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Fotografia na Quinta de Santa Clara em Vidigueira. Atrás do homem e ao lado da criança que se encontra à direita vemos também uma mulher a espreitar (Maria Francisca). O homem segura uma corda presa ao borrego que está junto a eles. Consta no verso a seguinte informação “João Manuel, António José Cristo e José Francisco; Maio de 1953”.
Baptizado de João Manuel pulido. No verso da fotografia podemos ver, inscrita a caneta, a seguinte informação: "Aos 11 meses no dia do Baptizado – Igreja de Fátima, Lisboa – 5-IX-1951”.
Mulher com criança sentada no burro, na Quinta de Santa Clara, em Outubro de 1927.
Retrato de António Figueira. No verso vemos inscrita a seguinte informação: “Idade 21 annos. 13-3-904. António Figueira offerece a sua boa tia Maria Cazemira de Sequeira e Sá como prova de muita amizade”.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo, utilizada pelo Arquivo Municipal, para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0008 Domínio: Tradições e Expressões Orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - Catarina Carapinha (autora) Denominação: "Eu tenho que descobrir quem foi o autor do mundo" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo de outros poemas. Contexto Tipológico: Poesia popular, impressa, proveniente da autora Catarina Carapinha. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Catarina Carapinha) Entidade: Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao livro "Antologia Poética") Especificações: O presente poema está impresso encontrando-se apenas na "Antologia Poética" (editado pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida. Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema a autora faz alusão à curiosidade que tem sobre quem foi o autor do mundo, ou seja, o Ser que teve o dom de ter separado a noite do dia; fazer o céu e a terra; as cadeias para os presos; as igrejas para os santinhos e questiona-se: se Deus tem tanto poder porque não desce à terra e acaba com a droga e evita que haja guerra? Caracterização Desenvolvida: Poema "Eu tenho que descobrir quem foi o autor do mundo" Eu levo os dias pensando E as noites sem dormir, Quem foi o autor do mundo Eu tenho que descobrir. Tem que ser grande autor Com grande sabedoria, Fez obras de grande valor Até separou a noite do dia. Fez o céu, fez as estrelas Fez a terra e fez o mar De tudo fez um casal Para o mundo não acabar. Fez as cadeias para os maus As igrejas para os santinhos, Infantários para as crianças E lares para os velhinhos. Eu falei com um doutor E ele me deu a certeza, Obras de tanto valor Só a própria natureza. Mas eu não tenho a certeza E continuei pensando, Mesmo a própria natureza Alguém a está dominando. E depois estudei astros E no céu vi uma luz, Uma estrela tão brilhante Só podia ser Jesus. Se Deus tem tanto poder Tem que nos dar a prova, E descer do céu à terra Para acabar com a droga e evitar que haja guerra. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019. A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Escrita Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 _ ORIGEM/HISTORIAL A Sr.ª D. Catarina da Conceição Carapinha, à data da gravação do vídeo (2006) tinha 77 anos de idade. Tinha como profissão o trabalho rural, profissão que exercia com bastante desagrado. Aos 55 anos dado que sofria de asma, altura em que foi reformada, começou a dedicar-se à costura. Começou a namorar o marido quando ainda tinha 17 anos de idade e aos 18 anos (1947) começou a escrever os seus primeiros versos, casando-se aos 33. Era uma senhora que gostava muito de cantar, divertir-se e divertir quem se encontrava em seu redor. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002, mais especificamente, em PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos impressos ou escritos pela mesma ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em fonte impressa (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1) e de outros poemas em gravação vídeo (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-DVD1). Processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro e da Leitura Local: Largo Zeca Afonso em Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0008_001) - Poema na "Antologia Poética" - "Eu tenho que descobrir quem foi o autor do mundo" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_fol.34) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0008_002) - Vídeo história/episódio de vida (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0008_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - A poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES A poetisa encontra-se a residir em Pedrógão do Alentejo no ano de 2019.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0007 Domínio: Tradições e Expressões Orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - Catarina Carapinha (autora) Denominação: "25 de Abril de 1974" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo não deste mas de outros poemas. Contexto Tipológico: Poesia popular, impressa, proveniente da autora Catarina Carapinha. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Catarina Carapinha) Entidade: Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao livro "Antologia Poética") Especificações: O presente poema está impresso encontrando-se apenas na "Antologia Poética" (editado pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida, embora possa ter sido redigido entre Abril de 1974 e o ano da recolha, 2006. Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema a autora faz referência ao sofrimento vivido pelas pessoas antes do dia 25 de Abril de 1974 e a madrugada desse mesmo dia em que se gritou "Viva a liberdade" ouvindo-se os militares a cantar »Grândola Vila Morena». Caracterização Desenvolvida: Poema "25 de Abril de 1974" O 25 de Abril Será sempre festejado Que deu fim a uma guerra E ficou na história gravado Tanta mãe que eu vi chorar Tantos suspiros e ais Tanta noiva sem casar E tanto filhinho sem pai Na madrugada de Abril Andava tudo assustado E sem haver explicação A gente ligava o rádio Nem havia transmissão E quando tornei a ligar Eu até chorei com pena Ouvi os militares Cantando «Grândola Vila Morena» Só os capitães de Abril Descobriram o segredo Foram até à Guiné Dizendo eu não tenho medo Chegaram ao Ultramar Fizeram tremer o chão A guerra tem de acabar Peçam a Deus perdão Disseram muitas vezes Não vimos para fazer mal Só queremos os portugueses Na sua terra natal Por isso que dizemos Alegrou a mais de mil Viva o nosso Portugal Viva os capitães de Abril _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019. A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Escrita Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 _ ORIGEM/HISTORIAL A Sr.ª D. Catarina da Conceição Carapinha, à data da gravação do vídeo (2006) tinha 77 anos de idade. Tinha como profissão o trabalho rural, profissão que exercia com bastante desagrado. Aos 55 anos dado que sofria de asma, altura em que foi reformada, começou a dedicar-se à costura. Começou a namorar o marido quando ainda tinha 17 anos de idade e aos 18 anos (1947) começou a escrever os seus primeiros versos, casando-se aos 33. Era uma senhora que gostava muito de cantar, divertir-se e divertir quem se encontrava em seu redor. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002, mais especificamente, em PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos impressos ou escritos pela mesma ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em fonte impressa (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1) e de outros poemas em gravação vídeo (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-DVD1). Processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro e da Leitura Local: Largo Zeca Afonso em Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0007_001) - Poema na "Antologia Poética" - "25 de Abril de 1974" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_fol.33) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0007_002) - Vídeo história/episódio de vida (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0007_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - A poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES A poetisa encontra-se a residir em Pedrógão do Alentejo no ano de 2019.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo, utilizada pelo Arquivo Municipal, para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0008 Domínio: Tradições e Expressões Orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - Catarina Carapinha (autora) Denominação: "Uma poesia ao fim da era de 1999 e a chegada de 2000" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo de outros poemas. Contexto Tipológico: Poesia popular, impressa, proveniente da autora Catarina Carapinha. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Catarina Carapinha) Entidade: Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao livro "Antologia Poética") Especificações: O presente poema está impresso encontrando-se apenas na "Antologia Poética" (editado pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: 2001-2002 Periodicidade: De carácter episódico Especificações: Os factos indicados no poema apontam para que este tenha sido elaborado em 2001 ou 2002. _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Catarina Carapinha faz neste poema uma abordagem ao final de 1999 e ao início do ano 2000. Segundo as profecias de Bandarra o mundo acabaria na era dos três noves. Faz alusão aos países em guerra, aos dilúvios, aos acidentes de viação, à queda da Ponte de Entre-os Rios, à queda das torres gémeas de Nova Iorque, calamidades estas que causaram um número infinito de mortes. Por fim, acaba por pedir a Deus, através da sua fé, que a era de 2000 seja melhor que o final da era dos três nove desejando a todos muita saúde, paz e amor. Caracterização Desenvolvida: Poema "Uma poesia ao fim da era de 1999 e a chegada de 2000" 1999 que para nós Foste tão vil Ver como se porta A nova era de 2000. A chegada do milénio Está-me a preocupar Porque as profecias do Bandarra A todos anunciara Que na era dos três noves O mundo ia acabar. Há tanta nação em guerra Tanta cidade destruída O mundo já acabou Para quem perdeu a vida Esta era dos três noves Na lembrança há-de ficar Esta triste recordação Navios perdidos no mar E árvores caídas no chão. E sem haver solução Só havia lágrimas e dor Triste de quem presenciou Aquele grande terror. Tanto dilúvio na terra Estragando a humanidade Os que não morrem na guerra Morrem de calamidade. Aquela guerra em Timor Tem causado tanto perigo Que até à gente faz mal Tanta gente sem abrigo Pedindo ajuda a Portugal. Esta era dos três noves Fica sempre na memória Até Amália morreu Para que fique na história. As nossas estradas portuguesas Têm causado tanto perigo Tanto luto e tanta paixão Os que não ficam no tiro Ficam soprando o balão. Mas o nosso governador Quer ajudar toda a gente E em cada um condutor Põe um polícia na frente. Mas não há esperança nenhuma De ver um melhoramento Com a nova era de 2000 Com tudo o que aconteceu Aos nossos seis portugueses Assassinados no Brasil. E aquela ponte de Entre-os-Rios Que estava falsificada Com tanta gente a mandar Mas ninguém olha por nada. E aquela menina tão linda Pela mãe abandonada Sem ninguém lhe dar a mão Sem ter água sem ter pão Ali morreu sufocada. E aquela grande tristeza Que aconteceu em Nova Iorque Derrotaram tanta riqueza E causaram tanta morte. Só Deus pode avaliar Mas Deus não é de vinganças Vai deixando o tempo passar E castiga por as suas mãos. Têm que ser castigados Mas é no banco do réu E quando um dia morrerem Confessarem os seus pecados Não poderem entrar no céu. O Bandarra não era Deus Mas era um sábio verdadeiro Que adivinhou esta tristeza Que atingiu o mundo inteiro Eu tenho muito prazer Porque sou de Portugal Mas temo de ouvir dizer Se Deus não nos ajudar Vai haver guerra mundial. Mas eu já pedi a Deus Que a nova era de 2000 Que seja para toda a gente Um jardim com muita flor E a todos dê um presente Saúde paz e amor. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019. A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Escrita Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 _ ORIGEM/HISTORIAL A Sr.ª D. Catarina da Conceição Carapinha, à data da gravação do vídeo (2006) tinha 77 anos de idade. Tinha como profissão o trabalho rural, profissão que exercia com bastante desagrado. Aos 55 anos dado que sofria de asma, altura em que foi reformada, começou a dedicar-se à costura. Começou a namorar o marido quando ainda tinha 17 anos de idade e aos 18 anos (1947) começou a escrever os seus primeiros versos, casando-se aos 33. Era uma senhora que gostava muito de cantar, divertir-se e divertir quem se encontrava em seu redor. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002, mais especificamente, em PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos impressos ou escritos pela mesma ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em fonte impressa (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1) e de outros poemas em gravação vídeo (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-DVD1). Processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro e da Leitura Local: Largo Zeca Afonso em Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0010_001) - Poema na "Antologia Poética" - "Eu tenho que descobrir quem foi o autor do mundo" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_fol.34) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0010_002) - Vídeo história/episódio de vida (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0010_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - A poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES A poetisa encontra-se a residir em Pedrógão do Alentejo no ano de 2019.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo, utilizada pelo Arquivo Municipal, para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0008 Domínio: Tradições e Expressões Orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - Catarina Carapinha (autora) Denominação: "Alentejo" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo não deste mas de outros poemas. Contexto Tipológico: Poesia popular, impressa, proveniente da autora Catarina Carapinha. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Catarina Carapinha) Entidade: Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao livro "Antologia Poética") Especificações: O presente poema está impresso encontrando-se apenas na "Antologia Poética" (editado pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida. Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: A autora do poema faz referência à beleza que caracteriza o Alentejo, que se deve, segundo ela e entre vários factores, ao pão, referindo ainda, que quem vem de além do Tejo trás sempre saudade desta província portuguesa. Caracterização Desenvolvida: Poema "Alentejo" É tão lindo o Alentejo Que não tem comparação, É tudo o que eu mais invejo Por ser a terra do pão. Por ser a terra do pão A todos metes inveja, Aquelas espigas douradas Aqui nas terras de Beja. Aqui nas terras de Beja Tu até não tens rival, A província mais bonita Que temos em Portugal. Quando alguém vem da cidade Deixa para trás o Tejo, E trás sempre saudade Do nosso Baixo Alentejo. Recordar a mocidade Eu acho muito bonito, Somos da terceira idade Mas levantamos palmito. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019. A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Escrita Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 _ ORIGEM/HISTORIAL A Sr.ª D. Catarina da Conceição Carapinha, à data da gravação do vídeo (2006) tinha 77 anos de idade. Tinha como profissão o trabalho rural, profissão que exercia com bastante desagrado. Aos 55 anos dado que sofria de asma, altura em que foi reformada, começou a dedicar-se à costura. Começou a namorar o marido quando ainda tinha 17 anos de idade e aos 18 anos (1947) começou a escrever os seus primeiros versos, casando-se aos 33. Era uma senhora que gostava muito de cantar, divertir-se e divertir quem se encontrava em seu redor. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002, mais especificamente, em PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos impressos ou escritos pela mesma ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em fonte impressa (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1) e de outros poemas em gravação vídeo (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-DVD1). Processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro e da Leitura Local: Largo Zeca Afonso em Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0009_001) - Poema na "Antologia Poética" - "Eu tenho que descobrir quem foi o autor do mundo" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_fol.34) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0009_002) - Vídeo história/episódio de vida (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0009_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - A poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES A poetisa encontra-se a residir em Pedrógão do Alentejo no ano de 2019.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0001 Domínio: Tradições e Expressões Orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - António José de Lemos (autor) Denominação: "Amigo Cuba Acredita" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, anos mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha do vídeo biográfico aqui presente, bem como, de outros vídeos. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral e registada em áudio (além de outras registadas em vídeo), proveniente do autor António José de Lemos. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (António José de Lemos) Entidade: Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao vídeo) Especificações: O presente poema está registado em áudio e foi publicado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", podendo ainda ser ouvido quando declamado pelo autor. Contexto Territorial Local: Vila de Frades - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vila de Frades NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: 1948-1949 Periodicidade: De carácter episódico Especificações: O poema foi escrito quando o autor se encontrava na tropa. _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: António José de Lemos fez o presente poema dedicado a um amigo, seu camarada de tropa, natural de Cuba. Refere um patrão do dito amigo, de nome António Júlio, que fora impedido pelo seu comandante e depois o mesmo partiu para Macau, e a partir daí, segundo conta, o amigo passou a fazer serviços mais leves. Caracterização Desenvolvida: Poema "Amigo Cuba Acredita" Amigo Cuba acredita Que o teu bom tempo acabou Abalou-te o teu patrão Logo a vida se voltou Já cá estás há nove meses Para ti são tempos ditosos Fazer serviços custosos Tens os feito poucas vezes E depois um fulano esquece-se não é? _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda vivo em 2019. A poesia está presente numa gravação áudio e encontra-se na "Antologia Poética" editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral e escrito Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL António José de Lemos nasceu em Vila de Frades, no ano de 1928, e a partir dos 15 anos começou a trabalhar no campo nos mais variados trabalhos a ele inerentes, destacando a monda, limpeza de oliveiras, etc, até que chegou a idade de ir para a tropa e quando chegou a altura da saída, foram mobilizados para ir para Macau. Foi nessa fase, da vida militar, que começou a recitar e a escrever os primeiros poemas. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento do autor. Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em gravação áudio, vídeo e publicada (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética" Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0001_001) - Áudio do poema "Amigo Cuba Acredita" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0001_002) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0001_003) - Poema na "Antologia Poética" - "Amigo Cuba Acredita" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-IMP1_fol.0100) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular ainda vivo, a residir no Lar da santa Casa da Misericórdia de Vila de Frades, no ano de 2019.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0003 Domínio: Tradições e Expressões Orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - António José de Lemos (autor) Denominação: "Entrei um dia na minha casa" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo dos dados biográficos e de outros poemas. Contexto Tipológico: Poesia popular registada na "Antologia Poética" proveniente do autor António José de Lemos. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (António José de Lemos) Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao poema na obra citada. Especificações: O presente poema está apenas registado na obra editada no ano de 2005 pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", podendo ainda ser ouvido quando declamado pelo autor. Contexto Territorial Local: Vila de Frades - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vila de Frades NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Final da década de 40 do século XX. Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: O autor descreve a desorganização quotidiana, pondo em cena o universo da sua casa de habitação. Caracterização Desenvolvida: Poema "Entrei um dia na minha casa" Entrei um dia na minha casa Andava tudo em demanda A janela com a varanda E o alicate com a tenaz A cinza toda raivada Contra o fundo da chaminé Dizendo assim é que é Tu pensares que não és mais nada _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda vivo em 2019. A poesia está presente numa gravação áudio e encontra-se na "Antologia Poética" editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral e escrito Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL António José de Lemos nasceu em Vila de Frades, no ano de 1928, e a partir dos 15 anos começou a trabalhar no campo nos mais variados trabalhos a ele inerentes, destacando a monda, limpeza de oliveiras, etc, até que chegou a idade de ir para a tropa e quando chegou a altura da saída, foram mobilizados para ir para Macau. Foi nessa fase, da vida militar, que começou a recitar e a escrever os primeiros poemas. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento do autor. Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética" Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0003_001) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0003_002) - Poema na "Antologia Poética" - "Entrei um dia na minha casa" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-IMP1_fol.0102) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular ainda vivo, a residir no Lar da santa Casa da Misericórdia de Vila de Frades, no ano de 2019.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0002 Domínio: Tradições e Expressões Orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - António José de Lemos (autor) Denominação: "Se queres que eu seja tua" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular registada na "Antologia Poética" proveniente do autor António José de Lemos. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (António José de Lemos) Entidade: Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao poema na obra citada. Especificações: O presente poema está apenas registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", podendo ainda ser ouvido quando declamado pelo autor. Contexto Territorial Local: Vila de Frades - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vila de Frades NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Final da década de 40 do século XX. Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz uma comparação entre a amada e o mar. Caracterização Desenvolvida: Poema "Se queres que eu seja tua" Se queres que seja tua Manda ladrilhar o mar Depois do mar ladrilhado Serei tua se calhar Eu dos peixes fiz ladrilhos Das escamas o tabuado Já te posso chamar minha Já o mar está ladrilhado _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda vivo em 2019. A poesia está presente numa gravação áudio e encontra-se na "Antologia Poética" editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral e escrito Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL António José de Lemos nasceu em Vila de Frades, no ano de 1928, e a partir dos 15 anos começou a trabalhar no campo nos mais variados trabalhos a ele inerentes, destacando a monda, limpeza de oliveiras, etc, até que chegou a idade de ir para a tropa e quando chegou a altura da saída, foram mobilizados para ir para Macau. Foi nessa fase, da vida militar, que começou a recitar e a escrever os primeiros poemas. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento do autor. Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética" Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0002_001) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0002_002) - Poema na "Antologia Poética" - "Se queres que seja tua" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-IMP1_fol.0101) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular ainda vivo, a residir no Lar da santa Casa da Misericórdia de Vila de Frades, no ano de 2019.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0006 Domínio: Tradições e Expressões Orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - Catarina Carapinha (autora) Denominação: "Uma poesia a um casal da terceira idade" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha dos dados biográficos e de outros poemas em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, impressa, proveniente da autora Catarina Carapinha. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Catarina Carapinha) Entidade: Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao livro "Antologia Poética") Especificações: O presente poema está impresso encontrando-se apenas na "Antologia Poética" (editado pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema, entre marido e mulher, é estabelecido um termo de comparação relativamente à vida que eles tiveram quando eram novos (a sua mocidade como referem), e a vida de hoje em dia, referindo vários assuntos como o tempo de escola (em que as salas e o recreio estavam divididos por sexos), a fase do namoro (em que não podiam sair sozinhos, tendo que levar sempre a mãe ou uma vizinha a acompanhar os namorados),a actualidade em que o neto lhes diz que na escola já joga à bola e que anda aprendendo sexo, referem ainda o problema da droga (que no seu tempo não se falava, ouvindo-se apenas falar em amor). Caracterização Desenvolvida: Poema "Uma Poesia a um casal da terceira idade" Eu vou-te fazer uma pergunta É uma curiosidade Diz-me lá se ainda te lembras Da nossa linda mocidade Ó mulher não fales nisso Eu nada pude fazer Mas esse tempo ficou marcado Tive sempre a guarda-de-honra A tua mãe a meu lado Ainda bem que foi assim Deus me deu essa alegria Era o meu anjo da guarda Eu nunca ia sozinha Fosse noite ou fosse dia Quando eu vejo esta mudança Eu até perco o sentido Eu queria nascer outra vez Para restituir o passado Ó homem não penses nisso Esquece essa leviandade O nosso tempo já passou Estamos na terceira idade Eu bem sei que a nossa idade Já atravessou barreiras Mesmo na terceira idade O amor não tem fronteiras Eu nunca posso esquecer Quando eu andava à escola Com tanta disciplina Professor para o rapaz E professora para a menina Eu perguntei ao nosso neto O que aprendia na escola Diz que anda aprendendo sexo E já sabe jogar à bola Quando eu queria passear Pedia sempre ao meu pai Dava sempre esta resposta Tu não vais sozinha Se não for uma vizinha A tua mãe também vai Mas eu com isso não me importa Tenho-te dito muitas vezes Deixa ir a nossa filhinha Porque ela não vai sozinha Tem ali à nossa porta O namorado e um Mercedes Mas isso não é futuro É uma leviandade Ela pode voltar inteira Mas já não traz a virgindade Ó mulher não sejas louca Não sejas tão atrasada No tempo em que a gente está As virgens não valem nada Eu dou-te muito valor Porque tu não tens vaidade E tens tudo sempre à prova E porque na nossa mocidade Só se falava em amor E ninguém falava na droga _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019. A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Escrita Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 _ ORIGEM/HISTORIAL A Sr.ª D. Catarina da Conceição Carapinha, à data da gravação do vídeo (2006) tinha 77 anos de idade. Tinha como profissão o trabalho rural, profissão que exercia com bastante desagrado. Aos 55 anos dado que sofria de asma, altura em que foi reformada, começou a dedicar-se à costura. Começou a namorar o marido quando ainda tinha 17 anos de idade e aos 18 anos (1947) começou a escrever os seus primeiros versos, casando-se aos 33. Era uma senhora que gostava muito de cantar, divertir-se e divertir quem se encontrava em seu redor. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002, mais especificamente, em PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos impressos ou escritos pela mesma ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em fonte impressa (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1) e de outros poemas em gravação vídeo (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-DVD1). Processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro e da Leitura Local: Largo Zeca Afonso em Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0006_001) - Poema na "Antologia Poética" - "Uma poesia a um casal da 3.ª idade" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_fol.32) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0006_002) - Vídeo história/episódio de vida (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0006_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - A poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES A poetisa encontra-se a residir em Pedrógão do Alentejo no ano de 2019, embora o seu marido (Inácio Milho), que também colaborou neste poema, já tenha falecido.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0005 Domínio: Tradições e Expressões Orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - Catarina Carapinha (autora) Denominação: "Uma Poesia à Minha Vida" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha dos dados biográficos e de outros poemas em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, impressa, proveniente da autora Catarina Carapinha. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Catarina Carapinha) Entidade: Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao vídeo) Especificações: O presente poema está impresso encontrando-se apenas na "Antologia Poética" (editado pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Catarina da Conceição Carapinha transcreve para o papel uma síntese de parte da sua vida, desde que casou, aos 33 anos, passando pelo nascimento dos seus três filhos, o último dos quais que já não esperava pois contava 42 primaveras, mas refere feliz que foi uma alegria a chegada daquela menina a casa. Fala ainda num dos filhos que não quis estudar, frequentando na altura apenas o primeiro ano escolar, relatando várias situações em que ele sofreu acidentes de motorizada, até que um dia lhe comprou um mini para ele andar e ela ficar mais descansada. Segundo diz, este filho tornou-se um homem às direitas, constituindo família com a sua esposa e filho. Caracterização Desenvolvida: Poema "Uma Poesia à minha Vida" Casei aos 33 anos Tive grande mocidade Ainda Deus me deu três filhos Para a minha felicidade. Mesmo ao fim de nove meses Nasceu a primeira flor Que eu criei no meu jardim Com pouca felicidade Celeste da Saudade Nome escolhido por mim. Depois ao fim de três anos Nasceu logo o meu filhinho Eram esses os meus planos Ficar com um casalinho. Aos 42 anos tornei a engravidar Levava os dias chorando Porque já não tinha idade Duma criança criar. Eu pedi perdão a Deus Foi ele que me ajudou Nasceu a minha Catrinita E foi a coisa mais bonita Que na minha casa entrou. Juntei os três a estudar E fiz tudo quanto pude Levava os dias a rezar E pedindo a Deus saúde. Ele não o convenci E não o pude obrigar Só fez o primeiro ano E depois foi trabalhar. Um dia chegou tão triste Deu um suspiro e um ai Eu não gosto desta vida Vou guardar umas vaquinhas Quero ser ajuda do pai. Eu comecei a chorar E fiquei muito aborrecida Mas comecei a pensar Ninguém se pode obrigar E cada um escolhe a vida. Como ele não quis estudar Eu pensei desta maneira Para não andar a pé Comprei-lhe uma pedaleira. Ele andava tão depressa Com toda a velocidade Fazia as rodas em brasa Parecia eletricidade. Até que um dia me disse Eu não posso andar assim Que tenho a alma cansada Para levar o avio ao pai Compre-me uma motorizada. Como ele não quis estudar A ele nada lhe faltou E teve logo esse destino O primeiro dinheiro que ganhou. Teve muitos acidentes Eu vivia magoada Até que um dia foi multado E vendeu a motorizada. Mas vivia muito triste Ficou no mundo sem nada Só o conforto que tinha Era a sua namorada. Eu estou aborrecido Não tenho conformação Preciso dum dinheirinho Para a carta de condução. Falou com o professor E começou logo a estudar Antes de acabar o tempo Estava pronto para guiar. E continuava na mesma Levava os dias a pensar Agora já tenho carta Não tenho carro para guiar. Falei com o meu marido Ele deu-me o seu parecer Temos que comprar-lhe um carro Nem que eu deixe de comer. Eu tinha pouco dinheiro Mas tinha muita opinião Consegui-lhe comprar um mini E pus-lhe um volante na mão. Foi a minha perdição O meu sossego acabou Ele abalava de serão E muitas vezes não regressou. E quando ele me aparecia Aonde é que tens andado Eu estou farta de chorar Tenho o almoço aviado E agora não vais trabalhar. Amanhã é outro dia Não fica nada por fazer O tempo chega para tudo Até para agente morrer É uma mãe muito querida Eu quero-lhe dizer obrigada Mas eu tenho que gozar a vida E em morrendo vou deitado. Eu já lhe pedi desculpa Se faltei com o carinho Ou lhe fiz alguma desfeita Já está na sua casinha Com a mulher e o filhinho E é um homem às direitas. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019. A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Escrita Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 _ ORIGEM/HISTORIAL A Sr.ª D. Catarina da Conceição Carapinha, à data da gravação do vídeo (2006) tinha 77 anos de idade. Tinha como profissão o trabalho rural, profissão que exercia com bastante desagrado. Aos 55 anos dado que sofria de asma, altura em que foi reformada, começou a dedicar-se à costura. Começou a namorar o marido quando ainda tinha 17 anos de idade e aos 18 anos (1947) começou a escrever os seus primeiros versos, casando-se aos 33. Era uma senhora que gostava muito de cantar, divertir-se e divertir quem se encontrava em seu redor. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002, mais especificamente, em PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos impressos ou escritos pela mesma ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em fonte impressa (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1) e de outros poemas em gravação vídeo (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-DVD1). Processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro e da Leitura Local: Largo Zeca Afonso em Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0005_001) - Poema na "Antologia Poética" - "Uma Poesia à minha Vida" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_fol.30; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_fol.31) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0005_002) - Vídeo história/episódio de vida (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0005_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - A poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES A poetisa encontra-se a residir em Pedrógão do Alentejo no ano de 2019.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0004 Domínio: Tradições e Expressões Orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - Catarina Carapinha (autora) Denominação: "À Terceira Idade" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral e registada em vídeo, proveniente da autora Catarina Carapinha. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Catarina Carapinha) Entidade: Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao vídeo) Especificações: O presente poema apenas está registado em vídeo (não se encontrando em qualquer manuscrito ou publicação) podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Poema dedicado à terceira idade, no qual a poetiza retrata a vivência de outrora, pautada por muita pobreza comparativamente aos tempos que correm. Caracterização Desenvolvida: Poema "À Terceira Idade" É linda a 3.ª idade E a mocidade faz lembrar Mas não temos saudade Do tempo do Salazar Dizem os filhos para os pais Muitas vezes a chorar Vocês já estão velhinhos E nada podem fazer E eu não os posso ajudar Mas eu quero cumprir o meu dever E vou-vos inscrever num Lar Nós vamos para qualquer lado Onde houver um lugarzinho O que é preciso é viver E encontrarmos alguém Que nos possa dar carinho Gostamos de passear Às vezes sem alegria Não queremos penar Como os idosos de algum dia Eu gostava que voltasse Quem está na eternidade Para verem a diferença Que faz a 3.ª idade Eu tenho uma recordação Quando eu andava à escola Via os velhinhos passar Quando iam pedir esmola Trabalhavam de sol a sol Foi grande a escravidão Com o Manajeiro atrás O Feitor e o Patrão E a sua alimentação Os trinta dias do mês Era só açorda d' alho E uma sardinha para três O tempo de antigamente O melhor é esquecer Era tão grande a miséria E os filhos dos pobrezinhos Nem aprendiam a ler Agora tudo mudou E a vida tem mais valor Até o filho do pobre Pode ser pessoa nobre E se for inteligente Até pode ser Doutor E como o tempo mudou Nós vivemos mais contentes Para cumprir o nosso dever Devemos agradecer A quem ajudar agente O que é preciso é coragem E temos que mentalizar Haja filhos ou não haja O nosso destino é o Lar _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019. A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL A Sr.ª D. Catarina da Conceição Carapinha, à data da gravação do vídeo (2006) tinha 77 anos de idade. Tinha como profissão o trabalho rural, profissão que exercia com bastante desagrado. Aos 55 anos dado que sofria de asma, altura em que foi reformada, começou a dedicar-se à costura. Começou a namorar o marido quando ainda tinha 17 anos de idade e aos 18 anos (1947) começou a escrever os seus primeiros versos, casando-se aos 33. Era uma senhora que gostava muito de cantar, divertir-se e divertir quem se encontrava em seu redor. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em gravação vídeo (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0004_001) Vídeo do poema "À Grande Barragem de Alqueva" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0004_002) Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0004_003) Vídeo história/episódio de vida (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0004_004) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - A poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES A poetisa encontra-se a residir em Pedrógão do Alentejo no ano de 2019.
Manifestação em Lisboa pela ilibação de Fausto Cruz – Julho de 1976. Aglomerado de pessoas na manifestação em Lisboa. Ao centro vemos uma bandeira suportada pelos manifestantes com a inscrição: “Associação da Faculdade de Direito de Lisboa”. Nota: Milhares de estudantes de diversas correntes políticas saíram à rua numa grande manifestação antifascista pela ilibação do estudante Fausto Cruz, na sequência de uma luta que durante largas semanas mobilizou a Academia de Coimbra, transformando a manifestação numa das maiores e mais significativas movimentações estudantis desde o 25 de Abril. Frente aos manifestantes encontrava-se uma força policial aparatosamente armada fazendo lembrar o tempo da repressão fascista (informações retiradas da web em www.amigoscoimbra70.pt ).
Homem com carro de parelha em Alcaria da Serra. Trata-se de António Padre, bisavô paterno do doador. Tanto o carro, como os animais e o homem, apresentam-se de perfil, estando o homem em frente à parelha.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa Matriz 3 (MatrizPCI), tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados do Arquivo Municipal - Archeevo - para disponibilização online dos respectivos conteúdos. IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0009 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - Mariana Almeida (autora) Denominação: "Recordando um dia em que me confessei em Beja" (poema) Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Mariana Almeida. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Mariana Almeida) Entidade: Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) / Público (através do acesso ao manuscrito) Especificações: O presente poema está registado apenas num manuscrito redigido pela autora, podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora. Especificações: Contexto Territorial Local: Alcaria da Serra (Concelho de Vidigueira) Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Alcaria da Serra NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Poema em que a autora relata um dia em que foi a Beja e entrou na Igreja da Sé para se confessar. Caracterização Desenvolvida: "Recordando um dia em que me confessei em Beja" Um dia fui à cidade Na bonita Sé entrei Estava lá um Santo Padre Por favor lhe perguntei. Se me queria confessar Disse-me que sim já agora Aqui mesmo no altar Aos pés de Nossa Senhora. O velhinho Senhor Padre Junto ao altar se sentou Cheio da maior bondade Minha confissão escutou. Eu era ovelha afastada Do rebanho do Senhor Nele queria dar entrada Disse ao meu confessor. Longa a minha confissão Por fim estava confessada Ao bondoso Padre ansião Nessa tarde abençoada. No final da confissão Pediu-me para rezar O acto de contrição Que eu rezei sempre a chorar. Findo o acto de contrição Disse-me assim filha minha À Virgem da Conceição Rezai uma Salvé Rainha. Depois dela bem rezada A bonita Sé deixei À Virgem Imaculada Minha alma lhe entreguei. Mas quem era o confessor Que me tinha confessado? Era o Santo Monsenhor O Deão José Delgado. Pobre cigana Marianita da Guadalupe _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019. A poesia consta de um manuscrito redigido pela autora. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral e escrita Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira Especificações: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN5_fol1 e fol2 _ ORIGEM/HISTORIAL Mariana Gertrudes Carapeto de Almeida nasceu em Alcaria da Serra no ano de 1932 e viveu sempre nesta localidade, dedicando-se à agricultura e à "vida caseira". Começou a escrever versos e poemas aos oito anos, quando frequentava a 1ª classe, dedicando os primeiros à sua avó. Aos 18 anos manifestou aos pais a sua vontade de estudar e mediante a oposição destes, pediu auxílio a um médico de Grândola, que os convenceu, alegando que a contrariedade da jovem em viver na aldeia, poderia trazer-lhe problemas de saúde. Matriculou-se então no Colégio Sagrado Coração de Jesus em Beja. A vida financeira da família sofreu então um grave revés, com consequências irreversíveis na saúde de seu pai. A jovem Mariana, com 18 anos ainda incompletos, é obrigada a abandonar o colégio e a trocar a capa de estudante pela de oleado e pelas botas de borracha e passar a dedicar-se inteiramente à vida agrícola. Regressa a Alcaria da Serra para gerir a vida agrícola da sua família, tomando as decisões que antes cabiam ao seu pai. Presentemente encontra-se num lar de idosos no concelho de Cuba. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001 Data: 2017-02-03 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN5 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora através da digitalização do manuscrito por ela redigido (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN5). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0001_001) Vídeo Biográfico da autora (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0001_002) Manuscrito do poema "Recordando um dia em que me confessei em Beja" (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN5_fol1 e fol2) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - _ OBSERVAÇÕES A poetisa encontra-se a residir num Lar de Idosos, em Cuba, em 2019.
João Manuel com o avô e a criada no laranjal, na Quinta de Santa Clara, em Vidigueira. O avô parece estar a descascar uma laranja ou outro citrino, para si ou para a criança, enquanto que a criada transporta dois cestos, provavelmente com a referida fruta.
Praça da República em Vidigueira - Visita do Presidente da República Américo Tomás, ao Distrito de Beja, em 25 e 26 de Outubro de 1970 (comemorações dos 500 anos do nascimento de Vasco da Gama, procedendo no dia 26 à visita oficial à Vidigueira com inauguração da estátua, colocação do brasão dos Gamas na Torre de Menagem). Ao centro, acenando aos populares que assistiam, vemos Américo Tomás, estando do lado direito Constâncio Dionísio Dias (Presidente da Câmara em 1970) e do lado esquerdo, Baltazar Rebelo de Sousa (de óculos; exerceu, entre outros, o cargo de Ministro das Cooporações e Previdência Social e Ministro da Saúde e Assistência) e António Manuel Gonçalves Rapazote (exerceu o cargo de Ministro das Obras Públicas e Ministro das Comunicações).
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0003 Domínio: Tradições e Expressões Orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - Catarina Carapinha (autora) Denominação: "À grande barragem" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral e registada em vídeo, proveniente da autora Catarina Carapinha. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Catarina Carapinha) Entidade: Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao vídeo) Especificações: O presente poema apenas está registado em vídeo (não se encontrando em qualquer manuscrito ou publicação) podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida, embora pela referência à "nova Aldeia da Luz" possamos localizar o poema temporalmente a partir do ano 2000. Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Poema dedicado à construção da Barragem de Alqueva e às vicissitudes que acompanharam a obra. Caracterização Desenvolvida: Poema "À GRANDE BARRAGEM DE ALQUEVA" É tão lindo o Alentejo Mas tem levado a vida chorando Sempre encostado a uma pedra De noite e dia esperando Pela barragem de Alqueva Já a minha avó dizia Esta linda tradição Se a barragem começar A seca vai acabar E o Alentejo dá pão Depois de estar quase pronta Alguém queria proibir Esta barragem Alentejana Por causa de umas gravuras Que apareceram numas pedras À beira do Guadiana Mas agente não vai deixar As pedras não deitam água É só uma recordação E a barragem vai regar Para criar o nosso pão Agora é que se lembraram Das gravuras de antigamente Mas as pedras ficam gravadas E a barragem vai para a frente Os nossos agricultores Que tenham muita coragem Reguem bem os seus louvores E aproveitem a barragem Não podemos terminar Sem irmos beijar a cruz Também queremos visitar A nova aldeia da Luz Porque a velha foi morrendo Só ficou a saudade E os novos foram desaparecendo E só resta a 3ª idade Fazemos daqui um turismo Para toda a humanidade Para quando alguém vier Darem àgente um sorriso E voltarem com saudade. Mas temos que agradecer Aos nossos governadores Que vivem p'ra lá do Tejo Que assinaram o projeto Para a barragem de Alqueva E deram vida ao Alentejo. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019. A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL A Sr.ª D. Catarina da Conceição Carapinha, à data da gravação do vídeo (2006) tinha 77 anos de idade. Tinha como profissão o trabalho rural, profissão que exercia com bastante desagrado. Aos 55 anos dado que sofria de asma, altura em que foi reformada, começou a dedicar-se à costura. Começou a namorar o marido quando ainda tinha 17 anos de idade e aos 18 anos (1947) começou a escrever os seus primeiros versos, casando-se aos 33. Era uma senhora que gostava muito de cantar, divertir-se e divertir quem se encontrava em seu redor. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em gravação vídeo (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001- DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0003_001) Vídeo do poema "À Grande Barragem de Alqueva" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0003_002) Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0003_003) Vídeo história/episódio de vida (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0003_004) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - A poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES A poetisa encontra-se a residir em Pedrógão do Alentejo no ano de 2019.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0002 Domínio: Tradições e Expressões Orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - Catarina Carapinha (autora) Denominação: "À Minha Terra" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral e registada em vídeo, proveniente da autora Catarina Carapinha. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Catarina Carapinha) Entidade: Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao vídeo) Especificações: O presente poema apenas está registado em vídeo (não se encontrando em qualquer manuscrito ou publicação) podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida, embora pelo conteúdo do poema, se perceba que se situará entre 1990 e 2005. Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Poema dedicado à sua terra natal, Pedrógão do Alentejo. Caracterização Desenvolvida: Poema "À Minha Terra" A minha terra é Pedrógão É uma aldeia alentejana Tem coisas muito importantes Mas para mim as mais brilhantes É a ponte do Guadiana Temos a Ponte da Cobra E a Ponte dos Namorados E temos a Ponte Nova No meio daquele silvado Temos um Centro de Dia Onde vamos conversar E a Junta de Freguesia Lá está a sua empregada Para nos encaminhar Ao lado temos a Torre O edifício de algum dia Que dá sempre a hora certa E canta Avé Maria Temos uma linda Igreja E ao Domingo vamos rezar Pedir a Deus que nos proteja E se nos pode perdoar Também já temos um lar Tanta falta fazia E é lá que vamos passar O resto dos nossos dias Temos o posto da Guarda Nacional Republicana Que dá muito respeitinho Aqueles homens da farda na nossa aldeia alentejana E está o nosso Posto Médico Uma casa tão bonita Está muito bem situada Mas às vezes vou abrir E está sempre a porta fechada E agora pergunto eu Com tanta gente a estudar Onde é que estão os Doutores Andam todos a passear E agente estamos com dores Temos os nossos Presidentes Que nos têm ajudado Para cumprir o nosso dever Devemos todos dizer Obrigado, Obrigado!! E agora para terminar Duas Escolas Primárias Com as janelas para o Norte E se nos quiser visitar Venha ver esta grandeza Não precisa passaporte. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019. A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL A Sr.ª D. Catarina da Conceição Carapinha, à data da gravação do vídeo (2006) tinha 77 anos de idade. Tinha como profissão o trabalho rural, profissão que exercia com bastante desagrado. Aos 55 anos dado que sofria de asma, altura em que foi reformada, começou a dedicar-se à costura. Começou a namorar o marido quando ainda tinha 17 anos de idade e aos 18 anos (1947) começou a escrever os seus primeiros versos, casando-se aos 33. Era uma senhora que gostava muito de cantar, divertir-se e divertir quem se encontrava em seu redor. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em gravação vídeo (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001- DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0002_001) Vídeo do poema "À Minha Terra" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0002_002) Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0002_003) Vídeo história/episódio de vida (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0002_004) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - A poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES A poetisa encontra-se a residir em Pedrógão do Alentejo no ano de 2019.
Vista geral das vilas de Vidigueira e de Vila de Frades tirada do cimo da colina da Ermida de S. Pedro.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0001 Domínio: Tradições e Expressões Orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - Catarina Carapinha (autora) Denominação: "À Senhora desta casa" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral e registada em vídeo, proveniente da autora Catarina Carapinha. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Catarina Carapinha) Entidade: Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao vídeo) Especificações: O presente poema apenas está registado em vídeo (não se encontrando em qualquer manuscrito ou publicação) podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: 1947 Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Poema escrito pela autora aos 18 anos, dedicado ao seu namorado por ocasião de um baile ocorrido numa das sociedades recreativas da altura. Caracterização Desenvolvida: Poema "À Senhora desta casa" À Senhora desta casa Eu quero pedir um favor Em armando outro bailinho Convidar o meu amor. Aqui estou cheguei agora Mais cedo não pude vir Ainda vim a boa hora Desta tua fala ouvir. Viva quem agora veio Já cá não era lembrado Não faz cá falta nenhuma Pode ir para onde tem estado. Oh...... És o rei da presunção Quem mais alto quer subir Maior queda cai no chão. Esta minha presunção É um dom que Deus me deu E tu com isso não tens nada O que tenho é tudo meu. Eu não te quis ofender Até te peço perdão Porque eu gosto muito de ver Essa tua presunção. Para lá de Moura três léguas Tudo o que é mato rebenta E cada qual toma a que quer Presunção e água benta. Ó amor perdoa-me esta Como foi da outra vez Quem quer bem sempre perdoa Uma, duas ou até três. Hei-de dar a ver ao mundo Estrangeiro e Português Já não hás-de ter a dita De me deixar outra vez. Eu nunca mais te vou deixar Escuta o que eu te vou dizer Eu até posso jurar Que sou teu até morrer. O amor é uma carta Eu por mim não a entendo Minha vida raios a parta Deus me perdoe em morrendo. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019. A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL A Sr.ª D. Catarina da Conceição Carapinha, à data da gravação do vídeo (2006) tinha 77 anos de idade. Tinha como profissão o trabalho rural, profissão que exercia com bastante desagrado. Aos 55 anos dado que sofria de asma, altura em que foi reformada, começou a dedicar-se à costura. Começou a namorar o marido quando ainda tinha 17 anos de idade e aos 18 anos (1947) começou a escrever os seus primeiros versos, casando-se aos 33. Era uma senhora que gostava muito de cantar, divertir-se e divertir quem se encontrava em seu redor. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2017-07-18 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em gravação vídeo (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001- DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA _ MULTIMÉDIA Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0001_001) Vídeo do poema "À Senhora desta casa" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0001_002) Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0001_003) Vídeo história/episódio de vida (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0001_004) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - A poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES A poetisa encontra-se a residir em Pedrógão do Alentejo no ano de 2019.
Conhecimentos e saberes-fazer tradicionais no âmbito de processos de aquisição ou transformação de recursos, tais como caça e colecta, agricultura, pesca e criação de animais, arquitectura popular, ofícios tradicionais, etc.
Casamento de Maria Cecília Ramalho Alvorado e António José Ramalho Doutor (pais de Maria Manuela Alvorado Doutor e de Arménia Clarisse Alvorado Doutor). Ao lado caminha a madrinha Mónica Ana Soares (enfermeira "Móniquinha”).
Registo fotográfico do castelo de Vidigueira, ou melhor, da ruína em que se encontrava na década de 1960, pouco antes de ter sido alvo de intervenção de recuperação e conservação a pretexto das comemorações dos 500 anos do nascimento de Vasco da Gama.
Fotografia captada do canto da Mercearia Barradas para a fachada da "Chapelaria Sport", de Augusto Soares, que se situava no canto, ao cimo da antiga Rua dos Brancos (presente Rua 25 de Abril) ao lado da actual dependência bancária Santander Totta em Vidigueira. À porta da chapelaria são visíveis 4 homens, um deles de bicicleta (Carvalho), junto do qual consta Augusto José Soares, dono do estabelecimento, usando bata. Do lado esquerdo podemos observar a caixa ou placard do Diário de Notícias, onde eram afixadas as notícias que chegavam por telégrafo.
Registo fotográfico do castelo de Vidigueira, ou melhor, da ruína em que se encontrava na década de 1960, pouco antes de ter sido alvo de intervenção de recuperação e conservação a pretexto das comemorações dos 500 anos do nascimento de Vasco da Gama. Note-se a proximidade das habitações ao monumento.
Fotografia de dois homens, de pé, em pose, apoiados numa cadeira. Da esquerda para a direita pode ver-se desconhecido e José Francisco Palma (pai de Francisco José Palma) por volta de 1890-1900. Ambos usam bigode, vestem calça, camisa, colete e jaqueta, podendo observar-se, também, a corrente dos respectivos relógios de bolso.
Manuel Eduardo Caramba Lino ("Baúl"), militar da companhia 1679, na fazenda Margarido em Angola, local onde os militares portugueses davam protecção ao correio que chegava lançado via aérea. Manuel Lino desempenhou a função de rádio-telefonista da respectiva companhia durante a Guerra Colonial ou Guerra do Ultramar.
Registo fotográfico parcial do castelo de Vidigueira, ou melhor, da ruína em que se encontrava na década de 1960, na fase em que se procedeu à intervenção de recuperação e conservação a pretexto das comemorações dos 500 anos do nascimento de Vasco da Gama. Na fotografia pode verificar-se a presença de andaimes e materiais junto à torre de menagem.
Contém as deliberações resultantes das vereações da Câmara Municipal de Vila de Frades sobre vários assuntos de interesse municipal. Alguns livros constam identificados como "Acórdãos" e incluem informação variada que será indicada para cada caso específico.
José Ragageles durante a Guerra do Ultramar ou Guerra Colonial em África, mais concretamente, na Guiné em 1971 ou 1972.
Manuel Lino ("Baúl") surge em destaque posando sentado num unimogue, na fazenda Maria Fernanda, em Angola durante a sua campanha militar na guerra do ultramar neste país entre 1967 e 1969. Manuel Lino desempenhou a função de rádio-telefonista da respectiva companhia durante a Guerra Colonial ou Guerra do Ultramar.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0004 Domínio: Tradições e Expressões Orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - António José de Lemos (autor) Denominação: "Fui um dia passear" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular registada na "Antologia Poética" proveniente do autor António José de Lemos, existindo ainda uma gravação vídeo do autor recitando-a. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (António José de Lemos) Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao poema na obra citada. Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", podendo ainda ser ouvido quando declamado pelo autor e no registo vídeo efectuado. Contexto Territorial Local: Vila de Frades - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vila de Frades NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: O poeta descreve um dia em que foi passear ao campo onde encontrou uma laranjeira carregadinha de flores sentando-se à sua sombra. Entretanto ouviu um melro cantar elogiando-o e questionando-se onde teria o melro aprendido a cantar, se teria sido no palácio da rainha onde o rei ia passear. Caracterização Desenvolvida: Poema "Fui um dia passear" Fui um dia passear Com uma caninha de amor Encontrei uma laranjeira Carregadinha de flores Sentei-me à sombra dela Para o sol não me esturrar Lá por essa noite fora Ouvi o melro cantar Ó melro se cantas bem Onde foste tu estudar Ao palácio da rainha Onde o rei vai passear Ó melro para que cantas Em frente desta prisão Se o teu cantar mavioso Vem causar aflição Busca campos e colinas Os prados e matagais Os (?) e os pinheirais As serras e as gambinas As tuas canções divinas Com que o mundo inteiro espantas És o campeão das gargantas Entre o mundo universal E se o teu cantar me faz mal Ó melro para que cantas? _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda vivo em 2019. A poesia está presente numa gravação vídeo e encontra-se na "Antologia Poética" editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral e escrito Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL António José de Lemos nasceu em Vila de Frades, no ano de 1928, e a partir dos 15 anos começou a trabalhar no campo nos mais variados trabalhos a ele inerentes, destacando a monda, limpeza de oliveiras, etc, até que chegou a idade de ir para a tropa e quando chegou a altura da saída, foram mobilizados para ir para Macau. Foi nessa fase, da vida militar, que começou a recitar e a escrever os primeiros poemas. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento do autor. Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação, vídeo, na aplicação Matriz e na presente plataforma (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética" Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0004_001) - Vídeo do poema "Fui um dia passear" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0004_002) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0004_003) - Poema na "Antologia Poética" - "Fui um dia passear" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-IMP1_fol.0103) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular ainda vivo, a residir no Lar da santa Casa da Misericórdia de Vila de Frades, no ano de 2019.
Idalete Maria Lúcio Tasquinha vestida de Rainha Santa Isabel. Surge em destaque ostentando uma coroa na cabeça e transportando rosas no regaço. Atrás dela podem ver-se vários elementos femininos da Mocidade Portuguesa que seguiam também na procissão em Vidigueira. No verso consta um carimbo do fotógrafo onde se pode ler: “Amadeu Martins - Fotógrafo - Vidigueira”.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0005 Domínio: Tradições e Expressões Orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - António José de Lemos (autor) Denominação: "Muita Cinza, Pouca Brasa" Outras Denominações: Lenha de figueira Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, anos mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha não deste mas de outros vídeos deste autor. Contexto Tipológico: Poesia popular proveniente do autor António José de Lemos, recolhida em áudio por Célia Caciones e Solange Domingues, no âmbito de um programa OTL (Ocupação de Tempos Livres), realizado em 1992. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (António José de Lemos) Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao poema na obra citada. Especificações: O presente poema está apenas recolhido em áudio, podendo ainda ser ouvido quando declamado pelo autor. Contexto Territorial Local: Vila de Frades - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vila de Frades NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o poeta faz referência à forma como arde a lenha da figueira. Caracterização Desenvolvida: Poema "Muita Cinza, Pouca Brasa" Muita cinza pouca brasa Faz a lenha da figueira Descansa teu coração Daqui não levas bandeira. Pelo jeito que eu estou vendo Não percebes do artigo Descansa teu coração Que a bandeira vai comigo. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda vivo em 2019. A poesia está presente numa gravação áudio. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ORIGEM/HISTORIAL António José de Lemos nasceu em Vila de Frades, no ano de 1928, e a partir dos 15 anos começou a trabalhar no campo nos mais variados trabalhos a ele inerentes, destacando a monda, limpeza de oliveiras, etc, até que chegou a idade de ir para a tropa e quando chegou a altura da saída, foram mobilizados para ir para Macau. Foi nessa fase, da vida militar, que começou a recitar e a escrever os primeiros poemas. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento do autor. Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio, na aplicação Matriz e na presente plataforma (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003-AUD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Local: Data inicial: _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0005_001) - Áudio do poema "Muita Cinza, Pouca Brasa" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0005_002) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0005_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular ainda vivo, a residir no Lar da santa Casa da Misericórdia de Vila de Frades, no ano de 2019.
Retrato de Manuel Francisco Coxinho Rocha ostentando a farda militar (participou na guerra do Ultramar em Angola). Possui carimbo no verso onde se pode ler: “GAUBERT De Belas e Santos, Lda. – Cl. N.º 119346 – Rua Augusta, 280-1. D. Telef. 22962 – Lisboa”.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0006 Domínio: Tradições e Expressões Orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - António José de Lemos (autor) Denominação: "Moura, Monsaraz, Mourão" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, anos mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo não deste mas de outros poemas deste autor. Contexto Tipológico: Poesia popular proveniente do autor António José de Lemos recolhida em gravação áudio. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (António José de Lemos) Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao poema na obra citada. Especificações: O presente poema está apenas recolhido em áudio, podendo ainda ser ouvido quando declamado pelo autor. Contexto Territorial Local: Vila de Frades - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vila de Frades NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz referência a concelhos do alto e baixo Alentejo. Caracterização Desenvolvida: Poema "Moura, Monsaraz, Mourão" Moura, Monsaraz, Mourão Portel, Alqueva, Amieira Serpa, Brinches, Baleizão Beja, Cuba e Vidigueira _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda vivo em 2019. A poesia está presente numa gravação áudio. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ORIGEM/HISTORIAL António José de Lemos nasceu em Vila de Frades, no ano de 1928, e a partir dos 15 anos começou a trabalhar no campo nos mais variados trabalhos a ele inerentes, destacando a monda, limpeza de oliveiras, etc, até que chegou a idade de ir para a tropa e quando chegou a altura da saída, foram mobilizados para ir para Macau. Foi nessa fase, da vida militar, que começou a recitar e a escrever os primeiros poemas. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 e arquivado em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento do autor. Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas áudio e vídeo efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio, na aplicação Matriz e na presente plataforma (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003-AUD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Local: Data inicial: _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0006_001) - Áudio do poema "Moura, Monsaraz, Mourão" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0006_002) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0006_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular ainda vivo, a residir no Lar da santa Casa da Misericórdia de Vila de Frades, no ano de 2019.
Aglomerado de pessoas numa recepção realizada na embaixada do Canadá em Portugal, onde Isabel Maria desempenhou funções. Neste registo, entre outros elementos presentes, consta Carlos Pulido (1º da esquerda para a direita), João Manuel Pulido (o 3º da esquerda para a direita) e, em destaque, Isabel Maria Pulido. No verso surge inscrita a seguinte informação “Residência Embaixada do Canadá; Lisboa 1-7-1969”.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0007 Domínio: Tradições e Expressões Orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - António José de Lemos (autor) Denominação: "Venho-me Amor Despedir" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular proveniente do autor António José de Lemos registada recitando-a numa gravação vídeo. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (António José de Lemos) Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao poema na obra citada. Especificações: O presente poema pode ser ouvido quando declamado pelo autor e no registo vídeo efectuado. Contexto Territorial Local: Vila de Frades - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vila de Frades NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: 1992 Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema António José de Lemos faz referência à fase da vida em que foi para a tropa, relembrando a despedida da sua amada. Caracterização Desenvolvida: Poema "Venho-me Amor Despedir" Venho-me amor despedir Até ao dia final Brevemente vou sair Para fora de Portugal Não me posso conformar Em pensar na abalada Em te deixar minha amada Que eu vou à terra lutar Quando eu daqui sair Não me hei-de eu consumir Em ver em mim tanta mágoa Com os olhos rasos de água Venho-me amor despedir De tanto nisto pensar Tenho o coração doente Ver a morte à minha frente Sem me poder retirar Esse que o fogo alcançar Logo cai no chão mortal Vem uma guerra é tudo igual Não há rico nem pobreza Tudo sai cheio de tristeza Para fora de Portugal _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda vivo em 2019. A poesia está presente numa gravação vídeo datada de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL António José de Lemos nasceu em Vila de Frades, no ano de 1928, e a partir dos 15 anos começou a trabalhar no campo nos mais variados trabalhos a ele inerentes, destacando a monda, limpeza de oliveiras, etc, até que chegou a idade de ir para a tropa e quando chegou a altura da saída, foram mobilizados para ir para Macau. Foi nessa fase, da vida militar, que começou a recitar e a escrever os primeiros poemas. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento do autor. Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em vídeo, na aplicação Matriz e na presente plataforma (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Local: Data inicial: _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0007_001) - Vídeo do poema "Venho-me Amor Despedir" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0007_002) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0007_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular ainda vivo, a residir no Lar da santa Casa da Misericórdia de Vila de Frades, no ano de 2019.
João Manuel Pulido junto ao rio Avon, na cidade de Warwick, capital do condado de Warwickshire, no Reino Unido, tendo como cenário, o castelo medieval de Warwick. No verso encontra-se inscrita a seguinte informação “Warwick 28-3-1976”.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0008 Domínio: Tradições e Expressões Orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - António José de Lemos (autor) Denominação: "A um Aviador de S. Matias" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular proveniente do autor António José de Lemos registada recitando-a numa gravação vídeo. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (António José de Lemos) Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao poema no vídeo citado. Especificações: O presente poema pode ser ouvido quando declamado pelo autor e no registo vídeo efectuado. Contexto Territorial Local: Vila de Frades - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vila de Frades NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: - Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o poeta António José de Lemos fala da profissão de piloto aviador e de um aviador de nome Joaquim Borges dos Reis, das acrobacias deste e do acidente que lhe provocou a morte. Caracterização Desenvolvida: Poema "A um Aviador de S. Matias" Joaquim Borges dos Reis Alma nobre, pura e sã Podias ser amanhã Homem ditador de leis Mesmo nas horas cruéis De voar não te agonias Nalgumas acrobacias Brilhaste mais que uma vez Eras tu um Português Natural de São Matias Junto à Vargem do Sorraia Sentiu o motor falhar Ordem para o abandonar Recebeu da aviação Como este herói daí Não há nenhum que não caia Mesmo que não se distraia Não evita a sua morte E ouviu-se a explosão forte Junto à Vargem do Sorraia _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda vivo em 2019. A poesia está presente numa gravação vídeo datada de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL António José de Lemos nasceu em Vila de Frades, no ano de 1928, e a partir dos 15 anos começou a trabalhar no campo nos mais variados trabalhos a ele inerentes, destacando a monda, limpeza de oliveiras, etc, até que chegou a idade de ir para a tropa e quando chegou a altura da saída, foram mobilizados para ir para Macau. Foi nessa fase, da vida militar, que começou a recitar e a escrever os primeiros poemas. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento do autor. Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em vídeo, na aplicação Matriz e na presente plataforma (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Local: Data inicial: _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0008_001) - Vídeo do poema "A um aviador de S. Matias" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0008_002) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0008_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular ainda vivo, a residir no Lar da santa Casa da Misericórdia de Vila de Frades, no ano de 2019.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0009 Domínio: Tradições e Expressões Orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - António José de Lemos (autor) Denominação: "O tempo dá, o tempo tira" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular proveniente do autor António José de Lemos registada recitando-a numa gravação vídeo. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (António José de Lemos) Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao poema no vídeo citado. Especificações: O presente poema pode ser ouvido quando declamado pelo autor e no registo vídeo efectuado. Contexto Territorial Local: Vila de Frades - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vila de Frades NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: - Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor lembra tudo o que a vida lhe trouxe, e que com o tempo acabou por lhe tirar. Recorda com alguma nostalgia os tempos em que era novo. Caracterização Desenvolvida: Poema "O tempo dá, o tempo tira" O tempo dá, o tempo tira O tempo tudo me tem dado O tempo já me tirou Aquilo que me tinha dado Deu-me vida ao nascer Deu-me tempo para pensar Deu-me forças para andar Minha alma tudo expira E agora é que eu acredito O tempo dá, o tempo tira _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda vivo em 2019. A poesia está presente numa gravação vídeo datada de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL António José de Lemos nasceu em Vila de Frades, no ano de 1928, e a partir dos 15 anos começou a trabalhar no campo nos mais variados trabalhos a ele inerentes, destacando a monda, limpeza de oliveiras, etc, até que chegou a idade de ir para a tropa e quando chegou a altura da saída, foram mobilizados para ir para Macau. Foi nessa fase, da vida militar, que começou a recitar e a escrever os primeiros poemas. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento do autor. Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em vídeo, na aplicação Matriz e na presente plataforma (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Local: Data inicial: _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0009_001) - Vídeo do poema "O tempo dá, o tempo tira" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0009_002) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0009_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular ainda vivo, a residir no Lar da santa Casa da Misericórdia de Vila de Frades, no ano de 2019.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0010 Domínio: Tradições e Expressões Orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - António José de Lemos (autor) Denominação: "Tenho o coração esvaído" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular proveniente do autor António José de Lemos registada recitando-a numa gravação vídeo. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (António José de Lemos) Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao poema no vídeo citado. Especificações: O presente poema pode ser ouvido quando declamado pelo autor e no registo vídeo efectuado. Contexto Territorial Local: Vila de Frades - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vila de Frades NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: - Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor foca, mais uma vez, a temática da tropa, nomeadamente a angustia da partida, a tristeza da família e dos próprios militares. Caracterização Desenvolvida: Poema "Tenho o coração esvaído" Já está o barco no cais Para os infelizes levar É caso para chorar Choram tios e mães e pais Choram os amores reais Com paixão fundamental Chora tudo em geral E eu não sei se cá regresso E eu chorando me despeço Até ao dia final Tenho o coração desvaído Em pensar que vou para a morte Para ter esta pouca sorte Mais valia eu ter morrido Já depois de estar crescido Mau caminho vou seguir Nós teremos que cumprir Lutando em qualquer serra Da minha ditosa terra Brevemente vou sair _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda vivo em 2019. A poesia está presente numa gravação vídeo datada de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL António José de Lemos nasceu em Vila de Frades, no ano de 1928, e a partir dos 15 anos começou a trabalhar no campo nos mais variados trabalhos a ele inerentes, destacando a monda, limpeza de oliveiras, etc, até que chegou a idade de ir para a tropa e quando chegou a altura da saída, foram mobilizados para ir para Macau. Foi nessa fase, da vida militar, que começou a recitar e a escrever os primeiros poemas. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento do autor. Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em vídeo, na aplicação Matriz e na presente plataforma (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Local: Data inicial: _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0010_001) - Vídeo do poema "Tenho o coração esvaído" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0010_002) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0010_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular ainda vivo, a residir no Lar da santa Casa da Misericórdia de Vila de Frades, no ano de 2019.
Fotografia onde se apresenta um numeroso grupo de homens suportando ferramentas de trabalho, mais concretamente pás e picaretas, pelo que, se pressupõe que terá sido captada num momento de construção de estrada ou arruamento, neste caso, na aldeia de Marmelar, de onde este registo é proveniente, permitindo observar a serra como pano de fundo. Desconhece-se a identidade dos elementos presentes.
Estação de tratamento de águas residuais de Vidigueira. A sua construção e entrada em funcionamento terá ocorrido por volta da década de 70 do século XX, estando localizada em terreno nas proximidades do cemitério, do quartel dos bombeiros voluntários e do pomar municipal. Na fotografia é visível uma vasta área, plana e desbravada, correspondente à ETAR, mais precisamente ao reservatório das águas residuais, e avista-se, ao fundo, algum arvoredo, casario da vila e a serra do Mendro serpenteando no horizonte. Fotografia proveniente do Serviço de Obras da Câmara municipal de Vidigueira.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0001 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Pedrógão Industrial" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, anos mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Francisco Carlos Bentes. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes) Entidade: Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo). Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Década de 80-90 do século XX. Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz referência a todas as potencialidades que Pedrógão do Alentejo tem e que não são aproveitadas; em que o povo podendo viver na riqueza, vivia sim envolto em pobreza. Caracterização Desenvolvida: Poema "Pedrógão Industrial" PEDRÓGÃO INDUSTRIAL ENORME A TUA RIQUEZA E NESTE VELHO PORTUGAL VIVES NA MAIOR POBREZA Grandes explorações Especiais granitos Polições dos mais bonitos Artigos com distinções Para as grandes construções Na cidade capital Forneces o material Tudo quanto precisou Mas para ti ninguém olhou PEDRÓGÃO INDUSTRIAL Tens areias aprovadas Concedes toda a matéria Forneces uma base aérea Das obras mais ilustradas Grandes pistas elevadas Pavimentos com firmeza Cantarias de nobreza Nas zonas da região E tu sempre em compensação ENORME A TUA RIQUEZA Tens exploração mineira De rico magnetite Tu tens cobre tens pirite Fortunas à tua beira Vives uma vida inteira Dentro dum facto penal Tens de uma forma geral Teu passeio intransitável Rico vives miserável NESTE VELHO PORTUGAL Tens hortas tens olivais Tens terra de semear Tens indústria de pescar Em águas fluviais Tens condições naturais De uma terra portuguesa Olha se é uma tristeza Ruas inutilizadas Com águas estagnadas VIVES NA MAIOR POBREZA OBS: A 3ª décima não consta na gravação em vídeo _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral e impresso Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profisssões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo. Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética" Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0001_001) - Vídeo do poema "Pedrógão Industrial" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0001_002) - Áudio do poema "Pedrógão Industrial" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0001_003) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0001_004) - Poema na "Antologia Poética" - "Pedrógão Industrial" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.016) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
Vista parcial de rua de Alcaria da Serra. Domina o casario e como cenário vemos as encostas da serra onde a localidade se ergue e vive apoiada.
Cavalo em destaque, sendo visível a charrete que puxava. Como pano de fundo podemos ver a Mercearia Barradas (à direita) e a porta da chapelaria de Augusto José Soares (à esquerda) à qual pertencia o referido animal que era utilizado para o transportar a Portel, onde ia passar sessões de cinema. Na vidigueira, o cinema passava no "barracão" (localizado nas proximidades do actual parque infantil).
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0002 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "A saúde é um morgado" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, anos mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Francisco Carlos Bentes. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes) Entidade Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo). Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor dá a entender a quem irá ler o mesmo a importância que a saúde tem no mundo. De que serve as pessoas viverem abastadas se não têm saúde, pois o dinheiro paga tudo menos a vida. Refere que quem vem ao mundo com sorte é quem não sabe o que é sofrer por doença, seja ela qual for, pois quem vem ao mundo para sofrer por doença uma vida inteira é o mais triste que se pode ter nesta vida. Caracterização Desenvolvida: Poema "A saúde é um morgado" A SAÚDE É UM MORGADO COMO NÃO HÁ OUTRO IGUAL E DOS TRABALHOS DESTA VIDA O MAIS CUSTOSO É O MAL O que serve o muito ter Um nome de fidalguia Se vive sem alegria Pelo muito padecer Levando a vida a gemer Com tristeza malfadado Esse tem avaliado Dizendo como doente Para tudo quanto é vivente A SAÚDE É UM MORGADO Perde-se toda a virtude Em sendo um mal incurável E aquele que é saudável É rico por ter saúde Oiça que Deus nos ajude O aldecer divinal Que é esse o fundamental No mundo a maior grandeza Que a saúde é uma riqueza COMO OUTRA NÃO HÁ IGUAL O viver com sofrimento É no mundo o mais custoso Nunca pode ter repouso Certo sofrer violento Tanto ai tanto lamento Numa desgraça envolvida Com esperança perdida Tanta alma penando É o que mais vai custando DOS TRABALHOS DESTA VIDA O prazer na vida tem Quem vem ao mundo com sorte E desde o berço até à morte Passar uma vida bem Mas no mundo nasce alguém Que a saúde é seu rival Tendo o sentido normal Faz um juízo profundo Dos trabalhos deste mundo O MAIS CUSTOSO É O MAL _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral e impresso Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profisssões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo. Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética" Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0002_001) - Vídeo do poema "A saúde é um morgado" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0002_002) - Áudio do poema "A saúde é um morgado" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0002_003) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0002_004) - Poema na "Antologia Poética" - "A saúde é um morgado" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.017) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
Fotografia do casal Carlos Pulido e Isabel Maria com o filho João Manuel no dia do casamento da prima Maria Manuela Pulido. No verso encontramos inscrita a seguinte informação “Casamento de Maria Manuela, 24-6-1962”.
Frontaria do cemitério de Vidigueira, onde sobressai a igreja de S. João Baptista.
Parque infantil de Marmelar onde se destaca, ao fundo, o depósito de abastecimento de água.
Procissão em Honra de Nossa Senhora das Relíquias em Alcaria da Serra. É notório o grande número de pessoas, homens, mulheres e crianças que seguem na procissão, sendo visíveis três andores e, atrás, ao fundo o pálio. Muitas mulheres ostentam lenço ou véu na cabeça.
Boletim de Boas Festas e Feliz Ano de 2015. Contém: - Helena d`Aguilar (vice-presidente da Câmara Municipal de Vidigueira) – Fim de Ano Prata na Praça da República em Vidigueira
Procissão em Honra de Nossa Senhora das Relíquias em Alcaria da Serra. A procissão é encabeçada por um homem e duas mulheres que suportam e transportam um pendão. Atrás deles seguem várias crianças e demais populares que acompanham a cerimónia processional por aquela que parece ser a rua 25 de Abril.
Fotografia de João Domingos Baião com o sobrinho José Maria Freixial Baião que se encontra de pé, com o braço por cima do ombro do tio. O primeiro está sentado num banco de madeira e atrás deles está visível um muro e uma habitação.
Vidigueira Branco - Feira do Cante e do Vinho, editado em Abril de 2015, que reúne o seguinte conteúdo: - “Vidigueira Branco, conquistou e surpreendeu a Vidigueira” – Maria Helena D`Aguilar (vice-presidente da Câmara Municipal de Vidigueira) - Manuel Narra (presidente da Câmara Municipal de Vidigueira) - Nuno Bicó (Vidigueira Winelands) - António Costa da Silva (vogal da Comissão Directiva do Programa Operacional Alentejo 2020) - Jorge Gabriel e Sónia Araújo (RTP - Aqui Portugal) - João Carmona (Herdade do Monte da Ribeira) - Paulo Laureano (enólogo e produtor de vinho) - Da Vinha ao Vinho (Manuel Carvalho) - Destinos do Vinho (Rosa Trole / Manuel Carvalho / Joaquim Oliveira) - José Calixto (presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz – Capital Europeia do Vinho 2015) - Mónica Pereira (vencedora do concurso Chefs Academy 2014) - Idália Pestana (produtora de laranja) - Clemência Arrojado (produtora de laranja) - Francisco Fresco (produtor de laranja) - Maria Fernanda Coxinho (Pastelaria Estrela) - Sara Biscaia (D`Alcaria Coop. / Coop. Social de Revitalização da Aldeia de Alcaria da Serra) - Elsa Fiel (Padaria Modesto) - Raquel Peres de Sousa (aguardente de uva de mesa sem grainha) - João Pedras (Bar 31) - Vasco Serapicos (Bar “Vasquinho”) - Carlos Caeiro (Adega Arte do Vinho) - Maria Coxinho (Restaurante O Cabaço) - Carlos Pinto (O Vasquinho e os Sabores da Vila) - Jacinta Penas (Adega País das Uvas)
Vidigueira Actual (sem n.º), de Junho de 2013, que reúne o seguinte conteúdo: - Câmara Municipal de Vidigueira paga subsídios de férias em Junho - Inaugurado pólo de Selmes – Centro Multifacetado e de Novas Tecnologias - Encontro Europeu Iter Vitis (divulgação)
Fotografia de rancho durante a ceifa no ano de 1958. Captada por José Maria Beco no Monte da Misericórdia ou Monte do Freixo, propriedade de Francisco Barahona. Nela consta António Manuel Cigarro (o 1º da esquerda para a direita; pai de Idalete Vieira), Mariana Ceguinho (2º), Francisca Cigarro (3º), Francisco Bastos (“Vinagrinho”, 4º), Aires Mota (5º), Maria Cândida Coxinho (esposa de Manuel Libânio; última, à direita) e Sebastião Vinagrinho (ao lado de Maria Cândida). O aguadeiro era “Carlinhos Bota”. O dono do burro era Francisco Coxinho (“Zorro”). A pessoa responsável pela confecção da comida era Guilhermina Coxinho (“Zorro”).
Vidigueira "Presente no Futuro" (sem n.º), de Outubro de 2014, que reúne o seguinte conteúdo: - Câmara assinala Dia Internacional do Idoso: Visita ao Concelho (Pólo de Leitura Fialho de Leitura, Núcleo Museológico de Marmelar, Barragem de Pedrógão, Pólo Multifacetado de Selmes, lanche convívio em adega típica), Dia da Saúde e da Actividade Física (aula de ginástica, passeio “Avós e netos”), Tarde com Saúde (rastreios gratuitos, nutricionista, análises, cuidados de enfermagem), Petisco Saudável e Dia “Caminhos de Fé” (passeio ao Santuário de Fátima)
Monte com contrafortes na freguesia de Vila de Frades.
Fotografia de uma sala de aula da escola primária e pré-primária de Marmelar. É visível algum equipamento e mobiliário habitual no contexto escolar, nomeadamente, o quadro, as mesas e cadeiras e ainda trabalhos dos alunos afixados.
Registo fotográfico centrado em Isabel Maria, seguida de Carlos Pulido, esquiando em Enafors na Suécia. O cenário é dominado por arvoredo e pelo chão cobertos de neve. No verso consta inscrita a seguinte informação: “Enafors, Abril (Páscoa) 1953”.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0005 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Onde os pais foram lutar" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, anos mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Francisco Carlos Bentes. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes) Entidade Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo). Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz uma abordagem à guerra de França, na qual muitos portugueses foram lutar, em que uns perderam a vida e outros ficaram com sequelas e traumas. Refere, ainda, que anos mais tarde os filhos desses combatentes, curiosamente, também eles foram para o país ou terra que recebeu o sangue de seus pais para fazer face às dificuldades económicas. Estabelece, dessa forma, um paralelismo entre as duas deslocações: a primeira, para a guerra, por obrigação, no cumprimento do serviço militar e, a segunda, também por "obrigação" para ganhar dinheiro e procurar melhores condições para eles e suas famílias. Caracterização Desenvolvida: Poema "Onde os pais foram lutar" ONDE OS PAIS FORAM LUTAR CONTRA AS BALAS DE UM CANHÃO VÃO FILHOS DINHEIRO GANHAR PARA FILHOS EM CRIAÇÃO Ó Portugal feliz De coragem braço activo És para a guerra és para o cultivo Dentro de qualquer país Foi o jornal a Paris Tanta morte registar Hoje lá vão cultivar Aquele sagrado chão Dando valor à nação ONDE OS PAIS FORAM LUTAR Lembramos a Grande Guerra De mil novecentos e catorze Em mil novecentos e doze Viviam em paz na terra Ó Portugal erra Nesta triste emigração Sente-se a consideração Por quem havia direito Que entregou alma e peito CONTRA AS BALAS DE UM CANHÃO Tantos inválidos porém Houve alguns subterrados Com seus ossos fracturados Nunca mais viram ninguém Ainda a memória vem Aquele triste penar Lá vão filhos encontrar As minas desses traidores Com forma de cavadores VÃO FILHOS DINHEIRO GANHAR Hoje qualquer filho vai Mostrar prazer não conforto Cavar onde caiu morto O seu lastimado pai Quem nesta desgraça cai Cá fica a recordação Lá vamos ganhar o pão Onde tanto pai sofreu Vai ganhar um filho seu PARA FILHOS EM CRIAÇÃO _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral e impresso Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo. Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio, em publicação e em vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética" Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0005_001) - Vídeo do poema "Onde os pais foram lutar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0005_002) - Áudio do poema "Onde os pais foram lutar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0005_003) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0005_004) - Poema na "Antologia Poética" - "Onde os pais foram lutar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.020) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0003 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "De que serve à morte o pranto" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, anos mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Francisco Carlos Bentes. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes) Entidade Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo). Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz alusão à morte e ao seu ponto de vista sobre este tema. Refere que não vale a pena tanto sofrimento pois, de um momento para o outro tudo acaba; considera que a morte traz o descanso às enfermidades da vida. Caracterização Desenvolvida: Poema "De que serve à morte o pranto" DO QUE SERVE À MORTE O PRANTO OS SINAIS POR QUEM MORREU SE A MORTE TRAZ O DESCANSO PARA TUDO QUANTO NASCEU A terra tudo reduz A cinza pó e matéria A toda a alma funérea Que no mundo perde a luz O que a infame seduz Não há um lamento santo Que o proteja com o seu manto Para o enfermo salvar E tudo lhe vai contas dar DE QUE SERVE À MORTE O PRANTO Na grande fatalidade Ainda de quando em quando Ela tudo vai levando Para aquela eternidade Talhando em igualdade Idades não escolheu Ela não obedeceu Ao mais triste lamentar E nem vale a pena tocar OS SINAIS POR QUEM MORREU Ela traz a paz no mundo O infinito repouso Leva um mais generoso Para ao pé de um vagabundo Nesse descansar profundo Se sinta mais um balanço Tendo tudo ao seu alcanço Sem escutar ais nem lamentos E para todos os sofrimentos A MORTE TRAZ O DESCANSO Alta civilização Sim vale a pena estudar Mas quando ela chegar Finda-nos toda a lição Não dá culpas nem razão Finda em critério seu Ela tudo recolheu Infame potência forte E traz ela a mais pouca sorte PARA TUDO QUANTO NASCEU _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral e impresso Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo. Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio, em publicação e em vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética" Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0003_001) - Vídeo do poema "De que serve à morte o pranto" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0003_002) - Áudio do poema "De que serve à morte o pranto" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0003_003) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0003_004) - Poema na "Antologia Poética" - "De que serve à morte o pranto" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.018) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
Festas da Reforma Agrária (Muralha d`Aço), em Marmelar, em finais dos anos 70 (1970). Da esquerda para a direita podemos ver Ana Borges, Ana Doce, Maria das Relíquias e Ângela Barreira. Ao lado de Ana Borges, um pouco atrás, podemos ver Manuel Marques.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0004 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "A terra dá alimento" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo e em publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Francisco Carlos Bentes. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes) Entidade Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográfico e vídeo). Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação vídeo. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz alusão a tudo o que a terra dá, ou seja tudo o que é plantado um dia dará o seu fruto, na terra também é criado até chegar às nossas mãos o pão e a carne. Também se refere à terra enquanto espaço onde o ser humano habita em que quando chega a hora da morte tudo na terra se acaba também, os ódios, as guerras, as contradições entre outras agruras da vida. Caracterização Desenvolvida: Poema "A terra dá alimento" A TERRA DÁ ALIMENTO PARA A NOSSA CRIAÇÃO E VAI PARA A TERRA O SOFRIMENTO TUDO VAI PARA A ESCURIDÃO Um planeta habitado Criando tanta ciência Enquanto tal aparência Tem na terra respirado Sendo na terra criado A dor o sentimento Cria a terra o sustento Para tão enorme quantia Conforme consome cria A TERRA DÁ ALIMENTO Vem da terra o mineral Cria a terra vegetais São bases fundamentais Para todo o ser animal No horizonte visual De tão grande dimensão Cria a terra carne e pão Cria a planta e o fruto E da terra vem o produto PARA A NOSSA CRIAÇÃO Da terra nasce a esperança De quem a terra semeia Engloba tanta veia Com tanto ódio e vingança Se nela tudo em paz descansa Para que há o ser violento A morte vem num momento Acaba a contradição Dando baixa ao frio chão VAI PARA A TERRA O SOFRIMENTO Contorna em volta do sol Vê a lua geradora Tornando-se a criadora À luz do alto farol Movimenta mole-mole Com a sua rotação Através da translação Findam suspiros e ais Consumindo irmãos e pais TUDO VAI PARA A ESCURIDÃO _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) e numa gravação vídeo (António Menezes Produções). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral e impresso Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo. Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação e em vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética" Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0004_001) - Vídeo do poema "A terra dá alimento" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0004_002) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0004_003) - Poema na "Antologia Poética" - "A terra dá alimento" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.019) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0008 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "A Ciência Mundial" Outras Denominações: Industrialização Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo e áudio proveniente do autor Francisco Carlos Bentes. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes) Entidade Acesso: Público (acesso ao poema através do registo vídeo). Especificações: O presente poema está registado apenas em gravação vídeo. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz referência à transformação que houve em termos de trabalho, passando da mão-de-obra humana para a maquinaria, o que veio deitar muita gente para o desemprego, lamenta toda a situação em que o mundo se encontra devido à industrialização de todos os tipos de comércio e serviços. Caracterização Desenvolvida: Poema "A Ciência Mundial" Quanto mais desenvolvida A ciência mundial Mais miséria há nesta vida No viver estamos igual Já faz pouco de agricultura Braço de trabalhador Há máquinas para o setor fazem toda a conjuntura É mais perfeita e mais pura Com conta peso e medida Produção mais garantida Com muito menos mão de obra E a ciência faz-se sem mão de obra Muito mais desenvolvida A ciência e o invento É tão lindo projetar Que ninguém pode cortar A raíz ao pensamento Feito com tanto alento Todo o maquinismo em geral Mas deixa uma parte rural Sem rumo com precisão E deixa alguém sem proteção A ciência mundial. O mundo civilizado Estuda maquinaria Para lucros mais valia sendo a máquina fabricada Assim se tem arrastado Tanta pobreza desfavorecida Tanta pobreza esquecida Tão triste a sua vivência Quanto mais inteligência Mais miséria nesta vida. Era pelo mundo inteiro P'ra se fazer uma estrada Tanta família embargada Pelo estado do empreiteiro Ganhando pouco dinheiro Mas trabalhava manual Hoje alguém no actual O Desemprego ganhando Amargos dias pensando Num viver tão desigual. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo. Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-0008_002 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio, em publicação e em vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0008_001) - Vídeo do poema "A Ciência Mundial" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0008_002) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0008_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0009 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Já lá vem nascendo o sol" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, anos mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo e áudio proveniente do autor Francisco Carlos Bentes. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes) Entidade Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos áudio e vídeo). Especificações: O presente poema está registado em gravação áudio e vídeo. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz referência à beleza e importância que o sol tem na natureza, desde a luz que irradia até à beleza que trás aos nossos dias. Caracterização Desenvolvida: Poema "Já lá vem nascendo o sol" Já lá vem nascendo o sol Nos braços de uma donzela Ela é mãe também é filha Ele é filho e pai dela O eixo do firmanento Pôr do sol, Pólo Norte Que não existe tão forte Imagina o pensamento Rotação e movimento Gira a terra no atual No atual é sagrado Quando essa luz aflora No mesmo braço d'Aurora Já lá vem nascendo o sol. É nobre natureza que pode refletir Põe todo o mundo a sorrir Espalhando a sua riqueza É a luz de mais nobreza Quando bate numa janela Não existe como aquela Senta-se em rivalidade Vem nascendo a claridade Nos braços de uma donzela Foi o dilúvio passado Veio o novo testamento Com a chuva, com o vento Foi todo o mundo formar Bendita seja e louvada Essa luz que tanto brilha Com todo o mundo partilha Num visual de horizonte Dessa luz a mais brilhante Ela é mãe, também é filha O Globo a demonstrar A sua dignidade Que é essa a realidade Que podemos confirmar Nasceu para tudo criar É a luz mais linda e bela Vem a aurora acendo a vela Todas as manhãs é guia Da sagrada luz do dia Ele é filho e pai dela. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo. Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0009_003) e o vídeo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0009_002 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio, em publicação e em vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0009_001) - Vídeo do poema "Já lá vem nascendo o sol" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0009_002) - Áudio do poema "Já lá vem nascendo o sol" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0009_003) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0009_004) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
Fotografia de Carlos Pulido, aos 3 meses e meio, sentado e apoiado entre duas almofadas num cadeirão de verga. É visível um gradeamento de varanda e alguns vasos de flores no chão. No verso encontramos a seguinte informação inscrita: “Carlos Moura Pulido aos trez mezes e dez dias. 25/8/925”.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0006 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Nesta triste época actual" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, anos mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Francisco Carlos Bentes. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes) Entidade Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo). Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz referência ao contexto social em que vivemos, focando a grande diferença entre o rico e o pobre. Caracterização Desenvolvida: Poema "Nesta triste época actual" NESTA TRISTE ÉPOCA ACTUAL NÃO GANHA O POBRE PARA O PÃO E SE ISTO ASSIM CONTINUAR PROPÕE-SE O POBRE A LADRÃO O pobre com honradez Cheio de fome trabalhando Nossa nação cultivando Como honrado português Passa-se uma e outra vez Chega-se ao dia final Ó velhinho Portugal Vai-se o teu braço estragando Cheio de fome lamentando NESTA TRISTE ÉPOCA ACTUAL Hoje não há concorrência Entre número superior E no mais rico lavrador Existiu a consciência Sofre pobre clemência Patriota da nação Ó história da tradição Portugueses lealdade E sofre hoje a humanidade NÃO GANHA O POBRE PARA O PÃO Um rico conhece bem Um qualquer civilizado Um país bem cultivado O pobre valor tem Devia ganhar porém Para seu corpo alimentar Para o vestuário comprar Anda descalço e rasgado Requer um mau resultado SE ISTO ASSIM CONTINUAR Nesta nação portuguesa Jornaleiro a trabalhar Tão poucochinho vai ganhar Na casa de mais riqueza Regressa cheio de tristeza À noite à tripulação Seus filhos em criação Cheios de fome chorando E muitos assim continuando PROPÕE-SE UM POBRE A LADRÃO _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral e impresso Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo. Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio, em publicação e em vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética" Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0006_001) - Vídeo do poema "Nesta triste época actual" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0006_002) - Áudio do poema "Nesta triste época actual" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0006_003) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0006_004) - Poema na "Antologia Poética" - "Nesta triste época actual" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.021) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido. No vídeo não consta a última décima do poema escrito pelo autor, estando presente apenas na Antologia Poética.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0007 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Para o sr. Carlos Labego Goes" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, anos mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo e áudio proveniente do autor Francisco Carlos Bentes. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes) Entidade Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos áudio e vídeo). Especificações: O presente poema está registado em gravação áudio e vídeo. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz referência à freguesia de Pedrógão do Alentejo antes de ser intervencionada pelo então Presidente da Câmara Municipal de Vidigueira, Senhor Carlos Goes, referindo a destruição da pedraria e elogiando o seu trabalho em relação àquela freguesia, à qual até então ninguém o havia feito. Caracterização Desenvolvida: Poema "Para o sr. Carlos Labego Goes Pedrógão terra isolada No meio de uma pedraria Eras terra abandonada E sem nome na geografia A grande transformação Foi Carlos Labego Goes Vai ao número dos heróis Para sempre recordação Capacidade e visão Fica em história gravada Com critério civilizada Homem de enorme talento Que tirou do sofrimento Pedrógão terra isolada Foi quem mandou desbravar Um rochedo tão medonho Que até nos parece um sonho Nas ruas o transitar Mal se podia andar Com a divina luz do dia Agradece a freguesia Para quem ti olhou O senhor que te libertou Num meio duma pedreira Está numa velha escritura Esteve quase quinhentos anos Viveste sempre em grande angústia e amargura Veio uma alta figura honesta e capacitada Que por todos elevada A sua grande ciência Porque antes desta Presidência Tudo esteve abandonado Ó Câmara da Vidigueira Pedrógão desprezaste Para ela nunca olhaste Com uma conta verdadeira Hoje erguemos a bandeira Com prazer e alegria Homenagem e elogio Alto ser te deu em vida Porque eras terra esquecida Sem nome na geografia _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo. Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio, em publicação e em vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0007_001) - Vídeo do poema "Para o sr. Carlos Labego Goes" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0007_002) - Áudio do poema "Para o sr. Carlos Labego Goes" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0007_003) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0007_004) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
Fotografia de grupo de alunos do colégio do Dr. Espadinha (Externato de São José, em Vidigueira) junto à Igreja de Santa Luzia em Viana do Castelo. Atrás, da esquerda para a direita, podemos ver desconhecido, Abílio Espadinha, Deodato (de Vera Cruz), Francisca Prego, José Francisco, Manuel Figueira Mira, José Aniceto, Raquel Maia, Jorge Silva, Alberto Farinho (de Portel), Nuno Pelúcia, desconhecido e Francisco Calca (de Alvito). Mais abaixo, da esquerda para a direita, vemos Etelvina (de Portel), Joaquim Inácio Lucas Rebelo, Maria Joana Vidinha (de Vila de Frades), Isabel Rosa Mendes, Luís Cargaleiro, Maria Gertrudes Madeira, Idalina Galinha, Lurdes Rosa Mendes, Maria José Bastos e Fátima Narra. Mais abaixo, iniciando no casal mais velho, podemos ver Armando Espadinha e a esposa D. "Bina”, seguida por Joaquina Benta Bastos Franganito, desconhecida e José Estevens (de Vila de Frades). À direita, mais à frente, apresenta-se de pé o Sr. Padre Paulo. Sentados, da esquerda para a direita, podemos ver desconhecida, Lurdes Fialho, Maria Joaquina (de Vera Cruz), Cidália (de Vera Cruz), Joaquina Faísco Ramos, António Aniceto e desconhecido. Sentados mais abaixo, ao centro, encontramos Pé Leve (de Selmes), Dulce Mansos(de Portel) e António Afonso Madeira. No verso consta a data de 1970 e, entre parenteses, 14 anos. A menção de “14 anos” parece referir-se à idade de Lurdes Rosa Mendes na data em que foi tirada a fotografia.
Carlos Moura Pulido, aos 2 anos de idade, na praia. Apresenta-se de pé, agarrando uma pequena pá de madeira e suportando um pequeno balde cheio de areia. No verso encontramos a seguinte informação inscrita: “Tirado na praia de Pedrouços em 3 de Julho de 1927”.
Retrato de Maria Perpétua Mendes Pires. Encontra-se de pé, a posar para a fotografia, junto a vasos com flores e arbustos. Casada, anos mais tarde, com João Baião. Este registo fotográfico apresenta alguns riscos efectuados a caneta de cor azul.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0010 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Desastrosa Atmosfera" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio). Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente do autor Francisco Carlos Bentes. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes) Entidade Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio). Especificações: O presente poema está registado apenas em gravação áudio. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor opina sobre a questão da atmosfera, da meteorologia, do estado em que se encontra, das tempestades que se fazem sentir entre o Inverno e a Primavera e todos os prejuízos que daí adveem, quer seja no mar ou em terra. Caracterização Desenvolvida: Poema "Desastrosa Atmosfera" Desastrosa Atmosfera Que nos manda a tempestade E nem a Santa Mãe de Deus Já de nós tem piedade. Levanta-se um temporal Pelo dia da experiência Marca o autor da ciência Quarenta dias igual No artigo divinal Compete assim nesta era Do Inverno à Primavera Chove a estação inteira Mostras na ribeira Desastrosa atmosfera Veem-se barcos voltados Naquelas ondas perigosas E bradam as vozes piedosas Dos pobres e naufragados Vão uns e deixam necessitados Filhinhos em orfandade Pobres mães, com necessidade Dá-nos paixão e tristeza É o autor da natureza Que nos manda a tempestade. Tantos prédios derrotados Onde a humanidade habita É uma miséria infinita E habitantes desastrados Caem paredes e telhados Ficam sem abrigos seus Muitos pobres recolheu Sendo o rio o seu caixão Ter dó de nós e perdão Nem a santa Mãe de Deus. Veem-se cadáveres passar Nas ondas do Guadiana Animais e gente humana Mobílias à costa dar Nos faz tanto assustar Na nossa capacidade Aos sinos da trindade Manda voz ao Salvador Que nem o poder do Senhor Já de nós tem piedade. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo. Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0010_002). _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0010_001) - Áudio do poema "Desastrosa Atmosfera" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0010_002) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0010_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
Retrato de criança. Trata-se de Francisco Pedro Carvalho Caetano. Encontra-se de pé junto a uma cadeira de madeira. Veste blusa e calções, tem calçadas meias e botas, e usa boina. Atrás pode ver-se um cenário fotográfico. Na parte inferior do cartão onde se encontra a fotografia podemos observar a existência de um carimbo referente ao fotógrafo ou casa de fotografia onde podemos ler: “Campos e Pires Photographos”.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0011 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Certo dia terminado" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio). Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente do autor Francisco Carlos Bentes. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes) Entidade Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio). Especificações: O presente poema está registado apenas em gravação áudio. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor recorda com muita mágoa o falecimento de seu tio que aconteceu junto à margem do Rio Guadiana, num dia em que o mesmo passeava junto às incomuns águas agitadas. Caracterização Desenvolvida: Poema "Certo dia terminado" Certo dia terminado Passeava à margem do rio E recordou-me o desgraçado Do meu grande amigo e tio. Ali me pus a pensar Com todo o meu sentimento E via no rio violento As bravas ondas formar Que fez o meu coração dar Pancadas sobressaltadas Em ver que o naufragado Na infame em que se viu E em que desgraça caiu Certo dia terminado. Vi alguns afluentes Onde o rio faz a "rifóia" Vi espécies e géneros à boia Que invadiram as correntes Só vós infeliz Zé Bentes É que não tiveste desvio Nem sequer alívio Está na campa sagrada Na hora triste e lembrada Passeava à margem do rio. Com o desgosto que eu tinha De tão fatal lembrança Dirigi-me à água mansa Para beber uma pinguinha Lembrou-me de gente minha Desse sangue extravasado Que foi em água espalhado Podendo chegar ali Eu beijei e não bebi Recordou-me um desgraçado. Pensei na água tirana Que acabais com a própria vida E por ti será delida A sagrada carne humana Anda face ao Guadiana Não podes ter senhorio És furioso e bravio Findaste um coração E estás estragando uma feição Do meu grande amigo e tio. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo. Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0011_002). _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0011_001) - Áudio do poema "Certo Dia Terminado" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0011_002) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0011_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
O presente livro contempla o registo das deliberações da Câmara Municipal de Vidigueira sobre os mais variados assuntos de interesse municipal entre 26 de Outubro de 2005 e 21 de Dezembro de 2005, data em que teve início o primeiro mandato do presidente Manuel Luís da Rosa Narra.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0013 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Todos Juntos Nós Fazemos" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio). Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente do autor Francisco Carlos Bentes. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes) Entidade Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio). Especificações: O presente poema está registado apenas em gravação áudio. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor fala sobre a festa dedicada à padroeira da sua aldeia, Pedrógão do Alentejo, Nossa Senhora das Candeias, e lembra a diferença entre o Pedrógão de outros tempos e o Pedrógão atual, nomeadamente os arruamentos e passeios intervencionados, tornando assim a aldeia mais atrativa para quem a visita e ainda para os conterrâneos quando veem passar férias ou fins de semana à sua terra natal. Caracterização Desenvolvida: Poema "Todos juntos nós fazemos" Todos juntos nós fazemos A rainha das aldeias E a cantar agradecemos À Senhora das Candeias Todos só numa unidade Faz-se um povo honrado e puro. Com esperança no futuro Dando prosperidade Com todos a lealdade No povo onde nós vivemos A terra onde nascemos Dedicando o nosso amor Um povo com mais valor Todos juntos nós fazemos. Agora modificado Suas ruas, seus passeios Seus poços, seus recreios Com árvores ajardinado Senhora que é tão sagrado Essa luz que tu semeias Os teus filhos acareias Faz Santa prodigiosa Para sempre gloriosa A rainha das aldeias. És Santa Mãe padroeira Bendito e louvado seja E visitando a tua igreja Tive filhos à tua beira Lei divina e verdadeira Com toda a fé mantemos Para que sempre possamos Ter a tua proteção Com alma e coração A cantar agradecemos. Ajudais ao bom querer À paz, à tranquilidade Dá-nos a capacidade De nele viver. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo. Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0013_002). _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0013_001) - Áudio do poema "Todos Juntos Nós Fazemos" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0013_002) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0013_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0014 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Dentro deste meu plano" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas últimas responsáveis pela recolha áudio). Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente do autor Francisco Carlos Bentes. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes) Entidade Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio). Especificações: O presente poema está registado apenas em gravação áudio. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor descreve a satisfação que lhe deu ver a obra da construção da ponte sobre o Rio Tejo e o Metropolitano de Lisboa. Duas obras de enorme talento segundo o seu ponto de vista. Caracterização Desenvolvida: Poema "Dentro deste meu plano" Dentro deste meu plano Tanto admiro e invejo É o metropolitano E uma ponte sobre o Tejo. Alta capacidade De estudo e engenharia Agrupa a geologia Confirma a realidade Microscópio a validade Para não haver engano No setor quotidiano Como consta a evidência E admiro tanto a ciência Dentro deste meu plano. O que a ciência alcançou Projetar e fazer Não dificulta vencer Tudo quanto projetou Foi assim que iniciou Numa escola ou num colégio A quem deu o privilégio De dar um curso superior Nascendo o grande inventor Tanto admiro e invejo. Se outrora viesse um dia Depois de um século passado Decerto tinha afirmado Que novo mundo existia E se entrassem na galeria Feita pelo ser humano Esse comboio leviano Que anda sempre em movimento Obra de enorme talento É o metropolitano. Recordando a tradição Nos parecia imaginário Mas hoje disse ao contrário Existe imaginação Já existe a ligação Com segurança E porque protege Já se pode ir em cortejo Na extinta inaugurada Que liga Lisboa-Almada Uma Ponte sobre o Tejo. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo. Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0014_002). _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0014_001) - Áudio do poema "Dentro deste meu plano" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0014_002) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0014_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
Registo fílmico que retrata um desfile ou corrida de automóveis (na altura em que foi captado vídeo já seriam considerados veículos clássicos). Tendo em conta as restantes filmagens presentes na mesma fita e respectiva datação, o vídeo é datável de finais da década de 1950 ou início de 1960. Vídeo produzido por Carlos Pulido. Para a sua introdução neste contexto, foi reproduzido na máquina projectora da marca “Paillard”, modelo “Bolex M8” (onde era feita habitualmente a sua reprodução) e captado com uma máquina digital. Som inexistente.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0001 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Eu já vi duas crianças" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco) Entidade: Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo). Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo. Contexto Territorial Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: 1947 Periodicidade: De carácter episódico Especificações: Aos 12 anos de idade. _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema, o autor faz referencia à diferença que observava entre duas meninas que iam para a escola, enquanto se deslocava de trem e ia de seda vestida, a outra ia quase nua, em farrapos, sem roupa para vestir. O cenário aqui descrito pelo autor mostra bem a desigualdade entre as classes sociais. Caracterização Desenvolvida: Poema "Eu já vi duas crianças" Eu já vi duas crianças Ao passar de uma avenida Uma pingando em farrapos E outra de seda vestida Uma delas tomava o trem Que a conduzia à escola E a outra pedia esmola Onde quer que via alguém E passei ao ver porém Uma infeliz sem esperança E olhando para as lindas tranças Que no cabelo trazia E uma chorava e outra ria E eu já vi duas crianças Uma, a filha de um operário Trabalhava honradamente Tinha à beira muita gente E não lhe chegava o salário. Se comprava vestuário Lhe tirava o da comida Por ver a filha querida Dar a mão à caridade Eu tive dó e piedade Ao passar de uma avenida. A filha de um lavrador Que tinha muita parelha Muita terra, muita ovelha E herdades de muito valor. Ganhas com o suor Daqueles que vestem trapos E daqueles que não usam "gardapos" Nem pão para comer E eu chorei depois de ver Uma pingando em farrapos. Eram ambas inocentinhas Não viam nada no mundo E quem conhece isto a fundo Tem penas iguais às minhas. E quem trabalha não tem vinhas Não tem pão, não tem guarida Foi um exemplo na vida As crianças que eu vi na rua Uma andava quase nua E outra de seda vestida. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral e impresso Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas quando lhe pediam. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética" Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0001_001) - Vídeo do poema "Eu já vi duas crianças" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0001_002) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0001_003) - Áudio do poema "Eu já vi duas crianças" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0001_004) - Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0001_005) - Poema na "Antologia Poética" - "Eu já vi duas crianças" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.154) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
Vista parcial da Quinta de Santa Clara em Vidigueira. À direita são visíveis os eucaliptos que ainda hoje em dia ladeiam a estrada de acesso à propriedade. Consta no verso a seguinte informação “Vista parcial da Quinta de Santa Clara, 29 de Outubro de 1940”. Junto à fotografia aparece uma legenda onde se lê: “O galinheiro / Chiqueiro / Pombal e o Canil parte do qual foi para junto da nitreira”. Esta informação ajuda a descrever e complementar a fotografia e os elementos nela presentes.
A casa velha e a Ermida. Fotografia captada do local que viria a dar lugar à casa nova. Desta posição avista-se, à esquerda, o alpendre dos trens e a casa dos caseiros, a casa velha (ao centro), as traseiras da ermida de Santa Clara e parte do aqueduto existente na Quinta. Junto à fotografia aparece uma legenda onde se lê: “Fotografia histórica – A ermida e a casa velha”.
João Manuel Pulido com o Dr. Carlos César Sottomayor Figueira e Carlos Moura Pulido. Junto à fotografia aparece uma legenda onde se lê: “No início da construção, o Dr. Carlos César Sottomayor Figueira, nosso grande amigo, presidente da Câmara entre 1938 e 1958, felicitou-nos pela decisão tomada”. Fotografia captada junto ao alpendre dos trens/garagem e à casa dos caseiros. Atrás dos presentes iria ser construída a casa nova.
João Pedro Pulido com o pai João Manuel e os avós Isabel Maria e Carlos Pulido. Consta no verso a seguinte informação “Viana do Castelo – Miradouro de Santa Luzia, 17-7-1996”.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0012 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "O Rumo ao Socialismo" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas, responsáveis pela recolha áudio). Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente do autor Francisco Carlos Bentes. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes) Entidade Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio). Especificações: O presente poema está registado apenas em gravação áudio. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz referência à desunião entre as pessoas, à desorganização mundial, dizendo que existe muita rivalidade e divisão entre a população, indo contra os princípios do Socialismo. Caracterização Desenvolvida: Poema "O Rumo ao Socialismo" O rumo ao socialismo Prefere um qualquer partido Mas não se sai do abismo Onde o mundo está metido O ser humano nasceu Juntamente à ambição Formou-se uma geração Que nunca mais se perdeu A luz divina acendeu Sem trazer divisionismo Nasceu um separatismo Divulgado e espiritual Desviam afinal O rumo ao socialismo. Certo a má agitação É filho da natureza Mas se houvesse gentileza Faziam a correção Acabava a reação O erro era corrigido Desse sector envolvido Sem respeito à liberdade Porque paz, tranquilidade Prefere um qualquer partido. Um facto constantemente As atrações pessoais Entre dois sectores rivais Num sentido inconsciente Nasce curiosamente A forma de um vandalismo Há falta de um algarismo Incompleta fracção Vivendo nesta ilusão Mas não se sai do abismo. Esta grande evolução Espalhada mundial Não é viver social Dentro da população Porque existe a excepção Como está bem definido Não está a ser protegido Certo bem da humanidade Só pela rivalidade Onde o mundo está metido. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo. Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0012_002). _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0012_001) - Áudio do poema "O Rumo ao Socialismo" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0012_002) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0012_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
Casamento de Maria Perpétua Mendes Pires e João Domingos Carvalho Baião. Os noivos apresentam-se no carro que os transportou após a cerimónia do seu matrimónio, em 1959.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0006 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Por saber não sou culpado" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco) Entidade: Acesso: Público (acesso ao poema através do registo vídeo). Especificações: - Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida (não indicada) Periodicidade: De carácter episódico Especificações: Entre 1947 (data em que fez as primeiras) e 2006 (data da presente recolha) _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz referência ao dom que Deus lhe deu de mesmo sem saber ler nem escrever saber compor poesia. Agradece a Deus e pede ao povo da Vidigueira para quando ele morrer não lhe perderem a feição. Caracterização Desenvolvida: Poema "Por saber não sou culpado" Por saber não sou culpado Tenho esta vocação E em quadras sou apurado Posso ir a qualquer nação A alegria faz-me chorar A tristeza faz-me rir Mas sei entrar e sair Aqui ou em qualquer lugar Deixo os pontos bem pesados E fica tudo admirado E aqui diz o Tareco Por saber não sou culpado Mas foi esta a minha sorte À minha ideia chegou Mas foi Deus que terminou Eu nascer com este dote Que da vida até à morte Hei-de ter opinião Ponho as coisas na razão P'ra tdo ficar contente Estou aqui sou competente E tenho esta vocação Ó povo da Viidigueira Apoiem este Poeta Eu tenho uma conta certa P'ra contar a vida inteira Mas não perco esta carreira É tempo bem empregado O meu povo adorado Que nunca me vou esquecer Que eu mesmo sem saber ler Em quadras fui apurado Isto para mim é um prazer Estar aqui neste local Ó nação de Portugal Tens poetas sem saber Amigos quando eu morrer Não me percam a feição Vou p'ra debaixo do chão Dou o meu corpo à terra fria Com a minha sabedoria Posso ir a qualquer nação!! _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1. _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em vídeo e registo em bases de dados. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0006_001) - Vídeo do poema "Por saber não sou culpado" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0006_002) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0006_003) - Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0006_004) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES Poeta popular já falecido.
Fotografia em que aparece um veículo automóvel em destaque, podendo ver-se o condutor, um homem sentado no guarda-lamas da frente, outro sentado no pneu suplente lateral, uma menina próximo do condutor e ao seu lado outro homem de pé encostado ao veículo. A menina e o homem que se encontram de pé são Maria José e o seu tio Augusto José Soares (chapeleiro). Mais atrás, ao fundo, vemos várias pessoas na rua. Aparenta ter sido tirada junto à Chapelaria de Augusto Soares, na anterior rua dos Brancos, actual rua 25 de Abril, em Vidigueira. No canto inferior direito da fotografia consta a data de 2-11-1931.
Fotografia dos primos militares António Lança (filho de Manuel Lança e pai de Maria Antónia, José “Grade” e Luisa) e Francisco Manuel Lança (filho de Luís António Lança e pai de Noémia e Natércia) durante o serviço militar nos Açores.
O presente livro de actas é composto na sua quase totalidade por termos de vereação mas inclui também termos de arrematação, mandados, termos de depositário, termos de fiança, termos de juramento, autos de posse, termos de nomeação e taxas de ofícios. Das várias inscrições, pouco perceptíveis, presentes na capa, vemos a menção a “Acórdãos” (ao centro) e, na parte inferior, o nome de Francisco Cabral de Almeida. Possui termo de abertura na primeira página, escrito pelo escrivão Francisco Cabral de Almeida, onde consta que o livro seria para nele se escreverem os acórdãos da câmara, começando em Janeiro de 1689, estando numerado e rubricado pelo juiz Francisco Lopes Marques, com um total de 96 meias folhas. Não possui termo de encerramento. A contracapa apresenta, no sentido longitudinal, uma inscrição noutra língua cujo conteúdo ou significado desconhecemos. Na parte ou corte inferior do livro são visíveis várias galerias originadas por ataque de bibliófagos que, contudo, não inviabilizam a leitura do mesmo.