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Expressões artísticas e manifestações de carácter performativo
O presente livro de actas é composto maioritariamente por termos e autos de vereação mas inclui também autos de posse, cópia de alvarás, termos de nomeação, acórdãos, termos de obrigação, autos de contas, termos de depositário, autos de arrematação, termos e acórdão de pregão e termo de juramento. No canto superior esquerdo da capa consta colada uma antiga etiqueta onde vemos a seguinte informação: "N.º 17, Acórdãos de 1776 até 1779". Na própria capa encontramos ainda uma inscrição onde, apesar de se encontrar parcialmente coberta, se depreende que o livro serve para os acórdãos da câmara da Vidigueira para o ano de 1776 até 1779. Na primeira folha presente, encontramos o termo de abertura, datado de 12 de Janeiro de 1776, onde se lê que o livro haveria de servir para os acórdãos da câmara desta vila, estando numerado e rubricado pelo juiz com a rúbrica “Fontoura”, que usa José Bernardo de Morais Fontoura, que o redigiu e assinou. Menciona ainda que leva termo de encerramento (neste último termo, apenas acresce que o livro possui 96 folhas). Muito mau estado de conservação, sobretudo, na primeira metade do livro, no seu interior, ao longo de todo o corte dianteiro, onde apresenta deterioração por acção de humidade, bolores e perfuração por ataque bibliófago.
O presente livro de actas é composto por termos de vereação mas inclui também termos de acórdão, termos de fiança, provisões, termos de pregão, termos de depositário, termos de obrigação, termos e alvarás de posse, termos e alvarás de nomeação, autos de arrematação, cópia de alvarás, termos e cópia de alvará de suspensão, lista da companhia de auxiliares da vila de Vidigueira e Vila de Frades, termos de eleição, inventários e protesto. No canto superior esquerdo da capa consta colada uma antiga etiqueta onde vemos a seguinte informação: "N.º 16, Acórdãos de 1773 até 1775". Na própria capa encontramos ainda várias inscrições onde consta a palavra “Acórdãos”, uma outra que indica que o livro haveria de servir para os acórdãos da câmara da Vidigueira no ano de 1773, seguida de uma inscrição pouco perceptível, uma outra que refere que “neste livro está a lista dos auxiliares” e, por último, uma que indica as datas extremas do livro “1773 até 1775”. O termo de abertura, datado de 19 de Junho de 1773, presente na frente da folha 1, indica-nos que o livro haveria de servir para os acórdãos da câmara desta vila da Vidigueira, estando numerado e rubricado com a rubrica “Barros Pato”, que também redigiu e assinou o presente termo. O termo de encerramento, no verso da última folha, por sua vez, indica a mesma informação presente no termo de abertura, acrescida de que o livro possui 95 folhas, estando o termo assinado pelo juiz Romão José de Barros Pato. No centro da contracapa vislumbra-se uma inscrição que não conseguimos descrever. O verso das folhas 28, 33, 56, 70, 91 e 95 encontra-se em branco.
O presente livro de actas é composto na sua quase totalidade por termos de vereação mas inclui também autos de posse, termos de acórdão, cópia de provisões, termos de pregão, termos de eleição, termos de nomeação, termo de obrigação, termos de juramento, termo do partido médico e termos de arrematação. No canto superior esquerdo da capa consta colada uma antiga etiqueta onde vemos a seguinte informação: "N.º 15, Acórdãos de 1767 até 1773". Na própria capa encontramos ainda uma inscrição onde consta que o livro haveria de servir para os acórdãos da câmara desta vila de Vidigueira, principiando em 20 de Junho de 1767, seguindo-se abaixo, mais uma vez, referência a “Acórdãos 1767 até 1773”. Possui 106 folhas, encontrando-se no verso desta última, o termo de encerramento. No termo de abertura, datado de 9 de Julho de 1768, lê-se que o livro haveria de servir para os acórdãos da câmara da vila da Vidigueira, estando rubricado com a rúbrica “Barros”, que usa Luís Correia de Barros que redigiu e assinou este dito termo. O termo de encerramento, presente no verso da folha 106, datado de 12 de Julho de 1768, indica-nos que o livro possui 106 folhas, numeradas e rubricadas com a rúbrica “Barros”, de Luís Correia de Barros que a redigiu e assinou. A frente das folhas 43, 71 e 106 encontra-se em branco, tal como sucede com o verso da folha 105. Apresenta-se em mau estado de conservação, principalmente, no canto superior direito das folhas iniciais, inviabilizando, por vezes, o visionamento da numeração e da rubrica.
Procissão em Honra de Nossa Senhora das Relíquias, percorrendo a rua 25 de Abril, em Alcaria da Serra. Na fotografia estão presentes, maioritáriamente crianças, estando como pano de fundo o casario com os seus típicos varandins que individualizam esta aldeia alentejana.
Livro de actas das vereações composto na sua quase totalidade por termos de vereação mas inclui também provisões, termos de eleição, termos de arrematação, termos de fiança, inventário, termos de nomeação, termos de posse, termos de obrigação e notificações.No canto superior esquerdo da capa consta colada uma antiga etiqueta onde vemos a seguinte informação: "N.º 8, Acórdãos de 1726 a 1732". Inscrito na própria capa encontramos ainda a inscrição “Acórdãos desde 1726 até 1732”. No termo de abertura, datado de 27 de Março de 1726, lê-se que o livro haveria de servir na câmara da vila da Vidigueira no ano de 1726 para os acórdãos do senado da câmara e vereações estando rubricado pelo juiz que o escreveu, João Fragoso de Matos, que contabilizou o total de 147 folhas que o compõem. As folhas 75 e 147 encontram-se em branco, tal como sucede com o verso da folha 1 e a frente da folha 17. Não possui termo de encerramento. A contracapa possui uma inscrição, embora não consigamos decifrar a informação por não estar visível, encontrando-se muito sumida.
Na presente fotografia, tirada no campo, constam três mulheres, naturais de Alcaria, podendo ver-se, da esquerda para a direita, Francisca Maria Raminhos Marreiros, Nazaré Raminhos Marreiros e Antónia Gertrudes Raminhos Fialho.
O presente livro de actas é composto na sua quase totalidade por termos de vereação mas inclui também termos de fiador, termos de arrematação, termos de pregão, termos de juramento, termos de posse, termos de nomeação, cópia de alvarás de nomeação, termos de depositário, termos de eleição, termos de obrigação e termos de notificação. No canto superior esquerdo da capa consta colada uma antiga etiqueta onde vemos a seguinte informação: "N.º 9, Acórdãos de 1736 até 1739". Inscrito na própria capa encontramos ainda a inscrição “Acórdãos 1736 até 1739” e, ao avesso, indicação de que o livro haveria de servir para os acórdãos do ano de 1736 e 1737. No termo de abertura lê-se que o livro haveria de servir para os acórdãos do senado da câmara da vila da Vidigueira no ano de 1736, sendo escrivão proprietário da mesma, Francisco Fragoso de Matos, estando todo rubricado pelo juiz que escreveu o presente termo com a rubrica Zarcos. O termo de encerramento, datado de 5 de Novembro de 1736, refere que o livro tem 100 folhas, incluindo a do encerramento, e vai numerado e rubricado pelo juiz Luís Martins Zarco que usa a rubrica Zarco e o assinou. A frente das folhas 44 e 100 encontram-se em branco, tal como sucede também com o verso das folhas 43 e 78.
Fotografia onde se vislumbram 3 Crianças acompanhadas por 2 adultos (cujos nomes ou identificação desconhecemos), junto à caixa ou posto de notícias que estava localizada na fachada da "Chapelaria Sport", de Augusto José Soares (Augusto "Chapeleiro") situada no canto, ao cimo da antiga Rua dos Brancos (actual Rua 25 de Abril) ao lado da actual dependência bancária Santander Totta. As notícias chegavam por telégrafo e depois eram afixadas ao público na referida caixa ou placard do Diário de Notícias (conforme podemos ler na parte superior, estando também presente a referência a "Recebem-se anúncios e assinaturas").
Fotografia tirada em Nangololo, província de Cabo Delgado, em Moçambique. Em destaque, da esquerda para a direita, vemos Francisco António Fialho Galinha falando com Leonel Campaniço. Atrás deles preparava-se a refeição. O doador (Francisco Galinha) era o paraquedista n.º 108, pertencente à 4ª Companhia de Paraquedistas de Tancos, que estiveram mobilizados e participaram na Guerra do Ultramar em Moçambique de 1966 a 1968.
Fotografia que apresenta dois homens sentados num banco de jardim envergando a farda da Banda da Vidigueira. Da esquerda para a direita podemos ver José Franco Antunes (era alfaiate) e António Franco Antunes (era chapeleiro na "Chapelaria Sport" de Augusto Soares). No verso encontramos inscrita a data “Em 20 de Junho de 1947” e uma assinatura sendo perceptível o apelido “Franco”.
Fotografia de irmãos, podendo ver-se, da esquerda para a direita, José dos Anjos Marreiros e Manuel António Marreiros, posando junto a uma carroça com depósito. No verso da fotografia pode ver-se a seguinte informação: “José dos Anjos e Manuel António”.
- Acórdãos de 1754 a 1757 - 31-3-1754 a 11-7-1757 - O presente livro de actas é composto na sua quase totalidade por termos de vereação mas inclui também, termos de arrematação, termos de acórdão, termos de obrigação, termos de fiança, termos de juramento, termos de nomeação, termos de posse, mandados, termos de pregão, cópia de provisões e requerimentos. No canto superior esquerdo da capa consta colada uma antiga etiqueta onde vemos a seguinte informação: "N.º 12, Acórdãos de 1754 até 1757". Na própria capa encontramos ainda várias inscrições que a ocupam na sua quase totalidade. No termo de abertura, datado de 31 de Março de 1754, lê-se que o livro haveria de servir para os acórdãos da vila da Vidigueira para o ano de 1744, estando rubricado pelo juiz Luís António de Figueiredo Pereira que redigiu e assinou este dito termo. Possui um auto datado de 1793 no verso da folha 86 e frente da 87. O termo de encerramento, presente no verso da folha 87, datado de 31 de Março de 1754, informa-nos que o livro finda com 87 folhas, possuindo a rubrica “Figueiredo”. A frente das folhas 57, 65, 74, 76, 78 e 86 encontra-se em branco, bem como, o verso das folhas 64 e 77.
O presente livro de actas é composto na sua quase totalidade por termos de vereação mas inclui também termos de acórdão, termos de juramento, termo de obrigação, termo de fiança, termos de nomeação, termos de depositário, termos de arrematação, mandados, termos de eleição, termo de requerimento, termo de pregão, termos de notificação, termos de posse, termos do partido do médico, cópia de provisões e inventário. No canto superior esquerdo da capa consta colada uma antiga etiqueta onde vemos a seguinte informação: "N.º 13, Acórdãos de 1757 até 1762". Na própria capa encontramos ainda uma inscrição onde consta que o livro haveria de servir para os acórdãos da câmara desta vila da Vidigueira, principiando em Junho do ano de 1757. A capa possui um corte rectangular do lado direito, que se estende do meio do livro à extremidade inferior. No termo de abertura, datado de 16 de Junho de 1757, encontramos a mesma informação referida na capa, acrescida de que o livro vai numerado e rubricado pelo juiz presidente da câmara com a rubrica “de Sá”, que usa Joaquim Sequeira de Sá. O termo de encerramento, presente no verso da folha 96, datado de 16 de Junho de 1757, indica-nos que o livro possui 96 folhas de papel, numeradas e rubricadas pelo juiz com a rúbrica “de Sá”, que a redigiu e assinou. Não apresenta a contracapa em pergaminho. O verso das folhas 54, 69 e 85 encontra-se em branco.
O presente livro de actas é composto na sua quase totalidade por termos de vereação mas inclui também termos de nomeação, acórdãos, cópia de provisões, termos de arrematação, termos de pregão, mandados, termos de posse, termos de fiador e/ou fiança, termos de juramento, termos de lanços, termos de obrigação, inventário e cópia de alvará. Inscrita na própria capa, ao centro, encontramos a inscrição “Acórdãos 1741 até ao mesmo ano”. É visível, embora muito timidamente, uma outra inscrição que por esse motivo não conseguimos identificar e mencionar. A primeira folha, onde consta o termo de abertura, encontra-se rasgada. No referido termo, datado de 8 de Agosto de 1741, podemos ler que o livro haveria de servir para os acórdãos das vereações na câmara da vila da Vidigueira, estando numerado e rubricado pelo juiz, Caetano de Fonseca de Melo que também a assina, com a rubrica de “Mello”. No verso da folha 96, está presente o termo de encerramento que contém a mesma informação presente no termo de abertura, acrescida do número total de 96 folhas que o livro possui. A folha 37 encontra-se em branco, bem como, a frente da folha 28 e o verso das folhas 51, 78 e 80.
O presente livro de actas é composto na sua quase totalidade por termos de vereação mas inclui também termos de pregão, termos de fiança, termos de acórdão, termos de arrematação, termos de nomeação, termos de eleição, autos de posse, termos de juramento, termos de obrigação, cópia de provisões, termo de desistência e cópia de alvará. Na capa encontramos uma inscrição que, embora sumida, deixa visualizar a seguinte informação: “Neste livro estão os termos de depositário dos bens de raiz”. Este facto leva-nos a crer que a capa terá sido reaproveitada, uma vez que, o livro possui as actas das vereações. No termo de abertura, datado de 19 de Outubro de 1744, lê-se que o livro haveria de servir para os acórdãos da vila da Vidigueira para o ano de 1744 e outros que se seguirem, estando numerado e rubricado com a rubrica “Sousa”, referente a José Gomes Sousa, que redigiu e assinou o presente termo. No verso da folha 100, encontramos o termo de encerramento redigido a 19 de Outubro de 1744 por José Gomes Sousa que refere que o livro tem 100 meias folhas que vão numeradas e rubricadas pelo próprio. No canto superior esquerdo da contracapa consta colada uma antiga etiqueta onde vemos a seguinte informação: "N.º 11, Acórdãos de 1744 até 1747". Inscrita na própria capa encontramos ainda a informação de que o livro serve para os acórdãos da câmara da Vidigueira no ano de 1744, seguida da inscrição “Acórdãos 1744 até 1747”. O verso da folha 16 encontra-se em branco, tal como sucede com a frente da folha 100.
Fotografia de grupo na qual surge Manuel Francisco Coxinho Rocha durante os exercícios finais de recruta em 1960 na Serra d`Ossa com os restantes colegas do pelotão de infantaria 16 de Évora. Manuel Rocha (“Topa”) está presente na linha da frente, à direita, com a camisa aberta. Logo atrás consta Francisco José Galinha Caramba, sendo o pelotão comandado pelo aspirante Campos.
Grupo de pessoas pertencentes à Legião Portuguesa em frente à respectiva sede, situada no Largo D. Violante. O doador reconhece a pessoa em destaque, tratando-se mais especificamente do Capitão Rosa (que fez campanhas militares em África). Cedida pelo Sr. José Augusto Barradas ao Museu Municipal de Vidigueira.
Fotografia de Manuel Mendonça, irmão da doadora aquando da sua participação na Guerra do Ultramar na Guiné Bissau. No verso consta uma inscrição que nos permite contextualizar e datar a fotografia: “Nhála, Guiné. 30-3-1970. Manuel Coelho da Luz Mendonça”.
Fotografia na qual podemos ver o vidigueirense Joaquim Pedro Prego (irmão da doadora) durante o cumprimento do serviço militar. No verso consta inscrita a caneta a seguinte informação: “Canhão sem recuo”, que permite contextualizar o equipamento militar que o soldado está a manipular.
José Trinca durante a Guerra do Ultramar ou Guerra Colonial em Angola (em final da década de 1960, princípio da década de 1970). A informação pela qual se faz acompanhar indicia que foi tirada com o propósito de encaminhar a fotografia à família para desejar as Boas Festas.
Fotografia do avião bombardeiro nazi da 2ª Guerra Mundial que aterrou de emergência na zona de Santa Marta (Moura) em 1941. Através do link http://pt.scribd.com/doc/109626673/Historias-de-avioes-da-II-Guerra-Mundial-no-Baixo-Alentejo, podia ler-se no dia 21-5-2014 a seguinte informação: “Portugal manteve-se neutro na Segunda Guerra Mundial mas a população contactou de perto com algumas incidências do conflito. Em 1941, um bombardeiro alemão despenhou-se em Amareleja, outro aterrou de emergência nos arredores de Moura; no ano seguinte, um avião inglês foi obrigado a aterrar perto de Serpa (...)”.
Armando Manuel Morais (irmão de Maria Joana Morais Marta) durante a sua mobilização militar em Angola.
Confraternização entre militares em período de descanso durante a Guerra Colonial ou Guerra do Ultramar, mais especifícamente, na Guiné. José Ragageles encontra-se dentro do recipiente na hora do banho.
A presente fotografia encerra no verso, uma inscrição feita a caneta de cor vermelha, onde encontramos a seguinte informação que nos permite identificar, contextualizar e datar a mesma: “José Maria Ramos Caeiro. Segundo sargento do exército da metrópole em comissão na província de Moçambique. Tirada em Moçambique em 28 de Novembro de 1894”. Observa-se, ainda no verso, a existência de um carimbo onde se lê: “I.R.Carvalho (East-Africa) Photographer”.
António Ragageles, militar durante a Guerra do Ultramar, em Moçambique, ostentando um pequeno macaco ao ombro junto à tenda.
Fotografia de grupo, tirada no Estádio Nacional (Jamor), num acampamento da Mocidade Portuguesa pela FNAT (Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho). Atrás, em pé, da esquerda para a direita, vemos, entre outros, Domingos Figueira, Adelino Contente, João Cabrinha, Domingos Carvalho, António Bonito (“Mendinhos”), José Raminhos (“Zé da Vizinha”), José Alonso Morais Martins, João Rosa Pires Carvalho, Francisco José Covas e Augusto (pai de Maria Augusta Maldonado). Logo abaixo, sentados, vemos, da esquerda para a direita, entre outros, Francisco José do Monte, Caetano Barradas, Francisco Cruz, “Zé de Melo”, José Cruz, António Manuel Pires (“Coelhinho”), José Martins (alfaiate). Na fila da frente encontramos José Augusto Barradas, Jorge Rosa, “Zeca Caçanito”, Padre Francisco de Jesus Paulo, Francisco Pedro Fialho e Pedro António Pires Caetano. Inscrita a caneta no verso, encontramos a seguinte informação: “Agosto de 1954”.
Fotografia a preto e branco de jovem de bigode com farda militar. Década de 30 do Século XX. Fotografia original doada pelo Sr. José Augusto Barradas ao Museu Municipal de Vidigueira.
Fotografia de homem sentado no burro com duas crianças, uma à sua frente e outra atrás, numa rua em Pedrógão do Alentejo. Pendurada do burro, vemos uma nassa.
Alunos da Escola Primária de Vidigueira (onde consta Armando Gomes Figueiredo, pai da D. Céu Figueiredo). No lado direito da fotografia encontramos inscrita a seguinte informação: “Campos e Pires Photographos”.
Grupo de crianças em brincadeiras em Marmelar em finais dos anos 70 do século XX. Da esquerda para a direita pode ver-se: desconhecido, Rui Pires, desconhecido, desconhecido, Teresa Cabrinha, desconhecido, Pedro Galvão, Pedro Pegas, Joaquim António Cabrinha.
Convívio entre grupo de amigos, homens, junto ao portal da ermida de Sta. Clara. Posam para a fotografia com um tacho e vários garrafões de vinho, remetendo assim para um piquenique ou petisco que fizeram ou iam fazer.
Retrato a preto e branco apresentando dois militares sentados ladeados por coluna em madeira. Esta apresenta na parte superior um napron em renda e uma garrafa. O indivíduo do lado esquerdo apresenta um cigarro no canto da boca enquanto a sua mão direita segura a garrafa. O outro indivíduo apresenta um cachimbo. Fotografia, emoldurada, cedida pelo Sr. João Baião ao Museu Municipal de Vidigueira. Primeira década do Século XX.
Parada da Legião Portuguesa em frente à sede situada no Largo D. Violante, antiga e posterior sede do Partido Comunista, em Vidigueira. Do lado esquerdo pode ver-se a Banda. Cedida pelo Sr. José Augusto Barradas ao Museu Municipal de Vidigueira.
Apesar da falta de informação respeitante ao presente registo fotográfico, os dados que temos apontam para que esta se refere à visita de Sua Excelência Reverendíssima, o Bispo D. José Patrocínio Dias, realizada à Vidigueira por volta de 1940. Observa-se um aglomerado de pessoas junto à parede lateral da Igreja da Misericórdia, assistindo às cerimónias religiosas, destacando-se um palanque ornamentado, simulando um altar exterior ao centro do qual vemos o Bispo e outros elementos católicos, estando presente, do lado esquerdo, a imagem de Nossa Senhora das Relíquias, padroeira local. À direita vemos um pálio e, à direita deste, vemos vários jovens do sexo masculino que parecem apresentar vestes religiosas. São visíveis várias cruzes que poderão indiciar que estes elementos fotográficos podem estar relacionados com uma grande seca que assolou o Alentejo tendo sido realizado, posteriormente, um evento religioso em que a população do concelho se deslocou à Vidigueira, encabeçada pelos regedores que transportavam uma cruz.
Podemos observar o casal Carlos Pulido e Isabel Maria com o filho João Manuel, de burro na Quinta de Santa Clara, sua propriedade em Vidigueira. Pai e filho encontram-se montados no burro, enquanto Isabel Maria está junto a eles posando para a fotografia.
O presente livro de actas é composto na sua quase totalidade por termos de vereação mas inclui também termos de juramento, termos de acórdão, termos de arrematação, termos de posse, termos de eleição, termo de pregão, termo de depositário, mandados, cópia de alvará, termos de nomeação, inventários, termo de protesto, termo de ajuste de contas e cópia de provisões. No canto superior esquerdo da capa consta colada uma antiga etiqueta onde vemos a seguinte informação: "N.º 14, Acórdãos de 1762 até 1767". Na própria capa encontramos ainda uma inscrição onde consta que o livro haveria de servir para os acórdãos da câmara desta vila, para o ano de 1762, abaixo da qual existe referência, mais uma vez, a “Acórdãos de 1762 até 1767”. No termo de abertura, datado de 28 de Setembro de 1762, lê-se que o livro haveria de servir para os acórdãos da vila da Vidigueira, principiando nessa mesma data, estando rubricado com a rúbrica “Barros”, que usa Luís Correia de Barros que redigiu e assinou este dito termo. Possui 95 folhas, embora apenas esteja numerado e rubricado até à folha 90. Não apresenta termo de encerramento. A frente das folhas 72 e 82 encontra-se em branco, bem como, o verso das folhas 81 e 95.
António José Lúcio Caetano, irmão da doadora, posando para a fotografia em momento de descontracção, aquando da sua mobilização militar em Angola.
Na presente fotografia apenas se identifica o militar que se encontra à esquerda, no chão, tratando-se de Domingos Francisco Lança Coxinho. Militar de cavalaria em Elvas entre 1944 e 1945. Este vidigueirense era pai da doadora (Gertrudes) e de José Fernando Lança, e avô de Sara e Sílvia Coxinho Fontes e de Carlos e Rogério Cabaço Coxinho.
Fotografia onde podemos ver, da esquerda para a direita, Pedro Alondo Belila Martins (“Chalino”), Francisco António Fialho Galinha (doador) e Francisco José Canelas (irmão de Justino Canelas), em Moçambique, entre 1966 e 1968, aquando da respectiva mobilização militar destes soldados para a Guerra do Ultramar naquele país.
Retrato do militar João José Alhinha Camacho. No verso da fotografia consta um carimbo onde se lê: “Artex Foto Évora”.
Na capa vemos inscrita a seguinte informação: “Acórdãos - 1718 até 1721”. Além disso, embora mais sumido, consta referência às datas extremas do livro. Lemos ainda “Neste livro está a ordem para as terças”, pelo que, pressupomos que a capa terá tido outra utilização e terá sido reaproveitada para os acórdãos. No termo de abertura lê-se que o livro haveria de servir para os acórdãos do senado da câmara da vila da Vidigueira estando todo numerado e rubricado com a rubrica “Zarco”. É composto na sua quase totalidade por termos de vereação mas inclui também termos de arrematação, provisões, termos de juramento e termos de posse. Possui 104 folhas, não apresentando a contracapa em pergaminho. A folha 98 encontra-se em branco, bem como, a frente da folha 19 e 90 e o verso da folha 12, 13, 18, 82 e 97. Verificámos que passa da folha 82 para a folha 85, havendo falha na numeração.
No canto superior esquerdo da capa consta colada uma antiga etiqueta onde vemos a seguinte informação: "N.º 7, Acórdãos de 1721 a 1726". Inscrito na própria capa encontramos ainda a inscrição “Acórdãos desde 1721 até 1726”, bem como, uma outra que não se encontra bem visível e, como tal, por nós indecifrável. No termo de abertura lê-se que o livro haveria de servir para os acórdãos da câmara para o ano de 1721, estando rubricado pelo juiz António Fragoso de Matos com a rubrica “Mattos” e assinado pelo escrivão da câmara Francisco Fragoso Matos que o escreveu e iniciou. É composto na sua quase totalidade por termos de vereação mas inclui também termos de arrematação, provisões, termos de eleição, termos de notificação, termos de pregão, termos de obrigação, termos de fiança, mandados e termo de embargo. Possui 147 folhas numeradas e rubricadas. No verso da folha 147, encontramos o termo de abertura, inscrito ao avesso, idêntico ao já descrito na folha 1, ou seja, efectuaram-no repetidamente. No interior da contracapa, também ao avesso, encontramos uma inscrição que não pertence ao presente livro de actas de vereações pois está datada de 27 de Janeiro de 1679, o que nos faz pressupor que a capa terá sido reaproveitada para a presente encadernação. As folhas 2 e 3 estão em branco, bem como, a frente das folhas 79 e 107 e o verso das folhas 14, 106 e 110. As folhas 144 e 145 estão soltas das restantes na encadernação, na medida em que, esta apresenta deficiências físicas, notórias também a partir da folha 110 por estarem presas à encadernação unicamente na parte superior.
Vista sobre a aldeia de Alcaria da Serra, captada na direcção de Marmelar. Ao fundo, sensivelmente ao centro, podemos ver a Igreja Matriz. O verso da fotografia apresenta um carimbo onde se pode ler: “Selecção Fotográfica Pigassou & C.ª Lda”.
Jardim Frei António das Chagas, em Vidigueira. Vulgarmente conhecido e apelidado de "Jardim da Shell", pela proximidade com o posto de abastecimento de combustíveis da marca contíguo ao espaço. Anteriormente e até meados do século XX, este espaço albergou as feiras que aqui tinham lugar, no chamado “Rossio do Castelo”. Captada na década de 1980.
Fotografia da Ermida de Santa Clara, no ano de 1978, constatando-se que a mesma e a área circundante estavam a ser alvo de intervenção de recuperação e conservação. Esta ermida, de arquitectura religiosa, gótica, manuelina, foi mandada construir nos meados do século XVI por D. Francisco da Gama, 2º conde da Vidigueira, no local de uma primitiva ermida arruinada. Ao centro, no topo, ergue-se uma torre sineira que se encontra ladeada por merlões chanfrados, terminando aos cantos com contrafortes prismáticos, escalonados que, por sua vez, culminam em pináculos cónicos. Podemos ver a igreja ao centro, visualizando-se ainda do lado esquerdo algumas oliveiras.
Fotografia de grupo de homens junto ao rio Guadiana, em Pedrógão do Alentejo. Alguns dos presentes encontram-se dentro de um barco, enquanto que os restantes estão em cima das pedras que invadem as águas. Metade estão vestidos mas a outra metade está de calções preparada, supostamente, para banhos.
Fotografia da imagem de Santa Catarina, padroeira de Selmes, captada junto ao altar da Igreja Matriz de Santa Catarina, por altura das festas em honra da padroeira na referida localidade.
Grupo de quatro amigos em Pedrógão do Alentejo, podendo ver-se, da esquerda para a direita, Manuel António Ameixinha, Guilherme Vermelhudo Paixão, Rómulo Chucha e Fernando Chucha, possivelmente, em preparativos para o caldo de peixe.
Fotografia que nos permite observar em destaque as duas arcadas presentes na lateral direita da fachada principal que indiciam, conjuntamente com a escadaria nas traseiras, a existência de um piso superior nesta villa, aspecto único do período romano conservado na península ibérica. Verifica-se a presença de um homem junto às arcadas ou nichos e a dimensão do arvoredo que habitava o espaço, certamente, desde que foi votado ao abandono e antes de ter sido alvo de intervenção e escavação.
Baile, possivelmente nos Santos Populares em Vidigueira, pela presença, no lado direito, daquilo que parece ser um mastro.
Entre as inúmeras pessoas que estão a dançar pode ver-se Francisco João Leirão Cró, José Leirão Cró (“Olho Vivo”), Faveira, José Pedro Ramalho, Maria José Ramalho (ao canto direito), João Borges Noronha, Antónia Teles, Domingos Peitinho, Joaquina Romualda, José Bacalhau (“Estaline”, à esquerda), Francisco António Ramalho Lula ("Ratado"), Noémia Baptista e Manuel Franganito.
Francisco Luís Oleiro posando para a fotografia com uma criança de uma comunidade de moçambicanos em Cobué, junto ao Lago Niassa. O doador, Francisco Oleiro, natural de Selmes, pertenceu à Companhia 694, durante a Guerra do Ultramar, em Moçambique onde permaneceu desde 1964 a 1966. O presente registo data de 1966.
Baile possivelmente nos Santos Populares, pela presença, ao centro, daquilo que parece ser um mastro. Entre as inumeras pessoas que estão a dançar pode ver-se Fernando Estrela Coxinho, Celeste, Eduardo Quaresma Palma e Teresa Correia.
Fotografia de grupo de homens em almoço ou petisco, estando sete homens em volta de uma mesa apetrechada com pratos, copos e duas garrafas. Atrás, ao fundo, vemos uma mulher encostada à ombreira, tratando-se de Ana Teresa Aroeira Franganito (Roque). Da esquerda para a direita encontramos José Francisco Rosa Pires (“Zé Coelhinho”), Francisco José Palma, Manuel António Goes ("Guedes"), Manuel Caetano Franganito (pai da jovem Ana Teresa que vemos atrás), Francisco Caciones, Florival Olivier Palula e Francisco Caetano Beato. No verso da fotografia podemos observar a seguinte impressão: “Selecção Fotografia – 13-4-61”.
Fotografia de grupo tirada na Sala n.º 1 em Pedrógão do Alentejo, junto ao rio Guadiana. Observam-se três adultos e cinco crianças.
Turma da Escola Primária de Vila de Frades. O homem, vestido de preto sentado à direita, é o professor Cristo Fragoso (de Vera Cruz) e a mulher, sentada à esquerda, é a sua esposa (de Vila de Frades). Ambos eram professores e a fotografia, segundo inscrição presente na mesma, remete para uma “excursão a Beja em 1927” (tirada no jardim público). Todos os alunos vestem bibe de cor branca e, ao centro, vemos que erguem uma bandeira.
Fotografia de grupo de 22 jovens meninas. Em pé, da esquerda para a direita, vemos Rosália Pires Mansos, Maria Adelaide Assunção, desconhecida, Maria Antónia Bonito Pereira, Maria das Relíquias, Maria José Palula, desconhecida, Celeste, Caciones (?), Angélica de Jesus Esteves ("Angelita"), Teresa Boga, Maria Isabel e Maria Cândida Queijeira. Em baixo, da esquerda para a direita, vemos Cremilde, Maria d`Aires Assunção, desconhecida, desconhecida, Teresa Morais, Caetana Quaresma, Antónia Júlia Gil Carapinha Carrujo, desconhecida e desconhecida.
Turma da Escola Primária Vasco da Gama com a professora Marianita (Mariana Olívia Palma de Campos). Em pé, da esquerda para a direita, podemos ver Luís “Bio”, Carmem Faísco, Francisco Carvalho, desconhecido, desconhecido, Margarida Fialho (“Guida”), Vitor Doutor (“Sapinho”), desconhecida, José Vitória, desconhecida, Joaquina Ganhão, Luís Alho Doutor, Fernanda Palma, Nuno Faísco e, um pouco mais abaixo, Sandra João de Albuquerque e Ana de Sousa Teixeira Pulido de Almeida. Em baixo, da esquerda para a direita, encontramos Vitor Carapinha, Teresa Abrantes, Emília Galinha, Maria Margarida Bonito Horta, Maria da Graça Palula Viegas, “Chamiça”, João Carlos Anjos e Francisco Parrança.
Fotografia de grupo junto à “Azenha da Aldeia”, em Pedrógão do Alentejo. Os presentes, homens, mulheres e crianças estão em momento de convívio, neste caso a comer. Junto à entrada do moinho vemos um homem a transportar um tacho ou alguidar. À frente, da esquerda para a direita, podemos ver Iria Ameixa, Maria Isabel Ameixa, Ana Maria Ameixa, José Cardeira, António Cardeira, Francisco José Ameixa Cardeira (doador) e Valdemar Ameixa. Mais atrás, Custódio Janeiro, Lucílio Ferreira, José Ameixa (de costas, em pé), sendo os dois últimos, mais à direita (vestindo blusas brancas), desconhecidos. Os dois homens que estão à porta do moinho são João Costa e José Miguel Olegário, transportando um tacho ou alguidar. Desconhece-se a identidade das duas meninas que se encontram do lado direito. As casas ao fundo, na outra margem, chamavam-se de "Pisão".
“Meninos da cantina” em Selmes. A cantina funcionou no antigo palacete que foi também Casa do Povo. Com a mão na cabeça, à esquerda, podemos ver Sezinando Oleiro, seguido de Joaquim Esperança, Joaquim António Preta e José António Marques.
Da esquerda para a direita podemos ver João Manuel Pulido, Virgínia Moura Pulido, Isabel Maria Pulido e Francisco Feliciano Pulido. No verso da fotografia consta a seguinte informação “Cascais, 28-06-1953; Jardim do Museu Castro Guimarães”.
João Manuel Pulido sentado na areia na praia. Encontra-se descalço, vestindo calção e blusa às riscas e usando chapéu. Ao seu lado vislumbra-se, parcialmente, um balde. No verso da fotografia consta a seguinte informação “Carcavelos, Setembro de 1956”.
Fotografia captada junto à “Cascata”, no Largo da Matriz e Largo 5 de Outubro, destacando-se, ao centro, um homem caminhando e puxando dois animais equestres. Ao fundo pode ver-se a antiga mansão dos fidalgos Figueira Villanova Sotto Mayor. São visíveis montes de terra ou areia e pedras, o que indicia que estariam a decorrer algumas obras nos arruamentos.
Fotografia de Juveniano Jorge Baião Lino, taberneiro, em finais da década de 1970, ao balcão da “Taberna do Pai Dele”, no largo da Rua Casões do Sindicato, em Vidigueira.
Registo fotográfico da intervenção de recuperação e conservação do castelo de Vidigueira e arruamentos à volta deste, levados a cabo no final da década de 60 do século XX, sendo esta fotografia, mais concretamente, do ano de 1970, data em que se comemoraram os 500 anos do nascimento de Vasco da Gama.
Fotografia do Grupo Coral "Os Vindimadores" de Vidigueira, em deslocação e pose aquando de uma actuação na década de 1960. Atrás ou mais recuados, da esquerda para a direita, podemos ver seis homens: António Sabina, Francisco Carrujo, Manuel Batatórias (avô materno de Marta e Pedro Silva), Francisco Maria Arrojado [?], Aníbal Espadela e Arsénio Avôzinho. Apesar de alguns dos presentes estarem a meio, na linha da frente, da esquerda para a direita, vemos Manuel Pedro Ferrinho, Francisco Manuel Lança (“Grade”), António José Calhau (de Vila Alva), Manuel João Mansos (representante/coordenador do grupo), António José Doutor, Inocêncio Ramalho (pai de Gertrudes Teixeira), António José Doutor, Joaquim José Lopes (“Bordala”), Aníbal Lula, José Caramba (“Balola”), Francisco Caramba (“Balola”) e José Leão (pai de Célia Leão). O casal de crianças à frente, trata-se dos gémeos, filhos de Joaquim “da Bordala”, de nome Maria Helena e António João. À frente, surgem ainda duas jovens raparigas sentadas, tratando-se de Noémia Baptista e de Marcelina Covas.
Trata-se, muito provavelmente, de um grupo de trabalhadores na apanha da azeitona (indiciado pelos trajes). Atrás, da esquerda para a direita, podemos ver desconhecida, desconhecida, Maria da Glória Bengalinha, jovem desconhecido, Maria Emídia Borges, desconhecida, desconhecido, Antónia Franganito (conhecida por Antónia “do Castelo”; tia da apresentadora de televisão Sílvia Alberto), Henrique Pereira (“Mafú”), Custódia Mota, Emília Franganito (mãe da apresentadora de televisão Sílvia Alberto) seguida de sua mãe, cujo nome se desconhece (avó materna da já mencionada Sílvia Alberto). Na fila do meio apenas se conhece o terceiro elemento, da esquerda para a direita, tratando-se de Mariete Caramba. À frente vemos Bernardina Rosa Teles Rocha, Anica Teles Rocha, Ana Francisca Franganito Morais Prego (“Anica do Grilo”), Rosa “do Pedro Mascarrado”, desconhecida, Catarina Franganito e jovem cuja identidade se desconhece. Também não foi identificada a mulher que encontra à frente, deitada no chão. No verso está presente um carimbo onde se lê “Selecção Fotográfica de Pigassou & C.ª, Lda”.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa Matriz 3 (MatrizPCI), tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados do Arquivo Municipal - Archeevo - para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0002
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - Mariana Almeida (autora)
Denominação: "Para a amiga Maria Fernanda" (poema)
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Mariana Almeida.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Mariana Almeida)
Entidade:
Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) / Público (através do acesso ao vídeo)
Especificações: O presente poema apenas está registado em vídeo (não se encontrando em qualquer manuscrito ou publicação), podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora.
Contexto Territorial
Local: Alcaria da Serra (Concelho de Vidigueira)
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Alcaria da Serra
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida (entre 1940-2006)
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese: Poema dedicado a uma amiga, Maria Fernanda, que não conhece pessoalmente mas apenas pela poesia.
Caracterização Desenvolvida:
"Para a amiga Maria Fernanda"
Amiga não te conheço
A não ser na poesia
Mas desde já te ofereço
Amizade e simpatia
Não te ofereço riqueza
Porque pobre sou também
No pobre é que há nobreza
Nobre é quem nada tem
Que importa não ter lareira
Ou cama para se deitar
E não ter à sua beira
Quem o queira auxiliar
Perto da minha morada
Também um silvado havia
Também eu vinha arranhada
Sempre que às amoras ía
Minha mãe quando me via
Dizia quase zangada
Não existe em Alcaria
Moça mais endiabrada
Eu sorria envergonhada
Prometia não ir mais
Aparecia camarada
Até saltava os quintais
Com meu vestido de chita
Minhas sandálias cardadas
E lá ía a Marianita
Aos saltos pelas estradas
Sempre olho encantada
O sítio do meu silvado
Dela já não resta nada
Resta apenas o passado
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019.
A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções
Especificações: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
Mariana Gertrudes Carapeto de Almeida nasceu em Alcaria da Serra no ano de 1932 e viveu sempre nesta localidade, dedicando-se à agricultura e à "vida caseira". Começou a escrever versos e poemas aos oito anos, quando frequentava a 1ª classe, dedicando os primeiros à sua avó.
Aos 18 anos manifestou aos pais a sua vontade de estudar e mediante a oposição destes, pediu auxílio a um médico de Grândola, que os convenceu, alegando que a contrariedade da jovem em viver na aldeia, poderia trazer-lhe problemas de saúde.
Matriculou-se então no Colégio Sagrado Coração de Jesus em Beja.
A vida financeira da família sofreu então um grave revés, com consequências irreversíveis na saúde de seu pai.
A jovem Mariana, com 18 anos ainda incompletos, é obrigada a abandonar o colégio e a trocar a capa de estudante pela de oleado e pelas botas de borracha e passar a dedicar-se inteiramente à vida agrícola.
Regressa a Alcaria da Serra para gerir a vida agrícola da sua família, tomando as decisões que antes cabiam ao seu pai.
Presentemente encontra-se num lar de idosos no concelho de Cuba.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001
Data: 2017-05-23
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em gravação video (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0002_001)
Vídeo do poema "Para a amiga Maria Fernanda" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0002_002)
Vídeo Biográfico da autora (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0002_003)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
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OBSERVAÇÕES
A poetisa encontra-se a residir num Lar de Idosos, em Cuba, em 2019.
Fotografia de José Joaquim Rosa Mendes na sua mercearia, na Rua do Sol, em Vidigueira (pai da doadora, Maria Justina, e de Maria das Dores e Armanda Rosa Mendes; bisavô de Márcia Machado). Através deste registo podemos ter contacto com o mobiliário, os produtos e os equipamentos que caracterizavam este tipo de estabelecimentos comerciais onde se vendia um pouco de tudo. As antigas mercearias eram pontos de abastecimento de múltiplos e variados bens, além de serem locais privilegiados no que respeita à frequência pelo sexo feminino, dando azo à crítica social. Nestes estabelecimentos comerciais utilizavam-se as velhas medidas de madeira e a rasura para medir o feijão ou o grão, vendia-se o petróleo para alumiar os candeeiros à noite, o açucar ou a farinha eram metidos em cartuchos, o tecido era vendido a metro, enfim, tudo era comercializado com peso e medida consoante a necessidade e o dinheiro disponível, contrastando com os trabalhos árduos que, muitas vezes, a mais exigiam mas não havia possibilidade de alcançar. Na parte inferior da fotografia podemos observar a presença de uma inscrição, feita a caneta, onde se pode ler: “12 de Outubro de 1949”.
Fontanário em Vila de Frades. Abastecimento de água a Vila de Frades – Fontanário.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa Matriz 3 (MatrizPCI), tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados do Arquivo Municipal - Archeevo - para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0003
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - Mariana Almeida (autora)
Denominação: "Dia da Mãe" (poema)
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Mariana Almeida.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Mariana Almeida)
Entidade:
Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) / Público (através do acesso ao vídeo)
Especificações: O presente poema está registado em vídeo, estando ainda arquivado um manuscrito redigido pela autora e encontra-se publicado na pág. 9 da Antologia Poética editada pela C.M.V., publicada em 2005, podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora.
Contexto Territorial
Local: Alcaria da Serra (Concelho de Vidigueira)
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Alcaria da Serra
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: 1940-2006
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese: Poema dedicado a todas as mães, escrito neste dia.
Caracterização Desenvolvida:
"Dia da Mãe"
Coro de anjos cheio de alegria
Pela terra inteira canta,
Nasceu mais belo hoje o dia
Toda a Mãe é uma santa.
Quer seja jovem ou velhinha
Nada conta a sua idade,
A Mãe é nobre rainha
Desde o montinho à cidade.
Mãe palavra tão pequena
Mas que tanto amor encerra,
Mãe é mimosa açucena
Pura como o ar da serra.
Mas que lindo, lindo dia
Canta o coro vibrantemente,
A Virgem Santa Maria
Às Mães sorri docemente.
As Mães todas comovidas
À Igreja vão rezar,
E de mãos aos céus erguidas
Ajoelham no altar.
Rezam lindas orações
Cheias de muito amor,
E oferecem seus corações
À Virgem Mãe do Senhor.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019.
A poesia consta numa gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Está presente também na pág. 9 da "Antologia Poética" editada pela C.M.V. publicada no ano de 2005 e, ainda, num manuscrito redigido pela autora . Proc. PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e Escrita
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções
Especificações: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-DVD1; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-MAN1; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1
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ORIGEM/HISTORIAL
Mariana Gertrudes Carapeto de Almeida nasceu em Alcaria da Serra no ano de 1932 e viveu sempre nesta localidade, dedicando-se à agricultura e à "vida caseira". Começou a escrever versos e poemas aos oito anos, quando frequentava a 1ª classe, dedicando os primeiros à sua avó.
Aos 18 anos manifestou aos pais a sua vontade de estudar e mediante a oposição destes, pediu auxílio a um médico de Grândola, que os convenceu, alegando que a contrariedade da jovem em viver na aldeia, poderia trazer-lhe problemas de saúde.
Matriculou-se então no Colégio Sagrado Coração de Jesus em Beja.
A vida financeira da família sofreu então um grave revés, com consequências irreversíveis na saúde de seu pai.
A jovem Mariana, com 18 anos ainda incompletos, é obrigada a abandonar o colégio e a trocar a capa de estudante pela de oleado e pelas botas de borracha e passar a dedicar-se inteiramente à vida agrícola.
Regressa a Alcaria da Serra para gerir a vida agrícola da sua família, tomando as decisões que antes cabiam ao seu pai.
Presentemente encontra-se num lar de idosos no concelho de Cuba.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1, PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em gravação video (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1), digitalização do manuscrito da autora com o poema (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN1) e publicação do poema na "Antologia Poética" (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro / Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
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MULTIMÉDIA
Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0003_001)
Vídeo do poema "Dia da Mãe" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0003_002)
Vídeo Biográfico da autora (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0003_003)
"Antologia Poética" (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1), Capa, Contracapa e pág. 9
Manuscrito (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN1_fol1 e fol2)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
"Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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OBSERVAÇÕES
A poetisa encontra-se a residir num Lar de Idosos, em Cuba, em 2019.
No presente registo fotográfico podemos observar três mulheres manuseando os teares, nomeadamente, da esquerda para a direita, Vicência Mata, Jacinta Oleiro e Maria do Céu. Trata-se da oficina de teares que Maria José Acabado Quintão Pereira, proprietária do Monte das Cortes de Baixo e do palacete (sito no actual Largo 25 de Abril), em Selmes, pôs em funcionamento para as mulheres desempregadas e para ocupação das mesmas como actividade extra além das habituais actividades agrícolas sazonais.
Arco de entrada na Quinta do Carmo, que se forma do prolongamento dos seus muros. Visualizamos um certo aspecto militar pela simulação de guarita existente. Está presente um brasão composto por 5 castelos, encimados por um outro de maior dimensão. Abaixo está presente um pequeno painel de azulejos, assinado por Júlio Ribeiro, onde se pode ler “És amigo? Entra amigo! O pão que temos aqui, neste pequenino abrigo, também chega para ti.”. No canto inferior esquerdo consta a seguinte inscrição referente ao fotógrafo ou casa de fotografia: "Fonseca - Beja". Fotografia proveniente da Fotopax de Beja.
Grupo de cantores da Casa do Povo de Vidigueira nas instalações do Grémio Alentejano (passando a designar-se, em 1939, por Casa do Alentejo), em Lisboa, aquando da deslocação do grupo à Emissora Nacional, em 27 de Março de 1934. Atrás, da esquerda para a direita, pode ver-se Jacinto Gantes, João Carrasco (avô do doador), Domingos Ramalho (“Papa Toucinho”), José António e José Abinhas. À frente, da esquerda para a direita, vemos Francisco Gantes (“Melão”), José Palhete, Júlio Peitinho (“da Helena”), Francisco Fialho e José “Batuque” ou “Batuca” [ou Domingos Garcia?].Segundo testemunho de José Guerreiro (“Pastilha”), tanto ele como muitos outros, reuniram-se no Círculo Operário Vidigueirense para ouvir a emissão. No verso, a fotografia, possui um carimbo onde se lê “Loução (filho) Lda. - Oculista-Fotógrafo - Faro - Cliché n.º 54640-D”.
Bairro Fundo Fomento à Habitação (bairro Dr. Covas Lima). Fotografia focada na construção do bairro Dr. Covas Lima em Vidigueira. À direita vemos a lateral do restaurante “Encruzilhada” onde surgem encostados três homens. Próximo do muro vemos dois carros estacionados. Do lado esquerdo da fotografia, observamos o aspecto do antigo cruzamento de ligação a Cuba e Alvito (para a esquerda) e a Évora (para a direita). No canto inferior direito vemos inscrita a seguinte informação respeitante ao fotógrafo e à casa de fotografia: "Fonseca - Beja".
Fotografia de José Joaquim Rosa Mendes na sua mercearia, na Rua do Sol, em Vidigueira (pai da doadora, Maria Justina e de Maria das Dores e Armanda Rosa Mendes; bisavô de Márcia Machado). Através deste registo podemos ter contacto com o mobiliário, os produtos e os equipamentos que caracterizavam este tipo de estabelecimentos comerciais onde se vendia um pouco de tudo. As antigas mercearias eram pontos de abastecimento de múltiplos e variados bens, além de serem locais privilegiados no que respeita à frequência pelo sexo feminino, dando azo à crítica social. Nestes estabelecimentos comerciais utilizavam-se as velhas medidas de madeira e a rasura para medir o feijão ou o grão, vendia-se o petróleo para alumiar os candeeiros à noite, o açúcar ou a farinha eram metidos em cartuchos, o tecido era vendido a metro, enfim, tudo era comercializado com peso e medida consoante a necessidade e o dinheiro disponível, contrastando com os trabalhos árduos que, muitas vezes, a mais exigiam mas não havia possibilidade de alcançar. Na parte inferior da fotografia podemos observar a presença de uma inscrição, feita a caneta, onde se pode ler a data de “12 de Outubro de 1949”.
Ribeira de Selmes. Fotografia da Ribeira de Selmes (junto à estrada entre Vidigueira e Alcaria da Serra, a cerca de 2km da primeira localidade), sendo visível um espelho de água existente, junto ao qual observamos um homem a cavalo e dois a pé. Mais ao fundo vemos uma mulher a caminhar. Do lado direito encontramos roupa estendida a secar em cima das formações rochosas, bem como, duas crianças. Vemos ainda um homem encostado ao moinho. A colina, em frente, de onde descem as águas, é dominada por arvoredo, contudo, é perceptível o miradouro que ainda hoje em dia lá existe.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa Matriz 3 (MatrizPCI), tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados do Arquivo Municipal - Archeevo - para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0006
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - Mariana Almeida (autora)
Denominação: "Ao meu vizinho poeta" (poema)
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Mariana Almeida.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Mariana Almeida)
Entidade:
Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) / Público (através do acesso ao vídeo)
Especificações: O presente poema apenas está registado em vídeo (não se encontrando em qualquer manuscrito ou publicação), podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora.
Contexto Territorial
Local: Alcaria da Serra (Concelho de Vidigueira)
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Alcaria da Serra
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data:
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese: Poema dedicado ao seu vizinho poeta que gentilmente lhe ofereceu um presente.
Caracterização Desenvolvida:
"Ao meu vizinho poeta"
Ao meu vizinho poeta
Eu venho hoje agradecer
A gentileza da oferta
Que fez gosto em me oferecer
Não contava caro senhor
Com sua atenção e merecida
Deus lhe pague com amor
E longos anos de vida
Vida de saúde cheia
E do melhor bem estar
Esta cigana de aldeia
Hoje lhe quer desejar
Quando eu era menina
Pediu-me linda cigana
Deixa-me ler tua sina
Vem para a minha caravana
Eu respondi-lhe a sorrir
Bem longe da brincadeira
Muito gostaria de ir
Para andarmos de feira em feira
Eu comecei muito a pensar
No convite da bela esperança
Era um sonho a bailar
Nos meus sonhos de criança
E num santo Natal parti
E na caravana entrei
Muitas feiras percorri
Cigana sempre fiquei
Dormia sempre ao relento
Nas lindas noites de Verão
Filha da estrada, chuva e vento
A pedir azeite e pão
E no Inverno rigoroso
Pedia com muito carinho
Ao lavrador generoso
Pousada no seu ombrinho
Bebia em todas as fontes
Água fresca bem fresquinha
Subia aos mais altos montes
Montada em velha burrinha
Todas as noites sonhava
Muitos sonhos bem bonitos
E ao levantar eu lavava
As caras aos ciganitos
E eles vivos e azougados
Diziam-nos a sorrir
Estamos todos bem lavados
Agora vamos pedir
E eu olhava-os encantada
Dizia-lhes amigos meus
Nunca roubem nada, nada
Peçam por amor de Deus
E eles partiam cantando
Suas ricas melodias
Eu ficava-lhes acenando
Eram alegres meus dias
Eu era a loura cigana
Sempre pronta a trabalhar
Na campina alentejana
O rico trigo a mandar
De loura trança apertada
Com mais uma fitinha
Roupa pobre mas lavada
E ao peito uma medalhinha
Que beijava ao acordar
E com a maior devoção
Para sempre me acompanhar
A virgem da Conceição
E quando ía a Vila Viçosa
No dia da sua feira
Levava sempre uma rosa
Era a querida Padroeira
De avental muito rodado
Às risquinhas amarelas
Casaquinho muito cintado
Nos pés pobres chinelas
Saia de barata chita
Com remendos mal deitados
A cigana Marianita
Conhecida em muitos lados
Fala não me conhecer
Diz uma grande verdade
Nunca me chegou a ver
Nem de manhã nem à tarde
Nem ao sol posto à noitinha
Creio nunca me ter visto
Mas sou também sua vizinha
Sua irmã em Jesus Cristo
Ainda que eu seja cigana
Todos nós somos irmãos
Nosso senhor pede ama
Dá ao mundo inteiro as mãos
Até a dama mais nobre
Perde todo o seu valor
Se abandonar o pobre
Não lhe der seu amor
Poeta vou terminar
Perdoe a minha maçada
Se me quiser visitar
Envio-lhe a minha morada
Quarenta e oito é a portinha
Na rua não há igual
Na hoje distante hortinha
Do anjo de Portugal
Na hoje distante hortinha
Passo horas a trabalhar
Foi a minha santa mãezinha
Que o lindo nome lhe quis dar
É a história do anjo de Portugal
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019.
A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções
Especificações: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
Mariana Gertrudes Carapeto de Almeida nasceu em Alcaria da Serra no ano de 1932 e viveu sempre nesta localidade, dedicando-se à agricultura e à "vida caseira". Começou a escrever versos e poemas aos oito anos, quando frequentava a 1ª classe, dedicando os primeiros à sua avó.
Aos 18 anos manifestou aos pais a sua vontade de estudar e mediante a oposição destes, pediu auxílio a um médico de Grândola, que os convenceu, alegando que a contrariedade da jovem em viver na aldeia, poderia trazer-lhe problemas de saúde.
Matriculou-se então no Colégio Sagrado Coração de Jesus em Beja.
A vida financeira da família sofreu então um grave revés, com consequências irreversíveis na saúde de seu pai.
A jovem Mariana, com 18 anos ainda incompletos, é obrigada a abandonar o colégio e a trocar a capa de estudante pela de oleado e pelas botas de borracha e passar a dedicar-se inteiramente à vida agrícola.
Regressa a Alcaria da Serra para gerir a vida agrícola da sua família, tomando as decisões que antes cabiam ao seu pai.
Presentemente encontra-se num lar de idosos no concelho de Cuba.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em gravação video (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0001_001)
Vídeo do poema "Ao meu vizinho poeta" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0001_002)
Vídeo Biográfico da autora (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0001_003)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
-
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OBSERVAÇÕES
A poetisa encontra-se a residir num Lar de Idosos, em Cuba, em 2019.
Palacete em selmes. Situado no actual Largo 25 de Abril, em Selmes, pertenceu à Sra. D. Maria José Acabado Quintão Pereira, proprietária também do Monte das Cortes de Baixo, Monte da Fareleira, Monte da Andreza, Monte do Barbelau e arrendatária do Monte da Matosa. Neste dito palacete funcionou a Casa do Povo, uma oficina de teares, uma cantina e, foi ainda, mais recentemente, sede da Associação Mirante. Vemos um homem junto à casa, tratando-se do Dr. Quintino Pereira, e constatamos que, no canto superior direito está a seguinte marca de fotógrafo “J.M. Soares - Lisboa”. No canto inferior direito observa-se a inscrição a caneta da data “1939”.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa Matriz 3 (MatrizPCI), tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados do Arquivo Municipal - Archeevo - para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0007
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - Mariana Almeida (autora)
Denominação: "Prece ao Senhor pelo Alentejo" (poema)
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral e escrita, proveniente da autora Mariana Almeida.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Mariana Almeida)
Entidade:
Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) / Público (através do acesso à "Antologia Poética" e/ou ao manuscrito)
Especificações: O presente poema está registado num manuscrito redigido pela autora, encontrando-se também na "Antologia Poética", podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora.
Contexto Territorial
Local: Alcaria da Serra (Concelho de Vidigueira)
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Alcaria da Serra
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data:
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese: Poema escrito pela autora em que a mesma elabora uma prece ao Senhor para que dos campos do Alentejo resultem boas colheitas.
Caracterização Desenvolvida:
"Prece ao Senhor pelo Alentejo"
Em tempos que longe vão
Sempre fizeste por dar
Muito trigo para pão
Hóstia santa no altar.
Agora já não abunda
Mas que tristeza Senhor,
Torna a terra mais fecunda
Pede o bom semeador.
Nos campos de louros trigais
Faz crescer fartas espigas
Alimento dos pardais
Das perdizes e formigas.
Torna abundantes os prados
Dá bons frutos aos olivais
Abençoa bem os gados
Encanto dos bons moirais.
Abre as portas dos montes
P'ra que não estejam sozinhos
Aumenta a água nas fontes
Têm sede os passarinhos.
Canta triste um rouxinol
Já não tenho onde beber,
Manda chuva, manda sol
Só tu o podes fazer.
Aos louvados lavradores
Dá a tua protecção,
Seus cuidados e suores
Transforma-os em rico pão.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019.
A poesia consta de um manuscrito e de publicação na "Antologia Poética, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e escrita
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira
Especificações: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1; PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN3
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ORIGEM/HISTORIAL
Mariana Gertrudes Carapeto de Almeida nasceu em Alcaria da Serra no ano de 1932 e viveu sempre nesta localidade, dedicando-se à agricultura e à "vida caseira". Começou a escrever versos e poemas aos oito anos, quando frequentava a 1ª classe, dedicando os primeiros à sua avó.
Aos 18 anos manifestou aos pais a sua vontade de estudar e mediante a oposição destes, pediu auxílio a um médico de Grândola, que os convenceu, alegando que a contrariedade da jovem em viver na aldeia, poderia trazer-lhe problemas de saúde.
Matriculou-se então no Colégio Sagrado Coração de Jesus em Beja.
A vida financeira da família sofreu então um grave revés, com consequências irreversíveis na saúde de seu pai.
A jovem Mariana, com 18 anos ainda incompletos, é obrigada a abandonar o colégio e a trocar a capa de estudante pela de oleado e pelas botas de borracha e passar a dedicar-se inteiramente à vida agrícola.
Regressa a Alcaria da Serra para gerir a vida agrícola da sua família, tomando as decisões que antes cabiam ao seu pai.
Presentemente encontra-se num lar de idosos no concelho de Cuba.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001
Data: 2017-02-03
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN3_fol1 e fol2
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma.
Acções de salvaguarda: digitalização do manuscrito da autora com o poema (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN3_fol1 e fol2) e publicação do poema na "Antologia Poética" (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0007_001)
Vídeo Biográfico da autora (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0007_002)
Manuscrito (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN3_fol1 e 2)
"Antologia Poética" (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1), Capa, Contracapa e pág.8
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
"Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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OBSERVAÇÕES
A poetisa encontra-se a residir num Lar de Idosos, em Cuba, em 2019.
Fotografia de grupo de camponesas em momento de pausa para refeição. Em destaque, da esquerda para a direita, encontramos Joana Mota, Mariana Alvorado e Leonarda Carrujo.
Construção do Caminho Municipal de Alcaria da Serra a Moura.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa Matriz 3 (MatrizPCI), tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados do Arquivo Municipal - Archeevo - para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0004
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - Mariana Almeida (autora)
Denominação: "Ao Exmo. Sr. Dr. João Covas Lima" (poema)
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Mariana Almeida.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Mariana Almeida)
Entidade:
Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) / Público (através do acesso ao vídeo)
Especificações: O presente poema está registado em vídeo, num manuscrito redigido pela autora e pode ainda ser ouvido quando declamado pela autora.
Contexto Territorial
Local: Alcaria da Serra (Concelho de Vidigueira)
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Alcaria da Serra
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data:
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese: Poema dedicado ao Sr. Dr. João Manuel Covas Lima
Caracterização Desenvolvida:
"Ao Exmo. Sr. Dr. João Covas Lima"
Digno da melhor estima
Senhor de fino trato
Dr. João Covas Lima
De seu pai vivo retrato.
Tem um coração excelente
Um sorriso de bondade
Assim fala toda a gente
Dentro e fora da cidade.
Sempre alegre e sorridente
Cortêz e respeitador
Consola o pobre doente
Nasceu para ser Doutor.
Seu aspeto de cansado
Todo deligente vai
Ao RX tanto estimado
Pelo seu sausodo pai.
De cabeça bem erguida
Nada receia a maldade
História linda a sua vida
Só amor e caridade.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019.
A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006, e está presente num manuscrito redigido pela autora. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e escrita
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções
Especificações: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1; PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN2
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ORIGEM/HISTORIAL
Mariana Gertrudes Carapeto de Almeida nasceu em Alcaria da Serra no ano de 1932 e viveu sempre nesta localidade, dedicando-se à agricultura e à "vida caseira". Começou a escrever versos e poemas aos oito anos, quando frequentava a 1ª classe, dedicando os primeiros à sua avó.
Aos 18 anos manifestou aos pais a sua vontade de estudar e mediante a oposição destes, pediu auxílio a um médico de Grândola, que os convenceu, alegando que a contrariedade da jovem em viver na aldeia, poderia trazer-lhe problemas de saúde.
Matriculou-se então no Colégio Sagrado Coração de Jesus em Beja.
A vida financeira da família sofreu então um grave revés, com consequências irreversíveis na saúde de seu pai.
A jovem Mariana, com 18 anos ainda incompletos, é obrigada a abandonar o colégio e a trocar a capa de estudante pela de oleado e pelas botas de borracha e passar a dedicar-se inteiramente à vida agrícola.
Regressa a Alcaria da Serra para gerir a vida agrícola da sua família, tomando as decisões que antes cabiam ao seu pai.
Presentemente encontra-se num lar de idosos no concelho de Cuba.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001, mais especificamente, em PT-CMVDG_PCICVDG-E-A-001-DVD1 e PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-MAN2
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em gravação video (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1) e digitalização do manuscrito da autora com o poema (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN2). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
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MULTIMÉDIA
Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0004_001)
Vídeo justificativo do poema (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0004_002)
Vídeo do poema "Ao Exmo. Sr. Dr. João Covas Lima" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0004_003)
Vídeo Biográfico da autora (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0004_004)
Manuscrito (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN2)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
-
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OBSERVAÇÕES
A poetisa encontra-se a residir num Lar de Idosos, em Cuba, em 2019.
Rio Guadiana. Fotografia onde se observam as águas do rio Guadiana, cujas margens se encontram preenchidas com bastantes pedras ou rochas. Este registo permite-nos constatar o que a natureza e, principalmente, a acção do homem fizeram ao longo do tempo pois actualmente são muitas as formações rochosas mas nada comparável com o que aqui se observa.
Rio Guadiana. Fotografia onde se observa o rio Guadiana, junto a Pedrógão do Alentejo, ladeado do lado direito por uma encosta quase totalmente preenchida com pedras ou rochas, rochas essas que, por sua vez, do lado esquerdo invadem as águas formando um braço dentro destas. Este registo permite-nos constatar o que a natureza e, principalmente, a acção do homem fizeram ao longo do tempo pois actualmente são muitas as formações rochosas mas nada comparável com o que aqui se observa.
Rio Guadiana. Fotografia onde se vislumbram os recortes do planalto a encimar e ladear o rio Guadiana, junto a Pedrógão do Alentejo, assim como, um moinho ou azenha e um monte. Na mesma linha de visão do monte e do moinho vemos um homem sentado de costas junto ao rio e roupa estendida que estaria a secar. Cópia digital da fotografia original doada pelo Sr. José Augusto Barradas ao Museu Municipal de Vidigueira.
Fotografia captada (de um ponto elevado) ao rio Guadiana e suas margens, sendo visível um moinho do lado esquerdo. Cópia digital da fotografia original doada pelo Sr. José Augusto Barradas ao Museu Municipal de Vidigueira.
Vista da parede traseira do cemitério/estrada para Beja coberta de neve (anos 40 do século XX). Cópia digital da fotografia original doada pelo Sr. José Augusto Barradas ao Museu Municipal de Vidigueira.
Igreja de Santa Catarina, Selmes. O muro que está visível é onde encontramos actualmente o edifício da Junta de Freguesia de Selmes.
Arquitectura religiosa, chã, ecléctica. Igreja paroquial de fachada harmónica, que segue os esquemas austeros da contra reforma, valorizando a visibilidade das diversas capelas, onde se concentra o esforço decorativo. A reconstrução oitocentista introduziu elementos de influência gótica, clássica e barroca, numa mistura de grande liberdade compositiva dentro do gosto ecléctico então em voga.
Construída no século XVIII. Em 8 de Novembro de 1817 ocorreu a ruína da fachada. A 27 de Maio de
1877 abriu ao culto após as obras de reconstrução.
Informação presente no site www.monumentos.pt em 10 de Abril de 2015
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa Matriz 3 (MatrizPCI), tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados do Arquivo Municipal - Archeevo - para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0005
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - Mariana Almeida (autora)
Denominação: "Ao Exmo. Sr. Carlos Pinto Goes" (poema)
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Mariana Almeida.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Mariana Almeida)
Entidade:
Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) / Público (através do acesso ao vídeo)
Especificações: O presente poema está registado em vídeo e pode ainda ser ouvido quando declamado pela autora.
Contexto Territorial
Local: Alcaria da Serra (Concelho de Vidigueira)
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Alcaria da Serra
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data:
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese: Poema dedicado ao Exmo. Sr. Carlos Pinto Goes (presidente da Câmara Municipal de Vidigueira)
Caracterização Desenvolvida:
"Ao Exmo. Sr. Carlos Pinto Goes"
Ser um digno Presidente
É tarefa bem pesada
É caminhar deligente
Ao longo de escura estrada
É lutando sempre lutando
Dia e noite sem parar
E por vezes nem pensando
No seu precioso lar
É vencer milhentas dificuldades
Sonhando sempre sonhando
E em doces realidades
Os seus sonhos transformando
E pode dizer com razão
Cheio da maior altivez
Cumpro bem a minha missão
De honrado homem Português
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019.
A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções
Especificações: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
Mariana Gertrudes Carapeto de Almeida nasceu em Alcaria da Serra no ano de 1932 e viveu sempre nesta localidade, dedicando-se à agricultura e à "vida caseira". Começou a escrever versos e poemas aos oito anos, quando frequentava a 1ª classe, dedicando os primeiros à sua avó.
Aos 18 anos manifestou aos pais a sua vontade de estudar e mediante a oposição destes, pediu auxílio a um médico de Grândola, que os convenceu, alegando que a contrariedade da jovem em viver na aldeia, poderia trazer-lhe problemas de saúde.
Matriculou-se então no Colégio Sagrado Coração de Jesus em Beja.
A vida financeira da família sofreu então um grave revés, com consequências irreversíveis na saúde de seu pai.
A jovem Mariana, com 18 anos ainda incompletos, é obrigada a abandonar o colégio e a trocar a capa de estudante pela de oleado e pelas botas de borracha e passar a dedicar-se inteiramente à vida agrícola.
Regressa a Alcaria da Serra para gerir a vida agrícola da sua família, tomando as decisões que antes cabiam ao seu pai.
Presentemente encontra-se num lar de idosos no concelho de Cuba.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001, mais especificamente, em PT-CMVDG_PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em gravação video (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
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MULTIMÉDIA
Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0005_001)
Vídeo do poema "Ao Exmo. Sr. Carlos Pinto Goes" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0005_002)
Vídeo Biográfico da autora (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0005_003)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
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OBSERVAÇÕES
A poetisa encontra-se a residir num Lar de Idosos, em Cuba, em 2019.
Igreja da Misericórdia de Vila de Frades (conhecida por “Igreja Velha”). Largo junto à casa do escritor Fialho de Almeida. Ao fundo, à direita observam-se duas senhoras a caminhar e, junto à fonte, um homem sentado. Fotografia provenientes do Serviço de Obras da Câmara municipal de Vidigueira.
Paisagem com neve tirada da ermida de S. Pedro, avistando-se a Vila e ao fundo, no ponto mais alto, a ermida de Sto. António dos Açores em Vila de Frades. Cópia digital da fotografia original doada pelo Sr. José Augusto Barradas ao Museu Municipal de Vidigueira.
Rio Guadiana e suas margens. Cópia digital da fotografia original doada pelo Sr. José Augusto Barradas ao Museu Municipal de Vidigueira.
Música popular, vocal ou instrumental, dança popular, teatro popular, etc, como práticas performativas comunitárias que se manifestam periódica ou esporadicamente.
Conhecimentos e práticas nas áreas da etnobotânica, tais como a farmacopeia e a medicina tradicional, ou da etnozoologia, rituais agrários, meteorologia popular, entre outros tipos de saberes naturalistas populares
Festividades cíclicas, ritos de passagem do indivíduo (nascimento, passagem à vida adulta, casamento, morte) práticas mágico-rituais, práticas religiosas, etc.
Igreja Matriz de S.Pedro em Vidigueira (actual jardim Orlando Mello do Rego, junto à bica da Cascata). Afectada pelo terramoto de 1755, entrou em ruína e acabou por ser demolida dando lugar ao actual espaço ajardinado. Observa-se a respectiva fachada e cobertura já em ruína. Em cima, do lado direito, podemos ver dois campanários paralelos a si próprios e transversais ao edifício religioso. Na parte de inferior podemos observar a seguinte informação: “1927 – Vidigueira – Igreja Matriz – Cliché Mattos Rosa.
Igreja Matriz de S. Francisco em Vidigueira. Observa-se a existência do cruzeiro em frente à respectiva fachada, junto do qual vemos um homem e um rapaz. Junto à porta da Igreja encontra-se um outro rapaz. Na parte de trás encontramos indicação do produtor: “Fotopax; Retratos a cores; estúdio e laboratório; Rua de Mértola, 63; Beja”.
Igreja de S. Francisco em Pedrógão do Alentejo. Capela da Venerável Ordem Terceira de S. Francisco que funcionou também ao público como espaço de teatro, cantina, escola e ainda como casa mortuária. São visíveis algumas pessoas a circular.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa Matriz 3 (MatrizPCI), tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados do Arquivo Municipal - Archeevo - para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0008
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - Mariana Almeida (autora)
Denominação: "Retribuição ao poeta bejense Veríssimo Grazina Segurado" (poema)
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Mariana Almeida.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Mariana Almeida)
Entidade:
Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) / Público (através do acesso ao manuscrito)
Especificações: O presente poema está registado apenas num manuscrito redigido pela autora, podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora.
Especificações:
Contexto Territorial
Local: Alcaria da Serra (Concelho de Vidigueira)
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Alcaria da Serra
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data:
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese: Poema dedicado ao poeta Bejense Veríssimo Grazina Segurado
Caracterização Desenvolvida:
"Retribuição ao grande poeta Bejense Veríssimo Grazina Segurado"
No meu montinho perdida
Entre hortas bem viçosas
Sigo na estrada da vida
***** primorosas.
Admiro todo o autor
Sobretudo o ansião
Que bem mostra seu Senhor
No gentil beijar da mão.
Não aceita a gentiliza
Quem nasceu para cigana
Sem vergonha da pobreza
Nem por sonhos quer ser dama.
A dama de mão beijada
Deve ser bela e nobre
Não a cigana da estrada
Que nasceu bem feia e pobre.
Se a pobreza agrada a Deus
Como o Santo padre diz
Minha voz levanto aos céus
Digo a todos sou feliz.
Não me posso alongar
Grande poeta ansião
Preciso de ir trabalhar
Para na mesa ter pão.
Para que boa velhinha
Também tenha pão na mesa
A minha santa mãezinha
Meu tesouro forte riqueza.
Deu-me há pouco um beijinho
A lua meiga e bela
Dá a luz ao meu montinho
Fica presa na janela.
Janela de antepassados
Onde eu vejo pôr o sol
Alegre nos seus trinados
Canta lindo rouxinol.
Na Primavera ao luar
Peço sempre à avozinha
Canta, canta sem pousar
na janela pobrezinha.
Pobrezinha mas louvada
Herança de avozinhos
Veem-na como sagrada
Netos dos bons velhinhos.
Na calçada meu velhinho
Bem rodeia o montinho
Sem a querida avozinha
E o querido avôzinho.
Caçador lá da cidade
Que caça no meu montinho
Por favor tem caridade
Não mates o passarinho.
Ele nasceu para cantar
Viver sempre em liberdade
Deixa-o pois alto voar
Caçador lá da cidade.
Se meus pobres versos ler
Gratidão só neles leia
Melhor não soube fazer
Sou poetisa de aldeia.
Nos meus livres bocadinhos
Muito poucos por sinal
Faço versos mal feitinhos
Que envio para o jornal.
Abuso assim da bondade
Do seu digno diretor
Que aceita por piedade
Os meus versos sem valor.
Aceite o meu obrigada
Bom poeta e caçador
Meus versos não valem nada
Valem tudo os do senhor
Cheios de muita inspiração
Recheados de harmonia
Vozes do seu coração
Toda a gente os aprecia.
Pobre cigana
Marianita da Guadalupe
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019.
A poesia consta de um manuscrito redigido pela autora. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e escrita
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira
Especificações: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN4_fol1 a fol4
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ORIGEM/HISTORIAL
Mariana Gertrudes Carapeto de Almeida nasceu em Alcaria da Serra no ano de 1932 e viveu sempre nesta localidade, dedicando-se à agricultura e à "vida caseira". Começou a escrever versos e poemas aos oito anos, quando frequentava a 1ª classe, dedicando os primeiros à sua avó.
Aos 18 anos manifestou aos pais a sua vontade de estudar e mediante a oposição destes, pediu auxílio a um médico de Grândola, que os convenceu, alegando que a contrariedade da jovem em viver na aldeia, poderia trazer-lhe problemas de saúde.
Matriculou-se então no Colégio Sagrado Coração de Jesus em Beja.
A vida financeira da família sofreu então um grave revés, com consequências irreversíveis na saúde de seu pai.
A jovem Mariana, com 18 anos ainda incompletos, é obrigada a abandonar o colégio e a trocar a capa de estudante pela de oleado e pelas botas de borracha e passar a dedicar-se inteiramente à vida agrícola.
Regressa a Alcaria da Serra para gerir a vida agrícola da sua família, tomando as decisões que antes cabiam ao seu pai.
Presentemente encontra-se num lar de idosos no concelho de Cuba.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001
Data: 2017-02-03
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN4
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora através da digitalização do manuscrito por ela redigido (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN4). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
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MULTIMÉDIA
Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0001_001)
Vídeo Biográfico da autora (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0001_002)
Manuscrito do poema "Retribuição ao poeta bejense Veríssimo Grazina Segurado" (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN4_fol1 a fol4)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
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OBSERVAÇÕES
A poetisa encontra-se a residir num Lar de Idosos, em Cuba, em 2019.