Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas
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Fotografia na Quinta de Santa Clara em Vidigueira. Atrás do homem e ao lado da criança que se encontra à direita vemos também uma mulher a espreitar (Maria Francisca). O homem segura uma corda presa ao borrego que está junto a eles. Consta no verso a seguinte informação “João Manuel, António José Cristo e José Francisco; Maio de 1953”.
Baptizado de João Manuel pulido. No verso da fotografia podemos ver, inscrita a caneta, a seguinte informação: "Aos 11 meses no dia do Baptizado – Igreja de Fátima, Lisboa – 5-IX-1951”.
Mulher com criança sentada no burro, na Quinta de Santa Clara, em Outubro de 1927.
Retrato de António Figueira. No verso vemos inscrita a seguinte informação: “Idade 21 annos. 13-3-904. António Figueira offerece a sua boa tia Maria Cazemira de Sequeira e Sá como prova de muita amizade”.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo, utilizada pelo Arquivo Municipal, para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0008
Domínio: Tradições e Expressões Orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - Catarina Carapinha (autora)
Denominação: "Eu tenho que descobrir quem foi o autor do mundo"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo de outros poemas.
Contexto Tipológico: Poesia popular, impressa, proveniente da autora Catarina Carapinha.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Catarina Carapinha)
Entidade:
Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao livro "Antologia Poética")
Especificações: O presente poema está impresso encontrando-se apenas na "Antologia Poética" (editado pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida.
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema a autora faz alusão à curiosidade que tem sobre quem foi o autor do mundo, ou seja, o Ser que teve o dom de ter separado a noite do dia; fazer o céu e a terra; as cadeias para os presos; as igrejas para os santinhos e questiona-se: se Deus tem tanto poder porque não desce à terra e acaba com a droga e evita que haja guerra?
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Eu tenho que descobrir quem foi o autor do mundo"
Eu levo os dias pensando
E as noites sem dormir,
Quem foi o autor do mundo
Eu tenho que descobrir.
Tem que ser grande autor
Com grande sabedoria,
Fez obras de grande valor
Até separou a noite do dia.
Fez o céu, fez as estrelas
Fez a terra e fez o mar
De tudo fez um casal
Para o mundo não acabar.
Fez as cadeias para os maus
As igrejas para os santinhos,
Infantários para as crianças
E lares para os velhinhos.
Eu falei com um doutor
E ele me deu a certeza,
Obras de tanto valor
Só a própria natureza.
Mas eu não tenho a certeza
E continuei pensando,
Mesmo a própria natureza
Alguém a está dominando.
E depois estudei astros
E no céu vi uma luz,
Uma estrela tão brilhante
Só podia ser Jesus.
Se Deus tem tanto poder
Tem que nos dar a prova,
E descer do céu à terra
Para acabar com a droga
e evitar que haja guerra.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019.
A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Escrita
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1
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ORIGEM/HISTORIAL
A Sr.ª D. Catarina da Conceição Carapinha, à data da gravação do vídeo (2006) tinha 77 anos de idade.
Tinha como profissão o trabalho rural, profissão que exercia com bastante desagrado.
Aos 55 anos dado que sofria de asma, altura em que foi reformada, começou a dedicar-se à costura.
Começou a namorar o marido quando ainda tinha 17 anos de idade e aos 18 anos (1947) começou a escrever os seus primeiros versos, casando-se aos 33.
Era uma senhora que gostava muito de cantar, divertir-se e divertir quem se encontrava em seu redor.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002, mais especificamente,
em PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos impressos ou escritos pela mesma ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em fonte impressa (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1) e de outros poemas em gravação vídeo (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-DVD1). Processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro e da Leitura
Local: Largo Zeca Afonso em Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0008_001)
- Poema na "Antologia Poética" - "Eu tenho que descobrir quem foi o autor do mundo" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_fol.34)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0008_002)
- Vídeo história/episódio de vida (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0008_003)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- A poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
A poetisa encontra-se a residir em Pedrógão do Alentejo no ano de 2019.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0007
Domínio: Tradições e Expressões Orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - Catarina Carapinha (autora)
Denominação: "25 de Abril de 1974"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo não deste mas de outros poemas.
Contexto Tipológico: Poesia popular, impressa, proveniente da autora Catarina Carapinha.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Catarina Carapinha)
Entidade:
Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao livro "Antologia Poética")
Especificações: O presente poema está impresso encontrando-se apenas na "Antologia Poética" (editado pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida, embora possa ter sido redigido entre Abril de 1974 e o ano da recolha, 2006.
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema a autora faz referência ao sofrimento vivido pelas pessoas antes do dia 25 de Abril de 1974 e a madrugada desse mesmo dia em que se gritou "Viva a liberdade" ouvindo-se os militares a cantar »Grândola Vila Morena».
Caracterização Desenvolvida:
Poema "25 de Abril de 1974"
O 25 de Abril
Será sempre festejado
Que deu fim a uma guerra
E ficou na história gravado
Tanta mãe que eu vi chorar
Tantos suspiros e ais
Tanta noiva sem casar
E tanto filhinho sem pai
Na madrugada de Abril
Andava tudo assustado
E sem haver explicação
A gente ligava o rádio
Nem havia transmissão
E quando tornei a ligar
Eu até chorei com pena
Ouvi os militares
Cantando «Grândola Vila Morena»
Só os capitães de Abril
Descobriram o segredo
Foram até à Guiné
Dizendo eu não tenho medo
Chegaram ao Ultramar
Fizeram tremer o chão
A guerra tem de acabar
Peçam a Deus perdão
Disseram muitas vezes
Não vimos para fazer mal
Só queremos os portugueses
Na sua terra natal
Por isso que dizemos
Alegrou a mais de mil
Viva o nosso Portugal
Viva os capitães de Abril
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019.
A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Escrita
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1
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ORIGEM/HISTORIAL
A Sr.ª D. Catarina da Conceição Carapinha, à data da gravação do vídeo (2006) tinha 77 anos de idade.
Tinha como profissão o trabalho rural, profissão que exercia com bastante desagrado.
Aos 55 anos dado que sofria de asma, altura em que foi reformada, começou a dedicar-se à costura.
Começou a namorar o marido quando ainda tinha 17 anos de idade e aos 18 anos (1947) começou a escrever os seus primeiros versos, casando-se aos 33.
Era uma senhora que gostava muito de cantar, divertir-se e divertir quem se encontrava em seu redor.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002, mais especificamente,
em PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos impressos ou escritos pela mesma ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em fonte impressa (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1) e de outros poemas em gravação vídeo (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-DVD1). Processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro e da Leitura
Local: Largo Zeca Afonso em Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0007_001)
- Poema na "Antologia Poética" - "25 de Abril de 1974" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_fol.33)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0007_002)
- Vídeo história/episódio de vida (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0007_003)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- A poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
A poetisa encontra-se a residir em Pedrógão do Alentejo no ano de 2019.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo, utilizada pelo Arquivo Municipal, para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0008
Domínio: Tradições e Expressões Orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - Catarina Carapinha (autora)
Denominação: "Uma poesia ao fim da era de 1999 e a chegada de 2000"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo de outros poemas.
Contexto Tipológico: Poesia popular, impressa, proveniente da autora Catarina Carapinha.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Catarina Carapinha)
Entidade:
Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao livro "Antologia Poética")
Especificações: O presente poema está impresso encontrando-se apenas na "Antologia Poética" (editado pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: 2001-2002
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: Os factos indicados no poema apontam para que este tenha sido elaborado em 2001 ou 2002.
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Catarina Carapinha faz neste poema uma abordagem ao final de 1999 e ao início do ano 2000. Segundo as profecias de Bandarra o mundo acabaria na era dos três noves. Faz alusão aos países em guerra, aos dilúvios, aos acidentes de viação, à queda da Ponte de Entre-os Rios, à queda das torres gémeas de Nova Iorque, calamidades estas que causaram um número infinito de mortes. Por fim, acaba por pedir a Deus, através da sua fé, que a era de 2000 seja melhor que o final da era dos três nove desejando a todos muita saúde, paz e amor.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Uma poesia ao fim da era de 1999 e a chegada de 2000"
1999 que para nós
Foste tão vil
Ver como se porta
A nova era de 2000.
A chegada do milénio
Está-me a preocupar
Porque as profecias do Bandarra
A todos anunciara
Que na era dos três noves
O mundo ia acabar.
Há tanta nação em guerra
Tanta cidade destruída
O mundo já acabou
Para quem perdeu a vida
Esta era dos três noves
Na lembrança há-de ficar
Esta triste recordação
Navios perdidos no mar
E árvores caídas no chão.
E sem haver solução
Só havia lágrimas e dor
Triste de quem presenciou
Aquele grande terror.
Tanto dilúvio na terra
Estragando a humanidade
Os que não morrem na guerra
Morrem de calamidade.
Aquela guerra em Timor
Tem causado tanto perigo
Que até à gente faz mal
Tanta gente sem abrigo
Pedindo ajuda a Portugal.
Esta era dos três noves
Fica sempre na memória
Até Amália morreu
Para que fique na história.
As nossas estradas portuguesas
Têm causado tanto perigo
Tanto luto e tanta paixão
Os que não ficam no tiro
Ficam soprando o balão.
Mas o nosso governador
Quer ajudar toda a gente
E em cada um condutor
Põe um polícia na frente.
Mas não há esperança nenhuma
De ver um melhoramento
Com a nova era de 2000
Com tudo o que aconteceu
Aos nossos seis portugueses
Assassinados no Brasil.
E aquela ponte de Entre-os-Rios
Que estava falsificada
Com tanta gente a mandar
Mas ninguém olha por nada.
E aquela menina tão linda
Pela mãe abandonada
Sem ninguém lhe dar a mão
Sem ter água sem ter pão
Ali morreu sufocada.
E aquela grande tristeza
Que aconteceu em Nova Iorque
Derrotaram tanta riqueza
E causaram tanta morte.
Só Deus pode avaliar
Mas Deus não é de vinganças
Vai deixando o tempo passar
E castiga por as suas mãos.
Têm que ser castigados
Mas é no banco do réu
E quando um dia morrerem
Confessarem os seus pecados
Não poderem entrar no céu.
O Bandarra não era Deus
Mas era um sábio verdadeiro
Que adivinhou esta tristeza
Que atingiu o mundo inteiro
Eu tenho muito prazer
Porque sou de Portugal
Mas temo de ouvir dizer
Se Deus não nos ajudar
Vai haver guerra mundial.
Mas eu já pedi a Deus
Que a nova era de 2000
Que seja para toda a gente
Um jardim com muita flor
E a todos dê um presente
Saúde paz e amor.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019.
A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Escrita
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1
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ORIGEM/HISTORIAL
A Sr.ª D. Catarina da Conceição Carapinha, à data da gravação do vídeo (2006) tinha 77 anos de idade.
Tinha como profissão o trabalho rural, profissão que exercia com bastante desagrado.
Aos 55 anos dado que sofria de asma, altura em que foi reformada, começou a dedicar-se à costura.
Começou a namorar o marido quando ainda tinha 17 anos de idade e aos 18 anos (1947) começou a escrever os seus primeiros versos, casando-se aos 33.
Era uma senhora que gostava muito de cantar, divertir-se e divertir quem se encontrava em seu redor.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002, mais especificamente,
em PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos impressos ou escritos pela mesma ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em fonte impressa (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1) e de outros poemas em gravação vídeo (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-DVD1). Processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro e da Leitura
Local: Largo Zeca Afonso em Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0010_001)
- Poema na "Antologia Poética" - "Eu tenho que descobrir quem foi o autor do mundo" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_fol.34)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0010_002)
- Vídeo história/episódio de vida (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0010_003)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- A poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
A poetisa encontra-se a residir em Pedrógão do Alentejo no ano de 2019.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo, utilizada pelo Arquivo Municipal, para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0008
Domínio: Tradições e Expressões Orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - Catarina Carapinha (autora)
Denominação: "Alentejo"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo não deste mas de outros poemas.
Contexto Tipológico: Poesia popular, impressa, proveniente da autora Catarina Carapinha.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Catarina Carapinha)
Entidade:
Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao livro "Antologia Poética")
Especificações: O presente poema está impresso encontrando-se apenas na "Antologia Poética" (editado pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida.
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
A autora do poema faz referência à beleza que caracteriza o Alentejo, que se deve, segundo ela e entre vários factores, ao pão, referindo ainda, que quem vem de além do Tejo trás sempre saudade desta província portuguesa.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Alentejo"
É tão lindo o Alentejo
Que não tem comparação,
É tudo o que eu mais invejo
Por ser a terra do pão.
Por ser a terra do pão
A todos metes inveja,
Aquelas espigas douradas
Aqui nas terras de Beja.
Aqui nas terras de Beja
Tu até não tens rival,
A província mais bonita
Que temos em Portugal.
Quando alguém vem da cidade
Deixa para trás o Tejo,
E trás sempre saudade
Do nosso Baixo Alentejo.
Recordar a mocidade
Eu acho muito bonito,
Somos da terceira idade
Mas levantamos palmito.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019.
A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Escrita
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1
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ORIGEM/HISTORIAL
A Sr.ª D. Catarina da Conceição Carapinha, à data da gravação do vídeo (2006) tinha 77 anos de idade.
Tinha como profissão o trabalho rural, profissão que exercia com bastante desagrado.
Aos 55 anos dado que sofria de asma, altura em que foi reformada, começou a dedicar-se à costura.
Começou a namorar o marido quando ainda tinha 17 anos de idade e aos 18 anos (1947) começou a escrever os seus primeiros versos, casando-se aos 33.
Era uma senhora que gostava muito de cantar, divertir-se e divertir quem se encontrava em seu redor.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002, mais especificamente,
em PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos impressos ou escritos pela mesma ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em fonte impressa (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1) e de outros poemas em gravação vídeo (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-DVD1). Processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro e da Leitura
Local: Largo Zeca Afonso em Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0009_001)
- Poema na "Antologia Poética" - "Eu tenho que descobrir quem foi o autor do mundo" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_fol.34)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0009_002)
- Vídeo história/episódio de vida (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0009_003)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- A poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
A poetisa encontra-se a residir em Pedrógão do Alentejo no ano de 2019.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0001
Domínio: Tradições e Expressões Orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - António José de Lemos (autor)
Denominação: "Amigo Cuba Acredita"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, anos mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha do vídeo biográfico aqui presente, bem como, de outros vídeos.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral e registada em áudio (além de outras registadas em vídeo), proveniente do autor António José de Lemos.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (António José de Lemos)
Entidade:
Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao vídeo)
Especificações: O presente poema está registado em áudio e foi publicado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", podendo ainda ser ouvido quando declamado pelo autor.
Contexto Territorial
Local: Vila de Frades - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vila de Frades
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: 1948-1949
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: O poema foi escrito quando o autor se encontrava na tropa.
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese: António José de Lemos fez o presente poema dedicado a um amigo, seu camarada de tropa, natural de Cuba. Refere um patrão do dito amigo, de nome António Júlio, que fora impedido pelo seu comandante e depois o mesmo partiu para Macau, e a partir daí, segundo conta, o amigo passou a fazer serviços mais leves.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Amigo Cuba Acredita"
Amigo Cuba acredita
Que o teu bom tempo acabou
Abalou-te o teu patrão
Logo a vida se voltou
Já cá estás há nove meses
Para ti são tempos ditosos
Fazer serviços custosos
Tens os feito poucas vezes
E depois um fulano esquece-se não é?
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poeta popular ainda vivo em 2019.
A poesia está presente numa gravação áudio e encontra-se na "Antologia Poética" editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e escrito
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
António José de Lemos nasceu em Vila de Frades, no ano de 1928, e a partir dos 15 anos começou a trabalhar no campo nos mais variados trabalhos a ele inerentes, destacando a monda, limpeza de oliveiras, etc, até que chegou a idade de ir para a tropa e quando chegou a altura da saída, foram mobilizados para ir para Macau. Foi nessa fase, da vida militar, que começou a recitar e a escrever os primeiros poemas.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento do autor. Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em gravação áudio, vídeo e publicada (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0001_001)
- Áudio do poema "Amigo Cuba Acredita" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0001_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0001_003)
- Poema na "Antologia Poética" - "Amigo Cuba Acredita" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-IMP1_fol.0100)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular ainda vivo, a residir no Lar da santa Casa da Misericórdia de Vila de Frades, no ano de 2019.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0003
Domínio: Tradições e Expressões Orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - António José de Lemos (autor)
Denominação: "Entrei um dia na minha casa"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo dos dados biográficos e de outros poemas.
Contexto Tipológico: Poesia popular registada na "Antologia Poética" proveniente do autor António José de Lemos.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (António José de Lemos)
Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao poema na obra citada.
Especificações: O presente poema está apenas registado na obra editada no ano de 2005 pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", podendo ainda ser ouvido quando declamado pelo autor.
Contexto Territorial
Local: Vila de Frades - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vila de Frades
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Final da década de 40 do século XX.
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
O autor descreve a desorganização quotidiana, pondo em cena o universo da sua casa de habitação.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Entrei um dia na minha casa"
Entrei um dia na minha casa
Andava tudo em demanda
A janela com a varanda
E o alicate com a tenaz
A cinza toda raivada
Contra o fundo da chaminé
Dizendo assim é que é
Tu pensares que não és mais nada
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poeta popular ainda vivo em 2019.
A poesia está presente numa gravação áudio e encontra-se na "Antologia Poética" editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e escrito
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
António José de Lemos nasceu em Vila de Frades, no ano de 1928, e a partir dos 15 anos começou a trabalhar no campo nos mais variados trabalhos a ele inerentes, destacando a monda, limpeza de oliveiras, etc, até que chegou a idade de ir para a tropa e quando chegou a altura da saída, foram mobilizados para ir para Macau. Foi nessa fase, da vida militar, que começou a recitar e a escrever os primeiros poemas.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento do autor. Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
_
BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0003_001)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0003_002)
- Poema na "Antologia Poética" - "Entrei um dia na minha casa" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-IMP1_fol.0102)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular ainda vivo, a residir no Lar da santa Casa da Misericórdia de Vila de Frades, no ano de 2019.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0002
Domínio: Tradições e Expressões Orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - António José de Lemos (autor)
Denominação: "Se queres que eu seja tua"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular registada na "Antologia Poética" proveniente do autor António José de Lemos.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (António José de Lemos)
Entidade:
Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao poema na obra citada.
Especificações: O presente poema está apenas registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", podendo ainda ser ouvido quando declamado pelo autor.
Contexto Territorial
Local: Vila de Frades - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vila de Frades
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Final da década de 40 do século XX.
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz uma comparação entre a amada e o mar.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Se queres que eu seja tua"
Se queres que seja tua
Manda ladrilhar o mar
Depois do mar ladrilhado
Serei tua se calhar
Eu dos peixes fiz ladrilhos
Das escamas o tabuado
Já te posso chamar minha
Já o mar está ladrilhado
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poeta popular ainda vivo em 2019.
A poesia está presente numa gravação áudio e encontra-se na "Antologia Poética" editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e escrito
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
António José de Lemos nasceu em Vila de Frades, no ano de 1928, e a partir dos 15 anos começou a trabalhar no campo nos mais variados trabalhos a ele inerentes, destacando a monda, limpeza de oliveiras, etc, até que chegou a idade de ir para a tropa e quando chegou a altura da saída, foram mobilizados para ir para Macau. Foi nessa fase, da vida militar, que começou a recitar e a escrever os primeiros poemas.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento do autor. Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
_
BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0002_001)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0002_002)
- Poema na "Antologia Poética" - "Se queres que seja tua" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-IMP1_fol.0101)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular ainda vivo, a residir no Lar da santa Casa da Misericórdia de Vila de Frades, no ano de 2019.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0006
Domínio: Tradições e Expressões Orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - Catarina Carapinha (autora)
Denominação: "Uma poesia a um casal da terceira idade"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha dos dados biográficos e de outros poemas em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, impressa, proveniente da autora Catarina Carapinha.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Catarina Carapinha)
Entidade:
Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao livro "Antologia Poética")
Especificações: O presente poema está impresso encontrando-se apenas na "Antologia Poética" (editado pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese: Neste poema, entre marido e mulher, é estabelecido um termo de comparação relativamente à vida que eles tiveram quando eram novos (a sua mocidade como referem), e a vida de hoje em dia, referindo vários assuntos como o tempo de escola (em que as salas e o recreio estavam divididos por sexos), a fase do namoro (em que não podiam sair sozinhos, tendo que levar sempre a mãe ou uma vizinha a acompanhar os namorados),a actualidade em que o neto lhes diz que na escola já joga à bola e que anda aprendendo sexo, referem ainda o problema da droga (que no seu tempo não se falava, ouvindo-se apenas falar em amor).
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Uma Poesia a um casal da terceira idade"
Eu vou-te fazer uma pergunta
É uma curiosidade
Diz-me lá se ainda te lembras
Da nossa linda mocidade
Ó mulher não fales nisso
Eu nada pude fazer
Mas esse tempo ficou marcado
Tive sempre a guarda-de-honra
A tua mãe a meu lado
Ainda bem que foi assim
Deus me deu essa alegria
Era o meu anjo da guarda
Eu nunca ia sozinha
Fosse noite ou fosse dia
Quando eu vejo esta mudança
Eu até perco o sentido
Eu queria nascer outra vez
Para restituir o passado
Ó homem não penses nisso
Esquece essa leviandade
O nosso tempo já passou
Estamos na terceira idade
Eu bem sei que a nossa idade
Já atravessou barreiras
Mesmo na terceira idade
O amor não tem fronteiras
Eu nunca posso esquecer
Quando eu andava à escola
Com tanta disciplina
Professor para o rapaz
E professora para a menina
Eu perguntei ao nosso neto
O que aprendia na escola
Diz que anda aprendendo sexo
E já sabe jogar à bola
Quando eu queria passear
Pedia sempre ao meu pai
Dava sempre esta resposta
Tu não vais sozinha
Se não for uma vizinha
A tua mãe também vai
Mas eu com isso não me importa
Tenho-te dito muitas vezes
Deixa ir a nossa filhinha
Porque ela não vai sozinha
Tem ali à nossa porta
O namorado e um Mercedes
Mas isso não é futuro
É uma leviandade
Ela pode voltar inteira
Mas já não traz a virgindade
Ó mulher não sejas louca
Não sejas tão atrasada
No tempo em que a gente está
As virgens não valem nada
Eu dou-te muito valor
Porque tu não tens vaidade
E tens tudo sempre à prova
E porque na nossa mocidade
Só se falava em amor
E ninguém falava na droga
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019.
A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Escrita
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1
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ORIGEM/HISTORIAL
A Sr.ª D. Catarina da Conceição Carapinha, à data da gravação do vídeo (2006) tinha 77 anos de idade.
Tinha como profissão o trabalho rural, profissão que exercia com bastante desagrado.
Aos 55 anos dado que sofria de asma, altura em que foi reformada, começou a dedicar-se à costura.
Começou a namorar o marido quando ainda tinha 17 anos de idade e aos 18 anos (1947) começou a escrever os seus primeiros versos, casando-se aos 33.
Era uma senhora que gostava muito de cantar, divertir-se e divertir quem se encontrava em seu redor.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002, mais especificamente,
em PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos impressos ou escritos pela mesma ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em fonte impressa (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1) e de outros poemas em gravação vídeo (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-DVD1). Processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro e da Leitura
Local: Largo Zeca Afonso em Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0006_001)
- Poema na "Antologia Poética" - "Uma poesia a um casal da 3.ª idade" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_fol.32)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0006_002)
- Vídeo história/episódio de vida (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0006_003)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- A poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
A poetisa encontra-se a residir em Pedrógão do Alentejo no ano de 2019, embora o seu marido (Inácio Milho), que também colaborou neste poema, já tenha falecido.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0005
Domínio: Tradições e Expressões Orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - Catarina Carapinha (autora)
Denominação: "Uma Poesia à Minha Vida"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha dos dados biográficos e de outros poemas em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, impressa, proveniente da autora Catarina Carapinha.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Catarina Carapinha)
Entidade:
Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao vídeo)
Especificações: O presente poema está impresso encontrando-se apenas na "Antologia Poética" (editado pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese: Catarina da Conceição Carapinha transcreve para o papel uma síntese de parte da sua vida, desde que casou, aos 33 anos, passando pelo nascimento dos seus três filhos, o último dos quais que já não esperava pois contava 42 primaveras, mas refere feliz que foi uma alegria a chegada daquela menina a casa.
Fala ainda num dos filhos que não quis estudar, frequentando na altura apenas o primeiro ano escolar, relatando várias situações em que ele sofreu acidentes de motorizada, até que um dia lhe comprou um mini para ele andar e ela ficar mais descansada. Segundo diz, este filho tornou-se um homem às direitas, constituindo família com a sua esposa e filho.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Uma Poesia à minha Vida"
Casei aos 33 anos
Tive grande mocidade
Ainda Deus me deu três filhos
Para a minha felicidade.
Mesmo ao fim de nove meses
Nasceu a primeira flor
Que eu criei no meu jardim
Com pouca felicidade
Celeste da Saudade
Nome escolhido por mim.
Depois ao fim de três anos
Nasceu logo o meu filhinho
Eram esses os meus planos
Ficar com um casalinho.
Aos 42 anos tornei a engravidar
Levava os dias chorando
Porque já não tinha idade
Duma criança criar.
Eu pedi perdão a Deus
Foi ele que me ajudou
Nasceu a minha Catrinita
E foi a coisa mais bonita
Que na minha casa entrou.
Juntei os três a estudar
E fiz tudo quanto pude
Levava os dias a rezar
E pedindo a Deus saúde.
Ele não o convenci
E não o pude obrigar
Só fez o primeiro ano
E depois foi trabalhar.
Um dia chegou tão triste
Deu um suspiro e um ai
Eu não gosto desta vida
Vou guardar umas vaquinhas
Quero ser ajuda do pai.
Eu comecei a chorar
E fiquei muito aborrecida
Mas comecei a pensar
Ninguém se pode obrigar
E cada um escolhe a vida.
Como ele não quis estudar
Eu pensei desta maneira
Para não andar a pé
Comprei-lhe uma pedaleira.
Ele andava tão depressa
Com toda a velocidade
Fazia as rodas em brasa
Parecia eletricidade.
Até que um dia me disse
Eu não posso andar assim
Que tenho a alma cansada
Para levar o avio ao pai
Compre-me uma motorizada.
Como ele não quis estudar
A ele nada lhe faltou
E teve logo esse destino
O primeiro dinheiro que ganhou.
Teve muitos acidentes
Eu vivia magoada
Até que um dia foi multado
E vendeu a motorizada.
Mas vivia muito triste
Ficou no mundo sem nada
Só o conforto que tinha
Era a sua namorada.
Eu estou aborrecido
Não tenho conformação
Preciso dum dinheirinho
Para a carta de condução.
Falou com o professor
E começou logo a estudar
Antes de acabar o tempo
Estava pronto para guiar.
E continuava na mesma
Levava os dias a pensar
Agora já tenho carta
Não tenho carro para guiar.
Falei com o meu marido
Ele deu-me o seu parecer
Temos que comprar-lhe um carro
Nem que eu deixe de comer.
Eu tinha pouco dinheiro
Mas tinha muita opinião
Consegui-lhe comprar um mini
E pus-lhe um volante na mão.
Foi a minha perdição
O meu sossego acabou
Ele abalava de serão
E muitas vezes não regressou.
E quando ele me aparecia
Aonde é que tens andado
Eu estou farta de chorar
Tenho o almoço aviado
E agora não vais trabalhar.
Amanhã é outro dia
Não fica nada por fazer
O tempo chega para tudo
Até para agente morrer
É uma mãe muito querida
Eu quero-lhe dizer obrigada
Mas eu tenho que gozar a vida
E em morrendo vou deitado.
Eu já lhe pedi desculpa
Se faltei com o carinho
Ou lhe fiz alguma desfeita
Já está na sua casinha
Com a mulher e o filhinho
E é um homem às direitas.
_
CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019.
A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Escrita
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1
_
ORIGEM/HISTORIAL
A Sr.ª D. Catarina da Conceição Carapinha, à data da gravação do vídeo (2006) tinha 77 anos de idade.
Tinha como profissão o trabalho rural, profissão que exercia com bastante desagrado.
Aos 55 anos dado que sofria de asma, altura em que foi reformada, começou a dedicar-se à costura.
Começou a namorar o marido quando ainda tinha 17 anos de idade e aos 18 anos (1947) começou a escrever os seus primeiros versos, casando-se aos 33.
Era uma senhora que gostava muito de cantar, divertir-se e divertir quem se encontrava em seu redor.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002, mais especificamente,
em PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos impressos ou escritos pela mesma ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em fonte impressa (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1) e de outros poemas em gravação vídeo (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-DVD1). Processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro e da Leitura
Local: Largo Zeca Afonso em Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0005_001)
- Poema na "Antologia Poética" - "Uma Poesia à minha Vida" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_fol.30; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_fol.31)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0005_002)
- Vídeo história/episódio de vida (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0005_003)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- A poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
A poetisa encontra-se a residir em Pedrógão do Alentejo no ano de 2019.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0004
Domínio: Tradições e Expressões Orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - Catarina Carapinha (autora)
Denominação: "À Terceira Idade"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral e registada em vídeo, proveniente da autora Catarina Carapinha.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Catarina Carapinha)
Entidade:
Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao vídeo)
Especificações: O presente poema apenas está registado em vídeo (não se encontrando em qualquer manuscrito ou publicação) podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
_
CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese: Poema dedicado à terceira idade, no qual a poetiza retrata a vivência de outrora, pautada por muita pobreza comparativamente aos tempos que correm.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "À Terceira Idade"
É linda a 3.ª idade
E a mocidade faz lembrar
Mas não temos saudade
Do tempo do Salazar
Dizem os filhos para os pais
Muitas vezes a chorar
Vocês já estão velhinhos
E nada podem fazer
E eu não os posso ajudar
Mas eu quero cumprir o meu dever
E vou-vos inscrever num Lar
Nós vamos para qualquer lado
Onde houver um lugarzinho
O que é preciso é viver
E encontrarmos alguém
Que nos possa dar carinho
Gostamos de passear
Às vezes sem alegria
Não queremos penar
Como os idosos de algum dia
Eu gostava que voltasse
Quem está na eternidade
Para verem a diferença
Que faz a 3.ª idade
Eu tenho uma recordação
Quando eu andava à escola
Via os velhinhos passar
Quando iam pedir esmola
Trabalhavam de sol a sol
Foi grande a escravidão
Com o Manajeiro atrás
O Feitor e o Patrão
E a sua alimentação
Os trinta dias do mês
Era só açorda d' alho
E uma sardinha para três
O tempo de antigamente
O melhor é esquecer
Era tão grande a miséria
E os filhos dos pobrezinhos
Nem aprendiam a ler
Agora tudo mudou
E a vida tem mais valor
Até o filho do pobre
Pode ser pessoa nobre
E se for inteligente
Até pode ser Doutor
E como o tempo mudou
Nós vivemos mais contentes
Para cumprir o nosso dever
Devemos agradecer
A quem ajudar agente
O que é preciso é coragem
E temos que mentalizar
Haja filhos ou não haja
O nosso destino é o Lar
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019.
A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
A Sr.ª D. Catarina da Conceição Carapinha, à data da gravação do vídeo (2006) tinha 77 anos de idade.
Tinha como profissão o trabalho rural, profissão que exercia com bastante desagrado.
Aos 55 anos dado que sofria de asma, altura em que foi reformada, começou a dedicar-se à costura.
Começou a namorar o marido quando ainda tinha 17 anos de idade e aos 18 anos (1947) começou a escrever os seus primeiros versos, casando-se aos 33.
Era uma senhora que gostava muito de cantar, divertir-se e divertir quem se encontrava em seu redor.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em gravação vídeo (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0004_001)
Vídeo do poema "À Grande Barragem de Alqueva" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0004_002)
Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0004_003)
Vídeo história/episódio de vida (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0004_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- A poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
A poetisa encontra-se a residir em Pedrógão do Alentejo no ano de 2019.
Manifestação em Lisboa pela ilibação de Fausto Cruz – Julho de 1976. Aglomerado de pessoas na manifestação em Lisboa. Ao centro vemos uma bandeira suportada pelos manifestantes com a inscrição: “Associação da Faculdade de Direito de Lisboa”.
Nota: Milhares de estudantes de diversas correntes políticas saíram à rua numa grande manifestação antifascista pela ilibação do estudante Fausto Cruz, na sequência de uma luta que durante largas semanas mobilizou a Academia de Coimbra, transformando a manifestação numa das maiores e mais significativas movimentações estudantis desde o 25 de Abril. Frente aos manifestantes encontrava-se uma força policial aparatosamente armada fazendo lembrar o tempo da repressão fascista (informações retiradas da web em www.amigoscoimbra70.pt ).
Homem com carro de parelha em Alcaria da Serra. Trata-se de António Padre, bisavô paterno do doador. Tanto o carro, como os animais e o homem, apresentam-se de perfil, estando o homem em frente à parelha.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa Matriz 3 (MatrizPCI), tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados do Arquivo Municipal - Archeevo - para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0009
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - Mariana Almeida (autora)
Denominação: "Recordando um dia em que me confessei em Beja" (poema)
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Mariana Almeida.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Mariana Almeida)
Entidade:
Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) / Público (através do acesso ao manuscrito)
Especificações: O presente poema está registado apenas num manuscrito redigido pela autora, podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora.
Especificações:
Contexto Territorial
Local: Alcaria da Serra (Concelho de Vidigueira)
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Alcaria da Serra
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data:
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
_
CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese: Poema em que a autora relata um dia em que foi a Beja e entrou na Igreja da Sé para se confessar.
Caracterização Desenvolvida:
"Recordando um dia em que me confessei em Beja"
Um dia fui à cidade
Na bonita Sé entrei
Estava lá um Santo Padre
Por favor lhe perguntei.
Se me queria confessar
Disse-me que sim já agora
Aqui mesmo no altar
Aos pés de Nossa Senhora.
O velhinho Senhor Padre
Junto ao altar se sentou
Cheio da maior bondade
Minha confissão escutou.
Eu era ovelha afastada
Do rebanho do Senhor
Nele queria dar entrada
Disse ao meu confessor.
Longa a minha confissão
Por fim estava confessada
Ao bondoso Padre ansião
Nessa tarde abençoada.
No final da confissão
Pediu-me para rezar
O acto de contrição
Que eu rezei sempre a chorar.
Findo o acto de contrição
Disse-me assim filha minha
À Virgem da Conceição
Rezai uma Salvé Rainha.
Depois dela bem rezada
A bonita Sé deixei
À Virgem Imaculada
Minha alma lhe entreguei.
Mas quem era o confessor
Que me tinha confessado?
Era o Santo Monsenhor
O Deão José Delgado.
Pobre cigana
Marianita da Guadalupe
_
CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019.
A poesia consta de um manuscrito redigido pela autora. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e escrita
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira
Especificações: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN5_fol1 e fol2
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ORIGEM/HISTORIAL
Mariana Gertrudes Carapeto de Almeida nasceu em Alcaria da Serra no ano de 1932 e viveu sempre nesta localidade, dedicando-se à agricultura e à "vida caseira". Começou a escrever versos e poemas aos oito anos, quando frequentava a 1ª classe, dedicando os primeiros à sua avó.
Aos 18 anos manifestou aos pais a sua vontade de estudar e mediante a oposição destes, pediu auxílio a um médico de Grândola, que os convenceu, alegando que a contrariedade da jovem em viver na aldeia, poderia trazer-lhe problemas de saúde.
Matriculou-se então no Colégio Sagrado Coração de Jesus em Beja.
A vida financeira da família sofreu então um grave revés, com consequências irreversíveis na saúde de seu pai.
A jovem Mariana, com 18 anos ainda incompletos, é obrigada a abandonar o colégio e a trocar a capa de estudante pela de oleado e pelas botas de borracha e passar a dedicar-se inteiramente à vida agrícola.
Regressa a Alcaria da Serra para gerir a vida agrícola da sua família, tomando as decisões que antes cabiam ao seu pai.
Presentemente encontra-se num lar de idosos no concelho de Cuba.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001
Data: 2017-02-03
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN5
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora através da digitalização do manuscrito por ela redigido (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN5). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0001_001)
Vídeo Biográfico da autora (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0001_002)
Manuscrito do poema "Recordando um dia em que me confessei em Beja" (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN5_fol1 e fol2)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
-
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OBSERVAÇÕES
A poetisa encontra-se a residir num Lar de Idosos, em Cuba, em 2019.
João Manuel com o avô e a criada no laranjal, na Quinta de Santa Clara, em Vidigueira. O avô parece estar a descascar uma laranja ou outro citrino, para si ou para a criança, enquanto que a criada transporta dois cestos, provavelmente com a referida fruta.
Praça da República em Vidigueira - Visita do Presidente da República Américo Tomás, ao Distrito de Beja, em 25 e 26 de Outubro de 1970 (comemorações dos 500 anos do nascimento de Vasco da Gama, procedendo no dia 26 à visita oficial à Vidigueira com inauguração da estátua, colocação do brasão dos Gamas na Torre de Menagem). Ao centro, acenando aos populares que assistiam, vemos Américo Tomás, estando do lado direito Constâncio Dionísio Dias (Presidente da Câmara em 1970) e do lado esquerdo, Baltazar Rebelo de Sousa (de óculos; exerceu, entre outros, o cargo de Ministro das Cooporações e Previdência Social e Ministro da Saúde e Assistência) e António Manuel Gonçalves Rapazote (exerceu o cargo de Ministro das Obras Públicas e Ministro das Comunicações).
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0003
Domínio: Tradições e Expressões Orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - Catarina Carapinha (autora)
Denominação: "À grande barragem"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral e registada em vídeo, proveniente da autora Catarina Carapinha.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Catarina Carapinha)
Entidade:
Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao vídeo)
Especificações: O presente poema apenas está registado em vídeo (não se encontrando em qualquer manuscrito ou publicação) podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida, embora pela referência à "nova Aldeia da Luz" possamos localizar o poema temporalmente a partir do ano 2000.
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese: Poema dedicado à construção da Barragem de Alqueva e às vicissitudes que acompanharam a obra.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "À GRANDE BARRAGEM DE ALQUEVA"
É tão lindo o Alentejo
Mas tem levado a vida chorando
Sempre encostado a uma pedra
De noite e dia esperando
Pela barragem de Alqueva
Já a minha avó dizia
Esta linda tradição
Se a barragem começar
A seca vai acabar
E o Alentejo dá pão
Depois de estar quase pronta
Alguém queria proibir
Esta barragem Alentejana
Por causa de umas gravuras
Que apareceram numas pedras
À beira do Guadiana
Mas agente não vai deixar
As pedras não deitam água
É só uma recordação
E a barragem vai regar
Para criar o nosso pão
Agora é que se lembraram
Das gravuras de antigamente
Mas as pedras ficam gravadas
E a barragem vai para a frente
Os nossos agricultores
Que tenham muita coragem
Reguem bem os seus louvores
E aproveitem a barragem
Não podemos terminar
Sem irmos beijar a cruz
Também queremos visitar
A nova aldeia da Luz
Porque a velha foi morrendo
Só ficou a saudade
E os novos foram desaparecendo
E só resta a 3ª idade
Fazemos daqui um turismo
Para toda a humanidade
Para quando alguém vier
Darem àgente um sorriso
E voltarem com saudade.
Mas temos que agradecer
Aos nossos governadores
Que vivem p'ra lá do Tejo
Que assinaram o projeto
Para a barragem de Alqueva
E deram vida ao Alentejo.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019.
A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
A Sr.ª D. Catarina da Conceição Carapinha, à data da gravação do vídeo (2006) tinha 77 anos de idade.
Tinha como profissão o trabalho rural, profissão que exercia com bastante desagrado.
Aos 55 anos dado que sofria de asma, altura em que foi reformada, começou a dedicar-se à costura.
Começou a namorar o marido quando ainda tinha 17 anos de idade e aos 18 anos (1947) começou a escrever os seus primeiros versos, casando-se aos 33.
Era uma senhora que gostava muito de cantar, divertir-se e divertir quem se encontrava em seu redor.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em gravação vídeo (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-
DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002
_
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
_
BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0003_001)
Vídeo do poema "À Grande Barragem de Alqueva" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0003_002)
Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0003_003)
Vídeo história/episódio de vida (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0003_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- A poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
A poetisa encontra-se a residir em Pedrógão do Alentejo no ano de 2019.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0002
Domínio: Tradições e Expressões Orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - Catarina Carapinha (autora)
Denominação: "À Minha Terra"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral e registada em vídeo, proveniente da autora Catarina Carapinha.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Catarina Carapinha)
Entidade:
Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao vídeo)
Especificações: O presente poema apenas está registado em vídeo (não se encontrando em qualquer manuscrito ou publicação) podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida, embora pelo conteúdo do poema, se perceba que se situará entre 1990 e 2005.
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese: Poema dedicado à sua terra natal, Pedrógão do Alentejo.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "À Minha Terra"
A minha terra é Pedrógão
É uma aldeia alentejana
Tem coisas muito importantes
Mas para mim as mais brilhantes
É a ponte do Guadiana
Temos a Ponte da Cobra
E a Ponte dos Namorados
E temos a Ponte Nova
No meio daquele silvado
Temos um Centro de Dia
Onde vamos conversar
E a Junta de Freguesia
Lá está a sua empregada
Para nos encaminhar
Ao lado temos a Torre
O edifício de algum dia
Que dá sempre a hora certa
E canta Avé Maria
Temos uma linda Igreja
E ao Domingo vamos rezar
Pedir a Deus que nos proteja
E se nos pode perdoar
Também já temos um lar
Tanta falta fazia
E é lá que vamos passar
O resto dos nossos dias
Temos o posto da Guarda Nacional Republicana
Que dá muito respeitinho
Aqueles homens da farda
na nossa aldeia alentejana
E está o nosso Posto Médico
Uma casa tão bonita
Está muito bem situada
Mas às vezes vou abrir
E está sempre a porta fechada
E agora pergunto eu
Com tanta gente a estudar
Onde é que estão os Doutores
Andam todos a passear
E agente estamos com dores
Temos os nossos Presidentes
Que nos têm ajudado
Para cumprir o nosso dever
Devemos todos dizer
Obrigado, Obrigado!!
E agora para terminar
Duas Escolas Primárias
Com as janelas para o Norte
E se nos quiser visitar
Venha ver esta grandeza
Não precisa passaporte.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019.
A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
A Sr.ª D. Catarina da Conceição Carapinha, à data da gravação do vídeo (2006) tinha 77 anos de idade.
Tinha como profissão o trabalho rural, profissão que exercia com bastante desagrado.
Aos 55 anos dado que sofria de asma, altura em que foi reformada, começou a dedicar-se à costura.
Começou a namorar o marido quando ainda tinha 17 anos de idade e aos 18 anos (1947) começou a escrever os seus primeiros versos, casando-se aos 33.
Era uma senhora que gostava muito de cantar, divertir-se e divertir quem se encontrava em seu redor.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em gravação vídeo (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-
DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0002_001)
Vídeo do poema "À Minha Terra" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0002_002)
Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0002_003)
Vídeo história/episódio de vida (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0002_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- A poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
A poetisa encontra-se a residir em Pedrógão do Alentejo no ano de 2019.
Vista geral das vilas de Vidigueira e de Vila de Frades tirada do cimo da colina da Ermida de S. Pedro.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0001
Domínio: Tradições e Expressões Orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - Catarina Carapinha (autora)
Denominação: "À Senhora desta casa"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral e registada em vídeo, proveniente da autora Catarina Carapinha.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Catarina Carapinha)
Entidade:
Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao vídeo)
Especificações: O presente poema apenas está registado em vídeo (não se encontrando em qualquer manuscrito ou publicação) podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: 1947
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese: Poema escrito pela autora aos 18 anos, dedicado ao seu namorado por ocasião de um baile ocorrido numa das sociedades recreativas da altura.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "À Senhora desta casa"
À Senhora desta casa
Eu quero pedir um favor
Em armando outro bailinho
Convidar o meu amor.
Aqui estou cheguei agora
Mais cedo não pude vir
Ainda vim a boa hora
Desta tua fala ouvir.
Viva quem agora veio
Já cá não era lembrado
Não faz cá falta nenhuma
Pode ir para onde tem estado.
Oh......
És o rei da presunção
Quem mais alto quer subir
Maior queda cai no chão.
Esta minha presunção
É um dom que Deus me deu
E tu com isso não tens nada
O que tenho é tudo meu.
Eu não te quis ofender
Até te peço perdão
Porque eu gosto muito de ver
Essa tua presunção.
Para lá de Moura três léguas
Tudo o que é mato rebenta
E cada qual toma a que quer
Presunção e água benta.
Ó amor perdoa-me esta
Como foi da outra vez
Quem quer bem sempre perdoa
Uma, duas ou até três.
Hei-de dar a ver ao mundo
Estrangeiro e Português
Já não hás-de ter a dita
De me deixar outra vez.
Eu nunca mais te vou deixar
Escuta o que eu te vou dizer
Eu até posso jurar
Que sou teu até morrer.
O amor é uma carta
Eu por mim não a entendo
Minha vida raios a parta
Deus me perdoe em morrendo.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019.
A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
A Sr.ª D. Catarina da Conceição Carapinha, à data da gravação do vídeo (2006) tinha 77 anos de idade.
Tinha como profissão o trabalho rural, profissão que exercia com bastante desagrado.
Aos 55 anos dado que sofria de asma, altura em que foi reformada, começou a dedicar-se à costura.
Começou a namorar o marido quando ainda tinha 17 anos de idade e aos 18 anos (1947) começou a escrever os seus primeiros versos, casando-se aos 33.
Era uma senhora que gostava muito de cantar, divertir-se e divertir quem se encontrava em seu redor.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002
Data: 2017-07-18
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em gravação vídeo (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-
DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
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MULTIMÉDIA
Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0001_001)
Vídeo do poema "À Senhora desta casa" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0001_002)
Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0001_003)
Vídeo história/episódio de vida (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0001_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- A poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
A poetisa encontra-se a residir em Pedrógão do Alentejo no ano de 2019.
Conhecimentos e saberes-fazer tradicionais no âmbito de processos de aquisição ou transformação de recursos, tais como caça e colecta, agricultura, pesca e criação de animais, arquitectura popular, ofícios tradicionais, etc.
Casamento de Maria Cecília Ramalho Alvorado e António José Ramalho Doutor (pais de Maria Manuela Alvorado Doutor e de Arménia Clarisse Alvorado Doutor). Ao lado caminha a madrinha Mónica Ana Soares (enfermeira "Móniquinha”).
Registo fotográfico do castelo de Vidigueira, ou melhor, da ruína em que se encontrava na década de 1960, pouco antes de ter sido alvo de intervenção de recuperação e conservação a pretexto das comemorações dos 500 anos do nascimento de Vasco da Gama.
Fotografia captada do canto da Mercearia Barradas para a fachada da "Chapelaria Sport", de Augusto Soares, que se situava no canto, ao cimo da antiga Rua dos Brancos (presente Rua 25 de Abril) ao lado da actual dependência bancária Santander Totta em Vidigueira. À porta da chapelaria são visíveis 4 homens, um deles de bicicleta (Carvalho), junto do qual consta Augusto José Soares, dono do estabelecimento, usando bata. Do lado esquerdo podemos observar a caixa ou placard do Diário de Notícias, onde eram afixadas as notícias que chegavam por telégrafo.
Registo fotográfico do castelo de Vidigueira, ou melhor, da ruína em que se encontrava na década de 1960, pouco antes de ter sido alvo de intervenção de recuperação e conservação a pretexto das comemorações dos 500 anos do nascimento de Vasco da Gama. Note-se a proximidade das habitações ao monumento.
Fotografia de dois homens, de pé, em pose, apoiados numa cadeira. Da esquerda para a direita pode ver-se desconhecido e José Francisco Palma (pai de Francisco José Palma) por volta de 1890-1900. Ambos usam bigode, vestem calça, camisa, colete e jaqueta, podendo observar-se, também, a corrente dos respectivos relógios de bolso.
Manuel Eduardo Caramba Lino ("Baúl"), militar da companhia 1679, na fazenda Margarido em Angola, local onde os militares portugueses davam protecção ao correio que chegava lançado via aérea. Manuel Lino desempenhou a função de rádio-telefonista da respectiva companhia durante a Guerra Colonial ou Guerra do Ultramar.
Registo fotográfico parcial do castelo de Vidigueira, ou melhor, da ruína em que se encontrava na década de 1960, na fase em que se procedeu à intervenção de recuperação e conservação a pretexto das comemorações dos 500 anos do nascimento de Vasco da Gama. Na fotografia pode verificar-se a presença de andaimes e materiais junto à torre de menagem.
Contém as deliberações resultantes das vereações da Câmara Municipal de Vila de Frades sobre vários assuntos de interesse municipal. Alguns livros constam identificados como "Acórdãos" e incluem informação variada que será indicada para cada caso específico.
José Ragageles durante a Guerra do Ultramar ou Guerra Colonial em África, mais concretamente, na Guiné em 1971 ou 1972.
Manuel Lino ("Baúl") surge em destaque posando sentado num unimogue, na fazenda Maria Fernanda, em Angola durante a sua campanha militar na guerra do ultramar neste país entre 1967 e 1969. Manuel Lino desempenhou a função de rádio-telefonista da respectiva companhia durante a Guerra Colonial ou Guerra do Ultramar.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0004
Domínio: Tradições e Expressões Orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - António José de Lemos (autor)
Denominação: "Fui um dia passear"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular registada na "Antologia Poética" proveniente do autor António José de Lemos, existindo ainda uma gravação vídeo do autor recitando-a.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (António José de Lemos)
Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao poema na obra citada.
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", podendo ainda ser ouvido quando declamado pelo autor e no registo vídeo efectuado.
Contexto Territorial
Local: Vila de Frades - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vila de Frades
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
O poeta descreve um dia em que foi passear ao campo onde encontrou uma laranjeira carregadinha de flores sentando-se à sua sombra.
Entretanto ouviu um melro cantar elogiando-o e questionando-se onde teria o melro aprendido a cantar, se teria sido no palácio da rainha onde o rei ia passear.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Fui um dia passear"
Fui um dia passear
Com uma caninha de amor
Encontrei uma laranjeira
Carregadinha de flores
Sentei-me à sombra dela
Para o sol não me esturrar
Lá por essa noite fora
Ouvi o melro cantar
Ó melro se cantas bem
Onde foste tu estudar
Ao palácio da rainha
Onde o rei vai passear
Ó melro para que cantas
Em frente desta prisão
Se o teu cantar mavioso
Vem causar aflição
Busca campos e colinas
Os prados e matagais
Os (?) e os pinheirais
As serras e as gambinas
As tuas canções divinas
Com que o mundo inteiro espantas
És o campeão das gargantas
Entre o mundo universal
E se o teu cantar me faz mal
Ó melro para que cantas?
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poeta popular ainda vivo em 2019.
A poesia está presente numa gravação vídeo e encontra-se na "Antologia Poética" editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e escrito
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
António José de Lemos nasceu em Vila de Frades, no ano de 1928, e a partir dos 15 anos começou a trabalhar no campo nos mais variados trabalhos a ele inerentes, destacando a monda, limpeza de oliveiras, etc, até que chegou a idade de ir para a tropa e quando chegou a altura da saída, foram mobilizados para ir para Macau. Foi nessa fase, da vida militar, que começou a recitar e a escrever os primeiros poemas.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento do autor. Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação, vídeo, na aplicação Matriz e na presente plataforma (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0004_001)
- Vídeo do poema "Fui um dia passear" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0004_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0004_003)
- Poema na "Antologia Poética" - "Fui um dia passear" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-IMP1_fol.0103)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular ainda vivo, a residir no Lar da santa Casa da Misericórdia de Vila de Frades, no ano de 2019.
Idalete Maria Lúcio Tasquinha vestida de Rainha Santa Isabel. Surge em destaque ostentando uma coroa na cabeça e transportando rosas no regaço. Atrás dela podem ver-se vários elementos femininos da Mocidade Portuguesa que seguiam também na procissão em Vidigueira. No verso consta um carimbo do fotógrafo onde se pode ler: “Amadeu Martins - Fotógrafo - Vidigueira”.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0005
Domínio: Tradições e Expressões Orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - António José de Lemos (autor)
Denominação: "Muita Cinza, Pouca Brasa"
Outras Denominações: Lenha de figueira
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, anos mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha não deste mas de outros vídeos deste autor.
Contexto Tipológico: Poesia popular proveniente do autor António José de Lemos, recolhida em áudio por Célia Caciones e Solange Domingues, no âmbito de um programa OTL (Ocupação de Tempos Livres), realizado em 1992.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (António José de Lemos)
Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao poema na obra citada.
Especificações: O presente poema está apenas recolhido em áudio, podendo ainda ser ouvido quando declamado pelo autor.
Contexto Territorial
Local: Vila de Frades - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vila de Frades
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o poeta faz referência à forma como arde a lenha da figueira.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Muita Cinza, Pouca Brasa"
Muita cinza pouca brasa
Faz a lenha da figueira
Descansa teu coração
Daqui não levas bandeira.
Pelo jeito que eu estou vendo
Não percebes do artigo
Descansa teu coração
Que a bandeira vai comigo.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poeta popular ainda vivo em 2019.
A poesia está presente numa gravação áudio. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
António José de Lemos nasceu em Vila de Frades, no ano de 1928, e a partir dos 15 anos começou a trabalhar no campo nos mais variados trabalhos a ele inerentes, destacando a monda, limpeza de oliveiras, etc, até que chegou a idade de ir para a tropa e quando chegou a altura da saída, foram mobilizados para ir para Macau. Foi nessa fase, da vida militar, que começou a recitar e a escrever os primeiros poemas.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento do autor. Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio, na aplicação Matriz e na presente plataforma (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003-AUD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
_
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação:
Local:
Data inicial:
_
BIBLIOGRAFIA
-
_
MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0005_001)
- Áudio do poema "Muita Cinza, Pouca Brasa" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0005_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0005_003)
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
_
OBSERVAÇÕES
Poeta popular ainda vivo, a residir no Lar da santa Casa da Misericórdia de Vila de Frades, no ano de 2019.
Retrato de Manuel Francisco Coxinho Rocha ostentando a farda militar (participou na guerra do Ultramar em Angola). Possui carimbo no verso onde se pode ler: “GAUBERT De Belas e Santos, Lda. – Cl. N.º 119346 – Rua Augusta, 280-1. D. Telef. 22962 – Lisboa”.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0006
Domínio: Tradições e Expressões Orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - António José de Lemos (autor)
Denominação: "Moura, Monsaraz, Mourão"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, anos mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo não deste mas de outros poemas deste autor.
Contexto Tipológico: Poesia popular proveniente do autor António José de Lemos recolhida em gravação áudio.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (António José de Lemos)
Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao poema na obra citada.
Especificações: O presente poema está apenas recolhido em áudio, podendo ainda ser ouvido quando declamado pelo autor.
Contexto Territorial
Local: Vila de Frades - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vila de Frades
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese: Neste poema o autor faz referência a concelhos do alto e baixo Alentejo.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Moura, Monsaraz, Mourão"
Moura, Monsaraz, Mourão
Portel, Alqueva, Amieira
Serpa, Brinches, Baleizão
Beja, Cuba e Vidigueira
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poeta popular ainda vivo em 2019.
A poesia está presente numa gravação áudio. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ORIGEM/HISTORIAL
António José de Lemos nasceu em Vila de Frades, no ano de 1928, e a partir dos 15 anos começou a trabalhar no campo nos mais variados trabalhos a ele inerentes, destacando a monda, limpeza de oliveiras, etc, até que chegou a idade de ir para a tropa e quando chegou a altura da saída, foram mobilizados para ir para Macau. Foi nessa fase, da vida militar, que começou a recitar e a escrever os primeiros poemas.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 e arquivado em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento do autor. Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas áudio e vídeo efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio, na aplicação Matriz e na presente plataforma (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003-AUD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação:
Local:
Data inicial:
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0006_001)
- Áudio do poema "Moura, Monsaraz, Mourão" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0006_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0006_003)
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular ainda vivo, a residir no Lar da santa Casa da Misericórdia de Vila de Frades, no ano de 2019.
Aglomerado de pessoas numa recepção realizada na embaixada do Canadá em Portugal, onde Isabel Maria desempenhou funções. Neste registo, entre outros elementos presentes, consta Carlos Pulido (1º da esquerda para a direita), João Manuel Pulido (o 3º da esquerda para a direita) e, em destaque, Isabel Maria Pulido. No verso surge inscrita a seguinte informação “Residência Embaixada do Canadá; Lisboa 1-7-1969”.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0007
Domínio: Tradições e Expressões Orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - António José de Lemos (autor)
Denominação: "Venho-me Amor Despedir"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular proveniente do autor António José de Lemos registada recitando-a numa gravação vídeo.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (António José de Lemos)
Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao poema na obra citada.
Especificações: O presente poema pode ser ouvido quando declamado pelo autor e no registo vídeo efectuado.
Contexto Territorial
Local: Vila de Frades - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vila de Frades
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: 1992
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema António José de Lemos faz referência à fase da vida em que foi para a tropa, relembrando a despedida da sua amada.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Venho-me Amor Despedir"
Venho-me amor despedir
Até ao dia final
Brevemente vou sair
Para fora de Portugal
Não me posso conformar
Em pensar na abalada
Em te deixar minha amada
Que eu vou à terra lutar
Quando eu daqui sair
Não me hei-de eu consumir
Em ver em mim tanta mágoa
Com os olhos rasos de água
Venho-me amor despedir
De tanto nisto pensar
Tenho o coração doente
Ver a morte à minha frente
Sem me poder retirar
Esse que o fogo alcançar
Logo cai no chão mortal
Vem uma guerra é tudo igual
Não há rico nem pobreza
Tudo sai cheio de tristeza
Para fora de Portugal
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poeta popular ainda vivo em 2019.
A poesia está presente numa gravação vídeo datada de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
António José de Lemos nasceu em Vila de Frades, no ano de 1928, e a partir dos 15 anos começou a trabalhar no campo nos mais variados trabalhos a ele inerentes, destacando a monda, limpeza de oliveiras, etc, até que chegou a idade de ir para a tropa e quando chegou a altura da saída, foram mobilizados para ir para Macau. Foi nessa fase, da vida militar, que começou a recitar e a escrever os primeiros poemas.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento do autor. Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em vídeo, na aplicação Matriz e na presente plataforma (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação:
Local:
Data inicial:
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0007_001)
- Vídeo do poema "Venho-me Amor Despedir" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0007_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0007_003)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular ainda vivo, a residir no Lar da santa Casa da Misericórdia de Vila de Frades, no ano de 2019.
João Manuel Pulido junto ao rio Avon, na cidade de Warwick, capital do condado de Warwickshire, no Reino Unido, tendo como cenário, o castelo medieval de Warwick. No verso encontra-se inscrita a seguinte informação “Warwick 28-3-1976”.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0008
Domínio: Tradições e Expressões Orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - António José de Lemos (autor)
Denominação: "A um Aviador de S. Matias"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular proveniente do autor António José de Lemos registada recitando-a numa gravação vídeo.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (António José de Lemos)
Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao poema no vídeo citado.
Especificações: O presente poema pode ser ouvido quando declamado pelo autor e no registo vídeo efectuado.
Contexto Territorial
Local: Vila de Frades - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vila de Frades
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: -
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o poeta António José de Lemos fala da profissão de piloto aviador e de um aviador de nome Joaquim Borges dos Reis, das acrobacias deste e do acidente que lhe provocou a morte.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "A um Aviador de S. Matias"
Joaquim Borges dos Reis
Alma nobre, pura e sã
Podias ser amanhã
Homem ditador de leis
Mesmo nas horas cruéis
De voar não te agonias
Nalgumas acrobacias
Brilhaste mais que uma vez
Eras tu um Português
Natural de São Matias
Junto à Vargem do Sorraia
Sentiu o motor falhar
Ordem para o abandonar
Recebeu da aviação
Como este herói daí
Não há nenhum que não caia
Mesmo que não se distraia
Não evita a sua morte
E ouviu-se a explosão forte
Junto à Vargem do Sorraia
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poeta popular ainda vivo em 2019.
A poesia está presente numa gravação vídeo datada de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
António José de Lemos nasceu em Vila de Frades, no ano de 1928, e a partir dos 15 anos começou a trabalhar no campo nos mais variados trabalhos a ele inerentes, destacando a monda, limpeza de oliveiras, etc, até que chegou a idade de ir para a tropa e quando chegou a altura da saída, foram mobilizados para ir para Macau. Foi nessa fase, da vida militar, que começou a recitar e a escrever os primeiros poemas.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento do autor. Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em vídeo, na aplicação Matriz e na presente plataforma (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação:
Local:
Data inicial:
_
BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0008_001)
- Vídeo do poema "A um aviador de S. Matias" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0008_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0008_003)
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular ainda vivo, a residir no Lar da santa Casa da Misericórdia de Vila de Frades, no ano de 2019.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0009
Domínio: Tradições e Expressões Orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - António José de Lemos (autor)
Denominação: "O tempo dá, o tempo tira"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular proveniente do autor António José de Lemos registada recitando-a numa gravação vídeo.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (António José de Lemos)
Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao poema no vídeo citado.
Especificações: O presente poema pode ser ouvido quando declamado pelo autor e no registo vídeo efectuado.
Contexto Territorial
Local: Vila de Frades - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vila de Frades
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: -
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor lembra tudo o que a vida lhe trouxe, e que com o tempo acabou por lhe tirar.
Recorda com alguma nostalgia os tempos em que era novo.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "O tempo dá, o tempo tira"
O tempo dá, o tempo tira
O tempo tudo me tem dado
O tempo já me tirou
Aquilo que me tinha dado
Deu-me vida ao nascer
Deu-me tempo para pensar
Deu-me forças para andar
Minha alma tudo expira
E agora é que eu acredito
O tempo dá, o tempo tira
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poeta popular ainda vivo em 2019.
A poesia está presente numa gravação vídeo datada de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
António José de Lemos nasceu em Vila de Frades, no ano de 1928, e a partir dos 15 anos começou a trabalhar no campo nos mais variados trabalhos a ele inerentes, destacando a monda, limpeza de oliveiras, etc, até que chegou a idade de ir para a tropa e quando chegou a altura da saída, foram mobilizados para ir para Macau. Foi nessa fase, da vida militar, que começou a recitar e a escrever os primeiros poemas.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento do autor. Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em vídeo, na aplicação Matriz e na presente plataforma (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação:
Local:
Data inicial:
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0009_001)
- Vídeo do poema "O tempo dá, o tempo tira" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0009_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0009_003)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
_
OBSERVAÇÕES
Poeta popular ainda vivo, a residir no Lar da santa Casa da Misericórdia de Vila de Frades, no ano de 2019.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0010
Domínio: Tradições e Expressões Orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - António José de Lemos (autor)
Denominação: "Tenho o coração esvaído"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular proveniente do autor António José de Lemos registada recitando-a numa gravação vídeo.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (António José de Lemos)
Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao poema no vídeo citado.
Especificações: O presente poema pode ser ouvido quando declamado pelo autor e no registo vídeo efectuado.
Contexto Territorial
Local: Vila de Frades - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vila de Frades
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: -
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor foca, mais uma vez, a temática da tropa, nomeadamente a angustia da partida, a tristeza da família e dos próprios militares.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Tenho o coração esvaído"
Já está o barco no cais
Para os infelizes levar
É caso para chorar
Choram tios e mães e pais
Choram os amores reais
Com paixão fundamental
Chora tudo em geral
E eu não sei se cá regresso
E eu chorando me despeço
Até ao dia final
Tenho o coração desvaído
Em pensar que vou para a morte
Para ter esta pouca sorte
Mais valia eu ter morrido
Já depois de estar crescido
Mau caminho vou seguir
Nós teremos que cumprir
Lutando em qualquer serra
Da minha ditosa terra
Brevemente vou sair
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poeta popular ainda vivo em 2019.
A poesia está presente numa gravação vídeo datada de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
António José de Lemos nasceu em Vila de Frades, no ano de 1928, e a partir dos 15 anos começou a trabalhar no campo nos mais variados trabalhos a ele inerentes, destacando a monda, limpeza de oliveiras, etc, até que chegou a idade de ir para a tropa e quando chegou a altura da saída, foram mobilizados para ir para Macau. Foi nessa fase, da vida militar, que começou a recitar e a escrever os primeiros poemas.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento do autor. Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em vídeo, na aplicação Matriz e na presente plataforma (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-003
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação:
Local:
Data inicial:
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BIBLIOGRAFIA
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0010_001)
- Vídeo do poema "Tenho o coração esvaído" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0010_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-003-0010_003)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular ainda vivo, a residir no Lar da santa Casa da Misericórdia de Vila de Frades, no ano de 2019.
Fotografia onde se apresenta um numeroso grupo de homens suportando ferramentas de trabalho, mais concretamente pás e picaretas, pelo que, se pressupõe que terá sido captada num momento de construção de estrada ou arruamento, neste caso, na aldeia de Marmelar, de onde este registo é proveniente, permitindo observar a serra como pano de fundo. Desconhece-se a identidade dos elementos presentes.
Estação de tratamento de águas residuais de Vidigueira. A sua construção e entrada em funcionamento terá ocorrido por volta da década de 70 do século XX, estando localizada em terreno nas proximidades do cemitério, do quartel dos bombeiros voluntários e do pomar municipal. Na fotografia é visível uma vasta área, plana e desbravada, correspondente à ETAR, mais precisamente ao reservatório das águas residuais, e avista-se, ao fundo, algum arvoredo, casario da vila e a serra do Mendro serpenteando no horizonte. Fotografia proveniente do Serviço de Obras da Câmara municipal de Vidigueira.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0001
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Pedrógão Industrial"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, anos mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Francisco Carlos Bentes.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Década de 80-90 do século XX.
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência a todas as potencialidades que Pedrógão do Alentejo tem e que não são aproveitadas; em que o povo podendo viver na riqueza, vivia sim envolto em pobreza.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Pedrógão Industrial"
PEDRÓGÃO INDUSTRIAL
ENORME A TUA RIQUEZA
E NESTE VELHO PORTUGAL
VIVES NA MAIOR POBREZA
Grandes explorações
Especiais granitos
Polições dos mais bonitos
Artigos com distinções
Para as grandes construções
Na cidade capital
Forneces o material
Tudo quanto precisou
Mas para ti ninguém olhou
PEDRÓGÃO INDUSTRIAL
Tens areias aprovadas
Concedes toda a matéria
Forneces uma base aérea
Das obras mais ilustradas
Grandes pistas elevadas
Pavimentos com firmeza
Cantarias de nobreza
Nas zonas da região
E tu sempre em compensação
ENORME A TUA RIQUEZA
Tens exploração mineira
De rico magnetite
Tu tens cobre tens pirite
Fortunas à tua beira
Vives uma vida inteira
Dentro dum facto penal
Tens de uma forma geral
Teu passeio intransitável
Rico vives miserável
NESTE VELHO PORTUGAL
Tens hortas tens olivais
Tens terra de semear
Tens indústria de pescar
Em águas fluviais
Tens condições naturais
De uma terra portuguesa
Olha se é uma tristeza
Ruas inutilizadas
Com águas estagnadas
VIVES NA MAIOR POBREZA
OBS: A 3ª décima não consta na gravação em vídeo
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profisssões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo.
Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0001_001)
- Vídeo do poema "Pedrógão Industrial" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0001_002)
- Áudio do poema "Pedrógão Industrial" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0001_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0001_004)
- Poema na "Antologia Poética" - "Pedrógão Industrial" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.016)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
Vista parcial de rua de Alcaria da Serra. Domina o casario e como cenário vemos as encostas da serra onde a localidade se ergue e vive apoiada.
Cavalo em destaque, sendo visível a charrete que puxava. Como pano de fundo podemos ver a Mercearia Barradas (à direita) e a porta da chapelaria de Augusto José Soares (à esquerda) à qual pertencia o referido animal que era utilizado para o transportar a Portel, onde ia passar sessões de cinema. Na vidigueira, o cinema passava no "barracão" (localizado nas proximidades do actual parque infantil).
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0002
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "A saúde é um morgado"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, anos mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Francisco Carlos Bentes.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor dá a entender a quem irá ler o mesmo a importância que a saúde tem no mundo.
De que serve as pessoas viverem abastadas se não têm saúde, pois o dinheiro paga tudo menos a vida. Refere que quem vem ao mundo com sorte é quem não sabe o que é sofrer por doença, seja ela qual for, pois quem vem ao mundo para sofrer por doença uma vida inteira é o mais triste que se pode ter nesta vida.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "A saúde é um morgado"
A SAÚDE É UM MORGADO
COMO NÃO HÁ OUTRO IGUAL
E DOS TRABALHOS DESTA VIDA
O MAIS CUSTOSO É O MAL
O que serve o muito ter
Um nome de fidalguia
Se vive sem alegria
Pelo muito padecer
Levando a vida a gemer
Com tristeza malfadado
Esse tem avaliado
Dizendo como doente
Para tudo quanto é vivente
A SAÚDE É UM MORGADO
Perde-se toda a virtude
Em sendo um mal incurável
E aquele que é saudável
É rico por ter saúde
Oiça que Deus nos ajude
O aldecer divinal
Que é esse o fundamental
No mundo a maior grandeza
Que a saúde é uma riqueza
COMO OUTRA NÃO HÁ IGUAL
O viver com sofrimento
É no mundo o mais custoso
Nunca pode ter repouso
Certo sofrer violento
Tanto ai tanto lamento
Numa desgraça envolvida
Com esperança perdida
Tanta alma penando
É o que mais vai custando
DOS TRABALHOS DESTA VIDA
O prazer na vida tem
Quem vem ao mundo com sorte
E desde o berço até à morte
Passar uma vida bem
Mas no mundo nasce alguém
Que a saúde é seu rival
Tendo o sentido normal
Faz um juízo profundo
Dos trabalhos deste mundo
O MAIS CUSTOSO É O MAL
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profisssões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo.
Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0002_001)
- Vídeo do poema "A saúde é um morgado" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0002_002)
- Áudio do poema "A saúde é um morgado" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0002_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0002_004)
- Poema na "Antologia Poética" - "A saúde é um morgado" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.017)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
Fotografia do casal Carlos Pulido e Isabel Maria com o filho João Manuel no dia do casamento da prima Maria Manuela Pulido. No verso encontramos inscrita a seguinte informação “Casamento de Maria Manuela, 24-6-1962”.
Frontaria do cemitério de Vidigueira, onde sobressai a igreja de S. João Baptista.
Parque infantil de Marmelar onde se destaca, ao fundo, o depósito de abastecimento de água.
Procissão em Honra de Nossa Senhora das Relíquias em Alcaria da Serra. É notório o grande número de pessoas, homens, mulheres e crianças que seguem na procissão, sendo visíveis três andores e, atrás, ao fundo o pálio. Muitas mulheres ostentam lenço ou véu na cabeça.
Boletim de Boas Festas e Feliz Ano de 2015. Contém:
- Helena d`Aguilar (vice-presidente da Câmara Municipal de Vidigueira) – Fim de Ano Prata na Praça da República em Vidigueira
Procissão em Honra de Nossa Senhora das Relíquias em Alcaria da Serra. A procissão é encabeçada por um homem e duas mulheres que suportam e transportam um pendão. Atrás deles seguem várias crianças e demais populares que acompanham a cerimónia processional por aquela que parece ser a rua 25 de Abril.
Fotografia de João Domingos Baião com o sobrinho José Maria Freixial Baião que se encontra de pé, com o braço por cima do ombro do tio. O primeiro está sentado num banco de madeira e atrás deles está visível um muro e uma habitação.
Vidigueira Branco - Feira do Cante e do Vinho, editado em Abril de 2015, que reúne o seguinte conteúdo:
- “Vidigueira Branco, conquistou e surpreendeu a Vidigueira” – Maria Helena D`Aguilar (vice-presidente da Câmara Municipal de Vidigueira)
- Manuel Narra (presidente da Câmara Municipal de Vidigueira)
- Nuno Bicó (Vidigueira Winelands)
- António Costa da Silva (vogal da Comissão Directiva do Programa Operacional Alentejo 2020)
- Jorge Gabriel e Sónia Araújo (RTP - Aqui Portugal)
- João Carmona (Herdade do Monte da Ribeira)
- Paulo Laureano (enólogo e produtor de vinho)
- Da Vinha ao Vinho (Manuel Carvalho)
- Destinos do Vinho (Rosa Trole / Manuel Carvalho / Joaquim Oliveira)
- José Calixto (presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz – Capital Europeia do Vinho 2015)
- Mónica Pereira (vencedora do concurso Chefs Academy 2014)
- Idália Pestana (produtora de laranja)
- Clemência Arrojado (produtora de laranja)
- Francisco Fresco (produtor de laranja)
- Maria Fernanda Coxinho (Pastelaria Estrela)
- Sara Biscaia (D`Alcaria Coop. / Coop. Social de Revitalização da Aldeia de Alcaria da Serra)
- Elsa Fiel (Padaria Modesto)
- Raquel Peres de Sousa (aguardente de uva de mesa sem grainha)
- João Pedras (Bar 31)
- Vasco Serapicos (Bar “Vasquinho”)
- Carlos Caeiro (Adega Arte do Vinho)
- Maria Coxinho (Restaurante O Cabaço)
- Carlos Pinto (O Vasquinho e os Sabores da Vila)
- Jacinta Penas (Adega País das Uvas)
Vidigueira Actual (sem n.º), de Junho de 2013, que reúne o seguinte conteúdo:
- Câmara Municipal de Vidigueira paga subsídios de férias em Junho
- Inaugurado pólo de Selmes – Centro Multifacetado e de Novas Tecnologias
- Encontro Europeu Iter Vitis (divulgação)
Fotografia de rancho durante a ceifa no ano de 1958. Captada por José Maria Beco no Monte da Misericórdia ou Monte do Freixo, propriedade de Francisco Barahona. Nela consta António Manuel Cigarro (o 1º da esquerda para a direita; pai de Idalete Vieira), Mariana Ceguinho (2º), Francisca Cigarro (3º), Francisco Bastos (“Vinagrinho”, 4º), Aires Mota (5º), Maria Cândida Coxinho (esposa de Manuel Libânio; última, à direita) e Sebastião Vinagrinho (ao lado de Maria Cândida). O aguadeiro era “Carlinhos Bota”. O dono do burro era Francisco Coxinho (“Zorro”). A pessoa responsável pela confecção da comida era Guilhermina Coxinho (“Zorro”).
Vidigueira "Presente no Futuro" (sem n.º), de Outubro de 2014, que reúne o seguinte conteúdo:
- Câmara assinala Dia Internacional do Idoso: Visita ao Concelho (Pólo de Leitura Fialho de Leitura, Núcleo Museológico de Marmelar, Barragem de Pedrógão, Pólo Multifacetado de Selmes, lanche convívio em adega típica), Dia da Saúde e da Actividade Física (aula de ginástica, passeio “Avós e netos”), Tarde com Saúde (rastreios gratuitos, nutricionista, análises, cuidados de enfermagem), Petisco Saudável e Dia “Caminhos de Fé” (passeio ao Santuário de Fátima)
Monte com contrafortes na freguesia de Vila de Frades.
Fotografia de uma sala de aula da escola primária e pré-primária de Marmelar. É visível algum equipamento e mobiliário habitual no contexto escolar, nomeadamente, o quadro, as mesas e cadeiras e ainda trabalhos dos alunos afixados.
Registo fotográfico centrado em Isabel Maria, seguida de Carlos Pulido, esquiando em Enafors na Suécia. O cenário é dominado por arvoredo e pelo chão cobertos de neve. No verso consta inscrita a seguinte informação: “Enafors, Abril (Páscoa) 1953”.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0005
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Onde os pais foram lutar"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, anos mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Francisco Carlos Bentes.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz uma abordagem à guerra de França, na qual muitos portugueses foram lutar, em que uns perderam a vida e outros ficaram com sequelas e traumas. Refere, ainda, que anos mais tarde os filhos desses combatentes, curiosamente, também eles foram para o país ou terra que recebeu o sangue de seus pais para fazer face às dificuldades económicas. Estabelece, dessa forma, um paralelismo entre as duas deslocações: a primeira, para a guerra, por obrigação, no cumprimento do serviço militar e, a segunda, também por "obrigação" para ganhar dinheiro e procurar melhores condições para eles e suas famílias.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Onde os pais foram lutar"
ONDE OS PAIS FORAM LUTAR
CONTRA AS BALAS DE UM CANHÃO
VÃO FILHOS DINHEIRO GANHAR
PARA FILHOS EM CRIAÇÃO
Ó Portugal feliz
De coragem braço activo
És para a guerra és para o cultivo
Dentro de qualquer país
Foi o jornal a Paris
Tanta morte registar
Hoje lá vão cultivar
Aquele sagrado chão
Dando valor à nação
ONDE OS PAIS FORAM LUTAR
Lembramos a Grande Guerra
De mil novecentos e catorze
Em mil novecentos e doze
Viviam em paz na terra
Ó Portugal erra
Nesta triste emigração
Sente-se a consideração
Por quem havia direito
Que entregou alma e peito
CONTRA AS BALAS DE UM CANHÃO
Tantos inválidos porém
Houve alguns subterrados
Com seus ossos fracturados
Nunca mais viram ninguém
Ainda a memória vem
Aquele triste penar
Lá vão filhos encontrar
As minas desses traidores
Com forma de cavadores
VÃO FILHOS DINHEIRO GANHAR
Hoje qualquer filho vai
Mostrar prazer não conforto
Cavar onde caiu morto
O seu lastimado pai
Quem nesta desgraça cai
Cá fica a recordação
Lá vamos ganhar o pão
Onde tanto pai sofreu
Vai ganhar um filho seu
PARA FILHOS EM CRIAÇÃO
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo.
Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio, em publicação e em vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0005_001)
- Vídeo do poema "Onde os pais foram lutar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0005_002)
- Áudio do poema "Onde os pais foram lutar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0005_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0005_004)
- Poema na "Antologia Poética" - "Onde os pais foram lutar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.020)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0003
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "De que serve à morte o pranto"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, anos mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Francisco Carlos Bentes.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
_
CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz alusão à morte e ao seu ponto de vista sobre este tema.
Refere que não vale a pena tanto sofrimento pois, de um momento para o outro tudo acaba; considera que a morte traz o descanso às enfermidades da vida.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "De que serve à morte o pranto"
DO QUE SERVE À MORTE O PRANTO
OS SINAIS POR QUEM MORREU
SE A MORTE TRAZ O DESCANSO
PARA TUDO QUANTO NASCEU
A terra tudo reduz
A cinza pó e matéria
A toda a alma funérea
Que no mundo perde a luz
O que a infame seduz
Não há um lamento santo
Que o proteja com o seu manto
Para o enfermo salvar
E tudo lhe vai contas dar
DE QUE SERVE À MORTE O PRANTO
Na grande fatalidade
Ainda de quando em quando
Ela tudo vai levando
Para aquela eternidade
Talhando em igualdade
Idades não escolheu
Ela não obedeceu
Ao mais triste lamentar
E nem vale a pena tocar
OS SINAIS POR QUEM MORREU
Ela traz a paz no mundo
O infinito repouso
Leva um mais generoso
Para ao pé de um vagabundo
Nesse descansar profundo
Se sinta mais um balanço
Tendo tudo ao seu alcanço
Sem escutar ais nem lamentos
E para todos os sofrimentos
A MORTE TRAZ O DESCANSO
Alta civilização
Sim vale a pena estudar
Mas quando ela chegar
Finda-nos toda a lição
Não dá culpas nem razão
Finda em critério seu
Ela tudo recolheu
Infame potência forte
E traz ela a mais pouca sorte
PARA TUDO QUANTO NASCEU
_
CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo.
Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio, em publicação e em vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
_
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
_
BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
_
MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0003_001)
- Vídeo do poema "De que serve à morte o pranto" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0003_002)
- Áudio do poema "De que serve à morte o pranto" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0003_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0003_004)
- Poema na "Antologia Poética" - "De que serve à morte o pranto" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.018)
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
_
OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
Festas da Reforma Agrária (Muralha d`Aço), em Marmelar, em finais dos anos 70 (1970). Da esquerda para a direita podemos ver Ana Borges, Ana Doce, Maria das Relíquias e Ângela Barreira. Ao lado de Ana Borges, um pouco atrás, podemos ver Manuel Marques.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0004
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "A terra dá alimento"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo e em publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Francisco Carlos Bentes.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográfico e vídeo).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação vídeo.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz alusão a tudo o que a terra dá, ou seja tudo o que é plantado um dia dará o seu fruto, na terra também é criado até chegar às nossas mãos o pão e a carne.
Também se refere à terra enquanto espaço onde o ser humano habita em que quando chega a hora da morte tudo na terra se acaba também, os ódios, as guerras, as contradições entre outras agruras da vida.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "A terra dá alimento"
A TERRA DÁ ALIMENTO
PARA A NOSSA CRIAÇÃO
E VAI PARA A TERRA O SOFRIMENTO
TUDO VAI PARA A ESCURIDÃO
Um planeta habitado
Criando tanta ciência
Enquanto tal aparência
Tem na terra respirado
Sendo na terra criado
A dor o sentimento
Cria a terra o sustento
Para tão enorme quantia
Conforme consome cria
A TERRA DÁ ALIMENTO
Vem da terra o mineral
Cria a terra vegetais
São bases fundamentais
Para todo o ser animal
No horizonte visual
De tão grande dimensão
Cria a terra carne e pão
Cria a planta e o fruto
E da terra vem o produto
PARA A NOSSA CRIAÇÃO
Da terra nasce a esperança
De quem a terra semeia
Engloba tanta veia
Com tanto ódio e vingança
Se nela tudo em paz descansa
Para que há o ser violento
A morte vem num momento
Acaba a contradição
Dando baixa ao frio chão
VAI PARA A TERRA O SOFRIMENTO
Contorna em volta do sol
Vê a lua geradora
Tornando-se a criadora
À luz do alto farol
Movimenta mole-mole
Com a sua rotação
Através da translação
Findam suspiros e ais
Consumindo irmãos e pais
TUDO VAI PARA A ESCURIDÃO
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) e numa gravação vídeo (António Menezes Produções). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo.
Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação e em vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
_
MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0004_001)
- Vídeo do poema "A terra dá alimento" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0004_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0004_003)
- Poema na "Antologia Poética" - "A terra dá alimento" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.019)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0008
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "A Ciência Mundial"
Outras Denominações: Industrialização
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo e áudio proveniente do autor Francisco Carlos Bentes.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo vídeo).
Especificações: O presente poema está registado apenas em gravação vídeo.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência à transformação que houve em termos de trabalho, passando da mão-de-obra humana para a maquinaria, o que veio deitar muita gente para o desemprego, lamenta toda a situação em que o mundo se encontra devido à industrialização de todos os tipos de comércio e serviços.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "A Ciência Mundial"
Quanto mais desenvolvida
A ciência mundial
Mais miséria há nesta vida
No viver estamos igual
Já faz pouco de agricultura
Braço de trabalhador
Há máquinas para o setor
fazem toda a conjuntura
É mais perfeita e mais pura
Com conta peso e medida
Produção mais garantida
Com muito menos mão de obra
E a ciência faz-se sem mão de obra
Muito mais desenvolvida
A ciência e o invento
É tão lindo projetar
Que ninguém pode cortar
A raíz ao pensamento
Feito com tanto alento
Todo o maquinismo em geral
Mas deixa uma parte rural
Sem rumo com precisão
E deixa alguém sem proteção
A ciência mundial.
O mundo civilizado
Estuda maquinaria
Para lucros mais valia
sendo a máquina fabricada
Assim se tem arrastado
Tanta pobreza desfavorecida
Tanta pobreza esquecida
Tão triste a sua vivência
Quanto mais inteligência
Mais miséria nesta vida.
Era pelo mundo inteiro
P'ra se fazer uma estrada
Tanta família embargada
Pelo estado do empreiteiro
Ganhando pouco dinheiro
Mas trabalhava manual
Hoje alguém no actual
O Desemprego ganhando
Amargos dias pensando
Num viver tão desigual.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções).
Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo.
Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-0008_002
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio, em publicação e em vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
_
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
_
BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0008_001)
- Vídeo do poema "A Ciência Mundial" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0008_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0008_003)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0009
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Já lá vem nascendo o sol"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, anos mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo e áudio proveniente do autor Francisco Carlos Bentes.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos áudio e vídeo).
Especificações: O presente poema está registado em gravação áudio e vídeo.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
_
CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência à beleza e importância que o sol tem na natureza, desde a luz que irradia até à beleza que trás aos nossos dias.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Já lá vem nascendo o sol"
Já lá vem nascendo o sol
Nos braços de uma donzela
Ela é mãe também é filha
Ele é filho e pai dela
O eixo do firmanento
Pôr do sol, Pólo Norte
Que não existe tão forte
Imagina o pensamento
Rotação e movimento
Gira a terra no atual
No atual é sagrado
Quando essa luz aflora
No mesmo braço d'Aurora
Já lá vem nascendo o sol.
É nobre natureza que pode refletir
Põe todo o mundo a sorrir
Espalhando a sua riqueza
É a luz de mais nobreza
Quando bate numa janela
Não existe como aquela
Senta-se em rivalidade
Vem nascendo a claridade
Nos braços de uma donzela
Foi o dilúvio passado
Veio o novo testamento
Com a chuva, com o vento
Foi todo o mundo formar
Bendita seja e louvada
Essa luz que tanto brilha
Com todo o mundo partilha
Num visual de horizonte
Dessa luz a mais brilhante
Ela é mãe, também é filha
O Globo a demonstrar
A sua dignidade
Que é essa a realidade
Que podemos confirmar
Nasceu para tudo criar
É a luz mais linda e bela
Vem a aurora acendo a vela
Todas as manhãs é guia
Da sagrada luz do dia
Ele é filho e pai dela.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo.
Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0009_003) e o vídeo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0009_002
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio, em publicação e em vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0009_001)
- Vídeo do poema "Já lá vem nascendo o sol" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0009_002)
- Áudio do poema "Já lá vem nascendo o sol" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0009_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0009_004)
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
Fotografia de Carlos Pulido, aos 3 meses e meio, sentado e apoiado entre duas almofadas num cadeirão de verga. É visível um gradeamento de varanda e alguns vasos de flores no chão. No verso encontramos a seguinte informação inscrita: “Carlos Moura Pulido aos trez mezes e dez dias. 25/8/925”.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0006
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Nesta triste época actual"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, anos mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Francisco Carlos Bentes.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
_
CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência ao contexto social em que vivemos, focando a grande diferença entre o rico e o pobre.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Nesta triste época actual"
NESTA TRISTE ÉPOCA ACTUAL
NÃO GANHA O POBRE PARA O PÃO
E SE ISTO ASSIM CONTINUAR
PROPÕE-SE O POBRE A LADRÃO
O pobre com honradez
Cheio de fome trabalhando
Nossa nação cultivando
Como honrado português
Passa-se uma e outra vez
Chega-se ao dia final
Ó velhinho Portugal
Vai-se o teu braço estragando
Cheio de fome lamentando
NESTA TRISTE ÉPOCA ACTUAL
Hoje não há concorrência
Entre número superior
E no mais rico lavrador
Existiu a consciência
Sofre pobre clemência
Patriota da nação
Ó história da tradição
Portugueses lealdade
E sofre hoje a humanidade
NÃO GANHA O POBRE PARA O PÃO
Um rico conhece bem
Um qualquer civilizado
Um país bem cultivado
O pobre valor tem
Devia ganhar porém
Para seu corpo alimentar
Para o vestuário comprar
Anda descalço e rasgado
Requer um mau resultado
SE ISTO ASSIM CONTINUAR
Nesta nação portuguesa
Jornaleiro a trabalhar
Tão poucochinho vai ganhar
Na casa de mais riqueza
Regressa cheio de tristeza
À noite à tripulação
Seus filhos em criação
Cheios de fome chorando
E muitos assim continuando
PROPÕE-SE UM POBRE A LADRÃO
_
CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo.
Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio, em publicação e em vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
_
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
_
BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
_
MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0006_001)
- Vídeo do poema "Nesta triste época actual" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0006_002)
- Áudio do poema "Nesta triste época actual" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0006_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0006_004)
- Poema na "Antologia Poética" - "Nesta triste época actual" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.021)
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
_
OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido. No vídeo não consta a última décima do poema escrito pelo autor, estando presente apenas na Antologia Poética.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0007
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Para o sr. Carlos Labego Goes"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, anos mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo e áudio proveniente do autor Francisco Carlos Bentes.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos áudio e vídeo).
Especificações: O presente poema está registado em gravação áudio e vídeo.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência à freguesia de Pedrógão do Alentejo antes de ser intervencionada pelo então Presidente da Câmara Municipal de Vidigueira, Senhor Carlos Goes, referindo a destruição da pedraria e elogiando o seu trabalho em relação àquela freguesia, à qual até então ninguém o havia feito.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Para o sr. Carlos Labego Goes
Pedrógão terra isolada
No meio de uma pedraria
Eras terra abandonada
E sem nome na geografia
A grande transformação
Foi Carlos Labego Goes
Vai ao número dos heróis
Para sempre recordação
Capacidade e visão
Fica em história gravada
Com critério civilizada
Homem de enorme talento
Que tirou do sofrimento
Pedrógão terra isolada
Foi quem mandou desbravar
Um rochedo tão medonho
Que até nos parece um sonho
Nas ruas o transitar
Mal se podia andar
Com a divina luz do dia
Agradece a freguesia
Para quem ti olhou
O senhor que te libertou
Num meio duma pedreira
Está numa velha escritura
Esteve quase quinhentos anos
Viveste sempre em grande angústia e amargura
Veio uma alta figura honesta e capacitada
Que por todos elevada
A sua grande ciência
Porque antes desta Presidência
Tudo esteve abandonado
Ó Câmara da Vidigueira
Pedrógão desprezaste
Para ela nunca olhaste
Com uma conta verdadeira
Hoje erguemos a bandeira
Com prazer e alegria
Homenagem e elogio
Alto ser te deu em vida
Porque eras terra esquecida
Sem nome na geografia
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo.
Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio, em publicação e em vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
_
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
_
BIBLIOGRAFIA
-
_
MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0007_001)
- Vídeo do poema "Para o sr. Carlos Labego Goes" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0007_002)
- Áudio do poema "Para o sr. Carlos Labego Goes" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0007_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0007_004)
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
Fotografia de grupo de alunos do colégio do Dr. Espadinha (Externato de São José, em Vidigueira) junto à Igreja de Santa Luzia em Viana do Castelo. Atrás, da esquerda para a direita, podemos ver desconhecido, Abílio Espadinha, Deodato (de Vera Cruz), Francisca Prego, José Francisco, Manuel Figueira Mira, José Aniceto, Raquel Maia, Jorge Silva, Alberto Farinho (de Portel), Nuno Pelúcia, desconhecido e Francisco Calca (de Alvito). Mais abaixo, da esquerda para a direita, vemos Etelvina (de Portel), Joaquim Inácio Lucas Rebelo, Maria Joana Vidinha (de Vila de Frades), Isabel Rosa Mendes, Luís Cargaleiro, Maria Gertrudes Madeira, Idalina Galinha, Lurdes Rosa Mendes, Maria José Bastos e Fátima Narra. Mais abaixo, iniciando no casal mais velho, podemos ver Armando Espadinha e a esposa D. "Bina”, seguida por Joaquina Benta Bastos Franganito, desconhecida e José Estevens (de Vila de Frades). À direita, mais à frente, apresenta-se de pé o Sr. Padre Paulo. Sentados, da esquerda para a direita, podemos ver desconhecida, Lurdes Fialho, Maria Joaquina (de Vera Cruz), Cidália (de Vera Cruz), Joaquina Faísco Ramos, António Aniceto e desconhecido. Sentados mais abaixo, ao centro, encontramos Pé Leve (de Selmes), Dulce Mansos(de Portel) e António Afonso Madeira. No verso consta a data de 1970 e, entre parenteses, 14 anos. A menção de “14 anos” parece referir-se à idade de Lurdes Rosa Mendes na data em que foi tirada a fotografia.
Carlos Moura Pulido, aos 2 anos de idade, na praia. Apresenta-se de pé, agarrando uma pequena pá de madeira e suportando um pequeno balde cheio de areia. No verso encontramos a seguinte informação inscrita: “Tirado na praia de Pedrouços em 3 de Julho de 1927”.
Retrato de Maria Perpétua Mendes Pires. Encontra-se de pé, a posar para a fotografia, junto a vasos com flores e arbustos. Casada, anos mais tarde, com João Baião. Este registo fotográfico apresenta alguns riscos efectuados a caneta de cor azul.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0010
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Desastrosa Atmosfera"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente do autor Francisco Carlos Bentes.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está registado apenas em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
_
CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor opina sobre a questão da atmosfera, da meteorologia, do estado em que se encontra, das tempestades que se fazem sentir entre o Inverno e a Primavera e todos os prejuízos que daí adveem, quer seja no mar ou em terra.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Desastrosa Atmosfera"
Desastrosa Atmosfera
Que nos manda a tempestade
E nem a Santa Mãe de Deus
Já de nós tem piedade.
Levanta-se um temporal
Pelo dia da experiência
Marca o autor da ciência
Quarenta dias igual
No artigo divinal
Compete assim nesta era
Do Inverno à Primavera
Chove a estação inteira
Mostras na ribeira
Desastrosa atmosfera
Veem-se barcos voltados
Naquelas ondas perigosas
E bradam as vozes piedosas
Dos pobres e naufragados
Vão uns e deixam necessitados
Filhinhos em orfandade
Pobres mães, com necessidade
Dá-nos paixão e tristeza
É o autor da natureza
Que nos manda a tempestade.
Tantos prédios derrotados
Onde a humanidade habita
É uma miséria infinita
E habitantes desastrados
Caem paredes e telhados
Ficam sem abrigos seus
Muitos pobres recolheu
Sendo o rio o seu caixão
Ter dó de nós e perdão
Nem a santa Mãe de Deus.
Veem-se cadáveres passar
Nas ondas do Guadiana
Animais e gente humana
Mobílias à costa dar
Nos faz tanto assustar
Na nossa capacidade
Aos sinos da trindade
Manda voz ao Salvador
Que nem o poder do Senhor
Já de nós tem piedade.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo.
Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0010_002).
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
_
BIBLIOGRAFIA
-
_
MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0010_001)
- Áudio do poema "Desastrosa Atmosfera" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0010_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0010_003)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
Retrato de criança. Trata-se de Francisco Pedro Carvalho Caetano. Encontra-se de pé junto a uma cadeira de madeira. Veste blusa e calções, tem calçadas meias e botas, e usa boina. Atrás pode ver-se um cenário fotográfico. Na parte inferior do cartão onde se encontra a fotografia podemos observar a existência de um carimbo referente ao fotógrafo ou casa de fotografia onde podemos ler: “Campos e Pires Photographos”.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0011
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Certo dia terminado"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente do autor Francisco Carlos Bentes.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está registado apenas em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
_
CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor recorda com muita mágoa o falecimento de seu tio que aconteceu junto à margem do Rio Guadiana, num dia em que o mesmo passeava junto às incomuns águas agitadas.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Certo dia terminado"
Certo dia terminado
Passeava à margem do rio
E recordou-me o desgraçado
Do meu grande amigo e tio.
Ali me pus a pensar
Com todo o meu sentimento
E via no rio violento
As bravas ondas formar
Que fez o meu coração dar
Pancadas sobressaltadas
Em ver que o naufragado
Na infame em que se viu
E em que desgraça caiu
Certo dia terminado.
Vi alguns afluentes
Onde o rio faz a "rifóia"
Vi espécies e géneros à boia
Que invadiram as correntes
Só vós infeliz Zé Bentes
É que não tiveste desvio
Nem sequer alívio
Está na campa sagrada
Na hora triste e lembrada
Passeava à margem do rio.
Com o desgosto que eu tinha
De tão fatal lembrança
Dirigi-me à água mansa
Para beber uma pinguinha
Lembrou-me de gente minha
Desse sangue extravasado
Que foi em água espalhado
Podendo chegar ali
Eu beijei e não bebi
Recordou-me um desgraçado.
Pensei na água tirana
Que acabais com a própria vida
E por ti será delida
A sagrada carne humana
Anda face ao Guadiana
Não podes ter senhorio
És furioso e bravio
Findaste um coração
E estás estragando uma feição
Do meu grande amigo e tio.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo.
Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0011_002).
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0011_001)
- Áudio do poema "Certo Dia Terminado" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0011_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0011_003)
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
_
OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
O presente livro contempla o registo das deliberações da Câmara Municipal de Vidigueira sobre os mais variados assuntos de interesse municipal entre 26 de Outubro de 2005 e 21 de Dezembro de 2005, data em que teve início o primeiro mandato do presidente Manuel Luís da Rosa Narra.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0013
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Todos Juntos Nós Fazemos"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente do autor Francisco Carlos Bentes.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está registado apenas em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
_
CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor fala sobre a festa dedicada à padroeira da sua aldeia, Pedrógão do Alentejo, Nossa Senhora das Candeias, e lembra a diferença entre o Pedrógão de outros tempos e o Pedrógão atual, nomeadamente os arruamentos e passeios intervencionados, tornando assim a aldeia mais atrativa para quem a visita e ainda para os conterrâneos quando veem passar férias ou fins de semana à sua terra natal.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Todos juntos nós fazemos"
Todos juntos nós fazemos
A rainha das aldeias
E a cantar agradecemos
À Senhora das Candeias
Todos só numa unidade
Faz-se um povo honrado e puro.
Com esperança no futuro
Dando prosperidade
Com todos a lealdade
No povo onde nós vivemos
A terra onde nascemos
Dedicando o nosso amor
Um povo com mais valor
Todos juntos nós fazemos.
Agora modificado
Suas ruas, seus passeios
Seus poços, seus recreios
Com árvores ajardinado
Senhora que é tão sagrado
Essa luz que tu semeias
Os teus filhos acareias
Faz Santa prodigiosa
Para sempre gloriosa
A rainha das aldeias.
És Santa Mãe padroeira
Bendito e louvado seja
E visitando a tua igreja
Tive filhos à tua beira
Lei divina e verdadeira
Com toda a fé mantemos
Para que sempre possamos
Ter a tua proteção
Com alma e coração
A cantar agradecemos.
Ajudais ao bom querer
À paz, à tranquilidade
Dá-nos a capacidade
De nele viver.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo.
Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0013_002).
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0013_001)
- Áudio do poema "Todos Juntos Nós Fazemos" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0013_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0013_003)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0014
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Dentro deste meu plano"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente do autor Francisco Carlos Bentes.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está registado apenas em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor descreve a satisfação que lhe deu ver a obra da construção da ponte sobre o Rio Tejo e o Metropolitano de Lisboa.
Duas obras de enorme talento segundo o seu ponto de vista.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Dentro deste meu plano"
Dentro deste meu plano
Tanto admiro e invejo
É o metropolitano
E uma ponte sobre o Tejo.
Alta capacidade
De estudo e engenharia
Agrupa a geologia
Confirma a realidade
Microscópio a validade
Para não haver engano
No setor quotidiano
Como consta a evidência
E admiro tanto a ciência
Dentro deste meu plano.
O que a ciência alcançou
Projetar e fazer
Não dificulta vencer
Tudo quanto projetou
Foi assim que iniciou
Numa escola ou num colégio
A quem deu o privilégio
De dar um curso superior
Nascendo o grande inventor
Tanto admiro e invejo.
Se outrora viesse um dia
Depois de um século passado
Decerto tinha afirmado
Que novo mundo existia
E se entrassem na galeria
Feita pelo ser humano
Esse comboio leviano
Que anda sempre em movimento
Obra de enorme talento
É o metropolitano.
Recordando a tradição
Nos parecia imaginário
Mas hoje disse ao contrário
Existe imaginação
Já existe a ligação
Com segurança
E porque protege
Já se pode ir em cortejo
Na extinta inaugurada
Que liga Lisboa-Almada
Uma Ponte sobre o Tejo.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo.
Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0014_002).
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0014_001)
- Áudio do poema "Dentro deste meu plano" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0014_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0014_003)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
Registo fílmico que retrata um desfile ou corrida de automóveis (na altura em que foi captado vídeo já seriam considerados veículos clássicos). Tendo em conta as restantes filmagens presentes na mesma fita e respectiva datação, o vídeo é datável de finais da década de 1950 ou início de 1960.
Vídeo produzido por Carlos Pulido. Para a sua introdução neste contexto, foi reproduzido na máquina projectora da marca “Paillard”, modelo “Bolex M8” (onde era feita habitualmente a sua reprodução) e captado com uma máquina digital. Som inexistente.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0001
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Eu já vi duas crianças"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: 1947
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: Aos 12 anos de idade.
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema, o autor faz referencia à diferença que observava entre duas meninas que iam para a escola, enquanto se deslocava de trem e ia de seda vestida, a outra ia quase nua, em farrapos, sem roupa para vestir. O cenário aqui descrito pelo autor mostra bem a desigualdade entre as classes sociais.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Eu já vi duas crianças"
Eu já vi duas crianças
Ao passar de uma avenida
Uma pingando em farrapos
E outra de seda vestida
Uma delas tomava o trem
Que a conduzia à escola
E a outra pedia esmola
Onde quer que via alguém
E passei ao ver porém
Uma infeliz sem esperança
E olhando para as lindas tranças
Que no cabelo trazia
E uma chorava e outra ria
E eu já vi duas crianças
Uma, a filha de um operário
Trabalhava honradamente
Tinha à beira muita gente
E não lhe chegava o salário.
Se comprava vestuário
Lhe tirava o da comida
Por ver a filha querida
Dar a mão à caridade
Eu tive dó e piedade
Ao passar de uma avenida.
A filha de um lavrador
Que tinha muita parelha
Muita terra, muita ovelha
E herdades de muito valor.
Ganhas com o suor
Daqueles que vestem trapos
E daqueles que não usam "gardapos"
Nem pão para comer
E eu chorei depois de ver
Uma pingando em farrapos.
Eram ambas inocentinhas
Não viam nada no mundo
E quem conhece isto a fundo
Tem penas iguais às minhas.
E quem trabalha não tem vinhas
Não tem pão, não tem guarida
Foi um exemplo na vida
As crianças que eu vi na rua
Uma andava quase nua
E outra de seda vestida.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0001_001)
- Vídeo do poema "Eu já vi duas crianças" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0001_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0001_003)
- Áudio do poema "Eu já vi duas crianças" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0001_004)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0001_005)
- Poema na "Antologia Poética" - "Eu já vi duas crianças" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.154)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
Vista parcial da Quinta de Santa Clara em Vidigueira. À direita são visíveis os eucaliptos que ainda hoje em dia ladeiam a estrada de acesso à propriedade. Consta no verso a seguinte informação “Vista parcial da Quinta de Santa Clara, 29 de Outubro de 1940”. Junto à fotografia aparece uma legenda onde se lê: “O galinheiro / Chiqueiro / Pombal e o Canil parte do qual foi para junto da nitreira”. Esta informação ajuda a descrever e complementar a fotografia e os elementos nela presentes.
A casa velha e a Ermida. Fotografia captada do local que viria a dar lugar à casa nova. Desta posição avista-se, à esquerda, o alpendre dos trens e a casa dos caseiros, a casa velha (ao centro), as traseiras da ermida de Santa Clara e parte do aqueduto existente na Quinta. Junto à fotografia aparece uma legenda onde se lê: “Fotografia histórica – A ermida e a casa velha”.
João Manuel Pulido com o Dr. Carlos César Sottomayor Figueira e Carlos Moura Pulido. Junto à fotografia aparece uma legenda onde se lê: “No início da construção, o Dr. Carlos César Sottomayor Figueira, nosso grande amigo, presidente da Câmara entre 1938 e 1958, felicitou-nos pela decisão tomada”. Fotografia captada junto ao alpendre dos trens/garagem e à casa dos caseiros. Atrás dos presentes iria ser construída a casa nova.
João Pedro Pulido com o pai João Manuel e os avós Isabel Maria e Carlos Pulido. Consta no verso a seguinte informação “Viana do Castelo – Miradouro de Santa Luzia, 17-7-1996”.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-004-0012
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "O Rumo ao Socialismo"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Solange Domingues e Célia Caciones (estas duas últimas, responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente do autor Francisco Carlos Bentes.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Francisco Carlos Bentes)
Entidade
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está registado apenas em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência à desunião entre as pessoas, à desorganização mundial, dizendo que existe muita rivalidade e divisão entre a população, indo contra os princípios do Socialismo.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "O Rumo ao Socialismo"
O rumo ao socialismo
Prefere um qualquer partido
Mas não se sai do abismo
Onde o mundo está metido
O ser humano nasceu
Juntamente à ambição
Formou-se uma geração
Que nunca mais se perdeu
A luz divina acendeu
Sem trazer divisionismo
Nasceu um separatismo
Divulgado e espiritual
Desviam afinal
O rumo ao socialismo.
Certo a má agitação
É filho da natureza
Mas se houvesse gentileza
Faziam a correção
Acabava a reação
O erro era corrigido
Desse sector envolvido
Sem respeito à liberdade
Porque paz, tranquilidade
Prefere um qualquer partido.
Um facto constantemente
As atrações pessoais
Entre dois sectores rivais
Num sentido inconsciente
Nasce curiosamente
A forma de um vandalismo
Há falta de um algarismo
Incompleta fracção
Vivendo nesta ilusão
Mas não se sai do abismo.
Esta grande evolução
Espalhada mundial
Não é viver social
Dentro da população
Porque existe a excepção
Como está bem definido
Não está a ser protegido
Certo bem da humanidade
Só pela rivalidade
Onde o mundo está metido.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O autor, nascido em 1924, foi uma pessoa dinâmica, multifacetada, passando por várias profissões, tais como a de Padeiro, cozinheiro, capataz de minas e agricultor. Exerceu também o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Pedrógão do Alentejo.
Desde cedo mostrou o seu interesse pela terra que o viu nascer mas ao mesmo tempo tinha dentro de si uma nostalgia devido ao facto de com tanta potencialidade que Pedrógão tinha, não ter sido aproveitada por ninguém. Começou a fazer poesia por volta dos 7 anos de idade, portanto, enquanto frequentava o ensino primário.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1 (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0012_002).
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento dos documentos resultantes das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-004
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0012_001)
- Áudio do poema "O Rumo ao Socialismo" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0012_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-004-0012_003)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
Casamento de Maria Perpétua Mendes Pires e João Domingos Carvalho Baião. Os noivos apresentam-se no carro que os transportou após a cerimónia do seu matrimónio, em 1959.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0006
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Por saber não sou culpado"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo vídeo).
Especificações: -
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida (não indicada)
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: Entre 1947 (data em que fez as primeiras) e 2006 (data da presente recolha)
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência ao dom que Deus lhe deu de mesmo sem saber ler nem escrever saber compor poesia.
Agradece a Deus e pede ao povo da Vidigueira para quando ele morrer não lhe perderem a feição.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Por saber não sou culpado"
Por saber não sou culpado
Tenho esta vocação
E em quadras sou apurado
Posso ir a qualquer nação
A alegria faz-me chorar
A tristeza faz-me rir
Mas sei entrar e sair
Aqui ou em qualquer lugar
Deixo os pontos bem pesados
E fica tudo admirado
E aqui diz o Tareco
Por saber não sou culpado
Mas foi esta a minha sorte
À minha ideia chegou
Mas foi Deus que terminou
Eu nascer com este dote
Que da vida até à morte
Hei-de ter opinião
Ponho as coisas na razão
P'ra tdo ficar contente
Estou aqui sou competente
E tenho esta vocação
Ó povo da Viidigueira
Apoiem este Poeta
Eu tenho uma conta certa
P'ra contar a vida inteira
Mas não perco esta carreira
É tempo bem empregado
O meu povo adorado
Que nunca me vou esquecer
Que eu mesmo sem saber ler
Em quadras fui apurado
Isto para mim é um prazer
Estar aqui neste local
Ó nação de Portugal
Tens poetas sem saber
Amigos quando eu morrer
Não me percam a feição
Vou p'ra debaixo do chão
Dou o meu corpo à terra fria
Com a minha sabedoria
Posso ir a qualquer nação!!
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1.
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em vídeo e registo em bases de dados. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0006_001)
- Vídeo do poema "Por saber não sou culpado" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0006_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0006_003)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0006_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
Fotografia em que aparece um veículo automóvel em destaque, podendo ver-se o condutor, um homem sentado no guarda-lamas da frente, outro sentado no pneu suplente lateral, uma menina próximo do condutor e ao seu lado outro homem de pé encostado ao veículo. A menina e o homem que se encontram de pé são Maria José e o seu tio Augusto José Soares (chapeleiro). Mais atrás, ao fundo, vemos várias pessoas na rua. Aparenta ter sido tirada junto à Chapelaria de Augusto Soares, na anterior rua dos Brancos, actual rua 25 de Abril, em Vidigueira. No canto inferior direito da fotografia consta a data de 2-11-1931.
Fotografia dos primos militares António Lança (filho de Manuel Lança e pai de Maria Antónia, José “Grade” e Luisa) e Francisco Manuel Lança (filho de Luís António Lança e pai de Noémia e Natércia) durante o serviço militar nos Açores.
O presente livro de actas é composto na sua quase totalidade por termos de vereação mas inclui também termos de arrematação, mandados, termos de depositário, termos de fiança, termos de juramento, autos de posse, termos de nomeação e taxas de ofícios. Das várias inscrições, pouco perceptíveis, presentes na capa, vemos a menção a “Acórdãos” (ao centro) e, na parte inferior, o nome de Francisco Cabral de Almeida. Possui termo de abertura na primeira página, escrito pelo escrivão Francisco Cabral de Almeida, onde consta que o livro seria para nele se escreverem os acórdãos da câmara, começando em Janeiro de 1689, estando numerado e rubricado pelo juiz Francisco Lopes Marques, com um total de 96 meias folhas. Não possui termo de encerramento. A contracapa apresenta, no sentido longitudinal, uma inscrição noutra língua cujo conteúdo ou significado desconhecemos. Na parte ou corte inferior do livro são visíveis várias galerias originadas por ataque de bibliófagos que, contudo, não inviabilizam a leitura do mesmo.