0019_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0019_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0019_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
18-01-1827 a 21-08-1830 – O presente livro de actas é composto na sua quase totalidade por autos de vereação mas inclui também autos de posse, termos de fiança, auto de correição, autos de arrematação, termo de obrigação e auto de eleição. Na parte superior da capa, embora se apresente pouco perceptível, vemos uma inscrição que refere vereações de Vila de Frades, 1827. Possui primeira orelha, na qual vemos apenso um atilho ou cordel em pergaminho que permitia fechar e atar o livro ligando ao atilho similar que vemos também na contracapa. Ao centro da primeira folha encontramos o termo de abertura que nos indica que o livro haveria de servir para os autos de vereação de Vila de Frades, indo numerado e rubricado com a rúbrica de Poças, usada pelo juiz de fora Joaquim José Poças que o terá redigido e assinado em Vila de Frades em 30 de Outubro de 1826. Refere ainda que no fim levaria encerramento. O termo de encerramento, presente no verso da folha 150, informa-nos que o livro possui 150 folhas. As folhas números 50 e 120 encontram-se em branco, tal como sucede com a frente das folhas números 18, 35, 39, 74, 91, 121, 128 e 150 e o verso das folhas números 1, 3, 26, 29, 38, 51, 62, 77, 82 e 149.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0018
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Foi meu filho assentar praça"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: 1984-85
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
O autor dedicou este poema ao filho quando, este foi para os comandos. O poeta popular desabafa todo o seu sentimento de tristeza com a partida do filho e tudo o que seria previsto passar enquanto durasse a sua ausência.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Foi meu filho assentar praça"
Foi meu filho assentar praça
E deixou-me em casa chorando
Por saber o que se passa
No regimento de Comandos.
Quando de casa abalou
Seguindo o seu caminho
Meu filho, coitadinho
Vai penar o que não penou.
E Deus assim o terminou
Mas com o tempo tudo se passa
E que já nada me desfaça
E sem o ver, dar-lhe um abraço
E mesmo no dia 3 de Março
Foi meu filho assentar praça.
Agradeço ao Sr. Capitão Soares
E agradeço ao Sr. Capitão Pereira
E agradeço a vida inteira
A quem o meu filho estimar.
É assim o meu pensar
Dele me estou sempre lembrando
Mas há-de vir não sei quando
Está cumprindo a sua missão
Meu filho do coração
Deixou-me em casa chorando.
Quando ele chegou fardado
Dizendo bem dos superiores
Isto para mim tem valor
Tenho em meu peito gravado
E com o seu boné ao lado
E assim em ar de chalaça
E a todos metia graça
Com uma grande alegria
Mas eu chorava todo o dia
Por saber o que se passa.
Agradeço ao senhor Manel
Não sei como lhe hei-de pagar
E beijo o chão que ele pisar
Com a minha ideia fiel.
Apresento o meu papel
Assim me vou conformando
E eu que estou sempre desejando
E quem lho diz aqui sou eu
E chega a hora faça adeus
Ao regimento de Comandos.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0018_001)
- Áudio do poema "Foi meu filho assentar praça" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0018_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0018_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0018_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
O presente livro de actas é composto na sua quase totalidade por autos de vereação mas inclui também autos de arrematação, termos de fiança, autos de posse, termos de entrega, termos de depósito e registo de carta régia. Na parte superior da capa, em pergaminho, encontramos inscrito “Livro das vereações”. Ao centro da capa são visíveis 3 orifícios de onde partiria o atilho em couro que permitia atar ou fechar o livro a atilho similar que também já não está presente na segunda orelha do livro. Na frente da folha número 1 vemos o termo de abertura, redigido e assinado pelo juiz vereador Manuel António do Rosário Couto, em Vila de Frades, em 28 de Fevereiro de 1803, no qual refere que o livro haveria de servir para as vereações de Vila de Frades, indo numerado e rubricado pelo próprio. No verso da folha 200, consta o termo de encerramento, datado de 3 de Março de 1803 que, além das informações presentes no termo de abertura, nos indica que o livro tem 200 folhas, numeradas e rubricadas com a rúbrica “Rosário Couto”. As folhas números 158 e 183 encontram-se em branco, tal como sucede com a frente das folhas números 29, 160 e 184 e o verso das folhas números 1, 3, 6 e 161.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0021
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Aquela triste viatura"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Entre 1990-2006
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor fala sobre um automóvel que o filho havia negociado para compra a um senhor que veio da cidade. Segundo o poeta, o homem da cidade vinha enganar o pedreiro. O automóvel já não estava nas melhores condições de venda pois mesmo perto do portão de entrada da habitação acabou por parar, sendo motivo de desconfiança por parte do filho do Senhor Tareco que acabou por desfazer o negócio outrora combinado e com o qual o pai não concordava, prevendo o sucedido.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Aquela triste viatura"
Aquela triste viatura
Ali está em posição
Para inocente e má figura
Partiu-se mesmo ao portão.
Eu vi aquela chegada
Fiquei logo aborrecido
Ó filho toma sentido
Que aquilo não presta nada.
Já deu esta barracada
E agora está para "atura"
E diz-me qualquer criatura
Que as coisas não são assim
E já está velha e está ruim
Aquela triste viatura.
A gente olha pró motor
Vê-lo muito engraxado
Do trabalho está estafado
E já perdeu o seu valor.
Compra uma obra superior
Eu sou dessa opinião
Um carro com duração
Até tem outras garantias
É de noite e é de dia
E ali está em posição.
O que havia de acontecer
Ali em tão pouco tempo
O carro perde o andamento
Com o terreno a descer.
E agora ainda vamos ver
Se esse mal ainda tem cura
Pelas penas da amargura
Já tiveram que passar
Mas vieram aqui parar
Para inocente e má figura.
O Zé Horta já trazia
A conta feita ao dinheiro
Vinha enganar o pedreiro
Aqui da minha freguesia.
É que o meu filho assim perdia
Aquilo que ganhou no Verão
Precisa de muita atenção
Que eles vêm da cidade
E digo-lhe e é verdade
Partiu-se mesmo ao portão.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0021_001)
- Áudio do poema "Aquela triste viatura" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0021_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0021_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0021_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
O presente livro de actas é composto na sua quase totalidade por termos de vereação mas inclui também autos de arrematação, termos de depósito, autos de posse, termo de obrigação, termo de pregão, termo de juramento, termo de nomeação, termos de fiança e inventário. A capa, em pergaminho, possui inscritas as seguintes informações: “N.º 27” e “Vila de Frades para vereações”. Possui atilho em pergaminho que permite atar e fechar o livro ligando-o a atilho idêntico existente na segunda orelha (que, por sua vez, dobra em cima da capa). Na frente da folha número 1 vemos o termo ou assento de abertura, redigido e assinado pelo juiz de fora José da Silva e Abreu, em Vidigueira, em 28 de Abril de 1795, no qual refere que o livro haveria de servir para as vereações de Vila de Frades, indo todo numerado e rubricado pelo próprio. Adianta ainda que no final leva encerramento onde se indica o total de folhas presentes no livro. O termo de encerramento consta no verso da folha número 150 e, além da informação presente no termo de abertura, acrescenta que o livro possui 150 folhas e que estão rubricadas com a rúbrica “S.ª e Abreu” (Silva e Abreu). A folha número 68 encontra-se em branco, tal como sucede, com a frente das folhas 24, 30, 80 e 113 e o verso das folhas 1, 9, 40, 65, 67, 76, 78, 79, 87 e 100. Verificamos que passa da folha 110 para a folha 112.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0020
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Algumas moças de agora"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Década de 1970-1980 (?)
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor fala da vida moderna, especificamente do facto das raparigas irem tomar a bica, fumar, falando também sobre a preocupação com que os pais destas ficam.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Algumas moças de agora"
Algumas moças de agora
Andam com grande ilusão
Quando a bica cai no bico
Deitam com as costas no chão.
Vão passear com um colega
Que não têm receio
Depois entregam-lhe o meio
E o moço já se não nega.
E fazem uma grande pega
Ao romper da bela aurora
E seja da terra ou de fora
É assim a igualdade
E andam com grande vaidade
Algumas moças de agora.
Eu já estou velho e cansado
Já estou farto com chorar
Por não poder alcançar
Alguns anos atrasados.
Ficavam admirados
Em qualquer ocasião
Apresento a minha razão
E assim é que é falar bem
E o que abala já não vem
Andam com grande ilusão.
À tarde vão para a taberna
Vão fumar a cigarrada
Chamam logo o camarada
Que é para trocarem a perna.
É esta a vida moderna
Seja pobre, seja rico
E seja a malta do fanico
Foi o que trouxe a liberdade
Mas prova-se que é verdade
Quando a bica cai no bico.
Vão prós campos passear
Seguindo tão maus caminhos
E deixam os pais coitadinhos
O resto da vida a chorar.
E tanto custam a criar
Minhas filhas do coração
E seja de Inverno ou de Verão
Já se não importam saber
Com muito gosto e prazer
Deitam com as costas ao chão.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0020_001)
- Áudio do poema "Algumas moças de agora" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0020_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0020_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0020_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
O presente livro de actas é composto na sua quase totalidade por autos de vereação mas inclui também autos de arrematação, termos de fiança, termo de juramento, autos de posse, acordão e termos de obrigação. A capa, em pergaminho, apresenta alguns riscos e manchas e, ao centro, vemos apenso um cordel ou atilho em couro que permitia atar e fechar o livro ligando ao atilho similar que se encontra anexo à segunda orelha da contracapa. O verso da contracapa possui inscrições que, apesar de tímidas e pouco perceptíveis permitem identificar e/ou ler os seguintes dados, nomeadamente datas: “1724, 1725, 1726 e 1727”. Na frente da folha 1 encontramos o termo de abertura, escrito em Vila de Frades, em 4 de Maio de 1810, que nos indica que o livro haveria de servir para as vereações da câmara de Vila de Frades, indo numerado e rubricado com a rúbrica Matoso que usava o juiz de fora Joaquim António Alho Matoso, que o redigiu e assinou, acrescentando ainda que no fim levaria termo de encerramento. O dito termo de encerramento, presente no verso da folha 160, além da quase totalidade das informações presentes no termo de abertura, indica-nos que o livro possui um total de 160 folhas. A frente das folhas números 31, 37, 60, 67, 95, 112 e 145 encontra-se em branco, tal como sucede com o verso das folhas números 1, 28, 36, 87, 136 e 137. Passa da folha 75 para a folha 77.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0023
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Diga-me que idade tem"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Início da década de 1950.
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz uma dedicatória àquela que viria a ser sua esposa, Mariana Alvorado.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Diga-me que idade tem"
Diga-me que idade tem
Menina, faça favor
Eu quero-lhe apresentar
Uma declaração de amor.
À pergunta responder
Eu não sei se está disposta
Mas diga-me se de mim gosta
Que eu preciso de saber.
Que eu tenho para lhe dizer
Palavras mais de cem
E se a menina lhe convém
Aceitar o meu pedido
Desafogue o seu sentido
Diga-me que idade tem.
Essa linda formosura
Que a menina me apresenta
Até parece que aumenta
Minhas horas de ventura.
A menina é linda e pura
Ainda eu sou conhecedor
Foi a mais linda flor
Que eu encontrei no jardim
Mas se gosta ou não de mim
Diga-me faça favor.
Quando vi seu lindo rosto
Escriturei em meu sentido
E posso ser o seu marido
Se a menina fizer gosto
E para tudo estou disposto
Se a menina me escutar
Ou que eu possa observar
Que a menina fez empenho
Todo o amor que eu tenho
Eu quero-lhe apresentar.
Esta grande simpatia
Tomei com a sua pessoa
Por achá-la linda e boa
Para a minha companhia.
Mas só que a própria luz do dia
Eu comparo ao seu valor
Pela moral e pela cor
E mais coisas que eu conheço
É por isso que lhe ofereço
Uma declaração de amor.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0023_001)
- Áudio do poema "Diga-me que idade tem" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0023_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0023_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0023_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
O presente livro de actas é composto na sua quase totalidade por autos de vereação mas inclui também autos de arrematação, autos de posse, requerimento, termo de depósito e acórdão. Na parte superior da capa, em pergaminho, encontramos inscrito, embora muito timidamente, “Acórdãos” e “N.º 7”. Ao centro da capa, descaindo um pouco para o lado direito, vemos o atilho em couro que permite atar ou fechar o livro ligando ao atilho similar que se encontra apenso na segunda orelha da contracapa. Na frente da folha número 1, consta o termo de abertura, redigido em Vila de Frades, em 2 de Julho de 1807, que nos indica que o livro haveria de servir para os acórdãos da câmara de Vila de Frades, indo numerado e rubricado com a rúbrica Matoso que usava o juiz de fora Joaquim António Alho Matoso, que o redigiu e assinou, acrescentando ainda que levaria termo de encerramento. O dito termo de encerramento, além da quase totalidade das informações presentes no termo de abertura, indica-nos que o livro possui um total de 150 folhas. As folhas números 68, 93 à 96, 107 e 108 encontram-se em branco, facto que também se verifica com a frente das folhas números 12, 53, 76, 84, 86, 97 e 109 e o verso das folhas números 1, 16, 17, 54, 55, 57, 60, 66, 67, 72 e 92.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0022
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Carvalho tu não sabias"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Entre 1992-1993
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz uma dedicatória a um funcionário da Câmara Municipal, Manuel Carvalho, fotógrafo e artesão, uma vez que, este identificou e acompanhou os trabalhos de recolha de entrevistas, estando presente numa delas quando o sr. Tareco lhe preparou e recitou/dedicou as quadras deste poema.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Carvalho tu não sabias"
Carvalho, tu não sabias
Carvalho, tu não sabias
Carvalho, tu não sabias
Carvalho, tu não sabias
Mesmo sem ser convidado
Tenho as armas preparadas
Comigo não fazem nada
Precisa muito cuidado.
E vais ficar admirado
Desta minha galantia
Não estamos em Alcaria
E nem em Vila de Frades
E fala-me lá a verdade
Carvalho, tu não sabias.
Mas hás-de me responder
À obra que te hei-de deixar
Se tens que a boca calar
O que vens aqui fazer?
E temos que o tempo entreter
Ou cantas, ou assobias
Que assim faz a cotovia
Quando levanta para o ar
E ainda te vou perguntar
Carvalho, tu não sabias?
Tua fala já não soa
Já estás farto de pensar
Não te deves retirar
Que eu não sou ruim pessoa.
Faço uma conversa boa
E não sou homem de manias
Não ofendo a companhia
Falo sempre Português
E ainda pergunto outra vez
Carvalho, tu não sabias?
Ai que golpe tão fatal
Que atravessa o coração
E aqui nesta ocasião
Não te deve parecer mal.
Eu corro todo o Portugal
E acompanho a Burguesia
Seja de noite ou de dia
Estou pronto para combater
Também me arrisco a perder
Carvalho, tu não sabias?
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0022_001)
- Áudio do poema "Carvalho tu não sabias" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0022_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0022_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0022_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
O presente livro contempla o registo das deliberações da Câmara Municipal de Vidigueira sobre os mais variados assuntos de interesse municipal.
«Este livro ha de servir para nelle se lavrarem as Actas das Sessões d`esta Câmara Municipal do concelho de Vidigueira. Vai numerado e rubricado com a rubrica de "Coelho" de que uso, e leva no fim encerramento. Vidigueira, secretaria da Câmara Municipal, em 02 de Agosto de 1890. O vice-Presidente da Câmara Domingos António Fazenda Coelho»
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-006-0010
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Junto à Rotunda de Oeiras"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Catarina Machado, registada na publicação "Antologia Poética", editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Catarina Machado Guerreiro)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através da publicação "Antologia Poética" e desta base de dados).
Especificações: O presente poema está aqui transcrito, bem como, na "Antologia Poética".
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: 1994
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema a autora faz uma sentida homenagem a um jovem da Vidigueira, que faleceu com 21 anos, junto à rotunda de Oeiras, vítima de um acidente de moto, na sequência dum passeio que ia dar com um amigo.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Junto à Rotunda de Oeiras"
JUNTO À ROTUNDA DE OEIRAS
GRANDE ACIDENTE SE DEU
JORGE MANUEL BATUCA
A SUA VIDA PERDEU
Jorge ao sair de casa
Um amigo foi encontrar
O convidou em seguida
Para um passeio ir dar
Que hora tão derradeira
Que se montou no veículo
Não lhe foi nada ao sentido
Fez tudo na brincadeira
A sua vida perdeu
JUNTO À ROTUNDA DE OEIRAS
Quando a notícia chegou
À sua terra querida
Correu logo em seguida
Na boca da mocidade
Ninguém sabia a verdade
Para avisar seus pais
Que davam suspiros e ais
Ó meu Deus que aconteceu
Seu filho perdeu a vida
GRANDE ACIDENTE SE DEU
Dia 23 de Janeiro
Às quatro horas da tarde
Levaste meu querido filho
Com 21 anos de idade
Eu não posso acreditar
Ai não pode ser verdade
Ó Senhor tem caridade
Que não o vejo já nunca
Meu filho perdeu a vida
JORGE MANUEL BATUCA
Adeus meu querido filho
Amor do meu coração
Deixar teus pais teu irmão
Para o resto da nossa vida
Nesta grande solidão
Com uma profunda dor
Vamos pedindo ao Senhor
Eterno descanso teu
Na flor da mocidade
A SUA VIDA PERDEU
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poetisa popular ainda viva em 2019. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Escrito
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
Catarina Machado Guerreiro é natural e residente em Vidigueira e começou a escrever desde tenra idade; frequentava ainda o ensino primário quando fez os seus primeiros poemas e começou a trabalhar no campo, onde fez de tudo um pouco, desde a monda à azeitona. Nas horas de almoço, ela era quem escrevia os versos das canções para os bailes de carnaval da sua juventude. Confessa que destruiu os versos que fez, hoje com muita mágoa pois achou que não tinham qualquer valor e afinal mais tarde, quando a Rádio Vidigueira abriu portas, voltou a escrever, e fez muitos mais, os quais facultou então ao Município de Vidigueira.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006-IMP1_fol.089.
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pela autora ou das recolhas efectuadas junto da mesma.
Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias da poetisa em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1) e recolhas vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006.
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Município de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0010_001)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0010_002)
- Poema na publicação: "Junto à Rotunda de Oeiras" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-IMP1_fol.089)
-
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- A poetisa popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
-
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-006-0009
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "As flores do meu quintal"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Catarina Machado, registada na publicação "Antologia Poética", editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Catarina Machado Guerreiro)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através da publicação "Antologia Poética" e desta base de dados).
Especificações: O presente poema está aqui transcrito, bem como, na "Antologia Poética".
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: -
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema a autora faz referência às flores do seu quintal; flores essas que planta com muito carinho e alegria, tanto quanto elas lhe dão ao vê-las crescer no seu canteiro.
Todas as manhãs a autora olha para as suas flores com um sorriso, vendo nelas lealdade para consigo.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "As flores do meu quintal"
AS FLORES DO MEU QUINTAL
SÃO PARA MIM ALEGRIA
COMPANHEIRAS SEM IGUAL
ASSIM VOU PASSANDO O DIA
Aprecio as flores
São obras da natureza
Até os mais altos senhores
Com elas mostram nobreza
Reparem na sua mesa
Nela não podem faltar
Para mim são uma riqueza
AS FLORES DO MEU QUINTAL
Eu tenho no meu quintal
Um pequenino canteiro
Aí se encontra o craveiro
Mas de várias qualidades
Tratando com tanto amor
De noite ao romper do dia
São obras do criador
SÃO PARA MIM ALEGRIA
De manhã ao levantar-me
As minhas flores vou ver
Parecem querer dizer
Bom dia querida amiga
Vens tratar da nossa vida
Um carinho não faz mal
Que sejas sempre bem vinda
COMPANHEIRA SEM IGUAL
Para elas falo tudo
Da minha vida é verdade
Só encontro lealdade
Nas flores que são reais
Com meus suspiros e ais
Ó meu Deus eu vos pedia
Muita força e coragem
ASSIM VOU PASSANDO O DIA
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poetisa popular ainda viva em 2019. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Escrito
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
Catarina Machado Guerreiro é natural e residente em Vidigueira e começou a escrever desde tenra idade; frequentava ainda o ensino primário quando fez os seus primeiros poemas e começou a trabalhar no campo, onde fez de tudo um pouco, desde a monda à azeitona. Nas horas de almoço, ela era quem escrevia os versos das canções para os bailes de carnaval da sua juventude. Confessa que destruiu os versos que fez, hoje com muita mágoa pois achou que não tinham qualquer valor e afinal mais tarde, quando a Rádio Vidigueira abriu portas, voltou a escrever, e fez muitos mais, os quais facultou então ao Município de Vidigueira.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006-IMP1_fol.088.
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pela autora ou das recolhas efectuadas junto da mesma.
Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias da poetisa em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1) e recolhas vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006.
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Município de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0009_001)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0009_002)
- Poema na publicação: "As flores do meu quintal" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-IMP1_fol.088)
-
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- A poetisa popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
-
Fotografia captada no Largo 25 de Abril, em Selmes, do campo de basquetebol que aí se localizava, nas traseiras da escola primária, visualizando-se vários telhados com destaque para as traseiras do palacete que funcionou como cantina, Casa do Povo e sede da Associação Mirante. Década de 1980.
Palacete em selmes. Situado no actual Largo 25 de Abril, em Selmes, pertenceu a Maria José Acabado Quintão Pereira, proprietária também do Monte das Cortes de Baixo, Monte da Fareleira, Monte da Andreza, Monte do Barbelau, Monte da Cabrita, Monte da Cegonha, Moinho Branco (Vidigueira), Monte da Rasquinha (Santana) e arrendatária do Monte da Matosa. Neste dito palacete funcionou a Casa do Povo, uma oficina de teares, uma cantina e, foi ainda, mais recentemente, sede da Associação Mirante.
Vista da ermida de Santo António dos Açores em Vila de Frades. O cenário é dominado pelo arvoredo e pela colina que alberga a ermida no seu topo.
Fachada do edifício dos Paços do Concelho, Câmara Municipal de Vidigueira. É possível ver, embora parcialmente, a arborização da Praça da República, onde constava um marco de correio, e vários veículos estacionados à frente do edifício público. Visualizam-se várias pessoas na Praça, quer sentadas, quer em pé.
Registo fotográfico identificado como “Pavimentação de ruas na vila de Vidigueira – Largo Frei António das Chagas – Faixa de calçada entre o Largo e a Estrada Nacional 18”. Podemos visualizar, à esquerda, o Mercado Municipal, ao centro o jardim Frei António das Chagas e à direita a estrada ladeada pelo casario.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-006-0004
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Eu gostava de saber"
Outras Denominações: "A dimensão e beleza do Mundo"
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo proveniente da autora Catarina Machado.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Catarina Machado Guerreiro)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo vídeo e desta base de dados).
Especificações: O presente poema está registado numa gravação vídeo, agora também aqui transcrito.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: -
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema a autora faz uma descrição sobre o desejo que tem de conhecer o mundo e o seu criador. Refere, várias vezes, que não gostava de partir sem conhecer Deus, o Ser que criou toas as coisas visíveis e invisíveis.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Eu gostava de saber"
Não gostava de partir
Deste mundo sem saber
Qual a sua dimensão
Para a poder descrever
Eu gostava de chegar
Ao azul do firmamento
É assim meu pensamento
Que me faz imaginar
Um segredo desvendar
Tão grande prazer sentir
Se eu chegar a concluir
Esta tão grande ambição
Mas digo do coração
Não gostava de partir
Gostava de visitar
E medir o mundo inteiro
Sendo Deus meu companheiro
Para me poder explicar
E também me ensinar
Esta conta a resolver
Assim podia dizer
Qual a sua vastidão
Vou voltar à sua mão
Deste mundo sem saber
Eu gostava de saber
Os segredos que o mar tem
Sua riqueza também
E que não dá a conhecer
Só ele pode fazer
Das rochas uma mansão
As ondas a sua mão
E de flores sabe tratar
Eu não posso calcular
Qual a sua dimensão
Eu gostava de falar
Com este Mestre perfeito
Encontro tudo bem feito
E não há nada a emendar
São obras de admirar
E assim se pode dizer
Mas queria-o conhecer
E descansar o meu sentido
Meu desejo preferido
Para o poder descrever.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poetisa popular ainda viva em 2019. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e outros trabalhos da autora encontramo-los na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
Catarina Machado Guerreiro é natural e residente em Vidigueira e começou a escrever desde tenra idade; frequentava ainda o ensino primário quando fez os seus primeiros poemas e começou a trabalhar no campo, onde fez de tudo um pouco, desde a monda à azeitona. Nas horas de almoço, ela era quem escrevia os versos das canções para os bailes de carnaval da sua juventude. Confessa que destruiu os versos que fez, hoje com muita mágoa pois achou que não tinham qualquer valor e afinal mais tarde, quando a Rádio Vidigueira abriu portas, voltou a escrever, e fez muitos mais, os quais facultou então ao Município de Vidigueira.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006-0004_002.
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pela autora ou das recolhas efectuadas junto da mesma.
Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias da poetisa em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1) e recolhas vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006.
_
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0004_001)
- Vídeo do poema "Eu gostava de saber" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0004_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0004_003)
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- A poetisa popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
-
No site da Ordem dos Arquitectos, a presente imagem estava identificada como "Janela com grade em Selmes".
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-006-0003
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Crianças da Rua"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo proveniente da autora Catarina Machado.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Catarina Machado Guerreiro)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo vídeo e desta base de dados).
Especificações: O presente poema está registado numa gravação vídeo, agora também aqui transcrito.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: -
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema Catarina Machado faz uma grande homenagem a todas a crianças do mundo em especial às mais desfavorecidas, abandonadas e que vivem na rua, apontando o dedo ao governo e às instituições com responsabilidades nesta matéria referindo que estes só se lembram delas no Dia Internacional da Criança, Dia 1 de Junho, o que lamenta profundamente, pois elas precisam de comer e de carinho todos os dias do ano.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Crianças da Rua"
Neste mundo inquietador
Onde a justiça abunda
Com tanta falta de amor
A criança é vagabunda.
Criança que dormes na rua
À chuva, ao frio e ao calor
É assim a sua casa
Sem igual o seu amor.
Criança que pouco falas
Vivendo na escuridão
Olhando para quem passa
E sem ninguém te dar a mão
Sem casa para morar
Nem cama para dormir
Nem roupa para se tapar
Nem comer para ingerir.
Sua mesa um contentor
Do lixo se alimenta
Estrelas seu cobertor
E nas pedras é que se deita.
Tanta criança na rua
Neste mundo abandonada
Este nosso governo
Não pode fazer nada.
Onde está o coração
De tanta gente afinal
Que só falam da criança
No Dia Internacional
Acabem com essas guerras
E outras tantas maldades
Reparem que as crianças
Também gostam de igualdade
Criança tu tens fome
Falta de carinho e amor
Se a solidão te consome
Pede ajuda ao salvador
Dizem que Deus é pai
De toda e qualquer criatura
Então porque lhe deu
A sua vida tão dura?
Sua mãe a abandonou
Vive no mundo sozinha
Ainda ninguém a amou
Triste sofre coitadinha
E quando passo na rua
Ao ver tanta crueldade
Criança de alma nua
Que não sabe a verdade
Eu gostava de olhar
E sentir satisfação
Ver as crianças brincar
Sem fazerem distinção
Para todas as crianças
Do fundo do coração
Quero enviar um beijo
Com muita dedicação.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poetisa popular ainda viva em 2019. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e outros trabalhos da autora encontramo-los na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
Catarina Machado Guerreiro é natural e residente em Vidigueira e começou a escrever desde tenra idade; frequentava ainda o ensino primário quando fez os seus primeiros poemas e começou a trabalhar no campo, onde fez de tudo um pouco, desde a monda à azeitona. Nas horas de almoço, ela era quem escrevia os versos das canções para os bailes de carnaval da sua juventude. Confessa que destruiu os versos que fez, hoje com muita mágoa pois achou que não tinham qualquer valor e afinal mais tarde, quando a Rádio Vidigueira abriu portas, voltou a escrever, e fez muitos mais, os quais facultou então ao Município de Vidigueira.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006-0003_002.
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pela autora ou das recolhas efectuadas junto da mesma.
Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias da poetisa em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1) e recolhas vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006.
_
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0003_001)
- Vídeo do poema "Crianças da Rua" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0003_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0003_003)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- A poetisa popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
-
Reservatório para abastecimento de água a Pedrógão do Alentejo. A fotografia é dominada pelo céu e pela colina ou terreno inculto, sobressaindo ao centro o referido reservatório.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-006-0002
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "À Miséria no Alentejo"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo proveniente da autora Catarina Machado.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Catarina Guerreiro Machado)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo vídeo e desta base de dados).
Especificações: O presente poema está registado numa gravação vídeo, agora também aqui transcrito.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: -
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema a autora faz referência à miséria vivida no Alentejo, num período que afectou mais vincadamente os concelhos de Moura, Mourão e Serpa, tendo-se verificado apoio por parte da Cruz Vermelha.
Aborda a falta de apoios da Nação no que respeita a área agrícola e a todos aqueles que dela vivem. Fala do Alentejo esquecido mas que para ela é tudo pois aqui nasceu e viveu.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "À Miséria no Alentejo"
Ó Senhor Primeiro Ministro
Repare com atenção
O Alentejo bem visto
É o celeiro da Nação
Se fosse bem cultivado
E as terras aproveitadas
Este campo desbravado
E acabavam-se as coutadas
Não havia tanta fome
E a miséria andava ausente
Que tanta gente consome
Como era antigamente
O nosso campo está triste
Ao ver tanta fatalidade
Mas o povo não resiste
A esta crueldade
Choram barrancos e fontes
As árvores e os trigais
Até os próprios montes
Choram também os pardais
Ao ver a televisão
Fico triste e apaixonada
Palpita meu coração
Mas não posso fazer nada
E estes povos irmãos
Sofrendo tanta pobreza
Todos devem dar as mãos
E lutar com nobreza
O Alentejo não faz
A guerra em seu coração
Exige trabalho e paz
Para bem desta nação
Nós queremos trabalhar
É a nossa profissão
Não queremos mendigar
Respeitem a decisão
Para Serpa, Moura e Mourão
Vai o meu abraço amigo
Eu não posso dar-te a mão
Mas no coração estou contigo
Obrigada à Cruz Vermelha
Ao seu auxílio prestado
Também deram alimentos
Com prazo terminado.
Ó Alentejo Dourado
Com sol abrasador
Não fiques abandonado
Vamos pedir ao Senhor
Ó meu querido Alentejo
De Vinhedos e trigais
És meu berçinho dourado
Onde nasceram meus pais
Eu nasci no Alentejo
E neste mesmo quero morrer
Meu querido Alentejo
Sem ti não posso viver.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poetisa popular ainda viva em 2019. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e outros trabalhos da autora encontramo-los na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
Catarina Guerreiro Machado é natural e residente em Vidigueira e começou a escrever desde tenra idade; frequentava ainda o ensino primário quando fez os seus primeiros poemas e começou a trabalhar no campo, onde fez de tudo um pouco, desde a monda à azeitona. Nas horas de almoço, ela era quem escrevia os versos das canções para os bailes de carnaval da sua juventude. Confessa que destruiu os versos que fez, hoje com muita mágoa pois achou que não tinham qualquer valor e afinal mais tarde, quando a Rádio Vidigueira abriu portas, voltou a escrever, e fez muitos mais, os quais facultou então ao Município de Vidigueira.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006-0002_002.
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pela autora ou das recolhas efectuadas junto da mesma.
Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias da poetisa em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1) e recolhas vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006.
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0002_001)
- Vídeo do poema "À Miséria no Alentejo" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0002_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0002_003)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- A poetisa popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
-
Reservatório para abastecimento de água ao domicílio da freguesia de Vila de Frades.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-006-0001
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "A fé e os meus pais"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo proveniente da autora Catarina Machado.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Catarina Machado Guerreiro)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo vídeo e desta base de dados).
Especificações: O presente poema está registado numa gravação vídeo, agora também aqui transcrito.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: -
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Este poema é dedicado à Fé que os pais tinham para com o Catolicismo, eram católicos praticantes e batizaram os filhos pela Igreja Católica, pois tinham muita fé e acreditavam piamente na Ressurreição.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "A Fé e os meus Pais"
Os meus pais acreditavam
Com todo o seu coração
Quando morressem um dia
Vinham à ressurreição.
Sempre viveram na fé
Ensinando os seus filhos
Seguimos os mesmos trilhos
Como a Virgem com José
O dia que estes esperavam
Mais uma lição nos dava
Era a sua decisão
Mas com muita devoção
Os meus pais acreditavam
Aos seus filhos transmitiam
A sua sabedoria
Cantando à Virgem Maria
Para nós irmos sentindo
E um pouco refletindo
Nessa nossa devoção
Levados por a sua mão
Assim nos foi batizar
Este caminho ensinar
Com todo o coração.
Quando batia as trindades
A minha mãe se benzia
Bendita sejas Maria
Ó Mãe da humanidade
Pureza tanta verdade
Olhando com alegria
À Senhora agradecia
Os filhos que lhe tinham dado
E do seu lugar guardado
Quando morressem um dia
Também eram praticantes
A vida assim o permitia
Mas a fé resplandecia
A todo e qualquer instante
De Jesus eram amantes
Que sempre lhe deu a mão
Davam-lhe o seu coração
Como símbolo de gentileza
Porque tinham a certeza
Que vinham à ressurreição.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poetisa popular ainda viva em 2019. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e outros trabalhos da autora encontramo-los na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
Catarina Machado Guerreiro é natural e residente em Vidigueira e começou a escrever desde tenra idade; frequentava ainda o ensino primário quando fez os seus primeiros poemas e começou a trabalhar no campo, onde fez de tudo um pouco, desde a monda à azeitona. Nas horas de almoço, ela era quem escrevia os versos das canções para os bailes de carnaval da sua juventude. Confessa que destruiu os versos que fez, hoje com muita mágoa pois achou que não tinham qualquer valor e afinal mais tarde, quando a Rádio Vidigueira abriu portas, voltou a escrever, e fez muitos mais, os quais facultou então ao Município de Vidigueira.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006-0001_002.
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pela autora ou das recolhas efectuadas junto da mesma.
Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias da poetisa em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1) e recolhas vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006.
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0001_001)
- Vídeo do poema "A Fé e os meus Pais" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0001_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0001_003)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- A poetisa popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
-
O presente livro de actas é composto por sessões de câmara. Possui capa revestida com tecido esverdeado e os cantos e a lombada são revestidos com pele, apresentando gravado um cordão com motivos vegetais. Na parte superior da capa, ao centro, está colada uma etiqueta branca, com emoldurado constituído por motivos geométricos e vegetais a preto, com identificação do livro, podendo ler-se: “Livro 2º das Actas das Sessões Camarárias, 1853”. Na parte superior da lombada está colado um papel onde se lê “Actas 1853”. Possui guardas (folha colada nos versos da capa e da contracapa). No canto superior esquerdo do verso da capa vemos colado um autocolante amarelo com os seguintes dizeres: “Rabilhas & Irmão – Vende livros em branco e pautados de diferentes tamanhos e papel de diversas qualidades. Rua dos Fanqueiros n.º 184 Lisboa ”. Ao lado direito do autocolante vemos o número 3 inscrito a lápis. Na primeira folha deparamo-nos com o termo de abertura, feito em Beja, em 3 de Maio de 1853, que nos indica que o livro haveria de servir para nele se lavrarem as actas das sessões da câmara do concelho de Vila de Frades, em conformidade com o artigo 98º do Código Administrativo, indo numerado e rubricado com o apelido Vasconcelos, usado pelo governador civil, Francisco de Paula de Sousa Vasconcelos, que o terá redigido e assinado. O termo de encerramento, referenciado no termo de abertura, está presente numa folha em branco posterior à 142 e acrescenta que o livro possui 142 folhas embora apenas só contenha inscrições ou actas de sessões até à frente da folha número 22, encontrando-se as restantes em branco. Verificamos que também se encontra em branco o verso das folhas números 1 e 12.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-006-0008
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Com nove anos de idade"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Catarina Machado, registada na publicação "Antologia Poética", editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Catarina Machado Guerreiro)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através da publicação "Antologia Poética" e desta base de dados).
Especificações: O presente poema está aqui transcrito, bem como, na "Antologia Poética".
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: -
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema a autora faz referência a vários trabalhos que fez na área da agricultura e não só, fala-nos no amassar do barro, entre outros trabalhos que lhe passaram pelas mãos.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Com nove anos de idade"
COM NOVE ANOS DE IDADE
FUI PARA O CAMPO TRABALHAR
ESTA MINHA ACTIVIDADE
NUNCA MAIS DEIXEI PARAR
No campo da produção
Comecei a trabalhar
Fui azeitona apanhar
Com grande satisfação
Eu tinha grande vaidade
Com muita necessidade
É verdade podem crer
Mas tive que aprender
COM NOVE ANOS DE IDADE
E sem ter dificuldade
Eu aprendi a montar
E depois já a ceifar
Com treze anos de idade
Era nova na verdade
Em casa não podia estar
Para meus pais ajudar
Sua vida a resolver
Tinha mesmo que assim ser
FUI PARA O CAMPO TRABALHAR
E tomei a decisão
Fui arroz plantar
A luzerna apanhar
Semear favas e grão
Tudo era feito à mão
Com muita habilidade
Eu tinha capacidade
Disto tudo resolver
Mas era digno de ver
ESTA MINHA ACTIVIDADE
Nas eiras eu trabalhei
O mato fui apanhar
Da vinha sei tratar
Pedra também apanhei
Eu sei lá onde passei
Adubo fui espalhar
O barro sei amassar
Obra crua sei fazer
O que hoje sei dizer
NUNCA MAIS DEIXEI PARAR
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poetisa popular ainda viva em 2019. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Escrito
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
Catarina Machado Guerreiro é natural e residente em Vidigueira e começou a escrever desde tenra idade; frequentava ainda o ensino primário quando fez os seus primeiros poemas e começou a trabalhar no campo, onde fez de tudo um pouco, desde a monda à azeitona. Nas horas de almoço, ela era quem escrevia os versos das canções para os bailes de carnaval da sua juventude. Confessa que destruiu os versos que fez, hoje com muita mágoa pois achou que não tinham qualquer valor e afinal mais tarde, quando a Rádio Vidigueira abriu portas, voltou a escrever, e fez muitos mais, os quais facultou então ao Município de Vidigueira.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006-IMP1_fol.086.
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pela autora ou das recolhas efectuadas junto da mesma.
Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias da poetisa em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1) e recolhas vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006.
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Município de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0008_001)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0008_002)
- Poema na publicação: "Com nove anos de idade" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-IMP1_fol.086)
-
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- A poetisa popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
-
O presente livro de actas é composto na sua quase totalidade por sessões de câmara mas inclui também autos de arrematação. Possui capa revestida com tecido esverdeado e os cantos e a lombada são revestidos com pele, apresentando gravado um cordão com motivos vegetais. Possui guardas (folha colada nos versos da capa e da contracapa). Na primeira folha encontramos o termo de abertura, feito em Beja, em 1 de Janeiro de 1850, que nos indica que o livro haveria de servir para nele se lavrarem as actas das sessões da câmara municipal do concelho de Vila de Frades, em conformidade com o artigo 98º do Código Administrativo e instruções expedidas pelo Governo Civil, indo numerado e rubricado com a rúbrica Vilhena, usada pelo secretário-geral do governo civil, servindo de governador civil, João Francisco de Vilhena, que o terá redigido e assinado. O termo de encerramento, referenciado no termo de abertura, está patente na frente da folha número 146 e acrescenta que o livro possui 146 folhas. O verso das folhas números 1 e 146 está em branco e verificámos que da folha número 26 passamos para a folha número 29. A folha número 140 está solta das restantes mas encontra-se no sítio correcto. A encadernação está em mau estado de conservação, estando descolada ao longo da lombada.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-006-0007
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "O Meu Pai era Mateus, a Minha Mãe era Maria"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Catarina Machado, registada na publicação "Antologia Poética", editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Catarina Machado Guerreiro)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através da publicação "Antologia Poética" e desta base de dados).
Especificações: O presente poema está aqui transcrito, bem como, na "Antologia Poética".
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: -
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema a autora homenageia os seus pais e toda uma vida de sacrifícios para criarem os seus filhos, pois era uma família numerosa (como era habitual naquele tempo).
Caracterização Desenvolvida:
Poema "O Meu Pai era Mateus, a Minha Mãe era Maria"
O MEU PAI ERA MATEUS
MINHA MÃE ERA MARIA
PARA CRIAREM SEUS FILHOS
LUTARAM DE NOITE E DIA
Nove filhos Deus lhes deu
Mas só seis é que criou
Foi Deus quem os chamou
Para o reino da eternidade
Ó Senhor por caridade
Aceitai os filhos teus
Minha mãe era Maria
O MEU PAI ERA MATEUS
Minha mãe a trabalhar
Levava a vida cantando
Para seus filhos a olhar
Que os foste ensinando
Foste mãe exemplar
Fosse de noite ou de dia
Bendito seja o Senhor
MINHA MÃE ERA MARIA
Quando minha mãe faleceu
Que desgosto tão profundo
Cá ficámos neste mundo
Com o meu querido pai
Ouvindo suspiros e diz ais
Mãe já perdeste teus brilhos
Depois de tanto lutarem
PARA CRIAREM SEUS FILHOS
Dia quinze de Janeiro
Deu meu pai a despedida
Adeus para o resto da vida
Filhas não sou o primeiro
Eu já vou para o meu canteiro
Debaixo da terra fria
Com tanto que trabalharam
LUTARAM DE NOITE E DE DIA
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poetisa popular ainda viva em 2019. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Escrito
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
Catarina Machado Guerreiro é natural e residente em Vidigueira e começou a escrever desde tenra idade; frequentava ainda o ensino primário quando fez os seus primeiros poemas e começou a trabalhar no campo, onde fez de tudo um pouco, desde a monda à azeitona. Nas horas de almoço, ela era quem escrevia os versos das canções para os bailes de carnaval da sua juventude. Confessa que destruiu os versos que fez, hoje com muita mágoa pois achou que não tinham qualquer valor e afinal mais tarde, quando a Rádio Vidigueira abriu portas, voltou a escrever, e fez muitos mais, os quais facultou então ao Município de Vidigueira.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006-IMP1_fol.085.
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pela autora ou das recolhas efectuadas junto da mesma.
Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias da poetisa em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1) e recolhas vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006.
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Município de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0007_001)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0007_002)
- Poema na publicação: "O Meu Pai era Mateus, a Minha Mãe era Maria" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-IMP1_fol.085)
-
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- A poetisa popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
-
O presente livro de actas é composto na sua quase totalidade por sessões de câmara mas inclui também autos de arrematação e termos de fiança. Possui capa em cartão, apresentando motivos abstractos com várias colorações, e cantos e lombada revestidos com pele. No canto superior esquerdo da capa encontramos inscrito o número 5. Junto ao corte dianteiro, na parte superior e inferior da capa, vemos dois cordéis ou atilhos que servem para atar ou fechar o livro ligando aos atilhos semelhantes que existem na contracapa. Possui guardas (folha colada nos versos da capa e da contracapa), estando a guarda da capa quase totalmente preenchida com inscrições. Na primeira folha deparamo-nos com o termo de abertura, feito em Beja, em 27 de Agosto de 1846, que nos indica que o livro haveria de servir para nele se lavrarem as actas das sessões da câmara municipal de Vila de Frades, indo numerado e rubricado com a rúbrica Tovar de Lemos, usada pelo governador civil, António Maria Tovar de Lemos, que o terá redigido e assinado. O encerramento está presente no verso da folha número 135 e indica-nos que o livro possui 135 folhas e “não tem coisa que dúvida faça”. A frente da folha número 135 encontra-se em branco, tal como sucede com o verso das folhas números 1 e 134.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-006-0006
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Meu Marido é Manuel"
Outras Denominações:
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Catarina Machado, registada na publicação "Antologia Poética", editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Catarina Machado Guerreiro)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através da publicação "Antologia Poética" e desta base de dados).
Especificações: O presente poema está aqui transcrito, bem como, na "Antologia Poética".
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: -
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema a autora faz uma dedicatória a seu esposo, de nome Manuel Guerreiro. Fala do seu casamento e das juras de amor que fez no altar perante Deus, agradecendo ainda os dois filhos que colocou no mundo, fruto desse amor.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Meu Marido é Manuel"
MEU MARIDO É MANUEL
NOSSA SORTE DEUS DESTINA
EU SOU SUA COMPANHEIRA
O MEU NOME É CATARINA
A Deus quero agradecer
O companheiro que me deu
Foi ele quem estabeleceu
Eu quero obedecer
Mas também reconhecer
Assinei lá no papel
Escrito no meu anel
O dia está gravado
Serás sempre respeitado
MEU MARIDO É MANUEL
Vivo feliz e contente
Ao lado do meu amor
A tudo é superior
Este amor que une a gente
Enquanto eu for vivente
Certamente não termina
Só a morte é que domina
Quem nos pode separar
No céu iremos juntar
NOSSA SORTE DEUS DESTINA
Pedi a Deus no altar
Amor e compreensão
Fazer a minha obrigação
Depois fiquei a rezar
E um pouco a meditar
Será para a vida inteira
Sentada naquela cadeira
Tomar esta decisão
Com todo o meu coração
EU SOU SUA COMPANHEIRA
Nosso amor é verdadeiro
Raízes também deitam
As flores também desabrocham
Para compor o mundo inteiro
Não vendo por nenhum dinheiro
É uma prenda divina
Um menino e uma menina
Meus filhos do coração
Com muita dedicação
O MEU NOME É CATARINA
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poetisa popular ainda viva em 2019. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Escrito
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
Catarina Machado Guerreiro é natural e residente em Vidigueira e começou a escrever desde tenra idade; frequentava ainda o ensino primário quando fez os seus primeiros poemas e começou a trabalhar no campo, onde fez de tudo um pouco, desde a monda à azeitona. Nas horas de almoço, ela era quem escrevia os versos das canções para os bailes de carnaval da sua juventude. Confessa que destruiu os versos que fez, hoje com muita mágoa pois achou que não tinham qualquer valor e afinal mais tarde, quando a Rádio Vidigueira abriu portas, voltou a escrever, e fez muitos mais, os quais facultou então ao Município de Vidigueira.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006-IMP1_fol.084.
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pela autora ou das recolhas efectuadas junto da mesma.
Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias da poetisa em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1) e recolhas vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006.
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Município de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0006_001)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0006_002)
- Poema na publicação: "Meu Marido é Manuel" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-IMP1_fol.084)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- A poetisa popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
-
Oficina de teares que Maria José Acabado Quintão Pereira, proprietária do Monte das Cortes de Baixo e do palacete (sito no actual Largo 25 de Abril), pôs em funcionamento para as mulheres desempregadas e para ocupação das mesmas como actividade extra além das habituais actividades agrícolas sazonais. Em pé, da esquerda para a direita, podemos ver Rosa Calhau, Maria do Céu e Maria Isaura. Sentada podemos ver Isabel Oleiro.
09-07-1842 a 29-08-1846 – O presente livro de actas é composto na sua quase totalidade por sessões de câmara mas inclui também termos de fiança, autos de arrematação e termo de nomeação. Possui capa em cartão, apresentando motivos abstractos com várias colorações, com predomínio da cor verde, e cantos e lombada revestidos com tecido de cor acinzentada. Possui guardas (folha colada nos versos da capa e da contracapa). No canto superior esquerdo da capa encontramos inscrito o número 4. Na primeira folha deparamo-nos com o termo de abertura que nos indica que o livro haveria de servir para nele lançarem as actas das sessões da câmara municipal de Vila de Frades, segundo o artigo 98º do Código Administrativo, indo numerado e rubricado com a rúbrica Barbosa, usada pelo governador civil, José das Neves Barbosa, que o terá redigido e assinado. Este assento foi feito em Beja, em 13 de Maio de 1842, e adianta ainda que o livro levaria termo de encerramento. O termo de encerramento está presente no verso da folha número 197 e acrescenta que o livro possui um total de 197 folhas. Acima do termo de encerramento encontramos, inscrita a lápis, uma informação respeitante à dívida da renda das calçadas e uma outra que indica que o orçamento do concelho foi para Beja em 13 de Julho de 1846. Depois desta última folha encontramos apensa uma declaração. O verso da folha número 1 está em branco, tal como sucede com a frente da folha 70.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-006-0005
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Quando andava ceifando"
Outras Denominações:
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo proveniente da autora Catarina Machado e, também, na publicação "Antologia Poética", editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Catarina Machado Guerreiro)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo vídeo, da publicação e desta base de dados).
Especificações: O presente poema está registado numa gravação vídeo, agora também aqui transcrito, bem como, na "Antologia Poética".
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: -
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema a autora recorda com muita saudade os tempos em que ia para o campo ceifar o trigo. Relata a forma como passava os seus dias, embora trabalhando debaixo de um sol abrasador, eram horas muito divertidas em que as pessoas riam, cantavam e conviviam.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Quando andava ceifando"
QUANDO ANDAVA CEIFANDO
QUANDO ANDAVA CEIFANDO
QUANDO ANDAVA CEIFANDO
QUANDO ANDAVA CEIFANDO
Debaixo do sol ardente
Com o meu corpo curvado
De suor todo ensopado
Tinha que seguir em frente
Era assim antigamente
Quando andava trabalhando
Lá ia rindo e cantando
Para no tempo não pensar
Hoje quero recordar
QUANDO ANDAVA CEIFANDO
E quando a manhã chegava
Era a mesma correria
Começava mais um dia
A luta não terminava
O sol não iluminava
A terra que estava pisando
O tempo ia passando
Fosse de noite ou de dia
Sentia a mesma alegria
QUANDO ANDAVA CEIFANDO
No chapéu uma flor
Com a aba desabada
E a saia bem rodada
O avental de outra cor
As mangueiras um amor
Os laços iam brilhando
O perfume ia deixando
Era assim a mocidade
Hoje tenho saudade
QUANDO ANDAVA CEIFANDO
Levava a foice na mão
Toda muito resoluta
Pronta para enfrentar a luta
E nunca dizia não
Ia ceifando o meu pão
Com o lenço esvoaçando
O vento me refrescando
Quando a manhã rompia
Assim passava o meu dia
QUANDO ANDAVA CEIFANDO
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poetisa popular ainda viva em 2019. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e encontramo-la também na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e escrito
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
Catarina Machado Guerreiro é natural e residente em Vidigueira e começou a escrever desde tenra idade; frequentava ainda o ensino primário quando fez os seus primeiros poemas e começou a trabalhar no campo, onde fez de tudo um pouco, desde a monda à azeitona. Nas horas de almoço, ela era quem escrevia os versos das canções para os bailes de carnaval da sua juventude. Confessa que destruiu os versos que fez, hoje com muita mágoa pois achou que não tinham qualquer valor e afinal mais tarde, quando a Rádio Vidigueira abriu portas, voltou a escrever, e fez muitos mais, os quais facultou então ao Município de Vidigueira.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006-0005_002.
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pela autora ou das recolhas efectuadas junto da mesma.
Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias da poetisa em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1) e recolhas vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006.
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Município de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0005_001)
- Vídeo do poema "Quando andava ceifando" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0005_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0005_003)
- Poema na publicação: "Quando andava ceifando" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.087)
-
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- A poetisa popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
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O presente livro contempla o registo das deliberações da Câmara Municipal de Vidigueira sobre os mais variados assuntos de interesse municipal.
«Este livro ha de servir para nelle se lavrarem as Actas das Sessões d`esta Câmara Municipal. Vai numerado e rubricado com a rubrica de "Sequeira" de que uso, e leva no fim termo de encerramento. Vidigueira, secretaria da Câmara Municipal, em 06 de Dezembro de 1888 e oito. O Presidente da Câmara Pedro de Sequeira e Sá»
O presente livro contempla o registo das deliberações da Câmara Municipal de Vidigueira sobre os mais variados assuntos de interesse municipal.
«Este livro ha de servir para se lavrarem as actas das sessões da Câmara Municipal de Vidigueira. Vai por mim numerado e rubricado com a minha rubrica e leva no fim declaração d`encerramento. Governo Civil do Districto de Beja, 12 d`Agosto de 1863, José Borges Pacheco Pereira.»
O presente livro contempla o registo das deliberações da Câmara Municipal de Vidigueira sobre os mais variados assuntos de interesse municipal.
«Hade servir este livro para n`elle se lavrarem as actas das sessões da Câmara Municipal da Vidigueira; vae numerado e rubricado pelo 2º official interino deste Governo Civil João Maria Madeira a quem para isso dou commissão devendo declarar no termo de encerramento o numero de folhas que no mesmo se contem. Beja, secretaria do Governo Civil aos 30 de Maio de 1859 servindo de Governador Civil o secretário geral Joaquim António Neves.»
O presente livro contempla o registo das deliberações da Câmara Municipal de Vidigueira sobre os mais variados assuntos de interesse municipal.
«Este livro ha de servir para se lavrarem as actas das sessões da Câmara Municipal do concelho da Vidigueira. Para este effeito vae numerado e rubricado com a minha rubrica nos termos do art.º 98 do Código Administrativo, levando no fim o competente termo de encerramento. Governo Civil de Beja, 27 de Abril de 1874. No impedimento do Governo Civil, o secretário geral Francisco Ignacio de Mira»
O presente livro contempla o registo das deliberações da Câmara Municipal de Vidigueira sobre os mais variados assuntos de interesse municipal.
«Autorizo o Sr. Secretário Geral deste Governo Civil Rosindo d`Abreu Lobo Bacellar e Mairelles, para numerar rubricar e encerrar este livro, que servirá para se lavrarem as actas das sessões da Câmara Municipal do concelho da Vidigueira. Governo Civil de Beja, 3 de Abril de 1869. O Governador Civil, Mariano Joaquim de Souza Feio.»
O presente livro contempla o registo das deliberações da Câmara Municipal de Vidigueira sobre os mais variados assuntos de interesse municipal.
«Este livro ha de servir para nelle se lavrarem as Actas das Sessões d`esta Câmara Municipal. Vai numerado e rubricado com a rubrica de "Costa" de que uso, e leva no fim termo de encerramento. Vidigueira, secretaria da Câmara Municipal, em 21 d`Agosto de 1883. Em exercício como Presidente da Câmara Mathias Jose da Costa»
O presente livro contempla o registo das deliberações da Câmara Municipal de Vidigueira sobre os mais variados assuntos de interesse municipal.
«Este livro ha de servir para se lavrarem as actas das sessões desta Câmara Municipal. Para este effeito vae numerado e rubricado com a minha rubrica nos termos do artigo 36º do novo Codigo Administrativo e leva no fim termo d`encerramento. Vidigueira em 16 de Junho de 1879. O Presidente da Câmara José Domingos Fazenda»
O presente livro contempla o registo das deliberações da Câmara Municipal de Vidigueira sobre os mais variados assuntos de interesse municipal.
«Este livro ha de servir para nelle se lavrarem as Actas das Sessões d`esta Câmara Municipal. Vai numerado e rubricado com a rubrica de "Sequeira" de que uso, e leva no fim termo de encerramento. Vidigueira, secretaria da Câmara Municipal, em 16 de Março de 1887 e sete. O Presidente da Câmara Pedro de Sequeira e Sá»
O presente livro contempla o registo das deliberações da Câmara Municipal de Vidigueira sobre os mais variados assuntos de interesse municipal.
«Este livro ha de servir para nelle se lavrarem as Actas das Sessões d`esta Câmara Municipal. Vai numerado e rubricado com a rubrica de "Costa" de que uso, e leva no fim termo de encerramento. Vidigueira, secretaria da Câmara Municipal, em 19 de Novembro de 1885. Em exercício como Presidente da Câmara o vice-presidente Mathias José da Costa»
Pela informação constante no verso, a jovem presente na fotografia parece tratar-se de Isabel Goes. No verso encontramos um recorte colado o qual possui a seguinte informação: “Fotografia Vicente Madeira, Rua da Cadeia Velha 33-1º Beja / Tiram-se retratos todos os dias e com todo o tempo. Executam-se rapidamente todos os trabalhos fotográficos, conhecidos até hoje. Arquivam-se todos os clichés para reproduções e ampliações em todos os formatos. Preços resumidos”. Ainda no verso, na parte inferior, encontramos escrita a caneta, a seguinte inscrição: “À minha estimada tia Maria Francisca Goes como prova de verdadeira amizade oferece Isabel Goes, 14 anos. Vª 5-6-1916”.
Fotografia captada no Terreiro do Paço (Praça do Comércio) em Lisboa em 17-01-1960. Da esquerda para a direita podemos ver António Palhas Dias, Rosa Jesus do Freixo e João dos Olivais.
Fotografia de dois homens encostados a uma porta, tratando-se especificamente, da esquerda para a direita, de José Mendes Pereira e António Torneiro.
O presente livro contempla o registo das deliberações da Câmara Municipal de Vidigueira sobre os mais variados assuntos de interesse municipal.
«Este livro hade servir para se lançarem as Actas das sessões da Câmara Municipal da Vidigueira. Para este fim, e em conformidade com o artigo 98 do Código Administrativo, vae por mim numerado e rubricado com o meu apellido "Villas Boas" - levando no fim a declaraçam de encerramento. Governo Civil de Beja, 27 de Agosto de 1855. Francisco de Paula de Souza Villas Boas.»
O presente livro contempla o registo das deliberações da Câmara Municipal de Vidigueira sobre os mais variados assuntos de interesse municipal entre Janeiro e Dezembro de 2006, sendo então presidente Manuel Luís da Rosa Narra.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-014-0001
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Foi-se a idade das Paixões"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (sendo estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente da autora Liana Lamúrias e, também, na publicação "Antologia Poética", editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Liana Madalena Fialho Serrano Lamúrias)
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio, da publicação acima citada e desta base de dados).
Especificações: O presente poema está registado numa gravação áudio, numa publicação e agora também aqui transcrito.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida (anterior a 1992, data em que foi recolhido o registo áudio)
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema a autora fala da fase e das ilusões do namoro e, sentindo-se abandonada e só, procura o amor de Deus e a salvação.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Foi-se a idade das Paixões"
Foi-se a idade das paixões
E eu continuo apaixonada
Como borboleta, louca, alada
Corro em procura de ilusões
E como moça, choro em convulsões
Perdida, sem consolo, abandonada.
Como se o mundo de razões
Ficasse desprovido, só, sem nada.
Meu Deus, sinto-me só, sem ti
Como num vácuo busco a tua luz
Que muito ao longe ouso vislumbrar
Aurora me transformas e vi
Que muito perto está a minha cruz
Que eu afasto, e me quero salvar.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poetisa popular já falecida. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Jovens no ano de 1992 e encontramo-la também na publicação "Antologia Poética". Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-014
Data: 1992 (áudio) e 2005 (publicação)
Modo de Transmissão: Oral e escrito
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
Liana Madalena Fialho Serrano Lamúrias nasceu em Vidigueira no ano de 1922 e faleceu em 1996. Mulher do seu tempo, ligada à casa, aprendeu a costurar e era dotada de uma excepcional sensibilidade sendo uma verdadeira autodidacta nos campos do artesanato e das artes plásticas, com destaque para a pintura.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-014
Data: 1992 - 2005
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-014, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-014-0001_002 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-014-0001_003 alusivos concretamente ao poema.
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pela autora ou das recolhas efectuadas junto da mesma.
Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias da poetisa em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1) e recolhas áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-014.
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0014-0001_001)
- Áudio do poema "Foi-se a idade das paixões" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-014-0001_002)
- Biografia áudio da autora (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-014-0001_003)
- Poema na publicação "Antologia Poética": "Foi-se a idade das paixões" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa e PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.097)
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- A autora tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
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Captação de água ou poço da Mangancha. Neste registo, além do poço podemos ver três homens a caminhar em direcção ao mesmo, desconhecendo-se as respectivas identidades. Fotografia proveniente do Serviço de Obras da Câmara municipal de Vidigueira.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-009-0001
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Noites de Verão"
Outras Denominações: "Serões de Verão"
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (sendo estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente do autor Justino Fialho e, também, na publicação "Saudades", também do autor, lançada publicamente no ano de 2006.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Justino António Venâncica Fialho)
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio, da publicação acima citada e desta base de dados).
Especificações: O presente poema está registado numa gravação áudio, numa publicação do autor e agora também aqui transcrito.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida (anterior a 1992, data em que foi recolhido o registo áudio)
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor retrata as noites ou serões de Verão, em que as pessoas gozavam o fresco da noite, em contraste ao calor do dia, os adultos sentados, à porta, na rua, convivendo, dialogando, enquanto as crianças se divertiam em brincadeiras e jogos.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Noites de Verão" / "Serões de Verão"
Pelas ruas da Vidigueira
"NOITES DE VERÃO"
Pelas ruas da Vidigueira
Nessas belas noites de Verão
Veem-se grupos em amena cavaqueira
Gozando as delícias do serão.
A brisa passa, ai que bom diz toda a gente
Só nós sabemos o prazer que ela nos trás
Depois de um dia de calor, de sol ardente
É um bálsamo, que para a vida nos refaz.
Os mais velhos falam das canseiras
Dos filhos, das notícias do dia
Os mais novos inventam brincadeiras
Nos jardins que são fontes de alegria.
Passeiam casais de namorados
A noite convida-os a amar
Nos recantos mais escuros entrelaçados
Unem as bocas num longo desejar.
Na torre saem doze badaladas
São horas de descanso, diz alguém
As portas pouco a pouco são fechadas
Cai o silêncio na noite, doce bem.
Nota: Entre o poema presente no áudio e o mesmo poema presente na publicação, verifica-se que o autor fez algumas (pequenas) alterações.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992 e encontramo-la também na publicação "Saudades". Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-009
Data: 1992 (áudio) e 2006 (publicação)
Modo de Transmissão: Oral e escrito
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
Justino António Venâncica Fialho, nasceu em 12 de Maio de 1945, em Vidigueira. Cegou aos 12 anos de idade e, a partir daí esteve como interno no Instituto Branco Rodrigues, onde fez a escolaridade até ao 9.º ano. Frequentou igualmente o Conservatório de Música até ao 2.º ano. Foi operário especializado na Messa (Fábrica de máquinas de escrever) até ao encerramento da mesma. Foi sócio das Associações de Cegos e lutou pela sua unificação, fez parte da Assembleia Constituinte e da Assembleia de Representantes da ACAPO. Integrou um Grupo Coral Alentejano, enquanto viveu em Lisboa. Com o encerramento da fábrica onde trabalhou, regressou à sua terra natal, para trabalhar como telefonista na Câmara Municipal, cargo que exerceu até ao final de Novembro de 2005, vindo a falecer em Janeiro de 2006.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-009
Data: 1992 - 2006
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-009, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-009-0001_001.
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo autor ou das recolhas efectuadas junto do mesmo.
Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias do poeta em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP2) e recolhas áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-009.
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
- FIALHO, Justino, "Saudades", 2006.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-0009-0001_001)
- Áudio do poema "Noites de Verão" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-009-0001_002)
- Poema na publicação "Saudades": "Noites de Verão" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP2_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP2_fol.058)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta lançou publicamente muitos dos seus poemas na obra intitulada "Saudades", tendo ainda alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
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Paisagem da vila de Vidigueira captada da ermida de S. Pedro. Além da Vidigueira, à direita vislumbra-se o casario também da vizinha Vila de Frades. Como fundo, além do céu, vemos o ondular da serra, correspondendo o ponto mais alto ao local onde se ergue a ermida de Santo António.
Registo fotográfico da Torre do Relógio em Vidigueira no ano de 1966.
Registo fotográfico da Torre do Relógio em Vidigueira no ano de 1966. Nesta fotografia consta uma criança, um cão e um jipe.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-007-0001
Domínio: Tradições e Expressões Orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - António José Franganito (autor)
Denominação: "O tempo está terminado"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira por Célia Caciones e Solange Domingues no âmbito de um programa OTL, com a colaboração de Manuel Carvalho e orientação de Luísa Costa (técnicos da autarquia).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em áudio, proveniente do autor António José Franganito, já falecido na altura da recolha.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (António José Franganito)
Acesso: Condicionado (eventualmente à família) e /ou Público (através do acesso à gravação áudio).
Especificações: O presente poema apenas está registado em áudio (não se encontrando em qualquer manuscrito ou publicação ou suporte) podendo ainda ser vista a referida transcrição na presente base de dados.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: A partir de 1943
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência a uma doença de que foi vítima a 9 de Agosto de 1943, tendo dado entrada no Hospital no dia 18 do mesmo mês. Segundo relata no poema, os resultados dos exames de diagnóstico confirmaram que a doença era contagiosa, ficando todos os familiares sem esperança de voltar a vê-lo, pois foi transportado em maca, e ninguém pensou que ele sobrevivesse. Deixou no poema, um agradecimento ao Dr. José Maria Pulido, ao Sr. Caetano, a uma enfermeira e criada de serviço e ainda à sua esposa que dele cuidaram e conseguiram manter vivo.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "O tempo está terminado"
Ninguém morre sem Deus querer
Adivinhar é proibido
O que há-de acontecer
Dia 9 adoeci
Em 18 houve a conferência
Encarregou-se a providência
Ainda desta não morri
Ao Dr. Covas Lima ouvi
Está gravado, Dr. José Maria ao lado
Que esse era o meu Doutor
Seja lá para quem for
O tempo está terminado.
A conferência dizia
É contagioso o mal
Fui na maca para o hospital
Tudo a pensar que eu morria
Ao autor lhe valia
Teve dó do meu gemer
Faz ganhar e faz perder
O maior sábio que houver
Seja homem ou mulher
Ninguém morre sem Deus querer
Hoje o grande merecimento
Que eu tinha para o meu povo
Fosse velho, fosse novo
Fosse pobre ou de talento
Tudo com o mesmo intento
Rezas e muito pedido
E o Sr. Dr. Pulido
Por mim muito trabalhou
Morre, não morre
Eu cá estou
Adivinhar é proibido
Agradeço ao Sr. Caetano
À enfermeira e à criada
E à minha mulher coitada
A qual teve um desengano
Só atendia de aceno
E não me podia valer
Mandou à mana dizer
Para o fato me arranjar
Não se pode afiançar
O que há-de acontecer.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido
A poesia consta de uma gravação áudio com a biografia do autor e seus poemas, recolhidos por Célia Caciones e Solange Domingues, por volta do ano de 1992, com a colaboração de Maria Emília Franganito, filha do autor dos mesmos, então já falecido. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-007
Data: 1992
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal - Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
António José Franganito nasceu em Vidigueira a 07 de Agosto de 1880, era casado, exercia a profissão de Agricultor acumulando-a com a de comerciante, uma vez que era também proprietário de uma taberna.
Começou a recitar poesia quando ainda era solteiro, por volta dos 18, 20 anos, passatempo que nunca mais deixou, aproveitando as horas vagas para esse efeito.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-007
Data: 1992
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-007, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em gravação áudio em vários suportes (Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-007)
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
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MULTIMÉDIA
Fotografia do poeta (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-007-0001_001)
Áudio do poema (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-007-0001_002)
Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-007-0001_003)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
-
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OBSERVAÇÕES
-
Manuel Lino ("Baúl") junto a uma placa sinaléctica na fazenda Maria Fernanda em Angola (base militar principal onde se encontrava a companhia 1679), durante a Guerra Colonial ou Guerra do Ultramar, onde desempenhou a função de rádio-telefonista. A placa indica as distâncias quilométricas para Quicabo, Caxito e Luanda.
Fotografia de vários elementos da família Palma, em momento de lazer e descontração, podendo ver-se, da esquerda para a direita, António Francisco Caetano, Maria Joaquina Palma, Francisca da Conceição Fialho, Ana Palma Carvalho, Fernando Palma, Francisco José Palma, Francisca Palma, Maria Teresa Borrego Linhã de Oliveira Leite e José António Palma Caetano. No verso, inscrita a caneta, encontramos a seguinte informação: “Vidigueira, 14-8-1956”.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-008-0001
Domínio: Tradições e Expressões Orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - Inácio da Ressurreição (autor)
Denominação: "Tenho que me deitar a ladrão"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira por Célia Caciones e Solange Domingues no âmbito de um programa OTL, com a colaboração de Manuel Carvalho e orientação de Luísa Costa (técnicos da autarquia).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em áudio, proveniente do autor Inácio da Ressurreição.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Inácio da Ressurreição)
Acesso: Condicionado (eventualmente à família) e /ou Público (através do acesso à gravação áudio).
Especificações: O presente poema apenas está registado em áudio (não se encontrando em qualquer manuscrito ou publicação ou outro suporte) podendo ainda ser vista a referida transcrição na presente base de dados.
Contexto Territorial
Local: Alcaria da Serra - Freguesia de Selmes - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Selmes - Alcaria da Serra
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Data desconhecida mas anterior a 1992 (data da presente recolha)
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
O autor do poema quis comprar duas amassaduras de pão, sendo que cada uma custava 30$00, o que perfazia 60$00, no entanto só dispunha de 30$00.
Resumindo como lhe faltava metade da quantia para poder comprar a farinha e ninguém lha vendeu sem ter o dinheiro todo na mão, resolveu fazer um poema referente a esta situação.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Tenho que me deitar a ladrão"
Tenho que me deitar a ladrão
Reconheço sou obrigado
E não me chega a minha féria
Já não me dão nada fiado.
É tudo a pronto pagamento
E o comércio é uma castia
O que eu ganho durante o dia
Não me dá para o meu sustento.
Dou mil voltas ao pensamento
E mal ganho, vai para o pão
Não me resta um tostão
Para um farrapo comprar
Se isto não melhorar
Tenho que me deitar a ladrão.
Quem ganha cinquenta escudos
E ainda reclama que não chega
se viesse para esta verga
Ganhar estes miúdos
E manterem-se os graúdos
Com este reles ordenado
Logo sabiam o resultado
Que um pobre anda a tirar
Tenho de começar a roubar
Reconheço sou obrigado.
Ainda me estou a suster
Mas já não posso parar
Quem anda a trabalhar
Não ganha para comer.
se é este o meu destino
Não ganho para a miséria
É uma vida muito séria
Quem tem filhos em criação
Dou por tudo nesses que dão
E não me chega a minha féria.
Se o pobre se combinasse
Cá no nosso continente
Vivia mais sobresselente
Se ninguém trabalhasse
Quando a jorna chegasse
Ao ponto mais elevado
Quem tem remediado
deve mil obrigações
E por causa dos entalões
Já não me dão nada fiado.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido
A poesia consta de uma gravação áudio com a biografia do autor e seus poemas, recolhidos por Célia Caciones e Solange Domingues, por volta do ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-008
Data: 1992
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal - Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
Inácio José da ressurreição, tinha 72 anos à data desta entrevista, viúvo, natural de Alcaria da Serra, freguesia de Selmes, concelho de Vidigueira. Tinha como profissão agricultor.
Começou a recitar poesia aos 15 anos, sendo o tema de arranque o amor, o namoro. Adquiriu este prazer pela poesia por volta dos 13 anos de idade, através de um amigo.
Referiu que quando casou a sua vida e a de muitos era miserável, pois o que ganhava (7$00 por dia) não dava para as despesas do dia-a-dia.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-008
Data: 1992
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-008, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em gravação áudio em vários suportes (Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-008)
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
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MULTIMÉDIA
Fotografia do poeta (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-008-0001_001)
Áudio do poema "Tenho que me deitar a ladrão" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-008-0001_002)
Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-008-0001_003)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
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OBSERVAÇÕES
-
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-015-0001
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "À Morte"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (sendo estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente do autor Joaquim Manuel Marques Pintassilgo e, também, na publicação "Antologia Poética", editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim Manuel Marques Pintassilgo)
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio, da publicação acima citada e desta base de dados).
Especificações: O presente poema está registado numa gravação áudio, numa publicação e agora também aqui transcrito.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Selmes
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: 1933 (quando o autor tinha 17 anos de idade)
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: Poesia escrita quando esteve doente
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor exaltou a temática da morte, numa fase da vida em que esteve doente e que pensou que não iria resistir.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "À Morte"
Ó INGRATA, Ó INGRATA
E Ó MORTE TEM PACIÊNCIA
E DEIXA SEGUIR MINHA VIDA
COM A FERA RESISTÊNCIA
I
A morte vou descompor
defendo minha razão
e em qualquer ocasião
morrer qualquer flor
tu matas sem pena nem dor
por que és uma coisa certa
és uma faca discreta
a que ninguém pode resistir
ó morte ficas-te a rir
Ó INGRATA, Ó INGRATA.
II
Eu sou morte tenho que ir
porque essa é que é a minha arte
eu entro em toda a parte
ninguém me pode proibir
em todos me faço sentir
tenho esta incumbência
esta minha confiança
comigo pode teimar
eu também te hei-de levar
MAS Ó MORTE TEM PACIÊNCIA.
III
Morte tu vens de repente
entras de qualquer maneira
p`ra ti é uma brincadeira
dá fim a qualquer vivente
és uma estrela luzente
que ninguém sabe a tua sina
aquele que bem consinta
o desgosto que tu fazes
mas eu contigo não quero pazes
DEIXA SEGUIR MINHA VIDA.
IV
Eu sou a rainha corada
e eu tudo faço prever
se contra mim quiser romper
eu corro por ti errada
eu nem me importa ser malvada
que eu não tenho obediência
embalo em inteligência
quem acabo de visitar
mas eu tudo vou acabar
SOB A FORMA DE RESISTÊNCIA.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Jovens no ano de 1992 e encontramo-la também na publicação "Antologia Poética". Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-015
Data: 1992 (áudio) e 2005 (publicação)
Modo de Transmissão: Oral e escrito
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
Joaquim Manuel Marques Pintassilgo nasceu em Selmes no ano de 1916 e veio a falecer no ano 2000. Sempre esteve ligado à terra, à agricultura exercendo a profissão de trabalhador rural. Começou a fazer poesia por volta dos 17 anos de idade, sendo as tabernas o local de eleição para as proferir.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-015
Data: 1992 - 2005
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-015, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-015-0001_002 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.138 alusivos concretamente ao poema.
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo autor ou das recolhas efectuadas junto do mesmo.
Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias do poeta em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1) e recolhas áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-015.
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0015-0001_001)
- Áudio do poema "À Morte" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-015-0001_002)
- Biografia áudio do autor (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-015-0001_003)
- Poema na publicação "Antologia Poética": "À Morte" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa e PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.138)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
-
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OBSERVAÇÕES