Type

Data source

Date

Thumbnail

Search results

2,292 records were found.

Cortejo de oferendas a reverter para o Hospital de Vidigueira, realizado no ano de 1956. Fotografia de grupo captada junto à Praça Vasco da Gama, onde podemos ver, em cima, da esquerda para a direita, Justa Morais Carapinha, Custódia Cigarro, Joana Mota, Maria Joana Boga Pires, Clarinda Mateus, Rosa Cigarro, Maria das Dores Bacalhau, Mariete Lula Ramalho, Maria Rosa ("da Alzira"), Leonarda Bonito Janeiro e Damiana Faveira. Em baixo, da esquerda para a direita vemos António ("Chapinha"), Serrano, Carlos (filho do sr. Caetano, enfermeiro no Hospital), Maria Correia, Diamantino Correia, Francisco de Pedrógão do Alentejo, Domingos “Sapateiro”, António Lúcio (“Florinhas”), Aires Coxinho (“Alhuta”), Manuel Ferrinho, Domingos Noronha (“Pinote”) e Armando da Silva (motorista da firma José Mendes Carvalho). Vejam-se também as fotografias A-0011, A-0019 e A-0039.
Esta secção contempla a documentação relacionada com impostos, cobrados pela Câmara Municipal de Vila de Frades, desde sensivelmente meados do século XVII, até à primeira metade do século XIX. Integram esta secção as seguintes séries arquivísticas: - Lançamento da décima (1767-1834) - Lançamento dos quatro e meio por cento (1732-1763) - Sisas: Bens de Raiz (1695-1755) e Cabeção das Sisas (1761-1810) - Imposto sobre Cavalgaduras (1828-1832) - Contribuições Extraordinárias: Contribuição Extraordinária de Defesa (1809)
Procissão em Honra de Nossa Senhora das Relíquias em Alcaria da Serra na década de 50 do século XX.
Festa do 1º de Maio em Marmelar em finais dos anos 70. Podemos observar a presença de cinco adultos (quatro mulheres e um homem) e duas crianças. Da esquerda para a direita, desconhece-se a primeira, a segunda trata-se de Rosa Ganhão, a terceira é Marciana e a seu lado vemos Mariana Carolina Pegas. O homem trata-se de Manuel Ganhão. A criança mais à frente é Luís Ganhão enquanto que a outra não foi identificada.
Cortejo de oferendas realizado no ano de 1956 a reverter para o Hospital. Fotografia captada junto à Praça Vasco da Gama, sendo visíveis vários animais muares que puxavam as carroças provenientes das várias casas agrícolas e comerciais como é o exemplo da "Casa Agrícola Pulido Garcia - Para os Pobres" e de "António João Contente - Agente em Vidigueira", informações presentes nos cartazes identificativos. Fotografia de grupo em que podemos ver, em cima, da esquerda para a direita, Maria Joana Bastos, Ana Rocha, Cipriana Carrujo, Maria Josefa Leirão, Maria Luísa, Bernardina Rocha, Maria das Relíquias, Maria Catarina, Rosária Ganço e Rosa Faveira. Em baixo, da esquerda para a direita pode ver-se José António Coxinho, Joaquim Leirão, João Noronha, Jacinto Cunha, José Francisco Trole Prego, Joaquim Bastos, Joaquim “Ralo” e Maria Romana. Vejam-se também as fotografias A-0011, A-0016 e A-0039 que complementam o presente acontecimento de cariz social.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-011-0001 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "A uma antiga namorada" Outras Denominações: "Dá-me os teus olhos amor" Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (sendo estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio). Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente do autor José Fragoso. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (José Joaquim Fragoso) Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio e desta base de dados). Especificações: O presente poema está registado numa gravação áudio e agora também aqui transcrito. Contexto Territorial Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida (anterior a 1992, data em que foi recolhido o registo áudio) Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: O poeta fez o poema dedicado a uma antiga namorada, uma rapariga que amava. Caracterização Desenvolvida: Poema "A UMA ANTIGA NAMORADA" Dá-me os teus olhos amor Dá-me a luz do teu olhar Dá-me um sorriso dos teus Que eu não te deixo de amar. Dá-me uma palavra honrada Dessa tua boca aberta Conta-me a verdade certa Se queres ser minha amada. Dá-me essa face rosada Contem tão linda cor Dá-me um beijo querida flôr Neste belo rosto meu Se queres que seja teu Dá-me os teus olhos amor. Dá-me a tua linda trança Desses bonitos cabelos Que eu gosto de ver e tê-los Para me ficar de lembrança. Dá-me a tua cor de esperança Que tanto me faz sonhar Dá-me a cara para beijar Com prazer e muito gosto Dá-me o teu bonito rosto Dá-me a luz do teu olhar. Dá-me o teu bom coração Dessa tua alma santinha Dá-me o riso da boquinha Para minha consolação. Dá-me o teu lindo botão Para juntar aos cravos meus Dá-me o teu peito por Deus Nesta hora venturosa Dá-me perfume da rosa Dá-me um sorriso dos teus. Há na tua graça bela Jovem tanta alegria Dá-me a tua simpatia Filha da noite singela. Dá-me a tua cor Donzela Para a gente só gozar Dá-me a mão para dançar À noite lá nos bailinhos Dá-me abraços e beijinhos Que eu não te deixo de amar. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-011 Data: 1992 (áudio) Modo de Transmissão: Oral e escrito Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL José Joaquim Fragoso era natural de Pedrógão do Alentejo, onde nasceu no ano de 1915. Foi estafeta entre Vidigueira e Alcaria da Serra. Faleceu no ano de 1993. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-011 Data: 1992 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-011, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-011-0001_002. _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo autor ou das recolhas efectuadas junto do mesmo. Acções de salvaguarda: Recolhas áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-011. _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da "Antologia Poética" Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-011-0001_001) - Áudio do poema "A uma antiga namorada" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-011-0001_002) - Poema na publicação "Antologia Poética": "A uma antiga namorada" / "Dá-me os teus olhos amor" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa e PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.080) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - _ OBSERVAÇÕES -
Fotografia de grupo tirada aquando da inauguração da Caixa de Crédito Agrícola de Vidigueira, na Rua Miguel Bombarda (onde funcionou, igualmente, anos mais tarde o Cartório Notarial). Da esquerda para a direita pode ver-se Francisco José Palma, Dionísio Efigénio, Humberto Contente, Redes (pai de Maria Olivia e Marianita Redes Silva), José Francisco Pinto Goes ("Vinagre"), Francisco Domingos Neves (talhante do Mercado Municipal), Francisco Domingos Pinto Goes e António Manuel Baião Lança. O jovem rapaz que se encontra a meio é Eduardo Pinto. No verso, ao centro da fotografia, consta um carimbo do fotógrafo ou casa de fotografia: “Agência de Reportagens Lisbonense – Rua dos Penedos 9 Évora”. Remonta a finais da década de 50 ou inícios da década de 60 do século XX.
Retrato de Francisco Correia de Herédia, o Visconde da Ribeira Brava. Exerceu os cargos de governador civil dos distritos de Beja, Lisboa e Bragança; foi deputado da Nação durante e após a monarquia e presidente da Câmara Municipal de Vidigueira entre 1890 a 1892 e 1899 e 1900. Natural da Ribeira Brava, na Ilha da Madeira, casou com D. Joana Gil de Borja de Meneses e Macedo, ficando ligado à Vidigueira. Teve ligação no episódio do Regicídio e, mais tarde, no golpe revolucionário de 12 de Outubro de 1918, sendo assassinado 4 dias depois durante a “leva da morte”. No canto inferior direito encontramos a seguinte inscrição: “António J. Janeiro” / Foto-Amadôr 14/7/1924 (fotografia tirada a um quadro existente na antiga Sociedade Democrática Vidi-Fradense, à qual o visconde estava ligado por questões políticas, posteriormente, denominada de Sociedade União Recreativa Vidigueirense (durante o regime de Salazar), cuja sede estava situada entre a Rua Longa e a Rua Cândido dos Reis. Era uma colectividade com um número pequeno de sócios, com ambiente familiar e requintado que era apanágio dos seus bailes e festas.
Fotografia do Dr. Joaquim Jorge de Carvalho (médico que exerceu também as funções de Presidente da Câmara Municipal de Vidigueira entre 1959 a 1963 e 1967 a 1969) e do Dr. Carlos César Sotto-Mayor Figueira (Presidente da Câmara Municipal de Vidigueira entre 1938 e 1958). Encontram-se sentados lado a lado num sofá, estando mais pessoas presentes embora as respectivas caras não estejam visíveis.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-013-0001 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Reumático e nervosia" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (sendo estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio). Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente do autor Joaquim António do Monte. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Joaquim António do Monte) Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio, da obra "Antologia Poética" e desta base de dados). Especificações: O presente poema está registado numa gravação áudio, na "Antologia Poética" e agora também aqui transcrito. Contexto Territorial Local: Vila de Frades - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida (anterior a 1992, data em que foi recolhido o registo áudio) Periodicidade: De carácter episódico Especificações: O poema foi escrito por ocasião num momento em que o autor se encontrava adoentado. _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema Joaquim do Monte faz referência a todo o sofrimento que lhe causa a sua doença, (reumatismo) caracterizada por ele com muitas dores musculares e nos ossos. Caracterização Desenvolvida: Poema "REUMÁTICO E NERVOSIA" REUMÁTICO E NERVOSIA É O QUE EU SINTO EM MIM EU JÁ ESTOU CONVENCIDO QUE ESTE MAL NÃO TEM FIM Eu abalei do moinho Procurando a minha saúde Pedindo Deus e virtude Com toda a fé no caminho Dos meus pais e do meu padrinho Não me esqueço eu todo o dia Que eu este mal não merecia Assim posso dizer Para agora estar a sofrer DE REUMÁTICO E NERVOSIA. Levei muitas injecções Tomei muitos comprimidos E eu dou ais e gemidos Em minhas aflições Dizem-me os bons corações Como é que estás ó Joaquim Mal tirana ruim Que me tiras o dormir E oiço os meus ossos a ranger É O QUE EU SINTO EM MIM. Pelo médico fui escutado De sangue e pulmão Deu-me boa animação Não é mal de cuidado Tenho pouco passeado Que me encontro aborrecido O que não me toa no ouvido É o curar-me de repente Sofrer enquanto eu for vivente EU JÁ ESTOU CONVENCIDO. Minha mãe me deu ao mundo Com esta sorte destinada Leva-me ao fim da espada Mal não tens segundo É esta verdade ao fundo Que meu sofrer é assim Onde existe o jardim É na campa da sepultura Enquanto eu não for para a casa escura ESTE MAL NÃO TEM FIM. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-013 Data: 1992 (áudio) Modo de Transmissão: Oral e escrito Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL Joaquim do Monte, nasceu a 2 de Fevereiro de 1922, era natural de Pedrógão do Alentejo, concelho de Vidigueira. Casado, frequentou o ensino primário, completando apenas a 1.ª Classe. Era Moleiro de profissão, no rio Guadiana. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-013 Data: 1992 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-013, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-013-0001_002 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-013-IMP1_fol.120. _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo autor ou das recolhas efectuadas junto do mesmo. Acções de salvaguarda: Recolhas áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-013. _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da "Antologia Poética" Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-013-0001_001) - Áudio do poema "Reumático e nervosia" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-013-0001_002) - Poema na publicação "Antologia Poética": "Reumático e nervosia" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa e PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.120) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na obra "Antologia Poética", editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES -
Retrato de crianças sentadas sob uma oliveira. Junto aos jovens rapazes está visível uma escada e um chapéu no chão. Da esquerda para a direita pode ver-se José Cristo e João Manuel Pulido. Atrás deles vemos Francisco Feliciano Pulido.
Fotografia de grupo. Consta no verso a seguinte informação “Vidigueira 15-5-1953; Em casa do tio Fernando com a tia Lúcia e os Tonecas”.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-012-0001 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Encontro de Reformados" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (sendo estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio). Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente do autor Francisco da Cruz. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Francisco António da Cruz) Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio e desta base de dados). Especificações: O presente poema está registado numa gravação áudio e agora também aqui transcrito. Contexto Territorial Local: Vila de Frades - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vila de Frades NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida (anterior a 1992, data em que foi recolhido o registo áudio) Periodicidade: De carácter episódico Especificações: O poema foi escrito por ocasião de um encontro de reformados do Concelho de Vidigueira. _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: O presente poema foi dedicado a um encontro de reformados do concelho de Vidigueira, organizado pela Câmara Municipal. Caracterização Desenvolvida: Poema "ENCONTRO DE REFORMADOS" Ao Senhor Presidente Devemos agradecer Por este grande convívio Que não deveremos esquecer. Aqui estamos novamente Mais um ano se passou Para que todos digamos Este ano ainda cá estou. Cumprimentamos também Todos os reformados das aldeias Que vieram a este encontro Não tiveram ruim ideia. A toda a Câmara em geral Também devemos agradecer Pela organização Ninguém tenha que dizer. A nível mundial São as reformas mais baixas Para muitos não chega Para pagar as suas taxas. De todos me despeço Da raiz do coração Para o ano cá estaremos Ou noutra ocasião. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-012 Data: 1992 (áudio) Modo de Transmissão: Oral e escrito Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL Francisco António da Cruz, nasceu a 22 de Agosto de 1919, na freguesia de Vila de Frades, concelho de Vidigueira. Foi agricultor e, posteriormente, esteve empregado em Lisboa, estando já aposentado quando foram recolhidos os registos. Tinha como habilitações literárias a antiga 4.ª classe, era casado e começou a escrever os seus poemas depois da saída da escola (por volta dos seus 10 anos). _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-012 Data: 1992 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-012, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-012-0001_002. _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo autor ou das recolhas efectuadas junto do mesmo. Acções de salvaguarda: Recolhas áudio e alguns poemas estão presentes na publicação "Antologia Poética". Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-012. _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Município de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-012-0001_001) - Áudio do poema "Encontro de Reformados" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-012-0001_002) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na obra "Antologia Poética", editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES -
Cerimónia de inauguração do abastecimento de água à Vidigueira (Bica da Cascata). A imagem de Nossa Senhora das Relíquias foi trazida da Igreja do Carmo para proceder à bênção das águas. Como é visível na fotografia, a imagem de Nossa Senhora das Relíquias encontrava-se presente nas cerimónias, elevada no andor. O largo da Cascata estava ornamentado com motivos vegetalistas e bandeiras monárquicas, estando presente a elite social, política e religiosa, destacando-se ao centro o Visconde da Ribeira Brava. Na monografia “Vidigueira e o seu Concelho” de José Palma Caetano, surgem desenvolvimentos a este respeito que passamos a transcrever: «O do abastecimento de água era dos mais importantes para a vila. Discutido na sessão de 3 de Março, houve alguns pareceres contrários, mas a proposta acabou por ser aprovada, tendo-se decidido contrair para isso um empréstimo de 6 contos de réis. As respectivas obras começaram em Junho, e em Março do ano seguinte a Câmara preparava já a cerimónia da inauguração desse melhoramento, resolvendo trazer da Igreja do Carmo a imagem de Nossa Senhora das Relíquias, a fim de se proceder à bênção das águas. Diz-se que nas festas da inauguração as águas correram ininterruptamente durante três dias. E afirma-se também que os Pulidos nunca utilizaram essa água, bebendo a da sua Quinta de S. Lázaro. As águas então canalizadas para a Vidigueira vinham da Serra do Mendro e as respectivas nascentes foram cedidas pela família Barahona, que se contavam entre os maiores latifundiários do concelho e, segundo consta, era também contrária ao projecto». Nota: A rivalidade entre regeneradores e progressistas fez-se sentir também de maneira aguda na Vidigueira, tendo os primeiros como expoente a família Pulido e os segundos o visconde da Ribeira Brava. A essa rivalidade partidária e ideológica acrescia ainda a circunstância de os Pulidos constituírem uma antiga família vidigueirense, que produziu alguns homens notáveis, mesmo a nível nacional, enquanto Ribeira Brava era por assim dizer um «estranho» - como muitas vezes lhe chamaram –, que veio parar à Vidigueira por ter casado com a filha de D. José Gil, o proprietário da Quinta do Carmo, que o visconde depois herdou e onde, por isso, estabeleceu a sua residência. A animosidade e as contendas – em que se misturavam paixões políticas e interesses de vária ordem – entre o visconde e os Pulidos ficaram célebres na vila.
Baile, possivelmente nos Santos Populares, pela presença, ao centro, daquilo que parece ser um mastro, à volta do qual podemos observar inúmeras pessoas a dançar, entre as quais, o Prof. Carapeto, Carolina Carrujo, Maria Eveline e Francisco José Lula.
Cortejo de oferendas a reverter para o Hospital. Fotografia tirada junto à Bica da Cascata, na direcção da Mercearia Barradas (actual dependência bancária “Santander Totta”). Observam-se inúmeras carroças, carros de parelha e um tractor, decorados e identificados com a casa agrícola a que pertenciam (visualizando-se “Cortes de Baixo”, “Donativos de Selmes”, “SAPEC”) e com a qual estavam a participar na causa social. Vejam-se também as fotografias A-0016, A-0019 e A-0039 ambas relacionadas com o mesmo evento de cariz social.
Fonte ou bica em Pedrógão do Alentejo. Podemos observar duas mulheres próximo da bica, estando uma delas a segurar um cântaro que está a encher com água enquanto a outra aguarda. Da bica para o lado esquerdo da fotografia são visíveis vários cântaros e latas no chão que esperam a sua vez para receber o precioso líquido. À esquerda vemos um jovem rapaz a correr.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-009-0002 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "A Barragem de Alqueva" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (sendo estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio). Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente do autor Justino Fialho e, também, na publicação "Saudades", também do autor, lançada publicamente no ano de 2006. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Justino António Venâncica Fialho) Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio, da publicação acima citada e desta base de dados). Especificações: O presente poema está registado numa gravação áudio, numa publicação do autor e agora também aqui transcrito. Contexto Territorial Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema o autor debruça-se sobre a Barragem de Alqueva e sobre os benefícios da sua construção para a agricultura e mesmo nas alterações climáticas, originando um Verão menos seco. Caracterização Desenvolvida: Poema "A Barragem de Alqueva" Pontos: As águas do Guadiana Iam correndo para o mar, Deixando no Alentejo O bom campo a secar. A barragem está feita, E já produz energia; Mas a obra continua, A rega virá um dia. Coral: A barragem de Alqueva, Projecto maravilhoso, Vai fazer dos nossos campos Um lindo jardim viçoso. As nossas terras, regadas, Hão-de dar mais produção; O Alentejo será Menos seco no Verão. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa na Rádio Vidigueira e encontramo-la também na publicação "Saudades". Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-009 Data: Desconhecida (áudio) e 2006 (publicação) Modo de Transmissão: Oral e escrito Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL Justino António Venâncica Fialho, nasceu em 12 de Maio de 1945, em Vidigueira. Cegou aos 12 anos de idade e, a partir daí esteve como interno no Instituto Branco Rodrigues, onde fez a escolaridade até ao 9.º ano. Frequentou igualmente o Conservatório de Música até ao 2.º ano. Foi operário especializado na Messa (Fábrica de máquinas de escrever) até ao encerramento da mesma. Foi sócio das Associações de Cegos e lutou pela sua unificação, fez parte da Assembleia Constituinte e da Assembleia de Representantes da ACAPO. Integrou um Grupo Coral Alentejano, enquanto viveu em Lisboa. Com o encerramento da fábrica onde trabalhou, regressou à sua terra natal, para trabalhar como telefonista na Câmara Municipal, cargo que exerceu até ao final de Novembro de 2005, vindo a falecer em Janeiro de 2006. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-009 Data: 1992 - 2006 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-009, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-009-0002_002. _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo autor ou das recolhas efectuadas junto do mesmo. Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias do poeta em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP2) e recolhas áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-009. _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - FIALHO, Justino, "Saudades", 2006. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-0009-0002_001) - Áudio do poema "A Barragem de Alqueva" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-009-0002_002) - Poema na publicação "Saudades": "A Barragem de Alqueva" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP2_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP2_fol.044) - _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - O poeta lançou publicamente muitos dos seus poemas na obra intitulada "Saudades", tendo ainda alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES
Procissão em Honra de Nossa Senhora das Relíquias em Vidigueira no ano de 1964. A fotografia foi captada junto à Praça Vasco da Gama e ao antigo posto de Correios de Vidigueira. Destaca-se a presença de inúmeros populares e, ao centro, o andor de Nossa Senhora das Relíquias.
Apesar da falta de informação respeitante ao presente registo fotográfico, os dados que temos apontam para que este se refere à visita de Sua Excelência Reverendíssima, o Bispo D. José Patrocínio Dias, realizada à Vidigueira por volta de 1940. Observa-se a presença de um aglomerado de pessoas na Praça do Município, junto à Igreja da Misericórdia, bem como, vários cartazes onde se lê “Viva a Missão”, “Vila de Frades vos saúda” ou “Viva o Sr. Bispo de Beja”. As cerimónias religiosas tiveram lugar junto à parede lateral da Igreja, podendo ver-se o palanque e o pálio do lado direito (mais pormenorizadamente nas fotografias seguintes, A-0014, A-0015 e A-0041).
Abastecimento de água em bica ou fontanário de Pedrógão do Alentejo. Observa-se uma concentração de pessoas (na generalidade mulheres e crianças) junto à bica e também à sombra das habitações, aguardando a sua vez para encher os cântaros ou latas que, desde a fonte, partem em grande número formando um “U”.
Apesar da falta de informação respeitante ao presente registo fotográfico, os dados que temos apontam para que esta se refere à visita de Sua Excelência Reverendíssima, o Bispo D. José Patrocínio Dias, realizada à Vidigueira entre 1938 e 1940. Observa-se a presença de um aglomerado de pessoas junto à parede lateral da Igreja da Misericórdia, destacando-se um palanque ornamentado, simulando um altar exterior e estando presente, do lado esquerdo, a imagem de Nossa Senhora das Relíquias, padroeira local. À direita vemos um pálio sob o qual vemos o Bispo sentado.
Registo fílmico de um desfile integrado nas "Comemorações Henriquinas" que tiveram lugar em Lisboa, neste caso concreto, na Avenida da Liberdade, no ano de 1960 por ocasião da celebração dos 500 anos da morte do Infante D. Henrique. Vídeo produzido por Carlos Pulido. Para a sua introdução neste contexto, foi reproduzido na máquina projectora da marca “Paillard”, modelo “Bolex M8” (onde era feita habitualmente a sua reprodução) e captado com uma máquina digital. Som inexistente.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa Matriz 3 (MatrizPCI), tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados do Arquivo Municipal - Archeevo - para disponibilização online dos respectivos conteúdos. IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-005-001-0001 Domínio: Processos e Técnicas Tradicionais Categoria: Competências no âmbito de Processos e Técnicas Tradicionais Descritores: Saber-fazer caldo de peixe do rio - Gastronomia (Receita) - Maria Fernanda Ameixinha Denominação: Confecção de Caldo de Peixe do Rio por Maria Fernanda Monte Ameixinha (Pedrógão do Alentejo) Outras Denominações: Caldeirada de peixe do rio Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Saber-fazer tradicional Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Saber-fazer tradicional, cuja aprendizagem tem raízes populares e familiares, associado ao peixe capturado nas águas do Rio Guadiana e assente na sua confecção em caldeirada ou caldo de peixe do rio. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Maria Fernanda Monte Ameixinha) Entidade: - Acesso: Público (através do acesso ao vídeo ou contactando com a entrevistada no seu espaço de restauração) Especificações: O presente processo referente à receita de caldo de peixe do Rio Guadiana por Maria Fernanda Ameixinha está registado em vídeo e podia ser visto presencialmente e mesmo degustado, uma vez que, a entrevistada era proprietária de um restaurante em Pedrógão do Alentejo. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo (Concelho de Vidigueira) Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: 2006 Periodicidade: A cozinheira era responsável pela preparação dos pratos que eram servidos no restaurante "O Vermelhudo", em Pedrógão do Alentejo, do qual era proprietária. Ou seja, diariamente manuseava os ingredientes e produtos necessários para a preparação da caldeirada de peixe do rio e dos restantes acepipes com base na gastronomia típica local. _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: O presente registo permite-nos ter contacto com a cozinheira Maria Fernanda Ameixinha, de Pedrógão do Alentejo, e com a sua receita de caldo de peixe do rio. Caracterização Desenvolvida: No presente vídeo podemos observar a entrevistada Maria Fernanda Ameixinha a preparar um caldo de peixe do rio na cozinha do seu restaurante em Pedrógão do Alentejo. Maria Fernanda vai explicando as várias fases da confecção do prato, indicando passo a passo os ingredientes que o integram (cebola, azeite, tomate, poejos...). Da mesma forma, indica-nos como se "arranja" o peixe do rio na medida em que são peixes, maioritariamente, com muitas espinhas e que requerem tratamento específico que é necessário deter. Diz-nos que uma boa caldeirada de peixe do rio deve conter várias espécies de peixes, tais como, barbos, bogas, achigãs e/ou carpas. Por último, vemos o prato ser servido no restaurante aos seus clientes. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Além de podermos ver o vídeo recolhido, a cozinheira ainda auxilia uma das suas filhas no restaurante, pelo que, pode ser estabelecido contacto presencial com a mesma e com o prato aqui realçado. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-005-001 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-005-DVD2 _ ORIGEM/HISTORIAL Maria Fernanda Monte Ameixinha, nasceu na freguesia de Pedrógão do Alentejo, concelho de Vidigueira no dia 4 de Junho de 1954. Começou a trabalhar no campo até aos seus 25 anos de idade. Posteriormente, mudou para o ramo da restauração, onde começou por trabalhar num restaurante perto do parque infantil da aldeia. Seguidamente, trabalhou no Café Serrano, na Praça da República em Pedrógão, e mais tarde, com o marido, compraram o restaurante denominado "O Vermelhudo", também em Pedrógão do Alentejo. Actualmente, ainda auxilia uma das suas filhas num restaurante com a mesma designação na cidade de Moura, mantendo acesas as receitas e os sabores que aprendeu e que a natureza lhe cede, como é exemplo o peixe do rio e as ervas aromáticas usadas no caldo de peixe. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-005-001 Data: 2017-02-03 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Carlos Cristo (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O registo encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-005-001, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-005-DVD2 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha dos registos em gravação vídeo (PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-005-DVD2). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-005-001 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-005-001-0001_001) Vídeo recolhido de Maria Fernanda Ameixinha (PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-005-001-0001_002) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - _ OBSERVAÇÕES -
Apesar da falta de informação respeitante ao presente registo fotográfico, os dados que temos apontam para que esta se refere à visita de Sua Excelência Reverendíssima, o Bispo D. José Patrocínio Dias, realizada à Vidigueira por volta de 1940. Observa-se a presença de um aglomerado de pessoas junto à parede lateral da Igreja da Misericórdia e na Praça da República, destacando-se, do lado esquerdo, um palanque ornamentado, simulando um altar exterior. Junto a este está presente a Bandeira de Portugal. Ao centro vemos um pálio sob o qual vemos o Bispo. Entre os muitos populares presentes verifica-se a presença da Banda.
Fotografia representativa de laboração agrícola, nomeadamente, o charruar tradicional com tracção animal e charrua controlada pelo homem que a segura e manobra à rectaguarda. Captada na Quinta de Santa Clara em Vidigueira, sendo visíveis várias laranjeiras e, da esquerda para a direita, estão presentes António José Cristo e João Manuel Pulido. No verso consta a seguinte data “18-5-1954”.
Apesar da falta de informação respeitante ao presente registo fotográfico, os dados que temos apontam para que esta se refere à visita de Sua Excelência Reverendíssima, o Bispo D. José Patrocínio Dias, realizada à Vidigueira por volta de 1940. Este elemento fotográfico parece estar relacionado com uma grande seca que assolou o Alentejo tendo sido realizado, posteriormente, um evento religioso em que a população do concelho se deslocou à Vidigueira, encabeçada pelos regedores que transportavam uma cruz. A cerimónia religiosa teve lugar junto à parede lateral da Igreja da Misericórdia e também com uma procissão, daí vermos este registo fotográfico captado junto à antiga escola primária Vasco da Gama e ao antigo Posto de Correios (edifício de 1º andar, no lado direito da fotografia). A procissão é extensa, prolongando-se a mesma ao longo do troço que nos é possível ver, no sentido da Rua General Humberto Delgado (antiga Rua de Moura). Estão presentes muitas crianças, bem notórias do lado direito da fotografia, bem como alguns populares a assistir. É visível uma cruz, vários pendões e cartazes com os seguintes dizeres: “V. de Frades vos saúda!”, “Viva o S. Bispo de Beja!”, “Benvinda seja a paz!”, “Viva a S. Missão!”. As fotografias A-0013, A-0014, A-0015 e A-0041 complementam o acontecimento.
Boletim municipal "Notícias da Vidigueira" do mês de Dezembro de 2014. Possui os seguintes artigos: - Vidigueira apoia o cante alentejano (Grupo de Cante Alentejano da Escola de Música da Câmara Municipal de Vidigueira; Grupo Coral e Instrumental “Vilafradense”; Grupo Coral da Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito, C.R.L.; Improvisos do Sul; Grupo Coral “Os Vindimadores” de Vidigueira) - Assembleia Municipal aprova documentos previsionais para 2015 - Dr.ª HELENA D’ AGUILAR, Vice-presidente da Câmara Municipal de Vidigueira – Vidigueira apoia o Cante Alentejano / Boas Festas - Inauguração do Núcleo de Exposições de Marmelar (arqueologia) - Emprego Inserção - Iluminação de Natal - Pólo do Centro Social e Loja + Voluntariado de Vila de Frades (inauguração) - ETAR de Marmelar (limpeza dos reservatórios e trabalhos de manutenção) - Escola Primária de Selmes (construção de espaço para refeitório) - Magusto S. Martinho (funcionários e colaboradores da C.M.V.) - Dia do Funcionário (palestra/formação sobre motivação e desempenho individual e em equipa; jantar convívio; Revista “Portugal à Gargalhada” no Teatro Politeama) - Equipa de manutenção de espaços verdes - Equipamento de protecção individual - Recepção aos participantes do Projecto COMENIUS - Parceria Terras Dentro – Oficinas Temáticas; Promoção do Pão e Doçaria Alentejana - Oferta de formação no pré-escolar promovida pela Câmara Municipal de Vidigueira (aulas de inglês) - Voluntário americano (Global Volunteers) para ensino da língua inglesa - Apoio à primeira infância (apoios financeiros na vacinação) - Comemoração do Dia do Idoso (almoço convívio com animação musical; visitas ao concelho; actividades desportivas; passeio avós e netos; cuidados de saúde e viagem ao Santuário de Fátima) - Banco Alimentar contra a fome (recolha de alimentos no concelho através do Banco Local de Voluntariado) - População Sénior - Autarquia próxima dos munícipes (melhoria das condições de vida e inserção social – Serviço de Acção Social no apoio à renda da habitação; tarifa da água; cabaz alimentar; melhorias habitacionais) - Magusto Sénior - Avós e Netos - Oferta e Banco de Manuais Escolares - Acção Social Escolar (apoio alimentar, manuais escolares, material escolar e trasnsporte) - Cante Alentejano no 1º ciclo - Expressão motora, expressão musical na educação pré-escolar - Auxílios económicos a estudantes do ensino superior (prémio de ingresso e prémio de frequência; bonificação de aproveitamento escolar e bonificação de rendimentos do agregado familiar) - Actividades socialmente úteis – Bolseiros - Centro Multifacetado de Novas Tecnologias – Apresentação do livro “Galveias” de José Luís Peixoto; AZULDESEJO, oficina de pintura em azulejo; Contos ao Luar; Um Conto por Mês - IX Bienal Salão das Artes (pintura e escultura) - Exposições – “António Inverno”, pintura de António Inverno (Paços do Concelho); “Alentejo”, serigrafias dos alunos da EBI de Santa Maria de Beja (Museu Municipal) - Festa de Natal para as escolas do concelho - Tributo a Ary dos Santos no 40º aniversário da Revolução de Abril e no 30º aniversário da morte do poeta (com José Fanha, Daniel Completo e actuação do Grupo de Cante Alentejano da Escola de Música da C.M.V.) - Escola de Música – classe de animação musical (3-5 anos); iniciação musical (a partir dos 6 anos); formação musical; cursos livres de órgão electrónico, piano, viola/guitarra clássica e de acompanhamento, flauta de bisel, cavaquinho e bandolim; grupo infantil e juvenil de Coral Alentejano - Oficinas de Teatro - “Heróis do Ambiente” - Município de Vidigueira marca presença na Vitifrades (17ªs Festas Báquicas) - Balcão de informação turística - Bolsa de Turismo de Lisboa - Turismo Sénior – INATEL – Vidigueira recebe 600 visitantes - Festa da Juventude (desportos radicais, concertos, hip-hop, zumba, insuflável, biblioteca de verão, concurso de dj`s, convívio desportivo, peddy papper, cinema ao ar livre, exposição de fotografia, entrega de manuais escolares e apoios à 1ª infância) - Desporto Municipal – “Viva Mais” e “Sábados Desportivos” - Dia Internacional da Juventude - Jogos Tradicionais e Xadrez - Programa OTL – longa duração - Férias Jovens 2014 - GAJ organizou viagem ao espectáculo “Quidam” (Cirque du Soleil) no Meo Arena - Câmara Municipal atribui subsídios às Associações - Raid BTT – Trilhos de Baco - XVI Concentração Motard de Vidigueira - “Mercado da Terra” (Mercado Municipal de Vidigueira) - Mercados de Verão - Rainha das Vindimas de Portugal – Carolina Carrinho representou a Vidigueira - Próximos eventos: Noite de reis 2015, Entrudo 2015, Sabores da Caça 2015 em Selmes - Fim de Ano Prata na Praça da República em Vidigueira – Banda Toc & Foge, Ruben Baião, Dj Twist and Sound, espectáculo de fogo-de-artifício, oferta de kit passagem de ano
Procissão em Honra de Nossa Senhora das Relíquias em Alcaria da Serra. Destaca-se a procissão a dobrar a esquina de uma rua, encabeçada por um homem que segue à frente hasteando um pendão, auxiliado por uma senhora de cada lado. Atrás destes vemos várias crianças a acompanhar a procissão. Vêem-se, igualmente vários populares a assistir à passagem da cerimónia processional. Este registo remonta à década de 1950.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa Matriz 3 (MatrizPCI), tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados do Arquivo Municipal - Archeevo - para disponibilização online dos respectivos conteúdos. IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-003-001-0001 Domínio: Processos e Técnicas Tradicionais Categoria: Competências no âmbito de Processos e Técnicas Tradicionais Descritores: Saber-fazer pesca no rio - Pesca no Rio Guadiana - António Rato Denominação: Pesca artesanal no Rio Guadiana por António Rato (Pedrógão do Alentejo) Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Saber-fazer tradicional Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Saber-fazer tradicional, assente na pesca de forma artesanal no Rio Guadiana. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (António José Charrua Rato) Entidade: - Acesso: Público (apenas e exclusivamente através do acesso ao vídeo) Especificações: O presente processo referente à pesca artesanal no Rio Guadiana por António Rato apenas está registado em vídeo, não podendo ser visto presencialmente, uma vez que, o entrevistado já faleceu. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo (Concelho de Vidigueira) Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: 2006 Periodicidade: O pescador dedicava-se ao fabrico de redes de pesca e era pescador praticamente a tempo inteiro, vivendo desta actividade. Deslocava-se ao rio com muita frequência e consoante a época do ano e quantidade de peixe que pescava. O rio, ao fim ao cabo, fazia parte da sua vida diária. _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: O presente registo permite-nos ter contacto com o pescador António Rato, de Pedrógão do Alentejo, e com a actividade piscatória à qual se dedicou durante a sua vida, a par do fabrico das redes de pesca. Caracterização Desenvolvida: No presente vídeo podemos visualizar o pescador António Rato, onde em contexto de entrevista, numa barbearia, transmite informação sobre a pesca no Rio Guadiana. Podemos observar imagens da referida barbearia, do rio, da rede de pesca (surge simulando o fabrico de um exemplar) e da barragem de Pedrógão (ainda em fase de construção; no local onde existiu outrora o conhecido "Moinho da Aldeia"). António Rato faz uma descrição do rio, das zonas de pesca, do peixe e da influência da lua na pesca e dos métodos que utilizava, nomeadamente, a pesca com rede. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: O pescador já faleceu, existindo apenas a presente recolha em vídeo. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-003-001 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-003-DVD2 _ ORIGEM/HISTORIAL António José Charrua Rato nascido em 10 de Agosto de 1959, era natural e residente na freguesia de Pedrógão do Alentejo, concelho de Vidigueira, filho de José Rato e de Maria José Barrocas Charrua. Seu pai era Moleiro de profissão e cedo começou a adquirir o gosto pela atividade piscatória. Quando o pai deixou a atividade, António Rato começou a aprender a fazer redes com o Sr. José Caldeirinha e aí começou a sua atividade como pescador. Apanhava os peixes e ia seguidamente à praça (mercado) proceder ao seu comércio, dando aos clientes todo o que lhe restava do dia, para não ter que deitar fora. Quando se reformou, continuou a dedicar-se à pesca no Rio Guadiana; o peixe que mais apanhava era a achigã, especialmente durante o verão e nos quartos crescente e minguante. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-003-001 Data: 2017-02-03 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Carlos Cristo (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O registo encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-003-001, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-003-DVD2 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha dos registos em gravação vídeo (PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-003-DVD2). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-003-001 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-003-001-0001_001) Vídeo recolhido de António Rato (PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-003-001-0001_002) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - _ OBSERVAÇÕES -
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa Matriz 3 (MatrizPCI), tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados do Arquivo Municipal - Archeevo - para disponibilização online dos respectivos conteúdos. IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-002-003-0001 Domínio: Processos e Técnicas Tradicionais Categoria: Competências no âmbito de Processos e Técnicas Tradicionais Descritores: Saber-fazer vinho de talha - adega tradicional e restaurante típico - António Honrado Denominação: Adega e restaurante típico de António Honrado - Vinho de talha de António Honrado (Vila de Frades) Outras Denominações: Fabrico tradicional de vinho de talha por António Honrado Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Saber-fazer tradicional Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Saber-fazer tradicional, assente na colheita das uvas (vindima) para transformação posterior através de processos tradicionais ou mesmo ancestrais, visando a produção de vinho de talha, ou seja, tendo por eleição e como recipiente a talha. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (António Honrado) Entidade: - Acesso: Público (através do acesso ao vídeo e através da possibilidade de visita à sua adega e restaurante) Especificações: O presente processo referente à produção de vinho de talha está registado em vídeo e pode ser visto presencialmente nesta adega / restaurante particular sensivelmente em princípio ou meados de Setembro. Contexto Territorial Local: Vila de Frades (Concelho de Vidigueira) Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vila de Frades NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: 2006 Periodicidade: Este processo era efectuado, tal como na actualidade, essencialmente, durante o mês de Setembro, após se proceder à vindima e subsequente esmagamento das uvas e incorporação nas talhas. Especificações: É um processo que finda um ciclo, que inicia no campo, na vinha, com todos os cuidados associados ao seu crescimento, acompanhamento, tratamento, onde se enquadram a enxertia, a poda, a condução da vinha, o trabalhar a terra, a rega, os tratamentos fitossanitários necessários à respectiva saúde das videiras e das uvas para produzir o néctar. Dependendo das condições climatéricas, o colher dos frutos ocorre habitualmente entre a segunda quinzena de Agosto e o mês de Setembro. _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: O presente registo permite-nos ter contacto com o produtor de vinho de talha António Honrado, em Vila de Frades, e com a sua adega e restaurante cuja designação, "País das Uvas", está associado a este néctar e, também, ao título da obra de Fialho de Almeida, natural desta terra. Caracterização Desenvolvida: No presente vídeo podemos visualizar o produtor na sua adega / restaurante, onde em contexto de entrevista, transmite informação sobre a produção de vinho de talha. É ainda possível visualizar fases concretas do processo de produção, captadas aquando de uma colheita, nomeadamente as "carradas" de uva junto à porta da adega / restaurante aguardando ser esmagada, o esmagamento e a posterior introdução nas talhas. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Esta informação, ou melhor, parte deste saber-fazer, este espaço e espólio podem ser transmitidos através do vídeo, bem como, em visita à própria adega. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-002-003 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-002-DVD2 _ ORIGEM/HISTORIAL Nasceu no ano de 1970, na freguesia de Vila de Frades, concelho de Vidigueira. Teve um Snack-bar em Beja, e posteriormente uma adega / restaurante regional em Vila de Frades. A tradição de fazer vinho já vinha do seu avô, e António Honrado, como tinha um estabelecimento de restauração, começou a dedicar-se também ele ao fabrico do vinho de talha, comprando uvas, para posteriormente proceder então ao respetivo processo de fabricação do vinho de talha, que ainda hoje faz na sua adega, em Vila de Frades. Actualmente, António Honrado já possui vinhas, engarrafa vinho de talha com marca própria e adquiriu uma adega junto ao estabelecimento anterior aqui citado. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-002-003 Data: 2017-02-03 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Carlos Cristo (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O registo encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-002-003, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-002-DVD2 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha dos registos em gravação vídeo (PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-002-DVD2). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-002-003 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-002-003-0001_001) Vídeo recolhido na adega / restaurante de António Honrado (PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-002-003-0001_002) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - _ OBSERVAÇÕES -
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa Matriz 3 (MatrizPCI), tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados do Arquivo Municipal - Archeevo - para disponibilização online dos respectivos conteúdos. IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-002-001-0001 Domínio: Processos e Técnicas Tradicionais Categoria: Competências no âmbito de Processos e Técnicas Tradicionais Descritores: Saber-fazer vinho de talha - adega tradicional - José Carrasco Denominação: Adega de José Carrasco - Vinho de talha de José Carrasco (Vila de Frades) Outras Denominações: Fabrico tradicional de vinho de talha por José Carrasco Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Saber-fazer tradicional Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Saber-fazer tradicional, assente na colheita das uvas (vindima) para transformação posterior através de processos tradicionais ou mesmo ancestrais, visando a produção de vinho de talha, ou seja, tendo por eleição e como recipiente a talha. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (José Carrasco) Entidade: - Acesso: Público (apenas e exclusivamente através do acesso ao vídeo) Especificações: O presente processo referente à produção de vinho de talha apenas está registado em vídeo, não podendo ser visto presencialmente, uma vez que, o entrevistado já faleceu. Contexto Territorial Local: Vila de Frades (Concelho de Vidigueira) Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vila de Frades NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: 2006 Periodicidade: Este processo era efectuado, tal como na actualidade, essencialmente, durante o mês de Setembro, após se proceder à vindima e subsequente esmagamento das uvas e incorporação nas talhas. Especificações: É um processo que finda um ciclo, que inicia no campo, na vinha, com todos os cuidados associados ao seu crescimento, acompanhamento, tratamento, onde se enquadram a enxertia, a poda, a condução da vinha, o trabalhar a terra, a rega, os tratamentos fitossanitários necessários à respectiva saúde das videiras e das uvas para produzir o néctar. Dependendo das condições climatéricas, o colher dos frutos ocorre habitualmente entre a segunda quinzena de Agosto e o mês de Setembro. _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: O presente registo permite-nos ter contacto com o produtor de vinho de talha José Carrasco, de Vila de Frades, e com a sua adega particular. Caracterização Desenvolvida: No presente vídeo podemos visualizar o produtor na sua adega, onde em contexto de entrevista, transmite informação sobre a produção de vinho de talha. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: O produtor já faleceu, existindo apenas a presente recolha em vídeo. No entanto, no que diz respeito ao espaço da adega, a mesma encontra-se activa, pelas mãos do seu neto, o qual adquiriu e também detém o saber-fazer do vinho de talha, mantendo, dessa forma, a conservação da adega, do espólio e o cariz imaterial do saber inerente a este processo. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-002-001 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-002-DVD2 _ ORIGEM/HISTORIAL José Jacinto Carrasco nasceu a 3 de Fevereiro de 1931, na freguesia de Vila de Frades, Concelho de Vidigueira. Exerceu durante muitos anos a profissão de comerciante de frutas na zona de Almada, Setúbal e Palmela. O seu apreço por fazer vinho de talha surgiu por volta dos seus 6 ou 7 anos de idade, altura em que viu o pai começar a dedicar-se ao seu fabrico. Mais tarde, já em adulto, comprou ele próprio uma Adega, para também ele seguir os passos do pai. Tinha vinho nas talhas, por norma, até ao mês de Maio, produzindo cerca de 150 mil litros anualmente. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-002-001 Data: 2017-02-03 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Carlos Cristo (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O registo encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-002-001, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-002-DVD2 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha dos registos em gravação vídeo (PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-002-DVD2). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-002-001 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-002-001-0001_001) Vídeo recolhido na adega de José Carrasco (PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-002-001-0001_002) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - _ OBSERVAÇÕES -
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa Matriz 3 (MatrizPCI), tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados do Arquivo Municipal - Archeevo - para disponibilização online dos respectivos conteúdos. IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-002-002-0001 Domínio: Processos e Técnicas Tradicionais Categoria: Competências no âmbito de Processos e Técnicas Tradicionais Descritores: Saber-fazer vinho de talha - adega tradicional - Arlindo Ruivo Denominação: Adega de Arlindo Ruivo - Vinho de talha de Arlindo Ruivo (Vila de Frades) Outras Denominações: Fabrico tradicional de vinho de talha por Arlindo Ruivo Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Saber-fazer tradicional Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Saber-fazer tradicional, assente na colheita das uvas (vindima) para transformação posterior através de processos tradicionais ou mesmo ancestrais, visando a produção de vinho de talha, ou seja, tendo por eleição e como recipiente a talha. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Arlindo Maria Ruivo) Entidade: - Acesso: Público (através do acesso ao vídeo e através da possibilidade de visita à sua adega) Especificações: O presente processo referente à produção de vinho de talha está registado em vídeo e pode ser visto presencialmente nesta adega particular. Contexto Territorial Local: Vila de Frades (Concelho de Vidigueira) Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vila de Frades NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: 2006 Periodicidade: Este processo era efectuado, tal como na actualidade, essencialmente, durante o mês de Setembro, após se proceder à vindima e subsequente esmagamento das uvas e incorporação nas talhas. Especificações: É um processo que finda um ciclo, que inicia no campo, na vinha, com todos os cuidados associados ao seu crescimento, acompanhamento, tratamento, onde se enquadram a enxertia, a poda, a condução da vinha, o trabalhar a terra, a rega, os tratamentos fitossanitários necessários à respectiva saúde das videiras e das uvas para produzir o néctar. Dependendo das condições climatéricas, o colher dos frutos ocorre habitualmente entre a segunda quinzena de Agosto e o mês de Setembro. _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: O presente registo permite-nos ter contacto com o produtor de vinho de talha Arlindo Ruivo, em Vila de Frades, e com a sua adega particular. Caracterização Desenvolvida: No presente vídeo podemos visualizar o produtor na sua adega, onde em contexto de entrevista, transmite informação sobre a produção de vinho de talha. É ainda possível visualizar fases concretas do processo de produção, captadas aquando de uma colheita, nomeadamente a desinfecção da talha, a "carrada" de uva junto à porta da adega à espera de ser esmagada, o esmagamento e a posterior introdução nas talhas. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Esta informação, ou melhor, parte deste saber-fazer, este espaço e espólio podem ser transmitidos através do vídeo, bem como, em visita à própria adega. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-002-002 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-002-DVD2 _ ORIGEM/HISTORIAL Arlindo Ruivo nasceu em 7 de Julho de 1940, em Alvega, concelho de Abrantes, filho de Manuel Ruivo e Mariana Maria, e chegou à Vidigueira em 1961. Tinha um tio, irmão da mãe que era lavrador em Alqueva, e um primo convidou-o então a vir conhecer esta zona, e foi aí que o Professor concorreu para lecionar, e ficou posicionado em 1.º lugar em Vila de Frades, Cuba e Safara, e como um colega queria ficar em Cuba, o professor Arlindo prescindiu do lugar ali e decidiu então vir para Vila de Frades depois de falar com a Direção Escolar para autorizar a decisão por ele tomada. Esteve a viver na casa do Sr. Dr. Silva, conheceu posteriormente aquela que viria ser a sua esposa, saindo dali apenas no dia em que casou. E aqui se tem mantido até aos dias de hoje, como professor, como presidente de Câmara, como presidente da Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito e também como "embaixador do vinho de talha" e amigo destas gentes que o receberam na maior parte da sua vida. Hoje em dia, este gosto particular por este processo ancestral, trazido pelos romanos, já foi entretanto transmitido e adquirido pelos seus netos. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-002-002 Data: 2017-02-03 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Carlos Cristo (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O registo encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-002-002, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-002-DVD2 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha dos registos em gravação vídeo (PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-002-DVD2). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-002-002 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-002-002-0001_001) Vídeo recolhido na adega de Arlindo Maria Ruivo (PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-002-002-0001_002) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - _ OBSERVAÇÕES -
O presente livro de actas é composto maioritariamente por autos de vereação mas inclui também termos de depósito, autos de posse, termos de nomeação, autos de arrematação, autos de eleição, autos de vereação e acórdão, termos de pregão e termos de juramento. No canto superior esquerdo da capa consta colada uma antiga etiqueta onde vemos a seguinte informação: "N.º 20, Acórdãos de 1790 até 1796". Na própria capa, ao centro, encontramos ainda uma inscrição onde podemos ler “Acórdãos, 1790 até 1796”. No verso da primeira folha consta o termo de abertura, onde se pode ler que o livro haveria de servir para os acórdãos da vila da Vidigueira, estando numerado e rubricado com a rubrica que diz “Mira”, correspondente a Francisco José de Mira, que o redigiu e assinou em 5 de Março de 1790. Possui termo de encerramento na frente da folha 152 onde se lê, além da informação presente no termo de abertura, que o livro contém um total de 152 folhas. As folhas 19, 137, 138 e 139 encontram-se em branco, tal como sucede com a frente das folhas 5, 50, 126, 135, 140 e 147 e o verso das folhas 24, 36, 40, 49, 55, 73, 128 e 152. Mau estado de conservação apresentando sinais (galerias) de actividade bibliófaga, humidade e fungos, principalmente nas primeiras 30 folhas, ao longo do corte superior e dianteiro, não permitindo o visionamento da numeração e da rúbrica como é habitual no canto superior direito e dificultando, obviamente, a leitura do documento. A contracapa está rasgada e com muitos vincos de dobras.
O presente livro de actas é composto maioritariamente por autos de vereação mas inclui também termos de juramento, termos de depósito, autos de arrematação, auto de provisão/eleição, autos de posse, termos de pregão, termos de fiança, autos de nomeação, termo de desistência, cópia de alvará e cópia de provisões. No canto superior esquerdo da capa consta colada uma antiga etiqueta onde vemos a seguinte informação: "N.º 21, Acórdãos de 1796 até 1803". Na própria capa, ao centro, encontramos ainda uma inscrição onde podemos ler “Acórdãos desde 1796 até 1803”. Na frente da primeira folha encontramos o termo de abertura, datado de 14 de Março de 1795, onde se lê que o livro haveria de servir para os acórdãos da vila de Vidigueira, levando no fim encerramento em que se declara quantas folhas tem, estando todas numeradas e rubricadas com a rubrica do juiz de fora, José da Silva e Abreu, que redigiu e assinou o presente termo. A informação presente na folha 77 e frente da folha 78 encontra-se rasurada. O termo de encerramento, existente no verso da folha 298, além de possuir a mesma informação e data do termo de abertura, acrescenta que o livro possui um total de 298 folhas. Contudo, apenas contém inscrições até ao verso da folha 243, apresentando-se as restantes, até ao final, em branco, facto pelo qual não se apresentam aqui. Encontramos ainda em branco as folhas 127, 148 e 195, bem como, a frente das folhas 4, 12, 23, 24, 25, 29, 53, 67, 87, 98, 120, 135, 136, 143, 149, 166, 176, 180, 219, 230 e 298 e o verso das folhas 10, 14, 75, 80, 85, 96, 97, 109, 119, 121, 126, 134, 138, 142, 147, 174, 194 e 229. A última inscrição, no verso da folha 243, trata-se de um auto de vereação datado de 29-10-1807. Apresenta sinais de humidade e fungos, no canto superior direito, sensivelmente, nas primeiras 70 folhas.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa Matriz 3 (MatrizPCI), tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados do Arquivo Municipal - Archeevo - para disponibilização online dos respectivos conteúdos. IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-004-001-0001 Domínio: Processos e Técnicas Tradicionais Categoria: Competências no âmbito de Processos e Técnicas Tradicionais Descritores: Saber-fazer moagem de cereais - Moinhos ou azenhas do Rio Guadiana - Farinha - Moleiro Denominação: Moleiro no Rio Guadiana por Guilherme Vermelhudo Paixão (Pedrógão do Alentejo) Outras Denominações: Actividade moageira ou Molinologia no Rio Guadiana Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Saber-fazer tradicional Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa e Jorge Salvador, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Saber-fazer tradicional, assente na moagem de cereais, de forma artesanal, especificamente no Rio Guadiana, aproveitando a força das águas, ou seja, este recurso hídrico. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Guilherme Vermelhudo Paixão) Entidade: - Acesso: Público (apenas e exclusivamente através do acesso ao vídeo) Especificações: O presente processo referente à moagem de cereais nos moinhos no Rio Guadiana, por Guilherme Paixão, apenas está registado em vídeo, não podendo ser visto presencialmente, uma vez que, o entrevistado já faleceu. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo (Concelho de Vidigueira) Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: 2006 Periodicidade: _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: O presente registo permite-nos ter contacto com o moleiro Guilherme Paixão, de Pedrógão do Alentejo, e com a actividade moageira realizada através da utilização da força das águas do Rio Guadiana e dos moinhos ou azenhas que existiam e pontilhavam a paisagem ribeirinha. Caracterização Desenvolvida: Neste registo audiovisual podemos visualizar o moleiro Guilherme Paixão, onde em contexto de entrevista, junto a um moinho e com o rio como pano de fundo, nos transmite informação sobre a actividade da moagem que outrora aqui se fez. Podemos observar imagens do rio, de moinhos e ouvir o entrevistado falar-nos do "Moinho do Correia" no qual trabalhou até aos 39 anos de idade, deixando nessa altura o país em procura de melhores condições de vida. Relata-nos que foram cerca de duas décadas dedicadas a este trabalho. Permanecia no moinho durante toda a semana, indo a casa, à aldeia (de Pedrógão do Alentejo; a cerca de 1 km do rio) apenas ao Sábado. Durante a semana permanecia no moinho, onde dormia e recebia a clientela que chegava com os veículos de tracção animal a transportar o trigo para moer. Aqui se juntavam várias pessoas, homens, que aguardavam a sua vez para moer o cereal, aproveitando o tempo para confraternizar e onde estava sempre presente o caldo de peixe do rio (segundo refere, "todos os dias comia pelo menos um caldo de peixe"). Como moleiro, ou seja, vivendo "no rio", Guilherme Paixão também pescava. De Inverno, quando as condições não permitiam, nomeadamente, o nível das águas do rio (que subiam), os moleiros continuavam a sua labuta nos moinhos de barranco ou ribeira, como é exemplo, a Ribeira de Odearce que conflui com o Rio Guadiana, também junto a Pedrógão do Alentejo. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: O moleiro já faleceu, existindo apenas a presente recolha em vídeo. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-004-001 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-003-DVD2 _ ORIGEM/HISTORIAL Guilherme Vermelhudo Paixão nasceu em 6 de Março de 1929, na freguesia de Pedrógão do Alentejo, concelho de Vidigueira. Tinha 13 anos quando aprendeu a ser moleiro (com dois dos seus tios) profissão que exerceu durante cerca de 20 anos. Mais tarde, o seu pai comprou o "moinho do Correia" que pertencia ao Senhor Romão Barradas, residente em Vidigueira. O negócio começou a enfraquecer e emigrou para a Alemanha no ano de 1969. Como aprendiz de Moleiro, ou seja, inicialmente, ganhava um salário muito baixo, só mais tarde melhorou mas o negócio da moagem começou a enfraquecer, fruto da evolução e das mudanças na agricultura e com a mecanização. Exerceu este ofício ou saber-fazer até aos 39 anos de idade. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-004-001 Data: 2017-02-03 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Carlos Cristo (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O registo encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-004-001, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-004-DVD2 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha dos registos em gravação vídeo (PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-004-DVD2). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-004-001 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-004-001-0001_001) Vídeo recolhido de Guilherme Paixão (PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-004-001-0001_002) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - _ OBSERVAÇÕES -
O presente livro de actas é composto maioritariamente por autos de vereação mas inclui também autos de posse, autos de arrematação, termos de juramento, termos de depósito, cópia de registo de alvará, auto de vereação e acórdãos, termos de fiança, termos de obrigação e registo de carta régia. Na própria capa, ao centro, encontramos uma inscrição onde podemos ler “Acórdãos 1803 até 1809”. Na frente da primeira folha está presente o termo de abertura, datado de 12 de Junho de 1803, onde consta que o livro haveria de servir para os acórdãos da câmara, estando numerado, rubricado e levando no fim termo de encerramento, assinado por João Vilanova Vasconcelos Almeida que o redigiu. O termo de encerramento, presente no verso da folha 248, além da informação existente no termo de abertura, refere que o livro finda com 248 folhas mas logo abaixo está uma rectificação de que o mesmo possui 298 folhas. O termo de encerramento não está no final como seria suposto e refere um total de 298 folhas quando na realidade surgem actas após o mesmo, indo a numeração até à folha 317, última folha do livro. As folhas 54, 88, 170, 228 à 237, 285, 286, 316 e 317 estão em branco, tal como sucede com a frente das folhas 49, 55, 69, 80, 107, 132, 145, 152, 154, 167, 172, 238, 283, 289 e 298 e o verso das folhas 1, 59, 81,87, 100, 105, 113, 166, 202, 227, 273, 274, 278, 281, 301, 308, 313 e 315. Verificam-se alguns erros na numeração, nomeadamente, números omissos, passando por exemplo da folha 82 para a 84 e da folha 309 para a folha 311. Papel selado, ao centro do corte superior, onde se lê “20 reis - Cauza Pública”.
O presente livro de actas é composto maioritariamente por autos de vereação mas inclui também autos de arrematação, autos de posse, termos de fiança, termo obrigação e termo de depósito. Na própria capa, ao centro, encontramos uma inscrição onde podemos ler “Vereações 1809 até 1814”, existindo uma outra logo abaixo com informação repetida das datas extremas, “1809 até 1814”. Na frente da primeira folha do livro, no canto superior esquerdo, encontramos colada uma antiga etiqueta que contém a seguinte informação: “N.º 23, Acórdãos de 1809 até 1814”. Nesta mesma folha está presente o termo de abertura do livro, datado de 15 de Julho de 1809, onde constatamos que o livro haveria de servir para as vereações da câmara da vila da Vidigueira, estando numerado e rubricado com a rúbrica “Matoso”, usada pelo juiz de fora, Joaquim António Alho Matoso que redigiu e assinou o presente termo, adiantando ainda que leva termo de encerramento no final. O termo de encerramento consta no verso da folha 198 e indica-nos que o livro tem 198 folhas. Não possui contracapa. As folhas 91, 111, 135, 136, 137 e 197 encontram-se em branco, tal como sucede com a frente das folhas 9, 21, 25, 68, 88, 93, 98, 108, 113, 128, 138, 145, 147, 153, 170, 188 e 198 e o verso das folhas 1, 19, 28, 37, 41, 62, 71, 134, 146, 152, 168 e 187.
O presente livro de actas é composto maioritariamente por autos de vereação mas inclui também autos de posse, autos de arrematação, auto de eleição, termos de fiança, termo de juramento e termos de depósito. No canto superior esquerdo da capa consta colada uma antiga etiqueta onde vemos a seguinte informação: "N.º 24, Acórdãos de 1814 até 1818". Na própria capa, parcialmente coberta pela referida etiqueta, encontramos uma inscrição, mais uma vez, com referência a “Acórdãos 1814 até 1818”. Constam ainda várias inscrições na capa, pouco perceptíveis, que não conseguimos transcrever na íntegra. Na frente da primeira folha encontramos o termo de abertura, datado de 31 de Março de 1814, no qual se lê que o livro haveria de servir para as vereações do senado da vila da Vidigueira, indo numerado e rubricado com a rúbrica “Matoso”, usada pelo juiz de fora Joaquim António Alho Matoso que redigiu e assinou o presente termo, acrescentando que no fim leva encerramento. O dito encerramento, presente no verso da folha 200, além da informação que encontramos no termo de abertura, indica que o livro possui 200 folhas. Encontramos em branco as folhas número 56, 57, 74, 75, 92 à 99, 119, 164 e 173, tal como sucede também com a frente das folhas 27, 45, 47, 62, 72, 76, 83, 85, 90, 100, 109, 111, 114, 121, 128, 132, 142, 144, 157, 161, 174, 192 e 200, e o verso das folhas 1, 24, 26, 32, 46, 51, 53, 59, 63, 71, 73, 77, 84, 91, 108, 113, 115, 131, 143, 156, 172 e 191.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-010-0001 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Ao Dr. Guido Pires" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (sendo estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio). Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio proveniente da autora Mariana Emília Franganito. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Mariana Emília Franganito) Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio e desta base de dados). Especificações: O presente poema está registado numa gravação áudio e agora também aqui transcrito. Contexto Territorial Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida (anterior a 1992, data em que foi recolhido o registo áudio) Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema a autora faz uma homenagem a um médico da Vidigueira, de nome Guido Pires, natural de Angola e residente na freguesia e concelho de Vidigueira. Caracterização Desenvolvida: Poema "AO DR. GUIDO PIRES" Um grupo de senhores e senhoras Do Hospital da Vidigueira Quiseram castigar o Dr. Guido E era com grande cegueira. O povo da Vidigueira Quer o Dr. Guido no nosso Hospital Ele é um distinto médico De clínica especial. Um grupo de amigas e amigos Interessado pelo Sr. Dr. Guido Bateram em fortes arames E foi tudo resolvido. Os administradores do Hospital Do povo da Vidigueira Desgostaram do Sr. Dr. Guido Para lhe desmanchar a carreira. O Sr. Dr. Guido é bom médico E não lhe faltam clientes Ele faz tudo por tudo Para curar os seus doentes. Arrumaram o consultório Porque estava desarrumado Foram velhacos para ele E isto tem dado brado. Há umas tantas pessoas Do Hospital da Vidigueira Odiaram o Dr. Guido Pois é uma grande asneira. Se ele tiver algum erro Não é admiração Pois tem muito em que pensar E muita preocupação. São para ele uns hipócritas Mas dizem que são amigos Pois roem-lhe muito nas costas Por certo são inimigos. Não impliquem com o Dr. Guido Porque o povo está a favor Não queiram ser pessimistas Pois haja paz e amor. O povo da Vidigueira Fez um abaixo assinado A favor do Dr. Guido Que muito foi aprovado. Os colegas do sr. Dr. Guido Não estão nada contentes Porque têm muita inveja De ele ter muitos doentes. Médicos bons têm passado pela Vidigueira Dr. Bacalhau e Dr. Guido Se o pensam mandar embora Não é permitido. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Inactivo Descrição: Poeta popular já falecida. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-010 Data: 1992 (áudio) Modo de Transmissão: Oral e escrito Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL Mariana Emília Franganito, nasceu a 21 de Dezembro de Mil novecentos e dezanove, na freguesia e concelho de Vidigueira. Tinha na altura da recolha dos poemas 72 anos. Era solteira, doméstica, na altura já aposentada. Quanto às habilitações literárias frequentou o ensino primário até ao 4.º ano de escolaridade, não o tendo concluído. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-010 Data: 1992 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-010, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-010-0001_002. _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pela autora ou das recolhas efectuadas junto da mesma. Acções de salvaguarda: Recolhas áudio. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-010. _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia da poetisa (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-010-0001_001) - Áudio do poema "Ao Dr. Guido Pires" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-010-0001_002) - Biografia da autora (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-010-0001_003) - _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - _ OBSERVAÇÕES
Fotografia de grupo de homens vidigueirenses. Em cima, da esquerda para a direita, vemos Carvalho, seguido de Praça de Almeida (exerceu a profissão de latoeiro e aferidor) e Augusto José Soares (chapeleiro e responsável pelas primeiras sessões de cinema realizadas na Vidigueira e arredores). Em baixo, da esquerda para a direita, vemos Joaquim da Rosa Bastos, desconhecendo-se a identidade dos restantes. Corresponde sensivelmente à década de 1930.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa Matriz 3 (MatrizPCI), tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados do Arquivo Municipal - Archeevo - para disponibilização online dos respectivos conteúdos. IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-003-002-0001 Domínio: Processos e Técnicas Tradicionais Categoria: Competências no âmbito de Processos e Técnicas Tradicionais Descritores: Saber-fazer pesca no rio - Pesca no Rio Guadiana - Francisco Carapeto Denominação: Pesca artesanal no Rio Guadiana por Francisco Carapeto (Pedrógão do Alentejo) Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Saber-fazer tradicional Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Saber-fazer tradicional, assente na pesca de forma artesanal no Rio Guadiana. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Francisco Carapeto) Entidade: - Acesso: Público (através do acesso ao vídeo e esporadicamente ao vivo) Especificações: O presente processo referente à pesca artesanal no Rio Guadiana, por Francisco Carapeto, está registado em vídeo e pode ser visto presencialmente. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo (Concelho de Vidigueira) Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: 2006 Periodicidade: O pescador não vivia inteiramente da pesca mas desde novo ganhou o interesse e gosto por esta actividade e pelo rio, deslocando-se ao rio com muita frequência. Ainda, hoje em dia, pesca esporadicamente, especialmente achigã e enguia pescada à cana (preferência do pescador). _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: O presente registo permite-nos ter contacto com o pescador Francisco Carapeto, de Pedrógão do Alentejo, e com a actividade piscatória à qual se dedicou desde novo, fruto da proximidade da localidade com o rio e pelo facto do seu pai ser pescador e barqueiro quando ainda não existia ponte para fazer a travessia de uma margem para a outra. Caracterização Desenvolvida: No presente vídeo podemos visualizar o pescador em contexto específico de pesca no Rio Guadiana, fazendo-se transportar num pequeno barco de pesca. Através deste registo, Francisco Carapeto, relata-nos a sua vivência com o Rio Guadiana, com a arte da pesca e exemplifica a pesca à rede, permitindo visualizar o deitar das redes e a posterior recolha com o resultado da pescaria. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: O pescador está presente nesta recolha em vídeo e ainda podemos vê-lo presencialmente a pescar. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-003-002 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-003-DVD2 _ ORIGEM/HISTORIAL Francisco Carapeto, natural de Pedrógão do Alentejo, nasceu em 1959. O seu pai, além de pescador era ainda barqueiro, fazendo o transporte das pessoas para a Mina da Orada. Francisco Carapeto começou a acompanhá-lo desde cedo nestas lides e a comer quase todos os dias uma caldeirada, o que também lhe aguçou o apetite pelo peixe e pela pesca. Desde tenra idade começou, a dedicar-se à pesca de achigãs e de enguias, quase sempre a partir do mês de Março, pois entre Março e Junho era o chamado Defeso, significava que nestes meses, apenas se podia pescar enguias e achigãs. Trabalhava na limpeza de ruas e nas horas vagas costumava entreter-se a pescar enguias, mas a pesca mais frequente e que mais gostava, eram os achigãs. Francisco Carapeto conta ainda que a pesca há muitos anos atrás, era feita com canas, e apenas mais tarde se começou a fazer mais com o auxílio de barcos, lançando as redes ao rio. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-003-002 Data: 2017-02-03 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Carlos Cristo (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O registo encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-003-002, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-003-DVD2 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha dos registos em gravação vídeo (PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-003-DVD2). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-D-A-003-002 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-003-002-0001_001) Vídeo recolhido de Francisco Carapeto (PT_CMVDG_PCICVDG-D-A-003-002-0001_002) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - _ OBSERVAÇÕES -
Entrada de Marmelar. Construção de Caminho Municipal de Alcaria da serra a Marmelar. Está visível o depósito e a placa toponímica.
Fotografia de rua de Selmes, avistando-se ao fundo a Igreja de Santa Catarina. Abaixo vemos inscrita a seguinte informação: "O Velho Candeeiro".
Pavimentação de ruas na vila de Vidigueira; Largo Frei António das Chagas – Rua a poente do Mercado. Observamos, do lado direito da fotografia, a parede lateral e as traseiras do Mercado Municipal e a bica aí existente. Encontram-se vários carros estacionados em frente a uma oficina de mecânica aí existente, podendo ler-se na placa existente na parede a seguinte informação: “Lubrificantes Fina”.
À direita podemos ver Sebastião Francisco Trindade Galvão (irmão do pai da doadora) com camarada cuja identidade se desconhece, no quartel de Évora. O verso apresenta carimbo onde se lê: “Laboratório da Foto Star - Beja”.
Abastecimento de água a Vila de Frades – Fontanário.
João Manuel Pulido no Museu Castro Guimarães. Encontra-se no exterior, sentado na escultura de pedra de um leão. No verso consta a seguinte informação “Cascais, Julho de 1953; O «Leão de Pedra» no jardim do Museu Castro Guimarães”.
Na 3ª fila, de trás para a frente, o 7º militar, da esquerda para a direita, é Manuel Silvério Coelho Graça, seguido de António Delgado, marido da doadora. No verso da fotografia podemos ler a seguinte inscrição que nos permite contextualizá-la e datá-la: “23-10-1973. Recordação da minha recruta. 2ª Companhia, 1º Pelotão. R.I. 3 Beja”.
Antigo açude acima da ribeira de Selmes que servia de suporte ao moinho.
Fotografia captada em Angola, na qual constam, da esquerda para a direita, José Marcelino Baião e António Bargado, mobilizados militarmente para este território ultramarino (embora não pertencessem à mesma Companhia).
Vista parcial da Vidigueira, captada da Torre de Menagem, tendo como ponto ou foco principal, a Torre do Relógio.
Registo das deliberações tomadas nas sessões do Conselho Municipal do Concelho de Vidigueira no período entre 1937 e 1959.
Monte das Cortes de Baixo, em Selmes, na década de 60/70 do século XX.
Registo das deliberações tomadas nas sessões do Conselho Municipal do Concelho de Vidigueira no período entre 1959 e 1974.
Moinho da Casa Branca. Fotografia alinhada à direita, onde se destaca, ao centro, um curso de água, por cima do qual vemos uma ponte que faz ligação ao moinho visível do lado direito. Abaixo da fotografia vemos inscrita a seguinte informação: "Moinho da Casa Branca". Do lado esquerdo, inscrita a caneta, encontramos a seguinte inscrição: "Viana, 7 de Outubro de 1904 - Josezinha - Como vae e sua mãe? Diga se recebeu um bilhete postal meu convidando-a a vir a feira. Rodrigo Nobre Gusmão".
Cruzeiro. Fotografia captada junto à Igreja de S. Francisco, Igreja Matriz, mais especificamente, ao Cruzeiro, avistando-se ao fundo o “Chalé” ao lado da palmeira (antigo Grémio da Lavoura). No canto inferior direito vemos inscrita a palavra “Guto”.
Estrada Municipal entre as Estradas Nacionais 18 e 258 por Selmes (Ponte da Ribeira de Selmes). Fotografia proveniente do Serviço de Obras da Câmara municipal de Vidigueira.
Praça da República. Fotografia tirada à Praça da República por António Cunha a partir da Igreja da Misericórdia. Década de 80 do século XX.
Retrato de José António Palma Caetano com cerca de 4 ou 5 anos de idade, remontando o registo fotográfico ao final da década de 30 do século XX. Encontra-se de pé, naquilo que parece ser um espaço de quintal, a contar pela presença dos vários vasos com flores, apoiado a um pequeno cadeirão de verga.
José Alexandre Campaniço (o primeiro, da esquerda para a direita, de cócoras) com colegas militares durante um jogo de futebol em Angola. No verso consta inscrita a seguinte informação: “Último jogo do campeonato em 14-05-1970. Luanda”. Apresenta ainda um carimbo onde se lê: “Studios Bernard”.
Fotografia de grupo de mulheres, amigas, que terá sido captada, muito possivelmente, enquanto colegas na aprendizagem da costura em Vidigueira. Da esquerda para a direita observa-se Antónia Carvalho Baião, Maria Teresa Goes ("Bia Batuca"), Rosa Carvalho Pires, Francisca da Conceição Fialho Palma e Cipriana Goes da Silva. As senhoras presentes nas extremidades encontram-se sentadas em cadeirões de madeira, enquanto que as restantes estão em pé, ao centro, junto a uma pequena mesa de apoio em madeira que ostenta uma jarra com flores.
Fotografia de José Vicente Raminhos montando a cavalo, no quartel, durante o cumprimento do serviço militar em Santa Margarida.
Manuel da Graça Pólvora Fava, irmão da doadora, ostentando um pequeno macaco ao ombro, durante a sua estada na Guiné Bissau, aquando da sua mobilização militar para este território colonial.
Fotografia de equipa do Clube de Futebol Vasco da Gama de Vidigueira da década de 70. Em pé, da esquerda para a direita podemos ver José Anico, Amadeu Rosa, Magno Tasquinha, Justo Galinha, Joaquim Fialho, Barrocas (de Beja), Inácio Fialho e Arnaldo Goes (presidente do Clube de Futebol Vasco da Gama nesta data). Em baixo, da esquerda para a direita, observa-se José Manuel Periquito, José António Batuca Pereira, Francisco Manuel Lança, Guerreiro (de Beja), Brázio, Francisco José Galinha Caramba e António Palhete Pereira.
Da esquerda para a direita, podemos ver Francisco Luís Oleiro e José Venda (“Russo”; de marinhais), militares mobilizados em Moçambique, arranjando peixe.